Coletânea de Jurisprudênica Do STJ - Alimentos
Coletânea de Jurisprudênica Do STJ - Alimentos
Coletânea de Jurisprudênica Do STJ - Alimentos
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- O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que
compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do processo.
(DJ 04.05.2005)
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I. Regular a defesa do menor por sua mãe, advogada, que
atua diretamente nos autos, mesmo que existam, ainda, outros causídicos já constituídos. II.
Há possibilidade jurídica no pedido alimentar direcionado concomitantemente contra o pai do
menor e sua avó, se a exordial justifica o pleito esclarecendo que os valores que o genitor paga
não são suficientes às necessidades do alimentando, e a capacidade em supri-los é muito
duvidosa, eles podem, em tese, ser complementados pela segunda ré, cabendo à segunda
instância examinar o mérito da postulação quanto aos provisionais, deferidos que foram pelo
juízo singular. III. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (STJ - REsp 373.004 - RJ -
4ª T. - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - DJ 07.05.2007)
A jurisprudência da Quarta Turma deste Superior Tribunal entende ser subsidiária à dos pais a
responsabilidade dos avós em prestar alimentos. Contudo deve ser averiguada
concomitantemente com a dos pais, ou seja, há que ser aferida se está ou não sendo prestada
pelos pais e, mesmo que esteja, se é bastante ou não para atender as necessidades do
alimentando. Se for prestada e suficiente, não há que se falar em complementação pelos avós.
Se é prestada, mas não atende satisfatoriamente as necessidades do menor, mas já atinge o
limite da suportabilidade dos pais, aí sim devem ser chamados os avós para completar. Assim,
a Turma conheceu do recurso, deu-lhe parcial provimento para reconhecer a possibilidade
jurídica do pedido de alimentação complementar e determinou que o Tribunal a quo examine
o mérito do pedido provisório de pensionamento. Precedente citado: REsp 119.336-SP, DJ
10/3/2003. (STJ - REsp 373.004 - RJ - 4ª T. - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - J. 27.03.2007).
(Informativo nº 315 do STJ)
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- Não há
ofensa ao Art. 535 do CPC se, embora rejeitando os embargos de declaração, o acórdão
recorrido examinou, motivadamente, todas as questões pertinentes. - "Embargos de
declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não tem caráter
protelatório." - Falta prequestionamento quando o dispositivo legal supostamente violado não
foi discutido na formação do acórdão recorrido. - A renúncia a alimentos em ação de
separação judicial não gera coisa julgada para obviar ação indenizatória decorrente dos
mesmos fatos, que, eventualmente, deram causa à dissolução do casamento. - A possibilidade
jurídica do pedido é apurada em tese. Assim, pedido impossível é aquele juridicamente
incompatível com o Ordenamento Jurídico. Não há proibição no direito pátrio para pedido
indenizatório - por danos materiais ou morais - contra ex-cônjuge por eventual ato ilícito
ocorrido na constância do casamento. - Para demonstrar divergência jurisprudencial é
necessário confronto analítico e semelhança entre os casos. Não bastam simples transcrições
de ementas e trechos. (STJ - REsp 897456 - MG - 3ª T. - Rel. Min. Humberto Gomes de Barros -
DJ. 05.02.2007, p. 236)
No mérito, quanto à coisa julgada, o Tribunal de origem decidiu manter os fundamentos dos
votos vencedores no sentido de que a renúncia aos alimentos feita na separação judicial não
se confunde com o objeto da presente ação de indenização por danos morais e materiais. De
fato, pedido de alimentos não se confunde com pedido indenizatório. Naquele a causa de
pedir é a necessidade e o dever de assistência, neste vincula-se a ato ilícito gerador de dano
patrimonial ou moral. São coisas totalmente distintas. Assim, a renúncia a alimentos em ação
de separação judicial não gera coisa julgada para ação indenizatória decorrente dos mesmos
fatos que, eventualmente, deram causa à dissolução do casamento. Uma coisa nada tem a ver
com a outra. Portanto, não há tríplice identidade entre partes, causa de pedir e pedido
necessária à configuração da coisa julgada. A possibilidade jurídica do pedido é apurada em
tese. Assim, pedido impossível é aquele juridicamente incompatível com o ordenamento
jurídico. Não há proibição, no direito pátrio, para pedido indenizatório por danos materiais ou
morais contra ex-cônjuge por eventual ato ilícito ocorrido na constância do casamento. O art.
19 da Lei do Divórcio trata de pensão alimentícia, que não tem qualquer relação com pedido
indenizatório por ato ilícito. Por isso, a renúncia em separação judicial não torna impossível
pedido reparatório. (STJ - REsp 897.456 - MG - 3ª T. - Rel. Min. Humberto Gomes de Barros - J.
14.12.2006) (Informativo nº 308 do STJ)
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A Turma, por maioria, decidiu que o dever de prestar alimentos não termina automaticamente
alcançada a maioridade, devendo, porém, propiciar-se ao alimentado oportunidade de se
manifestar sobre o cancelamento da pensão, provada a necessidade do recebimento.
Outrossim, os votos vencidos entenderam que o Parquet, no caso, não tem legitimidade para
recorrer. Precedentes citados: REsp 442.502-SP, DJ 15/6/2005, e REsp 608.371-MG, DJ
9/5/2005. (STJ - REsp 680977 - DF - 4ª T. - Rel. Min. Barros Monteiro - J. 23.08.2005)
(Informativo nº 257 do STJ)
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. - A circunstância de o devedor estar
vinculado a emprego não obriga o credor ao desconto em folha de pagamento. Mesmo nessa
hipótese é viável a execução nos termos do Art. 733 do CPC. (STJ - RHC 19408 - SP - 3ª T. - Rel.
Min. Humberto Gomes de Barros - DJ 19.06.2006, p. 131)
Aplica-se o art. 733 do CPC tanto aos alimentos provisionais como aos definitivos, conforme
dispõe o art. 18 da Lei n. 5.478/1968, na sua atual redação. Assim, o fato de o devedor de
alimentos ser empregado com carteira assinada não obriga o credor ao desconto em folha de
pagamento, podendo valer-se da execução, conforme dispõe o art. 733 do CPC. Precedentes
citados: REsp 137.149-RJ, DJ 17/5/1999; RMS 650-RJ, DJ 4/2/1991; RHC 14.881-RJ, DJ
24/11/2003; HC 27.862-RJ, DJ 15/9/2003, e RHC 13.505-SP, DJ 31/3/2003. (STJ - RHC 19408 -
SP - Rel. Min. Humberto Gomes de Barros - J. 01.06.2006).
A cada três meses era ajuizada contra o paciente uma execução de alimentos pelo
procedimento do art. 733 do CPC e, em cada uma, foi decretada a prisão civil pelo prazo de
sessenta dias. Houve, então, pedido de unificação dessas execuções, indeferido por decisão
que, implicitamente, determinou o cumprimento cumulativo dos decretos prisionais. Diante
disso, a Turma entendeu que, proposta a primeira execução, em razão do disposto nos arts.
290 e 733, § 2°, do CPC, todas as prestações alimentícias vincendas no curso do processo serão
abrangidas pelo provimento jurisdicional a ser exarado, bem como eventual decreto prisional
também atingirá aquelas parcelas que se vencerem até o cumprimento do prazo de prisão
estabelecido no decreto. Assim, não é razoável prosseguir várias execuções paralelas pelo art.
733 nem cumular o tempo de prisão dos sucessivos decretos prisionais sob pena de bis in
idem. Porém ressaltou que essa impossibilidade de cumulação do prazo de prisão não impede
que o juiz, ao analisar a conveniência e oportunidade, renove o decreto prisional até o limite
de três meses (art. 733, § 1°, do CPC), tal como admitido pela jurisprudência do STJ, ou mesmo
que se decrete nova prisão com base em novo fato gerador, tal como o inadimplemento das
parcelas que se vencerem posteriormente ao cumprimento do prazo da prisão. Anotou,
também, que nosso atual ordenamento jurídico não veda a renovação do decreto prisional,
visto que a Lei n. 6.515/1977 alterou a redação do art. 733, § 2°, do CPC, banindo o
impedimento de nova prisão. Ao final, determinou a reunião dos processos para que o juiz
analise a subsistência de interesse do credor no prosseguimento dos feitos e eventual
litispendência, mais uma vez ressaltando a viabilidade de expedição de novo decreto
prisional.HC%2039902-MG (STJ - HC 39902 - MG - 3ª T - Relª Minª Nancy Andrighi - J.
