PM Língua Portuguesa para Concurso Da Polícia Militar

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LNGUA PORTUGUESA 1. Compreenso e interpretao de texto. 2. Fontica. 3. Acentuao grfica. 4. Morfologia. a. Classe de Palavras: emprego do i. substantivo, ii.

adjetivo, iii. advrbio, iv. preposio v. conjuno, vi. pronome, vii. verbo. 5. Sintaxe: a. Anlise sinttica, b. concordncia verbal e nominal, c. regncia verbal e nominal, d. colocao pronominal e

e. emprego da crase. 6. Pontuao. 7. Estilstica. a. Linguagem figurada: i. metfora, ii. metonmia, iii. anacoluto, iv. elipse, v. silepse de gnero, nmero e pessoa. 8. Semntica. a. Homonmia, b. paronmia, c. sinonmia (relao de analogia) e d. antonmia.

1. TEXTO
muito comum, entre os candidatos a um cargo pblico a preocupao com a interpretao de textos. Isso acontece porque lhes faltam informaes especficas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos pblicos. Por isso, vo aqui alguns detalhes que podero ajudar no momento de responder as questes relacionadas a textos. Texto: um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interao comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). Contexto: um texto constitudo por diversas frases. Em cada uma delas, h uma certa informao que a faz ligar se com a anterior e/ou com a posterior, criando condies para a estruturao do contedo a ser transmitido. A essa interligao dse o nome de contexto. Notase que o relacionamento entre as frases to grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poder ter um significado diferente daquele inicial. Intertexto: comumente, os textos apresentam referncias diretas ou indiretas a outros autores atravs de citaes. Esse tipo de recurso denominase intertexto. Interpretao de texto: o primeiro objetivo de uma interpretao de um texto a identificao de sua ideia principal. A partir da, localizamse as ideias secundrias, ou fundamentaes, as argumentaes, ou explicaes, que levem ao esclarecimento das questes apresentadas na prova. Normalmente, numa prova, o candidato convidado a: 1. Identificar: reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentao, de um processo, de uma poca (neste caso, procuramse os verbos e os advrbios, os quais definem o tempo). 2. Comparar: descobrir as relaes de semelhana ou de diferenas entre as situaes do texto. 3. Comentar relacionar o contedo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 4. Resumir: concentrar as ideias centrais e/ou secundrias em um s pargrafo. 5. Parafrasear: reescrever o texto com outras palavras. Exemplo: Ttulo do texto: O homem unido Parfrases: y a integrao do mundo y a integrao da humanidade y a unio do homem y homem + homem = mundo y a macacada se uniu (stira) 1. Condies bsicas para interpretar Fazemse necessrios: a) Conhecimento Histrico literrio (escolas e gneros literrios, estrutura do texto), leitura e prtica;

b) Conhecimento gramatical, estilstico (qualidades do texto) e semntico; Observao: na semntica (significado das palavras) incluem-se: homnimos e parnimos, denotao e conotao, sinonmia e antonmia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. c) Capacidade de observao e de sntese e d) Capacidade de raciocnio. 2. Interpretar x compreender Interpretar significa: y explicar, comentar, julgar, tirar concluses, deduzir. y tipos de enunciados o Atravs do texto, INFERESE que... o possvel DEDUZIR que... o O autor permite CONCLUIR que... o Qual a INTENO do autor ao afirmar que... Compreender significa y inteleco, entendimento, ateno ao que realmente est escrito. y tipos de enunciados: o O texto DIZ que... o SUGERIDO pelo autor que... o De acordo com o texto, CORRETA ou ERRADA a afirmao... o O narrador AFIRMA... 3. Erros comuns na interpretao objetiva Os alunos pecam essencialmente por: a) Acrscimo: algumas alternativas vo alm do que est no texto, induzindo o aluno desatento ao erro. No texto: Maria estava muito triste. Resposta incorreta: Maria estava muito triste e chorou. Note que no texto no se disse que ela chorou. O fato de o incio da frase ser semelhante frase do texto induz o aluno ao erro, pois ele l apenas o comeo da frase, no percebendo que o final e chorou uma informao no contida no texto. b) Falta de elementos importantes o aluno assinala uma resposta incompleta em relao ao que est sendo pedido. No texto: Maria costumava chegar atrasada ao trabalho s segundas Resposta incorreta: Maria costumava se atrasar s segundas. Antes de assinalar essa resposta, veja se no h outra especificando que ela chegava atrasada ao trabalho, pois o texto no sugere que ela chegue atrasada a outros lugares, apenas ao trabalho. c) Semelhana por conter muitas palavras semelhantes ao texto o aluno assinala respostas cujo sentido um pouco ou totalmente divergente do que est escrito. No texto: Maria s vezes chegava atrasada ao trabalho. Resposta incorreta: Maria sempre chegava atrasada ao trabalho. Nesse tipo de questo costuma haver uma alternativa, que mesmo no contendo exatamente as mesmas palavras do texto, semelhante em seu sentido. A resposta correta poderia ser, por exemplo: Maria nem sempre chegava ao trabalho no horrio.Se dizemos que Maria chegava atrasada s vezes e se dizemos que ela nem sempre chegavano horrio, o significado basicamente o mesmo. Concluso: Da prxima vez em que for analisar um texto, lembrese de no incorrer nesses erros e preste muita ateno ao que est sendo pedido, pois algumas questes costumam ser fatais se voc no ler o enunciado. So comuns enunciados como abaixo: y Assinale o que no foi citado no texto. y Segundo o texto, o que falso. Veja que nesse tipo de questo voc ter que encontrar exatamente o contrrio do que est no texto. Observao: Muitos pensam que h a tica do escritor e a tica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso qualquer, o que deve ser levado em considerao o que o AUTOR DIZ e nada mais.

TEXTO 1 O LEO A menina conduzme diante do leo, esquecido por um circo de passagem. No est preso, velho e doente, em gradil de ferro. Foi solto no gramado e a tela fina de arame escarmento ao rei dos animais. No mais que um caco de leo: as pernas reumticas, a juba emaranhada e sem brilho. Os olhos globulosos fechamse cansados, sobre o focinho contei nove ou dez moscas, que ele no tinha nimo de espantar. Das grandes narinas escorriam gotas e pensei, por um momento, que fossem lgrimas. Observei em volta: somos todos adultos, sem contar a menina. Apenas para ns o leo conserva o seu antigo prestgio as crianas esto em redor dos macaquinhos. Um dos presentes explica que o leo tem as pernas entrevadas, a vida inteira na minscula jaula. Derreado, no pode sustentarse em p. Chegase um pi e, desafiando com olhar selvagem o leo, atiralhe um punhado de cascas de amendoim. O rei sopra pelas narinas, ainda um leo: faz estremecer as gramas a seus ps. Um de ns protesta que deviam servirlhe a carne em pedacinhos. Ele no tem dente? Tem sim, no v? No tem fora para morder. Continua o moleque a jogar amendoim na cara devastada do leo. Ele nos olha e um brilho de compreenso nos faz baixar a cabea: conhecido o travo amargoso da derrota. Est velho, artrtico, no se aguenta das pernas, mas um leo. De repente, sacudindo a juba, pese a mastigar capim. Ora, leo come verde! Lanalhe o guri uma pedra: acertou no olho lacrimoso e doeu. O leo abriu a bocarra de dentes amarelos, no era um bocejo. Entre caretas de dor, elevouse aos poucos nas pernas tortas. Sem sair do lugar, ficou de p. Escancarou penosamente os beios moles e negros, ouviuse a rouca buzina do fordeco antigo. Por um instante o rugido manteve suspensos os macaquinhos e fez bater mais depressa o corao da menina. O leo soltou seis ou sete urros. Exausto, deixouse cair de lado e fechou os olhos para sempre. 1. I. II. III. a) b) c) d) Embora no seja um texto predominantemente descritivo, ocorre descrio, visto que o autor representa a personagem principal atravs de aspectos que a individualizam. Por ressaltar unicamente as condies fsicas da personagem, predomina a descrio objetiva no texto, com linguagem denotativa. Por ser um texto predominantemente narrativo, as demais formas descrio e dissertao inexistem. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): Apenas a I Apenas a II Apenas a III Nenhuma das afirmaes.

2. I. Fato principal: a morte do leo. Causas principais: o circo, que o abandonou, e a criana, que o acertou com uma pedra. II. A decadncia fsica do leo, assunto predominante do texto, denota animalizao do ser humano. III. A velhice do leo, assunto predominante do texto, conota marginalizao, maus tratos e decadncia fsica dos animais. a) b) c) d) 3. I. II. III. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): Todas Apenas a I Apenas a II Apenas a III Conotativamente, o leo chora; denotativamente, o menino no o agride. A decadncia do leo tanta, que nada faz lembrar a sua antiga reputao. Nem mesmo os adultos o reconhecem mais. Metaforicamente, o leo, que no mais produz e no mais trabalha, pode representar a marginalizao, abandono e agresso a que so submetidos os idosos. Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): Todas Apenas a I Apenas a II Apenas a III.

a) b) c) d)

4. (ITA) I. Evidenciase explicitamente no texto uma comparao: a decadncia do leo similar a do ser humano em geral. II. Incapaz de reagir fisicamente s provocaes, o leo, sentindose inconformado, morre. III. O fato de o leo "no estar preso em gradil de ferro constitui, por parte de seus antigos donos, ma prova de gratido. a) b) c) d) Inferimos que, de acordo com o texto, pode(m) estar correta(s): Todas Apenas a I Apenas a II Nenhuma das afirmaes.

