Decreto 72 - 2013 Regime Das Amortizacoes
Decreto 72 - 2013 Regime Das Amortizacoes
Decreto 72 - 2013 Regime Das Amortizacoes
Legislao
Complementar
DECRETO N. 72/2013
DE 23 DE DEZEMBRO
Havendo necessidade de se proceder reformulao das taxas de amortizaes dos elementos do activo tangvel e intangvel, bem como estabelecer as demais regras a utilizar
na deduo destas como custos do exerccio a que as mesmas respeitam, nos termos do
n. 5 do artigo 26 do Cdigo do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas,
aprovado pela Lei n. 34/2007, de 31 de Dezembro, o Conselho de Ministros decreta:
Artigo 1
aprovado o Regime de Amortizaes, em anexo, que parte integrante deste Decreto.
Art. 2
Compete ao Ministro que superintende a rea das Finanas criar ou alterar procedimentos que se mostrem necessrios ao cumprimento das obrigaes decorrentes do
presente decreto.
Art. 3
revogada a Portaria n. 20817, de 27 de Janeiro 1968.
Art. 4
O presente Decreto entra em vigor a 1 de Janeiro de 2014, sendo aplicvel aos exerccios
de 2014 e seguintes.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 12 de Novembro de 2013.
Publique-se.
O Primeiro-Ministro, Alberto Clementino Antnio Vaquina.
REGIME DE AMORTIZAES
Artigo 1
(mbito de aplicao)
O presente Regime aplica-se s empresas sujeitas ao Imposto sobre Rendimento das
Pessoas Colectivas, bem como aos titulares de rendimentos da segunda categoria do
Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares, que possuam ou devam possuir contabilidade organizada, nos termos dos Cdigos do IRPC e IRPS.
Artigo 2
(Definies)
As definies dos termos usados neste Regime constam do Glossrio em anexo, que dele
faz parte integrante.
Artigo 3
(Condies gerais de aceitao das amortizaes)
1. Podem ser objecto de amortizao os elementos activo sujeitos a deperecimento, considerando-se como tais os activos tangveis, os activos intangveis, os activos biolgicos
que no sejam consumveis e as propriedades de investimento contabilizadas ao custo
histrico que, com carcter sistemtico, sofrerem perdas de valor resultantes da sua
utilizao ou do decurso do tempo.
2. Salvo razes devidamente justificadas e aceites pela administrao tributria, as amortizaes s so consideradas:
a) Relativamente a activos tangveis e a activos tangveis investimento, a partir da sua
entrada em funcionamento ou utilizao;
b) Relativamente aos activos biolgicos que no sejam consumveis e aos activos intangveis, a partir da aquisio ou do incio de actividade, se posterior, ainda, no que se
refere aos activos intangveis, quando se trate de elementos especificamente associados
obteno de rendimentos, a partir da sua utilizao com esse fim.
3. As amortizaes s so aceites para efeitos fiscais desde que contabilizadas como custos
no mesmo perodo de tributao ou em perodos de tributao anteriores, contados
desde a data de incio da utilizao dos bens a que se reportam.
Artigo 4
(Valorimetria dos elementos depreciveis ou amortizveis)
1. Para efeitos de clculo das quotas mximas de amortizao, os elementos do activo
devem ser valorizados do seguinte modo:
a) Custo de aquisio ou de produo, consoante se trate, respectivamente, de elementos adquiridos a terceiros a ttulo oneroso ou de elementos construdos produzidos pela
prpria empresa;
b) Valor resultante de reavaliao ao abrigo de legislao fiscal;
c) Valor de mercado, corrigido da respectiva amortizao acumulada, data da abertura
de escrita, para os bens objecto de avaliao para este efeito, quando no seja conhecido
o custo de aquisio ou de produo, podendo esse valor ser objecto de correco, para
efeitos fiscais, quando se considere excedido.
2. O custo de aquisio de um elemento do activo o respectivo preo de compra,
acrescido dos custos acessrios suportados at sua entrada em funcionamento ou
utilizao.
3. O custo de produo de um elemento do activo obtm-se adicionando ao custo de aquisio das matrias-primas e de consumo e da mo-de-obra directa, que concorrem para a
sua produo, os outros custos directamente imputveis ao produto considerado, assim
como a parte dos custos indirectos respeitantes ao perodo de construo ou produo
que, de acordo com o sistema de custeio utilizado, lhe seja atribuvel.
