NBR 10721

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Extintores de Incndio com Carga de P Qumico Especificao

Origem: Projeto NBR10721:1996 CB-24 Comit Brasileiro de segurana contra incndio NBR10721 Fire protection equipment Fire extinguishers using powder Descriptors: Fire extinguishing - Fire extinguishers.Powder Vlida a partir de 28/02/1997 Palavra chave: Extino de incndio. P qumico

Sumrio
Prefcio 1 Objetivo 2 Referncias normativas 3 Definies 4 Requisitos 5 Amostragem 6 Mtodo de ensaio 7 Marcao Anexo A bibliografia Prefcio A ABNT Associao Brasileira de normas Tcnicas o frum Nacional de normalizao . As Normas Brasileiras ,cujo contedo de responsabilidade dos comits Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (NOS),so elaboradas por comisses de Estudo (CE), tomadas por representantes dos setores envolvidos , delas fazendo parte: produtores , consumidores e neutros (universidades , laboratrios e outros). Os projetos de norma brasileira , elaborados no mbito dos CB e NOS , circulam para votao nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. As modificaes incorporadas neste texto objetivaram estabelecer requisitos tcnicos , anteriormente inexistentes para a utilizao de materiais plsticos . Esta norma inclui o anexo A ,de carter informativo 1 Objetivo Esta norma especifica as caractersticas e os ensaios a que devem satisfazer os extintores de incndio com carga de p qumico .

2 Referncias normativas

As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto , constituem prescries para esta norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso , recomenda se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas em vigor em um dado momento. NBR 5770:1984 Determinao do grau de enferrujamento de superfcies pintadas mtodo de ensaio NBR 7195:1995 Cores para segurana procedimento NBR 8094:1983 Material metlico revestido e no revestido corroso por exposio nvoa salina Mtodo de ensaio NBR 9058:1985 - Tubo de polietileno PE 5 para ligaes prediais de gua Determinao do teor de nego de fumo mtodo de ensaio NBR 9443:1990 Extintor de incndio classe A Ensaio de fogo em madeira Mtodo de ensaio NBR 9444:1990 Extintor de incndio classe B ensaio de fogo em lquido inflamvel Mtodo de ensaio NBR 9527:1986 Rosca mtrica ISO - Procedimento NBR 9654:1986 Indicador de presso para extintores de incndio Especificao NBR 9695:1995 p para extino de incndio especificao ASTM D 229:1991 Rigid sheet and plate materiais used for electrical insulation (itens 56 a 60) ASTM D 3417:1988 Heats of fusion and crystalization of polymers by thermal analysis ASTM D 3895:1994 Oxidative induction time of polyolefins by differential scanning calorimetry DIN 50017:1982 Atmospheres and their technical application condensation Water test atmospheres DIN 50018:1988 Testing in a saturated atmospheres in the presence of sulfur dioxide DIN 53151:1981 Testing of paints ,varnishes and similar coating materials :cross cut test on paint coating and similar coatings

3 Definies Para os efeitos desta Norma, aplicam se as seguintes definies . 3.1 extintores portteis: Extintores que podem ser transportados manualmente, sendo que sua massa total no deve ultrapassar 20Kg.

3.1.1 para veculos :Extintores portteis , fabricados para utilizao em veculos ,com carga mnima de 1Kg , devendo atender especifcadamente a 4.1.3b),faixa ll . 3.1.2 de parede : Extintores portteis , de uso geral, com carga mnima de 1 Kg. 3.2 extintores no- portteis :Extintores cuja massa total ultrapasse 20Kg . 3.2.1 estacionrios :Extintores de instalao fixa. 3.2.2 Sobre rodas : Extintores montados sobre rodas . 3.3 extintores pressurizados: Extintores que esto sob pressurizao permanente e caracterizam se pelo emprego de somente um recipiente para o p e o gs expelente. Constituem se essencialmente de recipiente para o p e gs , p qumico, gs expelente ,vlvula de descarga e indicador de presso ( mangueira e difusor ,controlveis ou no , quando exigidos nesta Norma). 3.4 extintores com cilindro para o gs: Extintores que devem ser pressurizados por ocasio do uso. 3.4.1 com cilindros externo e interno :Extintores que se caracterizam pelo emprego de um recipiente .Constituem se essencialmente de recipiente para o p com vlvula de alvio ou disco de ruptura ,vlvula de descarga controlvel (mangueira e difusor , quando exigidos por esta norma )e cilindro para o gs expelente com respectivo dispositivo de pressurizao e segurana. 3.5 Presso normal de carregamento 3.5.1 Nos extintores pressurizados : Presso a 20oC , com a qual o extintor carregado com sua carga nominal de agente extintor deve ser pressurizado de maneira a permitir seu funcionalmente adequado ,dentro da faixa de temperatura de operao a que se destina.

3.5.2 Nos extintores com cilindro para o gs :Mxima presso desenvolvida pelo extintor operado a 20oC, com sada fechada , estando este carregado com sua carga nominal de agente extintor e expelente. 3.6 Materiais plsticos: Material que contm como ingrediente essencial uma ou mais substncias polimtricas orgnicas de alta massa molecular: slido no estado acabando e , em alguma etapa de sua fabricao ou processamento , pode ser conformado por escoamento (conforme ASTM D 883/91 a ). 4 Requisitos

4.1 Classes dos extintores 4.1.1 Quanto ao uso , classificam se em: a) portteis - para veculos ; - de parede; b) no portteis : - estacionrios; - sobre rodas 4.1.2 Quanto ao tipo , classificamse em: a) pressurizados; b) com cilindros para o gs : - interno; - externo. 4.1.3 Quanto a temperatura , classificam se nas seguintes faixas de operao: a) b) c) faixa I , de 10o C a +60o C; faixa II, de 10Co a +85o C; faixa III , -10oC a valor superior a +85o C.