5. (UNB) TEXTO 2 METAMORFOSE Meu av foi buscar prata mas a prata virou ndio Meu av foi buscar ndio mas o ndio virou ouro Meu av foi buscar ouro mas o ouro virou terra Meu av foi buscar terra e a terra virou fronteira Meu av, ainda intrigado, foi modelar a fronteira: E o Brasil tomou forma de harpa. (Cassiano Ricardo) Podese afirmar que: a) o av do poeta era expedicionrio. b) o av do poeta era bandeirante. c) o av em questo atravessou vrios sculos de histria do Brasil. d) o av, no poema, simboliza os ancestrais do brasileiro atual. TEXTO 3 O PACIENTE MOROR Podia ser roteiro de filme, uma verso nordestina para O Paciente Ingls, onde o aviador sobrevive queda. Mas, em maio de 1948, aquele foi um dia de co para os passageiros de um monomotor da Fora Area Brasileira. No litoral sul do Cear, em uma pequena vila de pescadores, hoje descoberta pelos turistas, a Prainha, o T6 caiu de nariz, derrubando pelo caminho parte de um coqueiral. O piloto Lus Moror, 79 anos, e a rendeira Francisca Maria da Conceio, a Chica Boneca, 87, se encontram a cada 15 dias para relembrar. H 51 anos a Segunda Guerra Mundial havia terminado, mas a Aeronutica ainda fazia treinos de bombardeio. Chica Boneca costumava ficar no terreiro da casa simples, manipulando os bilros na almofada de fazer renda enquanto os avies passavam em disparada. Mas, um dia, um deles veio baixo demais, caindo como uma flecha. Na cabine do piloto, Moror queria mais que sobrevoar a regio. Talvez funcionar como cupido para um tenente, nico passageiro, que tinha uma noiva nativa da Prainha. A inteno era voar baixo pela praia e fazer, numa exibio particular, piruetas para a namorada do amigo. Os dois no contavam, no entanto, com uma emergncia. Um B25, um bombardeio bimotor, apareceu de repente, em sentido contrrio. O T6 de Moror, deixando uma asa pelo caminho, partiuse e caiu no Japo, um bairro da Prainha. (Ariadne Arajo, ISTO, 24/11/1999, p. 74) 6. Podese descobrir o nmero de pessoas no monomotor: a) apenas no primeiro pargrafo. b) apenas no segundo pargrafo. c) apenas no terceiro pargrafo. d) no primeiro e no segundo pargrafo. 7. Podese afirmar que o acidente se deveu a uma imprudncia, desde que se combinem as informaes que

constam: a) apenas do primeiro pargrafo. b) apenas do segundo pargrafo. c) apenas do terceiro pargrafo. d) do primeiro e do terceiro pargrafo. 8. Considere estas afirmativas, vista do contexto: I. O piloto queria homenagear a namorada do amigo. II. O piloto queria mostrar a sua habilidade ao amigo. III. O piloto queria apreciar a paisagem da vila de pescadores. a) b) c) d) verdadeira: apenas a afirmativa I. apenas a afirmativa II. apenas a afirmativa III. nenhuma das afirmativas.

9. Lendo o segundo perodo do segundo pargrafo (H 51 anos...), um leitor desavisado poderia pensar que faz apenas 51 anos que terminou a Segunda Guerra Mundial. O texto ficaria mais preciso com a seguinte redao: a) H 51 anos, a Segunda Guerra Mundial havia terminado. b) A Segunda Guerra Mundial tinha terminado h 51 anos. c) A Segunda Guerra Mundial terminara h 51 anos. d) H 51 anos, a Segunda Guerra Mundial j tinha terminado. TEXTO 4 DO TAMANHO DO MARACAN Nelson Rodrigues cunhou a prola: Mrio Filho foi to grande que deveria ter sido enterrado no Maracan. Vinda do irmo, a frase pode soar como um exagero. Mas o genial dramaturgo no estava sozinho em sua admirao. Mrio Rodrigues Filho foi o inventor do jornalismo esportivo moderno no Brasil. Tudo comeou por um desses acasos do destino, no incio da dcada de 1920. O pai dele, Mrio Rodrigues, deixou o fechamento de A Crtica em suas mos. Sem ter notcias para completar a primeira pgina, resolveu colocar uma reportagem sobre o jogo entre Flamengo e Vasco que aconteceria nas Laranjeiras, conta o tambm jornalista Mrio Neto, que guarda em casa diversas lembranas do av. Mrio Rodrigues, que considerava o futebol uma atividade de malandros, ficou possesso com aquela deciso do filho. Mas o caminho estava aberto: no dia seguinte, no restou um exemplar do jornal nas bancas. Em 1931, Mrio Filho fundou aquele que considerado o primeiro jornal inteiramente dedicado ao esporte em todo o planeta, O Mundo Sportivo. A partir da, revolucionou o modo como a imprensa descrevia jogadores e partidas, usando um vocabulrio mais popular e cunhando expresses que entrariam para a histria, como FlaFlu. Para Mrio Neto, o grande feito do av foi transformar o jogador de futebol em ser humano. Assim era sua famosa coluna no jornal O Globo, onde trabalhou com cartabranca do amigo Roberto Marinho at 1937. Naquele ano, ele comprou, em sociedade com Marinho, o Jornal dos Sports, referncia na cobertura esportiva por dcadas, ainda hoje na ativa. Sua dedicao ao futebol ultrapassou as fronteiras do jornalismo esportivo. Com o livro O Negro no Futebol Brasileiro (1947), Mrio Filho produziu uma das trs obras fundamentais para se entender o pas. Isso na opinio de ningum menos que Gilberto Freyre. Quando o governo decidiu construir o maior estdio do mundo, para servir de palco principal da Copa de 1950, seu nome ganhou a honra de batiz-lo: Mrio Filho, vulgo Maracan. Meu av era uma pessoa querida por todos, relembra Mrio Neto. Tanto que dominava os ambientes onde chegava, fosse na redao ou em uma ocasio social. No irmo famoso tinha um f: Ele era um verdadeiro dolo para o Nelson. Os dois se encontravam todos os dias e se falavam por duas, trs horas. Amigos como Armando Nogueira e Joo Saldanha tambm estavam sempre presentes. Nem s de futebol vivia Mrio. Tambm de carnaval. Foi dele a ideia de organizar, em 1933, o primeiro concurso de escolas de samba, na Praa Onze. No ano seguinte, o evento foi oficializado. Se merecia ser enterrado no Maracan, seu centenrio certamente ocuparia um jornal inteiro. No foi o que ocorreu. Falecido em 1966 de ataque cardaco, Mrio faria cem anos em junho ltimo. A data passou em branco na imprensa. O que Nelson Rodrigues diria sobre tamanha injustia? Talvez isto: No h nada mais relapso do que a memria. (Revista de Histria da Biblioteca Nacional, setembro, 2008) 12. A partir da leitura do texto, podese afirmar que a) Mrio Filho pode ser considerado um expoente para a crnica futebolstica, tanto para o jornalismo quanto para a literatura. b) o dramaturgo Nelson Rodrigues auxiliava o irmo na elaborao das notcias jornalsticas de O Globo. c) o primeiro jornal dedicado ao esporte surgiu em 1920, com reportagens feitas nos campos de futebol.

d) 13. a) b) c) d) 14. a) b) c) d)

o Maracan foi o estdio em que Mrio Filho revolucionou o papel da imprensa futebolstica. Para o pai de Mrio Filho, os esportes, na dcada de 1920, permitiam que as pessoas pudessem extravasar seus sentimentos. no futebol, os jogadores eram transformados em heris nacionais. o futebol no era bem visto, sendo considerado uma atividade para desocupados. todos os jornais deveriam ter colunas esportivas. No h nada mais relapso do que a memria. A afirmao referese aos eventos que culminaram com a publicao do livro O negro no futebol brasileiro. dedicao do irmo s escolas de samba, desde 1933. ao esquecimento das comemoraes referentes aos 100 anos de nascimento de Mrio Filho. ao fato de a imprensa brasileira prestigiar os seus jornalistas com atividades diversas.

15. Quando o governo decidiu construir o maior estdio do mundo, para servir de palco principal da Copa de 1950, seu nome ganhou a honra de batiz-lo: Mrio Filho, vulgo Maracan. As expresses em destaque, Quando e para, no texto, estabelecem, respectivamente, relao de a) causa e concluso. b) explicao e concesso. c) tempo e finalidade. d) proporo e consequncia. 16. Em Mrio Rodrigues, que considerava o futebol uma atividade de malandros, ficou possesso com aquela deciso do filho. As vrgulas so empregadas para a) indicar mudana de interlocutor. b) introduzir uma explicao. c) separar o sujeito do predicado. d) isolar uma citao literal. 17. Considere o trecho para responder questo. Mrio Filho produziu uma das trs obras fundamentais para se entender o pas. Isso na opinio de ningum menos que Gilberto Freyre. A expresso Isso refere-se a) produo de uma das obras mais importantes para se conhecer o Brasil. b) dedicao de Mrio Filho ao futebol. c) opinio de Gilberto Freyre acerca do futebol. d) cobertura esportiva do Jornal dos Sports. TEXTO 5 Nesta cidade do Rio de dois milhes de habitantes, estou sozinho no quarto, estou sozinho na Amrica. 05. Escolha a alternativa que melhor sintetize o texto 5: a) A cidade grande esmaga minha personalidade. b) As metrpoles, como os continentes, so anti-humanos. c) No Rio como na Amrica, a solido persegue o homem. e) Sou um solitrio, entre tantas pessoas. TEXTO 6 A necessidade de o educador moderno estudar, atualizar-se, possuir um esprito aberto aos novos valores e pronto a revisar seus no invalida a existncia de certos princpios essenciais que so definitivos. 06. Segundo o texto 6: a) A atualizao do novo educador uma necessidade, porque imprescindvel revisar os conceitos. b) A atualizao do educador atual provm do estudo, porque, apesar dos conceitos arraigados, precisa mudar certos princpios. c) A modernizao do educador um imperativo do nosso tempo, visto que certos princpios at ento definitivos comeam a ser revisados. d) A necessidade de constante atualizao do educador hodierno no implica revogao de princpios fundamentais definitivos. TEXTO 7

(CARLOS DRUMMOND)

