ERVAS PARA CH

CAMOMILA EGIPCIA CAPIM LIMO GUACO BOLDO DO CHILE FOLHAS DE OLIVEIRA SALVIA OREGANO ITALIANO TOMILHO AROEIRA ALECRIM HORTELA ERVA DOCE TURCA ESPINHEIRA SANTA CRAVO DA INDIA MANJERICO

CODIMENTOS PARA MISTURAS

AVEIA FINA GRANOLAS CLORELA GUARANA EM P MEL DE LARANJEIRA ORGANICA

Camomila A camomila uma planta de uso medicinal, cosmtico, alimentar e em outras reas. Tem os nomes cientficos de Matricaria Recutita / M.chamomilla L proparte / Chamomilla recutita L Rauschert / Famlia compostas.

Origem Sua origem mais provvel a Europa, onde muito comum nos jardins pblicos. Sendo que as partes mais usadas so as flores e as folhas. Surpreende por suas utilidades: alm de ornamental, produz um ch calmante e digestivo, suaviza a pele e embeleza os cabelos. Trata-se de uma das ervas mais antigas que a humanidade j utilizou. O intenso aroma despertou o interesse pela planta e antigos pesquisadores, atrados pelo doce perfume, acabaram por descobrir vrias das propriedades que tornaram a camomila to famosa. Os antigos egpcios tratavam uma doena semelhante malria com o ch de suas flores. Ficou muito conhecido tambm um tipo de vinho aromatizado com flores de camomila. Na Espanha, por exemplo, esse vinho era usado como digestivo. Como lenda diz que atrai dinheiro se plantada ao redor da casa afasta o olho gordo; simboliza a prosperidade. Pode ser usada das mais diversas formas, caseiro, culinrio, Aromaterapia, pois seu leo essencial sedativo e anti-fngico. Bom para queimaduras solares. Efeitos colaterais como toda erva tm certas restries de uso. No deve ser utilizada por quem estiver fazendo tratamento radioterpico, pois como tem efeito anti-oxidante, a camomila impede que a radiao destrua as clulas sadias e as malignas. Cultivo anual, possui uma haste ereta cresce de 25 a 50 cms com folhas delgadas e bem recortadas, suas flores lembram pequenas margaridas brancas. Planta de clima temperado, se d bem em locais onde faa um pouco de frio,com sol pleno, solos bem drenados, argilo-arenosos e frteis; assegura a sade das plantas ao redor, convive bem com as couves, cebolas, mentas e repolho. Medicinal Os egpcios a usavam no tratamento da malria, devido a sua aco anti-inflamatria, indicada para m digesto, clica uterina, sedativa (infuso flores ou ch da flor de camomila); para queimaduras de sol (ajuda a refrescar a pele e evita o vermelhido da pele), conjuntivite e olhos cansados (compressas com infuso do preparado das flores). Para criana ajuda combater vermes. Como ch usado diriamente diminui as dores musculares, tenso menstrual, stress e insnia, diarria, inflamaes das vias urinrias; misturado ao ch de hortel com mel combate gripes e resfriados; banho com sach de camomila sedativo e restaurador de foras, e especial para hemorridas. Na forma de infuso til para o fgado, antialrgico, dores de reumatismos, nevralgias; ajuda a purificar o organismo e aliviar a irritao causada pela poluio. Age como sudorfico. No deve ser utilizada em doentes que tomem medicamentos com varfarina, pois os riscos dehemorragia so aumentados. Esttico A camomila vulgarmente utilizada para clarear o cabelo. A planta actua progressivamente nos pigmentos capilares de forma a atribuir ao cabelo um tom mais claro, chegando mesmo ao louro natural. Existem disponveis no mercado dezenas de shampoos de camomila e ainda outras loes aclaradoras que tambm recorrem a este processo natural. A camomila , igualmente, muito utilizada em cremes, devido aco suavizadora da pele. Em determinados casos, a camomila actua na pele atribundo-lhe luminosidade e retirando o ar seco e envelhecido.

Camomila: do jardim para o bule Delicada e ornamental, a camomila ainda apresenta boas propriedades medicinais: seu ch digestivo e sedativo. Na forma de compressas e aplicado sobre a pele, suaviza inflamaes e irritaes. A camomila (Matricaria chamomilla) pode surpreender por suas utilidades: alm de ornamental, produz um ch calmante e digestivo, suaviza a pele e embeleza os cabelos. Trata-se de uma das ervas mais antigas que a humanidade j utilizou. O intenso aroma despertou o interesse pela planta e antigos pesquisadores, atrados pelo doce perfume, acabaram por descobrir vrias das propriedades que tornaram a camomila to famosa. Os antigos egpcios tratavam uma doena semelhante malria com o ch de suas flores. Ficou muito conhecido tambm um tipo de vinho aromatizado com flores de camomila. Na Espanha, por exemplo, esse vinho era usado como digestivo. Popularmente, a planta usada contra problemas digestivos, gases intestinais, ataque de vermes, gastrites, insnias, reumatismo, dores musculares, dores na coluna e dores citicas. O conhecido "chazinho de camomila" muito usado nos cuidados com os bebs, seja para acalmar as clicas ou na higiene, limpando as crostinhas da cabea. As pequenas e delicadas flores da camomila concentram potentes leos volteis responsveis pelos efeitos antiinflamatrio, antisptico, sedativo e antiespasmdico. Esses leos atuam de duas formas: acalmam os msculos e nervos internos (o que explica o uso em clicas nos bebs e clicas menstruais) e exercem um efeito emoliente sobre a pele. O tradicional ch de camomila reconhecido como um relaxante e tranqilizante natural, que ajuda a tratar problemas provocados por tenso nervosa, como insnia, dores de cabea, etc. Na cosmtica, seus poderes so conhecidos h mais de 4 mil anos. O ch natural usado para realar o tom dourado dos cabelos louros. Em compressas, suaviza olheiras e inchao dos olhos. O responsvel por essas maravilhas o leo essencial da camomila, chamado azuleno - um ingrediente muito utilizado pela moderna industria cosmtica. A ornamentai vai do jardim para o bule A camomila uma erva da famlia das Compostas e adapta-se praticamente a qualquer tipo de terreno. uma planta herbcea anual que alcana, em mdia, de 30 a 50 cm de altura. Suas flores midas, semelhantes a margaridinhas brancas com o miolo amarelo, exalam um perfume delicado e enfeitam canteiros e vasos. O caule ramificado e suas folhas bem recortadas. Originria da Europa, a camomila prefere clima ameno, mas capaz de adaptar-se bem, desde que o clima no seja muito quente. Plantio: por meio de sementes, no perodo de abril a maio. Para o cultivo em vasos ou jardineiras, recomenda-se que eles tenham pelo menos 20 cm de altura. As sementes no devem ser enterredas muito fundo, pois necessitam de luminosidade para brotar. Regas: manter o solo mido, sem encharcar e diminuir as regas no inverno. Cuidados: a camomila precisa receber luz solar direta por pelo menos 5 horas dirias. Recomenda-se a adubao orgnica, mas deve-se evitar o uso de qualquer tipo de produto qumico, uma vez que a erva usada na preparao de chs. Mtodos naturais de controle de pragas podem ser muito teis, no caso de suspeita de ataque de pragas. Colheita: as flores, onde se concentram as propriedades medicinais da planta, devem ser colhidas no perodo de junho a setembro. Normalmente aps a colheita preciso fazer o replantio, pois seu ciclo de vida anual. Para conservao das flores, deixe-as secando sombra, em local ventilado, depois guarde-as em um recipiente de vidro bem tampado. Dicas de uso Contra a insnia: Use flores secas de camomila para fazer travesseiros. Seu aroma delicado e suave ajuda a acalmar e diminuir a ansiedade.

