Livro Pre-Calculo PDF
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MATERIAL DIDTICO
EDITORAO ELETRONICA
Odivaldo Teixeira Lopes
REALIZAO
Interseo de conjuntos
Propriedades dos conjuntos
Diferena de conjuntos
Complemento de um conjunto
Leis de Augustus de Morgan
Diferena Simtrica
b.
c.
b.
c.
A={a,e,i,o,u}
b.
N={1,2,3,4,...}
c.
M={Joo,Maria,Jos}
a.
b.
a.
c.
b.
c.
SUBCONJUNTOS
Dados os conjuntos A e B, diz-se que A est
contido em B, denotado por A B, se todos os
elementos de A tambm esto em B. Algumas
vezes diremos que um conjunto A est
propriamente contido em B, quando o conjunto B,
alm de conter os elementos de A, contm tambm
outros elementos. O conjunto A denominado
subconjunto de B e o conjunto B o superconjunto
que contm A.
2.
3.
5.
6.
REUNIO DE CONJUNTOS
sejam
os
AB=BA
AB=BA
7.
A B = { x: x A ou x B }
Exemplo: Se A = {a,e,i,o} e B = {3,4} ento
A B = {a,e,i,o,3,4}.
INTERSEO DE CONJUNTOS
8.
A B = { x: x A e x B }
9.
os
A (B C ) = (A B) (A C)
A (B C) = (A B) (A C)
sejam
2.
3.
DIFERENA DE CONJUNTOS
4.
A-B = {x: x A e x B}
DIFERENA SIMTRICA
COMPLEMENTO DE UM CONJUNTO
O complemento do conjunto B contido no conjunto
A, denotado por CAB, a diferena entre os
conjuntos A e B, ou seja, o conjunto de todos os
elementos que pertencem ao conjunto A e no
pertencem ao conjunto B.
2.
3.
4.
5.
A A = (conjunto vazio).
6.
Exemplos: c = U e Uc = .
7.
1.
Exerccios resolvidos
1.
a)
b)
c)
d)
e)
{a,b}
{a,c,e}
{b,d,e)
{c,d,e}
{a,b,c,d}
Soluo:
U = {alunos da escola}
E = {alunos que estudam ingls}
Soluo:
Dados da questo:
n(U) = 415, onde n(U) representa o nmero de
elementos de U
c X e que b e d no pertencem a X
Da igualdade {c,d} U X = {a,c,d,e} e da
definio de unio de conjuntos pode-se
concluir que:
n(E) = 221
n(F) = 163
a, c, d e e so possveis elementos de X
n(E F) = 52
384 e 52
332 e 31
332 e 83
384 e 83
Nenhuma das respostas anteriores
3.
e)
7.
Soluo:
Soluo:
a) {0}
b)
c) {2}
d) {1}
e) {6}
8.
6.
a) A B = B
b) A B =B A B = A
c) B A _ s ocorre se A = B
d) A B = _ A B = A
AeB_AB
B e A _ B A
A e C _ A C
C e A _ C A
9.
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11
Soluo:
Soluo:
a)
b)
c)
d)
Soluo:
Soluo:
a)
b)
c)
d)
2 B _ V, 2 par
{4, 5} C _ F, a relao entre conjuntos
B A _ F, B no est contido em A
A B _ V, A est contido em B
x+y+z+w = 52
y+z = 4y
y+z = 2(x+y)
y+z = w/2
10.
por
simples
substituio:
Soluo:
Considere a figura abaixo, onde esto
representados os conjuntos A e B, e a
quantidade de elementos x, y, z e w.
Soluo:
Observe o diagrama de VENN abaixo:
Podemos escrever:
x + y + 5 = 16 ; logo, x + y = 11 .Eq. 1
alternativa verdadeira.
pode ser a C.
11 + z + 6 = 30; logo, z = 13.Eq. 5
NMEROS RACIONAIS
RELACIONANDO NMEROS
RACIONAIS COM FRAES
Um nmero racional o que pode ser escrito na
forma
2.
1,6666666... = 1,6
3.
12,121212... = 12,12
4.
0,9999999... = 0,9
5.
7,1333333... = 7,13
1.
2.
1.
0,83333333... = 0,83
2.
0,72535353... = 0,7253
1.
2.
3.
DZIMA PERIDICA
Uma dzima peridica um nmero real da forma:
m,npppp...
onde m, n e p so nmeros inteiros, sendo que o
nmero p se repete indefinidamente, razo pela qual
usamos os trs pontos: ... aps o mesmo. A parte
que se repete denominada perodo.
0,3333333... = 0,3
1.
penltima
10 S - S = 3
Para
evitar
os
nmeros
decimais,
multiplicamos toda a expresso por 10 e
simplificamos para obter:
9S=3
Simplificando, obtemos:
90 R = 647
Obtemos ento:
Exerccio: Usando o mesmo argumento que antes,
voc saberia mostrar que:
0,99999... = 0,9 = 1
2.
4.
100 T = 31 + T
de onde segue que
99 T = 31
3.
1000(U-7) - (U-7) = 4
Assim:
1000U - 7000 - U + 7 = 4
Obtemos ento
999 U = 6997
NMEROS IRRACIONAIS
Um nmero real dito um nmero irracional se ele
no pode ser escrito na forma de uma frao ou
nem mesmo pode ser escrito na forma de uma
dzima peridica.
-5.
x=0,10100100010000100000...
Observe que o nmero de zeros aps o algarismo 1
aumenta a cada passo. Existem infinitos nmeros
reais que no so dzimas peridicas e dois nmeros
irracionais muito importantes, so:
e = 2,718281828459045...,
Pi = 3,141592653589793238462643...
REPRESENTAO, ORDEM E
SIMETRIA DOS RACIONAIS
Podemos representar geometricamente o conjunto
Q dos nmeros racionais atravs de uma reta
numerada. Consideramos o nmero 0 como a
origem e o nmero 1 em algum lugar e tomamos a
unidade de medida como a distncia entre 0 e 1 e
por os nmeros racionais da seguinte maneira:
12 ganham R$ 50,00
10 ganham R$ 60,00
20 ganham R$ 25,00
r<s
10
15 ganham R$ 90,00
7 ganham R$ 120,00
Para calcular a mdia salarial (por dia) de todo o
grupo devemos usar a mdia aritmtica ponderada:
11
30 10 = 3,0
Note que ao dividir por 10, o resultado ser
composto pelos algarismos do dividendo (nmero a
ser dividido), sendo que este resulta
5 x 10 = 50
52 x 10 = 520
25,4 10 = 2,54
458 x 10 = 4580
30 x 10 = 300
Note que sempre que multiplicamos qualquer
nmero inteiro por 10, acrescentamos um zero
direita deste nmero e obtemos o resultado, no
interessa por quais e por quantos algarismos
formado este nmero.
256 x 10 = 2560
2560 x 10 = 25600
25600 x 10 = 256000
Ao multiplicar por 10 trs vezes, acrescentamos trs
zeros
direita
do
nmero.
Veja que o nmero 256000 pode ser escrito como
256 x 10 x 10 x 10. Ou seja:
256000 = 256 x 10 x 10 x 10
Aplicando potnciao na multiplicao do 10,
temos:
256000 = 256 x 103
Bom, este exemplo no foi muito satisfatrio, pois
escrever 256000 ou 256 x 103 acaba dando o
mesmo trabalho. Mas veja agora o nmero abaixo:
12450000000000000000000000000000
Para represent-lo em uma forma mais compacta,
utilizaremos a potncia de base DEZ:
12450000000000000000000000000000 = 1245 x 10
28
0,254 x 10 = 2,54
5 10 = 0,5
52 10 = 5,2
458 10 = 45,8
12
RESUMO
54 x 105 = 5400000
Calcule o valor de
13
1.
Os nmeros A, B, C e D so denominados
termos
2.
3.
4.
Os nmeros A e C so os antecedentes
5.
Os nmeros B e D so os consequentes
6.
A e D so os extremos
7.
B e C so os meios
8.
GRANDEZAS DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS
Duas grandezas so diretamente proporcionais
quando, aumentando uma delas, a outra tambm
aumenta na mesma proporo, ou, diminuindo uma
delas, a outra tambm diminui na mesma
proporo.
Se duas grandezas X e Y so diretamente
proporcionais, os nmeros que expressam essas
grandezas variam na mesma razo, isto , existe
uma constante K tal que:
Exemplos:
1.
2.
15 minutos
50 cm
3.
14
30 minutos
100 cm
45 minutos
150 cm
240
2.
Altura (cm)
15
50
30
100
45
150
9.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
GRANDEZAS INVERSAMENTE
PROPORCIONAIS
Duas grandezas so inversamente proporcionais
quando, aumentando uma delas, a outra diminui na
mesma proporo, ou, diminuindo uma delas, a
outra aumenta na mesma proporo. Se duas
grandezas X e Y so inversamente proporcionais,
os nmeros que expressam essas grandezas variam
na razo inversa, isto , existe uma constante K tal
que:
Tempo (h)
80
160
XY=K
Exemplos:
1.
2.
15
3.
4.
5.
6.
7.
Alunos
escolhidos
Livros para
cada aluno
24
12
8.
9.
1.
2.
3.
4.
Velocidade (Km/h)
Tempo (h)
120
60
40
16
AB=K
segue que
AB=CD
Logo
assim
Deslocamento da
mola (cm)
10
54
15
e CD=K
Velocidade (Km/h)
Tempo (s)
180
20
200
Relacionamos
grandezas
inversamente
proporcionais: velocidade e tempo em um mesmo
espao percorrido. Conhecidos trs valores,
podemos obter um quarto valor T.
