Prova Exame de Suficiência 2

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2 Edio - 2011

Exame de Suficincia
Bacharel em Cincias Contbeis Prova Resolvida e Comentada

PROVA DO EXAME DE SUFICINCIA 2.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CINCIAS CONTBEIS


1. Acerca das demonstraes contbeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. O recebimento de caixa resultante da venda de Ativo Imobilizado e Intangvel apresentado na Demonstrao dos Fluxos de Caixa como atividade operacional. II. No Balano Patrimonial, os ativos mantidos com o propsito de serem negociados classificamse no grupo do Ativo Circulante. III. Uma empresa que realize uma operao de venda do seu estoque por R$21.000,00, que foi adquirido por R$11.000,00 e que, ainda, tenha incorrido em comisses sobre venda no valor total de R$2.000,00 apresentar na Demonstrao do Resultado um Lucro Bruto de R$8.000,00. Est(o) certo(s) apenas o(s) item(ns): a) I e II. b) II e III. c) II. d) III. CONTABILIDADE GERAL a elaborao das demonstraes contbeis: Balano Patrimonial, Demonstrao do Resultado do Perodo, Demonstrao dos Fluxos de Caixa. O art. 188, inciso I da lei n 6.404/76 diz que a demonstrao dos fluxos de caixa demonstrar as alteraes ocorridas, durante o exerccio, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregandose essas alteraes em, no mnimo, 3 (trs) fluxos: das operaes, dos financiamentos e dos investimentos. Para regulamentar este artigo o Comit de Pronunciamentos Contbeis publicou o CPC n 3 onde so detalhadas as operaes que fazem parte desses 3 fluxos. No item 16.b do referido CPC encontramos que fazem parte das atividades de investimento os recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangveis e outros ativos de longo prazo. Portanto, item I incorreto. CPC 26 - Demonstraes Contbeis
68. O ciclo operacional da entidade o tempo entre a aquisio de ativos para processamento e sua realizao em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade no for claramente identificvel, pressupe-se que CPC_26 21 sua durao seja de doze meses. Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber comerciais) que so vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal mesmo quando no se espera que sejam realizados no perodo de at doze meses aps a data do balano. Os ativos circulantes tambm incluem ativos essencialmente mantidos com a finalidade de serem negociados (por exemplo, ativos financeiros dentro dessa categoria classificados como disponveis para venda de acordo com o Pronunciamento Tcnico CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensurao) e a parcela circulante de ativos financeiros no circulantes.

item II correto
82. A demonstrao do resultado do perodo deve, no mnimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas tambm as determinaes legais: (a) receitas; (b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos servios vendidos; (c) lucro bruto; (d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; (e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do mtodo de equivalncia patrimonial; (f) resultado antes das receitas e despesas financeiras

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(g) despesas e receitas financeiras; (h) resultado antes dos tributos sobre o lucro; (i) despesa com tributos sobre o lucro; (j) resultado lquido das operaes continuadas; (k) valor lquido dos seguintes itens: (i) resultado lquido aps tributos das operaes descontinuadas; (ii) resultado aps os tributos decorrente da mensurao ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos disposio para venda que constituem a unidade operacional descontinuada; (l) resultado lquido do perodo;

Venda ............................. 21.000,00 (-) CMV.............................11.000,00 (=) Lucro Bruto..................10.000,00 As comisses sobre vendas so despesas que sero deduzidas do lucro bruto para se chegar ao lucro lquido de R$ 8.000,00. Item III incorreto. Alternativa c. 2. Uma indstria de alimentos pagou em 1 de dezembro de 2010 o valor de R$4.800,00 pela contratao de prmio de seguro dos veculos utilizados para entrega dos produtos vendidos, vigente de dezembro de 2010 a novembro de 2011. Em janeiro de 2011, o registro contbil correspondente ao gasto com seguros gerou um aumento de: a) R$400,00 em Despesa. b) R$400,00 em Custo de Produo. c) R$4.400,00 em Despesa. d) R$4.400,00 em Custo de Produo. CONTABILIDADE GERAL - A Escriturao Contbil: os registros das operaes e suas retificaes de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade. Em dezembro de 2010 na data da contratao do seguro, a empresa fez o seguinte lanamento: D Seguros a Vencer - AC C Caixa/Bancos AC..........................................................4.800,00 Como o seguro foi contratado pelo prazo de 1 ano, para apropriarmos a despesa mensal de seguro faremos: 4.800,00 / 12 = 400,00 D Despesa de Seguros C Seguros a Vencer AC....................................................400,00 Resposta: alternativa a.

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3. Uma sociedade empresria que tem como atividade operacional a prestao de servios registrou as seguintes transaes no ms de agosto de 2011. Aquisio de peas para reposio no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na prestao de servios do ms de setembro de 2011. Prestao de servios no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a execuo desses servios, a sociedade utilizou-se de peas que haviam custado R$5.000,00 e o custo total com pessoal totalizou R$25.000,00. Pagamento do valor de R$100,00 referente comisso sobre as vendas do ms de julho de 2011. Obteno de emprstimo bancrio no incio do ms de agosto de 2011, no valor de R$40.000,00, a ser pago no fim do ms de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% para o perodo. Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro de 2011. Recebimento do valor de R$60.000,00 referente aos servios prestados no ms de maio de 2011. Pagamento de salrios referente folha do ms de julho de 2011 no valor de R$20.000,00. Considerando as transaes do ms de agosto de 2011, o Resultado do Perodo apurado :

a) R$78.900,00. b) R$49.000,00. c) R$47.800,00. d) R$37.800,00. CONTABILIDADE GERAL - A elaborao das demonstraes contbeis: Demonstrao do Resultado do Exerccio. Temos que identificar basicamente as transaes que iro afetar o resultado do exerccio no ms de agosto. A 1 transao ir fazer parte do CSP do ms de setembro; A 3 transao afeta somente as contas patrimoniais de passivo e ativo, respectivamente; A 6 transao afeta somente contas patrimoniais de ativo; A 7 transao afeta somente contas patrimoniais passivo e ativo, respectivamente. Portanto as transaes que iro fazer parte do resultado do exerccio do ms de agosto so somente as 2, 4 e 5. Na 4 transao, no final do ms, ser gerada uma despesa 40.000,00 x 3% = R$ 1.200,00). DRE Dbitos Crditos de juros de R$ 1.200,00 (R$

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CSP 30.000,00 Despesa de Juros 1.200,00 Despesa Pessoal 1.000,00 32.200,00 Resposta: alternativa c. 4. Uma sociedade empresria apresenta no seu Ativo No Circulante investimento em uma Subsidiria Integral. Em 31 de dezembro de 2010, foi apresentado o seguinte papel de trabalho para que fossem identificados os registros de eliminaes e os saldos consolidados. No existem lucros no realizados decorrentes de transaes entre as companhias.
Contas ATIVO CIRCULANTE Caixa Clientes Terceiros Clientes Subsidiria Estoques ATIVO NO CIRCULANTE Investimentos em Subsidiria Imobilizado TOTAL DO ATIVO PASSIVO Fornecedores Terceiros Fornecedores Controladora PASSIVO NO CIRCULANTE PATRIMNIO LQUIDO Capital Social Reserva de Lucro TOTAL DO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO Controladora R$525.000,00 R$75.000,00 R$150.000,00 R$100.000,00 R$200.000,00 R$475.000,00 R$125.000,00 R$350.000,00 R$1.000.000,00 R$450.000,00 R$450.000,00 R$0,00 R$550.000,00 R$500.000,00 R$50.000,00 R$1.000.000,00 Subsidiria R$225.000,00 R$85.000,00 R$40.000,00 R$100.000,00 R$0,00 R$225.000,00 R$100.000,00 R$100.000,00 R$0,00 R$125.000,00 R$125.000,00 R$225.000,00 Eliminao de Consolidao Dbito Crdito Saldos Consolidados

80.000,00 Receita Servios 47.800,00 Resultado Exerccio

A partir da elaborao do Balano Patrimonial Consolidado, assinale a opo INCORRETA. a) O Ativo Circulante consolidado de R$650.000,00. b) O Ativo No Circulante consolidado de R$350.000,00. c) O Patrimnio Lquido consolidado de R$550.000,00. d) O Ativo consolidado de R$1.100.000,00. CONTABILIDADE GERAL - Consolidao das Demonstraes Contbeis. A Lei n 6.404/76 no seu art. 250 diz que sero excludas das demonstraes consolidadas: 1 - as participaes de uma sociedade em outra; 2 - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; 3 as parcelas dos resultados do exerccio, dos lucros ou prejuzos acumulados e do custo de estoques ou do ativo no circulante que corresponderem a resultados, ainda no realizados, de negcios entre as sociedades.

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As eliminaes efetuadas na consolidao no afetam a escriturao regular da companhia, ou seja, os lanamentos necessrios consolidao no so feitos nos livros Dirio e Razo. Os lanamentos so feitos, extracontabilmente, em papis de trabalho que o contabilista elabora para essa finalidade. PAPEL DE TRABALHO
Contas ATIVO CIRCULANTE Caixa Clientes Terceiros Clientes Subsidiria Estoques ATIVO NO CIRCULANTE Investimentos em Subsidiria Imobilizado TOTAL DO ATIVO PASSIVO Fornecedores Terceiros Fornecedores Controladora PASSIVO NO CIRCULANTE PATRIMNIO LQUIDO Capital Social Reserva de Lucro TOTAL DO PASSIVO E PATRIMNIO LQUIDO Controladora R$525.000,00 R$75.000,00 R$150.000,00 R$100.000,00 R$200.000,00 R$475.000,00 R$125.000,00 R$350.000,00 R$1.000.000,00 R$450.000,00 R$450.000,00 R$0,00 R$550.000,00 R$500.000,00 R$50.000,00 R$1.000.000,00 Subsidiria R$225.000,00 R$85.000,00 R$40.000,00 R$100.000,00 R$0,00 R$225.000,00 R$100.000,00 R$100.000,00 R$0,00 R$125.000,00 R$125.000,00 R$225.000,00 Eliminao de Consolidao Dbito Crdito 100.000,00 100.000,00 125.000,00 125.000,00 Saldos Consolidados 650,000,00 160.000,00 190.000,00 300.000,00 350.000,00 350.000,00 1.000.000,00 450.000,00 450.000,00 550.000,00 500.000,00 50.000,00 1.000.000,00

Resposta: alternativa d. 5. Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo custo histrico igual a R$50.000,00 e cuja depreciao acumulada equivale a R$12.000,00. A empresa apurou, para esse ativo, um valor justo lquido de despesas de venda de R$10.000,00 e um valor em uso de R$20.000,00. Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01 Reduo ao Valor Recupervel de Ativos , o valor a ser registrado como perda por desvalorizao do Ativo Imobilizado ser de: a) R$18.000,00. b) R$28.000,00. c) R$30.000,00. d) R$40.000,00. CONTABILIDADE GERAL - A avaliao dos ativos e passivos: Valor recupervel de ativos. necessrio o conhecimento dos seguintes termos utilizados pela NBC TG 01 (baseada no CPC n 01): Valor contbil o montante pelo qual o ativo est reconhecido no balano depois da deduo de toda respectiva depreciao, amortizao ou exausto acumulada e ajuste para perdas.

