Manual Do Acolito Atual

MANUAL DOS ACLITOS
(PARA A EQUIPE DE COROINHAS)
2 EDIO
ARQUIDIOCESE DE NITERI PARQUIA SANTANA DE ITANA ESTRADA DE ITANA, 7 ITANA SO GONALO RJ TEL.: (21) 2701-1332
SUMRIO
Mos levantadas.......................................................................... 29 Mos juntas ................................................................................. 29 Prostrao.................................................................................... 29 Silncio ........................................................................................ 29
6. Materiais e Smbolos Litrgicos...................... 30 Introduo.................................................................7 Parte I Vocao Santidade ..................................8 1. Exemplo de fidelidade .......................................9
So Tarcsio: Patrono dos Aclitos ..............................................9 1) Objetos e Alfaias..................................................................... 30 2) Outros objetos ....................................................................... 37 2) Vestes...................................................................................... 39 3) Insgnias Episcopais ............................................................... 41 4) Cores litrgicas....................................................................... 42 5) Smbolos ................................................................................. 42 6) Livros Litrgicos ..................................................................... 43 7) Diretrio Litrgico ................................................................. 45
Parte II - Liturgia.....................................................11 2. O que Liturgia? ..............................................12

Presena de Cristo na liturgia ....................................................12 Liturgia terrestre e liturgia celeste.............................................13 A liturgia o cume e a fonte da vida da Igreja..........................13 O Sacerdote.................................................................................14 O Altar..........................................................................................15
Parte III Organizao e Orientaes .................. 46 7. Diretrizes ......................................................... 47

Diretrizes para os aclitos.......................................................... 47 Deveres da diretoria................................................................... 49
8. Devemos viver em comunidade...................... 51 9. Orientaes ao Aclito .................................... 52

Observaes Importantes.......................................................... 53
3. Ano Litrgico ....................................................16

Os dias Litrgicos........................................................................17 O Ciclo anual ...............................................................................18
Parte IV - Oraes................................................... 56 10. Oraes para prticas dirias.......................... 57

Sinal da Cruz ............................................................................... 57 Glria ao Pai................................................................................ 57 Pai Nosso ..................................................................................... 57 Ave Maria..................................................................................... 57 Vinde, Esprito Santo.................................................................. 58 Salve Rainha ................................................................................ 58 Consagrao Nossa Senhora................................................... 58 Orao ao Anjo da Guarda......................................................... 59 Orao da manh (ou da noite) ................................................ 59 Orao do Angelus ..................................................................... 59 Rainha do Cu............................................................................. 60
4. A Santa Missa ....................................................22

A presena de Cristo...................................................................23 O corpo e alma da Missa ............................................................24 As Partes da Missa .......................................................................25
5. O significado dos gestos ..................................27

Sentados ......................................................................................27 De p............................................................................................27 De joelhos ...................................................................................27 Genuflexo ..................................................................................28 Inclinao ....................................................................................28 Procisso......................................................................................28
Orao do Aclito .......................................................................60 Orao a So Domingos Svio ...................................................61 Orao a So Tarcsio .................................................................62 Comunho Espiritual..................................................................62 Alma de Cristo.............................................................................62 O Santo Rosrio ..........................................................................63 Ato de f.......................................................................................64 Ato de esperana.........................................................................65 Ato de caridade ...........................................................................65 Ato de contrio..........................................................................65 Para a hora da refeio ...............................................................65 Nos estudos.................................................................................65
INTRODUO
Antigamente o servio do altar era feito pelos "meninos do coro": meninos adolescentes que participavam do coro das igrejas, da o termo "coroinha", eles recitavam as oraes e acompanhavam o sacerdote nas funes litrgicas (cantar, servir o altar...). Quando a missa era rezada em latim, o povo no respondia s oraes, apenas o coroinha que recitava as respostas. Hoje, porm, o termo "aclito" (que utilizaremos neste manual) vem sendo mais utilizado por ser mais abrangente e exato. Este manual tem como objetivo mostrar para os aclitos suas devidas obrigaes, mostrar as celebraes em que so necessrios para auxiliar o Ministro do Culto, e auxiliar nas diversas dvidas que ainda existam sobre a Sagrada Liturgia e as Celebraes Litrgicas. Aqui tambm so apresentadas as diretrizes (regras) que devem ser cumpridas pelos que assumem o encargo de aclito em nossa parquia, levando em conta que essas regras so aplicveis a todo e qualquer cristo e mais ainda aos que desejam seriamente se santificar, e conseguir seu maior objetivo que estar junto de Deus nos cus, gozando da felicidade infinita que Ele mesmo nos preparou. Esta tambm nos mostra algumas oraes para a prtica diria para que o aclito viva com mais intensidade na presena do Senhor, praticando os Seus mandamentos e vivendo com mais piedade e devoo. Desfrute deste manual ao mximo do que ele lhe for possvel e suficiente em seu contedo. Desejo que ele lhe instrua bem e que tire todas as suas dvidas auxiliando sempre no que precisar. So Gonalo, 01 de janeiro de 2007 Rodrigo Silva Costa Coordenador da Equipe de Aclitos
11. O que todo catlico deve saber .......................66

Mandamentos da Lei de Deus....................................................66 Mandamentos da Igreja ..............................................................66 Sacramentos ................................................................................66 Pecados Capitais..........................................................................67 Obras de Misericrdia.................................................................67 Dons do Esprito Santo ..............................................................68 Bem-Aventuranas evanglicas ..................................................68
Concluso................................................................69 Bibliografia..............................................................71
PAROQUIA SANTANA DE ITANA
MANUAL DOS ACLITOS
1. EXEMPLO DE FIDELIDADE PARTE I VOCAO SANTIDADE

