Algebra Linear Lipschutz
Algebra Linear Lipschutz
Algebra Linear Lipschutz
DEPARTAMENTO DE MATEMTICAS
TEMPLE UNIVERSITY
Algebra Linear
Resumo da teoria
600 Problemas resolvidos
524 Problemas propostos
Traduo
de
ROBERTO RIBEIRO BALDINO
Prof. Titular do Instituto de Matemtica
Universidade P''ederal do Rio Grande do Sul
Do original
Nenhuma parte desta publicao poder ser reproduzida, guardada pelo sistema "retrleval" ou transmitida de qualquer modo ou por
qualquer outro melo, seja este eletrnico, mecnico, de fotocpia, de
gravao, ou outros, sem prvia autorizao por escrito da Editora.
1973
Todos os diYtitos para a> Unr;tw. portuguesu reservtUlot pela
EDITORA McGRAW-HILL DO BRASIL, LTDA.
Rua Tabapu, 1105
Rua Turmalina, 27
ITAIM-BIBI,
So PAULO
RIO DE JANEIRO
BELO HORIZONTE
MINAS GEJIAIS
So
PAuLo
GUANABARA
Impresso no Brasil
Printed in Brazi!
,
PREFACIO
lgebra Linear tem-se tornado, recentemente, uma parte essencial
da base matemtica de que necessitam matemticos, engP.nheiros, fsicos
e outros cientistas. ste requisito reflete a importncia e grande aplicao da mattia.
Esta obra foi projetada para uso como livro-texto em um curso formal
de lgebra Linear ou como um suplemento para todos os tExtos padres.
Seu propsito apresentar uma introduo lgebra Linear que sirva
de ajuda a todos os leitores, independentemente de seus campos de especializao. Nle se incluiu mais material do que _aqule que pode ser
visto na maioria dos cursos JlllClaiS. Isto foi feito para tornar o livro
mais flexvel, til de referncias e para estimular maior intersse pelo
assunto.
Cada cap tu! o comea com asseres claras de definies. pertinentes,
princpios e teoremas, juntamente com material ilustrativo e descritivo.
Isto seguido por gradaes de problemas resolvidos e problemas propost<;>s. Os problemas resolvidos servem para ilustrar e ampliar a teoria,
trazendo clareza aos pontos sutis, sem os quais o estudante sE. sente, continuamente, em terreno inseguro, e promovem a repetio dos princpios
bsicos to vitais ao aprendizado efetivo. Numerosas provas de teoremas
esto includas entre os problemas resolvidos. Os problemas propostos
servem como reviso completa do material de cada captulo.
Os trs primeiros captulos tratam de vetores no espao euclidiano,
equaes lineares e matrize~. Estas produzem a motivao e as ferramentas bsicas computacionais para o tratamento abstrato de espaos
vetoriais e transformaes lineares, que vem. a seguir.
Um captulo sbre
autovalores e autovetores, precedido por determinantes,. d condies
para representar um operador linear por uma matriz diagonal. Isto,
naturalmente, conduz ao estudo de vrias formas cannicas, espcificamente a triangular, a de Jordan e a forma cannica racional. No ltimo
captulo, sbte espaos com produto interno, o teorema espectral parr1
operadores simtricos obtido e aplicado diagonali~ao de formas
qu(ldrtias reais. Para completar, os apndices incluem se5 sbre
conjuntos e relaes, estruturas alghricas e polinmios sbre um corpo.
Desejo agradecer a muitos amigos e colegas, especialmente ao Dr.
Martin Silverstein e Dr. H wa Tsang, por valorosas sugestes e reviso
crtic~ do manuscrito. Tambm quero expressar minha gratido a Daniel
Schaum e Nicola Monti por suas preciosas colaboraes.
SEYMOUR LIPSCHUTZ
Temple ~niversity
SUMARIO
Captulo
Captulo
21
Captulo
MATRIZES .......................... .
40
Captulo
74
Captulo
102
Captulo
TRANSFORMAES LINEARES................
145
Captulo
182
Captulo
DETERMINANTES.............................
Introduo. Permut!aes. Determinante. Propriedades dos
determina;..tes. Menores e co-fatres. Adjunta clssica: Aplicaes s equaes lineares. Determinante de um operador
linear. Multilinearidade e determinantes.
208
Captulo
AUTOVALORES E AUTOVETORES.............
239
Captulo
10
FORMAS CANNICAS
269
Captulo
11
302
Captulo
12
316
Captulo
13
337
Apndice A
379
CONJUNTOS E RELAES ..
Conjuntos, elementos. Operaes com conjuntos. Conjuntos
produtos. Relaes. Relaes de equivalncia.
Apndice B
385
Apndice C
Kotao.
394
Divisibilidade.
Captulo l
Vetores no Rn e
cn
INTRODUO
Em vrias aplicaes fsicas aparecem certas qantidades, tais como
temperatura e rapidez, que possuem smente "magnitude". Estas pdem
ser representadas por nmeros reais e so chamadas escalares. Por outro
lado, tambm h quantidades, como fra e velocidade, que possuem ambas "magnitude" e "direo". Essas quantidades podem ser representadas por flechas (tendo comprimento e direo apropriados e emnando
de um dado ponto de referncia O) e so chamadas vetores: Neste captulo, ns estudamos as propriedades de tais vetores com algum detalhe.
Comeamos por considerar as seguintes operaes com vetores:
(a+ c, b + d)
(ka, kb)
Fig .. (a)~
[CAP. i
VETORES NO Rn
O conjunto de tdas as n-uplas de nmeros reais, anotado Rn, chamado n-espao. Uma particular n-upla no Rn, digamos
chamada um ponto ou vetor; os nmeros rf'as u, so chamados componentes (ou coordenadas) do vetor u. Alm disso, quando discutindo o
espao Rn, usamos o trmo escalar para os elementos de R, isto , para
os nmeros reais.
Exemplo 1.1. Considere os seguintes vetores:
(0,1),
(1,-3),
(1,2,v},4),
I'
(-S.t~O,,..)!
Dois vetores v e u so iguais, escrevendo-se u = v, se les tm o mesmo nmero de componentes, isto , pertencem ao mesmo espao, e se as
componentes correspondentes so iguais. Os vetores (1, 2, 3) e (2, 3-, 1)
_rio so iguais, porque os elementos corresponden~es no so iguais.
Exemplo 1.2. Suponha (x- y, x
igualdade de vetores,
+ y,
X-
z- 1) = (4, 2, 3).
y
-!
x+y=2
z- 1 = 3
Resolvendo o sistema de equaes acima, temos
x =
3,
y = -1, e z
4.
CAP. 1]
A soma de u e v, escrita u
v, o vetor obtido pela adio das compon~n
tes correspondentes u +v = (u 1
v1 , u 2 + v2 , , U 11 + vn).
O produto de um nmero real k pelo vetor u, escrito ku, o vetor obtido
multiplicando cada componente de u por k: ku = (ku 1 , ku 2 , . , kun).
Observe que u +v e ku so tambm vetores do R". Definimos, igualmente,
- u = - lu e u- v = u + (-v)
Ento,
(1
3, -3 + 5, 2- I, 4- 2) = (4, 2, I, 2)
5u = (5 . 1, 5 . (-3), 5 . 2, 5 . 4) = (5, -15, 10, 20)
2u- 3v = (2, -6, 4, 8)
(-9, -15, 3, 6) = (-7, -21, 7, 14)
u +v
Exemplo 1.4. O vetor (0, O, . , O) no R", anotado O, chamado vetor i(ro. :le
semelhante aO escalar 0 sob O aspecto de que, para qualquer vetor U = (ut, 2t2, . . . , u,),
u
+0
= (ut
+ 0, U2 + 0,
. '.,
Un
+ O)"=
(ut,
112, . . . u~)
Teorema 1.1.
k, k' E R,
tU+
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
+ w = u. + (v + w)
+o=
u
u +, (--u) = o
u +v = v+u
v; w
(v)
:oi.
U .t'
11
u. v
= 1.6
u. w = 1 . 5
Assim, u e w so ortogonais.
6 - 14 + 3 + 8 , 3
5 + 8 + 15-28 = o
[CAP.
(u
v) . w = u . w
(ku) . v = k(u . v)
v w
u.v=v.11
u . u '). O, e u . u
+ (un- Vn)"
A norma (ou comprimento) do vetor u, escrita // u //, definida como
sendo a raiz f'JUadrada, no negativa, deu. u:
I !uI !
Pelo teorema 1.2, u . u
vu7
+ ... +
v~~ =
+ u~
u~
O; logo, a raiz quadrada existe. Observe que
2:
d(u,v) = //u-v!/
Exemplo 1.6. Sejam u = (1, -2, 4, I)
Ento,
llvll =
V3'+1'+(-5)'+0'
I IPI I= Va'+b'
p=
d(p,q)
V95
= vTs
_(a, b) e q
V(a-c)'+(b-d) 2
I
I ;
I
I
I
/a/
n
3
VETORES NO R E
CAP. 1]
llull llvll
NMEROS COMPLEXOS
O conjunto dos nmeros complexos anotado C. Formalmente,
um nmero complexo um par ordenado (a, b) de nmeros reais; igualdade, adio e multiplicao dos nmeros complexos so definidas a seguir:
(a, b) =.(c, d) se, e smt'ntt' se, a
(a, b)
+ (c, d)
+ d)
= (ac- bd, ad + bc)
(a, b)(c, d)
c e b
(a +c, b
Identificamos o nmero real a com o nimero complexo (a, O) :a <-> (a, 0).
Isto possvel desde que as operaes de adio e multiplicao de nmeros reais sejam preservadas sob a corres-pondncia
(a, O)
+ (b, O)
(a
+ b, O).
(a, O)(b, O)
(ab. G)
i2
ii
ou
V=1
(a, O)
+ (0, b)
temos
(a, b) = (a, O)+ (b, 0)(0, 1) =
a+ bi
A notao a
bi mais conveniente do que (a, b). Por exemplo, a soma
e o produto de nmeros complexos podem ser obti~o~ usando simplesmente
as leis de comutatividade e distributividade e i_2 "=,-'l:
(a+ Oi)+ (c
(a
+ bi)(c + di)
ac
bci
+ adi + bdi
[AP. 1
zz
onde w E C.
Tambm definimos
-z = -lz
w- z = w
+ (-z)
+ 3i e w = 5- 2i. Ertto,
z + w .= (2 + 3J) + (5 - 2i) = 2 + 5 + 3i- 2i = 7 + i
zw = (2 + 3z)(S-2z) = 10 + 1Si-4i-6i 2 = 16 + lli
; = 2 + 3i = 2- 3i
e
Ui = S- 2i = S + 2i
~ = s - 2j '= (S - 2i)(2 - 3i) = 4- 19i = _2__ - ~i
z
2 + 3i
(2 + 31)(~ - 3i)
13
13 ~ 13
va2
lzl =
v'4 +9
vzz.
+ 3i
12- Si.
Ento,
13
cn
cn,
cn
+ (w11 w2,
... , Wn)
= (Z1 + W 11 Z2 + W2,
oit(\e
Z11 W 11
=. (zzu
.. , Zn
+ w,.)
ZZ2, .. , ZZn)
z E C.
i~plo 1.9. (2
+ 3i, 4 - i, 3) + (3 - 2i, Si, 4 - 6i) = (S + i, 4 + 4i, 7 + 3i, 4- i, 3) = (-6 + 4i, 2 + 8i, 6i) .
2i(2
6J)
VETORES NO R" E C
CAP. 1]
U: = (zJ,
u .v =
ZtWt
+ ... + z,.w,.
Z2W2
Note que essa definio reduz-se anterior no caso real, desde que w,
quando Wf real. A norma deu definida por
li u li = v'u. u = v'Ztil +
z2z2 + ... +
I lu li
ZnZn
= w1
... +I Zn! 2
u . u= (2
+
+
+
+
+ 3i)(2 + 3i) + (4- i)(4 - i) + (2i)(2i)
(2 + 3i)(2- 3i) + (4 - i)(4 + ~~ + (2i)(-2i)
+
+
=
=13+17+4=34
cn
o espao com as operaes acima de adio de vetore3, multiplicao por escalar e produt<;> interno, chamado n-espao euclidiano complexo.
Observao. Se u . v fsse definido por u . v = z1 w 1 + ... + z,.w,., ento
possvel para u . u = O, mesmo que u ;=! O, por exemplo, seu = (1, i, 0).
Na reali~ade, u . u pode mesmo nem ser real.
Problemas Resolvidos
VETORES NO R"
1.1.
Calcule: (i)(3, -4, 5)+(1, 1, -2); (ii) (1, 2, -3)+(4, -5); (iii) -3(4,-5,-6);
(i v) ~(-6, 7, -8).
~)
(ii)
+ (1, l, -2)
= (3
+ l, -4 + l, 5-2)
1.2.
(i)
3u - 4v = 3(2, -7, 1)- 4(-3, O, 4) = (6, -21, 3)+(12, O, -16) = (18, -21, -13)
.(ii)
2u
+ 3v- 5w =
= (4, -14, 2)
=
1.3.
[CAP.
= (2, x
Encontre x e y, se (x, 3)
+ y).
1.4.
Encontre x e y, se t4, y)
x(2, 3).
1.5.
+ y(1; 1, O) + z(1, O, O)
+
+
= x(1, l, 1)
(2, -3, 4)
'= (x, x, x)
(y, y, O)
(z, O, O)
= (x + y + z, x + y, x)
+ y +
= 2,
+ y = - 3,
= 4
(i)
(i i)
(iii)
(iv)
Sejam u;; v; e
.
(i)
(v)
k(u+v) = ku+ kv
{vi) (k+ k')u = ku+k'u
(vii) (kk')u = k(k'u)
(viii) lu = u.
(u+v)+w::,u+(v+w)
u+O=u
u+(-u) =0
u.+v = v+u
wi aid-simas
com~nentes de
.
'
u, v e w, re5pectivamente.
.
Por definio, u;
v;~ a i-si.ma .:;.omponente de u +v; logo, (u;.+ v;)
w;
a i-sima componente de (u +
+ w. Pot outro lado, v; + w; a i-sima
componente de 11 + w; logo; .u;, (v;
w;) a i-sima component~ de
u
(v
'Ui). Mas u;, v; e.-w; so nmeros reais para s quais vale a lei da
a'stiOCiatividade, isto ,
v)
+ +
'(u; +v;) + w;
==
VETORES NO R" E c
CAP. 1]
{ti)
Aqui, O
U +O
= (ul,
(iii) Como
-u = -l(u1, u2, .. . , Un) = (-u1, -u2, ... , -un),
u
+ (-u)
=
=
+ (-ul,- u2,
... , -un)
=o.
i= 1, ... , n
(vi)
tl
+v
= v
+ u,
k(ui
+ v;)
= ku
i= 1, ...., n
= kui + kv;,
+ kv, pois as coniponentes correspondentes so.iguais.
Observe que o primeiro sinal + refere-se adio de dois escalares k e k',
enquanto o segundo + (mais) se refere soma vetorial de dois ve.tires ku
e. k'u.
+ k')u
so
1.7.
Portanto, (kk')u
O(u1,. u 2
, : , ,
Un)
(Ou1, 0~ 2 . . :, 0Un)
(O, O, ... , O)
VETORFS NO R" E
10
[CAP. I
PRODUTO INTERNO
1.8.
Clcule u . v, onde
(ii} u = (1, -8, o, 5),
v = (4, 1, -2, 5).
(i)
(ii)
u .v
= 2 .8
+ (-3) . 2 + 6 . (- 3) = -8.
u. v
1.9.
3 .4
+ (-5). I + 2. (-2) +
I . 5 ;, 8
(i)
(ii)
(i v) u . u ;::: O, e u . u =O se, e
somente se, 'u = o
(i i)
(iv) .Como u 2 no-negativo para cada i e como a soma de nmeros. reais no-negativos no-negativa,
u . u = u~ + u~ + ... + ui ~ O
Alm disso, u . u = O se, e smente se, u;
mente se, u = O.
VETORES
CAP. l]
NO
R" E
11
d(u, v)
(i i)
d(u, v)
(iii) d(u, v)
I
J
1
II
(d(u,
Agora,
<i>
(ii)
Jlull
llull2
(2, -7),
.. +u~.
Pelo teorema
Como llull =
1.2,
u.
V39,
12+k2+(-2)2+52 = k2+30
u~+-
llull= Vui +
k 2 +2k+28
39 e obtenha k = 3, -3.
/lu/1=
11
y;-:-;,
u=
O.
O.
ju.vj~ i-1
lu;v; lsllullllvll.
Seu= o ou v= o, ento a desigualdade se reduz a o~ o.$ o e, por isso, verdadeira. Precisamos, portanto, somente- considerar o caso em que u r! O e v r! O,
isto , onde llull r! O e llvll r! O.
Alm disso, lu. v I= lutvt+ ... +Unv,.l.$ lutVt I+ ... + lu,.v,.j =l: lu,-vl
Assim, precisamos demonstrar smente a segunda desigualdade.
,;
Agora, para quaisquer nmeros reais x, y E R, O :S (x- y) 2 = x 2 - 2xy + y 2
(l}
ou, equivalentemente,
Substitua x =
ju;!Jiul
ey
= lv;l/lvl
llull=
l:u~
VETORES NO R E C"
12
[CAP. I
temos
2,
isto ,
llull llv/1,
/u; +v;/
Iui/
+ /v;l
11;, Vi
R.
Portanto,
= ~
=X /u;
lu.: .f- v;/ ju;l Se llu +vil lluil e~ ju; + vd /v;/ .::; llu + r11i llvll
llu + vll 2 ,:;; !lu +vil llull +!lu +vil llvll = IIU +vil (liull + li vil)
Dividindo JK>r llu +vil, obtemos a desigualdade procurada.
2;
Ento,
2': 6; e 11 u 11
= O se, e somente
Ento,
= k (u~
2
u~
+ ... + u!)
= k
Portanto,
+ ... + k 2 u!
llulj2
N.MEROS COMPLEXOS
1.19. Simplifique: (i) (5
.
) 2 - 7i
lV - - - -
(...
,. S+ 3i'
(V )
+ 3i)(2- 7i);
1
(ii) (4- 3i) 2 ; (iii) -- -_;
3- 4t
(vi) (1
2i)3,
1
(vii) ( - .- . )
.
2- 3l
VETORES NO R E C"
CAP. 1l
(ii) (4(
(5 + 3i)(2- 7t)
(i)
3i) 2
16- 24i + 9i 2
i i i)
(2 - 7i)(S - 3i)
= .:___
_ __:,:___:_
-11 - 41i
..
1 + 6i + 12i 2
1 )
2- 3i
1
-S- t2i
1.20. Sejam z = 2- 3i e w
(i)
z+
li)
e zw;
u1
= i2
+ 5i.
la+bil =
v16 +2s
(4
+ 5t)(4
z=
z + w,
Suponha z
=
=
a+ bi e w
+w
lzl
(a- bi)
= a+ bi
+ (c- di)
+ bc)i
z w,
~iii)
z = z.
=
=
=
z + w
= (a -
bi) (c - di)
= ~ = a- (-b)i = a
+ bi
= zw
=z
Suponha z = a
+ bi e
lzl 2 =a 2 +b 2,
Assim,
lzw 1
lzl lw!.
lwl.
c+ di, onde a, b, c, dE R.
1.22. Demonstre.
~=
(iv)
+ 12i
5
12 .
169
= - 169 + 169 t.
-7 - zzi
1
n
= - - - = - - - -41
41
41
- Si)
(ii) zw =
zw = (a + bi) (c +di)
(i i)
(-i) =-i
v41-
+w
(i)
-5
=
1.21. Demonstre.
(i) z
i 3 = 17
l0i=TS'i 2 = 23-2i
2- 3i = 2
V a'+ b 2 :
1-
(i4)1 .
Procure
c2 - 3i)(4 ..:-si)
1; i 3 1 =
(-S + 12i).
+ 12i)
34
i2
C::s -12t)(-5
11.
41
=-----i
(ii)
2 - 3i
= --.4 + Si
.4
2s t
34
+ 83 =
34
i4
i= (-l)i =-i;
(v) (1 + 2t) 3
(vu)
+ 4i
= -~ = 25
(5 + 3i)(5 - 3i)
i3 = i2
(v)
31- 29i
7- 24i
(3
4i)
(3 - 4t)(3 + 4i)
3 - 4i
2 - 7i
(iv) - 5 + 3i
13
= c + di,
onde a, b, c, d E R.
lwl 2 =c 2 +d 2 ,
z, w
E C,
lzwl
Ento,
zw=(ac-bd)+(ad+bc)i
2
= (ac- bd)
(ad
bc) 2
22
= a c - 2abcd
b2 d 2
a 2d 2
2abcd
b 2c 2
= a2(c2
d2) + b2 (c2 + d2) = (n2 + b2)(c2 +d2) = lzl21wl2
VETORES NO R" E
14
1.23. Demonstre.
z, w
E C,
lz+wl~lzl+lwl.
Suponha z = a
l!i e w = c di, onde a, b, c, d E R.
u = (a, b) e v = (c, d) no R 2 Note que
Considere os vetores
va
izl =
+b =llull, lwl =v~= llvll e
lz+wi = i(a+c)+(b+d)il = V(a + c) + (b + d) 2 = il(a+c,b+d)/l=llu+vll
Pela desigualdade de M inkowski (problema 1.17),
lzl + lwl
VETORES EM C"
1.24. Sejam u = (3- 2i, 4i, 1 + 6i) e v = (5 + i, 2- 3i, 5).
Encontre
(i) u +v, (ii) 4iu, (iii) (1 + i)v, (iv)(l- 2i)u + (3 + i)v.
u + t
(8 -.i, 2
+i,
+ 6i).
(ii)
+ 4i).
(1+i)v
= (4+i,
5-i, 5+5i)
(zr, ... ,
(i) .
11
vu
(} uv
Zn).
ZIWI
---
+ ... +
= -!Oi
ZnWn
+9
+ 23i = 9 + 13i
---
(4
2i)(1 - 2i)
(5 - 6)(3 +i)
(4 + 2z)(1 + 2i) + (5- 6i)(3- i) = !Oi + 9 ~ 23i
c:--
= 9 - 13i
+35i
20- 35i
1.26. Encontre /iull onde (i) u=(3+4i, 5-2i, 1-'-Ji); (ii) u=(4-i, 2i,
3+2i, 1-Si) ..
CAP. I]
VETORES NO R E
+ b2
quando z = a
+ bi.
15
Use
V:U =
WtZt +w~ 2
+ -. -+wnzn
z(vu)
z(u.v)
PROBLEMAS DIVERSOS
u +v= (3 + 7,-2 +
(ii) 4u
1~1-
3, 4 + 6)
(iii) 2u- 3v
-(iv) u . v = 21 - 2- 3 + 24 = 40
(v)
lu I
= y9 +4 + 1 + 16 = v30, llvll
+ H-
1)2
y49 + 1 + 9 + 36
+ (1 + 3) 2 + (3- )'
= -v'45
= V95
= 3 yS
i, 2 + Si- 3 - 6) = 8 - i, - 1 - i)
(i i) 2iu = (14i- 4i2, 4i + 10j,2) = (4 + 14i, -10 + 4i)
(iii) (3- i)v = (3 + 3i ~i- i2, -9- 18i + 3i + 6i 2 ) = (4 + 2i, -15- 15i)
(i) u + v = (7 - 2i + 1
(v)
llull
+ i) (2 + Si)(-3- $)
(7- 2i)(1 - i)+(2 +5i)(-3+6i) = s- 9i- 36- 3i
y7 2 + (-2) 2 + 2 2 + s = V82,
-31- 12i
= Q- P:
16
[CAP. 1
PQ= v
Encontre o vetor v identificado com PQ,
onde
(i) p = (2, 5), Q = (-3, 4)
(ii) P
+ Q- p
Q-P
C6-t,0+2.-3,-4)=(5,2,-7)
(i)
Cii)
v=
+ CzXz + .. + Cn;>.:n
= b
(*)
Sejam
= PQ
b,
ctbt
Ento, a; e b; so as solues d4
+ czb2 + .. +c,bn
b:..b =O
Ento,
+ ... + c.(b.-an)
+ Czbz- c2a2 +. . +cnbn - Cnan
Ctbt- Cta 1
.. +c,a,)
(i)
(ii)
VETORES NO R" E
CAP. 1)
17
1.33. A reta l no R" passando pelo ponto P~'(a,) e na direo deu= (u,) ;;6. O
consiste nos pontos X = P + tu, t E R, isto , consiste nos pontos
X = (x,) obtidos de
-
fx1=a 1 +u1t
(*)
~x2
= a2
+ u~t
lXn
=a,+ u,t
I ........... .
(2,5)
u = (-3, 4);
(a)
2 - 3t
5
4t
(b)
fx
)y
-2
2t
+ J5l
3- 'fi
1 + ltt
)z
lw
Primeiro, calcule u = PQ = Q- P.
(a) u
= Q- P = (2, 5)
X=
+ 2t
y = -2 +St
(b) u = Q-P
X=
{y =
[z =
(-4,-7, 5)
5 ~ 41
4 - 1t
St
-3
= P- Q.)
Problemas Propostos
VETORES NO R"
1.34,
5ejam u = (1, -2, $), v = (3, 1, -2). ErlOIHre (i) u +v; (ii) -u; (iii) 2u- Sv:
(iv) 1
v; (v) llull e /lvll; (vi) d(u, v).
1.35.
Sejam u = (2, -1, O. -3), v= (1, -1, -1, 3), w = (1, 3, -2, 2). t!netmtre {i) 2u -Jv
(ii) 5u-3v-4w; (ii;; -.- + 2v- ':v; (iv) u. v," w e v -w; \J!'l.fu'n ~-dlv, !Dl
u.
18
1.36.
1.37.
[CAP.
+ y)
1.38.
1.39.
= (y-
,,
1.40.
(ii) 3u -211;
2, 6);
x, y e z, se
1.41.
. u
, (i) u = ae1
1.42.
+b~
~ a. u .
+ce 3;(ii) u . e1
e2
b, u . ea = c.
a2e2
+ ... + a,en.
(0, I, O,
Rn o vetor
(a 1 , a 2 , . . . , an),
1.43.
E Rn.
1.44;
Usndo d(u, v)= llu-vll e as propriedades da norma [N1J. (N2] e (N3] no pro
h lema 1.18, mostre que a funo distncia satisfaz 'as seguintes propriedades para
quaisquer vetores u,"v, w E Rn:
(i) d(tt, v) >O, e d(u, v)'= O se, e smente se, u = v;
(ii) d(u, v) ;;;; d(v, u); (iii) d(u, w) ~ d(u, v) + d(v, w).
NMEROS COMPLEXOS
1.45.
1.46.
sltnp
. IT
I IQUe
1.47.
Sejam
{iv) 3,
(")
1 .
U;
C) 2
li
z = 2- Si e w = 7
(v) izl. lwl.
w;
1.48. Seja_m z ~ 2
, 1.49.
+ 2i);
+i
(i i) (3 - Si) 2 ; (iii)
+ 3i.
e w = - Si.
Encontre
(i)
i; (i v)
+_.:_ Si;
2i
+ w;
(ii) zw;
(v) (1 -
.3
1) .
+_ 3i
J
O implica z ~ O ou w
(iii) a
(i i)
jj,
parte real
(iii) tjw;
= O.
VETORES EM C"
UH.
+ v;
(ii) (3
+ i)u
VETORES NO R E C
CAP. l]
1.52.
1.53.
Demonstre.
+ 2i,
8- 3i).
(i) (u
v) . w = u . w +v . w;
o teorema 1.2.)
1.54.
19
(ii) w . (u +v)= w . u
+w
. v.
(Compare com
lluii::O::
[NlJ:
[N 2}!
[Ns]:
llull
O; e
llu
z, llzull = lzlllull.
+vil
PROBLEMAS DIVERSOS
1.55.
(iii)
4z = S.
D~termine
1.56.
1.57.
+ 2y- z + 2w
(i)
~jam_.P,
+z
18.
~L."":-:-a:t+ iHt,
-+ U2t,
x.2 = a2
... ,
Xn
an
+ 1tnl
< 12 < 13 ,
ento d(P, Q)
+ d(Q, R)
d(P. R).
llull
vTo. lli>ll
(iii) 2u- Sv
{vi) d~u. v)
v14;
= y62.
1.35.
1.36.
(i) u +v= (7, -2, -4, 2, 11); (ii) 3u-2vp (--4, 9, -7, --4, -2);
(iv) llull = V30, llvll=,2v'22; (v) d(u, v)= V4~
1.37.
(i) k = 6;
(ii) k = 3;
(iii) k = 3/2.
~ :~..
}.38.
(i)
= 2, )' = 4;
1.39.
(i)
X ..,
-1,
(ii)
y = -3/2;
= -6,
y = 3/2.
(ii) x ~ 0, y
0;
ou
(iii) u. v= 38;
20
1.40.
. 1.43.
2, J = 3,
X=
= -2; (ii)
= -1,
)' = 1,
[CAP. 1
= 4.
1.45~
1.46.
(i) -{-i;
1.47.
(i) z
w=
(ii) -16
(ii) (5
+w
30i;
+ 27i)/58;
= 9- 2i;
(ii) zw
+ 16t)/61;
(iii) (4
V29,
(iv) (I
z=
(i) z/w = (7
1.50.
1.51.
(i)
2- i, fv = 6
+ 31)/2;
+ 3i)/50.
(iv) (4
1.48.
(i i)
+ 7i)/65;
+ Si;
(-1 -- 41i)/58;
(i i i). lzl =
(iv)
Vs.
z=
lw I =
+ 5i,
v'6.
IOI=O. Portitnto,z=Oouw=O;logo,z=O
u +v = (6 +Si, 5- !Oi);
(iv) u . v = 21
1.55.
1.56.
1.57.
(i)
(ii) (3
(v)
llull
3Vf,
llvll =
3y6.
(iii) 2iu
1.52,
(iii) u. v= 12
+ 2i,v.
u = 12-2i;
7;
(iii) 3x- 7y
+ 4z
46.
=o.
(c\'= 7 +I
{y = -1 + 3t
lz
8- St
(i i)
(x=i+l
jy
)z
[w
= 9 ~ 121
= -4 + 4t
= 5-/
(iii)
(x=4-+Jt
{ y = -1- 2t
[z ~ 9 +t.
Captulo 2
Equaes lineares
INTRODUO
A teoria das equaes lineares desempenha papel" importante e motivador no campo da lgebra Linear. Na verdade, muitos problemas na
lgebra Linear so equivalentes ao estudo de um sistema de equaes
lineares, por exemplo, a procura do ncleo de uma transformao linear
e a caracterizao do subespao gerado por um conjunto de vetores. Assim,
as tcnicas introduzidas neste captulo sero aplicveis ao tratamento
mais abstrato dado mais trde. Por outro lado, alguns dos resultados
do tratamento abstrato dar-nos-o novas vises de estrutura de sistemas
concretos de equaes lineares.
Por simplicidade, supomos que tdas as_equaes neste cptuio so'
sbre o corpo real R. Realamos que os resultados e tcnicas tambm
valem para equaes sbre o corpo complexo C ou sbre qualquer corpo
arbitrrio K;
EQUAO LINEAR
Por uma equao linear sbre o corpo real R, entendem03 uma eJI:presso da forma
(1)
soluo de (1) ~~
aj
+ a k + ... + a,."k-;.-=b
2
verdadeira. Diz-se, ento, que sse conjunto de valres satisfaz a equao. Se no h am.bigidade sbre a posio das incgnitas na equao,
ent<r .denotamos ess soluo simplesment pela n-upla.
u
Exemplo 2.1;
A 4-upla
11
Considere a equao x
+ 2y- 4z + w
+ 2 -2 -
4 -1
+o= 3
.21
ou 3
=3
= 3.
EQUAES LINEARES
22
[CAP. 2
+ 2 .2 -
+5
4 .4
= 3
:~
ou -6 =
Solues da equao
H trs casos.
.. - anXn OU X1
aJ.
O.
1
aJ. anXn
Consideremos a equao 2x - 4y
+z
8.
2x = 8
+ 4y- z
ou x = 4
+ 2y- 1/2 z
Qualquer valo para y e z produzir um valor para x e os trs valres sero uma soluo da equao. Por exemplo; sejam y = 3 e z = 2; ento, x = 4
2.3- 1/2.2 = 9.
Em outras palavras, a 3-upla u = (9, 3, 2) souo da equao.
+ Ox + ... + Oxn
2
b, com b ~ O
+ Ox + ... + Oxn
2
=O
+ a 12 Xz +
+ azzXz +
(*)
+ +
am1X1
amzXz
amnXn = b,n;
onde os a 11 , bt pertencem ao corpo real R. Diz-se que o si~tema homo-
g2neo se as constantes b11 . . . , bm so tdas zero. Uma n-upla u = (k 1 , ,kn)
EQUAES LINEARES
CAP. 2]
23
+ al2x2 +
a21X1
+ a2~2 +
am1X1
+ am2X2 + + amnXn
auxl
<**)
=
Teorema 2.1. Suponha que u uma S:Oluo particular do sistema no homogneo (*) e. suponha que W a soluo geral do sistema homogneo
associado (**).
Ento,
'u+W= {u+w:wE Wl
a soluo geral do sistema no homogneo (*).
Salientamos que o teorema de intersse terico e no nos ajuda a
obter solues explcitas do sistema (*). Isso feito pelo mtodo usual
de eliminao, descrito na prxima seo.
Ns o reduzimos
~ncgnita
x 1
>
1, aplique a operao
L;
---7
-a <I L1
+ ali L;
Isto , substitua a i-sima equao linear L; .Pela equao obtida multiplicando a primeira equao L 1 por -a;~> multipiicando a i-sima equao
Lt pol""a11 e, ento, somando.
Obtemos, assim, o seguinte sistema "que (problema 2.13) equivalente
a (*). isto , tem .o mesmo conjunto soluo de (*)
a11x1
= b~
=
b~
EQUAES LINEARES
24
[CAP. 2
+ 4y - z + 2v + 2w = 1
+ 6y + z - v + 4w = -7
4x + 8y + z + Sv - w = 3
2x
3x
-JL1:
--~Lt
+ 3z
-6x - 12y
2L 2 :
+ 12y + 2z
6x
+ 2L 2 :
Sz-
-2Lt:
- 6v - 6w =
-4x -
La:
4x
8y
+ 2<~
8y
-3
+ 8w = -14
8v + 2w = -17
- 2v
- 4v - 4w =
+ Sv 3z + vz
w =
.'?w
-2
3
+ 4y
- z
+ 2v + 2w =
Sz - 8v
3z
+ 2w
= -17
v- Sw = 1
Observe que y tambm foi eliminado das segunda e terceira equaes. Aqui, a incgnita
z faz o papel da incgnita x12 acima.
+ ... +
GnX1
a 12 X 2
a2j2 Xj~
a2J2 + 1Xj2 +t
+ ...... +
a 11,x,. =
bt
a 2,x, =
b~
(***)
EQUAOES LINEARES
CAP. 2]
onde 1
25
a 11 ;F O, a 2 .
J2
;F O, .. . ,a,.;& O
Jr
Ento, o
I
Sem
soluo
Consistente
I
Mais de uma
soluo
Soluo
nica
+ 2y - z + 2w = 4
+ 3y + 3z - 3w = 5
2x
y - 2z
3w
y + 4z - 5w
3y + 12z - 15w
=
=
=
1
5
7
2x
+y
y
- 2z
+ 4z
+ 3w
- Sw = 5
O = -8
EQUAES LINEARES
26
[CAP. 2
+ L 2,
+
+
+ 2yy
3z =
+ 4z
2z
4
7
=
=
+ L2
x + 2y- 2z + 3w = 2
2x + 4y - 3z + 4w = 5
Sx + 10y- 8z + llw = 12
+ 2y- 2z + 3w
=2
z - 2w = 1
2z - 4w = 2
+ 2y -
+ 3w
z - 2w
2z
x + 2y- 2z + 3w = 2
z - 2w = 1
O= O
= 2
=
O sistema consistente e, como. h mais incgnitas do que equaes na forma escalonada, o ~istema tem uma infinidade de solues. De fato, h duas variveis livres, y
e w, e,portanto;uma soluo particular pode ser.obtida dando a y e w quaisquer valflreR.
Por exemplo, sejam w = 1 e y = -2. Substituindo w = 1 na segunda equao, obtemos z = 3. Pondo w = 1, z = 3 e y = -2 na primeira equao, encontramos x = 9.
Assim, x = 9, y = -2, z = 3 e w = 1 ou, em outras palavras, a 4-upla (9, -2, 3, 1)
uma soluo particular do sistema.
Observa~o. Encontramos a soluo geral do sistema no exemplo acima,
como segue. Atribuam-se valres arbitrrios s variveis livres; digamos,
y = a e w = b. Substituindo w = b
na segunda equao, obtemos
z = 1
2 b: Pondo y = a, z = 1
2b e w = b na primeira equao,
encontramos x = 4- 2a + b. Assim, a soluo geral do sistema
4- 2a
+ b,
y = a,
+ 2b,
a2X
+ bty
= Ct
+ b2x =
c2
CAP. 2]
EQUAES LINEARES
27
Oe acrdo com nossa teoria, exatamente um dos trs casos seg~1intes deve ocorrer
(i)
O sistema inconsistente.
+ a., + ..
a2j2Xi2 + a~.J2+1Xi2+1 +
a 12 X 2
o
o
1X:1
a,1,x1,
= O
(ii) r
<
n.
n.
Se partirmos de menos equaes do que incgnitas, ento, na forma escalonada, r < n e, portanto, o sistema tem uma soluo no-nula. Isto ,
Teorema 2.3. Um sistema homogneo de equaes lineares com mais
incgnitas do que equaes tem uma soluo no-nula.
Exemplo 2.8.
O sistema homogneo
x
+ 2y
x -
2x
tem
lll~a
3y
- 3z
y -
z -
3z
w = O
2w = O
Sw = O
Exemplo 2.9.
x+ y- z=O
2x- 3y + z =O
x- 4y
2z =O
x+y-:-Sy
-Sy
z=O
+ 3z =O
+ 3z =O
x+y-Sy
z=O
+ 3z
=O
O sistema tem uma soluo nonula, pois obtivemos somente duas equaes em trs
incgnitas na forma escalonada. Por exemplo, seja z = 5; ento, y = 3 e x = 2. Em
outras palavras, a 3-upla (2, 3, 5) uma soluo particular no-nula.
[CAP. 2
EQUAES LINEARES
28
Exemplo 2.10.
x+ y2?;'
3x
_x+y- z=O
z=O
z =o
+ 4y-
+ 2y + 2z
2y
-y
=O
x+y~z=O
+ z =o
+ Sz =O
2y
+ z =o
llz =O
se-
Problemas Resolvidos
SOLUES DE EQUAES LINEARES
2.1.
+ 6z + 2v y- 4z + v
Resolva o sistema
2x - 3y
Sw
1.
v-3w
na terceira equao, v - 3b = 2 ou v
Substituindo na segunda equao,
y - 4a
+ 2 + 3b
+ 3b.
ou
y = 4a - 3b - 1
+ 6a + 2(2 + 3b)- 5b
= 3
ou
3a- 5b- 2
x =
3a~
+ 3b,
w = b
x = 3z- 5w- 2
y = 4z- 3w-
v= 2
ou
+ 3w,
w)
+ 3w
DePQis de encontrar a soluo geral, podemos encontrar uma soluo particular por substituio na soluo geral. Por exemplo, sejam a = 2 e b = 1;
ento,
X
-1, y
='
4,
= 2,
= 5,
= 1
2.2.
Resolva o sistema
+ 2y- 3z =
3x - y + 2z
Sx + 3y - 4z
x
-1
7.
2
OU
(-1, 4, 2, 5, 1)
EQUAES LINEARES
CAP.2]
29
-3Lt:
L2:
-3x - 6y +
3x -
-7y
9z =
2z
+ llz
-5Lt:
La:
= 10
3y -
4z
-7y+11z=7
-5Lt +La:
+ 2y
3z = -1
-7y+11z=10
-7y + 11z =
2.3.
+ y - 2z
3x + 2y + 2z
Sx + 4y +3Z
Resolva o sistema
2x
= 10
1.
-3Lt:
2L 2 :
--6x - 3y
6x + 4y +
y
6z = -30
4z
+ 10z
-SLt:
2L 3 :
= -28
-SLt + 2Ls:
6z ,;,
2x
+y
2z = 10
+ 10z =
3y + 16z =
y
2x
-28
+y
para
-42
2z
+ 10z
10
= -28
-14z ,;,
42
2.4.
Resolva o sistema
x
2y- 3z
2x - y
4z
4x
= 6
+ 3y
2.
14
- 2z
-2L 1 :
-2x-
4y
+. 6z
-12
:-4L 1:
L 3:
-Sy
ou
+ !Oz
y -
2z
-4x - 8y + 12z
4x + 3y -
= -10
=
-Sy + 10z
ou
y -
-24
2z =
14
2z
-10
=
EQUAES LINEARES
30
[CAP. 2
+ 2y- 3z
y-:- 2z
= 6
= 2
y- 2z
= 2
+ 2y- 3z
x
simplesmente,
011,
y- 2z
= 6
= 2
+
+ 2(2 + 2a) -
3a = 6 ou x = 2 - a.
+ 2a,
z = a
011
(2 - a, 2
+ 2a,
a),
l ou
(1, 4, 1).
2.5.
Resolva o sistema
x - 3y
+ 4z
- 2w
2y
Sz
y- 3z
s
2.
4.
Agora, se a 4-upla (a, b, c, d) dada como uma soluo, no claro se b deveria ser substitudo por w ou por y; portanto, por razes tericas, consideramos
os dois sistemas como distintos. Claro que isso no nos probe de usar o nvo
sistema para obter a soluo do sistema original.
Seja z = a. Substituindo na terceira equao, encontramos y = 4 + 3a.
Substituindo na segunda equao, obtemos w + 2(4
3a)
Sa = 2 ou w =
= -6 - 11a. Substih.1indo na primeira equao,
+ 3a) + 4a
x = 5 - 17a,
+ 3a,
"" 5 tJU
x=
5 - 17 a
i "= a,
w=
-6 - 11 a,
2.6.
Z =
+ 3y + az
' + ay + 3z
2x
1
3
2
EQUAES LINEARES
CAP. 2]
31
+
+ 3y +
-2x - 2y
2x
2z = -2
-L1:
-x -
La:
az =
y +(a+ 2)z =
+ z
+ 3z
ay
(a - l)y
+ 4z
-1
x+
z=
y-
y +(a+ 2)z = 1
(a- l)y
4z
= 1
+ (2 -
-(a- l)y
-(a- l)L2:
La:
-7-
a - a 2)z = 1 - a
4z=1
(a-1)y+
(6 - a - a )z = 2 - a
ou
(3
+ a)
(2 - a)z = 2 - a
x+y-
Y+
(a+ 2)z = 1
(3
+ a) (2
- a)z :"" 2 - a
2.7.
+ 2y
3z =a
2x + 6y
x - 2y
llz = b
7z =c
+ 2y2y 4y
3z =a
Sz - b- 2a
+ 10z =c- a
+ 2y- 3z
=a
2y- Sz = b- 2a
O=
c+ 2b- Sa
+ L 3, '.finalmente
32
EQUAES LINEARES
[CAP. 2
+ 2b -
Sa ;; O.
+ 2b -
= O ou
Sa
Sa
+c
2b
Note, nesse caw, que o sistema ter mais de uma soluo. Em outras palavras,.
o sistema no pode ter soluo nica.
2.8.
2y
+ 3z
- 2w =O
+ 4w =.O
4x + 3y + Sz + 2w = O
3x
7y - 2z
+ 2y - 3z
2x + Sy + 2z
=O
3x -
= O
y - 4z
(i)
= O
2y
= 0
+ Sy + 2z =O
x + 4y + 7z =O
x + 3y + 3z =lO
2x
(ii)
(i ii)
(i)
(ii)
x+ 2y2x
3z =O
+ Sy + 2z '""O
3x -
para
4z =O
+ 2y- 3z
y + 8z
-7y + Sz
=O
=
+ 2y-
O para
3z =O
y+8z.=0
=O
61z =O
X+
2x
x
x
2y.-
+ Sy + 2z =O
+ 4y + 7z =O
+ 3y + 3z =O
X+
2y -
'"'0
+ 4z =O
2y + 8z =O
y + 4z =O
y
X+
2yy
2 =
+ 4z
=O
2.9.
CAP .. 2]
EQUAES LINEARES
33
Em cada caso
(a) seja xu
+ yv + zw
(b)
(c)
(i)
Seja xu
+ yv + zw. =
ou
ou
(O, O, 0)
(0, O, O)
= (O, O, O)
+ 2y + 8z
= 0
x- 3y - 7z =O
-X+
Z =
+ 2y +
8z
= 0
-Sy - !Sz =O
3y
9z =O
+ 2y + 8z = 0
y + 3z =O
y + 3z =O
+ 2y + 8z = 0
y+3z=O
a1X
+ b1Y + CtZ
= 0
O sistema tem soluo no-nula pelo teorema 2.3, isto , porque h mais
icgnitas do que equaes; portanto, .os vetores so dependentes. Em
outras palavras, ns provamos que quaisquer trs vetores no R 2 so dependentes.
[CAP. 2
EQUAES LINEARES
34
=O
Ento, por exemplo, (0, ... , O, 1, O, ... , 0), onde l a j-sima componente,
uma soluo no-nula de cada equao e, portanto, do sistema.