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Unidade geradora de caixa o menor grupo identificvel de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que so em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos. Despesas de venda ou de baixa so despesas incrementais diretamente atribuveis venda ou baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado. Valor justo lquido de despesa de venda o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transaes em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Perda por desvalorizao o montante pelo qual o valor contbil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recupervel. Valor recupervel de um ativo ou de unidade geradora de caixa o maior montante entre o seu valor justo lquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Valor em uso o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. Com os dados da questo temos: Custo histrico.........................................................R$ 50.000,00 (-) Depreciao Acumulada.....................................R$ 12.000,00 (=) Valor contbil .....................................................R$ 38.000,00 Valor justo lquido de despesas de vendas..............R$10.000,00 Valor em uso............................................................R$ 20.000,00 Como o valor recupervel de um ativo o maior montante entre o seu valor justo lquido de despesa de venda e o seu valor em uso, temos que o valor recupervel do ativo R$ 20.000,00. A perda por desvalorizao o valor contbil menos o valor recupervel: R$ 38.000,00 R$ 20.000,00 = R$ 18.000,00. Resposta: alternativa a. 6. Uma sociedade empresria apresentou o seguinte quadro, construdo a partir da identificao de diversas obrigaes presentes decorrentes de eventos passados, cujas probabilidades de sada de recurso foram classificadas como provveis ou possveis. Natureza da Obrigao Garantias Danos ambientais Riscos fiscais, trabalhistas e cveis Riscos fiscais, trabalhistas e cveis Sada de Recurso Provvel Provvel Provvel Possvel Mensurao Estimativas confiveis Inexistncia de estimativas confiveis Estimativas confiveis Estimativas confiveis Estimativa R$150.000,00 R$10.000,00 R$700.000,00 R$300.000,00

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Danos ambientais Possvel Estimativas confiveis R$100.000,00

De acordo com a NBC TG 25 Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o valor de provises a ser constitudo e apresentado no Balano Patrimonial ser de: a) R$400.000,00. b) R$850.000,00. c) R$860.000,00. d) R$1.250.000,00. CONTABILIDADE GERAL - Medidas preliminares elaborao das Demonstraes Contbeis: As provises. A NBC TG 25 no item 14 diz que uma proviso deve ser reconhecida quando: a) a entidade tem uma obrigao presente (legal ou no formalizada) como resultado de evento passado; b) seja provvel que ser necessria uma sada de recursos que incorporam benefcios econmicos para liquidar a obrigao; e c) possa ser feita uma estimativa confivel do valor da obrigao. Se essas condies no forem satisfeitas, nenhuma proviso deve ser reconhecida. Diante dessas condies a questo apresenta apenas duas obrigaes que as satisfazem: Garantias (R$ 150.000,00) e Riscos fiscais, trabalhistas e cveis (R$ 700.000,00). R$ 150.000,00 + R$ 700.000,00 = R$ 850.000,00. Resposta: alternativa b. 7. Uma sociedade empresria mantm no seu estoque de mercadorias para revenda trs tipos de mercadorias: I, II e III. O valor total do custo de aquisio, preo de vendas e gastos com vendas, em 31.12.2010, esto detalhados a seguir: Tipo de Estoque I II III Custo R$ 660,00 R$ 385,00 R$ 800,00 Preo de Venda R$ 820,00 R$ 366,00 R$ 750,00 Gastos com vendas R$ 100,00 R$ 38,00 R$ 45,00

No Balano Patrimonial em 31.12.2010, o saldo de Estoque de acordo com a NBC TG 16 de: a) R$1.693,00. b) R$1.753,00. c) R$1.845,00. d) R$1.936,00. CONTABILIDADE GERAL - A avaliao dos ativos e passivos: Valor realizvel. necessria a definio do seguinte termo usado na NBC TG 16:

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Valor realizvel lquido o preo de venda estimado no curso normal dos negcios deduzido dos custos estimados para sua concluso e dos gastos estimados necessrios para se concretizar a venda. Nos itens 28 e 29 da NBC TG 16 encontramos:
O custo dos estoques pode no ser recupervel se esses estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preos de venda tiverem diminudo. O custo dos estoques pode tambm no ser recupervel se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem aumentado. A prtica de reduzir o valor de custo dos estoques (write down) para o valor realizvel lquido consistente com o ponto de vista de que os ativos no devem ser escriturados por quantias superiores quelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. Os estoques devem ser geralmente reduzidos para o seu valor realizvel lquido item a item. (...).

Trata-se daquela famosa regra custo ou mercado, dos dois o menor que aplicamos quando o preo de venda dos estoques est abaixo do valor de custo. Na questo verificamos que os itens II e III esto com valores realizveis lquidos menores que o custo. Preo de Venda Item II.........................R$ 366,00. Item III........................R$ 750,00. Gastos com vendas = valor realizvel lquido R$ 38,00 = R$ 328,00 R$ 45,00 = R$ 705,00

Saldo de estoque = R$ 660,00 + R$ 328,00 + R$ 705,00 = R$ 1.693,00 Resposta: alternativa a. 8. Uma entidade apresentou, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas: Contas Aes de Outras Empresas para negociao Aes em Tesouraria Bancos Conta Movimento Caixa Capital Social Depreciao Acumulada Estoque de Mercadoria para Revenda Fornecedores Vencimento em setembro de 2011 Imveis de Uso Impostos a Pagar Vencimento em janeiro de 2011 Propriedades para Investimento Participao Societria em Empresas Controladas Participaes Permanentes no Capital de Outras Empresas Reserva Legal Saldos R$ 2.300,00 R$ 500,00 R$ 7.500,00 R$ 1.000,00 R$ 26.500,00 R$ 11.000,00 R$ 6.200,00 R$ 24.000,00 R$ 32.500,00 R$ 8.000,00 R$ 5.000,00 R$ 17.500,00 R$ 1.500,00 R$ 4.500,00

No Balano Patrimonial, o saldo do grupo Investimentos do Ativo No Circulante igual a: a) R$21.300,00. b) R$23.000,00. c) R$24.000,00.

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d) R$26.300,00. CONTABILIDADE GERAL - A elaborao das demonstraes contbeis: Balano Patrimonial. Temos a seguintes contas que fazem parte do grupo Investimentos da Ativo No circulante: Propriedades para Investimento Participao Societria em Empresas Controladas Participaes Permanentes no Capital de Outras Empresas Total............................................................................................. Resposta: alternativa c. 9. Em relao s Notas Explicativas e s Demonstraes Contbeis, assinale a opo INCORRETA. CONTABILIDADE GERAL - A elaborao das demonstraes contbeis Notas Explicativas s Demonstraes Contbeis. a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas data do balano que tenham risco significativo de provocar modificao material nos valores contbeis de ativos e passivos durante o prximo. NBC TG 26 Apresentao das Demonstraes Contbeis.
Fontes de incerteza na estimativa 125. A entidade deve divulgar nas notas explicativas informao acerca dos principais pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes principais da incerteza das estimativas data do balano, que tenham risco significativo de provocar modificao material nos valores contbeis de ativos e passivos durante o prximo. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes informativos acerca: (a) da sua natureza; e do seu valor contbil data do balano.

R$ 5.000,00 R$ 17.500,00 R$ 1.500,00 R$ 24.000,00

(b)

b) A entidade deve divulgar no resumo de polticas contbeis significativas as bases de mensurao utilizadas na elaborao das demonstraes contbeis e outras polticas contbeis utilizadas que sejam relevantes para a compreenso das demonstraes contbeis. NBC TG 26 Apresentao das Demonstraes Contbeis.
Divulgao de polticas contbeis 117. A entidade deve divulgar no resumo de polticas contbeis significativas: (a) a base (ou bases) de mensurao utilizada(s) na elaborao das demonstraes contbeis; e (b) outras polticas contbeis utilizadas que sejam relevantes para a compreenso das demonstraes contbeis.

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c) Informao adicional que no tenha sido apresentada nas demonstraes contbeis, mas que seja relevante para sua compreenso, deve ser apresentada nas notas explicativas. NBC TG 26 Apresentao das Demonstraes Contbeis.
Estrutura 112. As notas explicativas devem: (a) apresentar informao acerca da base para a elaborao das demonstraes contbeis e das polticas contbeis especficas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124; (b) divulgar a informao requerida pelas normas, interpretaes e comunicados tcnicos que no tenha sido apresentada nas demonstraes contbeis; e (c) prover informao adicional que no tenha sido apresentada nas demonstraes contbeis, mas que seja relevante para sua compreenso.

d) Polticas contbeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgao das polticas contbeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgao explicativa. No encontramos essa informao na NBC TG 26. Item incorreto. Resposta: alternativa d. 10. Uma sociedade empresria A apresentou em seu Balano Patrimonial, no grupo de Passivo Circulante, a quantia de R$1.000.000,00 a titulo de Dividendos Propostos e, na Demonstrao de Resultado, um Lucro do Perodo no valor de R$4.000.000,00. Considerando que uma determinada sociedade investidora B participa do Capital dessa empresa com um percentual de 10% e que apresenta no Ativo No Circulante a participao na sociedade A, classificada como Investimento avaliado pelo mtodo de custo, por ser a forma adequada de classificao, o registro contbil desta mutao patrimonial na investidora B, ser: a) b) Dbito Crdito Dbito Dbito Crdito Dbito Crdito Dbito Dbito Crdito Dividendos Propostos a Receber Receitas de Dividendos Dividendos Propostos a Receber Investimentos Ganho por Equivalncia Patrimonial Dividendos Propostos a Receber Investimentos Dividendos Propostos a Receber Investimentos Ganho por Equivalncia Patrimonial R$100.000,00 R$100.000,00 R$100.000,00 R$400.000,00 R$500.000,00 R$100.000,00 R$100.000,00 R$100.000,00 R$300.000,00 R$400.000,00

c) d)

CONTABILIDADE GERAL - A avaliao dos ativos e passivos: A avaliao de investimentos pelo mtodo de custo.

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Segundo (Ferreira, 2007, p. 253)
No mtodo do custo de aquisio, a investidora no reconhece, como parte do valor do investimento, os resultados apurados pela investida. No h, portanto, equivalncia entre o valor do investimento registrado pela investidora e o valor de patrimnio lquido da participao. Caso a investida apure lucro, o seu reconhecimento pela investidora ocorrer apenas quando da distribuio ou pagamento de dividendos correspondentes a esse lucro. Tambm no so reconhecidas pela investidora as variaes do patrimnio lquido da investida decorrentes de reservas ou ajustes de exerccios anteriores. Assim, no mtodo do custo de aquisio, a investidora no reconhece as modificaes ocorridas no patrimnio lquido da investida em virtude de resultados e reservas, enquanto no houver a sua distribuio ou pagamento na forma de dividendos ou lucros.

Os dividendos recebidos em decorrncia de participao societria avaliada pelo custo de aquisio devem ser registrados como receita operacional. Assim teremos: % de participao da Investidora x Dividendos Propostos pela Investida = Dividendos Propostos a Receber pela Investidora 10% x R$ 1.000.000,00 = R$ 100.000,00 D Dividendos Propostos a Receber AC C Receitas de Dividendos Resultado.........................................R$ 100.000,00 Resposta: alternativa a. 11. Uma sociedade empresria foi constituda em 31.12.2010 com capital de R$100.000,00, dos quais R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Em janeiro de 2011, os scios entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00 em terrenos. Ainda em janeiro, a sociedade empresria adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade vista e metade para pagamento em 30 dias. Desconsiderando a incidncia de tributos e com base nos dados informados, CORRETO afirmar que, na Demonstrao dos Fluxos de Caixa relativa ao ms de janeiro de 2011: a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00. b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00. c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00. d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

CONTABILIDADE GERAL - A elaborao das demonstraes contbeis: Demonstrao dos Fluxos de Caixa. 1 lanamentos das transaes ocorridas no ms de dezembro/2010. 1. D Capital a Integralizar C Capital Subscrito....................................................R$ 100.000,00 2. D - Caixa C Capital a Integralizar.................................................R$ 10.000,00

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PROVA DO EXAME DE SUFICINCIA 2.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CINCIAS CONTBEIS Razonetes: Capital Subscrito 100.000,00 Capital a Integralizar 100.000,00 10.000,00 90.000,00 Caixa 10.000,00

2 lanamentos das transaes ocorridas no ms de janeiro/2011. 3. D - Caixa.........................................................................R$ 30.000,00 D - Terrenos.....................................................................R$ 40.000,00 C Capital a Integralizar.................................................R$ 70.000,00 4. D - Estoque de Mercadorias..........................................R$ 32.000,00 C Caixa........................................................................R$ 16.000,00 C Fornecedores...........................................................R$ 16.000,00 Razonetes: Capital Subscrito 100.000,00 Capital a Integralizar 90.000,00 30.000,00 40.000,00 20.000,00 Estoque de Mercadorias 32.000,00 Caixa 10.000,00 16.000,00 30.000,00 24.000,00 Fornecedores 16.000,00

Terrenos 40.000,00

Elaborao do Fluxo de Caixa pelo mtodo direto:


Demonstrao dos fluxos de caixa pelo mtodo direto - 01/2011 Fluxos de caixa das atividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores e empregados Caixa gerado pelas operaes Juros pagos Imposto de renda e contribuio social pagos Imposto de renda na fonte sobre dividendos recebidos Caixa lquido gerado pelas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisio da controlada X, lquido do caixa obtido na aquisio Compra de ativo imobilizado Recebimento pela venda de equipamento Juros recebidos

(16.000,00) (16.000,00) (16.000,0 0)

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Dividendos recebidos Caixa lquido consumido pelas atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimento pela integralizao de capital Recebimento por emprstimo a longo prazo Pagamento de passivo por arrendamento Dividendos pagos Caixa lquido consumido pelas atividades de financiamento Aumento lquido de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no incio do perodo Caixa e equivalentes de caixa no fim do perodo -

30.000,00 30.000,00 14.000,00 10.000,00 24.000,00

Portanto as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$ 16.000,00 Resposta: alternativa d. 12. Uma sociedade empresria iniciou suas atividades em 1 de agosto de 2011, tendo realizado as seguintes operaes durante o ms: Data 1.8.11 2.8.11 5.8.11 8.8.11 12.8.11 28.8.11 Operao Integralizao do capital inicial de R$200.000,00 em dinheiro, depositado em conta corrente. Compra vista, com cheque, de terreno para uso prprio por R$80.000,00. Compra de computadores para revenda vista por R$120.000,00. Compra, a prazo, de computadores para revenda pelo valor de R$80.000,00. Devoluo de 25% da compra do dia 8 por defeito na mercadoria. Venda do estoque de computadores vista por R$350.000,00.