Embora seja prprio do ser humano o desejo de conquista e de posse de tudo aquilo que o atrai, o amor, por excelncia, consiste mais em dar-se ao ser amado para complet-lo, do que em se apoderar dele para completar-se. Quantas vezes, porm somos impelidos vaidade de nos sentirmos amados, na iluso de que estamos amando. 07. Sintetiza melhor o texto 7: a) O verdadeiro amor essencialmente entrega. b) O ser humano tem sede de conquistas; dai por que o amor assim a ele se apresenta. c) A vaidade, s vezes, leva-nos ao engano sobre a verdade de que o amor humano conquista. d) O amor humano conquista. TEXTO 8 O homem que se limita a pregar o bem e no o pratica causa maiores prejuzos do que o declaradamente mau. Esse, por que o sabem mau, no e geralmente imitado. Aquele, porem, muitas vezes logra impor-se como exemplo juventude, causando profundo prejuzo sociedade. 08. Sintetiza melhor o texto 8: a) Toda pessoa m pode ser exemplo juventude. b) O homem integro deplora a maldade. c) A pessoa falsamente m acarreta prejuzos sociais, precipuamente mocidade. d) O homem que apenas prega o bem sem p-lo em prtica causa maiores malefcios que outro reconhecidamente mau. 09. Ainda a respeito do texto 8: "Logra" (sublinhada) significa no texto: a) passa a. b) comea a. c) engana. d) consegue. TEXTO 9 Como a fome crnica, principalmente a fome de protenas e de certas vitaminas, determina a inapetncia habitual, perda de interesse pelos alimentos, d-se em consequncia um enfraquecimento da fora do instinto de nutrio diante da fora do instinto de reproduo, que passa a dominar. Com o apetite embotado, satisfazendo-se facilmente com qualquer coisa, o faminto crnico pode desviar seus interesses para outras atividades independentes da obteno de alimento, e o primeiro grupo de atividades que se apresenta, no s por sua hierarquia de natureza biolgica, como tambm compensao psicolgica, o das atividades sexuais. (JOSU DE CASTRO) 10. Sintetiza melhor o texto 9: a) Entre mltiplas faltas que a fome crnica acarreta sobre os seres humanos, esto o enfraquecimento geral e a inapetncia sexual. b) A falta crnica de alimentao degenera o mpeto do prprio instinto de nutrio; esse fenmeno, por questes psicolgicas, determina o aguamento da sexualidade. c) A fome crnica diminui o mpeto do prprio instinto de nutrio; esse fato, por natureza biolgica e compensao psicolgica, agua o instinto sexual. d) A fome crnica pode determinar a reduo do instinto de nutrio e, por questes biopsicolgicas, o predomnio do instinto de reproduo. TEXTO 10 O idealismo supe a imaginao entusiasta que se adianta realidade no encalo da perfeio. Embora o homem no se deva superestimar, no proibido ter ambies elevadas e nobres. Enquanto a experincia no der a sua sentena, qualquer ideal respeitvel, mesmo que parea absurdo. 11. Sintetiza melhor o texto 10: a) O ideal pressupe imaginao otimista, mesmo sem ser superestimado; e s a realidade pode experiment-lo eficientemente. b) O ideal prev imaginao criadora; e s a experincia pode confirm-lo ou neg-lo. c) O idealismo elevado e nobre, uma aspirao entusiasta, que pressupe a praticidade, que a tornara respeitvel. d) O idealismo adianta-se realidade e busca a perfeio; e, salvo prova prtica contrria, qualquer ideal digno de respeito. TEXTO 11 Sendo a educao o veculo, por excelncia, da integrao do homem no momento histrico-social, infere-se, logicamente, que constitui ela o melhor antdoto contra a marginalizao social to discutida e analisada em nossos dias. E atravs da educao, sob as mais variadas nuanas, que se levara o homem a colaborar no progresso e, mais que isso, a usufruir desse progresso. 12. Sintetiza melhor o texto 11:

a) A educao um veculo excelente para integrar o homem no momento histrico-social, pois atravs dela que o homem progride. b) A educao o principal veculo por meio do qual o ser humano se coloca fora do alcance da marginalizao, colabora para o progresso e passa a interessar-se pelos fatos histricos e problemas sociais. c) A educao a melhor maneira de integrar o homem no momento histrico-social; da por que ela far com que ele colabore no progresso e na felicidade. d) Conclui-se que a educao o melhor remdio contra a marginalizao social, porque possibilita ao ser humano participar do processo histrico-social. 13. Ainda sobre o texto 11: "Infere-se" (sublinhada) significa, no texto: a) espera-se. b) conclui-se. c) portanto. d) pois. TEXTO 12 Entende-se por cultura no o simples conhecimento, posto que substancioso e firme. Cultura subentende a possibilidade manejar esses conhecimentos, relacion-los e, dessa relao, inferir novas ideias e novas hipteses. 14. Sintetiza melhor o texto 12: a) Por cultura entende-se no qualquer conhecimento, mas to-somente o que demonstra vastido e firmeza. b) Por cultura no se entende apenas o acervo de conhecimentos, embora slidos, mas tambm a capacidade de utilizar esses conhecimentos e da obter novas concluses. c) Cultura no deve ser apenas a substncia, ou a firmeza com que se sabe, mas deve subentender a capacidade de obter novas informaes e a partir dai obter novas ideias e hipteses. d) No se deve entender por cultura to-somente o acervo de saber, mas tambm o modo como se obtm e como se usa essa cultura, at o ponto a partir do qual se possa adquirir novos conhecimentos e novas ideias.

3. ORTOGRAFIA e ACENTUAO
EMPREGO DO HFEN, segundo o Novo Acordo Ortogrfico Regra bsica Em palavras compostas sempre se usa o hfen diante de H: y anti-higinico, super-homem, sobre-humano, cara-metade Demais casos 1. Prefixo terminado em vogal: - Sem hfen diante de vogal diferente: y autoescola, antiareo, autoadesivo, antioxidante. - Sem hfen diante de consoante diferente de r e s: y anteprojeto, semicrculo, antebrao,seminu, antiinflamatrio. - Sem hfen diante de r e s , dobram-se essas letras: y antirracismo, antissocial, ultrassom, hiperrpido, suprarrenal, minissaia. - Com hfen diante de mesma vogal: y contra-ataque, micro-ondas, supra-axilar, mini-inciso 2.Prefixo terminado em consoante: - Com hfen diante de mesma consoante: y inter-regional, sub-bibliotecrio. - Sem hfen diante de consoante diferente: y intermunicipal, supersnico. - Sem hfen diante de vogal: y interestadual, superinteressante. Observaes: 1. Com o prefixo sub, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por R:

y sub-regio, sub-raa etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hfen: y subumano, subumanidade, etc 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por M, N e vogal: y circum-navegao, pan-americano etc. 3 O prefixo coaglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: y coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc. 1. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen: y vice-rei, vice-almirante etc. 2. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio: y girassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista etc. 6. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se sempre o hfen: y ex-aluno, sem-terra, alm-mar, aqum-mar, recm-casado, ps-graduao, pr-vestibular, pr-europeu, aqum-mar, etc Acentuao Grfica: nova ortografia No me reportarei ao que muda com o novo acordo ortogrfico na acentuao grfica, porque se as pessoas no sabem como era, de nada adianta dizer como fica. Fiz diferente: organizei as regras de acentuao grfica de acordo com as novas e coloco-as aqui. I - Palavras proparoxtonas 1. Todas so acentuadas: rvore, chvena, maisculo, feissimo. II - Palavras paroxtonas 2. So acentuadas graficamente as paroxtonas terminadas em: y O(S): bno(s), rfo(s) y (S): m(s), rf(s) y L: amvel, dcil y EI(S): amveis, dceis y I(S): txi, grtis y N: hfen, den y X: trax, nix y R: lder, mrtir y UM, UNS: lbum, lbuns y US: bnus, ltus y PS: bceps, frceps Observaes: A. Acentuam-se graficamente todas as paroxtonas terminadas em ditongo crescente: mgoa, tnue, rdio, nsia. B. No levam acento grfico as paroxtonas terminadas em: a. ens: itens, hifens, folhagens, jovens, nuvens; b. m: item, folhagem, jovem, nuvem; C. No se acentuam os ditongos abertos ei, oi, das paroxtonas: assembleia, estreia, jiboia, heroico; D. No levam acento o i e o u tnicos, precedidos de ditongo: feiura, baiuca. III - Palavras oxtonas 3. Levam acento grfico as oxtonas terminadas em: y y y (S): sabi (s) (S), (S): caf(s) (S), (S): av(s), av(s)

M, NS: refm, refns

Observao: Seguem esta regra: A. as monosslabas tnicas terminadas por (s), (s), (s) (s), (s): l(s), p(s), p(s); B. as formas verbais oxtonas do mesmo tipo, seguidas ou no de pronomes: am-lo, est(s), vend-lo, props, contm, contns. 4. So acentuadas as oxtonas terminadas em ditongo aberto: y IS: papis, bacharis y U(S): chapu, chapus y i(S): heri, heris 5. Assim como as oxtonas em que o i e o u esto depois de ditongo em posio final ou seguidas de s: Piau, tuiui. Portanto, no levam acento grfico as oxtonas em i e u precedidas por consoante: juriti, tatu. IV Hiatos 6. Acentuam-se o i e o u tnicos, precedidos de vogal, quando sozinhos ou seguidos de s, formando uma slaba: viva, saste, ba, sada. Observaes: A. No leva acento grfico o i, mesmo sozinho, seguido de nh: rainha, moinho. B. No so acentuados graficamente os hiatos oo e ee: voo, creem. V Acento nos verbos em GUAR, QUAR e QUIR 7. No se usa o acento agudo no u tnico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. Observao: H uma variao na pronncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e do imperativo: A. se forem pronunciadas com a ou i tnicos, essas formas devem ser acentuadas graficamente: enxguo, enxguas, enxgue, delnques, delnquem, delnqua; B. se forem pronunciadas com u tnico, elas no so acentuadas: enxaguo, enxaguas, delinques, delinquem, delinqua. Observao: No Brasil, a pronncia mais corrente a primeira, aquela com a e i tnicos. VI Acento diferencial 8. Usa-se o acento diferencial nas seguintes situaes: A. Verbo pr para diferenciar da preposio por: B. Eu pedi para ela pr o po no armrio por causa das moscas. C. Pde terceira pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo do verbo poder para diferenci-lo de pode - terceira pessoa do singular do presente do indicativo do mesmo verbo: Ela no pde passar na tua casa ontem, mas pode passar hoje. Observao: O acento diferencial facultativo em: A. Dmos primeira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo dar e demos primeira pessoa do plural do pretrito perfeito do indicativo do mesmo verbo; B. Frma (substantivo) e forma (substantivo, terceira pessoa do singular do presente do indicativo e segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo do verbo formar). VII Verbos ter e vir 9. Os verbos ter e vir levam acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo para diferenciar da terceira pessoa do singular do mesmo tempo verbal: ele tem, eles tm; ele vem, eles vm. Seus derivados, como deter e intervir, por exemplo, seguem a acentuao das oxtonas terminadas por em, mas na terceira pessoa do singular do presente do indicativo levam acento agudo e na terceira pessoa do plural do