Compressas: Para combater inflamaes e inchaos dos olhos, recomenda-se aplicar compressas com o ch de camomila. Utilize um pano bem limpo, embebido no ch morno, coloque suavemente sobre os olhos. Banho calmante e relaxante: Coloque um punhado de flores secas na gua morna da banheira. ideal para acalmar a agitao dos bebs e favorecer um sono tranqilo. Suavizante da pele: O leo de camomila (encontrado nas boas farmcias de manipulao) um timo suavizante para queimaduras e irritaes da pele. Para limpar as crostinhas da cabea do beb: Misture uma colher (sopa) de flores de camomila a uma xcara (caf) de leo de cozinha. Leve ao fogo, em banho-maria, por 3 horas. Coe num pano fino e esprema bem. Use embebido em algodo, passando delicadamente sobre as crostinhas. Para aliviar dores: Faa o mesmo preparado explicado para as crostinhas do beb, s que no final acrescente 1 pedra de cnfora. Aplique o leo e cubra a regio dolorida com gaze ou uma fralda de pano limpa. Curiosidade Dizem que a camomila d muita sorte e ajuda a atrair dinheiro, por isso, em tempos remotos, os jogadores costumavam lavar suas mos com ch de camomila antes de jogos importantes. Capim-limo Nota: Se procura a planta cujo nome cientfico Elionurus candidus, veja Capim-amargoso. Capim-limo, tambm conhecido por capim santo ou capim cidreira (Cymbopogon citratus, mas tambm designada pelos sinnimos botnicos Andropogon ceriferus, Andropogon citratus, Andropogon citratus, Andropogon citriodorum,Andropogon nardus ceriferus, Andropogon roxburghii, Andropogon schoenanthus e Cymbopogon nardus citratus (por vezes aparece a designao Cymbopogom citratus, mas parece ser erro), uma planta herbcea da famlia das gramneas, nativa das regies tropicais da sia (ndia). Cresce numa moita de rebentos (planta cespitosa), propagando-se por estolhos (dizendose, por isso, estolonfera), os quais apresentam folhas amplexicaules, linear-lanceoladas. As suas inflorescncias so constitudas por panculas amareladas. tambm conhecido pelos nomes de belgate, belgata, capim-cidreira, erva-cidreira, ch-de-estrada, ch-de-prncipe (ou, apenas prncipe), ch-do-gabo, capim-cidro,capim-cidrilho, capim-cidr, capim-santo, capim-decheiro, citronela,[1] capim-cheiroso, capim-catinga, patchuli, pachuli, capim-marinho, capimmembeca, palha de camelo, esquenanto e ch de caxinde (em Angola) uma planta medicinal, usada em medicina popular, sendo, para esse efeito, utilizadas as folhas que, em infuso, tm propriedades febrfugas, sudorficas, analgsicas, calmantes, anti-depressivas, diurticas e expectorantes, alm de ser bactericida, hepatoprotectora, antiespasmdica, estimulante da circulao perifrica e estimulante estomacal e lcteo. Os compostos qumicos a que se devem estas propriedades so o citral, geraniol, metileugenol, mirceno, citronelal, cido actico e cido caprico. Tais componentes e, mais especificamente, o citral do-lhe um aroma semelhante lcia-lima, bela-lusa ou limonete (Aloysia triphylla). Da sua inflorescncia extrai-se um leo essencial utilizado em repelentes de insectos.

Guaco O que : Guaco, uma planta medicinal, com efeito broncodilatador e expectorante. De nome cientfico Mikania glomerata Spreng., pode ser tambm conhecida como ervas de serpentes, cip -catinga ou erva de cobra. Propriedades

Broncodilatador, anti-sptico, expectorante, febrfugo, anti-asmtico, sudorfico, anti-reumtico e cicatrizante. Para que serve Gripe, tosse, rouquido, infeco na garganta, bronquite, alergias, infeces na pele e reumatismo. Contra -indicaes contra indicado para indivduos com doenas no fgado, indivduos que utilizam anticoagulantes e para crianas menores de 1 ano de idade. Efeitos colaterais Hemorragias se usado por tempo prolongado. Modo de usar Para fins teraputicos so usadas as folhas da planta ou xarope. Uso interno: (reumatismos, inflamaes ) Preparar o ch da planta, colocando suas folhas em gua fervente. Beber 2 xcaras de caf ao dia. (tosse, rouquido e problemas respiratrios) Uma colher de ch de xarope de 4 em 4 horas. Uso externo: Aplicar sobre reumatismos e reas lesionadas, como compressa. Super dosagem Aumento dos batimentos cardacos, vmitos e diarria.

BOLDO-DO-CHILE Resumo Boldo-do-Chile: planta medicinal utilizada principalmente por seu efeitoespasmoltico, contra os distrbios digestivos, pode ser encontrada em infuso ou cpsula. Nomes Nomes em portugus: Boldo-do-Chile, Boldo Nome latim: Pneumus boldus Nome ingls: boldo, boldus Nome francs: Boldo Nome alemo: Boldo Nome italiano: boldo (albero del Cile) Famlia Monimiceas Constituintes Alcalides, leo essencial, flavonides. Partes utilizadas Folhas secas

Propriedades do boldo-do-Chile Diurtico, colertico, colagogo, espasmoltico, aumenta as secrees gstricas. Indicaes do boldo-do-Chile Distrbios da digesto: dor de barriga, principalmente se acompanhada de espasmos, lcera. Efeitos secundrios Em alta dosagem, foram relatados efeitos como depresso ou alucinao, no entanto isso muito raro e no h outro efeito relatado em dosagem regular. Contra-indicaes Problemas graves na regio heptica (fgado). Interaes Desconhecemos Preparaes base de boldo-do-Chile - Infuso de boldo-do-Chile (ch de boldo-do-Chile) - Comprimidos de boldo-do-Chile - Cpsulas de boldo-do-Chile - Gotas de boldo-do-Chile Onde cresce o boldo-do-Chile ? O boldo-do-Chile cresce na Amrica do Sul (Chile, Peru) e nas regies mediterrneas. Quando colher o boldo-do-Chile ? Observaes O boldo-do-Chile uma planta bastante documentada e o seu uso contra problemas digestivos fortemente recomendado, principalmente em caso de espasmos e queimaes de estmago leves, pois ele age favoravelmente sobre a secreo gstrica. FOLHAS DE OLIVEIRA

A folha de oliveira usada usualmente para tratar de constipaes e gripes, infeces de fungos e virais. Reduz as lipoprotenas de baixa densidade ou mau colesterol. As suas propriedades antioxidantes ajudam a proteger o corpo. A oliveira mais eficaz do que o ch verde para quem deseja emagrecer. As folhas da oliveira tm quase o qudruplo de potssio, selnio, magnsio, fsforo, cobre, mangans e zinco. O ch das azeitonas tambm usado para subir a presso, dilatar as veias, desinflamar a boca e garganta.

