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TROCA RPIDA DE FERRAMENTAS SET-UP NO CENTRO DE USINAGEM WOTAN H 2

Vilmar da Silva Santos 1 Fabiano Andr Trein 2

RESUMO
Visando aumentar a rentabilidade e produtividade dos equipamentos chaves da fbrica, atravs da eliminao das perdas existentes no processo produtivo, fundamental a implantao de troca rpida de ferramentas (set-up), para reduzir os tempos que no agregam valor ao produto. Este artigo visa relatar o aumento da produtividade e trabalhar com pequenos lotes em um centro de usinagem Horizontal Wotan H 2 utilizando as tcnicas de troca rpida de ferramentas set-up como estudo de caso real na empresa Andreas Stihl Moto-Serras3. O estudo de caso traz um levantamento de dados coletados durante a preparao da mquina que o tempo entre a ultima pea boa produzida do lote A at a primeira pea boa produzida do lote B. Este processo se divide em duas partes, set-up interno e externo sendo que o interno quando a mquina esta parada tudo que feito fora da maquina parada externo. Portanto colocar o mximo de tarefas do interno para o externo e racionalizar as tarefas. E a partir da analise destes resultados, demonstrar o real aumento de eficincia e produtividade e assim, posteriormente, levar este conceito para o restante dos centros de usinagem. Palavras-chave: Produtividade. Reduo de custo. Pequenos lotes. Estudo de caso.

1 2 3

Acadmico do curso de gesto da produo no Centro Universitrio Feevale. Professor orientador do Centro Universitrio. Mestre em engenharia de produo (PPGEP-UFRGS) Andreas Stihl Moto-Serras uma empresa do ramo metal mecnico em So Leopoldo RS.

ABSTRACT

This article aims at to tell the increase of the productivity and to work with small lots in a center of Horizontal usinagem Wotan H 2 using the techniques of fast exchange of tools set-up as study of real case in the company Andreas Stihl MotoSerras. The case study brings a data-collecting collected during the preparation of the machine that is the time between finishes produced good part of the lot until the first produced good part of lot B. This process is divided in two parts, set-up internal and external being that the intern is when the machine this stop everything that is made outside of it schemes stop is external. Therefore to place the maximum of tasks of the intern external it and to rationalize the tasks. From analyzes of these results, to demonstrate to the real increase of efficiency and productivity and thus, later, to take this concept for the remain of the drilling centers. Key Words: Productivity. Reduction of cost. Small lots. Study of case.

INTRODUO
A busca da melhoria contnua uma necessidade em todas as empresas que nos dias de hoje pretendem ser competitivas e no apenas garantir como tambm melhorar sua participao no mercado. Com foco neste objetivo de melhorar sempre, a empresa Andreas Stihl Moto-Serras cria suas metas e, desta forma, seus colaboradores, atravs de seus grupos de trabalho elaboram e implementam seus projetos. Estes projetos direcionados a melhorar processos e solucionar problemas, que fazem parte do dia a dia de toda e qualquer empresa que busca estar sempre em processo de melhoria e crescimento, so de importncia vital para que a empresa mantenha sua posio no mercado como tambm a satisfao de seus clientes.

Este artigo atuar em um processo extremamente importante e estratgico para a empresa, onde ser feito um estudo de reduo dos tempos de set-up do centro de usinagem wotan H2. fundamental para produo de pequenos lotes de peas, onde a tendncia dos estoques intermedirios ser cada vez menor com maior numero de set-up para reduzir custos de produo e aumentar o capital de giro da empresa. Com este trabalho, desenvolvido a partir de um estudo de caso, sero avaliados e podero comprovar que possvel aumentar a produtividade desta mquina com aplicao de algumas tcnicas de set-up e, desta forma, disseminar este conceito para as demais mquinas da fbrica, criando assim a possibilidade de um aumento de produtividade significativo para um processo bastante caro e estratgico para a empresa.

1 REVISO BIBLIOGRFICA
1.1 Reduzir tempo de set-up Para entender plenamente a reduo do tempo de set-up preciso examinar a razo de sua importncia. natural que as necessidades dos clientes esto mudando continuamente e atualmente eles querem menor lead time enquanto reduzem o volume de suas encomendas e exige produtos de maior qualidade. Sem mudanas, o futuro poder no lhe ser to favorvel. Os concorrentes so ferozes: procuram ignorar a empresa em que trabalhamos para abocanhar parte do seu mercado. Sendo assim, sua empresa precisa passar por mudanas para sobreviver e tambm prosperar e crescer.

