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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DE MINAS GERAIS


SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO
SUPERINTENDNCIA DE EDUCAO
DIRETORIA DA EDUCAO ESPECIAL

PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INDIVIDUAL DO ALUNO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL DO ALUNO


Basicamente, duas vertentes avaliatrias tm norteado as prticas pedaggicas no
mbito escolar. A tradicional, de carter classificatrio/quantitativo e a formativa, de
cunho diagnstico, processual, contnuo e sistmico.
A avaliao classificatria busca uma taxinomia hierarquizada dos alunos, mediante a
aferio de seus rendimentos, que so quantificados em relao a uma padro
preestabelecido de desempenho acadmico e comportamental. Essa tica avaliatria
aloca unicamente no aluno a responsabilidade pelos resultados do processo educacional,
bastando ao sistema utilizar didticas e metodologias fixas e padronizadas o sucesso
ou fracasso da relao pedaggica depender, no caso em questo, da capacidade e do
mrito de cada aluno.
Embora possa parecer paradoxal, a vertente de avaliao classificatria (tradicional) pode
apresentar base epistemolgica racionalista ou empirista.
No primeiro caso, parte da premissa de que a aprendizagem vincula-se, estritamente,
capacidade intelectual inata do aluno, sendo assim, fixa estados e pontua temporalmente
a aprendizagem. Fixa estados, pela estigmatizao e a conseqente

diminuio da

expectativa educacional da escola em relao ao aluno considerado de baixo rendimento,


isso, sem contextualizar os fatores condicionantes da aprendizagem, mormente, a
natureza e a qualidade da interveno pedaggica. Pontua temporalmente a
apendizagem,

que

avalia

em

perodos

determinados,

fixos,

tambm

descontextualizados e desconsidera os aspectos processuais e relacionais da


aprendizagem, priorizando o cognitivo em detrimento do orgnico, do afetivo, do social e
do cultural.
Na segunda caso de feio empirista a aprendizagem decorrente da relao
estmulo-resposta e dos resultados de aes praticadas. Aqui, o principal objetivo
educacional a aquisio de novos comportamentos, desejveis, pelos alunos, ou a
modificao daqueles j existentes que no coadunem com os demandados pela
sociedade, famlia, escola, etc. Nessa abordagem a avaliao prestar-se- mensurao
do comportamento do alunos

O enfoque da avaliao formativa implica a escola nos processos de aprendizagem dos


alunos, vinculando a prtica da avaliao da aprendizagem ao seu projeto pedaggico,
viso espistemolgica que o mesmo encerra. Na perspectiva avaliatria formativa a
avaliao no pode ser considerada como um fim em si mesmo, mas como subsidiadora
da atividade pedaggica, como fornecedora de dados para tomada de decises e
reflexo filosfica, poltica e tcnica sobre essa atividade. A avaliao passa a integrar o
processo didtico de ensino/aprendizagem de forma constitutiva, subsidiando-o em sua a
construo bem-sucedida, isto , a avaliao coloca-se a servio da aprendizagem e no
como um elemento aferidor externo.
Na vertente formativa da avaliao as diferenas dos alunos so consideradas, no mais
como justificativas ideolgicas para o desempenho dos mesmos, mas com vistas a
melhoria das respostas educativas oferecidas no contexto educacional escolar,
procurando-se identificar as barreiras que estejam obstando o processo educativo. Nesse
sentido, a avaliao se prestar a fornecer aportes para a tomada de decises atinentes
ao que necessrio fazer para responder s necessidades identificadas, ou seja, para
apontar caminhos que possibilitem remover barreiras aprendizagem de forma
participativa e inclusiva.

Uma diferena fundamental entre a vertente classificatria tradicional e a formativa que


a primeira constitui um instrumento de verificao e triagem dos alunos a partir do
alcance, ou no, de objetivos educacionais predeterminados e fixos. A Segunda
(formativa) considera as peculiaridades dos sujeito e de seu contexto - seus ritmos,
potencialidades, limitaes, os aspectos relacionais da aprendizagem e a qualidade da
interveno pedaggica. Portanto, embora no se trate, definitivamente, de uma atividade
espontanesta, a avaliao formativa tem pontos de partida e de chegada diferenciados e
maior flexibilidade em relao aos objetivos educacionais.
Assim, a avaliao da aprendizagem, na perspectiva formativa, consubstancia-se
mediante um processo compartilhado, contnuo e permanente a ser desenvolvido na
escola, que lhe permita intervir, no aprioristicamente, mas a partir da identificao e do
conhecimento das variveis tidas como barreiras para a aprendizagem e o
desenvolvimento global do aluno, seja de forma preventiva ou remediativa. Como
instrumento de anlise, servir, tambm, para o aprimoramento das instituies de ensino
e suas prticas.