4.2 Segurana e funcionamento Os extintores devem ser de manejo simples e resistentes, para que durante sua utilizao no sejam afetadas as suas condies de segurana e funcionamento. 4.3 Precauo Os extintores devem ser providos de meios que impeam o funcionamento acidental . 4.4 Detalhes de construo

4.4.1 Recipientes para o p 4.4.1.1 O recipiente para o p deve ser de construo resistente e fabricado de material metlico (ao carbono ou duralumnio). A capacidade do recipiente para o p deve ser tal que possa conter toda a carga nominal de p qumico projetada por seu fabricante.

4.4.1.2

4.4.1.3

O cilindro para capacidade o gs expelente , quando houve e for externo , deve ser conjugado ao recipiente para o p por um dispositivo seguro , bem como protegido contra impactos laterais por meio de dispositivo fixado no recipiente o p. O recipiente ,o p qumico e os componentes devem ser armazenados e condicionados adequadamente , de forma a no sofrerem alteraes de suas caractersticas iniciais em decorrncia do meio ambiente.

4.4.1.4

4.4.1.5

Antes do carregamento do p qumico ou montagem de seus componentes , o recipiente deve estar livre de partculas estranhas e de corroso , limpo e seco. Cilindro para o gs expelente Em funo do tipo de p para o extintor for construdo ,o cilindro para o gs expelente deve ser especificado pelo fabricante quando ao tipo e quantidade do gs e ao volume do cilindro. O cilindro para o gs expelente , cujo dispositivo de pressurizao seja perfurvel , deve ser equipado com dispositivo antirecuo , quando estocado ou em transporte , no conjugado ao respectivo extintor.

4.4.2 4.4.2.1

4.4.2.2

4.4.3 Dispositivo de segurana Nos extintores com cilindro para o gs ,o dispositivo de segurana deve ser dos seguintes tipos : a) de alvio deve ser do tipo intermitente( no se rompendo , mas abrindo no limite de segurana e fechando quando aliviado o excesso de presso ), funcionar em qualquer posio, resistir corroso e no sofrer entupimento pelo p: b) de ruptura ser um disco adequado , resistente corroso , que se rompa em intervalos de presso determinados. 4.4.4 Vlvulas

4.4.4.1 Vlvula do cilindro para o gs expelente; a) tipo volante deve ser construda de tal maneira que , para abri la , no necessrio girar mais do que uma volta e um quarto . A vlvula do cilindro para o gs expelente , quando carregado , deve ser lacrada; c) tipo volante deve ser construda de tal maneira que , uma vez acionada , pressurize o extintor. 4.4.4.2 a) b) c) d) e) f) Vlvula de descarga

o corpo da vlvula deve ser de material no ferroso e , quando de liga metlica , esta deve ser forjada ou usinada de laminado ou extrudado ; o corpo da vlvula , quando montado no recipiente para o p e de material plstico , s pode ser utilizado em extintores portteis com carga de 1 Kg; a haste de acionamento da vlvula deve ser feita de material no ferroso; as molas devem ser de ao e submetidas a um tratamento anticorrosivo adequado; a vlvula , quando montada na extremidade da mangueira , deve ficar em posio que no permita o depsito de gua quando fora de funcionamento; a vlvula deve ser construda de forma que permita a interrupo do jato de p , a fim de possibilitar ao operador combate o incndio em posies mais convenientes.

4.4.5 Mangueira 4.4.5.1 Os extintores de p com capacidade a partir de 4 Kg (inclusive)devem ser providos de mangueira para facilitar a direo da descarga. A mangueira deve Ter no mnimo dimetro interno igual ao da sada da vlvula e comprimento mnimo correspondente altura do extintor , mas nunca inferior a 50 cm para os extintores portteis .

4.4.5.2

4.4.5.3

Para os extintores no portteis de carga at 50Kg (inclusive ) so exigidos no mnimo 3 m de mangueira ; e para os de carga acima de 75 Kg ,so exigidos no mnimo 5 m de mangueira ;10 m de mangueira . Toda as mangueiras devem ter dimetro interno de no mnimo115 mm. Nota Os extintores de incndio no portteis devem Ter a vlvula de descarga montada na extremidade livre da mangueira para controle do jato . 4.4.5.4 A mangueira deve ser de elastmero resistente s condies de uso ambiente , com conexes de liga metlica no ferrosa ou ao inoxidvel , que devem ser facilmente desconectadas do extintor e/ou vlvula de descarga .

4.4.6 Indicador de presso 4.4.6.1 Os extintores de incndio do tipo pressurizado devem ser equipados com indicador de presso.

4.4.6.2

O indicador de presso deve satisfazer aos requisitos da NBR 9654.

4.4.7 Orifcio de carga 4.4.7.1 O dimetro do orifcio de carga deve ser de no mnimo 20mm para os extintores no portteis . O orifcio de carga nos extintores portteis , com gargalo ou no deve ter rosca com pelo menos seis fios. O orifcio de carga nos extintores portteis ,com gargalo ou no , deve ter tambm um encaixe para alojamento da junta de vedao. O orifcio de carga nos extintores no portteis deve ser em forma de colar.

4.4.7.2

4.4.7.3

4.4.7.4

4.4.8

O colar ,quando de rosca externa ,deve ter altura suficiente para que a respectiva tampa , sem a junta , no toque na cpula do recipiente para o p.

