Igreja Simples Thom Rainer Guenji
Igreja Simples Thom Rainer Guenji
Igreja Simples Thom Rainer Guenji
Por Guenji Ymayuki Adaptado de: Rainer, Thom S. e Geiger, Eric, Simple Church. Muitos pastores vivem o drama de estarem sobrecarregados com excesso de compromissos e programaes da igreja e, ao mesmo tempo, frustrados em no sentir que vidas so efetivamente transformadas por no conseguirem alcanar modelos ideais de ministrio e de igreja. Os autores do livro Igreja Simples prope no uma nova programao a competir por uma brecha no calendrio cheio de um pastor, mas uma eliminao delas, a fim de obter um processo de discipulado simples. A tese do livro que, baseada em pesquisas com igrejas norte-americanas, h uma forte correlao entre uma igreja vibrante/viva e a simplicidade do seu processo de discipulado. O mundo dos negcios tem buscado a eficincia na simplicidade; por exemplo, a tela limpa do iPod ou o minimalismo do Google, em contraste com pginas carregadas do YAHOO! ou MSN. Entretanto, a proposta no a igreja imitar a cultura, cuja complexidade maior, em realidade, tem produzido uma gerao sobrecarregada de informaes e que anseia pela simplicidade. Precisamente porque as coisas so to intensas e fora de controle que as pessoas respondem ao simples. A sobrecarga e a complexidade da vida tornam o simples uma qualidade a desejar. Ao contrrio, esta percepo intuitivamente partilhada pelas igrejas simples e vibrantes, pois a maneira como Deus trabalha. Jesus revolucionou ao sumarizar 613 leis judaicas em apenas duas (Mt 22:37-40). Ele limpou duas vezes o Templo de entulhos. Entulhos que impedem as pessoas de terem um encontro com a simples e poderosa mensagem de Cristo. Muitas igrejas so como fariseus, sepulcros caiados. Pastores admitem que suas igrejas sobrecarregadas esto sem vida. Falta direcionamento ao calendrio entulhado de atividades, que tem tido cada vez menos impacto. Freqentemente, uma grande quantidade de atividades no produz mudana de vida, mas apenas a impresso de que algo est acontecendo, como se houvesse vida. Muitos lderes de igreja sofrem de esquizofrenia espiritual falta identidade. Renunciaram ao modelo de simplicidade bblica em favor de diferentes mtodos e filosofias, muitas vezes conflitantes entre si. A palavra simples, porm, no significa fcil. Um ministrio sempre ser complicado e difcil, pois as pessoas so complicadas e difceis. A liderana
local sempre desafiadora. Mas a estratgia de igreja no precisa ser necessariamente complicada. Como lder de igreja, o pastor deve ser um projetista arquitetar oportunidades de crescimento espiritual dos membros e no um executor de programas que focam apenas num programa de cada vez. O objetivo deste fazer de cada programa o melhor. O foco daquele, ao contrrio, o resultado final, num quadro mais amplo do conjunto das atividades. Como construtor experimentado, Paulo exorta os lderes de igreja a projetar um ambiente que proporcione mudana de vida (I Co 3:10). Para se ter um processo simples de discipulado, ele deve ser claro, deve mover naturalmente pessoas maturidade, deve estar plenamente integrado sua igreja e deve estar livre de entulhos que o podem cercar, eliminando-se sistematicamente atividades desnecessrias. Uma Comparao Da ampla amostra de igrejas, escolheram-se duas representativas a fim de confront-las. Igreja Complexa
Caractersticas Slida reputao na comunidade; Equipe talentosa e carismtica; Movido a grandes eventos, como Programa de Natal; Estabilizao dos nmeros nos ltimos 5 anos; Poucos membros experimentam crescimento em Cristo; Mudana de oficiais sem grandes tumultos; H certo incmodo com a situao de marasmo, sem, no entanto, haver ruptura. Variadas, longas e confusas; Cada departamento tem a sua; O foco da igreja nebuloso. Frustrao implcita, apesar do esforo de manter controle emocional; Cansado das atividades da igreja; Percepo de que a igreja segue direes divergentes; Medo de esfriar entusiasmo isolado ao interferir; No sabe COMO a igreja pode alcanar O QUE Deus pede dela. No internalizou a declarao de propsitos da igreja; No est unida num propsito nico; No sabe como o processo de discipulado de sua igreja ocorre mais por acidente.
Igreja Simples
Igreja ainda desconhecida; Equipe desconhecida; Crescimento acelerado nos ltimos anos; As pessoas experimentam Cristo e tm permanecido na igreja; Os membros esto engajados em diversos ministrios.
Declarao de propsitos
Pastor
H apenas uma declarao de propsito clara e concisa: Amar a Deus, amar ao prximo e servir ao mundo; reforada sistematicamente. Ministrio consistente com o propsito; O propsito o prprio processo de discipulado; Sonho biblicamente original: fazer discpulos.
Liderana
Internalizou o propsito da igreja; Freqentemente relembrado; Compromisso com a simplicidade do processo de discipulado.
Programaes
Muitas atividades e cultos mltiplos: 8 grandes programas semanalmente; Competio entre departamentos; No h um claro ponto inicial do discipulado; Falta de conexo entre programas; A programao um fim em si mesmo; Grandes eventos que consomem tempo e energia; Importncia na tradio. Maior parte do tempo disputando datas. Nmero de presentes em cada programa; Viso vertical viso isolada. Cria-se uma nova atividade; Nova programao. Melhor equipe possvel; Pressuposio: quanto melhor, maior impacto; Desunio; Choque de filosofia de trabalho, por mais que haja unidade teolgica. Muitos anncios; Mltiplas opes de atividades.
Programa como instrumento de crescimento no discipulado; Apenas 3 grandes programas semanais: Culto semanal: ajudar a amar a Deus; Pequeno Grupo: ajudar a amar o prximo; Ministrios: ajudar a servir ao mundo Maior parte do tempo discutindo a programao semanal se ela est cumprindo seu propsito no processo de discipulado. Nmero de membros que esto em cada estgio de crescimento no discipulado; Viso horizontal viso colateral. Insere-se na programao existente; Nova oportunidade. Primeiramente comprometidos com o processo de discipulado; Convico na importncia do processo e liberdade e criatividade ao implement-lo; Breve; Basicamente atividades relacionadas com etapas do discipulado.
Anncio
Segundo a definio dos autores, uma Igreja Simples uma congregao projetada em torno de um processo estratgico e objetivo que move as pessoas atravs dos estgios de crescimento espiritual. A igreja simples compreende que as pessoas esto em diferentes nveis na sua jornada espiritual, e que o crescimento espiritual um processo. A igreja foi elaborada para que, em parceria com Deus, mova pessoas atravs dos diferentes estgios de transformao espiritual. Muitas igrejas, infelizmente, no foram estruturadas ou perderam de vista essa finalidade. A Pesquisa O trabalho de Rainer e Geiger foi dar um embasamento cientfico s suas percepes empricas atravs de uma ampla pesquisa de campo. A constatao, a priori, foi de que nas igrejas existe uma forte correlao entre ser simples e ser efetivo, ou seja, aquelas que se estruturam de maneira simples e objetiva em torno do processo de discipulado so as que tm mais vitalidade.