mesmo tempo levam acento circunflexo, a fim de diferenciar as duas formas verbais: ele detm, eles detm; ele intervm, eles intervm. VIII Trema 10. O trema s usado em nomes estrangeiros e seus derivados: Mller, mlleriano. EXERCCIOS 1. (FCC-2010) adequado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase: (A) Os poetas romnticos eram obsecados por imagens que, figurando a distncia, expressavam com ela a gososa inatingibilidade de um ideal. (B) prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longnqua, parece ento mais prxima que nunca paradoxo pleno de poesia. (C) A abstenso da proximidade de algum no impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximao. (D) Nenhuma distncia dilui o afeto, pelo contrrio: o reconhecimento da amada longeva avisinha-a de ns, f-la mais prxima que nunca. (E) O cronista ratifica o que diz um velho provrbio: a distncia que os olhos acusam no exclue a proximidade que o nosso corao promove. 2. (FCC-2010) H palavras escritas de modo INCORRETO na frase: (A) ressente a associao direta entre a presena de oznio no ar e a ocorrncia de doenas respiratrias que dezencadeiam mortes prematuras. (B) O uso da injeo eletrnica e de catalisadores nos carros reduziu em at vinte vezes as taxas de poluio provocada por automveis nos anos 90. (C) Pesquisas cientficas conseguem diagnosticar com preciso os males causados sade pela poluio atmosfrica causada por gases txicos. (D) Graas ao controle de processos industriais, como a instalao de chamins em fbricas, caram os nveis de poluio nas grandes cidades. (E) Vrias cidades europias esto restringindo o acesso de veculos rea central, para controlar a emisso de poluentes na atmosfera. 3.Identifique a alternativa em que h um vocbulo cuja grafia no atende ao previsto no Acordo Ortogrfico: (A) aguentar tranquilidadedelinquentearguir averiguemos; (B) cinquentaaguemoslingusticaequestreeloquentemente; (C) apazigueifrequnciaarguiodelinqunciasequestro; (D) averiguei inconsequentebilnguelinguiaquinqunio; (E) sequnciaredargimoslinguetafrequentementebilngue. 4.(FCC-2010) Assinaleaopoemquefiguraumaformaverbalgrafada,consoantea novaortografia, erroneamente: (A) verboter: tem detm contm mantm retm tm detm contm mantm retm (B) verbovir: vem advm convm intervm provm vm advm convm intervm provm (C) verboslerecrer: l rel cr descr leem releem creem descreem (D) verbosdarever: d desd v rev prov deem desdeem veem reveem provm (E) verbosderivados deter: abstm atm obtm entretm abstm atm obtm entretm 5.Identifiqueaalternativaemqueumdosvocbulos,segundooAcordo Ortogrfico, recebeuindevidamente acento grfico: (A) curuvu; (B) chapuilhuincru; (C) anis fiisris; (D) miherijia; (E) anzisfarislenis. 6.Assequnciasabaixocontmparoxtonasque,segundodeterminada regrado Acordo Ortogrfico, noso

acentuadas. Deduzaqualessaregrae assinaleaalternativaaqueelano seaplica: (A) aldeiabaleialampreiasereia; (B) flavonoideheroicoreumatoideprosopopeia; (C) apoiacorticoidejiboiatipoia; (D) Assembleiaideiaateiaboleia; (E) CrimeiaEneias LeiaCleia. 7.Identifiqueaopoemquetodasaspalavrascompostasestografadas deacordocomasnovasregras: (A) anti-higinico antiinflamatrio anticido antioxidante anti-colonial antirradiaoantissocial; (B) anti-higinicoanti-inflamatrioanticidoantioxidanteanticolonialanti- radiaoanti-social; (C) anti-higinico anti-inflamatrio anticido antioxidante anticolonial antirradiaoantissocial; (D) anti-higinicoanti-inflamatrioanti-cidoanti-oxidanteanticolonial antirradiaoantissocial; (E) anti-higinicoanti-inflamatrioanti-cidoanti-oxidanteanti-colonial antirradiaoantissocial. 8.ConformeoAcordoOrtogrfico,osprefixosps-,pr-epr-,quando tonos, aglutinam-se como segundo elemento do termo composto. Marqueaalternativa emque, segundoasnovasregras, herro deortografia: (A) posdatarpredatar proamericanoprogermnico; (B) predefinir predestinar predizer preexistncia; (C) prejulgar prelecionarprenomear preordenar; (D) preanunciar preaquecer preconcebidoprecognio; (E) prepostoprocnsul procriaoprolao. 9.Ousodo acentodiferencial,consoanteasnovasregras,facultativonos seguintescasos, excetoem: (A) frma(significandomolde) (B) pde(no pretritoperfeitodoindicativo); (C) cantamos (no pretrito perfeito do indicativo); (D) ammos (no pretrito perfeito do indicativo); (E) dmos(nopresented o subjuntivo). 10. (A) (B) (C) (D) (E) Identifiquea alternativa emque todas as palavras compostas esto grafadasdeacordo comasnovasregras: miniquadrominissubmarinominirretrospectivamini-saia; sub-bibliotecriosub-humanosub-hepticosub-regio; infra-assinadoinfra-estruturainfra-hepticoinfravermelho; hipercidohiperespaohiper-humano hiper-realista; contra-acusaocontra-indicaocontraespionagem contra-harmnico.

4. EMPREGODAS CLASSES DE PALAVRAS.


Pronome Pessoal 1. VOC hoje usado no lugar das 2as pessoas (TU/VS), levando o verbo para a 3 pessoa 2. as formas de tratamento sero precedidas de VOSSA, quando nos dirigirmos diretamente pessoa e de SUA, quando fizermos referncia a ela. Troca-se na abreviatura o V. pelo S. 3. quando precedidos de preposio, os pronomes retos (exceto EU e TU) passam a funcionar como oblquos 4. os pronomes acompanhados das palavras S ou TODOS assumem a forma reta (Estava s ele no banco / Encontramos todos eles ali) 5. as formas oblquas O, A, OS, AS no vm precedidas de preposio; enquanto LHE e LHES vm regidos das preposies A ou PARA (no expressas) 6. EU e TU no podem vir precedidos de preposio, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo (Isto para eu fazer ? para MIM fazer) 7. ME, TE,SE, NOS, VOS- podem ter valor reflexivo 8. SE, NOS, VOS - podem ter valor reflexivo e recproco 9. SI e CONSIGO - tm valor exclusivamente reflexivo 10. CONOSCO e CONVOSCO devem aparecer na sua forma analtica (COM NS e COM VS) quando vierem com modificadores (TODOS, OUTROS, MESMOS , PRPRIOS ou UM NUMERAL) 11. o, a, os e as viram LO(A/S), quando associados a verbos terminados em R, S ou Z e viram NO(A/S), se a terminao verbal for em ditongo nasal 12. os pronomes pessoais retos podem desempenhar funo de sujeito, predicativo do sujeito ou vocativo, este ltimo com TU e VS (Ns temos uma proposta / Eu sou eu e pronto / , tu, Senhor Jesus) 13. pode-se omitir o pronomes sujeito, pois as DNPs verbais bastam para indicar a pessoa gramatical 14. plural de modstia - uso do "NS" em lugar do "EU", para evitar tom impositivo ou pessoal 15. num sujeito composto de bom tom colocar o pronomes de 1 pessoais por ltimo (Jos, Maria e eu fomos ao teatro). Porm se for algo desagradvel ou que implique responsabilidade, usa-se inicialmente a 1 pessoais (Eu, Jos e Maria fomos os autores do erro)