O set-up possibilita a produo econmica em pequenos lotes. Com isto as fbricas respondem mais rapidamente a variao da demanda de mercado. Com a utilizao da troca rpida de ferramentas as empresa deter maior flexibilidade em relao introduo de modificaes e alteraes radicais na estrutura dos

produtos. Tambm se diminuem consideravelmente os tempos de processamento dos produtos (SHINGEO, 2000). A reduo dos tempos de preparao dos equipamentos (set-up) possibilita a produo econmica em pequenos lotes. Sendo assim, torna-se possvel que as fbricas respondam mais rapidamente as variaes da demanda do mercado. Com a utilizao da troca rpida de ferramentas as empresas se tornam mais flexveis em relao introduo de modificaes e alteraes na estrutura dos produtos. A troca rpida de ferramentas tambm pode diminuir consideravelmente o tempo de atravessamento na fbrica, o que possibilita responder rapidamente s mudanas nos pedidos do mercado, ou seja, a fbrica aumenta sua flexibilidade em relao a mudana no mix de fabricao, Por sua vez, a reduo global dos investimentos em estoques e matria prima traz como conseqncias vantagens financeiras, baixos custos de produo e melhor produtividade. No caso de mquina gargalo que significa a mquina com maior tempo de set-up a reduo dos tempos de preparao estratgico medida que a capacidade da fbrica aumenta como um todo e com investimento

proporcionalmente baixo. A partir das consideraes feitas acima, cabe uma breve observao crtica sobre a realidade das empresas, em visualizar enormes possibilidades de ganhos, concretos no curto, mdio e longo prazo. Estas possibilidades se abrem pela utilizao intensiva do sistema de troca rpida de ferramentas no sentido de incrementar a competitividade das empresas manufatureiras instaladas no pas. Portanto tem que realizar esforos concentrados na racionalizao de cada elemento da operao de set-up interno e externo. Por isto, necessita de uma anlise detalhada de cada elemento da operao. (SHINGO, 2000). O ponto principal deste estudo que as atividades produtivas compreendem processos e operaes, e que os set-up existem em todos os tipos de operaes como processamento, inspeo, transporte e estocagem.

Para evitar os problemas de set-up gerados pela diversificaro da produo algumas empresas optaram por fabricar poucos produtos para estimular a sua demanda. Volkswagen um exemplo. Que durante muito tempo fabricou o Fusca. (SHINGO, 2000)

Quadro de impacto/dificuldade: Este quadro mostra as quantidades de oportunidades de melhoria e o grau de dificuldade de execuo das tarefas, a partir destes nmeros fica mais organizado para tomar decises de fazer primeiro as tarefas mais fceis e aumentar a velocidade de concluso das mesmas.
QUADRO 1: IMPACTO/DIFICULDADE.

$
1 - Alto impacto / Baixa dificuldade

10
$ $

5 0

3 - Alto

impacto / Alta dificuldade

2 - Baixo

4 - Baixo

impacto / Baixa dificuldade

impacto / Alta dificuldade

Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.2005.

O quadro 1 mostra a quantidade de tarefas para fazer com o grau de impacto e dificuldade destes problemas durante o set-up. Portanto foi identificados 10 problemas com alto impacto e com baixa dificuldade e 5 com alto impacto e alta dificuldade. Com isto temos uma situao mais clara de como atacar as dificuldades.

1.2 Histria do processo de set-up set-up o intervalo de tempo entre a ultima pea boa do lote atual at a primeira pea boa do lote seguinte, este intervalo de tempo deve ser dividido em set-up interno e esterno. Interno tudo aquilo que se faz com a mquina parada . Esterno o que se faz com a mquina trabalhando, por exemplo, preparar tudo que se pode fazer sem parar a mquina. Cada fase do processo de manufatura tem uma operao correspondente, isto , cada uma delas tem quatro subcategorias: processamento, inspeo, transporte e estocagem. O set-up, rpido a operao essencial das operaes auxiliares e folgas marginais. Uma operao de TRF vai envolver, por exemplo, varias etapas importante e principalmente na reduo do tempo de manufatura dos componentes.

1.2.1 Aplicao da metodologia do set-up. No estagio inicial as condies de set-up interno e externo no se distinguem. set-up o intervalo de tempo entre a ultima pea boa do lote atual at primeira pea boa do lote seguinte.