Salvia divinorum

A Salvia divinorum uma espcie Slvia. Existem cerca de 900 espcies de slvia, que incluem um grande nmero de plantas ornamentais e tambm a Salvia officinalis, usada na culinria. O gnero Salvia pertence famlia da hortel Lamiacae (anteriormente conhecida como Labiatae), que tambm inclui ervas familiares como o organo e o baslico. O termo Salvia divinorum traduz-se literalmente como "erva divina". A planta tambm conhecida por termos mais populares, tais como: Ska (Maria) Pastora, folha da pastora, menta mgica, sava, hierba de los dioses, etc. oriunda de uma pequena rea em Oaxaca, no Mxico, onde cresce na rea montanhosa dos ndios Mazatecas. A Salvia divinorum uma planta perene que cresce entre 1 a 2 metros, e encontrase normalmente em locais midos e sombra. Os caules so angulares e ocos. As folhas so verde escuras, com 15 a 20 cm de comprimento e pontas dentadas. A planta floresce esporadicamente entre Outubro e Junho, e d flores azuis ou brancas. Raramente d sementes, mesmo se for cuidadosamente podada mo. E quando d sementes, estas raramente so viveis: apenas uma pequena percentagem desenvolver eventualmente at plantas maduras. Quando cresce selvagem, a planta propaga caindo e criando razes onde toca na terra. Num ambiente altamente mido, no incomum ver razes formarem-se no caule, mesmo antes da planta cair terra. Estas formaes de razes fazem dos cortes um mtodo de cultivo fcil. Muitos botnicos acreditam mesmo que a Salvia divinorum o que se chama uma planta cultigene, o que significa que cultivada e desconhece-se o seu duplicado selvagem. A slvia encontrada no Mxico tambm foi cultivada. Como as sementes da Salvia divinorum so to raras, quase todas as plantas em circulao foram propagadas atravs de dois clones. O primeiro foi colhido em 1962, por R. Gordon Wasson (a linhagem Wasson-Hofmann), e o segundo, chamado Palatable foi intruduzido por Brett Blosser, em 1991. Por este motivo, a variedade gentica disponvel de Salvia divinorum muito limitada. Um perito em slvias, Daniel Siebert, conseguiu cultivar uma srie de clones a partir de sementes produzidas por ambas as linhagens. [editar]Qumica A principal diferena entre a Salvia divinorum e os outros tipos de slvias a presena de uma substncia chamada salvinorina. Este composto diterpnico (que apenas contm tomos de carbono, hidrognio e oxignio) est presente como salvinorina A (a 96%) e B (a 4%). [editar]Histria A slvia origina das montanhas mexicanas de Sierra Madre, em Oaxaca. usada nesta regio pelos curandeiros e curandeiras dos ndios Mazatecas, em diferentes rituais. A planta usada sobretudo quando os xams sentem a necessidade de descobrir a causa da doena de um paciente no mundo sobrenatural. Os xams entram num transe visionrio que lhes permite ver quais os passos a tomar para curarem o paciente. Este uso da slvia continua em voga na presente gerao dos ndios Mazatecas. Assim como o uso da planta para xamanismo, divinao, meditao, e a busca do divino. Sabe-se muito pouco sobre o uso da Salvia divinorum antes da sua descoberta no mundo ocidental no sculo 20. Provavelmente o seu uso extremamente antigo, mas foi apenas quando o famoso botnico R. Gordon Wasson (que tambm introduziu os cogumelos psilocibinos ao mundo ocidental) trouxe um espcime da planta para mundo ocidental nos anos 60, que esta se tornou um objeto de pesquisa cientfica. Todavia, a slvia permaneceu obscura at aos anos 90, quando Daniel Siebert iniciou os seus estudos sobre

a planta. Hoja em dia, a slvia grandemente conhecida e vendida em muitas lojas e websites, mas ainda h muito a pesquisar sobre a sua qumica e efeitos. Os estudos modernos sobre a Salvia divinorum comearam nos anos 30. A Salvia divinorum foi primeiro relatada na literatura ocidental em 1939, por Jean Basset Johnson, que pesquisou o uso dos cogumelos alucinognicos no Mxico. Ele verificou que os ndios Mazatecas usavam as folhas da hierba maria para induzir vises. R. Gordon Wasson continuou a pesquisa nos anos 50, e confirmou a psicoatividade da slvia. Em conjunto com Albert Hofmann, o cientista que descobriu o LSD, e Roberto G. Weitlaner, ele foi o primeiro a trazer espcimes vivos para o Ocidente. Enviaram um desses espcimes para a Universidade de Harvard em 1962, onde foi analisado por Carl Epling. Desconhece-se ainda h quanto tempo a slvia usada pelos habitantes do Mxico. Tem sido sugerido que a planta foi introduzida aps a conquista do novo mundo. A prova que apoia esta teoria o facto dos Mazatecas no terem um nome indgena para a planta: eles usam nomes que se referem a Maria ou pastora (hierba maria ou ska maria pastora), enquanto que o cristianismo e as ovelhas foram introduzidos pelos Espanhis. Para alm disso, os Mazatecas tm um mtodo de consumo nada eficaz, o que sugere no estarem a par do enorme potencial psicoactivo. Seja como for, R. Gordon Wasson e outros depois dele sugeriram que a Salvia divinorum poderia ser a mesma planta que os Astecas chamavam de "Pipiltzintzintli" (literalmente "o principezinho mais puro"), o que foi descrito por um autor espanhol no sculo 17. Nos anos 80, o pesquisador J. Valds III continuou a investigar a histria da slvia antes da sua "descoberta" por Wasson. Ele sugere que "Pipiltzintzintli" parece mais referir-se Cannabis do que slvia. [editar]Uso tradicional Sabe-se que os ndios mexicanos Mazatecas usavam trs mtodos tradicionais: infuso, mastigar e engolir e absoro interna. A infuso consiste em espremer o sumo das folhas (esfregando-as) e beb-lo misturado com gua. Este mtodo de consumo bastante ineficaz, pois os componentes activos no dissolvem na gua, e acredita-se que a planta perde muitos dos seus efeitos quando chega ao estmago. A maioria dos efeitos resulta da absoro pelo tecido bucal. O segundo mtodo consiste em enrolar as folhas num mao que depois mastigado e engolido. Embora mastigar seja uma boa maneira de usar a slvia, engolir no muito eficaz, pelas mesmas razes do mtodo de infuso. Para alm disso, muitas pessoas acham desagradvel mastigar e engolir as folhas, pois so muito amargas e podem causar nuseas. Desconhece-se a dose usada pelos ndios Mazatecas.

No frum psicodlico mundial de 2008 em Basel, na Sua, a etnobotnica Kathleen Harrison descreveu as suas experincias com os ndios Mazatecas, salientado que segundo eles as folhas nunca devem ser aquecidas. [editar]Uso moderno H, normalmente, quatro mtodos que so utilizados para consumir as folhas da Salvia divinorum: aromatizando os ambientes, mascando as folhas, fumando as folhas e usando tinturas ou essncias sublinguais. O uso de vrias plantas em rituais sempre foi prtica xamnica tradicional. Elas so, geralmente, queimadas na preparao do ambiente em que so celebrados os rituais xamnicos. dito que a fumaa das folhas inspira o xam e o ambiente circundante, propiciando o contato com outros mundos e entidades auxiliadoras.