PROBLEMAS DIVERSOS
+W
= Iu
+ w :w
E W}
Agora, suponha que w e., W e que w = (wt, ... , w,). Como w uma soluo do
sistema homogneo (**), temos para i= 1, ... , m;
a;tWt
+ a;2w2 +
= b; +o=
Isto . u
+w
b;
u+ wc
+wE
V e, portanto,
v,
isto ,
Observe que v = u
(!1
= b;- b; =o
Assim, v- u soluo do sistema homogneo (*), isto , v- u <= W.
Ento,
v E u
W e, portanto, V c u
W.
Ambas as relaes de incluso nos do V ~ u
vV; isto , u
TF a soJ',o geral do sistema no homogneo (**).
2.12. Considere o sistema (*) de equaes lineares (pgina 22). Multiplica\Ildo a i-sima equao por ct, e somando.~ obtemos a equao
, (i{lall
(1)
EQUAES LINEARES
CAP. 2]
35
+ a;nkn
Ento,
(2)
(c1au + ... + C,.a,.1)k1 + ... + (c1a1n + ... + Cmamn)kn = qb1 + ... + Cmbm
Mas isso pode ser. redistribudo assim:
C!(aukl + ... +(a~nkn) + ... + c,.(a,.! + .. - + amnkn)
!c1b1+.:.
Ctbl + ...
+ Cmbm
+ aiaXa + . + alnxn = bt
11. hxh + a 12 + xh + t +.
+ a 2 ,.x,. = bz
a12X2
2,
r= n.
az,2
O, ... , arJr
O.
a1X1 +
a2x2
aaX3
+ ... +
GnXn =
b, onde a1 ~ O.
Se
EQUAES LINEARES
36
[CAP. 2
As variveis livres so x 2 , . . . , x,. Vamos atribuir valres arbitrrios s variveis livres; digamos, x2 = k 2, xa = k 3, ... , . . Xn = kn. Substituindo na equao
e resolvendo para Xt,
como um sistema nas incgnitas Xj 2 , ... , Xn. Note que o sistema est na forma
escalonada: Por induo, podemos atribuir arbitrriamente valres s (n- h+1)- (r- 1) variveis livres no sistema reduzido, para obter uma soluo. (digamos,
Xj 2 = kj 2, .. , Xn = k,.). Como no caso r
1, sses valres e valres arbitrrios
para as j2- 2 variveis livres adicionais (digamos, X2 = k2, ... , Xj 2 - l= kj 2 - 1),
produzem uma soluo da primeira equao com
=:
2.15. Um sistema (*) de equaes lineares definido como sendo consistente se nenhuma combinao linear de suas equaes a equao
Ox 1
+ Ox2 + , .. + Oxn =
b.
onde
(1)
Mostre que o sistema (*) consistente se, e smente se, le redudvel forma escalonada.
Suponha que (*) redutvel forma escalonada. Ento, le tem uma soluo que, pelo problema 2.12, uma soluo de cada combinao linear de suas
equaes. Como (1) no tem soluo, no pode ser uma combinao linear
das equaes. em (*). Isto , (*) consist~nte.
CAP. 2]
EQUAES LINEARES
37
Por outro lado, suponha que (*) no redutvel forma e5calonada. Ento,
no processo de reduo, deve aparecer uma equao da forma (1). Isto , (1)
uma combinao linear das equaes em (*). De acrdo com isso, (*) no consistente, isto , (*) inconsistente.
Problemas Propostos
(0)
Resolva
+ 3y =1
5~. + 7y = 3
'2.17.
5x - 31' -
Resolva
16
kx
('W)
---
(iii)
x
2x
3x
+ 2y + 3z = 3
+ 3y + 8z =; 4
+ 2y + 17z = 1
+ 2y - 3z + 2w = 2
+ Sy - 8z + 6w = 5
+ 4y- Sz + Zw = 4
+
+
+
,: (iii) ! 2x
3x
Q
(ii)
'-
-r---.
x
5y
3x - y
! 2x
2y
1
I
+ 2y - z + 3w = 3
+ 4y + 4z + 3w = 9
+ 6y - z + Sw = 10
+ 4z - 13w = 3
+ 2z + 5w = 2
+ 3z -. 4w = 1
+y+z
1
1
+ ky + Z =
+ y + kz =
2y
2x
ky
+ 8z
kz = 1
(b)
= 3
x+
(a)
-~
4x _ 2y = 5
-x
3y = 1
2.22.
(iii)
15
+
+
,.
+ 6y
~ 2x + 3y - 2z = 5
:. (ii) \ x - 2y
3z
2
~_} 4x - y
4z = 1
x
2y
2z = 2
3x - 2y - z = 5
2x - 5y
3z = --4
x
4y
6z = O
r (i))
',_
2.21.
=
=
=
2x + 3y = 3 / ' \ x
x - Zy = 5 \~ii)) 2x
3x + 2y = 7
- 3x
.. ~
2.20.
3x
10
Resolva
(i)
2.19.
(i i)
Resolva
r---.. 2x
y - 3z
! (i)/ 3x - 2y 2z
2.18.
+ 4y =
2x
2x
\ (i)
y+kz=2
+ 4y + 2z =
2x + 3y- z =
3x
k
1
-3z = -3
z = -2
kz = 1
f(t;)l 2x + ky l~J x + 2y +
(i)
x- Sy
+ Bz
+ 4z =a
+ 3y - z = b
+ y + 2z =c
x- 2y
x
2y- 3z =a
3x - y
2z = b
(ii)
=c
2x
3x
SISTEMAS HOMOGNEOS
2.23.
x + 3y- 2z =O
x - 8y + 8z = O
3x- 2y
+ 4z
=O
x
3y- 2z =O
(ii) 2x - 3y
z = O
3x- 2y
2z =O
+
+
+
+
x
2y - 5z
4w = O
(iii) 2x - 3y
2z
3w = O
4x - 7y
z - 6w =
+
+
38
2.24.
2.25.
[CAP. 2
EQUAES LINEARES
x- 2y
2z
2x
y 2z
3x
4y- 6z
3x - lly
12z
+
+
=O
O
=O
= O
(ii)
+
+
2x - 4y
7z
4v 9x
3y
2z - 1v
5x
2y - 3z
v+
6x - Sy
4z - 3v -
Sw = O
w = O
3w =o
2w = O
PROBLEMAS DIVERSOS
2.26.
ax+by=e
ex+ dy =f
Mostre que
(i)
se ---;; -;;t
d ,
de- bf
ad- bc
X=-----,
y=----
a
b,
e
(ii) se - = - 7' -
(iii)
2.21.
f '
se--;=d=f,
ax + by = 1
ex+ dy =O
Considere o sistema
Mostre que, se ad- bc -;;t
x
~;
d/(ad- bc), y
-cf(ad- bc).
Mostre que uma equao da forma Ox1 + Ox 2 + ... + Ox,. = O pode-ser acresC'ntada ou removida de um sistema, sem afetar o conjunto soluo.
2.29.
an1X1
(i)
+ a12x2 +
+ a22x2 +
+ atnXn
+ a2nXn
b1
= b2
. (1)
EQUAES LINEARES
CAP. 2]
39
(ii) Suponha que o sistema homogneo associado tem soluo no-nula. Mostre
que h constantes b; para as quais (1) no tem soluo. Mostre tambm
que, se (1) tem uma soluo, ento tem mais de uma.
= 2,_ y = -I;
2.16.
(i)
Z.17.
(i)
(i i) x = 5- 2a, y
a;
+ 2a, a)
x = -1 - 7z
ou
\ y
2.18.
{i)
+ 2z
= 3, y = -1
(ii) (-a
r X= -z + 2w
l y = I+ 2z- 2w
a, b) ou {
+ b/2, b)
(l x
7/2 - Sw/2 - 2y
1/2
ou {
+ w/2
2.19.
(i)
2.20.
(a)
2.21.
(a)
(b)
(b)
2.22.
(i)
2a - b
2.23.
(i) sim;
(ii) no;
2.24.
(i) sim;
2.25.
(i) dependente;
(iii)
k~4
(i) k
(i) k
3;
+c
O.
(ii) independente:
(iii) dependente_
Captulo 3
Matrizes
INTRODUO
Trabalhando com um sistema de equaes lineares, smente os coeficientes e suas respectivas posies so importantes. Tambm, reduzindo o sistema forma escalonada, essencial manter as equaes cuidadosamente alinhadas. Assim, sses coeficientes pcidem ser dicientemente
arrumados numa disposio retangular chamada "matriz". Alm do
mais, certos objetos abstratos introduzidos em captulos posteriores, tais
como "mudana de bases", "operador linear" e "forma bilinear", podem
tambm ser representados por essas disposies retangulares, isto , matrizes.
Neste captulo, estudaremos essas matrizes e certas operaes algbricas nelas definidas. O material introduzido aqui principalmente com~
putacional. Entretanto, com equaes lineares o tratamento abstrato
apresentado mais tarde nos dar nova perspectiva da estrutura dessas
matrizes.
A menos que seja declarado, todos os "elementos" em nossas matrizes
viro de algum corpo K, arbitrrio mas fixo. (Veja apndice R.) ~sses
elementos de K so chamados escalares. Nada essencial perdido se o
leitor supe que K o corp'o real R ou o corpo Oiiiplexo C.
Por ltim~. chamamos a aten'o qui" Os elementos de Rn ou cn so
convenientemente representados por "vetores linha" ou "vetores coluna",
que so casos especiais de-matrizes.
MATRIZES
Seja K um corpo arbitrrio.
40
MATRIZES
CAP. 3]
a~
so as linhas da matr;z, e
au)
(..
a21
41
n m-uplas verticais
(a12)
..
al2
'
aml
(a1,.)
..
a2,.
'
'
am2
am ..
so suas colunas. Note que o elemento a 11 , chamado elmento-ij ou componente-ij, aparece na i-sima linha ej-sima coluna. A matriz com m linhas
e n colunas chamada uma matriz m por n; o par de nmeros (m, n)
chamado seu tamanho ou forma.
Exemplo 3.1. A seguinte matriz uma 2 X 3
(- 3 )
, 5,
e.
4 )
\ 2I
(_
3 5 equivalente
4
a0
seguinte
sistenia de equaes
x+y=3
X
+w
5
z- w = 4
2z
A soluo do sistema x = 2, y = I, z = 3, w = -L
MATRIZES
42
A soma de A e B, escrita A
correspondentes
au
A+B
(
+ bu
a1~
+ b12
[CAP. 3
+ b,.l
am2
+ b1n
a1n
_ _
+ bm2
~~~ ~ .b.2~.
amn
+ bmn
Observe queA
kA = ( ::::
::::
. :::: )
kaml
kam2
: .
ka,.n
+ B e kA so tambm matrizes m X n.
-A = -1 . A
Tambm definimos
A -B =A+ (-B)
(! -; _!)
e B-
(_~
Ento,
3A
B ~
(1 + 3 -2 +O
4 - 7
3 . 1
( 3. 4
3 . (-2)
3. s
+1
3 + 2)
-6
+8
4 -2 5)
-3
~ -1~)
. 3. 3 )
J . (-6)
2A- 3B
chamada matriz nula e ser anotada O. semelhante ao escalar O no que tange a que,
para qualquer matriz m X n A
(a;;)
= A.
Propriedades bsicas das matrizes sob operaes de adio e multiplicao por escalar seguem.
MATRIZES
CAP. 3]
43
+ C = A + (B + C)
(ii)
tA
B)
A +O=
(iii)
A +(-A) = O
(i)
(iv) A
+B
(v)
= B
(vi)
+ B)
kt(A
(kt
= ktA
+ k2)A =
ktA
+ k 1B.
+kA
2
+A
= A e OA = O
(viii) 1 A
+A
= 2A,
u
v = (al
b1, a2
b2, ... ' an
ku = (ka~o ka 2 , . , kan)
+ bn)
MULTIPLICAO DE MATRIZES
O produto de matrizes A e 13, escrito AB, algo mais complicado.
Por essa razo, inclumos as seguintes observaes introdutrias.
. ,.;
Considere as equaes
bux1
b21x 1
+ b1~2 + b13Xa =
+ b22X2 + b23Xa =
Y1
Y2
(1)
MATRIZES
44
[CAP. 3
ou simplesmente BX = Y,
b~l
. onde B = (b 11 ), X
(x;) e Y = (y 1), se combinamos a matriz E e o vetor
coluna X como segue
+ a12Y2 =
a21Y1 + a22Y2 =
a11Y1
z1
(2)
Zz
:::)
(~:)
(::)ou simplesmente A Y
Z,
Substituindo os valres
= Z1
= Z2
Z1
(3)
Z2
(ilu
an
'
+
+
+
+
onde A 1 e A 2 so as linhas de A e B 1 , B 2 e E 3 so as colunas de E. Acentuamos que se sses clculos 'so feitos em geral, ento o principal requi que o nmer> de y, em (1) e (2) deva ser o mesmo. Isso, ento,
sito
MATRIZES
CAP. 3]
45
AB
B1
A1
A1
Bn )
~ ~ -~~
. ::: ....
.1, . B 2
..
A, . Bn
Isto ,
onde
C;; =
anb 11
+ a; b + ... + a vbvj
2 21
a,-,b kJ
k~l
Exemplo 3.5.
ra1
ta1
+ ,,b1
+ uh
ra 2
laz
+ sbz
+ ubz
raa + sba
la3 + ub3
1 . 1 + 2 . o l. 1 + 2 . 2) = ( 1
5)
( 3.1+4.0 3.1+4.2
311
Exemplo 3.6.
1 1
1
( O 2) ( 3
2
4)
"'
( 1 . 1
+1 .3
1 .2
O. I
. 3
O. 2
+2
+ 1 . 4'
+2
4)
(4
=
6)
8
O exemplo acima mostra que a multiplicao de matrizes no comutativa, isto , os produtos de matrizes AB e BA no so necessriamente
iguais.
A multiplicao de matrizes, entretanto, satisfaz as seguintes propriedades~
Teorema 3.2.
(i)
(AB)C = A(BC), (lei associativa)
(ii) A (B
C) = A B
A C, (lei distributiva esquerda)
(iii) (B
C)A = BA
CA, (lei distributiva direita)
(iv) k(AB) = (kA)B ~ A(kB), onde k um escalar
+
+
+
+
MATRIZES
46
LCAP. 3
TRANSPOSTA
A transposta de uma matriz A, escrita A 1, a matriz obtida escrevendo as linhas de A, ordenadamente, como colunas
an
("" a.,
. . . "'")'
am2
Umn
a12
a22
")
aln
a2n
amn
am2
Teorema 3.3.
(i)
(A
B)' = A'+ B'
(ii) (A')' = A
(ii) (kA)' = kA', para h um escalar
(iv) (ABY
B'A'
+ aux2 + .... + a 1 = bi
+ a22X2 + ... + a2nXn + b2
(: ; :~~ :J (: )
nxn
(1)
(:J
au
ffimpl~enteAX ~
B,
(2)
47
MATRIZES
CAP. 3]
chamada matriz aumentada de (1). Observe que o sistema (1) completan'iente determinado por sua matriz aumentad.
Exemplo 3.8. A matriz dos coeficientes e a matriz aumentada do sistema
2x
+ 3y- 4z
= 7
x - 2y- Sz = 3
so as seguintes matrizes, respectivamente,
(21
3 -4
2 -5
2 3 ~4.)
( 1 -2 -5
G)
G)
Ao estudar equaes lineares , em geral, mais simples usar a linguagem e teoria de matrizes, como indicado pelos seguintes _teoremas.
Teorema 3.4. Suponha que u 11 u 2 , .. _, un so solues de um sistema homog~eo de equaes lineares AX = O. Ento, cada combinao linear
dos ut da forma k 1u 1 + k 2u 2 + ... + knun, onde os k 1 so escalares,
tambm uma soluo AX = O. Assim, em particular, cada mltiplo ku
de qualquer soluo u de AX = O tambm soluo de AX = O.
Demonstrao.
Portanto,
+ + knAttn
+ . , . + k,.O ~ O
k 1 Au. 1
h~A,~
k20
k 10
+ knun
k E K,
A(u
+ k(u-v))
Au
+ k(Au-Av)
+ k(B -E)=
48
MATRIZES
[CAP. 3
MATRIZES ESCALONADAS
Uma matriz A = (aii) uma matriz escalonada, ou diz-se que est
na forma escalonada, se o nmero de zeros precedendo o primeiro elemento
no-nulo de uma linha aumenta linha por linha at que sobrem somente
linhas nulas, isto , se existem elementos no-nulos
com a propriedade
a 11
= O para
i :::;; r,
l)
(ii) iguais a 1.
A tercei.ra matriz apresentada um exemplo de matriz escalonada. reduzida por linhas, as outras duas no so. Note que a matriz zero, O,
para qualquer nmero de linhas ou. de colunas, tambm uma matriz
escalonada reduzida por linhas.
EQUIVAL~NCIA POR LINHAS E OPERAES ELEMENTARES COM
LINHAS
Diz-se que uma matriz A equivalente por linhas a uma matriz B se
B pode ser obtida de A por uma seqncia finita das seguintes operaes
chamadas operaes elementares com linhas;
[E 1]
[E 2]
-7
kRI, k
MATRIZES
CAP. 3]
49
Algoritmo
que. '
.
>
1, aplique a operao
Repita os passos 1 e 2 com a submatriz formada por t8das as linhas,excluindo a primeira. Continue o processo at que a matriz esteja na forma
escalonada.
Observao. O trmo reduzir Por linhas significar transformar por operaqes elementares com linhas.
Exemplo 3.10. A seguinte matriz A reduzida por linhas forma escalonada aplicando as operaes R2 ---+ -2RI + R 2 e R 3 ---> -JR1
R 3 , e depois a operao R3 -+
--+ -SRt + 4Ra
2 -3
4
2 -3
4
5
o
o
-2
6 -4
2 -3
4
. , a,i,
Aplique as operaes
50
MATRIZES
[CAP. 3
o
o
-t
3
6)
~
para
('
o
o
-~)
:>
para
(:
o
o
-l
o o
~ )
2
(:
o 7/6
o I 2/3
o o o
3/2
;)
MATRIZES QUADRADAS
Uma matriz com o mesmo nmero de linhas que de colunas chamada
matriz quadrada. Diz-se que nma matriz quadrada com n linhas e n colunas de ordem n, e chamada matriz quadrada n X n. A diagonal (ou
diagonal principal) da matriz quadrada, n X n, A = (a;1) consiste nos
elementos a 11 , a22 ... , ann
Exemplo 3.12. seguinte matriz quadrada 3 X 3
Seus elementos diagonais so 1, 5, 9.
Uma matriz triangular superior ou simplesmente uma matriz triangular uma matriz quadrada cujos elementos abaixo da diagonal principal so todos nulos
( ~ll ~::
.
.. . . . . .
::~)
ou
( au
. . . ann
MATRIZES
CAP. 3]
51
o
1
o
Essa matriz I semelhante ao escalar 1 no que tange a que, para qualquer
matriz quadrada, n X n, A,
AI= IA =A
A matriz ki, para um escalar k E K; e chamada matriz escalar; uma matriz diagonal cujos elementos diagonais so iguais a k.
A 2 =AA, A 3 =A 2 A, ... , e A 0 =1
Podemos tambm formar polinmios na matriz A: para qualquer polinmio
f(x) = ao + a1x + a 2x 2
+ a,.xn,
+ ...
,.
A2=
Se j(x)
2x 2
/(A)
3 -4 )
3x
+ 5,
ento,
= 2
(_~
-6)
22
1
2
) ento
3 -4 '
'
-3
c~)
(_~ ;~).
G_!) + Gn
5
16 -18)
-27
61
MATRIZES
52
Se g(x) = x 2
+ 3x- 10,
fCAP. 3
ento,
MATRIZES INVERSVEIS
Diz-se que uma matriz quadrada A inversvel se existe uma matriz
B com a propriedade
AB = BA =I,
Tal matriz B nica; porque
AB 1 = B 1A = I e AB 2 = B 2A = I implica B 1 = B 1 I =
= B 1(AB 2)
(B 1A)B2 = IB2 = B 2
( 21
35)
(_: -n
(_: -n (~ n
Assim, (:
~)
( _:
-~)
6- 5 -10
( 3-3
-5
6 - 5
( -2 + 2
+ 10)
+6
15 - 15)
-5
6
(1
01, )
= ( 1 ,: 01 )
1 o 2)
2 -1 3
4 1 8
(11
2 2 )'
-4 O 1
6 -1 -1
+ + 12 2 + o - 2 2 + o - 2 )
+ 18 4 +O- 3 4 - I - 3
+ 48 8 +o- 8 8 + 1 - 8
( -11
o
-22 + 4
-44 - 4
e so
A=(; !}
Procuramos escalares x, y, z, .w tais que
(
b) (X_z y) = (1 ~)
d
ax
bz
ou (
ex+ dz
ay
+ bw)
cy +dw
'= ( 1
MATRIZES
CAP. 3j
53
f ay + bw =O
l cy + dw = 1
ax
bz = 1
{ cx+dz=O
Se fazemos IA I = ad- bc, ento, pelo problema 2.27, pgina 38, os seguintes sis'temas tm solues se, e somente se, IA I ; O; tais solues so nicase so as seguintes
d
ad- bc
X=
---
IAI
De acrdo com
ISSO,
'
-b
-b
-c
---- -- z ---ad- bc
ad- bc
IAI'
a
ad- bc
A-i
IAI
(_;::~:
-b/IA I)
a/IA i
reconhece ! A !
-c
--IAI
-:)
(_~
i .ci i
MATRIZES DE BLOCOS
Usando um sistema de linhas horizontais e verticais, podemos partir
uma matriz A em matrizes menores chamadas blocos (ou clulas) de A.
A matriz A ento. chamada uma matriz de blocos. claro quo;: uma
matriz dada pode ser dividida em blocos de diferentes maneiras; por
exemplo,
~2
1:._z
1 3)
5,1)
~- ~ -~)
(_ 2_
~- 5_}_ ~2-
\3
______ L_
~_:: ~-:~
..
Amt
Am2
.. : : : ..
~.:~
.)
Amn
54
MATRIZES
[CAP. 3
onde
A demonstrao da frmula acima para UV direta, mais detalhada e
extensa. deixada como problema suplementar (problema 3.68).
CAP.. 3]
MATRIZES
55
Problemas Resolvidos
ADIO DE MATRIZES E MULTIPLICAO POR ESCALAR
3.1.
Calcule
(i)
1 2 -3 4)
( o -5 1 -1'
(i i)
(o1-42-3)1
(i)
3 5
( 1 -2.)
-3 ( 1 2 -3)
4 -5 6
(iii)
+3
= ( o + 2 -5
-3
+o .1
+6
4 - 1)
-,1 -3
- 2
4 -3
( 2 -5
-1
-43)
3.2.
Sejam
A=
Encontre 3A
9)
-3 -6
( -12 15 -18
-36)
=
+ 4B- 2C.
3.3.
+ 4 B- 2 C =
6 -15
3)
4-8 -12)+ o -2 4)(9
O -12 + O -4 20
-2 2 2 -
10-25- 5)
7- 2
10
Encontre x, y, z e w se
3
(xz
(x-1
y)~
2w
Jy )
3w
+4
+w-
+y +6)
2w + 3
3x = x
+4
3y =X+ y
6
3z = z + w - 1 ou
J1v = 2w
+3
2x
2y
= 4
= 6 +X
2z = w - 1
w = 3
A soluo x = 2, y = 4. z = 1, w = 3.
3.4.
56
MATRIZES
[CAP. 3
k(a;j
Assim, k(A
+ B)
so iguais.
MULTIPLICAO DE MATRIZES
3.5.
Encontre a forma
(2 X 3)(3 X 4)
(iii) (1 X 2)(3 X 1)
(v) (3 X 4)(3 X 4)
(ii) (4 X 1)(1 X 2)
(iv) (5 X 2)(2 X 3)
(vi) (2 X 2)(2 X 4)
(i)
so-
I~~
Sejam A
Encontre
G-D
(i) AB,
(i) BA.
(_~) e
2 +3 . 3
c.
(""!)
l .
de B, respectivamente
o+ 3
(2 + 9 o- 6 -4 + 1~)
. (-2) 1 . (--4)
+3
6)
(u -6 t4)
s~unda
11
-6
14
)
( 2.2 + (-1).3 2.0 +H).(-2) 2.(-4)+(-1).6
Assim,
AB
11
( 1
-6
2
14)
-14
MATRIZES
CAP. 3]
57
?_.
~~
1 -2. 0\
( 4 5 -3)
Oados A = {2, 1) e B
(i)
AB
=-
(I 111)
(2 .1
+ 14,
= .(6, 1, -3)
3.8.
Dadod
(ij
~).encontre
(i)AB, (ii)BA.
uma
(:f~)
=(~t
-8 -10)
-1~
1!-
-3
. ~_SI
(Iii!'i R~ td)
-1
-10 ) =
-8
1 + o -2 + o -5 + o
(
=
-8
1 :...2
-10)
-5
= (
=~
-!
-~~
) ( -1 -8 -10)
=
1 ~2
9 22
-3 + 12 6 + 12 15 +o
AB
(-!
-5
t5
=~ -~~)
22
15
I) (.
=
15
6 + 4 +O
-21
)
-3 +O +O
. ( 15
lO
~21)
'-3
MATRIZES
58
BA
Assim,
[CAP. 3
15
-21)
10
-3
3.9.
o)
2 -1
( 1 o -3
Sejam A
mas no so
(~=~
~-!)
4 o -2 o
. B=
(i) Determine a forma de AB. (ii) Anote por C;; o elemento da i-sima
linha e j-sima coluna do produto matricial AB, isto , AB = (c;i).
Encontre
C2a.
c14 e
C21
(i)
(ii) Agora, Cij definido como o produto da i-sima linha de A pela j-sima
coluna de B. Portanto,
C23
Ci1
~ (2,-1,0) (-~)
.. 2
Cll =
(1, 0, -3)
o + o . 3 + (-3)
1 .
. (-2)
(4
12)
. 1
+ 0. 2 + (-3). 4
+o +
6 ~ 6
o= 2 +
~
1 +O= 3
+ 0- 12
-11
3.10. Calcule
(i)
(_~ ~)
(i i)
(_; ~) (-~)
(i)
(; -~)
(iii) ( 1 ) ( 1
-6 ' -3
(iv)
!)
6)
5 .
-!)
(3, 2)
(i i)
Como os nmeros
(iv) Aqui o primeiro fator 2 X 1 e o segundo 1 X 2; logo, o produto definido e uma matriz 2 X 2
(1)
6
(J, Z) =
(1.3 1.2) (3 2)
6 . 3
6 . 2 . =
18
12
MATRIZES
CAP. 3]
59
(2 . 1
+ (-1)
. (-6))
(8)
+ a;mbmk
ljl =
b;JCJI
(BiT,)
m
~ a;;b;k
j=!
n
~ b;kCkl
k=l
+ SinCnl
~ SikCkl ~
k=l
~ (a;;b;k)ckl
k=! j = !
Por outro lado, multiplicando A por T, isto , A por BC, o elemento na i-sima
linha e 1-sima coluna da matriz A (BC)
ai!lll + a;2IZ1 + ... + aimlml
m
~ a;JI1 1
J=l
= ~
n
~ a;J(bj/iCkl)
J=l k=l
A (B
+ C)
+ AC.
= AB
bJk
+ C.==
== B
+ Cjk
+ aimbmk
~ a;jbjk
j=l
+ a;mCmk
~ a;;c;k
j=!
+ f;k
m
=
~ a;;b;k
j=l
~ a;;c;k =
j=l
~ a;;(b;k
j=!
+ AC
+ Cjk)
aild!k
~ a;;d;k
j=l
~ a;;(bjk
+ Cjk).
j=!
TRANSPOSTA
o
3.13. Encontre a transposta A 1 da matiiz A
3
4
1
4
MATRIZES
60
[CAP. 3
O~'
.-s)43
4!4 )
3.15. Seja A
~)
1 2
( 3 -1
(ii)"A'A.
~ -~)
.o
Ento,
AA'
I
\3
1
(
A'A
o ) ('2
4
o
1 + 2
1 + (-1)
-1
3 .
( o~
(<
-:)(I
4
3+2.(-l)+O
3 . 3
+ (-1)
(-1)
+4
4)
i(S I)
4 =i 1 26
2
-l
1 + 3 . 3
1 + (-1) . 3
1+4
-1-')
I
2 + 3 (-I)
2.2 + (-1) . (-1)
1. o+ 3
2.0 + (-1)
o.
2 + 4 . (-1)
0+4
B'A'.
e ")
-1
:)
5 -4
12 -4 16
Assim, (1) o elemento que aparece na j-sima linha e i-sima coluna da matriz
transposta (ABt
Por outro lado, a j-sima linha de B' consiste nos elementos ria j-sima coluna de B
(2)
1
(3)
MATRIZES
CAP. 3)
61
2 -3
o 5
o o
-~)
2
7
!) (~
7 -5
o o o
o o o
o o
o
o
(~
I) (~
-)
(~)
b2
-4
()
()
(j)
<D
o
o
-5
()
()
~) (~
CD
O
5
2
o
o
o CD
3.18. Dado A
3-1)
1 -2
2 -1
(
3 1
(i) Reduza A
forma escalonada.
2 3
(ii) Reduza A forma cannica por linhas, isto , forma escalonada reduzida por linhas.
(i)
Aplique as operaes R 2 ---> -2Rt + R2 e R3 __,-3Rt + R3, e depois a operao R 3 __, -7 R 2 + 3Rs para reduzir A forma escalonada
A para
(~
-;
-~
7 -7
-!)
para
(~ -~ -!
o o
+ 3Rt.
-!)
7 -10
para
(i
-4
7
')
-I~
para
21
o
o
")
-12
7 -10
Finalmente, multiplique Rt por 1/21, R 2 por 1/21 e Ra por 1/7 para obter
a forma cannica por linhas de. A
,;
o
o
o
o
15!7) .
-4/7
-10/7
62
[CAP. 3
MATRIZES
Observao. Veja que uma vantagem do primeiro mtodo que no aparecem fraes at o ltimo passo.
I 3-2)
A para
(~
2
-43
para
3.20.
:::u::e :
(~
-23) para
-1
te~ceira(-~atT
1
para
=!)est
(~
3 -23) para
6 -4
-4
1
2
-D (i
o -7
1 -4 3
3 2 -1
o
1
-7/2
3
n;o:::ae:::,l::::~
-4
-~)
s!D
e, depois, forma
2 -5
~~ 1 ~)
para
2
para
-5 )
-~6/9
G-~ -if) (g
ll<l
para
( 1
~
~ _;~)
7/9 )
-26/9
forma escalonada.
R;
[E 3]
kR; ; k
O.
--'>
kRi
+ R;
MATRIZES
CAP. 3)
63
MATRIZES QUADRADAS
(!
3.22. Seja A =
f(x) = 2x 8 - 4x
(i)
= AA =
-~)
Encontre: (i) A 2 ,
Aa
+ 5.
-D
(! -~) (!
(-89 -4)
17
+ 2 . (-3) \
+ (-3). (-3)}
1.1+2.4
( 4. 1 + (-3). 4
(ii)
(ii) A 3 ,
1.2
4.2
= AA 2 = (
+ 2 . (-8)
+ (-3) . (-8)
I .9
(4 .9
+ 2. 17 )
+ (-3) . 17
I. (-4)
4 . (-4)
(-7
60
30)
-67
j(A)
= 2A a_
4A +51
2 (
~~ -~n
-4 (!
-~) + 5 ( ~
-14
( 120
60 )
-134
( -4
-16
-8)
12
o)
( 5
+ o
-14- 4
( 120- 16
+5
+o
60 - 8 +o )
-134 + 12 + 5
(-13
104
52 )
-117
3.23. Com referncia ao problema 3.22, mostre que A um zero do polinmio ~(x) = x 2
2x- 11.
9 -4)
+2 (14 -32) -11 (1o OI)
17
-8
(-89 -4)
17
+ ( 82 -64)
g(A) =
(-11O -11o)
g(A) =
2-
9 +
-8
8
11
+ + o
-4 + 4 +
17 - 6 -
11}O)=
O)
\o o
a.24. Dado A =
G-n .
MATRIZES
64
u
(yx)
[CAP. 3
( 4xX+-
3y)
3y
+ 3y =
3x
2x - 3y
=O
ou
4x - 3y = 3y
2x - 3y = O
ou
ou 2x - 3y
4x - 6y = O
O= O
vetor u
= (~)
= 3u.
!)
Mtodo 1.
G (; ~)
5
3
ou que satisfazem
(~ ~)
3x
+ Sz
ou
e
2x
+ 3z
=O
(3x ++
2x
5z
3z
3y
2y
3y
+ 5w =O
2y
+ 3w =
Sw)
+ 3w
Mtodo 2.
A =
(-3 5)
(;
2 -3
inversa
A- 1 da
!) :
A-1
Assim, se A
= --
( 32
IAI
53)
( d -b)
-c
, ento
, onde
IA I
= ad -
IA I = 9-10 = -1
bc
matriz
2 X 2
CAP. 3]
MATRIZES
65
PROBLEMAS DIVERSOS
3.26. Calcule AB usando multiplicao de blocos, onde
1 2 1)
. (-~-~~oo
1
Aqui, A
::~";:R
O
F) e B
E
O G
ES + FT)
(K s)
onde E,D,G,R,S e
O T.
GT
( O
O)
( 2)
3;28.
3.29. Mostre
(i) "Se' A tem uma fila nula, euto A]3 tem uma fila nula.
(ii) Se B tem uma coluna nula, ento AB tem uma coluna nula.
(iii) Qualquer matriz com uma linha ou uma coluna nula no
inversvel.
(i) Seja R; a linha nula de A, e B 1,
li't!ha de AB
(R;. Bl, R;. B 2 ,
R;. Bn)
... ,
AJ.C
A2
C;
(
Am . C;
.,
(0, O, ... , O)
(O)
O
MATRIZES
66
[CAP. 3
(iii) Uma matriz A ser inversvel significa que existe uma matriz A- 1 tal que
AA- 1 =A- 1A =1. Mas a matriz identidade I no tem coluna nula ou linha
nula; portanto, por (i) e (ii) A no pode ter uma linha ou uma coluna nula.
Em otras palavras, uma matriz com uma linh~ nula ou uma coluna. nula
no pode ser inversvel.
(B-IA- 1 )(AB)
B- 1(A- 1 A)B
W 1 IB
B- 1 B
3.31. Sejam u e v vetores distintos. Mostre que, para cada escalar k E 1\,
os vetores u + k(u- v) so distintos.
1:~ suficiente mostrar que, se u
+ k 1(u- !')
+ k 2(u- r),
= u
(I)
Ento,
Et
= (
()
()
ls
o
o)
(
1
~).
~ , E2
~
o -7
=
= (
o
(-~ o
E:l =
~)
e;= (0,
* Essa seo bastante detalhada e pode ser omitida numa primeira leitura. No
necessria, exceto para certos resultados no captulo 9, sbre determinantes.
CAP. 3]
67
MATRIZES
Aqui,
= i quer dizer que 1 a i-sima componente. Pelo problema 3.28,
e;A = R;. Tambm observamos que I = (e 1 , . . . , em) a matriz identidade.
(i)
Seja e" operao elementar com linhas R;<-> Rj. Ento, para
= j,
E= e(!)
e
= 1.
e(A) = (Rt,
. ,
Assin1,
~
/"..
EA = Ce1A, .. . , ke;A,
/"..
kR;, k
--+
/"..
~R;,
/"..
kR;,
.. , emA)= (RI,
Usando (kei
... ,
+~;)A =
k(ejA)
+ e,A
e . e(A)
.. , Rm) = e(A)
+ R;.
Ento.
(RI, ....~
kRj
R;, ... , Rm)
EA = (etA .. . , (ke;
Ento.
... , Rm)
E = e( I) = (e I,
~O.
= e(A)
------------
3.34. Mostre que A equivalente por linhas a B se, e somente se, existem
matrizes elementares E ~o
. , E, tais que E, . : . E 2 E 1A = B.
Por definio, A equivalente por linhas a B se existem operaes elemen
tares com lit1has e1, ... , e, para as quais e,( . . (e 2(ei(.4))) .. ) = B. Mas, pelo
p~oblema anterior, o acima verdadeiro se, e somente se, E, ... E 2 E1A = B,
onde E; a matriz elementar correspondente a e;.
In-
A inversvel.
MATRIZES
68
[CAP. 3
... ,
E,
Assim, (ii)
implica (iii).
Agora, se (iii) verdadeiro (A = E 1E 2 . . . E,), ento deve seguir (i), pois o
produto de matrizes inversveis inversveL
1
(i)
o
-1
1
(i)
Seja E,_ a matriz elementar correspondente operao e,. Ento, por hip
tese e problema 3.34, En
E 2 E1A = I. Assim, (En ... E 2E 1 l)A = I e,
portanto, A- 1 = En ... E2E1I. Em outras palavras, A- 1 pode ser obtida
de I pela aplicao das operaes elementares. com linhas e 1 , . . . , e,.
(ii) Forme a matriz de blocos (A, I) e reduza por linhas forma cannica por
linhas
(A, I)""
para (
-1
o
-1
3
8
2 I
1
-1 I -2
-1
-6
para (
o
o
o o
~)
~}
para
o
1
o
o
(~
para
I -11
-4
6
o
~I
o o
(~
-I
o
2
o
-1
-1
_!)
-2
~J
-4
-:--11
4
-6
-D
CAP. 3)
69
MATRIZES
Observe que a ltima matriz de bloco est na forma (/, B). Portanto, A
inversvel e B sua inversa
- 1
Observao.
-11 2 2)
( o
-4
6
1
-1
-1
Problemas Propostos
OPERAES COM MATRIZES
Nos problemas 3.39-3.41, sejam
.A
= (
~ -~- ~)
'
( 4 o -3)
B =
+ B,
-1 -2
+ C,
(ii) A
c=
2-3 o 1)
5-1 -4
-1
o o
'
D =
3.39.
Encontre
(i) A
3.40.
Encontre
(i) AB, (ii) A C, (iii) AD, (iv) BC, (v) BD, (vi) CD.
3.41.
Encontre
(i) A 1,
3.42.
(-!)
(iii) 3A - 4B.
at
a2
b,
b2
c2
Be~ ~
Mostre o
R;.)
Ae:
B.
Reduza A forma escalonada e depois sua forma cannica por linhas, onde
(i)
A=
2
4
6
-1
2
1 -2
2 -6
l)
(2
, () A =
3
-1
4 -5
-2
5
O
6 -5
~)
,J
3.45.
Reduza A forma escalonada e depois sua forma cannic por linhas, onde
(I)
3.46.
-1
o
2
11
-5
-5
3
2)
3
..
,
(u)
(oo 1o 3-2)
~
-1
2
3
1
-3
Descreva tdas as possveis matrizes 2 X 2, que esto na forma escalonada reduzida por linhas.
MATRIZES
70
3.47.
3.48.
[CAP. 3
Suponha que A uma matriz quadrada escalonada reduzida por linhas. Mostre
que se A ~ I, a matriz identidade, ento A tem uma linha nula.
Mostre que tda matriz quadrada escalonada triangular superior, mas no
vice-versa.
3.49.
MATRIZES QUADRADAS
3.50.
Seja A
= (
3 -1
) . (i) Encontre A 2 e A
Se1a 8 =
=
3.52.
5 3 ) . (i) Se -f(x)
. .
(i i) Se j(x)
3.53.
Seja A = (
~ ~).
3.54.
Sejam A =
G~)
Encontre (i) A
nmio j(x).
Sejam D
+ B;
2x 2 - 4x
+ 3..
en-
1
( 0
'=
~:)
)
Encontre tdas
11)
Encontre A n.
e B =
G~)
1
(i i) AB, (iii) A 2 e A 3,
=(~ ~).A=(~:~::::-~:).
(iv) A n,
B=(:: ~:).Encontre
<n
DA eBD.
dn
3.57.
+4
x- 8, encontre g(A).
. (x v)
3.56.
= x 3 - 3x 2 - 2x
as matnzes
3.55.
(~ ~)para
algum escalar k,
3.58.
MATRIZES
CAP. 3)
MATRIZES INVERSVEIS
3.59.
3.60.
3.61.
Encontre a inversa de (
-1
3.62.
~&3.
71
c c-!)
~)
c~
(ii)
2
( 2
1 -3)
~ (ii)
~
-2
2
2
-!)
-3
~)
3
-1
A-(:. :
inversa?:
3.64.
Mostre que A equivalente por linhas a B se, e somente se, existe uma matriz
inversvel P tal que B = PA.
3.65.
Mostre que A inversvel se, e somente se, o sistema AX =0 tem smente a soluo nula.
PROBLEMAS DIVERSOS
3.66.
:!.67.
3.&8.
Cij
= 1: A;kBki.
k
3.69.
Diz-se que uma matriz A equivalente a uma matriz B se B pode ser obtida de
A por uma seqncia finita de operaes, cada uma sendo uma operao elementar com linhas ou com colunas. Mostre que a equivalnp;a de matrizes uma
relao de equivalncia.
3.71.
Mostre que dois sistemas consistentes de equaes lineares tm o mesmo conjunto soluo se, e smente se, suas matrizes mmentads so equivalentes por
MATRIZES
72
[CAP. 3
linhas (supomos que linhas nulas so includas para que ambas as matrizes
aumentadas tenham o mesmo nmero de linhas).
(i)
3.40.
(i)
3.41.
(_~
3.44.
-2
-3
(iii)
(-5
11
In
(i)
(-1 J)
(:)
(i)
(g
-1
o
o
-6
o -113
o o
(i)
o
o
-6
5
10 -15
-2
-1
-5
o
o
1
(~ ~) I (~ ~)I (~
3.48.
3.50.
(i)
(i)j(B)
(j
(iv)
-7
-6
12
~!)
(v) 14
4/11
-10/11
5/11
15/11
13/11)
-5/11
4/11 13/11)
3/11
o
o
o o
ou (
4/3)
-S6
o
o
~ ~)
e~ ~
(iii) g(A) = (
o
o
3.46.
! !1)
o
o
o
1 -5/11.
o
o
DG
o -13 11
o o 3~
o o
o o
(g
u -2)D o
q (~
3
11
1~)
-g)
( 4 -2
-2 1
6 -3
( 2
-12
(iii) (9, 9)
(i)
(i;)
3.51.
11
-15
No definido.
(i i)
17
(-~)
(v)
(iv)
-3
( -1!
(iii)
(ii) No definido.
4
-12
(i i)
(i i)
3.45.
No definido.
(vi)
3.4.2.
-~)
-1
),
Ai
(26 18) .
27
-1
(u) f(A) =
(-4 8)
12 -l
~ . ~)
=G~ ~~}
(ii) g(B)
=(~ ~}
(iii) u
=C) C:).
ou
~o.
MATRIZES
CAP. 3)
3.52.
3.53.
A"=
3.54.
(i)
(~
(i)
comutam com (
(~ ~~)
DA= cal
A= (4o)A3=C
9
o 2~)
2
(iii)
= c4o .33o)
3bl
(iv) A"=
Ja2
3an)
3bn
3b2
( 2"
JA
o)
3"
(v) j(A) =
c"')
(ii) BD=
~~2...3.~2
3c,.
3.59.
(i)
3.60.
(i)
(_~ -~)
c5
10
!)
2
1
A+ B =
(i i) AB
3.55.
n)
!)
(~
73
(i i)
4 -~)
( 1/3
-1/9
(i i)
-7
8 -6
('~)
=
f~>)
3B
3d,.
1/3)
2/9
8
-5
10
-1
1
-1
~~)
-4
-17/2 -11)
-5/2
-3
4
5
3.61.
31/2
( 9/2
-7
3.62.
Dados AA- 1 = I. Ento I= I'= (AA- 1)' = (A- 1)'A'. Isto , (A- 1)' = (A')- 1
3.63.
A-'=(~~~ ~21
O
~. )
a:
Captulo 4
Espaos Vetoriais e Subespaos
INTRODUO
cn
v,
u, v, w,
+ v) + w
+ (v +
w).
74
CAP. 4]
75
+ v)
ku
+ kv.
(a
+ b)u
= au
+ bu.
(ab)u = a(bu).
[M 4]: Para a unidade escalar 1 E K, lu= u, para qualquer vetor u E V.
Os axiomas acima so, naturalmente, divididos em dois conjuntos.
Os quatro primeiros so concernentes s estrutura aditiva de V e podem
ser resumidos dizendo-se que V um grupo comutativo ~veja apndice B)
sob adio. Segue que qualquer soma de vetores da forma v1 +v 2 + ... +vm
no requer parnteses e no depende da ordem das parcelas, o vetor zero, O,
nico, o negativo -u de u nico e vale a lei de cancelamento
u
+w
= v
+ w implica u
u- v = u
= v
+ (--v)
(ii)
O ou u = O.
76
[AP. 4
ao+ a1t +
a2t 2
+ ... +
antn
quer j.~t,''-~
Cons~ Y~tlto
(j
e o pn"'
,..,,~1u-m.e&:alar
+ g)(x)
= j(x)
+ g(x)
V definida por
(kj)(x) = kf(x)
~~~s.~peiaes
Enta;
zero e!:
~~.~~~. ubconjunto
de um espao
ve~orial
sbre um corpo K .
. W d!J;<~:::.subespao de V se W um espao vetorial sbre K em relao~ '~s;es de adio de vetores e multiplicao por escalar de V.
Um at.i<t~~mples para identificar subespaos segue.
Teolt84.~L W
(i)
(ii)
um subespao de V se,
e somente se,
tf'~~v.zio,
v,
IFE~do
somente6;;~51!flfi<lll!~
~--~
(i)
&.~arr.o~~o
ttilia
~ponente
CAP. 4]
77
(ii)
(iii)
Seja V o espao dos polinmios (veja exemplo 4.3). Ento o conjunto Ir constitudo por polinmios de grau ::::; n, para um n fixo, um subespao de V.
