Bizu Processo Penal

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BIZU P/ AGENTE DA PF DIREITO PROCESSUAL PENAL 01 INQURITO POLICIAL Esse tema o queridinho do CESPE.

PE. difcil encontrarmos alguma prova sem que aparea pelo menos uma questo sobre este assunto. O inqurito tratado nos artigos 4 ao 23 do Cdigo de Processo Penal (CPP). Em uma anlise das provas aplicadas pela banca de 2000 at 2012 temos a maior incidncia de questes baseadas nos seguintes artigos:

OS CINCO MAIS COBRADOS DO INQURITO POLICIAL


Art. 5o Nos crimes de ao pblica o inqurito policial ser iniciado: [...] 4o O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, no poder sem ela ser iniciado. Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infrao sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poder proceder reproduo simulada dos fatos, desde que esta no contrarie a moralidade ou a ordem pblica. Art. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela. Art. 17. A autoridade policial no poder mandar arquivar autos de inqurito. Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inqurito pela autoridade judiciria, por falta de base para a denncia, a autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notcia.

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Mas a banca cobra s a literalidade, ou seja, exatamente a letra da lei? Claro que no, a banca aplica a doutrina e a jurisprudncia nas questes. Para ficar claro, vou exemplificar:

CAIU EM PROVA!
(POLCIA CIVIL/ES 2009) Suponha que a autoridade policial tome conhecimento da prtica de crime de leso corporal de natureza leve praticado dolosamente por Jos, imputvel, contra Marcos, seu vizinho. A notcia foi apresentada por uma testemunha do fato, no tendo a vtima comparecido delegacia de polcia. Nessa situao, a autoridade policial dever aguardar a representao da vtima, sem a qual no poder dar incio persecuo penal. GABARITO: CORRETA

Este tipo de questo vem aparecendo MUITO nas provas do CESPE. Perceba que, mesmo o edital no trazendo expressamente o tema AO PENAL, pelo menos um conhecimento bsico o candidato deve ter, pois s assim 1 Prof. Pedro Ivo www.pontodosconcursos.com.br

BIZU P/ AGENTE DA PF DIREITO PROCESSUAL PENAL compreender corretamente o art. 5 do CPP que trata do incio do inqurito em cada tipo de ao penal. Alm disso, deve-se conhecer o tipo de ao referente a alguns delitos do Cdigo Penal, como o de leso corporal leve que seguir o rito definido para a ao penal pblica condicionada. 02 PROVA ARTS. 185 AO 239 Em minha opinio, este ser o ponto do edital que diferenciar quem sabe de quem no sabe Processo Penal. Vejo muitos candidatos com um conhecimento amplo de inqurito, mas que no esto dando a ateno suficiente para este importante assunto. Assim, sem muitas delongas, vamos verificar os pontos principais que voc no pode deixar de rever: 1 DISPOSIES GERAIS Ao comear a discorrer sobre o tema, o CPP apresenta um importante dispositivo, inserido pela lei 11.690/08 que considero o conhecimento fundamental para a prova:

Art. 156. A prova da alegao incumbir a quem a fizer, sendo, porm, facultado ao juiz de ofcio: (Redao dada pela Lei n 11.690, de 2008) I ordenar, mesmo antes de iniciada a ao penal, a produo antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequao e proporcionalidade da medida; (Includo pela Lei n 11.690, de 2008) II determinar, no curso da instruo, ou antes de proferir sentena, a realizao de diligncias para dirimir dvida sobre ponto relevante.

2 EXAME DO CORPO DE DELITO E DAS PERCIAS EM GERAL Verificando provas de 2010 e 2011 (ps-modificao pela lei 11.690/08) os seguintes artigos tiveram uma ateno maior por parte da banca:

OS CINCO MAIS COBRADOS DO EXAME DO CORPO DE DELITO E DAS PERCIAS EM GERAL


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Art. 159. O exame de corpo de delito e outras percias sero realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Art. 162 [...]

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Pargrafo nico. Nos casos de morte violenta, bastar o simples exame externo do cadver, quando no houver infrao penal que apurar, ou quando as leses externas permitirem precisar a causa da morte e no houver necessidade de exame interno para a verificao de alguma circunstncia relevante. Art. 158. Quando a infrao deixar vestgios, ser indispensvel o exame de corpo de delito, direto ou indireto, no podendo supri-lo a confisso do acusado.