4. No custo de aquisio ou de produo inclui-se o Imposto sobre o Valor Acrescentado
(IVA) que, nos termos legais, no for dedutvel, designadamente em consequncia da
excluso do direito deduo, no sendo, porm, esses custos influenciados por eventuais regularizaes ou liquidaes efectuadas em perodos de tributao posteriores
ao da entrada em funcionamento ou utilizao.
5. So, ainda, includos no custo de aquisio ou de produo, de acordo com a normalizao contabilstica especificamente aplicvel, os custos de emprstimos obtidos
que sejam directamente atribuveis aquisio ou produo de elementos referidos
no n. 1 do artigo anterior, na medida em que respeitem ao perodo anterior sua
entrada em funcionamento ou utilizao, desde que este seja superior a um ano.
6. Para efeitos do disposto no nmero anterior, em caso de interrupo da obra, os custos
de emprstimos no so considerados custos de aquisio ou de produo.
7. Sem prejuzo do referido no nmero anterior, no se consideram, ainda, no custo de
aquisio ou de produo diferenas de cmbio relacionadas com os activos resultantes
quer de pagamentos efectivos, quer de actualizaes data do balano.
Artigo 5
(Perodo de vida til)
1. A vida til de um elemento do activo deprecivel ou amortizvel , para efeitos fiscais,
o perodo durante o qual se deprecia ou se amortiza totalmente o seu valor, excludo,
quando for caso disso, o respectivo valor residual.
2. Qualquer que seja o mtodo de amortizao aplicado, considera-se:
a) Perodo mnimo de vida til de um elemento do activo, que se deduz da quota de
amortizao que seja fiscalmente aceite nos termos dos n.os 1 e 2 do artigo 7;
b) Perodo mximo de vida til de um elemento, o que deduz de quota igual metade
da referida na alnea anterior.
3. Exceptuam-se do disposto na alnea b) do nmero anterior as despesas com projectos
de desenvolvimento, cujo perodo mximo de vida til de cinco anos.
4. O perodo mnimo e mximo de vida til contam-se a partir da ocorrncia dos factos
mencionados no n. 2 do artigo 3.
5. No so aceites como custos para efeitos fiscais as amortizaes praticadas para alm
do perodo mximo de vida til, ressalvando-se os casos devidamente justificados e
aceites pela administrao tributria.
Artigo 6
(Mtodos de clculo das amortizaes)
1. O clculo das amortizaes faz-se, em regra, pelo mtodo das quotas constantes.
2. Pode, no entanto, optar-se pelo clculo das amortizaes pelo mtodo das quotas decrescentes, relativamente aos activos tangveis novos, adquiridos a terceiros ou construdos
ou produzidos pela prpria empresa, e que no sejam:
a) Edifcios;
b) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, excepto quando afectas explorao de
servio pblico de transportes ou destinadas a ser alugadas no exerccio da actividade
normal do sujeito passivo;
c) Mobilirio e equipamentos sociais.
3. Quando a natureza do deperecimento ou a actividade econmica do sujeito passivo o
justifique podem, ainda, ser aplicados mtodos de amortizao diferentes dos indicados
nos nmeros anteriores, mantendo-se os perodos mximos e mnimos de vida til,
desde que, mediante requerimento, seja obtido reconhecimento prvio da administrao tributria, salvo quando da no resulte uma quota anual de amortizao superior
prevista nos artigos seguintes.
Artigo 7
(Mtodo das quotas constantes)
1. No mtodo das quotas constantes, a quota anual de amortizao aceite como custos
do perodo determinada aplicando-se aos valores mencionados no n. 1 do artigo 4,
as taxas de amortizao especficas fixadas na tabela I anexa ao presente Regime, para
os elementos do activo dos correspondentes ramos de actividade ou, quando estas no
estejam fixadas, as taxas genricas mencionadas na tabela II anexa ao presente Regime.
2. Exceptuam-se do disposto no nmero anterior os seguintes casos, em que as taxas de
amortizao so calculadas com base no correspondente perodo de utilidade esperada,
o qual pode ser corrigido quando se considere que inferior ao que objectivamente
deveria ter sido estimado:
a) Bens adquiridos em estado de uso;
b) Bens avaliados, para efeitos de abertura de escrita;
c) Grandes reparaes e beneficiaes;
d) Obras em edifcios e em outras construes de propriedade alheia.
