Apostila de Enfermagem Cirúrgica 2010
Apostila de Enfermagem Cirúrgica 2010
Apostila de Enfermagem Cirúrgica 2010
ENFERMAGEM
CIRÚRGICA
Profª Glenda Agra
ROTINA DA MANHÃ
ROTINAS DA TARDE
-Receber o paciente;
-Preparar prontuário;
Profª Glenda Agra
-Orientar o paciente;
-Comunicar o médico;
PREPARO PSICOLÓGICO
PREPARO FÍSICO
Inicial
A enfermagem
-Controla SSVV;
PERÍODOS OPERATÓRIOS
A CIRURGIA
OBJETIVA:
A ENFERMAGEM
-Verifica SSVV;
NO DIA DA CIRURGIA
-Retirar próteses;
-Comunicar anormalidades;
-Controlar SSVV;
-Revisar prontuário;
-Controvérsias: Tricotomia.
OBJETIVO:
PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM:
-Evoluir o paciente;
-Verificar SSVV;
-Aspirar secreções;
-Monitorizar o paciente;
-Realizar ECG;
11.Iniciação dos líquidos orais ( a menos que contra-indicado pelo tipo de cirurgia).
Profª Glenda Agra
1.O procedimento cirúrgico que foi realizado e quaisquer alterações permanentes na estrutura
anatômica ou função.
*Risco Cardiológico
*Duração do procedimento
*Potencial de contaminação
Ex: Histerectomia abdominal, C. Intestino delgado (eletiva), C. das vias biliares sem
estase ou obstrução biliar, C. gástrica ou duodenal, Feridas traumáticas limpas (até 10h
após o trauma), Colecistectomia, C. Cardíacas prolongadas com circulação
extracorpórea.
Ex: C. do reto e ânus com exsudato, C. abdominal com presença de exsudato e conteúdo
de cólon, Nefrectomia com presença de infecção, Presença de vísceras perfuradas,
Colecistectomia por colecistite aguda com empiema.
TERMINOLOGIA ASSÉPTICA
Assepsia: são meios utilizados para não contaminar uma área isenta de
microorganismos.
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
Formação de palavras
Ooforo Ovário
2º ELEMENTO SIGNIFICADO
Ráfia Sutura
Tomia Corte
Hemorroidectomia Hemorróidas
Histrectomia Útero
Cistopexia Bexiga
Histeropexia Útero
Nefropexia Rim
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Retinopexia Retina
Orquidopexia Testículo
Blefaroplastia Pálpebra
Mamoplastia Mama
Piloroplastia Piloro
Queiloplastia Lábio
Rinoplastia Nariz
Ritidoplastia Face
Salpingoplastia Trompa
Blefarorrafia Pálpebra
Colporrafia Vagina
Gastrorrafia Estômago
Herniorrafia Hérnia
Osteorrafia Osso
Perineorrafia Períneo
Perinorrafia Tendão
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Vamos analisar outros nomes de procedimentos, desta vez, compostos com o elemento
scopia ( observação):
Artroscopia Articulação
Broncoscopia Bronquios
Cistoscopia Bexiga
Colonoscopia Cólon
Colposcopia Vagina
Esofagoscopia Esôfago
Gastroscopia Estômago
Laringoscopia Laringe
Ureteroscopia Ureter
Uretroscopia Uretra
Ressaltamos ainda que nos procedimentos relacionados à observação interna dos órgãos
utilizam-se vários aparelhos como, por exemplo, o artroscópio, na artroscopia; o
broncoscópio, na broncoscopia, o laparoscópio, na laparoscopia, e o
retossigmoidoscópio, na retossigmoidoscopia.
Cistotomia Bexiga
Colostomia Cólon
Gastrostomia Estômago
Jejunostomia Jejuno
Traqueostomia Traquéia
Episiotomia Vulva
Laparotomia Abdômen
Toracotomia Tórax
Traqueotomia Traquéia
Ureterotomia Ureter
Incisão Corte
Litíase Cálculo
INFECÇÃO:
As infecções podem ser diferenciadas de acordo com a origem dos microorganismos que a
causam.
Infecções exógenas: são aquelas que resultam da transmissão a partir de fontes externas ao
paciente.
Infecção autógena: indica que a infecção foi derivada da flora do paciente, independente de
tê-la adquirido no ambiente hospitalar ou na comunidade.
Infecções preveníveis: são aquelas em que a alteração de algum evento relacionado pode
implicar na prevenção da infecção. Por exemplo: infecções cruzadas, transmitidas pelas
mãos dos funcionários, podem ser evitadas se for feita lavagem correta das mãos.
Infecções não- preveníveis: são aquelas que acontecem a respeito de todas as precauções
tomadas. Este é o caso das infecções em pacientes imunologicamente comprometidos,
originárias a partir de sua flora.
INFECÇÃO COMUNITÁRIA
INFECÇÃO HOSPITALAR
É qualquer tipo de infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifesta durante a
internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou
procedimentos hospitalares.
1.Quando na mesma topografia em que foi diagnosticada infecção comunitária for isolado um
germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente, o caso deverá ser
considerado como hospitalar.
3.As infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas de forma
transplacentária e aquelas associadas à bolsa rota superior a 24 horas.
Para a uniformização de certos conceitos, definimos febre como temperatura axilar acima de
37,8º C, hipotermia com a queda desta temperatura abaixo de 33,5ºC, hipotensão como pressão
sistólica menor que 90mmHg em duas medidas tomadas com intervalo de uma hora. A
sorologia é considerada positiva se for encontrada imunoglobulina específica da classe IgM ou
um aumento de quatro vezes nos títulos de IgG específica.
Profª Glenda Agra
Nem todas as infecções diagnosticadas após a admissão do paciente são hospitalares. A Portaria
exclui as que estejam incubando no momento da internação. O período de incubação é sempre
expresso por um intervalo de tempo com um valor mínimo e um máximo. Sua duração depende
da correlação entre inóculo e virulência do microorganismo, e a resistência do hospedeiro. É
considerada hospitalar se o tempo de hospitalização do paciente superar a duração mínima do
período de incubação.Assim sendo, se identificarmos uma varicela no 17º dia de internação de
um paciente, ela será considerada hospitalar, pois seu período de incubação varia de 15 a 21
dias. Entretanto, após a alta do paciente, consideramos hospitalar se a infecção for detectada até
o valor máximo do período de incubação. Uma varicela detectada no 21º dia após a alta é
considerada hospitalar. Com estas condutas estaremos incluindo como infecção hospitalar todas
as possibilidades.
Para as infecções que não têm período de incubação conhecido, como é o caso das infecções
urinárias e pneumonias, consideramos no Brasil, como infecção hospitalar aquela que foi
diagnosticada após 72 horas de internação do paciente. Se o paciente for submetido a um
procedimento invasivo no hospital, na mesma topografia em que a infecção é suspeita, não há
necessidade de esperarmos as 72 horas para classificá-la como hospitalar. Exemplificando, as
infecções urinárias que se desenvolvem logo após cateterismo vesical. Após a alta do paciente,
as infecções são consideradas hospitalares se manifestadas até 72 horas. Quando for realizada
sondagem vesical, o prazo é ampliado para sete dias após a retirada do procedimento, e
consideram-se 30 dias após o ato cirúrgico, a não ser que tenha havido implante, sendo
estendido este prazo em até um ano. Para os demais procedimentos, particularmente a
ventilação mecânica e os cateteres vasculares, não há alteração do prazo de 72 horas, a não ser
que a infecção detectada esteja seguramente relacionada, por exemplo, a uma tromboflebite
séptica relacionada a um cateter vascular.
Considerar sete dias da retirada da sonda vesical e três dias para os demais procedimentos.
INFECÇÃO CRUZADA
Isolamento: Conjunto de medidas adotadas para fazer uma barreira que impeça a
disseminação de agentes infecciosos de um paciente para outro, para os visitantes e/ou
para o meio ambiente. Está indicado nas doenças transmissíveis, em situações definidas
e, apenas durante o período de transmissibilidade das doenças. Portanto, esta
recomendação sobre isolamentos deve se completar com o período de incubação e de
transmissão das doenças.
RECÉM-NASCIDO
Os casos em que a parturiente dá entrada com bolsa íntegra, obviamente devem ser
considerados hospitalares. Então, como sistematização propomos que:
Sabidamente, a infecção do sítio cirúrgico é uma das causas mais comuns de infecção
hospitalar na maioria dos hospitais. Já a infecção respiratória apresenta-se como uma
das complicações mais freqüentes dos clientes operados. Da mesma forma, a infecção
urinária hospitalar, uma vez que uma de suas principais causas é o cateterismo vesical,
procedimento bastante freqüente nos casos cirúrgicos.
Respiratório:
Profª Glenda Agra
Especificidades da cirurgia
Teoricamente, a extensão da incisão também pode ser um fator de risco, uma vez que,
quanto maior a incisão, maior a porta de entrada para microorganismos.
Isso se explica pela possibilidade de o cliente se colonizar em seus vários sistemas com
uma flora bacteriana modificada, presente no pessoal e no ambiente hospitalar.
Não há como negar que as mãos e antebraços da equipe cirúrgica e a própria pele do
sítio cirúrgico do cliente constituem fontes das mais importantes de microorganismos de
flora endógena, sendo a mesma, de longe, a causadora da grande maioria das infecções
do sítio cirúrgico e cuja transmissão pode ocorrer, principalmente, pelo contato direto e
a manipulação continuada durante a intervenção cirúrgica.A degermação das mãos e
antebraços e anti-sepsia pré-operatória da pele são práticas bastante antigas do ritual
cirúrgico. Esses procedimentos devem garantir a rápida remoção ou a destruição de toda
a flora transitória da pele e parte da flora residente, conhecida por flora de
colonização.Atualmente, esses procedimentos também têm o objetivo de estabelecer
uma atividade residual que retarde a recolonização, visto que, no caso da degermação
das mãos da equipe cirúrgica, os microorganismos proliferam com maior intensidade
sob as luvas; além disso pode-se considerar comum as microperfurações das mesmas.
Paramentação cirúrgica
Procedimentos invasivos
A tricotomia tem recebido especial atenção com relação ao risco de infecção no sítio
cirúrgico. Se justifica a remoção dos pêlos adjacentes ao local operatório para facilitar a
visualização e a técnica operatória, assim como para diminuir a contaminação da incisão
com microorganismos presentes nos pêlos. A remoção do pêlo não é o verdadeiro
problema, mas sim a possibilidade de ocorrer solução de continuidade da camada
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Uso de antibióticos
Uma das causas principais das infecções hospitalares atuais deve-se , justamente, ao uso
inadequado ou indiscriminado dos antibióticos.
A Lei 9.431, de 6 de janeiro de 1.997, coloca em seu artigo 1º que os hospitais do país
são obrigados a manter Programa de controle de Infecções Hospitalares _ PICH,
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COMPETÊNCIAS DA CCIH
10.Cooperar com a ação do órgão de gestão do SUS, bem como fornecer, prontamente,
as informações epidemiológicas solicitadas pelas autoridades competentes;
Drenos: são lâminas ou tubos de material sintético, com paredes flexíveis, largura
variável, usados na drenagem das grandes cavidades serosas (pleura, peritônio,
pericárdio) e do espaço intervisceral e tissular.
Os drenos intraperitoneais não devem ser exteriorizados pela incisão para evitar
infecção e interferir na cicatrização;
O orifício de saída deve ser proporcional ao diâmetro do dreno para evitar compressão
ou evisceração;
O orifício de saída deve-se localizar em local de declive para facilitar a drenagem por
gravidade;
Deve ficar suficientemente afastado da cicatriz cirúrgica para não interferir com os
cuidados da FO;
Não deixar o dreno entrar em contigüidade com as linhas de sutura para evitar fístulas;
TIPOS DE DRENAGEM
Drenagem laminar;
Drenos de aspiração;
Drenos túbulo-laminares;
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Cateteres de drenagem.
As sondas são tubos introduzidos no lúmen de vísceras ocas, sendo divididas conforme
o órgão em que será utilizada: sondas gastrintestinais, nasojejunais, nasobiliares,
gastrostomia, jejunostomias, cecostomias, retal, de Sengstaken-Blackmore, sondas
urinárias entre outras.
As sondas, além de drenar o conteúdo presente no lúmen das vísceras ocas, também
podem ser utilizadas para administrar líquidos, medicamentos e nutrientes,
descomprimir (sonda nasogástrica, sonda retal, sondas utilizadas para descomprimir
anastomoses) ou comprimir (sonda de Sengstaken-Blackmore e sonda de Foley na
prostatectomia).
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INDICAÇÕES GERAIS
4.Cirurgias em que podem ter sido abertos pequenos ductos (vesícula biliar, pâncreas,
fígado) sem ser detectados;
INDICAÇÕES ESPECÍFICAS
Existem algumas cirurgias em que são acoplados sistemas de drenagem como rotina,
com a finalidade de descomprimir ou retirar secreções que coletam no leito cirúrgico.
Estômago: Os drenos são usados após gastrectomias quando a anastomose for difícil,
utilizando dreno de Penrose, retirando-o após o 4º dia. Deve-se sempre colocar
SNG ou SNE para descomprimir o lúmen e iniciar precocemente a alimentação. A
sonda deve ser retirada após o término do íleo paralítico, se for uma SNG. Se o intuito
for alimentação, retira-se após o paciente ter condições de via oral. Em caso de
fistulização, o dreno permanece por um período não inferior a 7 dias, tempo necessário
par acriar um trajeto ao redor do dreno e orientar a fístula.
Nas situações em que há abscesso localizado, deve-se deixar um dreno junto à cavidade
abscedada, sendo de escolha o de Penrose, devendo permancer no local até não mais
sair secreção purulenta, tracionando-os 24 horas antes de retirá-los definitivamente.
Nesses casos, quando se quiser realizar lavagem da cavidade, pode-se utilizar os
drenos de Sump, para limpar a cavidade e aspirar seu conteúdo, simultaneamente.
1. Devem ser colocados por contra-incisão para evitar infecção da ferida operatória e
diminuir o risco de deiscência;
2.São colocados lateralmente ao músculo reto abdominal, não muito pequenos para
facilitar a drenagem, porém evitando grandes aberturas para evitar hérnia incisional;
3.O trajeto confeccionado deve ser mais retilíneo o possível para facilitar a drenagem e
evitar coleções;
Profª Glenda Agra
4.Devem ser fixados à pele para evitar que o mesmo seja tracionado por descuido ou
que entre na cavidade abdominal;
5.O curativo deve ser realizado separadamente ao da incisão principal para dificultar a
contaminação da ferida operatória com as coleções drenadas.
SONDAS
2.Se não houver balonete para fixação, fixa-se externamente com curativos ou pontos
para dificultar a migração da mesma;
3.SNG não devem ficar mais que 7 dias, devido às ulcerações que a mesma pode causar
na mucosa da orofaringe e do esôfago;
4.Se houver necessidade de troca, deve-se trocar por sondas nasojejunais, que são
menos traumáticas e podem ficar por várias semanas;
5.No caso de sondas urinárias, deve-se pensar em antimicrobianos quando utilizadas por
vários dias.
Profiláticos: Remove-se tão logo haja evidências de que não há mais drenagem
significativa e que o dreno não é mais necessário.
COMPLICAÇÕES
Hérnia incisional
Hematoma de parede
SONDAS
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Fístulas
Infecção
Drenos de Penrose
Profª Glenda Agra
Dreno de Black
Dreno de sucção
Simulador
Profª Glenda Agra
Dreno de Kher
Profª Glenda Agra
Sonda de Malecot
Sonda Retal
Sonda de Sengstaken-Blackemore
Dreno de Penrose
Profª Glenda Agra
Sonda Nasoentérica
Sonda
Nasogá
strica
de
Levine
Dreno de Black
FONTE: http://images.google.com.br/images
CURATIVOS
Profª Glenda Agra
Critérios:
Os critérios para o curativo ideal foram definidos por Turner, citado por Dealey,
conforme segue:
Ser impermeável às bactérias, agindo como barreira mecânica entre a ferida e o meio
ambiente.
