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Manual de Aplicao
Manual de Aplicao
ndice
Pgina Prefcio ..........................................................................................................................................................................................3 1. Introduo................................................................................................................................................................................4 2. Controles para o Compressor............................................................................................................................................6 2.1 Controle de Capacidade do Compressor .............................................................................................................6 2.2 Controle da Temperatura de Descarga com Injeo de Lquido...............................................................10 2.3 Controle da Presso do Crter...............................................................................................................................13 2.4 Controle do Contra-Fluxo........................................................................................................................................15 2.5 Resumo ..........................................................................................................................................................................16 2.6 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................17 3. Controles para o Condensador ......................................................................................................................................18 3.1 Condensadores Resfriados a Ar ............................................................................................................................18 3.2 Condensadores Evaporativos ................................................................................................................................21 3.3 Condensadores Resfriados a gua ......................................................................................................................24 3.4 Resumo ..........................................................................................................................................................................26 3.5 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................26 4. Controles para o Nvel de Lquido.................................................................................................................................27 4.1 Sistema de Controle de Nvel pelo Lado de Alta Presso (HP LLRS) ........................................................27 4.2 Sistema de Controle de Nvel pelo Lado de Baixa Presso (LP LLRS) ......................................................31 4.3 Resumo ..........................................................................................................................................................................35 4.4 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................35 5. Controles para o Evaporador ..........................................................................................................................................36 5.1 Controle da Expanso Direta .................................................................................................................................36 5.2 Controle da Recirculao do Lquido Bombeado...........................................................................................40 5.3 Degelo por Gs Quente para Evaporadores com Expanso Direta .........................................................41 5.4 Degelo por Gs Quente para Evaporadores com Recirculao por Lquido Bombeado ................45 5.5 Controle em Sistemas com Mltiplas Temperaturas.....................................................................................47 5.6 Controle da Temperatura do Meio.......................................................................................................................48 5.7 Resumo ..........................................................................................................................................................................50 5.8 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................51 6. Sistemas de Lubrificao..................................................................................................................................................52 6.1 Resfriamento de leo ...............................................................................................................................................52 6.2 Controle de Presso Diferencial do leo ...........................................................................................................56 6.3 Sistemas de Recuperao de leo .......................................................................................................................58 6.4 Resumo ..........................................................................................................................................................................61 6.5 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................62 7. Sistemas de Segurana .....................................................................................................................................................63 7.1 Dispositivos para Alvio de Presso .....................................................................................................................63 7.2 Dispositivos Limitadores de Presso e Temperatura.....................................................................................66 7.3 Dispositivos para Nvel de Lquido ......................................................................................................................67 7.4 Resumo ..........................................................................................................................................................................68 7.5 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................68 8. Controles da Bomba de Refrigerante ..........................................................................................................................69 8.1 Proteo da Bomba pelo Controle da Presso Diferencial..........................................................................69 8.2 Controle da Vazo de By-Pass da Bomba ..........................................................................................................71 8.3 Controle da Presso da Bomba .............................................................................................................................72 8.4 Resumo ..........................................................................................................................................................................73 8.5 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................73 9. Outros......................................................................................................................................................................................74 9.1 Filtros Secadores nos Sistemas com Fluorados...............................................................................................74 9.2 Filtros Secadores nos Sistemas com CO2............................................................................................................76 9.3 Remoo de gua no Sistema com Amnia....................................................................................................79 9.4 Sistemas de Purga de Ar ..........................................................................................................................................83 9.5 Sistemas de Recuperao de Calor......................................................................................................................85 9.6 Literatura de Referncia...........................................................................................................................................87 10. Apndice..............................................................................................................................................................................88 10.1 Sistemas de Refrigerao Tpicos.......................................................................................................................88 10.2 Controles ON/OFF (liga/desliga) e Controles Modulantes ......................................................................92 Literatura de Referncia - Ordem Alfabtica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
Manual de Aplicao
Prefcio
Este guia de aplicao da Danfoss foi elaborado para ser utilizado como um documento de referncia por todos aqueles envolvidos com trabalhos em sistemas de refrigerao industrial. O objetivo deste guia o de apresentar respostas s diversas questes relativas ao controle do sistema de refrigerao industrial: - Por que um certo mtodo de controle necessrio para o sistema de refrigerao? Por que ele deve ser projetado desta forma? Que tipo de componentes podem ser utilizados? Como selecionar mtodos de controle para diferentes sistemas de refrigerao? Ao responder essas questes, so introduzidos os princpios dos diferentes mtodos de controle, seguidos de exemplos onde os mesmos so utilizados, e compreendendo os produtos da Danfoss para Refrigerao Industrial. Os principais dados tcnicos dos componentes tambm so fornecidos. Finalmente, so feitas comparaes entre as diferentes solues para cada mtodo de controle de modo que o leitor poder identificar quando e porque esta dever ser adotada. Neste guia de aplicao, a vlvula servo-operada
por piloto ICS recomendada como um regulador de presso e temperatura. Observe que a vlvula PM, bem reconhecida, tambm pode ser aplicada onde a ICS for utilizada. Para o projeto final da instalao ser necessrio utilizar outras ferramentas, tais como, o catlogo do fabricante e o software de clculo (por exemplo: o catlogo de Refrigerao Industrial da Danfoss e o programa DIRcalc). O DIRCalc um software de clculo e seleo de vlvulas para refrigerao industrial Danfoss. O DIRCalc gratuto; para receb-lo, por favor contatar o escritrio Danfoss em seu Pas. No hesite em entrar em contato com a Danfoss se houver qualquer dvida sobre os mtodos de controle, sobre a aplicao, ou sobre os e controles descritos neste guia de aplicao.
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1. Introduo
1
Compressor
Separador de leo
2
Recipiente de lquido
Vlvula de expanso 1
Separador de lquido
Bomba de refrigerao
6
Evaporador Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante em mistura de lquido/vapor
5
Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Controle do Compressor Por qu? Primrio: para controlar a presso de suco; Secundrio: operao confivel do compressor (partidas/paradas, etc.) Como? Controlando a capacidade do compressor de acordo com a carga de refrigerao atravs do desvio do gs do lado HP de volta para o lado LP, controle ON/OFF (liga/desliga) de estgios do compressor ou controlando a velocidade de rotao do compressor; Instalando vlvula de reteno na linha de descarga para evitar o contra-fluxo do refrigerante para o compressor; Mantenha as presses e temperaturas na suco e descarga do compressor dentro da faixa de trabalho.
Controle de leo Por qu? Manter a temperatura e a presso de leo ideal para garantir uma operao confivel do compressor. Como? Presso: mantendo e controlando o diferencial de presso por todo o compressor para que possa ocorrer a circulao de leo, mantendo a presso do crter (somente para compressores alternativos); Temperatura: pelo by-pass de algum leo do resfriador de leo; controlando o ar ou a gua de resfriamento para o resfriador de leo; Nvel: fazendo o retorno do leo nos sistemas de amonaco e nos sistemas de baixa temperatura com fluorados.
Manual de Aplicao
1.Introduo
(continuao)
Controle do Condensador Por qu? Manter a presso de condensao acima do valor mnimo aceitvel para garantir vazo suficiente atravs dos dispositivos de expanso; Assegurar uma distribuio correta do refrigerante pelo sistema. Como? Executando a operao on/off (liga/desliga) ou o controle de velocidade dos ventiladores do condensador, controlando a vazo da gua de resfriamento, deixando os condensadores afogados em lquido refrigerante. Controle do Nvel de Lquido Por qu? Assegurar a correta vazo de refrigerante lquido do lado de alta presso para o lado de baixa presso, de acordo com a demanda efetiva; Assegurar uma operao segura e confivel dos dispositivos de expanso. Como? Controlando o grau de abertura do dispositivo de expanso de acordo com a alterao do nvel do lquido.
Por qu? Primrio: Manter uma presso constante do meio utilizado; Secundrio: otimizar a operao dos evaporadores; Para sistemas de expanso direta: garantir que nenhum lquido refrigerante dos evaporadores entre na linha de suco do compressor. Como? Mudando a taxa de vazo do refrigerante nos evaporadores de acordo com a demanda; Fazendo o degelo dos evaporadores.
Sistemas de Segurana Por qu? Evitar deixar os vasos de presso desprotegidos; Proteger o compressor contra danos causados por golpe de ariete (de lquido), sobrecarga, falta lubrificao e alta de temperatura, etc.; Proteger a bomba contra danos por cavitao. Como? Instalando vlvulas de alvio de segurana nos vasos e em outros locais necessrios; Desligando o compressor e a bomba de refrigerante se a presso de suco/descarga ou se o diferencial de presso estiver fora da faixa permissvel; Desligando o sistema ou parte do sistema quando o nvel no separador de lquido ou no recipiente de lquido exceder o valor permissvel.
Controle da Bomba de Refrigerante Por qu? Permitir que a bomba opere sem problemas, mantendo a vazo dentro da faixa permissvel de operao; Manter constante, em alguns sistemas, a presso diferencial da bomba. Como? Projetando um sistema de by-pass de modo que a vazo possa ser mantida acima do mnimo permissvel; Desliguando a bomba se ela no conseguir atingir suficiente presso diferencial. Instalando uma vlvula reguladora de presso.
Manual de Aplicao
refrigerao. Ele tem duas funes bsicas: 1. Manter a presso no evaporador de modo que o refrigerante lquido possa evaporar na temperatura requerida. 2. Comprimir o fluido refrigerante de modo que o mesmo possa ser condensado numa temperatura normal. A funo bsica do controle do compressor, portanto, a de ajustar a capacidade do
compressor demanda efetiva do sistema de refrigerao, de modo que a temperatura de evaporao requerida possa ser mantida. Se a capacidade do compressor for maior que a demanda, a presso e temperatura de evaporao sero mais baixas que as requeridas e vice-versa. Alm disto, no se deve permitir a operao do compressor fora de sua faixa de temperatura e presso aceitveis com objetivo de se tentar otimizar suas condies de operao. 3. Controle de velocidade varivel. Esta soluo aplicvel a todos os tipos de compressores e eficiente. Para variar a velocidade do compressor podem ser usados um motor eltrico de duas velocidades ou um conversor de freqncia. O motor eltrico de duas velocidades controla a capacidade do compressor operando em alta velocidade quando a carga trmica for alta (por exemplo, perodo de resfriamento) e em baixa velocidade quando a carga t;ermica for baixa (por exemplo, perodo de armazenamento). O conversor de freqncia pode variar a velocidade de rotao continuamente para satisfazer a demanda efetiva. 4. By-pass de gs quente. Esta soluo aplicvel a compressores com capacidades fixas e mais facilmente encontrado na refrigerao comercial. Para controlar a capacidade de refrigerao, parte do fluxo de gs quente na linha de descarga desviado para o lado de baixa presso. Isto auxilia a diminuir a capacidade de refrigerao de duas formas: diminuindo o fornecimento de refrigerante lquido e liberando algum calor para o circuito de baixa presso.
Em um sistema de refrigerao o compressor normalmente selecionado para que seja capaz de satisfazer a maior carga possvel de refrigerao. No entanto, durante operao normal, muitas vezes a carga de refrigerao inferior carga de refrigerao de projeto. Isto significa que sempre necessrio controlar a capacidade do compressor para que ela seja adequada carga efetiva do calor a ser removido. H diversas formas comuns de controlar a capacidade do compressor: 1. Por Estgios. Isto significa desativar cilindros em um compressor de vrios estgios de capacidade, abrir e fechar as portas de suco de um compressor parafuso ou fazer a parada e partida de alguns compressores em um sistema com vrios compressores. Este sistema simples e conveniente. Alm disto, a eficincia diminui muito pouco durante o perodo em que o sistema est em carga parcial. especialmente aplicvel a sistemas com diversos compressores alternativos com vrios cilindros. 2. Controle da vlvula de deslizamento (slide valve). O dispositivo mais comum utilizado para controlar a capacidade de um compressor parafuso a vlvula de deslizamento (slide valve), a qual acionada por presso de leo. A atuao desta vlvula impede que parte do gs na suco seja comprimido. A slide valve permite uma modulao suave e contnua da capacidade do compressor, de 100% para 10%, mas a eficincia diminui quando a operao em carga parcial.
Manual de Aplicao
Exemplo de aplicao 2.1.1: Controle por estgios da capacidade do compressor Do separador de lquido/ evaporador
SCA
Para o condensador
Separador de leo Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo Controlador de Estgios Transmissor de Presso
Danfoss Tapp_0016_02 04-2006
EKC 331
M
SVA EVRAT+FA
Compressor alternativo hachuradas "+zone" e "- zone") ocorrer o aumento / reduo de carga medida que a presso medida for desviando dos valores ajustados de zona neutra. Se o controle ocorrer fora da rea hachurada (chamada de ++zone e -zone), as mudanas na capacidade ativao do controlador de alguma forma ocorrero mais rapidamente do que se estivesse dentro da rea hachurada. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 331 (T) da Danfoss.
A soluo para o controle em estgios da capacidade do compressor pode ser encontrada utilizando um controlador por estgios EKC 331 . O EKC 331 um controlador de quatro estgios com sida para at quatro rels. Ele controla o aumento/ reduo da capacidade dos compressores, o liga/desliga dos pistes ou do motor eltrico do compressor de acordo com o sinal de presso do transmissor de presso AKS 33 ou AKS 32R instalado na tubulao de suco. Com base no controle de zona neutra, o EKC 331 capaz de controlar, por estgios, um sistema composto por at quatro compressores iguais ou, alternativamente, dois compressores controlados por capacidade (cada um deles com uma vlvula de carga). A verso EKC 331T aceita um sinal de um sensor de temperatura PT 1000, que pode ser necessrio para sistemas com fluido secundrio. Controle de Zona Neutra A zona neutra estabelecida prxima ao valor de referncia onde no ocorra aumento / reduo de carga. Fora da zona neutra (nas reas
Dados tcnicos
Transmissor de presso - AKS 33 Refrigerantes Faixa de operao [bar] Presso mxima de trabalho PB [bar] Faixa de temperatura de operao [C] Faixa de temperatura compensada [C] Sinal nominal de sada Todos os refrigerantes, inclusive o R717
-1 at 34, veja a especificao de -1 at 34, veja o pedido de compra encomenda At 55, veja a especificao de encomenda >33 -40 a 85 LP: -30 a +40 / HP: 0 a +80 4 a 20mA 10 a 90% do fornecimento de V
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Exemplo de aplicao 2.1.2: Controle da capacidade do compressorpor desvio de gs quente (hot gas by-pass)
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo Vlvula de bloqueio Regulador de capacidade Vlvula de bloqueio
SVA
ICS
SVA SVA
ICS
SVA Evaporador
TEA
SVA
EVRAT+FA
Do recipiente de lquido
O d e s v i o d o g s q u e n t e p o d e ser utilizado para controlar a capacidade de refrigerao para compressores que no possuem sistema para controle de capacidade. A servo vlvula operada por piloto ICS juntamente com uma vlvula piloto CVC utilizada para controlar a vazo de gs quente a ser desviado de acordo com a presso na linha Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm]
de suco. A CVC uma vlvula piloto controlada por contrapresso que abre a ICS e aumenta a vazo de gs quente quando a presso de suco estiver abaixo do valor ajustado. Desta forma, a presso de suco na entrada do compressor mantida constante, portanto a capacidade de refrigerao satisfaz a carga efetiva de refrigerao.
Servo vlvula operada por piloto - ICS Carcaa: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a +120 52 20 a 80
Vlvula piloto CVC Material Carcaa: ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns Faixa de temperatura do meio [C] -50 a 120 Lado de alta presso: 28 Presso mxima de trabalho [bar] Lado de baixa presso: 17 Faixa de presso [bar] -0,45 a 7 Valor de Kv [m3/h] 0,2
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AKD 5000
M
AK2 AKS 33 SVA Para o separador de leo
FIA SVA
M
AKS 33 Do separador de lquido/ evaporador FIA SVA SVA Para o separador de leo
O controle por conversor de freqncia oferece as seguintes vantagens: Economia de energia Melhor controle e qualidade do produto Reduo do nvel de rudo do compressor Vida longa ao compressor Instalao simples Controle completo e programao amigvel Dados tcnicos
Grau de proteo Temperatura ambiente Potncia kW Voltagem 0,7kW a18.5kW 200-240V ou 380-480V 0,75kW a 55kW 200-240V ou 380-500V Conversor de freqncia AKD2800 IP 20 Conversor de freqncia AKD5000 IP 20 ou IP 54
Manual de Aplicao
Controles Automticos Para Sistemas de Refrigerao Industrial n o compressor recebe na suco vapor com alto grau de superaquecido. n o compressor funciona com o controle de capacidade por desvio de gs quente (hot gas by-pass). H diversas formas de reduzir a temperatura de descarga. Uma forma a utilizao, em compressores alternativos, de cabeotes resfriados a gua, outro mtodo a injeo de lquido pelo qual o refrigerante lquido da sada do condensador ou do recipiente injetado na linha de suco, no resfriador intermedirio ou na porta lateral do compressor parafuso.
RT 107 RT 1A Compressor RT 5A
Os fabricantes de compressores geralmente recomendam limitar a temperatura de descarga abaixo de um certo valor para evitar o sobreaquecimento do leo, prolongando assim a vida til dos compressores e impedindo o mal funcionamento devido a temperaturas muito altas do leo. A partir do diagrama log p-h possvel notar que a temperatura de descarga pode ser alta quando: n o compressor opera numa alta presso diferencial.
Exemplo de Aplicao 2.2.1: Injeo de lquido com a vlvula de injeo termosttica Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo Vlvula de bloqueio Vlvula solenide Vlvula de injeo termosttica Vlvula de bloqueio Termostato
Danfoss Tapp_0018_02 04-2006
FIA
Do resfriador de leo
TEAT SVA
SVA EVRA+FA
Do recipiente de lquido
Quando a temperatura de descarga subir acima do valor de ajuste do termostato RT 107 , o RT 107 energizar a vlvula solenide EVRA a qual permitir o incio da injeo de lquido na porta lateral do compressor parafuso.
Termostato - RT
A vlvula de injeo termosttica TEAT controla a vazo de lquido injetado de acordo com a temperatura de descarga impedindo que esta temperatura de descarga aumente ainda mais.
Dados tcnicos
Refrigerantes Proteo Temperatura mxima do bulbo [bar] [C] Temperatura ambiente [C] Faixa de ajuste [C] Diferencial t [C]
R717 refrigerantes fluorados a especificao de encomenda IP 66/54, veja a especificao de encomenda 65 a 300, veja a especificao de encomenda -50 a 70 -65 a 150, a especificao de encomenda 1,0 a 25,0, a especificao de encomenda
Refrigerantes Faixa de ajuste [C] Presso mxima de trabalho [bar] Capacidade nominal * [kW]
Vlvula de injeo termosttica TEAT R717 e refrigerantes fluorados Temperatura mxima do bulbo [bar] 150P faixa: 20 20 3,3 a 274
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Manual de Aplicao
Compressor
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo Vlvula de bloqueio Vlvula solenide Vlvula motorizada Vlvula de bloqueio Termostato Sensor de temperatura
FIA AKS 21
Do separador de lquido/ evaporador Para o separador de leo
SVA ICM
SVA
Danfoss Tapp_0019_02 04-2006
EVRA+FA
Do recipiente de lquido
Uma soluo para o controle de injeo de lquido de forma eletrnica pode ser obtida por meio de uma vlvula motorizada ICM . O sensor de temperatura AKS 21 PT 1000 registrar a temperatura de descarga e transmitir o sinal para o controlador de temperatura EKC 361 .
Vlvula motorizada -ICM Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade nominal. [kW]
Se a temperatura alcanar o valor de ajuste, o EKC 361 enviar um sinal de controle para o atuador ICAD que ajustar o grau de abertura da vlvula motorizada ICM de modo que a temperatura de descarga seja limitada.
Dados tcnicos
Carcaa: Ao especial para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a 120 52 bar 20 a 65 224 a 14000
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 2.2.3: Uma soluo compacta para injeo de lquido com ICF Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Estao de vlvula com:
M
Compressor
SVA FIA
Do resfriador de leo
ICM
ICFE
ICFS
ICFS
Danfoss Tapp_0020_02 04-2006
ICFF ICFM
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Operador manual Vlvula motorizada Vlvula de bloqueio Controlador Sensor de temperatura
ICF
Do recipiente de lquido
Para a injeo de lquido, a Danfoss pode fornecer uma soluo de controle bem compacta, a vlvula ICF . At seis mdulos distintos podem ser montados na mesma carcaa. Esta soluo opera da mesma maneira que apresentado no exemplo 2.2.2, no entanto ocupa um espao bem reduzido compacta e mais fcil de instalar.
Soluo de controle ICF Carcaa: Ao especial para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a 120 52 bar 20 a 40
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm]
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Manual de Aplicao
Durante a partida ou aps o degelo, a presso de suco deve ser controlada, caso contrrio ela poder ser muito alta e o motor do compressor ser sobrecarregado. O motor eltrico do compressor pode ser danificado por esta sobrecarga. H duas formas de solucionar este problema: 1. D a partida no compressor com carga parcial. Os mtodos de controle de capacidade podem ser utilizados para partir o compressor com carga parcial, por exemplo, desativando alguns dos pistes
para compressores alternativos com vrios pistes ou desviando algum gs de suco para compressores parafusos com slide valve, etc. 2. Controle da presso do crter para compressores alternativos. A presso de suco poder ser mantida em um certo nvel atravs da instalao, na linha de suco, de uma vlvula reguladora controlada por contrapresso que no abrir at que a presso na linha de suco tenha cado abaixo do valor de ajuste.
Compressor
SCA
Para o condensador
Separador de leo
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Do evaporador
ICS
SVA
SVA EVRAT+FA
Vlvula de bloqueio Para possibilitar o controle da presso do crter durante a partida, aps o degelo, ou em outros casos quando a presso de suco se elevar demasiadamente, devem ser instaladas na linha de suco a servo vlvula operada por piloto ICS com a vlvula piloto controlada por
contrapresso CVC. A ICS no abrir at que a presso de suco a jusante caia abaixo do valor de ajuste da vlvula piloto CVC. Desta forma, o vapor de alta presso na linha de suco pode ser aliviado para o crter gradualmente, o que assegura uma capacidade controlvel do compressor.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade* [kW] *Condies:Te = -10C, Ti = 30C,
Vlvula servo operada por piloto ICS Carcaa: Ao especial para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a +120 52 20 a 80 11,4 a 470 p = 0,2 bar, Tsub = 8K
Vlvula piloto - CVC Material Carcaa: Ao especial para servio a baixa temperatura Refrigerantes Todos os refrigerantes comuns Faixa de temperatura do meio [C] -52 a 120 Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de presso [bar] Valor de Kv [m3/h] Lado de alta presso: 28 Lado de baixa presso: 17 -0,45 a 7 0,2
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 2.3.2: Controle de presso do crter com ICS e CVP - (P > 17 bar)
REG
REG
CVH
CVP(HP)
Compressor SCA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Do evaporador
ICS
Para o condensador
Separador de leo
SVA
Servo vlvula operada por piloto Vlvula de regulagem manual Vlvula de regulagem manual Vlvula piloto de presso constante Vlvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0022_02 04-2006
SVA EVRAT+FA
Para os sistemas de refrigerao com a presso de suco acima de 17 bar (por exemplo, sistema com CO2), a vlvula piloto CVC no pode ser utilizada. O controle de presso do crter pode ser obtida utilizando a vlvula piloto de presso constante CVP.
A presso mxima de suco requerida ajustada na vlvula piloto CVP . Quando a presso de suco alcanar o valor de ajuste, o CVP abre. Uma vez que o vapor de alta presso no servo pisto da vlvula principal ICS aliviado para a linha de suco, a presso sobre o pisto diminui e Observao: O CVH para o piloto CVP deve ser instalado contra a direo do fluxo principal, a vlvula comea a fechar. Isto evitar que a conforme mostrado no diagrama. presso na suco aumente acima do valor de ajuste. Dados tcnicos
Material Vlvula piloto de presso constante - CVP CVP (LP) CVP (HP) CVP (XP) Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Corpo: ao Base: ao Corpo: ferro fundido Base: ao inoxidvel Corpo: ao Base: ao
Aps a operar por algum tempo, o compressor puxar uma quantidade suficiente de vapor do evaporador capaz de fazer com que a presso de evaporao caia abaixo daquela ajustada na CVP. Quando isto estiver ocorrido, o CVP fechar e a vlvula principal ICS abrir. Durante a operao normal a vlvula ICS estar completamente aberta. As vlvulas de regulagem REG e mostradas so ajustadas para uma abertura que resulta em um tempo de abertura e fechamento adequados na vlvula principal.