1.2.2 Plano de ao (atividades) O passo mais importante na implementao da TRF- distinguir entre set-up interno e externo. Todos concordam que atividades como a preparao das mquinas, e a manuteno deve ser realizada quando a mquina estiver parada. No caso do set-up deve ser realizar o mximo possvel de operaes antes de parar a mquina , ento, o tempo necessrio para o interno ser realizando enquanto a mquina estiver parada pode ser reduzido em at 50%. As operaes que so realizadas atualmente como set-up interno que com mquina parada pode geralmente ser convertida para set-up externo. extremamente importante adotar novas perspectivas e viso de agilizar a operao, que no so abordadas por procedimentos tradicionais como, por exemplo, a onde

colocado quatro parafusos de fixao, ver possibilidade de colocar dois, utilizar chavetas e posicionadores de arraste, batentes e arruelas troca-rpida e parafusadeira pneumticas de fixao e outro elementos. Realizar o mximo possvel de operaes de set-up esterno, com mquina trabalhando utilizando um operador auxiliar ento, o tempo necessrio para o interno realizando enquanto a mquina estiver parada. As operaes de set-up tradicionais o set-up interno e o externo so confundidos o que poderia ser realizado externamente realizado internamente e, por isto, as mquinas ficam paradas por longos perodos. No planejamento da implementao do set-up, devem-se estudar detalhadamente as reais condies do cho de fbrica. Uma abordagem contnua dos gargalos da produo realizada com um cronmetro, outra possibilidade filmar toda a operao de set-up e mostrar a fita aos operadores imediatamente a sua realizao. Tambm se pode estudar o cho de fbrica atravs de entrevistas com os operadores. Tem que realizar esforos concentrados na racionalizao de cada elemento da operao de set-up interno e externo. Por isto, necessita de uma anlise detalhada de cada elemento da operao. (SHINGO, 2000).

1.2.3 Implantao da metodologia de set-up


O organograma a seguir, tem a por finalidade organizar a hierarquia da gesto do trabalho, que dever ser o mais detalhado possvel e a comunicao entre as pessoas envidas no set-up fundamental para se obter resultados. A Implantao do sistema de troca rpida de ferramenta deve ser administrada verticalmente dos gerentes ao nvel operacional.

Figura 1: organograma de implantao do set-up Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador. 2006.

1.3 O processo dos tipos de set-up interno e externo A etapa mais importante na implementao do set-up distinguir entre set-up interno e externo. A que sempre se pode ganhar tempo o externo porque se podem utilizar operadores auxiliares, e tudo o que feito no externo no esta includo no tempo de mquina parada.

1.4 Conceito de lay-out Segundo Ohno (1997), o arranjo fsico ou layout um dos fatores diretamente relacionado ao aumento da produtividade nas empresas, trata-se do estudo da distribuio espacial ou do posicionamento relativo dos diversos elementos que compem o posto de trabalho. O arranjo fsico denominado clulas de produo obtido quando se agrupam as mquinas ou postos de trabalho de forma que cada mquina (clula) fabrique os componentes totalmente, usinagem, montagem e acabamento de alguns conjuntos. Em cada clula so produzidos produtos de uma

determinada famlia que apresentem alguma semelhana no processo produtivo. As clulas de produo dependem essencialmente da multifuncionalidade dos operadores, ou seja, todos devem ser capazes de operar as vrias mquinas que compe a clula. Conforme Onho (1997), estes so alguns benefcios alcanados a partir da configurao das clulas de produo: melhor comunicao entre os operadores; operadores necessitam ser mais capacitados (multifuncionais); eliminao de estoques intermedirios; movimentao dos produtos facilitada; menor ocupao de reas na fbrica; menor nvel de material em processo; aplicao do conhecimento pela troca de experincias; reduo do tempo de preparao das mquinas; aumento de produtividade.

1.5 Automao e padronizao Normalmente, quando so abordados temas relacionados automao, gerada uma reao que desperta desconfiana e medo no que se refere questo do desemprego, e no com o objetivo maior que seria a melhoria da qualidade de vida, que est diretamente ligada utilizao de tecnologia para amenizar ou solucionar problemas ligados sociedade. A automao uma necessidade e cabe aos dirigentes vislumbrarem as crescentes necessidades de inovaes tecnolgicas e da globalizao, e fornecer a capacitao necessria populao para absorver e desfrutar essas novas tecnologias. A automao atualmente encontra-se em constante e acelerado crescimento, pois situaes que no passado no muito distante foram consideradas fices cientficas, hoje so perfeitamente possveis, graas ao avano de pesquisas

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em reas como a da eletrnica, mecnica, informtica e tambm da Inteligncia Artificial (FELDMANN, 1988).

1.5.1 Histria da robotizao nas mquinas Operatrizes e Centros de Usinagem Com a chegada da Revoluo Industrial, ocorreu uma evaso de mo-deobra do campo para a indstria, as quais sentiram necessidade de melhorar a produtividade. Com este mesmo objetivo podemos destacar o trabalho do empresrio George Devol, o primeiro a realizar estudos e utilizar um sistema robotizado, considerado o precursor do rob no mundo. Assim, surgia a imagem do rob, o grande vilo para tirar empregos de operrios americanos, o que se alastrou para os pases europeus durante muitos anos (ULLRICH, 1987).

