Apostila de Bombas
Apostila de Bombas
Apostila de Bombas
LEMBRE-SE DISSO
✔ Vazão do líquido
✔ Diferencial de pressão necessária (carga)
✔ Características do líquido (viscosidade,
densidade, contaminantes etc.)
✔ Condições de temperatura e pressão
✔ Regime de funcionamento
✔ Flexibilidade operacional desejada
AS
NA
I–P
ETRO
CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
BOMBAS
Dinâmicas Volumétricas
ou turbobombas ou de deslocamento positivo
Palhetas
deslizantes
.......... ..........
182 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
Bombas volumétricas
ou de deslocamento positivo 2
Nestas, a movimentação de uma peça da bomba força o líquido a execu-
tar o mesmo movimento. O líquido sucessivamente preenche e é expulso
Bombas alternativas
A peça que impelirá o fluido possui movimento alternativo. Utilizadas para
baixas vazões e elevado diferencial de pressão. Observe a Figura 16 e leia
a seguir as características das principais partes desse tipo de bomba.
D IAFR AG MA
O líquido é impelido por uma membrana, que por sua vez é acionada por
uma haste com movimento alternativo. Quando puxada, a membrana di-
.......... ..........
183 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
minui a pressão na câmara, abre-se a válvula direcional de entrada e o
líquido é admitido. Quando empurrada, a pressão aumenta, abre-se a
válvula direcional de saída e o líquido é expulso da câmara. Muito encon-
tradas com duplo diafragma e acionamento por ar comprimido. Utilizadas
como bombas dosadoras.
Bombas rotativas
As peças que impelirão o fluido possuem movimento rotativo. São utili-
zadas para elevado diferencial de pressão com vazões mais altas que as
alternativas. Observe a Figura 17 e leia a seguir as características das prin-
cipais partes desse tipo de bomba.
E N G R E NAG E N S
Consiste em duas engrenagens montadas em uma carcaça com pouquís-
sima folga. Com engrenagens lado a lado, no bocal de admissão, o fluido
é forçado a percorrer as laterais da carcaça pela rotação das engrenagens,
nos espaços entre os seus
FIGURA 17 BOMBA DE ENGRENAGENS
dentes. Na descarga o fe-
ÁRVORE DE CAIXA DA chamento dos dentes for-
ARRASTE BOMBA
ça a saída do líquido. As-
ENGRENAGEM
MOVIDA
sim, sucessivamente, os
dentes se abrem, admi-
tindo o líquido, o carre-
gam e o expulsam ao se
fecharem. Com velocida-
de fixa, a vazão é fixa.
Com engrenagem inter-
na e coroa externa excên-
tricas, o funcionamento é
parecido com os de pa-
lhetas deslizantes.
L ÓB ULOS
É o mesmo princípio das bombas anteriores, só que ao invés de engrena-
gens são montadas as peças denominadas lóbulos.
Observe na página ao lado a Figura 18.
.......... ..........
184 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
BOMBA DE PALHETAS DESLIZANTES
2
FIGURA 18
AS
NA
I–P
ETRO
Bombas dinâmicas ou turbobombas
A energia é transferida para o líquido pela rotação de um eixo onde é mon-
tado um disco, com um certo número de palhetas ou pás, chamadas de
rotor ou impelidor. O que caracteriza os diferentes tipos de turbobombas
é a geometria do impelidor e suas palhetas, o que vai influenciar a forma
como a energia é transferida para o fluido e sua direção na saída do im-
pelidor. A vazão bombeada depende da construção da bomba e das ca-
racterísticas do sistema em que está operando. Observe a Figura 20 abai-
xo e a Figura 21 na página ao lado. Leia a seguir as características dos prin-
cipais tipos de turbobombas.
Bombas centrífugas
O líquido entra na bomba e é acelerado radialmente pelo impelidor, sen-
do a direção de saída do líquido perpendicular ao eixo. Usadas para dife-
renciais de pressão elevados com cargas relativamente baixas.
Bombas periféricas
O impelidor com palhetas na periferia arrasta o fluido.
.......... ..........
186 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
FUNCIONAMENTO DAS BOMBAS CENTRÍFUGAS
2
PARTES FUNDAMENTAIS
IMPELIDOR OU ROTOR – Impulsiona o líquido
CARCAÇA – Contém o líquido, envolvendo o impelidor, e dispõe dos bocais de entrada
FIXAÇÃO VEDAÇÃO
DO ROTOR DOS MANCAIS
SELO MECÂNICO
TIPO CARTUCHO
PALHETA DOIS ANÉIS
CÂMARA DE VEDAÇÃO PESCADORES
ROTOR
FURO DE DRENO
FURO DE CARCAÇA
PRINCÍPIOS
As bombas centrífugas têm como princípio de funcionamento a criação de duas zonas de
pressão: uma de baixa pressão na sucção e outra de alta pressão na descarga (recalque).