Todos os refrigerantes comuns -50 a 120 CVP (LP): 17 CVP (HP): 28 CVP (XP): 52 CVP (LP): -0,66 a 28 CVP (HP): -0,66 a 28 CVP (XP): 25 a 52 CVP (LP): 0,4 CVP (HP): 0,4 CVP (XP): 0,45
Valor de Kv [m3/h]
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Manual de Aplicao
Controles Automticos Para Sistemas de Refrigerao Industrial O contra-fluxo do refrigerante do condensador e a condensao de refrigerante no separador de leo e no compressor devero ser evitados em todo momento. Para os compressores de pisto, o contra-fluxo pode resultar em golpe de ariente. Para os compressores parafuso, o contra-fluxo pode causar rotao contrria e danificar os mancais do compressor. Alm disso, durante as paradas de curta durao, dever ser evitada a migrao da refrigerao para o separador de leo e tambm para o compressore. Para evitar este contra-fluxo, necessrio instalar uma vlvula de reteno na sada do separador de leo.
SCA
Para o condensador
Do evaporador
SVA
Separador de leo
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo Vlvula conjugada de bloqueio e de reteno
Danfoss Tapp_0023_02 04-2006
SVA EVRAT+FA
A vlvula conjugada de bloqueio e de reteno SCA funciona como uma vlvula de reteno quando o sistema est em operao normal, como tambm permite isolar a linha de descarga para servios de manuteno como uma vlvula de bloqueio convencional. Esta soluo combinada de vlvula de bloqueio/reteno mais fcil instalar e tem uma resistncia ao escoamento inferior quando comparada a soluo que adota uma vlvula de bloqueio normal mais uma da vlvula de reteno simples. Ao selecionar uma vlvula conjugada de bloqueio e de reteno, importante observar: 1. Selecione uma vlvula de acordo com a capacidade e no o tamanho da tubulao. Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso diferencial de abertura [bar] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm]
2. Considere as condies de trabalho tanto na capacidade nominal e na parcial. A velocidade na condio nominal dever estar prxima do valor recomendado para o produto, ao mesmo tempo em que a velocidade na condio da carga parcial dever ser maior do que a velocidade mnima recomendada. Para maiores detalhes sobre como selecionar as vlvulas, consulte o catlogo de produto.
Vlvula conjugada de bloqueio e de reteno - SCA Corpo: ao especial aprovado para aplicaes a baixa temperatura. Haste: ao inoxidvel polido Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive R717 -60 a 150 0,04 40 15 a 125
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Manual de Aplicao
2.5 Resumo
Soluo
Controle da Capacidade do Compressor Controle gradual da capacidade do compressor com EKC 331 e AKS 32/33
Aplicao
Benefcios
Limitaes
O controle no contnuo, especialmente quando houver somente alguns estgios. Flutuaes na presso de suco.
Aplicvel a compressor com vrios pistes, compressor parafuso com mltiplas portas de suco e sistemas com diversos compressores operando em paralelo.
Simples. Quase to eficiente tanto sob carga parcial quanto em carga total.
No eficiente em carga Eficaz para controlar a capacidade continuamente parcial. Alto consumo de energia. de acordo com a carga trmica requerida. O gs quente pode ajudar o retorno do leo do evaporador.
Baixa corrente de partida Economia de energia Baixo nvel de ruido Vida mais longa do compressor Instalao simples
O AKD2800 no pode ser aplicado compressores de pisto. O compressor deve poder trabalhar em velocidades baixas
Aplicvel a sistemas onde as Simples e eficaz. temperaturas de descarga possam ser muito altas.
A injeo de lquido refrigerante pode ser perigosa para o compressor. Menor eficcia do que um resfriador intermedirio.
TC
Soluo eletrnica para o controle de injeo de lquido com EKC 361 e ICM Soluo eletrnica para o controle de injeo de lquido com EKC361 e ICF.
TC
Aplicvel a sistemas onde as Flexvel e compacto. Possvel No aplicvel a refrigerantes inflamveis. A injeo de de ser monitorado e temperaturas de descarga lquido refrigerante pode ser controlado remotamente. possam ser muito altas. perigosa ao compressor. Menor eficcia do que um resfriador intermedirio.
Simples e confivel. Eficaz na Possibilita perda de presso constante na linha proteo de compressores de suco. alternativos na partida ou aps o degelo com gs quente.
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Manual de Uso
2.6 Literatura de Referncia Consulte a pgina 101 para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
IInstruo do Produto
Tipo N da Literatura Tipo ICF ICM ICS REG SCA SVA TEAT N da Literatura PI.FT0.A PI.HT0.A PI.HS0.A PI.KM0.A PI.FL0.A PI.KD0.B PI.AU0.A AKD 2800 EI.R1.H AKD 5000 EI.R1.R AKS 21 AKS 32R AKS 33 CVC CVP EKC 331 EKC 361 EVRA(T ) RI.14.D PI.SB0.A PI.SB0.A RI.4X.L RI.4X.D RI.8B.E RI.8B.F RI.3D.A
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
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Manual de Aplicao
3. Controles do Condensador
Em reas onde h grandes variaes de temperatura do ar ambiente e/ou das condies de carga necessrio controlar a presso de condensao para evitar que a mesma caia para valores muito baixos. Presses de condensao muito baixas resultam em um diferencial de presso insuficiente por todos os dispositivos de expanso e fazem com que o evaporador no receba uma quantidade suficiente de refrigerante. Significa que o controle da capacidade do condensador utilizado principalmente nas zonas de climas temperados a um menor grau nas zonas subtropicais e tropicais.
A idia bsica do controle, portanto, a de ajustar a capacidade do condensador quando a temperatura ambiente for baixa, de forma que a presso de condensao possa ser mantida acima do nvel mnimo aceitvel. Este controle da capacidade de condensao pode ser obitido ou regulando a vazo de ar ou gua que circula atravs do condensador ou reduzindo a rea efetiva da superfcie de troca de calor. Diferentes solues podem ser projetadas para diferentes tipos de condensadores: 3.1 Condensadores resfriados a ar 3.2 Condensadores evaporativos 3.3 Condensadores resfriados a gua
Um condensador resfriado a ar um condensador resfriado pelo ar ambiente, insuflado por ventiladores axiais ou centrfugos, de baixo para cima e passando atravs da
superfcie de troca de calor (tubos com aletas). O controle de presso de condensao para condensadores resfriados a ar pode ser realizado das seguintes formas:
3.1.1 - Controle Gradual de Condensadores Resfriados a Ar este mtodo foi utilizado em conjunto com um O primeiro mtodo utilizado foi o de instalar um controlador em estgios, que possua um nmero nmero necessrio de dispositivos de controles de contatos de acordo com a quantidade de de presso, equivalente ao pressostato Danfoss ventiladores exitentes. RT-5, e ajust-los em diferentes condies de liga Entretanto este sistema reagia com muita rapidez e desliga de ventiladores de acordo com a e foi necessrio utilizar temporizadores para presso a ser mantida. retardar o liga desliga dos ventiladores. O segundo mtodo utilizado para controlar os O terceiro mtodo o atual controlador por ventiladores foi a atravs da instalao de um estgios, EKC-331 da Danfoss. controlador de presso de zona neutra equivalente ao Danfoss tipo RT-L. Inicialmente, 3.1.2 - Controle de Velocidade dos Ventiladores dos Condensadores Resfriados a Ar. Este mtodo de controle do ventilador do condensador tem sido utilizado por muitos anos, porm o objetivo principal foi a reduo do nvel de rudo por motivos de preservao do meio ambiente. Atualmente, este tipo de instalao muito mais comum, e pode ser utilizado o conversor de freqncia AKD da Danfoss.
3.1.3 - O controle da rea de condensadores resfriados a ar Para o controle da capacidade de condensadores resfriados a ar atravs do controle da rea de troca trmica do condensador, necessrio um recipiente de lquido. Este recipiente de lquido deve ter um volume suficiente para ser capaz de acomodar as variaes na quantidade de refrigerante no condensador. O controle da rea do condensador pode ser executado de duas formas: 1. Com a vlvula principal ICS ou PM, pilotada atravs de vlvula piloto de presso constante CVP (HP), montada na linha de descarga do compressor na entrada do condensador, e uma outra vlvula principal ICS, agora pilotada por vlvula piloto de presso diferencial CVPP (HP), montado numa tubulo de by-pass entre a linha de descarga do compressor e o recipiente de lquido. Na tubulao entre o condensador e o recipiente deve ser instalada uma vlvula de
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reteno NRVA, com objetivo de impedir que o lquido retorne do recipiente para o condensador.
2. Com uma vlvula principal ICS pilotada atravs de vlvula piloto de presso constante CVP (HP) montada na tubulao entre o condensador e o recipiente de lquido, e uma outra vlvula principa ICS agora pilotada atravs de um piloto de presso diferencial CVPP (HP) montada numa tubulaao de bypass entre a linha de descarga do compressor e o recipiente. Este sistema utilizado principalmente em refrigerao comercial.
Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 3.1.1: Controle gradual dos ventiladores com o controlador por estgios EKC 331
EKC 331
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP)
LLG SNV
DSV
Recipiente de lquido
Controlador por estgios Transmissor de presso Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0031_02 04-2006
O EKC 331 1 um controlador de quatro estgios com at quatro sadas a rel. Ele controla a ativao dos ventiladores de acordo com o sinal de presso de condensao do transmissor de presso AKS 33 ou AKS 32R. Com base no controle da zona neutra o EKC 331 capaz de controlar a capacidade de condensao de modo que a presso de condensao seja mantida acima do nvel mnimo exigido. Para obter mais informaes sobre o controle de zona neutra, consulte a seo 2.1. A linha de by-pass onde a SVA est instalada um tubo de equalizao que ajuda equilibrar a presso no recipiente de lquido com a presso de entrada do condensador de modo que o lquido refrigerante no condensador possa ser drenado para este recipiente. Dados tcnicos
Refrigerantes Faixa de operao [bar] Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de temperatura de operao [C]
Em algumas instalaes, o EKC 3311 utilizado. Neste caso, o sinal de entrada pode ser de um sensor de temperatura PT 1000, por exemplo, O AKS 21. O sensor de temperatura normalmente instalado na sada do condensador. Observe o seguinte: Esta soluo no to precisa quanto a soluo que utiliza o transmissor de presso pois a temperatura de sada pode no refletir corretamente a presso de condensao devido ao subresfriamento. Se o subresfriamento for muito baixo, pode ocorrer flash gass, quando os ventiladores estiverem partindo.
Transmissor de presso - AKS 33 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 -1 at 34, veja a especificao de encomenda At 55, veja a especificao de encomenda -40 a 85
Faixa de temperatura compensada [C] LP: -30 a +40 / HP: 0 a +80 Sinal nominal de sada 4 a 20 mA
10 a 90% do fornecimento de V
19
Manual de Aplicao
1 AKD
3 SVA
Condensador
5 SVA
SFV SFV
DSV
SVA
LLG
Recipiente de lquido
SNV
Refrigerante de vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP)
Danfoss Tapp_0141_02 08-2006
SVA
Controle por conversor de freqncia oferece as seguintes vantagens: Economia de energia Melhor controle e qualidade do produto Reduo do nvel de ruido do compressor Vida longa ao compressor Instalao simples Controle completo e programao amigvel
Conversor de freqncia AKD2800 Grau de proteo Temperatura ambiente Potncia kW Voltagem * Potncias kW maiores mediante solicitao 0,37 kW a 18,5 kW 200-240 V ou 380-480 V 0,75 kW a 55 kW 200-240 V ou 380-500 V IP20 Conversor de freqncia AKD5000 IP20 ou IP54
Dados tcnicos
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Manual de Aplicao
Vlvula piloto de presso constante - CVP (HP/XP) CVP (HP) Corpo: ferro fundido Base: ao inoxidvel CVP (XP) Corpo: ao Base: ao Todos os refrigerantes comuns -50 a 120 CVP (HP): 28 CVP (XP): 52 CVP (HP): -0.66 a 28 CVP (XP): 25 a 52 CVP (HP): 0.4 CVP (XP): 0.45
Vlvula de alvio - OFV Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Faixa de presso diferencial de abertura [bar] Corpo: ao Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 -50 a 150 40 20/25 2 at 8
O condensador evaporativo um condensador resfriado a ar ambiente combinado com a pulverizao de gua atravs de orifcios e defletores de ar em contra-fluxo com o ar. A gua evapora e o efeito de evaporao dos pingos de gua aumenta a capacidade de condensao. Os condensadores evaporativos atuais so envoltos por um carcaa de ao ou plstico com ventiladores axiais ou centrfugos na parte inferior ou superior do condensador. A superfcie de troca de calor no fluxo de ar mido composta por tubos de ao. Acima dos orifcios de pulverizao de gua (no ar seco) normalmente h um
quente antes que este alcance o trocador de calor na regio de fluxo de ar mido. Desta forma a formao decorrente de calcificao (depsito de clcio) na superfcie da tubulao do trocador de calor principal bastante reduzida. O consumo de gua nste tipo de condensador bastante inferior ao de um condensador normal resfriado a gua. O controle da capacidade de um condensador evaporativo pode ser obtido ou pelo uso de ventiladores de duas velocidade ou atravs da instalao de ventiladores com variadores de velocidade, e, em condies de temperaturas ambientes muito baixas, atravs do desligamento da bomba de circulao de gua.
3.2.1 - Controle de Condensadores Evaporativos O controle da presso de condensao ou da capacidade dos condensadores evaporativos pode ser obtido de duas formas: 1. Controladores de presso (pressostatos) RT ou KP para o controle do ventilador e da bomba de gua (conforme mencionado anteriormente). 2. Controladores de presso de zona neutra (pressostatos) RT-L para o controle do ventilador e da bomba de gua. 3. Controlador por estgios para o controle de ventiladores com duas velocidades e da bomba de gua. 4. Conversores de freqncia para o controle da velocidade do ventilador e controle da bomba de gua. 5. Chave de fluxo Saginomiya para alarme no caso de falha na circulao de gua.
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 3.2.1: Controle por estgios do condensador evaporativo com pressostato RT
SCA
RT 5A RT 5A
SVA
Da linha de suco
Compressor
SVA
SVA
SFA SFA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) leo
LLG SNV
DSV
Recipiente de lquido
Controlador de presso Controlador de presso Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0033_02 04-2006
SVA
SNV
Para os dispositivos de expanso
Esta soluo de ajuste mantm a presso de condensao, assim como a presso no recipiente de lquido em um nvel suficientemente alto sob baixa temperatura ambiente. Quando a presso na entrada do condensador cair abaixo do valor de ajuste do pressostato RT 5A , este desligar o ventilador para diminuir a capacidade de condensao.
Em temperatura ambiente extremamente baixa, quando a presso de condensao cair abaixo do valor de ajuste do RT 5A , mesmo aps todos os ventiladores terem sido desligados, o RT desligar a bomba de gua. Quando a bomba estiver desligada, o condensador e a tubulao de gua devero ser drenados para evitar a formao de depsito de clcio (calcificao) e congelamento.
Dados tcnicos
Refrigerantes Proteo Temperatura ambiente [C] Faixa de ajuste [bar] Presso mxima de trabalho [bar] Presso mxima de teste [bar]
Pressotato HP - RT 5 R717 refrigerantes fluorados, veja a especificao de encomenda IP 66/54, veja a especificao de encomenda -50 a 70 RT 5A: 4 a 17 22 25
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 3.2.2: Controle gradual do condensador evaporativo com controlador por estgios EKC 331
SCA AKS 33
EKC 331
SVA
Da linha de suco
Compressor
SVA
SVA
SFA SFA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) leo Controlador por estgios Transmissor de presso Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0034_02 04-2006
SNV DSV
LLG
Recipiente de lquido
SVA
SNV
Esta soluo funciona da mesma forma daquela apresentada no exemplo 3.2.1, porm operada por controlador por estgios EKC 331 . Para obter mais informaes sobre o EKC 331, consulte a pgina 7. A soluo de controle por estgios para o compressor pode ser obtida utilizando um controlador gradual EKC 331 1 . O EKC 331 um controlador de quatro estgios com at quatro sadas a rel. Ele controla o carregamento/descarregamento dos compressores/pistes ou do motor eltrico do compressor de acordo com o sinal de presso de suco do transmissor de presso AKS 33 2 ou AKS 32R. Com base no controle de zona neutra o EKC 331 capaz de controlar um sistema conjunto de compressor com at quatro estgios iguais ou alternativamente dois compressores controlados por capacidade (cada um deles com uma vlvula de descarga). A verso EKC 331T aceita um sinal de um sensor de temperatura PT 1000, que pode ser necessrio para sistemas secundrios. Controle de Zona Neutra A zona neutra estabelecida prxima ao valor de Dados tcnicos
Refrigerantes Faixa de operao [bar] Presso mxima de trabalho PB [bar] Faixa de temperatura de operao [C] Faixa de temperatura compensada [C] Sinal nominal de sada
referncia onde no ocorra carregamento/descarregamento. Fora da zona neutra (nas reas hachuradas "+zone" e "- zone") o carregamento/descarregamento ocorrer medida que a presso de medio for desviando dos ajustes de zona neutra. Se o controle ocorrer fora da rea hachurada (chamada de ++zone e -zone), ocorrero algumas mudanas na capacidade ativao (colocao em circuito) mais rapidamente do que se estivesse dentro da rea hachurada. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 331 (T) da Danfoss.
Transmissor de presso - AKS 33 Todos os refrigerantes, inclusive o R717 -1 at 34, veja a especificao de encomenda At 55, veja a especificao de encomenda -40 a 85 LP: -30 a +40 / HP: 0 a +80 4 a 20mA
10 a 90% do fornecimento de V
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Manual de Aplicao
Controles Automticos Para Sistemas de Refrigerao Industrial O condensador resfriado a gua era, originalmente, um trocador de calor casco e tubos, mas hoje mais comum o uso do moderno projeto de trocador de calor a placas (para amnia, fabricado de ao inoxidvel). Condensadores resfriados a gua no so usados com muita frequncia, pois em vrios lugares proibido a utilizao de grandes quantidades de gua que estes tipos de condensadores consomem (controle do consumo de gua e / ou alto custo da gua). Hoje em dia os condensadores resfriados a gua so comuns em sistemas compactos para resfriamento (chillers), sendo a gua de resfriamento proveniente de uma torre de resfriamento e recirculada. Ele tambm pode ser utilizado como um condensador de recuperao de calor para o fornecimento de gua quente. O controle da presso de condensao pode ser obtido pelo controle da vazo de gua de resfriamento efetuado atravs da instalao de uma vlvula automtica controlada pela presso ou por uma vlvula motorizada controlada por um controlador eletrnico.
Exemplo de Aplicao 3.3.1: Controle, com vlvula de gua, da vazo de gua para condensadores resfriados a gua
SCA
SVA
SFA
SFA
SNV
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) leo
Da linha de suco
DSV Compressor
Condensador
WVS
Entrada de gua de resfriamento
SNV
SVA
Para os dispositivos de expanso
Esta soluo mantm a presso de condensao em um nvel constante. A presso de condensao do refrigerante direcionada atravs de um tubo capilar para a parte superior da vlvula de gua WVS , e ajusta a abertura da WVS de forma correspondente. A vlvula de gua WVS um regulador -P. Dados tcnicos
Materiais Refrigerantes Meio Faixa de temperatura do meio [C] Presso de fechamento ajustvel [bar] Presso mxima de trabalho do lado do refrigerante [bar] Presso mxima de trabalho do lado do lquido [bar] DN [mm] Vlvula de gua - WVS Corpo da vlvula: ferro fundido Fole: alumnio e ao protegido contra corroso R717, CFC, HCFC, HFC gua fresca, salmora neutra -25 a 90 2,2 a 19 26,4 10 32 a 100
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 3.3.2: Controle com vlvula motorizada, da vazo de gua para condensadores resfriados a gua
Controlador
SCA
AKS 33
SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) leo Transmissor de presso Controlador Vlvula motorizada Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio O controlador recebe o sinal de presso de condensao do transmissor de presso AKS 33 e envia um sinal de modulao correspondente para o atuador AMV 20 da vlvula motorizada VM 2 . Desta forma, a vazo da gua de resfriamento ajustada e a presso de condensao mantida em um Dados tcnicos
Material Meio Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm]
Danfoss Tapp_0036_02 04-2006
SFA
SFA
SNV
Da linha de suco
Compressor
DSV
Condensador
SNV SVA
nvel constante. Nesta soluo, o controlador pode ser configurado para controle PI ou PID. A VM 2 e VFG 2 so vlvulas motorizadas projetadas para aquecimento urbano e tambm podem ser utilizadas para o controle da vazo de gua em instalaes de refrigerao.
Vlvula motorizada -VM 2 Corpo de vlvula: bronze vermelho gua de circulao / gua em soluo de glicol em at 30% 2 a 150 25 15 a 50 Vlvula motorizada - VFG 2 Material Meio Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Corpo de vlvula: Ferro fundido / ferro doce / ao fundido, veja o pedido de compra Circulao de gua / gua com soluo gliclica em at 30% 2 a 200 16/25/40, veja o pedido de compras 15 a 250
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Manual de Aplicao
3.4 Resumo
Soluo
Controle de Condensador Refrigerado a Ar
Controle gradual dos ventiladores com o controlador por estgios EKC331
Aplicao
Utilizado principalmente para refrigerao industrial em climas quentes e em um grau bem inferior para climas frios. Aplicvel a todos os condensadores que trabalham em velocidades reduzidas
Recipiente de lquido
Benefcios
Controle em estgios do volume de ar ou com o controle da variao de velocidade do ventilador; economia de energia; Sem utilizao de gua.
Limitaes
Temperatura ambiente bem baixa; O controle gradual do ventilador pode emitir rudo.
PT
Codensador
Baixa corrente de partida Economia de energia Baixo nvel de rudo Vida mais longa para o condensador Instalao simples
Da linha de descarga
Condensador
Grande reduo de consumo de gua em comparao com os condensadores resfriados a gua e relativamente de fcil controle de capacidade; Economia de energia.
Recipiente de lquido
No aplicvel em pases com alta umidade relativa; em climas frios devem ser tomadas precaues especiais para que a gua nos tubos seja drenada durante os perodos de inatividade da bomba de gua. No aplicvel em pases com alta umidade relativa; em climas frios devem ser tomadas precaues especiais para que a gua nos tubos seja drenada durante os perodos de inatividade da bomba de gua.
Controle gradual do condensador evaporativo com controlador por estgios EKC 331
Da linha de descarga
PT
Recipiente de lquido
Grande reduo de consumo de gua em comparao com os condensadores resfriados a gua e relativamente de fcil controle de capacidade; Possvel de ser controlado remotamente. Economia de energia.
Fcil de controlar a capacidade No aplicvel quando a disponibilidade de gua um problema. Facil de controlar a capacidade do condensador e a recuperao de calor; Possibilidade de ser controlado remotamente. Este tipo de instalao mais cara que uma instalao normal; n No aplicvel quando a disponibilidade de gua um problema.