1.5.2 O centro de usinagem Wotan tem o mesmo conceito de um Rob De acordo com a definio adotada pelo Instituto de Robs da Amrica, o rob um equipamento multifuncional e reprogramvel, projetado para realizar tarefas com eficincia e preciso. Possuem grande aplicao na indstria de modo geral, alm disto, destacam-se com eficincia para realizar tarefas em lugares onde a presena humana se torna difcil, arriscada e at mesmo impossvel, como o fundo do mar, a imensido do espao, locais com temperaturas adversas s condies humanas. E na realizao dessas tarefas, que se faz cada vez mais necessria a presena de equipamentos automatizados, que as realizam sem colocar em risco a vida humana. envolve o conhecimento de matrias como Engenharia Mecnica, Engenharia Eltrica, Inteligncia Artificial, entre outras, com uma perfeita harmonia, que se faz necessria para se projetar essas maravilhosas tecnologias (FELDMANN, 1988).

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1.5.3 Vantagens da automao nas mquinas operatrizes. A indstria certamente tem sido a grande beneficiada com a utilizao da automao. A automao possibilita grandes incrementos na produtividade do trabalho, possibilitando o atendimento das necessidades bsicas da populao. Os equipamentos automatizados alm de aumentar a produo, possibilitam uma melhora na qualidade do produto, padronizando a produo, eliminando perdas e refugos. A automao tambm permite que sejam eliminados tempos mortos, ou seja, possibilita que a produo possa trabalhar sem interrupes. A automao e a microeletrnica permitem flexibilidade ao processo de fabricao, ou seja, auxiliam para que os produtos sejam produzidos conforme as tendncias do mercado, evitando que se produzam estoques de produtos invendveis. As caractersticas citadas acima mostram que a automao possibilita que no haja nem escassez nem desperdcio, com melhor qualidade de vida e de produo, aliadas a um menor esforo do homem (FELDMANN, 1988). O estudo de caso que ser apresentado a seguir se apoiar nestes conceitos apresentados, para certificar-se de que atravs da automatizao e reduo dos tempos de set-up ser possvel aumentar a produtividade.

2 METODOLOGIA
O tipo de pesquisa que ser utilizado para a realizao deste trabalho o estudo de caso. O estudo de caso apenas uma das muitas maneiras de se fazer pesquisa em cincias sociais [...] Em geral, os estudos de caso representam a estratgia preferida quando se colocam questes do tipo como e por que, quando o pesquisador tem pouco controle sobre os eventos e quando o foco se encontra em fenmenos contemporneos inseridos em algum contexto da vida real. (YIN, 2001, p.18).

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O trabalho ser desenvolvido no centro de usinagem WOTAM H2 na minifbrica usinagem de componentes da empresa Andreas Stihl Moto-Serras Ltda. A tcnica de coleta de dados utilizada para a realizao deste trabalho ser a de documentao direta utilizando meios como: Observao, do tipo direta realizada no centro de usinagem com o objetivo de coletar dados, entender e avaliar o processo. Entrevista, do tipo despadronizada, realizada com os operadores da mquina e com os analistas de mtodos e processos da engenharia, totalizando aproximadamente seis pessoas. Relatrios, tais como ndices de tempo de set-up.

Os dados obtidos durante a pesquisa sero tabulados em planilhas eletrnicas para serem analisadas atravs de grficos.

3 ESTUDO DE CASO
3.1 Histrico da empresa. Os dados utilizados para a elaborao do histrico da empresa foram obtidos junto rea de Recursos Humanos e no site da empresa, endereo: www.stihl.com.br/hit.htm. A Stihl uma empresa alem, fundada e constituda em outubro de 1973. Produz e comercializa 73 modelos de mquinas e equipamentos. Destes, 25 so produzidos em sua fbrica estabelecida em So Leopoldo, no Rio Grande do Sul, sob a razo social de Andreas Stihl Moto-Serras Ltda. A Stihl fabrica equipamentos portteis e motorizados, servindo principalmente para as atividades de silvicultura e jardinagem, divididos da seguinte forma: a) moto-serras utilizadas no manejo florestal;

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b)

roadeiras para atividades na manuteno de reas pblicas,

silvicultura e jardinagem; c) motobombas portteis equipamentos de mltipla aplicao

utilizados no bombeamento de gua; d) e) geral e aos; f) g) h) podador para poda de rvores frutferas e cafezais; derriador para a colheita de caf; pulverizador serve para pulverizar lquidos e granulados na lavadoras de alta presso para servios de limpeza em geral; cortadores a disco usados para fazer corte de concreto, granitos em

