Nessahan Alita - Como Lidar Com Mulheres - Livro Verdadeiro

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O SOFRIMENTO AMOROSO DO HOMEM - VOLUME I

Como Lidar com Mulheres


Apontamentos sobre um Perfil Comportamental Feminino nas Relaes Amorosas com o Homem
Por Nessahan Alita em maro de 2005
Dados para citao: ALITA, Nessahan (2005). Como Lidar com Mulheres: Apontamentos sobre um Perfil Comportamental Feminino nas Relaes Amorosas com o Homem. In: O Sofrimento Amoroso do Homem - Vol. I. Edio virtual independente de 2008. Resumo: A arte de lidar com as mulheres no amor exige do homem um estado interior apropriado, que lhe permita resistir aos encantos e fascnios femininos, e um conhecimento estratgico, que permita desarticular trapaas amorosas e tentativas de induo de apaixonamento. Palavras-chave: artimanhas manipulatrias femininas - defesa emocional - sofrimento amoroso - paixo - masculinidade

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Advertncia
Esta obra deve ser lida sob a perspectiva do humor e da solidariedade, jamais da revolta. Este livro ensina a arte da desarticular e neutralizar as artimanhas femininas no amor e como preservar-se contra os danos emocionais da pa ixo, no podendo ser evocado como incentivo ou respaldo a nenhuma forma de sentimentos negativos. Seu tom crtico, direto, irnico e incisivo reflete somente o apontamento de falhas, erros e artimanhas. Esta obra no apoia a formao de nenhum grupo sectrio. As artimanhas aqui denunciadas, desmascaradas e descritas correspondem a expresses femininas, inconscientes em grande parte, de traos comportamentais comuns a ambos os gneros. O perfil delineado corresponde somente a um tipo especfico de mulher: aquela que regida pelo egosmo sentimental. O autor no se pronuncia a respeito do percentual de incidncia deste perfil na populao feminina dos diversos pases. O autor tambm no se responsabiliza por ms interpretaes, leituras tendenciosas, generalizaes indevidas ou distores intencionais que possam ser feitas sob quaisquer alegaes e nem tampouco por ms utilizaes deste conhecimento. Aqueles que distorcerem-no ou utilizarem-no indevidamente, tero que responder sozinhos por seus atos. O autor um livre pensador e no possui compromissos ideolgicos com nenhum grupo poltico, relig io so, sectrio ou de outro tipo.

C OMO L IDAR COM M ULHERES


A PONTAMENTOS
SOBRE UM PERFIL COMPORTAMENTAL FEMININO NAS RELAES AMOROSAS COM O HOMEM

Por Nessahan Alita em maro de 2005


" 'D-me tua pequena verdade, mulher!' - eu disse. E a pequena velha mulher falou assim: 'Freqentas as mulheres? No te esqueas do aoite!' Assim falava Zaratustra." (Nietzsche) Eu tornei a voltar-me e determinei em meu corao saber, e inquirir, e buscar a sabedoria e a razo, e conhecer a loucura da impiedade e a doidice dos desvarios. E eu achei u ma coisa mais a marg a d o q ue a mo rte: a mu lh er cujo corao so redes e laos e cujas mos so ataduras; quem for bom diante de Deus escapar dela, mas o pecador vir a ser preso por ela" (Eclesiastes, 7:25-26)

As crticas aqui contidas no se aplicam s mulheres sinceras. Dedico este livro s pessoas que sofrem na busca incansvel pela sinceridade no amor.

ndice I ntr odu o 1. Car ac ter stic as do fa ls a me nte c hama do "s e xo fr gi l" 2. As e ta pas do trab alh o de e ncant ame nto de mul here s r efr atr ia s e arre dia s 3. C uida dos a t o mar qua ndo lid a mo s co m mulh e res es per tinh as q ue tenta m tr a pa ce ar n o a mor 4. C o mo s ob r evi ver no dif cil jo go d as fo r a s ma g nt ica s da s ed u o que en volvem f mea s tr apac eir as 5. S obr e o de s ejo da mu l her 6. As t or turas ps ic ol gic as 7. A ultr a pas sa ge m da s de fes as e mo c ion ais 8. P or q ue no de ve mos di sc utir e ne m po le mi z a r 9. S obr e a imp os s ibil ida de de do mi na r o "se xo fr gil " 10 . A al ter nn cia 11 . P or que el as n os obse r va m 12 . Co mo lida r c o m mu lhe res q ue foge m 13 . A i mpo s s ib ili dad e de neg oci a o 14 . P or que necess r io ocu ltar no ss os s e nti me nt os e nos sa co ndut a 15 . O mis er ve l s e nti me nto da paixo 16 . Os tes tes 17 . O crculo s oc ia l e s tpi do 18 . P or que i mpo r tan te s er mos h ome ns de cid idos 19 . Co mo des tr o ar os jogu inho s emo cio nai s 20 . S o br e o t ipo de segur ana bus cada 21 . As ment ir as 22 . A infi de lida de 23 . A infa nt ilid ade 24 . O bs er vando - as c o m r eal is mo 25 . A pr is ion and o-as a n s pe los senti ment os 26 . A ilus o do a mor 27 . Co mo ser fa s cin ant e 28 . A o te le fone 29 . A nex os Co ncl use s Re fe r nc ia s bibl iogr fic as /E p gr afe s /F il me s me nci ona dos /S uges tes bi blio gr fi ca s

Introduo Neste trabalho retratarei o lado negativo, a face obscura e destruidora do feminino, a qual infelizmente corresponde nos decadentes dias atuais uma boa parte das mulheres existentes. No abordarei seu lado divino e celestial, o qual igualmente verdadeiro, mas apenas o aspecto negativo, o qual deve ser vencido para que a mulher nos entregue voluntariamente as chaves do paraso. Somente por uma questo de foco, apenas esse lado estar sendo criticado. Aquele que abrir este livro deve ter sempre em conta o fato de que estou descrevendo um tipo especfico de mulher a trapaceira amorosa espertinha e de que as caractersticas apontadas so, na maioria das vezes, inconscientes. Os indcios desta inconscincia so as fortes reaes femininas de resistncia contra todas as tentativas de comunicar-lhes esta realidade: indignao, surpresa, fria ou a negao sumria. No estou me ocupando neste livro com as mulheres sinceras e tudo o que explico, detalho e descrevo no passa de uma de uma grande hiptese e nada mais. No se trata de uma verdade absoluta e imutvel que no possa ser questionada ou da qual seja proibido duvidar. Descrevo aqui a forma feminina assumida por caractersticas humanas pertinentes a ambos os sexos. Se no me ocupo com a forma masculina assumida por tais caractersticas em sua manifestao, simplesmente por no ser a meta deste livro e tambm porque j foram escritos muitssimos livros a respeito. Espero no ter que repetir isso um milho de vezes. J estou cansado de tanto reforar estes pontos. A habilidade em lidar com o lado obscuro das mulheres consiste na assimilao de um conjunto de conhecimentos que quase chegam a constituir uma cincia. Discordo dos pensadores que as consideraram incompreensveis. As mulheres so seres deliciosamente terrveis, de dupla face, que nos aliviam as dores e, ao mesmo tempo, nos fazem sofrer terrivelmente.
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Algumas

vezes,

atormentam-nos,

com

seus

jogos

contraditrios

incoerncias, nos levando loucura. Quando as vencemos, elas nos presenteiam com os segredos maravilhosos e delcias que reservam aos eleitos. No so inerentemente ms, so apenas humanas, como ns. Como tenho visto muitos homens sofrerem nas mos dessas deliciosas criaturas, resolvi compartilhar o conhecimento que adquiri em duras experincias. Quando eu era jovem, no entendia porque certos filsofos e escritores diziam que necessitvamos nos desapegar das mulheres. Os considerava injustos e discordava. Hoje os entendo perfeitamente e concordo com boa parte do que disseram Nietzsche, Schopenhauer, Kant, Eliphas Lvi e outros sbios. As advertncias da Igreja na Idade Mdia, do Alcoro, da Bblia e de outros livros sagrados a respeito desses seres simultaneamente maravilhosos e malvados no so gratuitas. O jogo da paixo uma batalha de sentimentos em que a mulher tenta vencer usando as carncias afetivas e sexuais do homem. A inteno conquistar o nosso corao para dispor, deste modo, da subservincia que se origina do estado de apaixonamento. Os princpios que aponto se aplicam de forma geral s relaes de gnero estveis: conquista, ao namoro e ao casamento, entre outras "modalidades" (e, portanto, destinam-se somente a adultos). As informaes foram obtidas junto s obras de autores respeitveis e pelo contato, observao e experincia pessoal. Nada posso afirmar a respeito do que no pertencer ao contexto experienciado por mim pois obviamente no conheo todas as mulheres da Terra. De maneira alguma nego que o superior e o inferior coexistam e que haja um aspecto maravilhoso, sublime e divino nas mulheres. Entretanto, suspeito que no sejam muitas, nesses tempos decadentes, aquelas que buscam se fusionar com sua parte positiva e

superior. Esta poro parece ter sido banida para o inconsciente 1. Muitas parecem identificar-se com seu lado sinistro, com a face tenebrosa claramente apontada nas mitologias e foi isso o que me chamou a ateno. Podemos dizer que a culpa por nosso sofrimento somente nossa e a culpa por elas serem assim somente delas. Poderiam existir outros caminhos se fssemos diferentes... Infelizmente a humanidade prefere o mal. Nossa parcela de responsabilidade por sofrermos nas mos delas consiste na debilidade de nos entregarmos ao desenfreio de nossas paixes animalescas e ao sentimentalismo. Portanto, no temos e nem devemos ter nada contra as mulheres mas sim contra ns mesmos: contra nossa ingenuidade e ignorncia em no enxergarmos a realidade e em nos iludirmos. Basicamente, me empenhei em descrever as estratgias femininas para ludibriar o homem no campo amoroso, acorrentando-o, os erros que normalmente cometemos e as formas de nos defendermos emocionalmente (nos casos em que a defesa for legtima e justificada). Espero no ter chocado o leitor por ter, como Maquiavel, tratado apenas das coisas reais e no das coisas ideais. A realidade do que normalmente entendemos por amor no to bela e costuma diferir do que gostaramos que fosse. As intenes ao elaborar este trabalho foram: 1) fornecer um modelo que tornasse compreensvel o aparentemente contraditrio comportamento feminino; 2) fornecer um conjunto de conhecimentos que permitissem aos homens se protegerem da agresso emocional e, portanto, que tivessem o efeito de minimizar os conflitos de gnero 2; 3) desarticular trapaas, artimanhas e espertezas no amor 3. No foi a minha inteno simplesmente falar mal deste ou daquele gnero. No maldigo as mulheres: julgo e reprovo suas atitudes negativas no campo amoroso por saber que, na guerra do amor, a piedade no parece existir, infelizmente. Quanto ao seu
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N o c a mp o e s t r i t a me n t e a m o r o s o , o b v i a me n t e . A d i mi n u i o d e c o n f l i t o s i n t r a - p e s s o a i s r e p e r c u r t e n a d i m i n u i o d o s c o n f l i t o s i n t e r - p e s s o a i s d e g n e r o , o q u e , p o r s u a v e z , c o n t r i b u i r p a r a e n f r a q u e c e r o c o mp o r t a m e n t o v i o l e n t o e n t r e casais.

lado positivo, no ser tratado neste livro, apesar de existir e ser muito importante, simplesmente porque desviaria o foco de nosso interesse. No as criei, apenas as descrevo como me parecem, sem mscaras ou evasivas. O complexo e confuso mundo feminino precisa ser abordado de forma crua, direta, realista e objetiva para ser compreendido. Entretanto, que o leitor se lembre que este apenas um ponto de vista pessoal a mais e nada alm disso. No se trata de uma verdade acabada, inquestionvel ou da qual no se possa duvidar; so idias expostas discusso para aprimoramento contnuo e no dogmas. As diversas discusses sucitadas pelas edies anteriores permitiram grande avano e apontaram caminhos para aprofundamento. As crticas so sempre bem vindas. No h neste livro argumentos em favor do sentimentalismo negativo. Argumentamos contra a paixo. Espero no ser confundido com um simples machista extremista e dogmtico 4. Tambm no recomendo o ressentimento, a promiscuidade ou a poligamia. O homem de verdade no necessita trair, no necessita de vrias pois capaz de conquistar uma mulher que o complete, de arrancar-lhe tudo o que necessita para ser fiel. Os promscuos me parecem fracos, incapazes de suportar os tormentos de uma s esposa sem recorrer a outras amantes como muletas. Se voc necessita de vrias amantes, isto pode estar indicando que incapaz de arrancar a satisfao de uma s. O macho superior transforma sua companheira em esposa, amante e namorada ao mesmo tempo, no lhe dando outra sada a no ser tornar-se uma supermulher, sincera, completa e perfeita ou decidir-se pelo fim da relao.

O q u e s i g n i f i c a q u e s o me n t e a s m u l h e r e s q u e s e e n c a i x a m n o p e r fi l a q u i d e s c r i t o t e r i a m a l g u ma r a z o p a r a s e s e n t i r e m a l u d i d a s . 4 O s ma c h i s t a s e s c l a r e c i d o s s o t o t a l me n t e d i f e r e n t e s d o s m a c h i s t a s d o g m t i c o s . F o r a m e s t e s l t i m o s r e s p o n s v e i s p o r v r i a s d i s t o r e s d e me u s t e x t o s . A o s e d e p a r a r e m c o m mi n h a linguagem divertida e irnica, cuja nica inteno era aliviar a descrio de uma realidade d o l o r o s a , mi n i m i z a n d o o i mp a c t o d e s u a t r a g i c i d a d e , a c r e d i t a r a m e l e s t e r e n c o n t r a d o u m e s c r i t o r q u e r e s p a l d a s s e s u a s v i s e s a b s u r d a s e t r a u m t i c a s . U m ma c h i s t a mi s g i n o e u m a f e mi n i s t a a n d r o f b i c a - m i s n d r i c a s o , n o f u n d o , i d n t i c o s e c a e m n o s me s mo s e r r o s : p r a t i c a m a intolerncia intelectual e de gnero, alm de adotarem uma postura unilateral, fixa e acrtica. Nunca escrevi para essas pessoas.

Este no um manual de seduo, mas sim uma reflexo filosfica sobre a convivncia e o poder do homem (adulto) sobre si mesmo. um ensaio bem humorado, mas que s vezes d asas ao desabafo, sobre o comportamento feminino e sobre o auto-poder masculino. Se em alguns momentos forneo informaes estratgicas sobre a conquista, o fao simplesmente para ajudar aqueles que sofrem dificuldades para obter ou manter uma companheira adequada, j que elas muitas vezes possuem um sistema de valores invertido que as leva a preferir os piores homens, fato que as prejudica. Em ltima instncia, sofremos por nossa prpria culpa e no por culpa delas. O que nos enfraquece, destri, subjuga e aniquila so os nossos prprios desejos e sentimentos. A mulher simplesmente os aproveita utilizando-os como ferramentas para nos atingir. Logo, a soluo combatermos a ns mesmos, dissolvendo-nos psiquicamente por meio da morte dos egos, ao invs de tentarmos for-las a se enquadrarem nos padres que desejamos. Sou radicalmente contrrio a toda e qualquer forma de manipulao mental do prximo. Ao invs de manipular o outro, melhor aprendermos a manipular a ns mesmos. As pessoas de ambos os sexos se comportam de forma mecnica e condicionada, sendo muito raras aquelas capazes de se rebelarem contra si mesmas a ponto de escaparem totalmente dos padres animais de conduta. Portanto, no parecem ser muitas as mulheres da Terra que demonstram se afastar bastante do perfil comportamental aqui apontado, infelizmente. As idias aqui desenvolvidas NO SE APLICAM a outras instncias que no sejam a das relaes AMOROSAS entre homens e mulheres heterossexuais adultos. Esto em permanente construo, sofrendo reajustes e modificaes conforme as discusses evoluem e os fatos nos revelam novas verdades 5. No so um simples conjunto de concluses indutivas
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E pode mesmo se dar o caso de um dia a hiptese inteira ser abandonada se a realidade assim o exigir.

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(generalizaes a partir de alguns casos particulares). Preferi optar pela via da deduo, tecendo concluses provisrias a partir de inferncias por premissas socialmente aceitas, validveis pela experincia comum, ou defendidas por autores que sempre admirei e que influenciaram fortemente minha viso de mundo. No so hipteses cientficas mas sim hipteses de um tipo mais filosfico e de inspirao espiritualista e religiosa. Os conceitos adotados na elaborao do modelo e das concluses, sempre provisrios, foram e continuaro sendo elaborados a posteriori (psconceitos) e no a priori (pr-conceitos). Lembre-se de que os preconceitos no so mais do que pr-conceitos prejudiciais, hostis, fixos e imutveis. O preconceito se distingue totalmente da crtica. Esta visa apontar e denunciar erros e aquele visa prejudicar. O leitor deve ter em conta que no sou adepto do racionalismo e que, quando critico a racionalidade feminina, o fao desde o ponto de vista de quem considera a inteligncia emocional e a intuio superiores ao intelecto racional linear e frio, tipicamente masculinos. Este livro destinado somente a pessoas maduras que mantenham ou queriam manter relaes estveis (e, portanto, a pessoas adultas). Destinase apenas s pessoas que pensam por si mesmas. Se voc daqueles que andam buscando lderes que lhes digam o que fazer, mestres que reunem grupos de fanticos, estratgias para manipular o prximo etc. jogue este livro no lixo porque a mensagem no para voc. Esta obra NO SUGERE manipulao de crenas mas sim mudanas comportamentais reais (no simuladas) no homem que tenham o efeito de alterar as crenas e opinies da mulher a seu respeito. A mudana no comportamento se origina de mudanas interiores, na alma, e seu efeito esperado o de diminuir a incidncia de sentimentos negativos e de conflitos amorosos entre ambos os sexos, atravs de uma mudana na postura masculina. este livro, portanto, totalmente voltado para o estado interior do homem e assim precisa ser lido.
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1. Caractersticas do falsamente chamado sexo frgil 1 1. 2. 3. 4. 5. 6. Comparam-se umas com as outras. So altamente competitivas. Lutam para conquistar o homem de uma mulher linda. So naturalmente adaptadas espera. Detestam homens dbeis e fracassados. Se do bem apenas com homens que ignoram suas flutuaes de humor e seguem seu ritmo. 7. Nunca deixam o homem concluir se so santas ou vadias 2 para que ele no arranje outra. 8. 9. Instrumentalizam o cime masculino. Se auto-afirmam por meio do sofrimento masculino que se origina do desejo ou do amor (se culminar em suicdio, nenhuma piedade ser sentida).
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O e x p o s t o a q u i n o s e a p l i c a a t o d a s a s mu l h e r e s d a T e r r a a o l o n g o d e t o d a a h i s t r i a p a s s a d a , p r e s e n t e e f u t u r a d a h u ma n i d a d e m a s a p e n a s s e s p e r t i n h a s q u e g o s t a m d e t r a p a c e a r n o a mo r . S u s p e i t o q u e a s e s p e r t i n h a s s e j a m ma i o r i a n o s d i a s a t u a i s ma s n o e s t o u c e r t o d i s s o p o i s n u n c a tive a chance de observar todas as fmeas do homo sapiens que respiram atualmente sobre o nosso aflito planeta. 2 A p a l a v r a a q u i e mp r e g a d a a p e n a s n o s e n t i d o d e u m a p e s s o a d e s o c u p a d a e o c i o s a , t a l c o mo a d e f i n e m o s d i c i o n r i o s Au r l i o ( F E R R E I R A , 1 9 9 5 ) e M i c h a e l i s ( 1 9 9 5 ) , e n o e m q u a l q u e r o u t r o s e n t i d o . P a r a m i m , t o d a p e s s o a q u e b r i n c a c o m o s s e n t i m e n t o s a l h e i o s u ma p e s s o a v a d i a , i n d e p e n d e n t e me n t e d o s e x o e d o n me r o d e p a r c e i r o s s e x u a i s . E o q u e ma i s p o d e r i a s e r a l g u m q u e b r i n c a c o m a s i n c e r i d a d e d o s o u t r o s s e n o d e s o c u p a d o p o r n o t e r a l g o ma i s i m p o r t a n t e a f a z e r ? A q u i , a p a l a v r a t e m u m e mp r e g o ma i s o u m e n o s p r x i mo a o d a p a l a v r a " m e g e r a " e t a mb m e q u a s e u m e q u i v a l e n t e f e mi n i n o d a p a l a v r a " c a f a j e s t e " , mu i t o c o m u m e n t e u t i l i z a d a p a r a d e s i g n a r h o me n s q u e t r a p a c e i a m n o a mo r . E n q u a d r a m - s e n e s t e t e r mo a q u e l a s p e s s o a s q u e c o m e t e m a d u l t r i o s e m o c n j u g e me r e c e r , q u e i n d u z e m u m a p e s s o a a o a p a i x o n a m e n t o c o m o exclusivo intuito de abandon-la em seguida, que retribuem uma manifestao de amor sincero c o m u m a a c u s a o c a l u n i o s a d e a s s d i o s e x u a l e t c . E s t a p a l a v r a n o e mp r e g a d a c o m o me s mo sentido pejorativo em todos os pases de lngua portuguesa e nem possui somente o significado que lhe d algumas vezes a cultura popular. Um exemplo tpico de "vadia" a personagem T e o d o r a , d o r o ma n c e " A m o r d e S a l v a o " , d e C a m i l o C a s t e l o B r a n c o . N e s t e r o m a n c e , T e o d o r a , u m a e s p e r t i n h a d i s s i m u l a d a e ma n i p u l a d o r a , s e a p r o v e i t a d o s h o me n s q u e a a ma m e o s l e v a a o d e s e s p e r o e r u n a . A f o n s o , u m a d e s u a s v t i ma s , a f u n d a - s e n o s v c i o s e c h e g a b e i r a d e u m s u i c d i o , m a s s a l v o d a d e s t r u i o a mo r o s a p o r s u a p r i ma , u m a mu l h e r v i r t u o s a e s i n c e r a .

10. No amam em simples retribuio ao fato de serem amadas mas por algum interesse. 11. Gostam de nos confundir com "torturas" mentais 3. 12. Sofisticaram a manipulao mental como forma de compensar a fragilidade fsica. 13. So emocionalmente muito mais fortes do que os homens 4. 14. Se entregam apenas queles que as tratam bem mas no se apaixonam. 15. Enjoam dos homens que abandonam totalmente os rituais de encantamento (bilhetinhos, poemas, filmes, presentinhos, chocolates...) ou que os realizam em demasia. 16. Tentam nos induzir a correr atrs delas para terem o prazer de nos repudiar. 17. Sentem-se atraentes quando conseguem rejeitar um homem. 18. Simulam desinteresse por sexo para ativar o desejo masculino. 19. Necessitam sentir que esto enganando ou manipulando. 20. Quanto menos conseguem nos manipular e enganar, mais tentam faz-lo.

E s s a s " t o r t u r a s " me n t a i s s o a s i m p e r t i n n c i a s d o a n i m u s f e mi n i n o s o b r e a a n i m a ma s c u l i n a . S e g u n d o J u n g ( 1 9 9 6 ) e S a n f o r d ( 1 9 8 6 ) , o a n i m u s f e mi n i n o t e m u m p o d e r o s o e f e i t o d e a f e t a r a a n i m a m a s c u l i n a , p r o v o c a n d o n o h o me m s e n t i me n t o s n e g a t i v o s q u e , e m a l g u n s c a s o s , p o d e m l e v - l o r u n a . D a a i m p o r t n c i a d o h o me m a s s i mi l a r e i n t e g r a r s u a a n i ma . A a n i ma a p a r t e f e mi n i n a ( e m o t i v a ) d o p s i q u i s mo d o h o me m e o a n i m u s a p a r t e ma s c u l i n a ( l o g i c a ) d o p s i q u i s m o d a mu l h e r ( J U N G , 1 9 9 5 e J U N G , 1 9 9 6 ) . 4 E , p o r t a n t o , n o s o i n f e r i o r e s c o mo s u p e m o s ma c h i s t a s d o g m t i c o s r a d i c a i s , m a s simplesmente diferentes.

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21. Desistem

dos

jogos

de

engano

manipulao

quando

as

ludibriamos habilmente, deixando-as supor que realmente o esto conseguindo. 22. Simulam fragilidade para ativar o instinto protetor masculino. 23. Jogam com o nosso medo de entristec-las e desagrad-las. 24. So pacientes. 25. Testam e observam reaes. 26. So irresistivelmente atradas por homens que lhes paream destacados, melhores do que os outros e, ao mesmo tempo, desinteressados. 27. Costumam comportar-se como se fossem desejadas. 28. Amam e se entregam totalmente aos cafajestes experientes 5. 29. Desejam um homem na mesma proporo em que outras mulheres o desejam. 30. Preferem aqueles que se aproximam fingindo no ter interesse. 31. Querem que o homem esconda seu desejo sexual at o momento da entrega. 32. Simulam indiferena para sugerir que esto interessadas em outro. 33. Tm verdadeira loucura por homens que compreendam seu mundo. Chamam-no de diferente.

I n f e l i z me n t e . N e s s a h a n A l i t a n o g o s t a d i s s o m a s n a d a p o d e f a z e r a n o s e r d e n u n c i a r p a r a o bem de todos.

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34. Tornam-se inacessveis aps a conquista para que o homem preserve o sentimento que geraram 6. 35. Tentam descobrir o que sentimos nas vrias situaes. 36. Costumam amarrar o homem, repudiando-o e evitando-o. 37. Temem o dio masculino real, sem mescla alguma de afeio 7. 38. Afastam-se para verificar se iremos atrs ou no. 39. Constantemente observam e avaliam se, como e quanto

necessitamos delas emocionalmente. 40. Provocam perseguies atraindo e em seguida repudiando. 41. Nos frustram dando e desfazendo esperanas de sexo. 42. Negam-nos a satisfao sexual plena para acender o nosso desejo. 43. Nunca permitem que saibamos se fogem porque querem ser deixadas em paz ou porque querem ser perseguidas. 44. Impressionam-se com homens decididos que no temem tomar atitudes enrgicas e as surpreendem. 45. Levam os bobos que as perseguem para onde querem.
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E s t a c a r a c t e r s t i c a e x a u s t i v a me n t e t r a t a d a p o r F r a n c e s c o A l b e r o n i ( 1 9 8 6 / s e m d a t a ) . G r a n d e parte das caractersticas que apontadas neste captulo so na verdade apenas ampliaes e i m p l i c a e s o b r i g a t r i a s d e s u a t e o r i a d a c o n t i n u i d a d e . P a r a A l b e r o n i , a mu l h e r b u s c a i n c e s s a n t e m e n t e a c o n t i n u i d a d e d o i n t e r e s s e ma s c u l i n o , i s t o , s e r i n i n t e r r u p t a m e n t e a ma d a e d e s e j a d a . A s s i m, o e r o t i s mo f e mi n i n o s e r i a c o n t n u o , e n q u a n t o o e r o t i s m o m a s c u l i n o s e r i a d e s c o n t n u o , j q u e o h o me m p e r d e t e m p o r a r i a me n t e o i n t e r e s s e p e l a mu l h e r a p s o a t o s e x u a l . A d e s c o n t i n u i d a d e d o m a s c u l i n o t e r i a o e f e i t o d e f e r i r a mu l h e r n o s s e n t i me n t o s . 7 E o f a z e m c o m r a z o p o i s a p e r d a d o c o n t r o l e e mo c i o n a l p o r p a r t e d o h o me m o t r a n s f o r ma e m u m m o n s t r o s u i c i d a . Da a i m p o r t n c i a d a s l e i s q u e d e f e n d a m a i n t e g r i d a d e f s i c a d a m u l h e r . E s t a mo s c a r e n t e s , p o r m, d e l e i s q u e p r o t e j a m a i n t e g r i d a d e e mo c i o n a l d o s h o me n s . O s c a s o s d e homens casados ou separados que sequestram e assassinam suas esposas e filhos, suicidando-se e m s e g u i d a , o u d e j o v e n s s o l t e i r o s q u e ma t a m v r i o s c o l e g a s d e e s c o l a ( n o s p e r i g o s o s s u r t o s d a battered man syndrome) apontam para essa necessidade urgente. Se nada for feito, esses casos

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46. Fogem e resistem para evitar que sua entrega provoque o desinteresse do perseguidor. 47. So irresistivelmente atradas por aqueles que provocam

emoes fortes. 48. Assediam aqueles que marcam sua imaginao como diferente e especial e, ao mesmo tempo, deixe entrever que est desinteressado. 49. Concluem que precisamos delas quando as procuramos e

perseguimos. 50. Sentem-se assediadas 8. 51. Tm necessidade de levantar a auto-estima assediando ou depreciando o homem que as rejeita. 52. Acham que esto sendo desejadas quando um homem as observa detidamente ou toma a iniciativa do contato. 53. So fsica e psiquicamente lentas (resistentes ao tempo) 9 em certas situaes: demoram para serem encantadas, para terem o orgasmo, para tomarem decises, para sentirem falta de sexo, suportam esperar muito tempo, so pacientes etc. 54. No se compadecem por nosso sofrimento emocional. seguras de seu poder de seduo quando so

i r o s e i n t e n s i f i c a r p e r i g o s a me n t e . O m a l i n s i s t e e s e f a z n o t a r a t q u e s e j a e n c a r a d o f r o n t a l me n t e . 8 E i s u m d o s mo t i v o s p e l o q u a i s r e p r o v o t o t a l m e n t e a c o n d u t a m a s c u l i n a a s s e d i a d o r a . O assediador obtm resultados opostos aos almejados.


9

En tr etan to, s o e xtrema me nte r pida s par a r eag ire m corr e ta ment e s su as pr pr ias ne ces si dades e moc iona is . 16

55. No se compadecem pelo sofrimento masculino ocasionado pela insatisfao vergonhice"). 56. Uma vez relacionadas com um homem, ficam atrs dele somente se ele resistir mais do que elas, evitando buscar contato e sexo. 57. Tornam-se emocionalmente dependentes de homens protetores, seguros, decididos e que, ao mesmo tempo, no dependem delas emocionalmente. 58. Concebem o homem ideal como seguro, forte, distante, decidido e calmo. 59. Sonham em domar os cafajestes porque sua converso seria uma prova inequvoca de amor. 60. Simulam desinteresse para no serem desprezadas como "fceis". 61. So atradas pelo macho "diferente" que seja superior aos outros em vrios sentidos, principalmente na possibilidade de oferecer segurana. 62. Cultivam no homem a dependncia. 63. Observam e testam continuamente os nossos sentimentos at o limite de romper a relao. 64. Instrumentalizam nossos erros em seu favor. 65. Jogam a culpa dos erros delas em ns. 66. Sempre possuem uma desculpa para as falhas. 67. Dobram e manipulam o homem quebrando sua resistncia atravs da fragilidade. sexual (consideram "frescura" ou "sem-

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68. Nos submetem e manipulam sem percebermos. 69. Nunca admitem que do abertura para que outros a cortejem. 70. Juram fidelidade de sentimento mas se contradizem com atitudes suspeitas e sem inteno. 71. No tm medo de jogar at o limite porque consideram que, se o cara romper a relao, a ruptura aconteceu porque ele j no prestava mesmo. 72. So afetadas pela nossa perda apenas depois que ela realmente se efetiva. 73. Jogam com ambigidades e evitam assumir as conseqncias. 74. So incapazes de visualizar a dor da insatisfao afetivo-sexual masculina. 75. Descobrem os limites do homem jogando com seus sentimentos. 76. Sentem um alvio em sua angstia de no serem amadas quando descobrem que algum sofre por elas. 77. Querem ser amadas por aqueles que sejam melhores em todos os sentidos. 78. Quase nunca esto satisfeitas com os homens com os quais contraem matrimnio 10. 79. Gostariam de ter um homem que correspondesse satisfao de todos os seus desejos conflituosos e contraditrios 11.
10 E s t a u ma c a r a c t e r s t i c a q u e t e n h o o b s e r v a d o mu i t o e m n o s s o s t e m p o s e u m a d a s r a z e s p r i n c i p a i s p e l a s q u a i s o s c a s a m e n t o s n o d u r a m ma i s . A o u t r a r a z o p r i n c i p a l a i n s a t i s f a o d o h o m e m , q u e v a l o r i z a a s mu l h e r e s p e l a b e l e z a e p e l o d e s e mp e n h o s e x u a l . 11 R e f i r o - me s c o n t r a d i e s a u t n t i c a s , q u e e s t o f o r a d o p o d e r d e c o n t r o l e c o n s c i e n t e , e n o s c o n t r a d i e s a p a r e n t e s , a l g u ma s d a s q u a i s s o s i mu l a d a s i n t e n c i o n a l m e n t e , a l g u m a s v e z e s d e f o r ma c o n s c i e n t e e o u t r a s d e f o r m a i n c o n s c i e n t e .

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80. Detestam adaptaes 12.

12

D a a i mp o r t n c i a d e n o f o r - l a s . R e j e i t a r mu d a n a s u m a c a r a c t e r s t i c a d o e g o .

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2. As etapas do trabalho de encantamento de mulheres refratrias e arredias

Para os homens bons que ainda no encontraram uma parceira adequada e no sabem o que fazer, darei agora algumas dicas. O fao unicamente para ajudar os bons, j que elas demonstram preferir os maus 1. Entretanto, que fique claro que este no um livro sobre seduo. Estas dicas so apenas para que os desfavorecidos possam fazer frente aos preferidos e os ultrapassem na acirrada competio pelas fmeas. O trabalho de encantar possui trs grandes etapas. Na primeira, no temos contato algum com aquela que desejamos possuir. Na segunda, conseguimos o contato mas as intenes no esto reveladas. Na terceira, as intenes esto reveladas. A seduo de desconhecidas pertence primeira etapa. A amizade pertence segunda. Todas as relaes que acontecem aps declararmos o que queremos pertencem terceira. Vamos estudar a primeira. A linha mestra que guia todo o trabalho de encantamento o estreitamento da intimidade mesclado indiferena e ao desinteresse. Fixe seu olhar em uma mulher qualquer que seja exageradamente bonita, metida, esnobe e pouco inteligente. Voc a ver desviando-o. O que estar ocorrendo nestes instantes uma rejeio, uma recusa oriunda de pensamentos em seu petulante crebro de perua 2. O que ela estar pensando? fcil adivinhar: que voc apenas um idiota a mais como qualquer outro, que no possui nada interessante pois, se assim no fosse, estaria com alguma potranca ao lado e desprezaria todas as demais. Logo, perda
1 2

de

tempo

ficar

paquerando

deste

modo

pois

as

damas

que

F o i E l i p h a s L v i ( 1 8 5 5 / 2 0 0 1 ) q u e m p r i m e i r a me n t e me c h a m o u a a t e n o p a r a e s t e f a t o . D e v o l v o , a s s i m , a s p r o v o c a e s d e K a r e n S a l m a n s h o n ( 1 9 9 4 ) q u e n o s c o mp a r a , e m s e u l i v r o i n t e i r o , a c e s q u e d e v e m s e r d o me s t i c a d o s ( e l a o f a z d e f o r m a e x p l c i t a e l i t e r a l ) . A p e s a r d e t u d o , e s t o u me r e f e r i n d o s o m e n t e s mu l h e r e s f t e i s , a q u e l a s q u e c o s t u m a m d e s p r e z a r o s

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correspondero sero apenas as muito feias e chatas 3 que se sentem rejeitadas e no as melhores 4. Somente as desesperadas aceitam homens assediadores. As mais desejveis mantm a guarda continuamente fechada e no adianta tentarmos penetrar. O que se deve fazer lev-las a abrirem a guarda por vontade prpria. Para permitir a abertura, voc deve transmitir rejeio ou indiferena 5. Deve encontrar um modo silencioso de dizer-lhe, como se no quisesse faz-lo, que ele desinteressante e que voc no a nota. Para tanto, basta ignorar sua presena, evitando olhar para seu corpo e rosto. Mas isso no tudo. Uma vez que tenha procedido assim, voc a ter incomodado, como poder notar pelos seus gestos e movimentos (mexer os cabelos, movimentar-se mais, mexer na roupa, falar alto para ser notada etc.). Comear a ser observado, com a viso perifrica ou focal. Surpreenda-a, cumprimentando-a de forma ousada, destemida, antes que haja tempo para pensar e olhando nos olhos de forma extremamente sria porm ainda assim com certa indiferena. Se conseguir flagr-la te olhando, no haver outra sada alm de corresponder ao seu cumprimento. O contato ter sido estabelecido. Em seguida, se quiser principiar uma conversa, fale em tom de comando, com voz grave, e sempre atento a contragolpes emocionais, brincadeirinhas de mau gosto, cinismo etc. Se perceber abertura, faa as investidas mas com o cuidado de no ir alm ou aqum do permitido. Se a barreira ainda continuar em p, isto , se a mulher ainda assim manter-se fechada, no dando nenhum sinal de abertura para uma investida, discorde
h o m e n s s i n c e r o s , e n o s d e ma i s . L i m i t o a i n d a e s t a o b s e r v a o e x c l u s i v a m e n t e a o c a m p o a mo r o s o e n o a e s t e n d o p a r a o u t r o s c a mp o s . 3 Segundo as convenes sociais. Como a beleza no existe de um ponto de vista objetivo, e n t e n d a - s e p o r fe i a s a q u e l a s q u e n o s e c o n s i d e r a m a t r a e n t e s a o p o n t o d e d e s p r e z a r e d e s d e n h a r d o a mo r s i n c e r o d o s d e s i n t e r e s s a n t e s o u a p a g a d o s . 4 S e g u n d o a s me s ma s c o n v e n e s s o c i a i s . A s o c i e d a d e mo d e r n a s u p e r v a l o r i z a a b e l e z a f e m i n i n a e c u l p a s o me n t e o s h o me n s p o r i s s o . M a s e m v e r d a d e , a s mu l h e r e s q u e s e o l h a m n o e s p e l h o e s e c o n s i d e r a m b o n i t a s mu i t a s v e z e s s o a s p r i me i r a s a d e s p r e z a r e m e s e s e n t i r e m s u p e r i o r e s s mulheres e homens comuns. 5 N o s e t r a t a d e s i m u l a r ma s d e a d q u i r i r u m e s t a d o i n t e r n o d e n e u t r a l i d a d e v e r d a d e i r a q u e s e revelar em suas atitudes.

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de suas opinies, provoque uma discusso mas no termine. Ento oferea um nmero de telefone ou e-mail para continu-la, dando prazo de espera. Em casos extremos, necessrio impression-la muito,

horrorizando-a 6 de forma calculada. No v horroriz-la de qualquer modo: impressione-a da forma correta, para que o resultado no seja um desastre. Uma boa forma de marcar-lhe a imaginao para que fique pensando em voc por um bom tempo assumir-se como machista (esclarecido, consciente, pacfico e protetor, claro) pois seus rivais sempre fingiro 7 que so feministas para agradar. O que interessa aqui sobressair-se como um cara diferente, seguro, que no teme mostrar suas convices 8 e que no precisa de ningum. A respeito deste pormenor, Eliphas Lvi nos diz o seguinte:
"A que le q ue qu er fa ze r-se a ma r ( a tr i bu mo s a o ho me m so ment e tod as es tas ma nobr a s i le gti mas , s upo ndo q ue u ma mul her n o te nha ne cess id ade de las) de ve , nu m pr i meir o mo me nto, in si nua r-s e e p r oduz ir uma i mpr e ss o q ual quer na i ma gin a o da pe s soa que obje to de su a co bi a. Q ue lhe ca us e a d mir a o, ass o mb r o, terr or [ si c] e me s mo h or ror 9 se n o dis pe de outr o r ec urs o. Mas pr eci so , por q ual que r pr e o, q ue a os o lhos de s sa pe ss oa s e de s taq ue do s h o me n s c o mun s e que ocu pe, de b o m gr a do ou po r for a, um luga r e m su as le mbr an a s, e m se us te mor es ou ai nda e m s eu s s on hos . Os L ove lace n o s o certa men te o id ea l c onfess a do das Cla r ices , ma s elas pens a m c ons ta nte me nt e nel es p ara c ensur - lo s, par a ma ldiz - l os, par a s e comp a dec er de s uas v ti ma s, para de se jar sua c onvers o e seu arr epen di me nto. Lo go des ejar o rege ner- los
6

O p r i me i r o a u t o r q u e m e n c i o n o u e s t a e s t r a t g i a d a h o r r o r i z a o , p e l o q u e me l e mb r o , f o i E l i p h a s L v i . V r i a s v e z e s p e n s e i e m s u b s t i t u i r e s t e t e r mo , p e l a s c o n f u s e s q u e p o d e s u s c i t a r , ma s a i n d a n o e n c o n t r e i e m n o s s a l n g u a u m e q u i v a l e n t e ma i s a me n o . S e u s i g n i f i c a d o p r e c i s o , a q u i , o d e s i mp l e s me n t e c o n t r a r i a r a s c o n v i c e s f e mi n i n a s a r e s p e i t o d o b e l o o u d o c o r r e t o e n u n c a , j a ma i s , o d e a m e a - l a o u e x p - l a a q u a i s q u e r p e r i g o s r e a i s o u i ma g i n r i o s . E s t a c o n t r a d i o d e v e t e r s e mp r e u m r e s u l t a d o f i n a l b e n f i c o o u i n o f e n s i v o mu l h e r e n u n c a p r e j u d i c i a l . T r a t a - s e d e a l g o s e me l h a n t e a o q u e f a z e m o s m e n i n o s p o r i n s t i n t o p a r a i mp r e s s i o n a r a s m u l h e r e s n a e s c o l a q u a n d o s i m u l a m q u e i r o c o m e r s a p o s , l a g a r t i x a s e t c . E l a s g r i t a m, c o r r e m . . . e r i e m . N o f i l me C o n s e l h e i r o A mo r o s o ( T E N N A N T , 2 0 0 1 ) , c o m W i l l S m i t h , a h o r r o r i z a o c a l c u l a d a e i n o f e n s i v a d e s c r i t a p e l o t e r mo c h o q u e , i g u a l m e n t e p r o p e n s o a m s i n t e r p r e t a e s , e h u m e x e mp l o m u i t o i n t e r e s s a n t e a r e s p e i t o . 7 E portanto no estaro sendo sinceros e nem verdadeiros. 8 Sem exagero. 9 Lvi est apenas descrevendo o processo da seduo/conquista, tal como se d na vida real, i n d e p e n d e n t e me n t e d o p e r p e t r a d o r t e r o u n o e s c r p u l o s , e n o r e c o me n d a n d o q u e s e c a u s e p r e j u z o s e mo c i o n a i s p e s s o a s e d u z i d a . E m o u t r a s p a l a v r a s , e s t a f i r m a n d o q u e a q u e l e q u e v a i s e d u z i r i m p r e s s i o n a o p s i q u i s mo d a p e s s o a d e s e j a d a , d e f o r m a b o a o u m , i n o f e n s i v a o u prejudicial.

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po r mei o d a a bne ga o e do pe r d o; a s e guir, a va ida de s ecr eta l hes dir qu e s er ia e nca nta dor c onq uis tar o a mor de u m L ove lac e, a m - lo e lhe r es is ti r ; a o dizer q ue qu is er a a m - lo, enr ube sc e, r en unc ia a i ss o mil v ez es mai s e a ca ba por a m - lo mi l ve ze s ma is ; p os ter i or men te, q uan do chega o mo me nto s upre mo, se es quece d e res is tir- l he. " ( L VI , 1855 /200 1, p. 337) "P o der- se ia d izer que o a mor , s obre tu do na mulhe r, u ma v er da de ir a a luc ina o. A de sp eit o d e u m out r o mo tivo i n se nsa to, e la s e de cid ir c o m fr e qu nc ia pe lo abs ur do. Lu dibr iar Gioc ond a d evi do a u m te s our o esco ndid o? Que horr or! P oi s be m, s e u m ho r r or , por q ue no rea liz- l o? t o a gr ad ve l fa ze r -s e d e v ez e m qua ndo u m peq uen o h or r or! " ( L VI, 1855 /200 1, p. 338)

Lvi se refere a um pequeno (e portanto inofensivo) horror. Sua explicao auxilia a entender porque o sexo feminino se sente to atrado por certos homens maus e perversos. Eles as impressionam fortemente, muito mais do que certos homens bons. Para super-los, voc deve dominar esta habilidade e utiliz-la para o bem, da forma correta. Se utiliz-la para o mal, atrair ms conseqncias para si. Algumas mulheres costumam mostrar-se inicialmente abertas mas, aps o contato, ficam mudas para nos desconcertar, observando como samos desta situao embaraosa e se divertindo s nossas custas. Neste caso, seja curto e direto 10 em seus comentrios, tomando a iniciativa de terminar a conversa antes de ficar com cara de tacho. Se estiver ao telefone, tome a iniciativa de desligar; se estiver conversando cara a cara, tome a iniciativa de terminar o dilogo e v embora sem olhar para trs. Adie as investidas para outro dia, dando-lhe uma boa lio. Isso ir impression-la. Normalmente, nos contatos seguintes a lio surte efeito e a torna mais amvel... No faa as investidas enquanto a guarda estiver fechada 11. A conquista de uma dama possui etapas que vo desde o momento em que ainda no a conhecemos at as fases em que temos que reconquist-la
10 11

Sem ser agressivo e nem descontrolado. I s s o s e r i a a s s d i o . I n v e s t i r c o n t r a a g u a r d a f e c h a d a d e u ma mu l h e r o me s mo q u e t e n t a r f o r a r s u a v o n t a d e o u v i o l e n t a r s e u l i v r e a r b t r i o , a l g o d e t e s t v e l e q u e t e m c o mo e f e i t o a averso.

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continuamente nos casamentos ou em outras relaes duradouras. Em todas as fases preciso driblar as resistncias 12 e devolver-lhe as conseqncias de suas prprias decises. A passagem das fases poderia ser sintetizada mais ou menos dividida como segue: 1. Cumprimente sutilmente toda mulher interessante que passar por voc e te olhar. Uma delas ir te responder. Quando uma dama o olha, h uma frao de segundo em que voc deve cumprimentla. Se esperar muito, perder a chance. O momento de cumpriment-la o momento em que paira na mente feminina uma dvida resultante do estado de surpresa. Voc pode tambm ignorar a presena da beldade em um primeiro momento, por um bom tempo, e surpreend-la com um olhar fixo nos olhos acompanhado por um cumprimento quase imperceptvel antes da recuperao da surpresa. 2. Estabelea o contato como se no desse muita importncia para o fato. 3. 4. 5. 6. Olhe fixamente nos olhos, demonstrando poder. Fale em tom de comando protetor. Fale pouco, deixe que ela fale. Aproxime-se para beij-la. Se ela desviar o olhar, pare e tente outro dia. Se no desviar, continue.

12

N o i n s i s t i n d o c o n t r a a s me s ma s e b u s c a n d o c a mi n h o s a l t e r n a t i v o s .

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3. Cuidados a tomar quando lidamos com mulheres espertinhas que tentam trapacear no amor
Ob s. 1. N unc a ut ili ze es te s c onh ec ime ntos pa r a o mal ( se duz ir vr ias ao me s mo t e mpo, e nga nar jo ven s vir gens, s e duz ir me no r es de idade etc .). No qu eir a ban car o mac hoa lfa ga ranh o q ue c ome tod as poi s o des ti no de s te s er a ssa ssi nado, c ontrair d oen as ve nr eas ou tor nar -s e i mp ote nte e m to dos o s s ent idos , in clusive o se xual, e s er s ubs ti tud o p or ma cho s- b eta e m a s ce ns o. Ob s. 2. Es tas in for ma es v isam a pe nas aj udar os be m i nte nci ona dos que so de s favo r ec idos na ac irr a da c o mpe ti o pe las f me as e no e st i mula r a pr o mis cu ida de ma sc uli na. Se vo c as util izar de for ma err a da, a c ulpa se r t oda s ua.

1.

Nunca tente beij-la se o olhar for desviado durante sua aproximao.

2.

Excite sua imaginao fazendo-a pensar constantemente em voc, preferencialmente


1

como

um

homem

absolutamente

diferente dos outros . 3. 4. 5. 6. Impressione-a fortemente sem se exibir. Seja misterioso. Oculte a inteno sexual at o momento de dar o bote. Conduza a conversa na direo dos problemas emocionais dela e no dos seus. No fale sobre coisas idiotas. 7. 8. 9. Espere pacientemente que a confiana v se instalando 2. Tenha regularidade nas freqncia das conversas. Deixe-a definir a durao da conversa e dos intervalos entre uma conversa e outra. 10. Jamais demonstre pressa ou urgncia sexual.

1 2

Sem engan-la, contudo. Adquira verdadeiramente estas caractersticas. E n o a t r a i o e . E s t e j a a l t u r a d a c o n f i a n a q u e l h e f o r d e p o s i t a d a p a r a ma n t e r a r a z o d o s e u lado caso ela atraioe os seus sentimentos.

25

11.

Deixe-a falar sobre sexo, caso queira, e demonstre grande conhecimento a respeito.

12. 13. 14.

Torne-a dependente de suas conversas. Concorde com ela muitas vezes mas no sempre. No monopolize a conversa. Deixe-a falar vontade. Voc apenas deve ouvir e tanger os assuntos nas direes que interessam, estimulando a continuidade da fala para no deix-la sem assunto.

Importante: fundamental perceber o tipo e a profundidade das aberturas dadas para fazer as investidas de acordo. Uma investida alm ou aqum do permitido resulta em fracasso.

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4. Como sobreviver no difcil jogo das foras magnticas da seduo que envolvem fmeas 1 trapaceiras 2 1. No se aposse. Tire de sua cabea a idia de que ela sua, principalmente se ela disser que fiel, que voc o melhor cara que ela conheceu, o nico etc. 2. Enquanto no dispor de provas em contrrio, procure v-la como uma maravilhosa mulher de muitos parceiros que no se assume por medo da represso social mas que necessita de um grande amigo que compreenda porque ela sai com todo mundo. 3. No caia na tentao de v-la como ente celeste. Jamais acredite em sua fidelidade ou que no paquere ningum alm de voc 3. 4. Seja indiferente aos seus jogos de atitudes contrrias e

incoerentes. 5. Beije-a ardorosamente, como se estivesse sentindo muito

sentimento. 6. Tire de sua cabea a preocupao com a fidelidade. Se ela quiser dar para outro, ningum a vai segurar. 7. No a irrite e nem a sufoque com manifestaes contnuas de amor. 8. No seja um beb choro dependente gritando pela me.

A s e x p r e s s e s f me a , f me a h u ma n a , ma c h o , ma c h o h u m a n o e t c . s o u t i l i z a d a s e m s e n t i d o b i o l g i c o e a n t r o p o l g i c o , t a l c o mo a s u t i l i z a m D e s mo n d M o r r i s , T h e o d o s i u s D o b z h a n s k y ( 1 9 6 8 ) e o u t r o s a u t o r e s . E n t e n d o q u e o s s e r e s h u m a n o s p e r t e n c e m a o r e i n o a n i ma l e f a z e m p a r t e d a c l a s s e d o s m a m f e r o s ( ma ma l l i a ) e d a o r d e m d o s h o mi n d e o s . 2 M a i s u ma v e z , r e f i r o - me a p e n a s s t r a p a c e i r a s a m o r o s a s e n o s d e ma i s . 3 P o i s o s s e r e s h u ma n o s d e a mb o s o s s e x o s , i n c l u i n d o o s d o s e x o f e m i n i n o , s o i n e r e n t e me n t e infiis. A infidelidade se origina de um desequilbrio entre as foras do Id e do Superego, ou s e j a , e n t r e o s i mp u l s o s d o i n c o n s c i e n t e e a s c a p a c i d a d e s d o e g o ( u s u a l ) d e r e s i s t i r - l h e .

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9.

Quando ela furar nos encontros, aceite as desculpas mentirosas e furadas que receber no dia seguinte e faa de conta que acreditou, ignorando, ou ento v para o outro extremo e desmascare-a.

10. Nunca se iluda acreditando que descobrir o que ela sente por meio de perguntas ou conversas diretas sobre isso. 11. Seja indiferente aos jogos de aproximar e afastar que elas fazem para nos deixar loucos. 12. Seja homem e esteja preparado para o inesperado: ser trocado por outro, ser definitivamente ou temporariamente abandonado, ser frustrado nos encontros etc. 13. No se apegue. Ame-a desinteressadamente, ainda que

distncia. 14. Nunca se esquea de que a histrica reao cruel da cultura machista s artimanhas as obrigou a misturar verdades com mentiras em tudo o que falam 4. Nunca acredite e nem desacredite no que dizem: limite suas concluses ao que v. 15. Escreva-lhe frases de amor muito raramente. 16. Conquiste sua independncia emocional total. 17. Quando for comparado a algum outro macho, recorde-se dos pontos em que voc superior ao cara e esquea a questo. Lembre-se: embora possa no parecer, a longo prazo ela quem ter perdido e no voc.

E s t a c a r a c t e r s t i c a t a mb m e s t p r e s e n t e n o s h o m e n s m a s p o r o u t r o s m o t i v o s e s o b o u t r a s r o u p a g e n s . A c r e d i t o q u e h , e m t o d o s e r h u ma n o c o mu m, u m l i m i t e n a c a p a c i d a d e d e s u p o r t a r a v e r d a d e e d o q u a l s e o r i g i n a u m l i m i t e n a c a p a c i d a d e d e e x p r i m - l a .

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18. Adote conscientemente um comportamento que a agrade mas no se condicione. 19. Derreta-se em declaraes apaixonadas raras e falsas 5. 20. Seja firme e amvel ao mesmo tempo. 21. No ligue quando ela no cumprir os compromissos de encontros e telefonemas. 22. No acredite quando ela se comprometer a telefonar ou v-lo. 23. Esteja disposto a perd-la a qualquer momento. 24. No a veja como nica. 25. No tente impression-la com seus talentos. 26. No exiba gratuitamente seus talentos mas deixe-a perceb-los aos poucos . 27. No fique atrs dela o tempo todo. 28. No pense se ela sai com outro ou no. 29. No seja sempre grosseiro ou mal educado nos modos e reaes, somente um pouco e de vez em quando 6. 30. No se aposse 7. 31. No a sinta como se fosse sua. 32. Defina o teor da relao apenas com base no que demonstram os comportamentos e as atitudes.
5

O q u e l c i t o p o i s , l e mb r e m- s e , e s t a m o s t r a t a n d o d e u ma mu l h e r t r a p a c e i r a n o a mo r e n o d e uma mulher sincera.

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33. No entre de cabea na relao, NUNCA! 34. No se fascine por sorrisos, olhares e palavras apaixonadas mas comporte-se como se estivesse um pouco fascinado, apenas um pouco 8. 35. No fique atrs dela e nem se deixe ser atrado. Seja fascinante para que ela fique atrs de voc. 36. Para com atrair, a combine em doses homeopticas seriedade,

desinteresse, lealdade, altrusmo, sinceridade, cuidados mnimos aparncia, eloquncia, determinao, independncia econmica, independncia material (pelo menos uma casa e um carro), uma imagem de homem assediado que no se jacta disso (pode ser falsa, basta dizer para uma amiga bem fofoqueira que h vrias mulheres lindas atrs de voc e pedir-lhe para no contar a ningum que ela se encarrega do resto... 9), virilidade, masculinidade intensa, sensibilidade, gentileza, ponderao e inteligncia. 37. Detecte as contradies no comportamento dela. 38. No espere bom senso ou compreenso. 39. Resista ao magnetismo feminino negativo. 40. No discuta. 41. No cultive o conflito.

E n t r e t a n t o , j a ma i s d e v e mo s c e d e r s p r o v o c a e s e a g r e d i r a mu l h e r p o r q u e i s s o n o s t i r a t o t a l m e n t e a r a z o . E u ma v e z q u e n o t e n h a m o s m a i s a r a z o d e n o s s o l a d o , c o m o p o d e r e m o s r e c l a ma r o u e x i g i r a l g o ? 7 Ou seja, no seja e nem se sinta o dono. 8 u ma e x i g n c i a e mo c i o n a l d e l a s me s ma s . S e d e s c o b r e m q u e n o s o c a p a z e s d e f a s c i n a r o h o me m, t o r n a m- s e t r i s t e s ( A L B E R O N I , 1 9 8 6 / s e m d a t a ) . 9 N o s e e n f u r e a l e i t o r , a p e n a s u ma b r i n c a d e i r a . . .

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42. Observe-a "de fora" (sem identificao) tentando captar seus sentimentos. 43. Seja silencioso, escute-a. 44. Seja distante para dar asas ao mistrio. 45. No deixe transparecer o que se passa em seu interior. 46. Adestre-a 10 gradativamente, recompensando-a por bom

comportamento. 47. Deixe-a conduzir o rumo das conversas. 48. Estimule-a a falar sobre o que mais gosta. 49. Concorde sempre, exceto quando ela quiser ser contradita. 50. Exalte sua imaginao. 51. Encarne os princpios do amor superior. 52. No vacile em suas posies. 53. Trate-a como uma menina. 54. Jogue com o binrio, a alternncia de opostos. 55. Devolva-lhe as responsabilidades pelos seus atos, joguinhos bobos etc. 56. No fale em tom apelativo ou suplicante mas sim em tom de comando. 57. Cumpra pequenos rituais romnticos de vez em quando.

e x a t a me n t e e s t a a e x p r e s s o u t i l i z a d a p e l a e s c r i t o r a fe m i n i s t a K a r e n S a l ma n s h o n ( 1 9 9 4 ) , q u e r e c o me n d a l i t e r a l e e x p l i c i t a me n t e s mu l h e r e m q u e a d e s t r e m o s h o me n s c o mo s e f o s s e m ces.

10

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58. Seja um espelho sem lhe dar muita abertura. 59. Faa-a rir raramente. 60. Aponte suas virtudes quando se manifestarem. 61. Alterne severidade com doura. 62. Alterne silncio com falas breves que a estimulem e acalmem. 63. Beije-a subitamente na boca. 64. Diga-lhe de vez em quando que a ama (mas no sempre). 65. No se deixe possuir por sentimento de inferioridade com relao a outros homens. 66. Concorde com sua tendncias na comportamentais direo das errneas e

estimule-as,

empurrando-a

mesmas 11.

Por

exemplo: quando ela quiser sair com um decote exagerado, diga que o decote ainda est fechado e que deveria abrir mais; quando ela usar uma saia muito curta, diga que est comprida e que deveria ser mais curta. V com ela at o limite extremo para descobrir que tipo de mulher voc realmente tem ao lado. Se ela se recusar e voltar atrs, adequada a um compromisso mais srio.

11 P o r t a n t o , j a ma i s t e n t e r e p r i m - l a . Q u a l q u e r t e n t a t i v a d e p r o i b i r o u r e p r i mi r o c o mp o r t a m e n t o f e mi n i n o o f e r e c e m o t i v o s i me d i a t o s p a r a e f i c i e n t e s p r o t e s t o s v i t i mi s t a s . V o c s e r t a c h a d o d e cruel, ditador, opressor etc. No d motivos, apenas devolva conseqncias. Tenha como meta pessoal a adaptao absoluta realidade.

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5. Sobre o desejo 1 da mulher O desejo feminino algo muito controverso e desconcertante. Muita confuso reina a respeito. Estas se devem, principalmente, oposio entre o que consciente e inconsciente. Tal oposio leva as mulheres a dizerem o oposto do que sentem e do que so 2. No se pode descobrir os fatores que as enfeitiam e submetem por meio de perguntas, entrevistas etc. porque seremos enganados. Saiba que quase tudo o que ouvimos as espertinhas dizerem a respeito do que buscam em uma relao mentira e, alm disso, costuma ser exatamente o contrrio do que realmente desejam. Vou agora expor o que elas tentam esconder e jamais admitem 3. A sexualidade humana semelhante dos cavalos, zebras e jumentos selvagens. As fmeas espontaneamente se dirigem ao territrio de um garanho, que se instala prximo s melhores fontes de alimento e gua (recursos materiais), e oferecem-lhe seu sexo vontade. Os demais machos, secundrios, so obrigados a errarem em bandos compostos apenas por indivduos do sexo masculino, ficando sem se acasalar por anos a fio, at que consigam substituir algum garanho que esteja velho. As fmeas no rivalizam entre si e aceitam a infidelidade do garanho com naturalidade (como acontece com as fs de qualquer artista famoso, mafioso, bilionrio ou poltico). O garanho pode se relacionar com qualquer gua de seu harm sem o menor problema enquanto for capaz de manter feras e machos secundrios assediadores afastados. Em outras palavras: os homens considerados "machos alfa" agem como os garanhes selvagens e as mulheres que os perseguem agem como suas fmeas 4. Por outro lado, os
1

E s t e c a p t u l o s e r e f e r e a d e s e j o s i n c o n s c i e n t e s ma s q u e s e f a z e m s e n t i r p e n o s a m e n t e n a c o n s c i n c i a d o h o me m p o r s e u s e f e i t o s c o n c r e t o s . M a i s u ma v e z , n o d e v e mo s g e n e r a l i z a r . A s c o n c l u s e s a q u i d e s c r i t a s s e l i mi t a m a u m a p e r s p e c t i v a a m a i s d a r e a l i d a d e a s e r c o n s i d e r a d a . Devo lembrar ao leitor que o inconsciente, em ambos os sexos, a fonte de onde brotam os p e s a d e l o s d o i n f e r n o e o s s o n h o s ma r a v i l h o s o s d o c u . 2 O p r p r i o F r e u d c o n f e s s o u s u a i mp o t n c i a p e r a n t e e s t e p r o b l e m a . 3 Entretanto, esta ocultao nem sempre consciente. Parece-me que na maioria das vezes a p r p r i a m u l h e r a s n e g a p a r a s i m e s ma . 4 A c o mp a r a o c o m o u t r o s ma m f e r o s p a r e c e - me i n e v i t v e l . P o d e mo s i d e n t i f i c a r s e me l h a n a e m c o mp o r t a m e n t o s d e g n e r o e n t r e o s v r i o s m a m f e r o s , p a r t i c u l a r me n t e e n t r e o s p r i ma t a s e o

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homens excludos do critrio seletivo das mulheres so como os cavalos rejeitados que jamais se acasalam. Algo muito semelhante acontece entre lees, entre os gorilas e outros animais. Por ser o complemento e o plo contrrio do homem, a mulher tem uma estrutura psquica inversa. Queremos o mximo de sexo e tentamos transar enquanto nos restarem foras, at o ltimo momento. Para ns, o sexo vem em primeiro lugar e o amor em segundo. Para elas, o contrrio ocorre: o amor vem em primeiro lugar. Mas entenda-se bem: na maioria das vezes, no querem dar amor, querem apenas receb-lo dando em troca somente o mnimo necessrio para nos manterem presos pelo desejo, pelo sentimento e pela paixo. Possuem um desejo duplo. Desejam a servido dos fracos e a proteo dos fortes. Querem dominar os dbeis e carentes para explor-los como maridos criadores de sua prole ao mesmo tempo em que sonham obter a afeio dos insensveis que possuem harns e se destacam na hierarquia dos machos. Os fracos, quando aprisionados, recebem sexo, carinho e amor em quantidades mnimas, apenas o suficiente para serem mantidos presos. Elas no nos amam em simples retribuio automtica ao nosso amor, ou seja, simplesmente por as amarmos ou desejarmos. Desejam nossas caractersticas atraentes e no nossa pessoa em si. Isto se explica pelo fato de que suas necessidades esto muito alm do acasalamento: necessitam criar e proteger a prole. Logo, no sentem falta dos machos em si mas apenas de suas atitudes em contextos utilitrios. Ns, ao contrrio, as amamos em si mesmas, isto , de forma direta pois nossa meta existencial acasalar. Queremos transmitir nossos genes contra os genes de outros. As amamos em corpo, de forma direta. Somos amados indiretamente, em termos

h o m e m . O m e s m o c o mp o r t a m e n t o a q u i d e s c r i t o e n t r e o s e q i n o s a t r i b u d o p o r D O B Z H A N S K Y (1968) aos homindeos ancestrais do homem. Dobzhansky acrescenta ainda que, nesses casos, os ma c h o s - b e t a f i c a m m a r g e m d o g r u p o , e s p e r a d o mo me n t o e m q u e p o s s a m a t a c a r o ma c h o a l fa e d e s t r o n - l o . U ma h i p t e s e m u i t o p r x i ma f o i d e f e n d i d a p o r F r e u d ( 1 9 1 3 / 1 9 7 4 ) .