18.04.2006) (Informativo nº 281 do STJ)
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jurisprudência tem admitido, quando se tratar de prestações de natureza alimentar, contínuas
e, portanto, de trato sucessivo, que as parcelas não pagas que se vencerem no curso da
execução de alimentos, além daquelas objeto da execução, devem ser incluídas no saldo
devedor, em homenagem aos princípios da economia e celeridade e para maior prestígio do
princípio da efetividade do processo. Recurso especial provido. (STJ - REsp 706303 - RJ - Rel.
Min. Humberto Gomes De Barros - 3ª T. - DJU 15.05.2006, p. 204)
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Quando se tratar de execução de alimentos, é cabível o pedido de que sejam incluídas as
prestações vencidas no curso da execução, mesmo que o rito utilizado seja o da execução por
quantia certa (art. 732 do CPC). Assim, a Turma, ao prosseguir o julgamento, por maioria,
conheceu do recurso e deu-lhe provimento. Precedentes citados: REsp 505.173-RS, DJ
2/8/2004, e REsp 657.127-RS, DJ 27/6/2005. (STJ - REsp 706303 - RJ - 3ª T - Rel. p/ Ac. Min.
Castro Filho - J. 07.03.2006) (Informativo nº 276 do STJ)
A Turma denegou a ordem para determinar que, enquanto não efetivada integralmente a
liminar de arrolamento dos bens, no caso obstada pela ocultação de imóvel pelo paciente, o
prazo de trinta dias para ingresso da ação principal (art. 806 do CPC) não corre. Também
permanece incólume a liminar quanto aos alimentos objeto de execução. (STJ - HC 47834 - GO
- 3ª T. - Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito - J. 06.12.2005) (Informativo nº 270 do STJ)
(Informativo nº 270 do STJ)
9 Processual civil. Habeas Corpus. Ação de execução. Pensão alimentícia. Revisão de
Enunciado da Súmula do STJ. - É cabível a prisão civil do alimentante inadimplente em ação de
execução contra si proposta, quando, apesar de pagar as três parcelas anteriores à citação,
deixa de efetuar o pagamento, ou paga de forma parcial, as parcelas que venceram no curso
da execução. - Proposta pela Ministra Relatora a revisão do Enunciado nº 309 da Súmula do
STJ, ante a constatação de equívoco em sua redação, falha evidenciada tanto pela análise do
caso sub examine, quanto pela prestimosa provocação deduzida pela Associação dos
Advogados de São Paulo - AASP ( Ofício n.º S-170/2006) que, por este meio, laborou com
notável denodo para o aperfeiçoamento da prestação jurisdicional. - Revisão do Enunciado nº
309 da Súmula do STJ, realizada com fundamento no art. 125, §§ 1º e 2º, do RISTJ, que passa
a ter a seguinte redação: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que
compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que vencerem no
curso do processo. Ordem denegada. (STJ - HC 53068 - MS - 2ª S. - Relª Minª Nancy Andrighi -
DJU 05.04.2006, p. 172)
A Seção denegou a ordem e deliberou alterar o enunciado da Súmula n. 309-STJ, que passa a
ter a seguinte redação: "o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que
compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que vencerem no
curso do processo". (STJ - HC 53068 - MS - 2ª S. - Relª. Minª. Nancy Andrighi - J. 22.03.2006)
(Informativo nº 278 do STJ)
Cuida-se de ação revisional de alimentos proposta por menor impúbere, representada por sua
mãe, contra o pai e o avô paterno. Os réus argüiram a necessidade de citação também dos
avós maternos sob a alegação de existir litisconsórcio necessário. Pelo art. 397 do CC/1916,
este Superior Tribunal havia pacificado a tese de que, na ação de alimentos proposta por netos
contra o avô paterno, seria dispensável a citação dos avós maternos, por não se tratar de
litisconsórcio necessário, mas sim, facultativo impróprio. A questão consiste em saber se o art.
1.698 do CC/2002 tem o condão de modificar a interpretação pretoriana firmada sobre o art.
397 do Código Civil revogado. Em primeira análise, a interpretação literal do dispositivo parece
conceder uma faculdade ao autor da ação de alimentos de trazer para o pólo passivo os avós
paternos e/ou os avós maternos, de acordo com sua livre escolha. Todavia, essa não
representa a melhor exegese. É sabido que a obrigação de prestar alimentos aos filhos é,
originariamente, de ambos os pais, sendo transferida aos avós subsidiariamente, em caso de
inadimplemento, em caráter complementar e sucessivo. Nesse contexto, mais acertado o
entendimento de que a obrigação subsidiária - em caso de inadimplemento da principal - deve
ser diluída entre os avós paternos e maternos, na medida de seus recursos, diante de sua
divisibilidade e possibilidade de fracionamento. Isso se justifica, pois a necessidade alimentar
não deve ser pautada por quem paga, mas sim por quem recebe, representando para o
alimentando, maior provisionamento tantos quantos réus houver no pólo passivo da
demanda. Com esse entendimento, a Turma, prosseguindo o julgamento, conheceu do recurso
e deu-lhe provimento para determinar a citação dos avós maternos, por se tratar da hipótese
de litisconsórcio obrigatório simples. Precedentes citados: REsp 50.153-RJ, DJ 14/11/1994;
REsp 261.772-SP, DJ 20/11/2000; REsp 366.837-RJ, DJ 22/9/2003, e REsp 401.484-PB, DJ
20/10/2003. (STJ - REsp 658139 - RS - PROC. 2004/0063876-0 - 4ª T. - Rel. Min. Fernando
Gonçalves - J. 11.10.2005 -DJU 13.03.2006, p. 326) - (Informativo n° 264 do STJ)
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$ . - A cláusula de renúncia a alimentos, constante em acordo de
separação devidamente homologado, é válida e eficaz, não permitindo ao ex-cônjuge que
renunciou, a pretensão de ser pensionado ou voltar a pleitear o encargo. - Deve ser
reconhecida a carência da ação, por ilegitimidade ativa do ex-cônjuge para postular em juízo o
que anteriormente renunciara expressamente. Recurso especial conhecido e provido. (STJ -
REsp 701902 - SP - 3ª T. - Rel. Min. Nancy Andrighi - DJU 03.10.2005 p. 249)
A ora recorrida interpôs ação de alimentos contra seu ex-cônjuge, o ora recorrente, mas,
anteriormente, quando da separação judicial, renunciara a eles em acordo homologado.
Assim, o art. 404 do CC/1916 (art. 1.707 do CC/2002), que lastreia a Súm. n. 379-STF não se
aplica à espécie, pois a irrenunciabilidade lá expressa está contida no capítulo que trata dos
alimentos fundados no parentesco. Ora, entre marido e mulher não há parentesco, o direito a
alimentos baseia-se na obrigação mútua de assistência prevista no art. 231, III, do CC/1916
(art. 1.566, III, do CC/ 2002), a qual cessa com a separação ou divórcio. Logo, a cláusula de
renúncia a alimentos disposta no acordo de separação ou divórcio é válida e eficaz, não
autorizando o cônjuge que renunciou a voltar a pleitear o encargo. A Turma conheceu e deu
provimento ao recurso para julgar a recorrida carecedora da ação e extinguiu o processo sem
julgamento do mérito (art. 267, VI, do CPC). Precedentes citados: REsp 17.719-BA, DJ
16/3/1992; REsp 8.862-DF, DJ 22/6/1992; REsp 85.683-SP, DJ 16/9/1996; REsp 36.749-SP, DJ
18/10/1999, e REsp 226.330-GO, DJ 12/5/2003. (STJ - REsp 701902 - SP - 3ª T. - Rel. Min. Nancy
Andrighi - J. 15.09.2005)
A matéria cuida de saber se o décimo terceiro salário deve integrar a base de cálculo da
pensão alimentícia. Não há motivos para dar tratamento diferenciado ao alimentado,
retirando a possibilidade de incidência dos alimentos sobre o décimo terceiro salário, apenas
porque foi fixada base de cálculo diversa para pagamento da verba alimentar. Se o
alimentante recebe um salário a mais no ano, deve repassar, proporcionalmente, esse
benefício compulsório ao alimentado, independentemente da forma como foram fixados ou
acordados os alimentos. De outra forma, implicaria violação do princípio da isonomia. A Turma
conheceu do recurso e deu-lhe provimento para permitir a incidência dos alimentos no décimo
terceiro salário do alimentante. Precedente citado: REsp 547.411-RS, DJ 23/5/2005. (STJ - REsp
622800 - RS - 3ª T. - Rel. Min. Nancy Andrighi - julgado em 14.06.2005)
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c 1 - Não enseja interposição de recurso especial matéria (art.