17
Exemplos:
1.
A1
A2
B1
B2
Gran
deza
3
Gran
deza
4
Gran
deza
5
C1
D1
E1
C2
D2
E2
Gra Gran
nd... deza ?
Z1
400
Z2
18
PORCENTAGEM
Resolvendo a proporo, obtemos X=840,
assim, se as 7 mquinas funcionarem durante 9
dias sero produzidas 840 peas.
2.
No. de
dias (C)
200
500
2.
4X/100 = 3
4X = 300
X = 75
19
3.
4.
42,5% de X = 255
Assim:
42,5%.X = 255
42,5 / 100.X = 255
42,5.X / 100 = 255
42,5.X = 25500
425.X = 255000
X = 255000/425 = 600
Exemplos:
1.
202,50 / 5 = 40,50
Se X% a taxa mensal de juros, ento esse
problema pode ser resolvido da seguinte forma:
92% de X = 690
X% de 450,00 = 40,50
logo
X/100.450,00 = 40,50
92%.X = 690
92/100.X = 690
92.X / 100 = 690
92.X = 69000
X = 69000 / 92 = 750
X=9
JUROS Simples
2.
2.
20
FUNES
INTRODUO
O mundo atual experimenta a cada dia inovaes tecnolgicas
importantes graas s relaes funcionais entre variveis. Podemos
destacar vrios exemplos tais como: a funo que relaciona voltagem e
corrente numa placa de computador ou a relao funcional entre o saldo
devedor e a taxa num financiamento de um carro ou at uma funo
que, a partir de um exame de sangue seu, pode dizer se voc tem um
tipo especfico de doena.
Uma funo ou relao funcional se estabelece quando existe
uma relao de dependncia entre incgnitas. Formalmente, uma funo
se define atravs de uma equao matemtica relacionando as variveis
de interesse.
Para o curso de clculo diferencial e integral, o conhecimento de
funes tem vital importncia. Portanto, esse captulo se dedica a
analisar detalhadamente os mais variados tipos de funes.
VARIVEIS DEPENDENTES E
INDEPENDENTES
EXEMPLO
A(r) r 2
A(2) 2 2 12,56 m2
21
f(x)
22
POPULAO
1970
1980
1990
2000
154.000
285.000
430.100
610.300
V(t) V0 at
Suponha que estejamos interessados
em calcular a velocidade no instante t=2s
sabendo-se que a velocidade inicial V0 igual
a 3m/s e a acelerao a igual a 1m/s2:
V(2) 3 1 2 5 m/s
Qualquer valor de tempo que voc
imaginar tem uma velocidade correspondente.
Para visualizar melhor, vamos
construir o grfico dessa funo:
Habitantes
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1970
1980
1990
2000
Ano
EXEMPLO
f ( x) x
23
SOLUO
Assim, a imagem da
representada da seguinte forma:
EXEMPLO
Df {x R / x 0}
f ( x ) x 2
SOLUO
EXEMPLO
1
x
Imf {y R / y 0}
SOLUO
Exerccios
1
no definido como um nmero real.
0
b) f ( x )
x3
1
c) f ( x )
x2
Df {x R / x 0}
OBS.:
A expresso
Imf {y R / y 0}
f (x)
funo
1
no definida porque
0
d) f ( x )
x2
e) f (x) x 1
f) f ( x )
g) f ( x )
1
x
1
x 1
FUNO AFIM
EXEMPLO
f ( x) x
EXEMPLO
O apresentador do jornal da televiso
informa que as exportaes do pas atualmente
atingiram 300 milhes e esto crescendo 100
milhes por ano.
SOLUO
Para qualquer valor de x dentro do
domnio da funo (s valores positivos de x),
a varivel y assume apenas valores positivos
(incluindo o zero).
SOLUO
24
SOLUO
Prazo
Total de
Exportaes (em
milhes)
Hoje
300
Aps 1 ano
Aps 2 anos
Aps 3 anos
...
Aps x anos
300 + x 100
f (x) ax b ou y ax b
Essa
funo
caracterizada
graficamente por uma reta. O valor de a
chamado coeficiente angular ( ou taxa de
variao) e o valor de b chamado
coeficiente linear.
COEFICIENTE ANGULAR
O coeficiente angular indica a taxa
constante de crescimento ou decrescimento de
y. Podemos analis-lo de duas formas:
Pelo seu sinal;
Pelo seu valor absoluto.
Quando analisamos o coeficiente
angular pelo seu sinal estamos interessados em
saber se a taxa de crescimento ou de
decrescimento.
Uma taxa de crescimento
caracterizada por um valor positivo e uma taxa
de decrescimento caracterizada por um valor
negativo.
COEFICIENTE LINEAR
O coeficiente linear indica onde a
funo corta o eixo y, ou seja, o valor de y
quando x igual a zero. Podemos encontrar
dois casos:
EXEMPLO
25
EXEMPLO
cateto oposto
cateto adjacente
y y 0 y
a 1
x 1 x 0 x
a tg
EXEMPLO
Agora vamos considerar o caso de duas
funes com coeficiente angular negativo, uma com
coeficiente linear positivo e a outra com coeficiente
linear negativo:
Fazendo y1 y e x1 x na frmula
acima podemos encontrar a equao da reta:
26
y y0
x x0
EXEMPLO
( y y 0 ) a(x x 0 )
y 3x 3
y 2x 1
coeficiente angular = +2, reta crescente.
OBS.:
Poderamos ter feito
y0 y e x 0 x .
(y y1 ) a(x x1 )
EXEMPLO
y 3x 1
EXEMPLO
y 2x 3
OBS.:
Pode acontecer do valor de a ser nulo.
Nesse caso, a reta, que no crescente e nem
decrescente, chamada funo constante (no
possui inclinao).
SOLUO
Primeiramente,
coeficiente angular:
devemos
encontrar
y1 y 0 3 0
3
x1 x 0 2 1
( y y 0 ) a(x x 0 )
( y 0) 3(x 1)
y 3x 3
Por outro lado, poderamos ter escolhido o
outro ponto:
(y y1 ) a(x x1 )
(y 3) 3(x 2)
y 3x 6 3 3x 3
EXEMPLO
CRESCIMENTO OU
DECRESCIMENTO DA FUNO
y 2x 1
SOLUO
27
Para
y 0 , 2x 1 0 2x 1 x
Para
x 0 , y 2 0 1 y 1
1
2
EXEMPLO
Exemplos de funes do tipo linear:
y 2x (funo linear crescente)
CLASSIFICAO
A funo y = ax + b pode se enquadrar
num dos trs tipos listados abaixo:
EXEMPLO
Funo Afim;
Funo Linear;
Funo Constante.
y 2 (negativa)
Esboo do grfico de uma funo constante
(positiva):
EXEMPLO
Exemplos de funes do tipo afim:
y 2x 1 (funo afim crescente)
afim
28
Exerccios
1.
JUROS SIMPLES
y 2x 1
y x
d) y 3x
1
e) y x 1
2
1
f) y 1 x
2
b)
c)
2.
y3
y x
d) y 1
e) y 3x
f) y 2x 1
b)
c)
3.
4.
M CJ C
SOLUO
Usando a equao do regime de juros
simples:
Ci t
100
EXEMPLO
Ci t
100
Juros simples;
Avaliao de alternativas de consumo de
celular;
Movimento uniforme (MU);
Movimento uniformemente variado (MUV).
C i t 10.000,00 3 2
$600,00
100
100
ALTERNATIVAS DE
CONSUMO DE CELULAR
Suponha que a sua operadora de celular
tenha duas opes de plano de consumo:
29
MOVIMENTO UNIFORME
S S0 V t
EXEMPLO
70
Consumo ($)
60
50
40
30
SOLUO
20
10
0
0
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
t 2h
S 10 50 t
S 10 50 2 110km
O automvel estar a 110km da origem.
Note que 110km no o espao percorrido em
duas horas, mas onde estar o automvel em
relao ao ponto de referncia.
MOVIMENTO
UNIFORMEMENTE VARIADO
A acelerao definida como sendo a taxa
de variao da velocidade na unidade de tempo.
Isso medido em termos de quanto aumenta ou
diminui a velocidade num perodo de tempo. Por
exemplo, se um carro tem uma velocidade de 5m/s
e 10 segundos depois est com uma velocidade de
15m/s ento a sua acelerao de 10m/s em 10
segundos, ou seja, 1 m/s2.
Em fsica, definimos o movimento
uniformemente variado como sendo aquele cuja
30
V V0 a t
EXEMPLO
S S 0 V0 t
EXEMPLO
Um automvel viaja a uma velocidade de
10m/s e 5 segundos depois est a 20m/s. A que
velocidade estar o automvel em 10 segundos
mantendo a acelerao constante ?
SOLUO
Os dados do problema so:
V0 10m / s , a
e
t 10s
at 2
2
20 10
2m / s 2
5
EXEMPLO
V 10 2 t 10 2 10 30m / s
FUNO QUADRTICA
A funo em que a maior potncia da
varivel independente igual a dois chama-se
funo quadrtica. Matematicamente, a funo
quadrtica dada pela relao:
Concavidade para cima
f (x) ax 2 bx c ou y ax 2 bx c
Essa funo caracterizada graficamente
por uma parbola. O grfico de uma funo
quadrtica tem a propriedade de ser simtrico em
relao ao seu vrtice.
c
Concavidade para baixo
Vrtice da Parbola
31
y=0 ou f(x)=0
Quando >0:
EXEMPLO
b b 2 4ac
2a
b b 2 4ac
2a
x 2 5x 6 0
(5) 2 4 (1) (6)
1
(5) 1
x
3
2 (1)
EXEMPLO
Encontre
os
zeros
da
funo
y x 5x 6 .