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de funo e utilidade. Nossa falta no sentida fora de um contexto utilitarista. A meta existencial masculina acasalar, fecundar e garantir a transmisso da herana gentica contra machos rivais. A meta existencial feminina a criao da prole, a qual passa diretamente pela formao da famlia. Para ns o sexo fim e para elas meio pois o fim a criao dos filhotes. Em outras palavras: o amor feminino destinado aos filhos e no aos machos. Nietzsche afirma que a meta das mulheres a gravidez:
"N a mulhe r t udo u m e nig ma e tu do te m u ma s s ol u o: ch a ma - se gr avi dez . P ar a a mul h er o ho me m n o p ass a de u m me io . O fi m s e mp r e o fi l ho. Mas o qu e a mu l her par a o ho me m? O ho me m v er da de ir a me nte ho me m qu er d uas cois a s: per igo e j ogo. P or i ss o q uer a mulh er que o br inq ued o ma is per igo so. O ho me m d e ve ser e duc ado para a guer ra e a mu lhe r par a o pr azer do gu er re ir o. T odo o r es to louc ur a. O gu err e ir o n o go st a de fr uto s doc es de mais . P or is so ama a mu lhe r. A mu lhe r ma is doc e se mpr e a mar ga ." ( NI ET ZS CH E, 18 84- 18 85/1985)

Querem o melhor macho do bando, o melhor reprodutor e protetor: o vencedor, o rico, o famoso, o destacado em relao aos outros machos. Nesse aspecto, no diferem das macacas, eqinas selvagens e outras fmeas. Assim como entre certos bandos de mamferos e aves os machos lderes so preferidos pelas fmeas para o acasalamento e os machos de segunda categoria so rejeitados, entre os grupos humanos os mais destacados so os mais desejados. Os gals, artistas, dolos etc. so perseguidos e adorados por serem destacados e no pelo que so em si mesmos. Por isso, se voc, quiser chamar a ateno de alguma que te ignora, deve ser diferente dos imbecis. Em primeiro lugar, no deve fazer o que todos fazem: persegulas, tentar chamar a ateno, falar muito, falar alto, fazer gracinhas, apressar-se em agradar, assediar, pressionar etc. Aprenda a impressionar
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sem fazer barulho e nem esforo, como se no quisesse faz-lo. Seja mais temvel do que amvel 5. Impressione-a sem alarde, por caminhos contrrios queles que todos trilham. Aproxime-se sem medo mas com indiferena, olhe fixamente nos olhos para atemorizar 6 e em seguida d alguma ordem protetora, ignore partes interessantes do corpo mostra, discorde, ataque seus pontos de vista equivocados, espante-a, horrorize-a 7 com seus argumentos slidos, escandalize-a, deixe-a emocionalmente indefesa 8 e surpreenda protegendo com indiferena. No tema a aproximao e nem a perda. Arrisque-se. Saiba dosar a exposio perda com maestria. Amarrea 9, faa com que pense continuamente em voc. Habite seus pensamentos e suas lembranas como um fantasma, 10 como ela faz com voc. No tente atravessar as barreiras pelos caminhos que todos tentam, penetre a fortaleza pelas passagens que esto desguarnecidas por no serem notadas pelos idiotas. Saiba perceber o momento de se aproximar e de afastar, de mostrar desinteresse e interesse, de repudiar e acolher. No se mecanize em um padro como se fosse um rob. Acima de tudo, esteja seguro e ame a si mesmo. A loucura feminina a superioridade do macho em todos os sentidos e campos possveis. So atradas por sinais de superioridade: altura, inteligncia, dinheiro etc. mas principalmente por indiferena, determinao e segurana. Rejeitam sinais de inferioridade e fraqueza: baixa estatura 11, pobreza, bajulao,
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burrice 12,

sentimentalismo, dvida,

romantismo,

submisso, etc.

assdio, Amam a

adorao,

vacilao,

insegurana

A r e s p e i t o d o t e mo r e a mo r , v e j a - s e M a q u i a v e l ( 1 5 1 3 / 1 9 7 7 ; 1 5 1 3 / 2 0 0 1 ) e E l i p h a s L v i (1855/2001). 6 D e f o r ma s a u d v e l . V i d e a n o t a s o b r e a h o r r o r i z a o c a l c u l a d a . 7 R e f i r o - me h o r r o r i z a o c a l c u l a d a . 8 R e f i r o - me a p e n a s a o c a s o e m q u e i s s o s e j u s t i f i c a c o mo l e g t i m a d e f e s a e mo c i o n a l , o u s e j a , q u a n d o e l a t e n t a r r e b a i x a r s u a a u t o - e s t i ma , r i d i c u l a r i z - l o , d e s p r e z - l o e t c . 9 P e l o s s e n t i m e n t o s , f a z e n d o e l a g o s t a r d e v o c . A mu l h e r t e a c o r r e n t a a t r a v s d e t e u s d e s e j o s . S senhor dos teus desejos e acorrentars a mulher. (LVI, 1855/2001, p. 73) 10 O b v i a m e n t e , t r a t a - s e d e u ma m e t f o r a . 11 A b a i x a e s t a t u r a p a r e c e s e r l i d a p e l a s mu l h e r e s c o mo u m s i n a l d e i n f e r i o r i d a d e ma s c u l i n a , infelizmente. Isso significa que os homens baixos tero que compensar esta caracterstica com o u t r a s q u e e x e r a m e f e i t o d e a t r a o . E n t r e d o i s h o me n s q u e l h e p a r e a m a b s o l u t a m e n t e i g u a i s e m t u d o , a mu l h e r o p t a r p e l o ma i s a l t o .

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superioridade: as operrias desejam o dono da empresa, as pacientes desejam o mdico, as alunas desejam o professor, as fs desejam o artista, as baixas desejam os altos e as altas desejam os mais altos ainda! As alems desejavam Hitler e as russas, Stalin (ALBERONI, 1986/sem data). Quanto maior for a distncia, maior ser o desejo, o que explica os gritos histricos e desmaios de mulheres em shows. Os inferiores 13 so rejeitados. A superioridade definida pelo contexto social. No cuidaro de preservar o macho ao seu lado caso se sintam seguras. Apenas o faro antes de conquist-lo ou sob a ameaa real de perd-lo. Somente entregam seus tesouros em situaes extremas. O amor que oferecem em situaes normais um lixo. As traies femininas principiam quase sempre pelo sentimento como algo sem maldade e no pelo desejo carnal, o qual para elas complemento e no ingrediente central do amor. Por tal razo, muito fcil para elas se defenderem quando as apanhamos em condutas suspeitas dizendo coisas do tipo: "Voc maldoso, a maldade s existe em sua cabea etc." Costumam camuflar seus casos ou flertes nas amizades e at unir ambos, motivo pelo qual devemos que escolhem. H uma personalidade especfica, um tipo especial de homem que as mulheres assediam: o cafajeste 14, aquele que se aprimorou na arte de representar o apaixonamento para convencer e que, ao mesmo tempo, nada sente. Se o amor for real, ser desinteressante. O cafajeste no se apaixona e ao mesmo tempo encarna a fantasia feminina. Transmite a falsa impresso estar atentos e desconfiar de gentilezas, admiraes, cuidados e atenes que elas do a certos homens

s v e z e s u t i l i z o t e r m o s c r u s p o r q u e me u p b l i c o a l v o s o o s h o m e n s h e t e r o s s e x u a i s adultos. No tenho porque ser delicado. 13 A o s o l h o s fe m i n i n o s , o b v i a m e n t e . 14 Os cafajestes so autnticos estelionatrios emocionais. Nessahan Alita no aprova a sua c o n d u t a m a s i n f e l i z me n t e o b s e r v o u q u e e l e s s o b e m s u c e d i d o s c o m a s mu l h e r e s . P r o v a v e l me n t e p o r m o t i v o s i n c o n s c i e n t e s , e l a s p a r e c e m t e r p r e d i l e o e s p e c i a l p o r e s t e t i p o d e h o me m, f a t o que as prejudica.

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de ser compreensivo por no se importar com o que sua parceira faz ou com quem anda, j que possui muitas outras e no quer compromisso. A procura somente para o sexo e a esquece por um longo tempo em seguida, fazendo-a oscilar entre a esperana e o desespero. No a bajula, no pegajoso. distante e misterioso, j que precisa ocultar sua vida, suas intenes e o que faz. Tem todos os ingredientes de um amante perfeito e mau-carter, infelizmente. J os homens ricos so preferidos porque so poucos e no exatamente porque so ricos. H esposas ricas que possuem amantes pobres. Alm do poder, as fmeas querem o destaque e a fora emocional do amante. Querem falar de baixo para cima, olhando para o alto 15. por isto que voc ser desprezado se for menor do que sua parceira em algum sentido. Seja maior e protetor, porm distante. As posses materiais, a superioridade fsica ou qualquer outro atributo que a sociedade convencionou ser indicador de status elevado conferem segurana e tornam o macho atraente. Entretanto, no so os atributos sociais em si o fator de atrao mas sim a segurana que proporcionam a quem os porta. Uma caracterstica comum aos machos superiores, que dominam suas fmeas, a capacidade de liderar a relao e a iniciativa de tomar decises acertadas. Os machos inferiores costumam transmitir debilidade ao consultarem-nas excessivamente. So orientados pela equivocada idia de que o amor vir sob a forma de agradecimento por terem sido bons, prestativos, submissos etc. Acreditam que o amor seja reconhecimento, retribuio. Pobres infelizes... O desejo feminino duplo: para o sexo ardente e selvagem so escolhidos os cafajestes insensveis, promscuos, maus e cruis; para o
i s s o o q u e a o b s e r v a o l i v r e d e p r e c o n c e i t o s t e m m e r e v e l a d o a t o mo me n t o ( e e s t o u a b e r t o e mo d i f i c a r e s t a c o n c e p o d e s d e q u e me p r o v e m ) . S e n d o a s s i m, o h o m e m q u e f a l a e m t o m d e c o m a n d o n o a s e s t a g r e d i n d o e mo c i o n a l me n t e m a s a t e n d e n d o a u ma s o l i c i t a o .
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casamento so procurados os bons, fiis, honestos e trabalhadores. Logo, a melhor parte muitas vezes destinada aos que no prestam e a pior destinada aos politicamente corretos. Movidas pelo desejo inconsciente de manter o maior nmero possvel de machos desejando-as, para criar um cl matriarcal, as fmeas elaboram sofisticadas estratgias psicolgicas para se exporem ao desejo masculino sem serem responsabilizadas. A grosso modo, podemos dividir os machos procurados em dois tipos: o provedor e o amante. Lutam incessantemente para submeter a todos e quando se deparam com um que no se submete, este se torna um grande problema emocional. Os que se submetem servem para serem provedores, maridos, e os que no se submetem servem para serem amantes, recebendo carinho, amor e sexo de boa qualidade. A auto-estima de muitas mulheres definida pela quantidade de machos que a desejam e perseguem. Necessitam sentirem-se desejadas (ALBERONI, 1986; NIETZSCHE, 1884-1885/1985), razo pela qual incessantemente criam mecanismos para se exporem ao desejo e se esquivarem da fria dos machos que j conquistaram. Desejam ser perseguidas para que possam repudiar o perseguidor e contar isso a todos, chamando a ateno para seu poder de fascinar e atrair. So violentamente atingidas no sentimento quando descobrem de modo inequvoco que seus favores sexuais e afetivos so rejeitados. Necessitam pressupor continuamente que sero perseguidas. O macho inacessvel torna-se um problema e, simultaneamente, objeto de maiores esforos no sentido de seduzir para submeter. A inacessibilidade desencadeia tentativas de seduo. A fmea rejeitada sai da inrcia e se mobiliza para virar o jogo e se vingar porque foi violentamente atingida no amor prprio. Normalmente, a maioria das fmeas heterossexuais que, por algum motivo, so explicitamente evitadas por um homem e o percebem, tentam em seguida uma aproximao motivadas pelo desejo de vingana, pela necessidade de levantar a auto-estima e de no ficar por baixo das demais que receberam

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a ateno e gentilezas deste. Se enfurecem e se irritam terrivelmente porque o desejo insatisfeito de rejeit-lo e, ao mesmo tempo, no serem rejeitadas as traga vivas por dentro 16. O carinho feminino no uma retribuio ou um reflexo automtico do amor masculino mas uma estratgia para conquista e aprisionamento. por isto que direcionado queles que no as amam. , igualmente, desviado dos apaixonados e submissos. O carinho, o amor e a dedicao so ferramentas para aprisionamento. Logo, se voc quiser receb-los ininterruptamente, ter que manter-se em um estado intermedirio, a "um passo da submisso" sem nunca se entregar realmente. Nosso erro consiste em acreditar na mentira de que carinho e amor so reflexos de nossos sentimentos receberemos. Para que sua esposa ou namorada se mantenham fiis, precisam sentlo quase preso mas continuamente inacessvel, alm de v-lo como nico e diferente dos demais. Se o prenderem de fato, partiro para a conquista de outro macho superior a voc. O constante macho que inacessvel visa ampliar a um obstculo quantidade de ao impulso acumulativo protetores e mais sublimes. Quanto mais as agradarmos, menos os

possveis

provedores no estoque. por isso que a fmea se detm nele, tentando venc-lo e mantendo-se fiel enquanto no for capaz de submet-lo. O razo do desejo de acumular protetores/provedores uma

necessidade inconsciente de segurana contra possveis abandonos futuros. Neste sentido, elas no sentem o menor escrpulo em usar os sentimentos alheios porque o fazem inconscientemente, negando veementemente para si mesmas ou para qualquer pessoa tais ardis.
E s t a t e n d n c i a i n c o n s c i e n t e l h e s e x t r e ma me n t e p r e j u d i c i a l p o r q u e a s i mp e l e a p e r s e g u i r a q u e l e s q u e a s r e j e i t a m e , a o me s mo t e mp o , i mp e d e q u e s e s i n t a m a t r a d a s p o r a q u e l e s q u e a s a ma m e d e s e j a m . S e e s t e s l t i m o s d e s p e r t a s s e m v i o l e n t a me n t e o d e s e j o f e m i n i n o , o e n c o n t r o d o s s e n t i me n t o s , t o s o n h a d o p e l a h u ma n i d a d e d e s d e o s p r i m r d i o s , s e r i a p o s s v e l . P o r m, s o u incapaz de antever que conseqncias isso teria.
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A necessidade de se sentirem desejadas as mobiliza para o clssico jogo de atrair e repelir, provocar e rejeitar. Pode parecer estranho, mas a combinao do medo com admirao e proteo formam uma mistura que incendeia o desejo feminino. Seja temvel, admirvel e protetor. No me entenda mal: o temor a que me refiro o temor da perda, de ser abandonada e trocada; tambm o temor do peso de suas decises; no o temor de sua fora fsica, embora esta tambm conte 17. No pense que estou sugerindo violncia contra a mulher ou algo ao estilo. A despeito de todas as asneiras ditas em contrrio, nossas amigas, no fundo, desejam que o homem exera o domnio 18. Os dominantes so os destinados a receberem seus tesouros, as delcias erticas.

Para prejudicar a relao e torn-la pior. R e fi r o - m e a o d o m n i o d a l i d e r a n a , c o n v e r g e n t e c o m o s d e s e j o s e n e c e s s i d a d e s d a m u l h e r e no coero fsica ou psicolgica que se contrape a estes. Trata-se de um domnio liderante e c o n s e n t i d o , q u e a l e v a a s e n t i r - s e p r o t e g i d a e s e g u r a c o mo u m a c r i a n a . P a r a f i c a r ma i s c l a r o : u ma f o r ma d e d o m n i o a u t o r i z a d o e m q u e o h o me m o r d e n a e x a t a m e n t e a q u i l o q u e a mu l h e r n e c e s s i t a e o f a z p a r a o b e m d e l a . A t e n t a t i v a d e d o mi n a o c o e r c i t i v a p o r p a r t e d o h o me m l e g i t i ma i n f e r n i z a e s e m o c i o n a i s p o r p a r t e d a mu l h e r c o mo f o r ma d e d e f e s a . O e x e r c c i o n o c o n s e n t i d o o u e g o s t a d o p o d e r ma s c u l i n o i n t e n s i f i c a o s d r a ma s e m o c i o n a i s e p i o r a a r e l a o . Q u a n t o a o e x e r c c i o c o n s e n t i d o d o p o d e r , o q u e c o n s a g r a t o d a s o c i e d a d e d e mo c r t i c a ( o c a s a l u ma f o r ma d e s o c i e d a d e ) . O c o n t r r i o d i s s o s e r i a a a n a r q u i a . S a b e - s e q u e t o d a s a s s o c i e d a d e s h u m a n a s d e mo c r t i c a s a d o t a m o e x e r c c i o c o n s e n t i d o d o p o d e r , p o s s u e m h i e r a r q u i a s e a u t o r i d a d e s , a s q u a i s e x e r c e m o d o m n i o q u e l h e s c a b e . A r e c u s a e m e x e r c e r e s t e d o m n i o , p o r p a r t e d a s a u t o r i d a d e s , c a r a c t e r i z a r i a u ma o mi s s o q u e p r o v o c a r i a p r o t e s t o s e a t o c a o s s o c i a l . n e s t e s e n t i d o q u e a B b l i a ( I C o r n t i o s , 7 , 1 - 4 0 ; I P e d r o , 3 , 3 - 7 e I T i m t e o , 2 , 1 - 1 5 ) o r d e n a s m u l h e r e s q u e s e j a m s u j e i t a s a o s m a r i d o ( e n o e m u m s e n t i d o o p r e s s o r c o mo i n t e r p r e t a m e r r o n e a m e n t e o s i n i mi g o s d o c r i s t i a n i s mo ) e p r e v p u n i e s p a r a o a b u s o d e p o d e r d e s t e l t i m o . O p o d e r d e v e s e r e x e r c i d o c o r r e t a me n t e , v i s a n d o o b e m c o mu m ( d a s o c i e d a d e c o mo u m t o d o , d a f a m l i a o u d o c a s a l ) p o r p a r t e d a q u e l e q u e l i d e r a . s a b i d o q u e , n a g r i a p o p u l a r , a s m u l h e r e s rotulam como bananas aqueles que se recusam a exercer o poder que lhes cabe na relao a d o i s , p r e fe r i n d o s u b me t e r - s e e o b e d e c e r a p a r c e i r a . A s s i m, d i z e m, f u l a n o u m b a n a n a p o i s d e i x a q u e e u ma n d e e d e s m a n d e n e l e ! E s t a q u a l i f i c a o d o s s u b m i s s o s c o mo b a n a n a s e v i d e n c i a a s o l i c i t a o d e u ma p o s t u r a m a s c u l i n a d o mi n a n t e . a e s t a mo d a l i d a d e d e d o m n i o q u e m e r e f i r o e m me u s l i v r o s e n o a o d o m n i o c o e r c i t i v o e n e m o p r e s s o r . u m d o m n i o e x e r c i d o s o b r e a mu l h e r , p o r s e u s e f e i t o s , m a s a n t e s d i s s o e x e r c i d o s o b r e o p s i q u i s mo d o h o m e m . A s mu l h e r e s s o u n n i me s e m a f i r ma r q u e d e t e s t a m s e r l i d e r a d a s , ma s s e c o n t r a d i z e m q u a n d o t o ma m a t i t u d e s q u e i n f e r n i z a m o h o m e m s u b mi s s o , s o l i c i t a n d o d o m n i o e l i d e r a n a , e q u a n d o s e m o s t r a m v i o l e n t a me n t e a t r a d a s p e l o s l d e r e s e , d e f o r m a g e r a l , p o r t o d o s o s h o me n s q u e s e d e s t a q u e m c o mo o c e n t r o d o c r c u l o s o c i a l n o q u a l e s t o i n s e r i d a s . m u i t o ma i s c mo d o e seguro ser liderado do que liderar. Os riscos e perigos da responsabilidade pesam muito mais sobre os lderes do que sobre os liderados e esta uma das razes pelas quais as mulheres e x i g e m o d o m n i o ma s c u l i n o e s e n t e m d e s p r e z o p e l o s c a p a c h o s . E n t r e t a n t o , s e a l i d e r a n a f o r desastrosa, aquele que a exerceu ser infernizado at a beira da loucura. um duplo peso: alm d e a r c a r c o m o i n c m o d o d a l i d e r a n a , a q u e l e q u e l i d e r a n o p o d e c o me t e r e r r o s a o d o m i n a r e liderar.
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Quando um povo invade e conquista o territrio de outro, dominandoo, as fmeas do povo dominado se entregam ao povo dominador. O fazem no somente por serem obrigadas fora, como parece primeira vista, mas tambm por se sentirem atradas pelos machos que detm o poder. Isto pode ser comprovado ao se observar, por exemplo, como as brasileiras se comportam em relao a turistas norte-americanos ou europeus. O inverso no ocorre: as fmeas do povo dominante no se sentem muito atradas pelos machos do povo dominado. Excetuando-se os casos especiais, a tendncia geral confirma minha hiptese. Nunca nos esqueamos de que nossas deliciosas companheiras possuem uma relao contraditria com nosso phalus erectus: o temem mas simultaneamente dele necessitam para se sentirem desejadas (querem ser desejadas porque isto lhes garante proteo, eleva a auto-estima e as faz serem invejadas pelas rivais). Desta contradio derivam todos os comportamentos absurdos, desconcertantes e ilgicos em suas relaes conosco, bem como suas naturais propenses histeria e oscilao que as leva a atrair para fugir e repudiar em seguida. Isto torna o desejo feminino extremamente difcil de ser compreendido, mapeado e descrito, at por elas mesmas 19. Por isto, nunca leve a srio o que disserem. Salvo em casos excepcionais, se voc se mostrar intensamente interessado, ser repudiado ou evitado. H nisso um objetivo muito claro: intensificar nossas paixes e nossos desejos para nos induzir perseguio e insistncia para faz-las se sentirem desejadas e curtirem a sensao de serem as mais gostosas. Somos desejados apenas para fecundar, dar proteo fmea, sua prole e para a realizao de tarefas perigosas, pesadas e difceis. O sexo enquanto ato de prazer uma simples retribuio a esta funo. Fora destes campos, no somos necessrios para mais nada. Nossa falta ser sentida apenas se oferecermos estes benefcios e os tomarmos de vez em quando, como castigo por algum erro. Ou seja: sua parceira suportar imensamente
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Eis outra prova de que as caractersticas descritas aqui so inconscientes.

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sua ausncia e no sentir nenhuma saudade ou falta de sexo a menos que se veja exposta a algum perigo ou dificuldade. O apaixonado no valorizado porque est sempre disponvel. O mesmo vale para o assediador. Agrada-lhes muito rejeitar assediadores 20. A rejeio altamente gratificante por elevar-lhes a auto-estima. por isto que se insinuam, simulando estarem interessadas, para nos rejeitarem amavelmente em seguida. Quando no podem rejeitar, ou seja, quando ningum mais as quer por estarem feias(sic) 21, tornam-se depressivas. Rejeitar ao invs de ser rejeitada uma das insanas obsesses do inconsciente feminino. O desejo feminino no o que se mostra primeira vista, possui muitas nuances e contradies. Um engano muito divulgado o de que seremos amados se tomarmos sempre atitudes agradveis. Isto apenas parte da verdade. Os cafajestes, por exemplo, tem suas atitudes unanimemente reprovadas por todas mas so amados, nadam em harns. O que se passa? Simples: as atitudes so reprovadas enquanto aqueles que as tomam so cada vez mais amados exatamente por terem a coragem de desafiar a aprovao geral, inclusive a feminina. As atitudes do cafajeste, e tambm do homem amadurecido e verdadeiro, possuem diversas implicaes sobre o inconsciente feminino. No se guie apenas pelo que as pessoas dizem e assumem explicitamente. O inconsciente feminino no v a bondade masculina como algo nobre que deva ser retribudo com amor fiel. A toma como um sintoma de fraqueza que precisa ser explorado para se obter benefcios pessoais e nada mais alm disso. por isto que os bajuladores submissos levam cornos: no

N o me r e f i r o a o s p s i c o p a t a s q u e a s s e d i a m s e m s e r e m p r o v o c a d o s e i n s i s t e m c o n s c i e n t e me n t e c o n t r a o s d e s e j o s e v i d e n t e s d a mu l h e r d e ma n t - l o s d i s t a n t e s ma s s i m a o s h o me n s d e s a s t r a d o s q u e o f a z e m p o r a c r e d i t a r e m q u e e s t o a g r a d a n d o o u q u e t e n h a m a l g u m a c h a n c e c o m a mu l h e r d e s e j a d a . G e r a l me n t e t a l c o n f u s o o c o r r e p o r d o i s mo t i v o s : a ) o a s s e d i a d o r i n t e r p r e t a e r r o n e a m e n t e o s s i n a i s e n v i a d o s p e l o c o mp o r t a m e n t o f e m i n i n o ; b ) a mu l h e r e n v i a , p r o p o s i t a l me n t e o u n o , s i n a i s i n d i c a n d o e s t a r i n t e r e s s a d a q u e m a n t m, a s s i m , a s e s p e r a n a s d o infeliz. 21 A s o c i e d a d e c o n v e n c i o n o u , i n f e l i z me n t e , q u e a s mu l h e r e s p e r d e m a b e l e z a m e d i d a e m q u e envelhecem e at hoje se recusa a relativizar o belo.

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servem para nada alm de trabalhar, prover e levar chifres. Ao assumirem um papel passivo na relao, comunicam que so exemplares inferiores 22 da espcie, portadores dos piores genes e, portanto, inadequados ao acasalamento. Conseqentemente, as fmeas no sentem pelos mesmos nenhuma excitao sexual. Quando os submissos se casam, recebem apenas uma quantidade racionada de favores erticos, o mnimo para no se rebelarem contra o adestramento. Muitas vezes as vemos extasiadas lendo romances gua-com-acar e acreditamos por isto que os homens romnticos correspondam ao ideal masculino que trazem na alma e ao qual desejam ardentemente se entregar. Isto um erro: o romntico um escravo emocional que d amor sem receb-lo e que no as completa. Ao lerem os romances, as leitoras se situam no papel da mocinha simples de pouca beleza que conquista e submete pelo amor o heri que est no topo de hierarquia masculina. curioso notar que em tais romances o heri apaixonado satisfaz todos os sonhos absurdos 23 da mocinha mas no tem seus sonhos satisfeitos pois um simples servo. As leitoras se imaginam recebendo amor e no dando, como s vezes parece. H nisso tanta perversidade e crueldade quanto na pornografia masculina pois as peculiaridades do sexo oposto so violentadas. O carinho e o sexo que os heris dos contos romnticos recebem so mnimos e o amor assexuado ou apenas levemente sexuado. No h pornografia. Os contos cor-de-rosa so contos de vitrias femininas na batalha do amor. So picos neste sentido. A outra metade do problema no aparece nos contos romnticos por ser inconsciente e justamente a que nos interessa conhecer: as histrias em que vencemos as batalhas. A parte de nossa alma que as vence fria, implacvel, cruel, decidida, segura, objetiva e, ainda assim, protetora. Esta a face que as domina.

22 23

T r a t a - s e d e u m a ma n i f e s t a o d o p r o c e s s o d e s e l e o n a t u r a l d e s c r i t o p o r D a r w i n . P o i s o i n c o n s c i e n t e n o s e g u e o q u e c o n v e n c i o n a mo s s e r a l g i c a .

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H duas formas de frieza e domnio: a protetora e a exploradoraopressora. A primeira as beneficia e desejada por atender s necessidades biolgicas e sociais da mulher. A segunda as atemoriza, provoca dio e repulsa. Abusamos da segunda forma no passado 24 e hoje sofremos as conseqncias terrveis. Somos odiados porque, quando tivemos o poder na mo, o utilizamos de forma errada. S nos resta agora corrigir o erro. Domine-a 25 para proteg-la, assuma o comando. A necessidade de serem protegidas est vinculada necessidade de se sentirem prximas de um macho superior que lhes inspire um pouco de temor 26. Gostam de olhar para cima e querem ser acolhidas no territrio de algum garanho poderoso. As damas com alto poder de mando, que no obedecem a ningum, a quem todos servem e se apressam em agradar (rainhas, princesas, grandes empresrias etc.) tendem a ser depressivas por no terem esta carncia preenchida. Quando as damas afirmam que querem os bons, sensveis, romnticos, honestos, trabalhadores e sentimentais esto dizendo a verdade porm de forma parcial pois no revelam para que os querem. E para que os desejam? Para que as sirvam enquanto elas entregam seu corao, alma e sexo aos insensveis e cafajestes. Os bons so desejados como bestas de carga provedoras que garantem a criao da prole mas jamais como reprodutores. A funo reprodutora cabe aos maus, infelizmente, pois estes comunicam
24 E s t e f o i o e r r o d o m a c h i s mo e x t r e m i s t a . A o f a z - l o , f o r n e c e u r a z e s d e s o b r a r e b e l d i a d a s mu l h e r e s . O r e s u l t a d o d a e v o l u o d e s t e p r o c e s s o d e a b u s o d e p o d e r f o i o n a s c i me n t o d o f e mi n i s m o . 25 P a r a e v i t a r q u a i s q u e r c o n f u s e s , d i f e r e n c i e m o s t o t a l me n t e o d o m n i o d a d o m i n a o . N e s t e l i v r o , s u g e r i mo s a o h o m e m a p e n a s o d o m n i o d e s i , d a s i t u a o q u e e n v o l v e a a mb o s o s p a r c e i r o s , d a r e l a o e , q u a n d o s o l i c i t a d o e c o n s e n t i d o , d a mu l h e r ( n o s e n t i d o p u r a me n t e a mo r o s o d a p a l a v r a e e m n e n h u m o u t r o s o u t o t a l me n t e c o n t r r i o d o m i n a o d a me n t e a l h e i a c o m q u a i s q u e r f i n s q u e s e j a m) . E s t a i d i a d e d o m n i o ( e n o d e d o mi n a o ) s u s c i t o u m u i t a s c o n t r o v r s i a s . O d o m n i o c o n s e n t i d o , t r a t a d o a q u i , n a v e r d a d e r e s u l t a d o n a t u r a l d a r e n n c i a d o m i n a o c o e r c i t i v a . A d o mi n a o c o e r c i t i v a o p r e s s o r a . A o r e n u n c i a r m o s d e f o r ma c o m p l e t a e v e r d a d e i r a d o m i n a o c o e r c i t i v a , g e s t a - s e n a mu l h e r u m s e n t i me n t o d e v u l n e r a b i l i d a d e ( d e s p r o t e o ) q u e a l e v a a s o l i c i t a r i n c o n s c i e n t e me n t e p o s t u r a s ma s c u l i n a s d o mi n a n t e s . E s t a s o l i c i t a o s e e x t e r i o r i z a s o b a f o r ma d e c o mp o r t a me n t o s p r o v o c a t i v o s , d e s a f i a d o r e s e irritantes. Isso parece ter relao com o complexo de Elektra ou, pelo menos, estar de alguma f o r ma v i n c u l a d o q u e s t o p a t e r n a . 26 C o mo a c o n t e c i a q u a n d o e l a e r a c r i a n a e m r e l a o a o p a i . N o v a me n t e o m e s m o c o mp l e x o .

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que so portadores dos melhores genes no sentido da sobrevivncia animal, uma vez que no buscam o amor de ningum para serem felizes 27. Isto explica porque os viles, mafiosos, famosos, empresrios inescrupulosos e poderosos possuem tantas mulheres lindas. Explica ainda porque os bons maridos normalmente recebem apenas um mnimo em termos sexuais e porque as esposas no sentem por estes ltimos grandes paixes ou excitaes. Quando se trata de descobrir os desejos femininos para obter sucesso na conquista, h muitas mentiras, confuses e armadilhas. Uma armadilha muito conhecida a de que devemos faz-las rir para que se entreguem e nos amem. Segundo esta teoria absurda, aqueles que as fazem rir seriam os preferidos. Vou agora desmascarar esta mentira to propalada. As damas realmente costumam dar especial ateno aos caras engraados que as fazem rir e esta pode ser uma boa forma de se aproximar mas, se voc se limitar a isso, ser apenas um simples palhao. Ela o usar como um comediante que no cobra pelo trabalho e no pagar um tosto. Como gostam muito de se aproveitar dos trouxas, explorando-os para obterem favores de graa, utilizam os infelizes engraadinhos para aliviarem suas crises de tristeza e depresso, oriundas de oscilaes hormonais. Os palhaos gratuitos so usados e explorados pelas espertinhas do mesmo modo que outros tipos de trouxas, como aqueles tontos que se apressam em mandar flores, pagar bebidas, dar presentes, carregar sacolas, oferecer-lhes o assento em veculos pblicos etc. sem receber nada em troca, muito menos o sexo. Pode ser bom fazer-se de imbecil para aproximar-se mas, uma vez que tenha obtido o contato, voc precisa mudar de conduta para ir alm ou acabar chupando o prprio dedo, para no dizer outra coisa... Para ser amado, necessrio no apenas faz-las rir de vez em

27 T r a t a - s e d e u ma r e m i n i s c n c i a a n c e s t r a l d o s p r i m a t a s h o mi n d e o s , e n t r e o s q u a i s o m a i s poderoso e inteligente para fazer frente ao mundo hostil e selvagem era o melhor protetor (DOBZHANSKY, 1968). Suspeito que vida civilizada tenha invertido ou destoe o sentido do c r i t r i o s e l e t i v o f e mi n i n o .

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quando mas tambm, e talvez principalmente, faz-las chorar com certa freqncia. A aparente contradio inerente ao desejo feminino, que na verdade a simples ocultao de sua faceta mais importante, o principal fator que nos deixa to confusos e perdidos. O problema est em ns, em nossa equivocada viso a respeito do sexo oposto, e no nelas. As crenas absurdas que carregamos, inculcadas desde a infncia, fazem-nas parecer incompreensveis, incoerentes e absurdas aos nossos olhos mas, em realidade, a psique feminina segue uma lgica (completamente diferente daquela que imaginamos) e totalmente compreensvel. As damas no so incompreensveis como querem, muitas vezes propositalmente, parecer. 28

28 H u ma i l o g i c i d a d e a p a r e n t e e u m a i l o g i c i d a d e r e a l . A mb a s p o d e m s e r o u n o s e r i n c o n s c i e n t e s e i n t e n c i o n a i s . H c a s o s e m q u e a mu l h e r q u e r a p e n a s p a r e c e r i l g i c a s e m s - l o d e fa t o , ma s n o e s t c o n s c i e n t e d e t a l d e s e j o . N e s t e c a s o , a i l o g i c i d a d e s e r v e a u ma m e t a lgica mais profunda. H outros casos em que ela realmente ilgica. Este ltimo caso resulta d e d e s e j o s c o n t r a d i t r i o s e mu t u a m e n t e e x c l u d e n t e s . M a s e m a mb o s o s c a s o s p o d e m h a v e r r e s d u o s v a r i v e i s d e c o n s c i n c i a . N o p o d e m o s s a b e r n a d a s o b r e a c o n s c i n c i a i me d i a t a d o outro.

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6. As torturas psicolgicas As fmeas espertinhas "atormentaro" (provocaro e irritaro) 1 os machos que no souberem exercer o domnio 2 por meio de uma frieza protetora, de uma vontade poderosa e de uma severidade extrema 3. Sentem grande satisfao ao criarem quebra-cabeas e jogos emocionais; se comprazem em nos observar sofrendo enquanto tentamos desarticul-los. Quando nos vem no sufoco, desesperados para sair das tramas psicolgicas que criam, ficam felizes e podem medir nossa persistncia para, assim, avaliar at que ponto conseguiram nos fascinar, pois buscam a continuidade unilateral do encontro amoroso. Tenha sempre a razo no seu lado para no cair de cabea no precipcio. O aprimoramento desta habilidade de ferir emocionalmente inicia-se no comeo da adolescncia, quando as meninas tendem a substituir agresses fsicas por palavras:
A os t rez e a nos, o corre u ma r eve la dora dife r en a e ntre os sexo s: as me n ina s s e to r na m ma i s ca pazes do q ue os me nino s de pla ne jar ar dil os as tt ic as agr es si va s c o mo, po r e xe mpl o, i so lar os out r os, faz er fut r icas e co me te r v ing anc inh as dis s i mula da s. Os me nino s, e m ge r al , c ont inua m b r igue nto s, ig nor a ndo a uti liz ao de es tr a t gias mai s s uti s. Ess a a pen as uma da s mu i ta s fo r mas co mo os me n inos e, d epo is, os ho me ns s o me nos s ofi st ica dos que o sexo opos to nos at alh os da vida a fet iva . ( GOLEMAN, 19 97, p. 145 )

A inteligncia emocional da mulher mais desenvolvida do que a do homem, por ser ela encorajada a encarar e a falar sobre suas emoes desde a infncia (GOLEMAN, 1997). Isso lhes confere uma sofisticada habilidade de nos atingir nos sentimentos, tanto para o bem quanto para o mal. Um exemplo da m instrumentalizao desta forma de inteligncia pode ser visto quando a mulher descobre que um homem, antes considerado especial,
1
2

Essa s "t or tu r as " s o uma da s ex pres s e s do amo r s di co de scr ito por Fr o mm ( 1976 ).

R e f i r o - me a o d o m n i o e mo c i o n a l q u e r e s u l t a n a t u r a l me n t e d a r e n n c i a ma s c u l i n a a t o d a f o r m a d e d o mi n a o c o e r c i t i v a . 3 R e f i r o - me s e v e r i d a d e q u e o h o m e m d e v e e x e r c e r s o b r e s i m e s m o p a r a e d u c a r s u a v o n t a d e .

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na verdade um simples mortal comum. Ela ento se desencanta e perde o interesse. Desiludida, passa a detest-lo e a atorment-lo psicologicamente (ALBERONI, 1986/sem data):
e nt o to ma da de i rr ita o, de c ler a. E va de- se na s fa nta s ias. Ao me s mo te mpo, vin ga-s e co m g e st os r oti neir os que ir rita m o h o me m, de ixa m- no e xa sp era do. C onhe ce ndo s eus g os tos e des ej os, a tin ge- o de mo d o c ont nuo , o bs ess ivo. u m r itu al de d io, ao qual se dedi ca c o m o mes mo afin co que d edica va ao do a mo r ( p. 7 8)

Portanto, a fragilidade feminina inegvel no mbito fsico mas no no mbito emocional em sua totalidade (CREVELD, 2004), ao contrrio da crena generalizada na cultura popular. No campo da relao a dois, muitas fmeas humanas no so nem um pouco delicadas ou frgeis, so poderosas, impiedosas e jogam sujo 4. Entretanto, devemos aceitar tais caractersticas como instintivas e naturais, sem nos revoltarmos. Elas possuem grande poder magntico (LVI, 1855/2001) para provocar sentimentos negativos no macho. Se este for emocionalmente fraco, com facilidade fazem-no cair em estados de cime, irritao, impacincia (JUNG, 1996) e, do mesmo modo, fazem-no sentir-se pequeno, como se fosse um pirralho (ALBERONI, 1986/sem data). Estas influncias so atuaes do animus, a parte masculina do inconsciente feminino, sobre a anima, que a parte feminina do inconsciente masculino (JUNG, 1979; JUNG, 1995). Voc j deve ter visto aquelas situaes engraadas em que as mulheres em grupo riem de um homem solitrio para faz-lo sentir-se pequeno (ALBERONI, 1986/sem data). Se ele no for emocionalmente forte o bastante para devolver o fluxo magntico, retroceder momentaneamente infncia. Adoro desarticular essa manipulao sentimental simplesmente devolvendo-lhes um sorriso sarcstico enquanto as fito nos olhos por bastante tempo at que elas fiquem intrigadas a respeito dos meus motivos e comecem a me encher de perguntas. Ento me retiro sem responder, vitorioso.
4

P o r mo t i v a e s i n c o n s c i e n t e s j q u e o i n c o n s c i e n t e n o o b e d e c e s r e g r a s mo r a i s .

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Por

serem

psicolgicas,

as

estratgias

femininas

de

ataque

retaliao raramente so admitidas. Ocultam-se muito bem dos olhos comuns que apenas sabem enxergar o externo, o fsico. No obstante, so altamente eficazes na induo do sofrimento alheio. O segredo para se defender de todas as artimanhas femininas de manipulaes e torturas mentais/emocionais consiste em no nos identificarmos com as estratgias da mulher, isolando-a em seus prprios atos caprichosos e contraditrios. Para tanto, imprescindvel no estar apaixonado, o que se consegue somente por meio da morte dos egos. Ento ela realizar seus jogos sozinha e sorver toda a loucura que tentou introduzir em nosso corao. Tal poder conseguido quando rompemos com a identificao por meio do forte trabalho de eliminao
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do

sentimentalismo. Tambm convm olh-la como uma vadia at prova em contrrio, j que em nossa moderna civilizao ocidental, com seus costumes "avanados", poucas se salvam. H espertinhas que se fingem de "santinhas" por vrios anos. A capacidade de resistir aos enfeitiamentos e encantamentos

femininos um dos pr-requisitos dos heris mticos, os quais resistem aos temores e atrativos, no permitindo que os desejos e temores lhes roubem a alma e turvem a conscincia. Por uma simples questo de sade espiritual e sobrevivncia emocional, o homem deve reconciliar-se com os padres masculinos retratados nos mitos (JUDY, 1998). Uma vez que tenhamos conseguido tal independncia, devemos observar a fmea, aguardando para saber quanto tempo resistir em suas tentativas de nos enfeitiar e submeter. Temos que devolver-lhe o fardo que insistentemente tenta ser lanado sobre nossas costas, ou seja, deix-la realizar todo o trabalho pesado e apenas aguardar, at que lhe sobrevenha a extenuao.

No sentido dado pelos dicionrios Michaelis(1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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Uma forma muito comum de torturar por meio de atitudes suspeitas que provocam cimes. As etapas desse processo de tortura mental so as seguintes: 1 fase - A mulher se comporta como santa, dando carinho e sexo at que estejamos emocionalmente dependentes. Nesta fase ela finge no se interessar por mais ningum, no dar ateno ou bola para nenhum outro homem. 2 fase - Aps ter certeza de que mordemos a isca, estando bem presos pelo sentimento, a vadia 6 principia a ter atitudes suspeitas com relao a outros machos, de modo a lanar dvidas em nossa mente para que se inicie um sofrimento por cimes. 3 fase Quando as protestamos que com por justa trs razo, de tais ela nega

terminantemente

intenes

esto

atitudes

visivelmente comprometedoras, alegando inocncia, indignao, tristeza etc. chorando lgrimas de crocodilo e insistindo nas mesmas atitudes em seguida. Por esta estratgia, a fmea consegue prolongar indefinidamente o sofrimento do macho. A utiliza com maior ou menor intensidade, de acordo com as concepes de mundo e a disposio que possuem para lutar contra os prprios instintos malignos. Note que o fundamento da tortura o sentimento de apego e paixo. A despeito de todas as suas tentativas de se desvencilhar e se debater inutilmente, ela no deixar de tortur-lo com tais jogos a menos que sinta que voc se desapaixonou de verdade. Este o segredo. Quanto mais apaixonado, mais submetido aos joguinhos infernais voc estar. Experimente mostrar-se intensamente ciumento e carente ao telefone: sua parceira alegar algum pretexto qualquer e desligar em seguida para
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No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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mant-lo neste estado durante os prximos dias. que elas gostam de nos ver assim, desesperados, porque isso lhes d um mrbido prazer associado sensao de que h um trouxa que as esperar por toda a vida. Entretanto, esta modalidade de prazer no as preenche enquanto mulheres e voc ser considerado um macho secundrio e desinteressante caso se mostre assim, um mero sobressalente guardado de reserva para o ltimo caso. O primeiro da lista ser aquele que no der muita bola sem se deixar polarizar na frieza. Se voc cometeu este erro de ser ciumento, para corrig-lo necessrio desfazer a crena que foi criada. Este padro comportamental feminino de afastar-se quando o macho est enciumado ou carente tambm pode ser muito til quando voc estiver de saco cheio e quiser sossego por alguns dias: basta simular uma cena assim e voc ser deixado em paz. Mas no se esquea: se com o passar dos dias voc no confirmar com sinais adicionais a crena que induziu, sua companheira vir desesperada atrs de voc. Outra forma comum de infernizar nossa mente marcar encontros e no comparecer. Para destroar este joguinho, nunca se esquea de marcar um teto para os horrios dos encontros e nunca fique esperando feito um idiota aps o prazo ter findado. Prazos as desconcertam por serem acordos definidos explicitamente para ambas as partes que encurralam suas mentes, impedindo-as de se movimentarem nas indefinies. H ainda uma engenhosa estratgia feminina que consiste em no manifestar cuidados e negar o carinho para induzir o macho a manifest-los. Em praticamente todos os jogos psicolgicos torturantes

encontraremos indefinies e contradies que visam confundir. Os vemos, por exemplo, naquela que flerta para fugir em seguida, naquela que inicia uma discusso levantando pontos crticos e se evade antes que os mesmos sejam esclarecidos, naquela que toma a iniciativa de telefonar e em seguida se comporta como se quisesse desligar logo o telefone etc. A inteno deixar questes importantes no ar, sentimentos mal resolvidos.
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Em sntese, os mecanismos de tortura consistem em atiar nossa dvida, nosso impulso sexual e nossos sentimentos amorosos ao mximo mas nunca satisfaz-los. Quando resolvem satisfaz-los, o fazem por se sentirem ameaadas 7, movidas pela idia de que esto perdendo o domnio, mas mantendo a expectativa de que mais frente podero nos lanar na insatisfao prolongada novamente. O desejo ertico e o sentimento de amor (entendido aqui como apaixonamento e apego) so normalmente as principais ferramentas usadas, sendo as demais raramente empregadas a no ser em associao direta com estas ou em casos excepcionais. A excitao no satisfeita promove um estado de desconforto que pode ser prolongado ao mximo. por este motivo que o dio, a rejeio ou a indiferena reais por parte do homem as atemoriza: as tornam impotentes. O dio no recomendvel 8. A indiferena 9 sim e esta pode ser conquistada quando eliminamos todos os egos relacionados com paixo, apego, luxria, afeto etc. Como meio de defesa, pode ser conveniente desmascarar os joguinhos algumas vezes. Mas isto deve ser feito no momento exato em que estiverem acontecendo e de um modo que a encurrale e no permita nenhuma evasiva. A melhor maneira de desmascaramento que encontrei foi simplesmente apont-los convictamente no exato instante em que estiverem sendo aplicados, de modo a surpreender e no permitir a negao. Sua desateno ser aproveitada contra voc. Por isto, esteja mentiras e manipulaes. O fundamental estar
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alerta para flagrar e alerta, pronto para

denunciar de forma impiedosa, cruel 10 e implacvel 11 todas as artimanhas,

Em seu poder sobre ns F a o q u e s t o d e s u b l i n h a r e s t a r e c o me n d a o . O d i o o r i g e m d e i n me r a s p s i c o p a t o l o g i a s e a q u e l e s q u e o c u l t i v a m, i n d e p e n d e n t e m e n t e d e e s t a r e m o u n o c o m a r a z o , c o n d e n a m - s e a v i v e r o i n f e r n o n a a l ma . O s i s t e ma n e r v o s o e o s i s t e m a i mu n e s e i n f l u e n c i a m r e c i p r o c a me n t e ( G O L E M A N , 1 9 9 7 ) , o q u e fa z c o m q u e e m o e s n e g a t i v a s , t a i s c o mo o d i o , a l t e r a m a qualidade e a intensidade da resistncia corporal, provocando doenas. Um estudo no Reino U n i d o r e v e l o u q u e a s d e s i l u s e s a mo r o s a s a u me n t a m o n d i c e d e d o e n a s c a r d a c a s ( B U S T V , 2007) 9 Nos casos em que isso se justifica pela tentativa da outra pessoa brincar com os nossos s e n t i me n t o s . 10 O u s e j a , s e m d e i x a r - s e d i s s u a d i r p o r ma n i p u l a e s s e n t i m e n t a i s . 11 O q u e m u i t o ma i s n o b r e e n o c o v a r d e c o mo o a t o a g r e d i r .

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desmascarar com a velocidade de um raio. Se a denncia for adiada, se transformar em mera discusso e a oportunidade ter sido perdida. No deixe jamais o desmascaramento para depois porque no surtir o mesmo efeito devido s artimanhas femininas para evaso dos problemas da relao amorosa. O problema aqui consiste no fato de que somos lentos, por sermos mais racionais, enquanto nossas amigas so velozes por se moverem e se motivarem apenas por sentimentos 12. Para superar esta deficincia de velocidade, basta que nos acostumemos a esperar o pior 13. Deste modo, estaremos um passo frente, adiantados na percepo das artimanhas alheias. Normalmente, os joguinhos ficam inibidos quando as deixamos saber que os estamos esperando. Enquanto nossas companheiras sentem que estamos aguardando seus truques, evitam utiliz-los. O sofrimento psicolgico do ser humano, seja homem ou mulher, algo real porm inimputvel. inimputvel porque subestimamos o aspecto psquico da vida, considerando-o "subjetivo". Isto significa que o ato de atormentar emocionalmente o prximo no considerado crime do ponto de vista legal 14, fato que as favorece muito pois no podemos denunci-las pelas torturas amorosas. O contnuo emprego destas torturas se deve, em parte, ao dio ancestral que possuem contra ns 15 e, em parte, necessidade de nos testarem. Observe uma roda de mulheres e voc as ver condenando,

ridicularizando e satirizando o masculino, jamais enaltecendo. Voc nunca


12 A i n t e l i g n c i a e m o c i o n a l m u i t o ma i s r p i d a d o q u e a i n t e l e c t u a l e a s mu l h e r e s s u p e r a m o s h o m e n s n e s s e c a m p o . O i n t e l e c t o l e r d o , r e t a r d a t r i o . L o g o s u ma f u n o p r e d o m i n a n t e n o h o m e m e E r o s a f u n o p r e d o m i n a n t e n a mu l h e r ( J U N G , 2 0 0 2 ) . 13 D e o u t r a f o r m a , t a l v e z m a i s a c e r t a d a , p o d e r a mo s d i z e r : e s p e r a r t u d o , t a n t o n o q u e s e r e f e r e a o b e m c o mo n o q u e s e r e f e r e a o ma l , o u e n t o n o e s p e r a r n a d a , o q u e q u a s e a m e s m a c o i s a . A a g r e s s i v i d a d e u ma f u n o i n c o n s c i e n t e h u ma n a n a t u r a l ( F R E U D , 1 9 1 3 / 1 9 7 4 ) e m s u a s v r i a s mo d a l i d a d e s . T o d o s o s s e r e s h u ma n o s a g r i d e m , a i n d a q u e n o s a i b a m d i s s o o u n o a c e i t e m . 14 I s s o j n o a t u a l me n t e ma i s v l i d o p a r a a l g u n s p a s e s . E n t r e t a n t o , a s l e i s a i n d a n o r e c o n h e c e m a v i o l n c i a e mo c i o n a l a mo r o s a p e r p e t r a d a p o r mu l h e r e s c o n t r a h o me n s , m a s a p e n a s por homens contra mulheres. um reflexo do preconceito generalizado contra o gnero ma s c u l i n o ( C R E V E L D , 2 0 0 4 ) . 15 Q u e s e r e l a c i o n a e s t r e i t a me n t e a o c o mp l e x o d a i n v e j a d o P n i s ( F r e u d ) .

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as ver elogiando a importncia que temos ou admitindo a dependncia que possuem de nossa proteo. Conclui-se, portanto, que nossas manipuladoras sofrem inconscientemente com dio e inveja, no aceitando sua natural condio diferente da masculina, e sentem um prazer sdico em nos atormentar, razo mais do que justa para nos defendermos mediante a eliminao de nossas fraquezas internas e dar-lhes algumas liezinhas.

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7. A ultrapassagem das defesas emocionais em mulheres fechadas aproximao e ao contato Assim como ns somos vulnerveis a assaltos erticos de fmeas fatais, muitas mulheres no possuem nenhuma resistncia contra um desinteressado comando protetor sem intenes sexuais pois esto procura de trouxas prontos para servirem-nas por toda a eternidade. Este impulso egosta, no entanto, pode ser utilizado em nosso favor pois trata-se de um flanco aberto. As fmeas humanas no so invulnerveis como se mostram aos homens que, primeira vista, lhes parecem desinteressantes. Quando a fmea absolutamente refratria ao contato e

aproximao, geralmente porque acredita ser exageradamente desejada ou ento quer induzir os homens a acreditarem nisso para que a desejem. Logo, quanto mais escancararmos nossa inteno sexual, mais fecharemos a passagem. Quanto mais voc olh-la cobiosamente, insinuar-se e insistir, mais ser rechaado. A nica alternativa que resta para conquist-la mostrar-se de forma oposta, agindo como se pudesse desejar todas do mundo menos ela! Se, ao invs de fingir, voc conseguir desencanar e realmente v-la como uma mulher normal, igual ou at menos interessante do que as demais, ser melhor ainda. Vou agora expor melhor esta fraqueza feminina no campo da seduo; obviamente, estou pensando nas mulheres absolutamente "difceis" porque as "fceis" no exigem trabalho. Mulheres difceis so aquelas absolutamente refratrias, com as quais no se consegue estabelecer nenhuma afinidade simptica para conquist-las. Costumam ser carrancudas e ningum tem coragem de chegar perto ou sequer de olhar. Podem tambm ser aquelas beldades que assustam at os mais maches. 1

R e f i r o - me s a r r o g a n t e s e e s n o b e s e n o s h u m i l d e s , g e n t i s e s i n c e r a s .

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Vejamos o que acontece. Dada a duplicidade do significado atribudo ao sexo, diante do desejo masculino as fmeas visualizam duas possibilidades: uma que desejam e outra contra a qual sentem um horror instintivo. A possibilidade que desejam a de serem amadas e a que detestam a de serem violentadas(ALBERONI, 1986/sem data). Esta ltima a que as torna to propensas histeria. O medo inconsciente de serem violentadas que as leva a rejeitar os fracassados, os incapazes de seduzlas, os tmidos, os pegajosos, os infantilizados e, de um modo geral, todo assediador ou perseguidor (ALBERONI, 1986/sem data). Esta contradio as torna desconcertantes pois temem e desejam ao mesmo tempo (ALBERONI, 1986/sem data). A contradio de sentimentos, inerente contradio das possveis conseqncias do desejo masculino, as leva a agir de um modo paradoxal que no nos permite saber o que realmente querem. A mnima suspeita de alguma inteno de violncia sexual pode desencadear uma crise histrica que originar uma cadeia social hostil contra o assediador. Todo cuidado pouco para no sermos confundidos com um fracassado e a reside o problema pois temos que nos aproximar, travar contato e conquist-las sem assediar 2. Da a importncia de sabermos ler corretamente os sinais, de jamais insistir contra as resistncias, de sabermos nos aproximar com certa dose de hipocrisia (LVI, 1855/2001) 3, sem transmitir que estamos desesperados, e nunca forarmos absolutamente nada. Temos que atravessar apenas as passagens que nos so abertas. Mas as passagens no sero abertas se no ocultarmos nosso desejo. O desejo masculino explcito causa medo, averso e nojo (ALBERONI, 1986/sem data), ao contrrio do que pensam os ignorantes. repulsivo. por isso que se voc mostrar seu pnis em pblico ir para a cadeia imediatamente enquanto que sua vizinha, se tirar a roupa no centro da cidade, ser apenas levada ao mdico carinhosamente 4. O desejo masculino explcito fecha a passagem intimidade.
2 3 4

E sem violentar suas emoes. R e f e r e - s e a u m a f o r ma d e h i p o c r i s i a s a u d v e l , c o n h e c i d a p o p u l a r m e n t e p o r c a r a - d e - p a u . O h o me m mo s t r a o p n i s p a r a e x c i t a r e a mu l h e r g r i t a ( A L B E R O N I , 1 9 8 6 / s e m d a t a )

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Na mente feminina h uma abertura constante, uma passagem que nunca se fecha. Um sedutor hbil rapidamente a identifica e a utiliza. Tratase da abertura para a intimidade "sem malcia" com um homem que convena que desinteressado, sem segundas intenes, sem objetivos sexuais mas ao mesmo tempo protetor e dominante. Paradoxalmente, quanto mais ocultamos a inteno sexual, mais abertura para uma intimidade "inocente" conseguimos. por isso que voc amiguinhos inocentes de sua esposa. A chave para aproximar-se das carrancudas consiste em estreitar a intimidade gradativamente ao mesmo tempo em que se demonstra indiferena, naturalidade e desinteresse aliados a uma postura levemente protetora e agressiva. Dependendo do grau de resistncia e antipatia da nossa presa 5, precisamos simular indiferena no somente com relao ao sexo mas at mesmo com relao amizade e prpria pessoa da dama. Os ginecologistas, por exemplo, tm permisso para olhar dentro das vaginas simplesmente porque se respaldam na crena de que seus objetivos so meramente teraputicos. A mulher que lhe abre as pernas o faz a partir da crena inabalvel em sua honestidade e ausncia de interesses sexuais. Seguindo a mesma linha, porm indo mais avante, o ginecologista pode tocar-lhe o cltoris 6 sob a alegao de realizar um exame e at mesmo excit-la. Enquanto a crena for preservada, no haver nenhuma reao feminina contrria ao toque, no sentido de recha-lo. No sculo XIX, os mdicos chegavam inclusive excitar e masturbar mulheres como forma de tratamento para tentar cur-las da frigidez. Foi assim que o vibrador foi inventado: como uma ferramenta mdica para substituir as mos. Obviamente, muitas no eram curadas em uma s sesso, outras descobriam que nada sentiam quando estavam em casa com o marido mas apenas com o mdico e retornavam ao consultrio muitas vezes... Esta uma prova de que a crena e a confiana na ausncia de intenes sexuais permite que a
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deve desconfiar dos

T r a t a - s e d e u ma e x p r e s s o m e t a f r i c a .

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mulher se abra e se entregue aos poucos. O mesmo sucede com os psicoterapeutas, para os quais elas revelam segredos que jamais revelariam a ningum e muito menos aos maridos. No fundo, as fmeas querem se sentir acolhidas, compreendidas e aceitas tal como so, sem que nenhum favor sexual seja exigido em troca. Querem se sentir seguras, ter um porto no qual podem atracar. Nossas amigas fugiro se voc for luxurioso e escancarar sua

inteno. Para nos aproximarmos sem que fujam ou nos rechacem, temos que nos mostrar desinteressados em seu atributos erticos e, ao mesmo tempo, estreitar os laos de intimidade, dando proteo, ordens 7, guiando-as e tambm escutando-as ou ajudando-as. Algumas vezes, para desarm-las, necessrio repreend-las, explicitando que o fazemos para seu prprio bem e, em alguns casos extremos, at mesmo rejeitar a sua aproximao ou presena, ferindo-a emocionalmente 8. No se trata de ser o amiguinho confessor ou o bom moo assexuado que no deseja ningum. O que estou sugerindo aqui algo totalmente diferente. Trata-se de ser um macho superior que no a deseja especificamente por ter chance de obter outras melhores mas que se revela um homem de verdade no tratamento, sem temor, sem desespero para agradar e sem medo de perder. Observe que no estou afirmando que a amizade um bom caminho para a seduo, como fingiram entender meus opositores. O que estou afirmando que as mulheres se retraem quando escancaramos o nosso desejo e se abrem quando acreditam que por elas no temos desejo algum. Nada disso significa que as mulheres sintam atrao por amigos ou que a amizade seja uma meio eficiente de seduo. O que se passa que elas oferecem seu tesouro queles que no o querem e o recusam queles que o

6 7 8

Creio que era a isso que Nelson Rodrigues se referia em suas frases sobre os ginecologistas. R e f i r o - me a o d o m n i o c o n s e n t i d o e s o l i c i t a d o p e l a p r p r i a m u l h e r . R e f i r o - me d e f e s a e mo c i o n a l l e g t i ma .

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desejam. Estou afirmando que a inteno escancarada afugenta e a indiferena atrai. A necessidade de serem aceitas com seus "atos moralmente

reprovveis" 9 muito forte e as torna vulnerveis aos homens que no demonstram segundas intenes sexuais e no reagem com desaprovao aos erros que cometem. Quando o conhecem, gradativamente vo lhe revelando as coisas "mais feias" ou "erradas" que j fizeram na vida e observando suas reaes. medida em que comprovam que so aceitas, ou melhor, que eles so moralmente indiferentes, criam mais confiana e as confisses se aprofundam ao mesmo tempo em que a intimidade cresce. Ento, sem que percebam, j esto envolvidas emocionalmente e sexualmente. Esta a passagem mental que nunca se fecha e atravs da qual podese conquistar qualquer mulher desde que a tratemos corretamente. No h mulher heterossexual que resista a investidas corretas por este canal porque todas possuem uma necessidade desesperada de cumplicidade e de levantar a auto-estima quando no se sentem desejadas. Se alguma ainda assim resistir, ser por alguma inabilidade do candidato a sedutor que resultou em alguma comunicao subliminar de inteno. As mulheres so tambm absolutamente vulnerveis a amizades e, quando rechaam uma tentativa amistosa de contato, porque percebem que o candidato a amigo sem maldade quer algo mais. E o percebem porque este se mostra como um macho necessitado e, portanto, de segunda categoria. Aquelas que evitam o contato e se comportam de modo inacessvel no o fazem por respeito ou amor ao homem com quem vivem ou com quem se comprometem mas sim por no nutrirem esperanas de que existam intenes amistosas sinceras por parte daqueles que cruzam o seu caminho e tentam aproximao. Ocorre que, nos casos das carrancudas, esta

C A L I G A R I S d i z , a r e s p e i t o d e s t e p o r me n o r , q u e a e n t r e g a s e x u a l t o t a l b l o q u e a d a p e l o m e d o d a r e p r e s s o p a t r i a r c a l e mu i t a s v e z e s v i v i d a s o me n t e n a p r o s t i t u i o . P a r e c e - me q u e e s t e me d o t r a n s f e r i d o p e l a m u l h e r a d u l t a n a r e l a o c o m o ma r i d o .

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a nica via possvel de aproximao que sobra alm da horrorizao calculada, a qual deve ser entendida como o ato de escandalizar e chocar da forma correta (e inofensiva, obviamente), recurso que no convm utilizar com muita freqncia mas apenas quando todos os demais falharem. A capacidade de ocultar a verdadeira inteno confere um irresistvel poder de aproximao. Sugiro, entretanto, que no ocultemos segundas intenes e sim que no as tenhamos 10 pois o ideal alcanarmos um estado de indiferena em relao a sermos aceitos ou no. Uma vez conquistada a capacidade de evidenciar desinteresse

especfico com perfeio e por longo tempo, a dificuldade residir, ento, em atravessar os limites da intimidade e entrar profundamente no mundo feminino. Esta uma forma de penetrao psicolgica que se obtm ao se conversar desinteressadamente com a mulher sobre si mesma, fazendo-a se sentir acolhida e segura. O rumo dos dilogos deve girar em torno de questes amorosas gerais e, posteriormente, das questes amorosas especficas da mulher que estamos seduzindo. A temtica sexual somente pode ser introduzida depois de um bom tempo. Quanto desinteressado, mais intensas
11

forem

as e

manifestaes protetor, mais

de

cuidado

dominante,

orientador

embriagada

emocionalmente ela ficar . Sabendo disso, as fmeas humanas colocam cuidado especial em no serem enganadas e nunca acreditam logo primeira vista em nosso desinteresse. Algumas chegam a resistir durante muito tempo verificando quais so nossas intenes. A inteno exclusivamente sexual vista como agressiva e desinteressante.

10 11

P o i s a s s i m s e r e mo s ma i s v e r d a d e i r o s T u d o i s s o d e v e s e r v e r d a d e i r o e n o s i m u l a d o . N o u t i l i z e e s t e c o n h e c i me n t o p a r a o ma l .

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As defesas emocionais femininas so atravessadas atravs de atitudes que comuniquem indiferena, desinteresse sexual especfico pela presa e, ao mesmo tempo, orientao, comando e proteo. A imagem a representar mais ou menos a de algum desinteressado sexualmente em quem comanda mas no assexuado de forma geral (tome cuidado!). No pode haver titubeao, vacilao ou dvidas no trato. Com este caminho adentra-se ao mundo at das mulheres mais proibidas e difceis. H homens que seduziram mulheres impensveis apenas com este procedimento.

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8. Porque no devemos discutir e nem polemizar As mulheres costumam ter muitas atitudes que prejudicam seu relacionamento conosco. Entre tais atitudes, posso citar o gosto por amizades masculinas, o hbito de admirar ou elogiar outros homens, famosos ou no etc. Quando as apanhamos em flagrante, negam terminantemente e dizem que foi tudo algo inocente e sem ms intenes, "sem maldade". Por serem baseados em sentimentos e no na razo, estas idias e comportamentos femininos indesejveis continuam inclumes aps destruirmos intelectualmente seus argumentos. Em geral, os argumentos femininos em favor das atitudes que destroem a relao so muito frgeis. Entretanto, de nada adianta discutir ou polemizar pois, mesmo aps destrudos, seus motivos prevalecem por serem emocionais. Elas ento elaboram outros caminhos psicolgicos para justificar suas atitudes excusas sem nunca assum-las. Por tais razes, uma total perda de tempo discutir ou polemizar quando as apanhamos em pilantragens 1. Este hbito, que vejo em muitos homens, apenas cria um clima desagradvel na relao e nos conduz loucura, para a felicidade feminina 2.