586, § 1º, do CPC) não ventilada no v. julgado atacado. Incidência da Súmula 356 - STF. 2 - Esta
Corte de Uniformização já decidiu no sentido de que a rescisão do contrato de trabalho do
devedor de alimentos não retira a liquidez do título executivo judicial que fixa a pensão
alimentícia em percentual incidente sobre a remuneração mensal do executado. Ocorrendo
alteração na situação econômica do alimentante, tal fato será motivo de defesa ou de ação
revisional, mas não de extinção da ação de execução. O cálculo do valor devido deve se basear
na última remuneração efetivamente percebida. 3 - Precedente (STJ - REsp nº 330.011 - DF). 4
- Recurso parcialmente conhecido e, nesta parte, provido para determinar o processamento da
ação de execução de alimentos. (STJ - REsp 726752 - SP - 4ª T. - Rel. Min. Jorge Scartezzini -
DJU 01.07.2005 p. 559)
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. - É legal a prisão decretada nos termos do § 1º do Artigo 733 do CPC,
quando a cobrança se refere às três últimas parcelas em atraso. - O devedor de alimentos,
para livrar-se da prisão civil, deve pagar as três últimas prestações vencidas à data do
mandado de citação e as vincendas durante o processo de execução.- Em caso de emergência,
abre-se ao devedor de alimentos a possibilidade de requerer antecipação de tutela ou medida
cautelar. - Ordem denegada. (STJ - HC 40.182 - RS (2004/0174244-3) - 3ª T. - Rel. Min.
Humberto Gomes de Barros - DJU 04.04.2005)
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. I - Pelo habeas corpus, a
apreciação limita-se à legalidade da decretação da prisão, não se mostrando via hábil para
análise de questão fática, dependente de dilação probatória, como a verificação sobre
incapacidade financeira do alimentante e necessidade do exequente.II - Na execução de que
trata o artigo 733 do Código de Processo Civil não se inclui parcelas outras que não as
decorrentes da obrigação alimentar imposta judicialmente, não sendo a ameaça de prisão civil
apropriada para compelir o devedor também ao pagamento dos honorários advocatícios
decorrentes. Recurso parcialmente provido.(STJ - RHC 16526/MG - 3ª T. - Rel. Min. Castro
Filho - DJU 28.02.2005, p.317)
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c = .I -Pelo habeas corpus, a apreciação limita-se à legalidade da
decretação da prisão, não se mostrando via hábil para análise de questão fática, dependente
de dilação probatória, como a verificação quanto à condição financeira do alimentante. II -
Comportável a ordem de prisão civil pelo descumprimento da obrigação concernente aos três
meses anteriores à propositura da ação e às vencidas no curso da execução, até o efetivo
pagamento. Recurso improvido. (STJ - RHC 16905/SP - 3ª T. - Rel. Min. Castro Filho - DJU
14.02.2005, p.200)
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" . - Inicial da
execução de prestação alimentícia que se reporta à norma do art. 733 do CPC. Inexistência de
modificação do pedido após a citação do devedor. - Inclusão dos honorários advocatícios no
débito alimentar não demonstrada. Alimentante que, de todo modo, não depositou sequer a
quantia que reputa devida, a título de alimentos. - Em sede de habeas corpus não se
examinam fatos complexos e controvertidos, dependentes de prova. Decisão agravada, cujos
fundamentos não foram, de resto, impugnados. Agravo improvido. (STJ - AgRg no HC 38383/CE
- 4ª T. - Rel. Min. Barros Monteiro - DJU 13.12.2004, p.361)
9 Direito civil e processual civil. Ação de oferta de alimentos aos filhos. Ação de
exoneração de alimentos devidos à ex-cônjuge. Procedência. Acórdão não-unânime. Elevação
dos valores dos alimentos ofertados aos filhos. Embargos de declaração. Ausência de omissão.
Limites da discussão. Parte unânime. Revisão do julgado. Análise de substrato fático-
probatório. - Rejeitam-se os embargos de declaração quando ausente omissão no julgado. -
Não se presta esta via especial à análise da discussão vertida na parte não-unânime do
acórdão recorrido, porquanto vigente a sistemática processual anterior à dada pela redação da
Lei n.º 10.352/2001. - Inviável a reconstrução da moldura fático-probatória que deu suporte à
decisão recorrida, no que tange à exoneração da prestação alimentícia. Recurso especial não
conhecido. (STJ - RESP 651240-PE - PROC. 2004/0057793-0 - 3ª T. - Relª. Minª. Nancy Andrighi -
DJU 13.12.2004, p.359)
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=% = . I - Pelo habeas corpus, a apreciação limita-se à legalidade da decretação
da prisão, não se mostrando via hábil à análise de questão fática, dependente de dilação
probatória, como a verificação quanto à condição financeira do alimentante e necessidade do
alimentando. II - Comportável a execução de prestação alimentícia com o procedimento
indicado pelo artigo 733 do Código de Processo Civil, porém apenas do débito concernente aos
três meses anteriores à propositura da ação e às parcelas vencidas no curso do
processo,devendo o remanescente ser pleiteado pela forma prevista no artigo 732 do mesmo
estatuto processual. Ordem concedida.(STJ - RHC 16256/SP - 3ª T. - Rel. Min. Castro Filho -
DJU 06.12.2004, p.281)
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extinção do processo de execução não se restringe às hipóteses elencadas no art. 794 do
Código de Processo Civil, podendo o feito executivo ser extinto por carência de ação. É
inadmissível recurso especial pela alínea "c", quando não configurada a devida semelhança
fática entre o paradigma citado e a hipótese retratada pelo acórdão recorrido. Recurso
especial não conhecido.(STJ - RESP 592953 - SP - PROC2003/0160704-1 - 4ª T. - Rel. Min. Cesar
Asfor Rocha - DJU 16.11.2004 ,p.297)
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.- Em princípio, tanto a doutrina quanto a jurisprudência admitem a
incidência do procedimento previsto no art. 733 do CPC, quando se tratar de execução
referente às três últimas prestações, ficando a cobrança da dívida pretérita para o rito do art.
732 do mesmo Codex (execução por quantia certa). Precedentes. Recurso especial não
conhecido.(STJ - RESP 262647/SP - 4ª T. - Rel. Min. Barros Monteiro - DJU 13.09.2004, p.242)
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. 1. É cabível a prisão
civil quando não comprovada a impossibilidade de prestar os alimentos devidos a que estava
obrigado, nos três meses antecedentes ao ajuizamento da execução. 2. Fatos controvertidos
que ensejam dilação probatória não comportam acolhida em sede de habeas corpus. 3. Ordem
denegada. (STJ - HC 32771/DF - 4ª T. - Rel. Min. Cesar Asfor Rocha - DJU 13.09.2004, p.241)
9 Habeas corpus. Execução. Art. 733 do Código de Processo Civil. Renda líquida
vinculada a frutos de bens comuns do casal. Prisão civil. 1. A inadimplência em relação à "parte
da renda líquida dos bens comuns, administrados pelo devedor", prevista no art. 4º, parágrafo
único, da Lei de Alimentos (Lei nº 5.478/68), por não cuidar de alimentos em sentido estrito,
não enseja a prisão civil prevista no art. 733, § 1º, do Código de Processo Civil. O dispositivo
processual deve ser interpretado restritivamente, em consonância com o art. 5º, inciso LXVII,
da Constituição Federal, considerando que atinge um direito indisponível do cidadão, a
liberdade. Daí podendo ser aplicado, apenas, quando se tratar de alimentos propriamente
ditos. 2. Habeas corpus concedido. (STJ - HC 34049/RS - 3ª T. - Rel. Min. Carlos Alberto
Menezes Direito - DJU 06.09.2004, p.256)
9 Recurso de habeas corpus. Prisão civil. Alimentos. Maioridade. Prazo máximo da
prisão. Sessenta ou noventa dias. Precedente da Terceira Turma. 1. A maioridade de filha
credora de alimentos, por si só, não afasta a obrigação alimentar, devendo ser discutida nas
instâncias cíveis a sua real necessidade. 2. Na linha da jurisprudência da Corte, o habeas corpus
não é via adequada para o exame aprofundado de provas e a verificação da necessidade, ou
não, da credora dos alimentos. 3. A prisão civil, cuidando-se de execução fundada no art. 733
do Código de Processo Civil, pode ser fixada de um a três meses, nos termos do § 1º do
referido dispositivo. 4. Recurso ordinário desprovido. (STJ - RHC 16005/SC - 3ª T. - Rel. Min.
