Política Do Barroco
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Política Do Barroco
Política do barroco
Características do barroco
A ostentação dos contrastes, união estreita do macabro e do festivo,
gostos teatrais que exprimem veemência mas também afectação,
formas simultaneamente requintadas e agressivamente
transbordantes, pianos e fortes sucedendo-se inesperadamente
num mesmo texto musical.
O desejo barroco de impressionar e de persuadir, fazem com que
este movimento alargue o seu círculo a domínios que não
exclusivamente artísticos, aproximando-se de um público que agora
é, também, agente. A sua extensão até ao quotidiano,
consubstanciada(concretizada) em procedimentos singulares que se
divulgam no domínio da etiqueta, do vestuário, da higiene, da
culinária mesmo, assim como nos cerimoniais públicos e privados,
justifica-se então por uma vontade política de dominação e de
controlo por parte dos poderes constituídos. O barroco torna-se
assim uma máquina de conservação da sociedade. Como sublinhou
Maravall, a cultura do barroco: «é um instrumento operativo,
produto de uma concepção cujo objectivo é actuar sobre os homens
dos quais se possui uma dada visão, com o fim de fazê-los
comportar-se entre si e a respeito da sociedade que formam e do
poder que nela manda, de um modo tal que se mantenha e potencie
a capacidade de autoconservação de tais sociedades, tal como
aparecem estruturadas debaixo dos fortes principados políticos da
época.
visualidade-teatralidade
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