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Art. 168. Em caso de leses corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se- a exame complementar por determinao da autoridade policial ou judiciria, de ofcio, ou a requerimento do Ministrio Pblico, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor. [...] 3o A falta de exame complementar poder ser suprida pela prova testemunhal.

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O juiz no ficar adstrito ao laudo, podendo aceit-lo ou rejeit-lo, no todo ou em parte.

Futuro Policial Federal d uma olhada no seu cdigo do artigo 158 at o 184 e voc ver que diversos dispositivos foram inseridos em 2008. Lembre-se que a banca adora novidades e, dessas inovaes, o artigo 159 tem sido o preferido do CESPE. A novidade est em, atualmente, a percia poder ser realizada por somente um perito oficial, diferentemente da regra anterior que previa a obrigatoriedade de dois ou mais. Para finalizar, observe a questo: CAIU EM PROVA!
(CESPE / DELEGADO DE POLCIA CIVIL TOCANTINS / 2008) Dispe a lei processual penal que os exames de corpo de delito e as outras percias sero feitos necessariamente por dois peritos oficiais, o que significa que esses tcnicos podem desempenhar suas funes independentemente de nomeao da autoridade policial ou do juiz, uma vez que a investidura em tais cargos advm da lei. GABARITO: ERRADA

3 DO INTERROGATRIO DO ACUSADO Do artigo 185 at o 196, o CPP traz diversas disposies sobre este assunto. Os pontos relevantes para a prova so: Segundo o STJ o interrogatrio meio de prova e de defesa; Procure no seu Cdigo de Processo Penal o Artigo 194... Achou? Como assim...Est faltando??? Ainda bem! Isto quer dizer que seu cdigo est atualizado pelo menos at 2004. O antigo texto do CPP previa a necessidade de curador no interrogatrio, mas em nada tratava do advogado. Isto dava ensejo a diversos debate doutrinrios, fato este hoje completamente superado. Hoje em dia, com base no artigo 185 do CPP, h obrigatoriedade da presena do advogado, sob pena de nulidade absoluta. Veja:

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BIZU P/ AGENTE DA PF DIREITO PROCESSUAL PENAL Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciria, no curso do processo penal, ser qualificado e interrogado na presena de seu defensor, constitudo ou nomeado. (grifo nosso)
ATENO TOTAL COM OS DISPOSITIVOS QUE TRATAM DO INTERROGATRIO POR VIDEOCONFERNCIA!!! LEIA E RELEIA O ARTIGO 185 E QUANDO VOC J TIVER APRENDIDO TUDO...LEIA MAIS UMA VEZ S PARA GARANTIR!!! A VIDEOCONFERNCIA MEDIDA EXCEPCIONAL!

CAIU EM PROVA!
(CESPE- UNIFICADA -2009) Sempre que julgar conveniente o juiz, por deciso fundamentada, de ofcio ou a requerimento das partes, poder realizar o interrogatrio do ru preso por sistema de videoconferncia ou outro recurso tecnolgico de transmisso de sons e imagens em tempo real. GABARITO: ERRADA No sempre que conveniente, mas excepcionalmente.

4 DA CONFISSO Neste ponto do CPP temos dois artigos muito importantes para a sua PROVA. So eles:

DISPOSITIVO
Art. 198. O silncio do acusado no importar confisso, mas poder constituir elemento para a formao do convencimento do juiz.

COMENTRIOS
Este dispositivo, embora no tenha sido revogado, no encontra mais aplicabilidade em nosso pas, segundo o STF e o STJ. Sendo assim, em nenhuma hiptese o silncio poder ser valorado em desfavor. Neste ponto imprescindvel, quanto retratao, lembrarmos do importante julgado: a

Art. 200. A confisso ser divisvel e retratvel, sem prejuzo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.

"A confisso pode ser retratada em juzo, mas para que seja aceita essa retratao necessrio que, alm de verossmil, encontre algum amparo ainda que em elementos indicirios ou circunstanciais dos autos". (RT, 393/345). Desta forma, O Juiz no obrigado a aceitar declarao na qual o indivduo diga: QUERO RETRATAR MINHA CONFISSO DE ONTEM. Ele s aceitar se a retratao estiver amparada em elementos e for verdadeira.