Q u a n t o ma i s o h o me m t e n t a r v i o l e n t a r o l i v r e - a r b t r i o d a c o m p a n h e i r a , n a v t e n t a t i v a d e f o r - l a a a l t e r a r o c o mp o r t a m e n t o o u a a d mi t i r s e u s e r r o s , ma i s f o r a e s t a r l h e d a n d o . A b r i r espao para ser acusado de coero, violncia emocional, ditatoriedade etc. Perder a razo e s e r v i s t o c o m o u m mo n s t r o p o r s i me s mo , p e l a e s p e r t i n h a e p o r t o d a s a s p e s s o a s q u e e s t i v e r e m p r e s e n c i a n d o o c o n f l i t o . C o mo e s c r e v e u E s t h e r V i l a r ( 1 9 7 2 ) : a mu l h e r t e m o p o d e r q u e o h o m e m l h e d . ( t r a d . mi n h a ) . P o r e s t e e o u t r o s mo t i v o s q u e c o n fe r i r t o t a l l i b e r d a d e mu l h e r m u i t o ma i s c o n v e n i e n t e d o p o n t o d e v i s t a d a d e f e s a e m o c i o n a l . O ma i s i n d i c a d o q u e o h o me m a d e i x e a b s o l u t a m e n t e l i v r e p a r a f a z e r o q u e q u e i r a , s e m j a m a i s p r o i b i r n a d a , m a s d e v o l v e n d o - l h e t o d a s a s c o n s e q n c i a s e r e s p o n s a b i l i d a d e s q u e l h e c a b e m. I s s o e x i g e d e s a p a i x o n a me n t o e a d a p t a b i l i d a d e t o t a i s o u , p e l o me n o s , e m n v e i s m a i s a l t o s d o q u e a q u e l e s que correspondem ao homem comum, violento, passional e descontrolado. 2 A r e s p e i t o d e s t e p o r m e n o r , G o l e m a n ( 1 9 9 7 ) n o s d i z q u e a s mu l h e r e s s e a n g u s t i a m q u a n d o o s h o me n s s e fe c h a m, r e c u s a n d o - s e a t o ma r p a r t e n a s p o l mi c a s c o n f l i t i v a s , e q u e a s me s ma s s e a c a l ma m q u a n d o e l e s o f a z e m . A i n d a s e g u n d o G o l e ma n , o s h o m e n s s e f e c h a m c o m o m e c a n i s mo d e d e f e s a c o n t r a a i n u n d a o e mo c i o n a l . Q u a n d o u m h o me m s e f e c h a e m u ma s i t u a o d e c o n f l i t o , s e u s b a t i me n t o s c a r d a c o s s e a c a l ma m ma s o s d a e s p o s a s e a c e l e r a m . Q u a n d o s e a b r e d i s c u s s o , o s b a t i m e n t o s d a e s p o s a s e a c a l m a m e o s d e l e s e a c e l e r a m. F o r ma - s e a s s i m u m j o g o

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Ao invs de polemizar, melhor tomarmos uma atitude radical e inesperada que a encurrale e deixe desconcertada a nosso respeito. Uma atitude muito desconcertante que funciona bem simplesmente aceitar a opinio contrria e indesejvel. A aceitao de certas opinies absurdas a respeito de fidelidade, entretanto, muito difcil em certos casos por exigir desapaixonamento total. A experincia me mostrou que quando incentivamos seriamente mulher que est flertando com outro cara a ficar com ele, a mesma fica desesperada se estiver apenas tentando nos irritar. Esta uma boa forma de vingana porque, na maioria das vezes, o outro no a quer seriamente, deixando-a no final sozinha, sem ningum e poderemos rir. Por outro lado, se o cara a quiser de verdade, a aceitar e ela tambm, isto apenas significar que voc j deveria t-la tratado como uma vadia 3 desde o incio e que, caso a tenha considerado sua namorada, o erro foi somente seu por no ter percebido que tipo de pessoa tinha ao lado. Esta a atitude menos esperada de um homem e, justamente por isto, a mais desconcertante. Em geral, o esperado que em tais situaes protestemos e caiamos em transtornos emocionais de diversos tipos. Se, ao contrrio, as incentivamos a levar adiante a fantasia absurda, ficaro emocionalmente encurraladas 4. Entretanto, para no sermos previsveis, convm de vez em quando passar ao extremo oposto, desmascarando implacavelmente seus disfarces
o s c i l a t r i o d e t r a n s mi s s o d e a n g s t i a d e u m l a d o p a r a o u t r o . P o r t a n t o , a m u l h e r n e c e s s i t a d a p a r t i c i p a o ma s c u l i n a n o c o n f l i t o p a r a q u e s e u s b a t i me n t o s c a r d a c o s n o s e a c e l e r e m. S e e l a se sentir barrada, boicotada pelo homem que se recusa a dar prosseguimento ao conflito, ser inundada por sentimentos de impotncia, frustrao, raiva etc (GOLEMAN, 1997). Concluso: e l a s g o s t a m d e v e r o c r c u l o p e g a r f o g o e d e s a b e r q u e e s t a mo s l o u c o s . R e c u s e mo s a e l a s e s t e prazer mrbido. 3 No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995). 4 T o d a s a s f o r m a s d e e n c u r r a l a me n t o p s i c o l g i c o d e s c r i t a s n e s t e t r a b a l h o p o s s u e m s o m e n t e o e f e i t o d e l e v a r a mu l h e r d e c o m p o r t a me n t o a m b g u o a r e v e l a r o q u e v e r d a d e i r a me n t e s e n t e p o r n s e s u a s r e a i s i n t e n e s , s e n d o t o t a l me n t e i n e f i c a z e s c o m o f o r ma d e ma n i p u l a o v i s a n d o a s a t i s f a o d o s d e s e j o s p e s s o a i s d o h o me m. A q u e l e s q u e t e n t a r e m u t i l i z - l a s p a r a e s t e f i m excuso, sofrero as conseqncias do tiro que sair pela culatra e cairo em situaes ridculas. S e r o f i s g a d o s p e l o p r p r i o a n z o l e b e b e r o s e m s a b e r o v e n e n o q u e d e s t i l a r a m. C o m o s e t r a t a d e c o n t r a - ma n i p u l a o ( d e s a r t i c u l a o d e a r t i ma n h a s ma n i p u l a t r i a s ) e n o d e ma n i p u l a o , s u a e f i c c i a s e v e r i f i c a s o me n t e n o s c a s o s d e d e fe s a e mo c i o n a l l e g t i ma , n o s q u a i s a r a z o e s t d o n o s s o l a d o . E m o u t r o s c a s o s i n e f i c a z , j q u e a mu l h e r ma i s h b i l n a m a n i p u l a o d o s

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(sem discutir mas apenas fazendo observaes seguras, claras, diretas e fechadas) sem o menor medo de perd-la e sem vacilar. Para que o desmascaramento atinja o sentimento e surta o efeito desejado, as palavras utilizadas devem ser de faclimo entendimento, adequadas pouca inteligncia racional 5, e ao mesmo tempo absolutamente exatas, para promover o encurralamento certeiro. Esteja preparado porque, nestes casos, as reaes femininas costumam ser violentas e voc precisar estar presciente para segurar as pontas de uma fmea em surto de loucura por ter sido desmascarada fora e se sentir subitamente nua. Mas isso logo passar se voc for o mais forte e mais frio dos dois e se mantiver centrado. No tema alaridos, gritos ou choros. No se afete por tempestades de palavras. Mantenha-se firme e decidido em sua posio. O fluxo de energia que voc disparou logo se esgotar. Ante atitudes excusas de sua companheira que coloquem em dvida a fidelidade, no perca o tempo discutindo mas apenas comunique, sem vacilar, o que tais atos significam para voc e as conseqncias que tero. No tente negociar ou faz-la compreender o seu ponto de vista porque ser intil e voc ainda por cima ser considerado fraco e inseguro a respeito dos seus prprios objetivos de vida. Em geral, pode-se dar uma segunda chance desde que a falha no tenha sido grave. Em questes de comportamentos que abalam a crena na fidelidade, um erro muito comum insistirmos para que nossas queridas reconheam suas atitudes excusas. O fazemos pela v esperana de que possam compreender nossos nobres motivos, esperando que nosso ponto de vista seja considerado. Isto surte o efeito contrrio e faz com que sejamos vistos como fracos ao invs de democrticos. Por outro lado, somos vistos como fortes e decididos quando as encurralamos comunicando unilateralmente o
s e n t i me n t o s d o q u e o h o me m. T e n t a r s u p e r a r a mu l h e r n a s a r t i ma n h a s ma n i p u l a t r i a s d o a m o r q u a s e o m e s mo q u e e x i g i r q u e e l a s n o s s u p e r e m e m f o r a f s i c a , o u s e j a , u m a b s u r d o . 5 P o i s o d i s c e r n i me n t o d e s a p a r e c e n o s m o m e n t o s d e i n u n d a o p o r e mo e s n e g a t i v a s . I s s o v a l e p a r a a m b o s o s s e x o s . T e n t a r d i a l o g a r r a c i o n a l me n t e c o m u m a p e s s o a q u e e s t e j a p o s s e s s a p o r s e n t i me n t o s n e g a t i v o s p e r d e r o t e m p o .

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que percebemos e as atitudes que tomaremos em conseqncia, recusandonos a discutir. Entretanto, se voc blefar, prometendo um castigo 6 sem cumpr-lo, estar perdido. Prometa apenas o que pode cumprir. O que importa fechar todas as sadas. A porta para teimar e resistir fica aberta quando discutimos. Inutilize as teimas dando livre curso s opinies contrrias s suas. Considere as equivocadas opinies alheias como um problema que no seu 7 mas sim da prpria pessoa que as emite e defende (e as conseqncias tambm). Obviamente, voc no deve tentar fazer isso se estiver apaixonado ou cair de cabea no precipcio. O homem apaixonado est em um estado servil e miservel, sendo incapaz de dominar a relao. por isso que as mulheres tentam insistentemente nos induzir entrega. No tente for-la a ser coerente, sensata ou lgica. Aceite-a como , compreenda-a e se adapte. No tenha forma, mate seus egos. Observe-a e tome as coisas como so, sem o desejo de que fossem diferentes. Nossas adorveis companheiras so naturalmente condicionadas ocultao e por isso que algumas vezes so to mentirosas 8. Se do muito bem em funes que exijam a habilidade de esconder, de dissimular. Necessitam sentir que esto enganando e, quando no conseguem nos esconder nada, ficam tristes e depressivas, sentindo-se incompetentes 9. Mas assim deve ser, no nos revoltemos. Temos que nos adaptar suas

Entenda-se por castigo a ruptura da relao ou, ao menos, do compromisso de fidelidade por parte do homem. 7 S e g u n d o F r e i r e ( 2 0 0 0 ) , o h o me m a m a d u r e c i d o a c e i t a a s o p i n i e s c o n t r r i a s s s u a s e n o t e n t a violentar o ponto de vista alheio; a capacidade de aceitar a divergncia corresponde ao quarto e s t g i o d o a ma d u r e c i me n t o d a c o n s c i n c i a . 8 D e v o l v o a s s i m, a s p r o v o c a e s d o s a u t o r e s q u e q u a l i f i c a m o g n e r o ma s c u l i n o c o mo i n e r e n t e me n t e m e n t i r o s o . 9 Embora nem sempre estejam cientes disso. Esta angstia gesta-se em nveis profundos da p s i q u e e s e t o r n a v i s v e l s o b a f o r m a d e s e n t i m e n t o s d e v u l n e r a b i l i d a d e . P a r e c e - me q u e o a t o d e o c u l t a r l h e s p r o p o r c i o n a u m a s e n s a o d e s e g u r a n a , c o mo s e e s t i v e s s e m a b r i g a d a s d e a l g o q u e t e me m . O m a i s p r o v v e l q u e e s t e t e mo r d o m a s c u l i n o s e j a o t e mo r d a f i g u r a p a t e r n a a p o n t a d o tantas vezes por Freud em suas obras.

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linguagens ambguas, aprendendo a nos orientar em meio ao caos que criam, ao invs de ficarmos brigando, discutindo e polemizando. O tempo e esforo gastos com discusses so perdidos pois no podemos ating-las antecipadamente aos fatos. Somente as atingimos com fatos reais em andamento e jamais com avisos, alertas, splicas etc. No existem impactos emocionais 10 a priori mas apenas a posteriori. O nico caso em que a discusso pode ser considerada til quando tomada como oportunidade para nosso treinamento psicolgico. Podemos desenvolver uma resistncia se nos expusermos gradativamente s deletrias influncias hipnticas do formidvel e fatal magnetismo feminino. Em uma discusso 11, a batalha no se d no plano racional como parece primeira vista e sim no plano emocional. Seja muito mais frio, mais incisivo, mais direto, mais agressivo 12, mais curto e mais grosso do que sua contendora para exercer o domnio 13 ou ser voc o dominado. No discuta: comunique passando por cima, pisoteando e esmagando toda influncia fascinatria 14. Encare-a nos olhos. Ao mesmo tempo, seja amvel e aceite-a tal como , deixando-a vontade para pensar e fazer o que quiser. Para inutilizar os infernos mentais das teimosias e polmicas basta no forar as opinies de sua parceira. Respeite absolutamente suas opinies, vises de mundo, concepes etc mesmo quando forem equivocadas, falsas, mal intencionadas, absurdas, egostas e completamente prejudiciais para a relao. Entretanto, comunique-lhe por via nica e amavelmente, sem polemizar, o que voc enxerga a respeito das mesmas e as conseqncias que possuem. Jamais tente obrig-la a admitir os prprios
E s t e s i mp a c t o s n o d e v e m s e r e n t e n d i d o s c o mo d a n o s e n e m m u i t o m e n o s c o mo a g r e s s e s ma s s i m c o m o s e n s i b i l i z a e s q u e mo b i l i z a m s e n t i m e n t o s . 11 A d e s p e i t o d e s e r c o mu m s e a f i r ma r o c o n t r r i o , a c r e d i t o q u e i s s o s e j a q u a s e u n i v e r s a l . A s d i s c u s s e s t u r v a m o e n t e n d i m e n t o , s e j a e l e r a c i o n a l o u e mo c i o n a l . 12 Dentro do limite da boa-educao e da civilidade, obviamente. No retroceda ao paleoltico. 13 R e f i r o - me a o d o m n i o d a s i t u a o e n o d a me n t e o u d o c o r p o a l h e i o s . 14 E m o u t r a s p a l a v r a s : c h i c o t e i e a s i me s mo c o m o l t e g o d a v o n t a d e p a r a d o ma r o a n i ma l i n t e r i o r e e v i t a r a p o s s e s s o p o r s e n t i me n t o s e p e n s a me n t o s n e g a t i v o s . S o b r e e s t e p o r me n o r , l e i a - s e N i e t z s c h e ( 1884-1885/1985 ) .
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erros ou a assumir de forma explcita, verbalmente, qualquer coisa que seja. O reconhecimento de erros e a aceitao das responsabilidades so conseguidos deixando-as ser a o que so e devolvendo-lhes e as as conseqncias 15. Devolvemos responsabilidade conseqncias

simplesmente no as assumindo, no as tomando para ns. Reforce sempre que as opinies dela sero respeitadas. As realidades emocionais do marido e da esposa so distintas e paralelas (GOLEMAN, 1997), motivo pelo qual uma perda de tempo tentar for-las a compreender o nosso ponto de vista e, menos ainda, tentar obrig-las a assimilar nossa viso de mundo e nossa idiossincrassia. O segredo, aqui, consiste em no nos opormos, ou seja, em nos aliarmos aos movimentos contnuos, acompanhando as flutuaes, oscilaes e alternncias. Para tanto, mister no nos identificarmos com a relao, separando-nos e vendo os acontecimentos de fora, como um expectador alheio aos fatos e que no os considera seus. Em outras palavras, temos que conquistar um estado interno em que as opinies e atitudes da parceira no sejam mais consideradas um problema nosso mas apenas dela, desobrigando-nos de quaisquer responsabilidades a respeito, uma vez que no nos cabe por no nos pertencer. Tanto a companheira como a relao devem ser tomados como entes estranhos 16. Aprender a separar-se para dialogar nas tormentas emocionais no fcil. O magnetismo fatal costuma nos arrastar para brigas e

15 Deste modo, em alguns casos, elas chegam a tomar conscincia das caractersticas negativas. O b s e r v e i q u e a l g u ma s c h e g a m me s mo a mu d a r d e a t i t u d e p o r v o n t a d e p r p r i a , d e p o i s q u e o s efeitos de suas atitudes inconseqentes retornam sobre elas mesmas. A tomada de conscincia dos prprios erros algo muito individual e no se pode obrigar o prximo a faz-lo. Na v e r d a d e , e s t e p i l a r c e n t r a l d e mi n h a t e o r i a : a a c e i t a o a d a p t a t i v a a b s o l u t a . N a d a m a i s p o d e m o s f a z e r a n o s e r d e i x - l a s fa z e r t u d o o q u e r e m d e s u a s v i d a s ( ma s n o d a n o s s a , o b v i a me n t e ) e e s p e r a r q u e s a b o r e i e m a s c o n s e q n c i a s b o a s e m s d o s c a mi n h o s q u e e s c o l h e m. N o n o s i l u d a mo s : e l a s n o v o l t a r o a o l a r e n e m s e n t i r o , n u n c a ma i s , o r g u l h o e m t e r o s s e u s s e r v i o s d o m s t i c o s r e c o n h e c i d o s e r e mu n e r a d o s p e l o s ma r i d o s . T a mb m n o s e n t i r o o r g u l h o p o r s u a s c a r a c t e r s t i c a s f e mi n i n a s t r a d i c i o n a i s e d i f e r e n c i a n t e s : s a i a s , v e s t i d o s , d e l i c a d e z a , b e l e z a , s u a v i d a d e , e mo t i v i d a d e s u p e r i o r e t c . A t e n d n c i a q u e s e a p o n t a p a r a o s d i a s d e a ma n h a d e s e t o r n a r e m ma i s e m a i s s e me l h a n t e s a o s h o m e n s e , p o r t a n t o , ma i s e ma i s d e s i n t e r e s s a n t e s . O f u t u r o s o mb r i o . E s p e r o e s t a r e r r a d o . 16 O u s e j a , e n t e s q u e n o c o n h e c i d o s e a o s q u a i s n e c e s s i t a - s e o b s e r v a r , c o n h e c e r e c o mp r e e n d e r .

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desentendimentos 17. necessrio resistir aos encantos e aos feitios (LVI, 2001), s provocaes de todas as naturezas, tanto boas quanto ms, mantendo a lucidez e a calma em momentos que faltaro outra parte: ser superior em compreenso, pacincia, frieza e amabilidade, condies somente conquistadas por aqueles que dissolveram seus egos. Aprenda a controlar sua mente para manter-se calado nos piores infernos emocionais. Suporte as torturas e confuses em silncio, como o Buda. Resista a todas as provocaes de sua parceira no sentido de induzlo a uma polmica. Seja distante e misterioso. Fale o menos possvel. Amarre sua lngua mesmo que por dentro voc esteja prestes a arrebentar. O silncio do homem que desaparece dentro de si mesmo as incomoda muito (ALBERONI, 1986/sem data), sendo uma tima defesa contra as agresses emocionais porque as atinge de forma certeira. O ato de nos fecharmos, recusando-nos a discutir, as desestabiliza e desorienta emocionalmente (GOLEMAN, 1997). Quando mais falarmos, pior ser. Quanto mais expormos nossos pontos de vista, mais estaremos alimentando os conflitos. melhor ouv-la e fazer apenas intervenes curtas, acertadas e destrutivas 18 pois, como lemos escreveu Salomo:
A mu lhe r l ouc a [ e no a lc ida , po r tan to] alvo r oa dora; ns c ia e no s a be c ois a alg u ma (Pr o vr b ios , 9:13) .

Se voc quiser piorar tudo e criar um inferno formidvel, basta discutir a relao, tentar entrar em acordo sobre as divergncias etc.

Que Goleman (1997) denomina inundaes de sentimentos. R e f i r o - me a d e s t r u i o d e a l g u n s p o u c o s e n g a n o s e e r r o s q u e p o d e m s e r e l u c i d a d o s n e s s e s mo me n t o s t o d i f c e i s .


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9. Sobre a impossibilidade de dominar o "sexo frgil" Nossas queridas e perigosas fmeas tentam incansavelmente dominar a relao para nos impor os padres que desejam, os quais correspondem freqncia, intensidade e qualidade nos encontros, nos telefonemas, no sexo, no trato carinhoso, na fala etc. Aquele que amar mais, isto , necessitar mais do amor do outro, ceder e se submeter por medo de perder a pessoa amada. Aquele que amar menos, sair vitorioso e dominar a relao. O poder de exercer o domnio ou ser dominado vincula-se

estreitamente beleza fsica 1, no caso da mulher, e ao destaque social, no caso do homem, embora no apenas a esses elementos. Se voc tem uma namorada ou esposa j deve ter percebido que ela costuma resistir contra quase tudo o que voc quer, principalmente em dar sexo exatamente na hora em que voc est precisando. Esta resistncia natural e no devemos protestar e nem muito menos forar. So obstculos que seu inconsciente nos coloca para ver se conseguimos super-lo e provar nosso valor masculino. Apesar de nunca serem admitidas ou reconhecidas pelas mulheres, as resistncias nunca cessam, nem mesmo aps dcadas de casamento. Quando resistem, as mulheres esto, na verdade, querendo ser encantadas at um ponto de total embriaguez emocional. Querem que quebremos a resistncia lanando-as em um estado de loucura de modo que no consigam mais resistir. Se no o fazemos, nos consideram incompetentes e com o tempo nos colocam alguns belos chifres porque necessitam de emoes intensas e

E mb o r a e s t a s e j a r e l a t i v a e v a r i e e m s e u s i g n i f i c a d o d e u ma c u l t u r a p a r a o u t r a e a t d e u m h o m e m p a r a o u t r o . I n d e p e n d e n t e me n t e d e s e u s c o n c e i t o s s o b r e b e l e z a , u m h o m e m t e n d e r a f r a q u e j a r m a i s p o r a q u e l a s q u e , s e g u n d o s e u s c r i t r i o s , l h e p a r e c e r e m b e l a s . N o q u e a mi m d i z respeito, no compactuo com os critrios e padres estereotipados do sculo XX (juventude, f o r ma s c o r p o r a i s e t c . )

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loucas 2. Esta a razo pela qual tentam nos dominar ao invs de se submeterem passivamente. Alguns homens ignorantes, desesperados por no conseguirem exercer o domnio sobre suas mulheres 3, as agridem fisica ou psicologicamente. Esta atitude desnecessria, como veremos a seguir. A mulher dispe de sofisticados mecanismos psicolgicos para burlar qualquer tentativa de dominao. So refratrias dominao. Resistem continuamente, at mesmo fora bruta 4, somente podendo ser influenciadas realmente pelo domnio de uma fora emocional superior sua. Nem tudo est perdido... H um meio muito eficaz de nos protegermos e ao mesmo tempo dominarmos a relao sem ficarmos loucos: consiste em renunciarmos tentativa de dominar a fmea, preferindo dominar nossos prprios sentimentos de posse, cimes e outras fraquezas por meio da morte de nossos egos. Isto parece contraditrio mas realmente funciona por serem as mulheres seres contraditrios e ilgicos em essncia, ou melhor, seres que seguem uma lgica contrria que imaginamos 5. Eliphas Lvi (1855/2001) nos diz que as mulheres nos acorrentam por nossos desejos 6. Os desejos de estar junto, de receber sexo, carinho e amor etc. so pontos fracos por onde as fmeas tomam os machos e os derrubam.
Por que so seres de orientao emocional. R e f i r o - me d o mi n a o c o n s e n t i d a q u e r e s u l t a n a t u r a l me n t e d a r e n n c i a d o mi n a o coercitiva. 4 A velha e conhecida frase de Maquiavel (1513/1977; 1513/2001) retrata esta impossibilidade: A s o r t e m u l h e r e , p a r a d o m i n - l a , p r e c i s o b a t e r - l h e e f e r i r - l h e . . E s t a n o u ma f r a s e mi s g i n a e n e m v i o l e n t a , m a s s i m u m a c o mp a r a o e n t r e a mu l h e r e a s o r t e , b a s e a d a n o fa t o d e q u e a p r i m e i r a n o s e d e i x a d o mi n a r . A i n t e n o d a c o m p a r a o , n o e n t a n t o , mo s t r a r q u e a s o r t e s o me n t e p o d e s e r d o mi n a d a q u a n d o n e l a b a t e mo s , d o me s mo mo d o c o m o f a z i a m o s h o me n s i g n o r a n t e s n a p o c a d e M a q u i a v e l c o m a s m u l h e r e s , mo v i d o s p e l a f r i a d e s e s p e r a d a . M a q u i a v e l n o e s t r e c o me n d a n d o q u e s e b a t a n a mu l h e r m a s s i m n a s o r t e . U t i l i z a a mu l h e r e m s u a f r a s e a p e n a s p a r a c o m p a r a o c o m o i n t u i t o d e i l u s t r a r q u e a mu l h e r n o s e d e i x a d o mi n a r . 5 I s s o s e r e f e r e e s p e c i f i c a me n t e a o c a mp o a m o r o s o e c o r r e s p o n d e a p e n a s a o s e n t i d o f o r ma l ( r a c i o n a l ) d a l g i c a . E n t r e t a n t o , o s s e n t i me n t o s t a mb m p o s s u e m u ma o u t r a l g i c a , d i s t i n t a d a linear racional, que o fundamento da inteligncia emocional e da intuio. 6 Tr a ta -s e d a c onh ec ida e j cit ada fr ase : A mu l h e r t e a c o r r e n t a a t r a v s d e t e u s d e s e j o s . S s e n h o r d o s t e u s d e s e j o s e a c o r r e n t a r s a mu l h e r . ( L V I , 1 8 5 5 / 2 0 0 1 , p . 7 3 )
3 2

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Acrescento que, alm dos desejos, elas nos acorrentam por nossos sentimentos. Logo, se eliminarmos os sentimentos e desejos, as lanamos em seus prprios calabouos mentais. O tiro sair pela culatra devido ao efeito especular que lana o feitio de volta quele que o enviou. A mulher ento cair no prprio inferno mental-emocional no qual tentou nos jogar 7. O motivo muito simples: como as espertinhas necessitam contnua e loucamente comprovar que sofremos por elas, so obrigadas a encarar a prpria frustrao quando verificam o contrrio. Desde o incio da relao, devemos por mais cuidado em ns mesmos, no que sentimos, do que na mulher. Isto no significa que tenhamos que trat-la mal, com frieza etc. mas apenas que precisamos sobrepuj-la nos campos em que somos fracos e ela forte 8. Cimes, fria, posse etc. so debilidades que fazem parte do ego e nos deixam dominados. Ao invs de dominarmos o sexo oposto, melhor dominarmos a relao. Mas para dominarmos a relao temos que dominar a ns mesmos. Logo, tudo se reduz ao domnio de si. No se pode dominar a mulher, nem mesmo pela fora bruta. Se voc lhe pedir algo, seu pedido ser amavelmente recusado ou protelado indefinidamente. Se voc ordenar, ela ir test-lo para descobrir at onde voc capaz de ir, curiosa por saber at que ponto a relao est vulnervel; se recusar a atend-lo e observar suas reaes para certificar-se de sua capacidade de desagrad-la obtendo, por este meio, importantes informaes a respeito da profundidade do seu apego, do seu grau de dependncia emocional. Se voc a agredir fisicamente, ter que se entender com a polcia ou com seus parentes, alm de dar-lhe razo. Logo, no h sada alm de blindar-se e retaliar emocionalmente com justia e em legtima defesa. Nunca deixe-a fechar concluses e saber o quanto dela voc necessita.
7

O q u e c o n s t i t u i u ma l e g t i ma d e f e s a e m o c i o n a l e f u n c i o n a a p e n a s n o c a s o d a m u l h e r s e r u m a espertinha que tenta nos trapacear no amor. Se a mulher for honesta e sincera na relao, no h a v e r fe i t i o a l g u m p a r a s e r d e v o l v i d o e e l a n o s e r a t i n g i d a e mo c i o n a l me n t e p o r n a d a p o i s a razo estar com ela. 8 L u t a n d o c o n t r a n s me s mo s e n o c o n t r a e l a s .

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A mulher ofecer seus tesouros quele que venc-la em seus prprios domnios:
"Q ue a mul he r s eja um br in que do p ur o e r efina do co mo o d ia man t e, e m q ue c inti le m as v ir tud es de u m mun do que ai nda no e xist e! C inti le e m v os so a mo r o ful gor d e u ma e st r el a! Qu e v ossa e sp er a na di ga: "Q ue s ej a e u a m e do s uper-ho me m! " ( ...) Que vo ss a hon r a s ub sista e m vo ss o a mor ! Gera lme nte a mul he r po uco en ten de de ho nr a. Que vos s a honra sej a a mar ma is do que for de s a ma da e nu nca fic ar e m s eg undo lu gar. " ( NIE TZS C HE, 1884 - 1885 /198 5, gr ifo me u )

Ela no dar seus tesouros e jamais amar mais do que amada se no for vencida em suas resistncias. Mas no ser vencida se no temer por algo: a perda de um homem especial e diferente. As mulheres amam os fortes 9 e desprezam os fracos, apenas se submetendo a um poder demonstrado e comprovado de forma inequvoca em seus prprios domnios: os sentimentos 10. preciso venc-las em dois campos opostos: o da frieza e o do carinho. Temos que sobrepuj-las em fora 11 sem nos deixarmos tomar por suas fraquezas, ou seja, precisamos ser mais frios e indiferentes do que elas so conosco mas, ao mesmo tempo, mais carinhosos e amorosos do que elas so conosco. Contraditrio? Ilgico? Sim! E eficiente! No h outra sada: seja desapaixonado e, em certa medida, teatral. Obviamente, voc no ir domin-la diretamente, por meio da coero, mas se premi-la nos momentos corretos com certo carinho poder "dom-la" por seus prprios instintos, como se faz com animais selvagens 12. Quando ela agir mal, sumir, no telefonar, evitar ou adiar sexo, dar ateno ou ser gentil com outro cara etc. seja indiferente, despreze-a e desaparea dentro de si mesmo. Ela ir resistir, resista tambm
De esprito. P a r a f i c a r ma i s c l a r o : c o mo s e f o s s e u ma c o mp e t i o e m q u e c a d a u ma d a s p a r t e s t e n t a s u p e r a r a o u t r a n a c a p a c i d a d e d e a u t o - d o m n i o . A q u e l e q u e c o n s e g u i r s u p o r t a r ma i s e v e n c e r c o m ma i o r p r o f u n d i d a d e o i n f e r n o e mo c i o n a l i n t e r n o , o v e n c e d o r . 11 Interior 12 D e v o l v o ma i s u m a v e z a p r o v o c a o d a e s c r i t o r a S a l ma n s h o n ( 1 9 9 4 ) .
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at quebrar a resistncia. Ento, quando a fmea se submeter, recompense-a com carinho e outras bobagens, cartinhas de amor, flores etc. retornando em seguida ao seu distanciamento. Nunca se polarize na distncia ou no carinho, alterne. Quando as tratamos de forma apenas carinhosa, tornam-se malcriadas, rebeldes e provocativas ao invs de reconhecerem o valor de tal tratamento maravilhoso. Quando as tratamos com autoridade 13, mostram-se doces e carinhosas. Donde se depreende que suas provocaes e malcriaes so na verdade solicitaes de uma postura masculina firme (JUNG, 1991), muito pouco sentimental. A menor abertura ou fraqueza rapidamente percebida por meio do instinto animal e aproveitada. Se voc no estiver disposto a ser forte 14 e no for interiormente corajoso, melhor desistir de ser macho e virar uma borboleta... ou ento mude de idia e se disponha a adquirir coragem. Vejo muitos caras achando que as mulheres vo se apaixonar por eles apenas por piedade. Acreditam que basta dar-lhes amor e, assim, a retribuio ser automtica. Esto perdidos. Se voc pensa que basta ser bonzinho para ser reconhecido...est perdido. Jogue sua cabea no vaso sanitrio e d descarga para o bem das geraes futuras. A principal fraqueza masculina que tenho visto o medo da perda. Da derivam cimes, tristezas, desconfortos e muitas brigas. Elas constantemente avaliam os nossos limites e o grau de poder que possuem sobre nossa vontade. Nos observam e medem at onde podem ir. Jogam ao extremo. Tudo com inteno de dominar a relao e no serem dominadas.
13 14

R e f i r o - me a u t o r i d a d e p r o t e t o r a e c o n s e n t i d a . Em Esprito.

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Se realmente ignorarmos estes jogos, o que lhes sobrar sero apenas os prprios sentimentos. Tero jogado em vo e sozinhas. Se sentiro solitrias, com medo de nos perderem para sempre e, talvez, venham at ns sem que precisemos cham-las. Mas nem isto certo no mundo desses seres enigmticos, absurdos e ilgicos 15 (do ponto de vista que aprendemos). O mais curioso e contraditrio que, apesar de resistirem como podem dominao, as fmeas se entregam somente quele que exerce um domnio 16, ao melhor. Poucas coisas do tanto prazer fmea quanto saber que h um macho que sofre por elas. Paradoxalmente, este mesmo macho considerado desinteressante e fraco, no proporcionando as emoes fortes que as deixam fascinadas. Servir, no mximo, para ser um marido cornudo. Quanto maior for o sofrimento do infeliz, maior ser a sua satisfao e, contraditoriamente, seu desinteresse. por isto que no sentem pena daqueles que se suicidam por uma grande dor de amor. O homem que se mata por amor est comunicando que um fraco e, com isto, seu sacrifcio fica sem sentido. Ao invs de nos matarmos ou de a matarmos, melhor matarmos os nossos sentimentos e desejos. Ento poderemos trat-las como nos trataram ou esto nos tratando. A capacidade de tratar a mulher como ela nos trata nos permite agir como se fssemos seu espelho. Seus comportamentos, e no sua fala, sero os elementos que regero a relao. Um grande erro masculino acreditar no que as mulheres dizem. Outro grande erro fascinar-se por seu carinho, lgrimas e fragilidade, acreditando que so sinais de que o corao lhes est entregue. Aqui comea nossa perdio. Deixe-a dizer vontade que o ama, deixe-a chorar
15

R e f i r o - me i l o g i c i d a d e n o c a m p o a mo r o s o e n o s e n t i d o l g i c o - r a c i o n a l d a p a l a v r a .

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aos cntaros e acredite apenas nas atitudes que testemunhar. Acima de tudo guie-se pelos comportamentos concretos e no pelas falas inteis e enganosas. No corra atrs do que elas dizem porque voc estar sendo observado ao cair nesta fraqueza. O mundo das mulheres que tratamos neste livro um pestilento antro de mentiras, dissimulao, manipulao e engano. Isto vlido para todas, em maior ou menor grau, e tem sua origem em um remoto passado histrico. O espao para a sinceridade com essas fmeas parece ser nulo ou quase nulo. Logo, temos que trat-las segundo estas leis, s quais esto acostumadas. Para dominar a relao, preciso ser superior mulher em suas foras. preciso ter sangue frio para sermos mais dissimulados e mais carinhosos do que elas so conosco. Tambm convm ocultar nosso histrico anterior de relaes, como fazem elas. Assim nos tornamos misteriosos. Quando as vencemos em seus prprios domnios, isto , nos campos dos sentimentos e da inteligncia emocional, que so os campos em que as mulheres se locomovem vontade, elas se entregam espontaneamente a ns. Passam a nos ver como nicos, os melhores e a nos considerarem aptos a gui-las e comand-las. H apenas dois caminhos possveis ao estabelecermos uma relao prolongada com uma parceira espertinha: domin-la 17 completamente, estabelecendo regras, ou deix-la absolutamente livre para fazer o que quiser, estimulando-a a fazer tudo aquilo que demonstra ser parte de sua tendncia. Parece ser mais conveniente tentar primeiramente uma relao patriarcal, com plenos poderes, principalmente no que se refere ao contato

16 17

R e f i r o - me a o d o m n i o c o n s e n t i d o p r o t e t o r r e s u l t a n t e d a r e n n c i a d o mi n a o c o e r c i t i v a . D e s d e q u e e l a c o n s i n t a o u s o l i c i t e , d e m o n s t r a n d o i s s o p o r me i o d e a t i t u d e s .

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com outros machos 18, e, secundariamente, no caso dela resistir ao domnio, passar ao extremo oposto, lanando-a liberdade total 19. Em ambos os casos no poderemos estar apaixonados e nem sequer amar 20 muito a mulher. O ideal gostar apenas o suficiente para suportarmos sua companhia 21 e desfrutarmos dos benefcios do sexo. O amor, neste sentido 22, o pior envilecimento do homem e um defeito grave. Algumas mulheres se submetem facilmente quando exercemos uma autoridade protetora e nos deixam guiar suas vidas aps testarem e comprovarem nossa firmeza de propsito e segurana 23. Outras, mais refratrias por influncias feministas, costumam resistir mais e h algumas que definitivamente no se submetem. Estas ltimas devem ser empurradas na direo oposta pois no possuem vocao alguma para a funo de esposas e nem mesmo para serem companheiras fixas. Servem apenas para o sexo casual e superficial, no possuindo nenhuma outra utilidade em nossa vida amorosa. Nasceram para o sexo casual e no so recomendveis para um relacionamento srio 24. O que torna as espertinhas to refratrias e difceis de controlar a natureza catica e instvel de suas intensas paixes e sentimentos. Seus estados de nimo mudam subitamente, sem aviso prvio algum. Em um momento esto loucas de paixo e, repentinamente, simplesmente no querem mais ver a nossa cara. Portanto, so seres nos quais no se pode confiar muito. Suas disposies se alternam continuamente e no se correspondem automaticamente aos nossos objetivos, motivo pelo qual temos que aproveitar os momentos em que esto "abertas", disponveis e
T r a t a - s e a p e n a s d e u ma t e n t a t i v a , p a r a v e r i f i c a r s e e s t a p o s t u r a d o m i n a n t e o q u e e l a e s t querendo e buscando em ns. 19 Atendendo assim solicitao recm-descoberta. 20 R e f i r o - me a o a mo r e mo c i o n a l e n o a o a m o r c o n s c i e n t e . 21 C o m o t e mp o , p o d e d a r - s e o c a s o d e l a s e t o r n a r u ma c o m p a n h i a t o a g r a d v e l e i m p o r t a n t e q u a n t o u ma g r a n d e a mi g a o u i r m . 22 A m o r e mo c i o n a l o u p a i x o r o m n t i c a . 23 P o r q u e e r a e x a t a me n t e i s s o o q u e e s t a v a m b u s c a n d o e m n s . 24 o c a s o d a q u e l a s q u e e x i g e m c o m p r o mi s s o e mo c i o n a l e f i d e l i d a d e d o h o m e m ma s o f e r e c e m, e m t r o c a , s o me n t e c o mp o r t a m e n t o s c o n t r a d i t r i o s e d v i d a s a r e s p e i t o d a f i d e l i d a d e . A d v i d a p r o v o c a u m a i r r i t a o e m o c i o n a l e p o r i s s o q u e b u s c a mo s a s c e r t e z a s ( P E I R C E , 1 8 8 7 / s / d ) .
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suscetveis a influncias para operar sobre seus nimos. Quando esto fechadas, temos que esperar at que mudem. Sua namorada poder ser imprevisvel mas tentar induz-lo a mecanizar-se na espera de um padro comportamental para surpreend-lo com outros padres, deixando-o louco. Resista s tempestades emocionais. Esteja pronto para tudo. No a deixe contaminar sua mente com alternncias absurdas de sentimentos. Fique centrado e no se deixe arrastar para nenhum lado. O tempo um dos maiores aliados femininos. Quando voc estiver ressentido com justa razo, quando se mantiver distante, sua parceira contar pacientemente com o tempo para que voc mude. Ir esperar e esperar, pacientemente, pela sua transformao. H inclusive uma gria para tal artimanha: "cozinhar". outra modalidade de domnio sobre nossa mente. Nunca proba nada. A proibio estimula a desobedincia 25 e fornece argumentos em favor de um suposto autoritarismo arbitrrio de sua parte. Ao invs de proibir, deixe a diabinha sem sada criando situaes que revertam sobre sua prpria cabea as conseqncias de suas atitudes indesejveis. Comunique, unilateralmente, decises que a atinjam a partir de seus prprios erros. Amarre-a por suas prprias idias e atitudes.

25

P o i s a p r o i b i o t e m o e fe i t o d e e s t i mu l a r o d e s e j o a o i n v s d e c o n t - l o .

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10. A alternncia A relao nunca deve se polarizar na frieza ou no afeto contnuos. Temos que ser indiferentes e, ao mesmo, tempo ardentemente romnticos. O homem exclusivamente afetuoso torna-se repulsivo e a mulher passa a consider-lo pegajoso. Por outro lado, a distncia e a indiferena prolongadas esfriam a relao 1. Logo, temos que alternar nossa conduta, deixando-a confusa, sem saber o que realmente sentimos, exatamente como ela faz conosco. Cultive a frieza do Budismo Zen aliada ao calor do Kama Sutra. Temos que sobrepujar a mulher 2 em suas tendncias opostas,

bipolares. Temos que conduzir a relao e administrar os sentimentos femininos tal como aparecem, ao invs de tentar mud-los ou submet-los. Por conhecerem bem os mecanismos emocionais, as mulheres

costumam fazer jogos de alternncia (LVI, 1855/2001). So jogos que variam muito na forma e so marcados pela oscilao entre opostos: aproximam-se e depois afastam-se, comportam-se como se fossem fiis e em seguida admiram outros machos etc. A melhor forma de estraalhar esses odiosos jogos emocionais com os opostos consiste em empurrar a mulher justamente rumo direo inesperada 3. A responsabilidade e a culpa que lhe cabem, e que ela tenta transferir a ns, precisa ser devolvida muito amigavelmente.

A p e r p e t u i d a d e d a s c a r c i a s g e r a l o g o a s a c i e d a d e , o t d i o , a a n t i p a t i a , d o me s mo mo d o q u e u ma f r i e z a o u u ma s e v e r i d a d e c o n s t a n t e s d i s t a n c i a m e d e s t r e m g r a d a t i v a me n t e a a f e i o (LVI, 2001, p. 226). 2 R e f i r o - me c o mp e t i o p o r a u t o - d o m n i o j e x p l i c a d a . 3 O u s e j a , e m d i r e o q u i l o q u e e l a e s t t e n t a n d o f a z e r , a t i t u d e o u c o mp o r t a me n t o i n d e s e j v e i s q u e e l a e s t t e n t a n d o a s s u mi r . N o f o r a r e mo s , p o r t a n t o , o l i v r e - a r b t r i o f e mi n i n o a o a d o t a r mo s e s t a p o s t u r a .

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Exemplo: quando uma mulher tece um comentrio elogioso sobre outro homem na frente do marido ou namorado, ou fica conversando com algum imbecil com cara de bonzinho por uma hora em uma festa, em geral espera que o esposo reaja com cimes e sofra, dando-lhe satisfao 4. Se o marido, ao contrrio, forar (com atitudes reais) uma aproximao dela com o cara, ter duas vantagens: 1) ficar sabendo se a mulher fiel ou realmente a vadia 5 que est demonstrando ser, j que fica dando bola para outro macho e no admite tal fato 6; 2) a deixar desorientada. Eis, portanto, mais um bom motivo para eliminarmos os cimes. Os cimes, conseqncia nefasta do apaixonamento, so uma importante ferramenta nos jogos de alternncia que elas fazem para nos torturar e deixar loucos. A mulher espertinha no quer assumir a responsabilidade por suas atitudes. Quer "compromisso srio" mas no quer deixar os amiguinhos, quer ter amigos homens mas no quer ser tratada como vadia 7, quer andar com amigas mal casadas ou de conduta duvidosa etc. Portanto, temos que desenvolver mecanismos para for-las a assumirem as conseqncias do que fazem. Obviamente, no temos nada contra as prostitutas ou congneres (e at lhes damos um valor especial!!!!) mas sim contra as atitudes de outras mulheres que agem de m f e jogam com nossos sentimentos, simulando fidelidade de sentimentos sem d-la, deixando que criemos expectativas falsas. So essas que no merecem piedade. O problema
4

A s a t i s f a o p r o v e n i e n t e d o c i me s e d e v e c o n s t a t a o d e q u e o m a r i d o s o f r e p e l o s e n t i me n t o d e a p e g o e d e q u e a i n d a s e n t e p e l a mu l h e r o a mo r e mo c i o n a l d a p a i x o r o m n t i c a . 5 No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995). 6 Em geral, a espertinha nega totalmente qualquer possibilidade de envolvimento com o " b a b a c a " a o q u a l d e d i c a s u a a t e n o e x c l u s i v a ma s , n o fu n d o , c o n h e c e m u i t o b e m a s implicaes decorrentes do ato de se conceder muita ateno a um macho heterossexual adulto s e x u a l me n t e a t i v o . E mb o r a s i m u l e e a l e g u e d e s c o n h e c i me n t o , e l a n o i g n o r a q u e , s e f i c a r n u a , ele saltar sobre ela. 7 No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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focalizado aqui encontra-se na falta de sinceridade em brincar com os sentimentos alheios tentando esquivar-se das conseqncias e no em optar pela multiplicidade de parceiros e nem tampouco na escolha que as pessoas fazem para suas vidas. Reforando: as prostitutas no so vadias no sentido em que tratamos aqui porque parecem ser as mulheres mais sinceras que existem, j que no tentam nos enganar fingindo-se de pdicas e, alm disso, mantm-se ocupadas em tempo integral. As prostitutas no vivem no cio. Na Grcia Antiga existiam inclusive cortess profissionais, as hetairas, que cultivavam a beleza fsica e o refinamento psicolgico, elevando-se acima das mulheres comuns (JOHNSON, 1987). Continuando...No alimente a iluso de descobrir por meio de perguntas o que elas realmente sentem por voc ou de que isso possa ser confessado. Voc apenas fica sabendo o que se passa no corao dessas mulheres em situaes extremas. No d importncia a nada do que disserem pois suas inteis falas so contraditrias, vagas, enganosas e incoerentes, servindo apenas para ludibriar. O grau de dependncia emocional por voc apenas ser revelado fora, em uma situao extrema como, por exemplo, o afastamento total de sua parte por algum erro grave que ela cometeu. Da a importncia de ser desapaixonado para se ter a capacidade de manter-se indiferente por muito tempo, se necessrio. Entretanto, no devemos nos polarizar na frieza mas sim alternar. Vejamos melhor. No trato com a mulher, h somente duas opes bsicas: 1) ser frio, indiferente e s vezes meio agressivo 8; 2) ser carinhoso e gentil. Se nos polarizarmos exclusivamente em qualquer um dos lados, a

perderemos. O ideal alternar de acordo com as flutuaes de nimo e

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oscilaes propositais dos joguinhos femininos: quando o comportamento de sua namorada no te agradar, d um gelo e ignore-a. Voc a ver ento desesperada tentando descobrir o que est acontecendo. No revele ou perder o domnio da situao. Encontre um meio de mostrar-lhe que est sendo rejeitada pela m conduta e resista at que ocorra a mudana da forma que voc quer 9. Ento a premie com muito carinho, bilhetinhos, seja amigo, compreensivo e protetor mas mantenha-se porque logo o problema voltar. Adestre-a
10

espera, em alerta

assim aos poucos mas alterne o

padro de vez em quando para no ficar previsvel ou ser voc o dominado. Quando somos frios e distantes, duas possibilidades se abrem: a mulher se desespera 11, ficando insegura, ou te esquece de vez. De todas as maneiras, voc ficar sabendo o teor real dos sentimentos que se ocultavam por trs das enganosas palavras. Se ela realmente estiver apaixonada, no te deixar ir embora, vir atrs de voc. Se no vier, porque nunca te amou antes e somente queria te enrolar 12. No tenha medo da verdade. Seja frio sem temor mas no continuamente indiferente. Quando somos carinhosos e cuidadosos, abrem-se igualmente outras duas possibilidades: a mulher se cansa, nos considerando pegajosos, ou gosta desse carinho protetor e fica dependente. Se a dama se enfastiar, significa que nunca te deu importncia real, apenas te via como um trouxa. Se no enjoar e no te evitar, porque realmente est ficando dependente. Tome cuidado com fingimentos. No seja sempre carinhoso, alterne para confund-la 13. Algumas fmeas apreciam atitudes viris nos machos e os provocam para v-los enfurecidos e ameaadores (JUNG, 1991). Sugiro que no caiam
R e f i r o - me a u ma a g r e s s i v i d a d e l e v e n o s mo d o s , t p i c a d e m a c h o s , e n o a u m a c o n d u t a violenta. 9 D e s d e q u e i s s o s e j a j u s t o , o b v i a me n t e . 10 C o mo r e c o m e n d a S a l ma n s h o n ( 1 9 9 4 ) s m u l h e r e s p a r a q u e f a a m c o m o s h o me n s . 11 P o r t e r a a r t i ma n h a ma n i p u l a t r i a d e s a r t i c u l a d a . 12 P o s s i v e l me n t e p o r t e r s e g u n d a s i n t e n e s e e s t a r i n t e r e s s a d a e m o u t r a s c o i s a s ( c a r r o , d i n h e i r o , e x i b i r - s e , t e r u m e s c r a v o e mo c i o n a l e t c . ) e n o n a p e s s o a d o h o m e m e m s i . 13 C o mo e l a s fa z e m c o n o s c o .
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nessa a no ser que queiram simular um estado de fria porque se trata de uma forma de teste que lhes confirma o nosso grau de submisso s suas manipulaes. Seja imprevisvel, oferecendo amor e carinho nos momentos mais inesperados. Surpreenda telefonando quando tudo indicar que voc no o far mas faa-o raramente, de maneira desconcertante. Esteja atento a simulaes perfeitas de submisso, paixo e entrega que ocultam indiferena. Este um dom originalmente feminino mas que pode ser desenvolvido pelo homem at nveis impensveis, inclusive ultrapassando o pice da dissimulao feminina. Podemos dizer que este o segredo magno da seduo e do domnio: simular com perfeio uma paixo intensa e submissa sem que se tenha realmente este sentimento. este poder que confere s fmeas a capacidade de passar subitamente de um extremo a outro sem a menor perturbao, deixando-nos loucos no meio da confuso. O rito de encantamento atinge a vtima em cheio quando realizado em uma situao que o torna inesperado por ser oposta s situaes em que normalmente deveria ocorrer. Uma declarao de amor intensa emitida aps dias de frieza, distanciamento ou hostilidade tem mais efeito do que se for realizada durante longos perodos romnticos. O mesmo vlido para as recriminaes e os castigos. O impacto de uma declarao de amor derretida ser mais intenso se antecedido por um perodo de distncia e frieza e vice-versa. Portanto, quando sua parceira teimar em recusar sexo e carinho, resista. Aguarde at ser procurado. Ento passe ao extremo oposto, transando intensamente at extenu-la e se afastando em seguida. Quanto mais exaltado e intenso for o rito de encantamento (de amor ou de dio) tanto mais efetivo ser o seu poder. Entretanto, maior ser tambm o risco que correremos de sermos vitimados pelo mesmo, sendo

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arrastados pela paixo desencadeada (LVI, 1855/2001). Para embriagar sua fmea de amor, voc deve simular estar absolutamente louco de paixo porm, ao mesmo tempo, no dever estar realmente. O perigo aqui consiste em simular a loucura da paixo e efetivamente apaixonar-se no transcurso da simulao, o que lana o candidato a sedutor em uma situao ridcula:
A ss i m, o o pera dor igno r ante s e esp ant a s e mpr e por a tin gir r e s ulta dos c ont r r ios que les a os qua is se pr ops, pois n o sa be cr uzar e n em a lte r na r s ua a o; des e ja e nfei ti ar se u ini mi go e e le me s mo qu e se c au sa d es gra a e s e pe e nfer mo; q uer fa ze r- se a mar e se a paixon a l ouc a, mis er avelme nt e, por mu lhe r es qu e z o mba m de le (...) . (L VI, 20 01, p.227, gr i fo me u)

Por outro lado, um homem temvel que atenua sua severidade extrema temperando-a esporadicamente com atos de bondade, utilizando-a para proteger e dar segurana mulher, se torna fascinante pois estar altenando e cruzando sua ao. A o que alternncia Jung somente possvel quando desenvolvemos Todos as

caractersticas opostas latentes em nossa psique e as integramos, realizando denomina internas conjuno opostas (conjunctio) 14. que temos ser possibilidades complementares precisam

desenvolvidas: delicadeza e fora, fria e tranquilidade, frieza e ardor etc. Precisamos ser simultaneamente bons e maus, piedosos e cruis, maleveis e firmes, utilizando tais caractersticas conforme as necessidades que se apresentem 15.

Jung trata disso em seu livro "Misterium Conjunctionis". R e f i r o - me a f r i a s , ma l d a d e s e c r u e l d a d e s mo d u l a d a s , d i r i g i d a s c o n s c i e n t e m e n t e c o n t r a a s c o i s a s e r r a d a s d a v i d a . O q u e n o r m a l me n t e c h a m a mo s d e ma l s o a s f o r a s i n s t i n t i v a s a n i ma i s d e s l o c a d a s d a r e a l i d a d e h u m a n a c i v i l i z a d a p o r s e r e m a u t n o ma s e p o r n o e s t a r e m s o b o c o n t r o l e d a c o n s c i n c i a . E s t e d e s a j u s t e d e s a p a r e c e q u a n d o a s a s s i mi l a mo s t o t a l m e n t e n a c o n s c i n c i a . S o b r e e s t e p o r me n o r , l e i a - s e S a n f o r d ( 1 9 8 8 ) e N i e t z s c h e ( 1 8 8 6 / 1 9 9 8 ) .


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11. Porque elas nos observam Nosso comportamento alvo da curiosidade feminina ( por isso que existem fofoqueiras nas esquinas). Quando esto envolvidas com um homem, tudo o que este faz, o que veste, o que come etc. objeto de curiosidade para esses seres superficiais 1. Ns homens costumamos ser incompetentes para lidar com emoes e interpretar as expresses faciais (GOLEMAN, 1997), motivo pelo qual nos desorientamos na guerra da paixo. Por outro lado, as mulheres, ao observarem os homens, buscam compreender o que se passa em suas cabeas e em seus coraes. deste modo que ficam conhecendo os nossos limites emocionais para jogar conosco at o extremo com total segurana. Nosso grau de dependncia afetivo-sexual medido pela mulher por meio da contnua observao. Da a importncia de confund-la 2 com atitudes desconcertantes. A observao do outro permite a deteco de seus padres

comportamentais, a identificao de suas formas de pensar e previso de suas reaes. Ao sermos objeto de observao, nos tornamos previsveis e perdemos o mistrio. Ao perdermos o mistrio, perdemos a capacidade de surpreender e nos tornamos vulnerveis. uma regra comum na lida com o sexo feminino a necessidade de estarmos de prontido, preparados para o improvvel. Ao conhecerem nossas estruturas psquicas por meio da observao, as bruxas tornam-se capazes de nos surpreender com reaes inesperadas e o fazem justamente por saberem quais so nossas expectativas. O curioso que isto no produto de anlise intelectual mas sim de uma tendncia instintiva e inconsciente de agir fora dos padres de expectativa do outro.
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A s u p e r f i c i a l i d a d e d o h o me m s e m a n i f e s t a p o r o u t r a s c a r a c t e r s t i c a s q u e n o s e r o d e t a l h a d a s aqui por no ser esta a meta do livro. 2 C o m o e l a s fa z e m c o n o s c o .

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um grande perigo nos mecanizarnos em nossas expectativas, acreditando que as reaes femininas sero as esperadas. Como em um combate, seremos atingidos e desconcertados por investidas que no prevemos e contra as quais no temos reaes-resposta imediatamente prontas para serem desferidas. Neste nvel, o homem tende a perder o jogo por buscar as respostas intelectualmente ao passo que a mulher as emite por impulsos emocionais, o que as torna muito mais velozes 3 do que ns mas no invencveis, como veremos. Obviamente, estou me referindo as surpresas desagradveis e no s agradveis. comum, por exemplo, que nossas atitudes protetoras, cuidadosas ou carinhosas sejam desdenhadas caso no sejam postas em um contexto correto de evidente desinteresse. Se estivermos mecanizados em nossas expectativas, seremos surpreendidos pelo desdm, o qual o oposto do que esperaramos em tais circunstncias. Logo, a soluo termos uma reao-resposta contrria disponvel como uma carta na manga. Esta reaoresposta contrria e surpreendente, neste caso, consiste em frases ou atitudes que a atinjam no amor prprio, ferindo-a dolorosamente por meio de horrorizaes ou manifestaes decididas de rejeio 4. O desdm indica ausncia do medo da perda, despreocupao em agradar e a segurana de que j estamos presos. Mais profundamente, h possivelmente uma auto-imagem exageradamente positiva (a mulher se acha a mais gostosa da Terra). Podemos provocar uma forte e perturbadora dissonncia cognitiva se a rejeitarmos resolutamente, chamando-lhe a ateno de forma terrvel para o fato de que houve uma ingratido cuja conseqncia natural a repulsa. Obviamente, a paixo impede que tenhamos tais atitudes. Precisamos de muita inteligncia emocional para vencermos os joguinhos.
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E portanto superiores nesse campo. A s q u a i s s o me n t e d e v e m s e r u t i l i z a d a s c o m o m e i o d e d e f e s a e m o c i o n a l l e g t i ma . E s t e u s o s e j u s t i f i c a s o m e n t e q u a n d o a e s p e r t i n h a c o mp r o v a d a me n t e t o ma a i n i c i a t i v a d e n o s a t a c a r e f e r i r nos sentimentos.

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Nosso sofrimento amoroso as deixa felizes por elevar-lhes a autoestima. Este sofrimento pode ser oriundo da irritao, da carncia afetiva, da carncia sexual e da saudade. Trata-se de uma necessidade que possuem e que, quando no satisfeita, as deixa imensamente tristes, perturbadas, por se sentirem incompetentes para atrair e prender um homem. Estamos tratanto de defesas e ataques emocionais. Penetra-se as defesas surpreendendo. Surpreende-se chocando, agindo da forma mais improvvel possvel, o que requer liberdade de ao e descondicionamento. Entretanto, se no calcularmos corretamente os efeitos, as reaes que provocamos podem ser indesejveis e seremos ns os surpreendidos. perigoso arriscar-se a chocar indiscriminadamente e de qualquer maneira 5. Aquele que irrita est no comando da relao e aquele que irritado est sendo comandado. A pessoa irritante o agente ativo e o que sofre a irritao o agente passivo. Por meio da observao, as mulheres percebem nossas irritaes, descobrem nossas tendncias, crenas, carncias, desejos, necessidades e nos conduzem. Para invertermos o jogo, ns que temos que irrit-las (corretamente!) ao mesmo tempo em que observamos suas reaes e acompanhamos todo o processo sem nos identificarmos. Mas no poderemos irrit-las se no formos imunes s suas provocaes. Portanto, h trs pontos importantes aqui: observar, resistir e irritar. Trata-se de uma guerra em que as armas so as provocaes e o escudo a resistncia. Ao longo do tempo, nossas amigas aprenderam a nos controlar emocionalmente, jogando de infinitas formas com nossos sentimentos. Provocam em ns, a seu bel prazer a ira, o desejo, a felicidade, o entusiasmo, a frustrao, a sensao de sentir-se diminudo etc. Para venc-las, temos que combater com as mesmas armas, sendo mais resistentes e mais provocativos do que elas so conosco.
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Isso ocorre quando no temos a razo de nosso lado e estamos errados ou no estamos agindo h o n e s t a m e n t e e m l e g t i m a d e f e s a . T a mb m o c o r r e q u a n d o q u e r e mo s c a u s a r d a n o e m o c i o n a l o u n o n o s l i mi t a mo s me t a d e a p e n a s p r e s e r v a r a i n t e g r i d a d e d e n o s s o s s e n t i me n t o s s e m a g r e d i r g r a t u i t a m e n t e o u p o r m o t i v a e s e g o s t a s . A o p r o c e d e r a s s i m , o a g r e s s o r e mo c i o n a l t r a n s f e r e a razo outra parte e se torna injusto, sofrendo as conseqncias do tiro que sair pela culatra.

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Uma forma muito comum de sermos provocados at a loucura consiste em sermos estimulados (por promessas de encontros celestiais, sexo maravilhoso etc.) e frustrados em seguida. Este um processo muito interessante em que elas costumam nos atrair com promessas implcitas (muito raramente explcitas) em suas condutas, criando em ns certas expectativas, para em seguida nos surpreender, frustrando-nos sob as mais diversas alegaes, geralmente emocionais, enquanto nos observam. Para invertermos este jogo, basta aplicarmos de volta o mesmo procedimento, oferecendo e frustrando ou, se isto no funcionar, criando situaes que a deixem sem sada. Tambm costuma dar resultado observar todo o processo para desmascar-lo. Como este padro comum esmagadora maioria das espertinhas, resulta que, no fundo, elas so previsveis e no imprevisveis como parecem. Entretanto, ocultam sua previsibilidade para nos desconcertar. Em suma, podemos dizer que somos observados continuamente para que nossos limites, desejos e sentimentos sejam identificados. A identificao dos mesmos faz-se necessria para que possam ser excitados e frustrados em jogos repentinos de infernizao emocional.

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12. Como lidar com mulheres que fogem J vi muitos homens sofrendo nas mos de mulheres que os atraem e fogem. H tambm mulheres que fogem quando o homem quer uma resposta definitiva para um caso de amor que terminou mal resolvido. 1 Descobri um caminho muito bom para alcanarmos e capturarmos estas fujonas com facilidade. As fujonas nos induzem perseguio pela sugesto subliminar contnua de que so prmios que no merecemos. A crena arraigada de que so desejveis extravasa subliminarmente e nos induz ao assdio, o qual deve ser evitado a todo custo. O que devemos fazer com as fujonas encurral-las mentalmente. Como? Dando-lhes um ultimatum de modo a jogar a responsabilidade em suas mos, forando-as a tomarem uma deciso dentro de um prazo muito curto, criando situaes que as deixem sem sada. Vejamos melhor. As estratgias das fujonas variam muito. Algumas vezes elas se mostram interessadas no incio mas, assim que voc comea a demonstrar que corresponde, evitam o contato. Param de atender aos telefonemas, param de escrever, mandam dizer que no esto quando as procuramos etc. Tudo com a inteno 2 de for-lo a persegu-la. Podem tambm marcar encontros e no comparecer. Quanto mais voc fica atrs, mais confirma que est interessado e mais a fujona o evita, feliz da vida! A inteno medir seu grau de persistncia, excitar seu desejo e mant-lo preso. Algumas sentem prazer no ato de rejeitar. A ttulo de exemplo, e no de incentivo ao adultrio, mencionarei o caso de um rapaz que flertava com uma mulher casada apenas por telefone. Sempre que se viam na rua, ambos flertavam mas a adltera no dizia nada,
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Alberoni (1986/sem data) nos diz que esta fuga repentina tem o intuito de aprisionar o homem a ma n d o - a e d e s e j a n d o - a p o r t o d a a v i d a . 2 O i n c o n s c i e n t e p o s s u i me t a s e i n t e n e s .

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alegando medo do marido. No obstante, vivia lhe telefonando e dizendo que estava apaixonada etc. para atra-lo e confund-lo. De repente, no momento em que o infeliz se mostrava mais interessado e apaixonado, a sacana parou de atender as ligaes. Sempre que o coitado ligava e se identificava, a vadia 3 desligava o telefone imediatamente. Estava medindo seu grau de persistncia. Ento, em um certo dia, o apaixonado virou homem e lhe telefonou. Porm, antes que a dama pudesse pensar, disse com voz firme e decidida: "Se voc no me atender da prxima vez em que eu telefonar, ter me dado a certeza de que no me ama e te esquecerei para sempre". No dia seguinte, ligou novamente e foi atendido amavelmente. Conseguiu transformar a fujona em uma boa menina pois a encurralou em seus prprios sentimentos. Infelizmente, era uma fujona que traa seu bom marido. No estou louvando o ato de flertar com esposas alheias mas apenas utilizando o exemplo para ilustrar como funciona o psiquismo das fujonas e como devemos agir para peg-las. As fujonas querem nos manter emocionalmente presos atravs da dvida. Muitas querem apenas nos enrolar, mantendo-nos atrs delas sem dar sexo em troca. Sabem que quando nos evitam repentinamente ficamos dominados pelos nossos prprios sentimentos. Gostam muito de nos fazer perder o tempo e se divertem vendo-nos correr atrs delas feitos uns imbecis. Gostam de fugir, fugir e fugir, sentem prazer neste ato porque sabem, instintivamente, que deixaro dvidas e indagaes mal resolvidas na mente do homem e uma pessoa com questes amorosas ou sexuais mal resolvidas com algum fica "amarrado". A inteno das fujonas nos manter presos a elas por meio da dvida 4, de preferncia por toda a eternidade. Para virar o barco, basta dar-lhes um ultimatum. O ultimatum deve ser a notificao de uma situao que a encurrale, fazendo com que

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No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995). P o i s a d v i d a c r i a u m a i r r i t a o e m o c i o n a l n o s e r h u ma n o ( P E I R C E , 1 8 8 7 / s / d ) i n s u p o r t v e l .