Quando lemos algo da vida de algum santo, logo percebemos a fidelidade que eles tiveram ao Evangelho, no decorrer de suas vidas. Quando vemos as grandes obras que os santos realizaram reconhecemos que eles foram verdadeiros imitadores dos exemplos de Cristo e de Maria Santssima. Ao observamos a imagem de algum santo vemos nela, as pessoas que tiveram a coragem de assumir a sua identidade de cristos at os ltimos momentos de suas vidas. Sejamos tambm ns imitadores dos santos como eles foram de Cristo vivendo intensamente as virtudes crists. Vejamos agora um pouco da vida de So Tarcsio que em sua juventude soube viver a fidelidade a Cristo e sua Igreja.
CLITOS SO TARCSIO: PATRONO DOS ACLITOS
Muito pouco se sabe da vida de So Tarcsio. Mas os fatos dos quais temos conhecimento nos mostram o grande amor que ele tinha pela Eucaristia. Tarcsio era coroinha, isto , aclito na Igreja de Roma, no sculo III. Ele acompanhava o Papa Sisto II na Missa (esse Papa morreria, por ser cristo, em torno do ano 258). Nessa poca, celebrava-se a Eucaristia embaixo da terra, nas catacumbas, devido perseguio do imperador romano, Valeriano. Quando os cristos eram lanados s prises, e quase sempre mortos depois, costumava-se levar-lhes a comunho s escondidas, para que no desanimassem nem perdessem a f. Quem fazia isso eram os diconos. Um dia, s vsperas do martrio de um grande grupo de cristos, o Papa Sisto II no sabia a quem mandar para levar a comunho na priso, pois seus diconos tambm estavam presos. Foi ento que o aclito Tarcsio, com apenas 12 anos, se ofereceu. Todos diziam que poderia ser morto, mas ele argumentou que ningum desconfiaria de uma criana. Afirmou ainda que preferiria morrer a entregar a Eucaristia aos pagos romanos.
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Diante disso, foi aceito. Passando por uma estrada chamada Via pia, alguns rapazes perceberam o modo cauteloso como Tarcsio segurava algo sob a roupa. Tentaram saber o que era. Como se recusasse a mostrar-lhes, apedrejaram-no at a morte. Quando foram procurar o que Tarcsio levava, as hstias haviam sumido misteriosamente. Um soldado cristo viu Tarcsio cado e o levou s catacumbas, onde foi sepultado. Desde o incio, Tarcsio foi venerado como exemplo de santidade. , como dissemos, o padroeiro dos aclitos.
PARTE II - LITURGIA
Para que seja plena a eficcia da liturgia, preciso que os fiis se aproximem dela com as melhores disposies interiores, que seu corao acompanhe sua voz, que cooperem com a graa do alto e no a recebam em vo.
(Sacrosanctum Concilium n.11)
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2. O QUE LITURGIA?
Liturgia quer dizer ao do povo, servio do povo. A liturgia tem uma alma: Toda expresso do culto, sem a f, um corpo sem alma. Seria uma religiosidade fingida, que Deus no aceitaria. Com palavras severas Ele condenou essa falsa piedade dos fariseus: Este povo me louva com os lbios, mas seu corao est longe de mim (Mt 15,8). Liturgia , pois, o culto pblico da Igreja, que assume oficialmente as palavras e os gestos de Jesus, bem como a f e os sentimentos do povo de Deus, tornando presente e atuante a Obra da Salvao. A Liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o prprio Cristo, que, nascido de Maria, rene em Si a Divindade e a Humanidade.
A Liturgia, como exerccio do sacerdcio de Jesus Cristo, tem duas dimenses fundamentais: a glorificao de Deus e a santificao da humanidade. Trata-se de duas dimenses e no de dois tempos ou duas atividades estanques. A comunidade que celebra tem o compromisso de evangelizar o mundo.
prometeu: onde se acharem dois ou trs reunidos em meu nome, a estou eu no meio deles (Mt 18,20). Realmente, nesta grandiosa obra, pela qual Deus perfeitamente glorificado e os homens so santificados, Cristo sempre associa a si a Igreja, sua amadssima esposa, que invoca seu Senhor, e por ele presta culto ao eterno Pai. Com razo, portanto, a liturgia considerada como exerccio da funo sacerdotal de Cristo. Ela simboliza atravs de sinais sensveis e realiza em modo prprio a cada um a santificao dos homens; nela o corpo mstico de Jesus Cristo, cabea e membros, presta a Deus o culto pblico integral. Por isso, toda celebrao litrgica, como obra de Cristo sacerdote e do seu corpo, que a Igreja, uma ao sagrada por excelncia, cuja eficcia nenhuma outra ao da Igreja iguala, sob o mesmo ttulo e grau. LITURGIA TERRESTRE E LITURGIA CELESTE Na liturgia da terra ns participamos, saboreando-a j, da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalm, para a qual nos encaminhamos como peregrinos, onde o Cristo est sentado direita de Deus, qual ministro do santurio e do verdadeiro tabernculo; com toda a milcia do exrcito celeste entoamos um hino de glria ao Senhor e, venerando a memria dos santos, esperamos fazer parte da sociedade deles; esperamos pelo salvador, nosso Senhor Jesus Cristo, at que ele, nossa vida, se manifeste, e ns apareceremos com ele na glria.
CU DA A LITURGIA O CUME E A FONTE DA VIDA DA IGREJA
Eis o que diz alguns pargrafos da Constituio Sacrossantum Concilium sobre a sagrada liturgia. PRESENA DE CRISTO NA LITURGIA Para realizar to grande obra, Cristo est sempre presente em sua Igreja, e especialmente nas aes litrgicas. Est presente no sacrifcio da missa, tanto na pessoa do ministro, pois aquele que agora se oferece pelo ministrio sacerdotal o mesmo que, outrora, se ofereceu na cruz, como sobretudo nas espcies Eucarsticas. Ele est presente pela sua virtude nos sacramentos, de tal modo que, quando algum batiza, o prprio Cristo quem batiza. Est presente na sua palavra, pois ele quem fala quando na Igreja se lem as Sagradas Escrituras. Est presente, por fim, quando a Igreja ora e salmodia, ele que
Contudo, a Liturgia o cume para o qual se dirige a ao da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte donde emana toda a sua fora. Na verdade, o trabalho apostlico ordena-se a conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus pela f e pelo batismo, se renam em assemblia, louvem a Deus na Igreja, participem no sacrifcio e comam a Ceia do Senhor. A liturgia, por sua vez, impele os fiis, saciados pelos mistrios pascais, a viverem em unio perfeita, e pede que sejam fiis na vida a quanto receberam pela f. A renovao, na Eucaristia, da aliana do Senhor com os homens, solicita e estimula os fiis para a imperiosa caridade de Cristo. Da
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liturgia, portanto, e particularmente da Eucaristia, como de uma fonte, corre sobre ns a graa, e por meio dela conseguem os homens com total eficcia a santificao em Cristo e a glorificao de Deus, a que se ordenam como a seu fim todas as outras obras da Igreja. desejo ardente da me Igreja que todos os fiis cheguem quela plena, consciente e ativa participao na celebrao litrgica que a prpria natureza da liturgia exige e qual o povo cristo, raa escolhida, sacerdcio real, nao santa, povo adquirido (1Pd 2,9; cf. 2,4-5), tem direito e obrigao, por fora do batismo. A esta plena e ativa participao de todo o povo cumpre dar especial ateno na reforma e incremento da sagrada liturgia: com efeito, ela a primeira e necessria fonte, da qual os fiis podem haurir o esprito genuinamente cristo. Esta a razo que deve levar os pastores de almas, em toda a sua atividade pastoral, a procurarem-na com o mximo empenho, atravs da devida formao.1
Dia aps dia, a liturgia vai nos transformando interiormente em templos santos do Senhor e morada espiritual de Deus, at a plenitude de Cristo, de tal forma que nos d a fora necessria para pregar Cristo e mostrar ao mundo o que a Igreja, como a reunio de todos os filhos de Deus ainda dispersos at que se tornem um s rebanho, sob um nico pastor.2
me enviou" (Lc 10,16). O padre constitudo tal por meio da imposio das mos do Bispo sobre sua cabea, proferindo a orao consagradora. Alm de sacerdote, o padre presbtero e profeta. Como sacerdote, administra os Sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificao da comunidade; como profeta, anuncia o reino de Deus e denuncia as injustias e tudo o que contra o reino; como presbtero, o padre administra e governa a Igreja.
O mistrio do sacerdcio da Igreja est no fato de que ns, mseros seres humanos, em virtude do Sacramento, podemos falar com seu Eu: in persona Christi. Quer exercer seu sacerdcio por meio de ns. Este mistrio comovedor, que em toda celebrao do sacramento volta a nos tocar, recordamos de maneira particular na Quinta-Feira Santa. Para que o dia-adia no manche o que grande e misterioso, necessitamos desta recordao especfica, necessitamos voltar quela hora na qual Ele ps suas mos sobre ns e nos fez participantes deste mistrio.3
O ALTAR O Altar representa a mesa da Ceia do Senhor. Lembra tambm a cruz de Jesus, que foi como um "Altar" onde o Senhor ofereceu o Sacrifcio de sua prpria vida. Em geral, o altar fica num plano mais elevado, para ser visto por toda a Assemblia. O Altar deve ter o sentido de uma mesa de refeio, para celebrar a Ceia do Senhor. bom lembrar que se deve ter o mximo de considerao com a Eucaristia. No se pode celebrar a Missa sobre uma mesa velha e suja, que a famlia nem usa mais. Para Deus se d o que h de mais digno. Sobre o Altar vai a toalha, geralmente branca, comprida, com as pontas quase tocando o cho. Deve ser limpa, condizente com a grandeza da ceia do Senhor. Imagine como voc prepararia a mesa, se fosse servir um banquete para ilustres convidados! Pois bem, a Missa muito mais que isso.
O SACERDOTE O sacerdcio uma consagrao de vida. A grandeza do sacerdcio atingiu o seu ponto mximo em Jesus Cristo, O Sacerdote por excelncia. Os demais sacerdotes so "participantes" desse nico e eterno sacerdcio de Jesus. Pois foi de Cristo que receberam tal poder, atravs dos Apstolos, que tm nos Bispos seus legtimos sucessores. O Conclio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christi", isto , em lugar da pessoa de Jesus, o qual disse aos Apstolos: "Quem vos ouve, a mim ouve, e quem vos rejeita, a mim rejeita. E quem vos rejeita, rejeita o Pai que
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Cf. Sacrossantum Concilium, n.7-8.10.14 Cf. SC, n.2
Homilia na missa do Crisma, celebrada na Quinta-Feira Santa em 2006 pelo Santo Padre Bento XVI.
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3. ANO LITRGICO
No decorrer do ano, a Santa Igreja comemora em dias determinados a obra salvfica de Cristo. Cada semana, no dia chamado Domingo (dia do Senhor), ela recorda a ressurreio do Senhor, que celebra tambm, uma vez por ano, com a bem-aventurada Paixo na solenidade mxima da Pscoa. Durante o ciclo anual desenvolve-se todo o mistrio de Cristo e comemoram-se os aniversrios dos Santos. Ao centro de uma grande mesa com doze pes e um clice. Lembra a ltima Ceia de Jesus com os o doze Apstolos. Ao fundo sobressai uma cruz. Mesa e cruz: a Missa renovao da Ceia e do mistrio da cruz que nos trouxe a nova vida pela morte e ressurreio do Senhor. O Altar por excelncia o lugar onde se renova o mistrio da presena de Cristo no Tempo, e esta se manifesta progressivamente. Sua entrada no mundo preparada durante sculos de ansiosa expectativa: o Advento, realizando-se no Natal e manifestando-se na Epifania e no Batismo do Senhor. Segue-se um perodo de vivncia dos mistrios celebrados no ciclo do Natal (Tempo Comum) e entramos no perodo de quarenta dias - a Quaresma vividos em penitncia em orao como preparao como maior evento da histria da salvao.
Como Cristo realizou a obra da Redeno humana e da perfeita glorificao de Deus, principalmente pelo seu mistrio pascal, quando morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitando renovou a vida, o sagrado Trduo Pascal (Ceia, Paixo e Morte, Viglia Pascal) resplandece como pice de todo o ano litrgico (Sacrosanctum Concilium n5), culminando na maior de todas as solenidades: a Pscoa da Ressurreio.
peculiar do mistrio de Cristo; antes se comemora, na sua plenitude, esse mesmo mistrio de Cristo, de modo especial aos Domingos. Este mesmo perodo designa-se Tempo Comum ou Ordinrio. Assim cada dia do ano est enquadrado no plano divino, um instante da eternidade que deixa um sinal (o dia ) no Tempo, o que permite dizer-se que cada Domingo (dies Domini = Dia do Senhor) uma Pscoa Semanal. Na periferia do ciclo litrgico, as festas dos santos proclamam as maravilhas de Cristo nos seus servos e oferecem aos fiis oportunos exemplos a serem ilimitados (SC n11), sobressaindo as festas da Virgem Me de Deus, e a seguir, as dos Apstolos e Evangelistas, dos Mrtires, Pastores, Doutores, Virgens, Santos e Santas. Veja mais abaixo mais informaes sobre ano litrgico (os dias, o Domingo, as solenidades, festas e memrias) e algo mais detalhado sobre o Ciclo anual com os Tempos fortes do ano litrgico: OS DIAS LITRGICOS 1.1 - O DIA LITRGICO EM GERAL GERAL Todos os dias so santificados pelas celebraes litrgicas do Povo de Deus, principalmente pelo Sacrifcio Eucarstico e pelo Ofcio Divino. O dia litrgico se estende de meia-noite a meia-noite. A celebrao do Domingo e das solenidades, porm, comea com as vsperas do dia precedente. 1.2 - O DOMINGO No primeiro dia de cada semana, que chamado dia do Senhor ou Domingo, a Igreja, por tradio apostlica que tem origem no prprio dia da Ressurreio de Cristo, celebra o mistrio pascal. Por isso, o Domingo deve ser tido como o principal dia de festa. Por causa de sua especial importncia, o Domingo s cede sua celebrao s solenidades e festas do Senhor.
Os Cinqenta dias entre o Domingo da Ressurreio e o de Pentecostes so celebrados com alegria e exultao como se fosse um s dia de festa com seis oitavas, ou melhor, como um nico longo Domingo. Alm do Ciclo do Natal e do Ciclo da Pscoa, sobram trinta e trs ou trinta e quatro semanas no ciclo anual em que no se celebra nenhum aspecto
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SOLENIDADES 1.3 - AS SOLENIDADES, FESTAS E MEMRIAS
TEMPO PASCAL Os cinqenta dias entre o Domingo da Ressurreio e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultao, como se fossem um s dia de festa, ou melhor, como um grande Domingo. principalmente nesses dias que se canta o Aleluia. O Domingo de pentecostes encerra este Tempo sagrado de cinqenta dias. Os oito primeiros dias do Tempo pascal formam a oitava da Pscoa e so celebrados como solenidades do Senhor. No quadragsimo dia depois da Pscoa celebra-se a Ascenso do Senhor. QUARESMA O Tempo da Quaresma visa preparar a celebrao da Pscoa; a liturgia quaresmal, com efeito, dispe para a celebrao do mistrio pascal tanto os catecmenos, pelos diversos graus de iniciao crist, como os fiis, pela comemorao do batismo e penitncia. O Tempo da Quaresma vai de Quarta-feira de Cinzas at a Missa na Ceia do Senhor exclusive. Do incio da Quaresma at a Viglia pascal no se diz o Aleluia. Na Quarta-feira de abertura da Quaresma, que por toda a parte dia de jejum, faz-se a imposio das cinzas. Os Domingos deste Tempo so 1,2,3,4 e 5 Domingos da Quaresma. O 6 Domingo, com qual se inicia a Semana Santa, chamado Domingo de Ramos e da Paixo do Senhor. A Semana Santa visa recordar a Paixo de Cristo, desde sua entrada messinica em Jerusalm. Pela manh da Quinta-feira da Semana Santa, o Bispo, presidindo a Missa concelebrada com seu presbitrio, benze os santos leos e consagra o crisma. NATAL A Igreja nada considera mais venervel, aps a celebrao anual do mistrio da Pscoa, do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestaes, o que se realiza no Tempo do Natal.
No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistrio de Cristo, venera tambm com particular amor a Santa Virgem Maria, Me de Deus, e prope piedade dos fiis as memrias dos santos Mrtires e outros Santos. As celebraes, que se distinguem segundo sua importncia, so denominadas: solenidade, festa e memria. As solenidades so constitudas pelos dias mais importantes, cuja celebrao comea no dia precedente com as Primeiras Vsperas. Algumas solenidades so tambm enriquecidas com uma Missa prpria para a Viglia, que deve ser usada na Vspera quando houver Missa vespertina. A celebrao das duas maiores solenidades, Pscoa e Natal, prolonga-se por oito dias seguidos. Ambas as Oitavas so regidas por leis prprias. O CICLO ANUAL Atravs do ciclo anual a Igreja comemora todo o mistrio de Cristo, da encarnao ao dia de Pentecostes e vinda do Senhor. O TRDUO PASCAL O sagrado Trduo pascal da Paixo e Ressurreio do Senhor resplandece como pice de todo o ano litrgico. O Trduo pascal da Paixo e Ressurreio do Senhor comea com a Missa vespertina na Ceia do Senhor, possui o seu centro na Viglia Pascal e encerra-se com as Vsperas do Domingo da Ressurreio. Na Sexta-feira da Paixo do Senhor, observe-se por toda a parte o sagrado jejum pascal. E, onde for oportuno, tambm no Sbado Santo at a Viglia pascal. A Viglia pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a me de todas as viglias, na qual a Igreja espera, velando, a Ressurreio de Cristo, e a celebra nos sacramentos. Portanto, toda a celebrao desta sagrada viglia deve realizar-se noite, de tal modo que comece depois do anoitecer ou termine antes da aurora do Domingo.
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O Tempo do Natal vai das Primeiras Vsperas do Natal do Senhor ao Domingo depois da Epifania ou ao Domingo depois do dia 6 de janeiro inclusive. O Natal do Senhor tem a sua oitava organizada do seguinte modo: a) no Domingo dentro da oitava, ou, em falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Famlia de Jesus, Maria e Jos; b) no dia 26 de dezembro, celebra-se a festa de Santo Estevo, Protomrtir; c) no dia 27 de dezembro, celebra-se a festa de So Joo, Apstolo e Evangelista; d) no dia 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos Inocentes; e) no dia 29,30 e 31 so dias dentro da oitava; f) no dia 1 de Janeiro, oitavo dia do Natal, celebra-se a solenidade de Santa Maria, Me de Deus, na qual se comemora tambm a imposio do Santssimo Nome de Jesus, (preceito). O Domingo que ocorre entre os dias 2 e 6 de Janeiro o 2 Domingo depois do Natal. A Epifania do Senhor celebrada no dia 6 de janeiro, a no ser que seja transferida para o Domingo entre os dias 2 e 8 de janeiro, nos lugares onde no for considerada dia santo de guarda No Domingo depois do dia 6 de janeiro celebra-se a festa do Batismo do Senhor. ADVENTO O Tempo do Advento possui dupla caracterstica. sendo um Tempo de preparao para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, tambm um Tempo em que, por meio desta lembrana, voltam-se os coraes para a expectativa da segunda vinda do Cristo no fim dos Tempos. Por este duplo motivo, o Tempo do Advento se apresenta como um Tempo de piedosa e alegre expectativa.
Inicia-se aps o ltimo Domingo do Tempo comum.(Solenidade de Cristo Rei) e termina no dia 24 de dezembro (vsperas do Natal do Senhor). So chamados 1,2,3 e 4 Domingos do Advento. Os dias de semana dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive visam de modo direto a preparao do Natal do Senhor. COMUM Alm dos Tempos que tm caracterstica prpria, restam no ciclo anual trinta e trs ou trinta e quatro semanas nas quais no se celebra nenhum aspecto especial do mistrio do Cristo; comemora-se nelas o prprio mistrio de Cristo em sua plenitude, principalmente aos Domingos. Este perodo chamado Tempo Comum. O Tempo Comum comea na Segunda-feira que segue ao Domingo depois do dia 6 de janeiro e se estende at a tera-feira antes da quaresma inclusive; recomea na segunda-feira depois do Domingo de Pentecostes e termina antes das primeiras Vsperas do 1 Domingo do Advento. A mesma ordem observada na srie de formulrios que se encontram tanto na Liturgia das Horas (vol. III-IV) como no Missal para os Domingos e dias de semana deste Tempo.
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4. A SANTA MISSA
A Missa o sacrifcio incruento do corpo e do sangue de Jesus Cristo oferecido sobre os nossos altares, debaixo das espcies do po e do vinho, em memria do sacrifcio da Cruz.4 a lembrana dos ltimos fatos da vida de Jesus, muito mais que uma simples lembrana, mas a verdadeira renovao do Calvrio. sacrifcio do Calvrio O sacrifcio da Missa foi institudo pelo prprio Jesus Cristo, quando instituiu o sacramento da Eucaristia, na noite de Sua Paixo. Jesus se torna presente nas aparncias do po e do vinho, quando o sacerdote pronuncia as palavras da consagrao, na Missa. Palavras que o prprio Jesus Cristo deu tanto poder, quando as pronunciou na ltima Ceia, e mandou os apstolos fazerem o mesmo. Depois da consagrao nada fica de po nem de vinho a no ser as aparncias. Em ambas, est Jesus Cristo todo inteiro, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Quando se partem as hstias, no se parte o corpo de Jesus Cristo; partem-se somente as aparncias do po, por isso Jesus est todo inteiro em cada uma das partes em que se divide a hstia. Havendo a promessa de Deus de que enviaria a este mundo Seu Filho para redeno, a Missa nos lembra que continua havendo ofensa a Deus, isto , pecado, e que a reparao trazida por Jesus continua sendo feita. Na Missa tambm temos: a) Na Missa temos ao de graas: agradecemos a Deus todas as graas que Ele no cessa de derramar sobre ns. b) A Missa tambm um aprendizado da palavra de Deus, pois em cada Missa so lidos e comentados duas ou trs passagens da Bblia. c) A Missa um ato que nos une a nossos irmos. Como? Nas respostas ao padre, nos cnticos, na orao em comum, etc.
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E no respeitoso silncio que envolve os momentos culminantes da Missa, como a consagrao e a ao de graas que se segue comunho, quando o padre reserva no sacrrio o cibrio com as hstias consagradas, ns nos recolhemos em profundo silncio em ntima unio com o Deus vivo e verdadeiro.
A missa ao mesmo tempo inseparavelmente o memorial sacrifical no qual se perpetua o sacrifcio da Cruz, e o banquete sagrado da comunho no corpo e no sangue do Senhor. Mas a celebrao do sacrifcio Eucarstico est toda orientada para unio ntima dos fiis com Cristo pela comunho. Comungar receber o prprio Cristo que seu ofereceu por ns.5
A PRESENA DE CRISTO A transubstanciao a grande maravilha que acontece na Missa. Sim, porque na ltima Ceia Jesus disse: Isto o meu corpo, este o meu sangue, que so dados por vs. Reflita um pouco sobre elas e ver que no existe problema, no existe angstia que no possam ser solucionados por meio da Eucaristia.
Transubstanciao significa a converso de toda a substncia do po na substncia do Corpo de Cristo e de toda a substncia do vinho na substncia do seu Sangue. Esta converso realiza-se na orao Eucarstica mediante a eficcia da palavra de Cristo e a ao do Esprito Santo. Todavia as caractersticas sensveis do po e do vinho, isto as espcies Eucarsticas, permanecem inalteradas. 6
Portanto, participe com freqncia da Missa. A Missa neste mundo o perfeito encontro com Deus. Duplo encontro: atravs de sua palavra, ouvida e explicada, e atravs da comunho Eucarstica. No h motivos para a pessoa ficar do lado de fora da Igreja, enquanto acontece a Santa Missa; como ir ao Maracan e ficar nos corredores, sem ver o espetculo que acontece l no campo. Para que foi ao Maracan, ento? Seria
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Cf. Segundo Catecismo da Doutrina Crist. Ed.Vozes 108Edio1999
CIC 1382 Cf. Compndio do Catecismo da Igreja Catlica, n.283
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melhor ter ficado em casa assistindo TV, ouvindo rdio, etc. A Missa um culto sagrado e infinitamente mais importante, e deve ser realmente o centro das atenes de todos. Sempre que formos Igreja devemos fazer o melhor que estiver a nosso alcance para agradar a Deus. s vezes parece cansativo ouvir o sermo ou homilia. Procure assistir Missa num horrio adequado para voc, assim sua Missa dominical ser proveitosa, ser realmente um encontro com Deus e com os outros. Assim voc sair desse encontro fortalecido, renovado, disposto a dar mais testemunho. Antes de comear a Missa, faa uma breve preparao, rezando um pouco, quando o padre chegar, fique de p, em sinal de respeito. Durante a Missa obedea aos momentos de sentar, ajoelhar e ficar de p. No porque seja uma obrigao, no porque os outros inventaram este costume, mas porque so as atitudes adequadas para as diferentes partes da Missa. No se distraia nem distraia aos outros, no d risadas. Se tiver de dizer alguma coisa aos seus pais ou a outra pessoa, fale baixinho, discretamente. Quando passar diante do sacrrio, onde se guardam as hstias consagradas, ou diante da capela do Santssimo, faa uma genuflexo. Afinal o prprio Deus vivo e verdadeiro que l est. Adote dentro da Igreja uma atitude de respeito, venerao e amor filial, pois voc est na casa do Pai. Ao sair, j perto da porta, no deixe de fazer uma ltima reverncia em direo ao altar-mor. Deus quer sinceridade em nossos coraes e no apenas um ritual exterior. Mas, os gestos de respeito indiscutivelmente fazem parte da religio e edificam aos que o vem. Freqentar a Missa, comportar-se bem na Igreja, no so, por si s, religio. Mas no se entende o catlico verdadeiro sem estas atitudes. O CORPO E ALMA DA MISSA Os atos exteriores (gestos, palavras, sinais, objetos) so como o corpo da Missa, enquanto a f e o amor so a alma desse corpo. Se algum comunga sem crer na presena real de Jesus, recebe sim o Corpo do Senhor, mas no participa da Salvao contida no Sacramento. Muita gente vai Igreja e de l sai do jeitinho que entrou, porque no faz seu encontro pessoal com a Graa de Deus. s vezes, at peca, porque vai
criticar as falhas humanas do rito: a falta de inspirao do padre, o canto desafinado, o comportamento dos irmos, etc. O mistrio da Missa torna presente a Ceia do Senhor e o seu Sacrifcio redentor. o nosso encontro com Deus e com os irmos, reunidos no amor de Jesus Cristo. So Paulo fala que, na pregao do Evangelho, no devemos buscar a sabedoria humana, mas acolher com f a Palavra de Deus. Ela tem o poder de transformar a nossa mente e o nosso corao. QUE EFEITOS PRODUZ EM NS A EUCARISTIA? 1) Conserva e aumenta a vida da alma, que a graa recebida no batismo, assim como alimento material conserva e aumenta a vida do corpo. 2) Apaga os pecados veniais e preserva dos mortais. 3) Une-nos a Cristo e faz-nos viver de Sua vida, como perfeitos filho do Pai celeste. AS PARTES DA MISSA RITOS INICIAIS Procisso de Entrada Saudao Ato Penitencial Glria (Exceto no Tempo do Advento e da Quaresma) Orao do dia ou coleta LITURGIA DA PALAVRA 1leitura Salmo Responsorial 2leitura Aclamao ao Evangelho Evangelho Homilia (Nas Missas dominicais e solenidades)
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Credo (Nas Missas dominicais e solenidades) Orao dos fiis ou Universal (Nas Missas dominicais e solenidades) LITURGIA EUCARSTICA Preparao das ofertas (Ofertrio) Orao sobre as oferendas Orao Eucarstica RITO DA COMUNHO Pai Nosso Abrao da paz Cordeiro Momento da Comunho (Distribuio da Eucaristia) RITOS FINAIS Orao ps-Comunho Beno final Despedida Procisso Final
5. O SIGNIFICADO DOS GESTOS

