Administração de Materiais
Administração de Materiais
Administração de Materiais
CONTÁBEIS DE LINS
Curso de Administração
LINS / 2005
FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE LINS
Curso de Administração
LINS / 2005
2
produção que atua sobre os demais, isto é, que aciona e agiliza os outros
fatores de produção. É comumente denominado mão-de-obra, porque se refere
principalmente ao operário manual ou braçal que realiza operações físicas
sobre as matérias-primas, com ou sem o auxílio de máquinas e equipamentos;
d) Empresa: é o fator integrador capaz de aglutinar a natureza, o capital e o
trabalho em um conjunto harmonioso que permite que o resultado alcançado
seja muito maior do que a soma dos fatores aplicados no negócio. A empresa
constitui o sistema que aglutina e coordena todos os fatores de produção
envolvidos, fazendo com que o resultado do conjunto supere o resultado que
teria cada fator isoladamente. Isto significa que a empresa tem um efeito
multiplicador, capaz de proporcionar um ganho adicional, que é o lucro. Mas
adiante, ao falarmos de sistemas, teremos a oportunidade de conceituar esse
efeito multiplicador, também denominado efeito sinergístico ou sinergia.
Modernamente, esses fatores de produção costumam ser denominados
recursos empresariais. Os principais recursos empresariais são: Recursos Materiais,
Recursos Financeiros, Recursos Humanos, Recursos Mercadológicos e Recursos
Administrativos. Veja Figura:
A atividade de material existe desde a mais remota época, através das trocas de
caças e de utensílios até chegarmos aos dias de hoje, passando pela Revolução
Industrial. Produzir, estocar, trocar objetos e mercadorias é algo tão antigo quanto a
existência do ser humano.
A Revolução Industrial, meados dos séc. XVIII e XIX, acirrou a concorrência de
mercado e sofisticou as operações de comercialização dos produtos, fazendo com que
“compras” e “estoques” ganhassem maior importância. Este período foi marcado por
modificações profundas nos métodos do sistema de fabricação e estocagem em maior
escala. O trabalho, até então, totalmente artesanal foi em parte substituído pelas
máquinas, fazendo com a produção evoluísse para um estágio tecnologicamente mais
avançado e os estoques passassem a ser vistos sob um outro prisma pelas
administrações. A constante evolução fabril, o consumo, as exigências dos consumidores,
o mercado concorrente e novas tecnologias deram novo impulso à Administração de
Materiais, fazendo com que a mesma fosse vista como uma arte e uma ciência das mais
importantes para o alcance dos objetivos de uma organização, seja ela qualquer que
fosse.
Um dos fatos mais marcantes e que comprovaram a necessidade de que materiais
devem ser administrados cientificamente foi, sem dúvida, as duas grandes guerras
mundiais, isso sem contar com outros desejos de conquistas como, principalmente, o
empreendimento de Napoleão Bonaparte. Em todos os embates ficou comprovado que o
fator abastecimento ou suprimento se constituiu em elemento de vital importância e que
determinou o sucesso ou o insucesso dos empreendimentos. Soldados e estratégias por
mais eficazes que fossem, eram insuficientes para o alcance dos resultados esperados.
Munições, equipamentos, víveres, vestuários adequados, combustíveis foram, são e
serão necessários sempre, no momento oportuno e no local certo, isto quer dizer que
administrar materiais é como administrar informações: “quem os têm quando necessita,
no local e na quantidade necessária, possui ampla possibilidade de ser bem sucedido”.
Para refletir: “Nos dias de hoje - Qual será a importância da Administração de Materiais
no projeto de um ônibus espacial?”.
5
ff) Custo Total: é o resultado da soma do Custo Fixo com o Custo de Posse e o
Custo de Aquisição;
gg)Custo Ideal: é aquele obtido no ponto de encontro ou interseção das curvas
dos Custos de Posse e de Aquisição. Representa o menor valor do Custo Total.
Análise
economico
financeira
Com de
Análise Programação
mercado ou e controle de
nec Prod estoque Compra Recebimento
Armazenamento
Controle do
Estoque Consumo ou
comercializa-
ção
15
GESTÃO DE ESTOQUE
LINS / 2005
18
GESTÃO DE ESTOQUES
1. A GESTÃO DE ESTOQUE
O objetivo básico do controle de estoques é evitar a falta de material sem que esta
diligência resulte em estoque excessivos às reais necessidades da empresa.