Carlos Alberto Menezes Direito - DJU 30.08.2004, p.279)
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) c c ) # . I - A Lei deve ser
aplicada com vistas aos fins sociais a que se dirige (LICC; art. 5º). II - A execução de alimentos
pode ser proposta no foro do alimentando, ainda que diverso daquele do Juízo da sentença. III
- Recurso provido.(STJ - RESP 223207 - MG - PROC1999/0062415-7 - 3ª T. - Rel. Min. Humberto
Gomes de Barros - DJU 16.08.2004 ,p.255)
Ref. Legislativa: CPC, arts.: 100, II, 575, 584, III; Lei Introdução Código Civil, art. 5º
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- Em princípio, tanto a doutrina
quanto a jurisprudência admitem a incidência do procedimento previsto no art. 733 do CPC
quando se tratar de execução referente às três últimas prestações, ficando a cobrança da
dívida pretérita para o rito do art. 732 do mesmo Codex (execução por quantia certa).
Precedentes. Recurso especial conhecido e parcialmente provido. (STJ - REsp 232173 - MG - 4ª
T. - Rel. Min. Barros Monteiro - DJU 03.05.2004)
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8 . - Não se tratando propriamente de crédito alimentar, descabe a
adoção do procedimento previsto no art. 733 do CPC. Dispondo o alimentante de título
judicial, a execução deve proceder-se em conformidade com o art. 732 do mesmo Diploma
Processual Civil. Recurso provido para conceder-se a ordem. (STJ - RHC 14764 - SP - 4ª T. - Rel.
Min. Barros Monteiro - DJU 12.04.2004)
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. - O julgamento de habeas corpus independe de prévia publicação
de pauta. Precedentes. - Em princípio, tanto a doutrina como a jurisprudência admitem a
incidência do procedimento previsto no art. 733 do CPC quando se tratar de execução
referente às três últimas prestações acrescidas das vincendas, ficando a cobrança da dívida
pretérita para o rito do art. 732 do mesmo Codex (execução por quantia certa). Precedentes. -
Não constitui o habeas corpus remédio adequado para examinar aspectos fático-probatórios
em torno da capacidade financeira do paciente para prosseguir no pensionamento de filho
menor. Precedentes do STJ. - A propositura de ação revisional não obsta a execução de
alimentos com base no art. 733 do CPC. Recurso parcialmente provido. (STJ - RHC 14754 - MG -
4ª T. - Rel. Min. Barros Monteiro - DJU 12.04.2004)
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! - Tratando-se de dívida atual, correspondente às três últimas
prestações anteriores ao ajuizamento da execução, acrescidas das vincendas, admissível é a
prisão civil do devedor (art. 733 do CPC). - Não constitui o habeas corpus remédio adequado
para examinar aspectos fático-probatórios em torno da capacidade financeira do paciente.
Precedentes do STJ. Recurso improvido. (STJ - RHC 14451 - RS - 4ª T. - Rel. Min. Barros
Monteiro - DJ 05.04.2004, p. 265)
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. - A determinação de
prosseguimento da execução de alimentos pelo rito do art. 733 do CPC, apenas quanto ao
valor referente às três últimas prestações, e ao das pretéritas, na forma do art. 732 do CPC,
além de não ter configurado prejuízo ao devedor, não extrapolou os lindes do pedido. - A
citação deu-se de acordo com as regras processuais vigentes, não tendo sido impugnados, no
ponto, os fundamentos do acórdão recorrido (Súmula n. 283/STF). - Violação dos arts. 535 e
538 do CPC não configurada, tendo sido exaustiva e expressamente dirimidas as questões
postas, revestindo-se os embargos de caráter manifestamente protelatório, sem amparo no
verbete n. 98 da Súmula desta Corte. - Recurso especial não conhecido.(STJ - RESP 545735 - PR
- PROC2003/0036249-2 - 4ª T. - Rel. Min. Cesar Asfor Rocha - DJU 22.03.2004 ,p.316)
Ref. Legislativa: CPC, arts.: 2º, 460, 573, 615, 732 § 2º, 733
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8. Se a união estável está documentalmente
reconhecida pelo varão, a mulher tem direito a alimentos provisionais. Recurso especial
conhecido, mas não provido. (STJ - RESP 487895/MG - 3ª T. - Rel. Min. Ari Pargendler - DJU
15.03.2004, p.265)
c
! . Os pais devem concorrer para o sustento dos filhos de acordo
com suas possibilidades; a obrigação pode ser portanto imputada exclusivamente ao pai, se a
mãe não tiver condição de fazê-lo. Recurso Especial não conhecido. (STJ - RESP 450164-SP -
PROC. 2002/0077943-8 - 3ª T. - Rel. Min. Ari Pargendler - DJU 15.03.2004, p.265)
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! c.I - Ao credor de prestação alimentícia cabe a opção do
rito processual de execução. Nada obsta que busque a conversão do procedimento
inicialmente adotado, mormente na hipótese de a alteração ser benéfica ao devedor. II -
Optando a parte exequente pelo prosseguimento da execução mediante o rito do artigo 732
do Código de Processo Civil, que não prevê restrição de liberdade do executado, inadmissível
se faz a ameaça de imposição de prisão civil. Recurso provido. (STJ - RHC 14993/CE - 3ª T. - Rel.
Min. Castro Filho - DJU 25.02.2004, p.167)
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1.
Fixados o valor da verba alimentar em sede de ação revisional, foi ele reduzido pela segunda
instância no julgamento da apelação. 2. Extraída Carta de Sentença para execução dos valores
estabelecidos em primeiro grau, entre a citação e a publicação da sentença, foram interpostos
embargos à execução, julgados improcedentes, com retorno do julgado pelo Tribunal, para
que o valor da prestação seja o referido no acórdão. 3. Neste sentido, a decisão colegiada que
reforma sentença, despida de eficácia, prevalece, em face do efeito substitutivo atribuído pelo
art. 512 do Código de Processo Civil, restituindo-se as coisas à situação encontrada antes da
execução provisória (art. 588, III, CPC). 4. A divergência não resta configurada na medida em
que o acórdão colacionado como paradigma versa acerca de execução de prestações vencidas
e não pagas de alimentos provisionais, obtidos através de medida cautelar e o caso em
apreciação diz respeito a execução provisória de título judicial. As hipóteses são diversas. 5.
Recurso especial não conhecido.(STJ - RESP 418661 - DF - PROC2002/0027020-5 - 4ª T. - Rel.