3. Relativamente aos elementos para os quais, nas tabelas referidas no n. 1, no se encontrem fixadas taxas de amortizao, so aplicadas as que pela administrao tributria
sejam aceites, tendo em conta o perodo de utilidade esperada.
4. Quando, em relao aos elementos mencionados nas alneas a) e b) do n. 2, for
conhecido o ano em que pela primeira vez tiverem entrado em funcionamento ou
utilizao, o perodo de utilidade esperada no pode ser inferior diferena entre o
perodo mnimo de vida til do mesmo elemento em estado de novo nmero de anos
de utilizao j decorrido.
5. Para efeitos de amortizao, consideram-se:
a) Grandes reparaes e beneficiaes, as que se destinam a assegurar, restituir ou
prolongar a vida til e/ou a eficincia do activo tangvel (construes, equipamentos
ou outros) que no sejam efectuadas anualmente e/ou cujo valor no seja inferior ao
que corresponde ao dobro da amortizao anual daqueles activos, de acordo com as
taxas em vigor aplicveis;
b) Obras em edifcios e em outras construes de propriedade alheia, as que, tendo sido
realizadas em edifcios e em outras construes de propriedade alheia, e no sendo de
manuteno, reparao ou conservao, ainda de carcter plurianual, no dem origem
a elementos removveis ou, dando-o, estes percam ento a funo instrumental.
Artigo 8
(Mtodo das quotas degressivas)
1. No mtodo das quotas degressivas, a quota anual de amortizao que pode ser aceite
como custo do perodo de tributao determina-se aplicando aos valores mencionados
n. 1 do artigo 4, que ainda no tenham sido depreciados, as taxas referidas no n. 1 do
artigo anterior, corrigidas pelos seguintes coeficientes mximos:
a) 1,5, quando o perodo de vida til do elemento seja inferior a cinco anos;
b) 2, quando o perodo de vida til do elemento seja cinco ou seis anos;
c) 2,5, quando o perodo de vida til do elemento seja superior a seis anos.
2. Nos casos em que, nos perodos de tributao j decorridos de vida til do elemento
do activo, no tenha sido praticada uma quota de amortizao inferior referida no
n. 1 do anterior, quando a quota anual de amortizao determinada de acordo com
o disposto no nmero anterior for inferior, num dado perodo de tributao, que
resulta da diviso do valor pendente de amortizao pelo nmero de anos de vida til
que restam elemento a contar do incio desse perodo de tributao, pode ser aceite
como gasto, at ao termo dessa vida til, uma amortizao de valor correspondente
ao quociente daquela diviso.
3. Para efeitos do disposto no nmero anterior, a vida til um elemento do activo reporta-se
ao perodo mnimo de vida til segundo o disposto na alnea a) do n. 2 do artigo 5.
Artigo 9
(Amortizaes por duodcimos)
1. No ano da entrada em funcionamento ou utilizao dos activos, pode ser praticada a
quota anual de amortizao em conformidade com o disposto nos artigos anteriores,
ou uma quota de amortizao, determinada a partir dessa quota anual, correspondente
ao nmero de meses contados desde o ms entrada em funcionamento ou utilizao
desses activos.
2. No caso referido no nmero anterior, no ano em que se verificar a transmisso, a inutilizao ou o termo de vida til dos mesmos activos nas condies do n. 2 do artigo 5, s
so aceites amortizaes correspondentes ao nmero de meses decorridos at ao ms
anterior ao da verificao desses eventos.
3. A quota de amortizao aceite como custo do perodo tributao determinada tendo em
conta o nmero de meses que os elementos estiveram em funcionamento ou utilizao
nas seguintes situaes:
a) No caso do incio da actividade, em que o perodo de tributao fica compreendido
entre a data em que se iniciam actividades ou se comeam a obter rendimentos que do
origem a sujeio a imposto e o fim do exerccio;
b) No caso da cessao da actividade, em que o perodo de tributao fica compreendido
entre o incio do exerccio e a data da cessao da actividade;
b) Bens que, pela sua natureza ou tendo em conta a actividade econmica em que
especificamente so utilizados, esto normalmente sujeitos a condies intensivas de
explorao.