Permitir sua retirada sem ocasionar lesão por aderência. O curativo aderido à ferida
deve ser retirado com umedecimento com Soro Fisiológico a 0,9%.
Observações:
A troca de curativos pode baixar a temperatura da superfície em vários graus. Por isso,
não se deve limpá-la com solução fria nem deixá-las expostas por períodos prolongados.
Notas:
Profª Glenda Agra
Classificações de curativos:
Seco: fechado com gaze ou compressa umedecida com pomada ou soluções prescritas.
Quando há necessidade de lavar o local que está sendo drenado, o cirurgião coloca,
junto com o Penrose, um dreno tubular fino, geralmente, de polietileno, formando assim
um dreno misto.
Os drenos Penrose são usados em cirurgias gerais, com finalidade profilática e precisam
ser protegidos por curativos. Mas se for preciso medir o volume de secreção que sai
pelo dreno, pode-se substituir o curativo por bolsas coletoras, que variam de tamanho de
acordo com a quantidade de secreção eliminada.
O dreno Kher ou em T é utilizado nas operações que abrem a via biliar principal
(hepático/calédoco), com a finalidade de escoar a bile para fora, por um determinado
período.
Quando o recipiente estiver cheio, é necessário abrir a tampa de cima e esvazia-la. Para
restabelecer a pressão negativa, comprime-se o recipiente até o ar sair totalmente e
recoloca-se a tampa. Assim, a drenagem recomeçará.
Processo de cicatrização:
6 horas: neutrófilos liberam enzimas que efetuam a quebra dos restos celulares e dos
agentes invasores.
Objetivos do curativo:
Curativos cirúrgicos limpos e secos não necessitam ser trocados nas primeiras 72 horas.
Curativos devem ser mantidos limpos nas primeiras 48/72 horas de pós-operatório ou
procedimento ou ainda a critério médico e/ou da instituição. Neste período ainda não
ocorreu a epitelização da ferida.
Curativos úmidos ( seja por secreções ou banho) devem ser trocados tantas vezes quanto
necessário, não ultrapassando o tempo de seis horas ( tempo provável de multiplicação
das bactérias).
Os acessos venosos, arteriais, drenos torácicos devem ser mantidos com curativos.
Em paciente com dois ou mais curativos ( limpos e contaminados) realizar primeiro o(s)
limpo(s) e depois o(s) contaminado(s), cada qual com seu material de curativo estéril.
Cuidado ao retirar o curativo sujo para não arrancar os drenos, cateteres que geralmente
ficam aderidos ao curativo.
Nos curativos de cateteres fixar também o mesmo na pele para evitar tração ou retiradas
acidentais.
Profª Glenda Agra
FATORES DE RISCO
1.Tipo de cirurgia – incidência maior após todas as formas de cirurgia abdominal quando
comparadas com a cirurgia periférica.
2.O local da incisão – quanto mais próxima a incisão do diafragma, maior a incidência de
complicações pulmonares.
5.Sepse.
9.Aspiração.
10.Desidratação.
11.Desnutrição.
Profª Glenda Agra
12.Hipontensão e choque.
13.Imunossupressão.
3.Pacientes de cirurgia geral com idade superior a 40 anos, os obesos, aqueles com malignidade,
os que tiveram anteriormente trombose venosa profunda ou embolia pulmonar, ou aqueles
submetidos a procedimentos cirúrgicos extensos e complicados.
5.Reações transfusionais.
1.Hemólise:
Reações transfusionais
Reações medicamentosas
Sepse
Hemoglobinopatias
Hepatite viral
Hepatite medicamentosa
Abscesso intra-hepático
3.Colestase
Sepse
Nutrição venosa
Coledocolitíase
Colecistite
COMPLICAÇÕES NA FERIDA
Por todas as operações é necessária uma incisão, e elas só podem ser consideradas um sucesso
após a cicatrização da ferida. Existem três categorias de complicações na cicatrização da ferida:
hematomas e seromas simples na ferida; infecções da ferida; e deiscência da ferida.Essas
complicações são conseqüência de uma técnica cirúrgica imperfeita e de alterações na
cicatrização da ferida.
Hematoma e seroma
Infecções da ferida
As infecções na ferida podem ocorrer em até 20% ou mais dos casos em que o campo cirúrgico
foi contaminado durante a operação. Por outro lado, as operações limpas, que não envolvem o
trato gastrintestinal, apresentam um índice de infecção de 2% ou menos. Os sinais de infecção
da ferida são febre, sensibilidade dolorosa e inflamação nos estágios iniciais. Se a infecção não
for logo diagnosticada e tratada, podem surgir edema, drenagem pururlenta, isquemia tissular e
ruptura da ferida.Quando os agentes etiológicos são espécies de Streptococcus ou Clostridia, a
sepse da ferida pode ocorrer em até 24 horas após a operação. As infecções causadas por este
último organismo são extremamente sérias, pois a mionecrose pelo clostrídio (gangrena gasosa)
pode evoluir rapidamenete. Os indícios dessa infecção são drenagem serosa pouco espessa,
crepitação e isquemia da ferida, tornando obrigatório o desbridamento cirúrgico de urgência. Na
maioria dos casos, as infecções da ferida se tornam evidentes entre o 4º e o 7º dia operatório e,
são causadas por bactérias Gram-negativas ou espécies de estafilococos. A antibioticoterapia
pode ser útil no tratamento da celulite inicial da ferida, mas quando não existe sepse sistêmica
ela geralmente é de pouco auxílio, após se ter realizado um desbridamento cirúrgico e drenagem
adequada.
Tratamento
Em ISC restrita aos tecidos moles, a terapêutica mais importante é a abertura da cicatriz
retirada do material infectado e curativo contínuos até a cicatrização por 2ª intenção.
Síndrome do choque tóxico: é uma infecção causada pela toxina do S. aureus que age
como superantígeno provocando uma proliferação massiva de linfócitos T e produção
de citocinas com IL1 e TNF. O quadro clínico é de início rápido no pós-operatório com
febre, queda do estado geral, rash cutâneo, que evolui com necrose progressiva da pele
podendo surgir lesões bolhosas e áreas de gangrena, a infecção se estende a planos mais
profundos podendo envolver fáscia e tecido subcutâneo, sendo semelhante a fasciite
necrosante. O tratamento é realizado com antibiótico com atividade anti-estafilocócica e
terapia de suporte. O debridamento deve ser realizado conforme avaliação clínica.
Deiscência de ferida
A ruptura da ferida cirúrgica pode ocorrer a qualquer momento após a operação, porém
ela é mais comum cerca de uma semana após a operação. A deiscência da ferida pode
comprometer parte ou todas as camadas da ferida. A deiscência cutânea geralmente traz
poucas conseqüências, pois a ferida pode ser reaproximada com relativa facilidade, muitas
vezes sem o retorno à sala de operações. Entretanto, a deiscência da fáscia é uma
complicação bem mais grave, pois ela exige correção cirúrgica para prevenir o
aparecimento da hérnia incisional. Geralmente se deve a uma infecção da ferida e pode
evoluir para evisceração. Nesta última situação ocorre protusão das vísceras (geralmente o
intestino delgado em uma incisão abdominal) através da ferida ou da parede abdominal. A
evisceração é uma emergência cirúrgica que necessita do reposicionamento cuidadoso das
vísceras na cavidade peritoneal, proteção das vísceras com compressas embebidas em soro
fisiológico, para evitar lesões e ressecamento, e retorno imediato à sala de operações para
correção cirúrgica. A deiscência da ferida pode ser desencadeada por vários fatores, como
obesidade, desnutrição, diabetes, insuficiência renal, ascite, distensão abdominal, tosse ou
vômitos persistentes, infecção da ferida devido à técnicas inadequadas de sutura. Mais
comumente, a deiscência de uma incisão se deve à técnica cirúrgica deficiente. A deiscência é
muitas vezes anunciada por uma drenagem súbita de líquido sanguinolento na ferida entre o 5º e
o 8º dias após a operação. Quando isso ocorre, deve-se palpar cuidadosamente a ferida em busca
de sinais de rompimento e, se necessário, devem ser removidos alguns pontos ou grampos para
se verificar a integridade do fechamento da fáscia.
Profª Glenda Agra
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
DISFUNÇÃO RENAL
Anorexia, vômitos, náuseas, diarréia, colite, constipação e impactação fecal, assim como
íleo paralítico (ausência de atividade peristáltica ou contração desordenada do intestino, está
associada comumente a operações intraperitoneais, processos inflamatórios – abscesso,
hematoma, peritonite – e lesões retroperineais. A estase do ar deglutido e dos líquidos na
luz do estômago e do intestino delgado dá origem a náuseas, distensão abdominal e
algumas vezes vômitos. O tratamento consiste na aspiração do estômago, através de uma SNG
e, no fornecimento de quantidade adequada de líquido por via endovenosa para compensar as
perdas para o terceiro espaço.), obstrução intestinal pós-operatória e hemorragia aguda da
mucosa gástrica ( o tratamento consiste principalmente na neutralização do pH gástrico através
da administração de antiácidos, antagonistas dos receptores de histamina ou de omeprazol, um
inibidor das células parietais. Em casos raros, pode ser necessária uma gastrectomia total para
controlar a hemorragia, com risco de vida; são complicações potenciais pós-operatórias.
vias biliares. As duas causas mais comuns de sobrecarga de pigmentos no período pós-
operatório são hemólise intravascular e reabsorção de sangue extravasado em hematomas
intra-abdominais, retroperitoneais e pélvicos e, ambos os casos se manifestam por
hiperbilirrubinemia indireta. A hemólise pode ser causada por transfusão de sangue
incompatível, hemoglobinopatia, auto-imunidade ou sepse, ou pode ser desencadeada pela
administração de diversos medicamentos. O diagnóstico de hemólise é confirmado pela
elevação da fração não-conjugada de bilirrubina no soro, redução da concentração de
heptoglobina no soro e um perfil enzimático hepático normal. O tratamento da icterícia
hemolítica é direcionado para a correção da causa básica.
TVP
Embolia pulmonar
A embolia pulmonar é a complicação mais séria da TVP, pois pode causar comprometimento
respiratório e morte súbita. Os sintomas da EP são dispnéia, tosse e broncoespasmo, porém
muitos pacientes são assintomáticos. Os sinais clínicos incluem taquipnéia, taquicardia e
Profª Glenda Agra
A terapia anticoagulante está contra-indicada para pacientes que estão em risco de sangramento
(distúrbios do TGI ou com sangramento pós-operatório ou pós-parto).
Tratamento cirúrgico: ligadura da veia para prevenir que o êmbolo viaje até o coração;
inserção de um filtro em gurda-chuva, para permitir o fluxo sanguíneo enquanto se aprisionam
os êmbolos e embolectomia.
CHOQUE
Trata-se de uma condição de extrema gravidade, cuja identificação e atendimento fazem parte
da abordagem primária da vítima. Uma vez que o estado de choque atinja certo nível de
severidade, a vítima não será salva.
Mecanismo do choque
O sistema cv é responsável por transportar oxigênio e nutrientes para todos os tecidos do corpo
e eliminar gás carbônico e resíduos resultantes do processo de nutrição celular. Para realizar
adequadamente esse trabalho, o sistema cv retira oxigênio dos pulmões, nutrientes do intestino e
fígado e leva para todas as células do organismo. Depois disso, retira o gás carbônico e detritos
celulares da intimidade dos tecidos, levando-os para os órgãos responsáveis pela excreção
(pulmões, rins, fígado). A esse processo que ocorre em nível de capilares dá-se o nome de
perfusão tecidual.
Para que esse sistema funcione de forma adequada, é necessário que o coração se mantenha
bombeando o sangue, que o volume de sangue circulante seja suficiente para encher os vasos e
que o calibre dos vasos se ajuste às condições normais.
Uma falha em qualquer desses fatores irá provocar falha na perfusão tecidual, levando a vítima
a desenvolver o estado de choque.
O choque pode estar relacionado a: Coração – falha na bomba e sangue: perda de sangue ou
plasma; vasos: dilatação de vasos sanguíneos (capacidade do sistema cardiocirculatório muito
maior do que o volume de sangue disponível para enche-lo).
Com a diminuição de perfusão tecidual, o órgão terá a sua função prejudicada basicamente pela
falta de oxigênio de acúmulo de resíduos, especialmente ácidos e potássio.Sobrevém a
deterioração sistêmica com a morte de mais órgãos, até a morte do organismo.Cada órgão tem
maior ou menor sensibilidade `a falta de oxigênio (hipóxia), e a progressão para a deterioração
pode ser mais rápida (4 minutos) ou tardia (semanas). Cérebro, coração e pulmões são os mais
sensíveis à privação de oxigênio e em cerca de 4 a 6 minutos já tem suas funções prejudicadas.
A falha na circulação cerebral leva à diminuição do nível de consciência da vítima, os rins
diminuem o débito urinário e o coração aumenta a freqüência de batimentos, num esforço para
aumentar o fluxo de sangue para órgãos vitais;com o agravamento do choque, o músculo
cardíaco comprometido desenvolve bradicardia e parada cardíaca.
Alguns sinais são fundamentais para detectar precocemente a hipóxia e prevenir o choque, ainda
na abordagem primária:
Queda de pressão arterial é sinal tardio que, quando presente, significa que o estado de choque
está instalado. Neste caso, a situação é crítica e necessita intervenção de imediato.
1.Choque hipovolêmico
É o tipo mais comum de choque. Sua característica básica é a diminuição acentuada do volume
de sangue. Pode ser causado pelos seguintes fatores:
Perda de líquidos pelo trato gastrintestinal – desidratação provocada por vômitos ou diarréia.
A redução no volume de sangue circulante causa uma diminuição no débito cardíaco e reduz
toda a circulação ( perfusão tecidual comprometida). O tratamento definitivo do choque
hipovolêmico é a reposição de líquidos (soluções salinas e sangue).
Sinais e sintomas: ansiedade, inquietação, palidez, cianose, pele fria e úmida, enchimento
capilar acima de 2 segundos, respiração rápida e profunda, pulso fraco e rápido, acima de 100 a
120 bpm ( quando há grande perda de sangue, pulso difícil de sentir ou até mesmo ausente),
sede, secura na boca, na língua e nos lábios, náuseas, vômitos, fraqueza, tontura, frio, queda
acentuada da PA sistólica menor que 90 mmHg, olhos vitrificados sem brilho e pupilas
dilatadas.
Concentrado de hemácias,
Monitoramento hemodinâmico,
Verificação de SSVV,
Gasometria arterial,
2.Choque cardiogênico
Surge por uma incapacidade de o coração bombear o sangue de forma efetiva. Este
enfraquecimento do músculo cardíaco pode ser conseqüência do IAM, situação freqüente, e a
vítima normalmente apresenta dor torácica antes de entrar em choque. Arritmias cardíacas,
tamponamento pericárdico também podem provocar choque cardiogênico. Os sinais e sintomas
são semelhantes ao item anterior.
Tratamento: Oxigenioterapia,
Gasometria arterial,
Controle da FC;
Angioplastia;
Marcapasso;
ECG;
A administração de líquidos deve ser monitorada para detectar sinais de sobrecarga hídrica
(Evitar EAP);
Ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado na vasculatura – por ex: quando
o volume sanguíneo fica represado nos vasos sanguíneos periféricos.
Caracterizado por perda, pelo sistema nervoso, do controle do diâmetro vascular. Ocorre como
conseqüência de lesão na medula espinhal, interrompendo a comunicação entre o SNC e os
vasos sanguíneos. O resultado é a perda da resistência periférica e a dilatação da rede vascular,
cujo controle depende do fluxo de informações pela medula. Se o leito vascular estiver dilatado,
não existirá sangue suficiente para preencher a circulação, havendo perfusão inadequada de
órgãos.