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suas fugas e esquivas funcionem como uma definio pelo fim da relao. Vejamos um exemplo hipottico: 1) A fujona o atrai, fingindo estar interessada ou apaixonada; 2) Voc se mostra interessado e comea a ser evitado pela fujona; 3) Voc a alcana de algum modo, atravs de carta ou telefone, e lhe comunica de forma curta, grossa e decidida, sem a menor margem para discusso, mais ou menos o seguinte: Se voc no me der uma resposta clara at o dia...(prazo definido por voc), ter me dado a certeza de que no quer mais nada comigo e te esquecerei para sempre. Assim voc a ter encurralado. A espertinha poder at continuar fugindo por algum tempo mas, medida que o fim do prazo se aproxima, suas fugas tornam-se respostas claras para sua dvida e ela entra em desespero por perceber que est sem sada. Deste modo atingimos o desejo inconsciente que a motiva e saberemos de verdade se a fujona quer algo conosco ou no. Trata-se de um ultimatum com uma contagem cronolgica regressiva que transforma at as indefinies, atitudes e fugas mais evasivas e contraditrias em situaes claramente definidas que eliminam todas as dvidas de nossa mente e da fujona escorregadia. 5 Quando as alcanamos por telefone, a fujona costuma desligar. O que ela quer simplesmente ter o prazer de bater o telefone na sua cara. Antecipe-se, diga objetivamente o que tem que dizer e desligue primeiro, roubando-lhe o prazer. As fujonas infernizam muito por telefones. Por ser o meio de comunicao pessoal mais utilizado hoje em dia, o telefone a ferramenta
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A i n t e n o d e s t e u l t i ma t u m n o f o r a r a m u l h e r a n o s d e s e j a r e n e m t a m p o u c o m o d i f i c a r s e u s s e n t i m e n t o s a n o s s o r e s p e i t o ma s s i m d e s c o b r i r a r e a l i d a d e q u e s e o c u l t a p o r t r s d o c o m p o r t a me n t o a p a r e n t e m e n t e c o n t r a d i t r i o p a r a q u e p o s s a m o s d a r u m r u m o a d e q u a d o a n o s s a s

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tecnolgica mais utilizada pelas espertinhas em seus joguinhos. S para ficar mais claro, as infernizaes de fujonas por telefone costumam ser as seguintes: pedir ou aceitar o seu nmero, prometendo telefonar mas no cumprindo a promessa; no retornar aos seus recados ou no atender quando voc liga, mesmo estando ali ao lado do aparelho; deixar o telefone desligado em tempo integral por um longo perodo. Em todos os casos acima, a maldita quer mant-lo atrs dela, perseguindo-a. Est se satisfazendo com a perseguio. O que a motiva a certeza de que est sendo procurada e de que est rejeitando quem a procura. Quando voc finalmente a alcana e pede uma explicao, as desculpas so esfarrapadas, ridculas e no convencem nem a um jumento. Para quebrar este inferno e encurralar a espertinha, voc deve acertla exatamente no ponto que a motiva: a certeza de que, ao evit-lo, voc a quer mais e mais. Ao persegu-la cada vez com mais intensidade, voc est lhe dando certezas de que est cada vez mais apaixonado na mesma proporo em que evitado. Portanto, neste ponto que voc deve fer-la 6 em cheio, quebrando-lhe todas as motivaes. Como? Alcanando-a por algum meio (carta, telefone, recado por amiga etc.) e comunicando-lhe uma sentena: a de que a prxima fuga dar a voc a certeza definitiva de que ela foi uma vadia 7 mentirosa farsante desde o incio e assim determinar a ruptura total e definitiva. Deste modo, voc a atinge no ponto nevrlgico pois a maldita acredita que, fugindo, est intensificando o seu sofrimento passional e suas dvidas. Se, repentinamente, a mesma souber que esta
v i d a s . N o u ma e s t r a t g i a d e ma n i p u l a o m a s s i m d e c o n t r a - ma n i p u l a o , i s t o , d e d e s a r t i c u l a o d e a r t i ma n h a s ma n i p u l a t r i a s . 6 Pois ela o est ferindo antecipadamente.

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atitude desencadear os efeitos opostos, levar um choque, ficar confusa e sem sada. Voc ter criado uma dissonncia cognitiva. A sentena deve ser clara, direta e terrvel, no dando margem a nenhuma outra interpretao. Deve deixar a fujona sem outra alternativa alm de procur-lo dentro de um prazo curto. Nenhuma outra alternativa deve sobrar pois, se isso acontecer, ela no ir procur-lo. Se ainda assim a fujona no retornar, ento porque realmente nunca prestou e devia ter sido desprezada como resto desde o comeo. Alguns exemplos de mensagens que podem ser enviadas por telefone, carta ou comunicao pessoal em tais casos so os seguintes: Se voc no me procurar at (data definida por voc) porque nunca prestou e no te procurarei nunca mais! Se voc no me procurar at (data), no me procure nunca mais. Te dou uma ltima chance de voltar para mim at (data), se no o fizer, desaparea da minha vida para sempre. Me procure at (data) ou ento desaparea para sempre. preciso que ela sinta o peso de sua determinao e o poder de sua sentena. Quase nunca possvel alcan-las para falar-lhes pessoalmente, j que elas desligam o telefone e costumam ridiculamente se esconder e evit-lo nas ruas para que voc se sinta como se fosse um assediador. Ento deve-se dispor de meios alternativos. O que importa alcan-las e choclas, atingindo-as pesadamente nos sentimentos. Isso exige muita coragem e disposio para perder. Algumas fujonas gostam tambm de atormentar seus maridos e namorados prometendo e evitando sexo. Neste caso, evitam ir para a cama quando o infeliz precisa ou prometem dar e recusam na hora H. Costumam prometer-lhe o paraso durante o dia e inventar desculpas noite. O melhor a fazer nestes casos encontrar um jeito de jogar a bomba nas mos dela de
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No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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volta. Uma forma de fazer isso medir o tempo de durao da recusa e oficializar este ritmo, comunicando que nos demais dias nada ser esperado, colocando isso como uma deciso dela. Costuma ser muito eficiente tambm comunicar de maneira explcita que, ao recusar o sexo, a fujona est nos autorizando moralmente a troc-la por outra, mesmo que o negue e no articule formalmente tal autorizao. Ento a imaginao feminina ir trabalhar com os cimes e talvez a situao se inverta. No se esquea: quando voc marcar algum compromisso (encontro, telefonema), preciso encurral-la por meio de prazos. Se voc deixar o acordo em aberto, provavelmente ser defraudado. O que alimenta o comportamento das fujonas a idia inconsciente de que voc estar disponvel, mesmo aps muitos anos, como um pneu sobressalente (elas so to caras-de-pau que at chegam a chamar essa artimanha de manter o step). Se apiam nesta idia e no sentem a menor necessidade de enfrent-lo. A idia de serem desejadas deixa as mulheres felizes:
"A fel ici dad e do ho me m se ch a ma 'E u q uer o '. A fe lic ida de d a mul h er s e cha ma ' El e quer '. " ( NI ET ZS C HE , 1884- 1885 /199 5)

Saberem-se desejadas mais do que suficiente para as fujonas. Elas se nutrem inconscientemente com a perseguio. Querem ser perseguidas para que possam rejeitar o perseguidor. A possibilidade de rejeitar lhes d a sensao de serem as mais gostosas, as mais desejveis entre todas da Terra. Quando fogem, o fazem para induzir a perseguio e at, algumas vezes, para fazer alarde, chamando a ateno de todos os que a rodeiam. Algumas vezes costumam inicialmente enviar sinais de interesse para induzir o macho procura mas, em seguida, o rejeitam, contando seu triunfo para as amigas. Para ating-las, primeiramente temos que no perseguir e, em segundo lugar, transformar suas fugas em inconfundveis decises pelo fim da relao, em claras comunicaes de desinteresse.
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Assim, destroamos as dvidas que tentam inculcar em nossa mente, devolvendo-lhes o feitio. A dinamite jogada de volta nas mos de quem acendeu o pavio. Tudo questo de encurralamento psicolgico. O que importa deix-la sem sada para for-la a vir correndo diretamente a voc ou a acabar de uma vez por todas com possveis dvidas em sua mente. O trabalho consiste em isolar a fujona em seu prprio calabouo mental, fazendo-a afrontar seus prprios sentimentos e desejos contraditrios. Criando uma situao definitiva, que no permita dvida alguma, o teor real dos sentimentos se mostrar. Ento voc saber o que realmente significa para ela, como visto e para que serve pois h muitas mulheres que querem apenas nos manter na reserva como uma garantia para a velhice ou para alguma emergncia material ou emocional (o famoso step ou pneu sobressalente). Sei de um caso em que uma mulher manteve um rapaz na reserva e posteriormente o aceitou como namorado quando ficou grvida de outro, que havia fugido, para imputar-lhe a paternidade. Casos como esse so freqentes. Tenho observado que o inconsciente feminino parece querer ser encurralado, solicitar um cerceamento que no permita a fuga (evasivas ou desculpas). Enquanto voc permitir quaisquer aberturas mentais que permitam evitar responsabilidades, a fujona o evitar, atribuindo a culpa de tudo a voc e considerando-o desinteressante. Por outro lado, se voc a encurralar mentalmente, ser considerado superior aos outros machos em inteligncia, fora emocional, segurana e determinao. Tambm comunicar subliminarmente que no ficar disponvel por toda a eternidade e que possui acesso a outras fmeas melhores (mais bonitas e mais sinceras) ou coisas mais importantes a fazer.

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13. A impossibilidade de negociao As mulheres espertinhas costumam resistir s tentativas de

negociao ou conduz-las apenas nas direes que lhes interessam. Quando a negociao toma um rumo favorvel ao homem, qualificam-no de "intransigente" ou "radical", mesmo que estejam totalmente sem razo em suas reinvindicaes. Os homens maleveis, que cedem em pontos inaceitveis, so vistos como fracos, indecisos e manipulveis. A despeito do que digam, essas mulheres se decidiro por aquele que se mantiver firme em seu ponto de vista at o final e demonstrar no retroceder por nada, nem mesmo pelo medo de perd-las. Isso especialmente vlido para os casos das "amizades inocentes" com outros homens. Se formos democrticos, bondosos, maleveis etc. isso no ser reconhecido ou visto como motivo para agradecimento mas, ao contrrio, como uma fraqueza a ser aproveitada, uma oportunidade de se usar o outro como escravo emocional. As menores aberturas sero rapidamente percebidas. Alm disso, estaremos comunicando que no somos capazes de proteger ou orientar ningum. A essncia do que tais fmeas so absolutamente distinta do que elas mesmas dizem, razo pela qual devemos nos guiar apenas pelas suas atitudes e nunca por suas falas absurdas fteis. A fala um de seus principais mecanismos de ludibriao nas negociaes. Os verdadeiros sentimentos e intenes femininos se revelam apenas nas situaes extremas em que so colocados prova. Fora deste mbito, tudo ser confuso, absurdo e contraditrio. Por estes motivos, melhor comunicar-lhes condies do que contar com compreenso.

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Quando as condies para o relacionamento so comunicadas de modo absolutamente claro, no h sada para a mulher. Para qualquer lado que tentar se mover estar se revelando. Assim descobriremos se a mesma uma santa, uma boa esposa, uma simples amiga sexual ou uma vadia 1 ludibriadora. As condies precisam ser formuladas de maneira tal que at mesmo a recusa em manifestar-se e a indiferena tenham um significado claro e definido. Como uma das maiores armas femininas a contradio, atitudes contraditrias e ausncia de atitudes tambm precisam ter um significado preciso, claramente formulado. H uma imensa diferena entre pedir e afirmar de forma decidida. A mulher no ir renunciar aos maus costumes (sexo com pouca freqncia ou pouca qualidade, atitudes simpticas para com outros homens etc.) somente porque voc pediu. Apenas o far caso seja comunicada de modo inequvoco que aquelas atitudes implicaro, sem apelao, no fim da relao ou na runa de sua imagem. Se voc tentar negociar, ela perceber, com seu sexto sentido diablico 2, um medo de perd-la e jogar com este medo at o seu limite extremo. Logo, a sada no ter medo. Mas para no ter medo preciso no se apaixonar. Eis porque a morte do ego 3 imprescindvel. Ser incapaz de impor condies sem vacilar

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No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995). N o h o m e m , o c a r t e r d i a b l i c o n o s e p r o c e s s a d e f o r ma t o i n t u i t i v a . E m a l g u n s c a s o s , e s t a c a p a c i d a d e f e mi n i n a d e i n t u i r o u p r e s s e n t i r o s s e n t i m e n t o s d o h o me m, i s t o , s e e l e s o f r e d e a mo r , s e s e n t e s a u d a d e s e s e e s t a n s i o s o p o r v - l a e t c . p a r e c e a t s u p e r a r a s b a r r e i r a s d o e s p a o , b e i r a n d o a p a r a n o r ma l i d a d e . 3 P o r mo r t e d o ( s ) E g o ( s ) d e v e m o s e n t e n d e r a d i s s o l u o ( a s s i mi l a o ) d o s a g r e g a d o s p s q u i c o s o u c o mp l e x o s a u t n o mo s . E m c e r t a c o n f e r n c i a , c u j a r e f e r n c i a p a r a c i t a o n o m e r e c o r d o a g o r a , J u n g a f i r mo u q u e o s c o mp l e x o s s o c o n s t i t u d o s p o r a l g u ma e s p c i e d e e g o e e x a t a me n t e i s s o o q u e a f i r ma o V . M . S a ma e l A u n W e o r . T a n t o o E g o u s u a l d a p s i c o l o g i a , c o mo o s c o m p l e x o s a u t n o mo s d o i n c o n s c i e n t e , o E g o , o S u p e r e g o e o I d d e F r e u d ( 1 9 2 3 / 1 9 9 7 ) e o s c h a ma d o s A l t e r - E g o o u E u S u p e r i o r s o , n o f u n do , s o me n t e d i s t i n t a s f o r ma s d e E g o , s q u a i s necessitam ser dissolvidas para que a alma se libere e seus vrios impulsos unilaterais, compulsivos e opostos sejam assimilados e fusionados. A viso egica uma distoro da realidade pois os mltiplos eus subjetivam as percepes (SAMAEL AUN WEOR, s/d). Por me i o d a c o mp r e e n s o , c o r r i g i mo s g r a d a t i v a me n t e a d i s t o r o c o g n i t i v a i n e r e n t e c a d a v i s o compulsivamente unilateral, objetivando, assim, a viso que temos do objeto de desejo ou averso.

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aquele que for emocionalmente dependente. A mulher, atravs do instinto, pressentir sua fraqueza e lhe resistir at dobr-lo. Quanto mais cedermos, mais teremos que ceder, at ficarmos completamente loucos.

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14. Porque necessrio ocultar nossos sentimentos e nossa conduta As mulheres so seres imaginativos e intuitivos, muito pouco racionais, que se orientam pelos sentimentos e no pela lgica ou pela razo 1. Assim, apresentam pouca resistncia verdade e necessitam viver na

I s s o n o i mp l i c a e m i n f e r i o r i d a d e ma s a p e n a s e m d i f e r e n a . C o mo d i z K a n t ( 1 9 9 3 / 1 7 6 4 ) , e l a s t e m ma i o r v o c a o p a r a o b e l o d o q u e p a r a o s u b l i me . O q u e d e f i n e a b e l e z a a a g r a d a b i l i d a d e a o s s e n t i me n t o s . O s t r a b a l h o s l g i c o s e x a u s t i v o s s o a g r e s s i v o s fe mi n i l i d a d e . Q u a n d o u m a mu l h e r s e t o r n a e x a g e r a d a me n t e r a c i o n a l e c e r e b r a l , d e i x a d e s e r a t r a e n t e a o s h o me n s . O s ma c h o s h u ma n o s n o s e s e n t e m a t r a d o s s e x u a l m e n t e p o r u m c r e b r o l g i c o ( n o s e n t i d o r a c i o n a l da palavra) porque sua dona no lhes proporciona a sensao agradvel proporcionada por uma mu l h e r c u j o c r e b r o t o r n a d e l i c a d a , m e i g a e i n t u i t i v a ( K A N T , 1 9 9 3 / 1 7 6 4 ) . S e u ma mu l h e r q u i s e r a t r a i r h o m e n s , d e v e r d i f e r e n c i a r - s e d e l e s a o m x i mo , t o r n a n d o - s e o m a i s f e m i n i n a p o s s v e l . S e u s p e n s a me n t o s , s e n t i me n t o s , mo v i m e n t o s , e x p r e s s e s f a c i a i s , t o n s d e v o z , vestimentas etc. devem ser tpicos de mulher e este conselho dever ajudar aquelas que no se enquadram nos esteretipos ditatoriais de beleza. Esta tipificao feminina da conduta possui d o i s p l o s : o p o s i t i v o e o n e g a t i v o . O m u n d o f e mi n i n o o m u n d o d a s c o i s a s l e v e s e a g r a d v e i s e n o o d a s c o i s a s l g i c a s , a s q u a i s s o e x a u s t i v a s e p e s a d a s p a r a a me n t e . P a r a a m u l h e r , e r r a d o o u r u i m a q u i l o q u e c a u s a s e n t i me n t o s d e s a g r a d v e i s . I s s o n o s i g n i f i c a q u e e l a s s e j a m i l g i c a s n o s e n t i d o a mp l o e a b s o l u t o d a p a l a v r a ma s a p e n a s n o s e n t i d o u s u a l d a me s ma , o qual implica em racionalidade linear. No sentido comum da palavra lgica, isto , da lgica c o m o p r o c e s s o s m e n t a i s l i n e a r e s , f o c a i s , p e s a d o s , e x a u s t i v o s e r i g o r o s o s , a s mu l h e r e s s o i l g i c a s . E n t r e t a n t o , n o s e n t i d o e m o c i o n a l d a p a l a v r a l g i c a , s i g n i f i c a n d o o e n c a d e a me n t o c o e r e n t e d e s e n t i m e n t o s e m r e l a o a c e r t o s f i n s ( n e m s e mp r e a l t r u s t a s ) , e l a s s o t o t a l me n t e l g i c a s e c o e r e n t e s . E m o u t r a s p a l a v r a s , a s m u l h e r e s s o l g i c a s e m s e n t i d o e mo c i o n a l e n o e m sentido racional comum. Ser racional no sinnimo de ser inteligente (GOLEMAN, 1997). A i n t e l i g n c i a e mo c i o n a l mu i t o ma i s r p i d a d o q u e a r a c i o n a l n a s o l u o d e s e u s p r o b l e ma s e penetra campos impenetrveis ao intelecto. A ilogicidade feminina desconcerta e confunde o i n t e l e c t o m a s c u l i n o , o q u a l i l g i c o d o p o n t o d e v i s t a e mo c i o n a l , e d e s e n c a d e i a s u c e s s i v a s v i t r i a s p a r a e l a s n a g u e r r a d a p a i x o . A c o n s i d e r a o d a mu l h e r c o m o d i f e r e n t e d o h o m e m e ma i s p r o p e n s a a o e mo c i o n a l , a o b e l o e a o a g r a d v e l d o q u e a o r a c i o n a l e a o l g i c o ( n o s e n t i d o u s u a l d a p a l a v r a ) n o e n c e r r a i d i a d e i n f e r i o r i d a d e s e n o p a r a a q u e l e s q u e e q u i v o c a d a me n t e e n d e u s a m o i n t e l e c t o c o m o me i o d e c o g n i o p o r e x c e l n c i a . N o h i d e n t i d a d e e n t r e i n t e l e c t o e i n t e l i g n c i a . E x i s t e m p e s s o a s e x t r e ma me n t e i n t e l e c t u a i s e , s i m u l t a n e a me n t e , e s t p i d a s , incapazes de encontrar solues para problemas simples da vida real. Certa vez, conheci um g r a n d e e r u d i t o , d a q u e l e s q u e p a r e c e m b i b l i o t e c a s v i v a s , q u e e r a a l t a m e n t e l i mi t a d o e m inteligncia, sendo incapaz de apreender coisas bvias e simples do cotidiano. Portanto, qualquer acusao de preconceito que possa ser imputada a este ponto de vista, ser na verdade o reflexo do preconceito que o prprio acusador carrega dentro de si e o projeta, muito p r o v a v e l me n t e s o b f o r ma v i t i mi s t a . D a me s ma f o r ma , a a c u s a o d e m i s o g i n i a i m p u t a d a a K a n t t o t a l me n t e i n f u n d a d a e n o p a s s a d e u ma a r t i m a n h a f a l a c i o s a p a r a p o u p a r o p e r f i l f e m i n i n o d a c r t i c a f i l o s f i c a r e a l i s t a , i n c i s i v a , d i r e t a e a b s o l u t a me n t e s i n c e r a , u m e n g o d o p a r a i mp e d i r q u e s e r e f l i t a d i a l e t i c a me n t e a r e s p e i t o d o f e m i n i n o . E x i s t e m f o r ma s l e v e s e n o - r a c i o n a i s d e inteligncia. Os dados estatsticos apresentados por Van Creveld (SCHELP, 2006), que a p r e s e n t a m o h o m e m c o m Q I ma i s e l e v a d o d o q u e a s m u l h e r e s , mu i t o p r o v a v e l m e n t e f o r a m levantados tomando-se em considerao somente a inteligncia racional usual. D i t o d e o u t r a ma n e i r a , p a r a n o e s c a n d a l i z a r t a n t o , p o d e r a m o s a f i r m a r q u e a r a c i o n a l i d a d e e a l g i c a f e m i n i n a s s o p a r a d o x a i s , n o s e n t i d o d a d o p o r F r o mm ( 1 9 7 6 ) a e s t a p a l a v r a . D e f a t o , o q u e a c i v i l i z a o o c i d e n t a l mo d e r n a c o n s i d e r a " i r r a c i o n a l " e " i l g i c o " c o r r e s p o n d e s i m p l e s m e n t e a f o r ma s d e r a c i o c n i o e l g i c a n o l i n e a r e s , n o f o c a i s e n o e x c l u i d o r a s d e o p o s t o s . E n q u a n t o a me n t e ma s c u l i n a e x c l u i , f o c a , p e n e t r a e a p r o f u n d a , a me n t e f e m i n i n a abrange e articula.

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iluso e na mentira (SCHOPENHAUER, 2004). Isto prprio da natureza feminina 2. No suportam a realidade crua e se desesperam ou se enfurecem quando somos absolutamente diretos, desmascarando-as, mas ao mesmo tempo, curiosamente, nos admiram por tais qualidades pois so altamente contraditrias em si mesmas e com relao s prprias opinies 3. Quando excitamos e exaltamos suas imaginaes nas direes

corretas, podemos domin-las 4. Mas, se no formos fortes o suficiente,


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E t a mb m d a m a s c u l i n a . C o n t u d o , a q u i e s t a m o s t r a t a n d o d a f o r ma f e m i n i n a p e l a q u a l s e e x p r i m e a t e n d n c i a h u ma n a , q u e p a r e c e s e r u n i v e r s a l , d e me n t i r e d e n o s u p o r t a r a r e a l i d a d e . 3 D e s d e o p o n t o d e v i s t a ma s c u l i n o l g i c o - r a c i o n a l , o b v i a me n t e . L e m b r e mo s q u e e s t e l i v r o f o i e s c r i t o p a r a h o me n s h e t e r o s s e x u a i s a d u l t o s . 4 Conduzindo-as na direo de seus prprios sentimentos e desejos. Como j foi explicado a n t e r i o r me n t e , n o s e t r a t a d a e g o s t a d o mi n a o c o e r c i t i v a m a s d a c o n d u o d o s d e s e j o s f e mi n i n o s p r - e x i s t e n t e s , s e m v i o l a o a l g u ma d o l i v r e a r b t r i o . P o r q u e a p a l a v r a d o mi n a r ? P o r q u e a q u i l o q u e a m u l h e r d e s e j a s e t o r n a p a s s v e l d e s e r n o s s a me t a t a m b m q u a n d o d e s t r u mo s o s e u s , e mb o r a s e m o c o n d i c i o n a m e n t o l i b i d i n a l a n t e r i o r . A o n o t e r m o s m a i s d e s e j o s , o s d e s e j o s f e mi n i n o s s o a c e i t o s p o r n s s e m r e s i s t n c i a e c h e g a m a t a s e t o r n a r p a r t e d e n o s s o s o b j e t i v o s . I s s o i mp l i c a e m u m d o m n i o p o r q u e , a p a r t i r d e s s e mo m e n t o , a q u i l o q u e a o u t r a p a r t e q u e r f a z e r e x a t a me n t e a q u i l o q u e q u e r e mo s q u e e l a f a a . T r a t a - s e d e u m d o m n i o r e f l e x o d o d o m n i o d e s i m e s m o e d a r e n n c i a d o m i n a o d o o u t r o . A i n d a q u e p a r e a c o n t r a d i t r i o , q u a n d o d e i x a mo s u ma p e s s o a a b s o l u t a m e n t e l i v r e p a r a f a z e r o q u e q u i s e r e p r e f e r i m o s m u d a r a n s me s mo s , d i s s o l v e n d o o s n o s s o s d e s e j o s e m r e l a o a e l a , e s t a mo s e x e r c e n d o u m d o m n i o , n o s e n t i d o d e q u e e s t a mo s n o t o t a l c o n t r o l e d a s i t u a o e d e q u e e s t a mo s p e r mi t i n d o , e a t i n c e n t i v a n d o , q u e a o u t r a p e s s o a s e j a c o n d u z i d a p o r s e u s p r p r i o s d e s e j o s . A mo r t e d o s e g o s t o r n a o h o m e m l i v r e d o s c o n d i c i o n a me n t o s v o l i t i v o s e d e s e n v o l v e u ma c a p a c i d a d e d e a d a p t a o e x t r e m a . C o mo , a p s e s s a mo r t e , n o h o p o s i o e n e m c o n f l i t o e n t r e o s d e s e j o s d e l a s e o s n o s s o s , p o i s n o t e mo s m a i s d e s e j o s p a r a c o n f l i t a r , r e s u l t a e n t o q u e o s d e s e j o s f e mi n i n o s p a s s a m a s e r a c e i t o s s e m r e s i s t n c i a d e n o s s a p a r t e . L o g o , a q u i l o q u e a mu l h e r d e s e j a r f a z e r c o i n c i d i r t o t a l me n t e c o m a q u i l o q u e a c e i t a mo s , e a t d e s e j a mo s , q u e e l a fa a . E n t r e t a n t o , c o mo e s t a r e mo s l i v r e s d o c o n d i c i o n a me n t o v o l i t i v o e a p a r c e i r a n o , e l a e s t a r c o n d i c i o n a d a a f a z e r a q u i l o q u e d e s e j a e n q u a n t o n s e s t a r e mo s d e s c o n d i c i o n a d o s . N o s s o ato de aprovao e aceitao da conduta feminina antes indesejvel, e agora aceitvel, ser um a t o c o n s c i e n t e e v o l u n t r i o . O r e s u l t a d o f i n a l q u e e s t a r e mo s e x e r c e n d o u m d o m n i o s o b r e a s i t u a o e n v o l v e n d o a p a r c e i r a e a t r a v s d e s e u s p r p r i o s d e s e j o s , s e m v i o l e n t a r d e mo d o a l g u m s u a l i b e r d a d e . I ma g i n e m o s q u e u m h o m e m t e n h a o f o r t e d e s e j o d e q u e s u a m u l h e r c a mi n h e p a r a a esquerda, embora o desejo dela seja o de se dirigir direita. Se este homem dissolver seu d e s e j o , n o o p o r ma i s r e s i s t n c i a t e n d n c i a d e s u a c o mp a n h e i r a e m i r p a r a a d i r e i t a . S e e s t e d e s e j o , q u e u m d e f e i t o , f o r d i s s o l v i d o r e a l me n t e , o mo v i m e n t o e m d i r e o d i r e i t a s e r n o s o m e n t e a c e i t o ma s , d e p e n d e n d o d o g r a u d e d i s s o l u o d o e u e m q u e s t o , a t me s mo incentivado. O homem estar livre de condicionamentos volitivos e poder fazer com que os a t o s d a m u l h e r s e j a m c o n v e r g e n t e s c o m s u a s d e t e r mi n a e s e d e c i s e s . E l e n o t e n t a r mo d i f i c a r o u r e p r i mi r o s a t o s d a p a r c e i r a ma s s i m s u a s p r p r i a s d e t e r mi n a e s e d e c i s e s , p o r me i o d a d i s s o l u o d o s e u s d e f e i t o s . A p a r t i r d e e n t o , h a v e r u m d o m n i o ma s c u l i n o p o i s o ato da parceira e a vontade do homem estaro voltados para a mesma direo. A vontade ma s c u l i n a , l i v r e , p o d e s e r e mp r e g a d a n a me s ma d i r e o p a r a a q u a l t e n d e m o s c o mp o r t a m e n t o s f e mi n i n o s . D i z - s e q u e o d o m n i o e m t a i s c a s o s ma s c u l i n o , e n o f e mi n i n o , s i mp l e s me n t e p o r q u e q u e m e s t a r d e s c o n d i c i o n a d o v o l i t i v a m e n t e o h o m e m e n o a mu l h e r . S e o c o n t r r i o s e v e r i f i c a r , i s t o , s e a m u l h e r d i s s o l v e r s e u s d e s e j o s e o h o m e m n o , o d o m n i o s e r f e mi n i n o p o i s a q u e l e q u e d o mi n a a s i me s mo o q u e t e m ma i s c h a n c e s d e c o n t r o l a r a s i t u a o . Observando as situaes do cotidiano, parece-me que as mulheres suportam mais os

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seremos ns os dominados. A reside o perigo e a necessidade de no nos apaixonarmos. A tendncia negao veemente da realidade cria na mente masculina um inferno porque ns, os machos, somos lgicos (do ponto de vista do que a mentalidade ocidental considera ser "lgico", isto , da racionalidade causal linear excluidora dos opostos). Portanto, o desejo de sempre saber a verdade sobre a mulher (com quem anda e o que faz quando est longe de ns, o que sente realmente etc.) uma debilidade. lcito enganar as mulheres que intencionam, todo o tempo, fazer o mesmo conosco 5. Quase no existem mais mulheres sinceras pois todas parecem criaturas dissimuladas que enganam ou ocultam fatos 6. A ocultao de fatos e, principalmente, dos reais sentimentos uma das armas femininas magnas. Quando no sabemos o que se passa no corao de algum, no podemos tomar decises e ficamos sua merc. Por meio de atitudes e falas contraditrias, as espertinhas impedem que assumamos posies definidas na relao mas nos cobram incessantemente pelas mesmas, acusando-nos de indecisos, inseguros etc. Os homens mais novos geralmente caem nestas armadilhas e sofrem muito. Como elas nunca nos deixam saber o que sentem e o que fazem quando esto fora do alcance de nossas vistas, a nica alternativa que nos resta consider-las vadias 7 e mentirosas at que provem o contrrio, se forem capazes. As espertinhas escondem o quanto precisam realmente de ns e somente o revelam em situaes extremas, ainda assim o mnimo possvel, para preservar dissimulaes. O motivo que aquele que oculta suas emoes deixa o outro sem referencial para se comportar de forma a domin-lo 8. Nas relaes amorosas, nosso comportamento definido pelos
c o m p o r t a me n t o s i n d e s e j v e i s d o h o me m e o d o m i n a m d o q u e o c o n t r r i o . O s h o me n s s o d o m i n a d o s e a r r a s t a d o s p o r e l a s p a r a t o d a s a s d i r e e s , f i s g a d o s p e l o s p r p r i o s d e s e j o s c o mo um peixe no anzol. 5 Mas no as outras. 6 O q u e t o r n a m u i t o d i f c i l a i d e n t i f i c a o d a s v e r d a d e i r a m e n t e s i n c e r a s . 7 No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995). 8 A p e s s o a i n t e n s a m e n t e a p a i x o n a d a d o mi n a d a p o r s e u d e s e j o d e a g r a d a r a o u t r a e , d e s t e mo d o , f a z t u d o o q u e a o u t r a d e s e j a . Q u a n d o u m h o me m s e e n c o n t r a n e s t e e s t a d o s e r v i l , a s

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sentimentos do outro. Por isso essas mulheres somente revelam o quanto necessitam de ns em situaes extremas, sob a real iminncia de nos perderem ou quando sentem que somos inacessveis. Paradoxalmente, voltam soberba indiferena inicial quando nos entregamos aps se revelarem. O amor, o sexo e o carinho somente sero oferecidos enquanto no lhes dermos muita importncia, recebendo-os como algo natural que nos obviamente devido, sem nos identificarmos. O motivo para tanto que so ferramentas de domnio 9, ou seja, seu oferecimento absolutamente hipcrita e visa nos domesticar, amansar, submeter, enfraquecer e sensibilizar por meio da paixo e de modo a nos induzir a revelar o que sentimos. por isto que so oferecidos somente aos imprestveis 10 ou aos homens superiores 11 que eliminaram da alma todas as sombras do amor passional, do apego e do sentimentalismo. O desconhecimento do que realmente sentem por ns impede que tomemos as atitudes corretas, tenhamos expectativas realistas, antecipemos suas reaes e faamos exigncias justas. No somos capazes de nos orientar na relao quando as vemos agindo de forma contraditria. Sabendo disso, nossas amigas deliciosas nos negam a certeza, o conhecimento exato, e nos lanam na dvida 12 pois o conhecimento poder. Se voc for homem de verdade e no tiver medo de descobrir o pior 13, poder testar a fidelidade e a intensidade do amor de sua parceira para conhecer o teor real dos seus sentimentos. Se o pior se revelar, isto significar simplesmente que voc se equivocou, que o erro foi seu. Esteja pronto para tudo.

mu l h e r e s c o s t u m a m d i z e r q u e e l e e s t c o m e n d o a q u i n a mi n h a m o , e m u m a a l u s o d i r e t a a o c o m p o r t a me n t o d o d c i l c a c h o r r o v i r a - l a t a . 9 a i s s o q u e s e r e f e r e S a l ma n s h o n ( 1 9 9 4 ) . T o d o o s e u l i v r o d e d i c a d o a e s t a h a b i l i d a d e feminina de adestrar o homem como um co. 10 I n f e l i z me n t e , p o i s o s i m p r e s t v e i s n o p o s s u e m e s c r p u l o a l g u m e m e n g a n a r e , a l m d o ma i s , s o i n s e n s v e i s a o s o f r i me n t o e m o c i o n a l a l h e i o . 11 P a r e c e - m e q u e a s mu l h e r e s c o s t u ma m c o n f u n d i r o s d o i s t i p o s d e h o me n s . 12 a m a i o r i n t e l i g n c i a e mo c i o n a l f e mi n i n a q u e l h e s p e r mi t e d a r a n s e s s e s b a i l e s n a g u e r r a da paixo. 13 Por estar emocionalmente desenvolvido.

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Dizem que os japoneses contratam sedutores profissionais para testarem a fidelidade de suas esposas. No sei se precisaramos chegar a tanto...porm, ter provas da verdade no faz mal a ningum e obtemos boas provas do quanto somos valorizados quando as deixamos livres e quando as ignoramos, lanando de volta sobre elas as conseqncias de suas prprias atitudes. No a deixe ter certeza do quanto voc compreende seus jogos, percebe as mentiras e enxerga o que se passa. No lhe conte o que voc sabe sobre a mente feminina e sobre os meios de que se vale. No espere compreenso. Seus problemas no interessam a ningum. No espere compaixo, piedade. O nico sentimento que voc conseguir ativar com isso a repulsa, a averso. Faa-a crer 14 que voc um cara maravilhoso em todos os sentidos mas difcil de ser alcanado para ser preso. As fraquezas, desejos e necessidades femininas reais normalmente so zelosamente ocultadas para que fiquemos presos dvida. A dvida imobiliza pois aquele que no conhece os sentimentos e intenes alheios no pode agir, principalmente se os sentimentos do outro so objeto de seu interesse. O nosso poder intelectual de adentrar psique feminina, conhecendoa, receado por revelar detalhes estratgicos. continuamente bloqueado por meio de comportamentos paradoxais e ilgicos que aparentemente escapam a qualquer anlise. Quanto mais apaixonados estivermos, mais incapazes de enxergar a realidade a respeito dos sentimentos da parceira estaremos. Teremos medo da realidade, de descobrirmos o pior. Fraquejaremos nos momentos cruciais. No teremos coragem de coloc-las em xeque, de lan-las em situaes

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decisivas que nos mostrem de uma vez por todas o que sentem e quem so de fato. O apaixonado , infelizmente, um miservel condenado a ser escravo e a carregar chifres 15.

Sem simular mas transformando-se realmente. A mu l h e r n o s e s e n t e r e a l i z a d a q u a n d o d e s c o b r e q u e s e u h o m e m u m s i mp l e s e s c r a v o e mo c i o n a l . P o d e r c o n t i n u a r c o m e l e p o r c o n v e n i n c i a ma s c o n t i n u a r p r o c u r a d e o u t r o q u e a faa sentir-se segura.


15

14

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15. O miservel sentimento da paixo Comecemos este captulo com a definio schopenhaueriana do amor:
O a mo r o mal ( S C HOP E NHA UE R, 200 4, p. 33).

Obviamente, Schopenhauer est se referindo ao amor romntico, exclusivamente direcionado a uma s mulher, e no ao amor universal. Quando uma crise amorosa exageradamente intensa, pode desencadar uma crise existencial e espiritual to profunda que leva o indivduo a revalorizar toda a sua vida e emergir renovado desta passagem sombria e perigosa (KORNFIELD, 1997 e GROF & GROF, 1989/1997). Infelizmente, o perigo de perder-se nesse percurso para sempre tambm existe e real. Os crimes passionais so uma prova deste perigo. O amor passional o inferno depois do cu. Aquilo que definimos aqui como amor romntico ou passional (paixo romntica) o que Erich Frommm (1976) denomina "amor neurtico" e tambm "pseudo-amor", um dos males que afeta a civilizao ocidental moderna, vida pela posse e pelo consumo. Ainda segundo Fromm, o amor neurtico assume vrias formas: amor sentimental, amor sdico, amor idlatra e amor narcisista. Concordo com Fromm. A civilizao ocidental est gravemente doente e uma de suas doenas o amor romntico (que difere totalmente do amor verdadeiro e consciente), o qual obsessivo e possessivo. A forma masculina de expresso deste amor neurtico so as obsessivas tentativas de controlar, vigiar e proibir o outro, enquanto sua forma feminina de expresso corresponde ao obsessivo desejo de induzir a outra pessoa ao apaixonamento profundo para t-la aos ps. Em ambos os casos, verifica-se a inteno de submeter a outra pessoa para que ela faa o que queremos. Esta a guerra da paixo e nesse mbito que aqui sugerido o

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desapaixonamento. Como toda a civilizao ocidental moderna est doente, no so poucas as pessoas afetadas por insanidades amorosas. Revise a sua histria de vida amorosa e provavelmente descobrir que as damas que voc mais amou (no sentido que aqui estamos tratando, isto , do amor passional) no te amaram e aquelas que mais te amaram no foram igualmente amadas por voc. Depreendemos ento que fundamental no se apaixonar para se dispor da paixo da mulher em benefcio da relao. A primeira e fundamental capacidade a ser adquirida esta: a de no se apaixonar. Lembre-se disso acima de tudo o que foi escrito neste livro. Sem este pr-requisito, todas caminhos aqui pensados so efeitos recairo sobre voc. Quando estamos apaixonados, gastamos imensas quantidades de energia tentando resolver quebra-cabeas emocionais, sair de labirintos e evitar armadilhas. Terrveis situaes nos so criadas e sofremos tentando sair das mesmas da melhor forma possvel. O resultado o enfraquecimento. A paixo como o lcool. Entorpece a conscincia, elimina a lucidez, impede o julgamento crtico e provoca alucinaes, fazendo com que o ser amado seja visto como divino 1:
O a mor s exu al se mpr e u ma il u s o, vis to q ue o r es ultad o de u ma mir a ge m i ma gin r ia ( LVI, 1 855/ 2001 , p. 111).

inteis e at

perigosos. No tente lev-los prtica se estiver apaixonado porque os

Apaixonar-se cair em desgraa, perder a alma (ZUBATY, 2001), como aconteceu ao jovem Werther (GOETHE, 1774/1988). Quando o ser amado perde as caractersticas que o tornam atraente, torna-se desinteressante. Portanto, o amor, tal como o estamos tratando aqui, maligno, hipcrita, interesseiro e egosta pois no dirigido ao Ser ou a

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Essncia do outro mas sim a seus atrativos fsicos, econmicos ou comportamentais. Na prtica, evidenciamos que as mulheres (e tambm os homens) no esto de modo algum altura do amor verdadeiro, apesar de seus sonhos absurdos com romances cor-de-rosa, e no o merecem. Quando sonham alucinadamente com romances, na verdade esto sonhando com si mesmas pois no h nada que enxerguem alm de seus prprios sentimentos. Observem que os gals imbecis dos ridculos romances femininos em filmes e livros do tudo de si e recebem muito pouco em troca, no mximo algumas poucas relaes sexuais do tipo papai-mame sem graa, alm de alguns beijos inteis. Este o absurdo sonho romntico que contagia os meninos e os torna dbeis quando adultos, fazendo-os acreditar que recebero amor, carinho e sexo de tima qualidade se forem bonzinhos, corretos, fiis, trabalhadores, honestos e sinceros. Por que ela fica inclume aps brigar com voc? Por que no se perturba? Simplesmente porque habilmente l em seu comportamento, por meio de sinais, que voc est preso, emocionalmente dependente. So sinais que comunicam dependncia emocional: cimes, raiva, tristeza, curiosidade sobre a conduta, medo da perda, incmodo com as roupas curtas, decotes ousados etc. Ao invs de se incomodar, simplesmente demonstre no dar valor quelas que se expem aos desejos masculinos estando comprometidas com voc. Para acorrentar o macho, a fmea humana espertinha lhe d carinho, amor e sexo de boa qualidade at sent-lo bem preso e comprovar seu grau de dependncia com muitos testes. Quando o infeliz est bem aprisionado e dependente, ento comea a ser torturado para proporcionar-lhe o prazer de v-lo perdido e desorientado, tentando encontrar uma sada. Trata-se de um teste sdico para medir nosso valor masculino. Elas sabem que necessitamos muito do carinho e da fragilidade que possuem.
1

O a p a i x o n a d o e s t t o m a d o p o r u m a i n c a p a c i d a d e c o g n i t i v a q u e n o l h e p e r mi t e e n x e r g a r a pessoa real pela qual se apaixonou. Em seu lugar, v a projeo de uma imagem arquetpica i d e a l i z a d a e c r f i r m e m e n t e q u e o o b j e t o d o s e u a m o r c o r r e s p o n d e s u a fa n t a s i a .

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Portanto, a paixo ou amor romntico o ponto nevrlgico da escravizao psquica do macho. A principal e mais poderosa arma que sua parceira possui contra voc so os seus prprios sentimentos. Elimine-os para deix-la impotente ou voc ser jogado em um movimento oscilatrio, alternado, exatamente como o rato entre as garras do gato, como uma bola de pingue-pongue. As damas habilmente acendem em ns sentimentos contraditrios sem o menor medo de nos perderem: provocam cimes, nos bajulam em seguida etc. O sentimento de apego em suas vrias facetas uma eficaz ferramenta feminina para submeter o macho. As vrias faces do apego so o apaixonamento, o cime, a posse, a saudade, o bem querer e o medo de perder. Resistir ao feitio feminino antes de tudo resistir aos sentimentos amorosos. A paixo o maior perigo e corresponde a um miservel estado de servido. Na Bblia, este perigo est claramente representado pelos trgicos destinos de Ado (Gnesis, 3:1-24), Sanso (Juzes, 16:1-22), Davi (II Samuel, 11: 1-27, 15: 1-37, 18: 9-33 e 19: 1-10) e Salomo (I Reis 11: 1-43). Para treinarmos a resistncia contra a paixo, a melhor parceira a manipuladora ardilosa, a estelionatria emocional que no tem escrpulos em brincar e destruir os sentimentos alheios. Se voc for capaz de resistir ao apaixonamento expondo-se ao seu magnetismo fatal e venc-la, vencer qualquer outra. A situao do apaixonado tragicmica:
"E s tar a pa ixon ado s emp r e tr a z para a p ess oa fe n me nos c mic os e m me io ta mb m a os t r gi cos ; e a mbos p or que a pess oa a pa ixon ada , poss ud a pel o es pr ito da e sp c ie [ i ns int o], p as sa a ser domi na da por e sse es p rito e n o per te nc e ma i s a s i pr pr ia. " ( SC HOP E NHAU ER , 2004 , p p. 35- 3 6)

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Quando no est instalada, a servido passional mais fcil de ser evitada. Porm, uma vez que esteja instalada, apenas pode ser removida com muita dificuldade e sofrimento. Como diz Nietzsche (citado por SOUZA, 2003), o fraco e o escravo so negados e destrudos dentro do sbio quando age o crivo seletivo do tempo circular. claro que isso di muito, mas o prmio compensa o esforo. O homem se torna forte e superior:
S u per i or, no fil so fo, que m c ons e gue ir al m de s i mes mo e co nviv er c o m s eu s li mi tes ( d oen a s, s ofr i ment o e tc .) se m n e nhu m pr ob le ma . O q u e car ac te riza u m for t e? Dur ez a e s er eni dad e . Dir a mos , simp le s me nte , q ue no est mui to lo n ge do q ue cha ma mo s uma p es s oa cale ja da . ( S ouz a, 2003, p. 44)

Para resistir ao encanto da paixo preciso segurar a imaginao (LVI, 1855/2001) e a mente, no crer nas palavras da espertinha e no deixar-se fascinar pelos encantos de seus delicados traos e da fragilidade de seu corpo. imprescindvel resistir ao encanto das lgrimas e doura da voz. O ceticismo, neste caso, a uma defesa indispensvel e a credulidade uma terrvel fraqueza. Preserve o ceticismo e aprofunde-o. Nunca d asas s primeiras expectativas e imagens que te assaltam quando voc v uma linda mulher. Todo o trabalho feminino que estou descrevendo consiste em prender o macho atravs dos sentimentos. Uma vez preso, o levam para onde querem, o submetem e, curiosamente, o desprezam em seu ntimo, considerando-o um fraco. Elas se entregam apenas aos fortes que nada sentem e resistem a todas as tentativas de encantamento. por este motivo que nunca apresentam exploses de paixo pelos prprios maridos quando so bons mas apenas pelos piores amantes. O homem bom visto, sob esta tica feminina, como uma besta de carga facilmente domesticvel. Elas se decidem pelo absurdo porque so seres ilgicos (paradoxais), ou melhor, que seguem uma lgica prpria.
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A tentativa feminina de encantar o macho na verdade um teste: aquele que no se entrega demonstra ser o melhor. No homem, a dor da paixo tem sua origem na infncia e guarda muitas semelhanas com os sentimentos infantis provocados pela falta da me. um sentimento de desamparo, de nunca mais encontrar outra mulher igual, o que absolutamente irracional pois no mundo atual h aproximadamente 3.000.000.000 de mulheres. A idia bsica de fundo com a qual a mulher espertinha trabalha na mente masculina a de que nenhuma outra poder substitu-la. Esta crena continuamente reforada sem que o percebamos, para nossa desgraa emocional. A constituio fsica e psquica da mulher com que nos ocupamos aqui adaptada e preparada para extrair foras fsicas, vitais e psquicas do homem. So vampiras naturais dotadas de sofisticados poderes sugadores de energia 2. Por outro lado, a figura feminina necessria nossa virilidade porque excita os rgos masculinos e ativa sua produo energtica. Conclui-se, portanto, que as mulheres em si no so exclusivamente boas ou ms para o homem mas podem ser ambas as coisas simultaneamente. Desta natureza contraditria, que enfraquece e fortifica ao mesmo tempo, se origina a necessidade de domin-las 3 (em sentido magntico, obviamente, e jamais em um sentido absurdo de brutalidade machista) por meio de suas prprias fantasias, permitindo que ela viva seus sonhos absurdos sem, no entanto, nos identificarmos com os papis que assumimos nestes sonhos. Se
S e g u n d o S a ma e l A u n We o r , t o d o s e r h u ma n o m a i s o u me n o s b r u x e s c o p o r t e r d e n t r o d e s i o e u d a b r u x a r i a . L V I ( 1 8 5 5 / 2 0 0 1 ) n o s d i z q u e a v a m p i r i z a o o c o r r e n o r m a l me n t e e n t r e o s s e r e s h u ma n o s e m t o d o s o s c r c u l o s s o c i a i s , i n d e p e n d e n t e m e n t e d o s e x o . E n t r e t a n t o , a q u i n o s i n t e r e s s a s o m e n t e a f o r ma c o m o e s t e i n t e r e s s a n t e p r o c e s s o s e v e r i f i c a d e s d e a mu l h e r e m d i r e o a o h o me m. E n q u a n t o o h o m e m a p a i x o n a d o d e f i n h a d i a a p s d i a v i t i m a d o p o r s u a p r p r i a p a i x o , a e s p e r t i n h a s e s e n t e c a d a v e z me l h o r . Al g u ma s p a r e c e m c h e g a r me s mo a p r e s s e n t i r o s o f r i m e n t o ma s c u l i n o d i s t n c i a d e ma n e i r a q u a s e p a r a n o r m a l . N e m s e mp r e e s t e s o f r i m e n t o s e l i mi t a a n g s t i a e mo c i o n a l ; h c a s o s e m q u e o h o m e m a d o e c e f i s i c a me n t e o u s o f r e a c i d e n t e s . O que se passa um acontecimento sincrnico acompanhado por influncias psicossomticas r e c p r o c a s r e v e r s a s : e l a f i c a a c a d a d i a me l h o r e e l e f i c a a c a d a d i a p i o r . N o s o p o u c o s o s casos de homens que falecem logo aps descobrirem que suas ex-esposas se casaram novamente. O ma r i d o t r a d o o u a b a n d o n a d o q u e s e e n t r e g a a o l c o o l p r i n c i p i o u u m s u i c d i o ; o j o v e m q u e d u m t i r o n a c a b e a a p s t e r p e r d i d o s u a n a mo r a d a p e r d e u o j u z o . A mb o s a d o e c e r a m e s p i r i t u a l me n t e . D e n t r o d a s m u l h e r e s p o d e h a v e r u ma f e m m e s a v a n t , u m a f e m m e f a t a l e , u m a femme fragile e uma femme vamp.
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no exercermos o domnio, no sentido j explicado, sero elas que nos dominaro. Em seguida, procuraro outros machos mais fortes e dominantes pois o que lhe interessa o melhor, o mais forte, aquele que resiste a todos os encantos e feitios. 4 Quando nos deixamos arrastar pelo perigoso magnetismo feminino em suas variadssimas formas, inclusive as romnticas (que considero mais perigosas do que a luxria bruta), no acumulamos energia, apenas dissipamos fora at o enfraquecimento total e a runa. Segundo Nietzsche, as mulheres detestam aqueles que so incapazes de sujeit-las e os perigos deste dio no podem ser menosprezados:
"Q ue o h o me m te nha med o da mu lhe r qua ndo a mu l her ode ia por q ue o h o me m, n o fun do d a sua a l ma ma lva do. Mas a mulh er no fu ndo da s ua per vers a. A qu e m a mulh er od eia ma is? O ferr o ass i m di z ia ao i m: .' Ode io- t e ma is do q ue qu alq uer out r a c oisa po r que a tr ai s, ma s n o t ens for a sufi cie nte p ar a me s uje ita r'." ( NI ET ZSC HE , 1884- 1885/19 85) "E is q ue o mu n do a ca ba de se t or na r per feit o!" - ass i m p ens a tod a mu lhe r qua ndo ob ede ce de t odo cor a o. E pr e ciso q ue a mu lhe r ob edea e que encont r e u ma p r ofund ida de pa ra s ua s uper fic ial ida de. gua s r as as. Mas a a l ma do ho me m pr ofun da, su a c orren te br a me e m gr uta s su bte rr ne as . A mulh er pr es sen te a for a mas cu l ina , mas no a c o mpr eend e." ( NIETZS C HE, 1884 18 85/1 985) A a lma da mu lh e r su per fi cia l: u ma p el cu la de t e mpe s tad e so bre

3 4

Vide notas anteriores sobre o domnio. M i n h a h i p t e s e p a r a e x p l i c a r e s t e c o m p o r t a me n t o c o n t r a d i t r i o , n o q u a l a mu l h e r p r o v o c a o h o me m, d e s a f i a n d o - o a a s s u m i r p o s t u r a s d o m i n a n t e s p a r a s e r e b e l a r c o n t r a a s m e s m a s l o g o e m s e g u i d a , a s e g u i n t e : t r a t a - s e d e u m me c a n i s m o a n c e s t r a l d e s e l e o p a r a o a c a s a l a me n t o d a s f me a s h o mi n d e a s . A o d e s a fi a r e p r o v o c a r o ma c h o , a f me a t r a v a c o m e l e u ma l u t a mo r a l . S e o m a c h o a v e n c e r , o i n c o n s c i e n t e f e mi n i n o d i r q u e u m b o m p o r t a d o r d o s g e n e s d a e s p c i e . S e p e r d e r e a s s u mi r p o s t u r a s s u b mi s s a s , s e r c o n s i d e r a d o u m e s p c i m e d e c a t e g o r i a i n fe r i o r , t i l apenas para funes desvinculadas da fecundao. Ao desafiar, ela na verdade o est testando e o homem que a vencer nesta guerra interior no estar violando seu livre arbtrio mas, ao c o n t r r i o , e s t a r i n d o a o e n c o n t r o d e s u a s me t a s ma i s p r o f u n d a s .

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As damas sentem averso e raiva, ao invs de pena, dos homens que descem ao nvel mais vil da humilhao suplicando para serem amados e se oferecendo em obedincia. O apaixonado se desespera, apega-se ao objeto de adorao como uma tbua de salvao e se torna detestvel. Embora neguem de ps juntos, elas preferem aqueles que as lideram porque se sentem confortveis e seguras sob suas sombras protetoras. E o apaixonado no oferece esta segurana. Se voc est apaixonado, ter que passar por um doloroso processo para atingir o extremo oposto. Enquanto no for imune aos cimes, sendo capaz de ver sua parceira com outro cara e desprez-los ironicamente, ainda estar preso pela paixo. Entretanto, ser desapaixonado e no ser ciumento no significa ser bobo. Voc pode perfeitamente dispensar a mulher se ela flertar com algum e sendo desapaixonado tudo ser mais fcil. Se voc sofreu algum grave trauma de infncia que o tenha tornado inseguro e incapaz de resistir ao veneno da paixo, ter que buscar psicoterapia. Note que o cafajeste no tem cimes porque no se apaixona. Sua caracterstica principal ver toda mulher como objeto e trat-la como prostituta 5. Ao mesmo tempo, completamente fingido. O apaixonado, por outro lado, perdoa tudo na esperana de ser retribudo com amor e admirao mas seu sacrifcio no reconhecido pois, ao contrrio do que acredita, visto como um otrio. No jogo da paixo, a fmea costuma no manifestar cuidados quando se sente superior. Tende a ocultar sentimentos para induzir a outra parte a manifestar o que sente por meio de cuidados, simula desinteresse para
5

I s s o s e d e v e a o f a t o d e q u e o c a f a j e s t e p o s s u i v r i a s a m a n t e s s i mu l t n e a s e n o d i s p e d e t e mp o p a r a d e d i c a r - s e e x c l u s i v a me n t e a n e n h u ma . O c a f a j e s t e j u r a a m o r e f i d e l i d a d e , p r a t i c a u m s e x o s e l v a g e m e d e s a p a r e c e , r e a p a r e c e n d o d e f o r m a i mp r e v i s v e l a p s f a z e r o me s m o c o m s u a s o u t r a s p a r c e i r a s . N e l s o n R o d r i g u e s p a r e c e t e r i n t u d o i s s o e m s e u s t r a b a l h o s e , e mb o r a e u

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forar o macho a revelar seu grau de dependncia afetiva etc. Aquele que amar mais e mais apegado, revelar inevitavelmente sua fraqueza. A fora consiste em no se entregar e em ser capaz de administrar os sentimentos do outro. O crivo intelectual e a penetrao fatal do intelecto masculino, apesar da lentido, as atemoriza; sabem que so totalmente vulnerveis na ausncia da servido passional. Por tal razo, insistiro em tentar demov-lo de suas suspeitas e ceticismo, induzindo-o a entregar-se subjetividade, a "deixar acontecer", bbado. Nossas queridinhas querem que nos apaixonemos porque isso nos conduz subservincia mas no se apaixonam por ns quando estamos em tal estado miservel. Apaixonam-se pelos fortes e insensveis que lhes prestam um pouco de ateno e lhes permitem chegar perto. O homem tem duas funes: amar ou ser amado. No se pode desempenhar ambas simultaneamente e em relao a uma mesma pessoa. Para nos livrarmos da perigosa fraqueza passional, temos que trabalhar continuamente sobre ns mesmos, eliminando nossos defeitos por meio da dissoluo de nossos agregados psquicos. Cada agregado psquico um ego em separado. curioso notar que, quando nos desapegamos totalmente e deixamos a espertinha vontade para se revelar enquanto a protegemos, a mesma se sente um pouco amada. Isto se explica porque elas procuram trouxas que as aceitem exatamente como so e no exijam mudana alguma. Apaixonado, o dbil pressiona por carinho e exige ser amado. O homem de verdade, ao contrrio, oferece parceira proteo e toma o sexo
n o c o n c o r d e c o m o s e u p o s i c i o n a me n t o n o q u e c o n c e r n e mo r a l i d a d e , d e v o a d mi t i r q u e e l e

para

que

voc

se

embriague

de

sentimentos.

Uma

vez

embriagado, estar dopado e poder ser levado a qualquer direo, como um

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como lhe convm, como algo que lhe obviamente devido. Confiante, no vacila na idia de que a satisfao no erotismo lhe pertinente por natureza. O macho verdadeiro busca o sexo e no o carinho. A carncia afetiva para os fracos e pouco masculinos. O amor e o carinho da mulher so para seus filhos e no para seus machos. No busque carinho e nem amor, busque somente o sexo intenso, ardente e selvagem. Ento o carinho e o amor lhe sero oferecidos. Deixe-os vir, receba-os mas no se fascine, no se identifique: ignore-os. Nossas parceiras no do agulhadas sem dedal. Nos oferecem amor e carinho com segundas intenes: nos amansar, deter o mpeto de nossas cleras justas, nos tornar dependentes, induzir-nos a acreditar em suas mentiras etc. Eis porque no devemos correr atrs dessas bobagens pois no existe amor desinteressado entre um macho e uma fmea 6 mas apenas atrao animal. O amor inexiste, muito menos enquanto retribuio, porque somente somos valorizados quando rejeitamos e somente valorizamos quando somos rejeitados 7. No amor, nossos atos de bondade, longe de serem reconhecidos como atos nobres que devem ser retribudos altura, so vistos como sinais de que somos otrios e como oportunidades de aproveitamento da boa f alheia que no devem ser desperdiadas. Os orientais e indgenas normalmente no se apaixonam (JOHNSON, 1987) e fazem muito bem. O casamento , para eles, mais um acordo e um negcio sincero, que deve ser conveniente para ambas as partes, do que qualquer outra coisa. Com isso se livram de muitos problemas. A paixo uma armadilha enganosa:
"O s en gan os que o s de se jos er t icos nos p r epara m de ve m s e r c o mpa r ad os a cer tas e st tuas que, e m vi r tude de s ua p os i o, conta m- se e ntr e as que so me nte d eve m s e r vi st as de fr en te e, ass im, par e ce m be la s, ao pass o que por t r s ofe rece m u ma vis t a fei a.
t i n h a r a z o e m mu i t o d o q u e 6 S e x u a l me n t e a t i v o s e q u e h u ma n i d a d e , d o q u a l o a u t o r 7 P l a t o , e m F d r o n , a f i r ma quando as perdemos. escreveu. s e e n c o n t r e m n o e s t g i o d e d e s e n v o l v i me n t o e s p i r i t u a l m d i o d a tambm no se exclui. q u e v a l o r i z a mo s a s p e s s o a s e t e n t a m o s p r e s e r v - l a s a o n o s s o l a d o

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De ma nei r a p are cida a qui lo q ue a pai xo nos pr ep ar a: e nqua nto a pr ojeta mo s e a ve mos c o mo a lgo vin dour o, u m p ara s o da del cia , mas , q uan do p as sa mos p ara o o utr o la do e , por co ns egu inte, a v e mos por tr s, el a s e mos tr a c o mo a lgo f til e s e m i mp or t nci a, qua ndo no t ota l me nt e r ep ugna nte ." ( SC HOPE NH AUE R, 20 04, p. 53)

H um outro AMOR, diferente do veneno da paixo. Mas este difcil de ser alcanado. O vemos em todas as pessoas que se esforam e trabalham pela humanidade sem exigirem nada em troca, tais como certos filsofos, artistas e religiosos de ambos os sexos, que se dedicam com prazer em ajudar o prximo e no buscam dinheiro. Isto sim AMOR VERDADEIRO e no o veneno passional que nos dizem que sublime. O amor romntico, a paixo, o sentimentalismo e o apego envilecem o homem, o tornam dbil, o domesticam e o desmasculinizam.

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16. Os testes A fmea humana essencialmente traidora no amor 1: solicita incessantemente que o macho se entregue mas, simultaneamente, considera aqueles que o fazem dbeis e desinteressantes, traindo-os com outros mais fortes, que no as amam 2. Esta essncia amorosa traidora se origina da necessidade de testar o valor masculino e da duplicidade de seu desejo 3. As solicitaes de entrega, bem como as recriminaes e os jogos de cimes, visam testar a qualidade do reprodutor e protetor de sua prole. Sua inteno verificar o quanto o homem est seguro de si, de sua fora e de seu valor. As mulheres costumam nos testar simulando estarem decepcionadas conosco, tratando-nos como se fssemos pirralhos, moleques culpados por travessuras condenveis, com o intuito de ativar em nossa mente lembranas da infncia e, deste modo, nos forar a v-las como mes severas. Tambm comum que ataquem nossos pontos de vista e concepes, muitas vezes qualificando-os de infantis, visando abalar nosso moral para que duvidemos do nosso valor. Por meio destes procedimentos iro nos comparar a outros machos e concluiro que somos superiores aos que vacilaram e duvidaram de si mesmos. Atenes e gentilezas a outros machos so outra modalidade de teste que empregam. Por este caminho, descobrem se nos sentimos inferiores aos outros homens ou no. Se reagirmos com cimes, concluem que somos
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A s s i m c o mo o ma c h o , p o r m s o b o u t r a f o r m a . R e f i r o - m e a q u i a o c a r t e r t r a i o e i r o c o n t i d o n o a t o d e e x i g i r a m o r p r e t e n d e n d o n o d - l o e m t r o c a . C o n v m l e mb r a r m a i s u m a v e z q u e t r a t a mo s d e c a r a c t e r s t i c a s d a s q u a i s a m a i o r i a d a s mu l h e r e s n o d e mo n s t r a m e s t a r e m c o n s c i e n t e s . 2 N a t r a i o ma s c u l i n a , mu i t o m e n o s f r e q e n t e e s t a s o l i c i t a o i n c e s s a n t e d a e n t r e g a d o s s e n t i me n t o s s e g u i d a p o r a b a n d o n o e d e s i n t e r e s s e . A t r a i o ma s c u l i n a t e m c o m o e i x o a e n t r e g a s e x u a l e n o a e n t r e g a s e n t i me n t a l . O h o m e m t r a i p o r q u e q u e r o s e x o e m s i . A mu l h e r t r a i p o r q u e q u e r e x p e r i m e n t a r s e n t i me n t o s i n t e n s o s . 3 O d e s e j o f e mi n i n o t e m d u a s f a c e s . U ma f a c e c o r r e s p o n d e a o d e s e j o d e s e r f e c u n d a d a p e l o p o r t a d o r d o s me l h o r e s g e n e s , i s t o , t e r s e x o . A o u t r a f a c e c o r r e s p o n d e a s e r p r e s e r v a d a c o n t r a t u d o o q u e s e j a d e s a g r a d v e l e , d e mo d o g e r a l , p e r i g o s o . N e s t e s e g u n d o c a s o , o d e s e j o o d e s e r p r o t e g i d a , t e r u m p r o v e d o r , u m e s c r a v o e m o c i o n a l e t c . A o h o me m s e r d e s t i n a d o u m o u o u t r o p a p e l c o n f o r m e s e u p e r fi l e c o n d u t a .