agricultura e na fruticultura. O grupo Stihl foi fundado h mais de 75 anos pelo engenheiro Andreas Stihl, inventor da moto-serra. A participao do grupo no Brasil iniciou em 1948. Em 1973, foi fundada a subsidiria brasileira no RS, que completou 30 anos em 2003. O relacionamento institucional entre a Stihl Brasil e o Grupo estreito e se evidencia em processos como o de planejamento e desenvolvimento de novos produtos. Tanto no primeiro, quanto no segundo, a organizao define o escopo que a subsidiria deve seguir e esta adapta a estratgia de ao ao perfil de seu pas. Especificamente, em relao ao desenvolvimento de novos produtos a matriz alem responsvel por esta atividade, sendo que a produo distribuda entre as filiais de acordo com a convenincia gerada pelo processo de globalizao. A matriz se destaca ainda como fornecedora de know-how e tecnologia para as demais subsidirias, servindo de modelo para os sistemas da qualidade, informtica e produo, entre outros. A Stihl est sediada em mais de 16 hectares do Distrito Industrial de So Leopoldo (RS), com rea construda de mais de 21.275 m. Sua capacidade de produo superior a 218 mil motores por ano. O grupo Stihl atua em 3 mercados: Brasil, Amrica Latina e empresas coligadas. A Stihl Brasil tem uma atuao marcante na Amrica Latina, onde

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responsvel por 2/3 do faturamento total do grupo neste mercado, no segmento de moto-serras. A subsidiria brasileira formada por aproximadamente 1.020 colaboradores entre eles 4 diretores, 18 gerentes e 998 funcionrios. Este nmero representa 13% do total do Grupo. A empresa lder no segmento de moto-serras, detendo 30% do mercado mundial e 71% do brasileiro. Nas roadeiras, detm 10% do mercado mundial e 44% do brasileiro. A Stihl firmou algumas parcerias estrategicamente importantes para alcanar seus objetivos. Entre elas, est a Blount, que prov correntes de corte com a marca Stihl, que por sua vez, fornece sabres com as marcas Oregon e Husqvarna. A anlise dos dados foi realizada considerando as duas possveis situaes existentes na mquina, que so: check-list das operaes de set-up interno e externo. Conforme identificado no prximo item.

3.2 Processo de set-up no centro de usinagem wotan h2 na Stihl. O operador limpa o dispositivo e o excesso de limalha no interior da mquina com um aspirador troca as ferramentas isso set-up interno, os dispositivos no ficam ao lado da mquina set-up externo. As etapas de um ciclo de set-up na mquina wotan h2 da Stihl, como mencionado anteriormente so as seguintes: Limpeza do dispositivo; Solta os parafusos de fixao; Transporta com a talha at um palete; Transporta outro dispositivo at a mquina; Aperta os parafusos de fixao; Troca ferramentas; Coloca o programa no cnc; Usina uma pea;

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Mede e corrige medidas fora da tolerncia;

A aplicao do sistema troca rpida, fundamental para racionalizar o processo e utilizar os recursos da melhor maneira possvel. Este ferramenta troca rpida set-up proporciona trabalhar com pequenos lotes sem perder eficincia. O prximo item descrever como funciona o set-up na mquina que j atua com a utilizao da melhoria.

3.3 - Processo de set-up no centro de usinagem wotan na Stihl. Com utilizao da melhoria de reduo do tempo de troca de dispositivos e ferramentas. Esta etapa j havia sido identificada anteriormente por um grupo de trabalho da engenharia, como sendo uma das etapas de maior importncia no processo e onde a reduo do tempo de set-up com a utilizao da melhoria traria melhores resultados. Com esta alternativa a o trabalho, que j est em funcionamento no centro de usinagem wotan pretende-se comprovar alguns provveis benefcios como: reduo no tempo de set-up; afastamento de risco durante a operao; reduo dos problemas de LER; racionalizao do uso das ferramentas; aumento da estabilidade de processo; melhorias no acabamento das peas; reduo das interrupes para manutenes nos dispositivos; reduo do custo da pea.

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E desta forma aplicar o mesmo conceito de set-up nas demais clulas mquinas.

3.4 Produo em clulas com centro de usinagem wotan h2 A utilizao de clulas de produo um sistema diretamente ligado ao conceito just in time. Onde o set-up tem um papel fundamental neste processo porque a cada troca de lotes aparece tempo de set-up que da ultima pea boa do lote atual at a primeira pea boa do lote seguinte. Vale a pena observar que o trabalho na forma de clulas tem as mquinas de produo utilizadas de maneira mais dedicada do que no sistema tradicional. Assim, o conceito de trabalho em clula demanda um sistema de manuteno de mquinas bastante eficiente, pois estas no so mais compartilhadas. Com as mquinas em uma disposio voltadas para atender s necessidades de uma seqncia lgica de processos, e no mais por produtos ou famlia de produtos, as novas disposies das clulas de fabricao so uma alternativa para o incremento da produtividade conforme o conceito da Produo Enxuta. a substituio do conceito da produtividade individual pelo da produtividade global (OHNO, 1997; SLACK, 1997).