(iv)
+ a12X2 +
+ a22X2 +
+ alnXn
+ d2nXu
o
o
Lembre que qualquer soluo particular do sistenia pode ser encarada como um ponto
no R". O conjunto H.- de tdas as solu."ies do sistema homogneo um subespao de Rn
(problema 4.16) chamado espao das solues. Comentamos que o conjunto das solues
de um sistema no homogneo de equaes lineares em n incgnitas no um subespao
de Rn.
Exemplo 4.9. Sejam U e Ir subespaos de um espao vetorial V. Mostramos que
a interseo U () W tambm Ulll subespao de V. claro que, 0 E lJ e 0 E Jr, pois
U e W so subespaos; donde O e U () W. Agora suponha 11, v e U () W. Emiin, 11,
v E U e u, t E W e, como U e W so subespa!;oti,
U
+ I>V EU
(ill
+ bv E
+ bt li!
C () HF; logo, U () vV
um
... ,
. t'm
t'm
E V.
O se-
[CAP. 4
78
Em outras palavras, L(S) menor subespao de V contendo S; portanto, chamado o subespao gerado por S. Por convenincia, definimos
LUZf) = IOI.
....
Exemplo 4.10.
Exemplo 4.11.
=
E
(O, I, 0) e e 3
(0, O, I) geram o esR 3 uma combinao linear dos e;;
ae1
+ be2
Os polinmios I, /, t
Exemplo 4.12.
t cea
2
t",
/.(1, 11 t 2 ,
. ),
tl1
t.
(3, 'l,
4,
2)
=
line:.~r
1\
2, I)
-2x
+ 2y + 2z =
+ 3y - z ~
3
9
2z = -4
3.-.: -
+ 2y + 2z =
15
7y
ou
+- 3z
2z =
-7y - Sz
-2
ou
.-.: + 2y +=
7y + 3z =
-4
-11
3
15
2:-: = -4
.\' + 2y + 2z =
7y + 3z =
ou
15
2z = --4
-2z
CAP. 4]
79
Note que o sistema acima consistente; logo, tem soluo; portanto, v uma combinao
linear dos ui. Resolvendo em relao s incgnitas, obtemos x = 1, y = 3, z = -2. Assim,
v= ui+ 3u2- 2ua.
Note que se o sistema de equaes lineares no fsse consistente, i~to , no tivesse
soluo, ento o vetor v no seria combinao linear dos ui.
As linhas de A,
kRi
+ R,
(3, 6, 3, -7)
so iguais; isto , U
= V.
v~
80
[CP. 4
Mtodo 1. Mostre que cada u; uma combinao linear de Vt e v2, e que cada v; uma
combinao linear de u1, u 2 e ua. Observe que temos de mostrar que seis sistemas de
equaes lineares so consistentes.
Mtodo 2. Forme a matriz A, cujas linhas so os u;, e reduza por linhas A forma c.annica reduzida por linhas
1
2
3
2
4
-1
3
-2
para
-7
-1
o
o
o
o
2
o
o 1
o o
o
o
para
3
-8
-1
o o 3 -8
o o o o
para
6 -16
1/3
-8/3
Agora, forme a matriz B, cujas linhas so v 1 e v2 , c reduza por linhas B forma cannica
reduzida por linhas
B =
2
4
11
14
-4
-5
2 -4
para
o o
11
-8
para
1/3
-8/3
+W
{u
+ w: u
E U, w E W}
(u
w)
(u'
w') = (u
k(u
+W
+ u') + (w + w') E U + W
+ w) = ku + kw E U + W.
Assim,
um subespao de V.
Exemplo 4.15. Seja V o espao vetorial das matrizes 2 X 2 sbre R. Seja U constitudo pelas matrizes em V, cujas segundas linhas so nulas, e seja W constitudo pelas matrizes em V, cujas segundas colunas so nulas
U =
o o
: a, b
'Agora, U e W so subespaos de V.
U.+ W =
ob
f,
w=
:a,
Temos
:a, h, c
R~
unw=~
CAP. 4]
81
Isto , U
W consiste nas matrizes cujo elemento inferior direito zero, O, e U
consiste nas matrizes cujas segundas linhas e segundas colunas so nulas.
n IV
Def"mio. Diz-se que o espao vetorial V a soma direta de seus subespaos U e W e anota-se
V=UGJW
= U
+ W e (ii)
U n W
= {a}.
R}
Ento, R 3 = U
U e um vetor em }V.
Exemplo 4.17. No R
3,
= {(a,
b, O): a, b E R}
{(O, O, c): c E R}
Agora, qualquer vetor (a, b, c) E R 3 pode ser escrito como a soma de um vetor em U e
um vetor em V <!e uma e smente uma maneira
(a, b, c) = (a, b, O)
+ (O,
O, c)
Problemas Resolvidos
ESPAOS VETORIAIS
4.1.
O.
O, onde k E K e u E V, ento, k
O ou u
k(-u)
O.
-ku.
82 .
[CAP. 4
(ii)
(iii)
Suponha ku
portanto,
=Oe
t;'
= (-k)u.
4.2.
-!.3.
k(u
+ (--t))
ku
+ k(-v)
= ku
+ b)u
+ (-kv) =
au
ku -kv
+ bu,
que operao
4.4.
4.5.
+ g(x)
(kf)(x)
= kf(x),
Vx E X
Demonstre que V um
+ g(x)) + h(x),Vx'E X
+ g(x) + h(x)), Vx E X
CAP. 4]
83
Mas J(x), g(x) e h(x) so escalares no corpo K onde a adio de escalares associativa; portanto,
+ g(x)) + h(x)
(j(x)
+ (g(x) + h(x))
+ h =f + {g + h).
+ g)
= f(x)
Ento,
-j(x).
(j
+ (-j))(x)
Portanto,
[A 4]
(-f)(x) =
Ent,
+ (-j)(x)
= f(x)
Vx E X
f+(-/) = O.
Sejam f, g
(f+ g)(x}
V.
Ento,
+ g(x)
= f(x)
= g(x)
+ f(x)
= (g
+ j)(x),
Vx
Portanto f
g = g +f. (Note que j(x)
g(x) = g(x) + f(x) segue do fato que
f(x) e g(x) so escalares no c-orpo K,onde a adio comutatiYa.)
[Mil: Sejamf, g
(k(j
+ g)) (x)
V e. k
K.
Ento,
k((j
(kf)(x)
[M :J
Seja f E V e a, b E K.
+ b)f)(x)
((a
Portanto, (a
[.M 3]
+ b)f =
a/
= (af)(x)
+ bj(x).
+ bf.
Sejaf E V e a, b
((ab)f(x)
Ento,
= (a
= (ab)f(x)
K.
Ento,
;1vf 4]
: Seja
=
Como todos os
4.6.
V.
f(x), Vx
a~iomas
X.
Portanto, 1/
=f.
+ (r.:., d)
(a+ c, b
+ (c, d)
(a
(i)
(a, b)
(ii) (a, b)
+ d)
+ c, b + d)
e k(a, b)
e k(a, b)
(ka, b);
~ (k 2 a, k 2 b).
84
Sejam r = I, s
= 2,
+ sv
rv
Como (r
(ii)
(iii)
4).
+ sv,
Sejam
r = 1., s
= 2,
(9, 4)
(3, 4)
+ (6,4)
= (9, 8)
o axioma [M 2] no vale.
Ento,
(1' 2)
Ento,
= 3(3, 4) =
+ 2(3, 4) =
= (1,
+w
rv
= (3,
+ (3, 4) =
w +v = (3, 4) + (1, 2) =
v + w ~ w + v, o axioma
v
Como
= I (3, 4)
+ s)v ~
Sejam
+ s)v
(r
[CAP. 4
= (3,
(1, 2)
(3, 4)
[A 4] no vale.
4).
Ento,
sv
I (3, 4)
+ 2(3, 4) =
+ sv;
(3, 4)
+ (12, 16)
= (15, 20)
SUBESPAOS
4.7.
Suponha que W satisfaz (i), (ii), (iii). Por (i), W no-vazio; e por (ii) e (iii),
as operaes de adio de vetores e multiplicao por escalar so bem definidas
em W. Alm disso, os axiomas [A 1), [A4], [Mtl. [M21. [M3] e [M4] valem em W
pois os vetores de W pertencem a V. Portanto, precisamos somente mostrar que
[A 2l e [A3] tambm valem em W. Por (i), W no-vazio, digamos 11 E W.
Ento por (iii), Ou = O E W e v
O = v para todo v E W. Portanto, W satisfaz
[A 2]. Finalmente, se v E W, ento (-l)v =--v E W e v+ (-v) = O; portanto, W
satisfaz [A 3]. Assim, W um subespao de V.
Jnversament~.
4.8.
~lo
em W.
4.9.
Seja V= R 3
(i)
ESPAOS-VETORIAIS E SUBESPAOS
CAP. 4]
(i)
kv
+ k'w
= k(a, b, O)
+ k' (c, d, O)
+ (k'c, k'd, O)
85
= (ka
+ k'c,
kb
+ k'd, 0)
= (0, O, O) E H'
p<is O + O +
O = O.
Suponha
+ b +c
que
O e a'
(a, b, c),
+ b'
+c' = O.
+ k'w
k(a, b, c)
(ka
e, alm disso,
(ka
+ k'a')
+ (kb
+ k'b')
= k(a + b +
Assim, kv
4.10. Seja V
(i)
R3 .
k'w
+ (kc + k'c') =
= kO + k'O = O
W = {(a, b, c): a 2: 0}, isto , W consiste nos vetores cuja primeira componente no-negativa;
+ +
(ii) W = I (a, b, c) : a 2
b2
c2 ~ 1, isto , W consiste nos vetores cujo comprimento no excede 1;
(i)
(ii)
(iii)
O E W, pois todos os elementos de O so O e, portanto, iguais entre si. Agora, suponha que A = (a;j) e B = (b) perten:1m a Til', isto , ai; = a e
86
[CAP. 4
(ii)
O E W, pois OT =O = TO.
,\gora, suponha A, 13
AT
(aA
+ bB)T =
(aA)T
+ (bB)T =
T(aA)
TA c BT
Assim, aA
pap de V.
TB.
W; isto,:,
+ bB comuta
K,
a(A T)
T(hB) = T(aA
b(Tl3)
+ bB)
(i)
(ii)
(i)
(ca db)
B --
(ou ol)
+B
= (
ad - bt-.)
:\s matrizes A
(t ())
=\p
0
~ ~)
+ B)
A.
e
!VIas
1.
. umda
. de I =
A matn:~:
]2
~ ~)
Mas 2/ =
2
( 0
(to o)
G~)
o)
2
perltmce a W, pois
~ ~)
no pertel).;cm
,~
W, poi,
G~)
2I
Portanto, W no subespao de V.
(ii) W = {f :f(7) = f(l)}, isto , W consiste nas fune~ que conferem o mesmo valor a 7 e a 1 ;
(iii) W consiste nas funes mpares, isto , nas funes f para as
quais f(-x) = -f(x).
Aqui O signifiCa a funo nula O(x) = O, para todo x E R.
CAP. 4]
(i)
f,
Suponha
O.
87
g E W, isto , /(3)
O e g(3)
O.
(af
Portanto,
lii)
O.
(af
+ bg)(l)
(af
Portanto, af
(iii)
= O=
(af
-g(x).
+ bg)(-x)
= aj(-x)
=
Portanto, af
+ bg E
-0 = -D(x).
Suponha /, g
em
R.
(/ + g)(7)
j(7)
= 4
(ii)
+ g(7)
+ j(l) + g(l)
+ f(l) + 2 + g(1)
4 + (j + g)(l) ~ 2 + (j + g)(l)
x2
:;.
O, Vx E R.
(kf)(S) = kf(S)
Portanto, kf
tf
Mas,
=
(-2)(5 2) = -50
>
O.
(i)
+ ... +
+
(ii)
88
[CAP. 4
4.16. Considere um sistema homogneo de equaes lineares em n incgnitas xlt ... ,x, sbre um corpo K
a21X1
+a
+
a,, 1x 1
a 11x 1
12X2
a22X2
+
+
a,u2X2
+ al..->.:n =o
+ a x,. O
2..
a;10
..
+ bv
I, ... , m
+ <li2V2 +
Sejam a e b escalares em K.
au
.,
+ a;zu2 +
ao~u1
UiJt'J
e, para i
O, para i
u,) e v= 'J, v 2 ,
"= (au1
Ento,
--t- bt,J
, au,
1, ... , nz,
+ a;2u2 +
= a(a;rul
=aO+ bO =O.
Portanto, au
bv uma soluo do sistema, isto , pertence a W.
com isso, lV subespao de K~.
De acrdo
COMBINAES LINEARES
4.17, Escreva o vetor v
e1
(1, 1, 1), e 2
2, 5)
xe1
+ y~2 + z~3.
onde ~. y e z so esalares
2, 3) + n(2, -1, I)
+ (y, 2y, 3y) + (2z, -z, ::;)
(x + y + 2z, x + 2y- z, x + 3y + ;;)
= (>., x, x)
=
x+ y+2z=
X+
2y -
X+
3y
Z =
-2
+ y + 2z
=
I
y - 3z =-3
ou
2y -
x
ou
+ y + 2z
y - 3z
v = -6n
5z
1
-3
10
Resolva em relao
+ Je2 + Ze3.
4.18. Escreva o vetor v= (2, -5, 3) em R3 como combinao linear dos vetores e1 = (1, -3, 2), e 2 = (2, -4, -1) e e3 = (1, ~5, 7).
CAP. 4]
11
89
x, y e z:
11 = xe1 + ye2 + Zll'J.
= x(1, -3, 2) + y(2, -4, -1) + z(1, -5, 7}
(2, -5, 3)
(x
+ 2y + z,
+ 7z}
;+
X+
2y
z = 2
-3:c - 4y - 5z = -5
"" y
7z = 3
+
+
X+
2y
Z =
2
2y - 2z = 1
-Sy
Sz = -1
ou
ou
2y
Z= 2
2y - 2z = 1
o=
11
no pode
4.19. Para qual valor de k ser o vetor u = (1, -2, k) em R3 uma combinao linear dos vetores v = (3, O, -2) e w = (2, -1, -5)?.
Faau = xv
+ yw
"" (3x
3x
+ 2y
1,
-2x -5y = k
-y = -2,
= -1,
y = 2.
v= xn
11
~ t2
2t
limar
+ ye2+zes
12
x(t 2 - 21
xt 2 - 2xt
41-3
(x
forma escalonada
X+ 2y
-2x - 3y
Sx
X+
z. = 4
3z = -3
2y
y
-10y
ou
X+
1
6
+ z=
+ 3z =
ou
2y
)'
= 1
= 6
13z = 52
+z
-8
Note_ que o sistema consistente; logo, tem soluo. Resolva em relao s incgnitas para obter x = -3, y = 2, z = 4. Assim, v = -3et
Ze2
4ea.
(~
-D
x, y e z:
U-D
E = xA
=~
+ yB + zC.
G~)
G ~)
(: ~)
+ (~
+ :z{~
~) + ( ~
-D
=:)
x+y
+2z)
y-z
90
[CAP. 4
X=
Substitua x
X+
3,
= 1, X+ 2z = 1,
y-
= -1
= -2
= -1.
e z
Como sses valres 'satisfazem ltima equao, les formam uma soluo do
sistema. Portanto,. E = 3A - 2B - C.
a1V1
Vt =
bilWl
Assim, se
Wt.
ou, simplesmente, u
= Zm a;v; = mZ
i=l
a; (
i=l
Zn
b;;Wj)
j; (
}=1
J=l
a;b;j)
Wj
t=!
{0, 1, 2) e w = (O, O, 1)
xu
yv
+ zw
x
2x
=a
+y
= b
3x + 2y + z =c
ou
+ 2y + 3x
=c
= b
x=a
y +2x
= a,
= xu + yv + zw
(a,b, c) = x(2,
= (2x
2x
+y
x ~ y
=a
b
4z =c
+ 3z =
2y~
2x
ou
+y
=a
3y- 6z =a- 2b
2y~4z
=c
2x
ou
+y
=a
3y - 6z =
a~
O= 2a
2b
~
4b
3c
CAP. 4]
91
o vetor
4.25. Mostre que o plano xy W = l (a, b, O)} em R~. gerad por ti e v, onde
(i) u = (1, 2, O) e v = (0, 1, O); (ii) u = (2, -1, O) e v= (1, 3, O).
Em cada caso, mostre que um vetor arbitrrio (a, b, O) E W combinao
linear .de u e v.
(i)
Faa (a, b, O) = xu
yv:
(a, b, O) = x(l, 2, O) +:Y(O, 1, O)= (x, 2x
+ y,
O)
x
2x
+y
=a
+ 2x
= b
= b
x=a
ou
0=0
y = b - 2a uma soluo.
Portanto, u e v geram W.
(ii)
Faa (a, b, O) = xu
(a, b, O)
+ yv:
x(2, -1, O)
+ y(l, 3, O)
(2x
+ y, -x + 3y, O)
2x
-x
y =a
b
2x
+ 3y =
y =a
7y =a+ 2b
ou
0=0
O sistema consistente; logo, tem soluo. Portanto, W gerado por u e ti.
(Observe que no precisamos resolver em relao a x e y; .apenas necessrio
saber que uma soluo existe.)
4.26. Mostre que o espao vetorial V dos polinmios sbre qualquer corpo
K no pode ser gerado por um nmero finito de vetores.
Qualquer conjunto finito S de polinmios coritm um grau mximo, digamos m. Ento, o espao L(S) gerado por S no pode conter polinmios de grau
maior que m. De acrdo com isso, V ;; L(S), para qualquer conjunto finito S.
= a1V1
+ ... + a,.v.,.
+w
e~alar
k,
e, pllrll Q\Hilquer
a1v1
kv = k(aiVt
w = b1w1
+- . +
b,.w,.,
E'nto,
+ . '- + amvm)
ka1v1
+ ,: +
ka~Vm
92
[CAP. 4
+ .... +
Conseqen-
-1
-2
-2)
-3
c-
o =~ =o
1D
-1 -2)
-2 -3
3
c -1 -1)
-3
-1
-1
para
(~
para
(~
para
para
-1
c
~
D G oo D
(~
1 -~)
D
para
-1 -1)
2 ! para
c1 c
~
-1 -1)
~ para
o
o
o
Dc
4.29. Co~sidere
+ ... +
+
+
Temos u = k1R1
kmRm; portanto,
(h, ... , On) ~ k1 (au, ... , aln) + ... + km (am1 1
-
(klilll
+ ... + k,.ilmi.
... , k1am1
amn)
+ ... + kmamn)
******
A
CAP. 4]
93
Assim,
h=
+ ... +
k 1.
+ ... +
Assitn,
O a
(1)
onde os Rt so as linhas no-nulas de B. O teorema estar provado se mostrarmos que R = R;, isto , c; = 1 mas Ck = O para k ~ i.
_..Seja aii; o elemento distinguido em R, isto , o primeiro elemento no-nulo
de R. Por. (1) e problema 4.29,
(2)
Mas, pelo problema anterior, bti; um elemento distinguido de B e, como B reduzida por linhas, o nico elemento no-nulo na j;-sima coluna de B. Assim,
de (2) obtemos a;;i = c;b;;,. Entretanto, a;i; = 1 e bii; = 1, pois A e B so reduzidas p~r.lin.has; portanto, c; '= 1.
94
Agora, suponha k
blema 4.29,
~i,
[CAP. 4
Como B reduzida por linhas, btik o nico elemento no-nulo na i~<-sima coluna
de B; portanto, por (3), a;k = nbkik Alm disso, pelo problema anterior, akh
um elemento. distinguido de A e, como A reduzida por linhas, a;ik =O. Assim,
= O e, como bk;k = 1, Ck
est provado.
ckbkh
R; e o teorema
~)
3)
(-l
Observe que A e B tm o mesmo espao de colunas se, e somente se, as transpostas A 1 e B 1 tm o mesmo espao de linhas. Assim, reduza A 1 e B 1 forma
escalonada reduzida por linhas
A'
(~
1
4
3
para
~~)
-2
B'
-3
- .3
para (
17
-4
(g
~
1
2
-2
-2
1
-D
para (
--~) para ( o~
-4
o
-2
1
-i) para(~
-l)
para (
")
-2
o o
o
o
-~)
4.33. Seja R um vetor linha e B uma matriz para a qual RB est definido.
Mostre que .R13 uma combinao linear das linhas de .B. Alm
disso, se A uma matriz par a qua-l AB est defindo, mostre que
o espao das linhas"de AB est contido no espao das linhas de B.
Suponha R = (ai. a2 ... , am) e B = (b;j).
B e Bl, . . , B" suas colunas. Ento,
RB
Sejam B 1,
(R . B 1, R . B 2 , . . , R . Bn)
~ (a1b11 + a2b21 +-- . + ambmi. a1b12 + a2b22
, ,a2b2n
+ambmn)
.
= aiCl)u, b12,.' .. .-bin) + i(b21, b22, ... ,b2n) +~ a1B1
a2B2
+a.,.B ...
.. _,
B,. as lnhas de
+ ...
+ ...
+ ... + Gmbm2, . .. ,
.. + a,.(bml.
bm2.-
athn
., bmn)
U e W esto contidos em U
(ii) U
U
+W
+W
Mostre que
+ W;
CAP. 4]
(i)
95
(ii) Como U
W um subespao de V (teorema 4.8) contendo ambos U e W,
deve tambm conter o subespao gerado por U e W: L( U, W) c U
W.
+ a2u; 2 + . . + anu;n, a; E K
+ b2w;2 + ... + bmWim b;E K
+ w = iqu; 1 + a2u;2 + ... + GnUin + hw; 1 + b2wi2 + ... + bmwim;
gera U + W.
u = a1u; 1
Assim, v = u
Ioga, {u;, w;}
b1wh
Suponha que V = U ffi W. nto, qualquer v E V pode ser escrito de maneira nica na forma v = u + w, onde u E U e w E l<l'. Assim, em particular,
V= U + W. Agora, suponha v. E U () W. Ento,
(I)
v = v
(2)
+ O,
+ v,
onde v
U, O E lF; e
onde O E U, _v
W.
= O.
+w
= 1t'
+ w';
logo, u- u'
n lV =
{0).
Seja v E V. Como
Precisamos mostrar
w' onde u' E U e
= tv'- w
= O,
U= {(a,b,c):a=b=c)
(Note que W o plano yz.)
W= {(O,b,c))
Mostre que R3 = U
u n w = {0},
= O, que implica a = O, b =
para v
= (a,
E u () w
= (0, O, 0).
b, c)
O, c = O, isto , v
W.
implka.
96
v
[CAP. 4
= {a, a, a)
As condies U
nW
= {O} e R 3 = U
+W
implicam R 3 = U (}) W.
+ W.
n X n, arbitrria.
A = 1/2(A
Afirmamos que 1/Z(A
A 1)
+ A + 1/2(A -A
1
)
E U e que 1/2(A-
isto , 1/2(A
+ A 1)
simtrica.
(l/2{A -A 1)) 1
isto , 1/2(A -A
1
)
nW
{0}.
1
)
E W.
+ A 11)
Pois
1/2(A +A'),
Alm disso,
1/2{A- A 1) 1
anti-simtrica.
A 1)
nW
= {0}.
.Suponha que ME U
n W.
Portanto,
Problemas Propostos
.,:SPAOS VETORIAIS
4.39.
Seja V o conjunto das seqncias infinitas (at, a 2 , . . ) num corpo K com adio
em V e multiplicao por escalar em V, definidos por (at, a 2 ,
.)
(bt, b2, ... ) =
{at
bt, a2
b2, ... )
K.
Seja V o conjunto dos pares ordenados (a, b) de nmeros reais com adio em V
e multiplicao em V definidos por
(a, b)
+ (c, d)
= (a
+ c, b + d)
k(a, b) = (ka, O)
Mostre que V satisfaz todos os axiomas de espao vetorial exceto [M4] : lu
Portanto, [M4] no conseqncia dos outros axiomas.
4.41.
= u.
Seja V o conjunto dos pares ordenados (a, b) de nmeros reais. Mostre que V
no espao vetorial sbre R com adio em V e multiplicao por e8calar em V
definidas por
(i)
(ti)
(Hi)
(iv)
(a, b) + (c, d)
"" (a
+ d, b +c) e k(a, b) =
(ka, kb);
CAP. 4]
4.42.
97
+ (wt, w2)
= (zt
onde z 1 , z 2 , w 1 , w 2 E C e k
+ Wt, z2 + w2)
R.
4.43.
4.44.
Mostre que [A
torial.
4.45.
pgina 75, pode ser deduzida dos outros axiomas de espao ve-
4],
(u, w)
+ (u', w')
(u
+ u', w + w')
SUBESPAOS
4.46.
4.47.
.. )
(i)
(ii)
4.48.
4.49.
4.50.
f:
Mostre que W
R--> R limitada se
(i i)
(iii)
(iv)
(v)
consist~
98
[CAP. 4
4.51.
Discuta se R 2 ou no subespao de R 3
4.52.
4.53.
COMBINAES LINEARES
4.54.
Considere os vetores u
(1, -3, 2) e v
(2, -1, 1) em R 3
(i)
(ii)
(iii)
(iv)
4.55.
4.56.
(~ -~)
onde
(i)
t'.
+ 3t- 4 e w
1
(0
=G =D
(ii)
Bjl
\-1
= t 2 - 2t- 3,
~)
2 1)
-1
-2
Mostre que (1, 1, 1), (0, 1, 1) e (0, , -1) geram R 3, isto , que qualquer vetor (a, , c)
4..59.
4.60.
Mostre que os polinmios (1 - t) 3 , (l- 1) 2, 1 ...: t e 1 geram o espao dos polinmios de grau ~ 3.
4.61.
4.62.
4.63.
4.64.
4.65.
L(S).
A= ( 1 -2 -1).
3 -4 5 B
'
c ... (~
=!
-S
~~)
1
CAP. 4]
4.67.
Sejam
UI
VI
=
=
= (2, 3,
= (3, -2,
u2
(1, 1, -1),
(1, -1, -3),
v2
-1),
-8),
99
ua = (3, 1, -5)
va = (2, 1, -3)
Mostre que o subespao de R 3 gerado pelos u; o mesmo subespao gerado pelos v;.
4.68.
4.69.
4.70.
4.71.
4.73.
Estendemos a noo de soma a subconjuntos no-vazios arbitrrios (no necessriamente subespaos) S e T de um espao vetorial V, definindo
S + T = {s + t; sE S, tE T}. Mostre que essa operao satisfaz
(i)
a lei comutativa S
(ii)
(iii)
(iv)
+V
{O}
{O} +S
+ S;
+ S2) + Sa
+ (S2 + Sa);
= SI
S;
V+ S = V.
4.74.
D um exemplo de um subconjunto S de um espao vetorial V que no subespao de V mas para o qual (i) S + S = S, (ii) S + S c S (prpriamente contido).
4.75.
+ ... + W,.
{wl
+ w2 + ... +
Wn :
'liJ; E
W;}
Mostre que
4.76.
(i)
(ii)
WI
+ W2 + ... + Wn;
(U
V)+ (U
n W)
n (V+
Demonstre que
W)
b +c= 0},
W
V= {(a, b, c):a
c}.
V,
(ii) R 3 = U
+ W,
(iii) .Ra = V+ W.
Quando
[CAP.
100
4.78.
4.79.
Sejam J1! 1. W 2.. . subespaos de um espao vetorial V para os quais IY 1 c TY2 c ...
Seja W = IV1UW2 U.
Mostre que JY subespao de V.
4.80.
Mostre que
s = SI u s2u
4.81.
4.82.
Seja V a soma direta externa dos espaos vetoriais U e TV sbre um corpo K. (Veja
problema 4.45.)
fJ
UI. W=
I(O,w):wE W}.
W so subespaos de
fJ
V, (ii) V =
E9
W.
(i)
Sim.
(i i)
(iii)
(i v)
(v)
(vi)
4.50.
Wmas-2(1, 2, 3)
W.
soma~
Sim.
.No; por exemplo, (9, 3, O) E H! mas 2(9, 3, O) !f; JV.
Sim.
(i)
Sejam f, g E W com M1 e Mu cotas para
para quaisquer escalares a, b ER,
e g, respectivamente.
Ento,
laf+bg)(x) I=
=
Isto , ia!Mt
(i i)
+ bg.
4.51.
4.54.
(i)
(iv)
-3u
2v. (ii) ImpossveL
a- 3b- Se = O.
4.55.
(i)
u = 2v- w.
4.56.
(i)
E = 2A - B
4.61.
6.66.
A e C.
(iii) k = -8.
(i i) Impossvel.
+ 2C.
(ii) Impossvel.
CAP. 4]
101
4.67.
4.74.
(i)
Em R 2 ; seja S
(i i)
Em R 2 , seja S
4.77.
4.78.
onde
1/2(/(x)
4.81.
(i)
diagollais.
Captulo. 5
Bases e Dimenso
INTRODUO
Alguns dos resultados funamentais demonstrados neste captulo so:
(i)
lLmVm =
("')
+ Ov = 1.0 + O + . . . + O =
111
102
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
103
O implica k
O.
=O
+ 5y
3x - 3y
4x
+ yv + zw
=O
+ 7z
=O
y - 2z =O
== O implica x
O conduz a y = O"; e
O, y = O, z = O
5 -3
'o
~)
7 -2'
BASES E DIMENSO
104
[CAP, 5
onde o coeficiente de t'; no O; portanto, os vetoreS so linearmente dependentes. Reciprocamente, suponha que os vetores so linearmente
dependentes, digamos,
+
Ento, vi= -bj 1b1v1
... -
b,vm = O onde
.. -
br.C O
b-/bmvm;
Observao I. O conjunto {v 11 , vml chamado dependente ou independente se os vetores vi> ... , vm so dependentes ou independentes. Tamb~m definimos que o conjunto vazio <P independente.
Observao 2. Se dois dos vetores vi, ... , vm so igua1s, digamos v 1
ento os vetores so dependentes. Pois
v2 ,
e o coeficiente de vi no O.
__
Observao 6. No espao real R 3 a depenpncia de vetores pode ser descrita geometricamente como segue: dois ~etores quaisquer u e v s~ dependentes se, e smente se, esto na mestna reta passando pela ongem;
trs vetores quaisquer u, v e w so depend~ntes se, e smente se, esto no
mesmo plano passando pela origem.
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
u e v so depe'ndentes
u,
105
e w so dependentes
BASES E DIMENSO
Comeamos com uma definio.
Ecyto, tda
= (l, O, O, ... , O, O)
e 2 = (0, 1,0, ... ,0,0)
e1
en =
(O, O, O, _ _, O, 1)
formam uma base, chamada a base usual, de K". Assim K" tem dimenso n.
K.
(~ ~ ~) (~ ~ ~) (~ ~ ~)
e~~)(~
~).(6 ~ ~)
formam uma base de U. Assim,dim U = 6. Mais geralme. te, seja V o espao vetorial
de tdas as matrizes m X n sbre K e seja E;j E V a matri;z; cujo elemento-ij 1 e O
BASES E DIMENSO
106
[CAP. 5
nas demais pos1oes. Ento, o conjunto IEl base, chamada base usual, de V (pmblema 5.32); conseqentemente,dim V= mn.
Exemplo 5.5. Seja W o espao vetorial de polinmios (em t) de grau ~ n. O con.
junto {1, t, t 2 , .. , tnl linearmente independente e gera lV. Assim le uma base de
W, logo dim lV = n
1.
+ 1 ou
Cha-
le um subconjunto independente de S; e
(ii) {v 1 , . . . ,
seguinte teorema.
V 111 ,
Segue o
Teorema 5.5. Suponha que S gera V e lv 11 , vml conjunto independente maximal de S. Ento {vi, ... , vm} base de V.
A principal relao entre a dimenso de um espao vetorial e seus
subconjuntos independentes est contida no prximo teorema.
Teorema 5.6. Seja V de dimenso finita
(i) Qua.lquer conjunto de n
dependente.
+1
~-
Ento,
base.
&emplo 5.6. Os quatro vetores em K 4
Alm
BASES E DIMENSO
CAP. 5)
107
o. -17).
DIMENSO E SUBESPAOS
Os teoremas seguintes do relaes bsicas entre a dimenso de um
espao vetorial e a dimenso de um subespao.
Teorema 5.7. Seja W subespao de um espao vetorial n-dimensional V.
Ento dim W ~ n. Em particular, se dim W = n, ento W = V.
Exemplo 5.8. Seja W um 3ubespao do espao vetorial R 3. Agora, dim R 3 = 3;
portanto, pelo teorema precedente, a dimenso de J.V s pode ser O, 1, 2 ou 3. Surgem os
seguintes casos
(i)
dim W
+
dm ( U + V)
= dim
+ dim W- dim ( U n W)
+ 2- dim (U ()
W) ou dim (U
W o eixo
n W)
= 1
y, isto ,
U f1 W
= [(O,
b, O)),
BASES E DIMENSO
108
[CAP. 5
Teorema 5.9. O psto das linhas e o psto das colunas de uma matriz A
so iguais.
Definio. O posto da matriz A, escrito psto (A), o valor comum de
seu psto das linhas e seu psto das colunas.
Assim, o psto de uma matriz d o nmero mximo de linhas independentes e tambm o nmero mximo de colunas independentes. Podemos obter o psto de uma matriz como segue.
Suponha que A
2
2
4
2
6
10
-1
-2
-1)
-3
-5
element~res
-1)
o
-3
-6
o
-3
-6
com linhas
para
2
2
-3
-l)
-1 .
+ a12X2 +
a21X1
+a22X2 +
AX
B,
(A, B) =
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
109
+ 2y
+ 2y
+ 4y
- 4z
- 2z
-2z
+ 3r - s = O
+ 2r + s = O
+ 3r + 4s = O
. BASES E DIMENSO
110
[CAP. 5
+ 2y
- 4z
+ 3r
6z - 3r
e, ento,
+ 2y
- 4z
s = O
r+
2z -
+ 3r
2s =O
+ 6s
=O
s ..;. O
r+ 2s =O
2z -
H cinco incgnitas e duas equaes no-nulas na f.:>rmn escalornda; portanto, dim Ir ....
= 5-2 = .3. Note que as variveis livres so y, r e s. Faa
(i) y
= 1, r =
O, s
O, (i i) y
O, r
= O,
1, s
(iii) y
O, r
O, s
O conjunto {vi,
(-2, 1, O, O, 0),
112,
COORDENADAS
Seja {el> ... , en} uma base de uni espao vetorial n-dimensional V
sbre um corpo K e seja v um vetor qualquer em V. Como {e;} gera V,
v uma combinao linear dos e;
v = aie 1
a; E K
+ bt +c: a, b, E
RI
Os polinmios
ti =
I, e 2 = t - 1 e e 3
21
t' =
5t
= (t -
+ 6.
I )2
= 12 -
2t
+1
+ ye2 + zeu.
2t 2
5t
+6=
+ y(t- 1) + n(t2- 2t + 1)
+ yl - y + l!t 2- 2zt + z
zt2 + (:y ~ 2z)t + (:;~; - y + :~;)
x{l)
= x
~
I)epois faa
05
:~:-y+ll~fi
y- 2z = -5
z = 2
xet
CAP. 5]
A soluo do sistema acima
= 3,
-1, z
+ 2ea.
v = 3el- e2
111
BASES E DIMENSO
= 2. Assim,
+ yf2 + zfa
(3, 1, -4)
= (x, x + y, x + y
+"z)
Depois, faa as componentes correspondentes iguais entre si, para obter o sistema equivalente de equaes
X
X+
x+y+z=-4
tendo soluo x
3, y
= -2, z
(O, O, 1),
+ ...
kv = (ka 1)e 1
11 . . . ,
an)-
Isto ,
[v+ w]. = [v].+ [w],
[kv]. = K[v]..
Assim, a correspondncia biunvoca acima entre V e K" preserva as operaes de adio de vetores e multiplicao por escalar, dos espaos vetoriais; ento, dizemos que V e K" so isomorfas, escrevemos V,....., K".
Enunciamos formalmente sse resultado.
G o -3)
2
'B
3
5
-:) . c=
C!
8
10
,;l~)
BASES E DIMENSO
112
[CAP. 5
-3
3 -4
8 -11
M=G
G
4
6
16
5
10
M para
para (
2
1
2
-1
-2
10
-3
-1
2
1
o o
-3
4
2
l)
o o o
Como a matriz escalonada tem somente duas linhas no-nuas, os vetores coordenadas
[A], [B] e [C] geram um espao de dimenso 2; logo, s_o dependentes. De acrdo com
isso, as matrizes originais A, B e C so dPpendentes.
Problemas Resolvidos
DEPEND~NCIA LINEAR
5.1.
(iii)
(i v)
(v)
u=
Go
(vi)
u=
(~
(vi i)
u= 2- St
(i)
(i i)
(viii)
-2
u= 1 -
-5
-~).
-3)4'
=. (~ -5
+ 6t:J.- t3
3t + 2t
3t
2
(~
o
2
v=
'
-D
-D
3+ 2t - 4t
-3
9t- 6!
2
2
+ 5t3
+ 9r
5;2.
(ii)
(iii)
(iv)
BASES E DIMENSO
CAP. S]
113
{i) MHodo 1. Faa uma combinao linear dos vetores igual ao vetor nulo,
usando incgnitas escalares x, y e z.
x(l, -2, 1)
Ento.
(x, -2x, x
(x
011
)+ (2y, y, -y) +
+ 2y + 7z,
+ y- 4z,
-2x
(, O, O)
+ z)
(O, O, O)
+
+
x
2y
7z =O
-2x
y - 4z = O ou
x - y+ z=O
+ 2y + 7z =O
Sy + 10z =O
-3y -
+ 2y + 7z
=O
+ 2z
=O
ou
6z ~O
O sistema, na forma escalonada, tem s duas equaes no-nulas nas trs incgnitas:
portanto, o sistema tem soluo no nula. Assim, os vetores iniciais so linearmente
dependentes.
Mtodo 2. Forme a matriz cujas linhas so os vetores dados e reduza forma
escalonada, usando as operaes elementares com linhas
-2
1
-4
1)
-1
1
-2 1)
( 1 -2 .. 1 )'
( 1
O 5 -3
para
O
o 10 6
o
para
5 -3
o o
Como a matriz escalonada tem uma linha nula, os vetores so dependentes. (Os
trs vetores dados geran~ um espao de diniensao 2.)
(ii) Sim, pois qualquer quatro (ou mais) vetores em R 3 so dependentes.
(iii) Forme a matriz, cujas linhas so os vetores dados, e reduza a matriz por linhas
forma escalonada
-~ -~)
-1
para (
_;
-5
-~)
para
(.~
_;
11
-;)
6
Como a matriz escalonada no tem linhas nulas, os vetores so iooependentes. (Os trs vetores dados geram um espao de dimenso 3.)
(iv) Como O
5.3.
A=
. (ii)
A=
""
(i)
B =
(~
(~ ~)
c=
(!
Determine
c= (
1 -5)
o
-4
ou
c D+
(~ ~) + z (~ ~) ~ (~ ~)
G ~) + U ~) + (~
~)
g g)
BASES E DIMENSO
114
[CAP. 5
ou
Faa os elementos correspondentes iguais entre si para obter o sistema
homogneo de equaes equivalentes
x+y+z=O
x+
z=O
=0
=0
x+y
ou
ou
2x -
Jy
+ 2y
X+ 2y
3x
ou, finalmente,
X+
- 4z =O
=
X+
Jy
+Z
Jy
Z =
- 7y - 7z = O
- 7y - 7z = O
-y - z =o
y - Sz = O ou
y+z=O
.O sistema na forma escalonada tem uma varivel livre e, portanto, tem soluo no- nula, por exemplo, x = 2, y = -1, z = 1. Mostramos que
xA
yB
zC = O no implica x = O, y = O, z = O; portanto, as matrizes
so linearmente dependentes.
5.4.
Seja V o espao vetorial dos polinmios de grau ~ 3 sbre R. Determine se u, v, w E V so independentes ou dependentes, onde
(i)
(ii)
(i)
4t 2 +9t+S
Faa uma combinao liner dos polinn1ios u, "e w igual ao polinmio nulo
usando inc6gnitas escalares x, y e z, ioto , faa xu + yv + zw = O. Assim:
x(t 3 -3t 2 +5t+l) + y(t 3 -t2+Bt+2) + z(2ta_4t 2 +9t+5) =O
ou
ou
CAP. 5]
BASES E DIMENSO
115
+ }' + 2z
x
-3x -
+
+ 2y + Sz
Sx
x
=O
-y - 4z = O
8y + 9z =O
=O
+ 41 2 -
2t
4x
~2x
3x
+ y + 3z
+ 6y + Sz
=O
= O ou
= O
y - Sz
+ 4y + 7z
ou, finalmente,
=O
y
3z =O
2y - 4z =O
y - 2z =O
y - 2z =O
+ y + 3z
=O
y - 2z =O
5.5.
(i)
:'-ia equao xe 21
+ yt 2 + zt
Resolva o sistema
~ ~e 2 +
l
xe 4
.;....'O, substitua
t = O para obter xe 0
t = I para obter xe 2
1 = 2 para obter xe 4
'"*'
+
+
+ yO + zO
+
ou
x ,.. O
z =
o.
z :
+ 4y + 2z
= O
y +" = O
4y
2z = O
= O
= O,
y ""'
o,
Portanto, f, g e h so independentes.
(ii) Mtodo 1.
Na equao x sen t
+ y cos t + zt = O, substitua
+
+ z . O ou y = O
+
+ z-rr/2 = O ou x + 1f'Z/2
+ z . = O ou -y +
para obter x . O
y . 1
t = -rr/2 para obter x . 1
y . O
t = 1r para obter x . O + y(-1)
1r
1rZ
= O
E DIMENSO
BASES
116
r y =o
+ -,rz/2
[CAP. 5
= O
l-y+,-z=O
f,
= O,
= O, z = O.
g e h so independent~s.
derivadas de x sen t
+z=
(I )
-x sen t- y cos t = O
-x cos t + y sen t = O
(2)
x cos t - y sen t
(3)
+ y sen t cos t
+ cos 2 I)
= O
ou
=O
x = O
Finalmente, multiplique (2) por-cos te (3) por sen t; e depois some para obter
+ sen 2 I)
y(cos 2 t
Como
sen t
y cos t
zt =
= O
ou y = O
O, implica x
= O,
O, z
=D
j, g e h so independentes.
5.6.
tt-
Suponha x(u
lares. Ento, xu
11)
y(u- 11)
z(u - 211
w)
O onde x, y e z so esca-
+ xv + yu - yv + zu - Zzv + Z'IIJ = O ou
(x' + y + ~)u + (x- y- 2::)v + ~w = O
Nlas u, 11 e w so linearmente
acima so iguais a O
.independente~:
+y+
= O,
z.= O
x - y - 2z
z
5.7.
ve
=O
=o
y = O, z
= O. Portanto,
+ v,
u-' ti,
Sejam v1 , v2 ,
. , vm vetores independentes, e suponha que n uma
combinao linear dos v., digamos u = alvl
a2v2
amvm,
onde os a 1 so escalares. Mostre que a represt>ntao de u acima
nica.
Suponha u = bl'lll
+ bzvz +
O = u- u =
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
5.8.
117
5.9.
+i
= (1 + i, 2i) = v
... ,
.. +arvr+Ovr+1+- .. +0v.,=O
dependente.
b- 1 (-
a1v1- .'
. -
amvmf = -b-l
a1111- ... -
b- 1amVm
Mtodo 2. Se w ~ O, ento w = Ov 1
Ov,. Po outro lado, se w .,.< O,
ento pelo lema 5.2, um dos vetooes em {v1, ... , "'"'' w] uma combinao linear
dos vct?res p-recedente... sse vetor nap pode ser um dos " poi" [v 1 ,
, v,.]
independente. Portanto, w uma combi11ao linear do,. Vi.
PROVAS DE TEOREMAS
5.11. Demonstre o lema 5.2. Os vetores no-nulos v1r ... , .v.. so linearmente dependentes se, e smente se, um dles, digamos V;, uma
combinao linear dos vetores precedentes: v,.= a1v1 + ... +a,_ 1v,- 1
Suponha v; =
a1111
+ ... + a;-lVi-1
Ento,
e o coeficiente de v; no nulo.
+ .. .'
+ Ovm =O
BASES E DIMENS
118
[CAP. 5
= O ou
ar v r + . .
+ GkVk
=O
5.12. Demonstre o teorema 5.1. As linhas no-nulas Rr. ... , R,, de uma
matriz na forma escalonada so linearmente independentes.
Suponha que IRn, Rn-1, ... , Rd dependente. Ento, uma das linhas,
digamos Rm, combinao linear das linhas precedentes
(*)
Agora, suponha que a k-sima componente de Rm seu primeiro elemento nonulo. Ento, como a matriz est na forma escalonada, as k-simas componentes
Rm+I. .. . ,Rn so tdas O; logo, a k-sima componente de(*) Gm+rO+am+20+
+ ... + an O = O. Mas isso contradiz a hiptese de que a k-sima componente
de Rm no O. Logo R r, ... , Rn so independentes.
+ ... +
Como
lvd gera
... + amVm
V, u
Substituindo
+ ...
Assim Iv r, ... , Vi- I. Vi+ r, ... , vm) gera V. Em outras palavras, podemos
remover Vi do conjunto gerador e ainda ficar com um conjunto gerador.
