Política e Gestão Da Coleção BE Ourique

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Agrupamento

Agrupamento Vertical de Ourique


Biblioteca Escolar Centro de Recursos e Aprendizagem

POLTICA DE DESENVOLVIMENTO DA COLEO

Sempre imaginei que o paraso fosse uma espcie de

biblioteca. Jorge Lus Borges

Poltica e Desenvolvimento da Coleo

2011

NDICE
INTRODUO ................................................................................................................................ 3 SECO I........................................................................................................................................ 4 I.Princpios Gerais ..................................................................................................................... 4 1. Objetivos do documento da Poltica de Desenvolvimento de Colees das Bibliotecas/ Centro de Recursos Educativos e de Aprendizagem do Agrupamento Vertical de Ourique 4 2. Misso da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos e aprendizagem .............. 4 3. Funes a desempenhar pelas Bibliotecas Escolares/ Centros de Recursos Educativos e Aprendizagem do Agrupamento Vertical de Ourique........................................................... 5 4. A poltica de gesto de colees no contexto da misso da Biblioteca Escolar................ 6 II . Critrios para a gesto e desenvolvimento de colees das Bibliotecas Escolares do Agrupamento Vertical de Ourique ....................................................................................6 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. A liberdade intelectual .................................................................................................. 7 A liberdade e igualdade de acesso ................................................................................ 7 Critrios para a seleo de contedos/materiais e respetivos formatos ..................... 8 Critrios de aquisio .................................................................................................. 16 Critrios para a aceitao de ofertas/doaes ........................................................... 17 Critrios para o desbaste da coleo .......................................................................... 17 Responsvel (eis) pela aplicao dos princpios constantes neste documento .......... 18

Seco II ...................................................................................................................................... 19 III. A Comunidade de utilizadores e suas necessidades .................................................... 19 1.Caraterizao da comunidade de utilizadores ................................................................. 19 2. Pblico-alvo das Bibliotecas Escolares de Ourique .................................................... 22

IV. Descrio da coleo existente .................................................................................. 22 1. 2. Descrio e Contextualizao do Desenvolvimento da Coleo ................................. 22 A coleo ..................................................................................................................... 23

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INTRODUO

Pretende-se com este documento sistematizar e uniformizar um conjunto de procedimentos que, embora estejam j institudos, carecem de um documento formal, capaz de orientar os elementos da equipa (grupo que pode sofrer alteraes), aquando da tomada de decises relativas coleo. Este documento assume-se, assim, como um garante da uniformidade de procedimentos, evitando descontinuidades e ruturas, servindo os seguintes propsitos: - orientar a equipa nas decises relativas seleo, gesto e preservao do esplio da Biblioteca; - informar a comunidade educativa dos princpios que norteiam o desenvolvimento da coleo da BE/CREA; - garantir o livre acesso informao, disponibilizando documentos que garantam a pluralidade de pontos de vista e a diversidade de suportes. A poltica de desenvolvimento da coleo de uma biblioteca deve ser um documento real, vivo, que traduza as vicissitudes da coleo, contendo as diretivas que podem ser alteradas conforme as necessidades dos utilizadores e da biblioteca, assegurando a continuidade do programa da Biblioteca Escolar, independentemente da mudana da equipa e das disponibilidades financeiras. Este documento visa uma estruturao geral da coleo da Biblioteca Escolar, constituindo-se como um guia organizacional. Esta poltica de desenvolvimento da coleo constitui-se como uma declarao escrita das intenes que a biblioteca possui para a gesto do seu acervo documental, assim como um compromisso assumido por todos os rgos responsveis no seio da comunidade e que se encontra disponvel em suporte eletrnico, para consulta da comunidade educativa, no blogue da Biblioteca Escolar. Este documento submetido aprovao do Conselho Pedaggico, apresenta um perodo de vigncia de quatro anos e est articulado com os restantes projetos pedaggicos a desenvolver na escola.

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SECO I I.PRINCPIOS GERAIS

1. OBJETIVOS

DO DOCUMENTO DA

POLTICA

DE

DESENVOLVIMENTO

DE

COLEES

DA

BIBLIOTECAS/

CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS E DE APRENDIZAGEM DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE Com este documento visa-se: Estabelecer prioridades e orientar a Equipa das Bibliotecas Escolares acerca da seleo, abate, aquisio, organizao, preservao e manuteno dos materiais da BE. Informar a comunidade educativa dos princpios que orientam a gesto e desenvolvimento da coleo Constituir uma declarao pblica da equipa das Bibliotecas Escolares acerca dos princpios de liberdade de acesso s ideias e informao e da variedade de pontos de vista que podem ser encontrados nos materiais da BE.