Min. Fernando Gonçalves - DJU 19.12.2003 ,p.472)
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. Não padece, à primeira vista, de ilegalidade, teratologia
ou abuso de poder a decisão do juiz que, nos autos de medida cautelar incidental, concede
liminar para autorizar o depósito, em juízo, do valor da diferença entre os alimentos
provisórios e os definitivos, estes últimos fixados na sentença em percentual menor, enquanto
pendente de julgamento a apelação das impetrantes. Recurso ordinário a que se nega
provimento. (STJ - RO-MS 6.204 - CE (19950045739-3) - Rel. Min. Castro Filho - DJU
22.09.2003)
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Desfeito o concubinato, a partilha de bens supõe
prova de que o patrimônio foi constituído pelo esforço comum. Recurso especial conhecido e
provido. (STJ - REsp 214.819 - RS (1999/0043122-7) - Rel. Min. Castro Filho - DJU 19.05.2003)
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) cc. - A simples alegação de desemprego não é o bastante para eximir o
devedor do pagamento das prestações acordadas. Não-demonstração, de modo cabal, da
impossibilidade de cumprir a obrigação. Em sede de habeas corpus não se examinam fatos
complexos e controvertidos, dependentes de prova. - Tratando-se de dívida atual,
correspondente às três últimas prestações anteriores ao ajuizamento da execução, admissível
é a prisão civil do devedor (art. 733 do CPC). Recurso apreciado como writ substitutivo. Ordem
denegada. (STJ - RO-HC 13.799 - PR (2002/0170797-8) - Rel. Min. Barros Monteiro - DJU
05.05.2003)
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1. O
habeas corpus não constitui via adequada para o exame aprofundado de provas. 2. As
alegações feitas com documentos que integram outro habeas corpus já impetrado, cujo
desfecho não está nos presentes autos, nele deverão ser examinadas. 3. A prisão civil
decorrente de pensão de alimentos em atraso é permitida em relação às três últimas parcelas,
anteriores ao ajuizamento, e às vencidas no curso do processo. 4. Recurso provido em parte,
por maioria. (STJ - RO-HC 13.781 - RJ (2002/0169558-9) - Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro -
DJU 05.05.2003)
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! )c% I. Realizado acordo nos autos de execução de prestação alimentar, o
inadimplemento das parcelas dele decorrentes justifica a ordem prisional civil, sob pena de se
prestigiar o devedor desidioso. II. Recurso especial não conhecido. (STJ - REsp 401.273 - SP
(2001/0192116-3) - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - DJU 05.05.2003)
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VIDO. I - Não é extra petita a
sentença que, diante do pedido de exoneração total de pensão, defere a redução dos
alimentos. Como se sabe, no pedido mais abrangente se inclui o de menor abrangência. II -
Fixados os alimentos já levando em consideração a futura constituição de usufruto, esse fato,
por si só, quando concretizado, não é capaz de ensejar a revisão da pensão alimentícia, porque
não alterou a condição econômica da recorrente em relação à existente ao tempo da
dissolução da sociedade conjugal. III - A consideração de fato estranho ao debate empreendido
nas instâncias ordinárias e, portanto, desconexo do conjunto probatório, não autoriza a
aplicação do art. 462, CPC, sobretudo se esse fato depender de contraditório amplo. (STJ -
RESP 249513-SP - PROC. 2000/0018363-6 - 4ª T. - Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira - DJU
07.04.2003, p. 289)
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-. Pendente controvérsia acerca da legitimidade do
desconto relativo a plano de saúde do valor das prestações alimentícias, não se justifica o
decreto prisional para compelir o devedor ao respectivo pagamento. Execução que deve seguir
sob o rito do artigo 732, CPC. Ordem concedida. (STJ - HC 23754 - SP - 4ª T. - Rel. Min. Cesar
Asfor Rocha - DJU 02.12.2002)
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c. I - A norma contida no art. 733 do Código de Processo Civil se aplica tanto aos
alimentos definitivos como aos provisionais. II - Cabe ao credor a opção pela via executiva da
cobrança de alimentos. Assim, pode optar pela cobrança com penhora de bens ou ajuizar
desde logo a execução pelo procedimento previsto no art. 733, CPC, desde que se trate de
dívida atual. III - A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que o paciente,
para livrar-se da prisão civil, está obrigado a pagar as três últimas parcelas vencidas na data do
mandado de citação e as vincendas no curso do processo. (STJ - RESP 345627/SP - 4ª T. - Rel.
Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira - DJU 02.09.2002, p.194)
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c. Na execução de alimentos, prevista pelo artigo
733 do Código de Processo Civil, ilegítima se afigura a prisão civil do devedor fundada no
inadimplemento de prestações pretéritas, assim consideradas as anteriores às três últimas
prestações vencidas antes do ajuizamento da execução. O débito pretérito deve ser executado
na forma do art. 732, CPC. Ordem concedida. (STJ - HC 16073 - SP - 4ª T. - Rel. Min. Cesar Asfor
Rocha - DJ 07.05.2001, p. 144)
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C654; E6;5HM6; JE65NEC5;. O processo de execução de prestação
alimentar sob pena de prisão do devedor (art. 733 do CPC) deve compreender apenas as
vencidas nos três meses anteriores ao ajuizamento do pedido, e as que se vencerem depois.
Recurso não conhecido, por intempestivo, com ordem parcial deferida de ofício. (STJ - RHC
10788 - SP - 4ª T. - Rel. Min. Ruy Rosado De Aguiar - DJ 02.04.2001, p. 294)
Ref. Legislativa: CPC, arts.: 733, 535, 734, 732, 735, 264
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" . O filho menor tem o direito de promover
ação cautelar para obter alimentos provisionais do espólio do pai, enquanto se processa o
inventário. Interpretação do art. 23 da Lei 6.215/77. Art. 402 do CCivil. Recurso conhecido e
parcialmente provido. (STJ - REsp 60635 - RS - 4ª T. - Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar - DJU
30.10.2000)
E6;5HM6; O6KCF; 6;K454 6 P4D. O art. 17 da Lei 5478/68 (Lei de
Alimentos) permite que as prestações alimentícias sejam cobradas mediante desconto em
folha de pagamento do devedor, e esse modo pode ser usado tanto para o desconto das
prestações vincendas como das vencidas, desde que em quantitativo suportável pelo
alimentante e recomendado para as hipóteses de dificuldade de executar-se o débito de outra
maneira. No caso, já alcançada a maioridade pelo alimentando, o desconto correspondente às
parcelas vencidas continuará sendo feito mensalmente, no mesmo quantitativo, até a
satisfação total do débito. Recurso conhecido e provido. (STJ - RESP 254047/SP - 4ª T. - Rel.
Min. Ruy Rosado de Aguiar - DJU 25.09.2000, p.108)
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I - A Lei nº 5.478/68(art. 13), pela sua própria
teleologia, não incide nas ações em que se postula alimentos inexistindo prova preconstituída
da paternidade. II - Destarte, em não se aplicando a referida lei, o dies a quo da incidência dos
pretendidos alimentos não pode ser a data da citação, mas sim a da sentença, mesmo que
sujeita a apelação(CPC, art. 520-II). (STJ - RESP 187976/MG - 4ª T. - Rel. Min. Sálvio de
Figueiredo Teixeira - DJU 21.02.2000, p. 131)
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. I - Nos termos da jurisprudência que veio a firmar-se nesta Corte, em princípio
apenas na execução de dívida alimentar atual, quando necessária a preservação da
sobrevivência do alimentando, se mostra recomendável a cominação de pena de prisão só
devedor. Em outras palavras, a dívida pretérita, sem capacidade de assegurar no presente a
subsistência do alimentando, e insusceptível de embasar decreto de prisão. II - Em linha de
princípio, doutrina e jurisprudência admitem a incidência do procedimento previsto no art.
733, CPC, quando se trata de execução referente as últimas três (3) prestações, com cobrança
da "dívida preterits" pelo rito do art. 732, CPC (execução per quantia certa). III - Tem-se por
"dividas pretéritas aquelas anteriores a sentença ou a acordo que as tenha estabelecido, não
se confundindo com o inadimplemento das que foram firmadas, não sendo razoável favorecer
aquele que está a merecer a coerção pessoal. IV -No caso concreto, havendo injustificável
desídia do devedor em quitar suas obrigações, admissível a decretação da ordem prisional em
relação a todo o débito cobrado. (STJ - REsp 140.876 - SP (97/0050546-4) - Rel. Min. Salvio de
Figueiredo Teixeira - DJU 15.03.1999)
Execução de Alimentos: c c
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contida no art. 733 do Código de Processo Civil se aplica tanto aos alimentos definitivos como
aos provisionais, em face do disposto no art. 18 da Lei nº 5.478/68, na sua redação atual. É
bem certo que essa regra comporta temperamento, não devendo ser aplicada quando, por um
lado, o alimentado tenha se mostrado indisfarçadamente desidioso para cobrar e receber os
alimentos que lhe são devidos, e por outro, percebidas tergiversações reprováveis do
alimentante, para não cumprir a sua obrigação, o que não se dá na espécie. Recurso não
conhecido. (STJ - REsp 137149-RJ - 4ª T. - Rel. Min. Cesar Asfor Rocha - DJU 09.11.1998)
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. I - A LEI 5.478/1968 (ART. 13), PELA SUA
PROPRIA TELEOLOGIA, NÃO INCIDE NAS AÇÕES EM QUE SE POSTULA ALIMENTOS INEXISTINDO
PROVA PRECONSTITUIDA DA PATERNIDADE. II - DESTARTE, EM NÃO SE APLICANDO A
REFERIDA LEI, O 'DIES A QUO' DA INCIDENCIA DOS PRETENDIDOS ALIMENTOS NÃO PODE SER A
DATA DA CITAÇÃO, MAS SIM A DA SENTENÇA, MESMO QUE SUJEITA A APELAÇÃO (CPC, ART.