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dbeis e isto lhes

mostrar duas coisas: 1) que acreditamos que o outro

pode fascin-la mais do que ns; 2) que temos medo de no encontrar outra fmea melhor e, portanto, somos incompetentes enquanto homens. Logo, necessrio no termos cimes. Mas isso no ser possvel enquanto sentirmos amor passional. Por este motivo, e somente por isto, devemos evitar totalmente o amor e o apaixonamento. Tais sentimentos so debilitantes e tornam o homem desinteressante, ainda que seja dito o contrrio. Os bons so vistos como dbeis e inseguros. Infelizmente, as mulheres amam os homens maus e fortes, sem amor e sem sentimentos 4, porque so justamente estes que lhes transmitem a segurana que precisam (ou pelo menos isso o que elas sentem, j que assim que o inconsciente feminino l tal fato). Elas raciocinam inconscientemente: "Se eu conseguir atrair a afeio deste demnio, estarei protegida". por isto que os mafiosos e poderosos possuem tantas mulheres. O inconsciente feminino irresistivelmente atrado pelo poder e pela maldade 5 como as mariposas so atradas luz. claro que estes caras no as tratam mal; so absolutamente fingidos e carinhosos. Prometem-lhes o cu sem nunca lhes darem e excitam-lhes a imaginao. E temperam a relao com o medo. Ainda assim, a mulher normalente no receia o homem temvel, pois confia em seu poder de manipul-lo:
"U ma fr gil mulhe r po de fa ci l men t e do min ar um as s as s ino mu sc ulo so at rav s da s ed u o s e xua l, fat o que notr io a t odos . " (PACH EC O, 198 7, p. 119)

por isso que aos temveis oferecido o amor:

Diz Alberoni (1986/sem data) que Para atingir seus objetivos, o sedutor no pode ter s e n t i me n t o s s i n c e r o s , p r e c i s a s e m p r e f i n g i r . ( p . 1 6 7 ) e a c r e s c e n t a : O s h o m e n s n o c o m p r e e n d e m , e m g e r a l , p o r q u e a s mu l h e r e s s e s e n t e m t o a t r a d a s p e l o s s a l a f r r i o s , p o r q u e s o to intolerantes com eles e to indulgentes com o grande sedutor. (p. 74) 5 D e f e n d o a h i p t e s e d e q u e t a l t e n d n c i a s e d e v e u ma p e r c e p o i n v e r t i d a d a r e a l i d a d e q u e a s leva a confundir o bem com o mal e o certo com o errado. O julgamento fica obscurecido pela i n v a s o d o s i n s t i n t o s e s e n t i me n t o s .

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Ha ja val ent ia e m v os so a mo r ! C o m a ar ma de vos s o a mor d eve is a fr onta r a que le qu e v os insp ir e med o. (NI ETZS C HE , 1 884- 1 885/ 1985 , gr ifo meu)

Instintivamente, elas pressentem que o homem temvel constituir um bom protetor se for dominado por meio da seduo. Escreveu LVI 1855/2001):
S e os a njos for a m ta mb m mul her e s, c o mo os rep resen ta o mis ti cis mo mode r no, J eo v a giu co mo u m pa i ba s tan te pr ude nte e bas ta nte s bio qua ndo ps S at por ta do c u. U ma g r an de dece p o para o a mor pr pr io das mulh e res honr ada s s ur pree nder c o mo b o m e ir re pre ensvel , n o ma g o, o ho me m pel o qu al ha via m s e apa ixo nad o, qua nd o o tinh a m c on si der a do co mo u m b an dido . O a njo aba ndo na en to o bo m h o me m co m de s pr ez o, d ize ndo- lhe: tu n o s o D iab o! Dis fa ra pois , de Di abo , o ma i s pe r fei ta me n te poss ve l, tu qu e quer es se duz ir u m an jo. Na da s e permi te a u m ho me m vi r tuos o. Por que m, a fi nal , es te ho me m n os t o ma? dize m a s mul h ere s Acre dit a, s er , que temo s me nos mor a lid ade d o qu e e le? Tu do s e per doa, con tudo , a u m lib er ti no. Qu e q uer es e sperar de me lhor de um t al s er? O pap el do ho me m dos gr an des pr inc pio s e car ter in ata c ve l s p ode con st itui r u m po der co m mu lhe r es qu e j a ma is tive ra m ne ces si dade d e s er e m s e duz ida s [as d es es perad as que os ho me ns r e jei ta m] ; tod as as de mai s, s e m exce o, ado r a m o s home ns ma us . ( p. 33 7).

Infelizmente, a experincia tem confirmado isso muitas vezes at o presente. Espero um dia confirmar o contrrio. No estou louvando o comportamento dos malvados mas apenas apontando algumas caractersticas de suas personalidades que fazem falta ao homem bom, domesticado e civilizado. Ser mau to insensato e autodestrutivo quanto ser bom (NIETZSCHE, 1886/1998). A soluo no ser um monstro real mas, parafraseando Eliphas Lvi (1855/2001), nos disfararmos de demnios o mais perfeitamente possvel para seduzirmos esses seres angelicais. Se voc acha que basta ser bonzinho para ser amado, mude de idia. Caso contrrio, o inferno em vida ir te esperar. Se for verdadeiramente malvado, ter muitos problemas e uma vida curta. Esteja alm do bem e do

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mal. Extraia o bem que h no mal e o tome para si. Retire o mal que h no bem e jogue-o fora. As torturas psicolgicas visam testar e selecionar o melhor reprodutor e protetor da prole, mesmo no caso daquelas que insistem em dizer que no querem casar. O mais destemido, cruel e insensvel 6 o eleito. Aqueles que temem perder a companheira, que se apressam em agrad-la e se submetem aos seus caprichos so considerados imprestveis para o sexo por serem emocionalmente dbeis e, caso no sejam descartados imediatamente, so marcados para desempenharem a mera funo de provedores ou escravos emocionais. Quanto mais voc a pressionar para te amar, dar sexo e ficar ao seu lado, mais repulsivo ser. que a dinmica da mulher regida pelo seguinte princpio: seus amores so dirigidos apenas queles que delas no necessitam, de preferncia em nenhum sentido, pois querem os melhores genes. Quanto mais voc correr atrs, pior ser. Quando a fmea humana descobre um macho que dela no necessita, seu inconsciente trabalha a idia de que este muito bom, muito valoroso e forte, que deve ter muitas mulheres lindas disponveis etc. Ento o desejar mas a coisa no termina por a. O cara ser testado. Somente os dures e insensveis que passam nestes testes infernais. A chave para tanto no sentir nada, no amar, no estar apaixonado. Ento, os testes nos parecero absolutamente ridculos e no nos afetaro. A mulher ir embora, esperar alguns dias e voltar em seguida. Ficar sem te telefonar por muito tempo e por fim ceder. Recusar o sexo at o limite extremo para em seguida lanar-se nua sobre voc, devorando-o. Se oferecer insistentemente, no por ternura, como voc gostaria, mas sim
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A t m e s m o a ma l d a d e d a c r u e l d a d e e d a i n s e n s i b i l i d a d e s o r e l a t i v a s , j q u e e s s e s a t r i b u t o s p o d e m s e r d i r e c i o n a d o s p a r a c o mb a t e r o ma l . A e s t a o r i g e m d o c r i t r i o s e l e t i v o i n v e r t i d o q u e rege de forma confusa a mente feminina. Elas sabem por instinto, e no pelo raciocnio, que tais c a r a c t e r s t i c a s p o d e m s e r u t i l i z a d a s e m s e u f a v o r ma s n o s e d e i x a m f r e a r p e l o f a t o d e q u e , a o me s mo t e m p o , p o d e m t a m b m l h e s s e r p r e j u d i c i a l e m a l t o g r a u .

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porque se sentir excitada sem entender o motivo. E voc nunca deve dizlo, obviamente. Quanto mais estreita for a relao do casal, mais terrveis sero os infernos mentais e mais promissoras sero as oportunidades de treinamento interno. Se voc vencer a diabinha com quem vive, ser mais fcil vencer as outras que cruzarem seu caminho no futuro. Devido a um certo ressentimento inconsciente contra os machos 7, as insinceras podero "atorment-los" sem piedade, a menos que sejam dominadas 8 severamente. As estratgias de "tormento" (o amor sdico de Erich Fromm) so sutis e difceis de detectar mas se baseiam normalmente no mesmo elemento: a submisso pela paixo oriunda da necessidade de carinho. Resista ao encanto da fragilidade e ser imbatvel. No se deixe atingir por choros, gritos, recriminaes e reprovaes contra suas atitudes: tais manifestaes visam faz-lo duvidar do valor e da legitimidade de seus pontos de vista com o intuito de testar a categoria de macho que voc . No somente nossa fora emocional mas tambm nossa inteligncia testada por meio de argumentos falaciosos e ingnuos que servem para encobertar atitudes excusas e joguinhos.

u m d i o c u j a s o r i g e n s s e v i n c u l a m a e x p e r i n c i a s d e s a g r a d v e i s c o m o ma s c u l i n o a o l o n g o da vida, principalmente na infncia. No descarto a hiptese de ser um trao arquetpico a t i v a d o a p a r t i r d o c o n t a t o c o m o p a i . S e o m e s m o n o e x i s t i s s e c o mo p o s s i b i l i d a d e l a t e n t e a n t e r i o r m a n i f e s t a o , n o s u r g i r i a n a p s i q u e f e mi n i n a . 8 Vide notas anteriores sobre o domnio.

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17. O crculo social estpido H um caminho muito eficiente para reconquistarmos uma antiga namorada, uma ex-esposa ou simplesmente uma fmea que nos interessa: consiste em nos aproximarmos do maior nmero possvel de pessoas que a mesma admira e gosta e que fazem parte daquele crculo estpido de amizades que tanto nos irritam. Se voc conseguir um lugar destacado naquele crculo amistoso e, ao mesmo tempo, mostrar-se meio desinteressado especificamente pela mulher que quer reconquistar, esta vir atrs de voc. A mulher normalmente tem um crculo idiota de amigos e parentes que roubam sua ateno e a afastam de ns. Em geral, ficamos com uma justa raiva porque estas pessoas roubam seu tempo e, muitas vezes, elas at podem acabar dando o sexo para algum imbecil dali, camuflando tudo na amizade. Entretanto, se pularmos dentro deste crculo, ao invs de fugirmos, e cativarmos essas pessoas, principalmente as mais magnticas, teremos duas vantagens: 1) a mulher ir nos admirar; 2) se ela, infelizmente, j houver se envolvido com algum "amiguinho sem maldade" suspeito dali, poderemos conquistar alguma amiga, de preferncia a mais chegada, e isto ser um bom castigo que ir doer bastante... Ento, nos sentiremos vingados e poderemos rir da cara da espertinha. Teremos implodido a bolha que lhe dava acolhimento, removido seus pontos de apoio emocional e ainda por cima recebido um prmio bem merecido!

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18. Porque importante sermos homens decididos As fmeas humanas dificilmente sabem exatamente o que querem no campo do amor e costuma desejar coisas excludentes e contraditrias. Tambm comum que se contradigam constantemente, por meio de atitudes e palavras discrepantes. Sabendo que somos racionais e que a mente racional opera com dados definidos, nos desconcertam criando situaes confusas nas quais comportamentos contraditrios se mesclam negao veemente do bvio visvel. Um exemplo quando ela d ateno, cuidado, carinho e elogios a outros caras e ao mesmo tempo diz que nos ama e que fiel. claro que isso nos deixa loucos pois ningum consegue se orientar no meio desta confuso. A indefinio nos causa enorme confuso e nos expe dominao emocional. Apenas os homens decididos conseguem se orientar neste labirinto infernal que as mulheres criam em nossas mentes e em nossos sentimentos. A dvida e a indefinio so preciosas ferramentas para manipulao mental e emocional do macho (Nelson Rodrigues acertou em cheio quando disse que a dvida no deixa ningum dormir) 1. Esto presentes quando somos atrados e subitamente rejeitados em seguida, quando sofremos os jogos de afastamento e aproximao, quando ela nos atrai e depois foge, quando fica sem telefonar, quando oferece e recusa sexo, quando d a entender uma coisa e em seguida o nega, na instrumentalizao dos cimes, quando se retira da relao mantendo esperanas em nossa mente etc. Convm, portanto, encontrar meios de encurralar a mente feminina 2 forando-a a se polarizar em uma ou outra direo para que tudo fique muito bem definido e claro. Todos os jogos psicolgicos da mulher espertinha
1

apresentam

duas

polaridades

entre

as

quais

oscila

sua

P a r a P e i r c e ( 1 8 8 7 / s / d ) , a d v i d a c r i a u m e s t a d o e mo c i o n a l d e i r r i t a o q u e p e r t u r b a o e n t e n d i me n t o e n o s i mp e l e a b u s c a r o a l v i o p r o p o r c i o n a d o p e l a c e r t e z a .

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indefinio. Trata-se de uma sofisticada tortura mental instintiva que visa quebrar a resistncia do macho para for-lo a cair em uma posio de quem precisa mas no merece e, deste modo, induz-lo a correr atrs eternamente. Conseguimos encurralar a mente feminina para reverter seu jogo e virar o barco quando somos refratrios, especulares e dispomos de mecanismos que nos permitam utilizar suas prprias indefinies como definies, como respostas definidas e precisas s indagaes que nos perturbam. Ser refratrio no se identificar e no se fascinar pela figura feminina, por sua delicadeza e fragilidade, e ao mesmo tempo deix-la livre para ser, sentir e agir como quiser enquanto apenas se a observa tentando entrar fundo em sua alma, em seus pensamentos, sentimentos e intenes para compreend-la da forma mais realista possvel. ainda no reagir aos seus ataques psquicos, mantendo-nos impenetrveis como uma rocha. Ser especular flutuar de acordo com as flutuaes dela, oscilando frieza, calor, romantismo, distncia, indiferena e paixo ardente no seu prprio ritmo. ser adaptvel e malevel como a gua 3. Deste modo, a mulher sofrer de volta os efeitos das circunstncias que criou e ficar confusa. As indefinies, grande arma feminina na guerra dos sexos, so inutilizadas quando as utilizamos como definies. Por exemplo, se voc pergunta para sua namorada se ela vai te telefonar ou visitar no dia seguinte e ela diz "no sei" (resposta indefinida e muito comum) para te deixar esperando feito um tonto, o melhor a responder "Ento vou te esperar at tal hora". Deste modo, devolvemos a culpa e a responsabilidade que a mulher tentou subliminarmente nos lanar e seu tiro sair pela culatra. O
2 3

Com a inteno de apenas descobrir a verdade e mais nada. B r u c e L e e , e m s e u s e x c e r t o s f i l o s f i c o s , r e c o me n d a q u e s e j a m o s a d a p t v e i s e ma l e v e i s e m t o d a s a s c i r c u n s t n c i a s d a v i d a e a f i r ma q u e a s m e s m a s s e a s s e me l h a m a c o mb a t e s c o r p o r a i s e m mu i t o s a s p e c t o s ( L E E , 1 9 7 5 / 2 0 0 4 ; L E E , 1 9 7 5 / 1 9 8 4 ) .

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mesmo voc poder fazer caso ela queira andar por a com algum amiguinho "sem maldade", como elas dizem. Coloque as condies sem medo: "Ento no temos mais compromisso um com outro" ou Portanto, voc acabou de me autorizar a sair com outra, quer queira ou no. As respostas indefinidas tornam-se definidas quando as tomamos por esta via. As espertinhas temem decises e nunca querem assumir as

conseqncias de suas atitudes, jogando com a indefinio. Por isto, as vencemos por meio de devoluo de culpas e de decises quando as foramos a se definirem, pelo bem ou pelo mal. curioso observar que os acontecimentos so indefinidos apenas para o lado masculino pois elas se mantm absolutamente cientes de tudo o que est se passando. Apenas um homem decidido, que no vacile, mas que ao mesmo tempo tenha grande adaptabilidade, pode quebrar os jogos emocionais da mulher. Nunca vacile em suas posies. Se voc vacilar, o instinto animal feminino (intuio) imediatamente pressentir esta fraqueza e tentar se rebelar para domin-lo por a. Nos relacionamentos amorosos e sexuais, cada uma das partes assume a posio que corresponde fora de suas convices a respeito de si mesmo e da vida. Se voc vacilar em seus pontos de vista, estar comunicando que pode estar errado em seus julgamentos e somente lhe sobrar a alternativa de ser submetido pois quem que se submete a uma pessoa insegura? Ningum! O mais seguro o que lidera. Tenha a razo sempre do seu lado, nunca a deixe ser tirada de voc. Seja sempre justo e faa tudo de forma limpa e correta at o momento em que a mulher jogue sujo (se jogar), o que pode acontecer mais cedo ou mais tarde. Aquele que joga sujo fornece ao outro razes de sobra para castig-lo moralmente, humilh-lo e submet-lo (emocionalmente falando, claro) e por isso que voc deve fazer tudo direito. Se voc perder a razo e fazer coisas erradas (perder o controle, gritar, xingar etc.), ter dado motivos de

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sobra para sua parceira se rebelar e se vingar, estar perdido. Por outro lado, se ela for desonesta, no devolva a desonestidade com desonestidade e nem com humilhao para no se igualar. Seja superior, desmascare-a com justia e castigue-a moralmente com a retido de sua conduta. A diferena entre os efeitos desencadeados pelas mesmas atitudes tomadas em diversos momentos nos deixa confusos, minando a segurana necessria para agirmos de modo decidido. A imprevisibilidade feminina diante de nossos comportamentos nos imobiliza, impedindo-nos de levar nossas atitudes e decises at as ltimas conseqncias. Da a necessidade de conhecermos os padres reativos. O medo da perda, irmo do desejo de preservar, impe segurana com que tomamos as decises um limite.

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19. Como destroar os joguinhos emocionais preciso seduzir continuamente a esposa, namorada ou parceira casual. O sedutor experiente sabe desarticular cada um dos infernos mentais criados e se torna senhor da situao. O comportamento amoroso-sexual feminino com relao a ns, incluindo os infernais joguinhos, pode ser apreendido por um modelo analtico que pode ser adotado para o estudo e compreenso de quaisquer situaes. Este modelo consiste em dois traos comportamentais bsicos, que sintetizam e tornam inteligveis as desconcertantes atitudes femininas: 1) excitar nossas paixes, deixando-nos ansiosos; 2) frustrarem-nos em seguida, no satisfazendo os desejos que acenderam selecionados convincente. Analise qualquer situao perturbadora, conflitante ou desconcertante sob a tica deste modelo e voc poder descobrir, se procurar direito, os dois traos comportamentais bsicos descritos acima. Nem sempre a excitao de nossos vrios desejos explcita. Muitas vezes apenas uma permisso silenciosa que, pelo contexto em que est inserida, nos diz "sim". A combinao destes dois traos tem o efeito de nos irritar e enlouquecer, fazendo com que sejamos elementos passivos de um processo hipntico em que somos dominados por vrios sentimentos negativos. Elas nos provocam e nos irritam at nossos limites, enquanto ficamos, como tontos, merc destas influncias. Deste modo, descobrem muito sobre ou e permitiram com dados e a mesclados que acendssemos, verdadeiros para falsos justificando-se astuciosamente a mentira teatralmente, fatos

tornar

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nossos padres, resistncias, necessidades, desejos, temores, fraquezas e os instrumentalizam em seu favor. H vrios casos em que as mulheres jogam com a sinceridade dos homens para faz-los de idiotas com a inteno de simplesmente se autoafirmarem por meio da confirmao de que podem atra-los para frustr-los em seguida. Vem as relaes afetivas como guerras que no querem jamais perder e por esse motivo jogam. Vejamos alguns exemplos: A mulher age como se estivesse interessada em voc, pede o nmero do seu telefone mas no liga. Voc posteriormente pergunta-lhe se vai ou no telefonar e a resposta : "Quem sabe...", "Talvez um dia..." ou ento: "No sei..."; A mulher te telefona mas diz que quer ter apenas uma "amizade"; A pilantra finge que quer transar com voc mas fica te enrolando, adiando os encontros sem se comprometer com nenhuma data definida; A vadia 1 te fornece o nmero, voc liga e ela no atende ou manda algum dizer que no est; Ela te olha com uma expresso de quem est interessada para atra-lo e, quando voc a aborda, fica muda para curtir com a sua cara; A espertinha te d sexo de boa qualidade por um tempo e depois recusa, alegando banalidades, justificando-se com desculpas esfarrapadas ( comum as casadas fazerem isso com seus maridos). Observe que em todos estes casos ela est jogando com trs elementos bsicos: a contradio, a indefinio e os opostos. O atrai e, quando voc
1

No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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vai ansioso ao encontro, se afasta para atorment-lo e induz-lo a manter-se na perseguio para ser frustrado. A inteno criar uma situao infernal de dvida para que o homem fique preso pelo prprio desejo, sem saber o que fazer, e acredite que apenas ele deseja os encontros e a mulher no. Trata-se de um jogo sujo e insincero, no qual os nossos sentimentos e desejos masculinos so pisoteados. Entretanto, tal jogo sujo serve para selecionar os melhores machos: aqueles que os desarticulam. Devemos estudar e conhecer especificamente cada uma das formas que compem o arsenal de jogos de nossa companheira e aprender a desarticular cada uma delas. algo que se aprende aos poucos. As variantes dos jogos que apontei so inmeras, reproduzidas diariamente com intensa criatividade e ocorrem inclusive na vida conjugal pois so parte do mecanismo instintivo feminino natural para seleo dos melhores exemplares masculinos da espcie. Porm, normalmente possuem as trs caractersticas: ser contraditria, jogar com opostos e jogar com indefinies. Para venc-las em tais situaes precisamos, em primeiro lugar, enxerg-las e aceit-las tal como so, de forma incondicional, sem nenhuma expectativa, revolta ou resistncia. Em segundo, precisamos ter ms. A inverso das posies no jogo requer que mudemos de atitude. Ao invs de nos irritarmos com as frustraes, temos que resistir irritao e, ao mesmo tempo, devolver-lhes a irritao com atitudes que surtam este efeito. 2 mo mecanismos para devolver-lhes as conseqncias de suas atitudes boas e

Considerando que se trata apenas de legtima defesa, no haver injustia nessa devoluo. C o n t u d o , a q u i l o q u e i r r i t a o h o m e m e m g e r a l n o t e m o m e s m o e f e i t o s o b r e a mu l h e r e a t p o d e t e r o e fe i t o o p o s t o a l g u ma s v e z e s . M u i t a s v e z e s , o s i m p l e s f e c h a me n t o e e m u d e c i me n t o d o h o me m ( n o - a o ) t e m ma i s e f e i t o d o q u e mi l p a l a v r a s o u a t i t u d e s .

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Para estraalhar estes odiosos jogos emocionais, um caminho reagirmos de forma contrria esperada. Ao invs de insistirmos para que a relao se aprofunde, devemos, ao contrrio, assumir como normal e at desejvel o plo do problema que elas imaginam que para ns o desinteressante. Tenha na manga uma carta (uma resposta ou reao) para o caso de ser rejeitado aps ser atrado. Antecipe-se e dispense-a primeiro, ferindo-lhe o amor prprio e frustrando-lhe o desejo de rejeit-lo. Quando pressentir o mnimo esboo de rejeio, ao invs de insistir 3, tome a dianteira e comunique algo que atinja sua auto-estima fazendo-a se sentir desinteressante. Seja "impiedoso" e ter sucesso. Ocorre que as fmeas humanas se comportam como se no precisassem dos machos mas precisam e muito, apesar de nos ocultarem tal fato. Nos joguinhos imbecis que fazem, esta necessidade encoberta por um comportamento simulado que transmite a impresso de que apenas a parte masculina precisa do encontro, do sexo e do amor. Tudo se passa como se apenas o macho precisasse da fmea 4. Nestes casos, ao invs de lutar contra a resistncia, insistindo para conseguir um encontro, conseguir sexo etc. melhor concordar com a mulher e aceitar os fatos na direo contrria, fazendo-a assumir as conseqncias de sua brincadeira de mau gosto. Ento descobriremos o que realmente se oculta por trs das contradies e ficaremos sabendo o que realmente h por trs de seus jogos emocionais. Quando detectar resistncia, solicite mulher uma confirmao de que realmente no quer o encontro e voc a ver vacilar, hesitar, gaguejar... Tambm auxilia muito, nestes casos, uma comunicao antecipada de que j sabemos o que vir e que no ficaremos esperando nada alm, ou seja, de que j assumimos o lado desinteressante da proposta para a relao, o que ser justamente o inesperado. Por exemplo: se sua esposa ou namorada fica te enrolando, prometendo e evitando sexo, descubra quanto
3

e x a t a me n t e e s t e o e r r o d o a s s e d i a d o r . E m s u a i g n o r n c i a , e l e i n v e s t e c o n t r a a r e s i s t n c i a f e mi n i n a , i n s i s t i n d o c o n t r a a b a r r e i r a .

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tempo ela demora para ceder e, em seguida, se antecipe dizendo-lhe: "Tenho certeza de que voc vai querer sexo novamente comigo daqui h tantos dias". importante que o nmero de dias que voc comunica nesta mensagem seja maior do que o nmero de dias que voc realmente espera e que ela pense que este seja o tempo de sua espera. Assim, a mulher ter que esperar todo este tempo antes de comear a desfrutar das sensaes do jogo idiota e ficar desconcertada pois ter dado motivos de sobra para voc troc-la por outra. O desmascaramento antecipado das intenes e dos jogos surte um efeito desmoralizante que esvazia o sentido destes ltimos, provocando a desistncia. Aprenda a prever quando sua parceira ir jogar com seus sentimentos e se antecipe, desmascarando o jogo antes que efetivamente acontea. Deste modo, ficar temporariamente livre dos tormentos mas no por muito tempo, pois logo viro outros. Isto muito mais eficiente do que reclamar, brigar e discutir. Se sua companheira/esposa/namorada indiferente, fria, recusa sexo etc. mas no admite nada disso, arrumando desculpas esfarrapadas e dizendo que sente por voc um amor verdadeiro, que est apaixonada etc. este jogo de indefinies est em atividade. Encurrale-a dando-lhe um prazo para que mostre realmente que o ama com atitudes e voc ficar sabendo o que h realmente por trs do jogo. Se voc for casado, comunique que as atitudes de sua esposa esto dando passe livre para que voc arranje outra. No se sinta culpado porque no h soluo. So elas mesmas que nos obrigam. Normalmente, nos joguinhos h duas sadas, duas possibilidades: uma o desfecho realmente desejado pela manipuladora e o outro o que ela no quer mas simula querer. Se concordarmos com a resistncia e amavelmente "empurrarmos" a dama na direo que suspeitamos ser a simulada e
4

F o r a m o s p r p r i o s h o m e n s q u e c r i a r a m e s t a s i t u a o , t r a t a n d o - a s c o mo p r i n c e s a s d u r a n t e sculos.

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indesejvel, destruiremos o jogo. Ento a conquistaremos ou, na pior das hipteses, descobriremos que na verdade estvamos sendo apenas enrolados. Tenho observado que a totalidade do comportamento feminino com relao ao homem marcado por este jogo de indefinio entre opostos e de alternncia frustrante. Todo o comportamento manipulatrio feminino passa por a, pelo jogo de contradies. A forma de destru-lo no insistirmos na direo que a mulher espera que insistamos e contra a qual se prepara para nos enfrentar mas sim na direo contrria, em que sua abertura e vulnerabilidade so totais, lembrando-lhe que ela mesma que assim o deseja. Obviamente, voc dever ser absolutamente amvel todo o tempo mas no poder jamais vencer o jogo se estiver apaixonado. No esquea de abra-la com cuidado e carinhosamente sempre. Em ltima instncia, esses meios de defesa emocional consistem em aprender a encurralar psicologicamente, de forma a obrigar os sentimentos e intenes reais a aparecerem. No tente encurralar o intelecto feminino porque algo praticamente inexistente 5. Encurrale-as emocionalmente. Como? Por meio de atitudes que as deixem sem sada e sejam reflexo do que elas mesmas fizeram, fazem ou queiram fazer. Comunique que este ou aquele comportamento indesejvel autoriza moralmente tais e tais atitudes de sua parte e no discuta a questo. Aquele que est apaixonado, ser o perdedor no jogo da paixo por temer desagradar o objeto amado. Como os jogos partem das mulheres, resulta que, inconscientemente, elas preferem os homens fortes e dures, que nunca se apaixonam por ningum mas decidem prestar-lhes um pouco de ateno e dedicar-lhes um pouco (mas no muito) de carinho. No fundo,

P r i n c i p a l me n t e n o s mo m e n t o s d e c o n f l i t o , e m q u e t o d a r a c i o n a l i d a d e d e s a p a r e c e . C o m o a i n t e l i g n c i a f e mi n i n a ma i s e mo c i o n a l d o q u e i n t e l e c t u a l , a s t e n t a t i v a s d e e n c u r r a l - l a s p or me i o d a l g i c a s o c o mo g o l p e s d e s f e r i d o s a o a r . O c o r r e t o a t i n g - l a s e mo c i o n a l me n t e .

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so idnticas s primatas do paleoltico inferior: querem o melhor macho, o melhor macaco do bando 6. Acostume-se a observar as reaes emocionais de tudo o que voc fizer. Isto lhe permitir orientar-se adequadamente na confuso e a no violentar o livre arbtrio dela. Nunca espere reaes que seriam bvias segundo a lgica dos sentimentos e desejos masculinos. Provoque e administre os seguintes sentimentos: fascnio, apego, medo da perda, insegurana com relao sua posse, admirao, aceitao, segurana, proteo, orientao e auxlio 7. Evite que ela sinta: raiva, decepo, tristeza com voc e ressentimento. No deixe que sentimentos antagnicos se mesclem. No h alternativa alm da indiferena disfarada de romantismo. O que torna a relao to problemtica a necessidade to forte que possuem de nos verem sofrendo por desejo e amor. Querem que nos apaixonemos loucamente para que possam nos rejeitar. Os mesmos carinhos e cuidados que forem oferecidos a voc sero oferecidos a quaisquer outros que lhes paream simpticos. Se voc se tornar dependente dos mesmos, acreditando que um cara especial, a nica alternativa que te restar ser a loucura 8. Excite a imaginao e os desejos femininos. Prometa satisfazer seus anelos bobos mas nunca satisfaa. Deixe-a com sede de amor, aproxime gua e retire-a quando a sede estiver prestes a ser saciada, como ela faz com voc. Trate-a como ela te trata. Prolongue e estimule indefinidamente a sede de amor, carinho e compreenso sem nunca satisfaz-la totalmente. Lembre-se que os desejos acabam quando satisfeitos totalmente. No pense

6 7

V i d e n o t a a n t e r i o r s o b r e o s h o mi n d e o s e m D o b z h a n s k y ( 1 9 6 8 ) . P o r me i o d a a q u i s i o d e u m c o mp o r t a m e n t o r e a l e n o s i m u l a d o . 8 No se deve negligenciar este aspecto, o qual tem sua origem na invaso da anima na psique consciente. Sanford (1987) descreve a histria trgica de Marco Antnio que, apaixonado por C l e p a t r a , a r r u i n o u - s e c o mp l e t a me n t e . N a B b l i a , t e m o s h i s t r i a s s e me l h a n t e s e n v o l v e n d o D a v i , S a l o m o e S a n s o . H a i n d a a s l e n d a s d e C i r c e e M o r g a n a . T o d o s e s s e s s mb o l o s a d v e r t e m a respeito dos perigos aos quais se expem os homens que se deixam invadir no corao.

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que ela ter piedade de voc algum dia porque elas so impiedosas com os fracos. Essa a natureza delas, pelo menos de boa parte das fmeas. Jogue com a insatisfao. Entretanto, no tome a dianteira nos jogos sujos. Tudo o que estou escrevendo neste livro, repito mais uma vez, se refere apenas s espertinhas desonestas que trapaceiam no amor para receber muito e dar pouco ou nada em troca. No jogue sujo com uma mulher sincera, se que ainda existe alguma. Eu no as tenho visto, voc tem? Espero que sim pois meu maior desejo estar errado. Observe-a e espere que seus sentimentos sinceros e nobres sejam alvo de tentativas de pisoteamento antes de devolver-lhe o permanecer ao seu lado. As mulheres do a entender que seremos ns os que as perderemos se a relao terminar e no o contrrio, isto , que elas sairiam perdendo. Inverta as crenas que a mulher tenta introduzir em sua mente. Faa-a sentir 9 que a perda ser dela, e no sua, se a relao terminar. Encarne esta idia e se rebele contra tentativas de induz-lo a acreditar que ser voc o prejudicado. Lembre-se que h aproximadamente 3.000.000.000 de mulheres no planeta e que so pouqussimos os homens interessantes. O que as torna to imprevisveis o carter contraditrio de suas atitudes. Em geral, buscam ser esquivas e evasivas, evitando a todo custo assumir posturas visivelmente definidas (apesar de preservarem para si em segredo a cincia do que est acontecendo). Voc jamais as ver em um comportamento absolutamente coerente. Possuem horror a situaes definidas por que no gostam de se expor e as evitam a todo custo para nos confundir. No querem mostrar com clareza o que sentem, querem ocultar quais so suas reais intenes para nos lanarem na insegurana da dvida, a mesma insegurana pela qual em seguida nos acusam de sermos fracos. A dvida preservada porque imobiliza o macho. A definio, por outro lado, contra-feitio. Assim a razo

P o r me i o d e u m a e v i d e n c i a o i n e s c a p v e l d a r e a l i d a d e .

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seja pelo fim da relao ou pela continuidade dentro dos nossos critrios, nos lana em um estado de alvio e certeza. por isso que a definio evitada continuamente pelas espertinhas. O melhor caminho para sairmos deste inferno emocional for-las a se definirem na relao. Mas temos que faz-lo de forma correta para que o tiro no saia pela culatra e nos atinja. A est o ponto nevrlgico desta questo: as mulheres odeiam assumir a culpa e a responsabilidade que lhes cabem por estragarem os relacionamentos. Se voc simplesmente tentar for-la a assumir seus erros, poder se dar mal. Ela dir que voc um cara cruel, perverso, opressor etc. e terminar a relao sem nenhum problema, jogando toda culpa em voc. Ficar absolutamente tranquila e contar o triunfo para as amigas. No haver nenhuma dvida`para perturb-la pois "o cara era realmente desinteressante" e nada foi perdido, sendo a atitude considerada a mais acertada. Ao invs de tentar for-la a admitir algo contra a vontade, simplesmente observe, detecte o comportamento estranho e comunique unilateralmente que o mesmo est formalizado na relao, por desejo dela e no seu 10. Tudo se resume em transferir e devolver a responsabilidade a quem cabe, no aceitando imposies indevidas de culpa. preciso, ento, criar uma situao em que sua parceira no possa fugir de si mesma e seja obrigada a encarar a si prpria. Como faz-lo? Comunicando unilateralmente, reforando que ela, e no voc, destruiu ou est destruindo o relacionamento com suas atitudes indesejveis, tais como o sexo de m qualidade, condutas suspeitas e indefinidas ou ateno desnecessria a outros machos etc. Alerte, de forma precisa, a respeito das atitudes que voc tomar aps cada atitude suspeita ou indesejvel. Diga isto e no discuta, deixe o resto no ar e espere os resultados. Se voc vacilar na hora de dizer, se sua voz for trmula, ela continuar te atormentando.

10

D e s t e mo d o d o mi n a mo s a s i t u a o s e m d e s f e r i r u m s g o l p e c o n t r a o l i v r e - a r b t r i o a l h e i o .

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Enquanto se mantm indefinidas, as espertinhas nos enganam e fazem as culpas parecerem nossas. Mas o que importa agora neste captulo no so somente as nossas crenas mas tambm as delas. Voc j deve ter reparado que elas dificilmente terminam um relacionamento de forma absolutamente clara e definitiva, preferindo deixar os problemas "no ar"; mesmo que digam claramente que no mais nos amam, deixam transparecer indcios em contrrio. O fazem para nos imobilizar em um estado de ansiedade, de espera contnua na dvida. Para alcan-la nos sentimentos e provocar uma inverso, voc deve tomar as indefinies determinada. No toa que os prazos e as contagens regressivas de tempo as atemorizam tanto. Quando se d um prazo para algum, no h como se evadir da responsabilidade. Se voc fornecer o seu nmero de telefone ou email, no deixe de comunicar um prazo exato para esperar o contato ou ficar esperando eternamente. Os prazos exatos so uma poderosa ferramenta para destroar os joguinhos infernais. Podem ser usados de muitas formas. Por que so to eficientes? Porque no permitem evasivas, encurralam a pessoa e a obrigam a assumir uma posio sem possibilidade de escapar de suas responsabilidades. Mas a pessoa deve ser comunicada de forma clara e objetiva ou a soluo no dar resultado pois um falso malentendimento poder ser utilizado como alegao. A mnima abertura para qualquer justificativa posterior pode fazer a empreitada fracassar. De todas as maneiras, se voc achar tudo isso muito difcil, desgastante, e se sua parceira for muito refratria ao controle e ao mesmo tempo trapaceira, recusando-se absolutamente a colaborar, contente-se ao menos em simplesmente utiliz-la para o que servir, fingindo concordar com tudo e nada sentindo. um bom caminho mas exige, como sempre, o desapaixonamento.
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comportamentais

como

definies

comunic-lo

unilateralmente, sem discutir de maneira alguma, de forma completamente

O que importa no tanto o que comunicado conscincia mas sim o que comunicado ao inconsciente. Esteja atento ao contedo subliminar das conversas e contatos. Subliminarmente, qual das duas partes est comunicando que est querendo, precisando da outra? Ao invs de perguntar "Posso te ver amanh?" diga "Amanh te espero at tal hora". Na lngua inglesa, a idia de perguntar e pedir so expressas por uma mesma palavra ("ask"). Exceto quando incisiva e hostil, a pergunta uma forma de petio e comunica submisso, splica, dando ao outro a chance de recusar sem se responsabilizar por nada. A comunicao objetiva dentro de exatas condies, ao contrrio, encurrala ao criar uma situao em que a responsabilidade pelos efeitos da recusa no pode ser imputada a ns mas apenas a quem recusou. Alm disso, quando pedimos permisso para um encontro,

comunicamos ao inconsciente da outra parte que somos mais fracos. Entretanto, nenhuma fmea necessita de machos mais fracos do que ela. Do ponto de vista da seleo natural, os machos mais fracos so repulsivos. Infelizmente, nos foi ensinado o contrrio: que deveramos agradar, pedir, suplicar encontros, carinho, sexo etc. Nos foi inculcada a absurda crena de que temos que esperar pela boa vontade feminina e que, se no o fizermos, a mulher ir "ficar triste e nos recusar". Acostume-se a falar em tom imperativo 11, porm amvel. O tom de

voz imperativo forma uma frase musical descendente, do agudo para o grave (ex. Vem c. ou Me encontre s trs horas). No discuta, no suplique, no pea permisso porque a permisso das mulheres para ser dada aos filhos e no aos homens. O velho e conhecido joguinho feminino consiste em se aproximar do macho apenas para atra-lo, afastando-se quando ele se aproxima. A inteno induz-lo a correr desesperadamente atrs, sendo levado para

11

D e v o l v o a q u i m a i s u ma p r o v o c a o d e S a l m a n s h o n ( 1 9 9 4 ) .

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onde a fmea queira, como um co atrs de um osso 12. Para destro-lo, entre no ritmo feminino de aproximao e afastamento, simulando ter mordido a isca, e comece a conduzir este movimento em seu favor, afastando-se quando ela se aproximar e aproximando-se quando ela se afastar, sem medo de perd-la e sem alterar o ritmo, apenas tornando-se agora elemento ativo e no mais passivo do processo. Voc deve dominar o jogo sem ser percebido pela atormentadora, a qual deve apenas sentir o efeito sem saber direito o que est acontecendo. Se proceder assim, criar uma situao insuportvel at um ponto em que a deixar emocionalmente vulnervel, aberta. Ento poder tom-la para o sexo sem a menor resistncia 13. Normalmente, os homens se aproximam quando a dama se aproxima e continuam tentando se aproximar mais ainda, desesperados, quando ela se afasta. Deste modo so estupidamente manipulados sem nenhum resultado positivo. O co pode, tambm, ignorar as provocaes para induzir a manipuladora a se aproximar mais e ento subitamente morder o osso de surpresa e arrancar um pedao. Voc pode se manter inacessvel aps o afastamento da mulher por muito mais tempo do que seria previsto para represar a libido feminina, mantendo-se distante at que ela no agente mais e te procure reclamando, quando ento voc a surpreende tomando-a de assalto nos braos e devorando-a sexualmente, de todas as formas possveis. O clima estar propcio e a resistncia ser pouca ou nula. Em seguida dispense-a antes que ela se recupere e esquea-a por um tempo, at que o ciclo se repita. Este meio particularmente eficaz nos casos em que somos considerados pegajosos, dependentes, assediadores e dbeis. Nunca abandone o ceticismo. Ele sua arma contra todas as artimanhas naturais do inconsciente feminino para induz-lo a crenas que o enfraquecero,
12 13

tornando-o

manipulvel

e,

conseqentemente,

S a l ma n s h o n ( 1 9 9 4 ) e n s i n a e s t a a r t i m a n h a s s u a s l e i t o r a s . D e m o n s t r o , a s s i m, c o mo d e s a r t i c u l a r a t t i c a d e a d e s t r a me n t o s a l ma n s h o n i a n a e v o l t - l a c o n t r a a p r p r i a ma n i p u l a d o r a .

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desinteressante. O ceticismo com relao s intenes, palavras, lgrimas etc. uma defesa imprescindvel. No permita que a crena de que a mulher um "prmio" seja inserida em sua mente por via subliminar. As fmeas possuem sofisticados mecanismos naturais para induzir o macho a crer que elas so trofus. Tais mecanismos inconsciente so sutis, quase invisveis, e atuam que diretamente no masculino. Os jogos com opostos criam situaes

indefinidas (para o macho, obviamente, pois elas sabem muito bem o que se passa) visam justamente induzir e reforar tais crenas. Seus mecanismos consistem, basicamente, em nos tratar como se nos evitassem e, ao mesmo tempo, nos quisessem, como sucede quando propositalmente mostram partes do corpo (barriga, decotes, pernas) e em seguida as ocultam de nossos olhares. Conseguimos destroar este mecanismo quando no olhamos para as partes mostra, ignorando-as, ao mesmo tempo em que lhes dirigimos a palavra em um amvel tom de comando protetor e orientador, colocando-as em seu lugar devido, e ouvimos pacientemente sobre suas dores. Transmita segurana, autoridade no que diz e na forma como se comporta pois as fmeas gostam de conversar olhando para cima e nunca para baixo. Mantenha constantemente, principalmente nos momentos mais

difceis, a recordao dos atributos positivos e atrativos que voc possui. Quase todos os joguinhos podem ser burlados quando aceitamos as insinuaes (tentativas de aproximao) com naturalidade, sem muita surpresa, estimulando-as a intensific-las e, ao mesmo tempo, nos mantemos indiferentes, no as deixando ter certeza de que "mordemos a isca". Como a necessidade de se sentirem desejadas para que possam nos rejeitar muito forte, resulta que a dvida a respeito de nos terem ou no fascinado as obriga a intensificar as insinuaes para buscar a certeza. O resultado um aprofundamento do assdio feminino at o ponto em que a

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indefinio desaparea. O prprio desejo feminino de rejeit-lo que ir empurr-la para voc! A necessidade de confirmar a perturba tanto que a obriga a dissipar a incerteza insinuando-se mais. Aceite estas insinuaes e as aproveite, mas simule no estar muito interessado no sexo. Neste nterim, a situao estar favorvel a uma aproximao "desinteressada" cada vez maior, a qual deve ser sutil para preservar a dvida. Quando o osso estiver bem perto, morda-o e arranque um belo pedao...j que ela te trata como um co. Em estado de dvida, qualquer pessoa est vulnervel a ataques em sua mente e em seus sentimentos. Crie e preserve um estado de dvida por meio de comportamentos ambguos. Um comportamento contraditrio e indefinido a manter aberta devido necessidade de confirmar se voc a deseja ou no. Mantenha uma "porta de escape", uma forma de contra-argumentar dizendo que no est interessado, enquanto progressivamente diminui a distncia e se torna mais ntimo. A dvida a forar a permitir maior aproximao devido

necessidade de verificar seu grau de aprisionamento pelo desejo. Se alguma concluso for fechada, dissipando as dvidas, voc pode perder o jogo, da a importncia de no polarizar: a certeza de que voc est desesperado de desejo/amor conduz ao desinteresse e, por outro lado, a certeza de que absolutamente inacessvel conduz desistncia. Em ambos os casos perdemos o objeto de interesse. As provocaes se intensificam quando persiste a incerteza a respeito de termos ou no nos deixado prender. Esta cria na fmea uma necessidade de aproximao progressiva at um ponto crtico em que no seja mais possvel esquivar-se ou voltar atrs. A dvida um estado de vulnerabilidade que as fora a insinuar-se mais e mais ou a aceitar a nossa aproximao sem nos rejeitar. A rejeio existe apenas quando h certeza de que fomos fisgados, quando avanamos com a lngua para fora como um lobo faminto. Por outro lado, a desistncia ocorre quando nos polarizamos na frieza porque comunicamos de modo inequvoco que somos inacessveis.
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Da a importncia de jogarmos com ambos os extremos. Em outras palavras: ela no deve saber se venceu ou perdeu o jogo mas deve desconfiar que perdeu. Perturbe esta ltima desconfiana com sinais contraditrios. Infelizmente, estamos condicionados a agir da forma oposta que deveramos e tememos a derrota nos joguinhos porque isto desencadeia a perda da fmea desejada. O medo conduz justamente ao fim temido, ao contrrio do esperado! O jogo da paixo um jogo de foras emocionais. Assemelha-se a um cabo de guerra em que a inteno forar a outra parte a revelar o teor real dos seus sentimentos. Cada uma das partes tenta encantar a outra ao mesmo tempo em que procura resistir ao encantamento, ao contra-feitio. O mais resistente e encantador o vitorioso. Aquele que se derrete facilmente o perdedor: o fraco, o emotivo. A prescincia requerida para vencer saber exatamente o que fazer e dizer para enfeitiar, para quebrar as resistncias, para induzir o outro a uma possesso por si mesmo, por seus prprios desejos, sonhos, fantasias, iluses e anelos absurdos. O que importa no so os atos em si mas seus efeitos sobre a emoo alheia. Eis a razo pela qual as manipuladoras hbeis solicitam que nos entreguemos mas nunca fazem o mesmo. Trate-as como estelionatrias sentimentais. O tempo um grande aliado feminino nos joguinhos. As dvidas prolongadas atravs do tempo provocam sofrimento emocional (ex. sua parceira repentinamente deixa o telefone desligado por um ou dois dias para induz-lo a ficar pensando em mil possibilidades, inclusive preocupado com possveis chifres). Quebramos as bases deste jogo quando nos antecipamos e comunicamos explicitamente que esperamos algo um pouco pior do que o planejado, indo alm das expectativas dela (no exemplo em questo, poderamos dizer mais ou menos o seguinte, assim que sentssemos o cheiro da brincadeira: "Aposto que voc no vai me ligar nos prximos cinco dias!"). O tempo um pouco, mas no muito, mais longo do que o planejado

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destroa os planos de brincar conosco e, geralmente, as encurrala, obrigando-as a nos informarem onde esto, com quem e fazendo o que. Uma vez que ganhe o jogo, a tendncia da manipuladora se afastar, mantendo apenas a mnima proximidade para preservao da dominao. Quando o perde, insiste incansavelmente para virar o barco. A mulher precisa ser atingida corretamente (e no de qualquer maneira!) no sentimento para sentir a fora do corao do homem; somente assim se entrega. No adianta tentar ating-la no intelecto. No adianta argumentar, no adianta polemizar. Ela quer ser conquistada pelo melhor e no por qualquer um. De nada adiantar voc ser alto, fisicamente forte, bonito ou rico se for emocionalmente dbil, inseguro, infantil ou se morrer de medo de perd-la, ser trocado etc. porque voc ser corno do mesmo jeito... Homens que sentem amor exagerado pelas mulheres as detestam de forma anormal e igualmente intensa por brincarem com seus sentimentos:
"O a mo r s exu al se c omb in a a t mes mo co m o mai s ext r e mo di o co ntra s eu ob jet o; por e ss e mo ti vo , P la to j o co mpa r a va a o a mor do lob o pel as ove lha s. " ( SC HOPE NHAU ER , 2004 , p.52)

O amor e o dio so duas polaridades de uma mesma coisa. Sucedemse com facilidade um ao outro. O ideal ser neutro pois ambos so absurdos por serem passionais 14. Veja a relao como um acordo frio do qual ambas as partes querem tirar o mximo proveito, dar pouco e receber muito. Em sntese, podemos dizer que os joguinhos emocionais e infernos psicolgicos so destroados por meio de atitudes que os devolvam a quem os
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lanou.

Necessitamos

de

mecanismos

de

reverso,

para

que

as

O a mo r c o m e a s e n d o ma g o e a c a b a s e n d o b r u x o . D e p o i s d e h a v e r c r i a d o a s me n t i r a s d o c u s o b r e a t e r r a , c o n c r e t i z a a s d o i n f e r n o . S e u d i o t o a b s u r d o q u a n t o s e u e n t u s i a s mo p o r q u e passional, isto , est submetido a influncias letais para si (LVI, 2001, p. 297)

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atormentadoras se enforquem com a prpria corda, isto , caiam na prpria armadilha que inventaram, sem que fiquemos gastando energia e tempo em vs tentativas de convenc-las de que esto erradas, as quais apenas tornam as situao ainda piores. Tais mecanismos devolutivos possuem duas caractersticas bsicas: a) Um repertrio de punies constitudas por efeitos reflexos das atitudes indesejveis (que devem ser admitidas e at incentivadas ao invs de serem proibidas), ou seja, conseqncias bvias e inescapveis do que a prpria pessoa fez 15; b) Um conjunto de situaes que autorizem moralmente a aplicao das mesmas. As melhores punies so estas: troc-la por outra, transformar a relao de compromisso em relao livre ou, em casos extremos, acabar com a relao (jamais bater, agredir, gritar, ameaar etc.). As situaes que as justificam moralmente podem ser as mais variadas e abrangem todos os comportamentos de sua parceira que voc no aprova. Comunique-lhe, unilateralmente e sem dar abertura a discusso, que, ao ter este ou aquele comportamento inaceitvel, ela o estar autorizando moralmente a tomar a atitude punitiva correspondente. Ento voc a ter encurralado. No haver espao para dvidas. Voc a ter imobilizado. As traies leves so tambm uma forma de jogar e brincar com nossos sentimentos. Nunca permita que atitudes suspeitas, traies tnues,
15 N o me r e f i r o a q u i d e mo d o a l g u m a q u a i s q u e r a t i t u d e s q u e o c a s i o n e m d a n o s f s i c o s o u p s i c o l g i c o s o u t r a p e s s o a m a s s i m a t i t u d e r e f r a t r i a d e s i mp l e s me n t e d e v o l v e r , p o r me i o d a n o - a o o u d e r e a e s c o r r e t a s , a s c o n s e q n c i a s d o s a t o s l e s i v o s a q u e m o s e mi t i u . P a r a tanto, basta concordar com tudo e no fazer nada, acompanhando o curso dos fatos sem det-los, t a n g e n d o - o s e i mp u l s i o n a n d o - o s a t q u e u l t r a p a s s e m o l i mi t e d a s u p o r t a b i l i d a d e p a r a q u e m o s i n i c i o u . o q u e e n s i n o u J e s u s C r i s t o : S e o t e u i n i m i g o q u e r fa z e r - t e c a mi n h a r u ma l g u a , v a i c o m e l e d u a s . S e e s s e i n i mi g o m a c h u c a r o s p s n a c a m i n h a d a d e t a n t o a n d a r , a c u l p a t e r s i d o dele e no nossa... No foi ele que quis caminhar? Esses so os castigos ou punies mo r a l me n t e j u s t i f i c v e i s . E x . S e a mu l h e r n o q u e r t e d a r a t e n o , r e j e i t e a a t e n o d e l a ; s e e l a no quer ser fiel, dispense a fidelidade; se ela no quer estar junto, rejeite sua companhia. H a v e r u m mo m e n t o e m q u e e s p e r t i n h a c h e g a r a o l i mi t e e r e v e l a r a t o n d e c a p a z d e i r e m seus abusos. Esta ser a pessoa real com a qual voc se relaciona.

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flertes sutis no admitidos e exposies no assumidas ao desejo de outros machos passem em branco, sem uma retaliao altura, vigorosa e decidida. Seja impiedoso e no perdoe. Se o fizer, sua bondade no ser reconhecida mas sim vista como um indicador de que voc um otrio que nasceu para ser enganado. Saiba devolver as conseqncias dos erros sobre a cabea de quem os comete. A melhor forma de castigar pelas traies ignorar e decidir pela ruptura do compromisso. No perca tempo tentando for-las a admitir o bvio porque elas nunca assumem o evidente. As traies sutis, quando passam em branco, funcionam como incentivo e fornecem a necessria confiana para traies maiores. No devemos permitir que joguem com nossa confiana, por mais inocente que parea o jogo. Os joguinhos partem, via de regra, das mulheres. Logo, tudo deve ser feito de modo a ficar evidente que no voc que est tomando a iniciativa mas sim sua companheira. Deve ficar claro que a culpa toda dela e no sua pois no foi voc que comeou tudo e, portanto, no sente culpa alguma. Explique que voc gostaria de ter uma relao diferente, honesta, clara, livre, democrtica e igualitria mas ela no o permitiu. Voc est apenas desarticulando armaes, resolvendo problemas que foram criados para voc. legtima defesa emocional. Para nossas parceiras, o amor uma guerra que no suportam perder jamais. Sofrem terrivelmente quando a perdem. Querem ganh-la. por isto que ficam depressivas quando desgostamos definitivamente e as rejeitamos para sempre. Esta forte obsesso vincula-se estreitamente ao complexo da inveja do pnis. Trata-se de uma vingana por se sentirem inferiores 16 pois a guerra dos sentimentos realmente o nico campo em
16 E m b o r a n o o s e j a m. E s t e c o m p l e x o d e i n f e r i o r i d a d e t r a d u z - s e p o r u m a e s p c i e d e v e r g o n h a p o r s e r e m m u l h e r e s e p o r u m a ma r c a d a t e n d n c i a d e i m i t a r o h o m e m e m t u d o , r e i n v i n d i c a n d o i g u a l d a d e a o i n v s d e r e s p e i t o d i f e r e n a . N o f u t u r o , b e m p o s s v e l q u e a s mu l h e r e s i n v e n t e m um pequeno pnis de borracha para ser usado no dia a dia por baixo das calas, para fazer v o l u m e . D i r o e n t o q u e s e t r a t a d e u m p n i s f e mi n i n o . N e s s e d i a , n o e n c o n t r a r e m o s m a i s mu l h e r e s c o m c a r a c t e r s t i c a s f e mi n i n a s a c e n t u a d a s , p a r a n o s s a d e s g r a a .

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que podemos ser derrotados. Neste aspecto somos mais fracos devido nossa dependncia por sexo e amor. Podemos venc-las facilmente em uma batalha intelectual 17 mas nas batalhas emocionais costumamos perder. No campo de batalha da paixo, vence aquele que subjuga o outro, que o faz implorar de joelhos por carinho, e perde aquele que suplica para ser amado e se humilha para estar perto. O indiferente, aquele que rejeita e evita, o vencedor. O perdedor aquele que entrega o corao, que se apaixona e tem sua alma roubada. O vitorioso se torna objeto de desejo, perseguido e rejeita. Temos que destroar esta guerra de nervos ridcula vencendo a ns mesmos. Tendemos a perder as batalhas porque atacamos e nos defendemos de forma intelectual, por meio de argumentos que visam elucidar pontos obscuros, lev-las ao reconhecimento de erros etc. enquanto as damas, por outro lado, atacam e se defendem pela via emocional, por meio de provocaes, cinismo, fragilidade simulada, lgrimas, gritos e ataques histricos. Alm disso, as emoes que instrumentalizam so to profundas, subterrneas e sutis que ficamos desconcertados, congelados na tentativa de conceituar para entender o que precisa ser primeiramente desenterrado. Nossas meninas se exercitam em guerras de nervos e de sentimentos desde que nascem, sendo por isso muito mais fugidias, lisas, evasivas, refratrias e indefinidas do que ns. Quando as encurralamos com perguntas, escapam fingindo t-las interpretado de outra forma, chorando ou rindo em seguida etc. Como o centro emocional muito mais rpido do que o intelecto, sempre perderemos as guerras de nervos a menos que as superemos mediante uma vontade poderosa que nos permita resistir a absolutamente todas as provocaes e ao mesmo tempo impor nossas razes e explicaes sem reservas nos dilogos. As emoes negativas no devem ter permisso para entrar em nosso corao. Que no sejamos ns os que caem na ira, nos
D e s d e q u e a m b o s t e n h a m o m e s m o g r a u d e i n s t r u o e t e n h a m s e s u b m e t i d o s me s ma s d i s c i p l i n a s . T e n h o c o n f i r ma d o e x a u s t i v a me n t e q u e a s mu l h e r e s , e m p o l mi c a s t e r i c a s , r a p i d a me n t e i n s e r e m c o mp o n e n t e s e mo c i o n a i s d e m a n e i r a a l t a m e n t e e f e t i v a , c o n f u n d i n d o e
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cimes, na tristeza ou na vergonha e nem tampouco os que se sentem pequenos, diminudos, ridculos ou com medo de perder o objeto amado mas sim aquelas que tentaram nos lanar em tais estados detestveis. Trata-se de uma defesa emocional legtima na medida em que no nossa a iniciativa de atormentar emocionalmente a quem, ao menos em teoria, se ama. Nossas damas transferem continuamente para ns os infernos mentais oriundos de conflitos na relao. Possuem sofisticados meios intuitivos de pressentir a aproximao do inferno e transfer-lo nossa mente por meio de mltiplos jogos que envolvem dvidas, fatos reais incontestveis admitidos associados a verdades evidentes no admitidas, mentiras, bajulao, carinho, simulao de fragilidade etc. e, principalmente, as responsabilidades e as tomadas de decises em esferas que no nos dizem respeito. Para destroar todos esses jogos, manipulaes e manobras do inferno, voc precisa primeiramente no se apaixonar. Em segundo lugar, tenha suas posies claras e as comunique de forma unilateral. Em terceiro, seja determinado ao extremo, de forma a faz-la sentir de verdade as conseqncias das atitudes excusas. Em quarto, no a deixe evadir-se, crie situaes que a deixem sem sada e que a forcem a uma definio mesmo quando seus comportamentos forem ambguos (com o cuidado de no tentar faz-lo por meio de discusses). Os inferninhos so inutilizados quando no nos opomos ao

comportamento irritante mas, ao contrrio, deixamos que siga seu prprio curso, apenas aceitando e observando para ver em que tudo vai dar, para onde se dirigem. OBVIAMENTE, VOC DEVE SER SEMPRE AMVEL. NO V SER GROSSO FEITO UM GORILA... SEJA SUPERIOR EM CALMA E
desconcertando os interlocutores. Elas se sentem muito mais vontade rebatendo teorias com frases depreciantes e provocativas do que com a lgica pura.

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AMABILIDADE mas fale de forma clara e decidida. A mulher ir surtar em fria, devido ao encurralamento, mas seja superior em pacincia. No tema gritos, no amolea com choros. Fale com pacincia infinita, como se estivesse explicando a teoria da relatividade a um dbil mental 18, mas seja direto e curto. No siga e nem se distraia com as besteiras que forem ditas, ignore a fala ludibriadora. Ento voc a obrigar a reconhecer a prpria desonestidade, jogando-lhe na cara os infernos e armadilhas que haviam sido criados para voc. Paradoxalmente, ser visto como um homem diferente de todos os outros, pois ningum faz isto. Ser considerado especial, superior, nico. Em geral, os infernos mentais tendem a favorecer quem dispe de condies favorveis para rejeitar o outro isentando-se de culpa. Deste modo, toda a carga emocional da culpabilidade recai sobre aquele que cr, mesmo inconscientemente, ser o responsvel pelo fim do relacionamento. Sabendo disso, nossas amigas esto constantemente espreita, aguardando oportunidades de nos induzirem subliminarmente crena de que no as merecemos e que, portanto, devemos ser rejeitados por sermos inteis e desinteressantes. Como se trata de um processo mesmrico subliminar, toda a rede psicolgica de causas e efeitos inconsciente. A dor da rejeio uma espcie de sndrome de abstinncia: as sensaes provocadas pela pessoa amada se ausentam e deixam em seu lugar um vazio que preenchido por sofrimento interno. H dois tipos de sofrimento: o interno e o externo. O sofrimento externo a dor fsica. O sofrimento interno a dor psicolgica, a qual engenhosamente instrumentalizada nas relaes como mecanismo de dominao. Uma dor emocional no irreal, a prova disso a insuportvel sensao que fere o corao quando perdemos algum que amamos.

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Pois elas teimam em fingir no entender nada apesar de entenderem tudo.

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20. Sobre o tipo de segurana buscada comum ouvir-se que as mulheres querem segurana mas quase ningum sabe precisar que tipo de segurana essa. Alguns homens, desesperados, pensam que se trata de segurana a respeito dos sentimentos que les possuem pela mulher e se apressam em lhes entregar flores, muitas vezes at de joelhos. So uns infelizes. A segurana masculina buscada no a segurana dos sentimentos do homem pela mulher mas sim do homem por si mesmo. O homem seguro ao qual as damas tanto se referem o homem que no teme e no precisa de ningum, que no se arrasta e no se apressa em agradar, que agrada pela sua simples existncia. tambm aquele que est seguro com relao a seus objetivos de vida, que no abre mo de suas metas e que est ciente do tipo de amor e do perfil da mulher que procura, no fazendo concesses. um homem especial que no se curva ao encanto de nenhuma fmea, que resiste a todos os feitios, inclusive s tentativas de conflitos, de gerao de climas inamistosos e aos infernais testes. Este perfil proporciona fmea intensa segurana. O homem seguro de si transmite a sensao de proteo a quem o acompanha. Paradoxalmente, tal homem dever temperar esta segurana acerca de si mesmo inserindo na mente feminina uma insegurana a respeito do que sente por ela, fazendo-a oscilar entre a esperana e o desespero, entre ser acolhida e o medo de perd-lo, tal como ela faz, ou tenta fazer, com ele. Se deix-la se polarizar, a perder. Esta segurana nada tem a ver com entregar flores, bilhetinhos ou chocolates. Embora possamos fazer isso de vez em quando, no recomendvel que o faamos sempre para evitar comunicao subliminar de fraqueza emocional.