Sabe-se que mascar as folhas de Salvia Divinorum tem sido o mtodo tradicional utilizado pelos xams mazatecas (chotachine). Segundo informaes colhidas, os xams utilizam entre 10 e 60 folhas, aos pares, enroladas umas nas outras ("quid" ou "mao"), formando uma massa compacta, sendo ento mascada, sem engolir o sumo das folhas. Para alcolatras, o xam chega a utilizar cerca de 100 folhas, o que sugere que o lcool bloqueie os efeitos da salvinorina. Masca-se por cerca de 30 minutos ou at atingir o estado de conscincia almejado. Os xams afirmam ser essencial manter o sumo das folhas na boca o mximo possvel, podendo-se engoli-lo aps o uso ou, ir engolindo o sumo bem lentamente, medida que se for mascando. Em geral, afirma-se que a pessoa precisa de doses maiores nas primeiras vezes, pois, segundo a tradio xam, ela tem que "soltar as amarras e aprender o caminho". Caso sejam folhas secas, tem-se recomendado deix-las de molho na gua fria, pouco antes da mascagem, para que amoleam e possam ser enroladas uma na outra. Supondo uma pessoa com nvel mediano de sensibilidade, tem se afirmado que 12 a 24 folhas frescas de Salvia Divinorum, mascadas por 30 minutos, so suficientes para obter um estado meditativo profundo. Neste mtodo, o elemento psicoativo assimilado pela lngua, gengivas e demais tecidos bucais. Por isso no se deve engolir o sumo imediatamente, mas mant-lo na boca pelo maior perodo de tempo possvel. Relata-se que, neste mtodo, os efeitos psicoativos iniciais comeam aps 15-20 minutos, aumentando pelos prximos 30min, quando ento, gradualmente, vo se amenizando at terminar uma ou, no mximo, duas horas depois, quando a pessoa estar se sentindo totalmente normal. H registros de que as folhas da Salvia Divinorum necessitam um alto grau de temperatura para vaporizar e que, portanto, a fim de fumar seu elemento psicoativo, seria necessrio manter uma chama diretamente e, constantemente sobre as folhas modas. Talvez por este motivo, tem-se dito que as pessoas que fumam Salvia Divinorum no utilizam cigarros, mas sim, cachimbos. Como o corpo humano metaboliza os elementos da Salvia Divinorum vagarosamente, ento o vapor ou fumaa teria ainda de ser mantida nos pulmes por cerca de 15 a 20 segundos. Quando as folhas so fumadas, os efeitos so quase que instantneos e duram por cerca de vinte a trinta minutos no mximo, quando a pessoa estar se sentindo completamente normal. imprescindvel a presena de um "assistente" se as folhas fortificadas forem fumadas, para se evitar problemas com brasas e cachimbos derrubados inconscientemente no cho pelo experimentador. Relatam-se que so experincias de durao curta, mas muito intensas. No mercado, existem as "folhas fortificadas", tambm denominadas extratos. So folhas comuns de Salvia Divinorum banhadas em soluo de salvinorina na proporo de 5 vezes mais do que uma folha normal (5X), ou 10 vezes mais forte do que o normal (10X). Tem-se dito que elas so feitas para certas pessoas, denominadas "cabeas duras", que tm pouca sensibilidade folha natural da Slvia. Portanto, importante verificar a sensibilidade de cada um, antes de utilizar as folhas fortificadas para incenso j que, muitas vezes, no seriam necessrias. H tambm as tinturas ou essncias de Salvia Divinorum, que so um composto alcolico, assim como so certas gotas homeopticas, com a diferena de que possuem uma maior concentrao de lcool. Trata-se de uma espcie de essncia floral administrada em gotas sublinguais. Geralmente, recomenda-se diluir uma parte de essncia em uma ou duas partes de gua, para que a alta concentrao de lcool no provoque muita ardncia na boca. Aparentemente, 3 conta-gotas de essncia para 6 conta-gotas de gua considerada uma dose leve mas isto depender da essncia, do seu grau de concentrao e da pessoa que experimenta. Afirma-se que os efeitos da essncia sublingual e os provenientes da folha mascada so muito semelhantes, tanto em durao de tempo quanto em intensidade. Podem durar cerca de 2 horas, se tanto, quando ento a pessoa sentir que tudo voltou ao normal, como era antes. O ch ou infuso com folhas da Salvia Divinorum apenas tem apresentado efeitos alteradores de conscincia quando preparadas com muitas folhas, em chs bastante concentrados. Neste caso, os efeitos

psicoativos podem durar vrias horas. Tradicionalmente, o ch de Salvia Divinorum tem sido utilizado no Mxico para tratamento de diarrias, reumatismo e como estimulante para idosos. Independentemente do mtodo de utilizao, no se sabe ainda se h uma dose mxima tolerada pelo corpo humano. Contudo, h relatos de pessoas que administram mltiplas doses, uma aps a outra, a fim de prolongar os efeitos meditativos por um perodo mais longo no uso daentegenia. [editar]Efeitos Os efeitos produzidos pela Salvia divinorum no so comparveis a quaisquer efeitos produzidos por outras substncias psicoativas. Dependendo do peso do corpo, sensibilidade, dose tomada, mtodo de ingesto e da potncia da slvia usada, os efeitos variam desde sutis a extremamente fortes. A slvia no pode ser considerada uma droga para festas em qualquer aspecto. Pelo contrrio, as pessoas geralmente no interagem quando se encontram sob o efeito da slvia, mas tm uma experincia alucinognica muito pessoal. Enquanto que a salvinorina activa os receptores de opiides no crebro, importante distinguir entre os receptores de mu-opiides (activados por narcticos como a herona) e os receptores de opiides kappa (activados pela salvinorina A). As drogas que actuam nos receptores de mu-opiides causam sedao, alvio da dor, e euforia, mas as drogas que atuam nos receptores de opiides kappa causam em geral efeitos alucingenos frequentemente desgaradveis (ou mesmo disfricos). Isto explica porque muitas pessoas descrevem a experincia com slvia como sendo desagradvel em comparao com os efeitos das substncias psicadlicas triptamnicas (tais como a psilocibina, o DMT e o LSD), que ativam outros receptores no crebro. Algumas pessoas reportam que os efeitos da slvia se tornam mais fortes aps a primeira ou segunda utilizao. Algumas pessoas parecem tornar-se mais sensveis e alcanarem um nvel de efeitos mais alto depois de uma ou duas tentativas. Por outro lado, um grande nmero de pessoas (cerca de 10%) bastante insensvel salvinorina. Muitas dessas pessoas sentem os efeitos com uma dose mais alta, mas uma minoria no sentir nada, mesmo com doses maiores. A durao do efeito de slvia tambm varia grandemente, dependendo do mtodo de utilizao e da quantidade usada. Fumar slvia sabe-se que tem um efeito curto. Os efeitos do-se rapidamente e alcanam o seu auge aps 5 a 25 minutos. Os efeitos desaparecem rapidamente, embora possas sentir a influncia da slvia durante uma ou duas horas. Quando tomada por via oral, os efeitos da slvia surgem mais devagar, mas duraro mais tempo. No entanto, a maioria das pessoas relata que os efeitos acalmam aps 60 a 120 minutos. A slvia frequentemente agrupada com outras substncias psicoativas alucinognicas, mas na verdade os seus efeitos so nicos. A slvia por vezes comercializada como substituto da cannabis, embora os efeitos no sejam nada semelhantes. Durante o efeito de slvia podem ocorrer vrios estados: alucinaes bidimensionais, experincias de abandono do corpo, transformao num objeto, viajar no tempo, estar em vrios locais ao mesmo tempo, e riso incontrolvel. O Erowid menciona os seguintes efeitos: Perda da coordenao fsica; Riso incontrolvel; Alteraes visuais ou vises; Experimentar realidades mltiplas; Sensao de paz contemplativa; Sensao de profundo entendimento; Percepo sonhadora do mundo; Sensao de confuso ou loucura totais; Ver ou tornar-se um tnel; Perda do sentido de individualidade; Experimentar uma geometria no-euclideana; Sensao de voar, flutuar, girar ou virar; Sensao de estar imerso num campo de energia; Sensao de estar ligado a um todo maior; Sensao de estar por baixo da terra ou da gua; Viagens a outros tempos ou locais; Tornar-se objetos inanimados (uma parede, escadas sof, etc.); Ver padres ou formas em forma de tubo, de cobra, ou de minhoca.