Em relao ao Balano Patrimonial elaborado, a partir do registro das transaes, CORRETO afirmar que o: a) Patrimnio Lquido totaliza R$370.000,00. b) Patrimnio Lquido totaliza R$200.000,00. c) Passivo totaliza R$430.000,00. d) Ativo Circulante totaliza R$430.000,00.

CONTABILIDADE GERAL Patrimonial.

A elaborao das demonstraes contbeis: Balano

Lanamentos contbeis das transaes ocorridas no ms de agosto de 2011. 1.8.2011 1. D - Bancos c/movimento C Capital Social.........................................................R$ 200.000,00 http://pontodacontabilidade.blogspot.com 14 Francisco Campos

PROVA DO EXAME DE SUFICINCIA 2.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CINCIAS CONTBEIS 2.8.2011 2. D - Terrenos C Bancos c/movimento...............................................R$ 80.000,00 5.8.2011 3. D - Estoque de Mercadorias C Bancos c/movimento.............................................R$ 120.000,00 8.8.2011 4. D - Estoque de Mercadorias C Fornecedores..........................................................R$ 80.000,00 12.8.2011 5. D - Fornecedores C Estoque de Mercadorias.........................................R$ 20.000,00 28.8.2011 6. D - Bancos c/movimento............................................R$ 350.000,00 D - CMV......................................................................R$ 180.000,00 C Estoque de Mercadorias.......................................R$ 180.000,00 C Vendas..................................................................R$ 350.000,00

Razonetes: Capital Social 200.000,00 Bancos c/movimento 200.000,00 80.000,00 350.000,00 120.000,00 350.000,00 Terrenos 80.000,00

Estoque de Mercadorias 120.000,00 20.000,00 80.000,00 180.000,00 0,00 Vendas 350.000,00 350.000,00

Fornecedores 20.000,00 80.000,00 60.000,00

CMV 180.000,00 180.000,00

RE 180.000,00 350.000,00 170.000,00

Lucros Acumulados 170.000,00

BALANO PATRIMONIAL http://pontodacontabilidade.blogspot.com 15 Francisco Campos

PROVA DO EXAME DE SUFICINCIA 2.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CINCIAS CONTBEIS ATIVO CIRCULANTE Bancos c/movimento NO CIRCULANTE IMOBILIZADO Terrenos Resposta: alternativa a.
13. Com base em um contrato continuado de servio de manuteno de aparelhos com o fornecimento de peas incluso no mesmo contrato, sem distino dos objetos de gasto no Setor Pblico, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA. I. O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, dirias, material de consumo, servios de terceiros prestados sob qualquer forma e outros de que a administrao pblica se serve para a consecuo de seus fins. II. Para a emisso do empenho, deve-se identificar o objeto do gasto, que, no caso, a prestao de servios com base no contrato de manuteno de aparelhos, j que no possvel no contrato fazer a distino entre os objetos de gasto. III. desnecessria a emisso de dois empenhos, sendo emitido apenas um na Natureza da Despesa, pois o fornecimento de peas est incluso e no altera o valor do contrato. A sequncia CORRETA : a) F, F, F. b) F, F, V. c) V, F, F. d) V, V, V. CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO - Normas Brasileiras de Contabilidade. Interpretao da legislao bsica. Oramento, conceito, classificao e estgios, aspectos patrimoniais, aspectos legais, contabilizao. Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico Parte I - (Vlido para o ano de 2011), institudo de Portaria STN/SOF n 4, de 30 de novembro de 2010, (p. 69), o elemento de despesa
Tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, dirias, material de consumo, servios de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenes sociais, obras e instalaes, equipamentos e material permanente, auxlios, amortizao e outros que a administrao pblica utiliza para a consecuo de seus fins.

430.000,00 350.000,00 350.000,00 80.000,00 80.000,00 80.000,00

PASSIVO + PL CIRCULANTE Fornecedores PATRIMNIO LQUIDO Capital Social Lucros Acumulados

430.000,00 60.000,00 60.000,00 370.000,00 200.000,00 170.000,00

Segundo o mesmo Manual Parte VI (Perguntas e Respostas) - (Vlido para o ano de 2011), institudo de Portaria STN/SOF n 664, de 30 de novembro de 2010, (p. 6)

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3 No caso de contrato continuado de servio de manuteno de aparelhos com o fornecimento de peas incluso no mesmo contrato, sem distino dos objetos de gasto, o empenho deve ser feito no elemento de despesa 3.3.90.39, pelo valor total ou devem ser feitos dois empenhos, um na natureza de despesa 3.3.90.39 e outro na 3.3.90.30, para atender eventuais despesas com o fornecimento de peas? Conforme definio constante deste manual, o elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, dirias, material de consumo, servios de terceiros prestados sob qualquer forma e outros de que a administrao pblica se serve para a consecuo de seus fins. Portanto, para emisso do empenho deve-se identificar o objeto do gasto que, no caso, a prestao de servios com base no contrato de manuteno de aparelhos, j que no possvel no contrato fazer a distino entre os objetos de gasto.

Complementando o pargrafo anterior, encontramos na parte final:


Assim, torna-se desnecessria a emisso de dois empenhos, sendo emitido apenas um na ND 3.3.90.39, pois o fornecimento de peas est incluso e no altera o valor do contrato.

Resposta: alternativa d. 14. Relacione a classe descrita na primeira coluna com exemplos de grupo de contas na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA. (1) Variao Patrimonial Diminutiva () Tributos e Contribuies, Venda de Mercadorias, Valorizao e Ganhos de Ativos, Planejamento Aprovado, Oramento Aprovado, Inscrio de Restos a Pagar. Execuo dos Atos Potenciais, Execuo da Administrao Financeira, Execuo da Dvida Ativa, Execuo dos Riscos Fiscais, Apurao de Custos. Pessoal e Encargos, Benefcios Previdencirios, Tributos e Contribuies, Uso de Bens, Servios e Consumo de Capital Fixo. Atos Potenciais, Administrao Financeira, Dvida Ativa, Riscos Fiscais, Custos. Execuo do Planejamento, Execuo do Oramento, Execuo de Restos a Pagar.

(2)

Variao Patrimonial Aumentativa

()

(3)

Controles da Execuo do Planejamento e Oramento

()

(4) (5)

Controles Devedores Controles Credores

() ()

A sequncia CORRETA : a) 2, 5, 3, 4, 1. b) 2, 5, 1, 4, 3. c) 2, 4, 1, 5, 3. d) 2, 3, 1, 4, 5.

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CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO - Plano de Contas: Conceito, estrutura e contas do ativo, passivo, variaes patrimoniais aumentativas e diminutivas, resultado e controles do Planejamento e Oramento. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico Parte VI (Plano de Contas) - (Vlido para o ano de 2011), institudo de Portaria STN/SOF n 664, de 30 de novembro de 2010, (p. 27), as classes e grupos de contas que compem o plano de contas tm a seguinte estrutura:
3 Variao Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal e Encargos 3.2 - Benefcios Previdencirios e Assistenciais 3.3 - Uso De Bens, Servios e Consumo de Capital Fixo 3.4 - Variaes Patrimoniais Diminutivas Financeiras 3.5 - Transferncias Concedidas 3.6 - Desvalorizao e Perda De Ativos 3.7 - Tributrias 3.9 - Outras Variaes Patrimoniais Diminutivas 4 Variao Patrimonial Aumentativa 4.1 - Impostos, Taxas e Contribuies de Melhoria 4.2 - Contribuies 4.3 - Explorao e venda de bens, servios e direitos 4.4 - Variaes Patrimoniais Aumentativas Financeiras 4.5 - Transferncias Recebidas 4.6 - Valorizao e Ganhos Com Ativos 4.9 - Outras Variaes Patrimoniais Aumentativas 6 Controles da Execuo do Planejamento e Oramento 6.1 - Execuo do Planejamento 6.2 - Execuo do Oramento 6.3 - Execuo de Restos a Pagar 7 Controles Devedores 7.1 - Atos Potenciais 7.2 - Administrao Financeira 7.3 - Dvida Ativa 7.4 - Riscos Fiscais 7.8 - Custos 7.9 - Outros Controles 8 Controles Credores 8.1 - Execuo dos Atos Potenciais 8.2 - Execuo da Administrao Financeira 8.3 - Execuo da Dvida Ativa 8.4 - Execuo dos Riscos Fiscais 8.8 - Apurao de Custos 8.9 - Outros Controles

Sequncia: 2, 5,1, 4,3. Resposta: alternativa b. 15. Uma empresa realizou seu inventrio fsico em 1.8.2011, identificando em seu estoque de mercadorias 8.000 unidades, avaliadas ao custo mdio unitrio de R$180,00. Em 5.8.2011

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vendeu 6.000 unidades, vista, por R$1.650.000,00, numa operao isenta de tributos de qualquer natureza. O comprador, no dia 10.8.2011, devolveu 20% da compra e ainda conseguiu obter um abatimento de 20% no preo. Considerando essas transaes as nicas do ms de agosto, a empresa apresentou um estoque em 31.8.2011 de: a) 3.200 unidades a R$144,00, totalizando R$460.800,00. b) 3.200 unidades a R$166,50, totalizando R$532.800,00. c) 3.200 unidades a R$180,00, totalizando R$576.000,00. d) 3.200 unidades a R$193,50, totalizando R$619.200,00. CONTABILIDADE GERAL - Medidas preliminares elaborao das Demonstraes Contbeis: O inventrio de mercadorias e de materiais. FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES CUSTO MDIO UNITRIO ENTRADAS SADAS SALDO Data QT. VU. VT. QT. VU. VT. QT. VU. VT. 1.8.2011 8.000 180,00 1.440.000,00 5.8.2011 6.000 180,00 1.080.000,00 2.000 180,00 360.000,00 10.8.2011 (1.200) 180,00 (216.000,00) 3.200 180,00 576.000,00 Resposta: alternativa c. 16. Em 31 de dezembro de 2010, um determinado rgo pblico publicou a seguinte Demonstrao de Resultado Econmico: DEMONSTRAO DO RESULTADO ECONMICO Receita Econmica dos Servios Prestados R$ (-) Custos de Execuo Diretos (R$ = Margem Bruta R$ (-) Custos de Execuo Indiretos (R$ = Resultado Econmico Apurado (R$ 4.900.000,00 4.886.000,00) 14.000,00 480.000,00) 466.000,00)

Acerca da anlise da Demonstrao do Resultado Econmico, em conformidade com a NBC T SP 16.6 e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico, assinale a opo CORRETA. a) A apresentao desta demonstrao permite a este rgo pblico avaliar os custos dos servios prestados, a transparncia sobre aspectos qualitativos, quantitativos e ampliar mecanismos de controle da sociedade sobre a atuao governamental no campo oramentrio, financeiro e patrimonial. b) A avaliao da gesto deste rgo pblico no pode ser verificada pela avaliao dos custos de servios prestados e da receita econmica apresentada nesta demonstrao, pois a no obrigatoriedade da demonstrao financeira e patrimonial deixa a execuo oramentria fora dos parmetros diante da falta do sistema de controle interno. c) A Constituio Federal de 1988 afirma que a apresentao da aplicao de recursos pblicos nos rgos federais fator de comprovao da eficcia e eficincia da gesto oramentria, portanto, dispensando a apresentao do financeiro e patrimonial. d) Este rgo pblico est apresentando um controle financeiro e patrimonial que deve ser apenas analisado pela gesto interna, pois a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que a Administrao Pblica mantenha sistema de custos que permita a avaliao e o acompanhamento da gesto oramentria e, no, do financeiro e patrimonial.