Nessa perspectiva, a proposta da elaborao de um Plano de Desenvolvimento


Individualizado do aluno - PDI, que apresente o percurso avaliatrio de forma processual
e descritiva se constituir em um aporte instrumental importante para a regulao da
aprendizagem dos alunos, por eles mesmos, bem como para a avaliao da interveno
pedaggica em seus mltiplos aspectos.
Cabe salientar que, embora a avaliao ocupe um papel de suma importncia na
elaborao do PDI, esse instrumento no se resume a isso. Por se articular intimamente
com o projeto poltico-pedaggico da escola, consubstancia a sua proposta educativa,
uma vez que engloba os seguintes itens:

dados da escola;

dados do aluno;

a proposta curricular prevista no projeto pedaggico da escola para o ciclo/srie;

relatrio circunstanciado e a avaliao educacional inicial do aluno;

planejamento pedaggico:
levantamento dos conhecimentos e capacidades a serem trabalhadas
no processo de ensino e aprendizagem da turma e do aluno;
plano de Interveno Pedaggica;
estratgias

de

avaliao

dos

conhecimentos

capacidades

trabalhados no processo de ensino e aprendizagem da turma e do


aluno e do plano de interveno pedaggica;
avaliao educacional aps a implantao da interveno pedaggica:
-

conhecimentos e capacidades alcanados pelo aluno;

as suas principais dificuldades.

A dinmica e a lgica do PDI Plano de Desenvolvimento Individual do Aluno fundamse na perspectiva do exerccio contnuo do planejamento pedaggico, partindo-se da
premissa de que os processos de aprendizagem dos saberes sociais e culturais, no
interior da escola, no podem e no acontecem ao acaso, nem, to pouco, prescindem
da mediao, da ao planejada e sistemtica e da orientao pedaggica tangenciadas
pelas intenes educativas presentes na proposta curricular da escola.
Por fim, importante dizer que o PDI encerra processos de planejamente e avaliao

que no diferem daqueles necessrios atividade pedaggica, aprendizagem e ao


desenvolvimento de todos os alunos, no s daqueles que apresentam necessidades
educacionais especiais.
A minuta de PDI proposta pela SEE buscou seu substrato terico na concepo da
avaliao formativa e do planejamento participativo no que concerne gesto dos
processos administrativos e pedaggicos na escola. A referida proposta encontra-se
assim estruturada:
1. DADOS DA ESCOLA
1.1 - Nome da Escola:
1.2 - Cdigo da Escola:
1.3 - Ato Autorizativo:
1.4 - Municpio:
1.5 - Responsveis pela elaborao (nome e funo):
(Deve ser preenchido, pelo menos, pelo professor e pedagogo da escola.)

1.6- Data da elaborao :

Comentrio:
Trata-se da identificao formal da instituio escolar.
2. DADOS DO ALUNO:
2.1 - Nome do Aluno:
2.2 - Data de Nascimento:
2.3 - Responsveis pelo aluno:
2.4 - Srie/Ciclo:
2.5 - Necessidades educacionais especiais apresentadas decorrentes da deficincia ou
conduta tpica.
Comentrio:
Trata-se da identificao formal do aluno.
No item 2.5, importante que a equipe responsvel pela elaborao do PDI tenha
como foco as necessidades educacionais especiais decorrentes da deficincia ou
conduta tpica apresentada pelo aluno e no o diagnstico clnico.

No se nega a importncia da escola saber as implicaes do quadro clnico


apresentado pelo aluno em seus processos de desenvolvimento e aprendizagem.
Todavia, deve-se ter em mente que a funo social da escola centra-se na
construo das respostas pedaggicas necessrias ao suprimento das demandas
educacionais que se apresentem. Tais respostas podem mudar, substancialmente,
um diagnstico e um prognstico sentenciosos, calcados na perspectiva do dficit,
seja ele orgnico, cognitivo, afetivo ou social.
3. PROPOSTA CURRICULAR PREVISTA NO PROJETO PEDAGGICO PARA O
CICLO/SRIE
(Deve-se registrar o currculo escolar proposto para a turma na qual o aluno est inserido. A escola pode
adotar como referncia os Parmetros Curriculares Nacionais e os contedos neles previstos)

Natureza dos Contedos:

Conceituais: referem-se a construes intelectuais para operar com smbolos, idias,


imagens e representaes que permitem organizar a realidade -PCN;

Procedimentais: expressam um saber fazer que envolve tomar decises e realizar


uma srie de aes de forma ordenada e no aleatria para atingir uma meta PCN;

Atitudinais: (referem-se s atitudes, valores e normas PCN).