PC PT
M
Condensador
3.5 Literatura de Referncia Consulte a pgina 101 para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
Instruo do Produto
Tipo N da Literatura AKD 2800 EI.R1.H AKD 5000 EI.R1.R AKS 21 AKS 32R AKS 33 AMV 20 CVPP CVP RI.14.D PI.SB0.A PI.SB0.A EI.96.A RI.4X.D RI.4X.D Tipo ICS NRVA RT 5A SVA VM 2 WVS N da Literatura PI.HS0.A RI.6H.B RI.5B.C PI.KD0.B VI.HB.C RI.4C.B
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
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Manual de Aplicao
recipiente 4. Aplicvel principalmente a chillers e outros sistemas com pequenas cargas de refrigerante (por exemplo, congeladores pequenos) Os sistemas de controle de nvel de lquido pelo lado de baixa presso so caracterizados pelo seguinte: 1. Foco no nvel do lquido do lado de evaporao do sistema 2. Normalmente o recipiente de lquido grande 3. Alta (suficiente) carga de refrigerante 4. Aplicvel principalmente a sistemas descentralizados Ambos os princpios podem ser obtidos utilizando componentes mecnicos e eletrnicos
Dois mais importantes princpios distintos podem ser utilizados ao se projetar um sistema de controle de nvel: Sistema de controle de nvel de lquido pelo lado de alta presso (HP LLRS) Sistema de controle de nvel de lquido pelo lado de baixa presso (LP LLRS) Os sistemas de controle de nvel de lquido pelo lado de alta presso so tipicamente caracterizados pelo seguinte: 1. Foco no nvel do lquido do lado de condensao do sistema. 2. Carga crtica de refrigerante 3. Recipiente de lquido pequeno ou at sem
4.1 Ao projetar um HP LLRS, os seguintes pontos Sistema de Controle de Nvel de devem ser levados em considerao: Lquido Pelo Lado de Alta Logo que o lquido estiver "formado" no Presso (HP LLRS) condensador ele ser alimentado ao evaporador (lado de baixa presso). O lquido que sai do condensador ter pouco ou nenhum sub-resfriamento. Isto importante e deve ser considerado quando o lquido flui para o lado de baixa presso. Se houver perda de presso na tubulao ou nos componentes, poder ocorrer flash-gas e causar reduo da capacidade de fluxo. A carga de refrigerante deve ser precisamente calculada para assegurar a existncia de uma quantidade de refrigerante adequado no sistema. Uma sobrecarga aumenta o risco de transbordamento no evaporador ou no
separador de lquido e pode causar a aspirao do lquido para dentro do compressor (golpe de lquido). Se a carga no sistema for insuficiente o evaporador ser prejudicado por falta de alimentao. O tamanho do vaso do lado de baixa presso (separador de lquido / evaporador casco e tubos) deve ser cuidadosamente projetado para acomodar o refrigerante sob todas as condies sem causar golpe de lquido. Devido aos motivos acima, os HP LLRS so especialmente adequados para sistema que necessitem de pouca carga de refrigerante, tal como chillers ou pequenos freezers. Normalmente as unidades chillers no precisam de recipientes de lquido. Mesmo que um recipientes de lquido seja necessrio para instalar os pilotos e prover refrigerante lquido um resfriador de leo, o recipientes poder ser pequeno.
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Manual de Aplicao
Da linha de descarga
SVA SVA
SFA SFA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Filtro
LLG
SNV DSV
SVA
Recipiente de lquido
SV1
SVA
FIA
PMFH
SVA
Em grandes HP LLRS a vlvula de bia SV1 ou SV3 utilizada como uma vlvula piloto para uma vlvula principal PMFH . Conforme ilustrado acima, quando o nvel de lquido no recipiente de lquido aumentar acima do nvel ajustado, a vlvula de bia Sv1 fornece um sinal para que a vlvula principal FMFH abra.
PMFH 80 - 1 a 500 Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Presso mxima de teste [bar] Capacidade nominal * [kW] * Condies: R717, +5/32C, Ti= 28C Vlvula de bia - SV1 e SV3 Material Carcaa: ao Tampa: Ferro fundido especial para baixa temperatura Flutuador: ao inoxidvel R717, HFC, HCFC e CFC -50 a + 65 35 28 36 0,06 para SV 1 0,14 para SV 3 SV1:25 SV3: 64 Ferro fundido nodular especial para baixa temperatura R717, HFC, HCFC e CFC -60 a + 120 28 42 139-13900
Dados tcnicos
Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Faixa P [mm] Presso mxima de trabalho [bar] Presso mxima de teste [bar] Valor Kv [m3/h] Capacidade nominal * [kW] * Condies: R717, +5/32C, Ti = 28C
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Exemplo de aplicao 4.1.1: Soluo mecnica para o controle de nvel de lquido a alta presso (HP)
Do condensador
Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 4.1.2: Soluo mecnica para o controle de nvel de lquido HP com HFI
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Vlvula de bia HP
1 HFI
Entrada de gua de resfriamento
Se o condensador for do tipo trocador de calor de placas, poder ser utilizada a vlvula de bia mecnica HFI para controlar o nvel do lquido. A HFI uma vlvula de bia de alta presso de ao direta; portanto no ser necessria nenhuma presso diferencial para sua ativao.
HFI Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Presso mxima de teste [bar] Capacidade nominal * [kW] *Condies: R717, -10/35C
Em alguns casos pode ser necessrio conectar o tubo de purga no lado de HP/LP (opo 1/ opo 2), conforme indicado no desenho. Esta soluo permite que a capacidade necessria seja obtida quando a HFI for colocada remotamente em relao ao condensador.
Dados tcnicos
Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura. R717 e outros refrigerantes no inflamveis. Para refrigerantes com densidade maior que 700 kg/m3, consulte a Danfoss. -50 a 80 25 bar 50 bar (sem flutuador) 400 a 2400
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Manual de Aplicao
SVA
Da linha de descarga
SFA SFA
AKS 41
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula motorizada Vlvula de bloqueio
SVA
SVA
SNV DSV
Recipiente de lquido
LLG
EKC 347
SVA
FIA
ICM
SVA
Ao projetar uma soluo LLRS eletrnica o sinal de nvel do lquido pode ser fornecido por um AKS 38, que uma chave (liga/desliga) de nvel ou um AKS 41 que um transmissor (4-20 mA) de nvel. O sinal eletrnico enviado para o controlador eletrnico EKC 347 que controla a vlvula de injeo. A injeo do lquido pode ser controlada de diversas formas:
Por meio de uma vlvula de regulagem REG atuando como uma vlvula de expanso e uma vlvula solenide EVRA para permitir o controle ON/OFF (liga/desliga). O sistema ilustrado um transmissor de nvel AKS 41 que envia um sinal de nvel para um controlador de nvel de lquido EKC 347 . A vlvula motorizada ICM atua como uma vlvula de expanso.
Por meio de uma vlvula moduladora motorizada tipo ICM com um atuador ICAD. Por meio de uma vlvula de expanso pulsante tipo AKVA. A vlvula AKVA deve ser
Vlvula motorizada -ICM
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade nominal* [kW]
Carcaa: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a 120 52 20 a 65 224 a 14000
*Condies: R717, Te = -10C, p = 8.0 bar, Tsub = 4K; Transmissor de presso - AKS 41 Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de medio [mm] Rosca e tubo: ao inoxidvel Parte superior: alumnio fundido R717, R22, R404a, R134a, R718, R744 -60 a 100 60 207 a 2927
30
Exemplo de Aplicao 4.1.3: Soluo eletrnica para o controle de nvel de lquido a alta presso (HP)
Do condensador
Manual de Aplicao
Ao projetar um LP LLRS, os seguintes pontos devem ser levados em considerao: O nvel do lquido no vaso de baixa presso (separador de lquido / evaporador de casco e tubos) mantido em um nvel constante. Isto seguro ao sistema, uma vez que um nvel muito alto de lquido no separador de lquido pode causar golpe de lquido ao compressor e um nvel muito baixo pode levar cavitao das bombas de refrigerantes em um sistema de circulao por bombas. O recipiente de lquido deve ser suficientemente grande para acumular o lquido refrigerante proveniente dos evaporadores quando a quantidade de refrigerante em alguns evaporadores variar com relao carga trmica, quando alguns evaporadores so desligados para manuteno ou quando parte
dos evaporadores so drenados para degelo. Devido aos motivos acima, os LP LLRS so especialmente adequados para sistemas descentralizados com muitos evaporadores, grande carga de refrigerante, tais como de frigorficos. Com o LP LLRS, estes sistemas podem operar seguramente, mesmo que a carga de refrigerante seja impossvel de ser calculada. Concluso, os HP LLRS so adequados para sistemas compactos, tais como chillers; a vantagem o custo reduzido (recipiente de lquido pequeno ou inexistente). Enquanto que os LP LLRS so especialmente adequados para sistemas descentralizados com muitos evaporadores, tubulao extensa, tal como o sistema de um grande frigorfico; com a vantagem de oferecer a mais alta segurana e confiabilidade.
SVA
Para a linha de suco do compressor
Do evaporador
SVA
SFA SFA
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Vlvula de bia LP Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio
SVA
SNV
SVA EVM
Do recipiente de lquido
DSV
LLG
ICS1
FIA
SVA
SVA
QDV
As vlvulas de bia SV "monitoram" o nvel do lquido em vasos de baixa presso. Se a capacidade for pequena, as vlvulas SV podem atuar diretamente como uma vlvula de expanso no vaso de baixa presso, conforme mostrado.
Dados tcnicos
SV 4-6 Material Carcaa: ao Tampa: Ferro fundido especial aprovado para servio a baixa temperatura (nodular) Flutuador de ao inoxidvel R717, HFC, HCFC e CFC -50 a +120 35 28 42 0,23 para SV 4 0,31 para SV 5 0,43 para SV 6 SV4: 102 SV5: 138 SV6: 186
Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Faixa P [mm] Presso mxima de trabalho [bar] Presso mxima de teste [bar] valor Kv [m3/h]
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Manual de Aplicao
SVA
Para a linha de suco do compressor
Do evaporador
EVM
Do recipiente de lquido
SVA
SFA SFA
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula pirncipal operada por piloto Vlvula de bloqueio Vlvula de bia LP Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio
SVA
DSV
LLG
Separador de Lquido
AKS 38
SVA SV4
SVA
QDV
Se a capacidade for grande, a vlvula de bia SV utilizada como uma vlvula piloto para uma vlvula principal PMFH. Conforme ilustrado acima, quando o nvel de lquido no recipiente de lquido cair abaixo do nvel ajustado, a vlvula de bia SV prov um sinal para que a vlvula PMFL abra.
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Presso mxima de teste [bar] Capacidade nominal * [kW] PMFL 80 - 1 a 500 Ferro fundido nodular especial aprovado para servio a baixa temperatura R717, HFC, HCFC e CFC -60 a +120 28 42 139-13,900
Dados tcnicos
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Vlvula motorizada Vlvula de bloqueio Controlador Transmissor de nvel Chave de nvel
AKS 41
SFA SFA
EKC 347
SVA
DSV
Do recipiente de lquido
FIA SVA
LLG
Separador de Lquido
AKS 38
SVA
ICM
ICS
Do evaporador
Para o evaporador
QDV
O transmissor de nvel AKS 41 monitora o nvel de lquido no separador e envia um sinal de nvel para o controlador de nvel de lquido EKC 347 , que envia um sinal de modulao para o atuador da vlvula motorizada ICM . A vlvula motorizada ICM atua como uma vlvula de expanso.
O controlador de nvel de lquido EKC 347 tambm prov sadas a rel para limites superiores e inferiores e para nvel de alarme. Entretanto recomenda-se que a chave de nvel AKS 38 seja instalada como uma chave de nvel alto.
32
Manual de Aplicao
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
SVA
DSV
Do recipeinte de lquido
SVA
LLG
Separador de Lquido
AKS 38
AKVA
ICS1
Do evaporador
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Vlvula de expanso operada eletrnicamente Vlvula de bloqueio Controlador Transmissor de nvel
Para o evaporador
QDV
Esta soluo similar soluo 4.2.3. Entanto, com este exemplo, a vlvula motorizada ICM substituda por uma vlvula de expanso pulsante AKVA. A servo vlvula ICS usada como uma vlvula solenide adicional para assegurar 100% de fechamento (estanqueidade) durante perodos fora de ciclo de pulsao.
AKVA Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade nominal* [kW] * Condies: R717, +5/32C, T sub = 4K.
O controlador de nvel de lquido EKC 347 tambm prov sadas a rel para limites superiores e inferiores e para nvel de alarme. Entretanto recomenda-se que a chave de nvel AKS 38 seja instalada como uma chave de nvel alto.
Dados tcnicos
AKVA 10: ao inoxidvel AKVA 15: ferro fundido AKVA 20: ferro fundido R717 AKVA 10:-50 a +60 AKVA 15/20: -40 a +60 42 10 a 50 4 a 3150
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Estao de vlvula ICF, incluindo:
M
SVA
SNV
ICM ICFE ICFS
DSV
LLG
Separador de Lquido
AKS 38
ICFS ICFM
ICFF
Do recipiente de lquido
ICF
Do evaporador
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Operador manual Vlvula motorizada Vlvula de bloqueio Controlador Transmissor de nvel
Para o evaporador
QDV
A Danfoss pode fornecer uma soluo que utilize uma vlvula bem compacta ICF . At seis mdulos distintos podem ser montados no mesmo corpo, com muita facilidade. O mdulo ICM atua como uma vlvula de
expanso e o mdulo ICFE uma vlvula solenide. Esta soluo funciona de forma idntica ao exemplo 4.2.3. Tambm existe soluo alternativa com vlvula ICF para a aplicao 4.2.4. 33
Manual de Aplicao
SVA
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Vlvula solenide Vlvula regulada manualmente Vlvula de bloqueio Chave de nvel
SNV REG
AKS 38
SVA
DSV
Do recipiente de lquido
SVA EVRA+FA
AKS 38
LLG
SVA
Separador de Lquido
AKS 38
Do evaporador
Para o evaporador
QDV
Esta soluo controla a injeo de lquido utilizando o controle On/Off (liga/desliga). A chave de nvel AKS 38 controla a energizao da vlvula solenide EVRA , de acordo com o nvel de lquido no separador. A vlvula de regulagem manual REG atua como uma vlvula de expanso.
Dados tcnicos
AKS 38 Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de medio [mm] Carcaa: ferro fundido com cromato de zinco Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive o R717. -50 a +65 28 12,5 a 50 REG Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Presso de teste [bar] valor Kv [m3/h] Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura. Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive o R717. -50 a +150 40 Teste de resistncia: 80 Teste de vazamento: 40 0,17 a 81,4 para vlvulas totalmente abertas EVRA Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Capacidade nominal * [kW] valor Kv [m3/h] R717, R22, R134a, R404a, R410a, R744, R502 -40 a +105 42 21,8 a 2368 0,23 a 25,0
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Manual de Aplicao
4.3 Resumo
Soluo
Soluo mecnica para alta presso: SV1/3 + PMFH
Recipiente de lquido
Aplicao
Aplicvel a sistemas com cargas pequenas de refrigerantes, por ex. Chillers Aplicvel a sistemas com pequenas cargas refrigerantes e com condensadores tipo a placas.
Benefcios
Puramente mecnico. Ampla faixa de capacidade.
Limitaes
Impossvel de ser operado remotamente, a distncia entre a SV e o PMFH fica limitada a vrios metros. Um pouco lento em resposta. Impossvel utilizar o resfriamento do leo por termosifo.
Puramente mecnico. Soluo simples. Especialmente adequado para o trocador de calor a placas.
LT LC
Recipiente de lquido
Aplicvel a sistemas com cargas refrigerantes pequenas, por ex. Chillers. Aplicvel a sistemas pequenos Especificamente aplicvel a sistemas descentralizados, tais como em frigorficos.
No aplicvel a Flexvel e compacto. Possvel de ser monitorado e refrigerantes inflamveis. controlado remotamente. Abrange uma grande faixa de capacidade. Puramente mecnico. Soluo simples de baixo custo. Puramente mecnico. Ampla faixa de capacidade. Capacidade limitada.
Separador de lquido
Impossvel de ser operado remotamente, a distncia entre a SV e o PMFH fica limitada a vrios metros. Um pouco lento em resposta. No aplicvel a refrigerantes inflamveis.
LC LT
Separador de lquido
Flexvel e compacto. Possvel de ser monitorado e controlado remotamente. Cobre uma grande faixa de capacidade.
AKVA
LC LT
Separador de lquido
Flexvel e compacto. Possvel de ser monitorado e controlado remotamente. Ampla faixa de capacidade. Mais rpido que a vlvula motorizada. Vlvula segura contra falha (NC). Flexvel e compacto. Possvel de ser monitorado e controlado remotamente. Cobre uma grande faixa de capacidade. Fcil de instalar.
LC LT
Separador de lquido
Apenas 40 mm para o ajuste de nvel. Muito dependente de ajuste da vlvula REG. No aplicvel a sistemas com grande flutuao de capacidade.
4.4 Literatura de Referncia Consulte a pgina 101 para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
Instruo do produto
Tipo AKS 38 AKS 41 AKVA EKC 347 EVRA(T ) ICM N da Literatura RI.5M.A PI.SC0.A
PI.VA1.C PI.VA1.B
N da Literatura
RI.2C.F PI.GE0.A
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
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Manual de Aplicao
circulao de lquido bombeado. Degelo (Seo 5.3 & 5.4), que necessrio para resfriadores de ar operando em temperaturas abaixo de 0C. Controle de sistemas com mltiplas temperaturas (Seo 5.5) para evaporadores que precisam operar sob diferentes nveis de temperatura. Controle da temperatura do meio (Seo 5.6) quando for necessrio que a temperatura do meio seja mantida em um nvel constante com grande preciso.
As Sees 5.1 e 5.2 sobre sistemas de controle de suprimento lquido descrevem dois tipos distintos para fornecimento de lquido: de expanso direta (DX) e re-
Ao introduzir o controle de temperatura e degelo, os evaporadores de expanso direta (DX) e os de circulao de lquido bombeado sero abordados individualmente, pois h algumas diferenas nos sistemas de controle. Superaquecimento que mantm o superaquecimento na sada do evaporador dentro da faixa desejada. Esta vlvula de expanso pode ser por uma vlvula de expanso termosttica ou por uma vlvula de expanso eletrnica. O controle de temperatura normalmente obtido pelo controle ON/OFF (liga/desliga) que ativa e desativa o fornecimento de lquido para o evaporador de acordo com a temperatura do meio.
Para projetar o sistema de fornecimento de lquido para evaporadores de expanso direta, os seguintes requisitos devero ser satisfeitos:
O lquido refrigerante fornecido ao evaporador deve ser completamente evaporado. Isto necessrio para proteger o compressor contra golpe de lquido. A temperatura off do meio deve ser mantida dentro da faixa desejada. A injeo de lquido controlada por uma vlvula de expanso controlada por
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Manual de Aplicao
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Entrada de lquido na vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide
Vlvula de expanso termosttica Entrada da vlvula de bloqueio do evaporador Vlvula de bloqueio na linha de suco Evaporador
EKC 202
SVA
AKS 21
Do recipiente de lquido
TEA
SVA FA + EVRA
SVA
Evaporador
Exemplo de aplicao 5.1.1 mostra uma instalao tpica para um evaporador DX sem degelo por gs quente. A injeo de lquido controlada por uma vlvula de expanso termosttica TEA que mantm o superaquecimento do refrigerante na sada do evaporador em um nvel constante. A TEA projetada para amonaco. A Danfoss tambm fornece vlvulas de expanso termosttica para refrigerantes fluorados. A temperatura do meio controlada pelo termostato digital EKC 202 , que controla a atuao ON/OFF (liga/desliga) da vlvula solenide EVRA de acordo com o sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura PT 1000 AKS 21 .
Esta soluo tambm pode ser aplicada aos evaporadores DX com degelo natural ou eltrico. O degelo natural obtido pela parada do fluxo de refrigerante para o evaporador, mantendo o ventilador operando. O degelo eltrico obtido interrompendo o fluxo do refrigerante para o evaporador e parando o ventilador e ao mesmo tempo que ligada a restncia eltrico dentro do bloco aletado do evaporador. Controlador do Evaporador EKC 202 O termostato digital controlar todas as funes do evaporador, inclusive o termostato, ventilador, degelo e alarmes. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 202 da Danfoss.
Dados tcnicos
Refrigerantes Faixa de temperatura de evaporao [C] Temperatura mxima do bulbo [bar] [C] Presso mxima de trabalho [bar] Capacidade nominal * [kW] * Condies: -15C/+32C, Tsub = 4C
Vlvula de expanso termosttica - TEA R717 -50 a 30, veja o pedido de compra. 100 19 3,5 a 295
Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Capacidade nominal * [kW] Valor Kv [m3/h] * Condies: R717, -10/+25C, p = 0,15 bar
Vlvula solenide - EVRA(T) R717, R22, R134a, R404a, R410a, R744, R502 -40 a + 105 42 21,8 a 2368 0,23 a 25,0
Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Inserto do filtro Valor Kv [m3/h]
Filtro - FA Amonaco e refrigerantes fluorados -50 a +140 28 15/20 Entrelaamento de ao inoxidvel 1501-1 3,3/7,0
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Manual de Aplicao
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Entrada de lquido na vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide
Do recipeinte de lquido
ICAD
Vlvula de expanso eletrnica SVA ICM Vlvula de bloqueio na FA + entrada do evaporador EVRA Vlvula de bloqueio da linha de suco Evaporador Controlador O exemplo de aplicao 5.1.2 mostra uma instalao tpica para um evaporador DX Sensor de temperatura controlado eletrnicamente e sem degelo por Transmissor de presso gs quente. Sensor de temperatura A injeo de lquido controlada pela vlvula motorizada ICM controlada pelo controlador de evaporador tipo 315 . O controlador EKC 315 medir o superaquecimento por meio do transmissor de presso AKS 33 e de um sensor de temperatura AKS 21 na sada do evaporador, controlando a abertura da ICM para manter o superaquecimento em um nvel ideal. Ao mesmo tempo o controlador EKC 315 opera como um termostato digital que controlar a atuao ON/OFF (liga/desliga) da vlvula solenide EVRA dependendo do sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura AKS 21 .
SVA
Evaporador
Em comparao com a soluo 5.1.1, esta soluo operar o evaporador sob um superaquecimento otimizado, constantemente adaptando o grau de abertura da vlvula de injeo para assegurar a mxima capacidade e eficincia. A rea de troca do evaporador ser totalmente utilizada. Alm disto, esta soluo oferece uma alta preciso no controle da temperatura do meio. Controlador do Evaporador EKC 315 O controlador digital controlar todas as funes do evaporador, inclusive o termostato, expanso e alarmes. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 315 da Danfoss.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade nominal* [kW]
Vlvula motorizada - ICM Carcaa: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a 120 52 20 a 65 224 a 14000
* Condies: R717, T. = -10C, p = 8.0 bar, Tsub = 4K; Transmissor de presso - AKS 33 Todos os refrigerantes 1 at 34, veja o pedido de compra At 55, veja o pedido de compra -40 a 85 lP: -30 a +40 HP: 0 a +80 4 a 20 mA
Refrigerantes Faixa de operao [bar] Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de temperatura de operao [C] Faixa de temperatura compensada [C] Sinal nominal de sada
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Manual de Aplicao
Exemplo de aplicao 5.1.3: Evaporador DX, Expanso Eletrnica com soluo de Controle ICF
EKC 315A
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP)
Estao de vlvula ICF, incluindo:
M
ICM ICFS
Vlvula de bloqueio na entrada de lquido Filtro Vlvula solenide Operador manual Vlvula de expanso ICM operada eletrnicamente Entrada da vlvula de bloqueio do evaporador Vlvula de bloqueio na linha de suco Evaporador Controlador Sensor de temperatura
Transmissor de presso Sensor de temperatura
Do recipiente de lquido
ICFE
ICF
Evaporador
O exemplo de aplicao 5.1.3 mostra a nova soluo de controle com a ICF para um evaporador DX controlado eletronicamente sem degelo por gs quente, similar ao exemplo 5.1.2. A ICF acomodar at seis mdulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma soluo de controle compacta e de fcil instalao. A injeo de lquido controlada por uma vlvula motorizada ICM que controlada por um controlador de evaporador tipo EKC 315 . O controlador EKC 315 medir o superaquecimento por meio do transmissor de presso AKS 33 e o sensor de temperatura AKS 21 na sada do evaporador e controlar a abertura da vlvula ICM para manter o superaquecimento em um nvel ideal. Ao mesmo tempo, o controlador EKC 315 opera como um termostato digital que controlar a atuao ON/OFF (liga/desliga) da vlvula solenide ICFE dependendo do sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura AKS 21 .
De forma similar ao exemplo 5.1.1, esta soluo operar o evaporador sob um superaquecimento otimizado, constantemente adaptando o grau de abertura da vlvula de injeo para assegurar a mxima capacidade e eficincia. A rea de troca do evaporador ser totalmente utilizada. Alm disto, esta soluo oferece uma alta preciso no controle da temperatura do meio. Controlador do Evaporador EKC 315 O controlador digital controlar todas as funes do evaporador, inclusive o termostato, expanso e alarmes. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 315 da Danfoss.