Na partida é necessário que a carcaça da bomba e a tubulação de sucção estejam totalmente
preenchidas com o fluido a ser bombeado (escorva). O movimento rotativo do impelidor faz
com que as partículas de líquido sejam impulsionadas para fora. Esse movimento de
centrifugação cria um “vazio” na entrada (baixa pressão) e um “acúmulo” na saída (alta
pressão) pela redução da velocidade com o aumento de volume na carcaça (no difusor ou nas
pás difusoras). A baixa pressão succiona novas partículas vindas da tubulação, estabelecendo
um fluxo contínuo de líquido. A alta pressão permite que o fluxo de líquido vença as perdas
impostas pela tubulação e seus acessórios na descarga.
.......... ..........
187 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
CURVAS DE CARGA (H) X VAZÃO (Q)
Teoricamente, carga de uma bomba é definida como a energia por uni-
dade de massa que a bomba tem condições de fornecer ao líquido, para
uma determinada vazão.
No campo prático, é definida como a energia por unidade de peso (for-
ça) que a bomba tem condições de fornecer ao líquido, para uma determi-
nada vazão. Assim, as curvas “cargas x vazão” fornecidas pelos fabrican-
tes normalmente apresentam a carga com uma das seguintes unidades:
ESCORREGAMENTO E NÃO-UNIFORMIDADE
CHOQUES E TURBULÊNCIA
ATRITO INTERNO
CURVA REAL
.......... ..........
188 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
As curvas reais dependem dos detalhes construtivos das bombas e
podem ser estáveis – para cada carga apenas uma vazão – ou instáveis: 2
Planas (flat)
H H H H
Q Q Q Q
A potência realmente absorvida pelo líquido, potência útil (Potu), pode ser
definida também em função da massa ou do peso.
Pot u = . Q . H
Em energia
H
Massa
Pot u = . Q . H
Em energia
H
Peso
= massa específica
= peso específico
.......... ..........
189 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
A potência absorvida pelo conjunto da bomba (Potabs) é igual à potên-
cia útil somada a todas as perdas de energia no conjunto da bomba. Além
das perdas hidráulicas (Ph), devemos considerar ainda:
= h . v . m
Pot u
h =
Pot abs
.......... ..........
190 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
FATORES QUE ALTERAM AS CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS BOMBAS
São alterações na geometria da bomba, no acionamento ou no fluido que 2
alteram seu desempenho e conseqüentemente suas curvas características,
passando de uma condição atual (1) para uma nova condição depois das
( ( ( (
2 3
Q2 D2 H2 D2 Pot2 D2
= = =
Q1 D1 H1 D1 Pot1 D1
( ( 冑 冑
2 3
Q2 N2 H2 N2 Pot2 N2
= = =
Q1 N1 H1 N1 Pot1 N1
Pot u = .Q . H
.......... ..........
191 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
Com fluidos muito viscosos as bombas centrífugas aumentam bastan-
te a potência absorvida, reduzem a carga e diminuem um pouco a vazão
bombeada. Existem cartas de correção das curvas para uso das bombas
centrífugas com fluidos muito viscosos.
apresentados em um conjun- 75
50
to de linhas que marcam as
faixas de valores (linhas de
isopotência e isorrendimen- 0
Q min
to). Observe a Figura 24.
NPSH (m)
Ø648
14
CURVA DO SISTEMA
10 Ø500
Temos de determinar a ener- 6
gia por unidade de peso, 2
os reservatórios de sucção e
descarga; da diferença de
pressões entre os reservatórios de sucção e descarga; e das perdas de car-
ga existentes na tubulação, devido às perdas por atrito e restrições.
.......... ..........
192 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
São estas diferenças e perdas que a bomba deve compensar. Várias
mudanças no sistema podem mudar sua curva característica: 2
Mudanças nas propriedades dos fluidos: diminuição da densidade re-
CAVITAÇÃO E NPSH
(Net Positive Suction Head ou Pressão Líquida Positiva na Sucção)
Em linhas gerais, o processo da cavitação pode ser definido da seguin-
te maneira:
AS
NA
I–P
ETRO
Nas bombas centrífugas, se a pressão na sucção chegar a níveis abai-
xo da pressão crítica do líquido, serão formadas as bolhas e, ao entrarem
no impelidor, serão subitamente pressurizadas, implodindo. Diz-se então
que a bomba está “cavitando”, com ruído, vibração, erosão severa e per-
da de eficiência.