16. no se pode contrair as preposies DE e EM com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar, desistiu ? Vi as bolsas dele bem aqui) 17. os pronomes tonos podem assumir valor possessivo (Levaram-ME o dinheiro) Possessivo Emprego 1. normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, tambm, vir depois do substantivo que determina. Neste ltimo caso, pode at alterar o sentido da frase 2. SEU (a/s) pode causar ambiguidade, para desfaz-la, deve-se preferir o uso do DELE (A/S) (Ele disse que Maria estava trancada em sua casa - casa de quem?) 3. pode indicar aproximao numrica (ele tem l seus 40 anos) 4. nas expresses do tipo "SEU Joo", seu no tem valor de posse por ser uma alterao fontica de SENHOR Demonstrativo Emprego 1. indicando localizao no espao - ESTE (aqui), ESSE (a) e AQUELE (l) 2. indicando localizao temporal - ESTE (presente), ESSE (passado prximo) e AQUELE (passado remoto ou bastante vago) 3. fazendo referncia ao que j foi ou ser dito no texto - ESTE (ainda se vai falar) e ESSE (j mencionado) 4. O, A, OS, AS so demonstrativos quando equivalem a aquele (a/s) 5. TAL demonstrativo se puder ser substitudo por esse (a), este (a) ou aquele (a) 6. MESMO e PRPRIO so demonstrativos quando significarem "idntico" ou "em pessoa". Concordam com o nome a que se referem 7. podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela pacincia / Aquilo um marido de enfeite) 8. NISSO e NISTO (em + pronomes) podem ser usados com valor de "ento" ou "nesse momento" (Nisso, ela entrou triunfante) Relativo Emprego 1. QUEM ser precedido de preposio se estiver relacionado a pessoas ou seres personificados 2. QUEM = relativo indefinido quando empregado sem antecedente claro, no vindo precedido de preposio 3. CUJO (A/S) empregado para dar a idia de posse e no concorda com o antecedente e sim com seu conseqente 4. QUANTO (A/S) normalmente tem por antecedente os pronomes indefinidos TUDO, TANTO (A/S) Indefinido Emprego 1. ALGUM, aps o substantivo a que se refere, assume valor negativo (= nenhum) (Computador algum resolver o problema) 2. CADA deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada uma) 3. CERTO indefinido se vier antes do nome a que estiver se referindo. Caso contrrio adjetivo (Certas pessoas deveriam ter seus lugares certos) 4. BASTANTE pode vir como adjetivo tambm, se estiver determinando algum substantivo 5. o pronome OUTREM equivale a "qualquer pessoa" 6. o pronome NADA, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a advrbio (Ele no est nada contente hoje) 7. o pronome OUTRO (a/s) ganha valor adjetivo se equivaler a diferente" (Ela voltou outra das frias) 8. existem algumas locues pronominais indefinidas QUEM QUER QUE SEJA, SEJA QUEM FOR, CADA UM etc. Advrbios Emprego 1. na linguagem coloquial, o advrbio recebe sufixo diminutivo. Nesses casos, embora ocorra o diminutivo, o advrbio assume valor superlativo 2. a repetio de um mesmo advrbio tambm assume valor superlativo 3. quando os advrbio terminados em -MENTE estiverem coordenados, comum o uso do sufixo s no ltimo 4. antes de particpios, bem e mal aparecem nas formas analticas do comparativo de superioridade (MAIS BEM e MAIS MAL) e no como MELHOR e PIOR 5. MUITO e BASTANTE podem aparecer como advrbio (invarivel) ou pronomes indefinido (varivel - determina subst.) 6. adjetivos adverbializados mantm-se invariveis (terminaram RPIDO o trabalho) Palavras denotativas

Srie de palavras que se assemelham ao advrbio. A NGB considera-as apenas como palavras denotativas, no pertencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais. Classificam-se em funo da idia que expressam: 1. adio: ainda, alm disso etc. (Comeu tudo e ainda queria mais) 2. afastamento: embora (Foi embora daqui) 3. afetividade: ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bem que passei de ano) 4. aproximao: quase, l por, bem, uns, cerca de, por volta de etc. ( quase 1h a p) 5. designao: eis (Eis nosso carro novo) 6. excluso: apesar, somente, s, unicamente, inclusive, exceto, seno, sequer, apenas etc. (Todos saram, menos ela) 7. explicao: isto , por exemplo, a saber etc. (Li vrios livros, a saber, os clssicos) 8. incluso: at, ainda, tambm, inclusive etc. (Eu tambm vou) 9. limitao: s, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas um me respondeu) 10. realce: que, c, l, no, mas, porque etc. (E voc l sabe essa questo?) 11. retificao: alis, isto , ou melhor, ou antes etc. (Somos trs, ou melhor, quatro) 12. situao: ento, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quem perguntaria a ele?) Preposies Emprego 1. combinao: preposio + outra palavra sem perda fontica (ao/aos) 2. contrao: preposio + outra palavra com perda fontica (na/quela) 3. no se deve contrair de se o termo seguinte for sujeito (Est na hora de ele falar) Relaes estabelecidas pelas preposies 1. autoria - msica de Caetano 2. lugar - cair sobre o telhado / estar sob a mesa 3. tempo - nascer a 15 de outubro / viajar em uma hora 4. modo - chegar aos gritos / votar em branco 5. causa - tremer de frio / preso por vadiagem 6. assunto - falar sobre poltica 7. fim ou finalidade - vir em socorro / vir para ficar 8. instrumento - escrever a lpis / ferir-se com a faca 9. companhia - sair com amigos 10. meio - voltar a cavalo / viajar de nibus 11. matria - anel de prata / po com farinha 12. posse - carro de Joo 13. oposio - Flamengo contra Fluminense 14. contedo - copo de (com) vinho 15. preo - vender a (por) R$ 300, 00 16. origem - descender de famlia humilde 17. destino - ir a Roma Interjeies Expressa estados emocionais do falante, variando de acordo com o contexto emocional. Podem expressar: y alegria: ah!, oh!, oba! etc. y advertncia: cuidado!, ateno etc. y afugentamento: fora!, rua!,passa!, x! etc. y alvio: ufa!, arre! y animao: coragem!, avante!, eia! y aplauso: bravo!, bis!, mais um! etc. y chamamento: al!, ol!, psit! etc. y desejo: oxal!, tomara! etc. y dor: ai!, ui! etc. y espanto: puxa!, oh!, chi!, u! etc. y impacincia: hum!, hem! etc. y silncio: silncio!, psiu!, quieto! So locues interjeitivas: puxa vida!,no diga!, que horror!, graas a Deus!, ora bolas!, cruz credo! etc. EXERCCIOS PARTE 1

1. Nosso esprito logo se define, logo se agregam ao nosso esprito as marcas que distinguiro nosso esprito para sempre, j que nunca faltaro ao nosso esprito os impulsos determinantes da natureza. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por: (A) agregam-no lhe distinguiro lhe faltaro (B) agregam-lhe lhe distinguiro faltar-lhe-o (C) agregam a ele lhe distinguiro lhe faltaro (D) o agregam o distinguiro o faltaro (E) lhe agregam o distinguiro lhe faltaro 3. (FCC 2009) Est INADEQUADO o emprego de um pronome em: (A) Se Vossa Excelncia pretende emitir a autorizao, afiano-lhe que recorrerei de sua deciso. (B) Ele no viu por que autorizar, num caso como aquele, a quebra do sigilo telefnico. (C) No lhe pareceu necessrio explicar a ningum o por qu de haver dado aquela autorizao. (D) Ele chamou para si toda a responsabilidade pela quebra do sigilo telefnico. (E) No me peas que concorde com tua posio s porque s mais versado em assuntos jur dicos. 4. (FCC-2010) O e-mail veio para ficar, ainda que alguns considerem o e-mail uma invaso de privacidade, ou mesmo atribuam ao e-mail os desleixos lingusticos que costumam caracterizar o e-mail. Evitam-se as viciosas repeties do trecho acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por (A) lhe considerem lhe atribuam caracteriz-lo. (B) o considerem lhe atribuam caracteriz-lo. (C) considerem-no o atribuam caracterizar-lhe. (D) considerem-lhe atribuam-no o caracterizar. (E) o considerem atribuam-no lhe caracterizar. 6. (FCC-2010) O segmento grifado est substitudo pelo pronome correspondente de modo INCORRETO somente em: (A) tem justificativas histricas = tem-nas. (B) a tomar decises = a tom-las. (C) para encontrar plantas exticas = para encontrar-lhes. (D) para enfeitar o palcio de Buckingham = para enfeit-lo. (E) percorria o mundo = percorria-o. 7. (UFMS) Os meios de comunicao social pertencem aos grupos econmicos que os exploram como organizaes industriais. A palavra grifada no texto refere-se a: (A) meios (B) econmicos (C) grupos (D) grupos econmicos (E) organizaes industriais 8. (CESGRANRIO) Assinale a opo em que o pronomeNO tem valor reflexivo: (A) "entregou-se ao mais sombrio desespero" (B) "Quase te fizeste ru de pol cia" (C) "-- Senhor! -- exclamou Isaura correndo a lanar-se aos ps de lvaro" (D) "as seguintes sero ainda piores... e te faro ir rolando de abismo em abismo" (E) "eu me julgo o mais feliz dos mortais" 9. (MACKENZIE) Assinale a srie de pronomes que completa adequadamente as lacunas do seguinte perodo: Os desentendimentos existentes entre _____ e _____ advm de uma insegurana que a vida estabeleceu para _____ traar um caminho que vai de _____ a _____. (A) mim; ti; eu; mim; ti (B) eu; tu; eu; mim; tu (C) mim; ti; mim; mim; tu (D) eu; ti; eu; mim; ti (E) eu; ti; mim; mim; tu 12. (UFPI) Queria falar _______ para avisar que acabou ficando _______ mesmos a deciso final acerca daquele rapaz que era para _______ j ter contratado. (A) consigo; com ns; eu (B) com voc; conosco; mim (C) consigo; conosco; mim (D) com voc; com ns; eu (E) consigo; com ns; mim

13. (A) (B) (C) (D) (E)

(CESGRANRIO) Assinale a opo em que o pronome "me" tem valor reflexivo: No fumava, e nenhum livro com fora de me prender. O ar frio da madrugada dava-me sono. Um incidente qualquer me desviava deles. Trancava-me no quarto fugindo do aperreio. Era nica coisa que me seduzia ali.

14. (UFSE) Sabemos que V.S __________ resolver o ________ problema e o nosso tambm, por isso _________ solicitamos uma audincia. (A) quer; seu; lhe (B) quereis; vosso; vos (C) quereis; vosso; lhe (D) quer; vosso; vos (E) quer; seu; vos 15. (UFC) Sr. Deputado: cabe-me devolver- ____ os documentos que ______ enviou a esta seo, no momento de ______ posse. (A) lhe; V. S; sua (B) vos; V. S; vossa (C) lhe; V. Ex; sua (D) lhe; S. Ex; vossa (E) vos; V. Ex; vossa 16. (UFRRJ) No perodo: " Luza e Maria estudaram na Europa: esta em Paris, aquela em Roma", entende-se que: (A) Luza estudou em Roma (B) Maria estudou em Roma (C) Luza estudou em Paris (D) Luza e Maria estudaram em Roma (E) Luza e Maria estudaram em Paris 17. (A) (B) (C) (D) (E) (UFRGS) Para _____, que venho de l _____ distncia, impossvel chegar cedo. eu; daquela eu; dessa eu; desta mim; daquela mim; desta

PARTE 2 1. (FCC-2010)... estima-se que sejam 20 lnguas. (2.pargrafo) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima est na frase: (A) ... cada um dos homens comeou a falar uma lngua diferente... (B) Se na Bblia a pluralidade lingustica era uma condenao... (C) ... guardam a alma de um povo, sua histria, seus costumes e conhecimentos... (D) Por isso, caram em desuso. (E) ... que um idioma mais forte (...) sufoque um mais fraco. 5. (FCC-2010) Est adequada a correlao entre os tempos e modos verbais na frase: (A) A pergunta que percorresse todas as bocas visa a apurar se a propagao do e-mail venha a ressuscitar a carta. (B) Quem no se irritava por ter sido destinatrio de mensagens automticas que no lhe diro respeito? (C) O e-mail tanto poderia estar completando a obsolescncia da carta como pudesse estar representando um novo alento para ela. (D) Teria sido conveniente pensar qual fosse a lacuna que se interponha entre a carta e o e-mail. (E) Nada pode estar mais distante do e-mail do que o tempo que se costuma levar para que uma carta seja escrita e postada. 6. (FCC-2010) Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase: (A) Se examinssemos as fbulas populares, haveremos de verificar que elas representem dois tipos de transformao social. (B) Era comum que pobres guardadores de porcos fossem, na verdade, prncipes que haviam sido despojados de seu poder.