Foi ento criada uma metodologia para se avaliar esse processo de discipulado. Uma vez constatado que realmente as igrejas vibrantes possuam um processo simples, percebeu-se a presena consistente de quatro elementoschave: clareza, movimento, alinhamento e foco. A pesquisa foi conduzida em duas fases. Em ambas as fases, as amostragens de igrejas foram separadas em dois estratos: igreja vibrante/em crescimento, cujo parmetro ter registrado um crescimento no comparecimento ao culto de no mnimo 5% ao ano, durante os ltimos trs anos consecutivos, e igreja de comparao/sem crescimento, cujo parmetro ter tido crescimento menor que 1% no mesmo perodo de trs anos. Infelizmente, a pesquisa mostrou que apenas 2% das igrejas nos EUA podem se classificar no primeiro estrato. Na primeira fase, foram escolhidas somente congregaes da Igreja Batista do Sul. Das que retornaram resposta, 163 foram classificadas no estrato vibrante/em crescimento, e 153 no estrato de comparao/sem crescimento. Esta opo se deve ao fato de que uma avaliao dentro de uma mesma denominao proporciona comparaes qualitativas. Outra razo pelo fato de a Conveno Batista do Sul ser a maior denominao americana, o que permite abranger variaes geogrficas e culturais. Alm disso, o modelo congregacional dessa denominao possibilita que cada igreja local adote modelos distintos de gesto. As igrejas vibrantes obtiveram sistematicamente melhor pontuao que as igrejas de comparao (85 x 69, respectivamente numa escala de 20 a 120). Na segunda fase, aproximadamente 100 igrejas representativas das diversas igrejas evanglicas foram convidadas a participarem, obtendo-se igualmente 44 igrejas para cada estrato de comparao. Curiosamente, essa fase produziu resultados que melhor corroboram a tese da Igreja Simples (87 x 62, respectivamente numa escala de 20 a 120). Essa dupla constatao refora a necessidade de as igrejas efetuarem uma revoluo a fim de se tornarem simples. Essa diferena de pontuao foi verificada tambm na avaliao dos quatro elementos chaves de um processo simples. Assim, uma definio mais detalhada seria que Igreja Simples projetada em torno de um processo estratgico e objetivo que move pessoas atravs dos estgios de crescimento espiritual. A liderana e a igreja so claras sobre o processo (clareza) e esto comprometidos em execut-lo. O processo flui logicamente (movimento) e est implementado em cada rea da igreja (alinhamento). A igreja abandona tudo que no faz parte do processo (foco). A Reforma de Ezequias Segundo Reiner e Geiger, o rei Ezequias foi um revolucionrio em favor do simples. Ele era extremamente focado em remover entulhos da vida
espiritual. Ele trouxe o povo de Deus de volta ao Senhor atravs de uma grande reforma. Primeiramente ele removeu os lugares altos e os postes dolos a Astarote (II Rs 18:4). Ele simplesmente jogou fora entulhos de deuses que competia pela ateno do povo. Eliminar dolos pagos um ato compreensvel e at desejado mesmo para os adoradores nominais de Deus contemporneos a ele. Entretanto, o que Ezequias fez alm foi algo mais radical, algo que muitos lderes de igreja teriam dificuldade de fazer. Ele destruiu a serpente de bronze de Moiss. Uma serpente que foi moldada pelo grande lder, instrudo pelo prprio Deus. Ela representava a salvao para as pessoas mordidas pelas cobras peonhentas (Nm 21: 6-8). Mas o rei se livrou da serpente porque se tornara um entulho; um entulho pois as pessoas passaram a ador-la, desviando a ateno do Salvador real. O que era algo bom se tornara um dolo. Em muitas igrejas, instrumentos originalmente criados para dar vida tornaramse entulhos. Programas se tornaram um fim em si mesmos. Para Ezequias, eliminar serpente de bronze no foi uma deciso popular, especialmente em meio a religiosos fincados na tradio. Assim tambm, reformas profundas em meio ao povo de Deus so difceis. Mas o ato de Ezequias agradou a Deus, pois no houve rei como ele nem antes nem depois (II Rs 18:5). As igrejas necessitam de Ezequias modernos. Trs Exemplos Cristo j determinou que as portas do inferno no prevaleceriam sobre Sua igreja (Mt 16:18). A questo no se vamos vencer ou no, mas o quanto temos prevalecido sobre o reino das trevas. Entre a timidez de muitas igrejas, seguem trs exemplos de igrejas que tm causado danos srios s portas do inferno:
Igreja Emmanuel
Caracterstica Localizada numa cidade de 16.000 habitantes, no meio do Cinturo da Bblia do meio-oeste americano. Quase todos da comunidade pertencem a uma igreja. Mas esta tem avanado com vigor, dobrando a presena ao culto nos dois ltimos anos. Foco ao discipulado como um processo: Conectando, Crescendo e Servido
Igreja Northpoint
A igreja cresceu de um punhado de membros para 1.600 em 10 anos. Localizado em Alpharetta, ao norte de Atlanta.
Clareza
Movimento
Tema do culto semanal sincronizado com o tema dos Companheiros da Bblia, que, por sua vez, est ligado aos vrios pequenos grupos de servio.
Ajustou a programao semanal ao processo. O ltimo passo no um programa, mas um estilo de vida relacional. Uma pessoa desencorajada a se tornar nefito se no pretende seguir o processo. Membros so encorajados a participarem de um testdrive de pequeno grupo de 6 semanas. Os ministrios para crianas, ensino fundamental e ensino mdio tm o mesmo processo. Eliminaram-se programas e fundiram-se outras para maximizar o impacto do processo. Programa social aos estudantes foi reposicionado aps o culto da noite de sbado. O programa especial de Natal foi absorvido na programao normal do final de semana.
Alinhamento
Ministrios das crianas e dos adolescentes seguem o mesmo processo. Todos usam a mesma terminologia. Ao contrrio das outras igrejas, tem menos programas e eventos especiais. Apesar disso, tem crescido numericamente.
Foco
o elemento chave da igreja. Todos esto em contnuo movimento. O hall de entrada o servio de culto. Sala de estar um programa no semanal. Cozinha o pequeno grupo para aprofundamento no estudo da Bblia. Mesmo neste ltimo nvel, as pessoas so encorajadas a se movimentarem. Todos os departamentos usam a mesma linguagem e se complementam para alcanar o mesmo objetivo. O processo ilustrado por 3 crculos concntricos. H excelncia na execuo dos programas, pois so poucos. Em Northpoint, menos mais. Eliminaramse escola crist, cultos no meio da semana, ministrios dos homens e das mulheres, coral de crianas, apresentao de Pscoa e Natal e ministrio da recreao.
Clareza:
Clareza a habilidade de o processo ser comunicado e compreendido pelas pessoas. Clareza envolve certeza, e ela elimina confuso. Clareza e simplicidade andam de mos dadas. A liderana e a igreja sabem como estruturar a igreja para que as pessoas se movam em direo ao seu crescimento espiritual. O processo (o COMO) discutido, ensinado e ilustrado. E as pessoas entendem-no. A compreenso sempre precede o comprometimento. Alm da compreenso, necessrio que as pessoas internalizem o processo. A liderana deve ser o primeiro a mostrar essa qualidade.