A religio assume o homem todo, como ele : corpo e alma. A Graa no destri a natureza humana, mas a completa e aperfeioa. Por isso, rezamos com o corpo tambm, dizendo palavras e fazendo gestos. A Missa o louvor visvel do Povo de Deus. Vejamos o significado dos gestos. SENTADOS uma posio cmoda que favorece a catequese, boa para ouvir as Leituras, a homilia e meditar. a atitude de quem fica vontade e ouve com satisfao, sem pressa de sair. DE P uma posio de quem ouve com ateno e respeito, tendo muita considerao pela pessoa que fala. Indica prontido e disposio para obedecer. Foi, desde o incio da Igreja, a posio do orante. A Bblia diz: Quando vos puserdes em p para orar, se tendes alguma coisa contra algum, perdoai-lhe, para que tambm o vosso Pai que est nos cus vos perdoe as vossas ofensas (Mc 11,25). Falando dos bem-aventurados, Joo v uma multido, de vestes brancas, de p, diante do Cordeiro, que Jesus (Ap 7,9). Na Missa ficamos de p nos Ritos Iniciais, na Aclamao ao Evangelho e durante a sua proclamao, na Profisso de F (Credo), durante a Orao Eucarstica e na Beno Final. DE JOELHOS De incio, o cristo ajoelhava-se somente nas oraes particulares. Depois toda a comunidade passou a ajoelhar-se em Tempo de penitncia. Essa posio deve ser feita diante do Santssimo Sacramento e durante a consagrao do po e do vinho.
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Ajoelhar-se perante algum era sinal de homenagem a um soberano. Hoje significa adorao a Deus. So Paulo diz: Ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no cu, na terra e debaixo da terra (Fl 2, 10). Rezar de joelhos mais comum nas oraes individuais. Pedro, tendo mandado sair todos, ps-se de joelhos a orar(At 9,40). GENUFLEXO um gesto de adorao a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na Capela do Santssimo e dela samos, ou numa igreja se ali existe o sacrrio com as Hstias Consagradas. Tambm fazemos genuflexo diante do crucifixo na Sexta-feira Santa, em sinal de adorao. (No adorao cruz, mas ao mistrio que nele se encerra). O Ato de genufletir dado quando nos aproximamos da pessoa ou objeto a ser reverenciado e apoiamos o nosso joelho direito no cho. INCLINAO Inclinar-se diante de algum sinal de grande respeito. sinal tambm de venerao, diante do Santssimo Sacramento (principalmente quando o aclito segura algum material), e de respeito diante do altar. Os fiis podem inclinar a cabea para receber a beno solene, logo aps o convite do dicono ou do sacerdote. PROCISSO Na Missa podemos fazer diversas procisses, se forem convenientes: na Entrada do Presidente, no Evangelho, no Ofertrio, na Comunho. A Histria da Salvao comeou com uma procisso. Abrao e sua famlia a caminho da terra Prometida. As nossas procisses simbolizam a peregrinao do Povo de Deus para a casa do Pai. Somos uma Igreja peregrina.
MOS LEVANTADAS atitude dos orantes. Significa splica e entrega a Deus. o gesto aconselhado por Paulo a Timteo: Quero, pois, que os homens orem em qualquer lugar, levantando ao cu as mos puras, sem ira e sem contendas (1 Tm 2,8). MOS JUNTAS OU POSTAS Significam recolhimento interior, busca de Deus, f, splica, confiana e entrega da vida. atitude de profunda piedade. Esta a posio que devemos estar durante as celebraes. PROSTRAO Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes se prostravam com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras7. Hoje essa atitude prpria de quem se consagra a Deus, como na ordenao sacerdotal, e na Sexta Feira da Paixo. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova misso. SILNCIO O silncio tem seu valor na orao. Ajuda o aprofundamento nos mistrios da f. O Senhor fala no silncio do corao. oportuno fazer silncio depois das Leituras, da homilia e da Comunho, para interiorizar o que o Senhor disse. Meditar tambm uma forma de participar. Uma Missa que no tivesse nenhum momento de silncio seria como chuva forte e rpida que no penetra na terra.
Mc 14,35
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6. MATERIAIS E SMBOLOS LITRGICOS