Comentrio:
importante deixar claro que o currculo a ser desenvolvido com os alunos que
apresentem deficincias ou condutas tpicas deve ser o mesmo contido na
proposta curricular da escola, para todos os alunos, em seus nveis e etapas
correspondentes, trata-se de um princpio de educao inclusiva.
Engendrar um currculo diferente para os alunos que apresentam deficincias ou
condutas tpicas os segrega e discrimina, privando-os dos momentos onde as
trocas sociais so indispensveis ao desenvolvimento e aprendizagem.
bvio que se deve considerar os fatores condicionantes da aprendizagem dos
alunos, mas, se o ensino primar pela qualidade, o professor ir procurar conheclos, no s no que se refere aos seus limites como tambm s suas
potencialidades.
Os professores devem ter cincia de que impossvel se estabelecer, a priori , a
extenso e a profundidade dos contedos a serem construdos pelos alunos. Toda
e qualquer adaptao predeterminada correr o risco de no atender s
necessidades que esses alunos apresentam de fato.
Torna-se indispensvel, tambm, saber que a adaptao ao novo conhecimento
feita pelo aluno e, somente ele quem pode regular seu processo de construo
intelectual.
4. RELATRIO CIRCUNSTANCIADO E AVALIAO EDUCACIONAL INICIAL DO
ALUNO
(Para ser preenchido a partir da observao do professor e da busca de informaes na pasta do aluno,
com os vrios profissionais e com a famlia. fundamental que sejam registradas as fontes das
informaes.)

4.1- Relatrio Circunstanciado


4.1.2 - Histria de vida do aluno:
4.1.2.1 - Com que idade o aluno comeou a freqentar a escola, onde e como foi este
percurso at o momento?
4.1.2.2 - Se houve alguma mudana de escola, citar o motivo.
4.1.2.3 - H quanto tempo est na atual escola? Qual o ciclo/srie em que est
enturmado?
4.1.5 - H quanto tempo est neste ciclo/srie? Participa de algum projeto no turno ou
extraturno? Qual o objetivo do projeto? Quem responsvel por ele?
4.1.2.4 - H algum diagnstico clnico? Qual o profissional que o atesta? O aluno faz uso
de algum medicamento? Qual? Como a escola obteve estas informaes?
4.1.2.5 - Atualmente, o aluno tem algum acompanhamento clnico? Qual e h quanto
tempo? Caso positivo, verificar se a escola j realizou algum contato com o mesmo.
4.1.2.6 - O aluno freqenta algum tipo de atendimento pedaggico extra-escolar? Qual?
Informaes da famlia sobre o processo de desenvolvimento do aluno. Dependendo do
caso, interessante buscar informaes sobre o desenvolvimento do aluno, desde a
gestao. Se possvel, procurar obter informaes sobre a estrutura familiar: quem mora
na casa, as inseres sociais e culturais da mesma, quem auxilia a criana nas atividades
escolares, o nvel de escolaridade das pessoas da casa, situao econmica, como se d
a relao entre seus membros, bem como, quem seria a pessoa de referncia da criana.
Comentrio:
O relatrio circunstanciado diz respeito a todas as circunstncias condicionantes
do desenvolvimento (orgnico, psquico e social), da aprendizagem, do
relacionamento intra e interpessoal, das questes relativas comunicao e
afetividade dos alunos avaliados, em todos mbitos das prticas sociais, dos
atendimentos e das atividades em que esses alunos estiverem envolvidos.
importante que as informaes prestadas, mediante o relatrio circunstanciado,
primem pela fidedignidade das fontes e dos contedos aduzidos.
4.2 - AVALIAO EDUCACIONAL INICIAL DO ALUNO
4.2.1 - Conhecimentos e capacidades do aluno:
(Obs.: As perguntas abaixo apresentadas so somente referncias para elaborao da avaliao educacional inicial
do aluno. Por esse motivo, a equipe pedaggica da escola no dever se limitar a respond-las, devendo sim, se for o
caso, elaborar outros indicadores e questes que permitam uma maior compreenso do estado em que o aluno se
encontra.)