Paulo deixou instrues especficas para os lderes de igreja como construtores: E Ele mesmo concedeu uns para apstolos, outros para profetas, ... com vistas ao aperfeioamento dos santos para o desempenho do seu servio, para a edificao do corpo de Cristo (Ef 4:11-12). O termo edificao vem do grego oikodome, um termo usado em construo. O quadro de construo de uma casa. O chamado se refere construo de uma vida. Esta imagem aparece em outros trechos do Novo Testamento: Ora, como recebestes de Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, e edificados, e confirmados na f, tal como fostes instrudos, crescendo em aes de graa (Cl 2:6-7). O termo edificados est no particpio do presente, o que indica uma ao contnua. A casa sempre est sendo retocada. A aplicao simples construir vidas uma ao contnua. um processo. A expanso do reino de Deus tambm comparada edificao de uma casa em I Pedro 2:5 e Efsios 2:22. Em ambos os sentidos, o lder chamado a ser um parceiro de Deus no grande projeto de construo de vidas, ao trazer pessoas a um relacionamento com Deus, fazendo-os passarem por um processo de f. De acordo com o apstolo Paulo, deve-se tomar seriamente esse papel (I Co 3:14). Deve-se ser cuidadoso em COMO construir. O COMO importante. Como construtores, precisamos de uma planta. Sem a planta bem definida da casa, a construo se torna catica. Em termos ministeriais, a planta representa o processo de discipulado. Um processo bem definido e claro, que seja compreensvel a todos. H 5 fatores chaves para se obter clareza: definir, ilustrar, medir, discutir e aumentar a compreenso a) Definir O processo no deve conter afirmaes genricas e ambguas. Isso gera apenas confuso e frustrao. Os lderes devem ter no somente o propsito (o O QUE) da igreja, mas devem definir o processo (o COMO). Para tanto, deve-se levar em conta trs conceitos: - Determinar o tipo de discpulo que voc deseja produzir em sua igreja Tomando o exemplo da Igreja Simples, voc quer que os seus discpulos sejam apaixonados por Deus, sejam conectados numa relao vibrante com as pessoas e sejam servos no reino de Deus. - Descreva esse propsito em forma de processo Colocando numa ordem seqencial, fica fcil compreender o propsito. Na Igreja Simples, a pessoa deve primeiro se comprometer em amar a Deus. Ento ela se conecta numa relao vibrante com outros e, finalmente, expressa seu amor a Deus e a
outros servindo ao mundo. Essa seqncia importante ser ressaltada e mantida. - Decida como cada programa semanal pode tomar parte no processo Programas e ministrios so o que visvel s pessoas, e no declaraes de propsitos. Portanto, a programao que deve refletir o processo de discipulado. Na Igreja Simples, o culto ajuda pessoas amarem a Deus. O pequeno grupo ajuda pessoas a amarem outros. E as pessoas so desafiadas a servir o mundo tomando parte em algum ministrio. b) Ilustrar De acordo com a pesquisa, ilustrar o processo algo vital, para que haja uma compreenso clara por parte dos membros. As pessoas so visuais, e tendem a lembrar melhor se for bem ilustrado. O processo de discipulado bem ilustrado deve ser visvel igreja local. O processo diz, essencialmente, este o tipo de pessoa que acreditamos que Deus est chamando a se tornar, e aqui est COMO Ele ir transformar-nos nesse tipo de pessoa. uma afirmao pessoal, que os membros conseguem internalizar. O processo deve estar cravado nas suas mentes para que eles efetivamente abracem o desafio. Deus um especialista nessa obra. No somente se comunicou por meio de palavras, mas recorreu a recursos visuais para impressionar os ouvintes. Usou profetas, como Osias e Jeremias, para levar ilustraes vvidas a fim de tocar o corao do povo. O Santurio era um recurso udio-visual didtico das verdades da salvao. Jesus usou ilustraes como po da vida, videira, gua da vida, etc. Instituiu prticas como batismo e Santa Ceia. Quer seja diagrama ou metfora, o importante impregnar uma imagem mental nas pessoas. A ilustrao deve ter os seguintes componentes: - A ilustrao deve refletir o seu processo Se h trs etapas, a ilustrao deve as ter tambm. - A ilustrao deve mostrar progresso. - A ilustrao deve ajudar a simplificar. c) Medir Para que as pessoas levem a srio o processo ministerial, ele deve ser medido. Vale a mxima: o que avaliado, cumprido. Se no h medio, as pessoas acham que tem pouca importncia. Portanto, para haver um efetivo acompanhamento deve-se enxergar os dados de duas maneiras: - Aprenda a ver os nmeros horizontalmente, e no verticalmente Ao invs de olhar apenas a presena de pessoas num programa isoladamente, deve-se
olhar a movimentao: quantos por centos dos jovens passaram do estgio inicial para a participao efetiva nos pequenos grupos, por exemplo. - Mea a participao em cada nvel/estgio do seu processo Especialmente a participao no ltimo estgio, os diversos ministrios. Uma viso completa da realidade permite planejar e focar as oraes. d) Discutir Sempre que passa o calor de uma programao especial, as coisas tendem retornar ao estado anterior. Entretanto, para que o processo se torne parte da identidade da igreja, ela precisa ser discutida, e freqentemente. No basta falar dela somente no lanamento, por meio de sries de sermo ou palestra. A clareza deve ser acompanhada de consistncia. Portanto, requer-se uma discusso consistente do processo na rotina da igreja. Antes, porm, necessrio que faa parte da cultura da liderana. Deve fazer parte do seu vocabulrio e tratado de maneira natural. Se o processo de discipulado no bate no corao da liderana de forma apaixonada, certamente haver indiferena entre os membros. Primeiramente a liderana, que tem perspectiva mais ampla e autoridade necessria, deve enxergar o alcance do processo e remover obstculos. O sentimento de que so donos do processo e, portanto, responsveis por ele deve comear com a liderana. Se a discusso sobre o processo pertence ou no cultura da igreja local faz toda diferena. Isso deve ser implantado de maneira sutil. - Veja tudo atravs da lente do seu processo simples Avalie, decida, analise as atividades da igreja sempre pela lente do processo de discipulado. - Faa surgir comentrios sobre o processo nas reunies A recorrncia faz com que se torne parte do vocabulrio da igreja. - Teste a liderana em relao ao processo Faa de forma descontrada um testezinho desenhando o processo e deixando espaos em branco para os lderes responderem. Repita uma semana depois, um ms depois. - Faa brainstorm para descobrir novas maneiras de comunic-la Fatalmente a discusso sobre o processo se tornar batido, perdendo o frescor de novidade. Alguns mais afoitos iro buscar outras novidades. Ironicamente, quando a liderana estiver cansada de falar sobre o processo, esse o momento em que as pessoas da igreja comearo a entender. Assim, quando o processo estiver cansativo, hora de um brainstorm com a participao dos lderes. Novas idias mantm o frescor e ajudam a no perder o foco na execuo do processo. e) Aumentar a compreenso