520 - II). (STJ - RESP 84077/SP - 4ª T. - Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira - DJU 17.03.1997,
p. 7508)
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. I - A LEI N. 5.478/68 (ART. 13), PELA SUA
PROPRIA TELEOLOGIA, NÃO INCIDE NAS AÇÕES EM QUE SE POSTULA ALIMENTOS INEXISTINDO
PROVA PRECONSTITUIDA DA PATERNIDADE. II - DESTARTE, EM NÃO SE APLICANDO A
REFERIDA LEI, O DIES A QUO DA INCIDENCIA DOS PRETENDIDOS ALIMENTOS NÃO PODE SER A
DATA DA CITAÇÃO, MAS SIM A DA SENTENÇA, MESMO QUE SUJEITA A APELAÇÃO (CPC, ART.
520-II). (STJ - RESP 64158/MG - 4ª T. - Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira - DJU 24.06.1996,
p.22763)
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; NO CASO,
ADOTOU-SE ESSA FORMA EM RELAÇÃO "AOS ALIMENTOS VENCIDOS DESDE SEIS MESES ANTES
DA PROPOSITURA DA EXECUÇÃO"). PROCESSA-SE A EXECUÇÃO NA FORMA DO DISPOSTO NO
ART. 732, QUANTO AS PRESTAÇÕES VENCIDAS ANTERIORMENTE. RECURSO ESPECIAL DO
CREDOR DOS ALIMENTOS, DE QUE A TURMA NÃO CONHECEU. (STJ - REsp 57579 - SP - 3ª T. -
Rel. Min. Nilson Naves - DJ 18.09.1995, p. 29959)
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1c. O
STF, NO JULGAMENTO DA ADIN N.47 - SP (22.10.92) DECIDIU QUE, MESMO NESSE CASO, FAZ-
SE IMPRESCINDIVEL O PRECATORIO. CONFERE-SE A SEGUINTE INTERPRETAÇÃO: HAVERA DUAS
ORDENS DE PRECATORIOS. UMA ESPECIFICA PARA OS CREDITOS DE CARATER ALIMENTICIO.
(STJ - REsp 53415 - SP - 6ª T. - Rel. Min. Luiz Vicente Cernicchiaro - DJ 12.12.1994, p. 34382)
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. Os créditos de natureza alimentar também
estão sujeitos a precatórios. Precedentes. Recurso conhecido e provido. (STJ - REsp 52800 - SP
- 5ª T. - Rel. Min. Assis Toledo - DJ 21.11.1994, p. 31783)
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. Os créditos de natureza alimentícia são pagos através de precatórios, mas sem
observância da ordem cronológica daqueles referentes às dívidas de natureza diversa. (STJ-
REsp 54787 - SP - 5ª T. - Rel. Min. Jesus Costa Lima - DJ 07.11.1994, p. 30029)
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# -. 1. A EXECUÇÃO
CONTRA A FAZENDA PUBLICA, TENDO POR OBJETO CREDITO DE NATUREZA ALIMENTICIA, NÃO
TORNA PENHORAVEIS OS BENS PUBLICOS, NEM PRESCINDE DOS PRECATORIOS. 2. A EXCEÇÃO
VINCADA NO ART. 100, C.F., LIMITA-SE A RESGUARDAR O PAGAMENTO DO HAVER
ALIMENTICIO DE SUJEIÇÃO A ORDEM CRONOLOGICA DOS PRECATORIOS EM GERAL,
APRISIONADOS A CREDITOS DE NATUREZA DIVERSA. E A SEPARAÇÃO, EM DUAS ORDENS, DOS
PRECATORIOS, FINCANDO A PRIORIDADE PARA O PAGAMENTO DAQUELE REFERENTE A
CREDITO DE NATUREZA ALIMENTAR. ENFIM, ESTA ESPECIE DE CREDITO NÃO DISPENSA A
EXPEDIÇÃO DO PRECATORIO, INCLUSIVE SERVINDO DE CRITERIO PARA A ORDEM DE
PAGAMENTO DOS CREDITOS DE IGUAL NATUREZA ALIMENTICIA, CONFORME A
DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ORÇAMENTARIOS. 3. PRECEDENTES DA JURISPRUDENCIA. 4.
RECURSO IMPROVIDO. (STJ - REsp 8399 - SP - 1ª T. - Rel. Min. Milton Luiz Pereira - DJ
22.08.1994, p. 21210)
- Prisão Civil - Ver HC 39372, HC 49954 - GO, HC 39902, HC 53063 - SP, RHC 19565
9Direito civil e processo civil. Ação de alimentos proposta pelos pais idosos em face
de um dos filhos. Chamamento da outra filha para integrar a lide. Definição da natureza
solidária da obrigação de prestar alimentos à luz do Estatuto do Idoso. - A doutrina é uníssona,
sob o prisma do Código Civil, em afirmar que o dever de prestar alimentos recíprocos entre
pais e filhos não tem natureza solidária, porque é conjunta. - A Lei 10.741/2003, atribuiu
natureza solidária à obrigação de prestar alimentos quando os credores forem idosos, que por
força da sua natureza especial prevalece sobre as disposições específicas do Código Civil. - O
Estatuto do Idoso, cumprindo política pública (art. 3º), assegura celeridade no processo,
impedindo intervenção de outros eventuais devedores de alimentos. - A solidariedade da
obrigação alimentar devida ao idoso lhe garante a opção entre os prestadores (art. 12).
Recurso especial não conhecido. (STJ - REsp 775565 - SP (200501387679) - 3ª T. - Rel. Min.
Nancy Andrighi - DJU 26.06.2006)
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c *c. I. O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que
compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que vencerem no
curso do processo - Súmula n. 309/STJ. II. Não cabe habeas corpus contra indeferimento
liminar por relator de Tribunal (HC n. 35.355/SP, Rel. Min. Humberto Gomes de Barros, 3ª
Turma, unânime, DJU de 23.08.2004; HC n. 26.667/PR, Rel. Min. Barros Monteiro, 4ª Turma,
unânime, DJU de 22.09.2003). III. Ordem não conhecida. (STJ - HC 48892 - SC (200501709999) -
4ª T. - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - DJU 22.05.2006)
c
c $
= -%c $c . O Ministério Público
não detém legitimidade para recorrer contra decisão em que se discute alimentos quando o
alimentando houver alcançado a maioridade. Recurso especial não conhecido. (STJ - REsp
712175 - DF - 4ª T. - Rel. Min. Cesar Asfor Rocha - DJU 08.05.2006, p. 222)
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8 *%
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. Na
execução de alimentos, prevista pelo artigo 733 do Código de Processo Civil, é legítima a prisão
civil do devedor referente às três últimas prestações vencidas antes do ajuizamento da
execução e às vincendas durante seu curso. Recurso não conhecido. Ordem concedida
parcialmente de ofício. (STJ - Resp-HC 15344 - RJ (2003/0211764-8) - 4ª T. - Rel. Min. Cesar
Asfor Rocha - DJU 20.03.2006)
9Direito civil e processual civil. Recurso especial. Agravo de instrumento. Decisão que
indefere pedido de exoneração de alimentos. Maioridade. Amplo direito de defesa do
alimentado. - Com a maioridade extingue-se o poder familiar, mas não cessa o dever de
prestar alimentos, a partir de então fundado no parentesco. - É vedada a exoneração
automática do alimentante, sem possibilitar ao alimentado a oportunidade para se manifestar
e comprovar, se for o caso, a impossibilidade de prover a própria subsistência. Recurso
especial parcialmente conhecido e provido. (STJ - REsp 785708 - DF (200501634604) - 3ª T. -
Rel. Min. Nancy Andrighi - DJU 16.12.2005)
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c%O. A jurisprudência desse Tribunal orienta-se no sentido de que o alcance da
maioridade não importa a extinção automática da obrigação alimentar, mormente quando o
alimentando ainda é estudante. Agravo improvido. (STJ - AI 608241 - MG (200400694760) - 3ª
T. - Rel. Min. Castro Filho - DJU 17.11.2005)
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. I. A pena de prisão por dívida alimentar tem como pressuposto a
atualidade do débito. Tal pressuposto foi observado na hipótese dos autos, em que a pena
prisional se ateve ao pagamento apenas das três últimas parcelas em atraso, anteriores à
citação da execução, acrescidas das vincendas (Súmula n. 309/STJ) II. Inobservado o prazo legal
(art. 30 da Lei n. 8.038/90), inadmissível o recurso ordinário, conhecendo-se do pedido como
habeas corpus, em substituição. III. Ordem concedida em parte, para condicionar a prisão ao
pagamento das três últimas prestações anteriores à citação na execução e dassubseqüentes.