2
SOLUO
x 2 5x 6 0
x
2 (1)
(5) 1
2
2 (1)
Quando =0:
5 25 24 5 1
3
2
2
EXEMPLO
5 25 24 5 1
2
2
2
b 2 4ac
Obteremos ento as seguintes razes como
soluo:
b
2a
b
x
2a
x
x 2 4x 4 0
(4) 2 4 (1) (4)
0
(4) 0
x
2
2 (1)
32
(4) 0
2
2 (1)
OBS.:
yv
4a
EXEMPLO
Quando <0:
EXEMPLO
Grfico com ponto de mnimo
x 2 4x 5 0
(4) 2 4 (1) (5)
4
Portanto:
x, x R
EXEMPLO
y x 5x 6 e diga se xv mximo ou
2
mnimo.
Dependendo da concavidade da funo
quadrtica, podemos perceber que o vrtice da
parbola situa-se no ponto mais baixo ou no ponto
mais alto do grfico.
Denominamos ponto de mximo ao valor
de x cujo valor de y mximo, ou seja, quando o
valor de y est no ponto mais alto do grfico. Isso
acontece quando a funo tem concavidade para
baixo (a<0).
Denominamos ponto de mnimo ao valor
de x cujo valor de y mnimo, ou seja, quando o
valor de y est no ponto mais baixo do grfico. Isso
acontece quando a funo tem concavidade para
cima (a>0).
O ponto de mximo ou mnimo pode ser
calculado atravs do conhecimento das coordenadas
do vrtice da parbola:
xv
SOLUO
A partir da funo encontramos os
seguintes resultados:
2,5
2a
2 1 2
1
1
yv
0,25
4a
4 1
4
Observando o grfico da funo podemos
entender melhor o problema:
b
2a
33
OBSERVAES NO GRFICO
1)
34
MOVIMENTO
UNIFORMEMENTE VARIADO
No movimento uniformemente variado, a
posio do mvel depende do tempo conforme a
seguinte funo quadrtica:
S S 0 V0 t
at 2
2
Onde:
S a posio final do mvel em relao origem;
S0 a posio inicial do mvel em relao
origem;
V0 a velocidade inicial do mvel;
t o tempo de percurso desde a posio inicial S0
at a posio final S;
EXEMPLO
Um automvel comeou a mover-se num
ponto que est a 20 metros distante da origem com
35
sen
cos
tg
SOLUO
(V0 sen) 2
yv
2g
S S 0 V0 t
at 2
1 t 2
20
2
2
S 20
(10 ) 2
70 m
2
Exerccios
TRAJETRIA DE PROJTEIS
1.
Em aplicaes militares interessante
descobrir a trajetria de projteis para que um alvo
possa ser atingido com preciso. Galileu foi o
primeiro a demonstrar que a equao da trajetria
de um projtil dada por:
y ( tg) x
g
2 (V0 cos ) 2
y x 2 6x 9
b)
y x 2 6x 8
c)
y x 2 5x 7
2.
3.
f (x) ax 2 bx c
Somando e subtraindo
Onde:
y a altura que o projtil alcana;
x a distncia horizontal do projtil;
V0 a velocidade inicial do projtil;
o ngulo de lanamento do projtil.
no segundo
f (x) a x
2a
4a
Em seguida:
EXEMPLO
a)
Encontre a altura mxima que pode atingir
um mssil lanado de um equipamento de artilharia
terrestre.
b
. Substituindo
2a
SOLUO
yv
b2
4a
4a
4
g
f(x)
tambm
ocorre
em
b
.
2a
36
c)
EXEMPLO
FUNO EXPONENCIAL
A funo que representa um crescimento
(ou um decrescimento) multiplicativo conhecida
como funo exponencial.
EXEMPLO
Um capital dobra a cada ano de aplicao.
Encontre a funo que expressa a relao entre o
capital e o montante.
SOLUO
Vamos representar o capital aplicado pela
letra C e o montante pela letra M. A cada ano o
montante ser igual ao dobro do valor do capital
aplicado no incio do ano anterior, ou seja:
Prazo da Aplicao
Montante
Hoje
Aps 1 ano
2C
Aps 2 anos
4C (=22C)
Aps 3 anos
...
8C (=23C)
...
Aps x anos
2xC
PROPRIEDADES DA EXPONENCIAL
Para compreender o comportamento de
uma funo exponencial necessrio conhecermos
as seguintes propriedades:
f (x) C 2
a 0 1a 0
EXEMPLO
1000 0 1
a m a n a m n
EXEMPLO
23 2 2 232 25
am
a mn
n
a
EXEMPLO
23
2
37
2 3 2 2 1
a m b m (ab) m
EXEMPLO
SOLUO
2 3 33 (2 3) 3 6 3
a m
y (10.000) 3x
Como a base igual a 3, a funo
crescente. Aps 4 horas, o nmero de bactrias
igual a:
EXEMPLO
1
22
y (10.000) 34 810.000
2 2
bactrias.
O grfico dessa funo dado por:
m
a n n am
EXEMPLO
2
5
3
5 32
(a m ) n a mn
EXEMPLO
CLASSIFICAO DA FUNO
EXPONENCIAL
f (x) a
2o caso: 0<a<1
EXEMPLO
Um carro perde 10% do seu valor a cada
ano de uso. Sabendo-se que o valor inicial do carro
$20.000,00, calcule seu valor aps 3 anos.
1o caso: a>1
SOLUO
90
x
y (20.000)
(20.000) 0,9
100
EXEMPLO
Uma colnia de bactrias triplica a cada
hora. Encontre o nmero de bactrias aps 4 horas,
sendo que no instante inicial o nmero de bactrias
igual a 10.000.
38
SOLUO
1%
1
0,01
100
OBS:
A parte em que x negativo no existe
para os dois exemplos mostrados j que a varivel
x o tempo e no possvel existir tempo negativo.
Aps 1 ms
Aps 2
meses
Aps 3
meses
Aps 4
meses
O VALOR DE e
Quando estamos trabalhando com funes
exponenciais, muito freqente aparecerem
expresses em que a base da funo a letra e.
Essa letra, dada em homenagem ao matemtico
Leonard Euler, representa um nmero irracional
igual a:
Juros
$0,00
$10.000,00
= $100,00
$10.100,00
= $101,00
$10.201,00
= $101,00
$10.303,01
= $103,03
Montante
$10.000,00
0,01
0,01
0,01
0,01
$10.100,00
$10.201,00
$10.303,01
$10.406,04
M C (1 i) n
e 2,7182 ...
EXEMPLO
Quanto rende de juros uma aplicao de
$10.000,00 a uma taxa de 3% ao ms durante 2
meses ?
JUROS COMPOSTOS
SOLUO
M C (1 i) n
EXEMPLO
Calcularemos o montante ms a ms de
uma aplicao de $10.000,00 a uma taxa de 1% ao
ms durante 4 meses.
39
J MC
J $10.609,00 $10.000,00 $609,00
Onde:
P o valor da prestao em dinheiro;
VE o valor emprestado em dinheiro;
i a taxa unitria na unidade de tempo (diria,
mensal, anual, etc);
n o tempo da aplicao (dia, ms, ano, etc).
FINANCIAMENTO
Quando voc est interessado em adquirir
um carro ou uma casa, porm no tem possibilidade
de pagar vista, uma das solues pedir um
emprstimo a uma instituio financeira atravs de
uma operao conhecida como financiamento.
O financiamento um plano de pagamento
baseado no princpio de que o valor de cada
prestao divide-se em duas parcelas:
Amortizao do valor emprestado: uma parte
de cada prestao deve diminuir (amortizar) o
valor que foi emprestado.
Juros sobre o saldo devedor: outra parte da
prestao deve pagar juros sobre a parte do
valor emprestado que no foi amortizada (saldo
devedor).
A equao do financiamento dada por:
P VE
EXEMPLO
Construir o plano de financiamento de um
carro que custa $10.000,00 a uma taxa de 1% ao
ms (i=0,01) durante 12 meses.
SOLUO
Valor da parcelas calculado da seguinte
forma:
P VE
i (1 i) n
(1 i) n 1
P 10.000,00
i (1 i) n
(1 i) n 1
0,01 (1 0,01)12
(1 0,01)12 1
P $888,49
PLANO DE FINANCIAMENTO
Tempo
(meses)
Juros
(J=SDi)
Dvida
(D)
Parcela
(P)
Amortizao
(A=P-J)
Saldo Devedor
(SD=D-P)
Hoje
$10.000,00
$10.000,00
Aps 1 ms
$100,00
$10.100,00
$888,49
$788,49
$9.211,51
Aps 2 meses
$92,12
$9.303,63
$888,49
$796,37
$8.415,14
Aps 3 meses
$84,15
$8.499,29
$888,49
$804,34
$7.610,80
Aps 4 meses
$76,11
$7.686,91
$888,49
$812,38
$6.798,42
Aps 5 meses
$67,98
$6.866,40
$888,49
$820,51
$5.977,91
Aps 6 meses
$59,78
$6.037,69
$888,49
$828,71
$5.149,20
Aps 7 meses
$51,49
$5.200,69
$888,49
$837,00
$4.312,20
Aps 8 meses
$43,12
$4.355,32
$888,49
$845,37
$3.466,83
Aps 9 meses
$34,67
$3.501,50
$888,49
$853,82
$2.613,01
Aps 10 meses
$26,13
$2.639,14
$888,49
$862,36
$1.750,65
Aps 11 meses
$17,51
$1.768,16
$888,49
$870,98
$879,67
Aps 12 meses
$8,80
$888,49
$888,49
$879,69
Totais
$661,85
$10.661,88
$10.000,00*
* ocorre uma diferena $0,02 por causa do arredondamento nas casas decimais.
