Ciclo de Krebs
Ciclo de Krebs
Ciclo de Krebs
O ciclo de Krebs é uma rota anfibólica, ou seja, possui reações catabólicas e anabólicas ,
com a finalidade de oxidar a acetil-CoA (acetil coenzima A), que se obtém da
degradação de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos a duas moléculas de CO2.
O ciclo do ácido cítrico começa com o Acetil-CoA, transferindo seu grupo acetila de
dois carbonos ao composto receptor oxaloacetato, de quatro carbonos, formando um
composto de seis carbonos, o citrato.
O citrato então passa por uma série de transformações químicas, perdendo dois grupos
carboxila na forma de CO2. Os carbonos liberados na forma de CO2 são oriundos do
oxaloacetato, e não diretamente do Acetil-CoA. Os carbonos doados pelo Acetil-CoA se
tornam parte do oxaloacetato após o primeiro passo do ciclo do ácido cítrico.
A transformação dos carbonos doados pelo Acetil-CoA em CO2 requer vários passos no
ciclo de Krebs. No entanto, por causa do papel do ácido cítrico no anabolismo (síntese
de substâncias orgânicas), ele pode não ser perdido já que muitas substâncias
intermediárias do ciclo também são usadas como precursoras para a biosíntese em
outras moléculas.
Dois carbonos são oxidados, tornando-se CO2, e a energia dessas reações é armazenada
em GTP, NADH e FADH2. NADH e FADH2 são coenzimas (moléculas que ativam ou
intensificam enzimas) que armazenam energia e são utilizadas na fosforilação oxidativa.
Reagentes/ Produtos/
Passo Substrato Enzima Tipo da reação
Coenzimas Coenzimas
Acetil CoA +
1 Oxaloacetato Citrato sintase Condensação CoA-SH
H2O
Isocitrato
3 Isocitrato Oxidação NAD+ NADH + H+
desidrogenase
Isocitrato
4 Oxalosuccinato Decarboxilação H+ CO2
desidrogenase
Succinato
7 Succinato Oxidação FAD FADH2
desidrogenase
Malato
9 L-Malato Oxidação NAD+ NADH + H+
desidrogenase
O ciclo de Krebs ocorre dentro da mitocôndria, logo as moléculas de ácido pirúvico têm
que entrar nela. Esse processo só ocorre quando há moléculas de oxigênio suficientes
para cada molécula de glicose; se há, na entrada do ácido pirúvico na mitocôndria faz
com que o oxigênio reaja com o ácido formando gás carbônico e libera os elétrons dos
átomos de hidrogênio presentes na fórmula da glicose.Esses elétrons são transportados
pelo NADH e o FADH, duas moléculas transportadoras.
Os elétrons então se responsabilizam pela união de mais um átomo de fósforo, com uma
molécula de adenosina difosfato(ADP) formando a adenosina trifosfato o famoso ATP.
Esta molécula de ATP então é que fornecerá a energia para a vida da célula e o
transporte ativo de substâncias pelo corpo.
Cadeia respiratória
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Cadeia respiratória é uma etapa da respiração celular. Esta etapa ocorre nas cristas
mitocondriais, onde se encontram transportadores proteicos com diferentes graus de
afinidade para os elétrons. As moléculas de NADH e de FADH2, anteriormente
formadas (Glicólise e Ciclo de Krebs), transferem os elétrons que transportam para as
proteínas (Citocromos)da cadeia transportadora de elétrons. Ao longo da cadeia
respiratória ocorre libertação gradual de energia, à medida que os elétrons passam de
um transportador para outro. Esta energia libertada vai ser utilizada na síntese de
moléculas de ATP, a partir de ADP+Pi, dissipando-se alguma sobre a forma de calor.
Cada molécula de NADH permite a síntese de três moléculas de ATP, enquanto que a
molécula de FADH2 apenas permite a síntese de duas moléculas de ATP. No final da
cadeia transportadora, os elétrons são transferidos para um aceitador final - oxigênio,
que capta dois prótons H+, formando-se uma molécula de água. É responsável pela
maior parte de ATP da célula.