2. MISSO DA BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS

E APRENDIZAGEM

A Biblioteca Escolar da Escola EB 2,3/S e a biblioteca da EB1/JI de Ourique esto integradas na Rede de Bibliotecas Escolares desde 1998 a primeira e 2004 a segunda. Ambas seguem as diretrizes por ela emanadas, nomeadamente, as que so referidas no Manifesto da Biblioteca Escolar, aprovado pela UNESCO, na sua Conferncia Geral em novembro de 1999. Assim, a misso das bibliotecas escolares do Agrupamento Vertical de Ourique ser a de disponibilizar servios de aprendizagem, livros e recursos que permitam a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores crticos e utilizadores efetivos da informao em todos o suportes e meios de comunicao1. Segundo a declarao poltica da IASL sobre Bibliotecas Escolares um programa planeado de ensino de competncias de informao em parceria com os professores da escola e outros educadores uma parte essencial do programa das bibliotecas escolares2.

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http://migueloliveira.web.simplesnet.pt/manifestounescobibescolares.htm Idem Agrupamento Vertical de Ourique 4

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Estes servios de aprendizagem, ainda segundo o referido manifesto, devem ser disponibilizados de igual modo a todos os membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raa, sexo, religio, nacionalidade, lngua e estatuto profissional ou social, sendo que, aos utilizadores que, por qualquer razo, no possam utilizar os servios e materiais comuns da Biblioteca, devem ser disponibilizados servios e materiais especficos.3

3. FUNES A DESEMPENHAR PELAS BIBLIOTECAS ESCOLARES/ CENTROS DE RECURSOS EDUCATIVOS E APRENDIZAGEM DO AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE As funes a desempenhar pela biblioteca escolar, segundo a Declarao Poltica da IASL, remetem para o papel vital, no processo educativo que a Biblioteca Escolar desempenha, no podendo esta ser encarada como uma entidade separada e isolada da globalidade da escola, mas sim envolvida no processo de ensino e aprendizagem. Podemos identificar as seguintes funes:

3.1. Informativa Fornecer informao de confiana, rpido acesso e transferncia de informao; a biblioteca escolar dever ser parte das redes regionais e nacionais de informao.

3.2. Educativa Promover educao contnua e ao longo da vida atravs de proviso de instalaes e de atmosfera para aprendizagem; orientao na localizao, seleo e utilizao de materiais e treino em destreza de informao, atravs da integrao com os ensinamentos da aula e a promoo da liberdade intelectual.

3.3. Cultural Melhorar a qualidade de vida, atravs da apresentao e apoio da experincia esttica, orientao na apreciao de artes, encorajamento da criatividade e desenvolvimento de relaes humanas positivas.
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3.4. Recreativa Manter e aumentar uma vida equilibrada e enriquecida e encorajar a utilizao til do tempo de descanso, atravs do fornecimento de informao recreativa, de materiais e de programas de valor recreativo e da orientao no uso do tempo de lazer.

A biblioteca escolar cumpre estas funes desenvolvendo polticas e servios, selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso material e intelectual a fontes de informao apropriadas, disponibilizando equipamentos e dispondo de pessoal qualificado.

4. A POLTICA DE GESTO DE COLEES NO CONTEXTO DA MISSO DA BIBLIOTECA ESCOLAR Uma das caractersticas principais de uma Biblioteca Escolar a existncia de um fundo documental adequado ao currculo escolar e de recursos de informao, sem no entanto esquecer as funes da Biblioteca Escolar, acima referidas. As BE/CREA de Ourique agem no sentido de cumprir a sua misso, selecionando, abatendo, adquirindo, organizando, preservando, mantendo e provendo o acesso aos materiais (impressos ou no) e recursos eletrnicos de acordo com os interesses e necessidades, de mbito escolar e/ou ldico, dos membros da comunidade educativa do agrupamento de escolas de Ourique, definidos no presente documento.

II . CRITRIOS PARA A GESTO E DESENVOLVIMENTO DE COLEES DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES AGRUPAMENTO VERTICAL DE OURIQUE

DO

Segundo o Manifesto da Biblioteca Escolar o acesso aos fundos documentais deve orientar-se pela Declarao Universal dos Direitos e Liberdades do Homem, aprovada pelas Naes Unidas, e no dever ser sujeito a nenhuma forma de censura ideolgica, poltica ou religiosa ou a presses comerciais.4 Seguindo estes princpios, as BE/CREA de Ourique tero uma poltica de colees baseada nos princpios de liberdade intelectual, liberdade e igualdade de
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http://migueloliveira.web.simplesnet.pt/manifestounescobibescolares.htm Agrupamento Vertical de Ourique 6

