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• Docentes
• Objectivos
A disciplina de Álgebra Linear e Geometria Analítica é uma das componentes da formação básica em Ciências dum curso de Engenharia. Os conceitos e as técnicas
aí apresentadas têm por objectivo desenvolver as capacidades de abstracção e de raciocínio lógico-dedutivo, adquirindo algumas das ferramentas base de Álgebra
Linear e Geometria Analítica necessárias à progressão do estudo da Engenharia.
• Programa da disciplina
1. Álgebra matricial — definição de corpo; introdução do conceito de matriz; representação matricial e notação; exemplos de matrizes particulares; operações com
matrizes - soma de matrizes, multiplicação de uma matriz por um escalar, multiplicação de matrizes: definições e propriedades; definição de inversa de uma matriz;
definição de transposta de uma matriz; matrizes simétricas e ortogonais; matrizes conjugadas, transconjugadas, hermíticas e unitárias.
2. Espaços vectoriais — definição de espaço sobre um corpo; exemplos; definição de subespaço; definição de combinação linear de vectores, conjunto gerador,
vectores linearmente independentes e linearmente dependentes; base e dimensão de um espaço vectorial.
ii
3. Sistemas de equações lineares — forma em escada e em escada reduzida de uma matriz; operações elementares com linhas; matrizes equivalentes; característica
de uma matriz; sistemas de equações lineares: matriz dos coeficientes, vector dos termos independentes, vector das incógnitas, matriz ampliada, conjunto solução;
sistemas equivalentes; sistema homogéneo, sistema homogéneo associado, núcleo de um sistema; classificação de sistemas lineares quanto ao número de soluções:
sistema possível, sistema possível e determinado, sistema possível e indeterminado, sistema impossível; variável pivô, variável livre; resolução de sistemas lineares
pelo Método de Eliminação de Gauss e de Gauss-Jordan; cálculo de inversas; determinante de uma matriz.
4. Aplicações lineares — produto cartesiano de dois conjuntos, relação, domínio de uma relação, contradomínio de uma relação, aplicação ou função ou transfor-
mação ou correspondência ou operador; definição de aplicação linear; exemplos; imagem e núcleo de uma transformação linear; característica e nulidade de uma
transformação linear; matriz de uma transformação linear.
5. Valores próprios e vectores próprios — vector próprio de uma matriz associado a um valor próprio, espectro de uma matriz; polinómio característico de uma
matriz, equação característica de uma matriz, multiplicidade algébrica de um valor próprio, valor próprio simples; cálculo de valores e vectores próprios.
6. Geometria Analítica — produto interno de dois vectores, espaço euclidiano; norma, espaço normado, norma induzida pelo produto interno, vector unitário;
distância entre dois vectores, ângulo entre dois vectores, vectores ortogonais; produto externo de dois vectores de R3 , triedro directo, propriedades; equação
cartesiana de um plano; equação vectorial, equações paramétricas e equações cartesianas de uma recta, vector director de uma recta; distância entre dois pontos,
distância de um ponto a uma recta, distância de um ponto a um plano; ângulo entre dois planos, ângulo entre duas rectas, ângulo entre uma recta e um plano.
Superfícies quádricas; superfície de revolução, geratriz de uma superfície de revolução, eixo; superfície cilíndrica, geratriz de uma superfície cilíndrica, directriz; traço
de uma quádrica; simetria de uma quádrica relativamente a um plano coordenado, a um eixo coordenado e à origem; classificação e propriedades das quádricas.
• Bibliografia:
Serão facultadas aos alunos cópias dos acetatos das aulas teóricas bem como fichas com exercícios. Quanto aos primeiros, deve-se explicar a notação aí usada:
definições serão identificadas pela sequência “def”; teoremas por “teo”; exemplos por “exe” e observações por “obs”. A numeração será sequencial dentro de cada
capítulo. Os acetatos estão incompleto: as demonstrações, identificadas pela sequência “dem”, não estão feitas e os exemplos também não estão acabados. Quer
estes, quer aquelas serão completados nas aulas teóricas.
As fichas de exercícios serão resolvidas parcialmente nas aulas teorico-práticas. Estas fichas incluem as soluções dos exercícios propostos.
No final de cada semana e no sítio da disciplina serão sugeridos exercícios para serem resolvidos em casa.
iii
• Avaliação
Na Época Normal e na Época de Recurso, a classificação final (CF) na escala 0 a 200, será calculada através da expressão
CF=min(200;max(0.1T+E;E)),
em que
NT se NT> 95;
T=
0 se NT< 95,
sendo NT a classificação obtida no teste, na escala de 0 a 200 pontos e E a classificação obtida no exame, na escala de 0 a 200 pontos.
Será realizada uma prova complementar, também escrita, se CF∈ [80; 95[. Se a apreciação global desta prova for positiva, a classificação final será “10” (escala de
0 a 20 valores); caso contrário, a classificação final será “reprovado”.
Na Época Especial a classificação final é igual à classificação obtida no exame dessa época. As condições para realizar a Prova Complementar são idênticas às das
outras épocas.
Não serão permitidas máquinas de calcular e todas as provas de avaliação serão sem consulta, sendo dado no próprio enunciado o formulário que se julgue necessário.
1. Matrizes (notas)
(a) ∀α, β ∈ K : α + β = β + α.
(b) ∀α, β, γ ∈ K : (α + β) + γ = α + (β + γ).
(c) ∃1 elemento de K (representado por 0K), ∀α ∈ K : α + 0K = α.
(d) ∀α ∈ K, ∃1 elemento de K (representado por −α) : α + (−α) = 0K.
(e) ∀α, β ∈ K : α · β = β · α.
(f) ∀α, β, γ ∈ K : (α · β) · γ = α · (β · γ).
(g) ∃1 elemento de K (representado por 1K), ∀α ∈ K : 1K · α = α.
(h) ∀α ∈ K \ {0K}, ∃1 elemento de K (representado por α−1) : α · α−1 = 1K.
1.2def J escalar K Seja (K, +, ·) um corpo. Então, chama-se escalares aos elementos de K.
1. Matrizes (notas) 2
1.3exe (a) (Q, +, ·), (R, +, ·) e (C, +, ·), em que “+” e “·” representam, respectivamente, a
adição e multiplicação usuais no conjunto indicado, são corpos.
(b) (Z, +, ·), em que “+” e “·” representam, respectivamente, a adição e multiplicação
usuais em Z, não é um corpo.
1.4obs (a) Para simplificar a linguagem e quando tal não resultar ambíguo, em vez de “seja o
corpo definido pelo triplo (K, +, ·)” diz-se “seja K um corpo”, devendo-se suben-
tender as operações envolvidas.
1.6def (a) J matriz, linha de uma matriz, coluna de uma matriz K Chama-se matriz a
um quadro constituído por elementos de um certo corpo dispostos segundo filas
horizontais, que se chamam linhas, e filas verticais, que se chamam colunas.
1.7obs (a) Por regra, denotam-se matrizes por letras maiúsculas e os seus elementos pela
respectiva letra minúscula acompanhada de dois índices, em que o primeiro índice
indica a linha em que o elemento se encontra e o segundo indica a coluna do
elemento. Assim, o elemento aij da matriz A é o elemento da linha i e da coluna
j da matriz A = [aij ] (se necessário, usa-se uma vírgula para separar o índice
relativo à linha do índice relativo à coluna, i.e., ai,j ).
1. Matrizes (notas) 4
(c) Seja a matriz A = [aij ] ∈ Mm×n(K). Então, a linha i, com i ∈ {1, . . . , m},
é o elemento (ai1, . . . , ain) de Kn e a coluna j, j ∈ {1, . . . , n}, é o elemento
(a1j , . . . , amj ) de Km.
(b) J matriz quadrada, matriz de ordem n K Diz-se que A é uma matriz quadrada se
m = n, dizendo-se neste caso que A é uma matriz de ordem n.
1.10exe (a) Dê um exemplo de uma matriz pertencente a M2×4(R) e indique o seu elemento
que está na segunda linha e na primeira coluna, a sua segunda linha e a sua
terceira coluna.
1.12obs É habitual representar matrizes linha e matrizes coluna por letras minúsculas e os
seus elementos apenas com um índice. Assim, e usando esta notação, as formas da
matriz coluna x com m linhas e da matriz linha y com n colunas são:
x
1
x2 h i
x= . , y = y1 y2 · · · yn .
.
xm
(d) J matriz triangular superior K A diz-se uma matriz triangular superior se i > j ⇒
aij = 0.
(e) J matriz triangular inferior K A diz-se uma matriz triangular inferior se i < j ⇒
aij = 0.
1.16def (a) J matriz nula, 0m×n, 0 K Chama-se matriz nula a uma matriz cujos elementos são
todos iguais a 0. Representa-se a matriz nula do tipo m × n por 0m×n ou apenas
por 0.
(b) J matriz identidade, In, I K Chama-se matriz identidade à matriz diagonal cujos
elementos da diagonal são todos iguais a 1. Representa-se a matriz identidade de
ordem n por In ou apenas por I.
1.18def J matrizes iguais K Sejam as matrizes A = [aij ] ∈ Mm×n(K) e B = [bij ] ∈ Mq×q (K).
Então, diz-se que A e B são matrizes iguais se m = p, n = q e aij = bij , ∀i ∈
{1, . . . , m}, ∀j ∈ {1, . . . , n}.