Artigo 12
(Activos revertveis)
1. Os elementos adquiridos ou produzidos por entidades concessionrias observam,
para efeitos de depreciao e amortizao, as normas do presente Regulamento.
2. Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, os elementos depreciveis ou amortizveis
adquiridos ou produzidos por entidades concessionrias e que, nos termos das clusulas do contrato de concesso, sejam revertveis no final desta, podem ser depreciados ou
amortizados em funo do nmero de anos que restem do perodo de concesso, quando
aquele for inferior ao seu perodo mnimo de vida til.
3. Para efeitos do disposto no nmero anterior, a quota anual de amortizao que pode ser
aceite como gasto do perodo de tributao determina-se dividindo o custo de aquisio
ou de produo dos elementos, deduzido, se for caso disso, da eventual contrapartida
da entidade concedente, pelo nmero de anos que decorrer desde a sua entrada em
funcionamento ou utilizao data estabelecida para a reverso.
4. Na determinao da quota anual de amortizao deve ser tido em considerao, com a
limitao mencionada na parte final do n. 1, o novo perodo que resultar de eventual
prorrogao do perodo de concesso, a partir do perodo de tributao em que esse
facto se verifique.
Artigo 13
(Locao financeira)
1. As amortizaes dos bens objecto de locao financeira so custos do perodo de
tributao dos respectivos locatrios, sendo-lhes aplicvel o regime geral constante
do Cdigo do IRPC e do presente Regime.
2. A transmisso dos bens locados, para o locatrio, no termo dos respectivos contratos de
locao financeira, bem como na relocao financeira prevista no artigo 25 do Cdigo do
IRPC, no determinam qualquer alterao do regime de amortizaes que vinha sendo
seguido em relao aos mesmos pelo locatrio.
Artigo 14
(Peas e componentes de substituio ou de reserva)
1. As peas e componentes de substituio ou de reserva, que sejam perfeitamente identificveis e de utilizao exclusiva em activos fixos tangveis, separadamente depreciadas
a partir da data da entrada em funcionamento ou utilizao destes activos ou da data
da sua aquisio, se posterior, durante o mesmo perodo vida til dos elementos a que
se destinam ou, no caso de ser menor, no decurso do respectivo perodo de vida til
calculado em funo do nmero de anos de utilidade esperada.
2. O referido no nmero anterior no se aplica s peas componentes que aumentem o
valor ou a durao esperada dos elementos em que so aplicados.
Artigo 15
(Amortizaes de bens reavaliados)
Sem prejuzo do disposto em legislao especfica, nas amortizaes de activos reavaliados,
no so dedutveis para efeitos fiscais os seguintes custos:
a) 40% do aumento das amortizaes resultantes das reavaliaes;
b) A parte do valor deprecivel dos bens que tenham sofrido desvalorizaes excepcionais
nos termos do artigo do Cdigo do IRPC, que corresponda reavaliao efectuada.
Artigo 16
(Activos intangveis)
1. Os activos intangveis so amortizveis quando sujeitos a deperecimento, designadamente:
a) As despesas com projectos de desenvolvimento;
b) Os elementos da propriedade industrial, tais como patentes, marcas, alvars, processos
de produo, modelos ou outros direitos assimilados, adquiridos a ttulo oneroso e cuja
utilizao exclusiva seja reconhecida por um perodo limitado de tempo.
2. Excepto em caso de deperecimento efectivo devidamente reconhecido pela administrao tributria, no so amortizveis:
a) O Trespasse ou o Goodwill;
b) Os elementos mencionados na alnea b) do nmero anterior quando no se verifiquem
as condies a referidas.
3. Para efeitos do disposto no presente Regime, consideram-se despesas com projectos de
desenvolvimento, as realizadas atravs da explorao de resultados de trabalhos de investigao ou de outros conhecimentos cientficos ou tcnicos, com vista descoberta ou
melhoria substancial de matrias-primas, produtos, servios ou processos de produo.
Artigo 17
(Elementos de reduzido valor)
1. Os elementos do activo sujeitos a deperecimento, cujos custos unitrios de aquisio ou
de produo no ultrapassem vinte mil meticais, podem ser totalmente depreciados ou
amortizados num s perodo de tributao, excepto quando faam parte integrante de
um conjunto de elementos que deva ser depreciado ou amortizado como um todo.
2. Compete ao Ministro que superintende a rea das Finanas actualizar o valor referido
no nmero anterior.