(STJ - RHC 17878 - SP (2005/0091855-4) - 4ª T. - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - DJU
12.09.2005)
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c% . O advento de prole resultante da celebração de um novo casamento representa
encargo superveniente que pode autorizar a diminuição do valor da prestação alimentícia
antes estipulado, uma vez que, por princípio de eqüidade, todos os filhos comungam do
mesmo direito de terem o seu sustento provido pelo genitor comum, na proporção das
possibilidades deste e necessidades daqueles. Recurso especial provido, em parte. (STJ - REsp
244015 - SC (1999/0120529-8) - 2ª T. - Rel. Min. Castro Filho - DJU 05.09.2005)
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! c . I - Conforme pacificado neste Sodalício, a união estável
pode ensejar a obrigação de prestar alimentos ao companheiro que desses necessite. II - É
exigência para o conhecimento de recurso especial pela alínea "c" do permissivo constitucional
encontrar-se o dissídio jurisprudencial demonstrado, nos moldes exigidos pelos artigos 541,
parágrafo único, do Código de Processo Civil e 255, parágrafos 1.º e 2.º, do Regimento Interno
do Superior Tribunal de Justiça, com a descrição da similitude fática e divergência de decisões
(cotejo analítico). Agravo improvido. (STJ - AI 520067 - SP (200300876975) - 3ª T. - Rel. Min.
Castro Filho - DJU 02.08.2005)
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. - Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar
originariamente o habeas corpus quando a autoridade apontada como coatora for
desembargador de Tribunal de Justiça (art. 105, I, alínea "c", da Constituição Federal, com a
redação da Emenda Constitucional n. 22, de 1999). - O habeas corpus constitui remédio
próprio para fazer cessar ordem ilegal de prisão, não obstante tenha a respeito transitado em
julgado a decisão cível. - Em princípio, tanto a doutrina quanto a jurisprudência admitem a
incidência do procedimento previsto no art. 733 do CPC, quando se tratar de execução
referente às três últimas prestações, ficando a cobrança da dívida pretérita para o rito do art.
732 do mesmo diploma processual civil. Habeas corpus conhecido e concedido parcialmente.
(STJ - HC 39.373 - SP (2004/0157322-5)- 4ªT. - Rel. Min. Barros Monteiro - DJU 30.05.2005)
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) $c ! c . 1 - Inicialmente, no que tange a alínea "c", esta Corte
tem entendido, reiteradamente, que, a teor do art. 255 e parágrafos, do RISTJ, para a
comprovação e apreciação do dissídio jurisprudencial, devem ser mencionadas e expostas as
circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, bem como juntadas
cópias integrais de tais julgados ou, ainda, citado repositório oficial de jurisprudência. No caso
vertente isso não ocorreu. 2 - No que concerne a alínea "a", o Tribunal a quo, em sede de
apelação, ao interpretar justamente os termos do acordo realizado quando do divórcio do
casal, salientou que "não se pode esquecer também a regra do artigo 85 do CC, que é aplicada
ao presente caso por garantir maior importância a real intenção das partes ao celebrar o
acordo, do que o mero sentido literal das palavras. Assim, fazendo-se interpretação
sistemática do acordo celebrado e homologado pelo magistrado, extrai-se que a verdadeira
intenção era a de que os alimentos fossem devidos apenas pelo prazo fixado (36 meses) e não
após ele." (fl. 889) 3 - Como se vê, não houve, in casu, renúncia dos alimentos, mas foi
acordado, de maneira explícita, e devidamente homologado quando do divórcio do casal, que
a obrigação alimentar perduraria por apenas três anos. Noutro vértice, para infirmar o
acórdão, nesse particular, seria necessário o exame aprofundado do material cognitivo
acostado aos autos, o que é vedado, ante o óbice da Súmula 07/STJ. 4 - Quanto aos demais
aspectos, esta Corte tem entendimento pacífico no sentido de "ser admissível a renúncia ou
dispensa de alimentos por parte da mulher se esta possuir bens ou rendas que lhe garantam a
subsistência, até porque alimentos irrenunciáveis, assim o são em razão do parentesco (iure
sanguinis) que é qualificação permanente e os direitos que dela resultam nem sempre podem
ser afastados por convenção ou acordo." (v.g. Resp 95.267/DF, Rel. Min. WALDEMAR ZVEITER,
DJ de 25/02/1998). Destarte, nenhum reparo merece o acórdão impugnado, mesmo porque
em conformidade com a jurisprudência desta Corte. 5 - Quanto ao último aspecto - violação à
Súmula 379 do STF -, insta salientar que verbetes ou enunciados de Tribunais não equivalem à
dispositivo de lei federal para fins de interposição de recurso especial. 6 - Recurso não
conhecido. (STJ - REsp 578.511 - SP (2003/0137876-1) - 4ª T. - Rel. Min. Jorge Scartezzini - DJU
18.04.2005)
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do alimentante inadimplente em ação de execução contra si proposta, quando se visa ao
recebimento das últimas três parcelas devidas a título de pensão alimentícia, mais as que
vencerem no curso do processo. Precedentes. - Mesmo considerando sentença de procedência
de ação exoneratória importa que, até a data de seu trânsito em julgado, os alimentos são
devidos. E enquanto inexistente justificativa plausível e demonstração inequívoca da
impossibilidade do devedor, a obrigação é exigível. Ordem denegada. (STJ - HC 41.074 - RS
(2005/0006677-2) - 3ª T. - Relª. Minª. Nancy Andrighi - DJU 18.04.2005)
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c. - É cabível a prisão civil do alimentante inadimplente em ação de
execução contra si proposta, quando se visa ao recebimento das últimas três parcelas devidas
a título de pensão alimentícia, mais as que vencerem no curso do processo. - Ausência de
comprovação do pagamento das prestações vencidas durante a ação executiva. Precedentes.
Negado seguimento ao recurso ordinário em habeas corpus. (STJ - HC 17.426 - GO
(2005/0040616-7) - 3ª T. - Relª. Minª. Nancy Andrighi - DJU 12.04.2005)
9Habeas corpus. Alimentos. Execução. Prisão civil. 1. O habeas corpus, nos termos da
jurisprudência da Corte, não é via adequada para o exame aprofundado de provas e
verificação das justificativas, fáticas, apresentadas em relação à situação financeira do credor e
do devedor de alimentos. 2. Descabe a prisão civil em execução de alimentos, na linha da
jurisprudência firmada na Segunda Seção, quando pagas as três últimas prestações vencidas à
data do mandado de citação e as que vencerem no curso da demanda, circunstância não
demonstrada nos presentes autos. 3. Ordem denegada. (STJ - HC 38.300 - SC (2004/0131139-
6) - 3ª T. - Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito - DJU 04.04.2005)
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- A prisão civil de devedor de pensão alimentar é cabível quando a cobrança se refere às três
últimas parcelas em atraso, anteriores à citação e às que lhe são subseqüentes. II. - Não se
justifica a referida prisão quanto à dívida pretérita. Precedentes. III. - Ordem concedida. (STJ -
HC 37.594 - SP (2004/0113363-6) - 3ª T. - Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro - DJU 04.04.2005)
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habeas corpus, nos termos da jurisprudência da Corte, não é via adequada para o exame
aprofundado de provas e verificação das justificativas, fáticas, apresentadas relativamente à
situação financeira do credor e do devedor de alimentos. 2. Descabe a prisão civil em execução
de alimentos quando pagas as três últimas prestações vencidas à data do mandado de citação
e as que vencerem no curso da demanda, o que não ocorre nesta caso. 3. Recurso ordinário
conhecido e provido em parte. (STJ - HC 16.778 - SP (2004/0150945-0) - 3ª T. - Rel. Min. Carlos
Alberto Menezes - DJU 21.03.2005)
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.0/@ I - A união estável gera direitos e obrigações, assim, pode ensejar o
pagamento de alimentos ao companheiro que deles necessite, ainda que a convivência tenha
se encerrado em momento anterior à entrada em vigor da lei que a regulamenta. Precedentes.