4.4.7.6 Todas as roscas d orifcio de carga devem ser fabricadas conforme a NBR 9527. 4.4.8 4.4.8.1 4.4.8.2 Tampa A tampa deve ter um encaixe para a junta de vedao. A tampa ,quando de rosca ,deve ser fixada ao colar por pelo menos seis fios completos.

4.4.8.3

A tampa , quando de rosca ,deve ter dois orifcios de 1.5 mm cada um ,diametralmente oposto ,ou outro dispositivo que permita alvio da presso. A tampa , quando sem rosca , deve Ter um dispositivo que permita o alvio da presso , antes de sua retirada completa.

4.4.8.4

4.4.9 Dispositivo de sustentao e ala de manuseio 4.4.9.1 Para extintores portteis para veculo , o dispositivo de sustentao deve ser resistente e dimensionado , de maneira a suportar as solicitaes impostas por vibraes e choques , no permitindo o desprendimento do extintor , mas, no entanto , facilitando sua retirada .

4.4.9.2

Os extintores portteis de uso geral devem ser providos de dispositivo de sustentao adequada , que devem estar situados no local oposto ao quadro de instrues , a fim de que fiquem visveis . Os extintores portteis devem ser providos de ala resistente e adequada ao transporte e manuseio. Dispositivo de transporte de extintores sobre rodas

4.4.9.3

4.4.10

4.4.10.1 As rodas devem suportar ,sem deformao permanente, trs vezes a massa do extintor completo e carregado , e Ter um dimetro mnimo de 0.20 m . 4.4.10.2 A largura mxima do conjunto no deve superior a 0.80 m, exceto quando destinado exclusivamente ao uso fora de edifcios. 4.4.10.3 Excetuando se o cubo das rodas ,nenhuma parte ou pea do conjunto deve ser construda de ferro fundido. 4.4.11 Cor O recipiente para o p deve ser pintado extremamente de acordo com a NBR 7195. 4.5 Carga de p qumico 4.5.1 Os componentes da carga no devem conter substncias que de origem a produtos ou combinaes txicas ,quando aquecidas ou em uso , a carga deve Ter fluidez adequada s faixas de temperaturas indicadas em 4.1.3. 4.5.2 A carga de p deve corresponder indicada no quadro de instrues (ver 7.1 ) e com uma tolerncia de 5% para extintores com carga nominal de at 2Kg (inclusive ) , 3% para os com carga nominal de 2 Kg at 6 Kg (inclusive) e 2% para os com carga nominal acima de 6Kg . 4.6 Gs expelente 4.6.1 O gs expelente nos extintores pressurizados deve ser introduzido no extintor , com 0.2 % de unidade no mximo . O gs carbnico dos extintores com cilindro de gs deve conter o mximo de 0.5% de unidade em massa . 4.6.2 A carga do cilindro de gs expelente , quando de CO2 mximo de 0.5 % 680g de gs por litro. 4.7 Carga do gs expelente deve ser de no

4.7.1 Cada extintor de incndio pressurizado deve ser ensaiado e apresentar se isento de vazamento , a uma taxa de perda de presso por ano equivalente a 10% da presso normal de carregamento , ou no apresentar perda de presso pela observao do ponteiro do indicador de presso. 4.7.2 Cada cilindro para o gs expelente deve ser ensaiado e apresenta se isento de vazamento ,a uma taxa de perda de presso por ano equivalente a 10% da presso de trabalho por pesagem.

4.7.3 Deve ser rejeitada qualquer unidade que apresenta vazamento , aps cumpridos os requisitos de 4.7.1 e 4.7.2 . 4.8 Recarregamento O recarregamento deve ser efetuado de acordo com as instrues especfica do fabricante. 4.9 Recipiente para o p O recipiente para o p deve obedecer ao especificado em 4.9.1 e 4.9.2. 4.9.1 Vazamento Todos os recipientes para o p devem ser submetidos a uma presso de duas vezes e meia a presso de trabalho , no devendo apresentar vazamento. 4.9.2 Ruptura A presso de ruptura no extintor pressurizado e no extintor com cilindro para o gs no deve ser inferior a cinco e quatro vezes a presso normal de carregamento , respectivamente.

4.10 Cilindro para o gs expelente Todo o cilindro para o gs expelente deve ser fabricado de tubo de ao sem costura e submetido a uma presso de uma vez e meia a presso de trabalho para a qual foi projetado. 4.11 Mangueira A mangueira montada entre a vlvula de descarga e o recipiente para o p deve ser submetida a uma presso equivalente a duas vezes e meia a presso normal de carregamento ,para a mangueira situada aps a vlvula de descarga , ela deve ser submetida a uma presso equivalente a duas vezes a presso normal de carregamento. Em ambas as situaes ,no deve apresentar vazamento. 4.12 4.12.1 Vlvulas de alvio A s vlvulas de alvio nos extintores com cilindro para o gs expelente devem entrar em funcionamento quando a presso do recipiente para o

p atingir uma vez e meia a presso normal de carregamento , porm nunca inferior a O ,4 Mpa . 4.12.2 As peas normalmente removveis para recarregamento e sujeitas a presso devem Ter dispositivo que permita o alvio da presso na operao de retirada , nas peas roscadas , o alvio deve se antes de duas voltas completas no sentido de remoo . O disco de ruptura deve romper se a uma presso de uma vez e meia a presso normal de carregamento , porm nunca inferior a O,4 Mpa . Descarga

4.12.3

4.13

4.13.1 Descarga intermitente A sada do p do extintor em cada descarga deve ocorrer no intervalo mximo de 1s aps acionamento da vlvula de descarga. 4.13.2 Descarga aps ser submetido s temperaturas extremas da faixa de operao e ao ensaio de vibrao , deve descarregar no mnimo 85% de sua carga nominal.