4 Prof. Pedro Ivo www.pontodosconcursos.com.br

BIZU P/ AGENTE DA PF DIREITO PROCESSUAL PENAL Este tema importantssimo e na anlise das 5 PROVA TESTEMUNHAL provas podemos citar os artigos mais exigidos:

OS CINCO MAIS COBRADOS DA PROVA TESTEMUNHAL


Art. 206. A testemunha no poder eximir-se da obrigao de depor. Podero, entretanto, recusar-se a faz-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cnjuge, ainda que desquitado, o irmo e o pai, a me, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando no for possvel, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstncias. Art. 207. So proibidas de depor as pessoas que, em razo de funo, ministrio, ofcio ou profisso, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. Art. 208. No se deferir o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem s pessoas a que se refere o art. 206. Art. 217. Se o juiz verificar que a presena do ru srio constrangimento testemunha ou ao ofendido, depoimento, far a inquirio por videoconferncia forma, determinar a retirada do ru, prosseguindo defensor. poder causar humilhao, temor, ou de modo que prejudique a verdade do e, somente na impossibilidade dessa na inquirio, com a presena do seu

Art. 204. O depoimento ser prestado oralmente, no sendo permitido testemunha traz-lo por escrito. Pargrafo nico. No apontamentos. ser vedada testemunha, entretanto, breve consulta a

Aqui temos que lembrar de um importante aspecto para sua PROVA. Sabemos que existem as testemunhas compromissadas e as no compromissadas. Mas o que isso quer dizer? Podemos afirmar que uma tem que dizer a verdade e a outra no? A resposta para esse questionamento que no, ou seja, segundo o STF, tanto a testemunha compromissada quanto a no compromissada podero responder por falso testemunho. Observe o julgado que tem GRANDES chances de aparecer na sua prova.

"HABEAS CORPUS". CRIME CONTRA A ADMINISTRAO DA JUSTIA: FALSO TESTEMUNHO, ART. 342 DO CDIGO PENAL. Testemunha que no prestou compromisso em processo por ser prima da parte, mas que foi advertida de que suas declaraes poderiam caracterizar ilcito penal. A formalidade do compromisso no mais integra o tipo do crime de falso testemunho, diversamente do que ocorria no primeiro Cdigo da Repblica, Decreto 847, de 11-10-1890. Quem no a obrigado pela lei a depor como testemunha, mas que se dispe a faz-lo e advertido pelo Juiz, mesmo sem ter prestado compromisso pode ficar sujeito s penas do crime de falso testemunho. Precedente: HC 66.511-0, I Turma. "Habeas Corpus" conhecido, mas indeferido". (STF, H.C. n 69.358-0-RS, Rel. Min. Paulo Brossard). 5

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03 BUSCA E APREENSO Tambm aqui um assunto bem importante por ser um tema extremamente presente na vida de um Policia Federal. Analisando as provas, podemos citar os artigos mais exigidos:

OS CINCO MAIS COBRADOS DE BUSCA E APREENSO


Art. 245. As buscas domiciliares sero executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostraro e lero o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta. Art. 240. A busca ser domiciliar ou pessoal. 1o Proceder-se- busca domiciliar, quando fundadas razes a autorizarem, para: [...] Art. 244. A busca pessoal independer de mandado, no caso de priso ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar. Art. 249. A busca em mulher ser feita por outra mulher, se no importar retardamento ou prejuzo da diligncia. Art. 250. A autoridade ou seus agentes podero penetrar no territrio de jurisdio alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreenso, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se competente autoridade local, antes da diligncia ou aps, conforme a urgncia desta.

Ainda neste tpico importante lembrarmos que segundo o STF: Para os fins da proteo jurdica a que se refere o art. 5, XI, da Constituio da Repblica, o conceito normativo de "casa" revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer aposento de habitao coletiva, desde que ocupado (CP, art. 150, 4, II), compreende, observada essa especfica limitao espacial, os quartos de hotel. Ausente qualquer fundamentao na deciso que decretou a busca e a apreenso, determinando-se simplesmente a "expedio do mandado solicitado", de reconhecer a ilicitude da prova produzida com a medida. 04 PRISO EM FLAGRANTE

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BIZU P/ AGENTE DA PF DIREITO PROCESSUAL PENAL O regramento sobre priso foi recentemente modificado pela lei n 12.403/11. O CESPE adora novidades e, portanto, ateno especial a este assunto. Com relao ao tema priso em flagrante, antes de qualquer coisa, importante o conhecimento dos principais tipos de flagrante (prprio, imprprio, esperado, presumido, provocado, forjado, compulsrio e facultativo). O CESPE gosta de contar uma histria e exigir do candidato o enquadramento da espcie de flagrante com a situao. Sendo assim, ateno especial com o artigo 302 do CPP. No CPP, os seguintes artigos voc no pode deixar de ler:

OS ARTIGOS MAIS COBRADOS DE PRISO EM FLAGRANTE


Art. 306. A priso de qualquer pessoa e o local onde se encontre sero comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministrio Pblico e famlia do preso ou pessoa por ele indicada. (Redao dada pela Lei n 12.403, de 2011). 1o Em at 24 (vinte e quatro) horas aps a realizao da priso, ser encaminhado ao juiz competente o auto de priso em flagrante e, caso o autuado no informe o nome de seu advogado, cpia integral para a Defensoria Pblica. (Redao dada pela Lei n 12.403, de 2011). 2o No mesmo prazo, ser entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da priso, o nome do condutor e os das testemunhas. (Redao dada pela Lei n 12.403, de 2011). Art. 303. Nas infraes permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto no cessar a permanncia.

Para finalizar vale lembrar que segundo o STF cabe priso em flagrante para os crimes habituais se forem recolhidas provas da habitualidade. 05 PRISO PREVENTIVA Caro aluno, com relao priso preventiva importante que voc relembre as hipteses de cabimento previstas nos artigos 312 e 313 do CPP. Isto tema recorrente em provas do CESPE. Art. 312. A priso preventiva poder ser decretada como garantia da ordem pblica, da ordem econmica, por convenincia da instruo criminal, ou para assegurar a aplicao da lei penal, quando houver prova da existncia do crime e indcio suficiente de autoria. (Redao dada pela Lei n 12.403, de 2011). Pargrafo nico. A priso preventiva tambm poder ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigaes impostas por fora de outras medidas cautelares (art. 282, 4o). (Includo pela Lei n 12.403, de 2011). Para que voc compreenda perfeitamente, observe a redao antiga e a atual: 7 Prof. Pedro Ivo www.pontodosconcursos.com.br

BIZU P/ AGENTE DA PF DIREITO PROCESSUAL PENAL NOVA REDAO


Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Cdigo, ser admitida a decretao da priso preventiva: I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade mxima superior a 4 (quatro) anos; II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentena transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do DecretoLei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Cdigo Penal; III - se o crime envolver violncia domstica e familiar contra a mulher, criana, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficincia, para garantir a execuo das medidas protetivas de urgncia; IV - (revogado). Pargrafo nico. Tambm ser admitida a priso preventiva quando houver dvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta no fornecer elementos suficientes para esclarec-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade aps a identificao, salvo se outra hiptese recomendar a manuteno da medida.

REDAO ANTERIOR
Art. 313. Em qualquer das circunstncias, previstas no artigo anterior, ser admitida a decretao da priso preventiva nos crimes dolosos: I - punidos com recluso; II - punidos com deteno, quando se apurar que o indiciado vadio ou, havendo dvida sobre a sua identidade, no fornecer ou no indicar elementos para esclarecla; III - se o ru tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentena transitada em julgado, ressalvado o disposto no pargrafo nico do art. 46 do Cdigo Penal. IV - se o crime envolver violncia domstica e familiar contra a mulher, nos termos da lei especfica, para garantir a execuo das medidas protetivas de urgncia.

Lembre-se tambm que: O juiz poder, quantas vezes for necessrio, decretar a preventiva quando presentes os pressupostos e revog-la quando ausentes. A apresentao espontnea NO IMPEDE a decretao da preventiva, s obsta a decretao da priso em FLAGRANTE!!! 06 PRISO TEMPORRIA A priso temporria encontra cabimento na lei n. 7.960/89 e quanto a este item, assim como frisei na preventiva, ateno total s hipteses de cabimento previstas no artigo 1 da lei. Entretanto, este no o artigo mais exigido em prova e sim o artigo 2. Neste dispositivo temos trs pontos fundamentais para sua PROVA: 1. NO POSSVEL A DECRETAO DA PRISO TEMPORRIA DE OFCIO. 2. NO CABVEL A PRISO TEMPORRIA DURANTE A AO PENAL. 3. O PRAZO DA PRISO TEMPORRIA DE 05 DIAS PRORROGVEL POR MAIS 05. 8 Prof. Pedro Ivo www.pontodosconcursos.com.br

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CAIU EM PROVA! (AGENTE DA POLCIA CIVIL RR CESPE/UNB 2003) A priso temporria poder ser decretada em
qualquer fase do inqurito policial ou do respectivo processo judicial. GABARITO: ERRADA S no inqurito!

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