Socialização e Formas de Intervençao UFCD3251
Socialização e Formas de Intervençao UFCD3251
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Socializao Desenvolvimento
O conceito de cultura
Conjunto
de
valores,
crenas,
conhecimentos,
instituies, normas, comportamentos, produes
artsticas e tcnicas, partilhados pelos membros de um
sociedade, transmissveis s geraes seguintes e
resultantes da interao social.
O conceito de cultura
O conceito de cultura compreende dois tipos de
elementos:
Contedo material
Contedo espiritual
Condio
de
vida
(alimentao,
vesturio,
habitao, instrumentos de
trabalho,
meio
de
locomoo.
Socializao secundria
Realiza-se essencialmente
no seio da famlia, das
escolas e dos grupos de
pares, durando desde os
primeiros meses de vida at
adolescncia e consiste
na adaptao aos padres
culturais fundamentais da
sociedade em que nos
inserimos.
Nvel
afetivo
Nvel
ideolgico
Interiorizamos
concees,
valores,
ideias,
preconceitos e esteretipos prprios da cultura em
que nascemos marcando progressivamente, em
muitos casos, um distanciamento crtico em relao
ao que nos transmitido.
Socializao
Aprendemos a aceitar uma determinada ordem social, um sistema
de relaes hierarquizadas e a reconhecer a autoridade imitando
os mais velhos, assumindo papeis fictcios, praticando desporto,
frequentando a escola
A socializao primria visa a adaptao bsica dos indivduos
sociedade de modo a que na sua forma de pensar, agir e sentir
haja um mnimo denominador comum que os torne elementos de
um mesmo meio sociocultural.
Mecanismos de socializao
Atuam em simultneo e ao longo da vida dos indivduos.
Imitao: As crianas imitam os outros que para elas so
modelos sociais, reproduzindo os seus comportamentos e
atitudes.
Aprendizagem: Os indivduos adquirem reflexos, hbitos,
atitudes e interiorizam conhecimentos atravs do processo
de aprendizagem.
Desenvolvimento Social
Evoluo etria da conduta social
Desenvolvimento social
Desenvolvimento social
Qualidade de relao
me/beb no 1 ano de vida
Desenvolvimento social
Desenvolvimento da
personalidade
Autoestima
Autoconfiana
Relacionamento interpessoal
Capacidade de adaptao a
novas situaes
Maior
autonomia:
sente
satisfao
por
estar
independente dos pais quando inserida num grupo de
crianas,
necessitando
apenas
de
confirmar
ocasionalmente a sua presena e disponibilidade este
necessidade aumenta em situaes novas, surgindo uma
maior dependncia quando necessrio uma nova
adaptao.
desenvolvimento da empatia.
Comea
a
aperceber-se
das
diferenas
comportamentos dos homens e das mulheres;
dos
Desenvolvimento socioafetivo
Interao me/filho
A importncia da vinculao
A importncia da vinculao
A importncia da vinculao
Desenvolvimento Afetivo/Emocional
Inicialmente,
2.
3.
Situao Estranha
Comportamento e reao de crianas dos 10-24 meses
Presena
Ambiente
desconhecido
Com
ou sem a presena da me
Aspetos observados
Quase
me;
Cerca
me;
Categorias de Ainsworth
Apego
evitativo
Apego
seguro
Apego
ambivalente
Situao
estranha
Categorias de apego
so
outros
aspetos
da
interao mtua,
estimulao,
uma atitude positiva,
afetividade,
aceitao
apoio emocional
Interagem mais positivamente com pais, professores da prescola e pares e so mais capazes de resolver conflito.
Tambm so mais independentes, procurando auxlio dos
professores apenas quando o necessitam.
Essas vantagens
adolescncia.
continuam
na
terceira
infncia
na
O autoconceito,
A autoestima.
Irmos e Irms
" meu!"
"No, meu!"
"Bom, mas eu estava a brincar com isso antes!"
Irmos e Irms
Irmos e Irms
Irmos e Irms
Parceiros e amigos
Com os amigos, tm interaes mais positivas e prsociais, mas tambm mais disputas e brigas.
Educao e Popularidade
Educao e Popularidade
Educao e Popularidade
A criana na Famlia
Terceira infncia
Inversamente,
os
padres
de
comportamento
estabelecidos com os pais tendem a "transbordar" para
o comportamento com os irmos.