1) OBJETOS E ALFAIAS ALTAR Mesa onde se realiza a Ceia Eucarstica; O altar o prprio cordeiro crucificado.
MBULA OU CIBRIO uma espcie de clice maior e com tampa onde se colocam as partculas pequenas para serem consagradas. Aps a comunho depositada no sacrrio, caso ainda hajam hstias consagradas dentro dela. ASPERSRIO Objeto para aspergir gua benta sobre o que vai se benzer.
O altar, em torno do qual a Igreja est reunida na celebrao da Eucaristia, representam os dois aspectos de um mesmo mistrio: o altar de sacrifcio e a mesa do Senhor, isto tanto mais porque o altar cristo o smbolo do prprio Cristo, presente no meio da assemblia de seus fiis, ao mesmo tempo como vtima oferecida por nossa reconciliao e como alimento celeste que se d a ns. "O altar representa o Corpo (de Cristo), e o Corpo de Cristo est sobre o altar".8
CALDEIRA E HISSOPO Pequeno recipiente para receber gua benta, usada juntamente com o Hissopo (ou o aspersrio)
AMBO Estante onde o celebrante e os leitores proclamam a palavra de Deus.

Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarstica constituem juntas um s e mesmo ato do culto; com efeito, a mesa preparada para ns na Eucaristia ao mesmo tempo a da Palavra de Deus e a do Corpo do Senhor.9
CLICE a taa onde se coloca o vinho que vai ser consagrado. Foi usado por Jesus na ltima ceia10.
8 9
Cf. CIC 1383 Cf. CIC 1346