Nota - O condicionamento temperatura mnima pode ser dispensado, quando no for julgado necessrio. 4.13.3 Tempo de descarga O tempo de descarga no deve ser inferior a 8 s em caso de dvida , o extintor ,aps submetido s condies de 6.9.2, descarregado em um recipiente por 8 s o restante da carga descarregado em um segundo recipiente ,a massa do p descarregado no primeiro recipiente no deve ser maior que 95% do total da carga descarga. 4.13.4 Descarga sob ngulo de 45o O extintor deve expelir no menos de 80% de sua carga nominal ,quando inclinado em ngulo de 45o . 4.13.5 Descarga cm mangueira carregada de p O intervalo decorrido entre o acionamento do extintor e o incio de uma descarga nominal ,estando a mangueira carregada de p, no deve ser maior que 5s. 4.14 4.14.1 Resistncia s intempries As peas metlicas pintadas no extintor no devem apresentar sinais de corroso e bolhas (grau F- O conforme a NBR 5770), aps serem submetidas aos ensaios da NBR8094 , durante 96h.

4.14.2

As superfcies das peas zincadas e cromatizadas no devem apresentar produtos de corroso do metal base , aps trs ciclos de ensaio SFW 2.OS (DIN 50018). As superfcies cromatizadas no devem apresentar produtos brancos de corroso d zinco em mais de 10%da rea total , aps seis ciclos de umidade SK (DIN 50017).

4.14.3

4.15 Aderncia da pintura As peas metlicas pintadas devem ser fosfatizadas e satisfazer at o grau GT 1 de aderncia , conforme DIN53151, antes e aps o ensaio de 4.14.1. 4.16 Funcionamento aps ter sido o extintor ,com cilindro para o gs , submetido temperatura mxima da faixa de operao em que se classifica a pressurizao As exigncias mnimas de funcionamento dos extintores no pressurizados no devem ficar alterados quando estes permanecerem pressurizados , durante 15 min, aps condicionados temperatura mxima da faixa de operao , durante 8 h. 4.17 Capacidade de extino de fogo O extintor deve extinguir fogo de acordo com o grau de capacidade de extino especado.

4.18 4.18.1

Vlvula de descarga A vlvula de descarga deve suportar por 1min , sem apresentar vazamento ,uma presso de duas vezes e meia a presso normal de carregamento. A vlvula de descarga deve suportar por 1min sem romper ,uma presso de cinco vezes a presso normal de carregamento.

4.18.2

4.19 Resistncia queda Os extintores portteis devem cumprir os requisitos de 4.19.1 a 4.19.3 , aps o ensaio de queda , conforme 6.14. 4.19.1 A ala de manuseio no deve sofrer danos que impeam ao operador o transporte do extintor. O extintor deve cumprir os requisitos de descarga previsto em 4.13.3 a 4.13.4 .

4.19.2

4.19.3

O recipiente para o p e a vlvula de descarga devem cumprir os requisitos de presso previstos em 4.9.2 e 4.18.1, respectivamente. Previamente ao ensaio de queda , todos os componentes do extintor fabricados em material plstico e sujeito a presso momentnea ou permanente, bem como partes e componentes cuja funo seja permitir a operao do extintor , e que estejam sujeitos ao da luz devem ser submetidos ao ensaio de envelhecimento por radiao ultravioleta por 1200 h conforme 6.13.2. Materiais plsticos

4.19.4

4.20

4.20.1 Envelhecimento trmico A vlvula de descarga ,parte desta e outros componentes dos extintores , construdos de material plsticos ,no podem apresentar rachaduras ou fissuras e devem cumprir o descrito em 4.18.1 , aps serem submetidos ao ensaio de envelhecimento por 180 dias a 100o C ou 430 dias 87o C . O tubo sifo , quando de material plstico , no pode apresentar rachaduras ou fissuras , aps ser submetido ao ensaio de envelhecimento por 90 dias a 100o C ou 120 87o C. 4.20.2 Envelhecimento por radiao ultravioleta A vlvula de descarga , partes desta ou outra parte externas dos extintores , construdas de material plsticos , no podem apresentar rachaduras ou fissuras e devem cumprir o descrito em 4.18.2 , aps serem submetidas ao ensaio de radiao ultravioleta por 1200h . 4.20.3 Resistncia compresso aps envelhecimento 4.20.4 amostras de anis , cortadas do corpo da vlvula de descarga e do tubo sifo , submetidas ao ensaio de envelhecimento trmico , no podem apresentar perda de resistncia compresso superior a 40% da resistncia original. Ciclagem de carga Aps 30 ciclos de recarga , os extintores devem satisfazer s seguinte condies :

4.21 4.21.1

a) os extintores de pressurizao direta no podem apresentar vazamento , conforme ensaio previsto em 6.3.1 , aps 24 h de condicionamento s temperaturas mnima e mxima da faixa de operao , respectivamente , no caso de extintores de pressurizao indireta, no podem ocorrer vazamento visveis em um perodo mnimo de 15 min aps a abertura do cilindro para o gs expelente , antes da descarga prevista em b):