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So caractersticas que transmitem a idia de segurana do homem por si mesmo: firmeza, determinao, objetividade, coragem, desapego, independncia, liderana, insensibilidade, proteo, severidade, crueldade (que deve ser direcionada em favor das coisas boas e contra as coisas ms) 1, falta de piedade, fora e concentrao, entre outras. Por outro lado, transmitem mulher a idia de que o homem inseguro: romantismo, sensibilidade, passividade, emotividade, fragilidade, carncia afetiva, apaixonamento, dependncia, assdio, apego, medo, timidez, bondade, temor de perder e a submisso. A crise dos valores masculinos pela qual a humanidade passa atualmente e que as atinge to fortemente se origina da confuso dos papis. A confuso, por sua vez, provm da fragilizao do masculino ainda na infncia. Embora dificilmente admitam, a observao revela que as fmeas humanas buscam homens emocionalmente fortes que as guiem, dominem e protejam, nos sentidos j to exaustivamente explicados neste livro. De nada adianta voc ser alto, forte, rico e bonito se no tiver um corao valente. Tambm no adianta ser valento com outros homens, andar com facas e ameaar fisicamente os machos rivais. Ela se cansar de voc do mesmo jeito, ir enjoar e meter-lhe chifres. E ser bem feito porque voc mereceu... Outra coisa: nunca fale em tom submisso e nem tampouco seja mando. Fale concentrado, com o corao e sem vacilar. Use um tom de voz grave e no agudo. No fique pedindo opinies, perguntando coisas, dando explicaes todo o tempo etc. Simplesmente tome decises acertadas e comunique. Se alguma explicao sobre sua conduta for solicitada, limite-se a d-la da forma curta e objetiva, preservando o mistrio. claro que quando voc errar dever reconhecer seu erro e se apressar em corrig-lo
1

P o i s o q u e c o n v e n c i o n a mo s c h a m a r d e m a l so as foras instintivas e naturais do inconsciente que no encontram o seu lugar na conscincia do homem moderno (SANFORD, 1 9 8 8 ) . A v i d a c i v i l i z a d a n o p e r mi t e a e x p r e s s o d e t o d o s o s i m p u l s o s c o m o s q u a i s a n a t u r e z a n o s d o t o u . E s s e s i mp u l s o s , b a n i d o s p a r a o i n c o n s c i e n t e , c o n s t i t u i r o a s o mb r a e s e

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antes que sua companheira dispare a reclamar, oportunidades que elas no perdem. As mulheres so muito reclamonas e, se voc for molengo, te faro correr atrs das reclamaes absurdas e contraditrias at enlouquecer totalmente. Sugiro ainda que nunca grite e no a deixe gritar com voc. No faa ameaas que no possa cumprir e nunca blefe. Perca todo o medo. No a considere invulnervel. Se voc disser que no ir mais atrs dela, no v realmente e mate a vontade de v-la dentro de si. Observe flagrar-se a si prprio diante de uma seu linda mulher e voc ser

imediatamente se descobrir ridiculamente preocupado em agrad-la. Ir olhando cobiosamente para belo corpo. Tentar agradvel. Talvez tente inflar seus msculos para parecer forto ou ento sorrir-lhe simpaticamente, acreditando estupidamente que receber com isso admirao. Poder tentar fazer gracinhas idiotas, macaquices, exibir dinheiro, carro ou outros atributos. Talvez comece a se coar pendurado de cabea para baixo em algum galho...Este comportamento o mesmo em todos os machos e o deixar simplesmente ridculo. Ao invs de transmitir segurana, transmitir o contrrio. Voc estar sendo pattico e inseguro. Por outro lado, se voc simplesmente a ignorar, ser imediatamente notado e se destacar dos demais porm isto apenas metade do trabalho, no tudo. Alm de destacar-se por no se importar, preciso aproximar-se sem medo para instalar o contato com indiferena porm, ao mesmo tempo, decidido a tom-la para si como algo que lhe devido, sem hesitao. Esteja pronto para pressentir a rejeio antes que se inicie e poder tomar a dianteira rejeitando-a primeiro. Os homens ainda no compreenderam que a mulher no o ser to frgil que aparenta. Devido precisamente sua fragilidade corporal, a mulher sofisticou as estratgias para dominar e submeter por meio de jogos de sentimentos e da manipulao das crenas e dvidas na mente masculina. Os incontveis benefcios e privilgios que as fmeas do homo sapiens
e x p r e s s a r o s o b f o r m a a u t n o m a e c o mp u l s i v a . U m m e s m o t r a o c o mp o r t a m e n t a l s e r b o m e m

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desfrutaram em relao aos machos ao longo da histria (CREVELD, 2004) se devem a esta capacidade de despertar em ns solidariedade e vontade de proteg-las e ajud-las. A fragilidade a fora feminina. A nica forma possvel de anular os efeitos negativos desta fora sobre nosso psiquismo no nos entregarmos emocionalmente. Ento a tornamos impotente contra ns e a dominamos, direcionando seu fluxo positivamente. conveniente descobrir o teor real do sentimento que a mulher tem por ns. Para tanto, basta test-la sem medo de perd-la pois, afinal de contas, se voc a perder porque nunca a teve e ento no h sentido em temer. Tudo isso exige muita segurana a respeito de si mesmo, desapego e confiana no prprio potencial. Desde a infncia, aprendemos que deveramos agrad-las para que, em troca, o amor nos fosse presenteado. A televiso, os cinemas, os livros etc. nos inculcaram tais idias errneas. Agora, prosseguimos com o comportamento condicionado na vida adulta, sempre preocupados em agradar, em sermos gentis, sempre "pisando em ovos", com medo de quebrarmos a boneca de cristal. Entretanto, isto o mesmo que fazem todos os pretendentes e no permite que nos destaquemos. Como poderia ter destaque aquele que faz o que todos fazem, aquele que igual na tentativa de ser diferente? O pressuposto de que o amor feminino uma retribuio s tentativas masculinas de agradar perpassa tal erro. Os homens altos, ricos, musculosos ou bonitos no so desejados simplesmente por terem tais caractersticas mas sim por se sentirem superiores aos rivais e, conseqentemente, mais seguros. Com relao aos fisicamente fortes mas infantilizados, h ainda a questo da convenincia: quando so imaturos, cumprem bem a funo de bestas de carga e ces de guarda. Quando domesticados por meio do sexo e do carinho, do timos
seu lugar e mau fora dele.

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animais, direcionando seus ameaadores e pontiagudos chifres a quem suas donas ordenem. Se voc os superar em segurana, os ultrapassar e poder ser o dono de suas donas! Obviamente, no h mal algum em ser alto e forte (na verdade isso beneficia muito) mas sim em ser estpido e infantilizado. H muitos homens altos, fortes, sensatos, amadurecidos e inteligentes. Mas h outros que no o so...Entre vrios homens absolutamente iguais em tudo mas diferentes fisicamente, os maiores sero os preferidos. Entretanto, fora e tamanho no bastam e, se voc um brutamontes, sugiro que no negligencie o desenvolvimento intelectual e emocional. Se voc baixo, sugiro que invista no desenvolvimento de comportamentos que superem esta deficincia. No h uma regra fixa e qualquer tipo de homem pode ser trocado por um tipo oposto. Tenho visto homens ricos serem trocados por pobres, pobres por ricos, altos por baixos, baixos por altos, velhos por jovens, jovens por velhos etc. O motivo desta ausncia de regra que a psique feminina inconsciente catica e as impele a insatisfao contnua, levando-as, como observou van Creveld (2004), a reclamar sempre, ainda que todas as suas reinvindicaes tenham j sido atendidas. Alguns so desejados para serem escravos, meros provedores. Estes so os bons, que tambm poderamos chamar de trouxas. Outros so desejados para serem machos reprodutores, para se acasalarem. Estes so os maus e cafajestes. Outros, ainda, so desejados para serem os donos absolutos do corpo, do sexo e da alma. 2 Estes esto alm do bem e do mal. Prefira estar entre estes ltimos. Para transmitir segurana, acostume-se a falar em tom de comando. Dirija a relao, exera autoridade protetora. Fixe horrios e prazos. No pea, informe e ordene de forma no arrogante, porm firme. Deixe-a sem sada ao perceber quaisquer tendncias a agir de modo desagradvel. Devolva os efeitos das atitudes negativas. No se identifique com a relao mas seja o cabea do relacionamento.

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Observe que os viles dos contos so mais seguros, frios e decididos do que os mocinhos mas so menos inteligentes, menos sensveis e menos romnticos. O homem completo possui os dois lados: a sntese do heri com o vilo. superior a ambos porque est alm do bem e do mal (NIETZSCHE, 1886/1998). Seja superior ao cafajeste e ao bom dono de casa. Estude-os. Retenha o que h de bom em cada um deles e dispense o que h de ruim.

N o e s q u e a mo s q u e t o d a e s t a d i n m i c a d e d e s e j o s i n c o n s c i e n t e o u , q u a n d o m u i t o , s e m i c o n s c i e n t e , mo t i v o p e l o q u a l n o d e v e mo s n o s r e v o l t a r .

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21. As mentiras Os homens no so os nicos mentirosos como todo mundo acredita. Seres humanos de ambos os sexos mentem. Por uma simples questo de foco, vamos nos debruar sobre a manifestao desta tendncia universal nas mulheres que nos interessam. A inteligncia das espertinhas dirigida e aperfeioada na arte de ludibriar, mentir, dissimular, convencer, manipular e simular com o intuito de domesticar o macho. Isso muitas vezes absorve-lhes a inteligncia a ponto de torn-las medocres em outros campos da atividade humana (VILAR, 1998), fazendo-as necessitar do amparo masculino para se sentirem seguras em situaes difceis e perigosas. Contudo, essas mulheres se orientam com facilidade em meio ao caos de sentimentos confusos porque somente no aspecto emocional das relaes em que prestam ateno. Os seus julgamentos, decises, escolhas etc. so definidos a partir das emoes que as situaes provocam e no a partir da realidade objetiva exterior em que tais situaes consistem. Schopenhauer (2004)) afirma o seguinte:
"A ss i m c o mo a lu la, t amb m a mu lh er gos ta de e sc onder na d is si mu la o e de na dar na me ntir a. As s i m co mo a na tur eza equ ipou os l ee s co m g arr as e den tes, o s e le fant es co m pr es as , os java lis c o m c ol mil hos , o s t our os co m c hi fr e s e s p ia c o m a tin ta que tur va a gua , t a mb m pr o veu a mu lh er co m a ar te da diss i mula o, para s ua pro te o e de fes a; e to da a for a que ela confe r iu ao ho me m na fo r ma de vigo r fs ico e r az o , co ns agr ou mu l her n a for ma de s se do m. A di ss i mu la o , por i ss o, ine ren te a e la, r azo pela q ual c ai q uas e t o b e m s mu lhe res tol as qua nto s es per ta s. Pelo mes mo mo t ivo, faz er us o de la e m qu a lq uer oca s io lhe t o n atu ral co mo para os ani ma is us ar s ub ita ment e s uas a r mas no ataqu e, s end o q ue ela s s en te m que us - la const itui , p or as sim diz er , u m dir e ito s eu.

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Uma mul he r to tal ment e ver dadeira e n o diss i mula da tal vez alg o i mpos s ve l. E xa ta me nte po r is s o e las per ce be m fac il me nte a di ss i mu la o al heia, de for ma qu e no a con se lh vel te nt ar u s-la peran te el as (s ic)." (p . 2 4)

Em

parte,

tendncia

das

espertinhas

em

evitar

verdade

refugiando-se na mentira e na iluso se deve natural disposio feminina para ocultar, reflexo simblico de sua anatomia sexual. Enquanto os rgos sexuais femininos so internalizados no corpo, os masculinos se projetam para fora. No toa que sentimos prazer em mostrar nosso "phalus erectus", em exib-lo, enquanto elas sentem satisfao no ato oposto, em ocultar a vagina fechando as pernas ou tapando-a com as mos. Se perceberem que isto nos incomoda, que estamos loucos para ver o que escondem, ficam ainda mais excitadas e escondem mais. Pela mesma razo, queremos faz-las se abrirem, se arreganharem completamente, no ato sexual e na vida afetiva porque isto uma vitria contra a resistncia do corao. Queremos que virem ao avesso e se mostrem. Homens dispem apenas de uma histria quando mentem 1. Mulheres dispem de uma histria, de choro, de encenaes dramticas e de simulada indignao quando no acreditamos em suas mentiras. No se comova com lgrimas de crocodilo. Voc nunca saber realmente se aquela desculpa esfarrapada para algo mal explicado verdade ou mentira. Nunca ter certeza se aquele derretimento no esconde uma tentativa de manipul-lo para que se entregue. Portanto, nunca acredite em nada. Por meio da falsidade e da mentira, os machos mais dbeis, isto , os mais fceis de convencer e amansar, e os mais fortes, que em nada acreditam e desprezam todas as tentativas de ludibriao, so identificados e marcados para as funes que lhes correspondem por vocao.

H u m l i mi t e n a c a p a c i d a d e d o s s e r e s h u m a n o s , i n c l u i n d o o s d o s e x o f e mi n i n o , s u p o r t a r e m e e x p r i m i r e m a r e a l i d a d e e m a t o s e p a l a v r a s . A l m d e s t e l i m i t e r e i n a a m e n t i r a . E n t r e t a n t o , c o mo e m q u a s e t u d o n a v i d a , s o mo s mu i t o ma i s i n c o n s c i e n t e s d o q u e c o n s c i e n t e s d e s s a t e n d n c i a . N e s t e c a p t u l o e s t a mo s t r a t a n d o d o f o r m a f e mi n i n a d e e x p r e s s o d a u n i v e r s a l t e n d n c i a h u m a n a d e me n t i r .

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Comumente, no convm correr atrs de mentiras para desmascarlas. O desgaste energtico pode ser alto e a satisfao da bruxinha ser total ao v-lo ser manipulado feito um imbecil. Prefira aceit-las e incentiv-las at um ponto to insustentvel que se torne ridculo, evidenciando que voc sempre soube de tudo e nunca se deixou enganar, ou ento at um ponto em que aquela mentira seja til. No conveniente agredir-lhes a natureza tentando obrig-las a serem sinceras. O melhor aceit-las tal como so e tirar proveito da situao:
"A s mulh er e s, s obr etudo, que s o e s se nc ial ment e e se mpr e co med i an tes e q ue go st a m de s e i mpr es s ion ar i mp r ess iona ndo os de mais , e qu e s o as pr i meir a s a s e e nga nar q uando d es e mp enh a m s e us me l odr a mas ne r vos os, as mulh er e s - r epeti mos - s o a v er da de ir a ma gia neg ra do ma gne ti s mo. A ss im, se r imp os s vel p ara os ma gne tiz ado r es n o inici ado s nos s upr e mos a rca nos e no ass is tid os pe las l uze s da c aba la, do mi nar se mpr e e st e e le me nto fuga z e r e fr at r io. P ar a ser s enh or da mu lhe r, pr eci so dis tr a ir- la e ludi br i- la habil me nte , d eix and o-a su por qu e e la pr pr i a que e s t e nga nan do. p. 22 5) E ste con se lho, q ue ofe r ecemo s aq ui e s pec ia l me nte aos m d ico s ma gne tiz ado r es , po der ia t a mb m, t a lve z, s er t il na vid a c onju gal ." (L VI, 185 5/20 01,

Quando aceitamos as tentativas de enganao e fingimos acreditar nas mentiras, ou quando simulamos querer exatamente o que no queremos para sermos contrariados, esta defesa anti-manipulatria est em ao. Aceite ser "passado para trs" conscientemente algumas vezes. Apesar de parecer uma fraqueza, trata-se de uma fora que poucos possuem. Deixe-a pensar que o est enganando. A necessidade de mentir e enganar inerente s fmeas espertinhas e faz parte de suas estratgias seletivas instintivas para acasalamento 2. Os machos superiores consideram tais tentativas de engodo e enganao como brincadeiras tolas e infantis que de modo algum pertencem s suas vidas: as vem como um problema que no deles. Ento elas os procuram sem saberem o motivo. Os machos que so
2

Pois assim elas, ou melhor, o inconsciente delas, descobre quem so os mais inteligentes que n o s e d e i x a m e n g a n a r e o s s e l e c i o n a m.

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atingidos emocionalmente por isto demonstram serem mais fracos e tendem a ser trocados. Aquela que menos tentar engan-lo deve ser a mais propcia para uma relao estvel. difcil encontrar-se mulheres que suportem o peso da verdade:
"M es mo c o ns id er a ndo- se que ex is te m mu lhe r es mai s b ond o sa s, e las di fici l me nte qu ere m de s agra dar a qu e m que r q u e se ja fa la ndo a ve r dad e, po is, mu ita s ve ze s , es ta mo s tr a a dur ez a da loucur a hu mana ." ( P ACHE CO, 1987, p . 7 6)

Revoltar-se contra as inevitveis mentiras alheias uma fraqueza. Revolte-se contra as mentiras que voc contou para si mesmo e contra sua ingenuidade em acreditar na encantadora magia feminina. extremamente difcil aceitar mentiras e tentativas de enganao por parte de uma pessoa que amamos. Certa vez, um amigo meu descobriu que uma mulher que ele amava muito estava mentindo pelo telefone. Detectou hesitaes e incoerncias em sua fala que indicavam claramente que havia algo estranho. Sentiu uma dor insuportvel pois, at ento, ele ainda acreditava nos seres humanos, particularmente nas mulheres. Lutou em vo contra a dor de ser enganado, sem resultado algum. Estava desesperado. Repentinamente, descobriu que a dor provinha, no da mentira em si, mas da sua incapacidade em aceit-la como tal. Ento compreendeu que temos que aceitar as mentiras como sendo inerentes natureza humana, incluindo a feminina. E mais: temos que aceitar o fato, quando for incontestvel, de que os nossos sentimentos mais nobres, puros e sublimes sero pisoteados e desprezados. O sofrimento provinha de vrios pressupostos e expectativas equivocadas de sua parte com relao ao sexo oposto. Ao descobr-los, sentiu um grande alvio. A mulher que ele gostava estava l, muito provavelmente com outro cara, havia acabado de ligar fazendo um teatro, e ele simplesmente havia aceitado o fato e ignorado, considerando-o algo que no lhe dizia respeito. E de fato no mais dizia.

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Nutrimos muitas expectativas falsas com relao ao sexo feminino. So expectativas que nos foram inculcadas desde a infncia e que apenas nos fazem mal. Temos que arrancar a raiz do mal do nosso corao. A raiz principal a paixo mas h muitas outras. H no sexo feminino um contnuo prazer em enganar e dissimular no campo do amor. A ludibriao amorosa lhes causa satisfao 3. No posso afirmar que isso seja universal mas tenho certeza que uma caracterstica freqente. Logo, o ceticismo a maior arma do homem para se defender e a credulidade sua maior fraqueza. Cultive o ceticismo extremo e tome cuidado com a credulidade. As mulheres costumam ser muito pacientes para induzir a

credulidade. Resista sempre e, ainda por cima, incentive-as a mentir mais ainda. Simule acreditar, desmascarando-as apenas aps ter em mos vrias mentiras comprovadas para surpreender e desmacarar. Nunca a deixe saber se voc est ou no ciente de que est sendo alvo de tentativas de enganao. O estudo das mentiras femininas e dos padres comportamentais correspondentes costuma ser muito til. Mas para tanto, temos que aceitar as mentiras tal como so, sem nos revoltarmos. Uma notvel mentira que causa muito estrago a de que os homens companheiros e sensveis so desejveis e enlouquecedores. A observao revela que os mesmos so na verdade cansativos por no provocarem intensas emoes. Vitimados por tal mentira, muitos tentam se adequar a este padro enganoso de homem ideal e se espantam ao obterem resultados opostos aos almejados.

No homem, esta tendncia para ludibriar o prximo se verifica menos freqentemente no c a m p o a mo r o s o e ma i s f r e q e n t e me n t e e m o u t r o s c a m p o s .

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Nunca se esquea: elas mentem quando descrevem o homem ideal.

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22. A infidelidade A infidelidade uma caracterstica universal. Todos os seres humanos, incluindo os do sexo feminino, so infiis, ainda que no tenham conscincia alguma disso. Vejamos agora como a infidelidade assume uma forma feminina de manifestao. Nos tempos atuais, a situao grave. Est muito difcil encontrar companheiras que prestem para o casamento. Muitas mulheres esto adquirindo o hbito de se exporem s traies de forma sutil, facilitando-as por meio de situaes ambguas de aparncia inocente, que costumam definir como sendo sem maldade e que nos confundem completamente quando no somos experientes o bastante para desmascar-las. Tais situaes, na verdade, so princpios de envolvimento com outros machos ou, no mnimo, de exposio voluntria e consciente aos desejos destes. Por seu carter ambguo, proporcionam um refgio confortvel s infiis para que se exponham e camuflem suas verdadeiras intenes, confundindo seus parceiros e esquivando-se de suas possveis e justas iras. Uma eficiente camuflagem para a infidelidade feminina consiste em se fazerem de inocentes simulando no perceber ou compreender o significado de certos atos que inequivocamente denunciam sutis infidelidades 1. O efeito imediato de tais atos provocar em nossa mente dvidas que dificultam de forma muito eficiente o desmascaramento por meio de acusaes, deixando-nos loucos no meio da confuso. O bvio e o evidente so negados at o instante final. Da a importncia de no perdermos o tempo tentando obrig-las por meio de discusses a admitirem o carter excuso do que fazem e de nos limitarmos a comunicar de forma unilateral as atitudes que desaprovamos e as conseqncias em que implicam, tomando resolutamente em seguida as medidas cabveis.

Veja-se a nota anterior sobre a simulao de ingenuidade e desentendimento.

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As razes que as motivam a se envolverem conosco so mltiplas e no apenas o amor como costumam mentir. Geralmente, o amor o ltimo dos motivos pelos quais estabelecem compromisso, noivado ou casamento. Analisemos melhor. Os maridos/noivos/namorados servem apenas para dar amparo

material e/ou emocional por meio da subservincia do apaixonamento. Esta a razo pela qual no so normalmente amados e devem ser sinceros, honestos e trabalhadores. As esposas atuais no poucas vezes preferiro amar de verdade os insensveis que no sejam seus maridos. Na sociedade moderna ocidental, o casamento uma instituio quase falida, em rpido processo de extino. Conheo vrias que se casaram com um homem enquanto amavam de verdade a outro. Fazem-no com toda a naturalidade, como se este crime inominvel contra o amor verdadeiro fosse absolutamente legtimo e justo. No o vem como uma agresso contra o amor da alma. 2 Schopenhauer (2004) afirma, a respeito do casamento, o seguinte:
"C asar -se s igni fic a fa ze r o pos s vel pa ra se torna r rep ugnante u m a o out r o." ( p. 62 ) "A mai or ia dos ho me ns s e d eix a seduz ir por um r os to b onit o; p ois a nat urez a o s in duz a se u nir e m s mu lhe r es na me dida e m que e la mo st ra de u ma vez todo o l ado br i lha nte de las ou deixa atu ar o ' efeit o te at ral' ; mas e s con de v r ios ma le s, qu e e la s c ons eq en teme nte tr a zem, e ntr e e les t ar e fas inter mi nv eis , preo cup a es c o m cr i an as, te i mos ia , capr i chos, e nve lhe ci men t o e fe ir a aps al guns an os, tra paas, c olo ca o de c or nos , i nqui eta es, a taq ues hi st r ic os, a mant es, in fern o e di abo. P or es sa r a z o, de s igno o ca sa men to c o mo u ma dvi da, que foi co ntr a da na j uve ntud e e paga na ve lhi ce. " (p . 6 7)

bom lembrar que o adultrio satisfaz uma fantasia feminina (CALIGARIS, 2005 e CALIGARIS, 2006). Os maridos, em nossa sociedade atual, possuem trs finalidades:

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1) proporcionar segurana material e emocional; 2) ser exibido para a sociedade, principalmente para as fmeas rivais, como prova de que no se est "encalhada"; 3) levar chifres. Vamos agora tratar desta ltima funo. Em geral, o casamento uma armadilha para o homem

(SCHOPENHAUER, 2004). Aps ser atrado, fisgado e preso, o esposo serve a alguns desejos do inconsciente feminino, dos quais o principal a fantasia de ser um misto de cortes com princesa indefesa a espera de um cavaleiro. Convm observar que as exploses de paixo e libido normalmente no acontecem dentro do casamento mas fora. E uma das razes para tanto que a esposa precisa sentir-se uma princesa raptada por um vilo ou um drago. O amante, ento, encarna o arqutipo do prncipe encantado, do cavaleiro que a resgata da dor, do sofrimento e da priso. Obviamente, aps a princesa se casar com o prncipe, este se converte em marido e, portanto, em novo vilo e o ciclo se repete. As intensas emoes no adultrio, ou nas traies dos romances em geral, so proporcionadas pelo marido/namorado/noivo, com sua presena constantemente ameaadora, e no somente pelo amante em si como parece primeira vista. Eis a razo pela qual o amante, quando se casa com a adltera, tem grandes chances de ser posteriormente trado por esta. Uma vez casado, os papis se modificam e a fantasia feminina j no pode mais ser satisfeita sem uma nova paixo extra-conjugal. 3 Essas damas preferem enganar o marido a agir honestamente, dizendo-lhe que se sentem atradas por outro. O fazem para que a emoo
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Alberoni (1986/sem data) nos diz que as mulheres no sentem remorso nesses casos porque c o n s i d e r a m q u e o s s e n t i me n t o s i n t e n s o s j u s t i f i c a m mo r a l me n t e o a t o .

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da paixo com o amante seja mais intensa devido ao risco oriundo da proibio e tambm para preservar os benefcios que o casamento lhes proporciona. Evitam assumir sua promiscuidade para se esquivarem das conseqncias que isto provocaria. Querem adicionar ao seu ninho matriarcal o maior nmero possvel de machos em uma escala hierrquica definida pela intensidade das paixes que cada um provoca. Trata-se de uma herana pr-histrica que se contrape tendncia patriarcal, igualmente arraigada em um remoto passado. Para justificar para si mesmas o fato de que se interessam por outro e, deste modo, no se sentirem traidoras sem valor, as vadias 4 tentaro for-lo a assumir um entre dois papis: o de carrasco violento ou de marido indiferente que "no d ateno". Esteja atento e no aceite. Como querem coletar os melhores genes, costumam estar insatisfeitas com o companheiro que tm ao lado e suspirando por outros que lhe sejam superiores na hierarquia masculina. Ns, na contramo, lutamos para preservar nossa herana gentica afastando todas as possibilidades de que nossa parceira seja fecundada por quaisquer outros que no sejam ns mesmos. Tais tendncias instintivas as mobilizam a nos enganarem para se exporem ao desejo e ao mesmo tempo nos tornam extremamente cuidadosos. Portanto, absolutamente normal que no queiramos ningum por perto de nosso territrio alm de quem autorizamos. No se envergonhe e no aceite que digam que voc ciumento ou inseguro quando quiser que sua fmea mantenha seus potenciais rivais a cem quilmetros de distncia. No aceite gratuitamente, sem explicaes satisfatrias, que a mesma deixe que os machos se aproximem. um direito masculino legtimo. A ausncia de ao para afastar pretendentes que manifestam sutilmente suas intenes indica que a mulher est gostando de ser desejada
3

Caligaris nos diz que as mulheres possuem necessidade inconsciente da entrega sexual total ma s s o r e p r i m i d a s p e l o m e d o d o m a r i d o , o q u a l r e p r e s e n t a s i m b o l i c a me n t e a f i g u r a r e s t r i t i v a do pai. Segundo ela, isso estaria vinculado ao ato de prostituir-se e ao adultrio. 4 No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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pois, se assim no fosse, os colocaria para correr. Os recursos que possuem para desestimular quaisquer pretendentes indesejveis so muitos e, se no os utilizam, simplesmente porque no querem. Para justificar a imobilidade, alegam geralmente inocncia, simulando no entender 5 o que se passa e as intenes dos pretendentes. Com um certo risco de perd-la, voc pode desmascar-la,

identificando e apontando cada uma das atitudes excusas e inaceitveis. So exemplos de atitudes que sua mulher no deve ter com outros machos por indicar exposio dissimulada fazer ao desejo: para cumpriment-los notada, ser de forma ser entusiasmada ou sorridente, tomando ou no a iniciativa, sem que haja necessidade alguma; gestos ser gentil, desnecessariamente amistosa, lamentar-se, danar, oferecer ou pedir carona, conversar sobre si mesma, falar mal de voc etc. Para cada uma destas atitudes excusas, estabelea uma conseqncia punitiva 6 correspondente e moralmente justificvel. De forma geral, toda iniciativa desnecessria de contato com homens indica algum interesse, por sutil que seja, de ser desejada. Se sua parceira faz isso, potencialmente adltera e voc provavelmente deve ser corno. Ento tome cuidado. Obrigue-a a assumir as conseqncias do que faz. E, neste caso, as conseqncias por flertar dissimuladamente com outros machos ser tratada como uma vadia 7 e como um objeto, sem compromisso emocional algum. Esta a punio. Atualmente, o casamento cada vez mais uma sociedade em que o marido entra com a fora de trabalho e a esposa entra com os chifres. A promessa de dar amor e sexo de boa qualidade nunca cumprida. No h vantagem em sermos casados:

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V i d e n o t a a n t e r i o r s o b r e s i mu l a o d e d e s e n t e n d i me n t o . Vide notas anteriores sobre a punio. No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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"A meta ha bitu al d a a ss i m c ha mad a carr eir a do s ra pa ze s n o out ra s en o a de s e tor na re m o b urr o de car ga de u ma mu lhe r . J un to d os me lhor es dele s, a mul her apa rec e e m r eg r a como u m pec ad o d a j uve ntud e" (S C HOP E NHA UE R, 200 4, p. 8 6)

A situao nos dias de hoje no diferente da existente nos tempos de Schopenhauer. A experincia mostra que normalmente os homens bons, honestos e trabalhadores so considerados sem graa e sem sabor, acabando por dividir a fmea com machos considerados mais interessantes enquanto cumprem a funo de dar apoio material, de provedores. Ou seja: compram chifres acreditando que esto comprando amor. Os cornos so o pagamento da subservincia que se origina da entrega total do corao. E a culpa ainda por cima costuma ser jogada no prprio esposo:
"Muit as mu lh ere s e xpre s sa m a id ia de q ue s e us mar id os n o s o h bei s o s ufic ie nte pa ra es ti mu l - l as s e xua lme n te; ' que de veri a h ave r um hom em que , p er ce be ndo o s eu gr an de v alor e am ando - a com o mer ece ri a se r a mada , sa be ri a ar ra ncar de s ua s e ntr anh as pr az er es imens ur veis' " ( P A C HE CO , 1 9 8 7, p . 4 8 )

bvio que isso no passa de uma desculpa esfarrapada para justificar o adultrio, dando-lhe uma aparncia inefvel e sublime, e tambm uma artimanha para imputar ao homem a culpa pela incapacidade e desinteresse sexual da mulher. No estamos julgando fato de uma mulher paquerar ou relacionar-se sexualmente com vrios homens. Tal atitude no nos diz respeito e no um problema nosso. No compete a ns julgar a atitude alheia, a no ser no que se refere aos danos emocionais que podem nos causar. No nos interessa de modo algum suprimir a liberdade alheia ou violentar o livre-arbtrio feminino. claro que a mulher tem todo o direito de fazer o que quiser, desde que haja dentro da sinceridade. A artimanha aqui denunciada somente consiste em enganar, dissimular e fingir-se de santa para desfrutar dos benefcios que mereceria uma mulher monogmica (algo raro hoje em dia) e o de querer induzir so a acreditar que comportamentos nossa visivelmente O comprometedores inocentes, subestimando inteligncia.

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problema est na trapaa amorosa e no no fato de uma mulher trocar de parceiro ou manter mais de um relacionamento simultneo. As espertinhas fazem isso para evitar as ms conseqncias de suas prprias aes e para desfrutar da intensificao das emoes na realizao de um ato proibido. Ante um comportamento indesejvel de sua companheira em relao a outros machos, experimente interrog-la resolutamente, por duas ou trs vezes, olhando-a fixamente nos olhos, a respeito da idoneidade daquela atitude e solicitar-lhe que assuma o indesejvel comportamento como algo normal para a relao. Ento voc a ver se esquivando a todo custo. No campo da fidelidade feminina, no conte com bom senso e no espere compreenso dos nobres motivos que te obrigam a querer que ela se mantenha longe dos outros machos. A despeito de tudo, sua parceira, se for a espertinha com a qual estamos nos ocupando, sempre se recusar a reconhecer o bvio em suas prprias atitudes. O que elas querem apenas um trouxa que as aceite exatamente como so, sem nenhuma concesso, adaptao ou mudana. Logo, a nica alternativa que nos resta no amlas como gostaramos. Esquea este lindo sonho e lembre-se de que as mulheres so absurda por natureza aos nossos olhos. Muitas vezes as tenho visto aplicando engenhosos mecanismos psicolgicos para se exporem ao desejo de vrios machos sem serem responsabilizadas. No aceite a insinuao, muito comum, de que voc inseguro quando exige cuidados com relao forma como sua namorada ou esposa trata os outros homens. Trata-se de uma artimanha para engan-lo e demov-lo de seu propsito e ceticismo. Por trs desta insinuao astuciosa est a sugesto subliminar de que nos comparamos aos outros machos e nos sentimos inferiores, dando a entender que nossa preocupao em no sermos enganados no legtima. Tal idia oculta o fato de que a desconfiana, a dvida, ausncia de segurana e a preocupao se referem atitude dela e

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no a uma possvel "superioridade" dos outros machos em relao a ns. Obviamente, o homem esperto e cuidadoso (que elas chamam de "ciumento") no inseguro com relao ao seu prprio valor mas sim com relao sinceridade e honestidade de sua parceira pois no queremos cair em armadilhas montadas por vadias 8. Para destroar este sistema mental, use seu intelecto para quebrar todos os argumentos femininos sem piedade e sem medo de perd-la. No vacile em sua posio masculina ou sua dvida ser pressentida e voc continuar a ser atormentado. Alm disso, este engenhoso estratagema inconsciente tambm serve para revelar se voc burro, caindo na armadilha, ou inteligente. Se voc desistir e se deixar persuadir, estar revelando que um macho de categoria inferior. Se perceber tal jogo e desprez-lo, estar mostrando ser um macho superior. A parceira insincera exigir ser aceita tal como , sem nenhuma alterao, mas jamais far o mesmo por voc. Isto significa que o seu ritmo sexual de homem e o incmodo causado pelas amizades masculinas dela jamais sero levados em considerao. A despeito de qualquer razo, ela passar por cima dos seus sentimentos e no te aceitar tal como , com todos os cuidados, necessidades e preocupaes de homem. Dir, ainda por cima, que amistosa e gentil com outros machos porque no quer ser mal educada, que voc est errado em querer exclusividade e que deveria concordar com tudo pois no h maldade alguma, que sexo de boa qualidade todos os dias um exagero etc. Deste modo, voc nunca ficar realmente sabendo se ela uma mulher virtuosa ou uma vadia 9 fingida. Ao atiar a desconfiana e simultaneamente negar qualquer possibilidade de flerte com outro, a mulher nos imobiliza por meio das dvidas lanadas e preservadas em nossa mente. As mulheres sentem necessidade de se ocultar continuamente na indefinio, criando e mantendo situaes em que apenas elas sabem se nos

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No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995). No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995)..

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traem ou no. Um homem experiente tira concluses a partir das atitudes que v e no se deixa comover gratuitamente pela fala ou por lgrimas. No se comprometa com mulheres desnecessariamente amistosas, simpticas ou gentis com machos pois so potencialmente adlteras. Exija provas de fidelidade e no se contente com meras palavras. Por precauo, seja como os chineses: considere-as espertinhas at prova em contrrio. Elas fazem o mesmo conosco, acreditam que somos todos pilantras imprestveis e cafajestes. Lembre-se que sua companheira sempre exige provas de amor e nunca acredita simplesmente no que voc diz, ento por que acreditar gratuitamente nela sem ter provas? Os direitos so iguais, no mesmo? A infidelidade de nossas amigas vincula-se estreitamente aos seus fracassos em serem felizes no casamento. Como so incapazes de seduzir e se casar com os amores de suas vidas, terminam sujeitando-se ao casamento com aqueles poucos que esto disponveis, para us-los e obter benefcios materiais ou emocionais. Por tal razo, essas esposas geralmente sentem averso por seus maridos e se recusam a estarem sempre por perto, prontas para atend-los, como conviria s parceiras virtuosas. Do-lhes o mnimo de carinho e sexo. Tambm no gostam de prestar satisfaes a respeito de onde e com quem andam, atentando contra a honestidade e transparncia. Logo, a nica soluo manter relacionamentos temporrios, descartandoas imediatamente assim que o prazo de validade esteja vencido. Eis mais um motivo para no nos apaixonarmos. Se voc for realmente forte e desapaixonado, poder testar a fidelidade como fazem alguns japoneses, incentivando-a a tra-lo. Se o incentivo for aceito, voc ter descoberto o carter real da mulher e no ter perdido nada.

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23. A infantilidade Os seres humanos, incluindo os do sexo feminino, retm muitas caractersticas da infncia na idade adulta. Isso se chama neotenia:
A s modi fi ca es ev olut iva s que e nvol ve m a re te n o dos e stgi os in fant is de no mi nad a ne ote nia . P r o vav el me nte , a or ige m do s c orda dos o r es ul tad o de u ma c o mbin a o de pr ocessos ceno gn ico s e n eotn ico s, u ma ve z que cre na ger a l qu e e les s e or ig inaram a par t ir d e u m equ i node r mo la r val e , quas e c er t o, que o for ma to da c abe a h u ma na se or ig ino u p ela r ete n o da for ma fe tal . E xis tem d e fat o mu ita s c ar a cter s ticas es tr ut ur ai s hu ma na s infa nti s , e p ode m te r- se or igi nad o p or n eoteni a. Por ex e mpl o,a ten o d a cur v atura do cr nio, a pos io a nter ior do for a me mag no, o a cha ta ment o da fa ce que, por su a vez , s e mp r e me nor que a ca ixa crani an a e a aus nc ia de p los no cor po. ( Harr is on e W ein er, 19 64/1971, p. 29)

Vejamos como isso assume uma forma comportamental feminina. Filosofando a partir deste preceito cientfico e confrontando-o com diversas observaes sobre o comportamento humano, pode-se concluir que a neotenia no se limita ao corpo fsico mas tambm abrange o psiquismo e os comportamentos. Meu ponto de vista, como sempre provisrio e sujeito a alteraes, o de que a neotenia mais acentuada no sexo feminino do que no masculino, embora no esteja ausente neste ltimo. O corpo frgil, os traos finos, a voz aguda, a delicadeza nos modos etc. tornam a mulher mais semelhante menina do que o homem ao menino e fazem com que sua presena nos seja muito agradvel (principalmente se no for acompanhada por infernizaes emocionais). Esta semelhana com as crianas desperta em ns solidariedade e o desejo de proteg-las para no permitir que sofram. Isso em si no mau, a no ser que seja instrumentalizado pelas espertinhas como uma fraqueza por onde nos tomar, enfraquecer e manipular. Qualquer pessoa experiente sabe que, ao falar como criancinhas, as mulheres amolecem o homem e o acalmam. uma estratgia que pode ser utilizada para o bem, no caso da mulher virtuosa e honesta nos sentimentos,

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e para o mal, no caso da manipuladora egosta. A freqncia com que utilizada para o mal no pouca. Ser considerada agradvel por se assemelhar a uma criana no deveria ser considerado uma ofensa, a menos que a pretensa pessoa ofendida tenha preconceitos contra as crianas, as quais so belas interiormente. As mulheres so muito semelhantes s crianas em seus costumes, seus gostos e mesmo na forma fsica frgil. Gostam de doces e chocolates. Brincam constantemente com nossos sentimentos. Aqui h uma diferena sutil pois a criana no brinca com a sinceridade do outro a menos que tenha sido ensinada enquanto as espertinhas o fazem com segundas intenes. Procure v-las como crianas travessas, estando sempre atento mas no dando importncia aos seus joguinhos bobos. Entretanto, no se esquea de que elas no so realmente crianas e podem ser ardilosas e at perigosas, em alguns casos. So semelhantes a certos entes mticos atormentadores que no so maus mas tambm no distinguem muito as coisas: sacis, caiporas, curupiras, yaras, sereias etc. Embora no sejam realmente crianas, querem ser assim tratadas quando lhes conveniente:
"Muit as mu l he res pe ns am que s o co mo c r ian as - a cha m q u e pode m fa zer tud o o qu e q uis er em e q ue a so cie da de tem obr i ga o de a ce it- las e de s uport - la s. I sso ac ont ec e mu ito po r c ulp a d os ind ivd uos qu e v m ali me nt and o e ss e ab sur do, te men do oca s ionar ma i or es pr o blemas se d eix are m de a mp a r - las. Ma s o con tr r io, ju st a me nte . S e to dos a gis s e m da me s ma for ma , p r es s ionando a mul her a se r ma is ma dur a e a ass u mir s e us err os co mo o ho me m te m q ue fa ze r, t er a mos u ma g r and e me l hor a na s oc iedade em g er a l [ inc lui ndo o ca mpo a mo r os o, obje to d e i nter es s e de s te l ivr o] ." ( P AC HE CO, 19 87, p. 58)

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Confesso que sou ctico com relao possibilidade de que todos os homens um dia possam agir como Cludia Pacheco sugere acima. Isso exigiria deles uma vitria sobre si mesmos que seria nica na histria. A propsito da atitude infantilizada de fingir ingenuidade, pureza e santidade, devemos entender que todos temos culpa, j que sempre toleramos que elas fingissem ser o que no so:
"A mu lhe r te m s ido p r ote gida por u m [ fa ls o] 'hal o' de sant ida de n os lare s e na s oc iedade. Cha ma da de ' se xo fr gil' , i nde fes a, s mbo lo de afeto , fide lid ade , e a bne gao , fo i p oupa da de t er que s ofr er a co nsci nc ia de s ua pa tol ogi a q ue i me ns a me nt e gra ve. I ss o fo i o qu e a ca bou de afu nda r a mul her . Ali ena da de s eus pr o ble mas , foi d ia a d i a de ca ind o, s e m tr a ba lha r c o m a c ons cin cia de s eu s er ros q ue n o s o c orrig idos h muito te mpo. " ( P AC HE CO, 19 87, pp .42- 43)

Devido a isso, o aspecto negativo da infantilidade feminina se tornou ainda mais grave, a ponto de muitas acharem que podem fazer o que quiserem com os sentimentos dos outros, particularmente os dos homens. Na altura em que as coisas esto, no h alternativa alm de aceitarmos esta infantilidade e devolver-lhes as conseqncias desagradveis na esperana de que um dia elas acordem. Fora do campo dos joguinhos pueris e do oportunismo afetivo egosta, as fmeas espertinhas tem pouco discernimento sobre a vida e no conseguem identificar com clareza as diferenas entre o bem e o mal no campo das relaes. Confundem constantemente o certo com o errado porque tentam defin-los por meio de critrios emocionais. Quanto mais coerncia voc exigir de sua companheira neste caso, pior ser. O melhor assumir unilateralmente a posio mais coerente com os perfis e vocaes dela e deste modo for-la a se polarizar. Correr atrs do que dizem no reconhec-las como absurdas.

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As traies e infernizaes emocionais devem ser vistas como traquinagens infantis e no como tragdias. No toa que alguns ocultistas comparam as mulheres a elementais (gnomos, duendes, fadas). No a veja como inferior ou superior a voc. Veja-a como um ser diferente mas algumas vezes (no sempre, pois no so todas) ardiloso e invejoso.

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24. Observando-as com realismo Muitos preceitos de Maquiavel (1513/1977; 1513/2001) so vlidos na lida com as fazer mulheres: o bem ser simultaneamente poucos, amado e temido (devolver (respeitado), aos "castig-las"

conseqncias) de uma s vez, no seduzir as esposas de outros machos para no angariar inimigos desnecessrios etc. Voc somente ser amado a partir do sofrimento emocional que devolver. No a ame passionalmente, mas trate-a bem. Aprenda a ating-la na emoo. Para que a mulher nos admire, precisamos fer-la (ating-la) corretamente nos sentimentos para que sinta o poder de nossa vontade e determinao. O medo de desagradar e perder revela fraqueza e o homem deve tomar todo o cuidado para no ser tomado por um fraco pois os fracos so desinteressantes. Aprenda a observar os sentimentos que suas atitudes, gestos e palavras provocam. Mas tome cuidado com as hbeis simulaes de sua parceira. A mulher no sabe muito sobre si mesma. No se oriente pelo perfil masculino idiota dos heris dos filmes de amor e dos romances cor-de-rosa e nem tampouco pelo tipo de "homem interessante" que elas descrevem. O homem que as domina 1 emocionalmente no corresponde de modo algum ao que dizem. Na verdade, tais descries apenas servem para atrair os mais fracos subservincia e marc-los para a rejeio, uma vez que tais imbecis se apressam na tentativa de se enquadrar nesses modelos estpidos. Em geral, aquilo que as atinge na emoo fazendo-as se apaixonarem justamente o contrrio do que as escutamos dizer a todo momento. Da a

R e f i r o - me d o m i n a o c o n s e n t i d a , i s e n t a d e v i o l n c i a s d e q u a i s q u e r e s p c i e s . V i d e n o t a s o b r e o domnio.

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importncia de no temermos perd-las para que possamos contradiz-las vontade. O pretenso amor feminino, gratuitamente oferecido, egosta pois no leva em considerao o sofrimento emocional que provoca. absolutamente calculista em seu fim: selecionar o macho mais resistente ao magnetismo fatal das fmeas. um lixo, dispense-o. A compreenso feminina na relao a dois geralmente advm aps o impacto emocional dos acontecimentos e no antes. Da a inutilidade das tentativas de argumentar. So atingidas a posteriori. No tente ating-las com argumentos lgicos mas sim com os impactos emocionais de sua fala e conduta. Esteja atento aos sentimentos que sua fala e conduta provocam. O elemento que as guia ser o sentimento e no a lgica racional linear. As opinies que adotam, as idias que defendem, o valor que atribuem s coisas etc. se devem s emoes provocadas. O mesmo vlido para o valor que ser atribudo ao parceiro. Voc ser considerado um homem, um beb choro, um demnio, um prncipe encantando, um sapo, um co servil ou um rato de acordo com os sentimentos que provocar e no de acordo com os raciocnios que desencadear. Entretanto, isto no significa que a imaginao no ir operar. No tente faz-las raciocinar, aceite-as como so. Seja adaptvel e malevel, no tenha forma. No espere sinceridade. Aquele que necessita de carinho e amor para ser feliz na relao um desgraado, a meu ver (obviamente, voc no precisa concordar!). As intenes mais nobres, sublimes e altrustas geralmente so pisoteadas e no so reconhecidas. O ser humano adormecido e se locomove na incoerncia e na ingratido. Se voc est sofrendo nas mos de alguma dama, isto significa simplesmente que voc no est enxergando o teor real da relao. Seu

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sofrimento est se originando das infernais contradies comportamentais. Elas so muito hbeis em enganar e dissimular o que realmente querem, fazem e sentem. Observe-a em ao e descubra o que ela realmente sente e quer. Se ela no te d sexo com boa qualidade e com freqncia, se no aparece nos encontros, se fica adiando os compromissos que assumiu, se no telefona ou apresenta justificativas pouco convincentes para a ausncia, estes so sinais inequvocos de que a relao superficial e no serve para nada, apenas para encontros casuais e bem espaados. A despeito do que ela diga, so os fatos e as atitudes que mostram e temos sempre que nos render aos mesmos. Por se sentirem inferiores, nossas amiguinhas fatais sentem grande satisfao em saber que nos enganam ocultando intenes e sentimentos. uma espcie de vingana inconsciente por no serem capazes de nos superar em nenhum campo alm do campo da resistncia emocional contra a paixo. Trata-se da simblica inveja do pnis. Se as superarmos neste campo, as superamos em todos os outros. A resistncia emocional nos torna capazes de aceitar com

naturalidade as mentiras e tentativas de ludibriao. uma fora e no uma fraqueza, cultive-a. Ela no o amar de graa. Amar os sentimentos intensos que voc puder proporcionar. Dispense o falso amor que lhe for oferecido de graa e arranque da alma feminina o amor reservado para os instantes supremos. Este o amor verdadeiro: aquele que normalmente nos recusado mas entregue quando a espertinha se desespera por ter perdido o homem de sua vida para sempre. Nossa esperana de que sejam sempre carinhosas v. igualmente v a esperana de que confirmem com atitudes a fidelidade de sentimento que tanto exigem de ns e apregoam ter.

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Quando

estudamos

compreendemos

aspecto

tenebroso

do

feminino, criamos contra seu magnetismo fatal uma resistncia oriunda da averso. Trata-se de uma resistncia semelhante que elas possuem contra ns. Esta resistncia nos protege e nos permite desfrutar sem riscos dos prazeres do sexo e do amor. Quando em nossa vida as colocamos em primeiro plano, somos considerados otrios, sufocantes, aversivos e pegajosos. Quando as colocamos em segundo plano, somos acusados de "no dar ateno". Isto significa que no adianta nos preocuparmos em agrad-las e que o amor, tal como normalmente entendido, no passa de uma bobagem. Sempre haver uma desculpa inventada para justificar e esconder o fato real de que no somos necessrios fora de um contexto utilitarista. admirvel a capacidade que possuem de nos desagradar sem medo de nos perderem. O fazem por conhecerem com exatido os limites impostos por nossas necessidades e apegos.

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25. Aprisionando-as a ns pelos sentimentos A mulher no amolece e nem se dobra com o carinho masculino. Tampouco se dobra com a brutalidade. Para ating-la e torn-la dependente, voc deve em primeiro lugar dar segurana. Sua companheira no necessita de carinho e de amor em primeiro plano mas sim de seu poder para proteg-la. Experimente oferecer apenas carinho e amor e voc os ver pisoteados e rejeitados. Se formos muito (e somente) carinhosos, seremos vistos como machos de segunda classe, incapazes de dar proteo. Seja firme, fale com um tom de voz grave, tratea como uma menina. Exera uma autoridade protetora e comande. Proba o contato desnecessrio com outros machos ou, se ela resistir, libere-a de uma vez para uma relao absolutamente sem compromisso para ambas as partes. No permita que a espertinha se mantenha na indefinio. No tenha medo de perd-la. Seja constantemente, mas no apenas, carinhoso. Vivemos atualmente uma terrvel crise de valores masculinos. Os homens se desmasculinizaram, tornando-se sensveis, romnticos, sentimentais e apegados. As mulheres sentem muita falta de masculinidade. Eis por onde devemos tom-las e prend-las a ns. Sentimentalismo, paixo, apego, romantismo, afetuosidade e

sensibilidade so atributos femininos. Por outro lado, frieza, impetuosidade, objetividade, firmeza, crueldade, impiedosidade, calma, determinao e segurana so valores masculinos. Tais caractersticas podem ser empregadas para o bem ou para o mal. Se voc as utilizar para o mal, oprimindo e explorando a parceira, ser detestado e levar chifres. Se as empregar para o bem, dando proteo e orientao, receber amor e fidelidade. Empregue sua masculinidade para o bem. Ressalte o masculino em sua natureza de forma consciente e dirigida para dominar totalmente a situao.

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Seja passivo na relao e tambm levar chifres. Seja ativo para o mal e ser igualmente trado. Seja ativo para o bem, firme, dominante, condutor, liderante, protetor e ter grandes chances de receber amor, sexo de boa qualidade e fidelidade. Apesar de manter-se desapegado e desapaixonado, d carinho, proteo e cuidado (mas mantendo a distncia) para torn-la dependente, como ela faz com voc. Faa o que nenhum outro faria e torne-se especial. Assim, o medo de perd-lo ser maior quando voc se distanciar em represlia a algum erro (como acontece com voc quando ela se distancia para castig-lo). Alm disso, pratique um sexo ardente e selvagem, sem frescura, sem sentimentalismo e sem o temor de impression-la. As fmeas, mesmo as inorgsmicas, necessitam sentir que so desejadas. Carros e posses materiais no so os nicos elementos que tornam a fmea dependente: cuidados e proteo tambm o fazem. Compense sua pobreza e outras deficincias com um comportamento distinto, superior ao de todos os outros machos. Se voc anda a p, pobre, feio, raqutico, gordo, baixinho ou barrigudo e se isso for irremedivel, busque outros atributos por onde voc possa se desenvolver. Seja nico e superior em tudo o que puder. Seja capaz de desgostar de sua companheira e ao mesmo tempo cuidar dela como nenhum outro faria. Para prend-las pelos sentimentos, imprescindvel instalar a

simpatia correta. O erro da maioria dos homens supor que a simpatia ertica se instalar por meio da pressa em agradar e impressionar ou do medo de fer-la nos gostos desagradando-a. No caso das mulheres, o que acontece na verdade o contrrio: a simpatia para o sexo se origina de um posicionamento carinhoso mas ativo, protetor, firme, distante, misterioso e liderante. Seja o cabea da relao, o chefe, o lder. No confunda a simpatia ertica com a simpatia amistosa.

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As fmeas gostam de falar olhando para cima. No toa que gostam de homens grandes: se entregariam a homens de quinze ou vinte metros de altura, se existissem. Querem ser carregadas, sentir-se pequenas. Mas h vrias formas de sermos grandes e no apenas na estatura do corpo. H homens altos e baixos que so estpidos e infantis, outros so inertes, sem iniciativa. Tais atributos independem do tamanho. Se voc alto, isso uma vantagem e deve ser aproveitada. Mas esta mesma vantagem ser desperdiada e se transformar em desvantagem se voc negligenciar seu desenvolvimento total. Por outro lado, se voc baixo, velho, barrigudo, careca, pobre e ainda por cima sem carro, ter que desenvolver outros atributos comportamentais para compensar essas deficincias. Supere os rivais nas caractersticas corretas e tomar a frente. No campo da convivncia, os principais atributos a desenvolver so os comportamentais, embora os atributos fsicos tambm contem. H, inequivocamente, um preconceito generalizado com relao s pessoas menos dotadas fisicamente de ambos os sexos mas pode-se vencer este preconceito desenvolvendo as caractersticas comportamentais corretas. Elas querem ser submetidas pela prpria paixo e por isso que infernizam, desafiam, provocam e se rebelam tanto contra o domnio coercitivo. Elas no querem ser submetidas por meio de nossas paixes, o que as obrigaria a satisfaz-las, mas sim por meio das paixes delas mesmas. Do ponto de vista feminino, todo o mundo deve girar em volta das paixes e sentimentos pessoais. Nossos sentimentos, paixes, desejos e vontades no as interessam seno na medida em que possam ser utilizados para satisfazer os delas. Grande parte das pessoas do sexo feminino somente enxergam a si mesmas:
"O nar c is ismo e a meg a lo ma nia s o c ara ct er st ica s co mu n s s mul her e s de t oda s a s cu ltur a s. Cer ta me nte , el es se r eve st e m de di sfa r ces difer e nte s de p ovo para pov o" ( P AC HE CO, 19 87, p . 40)

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A maior dificuldade feminina ir contra si mesma, isso as violenta emocionalmente. Jamais invista por a. Quando voc se deparar com uma resistncia, no insista. Ao invs disso, excite a imaginao e espere os resultados naturais, dentro da dinmica dos desejos dela e no dos seus. Aguarde pacientemente e voc ver os obstculos cederem aos poucos. A excitao imaginativa semelhante excitao sexual, lenta mas pode ser profunda. Como afirma Francesco Alberoni (1986), o erotismo feminino contnuo e o masculino descontnuo. Schopenhauer (2004) diz o mesmo:
"O ho me m , po r n atur ez a, inc lina do inc ons t ncia no a mor . A mu lhe r , c ons t nci a, O a mor d o ho me m di mi n ui n ota da me nte a par tir do mo ment o e m qu e a l c ana a sa ti sfa o. Pr atica me n te q ual quer out ra mu l he r o e xc ita mai s do q u e aqu ela que e le j po ss ui : e le an se ia po r va r ia o. O amor d a mu l he r, a o con tr r i o, au me nta p r ec isame nte a pa r tir da que le mo me nt o. Is s o uma c ons eq n cia do obj et ivo da na ture za, que e s t vo lta do co ns er v ao da e s pc ie e , ass i m, e s t vo lta do o mai s in te n sa men te p o ss v el pa ra a r epr odu o . O h ome m d e fa t o po de g erar tr an qi lame nte mai s d e c e m fil h os por a no, se lhe ti ves se dis pos i o u m gr a nde n me r o de mulh er e s; a mulh e r, e m c ontra par tida , me s mo co m mu ito s h o men s, s pod e tr a zer a o mund o u m n ico fil h o po r a no (c o m e xc e o dos g meo s) . po r is s o qu e e le s empr e e st d e o lho nas o utra s mu l her e s ; j e la s e fix a e m u m n ico ho me m, p ois a na tur eza a l eva de for ma in st inti va e es po nt nea a p er ma nec er co m o pr ove dor e o p r ote tor d a futur a pr ole."( pp. 45- 46)

Isto significa que gostamos de comear, concluir e reiniciar enquanto nossas queridas manipuladoras querem o contrrio: a permanncia do interesse masculino. Querem ser permanentemente amadas, desejadas e perseguidas; lutam pela manuteno da permanncia e sentem averso pelo trmino, pela concluso. A indefinio o meio do qual lanam mo para conseguir a permanncia: permanncia da paixo masculina, da perseguio, da subservincia dos machos por toda a eternidade. Querem a continuidade por medo do futuro. Nossas queridas manipuladoras possuem trs necessidades bsicas, sem as quais no passam e pelas quais lutam a vida inteira: serem amadas,

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desejadas e protegidas. Note bem: isto no significa que queiram amar ou desejar o homem, como alguns acreditam. No querem retribuir, querem apenas receber e usufruir. E um idiota a mais que se entregue ser bemvindo. Querem construir um cl matriarcal composto por inmeros infelizes apaixonados eternamente dispostos a dar proteo e amor sem nada receberem em troca. Sentem prazer em saber que so desejadas (Nietzsche, 1884-1885/1985) porque por meio do desejo masculino conseguem o amor e a proteo, alm das inmeras vantagens que se desdobram dos mesmos. Para manter a continuidade da subservincia, excitam nosso amor e nosso desejo sem nunca satisfaz-los totalmente, mas apenas parcialmente, com o intuito de mant-los por tempo indefinido. Evitam a satisfao porque sabem que satisfazer concluir e que concluir o desejo terminar a dependncia. Como o que lhes importa so os sentimentos amorosos delas e no os nossos, no vem motivo para qualquer sentimento de culpa ou piedade. Para "contra-atacarmos", necessitamos apenas excitar as trs

necessidades bsicas (ser desejada, protegida e amada) sem nunca satisfazlas totalmente, como elas fazem conosco, devolvendo a continuidade em nosso favor. Se voc deixar que os desejos femininos sejam absolutamente satisfeitos, sua companheira se sentir segura, esnobe e deixar de lhe dar o carinho como deve. Acreditando que voc j est preso, partir para o aprisionamento emocional de outros e assim por diante. A soluo ser igualmente contraditrio, excitando, prometendo mas satisfazendo apenas parcialmente. Assim preservamos os sentimentos que queremos. As mesmas estratgias utilizadas pelas espertinhas contra ns podem ser redirecionadas de volta, neste caso como legtima defesa. Esta lgica torna compreensvel uma antiga e perturbadora

contradio. Explica porque nosso amor repudiado quando queremos que elas nos amem e porque somos procurados apenas por aquelas que repudiamos. Ocorre que as fmeas saem da inrcia e se dedicam a cuidar da
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relao apenas quando sentem que seu objeto de uso no est muito acessvel ou est se distanciando. Quando o objeto est acessvel, no h problema e a tendncia relaxar, descuidar. Se voc oferecer seu amor ou interesse a uma mulher gratuitamente, no haver necessidade de trabalho para obt-lo pois aquilo que mais interessante j estar entregue. A continuidade da dedicao requer a continuidade da indefinio, da dvida e da insegurana. Deixe-a insegura e voc ser objeto de carcias, tentativas de seduo etc. com o intuito de submet-lo. Desfrute e no permita a polarizao. A paixo nos torna repulsivos porque transmite, entre outras coisas e algumas vezes, a informao de que no queremos oferecer amor mas apenas receb-lo. Tambm transmite a informao de que somos molides. Como a necessidade feminina ser amada e protegida, mas nunca amar, se voc se mostrar carente ou dependente ser repudiado pois os molenges no podem proteger ningum e, alm disso, querem receber amor e proteo. Um homem carente um homem necessitado de amor. Um homem necessitado de amor algum que quer receber amor e no dar amor. Quer uma tbua de salvao emocional. justamente isto que as espanta. No queira receber amor e no queira receber o sexo. Torne-se independente. Apenas oferea amor, proteo e amparo sem efetivamente d-los. Ento sua parceira tentar "compr-los" por meio de seus dotes e voc poder desfrutar enquanto conseguir confund-la mantendo-se na indefinio. A idia muito comum de que se recebe amor dando-se amor uma mentira, no vale para os humanides de psique subjetiva. Na verdade, recebe-se amor oferecendo-se amor sem d-lo efetivamente. Esta a lgica que realmente rege o ridculo "amor". Somos animais e queremos apenas satisfazer nossos instintos, entre os quais a necessidade de receber proteo, cuidados e carinho. Ningum quer d-los, apenas receb-los. Quando o do, o fazem com alguma outra inteno, ainda que oculta.

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O apaixonado est carente do amor alheio e quer suprir sua carncia. repulsivo, por um lado, porque no oferece o que as fmeas necessitam mas atrativo, por outro, por ser um possvel escravo emocional. O amor feminino no uma retribuio, uma estratgia para conquista dos trs benefcios mencionados. Se os benefcios estiverem facilmente disponveis, no haver necessidade alguma de dedicao e nem de conquista. Se estiverem absolutamente inacessveis, por outro lado, tambm no haver nesta ltima sentido algum. Podemos dizer que h, para os homens, duas possibilidades no amor: 1) a de receber o corao da companheira; 2) a de entregar o corao companheira. O forte recebe e o fraco entrega. Quanto mais quisermos que nossas parceiras nos desejem, nos amem, nos tratem bem etc. menos preocupadas as deixaremos e menos dedicao receberemos. O amor feminino refratrio presso. Pressione sua companheira para am-lo e ela o detestar, criar averso. O manter preso apenas para ser escravo e buscar outro que a ignore e despreze para se oferecer e se entregar. Tentar obrigar as mulheres a nos amarem uma perda de tempo:
"O a mor co mo a f : no s e dei xa for ar" (S CHOP E NHAUE R, 200 4, p.4 1)

Ao exigirmos que nos amem e desejem, estamos comunicando indiretamente que no temos nada a oferecer pois queremos apenas receber e no dar. Na contra-mo, ao nos apressarmos em bajular e agradar, estamos comunicando indiretamente que somos submissos e que no h necessidade de que nada seja feito para nos prender, nenhum carinho seja dado etc. A soluo no exigir, oferecer e no dar. Oferea muito, no d quase nada e no exija nada. Excetuando-se o campo sexual, um erro satisfaz-las totalmente. O ideal excitar os sonhos e desejos, enchendo-as de esperanas, prometendo

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e nunca cumprindo totalmente o prometido, como elas fazem conosco. Para preservar o desejo devemos no satisfaz-lo totalmente. O fato de desejarem ser amadas e protegidas no significa que amaro automaticamente aqueles que se apressarem em am-las e proteg-las mas sim o contrrio: amaro aqueles que lhes excitarem a imaginao acenando com tais promessas sem nunca cumpr-las totalmente. A habilidade do grande sedutor consiste justamente em excitar a imaginao, em convenclas, em faz-las acreditar e em seguida imobiliz-las na dvida. Reclamamos do absurdo de nossas amigas amarem apenas os

cafajestes que no as amam mas, na verdade, no h nisso absurdo algum, algo perfeitamente lgico. As pessoas apenas se preocupam com as coisas quando as esto perdendo. As mulheres nascem com este conhecimento, j que so instintivamente regidas pela lgica dos sentimentos. H, ainda, um meio muito simples e altamente eficiente para se prender mulheres muito refratrias, frias e difceis: consiste em procur-las apenas para o sexo, ignorando-as o resto do tempo (sem assumir isso, claro). Procure transar de forma selvagem e em seguida a esquea por algum tempo. No fique telefonando, vigiando, indo atrs etc. Simplesmente a ignore at ser procurado novamente para ento receb-la com o ardor e a intensidade de um animal. Faa-a sentir-se uma fmea selvagem no cio. Costuma dar muito resultado. O carinho e o amor que lhe so oferecidos visam amolec-lo, como a onda que lentamente corri e desgasta a rocha. So testes: os amados e desejados so os firmes, que nunca se deixam enfeitiar. Se voc se deixar fascinar, ser imediatamente considerado fraco e visto como um macho de ltima categoria facilmente dobrvel. Isto explica porque o amor feminino no se encontra com o masculino e dirigido queles que no as amam. Portanto, quanto mais resistentes formos aos feitios do carinho e do amor, mais carinho e amor (no raras vezes hipcritas por possurem uma segunda

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inteno) receberemos, o que pode ser estrategicamente utilizado para que disponhamos da subservincia emocional feminina das espertinhas quando precisarmos (inverso), como acontece conosco em relao a elas. Esta estranha lgica se explica pelo fato de que as fmeas precisam de proteo e somente os dures so capazes de oferec-la. Que segurana ou proteo poderiam ser oferecidas pelos bondosos, romnticos e sensveis que se satisfazem com um hipcrita amor espiritual? Estes no so sequer capazes de protegerem a si mesmos, necessitam do amor alheio para serem felizes e no proporcionam felicidade a ningum. O perfil do homem ideal que faz frente aos feitios femininos pode ser sintetizado como sendo frio, distante, misterioso, impenetrvel, silencioso, concentrado, ativo, liderante, ousado, corajoso, indiferente e protetor. como o nada, como o vazio ou a gua na qual todos os ataques se anulam 1.