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acesso e de preservao de obras de referncia, que se constituam j patrimnio cultural indiscutvel. A Biblioteca procurar ter uma coleo que apresente diversos pontos de vista sobre a generalidade dos assuntos apresentando formatos que permitam diferentes formas de aprendizagem e tambm o uso recreativo. As prticas de gesto e seleo da coleo devero ser flexveis de modo a responder evoluo das necessidades dos utilizadores

1. A LIBERDADE INTELECTUAL A Declarao Universal dos Direitos do Homem no seu art. 19 defende que Todo o indivduo tem direito liberdade de opinio e expresso, o que implica o direito de no ser inquietado pelas suas opinies e o de procurar, receber e difundir, sem considerao de fronteiras, informaes e ideias por qualquer meio de expresso.5 As colees das BE/CREA de Ourique devem conter recursos de informao to vastos quanto diversificados, de forma a satisfazer as necessidades individuais dos seus utilizadores, na defesa da heterogeneidade de ideias, num justo balano de pontos de vista e deve reger-se segundo normas internacionais, induzindo nos indivduos uma prtica e promoo da informao, contribuindo para a reduo das assimetrias educativas, sociais e culturais, de modo a poder preparar cidados informados que saibam viver numa sociedade democrtica. Assim as decises quanto aquisio, manuteno, excluso, remoo, proscrio ou supresso de determinados materiais no se faro tendo em conta o seu autor, contedos/matrias que versem ou aspetos controversos da atividade humana, mas ao facto de se adequarem aos objetivos da Biblioteca Escolar, s necessidades dos utilizadores e avaliao da coleo existente, quanto ao assunto em questo.

2. A LIBERDADE E IGUALDADE DE ACESSO As BE/CREA de Ourique disponibilizam as suas colees a todos os seus utilizadores, sem restries de acesso e sem qualquer tipo de censura,
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IFLA/UNESCO (1999) School Library Manifesto. http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/manifest.htm [acedido a 31.10.2011]

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independentemente da origem e/ou pontos de vista apresentados tendo em conta os interesses e necessidades dos utilizadores. De acordo com o princpio de liberdade intelectual, nem o professor bibliotecrio, nem os funcionrios da Biblioteca, nem a Biblioteca, podero ser responsveis por determinar quem tem acesso aos materiais que a Biblioteca possui. No entanto, apesar do acima prescrito, alguns materiais podem ter restrio de acesso, de uso ou emprstimo domicilirio considerando os seguintes fatores: raridade, nmero de exemplares existentes, necessidade de preservao de obras de referncia, interesse e necessidades de uso, idades prescritas no prprio material. Visto que a coleo das BE/CREA de Ourique j no se circunscrevem mais aos materiais existentes no espao fsico da biblioteca, sero disponibilizados para livre acesso, um conjunto de recursos eletrnicos selecionados pelos departamentos curriculares que, para todos os efeitos, so parte integrante do esforo de desenvolvimento da coleo da Biblioteca. Logo que haja condies tcnicas para tal, ser ainda disponibilizado um catlogo eletrnico da coleo para livre acesso.

3. CRITRIOS PARA A SELEO DE CONTEDOS/MATERIAIS E RESPETIVOS FORMATOS 3.1. Critrios gerais O responsvel pela seleo dos materiais deve ter em conta alguns critrios gerais: 1. Avaliar a coleo existente, a fim de definir as lacunas mais evidentes e identificar as obras deterioradas ou cujo contedo perdeu a atualidade; 2. Identificar materiais inovadores que possam despertar o interesse da comunidade. 3. Identificar as necessidades de informao dos utilizadores, quanto aos contedos e formatos, de modo a respeitar: O Currculo Nacional; O Projeto Educativo e o Projeto Curricular da Escola; O justo equilbrio entre os ciclos de ensino servidos pela biblioteca escolar;

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As necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos;

O justo equilbrio entre as reas curriculares, as de enriquecimento curricular e as ldicas; O justo equilbrio entre todos os suportes, que de uma maneira geral deve respeitar a proporcionalidade de 3:1 relativamente ao material livro e no livro;

O justo equilbrio entre todas as reas do saber, tendo em considerao as reas disciplinares/temticas e de referncia e o nmero de alunos que as frequentam;

O intuito de garantir um fundo global mnimo equivalente a sete vezes o nmero de alunos.