1.20def J produto de uma matriz por um escalar K Sejam a matriz A = [aij ] ∈ Mm×n(K) e
o escalar α ∈ K. Então, à matriz Z = [zij ] ∈ Mm×n(K) com zij = αaij , chama-se
produto da matriz A pelo escalar α e escreve-se Z = αA.
1.23obs Sejam as matrizes do mesmo tipo A = [aij ], B = [bij ] ∈ Mm×n(K). Então, tendo em
consideração 1.21obs , em vez de A + (−B) escreve-se A − B.
1 i i 3 0 2
1.25exe Sejam as matrizes A = eB= . Então, determine A + 2B e −A.
0 1 0 1 1 2
1.26teo Sejam as matrizes A, B e C e a matriz nula 0, todas do mesmo tipo. Então, tem-se:
(a) A + B = B + A. (c) A + 0 = A.
(c) Seja a matriz A ∈ Mm×n(K). Então, AIn = ImA = A (note-se que Am×nIn×n =
Im×mAm×n = Am×n).
−1 0 1 −1 2
1.30exe Sejam as matrizes A = eB = . Então, determine se possível
1 1 0 −2 1
AB, BA, A2, BI3 e I2B.
1. Matrizes (notas) 12
1.39teo Seja A uma matriz de ordem n invertível. Então, existe uma e uma só matriz Z tal
que ZA = AZ = In.
dem
1.40def J matriz inversa K Seja A uma matriz de ordem n invertível. Então, à única matriz
Z tal que ZA = AZ = In chama-se matriz inversa da matriz A e representa-se por
A−1.
1. Matrizes (notas) 14
1.41teo (a) Seja A uma matriz invertível. Então, A−1 também é uma matriz invertível e
(A−1)−1 = A
(b) Sejam A e B matrizes invertíveis da mesma ordem. Então, AB também é uma
matriz invertível e (AB)−1 = B −1A−1.
dem (a)
(b)
1. Matrizes (notas) 15
T T (d) (AB)T = B T AT .
(a) A = A.
−1 T T −1
(b) (A + B)T = AT + B T . (e) A = A .
1.47def J matriz simétrica K Seja a matriz quadrada A. Então, A diz-se uma matriz simétrica
se A = AT .
1.49def J matriz ortogonal K Seja a matriz quadrada A ∈ Mn×n(R). Então, A diz-se uma
matriz ortogonal se AAT = AT A = In.
1.52obs Recorde: seja z = a+bi um número complexo. Então, ao número complexo z = a−bi
chama-se conjugado de z.
(a) J matriz conjugada K à matriz Z = [zij ] ∈ Mm×n(C) com zij = aij e onde
aij representa o conjugado de aij , chama-se matriz conjugada de A e escreve-se
Z = A.
(b) J matriz transconjugada K À matriz Z = [zij ] ∈ Mn×m(C) com zij = aji, chama-
se matriz transconjugada de A e escreve-se Z = AH .
−1 i 2i
1.54exe Seja a matriz A = . Então, determine AT , A e AH .
1 −2 1
1. Matrizes (notas) 19
H H (d) (AB)H = B H AH .
(a) A = A.
−1 H H −1
(b) (A + B)H = AH + B H . (e) A = A .
√
1
−i 3
(b) Seja a matriz A = 2 √ . Então, determine AAH e AH A.
3 −i
1. Matrizes (exercícios) 21
1. Matrizes (exercícios)
1.1 Dê um exemplo de uma matriz
(c) pertencente a M3×3 (C). (g) triangular superior pertencente a M3×3 (R).
Indique se estão bem definidas as seguintes expressões, efectuando as operações nesses casos:
−1 −1 −4 AB T + BAT −1 −1
sols 1.2 (a) A + 2B = . (f) = .
4 −1 −1 2 −1 1
(b) a expressão A − C não está bem definida. 2 0
(g) (CBAT C)2 = .
(c) a expressão AC não está bem definida. 0 2
−1 1 0 1 2 0
(d) CA = .
(h) uuT = 2 4 0.
−3 2 −1
0 0 0
1 0 h i
(e) C 3 = . (i) uT u = 5 .
1 −1 h i
T T
1. Matrizes (exercícios) 22
sols 1.4 a = 1, b = 2, c = 3.
1 2 −2
1
1.5 Mostre que A = 2 é uma matriz ortogonal.
2 1
3
−2 2 1
1.10 Mostre que o produto de uma matriz pela sua transposta é uma matriz simétrica.
1.11 Mostre que se A e B são matrizes comutáveis e B é uma matriz invertível, então AB −1 = B −1 A.
1.12 Sejam A e B matrizes comutáveis e invertíveis. Então, mostre que (AB)−1 = A−1 B −1 .
1.13 Uma matriz real e quadrada A diz-se anti-simétrica se AT = −A. Mostre que, dada qualquer matriz real e quadrada B, a matriz B − B T é anti-simétrica.
1.14 Mostre que o produto de duas matrizes ortogonais ainda é uma matriz ortogonal.
p−1
X
1.15 Seja A uma matriz quadrada tal que Ap = 0 para algum p ∈ N. Então, mostre que (I − A)−1 = I + Ak .
k=1
2. Espaços Vectoriais (notas) 23
2.1def J espaço vectorial K Sejam V um conjunto não vazio, (K, +, ·) um corpo e as operações
⊕ : V × V −→ V : K × V −→ V
e
(x, y) 7−→ x ⊕ y (α, x) 7−→ α x
Então, diz-se que o sêxtuplo (V, ⊕, , K, +, ·) é um espaço vectorial se:
(a) ∀x, y ∈ V : x ⊕ y = y ⊕ x.
(e) ∀α ∈ K, ∀x, y ∈ V : α (x ⊕ y) = α x ⊕ α y.
(f) ∀α, β ∈ K, ∀x ∈ V : (α + β) x = α x ⊕ β x.
(h) ∀x ∈ V : 1K x = x.
2. Espaços Vectoriais (notas) 24
2.2def J vector, soma de vectores, multiplicação de um escalar por um vector K Seja o espaço
vectorial definido por (V, ⊕, , K, +, ·). Então, chama-se vectores aos elementos de
V , a operação ⊕ designa-se por soma de vectores e a operação por multiplicação
de um escalar por um vector.
2.3obs (a) Para simplificar a linguagem, em vez de “seja o espaço vectorial definido por
(V, ⊕, , K, +, ·)” diz-se “seja V um espaço vectorial sobre o corpo K” quando
as operações de soma de vectores e de multiplicação de um escalar por um vector
estiverem subentendidas.
2.4def J espaço vectorial real, espaço vectorial complexo K Um espaço vectorial sobre o corpo
dos reais designa-se por espaço vectorial real e um espaço vectorial sobre o corpo dos
complexos designa-se por espaço vectorial complexo.
2.5obs Antes de apresentar cinco exemplos de espaços vectoriais e dois exemplos que não são
espaços vectoriais, definem-se cinco conjuntos que serão usados naqueles exemplos.
2.6def (a) J Kn[x] K Sejam n ∈ N e K um corpo. Então, representa-se por Kn[x] o conjunto
dos polinómios na variável x com coeficientes no corpo K e que têm grau menor
ou igual a n, i.e., Kn[x] = {a0xn + · · · + an−1x + an|a0, . . . , an−1, an ∈ K}.
(b) J K[x] K Seja K um corpo. Então, representa-se por K[x] o conjunto dos polinómios
na variável x com coeficientes no corpo K.
(c) J C(a, b), C k (a, b), C ∞(a, b) K Sejam a, b ∈ R tais que a < b e k ∈ N. Então,
representa-se por C(a, b) o conjunto das funções reais de variável real contínuas em
k dp f
(a, b), por C (a, b) o conjunto das funções reais de variável real tais que f, dxp ∈
C(a, b), p = 1, . . . , k, e por C ∞(a, b) o conjunto das funções reais de variável real
p
tais que f, ddxfp ∈ C(a, b), ∀p ∈ N.
2. Espaços Vectoriais (notas) 26
(x1, x2, . . . , xn) + (y1, y2, . . . , yn) = (x1 + y1, x2 + y2, . . . , xn + yn),
α(x1, x2, . . . , xn) = (αx1, . . . , αxn),
com x1, x2, . . . , xn, y1, y2, . . . , yn, α ∈ K, é um espaço vectorial sobre o corpo K
(0V = (0, 0, . . . , 0)).
(d) Seja K um corpo. Então, o conjunto K[x] com as operações usuais é um espaço
vectorial sobre o corpo K (0V é o polinómio nulo).
(e) Sejam a, b ∈ R tal que a < b. Então, o conjunto C(a, b) com as operações usuais
é um espaço vectorial sobre o corpo R (0V é a função nula).
2. Espaços Vectoriais (notas) 27
: R × Mn×n(R) −→ Mn×n(R)
(α, A) 7−→ α A = αA,
não é um espaço vectorial real pois
⊕: R2 × R2 −→ R2
((a, b), (c, d)) 7−→ (a, b) ⊕ (c, d) = (0, b + d)
: R × R2 −→ R2
(α, (a, b)) 7−→ α (a, b) = (2αa, 2αb),
não é um espaço vectorial real pois
2. Espaços Vectoriais (notas) 28
(a) 0V ∈ F .
(b) ∀x, y ∈ F, ∀α ∈ K : αx + y ∈ F .
(d) Seja V um espaço vectorial sobre o corpo K. Então, os conjuntos {0V } e V são
subespaços de V .
