Ação de Usucapião
Ação de Usucapião
Ação de Usucapião
JOO .........., brasileiro, solteiro, professor, RG n 8.915.599-1 SSP/PR., CPF n 034.577.779-42, residente e domiciliado na Rua Jos , n.530 bairro das Amoras, em Cuiab-MT., pela Defensoria Pblica do Estado de Mato Grosso/6Defensoria de Atendimento ao Pblico, Conciliao e Propositura de Iniciais, vem mui respeitosamente presena de V.Exa., com fulcro no art. 1.238,pargrafo nico, art.1.241 caput e pargrafo nico, art. 2.028, do Cdigo Civil e no art. 10, 1,I, 47(primeira parte), arts. 941 a 945, todos do Cdigo de Processo Civil, requerer a presente AO DE USUCAPIO EXTRAORDINRIO em face da empresa ........., CNPJ......com registro na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso sob n.........., estabelecida na Av. ., . representada por seu scio gerente , brasileiro, casado, comerciante, RG n ....CPF n . residente e domiciliado na Av.. , em Cuiab-MT., em razo dos fundamentos de fato e jurdicos que aduz e ao final requer. I-DOS FUNDAMENTOS DE FATO O Autor mantm a posse Ad Usucapionem(posse mansa, pacfica, contnua, sem oposio, com animus domini, realizao de obras e servios, bem como residncia) do imvel urbano com rea superficial de 1.080 m2hum mil e oitenta metros quadrados), composto dos Lotes 04, 03 e 02, da Quadra 17 Loteamento ...........situado na Rua Jos Luiz Coelho,com as Coordenadas UTM M.1 X=594552.4167 Y=8267640.1019, M.2-X=594572.5878 Y=8267610.2837, M.3X=594543.8366 Y=8267588.6764, M.4 X=594523.6654 Y=8267618.4946, conforme Planta subscrita por , Tcnico em Agrimensura, RT n .... Visto MT. E no MEMORIAL DESCRITIVO dos citado imvel, que junta em anexo, consta, sic: IMVEL URBANO= LOTE=02=03=04=QUADRA 19 PRP: REA: 1.080:00m2.
LIMITES E CONFRONTAES: Norte:com a Rua Jos Luiz Coelho Sul: com os lotes 21-22-23 de propriedade de ..... e outros Leste: com o lote 05 de propriedade de ...; Oeste: com o lote 01 de propriedade de .... . CAMINHAMENTO Assunto:descrio do permetro da rea. Partindo do M.! junto ao Lote de ......e a Rua Jos Luis Coelho Definido pela coordenada UTM-E-594.552.4167 e N8.2467.1019.deste segue a distncia De 36,00 m divisando com lote 21 de ...., Lote 22 de .... e Lote 23 de Propriedade de .... at o M.3; Deste segue com a distncia de 36,00 m, Divisando com Lote 01 de .... .At 0 m, 04; Deste segue com a distncia de 36,00 M Divisando com Rua Jos Luis Coelho at M.01 Ponto inicial da descrio deste Permetro. Enfatiza que alm de manter morada no citado imvel urbano, tem nele realizado obras, tais como casa, campo de futebol suo, onde como professor de educao fsica tem usado para administrar exerccios e aulas, alm de explorar a rea com a realizao de competies esportivas, edificado muro todo ao redor, plantado rvores de sombra e frutferas, enfim praticando atos de proprietrio, sem que em nenhuma circunstncia algum tivesse embaraado a sua posse ad usucapionem e de sua sucessora. Alm da prova que pretende produzir durante a instruo processual, desde j junta prova documental constante de cpia da ESCRITURA PBLICA DE CESSO DE DIREITOS POSSESSRIOS , datada de 22 de outubro de 2003, do Cartrio do Servio Notarial e Registral Distrito de Capo Grande Comarca de Vrzea Grande MT.,onde consta que a antecessora na posse do imvel( composto pelos Lotes 04-03-02), objeto da presente Ao de Usucapio, sra. ......, brasileira, solteira, maior-capaz, do lar, RG n 157 9749-0 SSP/MT., expedida em 28/02/02, e CPF n 006.277.421-22, residente e domiciliada na Rua Pedro de Lima s/n, na sede do Distrito Capo Grande, Municpio de Vrzea Gande-MT.,na qualidade de OUTORGANTE E/OU CEDENTE em favor do Outorgado cessionrio ......., ora Autor, diz: ...Ento pela outorgante cedente me foi dito que H MAIS DE CINCO (05) ANOS INITERRUPTOS mansa e pacificamente, sem embargos ou contestaes de quem quer que seja nem mesmo de confinantes ou terceiros, vem vivendo, ocupando e usufruindo, e assim, TORNOU-SE ento Senhora e Possuidora em Direito Possessrios de 01(UMA) REA DE TERRENO URBANO com 1.296,00 m2(hum mil, duzentos e noventa e seis metros quadrados), sob os lotes 02,03 e 04, localizado na Rua Jos Lus Coelho, no lugar denominado ......., situado neste Municpio de ......, Estado de Mato Grosso...QUE ENTO, possuindo dito imvel em Direitos Possessrios, esto as partes entre si, justas e contratadas para ceder e transferir como de fato e na verdade, tem coao ou induzimento algum, de livres e espontneas vontades, em comum acordo,s em interferncia algum, por bem desta cesso e escritura e na melhor forma de direito para todos os fins e efeitos desde j, CEDIDO E TRANSFERIDO fica, o imvel retro descrito, na pessoa dele, o Cessionrio ....... , pelo preo certo e ajustado de R$ 3.000,00(trs mil reais)...