Parafraseando Bruce Lee (1975/2004; 1975/1984).

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26. A iluso do amor Hoje, 9 de agosto de 2004, tive mais uma oportunidade de estudar a fantasia feminina ao assistir o filme "Um Prncipe em Minha Vida". Ento compreendi um pouco mais sobre a lgica fria, calculista e implacvel do chamado amor. A atriz do filme possui uma beleza simples, cabelos curtos e seios pequenos, claramente representando uma mulher normal, desprovida de grandes atrativos. Ainda assim, submete um prncipe da Dinamarca que por ela se apaixona e no final ficam juntos, como em todo romance cor-de-rosa. O filme hoje me recorda uma frase da psicanalista Cludia Pacheco (1987):
"A s 'r ain has ' [a s mulh ere s] quer em enc ont r ar os s eus 'pr nc ipe s enca nta dos ' e c o m e les orga niz ar o s eu 'r ei nad o do lar ' ". ( p. 40)

Refleti ento sobre a lgica fatal do amor feminino: o homem desejado prncipes. Assim como ns, homens, somos absolutamente impiedosos com as mulheres pouco dotadas de beleza 1, as mulheres tambm o so com os homens socialmente fracassados. Isto significa que a lgica da paixo animalesca e que tanto mulheres quanto homens so puramente instintivos, apesar da idia corrente errnea de que apenas ns, os machos, nos portamos como animais. A comparao que Karen Salmanshon (1994) faz entre os homens e os ces no de todo infundada, muito embora esta autora parea se esquecer de que seu gnero , assim como o nosso, pertencente a uma espcie a mais do reino animal. Nos romances cor-de-rosa, o heri algum destacado, diferenciado, nunca um homem comum. O homem comum no tem lugar na fantasia
1

o mais destacado socialmente. O amor feminino , portanto,

absolutamente interesseiro. No existem mendigos encantados mas apenas

Essa a fac e s o mbr ia do ma sc uli no. 185

feminina. A mulher est sempre procura do "melhor" (o mais destacado socialmente) que alcance para enfeiti-lo e prend-lo a si mesma. sabido que as mulheres, via de regra, no se sentem atradas por homens mais baixos do que elas ou que estejam hierarquicamente em condies inferiores. Quando os aceitam, o fazem porque no conseguiram outros melhores. Se lhes dermos as condies para que consigam atra-los (turbinando-as, por exemplo, investindo muito dinheiro embelezando seus corpos e ensinando-lhes a se comportarem como deusas do sexo pois, infelizmente, so esses os atributos que atraem magneticamente os machos) tudo mudar, desafortunadamente. Ento sero assediadas por machos considerados "superiores" aos caras desinteressantes que elas tm em casa e, se corresponderem ao tipo de mulher com o qual nos ocupamos aqui, os trairo. Esta uma lgica fatal da qual no podemos fugir e que temos que aceitar sob a pena de enlouquecermos caso no o faamos: a atrao feminina, quase sempre, direcionado ao mais destacado na hierarquia masculina. Assim, podemos concluir que o amor, tal como as pessoas o entendem, isto , o amor romntico, no passa de uma mentira e que nunca devemos nos deixar comover pelas lgrimas femininas pois estas no so vertidas por ns mas sim pelo destaque social que possumos, seja grande ou pequeno. Vi este padro comportamental se confirmar muitas e muitas vezes e no tenho a menor sombra de dvida a respeito. Mas o problema no se esgota a. Alm disso, elas sonham que o prncipe e seu imprio as aceitem tal como so, sem que tenham que fazer nenhuma mudana ou adaptao. As mulheres no querem ceder em nada e apenas o fazem quando no h opo mas continuam sempre sonhando com um mundo maravilhoso em que elas sejam as figuras centrais. Fomos ensinados, desde a infncia, que as mulheres so seres sensveis aos quais deveramos agradar por meio de esforos no sentido de atender a seus desejos. Fizeram-nos acreditar que assim elas retribuiriam o
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amor

com

amor,

dedicao

com

dedicao,

que

nos

amariam

espontaneamente ao perceberem que as amamos e nos esforamos para atender a seus gostos. Trata-se de uma mentira que ocasionou a adoo de padres comportamentais errneos. Agora, estamos condicionados e precisamos adotar um novo comportamento para atingir os fins que almejamos mas para tanto necessrio antes conhec-lo com clareza. O que define o comportamento adequado para a conquista e a convivncia so as estruturas do inconsciente feminino e no aquilo que conscientemente dito e assumido. O amor, tal como nos foi ensinado, uma mentira pestilenta que precisa ser abandonada.

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27. Como ser fascinante aos olhos das mulheres


Ob s. Es te ar t igo fo i esc r ito n a d ca da d e 90 e n o ha via si do pu blica do at a pri me ir a e di o vir tua l des te livr o. Re vise i-o, d eta lhe i-o e c la r ifiqu ei os pon tos que p ermi t ia m m s inte r pre ta es, leitur as ten dencio sas e dis tor es in tencio nai s.

Vou escrever agora sem o menor pudor e sem nenhuma preocupao com as feministas 1. Nossa cultura ocidental moderna nos meteu na cabea a crena de que o amor da mulher vem por mera retribuio ao nosso amor e desejo. Deste modo, bastaria que as amssemos sinceramente para que fssemos correspondidos. Este erro causou muito dano. Na verdade, a mulher, a no ser excepcionalmente, no ama nenhum homem em si e por si mesmo mas sim as caractersticas atraentes que ele possui. Quando o homem apresenta certos atributos que correspondem s loucuras femininas, a mulher diz que o adora. Na verdade, est fascinada pelos atributos que encontrou. No somos amados pelo que somos mas pelo que elas desejam e imaginam que somos:
As mulhe r es s o ps iqu ve ndo o s eu a mad o ma is co mo er os, no seu p ape l de de us do a mor, do que co mo o ho me m que ela con hec e e pod er ia a ma r pel o que el e . ( J OHNS O N, 1987)

Se surgirem na frente delas cem homens com os mesmos atributos (ou mais alguns ainda melhores aos seus olhos) sero todos amados alucinadamente e ao mesmo tempo. A traio no exclusividade e nem maior propenso masculina, como todo mundo acredita. Isso puro preconceito contra ns. Este preconceito dita que somos todos sem vergonhas enquanto elas so todas santinhas. Todas as fmeas so altamente seletivas mas isto no significa que sejam naturalmente fiis ou monogmicas. Querem oferecer seu sexo apenas

R e f i r o - m e s f e m i n i s t a s r a d i c a i s , d o g m t i c a s , u n i l a t e r a i s e e x t r e m i s t a s e n o s f e mi n i s t a s esclarecidas.

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queles que parecem melhor aos seus olhos. So altamente criteriosas na escolha e ficam com o melhor que conseguem. No so como ns, que parecemos porcos e comemos qualquer lixo. Para entender esta dinmica temos que compreender quais so os critrios seletivos femininos. Prepare-se porque vou dissec-los sem piedade. Quando a mulher jovem e, ao mesmo tempo, estpida 2, seu principal critrio seletivo o destaque dado pela imprestabilidade, pela delinqncia, pelas marcas de roupas e de carro dos rapazes. O arqutipo do super-homem ainda no est amadurecido em sua imaginao e seu pobre crebro 3 a faz acreditar que os piores sero os melhores. Nesta fase, os bons e sinceros, que as amam de verdade, so rejeitados e ridicularizados. Quando acontece o milagre de serem aceitos, o so para apenas a funo de escravos emocionais e mais nada, e porque realmente no houve nenhum playboy acessvel por perto. Depois, futuramente, ela se dana, fica grvida, perde a beleza, a juventude e os atrativos e, lgico, o cara que havia sido escolhido a troca por outra novinha em folha, abandonando-a sem amparo 4. Ento a mulher cair na real mas, nesta altura dos acontecimentos, j estar mais feia 5 e, portanto, menos exigente, aceitando os sinceros. Em outras
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E n o q u a n d o a me s ma j o v e m e i n t e l i g e n t e , f a t o q u e t a m b m s e v e r i f i c a . E s t a e s t u p i d e z s e r e f e r e e x c l u s i v a me n t e a o c r i t r i o s e l e t i v o a mo r o s o e a n e n h u m o u t r o c a m p o . I n s p i r e i - me e m l i v r o s f e mi n i n o s n o s q u a i s e s t e o b s e r v a o a p a r e c e c o m o e x p r e s s o d e i n d i g n a o d a s m u l h e r e s p e l o f a t o d o s h o m e n s a s v a l o r i z a r e m p e l a b e l e z a e p r e fe r i r e m a s m a i s b o n i t a s , a d e s p e i t o d a sinceridade. 3 Obviamente, aquelas que no desprezam os bons e se recusam a admirar os piores no se e n q u a d r a r i a m n e s t a d e fi n i o . P o r o u t r o l a d o , h h o me n s j o v e n s i g u a l m e n t e t o n t o s c o m crebros igualmente pobres. 4 Portanto, ela a maior prejudicada por sua prpria falta de bom senso. 5 D e v o l e mb r a r o l e i t o r q u e , c o mo d i s s e T o l s t i , o s c r i t r i o s d e b e l e z a s o r e l a t i v o s , n o e x i s t e m d e u m p o n t o d e v i s t a o b j e t i v o e v a r i a m e n o r me me n t e a o l o n g o d o t e m p o , d o e s p a o , d a s c u l t u r a s , d o e s t a d o e mo c i o n a l e d o s i n d i v d u o s . E n t e n d a - s e a q u i p o r f e i a s a q u e l a s q u e n o s e enquadram nos padres ditatoriais de beleza adotados pelos prprios playboys preferidos e q u e a s d e s p r e z a m p o s t e r i o r me n t e . A i n d a a s s i m, e s s a s me s ma s mu l h e r e s p o d e m s e r c o n s i d e r a d a s bonitas por homens que adotem outros critrios. A beleza existe apenas do ponto de vista s u b j e t i v o , e m d e p e n d n c i a d o e s t a d o i n t e r i o r d a q u e l e q u e c o n t e mp l a . N o e n t e n d e mo s q u e fulana linda e sim o sentimos pois a beleza no algo racional. Bela a mulher por quem u m h o m e m s e a p a i x o n o u , i n d e p e n d e n t e m e n t e d e s u a s f o r ma s o b j e t i v a s ( e u n o c r e i o n a objetividade da matria). A paixo transfigura seu objeto. Como disse Schopenhauer (2004), so o s i n s t i n t o s q u e l e v a m o h o m e m a c o n s i d e r a r b e l a a mu l h e r , o u s e j a , a mu l h e r n o , e m s i , b e l a o u f e i a . U ma mu l h e r s e r c o n s i d e r a d a b e l a q u a n d o s e v e s t i r o u s e c o mp o r t a r d e d e t e r mi n a d o s

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palavras: os emocionalmente honestos comem o resto rejeitado pelos playboys e cafajestes. A propsito da altura: as mulheres nunca se fascinam por homens que lhes sejam inferiores. Isso se percebe, por exemplo, pelo seu gosto por homens que sejam mais altos ou, pelo menos, que tenham a mesma altura que elas. Homens que se casam com mulheres bem mais altas devem reunir uma grande soma de outros atributos para serem superiores aos grandes e evitar os chifres. Entre dois pretendentes absolutamente iguais em tudo, menos em altura, o preferido ser o mais alto. Entretanto, no acredite que somente a altura basta. A fmea louca para dar seu sexo para homens superiores em qualquer sentido mas, se o cara for superior apenas na altura, tambm tomar chifre. A maioria das mulheres comprometidas que um colega meu conquistou pertenciam a homens grandes e ele era baixo. Acontece que muitas vezes elas se envolvem exclusivamente com os caras altos quando ainda so muito novas e, ao mesmo tempo, tolas mas depois descobrem que eles so seres humanos normais e podem ser algumas vezes to infantilizados, estpidos, grosseiros e desinteressantes quanto os baixos 6. Como querem loucamente dar o sexo para um super-homem, metem chifre no gorila se aparecer um chimpanz mais inteligente que saiba seduz-las. O que toda mulher quer, inconscientemente, ficar alucinada, endoidecer, perder completamente a razo 7. Mas ela s faz isso com quem
mo d o s e f e i a q u a n d o n o c o r r e s p o n d e r a o s m e s m o s p o i s , c o m o d i z o d i t o p o p u l a r , a b e l e z a e s t n o s o l h o s d e q u e m v . A i n d a a s s i m, a s o c i e d a d e c o n s i d e r a a b e l e z a i m p o r t a n t e e i s s o m e l e mb r a a f a mo s a f r a s e d e V i n c i u s d e M o r a e s : Q u e m e p e r d o e m a s f e i a s , m a s b e l e z a fundamental! Esta frase traduz o valor que ns, os homens, damos beleza feminina, v a l o r i z a o e s t a q u e n o me p a r e c e d e t o d o i n j u s t a , v i s t o q u e a s mu l h e r e s t a m b m c o s t u ma m nos valorizar por nossas posies na hierarquia social e no por nossa beleza interior. O r e c o n h e c i me n t o d o v a l o r d a b e l e z a i n t e r i o r s o me n t e e x i s t e e m u m m u n d o d e s o n h o s o u e m c a s o s e x c e p c i o n a i s . O q u e g e r a l m e n t e c h a m a d o d e b e l e z a d e mu l h e r s o a s c a r a c t e r s t i c a s f e mi n i n a s a c e n t u a d a s n o s t r a o s f s i c o s e n o s m o d o s . 6 E m o u t r a s p a l a v r a s : n o e x i s t e r e l a o a l g u ma e n t r e c a r t e r e a l t u r a . U m h o me m a l t o p o d e t e r c a r a c t e r s t i c a s c o m p o r t a me n t a i s a t r a e n t e s p a r a a s mu l h e r e s e o u t r o h o m e m d a me s ma a l t u r a p o d e n o t - l a s . O me s mo v l i d o p a r a o s h o me n s b a i x o s . Al g u n s h o m e n s b a i x o s s o a l t a me n t e desinteressantes para as mulheres enquanto outros no o so. 7 P o i s , c o m o e s c r e v e u A l b e r o n i ( 1 9 8 6 / s e m d a t a ) , o q u e e l a s b u s c a m s o a s e mo e s i n t e n s a s .

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considera especial. Ento, se voc quer alguma, o que tem que fazer destacar-se aos seus olhos de um modo positivo, preferencialmente, ou negativo, se no dispor de outro recurso. Mas preciso habilidade para fazer isso. No v sair ostentando porque elas simplesmente zombaro e voc ficar com cara de idiota. Para comear, o homem deve ter atrativos de verdade e no simplesmente fingir que os tem. Se voc pensa que somente fingindo vai conseguir comer todas, pode jogar seu crebro no vaso sanitrio e dar descarga porque est redondamente enganado. A mulher ir te observar e vai perceber seu fingimento e suas fraquezas atravs de suas atitudes. Em seguida vai fingir que est sendo enganada e depois te ferrar de alguma maneira. Voc ficar chorando e nem adianta me escrever porque vou te mandar ir para o quinto dos infernos. O fato das mulheres geralmente no abordarem os problemas da vida amorosa pela via racional e intelectual no significa de modo algum que sejam pouco inteligentes mas, ao contrrio, indica que so muito mais inteligentes do que ns, pois no perigoso campo do amor no o intelecto que conta mas sim a capacidade de no se deixar destruir emocionalmente e tambm, infelizmente, a capacidade de atingir o outro nos sentimentos. O intelecto deve ser passivo:
O i nte lec to u m b elo ser vo, mas u m mes tr e terr vel. o i ns tr u me nt o d e p ode r da noss a s ep ara tivi dade. ( DASS, 199 7, p. 201)

O intelecto serve somente para analisar, classificar, identificar causas e conseqncias, sistematizar, argumentar, teorizar para, finalmente e depois de tudo isso, concluir e compreender. Entretanto, tudo isso secundrio na guerra da paixo porque o instinto muito mais veloz. O homem que concebe a inteligncia apenas em termos intelectuais, subestima o poder da intuio e da inteligncia emocional, a qual nem sempre ser utilizada para o bem e poder at destru-lo emocionalmente. A
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capacidade de intuir est relacionada sensibilidade (KANT, 1992), a qual altamente desenvolvida nas mulheres, o que no significa que esta faculdade cognitiva seja intrinsecamente altrusta. Esta maior inteligncia emocional e intuitiva nas mulheres faz com que elas quase sempre venam a guerra do amor. A habilidade e a frequncia com vencem to grande que elas costumam dar esta vitria como certa. Os homens costumam subestimar a inteligncia feminina pela visvel ausncia de teor analtico, conceitual, argumentativo etc. em seus comportamentos e por isso que se ferram. O erro pode algumas vezes at ser fatal. As mulheres no so estpidas como os homens pensam, induzidos pela aparncia. So altamente inteligentes. Apenas simulam ingenuidade para parecerem tolas pois assim os enganam e podem alegar desconhecimento e falta de entendimento a respeito do que fazem. Sua inteligncia se processa de um modo que quase no percebemos existir e que elas propositalmente nos escondem 8. So to inteligentes que chegam a ser emocionalmente perigosas e por isso escrevo este artigo para que possamos nos defender destas bruxas espertinhas, maravilhosas, terrveis e gostosas, garantindo-as somente para ns. A inteligncia feminina predominantemente emocional e no intelectual. So to espertas que convencem qualquer um quando fingem ingenuidade, inocncia e desconhecimento. A ilogicidade feminina sinal de esperteza e no de falta de inteligncia. O macho interessante aos olhos femininos aquele que se destaca positivamente da forma mais ampla possvel. Elas querem fazer amor com uma mescla do heri mtico sobre-humano e do vilo dos romances cor-derosa e das novelas gua-com-acar. Este o homem ideal. Observe-o e

E m o u t r a s p a l a v r a s , e l a s s i mu l a m d e s e n t e n d i m e n t o , i n g e n u i d a d e e i n o c n c i a , f a z e n d o - n o s a c r e d i t a r q u e n o c o m p r e e n d e m c e r t a s c o i s a s q u a n d o l h e s c o n v m. A f r a s e s e r e f e r e inteligncia emocional voltada para fins egostas.

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estude-o porque a est a chave. Este o "macaco principal do bando". No se iluda achando que a bondade ser reconhecida. No paleoltico, o homem ideal era fisicamente mais forte e aguerrido porque dava a sensao de proteo. Hoje este atributo foi transferido para outras esferas mas em essncia continua sendo o mesmo pois a mulher quer um homem que lhe d a sensao de segurana em vrios sentidos. Se voc duvida, basta observar os homens destacados: artistas, empresrios, mafiosos e outros. So donos de verdadeiros harns.:
A obs er v a o o bje tiva e s e m pr ec onc ei tos da r ea lid ade nos mos tr a que ex is te m a pen as al guma s c at ego r ias de home ns que po ss ue m mulh ere s belss i ma s : os ld ere s c ar is m tic os , os mil ion r ios, os as tr o s fa mos os , o s gran des a tore s, os gr a nde s dire tore s e os Gng stere s. A b ele za, a gr an de bel ez a, ine xora ve l men te a t r ada pel o po der, e o pode r t end e, in exo rave l me nte , a mon o poli z- la. es s e l ia me pr o fundo , a nces tr al, ma s se mpr e viv o e r e nova do, qu e t or na os ho me ns co muns pr ude nte s. ( AL BERO NI, 1986/s e m dat a, p. 32)

Se voc tmido, medroso, sentimental, sensvel, carente ou retrado e quer ser assim para sempre, recusando-se teimosamente a se modificar, desista porque as mulheres no so para voc. Renuncie sua masculinidade e as esquea pois fragilidade um atributo feminino e no masculino. claro que ns, os machos, temos limites e fraquezas mas elas no os querem ver. Elas querem conhecer apenas nossos pontos fortes, nossos atrativos. So intolerantes com nossas fraquezas e fragilidades, embora digam o contrrio. Um primeiro atributo que enlouquece as fmeas a habilidade masculina em fazer dinheiro. Isso acontece porque elas possuem um instinto ancestral para a prostituio inconsciente desde o paleoltico e querem dar o sexo para quem tem maiores recursos materiais, assim como as fmeas de outros mamferos. A prostituio a profisso feminina mais antiga que existe e no devemos ter preconceitos contra as prostitutas. claro que nenhuma espertinha ir assumir isso e at ir simular indignao mas a
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observao o revelar com exatido matemtica. Observe que os machos mais ricos ficam com aquelas que os outros gostariam de ter. Verifique tal fato e depois conclua por si mesmo se estou mentindo ou no a respeito. Mas no se iluda: se voc tiver apenas dinheiro e mais nada, tambm levar chifre porque ela no estar preenchida. Caso voc queira apenas se divertir sem compromisso no haver nenhum problema, mas no invente de se casar porque estar sendo usado apenas para ser provedor material e outros caras a levaro ao motel. Um segundo atributo atraente a indiferena. Se voc fica dando em cima delas feito um desesperado, o nico que ir conseguir faz-las acreditar que incompetente e inbil na conquista, um mero assediador. O homem fascinante no ataca, no d em cima e nem mexe com ningum. Simplesmente existe com seus atrativos e as observa como se no as observasse, mantendo-se indiferente enquanto elas enlouquecem. Busca e estreita o contato sem ter nenhuma pretenso. Se voc j est se relacionando regularmente com alguma mulher deliciosa, uma boa forma de conseguir a indiferena trabalhar na morte dos egos envolvidos na paixo. Quando sua companheira comear com joguinhos, testes e sesses de torturas mentais, no ocupe sua mente com essas inutilidades e ver que logo ela ficar atrs de voc feito louca. Esses caras que ficam mexendo com mulheres nas ruas, assediando-as em todo lugar, perseguindo-as ou passando-lhes a mo sem que elas autorizem no passam de umas bestas incompetentes. por causa deles que to difcil conquistar as mais gostosas, que acham que os homens so todos parecidos. Um terceiro atributo ser socivel. Veja bem: voc deve ser indiferente mas amigvel. Se voc ficar retrado, chocando ovo em sua casa e esperando que alguma criatura linda caia do cu com a vagina aberta sobre sua cabea, envelhecer minguado. Deve conhecer muitas mulheres,

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ser amigo de verdade e ir aos poucos se tornando mais e mais ntimo. Para deix-la louca para te dar o sexo, preciso ir conversando com ela sobre ela mesma, compreendendo-a mais e mais. Logo ela estar contando-lhe suas intimidades. No a atraioe. As mulheres, assim como os homens, possuem uma gigantesca necessidade de serem compreendidas sem compreender o outro. Mas no pense que isso significa que devemos fazer tudo o que elas querem. Quando o homem compreende realmente a psique feminina, conhece todas as suas manhas e testes. Sabe que, se for submisso, ser considerado um coitado e que precisa ser melhor do que ela em todos os campos para ser atraente. Um quarto atributo a inteligncia. Um cara burro um zero esquerda. Mas no v ficar ostentando erudio porque tambm se tornar irritante. Saiba medir o que fala, seja profundo no dilogo e tenha a vida dela no centro das conversas, como se voc a conhecesse melhor do que ela prpria. Procure estudar, ter ao menos um grau de instruo razovel, para que o inconsciente feminino te considere superior aos outros homindeos. Um quinto atributo o destaque. Qualquer macho destacado ante um grupo desejado pelas fmeas do bando. Os conferencistas, por exemplo, quando so bons e impressionantes, quase sempre traam algumas vadias 9 da platia. Os moleques mais bagunceiros so os gostoses da escola porque desafiam a autoridade e atendem ao anelo coletivo dos adolescentes tontos, destacando-se desta maneira. O mesmo acontece com grandes homens que so lderes geniais, para o bem ou para o mal, e se destacam, como Che Guevara, mafiosos, donos de empresas ou lderes de quadrilha, artistas famosos etc. os quais so tambm destacados dos demais. Mas voc no precisa chegar a tanto...basta ser melhor do que os seus rivais nos aspectos corretos.

No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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Um sexto atributo a fala. Procure entonar sua voz e utilizar as palavras de uma forma bem masculina e superior mas no grosseira. Evite falar palavres ou falar como se fosse caipira ou analfabeto. Se o seu grau de instruo for baixo, tome vergonha, treine e comece a ler para enriquecer seu vocabulrio (sem usar palavras que soem esquisitas) 10. Evite tambm uma fala desmasculinizada. Se voc convive muito com mulheres, tome cuidado para no introjetar inconscientemente entonaes e expresses femininas na fala. Um stimo atributo a deciso. Mulheres gostam de homens decididos, que tomam atitudes. Sabe aqueles caras que tomam a atitude certa na hora H, quando ningum sabe o que fazer? Ento... No seja titubeante. Faa sempre a coisa certa. Por exemplo, demonstre firmeza para conseguir trabalho, para atingir realizaes pessoais e materiais. No fique vacilando ou ela o tomar por um trouxa. Quanto mais bonita a mulher, mais difcil de lidar e fresca 11. Quanto mais feia 12, mais fcil. Infelizmente, o valor social da mulher dado pela sua beleza fsica e as mulheres mais lindas costumam ser as mais complicadas para se relacionar. As mulheres lindas dificilmente so para casamento. Em geral, parece-me, so meros pedaos de carne e servem somente para o sexo porque podem cometer adultrio facilmente quando
10 N o s o u p r e c o n c e i t u o s o c o n t r a h o me n s d e p o u c a i n s t r u o . O i n c o n s c i e n t e f e mi n i n o q u e o ... 11 P a r a me l h o r c o mp r e e n d e r e s t e a s p e c t o , s u g i r o a o l e i t o r q u e a s s i s t a o u l e i a a p e a B o n i t i n h a ma s O r d i n r i a , d e N e l s o n R o d r i g u e s . 12 L e m b r e mo s q u e a f e i u r a s e m p r e r e l a t i v a . U ma p e s s o a j a ma i s s e r a b s o l u t a m e n t e f e i a m a s s i m r e l a t i v a me n t e fe i a . S e r f e i a s o b d e t e r mi n a d o p o n t o d e v i s t a o u a s p e c t o e e m r e l a o a a l g o . U ma m u l h e r p o d e s e r f e i a p a r a u m h o m e m e l i n d a p a r a o u t r o , p o d e r s e r f e i a o u l i n d a p a r a s i m e s m a o u p a r a a s o u t r a s mu l h e r e s , p o d e r s e r fe i a e x t e r i o r m e n t e o u interiormente etc. Meu ponto de vista o de que todas as pessoas, incluindo as do sexo f e mi n i n o , s o s i mu l t a n e a me n t e l i n d a s e h o r r v e i s s o b m l t i p l o s a s p e c t o s . N a f r a s e e m q u e s t o , e s t o u me r e f e r i n d o q u e l a s q u e s e a u t o - c o n s i d e r a m n o - e n q u a d r v e i s n o s e s t e r e t i p o s c o n v e n c i o n a i s d o s c u l o X X I . P a r a mi m, e s t a s s o ma i s f c e i s d e l i d a r e ma i s c o mp r e e n s i v a s . O b v i a me n t e , e s t a s me s ma s mu l h e r e s p o d e m s e r c o n s i d e r a d a s l i n d a s s o b v r i o s a s p e c t o s o u p o r v r i o s h o me n s , d e p e n d e n d o d a s i t u a o . O h o me m s a b e e n c o n t r a r b e l e z a e m u ma m u l h e r q u a n d o a d e s e j a ( A l b e r o n i , 1 9 8 6 / s e m d a t a ) . A b e l e z a e m s i n o e x i s t e , u ma s i m p l e s f o r ma m e n t a l projetada. Eu, por exemplo, acho uma mulher kuhikuru muito mais linda e desejvel do que q u a l q u e r t o p m o d e l e j a m a i s t r o c a r i a u ma p e l a o u t r a . U ma m u l h e r n o b e l a o u f e i a e m s i e p o r si mesma, mas sim para aquele que a contempla. So os instintos que falseiam a percepo do h o m e m , i n d u z i n d o - o a v e r a m u l h e r c o mo o b e l o s e x o ( S C H OP E N H A U E R , 2 0 0 4 )

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machos melhores do que voc se aproximam 13. A mulher feia mais adequada ao casamento porque, como no tem opo, reluta mais em trair, apesar de tambm terem a ancestral tendncia natural prostituio inconsciente. Eliane Calligaris descreve esta tendncia do inconsciente de forma interessante:
M uita s mu l here s e nc ontr a m bar r eir as e m d iv id ir s ua s fa nta s ias s exu ais co m o ho me m q ue a ma m. s v ez es, elas ima gi na m: O que el e vai pe ns ar de mi m? S er qu e v ai c onti nuar me a ma ndo c o mo e s pos a e me de s eus filh os? (Ca llig ar is, 20 06, s /p) A fant as ia da pr o st itu i o p er mit e que a mulh er des e nvolva su a se xua lid ade se m a s a mar r as do pa i e se en treg ue rel a o c o m u m h o me m o u mes mo c o m u ma mu lhe r ( C all igar is, 2 006, s /p) S e ela est abe le cer, para outr o ho me m, o mes mo v alor de des e jo q ue atr i buiu ao pa i, ter de se r s u ma da ma e no s e e ntre gar s e xua lme n te a e le [ o qu e ex plic a a qu eix a d os ma r idos d e que as es pos a s se ma nt m di st an tes ], pois a lti ma c ois a qu e q uer pe r de r o a mo r [ rec eb ido unil ate ral ment e, en tret ant o]. Mas a mu l her pode ta mb m e nte nder o co ntr r io. Quan do de ve su per ar o de s ejo pel o pa i, sen te- se tr ada e pe ns a o s eg uint e: quer o t odos os ho mens no l uga r d e u m. En to , el a e sc olh e ou tr a o po, a da pr o st ituta. N o a pr ost itui o r eal , ma s a ent rega p ara ho me ns de s con he cidos [e, po r tan to, a que le que n o s e de ixa con hec er, o mi st er ioso , o que de s per t a a atr a o s ex ual, e n o o s in ce r o q ue se mo st r a e se de ixa c onhec er]. ( C al ligar is , 2006 , s/ p) A r e la o a mor os a e ntre u m ho me m e u ma mu lhe r p ode ser per n ici os a por q ue pr o duz u ma in ti mid ade en tre d uas pe ss oa s que ja ma is de ver ia ac ontecer. O des e jo fic a c o m ve r gonh a d e e xis tir. A pr os ti tuta aq uela q ue no per gunt a de o nde o ho me m v e m. P ar a e la, e le u m d es co nhe cid o. Os ho me ns go st a m d e es tar ne sta p os i o. ( Cal lig ar is , 20 06, s /p)

Na prostituio exteriorizam-se fantasias inconscientes vinculadas entrega sexual total (Calligaris, 2005). No devemos nutrir sentimentos negativos contra as prostitutas; elas simplesmente cumprem uma funo social importante e, no que se refere sinceridade dos sentimentos amorosos e fidelidade, mostram-se tal como so desde o incio, no
Esta realidade est retratada em O Fausto. Quando o heri encontra Helena, a Beleza, a l e r t a d o q u e d e v e r m a n t e r - s e s e mp r e p r o n t o a d e fe n d - l a p e l a s a r ma s p o r s e r e l a a ma i s b e l a
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enganando a ningum. Nenhum homem poderia protestar contra uma prostituta, acusando-a de trair seus sentimentos por ter mantido relaes sexuais com outros homens, isso seria simplesmente ridculo. Neste sentido, elas so muito honestas, ao contrrio das espertinhas que querem parecer ingnuas, puras, santas e fiis. Se voc pensa que alguma mulher ir am-lo por piedade,

simplesmente por querer retribuir-lhe seu amor e seu desejo, est perdido. As vadias 14 no amam depois que voc entrega o corao, apenas fingem am-lo antes da entrega. Tais mulheres so invejosas e malvadas. Os caras que acham que vo conquist-las sendo bonzinhos s se danam. Elas os torturam e os levam loucura. Conheo alguns que at se mataram por isso. E voc pensa que elas ficaram com d? Invejosas por natureza, essas mulheres lanam-se sobre um homem quando o vem acompanhado por uma namorada linda para tom-lo. Segundo Cludia Pacheco (1987), o que as motiva a isso a inveja. Voc pode tirar proveito desse fato arrumando uma namorada linda ou pagando a alguma acompanhante bonita para que ande com voc em algum lugar onde estiver alguma que voc queira conquistar. Deste modo, o inconsciente da sua "presa" acreditar que, se voc possui uma fmea maravilhosa e superior, voc somente pode mesmo ser muito bom. Ento a ter conquistado. Malvadas como so, as vadias 15 submetem o homem

incansavelmente a testes e sesses de torturas mentais dissimuladas para conhecer suas reaes. Marcam encontros e no comparecem, provocam cimes com atitudes de gentileza para outros machos sem admit-lo, prometem maravilhas no campo sexual e no cumprem etc. tudo com a
( G O E T H E , 1 8 0 6 e 1 8 3 2 / 2 0 0 6 ) . A d i s p u t a d o s ma c h o s p e l a s ma i s b e l a s c o s t u m a s e r a c i r r a d a . 14 No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995). 15 No sentido dado pelos dicionrios Michaelis (1995) e Aurlio (FERREIRA, 1995).

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finalidade de ver as reaes do homem. O mais interessante o joguinho de aproximar e afastar que fazem para deixar o homem confuso, inseguro e louco. Por tudo isso, extremamente importante no se apaixonar mas, s vezes, fingir com perfeio que se est apaixonado, pelo menos at firmar bem o vnculo. O apaixonado visto como um moribundo digno de piedade e as mulheres no sentem atrao por coitados. Se voc no for apaixonado, passar por todos esses testes e a mulher se entregar, vencida. Mas para isso importante que voc tenha eliminado pelo menos uma boa parte dos agregados psquicos envolvidos na paixo para poder aguentar, seno ir arriar. Quando ocorrerem os joguinhos, acompanhe-os sem perturbao. Quando ela se aproximar, receba-a e quando se afastar fingindo desprez-lo, ignore-a at que ela volte. O homem que se torna emocionalmente dependente causa repulsa. visto como um fraco, como algum que merece apenas migalhas de amor e para quem ela apenas far pequenas "concesses" erticas e afetivas de vez em quando, mas jamais se entregar totalmente porque aos seus olhos a entrega destinada somente aos que so inacessveis. Quando um macho considerado inacessvel ou semi-inacessvel por sua superioridade, desperta as paixes mais loucas. A fmea tentar por todos os meios possveis derrub-lo, traz-lo abaixo e dobr-lo. Simular fragilidade, tristeza, vulnerabilidade para tentar estimular o instinto masculino protetor. Se isso falhar, comear a provoc-lo com decotes e saias curtas, observando suas reaes. Tentar irrit-lo, envergonh-lo, enfurec-lo... Se nada disso funcionar, enviar bilhetes e cartas de amor, telefonar. Entre uma e outra dessas tentativas, poder tentar ridiculariz-lo para vingar-se por estar sendo rejeitada. Caso o macho a aceite, dever faz-lo como se fosse uma mera concesso momentnea de seu precioso tempo e no estivesse muito interessado nisso.

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O que faz algumas serem to vidas pelos machos melhores sua natureza invejosa e sua tendncia natural prostituio inconsciente. Querem os machos mais destacados para exib-los e para obterem garantias materiais. O amor feminino cheira a bens materiais e exibicionismo. Observem que no existem mendigos encantados mas apenas prncipes encantados. J notaram? Tudo isso faz parte dos atributos encantadores do homem superior que as mulheres buscam feito loucas mas quase nunca encontram. No fundo, tudo se resume a trabalhar positivamente as crenas que elas possuem sobre ns, instalando-as de modo favorvel e se protegendo contra seus feitios, os quais so poderosos e no podem ser subestimados. No toa que a cultura medieval e a cultura islmica se preveniram tanto contra o poder deste ser refratrio, ambguo, fascinante, fugaz e delicioso!

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28. Ao telefone As mulheres amam muito pelo ouvido, ao contrrio de ns que supervalorizamos o lado visual. Apreciam canes e sussurros de amor, excitam-se ao telefone quando sabemos utilizar a voz e a fala de forma correta. Tendo um telefone em mos, suas armas sero apenas duas: o tom de voz e o contedo de sua fala, os assuntos que ir dizer. No telefone antes de ter em mente o que vai dizer de forma clara e decidida. Seja amvel porm firme. Diga o que tem a dizer e se retire. Se voc ficar esticando o contato sem necessidade, ser visto como um fraco, carente. Planeje o que vai dizer, telefone, diga de forma clara e direta, e se retire. Tome cuidado com as paradas psquicas, ou seja, com a hesitao. As paradas psquicas so momentos em que nossa ao congelada pela incerteza a respeito do que devemos ou no dizer, nos deixando sem assunto. melhor completar o que tem a ser dito e desligar o telefone do que prolongar a conversa caindo em um ridculo silncio por no se saber o que falar. A ausncia de assunto em um contato telefnico provoca desprestgio por indicar que no sabemos o que queremos, que somos homens hesitantes, vacilantes, indecisos e, portanto, desinteressantes. Uma forma de impedir a parada psquica traar um plano de conversa antecipadamente, escolhendo cuidadosamente os assuntos. Para marcar a imaginao feminina levando a v-lo como um macho diferente, evite a todo custo a repetio mecnica dos mesmos assuntos que todos os idiotas abordam. Utilize um tom de voz de comando, seja imperativo.

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No espere ela terminar a conversa. Tome a iniciativa de desligar primeiro. Preserve a "vontade de conversar mais" para outra oportunidade. As espertinhas querem desligar na nossa cara, ento roube-lhe a sensao da vitria desligando primeiro. No fique enchendo-a de perguntas. Isto demonstra interesse

excessivo e causa averso pois apenas os dbeis e carentes, incapazes de conquistar fmeas interessantes, demonstram interesse excessivo por uma mulher em especial. Comande a conversa, seja o lder. Ao mesmo tempo, seja protetor. Demonstre determinao e um leve cuidado por ela. Como diz Riddick a Jack: "Talvez eu me importe" 1. No demonstre cuidado excessivo. No retorne imediatamente s ligaes. Deixe-a ligar uma ou duas vezes e apenas ento retorne. Surpreenda ligando de vez em quando de forma inesperada. Para manter os nveis da excitao feminina nos nveis mais elevados possveis e durante a maior parte do tempo, ative a imaginao, dizendo aquilo que a atinge. Entretanto, alterne, ausentando-se at ser procurado. A ao contnua em uma nica direo provoca aborrecimento. Observe como elas alternam a conduta conosco. Ao lidarmos com mulheres, seja ao telefone ou pessoalmente, se faz necessrio um arsenal de meios que as levem a revelar suas reais intenes. preciso ter mo reaes que as impeam de se esquivarem da clareza. comum, por exemplo, que certas mulheres tomem a iniciativa de telefonar ou emitam sinais de interesse para atra-lo ao contato por telefone ou pessoal mas, assim que estejam com voc ou ouvindo-o, fiquem em silncio ou lhe espetem a desconcertante pergunta: "O que voc quer?" Outras vezes simplesmente ordenam: "Fale." Ao agirem assim, sugerem subliminarmente
1

N o f i l me A B a t a l h a d e R i d d i c k

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que o interessado voc e no ela. Ao sugerirem isto, esto se colocando como um prmio. Esta sugesto subliminar no deve ser aceita e precisa ser desmontada. Para desarticul-la, basta criar uma situao que a force a revelar se realmente est interessada ou no, de maneira a eliminar qualquer sombra de dvida. Se ela comear a brincar com voc, enviando sinais contraditrios para confund-lo, crie resolutamente, sem a menor hesitao ou medo, uma situao definitiva comunicando-lhe algo mais ou menos assim: "Telefone somente quando estiver realmente interessada em mim. Se voc (a espertinha) no me telefonar em n dias (prazo definido por voc) saberei que nunca esteve interessada e no esperarei mais". Em seguida, desligue na cara dela. Com este procedimento voc a obriga a revelar suas verdadeiras intenes e desarticula o joguinho pois a situao no permite nenhuma espcie de confuso. A prpria tentativa de confundir ir desmascar-la. Se a mulher no telefonar, ter se revelado e se telefonar tambm! Ao agir assim, voc estar se mostrando um homem decidido e determinado, que no hesita em seus objetivos. Obviamente, o tiro sair pela culatra se voc estiver apaixonado ou apegado pois trata-se de explodir uma bomba que atinge somente aquele que estiver mais apaixonado, apegado e necessitar mais do outro.

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29. Anexos
Ob s. 1 S e gue m a gor a uma e ntr e vis ta e al gu ma s men sa ge ns e letr nic as env iad as a ami gos . Ne s ta ter ceir a ed i o vi r tua l, s ubs ti tu a lgumas pa lav ras por s in ni mo s p ar a ma io r c lar e za e par a i mpe dir dis tor es int enc ion ais e i nte r pr etaes ten den cio sa s por par te de le ito res uni lat er a is. T oda s as observa es aqu i co ns tan tes, co mo as dema is d o liv ro, se r e fere m ap ena s s mul h ere s que c orr es po nde m ao pe r fil c omp o r ta me nt a l c o m o qu a l no s oc upa mos . Ob s. 2 A pre se nte e ntre vis ta nu nca fo i pu blic ad a for a des te l ivr o. F oi fe ita por u ma le ito ra fe mi nis ta, po r su ges t o min ha, co m o f i m de e s clar ec er p onto s c onfu so s q ue s e or i ginar a m dur a nte u ma ca ti ca disc us so vir tual. Ap s mu it as te nta ti vas i nfr ut fera s de fa ze r co m q ue u m pe qu e no gr upo de mul her e s en ten des s em meu s pon t os de vi st a, e vis to qu e a con fus o so men t e a u men ta v a, so lic itei- lh es que e nvia sse m as ob jee s so b a for ma de p er gu ntas. A ide nti dad e da entrevi s tad or a foi ma nt ida e m s igi lo. Ob s. 3 A s pr ese ntes c orr es po nd nci as s o, e m su a maio r ia, re sp os tas a mens a gen s de v r ia s fe mi nis ta s hos tis que me e sc rev ia m a tac an do meu s p onto s de vis ta. T a mb m h r esp os tas a al gu ma s pe s so as que soli ci tar a m mi nha s op i ni es a r espe ito da s s it ua es pe la s qua is pa ssa va m. A i den tida de dos c orr esp onde nt es foi man tida e m s igil o e m tod os os c as os .

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Anexo 1. Entrevista com o autor P- Por que razo as mulheres se casam ? Na esmagadora maioria das vezes, porque querem um trouxa para exibir para a famlia, para as amigas e para sociedade e tambm para meter-lhe chifres. por isso que exigem que sejam sinceros, trabalhadores e queiram assumir compromisso. Estes so os chamados "bons rapazes", os quais tem a funo de amarem sem serem amados pois os que de verdade recebero todo o amor so os maus, os cafajestes, aqueles que no prestam, que elas chamam de "pedao de mau caminho". Estes so mais magnticos e as atraem intensamente. comuns ouvir-se dizer que elas "se casam com os bons rapazes", ou seja, com os idiotas. P - Voc afirma que a mulher no sabe o que quer ser (amiga, mulher "ficante" de sexo casual, amante, namorada ou esposa). Nunca pensou que isso acontece porque os homens no demonstram nenhum interesse e no tem segurana, sendo que ns precisamos disso e, se no temos, camos fora? Sim. Eu analiso. por isto que recomendo ao homem que defina a relao conforme a mulher age e se comporta e no a partir do que ela diz. P - Por que os homens se fecham quando esto com problemas? E por que acham que seus pensamentos so a nica verdade? Se fecham para se concentrarem e abaterem a caa ou o inimigo (o problema). Nenhum caador ou guerreiro gosta que o interrompam. Sobre a outra pergunta: porque os argumentos femininos carecem de objetividade

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lgica e para nos convencer preciso ser racional 1. No mudamos de opinio quando h falha lgica, assim porque sim. P - Por que vocs so to preconceituosos e nunca se abrem para outras opinies? Ocorre que as mulheres tm dificuldade com a elaborao de argumentao por serem pouco lgicas. P - Se realmente calar-se e esquecer o problema o ideal, porque os homens vo a debates, conferncias e estudam ? Aos debates vo para se enfrentarem uns aos outros. A conferncias e estudos vo para entender coisas que lhes interessam. Entretanto, no se pode debater, conferenciar ou estudar a relao com a nossa companheira. P - Se o homem pode discutir problemas no trabalho, com parentes e amigos, porque no pode discutir a relao com a mulher, especialmente pelo fato de dizer que a ama? Porque a mulher refratria a opinies contrrias s suas. Suas posies se originam de sentimentos e no de anlises. P - Se um homem possui uma filha jovem que fica grvida, ele no dir nada pelo fato de que " intil discutir problemas com mulheres pois elas tem a opinio formada e homens no so de falar", resolvido? Nada importar? No. Neste caso ele deve orient-la corretamente a respeito do que fazer e no discutir, deixando-a arcar com as conseqncias caso no queira concordar. Jamais deve obrigar fora.
1

nada sendo dito ou

N o c a mp o d o s c o n f l i t o s a mo r o s o s . M e u p o n t o d e v i s t a o d e q u e d i s c u t i r a r e l a o p i o r a t u d o . S e n d o a s o p i n i e s fe mi n i n a s f u n d a me n t a d a s n o s s e n t i me n t o s , t o d a t e n t a t i v a d e e n q u a d r - l a s e m u m s i s t e ma l g i c o q u e s e j a r a c i o n a l , e n o e mo c i o n a l , r e s u l t a r e m a u m e n t o d e c o n f u s o . O me s mo v l i d o p a r a a s o p i n i e s d e h o m e n s t o ma d o s p o r u m a e mo c i o n a l i d a d e e x a g e r a d a . O f a t o d o h o me m s e r ma i s r a c i o n a l n o s i g n i fi c a q u e e l e s e j a ma i s i n t e l i g e n t e . P r i n c i p a l me n t e n o q u e

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P - No caso desta filha (que tambm poderia ser a namorada, a esposa, ou a me) estar depressiva e o HOMEM se fechar supondo que a tristeza acabar por si mesma: ele nada faz ou apenas diz: "Isso no nada demais, logo passar" ? Ser que passar realmente? No passa. Apenas passar se ele a ouvir ao invs de discutir. A mulher quer ser ouvida e no interrogada, muito menos ainda contradita. P - Ser que, ainda que se ache que [a tristeza] passou, a mulher, na verdade, apenas no insistiu com ELE por ser intil uma vez que o homem frio e no entende, resolvendo abismo ? Sim pois a mulher necessita se sentir incompreendida pelo homem com no mais compartilhar os problemas por no valer a pena, iniciando assim um pequeno vazio que se tornar um

quem vive para justificar a si mesma o fato de que vai se abrir e se entregar para outro homem. Isto est na base de uma teoria pessoal que estou desenvolvendo. P - Se "falar coisa de mulheres e no fica bem um homem tagarela" para que vocs conversam nas sextas-feiras quando termina o trabalho? Depende do estgio de desenvolvimento. Normalmente os homens

conversam para encontrar mulheres para transar. Mas h tambm os mais evoludos que discutem como exercer o domnio sobre 2 sua companheira especfica para no precisar ir atrs de outras. Este o estgio mais interessante. Mesmo os monogmicos, como eu, precisam continuamente seduzir e exercer o domnio 3 sobre suas mulheres para no serem trocados. P - Como e sobre o que vocs homens conversam?

s e r e f e r e a p r o b l e ma s a m o r o s o s , a r a c i o n a l i d a d e a t r a p a l h a , p o i s o q u e e n t r a e m j o g o s o o s s e n t i me n t o s : c a p a c i d a d e d e s u p e r a r a s p r p r i a s d e b i l i d a d e s e mo c i o n a i s . 2 No sentido j tratado neste livro, isto , de evitar conflitos. 3 V i d e n o t a s a n t e r i o r e s s o b r e d o m n i o . P o r d o m n i o , d e v e m o s e n t e n d e r a c a p a c i d a d e d e ma n t e r um controle consentido da situao de modo a evitar que a parceira sustente conflitos.

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Conversamos de forma concentrada e buscando objetividade, em geral sobre nossas conquistas e reveses amorosos. Tais conversas so extremamente importantes para o aprimoramento de nossas habilidades, principalmente no que se refere a estratgias de seduo, ataque e defesa nos jogos de sentimentos e atrao com as mulheres. So reflexes. A fala das mulheres 4 no concentrada, dispersa, vaga e superficial 5. Por serem muito parecidas com crianas, conversam sobre coisas bobas: o que fez fulano, o que aconteceu esposa de beltrano etc. No h anlises, apenas descries superficiais marcadas por um tom de fundo emocional. P - Por que vocs ficam falando tanto sobre mulheres ou acusando homens que no pegam ningum de serem gays? Sim falamos pois deste modo adquirimos conhecimento estratgico. Dentro dos parmetros gerais reinantes, claro que esse cara que no pega ningum homossexual ou, no mnimo, possui alguma disfuno orgnica 6. Se fosse realmente um macho sexualmente ativo estaria atrs das fmeas. Mas h tambm os machos superiores que no correm atrs de todas por serem muito exigentes e desprez-las 7. Geralmente eles conquistaram uma s mulher que vale por vrias 8. P - Volto a perguntar: os homens amam nos relacionamentos? Segundo a concepo comum de amor, somente os homens ingnuos. J nas mulheres ocorre algo assim: ela se apaixona pelos atributos sociais do cara. P - Por que vocs homens se desesperam quando a mulher vai embora para sempre se vocs mesmos dizem que "h muitas por a"?

4 5

Com as quais nos ocupamos neste livro. E mb o r a a b r a n g e n t e . O p o d e r d e p e n e t r a r p o n t u a l e p r o f u n d a me n t e e m u m t e ma , e x c l u i n d o t o d o o r e s t o , p r e d o m i n a n t e me n t e ma s c u l i n o e n o f e mi n i n o . O h o m e m l i mi t a d o e m a b r a n g n c i a . 6 O u u m c a s o o u o u t r o ( o u d i s f u n o o u p r e fe n c i a , e n o a mb a s a s c o i s a s s i m u l t a n e a m e n t e ) . A fase no est estabelecendo relaes de causalidade entre disfuno e identidade de gnero. 7 R e f i r o - me s e s n o b e s e e s p e r t i n h a s . 8 N o c a mp o d o s s e n t i me n t o s e d o s e x o . I s s o n o s i g n i f i c a q u e a mu l h e r c o r r e s p o n d a a o s p a d r e s estereotipados de beleza.

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Porque vocs astuciosamente nos prendem emocionalmente dando carinho para que sintamos falta nessas horas. Obviamente, um homem amadurecido est imune por j ter cado nessas armadilhas muitas vezes no passado. P - Porque vocs ficam furiosos com a dificuldade da mulher em se decidir, a qual a leva a ficar na indefinio das situaes, se todas so iguais e existem muitas disposio? Porque gostamos de situaes definidas. Queremos saber se ela vai querer ser mulher de programa, mulher ficante, amante casual, amante duradoura, amiga sexual, namorada ou esposa. No fundo, queremos uma s que tenha todos os atributos que necessitamos, principalmente o sexual, claro, mas alm disso a sinceridade. Odiamos a dissimulao tpica da mulher. P - Defina um bom relacionamento? Para mim um relacionamento definido, sem os jogos emocionais sujos femininos. P - Como um relacionamento estvel? H vrios tipos. O mais comum o da mulher que "vai ser como a minha me", isto , uma santa no dia a dia. Mas alm disso deve ser uma fmea fatal 9 conosco, e somente conosco, noite na cama. P - Por que vocs nunca gostam que suas mulheres/namoradas tenham amigos homens? Porque uma porta para transar com outro que a mulher no quer fechar. Os maiores amores nascem das amizades. Os contatos prximos e estreitos so uma passagem para uma relao amorosa e a mulher que se recusa a romplos est se recusando a destruir possibilidades de uma traio. Nenhuma mulher sonha com um homem que tenha um pnis de quatro metros...vocs
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Na edio anterior eu havia utilizado a expresso "deusa porn" mas prefer substitu-la por " f me a f a t a l " p o r s e r ma i s p r x i ma d o s e n t i d o o r i g i n a l q u e d e s e j e i e x p r i m i r .

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sonham com homens legais, que saibam se aproximar de vocs "sem maldade" etc. [para assim t-los como escravos]. Alm disso, quando vocs tem um amigo, somente vocs que sabem de fato se algo rola ou no. Deste modo, ocultam informaes de seus parceiros para poderem dominar a relao. Por isso no queremos compromissos com mulheres que tenham amigos. P - Mas vocs podem ter amigas mulheres? No. Somente se a mulher agir como mulher "liberal". O problema no est em ser liberal mas em no assumir, no admitir, dissimular, iludir o homem dando a entender que ser fiel etc. P - Tudo que fazemos insuficiente para agrad-los, nunca est bom. Ento diga, como a mulher que vocs homens querem? Queremos uma mulher deliciosa, que d sexo e amor para ns e de todas as formas que queiramos, que no tenha frescuras, que mantenha os outros machos distncia, que policie seus atos com relao aos homens e no faa nada que no gostamos sem o nosso consentimento. Por estranho que parea, tambm queremos o casamento, mas no com vagabundas. H muitas vadias que se casam disfaradas de damas honradas e esta nossa preocupao 10. P - Um ex-namorado que tive no soube me responder quando lhe perguntei o que queria de mim. Afinal, vocs procuram o que? Ele provavelmente sabia o que queria mas estava confuso pela condenao da sociedade feminista atual s suas idias. Alm disso, estas caractersticas masculinas que estou apontando so inconscientes na maioria das vezes. Somente um estudioso as detecta, como o meu caso.

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E m o u t r a s p a l a v r a s , o s h o me n s e s t o p ro c u r a d a s s i n c e r a s , h o n e s t a s e v i r t u o s a s .

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P - De acordo com suas afirmaes, a relao estvel no deve ter amor romntico. Ento eles nunca tero relacionamentos de verdade? Eles tero, porm a mulher que ir am-los por suas caractersticas diferenciantes e atrativas, e no o contrrio. A mulher no ama em retribuio ao fato de ser amada, ao contrrio do que O homem que ama (amor comum, romntico), se querem dar a torna ciumento, entender. por isto que no podemos am-las: para que vocs nos amem 11. possessivo, dependente e pegajoso. A mulher se irrita e o rejeita. Esses so aqueles infelizes que se matam ou que matam a esposa. Em troca, o homem desapaixonado frio, distante, inacessvel, misterioso, inabalvel, indiferente e seguro. Ento a mulher tenta test-lo e atorment-lo mas ele nem nota ou, se nota, no d importncia ou acha graa 12. Este o macho interessante, que passa no teste de seleo natural das fmeas. Para no ser possessivo, pegajoso, ciumento, inseguro e dependente preciso primeiramente no estar apaixonado e no amar. As mulheres adoram homens assim e os perseguem incansavelmente. P - Qual o inferno psicolgico criado pela mulher que voc cita vrias vezes? H vrios. O mais comum nos induzirem a depender emocionalmente delas sem nos deixarem fechar concluso a respeito do que so, isto , se so srias ou so fceis para os outros machos. Deste modo, preservam a dvida. H outros, muito interessantes: marcar um encontro e no aparecer, observando nossas reaes em seguida; pedir para que liguemos e no atender o telefone para verificar o quanto insistimos; prometer sexo e no cumprir para ver se nos irritamos etc. A cada inferno mental que criam, muitas informaes sobre ns obtida. por isso que as mulheres ficam desconcertadas diante dos caras misteriosos e impenetrveis. Ficam impotentes. Somente eles as vencem, e ento elas se entregam, vencidas.
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E s t a u ma e x i g n c i a d a s p r p r i a s m u l h e r e s . n e s t e s e n t i d o q u e e l e a d o mi n a , p o i s a v e n c e p e l o c a n s a o .

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P - Por que vocs evitam se apaixonar? Por medo? Porque precisamos nos tornar fortes, invulnerveis ao feitio do

apaixonamento para desfrutar do amor. uma luta: ou vencemos o Diabo ou o Diabo nos vence. Aquele que vence comanda o derrotado e o dirige. O apaixonamento uma fraqueza, como mostram as vrias lendas. Na realidade ocorre o contrrio do que sua pergunta insinua: a mulher teme o homem que no se apaixona 13 e, portanto, o deseja. P - Qual a diferena entre paixo e amor, de acordo com seu ponto de vista? A paixo uma forma especfica de amor em que o apaixonado se torna passivo e tem sua vontade capturada pelo objeto adorado. Trata-se da pior enfermidade que pode atingir a alma humana. Eliphas Lvi (1855/2001) e Plato explicam bem isso. Um pr-requisito bsico para que esta enfermidade emocional se instale uma melhor situao da outra pessoa em relao ns. Nos apaixonamos apenas por quem se encontra em uma situao superior nossa e que de ns no necessite. P - O que um homem quer dizer quando diz que est apaixonado? Que ele est desesperado por aquela mulher, que sem ela no vive e que no suporta sua ausncia. um infeliz 14 infantilizado. Em nada se diferencia de um moleque chorando pela falta da me. P - Porque vocs casam se consideram o casamento um lixo e acusam as mulheres de serem perversas manipuladoras? S pra ter sexo seguro e a toda hora?

P o i s e l e p o d e a q u a l q u e r mo me n t o d e i x - l a . O p t e i p o r t r o c a r a e x p r e s s o i mb e c i l , c o n s t a n t e n a p r i me i r a e d i o v i r t u a l , p o r i n f e l i z , a q u a l me p a r e c e m a i s a c e r t a d a .
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13

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Sim. E tambm para ter uma mulher que preste ao lado. Como cada vez mais difcil de achar, fugimos quando sentimos o cheiro de compromisso pois o casamento na maioria das vezes uma armadilha. P - Porque vocs querem morrer quando a mulher trai sexualmente mas no ligam muito quando ela trai apenas emocionalmente? Porque, quando vocs do sexo para outro, vocs fazem o que nunca fizeram para ns na cama. Por exemplo: para o amante, a mulher faz tudo, sexo oral, anal etc. de tima qualidade, com vontade, carinho e amor. 15 Para o marido nunca faz isso do mesmo modo pois o sexo no casamento uma obrigao e, portanto, uma tortura. Ou seja: o que tem de melhor a mulher reserva para o outro macho que no se compromete e no para o infeliz 16 comprometido. O homem no sofrer se no estiver apaixonado pela mulher que se foi com outro. P - Por que vocs querem morrer se no conseguirem transar por falta de ereo? Porque nos sentimos anulados como homens. O cara sente que no existe mais pois o homem um pnis ambulante, o resto aderente 17. por isso que precisamos transar bastante enquanto temos fora para isto. P - Esta frase sua: "H uma diferena entre o fraco, que faz isto contra a sua prpria vontade por medo de perder a mulher etc. e o forte que faz isto por no precisar dela. Somente este que pode desfrutar do seu carinho." Explique-a. que o homem forte no se identifica com a relao. Est dentro da relao mas se mantm psicologicamente fora e isolado. Ento deixa a mulher agir
15 N o e s t o u d e f e n d e n d o e n e m c o n d e n a n d o t a i s p r t i c a s ma s e x p l i c a n d o q u e e s t e u m d o s f a t o r e s q u e a t o r me n t a m o s ma r i d o s t r a d o s . P a r a o e s p o s o , o s e x o o q u e a e s p o s a t e m d e m a i s p r e c i o s o e o a t o d e d - l o d a me l h o r f o r ma p o s s v e l a o u t r o f e r e - o d o l o r o s a m e n t e n o s s e n t i me n t o s . O e s p o s o q u e r e x c l u s i v i d a d e t o t a l d a p e r f o r ma n c e e r t i c a d a e s p o s a . 16 O p t e i , i g u a l me n t e , p o r t r o c a r a e x p r e s s o i d i o t a , c o n s t a n t e n a p r i m e i r a e d i o v i r t u a l , p o r i n f e l i z , a q u a l me p a r e c e ma i s a c e r t a d a .

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livremente para descobrir quem ela e para que funo serve. J o homem fraco deixa a mulher fazer o que quer por medo de perd-la. 18 P - Vocs querem uma mulher que adivinhe suas necessidades sem que vocs contem, como a me faz ao um filho pequeno? No. Queremos uma relao explicitamente definida desde o incio para no perdermos tempo esperando o que no vir. por isto que os homens mais fracos matam as mulheres, agridem etc. porque esperam uma coisa e vem outra. Como so dbeis, no conseguem exercer corretamente o domnio sobre a mulher dominando a si mesmos e a nica sada que encontram a agresso. Obviamente esto errados, deveriam crescer e se tornar HOMENS de verdade mas no so totalmente culpados porque no temos em nossa sociedade quem os ensine a s-lo. Hoje a moda ser homossexual e "sensvel". A masculinidade vista como um defeito porque vivemos em uma sociedade decadente (...) 19. O mximo que vemos so valentes que pensam que a masculinidade est nos msculos dos braos e das pernas. So ignorantes pois a masculinidade est no crebro, no corao e no rgo sexual. Anexo 2. Correspondncias

C a ro a migo Ve j o qu e a con d i o b si ca pa r a d o min - la 20 a in da n o foi

co n qu ist ada . Es t mu it o cl ar o qu e vo c p os su i se nt ime n tos p o r e la e e st se de baten do de sorien t ad o em bu sca de liber tao.

Sobre este ponto, leia-se Eugene Monick (1993A; 1993B) Ou seja, so motivaes diferentes para ambos os casos. Entretanto, h um terceiro caso: o do fraco que tenta proibir. Elas ento burlam todas as proibies e desfrutam da sensao de t r i u n f o , z o mb a n d o d a i n c o mp e t n c i a d o c a n d i d a t o a p e q u e n o d i t a d o r . 19 O s v a l o r e s ma s c u l i n o s s o r i d i c u l a r i z a d o s , o b j e t o d e p r e c o n c e i t o e v m s o f r e n d o p r o g r e s s i v a s tentativas de destruio por parte da moderna sociedade ocidental. Sobre este pormenor, leia-se Farrel & Sterba (2007), Hise (2004), Monick (1993A), Sommers (2001), Young & Nathanson (2002) e Young & Nathanson (2006). 20 A situao.
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17

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A p ri me ira coi sa q ue v o c ne ce ssit a de sgost a r de sta mu lhe r, a nt e s d e m a is n ad a . m u ito e v ide n t e q u e e la i m p o r ta n t e p a r a v o c e pe r cebe n o isso . Q ua ndo O ma is vo c tent a si mul ar , em d e sinte re sse, lug ar, a mu lher ra p id a men t e de sco b re se v oc e s t ou n o f i ng ind o, de mod o q ue ist o ad iant a. n e ce ss r io p rime i ro de sg o st ar realmente de la. Em se gundo lug a r, v o c deve se r cont rad it rio. Ao inv s de tent ar a g r ad a r , f a le c om e la e m u m t o m d e v o z d e t e r min a d o, g r a v e e p r ote t or. Tr ate-a co mo se fo sse uma men in a de un s de z ou doze ano s. To me cu ida d o co m t oda p o ss ve l co muni ca o de su bm iss o por me io de a t i tu d e s , v o z, as sun t o s e t c. A ss u m a u m p ap e l d e co nd u t or d a re l ao . A o me smo te mp o, mantenha-se d ist ante p a ra p re se rv ar o mist rio. O s cile , e stre ite o con t ato, aproxime-se , converse e manten ha - se lo nge. Alte rne, alterne, alt e rne... E la e st f a zen d o o cl ss i c o j o go d a ind e f in i o . Q u e r m an t - lo pre so a e la a o mes mo t e mpo e m q u e n o d nad a e m t r oc a. P ara e la e st, assim, tu do muito be m po is n o h nen hu ma d v i da que a pe r t ur be . E la n o o v co mo u m v i t or io so a o q u al de v e r i a s e e n t r e g ar po r que o v c omo u m j ovem ap a ix onad o po r se r i matu ro. ne ce ss r io in ve r t er e st a i m age m a ssu m in do ou t r a p o si o e ou t r os c om p o rt a ment o s. T o me cu id a do p a ra n o s e po la r iza r na f r ie za . O ide al se r mai s f rio e, ao me smo te mp o, se ja mais carinh oso ma s do qu e e la. Tente un ir ma s ca ra ct e r sti ca s o p o st as : d ist ante pro te to r, in d ife re nte

co mpre e nsi v o. Fa a - a f al a r s ob re si me s ma, so bre o s p ro b le ma s de la , e te n h a- o s co mo pau ta d as co n ve r sa s na s qu a is v oc e nt o f ar su ge st e s e dar or ie nt ae s como quem en tende do p rob le ma mais do que e la. N o o se u desinte res se que e la d eve perc eber mas sim s ua su pe r io rida de 21 e isto d ife re nte . Se su a pre ocu pa o f or a pe n as a de m o str a r de sin t e resse , v o c pe r de r o j og o p or n o h ave r u ma ba se e moc ion a l
21 22 23

re a l

de

su a

par te.