Glicólise
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Glicólise (do grego antigo "γλυκύς" (glykýs), adocicado e "λύσις" (lýsis), quebra,
degradação) é a sequência metabólica de várias reações catalizadas por enzimas, na qual
a glicose é oxidada produzindo duas moléculas de piruvato, duas moléculas de ATP e
dois equivalentes reduzidos de NAD+, que serão introduzidos na cadeia respiratória ou
na fermentação.[1] A glicólise é uma das principais rotas para geração de ATP nas
células e está presente em todos os tipos de células.[2]
Reação Global
Glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi -----------> 2 NADH + 2 piruvato + 2 ATP + 2 H2O
A glicólise é uma rota central quase universal do catabolismo da glicose, a rota com o
maior fluxo de carbono na maioria das células. A quebra glicolítica de glicose é a única
fonte de energia metabólica em alguns tecidos de mamíferos e tipos celulares
(hemácias, medula renal, cérebro e esperma, por exemplo). Alguns tecidos de plantas
que são diferenciados para armazenar amido (como os tubérculos da batata) e algumas
plantas aquáticas derivam a maior parte de sua energia da glicólise; muitos
microorganismos anaeróbicos são inteiramente dependentes da glicólise.[1]
História
Em 1905 Arthur Harden and William Young mostraram que a zimase podia ser
separada em 2 extratos: um contendo moléculas grandes e sensíveis ao calor (que hoje
sabemos serem as enzimas) e uma fração de moléculas menores e pouco sensíveis ao
calor (que sabemos hoje serem as coenzimas), e que estes só fermentavam o açúcar
quando juntos. Harden recebeu o Prêmio Nobel da Química em 1929.
A quebra dos seis carbonos da glicose em duas moléculas de piruvato com três carbonos
ocorre em dez passos; os primeiros cinco dos quais constituem a fase preparatória (fase
de investimento) e os cinco seguintes, a fase de geração de ATP (fase de rendimento).[1]
[2]
Na primeira reação, a glicose que entra nos tecidos é fosforilada no grupo hidroxila em
C6, com o gasto energético de uma molécula de ATP, dando origem a glicose-6-fosfato
e ADP.[1] Essa reação, catalisada pela enzima hexoquinase, é irreversível sob condições
fisiológicas devido a seu ΔG° altamente negativo.[2] Trata-se de um dos três passos que
regulam a glicólise. A fosforilação da glicose na primeira reação impede que esta saia
da célula novamente (a glicólise realiza-se no citosol da célula). Ao adicionar um grupo
fosfato à glicose, ela se torna uma molécula carregada negativamente e é impossível
atravessar passivamente a membrana celular, mantendo-a aprisionada dentro da célula.
Na reação número 3, a célula investe outra molécula de ATP para fosforilar a frutose-
6-fosfato e convertê-la em frutose-1,6-bisfosfato. Esta é também uma reação irreversível
e de controle desta via metabólica, catalisada pela enzima fosfofrutoquinase, que é a
enzima marca-passo da glicólise. Esta etapa ocorre para deixar a molécula simétrica
para a reação de clivagem na etapa seguinte.
Na reação 7, catalisada pela enzima 1,3 BiP glicerato cinase, a 1,3 BPG transfere um
grupo fosfato para uma molécula de ADP dando origem a uma molécula de ATP e a 3-
fosfoglicerato. Esta é a primeira etapa da glicólise que sintetiza ATP diretamente na via.
A reação 10, última desta via metabólica, catalizada pela enzima piruvato cinase, há
transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para uma molécula de ADP,
formando-se então uma molécula de ATP e piruvato. Tendo em conta que por cada
molécula de gliceraldeído-3-fosfato produz-se duas moléculas de ATP, na glicólise são
produzidos ao todo 4 ATPs e gastos 2. O saldo energético é de 2 moléculas de ATP e 2
NADH por molécula de glicose.