Artigo 18
(Mapas de amortizaes)
1. Os sujeitos passivos devem incluir, no processo de documentao fiscal previsto no artigo
46 do Regulamento do Cdigo do IRPC, os mapas de amortizaes de modelo oficial.
2. Os mapas a que se refere o nmero anterior devem ser preenchidos de acordo com a
codificao expressa nas tabelas anexas ao presente Regime.
3. A contabilidade organizada nos termos do artigo 75 do Cdigo do IRPC e do artigo 72
do Cdigo do IRPS deve permitir o controlo dos valores constantes dos mapas referidos
no n. em conformidade com o disposto no presente Regime e na demais legislao
aplicvel.
ANEXO I
GLOSSRIO
Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:
1. Activo Tangvel activo capaz de ser separado de entidade e vendido, transferido,
licenciado, alugado ou trocado, quer individualmente quer em conjunto com um
contrato, um activo ou passivo identificvel, independentemente de a entidade ter
a inteno o fazer. Pode resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais,
independentemente de esses direitos serem transferveis ou separveis da entidade
ou de outros direitos e obrigaes; o mesmo que activo corpreo.
2. Activo Intangvel activo monetrio identificvel mas sem substancia fsica; o mesmo
que activo incorpreo.
3. Trespasse ou Goodwill activo que representa benefcios econmicos futuros resultantes de outros activos adquiridos numa concentrao de actividades empresariais
sobre a retribuio paga por esses activos e passivos.
TABELA I
Taxas especficas
Classes
Descrio
Percentagens
DIVISO 11
Agricultura, silvicultura, explorao florestal, pecuria, caa e pesca
Classes 11
Agricultura
Classes 12
B Plantaes
1 Bosques e florestas
(a)
2 Pomares:
2.1 De citrinos, cajueiros, mangueiras, macieiras, pessegueiros,
pereiras, ameixeiras e palmares,
12.5
2.2 Outros
3 Cana-de-acar
20
4 Sisal
10
5 Chazeiras
10
Classes
Descrio
6 Algodoeiros
C Tractores e motocultivadores
Percentagens
10
20
D Equipamento especfico:
1 Sem motor (charruas, ceifeiras, etc.)
2 Com motor (atomizadores, enfardadeiras, ceifeiras-debulhadoras e
outras mquinas de deperecimento Equivalente
10
16.66
E Animais:
1 De trabalho
12.5
2 Reprodutores
2.1 Bovinos, caprinos e ouvinos
Classe 13
20
2.2 Sunos
33.33
2.3 Outros
10
F Arma de Caa
25
7.5
Pesca e Aquacultura
A Construes:
1 Beto
2 Metlicas
6.25
3 Madeira
16.66
B Barcos de Pesca:
1 Costeiros (traineiras e outras embarcaes cuja arqueao bruta ou
calado as caracteriza como costeiras):
1.1 De ferro
7.5
1.2 De madeira
10
1.3 De fibra
12.5
1.4 De Alumnio
7.5
2 Do alto mar:
2.1 De ferro
2.2 De madeira
7.5
2.3 De fibra
10
2.4 De Alumnio
10
16.66
Classes
Descrio
Percentagens
E Aprestos de pesca
33.33
12.5
G Mquinas:
1 Aparelhos e caldeiras para farinao e extraco do leo do peixe
2 Bomba com capacidade superior 1000 m3/h
3 Bomba com capacidade igual ou inferior 1000 m3/h
15
12.5
10
10
2 Plstico e fibra
7.5
3 Cimento
25
10
DIVISO 2
Indstrias Extractivas
Classe 21
Extraco de carvo
Classe 22
(b)
B Edifcios ou Construes
10
10
6.25
(b)
B Edifcios ou Construes
10
(b)
(b)
20
Classes
Descrio
Percentagens
12.5
2 De subsolo
16.66
Classe 25
12.5
20
33.33
(b)
B Edifcios ou Construes
10