5.14. Demonstre o lema 5.4. Suponha que !v~t ... , vnl gera um espao
vetorial V. Se {wlt ... , wml linearmente independente, ento
m ~ n e V gerado por um conjunto da forma {w11 . . , wm,
vilt . . .
vin-m}.
+1
ou mais vetores em V so
suficiente provar o teorema no caso que os v; no so todos O. (Demonstre!) Como: os v; geram V, temos, pelo problema anterior, que
lwr,
VI, . ,
Vn)
(I)
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
119
-r
t'n
(2)
Agora, repetimos o argumento com o vetor w2. Isto , como (2) gera V, o conjunto
(3)
Vj-lr Vj+ Ir .
--r
Repetimos o argumento com v3 e assim por diante. A cada passo podemos adicionar um dos w e retirar um dos. t do conjunto gerador. Se m :::; n, ento,
finalmente, obtemos um conjunto gerador da forma requerida:
Sponha que {v 11 . . , v,.J um subconjunto maximal independente de um conjunto S que gera um espao
vetorial V. Ento, {vlt ... , vml base de V.
indepen5.10, w
Isso leva
indepen-
BASES E DIMENSO
120
[CAP. 5
Mtodo 2. Se S independente, base de V. Se S dependente, um dos ve. tores combinao linear dos vetores precedentes. Podemos suprimir sse vetor
e ainda conservar um conjunto gerador. Continuamos sse processo at obtermos
t!m subconjunto que independente e gera V, isto , base de V.
n+ 1
Ento,
... ,
en I base de V.
n+ I
(i)
5.19.
V n-d1mensional.
5.8. o dim (U
W)
dim U
+ dim
W-
.. , Um-r}
Wn-r}
cAP.
sr
BASES E DIMENSO
121
Suponha
(1)
Ck
so escalares. Seja
(2)
Por (1), tambm temos que
v= -crw1-
(3)
d1t'1
Mas {v;, wkl base de H'; logo, independente. Portanto, a equao acima fora
= O, ... , r n-r = O. Substituindo isso em (I), obtemos
Mas {v;, u;l base de U; logo, independente. Portanto, a equao acima foraO, ... , a, = O, b1 = O,
. bm-r = O.
ai =
5.21.
Ck
A-(
aml Um2
Anote R1, R 2 ,
RI
... ,
Rm suas linhas
.. , amn)
Suponha que o psto das linhas r e que os seguintes r vetores formam uma
tfase do espao das linhas
SI
=1 (u,
=
=
kuS1
k21S1
+ k12S2 +
+ k22S2 +
122
BASES E DIMENSO
[CAP. 5
Assim, para i
UI\
a2i
ali = knbti
a2i = k21b1i
Um(= kmlbli
+ km2b2i + . + kmrbri
= 1,
n,
ku
= b};
kl2
+ b2i
k21
+ ... + b,;
k1r
k2r
kmr
km2
kml
ami
k22
kl2
k22
k2r
kml
km2
kmr
k1r .
BASES E DIMENSO
5.22. Determine se os seguintes formam base do espao vetorial R 3
(i) (1, 1, 1) e (1, -1, 5)
(i i) (1, 2, 3), (1, o, -1), (3, -1, O) e (2, 1, -2)
(iii) (1' 1, 1), (1, 2, 3) e (2, -1, 1)
(iv) (1, 1, 2), (1, 2, 5) e (5, 3, 4)
(i) e (ii). No, porque uma base do R 3 deve conter exatamente 3 elementos, pois
R 3 de dimenso 3.
(iii) Os vetores formam uma base se, e somente se, so independentes. Assim,
forme a matriz cujas linhas' so os vetores dados e reduza por linhas forma
escalonada
1
(
!).
1 2
2 -1
para
(~
! ~)
-3
-1
(o
1
para
A matriz escalonada no tem linhas nulas. Portanto, os trs vetores so independentes; logo, formam base do R 3
(iv) Forme a matriz cujas linhas so os vetores dados e reduza por linhas
forma escalonada
2
Dpara(~ -~ j) para(~
BASES E DIMENSO
123
A matriz escalonada tem uma linha nula, isto , somente duas linhas no
nulas; portanto, os trs vetores s:lo dependentes, e no formam base do R 3.
Forme a matriz cujas linhas so os vetores dados e reduza por linhas forma
escalonada
( 3~
-~ ~ =~)
8 -3
para
3)
(~ -~
_;
1~
-18
,5
para
(1-2 5-3)
O
7 .-9
As linhas no nulas (I, -2, 5, -3) c (O, 7, -9, 2) da matriz escalonada formam
base do espao das linhas, isto , de W. Assim, em particular, dih1 W = 2.
lii) Procuramos quatro vetores independentes que incluam os dois vetores
acima. Os vetores (1, -2, 5, -3), (0, 7, -9, 2), (O, O, 1, O) e (O, O, O, 1) so independentes (pois les formam uma matriz escalonada) c logo formam base
do R 4 que umJ. extenso da base de 11")
21 2
2! 3
+ 4t +
+ 9t -
3t 2
+ 6t- 5
- St2 + 71 +
21 3
11
(!'Il
(1, -2, 4, I)
[1zl = (2, -3, 9, -I)
[tl
~6
-5
2 -5
-2
. 2 -3
( I
_:)
par.1
-2
-6
-1
-1
-~)
para
~ -~O
As linhas no nulas (1, -2, 4, 1) e (0, I, 1, -3) da matriz escalonada formam uma
base do espao gerado pelos vetores coordenadas, logo os polinmios correspondente"
+ 2y + 2z
+ 2y +
+ 6y +
3z
8z
- s + 3t
+ s + t
+ s + 5t
O
O
O
BASES E DIMENSO
124
[CAP. 5
+ 2y + 2 z-
z
2z
ou
+ 3t =O
+ 2s-
+ 4s-
21 =O
41 =O
+ 2y + 2z - s + 31
:: + 2s- 21
"' O
""'O
O sistema na forma escalonada tem duas equaes (no-nulas) em 5 incgnitas; portanto, a dimenso do espao das solues W 5 - 2 "" 3. As variveis
livres so y, s e I. Faa
(5~ncontre
"------
(1,-2,0,3),
Mtodo I. Seja v ""' (x, y, z, w). Form~e a matriz M cujas primeiras linha"
so os vetores dados e cuja ltima linha v; e depois reduza por linhas . forma
escalonada
~(
\ - c
!)
- I
'l."-'f
i;
1\ '('
M =
-2
1
1 .
,_,~>.i li\:
~1
o
y
o
-I
-2
z
-2
1
As t~s primeiras linhas originais mostram que W tem dimenso 2., Assim, v E fV
se, -e somente se, a linha adicional no aumenta a dimenso do espao das linhas.
Portanto, fazemos os dois ltimos elementos na terceira linha direita iguais
a zero para obter o sistema homogneo procurado
2x
5x
+ y +z
+y
=O
-
w =O
-2-r -
3r
s
s
. \_.;,
I = X.
s - 2t
=
=
+ 4s + 5t =
z ou
w
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
125
+y + z
+ y- w
2x
Sx
=O
U
W
~i)
U, (ii) W, (iii) U n W.
(i)
+c+d
+b +c +d
= O ou O . a
= O
t3
= (0, -1, O, I)
a+b=O
a+b=O
c = 2d ou c - 2d =
(I) b = 1, d =O,
(2) b
~O,
d = 1
n = (-I, 1, O, O),
V2
(0, 0, 2, 1)
b+c+d=O
a+ b
=O
!i
iif
.I
lvl
base de U
a+ b
=O
b+c+ d=O
c - 2d c=
= 2d
ou
n W,
e dim (U () W)
1.
(i)
(ii)
(iii)
+ 2t + 3t + 1 e 2t + 4t + 6t + 2
3
t - 2t + 5 e t + 3t- 4
(1
J)
t3
BASES E DIMENSO
126
;)
(v)
(~
(vi)
(_! _!)
(vii)
3 e -3
[CAP. 5
(~ ~)
(-~ -~)
Dois vetores nO-nulos geram um espao W de dimenso 2 se les so independentes e de dimenso 1 se les so dependentes. Lembre que dois vetores
so dependentes se, e smente se, um mltiplo do outro. Portanto, (i) 2, (ii) 1,
(iii) 1, (iv) 2, (v) 2, (vi) 1, (vii) 1.
E1
= (
~ ~) ,
E2
c ~) ,
Ea
= (
~ ~)
A__ (ab b)
r:
= aE1
+ bE2 + cEa
+ yE2 + zE 3
Isto , suponha
X
Gg) +
y (
~ ~)
+z (g
n
=
~ ~)
ou
c~) g n
=
xEt
yE 2
zE 3 = O implica x =' , y
De acrdo com isso, IEt, E 2 , Eal independenn,
= O,
O; y
= O,
z = O
1.
Mostre que
CAP.
BASES E DIMENSO
.SJ
127
(i)
onde
XJ,
x 2, x 3,
X4 E
(xt
+ ;~zi,
= O,
R. Ento,
Xt
xa
+ x1i)
=O, x
r Xt + Xz
(0, O) logo, j
= O, x 3 = O,
X4
Xa
= ()
+ .=
X4l-
= O; logo, B independente.
= O, onde os
i,j
de 2: X;jEij
Xij,
e o elemento-1j de O O. Assim,
i.J
X i; =
K."
= n.
SOMAS E INTERSEES
5.33. Suponha que V e W so subespaos distintos de dimenso 4 de
um espao vetorial V de dimenso 6. Encontre as dimenses possveis de v n w.
BASES E DIMENSO
12_8
[CAP. 5
Como U e W so distintos, U + W contm propriamente U e W; portanto, dim (U + T-V) > 4. Mas dim (U + W) no pode ser maior do que 6,
porque dim V~ 6. Portanto, temos duas possibilidades: (i) dim (U+ W) = 5,
ou (ii) dim (U +TV)= 6. Usando o teorema 5.8, que dim (U + W) ~ dim U ++ dim W- dim (U n W), obtemos
(i)
(ii) 6 = 4 + 4- dim (U
n W)
n H'
Isto , a dimenso de U
ou dim (U
W) = 3
n W)
= 2
deve ser 2 ou 3.
+ W),
(i i) dim ( U
W).
(i
~rn (~
2
3
2
3
3
3
')
o
-1
_
2
-3
-3
2
2
4
1
1
3
2
1
-1
o o
o o
o o
para
o
o
1
1
3
3
2
2
4
(
o
o
-1) (I
para
-:)
-1
-1
-2
1
o
o 1 3
o o -1 -2
~ o o o
o o o
o o o
-:)
= 3.
(ii) Primeiro encontre dim U e dim W. Forme as duas matrizes cujas linhas so
os geradores de U e de W respectivamente e depois reduza pcir linhas forma
escalonada
(i
(~
3
3
3
3
2
2
4
-1)
para
-2)
para
O
-1
-3
-3
c 11
O
c1
o
o
3
3
2
-2)
1
2 -1
O -1
-1)
!
-2
cg 1 -l)
c -1)
1
para
o o
para
O -1
-2
o o
Como cada uma das matrizes escalonadas tem duas linhas no-nulas, dim
U = 2 e dim W = 2. Usando o teorema 5.8, que dim (U + W) = dim U +
+ dim W- dim (U n W), temos
3
= 2
+ 2- dim (U n W)
ou dim (U
n W) =
f
BASES E DIME~SO
CAP. 5]
129
o,
2, 1)
(1, 5, -6, 6, 3)
(2, 5, 3, 2, l)l
+ W,
(ii) U () W.
U
W o espao gerado por todos os seis Yetores. Portanto, forme a
matriz cujas linhas so os seis vetores e depois reduza por linhas forma
escalonada
(i
-2
-3
-1
3
3
5
~,. (~
-6
3
-2
-1
o
o
o
o
1) ~rn
-2
2
6
2
2
2
o
o
o
o
o
2
-2
6
')
~
('
(
-1
-~
para_
-2
-3
-1
3
-6
-4
7 -2
-5
-1
3
1
2
2
-:)
-2
")
-2
2 -1
-1
o 2 o -2
~ o o o o
o o o o
o o o o o
-6
1(1. 3, -2,
base de U
+ W;
assim, dim (U
+ W)
3.
forma escalonada
(1
para
-2
-3
-1
3
4
2
4
-2
s
-2
-1
3
1
o
o
o~" (j
-x
+ y +z
-3
-3x
2
2
4x- 2y
-2
-1
3
+y
2x
2
2
-6
-2x
s
+z
-13
3
-3x
+t
-13
)
-6x6y+t
+s
Faa os elementos da terceira linha iguais a O para obter o sistema homogneo cujo conjunto soluo U
-x
cuj~
+y +z
= O, 4x - 2y
+s
= O, -6x
+y +t
= O
o
(
1
-3
O -9x + 3y
o o
+z
2
4x - 2y + s
1
2x - y
+t
21 )
-1
-x+t
BASES E DIMENSO
130
[CAP. 5
+ 3y + z
+s
4x - 2y
O,
+I
2x - y
= O,
= O
+z
-X+
=o
=o
+t=O
+ z
=o
=0
+s
+I= 0
y
2y
J -6.r + y
I -9x + 3y
I
4x - 2y
I
2x y
(-x
+y+ z
2y + 4z +
8z
4z
-x
+ y+
+ s., +
+ 3s
21 = O
= O
s - 21 = o
I= 2, obtemos a soluao
ou
=O
=O
t;
= l,
.r
2y + 4z
-Sy - 6z
-6y - Bz
2y + 4z
y + 2z
+s
4x -
-x +_v+ z
2y + 4z; +
J
8z +
I
ou
portanto, dim ( U
= 4, :t = -3, s
= o
=0
+I= O
=O
+s
=0
+t =o
= ()
=0
Ss + 21 =O
s - 21
5
=o
n W) = I. Faz~ndu
= 4, I= 2. Assim,
un w.
((1,4,-3,4,2)j base de
(ii) v
(a, b, c).
Em cada caso, faa v uma combinao linear dos vetores da base usando
incgnitas escalares x, y e z:
= (x
+ (y, y, O) + (z, O, O)
+ y +
2,
+ y,
x)
.\' +
Z =
4, .\' +
y =
-3,
X =
I)+
X
x = (,
+ )' +
y = b- c,
= a,
z = a- b.
z, .\
y, x)
y = b, X = C
Assim,
[v]
--r
131
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
Encontre
{G D
onde
( o1
(~
-n
(~
g) }
(24 -73)
.r
(I 1)1
I
+Y
,.
_,.) +
(ol -t)
0 +
(o -y)
0
+ (
X-
(~ -~) +
30 -3) +
( w
0
)'
X+ ~ +
( .\" + )'
~)
(~
o)
0
3)
y~-
+Z +W
2,
X-)'- Z
3,
+ )'
4,
-7
donde x = -7, y = 11, z = -21, w = 30. Assim, [A]= (-7, 11, -21, 30).
que o vetor coordenada de A deve ser um vetor do R 4, pois dim V = 4.)
(:'>lote
4
( -11
-11)
_7
em re-
!ao base
{(_; -o . (~
_.
4 -11)
-7
-11
=X
x + 2y + 4z
( -2x + y - z
(-21 -2)1
+ )' (21
1)
3
+ z ( -14 -1)
-5
-2x + y - z)
x + 3y - Sz
Faa os elementos correspondentes iguais entre si para obter o sistema de equaes lineares equivalente e reduza forma escalonada
x + 2y + 4z =
4
-2x + y - z = -11
-2:x+ y- z=-11
x + 3y - Sz = -7
ou
+ 2y + 4z
Sy + 7z
y - 9z
= -3 ou
= -11
+ 2y + 4z = 4
Sy + 7z = -3
52z
52
BASES E DIMENSO
132
[CAP. 5
5.39. Sejam {e 1 , e 2 , e3 } e
so 3).
lf~>
Suponha
e"
e2
ea
+ a.J" + aafa
bd1 + baf2 + bafa
cd1 + cd2 + csfa
ad1
(1)
rq
3;
Portanto,
[v]J = .(ral
+ sb1 + tc1,
ra2
+ sb2 + tc2,
raa
+ sba + tca)
[v]e P = (r, s, t)
(=:
CJ
::
: : ) = (ra1
c2
ca
r~a +
sba
+ lca)
= [v]J.
Q[v]. =
al
(
a2
b1
b2
CJ)
(r)s
c2
aa
ba
ca
(ra1 ++
tc1)
+
+ tc2
raa + sba + tca
ra2
sbt
sb-z
= [v]J,
onde Q a matriz cujas colunas so os vetores coordenadas de e1, t2 e ea, respectivamente, em relao base tf;}. Note que Q a transposta d1 P e que Q apa~
rece esquerda do vetor coluna [v]. enquanto P aparece direita do vetor linha [v] .
CAP. 5]
BASES E DIMENSO
133
(-~
(ii) A
-1
(i)
1
3
-4
1
3
4
3
8
-3)
-2
-1
-7
-4
-3
-8
-7
-~)
2
1
-1
4 -2
(iii)
(~ _;l
-1
-2
(j
3
4
-2
3
3 -4
R 1
-1
-3)
-4
para
-7 -3
-7 -8
~"o
3
1
3
1
-3
-6
-1
-2
o-3)
-2
-i)
-1
-3
-1
11
-2
1 -1
o o o o
o o o o
(j
l =! ~D
para (
-! ~~ ~D (i -l -~ -~)
para
= 3.
Pelo problema 4.33, pgina 94, o espao das lin.hi\s de AB est contido no
espao das linhas de B; portanto psto (AB) 5c psto (B). Alm disso, pelo problema 4.71, o espao das colunas de AB est contido no espao das colunas de A;
portanto, psto (AB) 5c psto (A).
Note que as linhas da matriz identidade, quadrada, n X n, In, so linearmente independentes pois In est na forma escalonada; portanto, psto Un) = n.
Agora, se A inversvel, ento, pelo problema 3.36, A equivalente por linhas
a In: portanto, psto (A) = n. Mas, se A no inversvel, ento A equivalente
por linhas a uma matriz om uma linh nula; portanto, psto (A)<n. Isto ,
A inversvel se, e somente se, psto (A) = n.
BASES E DIMENSO
134
[CAP. 5
B = (I, C) = (
r}" o
o
o
Ck,k+ I
Problemas Diversos
5.44. O conceito de dependncia linear estendido a todo o conjunto de
vetores, finito ou infmito,. como segue: o conjunto dos vetores
= {v;} linearmente dependente se, e somente se, existem vetores v,1 , . . . , V;n E A e escalares al>
. , an E K, nem todos zero
tais que
A
Como A
U A; e os v;
A, existem conjuntos A; 1,
.. ,
como A1cA2c .. , que cada A;i est contido em Ak. Portanto, v1, v 2 ,
v,. E A k, logo, por (1 ), A k linearmente dependente, o que contradiz nossa
hiptese. Assim, A linearmente independente.
135
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
auvt
a21V1
m X n equivalentes por
quaisquer vetores num
. Vn
+ a12v2 +
+ a22V2 +
buVt
+ b12V2 +
+ b22V2 +
bmlvl + bm2b2 + ... +
b21V1
wm
bm,vn
5.47. Sejam v1 ,
. . . , vn
Sejam
auVt
a21Vi
auv2
+ a22V2 +
BASES E DIMNSO
[CAP. 5
136
(i)
Como P inversvel, equivalente por linhas matriz identidade I. Portanto, pelo problema precedente fw;} e fvd geram o mesmo espao. Assim,
um independente se, e somente se, o outro .
(ii) Como P no inversvel, equi\alente por linhas a \.)ma matriz com uma
linha nula. Isto quer dizer que fwd gera um espao que tem um conjunto
gerador com menos que n elementos. Assim, {wi} dependente.
(iii) Esta a contra-redproca da proposio (ii); logo, segue de (ii).
(i)
+ . . + amUm + btWI +
Suponha atUI
calares. Ento
+ bnwn
onde O, UtUJ
soma para O nica, isto conduz a
a1111
+ ... + amUm
=O, btw1
+ ... + bnWn
Como esta
=O
Wj
temos
Ir) = diln U
dim U
+ dim
+ rr
ll'
= fOI.
+
W
Afirmamos que
BASES E DIMENSO
CAP. 5]
137
Alm disso, se x 1 + y . i = O ou x
yi = O, onde x, y E R, ento x = O
e y = O; isto , I 1, i} linearmente independente sbte R. Assim, {1, i}
base de C sbre R; logo, C de dimenso 2 sbre R.
(ii) Afirmamos que, par~ qualquer n, {1, ""
dente sbre Q. Porque suponha
ao1
1r
= O,
m, j = 1, . .. , nl
base de E sbre K. Note que la;vil contm #In elementos. Seja w qualquer
elemento arbitrrio em E. Como {v 1,
, v,.} gera E sbre L, w combinao
linear dos v; com coeficientes em L
(1)
~bre
bt = kuat
+ k12a2 +
bz = k21a1
bn = kntal
k22a2
w = (knat
onde kii E K. Assim w combinao linear dos a;Vj com coeficientes em K; porJ la;vil gera E sbre K.
""'t<J.r:~
ou
(xuai
BASES E DIMENSO
138
[CAP. 5
xual
Mas {a 1,
X]J
=O,
=O, -- .,
Xnlal
... ,
=O, ... ,
X12
!a;''il
X!m
=O,
' Xnl
= O,
x,l2 =
O,
Xnm
Xji E
K,
= o
Problemas Propostos
DEPENDNCIA LINEAR
5.52.
(i i) u
(v)
(vi i)
=
=
5.53.
(-1, 6, -12), v
u=
u
(viii) u
= (4. 3,
(1, 2, 3, 4), v
=
=
(~
-t 3
13
+ 1/21
3t
(-2
16, v
+ 4,
(i v) u
o 1/~)
-2) , v=
-1
2
(iii) u
2, 1)
= (1/2, -3, 6)
=
=
(0, 1), v
~1,
(vi) u=
= 1/21 - 1/41 + 8
+ 41 + 3
O, O), v
/1
(o
(O, -3)
(0, O, -3)
n.
v=
(-~
~l)
t3
pendentes
5.54.
(i)
(ii)
A=
-2
4
3)
-1
u = t 3 - 41 2
(i) u = t 3 - 5t 2
(i)
5.56.
(i)
5.55.
o. -3),
+ 2t + 3,
-
21
v = t 3 + 2t 2 + 4t- 1, w = 21 3 - t 2 - 3t
3, v = 13- 41 2 - 3t
4, w = 2t3- 71 2 - 7t
+5
+9
f,
g, h E V so
(i)
5.5t.
Mostre que
(i)
BASES E DIMENSO
CAP. 5)
139
(ii) os vetores (3
Vf. 1
VZ) e (7, 1 2Vf) em R 2 so ll11earmente
dependentes sbre o corpo real R mas so linearmente independe~tes Sbre
o corpo racional Q.
5.58.
(ii) u
+v+v-
2w, u -
11-
w e u
+ 311- w
3w, u
+ w so linearmente independentes;
+ w so linearmente dependentes.
11
5.59.
5.60.
Suponha que
o seguinte
111, 11 2 , . . . ,
(i)
(ii)
{vi, ... ,
w,
Vi- I,
tD
anvnl
Vi+
1. ... ,
= biVI
e b;
jlt!
O.
wl
5.61.
5.62.
Suponha que {ui, ... , u" WI, . . . ,w.) um subconjunto linearmente independente de um espao vetorial V. Mostre que L(u;) () L(wj) = {0}. (Lembre que
L(u;) o subespao gerado pelos u;.)
5.63.
Suponha que (au, ... , a In), ... , (ami, ... , amn) so vetores linearmente independentes em K", e suponha que 111, .. , Vn so vetores linearmente independentes
num espao vetorial V sbre K. Mostre que os vetores
+ 0Inlln,
. . . , Wm = Um IVI
linearmente
+ ... + Omnlln
BASES E DIMENSES
5.64.
(1, I) e (3, l)
5.65.
(i)
5.67.
(-11
(-41 -5)
2
. (-51 -7)
(-52 -4)
7
1
BASES E DIMENSO
140
5.68.
[CAP. 5
I + ~ e u = 21 3 + 12
71- 7
5.69.
Encontre uma base e a dimenso do espao das solues 11" de cada sistema
homogneo
.r - 2v
.r+ 3y + 2z =O
.r+ Sy +
3.\
z =O
+ Sy + 8z
2x
+ 3y
2.r -
= O
= O
- 2z =O
2x
+ ~y + 2z
+ y + Sz
=O
=O
=o
(i i)
(i{
5.70.
+ 7z
(iii)
.r
.r
+ 2y
+ 2y
2x +
~Y
- 2z - 2s -
+ 3s
- 7z +
- 21 = O
s +
I =O
x + 2y z + 3s - 4t
2.r + 4y - 2z - s + St
2.r + 4y - 2z +
(i)
~:s
=
=
O
O
2t = O
(i i)
5.71.
Encontre um sistema homogneo cuJo conjunto das solues seja gerado por
5.72.
de grau .::; n.
., I
W.
Determine se cada
+ t"-l + t"J
+t +t 2 +
SOMAS E INTERSEES
5.74.
5.75.
5.76.
5.77.
4, dim W
5 e
o, -5, -2)1
(C
CAP. 5]
,--- .
BASES E DIMENSO
141
e
{1 3
+ 41 2 + 6,
+ 2t 2 - t + 5, 21 3 + 2t 2 - 31 + 9}
dim ( U + W), (ii) dim ( U n W).
3
5.79.
{(1, -1, -1, -2, O), (1, -2, -2, O, -3), (1, -1, -2, -2, 1)1
e seja W o subespao gerado por
{(1, -2, -3, O, -2), (1, -1, -3, 2, -4), (1, -1, -2, 2, -5)}
(i)
n 11'.
VETORES COORDENADAS
5.80.
Considere a seguinte base do R 2 : {(2, 1), (1, -1)}. Encontre o vetor coordenada
de v E R 2 em relao base acima onde
(i)
5.81.
v = (2, 3); (ii) v = (4, -1); (iii) (3, -3); (iv) v = (a, b).
(i)
2 - 31
+ t 2 + 213;
(ii) v = 3 - 21 - t 2 ;
(iii) v = a
5.82.
+ bt + ct 2 + dta.
No espao vetorial 1-V das matrizes simtricas 2 X 2 sbre R, considere a seguinte base
f(1
l -1
-1) (~
I -5)
2
'
5.83.
-5
= (1, 1, l),
(ii) A= (
~)
R3
e2
= (0, 2, 3),
!2
es
= (0, 2, -1)}
Ih=
(i)
.P
(1, 1, O),
h=
(O,
o, 1)1
(ii) Encontre a ma:triz P cujas linhas so respectivamente os vetores coordenadas dos "i em relao base lh,f2,fal.
(iii) Verifique que [v]. P = [v] f
5.84.
Suponha que (e1, .. . ,e,.} e (fi, ... ,j,.} so bases de um espao vetorial V (de
dimenso n). Seja P a matriz cujas linhas so respectivamente os vetores coordenadas dos e em relao base (f;}. Demqnstre que para qualquer vetpr v e V,
[v]. P = [v] f (~sse resultado est demon$trado no pn")blema 5.39 partt o caso
de n = 3.)
BASES E DIMENSO
142
5.85.
[CAP. 5
3 -2
4
1
4
2
7 -3
5
3
4
j)
(i)
2 -3
3 -2
8 -7
-9
-2
-3)
o -4
-2 -11
-10 -3
(i i)
(iii)
(iv)
5.87.
5.88.
(i)
psto (A
psto (B)
(ii) psto (A
+ B) =
(iii) psto (A
+ B)
>
+ B)
Problemas Diversos
5.89.
5.9~.
5.91.
5.92.
+ ... +
(a1t1 + a2/2 + ... + antn) + (b1t1 + bzt2 + ... + bntn) =
= (ai + b1)t1 + (a2 + b2)t2 +
+ (an + bn)tn
BASES E DIMENSO
CAP. 5oj
5.93.
143
5.94:' 'Sejam V e W espaos vetoriais sbre o mesmo corpo K, e seja V a soma direta
~terior de V e W (veja problema 4.45). Sejam f) e
os subespaos de V defiilidos por f) = {(u, O): u E l.:} e 11 = {(0, w): w E Wj .
. ..
'
n
: fli)
isomrfico a
fi'-
+ dim
1-F.
(ii) sim,
~ifdependente,
5.54.
(iv) no,
(v) sim,
(vi) no,
(vii) sim,
(viii) no.
5.55.
(i) independente,
5.57. .
~i)
(ii) dependente.
(ii) (7, 1
5~59.
(iii) sim,
(ii) independente.
+ 2 V2l
(3-
vzl
(3
+ V2.
+ v2J.
'I..;'Vna
5.64.
5.65.
3, (ii) dim W = 2.
5.67.
dim H" = 2.
5:68.
dim JF
5.69.
2.
(i) base, {(2, -1, O, O, O), (4, O, 1, -1, 0), (3, O, 1, O, 1)} dim W = 3;
(ii) base, {(2, -1, O, O, 0), (1, O, 1, O, O)j; dim W = 2.
I Sx + y -
z- s = O
5.71.
l''x + y- z - t
5.72,
(i)
(i)
+ 1,
Pista.
v n
BASES E DIMENSO
144
5.75.
5.77.
5.78.
5.79.
[CAP. 5
n IV) = 2, 3 ou 4.
+ W) = 3, dim (U n W) = 2.
dim (U + W) = 3, dim (U n W) = 1.
3x + 4y - ::
- t = O
{ 4x + 2y
dim (U
dim (U
(i)
(ii)
l 4x + 2y
+s
'
9x
+ 2y + z + t
n W) = 2.
5.80.
(i) [v] = (5/3, -4/3), (i i) [v] = (1, 2), (iii) [v] = (O, 3),
(iv) [v] = ((a
b)/3, (a- 2b)/3).
5.81.
(i)
+ b + c + d,
(3, 1, -2).
+ 3d,
(i)
[A]
5.83.
(i)
5.86.
(i)
5.88.
(i)
A=
(~ ~)
, B
c~
(i i) A=
( ~ ~)
, B
(~ ~)
5.93.
5.82.
5.90.
(iii) [v] = (a
5.89.
=O
- s
-~)
-d).
. (1
(iii) A
1
1
-1
-1
= (
1)
3
-1
o)
o '
= (o
~)
((100)
(001)
(00
000' (010)
100'
000'
01
o o o
o o,
'o o
i
l. o o o
1)
o
o) (o o
(o o o))
o o o ' o o 1 ~
{( -1 o o '
o o o
-1 o o
o -1 o J
Pista. A prova idntica dada no problema 5.48 para um caso especial
(quando V ,r ::.ma extenso do corpo K).
Captulo 6
Transformaes lineares
TRANSFORMAES
Sejam A e B conjuntos arbitrrios. Suponha que, para cada a E A,
associado um nico elemento de B; a coleo, f, de tais associaes
chamada funo ou transformao (ou aplicao) de A em B e escrita
f :A ~ B
A __!_. B
ou
f- 1 (B')
dl
e B
Aqui, j(a)
y, j(b)
x, f(c)
{f(a),f(b),j(d)}
= .{x,yj
z e f(d)
y.
{y, x, y) =
,..
{x, y, z}.
Exemplo 6.2. Seja f ; R --->R a transformao que associa a cada nmero real x
seu quadrado x 2
ou
145
j(x) = x 2
TRANSFORMAES LINEARES
146
.: ICP. 6
-~
.. .:
f(x),
(~
-3
4
't
._. ~
isto ,
T(v) = Av,
v E R3
(-10)
12 .
-3
4
Av,
onde os vetores em Kn e Km so escritos como vetores coluna. Por conveni~ias wsualmente <;~notaremos a transformao acima por A, o mesmo smbolo usado para"_~ ~atriz.
,corPo
~,
exemplo,
J(3t 2
St
+ 2)
=i'
V, fazemos f (f)
=i'[{;)-~~~;-
;or
'o
(3t 2
St
+ 2)dt
1/2
Note que essa uma aplicao do espao vetorial V no corpo escalar R, enquant a apl,icao no exemplo precedente de V nle mesmo.
-t
C il.ns.tradas
abaixo
;,.
0--0-~~--@)
,_
g{f(a))
TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6]
147
A~
B, g: B
((h
~C
e h:
C~
JJ.
Ento,
Se a E A, ento
g)
(g
f)
~ B.
Alguns textos escrevem aF em lugar de
F(a) para a imagem de a E .1 sob F. Com essa notao, a c0mposio
de funes F: A ~ B e G: B ~C anotada por F o G e no por G o F,
como usado neste texto.
Observao. Seja F :A
Definio. Diz-se que uma transformao f: A ---+ B injetiva, (biunvoca ou um a um) se elementos distintos de A tm imagens distintas, isto ,
se a
,r=
a'
implica
f(a)
,r=
f(a')
ou, equivalentemente,
se f(a) = f(a')
implica a = a'
f(x) = 2z
g(x) = x 3 - x
h(x) = .\ 2
A transformao f i11jctora; geometricamente, isso significa que cada !in h" horizontal
n~o contm mais do que um ponto de f.
A transfom1ao g sobrejetora; geometrica-
TRANSFORMAES LINEARES
148
[CAP. 6
mente, isso significa que cada linha horizontal contm, ao menos, um ponto de g. A
transformao lt no nem injetora, nem sobrejetora; por exemplo, 2 e ~2 tm a mesma
imagem 4, e -16 no imagem de nenhum elemento de R.
--->
1B
g oj
lA
Enfatizamos que f tem uma inversa se, e somente se, f ambas as coisas, injetora e sobrejetora (problema 6.9). Tambm se b E B, ento j- 1 (b) = a, onde a o nico elemento
de A para o qual j(a) = b.
.
TRANSFORMAES LINEARES
Sejam V e U espaos vetoriais sbre o mesmo corpo K. Uma transformao F: V ----4 U chamada transformao linear (ou aplicao linear
ou homomorfismo de espaos utoriais) se satisfaz as duas condies !eguintes:
(1)
(2)
+ bw)
F(av)
+ bF(w)
F(bw) = aF(v)
V;
F(a1v1
a1F(v1)
azF(vz)
+ ... + anFCvn)
Observamos que a condio F(av + bw) = aF(v) + bF(w) caracteriza completamente as transformaes lineares e usada, algumas v~zes,
como definio.
Exemplo 6.10. Seja A qualquer matriz m X n sbre um corpo K.
Como observado anteriormente, A. determina uma transformao T : Kn ---> Km pela associao
v---> Av. (Aqui, os vetores em Kn e Km so escritos como colunas.) Afirmamos que T
linear. Pois, por propriedade de matrizes,
T(v
+ w)
A(v
+ w)
=~v+ Aw
T(v)
+ T(w)
TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6]
149
Observamos que a transformao linear precedente ocorrer repetidamente. De fato, no prximo captulo, mostr... remos que tda transformao linear de um espao vetmial de dimenso finita noutro pode ser
representada como uma transformao linear do tipo ant~rior.
F: R 3
-->
+ w)
R3
Seja v
transformao
= (a, b,
"projeo"
= la', b',
c) e w
c').
no
plano
Ento,
+ a', b + b',
(a, b, O)
O)
+ (a', b', O)
F(v)
+ F(w)
e, para qualquer k E R,
F(kv)
= (ka, kb, O)
Isto , F linear.
Exemplo 6.12. Seja F: R 2 --> R 2 a transformao "translao" definida por
F(x, y) = (x + 1, y + 2). Observe que F(O) = F"(O; O)= (1, 2) ~O. Isto , o vetor
zero no transformado no vetor zero. Portanto, F no linear.
Exemplo 6.13. Seja F: V--> U a transformao que associa O E U a todo v
Ento, para qualquer v, w E V e qualquer k E K, temos
F(v + w) = O = O +O = F(v) + F(w)
Assim, F linear.
F(kv)
V.
= O = kO = kF(v)
= ai(v) + bl(w)
Assim, I linear.
Exemplo 6.15. Seja V o espao vetorial dos polinmios na varivel t sbre o corpo
real R. Ento, a transformao derivada e a transformao integral
D : V --> V
J ; V -->
R,
Porque provado
du
--=k-
dt
isto , D(u
+ v)
D(u)
+ D(v) e D(ku)
(u(l)
e
isto , J(u +v)
J(u)
kD(u); e tambm
+ v(t)) dt
ku(t)dt
dt '
= k
u(t) dt
v(t) dt
u(t) dt,
Exemplo 6.16. Seja F: V--> U uma transformao linear que ambas injetora
e sobrejetora. Ento, uma transformao inversa p-l : U --> V existe. Mostraremos
(probl.ema 6.17) que essa transformao inversa tambm linear.
150
TRANSFORMAES LINEARES
[CAP. 6
Nosso prximo teorema nos d abundantes exemplos de transformaes lineares; em particular, nos diz que uma transformao linear
completamente determinada por seus valres nos elementos de uma base.
Teorema. 6.2. Sejam V e U espaos vetoriais sbre um corpo K.
Seja {v 1 , v2 , . . . , vn} base de V e sejam U~o u 2 ,
. , un quaisquer vetores
em U. Ento, existe uma nica transformo linear F : V ----t U tal qu.e
F(vt) = ul, F(v2) = U2, ... , F(vn) = Un.
Salientamos que os vetores Ut. . . . , Un no teorema precedente so completamente arbitrrios; les podem ser linearmente dependentes ou podem
mesmo. ser iguais uns aos outros.
A imagem de F,
lm F= {(a, b, O): a, b E R)
Note que ncleo de F o eixo dos z
Nuc F= {(0, O, c): c E R)
como sses- pontos, e somente sses pontos,
so transformados no vetor zero O = (0, O, 0).
TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6]
151
F(v,.) geram Im F.
bt
A =
(
Ct
dt
que ns encaramos como uma t(ansformao linear A : K 3 -> K 4 Agora, a base usual
let. e2, eal de K 3 gera K 3 ; logo, seus valres A.e1, .Ae 2 , Ae 3 , sob A geram a imagem
de A. Mas os vetores Ae1, Ae 2 e Ae 3 so as colunas de A
da
dt
dim
~N uc
F)
+ dim (Im F)
Isto , a soma das dimenses da imagem e do ncleo de uma transformao linear igual dimenso. do seu domnio. ' 7 -se, f~:cilmente,
que essa frmula vale para as transformaes proje._.~., F no exemplo
6.18; L, a imagem (plano xy) e o ncleo (eixo dos z) de F tm dimenses
2 e 1, ~espectivamente, enquanto o domnio R 3 de F tem dimenso 3.
152
TRANSFORMAES LINEARES
[CAP. 6
Observao. Seja F : V~ U uma transformao Jinear. Ento, define-se o psto de F como a dimenso da sua imagem e define-se nulidade
de F como a dimenso do seu ncleo
psto (F)
dim (Im F)
nulidade (F)
dim (Nuc F)
Assim, o teorema precedente produz a seguinte frmula para F quando V tem dimenso finita
psto (F)+ nulidade (F)
dim V
+ y cos O, ~)
.,
Agora, se a transfrmao linear F: V - U injetora, ento smente O E V pode ser transformado em O E U e, pois, F no-singular.
A recproca tambm verdadeira. 'Suponha,~e que F nO-singular e
F(v) = F(w); ento, F(v- w) = F(v)- F(w) = O e, portanto, v- w = O
ou v = w. Assim, F(v) = F(w) implica v = w, isto , F injetora: Por
definio (pgina 150), uma transformao linear injetora chamada um
isomorfismo. Assim, demonstramos
Teorema 6.5. Uma transformao linear
e sOmente se, ela no-singular.
TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6]
153
a,. 1x 1
+ ...
a,.2x2
+
+ ... + a,.,.x,. =
b,.,
Ax = b,
onde A = (a,,) a matriz dos coeficientes, ex = (x,) e b = (b;) so vetores
colunas das incgnitas e das constantes, respectivamente. Agora, a matriz A pode tambm ser encarada: como a transformao linear
:K"~K"'
-:4)
Teorema-5.11. A dimens~o do espao das solues W do sistema homogneo de equaes lineares AX = O n-: r, onde n o nmero de incgnitas e r o psto da matriz dos coeficientes A.
OPERAES COM TRANSFORMAES UNEARES
Estamos capacitados a combinar transformaes lineares de vrias
maneiras para obter novas transformaes lineares. Essas operaes so
muito importantes e sero usadas no texto todo.
Supopha que F: V~ U e G: V~ U so transformaes lineares
de espaos vetoriais sbre um corpo K. Definimos a soma F+ G como
sendo a transformao de V em U, qua associa F(v) + G(v) a v E V:
(F
+ G)(v)
= F(v)
+ G(v)
kF(v)
TRANSFORMAES LINEARES
154
[CAP. 6
Mostramos que, se F e G so lineares, ento F+ G e kF so tambm lineares. Temoi, para quaisquer vetores v, w E V e quaisquer escalares
a, b E K,
(F+ G)(av
+ bw)
a(F
=
=
F(av
e
(kF)(av
+ bw)
= kF(av
+ bw)
'akF(v)
= k(aF(v)
+ bkF(w)
+ bF(w))
+ b(kF)(w)
a(kF)(v)
Assim, F+ G e kF so lineares.
Surgem os seguintes teoremas.
No caso de V e U serem
(V, U)
Lembre que a funo composta G o F a transformao de V em W, definida por (G o F)(v) = G(F(v)). Mostraremos que G o F linear, enquanto
F e G so lineares. Temos para quaisquer vetores v, w E V e quaisquer
escalares a, b E K,
(G F)(av
Isto , G o F linear
A composio est relacionada com adio e multiplicao por escalar de transformaes lineares, como segue.
CAP. 6]
TRANSFORMAES LINEARES
155
G o (F
+ F') =
Go F
+ G o F'
+ G') o F
= G o F+ G' o F
(iii) k(G o F) = (kG) o F = G o (kF).
(ii)
(G
+ H) = FG + FH
(G + H)F =CF+ HF
(iii)
k(GF)
(i)
F(G
(kG)F
= G(kF).
T2
= To T, P = To To T, ...
p(x)
= a0
+ a x + a~ + ... + anxn,
1
a; E K,
p(T)
+ a0I + a 1T + a
+ ... + anT"
TRANSFORMAES LINEARES
156
[CAP. 6
(r+ I)(a, b, c) =
(O, a, b)
= (a, a
= (0, x, y).
Agora,
se
+ (a, b, c)
+ b, b + c)
e
r
(a, b, c)
= r 2 (0, a, b) = r(O, O,
a) = (0, O, O).
Em outras palavras,
OPERADORES INVERSVEIS
Diz-se que um operador linear T : V~ V inversvel se tem inverso,
isto , se existe r-I E A(V) tal que T1 1 = 1 1 T = I.
Agora, T inversvel se, e somente se, injetora e sobrejetora. Assim,
em particular. se T inversvel, ento somente O E V pode ser transformado em si mesmo, isto , T no-singular. Por outro lado, suponha
que T no-singular, isto , Nuc T = {0}. Lembre (pgina 153) que T
tambm injetora. Alm do mais, supondo que V tem dimenso finita,
temos, pelo problema 6.4,
dim V
+ dim ({O})
Temos
= (s,
t);
logo,
= s, 2x- y =
f s +f t,
= s. Assim, 1
CAP. 6]
TRANSFORMAES LINEARES
157
Agora, damos uma plicao importante do teorema acima a sistemas de equaes lineares sbre K. Considere um sistema com o mesmo
nmero de equaes e de incgnitas, digamos, n. Podemos representar
sse sistema pela equao matricial
Ax
b,
(*)
+ a 12X2+
+
+
a22X2
(ii) sempre que existir uma soluo do sistema acima, ela no ser
nica.
. 158
TRANSFORMAES LINEARES
[CAt'. 6
Problemas Resolvidos
TRANSFORMAES
6.1.
(i i)
{a, b, c}
(iii)
6.2.
Use uma frmula para definir cada uma das seguintes funes de
R em R.
(i) Para cada nmero, faa f associar seu cubo.
(ii) Para cada nmero, faa g associar o nmero S.
(i) Para. cada nmero positivo, faa h associar seu quadrado e,
para cada nmero no-positivo, Jaa h associar o nmero 6.
Tambm encontre o valor de cada funo em 4, -2 e O.
Como f associa a qualquer nmero x seu cubo x 3, podemos definir f por
(i)
j(x) = x 3
Tambm
/(4) = 4 3 = 64, J(-2) = (-2)3 = -8, j(O) =
(ii)
x(4)
(iii)
= S, g(-2)
5.
S, g(O) = S
6.3.
os
4 2 = 16.
J x2
se
l6
se
x ~ 6.
>O
TRANSFORMAES LINEARES
CA:P.. 6]
(ii)
f
6.4.
159
1(1, 3),
f(x)
(5,3)).
+ x- 6,
x2
(ii) g(x) = x 3 - 3x 2
+ 3.
Note que essas so funes polinmicas. Em cada caso, construa uma tabela
de valres de -X e, ento, encontre os valres correspondentes de f(x). Localize
os pontos_ num diagrama coordenado e, depois; desenhe uma curva regular contnua pelos pontos.
(i)
(ii)
X-
f(x)
-4
-3
g(x)
-2
-15
-1
-2
-4
-1
-6
-6
-3
-4
15
6.5.
Sejam as transformaes
diagrama
f :A
----4
-4
B e g :B -
C definidas pelo
(i)
~ii)
(i)
= g(f(a)) = g{y) =
(g o j)(b)
= g(j(b)) = g(x) = s
= g(j(c)). = g{y) = t
(g o f)(c)
TRANSFORMAES LINEARES
f60
(ii)
[CAP. 6
Pelo diagrama, os valres imagem pela transformao f so x e )', e os valres imagem por g so r, s e t; portanto,
imagem de f = {x, y}
6.6.