10
Cf. Lc 22,20
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CARRILHO OU SINETA Pequeno sino utilizado na Santa Missa durante a consagrao e durante a Beno do Santssimo. Serve para anunciar a presena do Senhor que passa ou se faz presente em nosso meio.
GENUFLEXRIO Local prprio para oraes diante do Santssimo Sacramento, ou atendimento de confisses.
CRIO PASCAL HSTIA Uma grande vela com cerca de 1m de altura, que recebe o fogo virgem no Sbado de Aleluia. Nele so assinalados o sinal-dacruz, o alfa e o mega, os nmeros do ano em questo e colocados cinco gros de incenso, smbolo das chagas divinohumanas de Jesus. CORPORAL LAVABO Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele colocado o clice, a patena, e as mbulas para a consagrao. Acompanhado do manustrgio, o lavabo (bacia e jarra) utilizado no rito de purificao das mos do sacerdote na preparao das oferendas na Missa. Po zimo (de farinha e gua) que o sacerdote consagra durante a Missa. Corresponde aos pes zimos da Pscoa. Quando no est consagrada chamado comumente de partcula.
GALHETAS LUNETA So os recipientes onde se coloca a gua e o vinho para serem usados na Celebrao Eucarstica. Pequena pea de metal que serve para segurar a Hstia consagrada no ostensrio.
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MANUSTRGIO Pequena toalha usada para enxugar os dedos do celebrante no ofertrio.
PIA BATISMAL Como o prprio nome diz, o local destinado s celebraes de batizados.
NAVETA Objeto utilizado para se colocar o incenso11, antes de queim-lo no turbulo.
PULVINRIA Almofada revestida com um forro da cor do tempo litrgico, que serve para apoiar o Missal e mant-lo mais elevado sobre o altar.
OSTENSRIO OU CUSTDIA Objeto utilizado para expor o Santssimo e dar a Beno Eucarstica ou para lev-lo em procisso.
SACRRIO OU TABERNCULO Local onde so guardadas as espcies consagradas, que no foram distribudas, durante a Missa. Deve ser feito de material digno e ficar em local fixo e seguro.
PALA Como uma tampa branca de linho, rgida, de forma quadrangular. Serve para ser colocada sobre o clice e a patena, para que no caia nenhuma impureza (poeira, mosquitos etc.) na Eucaristia.
11
SANGNEO Pequeno linho mais estreito que um guardanapo, reservado exclusivamente para a purificao do clice e da patena aps a comunho. Serve tambm para o sacerdote enxugar os lbios, os dedos e o clice por respeito ao Corpo e Sangue de Nosso Senhor, pois nada da Eucaristia pode se perder.
Ver em Outros Objetos
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TECA Recipiente utilizado para guarda e transporte da Eucaristia. utilizada para se levar a comunho para os enfermos. Pode ser pequena ou grande.
2) OUTROS OBJETOS
Castial - a base para uma vela ou mais. Deve fazer conjunto com as demais peas usadas. Ctedra - o lugar onde senta o presidente da celebrao. Credncia - uma mesa de apoio colocada discretamente ao lado (de preferncia do lado direito) do Altar. No deve ser enfeitada. Nela se colocam as galhetas, clice, patena, Missal... e tudo o que for necessrio celebrao. Crucifixo Crucifixo - Fica sobre o altar ou acima dele, lembra que a Ceia do Senhor inseparvel do seu Sacrifcio Redentor. Na Ceia, Jesus deu aos discpulos o Sangue da aliana, que ia ser derramado por muitos, para o perdo dos pecados. Cruz processional - Usada nas procisses, frente de qualquer cortejo, e deve permanecer em lugar nobre no santurio ou presbitrio.
TURBULO Vaso de metal usado para queimar o incenso.
VU DE MBULA Pano que serve para cobrir a mbula que ser depositada na Capela do Santssimo. sinal de respeito com o sagrado e representa a presena do Senhor na Eucaristia.
Flores - Simples, poucas e discretas, so apenas um sinal de reverncia e embelezamento. No devem abafar o Mistrio celebrado ou se impor. No se devem ser colocadas sobre o Altar. Imagens - So obras de arte dentro do esquema eclesial. A longa tradio da Igreja sempre nos legou cultura e arte com fins litrgico-religiosos. Incenso - Resina de aroma suave extrada de diferentes rvores. queimado no turbulo em determinadas celebraes: missas solenes, adoraes ao Santssimo Sacramento. Simboliza o desejo de que nossa orao suba aos cus como sobe a fumaa. Lmpada - A lmpada da Capela do Santssimo a lmpada acesa junto ao sacrrio e significa a presena do sagrado e divino. Corresponde de certo modo vigilncia crist. Menor - o castial de origem hebraica, usado sempre na Igreja. Deve ser usado no presbitrio substituindo as velas do altar ou na frente do ambo. composto por sete velas.
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Patena(1) Patena(1) - Um tipo de pratinho redondo, dourado ou prateado, que acompanha o clice, onde colocada a partcula (po) grande para a consagrao. Patena(2) - Um tipo de pratinho oval, dourada ou prateada, utilizada, obrigatoriamente, quando se distribui a Eucaristia aos fiis. Sua finalidade impedir que caiam ao cho fragmentos do Corpo de Cristo. Aps seu uso deve ser purificada juntamente com os demais objetos do altar, pelo sacerdote. Presbitrio - o espao onde ocorre propriamente a funo litrgica. o local onde ficam o celebrante (o presbtero) e seus auxiliares (aclitos). Convm que se distinga da nave da Igreja por elevao, ou por especial ornamentao. Seja bastante amplo para que os ritos sagrados se desenrolem comodamente. Purificatrio - Pequeno vaso com gua para ser usado na purificao dos dedos dos ministros que distriburam a Eucaristia. Normalmente fica ao lado do sacrrio, para o uso dos MECES (Ministro Extraordinrio da Comunho Eucarstica), quando estes vo buscar a Comunho para os enfermos. Toalha - A toalha do altar deve reduzir-se ao tamanho da mesa, parte superior, ou cair dos lados, para no decapar o altar, fazendo, assim, que ignoremos o smbolo mais importante do edifcio cristo.
2) VESTES ALVA Veste branca e longa usada pelo celebrante, abaixo da casula, durante a Santa Missa.
AMITO Pequeno linho colocado sobre as costas amarrado no pescoo, cobrindo a camisa clerical.
BATINA E SOBREPELIZ A sobrepeliz uma veste branca, comprida at a altura dos joelhos utilizada sobre a batina preta pelos seminaristas e sacerdotes. Pode ser utilizada pelos aclitos, quando a batina vermelha.
CASULA Veste Sacerdotal usada sobre a alva ou tnica, cobrindo todas as outras vestimentas com a cor litrgica do dia. Utilizada nas festas, solenidades e Domingos.
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CNGULO Cinto ou cordo que amarrado na cintura sobre a tnica. O sacerdote o utiliza para prender a estola sobre a alva ou tnica.
VU UMERAL o pano com o qual se cobre os ombros do sacerdote enquanto concede a Beno Eucarstica ou translada o Santssimo Sacramento. 3) INSGNIAS EPISCOPAIS
ESTOLA DIACONAL BCULO O dicono a coloca de revs sobre o ombro esquerdo, sua cor varia com o tempo litrgico. uma das insgnias do Bispo. Longo basto curvado na extremidade, trazendo ou no, um smbolo. Representa seu servio como pastor do povo de Deus
ESTOLA SACERDOTAL Bispos e sacerdotes levam-na pendurada ao pescoo at abaixo dos joelhos, de maneira paralela sobre a alva ou tnica. Sua cor varia com o tempo litrgico e indispensvel na Santa Missa. Representa o poder e a dignidade que devem estar a servio.
MITRA Corresponde no pontifical romano ao capacete de defesa do soldado da verdade. O Bispo a pe na cabea todas as vezes que muda de lugar na celebrao, quando est sentado, ao dar a beno solene, quando incensado ou lava as mos.
OLIDU SOLIDU
TNICA Veste branca e longa, semelhante alva, usada pelo celebrante e pelos ministros (aclitos), indispensavelmente durante a Santa Missa.
12 soli+Deo
Barretinho vermelho com que os bispos cobrem a cabea; assim chamado por ser retirado somente diante do Santssimo Sacramento12.
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4) CORES LITRGICAS As coisas tm um significado e variam de acordo com o tempo litrgico e as circunstncias da liturgia: Branco, amarelo ou ouro - cor pascal, dos batizados, usadas na Pscoa, Natal, Festas do Senhor, da Me de Deus, Missas Votivas pela Eucaristia e dos Santos, exceto os Mrtires. Preto Nas Missas dos Fiis defuntos. Rosa - usada, facultativamente, no 3 Domingo do Advento e no quarto Domingo da Quaresma, indicando expectativa alegre, pode ser trocada pelo roxo. Roxo ou violeta - Para penitncia e mortificao. a cor do Advento, da Quaresma e das Missas dos Fiis defuntos. Verde - Como a natureza que sempre reverdeja, simboliza a esperana. usado nos Domingos e dias feriais do Tempo Comum. Vermelho - Est ligado ao fogo e ao sangue, fora e realeza. Usado no Domingo de Ramos, Sexta-feira Santa, Pentecostes, Apstolos, Mrtires e nas Missas Votivas pelo Esprito Santo. 5) SMBOLOS IHS Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litrgicos, em portas de sacrrio e nas hstias. ( ALFA E MEGA ( e ) Primeira e ltima letra do alfabeto grego. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princpio e fim de todas as coisas.
TRINGULO Com seus trs ngulos iguais (equiltero), o tringulo simboliza a Santssima Trindade. INRI So as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaerum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocarem por Pilatos na crucifixo de Jesus. 13 XP Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em portugus a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTS (Cristo). 6) LIVROS LITRGICOS MISSAL um livro grosso que contm todo o ritual da Missa, menos as leituras bblicas.
EVANGELIRIO o livro que contm o texto do evangelho para as celebraes dominicais e para as grandes solenidades. carregado solenemente na procisso de entrada e de sada. Permanece sobre o altar at a hora em que levado para o ambo.
13
Cf. Jo 19,19
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LECIONRIOS Livros que contm as leituras bblicas para a Missa.
Evangelho. A primeira leitura e o salmo percorrem um ciclo de dois anos: ano par (1994, 96, 98...), ano mpar (1997, 99...). O Evangelho o mesmo para os dois anos. LECIONRIO SANTORAL o lecionrio que contm as leituras prprias para os dias dedicados aos santos (festas, memrias e solenidades). Neste lecionrio tambm se encontram as leituras prprias para as missas votivas (Eucaristia, Esprito Santo etc.), do comum (Nossa Senhora, Mrtires etc.) e para diversas circunstncias. 7) DIRETRIO LITRGICO O Diretrio litrgico um livro, por onde podemos nos guiar para saber, o que celebrado na liturgia, a cada dia do ano. 344 Diretrio Litrgico
LECIONRIO DOMINICAL: Ele consta de trs partes, que correspondem a um ciclo de leituras de trs anos. Isto quer dizer que a cada trs anos voltam s mesmas leituras. O ano A percorre o Evangelho de So Mateus. Mateus O ano B percorre o Evangelho de So Marcos e o captulo 6 de Joo. So Joo O ano C percorre o Evangelho de So Lucas Lucas. Nas grandes festas e nos Tempos litrgicos fortes (advento, natal, quaresma, Tempo pascal), o Evangelho quase sempre tirado de So Joo Joo. A primeira leitura tirada do Antigo testamento e acompanha o sentido do Evangelho daquele dia. (No Tempo pascal, a primeira leitura dos Atos dos Apstolos). O Salmo responsorial (salmo de resposta) tambm consta do lecionrio. Ele acompanha o sentido da primeira leitura. A segunda leitura independente. No tem ligao nem com o Evangelho, nem com a primeira leitura. (A no ser nas festas e nos Tempos litrgicos fortes). uma leitura semi-contnua das cartas do Novo Testamento ou do Apocalipse. Tambm a aclamao ao Evangelho faz parte do lecionrio, porque, em geral, acompanha o sentido do Evangelho.
ECIONRIO LECIONRIO SEMANAL
5 Br. 6-feira da 2 semana da Pscoa. 1 Sexta-feira do ms. Ofcio do dia de semana do Tpasc. Missa pr de semana par: Pf pascal. Leituras: At 5, 34-42 Sl 26 (27), 1. 4. 13-14 (R/. cf. 4ab) Jo 6, 1-15 Observe: O nmero (5) indica a data, a sigla (Br.) indica a cor litrgica que 5 deve ser utilizada neste dia, a citao (6-feira indica o dia da semana, a frase 66 feira) (2 semana da Pscoa indica o Tempo litrgico que se est celebrando, o Pscoa) 2 diretrio mostra tambm o ofcio da semana do Tempo litrgico celebrado, o prefcio (Pf pascal) que deve ser utilizado e as Leituras do dia.
o livro com as leituras selecionadas para os dias da semana. Para cada dia temos a primeira leitura, o salmo, a aclamao ao Evangelho e o
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7. DIRETRIZES PARTE III ORGANIZAO E ORIENTAES

