Plantas Ornamentais - Forrações-2

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FORRAÇÕES

1- CARACTERÍSTICAS
• caule herbáceo;
• maior crescimento horizontal que vertical;
• não resistem ao pisoteio;
• versáteis, grande variedade de cores,
formas, exigências;
2- ESCOLHA DA ESPÉCIE
• Gosto pessoal;
• terreno disponível: se grande, forrações mais altas, se
pequenos, forrações mais baixas;
• grande variedade de cores, texturas, formas, alturas, quebra
monotonia do gramado;
• condições existentes:
• locais sombreados: hera; marantas, trapoerabas,
• solos áridos ou secos: dedinho-de-moça (Sedum),
Echeveria;
• proteção de taludes: Wedelia paludosa;
• intenso colorido: Ajuga, Iresine,
• locais de sol pleno e secos: setcresia,
• forrações claras: clorofito, trapoerabas,
3- PREPARO DO TERRENO
• destorroamento e revolvimento do solo (25 cm);
• adubação (200 gramas de 4-14-8 / m2) + 200 a 250
gramas de farinha de ossos nos canteiros com floríferas;
• calagem (250 gramas de calcário dolomítico / m2),
convém verificar as necessidades de cada espécie;
• matéria orgânica (20 litros de composto orgânico / m2);
• nivelamento: geralmente, quando se prepara um canteiro
de forrações, deve-se deixá-lo com uma altura um pouco
superior (6 cm) em relação ao gramado, para que fiquem
nivelados após o plantio da grama;
4- PLANTIO
4.1- Espaçamento de plantio:
• Espaçamento: Não existe um valor fixo, deve-se usar o bom senso,
entre o mínimo biológico e o máximo estético:
– Mínimo biológico: espaçamento mínimo que uma planta não
prejudique o desenvolvimento da outra;
– Máximo estético: espaçamento máximo que não comprometa
esteticamente o jardim.

Exemplo: uma begônia pode ser plantada num espaçamento entre


15 a 25 cm. Se plantada a menos de 15 cm, haverá competição
excessiva entre as plantas, prejudicando-as e se plantada a
mais de 25 cm, o canteiro ficará com falhas, aparecendo o solo
e comprometendo esteticamente o jardim; Se o canteiro for
importante, como por exemplo na entrada do imóvel, pode-se
plantar a begônia num espaçamento mais próximo de 15 cm, e
se o canteiro for secundário, ou seja, no fundo do imóvel, pode-
se plantar num espaçamento mais próximo de 25 cm.
4.2- Cálculo da quantidade de
mudas
• A quantidade de mudas necessária depende
diretamente da área e do espaçamento.
• A fórmula utilizada é:
– Quantidade = Área canteiro/ (espaçamento)²
O (espaçamento)² calcula a área ocupada por
cada muda;
• Pode-se também utilizar os valores abaixo:
– Espaçamento = 0,10m -> 100 mudas/m²
– Espaçamento = 0,15m -> 45 mudas/m²
– Espaçamento = 0,20m -> 25 mudas/m²
– Espaçamento = 0,25m -> 16 mudas/m²
– Espaçamento = 0,30m -> 11 mudas/m²
4.3- Tipos de mudas
• por sementes:
• Método pouco utilizado no paisagismo;
• somente as anuais, e em locais que possam ficar sem
plantas durante alguns meses,
• o ideal é fazer sementeiras e replantá-las;
• mudas de raiz nua: grama preta, agapantos, lírios,
• Vendidas em sacos no Ceasa, custo mais baixo;
• convém fazer poda de raízes (para estimular novas
brotações de raízes) e folhas (para diminuir
transpiração);
• por mudas enraizadas em saquinhos:
• Vendidas em caixas com 15 mudas (R$3 – 4/ caixa);
• mais fácil de plantar e não sente transplante;
5- PROPAGAÇÃO
 Divisão de touceiras:
 deve-se pegar a planta adulta,e cortar mudas de
forma que cada pedaço tenha pelo menos um broto
ou gema.
 deve-se fazer poda nas raízes, e nas folhas, para
incentivar o crescimento.
 Estaquia:
 deve-se cortar, da planta-mãe, uma extremidade do
caule ou ramo jovem e viçoso, a parte superior da
estaca deve ser cortada em forma de bisel, para
evitar o plantio invertido.
 O comprimento deve ser de 10-20 cm, enterrando-se
metade dele;
6- ESPÉCIES DE FORRAÇÕES:
As forrações podem ser divididas em 3 tipos de acordo com
seu ciclo de vida:

• Anuais: ciclo de vida em menos de 1 ano: plantio-


crescimento-florescimento- semente- morte;

• Bianuais: ciclo de vida entre 1 e 2 anos;