40
Valor da Prestao
900,00
880,00
860,00
840,00
820,00
800,00
780,00
760,00
740,00
720,00
1
6
7
Meses
10
11
12
A parte cinza a contribuio dos juros e a parte preta a contribuio da amortizao no valor da
parcela. Desta forma, conclumos que a amortizao deve crescer com o tempo e o valor dos juros deve
decrescer com o tempo.
DIODO SEMICONDUTOR
i D ISe
vD
VT
, para vD0V
Onde:
iD a corrente do diodo;
IS a corrente de saturao (10-15A);
vD a tenso sobre o diodo;
VT a tenso trmica (25mV).
A caracterstica exponencial do diodo faz
com que a sua principal aplicao seja o
chaveamento analgico. Isso significa que,
dependendo da tenso vD, o diodo liga ou desliga o
circuito eletrnico ao qual est conectado.
Outra aplicao do diodo o LED (diodo
emissor de luz) que ilumina as teclas e o display do
seu telefone celular.
Smbolo:
Componentes:
(DIODO)
Exerccios
1.
1
y
2
x
b) y e
a)
(LED)
41
4
y
3
x
d) y 3
c)
2.
C C 0 e kt
EXEMPLO
Onde:
C0 a concentrao inicial da droga.
t o tempo decorrido desde que a droga foi
introduzida no corpo.
O valor de k no expoente responde pela
rapidez de reduo da droga no corpo e
depende do medicamento considerado.
Descubra a concentrao de uma droga
aps 4h, se k igual a 0,45/h e a concentrao
inicial igual a 5 mg/ml.
FUNO LOGARTMICA
Considere o seguinte exemplo:
Se o capital dobra a cada ano de aplicao,
ento quantos anos so necessrios para o montante
ser 8 vezes o valor do capital?
J sabemos que a relao de dependncia
entre o montante e o nmero de anos dada por
uma funo exponencial de base igual a 2. Nosso
objetivo agora descobrir o valor do expoente que
produz o montante conhecido, ou seja:
LOGARITMOS ESPECIAIS
C 2t C 8
2 t 23
t 3 anos
t log2 8 3
log10 2 log 2
O logaritmo natural aquele cuja base o
nmero e. A referncia a esse logaritmo feita
escrevendo-se ln no lugar de loge, portanto:
log e 2 ln 2
42
CLASSIFICAO DA FUNO
LOGARTMICA
OBS.:
sempre bom olhar a ajuda do software
matemtico antes de seguir essas notaes, j que
alguns usam log significando logaritmo
neperiano e no decimal.
PROPRIEDADES DO LOGARITMO
y log a x
Como
1o caso: a>1
Quando o valor de a maior do que 1, a
funo dita crescente.
EXEMPLO
EXEMPLO
log10 1 0
Como
EXEMPLO
log10 10 1
loga x loga y loga (xy )
EXEMPLO
Primeiramente, devemos dividir o nmero
final de bactrias pelo seu nmero inicial:
EXEMPLO
243 .000
243
1.000
x
log a x log a y log a
y
EXEMPLO
3
log 10 3 log 10 2 log 10
2
n
log a x n log a x
EXEMPLO
por:
y log3 x
log10 2 2 2 log10 2
log c b
log a b
(mudana de base)
log c a
EXEMPLO
log 3 2
log 10 2
log 10 3
a log a x x
EXEMPLO
2log 2 3 3
43
2o caso: 0<a<1
Quando o valor de a maior do que zero e
menor do que 1, a funo dita decrescente.
EXEMPLO
A concentrao de um determinado
frmaco na corrente sangunea reduz-se metade a
cada hora. Sabendo-se que a concentrao inicial do
frmaco igual a 6,4mg/ml e que uma
concentrao de 0,1mg/ml no far mais efeito no
combate doena, encontre quanto tempo levar
para o paciente tomar outra dose.
RESFRIAMENTO DE CORPOS
Isaac Newton foi o primeiro a demonstrar
a lei matemtica que regula o resfriamento de
corpos. Uma das aplicaes dessa lei a
determinao pelos peritos policiais da hora
aproximada de um assassinato.
A expresso que fornece a lei do
resfriamento dada por:
SOLUO
Primeiramente,
devemos
dividir
concentrao final pela sua concentrao inicial:
T T0 e kt
0,1 1
6,4 64
Onde:
t o tempo decorrido desde que o crime aconteceu;
T a diferena de temperatura entre o corpo e o
ambiente no tempo t aps o crime;
T0 a diferena de temperatura entre o corpo e o
ambiente na hora do crime;
k a taxa de resfriamento e significa o percentual
de resfriamento do corpo.
t log 1
2
Resfriamento de corpos;
1
6 horas
64
y log 1 x
1 T
t ln
k T0
EXEMPLO
Considere a seguinte notcia:
Jornal do Dia
Pginas Policiais
OBS:
A parte em que y negativo no existe
para os dois exemplos mostrados j que a varivel
y o tempo e no possvel existir tempo negativo.
44
Exerccios
SOLUO
A primeira atitude sua como bom perito foi
medir a temperatura do corpo imediatamente
quando chegou ao local do crime (23:00h).
Suponha que voc tenha encontrado 34,8oC. Uma
hora mais tarde, voc mediu novamente a
temperatura e descobriu que o corpo estava a
34,1oC.
O quarto estava a 20oC e o corpo humano
quando est vivo possui temperatura de 36,5 oC.
Com esses dados voc pode calcular a hora em que
ocorreu o crime.
O primeiro objetivo encontrar o valor do
parmetro k de posse da seguinte equao:
1.
b) log 1
log10 1
d) log 1 16
c)
log 9 3
f) log 5 5
g) log1 2
h) log 2 2
e)
1 T
k ln
t T0
Com:
14,1
k 1 ln
0,04845 / h
14,8
O que significa que o corpo se resfria a
uma taxa de aproximadamente 4,85% por cada hora
a partir do momento do crime.
Agora, podemos descobrir quanto tempo
se passou desde a hora do assassinato conforme a
equao:
1 T
t ln
k T0
FUNES TRIGONOMTRICAS
Com:
1
14,8
ln
2,244 h 2h
0,04845 16,5
15min
45
tangente,
Sentido
anti-horrio
O
ciclo
trigonomtrico
uma
circunferncia de raio igual a 1 centrada no
cruzamento dos eixos x e y. O eixo horizontal
denominado cosseno e o eixo vertical chamado
seno.
Os valores do seno e do cosseno de um
ngulo so dados pelas medidas sobre cada um dos
eixos do ciclo trigonomtrico.
EXEMPLO
Seno do ngulo
Cosseno do ngulo
46
SOLUO
a) R
b) R
c) R
30 o
180 o
45 o
o
180
60 o
180
Radiano
C
R
C 2 R
Ao reorganizarmos essa frmula, teremos:
C
R
Ento:
180 R
G
ou G
180
EXEMPLO
Encontrar
radianos:
a) 30o
b) 45o
c) 60o
os
seguintes
ngulos
em
47
1
1
e cos sec( x )
sen ( x )
cos( x )
sen ( x )
tg( x )
cos( x )
1
cos( x )
cot g ( x )
tg( x ) sen ( x )
sec( x )
48
RELAES TRIGONOMTRICAS
PRINCIPAIS
sen2 x cos2 x 1
tg 2 x 1 sec2 x
1 cot g 2 x cossec2 x
cos(a b) cosa cosb sena senb
cos(a b) cosa cosb sena senb
sen(a b) sena cosb senb cosa
sen(a b) sena cosb senb cosa
VOLTAGEM ELTRICA
A maioria dos aparelhos da nossa casa
funciona no que chamamos corrente alternada
(C.A.). O sistema de corrente alternada se baseia na
variao da voltagem eltrica conforme a seguinte
funo trigonomtrica:
x(t ) A mx cos(2 f t )
Onde:
Amx a amplitude mxima do movimento, dada
em metros;
f a freqncia com que o deslocamento varia,
dada em ciclos por segundo (Hertz).
49
y sen(x)
x sen(y)
EXEMPLO
Exerccios
1
?
2
SOLUO
1.
a)
Dica:
Comece pela relao trigonomtrica fundamental:
sen2 (a b) cos2 (a b) 1
1.5
y arcsen(x)
Dica:
Voc deve partir da relao:
tg(a b)
(=30o).
6
1
,
2
1
0.5
-1
sen( a b)
cos( a b)
-0.5
0.5
-0.5
-1
-1.5
FUNES TRIGONOMTRICAS
INVERSAS
Considere a seguinte questo:
Qual o ngulo cujo seno igual a 1/2 ?
Essa pergunta pode ser respondida atravs
da definio das funes trigonomtricas inversas.