Sejam as transformaes
f(x)
+1
2x
f e g definidas por
g(x)
J g.
2 . 4 + 1 =
x2
2.
transformaes compostas
go f e
(i)
f(4) =
g(4) = 4 ~2
2
(ii)
14.
9.
+1=
29.
(g o j)(x)
g(j(x)) = g(2x
+ I )2 -
2 = 4x 2
+ 4x- 1.
(f o g)(x)
Observe que
6.7.
j(x 2 - 2)
+ 1 + 2x 2 -
3.
B, g: B
~C
C~
o g r! g o f.
Sejam as transformaes f: A
pelo diagrama
A
f(g(x))
e h:
D definidas
D
I\. transformao f: A
(ii)
(iii)
Uma transformao tem inversa se, e somente se, ambas injetora:e sobrejetora. Portanto, somente h tem inversa.
CAP. 6]
6.8.
TRANSFORMAES LINEARES
161
f
Se f
Se
injetora.
Suponha (g o f)(x) = (g o f)(y). Ento, g(j(x)) = g(f(y)). Como g injetora, j(x) = f(y). Como f injetora, x ~ y. Provamos que (g o j)(x) =
= (g o f)(y) implica x = y; portanto, g o f injetora.
(ii)
(iii)
(iv)
'
I
I
i
6.9.
f: A
Suponha que f tem inversa, isto , existe uma funo f- 1 : B-+ A para a
qual /- 1 o f = lA e f 0 f-I = lB. Como lA injetora, f injetora pelo problema
6.8 (iii); e, como lB sobrejetora, f sobrejetora pelo problema 6.8 (iv). Isto ,
f injetora e sobrejetora.
Agora, suponha que f ambas :injetora e sobrejetora. Ento, cada b E B
imagem de um nico elemento em A, digamos J. Assim, se f(a) = b, ento.
n "" b; portanto, j(b) = b. Agora, seja g a transformao linear d B em A definida por b-> b. Temos
(i)
(ii)
= g(f(a)) = g(b)
(j o g)(b) = f(g(b)) = j(b)
(g o f)( a)
= a,
= 1.'1
f o g = 1B-
TRANSFORMAES LINEARES
162
[CAP. 6
TRANSFORMAES LINEARES
C ~ostre
segui~t.es transformaes F
que as
so lineares:
(1)
F :R
.-+
(i)
+w
=
Temos F(v)
= (a +a', b
(a
+ b, a)
+ b')
e j(w)
e kv = (ka, kb), k E R.
+ b', a').
(a'
Assim,
+ w) = F(a +a', b +
F(v
= F(ka, kb)
F(kv)
(ka
+ kb, ka)
+ b, a)
= k(a
= kF(v).
Seja o
(a, b, c) e w
+w
Temos F(v)
Assim,
+ b', c +c')
= 2a- 3b + 4c e F(w) =
= (a +a', b
F(v + w)
kv
R.
+ 4c'.
2a'- 3b'
+ F(w)
e
F(kv) = F(ka, kb, kc)
2ka- 3kb
+ 4kc
k(2a- 3b
+ 4c)
kF(v).
-+
=
=
xy.
(x
+ 1, 2y, x + y)
F(v
+ w) =
Portanto,
+ .F(w)
(ii)
Como F(O, O)
(iii)
Ento, F(kv) "" F(-3, -{i, -9) "" (3, O) ,t kF (v) e, portanto, F no linear
TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6}
-163
T(A
T(kA)
=
=
(kA)M+M(kA)= k(AM)+k(MA)
kT(A).
k(AM+MA)
v; = Ovt
+ ... +
+ ... +
+ . . . + 1 v; + .. . + Ov,.
Portanto,
F(v;) = Out
+Ou,. = u;.
e w = btvl
Ento,
Portanto,
F(r
Assim, F linear .
....
= 1,
... , n.
e o teorema est
TRANSFORMAOE~
'164
. 6.15. Seja' T: R2
LINEARES
[AP. fi
T(O, 1) = -2.
(1)
+ y(O,
!).
(2)
Ento,
(a, b) = (x, x)
(0, y) = (x, x
+ y);
logo,
x = a, x
+y
= b.
y = b -a.
(3)
I)+ y(O,
I)+ yT(O,
1)) = xT(I,
I)= 3x-2y.
+ a2v2 + . . + anvn =
+ a2v2 + ... + anv,;) =
+ a2TCv2) + , , , + anT(vn) ..
O.
Ento,
O = T(O) = T(a1v1
= atT(vi)
0;
Assim, os vetores
VJ, , Vn
v, v'
+ v') =
F(v
F(v)
F(v')
p-l(u
u')
= v + v'
= rl(u)
F- 1(u')
= kv = kF- 1(u)
e, assim, F- 1 linear.
Seja F : R4
~ R3
F(x, y, s, t)
(x..:. y
+ u')
CAP. 6]
TRANSFORMAES LINEARES
(ii) ncleo W de F.
(-1
I
~
+ + t,
F(x, y, s, f) = (x- y
s
= (0, o. 0).
'
'
I
I
I@
+ 2s- t,
2.
= (0, O, O),
isto ,
+ y + 3s- 31)
ou
+ +
X OU
x-y+ s+ 1=0
y + s- 21 =o
2y + 2s - 41 =O
y+s+ 1=0
+ s - 21 =o.
(a)
s=:-1,1=0
b)
=o,
2.
Faa
+ dim
H" = 2
+2
= 4,
R' de F.)
~R
I
f
Seja T : R3
T(x, y, z) = (x
(i)
+ 2y- z, y + z, x + y- 2z).
imagem U de T,
(ii) ncleo W de T.
(i)
TRANSFORMAES LINEARES
166
[CAP. 6
(~
!)para(~o
-1
(i i)
-!)par.l(~o ~o
-2
-1
-!)o
+ 2y- z, y + z, x + y- 2z)
(O, O, O)
X+
2y y
X+
Z= 0
z =o
y+z=O
-y-z=O
y - 2z =O
X+
ou
2y -
ou
2y -
Z=
}' + z
=O.
---7
(x
+ ye2 + ze3)
= x(J, 2, O, -4)
(~ -~ -~)
4
-3
-3
tt
\I
TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6]
Procuramos o conjunto
F(:
(;
tal que
n c n+(~
(:
(-2s
-2s
2x
2s
FG
3y) _
+ 2i
2x + 2y
+ 2s
-~S
2/)
2s
(~ ~)
DG n
c +
;) - ( ~
167
2t)
3t
(~
~)
Assim,
+ 2y-
2x
21 = O
2s = O
ou
(a) y = -1,
(b)
Assim,
lf (10 -10 )
O'
lJ
base de TI'.
---4 U
uma transformao
linear. Ento, (i) a imagem de F um subespao de U e (ii) o
ncleo de F um subespao de V .
. (i)
Como F(O)
O, O E Jm F.
Ento,
e F(v') = u'.
F(av
+ bt~')
= aF(v)
+ bF(v')
+ bu' E
= aJl
lm F.
I
f
F(av
+ bw)
= aF(v)
+ bj(w)
= aO
O e F(w) = O.
+ b0='0;
Assim,
logo, a v = bw E '\ uc F.
Seja
O teorema estar provado, se mostrarmos que B base da imagem U' de F.
TRANSFORMAES LINEARES
168
u =
[CAP. 6
Sufl'>nha
Ento, F(a!V! + 02112 + ... + a,-rVn-r) = O; logo, a1VI + ... + an-rVn-r pertence
ao ncleo. ri de F. Como lw;l gera W, existem escalares bt, ... , br tais que
(*)
ou
1(u) c v
Devemos provar que (i)
W e (ii) v
W c j- 1 (u). Primeiro
provaremos (i). Suponha v' E r'(u). Ento, j(v') = u; logo, j(v'- v) = j(v')-j(v) = u- u = O, isto , v'.:. v E W.Assirn, v' = v
(v'- v) E v
IV e, portanto,
j- 1 (u) c v
H'.
6.26. Demonstre que uma tra.nsformao linear F: V--> U no-singular se, e somente se, a imagem de um conjunto independente
independente.
CAP. 6}
TRANSFORMAES LINEARES
169
onde a.; E K.
a1v1
~ uc
(O}; portanto,
atVl
== O; portanto,
=O.
.. ,
tnl inde-
independente.
F(x, y, z)
R 2 e G: R 3
(2x, y
+ z)
R 2 definidas por
+ G(x, y, z)
+ z) + <::- z, y) = (3x- z, 2y + z)
3F(x, y, z) = 3(2x, y + z) = (6x, Jy + 3z)
(3F)(x,y, z)
(Zx, y
2(2x, y
(4x, 2y
= (-.>:
+ z)- S(x- z, y)
+ 2z) + (-Sx + Se, -Sy)
+ Sz,- 3y + 2c).
=
=
.Ra ___., R e G: R
2
(y, x).
GoFeFoG
(G o F)(x, y, z) = G(F(x, y, z)) = G(2x, y
+ z)
= (y
+ z, 2x).
TRANSFORMAOES LINEARES
170
(i)
[CAP. 6
+ O)
+O=
F.
+ (-I)F(v)
. , .,
a 1 F 1 (v)
. ,
an E K,
= a1Fr(v)
3
+ bG + cll =
(1)
O
E R 3,
O(er)
logo,
+ 2b
(a
=
(1),
+ 2b, a + b + c) = (0,
O e a + b + c = O.
O);
(2)
+ 2c
= O
+b
= O
(3)
TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6]
171
, F(tm)
Wm.
(1)
!:
!: a;i F;;.
t=l j=l
o linear dos F;;, a demonstrao de que (F;;) gera Hom (V, U) estar: completa,
se mostrarmos que F = G.
Vamos, agora, calcular G(vk), k
e Fki(lk) = u;,
m
C(v k)
1, ... , m.
= !:
i""" 1 j=l
J=l
I F;;)
linearmente independente.
a;j E
K,
~
j=l
n
~ =
a;;F1; =O.
j=l
m.
i=l
j=l
j=l
a;;Ftj(Vk)
j=l
a kjUj = akllll
ak;Fkj(Vk)
+ ak2U2 +
akl =
Assim, ( F;j) base de l-Iom (V, U); portanto, dim l-Iom (V, U) = mn.
G o (F+ F')
G o F+ G o F',
+ G') o F
Go F
(G
(iii) k(G
(i)
F) = (kG)
+ G' o F,
F = G o (kF).
P11ra cada v E V,
(C c;> (F + F'))(v) = G((F
(G
F')(v)
TRANSFORMAOES LINEARES
172
Como (C
(F+ F')(v) = (C
C F+
[CAP. 6
V, C
(F+ F') =
co F'.
+C')
+ C')(F(v))
F)( v) = (C
= (C
o F)(v)
= C(F(v))
+ C'(F(v))
+ (C) o F) (v)
= (C o F+ C'_o F)(v),
Como ((C
v E V, (C
(k(C F))(v)
=
(k(C F))(v)
F)( v)
k(C F)(v)
= C((kF)(v))
+ (kC)(F(v))
e
= k(C(F(v))) = C( kF(v))
(kC
(C o kF)(v).
psto (G o F) :$ psto G,
(ii) psto (G
(i)
Portanto,
F) :$ psto F.
osto G.
(i i) Pelo teorema 6.4, dim (G(F( V))) :::; dim F( V). Portanto,
psto (G o F) = dim ((C o F)( V)) = dim (C( F( V))) ~
::,; dim F( V)
= ps to
F.
= S(T(x, y))
= S(O, x)
= (x, O)
= S(y,
x) = (x, y).
Note que S 2
= I,
a transformao
identidade.
T 2 (x, y) = T(T(x, y))
Note que T 2
= O, a transformao zero.
(1)
. TRANSFORMAES LINEARES
CAP. 6]
173
Portanto, (a, b)
r3x + y
lago,
l x_ - + )'
(3x, x)
+ (y, )')
+ y(1,
1).
(2)
+ y, x + y);
= (3x
=a
=
b.
x = 1/2 a- 1/2 b
y = -1/2 a
+ 3/2 b.
(3)
= xT(3, 1)
T(a, b)
(2x, -4x)
= (a-
Assim, T(i,4)
b, 5b- 3a).
(-4,20-21) = (3,-1)
(i)
= (2x, 4x -y, 2x
3y- z)
7~ 1 .
(2x, 4x- y, 2x
+ 3y- z)
(0, O, O).
+ 3y- z
= O,
nr =
IOI; portanto, T
(ii) Seja (r, s, t) a imagem de (x, y, z) sob T; ento, (x, y, z) a imagem de (r, s, I)
1
sob
-
r-
T(x, y, z)
(r, s, t)
T- 1 (r, s, t)
(x, y, z).
r-
r-'
= 1/2 r,
+ 3y- z)
(r, s, t)
dado por
r- 1 (r, s, t)
+ dim
(Nuc T).
Portanto, as se-
TRANSFORMAES LINEARES
174
[CAP. 6
(i) T sobrejetora, (ii) Im T= V, (iii) dim (im T)=dim V, (iv) dim (Nuc T)-0,
(v) Nuc T = lO). (vi) T no-singular, (vi i) T inversvel.
T- 1 T =I.
= 1 1I = 1
+ a 1t +
+ a1 + a2t + . + antn-l
Temos
+ atl 2 + . + ant+ 1 1
+ a1t + ... + antn = p(t);
S(O)
K e k
O, ento
O ~ k.
PROBLEMAS DIVERSOS
6.41. Sejam
linear.
{e11 e2 , e3 } base de V e
Alm disso, suponha
T(eJ = ad1
T(e2) = bd1
T(ea) = cd1
IJI.J2l
base de U.
Seja T : V --+- U
+ ad2
+ bd2
+ cd2
CAP. 6]
TRANSFORMAES LINEARES
175
Tambm
+ k2T(e2) + kaT(e 3 )
k1(adi + a2/2) +k2(bd1 + b2/2) + kaCc1/I + c2h)
(a1k1 + b1k2 + c1ka)/I + (a2k1 + b2k2 + c2ka)f2.
T(v) = kiT(n)
=
=
Calculando, obtemos
Por-
6.43. Seja E um operador linear em V para o qual E 2 = E. (Tal operador chamado projeo.) Seja U a imagem de E e .w o ncleo.
Mostre que (i) se u E U, ento E(u) = u, isto , E a transformao identidade em U; - (ii) se E -;:6. I, ento E singular, isto ,
E(v) = O para algum v -;:6. O; (iii) V = U $ W.
(i)
Se u
E2 =E, temos
u
(ii)
E(v)
E 2(v)
E(E(v)) = E(u).
v "" E(v)
TY.
+ v- E(v)
Seja
= u
U, imagem de E.
e, assim, w 6 J>V_
11
V = U
Portanto, V = U
V.
u = E(v)
+W
Mostraremos que w
+ IV.
Seja v U () T.J.'.
Como v E W, E(v) = O.
Faa
W = {0}.
lV,
TRANSFORMAES LINEARES
176
[CAP. 6
6,44. Mostre que uma matriz quadrada A inversvel se, e smente se,
no-singular. (Compare com o teorema 6.9, pgina 156).
Lembre que A inversvel se, e somente se, A equivalente por linhas
matriz identidade I. Assim, as seguintes assertivas so equivalentes (i) A
inversvel. (ii) A equivalente por linhas a I. (iii) As equaes AX = O e
IX = O tm o mesmo espao das solues. (iv) AX = O tem somente a soluo
zero. (v) A no-singular.
Problemas Propostos
TRANSFORMAES
6.45.
6.46.
Defina cada uma das seguintes transformaes f: R-> R por uma frmula
(i)
(ii)
(iii)
+ 3.
6.47.
6.48.
6.49.
Encontre
(i) f(4),
(i i) f(-3),
bl em {1, 2, 3}.
6.50.
6.51.
As transformaes f : A --+ B, g : 13
ilustradas no diagrama abaixo
-->
4x- 3.
CAP. 6]
6.52.
TRANSFORMAES LINEARES
x2
177
+ 3 x + 1 e g(;0
(iv)
(i)
f o g,
= 2x- 3.
(ii) g
o/,
f o f.
f= f= f
6.53.
6.54.
Para cada uma das seguintes transformaes f: R ->R encontre uma frmula para
a transformao inversa (i) f(x) = 3x- 7, (ii)f(x) = xa
2.
In
IA.
TRANSFORMAES LINEARES
6.55.
6.56.
= (2x- y, x).
+ y).
+ dy)
(i)
6.57.
~
~
(i i)
(iii)
(i v)
+ 1, y + z).
= x- y.
Seja V o espao vetorial dos polinmios em t sbre K. Mostre que as transformaes T: V-> V e S : V-> V, definidas abaixo, so lineares
T(ao
a1t
ant") = aol
a1t 2
antn+ 1
S(ao
+ + .. +
+ atl + + anln)
+
+
+
+ ar + a2t + ... + anln-I_
matrizes n X n sbre K; e seja M uma matriz arbias duas primeiras transformaes T: V -> V so
linear (a menos que M = O): (i) T(A) = MA;
T(A) = M +A.
6.59.
6.60.
6.61.
6.62.
->
(3, -1, 5) e
a.~otada
Para cada uma das seguintes transformaes lineares F, encontre uma base e a
dimens::> de (a) sua imagem U e (b)seu ncleo W:
na ..... na
:r; :!0)
(i)
F:
(li)
(iii) F: R 3
->
+ 2y, y- z, X + 2z).
+ y, x + y).
= (x
(x
+ y, y + z).
TRANSFORMAES LINEARES
178
6.64.
[CAP. 6
= -~
-1
Seja
F: V---> V a transformao linear definida por F(A) = MA. Encontre uma base
e a dimenso de (i) o nllcleo W de F e (ii) a imagem U de F.
6.65.
6.66.
linear
....
F: R 4 --->
R3,
cujo
Seja V o espao vetorial dos polinmios em t sbre R. Seja D : V --+ V o operador diferencial: D(j) = dj/dt. Encontre o ncleo e a imagem de D.
6.68. Seja F: V--+ U linear. Mostre que (i) a imagem de qualquer subespao de V
subespao d~ U e (ii) a pr-imagem de qualquer subespao de U subespao de 1'.
6.69.
(i)
A-
-1
_:)
-3
-2
C:
(i i) B
-I
:)
o -5
Isto ,
que T
mesmo.
sbre o
6.73.
(ii)
F, G, H
Hom
(R 3,
F(x, y, z) = x
+ y) ,
H(x, y)
(0, x)
R) definidas por
+ y + z,
G(x, y, z)
= y
+ z,
H(x, y, z)
= x- z.
G.74.
Hom (V, V). mo~tr~ qut: pOsto (F =1- G):;;; pllno F+ pn G. (Por"
tanto, V tem dimenso finita.)
6.75.
6.76.
Para
F, G
CAP. 6]
TRANSFORMAES LINEARES
179
6.77.
6.78.
6.79.
frmula para 1 1
(i)
T(x, y, z)
(x - 3y - 2z, y - 4z, z)
(ii) T(x, y, z) = (x
+ z,
x - z, y).
6.80.
6.81.
6.82.
Sejam E 1 e E 2 os operadores lineares em V, satisfazendo (i), (ii) e (iii) do problema 6.81. Mostre que V a soma direta da imagem de E1 e da imagem de E 2
V= lm E1 EB Im Ez.
6.83.
6.84.
PROBLEMAS DIVERSOS
6.85.
Suponha que T: Kn---> Km uma transformao linear. Seja {q, ... , en} a base
usual de Kn e seja A a matriz m X n, cujas colunas so os vetores T(eJ),
. , T(en)
respectivamente. Mostre que, para cada vetor v E K_n, T(v) = Av, onde v escrito como vetor coluna.
6.86.
6.87.
6.88.
6.89.
u-.
Determine
= Nuc T () W; (iii) Im
T,.
= T(W)
TRANSFORMAES LINEARES
180
[CAP. 6
(i}
6.46.
(i)
j(x)
x2
(iii) j(x) =
+ 3,
x2 se x
-2 se x
(i)
6.48.
Nenhuma.
6.49.
(i)
x3
+ 2x,
~3
< 3.
6.47.
(ii) f(x)
4xy
+ 4x 2 -
4y
+ 8x + 3,
(iv) x 2
8x
+ 15.
(i)
(vi) (h
6.52.
(i)
G o g) : B ---. B.
(/o g)(x) = 4x 2
(ii) (g o j)(x) = 2x 2
1
/- (x)
= (x
6.54..
(i)
6.59.
T(a, b) = (-a
- 6x + I
+ 6x- I
+ 7)/3,
+ 2b,
-3a
(i i) /- (x)
+ b,
+ 6x 3 + 14x 2 + !Sx +
y x- 2.
?a- b).
6.60.
6.61.
F(v)
+ F(-v)
6.63.
(i)
(a) {(1, O, 1), (O, 1, -2)). dim U = 2; (b) ((2, -1, -1)). dim W = 1.
F(v
+ (-v))
1;
(b)
((1, -1)).dim W = 1.
6.65.
g) ' (g
ll
(i)
J (
(i i)
F(x, y, z)
1
1
= (x
1)
1
S.
= 2
= 2.
6.66.
F(x, y, z, w) =
6.67.
6.69.
(i)
(b) {(4, -2, -5, O), (1, -3, O, 5)} base de NucA; dim (NucA)
2_
(ii) (a) lm B = R 3 ; (b) {(-1. 2/3, 1, 1)) base do Nuc B; dim (Nuc B} = 1.
f>-71.
6.72.
(F+ G)(x. y, z) = (y
(i)
(H o F)(x, y, z)
(ii)
No e5t definido.
(iii) (H o (F
+ G)) (x, y, z)
(H" F
+ H" G)(x, y, z)
(2x- y
+ z,
2y
+ 4z)_
CAP. 6]
6.77.
TRANSFORMAES LINEARES
(S
T)(x, y) = (x, x)
(SS- 3 T)(x, y) = (Sx
S 2(x, y) = (x
2
T (x, y)
+ y, O);
181
+ 8y, -3x)
note que 5 2 = S.
(-x, -y); note que T 2
I = O, portanto, T um zero de x 2
+ 1.
(ST)(x, y) = (x- y, O)
(TS)(x, y) = (O, x
6.78.
p(T) =O.
6.79.
(i)
(ii)
6.87.
r- 1(r, s, t) =
r- 1(r, s, t) =
+ y).
(14t
+ 3s +r,
+ 1/2s, t,
(1/2r
4t
+ s, t),
l/2r- 1/2s).
Captulo 7
Matrizes e Operadores Lineares
INTRODUO
Suponha que {e 1 , . . . , e,.} base de um espao vetmial V sbre um
corpo K e, para v E V, suponha v = a 1e1
a 2e2
anen. Ento,
o vetor coordenada de v em relao a {e;}, que escreveremos como vetor
'coluna, a menos que se implique ou especifique o contrrio,
[v],
~>)
an
+ ... +
determ~nada
V~
T(e1) = aue1
T(e2) = a2 1e1
+ a12e2 +
+ a"2e2 +
T(en) = anlel
+ an2e2 + ... +
anne,..
[ T].
183
CAP. 7]
+ OI + Ot 2 + Ota
1 + Ot + 0t 2 + Ot3
O + 2t + 01 2 + Ot 3
O + 01 + 31 + 01
D(l) =
O = O
D(t)
1 =
D(t 2 ) = 21
Df1 3 ) = 31 2 =
o
Q
o
2x
o
2
o
o
+ y).
(4x- 2y,
Temos
T(/J) = T(1, 1) = (2, 3) = 3(1, 1)
+ (-1, O) = 3/I +h
+ 2(-1, O)= -2fr + 2/ 2
(3 -2)
1
[T(v)] .
+ bl + cl 2 + d1 3 ,
logo, D(p(t)) = b
+ 2ct + 3dt 2
~(I)]
(; )
[D~(t))] ~~
-
184
Mostremo~
[CAP. 7
~ ~ ~ ~) ~)
[D][p(t)] = (
0003
o o o o
r.
(2 ~)
3d
= [D(p(t))].
d
2
Exemplo 7.4. Considere o operador linear T:R ->R 2 do exemplo 7.2: T(x,y)
=
(4x- 2y, 2x
+ y).
Seja v
v = (5, 7) = 7(1, I)
onde
h=
(1, 1) e
h=
C)
e [T(v)]J =
C:)
Usando a matriz [1lJ no exemplo 7.2, verificamos que o teorema 7.1 vale aqui
[TJt[v]f = ( :
-~)
C)
C~)
[T(v)]t
Agora, temos associada uma matriz [T]. a cada Tem A(V), lgebra
dos operadores lineares em V. Pelo nosso primeiro teorema, a ao de
um. operador individual T preservada pela sua representao. Os dois
teoremas seguintes nos dizem que as trs operaes bsicas com sses
operadores, (i) adio, (ii) multiplicao por escalar, (iii) composio,
so tambm preservadas.
+ S].
= [T].
+ [SJ.
e [kT].
k[T],
T(ei)
T(e2)
Ento,
Agora, temos
[T).
=
=
a1e1
b1e1
= (::
(T
+ S)te
(T
+ S)(e2)
1)
+ a2e2
+ b2e
~:)
S(eJ = c 1e1
'
S(e2)
[SJ. [TJ .
Suponha que
+ c2e2
= d 1e1 + d2e 2
[S),=
(~~
:;)
T(e 1)
2)
Assim,
[T].
+ [SJ.
CAP. 7]
185
(kT)(et)
kT(et)
(kT)(e2) ~ kT(e2)
(ka
[kT].
Portanto,
=
=
ka. 2
kb 1)
kb 2
k (a 1 b1)
a2 b 2
k[T}.
Finalmente, temos
S(T(e 1)) = S(a 1e1 +a~2)
(ST)(e 1)
+
+
ai(eiei
e2eJ
(a 1e1
a.fl,Je1
(ST)(eJ
S(T(e 2))
[ST]
com
(a1e1
a 1c2
S(b 1e 1
+ b2eJ
= b1S(e1)
bi(clei
(biei
De acrdo
a 1S(eJ +a 2S(e 2)
+ a2(d11 + d2e2)
+ (a1e2 + a.fl,2)e 2
b2 S(e 2 )
1e1
isso,
+ a2d
+ a.fl-2
b 1c1
b1c2
+ b 2d 1)
+ bad2
[S]. [TJ.
MUDANA DE BASE
Mostramos que podemos representar vetores por n-uplas (vetor~
coluna) e oper~dores lineares por matrizes, uma vez que tenhamos escolhido uma base. Fazemos a seguinte pi;>rgunta natural: como muda
nossa representao, se escolhermos outra base? Para responder essa pergunta, precisamos primeiro de uma definio.
Definio. Seja {e 10
e,.l
. .fn)
outra base.
Suponha
ft
!2 =
f,.
+ a12e2 + +
+ a22e2 + ... +
a,.lel + a,.2e2 + ... +
auet
a21e1
alnen
a2ne,.
annen
P=
Comentamos que, como os vetores f 1 , . . . ,f.. so linearmente independentes, a matriz P inversvel (problema 5.47). De fato, sua inv.ersa p-l
a matriz de transio da base {f,) de volta base {etl
Exemplo 7.5. Considere as duas bases seguintes do R 2
let
(1, O),
= (-1, O))
186
[CAP. 7
Ento,
h =
h =
(1, 1)
(1, O) +(O, 1) ~ e1 + e2
+ 0(0, 1)
(-1, O) = -(1, O)
-q
+ Oe2
'P =
(I -I)
.
Tan1bm temos
et
e2
(O, 1)
(1, 1)
+ (-1, O)
=h+ h
(_~
Q =
:) .
=(1 -1)o (o :)
1
-1
=(~ ~-)=I
por uml
Teorema 7.4. Seja P a matriz de transio da base {e;} para a base {j,}
num espao vetorial V. Ento, para qualquer vetor v E V, P[v]1 = [v] .
Portanto, [v1] = p- 1 [v]..
+ a2ez +ases
+ b2e2 + bae3
+ c2e2 + Cses
(a1 b1
Portanto, P
ktf1
a2
aa
kJz
b2
ba
ksfa.
Ento, subs-
[v],-
G:)
CAP. 7]
187
Exemplo 7.6.
cedente,
11
11
= (a,
Seja
(a, b)
b)
11
(a, b) E
a(1, O)
= b(1,
1)
+ b(O, 1)
= ae1
+ (b- a) (-1, O)
+ be 2
b/J
+ (b- a)h
Portanto,
Pelo exemplo precedente, a matriz transio P de {e;} para {f;J e sua inversa p-1 so
dadas por
P[v]r ~
p-l[v].
C -~) (b~J
~ (:)
(_~
~)
~)
=[v).
[v]J.
O teorema seguinte mostra como representaes matriciais de operadores lineares so afetadas por uma mudana de base.
Teorema 7.5. Seja P a matri.z de transio da base leJ para a base {};)
num espao vetorial V. Ento, para qualquer operador linear T em V,
[T) 1 = p-t [T). P.
Exemplo 7.7. Seja To operador linear no R 2 definido por T(x, y) = (4x- 2y, 2x+y).
Ento, para as bases do R 2 no exemplo 7.5, temos
T(eJ)
T(e 2)
.E
[T)
.=
p-l[T]. p =
( o
-1
188
[CAP. 7
i = 1, ... n
SEMELHANA
Suponha que A e B so matrizes quadradas, para as quais existe uma
matriz inversvel P tal que B = p- 1AP. Ento, diz-se que B semelhante
a A ou diz-se que obtida de A por uma transformao de semelhana.
Mostraremos (problema 7.22) que semelhana de matrizes uma relao
de equivalncia. Assim, pelo teorema 7.5 e pela observao acima, temos
o seguinte resultado bsico.
Teorema 7.6. Duas matrizes A e B representam o mesmo operador linear
se, e smente se, elas so semelhantes.
Isto , tdas as representaes matriciais do operador linear T formam
uma classe de equivalncia de matrizes semelhantes.
Diz-se que um operador linear T diagonalizvel se para alguma base
{e;} le :representado por uma matriz diagonal; diz-se, ento, que a
base {e;} diagonaliza T. O. teorema precedente d-nos o seguinte resultado.
Teorema 7. 7, Seja A a representao matricial de um operador linear T.
Ento, T diagonalizvel se, e somente se, existe uma matriz inversvel P
tal que p- 1 AP uma matriz diagonal.
Isto , T diagonalizvel se, e somente se, sua representao matricial pode ser diagonalizada por uma transformao de semelhana.
Acentuamos que nem todo operador diagonalizvel. Entretanto,
-mostraremos (captulo 10) que todo operador T pode ser representado
por certas matrizes "padro", chamadas sua forma notmal ou cani3nica.
Observamos, agora, que a discusso requerer alguma teoria de corpos,
polinmios e determinantes.
Suponha que f uma funo de matrizes quadradas que atribui os
mesmos valres a matrizes semelhantes; isto , f(A) = f(B) sempre que
A fr semelhante a B. Ento, f induz uma funo, tambm anotada por
f, nos operadores lineares no seguinte modo natural: f(T) = f([T).), onde
{e;} qualquer base. A funo est bem definida pelo teorema precedente.
CAP. 71
189
Mostraremos (problema 7.22) que matrizes semelhantes tm o mesmo trao. Assim, podemos falar do trao de um operador linear T; o trao de qualquer uma de suas
representaes matriciais: tr(T) = tr([T).).
a21f1
+ a12f2 +
+ a2d2 +
amdl
+ amd2 + .. + amnfn
auf1
F(em)
...
ain
........
a2n
~~~
amn
LFJ:
[v].
[F(v)] 1
GJ! = [FJ:
+ [GJ!
[kF]! = k[FJ:
Observao. Lembre que qualquer matriz A, m X n, sbre K identifiada com a transformao linear de Km em K" dada por v --t A v. Agora,
190
[CAP. 7
EntO,
Teorema 7.1. Seja P a matriz de transio de uma base {e;} para uma
base {e;} em V, e seja Q a matriz de transio de uma base !f;} para uma
base
1/;)
em U.
(!' [F]: p
[F]{
([' 1
---t
U,
Assim, em particular,
=
]F]!
(~ ~)'
C9amamos A a forma
AVISO
Como observado anteriormente, alguns textos escrevem o sll,lbolo
do operador T direita do vetor v, no qual le atua, isto ,
vT em lugar de T(v)
CAP. 7]
191
Em tais textos,. vetores e operadores so representados por n-uplas e matrizes que so as transpostas das que aparecem aqui. Isto , se
V
k1e1
E se
T(el)
T(e 2 )
a 1e1
b 1e 1
+ a2e2 + ... +
+ b,e2 + ... +
anen
bnen
em lugar de [TJ.
=
(
a,
~1. -~2
cl
.......
c2
...
.,)
b:,
~.: ~ ~ ~
( ::_ ..
cn
bn
an
..
o.
.. _:;)
cn
Problemas Resolvidos
REPRESENTAES MATRICIAIS DE OPERADORES LINEARES
7.1.
Encontre a representao matricial de cada um dos seguintes ope. radores T em R2 com relao base usual:
!e1
(i) T(x, y)
(1, O), e2
T(el)
1'(e2)
(ii) T(e 1)
J'(e2)
7.2.
1'(1, O)
T(O,I)
(0, 1)}
= (3, 1) = 3q + e 2
= (-4, 5) = -4et + Se2
(~
_i)
[T]. = (:
~)
e [T]. =
+ Sy).
+ be2.
192
[CAP. 7;
+ 2y
+ 5y =
= 3a - b
ou
= a
3x
ou
x = 2b - 5a
Assim,
(i)
+ (3a- b)h
(-30
18
T(/1) = T(l, 3)
T(f2) = T(2, 5)
7.3.
= (
+ 29/ 2
+ 5y).
Portanto,
-48 }\
29
e [T],
= -48ft
77
124)
-69
-43
(a1x
a2y
+ aaz.
b1x
b2'j
+ baz,
c1x
+ C2Y +
caz)
(a1, b1,
CJ)
arer
+ bre2 + ctea
+ b2e~ + c2ea
+ bse2 + cse 3
(~: ~: ~:)
C!
C2
Ca
Ob!lei'VB!;iio.
le1
7.4.
= (0, .. ,0,1)}
Encontre a representao matricial de cada um dos seguintes operadores lineares Tem R 3 em relao base usual
{e 1 = (1, O, O), e2
(i)
T(x, y, z)
(ii) T(x, y, z)
(2x- 3y
CAP. 7]
Pelo problema
7.5.
7..~
(i) [T].
-3
2
5
-1
-l
~).
o
(ii) [T].
193
(~
-1o ~)
{f,
(1, 1, 1), fz
(1, 1, O), fa
(1, O, O)J
11
E R3
+ y + z,
+ y,
x)
Z =
a, .\' +
_I' =
b,
X = C
(a, b, c) = ch
(i)
(ii) Suponha v
3 3)
~3
[T]t = -6
-6
-2
5 -1
v= (a, b, c)= ch
[v]f
=(
~c)
a-b
Tambm
T(t) = T(a, b, c)
logo, [T(v)Jt = (
-2:~ 4b
+ 6b + dfa;
-a+~b+c
Assim,
[T)J [v)f
7.6.
( 3 3 3) (
-6
-6
-2
c c)
b-
-1
a- b
(3 2)
f
( -2a3a 4b )
-a+ 6b +c
= [T(v)]t
Seja A
194
(i)
T(e 1 }
= G ~) G)= (~)=
T(e2)
= G !)
ass1m, [T]. =
G)
lq
[CAP. 7
+ Je2
c ~).
3
T(j!) =
T(/2)
c !) G)
assim, [T]r
7.7.
Portanto,
~) (~)
1
(
+ (3a- b)h.
= (
~~)
= -8h
+ 1012;
(-56 -8)
10
U!n) ( 1)
an1 Un2
ann
au)
(
a.2.1
aue1
+ aue2+ . .. +ante,.
a"1
;:~.) ~) ( al2)
o
~~ 2
.(
an2
ann
au
rn. =
( ~~~. -~2.2
anl
a1n)
a12
an2
...
~.2~
...
4nn
= A
CAP. 7]
7.8.
195
D(I)
=O
I
D(t)
D(e') = e
D(te') = e1
= 0(1)
I (I)
= 0(1)
te' = 0( I)
=
+ 0(1) + O(e
+ 0(1) + O(e
+ 0(1) + I (e')
+ O(t) + I (e 1)
1
+ O(te
+ O(te
+ O(te')
+ I (1/)
1
)
1
)
1
)
I
o
o o
o
()
()
(ii)
31
D(e 31 ) = 3e 31
= 3(e )
D(te 31 ) = e 31
3te 31
= I (e 31 )
D(t 2e31) = 2te31
31 2e3 1 = O(e 31 )
+
+
e D =
7.9.
11
+ a12e2 +
T(e,.) = ai1e1
+ a;nen
2:
aii ei
j=l
11
11,
(aJ;, a2;.
. . , anf)
n
2: k;e;
Agora, suponha
i= 1
. , kn) 1
(2)
n
2:
k;e;:)
( t=l
n
n
n
-~
k;T(e;) = -~
k,( ~
a;jej)
t=l
j=I
t=l
"=1
a,jk.)ei
t=l
n
~ (aJjkJ
j=J
k1
(3)
Por outro lado, o j-simo elemento de [T). [v). obtido multiplicando a j-sima
linha de [T] 6 por [v]e, isto , (I) por (2). Mas o produto de (I) e (2) (3);
portanto, [T]e [v]e e [T(v)]e tm os mesmos elementos. Assim, [T)e [v]e = [T(v)) .
196
[CAP. 7
7.10. Demonstre o teorema 7.2. Seja {e,, ... enJ base de V sbre K,
e seja d a lgebra das matrizes qudradas n X n sbre K. Ento,
a transformao T -+[T]. um isomorfismo. de espaos vetoriais
de A (V) sb1c &I. Isto , a transformao injetora e soLrejetora
e, para quaisquer S, TE A( V) e qualquer k E K, [T + S]. =
= [T].
[S]. e [kT], = k[T] .
i= I, ... , n,
1: m;,e;
F(e;) =
}=I
.. , n
~ a,'iei
T(e,-) =
~ bijej
S(e,-) =
J=l
j=l
Sejam A e B as matrizes A
Ento, [T], = A' e [51,
(T
(a;;) e B
= (b,;).
S)(e;)
+ S(e;)
T(e;)
~ (a;;+ b;;)P.j
)=I
Obsene que A
Tamb~m
temos, para i
I,
+ [S~.
' n,
~ a;;ej =
(kT(e;)"" kT(e;)
~ (ka,-j)ej
j= I
j= I
7.11. Demonstre o teorema 7.3 .. Seja je,, ... , enl base de V. Ento,
para quaisquer operadores lineares S, TE A(V), [ST]. = [SJ. [T],. .
.,.
= 1:
a;;e; e S(ej)
j-1
~ bjkCk
Sejam A e B as matrizes
k-1
~~ 1 a;;e)
A 1 e [5~~
=}
B 1 Temos
a;,S(ef)
1
~ i; a / i; b;ke)
1-1
~-1
1 = i;(~ a;;b)ek
J
k-lj-1
Lembre que AB a matriz AB = (c;k) onde Cik = ~ a,ibik De acrdo com isso,
J-1
[ST]e
= (AB) 1
p
MATRIZES E OPERADORES LINEARES
CAP. 7]
\;f
197
h
h
(i)
= (1, 3) =
le1
= (2, 5) = 2et
+ 3e2
+ 5e2
(1,0) =-Sft+3h
(0, I)
2ft -
( ~)
F=
('
(-53 -12)
Q =
(iii)
(i v) Se v
= (a,
Portanto, p- 1
[v],
(-
(a)
b
2)
-1
(-5a3a +- b2b)
2)
o .
( 3 -1
Portanto, P
Sa)
[v]f = ( 2b3a- b
-1
-1
[T]t
2)
+ [vlt
=
(-30 -48)
18
(-30 -48. )
18
29
29
[Tl
f
e2
(b- c)f 2
{l,O,O)"'Oft+Of2+1fa
(0, 1, O) = Oh + lfz - lfa e Q =
ea = (O, O, 1)
1ft - 1/2
+Oh
l)
(O
O
O
1 -1
-1
'
198
(((()
PQ~
(:
+ (:)
p-1[1], = (
_:) (
-1
~c)
~r
= [vlt
e [1"),- ( b
a- b
(v)
o: ;)
i)(;_:-:)
[CAP. 7
~)
( b
Assim,
a-b
~o ~
(~ ~
[Tj,
p- 1 [T],P
_:) (
I -1
(-~
[T]t =
-2
.'i
-1
()
~ -~ ~)
3
3
-6
. Assim,
~) (-~ -~
(:
"')
_;) =
[TlJ
5 -1
+ ainen
Suponha, para i = I,
= 2; a;jej.
j=l
v= kJ/1
+ knfn
+ k2h +
:i;
k;j;
1~1
n
=
!:
~
1=1
(atjl~ 1
k;
(2)
z,
(~ U;jej)
J=l
a2jk2
. , kn)
-~ (.. ~
a;jk,)ej
J=l i=l
j-1
= p-lp[V]f =
[v],.
CAP. 7]
199.
[T]1X
para
7.16. Mostre que a semelhana de matrizes uma relao de equivalncia, isto , (i) A semelhante a A; (ii) se A semelhante a B,
ento B semelhante a A; (iii) se A semelhante a ;B e B semelhante a C, ento A semelhante a C.
(i) A matriz identidade I inversvel e I = J- 1 Como A = J- 1AI, A semelhante a A.
(ii) Como A semelhante a B, existe uma matriz inversvel P tal que A =P- 1BP.
Portanto, B = PAP- 1 = (P- 1 )- 1AP- 1 e p-l inversveL Assim, B semelhante a A.
(iii) Como A semelhante a B, existe uma matriz inversvel P tal que A = p- 1BP
e, como B semelhante a C, exi~te uma matriz inversvel Q tal que
B = Q- 1 CQ. Portanto, A = p- 1BP = p- 1 (Q- 1 CQ)P = (QP)-lC(QP) e QP
inversvel. Assim, A semelhante a C.
TRAO
7.17. O trao de uma matriz'quadrada A = (a,;), escrito tr(A), a soma
de seus elementos diago~ais tr(A) = a 11 + a2 2 + ... + ann Mostre que (i) tr(AB) - tr(BA), (ii) se A semelhante a B, ento
tr(A) = tr(B).
(i)
"
n
~-c;;
a;;b;k Assim,
J=l
Assim,
i=l
tr(BA) =
n
~ d;; =
j=l
n
~
j=l
n
~ b;;a;; =
=l
n
~
n
~ a;;b;;
= tr (AB)
t=l i=!
~~~
tr(A) =
7.18.
tr(P- 1BP)
= tr(Bpp-
1)
= tr(B)
~ncontre
T(x, y, z)
(a1x
a 2y
+ a 3z,
b1x
+ b2y + baz,
c1x
+ c2y + caz)
e tr (T)
tr ([T].)
a1+b2+c3.
200
[CAP.
G !)
Encontre
r E1 = (~ ~)
E2 = (
~ ~)
Ea =
Ento,
T(E 1) = ME 1 =
T(Ez) = MEz =
T(Ea) = MEa =
T(E4) = ME4 =
C ~)'E~= G o) 1
c ~)
G !) G ~)
IE1 +DEz
+ 3Ea + OE4
c !) c ~)
(~ ~)
=OE1
+ lEz + OE 3 + 3E 4
~)
G ~)
= ZE1
+ OEz + 4E 3 + OE4
~)
(~ ~)
= OE1
+ 2E 2 + OE 3 + 4E,
-(l
o
1
o
G 2) ~I
G ~) (~
'O
4.
Portanto,
(Ds
e tr(T)
= 1
+ 1+4 +4
o
4
10.
(i)
(3x
IJ1 =
{gl
(1, 1, 1),
/2 =
(1, 3), g2
(1, 1, 0),
/a
(1, O, O)}
(2, 5)}
(i)
[v] 1 = [F(v)] 0
138
CAP. 7]
(i i) Se v
= (x, y, z),
+ 2y -
(~t3x-
4z, x - Sy
201
+ 3z)
Portanto,
-13x- 20y+26z)
( 8x + 11y- 1Sz
Assim,
z)
-13) (y ~
8
x-y
-7 -33
( 419
.
[F]~=
+ ... + amnXn)
(:::
[F]
... a,. )
a12
. .
a22
am2
aml
a2n
amn
Isto , as linhas de F so obtidas dos coeficientes dos x, nas componentes de F(x1, . .._, x,), nspectivamen te,
F(1, O, ... , O)= (an, a21, ... , ami)
~:~-!_,_
.. :O)= (~~~--~22:
..
.'.a~~)
.( an
e
[Fl
a12
.a.21
a22
am1
am2
. ...
a1n)
...
amn
a2n
7.22. Encontre a representao matricial de cada uma das seguintes transformaes lineares em relao b~se usual do Rn
(i)
F : R2
____,
F(x 1 y)
(ii) F : R
R 3 , definida por
(3x- y, 2x
-~ R 2 ,
definida por
F(x, y, s, t) = (3x- 4y
(~ii)
F : R3
____,
R 4 , definida por
F(x, y, z) = (2x
3y- 8z, x
+y+
Pelo problema 7.21, temos somente que olhar para os coeficientes das incgnitas em F(x, y, ... ). Assim,
(i) [F] =
2
(
.
5
-1)
4
-6
(ii) [F] =
G ~~
-~
=D
(iii) [F] =
(~
~ -~)
o
6
-5
202
[CAP. 7
7.23. Seja T: R 2 ~ R 2 definida por T(x, y) = (2x- 3y, x + 4y). Encontre a matriz dE' T nas bases {e 1 = (1, 0), e2 == (0, lj e lf1 = (1, 3),
f 2 = (2, 5)1 do R 2 , respectivamente. (Podemos encarar T como
uma transformao linear de um espao noutro, cada um tendo
sua prpria base.)