10
(b)
6.25
5
DIVISES 3 E 4
Indstrias transformadoras
Classe 31
Indstrias de alimentao
A Cubas e metlicas
7.14
12.5
10
7.14
10
25
G Silos
H Depsitos:
1 De cimento
6.66
2 De metal
7.14
I Fornos mveis
J Prensas
12.5
5
L Torradores:
1 Fixos
2 Mveis
10
12.5
Classes
Descrio
Percentagens
12.5
3 Outras indstrias
10
N Moldes e formas
Classe 32
10
25
Indstrias de bebidas
32.1 Destilao, rectificao e mistura de bebidas espirituosas
32.2 Indstria do vinho (filtragem e engarrafamento)
32.3 Fabricao de malte e cerveja
(taxas relativas aos trs grupos)
A Tanques, cubas, depsitos de fermentao, repouso e armazenagem:
1 De madeira
7.14
2 Metlicos
6.66
3 De beto e similares
B Caldeiras e alambiques
6.66
10
25
2 De outros materiais
8.33
10
2 No automticas
8.33
12.5
10
12.5
Classes
Classe 33
Descrio
Percentagens
Indstrias do tabaco
A Cmaras de secagem de tabaco:
1 De beto ou alvenaria
2 De construes ligeiras
Classe 34
5
12.5
12.5
25
Indstrias txteis
A Maquinaria para o fabrico de malhas
B Maquinaria para o fabrico de cordas, cabos e redes
C Teares para a indstria de tapearia
16.66
10
12.5
10
16.66
25
Classe 36
Indstria da madeira
Classe 37
Indstria do mobilirio
12.5
20
33.33
25
10
B Maquinaria:
1 De serrao e fabrico de mveis e alfaias de madeira
2 Para fabrico de folheados, contraplacados e aglomerados de partculas
e fibras de madeira
3 Ferramentas e utenslios de uso especfico
Classe 38
12.5
10
25
6.25
B Lixiviadores
12.5
Classes
Descrio
Percentagens
8.33
7.14
10
4 Transformao do papel
12.5
16.66
B Mquinas de impresso
12.5
16.66
10
33.33
25
20
12.5
12.5
25
Indstria de borracha
A Mquinas e instalaes industriais de uso especfico
12.5
B Moldes e formas
33.33
25
Indstrias qumicas
42.1 Fabricao de fibras artificiais e sintticas
A Mquinas e instalaes industriais de uso especfico
B Prensas
12.5
5
C Moldes e formas
33.33
D Material de laboratrio
20
25
10
Classes
Descrio
Percentagens
16.66
33.33
10
16.66
20
33.33
16.66
16.66
16.66
16.66
10
14.28
25
14.28
5
12.5
E Compressores de gs
20
25
25
20
4 Detentores de gs
33.33
Classes
Descrio
Percentagens
10
12.5
10
12.5
15
12.5
20
33.33
25
12.5
10
C Moldes
20
33.33
12.5
12.5
33.33
B Fornos
12.5
12.5
25
10
B Moldes
20
C Edifcios industriais
D Fornos
10
Classes
Descrio
E Ferramentas e utenslios de uso especfico
Classe 45
Percentagens
25
B Fornos
25
12.5
25
12.5
14.28
12.5
33.333
16.66
12.5
C Instalaes de vcuo
20
14.28
E Equipamento de soldadura
16.66
10
G Prensas:
Classe 47
1 De tipo ligeiro
12.5
2 De tipo pesado
8.33
H Mquinas de bobinar
20
16.66
12.5
L Moldes
33.33
33.33
8.33
4
Classes
Descrio
Percentagens
6.66
2 De madeira
8.33
D Fornos
12.5
14.28
10
25
10
12.5
C Fornos
10
33.33
10
12.5
C Fornos
10
33.33
10
16.66
C Moldes
33.33
33.33
DIVISO 5
Construo e obras pblicas
Classe 51
12.5
14.28
100
1.2 Cofragens
100
Classes
Descrio
Percentagens
2 Metlicos:
2.1 Andaimes
12.5
2.2 Cofragens
25
2.3 Diversos
20
D Equipamentos:
1 De transporte geral
20
2 De oficinas:
2.1 Carpintaria
14.28
2.2 Serralharia
12.5
12.5
12.5
20
20
16.66
16.66
16.66
33.33
DIVISO 6
Electricidade, gs, vapores, gua e servios de saneamento
Classe 61
Electricidade, gs e vapores
61.1 Luz e energia elctrico