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CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO - Demonstraes Contbeis: Conceitos, aspectos legais, forma de apresentao, elaborao e anlise. Demonstrao do Resultado Econmico. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico Parte V (Demonstraes Contbeis) - (Vlido para o ano de 2011), institudo de Portaria STN/SOF n 664, de 30 de novembro de 2010, (p. 27), sobre a demonstrao do resultado econmico:
A crescente exigncia popular acerca da transparncia na gesto dos recursos pblicos, objetivando a verificao da otimizao dos benefcios gerados sociedade, revela a necessidade de implantao de um sistema de informaes que permita a evidenciao de resultados alcanados sob gide da eficincia, eficcia e efetividade da gesto.

(...)
Neste contexto, o Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resoluo n 1.129/08, que aprovou a NBCT 16. 2 Patrimnio e Sistemas Contbeis, estabeleceu o Subsistema de Custos que tem como objetivo registrar, processar e evidenciar os custos dos bens e servios, produzidos e ofertados sociedade pela entidade pblica. Segundo a norma, o subsistema de custos, integrado com os demais oramentrio, financeiro, patrimonial e compensao deve subsidiar a Administrao Pblica sobre: (a) desempenho da unidade contbil no cumprimento da sua misso; (b) avaliao dos resultados obtidos na execuo dos programas de trabalho com relao economicidade, eficincia, eficcia e efetividade; (c) avaliao das metas estabelecidas pelo planejamento; (d) avaliao dos riscos e das contingncias. De igual modo, a Resoluo CFC n 1.133/08, que aprovou a NBC T 16.6 Demonstraes Contbeis, apresenta Demonstrao do Resultado Econmico (DRE), cujo objetivo evidenciar o resultado econmico das aes do setor pblico, considerando sua interligao com o subsistema de custos.

(...)
A anlise do custo dos servios prestados, da receita econmica e do resultado econmico permite analisar a eficincia da gesto pblica. Alm de se preocupar com a legalidade, a Constituio Federal de 1988 tambm evidenciou a necessidade da avaliao de resultados quanto eficincia e eficcia, como est demonstrado na redao dos seus art. 70 e 74: Art. 70. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado. (Constituio Federal de 1988) Ainda, a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000), estabelece que no pargrafo 3 do seu art. 50 estabelece que a Administrao Pblica manter sistema de

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custos que permita a avaliao e o acompanhamento da gesto oramentria, financeira e patrimonial.

(...)
Portanto, de acordo com o trecho do manual, a nica alternativa correta a primeira. Resposta: alternativa a. 17. No primeiro semestre de 2011, uma determinada indstria tem os seguintes custos indiretos em seu departamento de colocao de tampas em garrafas. Mo de Obra Indireta Lubrificantes Energia Eltrica Depreciao Custos Indiretos Diversos R$11.200,00 R$2.450,00 R$3.325,00 R$1.750,00 R$4.200,00

Neste primeiro semestre, foram produzidas 24.500 dzias de garrafas de 0,5 litro, 28.000 dzias de garrafas de 1,0 litro e 17.500 dzias de garrafas de 1,5 litro. Com base na quantidade produzida, assinale a opo que apresenta o rateio dos custos indiretos das garrafas. a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43. b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79. c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75. d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22. CONTABILIDADE DE CUSTOS - Controle e registro contbil de custos: Custos indiretos de fabricao e seus critrios de rateio. Prod. 0,5 l 1,0 l 1,5 l / Unidades 24.500,00 DZ 28.000,00 DZ 17.500,00 DZ 70.000,00 DZ 70.000,00 DZ c. unit. x 0,3275 x 0,3275 x 0,3275 = 0,3275 Total custo = 8.023,75 = 9.170,00 = 5.731,25 = 22.925,00

Mo de Obra Indireta Lubrificantes Energia Eltrica Depreciao Custos Indiretos Diversos Total Resposta: alternativa c.

11.200,00 2.450,00 3.325,00 1.750,00 4.200,00 22.925,00

8.023,75 + 9.170,00 = 17.193,75 18. As seguintes informaes foram extradas do departamento de escuderia de uma indstria, no ms de junho 2011, que utiliza o Sistema de Custeio ABC: Produto MATERIAIS MO DE OBRA Pedidos de QuilowattDIRETOS DIRETA alteraes de hora engenharia A R$ 22.000,00 R$ 8.000,00 15 7.000 W B R$ 28.000,00 R$ 12.000,00 25 13.000 W Total R$ 50.000,00 R$ 20.000,00 40 20.000 W

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Foram identificadas as seguintes atividades relevantes: ATIVIDADE Realizar engenharia Energizar DIRECIONADOR DE CUSTO Pedidos de alteraes de engenharia Quilowatt-hora

Os custos indiretos de manufatura para o ms foram: Realizar engenharia Energizar Total dos custos indiretos de manufatura R$ 84.000 R$ 15.000 R$ 99.000

Com base nos dados apresentados, assinale a opo que apresenta o custo total do Produto A e do Produto B, utilizando o mtodo ABC, respectivamente: a) R$66.750,00 e R$102.250,00. b) R$69.600,00 e R$99.400,00. c) R$72.429,00 e R$96.571,00. d) R$73.560,00 e R$ 95.440,00. CONTABILIDADE DE CUSTOS - Mtodos de custeio: Custeio Baseado em Atividades (ABC). Ratearemos os custos indiretos de manufatura utilizando o mtodo ABC (custeio baseado em atividades. Para a atividade realizar engenharia tivemos custos indiretos de R$ 84.000,00 no ms. Ratearemos este custo utilizando o direcionador de custo pedidos de alteraes de engenharia realizados no ms: R$ 84.000,00 / 40 = R$ 2.100,00 Para alocarmos o custo da atividade realizar engenharia aos produtos, multiplicaremos o valor obtido acima pelos direcionadores de custo do respectivo produto: Produto A Produto B Total 15 x 25 x R$ 2.100,00 R$ 2.100,00 = = = R$ 31.500,00 R$ 52.500,00 R$ 84.000,00

Para a atividade energizar tivemos custos indiretos de R$ 15.000,00 no ms. Ratearemos este custo utilizando o direcionador de custo quilowatt-hora utilizados no ms R$ 15.000,00 / 20.000 = R$ 0,75 Para alocarmos o custo da atividade energizar aos produtos, multiplicaremos o valor obtido acima pelos direcionadores de custo do respectivo produto: Produto A Produto B Total 7.000 x 13.000 x R$ 0,75 R$ 0,75 = = = R$ 5.250,00 R$ 9.750,00 R$ 15.000,00

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Somando os custos indiretos dos produtos com os custos diretos (materiais diretos e mo de obra direta) respectivos, obteremos: Produto A R$ 22.000,00 R$ 8.000,00 R$ 31.500,00 R$ 5.250,00 R$ 66.750,00 Produto B R$ 28.000,00 R$ 12.000,00 R$ 52.500,00 R$ 9.750,00 R$ 102.250,00

Resposta: alternativa a. 19. Uma determinada empresa iniciou suas atividades no ms de agosto fabricando mesas escolares. Nesse ms, foram acabadas 700 unidades e 75 ficaram na produo em andamento com acabamento mdio de 36%. Custos: Matria-prima Mo de Obra Direta Custos Indiretos R$ 124.000,00 R$ 50.000,00 R$ 36.700,00

A matria-prima totalmente requisitada do almoxarifado antes de se iniciar a produo. Os custos da produo acabada e da produo em andamento so, respectivamente, de: a) R$105.350,00 e R$105.350,00. b) R$190.309,68 e R$20.390,32. c) R$195.480,06 e R$15.219,94. d) R$202.874,83 e R$7.825,17. CONTABILIDADE DE CUSTOS - Sistemas de Acumulao de Custos: Equivalente de produo. Prestem ateno na seguinte parte do enunciado: a matria-prima totalmente requisitada do almoxarifado antes de se iniciar a produo. Isso significa que o equivalente da produo dever ser aplicado somente sobre a mo de obra direta e os custos indiretos, ou seja, a matriaprima j foi totalmente aplicada tanto nas 700 unidades acabadas como nas 75 unidades em elaborao. Matria - Prima utilizada nas unidades acabadas e em elaborao: R$ 124.000,00 / 775 unidades = R$ 160,00 p/unidade 700 unidades x R$ 160,00 = R$ 112.000,00 75 unidades x R$ 160,00 = R$ 12.000,00 Equivalente de produo: Unidades iniciadas e acabadas no perodo Unidades iniciadas no perodo e ainda em elaborao consideradas proporcionalmente acabadas: 75 x 36% = Equivalente total de produo do perodo 700 unidades 27 unidades 727 unidades

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Mo de obra direta + custos indiretos Equivalente total de produo = 86.700,00 727 unids. = 119,2572214 por unidade

Custo de Produo dos Produtos Acabados 700 unids. x 119,2572214 = 83.480,06 + 112.000,00 = 195.480,06 Custo de Produo dos Produtos em Elaborao 75 unids. x 36% = 27 unids. acabadas (proporcionalmente) x 119,2572214 = 3.219,94 + 12.000,00 = 15.219,94 Resposta: alternativa c. 20. De acordo com a terminologia de custos, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA. CONTABILIDADE DE CUSTOS - Classificao e nomenclatura dos custos: custos diretos e indiretos. Controle e registro contbil de custos: Mtodos de controle de estoques de materiais. Custos indiretos de fabricao e seus critrios de rateio. I. A depreciao de equipamentos que so utilizados em mais de um produto classificada como custos indiretos de fabricao. Os custos indiretos incluem custos indiretos propriamente ditos e custos diretos (por natureza), mas que so tratados como indiretos em funo de sua irrelevncia ou da dificuldade de sua medio ou do interesse da empresa. A depreciao poderia ser apropriada de maneira direta, porm, pela prpria natureza do custo, no considerado til tal procedimento, pois o valor da depreciao to estimado e arbitrariamente fixado que chega a ser pouco til a alocao direta. Item verdadeiro. II. Quando uma indstria produz apenas um produto, no existe alocao de custos indiretos de fabricao. Quando h um nico produto em fabricao, todos os custos so diretos. Todo o esforo de produo relacionado a ele e todos os custos so apropriados a esse produto. Item verdadeiro. III. O valor anormal de desperdcio de materiais, mo de obra ou outros insumos de produo so includos como custo do perodo. Perda anormal o sacrifcio patrimonial involuntrio e anormal. Representa a reduo do patrimnio por fatores alheios vontade do empresrio. As perdas anormais de produo so apropriadas diretamente ao resultado, sem transitar pelo estoque. Item falso. IV. O critrio PEPS pressupe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do perodo sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. PEPS - Primeiro que entra, primeiro que sai -, ento os itens mais antigos do estoque (comparados ou produzidos) sero os primeiros a serem vendidos, iro compor o CMV ou CPV e os itens mais recentemente comprados ou produzidos iro permanecer no estoque final. Item verdadeiro.

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V. De acordo com o critrio do custo mdio ponderado, o custo de cada item determinado a partir da mdia ponderada do custo de itens semelhantes no comeo de um perodo e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o perodo. Item verdadeiro . A sequncia CORRETA : a) V, F, V, F, F. b) V, F, V, F, V. c) V, V, F, V, F. d) V, V, F, V, V.