3.2. Critrios especficos 3.2.1. Critrios para a seleo de obras de fico Os critrios a observar quando se seleciona material ficcional incluem: - Qualidade; - Possvel utilizao; - Linguagem adequada s capacidades dos utilizadores. A coleo dever incluir obras de: - Autores clssicos; - Autores contemporneos; - Autores portugueses; - Novos autores; Devem ser tidos em conta: - Os diferentes grupos etrios; - As diferentes capacidades de leitura; - Os leitores relutantes; - As diferentes culturas; Um dos objetivos principais da leitura ficcional introduzir as crianas num mundo que est para alm da sua experincia imediata. Neste sentido, os recursos ficcionais devem incluir:
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- Livros na lngua materna; - Romances que versam aspetos da histria do pas; - Romances passados em diferentes pases e que mostram diferentes culturas; - Fantasia/fico cientfica; - Contos de fadas, contos tradicionais e populares, lendas de Portugal e de outros pases.

3.2.2. Critrios para a seleo de obras de no fico Os critrios de seleo para os recursos no ficcionais contemplam os seguintes aspetos: - Competncia e objetivo do(s) autor(es); - Contedo: profundidade, interesse e abrangncia do assunto; - Atualidade - reflete investigao recente nessa rea do saber; - Relevncia para o currculo. A nfase ser dada aos livros que proporcionem leitura aprofundada que alargue a compreenso que o aluno tem do assunto em causa; - Utilizao potencial dever-se-o adquirir livros que possam interessar a uma larga gama de utilizadores; - Capacidades diferenciadas A BE deve ter em ateno as diferentes capacidades de leitura, os diferentes nveis de compreenso e os diferentes nveis de interesse; - Linguagem fundamental que o tipo de linguagem em que a obra est escrita estimule os utilizadores sua leitura; - Preciso e acuidade; - Bibliografia referida, pois pode dar sugestes para novas leituras; - Organizao do ndice pois revelador da qualidade do livro e ajuda na pesquisa; - Diversidade cultural e representatividade de vrios pontos de vista (religioso, raa, cultural); - Ser representativo de vrios movimentos, assuntos, gneros ou correntes de significado local, regional ou nacional;
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- Preo; - Apresentao e design.

3.2.3. Critrios para a seleo de Obras de Referncia Os critrios para o material de referncia so os mesmos que os aplicados ao material no ficcional. Contudo, o preo, a atualidade e a eventual utilizao podem ainda ser mais importantes, uma vez que os livros de referncia so normalmente caros. Outro aspeto a considerar o facto de os livros de referncia poderem ser substitudos por material noutro suporte, como CD-ROM ou mesmo por bases de dados ou sites existentes na Internet.

3.2.4. Critrios para a seleo de publicaes peridicas (jornais e revistas) Este tipo de documentos podem conduzir os utilizadores a adquirirem hbitos de leitura e, como tal, devem sempre existir na Biblioteca escolar. So critrios prioritrios para a seleo deste tipo de recursos. - Objetivos, mbito e pblico-alvo da publicao peridica. - Exatido e correo Qual a correo das informaes do peridico? factualmente correto e relativamente objetivo? - Interesse local Ser que o ttulo tem interesse para a comunidade Educativa? - Qualidade do formato Qual a qualidade da impresso e do papel? Tem ilustraes e estas so de boa qualidade? - Custo e relao qualidade custo; - Procura Ser que o ttulo ir ter uma procura que justifique a sua aquisio?

3.2.5. Critrios para a seleo de documentos em formato eletrnico Tal como para os livros que existem na BE, que so escolhidos criteriosamente (autoridade, circulao, idades aconselhadas, correo cientfica, ) garantindo-se assim que os alunos em formao contactam com material que os forma e enriquece, tendo, para tal, sido esse mesmo material avaliado pelos responsveis pela formao
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dos alunos, tambm importante que os websites disponveis numa BE tenham tambm sido objeto da mesma apreciao, garantindo a qualidade dos respetivos contedos e sejam organizadas listas de favoritos. Os critrios de seleo so:

3.2.5.1. Contedo - Autoria Est identificado o autor da pgina? So dadas as suas credenciais? E sendo, so suficientes para considerar o seu autor uma fonte de informao de confiana? Editora O(s) autor(es) da pgina so filiados na organizao que publica a

pgina? Essa organizao uma fonte reconhecida e credvel? - Correo/Exatido Existem algumas/muitos incorrees factuais bvias e/ou erros gramaticais e/ou ortogrficos? A informao pode ser confirmada noutras publicaes de referncia? - Circulao Qual a frequncia de atualizao dos dados? Existe uma data na publicao e em caso afirmativo ser a informao desatualizada? Ser possvel determinar a frequncia da atualizao da pgina? - Parcialidade/independncia Estar a independncia da informao escondida por no identificao do autor/organizao/produtores? Ser que a pgina apresenta uma posio isenta ou politicamente influenciada? - Formato apropriado Seria o material mais bem apresentado se tivesse um formato diferente? - Pblico-alvo Qual o pblico a que se destina o website? - Objetivo Estar o website orientado no sentido de ser educativo, informativo ou ldico? Cobre a mesma informao que outros websites j existentes?