+ (3a- b)/2.
T(t, O) = ( 2, 1)
+ 5/2
-8/J
T(e2)
7.24. Seja
[TJ!
-8
23)
( 5 -13
(i -45 -3)7
Ento,
por
lf1
{gl
(i)
f~
F(l, O, O) =
F(O, t, O) =
F(O, O, 1)
(~
-4
-4
5
-4
de onde [F) =
-~)
G)
o
-~)
(}
-~)
5
-4
(D
-3)7
= (1, O, O)},
C)
= 2e1
c:)
=Se.- 4H
(-~)
= -3et
+ le2
+ 7e2
=A.
(~
5
-4
-~)
(~
5
-4
-~)
(~
5
-4
-~)
F(h)
F(/2)
F(Ja)
e [F]~=
c1~
(D
1
1
G)
-41
-8\
24
5)
+ (3a- b)g2.
Ento,
( !)
= -12gl
+ 8g2
(_~)
-4lgl
+ 24g2
C)
-8g1
+ Sg2
CAP. 7]
203
~ (~ ~)
'
Vn WJ, . . . , U'm-rl
Faa
F( vil, Uz = F(vz), ... , u, = F(v,)
U!
Notamos que {111, ... , u,} base de U', a imagem de F. Estenda esta a UJTia
base {ui, ... , Uro u, + 1 . . . , uni de U. Observe que
u1
lu 1
+ Uz
= Ou1
= Ou1
Ur
~ O "' Ou 1
+ Ou 2 +
+ lu2 + .
+ Our + Our+l +
+Ou, + Our+l +
+ 0112 +
+ Ouz +
lur
Our+!
+Ou,+ Our+!
+
+
+ Oun
+ Oun
+Ou,+ 01tr+!
+ Oun
Problemas Propostos
REPRESENTAES MATRICIAIS DE OPERADORES LINEARES
7.26.
Encontre a matriz de cada um dos seguintes operadores lineares T no R 2 em relao base usual (e1 = (1, 0), e 2 = (0, I) I
(i)
7.27.
+ y,
j)
3x - 2y).
7.28.
Encontre a matriz de cada operador no problema 7.26 na base {g1 =(I, 3),
g2 = (1, 4)}.
7.29.
(ii)
T(x, y, z) = (x, y, O)
T(x, y, z) = (2x- 7y- 4z, 3x
(iii) T(x, y, z)
= (k,
+ y + 4z,
+ z, x + y + z)
6x- 8y
+ z)
204
[CAP. 7
Seja D o operador diferencial, isto , D(j) = df/dt. Cada um dos seguintes conjuntos base de um espao vetorial V de funes f: R -+ R. Encontre. a matriz
de D em cada uma das bases: (i) {e', e 2', te 2'l. (ii) isen I, cos ti. (iii) {e 5', te 51 , t 2e 51 1,
(iv) 11. t, sen 3t, cos 3t}.
7.31.
~)
(;
MUDANA DE BASE.
7.34.
MATRIZES SEMELHANTES
Considere as seguintes bases do R 2: lei= (I, 0), e2 = (0, 1) l e {h= (1, 2),}2= (2, 3)J.
(i)
(ii)
[TJr
= p-I[T]e P
!ed.
R 2.
7.35.
7.36.
-+
h=
= e1
+ e2 e h
= 2et
+ Je2.
7.37.
7 .38.
7.39.
(~ ~)
7.40.
Mostre que tdas as matrizes semethantes a uma matriz inversvel so inversveis. Mais geQeralizado, mostre que matrizes ~emelhantes tm o mesmo psw.
CAP. 7]
205
(i)
= (2x-
4y
+ 9z,
Sx
+ 3y- 2z)
+ 7y, 4x)
= (2x
+ y- z,
(i)
R 3,
= (1, 3), g 2
[F]~[v], =
(1, 4)}
[F(v)]g.
7.43.
7.44.
7.45.
7.46.
7.47.
PROBLEMAS DIVERSOS
7.48.
7.49.
o c
O
O B
, onde A e B so submatrizes m X me n X n,
respectivamente.
7.50.
7.51.
Duas matrizes m X n, A e B, sbre K so equivalentes, se existe uma matriz qua,"-ada m X m inversvel Q e uma matriz quadrada n X n inversvel P tal que
QAP
206
(i)
[CAP. 7
(OI oo)
7.52.
Diz-se que duas lgebras A e B sbre um corpo K so isomrficas (como lgebras) se existe uma transformao bijetora f : A -> B tal que para u, v E A e
k EK,
(i)
j(u
+ v)
~
(ii) f(ku)
= j(u)
+ f(v),
kf(u),
= J(u)j(v):
(iii) j(uv)
7.53.
Seja d a lgebra das matrizes quadradas sbre K e seja P uma matriz inversvel em d. Mostre que a transformao A 1-+ p- 1 AP, onde A E d, um isomorfismo de lgebra de em si mesma.
-~)
1)
5
3
7.26.
(i)
7.27.
Aqui (a, b)
= (2b- 3a)h
+ (2a- b)/2.
7.28.
Aqui (a, b)
= (4a- b)
+ (b- 3a)g2.
7.29.
(i)
Go
o) (ii) (
I}
(i)
(~
7.31.
(i)
(~ -~)
7.32.
(;)o
7.30.
,o
(ii) (
(i i)
(i i)
( -3
-2
-2
-D
-7
2
1
-8
(~ -~)
( 18
-11
(i)
(-32
(iii)
(iii)
25
25) (ii)
(-2315
-39)
-15
-45) (i i)
35
( 35
-27
-32
(~
G ;)
1
5
(;v)
26
41)
1
o
o o
o o
o 3
-~)
nu
(i i)
(i)
c
d
o
o
o
o
a
b
D (-1
(iH)
-c
a-d
o
,;
o
d-a
--b
-D
-D
CAP. 71
u 2)
7.34.
P~
7.35.
P=
7.36.
(_~
7.37.
P=
.
7.41.
(i) (
7.42.
(i)
-D.
(_~
(-32
207
-D
(_~ -~)
11)
-1
.c
1
(_~
~)
Q=
3 -~)
-4
11
-8
-~)
(ii)
(_~
-!)
(; -n
(iii) (2,
G)
Captulo 8
Determinantes
/INTRODUO
A tda matriz quadrada A sbre um corpo K est associado um escalar especfico chamado determinante de A; , usualmente, representado
por
det(A)
ou
iA/.
Essa funo determinahte foi descoberta pela primeira vez na investigao de sistemas de equaes lineares. Veremos, nos prximos captulos,
que o determinante uma ferramenta indispensvel na inve?tigao e
obteno das propriedades de um operador linear.
Comentamos que a definio de determinante e a maior parte de suas
propriedades tambm se aplicam no caso em que os elementos de uma matriz vm de um anel (veja apndice B).
Comearemos o captulo com uma discusso de permutaes, que
necessria para a definio do determinante.
PERMUTAES
Uma aplicao biunvoca C' do conjunto (1, 2, ... , nl sbre si mesmo
chamada uma permutaiio. Anotamos a permutao cr pmC'
( 1
j.
~)
ou u = j.j2
],.
pertence a Sn.
(Na verdade,
12 . _. n.)
2 . 1
2 permutaes em 5 2 : 12 e 21.
208
DETERMINANTES
CAP. 8)
209
i> k
i precede k em
mas
(*)
u.
se u par
-1 se u mpar.
A permutao identidade
1 2
Seja
Existem
T()
Chamamos
j, T(j)
= i,
T(k)
k, k
i, j.
Assim, a transposio
mpar.
DETERMINANTE
Seja A
al2
a21
a22
anl
an2
:=.)
a,m
anin,
isto , onde os atres provm de linhas sucessivas; logo, os primeiros subscritos esto na ordem natural 1, 2, ... , n. Agora, como os fatres provm
de colunas diferentes, a seqncia dos segundos forma uma permutao
" = j 1 j 2 . . in em Sn. Reciprocamente, cada permutao em Sn determina um produto da forma acima. Assim, a matriz A contm n! dsses
. produtos.
DETERMINANTES
210
[CAP. 8
= (a;;), anotado det (A) ou IA!, a 15eguinte soma que somada sbre tdas as permutaes (J = jd2 ...
em sn
Jn
IAI
Isto ,
IA ! =
(sgn (j)
alu(l)
a2u(2)
. . . ana(n
a E sn
IA I
Exemplo 8.8.
Assim,
f -~
-51
-1
t: !I
ad- bc.
aa2
aaa
ou
seF
esctito orno
DETERMINANTES
CAP. 8]
211
que uma combinao linear de trs determinantes de ordem dois cujos coeficientes
(com sinais alternados) formam a primeira linha da matriz dada. Note que cada matriz
2 X 2 pode ser obtida suprimindo na matriz original a linha e a coluna c:mtendo seu coeficiente
au
Exemplo 8.10.
(i)
I~ ~ ~ I
I: ;I - I! ~ I + I! :I
3
I~~ ~I
+ 4(45- 48)
!~ ~I
+ (-4)
+ 4)
27
I~ =~I
= :_46.
Como n cresce, o nmero de trmos no determinante se torna astronmico. De acrdo com isso, usamos mtodos indiretos para calcular
determinantes em vez de sua definio. Na verdade, demonstraremos
um nmero de propriedades sbre determinantes que no3 permitiro
encurtar considervelmente o clculo. Em particular, mostraremos que
um determinante de ordem n igual a uma combinao linear de determinantes de ordem n- 1, como no caso n = 3 acima.
PROPRIEDADES DE DETERMINANTES
Arrolamos, agora, propriedades bsicas do determinante.
Teorema 8.1. O determinante de uma matriz A
so iguais: IA I = IA' 1.
e sua transposta A
IA ! = O.
ento IA I = O.
-
Se A
DETERMINANTES
212
[CAP. 8
IBI = kiAI.
(ii) Troca entre si de duas linhas (respectivamente, colunas) de A; ento,
IBI =-IA I.
(iii) Adio de um mltiplo de uma linha (coluna) de A outra; ento,
IB! =
IAj.
IA I ; O.
~!~atriz
IEA I = IE I IA I.
Observamos que PQdemos provar os dois teorem~s precedentes diretamente, sem lanar mo da teoria das matrizes elementares.
MENORES E CO-FATRES
Considere uma matriz quadrada n X n A = (a;;). Represente por
M;; a submatriz quadrada n- 1 X n- 1 de A, obtida suprimindo sua
i-sima linha e j-sima coluna. O determinante IM;;! chamado menor
do elemento a,i de A e definimos o co-fator de a;;, denotado por A,i, como
o menor com "sinal"
A;;
= (-l)t+'j M;;!.
(; . . ~ . .:. . ~ . . J
DETERM"JNANTES
CAP. 8]
213
A 2a
2 3 4)
(
5
8
(-1) 2+ 3
6
9
7
1
128 31
- (18- 24) = 6.
+ a;,.At..
IA I = aiiAii + a2iA2i
= L
u;jA;i
j=i
+ ... + a,.iAn; =
2:
a 1iA;;.
i=i
As frmulas acima, chamadas desenvolvimento de Laplace do determinante de A, segundo a i-sima linha e j-sima coluna, respectivamente, oferece um mtodo de simplificar o clculo do IAI. Isto , adicionando
um mltiplo de uma linha (coluna) a outra linha (coluna), podemos reduzir A a uma matriz contendo uma linha ou coluna com um elemento 1 e
os outros O. Desenvolvendo segundo esta linha ou coluna, reduzimos o
clculo do .1 A I ao clculo de um determinante de ordem uma unidade
inferior ordem de !A 1.
5 4 2 1)'
2
-5
1
3
-7
-2
1
-3
-1
-2
9
4
Pelo teorema 8.3 (iii), o valor do determinante no muda por essas operaes; isto ,
IAI
-2
-5 -7 -3
-2 -1
1 -2
2
3
1
3
5
1 -2
o 3
2
1
Agora, se.. desenvolvermos segundo a terceira coluna, podemos desprezar todos os trmos
que contm zero. Assim,
IAI =
(-1)2+ 3
<
1 -2
2
3
1
3 2
l 1 31
2 -
Jl2
~2
o
o
3
2
~~3 312
(- 2)
=-lt
+
-2
2
~I
113 211
=38
1 J
DETERMlNANTES
214
[CAP. 8
ADJUNTA CLSSICA
Considere uma matriz quadrada n X n A
(;~: ~~~
sbre um corpo K
~:~)
...
an1
= (aif)
..........
an2
an,.
. adj A
~:: ~::
..
Atn
... . . .....
A2n
~::)
Ann
1-4 ~I
A21 = 1-~ ~I
Ast = +
I~ ~I
An
Formamos a
-1
tran~posta
(~
3
-4
-1
-4)
2 .
= -18,A12=
-~~
= -11. A22
+I~
""-10, Aa2
= -
I~
~I
~I
~I
= 2,
A1a
A23
14,
=-
4, Aaa =
+I~ ~I
I~
+
f~
=-
_:I
-!I
4,
=5
= 8
-!!
-18
adj A
"=
-~)
-8
A (adj A)
3
-4
~t
-46G
! ~)
-~)
-46 I =
-8
IA I I
-4060
(
o o)o =
-46
o -46
I=
-46.
215
DETERMINANTES
CAP. 8]
-11/--46
14/-46
Sf-46
1
(-18/--46
Al = - - (adj A)=
2/--46
IA!
4/--46
9/23
-1/23
(
-2/23
-10/--46)
--4/--46
-8/--46
11/46
-7/23
-5/46
5/23)
2/23
4/23
+ a12X2 + + a1nXn
+ a22X2 + ... + a2nXn
b1
ll21X1
b2
an1X1
+ an~2 + + annXn
bn
auxt
Teorema 8.9. O sistema acima tem uma nica soluo se, e somente se,
Ll ~ O. Nesse caso, a soluo nica dada por
Xt
O teorema acima conhecido como "regra de Cramer" para resolver sistemas de equaes lineares. Enfatizamos que o teorema se refer somente
a sistemas com o mesmo nmero de equaes qtfe incgnitas e que s fornece a soluo quando Ll ~ O. De fato, se Ll = O, o teorema no diz se
o sistema tem soluo ou no. Entretanto, no caso de um sistema homogneo, temos o seguinte resultado til.
2x - 3y
+ Sy
3x
Como
13
-315
10
11
-315
38
+9
19.
Tambm temos
; 1 = -19.
'
38
= - - = -19 =
= - -
-19
= - - = -1.
19
~----~--~--~_____.-~~~~-------
DETERMINANTES
216
[CAP. 8
Ento,
I[T].I,
onde [TJ. a matriz de T na base {ei). Pelo teorema acima, esta definio
independente da base particular que fr escolhida.
O teorema seguinte segue dos teoremas anlogos sbre matrizes.
(2x- 4y
+ z, x- 2y + 3z, Sx + y- z)
2 -4
Ento, det(T) =
transformao .
1 -2
5
2(2- 3)
-;
-1
~)
-l
=-55.
-l
MULTJLINEARIDADE E DETERMINANTES
Denote por d o conjunto de tdas as matrizes quadradas n X n
sbre um corpo K. Podemos encarar A como uma n-upla consistindo em
seus vetores linha A h A 2 , . . , A,.
A
Portanto, d
em K
= (A 1, A 2,
A,.).
DETERMINANTES
CAP. 8)
217
Se linha A,
+ C,
--'-4
ento
D( .. . , B, .. . )
+ D( .. . , C,
... );
D(A)
K aiternada se D(A)
O,
. ,
D multilinear,
(ii) D alternada,
--'-4
K tal que
(iii) D(l) = 1.
Esta funo D no outra seno a funo determinante; isto , para qualquer matriz A E .91, D(A) = IA 1.
Problemas Resolvidos
CLCULO DE DETERMINANTES
8.1.
(i) .
(i i)
8.2.
1! -~ 1
a-b
a
3 .
a
a+ b
s _ (-2)
a - b
a+ b
. 4 = 23.
=(a-b)(a+b)-a.a=-b 2
'
Determine
os valres de k, para os quais
2k
I= 2k
se k
>=
2-
4k
O ou k
O, ou 2k(k -2)
=
l: . I
O. Portanto, k
2, o determinante O.
2:
O; e k
2. Isto ,
218
DETERMINANTES
8.3.
~)
2
-2
(i)
'
5 -1
(iii)
(i)
~ ~ -~)
(
-1 -3
5
I~ -~ j
I
=
(i i)
I~
(iii)
I~
-1
(i v)
8.4.
I!
(~4
(iv)
~ -~I5
2
3
o o
2
-4
3
! -~ I
(i i)
[CAP. 8
+ 3(20 + 4)
I~-
.79.
I~ -~ I - oI; -~ I + 1
2(10 -9)
+ 1 (-9 + 2)
i:
~I
24.
= -5.
-3
~ -~I
1(6
+ 4)
10.
(::
aa
Mostre que o diagrama abaixo pode ser usado para obter o determinante de A
ant~ponha
IA I =
I:~ :~ :~I
aa
ba
a1b2ca
ca
IA I
DETERMINANTES
CAP. 8]
8.5.
219
(! -~)
I! j -~I
o
o
-3
(i)
o (j
b
(i i)
(iii)
-4)
-2
3
-(-3)
I!
~I
+ 3) = 21.
3(4
a:
:b
I
(iii)
!c
I=
a3
+ b3 +
+ b3 +
c3 -
3 abc.
-41
!_!
o2 -2 =
3
-4 + 2(3) I = I 31
o -2 + 2(1)
131
-2
2(-2)
o2 o21 = -1
3 -1
. -2
('''
A=
12 21
3 -1,
=8
-1/3)
-1
3/4
1/2
-4
-1
6 . 4 IA
I!
8.7.
24 IA
1l =~I
.33
I1
+
-2!
-4
-6
2
-4
+ 4(3)
+ 4(3)
-4 + 4(1)
3
1
11
11: -~I
-6
2
28, e
IA I
(3)
-4-21 -_
(3)
- (l)
Ento,
28/24 = 7/6.
Calcule o determinante de
5 -32 -2)
-3
-5
-~
3
-2
2
(
-1
-6
o
o
2 5 -3 -2
-2 -3
2 -5
1
3 -2
2
IAI
-1
=
-6
,-13-+ 21
-3 +2
-2
2
-6
-1
+ 6(-2)
6(1)
5+
6(2)
-1
3
3
-3
-2
-2
I [_!
=
-6
-1
=+
I -1
o
-21 -13
2
17
I-~-3
1
-2
2
-11
~~
-131
17
-4
DETERMINANTES
220
8.8.
Calcule o determinante de A
-~
(CAP. 8
-:)
-~
-;
-2
4
2 -3
7 -3
-5
8
Primeiro, reduza A a uma matriz que tem 1 como um ,elemento, por exemplo,
somando duas vzes a primeira linha seg~nda linha, e, depois, procedendo como
no problema precedente.
3
-5
IAI
-2
2
3
-2
2
I
=
-2
2
4
-3
-5
4
-5
7 -3
~5
8
-2
3
-5+2(3) 2+2(-2)
-2
4
-3
2
-2
-2
4
-3
-5
1-~
4
-2
3
7 -3
-5
8
-5
o
o
3
-1
3
2
-I~ -~I
1
-2
2
-2 +
-2 +
4 +
-3 +
I~
+ 2(3)
-2 + 2(1)
7 + 2(-2)
I~
1
3
Calcule o determinante de A
t- 3
3(3)
3(1)
3(-2)
3(2)
3 - (3)
2 - (-1)
L)
-1
8.9.
-5 _ (1)
-1
= -3(12 + 6) = -54
= -3
-1
4
3
-3
8
-5 + 2(2)
I~ ~I
4
-5+2(4)
-3
-5
-5
2(3)
2(1)
2(-2)
2(2)
-~I
3
-1
-5
8+2(-S)
-6
IA I
Agora, fatore t
+2
I1tI++o 2
2
t- 2
1-2
1
1
t+4
IA I
= (t
+ 2)(1- 2)
ll
IA I
(t
+ 2)(t -
2)
I~
g
t+4
(t
+ 2)(1- 2)(1 + 4)
CO-FATRES
(~
1 -3
-4
-2
-~)
-3
2
CAP. 8]
DETERM1NANTES
2
1 -3
4
5 -4
7 -2
4
o 6 -3
3 ~2
5
2
(-1)2+3
I~ -~I I~
811.
-2
+ 3 vem do fato
Considere a matriz A=
(i)
Calcule
A . (adj A)
(i)
iAI
= 1
IA I .
= i A! I
~I
135
I:
- I~
1 -10
1
4
-1
2
-~)
t =
1
-10
-1
1- 20 + 21 = 2
I~ ~I
~I
(iii) Verifique
!I
I~
71
!I - I~ !I
(
41 +3
I~
10
. (i v) Encontre A-
- I~ ~I
-~I
61
(i i) Encontre adj A.
- 2
o
o
I~ ~I - I~ ~I
(ii) adj A
(-I~ ~~I)
O expoente 2
221
~I
I~ ~I
1
4
7 -3
-1)
2
-1
(iii) A . (adj A)
(~
Dt1~ -1-;)
G D G n
2
-3
(iv) A-l =
lAT
(adj A) =
~)
(-:o7 -3 -;)
4
-1
IAI I
1
:f
2
3
-2
~)
-~-
DETERMINANTES
222
8.12
[CAP. 8
Encontre adj A.
!,i)
d.
a J
(+ \d\\b\
(-cd -b)
a
:) .
-\c\ )'
(
-c)
+\a\ = -b a
(;
d -b)
a
1
(
-r.
(+\a\
-\-b\
2x
y = i
3x - Sy = 4
(i)
(i) Ll
Ento, x
(i i)
Ento,
I~ -~I
=
Ll:z:/Ll
= 3,
3:
l>x/t.
ax - 2by = c
onde ab -;t. O.
3ax - Sby = 2c '
~ 11 /~ =
= ab, Llx
e/a,
= -
I: -~I =
~X =
= -13,
1 =~~ I
:< =
(ii)
-39,
~y = I~ ~I
= -13.
1.
1 =~:h
2:
~~ = 13:
-bc,
2:
= -ac.
y = ~~~~ = -cfb.
.
8.14, Resolva, usando determinantes
13y
3x
+ 2x
+ 2z
3z -
z
1
8 - Sy
=
=
2y
+ 3y-
2x
+ Sy + 2z
3x
= 1
=
x - 2y - 3z = -1
Calcule o determinante
~ ~ -~
1 -2
2(-15
+ 4) _ 3(-9 _ 2) _ 1(--6 _ 5) = l2
-3
Como A r" O, o sistema tem soluo nica. Para obter ~:r. ~~. e ,:.,, troque
os coeficientes das incgnitas na matriz A reta coluna das constantes. Assiin,
A, =
I ! ~ -~ I=
-1
~~
-2
-3
-2
-1
l=
66,
~11
44 e x
I~ ! -~ l =
= Ll:z:/A
-1
= 3,
-22,
-3
.=
A 11 1t.
-1, z
= ~./~
= 2.
223
DETERMINANTES
CAP. 8}
DEMONSTRAO DE TEOREMAS
IA I
1
Suponha que A
Ento, A
(a;j).
I
IA I .
= (b;j),
l: (sgn a)
onde b;i =
Portanto,
aj;.
aESn
= l: (sgn
u)
a ESn
Seja r
u- 1.
Portanto,
IA
= l: (cgn
T)
sgn a e
UJr(l) U2r(2J
Unr(n)
u ESn
u- 1
tambm percorre
8.16. Demonstre o teorema 8.3 (ii) . Seja B obtido de uma matriz quadrada A pela troca entre si de duas linhas (colunas) de A. Ento,
IBI =-IA I.
Provaremos o teorema para o caso em que duas colunas so trocadas. Seja T a
transposio que troca entre si os dois nmeros correspondentes s duas colunas
de A, que so trocadas entre si. Se A = (a;j) e B = (b;j), ento bij = a 1rU)
Portanto, para qualquer permutao a-,
Assim,
IBI
l: ("gn a)
btu(IJ b2u(2)
aESn
l: (sgn a)
Utr"(!J U2n(2J .
. Unt.t(n)
~ESn
Corno a perm1.1tao
sgn a ~ ~ sgn r a; logo,
IB I
= -
mpar, sgn
l:
(sgn ru)
Ta =
u = -
sgn
u.
Assim,
trESn
DETERMINANTES
224
[CAP. 8
Suponha que i1 7- 1.
Ento, 1
<
= O.
Isto
t = O.
< i2;
logo, a 2; 2 = O; portanto
!BI =-lA!.
(iii) soma de um mltiplo de uma linha (coluna) de A outra;
ento, !Bl = lA 1(i)
!B I = ~ (sgn ..-)
a1i 1 a2'i 2 .
IA I
kiA
(ii)
(iii)
IB I
1: (sgn cr)
"
(cak;k
.-...
+ 1: (sgn ..-) a11 1 a2i2 ... a;;i
... a,.;n
"
CAP. 8]
DETERMINANTES
225
E, IEA I =
=lEI IA/.
Considere as seguintes operaes
elementare~
com linhas
(i) multiplicao de uma linha por uma c-:mstante k r! O; (ii) troca de duas
linhas entre si; (iii) soma de um mltiplo rle uma linha outra. Sejam E 1 , E 2
e Ea as matrizes elementares c:>rresp::mdentes. Isto , E1, E 2 e E 3 so obtidas
por aplicao das operaes acima, respectivamente, matriz identidade I. Pelo
problema precedente,
IEtl
= -1,
lEal
III = 1
IEaA
IA I = liA I = lEal IA I
IB I
IB I ~
IA I
r!- O.
IEnl IEn-II
para cada i.
IE2I IEtl jA I
Portanto, IB 1- r!
o se,
(i) A inversvel,
(ii) A
lAEI = /A //BI.
/A/ =
a;lAii
226
DETERMINANTES
[CAP. 8
IA
1!1
I=
ailAn
a;2A;2
+ ... + a;nA;n
(Note que A
11 uma soma Cle trmos envolvendo nenhum elemento da i-sima
linha de A.) Assim, o teorema ficar demonstrado, se pudermos mostrar que
1 1
IM;;\.
onde M;; a matriz obtida desprezando a linha e a coluna contendo o trmo a;;.
~ (sgn
onde somamos sbre tdas as permutaes u E Sn, para o qual u(n) = n. Entretanto, isto equivalente (problema 8.63) a somar sbre tdas as permutaces de
11, ... , n - 11. Assim,
A~
= (-l)n-fp-J IM;;
= (- l)f+J IM;; I
8.24. Seja A
(b;;).
+ a;2Ai2 +
+ a2;A2; +
+ a;,.A;n =O
+ GnjAni =O
IB I
b;JBii
+ b;2Bi2 +
IB I
= b.IA;l
Agora, seja A' obtida de A pela substituio da i-sima linha de A pela j-sima
linha de A. Como A' tem duas linhas idnticas, \A' I =O. Assim, pelo resultado acima,
IA' I = a;1Ai1
Usando
IA
IA
I.
+ ... + a,.;A,.; =
O.
=O
227
DETERMINANTES
CAP. 8]
8.25. Del'I\QtlStte o
IA1 ':F O, A~ 1
Seja A
teorema
=
8.8. A . (adj A) . A =
IA I I.
Assim, se
(1/IAI)(adjA).
j~sima
coluna de adj A
(2)
Agora, b;;, o ij-simo elemento de A . (adj A), obtido pela multiplicao de (1)
por (2}
b;; = ai!A;t
= {
IA
se i= i
i~j
Se
=:
= A-1 Ax = (1/)(adj A) b
(1)
Se b =
Portanto, 1
Mostre que
!P"" 1 l
!Pl- 1
IPI- 1.
= IP- 1 IIAIIPI
DETERMINANTES
228
[CAP. 8
Observamos que, embora as matrizes P- 1 e A possam no comutar, seus determinantes 1p- 1 1 e I A I comutam, pois so escalares num corpo K.
B;
+ C;,
on~e
Desenvolvendo D(A)
D(A)
IA
= D(A1, .. . , B;
=
(bt
. , B; +C;, . .. ,A,.)
= D(A1, ... ,
... ,
1.
. .,
(2)
onde a soma feita sbre tdas as seqncias J, i2, ... i,., sendo k E {1, ... , n}.
Se dois dos ndices so iguais, digams i; = k mas j ;t! k, ento, por (ii),
229
DETERMINANTES
CAP. 8].
De acrdo com isso, a som em (2) precisa somente ser somada sbre tdas as
permutaes u = i1, i2, ... , in. Usando (1), fim~'<nente temos que
PERMUTAES
8.30. Determine a paridade de u
542163.
Mtodo I.
Precisamos obter o nmero de pares (i, j), para os quais i
em u. Existem
>j
e i precede j
o
o
Como 3 + 2 + 3
logo, sgn u = -1.
+ 1 + O+O=
Mtodo 2.
Transponha 1 para a primeira posio, como segue,
~163
para
54 26 3
1 5 4 2 6 3 para
12 5 4 6 3
1 2 5 4 6 3 para
12 3 54 6
1 2 3.5 4 6
para
1 2 3 4 56
DETERMINANTES
230
[CAP. 8
Mtodo 3.
Uma troca entre dois 1nembros de uma permutao equivalente a multiplicar a permutao por um transposio. Portanto, transforma tT para a permutao identidade, usando transposies tais como
tT
uma permutao
tT
(1 2 3 4 5)
e .,. =
24513
(1 2 3 4 5)
41352
o que significa
u(l)
2, tT{2) = 4, tT(3)
= 5,
tT(4)
=1
e tT(5)
= 3
.,.(1)
4, .,.(2)
= 3,
.,.(4)
=5
e r(5)
=2
(i)
2
'T
Assim, .,. o
l
tT
tT
l
l
15243 e
e
tT
~
2
o.,. = .12534.
24513)
( 1 2 3 4 5
(ii)
Isto , .,.-t
8.32.
5
3
l
=
1, .,.(3)
41523.
>
jti2
jn.
k e i precede k em u,
<
k*
u(z'*)
> u{k"')
(1)
CAP. 8]
DETERMINANTES
231
8.33. Considere o
polinmio g
e somente
n (x,- xj).
Escreva
t<J
expllcitamente o polinmio g
g(x1, x 2, x 3 , X4j.
J1
t<J
Xj)
para os quais i
< j.
Portanto,
8.34. Seja u uma permutao arbitrria. Para o polinmio g do problema precedente, define u(g) =
(x<T()..:. x<TU) Mostre que
i<J~
f g se rr
u(g)
l-g
par
se u mpar.
TI
u(g) =
i
<j
(Xu(i) - Xu(j))
=
t
<j
f1
ou t
>j
(x;- Xj).
Assim, u(g) = g ou u(g) = -g, segundo haja um nmero par ou mpar de trmos
da forma (x;- Xj), onde i > j_ Note que, para cada par (i, j), para o qual
i <j e u(i)
>
(1)
u(j),
existe um trmo (xu(i) - Xu(i)) em cr(g) para o qual u(i) > a(j). Como u par,
se, e somente se, existe um nmero par de pares satisfazendo (1), temos a(g) = g
se, e somente se, u par; portanto, a(g) = -g se, c somente se, v mpar.
8.35. Sejam u, T E S,.. Mostre que sgn (r ou) = (sgn T) (sgn u ). Assim,
o produto de duas permutaes pares ou mpares par e o produto
de uma permutao fmpar por uma par mpar.
Usando o problema precedente, temos
(sgn(r g.,y)g
= jd 2
in
.,.-t
sgn u
so am-
232
DETERMINANTES
[CAP. 8
Seja
As~;im, u-o
= 2, .. , u(kn) = n.
= 1, . . , n,
= i.
u- 1
PROBLEMAS DIVERSOS
8.37. Encontre det (T) para cada operador linear T:
(i)
T(x, y, z) = (2x- z, x
(ii)
T(A)
(i}
( ac
[11
~ (; j ~)
=~!-=.2.(2-12)-1(-3-6)=-11.
Ento,
det(T)=I1
lrE1
Ento,
(~
T(E 3 )
T(E 4) =
A";m, [11s
a
det (T) =
o
b
(!
c
o
a
o
b
o
c
o
d
o
d
~)
,Ea
(;
e ;) (~ ~)
G;) G~;
c !) (~ ~)
e~) G~)
T(EI) =
TCE2)
o) ,Ez =G 1)
~)
(~ ~),E4
(~
o) l
1J
_= aE1
:) =
Olh
G
(~-
O)
bEt
(~
~)
OEt
+ bE2 + OE a + dE4
d,
=a~~ o ~I+ I~
d
o
b
~Id = . a d
2 2
2 2
b c
2abcd
DETERMINANTES'
(~1
233
~1 ~~)
A-1
Faa AA- 1
AA- 1
GJ D
= I a matriz identidade
(~.!
001001
~ ~)=I.
001
+1=
0, y
+ +1=
Z
0,
+1=
0.
-l -!)
1.
+ B,
+ B)
= D(A, A + ~) + D(B, A + B)
D(A, A)+ D(A, B) + D(B, A)+ D(B, B) ..
+ D(B, A)
Semelhantemente,
O = D( .. , A
+ B,
+ B,
. , A
+ D( .. . , B,
=
e,
a~sim,
+ D( .. . , B,
) + D( , B,
... , A, ... )
D( .. , A, ... , B,
D( .. . , A,
+ D( .. . , A,
., B, ... )
... , B, ... )
... , B, ... ) =
... , A,
~D
C~)
(1, 1) e B
4 e D(2A, B) = D
G~)
DETERMINANTES
234
[CAP. 8
D(A, C)
= (a,, a2),
~ D (a'
Cl
az) =
Cz
a1c2
eD(B,
C)
os
Cz
Cl
D(sA
+_ tB,
C)
D (
+ tb1
Sal
= s(a1c2)
+ tb2)
sa2
= (sa1
cz
+ t(b,c2)
= sD(A, C)
+ tb1)c2 =
+ tD(B,
C).
D(C, A) = D
C2)
C!
( UI
= c1a2 e D(C, B) = D
a2
D(C, sA
+ tB) = D
=
Ct
sa1
C2
+ lb1
s(qaz) +t(qbz)
sa2
'
+ tbz ) = c1(saz + lb 2)
sD(C, A) + tD(C, B).
Problemas Propostos
CLCULO DE DETERMINANTES
2
(4
5) . (6 1)
8.41.
8.42.
8.43.
8.44-
mat~iz
(i)
(~ -i),
5
-3
(i i)
('
8.45.
C! -D
-3
c-2
~
4
t+ 1
3 )
-2
t- 4
(ii)
( t-1
-3
-6
~4 2 1 ~31 )
(~
-2
5
6
. '3
-2
, (ii) ('
~1 5 1 :
).
~)
l -22 D
6
-1
(i i i)
, (n)
(i v) (
3 -3)
t+5 -3
t -4
6
(iii)
c+3
. 7
-1
t- 5
11 ) .
-6 t
+2
. 235
DETERMINANTES
CAP. 8]
8.46.
8.47.
1
8.48.
.
Para a matnz
~)
2 -2
3 -1
4
0
( 1 7
5
2
2 -3
, encontre o co-fator de
1U9.
Seja A
(l !) .
G D
2
8.50.
Seja A=
8.51.
8.52.
8.53.
(i)
O; portanto, A
A-1
~;' ~i:
O
. .~) ,
n-1
= (.
a;1
~~ - _:~.: -~~)
.. _: _: _:.
...
b;1
(Sx- 2y, 5y
+ 7z,
+ y + zj
236
8.55.
DETERMINANTES
[CAP. 8
(i) {, t, ... , t"J. (ii) {e', e 21, e 31 }, (iii) {sen t, cos t}.
8.56.
8.57.
Mostre que (i) det(1v) = 1, onde 1v o operador identidade; (ii) det(T- 1)=
= det(Tt 1 se T inverslvel. .
8.59.
8.60.
(i)
(i)
5y = 8
{ 3x
4x - 2y = 1
(ii)
Jl 2x - 3y = -1
4x + 1y = -1
2x - 5y
2z = 7
x
2y- 4z = 3 (ii)
3x - 4y - 6z = 5
+ 3 = y + 3x
x- 3z = 2y + 1
3y + z = 2 - 2x
2x
PERMUTAES
8.61.
Determine a paridade destas permutaes em Sr,: (i) v :.. 32154, (ii) .. = 13524,
(iii) 1r = 42531.
8.62.
Para as permutaes rr, r e .,. no problema 8.61, encontre (i) .. o rr, (ii)
(iii) ..-t, (iv) ..- 1
8.63.
8.64.
Seja cr E S com a propriedade v(n) = n. Seja cr* E S,.-1 definida por cr*(x) = rr(x).
(i) Mostre que sgn v* = sgn rr. (ii) Mostre que, como. v percorre S,., onde
u(n) = n, .,. percorre S,.-1; isto , Sn-1 = I .,. : .,. E S,., u(n) = n }.
1r
o rr,
isto ,
MULTILINEARIDADE
8.65.
(a
DETERMINANTES
CAP. 8]
8.67.
237
PROBLEMAS DIVERSOS
8.68.
8.69.
1.
Prove
;q
~2
I
xn-1
X2
'~
x2
.lt,
x2
n
I
n-1
<-W
i<
(x;-
Xj)
xn-1
Z) ,
dradas. Prove que IMI ~ IA IICI. Mais geralmente, prove que, se M.! uma
matriz triangular de blocos com matrizes quadradas A 1.
. , Am na diagonal,
ento IMI =lAti IA2I ... IAm I
8.71.
c /) ).
I.
8.72.
8.73.
Considere a permutao cr = jti 2 . . . j,.. Seja !ed a base usual de K" e seja A a
matriz cuja i-sima linha Ci; isto , A =(ejl' Cj 2, ... , ein). Mostre que IA I =sgn cr.
8.74.
Mostre que IA I =
8.41.
(i) -18,
2
(ii) -15.
8.42.
(t) 1
8.43.
8.44.
8.45.
(i) (t+2)(t- 3)(t- 4), (ii) (t+2) 2 (t--4), (iii) (t+2) 2 (t- 4).
8.46.
8.47.
238
DETERMINANTES
8.48.
8.49.
adj A
8.50.
adj A =
8.51.
(i)
C'
-~~
-13
(-1
-1
2
-1
1
-2
(-}
-1
-n
A- 1
-2)
(adj A)/IA
-2)
-29 -26
-38 -16
29
51 -B
-1
1
28 -18
(--!!
(ii)
-29
17
-14
11
1
-17
33
13
-19
-19)
11
21
-18
(~ ~)
A=
8.54.
det(T) = 4.
8.55.
8.58.
(i)
8.59.
(i) x = 5, y = 1,
determinantes .
.8.61.
sgn
8.62.
{i) To a
8.66.
(J -t -;)
-5
8.52.
[CAP. 8
= 21/26,
y. = 29/26; (ii)
= 1, sgn r
= 53142,
r;
-5/13, y = 1/13.
= -t,
!lgn r = -1.
(ii) ,.. o
tr
= 52413,
= 14253.
Captulo 9
Auto v a Iores e Autovetores
INTRODUO
Neste captulo, investigaremos a teoria de um (mico operador linear
Em particular, encontraremos condies sob as quais T _diagonalizvel. Como vimos no captulo 7, esta questo est relacionada de perto teoria de transforma~es
por semelhanas para matrizes.
Tambm associaremos certos polinmios a um operador T: seu polinmio caracterstico- e seu polinmio mnimo. f:sses polinmios e suas
razes desempenham papel proeminente na investigao de T. Observamos que o corpo particular K tambm desempenha uma parte importante
na teoria, pois a existncia de razes de um'polinmio depende de K.
+at +a
!) e seja j(t) =
- 3 ( 1
3
2\
4)
2t 2 - 3t
7 (1
+ 7, g(t)
o)1
= t 2 - 5t- 2. Ento,
18
( 21
14)
39
e
g(A) =
(31 42)
- 5
_ 2 (t
( 31 2)
4
o
o)1
(i)
(f+ g)(A)
j(A)
+ g(A)
239
AUTOVALORES E AUTOVETORES
240"
[CAP. 9
(iii) (kf)(A)
kf(A)
Alm disso, como flt)g(t) para quaisquer polinmios ftt) e
g(t),
f(A)g(A) = f(A)J(A)
Isto , quaisquer dois polinmios na matriz A comutam.
+ ... + t +
f(T) = anP
+ ... + a T + aoi,
1
Todo vetor que satisfaa esta relao chamado um autovetor de T pertencente ao autovalor . Note que cada mltiplo escalar kv um autovetor
tal que
T(kv) = kT(v) = k(>.v) = (kv)
O onjunto de todos ~sses vetores um subespao de V (problema 9.6),
chamado auto-espao de .
Os trmos valor caractedstico e vetor caracterstico (ou valor prprio e
vetor prprio) so freqentemente usados ao invs de autovalor e autovetor.
'"Exemplo 9.2. Seja I: V--> V a tranEorma&o identidade. Ento, para cada
= v = lv. Portanto, 1 um autovalor de I e todo vetor em V um autovetor pertencente a 1.
v E V, I(u)
T(v)
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
241
A=G;).
Procuramos um escalar t e um vetor no-nulo X
(~ ~)
G) G)
=
x
{ 3x
+ 2y =
+ 2y =
tx
ty
ou
(t- 1)x- 2y = O
l -3x + - 2)y = O
(l)
, Lembre que o sistema homogneo tem soluo no-nula se, e smente se, o determinante da matriz dos coeficientes zero
t- 1
-3
-21
t- 2
t2
+ 1) = o
Assim, v = ( ; )
~)
-2x- 2y
{ -3x- 3y
Assim, w
= ( ;} =
(_:)
=O
=O
um
4 um mltiplo de v.
ou, simplesmente, x
a~tovetor
= 4 e
+y
= O
O prximo teorema d uma caracterizao importante de autovalores, que freqentemente usada como sua definio.
242
AUTOVALORES E AUTOVETORES
T(v) = v
ou
(>..I)(v)- T(v)
[CAP. 9
= O ou (H- T)(v) = O,
DIAGONALIZAO E AUTOVETORES
Seja T ~ V - t V um operador linear num espao vetorial V com dimenso finit.a n. Note que T pode ser representado por uma matriz
fu~~
(f'. : . . . D
se, e smente se, existe uma base {v1 ,
... ,
T(v1) = k1v1
T(v 2) =
k2v2
isto , tal que os vetores vh ... , r,. so autovetores de T pertencentes, respectivamente, a autovalores kh ... , k,.. Em outras palavras,
AUTOVALORES E AUTOVETORES
CAP. 9]
243
1/5 -2/51/5) .
(!)
(_~) .
(~ ~)
Faa P
= (
~ -~)
; logo,
3/5
B = p- AP =
(1/5
3/5 -2/51/5)(13 22)(23 -11) = (4O-1o')
=;'
Seu determinante
que um polinmio em t, chamado polinmio caracterstico de A. Tambm cha: amos dA (t) = det(tl,.- A) = O a equao caraderstica de A.
Agora, cada t~i-mo no determinante contm um, e somente um,
elemento de cada linha e. de cada coluna; portahto, o polinmio caracterstico acima da forma
..1A (t)
de grau
menor;
[CAP. 9
AUTOVALORES E AUTOVETORES
244
(Um
= O em L'\A(t), obtemos
l\A(O) = 1- A I = (- l?IA I
(-}
~ -~)
-2
o
Ll(t) =
Iti- A I
It ~
--4
~2 ~ I
o
= 1 - t
+ 21 + 28
t+2
Teorema 9.5.
Cayley-Hamilton.
mio caracterstico.
-- (31 22)
t.(t) =
!ti -A I =
t-
I-3
.:.2.1
t- 2
= t 2 - 3t- 4
c~)
-3
(~ ~)
(~~)
-4
(~ ~)
~e,
~mente
se,
uma raiz
Corolrio 9.7. Se o polinmio caracterstico .1(t) de uma matriz quadrada A um produto de fatres lineares distintos
..
(t-an),
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
245
semelhante
Alm disso, usando o Teorema Fundamental da lgebra (todo polinmio sbre C tem raiz) e o teorema anterior, obtemos
-~).
Exemplo 9.10.
-2
I=
(1- 3)(t
+ 1)
t+2
Consideramos dois casos
(i)
(ii) A uma matriz sbre o corpo complexo C. Ento, A tem trs autovalores distintos: 3, i c -i. Assim, existe uma matriz inversvel P sbre o corpo complexo C
pam a qual
3
p-IAP
6
(
o
o
isto , A diagonalizvel.
lti-P-IAPi
\P- (t!-A)PI
1
IP-ItJP-P- 1AP\
=
=
/P- 1 /Iti-A/IPI
Ip-tl ! P I
1,
I ti- 131
como queramos demonstrar.
POLINMIO MNIMO
Seja .1 uma matriz quadrada n X n sbre um corpo K. Observe
que existem polinmios no-nulosf(t) para os quaisf(A) = O; por exemplo,
o polinmio caracterstico de .-1
Entre stes polinmios, consideremos
os de mais baixo grau c, entre (.sses, selecionemos um, cujo coeficiente 1.
i~to , q~e mdw. Tal polinmio m(l) existe e nico (problema 9.25);
( chamado polinmio mnimo ele _j.
AUTOVALORES E AUTOVETORES
246
[CAP. 9
n~ 1n
(!- 2) 3 (1- 5)
=
Exemplo 9.12. Seja A uma matriz 3 X 3 sbre o corpo real R. Mostraremos que
A no pode ser um zero do polinmio j(t) = t 2 + I. Pelo teorema ele Cayley-Hamilton,
A um zero de :;eu polinmio caracterstico (t). Note que t-.(t) ele grau 3; portanto,
tem, o menos, uma raiz real.