2.13def J combinação linear K Sejam V um espaço vectorial sobre o corpo K e S = {x1, . . . , xn}
um subconjunto de V . Então, x ∈ V diz-se uma combinação linear dos elementos de
S se
2.14exe Sejam x = (1, 4), x1 = (1, 2), x2 = (1, 1) e x3 = (2, 2). Então,
2.15def J espaço gerado, L(S), hx1, . . . , xni K Sejam V um espaço vectorial sobre o corpo
K e S = {x1, . . . , xn} um subconjunto de V . Então, chama-se espaço gerado pelo
conjunto S, que se representa por L(S) ou por hx1, . . . , xni, ao conjunto de todas as
combinações lineares dos elementos de S.
2.18def J conjunto gerador K Sejam V um espaço vectorial sobre o corpo K e S = {x1, . . . , xn}
um subconjunto de V . Então, diz-se que S é um conjunto gerador de V se V = L(S),
i.e., se
(c) {(1, 0), (1, 1), (0, 1)} é um conjunto linearmente independente?
2. Espaços Vectoriais (notas) 35
2.24teo Sejam V um espaço vectorial e o conjunto {x1, . . . , xn} uma base de V . Então, todas
as bases de V têm n vectores.
2.26obs (a) Note-se que a definição anterior faz sentido pois o teorema que a precede garante
que todas as bases de um espaço vectorial têm o mesmo número de elementos.
(b) Qualquer vector de um espaço vectorial de dimensão finita pode ser representado
como combinação linear única dos elementos de uma base do espaço.
2. Espaços Vectoriais (notas) 36
{f1, f2, f3}, f1 = (−1, 0, 0), f2 = (0, 1, 1), f3 = (1, 1, 1), são dois exemplos de
bases de R3 (à primeira chama-se base canónica de R3).
(b) dim(Rn) = n.
(c) dim(M2×3(K)) = 6 e {E11, E12, E13, E21, E22, E23}, em que
1 0 0 0 1 0 0 0 1
E11 = , E12 = , E13 = ,
0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0
E21 = , E22 = , E23 =
1 0 0 0 1 0 0 0 1
é uma base de M2×3(K) (base canónica de M2×3(K)).
(d) dim(Mm×n(K)) = mn.
(e) dim(R2[x]) = 3 e {1, x, x2} é uma base de R2[x] (base canónica de R2[x]).
(f) dim(Rn[x]) = n + 1.
(g) C(a, b) não é um espaço vectorial de dimensão finita.
2.31exe (a) Escreva o vector v = (−3, 2, 8) ∈ R3 como combinação linear dos elementos da
base canónica de R3:
2. Espaços Vectoriais (notas) 38
1 2
(b) Escreva a matriz A = ∈ R2×2 como combinação linear dos elementos da
3 4
base canónica de R2×2:
⊕ : R+ × R + −→ R+ : R × R+ −→ R+
e
(x, y) 7−→ x ⊕ y = xy (α, x) 7−→ α x = xα ,
2.3 Mostre que os seguintes conjuntos com as operações dadas não são espaços vectoriais reais:
⊕ : R+ × R + −→ R+ : R × R+ −→ R+
e
x
(x, y) 7−→ x⊕y = y (α, x) 7−→ α x = xα ,
2.6 Escreva, se possível, o vector v = (3, 3) ∈ R2 como combinação linear dos seguintes vectores de R2 , e interprete geometricamente os resultados obtidos:
(c) v1 = (1, 2), v2 = (4, 2). (f) v1 = (1, −1), v2 = (0, 1), v3 = (2, 0).
2. Espaços Vectoriais (exercícios) 40
3−α
sols 2.6 (a) v = 3v1 . (d) v = αv1 + 2 v2 , α ∈ R.
(b) v não é uma combinação linear de v1 . (e) v não é uma combinação linear de v1 e v2 .
6−β
(c) v = v1 + 12 v2 . (f) v = (β − 3)v1 + βv2 + 2 v3 , β ∈ R.
(b) k = −8.
sols 2.8 u = 8v − 32 w.
2.9 Indique quais dos seguintes conjuntos de vectores são conjuntos geradores do espaço vectorial R2 .
(b) B = {(1, 2), (−1, 0)}. (e) E = {(1, 2), (2, 4), (−1, −2)}.
(c) C = {(1, 0), (0, 1), (1, 3)}. (f) F = {(1, −1), (−2, 2)}.
sols 2.9 A, B e C.
2.10 Indique para que valores de α e β o conjunto X = {(1, 0, α), (α, β, β), (1, 0, 0), (0, 0, 1)} é um conjunto gerador de R3 .
(a) {(3, 1), (4, 2)} em R2 . (c) {(0, −3, 1), (2, 4, 1), (−2, 8, 5)} em R3 .
(b) {(3, 1), (4, −2), (7, 2)} em R2 . (d) {(−1, 2, 0, 2), (5, 0, 1, 1), (8, −6, 1, −5)} em R4 .
2.12 Indique para que valores do parâmetro real α, os vectores a = (1, −2) e b = (α, −1) de R2 são linearmente independentes.
sols 2.12 α ∈ R \ { 12 }.
2.13 Considere no espaço vectorial real R3 os vectores v1 = (α1 , β1 , 1) e v2 = (α2 , β2 , 0) em que α1 , α2 , β1 e β2 são constantes reais. Indique, em função de α1 , α2 , β1 e
β2 uma condição necessária e suficiente para os vectores v1 e v2 serem linearmente independentes.
2.14 Considere o espaço vectorial real R3 e um seu subespaço S = {(x, y, z) ∈ R3 |x = y}. Determine dois vectores linearmente independentes u e v de S e mostre que
qualquer vector w ∈ S é uma combinação linear de u e v.
2.15 Sejam V um espaço vectorial e {v1 , v2 , v3 } um conjunto de vectores de V linearmente independente. Então, mostre que os seguintes conjuntos também são
linearmente independentes:
(a) u1 = v1 e u2 = v1 + v2 .
(c) w1 = v1 + v2 , w2 = v1 + v3 e w3 = v2 + v3 .
2.16 Considere no espaço vectorial real R2 [x] os vectores u = 1, v = 1 − x e w = (1 − x)2 . Verifique que os vectores u, v e w são linearmente independentes.
(a) A = {(1, 1), (3, 0)}. (c) C = {(1, 1), (0, 8)}.
(b) B = {(1, 1), (0, 2), (2, 3)}. (d) D = {(1, −2), (−2, 4)}.
sols 2.17 A e C.
2.18 Averigue quais dos seguintes conjuntos de vectores são bases de R3 [x]:
sols 2.18 A.
2.19 Determine os valores do parâmetro α para os quais o conjunto {(α, 6), (1, α)} é uma base de R2 .
√ √
sols 2.19 α ∈ R \ {− 6, 6}.
2. Espaços Vectoriais (exercícios) 42
2.20 Sejam F = {(x, y, z) ∈ R3 : z = 0} um subconjunto de R3 e u1 = (0, 2, 0), u2 = (1, 0, 0) e u3 = (−1, 6, 0) três vectores de R3 .
(d) dim(F ) = 2.
(e) Seja C um subconjunto de V que gera V . Que pode dizer sobre o número de vectores de C?
(f) Seja D um subconjunto de V constituído por vectores linearmente independentes. Que pode dizer sobre o número de vectores de D?
(b) Não.
(c) Não.
(d) Sim.
(e) #C > 2.
(f) #D 6 2.
3.1obs Neste capítulo passa-se a considerar apenas o corpo dos números reais (a generaliza-
ção a qualquer outro corpo é imediata).
(a) J linha i de uma matriz, `i, coluna j de uma matriz, cj K representa-se por `i a
linha i da matriz A e por cj a coluna j da matriz A.
(b) J linha nula, coluna nula K Diz-se que `i é uma linha nula da matriz A e que cj
é uma coluna nula da matriz A se todos os seus elementos são iguais a zero.
(c) J pivô,coluna pivô K Ao elemento diferente de zero mais à esquerda de uma linha
não-nula chama-se pivô. Chama-se coluna pivô a uma coluna da matriz se existe
um elemento pivô nessa coluna.
0 0 0 0 1
3.3exe Identifique os elementos pivô e colunas pivô da matriz A = 0 0 0 0 0.
0 2 0 3 0
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 44
(a) J matriz em escada K diz-se que A é uma matriz em escada se o número de elemen-
tos nulos que precedem o pivô aumenta de linha para linha até que, possivelmente,
sobrem apenas linhas nulas.
(b) J matriz em escada reduzida K Diz-se que A é uma matriz em escada reduzida
se é uma matriz em escada, se todos os pivôs são iguais a um e se estes são os
únicos elementos não-nulos nas colunas pivô.
3.5exe Indique quais das seguintes matrizes são matrizes em escada e em escada reduzida:
1 0 1 1 0
0 1 2 0 3
1 1
1 0 2 0 0 1 1 1 0
A= , B = 0 0 0 1 0 , C = .
, u = 0 , v = 1
0 2 0 0 0 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 1
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 45
(b) Substituição de uma linha pela sua soma com um múltiplo de outra linha (`i ←
`i + α`j , α ∈ R).
(c) Substituição de uma linha por um seu múltiplo não-nulo (`i ← α`i, α ∈ R \ {0}).
h i
0240
3.7exe Seja a matriz A = 1 1 0 2 . Efectue a seguinte sequência de operações na matriz A:
2205
`1 ↔ `2, `3 ← `3 − 2`1, `1 ← `1 − 2`3, `2 ← 21 `2 e `1 ← `1 − `2.
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 46
3.9teo Seja A uma matriz. Então, existe uma única matriz que é equivalente à matriz A e
que é uma matriz em escada reduzida.