Conq u iste

de nt r o

de

si

me smo

N o c a mp o d o s a t r i b u t o s i n t e r n o s ( c o mp r e e n s o , f i r me z a , a u t o d o m n i o e t c . ) N o c a mp o d o a mo r Um xtase espiritual sentido na cabea e na coluna vertebral.

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de si n te ress e p rime i ra me nte pa r a que de p oi s e le se re ve le me scla d o co m cu ida d o s. O imp o rt ante ma rca r a me nte de la como u m home m dife rente de todos outr os, um homem que ela nunca ma is e n c ont ra r o ut r o igua l. Se v oc fo r su bm isso e tenta r agra d ar, f azer as co i s as d o je ito que el a q uer e tc. n o se r d ife re n te p orqu e i sso o qu e to d o s faz e m. Par a s e r diferente , vo c deve faze r aqu ilo que nenhum home m faz: dar orde n s ( ca r in h o sa m e n te ) , t o m ar in ici a t iv a s, sur p re e n d - la c om a t itude s imp re v ista s, n o ter med o de to c -la o u be ij - la , n o s e pe rturba r co m j ogu inhos e, pr in cipalmente , p rocu r- la se mpre par a o sex o. P a ra de sg o st ar de la , su gi ro q u e a ve j a co mo ig u a is s o u t ra s. Assi m v o c se l ib ert a de sse fe it i o que te f a z cre r qu e e la a me lh o r d o mun do. * * ** * O l a mi go E st a s at itu de s q ue vo c co gi tou s o mui to inte r e ssa nte s,

pr in cip a lme n te se v o c v ira r a s co st as e m s e gu ida . T a lve z aju da sse ta mb m fa la r co m e la e m um t o m de v o z grave mas car inh os o. E m sit u ae s a ssim, te mo s que e nco ntr a r a lg o q ue imp re ss io ne , ta l ve z at u m a t o o u uma f a la que a h or ror ize s e no d is po r mos d e out r o r e cu r so . O imp or t an t e f a z - la pe n sa r e m v o c , i m p r e ssio n - la . ( ... ) Mas d e ve - se te r cu id ad o po rque is to de pe nde mu it o da pe r sonalidade in div idual da pe ssoa. Para cada mu lher h u ma f orma diferente de impre ssion ar. Me pare ce que v o c est in do be m. A cho que se ria b o m conf und - la um pouco mais. Su giro um e l og io o us ad o ac omp anha do por u ma in di fere na. E n tre tan to , h se nti ment o s pe r ig o sos a . Ve j o e m vo c u m p ou co de e sp e r an a d e qu e e la p os sa se r u m a m u lh e r d if e r en t e d a s ou t r a s. e sta e spe ra n a qu e n o s mat a. T o me cui da d o.

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O funda ment a l se r cad a ve z mai s o u sa do na s inve sti da s e ao me smo temp o cad a ve z mais in d ifere nte . Ob se rve as re ae s de la e v se gu in d o-a s. * * ** *

10 /8 /2004 0 0: 49:23

N o p reten di a cont inua r ma s, vendo a necessid a de, o f a o por enquant o. Excep cion a lmen te, me de ixare i de sv ia r u m p ouco de nossos obje tos de e stu do p a ra tr at ar ex tens amen te de q uest e s pe sso ai s in te is, ape n as n e st e e - ma il. No s p r x imo s ( se h ou ve r re sp o sta su a ), ig nor are i p o r co mp le t o q u al que r u ma de su a s obs e rv a es f te is so b re min ha pesso a e me cent rarei e xc lus iv amente no s te mas, a de spe it o de se us p o ssve is a l ar id o s. e v ide nt e su a in ca p a c id a d e d e e nt e nde r o q ue d ig o, de f a l sea r e de d ist o rce r tu d o. S u a f o rma de e stu do ab so lu tamen te c on fu sa e a s id i a s se mi st ur am e m um pa nde mn io in fe rnal e p as sio na l . A c la re za ine x i ste em se us e scr it o s e a re cu sa em a d ot - la con stante . H ta mb m a in ca pa cida de de re la cio n ar mi n h a s afir ma e s p re sen te s co m pon t os que v oc me sm a leva ntou a o lo ngo de v r io s e -ma il s p as sad o s. Al m di sso , a se nho r it a e v itou in me ro s pon tos q ue l e va nte i e m mi nha s mensage ns e cla ro que n o perderei m eu temp o indo a t r s di sso p oi s os p ont os e v it ados f or a m ju st amente os e rro s ne v r lgi cos em s eu pe n sa me nt o. T ai s f a t os a pe n a s r e f o r a m m i n h a s o b s e r v a e s so b r e a in capacidade argumentat iv a da s mu lhe re s. N o co n f u n d a boa a r g u me nt a o co m se u s a t a q ue s a pe la t ivo s

e m oc ion a is p o rqu e a d if e re n a v i sv e l e f ica r i a r id cu lo . A s en h or it a so b re no a d e v e r ia con d e na r Se o te o r ana l t ico da de minhas de

me nsage ns ou p e rde r o temp o s ab ot an d o o e studo c om o b se rv a e s pa ss io n a is m inh a pe sso a . no dispe capa cidade de vo lve r r p li cas c o m o me smo n ve l de obje tiv id a de , p r ofu ndi da de e a br ang nc ia , o p rob le ma seu. Em nenhu m momento de ixe i de re sp on der s per guntas qu ando

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e la s f o r am e d ita das p ar a se re m re sp on d ida s. O que me re cu s o a t omar pa rte no pan de mnio me nta l, e moc io na l e e scr it o p ara o qu a l v o c que r in ce ssa nte me nte me at ra i r co m se u mag ne tismo . Se qu e r re spo st a s obje t iv a s, f a a pe rgu nta s ob je t iv a s a o in v s de la n ar id i as p e rd id a s so br e mim em um br a ins to r m desno r te ad o e co lo rid o ma s a lta mente magntico. De mane ira alguma correre i atr s de s u a s co n fu se s p a ra de sf a z - l a s. Se qu e r cl a re z a, f or mu le pe r g u n t a s d e f or ma co r r e t a. Ao le r su as mensage ns, sua sim entre os vrios de pon tos que me co nfusos e

ment ir o so s co n t ra e sta

r e ssa ltou- me en e rg ia e

fa lsa co nt r a

af i rma o os

man ife ste i

co ntra o kund alin i. Em nenhuma de minhas men sage ns me posici on e i p os ici o n amen t os f av or ve i s ca st ra o do ma cho, co m o qua l v o c s (. ..) si mpa t iza m. D e sa f io ago r a sen h o r it a a me m ostr a r em que men sa ge m me

pr onu n cie i co ntr a o kun da li n i . M an if e ste i - me , si m , co nt r a t od a e st a t e nd n c ia de p s eu d o-

e sote r ist as eun u co s que ap re g oa m qu e o kund al in i so be quan do o ho me m se e n t r e g a pa i x o e a o amo r r o mn t i co , ( is to q u an d o n o d i zem q ue a ind a p or ci ma d e ve o ne fit o a b ste r- se de se x o) . E sta u ma me nti ra de sc ar a da co n t rr io . A v it r ia so b re o ma gne t ismo dad a ju stamente pel o k un d alin i po is o magne t ismo p r ov m da at ua o inve rt id a de s ta f o ra se rpe n ti na. O re ver so do kund al in i, re p rese ntad o em mu it os cu lt o s po r u ma se rpente d o ma l, uma p o la r i z a o n e g at iv a d e st a ene r g ia p r ove n ie nte d o so l e f ix ada n a Te rr a pe l a fo r a d a gr av id ade. T an to or ig in am de o k und al in i quanto o kund art iguado r, nas se u e reve rso, f i xad a s se na de mago s neg ros q ue envenen am as mente s com f a lsos e n si n a me n to s e que v o c s cla r a men te ad ot am, ape sar de di ze re m o

f iss e s

e le tr n i cas

o co r rid a s

e st re las

n at u re z a e n o co r p o . Em s ua p ol a r iz a o n e g at iv a , e st a e ne r g ia t r a n se le tr ni ca se ma nife st a n a fo r ma d o ma gne t ism o f ata l, natu ra l, anim al e ne ce ss r io . Os e go s s o gra nul a es d e sta f or a. A s enh or a a ca so entende o que isso?

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U m do s a t r ibut o s b s ico s p ar a de s pe r ta r o kunda li ni n o se e nt re g a r f ata li dade do ma gne t ismo fe min ino. So me n te a p s mu ita e x p e r i n ci a co m m u lh ere s q u e o ho m e m a d q u i re t a l c a p a cid a de . pre ciso expe rien ciar em profundidade toda a fal cia e mentir a do eg o e de se u s j ogo s e d isf a r ce s n a re la o amo rosa . S o mente aqu e le que co m p r ov ou o c ar t e r i lu s r io d o a mor r o m n t i co , p od e r d ir ig - lo e d e le di sp or p ar a f in s e sp ir it u ai s. po r is to qu e o s ca f aje ste s e a s pr o st itu ta s e sto ma is pe rto da ca st id a de au t n ti ca q u e co n du z ao e st ad o su pe rhu mano do que os tmid os nenh um al tu r a mast u rb a d or e s momento do
22

as

c as t r ad a s que

m u lh ere s e s o

in org smicas. pr o st itut as

Em

co nside re i

"cafaje ste s" E nt re tan to ,

e ste j am

h ome m

au t nt ico .

pe ss oa s que e x pe r ie nc ia m o ma l

e m t od a a su a p le n itude e p or iss o o

compreende m me lhor d o que as almas ingnu as que se acre d it a m puras. sabido q ue quando os d emnios se e rgue m d o ab ism o, t ornam -se os d eu ses m ai s gr a nd io so s. Ist o oc or r e p o rque ele s des cob rem que o ma l n o t o a trante co mo p a re ce . As pe s soa s que t ri lhar am u m e xa u st iv o ca m in h o de d e sil u s o ca da ve z amo r os a ma is e se x u al a f u n il a m s ua s su a s e sco lh as, se ndo, to rnand o- se e x igente s em se le e s

obv ia me n te , a cu s ad a s de se re m p rec on ce itu osa s. me d id a e m que se de se nv ol ve m, o ptam ca d a ve z ma is por qualid ade ao inv s de quant id ade a t che gare m a o po nto de te re m u ma s pe ss oa . Nada d isso si gn if ica e nt re g a e moc io na l a o o ut r o ma s si m e nt reg a e moc io na l a o p rp rio S er In te rn o, ap re n di za ge m e sp ir itu a l. E m t o da s a s n os sa s m e n sa g e n s, t e mo s t r a t ado d o a m or e m su as f or ma s i nf e r io re s. No n o s c on ce n t r amo s n o e st ud o d o A m o r e m s u a modalidade or ig in al e super ior . Tr atamo s a p e na s d e su as p e r v e r s e s e g ica s. O s i gno rante s, co mo vo c s, su pe m que a t r ansmut a o d a ene rg ia n o proporcion a n en h u m t ipo d e g o z o se xu al . Acre d itam, e stu p i dame n te , que a ca st id ade o me s mo que ce lib a to , abst in n cia e ino rga smia . De sco nhe ce m que a su b ida da e ne rg ia pe lo s ca n ai s simp t ico s ge ra u m xt a se v ag ina l. ant i- o rg smi co L o go, a de in t e n si dade que at ma io r no do q ue o o rg a smo ( ou mu lhe r t ra n smu ta in org s mica

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a norg smi ca) , or g smica e

co mo ist o
23

v o c s

( ... )

se

o rgu lham di ferente .

de

se r,

ma s

si m

a nt ium

co mpleta mente

E la s

expe r ienci am

or g a smo i n v e r t ido , al g o q u e v o c s n un ca e n t en d e r o. Com p a re i- o a o or g a smo v ag in al e m te r mo s de in t e nsi d a d e de p r a ze r e d e x t a se ma s n o e m t e r m os d e d ir e cio n am en t o d o f l ux o en e rg t ico . D e i x e m d e s e r ig noran tes. Se ( ...) re alme nte conhecess e m o ass u n t o n o afi r m ar ia m tan tas best e iras que provavelmen te ouviram de pseu do - mestre s. C o nv m i nf o r m ar t a m b m q ue o s "m r it os d o co r a o " n o s o hi p cr it a s just a mente se nt iment os o c ontr r io . r o m nt ico s, S o a co mo t ota l v oc s ao ima gi na m, D iv ino mas em dev o o Esp r it o

op o si o ad ora o d a mu lh er te r ren a, ad o ra o e sta q ue con stit u i u m cri me co nt r a o Cr ist o e a Me D i vina. A forn ica o e o amor r o mnt ico s o irm o s. A d o r ar u m a mul he r t e r r en a co mo n ic a e d e u s a u m a id ol a tr ia. O s ri to s de ado r a o mulhe r do s cu lt o s e so t r ico s n o s o dirigidos mulhe r exte rn a te rren al como (. ..)[ voc s] de mo n stra m a cr e d it a r m a s s im M u lhe r D i v in a. e st p id o a d o r ar a ima ge m ao i nv s de a d ora r a D iv in d ade que e la re p re sen t a. S uas p re ten se s de co n he ce re m o kund a lin i co m b a se e x pe r ie nc ia l s o r id cu la s: uma pe s so a q u e re al me nte tenha o k unda lin i d e s pe rto imu ne a r a di ae s a tmic as . Vo c s por ac as o s o i mune s a r ad ia e s a t mic as? t a mbm imune a t odo t ip o de infe c o . Voc s p o r aca so o s o? Qu ant o a mim, sou um simp le s maca co ra ci on a l que asp ir a a s e r ho me m au t nt ico um di a. N o te nho o k u nda lin i d e s pe rto. A inda n o adquiri a capacidade de re te r cont inu amente meu smen (... ) [j que pe r gu n t a r a m ]. Os n o sso s pont os de disc ordn cia nunca foram a respe ito do

k un d al in i e si m o u t r o s: a e nt r eg a e m o cio n al a o o ut r o, a in f id e lid ade fem inina e a matur id a de d os " ca fa je ste s" e m re la o a os in gnuos. E m nenhu m moment o ex ploramos os temas da n e ce ssid a de de mon oga mia e da per da de energ ia sexual por e misso semina l. Log o, a senhorita no po ssu i b ase al gu ma pa r a me ca lun iar de ta l mo d o, af ir ma nd o que s ou co ntra o kundalin i. E, se e m alg um mom ent o deixe i de aten de r a alg um

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pon t o le va nt ad o , fo i p or se r u ma te nt at iv a sua d e de sv iar o d i lo go de no sso o bjet iv o pr incip al p a ra que st e s me r a mente pe sso a is e p a ssio n a is. Ade mai s, o s po nt os q ue levante i e a senho r a evit ou f o r am mu it o s c omo , po r e xe mp lo , o e stupr o e m an ima is co nf ina d os sob e st re s se se xua l e a te n dn cia d a s mu l he re s e m i mita r o s h om en s, e nt r e ou t ros. M an te r e i a g ora o es t u d o f o cad o s ob r e o t e ma d o k un d a lin i at s eu t r m in o . N o pe r ca t e mp o t e n t an d o me atr a ir pa ra d ig re ss e s p or que ir e i ig nor ar. Fa le sob re o a ssunto de n o sso inte re sse e n o so bre mim. A tent a mente * * ** * C a ro a migo O Ho me m Au tnt ico tem c omo ca ra cte rst ica s b s ica s a a us nc ia do e go e a p o sse do s ve cu lo s inte rn os de f og o, os qu a is lhe c onfe re m o st atu s de re i da n atu re za. O S upe r- Ho me m te m co mo ca ra cte r st ica s b si ca s a a u sn c ia da s se men te s d o eg o (a s r ec or da es d o de sej o) e po sse d os ve cu lo s in te rno s de our o, os qua is lhe confe re m a ca pacid ad e de v ive r no Ab so luto . * * ** *

[ 8/ 8 / 2 00 4 11 :4 0 : 2 1 C a ra s co le g a s C he g a mo s a o f in a l d a s rie de n o ssa s i n te re ss an te s me n sage n s. No sso e st u do f oi mui to pr ove i to so e me p rop or cio n o u mu it os insi gh t s. A s id i a s co n t i d a s nest a m en sa g e m su rg ir a m d u r a n te n o sso s d i l o g o s h te m p o e j e st av a m e sp er a p a r a se r e m e nv ia d a s m u i t o a nt e s d a s p i ore s co nfu se s, mot iv o pel o qu al as env io ago r a e f ina lizo o e stud o. N o h i nco e rn cia al gu ma n o fa to da m ulher re si st ir enqu ant o se e nt re g a. P or me i o da re sis t n cia , e la f i ca sa be n do o qu a n to o h ome m ca pa z d e e n c an t - la , a tr a - la e do min - l a. A mu lh er res ist e ju sta me nte

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par a que o home m quebre su a re sist ncia 24, iss o o que ela q u e r . Se o home m no for ca paz de venc - la, e la simp le sme nte e xpl ica r o f a to p a ra si me sma p o r meio da id ia de que ele n o foi bom o suf icie nte e que po rtan to n o f a r fa lt a . I sso a l go a bso luta mente na tur a l, par te da d in mica da e spc ie. in te re ssante o b se rv a r as mul he re s si m ulan d o de si nte resse e f a ze n do de co nt a que n o p re cis am d o s ho men s com o i ntu ito i nco n sciente de indu zlo s a p e rse gu - l as . C on sci en te men te , su pe m que o de se jo m asc u l in o por e la s se mpre u ma ce rte za e qu e , se n o e sto e m u m d a do mo me nt o tr ans an d o c om a lgu m fo i s imp le sme nte p or q ue e la s n o o qu is e ram. A s mu lhe re s ca rre ga m a cre n a de que ba st a le v ant a r a sa ia o u a abr ir o decote para tere m t od o e qualq uer h ome m at r s de seu corp o e de seu se x o, ou s ej a, de que s o ir re si st ve is. Ev it a m a id ia pe r tur badora de que some nte os h o mens ma is de se sperado s, rejeit ado s e , p or t a nt o, d e sin t e r e ssa nte s a s a ce it a r o . Ev it a m ta mb m a id ia de que q uando os h omens olham p a ra se u s de cote s e pe rn as as e st o a va li an d o. Su p e m ge r a lme nte que j e st o se n do de se j ada s q ua ndo , m u i ta s v e ze s, os h o me n s e st o apenas te n t an d o p r o cu ra r a l gu m e le me n to in te re s sante em seu co r po f si co m as n o o e st o e n con tr an d o. A simu la o de de si nte re sse pe rmi te f me a huma na ide nt if i ca r o s me lh ore s e xe mp lare s mas cu l in os p a ra r e pr o du o e pro l e: aqu e le s q ue n o s o at ing id o s po r sua simu la o po r te re m mu itas fme a s de sej vei s di sp on ve is. Qu and o uma mu lhe r de sc ob re que re je ita da se xu a lme nte po r u m ho me m que de sej a v r ia s o ut r as mu lhe re s, menos e la , f ica , se a reje i o f or re a l e n o si m u l ad a, fe r id a e m seu a m o r p r p r i o e p a ssa a t e r a ne ce ssidade de se r assed iada por este h ome m. Ent o tent a at ing-lo e fe r - lo p or me io de cin ismos e s ar casmo s pa ra ch a ma r- lh e a ate n o, mu i ta s ve ze s te n t an do f a ze -l o se n ti r- se pe que n o. Se pe rce be r que e le a ch a g r a a ne ss as t e n t a t iv a s ao in v s de se in com od a r, f ic ar t ot a lme nt e ven cid a e ent re g ue . al go mu it o cur io so de n o ta r .

24

P s i c o l o g i c a me n t e

222

Obv ia me nte , tud o o que venh o lhe s d izen do os ho men s oc ult am. Ja ma is um ho me m lhes d iria tud o i sso se e st ive sse que ren do co nq ui st la s e lev - la s p a ra a ca m a. A o co ntr r io , e x cit ar ia a s su a s f anta sia s e paix e s, deixan do v o c s acred it a re m n o que be m qu is e ss e m, e condu zir ia o p r oc esso at a lou cu ra e e ntr eg a total. O j ogo d a p a ix o n o pe rmite out ra co isa a l m de d omin a r ou s er do mi na d o. O a mor, a ssim co mo v oc s o e nte n de m, ist o , o a mor r o m n t i co, v it im a r u m ou o u t r o l ad o . A qu e le q u e a ma r m a is, de n t r o de st a mod al id ade de am or q ue v o c s a p re g oam, se r o qu e obe de ce r , te r ci mes e me do de perder. O qu e amar me nos, se r o que e star ma is se gu ro e do no da sit u a o . po r i s so q u e a s mu lh e re s n o gost a m de h ome ns me lo sos, e mot ivo s. D i zem que g osta m ma s na re a lida de o f az e m a p e n a s p a ra a v al i - lo s p o is o s d et e st a m. O h ome m a p a ix o nad o se t or n a in de f e so a n te os j og o s e m o cio n a is, e xp re s s o da nature za an ima l fe mini na cuj a fi na li da de s e le c io n a r o me lh or rep ro duto r e pr otet or p ar a a p rol e. P o r se rem con trrios e comp le mentares, o s ho men s s u p ort a m sex o se m amor mas n o sup o rt am amor sem sex o en qu anto as mu lhere s su po rta m a mor se m s ex o mas n o su p or t am sex o s em a mo r. Al m d isso , o a mo r ma scu lin o n e ce ssit a se r a tivo e o fe mini no pa ss iv o. Um a mo r a t i vo d e s ap e g ad o e u m amor pa ssi v o a p ega d o e p o rt ant o r o mn t ico , e xc lus iv ist a. O ap ai xon a me nt o n o ad mi ssv e l ao h ome m ma s imp re sci nd ve l n a mul he r 25. Ist o t u d o o q ue e u t in h a a lh e s d iz e r. A tent a mente * * ** * [8/8/2 004 11 :1 8:1 7 C o le g a M in h a in t en o h av i a sid o a j u da r , in t en o q ue n o v o lt a re i a t er .

25

P o r v i a u n i l a t e r a l , e n t r e t a n t o e n o r ma l m e n t e .

223

Ape na s da re i c on t inui dade ao fe cu nd o ( ape sa r d a i nt o le r n cia ) e stud o que temos fe it o. Obv ia me n te pub li ca re i t odo s os e scr it o s meus. C o m o a ma nt e , a mu lh er v iv e de e mo e s intensa s a i m pe le u m c on t o d e f ad as. S ua n ec e s sid ad e a bu sca r um o pa pe l cont o. de O

co ntin uamen te o v ilo de

pr in ce sa e spe ra d o p r n cip e e n can t ado . Q u an d o o ama nt e se t o rn a marid o, aut omat icamente torna-se nov o re sp onsve l p or is to o co nv v io p r x imo e co n tinu a do , q ue e limi n a a p o ssi b i lid a de de f a n t a si ar e f a z com q ue a p r in ce s a se a co st u me a o pr n cipe, agora marido. P a ra con tinuar aten de ndo ne ce ssidad e de sua a lm a , a p r i n ces a e n t o t r an sf orm a o an t ig o p r n cip e e m v il o e se ma nt m e spe r a do h o me m d a su a v ida, espe ra que j amais se re alizar pe lo si mpl es f a to de que este ho me m n o e x ist e n a v id a r ea l m a s a p en a s e m sua f ant a sia . A sut ile za da tr a i o fe minin a t o rn a mu ito d if ci l s ua a d miss o , quase imposs v el, quando no h um fla g ra n t e, f a t o que i r r it a o ho m e m . Re veste - se ma ld ade , a de uma aur a ma gn fi ca , impe c vel, in o cente e e spi ri tua l, da a d mir a o co nside r am no s br a o s "s e m que s o inte n o" todas in f i is as a t por um a f igur a que em mascu li na lhe s ca e m qual duvidar se r ia u m sacr ilg io: a int imidade p ur a com u m amigo se m qua lque r, f a mos a o u n o, ace ssv e l ou n o. P or e st a raz o , o s home n s experiente s a pa ix ona da s mulhere s f orte s pr ov as co nt r r io.

De sco nf ia m ma i s da s q u e lh e s ju ra m sin ce ri dade e en tre g a do que da s qu e se a ssu me m como p ro st itu ta s: e s ta s n o me nte m e n o re pre se nt a m pe r ig o, sua natu re za j e st e sca nc ar ada , reve lad a ; aque la s e sco nde m a s a rma d ilhas. Qua nto m ai s a e nt reg a se nt ime nt al f or so li cit a da, ma is de sc on f iad o f ic ar o h o me m.

"Vejamos agora uma estratgia muito engraada para que os tmidos e complexados consigam conquistar mulheres: Quando um homem sai acompanhado por uma mulher linda, as outras mulheres passam a paquer-lo por se sentirem inferiorizadas. As fmeas humanas so altamente competitivas. Portanto, basta pagar para uma amiga linda aparecer em pblico conosco para que rapidamente as outras fiquem interessadas, se questionando sobre nossos atrativos. Obviamente, as mulheres que lerem isso negaro tudo e iro deplorar esta divertida e s t r a t g i a , m a s e l a f u n c i o n a " ( me n s a g e m p o s t a d a e m b l o g p e s s o a l , e m 3 / 8 / 2 0 0 4 , s 0 0 : 4 6 : 3 2 ) . 27 N o s e t r a t a d e s e n t i r o o r g a s m o e s i mu l t a n e a m e n t e r e t e r o s m e n m a s d e r e a l m e n t e s a c r i f i c a r o o r g a s mo , u m a f u n o m e r a m e n t e a n i ma l , p a r a e x p e r i e n c i a r o u t r a mo d a l i d a d e d e x t a s e : o espiritual. 28 R e f e r e - s e a u ma i n d a g a o a r e s p e i t o d a o c o r r n c i a d o e s t u p r o e n t r e o s a n i ma i s .

26

224

A f o ra da mulhe r co nsi st e p re c isa me nte e m su a f r agi lid a de . Sua de li ca d e za , d o u ra e me igu i ce q ue b r a m e su b m e t e m a f or a f sic a ma scu lin a. N s, ho me ns, po de mo s se r consi de ra do s be st as de ca rg a a man sad as , d o me stica d as. Somo s d o ma do s p or n os sos pr pr io s des ej o s e se nt imen tos . Qu and o fmea s fmea s po r no s do mina mos e xtens o. d o minam . Os no sso s re i s a ni ma is d os in te r io re s, dom ina mo s me smo s, se as as

Quan do

s omo s

do mina d os a nim ai s

pe los

in ter io res

cha mam:

se nt imen to, pa ix o e de sejo. N o se p o de s er v it i mad o p o r uma fo r a e ao me smo tempo submet-la. As e st ad o mulhe re s ma is b ru t o de lic ad a s, se m e iga s s o se e e d o ce s por s o Os e las, inten sa me nte ma ch os p o rqu e em s o

ma gnti ca s,

p r inc ipal mente

q uand o

v o lu ptu o sa s. ma t am

d ig l adi am

pr imi ti vo s e in co n sc ie nte s. O h o me m su pe r io r re si ste a os se u s f ascn io s so b i nf in ita s f orma s e e la s se e ntre ga m. A s nega e s e desc u l pa s q u e a s mu lh e re s i nven ta m p a ra se u s so r t il g io s s o a p en a s a r e t a g u a r d a d o e nf e it i ame n t o. S e m p r e q ue u m home m se ent reg a ao magnet ismo fe minin o, u ma terrve l de sg ra a o a com ete . E m a l g u ns ca so s p e r de t od o o d in h e i ro , e m o ut r os a b a n d on a o la r f a scin a d o p e l a b ru x a , p ode a in d a pe r de r t od a a su a e ne r g i a v it a l, a dqui ri r do e na s se xu a lme nte t ransmi ssv e is ou si mpl e s mente se de i xar do mi na r e en v ile cer mi se ra velmen te. A lgum as mu lhere s concordam com m i nhas id i as p orque pe n sam e m s eu s f il h o s, m a ri d o s, n a mo r ad o s, irm os e p ai s e x p o stos a o per ig o d o f at a l magn et ismo f e minino e t e me m q u e os me smos sej a m arrast ados pe lo fur ac o ma gn t ico e se pe r cam . Ne m to d a s te nt a m oc ult ar a re a lid a de sim u la n do se o fe n de re m ma s a t e nd n c ia ge ra l d is c or d ar, co mo s er ia n atu ra l. Atent a me nte * * ** *

225

Ol A cr ed it e i p o is v o c h av ia di to que n o me e n g an a ria . A re fe ri da t ti ca 26 n o f oi e scri t a p a r a v oc m a s a p e n a s p ara ho men s se d ive rti re m e r irem. F o i l an a d a em um t om de br in cade ir a e ir on ia , como vo c s mu lh e re s f a ze m co no sco . O o rg a smo v ag in al p o de ser d if e ren cia d o d o cli t o r ia n o pe la in t en sa e mo o que p rovoca : u m inte nso me d o a comete a s mu lhere s q ue o e xpe ri me nt a m n as p rime i ras v e ze s. T a mb m c os tu ma p rov o ca r c h o ro. e st a m od a li d a d e o rg smica q u e p r ovo ca a e j a cu la o f e m in in a, co mo f o i co mpr ov ad o n a d ca da de 90, co m a emi ss o , a tr av s d a ure t ra, de u m lq u id o co mp o st o po r e n zimas e mu ito se me lh ante a o s me n ma scu lin o. O kund al in i n o a dv m da f ri ez a e d a a p at ia sexu a l, como su pe m e unuc os ps eu do- e sp iri tua lis ta s, f a lso s "g n st ico s" e te oso f is ta s. Re s u lt a do inten so e d ir ig id o avi v ament o da se xu a lida de. Os rg o s sexu ai s s o pe quen os ge rad o re s de e n erg ia. Qu ando ex cit a dos, pr ovocam grande s exp lose s de f or a. Se e sta f or a for corre tamente d irig id a, pode se r reve rt id a par a den tr o e para cima ao inv s de se r ex pel id a p a ra f o ra . Ma s pa r a t anto , ne ce ss rio pr ime i ra mente ap ren der a de to na r o b ot o ge r ador, ist o , ac ender a f ogue ir a do sex o. Ist o implica em inten sa e xc it a o co n t raba la n ad a por r e s ist n ci a t e n d n cia ce nt r fug a de mo do a se gu ia r o p ro ce sso n a d ire o d o xt ase . En tre tan t o, e ste xt a se co m p le t a m en t e d if e r en t e d o x t a se a n ima l, no q ua l a s e ne r g i as s o pe r d i da s. T r at a- se d e u m an t i- o r g a sm o o u d e u m org asmo i n v e rt id o 27. T an t o o s q ue s o ap t ico s ao se x o qua nt o o s afe i oa d o s f o r n i ca o ( o gozo com a perda do smen ) n o o ex perimentam. O k und a li ni s obe lent a mente e n o su bi tamente co mo su pe m o s ig nor an tes d a Nova Era. P ara q ue e le su b a, imp r escin d v e l q ue o e stu d an te se l ib e rte d as f atai s a t ra e s e s ed u e s da mu lh er e , a o m e smo t e mp o, in t en si f i q u e se u e ro t ism o . Ist o sig n i f ica su b m e t e r , in te n sif ic ar e d iri gir o in st in to a o invs d e e nf ra que c - los, o que a pen a s p o ssv e l p or me i o d a mor t e d o e g o.

226

Os

menc io nad os

a ni ma is

c omete ri am

e stupr o

se

e st ive ssem

co n f in ad os c om f me a s e m u m me smo e sp a o. Obv ia me nte n o co nh e ce m ta l p a lav ra po is ani ma is n o f a la m o po r tugu s 28. E st a men sa ge m ser p u b li c a d a em meu blogger por se r minha. Nenhu ma pa l avr a ou le t ra de su a au tor ia se r div ulga da p or mi m nun ca mais. * * ** * 7 / 8/ 20 04 0 0:17:19 I nte re ssa nte . C re io que re al me nte n o me e ng ana r iam. S o bre a inv ol u o: h gr aus e g r au s. Nunca ima g inei q ue v o c s e stivessem no patamar mais baix o. Meu s comentr io s se re fe re m ao e stad o m dio dos hu manide s, in clu ind o a mim me smo. Como as se nh ori tas n o s o de outr o pl a ne t a, ach e i que p ode r ia inc lu - l as . A s a d or ve i s me nina s se r e fe r ir a m re pe ti da s ve ze s a o se xo co mo a lgo se cund r io e m re la o ao am or, che g and o a se g lo rifica r e m p or su a s in org as mia s. A lgum as f me a s, in clu indo as hu mana s, mata m s ua s cr ia s p or

a lte r a e s f isi ol g ica s o riun da s da g r av i de z e do p a rt o que afe t a m se u s sist e ma s ne u ro l g ico s. S o mu ita s as f me a s que n o o fa ze m. O s an ima is s eguem r it o s de a ca sa la mento com cr it r io s se let iv os m u i t o r g id o s. O es t u p r o a te r ro r iz a qu alque r f me a an imal, d o me smo modo que qualquer out r o at o viole nt o. N o e x ist e a l ib e r a lid a d e. A s t eo r ia s e v o l ut iv as a t u a lme n te a ce it as n o af i rm a m q ue o h o me m pr ovm do macaco m as sim que ambos p rov m de an ce st ra is c omu n s. A se me lhan a ge n t ica e nt re ho me ns e m osc as re fo ra a te se da a nima l id ade do hom e m. No re uni mos pe cu lia r id ade s co mp or tament a is, f isio l g ica s o u ge n t ica s o su f ici e n te pa ra que no s cla ss i f iq ue m e m o u t ro

227

re in o. Somos pr imat as, mam fe ros e verte br a do s. * * ** * E st ima d o le it or Mu it o i nte r e ss ante . A o s pou co s a ting imo s a sntes e . A co mpro va o e apen as do p o de r ia se r obt id a o ap s que de mo rad a n s

ob se r v a o imp o ssv e l.

co m p a r a o

com p o rt a ment o ,

p ar a

N e s te s a ssu nt o s, con v m ana lisa r n o a p e n a s a s d if e r e n a s m a s ta mb m as s e m e lh an a s en t re os an ima is r a cio n ai s, irr a cio n ai s e o Ho mem . De tod a s a s e sp cie s a n ima is, a h u ma n ide a q u e mel h o r se pre st a e x p re ss o da co n sc i n ci a do E sp ri to no mun d o f si co . A in d a assim, e la difere t otalmente do H ome m A ut nti co e d o Supe r - Ho me m. O s vr io s co mp le xo s e a grega do s p sq ui co s se o ri gi na m e m n o sso p a ss ad o a n ima l co m ir r a cio n a l. n o ssa Q u a nd o a d q u ir imo s (a m e nte r a cion al , me cn ica ) . os O f ort if ica mo s me nte a b stra t a imag in a o

re su lt ado s o a s abe rr a e s que so mo s p o is e st a nc amos e pr in cip ia mo s uma re gre ss o i nvo lu t iv a a o in v s de p ro sseguirm os o c a minh o rumo a o ho me m. No p ass ad o , exi st ira m ci v ili z a e s ve rd a dei ramente h um an a s ma s se pe r de r am, de sa pare ce ra m. Ns acre ditamos que so mo s h u man os porque usamos roupas,

f al am os, te mo s te cn o logi a , se n t ime nt os e an d amos s ob r e du as pe rn a s. S o cri t rio s e rr ne o s. E st e j a v o nt a de p ara d isco r da r se mpre. * * ** * Ol C o mpre e nd o ... me lh or ent o. Ac he i que h ou ve sse s id o se m in te n o ... t ant o

228

E sp e ro

que

tenh a

sid o

de sfe it a

co nfus o

em

to r no

da s

mensage ns . V ou exp ond o os te ma s gr ada t iv a mente . Ao s pou co s ac ho que v a m o s n os e nt e n d e n do . No meu ca so , eu a pen as d a ri a cr di to s v o ssa s a legad as

su pe r io rida de s se conv ive sse co m a s re fe r idas pe sso a s p ar a co mpr o var co mo r e age m ante as d ive rs as s it ua e s. C o nhe o m u ito s m it m an os q ue se a c r e d it a m t r a n sc en d id os e cr e m que e l imin a ra m o e g o. A que le que se l ibe rt ou t ot alme nte d o e st ad o an ima l n o p os sui a s rea e s co mun s de tr is te za, me do, gul a, co bia e t c. Es ta li be rta o ta mb m se reve la pe la sub miss o de ou tro s a n ima is: o s p s sa ro s e pe ixe s n o o e v it am e a s fe ra s n o o a t ac am. A su t ile za e a dis s imu la o por t p ica s que da mulhe r mu it o ca muf la m fc il p a ra sua e la s

a nima l id ade

mui t o

be m.

is s o

co ndenarem os mach os como animais brut os. Na verd ade, a mu lhe r to a n ima l qu a nt o o h om e m, p or m su a an ima li da de se e xp re ssa de for ma de li ca da . Vej a : an ima li da de n o sin ni mo de b ru t al id ade ou g r oss er ia . H mu it os a ni mai s b as e de l ica do s. a A an ima lid a de d os p re ci sa se r ide ntif i cad a os in s t in t o s te n d o- se por man if e st a o in st in t os . Ent r e

f e m in in o s a n i m ale sco s e st o o amo r m a t e rn o, a lo u cu r a p or cho co la t e , o m e d o d o e st u p r o, os ci m e s, o s v r io s co m p le x os , o s p ro ce d ime n t o s p a ra se le cio n ar o mac ho e tc . Te mo s mu it o pre co n ce it o co nt r a o s p o bre s d os a n ima is pe la n o ssa ig nor n ci a. El es s o a pen a s pa rte da n atu re za. De sco n he ce mo s a ps iq ue a nima l , supo nd o que os an ima is n o te n ha m se nti me nt os e con sci nci a, o que ab surd o p o is iss o d e pe n de r d a e s p ci e. O s ani mais ma is pr x imos a o h o me m, in clu indo a o hu man ide ra ci on a l, p o ssue m s ent ime nto s de v r ia s n a tu re za s. O que d ife ren cia o an ima l hu man i de d o s dema is a n imais n o so os se nt iment os mas s im a mente a bst ra ta : o s a n ima is n o hu man ide s n o co n se gue m abs tr a ir id i as , ist o , c on ect a r i mage n s me n ta is na a us n cia d o obje to. Quanto a o h o me m, ide nt ific a- se pe la re si st ncia a o m a gn e t i sm o e m su a s v a r iada s f o r ma s e pe la p os se d e cor p os in t e rn o s d e

229

f og o. * * ** * Ol E st e s home n s que s o fis ga d os sem se xo em ge ra l s o

in f ant ili za do s n a re l a o, pre nde n d o- se mu lhe r pe lo se nt ime nt o de a pe g o. Pe l o me d o de "pe rde r a mame " simu lam suport ar tal t o rtu ra e mbo r a qu ase se mp re d e m v az o a o s se us instin t o s s esc on d id as . O s que se ap ai xo na m "pe la ca r ne ", como vo c d iz, co stu mam ver na mu lher a lgu ma ca ra ct er st ica f si c a que o s f as cin a e que, se f or pe r d i da , p r ov o ca r o d e sliga m e nt o. Q uan t o m ai s b o n i ta f or a m u lh e r , de nt ro das co n di e s d o h omem em co ns egu ir mu lheres b on ita s, ma is m a gn t i ca se r . p o r isso q u e o s h om e n s n o o lh a m pa r a as mu lhere s ma is v elha s o u pa ra a s c on side r ada s "fe ia s" . Aque le s que o f a ze m s o o s que se s ente m rejeit ad o s e se to rn a m meno s ex igen te s. A l gi ca b sic a e pre co n ce i tu o sa in di fere nte s su bst itu das . O h o mem ve rd ade ir a men te ap a ix ona do v a mul her co mo uma de u sa, um se r su pe r io r qu e p re c isa se r ad orado p ara n o se r pe rdido. Es t r e me ce so me n te de p en sa r q u e su a i m age m pe r a nte a d eu sa f i qu e compr o metida p or um segundo e que possa se r ab an d on ado. uma p re sa f c il. Q u a nd o a m u lh e r se nte que o h om em e st as sim , trata de a d m i n is t r a r e sse se nt ime n t o, e x cit ando s u a p a ix o e n un ca sa t i sf az en d oa . Ne ste s ca so s, e la s n o do ca ri nh o e n o se e ntre g am p orque s abe m in st int iv a m e n te ( e a v e m os n o v a men t e o a n ima l : i n s t i nt o ) q u e se o f ize re m o ho me m sa ir d a que le e st ad o pa ssiv o . A mul he r a pe na s se e nt re g a e d ca rin h o p le n o q u an d o t e me qu e o h o mem n o a ame ou r e j e ite su a a sex ua li d a d e mu lhe r p or out r a s L ogo , f mea s a m a is inte r e ssa n t e s. al te rn ar e n t re En tre tanto , se home m permit ir que a re la o se p olar ize n a fr ie za , ig ua lme n te e sfr ia r . s olu o ao : qu ant o m ai or o de st aqu e ao so ci al ou do o ho me m, mai s bon it a s se r o a s mu lh e re s que e le con se gu ir . E n tre tan to , se e la s f ore m s ex o, re sist ente s e r oti smo co nsi de rare m di sp en sve l, e sta r o de scla ss if i ca d as e m se u co n ce ito e p o de r o s e r

230

co mpo r tame nt os

op o stos ,

hab ili da de

di sp on ve l

ape na s

ao

de sa p a ixonad o, e ad min ist r ar o s s ent imento s femi nin o s si mul and o f azer a qu ilo que a mu lher que r p a ra ag rad -la ma s n o o f a ze nd o se mpre . n o rma l a mu lhe r n o co nco r da r co m nad a di sso , re ag in do e te n t an d o p rov ar o con t r r io p o r qu e h u ma i men sa di st n cia en tre s eu co m p o r tam e n t o rea l e aqu ilo que v e r b a lmen t e a ce it o. O ano r mal s e r ia se vo c co nco r da ss e. N o p or me i o d a fa la e xpl cit a que de sco b rim os o qu e se p assa n o co r a o da s mu l he re s ma s p or me io d a o bs e rva o d e su as a t itu de s e das " e nt re lin ha s" de se u d is cur so . A fa la e xp l cit a a grande arma do[ se x o] fe min in o pa ra lud ib ria r o mac ho. A mu lhe r a tu a l no r mal me nte no ace it a o im pu lso s exu a l do

h o me m, co n s ide r and o -o "e r r n e o " o u "in f e r i or " e m si me smo p e lo f a t o d e que est de generad a 29. A o i nv s de lo uv ar a be le za do s i nst int os , su a in f ra - sex u a lid a de a lev a a re ch a a r a m a r ca ma scu lin a p r in cip a l so b a a le g a o de q ue o a m o r a ssex u a d o se ria su p er ior . 30 A t l og o . * * ** *

[ 2/ 8 / 2 00 4 00 :4 9 : 0 0 C a ra se n ho ra A s o b ser v a e s f or a m d ir ig id as s v r ia s q u e s t e s l ev a n t a d a s p or se u grupo . Ac on tece que os e -mai ls e st a v am um ca os e f azi a -se ne ce ss r ia u ma a tit ude masc u l in a or g an iz ad ora do e stu do . Vo c s te m id i a s gen ia is e i m p o r t an t e s m as as m ist u r a m e , m e d id a e m que su rgem ma is, o e stud o se p erde. Ta mb m ti ve que fa ze r a mu dan a p o r qu e mu it a s d a s r e sp o st a s e r a m ape n a s a pe lo s e m o cio n a is e v is av a m, se m inte n o co n sc ie n te de v o ssa pa rte , me indu zir a cor re r at r s d a possibilid ade
29 30

de

"ven c-las".

Assim,

mude i

curso

dos

t rab alhos

Assim como o homem, porm aqui estvamos falando das mulheres. E n t r e t a n t o , p o r s e r i n e r e n t e me n t e c o n t r a d i t r i a , s e n t e - s e a t r a d a p e l o s ma i s p r o m s c u o s e pelos polgamos.

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de sp o ten cie i o magnet ismo da s re sp o st as. Compare meu lti mo e-mail com os p ont os lev ant ados em "O

ma gne ti smo e o Eg o" e co m as re spost a s do que st ion r io . V o c ve r que a s mi nh a s ob se rva e s v isa m con te mpl ar as q ues t e s que vo c s me sma s le v an t a r am. Q u an t o a o se gu n do q ue st io n r io, j e s t in d o. V o c n o e mb ur re ce u . A c on t ra d i o q ue ap ont a mui t o re al por se tr a ta r de u m a ad a p t a o n at u r e za i ne r e nt e mente co nt r ad it ri a d o fem inino. Ne m me smo a s mulhe re s se enten de m; lo go , ns h o men s que te mo s que co mp ree n d- la s se m e spe ra r que vo c s o f aa m. Pe nso que a os p ouc os v o c e nte n de r me smo que se m con co rd a r. A c re n a de que n o n s so mo s a n ima is Quando em ge ra l a ss in a la em

de sc on hec ime nt o

so b re

me smo s.

so mos

j o g ad os

sit u ae s e x tre ma s, o an ima l d isf a r a do se re ve la p ron t am en te e m t od os n s so b a f or ma de m lt ip la s v a r ia e s d o ins ti nt o : me do, g u la, t riste za , co bi a e tc. O s t ra os a n i male sco s p o de m se re ve la r de for ma g r oss e i ra , qua nd o so fa cilme n te v is ve is , ou su t il. Ne ste lt imo c as o t ornam - se ma is p er ig o so s po r e st a re m ma is r e fin ad o s. Tod o s os no sso s e go s s o mo di fi ca e s do ins ti n t o pela mente abstr ata e, en quanto os tenhamos, se re mo s cr ia tu r as co n d icio n ada s e me c n ica s q ue se move m por in st in to, ou se ja , an ima is . H m u it as mu lh e re s qu e co n si de r am o se xo a lg o e rr ne o e se or gul ha m p o r sua in o rg a smia e ave rs o a o e rot ismo . Obvi a men te e sto in do con tra a n atu re za e , p r in cip al me nte , con t ra a na tu re za mas cu l in a. O p r e o q u e p ag am a so li d o e a re leg a o a u m se g u nd o p la n o e m f av or de mulhe re s mais comp reen siv a s q u e ace it a m me lh or sua se xualidade e, a o i nv s d e p ro t e st a r e m co n t r a o qu e e st post o , t omam o h o me m p or su as pr pr ia s f raque za s e o s d omi na m. O a mor q u e v o cs o cu lt a m so m e n t e e nt re g u e q u e les q u e a s v en ce m e m seu s pr p r io s d o m n io s: o d o sen t ime n to . P ar a re ce b - lo pre ciso que, al m dos atr ib u tos qu e as enlou que ce m (que p ode m ser sin te t iza do s n a di fe re nc ia o e m re la o a o s o ut r o s h ome n s), o ho me m n o se ja v it imad o pe lo s a t rib uto s femin in o s en lou que ced ore s, os q u ai s

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po de m ser sin te t iza d o s e m tr s e le ment o s b sico s: a be lez a, a v o l pi a e o carinho. Some n te os home n s que vence m a atra o poderosa de ste s tr s e le me nt o s p ode de le s d is po r e de sf rut a r. A i d ia de u ma sup os ta e n tre g a igua lit r ia , b ila te ra l e re c pr o ca mu i to b on it a m as a b su rd a. E st ba se ad a no de sco n he ci me nt o da co nd i e s p s qu ica s co le ti v as re i nan te s. No pl a no re al, so mo s mo n st ro s, a nima i s e d e mn io s co m a pa r nci a hu man i de . S omo s ma ca cos co m um po de r de r a cio c nio e l ev ad o e , p or i sto, fe ra s p e rigo sa s. N o h e sp cie a nima l mai s pe r ig osa d o que a no ssa . I nfe l izme nte , no sso e sta d o p re c r io de co n sci n cia n o s l ev a a cre r se mpre o me lh o r a re spe it o de n s me smo s. Este u m p r ob le ma g r ave po r qu e t al c re n a n os e st an ca e sp ir it u a l men t e . Q u an d o ac re d it amos q ue su pe r amos a e t apa a ni mal, n o nos se nt imo s i nc omo d ado s co m n o ssa co nd i o e , c omo co n se qnc ia , ce s sam n o sso s e sf oro s n o sen tid o de n o s d e se nv o lv e r m o s i nt e r i or mente em dire o ao Homem. * * ** *

1/ 8/ 2004 0 1 :1 7: 29 A ssu nt o: M agne t ismo - a mor e i nve j a d o pn is Q u e r i do s a m ig o s v ir tu a is N os sos d i lo g o s tm s id o muito r ico s. Os a ssu n t os e v oc ado s

a u men t am g r ad at iv a me n te, o que t o r n a n e ce ss r ia u ma a b ord agem m a is cla r a e org an iza d a. Sug iro que pe r mane a mo s ne stes doi s p ont os ante s de a v a n a r m o s so b r e ou t r o s. M an t e re i- m e e m a le r t a. Te n t are i c on t e mpl ar t od a s as q ue st e s l e v an t ad a s n a med id a d o possv el e aguardare i as re sp ost a s. Mu it o do que foi pergunt ad o su ben te n d e - se de a f ir m a es j f e it a s. A i nv e j a d o p n is n o al go l it e ra l m as sim m e t af r ico . A m u lhe r n o p o ssui um desej o lite ra l de te r um pni s mas a pen a s u ma tendn cia

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e m imi ta r o s h o me n s e m se u s co mp ort a me nt o s. A s g ran de s mu dan a s e in ov a e s co le tiva s p a rte m do s h ome n s e so me n te p o ste r io rmen te s o a d ot ada s p e la s m u lhe re s. O s h o me n s f or am o s p r i me ir o s a u sa r ca la s, se nd o segui do s pela s mu lhere s alguns s cu lo s de po is; e li min aram a s a rg o la s das or e lh as e co rt ara m o s c abe lo s n os id o s d o s cul o 18 e 19, se nd o i m it a do s p os te r io r me n t e p e la s m u l he r e s . A tu a lme n te , as f me a s hu mana s se ma scu li niz ar a m e i mit am o s ma ch o s e m p r atic am ente t odo s os s e t o re s d e a t iv id a de s, a band on an do o s l a re s, as t a refa s ma te rnai s e o pape l que desempenhav a m na e st ruturao e manuteno da famlia. H v r io s t ip os d e a m o r , u m d o s qu a is a p a ix o . A p a ix o u ma modalidade amorosa na qual ent re ga mos t ota lme n te , se m re se rv a s, n o sso co r a o e n ossa a lm a a o s e r a ma d o. A f o rma m a is e le v a d a d e amor aque la e m que que re mo s e l ut a mo s pe lo bem d o ou tro se m c ol oc ar no ssa fe lic id ad e e m sua s m os. Co mo que r que so mo s t odo s a ni ma is, n o sen sa to d a r p r ola ao s p o r co s. E n t r e g a r a al m a e o c or a o a u m a n ima l i nt e le ct ua l con d e n a r - se a n te s de ao s of r ime n t o. Para que p o ssa m o s e a jud a r o s de s gr a a do s e so f re d ore s se re s hu man id e s, entre o s qua is n o s in clu mo s, ne ce ssi ta mo s mai s n a d a s e r mo s in vu ln e rve is su pe r io re s 31 a e le s, n a me d id a de n os sas c ap a cid a de s. Ca so co n t r r io , te re mos qu e s er aju da do s. A mo d al id ade de a mo r em ge r al o fe re cida p e la mu lher

a bso lut a mente d ispe nsve l. O que ns, h o me m, busc amo s justa me nte a que le ti po de a mo r que v o c s r e cu sa m, o culta m e re se rv am a pe na s p a ra a e ntre ga su pre ma. N o se r n o ca sa me nto que o o bte re mo s, te mo s q ue to m- lo de a ssa lt o, i st o , inv adi r a a lma fe m ini na co mo u m f ur aco , de um mo do a v a ssa la d or que at r ave sse to d as a s su a s r e sist nci as 32. No fund o, o que a mulh e r quer um home m cont ra o qu al e las se debatam e sej am in ca pa ze s de re sis ti r. p o r isso que resist e m, ato r me nt am e n o s te st a m t anto . A res ist n ci a p arte do pr pr io p r oce ss o da ent re g a. P or que o e stupr o hor r ve l ? P or que uma i nv a so d o c or po fe min ino s e m a pe r miss o , ist o , se m se r ante ce di do pe la en tre g a d a a lma . Est a e nt reg a da a lma n o gr atu it a, c omo a s mu lh e re s qu e re m
31 32

fa ze r p a re ce r, p o is o s

E s p i r i t u a l me n t e . Indo ao encontro, e no de encontro, s fantasias femininas. Esta invaso no decorre da o p o s i o a o s d e s e j o s fe mi n i n o s ma s d a a l i a n a c o m o s me s mo s . E n t o n o h c o mo r e s i s t i r .

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h o me n s p ag a m u m p r e o m u it o a lt o . A li s, a f a zem p ar e ce r a ss i m p a r a me lh or se le cio n ar e e s co lhe r o s e u he r i, aque le que vir r apt -la e m se u co r a o . O i nt e re sse p ou co cen t r ad o n o se x o, mot iv o d e o r gu lh o p ar a m u ita s mul here s, f az com el as no co rr e sp ond a m plena mente s f a nt a sia s d o s ma cho s, mot i vo pe lo qu a l este s pe r mane cem em ince ssa n te bu sca . Assi na la de gene ra o e inv olu o a o inv s de e le v a o e spi ri tu a l, co mo su pe m a lgun s p seud o -e soter ist a s ch a rlat e s. A n atu re za an ima l n o o ma is in te r e s sa nte p or m a re al id ade que se impe e smagadora a ce it - la. maio ria. El a Para seu su pe r-la, lu g ar , su a ne ce ss rio f u n o q ue p r ime ir o a d m it - la, p o ssu i

p r e cisa se r r e con he ci d a . O anim al n o e st "e r ra d o" , a p en a s p r e cisa s e r do mad o e d ir ig id o. E e st a a me ta d o t r aba lh o co m o ma g ne t ism o, a co r r e nt e h ip n t ica u n iv e r sa l que a r r a sta an ima is , v eg e t ai s e os e le me n to s n at u ra is de nt r o d a l g ica da cr ia o . H o me ns e mul h ere s no so s uperi o re s ou i nfer iores uns a os out r os de m odo a bs ol ut o ma s a pen as e m um s e ntid o r e l at iv o p oi s c e rt os fun ci o na me nto s s o m ai s d e s e nvo l vi d os e m um o u o ut r o s e xo. 33 D e st e m od o, a s a le g a e s f e m in ist a s a r e spe it o d e uma p r e t en sa su pe r io r ida d e i nt r ns e c a d o f e m in in o s o a bsu rda s e il g ica s. Ni n gu m co n si d e r a o h omem inf e r io r o u d i spe n s v e l q ua n d o a casa p eg a f o g o ou qu a nd o o l ad r o e n tr a pe la j ane l a, co mo di sse u m e scr it o r cu j o n o me n o me reco rd o. N em pre cisa mo s ir t o l onge : quand o um a ba rat a su rge no quarto, o h o me m quem ch amado. T e n te i s er a b r ange n te e co b r ir o s p on t os lev an t ad o s. H m u i to o q u e d i z e r a in d a. En t r e t a n t o, a g u a r d o r p li ca s e ob se rv a e s. C a ro a migo S im, pois o q ue imp ort a para o home m a ce rte za. O homem ne ce ssi ta di ssip a r a s d v i da s 34. Sa ben d o d isso , a mu l he r cria e pre se rv a

33 34

G r i f o d o a u t o r p a r a a t e r c e i r a e d i o v i r t u a l . N o c o n s t a n a me n s a g e m o r i g i n a l . Veja-se Peirce (1887/ s/d).

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um e st ado in def in id o par a pro l ong ar a d vida e n o s imob iliz ar . Por i st o que u m u lt imatum impor t an te. Em qualque r caso voc deve criar situ ae s que en curralem e forcem a u ma defini o que n o permit a qualque r sombr a de dvida. A v e m o s q u e o amo r d a mu lh e r mu i t a s v e z e s a t i va d o po r me i o d a re je i o e n o d a insist nci a . Qu ant o mai s que re mo s que e la s n os a me m, menos nos amam. H ai n d a a q ue st o da p o si o q ue c ad a u ma da s pa r te s a ss u me. Em ge ra l, e as mu lhe re s tra t am n os in du ze m se a v - la s com o p r mi os. d e la s F a la m e n o co no sco n os co mo n s p re ci s s se mo s

pre cisa ss e m de n s. P ro cu r e in verte r e st a po si o mo d if ica n d o seu s se nt ime n t os e a f or m a com o a v q u and o a en contr a. P rocu re se nti r q ue v oc o pr mio , o p aga me nt o, o o bjet o a ser d esej ad o e pe r seguid o e n o o cont r r io. A b ra o s * * ** * C a ro le it or C o n si de r o q u e o m el h o r mo me n t o p ar a o at a qu e aq u el e e m qu e houver uma sin alizao favorve l. Este o mome nto e m que a mu lher e st abe rta, vul nerve l. O pr ob le ma n o pa rec e se r tanto o mo ment o ma s s im o mo d o de at aq ue . U m ata que e r ra d o p r ov oca re ch a o e n t o te mo s que sa be r com o a t aca r . Se e la f ix a o o lha r e n o se de sv ia, b a st a apr ox im ar - s e e b e ij - l a. Se a ge de o ut r o m o d o, e nt o a modalidade de ataq ue deve ser diferente, pen sa da de a co rd o c om a sit u a o. Ela p rovave lmen te e st ar vu lnervel q uan do te de r o te lef one, qu a nd o co n ve r sa r co m v o c so b re qua lq u e r co is a e t c. O q ue im po r ta sa b e r q u al a a b e r t u r a e f az e r a inve st ida d e a co r d o , d e m od o a n o u l t r a p a ss ar o s limi te s.

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Concluses Convm ao homem tornar-se emocionalmente independente das influncias femininas para no perder o controle sobre si mesmo. Apaixonar-se uma perda de tempo. O amor verdadeiro difere da paixo. O sentimentalismo prejudica a relao. Os homens so atrasados em inteligncia emocional. A inteligncia emocional da mulher pode inutilizar o intelecto do homem. Brigar e polemizar uma perda de tempo. Assediar, correr atrs, perseguir, proibir e pressionar so perdas de tempo. No conveniente tentar obrigar as mulheres a deixarem de ser emotivas. No conveniente dar o ultimatum 1 a uma mulher pela qual ainda tenhamos resduos de paixo amorosa. No devemos nutrir sentimentalismos negativos de nenhuma espcie (rancor, vingana, ressentimento etc.). Temos que aceitar as mulheres como so. So erros que no devem ser cometidos durante a leitura deste livro: a generalizao absoluta (acreditar que nossos postulados so universais, recusando-se a relativiz-los e contextualiz-los), a literalizao (tomar

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nossas ironias e denotaes em sentido literal), a parcializao (considerar apenas um lado dos problemas apontados e recusar-se a reconhecer o outro lado das contradies) e a extrapolao (estender nossas idias para contextos e situaes que no sejam o dos relacionamentos amorosos). Uma trapaa amorosa consiste em permitir ou induzir a outra pessoa a se apaixonar por ns para que, em sua esperana de ser correspondida, ela faa tudo o que quisermos. No qualificaramos como uma "trapaa amorosa" uma paixo intensa que fosse correspondida com igual intensidade e qualidade pela pessoa que a induziu. Entretanto, tal possibilidade me parece uma utopia. A mente e o comportamento femininos so paradoxais por abrangerem e permitirem a coexistncia de opostos mutuamente excludentes, fato que este que desconcerta o homem por no compreend-los e o leva a considerlos ilgicos, sem nexo, confusos, no-racionais e sem sentido. A no-racionalidade e a ilogicidade correspondem a formas ainda no muito compreendidas de lgica e de racionalidade desconcertantes. Inteligncia e intelectualidade se distinguem. O adultrio na civilizao ocidental moderna no uma exceo comportamental, fato este que esvazia quase totalmente o sentido do casamento e do compromisso afetivo. Propomos as seguintes linhas de aes defensivas e anti-

manipulatrias: 1) ao especular; 2) ao encurralante; 3) ao refratria ou no-ao; 4) ao desmascarante. A ao refratria a mais nobre e superior de todas. Como o amigo leitor deve ter percebido, a arte de lidar com as mulheres que se enquadram no perfil apontado neste livro consiste em devolver-lhes os efeitos de suas prprias atitudes. Consiste, em alguns
1

Co m u n i c a o d e l t i ma d e f i n i t i v a me n t e a r e l a o

radical

tentativa

de

reatar

relao

antes

de

abandonar

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casos, em trat-las como elas nos tratam (ao especular) e, em outros, de forma superior (ao refratria, mais digna e mais nobre) que elas nos tratam. H ainda, em alguns casos, a necessidade de agirmos de forma a arrancar-lhes definies (ao encurralante) ou de desmascarmos suas mentiras e trapaas (ao desmascarante). As artimanhas femininas usadas para vencer a guerra da paixo e nos escravizar de amor podem ser redirecionadas de volta para as espertinhas se compreendermos em profundidade como tais estratgias operam e quais so as condies interiores requeridas. As mulheres nascem com tais condies enquanto os homens podem desenvolv-las mediante a experincia. A ttica de guerra deste livro sintetiza-se em dois pontos: 1) resistir Ambas ao feitio da paixo e 2) ser aceitar absolutamente por todos de os um comportamentos da mulher presenteando-lhe tambm as conseqncias. aptides somente podem conseguidas meio disciplinado e lento desenvolvimento interior. Jamais devemos lutar contra a mulher mas sim contra ns mesmos. A est a chave. Enquanto voc luta contra as suas prprias fraquezas amorosas, ela luta contra as dela. Aquele vencer essa guerra contra si mesmo, vencer a guerra da paixo por extenso. um jogo em que ambos competem para ver quem ser mais forte na luta contra os prprios sentimentos: o apego, a paixo, a necessidade de estar perto, de procurar, de telefonar, o medo de perder etc. Que felicidade seria se ambos fossem longe nessa luta e vencessem a si mesmos! Ento a manipulao e a contra-manipulao perderiam todo o sentido e as contradies dos relacionamentos entre casais passariam a outros nveis! Aqueles que tentam controlar o comportamento alheio, cercear a liberdade, violar o livre arbtrio, obrigar o prximo a fazer o que no quer etc. esto bem longe de entender o que este livro prope. A proposta aqui a da liberdade total: deixar a mulher absolutamente livre para fazer o que bem entender com a vida dela (mas no com a nossa) e mostrar, assim, quem realmente . O que importa nos relacionarmos com a pessoa
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verdadeira que se esconde por trs da aparncia e no com uma figura idealizada por nossos desejos e paixes. Aqueles que nutrem paixes negativas, como o ressentimento e a vingana, esto igualmente distantes de compreender nossa mensagem. Se o leitor tiver a sorte de encontrar uma mulher realmente virtuosa, sincera e honesta nos sentimentos, no haver nenhum ardil ou artimanha a serem devolvidos ou desarticulados. Ento, se ele estiver altura desta mulher virtuosa, ter chegado ao paraso.

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Sugestes bibliogrficas:
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Sobre o autor:
O autor desta obra NO PSICLOGO, sua formao profissional em outro campo. Ele NO MESTRE e NO QUER DISCPULOS E NEM SEGUIDORES. Ele NO LDER DE NENHUMA RELIGIO. Ele apenas gosta de pensar livremente sobre a questo amorosa e acha que possui esse direito. Seus pareceres so PROVISRIOS E INDEPENDENTES. O autor publicou suas idias apenas para que as pessoas as estudassem e discutissem criticamente e recomenda s pessoas que leiam outros livros sobre o assunto. Suas idias so somente um ponto de partida para aprofundamento e pontes para outros autores e outros pontos de vista. Ele NO D ORDENS, apenas faz sugestes que devem ser recebidas criticamente. O autor pede aos leitores para que NO O IMPORTUNEM com perguntas, porque tudo j est muito bem explicado em seus livros, e nem o PERTURBEM com insistncias para que tome parte em grupos tendenciosos. Ele no quer fs e nem admiradores, quer apenas LEITORES CRTICOS, REFLEXIVOS E ESTUDIOSOS. O autor DESAPROVA a formao de quaisquer grupos que pretendam represent-lo ou s suas idias. No h nenhum grupo ou instituio, em nenhum lugar do mundo, virtual ou no, que represente este autor. Obviamente, podem existir grupos com pontos de vista semelhantes aos dele mas, definitivamente, nenhum destes grupos o representa. Todos aqueles que se disserem seus discpulos so IMPOSTORES e devem ser desmascarados.

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