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 5.2.: Evaporador de recirculao por lquido bombeado, sem degelo por gs quente.
EKC 202
AKS 21
SVA FA + EVRA
REG
SVA
Evaporador
SVA
Termostato digital
Sensor de temperatura
O exemplo de aplicao 5.2.1 mostra uma instalao tpica para evaporadores de recirculao por lquido bombeado sem degelo por gs quente, podendo ser aplicvel tambm a evaporadores de re-circulao por lquido bombeado com degelo natural ou eltrico. A temperatura do meio mantida no nvel desejado pelo termostato digital EKC 202 , que controla a atuao ON/OFF (liga/desliga) da vlvula solenide EVRA de acordo com o sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura PT 1000 AKS 21 . A quantidade de lquido injetado no evaporador controlada pela abertura da vlvula de regulagem manual REG . importante ajustar esta vlvula de regulagem no grau correto de abertura.
Um grau de abertura muito alto levar a uma operao freqente da vlvula solenide com um conseqente desgaste. Um grau de abertura muito baixo prejudicar o evaporador por falta de alimentao de lquido refrigerante. Controlador do Evaporador EKC 202 O termostato digital controlar todas as funes do evaporador, inclusive o termostato, ventilador, descongelamento e alarmes. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 202 da Danfoss.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Presso de teste [bar] Valor Kv [m3/h]
Vlvula reguladora - REG Ao especial aprovado para servio a temperatura. Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive o R717. -50 a +150 40 Teste de resistncia: 80 Teste de vazamento: 40 0,17 a 81,4 para vlvulas totalmente abertas
40
Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 5.2.2: Evaporador de circulao por lquido bombeado, soluo de controle ICF, sem d scongelamento por gs quente.
EKC 202 AKS 21
Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante lquido a baixa presso (LP) Estao de vlvula ICF, incluindo:
Do Separador de Lquido
ICFS ICFE ICFR
Vlvula de bloqueio na entrada de lquido Filtro Vlvula solenide Vlvula de expanso manual Entrada da vlvula de bloqueio do evaporador Vlvula de bloqueio na linha de suco Evaporador Termostato digital Sensor de temperatura
ICF SVA
ICFF ICFM ICFS
Evaporador
O exemplo de aplicao 5.2.2 pode ser includo na soluo de controle com ICF com operao idntica ao exemplo 5.2.1, podendo ser aplicvel tambm a evaporadores de re-circulao por lquido bombeado com degelo natural ou eltrico. A ICF acomodar at seis mdulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma soluo de controle compacta e de fcil instalao. A temperatura do meio mantida no nvel desejado pelo termostato digital EKC 202 , que controla a atuao ON/OFF (liga/desliga) da vlvula solenide ICFE na ICF de acordo com o sinal de temperatura do meio do sensor de temperatura PT 1000 AKS 21 . A quantidade de lquido injetado no evaporador controlada pela abertura da vlvula reguladora manual
ICFR. importante ajustar esta vlvula reguladora no grau correto de abertura. Um grau de abertura muito alto levar a uma operao freqente da vlvula solenide com um conseqente desgaste. Um grau de abertura muito baixo prejudicar o evaporador por falta de alimentao de lquido refrigerante. Controlador do Evaporador EKC 202 O termostato digital controlar todas as funes do evaporador, inclusive o termostato, ventilador, descongelamento e alarmes. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 202 da Danfoss.
Em aplicaes onde o resfriador a ar opera sob temperaturas de evaporao abaixo de 0C, o gelo se formar na superfcie de troca de calor, com sua espessura aumentando com o tempo. O acmulo de gelo leva a uma queda de desempenho do evaporador mediante a reduo do coeficiente de transferncia de calor e bloqueio da circulao de ar ao mesmo tempo. Portanto, estes resfriadores a ar devem ser descongelados periodicamente para manter seus desempenhos em um nvel desejado. Os diferentes tipos de degelo comumente utilizados na refrigerao industrial so os seguintes: Degelo natural Degelo eltrico Degelo por gs quente O degelo natural obtido pela interrupo do fluxo de refrigerante para o evaporador, mantendo o ventilador operando. Isto pode apenas ser utilizado para temperaturas ambientes acima de 0C. O tempo resultante do degelo longo.
O degelo eltrico obtido interrompendo o ventilador e o fluxo do refrigerante para o evaporador e ao mesmo tempo ligando um aquecedor eltrico dentro do bloco aletado do evaporador. Com uma funo de timer e/ou termostato de trmino de degelo, o degelo pode ser terminado quando a superfcie de troca de calor estiver completamente livre de gelo. Enquanto esta soluo de fcil instalao e de baixo investimento inicial, os custos operacionais (eletricidade) so consideravelmente mais altos que os de outras solues. Para os sistemas de degelo por gs quente, o gs quente ser injetado no evaporador para descongelar a superfcie. Esta soluo requer mais controles automticos que outros sistemas, porm oferece o menor custo operacional com o passar do tempo. Um efeito positivo da injeo de gs quente no evaporador a remoo e retorno do leo. Para assegurar uma capacidade suficiente de gs quente, esta soluo deve ser utilizada somente em sistemas de refrigerao com trs ou mais evaporadores. Somente um tero da capacidade total do evaporador pode estar sob degelo de cada vez.
41
Manual de Aplicao
Exemplo de aplicao 5.3.1: Evaporador OX, com sistema de descongelamento por gs quente
17
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP)
Linha do lquido Vlvula de bloqueio na entrada de lquido Filtro Vlvula solenide Vlvula de reteno Vlvula de expanso Vlvula de bloqueio na entrada do evaporador Linha de suco Vlvula de bloqueio na entrada do evaporador Vlvula solenide de dois estgios Vlvula de bloqueio na linha de suco Linha de gs quente Vlvula de bloqueio Filtro 12 Vlvula solenide Vlvula de bloqueio 14 Vlvula de reteno Linha de descarga Vlvula de bloqueio conjugada com reteno na linha de descarga 16 Regulador de presso diferencial 17 Controlador 18 Sensores de temperatura
15 19 20 13
Controlador
EVM
15
SCA GPLX
Para o condensador
16
ICS Compressor
Para outros evaporadores
SVA
21
18 AKS 21
NRVA
EVM
20 AKS 21
FIA
14
19 AKS 21
Do recipiente de lquido
Danfoss Ta pp_0067_02 08-2006
NRVA
EVM
Evaporador
SVA
12
FIA
ICS
13
SVA
O exemplo da aplicao ilustrado acima o de um sistema com evaporador DX com degelo por gs quente. Apesar deste mtodo de degelo no ser comum, ele ainda menos utilizado para sistemas de evaporador DX de amonaco e mais aplicvel a sistemas fluorados. Ciclo de Refrigerao A servo vlvula ICS na linha de lquido mantida aberta por sua vlvula solenide piloto EVM. A injeo de lquido controlada por uma vlvula de expanso eletrnica AKVA . A vlvula solenide GPLX na linha de suco mantida aberta, e a vlvula solenide de degelo ICS mantida fechada por sua vlvula solenide piloto EVM. A vlvula de reteno NRVA impede a formao de gelo na bandeja de drenagem. A servo vlvula ICS mantida aberta por sua vlvula solenide piloto EVM. Ciclo de Degelo Aps o incio do ciclo de degelo, a vlvula solenide de fornecimento de lquido ICS fechada. O ventilador mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o lquido do evaporador. Os ventiladores so parados e a GPLX fechada. Leva 45 a 700 segundos para que a vlvula solenide operada por gs GPLX feche, dependendo do tamanho da vlvula, volume de refrigerante e temperatura de evaporao. Um atraso adicional de 10 a 20 segundos ser necessrio para que o lquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A servo vlvula ICS ento aberta por sua vlvula solenide piloto EVM e fornece gs quente para o evaporador.
Durante o ciclo de degelo, a vlvula solenide piloto EVM da servo vlvula ICS fecha de modo que a ICS seja controlada pela CVPP piloto de presso diferencial. ICS h a gerao de uma presso diferencial p entre a presso do gs quente e a presso do recipiente de lquido. Esta queda de presso assegura que o lquido que est condensado durante o degelo seja forado para fora para a linha de lquido atravs da vlvula NRVA . Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS21 ) alcana o valor de ajuste, o degelo finalizado, a vlvula solenide EVM da ICS fechada, a vlvula solenide EVM da ICS aberta e a vlvula solenide GPLX aberta. Devido alta presso diferencial entre o evaporador e a linha de suco, necessrio utilizar uma vlvula solenide de dois estgios tal como a Danfoss GPLX ou PMLX. A GPLX/PMLX ter capacidade para apenas 10 % sob alta presso diferencial, permitindo que a presso seja equalizada antes da abertura total para assegurar uma operao suave e evitar golpes de lquido na linha de suco. Aps a GPLX estar totalmente aberta, a ICS abrir para reiniciar o ciclo de refrigerao. O ventilador entra em operao aps um retardo para congelar as gotculas de lquido que permaneceram na superfcie do evaporador.
42
Manual de Aplicao
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] ON [mm] Capacidade nominal* [kW]
Servo vlvula operada por piloto - IC5 Carcaa: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a 120 52 20 a 80 Na linha de gs quente: 20,9 a 864 Na Linha de Lquido sem troca de fase: 55 a 2248 * Condies: R717, Tliq = 30C, Pdisch. = 12bar, P = 0,2bar, Tdisch. = 80C, Te=-10C, ndice de Recirculao = 4
Vlvula solenide de dois estgios ON/OFF - PMLX Carcaa: Ao especial aprovado para servio a Carcaa: Ferro fundido especial aprovado Material baixa temperatura para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, Todos os refrigerantes comuns no Refrigerantes inclusive R717. inflamveis, inclusive R717. Faixa de temperatura do meio [C] -60 a 150 -60 a 120 Presso mxima de trabalho [bar] 40 28 DN [mm] 80 a 150 32 a 150 Em linha de suco seca: 442 a 1910 Em linha de suco seca: 76 a 1299 Capacidade nominal* [kW] Em linha de suco mida: 279 a 1205 Em linha de suco mida: 48 a 820 * Condies R717, P = 0,05 bar, Te = -10C, Tliq = 30C, ndice de Recirculao = 4 Vlvula de bloqueio atuada por gs - GPLX Vlvula de reteno - NRVA Corpo: ao Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 -50 a 140 40 15 a 65 Na Linha de Lquido sem troca de fase: 160,7 a 2411
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade nominal* [kW] * Condies: R717,
P = 0,2 bar, Te = -10C, ndice de Recirculao = 4 Filtro - FIA Corpo: ao Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 -60 a 150 40 15 a 200 Entrelaamento de ao inoxidvel 100/150/250/500
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] ON [mm] Inserto do filtro
43
Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 5.3.2: Evaporador DX, com sistema de degelo por gs quente e soluo de controle com ICF.
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP)
Linha de lquido ICF, com
M
SCA
GPLX
SVA
16 12
AKS 33
AKS 21
Para o condensador
13 AKS 21
evaporadores
ICFS
ICM ICFE
NRVA ICF
15 AKS 21
ICFF ICFM
ICFS
14 AKS 21
Vlvula de bloqueio na entrada de lquido Filtro Vlvula solenide Operador manual Vlvula de expanso ICM Vlvula de bloqueio na entrada do evaporador Vlvula de bloqueio na sada do evaporador Vlvula solenide de dois estgios Vlvula de bloqueio na linha de suco Linha de gs quente ICF, com:
Do recipiente de lquido
Danfoss Tapp_0068_02 04-2006
NRVA
ICFS ICFE
Evaporador
ICF
ICFF ICFS
O exemplo de aplicao 5.3.2 mostra uma instalao para evaporadores DX com degelo por gs quente utilizando a nova soluo de controle ICF. A ICF acomodar at seis mdulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma soluo de controle compacta e de fcil instalao. Ciclo de Refrigerao A vlvula solenide ICFE na ICF na linha de lquido mantida aberta. A injeo de lquido controlada por uma vlvula motorizada ICM na ICF . A servo vlvula GPLX na linha de suco mantida aberta, e a vlvula solenide de descongelamento ICFE na ICF mantida fechada. A servo vlvula ICS mantida aberta por sua vlvula solenide piloto EVM. Ciclo de Degelo Aps o incio do ciclo de degelo, a vlvula solenide de fornecimento de lquido ICFE na ICF fechada. O ventilador mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o lquido do evaporador. Os ventiladores so parados e a GPLX fechada. Leva 45 a 700 segundos para que a vlvula solenide operada por gs GPLX feche, dependendo do tamanho da vlvula, volume de refrigerante e temperatura de evaporao. Um atraso adicional de 10 a 20 segundos ser necessrio para que o lquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A vlvula solenide ICFE na ICF ento aberta e fornece gs quente ao evaporador.
Durante o ciclo de degelo, a vlvula solenide piloto EVM da servo vlvula ICS fecha de modo que a ICS seja controlada pela CVPP piloto de presso diferencial. A ICS ento gerar uma presso diferencial delta-P entre a presso do gs quente e a presso do recipiente de lquido. Esta queda de presso assegura que o lquido que est condensado durante o degelo seja forado para fora para a linha de lquido atravs da vlvula NRVA . Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS 21 alcanar o valor de ajuste, o degelo terminar, a vlvula solenide ECFE na ICF fechada, a vlvula solenide piloto EVM da ECS aberta e a vlvula solenide GPLX aberta. Devido alta presso diferencial entre o evaporador e a linha de suco, necessrio utilizar uma vlvula solenide de duas velocidades tal como a Danfoss GPLX ou PMLX. A GPLX /PMLX tero uma capacidade de apenas 10% sob alta presso diferencial, permitindo que a presso seja equalizada antes da abertura total para assegurar uma operao suave e evitar golpes de lquido na linha de suco. Aps a GPLX estar totalmente aberta, a vlvula solenide de fornecimento de lquido ICFE na ICF abrir para reiniciar o ciclo de refrigerao. O ventilador entra em operao aps um atraso para congelar as gotculas de lquido que permaneceram na superfcie do evaporador.
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Vlvula de bloqueio Vlvula de reteno Vlvula de reteno Vlvula de bloqueio conjugada com reteno na linha de descarga Regulador de presso diferencial Controlador Controlador de superaquecimento Sensores de temperatura Sensores de temperatura Sensores de temperatura Sensores de temperatura Transmissor de presso
44
Manual de Aplicao
5.4 Degelo a Gs Quente para Resfriadores a Ar com Recirculao por Lquido Bombeado Exemplo de Aplicao 5.4.1: Evaporador de circulao por lquido bombeado, com sistema de degelo por gs quente.
Para o Separador de Lquido
16
Controlador
SVA SVA
17
AKS 21
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Linha do lquido Vlvula de bloqueio na entrada de lquido Filtro Vlvula solenide Vlvula de reteno Vlvula de expanso manual Vlvula de bloqueio na entrada do evaporador Linha de Suco Vlvula de bloqueio na sada do evaporador Vlvula solenide de dois estgios Vlvula de bloqueio na linha de suco Linha de gs quente Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Vlvula de bloqueio Vlvula de reteno
GPLX
15
OFV
Do Separador de Lquido
EVM
14
AKS 21
ICS
REG
EVM
SVA
18 AKS 21 Evaporador
SVA FIA
12
ICS
13
SVA
O exemplo de aplicao 5.4.1 mostra uma instalao tpica para um evaporador com recirculao por lquido bombeado com degelo por gs quente. Ciclo de Refrigerao A vlvula solenide ICS na linha de lquido mantida aberta. A injeo de lquido controlada pela vlvula reguladora manual REG . A vlvula solenide GPLX na linha de suco mantida aberta e a vlvula solenide de degelo ICS mantida fechada. Ciclo de Degelo Aps a iniciao do ciclo de degelo, a vlvula solenide de fornecimento de lquido ICS fechada. O ventilador mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o lquido do evaporador. Os ventiladores so parados e a GPLX fechada. Leva 45 a 700 segundos para que a vlvula solenide operada por gs GPLX feche, dependendo do tamanho da vlvula, volume de refrigerante e temperatura de evaporao. Um atraso adicional de 10 a 20 segundos ser
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Faixa de presso diferencial de abertura [bar]
necessrio para que o lquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A vlvula solenide ICS 12 ento aberta e fornece gs quente ao evaporador. Durante o ciclo de degelo, a vlvula de alvio de presso OFV 15 abre automaticamente de acordo com a presso diferencial. A vlvula de alvio de presso permite que o gs quente condensado do evaporador seja liberado para dentro da linha de suco mida. A OFV tambm poderia ser substituda por um regulador de presso ICS+CVP dependendo da capacidade ou por uma vlvula de bia de alta presso SV1/3 que apenas drena o lquido para o lado de baixa presso. Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS 21 alcana o valor de ajuste, o degelo est terminado, a vlvula solenide ICS fechada, e a vlvula solenide ICS aberta. Aps a GPLX estar totalmente aberta, a vlvula solenide de fornecimento de lquido ICS abrir para reiniciar o ciclo de refrigerao. O ventilador entra em operao aps um atraso para congelar as gotculas de lquido que
Linha de alvio da presso do degelo Vlvula de alvio Controles Controlador Controlador Controlador
Controlador
Dados tcnicos
Vlvula alvio de presso - OFV Corpo: ao Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 -50 a 150 40 20/25 2a8
45
Manual de Aplicao
Exemplo de aplicao 5.4.2: Evaporador com recirculao por bomba, com sistema de degelo por gs quente utilizando estao de vlvula ICF e vlvula de bia SV 1/3
Controlador
GPLX
Para o Separador de Lquido
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Linha do lquido ICF, com
NRVA
Do Separador de Lquido
ICFE
ICFS
ICFR
AKS 21
Vlvula de bloqueio na entrada de lquido Filtro Vlvula solenide Vlvula de reteno Vlvula de expanso manual Vlvula de bloqueio na entrada do evaporador Vlvula de bloqueio na sada do evaporador Vlvula solenide de dois estgios Vlvula de bloqueio na linha de suco Linha de gs quente ICF com:
Da linha de descarga
ICFS
ICF
AKS 21
Evaporador
ICF
ICFF ICFS
O exemplo de aplicao 5.4.2 mostra uma instalao para evaporadores com recirculao de lquido com degelo por gs quente utilizando a nova soluo de controle ICF e a vlvula de flutuador SV 1/3. A ICF acomodar at seis mdulos distintos montados no mesmo corpo, oferecendo uma soluo de controle compacta e de fcil instalao. Ciclo de Refrigerao A vlvula solenide ICFE na ICF na linha de lquido mantida aberta. A injeo de lquido controlada pela vlvula reguladora manual ICFR na ICF . A vlvula solenide GPLX na linha de suco mantida aberta e a vlvula solenide de descongelamento ICFE na ICF mantida fechada. Ciclo de Degelo Aps a iniciao do ciclo de degelo, fechado o fornecimento de lquido pelo mdulo solenide ICFE da vlvula ICF . O ventilador mantido funcionando por 120 a 600 segundos, dependendo do tamanho do evaporador para bombear o lquido do evaporador. Os ventiladores so parados e a GPLX fechada. Leva 45 a 700 segundos para que a vlvula solenide operada por gs GPLX feche, dependendo do tamanho da vlvula, volume de refrigerante e temperatura de evaporao. Um atraso adicional de 10 a 20 segundos ser
necessrio para que o lquido no evaporador se estabilize na parte inferior sem bolhas de vapor. A vlvula solenide ICFE na ICF ento aberta e fornece gs quente ao evaporador. Durante o ciclo de degelo, o gs quente condensado do evaporador injetado para o lado de baixa presso. A injeo controlada pela vlvula de bia de alta presso SV 1 ou 3 com uso de um kit interno especial. Em comparao com a vlvula de alvio OFV na soluo 5.4.1, esta vlvula de bia controla o alvio de acordo com o nvel do lquido na cmara de flutuao. A utilizao da vlvula de bia assegura que somente o lquido retorne para a linha de suco gerando um aumento de eficincia em geral. Alm disto, a vlvula de bia especialmente projetada para o controle de modulao, resultando em um controle muito estvel. Quando a temperatura no evaporador (medida pela AKS 21 alcana o valor de ajuste, o degelo est terminado, a vlvula solenide ICFE na ICF fechada e, aps algum atraso, a vlvula solenide GPLX aberta. Aps a GPLX estar totalmente aberta, a vlvula solenide de fornecimento de lquido ICFE na ICF abrir para iniciar o ciclo de refrigerao. O ventilador entra em operao aps um atraso para congelar as gotculas de lquido que permaneceram na superfcie do evaporador.
Vlvula de bloqueio Filtro Vlvula solenide Vlvula de bloqueio Vlvula de reteno Vlvula de bia Controlador Sensores de temperatura Sensores de temperatura Sensores de temperatura
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 5.5.1: Controle da presso de evaporao, comutao entre duas presses
S1:EVM
Para o Separador de Lquido
S2:CVP
P:CVP
SVA ICS
Vlvula reguladora de presso Vlvula piloto reguladora de presso Vlvula piloto reguladora de presso Vlvula solenide piloto
SVA FA+EVRA
REG
SVA
Evaporador
O exemplo de aplicao 5.5.1 mostra uma soluo para controlar duas presses de evaporao em evaporadores. Esta soluo pode ser utilizada para evaporadores DX ou de recirculao por lquido bombeado com qualquer tipo de sistema de degelo. A servo vlvula operada ICS equipada com uma vlvula solenide piloto EVM (NC) na porta S1 e dois pilotos de presso constante CVP nas portas S2 e P, respectivamente. A CVP na porta S2 ajustada para a presso de operao mais baixa e a CVP na Porta P ajustada para a presso de operao mais alta. Quando a vlvula solenide na porta S1 for energizada, a presso do evaporador seguir o ajuste da vlvula piloto CVP na porta S1. Quando a vlvula solenide for desenergizada, a presso do evaporador seguir o ajuste da vlvula piloto CVP na porta P.
Exemplo:
I Temperatura do ar de sada Temperatura de evaporao Mudana de temperatura Bomba Refrigerante Presso de evaporao +3C 2C 5K R22 3,6 bar II +8C +2C 6K R22 4,4 bar
S2: A CVP pr-ajustada em 3,6 bar, e P: A CVP pr-ajustada em 4,4 bar. I: A vlvula piloto EVM abre. Desta forma, a presso de evaporao controlada pela S2: CVP. II: A vlvula piloto EVM fecha. Portanto, a presso de evaporao controlada por P: CVP.
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 5.6.1: Controle da temperatura do meio utilizando a vlvula operada por piloto ICS
S1:CVQ
Para o Separador de Lquido
EKC 361
AKS 21
Do Separador de Lquido
SVA FA+EVRA
REG
SVA
Evaporador
O exemplo de aplicao 5.6.1 mostra uma soluo para o controle preciso da temperatura do meio. Alm disto, h a necessidade de proteger o evaporador contra uma presso muito baixa para evitar o congelamento dos produtos na aplicao. Esta soluo pode ser utilizada para evaporadores DX ou de re-circulao por lquido bombeado com qualquer tipo de sistema de degelo. A vlvula de controle tipo ICS 3 com CVQ na porta S2, controlada pelo controlador de temperatura de meio EKC 361 e CVP na porta S1. A porta P isolada mediante a utilizao de um bujo cego A+B. A CVP ajustada de acordo com a presso mais baixa permitida para a aplicao. O controlador de temperatura de meio EKC 361 controlar a temperatura na aplicao no nvel desejado, controlando a abertura da vlvula
piloto CVQ, portanto, controlando a presso de evaporao para que corresponda temperatura e carga de refrigerao necessria. Esta soluo controlar a temperatura com uma preciso de +/- 0,25C. Se a temperatura cair abaixo desta faixa, o controlador EKC poder fechar a vlvula solenide na linha do lquido. O controlador de temperatura de meio EKC 361 controlar todas as funes do evaporador, inclusive o termostato e alarmes. Para obter mais detalhes, consulte o manual do EKC 361 do controlador.