Com relao ao tempo da posse, observa-se que a sra. JANA DE PINHO estava na posse desde antes de 22 de outubro de l998, pois declara em 22 de outubro de 2003, que estava na posse h mais de cinco anos, e acrescentando a posse do Autor ultrapassa-se os dez anos exigidos para que se consolide a propriedade por usucapio, ressaltando que mais de cinqenta por cento do tempo de posse ocorreu aps a vigncia do novo Cdigo Civil ( art. 2028). Comprovam as cpias das Certides expedidas pelo 5 Servio Notarial e Registral de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de Cuiab MT., que os referido imve composto dos lotes urbanos 02,03 e 04 da Quadra 17, pertencem Requerida. Em suma, pelos fatos supra relatados, busca a prestao jurisdicional para que seja declarada adquirida, mediante usucapio, a propriedade do imvel descrito, e cuja declarao se constitua como ttulo hbil para registro no Cartrio de Registro de Imveis desta Comarca de Diamantino. 2.-FUNDAMENTOS JURDICOS DO PEDIDO Dos fundamentos de fato expostos, alicera-se o pedido de reconhecimento do domnio mediante Ao de Usucapio Comum Extraordinrio com sucedneo no art. 1.238, pargrafo nico, do Cdigo Civil[1]. Extrai-se do texto legal, que para ser reconhecido o direito de propriedade pela prescrio aquisitiva, a posse h ser contnua e sem oposio, exercida pelo interessado como expresso pblica de verdadeiro proprietrio. Falece o direito, se interrompida, ou seja os atos dos quais resulta o gozo apresentem omisses por parte do possuidor. Ratifica que durante todo o lapso temporal, em nenhum momento foi sido impugnada, por oposio do detentor do ttulo de domnio. Ressalte-se que o exerccio da posse reveste-se de publicidade, apresentandose com o nimo de tornar-se proprietrios.No se basta com o comportamento exterior de mero possuidor, qual flmulo, mas com a vontade e atos de se tornar proprietrio. No caso tela, o Autor mantm a posse ad usucapionem sobre o imvel perodo desde outubro de 2003, que acrescida da posse exercida por JANA PINHO que era superior a cinco anos, ultrapassando assim os dez anos, previstos no art. 1.238, pargrafo nico do Cdigo Civil, uma vez que nele estabeleceram moradia, e principalmente realizaram desde o incio obras com sentido econmico, como acima enfatizou-se, o que ser provado no decorrer da instruo processual. O Cdigo Civil em vigor estabelece no artigo 1.238, pargrafo nico, ao tratar o usucapio extraordinrio, firma o tempo de dez anos, quando o possuidor tendo estabelecido no imvel sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou servios de carter produtivo.[2] E como acima foi dito, os Requerentes alm de se estabeleceram com moradia, tem realizado obras e servios de carter produtivo, ou seja, alm de acesses por construo, realizaram acesses como muro, campo de futebol suo onde como professor de educao fsica administra aulas e ou explora co a realizao de