Um famoso pesquisador desta planta, Daniel Siebert, inventou uma escala para os nveis da trip de slvia. A sua escala da trip de S-A-L-V-I-A mostra 6 nveis: S efeitos SUTIS. Relaxamento e apreciao sensual; esta trip ligeira til para meditao, e pode facilitar o prazer sexual. A percepo ALTERADA. Presta-se ateno a cores e texturas. O pensamento torna-se menos lgico e mais brincalho. L estado visonrio LIGEIRO. Vises de olhos fechados (imagens claras com os olhos fechados). V estado visionrio VVIDO. Ocorrem cenrios tridimensionais complexos e realsticos. De olhos fechados ocorrem fantasias. Enquanto mantiveres os olhos fechados podes acreditar que estas esto mesmo a acontecer. I existncia IMATERIAL. Possvel perda da individualidade; sensao de consolidao com o divino. A efeitos AMNSICOS. Perda da conscincia. O indivduo pode cair, ou permanecer imvel ou ir de encontro a objetos. [editar]Riscos No existem relatos sobre habituao fsica ou psicolgica Salvia divinorum. No entanto, no aconselhamos o seu uso frequente, pois pode tornar-se um hbito difcil de quebrar. A experincia nica proporcionada pela slvia pode tornar-se mais difcil de obter, se a usares demasiadas vezes num curto espao de tempo. A slvia no tem efeitos secundrios negativos. Apenas um pequeno nmero de pessoas reporta dores de cabea, irritao dos pulmes e insnias aps fumar slvia. Acredita-se que estes efeitos so causados pelos produtos resultantes da combusto ao fumar qualquer tipo de planta, e no pela salvinorina. praticamente impossvel sofrer uma overdose de slvia quando esta usada normalmente. A dose fatal no est estabelecida, mas vrios cientistas acreditam que bastante elevada. Provavelmente desmaias antes de chegares perto de uma dose fatal. Mas se usares uma dose maior de salvinorina os riscos so muito maiores. Isto deve ser evitado. Misturar drogas geralmente m ideia. Embora se desconheam as interaes entre outras drogas ou medicamentos e a slvia, deves ter sempre muito cuidado, pois podem ocorrer efeitos inesperados. O maior risco para a sade ao usar a slvia perderes a noo dos acontecimentos, e magoares-te a ti prprio ou a outros. Por isso muito importante que tenhas sempre algum contigo durante a experincia. A slvia pode proporcionar-te uma experincia nica e alteradora da conscincia. Por isso extremamente importante que escolhas a altura e o lugar ideais para o uso. Se vais usar a slvia pela primeira vez, aconselhamos-te a experimentares uma dose baixa para testares a tua sensibilidade, pois os efeitos podem por vezes ser demasiado fortes. Certifica-te que ests num local seguro e privado, com pessoas que conheces bem. Escolhe a dose sem subestimares os poderosos efeitos que a slvia pode ter. Aps tomares a slvia, deita-te num sof ou cama durante a experincia e fecha os olhos. Se nunca experimentaste slvia ou se vais tomar uma dose elevada, certifica-te que tens um amigo presente. Existe o risco de perderes a noo dos acontecimentos. O teu amigo deve estar sbrio e poder dar-te apoio, e preferivelmente ter alguma experincia com slvia. O seu papel evitar que te magoes a ti prprio ou a outros, sem interferir demasiado na tua experincia. Deve tambm poder acalmar-te se te sentires desassociado ou desorientado. Outros riscos No uses a slvia perto de objectos perigosos (facas, etc.). No conduzas sob o efeito directo ou pouco depois de usares a Salvia divinorum. Usa o teu senso comum. Mulheres grvidas ou a amamentar no devem tomar quaisquer substncias sem conselho mdico. Aconselhamos fortemente que qualquer mulher que possa estar grvida NO use slvia. A slvia no deve ser dada a menores ou pessoas mentalmente desequilibradas ou violentas.

[editar]Referncias

Organo O organo ou orgo (Origanum vulgare)[1] uma erva perene e aromtica, muito utilizada na cozinha do Mediterrneo. So utilizadas as suas folhas, frescas ou secas, pelo sabor e aroma que do aos pratos. Considera-se que as folhas secas tem melhor sabor. [editar]Origem Vrias espcies do genro Origanum so nativas do Mediterrneo, todas usadas como tempero. A influncia do clima, tempo e fertilidade do solo na composio dos leos essenciais que do seu aroma caracterstico maior que a diferena entre as varias espcies. Uma planta muito parecida a manjerona, que tem um sabor um pouco diferente por causa de compostos fenlicos presentes em seus leos aromticos com alguns efeitos alucingicos. Organo tem alta atividade antioxidante pela presena de cido fenlico e flavanides. Adicionalmente tem propriedades antimicrobianas contra bactrias como Listeria monocytogenes e outros patgenos presentes nos alimentos, o que faz com que ajude a preservar alimentos. [editar]Utilizao na culinria um ingrediente insubstituivel na culinria italiana, onde utilizado em molhos de tomate, vegetais refogados, carne e claro na pizza. Junto com o manjerico d o carter da culinria italiana. Em Portugal os orgos so indispensveis na confeo de caracis, e usado tambm em caldeiradas e em saladas de tomate e queijo fresco ou requeijo. Aparece tambm, ainda que em menor medida, nas cozinhas espanhola, francesa, mexicana e grega. [editar]Utilizao fora da culinria Nas grandes cidades cresc e o mito sobre o organo como droga psicotrpica. O que, na realidade, no passa de rumores de adolescentes. Mas no podemos ignorar o fato de que vrios usurios da maconha j experimentaram fumar organo.

Tomilho A planta Tomilho est recheada de beneficios devido s suas propriedades medicinais. Nome cientifico: (Thymus vulgaris). O tomilho Favorece adigesto e a circulao sanguinea. anti-sptico e expectorante, alivia a dor de cabea, cura o mau hlito e reduz a mucosidade.

Foto da florao dos tomilhos em Abril As folhas de tomilho em infuso eliminam a flatulncia e cicatrizam feridas; juntando-as ao banho so muito teis em casos de debilidade infantil. O tomilho afasta os insectos. tnico, limpa os intestinos de lombrigas (ascrides). Para abrir o apetite e estimular a digesto deve tomar-se um caldo de tomilho com sopas de po. Para banhos tonificantes: agrega-se essncia de tomilho ou infuso de tomilho na banheira ou como enxaguagem geral.

As folhas e flores quando utilizadas no ch de tomilho aliviam afeces do peito, bronquite, tosse convulsa e expulsa lombrigas; a mesma infuso em cataplasma alivia dores reumticas e citica. A essncia de tomilho pode ocasionar reaces alrgicas sobretudo nas crianas. CH DE TOMILHO Para estimular a actividade gstrica e combater os inchaos do estmago podem beber-se 2 chvenas por dia de ch de tomilho, na proporo de 25 g de planta seca por litro de gua a ferver. Em caso de gripe beber 3 chvenas da mesma infuso. Esta infuso tem tambm propriedades anti-spticas que a tornam idnea para a desinfeco de uma ferida superficial. Uma infuso mais concentrada, com 50 g de tomilho por litro de gua, alivia as dores menstruais agudas Aroeira Uso Medicinal Devido aos efeitos adistringentes, as cascas so contra diarreia e as hemoptises. Dose: 100 gramas para 1 litro de gua. Pode adoar-se com acar. Tomam-se 3 a 4 colheres, das de sopa ao dia. Usa-se tambm contra a citica, a gota e o reumatismo. Prepara-se um cozimento na proporo de 25 gramas de cascas para um litro de gua. Toma-se diariamente um banho de 15 minutos, to quente como se possa suportar. Alecrim

A Wikispecies tem informaes sobre: Alecrim O alecrim (Rosmarinus officinalis) um arbusto comum na regio do Mediterrneo ocorrendo dos 0 a 1500 m de altitude, preferencialmente em solos de origem calcria. Devido ao seu aroma caracterstico, os romanos designavam-no comorosmarinus, que em latim significa orvalho do mar. Como qualquer outro nome vernculo, o nome alecrim por vezes usado para referir outras espcies, nomeadamente o rosmaninho, que possui exactamente o timo rosmarinus.[1] No entanto estas espcies de plantas, alecrim e rosmaninho, pertencem a dois gneros distintos, Rosmarinus e Lavandula, respectivamente, e as suas morfologias denotam diferenas entre as duas espcies, em particular, a forma, colorao e insero da flor. [editar]Descrio Arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas. A parte inferior das folhas de cor verde-acinzentada, enquanto a superior verde brilhante. As flores renem-se em espiguilhas terminais e so de cor azul ou esbranquiada. O fruto um aqunio. Floresce quase todo o ano e no necessita de cuidados especiais nos jardins. Toda a planta exala um aroma forte e agradvel. Utilizada com fins culinrios, medicinais e religiosos, a sua essncia tambm utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produo da gua-de-colnia, pois contm tanino, leo essencial,pineno, cnfora e outros princpios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tnicas e estimulantes. A sua flor muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. H quem plante alecrim perto de apirios, para influenciar o sabor do mel. [editar]Cultivo

