A Sexualidade Segundo o Catecismo Da Igreja Católica
A Sexualidade Segundo o Catecismo Da Igreja Católica
A Sexualidade Segundo o Catecismo Da Igreja Católica
Católica
S.36 SEXUALIDADE vide também Matrimônio
§2362 "Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos
e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e
favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração
alegre e agradecido." A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:
§369 O homem e a mulher são criados, isto é, são queridos por Deus: por um lado,
em perfeita igualdade como pessoas humanas e, por outro, em seu ser respectivo de
homem e de mulher. "Ser homem, 'ser mulher" é uma realidade boa e querida por
Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível que lhes vem
diretamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são criados em idêntica
dignidade, "à imagem de Deus". Em seu "ser-homem" e seu "ser-mulher"
refletem a sabedoria e a bondade do Criador.
§370 Deus não é de modo algum à imagem do homem. Não é nem homem nem
mulher. Deus é puro espírito, não havendo nele lugar para a diferença dos sexos.
Mas as "perfeições" do homem e da mulher refletem algo da infinita perfeição de
Deus: as de uma mãe e as de um pai e esposo.
§372 O homem e a mulher são feitos "um para o outro": não que Deus os tivesse
feito apenas "pela metade" e "incompletos"; criou-os para uma comunhão de
pessoas, na qual cada um dos dois pode ser "ajuda" para o outro, por serem ao
mesmo tempo iguais enquanto pessoas ("osso de meus ossos...") e complementares
enquanto masculino e feminino. No matrimônio, Deus os une de maneira que,
formando "uma só carne" (Gn 2,24), possam transmitir a vida humana: "Sede
fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra" (Gn 1,28). Ao transmitir a seus
descendentes a vida humana, o homem e a mulher, como esposos e pais, cooperam
de forma única na obra do Criador.
§1605 Que o homem e a mulher tenham sido criados um para o outro, a sagrada
Escritura o afirma: "Não é bom que O homem esteja só" (Gn 2,18). A mulher,
"carne de sua carne", é, igual a ele, bem próxima dele, lhe foi dada por Deus como
um "auxilio", representando, assim, "Deus, em quem está o nosso socorro". "Por
isso um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma
só carne" (Gn 2,24). Que isto significa uma unidade indefectível de suas duas
vidas, o próprio Senhor no-lo mostra lembrando qual foi, 'na origem", o desígnio
do Criador (Cf Mt 19,4): "De modo que já não são dois, mas uma só carne" (Mt
19,6).
§2333 Cabe a cada um, homem e mulher, reconhecer e aceitar sua identidade
sexual. A diferença e a complementaridade físicas, morais e espirituais estão
orientadas para os bens do casamento e para o desabrochar da vida familiar. A
harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem
entre os sexos a complementaridade, a necessidade e o apoio mútuos.
"À linguagem nativa que exprime a recíproca doação total dos cônjuges a
contracepção impõe uma linguagem objetivamente contraditória, a do não se doar
ao outro. Deriva daqui não somente a recusa positiva de abertura à vida, mas
também uma falsificação da verdade interior do amor conjugal, chamado a doar-
se na totalidade pessoal." Esta diferença antropológica e moral entre a
contracepção e o recurso aos ritmos periódicos "envolve duas concepções da
pessoa e da sexualidade humana irredutíveis entre si".
§355 "Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, homem e
mulher os criou" (Gn 1,27). O homem ocupa um lugar único na criação: ele é "a
imagem de Deus" (I); em sua própria natureza une o mundo espiritual e o mundo
material (II); é criado "homem e mulher" (III); Deus o estabeleceu em sua
amizade (IV).
§383 "Deus não criou o homem solitário. Desde o início, 'Deus os criou varão e
mulher' (Gn 1,27). Esta união constituiu a primeira forma de comunhão de
pessoas."
§369 O homem e a mulher são criados, isto é, são queridos por Deus: por um lado,
em perfeita igualdade como pessoas humanas e, por outro, em seu ser respectivo de
homem e de mulher. "Ser homem, 'ser mulher" é uma realidade boa e querida por
Deus: o homem e a mulher têm uma dignidade inamissível que lhes vem
diretamente de Deus, seu Criador. O homem e a mulher são criados em idêntica
dignidade, "à imagem de Deus". Em seu "ser-homem" e seu "ser-mulher"
refletem a sabedoria e a bondade do Criador.
§2334 "Ao criar o ser humano, homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de
modo igual ao homem e à mulher." "O homem é uma pessoa, e isto na mesma
medida para o homem e para a mulher, pois ambos são criados à imagem e à
semelhança de um Deus pessoal."
§2335 Cada um dos dois sexos é, com igual dignidade, embora de maneira
diferente, imagem do poder e da ternura de Deus. A união do homem e da mulher
no casamento é uma maneira de imitar na carne a generosidade e a fecundidade do
Criador: "O homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tomam
uma só carne" (Gn 2,24). Dessa união procedem todas as gerações humanas.
§2522 O pudor protege o mistério das pessoas e de seu amor. Convida à paciência e
à moderação na relação amorosa; pede que sejam cumpridas as condições da
doação e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si. O pudor é
modéstia. Inspira o modo de vestir. Mantém o silêncio ou certa reserva quando se
entrevê o risco de uma curiosidade malsã. Torna-se discrição.
§2362 "Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos
e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e
favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração
alegre e agradecido." A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:
Para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar
a ação pastoral, dever-se-á levar em conta a imaturidade afetiva, a força dos
hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais que
minoram ou deixam mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral.
§2388 O incesto designa relações íntimas entre parentes ou pessoas afins, em grau
que proíba entre eles o casamento. S. Paulo estigmatiza esta falta particularmente
grave: "É geral ouvir-se falar de mau comportamento entre vós... um dentre vós
vive com a mulher de seu pai... E preciso que, em nome Senhor Jesus...
entreguemos tal homem a Satanás para a perda de sua carne..." (1 Cor 5,1.3-5). O
incesto corrompe as relações familiares e indica como que uma regressão à
animalidade.
§2389 Podemos ligar ao incesto os abusos sexuais perpetrados por adultos contra
crianças ou adolescentes confiados à sua guarda. A falta é acrescida, então, de um
dano escandaloso causado à integridade física e moral dos jovens, que ficarão
marcados por toda a vida, e de uma violação da responsabilidade educativa.
§2390 Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma
jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.
A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as
pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de
confiança na outra, em si mesma ou no futuro?
§2360 O amor entre os esposos A sexualidade está ordenada para o amor conjugal
entre o homem e a mulher. No casamento, a intimidade corporal dos esposos se
torna um sinal e um penhor de comunhão espiritual. Entre os batizados, os
vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento.
§2362 "Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos
e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e
favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração
alegre e agradecido." A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:
§2363 Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos
cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento
não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer
os bens matrimoniais e o futuro da família.
Fonte: http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/s/sexualidade.html
última utilização em: 12/02/2011.