(C) Havia ainda os jovens pastores que nada possussem desde o nascimento, mas acabassem conseguindo casarse e tornavam-se reis. (D) Um prncipe que se houvera disfarado de pobre ser a prova de que todo pobre fosse um prncipe disfarado. (E) Quando cavaleiros vierem a triunfar sobre seus inimigos, ter-se-ia restaurado uma sociedade que seja mais justa. 10. (FCC-2010) Ele no emitido por motores... (2.pargrafo) Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, a forma verbal correta passa a ser (A) emitia. (B) emitem. (C) tinham emitido. (D) sero emitidos. (E) para ser emitido. 11. (FCC-2010) O poder econmico expansivo dos meios de comunicao aboliu as manifestaes da cultura popular e as reduziu a folclore para turistas. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas verbais resultantes sero: (A) aboliram-se e tm sido reduzidas. (B) tm sido abolidas e reduziram-se. (C) vm abolindo-as e vm reduzindo-as. (D) esto abolindo e esto reduzindo. (E) foram abolidas e foram reduzidas. 12. (FCC 2009) Esto corretos o emprego e a flexo de todas as formas verbais na frase: (A) No caso de um direito individual se sobrepuser ao interesse pblico, prefigura-se uma situao de conflito no interior da ordem jurdica. (B) Se um cidado for irresponsvel e no reter sua ambio criminosa, poder ficar privado do exerccio prvio do direito de defesa. (C) As informaes que forem aprendidas por meio de quebra de sigilo telefnico podem estar suprindo um direito individual. (D) A autoridade que se propuser a acessar informaes sigilosas dever respaldar essa medida com a obteno de ordem judicial. (E) Os efeitos que advirem de uma escuta telefnica s se legitimaro quando tenha sido autorizada por um juiz de direito.

5. SINTAXE DA ORAO E DO PERODO


Termos da orao

1. Frase: enunciado que tem sentido completo.

2. Orao y y Tem verbo Tem sujeito e predicado Ex.: Ai de mim! No orao, frase. Ex.: Eu te amo.

3. Perodo: y y Frase com verbo (pelo menos um) Comea com maiscula e termina com 1o.ponto

3. Termos essenciais da orao

A. Sujeito a) Simples: um s ncleo / determinado Ex.: Pedro fugiu (claro, expresso) Ex.: Fui ao centro (eu, est oculto) Ex.: Algum tossiu (pronome indefinido) Ex.: Alguns alunos dormem Ex.: Alguns dos alunos dormem (ncleo no pode vir preposicionado) Ex.: Vende-se esta casa Ex.: Vendem-se apartamentos

b) Composto: dois ou mais ncleos Ex.: Vendem-se ovos e frangos Ex.: Pais e filhos compareceram

c) Indeterminado y Verbo na 3a.PP, sem a presena do agente Ex.: Telefonaram para voc

SE: ndice de indeterminao do sujeito Ex.: Comeu-se muito (VI*se) Ex.: Bebeu-se do vinho (VTD*se*prep) Ex.: Precisa-se de pedreiros(VTI*se*prep) Ex.: Ficou-se satisfeito com tudo(VL*se)

d) Orao sem sujeito: y y O verbo for impessoal a No tem sujeito, o verbo fica na 3 .PS

Ex.: Choveu ontem Ex.: Havia recursos Ex.: Faz 2 meses Ex.: Hoje so 5 de abril

B. Predicado: O que se diz do sujeito mediante verbo. a) Verbal y y y Indica ao No posso tirar o verbo Qualquer verbo, exceto de ligao

Ex.: O nibus chegou tarde Ex.: Jos escolheu minhas sogra

b) Nominal y y Indica estado, qualidade, atributo S pode ter verbo de ligao

Ex.: O nibus estava cheio (predicativo do sujeito) Ex.: Minha sogra secretria (predicativo do Suj.)

c) Verbo-Nominal: Indica y y Ao: Estado, qualidade, atributo Ex.: O nibus chegou hoje cheio. (PS) Ex.: Escolheu a sogra (OD) para chefe. (PO)

4. Termos integrantes da orao: completam algum termo da orao

A) Objeto direto: y y Sem preposio obrigatria. S com verbo VTD

Ex.: Eu amo voc (OD sem preposio) Ex.: Eu bebi o vinho (OD sem preposio) Ex.: Eu amo a Deus (OD preposicionado) Ex.: Eu bebi do vinho (OD preposicionado) Ex.: O aluno, eu o cumprimentei (OD pleonstico)

B) Objeto indireto: y y Preposio obrigatria. S com verbo VTI

Ex.: Eu obedeo a Deus. Ex.: Eu necessito do livro. Ex.: A um amigo, eu lhe emprestaria o tablet. (OI pleonstico)

C. Agente da passiva: y Com verbo TD na voz passiva analtica. y Sempre preposicionado com as preposies A (comumente) ou DE (raramente) Ex.: O dever foi feito por mim. Ex.: O aluno foi perseguido pelo ladro.

D. Complemento nominal y y Completa substantivo abstrato, adjetivo, advrbio Com preposio

Ex.: Adjetivo: O livro tilao aluno Ex.: Advrbio: Eu moro longede voc Ex.: Subst. Abstrato A crticaao rei (alvo) foi cruel

Ex.: Subst. Abstrato: A confianaem Deus (alvo) grande

5. Termos acessrios da orao:

A. Adjunto adverbial: y y y Com qualquer verbo Indica circunstncia. Pode se referir verbo, adjetivo, advrbio

Ex.: Sa cedo (verbo) Ex.: Muito educada (adjetivo) Ex.: Bem devagar (advrbio)

B. Adjunto adnominal y y Completa substantivo concreto e abstrato Com ou sem preposio

Ex.: Artigo: Acasa grande Ex.: Adjetivo(junto a substantivo): Casagrande Ex.: Locuo adjetiva: Casade campo

Ex.: Pronome adjetivo: Estacasa Ex.: Numeral adjetivo: Duascasas Ex.: Substantivo Abstrato Ex.: A crticado jornalista(agente)foi cruel Ex.: A confianado mestre(agente)foi grande

C. Aposto: y y y Com ou sem preposio. Esclarece um termo explicando-o, resumindo-o, enumerando-o, especificando-o. Separado por vrgula, parnteses, travesso ou dois pontos

Ex.: Jos, o filho do prefeito, fugiu (explicativo) Ex.: Jos comprou isto: livros e revistas (enumerativo) Ex.: Pais, filhos e funcionrios, cada qual recebeu tarefas (resumitivo) Ex.: O rio Amazonas, a ruada Bahia, O Dr. Raul (de especificao)

6. Termo no pertencente orao: A) Vocativo: y y Serve para chamar, invocar algum. Dirige a comunicao ao destinatrio pretendido.

Ex.: Maria, venha depressa (sujeito: voc)

Estrutura do perodo A. Perodo composto y y Possui duas ou mais oraes Possui dois ou mais verbos ou duas ou mais locues verbais

B. Perodo composto por coordenao: y y y As oraes so completas As oraes so independentes entre si Dois tipos de orao quanto ligao entre si Assindticas: Sem conjuno Sindticas: Com conjuno As sindticas podem ser:

1. Aditiva: E, NEM MAS TAMBM, COMO AINDA, ... Ex.: Eu trouxe o programa e instalei-o nas mquinas Ex.: No s trouxe os livros, como tambm organizou a estante. 2. Adversativa: MAS, PORM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, ... Ex.: Gosto de churrasco, mas no o comeria todos os dias. Ex.: Manaus uma boa cidade, entretanto quente demais. 3. Alternativa: OU, ORA, QUER, SEJA, J, ... Ex.: Ou voc me diz a verdade, ou eu vou embora. Ex.: Ora ela cantava, ora ela ficava mudamente sria. 4. Conclusiva: LOGO, POIS, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, ... Ex.: Sou brasileiro, portanto falo portugus. Ex.: Os preos esto em alta, por conseguinte devo fazer pesquisa de preos. 5. Explicativa: PORQUE, POIS, QUE, ... Ex.: No saia agora, porque est chovendo muito. Ex.: Pare com isso, que eu no estou de bom humor.

C. Perodo composto por subordinao

SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS: y y y Faz falta no perodo. Substituvel por ISSO Comea por: o Conjuno integrante: QUE, SE o Pronome interrogativo: QUE, QUAL QUEM, QUANTO, QUANDO, ONDE, COMO

1. Subjetivas y Sujeito da orao principal. Ex.: necessrio que voc colabore. Ex.: Quem avisa amigo .

2. Objetivas Diretas y Objeto direito da orao principal. Ex.: Maria esperou que o marido voltasse. Ex.: O fiscal verificou se tudo estava em ordem.

3. Objetivas Indiretas y Objeto indireto da orao principal. Ex.: Aconselho-o a que trabalhe mais. Ex.: Lembre-se de que a vida breve.

4. Completivas Nominais y Complemento nominal de um substantivo OU adjetivo da orao principal. Ex.: Eu sou favorvel a que o prendam. Ex.: S grato a quem te ensina.