b) aps o condicionamento citado em a ), o extintor ser climatizado temperatura de 23o C 2o C por 24h , ser submetido ao de descarga previsto em 6.9.5 e cumprir os requisitos de 4.13.3 e 4.13.4; c) aps o ensaio de descarga citado em b ), o recipiente para o p e a vlvula de descarga devem cumprir os requisitos de presso previsto em 4.9.2 e 4.18.2, respectivamente. 4.21.2 Durante cada ciclo de descarga , deve ser submetido operao de limpeza , ser recarregado com sua carga nominal de p e agente expelente , e descarregado conforme instrues de operao constantes no quadro de instruo. A operao completa de desmontagem do extintor considerando se a remoo dos componentes internos da vlvula , indicador de presso , tubo sifo , tampa e acessrios do cilindro para o gs expelente , tubo pressurizador e vlvula de alvio , onde aplicveis , deve ser efetuada no primeiro ,dcimo , vigsimo e trigsimo ciclos de recarga , conforme recomendaes do fabricante. 4.21.3 Vlvula de descarga , parte desta e outros componentes fabricados em material plstico , cuja funo possa interferir na descarga do extintor ,devem ser .aps concludo o dcimo ciclo de recarga , submetido ao ensaio de envelhecimento trmico previsto em 6.13.1 por 90 dias a 100o C ou 210 dias a 87o C, antes da continuidade de ciclagem at o trigsimo ciclos de recarga. 4.21.3 Vlvula de descarga , parte desta e outros componentes sujeitos ao da luz, fabricados em material plstico ,cuja funo possa interferir na descarga do extintor , devem tambm , aps concludo o dcimo ciclo de recarga , ser submetidos ao ensaio de envelhecimento por radiao ultravioleta previsto em 6.13.2 por 1200h , antes da continuidade de ciclagem at o trigsimo ciclo de recarga.

4.22 Identificao de materiais plsticos Todo material plstico utilizado em extintores de incndio deve ser identificado atravs dos seguintes ensaios: a) identificao do polmero por espectrofotometria no infravermelho; b) determinao do teor de cargas, conforme ASTM D 229; c) identificao das cargas por espectrofotometria de fluorescncia de raios X e por difrao de raios X ; d) determinao do teor de negro de fumo , conforme a NBR 9058; e) anlise do plstico por calorimetria diferencial exploratria (DSC) , conforme ASTM D 3417; f) determinao do tempo de induo oxidativa (OIT), conforme ASTM D 3895; g) anlise termogravimtrica (TGA). 4.23 Aceitao e rejeio cabe ao consumidor coteja os resultados obtidos na inspeo e nos ensaios de acordo com exigncias desta norma .

4.23.1

Caso todos os resultados satisfaam a estas exigncias feitas quando aos requisitos , estes podem ser rejeitados .

5.

Amostragem

5.1 Verificao das condies gerais exigidas por esta norma ,deve ser realizada a inspeo por lotes dos extintores . 5.2 Formao da amostra As condies impostas nos ensaios devem obedecer s regras de amostragem de 5.2.1 a 5.2.3 , para efeito de aceitao e rejeio. 5.2.1 Devem ser ensaiadas amostras ,na proporo de uma pea cada 5000 unidades , para os seguintes casos: a) a presso de ruptura do extintor pressurizado e do extintor com cilindro para o gs; b) resistncia s intempries ; c) descarga com a mangueira carregada de p ; d) vlvula de alvio; e) disco de ruptura; f) mangueira; g) descarga intermitente (ver 4.4.4.2 f) e 4.13.1); h) descarga com o extintor em ngulo de 45o ; i) descarga em posio vertical. 5.2.2 Devem ser ensaiadas amostras na proporo de uma pea para cada 2000 unidade ou, no mnimo , na proporo de uma pea por dia de produo para os seguintes ensaios: a) b) c) descarga aps a amostra estar submetida s temperaturas mnima e mxima da faixa de operao; descarga aps a amostra estar submetida a ensaios de temperatura e vibrao , nos de extintores portteis para veculos; ensaio de capacidade extintora e funcionamento aps a amostra estar submetida temperatura extrema da faixa de operao.

5.2.3 Para os demais ensaio no citados ,as amostras devem ser retiradas nas propores especificadas. 5.2.4 Para os demais ensaios no citados ,as amostras devem ser retiradas nas propores especificadas. 5.3 Tabela de ensaio (ver tabela 1 )

5.3.1 Os ensaios de tipo so aplicados quando da aprovao do prottipo , ou lote inicial. 5.3.2 Os ensaios de produo so aplicados a cada extintor ou componente , ou por amostragem, onde necessrio. 5.3.3 A amostra deve ser definida pelo fabricante em seu sistema da qualidade.

TABELA 1 ENSAIOS

Caractersticas Requisitos ( item)

Mtodos de Ensaio (item) 6.15

Verificao ou Ensaio de tipo

Aplicao Ensaios de Produo Amostra - 100%

Vlvula presso Hidrosttica Vlvula resistncia presso Resistncia queda

4.18.1

4.18.2 4.19 4.20.1 4.20.2

6.15 6.14 6.13.1 6.13.2

X X X X

Envelheciment o trmico Envelheciment o por Radiao ultravioleta Resistncia compresso Aps envelhecimento Ciclagem recarga de

4.20.3

6.13.3

4.21 4.22

X X

Identificao de material plstico

6.

Mtodos de ensaio

6.1 Carga de p qumico 6.1.1 Verificao das caractersticas fsicas e qumicas, conforme estabelecida na NBR 9695 , correspondente ao p qumico a ensaiar.