eventos competitivos, auferindo ganhos, plantou rvores para sobra e frutferas, entre outros, o que bem se pode constatar. Uma vez preenchidos os requisitos elencados no art. 1.238, do Cdigo Civil, com sucedneo nos arts. 1.243 e 1241,, do mesmo dispositivo legal, o Autor busca pela presente que seja reconhecida a propriedade sobre o imvel mediante usucapio extraordinrio, para com o ttulo hbil, proceda inicialmente a matrcula de propriedade no Cartrio de Registro de Imveis respectivo.[3] E ainda, a ttulo de previso legal do ora requerido na interpretao doutrinria, ressalta-se a manifestao de SILVIO DE SALVO VENOSA[4], quando faz meno importncia do requisito posse, sic: No usucapio extraordinrio, com lapso de tempo muito maior ( originalmente, o Cdigo de l916 o fixava em 30 anos), basta que ocorra o fato da posse, no se investigando o ttulo ou a boa-f. Basta a posse mansa, pacfica e ininterrupta. Ocorrendo posse nesses termos, no podemos contestar o direito prescrio aquisitiva. Na realidade, se por um lado o usucapiente adquire o domnio, aquele que eventualmente o perde sofre punio por sua desdia e negligncia em no cuidar do que seu. Como j acentuamos, o preo da posse a permanente vigilncia. Esse ltimo aspecto fica mais ressaltado no usucapio extraordinrio. A referncia presuno de ttulo e boa-f poderia dar margem discusso de se tornar de presuno relativa. No entanto, a doutrina e a jurisprudncia de h muito entenderam que, na verdade, a lei dispensou o ttulo e a boa-f no usucapio extraordinrio( JTSP-LEX 142/22). E ainda do mesmo, Doutrinador, ao se referir ao tempo que exigem as modalidades de usucapio, e especificamente ao Comum Extraordinrio, quando em comento o art. 1238 e seu pargrafo nico do novo Cdigo Civil, ressalta igualmente a desnecessidade do justo ttulo e boa-f, uma vez que o usucapiente tenha morada habitual, ou realizado o imvel obras, ou servios, ambos de carter produtivo: ...Desse modo, temos no mais recente diploma duas modalidades de usucapio extraordinrio, com dois prazos diverso. Tal como se apresenta na dico legal, o prazo do usucapio, que independe de ttulo e boa-f, fica reduzido a dez anos, possibilitando a aquisio da propriedade quando o possuidor houver estabelecido no imvel sua moradia habitual ou quando nele houver realizado obras ou servios de carter produtivo. Esta ltima hiptese, por sua natureza, dirige-se para o imvel rural, mas no exclui a aplicao tambm para o imvel urbano.[5] A realizao de obras e servios de carter econmico, e ainda somando-se a morada habitual demonstra que a inteno de vir a tornar-se o proprietrio do imvel, de forma vista publicamente. Referindo-se a que a mera posse exterior, sem a inteno de vir a se tornar o proprietrio, vontade de ser dono, no suficiente, nos sbios ensinamentos de LUIZ GUILHERME LOUREIRO [6]: Mas no qualquer posse que d nascimento propriedade, preciso que se trate da posse ad usucapionem, ou a posse com a inteno de se tornar dono. No basta, portanto, o comportamento exterior do possuidor ou a visibilidade do domnio, no suficiente o agir como se dono fosse; necessrio que este realmente tenha a inteno de se tornar proprietrio, a vontade de ser dono.