5. Predicativas y Predicativo do sujeito da orao principal. Ex.: Minha esperana era que ele desistisse. Ex.: No sou quem voc pensa.

6. Apositivas y Serve de aposto. Ex.: S deseja uma coisa: que vivam felizes. Ex.: S lhe peo isto: honre o nosso nome.

SUBORDINADAS ADVERBIAIS

Causais: y y y Fato gerador daquilo que anterior Conjunes: COMO, PORQUE, PORQUANTO, J QUE, VISTO QUE

Ex.: O tambor soa porque oco.

Comparativas: y Comparao com o predicativo ou ao da orao principal y Conjunes: QUE, DO QUE, COMO Ex.: O lugar tal qual voc o descreveu.

Concessivas: y Fato oposto ao da orao principal ou um fato que deveria atrapalh-lo mas que afinal no o faz. y Conjunes: EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, MESMO (QUE) Ex.: Admirava-o muito, embora no o conhecesse. Ex.: Chovesse ou fizesse sol, o Major no faltava.

Condicionais: y Pr-requisito para que o fato da orao principal ocorra. y Conjunes: SE, CASO, CONTANTO QUE, DESDE QUE, SEM ( QUE) Ex.: No o condenareis se o conhecesse. Ex.: No poders ser mdico, sem que estudes muito.

Conformativas: y Modelo ou norma segundo o qual a orao principal ocorre. y Conjunes: COMO, CONFORME, CONSOANTE, SEGUNDO Ex.: O homem age conforme pensa. Ex.: Relatei os fatos conforme/como os ouvi.

Consecutivas: y Consequncia, efeito ou resultado do fato expresso na orao principal. y Conjunes: QUE, DE MODO QUE, DE SORTE QUE Ex.: Fazia tanto frio que meus dedos congelavam. Ex.: Ontem estive doente, de sorte que no sai de casa.

Finais: y Finalidade ou objetivo do fato expresso na orao principal. y Conjunes: PARA (QUE), A FIM DE (QUE Ex.: Fiz-lhe sinal que se calasse. Ex.: Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.

Locativas: y y Local onde ocorre o fato expresso na orao principal. Conjuno: (A)ONDE

Modais: y Modo ou maneira de o fato expresso na orao principal ocorrer. y Conjunes: SEM (QUE) Ex.: Aqui vivers em paz, sem que ningum te incomode.

Proporcionais: y Relao de intensidade com o fato expresso na orao principal. y Conjunes: PROPORO QUE, MEDIDA QUE, QUANTO MAIS (MENOS) Ex.: As casas iam rareando proporo que avanvamos. Ex.: medida que se vive, mais se aprende.

Temporais: y Tempo em que ocorre o fato expresso na orao principal. y Conjunes: QUANDO, ASSIM QUE, ANTES QUE, DEPOIS QUE, AT QUE, SEMPRE QUE Ex.: Sempre que vou cidade, passo pelas livrarias. Ex.: Formiga, quando quer se perder, cria asas.

EXERCCIOS

1. Considere a frase Ele andava triste porque no encontrava a companheira os verbos grifados so respectivamente: (A) (B) (C) (D) (E) transitivo direto de ligao; de ligao intransitivo; de ligao transitivo indireto; transitivo direto transitivo indireto; de ligao transitivo direto.

2. Indique a nica alternativa que no apresenta agente da passiva: (A) (B) (C) (D) A casa foi construda por ns. O presidente ser eleito pelo povo. Ela ser coroada por ti. O av era querido por todos. (E) Ele foi eleito por acaso.

3. Em: A terra era povoada de selvagens, o termo grifado : (A) (B) (C) (D) objeto direto; objeto indireto; agente da passiva; complemento nominal; (E) adjunto adverbial.

4. Em: Dulce considerou calada, por um momento, aquele horrvel delrio, os termos grifados so respectivamente: (A) (B) (C) (D) objeto direto objeto direto; predicativo do sujeito adjunto adnominal; adjunto adverbial objeto direto; adjunto adverbial adjunto adnominal; (E) objeto indireto objeto direto.

5. Assinale a alternativa correta: para todos os males, h dois remdios: o tempo e o silncio, os termos grifados so respectivamente: (A) (B) (C) (D) sujeito objeto direto; sujeito aposto; objeto direto aposto; objeto direto objeto direto; (E) objeto direto complemento nominal.

6.Usando do direito que lhe confere a Constituio, as palavras grifadas exercem a funo respectivamente de: (A) objeto direto objeto direto; (B) sujeito objeto direto;

(C) objeto direto sujeito; (D) sujeito sujeito; (E) objeto direto objeto indireto.

7. Recebeu o prmio o jogador que fez o gol. Nessa frase o sujeito de fez ? (A) (B) (C) (D) o prmio; o jogador; que; o gol; (E) recebeu.

8. Assinale a alternativa correspondente ao perodo onde h predicativo do sujeito: (A) (B) (C) (D) como o povo anda tristonho ! agradou ao chefe o novo funcionrio; ele nos garantiu que viria; no Rio no faltam diverses; (E) o aluno ficou sabendo hoje cedo de sua aprovao.

9. Em: Cravei-lhe os dentes na carne, com toda a fora que eu tinha, a palavra que tem funo morfossinttica de: (A) (B) (C) (D) pronome relativo sujeito; conjuno subordinada conectivo; conjuno subordinada complemento verbal; pronome relativo objeto direto; (E) conjuno subordinada objeto direto.

10. Assinale a alternativa em que a expresso grifada tem a funo de complemento nominal: (A) (B) (C) (D) a curiosidade do homem incentiva-o a pesquisa; a cidade de Londres merece ser conhecida por todos; o respeito ao prximo dever de todos; o coitado do velho mendigava pela cidade; (E) o receio de errar dificultava o aprendizado das lnguas.

11. Amanh, sbado, no sairei de casa, a palavra grifada, funciona como: (A) (B) (C) (D) objeto direto; objeto indireto; agente da passiva; complemento nominal; (E) aposto.

12. E no se diga que Mrio Quintana haja sido insensvel s legtimas exigncias da potica contempornea. O termo grifado desempenha a funo de: (A) objeto direto;

(B) sujeito; (C) adjunto adnominal; (D) complemento nominal; (E) objeto indireto.

13. O sol entra cada dia mais tarde, plido, fraco, oblquo O sol brilhou um pouquinho pela manh. Pela ordem, os predicados das oraes acima classificam-se como: (A) (B) (C) (D) (E) nominal verbo nominal; verbal nominal; verbal verbo-nominal; verbo-nominal nominal; verbo-nominal verbal.

14. exemplo de predicado verbo-nominal: (A) (B) (C) (D) (E) cuspi no cho com um nojo desgraado; o corpo me doa todo; Estela se sentou na cama assustada; E ele saiu correndo com os ps descalos; Chico Sena morreu.

15. Em: o professor entrou atrasado (A) (B) (C) (D) o verbo intransitivo e o predicado nominal; o verbo transitivo direto e o predicado verbal; o verbo de ligao e o predicado nominal; o verbo intransitivo e o predicado verbo-nominal; (E) o verbo transitivo indireto e o predicado verbal.

16. Na expresso . . . chamei Armando Nogueira de carioca . . . encontramos no predicado pela ordem: (A) (B) (C) (D) (E) objeto direto e objeto indireto; objeto direto e predicativo; objeto indireto e adjunto adnominal; objeto indireto e predicativo; objeto direto e adjunto adverbial.

17. Minha terra pindorama, de Palmares sempre em flor ! (A) (B) (C) (D) o predicado nominal e o verbo de ligao; o predicado verbal e o verbo intransitivo; o predicado verbal e o verbo de ligao; o predicado verbo-nominal e o verbo transitivo direto e indireto; (E) o predicado nominal e o verbo intransitivo.

18. Assinale a frase em que h sujeito inexistente:

(A) (B) (C) (D)

compram-se jornais velhos; nada se entendeu de suas palavras; chama-se Jos o sacerdote; choveu muito tomate aqui; (E) noite.

19. Em o Brasil foi descoberto pelos portugueses, o termo grifado : (A) (B) (C) (D) objeto direto; sujeito; agente da passiva; adjunto adverbial; (E) aposto

20. Em Nunca, respondeu ela abanando a cabea, o termo grifado : (A) (B) (C) (D) objeto direto; sujeito; agente da passiva; adjunto adverbial; (E) aposto.

21.Amo essas montanhas, uma a uma, com exceo apenas do morro do Cantagalo, cujo volume desagradvel e pesado, o termo grifado : (A) (B) (C) (D) aposto; objeto indireto; objeto direto; adjunto adverbial; (E) predicativo do objeto.

22. Em Meu maior desejo que ela volte logo, a orao grifada exerce a funo sinttica de: (A) (B) (C) (D) sujeito; objeto direto; objeto indireto; predicativo; (E) complemento nominal.

23. Assinale a alternativa em que aparea predicado verbo-nominal: (A) (B) (C) (D) a chuva permanecia calma; a tempestade assustou os habitantes da vila; Paulo ficou satisfeito; os meninos saram do cinema calados; (E) os alunos estavam preocupados.

24. Na orao Voc ficar tuberculoso, de tuberculose morrer, as palavras grifadas so, respectivamente: (A) adjunto adverbial de modo, adjunto adverbial de causa;

(B) objeto direto, objeto indireto; (C) predicativo do sujeito, adjunto adverbial; (D) ambas predicativas; (E) n.d.a.

25. Em: O Presidente corrupto saiu cedo. (A) (B) (C) (D) (E) o verbo de ligao, e o termo grifado ncleo do predicado; o verbo intransitivo e o termo grifado adjunto adverbial; o verbo transitivo direto e o termo grifado objeto direto; o verbo intransitivo e o termo grifado objeto indireto; o verbo de ligao e o termo grifado objeto indireto.

26. Na orao a situao continua indefinida: (A) (B) (C) (D) o verbo de ligao e o predicado nominal; o verbo intransitivo e o predicado verbo-nominal; o verbo transitivo direto e o predicado verbal; o verbo bitransitivo e o predicado verbo-nominal (E) o verbo transitivo direto e o predicado verbal.

