A Sexualidade Segundo o Catecismo Da Igreja Católica

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Catecismo da Igreja

Católica
S.36 SEXUALIDADE vide também Matrimônio

S.36.1 Castidade e sexualidade

§2337 A vocação à castidade A castidade significa a integração correta da


sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser
corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao
mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é
integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e
temporalmente ilimitada do homem e da mulher.

A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a


integralidade da doação.

§2395 A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a


aprendizagem do domínio pessoal.

S.36.2 Dignidade da sexualidade

§2362 "Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos
e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e
favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração
alegre e agradecido." A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:

O próprio Criador... estabeleceu que nesta função (i.é, de geração) os esposos


sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem
nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador
lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber manter-se nos limites de uma
moderação justa.

S.36.3 Diversidade e complementariedade dos sexos

§369 O homem e a mulher são criados, isto é, são queridos por Deus: por um lado,
em perfeita igualdade como pessoas humanas e, por outro, em seu ser respectivo de
homem e de mulher. "Ser homem, 'ser mulher" é uma realidade boa e querida por
Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível que lhes vem
diretamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são criados em idêntica
dignidade, "à imagem de Deus". Em seu "ser-homem" e seu "ser-mulher"
refletem a sabedoria e a bondade do Criador.

§370 Deus não é de modo algum à imagem do homem. Não é nem homem nem
mulher. Deus é puro espírito, não havendo nele lugar para a diferença dos sexos.
Mas as "perfeições" do homem e da mulher refletem algo da infinita perfeição de
Deus: as de uma mãe e as de um pai e esposo.

§371 Criados conjuntamente, Deus quer o homem e a mulher um para o outro. A


Palavra de Deus dá-nos a entender isto por meio de diversas passagens do texto
sagrado. "Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe
corresponda" (Gn 2,18). Nenhum dos animais pode ser este "vis-à-vis" do varão. A
mulher que Deus "modela" da costela tirada do varão e que leva a ele provoca da
parte do homem um grito de admiração, uma exclamação de amor e de comunhão:
"É osso de meus e carne de minha carne" (Gn 2,23). O homem descobre a mulher
como um outro "eu" da mesma humanidade.

§372 O homem e a mulher são feitos "um para o outro": não que Deus os tivesse
feito apenas "pela metade" e "incompletos"; criou-os para uma comunhão de
pessoas, na qual cada um dos dois pode ser "ajuda" para o outro, por serem ao
mesmo tempo iguais enquanto pessoas ("osso de meus ossos...") e complementares
enquanto masculino e feminino. No matrimônio, Deus os une de maneira que,
formando "uma só carne" (Gn 2,24), possam transmitir a vida humana: "Sede
fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra" (Gn 1,28). Ao transmitir a seus
descendentes a vida humana, o homem e a mulher, como esposos e pais, cooperam
de forma única na obra do Criador.

§373 No desígnio de Deus, o homem e a mulher têm a vocação de "submeter" a


terra como "intendentes" de Deus. Esta soberania não deve ser uma dominação
arbitrária e destrutiva. À imagem do Criador "que ama tudo o que existe" (Sb
11,24), o homem e a mulher são chamados a participar da Providência divina em
relação às demais criaturas. Daí a responsabilidade deles para com o mundo que
Deus lhes confiou.

§1605 Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, a sagrada
Escritura o afirma: "Não é bom que O homem esteja só" (Gn 2,18). A mulher,
"carne de sua carne", é, igual a ele, bem próxima dele, lhe foi dada por Deus como
um "auxilio", representando, assim, "Deus, em quem está o nosso socorro". "Por
isso um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma
só carne" (Gn 2,24). Que isto significa uma unidade indefectível de suas duas
vidas, o próprio Senhor no-lo mostra lembrando qual foi, 'na origem", o desígnio
do Criador (Cf Mt 19,4): "De modo que já não são dois, mas uma só carne" (Mt
19,6).

§2333 Cabe a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar sua identidade
sexual. A diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais estão
orientadas para os bens do casamento e para o desabrochar da vida familiar. A
harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem
entre os sexos a complementaridade, a necessidade e o apoio mútuos.

S.36.4 Fecundidade e sexualidade

§2370 A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na


auto-observação e no recurso aos períodos infecundos estão de acordo com os
critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam o corpo dos esposos,
animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica.
Em compensação, é intrinsecamente má "toda ação que, ou em previsão do ato
conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de
suas conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar
impossível a procriação"

"À linguagem nativa que exprime a recíproca doação total dos cônjuges a
contracepção impõe uma linguagem objetivamente contraditória, a do não se doar
ao outro. Deriva daqui não somente a recusa positiva de abertura à vida, mas
também uma falsificação da verdade interior do amor conjugal, chamado a doar-
se na totalidade pessoal." Esta diferença antropológica e moral entre a
contracepção e o recurso aos ritmos periódicos "envolve duas concepções da
pessoa e da sexualidade humana irredutíveis entre si".