O choque medular também provoca queda da pressão arterial; entretanto a vítima permanece
alerta e orientada, com tempo de enchimento capilar normal, se mantém aquecida e com pulso
forte e com freqüência normal ou reduzida.
Ex: TRM, anestesia espinhal ou lesão do SN, ação depressora de medicamentos ou falta de
glicose, síncope e desmaio.
Elevar a cabeceira do leito pelo menos 30º e mantê-la assim, pois ajuda na disseminação do
anestésico para cima em direção à medula;
TRM: cuidadosa imobilização do paciente para evitar a lesão adicional da medula espinhal
4.Choque psicogênico
Desencadeado por estímulo do nervo vago e tem como característica principal bradicardia
inicial seguida de taquicardia na fase de recuperação. Faz hipotensão arterial, porém a vítima
recupera-se espontaneamente se colocada em decúbito dorsal.
Esse tipo de choque aparece em algumas condições, como, por exemplo, dor intensa.
5.Choque anafilático
Resulta de uma reação de sensibilidade a algo a que a pessoa é extremamente alérgica, como
picada de inseto, medicação, alimentos, inalantes ambientais. A reação anafilática ocorre em
questão de segundos ou minutos após o contato com a substância a qual o paciente é alérgico.
Sinais e sintomas: pele avermelhada, com prurido ou queimação; edema de face e língua;
respiração ruidosa e difícil, devido ao edema de cordas vocais; queda da PA, pulso fraco,
tontura, palidez, cianose; coma.
Ao socorrista cabe:
Tratamento:
Retirar o Ag ( se medicamentos)
6.Choque séptico
Numa situação severa, toxinas são liberadas na circulação, provocando dilatação dos vasos
sanguíneos e consequënte aumento da capacidade do sistema circulatório. Além disso, ocorre
perda de plasma pela parede do vaso, diminuindo o volume sanguíneo. Este tipo de choque
ocorre em pacientes hospitalizados.
Ex: bactérias Gram -; Gram +; vírus ou quando um microorganismo invade os tecidos do corpo,
o paciente exibe uma resposta imune, o qual ativa os mediadores bioquímicos, que por sua vez,
aumentam a permeabilidade capilar, havendo broncodilatação.
Tratamento:
2.SVF;
3.Administrar oxigênio ( 12 a 15 litros por minuto, sob máscara facial bem ajustada à face).
6.Confortar a vítima.
7.Solicitar apoio médico, caso não esteja presente, e transportar a vítima rapidamente ao
hospital.
As infecções em Sítio cirúrgico (ISC) são as maiores fontes de morbidade e mortalidade entre
os pacientes submetidos a cirurgias. Estima-se que as ISC prolonguem o tempo de internação
em média mais de 7 dias e conseqüentemente o custo do procedimento. Sua incidência pode
variar, sendo em média de 2% a % para as cirurgias consideradas “limpas”. As ISC
correspondem a aproximadamente 38% do total das infecções hospitalares em pacientes
cirúrgicos e 16% do total de infecções hospitalares.
Cirurgias Limpas: Sítio cirúrgico sem sinais de inflamação, sem contato com trato
respiratório, alimentar genital e urinário. O fechamento deve ser primário (1ª intenção)
com drenagem quando necessária fechada.
Diagnóstico:
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Deve ocorrer em 30 dias após o procedimento e envolver apenas pele e tecido subcutâneo e
apresentar pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas:
3.Pelo menos um dos sinais e sintomas e a abertura deliberada dos pontos pelo cirurgião
exceto se cultura negativa: dor, edema, eritema ou calor local.
Deve ocorrer em 30 dias após o procedimento se não houver implante ou um ano se houver
implante. A infecção deve envolver os tecidos moles profundos (músculo ou fáscia) e apresentar
pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas:
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Infecção de órgão/espaço
Deve ocorrer em 30 dias após o procedimento se não houver implante ou um ano se houver
implante. Envolver qualquer outra região anatômica do sítio cirúrgico que não a incisão e
apresentar pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas:
Agentes etiológicos
pessoas da equipe cirúrgica. Estratégias como as salas cirúrgicas com fluxo laminar e/ou
radiação ultravioleta só foram eficazes em reduzir as taxas de ISC em cirurgias para
colocação de prótese de quadril ou joelho.
Fatores de Risco
b)virulência do microorganismo;
4.Perda rápida e recente de peso: pode ser um fator de risco principalmente por estar
associada à desnutrição.
6.Idade avançada.
Prevenção
Os mais atuais guias para prevenção das infecções hospitalares são baseados em
evidências científicas e categorizam as suas recomendações de acordo com a força
destas evidências.
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Categoria II: são medidas sugeridas para implementação e são suportadas por estudos
clínicos ou epidemiológicos indicativos e com uma razão teórica.
Tópicos não resolvidos ou sem recomendações: são medidas para as quais as evidências
científicas são insuficientes ou não há consenso relativo a sua eficácia.
Recomendação Nível de
recomendação
Antibiótico profilático
Cuidados intra-operatório
Sala cirúrgica
Toda a equipe cirúrgica deve usar luva estéril que deve ser colocada IB
após o avental estéril
Anestesia
Técnica cirúrgica
Vigilância Epidemiológica
Tratamento
Em ISC restrita aos tecidos moles, a terapêutica mais importante é a abertura da cicatriz
retirada do material infectado e curativo contínuos até a cicatrização por 2ª intenção.
Fasciite necrosante: esta é uma infecção rara, porém grave, geralmente monobacteriana.
O agente mais freqüente é o Streptococcus beta hemolítico do grupo A, no entanto um
quadro clínico semelhante pode ser causado por Vibrio vulnificus ou Aeromonas
hydrophilia. Mais freqüentemente em pós-operatório, este quadro pode ser causado por
uma flora polimicrobiana composta por Escherichia coli, Proteus sp, Citrobacter
freundii, Serratia marcescens e Enterobacter sp. O quadro clínico costuma ter evolução
rápida com poucos sinais locais. O diagnóstico é confirmado com achados do
intraoperatório, no qual o tecido subcutâneo apresenta-se acinzentado e a fáscia do
músculo com estrias, edema e friável a manipulação.
Síndrome do choque tóxico: é uma infecção causada pela toxina do S. aureus que age
como superantígeno provocando uma proliferação massiva de linfócitos T e produção
de citocinas com IL1 e TNF. O quadro clínico é de início rápido no pós-operatório com
febre, queda do estado geral, rash cutâneo, que evolui com necrose progressiva da pele
podendo surgir lesões bolhosas e áreas de gangrena, a infecção se estende a planos mais
profundos podendo envolver fáscia e tecido subcutâneo, sendo semelhante a fasciite
necrosante. O tratamento é realizado com antibiótico com atividade anti-estafilocócica e
terapia de suporte. O debridamento deve ser realizado conforme avaliação clínica.
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DERRAME PLEURAL
Definição
O derrame pleural é o acúmulo anormal de liquido na cavidade pleural, que é o espaço virtual
entre as pleuras visceral e parietal, as quais deslizam uma sobre a outra, separadas por uma fina
película de líquido. A partir da constatação da presença do derrame pleural, são importantes os
aspectos clínicos e semiológicos, bem como as características radiológicas e bioquímicas do
derrame.
RX de tórax normal: derrames de pequeno volume não são identificados no RX de tórax em PA.
Empiema pleural
È caracterizado pela presença de pus na cavidade pleural. Na maioria das vezes está
associado a uma pneumonia bacteriana subjacente, constituindo-se na progressão do
derrame parapneumônico complicado. Entretanto, outras causas de empiema pleural são
descritas:
Hemotórax
O manejo inicial do hemotórax é a drenagem torácica fechada, que deve ser precoce, a qual
diminui o risco de empiema ( o sangue funciona como meio de cultura) e o risco de fibrotórax .
Se o sangramento for decorrente de lacerações na pleura, a expansão pulmonar após a drenagem
pode tampona-lo. A drenagem torácica permite a monitorização do volume de sangramento e se
este se apresentar maior que 200ml/hora, sem sinais de redução de volume drenado, a indicação
de toracotomia deve ser considerada. Nos casos de traumas torácicos, uma avaliação sistemática
e detalhada deve ser feita na busca de lesões associadas, que podem requerer tamanhos
específicos, como tamponamento pericárdio, lesão de grandes vasos, contusão pulmonar,
fraturas de múltiplos arcos costais.
Pneumotórax
É a presença de ar na cavidade pleural. Este fato faz com que desapareça a pressão negativa
normal entre pleurais, impedindo o pulmão de se expandir, colapsando-o.
Quilotórax
A presença de quilotórax é mais rara e deve-se, na maioria das vezes, à lesão cirúrgica, invasão
neoplásica, punção do ducto (acidente em punção de veia subclávia esquerda). Quando grandes,
estes derrames têm indicação de drenagem, porém cerca de 50% necessitam de cuidados
cirúrgicos.
Contra-indicações:
1.TORACOCENTESE
Biópsia pleural;
Ações de enfermagem
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2.Avaliar o paciente quanto à alergia ao anestésico local que será utilizado. Também
administrar o sedativo, se prescrito.
Deitado sobre o lado não afetado com o leito elevado em ângulo de 30º ou 45º, se
incapaz de permanecer em posição sentada.
6.Expor todo o tórax. O local para a aspiração é visualizado pela radiografia de tórax e
percussão. Se o líquido está na cavidade pleural, o local da toracocentese é determinado
pelo RX de tórax, pelo imageamento com o ultra-som e pelos achados do exame físico,
com atenção para o local de macicez máxima à percussão.
7.O procedimento é realizado sob condições assépticas. Após a pele ser limpa, o médico
utiliza uma agulha de pequeno calibre para injetar um anestésico local lentamente em
direção ao espaço intercostal.
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8.O médico avança a agulha de toracocentese com uma seringa conectada. Quando o
espaço pleural é alcançado, a sucção pode ser aplicada com a seringa.de 20 ml com uma
válvula de 3 vias é conectada à agulha ( um terminal do adaptador está conectado à
agulha e o outro a uma sonda que leva ao recipiente receptor do líquido que está sendo
aspirado)
9.Após a agulha ser retirada, aplicar pressão sobre o local de punção, e um pequeno
curativo estéril é fixado no local.
2.PNEUMONECTOMIA
3.LOBECTOMIA
O cirurgião realiza uma incisão de toracotomia; sua exata posição depende do lobo a ser
ressecado. Quando o espaço pleural é alcançado, o pulmão envolvido colapsa, sendo os
vasos lobares e os brônquios ligados e divididos. Após o lobo ser removido, os lobos
remanescentes do pulmão são expandidos. Geralmente, dois cateteres torácicos são
inseridos para drenagem. O dreno superior é para remoção de ar; o inferior é para
drenagem de líquido. Por vezes, apenas um cateter é necessário. O dreno de tórax é
conectado a um dispositivo de drenagem torácica por vários dias.
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3.DRENAGEM PLEURAL
Existem 3 tipos de sistemas: sistema de frasco único, sistema de dois frascos e sistema
de três frascos.
OBS: Quando o vácuo de parede é desligado, o sistema de drenagem deve ser aberto
para a atmosfera de modo que o ar intrapleural possa escapar do sistema. Isso pode ser
feito pela desconexão do dreno do terminal de aspiração para proporcionar a ventilação.
Ações de enfermagem
1.Assegure-se de que o equipo de drenagem não racha nem dobra ou interfere com os
movimentos do paciente.
5.Assegure-se de que existe uma flutuação no nível do líquido no frasco de selo d’água
ou na saída de ar na área indicadora. Observação: As flutuações de líquido no frasco de
selo d’água ou a saída de ar na área indicadora irão parar quando:
o pulmão se reexpandir
9.Se o paciente está deitado sobre uma maca e deve ser transportado para uma outra
área, posicione o sistema de drenagem abaixo do nível do tórax. Se o equipo se
desconecta, corte fora as pontas contaminadas do dreno de tórax e do equipo, insira um
conector estéril nas extremidades cortadas e reconecte o sistema de drenagem. Não
feche o dreno de tórax durante o transporte.
No pós-operatório imediato, uma linha arterial pode ser mantida para ajudar a
monitorização freqüente dos gases sanguíneos, dos eletrólitos séricos, da hemoglobina e
dos valores do hematócrito e da pressão arterial. A pressão venosa central pode ser
monitorizada para detectar precocemente sinais de distúrbios do volume de líquido.
Após a pneumonectomia, o lado que foi operado deve ficar mais baixo, de modo que o
líquido no espaço pleural permaneça abaixo do nível do coto bronquial e o outro
pulmão possa se expandir plenamente.
4.Ao trocar os frascos de drenagem ou transportar o paciente, fazer pinçamento duplo do dreno
torácico, evitando-se a instalação de pneumotórax ( retorno de ar ao espaço pleural, colapsando
o pulmão).
9.O curativo de incisão do dreno deve ser oclusivo para evitar a entrada de ar pela ferida
operatória. Observar e anotar presença de secreções neste local.
10.Para retirar o dreno, a enfermagem deve providenciar material de curativo. Após a retirada,
fazer curativo compressivo, com tiras largas de esparadrapo, rapidamente, para evitar entrada de
ar.
*retirada do dreno mediano (sem abertura de pleuras) – pede-se ao paciente que segure a
respiração, puxa-se o dreno e amarra-se fio para fechar o orifício de entrada.
*retirada do dreno lateral ( os cuidados devem ser maiores) – preparar uma placa de esparadrapo
com gaze; cortar o fio que prende o dreno à pele; em seguida soltar o segundo fio; pedir ao
paciente para inspirar profundamente e prender a respiração; retirar o dreno e fixar o ponto da
bailarina para ocluir o orifício do dreno; aplicar imediatamente a placa de esparadrapo com gaze
sobre o orifício, evitando-se qualquer entrada de ar e conseqüente pneumotórax;
NOTAS:
*Se o momento do nó, o fio bailarina romper-se, aplicar imediatamente a placa de esparadrapo
com gaze sobre o orifício.
*Quando houver coágulo e o dreno for mediano (sem rompimento da pleura) o mesmo poderá
ou não ser aspirado:
*a manobra de aspiração deve ser executada pelo médico, com ajuda da enfermagem, pois
contaminação, arritmias cardíacas e sangramentos podem ocorrer, necessitando, portanto, de
luva estéril, material de curativo, sonda nasogástrica grossa, anti-sépticos e aspirador (vácuo de
parede ou portátil).
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SISTEMAS COMERCIAIS
INDICAÇÕES
DESCRIÇÃO
A tampa do sistema deve ser rosqueada ao frasco coletor de modo correto e firme.
Somente o correto rosqueamento possibilitará a vedação adequada quando for
necessária a aspiração contínua.
4º Cortar o multi-conector cônico no maior diâmetro que possibilite conexão firme com
o diâmetro interno do dreno torácico.
CURATIVOS
A limpeza da ferida cirúrgica deverá ser realizada com solução anti-séptica e o curativo
da pele, em torno do dreno torácico, deverá ser trocado diariamente ou quantas vezes
forem necessárias.
ORDENHA
ADVERTÊNCIAS
Para evitar o refluxo de líquido para a cavidade torácica não se deve elevar o frasco
coletor acima do nível da cintura.
PNEUMOTÓRAX ABERTO
PRECAUÇÕES MÉDICAS
INSTRUÇÕES AO PACIENTE
Orientar que não se deve elevar o frasco coletor acima do nível da cintura, para evitar o
refluxo de líquidos do frasco coletor para a cavidade torácica.
Também, deve-se orientar que o paciente não deite em cima da mangueira de drenagem
a fim de não obstruí-la.
Orientar como se devem evitar movimentos corpóreos bruscos de modo a não tracionar
a mangueira de drenagem, o que provocar desconexões, deslocamento doloroso ou
arrancamento do dreno torácico.