3.10obs Seja A uma matriz não-nula. Então, existe uma infinidade de matrizes que são
equivalentes à matriz A e que são matrizes em escada.
(a) J fe(A) K representa-se por fe(A) o conjunto das matrizes que são equivalentes à
matriz A e que são matrizes em escada.
(b) J fer(A) K Representa-se por fer(A) a única matriz que é equivalente à matriz A
e que é uma matriz em escada reduzida.
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 47
Passo 4 [terminar?]
se já se obteve uma matriz em escada reduzida, então terminar; senão, repetir os
passos 2 e 3 com i ← (linha anterior com elemento pivô) e j ← (coluna pivô da
linha i).
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 49
0 0 0 3
3.14exe Seja a matriz A = 0 1 1 2. Então, determine um elemento de fe(A) e fer(A).
0 2 2 1
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 50
3.17def J característica de uma matriz K Seja A uma matriz. Então, chama-se característica
da matriz A, que se representa por c(A), à dimensão do subespaço gerado pelas
linhas ou pelas colunas da matriz A.
3.18obs Note-se que a definição anterior faz sentido pois o teorema que a precede garante
que a dimensão do subespaço gerado pelas linhas da matriz A é igual à dimensão do
subespaço gerado pelas colunas da matriz A.
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 51
(b) Seja A uma matriz. Então, c(A) é igual ao número de linhas não-nulas de qualquer
matriz pertencente a fe(A).
3.21def J sistema de equações lineares, matriz dos coeficientes, vector dos termos indepen-
dentes, vector das incógnitas, matriz ampliada, conjunto solução K Sejam m, n ∈ N,
A = [aij ] ∈ Mm×n(R) e b = [bi] ∈ Mm×1(R). Então, diz-se que (S) é um sistema de
m equações lineares nas n incógnitas x1, x2, . . . , xn ∈ R com matriz dos coeficientes
A e vector dos termos independentes b se (S) é o sistema
a11x1 + a12x2 + a13x3 + · · · + a1nxn = b1
a x + a x + a x + ··· + a x = b
21 1 22 2 23 3 2n n 2
.. .. .. ... .. ..
a x + a x + a x + ··· + a x = b .
m1 1 m2 2 m3 3 mn n m
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 52
Chama-se vector das incógnitas do sistema (S) à matriz coluna x = [xi] ∈ Mn×1(R).
Chama-se matriz ampliada do sistema (S), que se representa por A|b, à matriz
a a a · · · a1n b1
11 12 13
a21 a22 a23 · · · a2n b2
.
. .. .. . . . .. ..
.
am1 am2 am3 · · · amn bm
Chama-se conjunto solução do sistema (S), que se representa por CS(S), ao conjunto
x
1
{(x1, . . . , xn) ∈ Rn|A .. = b}.
xn
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 53
3.22obs Note-se que o sistema (S) da definição anterior pode ser escrito na forma matricial
x1
a11 a12 a13 · · · a1n b1
x2
a21 a22 a23 · · · a2n
b2
.
x
3 = ,
.. .. . . . .. ..
.
.
.
am1 am2 am3 · · · amn bm
xn
ou, em notação matricial, como Ax = b.
3.23def J sistema de equações não lineares K Chama-se sistema de equações não lineares a
um sistema de equações que não é um sistema de equações lineares.
3.25def J sistemas equivalentes K Sejam (S1) e (S2) dois sistemas de equações lineares. Então,
diz-se que os sistemas (S1) e (S2) são equivalentes se CS(S1) = CS(S2).
(c) J núcleo de um sistema K Chama-se núcleo do sistema (S), que se representa por
N (A), ao conjunto solução do sistema homogéneo associado ao sistema (S).
x + 2y = 1
(b) Considere o sistema de equações lineares dado por Identifique
3x − y = 0.
o sistema homogéneo que lhe está associado e determine o seu núcleo.
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 55
(b) J sistema possível e determinado K Diz-se que (S) é um sistema possível e deter-
minado se #CS(S) = 1.
3.33def J variável pivô, variável livre K Sejam A a matriz dos coeficientes de um sistema de
equações lineares e A0 ∈ fe(A). Então, se a coluna j de A0 é uma coluna pivô, diz-se
que xj é uma variável pivô. Caso contrário, diz-se que é uma variável livre.
x + 2x − x + x = 3
1 2 3 4
3.34exe Identifique as variáveis livres do sistema
x − 2x = 1.
3 4
3. Sistemas de Equações Lineares (notas) 57
3.44obs (a) Notar que a definição 3.41def consiste no cálculo do determinante através do
desenvolvimento segundo a primeira linha.
(c) Como regra prática, fazer o desenvolvimento a partir da linha ou coluna que tiver
mais zeros.
1 1 0 2 0 1 0 0 2 0 1 3 −1 2 1 0 0 2
−5 3
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 11 0 0 0 3
(a) A = . (c) C = . (e) E = . (g) G = .
−5 3 1
0 0 2 0 4 1 0 0 0 1 2 0 0 0 0
0 0 0 1 5 0 0 2 0 2 4 1 1 5 0 0 0 0
6 3 −4 1 −2 3 −1 1 2 −1 2 1 1
(b) B = −4 1 −6. (d) D = 2 −1 2 . (f) F = 2 4 1 −2 3. (h) x = −1.
2
1 2 −5 3 1 2 3 3 6 2 −6 5 3
sols 3.1 Nota: associada a cada matriz não-nula, existe uma infinidade de matrizes que lhe são equivalentes e que estão na forma escalonada. As soluções que a seguir se
apresentam, resultam da aplicação do algoritmo apresentado em 3.12teo .
4 13
1 1 0 20 1 1 0 0 −10 1 3 −1 2 1 0 11 11
5 3
11 −5 3 0 1 − 11
0 0 2 0 4 0 0 1 0 2 0 11
(a) ∈ fe(A), fer(A) = . (e) ∈ fe(E), fer(E) =
.
0 0 0 1 5 0 0 0 1 5 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
7 4
6 3 −4 1 0 9 1 2 −1 2 1 1 2 0 0 3
(b) 3 − 3 ∈ fe(B), fer(B) = 0 1 − 26
26 . (f) 0 0 3 −6 1 ∈ fe(F ), fer(F ) = 0 0 1 0 .
0 9 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 −2 13 0 0 0 1 − 61
1 0 0 2 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
(c) ∈ fe(C), fer(C) = . (g) G ∈ fe(G), fer(G) = .
0 0 −2 1
0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0
15
1 −2 3 −1 1 0 0 7 1 1
(d) 3 −4 ∈ fe(D), fer(D) = 0 1 0 − 47 . (h) 0 ∈ fe(x), fer(x) = 0.
0 4
7 10 10
0 0 3 − 3 0 0 1 − 7 0 0
3. Sistemas de Equações Lineares (exercícios) 64
3.2 Classifique quanto ao número de soluções e determine o conjunto solução dos seguintes sistemas de equações lineares:
x + 2x = 5 x + 2x + 3x = 14
1 2 1 2 3
(a) (Sa) (c) (Sc)
3x2 = 6. 4x2 + 5x3 = 23.
x + 2x = 1 x + x + x + x = 1
1 2 1 2 3 4
(b) (Sb) (d) (Sd)
0x2 = 2. x2 + x4 = 1.
sols 3.2 (a) PD. CS(Sa) = {(1, 2)}. (c) PI. CS(Sc) = {( 5−α
2 ,
23−5α
4 , α)|α ∈ R}.
3.3 Resolva pelo método de eliminação de Gauss e pelo método de Gauss-Jordan os seguintes sistemas de equações lineares:
x + y + z + w = 0
x + y + z + 2w = 1
2x − y
+ z − w = 5 2x − y
+ z − w = −1
(Sa) (Sb)
y − w = 0
y + 3w = 1
− w 2x − 2y − = −2.
x
= 2. + 2z w
sols 3.3 (a) CS(Sa) = {(1, −1, 1, −1)}. (b) CS(Sb) = {(0, 1, 0, 0)}.
(a) identifique a matriz dos coeficientes A, o vector dos termos independentes b, o vector das incógnitas x e a matriz ampliada A|b.
(b) Classifique o sistema quanto ao número de soluções e determine o seu conjunto de soluções.
(c) Indique a dimensão do subespaço gerado pelas colunas da matriz dos coeficientes.
(d) Indique se o vector dos termos independentes pertence ao subespaço gerado pelas colunas da matriz dos coeficientes.
(e) Classifique o sistema homogéneo associado quanto ao número de soluções, determine o seu conjunto de soluções e comente os resultados obtidos.
3. Sistemas de Equações Lineares (exercícios) 65
1 1 1 3 x1 1 1 1 3
sols 3.4 (S1 ) (a) A = 1 −1 0 , b = 0 , x = x2 , A|b = 1 −1 0 0 .
−1 0 1 0 x3 −1 0 1 0
(b) PD. CSAx=b = {(1, 1, 1)}.
(c) dim(R(A)) = 3.
(d) Sim.
(e) PD. CSAx=0 = {(0, 0, 0)}.
1 1 0 2 x1 1 1 0 2
(S2 ) (a) A = 1 0 1 , b = 2 , x = x2 , A|b = 1 0 1 2 .
2 1 1 4 x3 2 1 1 4
(b) PI. CSAx=b = {(2 − t, t, t)|t ∈ R}.
(c) dim(R(A)) = 2.
(d) Sim.
(e) PI. CSAx=0 = {(−t, t, t)|t ∈ R}.