O controle procura manter os níveis estabelecidos em equilíbrio com as
necessidades de consumo ou das vendas e os custos daí decorrentes. Para mantermos
este nível de água, no tanque, é preciso que a abertura ou o diâmetro do
ralo permita vazão proporcional ao volume de água que sai pela torneira. Se fecharmos
com o ralo destampado, interrompendo, assim, o fornecimento de água, o nível, em
unidades volumétricas, chegará, após algum tempo, a zero. Por outro lado, se a
mantivermos aberta e fecharmos o ralo, impedindo a vazão, o nível subirá até o ponto de
transbordar. Ou, se o diâmetro do raio permite a saída da água, em volume maior que a
entrada no tanque, precisaremos abrir mais a torneira, permitindo o fluxo maior para
compensar o excesso de escapamento e evitar o esvaziamento do tanque.
De forma semelhante, os níveis dos estoques estão sujeitos à velocidade da
demanda. Se a constância da procura sobre o material for maior que o tempo de
ressuprimento, ou estas providências não forem tomadas em tempo oportuno, a fim de
evitar a interrupção do fluxo de reabastecimento, teremos a situação de ruptura ou de
esvaziamento do seu estoque, com prejuízos visíveis para a produção, manutenção,
vendas etc.
Se, em outro caso, não dimensionarmos bem as necessidades do estoque,
poderemos chegar ao ponto de excesso de material ou ao transbordamento dos seus
níveis em relação à demanda real, com prejuízos para a circulação de capital.
O equilíbrio entre a demanda e a obtenção de material, onde atua , sobretudo, o
controle de estoque, é um dos objetivos da gestão.
Exemplo:
faturamento
100-
90-
80-
70-
60-
50- CLASSE CLASSE
40- "B" "C"
30- CLASSE
20- "A"
10-
0
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400
nº de itens
A = 480 itens
B = 720 itens
C = 1200 itens
A classe "A" são os itens que nesse caso dão a sustentação de vendas, podemos
perceber que apenas 20% dos itens corresponde a 80% do faturamento.(alta
rotatividade).
A classe “B” responde por 30% dos itens em estoque e 15% do
faturamento.(rotatividade média).
A classe "C" compreende a sozinha 50% dos itens em estoque, respondendo por
apenas 5% do faturamento.
J F M A M J J A S O N D
Tempo
Gráfico 2: Dente de Serra
Quantidade
140 -
120 -
100 -
80 -
60 -
40 -
20 -
0-
-20 - J F M A M J J A S O N D
-40 - Tempo
-60 -
-80 -
J J A S
Gráfico 3 Dente de serra de ruptura
No gráfico acima podemos notar, que durante os meses de junho, julho e agosto e
setembro, o estoque esteve a zero e deixou de atender a uma quantidade de 80 peças.
A partir dessa análise concluímos que deveríamos então estabelecer um estoque
de segurança.
Quantidade
140 -
120 -
100 -
80 -
60 - Estoque
40 - Mínimo
20 -
J F M A M J J A S O N D
Tempo
Gráfico 4 Dente de serra utilizando estoque mínimo
1.4.3.2 TEMPO DE REPOSIÇÃO; PONTO DE PEDIDO
PP
E.Min.
1 2 3
TR
Gráfico 5 Dente de serra com tempo de reposição x ponto de pedido
Em virtude de sua grande importância, este tempo deve ser determinado de modo
mais realista possível, pois as variações ocorridas durante esse tempo podem alterar toda
a estrutura do sistema de estoques.
C x TR
Tempo
TR
Emin = Er + C x TR
Onde:
d = consumo médio do material;
t = tempo de espera médio, em dias, para reposição do material;
Onde :
T1 = Tempo para o consumo.
C1 = Consumo normal mensal
C2 = Consumo mensal maior que o normal
T4 = Atraso no tempo de reposição
Exemplo:
Emin = Er + dt
Onde:
d = consumo médio do material;
t = tempo de espera médio, em dias, para reposição do material;
Ponto de pedido (PP) é uma quantidade de estoque que, quando atingida, deverá
provocar um novo pedido de compra.