DEAMBULAÇÃO
TRANSPORTE DO PACIENTE
Manter sempre o frasco coletor abaixo do nível da cintura, deste modo se evita que o
líquido seja aspirado para o interior do tórax do paciente.
Na presença de fístula aérea, o dreno não deve ser pinçado durante o transporte em
maca ou cadeira de rodas.
Não pinçar o dreno torácico ao fazer Raio X, transporte ao centro cirúrgico ou nas
ambulâncias.
EXAMES RADIOGRÁFICOS
Por outro lado, nos casos de fístula aérea brônquica devemos ponderar entre a vantagem
de manutenção de uma pressão negativa constante e o inconveniente de maior “roubo”
de ar pela fístula com sua possível manutenção aberta.
A aspiração contínua com pressão negativa controlada poderá ser instalada no sistema
coletor de drenagem, sendo o seu valor estabelecido a critério médico.
Este sistema de aspiração contínua serve para se guardar o nível de aspiração, o qual
será dependente não da força do aspirador, mas do quanto o respiro encontra-se
mergulhado na água.
BORBULHAMENTO EXCESSIVO
O borbulhamento excessivo devido à fistula aérea de alto débito pode formar espuma
em grande quantidade que transborda pelo suspiro do frasco coletor.
Profª Glenda Agra
A freqüência da troca do frasco coletor antigo por outro novo estéril deverá ser diária,
quando o mesmo estiver repleto ou a critério médico.
Preparar um novo frasco antes de abrir a tampa do frasco em uso, que vai ser
desprezado.
Abrir o novo frasco coletor de modo que o interior do mesmo permaneça estéril.
A troca do frasco antigo pelo novo deverá ser rápida e precisa, para isto o novo frasco
deverá já estar preparado.
Pinçar a mangueira de drenagem por curto período de tempo, ou seja, somente pinçar o
dreno torácico para uma rápida troca do frasco coletor.
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Com o passar do tempo, o interior da mangueira de drenagem poderá ser colonizada por
microorganismos, portanto recomenda-se a sua troca a cada 7 dias.
Usar a técnica asséptica na desconexão do dreno torácico que deverá estar pinçado para
evitar pneumotórax aberto.
Marcar na etiqueta do frasco coletor o nível do líquido, a data e a troca do novo frasco
coletor.
Medir e anotar o volume e a cor do líquido drenado no frasco coletor de acordo com as
orientações médicas.
Conservar a embalagem ao abrigo do sol, em local limpo, seco, arejado e sem odor.
O produto é frágil, não utilizá-lo se houver suspeita de dano por queda ou outro motivo
que provoque abertura da embalagem, devendo o fabricante ser notificado.
ESTERILIZAÇÃO E RESSTERILIZAÇÃO
LIXO HOSPITALAR
O sistema coletor de drenagem pleural é de uso único e descartável, ou seja, não deverá
ser reutilizado.
REFERÊNCIAS:
Ilustrações: http://www.geocities.com/manuseio/aspirar.html
4.TRAQUEOSTOMIA
Ações de enfermagem
7.Usar luvas estéreis. (Alguns médicos aprovam a técnica limpa para traqueostomia de
longo período em pacientes no domicílio).
9.Lavar a cânula interna com água oxigenada e enxaguar com solução fisiológica ou
substituir por uma cânula nova interna descartável.
10.Após a nova fita estar no local, remover a fita de tecido suja substituindo-a por uma
fita limpa. Colocar a fita de tecido limpo na posição para fixar a cânula de
traqueostomia, inserindo a extremidade da fita através da abertura lateral da cânula
externa. Passar a fita em torno da parte posterior do pescoço do paciente, inserindo-a
através da abertura oposta da cânula externa. Junte ambas as extremidades em torno de
modo que elas possam se encontrar sobre um dos lados do pescoço. Estreite a fita até
que apenas dois dedos possam ser inseridos confortavelmente sob ela. Fixe com um
laço. Para uma nova traqueostomia, duas pessoas devem ajudar a troca da fita.
TRAQUESOSTOMIA
Profª Glenda Agra
O método preferido de controle da via aérea é o tubo de traqueostomia para ventilação a longo
prazo. Uma revisão da literatura revela a ausência de consenso sobre a regualção temporal ótima
para a TQT, embora o momento mais comum pareça ser com 21 dias depois da intubação. A
prática em algumas instituições têm sido a TQT mais precoce ( com 7 a 14 dias sob ventilador)
para facilitar o desmame mais precoce, principalmente quando o paciente apresenta múltiplas
morbidades concomitantes e demonstra dificuldade no desmame, ou possui diagnósticos
neurológicos ou traumas associados à necessidade prolongada de uma via aérea artificial.
As indicações incluem obstrução da via aérea superior, edema de via aérea devido à anafilaxia,
fracasso da intubação, múltiplas intubações ( alto risco de complicações), complicações da
intubação orotraqueal, condições em que a intubação orotraqueal não é possível ( trauma facial,
fraturas cervicais) e o desejo de melhorar o conforto do paciente.
As complicações da TQT incluem: a mais grave reside na erosão que invade o tronco
braquiocefálico que pode resultar em exsanguinação, hemorragia aguda no local, embolia
gasosa, aspiração, estenose traqueal, falha do balão de TQT, lesão do nervo laríngeo,
obstrução do tubo de TQT, pneumotórax, enfisema subcutâneo e mediastinal, disfunção
da deglutição, fístula traqueoesofágica, infecção, descanulação acidental com perda da via
aérea.
A fixação adequada do tubo de TQT reduz o movimento do tubo na via aérea e limita a lesão
por atrito com a parede traqueal ou a laringe. Manter a pressão do balão no mínimo necessário
para evitar o extravasamento de ar no ventilador reduz o risco de ruptura tissular devido à
pressão excessiva sobre a parede traqueal. O tubo de TQT deve ser firmemente fixado.
O cuidado rotineiro com a TQT consiste em limpar pelo menos a cada 8 h e SN, trocar a cânula
interna ( ou de acordo com a política da instituição) e trocar os cadarços de TQT sujos SN,
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progredindo para o cuidado diário e SN. Esse intervalo de cuidado mais longo geralmente
ocorre depois de 7 a 10 dias ou quando a secreção e drenagem da TQT são mínimas. O cuidado
rotineiro das TQTs sempre é realizado como um procedimento asséptico, enquanto no hospital.
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Histórico e Definição
O termo traqueostomia refere-se à operação que realiza uma abertura e exteriorização da luz
traqueal. A primeira descrição cirúrgica com sucesso data de 1546, por um médico italiano,
Antonio Musa Brasavola, que operou um paciente com "abscesso na garganta" [1]. Entretanto, a
aceitação universal só veio com os trabalhos de Chevalier e Jackson, no início do século XX,
que descreveram pormenores da técnica, suas indicações e complicações [2, 3].
Anatomia Cirúrgica
Profª Glenda Agra
a. Disfunção laríngea
b. Trauma
c. Queimaduras e corrosivos
d. Corpos estranhos
e. Anomalias congênitas
f. Infecções
g. Neoplasias
h. Manejo pós-operatório
i. Apnéia do sono
a. Idade avançada
b. Fraqueza
c. Doenças neuromusculares
3. Suporte ventilatório
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Indicações
Historicamente, a traqueostomia foi desenvol- vida para promover a desobstrução das vias
aéreas. Com os avanços técnicos atuais, tais como laringoscópio e broncoscópio de fibra ótica,
as indicações tradicionais da traqueostomia (como por exemplo a epiglotite aguda e obstruções
tumorais) sofreram uma grande mudança. Nestas situações, a broncoscopia de fibra ótica
possibilita reservar a traqueostomia para uma situação eletiva, fugindo da maior incidência de
morbidade e mortalidade da traqueostomia de urgência. A traqueostomia, portanto, não é o
procedimento de escolha no manejo da obstrução aguda das vias aéreas [3] .
Hoje em dia, a sua principal utilização é no manejo de pacientes que necessitam períodos
prolongados de suporte ventilatório mecânico. Há, ainda, a utilização da traqueostomia com o
intuito de promover uma adequada limpeza das vias aéreas, mesmo na ausência de necessidade
de ventilação mecânica. A Tabela 1 resume estas três principais categorias de indicação da
traqueostomia [6]:
Disfunção Laríngea. A paralisia abdutora das cordas vocais, que ocorre na lesão do nervo
laríngeo recorrente (por exemplo, durante a realização de uma tireoidectomia) pode levar desde
a obstrução leve das vias aéreas até a uma obstrução completa, necessitando de uma
traqueostomia.
Corpos Estranhos. Tentativas de retirada dos corpos estranhos são realizadas, inicialmente, por
manobras mecânicas ou endoscópicas. Comumente, ao chegar ao hospital, a vítima já passou da
fase aguda, por isso a traqueostomia, nessas situações, é pouco utilizada.
Neoplasias. A traqueostomia pode ser uma opção eficaz de alívio em casos de tumores
avançados da laringe e orofaringe.
Apnéia do Sono. Alguns pacientes possuem as vias aéreas livres quando acordados, mas pode
haver obstrução das vias aéreas por flacidez e colapsamento dos músculos faríngeos durante o
sono. Apenas os pacientes com dis- túrbios severos é que são candidatos à traqueostomia [9].
Suporte Ventilatório
Pacientes que recebem suporte ventilatório prolongado estão expostos a uma variedade de
complicações tardias decorrentes da intubação endotraqueal prolongada, tais como: lesões da
mucosa, estenose glótica e subglótica, estenose traqueal e abscesso cricóide. Estas complicações
estão diretamente relacionadas com o tempo de intubação endotraqueal. O tempo ideal de
duração de uma intubação oro ou nasotraqueal, antes da conversão eletiva para traqueostomia,
ainda é controverso. Sabe-se também, que há outros benefícios com a conversão para uma
traqueostomia, tais como: menor taxa de autoextubação da traqueostomia; melhor conforto para
o paciente; possibilidade de comunicação pelo paciente; possibilidade da ingesta oral; uma
melhor higiene oral; e um manuseio mais fácil pela enfermagem [3]. Desta maneira, temos
utilizado os seguintes parâmetros [12]:
Contra-indicações
Traqueostomia de Urgência. É sabido que os riscos de complicações são de duas a cinco vezes
maiores do que em situações eletivas, portanto não é um método a ser utilizado na urgência [7].
As exceções se fazem nas situações específicas já citadas.
Traqueostomia à Beira do Leito. A traqueostomia deve ser realizada no centro cirúrgico com
todos os suportes necessários, sua realização à beira do leito deve ser evitada. A exceção se faz
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em um ambiente de terapia intensiva, quando a saída do paciente daquele local pode trazer
riscos para o mesmo. É factível, então, a realização da traqueostomia no leito de uma UTI,
desde que as condições cirúrgicas sejam estabelecidas no local [11].
Técnica Cirúrgica
A traqueostomia eletiva
convencional deve ser realizada em
um ambiente cirúrgico, que possui
instrumental, iluminação e
assistência adequada. O
procedimento começa com o
posicionamento do paciente, que
deve estar em decúbito dorsal com
um coxim sob os ombros e o
pescoço em extensão (Fig. 3).
Figura 5.
Profª Glenda Agra
Figura 4.
Deve ser feita a imediata checagem de sua posição e perviedade. A ferida é fechada com pontos
esparsos, para evitar complicações precoces, como enfisema subcutâneo, abscesso periostômico
ou celulite.
Fixa-se a cânula de traqueostomia com uma fita ao redor do pescoço. Havendo dúvida quanto ao
correto posicionamento da cânula, ou nos casos de dificuldade de realização da traqueostomia,
deve ser realizado uma radiografia de tórax e pescoço [14]. A técnica para a traqueostomia na
urgência é modificada pela feitura da incisão da pele verticalmente e realização de toda a
dissecção na linha mediana até a parede traqueal.
Profª Glenda Agra
Tubos e Cânulas
Há, ainda, uma série de outros tipos de tubos e cânulas disponíveis. Existem tubos que possuem
uma válvula ou fenestração, em sua porção posterior, com o intuito de permitir a fonação pelo
paciente. As cânulas de Kistner são cânulas curtas e retas, que se estendem da pele até à parede
anterior da traquéia, podendo ser abertas intermitentemente (muito útil para pacientes com
miastenio gro1lis e apnéia do sono). Por fim, os tubos em "T" ou de Montgomery são utilizados
sempre que pacientes são submetidos à reconstrução da traquéia com anastomose término-
terminal, até que a completa cicatrização da anastomose tenha ocorrido [3, 6].
Complicações
Intra-operatórias
Parada Cardiorrespiratória. Ocorre devido à perda do controle das vias aéreas, pode ser
evitada com a manutenção da intubação translaríngea, até que a realização da traqueostomia seja
assegurada e confirmada. Nos pacientes com obstrução das vias aéreas que não possuem
previamente um tubo endotraqueal, a traqueos- tomia é melhor realizada com anestesia local e
sedação mínima.
Complicações Precoces
Profª Glenda Agra
Disfagia. Alguns pacientes com traqueos- tomia apresentam queixa de sensação de "bolo na
garganta". A disfagia propriamente dita tam- bém pode ocorrer, mas em uma proporção bem
menor.
Complicações Tardias
Estenose Traqueal ou Subglótica. A coloca- ção da cânula traqueal próxima à área da glote,
que ocorre na cricotireoidostomia ou na traqueostomia realizada no primeiro anel traqueal, pode
levar ao edema e eventual estenose subglótica. Já a estenose traqueal é relacionada com a
isquemia mucosa causada pela pressão do cujf [15]. Modernamente, com os cujfs de grande
volume e baixa pressão, esta incidência baixou. Entretanto, a traqueostomia prolongada ainda é
responsável pela maioria das estenoses traqueais benignas [5]. A estenose traqueal pode ocorrer
não só no local do cuff, mas também na ponta da cânula ou no local de abertura traqueal. A
maioria dos pacientes com esta complicação tornam-se sintomáticos entre duas a seis semanas
após a retirada da traqueostomia [13]. Sintomas iniciais são: dispnéia aos esforços, tosse,
incapacidade de limpar secreções e estridor inspiratório ou expiratório. É importante frisar que:
qualquer paciente com estes sintomas, após algum período de intubaçõo ou traqueostomia, deve
ser assumido como portador de obstrução mecânico, até provo em contrário. Estenoses traqueais
sintomáticas devem ser tratadas com ressecção traqueal segmentar e reconstrução, sempre que
possível [3].
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Cricotireoidostomia
Sua realização é fácil e rápida devido ao fato de que uma vez incisada a pele, na altura do
espaço cricotireóideo, a próxima estrutura a ser encontrada já é a própria membrana
cricotireóidea. (Fig. 08) Uma vez incisada e dilatada a membrana (que pode ser feito com a
própria lâmina de bisturi), basta a introdução da cânula, que neste caso deve ser de diâmetro
menor (em torno de quatro a seis french). Uma complicação descrita, que é a estenose
subglótica, pode ser evitada com a conversão precoce para uma traqueostomia [7].
A cricotireoidostomia percutânea consegue ser um método ainda mais fácil e simples de acesso
das vias aéreas do que a cricotireoidostomia propriamente dita. Este método nada mais é do que
o acesso às vias aéreas, através da membrana cricotireóidea, por meio de uma punção desta
membrana com um extracat [jelco) de grosso calibre. A ventilação pode ser conseguida através
de um alto fluxo de O2 [10 L/min), ou através de um reservatório caso disponível. O
inconveniente desta técnica é que só se consegue uma oxigenação adequada por um espaço
curto de tempo (mas que é suficiente até que um outro método definitivo seja obtido) [10].