3.2.5.2. Acesso - Pesquisa Se apropriado, o site possui um motor de pesquisa para pesquisa no interior do prprio site? Como que funciona? - Organizao O site confuso? Est bem organizado/concebido? Conseguese obter informao de uma forma fcil?

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- Tempo de download - Quanto tempo demora a carregar o site? Valer a pena a espera? - Estabilidade Ser que o URL muda frequentemente? Se sim, ser que o novo endereo de fcil acesso? - Ligaes Existem, no site, ligaes apropriadas, anotados e que funcionem? - Custos O acesso ao site pago? Se sim, a qualidade/raridade da informao justificar o custo do acesso?

3.2.5.3.Design - Conceo A pgina navegada com facilidade? Existiro seces em fase permanente de em construo ou no funcionaro? - Instrues Sero necessrias instrues e estaro estas disponveis e facilmente entendveis? - Grficos Os grficos e imagens a existirem so relevantes e teis?

3.2.6. Critrios para a seleo de Multimdia (CD-ROM, software, ) Muitos dos critrios formulados para os materiais livro (autoridade, circulao, pblico alvo, facilidade de uso e acesso, exatido) so tambm apropriados para os recursos multimdia e audiovisual. No entanto estes tm especificidades a serem tidas em conta no processo de seleo Podem apresentar-se os seguintes critrios gerais para a seleo deste tipo de materiais: - Quanto ao contedo: - Ser que o documento eletrnico possui informao retrospetiva? A maior parte dos Recursos Eletrnicos e/ou multimdia no inclui informao anterior aos anos 1970 ou 1980? - Comparando o documento eletrnico com um documento impresso similar completa e extensa a informao? - Qual a frequncia da atualizao da informao? Embora seja assumido que, na generalidade, um recurso eletrnico est mais atualizado que um documento impresso, nem sempre isto sucede (especialmente com os CD-ROM). - Quanto ao acesso:
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- Quantos utilizadores podero utilizar esse recurso ao mesmo tempo? Esse recurso estar disponvel num s computador ou em mltiplos de uma rede? Possibilitar o acesso via internet (online)? - Como pode o contedo da base de dados ser acedida? Que tipo de pesquisa oferece o recurso? O interface de utilizao simples? - Questes Tcnicas: - Quanto tempo de aprendizagem necessitar o staff da Biblioteca para se sentir apto a usar o produto e quanto tempo demorar a formar os utilizadores? - Qual o grau de detalhe das instrues que o produto tem? Haver ajuda online? - Qual o grau de confiana que se poder dar ao produtor? Ser que as novas verses (updates) necessitaro da reconfigurao do sistema ou da rede? Ser que o staff da Biblioteca necessitar formao para usar a ltima verso do produto? - Ser o produto compatvel com o hardware existente? Ter o produtor uma sistema de apoio ao cliente de fcil acesso quando necessrio? - Consideraes quanto ao custo: - Qual o custo das atualizaes? - Que tipo de licena fornecido? E para quantos utilizadores? - Qual o preo da instalao inicial, se forem necessrios requisitos tcnicos (cabos de rede, hardware especfico, )? - Questes legais: - Quanto ao nmero de licenas, garantias, manuteno, segurana do produto?

3.2.7. Critrios para a seleo de Material Audiovisual Alguns critrios especficos para a seleo do material audiovisual, para alm dos gerais j mencionados a propsito dos documentos impressos, incluem: - O oramento disponvel (o preo deste tipo de materiais , em geral, superior ao dos documentos impressos); - A durabilidade do item; - A qualidade dos grficos e da imagem;

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- Ser que as imagens so datadas e interferir com a mensagem que se quer transmitir; - A possibilidade e facilidade de reparao; - O tipo de equipamento requerido para o uso deste tipo de materiais; - A possibilidade de longevidade deste tipo de tecnologia; 3.2.7.1. Documento vdeo especificidades: - Como que a coleo vdeo se adequa aos objetivos da Biblioteca? - A coleo vdeo ir ser focalizada em determinado gnero (fico / no fico) ser dado especial enfoque ao filme recreativo? - Qual o objetivo primrio do vdeo/DVD? Tem um guia acompanhante que responda a esta questo? - A imagem e o som esto devidamente sincronizados? - Qual a correo com que o vdeo representa factos da vida real? Qual a mensagem que o vdeo intenta transmitir? - Qual a durao do vdeo/DVD? adequado para sala de aula? Se for curto simplificar em demasia a complexidade dos temas? - Qual o tempo estimado de durao da fita/DVD em diferentes condies de utilizao? - Qual a qualidade da imagem? - Existem legendas? - Qual o pblico-alvo da coleo Crianas ou juvenil?