Resposta: alternativa d.
21. Uma empresa possui as seguintes informaes extradas de seu Balancete de Verificao em 30 de junho de 2011, em milhes de reais:

Grupos de Contas Ativo Circulante Passivo Circulante

1.1.2011 R$17.500.000,00 R$9.500.000,00

30.6.2011 R$39.625.000,00 R$20.500.000,00

Em relao variao do Capital Circulante Lquido da empresa, no primeiro semestre de 2011, assinale a opo CORRETA. a) A empresa teve R$11.125.000,00. b) A empresa teve R$11.125,000,00. c) A empresa teve R$19.125.000,00. d) A empresa teve R$19.125.000,00. uma variao negativa no Capital Circulante Lquido no montante de uma variao positiva no Capital Circulante Lquido no montante de uma variao negativa no Capital Circulante Lquido no montante de uma variao positiva no Capital Circulante Lquido no montante de

CONTABILIDADE GERENCIAL - Anlise das demonstraes contbeis: Anlise do capital de giro. CCL = AC PC CCL em 1.1.2011 R$ 17.500.000,00 - R$ 9.500.000,00 = R$ 8.000.000,00 CCL em 30.6.2011 R$ 39.625.000,00 - R$ 20.500.000,00 = R$ 19.125.000,00 Variao do CCL = R$ 19.125.000,00 - R$ 8.000.000,00 = R$ 11.125.000,00 Resposta: alternativa b.

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22. Relacione o Indicador Econmico Financeiro descrito na primeira coluna com exemplos de indicadores na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA. (1) (2) (3) Indicadores de Capacidade de Pagamento Indicadores de Atividade Indicadores de Rentabilidade () () () Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Imediata, Liquidez Geral e Endividamento. Prazo Mdio de Recebimento, Prazo Mdio de Pagamento, Giro de Estoques, Giro do Ativo Total. Margem Operacional sobre Vendas, Margem Lquida sobre Vendas, Rentabilidade do Ativo Total e Rentabilidade do Patrimnio Lquido.

A sequncia CORRETA : a) 2, 3, 1. b) 3, 1, 2. c) 1, 3, 2. d) 1, 2, 3. CONTABILIDADE GERENCIAL - Anlise das demonstraes contbeis: ndices de Liquidez. ndices de Endividamento. ndices de rentabilidade. Prazos mdios de renovao de estoques, recebimento de vendas e pagamento de compras. Ciclo operacional e financeiro.

Os indicadores de capacidade de pagamento evidenciam a condio da empresa de saldar suas dvidas e de sua estrutura de endividamento. Dividem-se em ndices de liquidez que comparam os direitos realizveis com as exigibilidades - e ndices de endividamento que indicam a participao de capitais de terceiros sobre os capitais prprios. Os indicadores de atividade demonstram como est sendo o ciclo operacional e o ciclo de caixa da empresa. Os indicadores de atividade so: prazo mdio de renovao de estoques, prazo mdio de recebimento de vendas, prazo mdio de pagamento de compras e giro do ativo. Os indicadores de rentabilidade mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto , quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau de xito econmico da empresa. Fazem parte desses ndices: margem operacional, margem lquida, rentabilidade do ativo e rentabilidade do patrimnio lquido. Resposta: alternativa d.
23. Uma empresa apresenta duas propostas de oramento para o segundo semestre de 2012. Vendas Custos Variveis Margem Contribuio Custos Fixos Oramento 1 R$ 8.550.000,00 R$ 5.130.000,00 R$ 3.420.000,00 R$ 1.795.500,00 % 100 60 40 21 Oramento 2 R$ 14.400.000,00 R$ 5.760.000,00 R$ 8.640.000,00 R$ 4.752.000,00 % 100 40 60 33

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Lucro Lquido R$ 1.624.500,00 19 R$ 3.888.000,00 27

Os pontos de equilbrio contbil dos Oramentos 1 e 2, em valores monetrios, so, respectivamente: a) R$9.450.000,00 e R$17.600.000,00. b) R$7.735.714,29 e R$11.781.818,18. c) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00. d) R$4.061.250,00 e R$6.480.000,00. CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Deciso: Ponto de Equilbrio contbil, econmico e financeiro. Ponto de Equilbrio Contbil = Custos Fixos Margem de Contribuio = x x PEC x Vendas 8.550.000,00 14.400.000,00 = = 4.488.750,00 7.920.000,00

Ponto de Equilbrio Contbil em termos monetrios PEC do Oramento 1 PEC do Oramento 2 = = 1.795.500,00 3.420.000,00 4.752.000,00 8.640.000,00 = = 0,525 0,55

Resposta: alternativa c.
24. Uma empresa apresenta seu oramento de produo estimado para 2012, com um total de vendas de 1.485.000 unidades; um estoque estimado no incio do ano de 412.500 unidades; e um estoque desejado no final do ano de 294.000 unidades. A produo anual total indicada no oramento de produo em unidades ser de: a) 778.500 unidades. b) 1.366.500 unidades. c) 1.603.500 unidades. d) 2.191.500 unidades. CONTROLADORIA - Planejamento e Oramento Empresarial: Planejamento operacional. Oramentos de Vendas e de Produo. / CONTABILIDADE DE CUSTOS - Controle e registro contbil de custos: Apurao do Custo dos Produtos Vendidos. Frmula: CPV = EIPA + PP EFPA Onde, CPV = Custo dos Produtos Vendidos; EIPA = Estoque Inicial de Produtos Acabados; PP = Produo do Perodo; EFPA = Estoque Final de Produtos Acabados. CPV = EIPA + PP EFPA 1.485.000 un. = 412.500 un. + PP 294.000 um.

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PP = 1.485.000 un. + 294.000 un. 412.500 un. PP = 1.366.500 un. Resposta: alternativa b. 25. O planejamento adequado, a designao apropriada de pessoal para a equipe de trabalho, a aplicao de ceticismo profissional, a superviso e reviso do trabalho de auditoria executado, ajudam a aprimorar a eficcia do procedimento de auditoria e de sua aplicao e reduzem a possibilidade de que o auditor possa selecionar um procedimento de auditoria inadequado, aplicar erroneamente um procedimento de auditoria apropriado ou interpretar erroneamente os resultados da auditoria. Tais procedimentos so fundamentais na reduo do risco de: a) controle. b) deteco. c) distoro inerente. d) relevante. AUDITORIA CONTBIL - Legislao e Normas Tcnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de auditoria. Planejamento de Auditoria: Avaliao do Risco. Modelo de risco de auditoria. Segundo a Resoluo CFC n 1.203/09 (NBC TA 200),
Risco de auditoria o risco de que o auditor expresse uma opinio de auditoria inadequada quando as demonstraes contbeis contiverem distoro relevante. O risco de auditoria uma funo dos riscos de distoro relevante e do risco de deteco. O Risco de deteco o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nvel aceitavelmente baixo no detectem uma distoro existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distores. O risco de deteco se relaciona com a natureza, a poca e a extenso dos procedimentos que so determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nvel baixo aceitvel. Portanto, uma funo da eficcia do procedimento de auditoria e de sua aplicao pelo auditor. Assuntos como: planejamento adequado; designao apropriada de pessoal para a equipe de trabalho; aplicao de ceticismo profissional; e superviso e reviso do trabalho de auditoria executado, ajudam a aprimorar a eficcia do procedimento de auditoria e de sua aplicao e reduzem a possibilidade de que o auditor possa selecionar um procedimento de auditoria inadequado, aplicar erroneamente um procedimento de auditoria apropriado ou interpretar erroneamente os resultados da auditoria.

Resposta: alternativa b. 26. Em relao aos procedimentos de auditoria, assinale a opo CORRETA. a) A auditoria das demonstraes contbeis exime as responsabilidades da administrao ou dos responsveis pela governana. b) As demonstraes contbeis sujeitas auditoria so as da entidade elaboradas pelo auditor independente, com superviso geral dos responsveis pela governana. c) As NBC Tcnicas impem responsabilidades administrao ou aos responsveis pela governana e se sobrepem s leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. d) O objetivo da auditoria aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios.

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AUDITORIA CONTBIL - Legislao e Normas Tcnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de auditoria. Encontramos nos itens 3 e 4 da Resoluo CFC n 1.203/09 (NBC TA 200):

3.

O objetivo da auditoria aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinio expressa se as demonstraes contbeis esto apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigncias ticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinio (ver item A1). As demonstraes contbeis sujeitas auditoria so as da entidade, elaboradas pela sua administrao, com superviso geral dos responsveis pela governana. As NBC TAs no impem responsabilidades administrao ou aos responsveis pela governana e no se sobrepe s leis e regulamentos que governam as suas responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria conduzida com base na premissa de que a administrao e, quando apropriado, os responsveis pela governana tm conhecimento de certas responsabilidades que so fundamentais para a conduo da auditoria. A auditoria das demonstraes contbeis no exime dessas responsabilidades a administrao ou os responsveis pela governana.

4.

Resposta: alternativa d. 27. Em relao identificao e avaliao dos riscos de distoro relevante, assinale a opo CORRETA. a) O auditor deve obter entendimento do controle interno relevante para a auditoria. b) O auditor na sua anlise deve identificar pontos fortes no ambiente de controle que so desconhecidos. c) O auditor no deve identificar riscos de negcio relevantes para os objetivos das demonstraes contbeis. d) O auditor no deve obter um entendimento do ambiente de controle, quando for analisar as demonstraes contbeis. AUDITORIA CONTBIL - Legislao e Normas Tcnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de auditoria. Encontramos nos itens 12 e 15 da Resoluo CFC n 1.212/09 (NBC TA 315):
12. O auditor deve obter entendimento do controle interno relevante para a auditoria. Embora seja mais provvel que a maioria dos controles relevantes para a auditoria esteja relacionada com demonstraes contbeis, nem todos os controles que se relacionam com as demonstraes contbeis so relevantes para a auditoria. uma questo de julgamento profissional do auditor, determinar se um controle, individualmente ou em combinao com outros, relevante para a auditoria. O auditor deve buscar entender se a entidade tem processo para: (a) identificar riscos de negcio relevantes para os objetivos das demonstraes contbeis;

15.

Resposta: alternativa a. 28. Em relao preparao da documentao da auditoria, assinale a opo CORRETA.

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a) Ao documentar a natureza, a poca e a extenso dos procedimentos de auditoria executados, o auditor no precisa registrar quem executou o trabalho de auditoria nem a data em que foi concludo. b) fundamental que o auditor, antes do incio dos trabalhos de auditoria, prepare tempestivamente a documentao de auditoria. c) O auditor deve documentar discusses de assuntos significativos, exceto se forem discutidos com a administrao. d) Se o auditor identificou informaes referentes a um assunto significativo que inconsistente com a sua concluso final, ele no deve documentar como tratou essa inconsistncia. AUDITORIA CONTBIL - Legislao e Normas Tcnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de auditoria. Papeis de Trabalho: Preparao de papeis de trabalho. Os itens 7, 9, 10 e 11 da Resoluo CFC n 1.206/09 (NBC TA 230) dizem:
7. O auditor deve preparar tempestivamente a documentao de auditoria.

9. Ao documentar a natureza, a poca e a extenso dos procedimentos de auditoria executados, o auditor DEVE REGISTRAR: (a) as caractersticas que identificam os itens ou assuntos especficos testados; (b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concludo; e (c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extenso de tal reviso. 10. O auditor deve documentar discusses de assuntos significativos COM A ADMINISTRAO, os responsveis pela governana e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos e quando e com quem as discusses ocorreram. 11. Se o auditor identificou informaes referentes a um assunto significativo que so inconsistentes com a sua concluso final, ele DEVE documentar como tratou essa inconsistncia.

Resposta: alternativa b. 29. De acordo com a NBC TP 01 Percia Contbil, os procedimentos de percia contbil visam fundamentar as concluses que sero levadas ao laudo pericial contbil ou parecer pericial contbil e abrangem, total ou parcialmente, segundo a natureza e a complexidade da matria, exame, vistoria, indagao, investigao, arbitramento, mensurao, avaliao e certificao. Relacione procedimentos de percia contbil na primeira coluna com a respectiva descrio na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA. (1) (2) (3) (4) Exame () () () () Ato de atestar a informao trazida ao laudo pericial contbil pelo perito-contador, conferindo-lhe carter de autenticidade pela f pblica atribuda a este profissional. Determinao de valores ou a soluo de controvrsia por critrio tcnico-cientfico. Anlise de livros, registros das transaes e documentos. Diligncia que objetiva a verificao e a constatao de situao, coisa ou fato, de forma circunstancial.

