Teatro O Filho Pródigo

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A Desobedincia - Adaptado da parbola do filho prdigo (Grupo de Jovens Renovo)

Teatro: PERSONAGENS: PAI: Amoroso e fiel. FILHO PRODIGA: O Desobediente. MARILDA: Meretriz. FILHO MAIS VELHO O Indignado. NARRADOR - O que conduz a pea. NARRADOR ( Musica ) A desobedincia e um mal que nos afasta de Deus, desobedincia a nossos pais, a nossos responsveis, e at mesmo a Deus. Faz-nos cair diante as armadilhas criadas por ela. Certo filho decidiu viver seu prprio caminho, pedindo ao pai sua parte da herana, se foi para longe do abrigo seguro. CENA 1 O Pedido ao pai Luz ( Em toda a pea ter uma msica de fundo ) FILHO Pai preciso viver minha vida e quero a minha parte da herana. PAI Por que filho? FILHO Porque desejo conhecer o mundo e o que h nele e sei que serei mais feliz. PAI Mas filho, aqui voc tem tudo? FILHO Nem tudo! Eu quero mais. No aguento mais esse lugar NARRADOR Seu pai se entristeceu muito com a afirmao do filho e resolveu deixa-lo ir. ( Luz O filho indo embora e o pai olhando Musica de fundo ) CENA 2 a Despedida - Luz FILHO Adeus, pai! Um dia quem sabe eu venho te ver. PAI Que Deus te abenoe, meu filho! ( B.O ) NARRADOR Os dias se passaram e o pai sempre olhava para a Estrada, na esperana de ver seu filho voltar. Na cidade, o jovem se acabava nas festas, gastando todo o seu dinheiro. CENA 3 ( Voltando da festa com uma amiga Luz ) FILHO Que dia maravilhoso esses so meus amigos! ( Marilda sai de cena ) Como bebi Marilda! Marilda! Claudio! Por que sumiram todos? ( pausa olha no bolso) Acho que acabou o meu dinheiro! Preciso trabalhar! Que droga, vou ter que trabalhar! NARRADOR Os dias se passaram seu pai no perdia a esperana de ver seu filho voltar na cidade o filho comeou a perceber que no tinha mais amizades, que a sua herana se foi muito rpido, e que estava completamente sem dinheiro e sem nenhum amigo.

A Desobedincia - Adaptado da parbola do filho prdigo (Grupo de Jovens Renovo)


Teatro: CENA 4 ( A Decepo ) FILHO Onde foi que gastei todo o meu dinheiro? ( Marilda entra e para diante dele) MARILDA Preciso de dinheiro pra comprar uma joia. FILHO Sinto muito, estou completamente duro, acabou todo o meu dinheiro. MARILDA Como assim? FILHO No sei onde gastei! Sinto por voc. MARILDA Voc me prometeu! FILHO Eu sei querida, mas preciso que voc MARILDA No diga nada! At nunca mais, pobre! FILHO Mas agora que preciso de voc, me abandona? Cad o amor? MARILDA Que amor? Enlouqueceu? Deseja-se algum para compartilhar sua dor, no sou eu. ( Sai de cena ) FILHO Como fui ignorante, gastando todo o meu dinheiro com essa meretriz, que idiota, mas no vou desistir, vou provar pra todo mundo que posso ser algum, sem a sombra de meu pai. NARRADOR Maldito o homem que confia no homem nos diz a palavra de Deus. O jovem tinha tudo e agora no tinha nada, completamente perdido e sem esperana, pois existia orgulho em seu corao e no podia voltar e se humilhar diante essa situao. CENA 5 - ( A Busca FOCO ) FILHO No consigo trabalho e tenho fome. (NARRADOR - O jovem continuava sua luta, e no reconhecia a Soberania de Deus sobre sua vida, e de seu amoroso pai esperando sua volta ). CENA 6 ( A Desistncia ) FILHO ( Falando aos passantes ) Moo, pode me ajudar? Tenho fome! Senhora, eu preciso de um banho. Por qu? Por que isso est acontecendo comigo? Senhor Alfredo, me arranje um trabalho para que eu possa comer, fao qualquer coisa, obrigado, muito obrigado! NARRADOR - Mas um dia, caindo em si, o jovem se viu diante a um chiqueiro de porcos com sua roupa suja, sem calado e com muita fome. CENA 7 ( Caindo em si e olhando para o cu ) LUZ

A Desobedincia - Adaptado da parbola do filho prdigo (Grupo de Jovens Renovo)


Teatro: FILHO Meu Deus, onde eu fui chegar! Na casa de meu pai os trabalhadores tem abundncia de po, e eu aqui pereo de fome! Eu tinha de tudo e no reconhecia; agora me encontro aqui sujo, sem banho, querendo comer at comida de porcos! Vou voltar e dizer ao meu pai, Pai, pequei contra o cu e perante ti. J no sou digno de ser chamado seu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. NARRADOR Ento, levantando-se, foi para seu pai Quando ainda estava longe, seu pai o viu, e se moveu de intima compaixo e, correndo, abraou-o e o beijou. CENA 8 ( A Ao ) LUZ FILHO Pai pecou contra o cu e perante a ti, j no sou digno de ser chamado teu filho. PAI Tu s meu filho, vestir a melhor tnica e colocarei um anel em sua mo e sandlias nos ps, pois tu s meu filho que estava morto e reviveu, tinha se perdido, e foi achado. ( abraam-se e vo saindo de cena ) NARRADOR E muito se alegraram , comeram, danaram e cantaram, at que o filho mais velho sabendo de toda historia indignou-se e reclamou a seu pai. CENA 9 ( A Festa ) LUZ FILHO 2 - Sirvo ao senhor h tantos anos, e nunca fui contra o teu mandamento, e em nenhum momento me deste um cabrito para comer com meus amigos, e agora vindo este teu filho que desperdiou os teus bens com meretrizes, o senhor mandou matar para ele o bezerro cevado. PAI Filho, tu sempre ests comigo, e todas as minhas coisas so tuas. Mas era justo alegrarmo-nos, porque este teu irmo estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. ( Musica aumenta Os irmos se abraam ) NARRADOR A tendncia natural do homem de vingana, de olho por olho e dente por dente, mas s vezes nos esquecemos de que o nosso Deus um Deus de amor, e no olha como olhamos e no v como vemos, por isso s vezes entramos em conflito conosco e at com Deus, como fez Jonas por saber que Deus era amor e que perdoaria o povo de Nnive, e o mesmo aconteceu com o filho mais velho, ele esperava uma repreenso do pai e at um castigo, mas o que ele no esperava era a alegria do pai pela volta do filho mais novo, e essa a viso do nosso Deus que nos pede para amarmos e no criticarmos o nosso semelhante, vivermos uma vida de amor ao prximo, pois a justia a Ele pertence.

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