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 5.6.2: Controle da temperatura do meio utilizando uma vlvula operada por ao direta
EKC 361
Para o Separador de Lquido
Do Separador de Lquido
SVA
REG FA+EVRA
SVA
Evaporador
O exemplo de aplicao 5.6.2 mostra uma soluo para o controle preciso da temperatura do meio sem controle de incio/parada de operao. Este sistema pode ser utilizado para evaporadores DX ou de recirculao por lquido bombeado com qualquer tipo de sistema de degelo. Foi selecionado o tipo de vlvula motorizada ICM controlada pelo controlador de temperatura de meio EKC 361. O controlador de temperatura de meio EKC 361 controlar a temperatura na aplicao no nvel desejado, controlando o grau de abertura da vlvula motorizada ICM, portanto, controlando a presso de evaporao para que corresponda temperatura e carga de refrigerao necessria.
Esta soluo controlar a temperatura do meio com uma preciso de +/- 0,25C. Se a temperatura cair abaixo desta faixa, o controlador EKC poder fechar a vlvula solenide na linha do lquido. O controlador de temperatura de meio EKC 361 controlar todas as funes do evaporador, inclusive o termostato e alarmes. Para obter mais detalhes, consulte o manual do controlador EKC 361.
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Manual de Aplicao
5.7 Resumo
Soluo
Controle da Expanso Direta
Evaporador DX. Controle de expanso termosttica com TEA, EVRA e EKC 202
TC Evaporador
Aplicao
Todos os sistemas DX
Benefcios
Instalao simples sem separador e sistema de bomba.
Limitaes
Capacidade e eficincia inferior as dos sistemas recirculados; soluo no adequada para refrigerantes inflamveis No adequado a refrigerantes inflamveis.
Todos os sistemas DX
Superaquecimento otimizado; resposta rpida; possvel controle remoto; ampla faixa de capacidade.
Evaporador
EVM GPLX
Todos os sistemas DX
TC
Degelo rpido; o gs quente Inadequado para sistemas com menos de 3 capaz de carrear o leo evaporadores. deixado no evaporador de baixa temperatura.
Evaporador
OFV
Evaporador
Evaporador de recirculao por lquido bombeado, com sistema de descongelamento por gs quente controlado por SV1/3
EVM GPLX
Evaporador
Degelo rpido; o gs quente capaz de carrear o leo deixado no evaporador de baixa temperatura; a vlvula de bia eficiente e estvel no ajuste do fluxo de gs quente.
CVP CVP
PC
EVM
ICS Evaporador
Controle da temperatura bem preciso, aliado com proteo de presso mnima (Congelamento)
ICS
Queda de presso na A CVQ controlar precisamente a temperatura; linha de suco. a CVP capaz de manter a presso acima do nvel mnimo necessrio. A ICM controlar a temperatura de forma bem precisa ajustando o grau de abertura. A capacidade mxima de ICM 65.
Evaporador
EKC 361
M ICM Evaporador
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Manual de Aplicao
Instruo do produto
Tipo AKS 21 AKS 32R AKS 33 AKVA CVP CVQ EVM EKC 202 EKC 315A EKC 361 EVRA(T ) FA N da Literatura RI.14.D PI.SB0.A PI.SB0.A
PI.VA1.C PI.VA1.B
Tipo FIA GPLX ICF ICM ICS NRVA OFV PMLX REG SV 1-3 SVA TEA
Consulte a pgina 101 para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
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Manual de Aplicao
6. Sistemas de leo
Geralmente os compressores para refrigerao industrial so lubrificados com leo, que forado pela bomba de leo ou pelas diferenas de presso entre os lados de alta e baixa presso para as partes mveis dos compressores (mancais, rotores, paredes dos cilindros, etc.). Para garantir uma operao confivel e eficiente do compressor os seguintes parmetros de leo devem ser controlados:
nvel de leo em sistemas com compressores operados por diversos pistes e pontos de drenagem de leo. A maioria destes itens fornecida pelo fabricante do compressor. O projeto do sistema de leo de uma instalao de refrigerao industrial depende do tipo de compressor (parafuso ou alternativos) e do refrigerante (amnia ou HFC/HCFC ou C02). Normalmente o tipo de leo no miscvel utilizado para a amnia e miscvel para refrigerantes fluorados. Como os sistemas de leo so muito relacionados com compressor, alguns dos pontos mencionados acima foram descritos em controles de compressor (seo 2) e sistemas de segurana (seo 7).
Temperatura do leo. A temperatura do leo deve ser mantida dentro dos limites especificados pelo fabricante. O leo deve ter a viscosidade correta e a temperatura deve ser mantida abaixo do ponto de ignio. Presso do leo. A diferena de presso do leo deve ser mantida acima do nvel mnimo aceitvel. Geralmente h alguns componentes e equipamentos de suporte dentro do sistema de refrigerao para a limpeza do leo, separao do leo do refrigerante, retorno do leo do lado de baixa presso, equalizao do
Os compressores de refrigerao (inclusive todos os compressores parafuso e alguns compressores alternativos) geralmente necessitam de refrigerao do leo. Temperaturas de descarga muito altas podem destruir o leo, o que pode causar danos ao compressor. tambm de grande importncia que o leo tenha a viscosidade correta, o que depende em grande parte do nvel da temperatura. No basta apenas manter a temperatura abaixo do limite crtico, necessrio control-la. Normalmente, a temperatura do leo especificada pelo fabricante do compressor. H alguns diferentes tipos de sistemas de resfriamento de leo utilizados em refrigerao. Os tipos mais comuns so: resfriamento a gua resfriamento a ar resfriamento por termosifo
O leo tambm pode ser resfriado pela injeo do lquido refrigerante diretamente na porta intermediria do compressor. Para compressores alternativos muito comum no ter nenhum sistema de refrigerao do leo, j que a temperatura menos crtica do que para compressores parafusos, sendo ento o leo resfriado no crter.
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Manual de Aplicao
SVA
Resfriador de leo Sada de gua de resfriamento
SNV
WVTS
SVA
Estes tipos de sistemas so normalmente utilizados em instalaes onde possvel obter gua a baixo custo. Caso contrrio, ser necessrio instalar uma torre de resfriamento para resfriar a gua. Os resfriadores de leo refrigerado por gua so muito comuns para a refrigerao de instalaes no mar. O fluxo de gua controlado pela vlvula de gua tipo WVTS , que controla o fluxo de gua de acordo com a temperatura do leo.
Entre em contato com sua empresa local de vendas da Danfoss para verificar a disponibilidade de componentes a serem utilizados com gua marinha como o meio de refrigerao.
Dados tcnicos
Materiais Meio Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de temperatura de operao [C] DN [mm] Valor mx. de Kv [m3/h]
Vlvula de gua - WVT5 Corpo da vlvula: ferro fundido gua fresca, salmora neutra 10 Bulbo: 0 a 90, veja o pedido de compra Lquido: -25 a 90 32 a 100 12,5 a 125 Vlvula de gua - AVTA gua fresca, salmora neutra 16 Bulbo: 0 a 90, veja o pedido de compra Lquido: -25 a 130 10 a 25 1,4 a 5,5
Meio Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de temperatura de operao [C] DN [mm] Valor mx. de Kv [m3/h]
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Manual de Aplicao
SCA RT 1A
Do separador de lquido/ evaporador
SVA SVA
Condensador
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
RT 5A Compressor
Separador de leo
SVA
SVA SVA
SFA
SFA
SNV LLG
Recipiente de lquido
DSV
Vlvula reguladora de leo Filtro Visor do nvel de leo Vlvula de bloqueio Vlvula reguladora de presso manual Visor do nvel de leo Vlvula de bloqueio
Resfriador de leo
MLI REG*
SVA
SNV
Para o Separador de Lquido
SNV
Estes tipos de sistemas so muito convenientes j que o leo resfriado dentro do sistema. Basta superdimensionar o condensador para suportar a quantidade de aquecimento recebida do resfriador de leo. Ao contrrio, o resfriamento de leo por termosifo requer uma tubulao adicional no local e s vezes necessrio tambm instalar um vaso de suprimento adicional (em casos onde o recipiente de lquido estiver colocado muito baixo ou no estiver instalado). O refrigerante lquido de alta presso flui do recipiente de lquido devido fora da gravidade para o resfriador de leo onde se evapora e refrigera o leo. O vapor refrigerante volta para o recipiente ou, em certos casos, para a entrada do condensador. crtico que a queda de presso na alimentao e na tubulao de retorno seja mnima.
Caso contrrio, o refrigerante no retornar do resfriador de leo e o sistema no funcionar. Somente um nmero mnimo de vlvulas de bloqueio SVA deve ser instalada. No so permitidas vlvulas solenides dependentes de presso. Na tubulao de retorno recomenda-se a instalao de um visor de nvel de leo MLI . A temperatura do leo mantida no nvel correto pela vlvula de trs vias ORV . ORV mantm a temperatura do leo dentro dos limites definidos pelo elemento termosttico. Se a temperatura do leo aumentar muito ento todo o leo retornar para o resfriador de leo. Se a temperatura do leo estiver muito baixa, ento todo o leo ser desviado do resfriador a leo. * A vlvula de regulagem REG pode ser til no caso de resfriador de leo muito Superdimensionado.
Dados tcnicos
Materiais Meio Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de temperatura [C] DN (mm)
Vlvula de regulagem de leo ORV Corpo da vlvula: Ao resistente a baixa temperatura Todos os leos de refrigerao comum e refrigerantes comuns, inclusive o R717 40 Operao contnua: -10 a 85 Operao curta: -10 a 120 25 a 80
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Manual de Aplicao
RT 5A
Para o condensador
Separador de leo
SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Vlvula reguladora de leo Filtro Visor do nvel de leo
Resfriador de leo
muito comum utilizar resfriadores de leo resfriados por ar nas unidades compressoras com compressores parafuso semi-hermticos (power RACs). A temperatura do leo controlada pela vlvula de regulagem de leo ORV .
Neste caso, a ORV divide o fluxo proveniente do separador de leo e executa o controle de acordo com a temperatura de descarga do leo.
55
Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 6.2.1: Controle da presso diferencial de leo com ICS e CVPP.
RT 1A Compressor
Do separador de lquido/ evaporador
RT 5A
SCA
Separador de leo
SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Regulador de presso diferencial
Danfoss Tapp_0086_02 04-2006
Nesta aplicao, deve-se utilizar uma servo vlvula operada ICS completa com piloto diferencial CVPP. A linha piloto da vlvula CVPP conectada linha de suco antes do compressor. A ICS fechada no momento da partida do compressor. Como a tubulao entre o compressor e a vlvula muito pequena, a presso de descarga aumenta rapidamente. necessrio muito pouco tempo para que a vlvula abra totalmente e o compressor funcione sob condies normais.
A maior vantagem desta soluo a sua flexibilidade, j que a presso diferencial pode ser reajustada no local e a ICS tambm pode exercer outras funes utilizando outros pilotos.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade nominal* [kW]
Servo vlvula operada por piloto - IC5 Corpo: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a 120 52 20 a 80 20,9 a 864 P = 0,2bar, Tdisch. = 80C, Te = -10C
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de ajuste [bar]
Piloto de presso diferencial - CVP (HP) Corpo: ao inoxidvel Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive R717 -50 a 120 CVPP(HP): 28 0 a 7, ou 4 a 22, veja o pedido de compra
56
Manual de Aplicao
KDC RT 5A
Para o condensador
Separador de leo
SVA
Vlvula de reteno e
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Regulador de presso diferencial Vlvula de reteno
Danfoss Tapp_0087_02 04-2006
Do resfriador de leo
O princpio de operao para este exemplo o mesmo que para o exemplo 6.2.1. A vlvula multifuno KDC abre at a diferena de presso entre o separador de leo e a linha de suco exceder o valor de ajuste e ao mesmo tempo quando a presso no separador de leo for maior que a presso de condensao.
No entanto, a KDC tambm tem suas limitaes. A vlvula no ajustvel e h um nmero limitado de ajustes de presso diferencial disponvel, sendo necessrio ter a vlvula de reteno na linha de suco.
Se esta vlvula de reteno no estiver presente, poder haver grande vazo no contra-fluxo, A vlvula KDC tem algumas vantagens, pois proveniente do separador de leo, atravs do pode tambm operar como uma vlvula de compressor,. No tampouco permitido ter uma reteno (no pode ser aberta pela contrapresso) vlvula de reteno entre o compressor e o e prov uma pequena perda de presso quando separador de leo; caso contrrio, poder levar aberta.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm] Capacidade nominal* [kW] * Condies: R717, +35C/-15C, P = 0,05bar
Vlvula multifuno - KDC Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 -50 a 150 40 65 a 200 435 a 4207
57
Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 6.2.3: Controle de Presso Diferencial do leo com KDC e pilotos EVM
EVM (NC)
EVM (NO)
CVH RT 1A Compressor RT 5A
CVH KDC
Para o condensador
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Separador de leo
SVA
Vlvula de compressor multi-funo Vlvula solenide piloto (normalmente fechada) Vlvula solenide piloto (normalmente aberta)
Do resfriador de leo
Danfoss Tapp_0088_02 04-2006
Quando no houver possibilidade de instalao da vlvula de reteno na linha de suco ou houver uma vlvula de reteno entre o compressor e o separador de leo, possvel utilizar a KDC equipada com vlvulas piloto EVM. Estes pilotos EVM so instalados em linhas externas utilizando corpos CVH, conforme ilustrados. Durante a partida do compressor o sistema funciona como no exemplo anterior (6.2.2).
Quando o compressor parar, a EVM NC dever ser fechada e a EVM NO aberta. Isto equaliza a presso sobre a mola da KDC, fechando a vlvula. Observe a direo de instalao das vlvulas pilotos CVH e EVM.
58
Manual de Aplicao
AKS 38
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de drenagem com fechamento rpido Vlvula reguladora Vlvula de alvio de segurana
LLG
Separador de lquido
AKS 38
SNV
Entrada de gs quente
REG
Em sistemas de amnia utilizado leo no miscvel. Como o leo mais pesado que o amnia lquido, ele permanece na parte inferior do separador de lquido e incapaz de retornar ao compressor atravs da linha de suco. Portanto, o leo em sistemas de amnia normalmente drenado do separador de lquido para o recipiente de leo. O leo separado da amnia muito facilmente. Quando drenar o leo, feche a vlvula de parada e abra a linha de gs quente, permitindo que o gs quente aumente a presso e aquea o leo frio.
Ento drene o leo utilizando uma vlvula de drenagem de leo de fechamento rpido QDV , que pode ser fechada rapidamente aps a evacuao do leo e quando a amnia comear a sair. A vlvula de sada SVA entre o QDV e o recipiente deve ser instalada. Esta vlvula aberta antes da evacuao do leo e fechada em seguida. Deve ser tomada toda precauo necessria durante a drenagem do leo da amnia.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes
Vlvula de drenagem de leo de fechamento rpido - QDV Corpo: ao Comumente utilizado com o R717, aplicvel a todos os refrigerantes comuns no inflamveis.
Faixa de temperatura do meio [C] -50 a 150 Presso mxima de trabalho [bar] 25 DN [mm] 15
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Manual de Aplicao
SVA RT 1A SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Vlvula solenide Vlvula de regulagem manual Trocador de calor Visor do nvel de leo Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula solenide Vlvula de regulagem manual Vlvula de bloqueio
SVA
SVA
Do evaporador
SVA
SFA SFA
EVM
FIA
SVA
Do recipiente de lquido
HE LLG
SVA
SVA
SNV
Em sistemas fluorados, o leo miscvel utilizado predominantemente. Em sistemas utilizando boas prticas de tubulao (declives, loops de leo, etc.), no necessrio recuperar o leo, pois ele retorna com o vapor refrigerante. Entretanto, em instalaes de baixas temperaturas o leo pode permanecer nos vasos de baixa presso. O leo mais leve que o comumente utilizado refrigerante fluorado, desta forma impossvel dren-lo de forma simples como nos sistemas de amnia. O leo permanece na parte superior do refrigerante e o nvel varia juntamente com o nvel do refrigerante. Neste sistema, o refrigerante move de um separador de lquido para o trocador de calor por gravidade.
O refrigerante de baixa presso aquecido pelo lquido refrigerante de alta presso e se evapora. O vapor refrigerante misturado com o leo retorna para a linha de suco. O refrigerante do separador de lquido tirado a partir do nvel de trabalho. A vlvula e regulagem REG ajustada de tal forma a no haver nenhum vestgio do lquido refrigerante no visor de nvel MLI . O trocador de calor da Danfoss tipo HE poder ser utilizado para recuperar o leo. O refrigerante tambm pode ser tirado das linhas de descarga com bomba. Neste caso, realmente no importa se o refrigerante tirado do nvel de trabalho ou no.
Dados tcnicos
Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm]
Trocador de calor - HE Todos os refrigerantes fluorados -60 a 120 HE0,5, 1,0, 1,5, 4,0: 28 HE8,0: 21.5 Linha do lquido: 6 a 16 Linha de Suco: 12 a 42
60
Manual de Aplicao
6.4 Resumo
Soluo
Sistemas de Refrigerao a leo Refrigerao por gua, vlvula de gua WVTS
Resfriador de leo Entrada de leo quente Sada de gua de resfriamento
Aplicao
Instalaes no mar, instalaes com Entrada de gua de disponibilidade de resfriamento gua a baixo custo. WVTS
TC
Benefcios
Simples e eficaz
Limitaes
Pode ser de alto custo, requer uma tubulao individual de gua
Compressor
Separador de leo
TC
O leo resfriado por Isto requer tubulao refrigerante sem perda extra e um receptor de da eficincia da instalao. lquido HP instalado na altura definida.
Resfriador de leo
Compressor
Resfriador de leo
Possibilidade da Simples, sem a necessidade de tubulao ocorrncia de grandes flutuaes na adicional ou de gua temperatura do leo em diferentes estaes climticas; o resfriador a ar pode ser muito grande para instalaes de grande porte.
Separador de leo
TC
PDC
Separador de leo
KDC
PDC
Compressor
No requer uma vlvula de reteno, queda de Compressores helicoidais presso mais baixa (devem ser confirmados que a ICS. pelo fabricante do compressor)
NO
necessrio instalar uma vlvula de reteno na linha de suco, sem a possibilidade de mudana do ajuste. H a necessidade de uma tubulao externa, sem a possibilidade de mudana do ajuste.
Separador de leo
KDC+EVM
Compressor
NC
PDC
Tal conforme descrito anteriormente, mas necessria a instalao de uma vlvula de reteno na linha de suco.
Separador de leo
Sistemas de Recuperao de leo Recuperao de leo de sistemas de amona, QDV Separador de lquido
Recipiente de leo
Compressor
Separador de lquido
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Manual de Aplicao
Instruo do produto
Tipo BSV CVPP EVM FIA HE ICS KDC N da Literatura RI.7F.A RI.4X.D RI.3X.J PI.FN0.A RI.6K.A PI.HS0.A PI.FQ0.A Tipo ORV QDV REG SVA WVTS N daLiteratura RI.7J.A PI.KL0.A PI.KM0.A PI.KD0.B RI.4D.A
Consulte a pgina 101 para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
62
Manual de Aplicao
7. Sistemas de segurana
Todos os sistemas de refrigerao industrial so projetados com diferentes sistemas de segurana para proteg-los contra condies inseguras, tal como presso excessiva. Toda possibilidade de presso interna excessiva deve ser evitada ou aliviada com um risco mnimo para pessoas, propriedades e o meio-ambiente. Os requisitos sobre sistemas de segurana so rigorosamente controlados por autoridades, sendo, portanto, sempre necessrio verificar as exigncias da legislao local do pas em questo. O dispositivo de alvio de presso, por exemplo, vlvulas de alvio de presso, so projetados para aliviarem automaticamente a presso excessiva para uma presso que no exceda o limite mximo permissvel e retornarem condio normal de operao ajustada to logo a presso tenha cado abaixo desta presso permissvel. O dispositivo limitador de temperatura ou somente limitador de temperatura um dispositivo de atuao por temperatura projetado para evitar temperaturas inseguras, de modo que o sistema possa ser parado parcial ou completamente em caso de defeito ou mau funcionamento.
O limitador de presso um dispositivo que protege contra alta ou baixa presso com reinicializao automtica. Corte de presso por segurana Chaves de segurana so projetados para limitarem a presso com reinicializao manual. O corte de nvel de lquido um dispositivo atuado por nvel de lquido projetado para evitar nveis de lquidos inseguros. O detector de refrigerante um dispositivo sensor que responde a uma concentrao prestabelecida do gs refrigerante no meio ambiente. A Danfoss produz detectores de refrigerantes de tipo GD. Consulte o guia de aplicao especfico para obter mais informaes.
As vlvulas de segurana so instaladas para evitar que a presso no sistema suba acima da presso mxima permitida com relao a qualquer componente e ao sistema como um todo. Caso ocorra presso excessiva, as vlvulas de segurana aliviam o refrigerante do sistema de refrigerao.
Os parmetros principais para as vlvulas de segurana so a presso de alvio e a presso de reinicializao (retorno ` condio de ajuste original). Normalmente, a presso de alvio no deve exceder mais que 10% a presso de ajuste. Alm disto, se a vlvula no conseguir retornar s condies originais de ajuste ou se o retorno for uma presso muito mais baxo do que a original, poder haver uma perda significativa de refrigerante no sistema.
63
Do condensador
SVA SFA SFA SVA SVA SNV DSV
MLI
NVEL DO LEO
Da linha de descarga
Recipiente de lquido
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP)
LLG AKS 38
Vlvula de bloqueio dupla e de 3 vias Vlvula de alvio de segurana Vlvula de alvio de segurana Visor do nvel de leo
SNV SVA
Danfoss Tapp_0099_02 04-2006
SVA
Os dispositivos de alvio de presso devem ser instalados em todos os vasos do sistema e nos compressores. Geralmente so utilizadas vlvulas de alvio de presso (SFA) dependentes de contrapresso. As vlvulas de segurana devem ser instaladas com uma vlvula de 3 vias DSV , para permitir a manuteno de uma vlvula enquanto a outra estiver em operao. Os dispositivos de alvio de presso devem ser montados prximos parte do sistema que eles estiverem protegendo. Para verificar se a vlvula est descarregando para a atmosfera, pode ser
instalado aps a vlvula um coletor "tubo-U" cheio de leo e com um visor de nvel MLI . Observe o seguinte: Alguns pases no permitem a instalao de um coletor "U". O tubo de sada da vlvula de segurana deve ser projetado de tal forma que as pessoas no corram riscos na eventualidade do refrigerante ser aliviado. A queda de presso no tubo de sada para as vlvulas de segurana importante para a funo das vlvulas. aconselhvel verificar as normas pertinentes s recomendaes sobre como dimensionar estes tubos.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso de teste [bar] Presso de ajuste [bar]
Vlvula de alvio de Segurana SFA Corpo: Ao especial aprovado para a operao a baixa temperatura. R717, HFC, HCFC e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o material de vedao) -30 a 100 Teste de resistncia 43 Teste de vazamento: 25 10 a 40 Vlvula de bloqueio de 3 vias DSV 1/2 Corpo: Ao especial aprovado para operao a baixa temperatura. Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive o R717. -50 a 100 40 DSV1: 17,5 DSV2: 30
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Valor de Kv [m3/h]
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Manual de Aplicao
POV
Compressor
Para o condensador
Separador de leo
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Do evaporador
SVA
Vlvula de segurana interna operada por piloto Vlvula de segurana interna Vlvula de bloqueio Danfoss dupla e de 3 vias Tapp_0100_02 04-2006 Visor no nvel de leo Vlvula de alvio de segurana Para aliviar o refrigerante do lado de alta presso para o lado de baixa presso somente vlvulas de alvio independentes de contrapresso (BSV/ POV) devem ser utilizadas. A BSV pode atuar como uma vlvula de alvio de ao direta com baixa capacidade ou como uma vlvula piloto para a vlvula principal POV . Quando a presso de descarga exceder a presso de ajuste, a BSV abrir a POV para aliviar o vapor de alta presso para o lado de baixa presso. As vlvulas de alvio independentes de contrapresso so instaladas sem a vlvula de bloqueio de 3 vias. Caso seja necessrio
SVA EVRAT+FA
substituir ou reajustar as vlvulas, o compressor dever ser desligado. Se for montada uma vlvula de bloqueio na linha de descarga que vem do separador de leo, ser necessrio proteger o separador de leo e o compressor contra presso excessiva causada pelo aquecimento externo ou aquecimento de compresso. Esta proteo poder ser obtida com a vlvula de segurana padro SFA combinada com uma vlvula bloqueio de 3 vias DSV .