Intervalo de reposição (IR), é o período de tempo entre duas reposições de
material. È o intervalo de tempo entre dois PPs.
Para representar os sistema máximos-mínimos, utilizamos a chamada curva dente
de serra.
32
Q Emax
PP PP
Emin
T
IR
Onde:
Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado
P = Preço unitário do material
I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de porcentagem
do custo unitário.
T = Tempo considerado de armazenagem
Ia = 100 x lucro
Valor estoques
34
Ib = 100 x S xA
CxP
Onde:
S = área ocupada pelo estoque
A = custo anual do m² de armazenamento
C = consumo anual
P = preço unitário
c) Taxa de seguro
e) Taxa de obsolescência
I = Ia + Ib + Ic + Id + Ie + If
Obs: Esses valores acima devem ser facilmente encontrados no setor contábil da
empresa.
Exemplo:
O consumo de determinada peça é de 20.000 unidades por ano. O custo de
armazenagem por peça e de $ 1,90 por ano e o custo de pedido é de $ 500,00.
I 1,90
LINS / 2005
39
"A arte de comprar está se tornando cada vez mais uma profissão e cada vez
menos um jogo de sorte".
b) Preço muito mais baixo que o "preço objetivo": o menor preço não significa
hoje em dia, o melhor negócio. Se o preço do fornecedor for muito mais baixo,
dois podem ser os motivos: 1) O fornecedor desenvolveu uma técnica de
fabricação tal que conseguiu diminuir seus custos; 2) O fornecedor não soube
calcular os seus custos e nessas circunstâncias dois problemas podem ocorrer:
ou ele não descobre os seus erros e fatalmente entrará em dificuldades
financeiras com possibilidades de interromper seu fornecimento, ou descobre o
erro e então solicita um reajuste de preço que, na maioria das vezes, poderá
ser maior que o segundo preço na concorrência original. Portanto, se o preço
for muito mais baixo que o preço objetivo, o fornecedor deve ser chamado, a fim
de prestar esclarecimentos. Deve-se sempre partir do princípio fundamental de
que toda empresa deve ter lucro, evidentemente um lucro comedido, e que,
portanto, não nos interessa que qualquer fornecedor tenha prejuízos. Se a
empresa não tiver condições de determinar esse preço objetivo, pelo menos, o
comprador deve abrir a concorrência tendo uma idéia de que vai encontrar pela
frente. Nessas circunstâncias, ele deve tomar como base ou o último preço, ou,
se o item for um item novo, deverá fazer uma pesquisa preliminar de preços.
Em resumo: nunca o comprador deve dar início a uma concorrência, sem ter uma
idéia do que vai receber como propostas.
42
1.2.3 Hora.Certa
A quantidade a ser adquirida é cada vez mais importante por ocasião da compra.
Até pouco tempo atrás aumentava-se a quantidade a ser adquirida objetivando melhorar e
preço; entretanto outros fatores como custo de armazenagem, capital investido em
estoques etc., fizeram com que maiores cuidados fossem tornados na determinação da
quantidade certa ou na quantidade mais econômica a ser adquirida. Para isso foram
deduzidas fórmulas matemáticas objetivando facilitar a determinação da quantidade a ser
adquirida. Entretanto, qualquer que seja, a fórmula ou método a ser adotado não elimina a
decisão final da Gerência de Compras com eventuais alterações destas quantidades
devido as situações peculiares do mercado.
importante é este item que mais adiante vamos tratar com detalhes como escolher e
selecionar novos fornecedores.
De uma maneira bastante ampla, e que demonstra que a função compras não
existe somente no momento da compra propriamente dita, mas que a mesma possui uma
maior amplitude, envolvendo a tomada de decisões, procedendo a análises e,
determinando ações que antecedem ao ato final, podemos dizer que compras tem como
objetivo "comprar os materiais certos, com a qualidade exigida pelo produto, nas
quantidades necessárias, no tempo requerido, nas melhores condições de preço e na fonte
certa".