A compreenso das pessoas no acontece de maneira fcil, num ato nico e mgico de comunicao. Aumentar a compreenso ento um trabalho ainda mais duro, que precisa ser monitorado continuamente. Mas produz frutos. Quando os membros entendem o processo, so capazes de adot-lo pessoalmente, e ocorre o movimento em direo transformao espiritual. Eles se tornam naturalmente em multiplicadores, aumentando o potencial da igreja. Assim, para aumentar a compreenso, h trs fatores crticos, em ordem reversa de importncia: - Fale constantemente congregao sobre o processo A voz da liderana apenas mais uma entre as outras que existem na vida das pessoas. Portanto, se o processo importante e se se quer sobressair na mente dos indivduos, repita e repita. No necessrio criar ocasies especiais para comunicar o assunto. Basta fazer parte naturalmente dos anncios e mensagens regulares. Mencione histrias reais de pessoas que esto crescendo no discipulado. Isso ajuda as pessoas a compreenderem a importncia do processo. - Compartilhe com outros a discusso sobre o processo A abordagem sobre o processo deve acontecer dentro de um dilogo tambm. Ateno: no basta falar sobre a viso ou sobre o processo de discipulado nos plpitos. O processo deve ser compartilhado nas mesas de jantar e nas reunies. Quando as pessoas perceberem que o tema no s coisa de sermo, entendero a sua importncia. - Viva o processo pessoalmente Este o item mais importante. A melhor maneira de ajudar as pessoas a entenderem o processo de discipulado atravs do comportamento pessoal do pastor vivendo e fazendo o que voc pede s outras pessoas viverem e fazerem. Se voc quer que as pessoas entrem em contato com indivduos que no conhecem a Deus, comece a se encontrar com seus vizinhos ou a conversar com o senhor que corta o seu cabelo. No seja apenas um agente de viagem. Este profissional mostra os mais maravilhosos destinos tursticos, mas, depois da venda, se despede com apenas faa uma boa viagem. Seja um guia turstico apaixonado pela profisso. Daqueles que vibram em mostrar e explicar cada ponto interessante da viagem, que tem prazer em instruir a melhor maneira de aproveitar a jornada, e que fale com conhecimento de causa, pois prazeroso ouvir quem tem autoridade. Pessoas precisam de um guia turstico espiritual. Guie-os pela jornada da transformao espiritual. Assim, o processo de discipulado se tornar vivo e far todo sentido a voc.
Movimento:
Movimento so os passos seqenciais do processo que levam as pessoas a se moverem para um grau maior de comprometimento. Esse o elemento mais difcil de ser compreendido. A melhor maneira de ilustr-lo seria comparar ao revezamento com basto. Essa competio definida mais na habilidade de a equipe passar o basto do que na qualidade individual. O movimento o que acontece entre as programaes. a maneira como uma pessoa levada de um estgio a outro no comprometimento espiritual. A nfase deve ser na fluidez. Os programas devem ser apenas instrumentos ao longo do processo de discipulado. Para tanto, necessrio que a liderana acompanhe o calendrio semanal e a programao regular da igreja. Toda a programao deve estar colocada em forma seqencial, na ordem lgica do processo de discipulado.
Estado de congesto muito frustrante. Quer seja o congestionamento na hora do pico, quer seja a congesto nasal devido sinusite, a fluidez fica represada, o movimento impedido. Muitas igrejas esto congestionadas, no tanto por falta de membros novos, mas mais pelo fato de haver muitas pessoas paradas, sem mudana, sem transformao h anos. Crentes estagnados so sintomas de uma igreja congestionada, cheia de entulhos que no permitem o seu pleno desenvolvimento. Eles so a anttese do plano de Deus, que a transformao contnua do crente de glria em glria (II Co 3:18). A transformao Deus quem faz. O papel do lder colocar as pessoas nos passos do poder transformador de Deus, estruturando um processo de discipulado simples, que desafie e movimente de forma natural as pessoas para um nvel de comprometimento maior. H cinco remdios para curar essa congesto espiritual, comprovados pela pesquisa. Se voc quer que o seu processo movimente as pessoas, a sua programao deve ser estratgica e seqencial, deve movimentar intencionalmente as pessoas, oferecer um claro prximo passo e prover uma classe para novos membros. a) Programao estratgica
Para se tornar uma Igreja Simples, a liderana deve montar a programao estrategicamente, de acordo com o processo de discipulado, definido claramente e de forma simples. - Comece sempre a partir do processo definido Nunca planeje a partir dos programas, pois a tendncia acaba sendo a de ajustar o processo ao programa. - Escolha um programa para cada fase do seu processo Cada departamento da igreja deve ter apenas um programa para cada fase. Mltiplos programas para cada fase do processo dividem ateno e energia. - Planeje o programa para atender um aspecto especfico do processo Cada programa deve ser distinto do outro, tendo a identidade adequada ao seu propsito. Garanta que ele esteja cumprindo o seu papel crucial no processo. Avalie e melhore o programa constantemente. b) Programao seqencial Colocar as programaes numa ordem seqencial. Uma boa ilustrao o rafting. Um bom instrutor jamais colocaria um iniciante numa corredeira nvel quatro. Primeiro, o aluno comea recebendo orientaes, ouve recomendaes e histrias que vo lev-lo a decidir experimentar a jornada. Segundo, o aluno conhece outros que fazem parte do bote. O guia mostra a importncia do trabalho em equipe. Faz parte da experincia ouvir gritos de susto dos outros dentro do bote. Terceiro, o aluno se torna um participante ativo da jornada. No comeo o guia fazia tudo, mas, medida que a jornada progride para corredeiras mais fortes, a remada de cada um no bote contribui para o sucesso da jornada. Por ltimo, quando a pessoa volta para casa, conta histrias emocionantes a vizinhos e amigos. Se a jornada do rafting no tivesse sido projetada na seqncia, poderia ser uma experincia horrvel. Sem as etapas iniciais, o final seria traumtico e provavelmente levaria desistncia na primeira oportunidade. Mas se o processo foi seguido corretamente, a pessoa certamente se tornar um entusiasta do esporte. Os idealizadores posicionaram estrategicamente os eventos numa seqncia lgica para que a jornada fosse feita prazerosamente. A programao seqencial da igreja deve produzir tambm um movimento natural. - Ordene a seqncia da sua programao para refletir o seu processo Conforme o exemplo da Igreja Simples, de acordo com o lema amar a Deus, amar ao prximo e servir ao mundo, o primeiro programa na seqncia o culto semanal. O prximo na ordem lgica o programa do pequeno grupo. No nvel final est a estrutura dos diversos ministrios. medida que a pessoa