3.2.7.2. Material udio especificidades: Algumas das questes especficas a considerar quando se selecionam este tipo de materiais incluem: - Como que a coleo udio se adequa aos objetivos da Biblioteca? - A coleo udio ir ser focalizada em determinado gnero? - Qual a durao do produto (cassete ou CD)? - Qual a qualidade da gravao?

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3.2.8. Critrios para a seleo de outros tipos de material (Mapas, Globos, jogos) Aspetos importantes para a seleo de mapas e globos incluem: a escala; o detalhe; a exatido; a correo; a cor; os smbolos; a atualidade.

Aspetos importantes para a seleo de jogos so: a sua reputao; recomendaes e requisio; objetivo do mesmo; tipo de uso; local onde vai ser jogado.

4. CRITRIOS DE AQUISIO - Traar um plano para identificar materiais teis a adquirir; - Determinar a verba disponvel para o desenvolvimento da coleo e que quantia se pode destinar a cada categoria ou a determinado tema; - Apreciar o preo em funo da necessidade e qualidade dos materiais para a coleo; - Avaliar os fornecedores para facilitar o processo de aquisies, tendo em conta: os preos que praticam; o timing das entregas; o volume de vendas que processam; - Avaliados os editores ser mais fcil cumprir os seguintes objetivos: Adquirir material o mais rpido possvel; Conseguir um preo mais baixo por unidade; Relativamente a obras mais utilizadas pelos alunos, quer se trate de obras de apoio curricular ou de fico muito requisitadas, devem ser
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adquiridos mais do que um exemplar de cada ttulo escolhido. Esto neste caso os dicionrios, algumas obras de divulgao cientfica, alguns ttulos de colees infanto- juvenis muito procurados.

5. CRITRIOS PARA A ACEITAO DE OFERTAS/DOAES Atravs de ofertas e doaes, a biblioteca pode aumentar a sua coleo. No entanto, porque nem o espao da Biblioteca Escolar infinito, nem a qualidade das ofertas pode ser compatvel com as necessidades e interesses dos utilizadores, estabelecemos os seguintes critrios para a aceitao de ofertas/doaes: Necessidades e interesses dos utilizadores; Lacunas existentes na coleo; Estado de atualizao da doao. Por princpio, e exceto na situao de grave lacuna na coleo existente para obras de referncia ou manuais, livros com mais de 5 anos no sero aceites; Estado de conservao dos documentos; Existncia de material equivalente ou superior na coleo da Biblioteca; Adequao aos princpios explanados neste documento e misso da Biblioteca Escolar; Desejos do doador, quanto oferta; Interesses alheios Biblioteca Escolar manifestados no ato da oferta.

6. CRITRIOS PARA O DESBASTE DA COLEO A tarefa de desbaste da coleo tem como objetivos: Facilitar o acesso informao diminuindo os obstculos, ou seja eliminar o excesso de materiais obsoletos; Melhorar a eficincia e reduzir custos, nomeadamente pela economia de espao que se recupera para tornar outros documentos mais acessveis, pois a biblioteca Escolar tem um espao limitado.

Assim, devem se retirados da coleo:

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Os materiais obsoletos e/ou desatualizados, sobretudo nas reas das cincias e enciclopdias ou atlas geogrficos que em cinco anos perdem rapidamente a atualidade;

Os documentos fisicamente danificados, rasgados e velhos ou no atrentes; Duplicados de cpias que no so solicitadas que podero ser objeto de permuta entre bibliotecas; Documentos que j no correspondem s necessidades dos utilizadores;

Documentos que no correspondem aos objetivos institucionais devido, por exemplo, a alteraes curriculares; Documentos que raramente so usados e ocupam lugares em livreacesso, impedindo outros mais atuais de serem disponibilizados nesta modalidade, servindo como critrio nenhuma requisio domiciliria em cinco anos civis consecutivos;

Ofertas no solicitadas e no desejadas; Peridicos sem ndices.

7. RESPONSVEL (EIS) PELA APLICAO DOS PRINCPIOS CONSTANTES NESTE DOCUMENTO Aps aprovao em Conselho Pedaggico do documento da Poltica de Desenvolvimento da Coleo das bibliotecas escolares do Agrupamento Vertical de Ourique, compete equipa coordenadora da Biblioteca Escolar (constituda de acordo com orientaes procedentes da Rede de Bibliotecas Escolares) a responsabilidade de aplicar as orientaes constantes deste documento na gesto e desenvolvimento da coleo. A equipa coordenadora da Biblioteca Escolar ser, deste modo, responsvel pela seleo, aquisio, anlise das ofertas, desbaste, preservao e avaliao da coleo. Todas as questes que possam decorrer da aplicao dos critrios acima definidos sobre a poltica de gesto e desenvolvimento de colees das bibliotecas escolares do Agrupamento Vertical de Ourique sero colocadas equipa coordenadora

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da Biblioteca atravs de reclamao escrita seguindo o modelo de reclamao apresentado em anexo.