6.1.2 Verificao da quantidade de p qumico , conforme mtodo apropriado de pesagem que atenda tolerncia exigida em 4.5.2. 6.2 Gs expelente 6.2.1 Determinao da unidade , conforme ensaio de laboratrio aplicvel. 6.2.2 Verificao da quantidade contida no cilindro para o gs (CO2 ) , quando o extintor for do tipo com cilindro para o gs. 6.3 Carga do gs expelente 6.3.1 Verificao de vazamento em extintores pressrizados e cilindro para o gs 6.3.1.1 Aparelhagem : detector eletrnico de vazamento ou balana. 6.3.1.2 Corpo de prova :extintores ou cilindros para o gs . 6.3.1.3 Procedimento por: a) deteco eletrnica de vazamento :regular o detector eletrnico para a taxa de vazamento admissvel e submetendo os corpos de prova a deteco b) observao do indicador de presso :deixar os corpos de prova em observao por um perodo mnimo de 21 dias; c) pesagem : verificar a massa do cilindro para o gs , 21 dias aps o carregamento; 6.3.1.4 Resultados : indicar se h ocorrncias de vazamento pelo detector eletrnico , ou pela leitura do indicador de presso ,ou pela pesagem. 6.4 Recipiente para o p qumico 6.4.1 Verificao de vazamento 6.4.1.1 Aparelhagem: bancada de ensaio , provida de uma bomba hidrulica ou compressor de ar , manmetro e dispositivo de segurana para o operador. 6.4.1.2 Corpo de prova :recipiente para o p . 6.4.1.3 Procedimento : montar os recipientes para o p no dispositivo de ensaio e submet los presso especificada em 4.9.1. 6.4.1.4 Resultados : indicar a ocorrncia ou no de vazamentos. 6.4.2 Verificao de ruptura 6.4.2.1 Aparelhagem : bomba hidrulica para alta presso , manmetro e dispositivo de segurana para o operador . 6.4.2.2 Corpo de prova : para o p. 6.4.2.3 Procedimento :montar o recipiente para o p no dispositivo de ensaio e submet lo presso at sua ruptura. 6.4.2.4 Resultados : indica a presso de ruptura.

6.5 Mangueira 6.5.1 verificao de vazamento 6.5.1.1 aparelhagem: bomba hidrulica manual , manmetro e dispositivo de segurana para o operador. 6.5.1.2 Corpo de prova : mangote (mangueira e conexes). 6.5.1.3 Corpo de prova :mangote no equipamento de ensaio e submet lo presso , conforme especificado em 4.11. 6.5.1.4 Resultados: indicar a ocorrncia ou no de vazamentos. 6.6 Vlvula de alvio 6.6.1 Verificao do funcionamento 6.6.1.1 Aparelhagem: conforme 6.5.1.1. 6.6.1.2 Corpo de prova :vlvula de alvio 6.6.1.3 Procedimento : montar a vlvula de alvio no equipamento de ensaio e submet lo presso at seu funcionamento. 6.6.1.4 Resultados :indicar a presso na qual a vlvula de alvio entrou em funcionamento . 6.7 Dispositivo de alvio 6.7.1 Verificao do funcionamento 6.7.1.1 Aparelhagem : torno de bancada para fixao do extintor de incndio. 6.7.1.2 Corpo de prova: extintor de incndio. 6.7.1.3 Procedimento : proceder retirada das peas normalmente removveis para o recarregamento e sujeitas presso , at que se inicie o alvio da presso. 6.7.1.4 Resultado : indica a posio em que o dispositivo de alvio da presso entrou em funcionamento . 6.8 Disco de ruptura 6.8.1 Verificao do funcionamento 6.8.1.1 Aparelhagem :conforme 6.5.1.1. 6.8.1.2 Corpo de prova : disco de ruptura . 6.8.1.3 Procedimento : montar o disco de ruptura no equipamento de ensaio e submet lo presso at a ruptura . 6.8.1.4 Resultados: indica a presso do rompimento do disco de ruptura. 6.9 Descarga 6.9.1 Verificao da descarga intermitente 6.9.1.1 Aparelhagem : cronmetro. 6.9.1.2 Corpo de prova : extintor de incndio . 6.9.1.3 Procedimento :acionar o extintor e cronometrar o tempo decorrido at o inicio da descarga . 6.9.1.4 Resultados : anotar o tempo registrado . 6.9.2 Verificao da descarga aps submeter o extintor s temperaturas extremas de operao 6.9.2.1 Aparelhagem: estufa de aquecimento e cmara frigorifica . 6.9.2.2 Corpo de prova :extintor de incndio . 6.9.2.3 Procedimento : a) resfriar o extintor na posio vertical em cmara frigorifica at 10o C e mant lo nesta temperatura durante 12h retirar o extintor e aguardar no mximo 4h e no mximo 24h , para que ele atinja a temperatura ambiente:

b)

aquecer o extintor na posio vertical paulatinamente durante 1h , de modo a atingir a temperatura mxima de sua faixa de operao . mant lo nesta temperatura durante 2h , retirar o extintor da estufa e guard lo durante um perodo de 4h e mximo de 24h, para que ele atinja a temperatura ambiente: c) pesar o extintor ; d) descarregar o extintor; e) pesar o extintor aps a descarga. 6.9.2.4 Resultados: indicar o percentual de descarga em funo da carga nominal do aparelho , atravs da seguinte equao : (%) descarga = Mc - Md Cn X 100 Onde : M c a massa do extintor carregado ; Md massa do extintor descarregado; Cn carga nominal 6.9.3 Verificao da descarga aps submeter o extintor s temperaturas extremas da faixa de operao e vibrao 6.9.3.1 Aparelhagem : estufa de aquecimento ,cmara frigorifica e equipamento de vibrao com freqncia de 12,5 Hz e amplitude de 3,2mm 0,025 mm. 6.9.3.2 Corpo de prova : extintor de incndio . 6.9.3.3 Procedimento : a) ver 6.9.2.3 a ); b) ver 6.9.2.3 b ); c) imediatamente aps o trmino do ensaio de 6.9.2.3 b), submeter o extintor vibrao durante 1h; d) deixar o extintor temperatura ambiente durante um perodo mnimo de 3h e mximo de 24h , para que atinja a temperatura ambiente ; e) pesar o extintor ; f) descarregar o extintor ; g) pesar o extintor aps a descarga . 6.9.3.4 Resultado :indica o percentual de descarga em funo da carga nominal do aparelho , atravs da seguinte equao: (%) descarga = Mc -M d X 100 Cn 6.9.4 Determinao do tempo efetivo de descarga 6.9.4.1 Aparelhagem :estufa de aquecimento ,cmara frigorifica ,equipamento de vibrao (se veicular ),cronmetro e recipiente apropriado para coleta . 6.9.4.2 Corpo de prova :extintor de incndio. 6.9.4.3 Procedimento :proceder conforme 6.9.2 ou 6.9.3 (se veicular)e descarregar, Em caso de duvidas , o extintor descarregado em um recipiente por 8 s ; o restante medindo se as massas de cada recipiente.