3.5 0centro de usinagem na stihl O centro de usinagem uma mquina com quatro eixos e fuso de ferramenta horizontal, com cone merc iso 40 de fixar ferramenta, magazine porta ferramentas de 30 ferramentas, tempo de troca de ferramentas de 2,0 segundos, o curso dos eixos de 1200 mm em x, 600 mm y, 600 mm no eixo z, com velocidade de avano de 30m/min, a rotao de fuso de 7000rpm, capacidade de tamanho de peas para usina de 800x800x1200 de altura. Com dois paletes de fixao das peas e tempo de troca de paletes de 5 segundos, com um comando numrico computadorizado para comandar esta mquina. Esta mquina fabricada pela

wotan no municpio de Gravata estado do Rio grande do sul Brasil.

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O presente estudo de caso foi realizado na empresa Andreas Stihl MotoSerras do ramo de atividades metal-mecnico, situada em So Leopoldo-RS, no perodo de maro a junho de 2005.
DIAGRAMA SPAGUETTI DE MOVIMENTAO DO OPERADOR. Distncia total percorrida pelo operador durante o set-up, (ANTES). 50m

Imagem 1: Layout da fbrica. Fonte: Planta baixa com Layout da Mini-fbrica.

Diagrama spaguetti de movimentao do operador. Distncia total percorrida pelo operador durante o set-up, (APS). 10m

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Tabela 1: Roteiro de set-up no centro de usinagem Wotan, mostra a seqncia de operaes do set-up .

Item 1 2 3

Tarefa Cronometrar tarefas por partes Separar set-up interno e esterno Identificar etapas com maior tempo Construir dispositivos de medio rpida p/ liberao da

Responsvel Procecista Operador Operador

Prazo 15/3/2006 15/3/2006 16/3/2006

Status

4 5

mquina Construir armrio tipo gaveta p/ armazenar dispositivos Construir talha c/ trilho especial p/ transporte rpido dos

Procecista Procecista

17/3/2006 18/3/2006

6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

dispositivos Fazer carrinho especial para colocar disp. Que sai da mq. Fazer carrinho de ferramentas p/ set-up externo Modificar fixao dos dispositivos com menos parafusos Colocar pino e chaveta nos disp. p/ posicionamento Padronizar parafusos de fixao Utilizar parafusadeira pneumtica p/ fixar parafusos Preparar peas sucatas p/ primeira operao Diminuir peso dos dispositivos p/ facilitar manuseio Colocar um operador no pr set-up

Procecista Procecista Procecista Procecista Procecista Procecista Procecista Procecista Procecista Procecista

19/3/2006 20/3/2006 21/3/2006 22/3/2006 23/3/2006 24/3/2006 25/3/2006 26/3/2006 27/3/2006 28/3/2006

Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

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7.1 set-up externo Tabela 2: Roteiro de set-up no centro de usinagem Wotan, mostra a seqncia de operaes do set up . Check list de set-up Externo. Check list set-up Externo
Cd: ferramenta: Descrio: Check-list para set-up externo Ocorrncia 1- Colocar ferramentas no carrinho ao lado da mquina 2- Pressetar as ferramentas 3- Colocar dispositivos em um carrinho na frente da mquina 4- Colocar peas sucatas p/ primeira operao na frente da mquina 5- Colocar instrumentos de medida na frente da mquina 6- Colocar ferramentas manuais ao lado da mquina 7- Reviso nos instrumentos de medida 8- Retirar obstculos em volta mquina 9- Ver ferramentas reserva de reposio 10- Organizar armrio de ferramentas 11- Tesar parafusadeira de fixao dos parafusos 12- Ver parafusos de fixao reserva Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador. 2006. Nome / turno Data: Springer.

O set-up externo e interno envolve duas noes muito importantes: 1. Reexaminar as operaes para verificar se algum passo foi

erroneamente dado como interno. 2. Encontrar meios para converter estes passos para set-up externo. As operaes que so realizadas atualmente como set-up interno podem geralmente ser convertidas para set-up externo reexaminando-se a sua rel

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funo. extremamente importante adotar novas perspectivas que no so abordadas por procedimentos tradicionais.