Na avaliao desses conhecimentos e capacidades faz-se necessrio considerar o nvel


de desenvolvimento do aluno, com base nos seguintes aspectos:
4.2.2 - Cognitivos e Metacognitivos
(na anlise desses aspectos, importante buscar compreender porque o aluno fracassa nas aprendizagens
que exigem, predominantemente, os processos cognitivos e metacognitivos.)

Cognitivos: percepo, ateno, memria, representaes mentais, pensamento


e linguagem por diferentes meio de expresso.
Metacognitivos: conhecimento, pela pessoa, dos seus processos de pensar e

resolver problemas e a utilizao desse conhecimento para controlar seus


processos mentais. Dizem respeito ao conhecimento do pensamento, ao controle
executrio da tarefa e ao conhecimento das estratgias (atividades de
aprendizagem)
Comentrio:
Os processos cognitivos e metacognitivos permeiam todas as relaes dos aprendizes
com os objetos do conhecimento, com seus professores, colegas e familiares.
4.2.3 - Motores e Psicomotores

(Flexibilidade, tonicidade, movimentos involuntrios, possibilidade de executar intencionalmente


determinados movimentos com o corpo, equilbrio esttico e dinmico, controle mental das aes motoras,
lateralidade e domnio de esquema corporal.)

4.2.3.1 - Descreva como se encontra seu processo motor e psicomotor:


flexibilidade, tonicidade, movimentos involuntrios, possibilidades de executar
intencionalmente determinados movimentos com o corpo, equilbrio esttico e
dinmico, controle mental das aes motoras, lateralidade e domnio de
esquema corporal.
4.2.3.2 - Caso haja queixa sobre o aluno apresentar qualquer problema motor
ou psicomotor, procurar detalhar que tipo de problema este e se h algum
momento em que ele mais freqente. Verificar se h antecedentes na famlia
e se j houve algum encaminhamento ao servio de Terapia Ocupacional,
Fisioterapia, ou outros servios.
4.2.4 - Interpessoais/Afetivos
(Auto-imagem, auto-estima, sociabilidade, empatia, persistncia para atingir seus objetivos, resoluo de
conflitos, controle das emoes, grau de autonomia, percepo do par educativo.)

4.2.4.1 - Como se apresenta a auto-estima do aluno?


4.2.4.2 - Como o relacionamento do aluno com colegas, professores e com a prpria
famlia?
4.2.4.3 - Como o aluno se relaciona com as regras e convenes socialmente
estabelecidas?
4.2.5 - Comunicacionais
(Comunicao com colegas, famlia, professores e demais profissionais da escola nas mais variadas
situaes de vida, seja no interior da escola, em casa ou nos vrios ambientes sociais).

4.2.5.1 - Descreva como se encontram seu processo de oralidade, escrita,


leitura e interpretao.
4.2.5.2 - Caso haja queixa sobre o aluno apresentar qualquer problema de
comunicao, procurar detalhar que tipo de problema este e se h algum
momento em que ele mais freqente. Verificar se h antecedentes na famlia
e se j houve algum encaminhamento ao servio de fonoaudiologia ou outro
servio.
4.2.6 - reas de conhecimento

(Referem-se ao aprendizado e utilizao dos contedos das diferentes reas de conhecimento presentes
nos currculos escolares: Lngua Portuguesa, Matemtica, Histria, Geografia, Cincias Naturais, Artes,
Educao Fsica e Lngua Estrangeira, alm dos temas transversais: tica, sade, meio ambiente,
orientao sexual e pluralidade cultural.)

4.2.6.1 - Relao do mesmo com o conhecimento, com as atividades escolares

e com qual ele tem maior identificao.


4.2.6.2 - Descreva o conhecimento do aluno na rea de Lngua Portuguesa,
Matemtica, Histria, Geografia, Cincias Naturais, Artes, Educao Fsica e
Lngua Estrangeira, alm dos temas transversais: tica, sade, meio ambiente,
orientao sexual e pluralidade cultural.
4.2.6.3 - Quais as dificuldades do aluno e em que situao elas se fazem mais
presentes?
4.2.6.4 - Outras informaes que julgarem necessrias.
Comentrio:
A avaliao inicial, subsidiada pelo relatrio circunstanciado, um momento de
aprofundar o conhecimento sobre o aluno. Deve acontecer no princpio do
processo e permitir identificar e conhecer as dificuldades e potencialidades no
que diz respeito aprendizagem e ao desenvolvimento global do aluno.
5 PLANEJAMENTO PEDAGGICO
5.1 - Levantamento dos conhecimentos e capacidades a serem trabalhadas no
processo de ensino e aprendizagem da turma e do aluno.
(Esses conhecimentos e capacidades so aqueles necessrios para que os alunos tenham acesso
proposta curricular prevista no projeto pedaggico da escola para o ciclo/srie. Tais conhecimentos e
capacidades serviro, tambm, para que a equipe pedaggica e o professor planejem a interveno
educacional.)