participa progressivamente dos programas, ela vai passando pelo processo de discipulado. - Estabelea claramente um ponto de entrada no seu processo Sem um incio definido, o processo se torna confuso. Normalmente as pessoas comeam a conhecer a igreja pelos cultos semanais. Se este o ponto inicial, deve faz-lo com excelncia. As pessoas tomaro conhecimento sobre Deus pelas primeiras impresses. - Identifique os prximos nveis do processo O grau de comprometimento requerido deve ser maior conforme progresso a um nvel mais elevado. Assim, natural que a participao decresa conforme avana o nvel. Esse quadro permite captar automaticamente o grau de comprometimento da sua igreja. c) Movimentao intencional Pessoas gostam de permanecer nas suas zonas de conforto. Universitrios, por exemplo, que adiam sua graduao para poderem continuar vivendo sem responsabilidades maiores refletem a sndrome do comodismo, que deve ser combatido por uma igreja que queira ser saudvel. Como lder projetista de uma Igreja Simples, o foco deve estar nos movimentos entre os programas. Sem movimentao, o programa se torna um fim em si mesmo. Para tanto, deve-se considerar as seguintes sugestes: - Crie passos de curta durao Esses passos no devem ser novos programas, mas oportunidades de curta durao que expe a pessoa a um aspecto do processo que ela ainda no experimentou. Por exemplo, para promover a transio da etapa de culto semanal para a de pequeno grupo, a igreja pode realizar uma campanha de quarenta dias de crescimento espiritual. Durante este perodo, a igreja alinha todos os ensinos em torno de um mesmo tema. Assim, durante seis semanas, os pequenos grupos trabalham o mesmo assunto pregado nos cultos e todos so desafiados a se engajar em algum grupo. Pessoas que ainda no conhecem este formato estaro propensas a experimentarem por seis semanas, pois sabem que o compromisso por tempo limitado. Uma vez que pegue o gostinho, a tendncia de os grupos continuarem a se reunir mesmo depois do prazo. Para mover pessoas da etapa de pequenos grupos para o ministrio, a igreja pode desafiar todos os grupos a realizarem algum projeto de servio fora da igreja. Todos os grupos, ento, tm oportunidade de servir por um perodo de dois meses. Muitas pessoas so, assim, expostas pela primeira vez a uma situao de servir. - Capitalize o relacionamento Pessoas no se progridem no processo de discipulado por anncios no plpito ou nos cartazes promocionais. Elas o fazem porque algum as trouxe ao processo. Relacionamento a ponte para o
processo de discipulado. Crie oportunidade para estabelecer relacionamentos entre a liderana e os membros novos e inseguros. - Enfatize o e agora? Nenhum programa deve ser um ponto de chegada. Sempre deve haver um e agora?. Desafie as pessoas a sempre estarem progredindo. Oferea novas oportunidades de crescimento. - Conecte pessoas aos grupos As pessoas permanecem na igreja quando esto envolvidas em algum pequeno grupo. d) Esclarea o prximo passo H histrias trgicas de orfanatos na Rssia e Romnia. Nesses orfanatos superlotados h poucas mes. Por mais que a necessidade material fosse provida, crianas careciam do toque e da ateno afetivos. Quando os jornalistas visitaram pela primeira vez ficaram chocados pelo que eles no ouviram ou viram. No havia choro ou risos. Uma criana de trs anos no conseguia falar ou chorar. Sem a ateno e o toque, o crescimento normal da criana fora prejudicada. Infelizmente, muitas igrejas tratam os recmconversos da mesma maneira que esses orfanatos. H pouca ateno e nutrio. Eles so colocados de lado. Normalmente no h acompanhamento. Eles no sabem o que fazer dentro da igreja. essencial orientar o prximo passo do nefito. Isto faz sentido, porque os recm-conversos freqentemente so os mais vocacionados missionrios que a igreja possui. Eles tm a chama dentro delas, que outros perderam. Eles no tm os vcios e jarges da igreja e podem falar abertamente da graa redentora de Cristo que acabara de descobrir. Produzindo ou no fruto, nutrir o recm-converso uma obrigao, pois so pessoas e no nomes numa lista. Eles acabaram de cruzar a linha da f para adentrar num mundo novo. Como bebs espirituais, precisam de cuidado. Conforme Rainer, novos cristos que imediatamente se tornaram ativos em um pequeno grupo so cinco vezes mais propensos a permanecerem na igreja dentro dos prximos cinco anos do que aqueles que foram ativos somente nos cultos. As estratgias podem ser: providenciar um grupo de recm-conversos, engaj-lo num grupo existente ou designar uma pessoa responsvel pelo seu mentoreamento. Qualquer que seja a estratgia, tenha uma! O discipulado de um nefito no acontece ao acaso; deve ser intencional. Deve ser um dos motores da igreja. e) Classe para Novos Membros Pela observao de Rainer, a relao entre a efetividade da assimilao e classe de novos membros extraordinrio. Igrejas que exigem dos
candidatos a presena na classe de novos membros tm uma taxa de reteno muito maior que aquelas que no o fazem. Tipicamente, essas classes discutem crenas, prticas e diretrizes da igreja. Pessoas tm assim a chance de entender exatamente ao que elas esto se unindo. Grandes dilogos ocorrem e as pessoas saem com uma ligao mais profunda com a igreja. Lderes deveriam aproveitar para: - Ensinar o processo de discipulado simples Pessoas entendero COMO a sua igreja funciona, de acordo com o processo divino. - Pedir o comprometimento com o processo Esse o nico tempo que um lder tem exclusivamente com os novos membros. Aproveite para desafi-los e tambm para eles trazerem outros amigos. No Evangelho de Lucas, vemos Jesus expondo o seu mtodo de discipulado. Em Lucas 5 e 6, Jesus faz o chamado aos seus discpulos, provendo a cada um oportunidade de encontrar e experiment-Lo. Em Lucas 7 e 8, vemos Jesus provendo oportunidade para que eles cresam na f. Eles tm oportunidade de observar o mestre trabalhando na linha de frente do ministrio. Em Lucas 9, eles so ento enviados a servirem. Podemos ver o discipulado estratgico elaborado por Jesus, movendo os doze a um nvel maior de compromisso e crescimento.
Alinhamento:
Alinhamento o arranjo de todos os ministrios e equipes em torno de um mesmo processo simples de discipulado. Este deve reger as atividades de cada departamento. Alinhamento possibilita que o corpo da igreja se movimente em uma mesma direo. Evita o individualismo e a competio por recursos ou tempo. O desalinhamento deve ser corrigido, mesmo custa de insatisfaes pessoais, pois ignor-lo acarreta srios danos igreja, como o que uma roda fora de eixo pode fazer com o conjunto do carro.