• Perenes: ciclo de vida mais prolongado, não necessitam


de replantio anual: plantio – crescimento – florescimento –
crescimento- florescimento - ......
6.1- ANUAIS:
• maior sucesso na Europa, devido ao inverno
rigoroso;
• geralmente multiplicadas por sementes e de
crescimento muito rápido;
• geralmente de pleno sol e com flores coloridas;
• Necessitam de alta manutenção, pois devem ser
replantadas periodicamente.
• No paisagismo, existem algumas espécies
perenes que são tratadas como anuais, ou seja,
após o florescimento, replanta-se todo o canteiro,
pois apesar de não morrer, ela fica com aparência
ruim. Ex: begônia, kalanchoe.
Begônias
(Begonia semperflorens)

• Brasileira, 15 a 20 cm, floresce o ano todo, porém mais na primavera,


pleno sol ou meia sombra, folhas espessas e avermelhadas, flores
brancas, rosas ou vermelhas, na verdade são perenes, mas com o
tempo perdem a beleza, necessitando serem replantadas.
Onze-Horas
(Portulaca grandiflora)

• Brasileira, 15 a 20 cm, florecimento no verão, pleno sol, suculenta, ramagem


cilíndrica, florescimento farto, folhas pequenas, cilíndricas e carnosas, flores
grandes, vistosas, que se abrem pela manhã com o sol durante o verão, de cor
branca, vermelha, amarela ou roxa. Tolera climas frios.
Cravinias
(Dianthus chinensis)

• Européia, 30-40 cm, florescimento na primavera, pleno sol,


flores vermelhas, roseas, arroxeadas, brancas ou com mais de
uma cor, gosta de climas frios, multiplica-se por sementes.
Margaridas
(Chrysanthemum leucanthemum)

• Européia, 40-60 cm, florescimento no outono,


pleno sol, flores brancas, aprecia climas frios,
multiplica-se por divisão de touceiras.
Perpétua
(Gomphrena globosa)

• Originária da Índia, de 30-40 cm de altura. Flores de cor


roxa ou creme, muito duráveis. Cultivada a pleno sol.
Multiplica-se por sementes. Utiliza-se as flores secas em
arranjos.
Amor-Perfeito
(Viola tricolor)

• Européia, até 20 cm, florescimento no inverno e


primavera, várias cores, muita luz, porém no verão não
suporta sol direto entre 10 e 17 horas (meia-sombra).
Crista-de-Galo
(Celosia argentea plumosa)

• Asiática, até 60 cm, florescimento no verão e outono,


flores predominantemente vermelhas, sol pleno.
Cravo-de-Defunto
(Tagetes patula)

• América do Norte, México, florescimento quase o ano


inteiro, flores laranja, sol pleno, rústica, propagação
por sementes; usada para controle de nematóides;
Gazânia
(Gazania rigens)

• Perene, mas cultivada como anual, da África do Sul, com


15-20 cm de altura. Flores pequenas de cor amarela,
alaranjada ou esbranquiçada com o centro marrom e
manchas escuras. Multiplica-se por divisão de touceiras.
Sálvia
(Salvia splendens)

• Perene, mas cultivada como anual, brasileira, até 60


cm, floresce quase o ano inteiro, flores vermelhas, sol
pleno, propagação por sementes
Verbena
(Verbena hybrida)

• Perene, porém costuma-se renovar o canteiro a cada dois anos.


Originária da América do Sul, com 20-30 cm de altura. Flores
pequenas, numerosas, recortadas, vermelhas, brancas, róseas,
roxas ou listradas, durante todo o ano. Cultivada a pleno sol.
Multiplica-se por mudas e sementes.
6.2- FORRAÇÕES
PERENES MAIS
UTILIZADAS NO
PAISAGISMO
Agapanto
(Agapanthus africanus)

• Herbácea rizomatosa, da África do Sul, de 30-40 cm de


altura. Flores azuis ou brancas. Cultivada a pleno sol ou
meia sombra. Multiplica-se por divisão de touceiras.
Calatéia
(Calathea zebrina)

• Herbácea do Brasil de 0,80-1,20 m de altura. Ocorrem


diversas variedades. É muito sensível a luz direta.
Muliplica-se por divisão de touceira.
Calancoê
(Kalanchoë
blossfeldiana)

• Herbácea suculenta com 20-30 cm. Flores


vermelhas, róseas, amarelas ou alaranjas.
Pleno sol.
Rabo-de-gato
(Acalypha reptens)

• Indiana com 15-20 cm de altura. Cultivada a pleno sol.


Multiplica-se por divisão de touceiras e por estacas.
Ajuga
(Ajuga reptans)

• Europa e Ásia de 15-20 cm de altura, de folhas ornamentais.


As flores são de importância secundária. Meia-sombra.
Multiplicação através de estolões.
Clorofito
(Chlorophytum comosum)

• África do Sul, de 15-20 cm, com folhas achatadas com faixas brancas
ou amarelas, no centro ou nas margens e de tamanhos variados. É
cultivada a meia-sombra e multiplica-se por divisão de touceiras.
Érica
(Cuphea gracilis)

• Brasileira, de 20-30 cm de altura, com folhas sempre verdes e permanentes.