Partindo da funo seno:
50
x 2 , se x 2
y
6, se x 2
3
SOLUO
2.5
2
y arccos(x)
1.5
1
0.5
-1
-0.5
0.5
Funo condicional
EXEMPLO
Funo modular
A funo modular definida por:
x , se x 0
y
- x, se x 0
y, se y 0
y
- y, se y 0
SOLUO
EXEMPLO
y x .
SOLUO
O primeiro passo consiste em construir o
grfico da funo y x :
EXEMPLO
Encontre o grfico da seguinte funo
condicional:
51
VENTRADA(t)
2
-4
-2
-2
-4
VSADA(t)
-4
-2
AMPLIANDO OU COMPRIMINDO O
GRFICO DA FUNO
VENTRADA(t) =
sen(t)
VSADA(t)
= sen(t)
g(x) f (k x)
52
g(x)=2sen(x)
f(x)=sen(x)
EXEMPLO
Construir
f (x) sen(x) e
os
grficos
das
g(x) sen(2x) .
funes
SOLUO
Conforme a regra, a funo g(x) igual a
f(x) comprimida duas vezes na direo horizontal:
g(x)=sen(2x)
g(x) f (x)
f(x)=sen(x)
EXEMPLO
Construir
os
grficos
f (x) x e g(x) x .
das
funes
SOLUO
Conforme a regra, a funo g(x) igual a
f(x) refletida em relao ao eixo y:
g(x) k f (x)
g(x)=-x
f(x)=x
EXEMPLO
Construir
f (x) sen(x) e
os
grficos
das
g(x) 2 sen(x) .
funes
SOLUO
Conforme a regra, a funo g(x) igual a
f(x) ampliada duas vezes na direo vertical:
g(x) f (x)
53
EXEMPLO
Construir
os
grficos
das
funes
f (x) x e g(x) x .
2
g(x)=sen(x)+2
SOLUO
Conforme a regra, a funo g(x) igual a
f(x) refletida em relao ao eixo x:
f(x)=sen(x)
g(x) f (x k)
Para k>0, a funo g(x) igual a f(x) deslocada k
unidades para a esquerda;
Para k<0, a funo g(x) igual a f(x) deslocada k
unidades para a direita.
EXEMPLO
g(x)=-x
f (x) x 2 e g(x) (x 5) 2 .
SOLUO
g(x) f (x) k
EXEMPLO
Construir
f (x) sen(x) e
os
grficos
das
g(x) sen(x) 2 .
f(x)=x
funes
SOLUO
g(x)=(x-5)
FUNO COMPOSTA
54
f g f (g(x))
Devemos ler f g da seguinte maneira:f
bola g ou funo composta de g(x) em f(x).
Podemos entender melhor a
composta usando os diagramas de Venn:
funo
EXEMPLO
Encontrar
f g,
sabendo-se
que
f (x) x 2 e g(x) x 2 .
SOLUO
Devemos substituir g(x) onde aparecer a
varivel x na funo f(x):
f (g(x)) [g(x)]2 (x 2) 2 x 2 4x 4
f g f (g(x)) x 2 4x 4
55
MATHEMATICA
O Mathematica um software matemtico com funes internas
que auxiliam as mais diversas tarefas em que o clculo necessita ser
simplificado.
Atualmente, um dos softwares mais utilizados tanto na rea
Matemtica como na Fsica, Computao, Engenharia, Biologia, etc.
O AMBIENTE DO MATHEMATICA
O ambiente do Mathematica composto por uma janela de edio (em branco), onde os comandos so
digitados e executados. Possui ainda uma barra de menu e uma barra de comandos com as operaes
matemticas mais comuns.
56
EXECUTANDO UM COMANDO
Para executarmos um comando no Mathematica basta clicar na rea de edio e comear a digitar o
cdigo. Em seguida, devemos pressionar a combinao de teclas: Shift e Enter.
Todo comando digitado e executado recebe uma numerao de ordem de execuo especificada entre
colchetes aps a palavra In.
EXEMPLO
Digite o comando:
Plot[x^2,{x,-2,2}]
Aps pressionar Shift + Enter, aparecer na janela de edio:
In[1]:=Plot[x^2,{x,-2,2}]
O smbolo In significa que um comando de entrada e [1] a sua ordem na execuo, ou seja, In[1] o
primeiro comando de entrada executado.
O resultado da execuo precedido do smbolo Out[1] que significa resultado da execuo do primeiro
comando. Se o comando for executado corretamente, a janela de edio se parecer exatamente com a figura
abaixo:
57
DESCRIO
EXEMPLO
2.3 (=2,3)
2*3 ou 2 3
Indica potncia
*^
2/3
2^3 (=23)
2*^3 (=2x103)
DESCRIO
EXEMPLO
E^2
Pi
Pi/2
I^2
Infinity
Indica o smbolo
Degree
-Infinity
180
90*Degree (=Pi/2)
DESCRIO
EXEMPLO
Sqrt[x]
Raiz quadrada de x
Sqrt[2]
Exp[x]
Exponencial de base e
Exp[1]
Log[x]
Log[b,x]
Logaritmo de base b
n!
Log[E]
Log[2,8] (=log28)
Fatorial de n
COMANDO
Abs[x]
Mod[n,m]
Sin[x]
Cos[x]
Tan[x]
ArcSin[x]
ArcCos[x]
ArcTan[x]
3!
DESCRIO
Mdulo de x
Resto da diviso de n por m
Seno de x (x em radianos)
Cosseno de x (x em radianos)
Tangente de x (x em radianos)
Arco-Seno de x (resultado em radianos)
Arco-Cosseno de x (resultado em radianos)
Arco-Tangente de x (resultado em radianos)
EXEMPLO
Abs[-2] (=|-2|)
Mod[5,2] (=1)
Sin[Pi/2]
Cos[Pi]
Tan[Pi/2]
ArcSin[1/2]*1/Degree
ArcCos[Sqrt[3]/2]*1/Degree
ArcTan[Infinity]*1/Degree
OBS.:
importante observar que todos os comandos comeam com letra maiscula e
os seus argumentos so fechados por colchetes.
58
REUSANDO RESULTADOS
Os resultados de uma execuo podem ser reaproveitados de forma que o seu comando possa ficar mais
compacto.
COMANDO
DESCRIO
EXEMPLO
%+2
%n
%3+2 (=Out[3]+2)
OBS.:
Cuidado com a reutilizao de comandos, principalmente com o comando %n.
Tenha certeza que Out[n] o resultado que voc deseja utilizar.
EXEMPLO
Expand[expresso]
Esse comando expande a expresso entre
colchetes.
EXEMPLO
(Sin[x])^2
Em seguida digite e execute o comando:
%+(Cos[x])^2
1+2x+x2
COMPUTAO SIMBLICA
Simplify[expresso]
Esse comando simplifica ao mximo a
expresso entre colchetes.
EXEMPLO
Digite e execute o comando:
EXEMPLO
Simplify[1+2x+x2]
O resultado ser:
3*x2-x+x2
(1+x)2
4*x2-x
Together[expresso]
Factor[expresso]
EXEMPLO
EXEMPLO
O resultado ser:
1 2x
x ( 1 x )
x(-1+4x)
59
EXEMPLO
Apart[expresso]
EXEMPLO
Apart[(-1+2*x)/(x*(-1+x))]
O resultado ser:
1
1
1 x x
f[x^2]
O resultado ser:
TrigExpand[expresso_trigonomtrica]
Esse
comando
coloca
expresses
trigonomtricas como soma de termos.
x4-5x2+6
PLOTANDO FUNES
EXEMPLO
Plot[expresso,{varivel_independente, mnimo,
mximo}]
O resultado ser:
EXEMPLO
Cos[x]2-Sin[x]2
ENCONTRANDO AS RAZES
DE UMA EQUAO
5
4
3
EXEMPLO
0.5
O resultado ser:
1.5
2.5
{{x2},{x3}}
DEFININDO FUNES
Uma funo pode ser definida para
posterior uso. Isso feito atravs do seguinte
comando:
f[ x_ ]:=expresso em x
EXEMPLO
Digite e execute o comando:
Plot[{x^2, x^3, x^4},{x,-3,3}]
60
-3
-2
-1
-2
ANLISE COMBINATRIA
INTRODUO ANLISE
COMBINATRIA
Combinaes simples
Arranjos c/ repetio
Permutaes c/ repetio
Combinaes c/ repetio
Propr. das combinaes
Nmero binomial
Teorema binomial
As={AB,AC,AD,BA,BC,BD,CA,CB,CD,DA,DB,DC}
ARRANJOS
61
Ar={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,
CD,DA,DB,DC,DD}
Frmula: N=A(m1,p1).A(m-m1,p-p1)
Pr={AAARRT,AAATRR,AAARTR,AARRTA,AART
TA,AATRRA,AARRTA,ARAART,ARARAT,ARAR
TA,ARAATR,ARAART,ARAATR,ATAARA,ATAR
AR}
PABC = {AB,BA,AC,CA,BC,CB}
Com as letras D,E,F e G tomadas 2 a 2, temos 12
grupos que esto no conjunto:
PDEFG = {DE,DF,DG,ED,EF,EG,FD,FE,FG,GD,GE,GF}
Frmula: Pc(m)=(m-1)!
Clculo para o exemplo: P(4)=3!=6
Exemplo: Seja um conjunto com 4 pessoas
K={A,B,C,D}. De quantos modos distintos estas
pessoas podero sentar-se junto a uma mesa
circular (pode ser retangular) para realizar o jantar
sem que haja repetio das posies?