Vistoria
Arbitramento Certificao

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A sequncia CORRETA : a) b) c) d) 4, 3, 2, 1. 4, 3, 1, 2. 3, 4, 1, 2. 3,4, 2, 1.

PERCIA CONTBIL - Legislao: Legislao profissional vigente sobre a matria, especialmente as Normas Brasileiras de Percia Contbil. A NBC TP 01 assim define nos itens 19 a 26, os procedimentos de percia contbil:
19. O exame a anlise de livros, registros das transaes e documentos. 20. A vistoria a diligncia que objetiva a verificao e a constatao de situao, coisa ou fato, de forma circunstancial. (...) 23. O arbitramento a determinao de valores ou a soluo de controvrsia por critrio tcnico-cientfico. (...) 26. A certificao o ato de atestar a informao trazida ao laudo pericial contbil pelo perito-contador, conferindo-lhe carter de autenticidade pela f pblica atribuda a este profissional.

Sequncia 4, 3, 1.2. Resposta: alternativa b. 30. Com relao ao comportamento dos peritos contadores, julgue as situaes hipotticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. PERCIA CONTBIL - Legislao: Legislao profissional vigente sobre a matria, especialmente as Normas Brasileiras de Percia Contbil. Trata-se das hipteses de impedimento e suspeio do perito contador previstas na NBC PP 01 nos itens 18 a 23. I. Um perito-contador nomeado pelo juiz dirigiu ao juiz petio, no prazo legal, justificando que no poderia realizar a percia, por ter sido empregado de uma das partes, h menos de 6 meses. A primeira hiptese de impedimento legal, conforme itens 18 e 20.c da NBC PP 01.
18. Quando nomeado em juzo, o perito deve dirigir petio, no prazo legal, justificando a escusa ou o motivo do impedimento. (...) 20. O perito-contador nomeado ou escolhido deve se declarar impedido quando no puder exercer suas atividades com imparcialidade e sem qualquer interferncia de terceiros, ou ocorrendo pelo menos uma das seguintes situaes: (c). tiver mantido, nos ltimos dois anos, ou mantenha com alguma das partes ou seus procuradores, relao de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado;

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(...)

Item correto. II. Um perito-contador, nomeado em juzo para atuar em uma questo relativa a uma dissoluo de sociedade, aps constatar que no dispunha dos recursos humanos e materiais em sua estrutura profissional para assumir o encargo, informou verbalmente ao juiz que iria aceitar o trabalho, mas que no teria condies de cumprir com os prazos estabelecidos. A segunda hiptese de impedimento tcnico-cientfico conforme itens 18 e 21.b da NBC PP 01.
18. Quando nomeado em juzo, o perito deve dirigir petio, no prazo legal, justificando a escusa ou o motivo do impedimento. (...) 21. O impedimento por motivos tcnico-cientficos a ser declarado pelo perito decorre da autonomia, estrutura profissional e da independncia que devem possuir para ter condies de desenvolver de forma isenta o seu trabalho. So motivos de impedimento tcnico-cientfico: (...); (b). a constatao de que os recursos humanos e materiais de sua estrutura profissional no permitem assumir o encargo; cumprir os prazos nos trabalhos em que o perito-contador for nomeado, contratado ou escolhido; ou em que o perito-contador assistente for indicado; (...)

Item errado. III. Um perito-contador assistente, convidado por uma das partes, ao tomar conhecimento de que a parte contrria era seu amigo ntimo, alm de compadre, comunicou sua recusa, devidamente justificada por escrito, com cpia ao juzo. A terceira hiptese de suspeio, conforme itens 19 e 22.a da NBC PP 01.

19. Quando indicado pela parte e no aceitando o encargo, o perito-contador assistente deve
comunicar a ela sua recusa, devidamente justificada por escrito, com cpia ao juzo. (...) 22. O perito-contador nomeado ou escolhido deve declarar-se suspeito quando, aps, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrncia de situaes que venha suscitar suspeio em funo da sua imparcialidade ou independncia e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relao deciso. 23. Os casos de suspeio aos quais esto sujeitos o perito-contador so os seguintes: (a). ser amigo ntimo de qualquer das partes (...)

Item correto.

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Nas trs situaes acima descritas, o comportamento do perito est de acordo com o disposto na NBC PP 01 Perito Contbil, que estabelece procedimentos inerentes atuao do contador na condio de perito, nos itens: a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I, II e III. Resposta: alternativa b. 31. Relacione a base de mensurao na primeira coluna com a descrio respectiva na segunda coluna e, em seguida, assinale a opo CORRETA. (1) Custo Histrico () Os ativos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balano. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que so entregues para adquiri-los na data da aquisio. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada.

(2)

Custo Corrente

()

(3)

Valor de Realizao ou Liquidao

()

A sequncia CORRETA : a) 2, 1, 3. b) 2, 3, 1. c) 3, 2, 1. d) 3, 1, 2. TEORIA DA CONTABILIDADE - Reconhecimento e mensurao de ativos. Essa questo um CTRL + C, CTRL + V da item 4.55 da Resoluo CFC n 1.374/11 - Estrutura Conceitual para Elaborao e Divulgao de Relatrio Contbil-Financeiro.
4.55. Um nmero variado de bases de mensurao empregado em diferentes graus e em variadas combinaes nas demonstraes contbeis. Essas bases incluem o que segue:

(a)

Custo histrico. Os ativos so registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisio. (...).

(b)

Custo corrente. Os ativos so mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balano. (...).

(c)

Valor realizvel (valor de realizao ou de liquidao). Os ativos so mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada. (...).

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Resposta: alternativa a. 32. Em relao s caractersticas qualitativas das informaes contbeis, assinale a opo INCORRETA.
a) A mensurao e a apresentao dos efeitos financeiros de transaes semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanas em polticas contbeis somente so admitidas quando requeridas pela introduo de normas contbeis aperfeioadas. b) As informaes so relevantes quando podem influenciar as decises econmicas dos usurios, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliaes anteriores. c) Para ser confivel, a informao contida nas demonstraes contbeis deve ser neutra, isto , imparcial. As demonstraes contbeis no so neutras se, pela escolha ou apresentao da informao, elas induzirem a tomada de deciso ou julgamento especfico, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. d) Uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demonstraes contbeis que elas sejam compreendidas pelos usurios. Para tanto, presume-se que os usurios tenham um conhecimento razovel dos negcios, atividades econmicas e contabilidade e a disposio de estudar as informaes com razovel diligncia.

PRINCPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolues pertinentes do CFC. O sistema de Normas Brasileiras de Contabilidade. As Normas Tcnicas, as Profissionais e as suas respectivas Interpretaes Tcnicas. NBC T 1 - Estrutura conceitual para a elaborao e apresentao das Demonstraes Contbeis. Caractersticas qualitativas das informaes contbeis.
Relevncia 26. Para serem teis, as informaes devem ser relevantes s necessidades dos usurios na tomada de decises. As informaes so relevantes quando podem influenciar as decises econmicas dos usurios, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliaes anteriores. Neutralidade 36. Para ser confivel, a informao contida nas demonstraes contbeis deve ser neutra, isto , imparcial. As demonstraes contbeis no so neutras se, pela escolha ou apresentao da informao, elas induzirem a tomada de deciso ou julgamento, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado. Compreensibilidade 25. Uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demonstraes contbeis que elas sejam prontamente entendidas pelos usurios. Para esse fim, presume-se que os usurios tenham um conhecimento razovel dos negcios, atividades econmicas e contabilidade e a disposio de estudar as informaes com razovel diligncia.(...) Comparabilidade 39. Os usurios devem poder comparar as demonstraes contbeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendncias na sua posio patrimonial e financeira e no seu desempenho. Os usurios devem tambm ser capazes de comparar as demonstraes contbeis de diferentes entidades

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a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posio patrimonial e financeira, o desempenho e as mutaes na posio financeira. Conseqentemente, a mensurao e apresentao dos efeitos financeiros de transaes semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo dos diversos perodos, e tambm por entidades diferentes. (...) 41. A necessidade de comparabilidade no deve ser confundida com mera uniformidade e no se deve permitir que se torne um impedimento introduo de normas contbeis aperfeioadas. No apropriado que uma entidade continue contabilizando da mesma maneira uma transao ou evento se a prtica contbil adotada no est em conformidade com as caractersticas qualitativas de relevncia e confiabilidade. Tambm inapropriado manter prticas contbeis quando existem alternativas mais relevantes e confiveis.

Resposta:alternativa a.
33. Uma determinada Sociedade, entendendo que o Controle Oramentrio uma das etapas fundamentais para o gerenciamento das suas atividades, est motivando os gestores a elaborarem e acompanharem os oramentos de suas reas para que eles possam participar efetivamente de todas as etapas oramentrias. Os itens a seguir apresentam justificativas que a Controladoria, na funo de gerenciamento do sistema de informaes gerenciais, poderia apresentar para reforar o intuito da organizao. Com relao s alternativas que poderiam ser utilizadas pela controladoria como argumentos, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA.

CONTROLADORIA - Planejamento e Oramento Empresarial: Controle Oramentrio.


I. A elaborao do oramento e o controle oramentrio proporcionam informaes e condies para que os gestores da estrutura organizacional da entidade possam entender os resultados obtidos, conhecer as variaes favorveis e desfavorveis dos eventos em comparao com o que foi previsto. Quem faz e o que faz princpio da adaptao organizacional - fundamental para que os gestores saibam quem deve ser chamado para discutir o plano e, posteriormente, ser cobrado. Item correto II. A elaborao do oramento e o controle oramentrio tm como objetivo proporcionar informaes e condies para que os gestores da estrutura organizacional da entidade possam buscar e encontrar os culpados pelos desvios, contribuindo para identificar o perfil operacional de seus recursos humanos. No apenas o desempenho negativo deve ser evidenciado. A nfase sobre o desempenho negativo cria a percepo de que o oramento s existe para punir. Princpio do reconhecimento do esforo individual e do grupo. Item errado III. A elaborao do oramento e o controle oramentrio permitem que os gestores tenham condies de questionar as variaes em termos de causa e efeito e permite reprogramar o planejamento da entidade. O planejamento s se consuma se for monitorado, acompanhado e controlado.

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Item correto Esto certos os itens: a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I, II e III. Resposta: alternativa b. 34. Em relao ao Sistema de Informaes Gerenciais, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opo CORRETA. CONTROLADORIA - Sistemas de Informaes gerenciais. I. O sistema de informaes gerenciais d suporte ao processo de gesto em todas as suas etapas: planejamento, execuo e controle. Os sistemas de informaes gerenciais contribuem para a eficcia do executivo no exerccio das funes de planejamento, organizao, direo e controle na gesto das empresas. Item correto. II. O sistema de informaes gerenciais tem por objetivo gerar informaes que atendam s necessidades dos tomadores de decises. O sistema de informao gerencial tem por objetivo a transformao de dados em informaes que so utilizadas na estrutura decisria da empresa, bem como proporcionam a sustentao administrativa para otimizar os resultados esperados. Item correto. III. O sistema de informaes gerenciais um conjunto de recursos humanos e materiais responsvel pela coleta e processamento de dados para produzir informaes que sejam teis a todos os nveis de gerncia. Sistema de informaes gerenciais uma combinao de pessoas, equipamentos, procedimentos, documentos e comunicaes que coleta, valida, executa operaes, transforma, armazena, recupera e apresenta informaes. Item correto. A sequncia CORRETA : a) F, F, F. b) F, V, V. c) V, V, F. d) V, V, V.

