Acordo Ortográfico Ilustrado
Acordo Ortográfico Ilustrado
Acordo Ortográfico Ilustrado
Como foi j amplamente no ciado pela imprensa, est entrando em vigor o Novo Acordo Ortogrco da Lngua Portuguesa, assinado pelos pases que tm o portugus como lngua ocial. No se trata, como se pode imaginar, de uma grande reforma ortogrca. Justamente por isso, abranger apenas algumas palavras (cerca de 0,45% do vocabulrio no Brasil e 1,6% em Portugal), que passaro a ter a mesma graa tanto em nosso pas como em outros que j assinaram o Novo Acordo. Esse Acordo meramente ortogrco; portanto, restringe-se apenas lngua escrita, no comprometendo nenhum aspecto da lngua falada. Com essa unicao de graas, espera-se que o portugus hoje falado por aproximadamente 230 milhes de pessoas em todo o mundo e lngua ocial de trabalho em mais de uma dzia de organizaes mundiais ganhe ainda mais importncia nos fruns internacionais e tenha o seu uso facilitado por editoras e ins tuies de vrios con nentes. O Novo Acordo, alm de mudar algumas regras para o hfen, que sero mais claras, e abolir o trema, volta a incorporar, ao alfabeto portugus, as letras k, w e y, at ento consideradas estrangeiras. O curioso que certas palavras proparoxtonas tero como vlida uma dupla graa, a exemplo de econmico e econmico, conforme queira se pronunciar da forma brasileira ou da lusitana. Tambm caem alguns acentos, como o das palavras vo (agora voo) e estria (estreia). Diante de tais novidades, natural que se leve um perodo para incorpor-las ro na. Da que esteja previsto um tempo, provavelmente alguns anos, de convivncia entre as formas novas e as anteriores. Tambm convm imaginar que ainda so escassas as publicaes (gram cas e dicionrios) de referncia completamente atualizadas com as novas regras alm do prprio texto do Novo Acordo, do qual extramos os procedimentos e as regras para compor este livro. Dessa forma, a Editora Construir, visando sempre oferecer o melhor a mestres e alunos, sente-se orgulhosa por ter aceitado o desao de j ir u lizando as novas regras em suas novas obras, facilitando, assim, a adaptao de seus leitores s alteraes ortogrcas que chegaram para simplicar a vida de todos.
Pais e Professores
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Sumrio
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O Alfabeto................................................................................................... 3 Letras Maisculas e Minsculas ................................................................. 4 Sequncias Consonantais ........................................................................... 7 Acentuao Grca .................................................................................... 9 Acento Diferencial de Palavras Homgrafas ............................................ 13 O Trema .................................................................................................... 14 O Hfen ..................................................................................................... 15 Diviso Silbica na Translineao ............................................................ 20 O Apstrofo .............................................................................................. 21 Consulta Rpida ....................................................................................... 22 Bibliograa Consultada ............................................................................ 25 Novo Acordo Ortogrco da Lngua Portuguesa ..................................... 26
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O Alfabeto
As letras k, w e y, acrescentadas ao alfabeto da lngua portuguesa, aparecem apenas em casos especiais, como em abreviaturas, siglas, smbolos, nomes prprios, palavras estrangeiras e seus derivados: a) Em antropnimos originrios de outras lnguas e seus derivados (nomes prprios, sobrenomes ou apelidos e suas derivaes): Franklin, frankliniano; Kant, kan smo; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista. b) Em topnimos originrios de outras lnguas e seus derivados (nome geogrco prprio de regio, cidade, vila, povoao, lugar, rio, logradouro pblico, etc.): Kuwait, kuwai ano; Malawi, malawiano. c) Em siglas, smbolos, unidades de medidas de abrangncia internacional: TWA, KLM, K potssio (de kalium), W oeste (de west), kg quilograma, km quilmetro, kW quilowa , yd jarda (de yard), wa . Recomenda-se subs tuir, sempre que possvel, os topnimos estrangeiros pelas formas vernculas (linguagem sem estrangeirismos na pronncia) correspondentes.
Alfabeto
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Maisculas e Minsculas
Empregam-se, faculta vamente, letras minsculas nas formas de tratamento e reverncia (os chamados axnimos), bem como em nomes sagrados e que designam crenas religiosas (haginimos).
Como era antes Santa Terezinha Doutor Frederico Costa Papa Bento XVI Governador Eduardo Campos Senhor Pedro Excelen ssimo Senhor Reitor
Como agora Santa Terezinha ou santa Terezinha Doutor Frederico Costa ou doutor Frederico Costa Papa Bento XVI ou papa Bento XVI Governador Eduardo Campos ou governador Eduardo Campos Senhor Pedro ou senhor Pedro Excelen ssimo Senhor Reitor ou excelen ssimo senhor reitor
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Maisculas e Minsculas
Permanecem, faculta vamente, letras minsculas para designar domnios do saber, cursos e disciplinas. Biologia ou biologia Arte Medieval ou arte medieval Fsica Qun ca ou sica qun ca Artes Pls cas ou artes pls cas Educao Fsica ou educao sica Inform ca ou inform ca Empregam-se, faculta vamente, letras maisculas iniciais em categorizao de logradouros pblicos, templos ou edi cios.
Como era antes Rua Neto Campelo Estrada do Arraial Igreja de Santo Antnio Palcio do Governo Avenida Agamenon Magalhes
Como agora Rua Neto Campelo ou rua Neto Campelo Estrada do Arraial ou estrada do Arraial Igreja de Santo Antnio ou igreja de Santo Antnio Palcio do Governo ou palcio do Governo Avenida Agamenon Magalhes ou avenida Agamenon Magalhes Tnel Rebouas ou tnel Rebouas
Tnel Rebouas
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Maisculas e Minsculas
Nomes de festas e fes vidades Ttulos de peridicos Antropnimos reais ou c cios (nome prprio de pessoa ou de ser personicado) Nomes de seres antropomorzados (cuja forma aparente evoca a de um ser humano ou de seres mitolgicos)
Natal, Pscoa, Carnaval Diario de Pernambuco, O Estado de So Paulo Pedro Marques, Branca de Neve, D. Quixote Adamastor, Netuno
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Sequncias Consonantais
O c das sequncias cc (segundo c com valor de sibilante), c e ct; o p das sequncias pc (c com valor de sibilante), p e pt; o b das sequncias bd e bt; o g da sequncia gd; o m da sequncia mn; e o t da sequncia tm ora se conservam, ora se eliminam. Conservam-se quando as letras so pronunciadas.
Sequncias Consonantais
Como era antes aco accionar acto adopo adoptar afec vo aico aicto coleco direco director Egipto exacto objeco p mo
Como agora ao acionar ato adoo adotar afe vo aio aito coleo direo diretor Egito exato objeo mo
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Sequncias Consonantais
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amgdala ou amdala amnis a ou anis a aritm ca ou arim ca assumpo ou assuno aspecto ou aspeto carcter ou carter ceptro ou cetro concepo ou conceo corrupto ou corruto decepcionar ou dececionar dico ou dio excepcional ou excecional facto ou fato indemnizar ou indenizar infeccioso ou infecioso omnipotente ou onipotente omnisciente ou onisciente recepo ou receo sector ou setor sbdito ou sdito sumptuoso ou suntuoso
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Acentuao Grca
Para os brasileiros, boa parte das alteraes trazidas pelo Novo Acordo recai sobre as regras de acentuao. Essas mudanas eliminaro os acentos grcos de alguns grupos de palavras. De maneira geral, as modicaes concentram-se especialmente nas palavras paroxtonas, nas homgrafas (de mesma graa) e nas que contm hiato. Em algumas (poucas) palavras oxtonas terminadas em e tnico (geralmente de origem francesa), essa vogal, por ser pronunciada ora como aberta, ora como fechada, admite tanto o acento agudo quanto o acento circunexo. As duas graas so permi das beb bid canap carat croch guich ma n nen ponj pur rap beb bid canap carat croch guich ma n nen ponj pur rap
Acentuao Grca
Ser faculta vo o uso do acento agudo nas formas verbais paroxtonas do pretrito perfeito do indica vo da 1 pessoa do plural quando coincidirem com a forma verbal correspondente no presente do indica vo.
Pretrito Perfeito aps o Acordo amamos ou ammos cantamos ou cantmos danamos ou danmos pesquisamos ou pesquismos 9
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Acentuao Grca
Quando a slaba tnica de uma palavra paroxtona formada pelos ditongos abertos ei e oi, o acento agudo ser eliminado.
Como era antes apio assemblia Coria Galilia hebria herico idia jibia jia paranico
Como agora apoio assembleia Coreia Galileia hebreia heroico ideia jiboia joia paranoico
Fique atento a esta regra: Quando a palavra for oxtona, mesmo que haja os ditongos abertos ei e oi, o acento permanece. A mudana s ocorre nas palavras paroxtonas. Por isso, palavras como hotis, heri e di con nuam com acento. Quando a slaba tnica de uma palavra paroxtona for formada pelas vogais i e u precedidas de ditongo, o acento agudo ser eliminado.
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Acentuao Grca
Elimina-se o acento circunexo quando a palavra uma forma verbal paroxtona formada pelos hiatos oo ou ee.
Como era antes vo enjo perdo abeno crem dem lem vem
Como agora voo enjoo perdoo abenoo creem deem leem veem
Torna-se faculta vo o emprego do acento circunexo nas palavras oxtonas jud e metr:
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Acentuao Grca
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Como agora gue ou ague argue avergue ou averigue desgua ou desagua enxguem ou enxaguem oblque ou oblique redarguem
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Acentuao Diferencial
Como era antes pra (verbo parar) / para (preposio) pla (verbo pelar) / pela (preposio) / pla (substan vo) plo (substan vo) / plo (substan vo) / polo (preposio an ga) plo (verbo pelar) / plo (substan vo) / pelo (preposio) pro (substan vo) / pero (conjuno an ga) pra (substan vo) / pera (preposio an ga)
Como agora para (verbo e preposio) pela (preposio, verbo e substan vo) polo (substan vos e preposio) pelo (verbo, substan vo e preposio) pero (substan vo e conjuno an ga) pera (substan vo e preposio an ga)
O Acordo, porm, prev algumas excees regra do acento diferencial. pde (3 pessoa do singular do pretrito perfeito do indica vo do verbo poder) pr (verbo) tm e todos os demais derivados do verbo ter (3 pessoa do plural do presente do indica vo) vm (3 pessoa do plural do presente do indica vo do verbo vir) pode (3 pessoa do singular do presente do indica vo do verbo poder) por (preposio) tem e todos os demais derivados do verbo ter (3 pessoa do singular do presente do indica vo) vem (3 pessoa do singular do presente do indica vo do verbo vir)
Exceo: Ser faculta vo o uso do acento da palavra frma (substan vo) para diferenciar da palavra forma (3 pessoa do singular do presente do indica vo ou 2 pessoa do singular do impera vo do verbo formar). 13
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Trema
O Trema
O trema foi ex nto da lngua portuguesa. Ele s ser man do em nomes prprios de origem estrangeira e seus derivados.