1 1 1 3 x1 1 1 1 3
(S3 ) (a) A = 1 1 0 , b = 2 , x = x2 , A|b = 1 1 0 2 .
2 2 1 1 x3 2 2 1 1
(b) Imp. CSAx=b = ∅.
(c) dim(R(A)) = 2.
(d) Não.
(e) PI. CSAx=0 = {(−s, s, 0)|s ∈ R}.
1 −1 1 1 x1 1 −1 1 1
(S4 ) (a) A = −2 2 −2 , b = −2 , x = x2 , A|b = −2 2 −2 −2 .
−1 1 −1 −1 x3 −1 1 −1 −1
(b) PI. CSAx=b = {(1 + s − t, s, t)|s, t ∈ R}.
(c) dim(R(A)) = 1.
(d) Sim.
(e) PI. CSAx=0 = {(s − t, s, t)|s, t ∈ R}.
3. Sistemas de Equações Lineares (exercícios) 66
3.5 Dê exemplos de sistemas de m equações lineares a n incógnitas possíveis e determinados, possíveis e indeterminados e impossíveis para m > n, m = n e m < n,
sempre que tal seja possível.
x1 + x2 + x3 − x4 = 0
2x1 + 2x3 = β
2x1 + (α + 2)x2 + 2x3 − x4 = 0
− x4
(α + 1)x1 + 2x2 = 0.
`4 ← `4 − (α + 1)`1 `4 ← `4 + 1−α
2 `2 `3 ↔ `4
1 1 1 −1 0 1 1 1 −1 0 1 1 1 −1 0
←− −−−− −−− −−−−−−→ ←− −−− −−−− − −−→ ←−−−−→
0 −2
2 0 2 0 β `2 ← `2 − 2`1 0 -2 0 2 β 0 2 β
αβ
α + 2 2 −1 0 `3 ← `3 − 2`1
2 0 α 0 1 0 `3 ← `3 + α `2 0 0 0 α+1 2
2
(1−α)β
α+1 2 0 −1 0 `4 ← `4 − (α + 1)`1 0 1−α −1 − α α 0 1−α
`4 ← `4 + 2 `2 0 0 −1 − α 1 2 `3 ↔ `4
1 1 1 −1 0
0 −2
0 2 β
(1−α)β
0 0 −1 − α
1 2
αβ
0 0 0 α+1 2
α 6= −1 α=1
α 6= −1 α = −1
1 1 1 −1 0 1 1 1 −1 0
β=0 β 6= 0
0 −2 0 −2
0 2 β 0 2 β
(1−α)β
c(A) 4 3 3
0 0 −1 − α
1 2
0 0 0 1 β
αβ
c(A|b) 4 3 4
0 0 0 α+1 2 0 0 0 0 − β2
PD PI Imp
3. Sistemas de Equações Lineares (exercícios) 67
3.7 Discuta os seguintes sistemas de equações lineares Ax = b em função dos respectivos parâmetros reais:
1 1 α 2 1 2 1 0 2
(a) A = 3 4 2 , b = α. (c) A = 3 3 5 c , b = 3.
2 3 −1 1 0 3 −2 −3 t
1 0 −3 −3 1 2 2 0 1
(b) A = 2 k −1, b = −2. (d) A = 0 2 1 1, b = 2.
1 2 k 1 1 0 1 a t
1 1 0
3.10 Considere a matriz A = 1 1.
0
0 1 1
(b) Mostre que o sistema Ax = b é possível e determinado, qualquer que seja o vector dos termos independentes b ∈ R3 .
Determine α ∈ R, tal que a matriz A se possa escrever como combinação linear das matrizes B1 , B2 , B3 e B4 .
3.12 Indique quais dos seguintes conjuntos de vectores são conjuntos geradores do espaço vectorial R2 .
(b) B = {(1, 2), (−1, 0)}. (e) E = {(1, 2), (2, 4), (−1, −2)}.
(c) C = {(1, 0), (0, 1), (1, 3)}. (f) F = {(1, −1), (−2, 2)}.
sols 3.12 A, B e C.
3.13 Indique para que valores do parâmetro real α, os vectores a = (1, −2) e b = (α, −1) de R2 são linearmente independentes.
sols 3.13 α ∈ R \ { 12 }.
3.14 Considere os vectores v1 = (α, 6), v2 = (1, α) ∈ R2 , α ∈ R. Determine os valores do parâmetro α para os quais o conjunto {v1 , v2 } é uma base de R2 .
√ √
sols 3.14 α ∈ R \ {− 6, 6}.
3. Sistemas de Equações Lineares (exercícios) 69
V = {(x, y, z, w) ∈ R4 |x = y − 3z ∧ z = 2w}.
sols 3.15 (b) Por exemplo, o conjunto {(1, 1, 0, 0), (−6, 0, 2, 1)} é uma base de V e dim(V ) = 2.
Mostre que, neste caso, é possível concluir que o sistema é impossível recorrendo ao método de eliminação de Gauss.
3.17 Determine a equação da parábola que passa nos pontos (1, 2), (−1, 6) e (2, 3).
sols 3.17 x2 − 2x + 3.
1 2 −1 1
−1 −1 −1
2
3.18 Calcule o determinante da matriz A = por dois processos distintos.
0 −1
0 1
−1 −2 2 −1
4.5def J imagem de um elemento por meio de uma função ou valor de uma função num
elemento K Sejam A e B conjuntos, f uma aplicação de A em B e x ∈ A. Então,
chama-se imagem de x por meio de f ou valor da função f em x, que se representa
por f (x), ao único elemento y ∈ B tal que (x, y) ∈ f .
(b) J imagem inversa de um conjunto por uma aplicação K Chama-se imagem inversa
de D por f , que se representa por f ←(D), ao conjunto {x ∈ A|f (x) ∈ D}.
4. Aplicações Lineares (notas) 72
4.8exe Sejam os conjuntos A = {x1, x2}, B = {y1, y2, y3}, C = {x2}, D = {y1, y3}. Então,
R1
4.12exe Mostre que a aplicação f : R1[x] −→ R, em que f (ax + b) = 0 (ax + b)dx, é linear.
4.13exe Mostre que a aplicação g : R2 −→ R2, em que g(a, b) = (a2, 0), não é linear.
4. Aplicações Lineares (notas) 75
(a) J imagem de uma aplicação linear, Imf K chama-se imagem de f , que se denota
por Imf , ao contradomínio de f .
(b) J núcleo de uma aplicação linear, Nucf K Chama-se núcleo de f , que se denota
por Nucf , ao conjunto f ←({0V 0 }).
4.15obs Sejam V e V 0 espaços vectoriais e f ∈ L(V, V 0). Então, Imf = {f (x) ∈ V 0|x ∈ V }
e Nucf = {x ∈ V |f (x) = 0V 0 }.
4.19teo Sejam V e V 0 espaços vectoriais e f ∈ L(V, V 0). Então, se dim(V ) = n, tem-se que
n = cf + nf .
4.21exe Seja f ∈ L(R3, R2) tal que f (x1, x2, x3) = (0, x1 + 2x2 − x3). Determine Imf , cf ,
Nucf e nf .
4. Aplicações Lineares (notas) 78
4.22obs Sejam V e V 0 espaços vectoriais, f ∈ LK(V, V 0), C = {v1, . . . , vn} uma base de V ,
C 0 = {v10 , . . . , vm
0
} uma base de V 0 e v ∈ V . Então,
= β1v10 + · · · + βmvm
0
,
4. Aplicações Lineares (notas) 79
em que
β a · · · a1n α
1 11 1
. . .. . .
. = . . . . .
βm am1 · · · amn αn
4.23def J matriz de uma aplicação linear entre espaços de dimensão finita, Af,C,C 0 , Af K
Sejam V e V 0 espaços vectoriais, f ∈ LK(V, V 0), C = {v1, . . . , vn} uma base de
V e C 0 = {v10 , . . . , vm
0
} uma base de V 0. Então, chama-se matriz da aplicação
linear f relativamente às bases C e C 0, que se representa por Af,C,C 0 , à matriz
[aij ] ∈ Mm×n(K) introduzida na observação anterior.
4.24exe Seja f ∈ L(R3, R2) tal que f (x, y, z) = (x, 0). Então, determine a matriz de f
relativamente às bases canónicas de R3 e R2.
4. Aplicações Lineares (exercícios) 80
(a) f (2, 1). (b) f (y, 1). (c) f (y, x). (d) f (x + 2y, y − x).
sols 4.1 (a) f (2, 1) = (1, 0, 2). (b) f (y, 1) = (y − 1, 0, y). (c) f (y, x) = (y − x, 0, y). (d) f (x + 2y, 2y − x) = (2x, 0, x + 2y).
(e) Sejam A = [aij ] ∈ M2×2 (R) e f5 : M2×2 (R) −→ R, em que f5 (A) = a11 . Então, f5 ∈ L(M2×2 (R), R).
(g) Sejam A = [aij ] ∈ M2×2 (R) e f7 : M2×2 (R) −→ R, em que f7 (A) = (a11 )2 . Então, f7 ∈ L(M2×2 (R), R).
(h) Sejam n ∈ N e f8 : Mn×n (R) −→ R, em que f8 (A) = det(A). Então, f8 ∈ L(Mn×n (R), R).
sols 4.2 (a) Verdadeira. (b) Falsa. (c) Falsa. (d) Verdadeira. (e) Verdadeira. (f) Falsa. (g) Falsa. (h) Falsa.