7.2 Procedimento operacional set-up Tabela 3: Procedimento de set-up.


Esta tabela mostra o procedimento operacional do set-up um roteiro de operao importante pra seguir, isto tem que constar na norma tcnica de set-up
Desligar a mquina Limpar a mquina com aspirador Soltar dispositivo Engatar talha no dispositivo Retirar ferramentas do magazine Colocar no carrinho Colocar ferramentas novas no magazine Colocar programa no comando da mquina Usinar primeira pea com controle de avano observando Retirar dispositivo da mquina Colocar no carrinho Engatar talha no dispositivo seguinte Colocar na mquina Fixar com parafusos Fixar pea no dispositivo Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador. movimentos Retirar pea do dispositivo e medir no desempeno Corrigir cotas e dimetros Usinar outra pea e medir Medas dentro da tolerncia fim do set-up

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7.4 Procedimento de liberao da mquina Tabela 4: Mostra o roteiro de liberao da mquina que deve ser obedecido conforme
dados no check list.
Check list Liberao da mquina

Ocorrncia 1 2 3 4 5 Medir as cotas e dimetros principais e registrar em uma planilha Corrigir as cota que esto fora do especificado Retirar barra de mandrilar e corrigir dimetro que esto fora do especificado Medir novamente se estiver certo Fim do set-up Se estiver certo levar para medir na tridimensional durante o processo Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

Nome/turno

7.5 Evoluo do tempo de set-up Grfico 1: Grfico pare to que mede os ltimos trs tempos de set-up aps a implantao das ferramentas de TRF.

Meta : 2 horas
15 13 11 9 7 5

10
Set-up cancelado Devido a falhas no set-up externo

2.1
3 1

1.55

horas

-1 1 set up 2 set up 3 set up

Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

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7.6 Resumo dos resultados Tabela 5: Mostra o resumo dos resultados do objetivo antes e depois

Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

7.7 Aes para no retroceder

Tabela 6: Esta tabela mostra as aes para no retroceder o problema, tem o objetivo de manter os mtodos de set-up conforme planejado.

Ao
1 2 3 4 5 6
7

Resultado Esperado
Set up mais rpidos e organizados Um processo mais otimizado Tornar o ambiente de trabalho agradvel e seguro Evitar maior desgaste fisico e mental Manter e melhorar o processo Reduzir esforo fsico do operador Eliminar estoque intermedirio

Operador fixo para o pr set up Criar check list para pr set up Criar rotina de limpeza No fazer set up em horrio de refeies Criar grupo Set up Reviso nas esferas da base da prensa Produo puxada pela prensa

Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

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7.9.9 Comparativo tempo de set-up: antes x atual. Tabela 7:A tabela a seguir mostra o comparativo dos tempos de set-up, realizada pelo operador ou com a utilizao do procedimento. Horas mq. Parada / ano Tempo set-up antes 1125 1122 1108 4119 4214 4119 4214 TOTAIS 1,50 h 1,60 h 1,30 h 1,20 h 1,40 h 1,50 h 1,50 h Tempo set-up atual 1,10 h 1,20 h 1,05 h 1,0 h 1,0 h 1,20 h 1,10 h Quantidade set-up / ms Antes /h 3 4 5 5 3 5 4 29 4,5 6,4 6,5 6 4,2 7,5 6 41,1 Atual /h 3,3 4,8 5,25 5 3 6 4,4 31,75 % reduo 26,7 25,0 19,2 16,7 28,6 20,0 26,7 22,7

Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

Com os dados relacionados no quadro acima, pode-se verificar que, os tempos de reduo de set-up atravs do processo anterior so significantemente mais altos do que os tempos com a utilizao do atual. Sendo necessrio um nmero de horas 17,8 % menor para realizarmos a produo anual.

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8 Tempo total do ciclo de set-up: antes x atual. Tabela 8: A tabela a seguir mostra o comparativo dos tempos totais de set-up com a melhoria realizada pelo set-up e o operador utilizao do procedimento.

Horas mquina parada ms Modelo Tempo set- Tempo up antes 1125 1122 1108 4119 4214 4119 4214 total Total de horas economizadas / ano Custo hora mquina Economia anual 918 R$ 446,86 R$ 410.039,53 1,50 h 1,60 h 1,30 h 1,20 h 1,40 h 1,50 h 1,50 h atual 1,10 h 1,20 h 1,05 h 1,0 h 1,0 h 1,20 h 1,10 h Quantid set-up ade setup / ms Antes /h 3 4 5 5 3 5 4 29 4,5 6,4 6,5 6 4,2 7,5 6 41,1 Atual /h 3,3 4,8 5,25 5 3 6 4,4 31,75 % reduo 26,7 25,0 19,2 16,7 28,6 20,0 26,7

Tabela n. 8: Comparativo de tempos totais de set-up: antes x atual.. Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

Observando-se os dados relacionados no quadro acima, podemos verificar que, os tempos totais de ciclo de set-up so menores com o processo atual em que se utiliza o procedimento correto. Esta melhoria de set-up resulta em uma reduo de 15,63 % nas horas necessrias para obtermos a produo anual. Com este resultado h uma reduo de 918 horas/ano para a mesma produo, se

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considerarmos o custo hora da mquina R$ 449,86 obteremos uma econmia anual de R$ 410.039,53.