Como era antes agentar argio argir an qssimo bilnge cinqenta conseqncia delinqente eloqente ensangentado eqestre enxge freqente iniqidade lingeta lingia qinqnio sagi seqestro subseqente
Como agora aguentar arguio arguir an qussimo bilngue cinquenta consequncia delinquente eloquente ensanguentado equestre enxgue frequente iniquidade lingueta linguia quinqunio sagui sequestro subsequente
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O Hfen
O hfen usado nas palavras compostas que designam nomes de plantas e animais, estejam ou no ligados por preposio ou qualquer outro elemento. Assim, como havia certa alternncia no uso do hfen nesse caso, o Acordo uniformizou a graa. abbora-menina bno-de-deus bem-me-quer couve-or erva-do-ch ervilha-de-cheiro fava-de-santo-incio andorinha-grande Com o Acordo, o hfen s ser usado em palavras formadas por prexos ou falsos prexos nos seguintes casos: cobra-capelo formiga-branca andorinha-do-mar cobra-dgua lesma-de-conchinha bem-te-vi tartaruga-marinha
Hfen
Quando o segundo elemento comea por h an -higinico arqui-hiprbole circum-hospitalar eletro-higrmetro extra-humano geo-histria neo-helnico co-herdeiro contra-harmnico pan-helenismo pr-histria semi-hospitalar sub-hep co super-homem
Ateno: No se usa, no entanto, o hfen em formaes que contm os prexos des e in nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidicar, inbil, inumano, etc.
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Hfen
Nas formaes em que o prexo ou falso prexo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento. an -ibrico auto-observao contra-almirante infra-axilar micro-onda micro-organismo semi-interno supra-auricular
soto soto-mestre
sota
vice
vizoo vizo-rei
Em palavras formadas pelos prexos circum ou pan seguidos de palavras iniciadas em vogal, m ou n. circum circum-escolar circum-navegao pan pan-mgico pan-africano pan-americano pan-negritude
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Hfen
Em palavras formadas pelos prexos hiper, inter e super quando combinados com elementos iniciados por r.
O hfen no mais usado em palavras formadas de prexo ou falso prexo terminado em vogal e seguido de palavra iniciada por r ou s. Com o Acordo, as palavras formadas dessa maneira so grafadas sem hfen, sendo essas consoantes dobradas.
O hfen tambm no mais usado em palavras formadas de prexo ou falso prexo terminado em vogal e acompanhado de palavra iniciada por vogal diferente, o que uniformiza vrias excees antes existentes. Como era antes an -areo an -americano auto-armao auto-ajuda infra-estrutura neo-impressionista Como agora an areo an americano autoarmao autoajuda infraestrutura neoimpressionista 17
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Hfen
Alguns prexos ante an circum co contra entre extra hiper infra intra ps pr pr sobre sub super supra ultra
Alguns falsos prexos aero agro arqui auto bio eletro geo hidro inter macro maxi micro mini mul neo pan pseudo semi
So grafadas sem hfen as palavras compostas em que, devido ao uso, perdeu-se a noo de composio.
Composio um processo da lngua por meio do qual palavras ou radicais se unem para compor novas palavras, como em planalto (plano+alto), pontap (ponta+p) e morfologia (morfo+logia). Para no correr o risco de errar, quando no se souber se a palavra perdeu a noo de composio, aconselhvel consultar o dicionrio, que determina qual a graa consagrada pelo uso. Exemplos disso so as palavras malmequer (sem hfen) e bem-me-quer (consagrada com hfen). O hfen permanece em palavras formadas com os prexos pr, pr e ps quando estes mantm o acento tnico, como em pr-natal, pr-desarmamento e ps-graduao. Entretanto, a dvida, nesse caso, sempre comum. Como o 18
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Hfen
acento desses prexos pra camente impercep vel na fala, em algumas palavras, como predeterminado e preexistente, muitos no sabem se o hfen deve ou no ser usado. Assim, tambm aqui sempre bom consultar o dicionrio. O hfen permanece nas palavras compostas com os elementos alm, aqum, recm e sem.
O hfen deve ser empregado para ligar duas ou mais palavras que formam encadeamentos vocabulares:
divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade ponte Rio-Niteri percurso So Paulo-Santos relao professor-aluno noes de ensino-aprendizagem
Nas formaes por suxao, apenas se emprega o hfen nos vocbulos terminados por suxos de origem tupi-guarani que representam formas adje vas, como au, guau e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada gracamente ou quando a pronncia exige a dis no grca dos dois elementos: amor-guau, anaj-mirim, and-au, capim-au, Cear-mirim. Emprega-se o hfen nos compostos com os advrbios bem e mal quando estes formam, com o elemento que se segue, uma unidade sintagm ca e semn ca e tal elemento comea por vogal ou h. No entanto, o advrbio bem, ao contrrio de mal, pode no se aglu nar com palavras comeadas por consoante. Eis alguns exemplos das vrias situaes: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado, bem-criado, bem-ditoso, bem-falante, bem-mandado, bem-nascido, bem-soante, bem-visto. Observe: Em muitos compostos, o advrbio bem aparece aglu nado com o segundo elemento, quer este tenha ou no vida parte: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerena, etc. 19
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Diviso Silbica
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O Apstrofo
No se emprega o apstrofo nem se funde a preposio na forma imediata, escrevendo-se as duas separadamente:
Apstrofo
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A m de ele compreender, e no A m dele compreender ou A m dele compreender. Isso se d em virtude de os homens serem especialistas, e no Isso se d em virtude dos homens serem especialistas ou Isso se d em virtude dos homens serem especialistas.
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Consulta Rpida
Consulta rpida de prexos e falsos prexos baseada nas regras do Novo Acordo Ortogrco agroaucareiro agroexportador agroindstria agropecuria agrotxico alviceleste alvinegro alvirrubro alviverde antebrao antepenl mo anteprojeto anterrosto antessala an cido an bomba an crie an caspa an econmico an febril an ferrugem an greve an -imperialismo an -infeccioso an -inacionrio an -inamatrio an jogo an matria an mssil an mofo an ortopdico an placa an poliomielite an quebra an rrbico an rracional an rracismo an rracista an rreexo an rreligioso an rreum co an rrevolucionrio an ssemita an ssemi smo an ssp co an ssocial an ssocialista an ssubmarino an tanque an trtaro an terror an terrorista an veneno an vrus arqui-inimigo arquirrival audiossinal audiovisual autoadesivo autoarmao autoajuda autoanlise autoeduca vo autoelogio autoero smo autoescola autoes ma autoestrada autoidlatra autoidolatria autoimolao autoimunidade autoinoculao autoinstruo autolotao auto-observao auto-nibus autopista autorradiograa autorrealizao autorregenerao autorregulao autorrespeito autorretrato autossa sfao autosservio autossucincia autossuciente autossugesto autossustentvel autovacina bicampeo bicampeonato bucomaxilofacial cardiopulmonar cardiorrespiratrio cardiovascular centroavante coautor codireo codiretor contrabaixo contracheque contraespionagem contral contrauxo
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Consulta Rpida
contragolpe contraindicao contraofensiva contraoferta contraordem contrap contraprova contrarrazo contrarreforma contrarregra contrasselo contrassenha contrassenso coproduo coprodutor cosseno eletrodoms co eletro-hidrulico eletrom entre-eixos entressafra entresseio extraclasse extraconjugal extraescolar extrano extrajudicial extraocular extraocial extrarregulamentar extrassensorial extraterrestre extrauterino hidroavio hidroeltrica hidrogins ca hidromassagem hidrossanitrio infra-assinado infracitado infraescrito infraestrutura inframencionado
infrarrenal infrassom infravermelho interestadual intermunicipal intersocial interuniversitrio intramuscular intraocular intrassociedade intrauterino macroeconomia macroinstruo macrorregio maxilobucal maxilofacial maxissaia maxives do megaempresa megaempresrio megaespeculador megaestrutura megainves dor megaoperao megaproduo megassalrio microempresa microempresrio micro-hbitat microindstria microinform ca micro-ondas micro-nibus micro-organismo mul -infeco mul -inse cida mul rracional mul sservio mul tarefa mul uso mul vitamina neurocirurgio pentacampeo
pentacampeonato poli-infeco poli-insaturado pseudorbitro pseudossigla pseudossuxo radioamador radioemissora radiopatrulha radiorreceptor radiorreprter radiossonda radiotxi radioteatro radiovitrola semiaberto semiacabado semianalfabeto semirido semiautom co semieixo semiembriagado semiescravo semiespecializado semi-integral semi-internato semimorto seminovo seminu
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Consulta Rpida
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semiocial semirreta semissint co semivogal sobrecapa sobrecoxa sobreloja subchefe subdiretor subdiretoria subgerncia subgerente subprefeito subprefeitura subsndico subsolo superalimentao supercampeo supercampeonato supercraque superme supersafra supersecreto supersnico supracitado suprapar drio suprarrealista suprarrenal suprassensvel
suprassumo tele-educao tele-entrega telerresposta telerromance telessena telesservio teleteatro televendas tetracampeo tetracampeonato tricampeo tricampeonato turbocompressor turbolice ultraleve ultramar ultrarradical ultrarrpido ultrarrealista ultrarrevolucionrio ultrarromn co ultrassensvel ultrassos cado ultrassom ultrassonograa ultrassonogrco ultrassongrafo ultrassonoterapia ultravioleta
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Bibliograa Consultada
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Referncias bibliogrcas SILVA, Maurcio. O novo acordo ortogrco da lngua portuguesa: o que muda, o que no muda. So Paulo: Contexto, 2008. Dicionrio da Lngua Portuguesa 2009 Porto - Editora Portugal Novssima Gram ca Ilustrada Sacconi. So Paulo: Nova Gerao, 2008.