S.36.5 Homem criado macho e fêmea

§355 "Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e
mulher os criou" (Gn 1,27). O homem ocupa um lugar único na criação: ele é "a
imagem de Deus" (I); em sua própria natureza une o mundo espiritual e o mundo
material (II); é criado "homem e mulher" (III); Deus o estabeleceu em sua
amizade (IV).

§383 "Deus não criou o homem solitário. Desde o início, 'Deus os criou varão e
mulher' (Gn 1,27). Esta união constituiu a primeira forma de comunhão de
pessoas."

S.36.6 Igual dignidade do homem e da mulher

§369 O homem e a mulher são criados, isto é, são queridos por Deus: por um lado,
em perfeita igualdade como pessoas humanas e, por outro, em seu ser respectivo de
homem e de mulher. "Ser homem, 'ser mulher" é uma realidade boa e querida por
Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível que lhes vem
diretamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são criados em idêntica
dignidade, "à imagem de Deus". Em seu "ser-homem" e seu "ser-mulher"
refletem a sabedoria e a bondade do Criador.

§2334 "Ao criar o ser humano, homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de
modo igual ao homem e à mulher." "O homem é uma pessoa, e isto na mesma
medida para o homem e para a mulher, pois ambos são criados à imagem e à
semelhança de um Deus pessoal."

§2393 Ao criar o ser humano, homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de


uma maneira igual a ambos. Cada um, homem e mulher, deve chegar a reconhecer
e aceitar sua identidade sexual.

S.36.7 Importância da união conjugal

§2335 Cada um dos dois sexos é, com igual dignidade, embora de maneira
diferente, imagem do poder e da ternura de Deus. A união do homem e da mulher
no casamento é uma maneira de imitar na carne a generosidade e a fecundidade do
Criador: "O homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tomam
uma só carne" (Gn 2,24). Dessa união procedem todas as gerações humanas.

S.36.8 Integração da sexualidade na pessoa humana castidade

§2337 A vocação à castidade A castidade significa a integração correta da


sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser
corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao
mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é
integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e
temporalmente ilimitada do homem e da mulher.

A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a


integralidade da doação.

S.36.9 Mandamento relativo à sexualidade

§2336 Jesus veio restaurar a criação na pureza de sua origem. No Sermão da


Montanha, Ele interpreta de maneira rigorosa o plano de Deus: "Ouvistes o que
foi dito: 'Não cometerás adultério'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para
uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração"
(Mt 5,27-28). O homem não deve separar o que Deus uniu.

A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto


da sexualidade humana.

S.36.10 Pudor e castidade

§2522 O pudor protege o mistério das pessoas e de seu amor. Convida à paciência e
à moderação na relação amorosa; pede que sejam cumpridas as condições da
doação e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é
modéstia. Inspira o modo de vestir. Mantém o silêncio ou certa reserva quando se
entrevê o risco de uma curiosidade malsã. Torna-se discrição.

S.36.11 Sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana

§2332 A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de


corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e
de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão
com os outros.

§2362 "Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos
e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e
favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração
alegre e agradecido." A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:

O próprio Criador... estabeleceu que nesta função (i.é, de geração) os esposos


sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem
nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador
lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber manter-se nos limites de uma
moderação justa.

S.36.12 Sexualidade desordenada

§2351 AS OFENSAS À CASTIDADE A luxúria é um desejo desordenado ou um


gozo desregrado do prazer venéreo. O prazer sexual é moralmente desordenado
quando é buscado por si mesmo, isolado das finalidades de procriação e de união.

§2352 Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos


genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. "Na linha de uma tradição
constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram
sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado."
Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações
conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da
"relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor
verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana".

Para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar
a ação pastoral, dever-se-á levar em conta a imaturidade afetiva, a força dos
hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais que
minoram ou deixam mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral.

§2353 A fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma


mulher livres. É gravemente contrária à dignidade das pessoas e da sexualidade
humana, naturalmente ordenada para o bem dos esposos, bem como para a
geração e a educação dos filhos. Além disso, é um escândalo grave quando há
corrupção de jovens.

§2354 A pornografia consiste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da


intimidade dos parceiros para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Ela
ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos
entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores,
comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer
rudimentar e de um proveito ilícito, Mergulha uns e outros na ilusão de um mundo
artificial. E uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a
distribuição de materiais pornográficos.

§2355 A prostituição vai contra a dignidade da pessoa que se prostitui, reduzida,


assim, ao prazer venéreo que dela se obtém. Aquele que paga peca gravemente
contra si mesmo; viola a castidade à qual se comprometeu em seu Batismo e
mancha seu corpo, templo do Espírito Santo. A prostituição é um flagelo social.
Envolve comumente mulheres, mas homens, crianças ou adolescentes (nestes dois
últimos casos, ao pecado soma-se um escândalo). Se é sempre gravemente
pecaminoso entregar-se à prostituição, a miséria, a chantagem e a pressão social
podem atenuar a imputabilidade da falta.