.......... ..........
194 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
Este ponto indica a AMT fornecida pela bomba e a vazão de opera-
ção. Traçando uma reta vertical, identificamos o rendimento e a potên- 2
cia absorvida.
A reta vertical também cruza as curvas de NPSH requerido e disponí-
f = NPSHd - NPSHr
AS
NA
I–P
ETRO
alcançados por uma única bomba disponível no mercado, oferecendo ainda
flexibilidade e segurança operacional. A curva H x Q do conjunto corresponde
ao somatório da vazão das duas bombas para os mesmos heads.
ANÉIS DE DESGASTE
ANÉIS DE DESGASTE
ANÉIS DE DESGASTE
ANÉIS DE DESGASTE
ANÉIS DE DESGASTE
Vantagens
São acionadas por motores elétricos sem modificadores de velocidade
Trabalham em regime permanente
Apresentam flexibilidade operacional devido às modificações que po-
dem ser feitas para que se adaptem às novas condições: restrição de vál-
vula na descarga, mudança do impelidor, variação de velocidade
Requerem menor manutenção do que as bombas alternativas
Cobrem ampla faixa de vazões
Apresentam relação de custo favorável
.......... ..........
196 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
2
Desvantagens
Baixa eficiência para vazões muito baixas e diferenciais de pressão
muito altos
Baixa eficiência para altas viscosidades
.......... ..........
197 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
Impelidor FIGURA 28 IMPELIDOR DE DUPLA SUCÇÃO
Já foi vista sua classifica-
ção em centrífugos, axi-
ais ou mistos. Os impeli-
dores podem ser:
Abertos
Semi-abertos
Fechados
E ainda:
Sucção simples
Dupla sucção
Carcaça
Os tipos construtivos são os seguintes:
E M VOLUTA
São as mais utilizadas pela eficiência, baixo custo e simplicidade mecâ-
nica, predominantemente para bombas de simples estágio. Devido aos
esforços radiais gerados por vazões diferentes da vazão de projeto, a va-
zão mínima para bombas com voluta é limitada em torno de 25% a 50%
da vazão de projeto.
C OM PÁS DI F U S O R AS
Possui pás difusoras fixas à carcaça, formando canais difusores para o lí-
quido que sai do rotor. Mais utilizadas em bombas de múltiplos estágios,
onde ainda possui uma parte chamada diafragma, para separar os estági-
os e redirecionar o líquido.
C ON CÊNTR ICAS
São baratas porém menos eficientes que as de voluta e com maiores es-
forços radiais.
E M DU PLA VOLUTA
Possui uma chicana intermediária, formando duas volutas defasadas de 180°.
.......... ..........
198 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
M I STA CARCAÇA
2
FIGURA 29
É uma combinação de vo-
Partida axialmente
luta com pás difusoras.
Eixo
O eixo transmite o movi-
mento do acionador para
o(s) impelidor(es), supor-
tando todas as partes ro-
tativas da bomba. O eixo se conecta ao acionador por meio de um acopla-
mento e é suportado por mancais. Como atravessa a carcaça para conec-
tar-se ao(s) impelidor(es), necessita de um sistema de vedação que evite
o vazamento do fluido da carcaça. Ver Figura 29.
Luvas de eixo
Têm o objetivo de proteger o eixo de corrosão, erosão ou desgaste, prin-
cipalmente em caixas de gaxetas onde há atrito com as gaxetas na pre-
sença do fluido bombeado ou de selagem. As luvas podem ter outros ob-
jetivos, como por exemplo atuar como espaçadores na montagem de vá-
rios impelidores em bombas de múltiplos estágios.
Anéis de desgaste
São “peças de sacrifício” colocadas nas extremidades que sofrem muito des-
gaste por erosão nas carcaças e nos impelidores. O aumento da folga entre
carcaça e impelidor permite maior recirculação, reduzindo o rendimento da
bomba. A colocação dos anéis torna mais simples e barata a manutenção.