PERMUTAES
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB,
BACD,BADC,BCAD,BCDA,BDAC,BDCA,CAB
D,CADB,CBAD,CBDA,CDAB,CDBA,DABC,D
ACB,DBAC,DBCA,DCAB,DCBA}
ABCD=BCDA=CDAB=DABC
ABDC=BDCA=DCAB=CABD
ACBD=CBDA=BDAC=DACB
ACDB=CDBA=DBAC=BACD
ADBC=DBCA=BCAD=CADB
ADCB=DCBA=CBAD=BADC
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB}
COMBINAES
62
Cr(4,2)=C(4+2-
Cr={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,
CD,DA,DB,DC,DD}
mas para obter as combinaes com repetio,
deveremos excluir deste conjunto os 6 grupos que
j apareceram antes, pois AB=BA, AC=CA,
AD=DA, BC=CB, BD=DB e CD=DC, assim as
combinaes com repetio dos elementos de C
tomados 2 a 2, so:
Cr={AA,AB,AC,AD,BB,BC,BD,CC,CD,DD}
63
{AA,AE,AI,AO,AU,EA,EE,EI,EO,EU,IA,IE,II,
IO,IU,OA,OE,OI,OO,OU,UA,UE,UI,UO,UU}
XYZ-1234
Sugesto: Considere que existem 26 letras em
nosso alfabeto que podem ser dispostas 3 a 3 e 10
algarismos que podem ser dispostos 4 a 4 e em
seguida utilize a regra do produto.
Nmero de possibilidades
Retirada
Nmero de possibilidades
m-1
m-2
m-1
...
...
...
...
m-p+1
m-p+1
No.de arranjos
m(m-1)(m-2)...(m-p+1)
...
...
m-2
m-1
No.de
permutaes
m(m-1)(m-2)...(mp+1)...4.3.2.1
{AE,AI,AO,AU,EA,EI,EO,EU,IA,IE,
IO,IU,OA,OE,OI,OU,UA,UE,UI,UO}
A soluo numrica A(5,2)=54=20.
A(m,m) = P(m)
O conjunto soluo :
P(m) = m!
64
C(m,p) = A(m,p) / p!
0!=1
Como
A(m,p) = m.(m-1).(m-2)...(m-p+1)
(m+1)! = (m+1).m!,
ento:
C(m,p) = [ m.(m-1).(m-2). ... .(m-p+1)] / p!
C(m,p)=[m.(m-1).(m-2)...(m-p+1)]/[(1.2.3.4....(p1)p]
Multiplicando o numerador e o denominador desta
frao por
0! = 1
P={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA}
m.(m-1).(m-2).....(m-p+1)(m-p)(m-p-1)...3.2.1=m!
(m-p)(m-p-1)(m-p-2)...3.2.1
e o denominador ficar:
P={AMOR,AMRO,AROM,ARMO,AORM,AOMR,M
ARO,MAOR, MROA, MRAO, MORA, MOAR,
OAMR,OARM,ORMA,ORAM,OMAR,OMRA,RAM
O,RAOM,RMOA,RMAO,ROAM,ROMA}
p! (m-p)!
65
Taxas complementares
Exemplo: C(12,10)=C(11,10)+C(11,9)=605
C(m,p)=C(m,m-p)
Exemplo: C(12,10) = C(12,2)=66.
Relao do tringulo de Pascal
C(m,p)=C(m-1,p)+C(m-1,p-1)
NMERO BINOMIAL
O nmero de combinaes de m elementos tomados
p a p, indicado antes por C(m,p) chamado
Coeficiente Binomial ou nmero binomial,
denotado na literatura cientfica como:
Exemplo: C(8,2)=28.
Extenso: Existe uma importante extenso do
conceito de nmero binomial ao conjunto dos
nmeros reais e podemos calcular o nmero
binomial de qualquer nmero real r que seja
diferente de um nmero inteiro negativo, tomado a
uma taxa inteira p, somente que, neste caso, no
podemos mais utilizar a notao de combinao
C(m,p) pois esta somente tem sentido quando m e p
so nmeros inteiros no negativos. Como
Pi=3,1415926535..., ento:
TEOREMA BINOMIAL
(a+b)m = am+m1am-1b+m2am-2b2+m3am-3b3+...+mmbm
Alguns casos particulares com m=2, 3, 4 e 5, so:
(a+b)2 = a2 + 2ab + b2
(a+b)3 = a3 + 3 a2b + 3 ab2 + b3
(a+b)4 = a4 + 4 a3b + 6 a2b2 + 4 ab3 + b4
(a+b)5 = a5 + 5 a4b + 10 a3b2 + 10 a2b3 + 5 ab4 + b5
Crep(5,6) = C(5+6-1,6)
Generalizando isto, podemos mostrar que:
Crep(m,p) = C(m+p-1,p)
P(m): (a+b)m=am+m1am-1b+m2am-2b2+m3am3 3
b +...+mmbm
P(1) verdadeira pois (a+b)1 = a + b
66
ak+1+[k1+1]akb+[k2+k1]ak1 2
b +[k3+k2]ak-2b3+[k4+k3] ak3 4
b +...+[kk-1+kk-2]a2bk-1+[kk+kkk
k+1
1]ab +kkb
ak+1+[k1+k0] akb+[k2+k1]ak1 2
b +[k3+k2]ak-2b3
+[k4+k3]ak-3b4+...+[kk-1+kk-2]a2bk1
+[kk+kk-1]abk+kkbk+1
(a+b).(a+b)k
(a+b).[ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak3 3
b +...+kkbk]
a.[ak+k1ak-1b+k2ak-2 b2+k3ak3 3
b +...+kkbk]
+b.[ak+k1ak-1b+k2ak-2b2+k3ak3 3
b +...+kk bk]
ak+1+k1akb+k2ak-1b2+k3ak2 3
b +...+kkabk
+akb+k1ak-1b2+k2ak-2 b3+k3ak3 4
b +...+kkbk+1
k1+k0=C(k,1)+C(k,0)=C(k+1,1)=(k+1)1
k2+k1=C(k,2)+C(k,1)=C(k+1,2)=(k+1)2
k3+k2=C(k,3)+C(k,2)=C(k+1,3)=(k+1)3
k4+k3=C(k,4)+C(k,3)=C(k+1,4)=(k+1)4
... ... ... ...
kk-1+kk-2=C(k,k-1)+C(k,k-2)=C(k+1,k-1)=(k+1)k-1
kk+kk-1=C(k,k)+C(k,k-1)=C(k+1,k)=(k+1)k
E assim podemos escrever:
ak+1+(k+1)1akb + (k+1)2ak-1b2 +
(k+1)3ak-2b3
+(k+1)4ak-3b4 +...+ (k+1)k-1a2bk1
+ (k+1)kabk + kkbk+1
(a+b)k+1=
BINMIO DE NEWTON
ordem n e em cada coluna os termos de ordem
p.
1.
1. 1
1. 2 1
NMEROS BINOMIAIS
1331
14641
1 5 10 10 5 1
1 6 15 20 15 6 1
n
n!
=
p p!( n p )!
0
0
1
0
2
0
3
0
4
0
5
0
6
0
1
0
2
1
3
1
4
1
5
1
6
1
2
2
3
2
4
2
5
2
6
2
3
3
4
4
5
4
4
3
5
3
6
3
6
4
5
5
6
5
6
6
Observar que :
1) Cada linha comea e termina por .
2) Adicionando dois elementos consecutivos de
uma linha obtemos o elemento situado abaixo
do segundo elemento somado.
TRINGULO DE PASCAL
Os nmeros binomiais podem ser dispostos em
linhas e colunas, numa disposio triangular, de
modo que em cada linha fiquem os termos de
DESENVOLVIMENTO DO BINMIO DE
NEWTON
67
Exemplo:
(2x + 3)5 =
5
5
5
5
2x 5 2x 4 3 2x 3 32 2x
0
1
2
3
5
5
2 3
3 2x 34 35
4
5
Exerccio:
Calcular
o
5.
desenvolvimento de ( 3x + 2 )9 .
p+1=5
termo
no
p=4
9
(3x)9-4 . 24 T5 = 9! (3x)5 . 16 =
4
4!.5!
T5 =
489.888 x5
68
PONTOS E RETAS
INTRODUO
Entre os pontos de uma reta e os nmeros reais existe uma correspondncia
biunvoca, isto , a cada ponto de reta corresponde um nico nmero real e
vice-versa.
Considerando uma reta horizontal x, orientada da esquerda para direita
(eixo), e determinando um ponto O dessa reta ( origem) e um segmento u,
unitrio e no-nulo, temos que dois nmeros inteiros e consecutivos
determinam sempre nesse eixo um segmento de reta de comprimento u:
algbricas
e
expressar
representaes grficas.
algebricamente
PLANO CARTESIANO
A geometria analtica teve como principal
idealizador o filsofo francs Ren Descartes (
1596-1650). Com o auxlio de um sistema de eixos
associados a um plano, ele faz corresponder a cada
ponto do plano um par ordenado e vice-versa.
Quando os eixos desse sistemas so
perpendiculares na origem, essa correspondncia
determina um sistema cartesiano ortogonal ( ou
plano cartesiano). Assim, h uma reciprocidade
entre o estudo da geometria ( ponto, reta,
circunferncia) e da lgebra ( relaes, equaes
etc.), podendo-se representar graficamente relaes
EXEMPLOS
69
Como o
, podemos escrever:
RAZO DE SECO
Dados os pontos A(xA, yA), B(xB, yB),
C(xC, yC) de uma mesma reta (A B C), o ponto
C divide AB numa determinada razo, denominada
razo de seco e indicada por:
em que
, pois se
Observe a representao a seguir:
, ento A = B.