Flores pequenas e brancas durante todo o ano. Cultivada a meia-sombra ou
pleno sol. Multiplica-se por sementes e estacas, no final do inverno.
Azulzinha
(Evolvulus glomeratus)

• Brasileira de 20-30 cm de altura, as flores são pequenas,


azuis e aparecem durante quase o ano todo. Cultivada a
pleno sol e meia-sombra, não tolera temperaturas muito
baixas. Multiplica-se por divisão de touceiras e estacas.
Maranta
(Maranta bicolor)

• Brasileira com 20-30 cm de altura com folhagem


decorativa. Flores sem importância ornamental.
Multiplica-se por divisão de touceiras.
Pileia
(Pilea cardierei)

• Originária do Vietnã, com 20-30 cm de altura com folhagem


decorativa. Flores sem importância ornamental. Planta de meia-
sombra. Multiplica-se por divisão de touceiras e estacas.
Brilhantina
( Pilea microphylla)

• Originária da América Tropical, com 20-30 cm de altura com de


ramagem densa, carnosa, comfolhas diminutas. Flores sem
importância ornamental. Planta de meia-sombra. Multiplica-se
por divisão de touceiras e estacas. Não suporta geada.
Curculigo
(Curculigo capitulata)

• Originária da Ásia Tropical, com 40-50 cm de altura com de flolhas


plissadas e densas. Flores sem importância ornamental. Planta de
meia-sombra e sombra. Multiplica-se por divisão de touceiras.
Gloxinia
(Gloxinia syvatica)

• Brasileira com 20-25 cm de altura com flores de cor-de-tijolo


avermelhado, quase o ano todo, principalmente no verão. Planta
de meia-sombra. Multiplica-se por divisão de touceiras.
Emerocalis
(Hemerocallis flava)

• Originária da Europa e Ásia, com 40-60 cm de altura com


flores de cor alaranjada durante grande parte do ano. Planta
de pleno sol. Multiplica-se por divisão de touceiras.
Beijo
(Impatiens hawkeri)

• Originária das Ilhas dos Mares do Sul, com 30-50 cm de altura


com flores grandes de cores variadas. Planta de meia-sombral.
Multiplica-se por estacas.
Iris
(Dietes iridoides)

• Originária da África do Sul, com 30-50 cm de altura com folhas em


forma de leque. Flores grandes brancas com centro amarelado, na
primavera ao outono. Planta de pleno sol. Multiplica-se por divisão
de touceiras.
Gerânio-pendente
(Pelargonium
peltatum)

• Originária da África, possui hastes pendentes com várias


flores, formadas principalmente na primavera e verão.
Multiplica-se por estacas.
Lírio-da-paz
(Spathiphyllum walisii)

• Originária da Venezuela e Colômbia, de 20-30 cm de altura.


Floresce durante a primavera-verão. Cultivada a meia-sombra.
Multiplica-se por divisão de touceiras. Não tolera temperaturas
baixas.
Hera
(Hedera canariensis)

• Originária dos Açores, Canárias e África. Cultivada a pleno


sol ou meia-sombra. Multiplica-se por estacas. Possuem
raízes adventícias que garantem o crescimento como
trepadeira. Tolera temperaturas baixas.
Grama Preta
(Ophiopogon japonicus)

• Originária da China e Japão, com 20-30 cm de altura. Cultivada


a meia-sombra ou sombra. Multiplica-se por divisão de touceiras.
É muito usada como grama, mas não suporta pisoteio.
Quaresmeira-rasteira
(Schizocentron
elegans)

• Originária do México, de 15-20 cm de altura. Floresce durante quase


todo o ano, de cor aroxeada. Cultivada a pleno sol e meia-sombra.
Multiplica-se por divisão de touceiras. Recebe este nome por possuir
tanto as folhas quanto as flores muito semelhantes a quaresmeira.
Trapoeraba
(Tradescantia zebrina
‘purpusii’)

• Originária do México, com 15-20 cm de altura. Cultivada a pleno sol


ou meia-sombra. Flores sem importância ornamental. Multiplica-se
por estacas. Quando a pleno sol adquire cor roxo-escuro.
7- MANUTENÇÃO
• Anuais/ bianuais:
• reformar os canteiros periodicamente;
• Perenes:
• Poda de formação: promover podas anuais (cada
espécie possui a época adequada), para incentivar novas
brotações;
• Poda de contenção: retirar todas as brotações que
estejam descaracterizando a forma do canteiro;
• Geral:
• Adubação de cobertura: 2 vezes por ano (100 g de 10-
10-10/m² em cada aplicação)
• Calagem: 1 vez por ano (200 gramas/ m²)
• Adubação orgânica: 10 litros de matéria orgânica/
m²/ano;
• Despraguejamento periódico;

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