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Novo Acordo Ortogrco da Lngua Portuguesa Resoluo n 17 de 7 de maio de 2008 Base I Do alfabeto e dos nomes prprios estrangeiros e seus derivados 1. O alfabeto da lngua portuguesa formado por 26 letras, cada uma delas com uma forma minscula e outra maiscula: a A () b B (b) c C (c) d D (d) e E () f F (efe) g G (g ou gu) h H (ag) i I (i) j J (jota) k K (capa ou c) l L (ele) m M (eme) n N (ene) o O () p P (p) q Q (qu) r R (erre) s S (esse) t T (t) u U (u) v V (v) w W (dblio) x X (xis) y Y (psilon) z Z (z)
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Obs.: 1 - Alm destas letras, usam-se o (c cedilhado) e os seguintes dgrafos: rr (erre duplo), ss (esse duplo), ch (c-ag), lh (ele-ag), nh (ene-ag), gu (gu-u) e qu (qu-u). 2 - Os nomes das letras acima sugeridos no excluem outras formas de as designar. 2. As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais: a) Em antropnimos/antropnimos originrios de outras lnguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kan smo, Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista; b) Em topnimos/topnimos originrios de outras lnguas e seus derivados: Kwanza, Kuwait, kuwai ano; Malawi, malawiano; c) Em siglas, smbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K-potssio (de kalium) W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilmetro, kW-kilowa , yd-jarda (yard); Wa . 3. Em congruncia com o nmero anterior, mantm-se nos vocbulos derivados eruditamente de nomes prprios estrangeiros quaisquer combinaes grcas ou sinais diacr cos no peculiares nossa escrita que gurem nesses nomes: com sta, de Comte, garre ano, de Garre ; jeersnia/jeersnia, de Jeerson; mlleriano, de Mller, shakespeariano, de Shakespeare. Os vocabulrios autorizados registaro graas alterna vas admissveis, em casos de divulgao de certas palavras de tal po de origem (a exemplo de fcsia/fchsia e derivados, buganvlia/buganvlea/bougainvllea). 4. Os dgrafos nais de origem hebraica ch, ph e th podem conservar-se em formas onoms cas da tradio bblica, como Baruch, Loth, Moloch, Ziph, ou ento simplicarse: Baruc, Lot, Moloc, Zif. Se qualquer um destes dgrafos, em formas do mesmo po, invariavelmente mudo, elimina-se: Jos, Nazar, em vez de Joseph, Nazareth; e se algum deles, por fora do uso, permite adaptao, subs tui-se, recebendo uma adio voclica: Judite, em vez de Judith. 5. As consoantes nais grafadas b, c, d, g e t mantm-se, quer sejam mudas quer proferidas nas formas onoms cas em que o uso as consagrou, nomeadamente antropnimos/antropnimos e topnimos/topnimos da tradio bblica: Jacob, Job, Moab, Isaac, David, Gad; Gog, Magog; Bensabat, Josafat. Integram-se tambm nesta forma: Cid, em que o d sempre pronunciado; Madrid e Valladolid, em que o d ora pronunciado, ora no; e Calecut ou Calicut, em que o t se encontra nas mesmas condies. Nada impede, entretanto, que dos antropnimos/antropnimos em apreo sejam usados sem a consoante nal J, Davi e Jac. 6. Recomenda-se que os topnimos/topnimos de lnguas estrangeiras se subs tuam, tanto quanto possvel, por formas vernculas, quando estas sejam an gas e ainda vivas em portugus ou quando entrem, ou possam entrar, no uso corrente. Exemplo: Anvers, subs tudo por Anturpia; Cherbourg, por Cherburgo; Garonne, por Garona; Gnve, por Genebra; Jutland, por Jutlndia; Milano, por Milo; Mnchen, por Munique; Torino, por Turim; Zrich, por Zurique, etc.
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Base II Do h inicial e nal 1. O h inicial emprega-se: a) Por fora da e mologia: haver, hlice, hera, hoje, hora, homem, humor; b) Em virtude de adoo convencional: h?, hem?, hum! 2. O h inicial suprime-se: a) Quando, apesar da e mologia, a sua supresso est inteiramente consagrada pelo uso: erva, em vez de herva; e, portanto, ervaal, ervanrio, ervoso (em contraste com herbceo, herbanrio, herboso, formas de origem erudita); b) Quando, por via de composio, passa a interior e o elemento em que gura se agluna ao precedente: biebdomadrio, desarmonia, desumano, exaurir, inbil, lobisomem, reabilitar, reaver. 3. O h inicial mantm-se, no entanto, quando numa palavra composta pertence a um elemento que est ligado ao anterior por meio de hfen: an -higinico/an -higinico, contra-haste, pr-histria, sobre-humano. 4. O h nal emprega-se em interjeies: ah! oh! Base III Da homofonia de certos grafemas consonn cos Dada a homofonia existente entre certos grafemas consonn cos, torna-se necessrio diferenciar os seus empregos, que fundamentalmente se regulam pela histria das palavras. certo que a variedade das condies em que se xam na escrita os grafemas consonn cos homfonos nem sempre permite fcil diferenciao dos casos em que se deve empregar uma letra e daqueles em que, diversamente, se deve empregar outra, ou outras, a representar o mesmo som. Nesta conformidade, importa notar, principalmente, os seguintes casos: 1. Dis no grca entre ch e x: achar, archote, bucha, capacho, capucho, chamar, chave, Chico, chiste, chorar, colcho, colchete, endecha, estrebucha, facho, cha, echa, frincha, gancho, inchar, macho, mancha, murchar, nicho, pachorra, pecha, pechincha, penacho, rachar, sachar, tacho; ameixa, anexim, baixel, baixo, bexiga, bruxa, coaxar, coxia, debuxo, deixar, eixo, elixir, enxofre, faixa, feixe, madeixa, mexer, oxal, praxe, puxar, rouxinol, vexar, xadrez, xarope, xenofobia, xerife, xcara. 2. Dis no grca entre g, com valor de frica va palatal, e j: adgio, alfageme, lgebra, algema, algeroz, Algs, algibebe, algibeira, lgido, almargem, Alvorge, Argel, estrangeiro, falange, ferrugem, frigir, gelosia, gengiva, gergelim, geringona, Gibraltar, ginete, ginja, girafa, gria, herege, relgio, sege, Tnger, virgem; adje vo, ajeitar, ajeru (nome de planta indiana e de uma espcie de papagaio), canjer, canjica, enjeitar, granjear, hoje, intrujice, jecoral, jejum, jeira, jeito, Jeov, jenipapo, jequiri, jequi b, Jeremias, Jeric, jerimum, Jernimo, Jesus, jiboia1, jiquipanga, jiquir, jiquitaia, jirau, jiri , ji rana, laranjeira, lojista, majestade, majestoso, manjerico, manjerona, mucuj, paj, pegajento, rejeitar,
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sujeito, trejeito. 3. Dis no grca entre as letras2 s, ss, c, e x, que representam sibilantes surdas: nsia, ascenso, asperso, cansar, converso, esconso, farsa, ganso, imenso, manso, mansarda, manso, pretenso, remanso, seara, seda, Seia, Sert, Sernancelhe, serralheiro, Singapura, Sintra, sisa, tarso, terso, valsa; abadessa, acossar, amassar, arremessar, Asseiceira, asseio, atravessar, benesse, Cassilda, codesso (iden camente Codessal ou Codassal, Codesseda, Codessoso, etc.), crasso, devassar, dossel, egresso, endossar, escasso, fosso, gesso, molosso, mossa, obsesso, pssego, possesso, remessa, sossegar; acm, acervo, alicerce, cebola, cereal, Cernache, ce m, Cinfes, Esccia, Macedo, obcecar, percevejo; aafate, aorda, acar, almao, ateno, bero, Buaco, caange, caula, caraa, danar, Ea, enguio, Gonalves, insero, linguia, maada, Mao, maar, Moambique, Mono, muulmano, mura, negaa, pana, pea, quiaba, quiaa, quiama, quiamba, Seia (graa que pretere as errneas/errneas Ceia e Ceissa), Seial, Sua, tero; auxlio, Maximiliano, Maximino, mximo, prximo, sintaxe. 4. Dis no grca entre s de m de slaba (inicial ou interior) e x e z com idn co valor fnico/fnico: adestrar, Calisto, escusar, esdrxulo, esgotar, esplanada, esplndido, espontneo, espremer, esquisito, estender, Estremadura, Estremoz, inesgotvel; extenso, explicar, extraordinrio, inextricvel, inexperto, sextante, tx l; capazmente, infelizmente, velozmente. De acordo com esta dis no convm notar dois casos: a) Em nal de slaba que no seja nal de palavra, o x = s muda para s sempre que est precedido de i ou u: justapor, justalinear, misto, sis no (cf. Capela Sis na), Sisto, em vez de juxtapor, juxtalinear, mixto, six na, Sixto; b) S nos advrbios em -mente se admite z, com valor idn co ao de s, em nal de slaba seguida de outra consoante (cf. capazmente, etc.); de contrrio, o s toma sempre o lugar do z: Biscaia, e no Bizcaia; 5. Dis no grca entre s nal de palavra e x e z com idn co valor fnico/fnico: aguarrs, alis, anis, aps, atrs, atravs, Avis, Brs, Dinis, Garcs, gs, Gers, Ins, ris, Jesus, jus, lpis, Lus, pas, portugus, Queirs, quis, retrs, revs, Toms, Valds; clix, Flix, Fnix, ux; assaz, arroz, avestruz, dez, diz, fez (substan vo e forma do verbo fazer), z, Forjaz, Galaaz, giz, jaez, ma z, pe z, Queluz, Romariz, [Arcos de] Valdevez, Vaz. A propsito, deve observar-se que inadmissvel z nal equivalente a s em palavra no oxtona: Cdis, e no Cdiz. 6. Dis no grca entre as letras interiores s, x e z, que representam sibilantes sonoras: aceso, analisar, anestesia, arteso, asa, asilo, Baltasar, besouro, besuntar, blusa, brasa, braso, Brasil, brisa, [Marco de] Canaveses, coliseu, defesa, duquesa, Elisa, empresa, Ermesinde, Esposende, frenesi ou frenesim, frisar, guisa, improviso, jusante, liso, lousa, Lous, Luso (nome de lugar, homnimo/homnimo de Luso, nome mitolgico), Matosinhos, Meneses, Narciso, Nisa, obsquio, ousar, pesquisa, portuguesa, presa, raso, represa, Resende, sacerdo sa, Sesimbra, Sousa, surpresa, sana, transe, trnsito, vaso; exalar, exemplo, exibir, exorbitar, exuberante, inexato, inexorvel; abalizado, alfazema, Arcozelo, autorizar, azar, azedo, azo, azorrague, baliza, bazar, beleza, buzina, bzio, comezinho, deslizar, deslize, Ezequiel, fuzileiro, Galiza, guizo, helenizar, lambuzar, lezria, Mouzinho, proeza, sazo, urze, vazar, Veneza, Vizela, Vouzela. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, jibia; cf. base IX, 3. 2 - No texto ocial, por lapso, com vrgula indevida.