Para que estes objetivos sejam atingidos, deve-se buscar alcançar as seguintes
metas fundamentais:
1 - Atender o cronograma de produção, através do fornecimento contínuo de
materiais;
2 - Estocar ao mínimo, sem comprometer a segurança da produção desde que
represente uma economia para a organização;
3 - Evitar multiplicidade de itens similares, o desperdício, deterioração e
obsolescência;
4 - Manter a qualidade dos materiais conforme especificações;
5 - Adquirir os materiais a baixo custo sem demérito a qualidade;
6 - Manter atualizado o cadastro de fornecedores.
‘ São aqueles materiais que integram o produto final, portanto, neste caso, matéria-
prima e outros materiais que fazem parte do produto, sendo que estes diferem de
indústria - em função do que é produzido.
São compras que, por seu pequeno valor, não justificam maior processamento
burocrático.
PARTICIPAÇÃO %
Baixa 25% a 40%
de materiais necessários para compor cada unidade de produto a ser produzido. Será
necessário comparar as necessidades de materiais com as existências nos estoques de
matérias-primas, para se apurar as necessidades líquidas distribuídas no tempo conforme
o cronograma de produção necessária para atender ao planejamento de vendas.
Entretanto, a execução da compra será a primeira etapa executiva do programa
de produção. O término da programação e o início das atividades de compra
caracterizam-se, portanto, como uma área com muitas facilidades de conflitos, conflitos
estes sempre agravados pelos atrasos normais e habituais do planejamento.
As pressões exercidas pelos setores de produção e faturamento reforçam ainda
mais a probabilidade de atritos na área de compras. Neste momento todos se esquecem
dos atrasos no planejamento das vendas e na programação da produção.
Outro aspecto interessante do relacionamento dentro da área de compras é a
inversão curiosa de atitude que se processa entre o comprador e o vendedor após a
emissão do pedido. A posição inicial de vendedor é sempre solicitante e o comprador
nesta fase poderá usar seus recursos de pressão para forçar o vendedor a chegar às
condições ideais para a empresa.
Uma vez emitido o pedido, o comprador perde sua posição de comando e passa a
uma atitude de expectativa. Procurará de agora em diante adotar uma atitude de
vigilância, procurando cuidar para que os fornecimentos sejam feitos e os prazos
cumpridos.
a) prazo de pagamento;
b) valor das parcelas;
55
VA = VF
n
(1 + i)
Exercícios:
Modelo 1
1ª via
K – LOT IND. E COMERCIO LTDA. PEDIDO DE COMPRA
__ / __ Nº..................
Fornecedor:
End.: INSTRUÇÕES
Qde Descrição V.Unit V. Total Para recebimento d
pedido
Verificar:
Descrição
Prazo de Entrega
Preço
Cond.pgto
Cond. Gerais
Total De acordo: __ / __ / ____
Cotação: __ / __ / ____ Obs: Ass._________________
_
Carimbo:
2ª via
De
acordo:______________
Carimbo:
Data: __ / __ / ____
3ª via
Retorno 2ª via:
__ / __ / ___
por:_________
Obs:
58
Modelo 2
1.15 O ARMAZENAMENTO
- Número de itens;
- Temperatura, umidade, incidência de sol, chuva, etc;
- Manutenção das embalagens originais / tipos de embalagens;
- Velocidade necessária no atendimento;
-O sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicas imprescindíveis
na Adm. de Materiais. As principais técnicas de estocagem são:
COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO
LINS / 2005
62
COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO
1. COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO
1.1 Objetivos:
- Suprir mercado;
- Atender satisfatoriamente o cliente;
- Garantia de reposição de itens;
- Obtenção de lucro;
- Continuidade do negócio.
Exemplo:
Tendo em vista que a operação de compra e venda foi realizada dentro do Estado
de S.Paulo, pede-se o calculo do resultado nas duas situações de desconto em valor e
percentual, margem bruta e margem líquida.
Ao estabelecer a política de vendas, devem levar em consideração também as
modalidades e formas:
- Vendas internas e diretas: são aquelas atendidas na loja, diretamente ao
comprador usuário.
- Vendas internas indiretas: são aquelas realizadas através de outros setores da
própria empresa.
- Vendas a órgãos governamentais: são as realizadas normalmente através de
concorrências públicas.