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35. Em relao aplicao do Princpio do Registro pelo Valor Original, assinale a opo CORRETA. a) A aplicao do Princpio do Registro pelo Valor Original implica que os ativos e passivos sejam registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, no sendo admitida outras bases de mensurao, tais como valor realizvel, valor presente e valor justo. b) A atualizao monetria representa nova avaliao, mediante a aplicao de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variao do poder aquisitivo da moeda em um dado perodo, constituindo-se, portanto, em um descumprimento do Princpio do Registro pelo Valor Original. c) A atualizao monetria representa o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicao de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variao do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado perodo, no representando um descumprimento Princpio ao Registro pelo Valor Original. d) A redao atualizada da Resoluo CFC n. 750/93, que trata dos Princpios de Contabilidade, feita pela Resoluo n. 1.282/10, aboliu o Princpio do Registro pelo Valor Original por estar em desacordo com as novas normas contbeis brasileiras, convergentes s normas internacionais de contabilidade. PRINCPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE Princpios de Contabilidade Resoluo CFC n. 750/93 e alteraes conforme Resoluo n. 1.282/10. Resoluo CFC n. 750/93 (...) Art. 3 So Princpios de Contabilidade: I) II) III) o da ENTIDADE; o da CONTINUIDADE; o da OPORTUNIDADE; o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; o da COMPETNCIA; e

IV)
V) VII) (...) o da PRUDNCIA.

Art. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimnio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moeda nacional. 1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: I Custo histrico. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que so entregues para adquiri-los na data da aquisio. Os passivos so registrados pelos valores dos recursos que

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foram recebidos em troca da obrigao ou, em algumas circunstncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais sero necessrios para liquidar o passivo no curso normal das operaes; e II Variao do custo histrico. Uma vez integrado ao patrimnio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variaes decorrentes dos seguintes fatores: a) (...); b) Valor realizvel. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos so mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, no descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigaes no curso normal das operaes da Entidade; c) Valor presente. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operaes da Entidade. Os passivos so mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de sada lquida de caixa que se espera seja necessrio para liquidar o passivo no curso normal das operaes da Entidade; d) Valor justo. o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transao sem favorecimentos; e e) Atualizao monetria. Os efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis mediante o ajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais. 2 So resultantes da adoo da atualizao monetria: I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, no representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II para que a avaliao do patrimnio possa manter os valores das transaes originais, necessrio atualizar sua expresso formal em moeda nacional, a fim de que permaneam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequncia, o do Patrimnio Lquido; e III a atualizao monetria no representa nova avaliao, mas to somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicao de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variao do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado perodo. Resposta: alternativa c. 36. Reduo ao Valor Recupervel de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a: a) Ativo Intangvel. b) Estoque. c) Imobilizado. d) Investimento em Controlada.

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PRINCPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - Normas Brasileiras de Contabilidade e Resolues do Conselho Federal de Contabilidade. No item 2 da Resoluo CFC N. 1.292/10 (NBC TG 01 Reduo ao Valor Recupervel de Ativos) encontramos:
Alcance 2. Esta Norma deve ser aplicada na contabilizao de ajuste para perdas por desvalorizao de todos os ativos, exceto:

(a) estoques;
(b) ativos advindos de contratos de construo; (c) ativos fiscais diferidos (ver NBC TG 32 Tributos sobre o Lucro); (d) ativos advindos de planos de benefcios a empregados; (e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance das normas do CFC que disciplinam instrumentos financeiros; (f)propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo; (g) ativos biolgicos relacionados atividade agrcola que sejam mensurados ao valor justo lquido de despesas de venda; (h) custos de aquisio diferidos e ativos intangveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance da NBC TG 11 Contratos de Seguro; e (i)ativos no circulantes (ou grupos de ativos disponveis para venda) classificados como mantidos para venda em consonncia com a NBC TG 31 Ativo No Circulante Mantido para Venda e Operao Descontinuada.

Resposta: alternativa b. 37. Em relao aplicao do Princpio da Oportunidade, assinale a opo INCORRETA. a) A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia. b) necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao, de forma a tentar equilibrar as duas qualidades. c) necessrio considerar que a confiabilidade tem prioridade em relao tempestividade da informao produzida, sendo sempre prefervel sacrificar a tempestividade em prol da confiabilidade. d) Este Princpio de Contabilidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas. PRINCPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE Princpios de Contabilidade Resoluo CFC n. 750/93 e alteraes conforme Resoluo n. 1.282/10. Resoluo CFC n. 750/93 (...)

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O PRINCPIO DA OPORTUNIDADE Art. 6 O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegras e tempestivas. Pargrafo nico. A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao. Resposta: alternativa c. 38. Caracteriza-se como resciso injusta do contrato de trabalho a suspenso do empregado por: a) mais de quinze dias consecutivos em qualquer tempo. b) mais de vinte dias alternados no ano. c) mais de vinte dias alternados do semestre. d) mais de trinta dias consecutivos. NOES DE DIREITO - Direito Trabalhista e Legislao Social. Contrato Individual de Trabalho, suspenso e interrupo, resciso CLT Consolidao das Leis do Trabalho. Art. 474 - A suspenso do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na resciso injusta do contrato de trabalho. Resposta: alternativa d. 39. De acordo com as formas de reorganizao societria e suas caractersticas, relacione a primeira coluna segunda, em seguida, assinale a opo CORRETA. (1) (2) (3) Incorporao Fuso Ciso () () () Operao pela qual uma ou mais sociedades so absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigaes. Operao pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimnio para uma ou mais sociedades, constitudas para esse fim ou j existentes. Operao pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes suceder em todos os direitos e obrigaes.

sequncia CORRETA : a) 2, 3, 1. b) 1, 3, 2. c) 2, 1, 3. d) 1, 2, 3. NOES DE DIREITO - Direito Comercial e Legislao Societria.

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De acordo com os artigos 227, 228 e 229 da Lei n 6.404/76 (Lei das Sociedades por Aes) encontramos a definio para essas operaes de reorganizao societria:
Incorporao Art. 227. A incorporao a operao pela qual uma ou mais sociedades so absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigaes. (...) Fuso Art. 228. A fuso a operao pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes suceder em todos os direitos e obrigaes. (...) Ciso Art. 229. A ciso a operao pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimnio para uma ou mais sociedades, constitudas para esse fim ou j existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver verso de todo o seu patrimnio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a verso.

Sequncia: 1, 3, 2. Resposta: alternativa b. 40. Com relao instituio dos tributos, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. NOES DE DIREITO - Direito e Legislao Tributria. CTN Cdigo Tributrio Nacional I. A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao.
Art. 4 A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao (...). Item correto.

II. relevante qualificar o tributo pela denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei.
Art. 4 A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevantes para qualific-la: I - a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei; Item incorreto.

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III. relevante qualificar o tributo pela destinao legal do produto da sua arrecadao.
Art. 4 A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevantes para qualific-la: I (...); II - a destinao legal do produto da sua arrecadao. Item incorreto.

IV. O tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito.
Art. 3 Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Item correto.

Esto certos apenas os itens: a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. Resposta: alternativa b. 41. Em relao s sanes ticas previstas pelo Cdigo de tica Profissional do Contador, assinale a opo INCORRETA. LEGISLACO E TICA PROFISSIONAL - A legislao sobre a tica profissional: O Cdigo de tica Profissional do Contabilista: ordenamentos e punies. a) Na aplicao das sanes ticas, pode ser considerada como agravante ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do profissional da Contabilidade. Cdigo de tica Profissional do Contabilista
Art. 12 A transgresso de preceito deste Cdigo constitui infrao tica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma das seguintes penalidades: (...) 2 Na aplicao das sanes ticas, podem ser consideradas como agravantes: I ao cometida que resulte em ato que denigra publicamente a imagem do Profissional da Contabilidade; (...)

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Item correto. b) Na aplicao das sanes ticas, podem ser consideradas como atenuantes a ausncia de punio tica anterior e prestao de relevantes servios Contabilidade. Cdigo de tica Profissional do Contabilista
Art. 12 A transgresso de preceito deste Cdigo constitui infrao tica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma das seguintes penalidades: (...) 1 Na aplicao das sanes ticas, podem ser consideradas como atenuantes: I ao desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; II ausncia de punio tica anterior; III prestao de relevantes servios Contabilidade.

Item correto. c) O julgamento das questes relacionadas transgresso de preceitos do Cdigo de tica cabe, unicamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade. Cdigo de tica Profissional do Contabilista
Art. 13 O julgamento das questes relacionadas transgresso de preceitos do Cdigo de tica incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionaro como Tribunais Regionais de tica e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condio de Tribunal Superior de tica e Disciplina.

Item incorreto. d) O profissional da Contabilidade poder requerer desagravo pblico ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pblica e injustamente, no exerccio de sua profisso. Cdigo de tica Profissional do Contabilista
Art. 14 O Profissional da Contabilidade poder requerer desagravo pblico ao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pblica e injustamente, no exerccio de sua profisso.

Item correto. Resposta: alternativa c. 42. Com relao determinao do valor dos servios profissionais, julgue as situaes hipotticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opo CORRETA. LEGISLACO E TICA PROFISSIONAL - A legislao sobre a tica profissional: O Cdigo de tica Profissional do Contabilista. I. Um contabilista estabelece honorrios em contratos por escrito, previamente realizao dos servios, levando em conta as caractersticas do contrato, tais como complexidade, estimativa de horas para realizao do trabalho e local onde o servio ser realizado.

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Cdigo de tica Profissional do Contabilista
DO VALOR DOS SERVIOS PROFISSIONAIS Art. 6 O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: I a relevncia, o vulto, a complexidade e a dificuldade do servio a executar; II o tempo que ser consumido para a realizao do trabalho; (..); VI o local em que o servio ser prestado.

II. Um contabilista pratica preos diferenciados para um mesmo tipo de servio, levando em conta se o cliente eventual, habitual ou permanente. Cdigo de tica Profissional do Contabilista
DO VALOR DOS SERVIOS PROFISSIONAIS Art. 6 O Profissional da Contabilidade deve fixar previamente o valor dos servios, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: (...) V a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; (...)

III. Um contabilista, preocupado em ampliar a sua base de clientes, adotou uma estratgia de praticar preos abaixo da concorrncia. Com essa estratgia, conseguiu dois novos contratos de prestao de servios. O preo estabelecido em cada um dos contratos levou em conta o seguinte critrio: o cliente pagar honorrios correspondentes a 40% aos honorrios pagos ao profissional da Contabilidade que atendia anteriormente ao cliente. Cdigo de tica Profissional do Contabilista
DO VALOR DOS SERVIOS PROFISSIONAIS Art. 8 vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar servios profissionais mediante aviltamento de honorrios ou em concorrncia desleal.

De acordo com as trs situaes acima descritas, o comportamento do profissional da Contabilidade est em DESACORDO com o que estabelece o Cdigo de tica Profissional do Contador no(s) item(ns): a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) II, apenas. d) III, apenas. Portanto apenas o item III est em desacordo com Cdigo de tica Profissional do Contador..

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Resposta: alternativa d. 43. Uma determinada organizao contbil presta servios para diversos clientes. Com o aumento da inadimplncia de seus clientes, o contabilista responsvel, ao tomar medidas para garantir o recebimento, passou a reter a documentao das empresas inadimplentes sob condio de recebimento das quantias devidas por elas. Na situao acima, o profissional da Contabilidade: a) cometeu um ato abusivo, conforme disposio no Cdigo de tica Profissional do Contador. b) cometeu um ato abusivo. No entanto, se o profissional provar que o procedimento era necessrio para a continuidade do negcio, ser anistiado. c) praticou um ato que est previsto no Cdigo de tica Profissional do Contador, mas no existe previso para sanes ticas. d) praticou um ato que no est previsto no Cdigo de tica Profissional do Contador, logo no houve nenhum ato abusivo. LEGISLACO E TICA PROFISSIONAL - A legislao sobre a tica profissional: O Cdigo de tica Profissional do Contabilista. Trata-se de situao vedada pelo Cdigo de tica Profissional do Contabilista, conforme art. 3, XII, que diz: Art. 3 No desempenho de suas funes, vedado ao Profissional da Contabilidade: (...) XII reter abusivamente livros, papis ou documentos, comprovadamente confiados sua guarda; (...). Resposta: alternativa a. 44. Um auditor ir examinar por amostragem um total de 1.000 contratos da empresa auditada. Considerando um nvel de confiana desejado de 90%, o auditor chegou concluso de que ser necessrio examinar 278 contratos. Em relao ao tamanho da amostra calculada pelo auditor, assinale a opo INCORRETA. a) Caso o intervalo de confiana fosse alterado para 95%, a amostra necessria seria maior. b) Caso o intervalo de confiana fosse alterado para 95%, a amostra necessria seria menor. c) O desvio padro conhecido ou estimado interfere no clculo do tamanho da amostra. d) O erro mximo de estimao admitido interfere no clculo do tamanho da amostra. AUDITORIA CONTBIL - Planejamento de Auditoria: Seleo da Amostra e Avaliao do Risco, Populao e estratificao, Tamanho da amostra.
NBC TA 530 Amostragem em Auditoria Apndice 2 Exemplos de fatores que influenciam o tamanho da amostra para os testes de controles A seguir, os fatores que o auditor pode levar em considerao ao determinar o tamanho da amostra para os testes de controles. Esses fatores, que precisam ser considerados em conjunto, pressupem que o auditor no modifica a natureza ou a poca dos testes de controles nem de outra forma modifica a abordagem aos procedimentos substantivos em resposta aos riscos avaliados.