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Base IV Das sequncias consonn cas 1. O c, com valor de oclusiva velar, das sequncias interiores cc (segundo c com valor de sibilante), c e ct, e o p das sequncias interiores pc (c com valor de sibilante), p e pt, ora se conservam, ora se eliminam. Assim: a) Conservam-se nos casos em que so invariavelmente proferidos nas pronncias cultas da lngua: compacto, convico, convicto, co, friccionar, pacto, pictural; adepto, apto, dp co, erupo, eucalipto, inepto, npcias, rapto; b) Eliminam-se nos casos em que so invariavelmente mudos nas pronncias cultas da lngua: ao, acionar, afe vo, aio, aito, ato, coleo, cole vo, direo, diretor, exato, objeo; adoo, adotar, ba zar, Egito, mo; c) Conservam-se ou eliminam-se faculta vamente, quando se proferem numa pronncia culta, quer geral quer restritamente, ou ento quando oscilam entre a prolao e o emudecimento: aspecto e aspeto, cacto e cato, caracteres e carateres, dico e dio; facto e fato, sector e setor; ceptro e cetro, concepo e conceo, corrupto e corruto, recepo e receo; d) Quando, nas sequncias interiores mpc, mp e mpt se eliminar o p de acordo com o determinado nos pargrafos precedentes, o m passa a n, escrevendo-se, respe vamente, nc, n e nt: assumpcionista e assuncionista; assumpo e assuno; assump vel e assun vel; peremptrio e perentrio, sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e suntuosidade. 2. Conservam-se ou eliminam-se, faculta vamente, quando se proferem numa pronncia culta, quer geral, quer restritamente, ou ento quando oscilam entre a prolao e o emudecimento: o b da sequncia bd, em sbdito; o b da sequncia bt, em sub l e seus derivados; o g da sequncia gd, em amgdala, amigdalcea, amigdalar, amigdalato, amigdalite, amigdaloide1, amigdalopa a, amigdalotomia; o m da sequncia mn, em amnis a, amnis ar, indemne, indemnidade, indemnizar, omnmodo, omnipotente, omnisciente, etc.; o t da sequncia tm, em aritm ca e aritm co. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, amigdalide; cf. base IX, 3.
Base V Das vogais tonas 1. O emprego do e e do i, assim como o do o e do u, em slaba tona, regula-se fundamentalmente pela e mologia e por par cularidades da histria das palavras. Assim se estabelecem variadssimas graas: a) Com e e i: ameaa, amealhar, antecipar, arrepiar, balnear, boreal, campeo, cardeal (prelado, ave, planta; diferente de cardial = rela vo crdia), Cear, cdea, enseada, enteado, Floreal, janeanes, lndea, Leonardo, Leonel, Leonor, Leopoldo, Leote, linear, meo, melhor, nomear, peanha, quase (em vez de qusi), real, semear, semelhante, vrzea; ameixial, Ameixieira, amial, amieiro, arrieiro, ar lharia, capitnia, cordial (adje vo e
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substan vo), corriola, crnio, criar, diante, diminuir, Dinis, ferregial, Filinto, Filipe (e iden camente Filipa, Filipinas, etc.), freixial, giesta, Idanha, igual, imiscuir-se, inigualvel, lampio, limiar, Lumiar, lumieiro, p o, pior, gela, jolo, Vimieiro, Vimioso; b) Com o e u: abolir, Alpendorada, assolar, borboleta, cobia, consoada, consoar, costume, dscolo, mbolo, engolir, epstola, esbaforir-se, esboroar, farndola, femoral, Freixoeira, girndola, goela, jocoso, mgoa, nvoa, ndoa, bolo, Pscoa, Pascoal, Pascoela, polir, Rodolfo, tvoa, tavoada, tvola, tmbola, veio (substan vo e forma do verbo vir); aular, gua, aluvio, arcuense, assumir, bulir, camndulas, cur r, curtume, embu r, entupir, fmur/fmur, stula, glndula, nsua, jucundo, lgua, Luanda, lucubrao, lugar, mangual, Manuel, mngua, Nicargua, pontual, rgua, tbua, tabuada, tabuleta, trgua, vitualha. 2. Sendo muito variadas as condies e molgicas e histrico-fon cas em que se xam gracamente e e i ou o e u em slaba tona, evidente que s a consulta dos vocabulrios ou dicionrios pode indicar, muitas vezes, se deve empregar-se e ou i, se o ou u. H, todavia, alguns casos em que o uso dessas vogais pode ser facilmente sistema zado. Convm xar os seguintes: a) Escrevem-se com e, e no com i, antes da slaba tnica/tnica, os substan vos e adje vos que procedem de substan vos terminados em -eio e -eia, ou com eles esto em relao direta. Assim se regulam: aldeo, aldeola, aldeota por aldeia; areal, areeiro, areento, Areosa por areia; aveal por aveia; baleal por baleia; cadeado por cadeia; candeeiro por candeia; centeeira e centeeiro por centeio; colmeal e colmeeiro por colmeia; correada e correame por correia; b) Escrevem-se igualmente com e, antes de vogal ou ditongo da slaba tnica/tnica, os derivados de palavras que terminam em e acentuado (o qual pode representar um an go hiato: ea, ee): galeo, galeota, galeote, de gal; coreano, de Coreia; daomeano, de Daom; guineense, de Guin; poleame e poleeiro, de pol; c) Escrevem-se com i, e no com e, antes da slaba tnica/tnica, os adje vos e substan vos derivados em que entram os suxos mistos de formao verncula -iano e -iense, os quais so o resultado da combinao dos suxos -ano e -ense com um i de origem analgica (baseado em palavras onde -ano e -ense esto precedidos de i pertencente ao tema: horaciano, italiano, duriense, aviense, etc.): aoriano, acriano (de Acre), camoniano, goisiano (rela vo a Damio de Gis), siniense (de Sines), sofocliano, torriano, torriense [de Torre(s)]; d) Uniformizam-se com as terminaes -io e -ia (tonas), em vez de -eo e -ea, os substan vos que cons tuem variaes, ob das por ampliao, de outros substan vos terminados em vogal: cmio (popular), de cume; hs a, de haste; rs a, do an go reste; vs a, de veste; e) Os verbos em -ear podem dis nguir-se pra camente grande nmero de vezes dos verbos em -iar, quer pela formao, quer pela conjugao e formao ao mesmo tempo. Esto no primeiro caso todos os verbos que se prendem a substan vos em -eio ou -eia (sejam formados em portugus ou venham j do la m); assim se regulam: aldear, por aldeia; alhear, por alheio; cear, por ceia; encadear, por cadeia; pear, por peia; etc. Esto no segundo caso todos os verbos que tm normalmente exes rizotnicas/rizotnicas em -eio, -eias, etc.: clarear, delinear, devanear, falsear, granjear, guerrear, hastear, nomear, semear, etc. Existem, no entanto, verbos em -iar, ligados a substan vos com as termina-
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es tonas -ia ou -io, que admitem variantes na conjugao: negoceio ou negocio (cf. negcio); premeio ou premio (cf. prmio/prmio), etc.; f) No lcito o emprego do u nal tono em palavras de origem la na. Escreve-se, por isso: moto, em vez de mtu (por exemplo, na expresso de moto prprio); tribo, em vez de trbu; g) Os verbos em -oar dis nguem-se pra camente dos verbos em -uar pela sua conjugao nas formas rizotnicas/rizotnicas, que tm sempre o na slaba acentuada: abenoar com o, como abenoo, abenoas, etc.; destoar, com o, como destoo, destoas, etc.; mas acentuar, com u, como acentuo, acentuas, etc. Base VI Das vogais nasais Na representao das vogais nasais devem observar-se os seguintes preceitos: 1. Quando uma vogal nasal ocorre em m de palavra, ou em m de elemento seguido de hfen, representa-se a nasalidade pelo l, se essa vogal de mbre a; por m, se possui qualquer outro mbre e termina a palavra; e por n, se de mbre diverso de a e est seguida de s: af, gr, Gr-Bretanha, l, rf, s-braseiro (forma dialetal; o mesmo que so-brasense = de S. Brs de Alportel); clarim, tom, vacum; au ns, semitons, zunzuns. 2. Os vocbulos terminados em - transmitem esta representao do a nasal aos advrbios em -mente que deles se formem, assim como a derivados em que entrem suxos iniciados por z: cristmente, irmmente, smente; lzudo, mazita, manhzinha, romzeira. Base VII Dos ditongos 1. Os ditongos orais, que tanto podem ser tnicos/tnicos como tonos, distribuemse por dois grupos grcos principais, conforme o segundo elemento do ditongo representado por i ou u: ai, ei, i, ui; au, eu, u, iu, ou; braais, caixote, deveis, eirado, farnis (mas farneizinhos), goivo, goivar, lenis (mas lenoizinhos)1, tafuis, uivar; cacau, cacaueiro, deu, endeusar, ilhu (mas ilheuzito), mediu, passou, regougar. Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente parte destes dois grupos, os ditongos grafados ae (= i ou ai) e ao (= u ou au): o primeiro, representado nos antropnimos/ antropnimos Caetano e Caetana, assim como nos respe vos2 derivados e compostos (caetaninha, so-caetano, etc.); o segundo, representado nas combinaes da preposio a com as formas masculinas do ar go ou pronome demonstra vo o, ou seja, ao e aos. 2. Cumpre xar, a propsito dos ditongos orais, os seguintes preceitos par culares: a) o ditongo grafado ui, e no a sequncia voclica grafada ue, que se emprega nas formas de 2. e 3. pessoas do singular do presente do indica vo e igualmente na da 2. pessoa do singular do impera vo dos verbos em -uir: cons tuis, inui, retribui. Harmonizam-se, portanto, essas formas com todos os casos de ditongo grafado ui de slaba nal ou m de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e cam assim em paralelo
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grco-fon co com as formas de 2. e 3. pessoas do singular do presente do indicavo e de 2. pessoa do singular do impera vo dos verbos em -air e em -oer: atrais, cai, sai; mis, remi, si; b) o ditongo grafado ui que representa sempre, em palavras de origem la na, a unio de um u a um i tono seguinte. No divergem, portanto, formas como uido de formas como gratuito. E isso no impede que nos derivados de formas daquele po as vogais grafadas u e i se separem: udico, uidez (u-i); c) Alm dos ditongos orais propriamente ditos, os quais so todos decrescentes, admite-se, como sabido, a existncia de ditongos crescentes. Podem considerar-se no nmero deles as sequncias voclicas ps-tnicas/ps-tnicas, tais as que se representam gracamente por ea, eo, ia, ie, io, oa, ua, ue, uo: urea, ureo, calnia, espcie, exmio, mgoa, mngua, tnue/tnue, trduo. 3. Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tnicos/tnicos como tonos, pertencem gracamente a dois pos fundamentais: ditongos representados por vogal com l e semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m. Eis a indicao de uns e outros: a) Os ditongos representados por vogal com l e semivogal so quatro, considerando-se apenas a lngua padro contempornea: e (usado em vocbulos oxtonos e derivados), i (usado em vocbulos anoxtonos e derivados), o e e. Exemplos: ces, Guimares, me, mezinha; cibas, cibeiro, cibra, zibo; mo, mozinha, no, quo, sto, sotozinho, to; Cames, oraes, oraezinhas, pe, repes. Ao lado de tais ditongos pode, por exemplo, colocar-se o ditongo ui; mas este, embora se exemplique numa forma popular como rui = ruim, representa-se sem o l nas formas muito e mui, por obedincia tradio; b) Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m so dois: am e em. Divergem, porm, nos seus empregos: i) am (sempre tono) s se emprega em exes verbais: amam, deviam, escreveram, puseram; ii) em (tnico/tnico, ou tono) emprega-se em palavras de categorias morfolgicas diversas, incluindo exes verbais, e pode apresentar variantes grcas determinadas pela posio, pela acentuao ou, simultaneamente, pela posio e pela acentuao: bem, Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem; Bencanta, Benfeito, Benca, benquisto, bens, enm, enquanto, homenzarro, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens, amm (variao de men), armazm, convm, mantm, ningum, porm, Santarm, tambm; convm, mantm, tm (3.as pessoas do plural); armazns, desdns, convns, retns, Belenzada, vintenzinho. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, no consta a referncia aos ditongos orais oi e i, apesar de constarem no exemplrio. 2 - No texto ocial, por lapso, respec vos; cf. base IV, 1., alnea b.