70
, respectivamente. Portanto,
as medianas desse tringulo:
contido em um eixo,
se P interior a
, ento rp > 0
se P exterior a
, ento rp < 0
se P = A, ento rp =0
se P = B, ento no existe rp (PB = 0)
se P o ponto mdio de
, ento rp =1
Chamamos de baricentro (G) o ponto de
interseco das medianas de um tringulo.
Esse ponto divide a mediana relativa a um
lado em duas partes: a que vai do vrtice at o
baricentro tem o dobro da mediana da que vai do
baricentro at o ponto mdio do lado.
PONTO MDIO
Dados os pontos A(xA, yA), B(xB, yB) e P,
que divide
so
ao meio, temos:
Veja:
Assim:
x XB
XP XA = XB XP 2XP = XA + XB A
2
, temos:
Y YB
= A
(mdia aritmtica de YA e YB)
2
Logo, as coordenadas do ponto mdio so dadas
por:
BARICENTRO DE UM TRINGULO
Observe o tringulo da figura a seguir, em
que M, N e P so os pontos mdios dos lados
71
Mas:
Analogamente, determinamos
. Assim:
CONDIES DE ALINHAMENTO
DE TRS PONTOS
Se trs pontos, A(xA, yA), B(xB, yB) e C(xC,
yC), esto alinhados, ento:
Desenvolvendo, vem:
Como:
ento
72
temos:
ax + by + c = 0
(equao geral da reta r)
Essa equao relaciona x e y para qualquer ponto P
genrico da reta. Assim, dado o ponto P(m, n):
se am + bn + c = 0, P o ponto da reta;
se am + bn + c 0, P no ponto da reta.
Acompanhe os exemplos:
Vamos considerar a equao geral da reta
r que passa por A(1, 3) e B(2, 4).
Considerando um ponto P(x, y) da reta, temos:
-3 + 1 + 2 = 0
EQUAES PARAMTRICAS
EQUAO SEGMENTRIA
73
EXEMPLOS
EQUAO REDUZIDA
Considere uma reta r no-paralela ao eixo Oy:
Fazendo
, vem:
y = mx + q
COEFICIENTE ANGULAR
Chamamos de coeficiente angular da reta r
o nmero real m tal que:
O ngulo
orientado no sentido antihorrio e obtido a partir do semi-eixo positivo Ox
at a reta r. Desse modo, temos sempre
DETERMINAO DO
COEFICIENTE ANGULAR
.
Assim:
a)
74
o ngulo
conhecido
,
temos:
b) as coordenadas de dois pontos distintos da reta
so conhecidas: A(xA, yA) e B(xB, yB)
.
Mas, m = tg
Ento:
que a equao geral de r.
c)
COORDENADAS DO PONTO DE
INTERSECO DE RETAS
A interseco das retas r e s, quando
existir, o ponto P(x, y), comum a elas, que a
soluo do sistema formado pelas equaes das
duas retas.
Vamos determinar o ponto de interseco, por
exemplo, das retas r: 2x +y - 4 =0 e s: x -y +1=0.
Montando o sistema e resolvendo-o, temos:
75
PERPENDICULARISMO
Se r e s so duas retas no-verticais, ento
r perpendicular a s se, e somente se, o produto de
seus coeficientes angulares for igual a -1. L-se
Graficamente, temos:
. Acompanhe o desenho:
PARALELISMO
Sendo r e s duas retas no-verticais e noperpendiculares entre si, pelo teorema do ngulo
externo ( =+), temos:
CONCORRNCIA
Dadas as retas r: a1x +b1y + c1 = 0 e s: a2x
+ b2y + c2 = 0, elas sero concorrentes se tiverem
coeficientes angulares diferentes:
76
. O ngulo obtuso
.
BISSETRIZES
Dadas as retas concorrentes r: a1x + b1y + c1 = 0 e
s: a2x + b2y + c2 = 0, o que se interceptam em um
ponto Q, se P(x, y) um ponto qualquer de uma
das bissetrizes, P Q, ento P equidista de r e s:
77
NMEROS COMPLEXOS
A UNIDADE IMAGINRIA
x3 15x = 4
x2 + 9 = 0
x2 = 9
x2 = 9 (1)
encontrou:
o
que
mostrava que x no deveria ser um nmero real,
x = 3i
pois
2a) Resolva a equao: x2 6x + 13 = 0
Resoluo
= b2 4ac = (6)2 4 1 13 = 16 = 16i2
Assim: x = 3 + 2i ou x = 3 2i
S = {3 + 2i, 3 2i }
O CONJUNTO DOS
NMEROS COMPLEXOS
Assim:
1 i que passamos a denominar
unidade imaginria. Normalmente utilizamos a
igualdade:
78
(2a b) + 3i = 2 + ( a + b)i
Resoluo
Definies
Resolvendo o sistema, temos:
Representamos:
a = Re(z)
b = Im(z)
Em particular, temos:
ADIO
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c +
di, com a, b, c e d reais, a soma z1 + z2 ser um
complexo tal que:
EXEMPLO
5 = 5 + 0i ;
2o) Se Re(z) = 0 e Im(z)
imaginrio puro.
2 2 0i
0, dizemos que z um
EXEMPLO
EXEMPLO
2i = 0 + 2i ;
b=4
Sendo z1 = 3 + 4i e z2 = 2 i, calcular z1 + z2
3i 0 3i
Resoluo
z1 + z2 = ( 3 + 4i) + (2 i) = ( 3 + 2) + (4 1)i
Assim: z1 + z2 = 1 + 3i
SUBTRAO
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c +
di, com a, b, c e d reais, a diferena z1 z2 ser um
complexo, tal que:
EXEMPLO
Sendo z1 = 5 + 3i e z2 = 3 + 2i, calcular z1 z2
EXEMPLO
Resoluo
79
Assim: z1 z2 = 2 + i
3o) z3 = 3i
4o) z4 = 2
MULTIPLICAO
= 3i
=2
Propriedade
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c +
di, com a, b, c e d reais, o produto z 1 z2 ser um
complexo, tal que:
De
fato,
distributiva, temos:
usando
Demonstrao
propriedade
Sendo z = a + bi e = a bi (a R e b
R) temos:
Como i2 = 1, temos:
Como a e b so reais, z
R.
DIVISO
EXEMPLO
Sendo z1 = 3 + 2i e z2 = 2 + 4i, calcule z1 z2
Resoluo
EXEMPLO
z1 z2 = (3 + 2i) (2 + 4i)
z1 z2 = 3 2 + 3 4i + 2i 2 + 2i 4i
z1 z2 = 6 + 12i + 4i + 8i2
z1 z2 = 6 + 12i + 4i 8
z1 z2 = 2 + 16i
bi tal que z 3
z1
. Assim,
z2
2 3i
= a + bi
1 2i
CONJUGADO DE UM NMERO
COMPLEXO
2 3i = (a + bi) (1 + 2i)
2 3i = a + 2ai + bi + 2bi2
2 3i = a + 2ai + bi 2b
2 3i = (a 2b) + (2a + b)i
EXEMPLOS
1o) z1 = 2 3i
2o) z2 = 1 4i
= 2 + 3i
= 1 + 4i
Substituindo em a 2b = 2, temos:
80
POTNCIAS DE I
Calculemos algumas potncias de i com
expoente natural:
Assim:
i0 = 1
i1 = i
i2 = 1
i3 = i2 i = ( 1) i = i
i4 = i2 i2 = ( 1) ( 1) = 1
i5 = i4 i = 1 i = i
i6 = i4 i2 = 1 ( 1) = 1
i7 = i4 i3 = 1 ( i) = i
Ento
REGRA PRTICA
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c +
di, a, b, c e d reais e z2 0, para efetuarmos a
diviso de z1 por z2, basta multiplicarmos o
i4n = (i4)n = 1n = 1
i4n + 1 = i4n i1 = 1 i = i
i4n + 2 = i4n i2 = 1 (1) = 1
i4n + 3 = i4n i3 = 1 ( i) = i
z
numerador e o denominador da frao 1 pelo
z2
conjugado do denominador
z .
2
Assim, temos:
Propriedade
Demonstrao
Assim:
Assim:
im = i4q + r = i4q ir = (i4)q ir
EXEMPLO
im = 1q ir
Resoluo
EXEMPLOS
1o) Calcular i359
Resoluo
81
Exerccios Resolvidos
1.
Resolva a equao: x4 1 = 0
Resoluo
x4 1 = 0
x2 + 1 = 0
a) k = t = 2
b) k = t = 2
c) k = 2 e t = 2
(x2 + 1) (x2 1) = 0
x2 = 1
x2 = i2
x=
Resoluo
ou
x2 1 = 0
Se (1 i) raiz, temos:
x2 = 1
x=
(1 i)2 + k(1 i) + t = 0
S = { + i, + 1, 1, i}
2.
d) k = 2 e t = 2
e) k + t = 1
1 2i 1 + k ki + t = 0
(k + t) + (2 k)i = 0 + 0i
Resolva a equao: x2 2x + 10 = 0
Resoluo
Logo:
= (2)2 4 1 10 = 36
5.
x=1
3i
Resoluo
S = {1 3i, 1 + 3i}
Fazendo z = a + bi e
5z +
3.