[editar] Após a glicólise
[editar] Ciclo de Krebs (ou ciclo do ácido cítrico)
Para o ciclo da glicose interagir com o ciclo de Krebs, há uma reação intermediária a
qual transforma-se o Piruvato em Acetil-CoA. Nesta etapa, ocorre a entrada de NAD e
CoA-SH. O Piruvato gerado na glicólise sofre desidrogenação (oxidação) e
descarboxilação catalisado pelo complexo Piruvato desidrogenase. Durante essas
reações, é adicionada a coenzima A(CoA). Desta forma, a partir de cada piruvato,
produz-se um acetil-CoA. Esta etapa é fundamental, principalmente no fígado, que
regula a glicemia no sangue, pois é irreversível. O piruvato, pode ser transformado
novamente em glicose, através do gasto de energia, num processo chamado
gliconeogênese, processo essencial para manutenção do nível mínimo de glicose no
corpo, sem o qual certos tecidos morreriam, por não realizarem o ciclo de Krebs. Uma
vez transformado em acetil-CoA, não há como gerar glicose novamente, sendo este
acetil-CoA usado para produzir energia (com oxigênio), corpos cetônicos, gordura,
colesterol ou isoprenóides.
Quando usado para produzir energia, o acetil-CoA vai para o ciclo de Krebs, onde será
oxidado, produzindo CO2, água e GTP(energia). Os produtos da oxidação são oxidados
pelo oxigênio na Fosforilação oxidativa, gerando ainda mais energia. Somado com a
glicólise, são produzidos 38 ATP por molécula de açúcar.
A fermentação ocorre quando, após a glicólise, não é realizado o ciclo de Krebs, porque
o organismo em questão não o possui ou porque esta via está bloqueada, como durante a
hipóxia (falta de oxigênio).
Fosforilação oxidativa
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A fosforilação oxidativa é uma via metabólica que utiliza energia libertada pela
oxidação de nutrientes de forma a produzir trifosfato de adenosina (ATP). O processo
refere-se à fosforilação do ADP em ATP, utilizando para isso a energia libertada nas
reacções de oxidação-redução.
Embora a fosforilação oxidativa seja uma parte vital do metabolismo, produz espécies
reativas de oxigênio tais como o superóxido e o peróxido de hidrogênio, que induzem a
propagação de radicais livres, danificando componentes celulares (por exemplo,
oxidando proteínas e lípidios de membrana) e contribuindo para processos de
envelhecimento celular e patologias. Existem também diversos venenos e medicamentos
que têm como alvo as enzimas desta via metabólica, inibindo a sua atividade.
História
Embora as diversas formas de vida na Terra utilizem uma larga gama de nutrientes
diferentes, quase todas usam a fosforilação oxidativa para produção de ATP, a molécula
que fornece energia metabólica. Esta via é tão universal provavelmente por ser uma
forma altamente eficiente de armazenar energia, comparando com processos
alternativos de fermentação como a glicólise.
A ATP sintase liberta esta energia armazenada ao completar o circuito e permitir o fluxo
de protões ao longo do potencial electroquímico, de volta ao lado N da membrana.[15]
Esta enzima actua como um motor eléctrico, ao usar a força motriz protónica para
fornecer energia à rotação de parte da sua estrutura e acoplar este movimento à síntese
de ATP.
Diversos processos bioquímicos catabólicos, tais como a glicólise, o ciclo dos ácidos
tricarboxílicos e a beta-oxidação, produzem a coenzima NADH. Esta coenzima contém
electrões que possuem um alto potencial de transferência (correspondente a um
potencial de eléctrodo muito negativo), ou seja, ao acontecer a oxidação do NADH, é
libertada grande quantidade de energia. No entanto, a célula não liberta esta energia de
uma só vez, pois tal reacção poderia ser incontrolável. Os electrões são então removidos
do NADH e transferidos para o dioxigénio através de uma série de passos catalisados
por diferentes enzimas, em que cada passo liberta uma pequena quantidade de energia.
Este conjunto de enzimas, designados complexos I, II, III e IV, constitui a cadeia de
transporte electrónico e encontra-se na membrana interna da mitocôndria. O succinato é
também oxidado pela cadeia de transporte electrónico, mas entra na via metabólica num
ponto diferente.