Popularidade
Amizade
Amizade
Amizade
Amizade
Desenvolvimento do
juzo moral
Piaget e Kohlberg
lei e da ordem
Estgio 5
Concluso
Noo de responsabilidade
A RESPONSABILIDADE
APRENDE-SE NA VIDA
FAMILIAR
Noo de responsabilidade
Noo de responsabilidade
Noo de responsabilidade
Para que uma criana aprenda a ser responsvel, os pais devem:
Noo de responsabilidade
Os encargos ou responsabilidades familiares
comum que em muitos lares os pais, e com frequncia apenas
a me, carreguem sobre seus ombros todos os trabalhos.
Entretanto, os pequenos
constituem
uma
forma
responsabilidade.
encargos ou
maravilhosa
responsabilidades
de
educar
a
Noo de responsabilidade
OS FILHOS DEVEM
COLABORAR NO BOM
ANDAMENTO DO LAR
Noo de responsabilidade
Nunca muito cedo para ensinar ao filho a ser responsvel. Nos
primeiros anos de vida pode faz-lo como um jogo. Enquanto
seu beb comea a engatinhar pode estimularlhe para que
recolha seus jogos. Desde que seu filho tem 2 ou 3 anos pode
assumir pequenas responsabilidades:
Noo de responsabilidade
Entre os 5 - 7 anos pode assumir responsabilidades maiores
como, por exemplo:
Atender o telefone.
Tomar banho e vestir-se sozinho.
Cuidar de algum animal.
Despejar o lixo.
Comprar diariamente produtos como: o po, o leite ...
Varrer o cho.
Passar o aspirador.
Limpar os seus sapatos...
Noo de responsabilidade
Noo de responsabilidade
Noo de responsabilidade
Noo de responsabilidade
Noo de responsabilidade
Habituando-a a:
Noo de responsabilidade
Desenvolvimento da autonomia
Desenvolvimento da autonomia
aprender a conhecer;
aprender a fazer;
aprender a viver juntos;
aprender a ser.
Comportamento social
A competncia social encarada como um
constructo multidimensional e interativo que
integra trs componentes:
Nveis de realizao
escolaridade.
acadmica
apropriados
Habilidades sociais
Destacam-se as suas principais caractersticas:
Habilidades sociais
As habilidades sociais assumem funes importantes no
desenvolvimento social, de entre as quais se destaca:
a aprendizagem da reciprocidade,
a adoo de papis,
o apoio emocional,
Problemas de comportamento
Problemas de comportamento
Validao social
Crianas rejeitadas:
Validao social
Crianas negligenciadas:
Validao Social
Crianas Controversas
Validao social
Crianas populares
Este
grupo
de
crianas
apresenta
tambm
mais
comportamentos assertivos e de liderana do que as
restantes.
Validao social
A
aprendizagem
social
por
OBSERVAO
ou
por
MODELAO, foi desenvolvida por
Albert Bandura.
Desenvolveu um conjunto de
experincia para fundamentar a
sua teoria.
Aprendizagem social
Aprendizagem social
REFORO DIRETO
De
REFORO VICARIANTE
Aprendizagem social
Reforo direto
Reforo vicariante
A seguir ao comportamento
desejado,
o
sujeito
reforado.
Caractersticas do
modelo
Proximidade
afetiva;
Gnero;
Idade;
Estatuto.
Fatores que
influenciam a AS
Ateno;
Caratersticas
pessoais de quem
aprende
Motivao;
Expetativas;
Noo de eficcia.
Experimentao de Bandura
Aprendizagem
agressivo.
observacional
do
comportamento
Experimentao de Bandura
Experimentao de Bandura
1 Grupo
2 Grupo
3 Grupo
O adulto agressivo
era recompensado
por outro adulto
que o elogiava e
dava-lhe uma
grande quantidade
de doces
O adulto agressivo
foi asperamente
censurado por
outro adulto que o
chamou de m
pessoa
No foram
exibidas
consequncias
GRUPO DE MODELO
RECOMPENSADO
GRUPO DE MODELO
PUNIDO
GRUPO DE MODELO
NEUTRO
Experimentao de Bandura
Concluses de Bandura
Concluses de Bandura
O QUE QUER ISTO DIZER?
Que
as
crianas
participantes
aprenderam
comportamentos agressivos sem receber qualquer
reforo. Contudo, s os do grupo referido os
desempenharam espontaneamente.
Bem mais do que o reforo direto, o que condiciona a
performance do que foi aprendido a expetativa do
reforo, ou reforo vicariante.
Socializao Formas
de interveno