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso de ajuste [bar] Presso de teste [bar]
Vlvula de alvio de segurana - BSV Corpo: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura. R717, HFC, HCFC e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o material de vedao) -30 a 100, como uma vlvula de alvio de segurana externa -50 a 100, como uma vlvula piloto para a POV 10 a 25 Teste de resistncia 43 Teste de vazamento: 25 Vlvula de segurana interna operada por piloto - POV Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso de ajuste [bar] Presso de teste [bar] DN [mm] Corpo: ao R717, HFC, HCFC e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o material de vedao) -50 a 150 como uma vlvula piloto para a POV 15 a 25 Teste de resistncia: 50 Teste de vazamento: 25 40/50/80
65
Manual de Aplicao
7.2 Dispositivos de Limite de Presso e Temperatura Exemplo de Aplicao 7.2.1: Desligamento (parada) por Presso / Temperatura para compressores
RT 1A
MP 55A
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Parada por baixa presso Parada por baixa presso diferencial Parada por alta temperatura Parada por alta presso
FIA
RT 107 RT 5A
Do Separador/ evaporador
SVA
Compressor
Do resfriador de leo
Para proteger o compressor contra excessivas presso e temperatura de descarga ou de presso de suco muito baixa, devem ser utilizados os pressostatos e termostatos KP/RT. O RT1 A um pressostato para baixa presso e o RT 5A um pressostato de alta presso e o RT 107 um termostato. O valor da presso de ajuste para os pressostatos de alta presso deve ser inferior presso ajustada para as vlvulas de segurana do lado de alta presso. O ajuste do
pressostato de baixa presso especificado pelo fabricante do compressor. Para compressores alternativos, o pressostato de presso diferencial de leo MP 54/55 utilizado para parar o compressor em caso de presso do leo muito baixa. O pressostato diferencial de leo cortar o funcionamento do compressor se ele no atingir uma presso diferencial suficiente durante a partida e aps um perodo definido de tempo (0-120 s).
Dados tcnicos
Termostato - RT Refrigerantes Proteo Temperatura mxima do bulbo [C] Temperatura ambiente [C] Faixa de ajuste [C] Diferencial /t [C] R7l7 refrigerantes fluorados, veja a especificao de encomenda IP 66/54, veja a especificao de encomenda 65 a 300, veja a especificao de encomenda -50 a 70 -60 a 150, veja a especificao de encomenda 1,0 a 25,0, veja a especificao de encomenda Controle de Presso Diferencial - MP S4/55/55A Refrigerantes Proteo Faixa de ajuste LIP [bar] Presso mxima de trabalho [bar] Presso mxima de teste [bar] Faixa de operao do lado de LP (baixa presso)[bar] MP 54/55: Refrigerantes fluorados MP 55A: R717 IP 20 MP 54: 0,65/0,9 MP 55/55A: 0,3 a 4,5 17 22 -1 a 12
66
Manual de Aplicao
7.3 Dispositivos de Nvel de Lquido Exemplo de aplicao 7.3:1: Controles de nvel baixo / alto para separador de lquido
AKS 41
SFA SVA
LLG
Separador de lquido
Do recipiente de lquido
Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
SNV
Do evaporador
QDV
Os vasos do lado de alta presso e baixa presso possuem diferentes dispositivos para controle do nvel de lquido. Os recipientes de lquido (de alta presso) s precisam ter uma chave de nvel baixo (AKS 38) para assegurar um nvel mnimo de refrigerante para alimentar os dispositivos de expanso. O visor de nvel LLG para a monitorao visual do nvel de lquido tambm pode ser instalado.
Os vasos de baixa presso normalmente possuem ambos os controles, ou seja, para nvel alto e baixo. A chave de nvel baixo instalada para assegurar a existncia de uma presso hidrosttica suficiente do refrigerante para evitar a cavitao das bombas. A chave de nvel alto instalada para proteger o compressor contra golpe de lquido. Um visor de nvel de lquido LLG deve ser instalado para a indicao visual de nvel.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de medio [mm]
Chave de nvel - AKS 38 Carcaa: ferro fundido com cromato de zinco Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive o R717. -50 a +65 28 12,5 a 50 Visor no nvel - LLG Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Comprimento [mm] Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive o R717. - 10 a 100 ou -50 a 30, veja o pedido de compra 25 185 a 1550
67
Manual de Aplicao
7.4 Resumo
Soluo
Vlvulas de Segurana Vlvulas de segurana SFA + vlvula de 3 vias DSV
Aplicao
Proteo de vasos, compressores e trocadores de calor contra presso excessiva.
Recipiente de lquido
Controles de Corte de Presso Pressostato de corte RT Pressostato de corte para presso diferencial - MP 55 Termostato - RT
PDZ PZL TZH PZH
Proteo de compressores contra presso de descarga muito alta e presso de suco muito baixa.
Proteo de compressores alternativos contra presso de leo muito baixa. Proteo de compressores contra temperatura de descarga muito alta.
Proteo do sistema contra nvel de refrigerante muito alto / baixo nos vasos. Monitorao visual do nvel de lquido refrigerante nos vasos
7.5 Literatura de Referncia Consulte a pgina 101 para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
Instruo do produto
Tipo AKS 38 BSV DSV LLG MP 55 A N da Literatura RI.5M.A RI.7F.A PL.IE0.A./ RI.7D.A RI.6D.D RI.5C.E Tipo POV RT 1A RT 5A SFA N da Literatura PI.ID0.A RI.5B.C RI.5B.C RI.7F.F
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
68
Manual de Aplicao
Geralmente os sistemas de refrigerao industrial possuem recirculao por bomba do lquido refrigerante. H algumas vantagens de recirculao por bomba em comparao com os sistemas tipo DX:
As bombas possibilitam uma distribuio eficiente de lquido refrigerante aos evaporadores e o retorno da mistura vapor-lquido para o separador de lquido; possvel diminuir o superaquecimento a quase 0 K, portanto, aumentando a eficincia dos evaporadores sem o risco de golpes de lquido no compressor.
H
Separador de Lquido
Ao instalar a bomba, deve ser tomado cuidado para impedir a cavitao. A cavitao poder ocorrer somente se a presso do lquido refrigerante na entrada da bomba for inferior presso de saturao correspondente temperatura do lquido neste ponto. Portanto, a altura do lquido H acima da bomba deve ser pelo menos capaz de compensar a perda de presso por atrito Hf atravs dos tubos e vlvulas, perda na entrada do tubo Hdr e a acelerao do lquido para o rotor da bomba Hp (Net Positive Suction Head, ou NPSH da bomba), conforme mostrado na Fig. 8.1.
>NPSH
Bomba do refrigerante
H1 Q -H 2
Se a vazo for muito reduzida, o calor no motor pode causar a evaporao de algum refrigerante e resultar no funcionamento a seco da bomba. Quando a vazo for muito alta, a NPSH caracterstica da bomba se deteriora ao ponto de fazer com que a altura manomtrica de suco positiva disponvel fique muito baixa para impedir a cavitao. Portanto, os sistemas devem ser projetados para que a bomba de refrigerante mantenha a vazo dentro da faixa de operao.
NPSH
Q Mn.
Q Mx.
As bombas so facilmente danificadas por cavitao. Para evitar a cavitao importante manter uma altura manomtrica de suco para a bomba. Para obter uma altura manomtrica suficiente, deve-se instalar uma chave de nvel baixo AKS 38 no separador de lquido. No entanto, mesmo com uma chave de nvel baixo instalado no separador de lquido, mantido acima do mnimo nvel aceitvel, a cavitao ainda poder ocorrer.
Por exemplo, operaes incorretas nos evaporadores podem causar um aumento da vazo pela bomba, a chave de nvel baixo pode falhar, e o filtro antes da bomba pode estar bloqueado, etc. Todas estas condies podem levar cavitao. Portanto, necessrio desligar a bomba para fins de proteo quando a presso diferencial cair abaixo de H2 da Fig. 8.2 (equivalente a Qmax).
Para manter a bomba de refrigerante com uma operao sem problemas, a vazo atravs da bomba deve ser mantida dentro da faixa permissvel de operao, Fig. 8.2.
69
Manual de Aplicao
SVA
Do evaporador
AKS 38 LLG
Separador de lquido
AKS 38
Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Filtro Pressostato diferencial Vlvula de reteno Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Filtro Pressostato diferencial Vlvula de reteno Vlvula de bloqueio
BSV
RT 260A
QDV
RT 260A BSV
Bomba refrigerante
NRVA
SVA
NRVA
Os controles de presso diferencial (pressostatos difererenciais) so utilizados para a proteo contra baixa presso diferencial. Os RT 260A e so fornecidos sem temporizador e causam o desligamento momentneo de cada uma das bombas quando a presso diferencial cai abaixo do ajuste desses pressostatos. Os filtros FIA e so instalados na linha da bomba para remover partculas e proteger as vlvulas de controle automtico e as bombas contra danos, bloqueios, desgaste e quebra em geral. O filtro pode ser instalado na linha de suco ou linha de descarga da bomba. Se o filtro for instalado na linha de suco antes da bomba, o mesmo proteger principalmente a bomba contra partculas. Isto especificamente importante durante a limpeza inicial e comissionamento.
J que a queda de presso pode levar cavitao, recomenda-se instalar uma malha 500. Malhas mais finas podem ser utilizadas durante a limpeza, mas certifique-se de levar em considerao a queda de presso ao projetar a tubulao. Adicionalmente, ser necessrio substituir a malha aps um certo perodo de tempo. Se o filtro for instalado na linha de descarga, a queda de presso no ser crucial e nesse caso poder ser utilizado um filtro 150-200. importante observar que nesta instalao, as partculas podem ainda entrar na bomba antes de serem removidas dos sistemas. As vlvulas de reteno NRVA e so instaladas nas linhas de descarga das bombas para proteger as bombas contra contra-fluxo (presso) durante inatividade.
Dados tcnicos
Refrigerantes Alojamento Temperatura ambiente [C] Faixa de ajuste [bar] Presso mxima de trabalho [bar]
Pressostato Diferencial - RT 260A/252A/265A/260AL R717 refrigerantes fluorinados, veja a especificao de encomenda IP 66/54, veja a especificao de encomenda -50 a 70 0,1 a 11, veja a especificao de encomenda 22/42, veja a especificao de encomenda
70
Manual de Aplicao
AKS 38 LLG
Separador de lquido
AKS 38
SVA REG
Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de regulagem manual Vlvula de bloqueio Vlvula de regulagem manual Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de alvio de segurana interna
BSV
Bomba efrigerante
NRVA NRVA SVA SVA
BSV
Para o evaporador
A linha de by-pass projetada com a vlvula reguladora REG para cada bomba. A vlvula de segurana interna BSV projetada para
causar um alvio da presso excessiva de forma segura. Por exemplo, quando as vlvulas de bloqueio estiverem fechadas, o lquido refrigerante confinado nos tubos pode ser aquecido e atingir a presses excessivamente altas.
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Presso de teste [bar] valor Kv [m3/h]
Vlvula de regulagem - REG Corpo: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura.. Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive o R717. -50 a +150 40 Teste de resistncia 80 Teste de vazamento: 40 0,17 a 81,4 para vlvulas totalmente abertas Vlvula de alvio de segurana - BSV Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso de ajuste [bar] Presso de teste [bar] Corpo: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura.. R717, HFC, HCFC e outros refrigerantes (dependendo da compatibilidade com o material de vedao) -30 a 100, como uma vlvula de alvio de segurana externa -50 a 100 como uma vlvula piloto para a POV 10 a 25 Teste de resistncia: 43 Teste de vazamento: 25
71
Manual de Aplicao
8.3 de grande importncia para alguns tipos de Controle da Presso da Bomba sistemas de recirculao por bomba que a presso diferencial possa ser mantida constante atravs da vlvula de regulagem manual na entrada do evaporador. Exemplo de Aplicao 8.3.1: Controle da presso diferencial da bomba com ICS e CVPP.
Danfoss Tapp_0111_02 04-2006
Utilizando uma servo vlvula controlada por piloto ICS e uma vlvula piloto CVPP possvel manter uma presso diferencial constante
AKS 41 SVA
SFA SFA
SVA SVA
SNV
SVA
DSV
AKS 38 LLG
Separador de lquido
AKS 38
CVPP
SVA
FIA
SVA
FIA
Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Vlvula de bloqueio Regulador de presso diferencial Vlvula de bloqueio
BSV
RT 260A
RT 260A
Bomba refrigerante
NRVA
QDV NRVA
BSV
SVA SVA
Para o evaporador
Dados tcnicos
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] DN [mm]
Servo vlvula operada por piloto - ICS Corpo: Ao especial aprovado para servio a baixa temperatura Todos os refrigerantes comuns, inclusive o R717 e R744 -60 a 120 52 20 a 80 Vlvula piloto de presso constante - CVPP Corpo: ao inoxidvel Todos os refrigerantes comuns no inflamveis, inclusive R717 -50 a 120 CVPP(HP): 28 CVPP(LP): 17 0 a 7, ou 4 a 22, veja o pedido de compra 0,4
Material Refrigerantes Faixa de temperatura do meio [C] Presso mxima de trabalho [bar] Faixa de ajuste [bar] Valor Kv [m3/h]
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Manual de Aplicao
8.4 Resumo
Soluo
Aplicao
Benefcios
Simples. Efetivo na proteo da bomba contra presso diferencial baixa (correspondente a uma vazo alta).
Limitaes
No aplicvel a refrigerantes inflamveis.
Proteo da Bomba com Controle de Presso Diferencial Aplicvel a todos os Proteo da Bomba com sistemas de recirculao Separador de lquido pressostato diferencial por bomba RT260A
Filtro e Vlvula de Reteno Filtro FIA e vlvula de reteno NRVA na linha de bomba
Separador de lquido
O filtro na linha de suco pode levar cavitao quando bloqueado. O filtro na linha de descarga ainda permite que as partculas entrem na bomba.
Controle da Vazo de By-Pass da Bomba Controle da vazo de Separador de lquido by-pass com REG e proteo com vlvula de alvio de segurana BSV.
Simples. Parte da potncia Soluo efetiva e da bomba perdida. confivel para manter a vazo mnima da bomba. A vlvula de segurana capaz de efetivamente evitar presso excessiva.
Aplicvel a todos os sistemas de recirculao por bomba que requerem uma presso diferencial constante por todas as vlvulas de regulagem antes dos evaporadores
8.5 Literatura de Referncia Consulte a pgina 101para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
Instrues do produto
Tipo BSV CVPP FIA ICS N da Literatura RI.7F.A RI.4X.D PI.FN0.A PI.HS0.A Tipo NRVA REG RT 260A SVA N da Literatura RI.6H.B PI.KM0.A RI.5B.B PI.KD0.B
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
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Manual de Aplicao
9. Outros 9.1 Filtros Secadores para Sistemas Fluorados gua, cidos e partculas aparecem naturalmente nos sistemas de refrigerao com fluorados. A gua pode entrar no sistema devido instalao, manuteno, vazamentos, etc; j os cidos so gerados pela decomposio de refrigerantes e leos; e as partculas normalmente vem dos resduos de solda, reao entre os refrigerantes e leo, etc. A no manuteno dos contedos de cidos, gua e partculas dentro dos limites aceitveis encurtar significativamente a vida til do sistema de refrigerao, podendo at mesmo queimar o compressor. Muita umidade nos sistemas com temperaturas de evaporao abaixo de 0C pode formar gelo que, por sua vez, pode bloquear as vlvulas de controle, vlvulas solenides, filtros, etc. As partculas aumentam o desgaste e mau funcionamento do compressor e vlvulas, gerando ainda a possibilidade de criar um bloqueio. Os cidos no so corrosivos se no houver gua. Porm, em soluo cida, os cidos podem corroer a tubulao e recobrir as superfcies quentes dos mancais do compressor. Este recobrimento se acumula nas superfcies quentes dos mancais, inclusive da bomba de leo, eixo de manivelas, barras de came, anis de pisto, hastes de vlvulas de suco e descarga, etc. Este recobrimento faz com que os mancais funcionem mais quentes, pois as folgas de lubrificao nos mancais vo reduzindo medida que o recobrimento vai aumentando. O resfriamento dos mancais reduzido devido menor quantidade de circulao de leo atravs das folgas do mancal. Isto faz com que estes componentes fiquem cada vez mais quentes. As placas de vlvulas comeam a vazar por causarem o efeito de superaquecimento de descarga mais alto. Como os problemas aumentam progressivamente, a falha do compressor torna-se eminente. Os filtros secadores so projetados para impedir todas as circunstncias acima. Os filtros secadores exercem duas funes: funo de secagem e filtragem. A funo de secagem constitui a proteo qumica e inclui a absoro de gua e cidos. O objetivo o de impedir a corroso da superfcie metlica, decomposio do leo e refrigerante e evitar a queima de motores. A funo do filtro constitui a proteo fsica e inclui a reteno de partculas e impurezas de qualquer tipo. Isto minimiza o desgaste e mau funcionamento do compressor, protegendo-o contra danos e prolongando significativamente sua vida til.
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Manual de Aplicao
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Filtro Secador Filtro secador Filtro secador Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Visor do nvel de leo Visor do nvel de leo Visor do nvel de leo Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio
Danfoss Tapp_0116_02 04-2006
Compressor
Separador de leo
Condensador
Recipiente de lquido
SNV
SNV
SVA
12
SVA
SGRI
Para sistemas fluorados, os filtros secadores so normalmente instalados na linha de lquido antes da vlvula de expanso. Nesta linha, h apenas um fluxo de lquido puro atravs do filtro secador (diferentemente do bifsico aps a vlvula de expanso). A queda de presso pelo filtro secador pequena e a queda de presso nesta linha exerce pouca influncia no desempenho do sistema. A instalao do filtro secador tambm pode impedir a formao de gelo na vlvula de expanso. Em instalaes industriais, a capacidade de filtro secador no normalmente suficiente para secar todo o sistema, portanto diversos filtros secadores poderiam ser instalados em paralelo. O DCR um filtro secador com ncleos slidos intercambiveis. H trs tipos de ncleos slidos: DM, DC e DA. DM - 100% do ncleo slido com peneira molecular adequado para os refrigerantes HFC e Co2; DC - 80% do ncleo slido com peneira molecular e 20% com alumina ativada, adequado para refrigerantes CFC e HCFC e compatvel com os refrigerantes HFC;
DA - 30% do ncleo slido com peneira molecular e 70% com alumina ativada, adequada para limpeza aps queima do compressor e compatvel com os refrigerantes CFC / HCFC / HFC.
Alm dos ncleos slidos normais mencionados acima, a Danfoss tambm fornece outros ncleos slidos customizados. A Danfoss tambm fornece filtros secadores com ncleos slidos fixos. Para obter mais informaes consulte o catlogo do produto ou entre em contato com as empresas de vendas locais. O visor com indicador para HCFC/CFC, tipo SGRI instalado aps o filtro secador para indicar o contedo de gua aps a secagem. Visores com indicador para outros tipos de refrigerantes tambm podem ser disponibilizados. Para obter mais informaes, consulte o catlogo de produtos da Danfoss.
Dados tcnicos
Refrigerantes Material Presso mxima de trabalho [bar] Faixa da temperatura de operao [C] Ncleos slidos
Filtro secador DCR CFC/HFC/HCFC/R744 Carcaa: ao HP: 46, veja a especificao de encomenda -40 a 70 DM/DC/DA
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Manual de Aplicao
Em muitos aspectos o CO2 um refrigerante bem mais complicado, mas oferece alguns recursos exclusivos em comparao com os refrigerantes comuns. Uma das vantagens a solubilidade de gua em CO2. Conforme mostrado na figura abaixo, h pouca diferena entre a solubilidade em ambas as fases, ou seja, de lquido e vapor do R134a. No entanto, com o CO2 esta diferena bem significativa. O que ocorre com o sistema com fluorado tambm ocorrer com os sistemas de CO2 quando gua, cidos e partculas estiverem presentes no sistema, por ex., bloqueio por partculas e corroso por cidos. Alm disto, a solubilidade exclusiva do CO2 aumentar o risco de congelamento em sistemas de Co2.
No evaporador, quando o CO2 lquido evaporar, a solubilidade da gua no refrigerante diminuir significativamente, especialmente quando a taxa de recirculao estiver prximo a um. Isto gera o risco de aparecimento de gua livre. Se isto ocorrer e a temperatura estiver abaixo de 0C, a gua livre congelar e os cristais de gelo podero bloquear as vlvulas de controle, vlvulas solenides, filtros e outros equipamentos. A instalao de filtros secadores ainda o mtodo mais eficiente para evitar o congelamento mencionado acima, bloqueios e reaes qumicas. O filtro secador de tipo zeolite, comumente utilizado em sistemas fluorados, se mostrou comprovadamente efetivo para os sistemas de CO2. Para instalar os filtros secadores em um sistema de CO2, a solubilidade exclusiva da gua tambm deve ser levada em considerao.
1000
Solubilidade mxima [ppm] (mg/kg)
Lquido
100 R134a
Vapor
10
1 -50
-30
-10
10
[C]
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 9.2.1: Filtro secadores em sistemas de circulao por lquido bombeado de Co2
Sada de Nh3
Compressor
Separador de leo
Entrada de Nh3
Condensador
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Recipiente de lquido
Separador de lquido
Vlvula de expanso
SVA DCR
SVA SNV
Evaporador
SGRN
Para instalar um filtro secador em um sistema de CO2, os seguintes critrios devem ser considerados: Umidade Relativa Conforme mostrado na figura abaixo, quando o RH estiver muito baixo, a capacidade do filtro secador diminuir rapidamente. Queda de Presso A queda de presso por todo o filtro secador deve ser pequena. O desempenho do sistema no deve ser sensvel a esta queda de presso. Fluxo em duas fases O fluxo de duas fases atravs do filtro secador deve ser evitado por expor o sistema a um risco de congelamento e bloqueio devido s caractersticas exclusivas da solubilidade da gua.
Em sistemas de recirculao por CO2 bombeado, recomenda-se que os filtros secadores sejam instalados nas linhas de lquido antes dos evaporadores. Nestas linhas, o RH alto, no h fluxo de duas fases e no sensvel queda de presso. A instalao em outras posies no recomendada pelos seguintes motivos: 1. No lao (loop) do compressor-condensadorvlvula expanso o RH baixo. No separador de lquido, h mais de 90% de gua na fase lquida devido solubilidade bem menor do vapor de CO2 em comparao com o lquido. Portanto, pouca gua levada para o loop do compressor pelo vapor de suco. Se forem instalados filtros secadores neste lao, o secador ter muito pouca capacidade. 2. Na linha de suco mida h um risco de "congelamento" devido s duas fases de fluxo mencionadas. 3. Na linha de lquido, antes das bombas do refrigerante, a queda de presso aumenta o risco de cavitao para as bombas. Se a capacidade de um filtro secador no for suficiente, diversos filtros secadores poderiam ser instalados em paralelo.
100
Capacidade relativa [%]
80 60 40 20 0
20
40
60
80
100
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Manual de Aplicao
Sada de Nh3
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/ vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo
Filtro secador Filtro secador Filtro secador Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Visor do nvel de leo Visor do nvel de leo Visor do nvel de leo Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio Vlvula de bloqueio
Compressor
Separador de lquido
Entrada de Nh3
Condensador
Recipiente de lquido
SNV
SNV
TE
SVA
SGRI SVA
DCR
12
SNV
SVA
SGRI
Em um sistema de CO2 DX, a concentrao de gua a mesma por todo o sistema de modo que o nvel de RH corresponde somente solubilidade da gua do refrigerante. Apesar disto, o RH na linha de lquido antes da vlvula de expanso relativamente pequeno devido alta solubilidade da gua na alta temperatura do CO2 lquido. Recomenda-se, ainda, que os filtro secadores sejam instalados nesta linha (na mesma posio que em sistema fluorado) pelos seguintes motivos:
1. Na linha de suco e de descarga, sensvel queda de presso e ainda ocorre o alto risco de congelamento na linha de suco. No se recomenda a instalao dos filtros secadores neste local, apesar dos RHs serem altos. 2. Na linha de lquido, aps a vlvula de expanso, a instalao do secador de filtro tambm dever ser evitada devido ao fluxo de duas fases.