Para que se tenha uma boa e organizada equipe de aclitos deve-se haver regras, pelas quais todos os integrantes da equipe se faam fiis em cumpri-las. Estas diretrizes visam ajudar a todos a buscar uma vida mais piedosa e voltada para o Cristo, exercitando a vida de orao e exemplo. Estas ajudam tambm a manter a ordem e a disciplina dos integrantes da equipe com o objetivo de manter a unio e a perfeita sintonia entre todos os demais membros. ACLITOS DIRETRIZES PARA OS ACLITOS CONDIES BSICAS PARA INICIANTES 1) Ter recebido os quatro Sacramentos: Batismo, Confisso, Primeira Eucaristia e Crisma (ou estar cursando quando tiver idade). 2) Ser entrevistado pelo coordenador e comunicado ao Padre, para que esteja realmente ciente dos compromissos que ir assumir. 3) Participar das reunies o mnimo de 2 (dois) meses e receber as orientaes desta manual durante este perodo. 4) Ter a idade mnima de 12 (doze) anos. ACLITO ENGAJADO
Quando crianas e adolescentes realizam o servio do altar com alegria e entusiasmo, oferecem aos da sua idade um testemunho eloqente da importncia e da beleza da Eucaristia.
(Papa Joo Paulo II)
1) Comportamento exemplar, no lar, na Igreja, na escola, no trabalho, na rua, na vida de um modo geral (social). 2) Vestir-se decentemente em todo momento, na vida de um modo geral, pois somos morada do Esprito Santo, somos Sacrrio vivo. 3) O Aclito deve ter o compromisso de cumprir com seus deveres e estar sempre presente nos encontros, avisando sempre que no for possvel.
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4) Pontualidade nas reunies e nos encontros, chegar 15 (quinze) minutos antes do incio do encontro (reunio) ou participar da Santa Missa caso anteceda o incio do mesmo. 5) obrigatrio a participao de toda Equipe nas Missas, festas e Solenidades Litrgicas. Obs.: No necessrio estar acolitando para estar presente em tais eventos. 6) A Equipe de Aclitos deve viver em plena unio entre seus membros e buscar a mesma com a Igreja, respeitando as autoridades legitimamente constitudas (Coordenador, Proco etc.). 7) O Aclito deve estar sempre em dia com seus deveres da vida Espiritual e em Estado de Graa, para sempre que for solicitado estar pronto ao servio do Altar. 8) O Aclito deve buscar ser exemplo, viver com o auxlio da orao virtudes sobrenaturais, tais como a mansido, pacincia e humildade que o prprio Cristo nos ensina, e conviver bem com os demais membros da comunidade, sobretudo com os outros Aclitos. 9) A Equipe dever ter no ms uma reunio que ser dedicada orao, em prol do bem estar de toda a equipe, durante pelo menos 1 hora diante de Jesus Sacramentado. 10) O tema das reunies dever trabalhar na constante formao do aclito (cursos, leituras, vida Sacramental) para que os ensinamentos e aprendizado no sejam mero passatempo, mas uma formao doutrinal que o leve a reconhecer-se Filho de Deus e assumir os compromissos que advm desta graa. 11) Dever ter uma vez no ano um retiro espiritual para maior avaliao de todo trabalho realizado. 12) Todo integrante da equipe tomar o compromisso de seguir todas as regras e decises em geral do grupo, tendo em vista que o no cumprimento ser suspenso da equipe.
EXERCCIO DA ELEIO AO EXERCCIO DO CARGO
2)
3) 4) 5) 6) 7) 8)
a) um coordenador; b) um vice-coordenador; c) um secretrio. Caso um membro abdique do seu direito ao cargo, haver eleio ainda que seja para um nico cargo, tero prioridade na candidatura de coordenador os que j exerceram uma das funes. Aspirantes no podero candidatar-se. No podero candidatar-se Aclitos que tenham 40% de faltas s reunies (confira livro de presenas). No podero votar os aspirantes com menos de 6(seis) meses ou quaisquer dos no assduos s reunies. Ser afastado do cargo, pelo proco, aquele que no corresponder s atribuies a ele confiadas. Neste caso, os demais acumularo o cargo at nova eleio ou a critrio do sacerdote e do grupo, haver eleio extra. No exerccio dos encargos todos os membros ajudar-se-o mutuamente, para no sobrecarregar os titulares.
DEVERES DA DIRETORIA
COORDENADOR RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR:
1) A Equipe de Aclitos haver de ter:
1) Presidir as reunies, tendo sempre em mos a pauta da reunio com os assuntos a serem tratados; 2) Coordenar todo e qualquer movimento na parquia, no vicariato ou na arquidiocese que esteja ligado a Equipe dos Aclitos; 3) Representar o grupo, perante a comunidade, conselho paroquial ou quaisquer outros rgos; 4) Tem poder de decises junto ao Padre, de excluso, liberao e outros... 5) Deve ser na medida de sua responsabilidade, exemplo para os demais integrantes da Equipe.
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ESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADES DO VICE-COORDENADOR
8. DEVEMOS VIVER EM COMUNIDADE

Deus nos fez para o convvio humano e no para o isolamento. Nossa natureza social. Gostamos de ir ao estdio para torcermos juntos, gostamos de ir ao clube a fim de encontrar os amigos, trabalhamos em equipe porque rende mais, vamos escola porque sozinho difcil de aprender, fugimos da solido porque viver sozinho triste. Ora, se em tudo eu gosto de estar com os outros, por que hei de sufocar minha f fechando-me num quarto e orando sempre sozinho? Esse Deus em quem eu creio no Aquele que fez todos homens como irmos, Sua imagem e semelhana? Entrar no quarto e fechar a porta pode significar que eu devo ter interioridade em minha orao na comunidade no seja falsa, da boca para fora. Devemos orar individualmente, mas isso s no basta. A nossa f, o nosso amor e os nossos sentimentos so manifestados atravs dos gestos, das palavras, do canto, da posio, tudo isso faz-nos vivenciar mais a realidade da vida em comunidade.
Reunir-se tornar visvel a Igreja, visibilizar a comunho profunda que nos une para alm das nossas diferenas: "A multido dos crentes tinha um s corao e uma s alma" (Atos 5,32).
1) Este tem as mesmas obrigaes do coordenador, (mas sempre submisso as decises do coordenador; 2) Deve estar sempre em perfeita sintonia com o coordenador, para que haja ajuda mtua entre si, tentando solucionar problemas e elaborar novos projetos; 3) Assumir a coordenao na falta do coordenador titular.
ESPONSABILIDADES RESPONSABILIDADES DO SECRETRIO
1) Fazer o controle de presena dos membros do grupo em reunies, missas, horas santas, eventos... (assinalando as faltas justificadas); 2) Preparar avisos, cartas para maior informao dos membros; 3) O arquivo de documentos e fichrio de cadastro de cada um dos membros da Equipe dos Aclitos; 4) Redigir a escala mensal.
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9. ORIENTAES AO ACLITO
O aclito exerce um trabalho muito importante numa comunidade, principalmente durante as celebraes. Por se colocar em local de destaque, est sempre sujeito ateno de toda a assemblia. Por isso, procure fazer tudo cuidadosamente, lembrando que voc poder servir de espelho para toda a assemblia e principalmente, para as crianas, que podero at imit-lo. Quando voc participa com bastante entusiasmo, com certeza estar motivando a comunidade a faz-lo tambm. O aclito ajuda o sacerdote nas Missas, mas se no estiver bastante preparado, poder "atrapalh-lo". Basicamente, um aclito deve estar atento para os seguintes fatores: a) de fundamental importncia tanto a boa preparao para o servio do Altar e o conhecimento dos principais objetos a serem utilizados durante a celebrao, como principalmente uma boa preparao espiritual, antes da celebrao. A orao ajuda muito a nos prepararmos para o Servio do Senhor, por isso a orao do aclito14 (que est nesta apostila) deve ser feita em grupo, sempre antes da Santa Missa. b) O aclito dever certificar-se, de que todo o material necessrio para a celebrao est providenciado, de acordo com os costumes da comunidade e principalmente as necessidades da celebrao. c) O aclito deve acompanhar de mos postas o sacerdote em direo ao presbitrio para o incio da celebrao, neste momento, no se deve haver mais brincadeiras ou conversas. Desde a entrada at o final, as funes e as disposies de cada aclito devem ser de forma ordenada.
d) Cada aclito deve estar preparado e bastante consciente das funes que lhe forem atribudas para a celebrao. Quando forem dois ou mais aclitos, fundamental que se faa anteriormente um bom treinamento, para que no ocorram desencontros durante a celebrao. e) necessrio que cada aclito esteja preparado (Confisso) para receber o Cristo na Eucaristia.15 OBSERVAES IMPORTANTES Fique bastante atento quanto aos objetos que o rodeiam: vasos, estantes, pedestais, velas, arranjos, cabos de microfone e outros, para evitar acidentes que, certamente, podero at tirar a ateno de toda a assemblia. Durante as celebraes procure fazer todos os movimentos (sentar-se, levantar-se, locomover-se, genufletir) de maneira bastante natural: no muito lento, nem apressadamente. Ao manusear os objetos litrgicos, faa-o com bastante ateno: os objetos de vidro, como, geralmente, so as galhetas, podem quebrar em qualquer acidente ou queda; os objetos de metal, como o clice e a mbula por exemplo, podem provocar barulho numa eventual queda ou num movimento brusco em seu manuseio e tirar a concentrao de todos. Manuseie cuidadosamente tambm os folhetos, os livros e suas fitas para que sem querer no rasgue suas folhas. Quando tiver qualquer dvida com relao s suas funes, principalmente por ocasio de celebraes especiais, procure conversar, antes, com o cerimonirio, o coordenador ou o sacerdote para que, durante a celebrao, voc no tenha qualquer dvida sobre o que fazer e como fazer. Faa sempre apenas a sua funo, pois extremamente importante que voc a desempenhe bem.16 O carrilho (sineta) usado para chamar a ateno da assemblia para os momentos mais importantes da celebrao. Por isso, saiba us-lo
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Orao do Aclito p.64
Diretrizes, n.7 16 SC n.28-29
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corretamente. Durante os intervalos, segure-o firmemente, evitando que ele faa barulho desnecessrio durante a consagrao. No caso do uso de tnica, tome muito cuidado quanto ao comprimento da mesma, pois, quando muito comprida, poder enroscar em seu calcanhar quando estiver ajoelhado e, ao levantar-se, poder provocar-lhe uma queda. O uso de vestimentas especiais (tnicas) pelos aclitos durante as celebraes tambm contribui para externar os sentimentos de alegria e pureza na alma. Durante a celebrao, evite qualquer tipo de conversa com o seu colega. Fale apenas o necessrio e tambm nunca se dirija ao sacerdote ou a outra pessoa sem necessidade. Nunca acene para as pessoas da assemblia. Concentre-se e fique sempre atento. Mantenha uma postura discreta: quando sentado, no cruzar as pernas; quando de p, no cruzar os braos, a postura do aclito ao estar de p deve ser sempre de mos postas. Tambm nunca mascar chicletes ou bala no exerccio das suas funes nem fora dele enquanto estiver dentro da igreja. Nunca fique muito prximo do seu colega e, principalmente, do celebrante que durante toda a celebrao est sempre fazendo movimentos (manuseando livros, gesticulando com os braos etc.) quando muito prximo, o aclito pode atrapalhar. Sempre que houver a procisso solene do ofertrio (quando po e vinho, eventuais objetos simblicos e tambm o ofertrio vivo, com as contribuies dos fiis so trazidos em procisso para o Altar) fique preparado para receber das mos do celebrante tudo aquilo que trazido para colocar no seu devido lugar. Quando se dirigir celebrao com algum objeto nas mos (cruz, livro ou outro objeto) no necessrio fazer genuflexo ou reverncia. COLOCAR-SE A SERVIO O trabalho do aclito numa comunidade no poder ser limitado ao ajudar as Missas. muito importante que se integre com toda a comunidade; que desenvolva realmente um trabalho pastoral, contribuindo para o surgimento de novas lideranas incentivando a integrao de novos elementos com o grupo. Com o empenho de todos, pode contribuir para promover a
unio, o amor e fraternidade. A ajuda mtua caracteriza os verdadeiros irmos na f. No presbitrio, o aclito no simplesmente um "enfeite", mas uma presena marcante, pelo seu servio, f e amor. O bom aclito aquele que, sempre que necessrio, se coloca a servio da Igreja e das coisas de Deus: nas procisses, nas solenidades e em todas as celebraes litrgicas, sempre quando se faa necessria a sua presena. O aclito pode at ser despertado para a vocao sacerdotal que Deus distribui generosamente na sua Igreja! Muitas vocaes tm surgido do grupo de aclitos. um fato!
"Ser Aclito: Abenoada vocao! ser chamado a servir a Deus e a sua Igreja e tambm a ser um mensageiro de Cristo."
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10. ORAES PARA