MARIA HELENA DINIZ,[7] citando diversas manifestaes jurisprudenciais,e por fim concluindo o seu entendimento com relao aos requisitos do usucapio comum estraordinrio, ressalta: Usucapio extraordinria. Para que se tenha a usucapio extraordinria(RT, 542:212, 590:121, 586:210 e 600:44; RSTJ, 105:316; JB, 158:134 e 167:100) ser preciso: a) posse pacfica, ininterrupta( Adcoas, n. 72.660,l980), exercida com animus domini: b)) decurso do prazo de quinze anos( RT, 691:93, 473:167 e 556:105), mas tal lapso temporal poder reduzir-se a dez anos se o possuidor estabeleceu no imvel sua morada habitual ou nele realizou obras ou servios produtivos. Considera-se aqui o efetivo uso do bem de raiz possudo como moradia e fonte de produo ( posse-trabalho) para fins de reduo de prazo para usucapio; c) presuno jris e de jure de boa-f e justo ttulo, que no s dispensa a exibio desse documento como tambm probe que se demonstre sua inexistncia. Tal usucapio, como bem acentua S Pereira,no tolera a prova de carncia do ttulo. O usucapiente ter apenas de provar sua posse; d) sentena judicial declaratria da aquisio do domnio por usucapio, que constituir o ttulo que dever ser levado ao Registro Imobilirio, para assento.(o grifo nosso). Evidencia-se que no caso em tela, presentes todos os requisitos a sbia doutrinadora acima citada em seus ensinamentos, exige para a que se reconhea o direito do detentor da posse, transcorrido o lapso temporal. No tocante ao de usucapio tem a mesma eficcia declaratria, pelo que se depreende do disposto no art. 1.241, do Cdigo Civil, quando estabelece que o possuidor poder requerer ao juiz seja declarada a propriedade, mediante usucapio. o reconhecimento pela sentena da existncia da aquisio da propriedade como um dos efeito da posse. O art. 941 e seguintes, do Cdigo de Processo Civil, regulam o processo de usucapio em geral, conferindo ao legtimo possuidor ingressar com a ao, que deve ser instruda com a planta e descrio minuciosa do imvel. Possibilita-se ento a citao dos confinantes, e interessados. Outro requisito exigido na processualstica civil a juntada da certido do registro imobilirio, uma vez que deve haver a citao pessoal daquele em cujo nome estiver transcrito o imvel, pois trata-se da pessoa interessada em impugnar o pedido. o que se faz como se observa na documentao acostada presente. Os requisitos estabelecidos em lei, esto sendo preenchidos pelo Autor, uma vez que anexam o MEMORIAL DESCRITIVO, CERTIDO DE REGISTRO IMOBILIRIO, bem como menciona-se as divisas e confrontaes, os confinantes, no olvidando a publicidade para aqueles que eventualmente tenham interesse, somando-se ainda a intimao da Fazenda Pblica. 3.-DO PEDIDO O Autor objetiva pela presente ver reconhecido o direito de propriedade com referncia ao imvel descrito,uma vez presente a posse ad usucapionem, com lapso temporal superior a dez anos gtendo morada de fato ab initio, e nele realizado obras e servios de
carter produtivo, a inteno de tornar-se dono no tempo que se encontra no imvel, e o mesmo ocorrendo com a antecessora possuidora. Assim sendo requer por sentena, o reconhecimento da propriedade do imvel urbano com rea superficial de 1.080 m2 (hum mil e oitenta metros quadrados), composto dos Lote n 02(dois) da Quadra 17 Loteamento Vila Pirineu, situado na Rua Jos Luiz Coelho, em ...........,com Matrcula n , livro 02, em 05.12.l977 do Registro Imobilirio do 5 Servio Notarial e Registro de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de...., Lote n 03(trs) da Quadra 17 Loteamento ....., situado na Rua Jos Luiz Coelho, em ......,com Matrcula n. 5.588, livro 02, em 05.12.l977 do Registro Imobilirio do 5 Servio Notarial e Registro de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de .....-MT., e Lote n 04(quatro), da Quadra 17 com Matrcula n. 5.588, livro 02, em 05.12.l977 do Registro Imobilirio do 5 Servio Notarial e Registro de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de .....