A Obras hidrulicas fixas
3.33
B Equipamento de centrais:
1 Hidroelctricas
2 Termoelctricas
7.14
7.14
10
25
Classes
Classe 62
Classe 63
Descrio
Percentagens
Produo e Distribuio de Gs
A Instalaes de destilao de carves minerais
6.25
6.25
6.25
12.5
12.5
3.33
B Comportas
C Reservatrios:
1 De torre ou de superfcie
2 Subterrneos
2.5
D Condutas
E Redes de distribuio:
1 De ferro
10
10
25
DIVISO 7
Transportes, armazenagem e comunicaes
Classe 71
Transportes
71.1 Caminhos de ferro
A Tneis e obras de arte
B Vias-frreas
6.25
12.5
F Locomotivas
6.25
G Automotoras:
1 Ligeiras
7.14
2 Pesadas
6.25
Classes
Descrio
Percentagens
H Vages:
1 Cubas, cisternas e frigorficos
2 No especificados
I Carruagens e outro material rolante
J Material de carga e descarga
6.25
5
5
7.14
10
25
20
20
3 Ligeiros e mistos
25
10
25
10
12.5
7.14
10
E Embarcaes de borracha
10
25
12.5
12.5
25
Classes
Descrio
Percentagens
Classe 72
14.28
14.28
25
B Frota terrestre
20
10
10
25
Comunicaes
A Centrais de transmisso e de recepo
10
12.5
20
8.33
25
DIVISO 8
Servios
Classe 81
20
B Mobilirio
10
C Colchoaria e cobertores
25
50
Classe 82
33.3
20
33.33
12.5
Servios recreativos
A Mquinas de projeco e instalao sonora
B Cortinas metlicas contra incndio
C Decoraes interiores, incluindo tapearias
12.5
4
16.66
Classes
Descrio
D Aparelhagem e mobilirio de uso especfico
Percentagens
10
Classe 83
1 Barcos de recreio
10
2 Moto 4x4
20
14.28
12.5
10
20
16.66
20
10
20
C Mobilirio
10
D Colchoaria
16.66
50
33.33
25
12.5
12.5
10
16.66
16.66
Classes
Descrio
Percentagens
10
F Roupas brancas
50
20
TABELA II
Taxas Genricas
Classes
Descrio
Percentagens
Diviso II
Activos Tangveis
GRUPO 1 Imveis
1
Edifcios:
(c)
2.1 Habitacionais
10
Fornos
10
Pontes e aquedutos:
3.33
20
6.3 Metlicos
8.33
Reservatrios de gua:
5
3.33
Silos
10
8.33
4
Classes
Descrio
Percentagens
GRUPO 2 Instalaes
10
De aquecimento central
6.66
8.33
10
De caldeiras e alambiques
7.14
7.14
8.33
10
10
De embalagem
10
11
5
6.66
8.33
12
De lagares e prensas
7.14
13
Postos de transformao
7.14
14
10
15
10
16
17
18
19
20
No especificadas
Aparelhagem electrnica
16.66
16.66
Aparelhos de ar-condicionado
12.5
12.5
12.5
12.5
Balanas
12.5
Compressores
6.66
10
25
16.66
10
20
Classes
9
Descrio
Percentagens
20
10
11
12
25
16.66
20
20
12.1 De carpintaria
10
12.5
Ferramentas e utenslios
25
13
Guindastes
14
16.66
15
Mquinas-Ferramentas:
16.66
16
10
16.1 Ligeiras
20
16.2 Pesadas
12.5
20
17
Mquinas no especificadas
12.5
18
19
Material de queima
20
Motores
21
Televisores
22
Mquinas no especificadas
10
23
20
24
20
4.28
10
14.28
Aeronaves
Barcos:
20
2.1 De ferro
8.33
2.2 De madeira
10
2.3 De borracha
12.5
25
20
Vages
10
Vias-frreas normais
Classes
Descrio
Veculos automveis:
10
9.1 Funerrios
10
25
20
Percentagens
Tanques
20
20
(d)
1.1 Alcatifas
20
1.2 Outros
10
Embalagens de transporte:
2.1 De madeira
20
2.2 De metal
14.28
33.33
Encerados
50
10
25
10
Mobilirio
10
Programas de computadores
25
25
10
Taras e vasilhame:
10.1 De madeira
20
10.2 De metal
12.5
33.33
DIVISO II
Activos Intangveis
1
Projectos de desenvolvimento
25
33.33
Patentes
10
Trespasses
(e)
Marcas
(e)
Classes
6
Descrio
Percentagens
(e)
(a)