À medida que os electrões passam através deste complexo, quatro protões são
bombeados da matriz mitocondrial para o espaço intermembranar. Não é bem conhecido
o mecanismo exacto de como esta passagem ocorre, mas aparenta haver mudanças
conformacionais no complexo I que provocam a ligação de protões ao lado N da
membrana e os movimentam para o lado P.[32] Por fim, os electrões são transferidos da
cadeia de centros ferro-enxofre para uma molécula de ubiquinona na membrana.[27] A
redução da ubiquinona contribi também para a geração de um gradiente de protões, por
haver retirada de dois protões da matriz na sua redução a ubiquinol (QH2).Este processo
se tornou importante, pois, seres heterotróficos necessitam deste ciclo(terceira fase do
processo de transformação quimica da glicose).
Nalguns eucariontes, tais como o verme parasita Ascaris suum, existe uma enzima
similar ao complexo II, a fumarato redutase (menaquiol:fumarato oxidorredutase, ou
QFR) que opera de forma reversa, oxidando ubiquinol e reduzindo fumarato. Este
processo permite ao parasita sobreviver no ambiente anaeróbio do intestino grosso,
realizando fosforilação oxidativa anaeróbia usando fumarato como aceitador final de
electrões.[36] Outra função pouco convencional do complexo II é encontrada no parasita
que causa a malária Plasmodium falciparum, em que a acção reversa do complexo II é
importante na regeneração de ubiquinol, utilizado pelo parasita num tipo raro de
biossíntese de pirimidina.[37]
Como apenas um dos electrões pode ser transferido em cada passo do doador QH2 para
um citocromo aceitador, o mecanismo de reacção do complexo III é mais elaborado que
aqueles de outros complexos respiratórios e ocorre em dois passos colectivamente
designados "ciclo Q".[46] No primeiro passo, a enzima liga três substratos: primeiro o
QH2, que sofre oxidação, passando um electrão para o segundo substrato, o citocromo c,
e dois protões para o espaço intermembranar. O terceiro substrato é Q, que aceita o
segundo electrão de QH2, reduzindo-se ao radical Q.- (ubisemiquinona). Os primeiros
dois substratos são libertados, enquanto que o intermediário ubisemiquinona permanece
ligado. No segundo passo, liga-se uma segunda molécula de QH2, passando novamente
um electrão a outro citocromo c. O segundo electrão é transferido para a
ubisemiquinona, reduzindo-a a QH2 ao mesmo tempo que são captados dois protões da
matriz mitocondrial. QH2 é então libertado da enzima.[47]
Em contraste com a similaridade geral que existe na estrutura e função das cadeias
respiratórias em eucariontes, as enzimas de transferência electrónica em bactérias e
arqueas são muito diversificadas; utilizam também diversos outros compostos químicos
como substratos, permitindo a sua adaptação a diferentes condições ambientais.[64][65] Tal
como acontece nos eucariontes, a cadeia de transporte electrónico em procariontes
utiliza a energia libertada da oxidação de um substrato para bombear iões através de
uma membrana e gerar um gradiente electroquímico. Em bactérias, a fosforilação
oxidativa em Escherichia coli é a mais bem compreendida; em contraste, os sistemas
em arqueas são ainda pouco compreendidos.[66] Em E. coli, a fosforilação oxidativa
utiliza uma grande variedade de agentes redutores e oxidantes, listados abaixo. O
potencial de meia onda de um composto dá uma medida da quantidade de energia
libertada quando esse composto é oxidado ou reduzido, tendo agentes redutores
potenciais negativos e agentes oxidantes potenciais positivos.
Potencial de meia
Enzima respiratória Par redox onda
(Volts)
Formato desidrogenase Bicarbonato / Formato −0,43
N-óxido de trimetilamina
TMAO / TMA +0,13
redutase
Alguns procariontes utilizam pares redox que possuem diferenças muito pequenas no
seu potencial de meia onda. Por exemplo, bactérias nitrificantes, como as pertencentes
ao género Nitrobacter, oxidam nitrito a nitrato, doando elecrões ao oxigénio. A pequena
quantidade de energia libertada nesta reacção é suficiente para bombear protões e
produzir ATP, mas insuficiente para produzir NADH ou NADPH directamente em
anabolismo.[69] Este problema é contornado usando uma nitrito oxidorredutase que
produz força motriz protónica suficiente para fazer funcionar a cadeia de transporte
electrónico no sentido inverso, forçando o complexo I a produzir NADH.[70][71]
ATP sintase. O canal de protões FO e eixo encontra-se a rosa, o domínio sintase F 1 a magenta e
a membrana a azul translúcido.