O maior uso desta técnica é no manejo de pacientes politraumatizados com urgência de acesso
das vias aéreas, onde os métodos translaríngeos e a cricotireoidostomia são inviáveis ou contra-
indicados (por exemplo, em crianças abaixo de 10 anos, já que a cricotireoidostomia nesta faixa
etária é contra-indicada). Existem também a descrição de sua utilização para a abordagem de
secreções traqueobrônquicas, na limpeza traqueobrônquica e microcirurgia de laringe. Nos
casos de suspeita de corpos estranhos em vias aéreas, a ventilação deve ser feita com um baixo
fluxo de 02 [3,7].
Profª Glenda Agra
Traqueostomia Percutânea
É um método que só pode ser utilizado em condições eletivas. É imperativo possuir os kits
próprios para o método. As indicações são, essencialmente, as mesmas da traqueostomia
convencional. Contra-indicações relativas à traqueostomia percutânea incluem: idade precoce
(menos de 16 anos), incapacidade de palpar as cartilagens tireóide e cricóide, uma glândula
tireóide aumentada, anéis traqueais calcificados e discrasias sangüíneas. Uma contra-indicação
absoluta é o seu uso para um acesso de urgência das vias aéreas [3]. O método propriamente
dito consiste na palpação da cartilagem cricóide para que se possa presumir a localização do 2?
ou 3? anéis traqueais. Em seguida, uma agulha é então introduzida na luz traqueal, é passado um
fio-guia metálico, que servirá de guia para a introdução de dilatadores seqüencialmente maiores,
até que se possa introduzir a cânula de traqueostomia propriamente dita.
O entusiasmo inicial do método como uma possibilidade para o amplo uso por não especialistas
foi confrontado por inúmeros casos de complicações descritos na literatura. Apesar de alguns
autores relatarem índices de complicações semelhantes ou inferiores à traqueostomia
convencional, existem estudos que mostram diversas complicações graves, tais como falso
trajeto, pneumotórax e morte, principalmente quando realizada por profissionais pouco
experientes [22,23]. Os resultados da literatura a respeito da eficácia e complicações da
traqueostomia percutânea ainda são conflitantes. Infelizmente, até o momento, não temos estu-
dos prospectivos randomizados publicados que solidifiquem suas indicações e taxas de
complicações.
Pós-operatório
1.Deixar um fio único na extremidade da cartilagem aberta em U, que deverá ser tracionado
superiormente para a identificação da abertura traqueal.
2.Deixar fixado na parede, junto ao leito do paciente, uma cânula esterilizada do mesmo
diâmetro da que está no paciente para ser usada em caso de emergência. Na falta de cânula
nova, a cânula que saiu ou obstruiu pode ser rapidamente lavada com SF0,9% ou água corrente
e reinserida.
3.Conferir diariamente a pressão do balão, se possível com manômetro adequado para evitar
lesão da mucosa traqueal. Através de comprovações técnicas e científicas, chegou-se a um
valor que não comprometesse o exato funcionamento da cânula, ao mesmo tempo em
que não causasse uma lesão na parede da traquéia do paciente (traqueomalácia). Esta
pressão foi mensurada entre 18 e 25 cmH2O. Este tipo de mensuração só pode ser
realizado através de um cufômetro aferido.
8.Nas traqueostomias permanentes, trocar a cânula metálica uma semana antes da alta.
9.Limpar a cânula interna da traqueostomia metálica 3x por dia para evitar obstrução
COLOSTOMIA E ILEOSTOMIA
A colostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura (estoma) no cólon. Ela pode ser
criada como uma derivação temporária ou permanente. Ela permite a drenagem ou a
evacuação dos conteúdos do cólon para fora do corpo. A consistência da drenagem
está relacionada ao local da colostomia, que é ditada pela localização do tumor e a
extensão da invasão nos tecidos ao seu redor. Com a melhoria das técnicas cirúrgicas, as
colostomias são feitas agora em menos de um terço dos pacientes com câncer colorretal.
Ações de enfermagem
A colostomia é irrigada para esvaziar o cólon de fezes, gás ou muco, limpar o trato do intestino
inferior e estabelecer um padrão regular de evacuação de forma que a pessoa possa ter uma vida
normal. Uma hora recomendável é selecionada, preferencialmente após as refeições, de forma
que essa hora seja compatível com o padrão de atividade pós-hospitalar do paciente. A
irrigação deve ser realizada todos os dias no mesmo horário.
1.Aplique uma conexão ou uma bainha no estoma. Coloque a ponta final na comadre.
4.Se o cateter não entrar facilmente, permita que a água flua devagar enquanto avança o
cateter. Nunca force o cateter!
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5.Permita que líquido tépido entre no cólon devagar. Se houver cólicas, feche o tubo
com um grampo e permita que o paciente repouse antes de prosseguir. A água deve fluir
durante 5 a 10 minutos.
6.segure a bainha/tubo no lugar 10 segundos após a água ter sido instilada; então,
remova-a delicadamente.
COLOSTOMIA
Pré-operatório:
1.O preparo físico para a cirurgia envolve aumentar a estamina do paciente nos dias que
precedem a cirurgia e limpar o intestino no dia anterior ao da cirurgia;
3.Dieta rica em proteínas, calorias e carboidratos e pobre em resíduo é recomendada, por vários
dias, antes da cirurgia, para fornecer uma nutrição adequada e minimizar as cólicas pela
diminuição da peristalse;
3.Se o paciente estiver no hospital nos dias que precedem a cirurgia, NPT pode ser necessária
para repor nutrientes que estão em falta, vitaminas, minerais.
5. O intestino é limpo com laxativos, enemas ou irrigações colônicas na tarde que antecede a
cirurgia e na manhã de sua realização.
8.Dieta zero.
Pós-operatório:
2.A ferida abdominal é examinada freqüentemente, durante as primeiras 24 horas, para detectar
sinais de hemorragia.
3.O estoma é examinado para inchaço ( pequeno edema devido a manipulação cirúrgica é
normal), cor ( um estoma saudável é rosa), drenagem ( uma pequena quantidade de perda de
secreção é normal) e sangramento ( um sinal anormal).
7. O paciente é orientado para proteger a pele periostomal lavando frquentemente a área com
um pano macio e úmido e sabão neutro.
8.Alimentos que causem excessivo odor e gases são evitados: repolho, ovos, peixe, feijões e
produtos de celulose como amendoim.
Alimentos que podem causar diarréia: frutas, alimentos ricos em fibras, soda, café, chá ou
bebidas carbonatadas. Para constipação, ameixas, sucos de maçã ou laxativo leve. Beber 2 litros
de líquidos por dia.
Profª Glenda Agra
Fonte: http://www.apostomizados.com
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Fonte: http://www.murrasaca.com
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2.ILEOSTOMIA
FONTE: http://www.abraso.org.br
Ações de enfermagem
Proporcione privacidade.
2.Remova o dispositivo.
Faça com que o paciente se sente no vaso sanitário ou em uma cadeira de frente para o
vaso. Se o paciente preferir ficar de pé, deve ficar de frente para o vaso sanitário.
3.Limpar a pele:
Lavar a pele delicadamente com um pano macio e úmido, usando água morna e um
sabonete neutro; o paciente pode preferir tomar um banho antes de colocar o dispositivo
limpo.
6.Cheque o fundo da bolsa para ver se está bem fechada; use um elástico ou um
pregador.
ILEOSTOMIA
Pré-operatório
2. Antibiótcos CPM
3.Se o paciente estiver fazendo uso de corticóides, estes serão mantidos durante a fase cirúrgica.
Geralmente, é dada ao paciente uma dieta pobre em resíduo oferecida em pequenas e freqüentes
refeições.
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Pós-operatório
5.A ileostomia é monitorizada para a drenagem das fezes, que deveria começar cerca de 72
horas após a cirurgia. A drenagem é líquido contínuo do intestino delgado, porque o estoma não
tem o controle dos esfíncteres. Os conteúdos drenam na bolsa plástica e são, então, mantidos
fora do contato com a pele.
6.Como esses pacientes perdem muitos líquidos nos primeiros períodos de pós-operatório (
cerca de 1.000 a 2.000 ml de líquidos/dia), com isso, sódio e potássio são perdidos.
7.Os líquidos são dados endovenosamente para repor perdas líquidas durante 4 a 5 dias.
11.O estoma deve ser checado 3 semanas após a cirurgia, quando passar o edema. O tamanho
final e o tipo de dispositivo podem ser selecionados em 3 meses, após o paciente ter estabilizado
e o estoma diminuído para uma forma estável.
12. Geralmente, o estoma da ileostomia tem cerca de 2,5 cm de comprimento, o que o torna
conveniente para o encaixe do dispositivo.
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14.Um agendamento regular para trocar a bolsa antes que o vazamento ocorra precisa ser
estabelecido para aqueles com uma ileostomia tradicional.
15.O período de tempo durante o qual a pessoa pode manter o dispositivo fechado na superfície
do corpo depende da localização do estoma e da estrutura do corpo. Geralmente, o tempo
normal de usá-lo é de 5 a 7 dias. O dispositivo é esvaziado a cada 4 ou 6 horas, ou ao mesmo
tempo em que o paciente esvazia a bexiga. Um tubo de esvaziamento no fundo do dispositivo
está fechado com clipe especial feito para isso.
16.Muitas bolsas são descartáveis e à prova de mau cheiro. Alimentos como espinafre e salsa
agem como desodorantes no trato intestinal; alimentos que causam odor incluem: repolho,
cebola e peixe. Tabletes de subcarbonato de bismuto, que podem ser prescritos e tomados por
via oral 3 ou 4 vezes ao dia, são eficazes na redução do odor. Um espessante de fezes, como o
difenoxilato (Lomotil), também pode ser prescrito para ser tomado VO e ajudar no controle da
dor.
17.Para uma ileostomia continente (bolsa de Kock), um cateter é inserido no reservatório para
drenar o líquido e irrigado 1 x ao dia. A bolsa não é necessária; em vez disso, a maioria dos
pacientes usa um pequeno curativo sobre a abertura.
18.Quando a descarga das fezes é espessa, água pode ser injetada através do cateter para soltá-
las e amolecê-las. A consistência do efluente é afetada pela ingesta de alimentos. Inicialmente, a
drenagem é de apenas 60 a 80 ml, mas, à medida que o tempo passa, ela aumenta
significativamente. A bolsa interna de Kock esticará, acomodando, eventualmente, 500 a
1000ml. O paciente se guia pela sensação de pressão na bolsa para determinar com que
freqüência ela deve ser esvaziada.
19.Uma dieta com pouco resíduo é seguida pelas primeiras 6 ou 8 semanas. Frutas espremidas e
legumes e fontes de vitaminas A e C são dados. Mais tarde haverá poucas restrições dietéticas,
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com exceção de alimentos ricos em fibras ou sementes difíceis de digerir, como aipo, pipoca,
milho, sementes de papoula, sementes de coco. Os alimentos são introduzidos um de cada vez.
22.A estenose é causada por tecido cicatrizante circular no local do estoma. O tecido
cicatrizante precisa ser retirado.
23.Cálculo urinário ocorre em cerca de 10%, por causa da desidratação secundária à diminuição
da ingesta de líquidos. Intensa dor abdominal inferior que irradia para as pernas, hematúria e
sinais de desidratação indicam que a urina deve ser colhida.
COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS
Ileostomia Colostomia
1.Desidratação 1.Infecção da parede
14.Granuloma
15.Sangramento exagerado
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GASTROSTOMIA
Fonte: http://www.colegiosaofranscsco.com
Ações de enfermagem
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A remoção prematura da sonda, tanto feita pelo paciente quanto pela pessoa
responsável pelo cuidado, ou inadvertidamente, é outra complicação. Se a sonda for
retirada prematuramente, a pele é limpa e um curativo estéril é feito; o médico é
notificado imediatamente. O trajeto fechará dentro de 4 a 6 horas se a sonda não for
reposta.
Cuidados pré-operatórios
Cuidados pós-operatórios
2.Volume da dieta na gastrostomia: Adulto: Bolos de 300 a 500ml cada vez, através
de sinfonagem ou BIC em 10 a 15 minutos. Nos pacientes com refluxo, retardo no
esvaziamento gástrico, diarréia e distúrbios da absorção: infusão lenta.
3.Volume da dieta na jejunostomia: Iniciada com 24 horas, com uma fórmula com
1caloria/ml, numa velocidade de 20 a 30ml/h no 1º dia, com aumento progressivo para
50 a 60 ml no 2º dia e aumentando o aporte previsto (entre 60 a 90 ml/hora deinfusão
contínua).
* Se a sonda usada não tem um anteparo externo, fixar a sonda à pele com esparadrapo,
para evitar migração para o duodeno.
*Na GEP, evitar remover, trocar ou desinsuflar o balão da sonda nas primeiras 3 a 6
semanas após a sua colocação, pelo risco de afastamento do estômago da parede
abdominal.
*Entre 8 a 12 semanas após a cirurgia, o cateter ou sonda de Foley poderá ser trocado
por um dispositivo do tipo BOTTON-G OU MIC-KEY.
* Limpar com SF0,9% ou lavar com água e sabão, enxugar bem, 2 x ao dia.
*Nos pacientes com vazamento ou tendência à irritação da pele, proteger com retalho de
hdrocolóide recortado para ser encaixado em volta da sonda ou passar pasta protetora
(de alumínio).
6.Jejunostomia:
*Manter a perva com perviedade da sonda com infusão diária de 5-10ml de SF0,9%
com seringa.
Complicações:
Gastrostomia:
*Infecção local: Celulite e abscesso. São tratados com drenagem local e ATB.
Jejunostomia:
Fontehttp://www.gi.org/patients/gihealth/images/gastroparesis1.gif
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FONTE:http://2.bp.blogspot.com
FONTE: http://www.smartimagebase.com/imagescooked/28293W.jpg
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FONTE: http://www.tamussino.com.br/Fotos/
FONTE: http://grupomoravi.com/images/0001700588.jpg
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FONTE: http://w3.uniroma1.it/step/nad/manuale/med_cerotto.jpeg
FONTE: http://3.bp.blogspot.com/
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FONTE: http://misodor.com/martin.JPG
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GASTRECTOMIA
CÂNCER GÁSTRICO
Cuidados pré-operatórios:
Cuidados pós-operatórios:
5.Retirada da SNG: Raramente é usada, mas se tiver sido deixada, retirá-la assim que o
volume drenado for baixo e reaparecerem os ruídos peristálticos.
6.Início da dieta: Precoce. No dia seguinte à cirurgia, nos pacientes com SNE ou
jejunostomia. Por VO, a dieta é reintroduzida no 3º ou 4º dia pós-operatório nas
anastomoses com estômago. Quando a anastomose for com o esôfago, reintroduzir a
dieta oral após 7 a 10 dias, mantendo o suporte nutricional por via enteral ou parenteral.
Começar com dieta líquida em pequenos volumes e progredir para dieta livre, conforme
tolerância.
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FONTE: http://www.clinicaq.com.br/imagens/obes6.jpg
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FONTE: http://www.w7.com.pt/as/images/stories/sleeve.jpg
GASTROPLASTIA
Cuidados pré-operatórios
2.Avaliação do cirurgião.
4.Avaliação do nutricionista.
5.Avaliação do anestesista.
Pré-operatório imediato
4.Um preparo intestinal com laxantes nos dois dias anteriores aos pacientes
constipados.
6.ATB profilaxia com cefalozina no início da cirurgia e durante a cirurgia a cada 2h.
Não é necessário usar no pós-operatório.
Pós-operatório imediato:
3.O risco de hipoventilação, aspiração pulmonar e PCR súbita é maior nos obesos
mórbidos.
6.Reinínio da dieta: iniciar com água e alimentos líquidos em pequenos volumes (20ml
a cada 5 minutos) após 48 a 72h.
4.Atelectasia: Nas primeiras 24h e cursa com taquicardia,, febre, queda da saturação.
Fisioterapia respiratória: reduz o risco.
7.Hérnia incisional: Ocorre em 10% a 15% dos casos. Para evitá-la: fechamento
adequado da parede e uso de fios inabsorvíveis mais grossos que o habitual. Evitar
atividades físicas que forcem o abdômen por 6 meses.
idadepreferencial.