-MT.Loteamento ......, situado na Rua Jos Luiz Coelho, em Cuiab-MT., tendo as COORDENADAS UTM M.1 X=594552.4167 Y=8267640.1019, M.2X=594572.5878 Y=8267610.2837, M.3-X=594543.8366 Y=8267588.6764, M.4 X=594523.6654 Y=8267618.4946, conforme Planta subscrita por Fernandes da silva , Tcnico em Agrimensura, RT n ...... Visto MT. E constante do MEMORIAL DESCRITIVO dos citado imvel, que junta em anexo, consta, sic: IMVEL URBANO= LOTE=02=03=04=QUADRA 17 PRP:.....LOC: BAIRRO REA: 1.080:00m2. LIMITES E CONFRONTAES: Norte:com a Rua Jos Luiz Coelho Sul: com os lotes 21-22-23 de propriedade de ..... Leste: com o lote 05 de propriedade de ...... Oeste: com o lote 01 de propriedade de ..... CAMINHAMENTO Assunto:descrio do permetro da rea. Partindo do M.1 junto ao Lote de ..... e a Rua .........Definido pela coordenada UTM-E594.552.4167 e N8.2467.1019.deste segue a distncia De 36,00 m divisando com lote 21 de ..... Lote 22 de Helio e Lote 23 de Propriedade de ..... at o M.3; Deste segue com a distncia de 36,00 m, Divisando com Lote 01 de ...... At 0 m, 04; Deste segue com a distncia de 36,00 M Divisando com Rua Jos Luis Coelho at M.01; Ponto inicial da descrio deste Permetro. Proferida a sentena que julgar procedente a ao, por mandado, seja transcrita no Registro Imobilirio da Comarca de ........-MT., tudo como determina o art. 945, do Cdigo de Processo Civil, e art. 1241, pargrafo nico, do Cdigo Civil. 4.-REQUERIMENTO, Ane ao exposto, Requer a Vossa Excelncia: a).- sejam concedidos ao Autor, de plano, os Benefcios da Justia Gratuita, haja visto que no tem condies econmicas e/ou financeiras de arcar com as custas processuais
e demais despesas aplicveis espcie, honorrio advocatcios, sem prejuzo prprio ou de sua famlia, nos termos da inclusa declarao de pobreza, na forma do artigo 4, da Lei n 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, e artigo 1, da Lei 7.115, de 29 de agosto de 1983; b).-seja determinada a citao da empresa ..... ., CNPJ n estabelecida na Av. ...........,com registro na Junta Comercial do Estado de Mato Grosso sob n ....... na pessoa de seu scio-gerente....... , brasileiro, casado, comerciante,RG n 18.691/MT., CPF n 066.686.801, residente e domiciliado ......para responder aos termos desta,se assim o desejar, no prazo legal, sob pena de revelia (CPC, art. 319); c).-sejam citados os confinantes .........., brasileiro, solteiro, residente e domiciliado, na Rua ........, Lote 01, ............. brasileira, solteira, autnoma, .........., brasileira, separada, funcionria pblica municipal, ..........., brasileiro, padeiro, solteiro, .........., brasileira, solteira, do lar, Lote 05, Rua Jos Luiz Coelho, todos residentes e domiciliados em ares contguas ao imvel objeto do presente pedido, ou seja no Loteamento Vila Pirineu, Quadra 17, Rua Jos Luiz Coelho e Rua Mendes Nobres, sendo certo que melhores informaes podero ser obtido atravs do Autor da presente, - em cumprimento ao disposto nos arts.942 e 10, 1, I, do Cdigo de Processo Civil; d).-sejam citados por Edital(art. 942, do Cdigo de Processo Civil), os eventualmente interessados, para que no prazo legal se manifestem,ficando igualmente cientes que transcorrido o citado prazo, no podero posteriormente, discutir a eficcia contra si da deciso proferida; e).-sejam intimados por via postal, nos termos do art.943, do Cdigo de Processo Civil, os Representantes da Fazenda Pblica da Unio, do Estado e do Municpio, para que manifestem interesse; f).-seja intimado o Ministrio Pblico Estadual a acompanhe todos os atos do processo, nos termos do art. 944, do Cdigo de Processo Civil; g).-sejam deferidos todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente o depoimento pessoal da Requerida na pessoa de seu representante legal Joo Baracat,, sob pena de confisso, bem como os moralmente legtimos que no esto tipificados no Cdigo de Processo Civil, mas que so hbeis para provar a verdade dos fatos em que se funda a presente ao, e especialmente a prova documental, pericial caso se fizer necessrio e testemunhal, cujo rol ser apresentado no oportuno tempo; h).Seja ao final julgada procedente a presente Ao de Usucapio, declarando formalmente com a autoridade de coisa julgada, o domnio do Autor sobre o imvel urbano, objeto da presente ao, com rea superficial de 1.080 m2 (hum mil e oitenta metros quadrados), composto dos Lote n 02(dois) da Quadra 17 Loteamento ...." situado na Rua , em ............,com Matrcula n 5.588, livro 02, em 05.12.l977 do Registro Imobilirio do 5 Servio Notarial e Registro de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de Cuiab-MT., Lote n 03(trs) da Quadra 17 Loteamento ......, situado na Rua Jos Luiz Coelho, em .......-MT.,com Matrcula n. ., livro 02, em 05.12.l977 do Registro Imobilirio do 5 Servio Notarial e Registro de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de Cuiab-MT., e Lote n 04(quatro), da Quadra 17 com Matrcula n. 5.588, livro 02, em 05.12.l977 do Registro Imobilirio do