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Manual de Aplicao
O problema de gua no amonaco exclusivo quando comparado com sistemas fluorinados e de CO2: A estrutura molecular da amnia similar da gua, ambas pequenas e polares, conseqentemente, a gua e a amnia so completamente solveis. Devido similaridade molecular entre a gua e a amnia, no foi desenvolvido um filtro secador eficiente para a amnia. Alm disto, devido alta solubilidade da gua na amnia, a gua livre difcil de ser extrada da soluo. gua e amnia coexistiro e atuaro como um tipo de refrigerante zeotrpico, cujo relacionamento P-T saturado no mais o mesmo que o da amnia anidro. Estes so fatores que contribuem para que os sistemas de amnia sejam raramente projetados como sistemas DX: por um lado, a amnia lquida difcil de se evaporar completamente quando presente em gua, o que leva a golpes de lquido; por outro lado, como pode uma vlvula de expanso termosttica funcionar corretamente quando existe a alterao do relacionamento P-T saturado? Sistemas de circulao por lquido bombeado podem satisfatoriamente evitar o potencial de danos de gua aos compressores. Com apenas vapor entrando na linha de suco, o golpe de lquido evitado; e contanto que no haja muita gua no lquido, o vapor praticamente no conter nenhuma gua (..o mximo recomendado de 0,3%), o que pode efetivamente evitar a poluio do leo pela gua. Ao mesmo tempo em que os sistemas de circulao por lquido bombeado efetivamente evitam danos aos compressores, eles tambm mantm as outras penalidades da gua despercebidas: COP do sistema reduzido Quando houver contedo de gua, o relacionamento P-T saturado do refrigerante ser diferente da amnia pura. Especificamente, o refrigerante evaporar a uma temperatura mais alta por uma dada presso. Isto diminuir a capacidade de refrigerao do sistema e aumentar o consumo de energia. Corroso A amnia torna-se corrosiva com a presena de gua e comea a corroer a tubulao, vlvulas, vasos, etc. Problemas do compressor Se a gua atingir o compressor, por exemplo, devido a separadores de lquido ineficientes, ela tambm levar a problemas de corroso e leo aos compressores.
Portanto, para manter o sistema de modo eficiente e sem problemas, recomenda-se detectar a gua regularmente e empregar algum mtodo de remoo de gua quando o contedo de gua estiver acima do nvel aceitvel. Basicamente, existem trs formas de lidar com a contaminao de gua: Trocar a carga Isto adequado para sistemas com cargas pequenas (por ex., resfriadores com evaporadores de placas) e deve atender a legislao local. Purga de alguns evaporadores Isto adequado para alguns sistemas operados por gravidade sem degelo por gs quente. Nestes sistemas, a gua permanece no lquido quando a amnia se evapora, e se acumula nos evaporadores. Retificador de gua Parte da amnia contaminada drenada para o retificador onde aquecida, com a amnia evaporando e a gua drenada. Este sistema a nica forma de remoo de gua para os sistemas de re-circulao por lquido bombeado. Para obter mais informaes sobre a contaminao e remoo de gua nos sistemas de refrigerao de amnia, consulte o boletim 108 IIAR. necessrio mencionar que h um lado desfavorvel com relao ao contedo muito baixo de gua - a possibilidade de um tipo especial de corroso do ao. No entanto, no provvel que ocorra em uma instalao real.
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 9.3.1: Retificador de gua aquecido por gs quente controlado por vlvulas de bia
SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Vlvula solenide Vlvula de bia de baixa presso Vlvula solenide Vlvula solenide
Entrada de gs quente
SVA EVRA+FA SVA REG
Vlvula de regulagem manual SVA Vlvula de bia de alta presso Vlvula de alvio de Para o Separador segurana interna de Lquido Vlvula de drenagem rpida
Procedimentos para a remoo da gua: 1. Energize a vlvula solenide EVRA e . A amnia contaminada drenada para o vaso de retificao. A vlvula de bia SV4 fechar quando o nvel do lquido no vaso alcanar o nvel de ajuste. 2. Energize a vlvula solenide EVRA . O gs quente alimentado serpentina dentro do vaso e comea a aquecer a amnia contaminada. A amnia comea a se evaporar e a gua permanece no lquido. A vlvula de bia SV1/3 completa com um kit especial interno (mostrado em linhas pontilhadas) controla a vazo de gs quente de acordo com a carga de aquecimento e mantm a temperatura de aquecimento na temperatura de condensao do gs quente. Quando a amnia se evapora no vaso e o nvel de lquido cai, a vlvula de bia SV4 abre e drena mais amnia contaminada para dentro do vaso. 3. Quando o retificador estiver concludo, os nveis dos vasos e da serpentina se estabilizaro e as vlvulas de bia e fecharo. Desenergize a vlvula solenide e , ento abra a vlvula SVA e drene a vlvula QDV e drene a gua remanescente do vaso. 4. Feche a vlvula de drenagem QDV e pare a vlvula SVA. Ento desenergize a vlvula solenide para parar o processo de remoo de gua, ou, se necessrio, repita a etapa 1 para continuar o processo. Para consideraes de segurana, a vlvula de alvio de segurana BSV instalada no vaso para evitar o acmulo de presso excessiva.
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 9.3.2: Retificador de gua aquecido por gs quente equipado com vlvula de bia e vlvula de esfera
EVRA
Para a linha de suco
CVP
ICS SVA
SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Vlvula de esfera Vlvula de reteno Vlvula de regulagem Vlvula solenide Vlvula de regulagem Vlvula reguladora de presso Vlvula solenide
Entrada de gs quente
REG
BSV
NRVA REG
Vlvula de esfera
SVA
REG
SVA
Vlvula de regulagem Vlvula de bia de alta presso Para o SV1 Separador Vlvula de alvio de Lquido de segurana interna Vlvula de drenagem rpida Este um processo de remoo de gua manual. Etapas para a remoo da gua: 1. Energize a vlvula solenide EVRA , e ento abra a vlvula de esfera . A amnia contaminada do lado de baixa presso drenada para dentro do retificador. Quando a amnia no vaso alcanar o nvel necessrio (monitore atravs dos visores de nvel), feche a vlvula de esfera e desenergize a vlvula solenide EVRA . 2. Energize a vlvula solenide EVRA . O gs quente alimentado para a serpentina dentro do vaso e comea a aquecer a amnia contaminada, com a amnia evaporando e a gua permanecendo no lquido. A vlvula de biar com um kit especial interno (mostrado em linhas pontilhadas) controla a vazo de gs quente de acordo com a carga
QDV SVA
de aquecimento e mantm a temperatura de aquecimento na temperatura de condensao do gs quente. 3. Quando a ebulio no vaso parar (monitore atravs dos visores de nvel), desenergize a vlvula solenide EVRA , abra a vlvula de drenagem QDV para drenar a gua do vaso. Durante a destilao, importante manter a presso e temperatura adequada no vaso. A temperatura no deve ser muito alta, caso contrrio a gua se evaporar. Adicionalmente, a temperatura no deve ser muito baixa, caso contrrio muita amnia permanecer no vaso como lquido e ser desperdiada na drenagem. Isto garantido pela servo vlvula ICS com a vlvula piloto de presso constante CVP, que mantm a presso no vaso em um nvel ideal. Para consideraes de segurana, a vlvula de alvio de segurana BSV instalada no vaso para evitar o acmulo de presso excessiva.
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Manual de Aplicao
CVP
SVA
REG
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) leo
Vlvula de esfera Vlvula de reteno Vlvula de regulagem manual Vlvula solenide Vlvula de regulagem manual Vlvula reguladora de presso Vlvula solenide Vlvula de regulagem manual Vlvula de alvio de segurana interna Vlvula de drenagem rpida
Sada de gua quente Entrada de gua quente
NRVA REG
Vlvula de esfera
SVA
Entrada de amnia contaminada
REG
QDV SVA
Este um processo de remoo de gua manual, sendo a gua quente a fonte de aquecimento. gua quente fornecida via recuperador de calor. Etapas para a remoo da gua: 1. Energize a vlvula solenide EVRA , e ento abra a vlvula de esfera . A amnia contaminada do lado de baixa presso drenada para dentro do retificador. Quando a amnia no vaso alcanar o nvel necessrio (monitore atravs dos visores de nvel), feche a vlvula de esfera e desenergize a vlvula solenide EVRA . 2. Abra a vlvula solenide EVRA . O gs quente alimentado para a serpentina dentro do vaso e comea a aquecer a amnia contaminada, com a amnia evaporando e a gua permanecendo no lquido. 3. Quando a ebulio no vaso parar (monitore atravs dos visores de nvel), desenergize a vlvula solenide EVRA , abra a vlvula de
drenagem QDV para drenar a gua do vaso. Durante a destilao, importante manter a presso e temperatura adequada no vaso. A temperatura no deve ser muito alta, caso contrrio a gua se evaporar. Adicionalmente, a temperatura no deve ser muito baixa, caso contrrio muita amnia permanecer no vaso como lquido e ser desperdiado na drenagem. Isto garantido pela servo vlvula ICS com a vlvula piloto de presso constante CVP, que mantm a presso no vaso em um nvel ideal. Para consideraes de segurana, a vlvula de alvio de segurana BSV instalada no vaso para evitar o acmulo de presso excessiva.
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Manual de Aplicao
Presena de Gases No Condensveis Os gases no condensveis esto presentes nos sistemas de refrigerao no incio do processo de instalao com tubos e acessrios preenchidos com ar. Portanto, se um bom processo de vcuo no for empregado, o ar pode permanecer dentro do sistema. Adicionalmente, o ar pode entrar no sistema devido ao vazamento do sistema quando o sistema for aberto para manuteno, penetrao atravs dos componentes do sistema, vazamentos em conexes soldadas onde a presso do amonaco mais baixa que a presso atmosfrica (abaixo de -34C da temperatura de evaporao), quando da adio de leo, etc. Alm disto, as impurezas no refrigerante e/ou decomposio do refrigerante ou do leo de lubrificao devido a altas temperaturas de descarga pode gerar gases no condensveis (por ex., a amnia se decompe em nitrognio e hidrognio). Localizao e Deteco Os gases no condensveis ficam concentrados no lado de alta presso do sistema de refrigerao, principalmente nos pontos mais frios e menos agitados do condensador. Uma forma simples de verificar a presena de gases no condensveis no sistema a de comparar a diferena de presso entre a presso de condensao efetiva, lida no manmetro do receptor, e a presso saturada correspondente temperatura medida na sada do condensador. Por exemplo, se for medido 30C na sada do condensador em um sistema de amnia, a temperatura saturada correspondente ser de 10,7 bar g e, se a leitura do manmetro for 11,7 bar g, ento haver a diferena de 1 bar e isto devido presena de gases no condensveis. Problemas gerados O ar tende a formar um filme sobre os tubos do condensador, isolando a superfcie de troca de calor do refrigerante no condensador. O resultado uma reduo da capacidade do condensador, levando a um aumento na presso de condensao. A eficincia da energia declinar, e, dependendo da presso de condensao, o potencial dos problemas relacionados com leo aumentar. A capacidade reduzida no condensador realmente ocorre, mas muito difcil de ser determinada. Os fabricantes de purgadores de ar disponibilizaram alguns
dados que indicam uma reduo de capacidade de 910% para cada bar de aumento de presso de condensao. Se for necessrio um clculo mais preciso, a ASH RAE fornecer algumas diretrizes sobre como estimar o valor, assim como alguns exemplos de pesquisa executadas com os resultados obtidos. (Sistemas de HVAC (Hidrulica, Ventilao e Ar Condicionado) e Equipamentos Manuais, Gases no Condensveis). Outros fabricantes estimam os riscos e os custos associados com o lado do compressor. medida que a presso de condensao e a temperatura de descarga aumentam, existiro riscos mais altos aos mancais devido a problemas com leo, assim como um aumento do custo operacional do compressor. A estimativa de custo relacionada com o tipo do compressor e tamanho da instalao. De uma forma geral, a presena de gases no condensveis indesejvel e inevitvel e o equipamento de purga normalmente utilizado. Sistemas de purga de ar O ar ou gases no condensveis podem ser purgados para fora do sistema manualmente. Isto executado pelo pessoal da manuteno e pode levar a perdas excessivas de refrigerante. Outra forma de purga chamada de purga refrigerada: os gases provenientes dos pontos de amostragem so resfriados dentro de uma cmara com uma serpentina de resfriamento para condensar o refrigerante e retorn-lo para o sistema. Os gases ento deixados na cmara devem ser purgados para a atmosfera. A idia de resfriamento e de condensao a de reduzir a quantidade de refrigerante liberado para a atmosfera. O refrigerante utilizado para a serpentina de resfriamento pode ser o mesmo usado na instalao de refrigerao ou pode ser tambm outro refrigerante. A determinao do local do ponto de purga muito difcil e depende do tipo de sistema e condensador existente na instalao. Alguns exemplos de pontos de purga podem ser encontrados abaixo: Na figura, as setas nas serpentinas do condensador e os vasos representam as velocidades do fluxo. O comprimento da seta diminui medida que a velocidade reduz. Os locais onde ocorrem acmulo maior de ar so representados pelos pontos pretos. Estes locais com alto contedo de ar so pontos de onde devem ser feitas as purgas de ar.
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Manual de Aplicao
Recipiente de lquido
Etapas para a purga de ar: 1. Energize a vlvula solenide EVRA , de modo que o refrigerante lquido de baixa presso entre na serpentina e resfrie o refrigerante contido no vaso. 2. Energize a vlvula solenide EVRA ou . O gs refrigerante com ar acumulado puxado para dentro do vaso, dentro do qual o vapor refrigerante condensa e o ar se eleva para a parte superior do vaso. A vlvula de bia SV1 drena o lquido refrigerante condensado automaticamente.
3. Com o ar que se acumula na parte superior do vaso, a presso total dentro do vaso aumenta quando comparada com a presso saturada do lquido refrigerante. Quando esta presso alcana o ajuste, o pressostato RT 280A abre a vlvula solenide EVRA e purga algum ar do vaso.
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Manual de Aplicao
O calor gerado decorrente do superaquecimento e/ou condensao no condensador pode ser recuperado se houver necessidade de algum tipo de aquecimento na instalao. Esse calor pode ser usado para o aquecimento de ar em escritrios ou oficinas, aquecimento de gua para lavagem ou processamento, pr-aquecimento da gua de alimentao de caldeira, etc. Para que a recuperao de calor seja uma soluo econmica, importante assegurar que o calor gerado e as necessidades de aquecimento se equiparem em termos de disponibilidade, nvel de temperatura e fluxo de aquecimento. Por exemplo, para a produo de gua quente, ou seja, quando for necessrio aquecimento a alta temperatura, poder ser utilizado o calor proveniente do superaquecimento; para o aquecimento de escritrios, normalmente poder ser considerada a utilizao total do calor gerado pelo condensador. Um sistema de controle bem projetado crucial para uma operao sem problemas e eficiente de sistemas de refrigerao com recuperao de calor.
O objetivo do controle o de coordenar a recuperao de calor com a refrigerao: 1. A funo bsica da refrigerao dever ser assegurada independente do fato da recuperao de calor estar ou no em operao. A presso de condensao no deve se elevar em excesso quando a recuperao de calor cessar. Alm disto, para sistemas DX, a presso de condensao no deve ser muito baixa (veja a seo 3). 2. Os requisitos para a recuperao de calor, por ex., a temperatura e fluxo de calor, devem ser atendidos. 3. Funcionamento sem problemas do e de acordo com a necessidade do controle ON/OFF (liga / desliga) da malha de recuperao de calor. A recuperao de calor necessita de um projeto bem sofisticado que pode variar de instalao para instalao. A seguir so mostrados alguns exemplos:
Exemplo de Aplicao 9.5.1: Controle para disposio em srie do trocador de calor para a recuperao de calor do condensador
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP)
ICS
Sada da gua
Entrada da gua
NRVA
SVA
leo
Regulador de presso Vlvula solenide Vlvula de reteno Vlvula solenide Vlvula de regulagem manual
Da linha de descarga
CVP
SVA
ICS
SVA
SVA
Condensador
Este sistema de recuperao de calor aplicvel para ar e para gua. Ciclo de refrigerao sem recuperao de calor O gs quente da linha de descarga direcionado diretamente para o condensador principal atravs da vlvula servo operada por piloto ICS com o piloto de presso constante CVP (HP). A vlvula de reteno NRVA impede que o fluxo retorne para o condensador de recuperao de calor. Ciclo de recuperao de calor A vlvula servo operada por piloto ICS controlada pelo liga / desliga da vlvula piloto solenide EVM, atravs de um temporizador, termostato, etc. O gs quente entra no condensador de recuperao.
A ICS normalmente fechar devido ao aumento da capacidade de condensao e reduo da presso de descarga. Se a presso de descarga aumentar, o piloto de presso constante CVP (HP) abrir a servo-vlvula ICS de modo que parte do gs quente possa fluir em direo ao condensador principal. No vero, o condensador de recuperao de calor permanece inativo por extensos perodos de tempo. Para evitar o risco de acmulo do lquido neste condensador, uma vlvula solenide EVRA e uma vlvula de regulagem REG asseguram a evaporao peridica de qualquer condensado que possa vir a se formar no mesmo.
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Manual de Aplicao
Exemplo de Aplicao 9.5.2: Controle para disposio em srie do trocador de calor para a recuperao de calor do condensador
SVA
RT 107
Sada da gua
NRVA SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) leo Regulador de presso diferencial Termostato Vlvula de reteno
Da linha de descarga
CVPP
EVM
SVA
ICS
SVA
SVA
Condensador
Este sistema de recuperao de calor aplicvel a instalaes que possuem sistema de refrigerao central com diversos compressores. Contanto que somente uma pequena proporo da capacidade do compressor seja utilizada, todo o gs de descarga passar atravs do condensador de recuperao e ento para o condensador principal. Quanto mais alta for a capacidade utilizada do compressor maior ser a perda de presso no condensador de recuperao.
Quando esta perda de presso exceder o ajuste do piloto de presso diferencial CVPP (HP), a servovlvula ICS abrir parcialmente e a presso excessiva do gs ser aliviada diretamente em direo ao condensador principal. Quando a temperatura desejada da gua ou do ar tiver sido alcanada por meio do condensador de recuperao de calor, o termostato RT 107 ativar o piloto EVM do tipo ON/OFF (liga / desliga) e a servo-vlvula ICS abrir totalmente.
Exemplo de Aplicao 9.5.3: Controle para disposio em paralelo do trocador de calor para a recuperao de calor do condensador
SVA
Entrada da gua
RT 107
Sada da gua
NRVA
SVA
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP)
leo
Regulador de presso e vlvula solenide Termostato Vlvula de reteno
Da linha de descarga
SVA
CVP
EVM
ICS
SVA
SVA
Condensador
Este sistema de recuperao de calor aplicvel a instalaes que possuem sistema de refrigerao central com diversos compressores, com uso do calor recuperado, por ex., para o aquecimento central de gua. Sob operao normal, a servo-vlvula operada por piloto ICS mantida aberta pelo operao ON/OFF (liga / desliga) da vlvula piloto solenide EVM, ativada por um controle externo conectado ao termostato RT 107.
No inverno, quando a demanda de aquecimento necessita do calor recuperado, a vlvula piloto solenide EVM fecha, o que, por sua vez faz com que a servo-vlvula ICS feche tambm. Se a presso de condensao exceder o ajuste do piloto de presso constante CVP (HP), a servo vlvula ICS abrir e a presso excessiva do gs ser aliviada diretamente em direo ao condensador principal. A vlvula de reteno NRVA impede que o refrigerante retorne para o condensador de recuperao de calor.
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Manual de Aplicao
9.6 Literatura de Referncia Consulte a pgina 101 para obter a relao das literaturas de referncia em ordem alfabtica.
Instruo do Produto
Tipo BSV CVP DCR EVM EVRA(T ) ICS NRVA N da Literatura RI.7F.A RI.4X.D PI.EJ0.B RI.3X.J RI.3D.A PI.HS0.A RI.6H.B Tipo REG SGR SNV SVA SV 1-3 SV 4-6 N da Literatura PI.KM0.A PI.EK0.A PI.KB0.A PI.KD0.B RI.2B.F RI.2B.B
Para baixar a ltima verso da literatura, visite o site da Danfoss na Internet http://www.danfoss.com/BusinessAreas/RefrigerationAndAirConditioning/Products/Documentation.htm
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10. Apndice
10.1 Sistemas Tpicos de Refrigerao Os sistemas de refrigerao so basicamente caracterizados pelo ciclo de refrigerao e pela forma em que fornecem refrigerante para o evaporador. Pelo ciclo de refrigerante, os sistemas de refrigerao industrial so categorizados em trs tipos: Sistema de simples estgio Este o ciclo mais bsico: compressocondensao-expanso-evaporao. Sistema de dois estgios Neste tipo de sistema, h sempre um resfriador intermedirio ou um economizador. Sistema em cascata Este sistema na verdade dois ciclos bsicos em cascata. O evaporador no ciclo de alta temperatura atua como o condensador do ciclo de baixa temperatura. Pela forma de fornecimento de refrigerante para os evaporadores, os sistemas podem ser categorizados em dois tipos bsicos: Sistema de expanso direta A mistura do lquido / vapor do refrigerante aps a expanso diretamente alimentada aos evaporadores. Sistema por recirculao A mistura do lquido / vapor do refrigerante aps a expanso separada em um separador de lquido e somente o lquido alimentado aos evaporadores. A circulao do lquido pode ser por gravidade ou bombeamento. Estes tipos de sistemas de refrigerao sero ilustrados por alguns exemplos:
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Sistema de simples estgio com expanso direta (DX) Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) leo Zona de controle do compressor Zona de controle de leo Zona de controle do condensador Zona de controle do evaporador
Condensador
Recipiente de lquido
Danfoss Tapp_0129_02 04-2006
TC
Evaporador
O sistema de refrigerao de simples estgio com expanso direta o sistema de refrigerao mais bsico, que muito popular para ar condicionado e pequenos sistemas de refrigerao, Fig. 10.1. O ciclo de refrigerao : o refrigerante vapor a baixa presso comprimido pelo compressor e direcionado ao condensador onde o vapor a alta presso condensa transformando-se em lquido pressurizado. O lquido a alta presso ento se expande atravs da vlvula de expanso trmosttica para o evaporador onde o lquido a baixa presso se evapora e gera o vapor a baixa presso e ser aspirado para o compressor novamente. O separador de leo e o recipiente de lquido no participam diretamente do ciclo de refrigerao, mas so importantes para o controle: O separador de leo separa e coleta o leo do refrigerante e ento envia o leo de volta para o compressor. Este lao (loop) de leo importante para assegurar um funcionamento seguro e eficiente do compressor, por ex., boa lubrificao e controle do leo (seo 6) so essenciais para manter a temperatura e presso do leo em nveis aceitveis. O recipiente de lquido capaz de absorver / liberar refrigerante quando os contedos do refrigerante em diferentes componentes variam com a carga ou quando alguns componentes estiverem desligados para manuteno. O recipiente de lquido tambm mantm um fornecimento de lquido refrigerante sob presso constante para a vlvula de expanso. A vlvula de expanso termosttica controlada pelo superaquecimento. Esta vlvula de grande importncia para as funes do evaporador e compressor:
Observe que a vlvula de expanso termosttica s capaz de manter um superaquecimento constante, ao invs de uma temperatura de evaporao constante. Especificamente, se no ocorrer nenhum outro controle, a temperatura de evaporao subir com o aumento de carga e cair com a diminuio de carga. J que uma temperatura de evaporao constante o objetivo da refrigerao, alguns outros controles tambm so necessrios, por ex., o controle do compressor e do evaporador. O controle do compressor pode ajust-lo capacidade de refrigerao do sistema e o controle do evaporador pode assegurar uma vazo adequada de refrigerante para o evaporador. Detalhes destes dois tipos de controle foram apresentados na Seo 2 e Seo 5, respectivamente. Teoricamente, quanto mais baixa for a temperatura de condensao, mais alta ser a eficincia de refrigerao. Porm em um sistema de expanso direta, se a presso no recipiente de lquido for muita baixa, a diferena de presso pela vlvula de expanso ser muito baixa para fornecer uma vazo suficiente de refrigerante. Portanto, controles devem ser projetados para impedir uma presso de condensao muito baixa, quando existe a possibilidade de muita variao da capacidade de condensao em um sistema de expanso direta. Isto foi discutido nos Controles do Condensador (Seo 3). A maior desvantagem da expanso direta a baixa eficincia. Considerando que um superaquecimento deva ser mantido: Parte da rea de transferncia de calor no evaporador ocupada pelo vapor e a eficincia de transferncia de calor mais baixa. O compressor consome mais energia para comprimir o vapor superaquecido do que o vapor saturado. Esta desvantagem torna-se especialmente crtica em uma instalao de refrigerao de baixa temperatura ou em uma instalao de refrigerao de grandes propores. Para economizar energia, sistemas de refrigerao com recirculao por bomba ou por recirculao natural so projetados.