SECO II III. A COMUNIDADE DE UTILIZADORES E SUAS NECESSIDADES 1.CARATERIZAO DA COMUNIDADE DE UTILIZADORES 1.1. O concelho de Ourique 6 O Agrupamento Vertical de Ourique situa-se no Concelho de Ourique, Distrito de Beja. O Concelho de Ourique situa-se numa zona de transio entre a plancie Alentejana e a Serra Algarvia, que faz fronteira a Norte com o Concelho de Aljustrel, a Noroeste com o Concelho de Santiago do Cacm, a Oeste com o Concelho de Odemira, a Nordeste com o Concelho de Castro Verde, a Este com Concelho de Almodvar e a Sul com o Concelho de Silves. Nas freguesias de Panias, Conceio, Santa Luzia, Ourique e Garvo predomina a plancie, com pouco relevo, que se vai acentuando para Sul medida que o Algarve se aproxima. Santana da Serra a nica freguesia tipicamente serrana. A sede do Concelho, localiza-se entre dois grupos acima mencionados, situa-se a 60 km da sede do Distrito, a 190 km de Lisboa, junto do entroncamento do IC1 e do IP2 (Sines Beja) e a cerca de 5 km do n da Autoestrada. O Concelho de Ourique composto por 6 freguesias. A populao total do Concelho de 6 199 habitantes (Censos 2001) e apresenta uma densidade populacional de 9 hab/Km2. A freguesia de Ourique congrega 49,2% do total da populao do Concelho, segue-se a freguesia de Santana da Serra com 18,5%, a freguesia de Garvo com 13,8% e Panias detm 10,1% da populao. Na freguesia de Santa Luzia encontramos 6,4% da populao e, por ltimo, a freguesia da Conceio com apenas 2% da populao do Concelho de Ourique. O Agrupamento Vertical de Ourique insere-se numa regio social, cultural e economicamente desfavorecida. O envelhecimento da populao e a migrao para regies com melhores ofertas profissionais e culturais so fatores que fragilizam a auto sustentabilidade do concelho.
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De acordo com o Projeto Educativo do Agrupamento. Agrupamento Vertical de Ourique 19

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Trata-se de um concelho pobre, com fraca atividade econmica e empresarial. Apesar de ser um concelho rural, a atividade agrcola pouco produtiva e encontra-se em declnio. Deve destacar-se que o concelho de Ourique o maior exportador a nvel nacional de carne de porco preto, atividade essa animada nos ltimos anos com a criao de empresas de mdia dimenso no concelho. A economia local pode caracterizar-se do seguinte modo: Estrutura produtiva agrcola marcadamente extensiva, geradora de pouco emprego; Predominncia de atividades ligadas explorao e transformao dos recursos naturais, nomeadamente a explorao florestal e pecuria, a caa e algum artesanato; O setor do comrcio e dos servios, embora dbil e baseado numa economia familiar, representa no seu conjunto a principal atividade econmica.

1.2. O Agrupamento Vertical de Ourique 1.2.1. Estabelecimentos de Ensino O Agrupamento constitudo por sete estabelecimentos de ensino distribudos por quatro freguesias e a oferta formativa do Agrupamento a seguinte7: Escola EB2,3 S de Ourique: 2,3 Ciclos e Ensino Secundrio Cursos de Educao Formao Cursos Profissionais Portugus 2 Lngua EB/JI de Ourique: 1 Ciclo e Pr-Escolar Componente de AEC e Apoio Famlia EB/JI de Garvo: 1 Ciclo e Pr-Escolar

De acordo com os dados do Projeto Educativo do Agrupamento. Agrupamento Vertical de Ourique 20

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Componente de AEC e Apoio Famlia EB/JI de Panias: 1 Ciclo e Pr-Escolar Componente de AEC e Apoio Famlia EB/JI de Santana da Serra: 1 Ciclo e Pr-Escolar Componente de AEC e Apoio Famlia

1.3. Caraterizao fsica da Biblioteca Escolar da EB 2,3/S A biblioteca da EB 2,3/S de Ourique est localizada no 1 andar do bloco C. constituda por uma sala com uma rea total de 142 m com capacidade para 50 pessoas. Tem ainda um gabinete de trabalho com cerca de 15 m. A rea principal da biblioteca inclui uma zona de atendimento, uma zona de TIC, uma outra de leitura de peridicos, outra de leitura individual, uma outra de leitura/ trabalho de grupo e, finalmente, uma zona de audiovisuais. O mobilirio apresenta fortes sinais de desgaste e mau estado de conservao, sobretudo os sofs, as cadeiras e os expositores de peridicos e audiovisuais. Em termos de equipamentos informticos, tem cinco computadores para uso dos alunos, com ligao internet; um computador na zona de atendimento e uma impressora ligada em rede interna.