8.1 Investimento necessrio para implantao do set-up. Tabela 9: A tabela a seguir lista os investimentos necessrios para a implantao do sistema de set-up , o investimento de US$ 70.890,00 para o centro de usinagem wotan h2 na clula de usinagem de componentes.

Descrio Apertadeiras pneumtica Despesas mo de obra Ferramentas gmeas Talha especial Armrios especiais Sistemas de fixao Instalao TOTAL

US$ 40.000,00 7.600,00 16.000,00 5.440,00 400,00 450,00 1.000,00 70.890,00

Fonte: Dados coletados na empresa, elaborado pelo pesquisador.

Se o investimento necessrio for comparado com o retorno obtido com o mesmo, pode-se concluir que totalmente vivel, pois para um investimento de US$ 70.890,00 obten-se um retorno anual de aproximadamente US$ 164.000,00. Isto representa que o investimento se pagar em menos de um ano aps sua implantao, tornando-o totalmente vivel.

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9 CONSIDERAES FINAIS
Com a realizao deste estudo de caso, tornou-se possvel identificarmos o quanto vivel a utilizao de set-up rpido para aumentar a produtividade da mquina. O uso da ferramenta set-up relacionada produtividade gerou grandes benefcios no caso visto, a reduo dos tempos possibilitou incrementos na produtividade decorrentes da reduo do tamanho dos lotes de peas e ciclo de produo em torno de 15%, permitindo desta forma utilizar estas horas disponveis para aumentar o nmero de peas produzidas. Alm do aumento de produo, observaram-se tambm outros benefcios com o uso do tempo disponvel para manuteno preventiva, e melhora na qualidade do produto, a reduo do esforo fsico do operador, a reduo do consumo de energia do operador que pago para produzir e no para caminhar dentro da fbrica. Os aspectos citados acima mostram que o set-up possibilita a reduo do desperdcio, de tempo com tarefas que no agrega valor a produtividade e melhor qualidade de vida do operador, aliadas a um menor esforo. Desta forma torna-se vivel o investimento em set-up, bem como a implantao do mesmo conceito nas demais mquinas e clulas da fbrica, visando aumentar a rentabilidade e produtividade dos equipamentos chaves da fbrica, atravs da eliminao das perdas existentes no processo produtivo. Estrategicamente a empresa se preocupa no s com reduo dos tempos de fabricao mas tambm com estas aes importantes que est dividido em: Manuteno mreventiva e mlanejada das mquinas ; Anlise de malha e muebra; Melhoria de manuteno; Padronizao; Manuteno mutnoma; Lubrificao e mimpeza; Adm. materiais manuteno 5S Capacitao dos operadores Planejamento da mimpeza dos equipamentos Na limpeza, so encontrados e identificados defeitos.

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Numa mquina / equipamento mais limpo, os defeitos so melhor reconhecidos. estimulada a compreenso para a funo da mquina / equipamento imprescindvel que a empresa continue investindo em treinamento e divulgao para que a implantao dos set-up rpidos continue sendo realizados com sucesso em todos os equipamentos da empresa. Considerando a

importncia da troca rpida de ferramentas como ferramenta de gesto da manufatura, o aprofundamento no estudo desta metodologia possibilitar a obteno de ganhos nos processos produtivos e na melhoria continua na qualidade em produtos e servios. Esta metodologia sendo refinada tornando-se mais especifica, possibilita seu uso nos mais diversos equipamentos. Assim fica a sugesto de serem elaborados estudos que permitem sua aplicao nos setores e clulas estratgicas da empresa.

10 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

MOURA, Reinaldo Aparecido e BONZATO, Eduardo. So Paulo: IMAM, 19996. SHINGO, Shigeo. Sistema de troca rpida de ferramenta: uma revoluo nos sistemas produtivos. Porto Alegre: Bookman,2000. YIN, Robert K. Estudo de caso: Planejamento e mtodos. Traduo de Daniel Grassi. 2. Porto Alegre: Bookman,2001. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC Gerenciamento da Rotina. Rio de Janeiro: Bloch, 1994. CASTRCCI, Plnio. Engenharia da Automao Industrial. LTC, 2001 . GOLDRATT, Eliyahu M. Corrente Critica. Nobel, 1998.

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MEREDITH. Jack R. Administrao da Produo para MBAs. Porto Alegre: Bookman, 2002. 391 p. NATALE, Ferdinando. Automao Industrial. So Paulo: Nobel, 1989. 167 p. OHNO, Taiichi. O sistema Toyota de produo: alm da produo em larga escala. Porto Alegre : Bookman, 1997. PRODANOV, Cleber Cristiano. Manual de Metodologia Cientfica. 3.ed. Novo Hamburgo: FEEVALE, 2003. SLACK, Nigel. Administrao da Produo. So Paulo: Atlas, 1997. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e mtodos. Traduo de Daniel Grassi. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

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