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FATOR EFEITO NO TAMANHO DA AMOSTRA Aumento Quanto mais segurana o auditor pretende obter da efetividade operacional dos controles, menor ser a avaliao do auditor quanto ao risco de distoro relevante e maior deve ser o tamanho da amostra. Quando a avaliao do auditor quanto ao risco de distoro relevante no nvel de afirmaes inclui uma expectativa da efetividade operacional dos controles, o auditor tem que executar os testes de controles. Sendo os outros fatores iguais, quanto maior for a confiana que o auditor deposita na efetividade operacional dos controles na avaliao de risco, maior ser a extenso dos testes de controles do auditor (e, portanto, maior o tamanho da amostra). Quanto menor a taxa tolervel de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser. Quanto mais alta a taxa esperada de desvio, maior o tamanho da amostra precisa ser para que o auditor esteja em posio de fazer uma estimativa razovel da taxa real de desvio. Fatores relevantes para a considerao do auditor sobre a taxa esperada de desvio incluem o entendimento do auditor dos negcios da entidade (em particular, procedimentos de avaliao de risco realizados para obter entendimento do controle interno), mudanas no pessoal ou no controle interno, resultados dos procedimentos de auditoria aplicados em perodos anteriores e os resultados de outros procedimentos de auditoria. Altas taxas esperadas de desvio de controle geralmente garantem, se garantirem, pouca reduo do risco de distoro relevante avaliado.

1. Aumento na extenso na qual a avaliao de risco do auditor leva em considerao os controles relevantes

2. Aumento na taxa tolervel de desvio 3. Aumento na taxa esperada de desvio da populao a ser testada

Reduo

Aumento

4. Aumento no Aumento nvel de segurana desejado do auditor de que a taxa tolervel de desvio no seja excedida pela taxa real de desvio na populao http://pontodacontabilidade.blogspot.com

Quanto maior for o nvel de segurana de que o auditor espera que os resultados da amostra sejam de fato indicativos com relao incidncia real de desvio na populao, maior deve ser o tamanho da amostra.

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PROVA DO EXAME DE SUFICINCIA 2.2011 RESOLVIDA E COMENTADA BACHAREL EM CINCIAS CONTBEIS 5. Aumento quantidade unidades amostragem populao na Efeito de negligencivel de na Para populaes grandes, o tamanho real da populao tem pouco efeito, se houver, no tamanho da amostra. Para pequenas populaes, entretanto, a amostragem de auditoria pode no ser to eficiente quanto os meios alternativos para obter evidncia de auditoria apropriada e suficiente.

Portanto ao aumentarmos o nvel de confiana de 90% para 95%, o tamanho da amostra dever aumentar e no diminuir. Resposta: alternativa b. 45. Uma empresa obteve em 1 de julho um emprstimo de R$800.000,00 a ser pago integralmente aps trs meses, com incidncia de juros compostos de 5% ao ms. Ao final do ms de agosto, a empresa apresentar o valor de despesa financeira acumulada referente a este emprstimo no valor de: a) R$0,00. b) R$80.000,00. c) R$82.000,00. d) R$126.100,00. MATEMTICA FINANCEIRA - Juros Compostos Frmula: M = C * (1 + i)n Onde, M = Montante; C = Capital; i = Taxa; n = Tempo. Obs1: O emprstimo foi tomado pelo prazo de trs meses mas a questo est querendo saber o valor dos juros no final do ms de agosto, ou seja, dois meses aps o recebimento do emprstimo. Obs2: A taxa percentual de 5% dever ser transformada em taxa unitria, pois no regime composto trabalhamos com a taxa unitria. 5 / 100 = 0,05 M = C * (1 + i)n M = 800.000,00 * (1 + 0,05)2 M = 800.000,00 * 1,1025 M = 882.000,00 J = M C J = 882.000,00 800.000,00 = 82.000,00 Resposta: alternativa c.

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46. Um investidor efetuou uma aplicao financeira a juros nominais de 3% ao semestre, capitalizados mensalmente. O prazo da aplicao financeira era de 3 semestres. A taxa efetiva de juros para o prazo total da aplicao de: a) 9,00%. b) 9,13%. c) 9,27%. d) 9,39%. MATEMTICA FINANCEIRA - Taxas nominal, efetiva e proporcional Frmula: M = C * (1 + i)n Onde, M = Montante; C = Capital; i = Taxa; n = Tempo. Obs1: Como a taxa nominal dever ser transformada em taxa efetiva utilizando o conceito de taxa proporcional: 3 / 6 = 0,5 / 100 = 0,005 a. m. Obs2: O prazo da aplicao tambm dever ser transformado para o mesmo prazo da taxa efetiva; 3 semestres x 6 meses = 18 meses. Obs3: Como no foi fornecido o valor do capital atribuiremos a ele o valor de R$ 100,00. M = C * (1 + i)n M = 100,00 * (1 + 0,005)18 M = 100,00 * 1,0939 M = 109,39 J = M C J = 109,39 100,00 J = 9,39% Resposta: alternativa d. 47. Uma duplicata no valor de R$ 4.000,00 foi descontada em uma instituio financeira que cobra juros nominais de 24% a.a. Na data da operao, faltavam 3 meses para o vencimento da duplicata. O mtodo utilizado pela instituio financeira para clculo dos encargos da operao conhecido como desconto bancrio ou comercial, ou, ainda, desconto por fora. O valor do desconto ser de: a) R$226,41. b) R$240,00. c) R$3.760,00.

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d) R$3.773,59. MATEMTICA FINANCEIRA - Descontos. Desconto Simples por fora ou comercial. Frmula: A = N * (1 i * n) Onde, A = Valor Atual; N = Valor Nominal; i = Taxa; n = Tempo; D = Desconto. Obs1: Como a taxa est anual e o prazo mensal, deveremos transform-la utilizando o conceito de taxa proporcional: 24 / 12 = 2 / 100 = 0,02 a. m. A = N * (1 i * n) A = 4.000,00 * (1 0,02 * 3) A = 4.000,00 * (1 0,06) A = 4.000,00 * 0,94 A = 3.760,00 D=NA D = 4.000,00 3.760,00 D = 240,00 Resposta: alternativa b.

Leia o texto a seguir para responder s questes 48, 49 e 50. CPC corre para garantir a normatizao da convergncia
Maristela Girotto

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A Lei n. 11.638/07 foi aprovada no apagar das luzes de 2007 e j era aplicvel em 1 de janeiro de 2008, o que gerou uma corrida contra o tempo para que as vrias mudanas contbeis pudessem ser normatizadas. Apesar do esforo, uma pesquisa feita com 90 executivos brasileiros publicada em dezembro de 2008 num jornal de circulao nacional mostrou que, no final do ano, o processo de migrao para o IFRS estava bastante atrasado nas companhias. Na opinio do coordenador tcnico do Comit de Pronunciamentos Contbeis, Edison Arisa Pereira, um processo de mudana como o que est sendo vivenciado atualmente preocupante e requer adequado planejamento e cuidado na implementao. Temos que levar em considerao que estamos falando da maior alterao de prticas contbeis desde a edio da Lei n. 6.404, ou seja, h mais de 30 anos, afirma. Confiante de que o processo ser bem-sucedido, Arisa argumenta que a atual mudana, alm de tcnica, cultural, por isso dever demandar certo tempo para ser plenamente absorvida por todos os usurios das demonstraes contbeis. As

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16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 normas internacionais de contabilidade, segundo ele, privilegiam a essncia sobre a forma e ditam, em geral, o princpio a ser seguido, no trazendo uma formulao detalhada de como proceder em cada tipo de transao, o que implica maior exerccio do julgamento profissional quando da aplicao das novas regras. A adaptao s alteraes essenciais promovidas pela Lei n. 11.638/07, que afeta os balanos de 2008, dever produzir, na opinio do coordenador tcnico do CPC, um efeito importante na percepo dos executivos sobre a relevncia de se agilizar o processo de migrao plena os IFRS. Para as companhias abertas, instituies financeiras e seguradoras, o processo dever estar concludo at a divulgao dos balanos consolidados de 2010, por fora das disposies dos reguladores dessas entidades (CVM, Banco Central e Superintendncia de Seguros Privados). Cabe ressaltar que para se ter concludo o balano (consolidado) em IFRS de 2010, necessrio se faz elaborar demonstraes contbeis comparativas do exerccio precedente (2009), explica.
(A migrao das normas contbeis brasileiras para o padro internacional: especialistas analisam o processo. In: Revista Brasileira de Contabilidade. Janeiro / fevereiro 2009 n 175, p. 8.)

48. De acordo com o texto, INCORRETO afirmar que a) a alterao de prticas contbeis de tal magnitude, segundo o coordenador tcnico do CPC, processo difcil, complexo e inquietante. Linhas 7-10 - Na opinio do coordenador tcnico do Comit de Pronunciamentos Contbeis, Edison Arisa Pereira, um processo de mudana como o que est sendo vivenciado atualmente preocupante e requer adequado planejamento e cuidado na implementao. Item correto. b) as mudanas requerem novas perspectivas tcnicas e culturais. Linhas 13-14 - Confiante de que o processo ser bem-sucedido, Arisa argumenta que a atual mudana, alm de tcnica, cultural... Item correto c) noventa executivos brasileiros, entrevistados em pesquisa jornalstica, revelaram o atraso na migrao para os novos padres. Linhas 3-6 - Apesar do esforo, uma pesquisa feita com 90 executivos brasileiros publicada em dezembro de 2008 num jornal de circulao nacional mostrou que, no final do ano, o processo de migrao para o IFRS estava bastante atrasado nas companhias. Item correto. d) o intervalo entre a aprovao da Lei n. 11.638/07 e sua aplicabilidade impediu que se elaborassem normas para a mudana em curto prazo. No existe esta afirmao no texto. Item incorreto. Resposta: alternativa d.

49. Conforme o texto,

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a) as normas internacionais de contabilidade privilegiam aspectos essenciais e parmetros, em detrimento dos aspectos formais. b) o maior exerccio do julgamento profissional quando da aplicao das novas regras implica a falta de formulao detalhada de como proceder em cada tipo de transao. c) sero necessrios mais de trinta anos para a absoro das novas normas. d) todas as instituies devero concluir o processo de migrao at o ano em curso. Linhas 15-17: As normas internacionais de contabilidade, segundo ele, privilegiam a essncia sobre a forma e ditam, em geral, o princpio a ser seguido... Resposta: alternativa a. 50. Identifique a descrio gramatical INCORRETA no texto. a) A expresso no apagar das luzes (linha 1) tem sentido figurado correspondente a nos ltimos momentos. Correto. no apagar das luzes sentido figurado para nos ltimos dias do ano. b) A grafia de bem-sucedido (linha 13) desobedece aos preceitos da nova ortografia portuguesa. Incorreto. De acordo com o novo acordo ortogrfico no houve alterao na grafia da palavra bem-sucedido, portanto no desobedece a nova ortografia portuguesa. c) As vrgulas empregadas em no final do ano (linha 5) servem para isolar termo intercalado. Correto. Caso de uso obrigatrio das vrgulas. d) O emprego do acento grave indicativo de crase, em A adaptao s alteraes (linha 20), obrigatrio por causa da fuso da preposio a com o artigo as. Correto. A palavra adaptao rege a preposio a que contrada com o artigo defino as torna obrigatrio o uso da crase. Resposta: alternativa b.

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