Esta reacção de fosforilação é um equilíbrio químico, que pode ser deslocado alterando-
se a força motriz protónica. Se não existe uma força motriz, a reacção da ATP sintase
prossegue da direita para a esquerda, havendo a hidrólise de ATP e o bombeamento de
protões para fora da matriz, através da membrana. No entanto, quando a força motriz é
alta, a reacção procede da esquerda para a direita, permitindo o fluxo de protões no
sentido do gradiente de concentração (da maior concentração para a menor) e
produzindo ATP a partir de ADP.[74]
Esta reacção de síntese de ATP é designada em Inglês como binding change mechanism
(algo como "mecanismo de ligação-modificação") e consiste na modificação cíclica do
centro activo de cada subunidade β em três estados.[11] No estado "aberto", o ADP e o
fosfato entram no centro activo. A proteína muda de conformação capturando as
moléculas e liga-as de forma fraca (estado de ligação fraca). A enzima muda então
novamente de conformação e força o encontro entre estas moléculas (estado "fechado"),
em que o centro activo liga a recém-produzida molécula de ATP com alta afinidade. O
centro activo volta então ao estado "aberto", permitindo a libertação da molécula de
ATP e podendo voltar a ligar ADP e fosfato.
Para diminuir os efeitos das espécies reactivas de oxigénio, as células possuem diversos
sistemas antioxidantes, como a presença das vitaminas C e E e enzimas como a
superóxido dismutase, a catalase e peroxidases,[85] que capturam e desintoxicam as
espécies reactivas e limitam os danos por elas causados.
[editar] Inibidores
Gliconeogênese
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Molécula da glicose
Precursores
Ácidos graxos não podem ser convertidos em glicose em animais, com exceção de
ácidos graxos de cadeia ímpar ou ramificada, os quais liberam propionato, um precursor
do succinil CoA, sendo fonte mais importante de glicose em ruminantes. Em plantas,
especificamente nas mudas, o ciclo do glioxilato pode ser usado para converter ácidos
graxos (acetato) como fonte primária de carbono do organismo. O ciclo do glioxilato
produz ácidos dicarboxílicos de quatro carbonos que podem entrar na gliconeogênese.[3]
Regulação
Ácido pirúvico
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Ácido pirúvico
Alerta sobre risco à saúde
Ácido alfa-cetopropiônico
Outros nomes Ácido acetilfórmico
Ácido piroracêmico
Identificadores
ChemSpider 1031
SMILES [Expandir]
Propriedades
Fórmula
C3H4O3
molecular
Ponto de
165 °C, 438 K, 329 °F
ebulição
Acidez (pKa) 2.49 at 25 °C
Compostos relacionados
íon piruvato
Outros
aniões/ânions
ácido acético
cetoácidos,
ácido glioxílico
ácidos
ácido oxálico
carboxílicos
ácido propiônico
relacionados
ácido acetoacético
propionaldeído
Compostos gliceraldeído
relacionados metilglioxal
piruvato de sódio
Excepto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições PTN
Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
O ácido pirúvico
O ácido pirúvico é o composto de menor energia que pode ser obtido da glicose sem a
utilização de oxigênio. Durante a glicólise, é transformada uma molécula de NAD+ em
NADH. Como a quantidade desta molécula é limitada na célula, esta tem que ser
regenerada, o que pode ser feito reduzindo o ácido pirúvico:
Categoria:Ácidos carboxílicos
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Subcategorias
Ácido carboxílico
E R
!