Agor, suponha que A
ser o polinmio mnimo de
polinmios caractersticos e
O leitor pode verificar
zero de j(l)
o
(
-I
o o
~)
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
247
no ex-
(J =
(J =
O(sen O)
+ 1 (cos IJ)
det(tl-.1)
0
-1
~~ -~~ =
= 12 + 1.
Assim,
o)
t
+1
O,
Problemas Resolvidos
POLINMIOS DE MATRIZES E OPERADORES LINEARES
9.1.
(!
-~)
e f(t) = t 2
3t
+ 7.
9.2.
1
( ')_
Mostre que A
j(A) =A 2
9.3.
[CAP. 9
AUTOVALORES E AUTOVETORES
248
4A- SI
4
3
um zero de f(t)
t2
4t - 5.
o) = (oo
4 ) - 5 ( l
3
<'
o
l.
~)
Seja V o espao vetorial das f unes com I!en O, cos Bl como base
e seja D o operador diferencial em V. Mostre que D um zero
de f(t) = t 2
1.
.
(D 2
+ J)(sen
+ I)(cos
O)
= D 2 (sen O)
O) = D 2 (cos O)
+ I(sen O)
+ I(cos O)
-sen O + sen O = O
-cos O + cos O = O
tran~
9.4.
+ .. +
q,(j(T)) = cJ>(an Tn
an-1Tn- 1
a1T +ao!')
= an.p(T) q,(T"- 1)
.p(an-tT"- 1
atT +ao!')
=
anAA"-t
+ (an-tAn-t
+ ... +
+ ... +arA
ao!) =j(A)
(f+ g)(A)
e (iii) (kf)(A)
f(A)
g(A);
(ii) (jg)(A)
. + atf
+ao e g = bmtm
+atA
+ aoi
f(A)
anA"
Suponha m
n c seja b; = O, se i
= f(A)g(A);
kf(A ), onde k E K.
(i)
Seja A
Ento,
+g
(an
e g(A) = bmAm
> m.
+ ... +
Ento,
bo)
hA
Ento,
+ b.,I
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
249
Portanto,
Ck = aoh
o;=
Cn+mt"+"'
.. + ...
+ ... + c1t + c0 =
2: c!rlt, onde
t-o
= 2:
a;b,--;.
1-0
n+m
Portanto,
f(g)(A)
= 2: CkA k
t-o
/(A)g(A)
ji_
v-o
a;A 1)
\= ~ :2;
i-o
b;A 1
J-0
a;bjAI+i
= n~m CkAk =
J-0
(jg)(A)
k-0
AUTOVALORES E AUTOVETORES
9.6.
T(av
+ bw)
= aT(v)
bT(w) = a(Xv)
+ b(Xw)
= X(av
9.7.
Seja
A=(~
~)
+ bw)
+ bw E
V,..
Portanto,
e os autovetores correspondentes. (ii) Encontre uma matriz inversvel P tal que P" 1AP diagonal.
(i)
tJ-A =
O t
( tO)
(14\
2
t- 1
3) = ( -2
-4)
(1)
t- 3
iti-AI
t-t
l -2
-41 =
t- 3
t 2 -4t-5
(t-5)(t
+ 1)
=5
(_~ ~)
. Os autove-
AUTOVALORES E AUTOVETORES
250
4
( -2
-4) (x )
2
o) {
4x - 4y =
-2x + 2y = O
OU
[CAP. 9
X-
OU
(Em outras palavras, os autovetores pertencentes a 5 formam o ncleo do operador ti- A para t = 5). O sistema acima tem somente uma soluo independente; por exemplo, x = 1, y = 1. Assim, v = (1, 1) um autovetor que gera
o auto-espao de 5, isto , todo autovetor pertencente a 5 um mltiplo de 11.
Obteno dos autovetores pertencentes ao autovalor -1. Substitua t = -1
em (1 ), para obter o sistema homogneo
(-2 -4)
-4 (x) =(0)
-2
ou {
-2x-4y =O
-2x- 4y
ou
X+
2y
-1.
B=P-tAP= (1/3
2/3) ('1
1/3 -1/3
2
4) (1 2)
3
1 -1
(5
=\o
O)
-1
9.8.
-3
(i)
-5
-6
~)
(-3
B = '-7
-6
(i i)
-1)
5 -1
6 -2
~(I)
\ti- A I
I-=-/
-6
~6 5 t-=~4 I=
(t
+ 2) 2 (t- 4)
-3
-3
(
-6
~ =~) (~)
z
6-6
= (
g)
O
OU \
=~= ! ~~ =~: : g
-6x+6y-6z=O
OU X -
+Z =
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
251
( -6-~
3 -3) (. X
9 -3
y
6
O
z
+ 3y -
r 3x
ou ~ -3x
-6x
0)
O
O
3z = 0
+ 9y + 6y
3z = O ou
=O
+y -
=0
2y - z = O
O sistema tem somente uma varivel livre; portanto, qualquer soluo particular no-nula, por exemplo, x = 1, y = 1, z = 2, gera seu espao das
solues. Assim, w = (1, 1, 2) um autovetor que gera; logo, forma uma
base do auto-espao de 4.
Como A tem trs autovetores linearmente independentes, A diago_nalizvel. De fato, seja P a matriz cujas colunas so os trs autovet:>res independentes
'
p
(!o
1)
-1
(2
o
o o
. Ento, P- 1 AP =
1
2
O -2
Ll(t) =
Iti- B I =
+3
- 1
t- 5
-6
1 = (I
+ 2)2(t _
4)
t+2
t = -2, em
(1 -1 011 )(x~)
(O~)
7 -7
ou
x- 1y
y+z=O
7x+ z =o ou
6x-6y
6-6
=0
x-y+z=O
{
X-
1)
(X) (0)
1
O
y
ou
7X-
r
Y
~ 7x- y
+
f 7 + ; -: O0
+ zZ== 0
O ou l x - y
l6x-6y+6z=O
9.9.
Sejam A
=(~
-!)
-1)
-1
Encontre todos os
I -1-.) t- 1 I=
0
(i)
A (t)
=I ti- A I
'
12
41
+4
= (I- 2)
AUTOVALORES E AUTOVETORES
252
~)
G)
(~)
[CAP. 9
f-x+y=O
ou
-x+y=O
OU X-
y = 0
Como t 2
sbre R.
+ 1 no
t _
-2
+1
=t 2
+1
(ii) Como t1A (I) = (t- 2) 2 tem smente a raiz real 2, os resultados so os mesmos
que em (i). Isto , 2 um autovalor de A e v = (1, 1) um autovetor que
gera o auto-espao de 2, isto , todo autovetor de 2 um mltiplo (complexo) de t.
Iti-
1) (x)
i -1
(
i+1
-:2
(o)
B I = t2
Portanto, i
Substitua t = i em
i.
+ 1.
ou
+y
=O
f H- 1)x + y =o
= O
ou (-i- 1)x+y
+ y,
y- z, 2y
+ 4z).
= [Il =
(~ ~
-!)
= Iti- A I
o
.l o
Assim, 2 e 3 so os autovalores de T.
-1
t- 1
-2
t-4
\ = (t -
2) 2 (t - 3)
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
253
=o
=o
=
ou
y=o
+z = O
1
0
-1
2
o -2
. 1
-1
OU
2y
l-2y -
=o
OU
X -
2y
y :
+z
>.w
Portanto, >. um autovalor de BA. Semelhantemente, qualquer autovalor nonulo de BA tambm um autovalor de A B.
Assim, AB e BA tm os mesmos autovalores.
x-l um autovalor de r- 1.
Mos-
r!
o.
Por definio de autovalor, existe um vetor no-nulo v, para o qual T(v) =>.v.
Aplicando 1 1 a ambos os lados, obtemos v = 1 1 (>-v) = ~jl (v). Portanto,
1 1(v) = >. 1v; isto , }.-! um autovalor de T- 1.
')...
9.14. Demonstre o teorema 9.13. Sejam V~o . . . , vn autovetores nonulos de um operador T : V~ V pertencentes a autovalores distintos X1 ,
. . . , n.
Ento, v 1 ,
... ,
vn so linearmente independentes.
AUTOVALORES E AUTOVETORES
254
[CAP. 9
A demonstrao por induo em n. Se n = 1, ento v1 linearmente independente, pois VI ~ O. Admita-se que n > 1 Suponha
(I)
+ anT(vn)
= T(O) =O.
+ a2:1\2v2 + . . + annt'n
at!V!
(2)
n,
+ a2:1\nV2 +
{3)
=O
....
ann
s~us
autovalores.
Como A triangular e ti diagonal, ti- A tambm triangular com elementos diagonais t - a;;
t- au
ti-A
=
ento, t.(t) =
Iti- A \
__ .....
- a12
~ ~- ~~2-O
...
...- ...
...
nal?
Uln)
~ ~2n.
I-
Unn
9.16. Seja A
(~0 o~ 3~)
Unn)
Unn,
o)
1 o
2 o
o o 3
AUTOVALORES E AUTOVETORES
CAP. 9]
255
9.17. Para cada matriz, encontre um polinmio que tenha a matriz como
ra1z
1
4
(i) A
3
( ~ _;) , (ii) B = ( ~
(iii) c =
2 -1
(~
=!) ,
-:)
Mt)
= Iti- A I =
'
t- 2
I -I
(i i) A(t)
=1
t+4
-~I= (t-1)(1
-4
I- I
t- 3
-2
+ 21 + 13
+~
-21-5)
Cada matriz
Seja A uma matriz quadrada n X n arbitrria e sejant) seu polinmio caracterstico; digamos,
.(t) = ltl- A
tn
B(t) = Bn-ttn- 1
(ti- A)B(t) =
Iti- A li
ou
(ti- A)(Bn-IIn-!
Bn-I =I
Bn-2._ ABn-1 = an-Il
Bn-3- ABn-2 = an-2I
Bo-ABt=ati
- ABo = aoi
Multiplicando a equao matricial acima por An, An- 1,
.,
AnBn-1 = An
A"- 1Bn-2-AnBn-1 = an-!A"- 1
An- 2Bn-s-An- 1Bn-2 = an-2An- 2
AB 0 -A 2B1 = a1A
-ABo = aol
A, I, respectivamente,
AUTOVALORES E AUTOVETORES
256
[CAP. 9
O= An
+ Gn-tAn-t +
+atA+ aoi
9.19. Mostre que uma matriz A e sua transposta A' tm o mesmo poli-
nmio caracterstico.
Pela operao de transposio, (ti-A)'= tl 1 -A 1 =ti-A'. Coino uma
matriz e sua transposta tm o mesmo determinante, Iti- A I = I(ti- A) 1 j =
1
= Iti- A 'I. Portanto, A e A tm o mesmo polinmio caracterstico.
(~
tl-At
(
III-MI
-B
ti- A2
lti-AIItl-BI
como requerido.
Por induo, o polinmio caracterstico da matriz triangular de blocos
M~
( ~1
~2
.. . . .
~)
An
'
POLINMIO MNIMO
o
o
1
-2
!)
O polinmio caracterstico de A
t- 2
D.(t)
o
o
o
-1
t-2
o
o
o
o
o
o
~I
t- 1 -1
2
t-4
t-o
-1
t- 2
I It;
-l
t-
1=(1-3)(1-2) 3
= (t- 3)(1- 2) 3
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
Temos
. j(A) = (A - 3I)(A - 21) =
o
o
1
-1
~ J
(
o
o
-2
-2
-1
o
o
o
o
-2
-2
257
1
o
o o
o -1
o -2
o
o o
o -1 ~
o -2 2,
D~o
DO
DO
")'
=0
(iii)
(i)
c=
(~ ~)
(i i)
~o
u n
o
o
1'.(1)
(I- ;\) 2
(ii) O polinmio caracterstico de B (t) = (t- ;\) 3 . [Note que m(t) , exatamepte, um dos seguintes: t- , (t- ) 2 ou (I- ;\) 3.] Encontramos (B- ;\/) 2 ;>!0;
assim,
m(t) = t.(t) = (t - ;\) 3
(iii) O polinmio caracterstico de C t.(t)
portanto,
m(t)
9.23. Seja M =
~ ~)
1'.(1)
(t- ;\) 4
Mostre
= Oe
m(A)
O )
O m(B)
= 0 e
'
AUTOVALORES E AUTOVETORES
258
[CAP. 9
=~(~) /(~))
= (
~ ~)
= O.
Mas m(t) o polinmio mlnimo de M; portanto, m(t) divide /(1). Assim, m(l) ,
pelo menos, mltiplo comum de g(t) e h(t).
Temos, ento, por induo, que o polinmio mnimo de
M=
onde os A; so matrizes quadradas, , pelo menos, mltiplo comum dos polinmios mnimos dos A.
Sejam
A~
o o o
o o o
4
2
o
1
3
o
o o o
o o o
o o o
8
2
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
o
3
o o
o 5
4 2
0 3
2 8
)
) , D = {5). Os polinB = (
C= (
)
02'
13'
00
ti- B
t- 4
-2
I -1
t- 3
t 2 - 7t
+ 10 =
Observe que M =
A
O
(
o o o)
B
0
O O O D
259
AUTOVALORES E AUTOVETORES
CAP. 9]
9.26. Demonstre o teorema 9.10. O polinmio m(t) de uma matriz (operador) A divide cada polinmio que tem A como raiz.
ticular, m(t) divide o polinmio caracterstico de A.
Em par-
Suponha que f(t) um polinmio para o qual j(A) = O. Pela diviso de algoritmos, existem polinmios q(t) e r(t) para os quais f(t) = m(t)q(t)
r(t) e r(t) = O
ou grau 1(t) <grau m(t). Substituindo t = A nesta equao e usando j(A) = O
e m(A) = O, temos r(A) = O. Se r(t) ~ O, ento r(/) um polinmio de grau
menor do que m(t), que tem A como raiz; isto contradiz a definio de polinmio
mnimo. Assim, r(t) = O; logo, j(t) = m(t)q(t), isto , m(t) divide f(t).
B 0 =I
BI =A + qi
B2 = A 2 + CIA
Considere as seguintes
+ C2J
Ento,
Bo =I
Bt- ABo = cii
B 2 -ABt = c2I
Tambm
-AB,-1 =Cri- (Ar+ CIAr-t
= Cri- m(A)
=Cri
Faa
+ tB..-2 + B,.-1
Ento,
(ti- A) B(t)
t'- 1Bt
+tE,.... I)- (t'- 1ABo + t'- 2ABI + ... +ABr-I) =
= t'Bo+ (-I(Bt- AB 0 )
t'- 2(B2- ABI)
t(Br-t- ABr-2)- AB..-1 =
2
= t'I + qt'- 1I + c2t'- I + ... + C,-ItJ +Cri=
= m(t)I
= (t'B 0
= l(m(t)II = (m(t))".
Como IB(t)l um polinmio, lti -A I divide (m(t))"; isto , o polinmio caracterstico de A divide (m(t))".
AUTOVALORES E AUTOVETORES
260
[CAP. 9
Suponha que j(t) um polinmio irredutvel. Se f(t) divide m(t), ento, como
m(t) divide (t), j(t) divide A(l). Por outro lado, se j(t) divide A(t), ento, pelo problema precedente, j(t) divide (m(t))n. Mas j(t) irredutvel; portanto, j(t) tambm
divide m(t). Assim, m(t) e L'l(t) tm os mesmos fatres irredutveis.
+ ... + a1t + a 0
onde r
~ n.
+ ar-tT'-l + . . + a1T + ao I
Portanto,
1
- - (T'- 1
ao
PUOBLEMAS DIVERSOS
Vt
AUTOVALORES E AUTOVETORES
CAP. 9]
T(vr) =
Vr
T(w1) = auv1
Tlw2) = a21v1
= aa1V1
T(w,)
A matriz de
r na
261
+ a.lrVr + !.Wl +
base acima
o
o
a1r
a2r
bu
bn
au
a21
al2
a22
...................
M=
(~~+~).
OiB
onde A
(a.;j) 1 e B
(b;j) 1
Pelo problema 9.20, o polinmio caracterstico de }..],, que (t- y)', deve
dividir o polinmio caracterstico de M e, portanto, T. Assim, a multiplicidade
algbrica de J\ para o operador T , pelo menos, r, como desejado.
1
(0
11)_
no diagonalizvel.
O polinmio caracterstico de A Ll(t) = (t- 1) 2 ; portanto, 1 o nico autovalor de A. Encontremos uma base do auto-espao do autovalor 1. Substitua
t = 1 na matriz ti- A, para obter o sistema homogneo
ou { -y= 0 ouy
0=0
=o
fi(A)bl
so lineartnente
(1)
,
AUTOVALORES E AUTOVETORES
262
[CAP. 9
Seja a~:> o ij-simo elemento de /k(A). A equao matricial acima implica que,
para cada par (i, j),
ag>
ag> E
K, todo
Como os j;(l) so polinmios sbre K que tm A como zero e como m(l) o polinmio mnimo de A como matriz sbre K, m(t) divide cada um dos /;(t). De
acrdo com isto, por (1), m(t) deve tambm dividir m'(l). Mas polinmios mochos
que dividem um ao outro so, necessriamente; iguais. Quer dizer, m(l) = )n'(l),
como quera~oso
....
9.35. Seja {v 1,
t,.} base de V. Seja T: V~ V um operador para o
qual T(v 1 ) = O,
T(v 2) = a 21v1 , T(v 3 ) = a 31v1 + a 32v2 , . . , T(v,.) =
= a,. 1v1
o.
a,.,,.- 1v,.- 1 Mostre que T" = O.
o
+. +
= 1,
T"(vj)
= T"-i(T'(vj))
= T"-i
(O) = O, para j
= 1, ... ,
(o
o: ..
...
..
a,., ..-1
Problemas Propostos
POLINMIOS DE MATRIZES E OPERADORES LINEARES
9.36:.
Sejam f(t)
g(B), onde
2t 2 - St + 6 e g(t)
A=
t3
(s2 -3)
1
e B.,.
(_o1 ~)
Seja j) ~ t 3 ~2t.+3.
9.37.
9.38.
(x + y, 2x).
AUTOVALORES E AUTOVETORES
CAP. 9]
9.39.
Seja A=
9.40.
Seja B =
9.41.
G:)
12
(~
263
1!).
M=
( ~~ ~~ ~
..
....... )
. . . an
(/(~. ) ~.(~~)
1
f(M)
.........
9.42.
...
(/(~ ) ~(=2)
1
. )
e F(N) =
f(an)
. . . .
. .. ; . )
f(an)
...
M = ('
?.!2 . . . ..A~n.).
O
e N
= (
O . . . An,
onde os A; so matrizes quadradas. Mostre que, para qualquer polinmio j(t),
j(M) e f(N) so da forma
J(M) = (
::: . . .
...
. . .)
j(An)
e j(N) =
j(An),
...
9.43.
9.44.
AUTOVALORES E AUTOVETORES
9.45.
(~
(ii) B
G ~) . (...) c (5 -1)
111
1 . 3
sejam diagonais.
9.46.
Para cada ma:triz, encontr.e todos os autovalores e uma base para cada autoespao
2
1
(ii) B =
2
(iii) r=
4
1
(i) A=
1
Jc
-1
1
o
1
~)
(~
~!)
.P;i1Jp
1,
~)
AUTOVALORES E AUTOVETORES
264
9.47.
Considere A
= ( 21 -41) e B --
-3
[CAP. 9
m~trizes
~rpo
9.48.
9.49.
Para cada um dos seguintes operadores T: R 2 -> R 2 , encontre todos os autovalores e uma base para cada auto-espao (i) T(x, y) = (3x
3y, x +Sy);
(ii) T(x, y) = (y, x); (iii) T(x, y) = (y, -x).
9.50.
Para cada um dos seguintes operadores T; R 3 -> R 3 , encontre todos os autovalores e uma base para cada auto-espao (i) T(,x y, z) = (x
y
z, 2y
z,
2y
3z); (ii) T(x, y, z) = (x,
y, y
z, -2y- z); (iii) T(x, y, z) = (x- y, 2x
3y
2z, x
y
2z).
9.51.
+ +
+ +
Para cada uma das seguintes matrizes sbre o corpo complexo C, encontre todos
os autovalores e autovetores linearmente independentes
(i)
(~
(ii) (
~)
'
(iii)
(i'1 -3i)'
-1
'
.
(tv)
( 1
1
-2)
-1
9.52.
9.53.
9.54.
9.55.
9.56.
A e A 1 tm autovetores diferentes.
9.57.
9.58.
9.59.
Seja A uma matriz quadrada n X n sbre K. Sejam Vt. . . . , Vn E ~ autovetores linear11;1ente independentes de A pertencentes aos autovalores 1 , . . . , n,
respectivamente. Seja P a matriz cujas colunas so os vetores Vt. . . . , vn. Mostre que p- 1AP a matriz diagonal cujos elementos diagonais so os autovalores
l, ,
Para cada matriz, encontre um polinmio para o qual a matriz uma raiz
(ii) B
(58 -1)3
(iii)
c=
3
5
CAP. 9]
9.61.
AUTOVALORES E AUTOVETORES
(~
9.62.
9.63.
H1J
o o
o o
A~ (i
~-~--
265
5
2
o o
o o
o 4 2
o 3 5
o o o
Sejam A=
(~
~) (~
B=
e B
(g
o o
o o
o 3
o o 3
o o o
o
2
ll c~(~
o o
o
o
o o
o o
o
o
o
~)
9.64.
9.65.
k =
O para algum k
> n.
9.66.
9.67.
Suponha que f(t) um polinmio mcho irredutvel, para o qual j(T) = O, onde
T um operador linear T : V ...... V. Mostre que f(t) o polinmio mnimo de T.
9.68.
ti= M =
ti-A
-C
-B)
~ ~
) .
Mostre que
a matriz caracterstica de M.
tl-D
9.69.
9.70.
Seja A =
au
a 21
aa1
a1a)
a 22 a 23
aa1 aaa
a12
a2~)'t-l :~~
:~: :~:I
a31 aa2 aaa
266
AUTOVALORES E AUTOVETORES
[CAP. 9
ciente de t"' no polinmio caracterstico ..1(t) "" !ti- A I a sorna .de todos os
menores principais de A) e grau n'-m multiplicada por (-'1),._,._ (Observe que o
problema precedente um caso especial d@sse resultado.)
9.72.
Considere um po;nrnio rnllcho arbitrrio /(l) = t" + a..-tl,._1 + ... + a 1t +aoA seguinte rntriz quadrada n X n chamada matm companheira de j(t)
A""
(LL. ~ -~:.)
o
o ...
--a,-1
9.73.
Encontre urna
(ii) t 4 - St'- 2t
matriz
+ 1t + 4.
A,
cujo
polinmio
rnlnirno
(i) . . - St1
+ 6t + 8,
DIAGONALIZAO
9.7.&.
Seja A = (:
!)
9.75.
Mostre que urna matriz (operador) diagonalizvel se, e somente se, seu polin6~io rnlnimo um produto de fat6res lineares distintos..
9.78.
Seja E : V -
(Ir
O)
\o
(!
~!),
onde r o p&to de E.
c:
_;~),
9.36.
j(A) =
9.3'1.
g(A)-
c:~ -~~)
j(B) =
(! :) ,
g(B)"'
+ Sy).
9.38.
j(D)(v(x)) =
9.39.
AZ=
9.40;
Pis~.
Seja A -
a, b e
c.
-(~ -~ ~)
o o
2 .
(1, ")
\ot
. Faa B ""-A 1 e,
CAP. 9]
AUTOVALORES E AUTOVETORES
9".44..
9.45.
(i)
}..1
(ii)
}..1
= 1, u = (2, -1);
= 1, u = (2,-3);
= 4,
(iii) }..
f(A 1)
}..2
}..2
= 6, v= (1, 1)
4, v
= f(A).
(1, 1)
(1, 1).
~~ ~)
Sejam Pt
267
e P2
~~
9.46.
(i)
>..1 = 2,
(ii) >.. 1
(iii)
1
Sejam P1
-1
-1
P 3 no existe, pois C tem, no mximo, dis autovetores linearmente independentes; logo, no pode ser diagonalizvel.
9.47.
(i)
9.48.
(i)
x = 3,
9.49.
(i)
}..1
(ii)
I"'
2, u
1,
(3, -1); ~
(1, 1);
U"'
}..2
= 6, v =
11 =
= -1,
= {1, 3 + U).
(1, 1).
(1, -1).
9.50.
9.51.
(i)
'Xt = 1, u = (1,
(ii)
(iii)
t =
(i)
1, u
1,
(ii) X = 1, u
9.56.
= 2,
(iii}
(iv)
t =
Seja A
= i, v = (1, 1 +i).
(1, O).
(3,
~); }..2 =
i, u = (2, 1- i); X2
= ( 1 1) . Ento,
espao de
= 1.
-2, v = (1,
= -i,
4).
(2, 1
+ i).
1 o nico autovalo e v
G ~) ,
=1
ainda o nico
1.
9.57.
9.5&.
268
AUTOVALORES E AUTOVETORES
9.59.
9.60.
(i) /(t) = t 2
9.62.
(i)
A(t) = (t-
8t
+ 43,
2) 3(t-
(ii) g(t) = t 2
7) 2 ;
m(t) = (I-
8t
+ 23,
2) 2 (1-
(iii) h(t) = t 3 - 6t 2
7).
9.73.
t- >..
(i)
9.77.
A =
(001 0 -~8)
(ii) A =
(0~1
o
1
,l;
.:
[CAP. 9
+ St- 12.
Captulo 10
Formas Cannicas
INTRO:I)UO
Seja T um operador linear num espao vetorial de dimenso finita.
/'omo foi visto no capitulo precedente, T pode no ter uma representao
matricial diagonal. Entretanto, ainda possvel "simplificar" a rel?resentao matricial de T de vrias maneiras. ~sse o principal tpico
nest'e captulo. Em particular, obtemos o teorema da decomposio em
primos e as formas cannicas triangular, de Jordan e racional.
Observamos que a.S formas cannicas triangular e de Jordan de T
existem se, e smente se, o polinmio caracterstico A(t) de T tem tdas
as Slla__ !"~:zes no corpo bsico K. _Isto sempre vercl_ad~; se K o corpo
complexo c, mas pOdeno ser verdade se K o corpo real R.
T~mbm introouz:remos a idia de espao quoci~nte. Essa uma
ferramenta muito poderosa e ser usada na demonstrao da existncia
das formas cannicas triangular e racional.
"..
FORMA TRIANGULAR
Seja T um operador linear num espao vetorial n-dimensional V.
Suponha que T pode ser representado por uma matriz :triangular
Iti- A!
(t - a 11 )(t- a 22)
(t - a,.,.),
269
FORMAS CANNICAS
270
[CAP. 10
(" ,:
...
B2 =
(~~~ Pi
:)
P!
Como matrizes semelhantes t~m os mesmos autovalores, )1. = p.: para algum i. Portanto,
P.i = VA ou P.i = -V\; isto , VA 'ou -0 um autovalor c' e A.
INVARINCIA
Seja T: V- V linear. Diz-se que um subespao W ~ V invariante sob T, ou T-invariante, se .T transforma W em si mesmo, isto , se
v E W implica T(v) E W. Neste caso, T restrito a W define um operador
linear em W; isto , T induz um operador linear T: W- W definidq
por T(w) = T(w) para todo w E W.
sen 8
+ y cos 8,
z)
y
X
Exemplo 10.3. AutovtOI'C!s no-nulos d iJin operador linear r: V-> V podem ser
caracterizados como geradores de subespos unidimensionais r-invariantes. De fato,
suponha que r(v) =>.v, li!;'! O. Ento, W == {kv, k E Kl. o subespao unidimensional
gerado por v, invariante sob T, porque
T(kv) = kT(iJ) ,.;, k(Xv) = k>.v E W.
FORMAS CANNICAS
fCAP. 10]
271
r: v- v.
(Ao
~
~)
, onde
.. ,
v = wl $ w2 $
... $.
w.
+ Wz + . . . + w.
wi E
com
wi
"
... ,
W. so subespaos de V e suponha
Ento,
V soma direta
base de V.
(f)
w.
T(W,)c Wu i= 1, ... ,r
T1 $
... G:J
r.
... ,
FORMAS CANNICAS
272
=
T1(uJ =
T1(u1)
a 11u 1
a21u1
[CAP. 10
T2(w1) = buw1
T2(w2) = b21Wi
T2(wa) = ba1W~
+ a12u 2
+ a22U2
+ b12w2 + b13Wa
+ b22W2 + b2aWa
+ ba2W? + baaWa
Portanto,
e
(~
~)
(~~ -~2
..
. . . .: . . .
~-)
O
O
.. .
A.
A matriz diagonal de blocos M com elementos diagonais A 1 , . . , Ar
, algumas vzes; chamada soma direta das matrizes A 1 , :. :, A. e anotada
M =AI ... A .
DECOMPOSIO EM PRIMOS
O seguinte teorema mostra que qualquer operador T .: V~ V decomponvel em operadores, cujos polinmios mnimos so potncias de
polinmios irredutveis. );:sse o primeiro passo na obteno de u~a
forma cannica de T.
Teorema da Decomposio em Primos 10.6. Seja T : V----. V um operador linear, com polinmio mnimo
m(t) = fi(t)" 1!2tt)" 2 ... j,(t)"',
onde os f;(t) so polinmios irredutveis mochos distintos.. Ent, V
a soma direta de subespaos T-invariantes W1 , . . . , W,, onde W 1 o
ncleo de j;(T)"1 Alm disso, f 1(t)" 1 o polinmio mnimo da restrio
de Ta Wt.
Como os polinmios/;(t)" 1 so primos entre !3i, o resultado fundamental
acima segue (problerha10.11) dos dois teoremtis ''sguntes .
.Teorema:10.7. -~upo~ha
polinmios tais que f(T)
qu~ T: V~
=:'
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
T~invariantes
273
U e W, onde U
Nuc
g(T) e W
+ t + 1).
O poli-
m(t~
m(t) = t 2
+t +1
ou m(t) =
13 -
OPERADORES NULPOTENTES
nu~potentes
segue.
~ (~ ~ I< ~ ~)
FORMAS CANNICAS
274
[CAP.lO
(isto , todos os elementos de N so O, exceto aqules logo acima da diagonal principal, que so 1). Existe, pelo menos, um N de ordem k e todos
os outros N so de ordens ~ k, O nmero de N de cada ordem possvel
determinado de maneira nica por T. Alm disso, o nmero total de N
de tdas as ordens igual nulidade de T.
Na demonstrao do teorema acima, mostraremos que o nmero
de N de ordem i :im,- mi+ 1 - m,_1 , onde m, a nulidade de T'.
Observamos que a matriz N acima nulpotente e que seu ndice de
nulpotncia igual sua ordem (problema 10.13). Note que a matriz N
de ordem 1 nada mais do que a matriz zero 1 X 1 (O).
~ (t)=
m(~l
(t
--:~l)"I
. , . (t :::->-..)"',
onde os X. so escalares distintos. Ento, T tem uma repr-esentao matricial diagonal em blocos J, cujos elementos diagonais so da"forma
J"~ G~ ~ :.: +D
Para cada X,, os blocos correspondentes J;; tm as seguintes propriedades
(i)
o~s~;~::'~'\\
de .maneira
CAP. 10]
FORMAS CANNICAS
275
000
o o ... X1
o o
o
0:\1
Isto ,
o o o
o o
J;; = X;l
N,
onde N o bloco nulpotente que aparece no teorema 10.10. Provaremos
o teorema dado (problema 10.18), mostrando que T pode ser decomposto em
operadores, cada um dos quais a soma de um operador escalar e de um
operador nulpotente.
Exemplo 10.5. Suponha que os polinmios caracterstico e mnimo de um operador T so, respectivamente,
L\(t)
1 I
2 I
-
--j
2 1 I
0 2 I
- - --j -2- 1
2 -1--,
0 2 I
L __ L __
1
1 3 1
r 0 3 I
ou
J _
I3
1~2 I
L~--
3
1
0
L -
r'
3 I
-
13
SUBESPAOS CCLICOS
Seja .T um operador linear mim espao vetorial V de dimenso finita
sbre K. Suponha que v E V e v >=O. O conjunto de todos os vetores
da forma f(T)(v ), nde f(t) vat ia sbre todos os polinmios sbre K, um
subespao T-invarlante de V, chamado o subespao T-cclico de V gerado
por v; ns o denotamos por Z(v, T) e denotamos a restrio de T a
Z(v, T) por T.. Poderamos, equivalentemente, definir Z(v, T) como a
interseo de todos .. os subespaos T-invariantes de V contendo v.
Agora, considere a seqncia
v, T(v), 'P(v), TB(v), .. ~
de potncias de T agindo sbre v. Seja k o menor inteiro tal que Tt(v)
combinao lifiear.dos vetores que o precedem na seqncia; digamos,
Tk(v) = -a~r 1 Tk- 1 (v)....: ... - a 1 T(v)- aov
FORMAS CANNICAS
276
Ento,
m,(t)
tk
ICAP. 10
+ ak-lt~<-l + ... + a 1t + a0
O.
Ento,
portanto,
o
o
o
1
C=
.. . ..
o
o
o
. .............
o o o
o o o
..... .
o
1
Nesta seo, aptesentaremos a forma cannica racional pata m operador T: V~ V. Enfatizamos que esta forma existe, mesmo quando
o polinmiomnimo no pode ser fatorado em polinmios lineares. (Lembre que tal no o caso para a forma cannica de Jordan.)
Lema 10.13. Seja T: V - t V um operador linear, cujo polinmio mnimo f(t)", onde f(t) um polinmio mcho irredutvel.
soma direta .
V = Z(v 1 , T) ... Z(v,, T)
Ento, V a
,j(t)\
n1 ~ n2 ~
~ n.
cl
(
c2
c.)
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
277
---4
. J.(tt.
onde os fit) so polinmios irredutveis mochos distintos. Ento, T ten
uma nica representao matricial diagonal de blocos
Cu
(i)
C(t 2
(ii)
C(t 2 - t
(iii) C(t 2
+ 3) $
+ 3) $
+ 3) $
C(t 2
+ 3) $
C((t- 2)
C((t-
2) 2)
C((t- 2) 2)
$ C((t- 2) 2)
$ C(t- 2)
+$
C(t- 2),.
-3 '
1 I
---t---1
o -3 '
1
1 I
---+--,
I O -3
1
1 I
I O -4
1
4 I
L--~--0-4
4
(i)
L--~--10-4
' 1
4
(i i)
-3 '
l
1 I
---1-----"1
I O -4 I
1 4
L _ _ _I _ ,
L?::....l,2
(i i i)
ESPAOS-QUOCIENTE
Seja V um espao vetorial sbre um corpo K e seja W um subespao
de V.' Se v qualquer vetor em V, escrevemos v+ W para o conjunto
de Ramas' v + w com w E W
v+ W = Iv+ w,: w E Wj
FORMAS CANNlCAS
278
[CAP. 10
v+W
'
w de
(u
+ W) + (v + W)
(u
+ v) + W
k(u + W) = ku + W, onde k E K.
Notamos que, na demonstrao do teorema acima, necessrio -primeiro mostrar que as operaes esto bem definidas; isto , sempre que
u + W = u' + W e v+ W =v'+ W, ento,
(i) (u + v) + W = (u' + v') + W e
(ii) ku + W = ku' + w, para qualquer k E K.
(ii)
Teorema 10.16. Suponha que W um subespao invariante sob um operador linear T : V~ V. Ento, T induz Um operador linear T em V/W
+ W.
Problemas Resolvidos
SUBESPAOS INVARIANTES
10.1.
Suponha que T : V~ V linear. Mostre que cada um dos seguintes invariante sob T.
(i) {0}. (ii) V, (iii) ncleo de T, (iv) imagem de T.
FORMAS CANONICAS
CAP. 10]
()
279
10.2.
10.3.
Como W; T-inva-
= O;W;. Logo, W
10.4.
(21 -2-5)
Iti -
I=
t- 2
5
= t2 1.
t+2
l -1
Portanto, A no tem autovalores (em R); logo, A no tem autovetores. Mas
{t) =
10.5.
Demonstre o teorema 10.3. Suponha que W um subespao.invariante de T: V--> V. Ento, T tem uma representao matricial
diagonal de blocos
(~
~)
da restrio T de T a W.
Escolhemos uma base {w 1, ... , wr} de H' e a estendemos a uma base
111, , v.} de V. Temos
+ .. + UtrWr
+ ... + a2rWr
+ a,,w,
T{111) = /:rnWI
T(112) = binwl
T(v.)
b,tWt
FORMAS CANNICAS
280
[CAP. 10 _
(~ ~)
10.6.
Ento,
+ aol)(w)
1
+ + ao])(-u_.)
(a.r- 1)(T(w)) + (a.- 1 T"- 1 +
+ aol)(w)
j(T)(w).
j(F)(w) = (anT"
=
+ an-d""- 1 +
(ii) Seja m(t) o polinmio mnimo de T. Ento, por (i), m(T)(w) = m(T)(w) =
= O(w) = O para todo w E W; isto , T raiz do polinmio m(t). Portanto,
o polinmio mnimo de T divide m(t).
Demonstre o teorema 10.4. Suponha que W 1 , . . . , Wr so subespaos de V e suponha, para i = 1, ... , r, que {Ww . . . , w,-. 1 }
base de W 1 Ento, V a soma direta dos W 1 se, e somente se,
a unio B = {w11 , . . . , w 1, 1 , . . . , wr 1 , . . . , wrn,l base de V.
Suponha que B
.v= a 11w 11
= w1
b;;~se
V,
+ W2 + + Wr,
+
+ a;, w;,
onde w; = ailwi1
nica.
lV;.
Suponha que
v =
logo,
w;:
W;
CAP. 10]
FORMAS CANNICAS
281
auwu
+ ...
ainiWini
+ ... +
ariWri
+ ... + a.n,wrn, = O.
Note que lliiWii + ... +ain;Win; E W;. Tambm temos que O =O+ O+ ... +O,
onde O E W;. Como tal soma nica para O,
aiiWii
= 1, ... ,
r.
A independncia da base {wii;l implica que todos os a so O. Assim, B -linearmente independente e, portanto, base de V.
10.8.
(ii) ..(t) = .. 1(t) .. 2 (t), onde ..(t), ..I(t) e .. 2 (t) so os polinmios caractersticos de T, TI e T 2 , respectivflmente.
I
(i)
Pelo problema 10.6, mi(t) e m2(t) dividem m(t). Agora, suponha que j(t)
mltiplo de ambos mi(I) e m2(t); ento, f(T 1 )(U) = O e. j(T2)(W) = O.
Seja v E V; ento, v = u
w com u E U e w E TV. Agora,
= j(T1)u +
j(T2)w = O +O = O.
Isto , T raiz de f(t). Portanto, m(t) divide j(t); logo, m(l) o menor mltiplo comum de m1(1). e m2(t).
(ii) Pelo teorema 10.5, T tem uma representao matricial M =
(~
;) ,
ll(l) =
Iti- M I
lti-A
o
como procurado.
10.9.
+ s(t)h(t)
1.
+ s(T)h(T) =
I.
r(T)g(T)v
+ s(T)h(T)v.
(*)
282
FORMAS CANNICAS
[CAP. 10
r(T)g(T)h(T)v
r(T)g(T)v = r(T)g(T)u
+ r(T)g(T)w
= r(T)g(T)w.
+ s(T)h(T)w
= r(1')g(T)w.
(1)
Pelo problema 10.9, j(t) o menor mltiplo comum de m1(t) e m 2(t). Mas m 1(t)
e m 2 (t) so. primos entre si, pois g(t) e h(t) so primos entre si. De acrdo com
isso, j(t) = m 1(t)mz(l). Tambm temos que j(t) = g(t)h(t). Essas duas equaes
juntas com (1) e ainda o fato de que todos os polinmios so mochos, implica
que g(t) = m 1(t) e h(t) = mz(l), .:orno procurado.
FORMAS CANNICAS-
CAP. 10]
283
j(t)
= O e, portanto, o polinmio
O.
Demonstre
O conjunto S
pendente.
linearmente in de-
~( ~o o~ :..::. o~ ~)
...
o
o
...
...
...
...
o o
o o
Suponha
(*)
1
"'',
aTk- 1(v)
FORMAS CANNICA~
284
[CAP. 10
lJ sando Tk(v)
O, temos
T(v) = bT(v)
+b
1T
2(v)
+ . + bk-2Tk-l(v) E
Tk- 1(v)
3 (v)) =
rk- 2(t)
T(T(v))
r(v)
T(v)
Portanto, a tnatriz de T nessa base
(~ ~ ~
: ~ ~)
.. .. ... ... ..
o o o ... o
000
...
00
10.15. Seja T:
Z = Nuc
nha que
-4
_r.
r 1+ 1(w) =0.
'L't, Vs},
So as bases de X, Y e Z, respectivamente.
S
{u 17
.. ,
ur, T(w1),
. ,
Mostre que
T(we)}
+ ... +
arUr
=O,
285
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
onde pelo menos um coeficiente no-nulo. Alm disso, como (u;} independente, pelo menos um dos h deve ser no-nulo. Transpondo, encontramos
Ti.- 1
Como (u;, vil gera Y, obtemos a relao entre u;, Vj e Wk, onde um dos coeficientes, isto , um dos bk, no-nulo. Isto contradiz o fato de que (u;, Vj, Wkl
indep.endente. Portanto, 5 deve tambm ser independente.
10.16. Demonstre o teorema 10.10. Seja T: V - 4 V um operador nulpotente de ndice k. Ento, T tem uma representao matricial
diagonal de blocos, cujos elementos diagonais so da forma
(~ ~ r ~ D
Trl c
H'2 c
lh
... c
Agora, escolhamos uma nova base para V em relao qual T tem a forma
desejada. Ser conveniente rotular os membros dessa nova base por pares de
ndices. Comecemos pondo
v(l, k)
Umk-I
1, v(2, k)
Um~-l
+ 2,
.. , v(mk-
11lfri.
k)
Umk
e
v(l, k-l)
Tv(mk- mk-1, k)
Tv(2, k),
+ I,
+ 2;
Agora, fazemos
v(l, k- 2) = Tv(l, k- 1), v(2, k- 2) = Tv(2, k- 1),
v(mk-I- m~r2. k- 2)
Tv(mk-1- mk-2. k- 1)
FORMAS CANNICAS
286
v(m~rl- mk-2
+ I,
.+ 2,
[CAP. 10
nk-2
Continuando desta maneira, obtemos uma nova base para V, que, por comenincia de referncia, expomos como segue
v(l, k),
v(l,k-1),
v(l, 2),
., v(mk-mk-J, k-1),
v(m2- m~o 2)
v(mk- m~rJ,
v(l' 1),
.. , v(mk-!-mk-2. k-1)
., v(mi, 1)
[ v( i, j- 1) para j
>
para j = 1
mk- mk- 1
(mk-l- mk- 2)- (mk- mk- =2mk- 1 - mk- mk-2 elementos diagonais de ordem k-1
m1 = (mk- mk-1)
+ (2ml- mz)
10.17.
Seja A
Ento, A 2
(~
(~
o
1
1
o 1 1
o o ()
o o ()
o o o
o 1 1
o o o
o o o
o o o
o o o
~)
~)
e A'
O
'
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
287
portanto, A nulpotente de ndice 2. Encontre a matriz nulpotente M em forma cannica, que semelhante a A.
Como A nulpotente de ndice 2, M contm um bloco diagonal de ordem
2 e nenhum de ordem maior do que 2. Note que psto A = 2; portanto, nulidade de A = 5 - 2 = 3. Assim, M contm 3 blocos diagonais. De acrdo com
isso, M deve conter dois blocos diagonais de ordem 2 e um de ordem 1; isto ,
M=
~-~- :_ ~ ~' ~)
O O I O 1 I O
00 1 0 0 1 0
-~--
T;- l\;1.
Faa N;
t/)ml =
r,
Ento, para i = 1,
T;
N;
+ >.;!,
onde
N;';
(i)
(ii)
(iii)
FORMAS CANNICAS
288
2
1
2
[CAP. lO
2
2
5
(i v)
(vi)
(v)
(t- 2) 2
,)
1=
Note que todos os elementos diagonais devem ser 2, pois o nico autovalor 2.
Mostre que os
seguintes so equivalentes
u Ev
(i)
+ W,
(ii) u- v E W,
(iii) v E u
+ W.
Suponha qt;e U E v
rr. Ento, existe Wo E TV tal que u = v wo. Portanto, u- v = Wo E rr.
Inversamente, suponha que u- v E JF. Ento,
u- v = wo, onde Wo E r-v. Portanto, u = v
Wo E v
H'. Assim, (i) e (ii)
so equivalentes.
Tambm temos u- v E Hl se, e somente se, -(u- v) = v- u E TV se, e
somente se, v E u
W. Assim, (ii) e (iii) so tambm equivalentes.
Isto ,
+W
e v+ W ou so idn-
+ H'
= v + OE v
+ W,
+ w) +
nr.
(u +""")-v = (u -x)
+ (x- v) + wo E
FORMAS CANNICAS
CAP. lO)
289
Assim, u
wo E v
W e, portanto, a classe lateral u
W est contida na
classe lateral v
W. Semelhantemente, v
W est contida em u
W; logo,
+ w =v+ w.
+ +
+ 3y + 4z
= k, k
+ T-1',
+ 3y +. 4z
2a
+ 3b + 4c
onde v
ou
= (a,
2(x- a)
+ 3(y- b) + 4(z- c)
= O
(u
(ii) ku
(i)
+ v) + W
+
(u' + v') + W
e
+ W, para qualquer k E K.
u' + W e v + W = v' + H', ambos u- u'
=
ku'
Como u + W =
tencem a W. Mas, ento,
e v- v' per-
Portanto, (u
+ v)
+ W = (u' +v')
+ W.
ento ku - ku'
Mostre que
v+ W, linear.