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1. Acentuam-se com acento agudo: a) As palavras oxtonas terminadas nas vogais tnicas/tnicas abertas grafadas -a, -e ou -o, seguidas ou no de -s: est, ests, j, ol; at, , s, ol, pontap(s); av(s), domin(s), palet(s), s(s). Obs.: Em algumas (poucas) palavras oxtonas terminadas em -e tnico/tnico, geralmente provenientes do francs, esta vogal, por ser ar culada nas pronncias cultas ora como aberta ora como fechada, admite tanto o acento agudo como o acento circunexo: beb ou beb, bid ou bid1, canap ou canap, carat ou carat, croch ou croch, guich ou guich, ma n ou ma n, nen ou nen, ponj ou ponj, pur ou pur, rap ou rap. O mesmo se verica com formas como coc e coc, r (letra do alfabeto grego) e r. So igualmente admi das formas como jud, a par de judo, e metr, a par de metro; b) As formas verbais oxtonas, quando conjugadas com os pronomes cl cos ou lo(s), la(s), cam a terminar na vogal tnica/tnica aberta grafada -a, aps a assimilao e perda das consoantes nais grafadas -r, -s ou -z: ador-lo(s) [de adorar-lo(s)], d-la(s) [de dar-la(s) ou d(s)-la(s)], f-lo(s) [de faz-lo(s)], f-lo(s)-s [de far-lo(s)-s], habit-la(s)-iam [de habitar-la(s)-iam], tr-la(s)- [de trar-la(s)-)]; c) As palavras oxtonas com mais de uma slaba terminadas no ditongo nasal grafado -em (exceto2 as formas da 3. pessoa do plural do presente do indica vo dos compostos de ter e vir: retm, sustm; advm, provm; etc.) ou -ens: acm, detm, detns, entretm, entretns, harm, harns, porm, provm, provns, tambm; d) As palavras oxtonas com os ditongos abertos grafados -i, -u ou -i, podendo estes dois l mos ser seguidos ou no de -s: anis, batis, is, papis; cu(s), chapu(s), ilhu(s), vu(s); corri (de corroer), heri(s), remi (de remoer), sis. 2. Acentuam-se com acento circunexo: a) As palavras oxtonas terminadas nas vogais tnicas/tnicas fechadas que se grafam -e ou -o, seguidas ou no de -s: corts, d, ds (de dar), l, ls (de ler), portugus, voc(s); av(s), ps (de pr), rob(s); b) As formas verbais oxtonas, quando conjugadas com os pronomes cl cos -lo(s) ou -la(s), cam a terminar nas vogais tnicas/tnicas fechadas que se grafam -e ou -o, aps a assimilao e perda das consoantes nais grafadas -r, -s ou -z: det-lo(s) [de deter-lo(s)], faz-la(s) [de fazer-la(s)], f-lo(s) [de fez-lo(s)], v-la(s) [de ver-la(s)], comp-la(s) [de compor-la(s)], rep-la(s) [de repor-la(s)], p-la(s) [de por-la(s) ou ps-la(s)]. 3. Prescinde-se de acento grco para dis nguir palavras oxtonas homgrafas, mas heterofnicas/heterofnicas, do po de cor (), substan vo, e cor (), elemento da locuo de cor; colher (), verbo, e colher (), substan vo. Excetua-se a forma verbal pr, para a dis nguir da preposio por. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, ou bid ou bid. 2 - No texto ocial, por lapso, excepto; cf. base IV, 1., alnea b.
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Base IX Da acentuao grca das palavras paroxtonas 1. As palavras paroxtonas no so em geral acentuadas gracamente: enjoo, grave, homem, mesa, Tejo, vejo, velho, voo; avano, oresta; abenoo, angolano, brasileiro; descobrimento, gracamente, moambicano. 2. Recebem, no entanto, acento agudo: a) As palavras paroxtonas que apresentam na slaba tnica/tnica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -l, -n, -r, -x e -ps, assim como, salvo raras excees, as respe vas formas do plural, algumas das quais passam a proparoxtonas: amvel (pl. amveis), Anbal, dcil (pl. dceis)1, dc l (pl. dcteis), fssil (pl. fsseis), rp l (pl. rpteis; var. rep l, pl. rep s); crmen (pl. crmenes ou carmens; var. carme, pl. carmes); dlmen (pl. dlmenes ou dolmens), den (pl. denes ou edens), lquen (pl.2 lquenes), lmen (pl. lmenes ou lumens); acar (pl. acares), almscar (pl. almscares), cadver (pl. cadveres), carter ou carcter (mas pl. carateres ou caracteres), mpar (pl. mpares); Ajax, crtex (pl. crtex; var. cr ce, pl. cr ces), ndex (pl. ndex3; var. ndice, pl. ndices), trax (pl.4 trax ou traxes; var. torace, pl. toraces); bceps (pl. bceps; var. bicpite, pl. bicpites), frceps (pl. frceps; var. frcipe, pl. frcipes). Obs.: Muito poucas palavras deste po, com as vogais tnicas/tnicas grafadas e e o em m de slaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilao de mbre nas pronncias cultas da lngua e, por conseguinte, tambm de acento grco (agudo ou circunexo): smen e smen, xnon e xnon; fmur e fmur, vmer e vmer, Fnix e Fnix, nix e nix; b) As palavras paroxtonas que apresentam na slaba tnica/tnica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i ou u e que terminam em -(s), -o(s), -ei(s), -i(s), -um, -uns, ou -us: rf (pl. rfs), acrdo (pl. acrdos), rfo (pl. rfos), rgo (pl. rgos), sto (pl. stos); hquei, jquei (pl. jqueis), amveis (pl. de amvel), fceis (pl. de fcil), fsseis (pl. de fssil), amreis (de amar), amveis (id.), cantareis (de cantar), zreis (de fazer), zsseis (id.); beribri (pl. beribris), blis (sg. e pl.), ris (sg. e pl.), jri (pl. jris), osis (sg. e pl.); lbum (pl. lbuns), frum (pl. fruns); hmus (sg. e pl.), vrus (sg. e pl.). Obs.: Muito poucas paroxtonas deste po, com as vogais tnicas/tnicas grafadas e e o em m de slaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n, apresentam oscilao de mbre nas pronncias cultas da lngua, o qual assinalado com acento agudo, se aberto, ou circunexo, se fechado: pnei e pnei; gnis e gnis, pnis e pnis, tnis e tnis; bnus e bnus, nus e nus, tnus e tnus, Vnus e Vnus. 3. No se acentuam gracamente os ditongos representados por ei e oi da slaba tnica/tnica das palavras paroxtonas, dado que existe oscilao em muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua ar culao: assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico, epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, comboio (subst.), tal como comboio, comboias, etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia, moina, paranoico, zoina. 4. faculta vo assinalar com acento agudo as formas verbais de pretrito perfeito do indica vo, do po ammos, louvmos, para as dis nguir das correspondentes formas
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do presente do indica vo (amamos, louvamos), j que o mbre da vogal tnica/tnica aberto naquele caso em certas variantes do portugus. 5. Recebem acento circunexo: a) As palavras paroxtonas que contm, na slaba tnica/tnica, as vogais fechadas com a graa a, e, o e que terminam em -l, -n, -r ou -x, assim como as respe vas formas do plural, algumas das quais se tornam proparoxtonas: cnsul (pl. cnsules), pnsil (pl. pnseis), tx l (pl. txteis); cnon, var. cnone (pl. cnones), plncton (pl. plnctons); Almodvar, aljfar (pl. aljfares), mbar (pl. mbares), Cncer, Tnger; bmbax (sg. e pl.), bmbix, var. bmbice (pl. bmbices); b) As palavras paroxtonas que contm, na slaba tnica/tnica, as vogais fechadas com a graa a, e, o e que terminam em -o(s), -eis, -i(s) ou -us: bno(s), cvo(s), Estvo, zngo(s); devreis (de dever), escrevsseis (de escrever), freis (de ser e ir), fsseis (id.), pnseis (pl. de pnsil), txteis (pl. de tx l); dndi(s), Mns; nus; c) As formas verbais tm e vm, 3.as pessoas do plural do presente do indica vo de ter e vir, que so fone camente paroxtonas (respe vamente /tjj/, /vjj/ ou /tj/, /vj/, ou ainda /tjj/, /vjj/; cf. as an gas graas preteridas, tem, vem), a m de dis nguirem de tem e vem, 3.as pessoas do singular do presente do indica vo ou 2.as pessoas do singular do impera vo; e tambm as correspondentes formas compostas, tais como: abstm (cf. abstm), advm (cf. advm), contm (cf. contm), convm (cf. convm), desconvm (cf. desconvm), detm (cf. detm), entretm (cf. entretm), intervm (cf. intervm), mantm (cf. mantm), obtm (cf. obtm), provm (cf. provm), sobrevm (cf. sobrevm)5. Obs.: Tambm neste caso so preteridas as an gas graas detem, intervem, mantem, provem, etc. 6. Assinalam-se com acento circunexo: a) Obrigatoriamente, pde (3. pessoa do singular do pretrito perfeito do indica vo), que se dis ngue da correspondente forma do presente do indica vo (pode); b) Faculta vamente, dmos (1. pessoa do plural do presente do conjun vo), para se dis nguir da correspondente forma do pretrito perfeito do indica vo (demos); frma (substan vo), dis nta de forma (substan vo; 3. pessoa do singular do presente do indica vo ou 2. pessoa do singular do impera vo do verbo formar). 7. Prescinde-se de acento circunexo nas formas verbais paroxtonas que contm um e tnico/tnico oral fechado em hiato com a terminao -em da 3. pessoa do plural do presente do indica vo ou do conjun vo, conforme os casos: creem, deem (conj.), descreem, desdeem (conj.), leem, preveem, redeem (conj.), releem, reveem, tresleem, veem. 8. Prescinde-se igualmente do acento circunexo para assinalar a vogal tnica/tnica fechada com a graa o em palavras paroxtonas como enjoo, substan vo e exo de enjoar, povoo, exo de povoar, voo, substan vo e exo de voar, etc. 9. Prescinde-se, quer do acento agudo, quer do circunexo, para dis nguir palavras paroxtonas que, tendo respe vamente vogal tnica/tnica aberta ou fechada, so homgrafas de palavras procl cas. Assim, deixam de se dis nguir pelo acento grco: para (), exo de parar, e para, preposio; pela(s) (), substan vo e exo de pelar, e pela(s),
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combinao de per e la(s); pelo (), exo de pelar, e pelo(s) (), substan vo ou combinao de per e lo(s); polo(s) (), substan vo, e polo(s), combinao an ga e popular de por e lo(s); etc. 10. Prescinde-se igualmente de acento grco para dis nguir paroxtonas homgrafas heterofnicas/heterofnicas do po de acerto (), substan vo e acerto (), exo de acertar; acordo (), substan vo, e acordo (), exo de acordar; cerca (), substan vo, advrbio e elemento da locuo preposi va cerca de, e cerca (), exo de cercar; coro (), substan vo, e coro (), exo de corar; deste (), contrao da preposio de com o demonstra vo este, e deste (), exo de dar; fora (), exo de ser e ir, e fora (), advrbio, interjeio e substan vo; piloto (), substan vo, e piloto (), exo de pilotar, etc. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, sem vrgula. 2 - Plural nico j no texto ocial, contrariamente a casos anlogos referenciados (crmen, dlmen, den, lmen). 3 - No texto ocial, por lapso, index. 4 - Plural duplo j no texto ocial, contrariamente a casos anlogos referenciados (crtex, ndex). 5 - No texto ocial, por lapso, (cf. sobrevm..