4.3 Sejam α, β ∈ R. Então, determine a relação entre α e β de modo que a aplicação f : R −→ R2 , em que f (x) = x + α − 2β, −x, seja linear.
f1 : R2 −→ R f3 : R3 −→ R3
(x, y) 7−→ x + y. (x, y, z) 7−→ (x − z, 0, y − 2z).
f2 : R3 −→ R2 f4 : R4 −→ R3
(x, y, z) 7−→ (x + y + z, 2x + 2y + 2z). (x, y, z, w) 7−→ (x − y, z − w, x − 3w).
Determine Imf , cf , Nucf , nf e a matriz da aplicação relativamente às bases canónicas para cada uma delas.
4. Aplicações Lineares (exercícios) 81
sols 4.4 f1 : Imf1 = R, cf1 = 1, Nucf1 = {(x, −x)|x ∈ R} = h(1, −1)i, nf1 = 1, Af1 = [ 1 1 ].
f2 : Imf2 = {(x, 2x)|x ∈ R} = h(1, 2)i, cf2 = 1, Nucf2 = {(−y − z, y, z)|y, z ∈ R} = h(−1, 1, 0), (−1, 0, 1)i, nf2 = 2, Af2 = [ 12 12 12 ].
h 1 0 −1 i
f3 : Imf3 = {(x, 0, z)|x, z ∈ R} = h(1, 0, 0), (0, 0, 1)i, cf3 = 2, Nucf3 = {(z, 2z, z)|z ∈ R} = h(1, 2, 1)i, nf3 = 1, Af3 = 0 0 0 .
0 1 −2
h 1 −1 0 0 i
3
f4 : Imf4 = R , cf4 = 3, Nucf4 = {(3w, 3w, w, w)|w ∈ R} = h(3, 3, 1, 1)i, nf4 = 1, Af4 = 0 0 1 −1 .
1 0 0 −3
4.5 Para cada uma das alíneas seguintes, determine a função f sabendo que é uma aplicação linear definida por:
4.6 Seja f uma aplicação linear de R3 em R3 . Sabendo que f (0, 0, 1) = (0, 0, 1) e Nucf = h(1, 1, 1), (0, 1, 1)i, determine f (x, y, z) para qualquer (x, y, z) ∈ R3 .
4.7 Seja f uma aplicação linear de R2 em R3 . Sabendo que f (1, 0) = (0, 1, 1) e Nucf = h(0, 1)i, determine f (x, y) para qualquer (x, y) ∈ R2 .
4.9 Sejam n ∈ N, K um corpo, M ∈ Mn×n (K) e f uma aplicação de Mn×n (K) em Mn×n (K), tal que f (A) = AM − M A.
5.3obs (a) Neste capítulo passa-se a considerar o corpo dos números complexos, pois existem
matrizes reais cujos valores próprios são números complexos.
(d) J valor próprio simples K Seja λ um valor próprio de A. Então, diz-se que λ é um
valor próprio simples se tem multiplicidade algébrica um.
(d) Do Teorema Fundamental da Álgebra resulta que ΠA(λ) tem exactamente n zeros,
podendo alguns deles ser iguais. Assim, sejam n1, n2, . . . , nm as multiplicidades
dos m(6 n) zeros distintos λ1, λ2, . . . , λm de ΠA(λ). Então,
(c) λ(C) = {−2, 4}, em que o valor próprio λ1 = −2 tem multiplicidade algébrica 2.
Conjunto dos vectores próprios associados ao valor próprio λ1 = −2: V1 = {(β − α, β, α)|α, β ∈ C} \ {(0, 0, 0)}.
Conjunto dos vectores próprios associados ao valor próprio λ2 = 4: V2 = {( α2 , α2 , α)|α ∈ C} \ {(0, 0, 0)}.
(d) λ(D) = {2, 4}, em que o valor próprio λ1 = 2 tem multiplicidade algébrica 2.
Conjunto dos vectores próprios associados ao valor próprio λ1 = 2: V1 = {(α, β, α)|α, β ∈ C} \ {(0, 0, 0)}.
Conjunto dos vectores próprios associados ao valor próprio λ2 = 4: V2 = {(−α, 0, α)|α ∈ C} \ {(0, 0, 0)}.
(e) λ(E) = {0, 2}, em que o valor próprio λ2 = 2 tem multiplicidade algébrica 2.
Conjunto dos vectores próprios associados ao valor próprio λ1 = 0: V1 = {(α, −α, α)|α ∈ C} \ {(0, 0, 0)}.
Conjunto dos vectores próprios associados ao valor próprio λ2 = 2: V2 = {(α, 0, α)|α ∈ C} \ {(0, 0, 0)}.
5.3 Sejam n ∈ N e A ∈ Mn×n (R) a matriz associada à aplicação linear fA . Diga se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:
6.1def J produto interno de dois vectores ou produto escalar de dois vectores K Sejam V
um espaço vectorial real e a aplicação
· : V × V −→ R
(x, y) 7−→ x · y
tal que
(a) ∀x, y ∈ V : x · y = y · x.
(b) ∀x, y, z ∈ V : x · (y + z) = x · y + x · z.
(c) ∀x, y ∈ V, ∀α ∈ R : (αx) · y = α(x · y).
(d) ∀x ∈ V \ {0V } : x · x > 0.
(e) 0V · 0V = 0.
Então, diz-se que V está munido do produto interno ou produto escalar (x, y) 7→ x·y.
6.2obs Também se usam as notações x|y, (x, y), hx, yi e (x|y) para representar o produto
interno dos vectores x e y.
6. Geometria Analítica (notas) 89
k · k : V −→ R
x 7−→ kxk,
tal que
6. Geometria Analítica (notas) 90
(d) k0V k = 0.
6.8def J espaço normado K Um espaço vectorial real munido de uma norma diz-se um espaço
normado.
6.10def J norma induzida pelo produto interno K À norma definida no teorema anterior
chama-se norma induzida pelo produto interno.
6.11obs Por defeito, a norma num espaço euclidiano é a norma induzida pelo produto interno.
6. Geometria Analítica (notas) 91
6.14exe Determine as normas dos vectores x = (1, 0, 2) e y = (3, 1, 0) e indique se são vectores
unitários.
∀x, y ∈ V : |x · y| 6 kxkkyk.
6. Geometria Analítica (notas) 92
6.16def Sejam (V, ·) um espaço euclidiano, k · k a norma induzida pelo produto interno e
x, y ∈ V . Então,
(a) J distância entre dois vectores K chama-se distância entre os vectores x e y, que
se representa por d(x, y), a kx − yk.
(b) J ângulo entre dois vectores K Chama-se ângulo entre os vectores x e y, que se
representa por ∠(x, y), a θ, onde
θ = 0 se x = 0V ou y = 0V .
x·y
cos θ = 6 0V e y 6= 0V .
se x =
kxkkyk
(c) J vectores ortogonais K Os vectores x e y dizem-se ortogonais, que se representa
por x ⊥ y, se ∠(x, y) = π2 .
6.17obs Sejam (V, ·) um espaço euclidiano, k · k a norma induzida pelo produto interno e
x·y
x, y ∈ V . Então, pela desigualdade de Cauchy-Schwarz tem-se que −1 ≤ kxkkyk ≤ 1,
pelo que a definição de ângulo entre dois vectores faz sentido.
6. Geometria Analítica (notas) 93
6.19obs Sejam (V, ·) um espaço euclidiano, k · k a norma induzida pelo produto interno e
x, y ∈ V . Então,
(b) se x 6= 0V e y 6= 0V , então, x ⊥ y se e só se x · y = 0.
6.21obs Sejam {e1, e2, e3} a base canónica de R3 e x = (x1, x2, x3), y = (y1, y2, y3) ∈ R3.
Então, o produto externo de x e y pode ser calculado através do determinante sim-
bólico
e1 e2 e3
x × y = x 1 x 2 x 3 .
y1 y2 y3
6.23def J triedro directo K Sejam a, b, c ∈ R3 vectores ortogonais dois a dois. Então, diz-se
que os vectores a, b e c formam um triedro directo se um observador colocado no
ponto (0, 0, 0) e com a cabeça na parte positiva do vector c, vê a à direita de b.
6.24teo (a) ∀x ∈ R3 : x × 0 = 0.
(b) ∀x, y ∈ R3 : x × y = −y × x.
(d) ∀x, y, z ∈ R3 : (x + y) × z = x × z + y × z.
(e) ∀x, y, z ∈ R3 : x × (y + z) = x × y + x × z.
(f) ∀x, y ∈ R3 : (x × y) ⊥ x e (x × y) ⊥ y.
(g) ∀x, y ∈ R : x × y = kxkkyk sen θ n, onde ∠(x, y) = θ e n ∈ R3 é um vector
3
(h) kx × yk é igual à área do paralelogramo que tem como dois dos lados x e y.
6. Geometria Analítica (notas) 96
6.25obs (a) Um dos conceitos principais em Álgebra Linear é o de “espaço vectorial”, no qual
intervêm “vectores” e “escalares” sujeitos a certas leis operatórias. Na Geometria
Analítica do “espaço ordinário”, um dos conceitos fundamentais é o de “ponto”.
(b) Considere-se no “espaço ordinário” um ponto fixo, a que se chama origem e que se
denota por O, e três eixos ortogonais concorrentes no ponto O, que se denotam
por OX, OY e OZ, no sentido directo, i.e., um observador colocado na origem
e com a cabeça na parte positiva do eixo OZ, vê OX à direita de OY . Um
ponto P do espaço ordinário fica identificado por três coordenadas, escrevendo-
se P = (p1, p2, p3), em que p1 é a distância do ponto ao plano Y OZ, p2 é a
distância do ponto ao plano XOZ e p3 é a distância do ponto ao plano XOY .