Alimentação do 1º mês:
1.Líquidos:Tomar pelo menos 2 litros de líquidos por dia, adoçados com adoçantes. O açúcar
deve ser evitado. Tomados no volume de 20 ml em intervalos de 5 a 10 minutos. Se o paciente
tomar volumes maiores: vomitar, sentir dor, mal-estar e aumenta o risco de deiscência.
Alimentação líquida exclusiva e de baixo teor calórico nos primeiros 15 dias: todos os
alimentos são líquidos (peneirados ou batidos).
Alimentação líquida e pastosa entre 15 e 30 dias: Alimentos de alta concentração calórica são
proibidos: causam síndrome de dumping, diarréia, distensão abdominal e rebote metabólico
como tonteira, sudorese, taquicardia, náusea, vômito e desmaios, além de perder pouco peso.
Alimentação a partir de 30 dias após a cirurgia: dieta sólida liberada de forma cuidadosa e o
paciente precisa lembrar que o estômago , agora, é pequeno.
*Cada garfada deve ter menos de uma colher de chá de volume e intervalos de meio a um
minuto entre as garfadas: 30 minutos para cada refeição (200 g de comida ou 4 a 6 colheres de
sopa de comida ou um pires de comida).
*Evitar pedaços grandes de carne, pão e o bagaço ou parte fibrosa das frutas.
*Bebidas alcoólicas e refrigerantes gasosos devemser evitados nos primeiros 6 meses após a
cirurgia pois causam malestar, sensação de distensão gástrica, náuseas e vômitos.
*Dumping
*Vômitos intratáveis
*Distúrbios metabólicos.
Gastroplastia Y de Roux
Profª Glenda Agra
NUTRIÇÃO ENTERAL
7.Checar respostas clínicas, como as dos achados laboratoriais: uréia nitrogenada sanguínea,
proteína sérica, hemoglobina e hematócrito.
17.Consultar um nutricionista.
As alimentações são administradas por gravidade (gotejamento), por bolo ou pela BIC. As
alimentações por gravidade são colocadas acima do nível do estômago, e a velocidade de
administração é determinada pela gravidade. As alimentações por bolo são dadas em grandes
volumes ( 300 a 400 ml a cada 4 a 6 horas). A alimentação contínua é o método preferível,
permitindo que a alimentação seja dada em pequenas quantidades em longo período reduzindo o
risco de aspiração, distensão, náuseas, vômitos e diarréia. Velocidades de alimentação contínua
de cerca de 100 a 150ml/h (2.400 a 3.600cal/dia) são eficazes em induzir um balanço
nitrogenado positivo e um progressivo ganho de peso, sem produzir cólicas abdominais e
diarréia. Se a alimentação é intermitente, 200 a 350 ml são administrados de 10 a 15 minutos.
COMPLICAÇÕES CAUSAS
*deficiência à lactase;
*medicamentos/antibioticoterapia;
*alergias alimentares;
*fórmula fria.
*cheiro desagradável;
*fórmula hiperosmolar;
*falta de fibra;
*sonda calibrosa.
Síndrome das alimentações *Uréia em excesso da mistura rica em proteína e fórmulas sem gordura;
por sonda
*desidratação.
A Síndrome do esvaziamento rápido também leva à diarréia. Para confirmar que a síndrome do
esvaziamento rápido está causando diarréia, outras possíveis causas precisam ser eliminadas:
*fórmula contaminada;
*má nutrição;
*Administrando a alimentação por gotejamento contínuo ( se tolerado), e não por jato, para
prevenir distensão súbita do intestino;
*Administrando a menor quantidade de água necessária para limpar a sonda antes e depois da
alimentação, porque o líquido dado com a alimentação aumenta o tempo de trânsito.
***A água é dada a cada 4 ou 6 horas e após as alimentações para prevenir desidratação
hipertônica. No início da administração, a alimentação é diluída pelo menos até a metade, e não
mais do que 50 a 100 ml são dados de uma vez, ou 40 a 60 ml/h são dados na administrados por
gotejamento contínuo.
NPT é o método de suprir o corpo com nutrientes por uma via EV.
O paciente com febre, trauma, queimaduras, grandes cirurgias ou doença hipermetabólica pode
necessitar de até 10.000 calorias adicionais diariamente.
INDICAÇÔES
As indicações da NPT incluem um déficit de 10% do peso corpóreo antes da doença, uma
incapacidade de ingerir líquidos ou alimentos dentro de 7 dias após a cirurgia e as situações
hipercatabólicas, como grande infecção ou febre.
*A capacidade do paciente de ingerir alimento oralmente ou via sonda está comprometida (p.
ex. íleo paralítico, doença de Crohn com obstrução, enterite pós-radiação, hiperêmese gravídica
grave na gravidez).
Profª Glenda Agra
*O paciente não está interessado em ingerir ou não deseja ingerir nutrientes adequados (p.ex.
anorexia nervosa, pacientes idosos no pós-operatório).
*A condição médica subjacente impede ser alimentado oralmente ou por sonda (p.ex.
pancreatite aguda, fístula enterocutânea alta).
*As necessidades nutricionais pré e pós-operatórias são prolongadas (p.ex. cirurgia intestinal
extensa).
Antes da administração, a infusão de NPT deve ser inspecionada para checar a claridade e se há
precipitação. O rótulo é comparado com a prescrição médica, observando-se a data de
expiração.
As soluções entregues nas unidades de enfermagem ficam refrigeradas até a sua utilização,
quando amornadas até a temperatura ambiente.
As soluções de NPT são iniciadas lentamente, sendo gradualmente aumentadas a cada dia até a
velocidade desejada e na medida em que a tolerância do paciente a líquidos e a glicose o
permitir.
Como as soluções de NPT têm cinco ou seis vezes a concentração do soluto do sangue, elas
causam danos à parte íntima das veias periféricas. Dessa forma, para prevenir flebite e outras
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A colocação da ponta do cateter deve ser confirmada pelos raio X antes de iniciar a terapia por
NPT.
O paciente é pesado diariamente na mesma hora do dia, nas mesmas condições, para uma
comparação correta.
O grande conteúdo de glicose das soluções de NPT faz com que elas sejam um meio de cultura
ideal para o crescimento de bactérias e fungos, e o cateter venoso central fornece a porta de
entrada. A C. albicans é o organismo infeccioso mais comum, mas S. aureus, S. epidermis e K.
pneumoniae também estão presentes.
Os curativos são trocados assepticamente, geralmente 2 ou 3 vezes por semana e quando for
necessário. O CDC recomenda a troca do curativo do dispositivo de acesso venoso central
somente se ele estiver sujo, com sangue, solto ou molhado.
A área é checada para vazamento, drenagem de sangue, torção do cateter e reações na pele,
como inflamação, vermilhidão, edema, dor e drenagem purulenta. A enfermeira põe luvas
estéreis e limpa a área com cotonetes com tintura de iodo-povidona, logo após, removidos por
álcool a 70%. A limpeza começa de uma maneira circular, do centro para fora.
Uma bomba de infusão é recomendada para NPT para manter a velocidade prescrita correta. A
velocidade de infusão não pode ser aumentada nem diminuída para compensar os líquidos que
foram infundidos muito rápido ou muito devagar. Quando a solução EV acaba, é colocado um
frasco de glicose a 10% com água até que o próximo frasco de NPT esteja disponível na
farmácia.
Toda ingesta e eliminação do paciente são registrada a cada 8 horas de forma que o
desequilíbrio hídrico possa ser detectado logo. O paciente é pesado 2 a 3 vezes por semana; em
situações ideais, o paciente não apresentará nem perda nem ganho de peso significativos. A
enfermeira avalia para sinais de desidratação (p.ex. sede, turgor da pele diminuído, PVC
Profª Glenda Agra
AUTOMIX
Descrição - Misturador para soluções de Nutrição Parenteral com 6 vias de acesso e infusão
por gravimetria.
Clinimix E*
Descrição - Solução RTU (Ready To Use), pronto para uso, para TNP contendo dois compartimentos distintos
com solução de poliaminoácidos 2,75% + eletrólitos e solução de glicose 10% + cálcio, para administração IV
central ou periférica após mistura dos mesmos por rompimento do sistema “Peel-Seal” de selagem que os
separa
Após mistura temos a ativação da solução que corresponde a um sistema 2 : 1 de solução para
nutrição parenteral total para administração em 24h com velocidade média de infusão de
83ml/h, específica para pacientes em catabolismo suave a moderado, com solução final livre
de bissulfitos, osmolaridade (mOsm/l) 920 e 1825; conteúdo calórico (Kcal / 2l) 680 e 1700;
pH 6,0, respectivamente para Clinimix E 2,75/10 e 4,25/25.
As bolsas de Clinimix possuem dois equipos especiais para aditivação de emulsão lipídica e
outros nutrientes, vitaminas, eletrólitos e oligoelementos e outro para administração IV.
Profª Glenda Agra
- Apresentação em bolsas plástica tetralaminada Filme Clarity – exclusivo Baxter, com dois equipos para
aditivação e administração e volume final de 2000ml.
CLINOMEL
Descrição - Solução RTU (Ready To Use), pronto para uso, para TNP contendo três compartimentos distintos
com solução de poliaminoácidos (Synthamin com 15 AA) + eletrólitos, solução de glicose 10% + cálcio e
emulsão lipídica a 10% ou 20%, para administração IV central ou periférica após mistura dos mesmos por
rompimento do sistema “Peel-Seal” de selagem que os separa
.
Após mistura temos a ativação da solução que corresponde a um sistema 3 : 1 de solução para
nutrição parenteral total para administração em 24h com velocidade média de infusão de
83ml/h, específica para pacientes em catabolismo moderado a severo ou grave, sem
complicações renais ou hepáticas, com solução final livre de bissulfitos, osmolaridade
(mOsm/l) 840, 1020, 1190, 1470; conteúdo calórico (Kcal / l) 540, 800, 880, 1040; pH 6,0,
respectivamente para Clinomel N4, N5, N6, N7.
- As bolsas de Clinomel possuem dois equipos especiais para aditivação nutrientes, vitaminas, eletrólitos e
oligoelementos e outro para administração IV.
- Apresentação em bolsas plástica CRYOVAC– exclusivo Baxter, com dois equipos para aditivação e
administração e volume final de 1000ml e 2000ml
Hepatasol 8% 250ml
.
Apresentação em frascos de vidro com 500ml de solução pronta para aditivação de outros nutrientes.
IVELIP* 10% 500ml / IVELIP* 20% 100ml / IVELIP* 20% 500ml / IVELIP* 20% 1L
Descrição - Emulsão Lipídica de óleo de soja à 10% e 20%, rica fonte de calorias e de ácidos graxos essenciais
(linoléico 54% a-linolênico 8%), contendo fosfatídeos de ovo como emulsificante,
glicerol para garantir a isotonicidade da solução, oleato de sódio como co-emulsionante e
estabilizante, sem alterar as propriedades metabólicas e de tolerância, aumentando a
estabilidade em sistemas 3 : 1 (AA : Glicose : Lipídeos); suas partículas de tamanho
pequeno (<0,3 micron) aumentam a estabilidade da emulsão; osmolaridade (mOsm/l) 265
e 270, conteúdo calórico (Kcal/l) 1100 e 2000; densidade 0,993 e 0,988, pH 8,0,
respectivamente para as soluções à 10% e 20%.
- Apresentação em frascos de vidro com 50ml (10%) e 100ml, 500ml e 1000ml (20%) de solução pronta para
aditivação de outros nutrientes, medicamentos compatíveis ou infusão IV central ou periférica
Apresentação em frascos de vidro com 250ml de solução pronta para aditivação de outros nutrientes.
Descrição - Solução de aminoácidos à 6,5% específica para nefropatas, oferecendo composição balanceada de
AAE (60%), AANE (33%) e AACE (7%), Histidina, Tirosina e Serina, importantes na insuficiência renal,
evitando desta forma a complementação com AAT padrão a 10%; pH 6 [5,0 ; 7,0]; osmolaridade (mOsm/ l)
600; densidade 1,02.
- Apresentação em frascos de vidro com 500ml de solução pronta para aditivação de outros
nutrientes.
Travasol 10%
- Apresentação em bolsa flexível de PVC, VIAFLEX com 2000ml e 500ml de solução, garantindo maior
segurança e rapidez na produção de soluções para nutrição parenteral em quantidades elevadas em serviços
com procedimentos automatizados ou manuais
COLECISTECTOMIA
Colecistectomia Laparoscópica
Esse procedimento é realizado por meio de uma pequena incisão ou punção feita através
da parede abdominal, na cicatriz umbilical. A cavidade abdominal é insuflada com
dióxido de carbono (pneumoperitônio) para ajudar na inserção do laparoscópio e o
cirurgião na visualização das estruturas abdominais. O aparelho de fibra óptica é
inserido através da pequena incisão umbilical. Diversas punções adicionais ou pequenas
incisões são feitas na parede abdominal para introduzir outros instrumentos cirúrgicos
dentro do campo operatório. O cirurgião pode visualizar o sistema biliar por meio do
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laparoscópio; uma câmera presa ao aparelho permite que a visão do campo intra-
abdominal seja transmitida para um monitor de televisão.
Fonte: http://www.colegiosaofranscisco.com
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Fonte: http://www.cervejasdomundo.com/gallblad.gif
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Fonte: http://ebsco.smartimagebase.com/imagescooked/27492W.jpg
Fonte: http://services.epnet.com/GetImage.aspx/getImage.aspx?ImageIID=2846
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Fonte: http://ebsco.smartimagebase.com/imagescooked/27619W.jpg
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Fonte: http://www.ijp.com.br/images/cirurgias/06_colecistectomia.jpg
Fonte: http://www.scielo.br/img/fbpe/acb/v14n4/4a11f4.gif
Profª Glenda Agra
Fonte: http://www2.uepa.br/tocea/arquivos/figuras/colecistite.jpg
Colecistectomia
Prescrições de enfermagem:
2.Os líquidos EV podem ser administrados, e a aspiração NSG (uma SNG é provavelmente
inserida imediatamente antes da cirurgia para um procedimento não-laparoscópico) pode ser
instituída para aliviar a distensão abdominal.
3.Água e outros líquidos podem ser fornecido em cerca de 24 horas, sendo uma dieta leve
iniciada mais adiante, depois do retorno da atividade intestinal.
5.Encorajar o paciente a fazer respirações profundas a cada hora, a fim de expandir plenamente
os pulmões e evitar atelectasia. A deambulação precoce impede complicações pulmonares, bem
como outras complicações, como a tromboflebite.
6.Os drenos devem ser conectados a um frasco de drenagem. O equipo deve ser fixado nos
curativos, com margem suficiente para que o paciente se movimente sem deslocá-lo ou torcê-lo.
8.O paciente é observado quanto às indicações de infecção, extravasamento da bile para dentro
da cavidade peritoneal e obstrução da drenagem.
9.A bile pode continuar a drenar a partir do trato de drenagem em quantidades consideráveis
durante certo período, necessitando de trocas freqüentes dos curativos externos e de proteção da
pele contra a irritação. As pomadas de óxido de zinco, alumínio evitam que a bile faça a
digestão da pele.
10.A bile coletada é medida a cada 24 horas; são documentadas a quantidade, a coloração e o
cateter da drenagem. Depois de vários dias de drenagem, o equipo pode ser pinçado por 1 hora
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antes e depois de cada refeição para fornecer bile para o duodeno, visando auxiliar na digestão.
Dentro de 7 a 14 dias, o tubo de drenagem é retirado
11.Em todos os pacientes com drenagem biliar, as fezes devem ser observadas diariamente,
sendo anotada sua coloração. Amostras de urina e fezes podem ser enviadas para o laboratório
para exame dos pigmentos biliares. Dessa maneira, é possível determinar se o pigmento biliar
está desaparecendo do sangue e se está novamente drenando para dentro do duodeno. É mantido
um registro cuidadoso da ingestão e excreção hídricas.