Mantendo um superaquecimento na sada do evaporador, a vlvula de expanso termosttica fornece a vazo exata de lquido refrigerante para o evaporador, de acordo com a carga. Uma certa quantidade de superaquecimento capaz de assegurar que somente vapores entrem na suco do compressor. Gotculas de lquido na suco causaro golpes de lquido, o que equivale s batidas de um motor.
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Manual de Aplicao
Sistema de simples estgio Fig. 10.2 Sistema de Refrigerao de Simples Estgio com Re-Circulao por Bomba e Degelo com Gs Quente com recirculao de 2 3 1 refrigerante por bomba Compressor Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/vapor refrigerante Refrigerador de leo Condensador Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Recipiente de lquido Refrigerante lquido a baixa presso (LP) Vlvula de
Separador de leo
Vlvula de expanso 1
leo
Zona de controle do compressor Zona de controle de leo Zona de controle do condensador Zona de controle de nvel de lquido Zona de controle do evaporador
expanso 1
Separador de Lquido
Bomba de refrigerante 4
Evaporador
O ciclo de refrigerao para o sistema de simples estgio com recirculao por bomba mostrado na Fig. 10.2 quase o mesmo daquele com DX mostrado na Fig. 1.1. A maior diferena que neste sistema o refrigerante vapor que entra na linha de suco do compressor vapor saturado, ao invs de vapor superaquecido. Isto graas instalao do separador de lquido entre a vlvula de expanso 1 e o evaporador. O lquido e o vapor gerado na expanso so separados no separador de lquido. Somente o vapor entra na linha de suco do compressor e somente o lquido alimentado ao evaporador pelas bombas de refrigerante. J que o superaquecimento desaparece, a temperatura na linha de suco baixa e o compressor capaz de economizar alguma energia. E o evaporador pode ser preenchido com lquido refrigerante, podendo assim melhorar a eficincia de transferncia de calor. Assim sendo, um sistema circulado mais econmico que um sistema DX similar. A linha entre o recipiente de lquido e a entrada do condensador tem a funo de equalizar a presso e assegurar uma boa drenagem do lquido refrigerante do condensador para o recipiente de lquido. Em sistemas com recirculao por bomba, essencial manter a bomba funcionando bem. Portanto, o controle da bomba deve ser exercido para manter uma presso adequada por toda a bomba, garantir um fluxo de lquido limpo, detectar o estado da bomba, etc. Isto foi discutido na Seo 7. Em um sistema com recirculado, no h superaquecimento a ser utilizado como uma varivel de controle para a vlvula de expanso. A expanso geralmente controlada pelo nvel
no separador de lquido ou, s vezes, pelo nvel no recipiente de lquido / condensador. Este o chamado controle de nvel de lquido que ser introduzido em detalhes na Seo 4. Se os evaporadores forem do tipo refrigerados a ar e a temperatura de evaporao estiver abaixo de 0C, gelo se formar nas bobinas. O congelamento precisa ser removido periodicamente; caso contrrio, restringir o fluxo de ar e aumentar a resistncia de transferncia de calor. Os mtodos mais utilizados para o descongelamento de serpentinas industrial utilizam: ar, gua, eltrico ou gs quente. Na Fig. 10.2, o gs quente utilizado para o descongelamento. Parte do vapor de alta presso da descarga puxado para dentro do evaporador para degelo. O vapor aquecer o evaporador e se condensar em lquido de alta presso. Este lquido de alta presso saindo do evaporador se expande no separador de lquido atravs da vlvula de expanso 2. O degelo por gs quente aplicvel somente para sistemas contendo pelo menos trs evaporadores em paralelo. No processo de degelo, pelo menos dois teros dos evaporadores (em termos de capacidade) devem estar sob refrigerao e no mximo um tero sob degelo, caso contrrio, a quantidade de gs quente ser insuficiente. Como alterar entre o processo de refrigerao e o processo de degelo um tpico da Seo de controle do evaporador (Seo 5).
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Manual de Aplicao
Em sistemas de simples estgio, o lquido refrigerante expande diretamente da alta presso (no lado do recipiente de lquido) para a presso de suco, conforme mostrado na Fig. 10.1 e Fig. 10.2. No processo de expanso, parte do lquido refrigerante se transformar em vapor e resfriar a outra parte do lquido. Esta parte do vapor ento no ter recursos de refrigerao, mas ainda precisar ser comprimido da presso de suco para a presso de descarga. Esta parte da energia de compresso um tipo de perda. Se algum lquido refrigerante puder expandir em uma presso intermediria para resfriar o outro lquido, termodinamicamente ele ser mais eficiente, pois o resfriamento ocorre em uma temperatura mais alta. Este o princpio do sistema de dois estgios, por ex., Fig. 10.3. Parte do lquido refrigerante do recipiente de lquido primeiro se expande em presso intermediria e se evapora para resfriar a outra parte do lquido refrigerante no resfriador intermedirio. O vapor na presso intermediria ento direcionado para a linha de descarga de estgio de baixa presso, resfria o vapor de descarga de estgio de baixa presso e entra no compressor de estgio de alta presso. A energia utilizada para comprimir esta parte do vapor da presso de suco para a presso intermediria economizada e a temperatura de descarga do compressor de estgio de alta
presso mais baixa. Desta forma, o sistema de dois estgios especialmente adequado para um sistema de refrigerao de baixa temperatura, para alta eficincia e baixa temperatura de descarga. O resfriador intermedirio tambm pode fornecer refrigerante para os evaporadores de temperatura intermediria. Na Fig. 10.3, o refrigerante de fornecimento intermedirio para o evaporador de placa atravs de re-circulao por gravidade. Em comparao com a recirculao por bomba, a recirculao por gravidade acionada pelo efeito termosifnico no evaporador, ao invs da bomba. A re-circulao natural mais simples e mais confivel (quanto falha da bomba), mas a transferncia de calor geralmente no to boa quanto da circulao por bomba. O sistema de dois estgios pode ser teoricamente efetivo. No entanto, difcil encontrar um tipo de refrigerante que seja adequado tanto para a temperatura baixa quanto para a alta em sistemas de refrigerao de baixa temperatura. Em temperaturas altas, a presso do refrigerante ser muita alta demandando requisitos rigorosos do compressor. Sob baixas temperaturas, a presso do refrigerante pode ser o vcuo, o que leva a mais vazamentos de ar para dentro do sistema (o ar no sistema reduzir a transferncia de calor do condensador, veja a Seo 9.4). Portanto, o sistema em cascata pode ser uma melhor opo para sistemas de baixa refrigerao.
Compressor
Separador de leo
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a presso intermediria Refrigerante vapor a presso intermediria Outros meios (leo, gua, etc.)
Condensador
Resfriador de leo
Resfriador intermedirio
Recipiente de lquido
Vlvula de expanso
Vlvula de expanso
Evaporador
Separador de lquido
Bomba de refrigerante
Danfoss Tapp_0131_02 04-2006
Evaporador
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Manual de Aplicao
Sistema em cascata
O sistema em cascata consiste em dois circuitos de refrigerao independentes, conforme mostrado na Fig. 10.4. O condensador num sistema em cascata interconecta os dois circuitos atuando como condensador do circuito de alta temperatura e evaporador do circuito de baixa temperatura. O refrigerante utilizado para os dois circuitos pode ser diferente e otimizado para cada circuito. Por exemplo, o refrigerante pode ser NH3 para o circuito de alta temperatura e CO2 Fig. 10.4 Sistema de Refrigerao em Cascata
Danfoss Tapp_0132_02 04-2006
para o circuito de baixa temperatura. Este sistema de CO2/NH3 precisa de menos carga de amnia e comprovadamente mais eficiente para refrigerao de baixa temperatura do que um sistema similar de dois estgios.
Compressor Compressor
Separador de leo
Separador de leo
Resfriador a leo
Condensador
Refrigerante vapor a alta presso (HP) Refrigerante lquido a alta presso (HP) Mistura de lquido/vapor refrigerante Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) Outros meios (leo, gua, etc.)
Vlvula de expanso Separador de lquido Evaporador Separador de lquido Bomba de refrigerante Condensador em cascata
Bomba de refrigerante
Este documento ir pormenorizar a teoria realmente bsica dos controles do tipo LIGA/DESLIGA e de modulao, proporcionando uma compreenso bsica da teoria de controle e dos termos tcnicos que so utilizados, sem P I D PB
exigir necessariamente formao ou grau acadmico terico em matria de engenharia de controle. Adicionalmente, sero oferecidas algumas sugestes prticas.
Abreviaes e definies
Proporcional Integrao Derivativo Faixa proporcional (%) de um controlador de P, PI ou PID. Valor porcentual em que o PV ter que ser alterado, para que a ao do controlador (y) passe de 0 para 100% Kp Fator de amplificao em um controlador P, PI ou PID. Ti Tempo de integrao [s] em um controlador PI ou PID Td Tempo diferencial [s] em um controlador PID PID Um controlador tpico que inclui as funes P, I e D. SP Ponto de ajuste (set point) PV Varivel do processo (o parmetro controlado: temperatura, presso, nvel do lquido, etc.) Diferena entre SP e PV Variao (x) y Sada calculada de um controlador. Tempo Se a medio fsica da PV for assim montada, o sinal ser sempre retardado, comparativamente a uma medio da PV instalada mais perto do ponto onde a mesma Morto ocorre. [1] Reguleringsteknik, Thomas Heilmann / L. Alfred Hansen
Referncias 92
Manual de Aplicao
Em alguns casos, o dispositivo de controle pode ser integrado no controle do tipo ON/OFF. Em assim sendo, o dispositivo regulador (vlvula, termostato etc.) s poder ter duas posies, como totalmente aberto ou fechado ou contatos fechados (ON)/abertos (OFF). Este princpio de controle conhecido como ON/OFF. Historicamente falando, os controlesON/OFF sempre foram amplamente utilizados em refrigerao, principalmente em refrigeradores equipados com termostatos. No entanto, os princpios ON/OFF tambm podem ser utilizados em sistemas avanados onde os princpios do PID so utilizados. Por exemplo, uma vlvula do tipo ON/OFF (pode ser a vlvula Danfoss tipo AKV / A) utilizada para controlar o superaquecimento com parmetros PID disponveis no controlador eletrnico dedicado (Danfoss tipo EKC 315 A). Um controlador ON/OFF responder apenas dentro de certos limites determinados, como por
exemplo, Mx. e Min.. Fora desses limites, os valores do controlador ON/OFF no podem executar nenhuma ao. Normalmente o controle do tipo ON/OFF utilizado devido ao: Baixo custo, sistema menos complicado, sem malha (loop) de feedback. aceitvel uma certa variao da PV, durante o intervalo de operao do dispositivo ON/OFF. O processo tem uma capacidade to grande que a operao ON/OFF no tem qualquer influncia na PV. Em sistemas com tempo morto, o controle ON/OFF pode ser vantajoso. Em sistemas ON/OFF haver um feedback, tal como para sistemas do tipo modulante, mas, a caracterstica dos sistemas ON/OFF que a PV varia e o sistema no capaz de eliminar nenhum desvio (offset).
Um exemplo de controle ON/OFF Se houver necessidade de controlar os nveis mximo e mnimo de um lquido, poder ser utilizado um dispositivo LIGA/DESLIGA como o Danfoss AKS 38. O AKS 38 um comutador acionado por flutuador (bia), capaz de controlar vlvulas solenide LIGA/DESLIGA.
EVRA+FA
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante vapor a baixa presso (LP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP)
Danfoss Tapp_0133_02 04-2006
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Manual de Aplicao
A principal diferena entre os controles de modulao e os controles do tipo ON/OFF que os sistemas de modulao reagem continuamente durante a variao da PV. Alm disso, normal que os controladores eletrnicos ofeream a possibilidade de fcil
modificao dos parmetros de controle como P, I e D. Essa possibilidade lhes confere um elevado grau de flexibilidade, o que, vale repetir, extremamente til, uma vez que o controlador pode assim ser regulado em funo de diversas aplicaes.
AKS41
PV medida
Refrigerante lquido a alta presso (HP) Refrigerante lquido a baixa presso (LP) Princpios bsicos de P, I e D Na maioria dos controles comuns existe a possibilidade de ajustar os parmetros de controle em P. PI ou PID Em um controlador P possvel ajustar: PB ou Kp ; Em um controlador PI possvel ajustar: PB ou Kp e Ti; Em um controlador PID possvel ajustar: PB ou Kp e Ti e Td.
Controlador P Em todo controlador existe um componente P. Em um controlador P h uma relao linear entre a entrada e sada.
Controlador
SP + % x 50% + y% +
Danfoss Tapp_0136_02 04-2006
Controlador
KP
SP + -
y
Danfoss Tapp_0135_02 04-2006
PV %
Y = Kp (PV SP)+50%
PV
X = SP PV Y = Kp (PV-SP)
Alguns controladores no utilizam Kp ao invs de PB. A relao entre PB e Kp : PB[%] = 100/Kp Observe que PB pode ser maior que 100%, correspondendo Kp menor que 1.
Na prtica, os controladores de P so projetados de forma que, quando SP = PV, o controlador oferea um rendimento correspondente carga normal do sistema. Normalmente isto significa que a sada ser 50 % da sada mxima. Por exemplo, uma vlvula motorizada, funcionar com o passar do tempo em grau de abertura 50 % de modo a manter SP.
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Manual de Aplicao
Controlador P (continuao) Fator de Amplificao kp e banda proporcional PB Se PV = 46% o controlador P calcular uma sada (y) de 70%. Observe que sob esta condio, h um desvio entre SP e PV de 6% e esse desvio o controlador P no pode solucionar. O desvio decorrente da funo bsica de um controlador P. Para obter um desvio mnimo importante que o dispositivo de ajuste (vlvula) seja projetado para que a sada (y) do controlador possa controlar o processo de tal modo a ser igual carga mdia normal. Ento o desvio deve ser o menor a qualquer momento e com o passar do tempo se aproximar de zero.
y, % 100 80 60 40 20 0 0
(40, 50) SP
25
PV, %
55
50
100
Quando PV = SP o controlador prover uma sada (y) de 50% (ou seja, uma vlvula ter um grau de abertura de 50%). Caractersticas de ajuste do controlador P P o componente de controle primrio. Na maioria dos casos, P criar um desvio permanente que pode ser significativamente pequeno, mas ao mesmo tempo inaceitavelmente grande. No entanto, o controle P melhor que nenhum controle (sem feedback, sem malha fechada). A alterao de PB tem dois efeitos importantes: O PB menor (maior amplificao) causa um desvio menor, ou seja, melhor efeito contra alteraes de carga, mas tambm acarreta uma maior tendncia de flutuaes. A banda P maior (amplificao menor) causa mais desvio, mas uma menor tendncia de flutuaes. PB menor significa que teoricamente o controle est se aproximando da operao ON/OFF.
O desenho abaixo vlido universalmente para a malha de controle direto P. O desenho mostra as diferentes respostas de uma malha (loop) com PB = 33% e com PB = 333% quando a malha com controle P for influenciada por SP ele ser mudado por + 1 unidade.
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Manual de Aplicao
Controlador I A caracterstica mais importante de um controlador I que ele elimina o desvio e por isso utilizado. O controlador I continua a mudar sua sada enquanto existir um desvio. No entanto, a habilidade de remover totalmente os desvios est ligada com o desvio que, na prtica, esteja corretamente proporcional. A boa propriedade do controlador I de remover desvios tem um lado negativo tambm: Ele aumentar a tendncia de flutuaes em uma malha de controle.
Basicamente, a tendncia a flutuaes maior para um controlador I que para um controlador P. A habilidade de opor-se a mudanas de carga mais lenta para um controlador I que para um controlador P.
Controlador PI A combinao de vantagens e desvantagens relativas ao P e I faz com que seja vantajoso combinar P e I em um controlador PI. Em um controlador PI ser possvel ajustar: PB e Ti, sendo Ti normalmente registrado em segundos ou minutos.
Quando precisar inserir Ti, ele dever ser conciliado entre estabilidade e eliminao de desvios. Ti reduzido (maior influncia de integrao) significa uma eliminao de desvio mais rpida, mas tambm um aumento da tendncia de flutuaes.
Controlador D A caracterstica mais importante de um controlador D (derivativo) que ele pode responder s mudanas. Isto tambm significa que se houver um desvio constante, o controlador D no ser capaz de executar qualquer ao para remov-lo. O componente D faz com que o sistema responda rapidamente s alteraes de cargas. O efeito D melhora a estabilidade e deixa o sistema mais rpido. Este controlador no exerce nenhuma ao contra desvios, mas opera de modo a causar tendncias a flutuaes menores. O D responde s alteraes de erro e a malha (loop) responde mais rpido s alteraes de carga do que sem o D. A reao rpida s alteraes significa um amortecimento de todas as flutuaes.
Em controladores com a influncia de D, o Td pode ser ajustado. Normalmente o Td registrado em segundos ou minutos. Deve-se ter o cuidado para no deixar o Td muito grande, pois, neste caso, a influncia poder ser muito grande ao mudar, por ex. o SP. Durante a partida das instalaes poder ser vantajosamente mais simples remover a influncia de D. (Td=0) A igualdade acima significa que o controlador D nunca ser utilizado sozinho. A sua utilizao tpica seria uma combinao PD ou PID com a habilidade de amortecer flutuaes.
Controlador PID A combinao de todos os trs componentes em um controlador PID tem se tornado a utilizao mais comum. As diretrizes / propriedades gerais para um controlador PID so: O PB reduzido melhora o desvio (desvio menor), mas piora a estabilidade; O componente I elimina o desvio (offset). Um I maior (Ti menor) causa uma eliminao mais rpida do desvio.
O componente I aumenta a tendncia de flutuaes. O componente D amortece a tendncia de flutuaes e faz com que o controle seja mais rpido. Um D maior (Td maior) causa uma influncia mais forte na condio acima, no entanto, at um limite especfico. Um Td muito grande significa que haver reaes de grande intensidade e alteraes repentinas deixando a malha de controle instvel.
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Manual de Aplicao
Acima so exibidos os diferentes princpios de controle quando influenciado pela alterao SP por + 1 unidade.
Sem controlador
Os mesmos ajustes daqueles indicados acima. Exposto a uma alterao de carga igual a 1.
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Manual de Aplicao
O indicado acima mostra uma variao de PB com relao ao controle PID, que quando influenciado por SP ser mudado para + 1 unidade. De acordo com o exposto acima, fica
evidente que quando o PB for muito pequeno os sistemas se tornam mais instveis (oscilatrios). Quando PB for muito grande ele se tornar muito lento.
O indicado acima mostra uma variao de Ti com relao ao controle PID, que quando influenciado por SP ser mudado para + 1 unidade. De acordo com o exposto acima, fica
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evidente que quando o Ti for muito pequeno os sistemas se tornam mais instveis (oscilatrios). Quando Ti for muito grande levar muito tempo para a eliminao do ltimo desvio.
Manual de Aplicao
O indicado acima mostra uma variao de Td com relao ao controle PID, que quando influenciado por SP ser mudado para + 1 unidade. De acordo com o exposto acima, fica evidente que quando
o Td for muito pequeno ou muito grande em comparao com o ideal (Td=12) os sistemas se tornam mais instveis (oscilatrios).
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Manual de Aplicao
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Manual de Aplicao
Folheto / Manual Tcnico AKD RB.8D.B Acionamento de velocidade varivel Sensor de temperatura AKS 21 ED.SA0.A Transmissor de Presso AKS 32R RD.5G.J Transmissor de Presso AKS 33 RD.5G.H Chave de nvel AKS 38 RD.5M.A Transmissor do Nvel de Lquido AKS 41 PD.SC0.A Vlvula de expanso operada eletricamente AKVA PD.VA1.B Atuador controlado por trs pontos AMV 20 ED.95.N Vlvula de alvio de segurana BSV RD.7F.B Vlvulas piloto para servo vlvula principal CVC PD.HN0.A Vlvulas piloto para servo vlvula principal CVP PD.HN0.A Vlvulas piloto para servo vlvula principal CVPP PD.HN0.A Vlvulas piloto para servo vlvula principal CVQ PD.HN0.A Filtro secadores DCR PD.EJ0.A PD.ID0.A Vlvula de 3 vias para vlvula de segurana) DSV EKC 202 RS.8D.Z Controlador para controle de temperatura EKC 315A RS.8C.S Controlador industrial para controle de evaporador EKC 331 RS.8A.G Controlador da capacidade EKC 347 RS.8A.X Controlador de nvel de lquido EKC 361 Controlador para o controle da temperatura do meio RS.8A.E Vlvulas piloto solenide EVM PD.HN0.A EVRA / EVRAT Vlvula solenide RD.3C.B Filtro FA PD.FM0.A Filtro FIA PD.FN0.A GPLX PD.BO0.A Vlvula de bloqueio acionada por gs Trocador de calor HE RD.6K.A Soluo de controle ICF PD.FT0.A Vlvula motorizada ICM / ICAD PD.HT0.A Vlvula servo operada ICS PD.HS0.A Vlvula de reteno para descarga do compressor KDC PD.FQ0.A Visor de nvel de lquido LLG PD.GG0.A Visor no nvel de leo MLI PD.GH0.A Controle de presso diferencial MP 55 A RD.5C.B Vlvula de reteno para amnia NRVA RD.6H.A Vlvula de alvio OFV RD.7G.D Vlvula de regulagem de leo ORV PD.HP0.A PMFL / PMFH Vlvula solenide, ON/OFF (liga/desliga) de dois estgios RD.2C.B Regulador de nvel de lquido modulante PMLX PD.BR0.A Vlvula de segurana interna operada por piloto POV PD.ID0.A QDV PD.KL0.A Vlvula de drenagem rpida de leo Vlvula de regulagem manual REG RD.1G.D Termostato de diferencial RT 107 RD.5E.A RT 1A RD.5B.A Controle de presso, controle de presso diferencial RT 260A RD.5B.A Controle de presso, controle de presso diferencial RT 5A RD.5B.A Controle de presso, controle de presso diferencial Vlvula conjugada de bloqueio e de reteno SCA PD.FL0.A Vlvula de alvio de segurana SFA PD.IF0.A Visor com indicador SGR PD.EK0.A Vlvula de bloqueio do tipo agulha SNV PD.KB0.A SV 1-3 RD.2C.B Regulador de nvel de lquido modulante SV 4-6 RD.2C.B Vlvula de bloqueio SVA PD.KD0.A TEA RD.1E.A Vlvula de expanso termosttica TEAT RD.1F.A Vlvula de presso balanceada VM 2 ED.97.K WVS RD.4C.A Vlvula de gua WVTS RD.4C.A
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Instruo do Produto EI.R1.H / EI.R1.R RI.14.D PI.SB0.A PI.SB0.A RI.5M.A PI.SC0.A PI.VA1.C / PI.VA1.B EI.96.A RI.7F.A RI.4X.L RI.4X.D RI.4X.D PI.VH1.A PI.EJ0.B PI.IE0.A / RI.7D.A RI.8J.V RI.8G.T RI.8B.E RI.8B.Y RI.8B.F RI.3X.J RI.3D.A RI.6C.A PI.FN0.A RI.7C.A RI.6K.A PI.FT0.A PI.HT0.A PI.HS0.A PI.FQ0.A RI.6D.D
RI.5C.E RI.6H.B PI.HX0.B RI.7J.A PI.GE0.A / RI.2C.A RI.3F.D / RI.3F.C PI.ID0.A PI.KL0.A PI.KM0.A RI.5B.C RI.5B.B RI.5B.C PI.FL0.A RI.7F.F PI.EK0.A PI.KB0.A RI.2B.F RI.2B.B PI.KD0.B PI.AJ0.A PI.AU0.A VI.HB.C RI.4C.B RI.4D.A
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Manual de Aplicao
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