- Vendas externas: são as realizadas no "campo", por vendedores ou
representantes.
Todas essas formas de vendas, poderão ser realizadas, no atacado ou no varejo.
a) Atacado: se caracteriza por ser um importante segmento produtivo, no qual se
procura atingir um maior volume de vendas, faturamento e lucro, com margens
unitárias menores e condições diferenciadas.
Público alvo: Distribuidores, grandes empresas, que tenham grande
capacidade de escoamento de produtos.
LINS / 2005
67
Planejar o arranjo físico de uma certa instalação significa tomar decisões sobre a
forma como serão dispostos, nessa instalação, os centros de trabalho que aí devem
permanecer. Pode-se conceituar como centro de trabalho a qualquer coisa que ocupe
espaço: um departamento, uma sala, uma pessoa ou grupo de pessoas, máquinas,
equipamentos, bancadas e estações de trabalho, etc. Em todo o planejamento de arranjo
físico, irá existir sempre uma preocupação básica: tornar mais fácil e suave o movimento
do trabalho através do sistema, quer esse movimento se refira ao fluxo de pessoas ou de
materiais.
Podemos citar em princípio três motivos que tornam importantes as decisões
sobre arranjo físico:
a) elas afetam a capacidade da instalação e a produtividade das operações:
uma mudança adequada no arranjo físico pode muitas vezes aumentar a
produção que se processa dentro da instalação no fluxo de pessoas e/ou
materiais;
b) mudanças no arranjo físico podem implicar no dispêndio de consideráveis
somas de dinheiro, dependendo da área afetada e das alterações físicas
necessárias nas instalações, entre outros fatores;
c) as mudanças podem apresentar elevados custos e dificuldades técnicas
para futuras reversões; podem ainda causar interrupções indesejáveis no
trabalho.
Por todos esses motivos, poderia à primeira vista parecer que um arranjo físico,
uma vez estabelecido, é quase imutável e se aplica prioritariamente a novas instalações.
Isso não é verdade, entretanto, diversos fatores podem conduzir a alguma mudança em
instalações já existentes: a ineficiência de operações, taxas altas de acidentes, mudanças
no produto ou no serviço ao cliente, mudanças no volume de produção ou fluxo de
clientes.
Num esforço de sistematização, costuma-se agrupar os arranjos físicos possíveis
em três grandes tipos:
68
RECURSOS HUMANOS
LINS / 2005
70
RECURSOS HUMANOS
Na administração atual fica cada vez mais evidente a importância das relações
humanas na empresa. Ex.: Os investimentos que as empresas vem fazendo para
conquista de capital humano e intelectual.
No setor de materiais também não é diferente, pois as preocupações são as
mesmas de uma organização como um todo, só que com foco centrado na sua atividade
como parte do todo empresarial, tendo suas preocupações específicas, com relação às
condições de trabalho, segurança, salários, cargos, treinamento, hierarquia, etc.
Dentro do setor de materiais as funções mais usuais são:
- Gerente: função responsável pela Administração do setor, pelo cumprimento
das metas e objetivos estabelecidos , seja pela eficiência ou pelo lucro no caso de
comercialização direta.
- Programador: função responsável pelo planejamento e coordenação de
compra de modo a obter um equilíbrio no estoque.
- Comprador: função responsável pelas compras, com critérios de preço,
formas de pagamento, qualidade, quantidade, prazo de entrega, etc.
- Controlador de Estoque: função responsável pelo controle de entrada e
saída de mercadorias do estoque.
- Estoquista: função responsável pelas atividades de recepção, locação e
proteção das mercadorias, de modo a mantê-las em perfeitas condições sempre.
- Atendente: função responsável pelo atendimento das requisições dos
diversos setores da empresa.
- Vendedor ou Balconista: função responsável pelas vendas ou solicitações
dos clientes, quando for o caso.
Dentre essas funções, poderemos encontrar uma grande variação de empresa
para empresa, mas algumas delas são básicas e fundamentais.
O relacionamento entre as funções e sua hierarquia também deverá ser
muito clara para todos empregados do setor.
71
REFERÊNCIAS
LINS / 2005
72
REFERÊNCIAS
McGraw-Hill, 1991.
Patrimoniais. Curitiba - PR
73