2011 - A Introdução Ao Direito Nos Cursos Jurídicos
2011 - A Introdução Ao Direito Nos Cursos Jurídicos
2011 - A Introdução Ao Direito Nos Cursos Jurídicos
IMPORTÂNCIA
FINALIDADES
ASPECTOS HISTÓRICOS
ASPECTOS NORMATIVOS
ASPECTOS PEDAGÓGICOS.
2011
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A INTRODUÇÃO AO DIREITO NOS CURSOS JURÍDICOS: NATUREZA,
IMPORTÂNCIA, FINALIDADES, ASPECTOS HISTÓRICOS, NORMATIVOS
E PEDAGÓGICOS.
2. IMPORTÂNCIA DA DISCIPLINA
3. FINALIDADES
I – RELATÓRIO
Mérito
-Considerações Finais
1º ano – 1ª cadeira
Direito Natural
Público
Análise da Constituição do Império
Direito das Gentes
Diploma
2º ano – 1ª cadeira
Continuação das matérias do ano antecedente
2ª cadeira
Direito Público Eclesiástico
3º ano – 1ª cadeira
Direito Pátrio Civil
2ª cadeira
Direito Pátrio Criminal, com teoria do processo criminal
4º ano – 1ª cadeira
Continuação do Direito Pátrio Civil
2ª cadeira
Direito Mercantil e Marítimo
5º ano – 1ª cadeira
Economia Política
30
2ª cadeira
Teoria e prática do Processo Adotado Pelas Leis do Império
1º ano – 1ª cadeira
Filosofia do Direito
2ª cadeira
Direito Romano
3ª cadeira
Direito Público Constitucional
2º ano – 1ª cadeira
Direito Civil
2ª cadeira
Direito Criminal
3ª cadeira
Direito Internacional Público e Diplomacia
4ª cadeira
Economia Política
3º ano – 1ª cadeira
Direito Civil
2ª cadeira
Direito Criminal, especialmente Direito Militar e Regime Penitenciário
3ª cadeira
Ciências das Finanças e Contabilidade do estado
4ª cadeira
Direito Comercial
4º ano – 1ª cadeira
Direito Civil
2ª cadeira
Direito Comercial (especialmente Direito Marítimo, Falência e Liquidação Judiciária)
3ª cadeira
Teoria do Processo Civil, Comercial e Criminal
4ª cadeira
Medicina Pública
5º ano – 1ª cadeira
Prática Forense
2ª cadeira
Ciência da Administração e Direito Administrativo
3ª cadeira
31
História do Direito e especialmente do Direito Nacional
4ª cadeira
Legislação Comparada sobre Direito Privado
(...)
• Organização do Curso
• Projeto Pedagógico
• Competência e Habilidades
• Conteúdos Curriculares
42
• Organização Curricular
• Atividades Complementares
• Acompanhamento e Avaliação
44
• Trabalho de Curso
II – VOTO DO RELATOR
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
LEITURA COMPLEMENTAR
PLANO DE TRABALHO
(MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2005, p. 47).
O direito pode ser encarado sob duas perspectivas diferentes: como elemento de
conservação das estruturas sociais, ou como instrumento de promoção das
transformações da sociedade.
Para os que defendem a função conservadora do direito, a concepção mais
adequada a essa missão é a identificação do direito com a lei, e, por extensão, ao
contrato, como a lei entre as partes. Nesse sentido, é significativa a advertência com que
famoso professor de Paris iniciava seu curso: “Não vim ensinar o direito, vim expor o
Código Civil”.
Mas, principalmente nos países em desenvolvimento, o erro dessa posição é
patente. Fazer do direito uma força conservadora é perpetuar o subdesenvolvimento e o
atraso. Identificar o direito com a lei é errar duplamente, porque significa desconhecer seu
verdadeiro fundamento e condená-lo à estagnação.
Para fundamentar a missão renovadora e dinâmica do direito é preciso rever certos
conceitos de base e afirmar, na sua plenitude, o valor fundamental, que dá ao direito seu
sentido e dignidade: a justiça.
Não se trata de um conceito novo, mas permanente, que deve ser afirmado,
estudado e efetivamente aplicado, se quisermos dar ao direito sua destinação verdadeira,
que é a de ordenar a convivência e o desenvolvimento dos povos.
Nos textos clássicos de Aristóteles, Ulpiano, Cícero, S. Tomás e outros, encontramos
formulada a doutrina básica da justiça, mas adaptada a uma realidade profundamente
diferente da atual. Encontram-se aí as sementes para a elaboração ulterior de um
pensamento jurídico-filosófico, que precisa ser desenvolvido e aplicado às novas
condições da sociedade e ao direito moderno.
A esse respeito, dois erros, a nosso ver, precisam ser evitados. Primeiro, a simples
repetição daquele pensamento, como se o mundo não houvesse mudado. Segundo, a
rejeição pura e simples dessa doutrina, como se a mudança das condições sociais
destruísse as exigências fundamentais do respeito à pessoa humana.
GUIA DE ESTUDO
TEMA