Devido sua atractividade esttica e razovel tolerncia seca, utilizado em arquitectura paisagista, especialmente em reas com clima mediterrnico. considerada fcil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerncia apragas. O alecrim facilmente podado em diferentes formas e tem sido utilizado em topiria. Quando cultivado em vasos, dever ser mantido de preferncia aparado, de forma a evitar o crescimento excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que poder torn-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado em jardim, o alecrim pode crescer at um tamanho considervel e continuar uma planta atraente. Pode ser propagado a partir de uma planta j existente, atravs do corte de um ramo novo com cerca de 1015 cm, retirando algumas folhas da base e plantando directamente no solo. Vrias variedades cultivares foram seleccionadas para uso em jardim. As seguintes so frequentes: Albus - flores brancas Arp - folhas verde-claro, fragrncia a limo Aureus - folhas com pintas amarelas Benenden Blue - folhas estreitas, verde-azulado-escuro Blue Boy - an, folhas pequenas Golden Rain - folhas verdes, com raios amarelos Irene - ramagem laxa, rastejante Lockwood de Forest - seleco procumbente (rastejante) de Tuscan Blue Ken Taylor - arbustiva Majorica Pink - flores cor-de-rosa Miss Jessop's Upright - alta, erecta Pinkie - flores cor-de-rosa Prostratus Pyramidalis (tambm conhecida como Erectus) - flores azul-plido Roseus - flores cor-de-rosa Salem - flores azul-plido, resistente ao frio e semelhante Arp Severn Sea - baixa, espalhando-se e enraizando-se pelo solo, com ramos em arco; flores violeta profundo Tuscan Blue - erecta [editar]Plantio Deve ser plantado preferencialmente na primavera ou no vero o ideal por meio de mudas, mas pode ser plantado atravs de sementes neste caso a planta demora bastante tempo para se desenvolve, deve se irrigar a planta levemente apenas quando o solo estiver seco a mais de 2 cm de profundidade. [2] [editar]Utilizao culinria

Fresco (preferencialmente) ou seco, apreciado na preparao de aves, caa, carne de porco, salsichas, linguias e batatas assadas. Na Itlia utilizado em assados de carneiro, cabrito e vitela. Em churrascos, recomenda-se espalhar um bom punhado sobre as brasas do carvo aceso, perfumando a carne e difundindo um agradvel odor no ambiente. Pode ser utilizado ainda em sopas e molhos. [editar]Aplicaes medicinais A medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante s pessoas atacadas de debilidade, sendo empregado tambm para combater as febres intermitentes e a febre tifide. Uma tosse pertinaz desaparecer com infuses de alecrim, que tambm se recomendam a todas as pessoas cujo estmago seja preguioso para digerir. Tambm apresenta propriedades carminativas, emenagogas, desinfetantes e aromticas. ainda relaxante muscular, ativador da memria e fortalece os msculos do corao. Cientistas dizem que ramos de alecrim deveriam ser dependurados em oficinas e reas onde crianas fazem tarefas escolares para um melhor funcionamento da memria. Uma infuso de alecrim faz-se com 4 gramas de folhas por uma chvena de gua a ferver. Toma-se depois das refeies. [editar]Utilizao religiosa Em templos e igrejas, o alecrim queimado como incenso desde a antiguidade. Na Igreja Ortodoxa grega, o seu leo utilizado at aos nossos dias, para uno. Nos cultos de religies afro, como umbanda e candombl, utilizado em banhos e como incenso. Parte superior do formulrio PARA QUE SERVE O ALECRIM:

O alecrim um arbusto rstico e persistente, atinge de 50cm at 2 metros de altura, com folhas coriceas, resinosas, lineares e verde-escuras na parte superior e verde-acinzentadas na inferior. Elas emanam um forte e agradvel aroma. As flores, brancas e rosadas, so muito procuradas pelas abelhas. Todos sabem para que serve, a utilidade e as inmeras vantagens do ginseng. O alecrim faz o mesmo efeito que o ginseng e muito mais econmico. Para termos noo, um pacote de ginseng para ch custa cerca de 5 euros. Um pacote de alecrim custa menos de um euro e rende, pelo menos, quatro ou cinco vezes mais. Tal como o ginseng, o alecrim faz tambm aumentar a presso arterial (embora sejam mais frequentes os casos de taquicardia relacionados com o ginseng). O Alecrim tem aplicaes muito vastas: utiliza-se para as doenas nos rins, calculoses, vmitos, vertigens e tonturas, indigestes, anemia, reumatismo, diarreia, sistema imunitrio, epilepsia, vescula, cansao, memria, entre outros. anti-sptico. Pode utilizar-se em lavagens, para problemas de pele (juntamente com outras plantas) e usa-se tambm como tnico capilar e, junto com a salva, para combater a caspa; Tal como o ginseng, estimulante, favorece a actividade mental (memria), ritmo cardaco, para problemas de hipotenso (presso arterial baixa) mas tambm utiliza-se para os nervos, stress e ansiedade. Nos melhores tratamentos para os nervos e stress utilizam-se estimulantes de manh e calmantes ao fim da tarde. Como ch, o alecrim tem um sabor um pouco amargo e quente, ou seja, tem uma aco fortificante e aquecedora sobre todo o organismo, particularmente o aparelho digestivo, revigorando e aumentando a disposio e a energia, agindo como um anti-depressivo nos casos de esgotamento fsico e mental. Combate a diabetes e tem propriedades anti-reumticas.

Alguns dizem que tomado quente acalma a tosse. Tambm activa as funes do pncreas e estimula a circulao. Externamente, serve para desinfetar feridas e ajudar na cicatrizao. Para asma: fumo de alecrim ( reduzir a pedaos pequenos as folhas secas. Fazer cigarro e fumar quando ameaar ataque de asma). Para reumatismo, eczemas e contuses: folhas cozidas no vinho usadas externamente. Anti-sptico bucal: infuso comum. Para sarna: infuso bem forte aplicada externamente. Cicatrizante de feridas e tumores: folhas secas reduzidas a p ou suco. Como medicao, s se utilizam folhas de alecrim. Galhos floridos secando num vaso na casa estimula a memria. Uso caseiro: Insecticida natural, plantado na horta protege as outras plantas. Ramos de alecrim frescos, colocados entre as roupas defendem-nas de ataque de traas. Desinfectante de alecrim: ferver folhas e pequenos caules de alecrim durante meia hora. Quanto menos gua mais concentrado ser. Espremer e usar para limpar louas e casas de banho. Para desengordurar melhor, misturar um pouco de detergente. Guardar na geladeira, dura uma semana. Aromaterapia: o leo essencial de alecrim utilizado para dores musculares, reumatismo,artrite. O uso popular consagra o alecrim como remdio infalvel para curar anemias, assim: colher um ramo de alecrim, juntar um copo de gua (cerca de 200 ml) e deixar ferver durante 5 a 10 minutos, em lume brando. Deixe repousar durante 10 minutos, coar e beber meia chvena todas as manhs, em jejum, mantendo no frigorfico (geladeira). Repetir este tratamento 5 vezes (cerca de 1 litro de ch) consegue-se curar qualquer anemia. Tratamento testado para Tonturas e Sequelas de Derrames Preparar um ch com: . Trs cravinhos ou cravos-da-ndia, sem cabea. . Uma colher de ch de alecrim . Uma colher de ch de erva-doce Tomar noite antes de dormir. O Alecrim pode ainda ser usado como tnico capilar e para a caspa. Para isso, faa um ch bem forte com alecrim e salva e juntar ao champ, na proporo de um quarto de ch para um frasco de champ. Pode tambm preparar uma tintura de alecrim e juntar 10 ou 15 ml ao champ. O alecrim parece ter a particularidade de adaptar o nosso sistema imunolgico, adequando as respostas s necessidades do organismo, pelo que tem excelentes resultados nas doenas auto-imunes. Porm, o ch de alecrim um gosto desagradvel, se for o seu caso e no gostar do sabor, juntar um pouco de erva-doce. O ch com estas duas plantas ptimo tambm para combater o mau hlito, no entanto, no aconselhvel a pessoas hipertensas. Hortel Hortel Descrio Planta de 30 a 60 cm, ligeiramente aveludada. Haste ereta, quadrangular, avermelhada, ramosa. Ramos eretos e opostos. Folhas opostas, curtamente pecioladas, oval-alongadas, lanceoladas ou acuminadas, serreadas, algo pubescentes. Flores violceas, numerosas pedunculadas, reunidas em verticilos separados e formando na extremidade das hastes, espigas obtusas, curtas, ovides, assaz cerradas, munidas de brcteas na base. Clices gamosspalo, tubuloso, de 5 dentes quase iguais. Corola gamoptala, infundibuliforme: limbo de 4 lobos, sendo o superior algo maior. O fruto constitudo por 4 aqunios.