§2356 O estupro designa a penetração à força, com violência, na intimidade sexual


de uma pessoa. Fere a justiça e a caridade. O estupro lesa profundamente o direito
de cada um ao respeito, à liberdade, à integridade física e moral. Provoca um dano
grave que pode marcar a vítima por toda a vida. E sempre um ato intrinsecamente
mau. Mais grave ainda é o estupro cometido pelos pais (cf. incesto) ou educadores
contra as criança que lhes são confiadas.

§2357 CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE A homossexualidade designa as


relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou
predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de
formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica
continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os
apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de
homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei
natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma
complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser
aprovados.

§2380 As ofensas á dignidade do matrimônio O adultério. Esta palavra designa a


infidelidade conjugal. Quando dois parceiros, dos quais ao menos um é casado,
estabelecem entre si uma relação sexual, mesmo efêmera, cometem adultério.
Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo. O sexto mandamento e o
Novo Testamento proscrevem absolutamente o adultério. Os profetas denunciam
sua gravidade. Vêem no adultério a figura do pecado de idolatria.

§2388 O incesto designa relações íntimas entre parentes ou pessoas afins, em grau
que proíba entre eles o casamento. S. Paulo estigmatiza esta falta particularmente
grave: "É geral ouvir-se falar de mau comportamento entre vós... um dentre vós
vive com a mulher de seu pai... E preciso que, em nome Senhor Jesus...
entreguemos tal homem a Satanás para a perda de sua carne..." (1 Cor 5,1.3-5). O
incesto corrompe as relações familiares e indica como que uma regressão à
animalidade.

§2389 Podemos ligar ao incesto os abusos sexuais perpetrados por adultos contra
crianças ou adolescentes confiados à sua guarda. A falta é acrescida, então, de um
dano escandaloso causado à integridade física e moral dos jovens, que ficarão
marcados por toda a vida, e de uma violação da responsabilidade educativa.

§2390 Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma
jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.

A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as
pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de
confiança na outra, em si mesma ou no futuro?

A expressão abrange situações diferentes: concubinato, recusa do casamento


enquanto tal, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo. Todas essas
situações ofendem a dignidade do matrimônio, destroem a própria idéia da família,
enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral. O ato sexual deve
ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e
exclui da comunhão sacramental.

S.36.13 Sexualidade diz respeito à capacidade de amar


§2332 A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de
corpo e alma. Diz respeito particularmente à afetividade, à capacidade de amar e
de procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão a criar vínculos de comunhão
com os outros.

S.36.14 Santificação da sexualidade no Matrimônio

§2360 O amor entre os esposos A sexualidade está ordenada para o amor conjugal
entre o homem e a mulher. No casamento, a intimidade corporal dos esposos se
torna um sinal e um penhor de comunhão espiritual. Entre os batizados, os
vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento.

§2361 "A sexualidade, mediante a qual o homem e a mulher se doam um ao outro


com os atos próprios e exclusivos dos esposos, não é em absoluto algo puramente
biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal. Ela só se
realiza de maneira verdadeiramente humana se for parte integral do amor com o
qual homem e mulher se empenham totalmente um para com o outro até a morte"

Tobias levantou-se do leito e disse a Sara: "Levanta-te, minha irmã, oremos e


peçamos a nosso Senhor que tenha compaixão de nós e nos salve". Ela se levantou
e começaram a orar e a pedir para obterem a salvação. Ele começou dizendo:
"Bendito sejas tu, Deus de nossos pais... Tu criaste Adão e para ele criaste Eva, sua
mulher, para ser seu sustentáculo e amparo, e para que de ambos derivasse a raça
humana. Tu mesmo disseste: 'Não é bom que o homem fique só; façamo-lhe uma
auxiliar semelhante a ele. E agora não é por desejo impuro que tomo esta minha
irmã, mas com reta intenção. Digna4e ter piedade de mim e dela e conduzir-nos
juntos a uma idade avançada". E disseram em coro: "Amém, amém". E se
deitaram para passar a noite (Tb 8,4-9).

§2362 "Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos
e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e
favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração
alegre e agradecido." A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:

O próprio Criador... estabeleceu que nesta função (i.é, de geração) os esposos


sentissem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem
nada de mal em procurar este prazer e em gozá-lo. Eles aceitam o que o Criador
lhes destinou. Contudo, os esposos devem saber manter-se nos limites de uma
moderação justa.

§2363 Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos
cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento
não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer
os bens matrimoniais e o futuro da família.

Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da


fidelidade e da fecundidade.

Fonte: http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/s/sexualidade.html
última utilização em: 12/02/2011.

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