6.9.4.4

Resultados registrar os resultados obtidos ,utilizando o procedimento de 6.9.4.3 ;o percentual da massa de p descarregado no primeiro recipiente determinado por: (%) M 1o recipiente = M 1o recipiente X 100 M total descarregado (1o rec +2o rec). 6.9.5 Verificao da descarga sob ngulo de 45o . 6.9.5.1 Aparelhagem : dispositivo para posicionar o extintor a 45o . 6.9.5.2 Corpo de prova : extintor de incndio . 6.9.5.3 Procedimento: a) pesar o extintor de incndio ; b) descarregar o extintor na posio exigida ; c) pesar o extintor aps a descarga. 6.9.5.4 Resultados : indicar o percentual de descarga em funo da carga nominal do aparelho , atravs da seguinte equao: (% ) descarga = Mc - Md X 100 Cn 6.9.6 Verificao da descarga com mangueira carregada de p. 6.9.6.1 Aparelhagem : cronmetro. 6.9.6.2 Corpo de prova : extintor de incndio com mangueira carregada de p . 6.9.6.3 Procedimento :acionar o extintor , medindo o intervalo decorrido entre o acionamento e o incio da descarga. 6.9.6.4 Resultados registrar o tempo obtido. 6.10 Resistncia a intempries 6.10.1 Verificao da resistncia corroso das peas metlicas pintadas. 6.10.1.1 Aparelhagem : conforme a NBR 8094. 6.10.1.2 Corpo de prova peas ou amostras significativas das partes metlicas pintadas. 6.10.1.3 Procedimentos: conforme NBR 8094. 6.10.1.4 Resultados: indica o grau de enferrujamento de acordo com a NBR 5770. 6.10.2 Verificao da resistncia corroso das peas metlicas zincadas cromatizadas. 6.10.2.2Verificao da resistncia corroso do metal base .2.1 Aparelhagem :conforme DIN 50017. 6.10.2.2.2 Corpo de prova :peas ou amostras significativas das partes metlicas das partes metlicas zincas e cromatizadas . 6.10.2.2.3 Procedimento : conforme DIN 50017. 6.10.2.2.4 Resultados : indicar ,em funo da rea onde ocorreu aparecimento de produtos brancos de corroso do zinco. 6.11 Verificao da aderncia da pintura 6.11.1 Aparelhagem :conforme DIN 53151. 6.11.2 Corpo de prova :peas ou amostras significativas da parte pintada . 6.11.3 Procedimento :conforme DIN53151. 6.11.4 Resultados :indica o grau de aderncia conforme DIN 53151. 6.12 Capacidade extintora O ensaio deve ser efetuado conforme a NBR 9443 e ou NBR 9444.

6.13 6.13.1 6.13.1.1 6.13.1.2

Materiais plsticos Verificao do envelhecimento trmico Aparelhagem :estufa com circulao forada de ar. Corpo de prova :vlvula de descarga , partes desta e outros componentes plsticos do extintor. 6.13.1.3 Procedimento :colocar os corpos de prava suspensos na estufa a 100o C ou 1o C ou 87o C 1o C e no tempo indicado para cada material ,evitando que se toquem entre si ou estufa .Aps transcorrido o tempo determinado , retirar os corpos de prova da estufa ,deixando os esfriar por 24 h a 23o C 2o C .A ventilao da estufa deve ser permanente , de tal maneira que se assegure que haja troca de ar. 6.13.1.4 Resultados: verificar se ocorreram rachaduras ou fissuras. 6.13.2 Verificao do envelhecimento por radiao ultravioleta 6.13.2.1 Aparelhagem :de intemperismo artificial com lmpada arco xennio tipo BH, conforme ASTM G 26/1990, com lmpada de 6500W e filtros internos de vidro borossilicato. 6.13.2.2 Corpo de prova :vlvula de descarga ,parte desta e outros componentes plsticos da parte externa do extintor. 6.13.2.3 Procedimento : montar os corpos de prova verticalmente no suporte giratrio e submete-los a ciclos de 102 min de luz e 18min de luz com asperso de gua (mtodo A da ASTM G 26/1990), com temperatura do painel negro de 63o C 3o C. 6.13.2.4 Resultados :verificar se ocorrem rachaduras ou fissuras aps o perodo de exposio . 6.13.3 Verificao da resistncia compresso aps envelhecimento 6.13.3.1 Aparelhagem :estufa com circulao forada de ar e equipamento capaz de aplicar uma fora de compresso com velocidade de 5mm/min. 6.13.3.2 Corpo de prova :anis cortados do tubo sifo e do corpo da vlvula de descarga , com comprimento mnimo de 12mm. 6.13.3.3 Procedimento: envelhecer o material conforme descrito em 6.13.1.3 e , aps ,cortar os anis e submet- lo ao ensaio de esmagamento ,entre duas placas planas paralelas velocidade de 5mm/min ,este ensaio deve ser efetuado tambm em anis no envelhecido , para poder- se comprar os resultados. 6.13.3.4 Resultado : verificar qual foi reduo da resistncia ao esmagamento , comparada com amostras no envelhecidas. 6.14 Verificao da resistncia queda 6.14.1 Aparelhagem :dispositivo que permita liberar o extintor em queda livre , sobre uma superfcie rgida ,com altura de queda regulvel conforme o comprimento total do extintor ,a saber; a) altura de 900mm, para extintores com comprimento mximo de 600mm; b) altura de 600mm,para extintores com comprimento acima de 600mm. Entende se como altura de queda a distncia entre a superfcie rgida e o ponto mais prximo do extintor .