Um time unido capaz de derrotar as mais fortes selees. o milagre da unidade. Deus deseja tambm esse milagre Sua igreja. Em Seus momentos finais, Jesus orou para que os Seus seguidores fossem um. Ele orou ao Pai, a fim de que todos sejam um; e como s tu, Pai, em mim e eu em ti,
tambm sejam eles em ns; para que o mundo creia que tu me enviaste (Jo 17:21). A unidade no somente reflete o carter de Deus, como tambm chama a ateno do mundo (cf. Jo 13:35). Paulo tambm exorta o mesmo. Ele desafia a igreja para que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento (Fp 2:2). Unidade algo poderoso, magntico, belo e impactante. Isso a essncia do alinhamento. A igreja deve estar unida no somente no propsito (o O QUE), mas tambm no processo (o COMO). Deve haver consenso sobre a abordagem do discipulado. Se se pretende maximizar a energia da igreja deve ento recrutar pessoas baseado no comprometimento com o processo, prestar conta, implantar o mesmo processo em todos os lugares, unir os lderes em torno do processo e assegurar que novos ministrios se adqem a ele. a) Recrutar pessoas baseado no comprometimento com o processo. O critrio para escolha de lderes na posio chave deve ser o seu alinhamento com a filosofia de trabalho, se est comprometido com o processo de discipulado. b) Prestar conta Sem prestao de conta, pessoas tendem a se desviar do foco do processo de discipulado. Deve-se evitar os extremos do micro-gerenciamento ou da negligncia. O primeiro tolhe criatividade e obstrui a delegao de tarefas. O ltimo provoca complacncia, que acaba fragmentando a equipe. Muitos lderes de igreja tm receio de prestar contas. Mas isso no precisa ser necessariamente doloroso. Ela pode ser libertador. Pode abrir linha de comunicao honesta que gera discusses produtivas sobre o processo de discipulado. Um Plano de Ao Ministerial de cada departamento serve como um instrumento para acompanhar e ajustar as atividades individuais conforme o processo maior de discipulado. Se houver sintonia, gera-se energia, porque as equipes percebem que fazem parte de um todo e que todos esto se movendo na mesma direo. c) Implantar o mesmo processo em todos os lugares Na igreja existem mltiplos grupos de pessoas. Se houver alinhamento na igreja, o mesmo processo de discipulado pode nortear as atividades do ministrio das crianas, dos adolescentes, dos jovens e dos adultos. H trs benefcios ao se adotar o mesmo processo em todos os lugares: - Primeiro, a compreenso aumenta Alinhamento uma redundncia benfica. Se uma pessoa compreende o processo de discipulado do adulto, compreende tambm o dos jovens.
- Segundo, a unidade promovida Evita-se que a igreja tenha mltiplas direes para sua filosofia de trabalho. - Terceiro, as famlias experimentam o mesmo processo Cada membro de uma mesma famlia podem experimentar e compreender o estgio de discipulado que o outro est passando. d) Unir os lderes em torno do processo A Escritura se refere igreja como o corpo de Cristo. Quando esse corpo funciona corretamente, o resultado belo. Todas as partes esto em seus lugares apropriados. Todas desempenham corretamente a sua parte e tem a noo de que fazem parte de um mesmo corpo (I Co 12:12). Se no est unido, h confuso. E o mundo observar isso. O processo pode prover unidade ao corpo por indicar uma nica direo. Unidade no sinnimo de uniformidade, que sem graa. De fato, a unidade melhor expressa em meio a diversidade. Freqentemente, a diviso dentro da igreja se deve menos diferena teolgica e mais diferena filosfica e de abordagem do trabalho. Por que no fazemos dessa maneira? ou Por que no se faz mais isto? so perguntas que refletem diferenas na preferncia, estilo e abordagem. Um processo de discipulado simples pode ser um fator unificador da filosofia de trabalho. Para tanto, deve-se reforar os seguintes fatos: - Relembrar as pessoas do processo O dito pessoas precisam mais ser relembradas do que instrudas verdadeiro. Pessoas tendem a esquecer do direcionamento da igreja. Lembrar que a igreja abraou um processo de discipulado divinamente ordenado , portanto, necessrio. Todos detalhes importantes da igreja, como oramento, mudana de recursos materiais, projeto de reconstruo, etc., devem ser avaliadas luz do processo. - Ressalte as contribuies ao processo Mostre a cada lder como eles tm contribudo no processo de discipulado. Caminhe pela igreja. Lembre cada membro que ele parte de um processo importante. Mostre como a tarefa de cada um contribui para o cumprimento do propsito da igreja. e) Assegurar que novos ministrios se adqem a ele Para mobiliar uma casa, mais fcil de trabalhar com um mvel novo do que com um j existente. mais difcil realinhar um ministrio ou equipe existente do que orientar um novo. Este mais fcil de direcionar. Caso no se encaixe no processo, basta no permitir comear. Uma vez iniciado, entretanto, mais difcil fazer o ajuste.
H que se fazer distino entre ministrio e programa. Programas tendem a ser enxugadas. Novos ministrios podem ser acrescentados. Pode ser por expanso de ministrio quando ela atende uma faixa etria ou estgio de vida, e tende a constituir um novo departamento. Como exemplo, ministrio para jovens casais ou para estudantes universitrios. uma grande oportunidade de destacar a importncia da simplicidade do processo de discipulado. Pode ser por adio de ministrio quando atende uma funo especfica dentro do processo de discipulado. Esse tipo de ministrio deve ajudar as pessoas ao longo do processo de transformao. Como exemplo, ministrio de recepo, de louvor. Se no est claro a sua contribuio no processo de discipulado, evite-o. Unidade: h muita coisa envolvida no jogo. Na histria do xodo, Deus providenciou tudo para ter um povo unido. As pragas para quebrar o orgulho egpcio; a destruio do exrcito do fara para no haver temor de perseguio; nuvem de dia e fogo de noite, man e gua da rocha para a jornada; a aliana no Sinai para selar compromisso mtuo. Entretanto, ao invs de um povo unido agenda divina, tem-se um grupo de reclamadores. Em Nmeros 13 eles esto diante da terra prometida por Deus. Os espias enviados no tinham a incumbncia de determinar se deveriam entrar ou no na terra, mas apenas de explor-la. Com exceo de Josu e Calebe, a malignidade do relatrio dos espias se deve no aO QUE foi falado, mas maneira COMO a informao foi disseminada. Como resultado, aquela gerao fora condenada (Nm 14: 20-30). O final trgico se deve opo de no se unir ao plano de Deus de um futuro glorioso. Negaram-se a confiar e seguir. Ao contrrio, se uniram na crtica, negativismo e dissenso. E Deus levou a srio essa deciso. Ele sempre leva a srio a unidade. Muita coisa est envolvida: redeno, eternidade, transformao, etc. Unidade, portanto, essencial.
Foco:
Foco o compromisso em abandonar tudo o que no se encaixa no processo simples de discipulado. Ter foco significa muitas vezes dizer no. O foco o elemento mais difcil de ser implantado. Requer profunda convico e estmago para agentar reaes contrrias. Foco torna o lder impopular. Sem foco, entretanto, a igreja se torna entulhada, a despeito de existir um processo. Requer-se da liderana o comprometimento irrestrito com o foco.