Alguns pacientes relatam uma a três evacuações por dia. Isso é o resultado de um gotejamento
contínuo de bile através da junção colédoco-duodenal após a colecistectomia. Em geral, essa
freqüência diminui durante um período de algumas semanas a vários meses.
Retomando a atividade
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Evitar levantar objetos com peso superior a 2,5 kg depois da cirurgia, geralmente por 1
semana.
Cuidando da incisão
Permitir que as fitas adesivas especiais se descolem do local de incisão. Não puxá-las.
Retomando a alimentação
Tratando da dor
pode experimentar dor ou desconforto no ombro direito devido ao gás empregado para
insuflar a área abdominal durante a cirurgia. Por vezes, sentar de maneira ereta, no leito
ou em uma cadeira, ou caminhar pode diminuir o desconforto.
Ligar para o cirurgião caso o paciente apresente qualquer sinal de infecção no local da
punção ou ao redor dele: rubor, calor, edema, drenagem
Ligar para o cirurgião caso o paciente apresente febre de 37,7ºC, ou mais, por 2 dias
consecutivos
Ligar para o cirurgião caso o paciente desenvolva náuseas, vômitos ou dor abdominal.
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HERNIORRAFIA OU HERNIOPLASTIA
A maior parte das hérnias tem como causa defeitos nos tecidos fasciais da parede
abdominal. Esses defeitos permitem que o peritônio, em decorrência da pressão
intra-abdominal, penetre até o tecido subcutâneo da parede abdominal. O resultado
é um saco herniário de peritônio, apresentando tecido gorduroso subcutâneo abaixo da
pele. Em muitos casos, o saco herniário contém vísceras, particularmente o intestino
delgado. O tratamento adequado para a ampla maioria das hérnias é a correção
cirúrgica, para evitar complicações sérias, até mesmo fatais.
De longe, as mais comuns das hérnias da parede abdominal são aquelas que ocorrem na
região inguinal, sendo responsáveis por cerca de 75% do total. As hérnias ventrais são
aquelas que comprometem a parede abdominal, exceto aquelas da região inguinal – elas
incluem as hérnias epigástricas e incisionais, que ocorrem através de incisões
abdominais prévias e que não cicatrizam por completo.
A maioria das hérnias é redutível, ou seja, seus conteúdos podem ser recolocados
na cavidade peritoneal através de uma manipulação adequada. Quando a hérnia não
é redutível, ela é chamada de encarcerada. Embora essa situação não constitua,
necessariamente, um problema cirúrgico, pois não está associada à isquemia ou à
gangrena intestinal ou dos conteúdos herniários, é , no entanto, uma razão para correção
cirúrgica mais urgente. Se ocorrer isquemia ou gangrena intestinal, a hérnia
encarcerada é considerada estrangulada, e é obrigatória uma operação de
emergência para a redução da hérnia e a correção do defeito. A hérnia estrangulada
provoca, via de regra, edema do intestino e do mesentério vizinho, em decorrência
do aumento da pressão venosa, além de edema intersticial, com mais aumento da
pressão intesticial, que , em última análise, impede o fluxo arterial com
subseqüente isquemia e gangrena.Como o saco herniário e seus conteúdos se
encontram consideravelmente aumentados, uma hérnia encarcerada raramente pode ser
reduzida através do colo do saco, pois esse colo geralmente tem um diâmetro muito
menor do que a própria hérnia.. Em circunstâncias bastante raras, uma hérnia
estrangulada pode ser reduzida, mas isso é muito incomum. Por essa razão, se a hérnia
estiver encarcerada deve-se fazer todas as tentativas possíveis para reduzi-la, para evitar
uma operação de emergência.
Profª Glenda Agra
Como a correção cirúrgica das hérnias depende de uma ampla compreensão dos
aspectos anatômicos dos defeitos, essa compreensão constitui um aspecto de grande
importância na patogenia das hérnias. Os princípios gerais da correção cirúrgica
consistem, primariamente, em dissecção cuidadosa do saco herniário com fechamento
ao nível de seu colo e excisão do excesso de saco. Isso deve ser seguido de uma
avaliação cuidadosa dos tecidos ao redor do defeito herniário e da mobilização das
estruturas fasciais, primariamente a fáscia do reto abdominal e músculo oblíquo externo,
e sutura desses fortes músculos, seja ao ligamento inguinal ou ao ligamento de Cooper.
Deve-se ter especial cuidado de evitar aproximação do músculo a esses ligamentos, pois
o músculo não segura bem as suturas, tornando possível uma recidiva da hérnia.
Tipos de hérnias:
2.Hérnia femoral: Ocorrem na virilha e são limitadas pela veia femoral, lateralmente, e
pelo, ligamento lacunar medialmente. O diagnóstico da hérnia femoral é feito pela
presença de uma massa, muitas vezes, dolorosa, no triângulo femoral. O tratamento
adequado é o cirúrgico.
coreção cirúrgica através de uma aproximação direta das bordas do defeito herniário
quase sempre é curativa, sendo bastante incomum a recidiva.
7.Hérnia de Littré: A maioria destas hérnias está na região inguinal e femoral e podem
encarcerar. Como os sinais e sintomas não são significativamente diferentes das outras
hérnias nesses locais, o diagnóstico é estabelecido no momento da operação.
12.Hérnia ciática: Uma hérnia através do forame ciático maior ocorre raramente, e
também raras vezes é sintomática, até que é encarcerada. O defeito é fechado por uma
sutura direta.
Después de abordar la región por incisión oblicua y apertura de la pared anterior del
conducto, se diseca y aísla el cordón espermático.
FIGURA 1. Sutura continua para crear una capa de fascia transversalis con fascia
transversalis desde la proyección de tubérculo público.
FIGURA 5. Finaliza el proceder con un nuevo anudado del hilo de sutura y creada la
sobrecapa de fascia transversalis.
Pré-operatório:
Redução manual da hérnia encarcerada: O paciente deve ser deitado com as pernas
elevadas, se possível em ligeiro Trendelemburg, enquanto uma pressão com a palma da
mão e massagem ascendente são feitas ao longo do canal inguinal.
Na prática, os sinais de que a alça já sofreu lesão mais grave são : febre, hiperemia
na parede abdominal sobre a hérnia, dor intensa, sinais de obstrução intestinal com
Profª Glenda Agra
FONTE: http://www.gastronet.com.br/cirurgia3.htm
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FONTE: http://images.google.com.br/imgres
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Profª Glenda Agra
FONTE: http://www.herniaonline.com/images/inguinalcanal.gi
Profª Glenda Agra
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http://www.herniaonline.com/images/inguinalcanal.gi
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FONTE:http://images.google.com.br/imgres
Pós-operatório:
Ingestão de líquidos (deve ser administrado nas primeiras 6 horas sempre com o
paciente em boas condições);
Profª Glenda Agra
Instruções verbais sob movimentação no leito e fora do mesmo e nos cuidados com a
FO;
Convalescença de 15 dias;
Reiniciar atividades sexuais quando puder realizá-la com conforto e sem necessidade de
tomar analgésicos, porém recomenda-se um prazo mínimo de 30 dias;
Dieta deve ser iniciada com 8 horas após o ato operatório nas hérnias não complicadas;
ou quando o paciente saí do íleo paralítico e inicia a eliminação de flatos, após hérnias
estranguladas;
Drenos: são utilizados nas hérnias estranguladas com peritonite e devem ser mantidos
por tempo mínimo indispensável;
Complicações:
Profª Glenda Agra
Lesões viscerais;
Lesão do íleoinguinal;
COLONOSCOPIA FIBRÓTICA
Profª Glenda Agra
Fonte: http://www.meb.uni-bonn
A inspeção visual direta do cólon até o ceco é possível por meio de um colonoscópio flexívxel.
Esse procedimento pode ser utilizado na avaliação dos pacientes com diarréia de etiologia
desconhecida, sangramento oculto ou anemia. É utilizado para estudo adicional de
anormalidades detectadas pelo enema baritado. É empregado para a avaliação de câncer. As
biópsias teciduais podem ser conseguidas através da retirada de pólipos, para avaliação.
A doença inflamatória ou outra doença intestinal pode ser diagnosticada. A remoção dos pólipos
faz-se através de um cautério. Todos os pólipos visíveis são removidos.
Esse procedimento também pode ser utilizado para tratar aáreas de sangramento ou estenose. O
uso de coaguladores bipolares e unipolares, sondas térmicas e injeções de agentes esclerosantes
ou vasoconstritores são todos possíveis durante o procedimento.
Prescrições de enfermagem
Administra-se CPM, laxativo por 2 noites antes do exame e um Fleet enema ou de soro
fisiológico até que o retorno seja claro na manhã do exame.
As soluções de lavagem são então ingeridas por VO em intervalos, durante 3 a 4 horas seguidas.
O uso de soluções de lavagem está contra-indicado nos pacientes com obstrução intestinal e
doença intestinal inflamatória.
Ações adicionais:
1.Instruir o paciente a não tomar os medicamentos rotineiros quando a solução de lavagem for
ingerida; os medicamentos não serão digeridos e, assim, serão ineficazes.
Profª Glenda Agra
2.Aconselhar o paciente diabético a consultar seu médico sobre o ajuste do medicamento para
evitar a hiper- ou hipoglicemia por causa das modificações dietéticas exigidas na preparação
para o exame.
3.Instruir todos os pacientes, em particular os idosos, para manter a ingesta líquida, eletrolítica e
calórica adequada, enquanto sofrem limpeza intestinal.
A colonoscopia não pode ser realizada quando existe uma perfuração colônica suspeitada ou
documentada, diverticulite grave aguda ou colite fulminante; em pacientes com coagulopatias
ou naqueles que recebem terapia de anticoagulação, por causa do alto risco de sangramento
excessivo pós procedimento. Os agentes antiinflamatórios não esteróides, aspirina, ticlodipina e
pentoxifilina devem ser interrompidos antes do exame e por 2 semanas depois do procedimento.
Antes do exame, um analgésico opióide ou um sedativo (Midazolam) pode ser fornecido por via
EV para fornecer sedação consciente e aliviar a ansiedade durante o procedimento glucagon
pode ser utilizado, quando necessário, para relaxar a musculatura colônica e reduzir o espasmo
durante o exame.
Depois do posicionamento, os pacientes que foram sedados são mantidos em repouso no leito
até que estejam alerta.
Alguns terão cólicas abdominais causadas por peristalse aumentada estimulada pelo ar insuflado
dentro do intestino durante o procedimento.
Após o exame, observar o paciente a fim de detectar sinais e sintomas de perfuração intestinal (
sangramento retal, dor, distensão abdominal, febre, ou sinais peritoneais focais).
Profª Glenda Agra
FÍSTULA ANAL(FISTULECTOMIA)
Fonte: http://www.medicalditionary.thefreedictionary.com
Uma fístula anal é um trajeto fino, tubular e fibroso que se estende dentro do canal anal por uma
abertura localizada ao lado do ânus. As fístulas geralmente são resultantes de uma infecção.
Elas também podem se desenvolver a partir de um trauma, de fissuras ou da enterite
regional. Pus ou fezes podem vazar constantemente da abertura cutânea. Outros sintomas
podem ser a passagem de flatos ou fezes da vagina ou bexiga, dependendo do trajeto da
fístula. Fístulas não tratadas podem causar infecção sistêmica com sintomas relacionados.
FISSURA ANAL
Uma fissura anal é um rasgo longitudinal ou uma ulceração na camada interna do canal anal. As
fissuras são geralmente causadas pelo trauma da passagem de fezes grandes e firmes ou pelo
persistente fechamento do canal secundário ao estresse e à ansiedade (levando à constipação).
Outras causas incluem: parto, trauma, e uso excessivo de laxantes.
Fissura Anal
Crianças
Adultos
Geralmente não se consegue apontar uma causa que, isoladamente, seja responsável pelo
aparecimento da fissura anal, mas sabe-se que a maioria dos pacientes possuem um esfíncter
interno hipertônico que perpetua o processo uma vez desencadeado por algum trauma como o
parto normal, a constipação intestinal (fezes endurecidas), a diarréia e a introdução de corpos
estranhos, seja para fins terapêuticos fins eróticos ou por acidente. Mais freqüente nos homens
entre os 20 e 40 anos.
Classificação
Aguda
Lesão ulcerada do canal anal em forma de fenda, estreita, superficial e sem endurecimento
tecidual em torno da lesão (costuma cicatrizar rápida e espontaneamente)de localizacão
posterior ou anterior.
Crônica
Profª Glenda Agra
Lesão ulcerada com bordas bem definidas, com exposição das fibras musculares brancas
transversais do esfíncter anal interno e plicoma sentinela. Reconhecida por uma tríade
diagnóstica: plicoma sentinela - pequeno caroço na borda anal -, a fissura anal propriamente dita
e a papilite hipertrófica - pequeno caroço no canal anal - (quase sempre de tratamento
cirúrgico).
Tratamento
Inicialmente deve ser clínico, pois até 40 % dos casos da doença cicatrizam com esta conduta. O
tratamento da constipação intestinal, a abolição do uso do papel higiênico, banhos de assento
mornos e preparados anestésicos e antiinflamatórios de uso tópico anal chegam a cicatrizar até
80 % das fissuras anais agudas observadas ambulatorialmente. O índice de recidiva, no entanto,
chega a ser elevado.
Os pacientes que não respondem ao tratamento clínico em 4 a 8 semanas devem ser tratados
cirurgicamente. A técnica cirúrgica que atualmente confere os melhores resultados é a
esfincterotomia anal interna lateral subcutânea, que pode ser feita até com anestesia local.
O resultado da esfincterotomia lateral interna subcutânea (ELIS) é melhor do que o obtido pelo
tratamento clínico, dando índices de recidiva de 0 a 2%.
A fissurectomia está indicada apenas na fissura infectada, em que é necessário a sua remoção
junto com o tecido infectado circundante.
Profª Glenda Agra
Fonte: http://www.colegiosaofranscisco.com.br
FISSURA ANAL
A expressão Fissura Anal, como afecção proctológica distinta, define a presença de uma úlcera
superficial benigna na pele do canal anal.
Etiologia
Crianças
Em crianças, a fissura anal geralmente está associada à constipação intestinal. O bolo fecal
volumoso e endurecido pelo ressecamento esgarça a pele da região posterior do canal anal que
está intimamente aderida ao esfíncter interno, e não cede, destarte, facilmente à passagem do
conteúdo calibroso.
Adultos
Em adultos, em geral, não se consegue apontar uma causa que isoladamente seja responsável
pelo aparecimento de fissuras anais. Ainda assim, o parto normal tem sido responsabilizado pelo
aparecimento de fissuras anais em mulheres, bem como o trauma perineal que redunda do parto
normal, que provocaria retração cicatricial e acolamento anormal da submucosa anterior do
canal anal. Estas duas eventualidades explicariam a maior predisposição das mulheres para
fissuras anais anteriores.
Da mesma forma que nas crianças, a constipação intestinal também tem sido responsabilizada
pelo surgimento de fissuras anais em adultos de ambos os sexos, produzindo fissuras anais
posteriores por trauma sobre a região posterior do canal anal.
A diarréia também tem sido implicada como causa de fissuras anais pela acidez das fezes
eliminadas, que acaba provocando erosões cutâneas superficiais que evoluem para fissuras.
A história de doenças anais prévias também tem sido levantada em muitos pacientes portadores
de fissura anal. Provavelmente, a retração cicatricial que resulta do selamento de feridas anais
outrora existentes enrijece localmente a circunferência do canal anal, por acolamento tecidual
fibrótico, tornando a pele adjacente vulnerável ao rompimento caso seja demasiadamente
estirada (especialmente pela passagem de fezes duras e volumosas).