EDTA Ranço
Ácido monocarboxílico Eritrosina
S
Ácido tricarboxílico Ácido etanoico
Salicilamida
A F Ácido salicílico
Ácido sinapínico
Ácido 1- Ácido fenilacético Ácido sórbico
naftalenoacético Fluoresceína Ácido sulfossalicílico
Ácido acetilsalicílico Ácido trifluoroacético
Ácido indolacético Ácido metanoico T
Ácido pangâmico Foscarnet
Ácido retinoico Ácido tricloroacético
Aconitato (substrato) G
Ácido acrílico V
Amineptina Ácido glioxílico
Aminossalicilato Gluconato Ácido valérico
Amoxicilina Valproato
I Vermelho de metila
B
Isotiocianato de Á
Ácido benzoico fluoresceína
Bixina Isotretinoína Ácido aldônico
Bumetanida
Ácido
Ácido butanoico L calconcarboxílico
Ácido cloroacético
C Ácido lisérgico Ácido enântico
Ácido isovalérico
Ácido cafeico M
Calceína Ácido perfluoro-
Clonixina octanoico
Malonato
Ácido crotônico Ácido
Ácido 2-metilbenzoico perfluorononanoico
Monensina
D Ácido siálico
N
Ácido treonico
Ácido dicloroacético Ácido urónico
Ácido Natamicina Ácidos cloroacéticos
diclorofenoxiacético Niacina
Ácido nitrilotriacético
Ácido orótico
Ácido oxalosuccínico
Ácido pirúvico
Ácido propanoico
O piruvato representa um ponto de junção importante no catabolismo dos carboidratos
. Nos tecidos animais sob condições aeróbicas o piruvato é o produto da glicólise, e o
NADH formado pela desidrogenação do gliceraldeído 3-fosfato é reoxidado a NAD+
pelo O2. Entretanto, sob condições anaeróbias, como no músculo esquelético em alta
atividade ou nas bactérias do ácido láctico, o NADH gerado pela glicólise não pode ser
reoxidado pelo O2 e precisa ser reoxidado pelo piruvato e, assim, este último é
convertido em lactato. Nestas condições os elétrons doados originalmente pelo
gliceraldeído 3-fosfato ao NAD+ são transportados até o piruvato na forma de NADH.
A redução do piruvato é catalisada pela desidrogenase láctica.
Ao final da via glicolítica tem-se quatro moléculas de ATP formadas, contudo, o saldo
líquido da glicólise são duas de moléculas de ATP, pois foram utilizadas duas
moléculas de ATP para fosforilar a glicose e a frutose 6-fosfato nos passos iniciais da
glicólise. Deve-se lembrar que são formadas duas moléculas de NADH, as quais
participarão da cadeia transportadora de elétrons gerando mais 6 moléculas de ATP
(se o mecanismo de transporte do NADH do citossol da célula para o interior da
mitocôndria for o sistema especial de transporte do malato-aspartato).11- Redução do
piruvato a lactato
O piruvato representa um ponto de junção importante no catabolismo dos
carboidratos . Nos tecidos animais sob condições aeróbicas o piruvato é o produto da
glicólise, e o NADH formado pela desidrogenação do gliceraldeído 3-fosfato é
reoxidado a NAD+ pelo O2. Entretanto, sob condições anaeróbias, como no músculo
esquelético em alta atividade ou nas bactérias do ácido láctico, o NADH gerado pela
glicólise não pode ser reoxidado pelo O2 e precisa ser reoxidado pelo piruvato e,
assim, este último é convertido em lactato. Nestas condições os elétrons doados
originalmente pelo gliceraldeído 3-fosfato ao NAD+ são transportados até o piruvato
na forma de NADH. A redução do piruvato é catalisada pela desidrogenase láctica.
Ao final da via glicolítica tem-se quatro moléculas de ATP formadas, contudo, o saldo
líquido da glicólise são duas de moléculas de ATP, pois foram utilizadas duas
moléculas de ATP para fosforilar a glicose e a frutose 6-fosfato nos passos iniciais da
glicólise. Deve-se lembrar que são formadas duas moléculas de NADH, as quais
participarão da cadeia transportadora de elétrons gerando mais 6 moléculas de ATP
(se o mecanismo de transporte do NADH do citossol da célula para o interior da
mitocôndria for o sistema especial de transporte do malato-aspartato).