H algum tempo, um documentrio independente de baixo custo causou sensao no meio cinematogrfico, Super-Size Me de Morgan Spurlock. Neste filme o prprio produtor se submetia a uma rigorosa dieta base somente do menu oferecido pelo McDonalds por 30 dias. O que era uma dieta dos sonhos de muitos, revelou-se um pesadelo ao personagem principal. Engordou quase 10 quilos, aumentou a presso arterial e acar no sangue, teve dores de cabea, fadiga e indigesto. O alerta foi geral: fast food no saudvel. Na verdade, fast food apenas capitaliza os nossos gostos e escolhas infelizes. A nossa sociedade est pagando suas escolhas com a perda de sade e obesidade infantil cada vez mais precoce. H tambm uma epidemia de fast food espiritual entre os crentes atualmente. Gostamos de um grande menu espiritual, com muitas opes, servidas rapidamente. Muitas igrejas se tornaram um estabelecimento de fast food. Assim que surgem novas idias elas so incorporadas no menu. Alguns oferecem um evento especial de forma particular e novamente o menu expandido.Pessoas presumem que quanto mais programas e eventos especiais so oferecidos, maior o impacto. Pesquisas mostram que a verdade o oposto. Infelizmente, menus grandes no produzem igrejas vibrantes. Concluso: fast food espiritual no saudvel. De fato, oferecer menu grande e rpido tem matado as igrejas. A resposta adequada : mantenha-se focado no seu processo simples de discipulado. Diga no a tudo mais. Manter o foco, dizendo no, contraria a natureza de muitos pastores. necessrio, porm, negar com sabedoria de Deus. Deve-se lembrar que lidamos com pessoas que tm sentimentos. A Bblia ensina o princpio do uma coisa. Uma coisa peo ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida (Sl 27:4). Mas uma coisa eu fao: esquecendo-me das coisas que para trs ficam e avanando para as que diante de mim esto, prossigo para o alvo, para o prmio da soberana vocao de Deus em Cristo Jesus (Fp 3:13-14). Para Paulo, nessa jornada espiritual tudo mais se tornou refugo diante dessa uma coisa (Fp 3:8). Para Timteo, Paulo aconselha a se focar na sua transformao operada por Deus (I Tm 4:7-8). Paulo em Hebreus aconselha a desembaraarmo-nos de tudo entulho para correr a carreira que est proposta,
tendo um foco: fixar os olhos em Cristo (Hb 12:1-2). O desafio se livrar de tudo que obstrui o caminho da transformao espiritual. Lembre-se, somos construtores. Imagine-se construindo uma casa. Depois de discutir com sua famlia, voc tem uma planta da casa. Mas, assim que se inicia a obra, seus filhos e sua esposa comeam a mudar de idia. Querem modificaes na planta com a construo em andamento. O que voc far? Voc tem um processo simples de discipulado, claramente definido, que promove o movimento e com os departamentos da igreja alinhados com ela. Mas eis que surgem presses para modificar, acrescentar e acomodar o processo. O que voc far? Sem foco tudo isso posto a perder. Voc, como construtor, tem compromisso com o foco. Embora clareza, movimento e alinhamento sejam essenciais, sem foco tudo se torna sem sentido. H cinco elementos essenciais para a manuteno do foco: eliminar programas no-essenciais, limitar acrscimos de programas, reduzir eventos especiais e assegurar que o processo seja fcil de comunicar e simples de entender. a) Eliminar Muitos agem como ratos acumuladores de entulho. Pessoas com esse comportamento tm problemas neurolgicos. Embora isso no seja a causa dos acumuladores na igreja, h problemas de ordem histrica. Consideraes tradio e aos sentimentos dos apreciadores impedem que programas noessenciais sejam eliminados. O fato que igrejas que eliminaram essas programaes se tornaram mais focadas nos elementos mais essenciais e se tornaram mais vibrantes. Tome-se o exemplo inicial do Google. Por que os concorrentes no conseguem imit-lo? Simplesmente porque, segundo Marissa Mayer, responsvel pelo home page da Google, uma vez que se inicia uma pgina como a da YAHOO! ou MSN, no se consegue eliminar cones facilmente sem que patrocinadores fiquem irados. doloroso simplificar. Mas, com a proviso divina, no impossvel a igreja se tornar simples. Certamente ser difcil e requer-se foco absoluto. Porm, no impossvel porque lderes so chamados para serem mordomos de Deus. E se foram chamados, Deus os capacita. O fundamento que eliminao tambm uma questo de fidelidade na mordomia. Efsios 5:15-16 adverte, Portanto, vede prudentemente como andais, no como nscios, e sim como sbios, remindo o tempo, porque os dias so maus. O tempo usado por Paulo no chronos, tempo genrico, mas kairos, um tempo predeterminado, especfico, mensurado e fixado. O que ele diz que temos um
montante especfico de tempo aqui na terra. J est estabelecido. E cada dia que passa se esgota, mesmo agora. Ento, faa o melhor dela. No a desperdice. Invista nela. Seja sbio. Seja sbio com o kairos que Deus lhe deu. Eliminar programas, segundo a orientao de Deus, escolher ser mordomo fiel do tempo e dos recursos que Ele tem dado. Se no eliminar programas noessenciais, voc estar desperdiando tempo limitado das pessoas, e elas no tm disponibilidade de freqentar a abundncia de opes que so oferecidas. Se h muitas opes, energias so diludas. Se est diluda, programas sero mais medocres. Oferecer mediocridade pssima mordomia com as coisas de Deus. b) Limitar acrscimos Deve-se tomar cuidado para no acrescentar programas ao processo de discipulado. Se o fizer, o processo se torna longo, e, quanto mais longo, menos pessoas sero capazes de passar por ele. A soluo a liderana procurar atender as necessidades por meio dos programas existentes, dando uma nfase especial, ao invs de acrescentar outro programa. Se, por exemplo, h necessidade de enfatizar o tema da mordomia, pode-se usar a estrutura existente dos pequenos grupos para disseminar palestras sobre o assunto, fazendo menes especiais nos anncios. Pode ser um motivo a mais para que pessoas que ainda no conhecem pequeno grupo virem a participar. A disciplina de usar os programas existentes permite que a liderana faa constantes promoes do processo de discipulado e dos programas que fazem parte dele. No se perde tempo criando novos programas e evita que o processo se torne complicado. Aqui vale um conceito paradoxal, menos mais. Travis Bradshaw da Universidade da Flrida conduziu uma pesquisa com a premissa contrria, mais mais. Igrejas que oferecessem mais programas crescem mais que as que oferecem menos. Seu trabalho provou o contrrio. Justamente as igrejas que ofereciam menos programaes eram os que tinham maior percentual de crescimento. Menos realmente mais! Menos programa significa maior foco naquela que oferecida. Significa mais energia, mais recurso alocado, mais pessoas comparecendo e maior ateno dos participantes Isso no significa que devemos ignorar tudo que novo. O novo cria energia, prende ateno, produz crescimento. Mas o novo no precisa ser mais um. Novo pode ser parte do menos que j existe. H diferena fundamental entre um novo programa e uma nova opo. Limitar acrscimo se refere a novo programa. Nova opo apenas uma expanso do programa que j existe. Esta distino no pode ser ignorada. Acrescentar um novo pequeno grupo no criar um novo programa; prover uma outra oportunidade de algum se
engajar no pequeno grupo. Nova opo no compete com a programao, promove-a. c) Reduzir eventos especiais Canalize eventos especiais na programao existente. Normalmente a necessidade espiritual das pessoas atendida de forma rpida e sem maiores compromissos atravs de eventos especiais. mais cmodo que caminhar junto com as pessoas atravs da situao. Essas necessidades podem ser melhor atendidas dentro da programao existente, pois algo contnuo e no temporrio como eventos especiais. Por exemplo, se h preocupao sobre a sade conjugal dos membros, ao invs de marcar um seminrio de final de semana, que compete com a programao regular e que acaba tendo participao baixa, pode-se estabelecer pequenos grupos de curta durao dentro do ministrio de pequenos grupos existente. O mesmo contedo pode ser ministrado enquanto as pessoas continuam a participar de uma programao essencial do processo de discipulado. Essa combinao traz tambm ateno programao essencial. Mais pessoas so convidadas e expostas a ela. Isto aumenta a probabilidade de elas retornarem. Abaixo alguns exemplos de possveis combinaes: - Jantar especial Pode ser colocado junto a um culto regular de noite, tornando-se uma noite especial, mas dentro da programao regular. - Programa de Natal Ao invs de gastar energia numa data especfica, poderia ser oferecida ao longo de diversos cultos do final de semana. Assim, mais pessoas teriam oportunidade de participar e a divulgao de um evento pode beneficiar as mltiplas ocasies. - Evento Jovem Pode ser combinada com programa regular de entrada. Se um evento no pode ser encaixado na programao regular, deve-se pelo menos fazer ligao com a programao regular. Por exemplo, aps um curso Como criar filhos, ao final deve ter o gancho e agora?. A continuidade pode ser oferecida num grupo de discusso sobre o tema. d) Fcil de comunicar medida que se elimina programaes e se reduz eventos especiais, essas aes enrgicas mostram a seriedade do compromisso, chama ateno, fora discusso e leva compreenso do processo. Ou seja, o processo deve ser compreendido medida que ocorrem mudanas. Caso contrrio, haver diviso. Conforme programas so eliminados, deve ser justificado luz do processo simples de discipulado. Essa comunicao deve estar sempre
presente, administrando a tenso da mudana. O processo deve ser pregado com convico e de forma natural e com facilidade. e) Simples de compreender O processo deve ser simples para ser compreendido. Simples no somente liderana, mas tambm aos ouvintes, que devem internaliz-lo. As pessoas estaro aptas a participarem do processo de transformao espiritual somente quando realmente captam a mensagem. Isso importante principalmente quando se deve dizer no. O no mais fcil de aceitar quando as razes so claras. - Use linguagem simples qualquer palavra que necessite de explicao adicional deve ser evitada. - Seja breve No mundo sobrecarregado de informaes poucas permanecem na mente das pessoas. Textos devem ser curtos para que sejam lidos pelas pessoas.