AS
NA
I–P
ETRO
C AIX A DE G AX ETAS FIGURA 30 CAIXA DE GAXETAS
Acomoda os anéis de gaxetas
na parte posterior da carcaça
SOBREPOSTA
A NÉI S DE GA XETAS
Elementos de vedação de se-
GAXETAS
ção quadrada, que envolvem
o eixo ou luva de eixo dentro
da caixa de gaxetas
S OB R E POSTA
Atravessada pelo eixo e mon-
tada ao final da caixa de gaxe-
tas, comprime as gaxetas para dar o ajuste necessário. O aperto de ajuste
na sobreposta é feito de tal forma que permita um vazamento de 30 a 60
gotas de líquido por minuto, fazendo a lubrificação e refrigeração no con-
tato gaxeta/eixo
B UC HA DE GARG ANTA OU DE F U N DO
Montada no fundo da caixa de gaxetas, próxima ao impelidor, restringe a
passagem do líquido bombeado
A N E L DE LANTE R NA
O anel bipartido perfurado, que distribui o líquido de selagem de manei-
ra uniforme no entorno do eixo, pode ser montado entre as gaxetas, pró-
ximo ao rotor (evitando a passagem de sólidos e impurezas), ou próximo
à sobreposta para reduzir a diluição do fluido bombeado.
.......... ..........
200 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
C ÂM AR A PAR A R E F R I G E R AÇÃO
São caixas de gaxetas com câmaras para passagem de fluido de refrige- 2
ração, usadas quando se deseja uma refrigeração mais eficiente do con-
junto de vedação.
As gaxetas podem ser fabricadas de diversos materiais, tais como juta, li-
nho, algodão, borracha natural, neoprene, silicone, teflon, amianto, cobre,
alumínio, ente outros. Sua escolha depende da compatibilidade com o fluido
bombeado e seus contaminantes, além das condições de bombeamento.
AS
NA
I–P
ETRO
Compostos basicamente por:
C AIX A DE S E LAG E M
Acomoda o selo mecânico.
S E DE E STAC IO NÁR IA
Peça montada na sobreposta que possui a face polida estacionária.
S E DE ROTATIVA
Peça montada no eixo que possui a face polida rotativa.
M OLA
Mantém as sedes em contato. Pode ser montada mais de uma mola.
S OB R E POSTA
Atravessada pelo eixo e montada ao final da caixa de selagem, recebe a
sede estacionária.
Nos selos mecânicos existem três áreas que necessitam de selagem (ver
Figuras 32 e 33, na página ao lado).
I NTE R NA
A sede rotativa é montada dentro da caixa de selagem, ficando em conta-
to com o fluido, com melhor refrigeração e menor vazamento.
.......... ..........
202 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
E X TE R NA SELOS DE AÇÃO SIMPLES
2
FIGURA 32
A sede rotativa é montada fora da
caixa de selagem, não tendo conta-
to com o fluido, de fácil instalação e
S I MPLE S
Um único selo mecânico montado.
D U PLO
A montagem é feita com dois selos
mecânicos para fluidos que não po-
dem passar para a atmosfera. Po-
dem ser montados face a face, costa a costa ou em série (tandem), pos-
suindo fluido de barreira entre eles, injetado para evitar o vazamento do
fluido bombeado.
N ÃO BALAN C EAD OS
Quando toda a pressão interna atua no sentido de juntar as faces. Para
fluidos de boas propriedades lubrificantes e baixas pressões.
LAVAG E M , DR E NO E R E S PI RO
AS
NA
I–P
ETRO
C ÂMAR AS PAR A R E FR IG E R AÇÃO
Caixas de selagem, sobreposta ou sede estacionária, com câmaras para
passagem de fluido de refrigeração. São usadas quando se deseja uma
refrigeração mais eficiente do conjunto de vedação.
Produtos perigosos
Produtos caros
Líquidos com baixas propriedades lubrificantes
Gaxetas que gerariam alto atrito, consumindo potência
Altas temperaturas que inibem o uso de gaxetas
Condições de operação cíclicas
Mancais
Apóiam o eixo e suportam os esforços radiais e axiais que atuam sobre con-
junto rotativo. Garantem também as folgas entre as partes móveis e esta-
cionárias. Podem ser mancais radiais (de apoio), axiais (de escora) ou mis-
tos (combinação apoio e escora).
Os mancais de rolamentos são os mais usados para bombas centrífu-
gas comuns, quando a combinação de carregamentos elevados e veloci-
dade não é muito severa. São muito empregados rolamentos de esferas e
cilindros, de pistas simples e duplas e também os autocompensadores.
Os mancais de deslizamento são utilizados nas condições em que os de
rolamentos não são aconselhados e também em casos em que se empre-
ga o fluido bombeado para lubrificação.
.......... ..........
204 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
A operação compõe-se das fases de partida, acompanhamento e para-
da. Deve-se efetuar uma inspeção preliminar da bomba, observando: 2
Limpeza
Fechar drenos
Fechar válvula de descarga – lembrar que bombas axiais partem com
a válvula de descarga aberta
Abrir válvula de recirculação se necessário
Abrir válvula de sucção
Partir o acionador
Abrir válvula de descarga vagarosamente após a bomba alcançar ro-
tação normal
Fechar válvula de recirculação se necessário
Observar operação inicial do conjunto: vazamentos, temperatura, ruí-
do, vibração, aquecimento ou qualquer comportamento anormal etc.