Às coordenadas p1, p2 e p3 chama-se abcissa, ordenada e cota, respectivamente.
Note-se, então, que se pode estabelecer uma relação entre o ponto P = (p1, p2, p3)
do espaço ordinário e o vector v = p1e1 + p2e2 + p3e3 do espaço vectorial real R3,
em que {e1, e2, e3} representa a sua base canónica, i.e., e1 = (1, 0, 0), e2 = (0, 1, 0)
e e3 = (0, 0, 1): o vector v é representado geometricamente por um vector cuja
6. Geometria Analítica (notas) 97
(c) Sejam, agora, A = (a1, a2, a3) e B = (b1, b2, b3) pontos do espaço ordinário.
Então, denotam-se os segmentos orientados no espaço ordinário com ponto inicial
−→
A e com ponto final B por AB que corresponderá ao vector v = (b1 − a1)e1 +
(b2 − a2)e2 + (b3 − a3)e3, ou seja, o seu segmento equipolente (mesma direcção,
comprimento e sentido) aplicado na origem.
6. Geometria Analítica (notas) 98
P ∈ α se e só se (P − A) · u = 0,
ou seja,
6.29def J equação vectorial de uma recta, equações paramétricas de uma recta, equações
cartesianas de uma recta, vector director de uma recta K Equação da recta r que
passa pelo ponto A = (a1, a2, a3) e que é paralela ao vector não-nulo u = (u1, u2, u3):
−→
seja o ponto P = (x, y, z). Então, P ∈ r se e só se AP k u, ou seja,
ou
x − a1 = αu1
y − a2 = αu2 : equações paramétricas.
z − a = αu
3 3
6.31def J distância entre dois pontos K Sejam P = (p1, p2, p3) e Q = (q1, q2, q3) dois pontos de
R3. Então, chama-se distância entre os pontos P e Q, que se representa por d(P, Q),
a
p
d(P, Q) = (p1 − q1)2 + (p2 − q2)2 + (p3 − q3)2.
(b) Q = π ∩ r.
6.33exe Determine a distância entre o ponto P = (0, 1, −2) e o plano α cuja equação carte-
siana é x + y + z = 1.
6. Geometria Analítica (notas) 103
6.34def J distância de um ponto a uma recta K Sejam P um ponto de R3 e r uma recta. Então,
chama-se distância de P a r, que se representa por d(P, r), a d(P, r) = d(P, Q), em
que
(b) Q = π ∩ r.
6.35exe Determine a distância do ponto P = (0, 1, −2) à recta r definida pelas equações
cartesianas x + y − z = 4 e x + 2y − 3z = 4.
6. Geometria Analítica (notas) 104
6.36def J ângulo entre dois planos K Sejam π e ψ dois planos tais que u = (a1, b1, c1) ⊥ π
e v = (a2, b2, c2) ⊥ ψ. Então, chama-se ângulo entre π e ψ, que se representa por
∠(π, ψ), a
|u · v|
∠(π, ψ) = arccos
kukkvk
|a1a2 + b1b2 + c1c2|
= arccos p 2 2 2
p
2 2 2
.
a1 + b1 + c1 a2 + b2 + c2
6.37exe Determine o ângulo entre os planos α e β, cujas equações cartesianas são x+y+z = 1
e 2x − y + z = 2, respectivamente.
6. Geometria Analítica (notas) 105
6.38def J ângulo entre duas rectas K Sejam r e s duas rectas tais que u = (u1, u2, u3) e
v = (v1, v2, v3) são os seus vectores directores, respectivamente. Então, chama-se
ângulo entre r e s, que se representa por ∠(r, s), a
|u · v|
∠(r, s) = arccos
kukkvk
|u1v1 + u2v2 + u3v3|
= arccos p 2 2 2
p
2 2 2
.
u1 + u2 + u3 v1 + v2 + v3
6.39def J ângulo entre uma recta e um plano K Sejam r uma recta em que u = (u1, u2, u3) é
o seu vector director e π um plano tal que v = (a, b, c) ⊥ π. Então, chama-se ângulo
entre r e π, que se representa por ∠(r, π), a
|u · v|
∠(r, π) = arcsin
kukkvk
|au1 + bu2 + cu3|
= arcsin √ p
2 2 2
.
2 2 2
a + b + c u1 + u2 + u3
6. Geometria Analítica (notas) 106
6.40def (a) J superfície de segunda ordem, superfície quádrica, quádrica K Chama-se super-
fície de segunda ordem ou superfície quádrica ou quádrica ao conjunto de pontos
(x, y, z) ∈ R3 cujas coordenadas cartesianas satisfazem uma equação algébrica
inteira do segundo grau, i.e., que satisfaz a equação
(d) J traço de uma quádrica K Chama-se traço à intersecção de uma quádrica com
um plano.
6.41def (a) J simetria de uma quádrica relativamente a um plano coordenado K Uma quádrica
diz-se simétrica relativamente a um plano coordenado se a sua equação não se
alterar quando a variável medida a partir desse plano mudar de sinal.
(c) J simetria de uma quádrica relativamente à origem K Uma quádrica diz-se si-
métrica relativamente à origem se a sua equação não se alterar quando as três
variáveis mudam de sinal.
6. Geometria Analítica (notas) 108
6.43obs O objectivo do que resta deste capítulo é identificar e esboçar o gráfico de uma
quádrica conhecida a sua forma canónica.
6. Geometria Analítica (notas) 109
6.44def J elipsóide, esfera K Sejam a, b, c, ρ ∈ R+. Então, chama-se elipsóide à quádrica cuja
equação canónica é
x2 y 2 z 2
2
+ 2 + 2 = 1, a, b e c não todos iguais,
a b c
e esfera à quádrica cuja equação canónica é
x 2 + y 2 + z 2 = ρ2 .
√ √
2 2 2 5 3
6.45exe A quádrica cuja equação é x + 5y + 3z = 1 (a = 1, b = 5 , c= 3 ) é um elipsóide.
A sua representação é
6. Geometria Analítica (notas) 110
2
x2 2
6.46obs Sejam a, b, c ∈ R+ não todos iguais e o elipsóide a2
+ yb2 + zc2 = 1. Então,
(a) traços:
x2 y2
• no plano XOY — a elipse a2
+ b2
= 1, z = 0.
x2 z2
• No plano XOZ — a elipse a2
+ c2
= 1, y = 0.
y2 z2
• No plano YOZ — a elipse b2
+ c2
= 1, x = 0.
(b) Simetrias: quádrica simétrica relativamente aos planos coordenados, aos eixos
coordenados e à origem.
y2 z2
(c) Superfície de revolução se a = b, em que a geratriz é a elipse b2
+ c2
= 1 e o eixo
y2
x2
é o eixo coordenado OZ, ou se a = c, em que a geratriz é a elipse + b2 = 1 e
a2
o
2 2
eixo é o eixo coordenado OY , ou se b = c, em que a geratriz é a elipse xa2 + zc2 = 1
e o eixo é o eixo coordenado OX.
6. Geometria Analítica (notas) 111
2
x2 2
6.49obs Sejam a, b, c ∈ R+ e o hiperbolóide de uma folha a2
+ yb2 − zc2 = 1. Então,
(a) traços:
x2 y2
• no plano XOY — a elipse a2
+ b2
= 1, z = 0.
x2 z2
• No plano XOZ — a hipérbole a2
− c2
= 1, y = 0.
y2 z2
• No plano YOZ — a hipérbole b2
− c2
= 1, x = 0.
(b) Simetrias: quádrica simétrica relativamente aos planos coordenados, aos eixos
coordenados e à origem.
y2 z2
(c) Superfície de revolução se a = b, em que a geratriz é a hipérbole b2
− c2
=1eo
eixo é o eixo coordenado OZ.
6. Geometria Analítica (notas) 113
2
x2 2
6.52obs Sejam a, b, c ∈ R+ e o hiperbolóide de duas folhas a2
− yb2 − zc2 = 1. Então,
(a) traços:
x2 y2
• no plano XOY — a hipérbole a2
− b2
= 1, z = 0.
x2 z2
• No plano XOZ — a hipérbole a2
− c2
= 1, y = 0.
• No plano YOZ — não existe.
(b) Simetrias: quádrica simétrica relativamente aos planos coordenados, aos eixos
coordenados e à origem.
x2 y2
(c) Superfície de revolução se b = c, em que a geratriz é a hipérbole a2
− b2
=1eo
eixo é o eixo coordenado OX.
6. Geometria Analítica (notas) 115
6.53def J cone K Sejam a, b, c ∈ R+. Então, chama-se cone à quádrica cuja equação canónica
é
x2 y 2 z 2 x2 y 2 z 2 x2 y 2 z 2
2
+ 2 − 2 = 0 ou 2
− 2 + 2 = 0 ou − 2 + 2 + 2 = 0.
a b c a b c a b c
6.54exe A quádrica cuja equação é x2 + y 2 − z 2 = 0 (a = 1, b = 1, c = 1) é um cone. A sua
representação é
6. Geometria Analítica (notas) 116
2
x2 2
6.55obs Sejam a, b, c ∈ R+ e o cone a2
+ yb2 − zc2 = 0. Então,
(a) traços:
(b) Simetrias: quádrica simétrica relativamente aos planos coordenados, aos eixos
coordenados e à origem.
y
(c) Superfície de revolução se a = b, em que a geratriz é a recta b = zc , x = 0 e o eixo
é o eixo coordenado OZ.