Transportadores de elétrons:
A transferência pode se dar de três formas: Direta, como átomo de hidrogênio (H + +
1elétron), ou como íon hidreto - H- (H+ + 2 elétrons).
O NADH+ e o FADH2 transportam os elétrons de diferentes vias até a CTE, onde os
doam. Dentro da cadeia, o fluxo se estabelece entre uma série de transportadores que
incluem: carreadores de membrana (como as quinonas), citocromos e proteínas ferro-
sulfonadas.
-Ubiquinona- singularmente, sua redução pode se dar em duas etapas diferentes:
-Recebe o 1º elétron, sendo reduzida a radical semiquinona - UQH
-2º elétron - Ubiquinol - UQH2
Desta forma, a ubiquinona pode fazer a interação entre doadores de 2 elétrons e
receptores de um único.
-Citocromos - são proteínas contendo ferro, portanto um grupo heme, responsável pelas
diferentes variações: citocromos a, b e c. Enquanto a e b são proteínas de membrana, o c
está "preso" à superfície externa da membrana interna por interações eletrostáticas.
-Proteína Fe-S - são boas doadoras de elétrons, e transferem apenas um.
Complexo IV - redução do O2
O citocromo c é livre para movimentar-se na superfície
externa da membrana, levando assim os elétrons
recebidos do complexo III ao IV. Só o fará, entretanto,
quando houver acumulado 4 elétrons. Neste complexo,
os elétrons após passarem pelos cit a e a3, serão doados
a 4H+ e 1O2 da matriz, sintetizando assim duas
moléculas de água.
Síntese de ATP
Glicogénio
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Glicogénio
Alerta sobre risco à saúde[1]
Identificadores
Propriedades
Ponto de fusão
270-280 °C [1]
Solubilidade em água solúvel [1]
Riscos associados
Frases R -
Frases S -
1 Descrição
2 Armazenamento
3 Ramificações
4 Hidrólise
5 Síntese
6 Ver também
7 Ligações externas
8 Referências
[editar] Descrição
[editar] Armazenamento
[editar] Ramificações
Cada ramificação do glicogênio termina com um açúcar não redutor, sendo assim ele
tem tantos terminais não redutores quantas ramificações, porém com um único terminal
redutor. Quando este é utilizado como fonte de energia, suas unidades de glicose são
retiradas uma a uma, a partir dos terminais não redutores. As enzimas podem agir em
muitos terminais, fazendo com que este polissacarídeo se reduza a um monossacarídeo.
[editar] Hidrólise
Carboidrato
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Índice
[esconder]
1 Estrutura
2 Classificação
o 2.1 Monossacarídeos
o 2.2 Oligossacarídeos
o 2.3 Polissacarídeos
2.3.1 Holosídeos
2.3.2 Heterosídeos
3 Derivados de carboidratos
4 Função
5 Referencias
6 Ligações externas
[editar] Estrutura
Hexoses
Frutose Função energética.
(C6H12O6)
[editar] Oligossacarídeos
Os oligossacarídeos são solúveis em água, mas, como não são carboidratos simples
como os monossacarídeos, necessitam ser quebrados na digestão para que sejam
aproveitados pelos organismos como fonte de energia.
Abundante na cana-de-
Sacarose glicose + frutose açucar e beterraba.
Função energética.
Encontrada em alguns
vegetais, provém
Maltose glicose + glicose também da digestão do
amido pelos animais.
Função energética.
Encontrada
principalmente nas
Trissacarídeo glicose + frutose leguminosas, não é
Rafinose
s + galactose digerida pelos seres
humanos. Função
energética.
[editar] Polissacarídeos
Carboidrat Monossacarídeo
Importância biológica
o s constituintes
Função estrutural na
célula vegetal, como um
Celulose ≈1.000 glicoses
componente da parede
celular.
Constitui o
exoesqueleto dos
Quitina artrópodes e está
presente na parede
celular dos fungos.
[editar] Holosídeos
[editar] Heterosídeos
São glicídios que sofrem hidrólise, produzindo oses (hidratos de carbono simples)e
outros compostos.
[editar] Função