6.14.2

Corpo de prova :extintor de incndio completo ,com sua carga nominal de agente extintor e expelente ,lacrado conforme instrues do fabricante. 6.14.3 Procedimento a) posicionar o extintor verticalmente no dispositivo ,na altura de queda conforme 6.14.1 , com a parte superior voltada para baixo , e solt lo a superfcie rgida; b) posicionar o extintor horizontalmente no dispositivo, mais frgil voltado para baixo, e solt-lo a superfcie rgida; c) posicionar o extintor verticalmente no dispositivo ,na altura de queda conforme 6.14.1 com a parte inferior voltada para baixo ,e solt lo contra a superfcie rgida ; 6.14.4 Resultados :registrar a ocorrncia de quebra ou deformaes. 6.15 Verificao de vazamento e resistncia em vlvula de descarga 6.15.1 Aparelhagem: a) equipamento hidrulico ou hidropneumtico, que possibilite razo mnima de incremento de presso de 4900 Kpa (50 Kgf/cm2) por minuto; b) manmetro com fundo de escala no mnimo 40% maior que a mxima presso esperada com resoluo mxima de 98Kpa (1 Kgf/ cm2). 6.15.2 Corpo de prova :vlvula de descarga a) montar o corpo de prova no equipamento e submet lo s condies especificadas em 4.18.1; b) incrementar a presso e submeter o corpo de prova s condies especificadas em 4.18.2. 6.15.3 Resultados: registrar a ocorrncia de vazamentos visveis e de ruptura do corpo de prova, respectivamente 7 Marcao 7.1 Instrues No quadro de instrues do extintor devem constar ,bem legveis e de maneira indelvel, as seguintes indicaes : a) extintor de carga de p ; b) marca registrada do extintor e classificao quanto ao uso e tipo; c) fabricante; d) faixa de temperatura de operao ; e) tipo de p e carga nominal em quilogramas ; f) tipo de gs expelente (frmula qumica ou denominao por extenso ) usado no extintor pressurizado; g) tipo de gs expelente (frmula qumica ou denominao por extenso ) usado em quantidade nominal necessria para o extintor com cilindro para gs; h) instrues para manter o extintor em boas condies de funcionamento .constar nelas expressamente que as inspees devem ser feitas pelo menos uma vez por ano ,bem como as vistorias .Para os extintores com cilindro para o gs , a massa do cilindro para o gs deve ser inspecionada pelo menos a cada seis meses; i) instrues de operao ,as quais devem ser localizadas de maneira tal que , quando o extintor estiver no suporte de fixao , sejam facilmente legveis

as letras devem Ter altura mnima de 6mm e cor contrastante com a do fundo; j) instrues de recarregamento e data (ms e ano)do ltimo carregamento; k) capacidade extintora; l) outra informaes necessrias ; 7.2 Gravao 7.2.1 Devem ser gravados de forma permanente e legvel , sem afetar a resistncia do recipiente para o p ,o nmero de srie ,o logotipo personalizado do fabricante , o nmero desta norma e o ano de fabricao , de modo a serem fcil e individualmente identificados. 7.2.2 O recipiente fabricado nos ltimos trs meses do ano corrente pode ser gravado como sendo do prximo ano ,quanto ao ano de fabricao ,o fabricante pode optar pelos dois ltimos dgitos do ano corrente. 7.2.3 A altura das letras, dgitos e logotipo para recipientes com capacidade de at 2Kg de p (inclusive ) devem ser de no mnimo 2,8mm :acima de 2,o Kg at 20Kg (inclusive) devem ser de no mnimo 4mm:acima de 20Kg devem ser de no mnimo 6mm. 7.2.4 Recomenda- se que as gravaes no recipiente sejam executadas em reas que no sofram presso interna e que no estejam em contato com o p qumico. 7.2.5 As gravaes que forem executadas em reas do recipiente externo que sofram presso ou que estejam em contato com o p qumico devem necessariamente ser executadas antes do ensaio hidrosttico e antes de terem sido submetidas a tratamento superficial. 7.2.6 As gravaes nos recipientes tipo portteis ,com capacidade acima de 2Kg de p , devem estar localizadas sempre na parte inferior e nunca ultrapassando da altura do recipiente ,medindo- se a partir da base .As gravaes nos recipientes tipo sobre rodas devem estar localizadas sempre na parte superior e nunca ultrapassando da altura do recipiente ,medindo se a partir da parte mais alta deste. 7.2.7 No deve ser permitida a gravao na rea de apoio ao solo de recipiente acima de 2Kg (exclusive). 7.3 Lacrao A lacrao deve ser feita de maneira tal que torne fcil verificar-se qualquer uso ou violao do extintor. Anexo A (informativo) ASTM D883/91 Standard terminology relating to plastics ASTM G 26/1990Practice for operating light Exposure apparatus (xenon- arc type) with and wi

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