001. E 008. A 015. D 022. D

002. E 009. D 016. B 023. D

003. C 010. C 017. A 024. C

004. C 011. E 018. E 025. B

005. C 006. D 007. C 012. D 013. E 014. C 019. C 020. B 021. D 026. A

27. Empregando uma das palavras do quadro, indique a circunstncia expressa pela orao adverbial. 1. condio 2. comparao 3. tempo 4. finalidade (A) Desde que acordara, nessa manh, uma inquietao surda recomeava a pesar-me na alma. (Ea de Queirs) (B) Subi a escada. A escurido era to viscosa, que, se eu estendesse a mo, poderia senti-la amoitada como um bicho por entre os degraus. (Lygia F. Telles) (C) Pouco a pouco esta certeza ergueu-se, petrificou-se na minha alma e, como uma coluna num descampado, dominou toda a minha vida interior. (Ea de Queirs) (D) Muitos candidatos fazem promessas irrealizveis, a fim de obter o voto dos eleitores mais ingnuos e desinformados. (E) Viajaremos para a praia no dia 20 e, estando bom o tempo, ficaremos at o final do ms. 28. Faa como no exerccio anterior. 1. Causa 2. consequncia 3. proporo 4. conformidade 5. concesso Os olhos do sertanejo iam ficando mais tristes, medida que a gua aude ia minguando com a longa estiagem. A inflao deste ms foi menor que a do ms passado, como j havia, previsto os analistas econmicos. J que a deciso foi tomada, podemos encerrar a reunio. Ele seria incapaz de nos criticar, ainda que estivssemos errados. Se, aos quinze anos de idade, agia assim, aos trinta estaria to cheia de tabus que ficaria insuportvel. (Dulio Gomes) Viajamos para a praia no dia 20 e, estando bom o tempo, ficamos l at ontem. Meu Deus, a vida dessa gente s comer. Sempre volto pra casa com um monte de quilos a mais, mesmo andando a cavalo / e correndo atrs dos gansos, depois tenho de enfrentar regime duro. (Dulio Gomes)

(A) (B) (C) (D) (E) (F) (G)

3. De acordo com o exemplo, complete a frase que explica a relao de sentido entre a orao principal e a subordinada adverbial de cada perodo (A) Se chover bem durante este ms, / a colheita certamente ser muito boa. (B) A colheita certamente ser muito boa, / porque choveu bem <>este ms (C) As chuvas foram to regulares este ms, / que a colheita ser muito boa. (D) A expectativa de uma boa colheita cresce,/ medida que o tempo passa.

6. PONTUAO
VRGULA: emprega-se para separar: APOSTO EXPLICATIVO y Seul, capital da Coria do Sul, sediou os jogos olmpicos em 1988. y Aprecio muito as obras de Pablo Neruda, esse notvel poeta chileno. V OCATIVO y Carlos, ontem o professor lhe fez muitos elogios. y Esta partida de domingo, torcedor amigo, ser decisiva para o Botafogo. TERMOS COORDENADOS: y Coleciono livros, revistas, jornais, discos. y Gosto de literatura, poltica, esportes. ATENO: Dispensa-se a vrgula antes da conjuno e, quando liga o ltimo elemento de uma seqncia de termos coordenados; mantm-se, entretanto, a vrgula antes de cada termo coordenado, quando a conjuno E vem repetida: y Coleciono livros, revistas, jornais e discos. y Coleciono livros, e revistas, e jornais, e discos. ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO y O candidato apresentou seu plano de governo com desenvoltura e tranquilidade. (O adjunto est no final da orao; portanto, em sua posio normal.) y Com desenvoltura a tranquilidade, o candidato apresentou seu plano de governo. y O candidato, com desenvoltura a tranquilidade, apresentou seu plano de governo. y O Botafogo pode ser campeo hoje. y Hoje, o Botafogo pode ser campeo. y O Botafogo, hoje, pode ser campeo. y Hoje o Botafogo pode ser campeo. y O Botafogo hoje pode ser campeo. L OCALIDADE DA DATA A NOME DA RUA DO NMERO DA CASA: y So Paulo, 30 de junho de 1989. y Rua So Mateus, 582. PREDICATIVO DESLOCADO: y Atentos, os alunos ouviam as explicaes do professor. y Os alunos, atentos, ouviam as explicaes do professor. P ALAVRAS CORRETIVAS, EXPLICATIVAS, EXEMPLIFICATIVAS (ou melhor, alis, digo, minto, isto , a saber, por exemplo etc.): y Apenas seis alunos obtiveram boas notas, alis, sete. y A reunio comeou s 20h, digo, s 19h30 min. y O novo diretor quer ouvir os alunos, isto , pretende fazer uma administrao bastante democrtica. C ONJUNES ADVERSATIVAS E CONCLUSIVAS DESLOCADAS (geralmente pospostas ao verbo): y Airton Senna correu brilhantemente; no venceu, entretanto, o Grande Prmio do Canad. y Airton Senna correu brilhantemente; venceu, portanto, o Grande Prmio do Brasil.

ELEMENTOS PARALELOS NOS PROVRBIOS: y Dia de muito, vspera de nada. y Barriga cheia, p na areia. ORAO COORDENADA y "... o velho lhe serve cachaa, recebe, d o troco, volta-se para mim..." y "Eu no era criana, porm minha alma ficava completamente feliz."
ATENO: No se usa vrgula antes de orao introduzida pela conjuno e, exceto quando o conectivo vem repetido ou quando os sujeitos das oraes so diferentes: y "E zumbia, e voava, e voava, e zumbia." y "... a fila de caminhes e automveis era longa, e os guardas procediam a uma investigao cabal."

ORAO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA: y A Esperana tempera a F,que o sal dos justos. y O tempo,que fortalece as amizades, enfraquece o amor. ORAO SUBORDINADA ADVERBIAL (quando a subordinada adverbial inicia o perodo ou vem no meio de sua principal) y y y y y y y y y O mdico no atendeu os clientes porque foi assaltado. Porque foi assaltado, o mdico no atendeu os clientes. O mdico,porque foi assaltado, no atendeu os clientes. O mdico foi ao consultrio apesar de ter sido assaltado. Apesar de ter sido assaltado, o mdico foi ao consultrio. O mdico,apesar de ter sido assaltado, foi ao consultrio. Voc ter muitas alegrias na vida dominando sua timidez. Dominando sua timidez, voc ter muitas alegrias na vida. Voc, dominando sua timidez, ter muitas alegrias na vida.

ORAO INTERCALADA: y A China, comentou o reprter, est vivendo uma pgina negra de sua histria contempornea. y A felicidade, disse ele, encontramo-la dentro de ns. y Era uma pessoa de hbitos estranhssimos, comentava a vizinhana. INDICAR A ELIPSE DO VERBO: y "As alegrias so nossas asas; os sofrimentos, nossas esporas." y Em cincia, leia os livros mais recentes; em literatura, os mais antigos."

EXERCCIOS
1. Das seguintes redaes abaixo, assinale a que no est pontuada corretamente. a) Os meninos, inquietos, esperavam o resultado do pedido. b) Inquietos, os meninos esperavam o resultado do pedido. c) Os meninos inquietos esperavam o resultado do pedido d) Os meninos, esperavam inquietos, o resultado do pedido 2. Assinale a alternativa em que o texto abaixo est corretamente pontuado. a) Eram frustradas, insatisfeitas; alm disso, seus conhecimentos eram duvidosos. b) Eram frustradas; insatisfeitas, alm disso seus conhecimentos eram duvidosos. c) Eram frustradas, insatisfeitas, alm disso seus conhecimentos eram duvidosos. d) Eram frustradas, insatisfeitas; alm disso, seus conhecimentos eram duvidosos. 3. Assinale o perodo que est pontuado corretamente: a) Solicitamos aos candidatos que respondam as perguntas a seguir, importantes para efeito de pesquisas relativas aos vestibulares. b) Solicitamos aos candidatos, que respondam, as perguntas a seguir importantes para efeito de pesquisas relativas aos vestibulares. c) Solicitamos aos candidatos, que respondam as perguntas, a seguir importantes para efeito de pesquisas relativas aos vestibulares. d) Solicitamos, aos candidatos que respondam as perguntas a seguir importantes para efeito de pesquisas relativas aos vestibulares. e) Solicitamos aos candidatos que respondam as perguntas, a seguir, importantes para efeito de pesquisas relativas aos vestibulares.

4. Leia o texto com a finalidade de pontu-lo corretamente. Diz a sabedoria popular chinesa (1) que toda marcha (2) por mais longa (3) e importante que seja (4) comea (5) com o primeiro passo. Dar (6) esse primeiro passo (7) s vezes (8) exige (9) grande determinao (10) esforo monumental e (11) muita coragem . Principalmente se o passo (12) for em direo (13) a um caminho desconhecido (14) com o qual (15) no estamos acostumados a lidar por conta dos vcios adquiridos. (Revista Veja) Os nmeros que devem ser substitudos por vrgulas so a) 2 - 4 - 7 - 8 - 10 14 b) 1 - 4 - 5 - 9 - 11 14 c) 3 - 5 - 6 - 8 - 10 12 d) 1 - 2 - 3 - 4 - 7 - 10 12 5. a) b) c) d) Prezados colegas deixamos agora a boa conversa, de lado! Prezados colegas deixemos agora, a boa conversa de lado! Prezados, colegas, deixemos agora a boa conversa de lado! Prezados colega, deixemos agora a boa conversa de lado!

6. Assinale a letra que corresponde ao perodo de pontuao correta: a) Cada qual, busca salvar-se, a si prprio. b) Cada qual, busca salvar-se a si prprio. c) Cada qual, busca, salvar-se, a si prprio. d) Cada qual busca salvar-se, a si prprio. 7. Assinale o perodo de pontuao correta: a) As folhas amarelecidas durante o outono, esto cadas ao p, da rvore. b) As folhas amarelecidas durante o outono esto cadas ao p da rvore. c) As folhas, amarelecidas durante o outono esto cadas, ao p da rvore. d) As folhas amarelecidas durante, o outono, esto cadas, ao p da rvore.

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