Traumatismos anais pela introdução de corpos estranhos no canal anal, seja para fins
terapêuticos (termômetros, supositórios, bico de dispositivos para lavagem intestinal, etc.), fins
eróticos, ou por acidente (empalamento, queda a cavaleiro) são descritos como causa de fissuras
anais.
Profª Glenda Agra
O tônus elevado de repouso do músculo esfíncter interno do ânus tem sido responsabilizado
pelo aparecimento de fissuras anais em determinados indivíduos. Neles, o ânus estaria
submetido normalmente a uma força maior de fechamento, que se oporia à passagem de fezes
mais volumosas. Estando a pele de revestimento do canal anal ajustada anatomicamente a
conviver com este canal de menor calibre, não suportaria dilatações maiores do que está
acostumada a sofrer para a eliminação fecal. Fezes volumosas então, ao serem eliminadas em
canais anais de indivíduos com hipertonia esfinctérica interna, romperiam o tegumento por
estiramento demasiado e provocariam o aparecimento de fissuras anais.
Patologia
A fissura anal pode ser aguda ou crônica. A fissura anal aguda é superficial e sua base é
formada por tecido conjuntivo frouxo. Suas bordas são cortantes e não há endurecimento
tecidual circunjacente. Costuma cicatrizar rápida e espontaneamente e muito provavelmente a
maioria de nós já a apresentou várias vezes, com maior ou menor expressão clínica. A fissura
anal crônica, por outro lado, costuma ser reconhecida por uma tríade diagnóstica: plicoma
sentinela, fissura anal propriamente dita e papilite hipertrófica. Em seu leito podem ser vistas as
fibras transversas do músculo esfíncter interno e suas bordas são endurecidas, elevadas e
arredondadas. O plicoma sentinela e a papilite hipertrófica são formados pelo edema
inflamatório que resulta da presença da úlcera anal profunda que não cicatriza.
É comum ocorrer infecção superficial no leito da fissura, que é causa de sintomas de ânus
úmido, e em alguns casos a fissura pode evoluir para a formação de um abscesso/fístula anal.
Fissura anal às 6 h (linha média posterior). A pele anal está sendo firmemente afastada a fim de
expor a ferida, trazendo-a do interior do canal anal (paciente em posição de litotomia).
Profª Glenda Agra
Fonte: http://www.colegiosaofranscisco.com.br
A fissura anal ocorre normalmente na linha média posterior (6 h), mas em 20% das mulheres
que apresentam fissura anal, a afecção costuma ser encontrada na linha média anterior (12 h).
Uma explicação plausível para estes achados ainda não foi dada.
Incidência
A fissura anal em geral incide mais em homens do que em mulheres e esta difereça se faz notar
principalmente a partir da segunda década de vida. Em crianças e adolescentes, no entanto, a
fissura anal é uma doença mais encontrada em indivíduos do sexo feminino.
É difícil de estimar a incidência da fissura anal na polulação geral, mas, num ambulatório
universitário de Coloproctologia na cidade de Birmingham (Inglaterra), observou-se que 9% dos
pacientes que procuravam a instituição por queixas proctológicas o faziam por causa de uma
fissura anal.
Quadro Clínico
Crianças - Em geral choram ao defecar por estarem eliminando fezes volumosas e ressecadas,
que rompem o tegumento anal e provocam pequeno sangramento. A fissura anal é uma das
causas mais comuns de sangramento anal em crianças. Indivíduos desta faixa etária com fissura
anal em geral apresentam constipação intestinal, que pode ser causa ou conseqüência da doença
anal.
Adultos - Os sintomas mais apresentados por adultos com fissura anal são dor ao defecar com
sangramento vivo, aumento de volume orificial e, ocasionalmente, ânus úmido. No início do
quadro a dor sobrevém principalmente com a defecação, mas, com a cronificação do processo,
até andar pode ser doloroso, que dirá rir ou espirrar (toda a atividade que demande contração
dos esfíncteres anais será cruel para com o portador de fissura anal crônica)! Em casos
Profª Glenda Agra
arrastados de fissura anal crônica ocorre o aparecimento do plicoma sentinela. Pode também
ocorrer edema orificial pelo processo inflamatório crônico.
Diagnóstico
Deve-se ter em mente que o paciente, com medo, contrai voluntariamente as nádegas e, por
causa da dor da fissura, apresenta o ânus demasiadamente contraído. Tudo, então, contribui para
que a região da pele modificada do canal anal não seja exposta adequadamente e a fissura não
possa ser evidenciada.
O primeiro exame deve parar por aí e o paciente deverá ser tratado, para, após algumas
semanas, ser reexaminado, desta vez com manobras invasivas. A presença de um plicoma
externo não é sinal de que o paciente seja portador de fissura anal! Entretanto, se não for
descoberta uma fissura anal à inspeção, o toque retal deverá ser realizado com cuidado, para
afastar a presença de outras afecções (como um abscesso interesfinctérico ou submucoso).
No segundo exame, após o tratamento inicial da fissura anal, o paciente, sem dor ou com ela
acentuadamente diminuída, será submetido a um toque retal. Notar-se-á em geral uma
hipertonia esfinctérica. Em casos de fissura anal crônica, as bordas da fissura estarão
endurecidas e poder-se-á evidenciar a presença de um nódulo intra-anal doloroso e pediculado
(a papila hipertrófica).
Todos os pacientes com fissura anal devem ser examinados por meio de uma
retossigmoidoscopia, para afastar a presença de afecções concomitantes. Hemorróidas são
observadas em associação com fissuras anais em até 1/3 dos pacientes. Com a
retossigmoidoscopia poderão ser detectadas papilas anais hipertróficas, fístulas anais, estenose
anal e abscessos interesfinctéricos, todas afecções que podem cursar concomitantemente com
fissuras anais. O exame retossigmoidoscópico poderá detectar também afecções não correlatas
em até 11% dos casos, tais como proctite, pólipos adenomatosos, condilomas, etc.
Profª Glenda Agra
Se um exame adequado do paciente não pôde ser realizado ambulatorialmente, o paciente deve
ser examinado sob anestesia.
No caso de fissuras anais primárias, a investigação pode cessar com a retossigmoidoscopia. Por
outro lado, diante de uma fissura anal secundária, uma investigação mais completa do paciente
será mandatória, com enema opaco, colonoscopia, exames hematológicos, microbiológicos e de
investigação imunológica, segundo a suspeita diagnóstica levantada.
Algumas vezes um paciente com uma dor muito semelhante à fissura anal, porém sem
sangramento anal, poderá nada apresentar ao exame físico. Deve-se cogitar estar diante de uma
caso de proctalgia fugax.
Tratamento
Todo o tratamento da fissura anal primária está voltado para o relaxamento do esfíncter interno,
que, conseguido, causará desaparecimento da dor e facilitará a cicatrização da fissura.
O tratamento inicial da fissura anal primária deve ser clínico, pois até 40 % dos casos da doença
cicatrizam com esta conduta.
Como normalmente os pacientes apresentam constipação intestinal, eles devem ser orientados a
observar um dieta rica em fibras não processadas (pois as fibras adsorvem água, encorpando e
amolecendo as fezes), a ingerir bastante líquidos durante o dia (para hidratar as fezes e amolecê-
las) e a obedecer o reflexo gastrocólico, principalmente o matinal, após o desjejum. Deve-se
aconselhar aos pacientes que abandonem o uso do papel higiênico para diminuir o trauma local
à pele anal, já "sofrida" com a presença da fissura.
Pomadas, geléias e cremes de uso tópico com medicações anestésicas e antiinflamatórias têm
sido empregadas na prática clínica com sucesso, talvez principalmente porque alviem a dor.
O emprego de banhos de assento mornos freqüentes alivia a dor da fissura anal por promover
relaxamento esfinctérico. O calor úmido possui propriedades antiinflamatórias e analgésicas.
Profª Glenda Agra
Recentemente tem sido descrito o emprego tópico anal de preparados com nitroglicerina a 0,2%
em veículo gelatinoso em pacientes com fissura anal. A nitroglicerina é degradada
metabolicamente, liberando óxido nítrico, que é um um potente vasodilatador e provoca
relaxamento da musculatura lisa. Relaxando o esfíncter interno, haverá maior possibilidade de
cicatrização da fissura. Índices de cicatrização de até 80 % em 8 semanas com o emprego de
preparados contendo nitroglicerina têm sido descritos, com taxa de recidiva da fissura muito
baixas (< 3%). A cefaléia tem sido descrita em alguns pacientes que utilizam tal tipo de
terapêutica. Atualmente estamos desenvolvendo um estudo prospectivo, randomizado, duplo
cego e controlado em pacientes com fissura anal que procuram o Ambulatório Araújo Lima do
Hospital Universitário Getúlio Vargas, nos quais é empregado ou um preparado com
nitroglicerina 0,2% ou xylocaína geléia a 2%. O estudo encontra-se em andamento.
Uma outra substância que tem sido utilizada ultimamente, com excelentes resultados, em
pacientes com fissura anal é a toxina botulínica. O produto é injetado localmente e promove o
relaxamento esfinctérico esperado para que a fissura cicatrize, sem apresentar a cefaléia descrita
em alguns dos pacientes que utilizam os preparados à base de nitroglicerina. Por ser forma
terapêutica de emprego recente, necessita de maiores estudos clínicos para ser validada.
Os pacientes que não respondem ao tratamento clínico em 4 a 8 semanas devem ser tratados
cirurgicamente. A técnica cirúrgica que atualmente confere os melhores resultados é a
esfincterotomia anal interna lateral subcutânea, que pode ser feita até com anestesia local
(bloqueio hemorroidário inferior). Nela, após a anestesia, introduz-se uma lâmina 11 de bisturi
no sulco interesfinctérico (existente entre os esfíncteres anais interno e externo) na posição das 3
h (olhando-se de frente para o orifício anal do paciente em posição de litotomia) e secciona-se o
terço inferior do esfíncter interno, sem causar lesão no revestimento interno do canal anal. A
pequena ferida cirúrgica orificial resultante cicatrizará horas depois e o paciente normalmente
obtém alívio imediato da dor. Não há necessidade de excisar a fissura, o plicoma ou a papila
hipertrófica, pois em geral, com a cicatrização da fissura, estes dois últimos apresentarão
redução de volume. Quando o plicoma e a papila forem exageradamente hipertróficos, eles
poderão ser excisados, mas a esfincterotomia sempre deve ser feita lateralmente, e nunca no
leito da fissura, para que não ocorra incontinência pós-operatória.
Prognóstico
O tratamento clínico da fissura anal primária é eficaz em cerca de 70% dos pacientes sem
plicomas sentinelas e em apenas 47% dos com. Neles, apesar de um elevado índice de
cicatrização inicial com as medidas clínicas adotadas, a fissura acaba retornando.
O resultado da esfincterotomia lateral interna subcutânea (ELIS) é melhor do que o obtido pelo
tratamento clínico, dando índices de recidiva de apenas em média 0 a 2 %.
Profª Glenda Agra
Fonte: itmedicina.med.br
HEMORROIDECTOMIA
Hemorróidas são porções dilatadas das veias no canal anal. Elas são muito comuns. Até
a idade de 50 anos, 50% das pessoas têm hemorróidas de alguma forma. A gravidez é
conhecida por iniciar ou agravar as hemorróidas existentes. As hemorróidas são
classificadas em dois tipos. As que acontecem acima do esfíncter anal e que são
chamadas de hemorróidas internas, e aquelas que aparecem fora do esfíncter externo e
que são chamadas de hemorróidas externas.
Profª Glenda Agra
Fonte: http://mingaonline.uach.cl
Os sintomas das hemorróidas e o desconforto podem ser aliviados por uma boa higiene
pessoal e evitando-se força excessiva durante a evacuação. Uma dieta rica em resíduos e
que contenha frutas e farelos pode ser todo o tratamento necessário; se isso falhar, um
laxante que absorva água à medida que passe através dos intestinos pode ajudar. Banhos
de assento, emolientes e supositórios contendo anestésicos, adstringentes e repouso no
leito são medidas que permitem resolver o ingurgitamento.
1.Predisposição genética
4.Trabalhar em pé
5.Obesidade
6.Gestação
7.Constipação crônica
Profª Glenda Agra
8.Diarréia crônica
9.Idade avançada
10.Inatividade e sedentarismo
11.Prostatismo
1.Ligadura elástica
4.Hemorroidectomia convencional
1.INJEÇÃO DE ESCLEROSANTE
2.LIGADURA ELÁSTICA
3.HEMORROIDECTOMIA EXCISIONAL
Cuidados pré-operatórios:
Os métodos de tratar hemorróidas aqui descritos não são eficazes nos casos de veias
trombosadas avançadas, que precisam ser tratadas por meio de cirurgias mais extensas.
Hemorroidectomia ou excisão cirúrgica pode ser realizada para remover todo o tecido
redundante envolvido no processo. Durante a cirurgia, o esfíncter anal é geralmente
dilatado de forma digital, e as hemorróidas são removidas com um grampo ou
cauterizadas, ou são ligadas e, então, excisadas. Após completado o procedimento
cirúrgico, um pequeno tubo pode ser inserido através do esfíncter para permitir o escape
de flatos e sangue; pedaços de Gelfoam ou gaze Oxycel podem ser colocados sobre as
feridas anais.
FIGURA 4. Sutura corrida por sobre la pinza recta hasta la línea pectínea.
Fonte: http://mingaonline.uach.cl
Profª Glenda Agra
Ações de enfermagem
1.A ingesta de pelo menos 2 litros de água diariamente é encorajada para fornecer uma
hidratação adequada.
Alimentos ricos em fibras são recomendados para promover uma massa de fezes e fazer a
matéria fecal passar mais facilmente pelo reto.
Durante as primeiras 24 horas após a cirurgia retal, podem ocorrer espasmos dolorosos
do esfíncter e dos músculos perineais.
24 horas após a cirurgia, agentes anestésicsos locais podem ser benéficos para aliviar a
irritação e dor local. Medicamentos podem incluir anestésicos tópicos (supositórios),
adstringentes, anti-sépticos, tranquilizantes e antieméticos. Os pacientes terão mais
adesão ao tratamento e ficarão menos apreensivos se eles estiverem sem dor.
Compressas úmidas saturadas com partes iguais de água fria loção de hamamélis ajudarão a
aliviar o edema. Quando as compressas úmidas são usadas continuamnete, vaselina deverá ser
aplicada ao redor da área anal, para prevenir a maceração da pele. O paciente é instruído para
ficar sentado em intervalos, porque essa posição promove a saída da drenagem do líquido
edematoso.
Profª Glenda Agra
Pós-operatório
1.Para aliviar a constipação: 2 litros de água, alimentos ricos em fibras, laxativos (metamucil =
absorve água), analgesic.
2.Aliviar a dor: 24 horas após a cirurgia retal, ocorrem espasmos dolorosos do esfíncter e dos
músculos perineais. Portanto, faz-se : almofadas debaixo das nádegas, gelo, substâncias
analgésicas, compressas mornas, banhos de assento (3 a 4 x por dia), agentes anestésicos locais
ou supositórios, adstringentes, anti-sépticos tranqüilizantes e antieméticos.
3.Compressas úmidas saturadas com partes iguais de água fria e loção de hamamélis ajudarão a
aliviar o edema. A vaselina previne a maceração da pele.
4. O paciente é instruído para ficar sentado em intervalos, porque essa posição promove a saída
da drenagem dependente do líquido edematoso.
7.Promovendo o cuidado domiciliar: Evitar esfregar a área com papel higiênico. Banhos de
assento devem ser dados após cada eliminação intestinal, durante 1 a 2 semanas após a cirurgia.
Dieta rica em fibras para facilitar o trânsito intestinal. Paciente é encorajado a responder
prontamente à vontade de evacuar.
Profª Glenda Agra
REFERÊNCIAS
MORTON, P.G. et al. Cuidados críticos de enfermagem: uma abordagem holística. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
SABISTON, D.C. Atlas de cirurgia geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.