PRTICAS DIRIAS
PARTE IV - ORAES
O aclito, como todo cristo, no pode perder nenhuma oportunidade de estar em "sintonia" com Deus. Citamos, a seguir, algumas oraes para as mais diversas circunstncias. Abra o seu corao! Reze sempre com muita f, sentindo cada palavra e voc vai perceber que Deus sempre todo ouvidos. Depois, fique em silncio por alguns instantes e oua o que Deus tem a lhe dizer. SINAL DA CRUZ Pelo sinal da santa cruz, livrai nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm. GLRIA AO PAI Glria ao Pai ao Filho e ao Esprito Santo. Como era no princpio agora e sempre. Amm. PAI NOSSO Pai Nosso que estais no cu , santificado seja o Vosso Nome, venha a ns o Vosso Reino, seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no cu. O po nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como ns perdoamos a quem nos tm ofendido, e no nos deixeis cair em tentao, mais livrai-nos do mal. Amm AVE MARIA Ave Maria, cheia de graa, o Senhor convosco, bendita sois vs entre as mulheres e bendito o fruto do vosso ventre, Jesus.
A equipe de aclitos constitui uma espcie de viveiro de vocaes sacerdotais... Atravs do servio do altar, cada um deles aprenda a amar cada vez mais o Senhor Jesus, reconhea-O realmente presente na Eucaristia e saboreie a beleza da liturgia.
(Papa Joo Paulo II)
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Santa Maria, me de Deus, rogai por ns, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amm VINDE, ESPRITO SANTO Vinde, Esprito Santo, enchei os coraes dos vossos fiis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Esprito e tudo ser criado e renovareis a face da terra Oremos: Deus, que instrustes o coraes dos vossos fiis com a luz do Esprito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Esprito e gozemos sempre da Sua consolao. Por Cristo Senhor Nosso. Amm SALVE RAINHA Salve Rainha, me de misericrdia, vida, doura e esperana nossa, salve! A vs bradamos os degredados filhos de Eva. A vs suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lgrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a ns volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, clemente, piedosa, doce e sempre Virgem Maria. V. Rogai por ns, Santa me de Deus R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
ENHORA CONSAGRAO NOSSA SENHORA
ORAO AO ANJO DA GUARDA Santo anjo do Senhor, meu zeloso e guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amm. Gloria ao Pai.
MANH ORAO DA MANH (OU DA NOITE)
Pelo sinal da santa cruz, livrai nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Amm. Meu Deus, creio que estais aqui presente; adoro-Vos e Vos amo de todo o meu corao; dou-Vos infinitas graas por me haverdes criado e feito nascer no grmio da Igreja Catlica; por me haverdes conservado nesta noite (ou neste dia) e preservado de uma morte repentina. Em unio com o merecimentos de Jesus Cristo, de Sua Me Santssima e de todos os Santos, Vos ofereo todos os meus pensamentos, palavras e obras, para Vossa maior glria, em ao de graas por todos os benefcios que de Vs tenho recebido, em satisfao de meus pecados. Fao teno de ganhar todas as indulgncias que hoje posso lucrar. Dignai-Vos, Senhor, de preservar-me neste dia (ou nesta noite) do pecado, e livrai-me de todo mal. Amm. Pai Nosso, Ave Maria. ORAO DO ANGELUS (reza-se s 12:00hs e s 18:00hs) V. O anjo do Senhor anunciou a Maria. R. E ela concebeu do Esprito Santo. Ave Maria. V. Eis aqui a serva do Senhor R. Faa-se em mim segundo a Vossa Palavra. Ave Maria. V. E o Verbo Se fez homem. R. E habitou entre ns.
Ave Maria. minha Senhora, minha me! Eu me ofereo todo a vs, e em prova de minha devoo para convosco, vos consagro neste dia e para sempre, meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu corao, e inteiramente todo o meu ser. E como assim sou vosso incomparvel me, guardai-me, defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amm.
60
Ave Maria. V. Rogai por ns, Santa Me de Deus. R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Oremos: Infundi, Senhor, Vos suplicamos, Vossa graa em nossas almas, para que ns, que, pela anunciao do anjo, viemos ao conhecimento da encarnao de Jesus Cristo, Vosso Filho, pela Sua paixo e cruz, sejamos conduzidos glria da ressurreio. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor nosso. Amm. Glria ao Pai. (3 vezes) RAINHA DO CU (Para o Tempo da Pscoa) V. Rainha do Cu, alegrai-vos, aleluia R. Porque quem merecestes trazer em vosso seio, aleluia. V. Ressuscitou como disse, aleluia. R. Rogai por ns a Deus, aleluia. V. Exultai e alegrai-vos, Virgem Maria, aleluia. R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia. Oremos: Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a ressurreio do Vosso Filho Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, Vo-lo suplicamos, que por Sua Me, a Virgem Maria, alcancemos os prazeres da vida eterna. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amm. ORAO DO ACLITO (Para ser feito antes da Missa) V. Pelo sinal da Santa Cruz , livrai-nos Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos espirituais e carnais. Em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo
R. Amm V. Eis-me aqui Senhor... R. Para te servir. Orao Senhor Jesus Cristo sempre vivo e presente conosco, tornai-me digno de Vos servir no Altar da Eucaristia, onde se renova o sacrifcio da Cruz e Vos ofereceis por todos os homens. Concedei-me por Vosso imenso amor, a graa de ser como So Tarcsio que est agora no cu por causa da fidelidade a Vs e pela proteo constante Santa Eucaristia. Dai-me Senhor ateno, respeito por Vs, e assim como Tarcsio, zelo pelas coisas sagradas. Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Vs, do prximo e da salvao eterna porque me chamaste ao vosso servio. Vs quereis ser para cada um, o amigo e o sustentculo no caminho da vida, concedei-me tambm uma f humilde e forte, alegre e generosa, pronta para Vos testemunhar e servir, permiti que Vos procure e Vos encontre, e , pelo sacramento do Vosso Corpo e Sangue, permanea unido a Vs para sempre. Amm. Pai Nosso. Ave Maria. Glria ao Pai. V. So Tarcsio R. Rogai por ns V. Em nome do Pai e do Filho e do Esprito Santo R. Amm ORAO A SO DOMINGOS SVIO amvel So Domingos Svio, que em breve vida de adolescente, fostes admirvel exemplo de virtudes crists, ensinai-nos a amar Jesus com o vosso fervor, Virgem Santa com vossa pureza, s almas com vosso zelo; fazei ainda que, imitando-Vos no propsito de tornarmos-nos, saibamos como Vs
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preferir a morte ao pecado, para poder Vos encontrar na eterna felicidade do Cu. Amm. So Domingos Svio, rogai por ns. ORAO A SO TARCSIO (padroeiro dos aclitos) glorioso So Tarcsio, que agora no cu estais gozando o prmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteo constante Santa Eucaristia. Abenoais nossas famlias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo. Quero, imitando a sua bravura, levar em meu corao a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o servio de sua Igreja, o Mistrio de nossa f. Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do prximo e da salvao eterna. COMUNHO ESPIRITUAL Eu quisera Senhor receb-lo com aquela mesma pureza, humildade e devoo com que vos recebeu a Vossa Santssima Me, com o mesmo Esprito e fervor dos santos. ALMA DE CRISTO Cristo, V. Alma de Cristo, R.Santificai-me. R. Cristo, V. Corpo de Cristo, R.Salvai-me R. Cristo, V. Sangue de Cristo, R. Inebriai-me. V. gua do lado de Cristo, Cristo, R. Purificai-me Cristo, V. Paixo de Cristo,
R. Confortai-me, V. bom Jesus, R. Ouvi-me. chagas, V. Dentro de Vossas chagas, R. Escondei-me V. No permitais, R. Que eu me separe de Vs. V. Do esprito maligno, R. Defendei-me. V. Na hora da morte, R. Chamai-me, e mandai-me ir para Vs. Para que com os Vossos santos Vos louve, por todos os sculos dos sculos. Amm O SANTO ROSRIO Oferecimento: Divino Jesus ofereo-vos este tero que vou rezar, contemplando os mistrios da nossa redeno. Concedei-me pela intercesso de Maria, Vossa Me Santssima a quem me dirijo, as virtudes que me so necessrias para bem rez-lo, e a graa de ganhar as indulgncias anexas a esta santa devoo. MISTRIOS GOZOSOS (SEGUNDAS E SBADOS) 1 Mistrio: - A Anunciao do Anjo a Nossa Senhora 2 Mistrio: A Visita da Virgem Maria sua prima Santa Isabel 3 Mistrio: O Nascimento de Jesus no estbulo de Belm 4 Mistrio: A Apresentao de Jesus no Templo e purificao de Maria Santssima 5 Mistrio: O Encontro de Jesus no Templo ensinando os doutores da Lei
UMINOSOS MISTRIOS LUMINOSOS (QUINTAS-FEIRAS)
1 Mistrio: O batismo no Jordo
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2 Mistrio: A auto-revelao nas bodas de Can 3 Mistrio: O anncio do reino de Deus com o convite converso 4 Mistrio: A transfigurao 5 Mistrio: Instituio da Eucaristia MISTRIOS DOLOROSOS (TERAS E SEXTAS-FEIRAS) 1 Mistrio: Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras. 2 Mistrio: A Flagelao de Jesus. 3 Mistrio: A Coroao de espinhos. 4 Mistrio: Jesus carrega a cruz ao calvrio. 5 Mistrio: A Crucificao e morte de Jesus.
DOMINGOS MISTRIOS GLORIOSOS (QUARTAS-FEIRAS, E DOMINGOS)
ATO DE ESPERANA Eu espero, meu Deus, com firme confiana, que pelos merecimentos de meu Senhor Jesus Cristo me dareis a salvao eterna e as graas necessrias para consegu-la, porque vs, sumamente bom e poderoso, o haveis prometido a quem observar fielmente os vossos mandamentos, como eu proponho fazer com vosso auxlio. ATO DE CARIDADE Eu vos amo, meu Deus, de todo o meu corao e sobre todas a coisas, porque sois infinitamente bom e amvel, e ante quero perder tudo do que vos ofender. Por amor de vs amo ao meu prximo como a mim mesmo. ATO DE CONTRIO Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes vs quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas; e porque vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu corao, de vos ter ofendido; pesa-me, tambm, por ter perdido o cu e merecido o inferno; e proponho firmemente, ajudado com os auxlios da vossa divina graas, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcanar o perdo de minhas culpas pela vossa infinita misericrdia. Amm.
HORA PARA A HORA DA REFEIO
1 Mistrio: A Ressurreio de Nosso Senhor Jesus Cristo 2 Mistrio: A Ascenso de Jesus Cristo ao Cu 3 Mistrio: Descida do Esprito Santo sobre Maria Santssima e os Apstolos 4 Mistrio: Assuno de Nossa Senhora ao Cu 5 Mistrio: Coroao gloriosa de Nossa Senhora no Cu ATO DE F Eu creio firmemente que h um s Deus, em trs pessoas realmente distintas, Pai, Filho e Esprito Santo; que d o cu aos bons e o inferno aos maus para sempre. Creio que o filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar, e que ao terceiro dia ressuscitou. Creio tudo o mais que cr e ensina a Santa Igreja Catlica Apstlica Romana, porque Deus, verdade infalvel, lho revelou. E nesta crena quero viver e morrer.
Abenoai, Senhor, o alimento que hoje temos para comer. Agradeo por tudo isso e peo ainda que nunca falte a comida em nossa mesa e na mesa de todos os nossos irmos. NOS ESTUDOS Meu Senhor, Vs que sois Mestre, ajudai-me nos meus estudos para que eu possa sempre entender e aprender cada vez mais. Dai-me segurana e tranqilidade para que mais tarde eu possa ser bem sucedido para poder tambm ajudar o meu prximo
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11. O QUE TODO CATLICO DEVE SABER