6. Geometria Analítica (notas) 117
6.56def J cilindro elíptico, cilindro circular K Sejam a, b, c, ρ ∈ R+. Então, chama-se cilindro
elíptico à quádrica cuja equação canónica é
x2 y 2 x2 z 2 y2 z2
2
+ 2 = 1, a 6= b, ou 2
+ 2 = 1, a 6= c, ou 2 + 2 = 1, b 6= c,
a b a c b c
e cilindro circular à quádrica cuja equação canónica é
x2 + y 2 = ρ2 ou x2 + z 2 = ρ2 ou y 2 + z 2 = ρ2.
√
2 2 2
6.57exe A quádrica cuja equação é x + 2y = 1 (a = 1, b = 2 ) é um cilindro elíptico. A
sua representação é
6. Geometria Analítica (notas) 118
2
x2
6.58obs Sejam a, b ∈ R+, a 6= b, e o cilindro elíptico a2
+ yb2 = 1. Então,
(a) traços:
x2 y2
• no plano XOY — a elipse a2
+ b2
= 1, z = 0.
• No plano XOZ — o par de rectas x = ±a, y = 0.
• No plano YOZ — o par de rectas y = ±b, x = 0.
(b) Simetrias: quádrica simétrica relativamente aos planos coordenados, aos eixos
coordenados e à origem.
x2 y2
(c) Superfície cilíndrica recta, em que a directriz é a elipse a2
+ b2
= 1 e a geratriz é
paralela ao eixo coordenado OZ.
6. Geometria Analítica (notas) 119
2
x2
6.61obs Sejam a, b ∈ R+ e o cilindro hiperbólico a2
− yb2 = 1. Então,
(a) traços:
x2 y2
• no plano XOY — a hipérbole a2
− b2
= 1, z = 0.
• No plano XOZ — o par de rectas x = ±a, y = 0.
• No plano YOZ — não existe.
(b) Simetrias: quádrica simétrica relativamente aos planos coordenados, aos eixos
coordenados e à origem.
x2 y2
(c) Superfície cilíndrica, em que a directriz é a hipérbole a2
− b2
= 1 e a geratriz é
paralela ao eixo coordenado OZ.
6. Geometria Analítica (notas) 121
2
x2
6.64obs Sejam a, b ∈ R+, a 6= b, p ∈ R \ {0} e o parabolóide elíptico a2
+ yb2 = 2pz. Então,
(a) traços:
2
x2
6.67obs Sejam a, b ∈ R+, p ∈ R\{0} e o parabolóide hiperbólico a2
− yb2 = 2pz. Então,
(a) traços:
(a) traços:
(h) x2 = 0, y 2 = 0, z 2 = 0.
6. Geometria Analítica (notas) 128
Então:
(a) d = 1
(a.i) αi = 2, αj = 2, αk = 2
x2 + 5y 2 + 3z 2 = 1
−x2 + y 2 + z 2 = 1 x2 − y 2 + z 2 = 1 x2 + y 2 − z 2 = 1
6. Geometria Analítica (notas) 129
x2 y2 z2
3 − 2y 2 − 2z 2 = 1 −2x2 + 3 − 2z 2 = 1 −2x2 − 2y 2 + 3 =1
(a.ii) αi = 2, αj = 2, αk = 1
y2 + z2 = x y 2 + z 2 = −x x2 + z 2 = y x2 + z 2 = −y x2 + y 2 = z x2 + y 2 = −z
x2 − y 2 = z x2 − y 2 = −z y2 − z2 = x y 2 − z 2 = −x z 2 − x2 = y z 2 − x2 = −y
6. Geometria Analítica (notas) 130
(a.iii) αi = 2, αj = 2, αk = 0
y 2 + 2z 2 = 1 x2 + 2z 2 = 1 x2 + 2y 2 = 1
x2 − 4z 2 = 1 x2 − 4y 2 = 1 y 2 − 4z 2 = 1 y 2 − 4x2 = 1 z 2 − 4x2 = 1 z 2 − 4y 2 = 1
6. Geometria Analítica (notas) 131
4z 2 = −x 4z 2 = x 4z 2 = −y 4z 2 = y 4y 2 = −z 4y 2 = z
(b) d = 0
x2 − y 2 − 2z 2 = 0 −x2 + y 2 − z 2 = 0 −x2 − y 2 + 2z 2 = 0
(b) pelo ponto A = (1, 0, 1) e pelos vectores directores u = (1, 2, 3) e v = (3, 2, 3).
(c) pelos pontos A = (1, 2, 3) e B = (3, 1, 3) e pelo vector director v = (2, −1, 3).
(b) 3y − 2z = −2.
(c) x + 2y = 5.
(d) x − y − z = −1.
6.3 Considere, no espaço R3 , os pontos A = (1, 2, 3), B = (1, 0, 1), C = (0, 2, 0) e D = (1, 2, 1). Determine:
(b) x = 0, y − z = 2.
(c) 3x + y − z = 2.
(d) x = 1.
6.4 Considere, no espaço R3 , o plano α = x + 2y = 3, o plano β = x + y − z = 0, a recta r definida pelos pontos A = (1, 2, 3) e B = (1, 0, 1) e a recta s definida pelas
equações x + y − z = 4 e x + 2y − 3z = 4. Determine:
π
sols 6.4 (a) ∠(r, s) = 6.
√
10
(b) ∠(α, r) = arcsen 5 .
√
15
(c) ∠(α, β) = arccos 5 .
(d) 2x − y = 0, z = 3.
√
2 5
(e) d(A, α) = 5 .
√
66
(f) d(B, s) = 3 .
(g) 2x − y + z = 3.
sols 6.5 (a) Elipsóide. (e) Parabolóide elíptico. (i) Parabolóide elíptico. (m) Parabolóide elíptico.
(b) Esfera. (f) Parabolóide circular. (j) Cilindro elíptico. (n) Cone.
(c) Hiperbolóide de uma folha. (g) Parabolóide hiperbólico. (k) Cilindro parabólico. (o) Hiperbolóide de uma folha.
(d) Hiperbolóide de duas folhas. (h) Cone. (l) Cilindro hiperbólico. (p) Cilindro circular.
135
Apêndice A
Alfabeto Grego
Minúscula Maiúscula Nome Equivalente Latino
α A alfa a
β B beta b
γ Γ gama g
δ ∆ delta d
ε E épsilon e
ζ Z zeta z
η H eta e,h
θ Θ teta t
ι I iota i
κ K capa k
λ Λ lambda l
µ M miu m
ν N niu n
ξ Ξ csi cs
o O ómicron o
π Π pi p
ρ P ró r
σ Σ sigma s
τ T tau t
υ Υ ípsilon u,y
ϕ, φ Φ fi f
χ X qui c,x
ψ Ψ psi ps
ω Ω ómega w
Índice
ângulo entre dois planos, 104 conjunto solução, 51
ângulo entre dois vectores, 92 contradomínio de uma relação, 70
ângulo entre duas rectas, 105 corpo, 1
ângulo entre uma recta e um plano, 105 correspondência, 71
A ←→ B, 46 dim(V ), 35
aplicação, 71 determinante de uma matriz, 60
aplicação linear, 73 diagonal principal ou diagonal de uma matriz, 7
diagonal secundária de uma matriz, 7
base, 35
dimensão de um espaço vectorial, 35
C(a, b), 25 directriz, 106
C ∞ (a, b), 25 distância de um ponto a um plano, 102
C k (a, b), 25 distância de um ponto a uma recta, 103
cf , 76 distância entre dois pontos, 102
cj , 43 distância entre dois vectores, 92
característica de coluna de uma matriz, 50 domínio de uma relação, 70
característica de linha de uma matriz, 50
eixo, 106
característica de uma aplicação linear, 76
elipsóide, 109
característica de uma matriz, 50
equação característica de uma matriz, 83
cilindro circular, 117
equação cartesiana de um plano, 98
cilindro elíptico, 117
equação vectorial de uma recta, 100
cilindro hiperbólico, 119
equações cartesianas de uma recta, 100
cilindro parabólico, 125
equações paramétricas de uma recta, 100
coluna de uma matriz, 3, 43
escalar, 1
coluna nula, 43
esfera, 109
coluna pivô, 43
espaço euclidiano, 89
combinação linear, 30
espaço gerado, 31
cone, 115
espaço normado, 90
conjunto gerador, 32
espaço vectorial, 23
conjunto linearmente independente, 33
137
espaço vectorial complexo, 25 matriz de uma aplicação linear entre espaços de dimensão finita, 79
espaço vectorial de dimensão finita, 35 matriz diagonal, 7
espaço vectorial real, 25 matriz do tipo m por n sobre o corpo K, 3
espectro de uma matriz, 82 matriz dos coeficientes, 51
matriz em escada, 44
fe(A), 46
matriz em escada reduzida, 44
fer(A), 46
matriz hermítica ou hermitiana, 20
função, 71
matriz identidade, 8
geratriz de uma superfície cilíndrica, 106 matriz inversa, 13
geratriz de uma superfície de revolução, 106 matriz invertível, 13
matriz linha, 6
hiperbolóide de duas folhas, 113
matriz nula, 8
hiperbolóide de uma folha, 111
matriz ortogonal, 17
homomorfismo, 73
matriz quadrada, matriz de ordem n, 5
`i , 43 matrizes iguais, 9
matriz, 3 Nucf , 75
matriz ampliada, 51 nf , 76