Base X Da acentuao das vogais tnicas/tnicas grafadas i e u das palavras oxtonas e paroxtonas 1. As vogais tnicas/tnicas grafadas i e u das palavras oxtonas e paroxtonas levam acento agudo quando antecedidas de uma vogal com que no formam ditongo e desde que no cons tuam slaba com a eventual consoante seguinte, excetuando o caso de s: adas (pl. de adail), a, atra (de atrair), ba, cas1 (de cair), Esa, jacu, Lus, pas, etc.; alade, amide, Arajo, Atade, atraam (de atrair), atrasse (id.), baa, balastre, cafena, cime, egosmo, fasca, falha, grado, inuste (de inuir), juzes, Lusa, mido, paraso, razes, recada, runa, sada, sanduche, etc. 2. As vogais tnicas/tnicas grafadas i e u das palavras oxtonas e paroxtonas no levam acento agudo quando, antecedidas de vogal com que no formam ditongo, cons tuem slaba com a consoante seguinte, como o caso de2 nh, l, m, n, r e z: bainha, moinho, rainha; adail, paul, Raul; Aboim, Coimbra, ruim; ainda, cons tuinte, oriundo, ruins, triunfo; atrair3, demiurgo4, inuir, inuirmos, juiz, raiz, etc. 3. Em conformidade com as regras anteriores leva acento agudo a vogal tnica/tnica grafada i das formas oxtonas terminadas em r dos verbos em -air e -uir, quando estas se combinam com as formas pronominais cl cas -lo(s), -la(s), que levam assimilao e perda daquele -r: atra-lo(s) [de atrair-lo(s)]; atra-lo(s)-ia [de atrair-lo(s)-ia5]; possu-la(s) [de possuir-la(s)]; possu-la(s)-ia [de possuir-la(s)-ia6]. 4. Prescinde-se do acento agudo nas vogais tnicas/tnicas grafadas i e u das palavras paroxtonas, quando elas esto precedidas de ditongo: baiuca, boiuno, cauila (var. cauira), cheiinho (de cheio), saiinha (de saia). 5. Levam, porm, acento agudo as vogais tnicas/tnicas grafadas i e u quando, precedidas de ditongo, pertencem a palavras oxtonas e esto em posio nal ou seguidas de s: Piau, tei, teis, tuiui, tuiuis.
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Obs.: Se, neste caso, a consoante nal for diferente de s, tais vogais dispensam o acento agudo: cauim. 6. Prescinde-se do acento agudo nos ditongos tnicos/tnicos grafados iu e ui, quando precedidos de vogal: distraiu, instruiu, pauis (pl. de paul). 7. Os verbos arguir e redarguir prescindem do acento agudo na vogal tnica/tnica grafada u nas formas rizotnicas/rizotnicas: arguo, arguis, argui, arguem; argua, arguas, argua, arguam. Os verbos do po de aguar, apaniguar, apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir e ans, por oferecerem dois paradigmas, ou tm as formas rizotnicas/rizotnicas igualmente acentuadas no u mas sem marca grca (a exemplo de averiguo, averiguas, averigua, averiguam; averigue, averigues, averigue, averiguem; enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxague, enxaguem, etc.; delinquo, delinquis, delinqui, delinquem; mas delinquimos, delinqus7) ou tm as formas rizotnicas/rizotnicas acentuadas fnica/fnica e gracamente nas vogais a ou i radicais (a exemplo de averguo, averguas, avergua, averguam; avergue, avergues, avergue, averguem; enxguo, enxguas, enxgua, enxguam; enxgue, enxgues, enxgue, enxguem; delnquo, delnques, delnque, delnquem; delnqua, delnquas, delnqua, delnquam). Obs.: Em conexo com os casos acima referidos, registe-se que os verbos em -ingir (a ngir, cingir, constringir, infringir, ngir, etc.) e os verbos em -inguir sem prolao do u (dis nguir, ex nguir, etc.) tm graas absolutamente regulares (a njo, a nja, a nge, a ngimos, etc.; dis ngo, dis nga, dis ngue, dis nguimos, etc.). ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, com vrgula indevida. 2 - No texto ocial, por lapso, refere-se nh e os exemplos bainha, moinho, rainha (que aqui foram eliminados e que jus cariam um ar go parte), mas nh no pode ocorrer em nal de slaba, isto , tem de ser ataque de slaba e no pode cons tuir slaba com a vogal anterior. 3 - No texto ocial, por lapso, com graa desformatada. 4 - No texto ocial, por lapso, com graa desformatada. 5 - No texto ocial, por lapso, com parntese indevido. 6 - No texto ocial, por lapso, com parntese indevido. 7 - Acentuao grca j no texto ocial, provavelmente para dis nguir esta forma verbal da segunda pessoa do singular (delinquis, cuja graa passa a prescindir de acento grco), apesar de nenhuma base do presente Acordo o jus car.
Base XI Da acentuao grca das palavras proparoxtonas 1. Levam acento agudo: a) As palavras proparoxtonas que apresentam na slaba tnica/tnica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral comeado por vogal aberta: rabe, cusco, Clepatra, esqulido, exrcito, hidrulico, lquido, mope, msico, pls co, proslito, pblico, rs co, ttrico, l mo; b) As chamadas proparoxtonas aparentes, isto , que apresentam na slaba tnica/ tnica as vogais abertas grafadas a, e, o e ainda i, u ou ditongo oral comeado por vogal aberta, e que terminam por sequncias voclicas ps-tnicas/ps-tnicas pra camente consideradas como ditongos crescentes (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua, -uo, etc.): lea, nu-
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sea; etreo, nveo; enciclopdia, glria; barbrie, srie; lrio, prlio; mgoa, ndoa; exgua, lngua; exguo, vcuo. 2. Levam acento circunexo: a) As palavras proparoxtonas que apresentam na slaba tnica/tnica vogal fechada ou ditongo com a vogal bsica fechada: anacren co, brtema, cnfora, cmputo, devramos (de dever), dinmico, mbolo, excntrico, fssemos (de ser e ir), Grndola, hermenu ca, lmpada, lstrego, lbrego, nspera, pliade, sfrego, sonmbulo, trpego; b) As chamadas proparoxtonas aparentes, isto , que apresentam vogais fechadas na slaba tnica/tnica e terminam por sequncias voclicas ps-tnicas/ps-tnicas pra camente consideradas como ditongos crescentes: amndoa, argnteo, cdea, Islndia, Mntua, serdio. 3. Levam acento agudo ou acento circunexo as palavras proparoxtonas, reais ou aparentes, cujas vogais tnicas/tnicas grafadas e ou o esto em nal de slaba e so seguidas das consoantes nasais grafadas m ou n, conforme o seu mbre , respe vamente, aberto ou fechado nas pronncias cultas da lngua: acadmico/acadmico, anatmico/ anatmico, cnico/cnico, cmodo/cmodo, fenmeno/fenmeno, gnero/gnero, topnimo/topnimo; Amaznia/Amaznia, Antnio/Antnio, blasfmia/blasfmia, fmea/fmea, gmeo/gmeo, gnio/gnio, tnue/tnue. Base XII Do emprego do acento grave 1. Emprega-se o acento grave: a) Na contrao da preposio a com as formas femininas do ar go ou pronome demonstra vo o: (de a + a), s (de a + as); b) Na contrao da preposio a com os demonstra vos aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo ou ainda da mesma preposio com os compostos aqueloutro e suas exes: quele(s), quela(s), quilo; queloutro(s), queloutra(s). Base XIII Da supresso dos acentos em palavras derivadas 1. Nos advrbios em -mente, derivados de adje vos com acento agudo ou circunexo, estes so suprimidos: avidamente (de vido), debilmente (de dbil), facilmente (de fcil), habilmente (de hbil), ingenuamente (de ingnuo), lucidamente (de lcido), mamente (de m), somente (de s), unicamente (de nico), etc.; candidamente (de cndido), cortesmente (de corts), dinamicamente (de dinmico), espontaneamente (de espontneo), portuguesmente (de portugus), roman camente (de romn co). 2. Nas palavras derivadas que contm suxos iniciados por z e cujas formas de base apresentam vogal tnica/tnica com acento agudo ou circunexo, estes so suprimidos: aneizinhos (de anis), avozinha (de av), bebezito (de beb), cafezada (de caf), chapeuzinho (de chapu), chazeiro (de ch), heroizito (de heri), ilheuzito (de ilhu), mazinha (de m), orfozinho (de rfo), vintenzito (de vintm), etc.; avozinho (de av), benozinha (de bno), lampadazita (de lmpada), pessegozito (de pssego).