AS
NA
I–P
ETRO
vibração, medidores de temperatura, avaliadores de ruído e detectores de
vazamentos) e de instrumentos residentes de monitoramento e proteção
(sensores instalados no equipamento e cabos transmitindo os sinais até a
estação de controle). As determinações de uso destes métodos são em
função da importância do equipamento e da política de operação e auto-
mação da empresa.
V AZAM E NTOS
Produto, lubrificante e água de refrigeração
V I B R AÇÃO
Cavitação, carga excessiva, carga muito baixa, desbalanceamento, desa-
linhamento, folgas inadequadas etc.
E ROSÃO
Cavitação, sólidos em suspensão
RUÍD O
Danificação dos mancais, atrito entre as partes móveis, cavitação
P E R DA DE E FI C IÊNC IA
Recirculação interna devido a desgaste dos anéis de desgaste, vazamen-
to excessivo etc.
.......... ..........
206 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
RESUMO
BOMBAS
1 2
DEFINIÇÃO
São máquinas acionadas que recebem energia mecânica de uma fonte motora (máquina
acionadora) e a transformam em energia cinética (movimento), ou energia de pressão (força),
.......... ..........
207 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
RESUMO
BOMBAS
2
4 CURVAS CARACTERÍSTICAS 8 NPSH
DA BOMBA
Carga (H) x vazão (Q) REQUERIDO
É o mínimo de carga que deve haver acima da
Potência absorvida (Potabs) x vazão (Q) Pv no bocal de sucção para que não se inicie a
Rendimento total () x vazão (Q) cavitação (gráfico NPSHr x Q)
DISPONÍVEL
No sistema, é o valor de carga acima da Pv
5 FATORES QUE ALTERAM AS CURVAS existente no bocal de sucção (gráfico NPSHd x Q)
CARACTERÍSTICAS DAS BOMBAS
DIÂMETRO DO IMPELIDOR
9 DETERMINAÇÃO DO
PONTO DE TRABALHO E
SELEÇÃO DA BOMBA
VARIAÇÃO DA ROTAÇÃO (N) Interseção entre as curvas de carga da bomba
e do sistema. Uma reta vertical identifica o
rendimento, a potência absorvida, NPSH
requerido e disponível (folga > 0,6m = 2ft é
aceitável). Escolher nos catálogos dos
VARIAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA
fabricantes o modelo cujas curvas atendam às
Potência absorvida diretamente proporcional
necessidades, na região de alta eficiência e
FLUIDOS MUITO VISCOSOS com boa folga (f).
Aumentam muito a potência absorvida,
reduzem a carga e a vazão bombeada
.......... ..........
208 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
RESUMO
BOMBAS 3 2
12 CARACTERÍSTICAS 15 VEDAÇÃO
GERAIS DAS TURBOBOMBAS POR GAXETAS
Sede estacionária
São indicadas para:
Sede rotativa
Produtos perigosos
Mola
Produtos caros
Sobreposta
Líquidos com baixas propriedades
Conexões para líquido de selagem, lubrificantes
refrigeração, lavagem, dreno e respiro
Gaxetas que gerariam alto atrito,
Câmaras para refrigeração consumindo potência
Selo secundário estático Altas temperaturas que inibem
Selo secundário dinâmico o uso de gaxetas
.......... ..........
209 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO
RESUMO
BOMBAS 4
17 MANCAIS 20 PARTIDA
AUTOMÁTICA
Os de rolamentos são os mais usados para Partir remotamente. Colocar a bomba em
bombas centrífugas comuns, quando a combinação condição de partida e realizar os passos
de carregamentos elevados e velocidade não é não-automatizados
muito severa. Os mancais de deslizamento são
usados nas condições onde os de rolamentos não
são aconselhados e também em casos em que se
utiliza o fluido bombeado para lubrificação 21 ACOMPANHAMENTO
Sistema de lubrificação
Sistemas auxiliares (água de refrigeração,
líquido de selagem, vapor de aquecimento etc.) 22 PARADA
Linhas de sucção e descarga e seus
alinhamentos MANUAL
Passos da partida na seqüência inversa
Escorva da sucção
AUTOMÁTICA
Parar pelo sistema de comando remoto
19 PARTIDA MANUAL
.......... ..........
210 B R
SE
AS
NA
I–P
ETRO