Uso medicinal Na hortel esto reunidas, em elevado grau, as propriedades antiespasmdicas, carminativas, estomquicas, estimulantes, tnicas, etc. Prescreva-se a hortel como remdio na atonia das vias digestivas, flatulncias, timpanite (especialmente a de causa nervosa), clculos biliares, ictercia, palpitaes, tremedeiras, vmitos (por nervosidade), clicas uterinas, dismenorria. um medicamento eficaz contra os catarros das mucosas, j porque favorece a expectorao, j porque combate a formao de novas matrias a expulsar. Aplica-se o sumo embebido em algodo para acalmar as dores de doentes. s crianas que tem vermes intestinais, administra-se um ch de hortel, liberta-las dos parasitas que as atormentam. As mes que amamentam devem tomar este ch, para aumentar a secreo do leite. H tambm outras espcies de hortel (Mentha viridis, Mentha crispa, etc.), cujas propriedades medicinais so idnticas s da Mentha piperita. Parte usada Folhas e sumidades floridas, por infuso. Dose Folhas, normal; flores, 10 gramas para 1 litro de gua; 4 a 5 xcaras por dia. Condimenta doces, legumes, saladas, carnes e licores. mais conhecido por ser consumido em ch. Tambm conhecida como menta, a hortel uma planta aromtica de cheiro puro, refrescante e de sabor intenso. Existem muitas espcies, algumas originrias do sul e do centro da Europa, outras do Oriente Mdio e do centro da sia. Diziam os antigos que conhec-las todas era to difcil quanto contar as centelhas que saam do vulco do monte Etna. No Brasil as espcies mais conhecidas so hortel-de-cozinha, hortel-de-horta, hortelpimenta e poejo. A maior produtora atualmente a regio norte da frica. Seu leo essencial (em concentraes de at 2,5% nas folhas secas) composto principalmente por mentol (50%), responsvel pelo odor refrescante e encontrado em folhas mais velhas. A hortel uma planta herbcea de at 80 cm de altura. Suas folhas so opostas, ovais e serrilhadas. A hortel muito utilizada no Oriente Mdio e, ao lado do tomilho, a especiaria mais forte da culinria britnica. Atualmente sua principal zona de cultivo o norte da frica. Outros Nomes Menta Hortel Apimentada Hortel-Comum Hortel-Cheirosa Mint Menthe Verte Nome Cientfico

Mentha spicata (hortel-de-cozinha) Mentha crispa (hortel-de-horta) Mentha piperita (hortel-pimenta) Utilizando As muitas variedades de hortel podem ser usadas tanto em pratos doces como em salgados. amplamente utilizada pela cozinha da Turquia, do Oriente Mdio e do Vietn. Entra no preparo de molhos e gelias para acompanhar cordeiro, batatas, ervilhas ou cenouras e chs, carne de porco e saladas de folhas. ingrediente indispensvel do tabule, prato base de trigo tpico da cozinha rabe. Na Turquia, no Lbano e em Israel cozida junto com iogurte e com alho e o principal tempero do kebab, cordeiro grelhado. No Vietn, as folhas frescas acompanham quase todos os pratos. A hortel seca usada para temperar coalhadas e rechear pastis e legumes como berinjela, pimento e tomate. No Ocidente usada para aromatizar licores, manteigas, doces, sobremesas, sorvetes e chocolates. Comprando A hortel vendida geralmente fresca em buqu nas feiras ou lojas especializadas em ervas finas. Encontrada fresca, seca ou em p. Fresca: maos e vasinhos de hortel fresca so encontrados em supermercados, mercados ou feiras. Escolha as folhas vistosas e evite as que estiverem murchas e manchadas. Seca: prefira as acondicionadas em vidros ou embalagens escuros, que devem ser guardados ao abrigo da luz. Verifique o prazo de validade. Conservando Fresca: deve ser acondicionada em saco plstico, na geladeira, por alguns dias. Para congelar: retire as folhas do caule e pique-as finamente. Coloque-as em uma frma de gelo com gua e leve-as ao congelador. Como secar: seque ao ar livre, em local sombreado e bem ventilado, por alguns dias. No microondas: lave e seque bem as folhas. Separe-as do talo e forre o prato do microondas com papel absorvente. Espalhe as folhas sobre o papel, deixando o centro do prato livre. Leve ao micro em potncia mxima entre trs e quatro minutos. Seca ou em p: deve ser guardada ao abrigo da luz, respeitando o prazo da validade. Combinando Experimente combin-la com salsa, coentro, pimenta-malagueta, alho, cardamomo e manjerico. Fresca e picada tima com ervilha, cenoura, beterraba, batata, salada, porco assado ou grelhado e cordeiro assado. Preparando Fresca: antes de qualquer preparo, lave bem e ponha a erva de molho em soluo anti-sptica para verduras diluda em gua. Para picar, primeiro separe as folhas do galho. Seca: utilize conforme as instrues da receita. Dicas Se voc tiver folhas de hortel comeando a murchar, mergulhe-as em gua bem gelada por alguns minutos. Elas ficaro mais viosas. As folhas de hortel cristalizadas decoram bolos e pudins e podem ser servidas com o caf, depois das refeies. Uso Medicinal O ch de hortel indicado para tratamento de gripes e m digesto. O gargarejo alivia dores de garganta. Pode aliviar, tambm, picadas de insetos. Muito boa contra nsia de vmitos Ela ajuda a

purificar o organismo, limpar o tubo digestivo, eliminar toxinas, diminuir a temperatura do fgado, acalmar e garantir uma boa noite de sono. Observao importante: Qualquer uso teraputico deve sempre ser acompanhado por um mdico. Erva Doce