Comentrio:
No se trata, aqui, da proposta curricular prevista no projeto pedaggico para o ciclo/srie
constante do item 3 do PDI. Refere-se ao levantamento, pela equipe pedaggica da
escola e professor regente, dos conhecimentos e capacidades necessrios para que os
alunos apreendam e aprendam os contedos (conceituais, procedimentais e atitudiais)
constantes da proposta curricular da escola.
A equipe pedaggica da escola, principalmente o professor regente, precisa conhecer as
construes intelectuais que os alunos utilizam para operar com smbolos, idias,
imagens e representaes, como esses alunos organizam a realidade, como executam
tarefas especficas, seus processos decisrios, se eles conhecem seus processos de
pensamento, como controlam as atividades executrias de tarefas especficas e como
engendram estratgias relativas s atividades de aprendizagem.
Nesse sentido, preciso conhecer e trabalhar com as funes psicolgicas superiores de seus alunos:
percepo, ateno, memria, representaes mentais, pensamento e linguagem.
Exemplos:
Na aquisio da escrita:

Conhecer os usos da escrita na cultura escolar;


Compreender a funo de segmentao dos espaos em branco e da pontuao de
final de frase;
Reconhecer unidades fonolgicas como slabas, rimas, terminaes de palavras, etc.;
Desenvolver atitudes e disposies favorveis leitura;
Saber decodificar palavras e textos escritos;
Escrever segundo o princpio alfabtico e as regras ortogrficas;
Outros.

Na construo do nmero:

Compreender que a quantidade numrica no varia mesmo quando o arranjo espacial


dos objetos foi modificado;
Desenvolver a capacidade de quantificar os objetos em uma determinada ordem para
assegurar-se de que no salta nenhum, nem conta o mesmo objeto duas vezes;
Conhecer os usos e funes sociais do nmero;
Representar numericamente o clculo;
Decodificar as operaes mentais de subtrao e adio;
Outros.

5.2 - Plano de Interveno Pedaggica


5.2.1 - Estratgias metodolgicas:

(estratgias educacionais a serem utilizadas para alcanar o desenvolvimento dos


conhecimentos e capacidades previstas.)

5.2.2 - Recursos:

(materiais pedaggicos necessrios para o desenvolvimento da proposta.)

5.2.3 - Os atendimentos educacionais especializados de apoio e


complementao necessrios.
A necessidade ou no do oferecimento de atendimento educacional especializado deve
ser pautada e coerente com a avaliao diagnstica, contnua e processual do aluno. a
partir dessa avaliao que se define, tambm, o tipo de atendimento educacional
especializado demandado pela necessidade educacional especial apresentada pelo
aluno.
Dever haver contnua interlocuo entre o professor responsvel pelo servio
educacional especializado e o professor regente.

5.3 - Estratgias de avaliao dos conhecimentos e capacidades trabalhados no


processo de ensino e aprendizagem da turma e do aluno e do plano de interveno
pedaggica :
5.3.1 - Os agentes educacionais envolvidos no processo (avaliadores e
avaliados);
5.3.2 - Avaliao dos conhecimentos e capacidades desenvolvidas pelo aluno;
5.3.3 - Identificao e anlise de variveis que se apresentam como barreiras
para o processo educativo em suas mltiplas dimenses;
5.3.4 - A construo de indicadores do desenvolvimento global do aluno;
5.3.5 - A avaliao dos apoios oferecidos e estratgias pedaggicas utilizadas
relativamente s necessidades educacionais especiais dos alunos;
5.3.6 - Forma e periodicidade da avaliao (quando e como);
5.3.7 - Encaminhamentos necessrios e/ou propostas de continuidade;
5.3.8 Outros.

6. AVALIAO EDUCACIONAL APS A IMPLANTAO DA INTERVENO


PEDAGGICA.
(Aqui sero registrados pelo professor e pela equipe pedaggica da escola os conhecimentos e
capacidades alcanados pelo aluno, bem como, as suas principais dificuldades aps a implantao da
interveno pedaggica.)

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