5 Servio Notarial e Registro de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de Cuiab-MT.- Loteamento ......., situado na Rua Jos Luiz Coelho, em ., tendo as COORDENADAS UTM M.1 X=594552.4167 Y=8267640.1019, M.2X=594572.5878 Y=8267610.2837, M.3-X=594543.8366 Y=8267588.6764, M.4 X=594523.6654 Y=8267618.4946, conforme Planta subscrita por Joo Fernandes Amorin, Tcnico em Agrimensura, RT n 0528 Visto MT.; constante do MEMORIAL DESCRITIVO que junta em anexo, consta, sic:IMVEL URBANO= LOTE=02=03=04=QUADRA 17PRP:..... - REA: 1.080:00m2. LIMITES E CONFRONTAES: Norte:com a Rua Jos Luiz Coelho Sul: com os lotes 21-22-23 de propriedade de .....: com o lote 05 de propriedade de ....; Oeste: com o lote 01 de propriedade de ..... CAMINHAMENTO-Assunto:descrio do permetro da rea.Partindo do M.! junto ao Lote de .............e a Rua Jos Luis Coelho -Definido pela coordenada UTM-E-594.552.4167 e N8.2467.1019.deste segue a distncia De 36,00 m divisando com lote 21 de Benedito do Nascimento, Lote 22 de Helio da Silva e Lote 23 de Propriedade de .......at o M.3; Deste segue com a distncia de 36,00 m, Divisando com Lote 01 de ..........At 0 m, 04; Deste segue com a distncia de 36,00 M -Divisando com Rua Jos Luis Coelho at M.01;Ponto inicial da descrio deste Permetro -,determinando ainda Vossa Excelncia mediante mandado judicial, a transcrio da r. Sentena no Registro de Imveis da Comarca de ....-MT.,em nome do Autor, em Matrcula a ser aberta e com as devidas averbaes na Matrcula n ......, livro 02 do 5 Servio Notarial e Registro de Imveis da 2Circunscrio Imobiliria da Comarca de Cuiab - MT . D-se causa o valor de R$ 60.000,00(sessenta mil reais) para efeitos fiscais. Termos em que Pedem Deferimento. Cuiab, 28 de abril de 2009
TESTEMUNHAS
[1] Art. 1238 Aquele que, por quinze anos, sem interrupo, nem oposio, possuir como seu um imvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de ttulo e boa-f;
podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentena, a qual servir de ttulo para o registro no Cartrio de Registro de Imveis. Pargrafo nico. O prazo estabelecido nesta artigo reduzir-se- a dez anos se o possuidor houver estabelecido sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou servios de carter produtivo. [2] Cit. nota 1. [3] Art. 1.241.Poder o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapio, a propriedade imvel Pargrafo nico. A declarao obtida na forma deste artigo constituir ttulo hbil para o registro no Cartrio de Registro de Imveis. [4] VENOSA, Slvio de Salvo. Direito Civil Direito das Coisas, 4 ed., So Paulo;Editora Atlas, 2004, p.215. [5] VENOSA, Slvio de Salvo,. o.cit.nota 2, p220. [6] LOUREIRO, Luiz Guilherme.Direitos Reais, So Paulo: Editora Mtodo, 2004, p. 135. [7] DINIZ, Maria Helena. Cdigo Civil Anotado, 10 ed., So Paulo:Editora Saraiva, 2004, 880.
EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA DCIMA NONA VARA ESPECIALIZADA DA FAMILIA E SUCESSES DA COMARCA DE CUIAB - ESTADO DE MATO GROSSO
Proc.n ....... Dcima Nona Vara Esp.FMS Natureza: Ao de Separao Judicial Partes:
........ brasileira, solteira, estudanteestadualRG n. SSP/MT, CPF n 933588491-04, e ....... brasileiro, separado, gari, RG n .......SSP/MT, CPF n .......... residentes e domiciliados na Rua ......... pela Defensoria Pblica do Estado de Mato Grosso/6Defensoria de Atendimento ao Pblico, Conciliao e Propositura de Iniciais,vm, respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, nos autos em epgrafe,com fulcro no art. 1.577 do Cdigo Civil, art. 46 da Lei n 6.515, de 26 de dezembro de l977, propor o presente AO DE RECONSTITUIO DO CASAMENTO pelos fundamentos fticos e jurdicos a seguir delineados: 1.-Dos Fundamentos de Fato. Consta nos autos em epgrafe, que os Requerentes peticionaram de forma amigvel pela Separao Judicial, sendo que s fls. , o Douto Juiz que presidiu o feito, proferiu a sentena homologatria, sic: </