- Curiosidade: Mais uma vez vamos tentar mostrar as diferenas entre trs plantas que a populao brasileira fez a maior confuso, que so: erva-doce, funcho e anis estrelado. A erva-doce conhecida em outros pases como anis, ou anis verde. Somente no Brasil ela conhecida como erva doce. Esta planta quando comea a lanar suas primeiras folhas estas se parecem com as folhas da salsinha, depois quando inicia-se o lanamento do pendo floral as folhas novas vo se modificado, parecendo cada vez mais com as folhas do funcho, ou seja vo se estreitando e afilando. E as inflorescncias so do tipo umbela, como todas plantas desta famlia. As sementes tambm so muito parecidas com as do funcho, s que estas so maiores, e um pouco mais claras. Pode ser destas muitas semelhanas que a populao acabou confundindo estas plantas. E a confuso com o anis estrelado vem provavelmente pela semelhana dos nomes, j que as plantas so muito distinta uma da outra. O aroma destas trs plantas so parecidos e so usados de maneira intensa pelas pessoas. A erva-doce era conhecida desde a muito tempo, e j era empregada por povos muito antigos. Os faras tinham um apego muito grande por suas sementes, e as carregavam para seus sarcfagos. J os romanos em seus bacanais usavam o hidromel, que uma mistura de gua e mel fermentado onde era aromatizado com a erva doce. - Origem: A origem da erva doce um mistrio, pois ela encontrada em praticamente todos os continentes e nunca em estado selvagem, e sim cultivada. Mas atualmente a erva doce muito cultivada em escala comercial na Alemanha, Frana, Itlia, Bulgria, Turquia, Grcia, Portugal, Rssia, Chile, Mxico, Argentina, Peru e em alguns outros pases, principalmente ao redor do Mediterrneo. Esta planta j bem aclimatada no Brasil, mas mesmo assim chegamos a importar cerca de 300 toneladas ao ano. - Parte Utilizada: A parte mais importante da planta sem dvida so suas sementes, tanto para fins culinrios quanto extrao de leos essenciais. Mas suas folhas frescas tambm podem ser utilizadas na culinria domstica, principalmente para conferir aquele sabor caracterstico da erva-doce, mas com uma intensidade mais suave. - Princpios Ativos: A parte qumica mais importante da erva-doce sem dvida o seu leo essencial. A produtividade do leo est em torno de 2,5 a 5%, ou seja de 100 kg de sementes secas com a destilao poder se obter cerca de 2,5 a 5 kg de leo essencial puro. Este normalmente de colorao amarelo plido rico em anetol. Alm do leo as sementes possuem aucares, amido, substncias resinosas, pectina, cidos orgnicos entre outros. - Ao Farmacolgica: A grande aplicao da erva-doce no Brasil para problemas gastro-intestinais. Provavelmente um dos primeiros chs que ns tomamos, ainda quando somos bebes e estamos no colo de nossas mes. muito empregada para clicas de recm-nascidos e de crianas em geral. Possui uma ao carminativa muito boa, facilitando a eliminao de gases e diminuindo as contraes. Possui tambm uma ao digestiva, podendo ser tomada logo aps as refeies. Existe um receita europia de um preparado de carvo para problemas estomacais, coloque 50grs de sementes em p de erva-doce em um recipiente com 50 g de carvo ativo em p e 50 g de acar. Misture todos os ingredientes e tome uma colherinha aps cada refeio. Para aumentar a produo de leite, controlar excitao nervosa, insnia, asma, doenas bucais pode-se utilizar com muita segurana e eficcia as sementes de erva-doce e suas formulas farmacuticas intermedirias. Espinheira Santa

Espinheira Santa Sinonmias: Maytenus ilicifolia, Maytenus aquifolium, Maytenus buchananni Famlia: Celastraceae Outros nomes: cancerosa, cancorosa, espinheira-divina, espinhosa, espinheira-de-Deus, espinheira-santado-mato. Histrico: Utilizada pelos ndios brasileiros e em vrios pases da Amrica do Sul. Desde 1922 ficou conhecida no meio cientfico, atravs do trabalho do Dr. Aloisio Frana da Faculdade de Medicina do Paran, utilizando a planta para tratamento de lcera gstrica crnica. A espinheira santa uma rvore pequena, ramificada desde a base, medindo at cerca de cinco metros de altura, com distribuio nos estados do sul do pas, nos sub-bosques das florestas de Araucria nas margens dos rios. Ocorre tambm nos estados de So Paulo e Mato Grosso do Sul, porm em baixa freqncia. Tambm no Paraguai, Bolvia e Leste da Argentina. Parte utilizada: folhas Constituintes: Terpenos, taninos, flavonides, mucilagens, antocianos, alcalides, cido saliclico e clorognico, minerais (sais de ferro, enxofre, sdio, clcio). Ao e indicao: Possui ao antiulcerognica, laxativa suave, diminui acidez estomacal, combate Helliobacter pylori, diminui refluxos, analgsica digestiva, coadjuvante nos tumores digestivos, normaliza funes gastri-intestinais, cicatriza aftas (bochechos). Usada popularmente como anticonceptivo. Possui ao diurtica suave, desintoxicante, anti-bacteriana, cicatrizante (externamente para feridas, herpes, lceras, escaras) e combate ressacas alcolicas. Efeitos colaterais: No utilizar na fase de amamentao, pois pode diminuir a lactao. CRAVO-DA-NDIA Caryophyllus aromaticus Famlia: Mirtceas. Sinnimo: Cravinho. Parte utilizada: Boto floral seco. Principais constituintes: Cariofilina (princpio amargo), tanino. Amido, oxalato de clcio, matrias mucilagnosas, resinosas, leo essencial, constitudo por um mistura de eugenol, furforol, vanilina etc. Propriedades: Estimulante estomacal, aromtico, anti-sptico, odontlgico Indicao: Usado como condimento, ativando a secreo gstrica e facilitando a digesto; como aromtico, entra na preparao de vrias frmulas. Dos seus subprodutos destaca-se o leo essencial, pelos suas propriedades anti-spticas e odontlgicas, sendo largamente usado, principalmente em Odontologia.

MANJERICO Manjerico (Ocimum basilicum L.) Descrio e caractersticas

O manjerico (Ocimum basilicum L., Lamiaceae) considerada uma planta perene, mas em condies de cortes sucessivos, a espcie apresenta boas produtividades at o segundo ano de cultivo. A senescncia da parte area mais rpida em situao de fertilizaes pouco freqentes, baixa disponibilidade hdrica e baixas temperaturas durante o inverno. As diferentes espcies ou variedades de manjerico podem ser classificadas em funo do aroma: doce, limo, cinamato ou canela, cnfora, anis e cravo e tambm a partir de caractersticas morfolgicas da planta como: porte, formato da copa, tamanho e colorao da folhagem. O manjerico de cor verde o mais conhecido, sendo as espcies com folhas avermelhadas mais raras e mais aromticas. Manjerico doce Utilizao No Brasil, o manjerico cultivado principalmente por pequenos produtores para a comercializao de suas folhas verdes e aromticas, usadas frescas ou secas como aromatizante ou como condimento. Alm do uso in natura o manjerico muito utilizado para a obteno de leo essencial, importante na indstria de perfumaria e na aromatizao de alimentos e bebidas. O leo essencial de manjerico apresenta tambm propriedades inseticidas e repelentes. Na regio do Mediterrneo a erva plantada em beirais das janelas para repelir mosquitos e moscas domsticas. Na medicina popular, as suas folhas e flores so utilizadas no preparo de chs por suas propriedades tnicas e digestivas, sendo frequentemente utilizadas no tratamento de enjos, vmitos e dores de estmago. So indicados ainda para problemas respiratrios e reumticos. tambm usado na culinria popular, em saladas, recheio, molhos, sopas, sendo o principal ingrediente do pesto, um molho tpico italiano. Cultivo O cultivo do manjerico em grandes reas para a extrao de leo essencial ou para produo de folhas desidratadas para os mercados de plantas condimentares ou medicinais requer uma anlise do solo onde ser instalada a cultura. Um Engenheiro Agrnomo poder interpret-la e indicar as correes de solo e fertilizaes necessrias, assim como, orientar futuras prticas culturais como preparo de solo, manejo e colheita. Formao de mudas - as mudas podem ser formadas a partir de sementes ou estacas herbceas de ponteiros de plantas matrizes selecionadas pelo vigor e sanidade. A propagao feita em bandejas de isopor de 200 clulas ou em tubetes com substrato comercial, mantidas em viveiro de produo de mudas com sistema de irrigao automatizado. Propriedades Nutricionais Os componentes ativos at agora conhecidos so os leos e tanino. Propriedades Medicinais Entre outras propriedades, o ch de manjerona alivia as clicas menstruais e acalma os nervos, favorecendo o sono. J como tempero, estimula o aparelho digestivo e combate gases, clicas e gastrites.