1.4.Caraterizao fsica da Biblioteca Escolar da EB1/JI A biblioteca da EB1/JI de Ourique constituda por uma pequena sala com cerca de 72 m. Tem uma zona de atendimento, uma zona de leitura individual, uma de leitura/trabalho de grupo, uma outra de audiovisuais e uma de TIC. O mobilirio apresenta igualmente sinais de desgaste. Grande parte dos equipamentos informticos (trs computadores para uso dos alunos e uma impressora) so extremamente antiquados e no funcionam. O computador na zona de atendimento funciona com muitas deficincias. A ligao Internet funciona igualmente de forma muito deficiente. A prpria instalao eltrica precisa de uma interveno urgente, sob risco de representar um perigo para os utilizadores da biblioteca.
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1.5.A Biblioteca Escolar e a sua articulao com a vida da Escola A biblioteca escolar est integrada no Projeto Educativo e demais documentos internos do Agrupamento. Uma das linhas orientadoras do PE LO1 - Literacia da leitura e da informao implica uma forte colaborao das bibliotecas escolares com os vrios departamentos, que desenvolvem conjuntamente aes de interveno nesse sentido.

2. PBLICO-ALVO DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES DE OURIQUE Constitui o pblico-alvo das Bibliotecas Escolares do Agrupamento Vertical de Ourique os alunos e professores que frequentam as escolas e jardins de infncia do agrupamento, de acordo com os objetivos, misso e funes da Biblioteca Escolar acima referidos. A restante comunidade educativa, funcionrios, pais e encarregados de educao, ex-alunos e habitantes do concelho em geral tambm podero beneficiar dos servios prestados pela biblioteca mas os seus interesses e necessidades no sero objeto primrio da sua poltica de gesto e desenvolvimento de colees.

IV. DESCRIO DA COLEO EXISTENTE 1. DESCRIO E CONTEXTUALIZAO DO DESENVOLVIMENTO DA COLEO A aquisio do fundo documental tem sido gradual e tem sido possvel quer com verbas da RBE, quer com verbas do PNL ou ainda com verbas da prpria escola. Uma parte do acervo foi conseguido base de doaes (da Fundao Calouste Gulbenkian, da Imprensa Nacional Casa da Moeda) e de ofertas, tanto de instituies regionais e locais, bem como de alguns particulares. Atualmente, a Biblioteca Escolar da EB 2,3/S de Ourique tem uma coleo numerosa com cerca de 6888 documentos, o que d uma mdia de 21 documentos por aluno. Parece ser um bom rcio, porm verificamos que a coleo pouco apelativa para o seu pblico juvenil, desatualizada e uma boa parte do acervo pouco pertinente para os programas curriculares atuais: h uma profuso de ensaios e estudos sobre literatura, filosofia e cincias pouco adequados s faixas etrias dos alunos que frequentam o ensino bsico e s disciplinas curriculares. H igualmente
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uma profuso de documentos em suporte VHS ou cassete udio para os quais j no j aparelhos que os permitam ler/ ouvir. A Biblioteca da EB1 de Ourique tem um nmero significativo de documentos (2109), mas enfrenta o mesmo problema que a biblioteca da escola sede. Muitos documentos monogrficos so desatualizados e no esto adequados aos atuais programas curriculares, sobretudo obras de referncia de carter geral, de histria ou de cincias; muitos dos livros so em segunda mo e revelam j um elevado grau de degradao; os materiais audiovisuais so igualmente desatualizados: predominam as cassetes VHS para as quais tambm no h um leitor que funcione.

2. A COLEO A coleo existente, em dezembro de 2011, na biblioteca da EB 2,3/S de Ourique composta por material impresso e no impresso, com mais de 6000 ttulos e que se distribui da seguinte forma: Monografias: 6440 Audiovisuais: 441 DVD: 181 VHS: 105 CD udio: 86 CD ROM: 69 Peridicos: 5 Documentos eletrnicos: 0 TOTAL: 6886

Na BE da EB1/JI de Ourique a coleo, no mesmo perodo, constituda por: Monografias: 1977 Audiovisuais: 132 DVD: 10 VHS: 90 CD udio: 21 CD ROM: 11 Peridicos: 1
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Documentos eletrnicos: 0 TOTAL: 2110

Aprovado em Conselho Pedaggico de 17/01/2012

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