II - Recurso especial conhecido e provido. (STJ - REsp 161.300. ES (1997/0093719-4) - 3ª T. -
Rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro - DJU 17.03.2005)
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. 1. O habeas corpus não é via adequada para o exame aprofundado de
provas e a verificação das justificativas, fáticas, apresentadas em relação à inadimplência do
devedor dos alimentos. 2. Ordem denegada. (STJ - HC 35.146 - RS (2004/0060511-9) - 3ª T. -
Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito - DJU 07.03.2005)
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. 1 - Havendo o Tribunal a quo reconhecido, com base nas provas dos autos,
ser suficiente a fixação de pensão alimentícia no valor de R$600,00 (seiscentos reais), por
entender inexistente nos autos demonstração em sentido contrário, a justificar valor mais
elevado, é vedado a esta Corte Superior, reexaminar a questão, a teor da Súmula 07/STJ.
Igualmente, tal reexame seria indispensável para averiguar-se a alegada violação ao art. 400,
do Código Civil de 1916. Precedente (REsp 290.939/PB). 2 - Agravo Regimental conhecido,
porém, desprovido. (STJ - AGA 512948 - PROC 200300580128-SP - 4ª T. - Rel. Min. Jorge
Scartezzini - DJU 08.11.2004, p. 237)
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. ERRO A MAIOR.
CORRIGIDO. AGRAVO RETIDO. COMPENSAÇÃO. PRETENSÃO DE REDUÇÃO. SÚMULA N. 7/STJ.
IMPROVIMENTO. (STJ - AGA 568578 - PROC 200302143560 RS - 4ª T. - Rel Min Aldir Passarinho
Junior - DJU 16.08.2004 ,p.267)
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. Se o credor por alimentos tarda em executá-los, a prisão civil
só pode ser decretada se as prestações dos últimos três meses deixarem de ser pagas.
Situação diferente, no entanto, é a das prestações que vencem após o início da execução.
Nesse caso, o pagamento das três últimas prestações não livra o devedor da prisão civil. A não
ser assim, a duração do processo faria por beneficiá-lo, que seria maior ou menor, conforme os
obstáculos e incidentes criados. (STJ - HC 26707 - PROC 200300112861 SP - 3ª T. - Rel Min Ari
Pargendler - DJU 16.08.2004 ,p.254)
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. I. Não é omisso o acórdão estadual, se a pretensão de convolar a pensão
mista, constituída por obrigações de custeio de determinadas despesas e pelo pagamento de
pensão em dinheiro, em exclusivamente pecuniária, não constou nem da inicial, nem,
tampouco, do pedido formulado na apelação, apenas tendo sido formulado em sede de
embargos declaratórios, os quais, justamente por inovarem a lide, foram corretamente
rejeitados. II. Impossibilidade de reexame de prova sobre a suficiência ou não dos elementos
fáticos trazidos aos autos, que embasaram as decisões das instâncias ordinárias, devidamente
fundamentadas. Incidência da Súmula n. 7 do STJ. III. Divergência jurisprudencial não
demonstrada, à míngua de entendimento aos pressupostos processuais e regimentais a
espécie. IV. Recurso especial não conhecido. (STJ - RESP 509732 - PROC 200300027495 MG - 4ª
T. - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - DJU 31.05.2004, p.315)
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. - Em se tratando de dívida atual, correspondente às três últimas prestações
anteriores ao ajuizamento da execução, acrescidas as vincendas, admissível é a prisão civil do
devedor (art. 733 do CPC). - O habeas corpus não é a via adequada para o exame de fatos
complexos e controvertidos, dependentes de profunda investigação probatória. Ordem
denegada. (STJ - HC 28768 - MS - 4ª T - Rel. Min. Barros Monteiro - DJU 01.12.2003)
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- I - A ausência de suficiente
prequestionamento impede a apreciação do recurso especial em toda a extensão pretendida
pela parte. II - "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial" -
Súmula nº 7-STJ. III - Ofende o princípio da irrepetibilidade, a retroação, à data da citação, dos
efeitos da ação de revisão para redução ou exoneração da pensão alimentícia. IV - Recurso
especial conhecido em parte e, nessa parte, provido, para determinar que a exoneração do
pagamento se dê, apenas, a contar da publicação da sentença que julgou procedente a ação.
(STJ - REsp 513645 - SP - 4ª T. - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - DJU 20.10.2003)
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. Se o credor por alimentos tarda em executá-los, a prisão civil
só pode ser decretada se as prestações dos últimos três meses deixarem de ser pagas.
Situação diferente, no entanto, é a das prestações que vencem após o início da execução.
Nesse caso, o pagamento das três últimas prestações não livra o devedor da prisão civil. A não
ser assim, a duração do processo faria por beneficiá-lo, que seria maior ou menor, conforme os
obstáculos e incidentes criados. Recurso ordinário conhecido e provido em parte. (STJ - ROHC
14.698 - RS (2003/0118370-4) - 3ª T. - Rel. Min. Ari Pargendler - DJU 06.10.2003)
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c. - É de se ter por incólume laudo pericial produzido por perito
habilitado e devidamente nomeado pelo Juízo de primeiro grau. - Os alimentos definitivos
fixados em ação de investigação de paternidade são devidos desde a citação. Precedentes. (STJ
- REsp 253183 - SP - 3ª T. - Relª. Minª. Nancy Andrighi - DJU 23.06.2003)
Ver precedentes - REsp 12047 - SP, REsp 111476 - MG, REsp 21697 - SP
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. I - Em se tratando de recurso especial concernente a prestação alimentícia,
admissível o abrandamento ao preceito do artigo 542, § 3º, do Código de Processo Civil. II -
Desde que presentes os requisitos conducentes ao acolhimento da cautelar, possível se faz a
concessão da liminar pleiteada, com atribuição de efeito suspensivo ao recurso constitucional.
Liminar referendada. (STJ - MC 4591 - RS - 3ª T. - Rel. Min. Castro Filho - DJU 17.02.2003)
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. I. A
pena de prisão por dívida alimentar tem como pressuposto a atualidade do débito. Tal
pressuposto foi observado na hipótese dos autos, em que a execução se ateve ao pagamento
apenas das três últimas parcelas em atraso, acrescidas das vincendas. II. Recurso ordinário
conhecido e desprovido. (STJ - RHC 13265 - SP - 4ª T. - Rel. Min. Aldir Passarinho Junior - DJU
10.02.2003)
"c ) C654; - Desfeito o casamento sem imputação de culpa, após dois anos de
convivência, repartido o patrimônio do casal referente às quotas do marido nas empresas
instaladas depois do casamento, e estando a mulher, moça e saudável, trabalhando como
jornalista em empresa de TV, não cabe deferir-lhe pensão alimentícia. Recurso conhecido pela
divergência e provido. (STJ - REsp 440192 - RJ - 4ª T. - Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar - DJU
10.02.2003)
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& = - I - Nos termos da jurisprudência que veio a
firmar-se nesta Corte, em princípio apenas na execução de dívida alimentar atual, quando
necessária a preservação da sobrevivência do alimentando, se mostra recomendável a
cominação de pena de prisão ao devedor. Em outras palavras, a dívida pretérita, sem
capacidade de assegurar no presente a subsistência do alimentando, é insusceptível de
embasar decreto de prisão. II - Em linha de princípio, doutrina e jurisprudência admitem a
incidência do procedimento previsto no art. 733, CPC, quando se trata de execução referente
às últimas três (3) prestações, com cobrança da "dívida pretérita" pelo rito do art. 732, CPC
(execução por quantia certa). III - Se antes do decreto prisional são feitos os pagamentos das
últimas prestações em atraso, é lícito ao credor pedir que a execução se processe pelo rito do
art. 732 do CPC, o que não causará nenhum gravame ao devedor, sendo-lhe, ao contrário,
mais benéfico. IV - Recurso Especial parcialmente conhecido e provido. (STJ - REsp 175003 -
MG - 3ª T. - Rel. Min. Waldemar Zveiter - DJU 26.06.2000)
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! - No STJ há precedentes pela não-
compensação da dívida alimentar: REsp-25.730 e RHC-5.890, DJ's de 1.3.93 e 4.8.97. De acordo
com a opinião do Relator, admite-se a compensação em caso excepcional (enriquecimento
sem causa da parte do beneficiário). 2. Caso em que não era lícito admitir-se a compensação, à
míngua da excepcionalidade. 3. Recurso especial conhecido e provido. (STJ - REsp 202179 - GO
- 3ª T. - Rel. Min. Nilson Naves - DJU 08.05.2000)