Se observais os meus mandamentos. permanecereis no meu amor... (Jo 15,10)
6) Ordem. 7) Matrimnio.
ECADOS PECADOS CAPITAIS
MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) Amar a Deus sobre todas as coisas. No tomar seu Santo Nome em vo. Guardar Domingos e festas. Honrar pai e me. No matar. No pecar contra a castidade. No furtar. No levantar falso testemunho. No desejar a mulher do prximo. No cobiar as coisas as coisas alheias.
1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)
Soberba. Avareza. Luxria. Ira. Gula. Inveja. Preguia
OBRAS DE MISERICRDIA CORPORAIS: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Dar de comer a quem tem fome. Dar de beber a quem tem sede. Vestir os nus. Dar pousada aos peregrinos. Visitar os enfermos e encarcerados. Remir os cativos. Enterrar os mortos.
MANDAMENTOS DA IGREJA 1) Ouvir Missa inteira nos Domingos e festas de guarda. 2) Confessar-se ao menos uma vez a cada ano. 3) Comungar ao menos pela Pscoa da Ressurreio. 4) Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Madre Igreja e fazer penitncia todas as sextas-feiras. 5) Pagar Dzimos segundo o costume. SACRAMENTOS 1) 2) 3) 4) 5) Batismo. Crisma ou Confirmao. Eucaristia. Penitncia ou Confisso. Uno dos enfermos.
ESPIRITUAIS: 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Dar bom conselho. Ensinar os ignorantes. Corrigir os que erram. Consolar os aflitos. Perdoar as injrias. Sofrer com pacincia as fraquezas do prximo. Rogar a Deus pelos vivos e defuntos.
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DONS DO ESPRITO SANTO 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) Sabedoria; Entendimento; Conselho; Fortaleza; Cincia; Piedade; Temor de Deus.
CONCLUSO
BEM-AVENTURANAS Bem-aventurados os pobres de esprito, porque deles o reino de cu; Bem-aventurados os mansos, porque eles possuiro a terra; Bem-aventurados os que choram, porque eles sero consolados; Bem-aventurados os que tm fome e sede de justia, porque eles sero fartos; Bem-aventurados os que usam de misericrdia porque eles alcanaro misericrdia; Bem-aventurados os limpos de corao, porque eles vero a Deus Nosso Senhor; Bem-aventurados os pacficos, porque eles sero chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que padecem perseguio por amor da justia, porque deles o reino do cu.
Em agosto deste ano (2007), o Papa Bento XVI dirige aos aclitos uma mensagem, eis algumas de suas palavras:
Queridos Aclitos, na realidade vs j sois apstolos de Jesus! Quando participais na Liturgia desempenhando o vosso servio no altar, ofereceis a todos um testemunho. A vossa atitude recolhida, a vossa devoo que parte do corao e se exprime nos gestos, no canto, nas respostas: se o fizerdes do modo justo e sem distraes, de um modo qualquer, ento o vosso um testemunho que toca os homens. O vnculo de amizade com Jesus tem a sua fonte e o seu pice na Eucaristia. Vs estais muito prximos de Jesus Eucaristia, e este o maior sinal da sua amizade por cada um de ns. No vos esqueais disto; e por isso vos digo: no vos habitueis a este dom, para que no se torne uma espcie de hbito, sabendo como funciona e fazendo-o automaticamente, mas descobri todos os dias novamente que se realiza uma coisa grandiosa, que o Deus vivente est no meio de ns, e que podeis estar prximos dele e contribuir para que o seu mistrio seja celebrado e alcance as pessoas. Se no cederdes ao hbito e desempenhardes o vosso servio a partir do vosso intimo, ento sereis verdadeiramente seus apstolos e dareis frutos de bondade e de servio em todos os mbitos da vossa vida: na famlia, na escola, no tempo livre.
Podemos perceber o quanto nos aproximamos de Deus na medida em que nos colocamos a servio da sua Igreja e do prximo. Devemos estar sempre dispostos para seguir seus ensinamentos, abraando-os com amor, f e alegria, mesmo que, por vezes, Deus possa at exigir algum sacrifcio de voc. Temos em Jesus o maior exemplo, Ele disse isso aos Apstolos e diznos a cada momento estou no meio de vs como quem serve; assim tambm faais vs. (cf.Lc 22)
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Trabalhar pelas causas da Igreja nos dignifica e nos leva santificao. Temos muitos exemplos de crianas e de jovens que se tornaram santos devido ao seu trabalho, f, dedicao e amor. Vimos o grande exemplo de So Tarcsio, considerado o "Patrono dos Aclitos". Ele foi apedrejado pelos pagos, enquanto levava sobre o peito a Eucaristia para os cristos presos. Sigamos os exemplos de Jesus e de seus Santos sendo fiis Eucaristia, amando e servindo a Jesus Sacramentado e Santa Madre Igreja. Cristo disse: "se perseverardes at o fim sereis salvos". A Paz de Cristo!!! Fraternalmente, Rodrigo Silva Costa
BIBLIOGRAFIA
Pe. Chechinato, Luiz; 1999 A MISSA parte por parte, Ed.Vozes; 30 edio. Buyst Ione, 1999 Equipe de Liturgia/1, Ed. Vozes; 14 edio. 1984, PRIMEIRO CATECISMO DA DOUTRINA CRIST, Ed. Vozes; 126 edio. 1976, A BBLIA DE JERUSALM NOVO TESTAMENTO, Edies Paulinas; Toledo, Jair Gomes de, 2000 - PEQUENO MANUAL DO ACLITO, Ed. Vozes; 8edio. Souza, Srgio Jeremias de, 1999 - Caminhada Vocacional -Livro vocacional para aclitos, Ed. Ave Maria, 2 edio. 1998, Catecismo Edies Loyola.
DA IGREJA
CATLICA Edio Tpica Vaticana, Ed. Vozes e
1998, Constituio SACROSANCTUM CONCILIUM sobre a Sagrada Liturgia Edies Paulinas. 1982, BBLIA SAGRADA, Ed.Vozes e Ed.Santurio; 43 Edio.
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MANUAL DOS ACLITOS

(PARA A EQUIPE DE COROINHAS)

Parte II - Liturgia.....................................................11 2. O que Liturgia? ..............................................12

Parte III Organizao e Orientaes .................. 46 7. Diretrizes ......................................................... 47

8. Devemos viver em comunidade...................... 51 9. Orientaes ao Aclito .................................... 52

3. Ano Litrgico ....................................................16

Parte IV - Oraes................................................... 56 10. Oraes para prticas dirias.......................... 57

4. A Santa Missa ....................................................22

5. O significado dos gestos ..................................27

11. O que todo catlico deve saber .......................66

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MANUAL DOS ACLITOS

1. EXEMPLO DE FIDELIDADE PARTE I VOCAO SANTIDADE

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MANUAL DOS ACLITOS

PAROQUIA SANTANA DE ITANA

13 MANUAL DOS ACLITOS

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15 MANUAL DOS ACLITOS

Cf. Sacrossantum Concilium, n.7-8.10.14 Cf. SC, n.2

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17 MANUAL DOS ACLITOS

PAROQUIA SANTANA DE ITANA

19 MANUAL DOS ACLITOS

SOLENIDADES 1.3 - AS SOLENIDADES, FESTAS E MEMRIAS

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21 MANUAL DOS ACLITOS

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23 MANUAL DOS ACLITOS

Cf. Segundo Catecismo da Doutrina Crist. Ed.Vozes 108Edio1999

CIC 1382 Cf. Compndio do Catecismo da Igreja Catlica, n.283

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25 MANUAL DOS ACLITOS

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27 MANUAL DOS ACLITOS

5. O SIGNIFICADO DOS GESTOS

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29 MANUAL DOS ACLITOS

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31 MANUAL DOS ACLITOS

6. MATERIAIS E SMBOLOS LITRGICOS

AMBO Estante onde o celebrante e os leitores proclamam a palavra de Deus.

Cf. CIC 1383 Cf. CIC 1346

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33 MANUAL DOS ACLITOS

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35 MANUAL DOS ACLITOS

MANUSTRGIO Pequena toalha usada para enxugar os dedos do celebrante no ofertrio.

NAVETA Objeto utilizado para se colocar o incenso11, antes de queim-lo no turbulo.

Ver em Outros Objetos

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37 MANUAL DOS ACLITOS

TURBULO Vaso de metal usado para queimar o incenso.

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39 MANUAL DOS ACLITOS

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41 MANUAL DOS ACLITOS

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43 MANUAL DOS ACLITOS

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