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Base XIV Do trema O trema, sinal de direse, inteiramente suprimido em palavras portuguesas ou aportuguesadas. Nem sequer se emprega na poesia, mesmo que haja separao de duas vogais que normalmente formam ditongo: saudade, e no sadade, ainda que tetrasslabo; saudar, e no sadar, ainda que trisslabo; etc. Em virtude desta supresso, abstrai-se de sinal especial, quer para dis nguir, em slaba tona, um i ou um u de uma vogal da slaba anterior, quer para dis nguir, tambm em slaba tona, um i ou um u de um ditongo precedente, quer para dis nguir, em slaba tnica/tnica ou tona, o u de gu ou de qu de um e ou i seguintes: arruinar, cons tuiria, depoimento, esmiuar, faiscar, faulhar, oleicultura, paraibano, reunio; abaiucado, auiqui, caiu, cauixi, piauiense; aguentar, anguiforme, arguir, bilngue (ou bilingue), lingueta, linguista, lingus co; cinquenta, equestre, frequentar, tranquilo, ubiquidade. Obs.: Conserva-se, no entanto, o trema, de acordo com a base I, 3., em palavras derivadas de nomes prprios estrangeiros: hbneriano, de Hbner, mlleriano, de Mller, etc. Base XV Do hfen em compostos, locues e encadeamentos vocabulares 1. Emprega-se o hfen nas palavras compostas por justaposio que no contm formas de ligao e cujos elementos, de natureza nominal, adje val, numeral ou verbal, cons tuem uma unidade sintagm ca e semn ca e mantm acento prprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido: ano-luz, arcebispo-bispo, arco-ris, decreto-lei, s-sueste, mdico-cirurgio, rainha-cludia, tenente-coronel, o-av, turma-piloto; alcaide-mor, amor-perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, norte-americano, porto-alegrense, sul-africano; afro-asi co, afro-luso-brasileiro, azul-escuro, luso-brasileiro, primeiro-ministro, primeiro-sargento, primo-infeo, segunda-feira; conta-gotas, ncap, guarda-chuva. Obs.: Certos compostos, em relao aos quais se perdeu, em certa medida, a noo de composio, grafam-se aglu nadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista, etc. 2. Emprega-se o hfen nos topnimos/topnimos compostos iniciados pelos adje vos gr, gro ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por ar go: Gr-Bretanha, Gro-Par; Abre-Campo; Passa-Quatro, Quebra-Costas, Quebra-Dentes, Traga-Mouros, Trinca-Fortes; Albergaria-a-Velha, Baa de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Montemoro-Novo, Trs-os-Montes. Obs.: Os outros topnimos/topnimos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem hfen: Amrica do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de Espada Cinta, etc. O topnimo/topnimo Guin-Bissau , contudo, uma exceo consagrada pelo uso. 3. Emprega-se o hfen nas palavras compostas que designam espcies botnicas e zoolgicas, estejam ou no ligadas por preposio ou qualquer outro elemento: abbora-menina, couve-or, erva-doce, feijo-verde; bno-de-deus1, erva-do-ch, ervilha-de-cheiro,
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fava-de-santo-incio; bem-me-quer (nome de planta que tambm se d margarida e ao malmequer); andorinha-grande, cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobradgua, lesma-de-conchinha; bem-te-vi (nome de um pssaro). 4. Emprega-se o hfen nos compostos com os advrbios bem e mal, quando estes formam com o elemento que se lhes segue uma unidade sintagm ca e semn ca e tal elemento comea por vogal ou h. No entanto, o advrbio bem, ao contrrio de mal, pode no se aglu nar com palavras comeadas por consoante. Eis alguns exemplos das vrias situaes: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar, mal-humorado; bem-criado (cf. malcriado), bem-ditoso (cf. malditoso), bem-falante (cf. malfalante), bem-mandado (cf. malmandado), bem-nascido (cf. malnascido), bem-soante (cf. malsoante), bem-visto (cf. malvisto). Obs.: Em muitos compostos o advrbio bem aparece aglu nado com o segundo elemento, quer este tenha ou no vida parte: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerena, etc. 5. Emprega-se o hfen nos compostos com os elementos alm, aqum, recm e sem: alm-Atln co, alm-mar, alm-fronteiras; aqum-mar, aqum-Pirenus; recm-casado, recm-nascido; sem-cerimnia, sem-nmero, sem-vergonha. 6. Nas locues de qualquer po, sejam elas substan vas, adje vas, pronominais, adverbiais, preposi vas ou conjuncionais, no se emprega em geral o hfen, salvo algumas excees j consagradas pelo uso (como o caso de gua-de-colnia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, p-de-meia, ao deus-dar, queima-roupa). Sirvam, pois, de exemplo de emprego sem hfen as seguintes locues: a) Substan vas: co de guarda, m de semana, sala de jantar; b) Adje vas: cor de aafro, cor de caf com leite, cor de vinho; c) Pronominais: cada um, ele prprio, ns mesmos, quem quer que seja; d) Adverbiais: parte (note-se o substan vo aparte), vontade, de mais (locuo que se contrape a de menos; note-se demais, advrbio, conjuno, etc.), depois de amanh, em cima, por isso; e) Preposi vas: abaixo de, acerca de, acima de, a m de, a par de, parte de, apesar de, aquando de, debaixo de, enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a; f) Conjuncionais: a m de que, ao passo que, contanto que, logo que, por conseguinte, visto que. 7. Emprega-se o hfen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando, no propriamente vocbulos, mas encadeamentos vocabulares ( po: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niteri, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligao Angola-Moambique) e bem assim nas combinaes histricas ou ocasionais de topnimos/topnimos ( po: ustria-Hungria, Alscia-Lorena, Angola-Brasil, Tquio-Rio de Janeiro, etc.). ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, beno-de-deus.
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Base XVI Do hfen nas formaes por prexao, recomposio e suxao 1. Nas formaes com prexos (como, por exemplo: ante-, an -, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, ps-, pr-, pr-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e em formaes por recomposio, isto , com elementos no autnomos ou falsos prexos, de origem grega e la na (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, mul -, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.), s se emprega o hfen nos seguintes casos: a) Nas formaes em que o segundo elemento comea por1 h: an -higinico/an higinico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-harmnico/contra-harmnico, extra-humano, pr-histria, sub-hep co, super-homem, ultra-hiperblico; arqui-hiprbole, eletrohigrmetro, geo-histria, neo-helnico/neo-helnico, pan-helenismo, semi-hospitalar. Obs.: No se usa, no entanto, o hfen em formaes que contm em geral os prexos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidicar, inbil, inumano, etc.; b) Nas formaes em que o prexo ou pseudoprexo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: an -ibrico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observao, eletro- ca, micro-onda, semi-interno. Obs.: Nas formaes com o prexo co-, este aglu na-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o: coobrigao, coocupante, coordenar, cooperao, cooperar, etc.; c) Nas formaes com os prexos circum- e pan-, quando o segundo elemento comea por vogal, m ou n [alm de h, caso j considerado atrs na alnea a)]: circum-escolar, circum-murado, circum-navegao; pan-africano, pan-mgico, pan-negritude; d) Nas formaes com os prexos hiper-, inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por r: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista; e) Nas formaes com os prexos ex- (com o sen do de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-: ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, exprimeiro-ministro, ex-rei; sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei; f) Nas formaes com os prexos tnicos/tnicos acentuados gracamente ps-, pr- e pr-, quando o segundo elemento tem vida parte (ao contrrio do que acontece com as correspondentes formas tonas que se aglu nam com o elemento seguinte): ps-graduao, ps-tnico/ps-tnico (mas pospor); pr-escolar, pr-natal (mas prever); pr-africano, pr-europeu (mas promover). 2. No se emprega, pois, o hfen: a) Nas formaes em que o prexo ou falso prexo termina em vogal e o segundo elemento comea por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se, pr ca alis j generalizada em palavras deste po pertencentes aos domnios cien co e tcnico. Assim: an rreligioso, an ssemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, tal como biorritmo, biossatlite, eletrossiderurgia, microssistema, microrradiograa;
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b) Nas formaes em que o prexo ou pseudoprexo termina em vogal e o segundo elemento comea por vogal diferente, pr ca esta em geral j adotada tambm para os termos tcnicos e cien cos. Assim: an areo, coeducao, extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroeltrico, plurianual. 3. Nas formaes por suxao apenas se emprega o hfen nos vocbulos terminados por suxos de origem tupi-guarani que representam formas adje vas, como au, guau e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada gracamente ou quando a pronncia exige a dis no grca dos dois elementos: amor-guau, anaj-mirim, and-au, capim-au, Cear-Mirim. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, hor.
Base XVII Do hfen na nclise, na tmese e com o verbo haver 1. Emprega-se o hfen na nclise e na tmese: am-lo, d-se, deixa-o, par r-lhe; am-lo-ei, enviar-lhe-emos. 2. No se emprega o hfen nas ligaes da preposio de s formas monossilbicas do presente do indica vo do verbo haver: hei de, hs de, ho de, etc. Obs.: 1 - Embora estejam consagradas pelo uso as formas verbais quer e requer, dos verbos querer e requerer, em vez de quere e requere, estas l mas formas conservam-se, no entanto, nos casos de nclise: quere-o(s), requere-o(s). Nestes contextos, as formas (leg mas, alis) qu-lo e requ-lo so pouco usadas. 2 - Usa-se tambm o hfen nas ligaes de formas pronominais encl cas ao advrbio eis (eis-me, ei-lo) e ainda nas combinaes de formas pronominais do po no-lo, vo-las, quando em prclise (por exemplo: esperamos que no-lo comprem). Base XVIII Do apstrofo 1. So os seguintes os casos de emprego do apstrofo: a) Faz-se uso do apstrofo para cindir gracamente uma contrao ou aglu nao vocabular, quando um elemento ou frao respe va pertence propriamente a um conjunto vocabular dis nto: d Os Lusadas, d Os Sertes; n Os Lusadas, n Os Sertes; pel Os Lusadas, pel Os Sertes. Nada obsta, contudo, a que estas escritas sejam subs tudas por empregos de preposies ntegras, se o exigir razo especial de clareza, expressividade ou nfase: de Os Lusadas, em Os Lusadas, por Os Lusadas, etc. As cises indicadas so anlogas s dissolues grcas que se fazem, embora sem emprego do apstrofo, em combinaes da preposio a com palavras pertencentes a conjuntos vocabulares imediatos: a A Relquia, a Os Lusadas (exemplos: importncia atribuda a A Relquia; recorro a Os Lusadas). Em tais casos, como bvio, entende-se que a dissoluo grca nunca impede na leitura a combinao fon ca: a A = , a Os = aos, etc.; b) Pode cindir-se por meio do apstrofo uma contrao ou aglu nao vocabular,