= a bi, temos:
= 12 + 16i
Resoluo
Z + W = (4 + 2 i ) + (3 5 i ) = 4 + 2 i + 3
5i=73i
Logo: z = 2 + 4i
Z W = (4 + 2 i) (3 5 i) = 4 + 2 i 3 + 5 i
=1+7i
4.
6.
Z W = (4 + 2 i) (3 5 i) = 12 20 i + 6 i
10 i2 =
Resoluo
12 14 i + 10 = 22 14 i
Assim:
82
1
z
Assim,
Resposta:
7.
Determinar m
R para que z
2 3i
seja
2 mi
um imaginrio puro.
Resoluo
4 + 3m = 0
m=
Resposta: m =
8.
i2 3 i1 + 2 i2 = 1 3i 2 = 3 3i
9.
Calcular i4n 2
Resoluo
Resposta: 1
O PLANO DE ARGAND-GAUSS
Sendo O (0, 0) e P ( a, b)
Assim:
83
Observao
A definio de mdulo no conjunto dos nmeros
complexos coerente com a definio dada em R,
ou seja:
3 a)
Demonstrao
EXEMPLOS
Observao
Existem outras propriedades que so vlidas para
os nmeros complexos e que sero demonstradas
no prximo mdulo.
4 a)
Propriedades
5 a)
1)
Importante
Todos os nmeros complexos com mdulo r tm
os seus afixos em uma circunferncia de centro na
origem e o raio r.
| z1 | | z1 |
Demonstrao
Assim:
ARGUMENTO DE UM
NMERO COMPLEXO
Sendo z = a + bi um nmero complexo
no-nulo e P o afixo de z no plano de Gauss de
origem O, chamamos argumento do nmero
complexo z a medida do arco com centro em O
tomado a partir do semi-eixo real positivo at a
semi-reta
84
OP no sentido anti-horrio.
Assim:
em que o mdulo de z.
Em particular quando:
EXEMPLOS
1o) Calcular o argumento do nmero complexo
z = 2 2i.
Resoluo
Assim:
= 315
85
Resoluo
Assim:
= 180
Importante
2o) Escreva na forma trigonomtrica z = 2i.
Todos os nmeros complexos com argumento
tm os seus afixos em uma semi-reta de origem O.
Resoluo
FORMA TRIGONOMTRICA DE UM
NMERO COMPLEXO
Podemos determinar um nmero complexo de dois
modos:
1o) Conhecendo a = Re (z) e
bi = Im (z) e temos:
z = a + bi, que a forma algbrica de z.
2o) Conhecendo
temos:
= |z| e o
= argumento de z,
Assim:
Ento:
EXEMPLOS
1o) Colocar o nmero complexo z = 1 + i na forma
trigonomtrica.
86
Exerccios Resolvidos
1.
Resoluo
2. Obter o argumento dos complexos:
Resoluo
a)
b)
87
OPERAES NA FORMA
TRIGONOMTRICA
ADIO
Sejam os nmeros complexos z1 e z2 na forma
trigonomtrica:
O mdulo de z1 + z2 ser:
3.
Escrever o nmero
trigonomtrica.
z=1
na forma
Simplificando, encontramos:
Resoluo
ou seja:
REPRESENTAO GEOMTRICA
DA ADIO
Consideremos dois nmeros complexos z 1 e z2, na
forma algbrica:
z1 = a1 + b 1 i
z2 = a 2 + b 2 i
Vamos construir as imagens respectivas de z1 e z2
que representamos por M1 e M2.
88
Assim:
EXEMPLO
Calcular o produto dos nmeros complexos
Resoluo
z w = 2 3 [cos (50 + 20) + i sen (50 + 20)]
Assim: z w = 6 (cos 70 + i sen 70)
Importante Se tivermos n fatores, ser fcil
verificarmos que:
EXEMPLOS
Calcular o produto dos nmeros complexos:
MULTIPLICAO
Consideremos os nmeros complexos no-nulos:
89
POTENCIAO
Resoluo
DIVISO
Consideremos os nmeros complexos no-nulos:
Assim:
FRMULA DE MOIVRE
Podemos observar que:
1o) o mdulo de zn igual ao mdulo de z
elevado ao expoente n;
2o) o argumento de zn igual ao argumento de z
multiplicado por n.
EXEMPLOS
Logo:
1o) Dado
Resoluo
1
3
i, calcular z6.
2 2
z1
igual ao quociente dos
z2
mdulos de z1 e z2;
2o) o argumento de
z1
igual diferena dos
z2
argumentos de z1 e z2.
EXEMPLOS
Calcular o quociente dos nmeros complexos
z = 6 (cos 70 + i sen 70) e
w = 2 (cos 20 i sen 20).
z6 = 1 (cos 2 + i sen 2
z6 = 1 (1 + i 0)
z6 = 1
Resoluo
90
Exerccios Resolvidos
1.
3.
2 2 i seja real.
Resoluo
d) zw = 16i
e) nra
z
4 (sen 60 + i cos 60)
w
Resoluo
Resposta: B
2.
3
3
Resoluo
Sabendo que zn = pn (cos n
Assim: sen ( n
1
.
z6
Ento n
+ i sen n
7
)=0
4
7
=k ,k Z
4
4.
Fazendo n = 2, temos:
91
Ento:
92
VETORES
RETA ORIENTADA - EIXO
Observaes
a.
b.
AB = BA
DIREO E SENTIDO
Dois segmentos orientados no nulos AB e
CD tm a mesma direo se as retas suportes desses
segmentos so paralelas:
SEGMENTO ORIENTADO
Um segmento orientado determinado por
um par ordenado de pontos, o primeiro chamado
origem do segmento, o segundo chamado
extremidade.
SEGMENTO NULO
Um segmento nulo aquele
extremidade coincide com a origem.
cuja
SEGMENTOS OPOSTOS
Se AB um segmento orientado, o
segmento orientado BA oposto de AB.
MEDIDA DE UM SEGMENTO
ou coincidentes
Fixada uma unidade de comprimento, cada
segmento orientado pode-se associar um nmero
real, no negativo, que a medida do segmento em
relao aquela unidade. A medida do segmento
orientado o seu comprimento ou seu mdulo. O
comprimento do segmento AB indicado por AB .
Assim, o comprimento do segmento AB
representado na figura abaixo de 5 unidades de
comprimento:
AB = 5 u.c.
Observaes
a. S se pode comparar os sentidos de dois
segmentos orientados se eles tm mesma
direo.
93
b.
opostos
tm
v = {XY/XY ~ AB}
SEGMENTOS EQUIPOLENTES
por
AB ou B - A ou v .
As caractersticas de um vetor v so as
mesmas de qualquer um de seus representantes, isto
: o mdulo, a direo e o sentido do vetor so o
mdulo, direo e o sentido de qualquer um de seus
representantes.
Observaes
a. Dois segmentos nulos so sempre equipolentes.
b. A equipolncia dos segmentos AB e CD
representada por AB ~ CD.
O mdulo de
VETORES IGUAIS
PROPRIEDADES DA EQUIPOLNCIA
I.
II.
III.
IV.
v se indica por | v |.
Dois vetores
AB ~ CD.
AB ~ AB (reflexiva).
Se AB ~ CD, CD ~ AB (simtrica).
Se AB ~ CD e CD ~ EF, AB ~ EF
(transitiva).
Dado o segmento orientado AB e um
ponto C, existe um nico ponto D tal que
AB ~ CD.
AB e CD so iguais se, e somente se,
VETOR NULO
Os segmentos nulos, por serem
equipolentes entre si, determinam um nico vetor,
chamado vetor nulo ou vetor zero, e que indicado
VETOR
por
0.
VETORES OPOSTOS
Dado um vetor
de
e se indica por
, o vetor
ou por
VETOR UNITRIO
Um vetor
94
unitrio se |
| = 1.
o oposto
.
VERSOR
Versor de um vetor no nulo
o vetor
de mdulo 3.
Dois vetores
e
quaisquer so so
sempre coplanares, pois podemos sempre tomar um
ponto no espao e, com origem nele, imaginar os
dois representantes de
e
pertencendo a um
plano p que passa por este ponto.
Trs
coplanares.
vetores
podero
ou
no
ser
Os vetores
e
da figura so vetores
unitrios, pois ambos tm mdulo 1. No entanto,
apenas
de
VETORES COLINEARES
Dois vetores
so coplanares
so colineares se
no so coplanares
SOMA DE VETORES
Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a soma de v e w,
por:
v + w = (a+c,b+d)
VETORES COPLANARES
Se os vetores no nulos
,
e
(no
importa o nmero de vetores) possuem
representantes AB, CD e EF pertencentes a um
mesmo plano , diz-se que eles so coplanares.
95
i = (1,0)
O+u=u
j = (0,1)
DIFERENA DE VETORES
Se v=(a,b) e w=(c,d),
diferena entre v e w, por:
definimos
Observao:
v - w = (a-c,b-d)
PRODUTO DE UM ESCALAR
POR UM VETOR
PRODUTO ESCALAR
c.v = (ca,cb)
PROPRIEDADES DO PRODUTO DE
ESCALAR POR VETOR
EXEMPLOS
O produto escalar entre u=(3,4) e v=(-2,5) :
u.v = 3.(-2) + 4.(5) = -6+20 = 14
O produto escalar entre u=(1,7) e v=(2,-3) :
MDULO DE UM VETOR
VETOR UNITRIO
Vetor unitrio o que tem o mdulo igual
a 1.
96
VETORES ORTOGONAIS
Dois vetores u e v so ortogonais se:
u.v = 0
97