Sábio Insensato
Sábio Insensato
Sábio Insensato
1º Rs 11:3
Natã, que tinha prestígio perante o rei Davi, pois era um dos fiéis ao
rei, ao lado de Zadoque (Sumo-Sacerdote) e de Benaia (Comandante da
guarda pessoal do rei), fez o relato de tudo que se passava fora do
conhecimento do velho guerreiro. Davi estava doente. Sentia um frio
misterioso. Não dormia sem a sunamita, mas ainda estava vivo e adotou
providências, com sabedoria e com a urgência necessária. O rei decretou:
“vive o Senhor, o que remiu a minha alma de toda a angústia, que,
conforme jurei pelo Senhor, Deus de Israel, dizendo: ”certamente teu filho
Salomão reinará depois de mim e ele se assentará no meu trono, em meu
lugar, assim o farei no dia de hoje”. Oportuno lembrar o texto de 1º Cr 22:9:
“Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias”.
Assim, demonstrando que era um grande estrategista, Davi fez subir
Salomão montado em sua mula velha, pois numa carruagem ensejaria uma
possível reação fora de tempo. “Viva o rei Salomão!” Agora quem proclama
é o grande guerreiro, ainda nos “bastidores do poder”. (1º Rs 1:25).
O sábio insensato fez o “que era mau aos olhos do Senhor e não
perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai”. O coração entendido
tornou-se em um coração dividido, o que Deus não aceita. “Ninguém pode
servir a dois senhores” (Mt 6:24).
O julgamento veio ao rei Salomão cuja sentença foi lida pelo próprio
Senhor, em sua terceira aparição ao monarca insensato: “visto que houve
isso em ti, que não guardaste o meu concerto e os meus estatutos que te
mandei, certamente rasgarei de ti este reino e o darei a teu servo. Todavia,
nos teus dias não o farei, por amor de Davi, teu pai, da mão do teu filho o
rasgarei; porém todo o reino não rasgarei. Uma tribo darei a teu filho, por
amor de meu servo Davi e por amor de Jerusalém, que tenho elegido” (1º Rs
11:11-13).
Salomão não foi bem sucedido no item mais essencial até hoje; ouvir
e obedecer à vontade de Deus. Um coração voltado para Deus não pode ser
substituído por nada, absolutamente nada.
Sábio deve proceder até o fim como sábio e não como insensato.
Amém!