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quando um elemento ou frao respe va forma pronominal e se lhe quer dar realce com o uso da maiscula: dEle, nEle, dAquele, nAquele, dO, nO, pelO, mO, tO, lhO, casos em que a segunda parte, forma masculina, aplicvel a Deus, a Jesus, etc.; dEla, nEla, dAquela, nAquela, dA, nA, pelA, mA, tA, lhA, casos em que a segunda parte, forma feminina, aplicvel me de Jesus, Providncia, etc. Exemplos frsicos: conamos nO que nos salvou; esse milagre revelou mO; est nEla a nossa esperana; pugnemos pelA que nossa padroeira. semelhana das cises indicadas, pode dissolver-se gracamente, posto que sem uso do apstrofo, uma combinao da preposio a com uma forma pronominal realada pela maiscula: a O, a Aquele, a Aquela (entendendo-se que a dissoluo grca nunca impede na leitura a combinao fon ca: a O = ao, a Aquela = quela, etc.). Exemplos frsicos: a O que tudo pode, a Aquela que nos protege; c) Emprega-se o apstrofo nas ligaes das formas santo e santa a nomes do hagiolgio, quando importa representar a eliso das vogais nais o e a: SantAna, SantIago, etc. , pois, correto escrever: Calada de SantAna, Rua de SantAna; culto de SantIago, Ordem de SantIago. Mas, se as ligaes deste gnero, como o caso destas mesmas SantAna e SantIago, se tornam perfeitas unidades mrcas, aglu nam-se os dois elementos: Fulano de Santana, ilhu de Santana, Santana de Parnaba; Fulano de San ago, ilha de San ago, San ago do Cacm. Em paralelo com a graa SantAna e congneres, emprega-se tambm o apstrofo nas ligaes de duas formas antroponmicas, quando necessrio indicar que na primeira se elide um o nal: Nunlvares, PedrEanes. Note-se que nos casos referidos as escritas com apstrofo, indica vas de eliso, no impedem, de modo algum, as escritas sem apstrofo: Santa Ana, Nuno lvares, Pedro lvares, etc.; d) Emprega-se o apstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a eliso do e da preposio de, em combinao com os substan vos: borda-dgua, cobra-dgua, copo-dgua, estrela-dalva, galinha-dgua, me-dgua, pau-dgua, pau-dalho, pau-darco, pau-dleo. 2. So os seguintes os casos em que no se usa o apstrofo: No admissvel o uso do apstrofo nas combinaes das preposies de e em com as formas do ar go denido, com formas pronominais diversas e com formas adverbiais [excetuando1 o que se estabelece em 1.,a), e 1.,b)]. Tais combinaes so representadas: a) Por uma s forma vocabular, se cons tuem, de modo xo, unies perfeitas: i) do, da, dos, das; dele, dela, deles, delas; deste, desta, destes, destas, disto; desse, dessa, desses, dessas, disso; daquele, daquela, daqueles, daquelas, daquilo; destoutro, destoutra, destoutros, destoutras; dessoutro, dessoutra, dessoutros, dessoutras; daqueloutro, daqueloutra, daqueloutros, daqueloutras; daqui; da; dali; dacol; donde; dantes (= an gamente); ii) no, na, nos, nas; nele, nela, neles, nelas; neste, nesta, nestes, nestas, nisto; nesse, nessa, nesses, nessas, nisso; naquele, naquela, naqueles, naquelas, naquilo; nestoutro, nestoutra, nestoutros, nestoutras; nessoutro, nessoutra, nessoutros, nessoutras; naqueloutro,
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naqueloutra, naqueloutros, naqueloutras; num, numa, nuns, numas; noutro, noutra, noutros, noutras, noutrem; nalgum, nalguma, nalguns, nalgumas, nalgum; b) Por uma ou duas formas vocabulares, se no cons tuem, de modo xo, unies perfeitas (apesar de serem correntes com esta feio em algumas pronncias): de um, de uma, de uns, de umas, ou dum, duma, duns, dumas; de algum, de alguma, de alguns, de algumas, de algum, de algo, de algures, de alhures, ou dalgum, dalguma, dalguns, dalgumas, dalgum, dalgo, dalgures, dalhures; de outro, de outra, de outros, de outras, de outrem, de outrora, ou doutro, doutra, doutros, doutras, doutrem, doutrora; de aqum ou daqum; de alm ou dalm; de entre ou dentre. De acordo com os exemplos deste l mo po, tanto se admite o uso da locuo adverbial de ora avante como do advrbio que representa a contrao dos seus trs elementos: doravante. Obs.: Quando a preposio de se combina com as formas ar culares ou pronominais o, a, os, as, ou com quaisquer pronomes ou advrbios comeados por vogal, mas acontece estarem essas palavras integradas em construes de inni vo, no se emprega o apstrofo, nem se funde a preposio com a forma imediata, escrevendo-se estas duas separadamente: a m de ele compreender; apesar de o no ter visto; em virtude de os nossos pais serem bondosos; o facto de o conhecer; por causa de aqui estares. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, exceptuando; cf. base IV, 1., alnea b.
Base XIX Das minsculas e maisculas 1. A letra minscula inicial usada: a) Ordinariamente, em todos os vocbulos da lngua nos usos correntes; b) Nos nomes dos dias, meses, estaes do ano: segunda-feira; outubro; primavera; c) Nos biblinimos/biblinimos (aps o primeiro elemento, que com maiscula, os demais vocbulos podem ser escritos com minscula, salvo nos nomes prprios nele condos, tudo em grifo): O Senhor do Pao de Nines, O senhor do pao de Nines, Menino de Engenho ou Menino de engenho, rvore e Tambor ou rvore e tambor; d) Nos usos de fulano, sicrano, beltrano; e) Nos pontos cardeais (mas no nas suas abreviaturas): norte, sul (mas: SW sudoeste); f) Nos axinimos/axinimos e haginimos/haginimos (opcionalmente, neste caso, tambm com maiscula): senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mrio Abrantes, o cardeal Bembo; santa Filomena (ou Santa Filomena); g) Nos nomes que designam domnios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente, tambm com maiscula): portugus (ou Portugus), matem ca (ou Matem ca); lnguas e literaturas modernas (ou Lnguas e Literaturas Modernas). 2. A letra maiscula inicial usada:
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a) Nos antropnimos/antropnimos, reais ou c cios: Pedro Marques; Branca de Neve, D. Quixote; b) Nos topnimos/topnimos, reais ou c cios: Lisboa, Luanda, Maputo, Rio de Janeiro, Atln da, Hespria; c) Nos nomes de seres antropomorzados ou mitolgicos: Adamastor; Neptuno/Netuno; d) Nos nomes que designam ins tuies: Ins tuto de Penses e Aposentadorias da Previdncia Social; e) Nos nomes de festas e fes vidades: Natal, Pscoa, Ramado, Todos os Santos; f) Nos tulos de peridicos, que retm o itlico: O Primeiro de Janeiro, O Estado de So Paulo (ou S. Paulo); g) Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente: Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal, Meio-Dia, pelo sul da Frana ou de outros pases, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asi co; h) Em siglas, smbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maisculas, iniciais ou mediais ou nais ou o todo em maisculas: FAO, NATO, ONU; H2O; Sr., V. Ex.; i) Opcionalmente, em palavras usadas reverencialmente, aulicamente ou hierarquicamente, em incio de versos, em categorizaes de logradouros pblicos (rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dos Lees), de templos (igreja ou Igreja do Bonm, templo ou Templo do Apostolado Posi vista), de edi cios (palcio ou Palcio da Cultura, edi cio ou Edi cio Azevedo Cunha). Obs.: As disposies sobre os usos das minsculas e maisculas no obstam a que obras especializadas observem regras prprias, provindas de cdigos ou normalizaes especcas (terminologias antropolgica, geolgica, bibliolgica, botnica, zoolgica, etc.), promanadas de en dades cien cas ou normalizadoras reconhecidas internacionalmente. Base XX Da diviso silbica A diviso silbica, que em regra se faz pela soletrao (a-ba-de, bru-ma, ca-cho, lhano, ma-lha, ma-nha, m-xi-mo, -xi-do, ro-xo, tme-se), e na qual, por isso, se no tem de atender aos elementos cons tu vos dos vocbulos segundo a e mologia (a-ba-li-enar, bi-sa-v, de-sa-pa-re-cer, di-s-ri-co, e-x-ni-me, hi-pe-ra-cs- -co1, i-n-bil, o-bo-val, su-bo-cu-lar, su-pe-r-ci-do), obedece a vrios preceitos par culares, que rigorosamente cumpre seguir, quando se tem de fazer em m de linha, mediante o emprego do hfen, a par o de uma palavra: 1. So indivisveis no interior de palavra, tal como inicialmente, e formam, portanto, slaba para a frente as sucesses de duas consoantes que cons tuem perfeitos grupos, ou seja2 (com exceo apenas de vrios compostos cujos prexos terminam em b ou d: ab- legao, ad- ligar, sub- lunar, etc., em vez de a- blegao, a- dligar, su- blunar, etc.)
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aquelas sucesses em que a primeira consoante uma labial, uma velar, uma dental ou uma labiodental e a segunda um l ou um r: a- bluo, cele- brar, du- plicao, re- primir, a- clamar, de- creto, de- glu o, re- grado; a- tl co, cte- dra, perme- tro; a- uir, a- fricano, ne- vrose. 2. So divisveis no interior da palavra as sucesses de duas consoantes que no constuem propriamente grupos e igualmente as sucesses de m ou n, com valor de nasalidade, e uma consoante: ab- dicar, Ed- gardo, op- tar, sub- por, ab- soluto, ad- je vo, af- ta, bet- samita, p- silon, ob- viar, des- cer, dis- ciplina, ores- cer, nas- cer, res- ciso; ac- ne, ad- mirvel, Daf- ne, diafrag- ma, drac- ma, t- nico, rit- mo, sub- meter, am- nsico, interam- nense; bir- reme, cor- roer, pror- rogar, as- segurar, bis- secular, sos- segar, bissex- to, contex- to, ex- citar, atroz- mente, capaz- mente; infeliz- mente; am- bio, desen- ganar, en- xame, man- chu, Mn- lio, etc. 3. As sucesses de mais de duas consoantes ou de m ou n, com o valor de nasalidade, e duas ou mais consoantes so divisveis por um de dois meios: se nelas entra um dos grupos que so indivisveis (de acordo com o preceito 1.), esse grupo forma slaba para diante, cando a consoante ou consoantes que o precedem ligadas slaba anterior; se nelas no entra nenhum desses grupos, a diviso d-se sempre antes da l ma consoante. Exemplos dos dois casos: cam- braia, ec- lipse, em- blema, ex- plicar, in- cluir, ins- crio, subs- crever, trans- gredir, abs- teno, disp- neia, inters- telar, lamb- dacismo, sols- cial, Terp- score, tungs- tnio. 4. As vogais consecu vas que no pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste po nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, ins - tui, ora- o, sacristes, traves- ses) podem, se a primeira delas no u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- de, re- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, uidez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de con guidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, u- iu. 5. Os digramas3 gu e qu, em que o u se no pronuncia, nunca se separam da vogal ou ditongo imediato (ne- gue, ne- guei; pe- que, pe- quei), do mesmo modo que as combinaes gu e qu em que o u se pronuncia: - gua4, amb- guo, averi- gueis, longn- quos, lo- quaz, quais- quer. 6. Na translineao de uma palavra composta ou de uma combinao de palavras em que h um hfen ou mais, se a par o coincide com o nal de um dos elementos ou membros, deve, por clareza grca, repe r-se o hfen no incio da linha imediata: ex- -alferes, seren- -los-emos ou seren-los- -emos, vice- -almirante. ________________________________________
1 - No texto ocial, por lapso, hi-pe-ra-c-s -co. 2 - No texto ocial, por lapso, ou sejam. 3 - No texto ocial, por lapso, diagramas. 4 - No texto ocial, por lapso, - gua.
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Base XXI Das assinaturas e rmas Para ressalva de direitos, cada qual poder manter a escrita que, por costume ou registo legal, adote na assinatura do seu nome. Com o mesmo m, pode manter-se a graa original de quaisquer rmas comerciais, nomes de sociedades, marcas e tulos que estejam inscritos em registo pblico.
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