Tornando-se Simples:
Nos EUA, a probabilidade de a nova gerao se tornar crist de apenas 4%. McDonalds mais influente que as igrejas, cada vez mais estagnadas espiritualmente e decrescendo numericamente. Quanto mais a igreja faz, menos diferena ela tem feito na sociedade. Uma das causas da perda da relevncia a sua complexidade. Diversas iniciativas apenas mascaram o fato de ela continuar no mesmo paradigma. tempo de ao e menos discusso. tempo de implantar processo simples de mover pessoas transformao espiritual. Ser humano resistente mudana. Aproximadamente 600 mil americanos sofrem interveno cirrgica no corao. Esperava-se que essas pessoas mudassem radicalmente o hbito, largando fumo, mudando a dieta, reduzindo stress, etc. Entretanto, 90% deles no mudaram de hbito mesmo depois de dois anos da cirurgia. Ao invs de mudarem, eles escolhem morrer. Mudana realmente difcil a eles. Da mesma forma, a maioria das igrejas prefere no mudar. Tragicamente, em muitas igrejas a dor da mudana maior que a dor da inatividade. difcil se tornar uma igreja simples. Em meio rotina sobrecarregada, igrejas complexas no sabem COMO operar o processo de discipulado. Em Malaquias 1, Deus confronta os lderes e sacerdotes por oferecerem sacrifcios defeituosos a Deus. O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se
eu sou pai, onde est a minha honra? E, se eu sou senhor, onde est o respeito para comigo? diz o Senhor dos Exrcitos a vs outros, sacerdotes que desprezais o meu nome. Vs dizeis: Em que desprezamos ns o teu nome? Ofereceis sobre o meu altar po imundo e ainda perguntais: Em que te havemos profanado? Nisto, que pensais: A mesa do Senhor desprezvel. Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, no isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, no isso mal?... Tomara houvesse entre vs quem feche as portas, para que no acendsseis, debalde, o fogo do meu altar. Eu no tenho prazer em vs, diz o Senhor dos Exrcitos, nem aceitarei da vossa mo a oferta (Ml 1:6-10) Os sacerdotes estavam apenas cumprindo o seu dever, desconsiderando que a Deus deve ser dado o melhor. Os sacerdotes no estavam chamando as pessoas a um padro mais elevado. Na mente deles, tudo estava bem contanto que os sacrifcios fossem oferecidos, cumprindo com O QUE. Mas Deus se preocupa tambm com o COMO. Importa a Deus o COMO os sacerdotes O serviam. Os sacerdotes criaram a cultura da mediocridade e isso profanava o nome de Deus. Isso violava o Seu carter, que sobremodo excelente. Muitos pastores compartilham da sua frustrao. Sentem a necessidade de tornar a igreja simples. Para haver mudana, so necessrios quatro passos consistentes. Passo 1 Projetar um Processo Simples (Clareza) Explore inicialmente na sua mente como seria o processo de discipulado na sua igreja. Ainda no o momento de abrir para a congregao. Aproveite essa fase para causar incmodo na sua igreja. Mostre que no h um processo de discipulado. No tente desenhar a partir dos programas existentes. Comece com papel em branco. Abra a Bblia. Permita que Deus inspire em voc o tipo de discipulado que deve haver na sua igreja. Envolva outros lderes na discusso. Aperfeioe sua definio de discipulado. Quanto mais sucinto melhor. Ento o momento de pensar em COMO isto vai acontecer.Como vai ocorrer a transformao espiritual das pessoas. Coloque-os numa ordem seqencial. Quanto mais claro for o processo de transformao espiritual s pessoas da sua igreja, mais fcil ser a transio para o prximo passo. Passo 2 Coloque seus programas chaves ao longo do processo (Movimento) Uma vez desenhado o processo no papel, hora de implant-lo. Aqui a dificuldade aumenta. Escolha um programa abrangente para cada fase do seu processo simples. O propsito deve coincidir com a etapa. Ainda no a hora de eliminar programas que no se encaixam. hora de mudar o foco de alguns de seus programas. Aqui surgem as primeiras resistncias mudana. O primeiro programa deve ser o ponto de entrada. As demais devem elevar o
nvel de comprometimento. Deve haver uma lgica que movimente as pessoas pelas etapas. Passo 3 Uma todos os ministrios ao redor do processo (Alinhamento) hora de ajustar o discurso e a filosofia dos departamentos. Deve haver grande envolvimento da liderana na discusso. Se eles esto tomando parte efetiva na elaborao, sua tarefa desafi-los a colocar em prtica aquilo que eles concordam. Passo 4 Comece a eliminar coisas fora do processo (Foco) Aqui que realmente a mudana comea a ser sentido. Pessoas se sentiro gratas por tomarem parte de um processo realmente significativo. Elas apreciam a simplicidade. Outros relutaro em abandonar certos programas. necessrio sabedoria para lidar com elas. Se voc discute consistentemente o processo, elas tero interesse em discutir as alteraes. Voc tem que mostrar convico no processo. Embora tornar-se simples seja difcil, ela compensa. A nova gerao se beneficiar de um evangelho puro, isento de entulhos.