+v+W
e
71 (kv)
kv
= u
+ lV =
+W +v+W
k(v
+ W) =
= 11 (u)
k 71 (v)
+ 'l(v)
FORMAS CANNICAS
290
[CAP. 10
+ dim ( V/W).
Suponha que u
u=
+W
= a1ii1
Portanto,
+ . . + a,v, + w,
u = a1v1
onde w E W.
= a1v1
CtVl
(1)
c 1ii 1
Ento,
+. +
10.27.
Demonstre o teorema 10.16. Suponha que W subespao invariante sob um operador linear T : V- V.
Ento, T induz um
operador linear T em V/W, definido por T(v + W) = T(v)
W.
Alm disso, se T zero de qualquer polinmio, T tambm o .
Assim, o polinmio de T divide o polinmio m;nimo de T.
T(u
+ W)
= T(u)
+W
T(v)
+W
T(v
+ W),
como procurvamos.
T((u
T(k(u+W)) =T(ku+W)
Logo,
linear.
+ W)
= f(T)(u) +
W)
= ~a;TI(u + W) = ~a;Tt(u
W)= (~a;P)(u ~ W)= j(T)(u W);
logo, j(T) = j(T). De acrdo com isso, se T raiz de Jct), ento j(T) = =
= W = j(T), isto , T tambm _raiz de j(t). Assim, o teorema est provado.
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
291
TCii2l = a22V2
T(ia) = aa2ii2
+ avs
a22il2, temos
T(v2)- a22v2 = O;
logo,
T(v2l- a22v2 E W
Anlogamente, para i
T(v;)- a;2v2- a;av 3-
... -
logo,
T(v2) = a21v
+ a22v2
3, ... , n,
a;;v;
W; logo, T(v;)
ailv
Assim,
T(v) = auv
T(v2) = anv
+ a22v2
+ UnnVn
(i)
.=
t1
+ a,_1tk-I +
FORMAS CANNICAS
292
[CAP. 10
o
o o
o o o
o o o
c
(i)
o
...
-a~r-2
+ b0
+ b,- 1t'- 1 +
(iii) T.(v)
s e, portanto, m,(t)
= m(t).
T(v)
T,(T(v))
Tv(T"- 2(v)) =
T,(T~- 1 (v))
Tk- 1 (v)
Tk(v) "" -a 0v- a 1 T(v)-
a2T2 (v)-
... - ak-tTk-l(v)
Por definio, a matriz de T, nessa base a transposta da matriz dos coeficientes do sistema de equaes acima; , portanto, C, como procurado.
T,
que divide
10:31~
CAP. 10]
FORMAS CANNICAS
293
T),
J(Jt2, : . .,
2:
f(t)"r, n
n2
2: . . . 2: n,.
j(T)"2(w) = g(T)(vt)
w- h(T)(vt)
j(T)"2(w)- g(T)(v 1)
Seja d o grau de j(t) de modo que j(t)"t tenha grau dn;. Ento, como /(t)"l
ambos T-anulador de Vi e T-anulador de V;, sabemos que
(v;, T(vi), ... ,
r<l"t 71 (v;)}
T)
T""r- 1 (V;)!
T""r- 1(ii,)}
base para v. Entretanto, pelo problema 10.26 e pela relao T1 (~) = Tt(v)
(veja proble~a 10.27),
(Vt, ... ,
r<l"t"1(vt);
Vr, ... ,
rznrl(v,)}
FORMAS CANNICAS
294
[CAP. 10
Falta-nos mostrar que os expoentes n1, ... , nr so determindos de maneira nica por T. Como d denota o grau de f(t),
dim V
d(n1
+ ... + n,)
dim Z;
dn;, i
1, ... , r.
v=
Wt
+ ... + w,
unicamente na forma
Dal qualquer vetor em f (T)' (V) pode ser escrito unicamente na forma
f (T)' (v) = f (T)' (wi)
+f (T)' (wr)
+ ...
n 1 >s,
f( T)'( V)
Ento,
+ ... + (n
1 -
logo,
s)
(*)
A soma dos graus das matrizes companheiras deve ser 7. Tambm uma
matriz companheira deve ser 12 + 2 e outra deve ser (t
3) 3 Assim, a forma
cannica rcional de T exatamente uma das seguintes somas diretas das matrizes companheiras
+ 2) e
2
C(t + 2) $
C(t 2 + 2) $
C(t 2
(i)
(ii)
(iii)
+ 2) E9 C( (t + 3)3)
C((t + 3)3) E9 C((t + 3) 2)
C((t + 3)3) $ C(t + 3) ffi
C(t 2
C(t
+ 3)
Isto ,
o -2
o -2
1
o -2
1 o
o o -27
o -27
o o -27
1
o
(i)
o -27
o i -9
o
o o -27
o -27
o 1 -9
-3
1 -9
-3
(ii)
(iii)
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
295
PROJEES
= W 1 E9 ... E9 w. A projeo de V no seu subespao
Wk a transformao E: V---+ V definida por E(v) = wk, onde
v = w 1 + ... + w., W; E w1. Mostre que (i) E linear, (ii) E 2 = E.
10.33. Suponha V
(i)
+ .. . +
Como a soma v = w1
Wn w; E W determinada de maneira nica
por v, a transforma!;O E est bem definida. Suponha que, para u E V,
u =
+ w;, w
wi +
W;. Ento,
u = (wl
+ wi) + ... +
(wr
+ w;)
e
kv = kw1
+ ... + kwr,
+ u)
= Wk
+ w,
= E(v)
+ w;
kw;, w;
+u
+ E(u)
W;
e ku. Portanto,
e E(kv)
kwk
kE(v),
donde E linear.
' Temos que
Wk =
Assim, E
Wk E Wk;
E(E(v)) = E(wk) = Wk
E(v)
E, como procurado.
Se
u E
--7
lm E, ento existe v
= u.
= E( v)
+ v- E( v).
Agora,
= E(u + w)
E(u)
+ E(w) =
+O =
Note
296
FORMAS CANNICAS
[CAP. 10
u,
(ET)(v)
(ET)(u
T(u)
e
(TE)(v) = (TE)(u
Isto , (ET)(v)
= (TE)(v)
+ w)
T(E(u
+ w))
T(u)
Problemas Propostos
SUBESPAOS INVARIANTES
10.36.
10.37.
10.38.
10.39.
--4)
10.42.
Suponha que dim V = n. Mostre que T: V --t V tem uma repre~entao matricial triangular se, e somente se, existem subespaos T-invariantes W 1 c W 2 c
c TVn = V, para os quais dim Wk = k, k = 1,
., n.
+ ... +
Wi E
w.
10.44.
Mostre que
V~
W1 $
10.45.
10.46.
297
FORMAS CANONICAS
CAP. lO]
= W1
n L(W~o
dim W 1
OPERADORES NULPOTENTES
10.47.
10.48.
Suponha que A uma matriz supertriangular, isto , todos os elementos na diagonal principal e abaixo dela so O. Mostre que A nulpotente.
10.49.
10.50.
Mo~tre
:5
n.
(o
O
. .. ..
o o
000
10.51.
lO
O
00
O O
00
..
(ii) .1(1)
(t- 7)5
, m(t) =
(1 - 7) 2
(iii) .1(1)
(I- 2)7
, m(t)
(t- 2) 3
Mostre que cada matriz complexa semelhante a sua transposta. fj>i.J!ia....llsea forma cannica de Jordan e o pmblema-IO.!ifr.j
I,
so semelha'ntes.
10.55~
Suponha que A uma matriz complexa com somente autovalores reais. Mostre
qu' A semelhante a uma matriz com somente elemento~ r'eai~:
SUBESPAOS CCLICOS
-_,
10.56.
z(v, T)
a interseo de
FORMAS CANNICAS
298
[CAP. 10
= v,
onde g(t) e o
10.59. Seja W = Z(v, T) e suponha que o T-anulador de v /(1)", onde /(1) um polinmio mcho irredutlvel de grau d. Mostre que /(T)'(W) um subespao cclico
gerado por f(T)'(v) e tem dimenso d(n- s), se n > s e dimenso O, se n :$ s ..
+ 3)(1 + 1)2
+ 1)3
m(l)
(1 2 + 2) 2(1 + 3) 2
mnimo m(l) = (1 2 + 1)(1 2 -
=
=
=
(1 2
(I
~00 ~ ~~)
"
00,
"
10.63. Demonstre que o polinmio caracterstico de um operador T: V---> V um produto de seus divisores elementares.
10.64.
Demonstre que duas matrizes 3 X 3 com os mesmos polinmios mnimo e caracterstico so semelhantes.
10.65. Denote por C((/(1)) a matriz companheira de um polinmio arbitrrio /(1). Mostre
que j(l) o polinmio caracterstico de C(/(1)).
PROJEES
10.66. Suponha que V= W1 G) ... G) Wr. Denote por E; a proJeao de V em W;.
Demonstre (i) E;E; = O, i ;o! j; (ii) I = E1 + ... + E,..
10.67. Sejam E 1, . , E,. operadores lineares em V tais que (i) E~ = E;, isto , os E;
so projees; (ii) E;E; = O, i ;o! j; (iii) I = E 1 + ... + E,.. Demonstre que
V = Im E1 G) G) lm E,..
10.68. Suponha que E; V-+ V uma projeo, isto , E - E. Demonstre que E em
uma representao matricial da forma
matriz identidade quadrada r X r.
:;;',
10.69.
h o
--
o o
, onde r o pOsto de E e Ir a
I- E uma projeo e V = lm E
+ E inversvel (se 1 + 1 ;o! O).
(ii) I
G)
lm (I- E);
299
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
ESPAOS QUOCIENTE
10.71.
10.72.
10.73.
10.74.
a1x1
= O, a; E
e seja v = (bt, /12, ... , bn) E r. Demonstre que a classe lateral v ..j- W de W
em
o conjunto das solues da equaio linear
xn
10.75.
Seja V o espao vetorial dos polinmi::>s sbre R e seja 1-V o subespao dos polinmios di_;isveis por t\ isto , da forma aot 4
a 1t 5
an-4ln. Mostre que
o espao quociente V/W de dimenso 4.
10.76.
10.77.
Vf(U
10.78.
+ ... +
n W)
VI
(i)
10.52.
(i)
R 2 e {O};
+ 2~).
I.
-,- 2,
L
-_II
-,
.L--
I
.I
:~
[CAP. lO
FORMAS CANNICAS
300
(ii)
(iii)
~-~-:---,)
I,_
7- 1
7 1 I
- - 7_
7
__
_i_
2
1
1
2
1
2
2
-- --~ ~----,
I
- - .- -
I
-I- 1 2
1
2
_7_ t- ' 7
L--t--,
I .7
~7l
- l
1 I
- - _2 _I_ - -
I 2
~----,--
_____2 _,
___
2
I
----,2~
--
-----l
I 2
-~- 2-
1 I
3 I
- - - I 3I
1 I
3 I
--~--,
~_5_
1_ _
--,
1
5 I
__
1
5
J_ _ _I
I_5_
j__
15
1 I
3 I
- - -1- -,
--
L3_1_ ~
3 I
-~-.
L--,
3 I
'----I
I 5 1
I
5 I
~ - - J. .- 1
I
'---,---,
1
5
'---L-.
15
1
5
..... - 1-5
o -3
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1 o
_1_ __
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__
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10.$0,
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2
3
..:....--I 2
'- - l-- -
(iv)
' 2
o -1
1 -2
:~~
f'l
"""
301
FORMAS CANNICAS
CAP. 10]
' =
o o -1
1 o -3
o 1 -3
o o -1
1 o -3
o 1 -3
(i i)
o -1
o -3
1 -3
o -1
1 -2
-1
-1
o
o o o 2
1 o o o
r o o 2
1 o o o
o 1 0-4
(iii)
o o
o 1
o o
0-4
1 o
o -9
o -2
1 o
1 -6
o -9
o -9
1-6
1--6
o o o 2
1 o o o
o
o
1 0-4
o 1 o
o -9
1 -6
10.61.
-3
-3
o -i
o
o
1
10.62.
~)
(! ~ ~. _:~: )
o o
4>.
(i i)
(H v3 _J
1
(iii) (
-i
V3
~J
Captulo 11
Funcionais Lineares e o Espao Dual
INTRODUO
Neste captulo, estudaremos transformaes lineares de um espao
vetorial V em seu corpo K de escalares. (A menos que se diga ou implique
o contrrio, encaremos K como um espao vetorial sbre si mesmo.) Naturalmente, todos os teoremas e resultados para transformaes lineares
arbitrrias em V valem para sse caso especial. Entretanto, trataremos
essas transformaes separadamente, por causa de sua fundamental
importncia e porque a relao especial de V com K d origem a novas
noes e resultados que no surgem no caso geral.
<f> : V
cp(au
+ bv)
acp(u)
+ bcp(v).
./ : v . . . ;.
Jor
+ azz + ...
Isto , T atribui a uma m.atriz A a soma de seus elefuerttes diagonais. Essa transforma!;\o linear (problema 11.27); logo, um funcional nr em V.
u) (v) = cp(v)
+ u(v)
302
CAP. 11]
303
Exemplo 11.4. Seja V = Kn o espao vetorial das n-uplas que escrevemos como
vetores coluna. Ento, o espao dual V* pode ser identificado com o espao dos vetores
linha. Em particular, qualquer funcional linear 4> = (a 1, ... , an) em V tem a representao
ou, simplesmente,
<f>(Xr, ... , Xn)
a1X1
ESPAO DUAL
Suponha que V espao vetorial de dimenso n sbre K. Pelo
teorema 6. 7, a dimenso do espao dual V* tambm n (pois K tem dimP.nso 1 sbre si mesmo). De fato, cada':pase de V determina uma base
de V* como segue.
Teorema 11.1. Suponha que lv1 , . . . , vn) base de V sbre K.
t/> 1 , . . . , <Pn E V* os funcionais lineares definidos por
t/>;(vi)
Sejam
[1sei=j
= ;i = [ Osei;&j
cPn(vl)
O
O
= (2, 1),
v2
= ax + by e 4>2(x, y) = ex
.f>2(t1t) = 0, .f>2(t12) = 1
= 1, .f>t(t12) =
+ dy
tais que
Assim,
+ b = 1 } ou a = -1, b' = 3
+ b =O
ct> 2 (v 1) = ct> 2 (2, 1) = 2c + tl = O } ou c = 1, tl = -2
cf>2(tlt) - <#-2(3, 1) = 3,; + d = 1
' .
dual I jp 1(x, y) = -s + 3y, 4>2(s, y) = x- 2y}
<f>t(Vt) = .f>t(2, 1) = 2a
c/>t(V2) = ct>t(3, 1) = 3a
Portanto, a baae
l_.
304
(CAP. 11
. . , v,.}
base de V e seja {h ... , </>,.} a base
Ento, para qualquer vetor u E V,
u = </> 1(u)v 1
<1>2(u)v2
e, para qualquer funcional linear u E V*,
'J
+ </>,.(u)v,.
u(vt)<f>t
. . , v,.}
e {w 1 , . . . , w,.} bases de V e sejam
{4> 1 , . . . , </>,.} e {o- 1 , . . . , u,.} bases de V* duais a {v1 } e {w1 }, respectivamente. Suponha que P a matriz de transio de {v;} a {w;\.
Ento,
(P- 1)' a matriz de transio de {<t>;} a {o-;}.
.p(v)
Isto ,
+ b u)
(a<f>
linear; logo,
+ bu)(v)
v
E V**.
a.p(v)
+ b (}"(v)
av(.P)
+ bv(o)
ANULADORES
Seja W um subconjunto (no necessriainente U'm subespao)'de uril
espao vetorial V. Um espao linear .p E V* ,chamado. anulador de W
CAP. 11]
305
arm-
(aq,
+ brr)(w)
a<j>(w)
+ brr(w)
= aO
+ bO =
Assim, aq,
bu E W ; logo, W subespao de V*. No caso em que W
subespao de V, temos a seguinte relao entre W e seu anulador W 0
Aqui, W 00 = {v E V: q,(v) = O para todo q, E W 0 } ou, equivalentemente, W 00 = (W0 ) 0 , onde W 00 encarado como subespao de V, 'sob a
identificao de V e V**.
O
O
(*)
<b
~
Isto , q, o T E V*. Assim, a correspondncia <f>~ <f> P T uma transformao de U* em V*; ns a denotamos por P e-a chamamos transposta
de T. Em outras palavras, T 1 : U ~ V* definida por
,
P(q,) = q,o T
Assim, (T'(<t>))(v) = tf>(T(v)) pan todo v E V.
306
[CAP. 11
j definida linear.
aT'(.p)
+ bT'(IT)
v-u
V*+- U*
Problemas Resolvidos
ESPAOS DUAIS E BASES
11.1.
+ u,
tjJ
(4>
(ii) 4.p,
+ o-)(x, y) =
4>(x, y)
+ o-(x, y)
11.2.
= x
+ 2y + 3x- y
= 4x
+y
= 4x + ~y
y) = 2(x + 2y)- 5(3x- y) = -13x
+ 2y)
a1X
+ G2Y + aaZ,
4> 3 (x, y, z)
.P2(x, y, z) = b1x
c1x
+ b2y + bJZ,
+ C2Y + caz
tais que
<P1Cvv
.PI!(vi) =O
~:i(vi) = O
.Pl(va) = O
h(lla) = O
<l>a(va) = 1
h(v2) =O
4>2(112) = 1
d>a(112) = O
+ 9y
(0,1, -1),
CAP. 11]
a1
307
= 1, a 2 = O, a 3 =O
Assim,
X.
A seguir, encontramos .p 2
<P2(v1) = <P2(1, -1, 3)
<P2Cv2) = <P2(0, 1, -1)
<P2Cva) = <P2(0, 3, -2)
Resolvendo o sistema, obtemos b 1 = 7,
= 7x- 2y- 3z.
Finalmente, enc~mtramos <P 3
= b1- b2
3ba =O
=
b2 - b 3 = 1
=
3b2 - 2ba = O
b2 = -2, b 3 = -3. Portanto, .p 2(:r, y, z) =
11,3.
-2, c 2 = 1, c3 = 1
4>t(f(t)) =
RI.
Sej1!m 4> 1
f(t) dt
cp 2(f(t)) =
V~
R e f/> 2
V~
R,
f(t) dt
+ bt
e v2 = c
+ dt.
<Pt(Vi) = 1, <P2(v1) = O e
Assim,
Jor
(a
+ bt)dt
==
(a
+ bt)dt
2a
(!(c +.dt)dt
J o2
1 )
+ 2b
=o
c+ 1/2d= O
(c
+ dt)dt
+ t}
2c
2d
-2
ou c = -1/2 d
11.4.
+ 1/2b =
ou a= 2, b
= 1
'
cp,(v_;)
~t; =
{ls~i=j
0 se i :; j
= kt. <1>(1'2)
v.
Seja .P um elemento
308
+ ... + kn .Pn.
=
=
Semelhantemente, para i
tT(v;) = (kt.Pt
Ento,
k10l(u1)
+ k2
k1 . 1
[CAP. 11
2, ... , n,
+ ... + kn.Pn)(u;)
+
+ k;.P;(u;) + ... + kn.Pn(!!;)
kt.Pt(V;)
1, ... , n.
k,..P,..
+ ... +
linearmente independente.
ai.PI
flt,
= k;
= O
obtemos
+ ... + an.Pn)(ul)
+ a2.P2(v1) + ... + a,..Pn(t1I)
1 -t a2 O + ... + a,. O = a1
O = O(vt) = (at.Pt
al.Pt(VI)
= a1
Semelhantemente para i
2, ... , n.
+ ... + an.Pn)(vl)
+ ... + a;4>;(v;) + ... + a,..P,.(u;)
O = O(v;) = (a1.P1
= a1.P1(u;)
11.5.
O. Portanto,
(4>~o
= a;
= 4>1(u)v1 + 4>2(u)v2
e, para qualquer
u
funcio~al
+ ... + 4>,.(u)v,.
(1)
linear u E V*,
= u{vt)4>I
(2)
Suponha que
(3)
Ento,
.P1(u) = ai.PI(ui)
= a1 . 1
Semelha-ntemente, para i
4>;(u) = al.P;(vt)
2, ... , n,
,;, a;
+ + 4>,.(u) cr(vn)
CAP. 11]
V,
11.6.
C;
= (b;I.PI
+ b;2.P2 +
= b;1ai1 +
b;~;z
~ij,
R1Cz
R2C1 . ~2-~~.
QP =
RnCl
RnCz
11.7.
Mostre que, se v E V,
v:
1-->;
,.....----..__
av + bw (.P)
= a';(tf>)
Como
= a 'i)
~(</>)=.(a';+
+ b;;;.
.P(av + bw)
+ bw(.P)
(av
= a.P(v)
..
+ b<it(w)
+ bw).P
temos
av + bw =
310
[CAP. 11
ANULADORES
11.9.
Mostre que, se q, E V* anula um subconjunto S de V, ento q, anula a transformao linear L(S) de S. Portanto, S 0 = (L(S)) 0
Suponha que v
v = a1W1
a2w2
~(v)
+ ... + arWr.
a1~(w1) + az<P(w2) + ... + ar<P(wr)
w 1, ... , Wr E S
+ a20 +
= a10
para os quais
+arO= O
+ +
1>(1, 2, -3, 4) = a+ 2b - 3c
4d =O
4>(0, 1, 4, -1) =
b+4c- d=O
1, d "" O e,
= -1
e,
de
v, s
c S0; (ii) se
Seja v E S. Ento, para todo funcional linear 4> E sO, -;(<P) = ~(v) = O.
Portanto, -;-E (s0) 0 Alm disso, sob a identificao de V e V**, v E s0
De acrdo com
!jS(),
S c: S 00
(ii) Seja 4> E ~ Ento, f>(v) = O para todo v E S 2 Mas S1 c: S2; portanto,
<I> E sl.
<P
Donde ~c:~
woo = w.
Su~a
dim
wb =
... ; Wr}
CAP. 11]
Vt . . . , Vn
311
Por definio de base dual, cada um dos u acima anula cada w;; portanto,
W 0 Dizemos que f oj} base de W 0 . Agora, f uj} parte
de uma base de V*; logo, linearmente independente.
"h . . . , Un-r E
Seja
W0 Pelo teo-
u E
u(wl)<i>l
= 04>1
= u(vi)<TI
Assim, f "I> . . ,
dim W 0 = n- r
"n-rl
= dim V- dim W.
(ii) Suponha que dim V = n e dim W =.r. Ento; dim V* = n e, por (i),
dim W 0 = n- r. A5sim, por (i)?, dim W 00 = n- (n- r)
r; logo,
dim W
dim W 00. Pelo problema precedente, jyc W 00 De acrdo
com isso, W = W oo.
11.13. Sejam
u e w subespaos de v.
Demonstre ( u
+ W)
= U0
nW
(u
(ii) (T (<P))(x. y)
= <l>('(x,
(iii) ('r(<P))(x, y)
y))
<I>(T(x, y))
,P(y, x
</>
+ y)
-2x- y
T, isto ,
+ y)
= <!>(2x- 3y,
'r(<I>)
5x
y- 2(x
+ 2y)
+ 2y)
-8x- 7y.
312
[CAP. 11
no.
(T(u)}(v) = (u
Im T,
T)(v) = O(v) = O
= O para todo u E lm
Se
E ~Im
r;
portanto,
no,
T)(v) = rr(T(v))
t/> E (1m T} 0 .
Assim
= O = O(v)
r;
no
no.
11.17. Demonstre o teorema 11.7. Seja T: V-+ U linear e seja A a representao matricial de T em relao s bases {u 1 , . . . , vml de V
e fut. ... , u,) de U. Ento, a matriz transposta A 1 a representao matricial de -T': U*-+ V* em relao s bases duais a {u1 }
e {u;}.
.
Suponha que
T(vl)
T(112)
= auUt
= a21u1
T(vm) = am1U1
(1)
T'(.,t) = aut/>1
T'(u2) = a12t/>1
T'(u,.) =
(2)
ieol
CAP. 11]
313
1-1
= k1a1;
+ kmam;)u,)
.
(3)
+ U2j</>2 + + Umj</>m)(v)
+
+
+ ... +
(ali</>1
a2;</>2
k2v2
kmvm)
= k1aH + k2a2i +
=
+ Umj<f>m)(klf'l +
+ kmUmj
(4)
+ a2;<i>2 +
+ am;.Pm,
j = 1, ... , n
x:
ps to das linhas de A.
Mas, pelo problema 11.16, psto (T) = pst (:z-1); portanto, o psto das linhas .
e o psto das colunas de A so iguais. (~sse resultado foi determinado anteriermente no teorema 5.9 e foi demonstrado de uma maneira direta no problema 5.21.)
Problemas Propostos
ESPAOS DUAIS E BASES DUAIS
11.19.
11.20. Seja .p o funcional linear no R 2 definido por .p(2, 1) = 15 e .p(1, -2) = -10.
Encontre </>(x, y) e, em particular, </>(-2, 7).
11.21.
11.22.
,
11. O, O),
(ii)
?>r
Jo
= f'(1),
314
[CAP. 11
+ +
Aqui, /(1) = a
bt
ct 2 E V e /'(1) denota a derivada de j(t).
lh(t), /2(1), /3(1)} de V, que dual a l<i>t, t/>2, tl>a}.
Encontre a base
II.23.
Suponha que u, v E V e que t/>(u) = O implica t/>(v) = O para todo t/> E V*.
Mostre que ;o = ku para algum escalar k.
11.24.
II.25.
Seja V o espao vetorial dos polinmios sbre K. Para a E K, defina </>0 : V---> K
por t/>0 (/(1)) = j(a). Mostre que (i) <l>a linear; (ii) se a c; b, ento </>0 c; <l>b.
II.26.
Seja V o
distintos.
<l>b(/(t}) =
pendente
11.27.
II.2S.
Seja W o sube5pao de V. Para qualquer funcional linear <1> em vV, mostre que
existe um funcional linear u em V tal que u(w) = t/>(w) para qualquer w E vV,
isto , <I> a restrio de u a W.
ll.29.
Seja {e 1, ... , enl a base usual de K". Mostre que a base dual l"l ... , "nl.
onde ,., a i-sima transformao projeo ,.,(at. ... , a,.) = a;.
11.30.
u(v) =O
para
todo
v E V.
+ ... +
ANULADORES
ll.31.
Seja W o subespao de R 4 gerado por (1, 2, -3, 4), (1, 3, -2, 6) e (1, 4, -1, 8)
Encontre uma base do anulador de vV
11.32.
Seja W o subespao de R 3 gerado por (1, 1, O) e (0, 1, 1). Encontre uma ba.se
do anulador de W.
11.33.
Mostre que, para qualquer subconjunto S de_ V, L(S) ""' S 00 , onde L(S) o gerador lnear de S.
11.34.
Seja <1> o funQional linear no R 2 definido por <l>(x, y) = 3x- 2y . . Para cada transformao linear T: R 3 ---> R 2, encontre (T 1(<t>))(x, y, z)
(i) T(x, y, z) = (x
+ y, y + z);
(ii) T(x, y, z)
= (x
+ y,
2x- y)
q.37. Suponha ,que S: U __. V e T.: V---> W _so lineares. Demonstre que
= s'o r.
..
Cz;,o S)'_-=
11.38. Suponha que T: V--> U linear e que V tem dimenso finita. Demonstre que
lin
T' =
(Nuc T) 0.
CAP. 11]
315
11.39.
11.40.
PROBLEMAS DIVERSOS
11.41.
+ (1 -
uv = {tu
t)v : O ~ t
1).
11,
OI,
w- ;,
<P E
TV+
Demonstre que H+ , vV e
11.42.
r.v-
{v E V: </>(v)
< 0}.
so convexos.
Seja V um espa.l vetorial de dimenso fitta. Um hiperplano H de V definido como sendo o ncleo de um funcional linear no-nulo 4> em V. Mostre que
tod9 subespao de V a interseo de um nmero finito de hiperplanos.
11.19.
(i) 6x- Sy
11.20.
<P(x, y) =
11.21.
11.25.
11.26.
(i)
(ii)
{q~> 1 (r,
y, s)
ft(t) =
+ 4y- 13z.
= y, </>g(:x, y, z) = z}.
(iii) -16x
(b+c)t
+ bc
+ z,
11.31.
11.32.
{<P(x, y, z) = x- y
11.36.
(i) (T'(.P))(x, y, z) = 3x
h ()t
= a ""'
t
+ y,
<P 3 (x,
y, z) = x
= <Pb(/(1)); logo,
(a+c)t +:ac
.
(b- a)(b- c)
<P2(x, y, z, t)
+ 2y + ::).
_ t 2 - (a+b)t
fa(t) -
(c- a)(c- b)
= 2y- 1).
+ z).
+ y- 2z,
(ii) cr(<P))(x, y, z)
+ ab}.
-~_:......:...._.;___
=-X+ Sy + 3z.
Captulo 12
Formas Bilineares, Quadrticas e Hermitianas
FORMAS BILINEARES
Seja V um espao vetorial de dimenso finita sbre um corpo K. Uma
forma bilinear em V uma transformao f : V X V~ K que satisfaz
(i)
f(au 1
+ bu v) = af(u!i v) + bf(u v)
+ bv = af(u, vi) + bf(u, V
2,
2,
(ii) f(u, av 1
2)
2)
/(X, Y)
X AY
"
1:
i,J= I
an2
. ..
pode
_:_:~) ~:)
(
ann
+ llJgl'I}'~ + .
A expnisso lonnal aiila nas varh\vcis x;, y; denominada polinmio bilinear correspon
dente matriz A. A frmula (1) abaixo mostra que, num certo sentido. tda forma bilinear dllsse tipo.
Denotaremos por B( V) o conjunto das formas bilineares em V. Coloca-se uma estrutura de espao vetorial em B (V) definindo f + g e kf por
(f+ g)
(u, v) = f(u, v)
(kf)(u, v) = kf(u, v)
+ g(u, v)
De fato,
316
CAP. 12]
317
(e~>
= a1bd(e1, e1)
Supo-
aAf(e1 , e)
i.J=l
(a1, , .. , a,.)A
~bn:.)
[u]~A[vl.
(1)
< dim V
ou
318
F0RMAS
BILINEARES,
QUADRTICAS E HERMITIANAS
I
.
[CAP. 12
(i) f(v, v)
para qualquer v E V.
O = f(u
Se f alternada, ento
+ v, u + v)
(ii) f(u, v)
Jogo,
f(u, u)
= -
f(v, u)
o
-1
_ _ _ :_j _ _ ,
I 0
1 1
1...,.1
L __ _,
Li
~
1 I
0 I
-- +-
-1
I I
~
-~-I
~_j
~.
,o
0
(-1
o)
determinado
de maneira
para quaisquer u, v E V.
CAP. 12]
319
f, podemos escrever
.f(X, Y) = X'A Y = (X'A Y)' = Y'A'X
Se A representao matricial de
(Usamos o fato de que X'A Y um escalar e, portanto, igual sua transposta.) Assim, se f simtrica,
Y'A'X
f(X, Y)
ou A simtrica.
Forma Alternada do Teorema 12.4. Seja .ti uma matriz simtrica sbre
+ 1 r 0). Ento, existe uma matriz inversvel (ou no-singular) P tal que P'AP diagonal. Isto , A congruente a uma matnz diagonal.
K (no qual 1
(_~
_! =: ) ,
conveniente
= (
2 -3 ' 1 o o
5-4:010
-4
8,001
-3
1
0
0 ) e, depois;
1
(~
2
-5
1
I
I
I
~)
-2
1
7 -2
e, depois,
(i
-2 7)
1 -2
1
+ R3
(10
or
2 1 -2
-1 1 3
~)
(g
o o
1
I}
o .:;
-2
1
7 -2
320
[CAP. 12
al2
~21 .
anl
= I: a;/'";X;
auxi
a22 . : : . .
an2
n.In) (
X1 )
~~".
~2
ann
xn
(1 1 iX;X;
i<J
i,j
A expresso formal acima nas variveis X; denominada polinmio quadrtico correspondente matriz simtrica A. Observe que, se a matriz A
diagonal, ento q tem representao diagonal
q(X)
X'AX
= a 11xi
+ a 22 X; + ... + annx~,
12xy
+ 5y 2
q(x, y)
2(s
+ 31) 2 .:.
12(s
+ 31)1 + 51 2
= 2s 2 - 131 2
CA;P. 12)
321
q(v) = f(v, v)
(ii)
;:
>
u .v
a1b1
u . v
v . u
f(v, u)
= ai + a~ + ... + a; >
quando u r! O.
I - ... -
x;
FORMAS HERMITIANAS
Seja V um espao vetorial de dimenso finita sbre o corpo complexo C.
Seja f
(i)
:V X
](a111
V~
C tal que
(ii) f(u, v)
f( v, ),
onde a, b E C e u;, v E V.
Como sempre, k denota
f(u, av1
Ento,
u) = af(v 1, u)
bf(v 2, u)
7if(v 1, u) = bf(v2 , u) = f(u, vi)+ bf{u, V2 )
2,
Isto ,
(iii) ftu, av 1
+ bv
2)
em V.
+ bv.;) = f(avt + bv
~ -~ \
= f (u, vi)
+ b f(u,
v 2)
322
[CAP. 12
f(u, v)
1/4 (q(u
q(v)
= f(v, v) > O
cn,
isto ,
cn.
Alm disso,
CAP. 12]
323
Problemas Resolvidos
FORMAS BILINEARES
12.1.
Sejam
f(u, v)
u =
(x1 ,
x 2,
3x1y 1 - 2XIY2
x 3) e
{y1 , y 2 , y 3) e seja
v =
+ Sx2Y + 7x2Y
1
+ 4X Y
8x2y3
2 -
2 -
x 3y 3
j(u, v) = X A Y
Cx1, x2 ,xa)
= (~
12.2.
XiYj
Ento,
-~ -~) ( ~~)
4 -1
Y3
Seja A uma matriz n X n sbre K. Mostre que a seguinte transformao f uma forma bilinear e11_1 Kn :f(X, Y) = X;1 Y.
Para qualquer a, b E K e qualquer X;/; Y; E Kn,
f(aX 1
Portanto,
+ bX 2.
12.3.
+ bX 2) 1A Y = (aX~ + bX~)A Y
= aX~A Y + bX~A Y = af(X 1, Y) = bf(X2,
= (aX 1
Y)
f(X, aY1
Portanto,
Y)
2)
(i)
- 3.xly2
+ X2Y2
(1,0), u 2 = (1, 1)}
Assim, A
(2 -1)o
2
= f((t, 1,)
= /((1, 1),
a matriz de
(1, O))
(1, 1))
= 2- O+ O=
= 2-3
+1
2
O
b12
v 1)
= j(v1, v2)
Ass1m, B =
(3
0
= /((1, -1),
(1, -I))
+3+1 =6
324
111
112
em trnns de u;
111
112
Ento, P
=C-~);
=C -~) .
2) (3o
= (1 1)(2-1)(1
o
logo, P
Assim,
P AP
12.4.
[CAP. 12
-1
-1
:) =
mostrar
que
= "l;a;; cf>;(e,)
tf ;;} gera
= a., = j(e,, e
1),
IJ;iJ
O = O(e,, e1)
12.5.
,Pj(e,) = "l;a;; ;, ;t
B( V).
= ("I;a,,.J;,)(e8 ,
e1) = a..
+ bg] =
afj)
+ b[g]
()
+ bg)(e;, e;)
= aj(e;, e,.)
+ bg(e;, e,.),
12.6.
Demonst~e
[u]~. P 1 Assim,
Cotno u e
11
CAP. 12]
325
Encontre a matriz simtrica que corresponde a cada um dos seguintes polinmios quadrticos
q(x, y)
(ii) q(x, y)
xy
(i)
(iii) q(x, y, z)
+ yz
3x 2
4xy- y 2
8xz- 6yz
z2
+ xz
G-~ -~) ( ~
-3
12.8.
1/2
j.i) .
(ii)
(i)
-1
~ 1/2)
-1
(iv)
Para cada uma das seguintes matrizes simtricas reais A, encontre uma matriz P no-singular tal que P'AP diagonal e tambm
encontre sua assinatura
(i)
(i)
0~r -n
(ii) A
0-~ _1)
-3
7
2
-S
0
1
2 -5
1
-3
1 -3
( o
-2
I
I
-2
o)
O
1
e, depois,
( o
1
3
1 -2
O -2
o 1
o
1
o -2
o o
1 I
I
I
-1
o)
(o
e, depnis,
-~ ~
18
\
1
~ .~
-1
(i ! -D ;
ento, P'AP =
A assinatura S de A S = 2 - 1 = 1.
G-~ 1~)
326
[CAP. 12
(1
-2
1
1
o
o 1
o o
I
I
I
I
1
2
-1
~)
Para trazer o elemento diagonal no nulo -1 para a primeira posio diagonal, aplique a operao com linhas R1 ---> Ra e, ento, a operao correspondente com colunas cl ---> c3. para obter
1 I 0
o
0
1)
( 1
2
1
2 -1 I 0
1 -2
2 : O
1
0 e, depois, -2 -2
1
o
(
1
0
011110
o 1 o
(-~
l~
1)
e, depois,
(-1
o o
2
o o
o 1
c~
o o 'I o o
1
2
3 I o
o -7 I 2 -3
i)
e, depois,
c~
o
2
o -14
=~);ento, P AP (-~
1
12.9.
o o
o
o
o
I
i)
-3
o o)
o
2
o -14
= -1.
+ aC;, par~
reduzir A forma ( a:
~)
Caso 2. a 11 = O, mas aii "" O, para algum i > 1. Aplique a operao com
linhas R 1 <->R; e, depois, a correspondente operao com colunas C1
C;,
para trazer a;; para a primeira posio diagonal. Isto reduz a matriz ao caso 1.
<->
(au
Observao. A hiptese 1
mos que 2a;i "" O.
+ 1 ;;AI! O em
CAP. 12]
327
+ v) -
+ 1 ~ O,
Se 1
(ii)
Demonstrao de que V
= U
W. Seja v E V. Faa
j(v1, v)",
w. = v - - - - - v1.
/(vi, vi)
(I)
Ento,
/(ui, v)
f(V}, W) = j(VI, V) - ~(-- j(Vt. V}) = 0~
V}, V!)
= n-
12.12. Seja A
(
a,.)
uma
Mostre que
(i)
Para quaisquer escalares no-nulos ki> ... , k,. E K, A congruente a uma matriz diagonal com elementos diagonais aJi1_.
328
[CAP. 12
(ii) Se K o corpo complexo C, ento A congruente a uma matriz diagonal, com elementos diagonais somente 1 e O.
(iii) se K o corpo real R, ento A congruente a uma matriz
diagonal com somente 1 e -1 e O como elementos diagonais.
(i)
P'AP
k2
..
cl
a2k~
..,: )
]1/VIlise a;~ O
se a; = O.
Jl 1/V\GiT se
a; ~ O
se a;= O.
dim ( U
+ W)
=
=
dim U
P-P'
+ dim W + n.
dim ( U
n W)
= P
Mas dim (U
W) 5 dim V= n; portanto, P-P'
n
lhantemente, P' _-<::; P e da P = P', como queramos.
_-<::;
+ (n n ou P
P') - O
_-<::;
P'. Seme-
CAP. 12]
329
(i)
(ii) Como B no-singular, BX ;>! O para qualquer X E R" no-nulo. Portanto, o produto interno de BX consigo mesmo, BX . BX = (BX) 1(BX)
. positivo. Assim,
X 1(B 1B)X = (X 1B 1)(BX) = (BX) 1(BX)
>
O,
como queramos.
FORMAS HERMITIANAS
12.15. Determine quais das seguintes matrizes so hermitianas
(4+
2! Si3i
Si)
2 + 3i 45
6 + 2i
6 - 2i
-7
(i)
'3
2 - i
4+i
(_; -~ ~ )
5
2-i
6
r)
(i i)
-6
(iii)
Uma matriz A = (a;j) hermitiana se, e somente se, A
e sOmente se, aij = fiii'
(i)
12.16. Seja A uma matriz hermitiana. Mostre que f uma forma hermitiana em C", onde f definida por f(X, Y) = X'A Y.
Para todos os a, b E C e todos os X 1. X 2. Y E cn,
j(aX 1
+ bX 2.
Y)
= (aX 1
=
aXiAY
Seja H a matriz de
na
[CAP. 12
(i)
u = a1e1
+ b2e2 + . . + bnen
v= b1e1
t:nto,
j(u, v) = j(a1e1
+ ... + anen,
b1e1
+ ... + bnen)
:J -
[J!H[l
como queramos.
{eil.
= [v],;
logo, [u}~
ento,
= [uJ! P 1,
[v)e
= P[vje'.
Assim, por (i), j(u, v) = [u]~ H[vfe' = (u)!. P HP[v ]e. Mas u e v so elementos arbitrrios de V; portanto, P 1HP a matTiz de f na base {e~j.
1
~i
+i
+ 3i
+i
4
2 + 3i
1
( 1 - i
-2i
2i
I 1 O O)
2 - 3i : o 1 o
7
I O O 1
'1 1 +i
2
( O
.'ii
2i
-Si
o o)
i1 -1 1+ i
1
0
2i
O
1
e, depois,
( o oi
1
O 2
0 Si
~ ~ -.'i~
o o
-19
i
I
-1
5
~i
+ 9i
-Si
~)
e, depois, (
1
1
-Si
-1 + i
3 I 2i
Oh~ .. rvl'
(~
-l
ti
~ ~ ~
o o
-38
~t) e, depois; P HP ~ (~
1
0
O
1
+ 2R 3 e, depois; a operao
+ ~C3 , para obter
= l.
~ ~)
-1+i
+ 9i -Si 2
.5
o o)
;! jJ
CAP. 12]
:331
PROBLEMAS DIVERSOS
12.19. Mostre que qualquer forma bilinear f em V a soma de uma forma
bilinear simtrica e de uma forma bilinear anti-simtrica.
Faa g(u, v) = -}ff(u, v)
simtrica, porque
g(u, v) = -}f!Cu, v)
+ f(v, u))
+ l(v, u)]
e h(u, v)
{-[j(v, u)
+ l(u, v)]
u). Ento, g
g(t, u),
e h anti-simtrica, porque
h(u, v) = -} fl(u, v)- f(v, u)]
Alm disso,
I =
v))
= -h(v, u).
+ h.
o 11
-1 o
- - t-- -,
Io 1 I
c~~
' -1
t I
~-,
l...o -1-
'
Lo_j
.-'0
I
(_~ ~)
determinado de maneira
Ir= 1,
ento j(k 1u, k 2 u) ~ k 1 k 2 j(u, u)
O; logo, f= O. De acrdo com isso, podemos
supor que dim V > 1 e f ;oi O.
Como I -,.!. O, existem (no nulos) u~o u 2 E V tais que /(uh u2) 7J!!. O. De
fato, multiplicando u 1 por um fator apropriado, podemos supor que f(ui, u2) = 1;
logo, /(u 2 , u 1) = -1. Agora, u 1 e u 2 so linearmente independentes; porque se,
digamos, u2 = ku1, ento j(u1, u2) = j(u1, ku1) = kj(u,, u 1 ) = O. Seja U o
subespao gerado por u1 e u2, isto , U = L(uJ, u2). Note
(i)
+ bu2,
ento
+ bu2, u1)
j(au1 + bu2, u2)
= -b
j(u, u2)
= a.
(_~ ~).
332
[CAP. 12
= O e f(w, u 2 ) = O.
nW
(1)
Como u combinao linear de u 1 e u 2 , u E U.
(l) e (ii), f(u, Ut) = f(v, u 1 ); portanto,
= f(v-
f(w, u 1 )
= O.
Isto mostra
Problemas Propostos
FORMAS BILINEARES.
12.2.1.
Sejam u = (x 1 , x 2) e v
bilineares em R 2
(i)
f(u, v) =
(ii) f(u, t) =
2X).Y2-
x1
(y 1 , y 2 ).
Jx2yi
+ ;vz
(iv) j(u, v) =
XtX2
(v) f(u,
v) =
+ Y1Y2
(vi) j(u, v) = O.
Seja
(i)
Encontre a m~triz A de
Xz),
(Yl Y2)) =
3XIY! -
2XtY2
+ 4X2Yl- X2Y2
u2 =
(1, 2)).
na base
CAP. 12]
12.24.
333
Se /, g E B( V), ento f
g e kf, para k E K, tambm pertencem a B( V);
logo, B( V) um subespao de e!spao vetorial de funes de V X V em K.
s.L =
sT =
{v E
v: f(u,
v)
{v E .V: /(v, u) =
o para
o para
todo u
S}
qualquer u E SI.
Mostre que
(i)
s.L
sT
V;
sf e si
so subespaos de
(ii) St c S 2 implica
st
S{;
v.L
12.26.
12.27.
Seja f uma forma bilinear em V. Para cada u E V, sejam-;: V-> K e';;: V ..... K
definidos por ;(x) = j(x, u) e ';; (x) = f(u, x). Demonstre
(i)
= dim
V- dim
(ii) u ,_.-; e u
---> ';;
(i)
q(x, y, z) = 2x 2
8xy
+ y2 -
16xz
+ 14yz + 5z 2 ;
+ y 2;
(ii) q(x, y, z) = x 2
- xz
(iii) q(x, y, z) = xy
+ y 2 + 4xz + z 2 ;
(iv) q(x, y, z) = xy
12.30.
Jo'ORMAS QUADRTICAS
+ yz.
Para cada uma das seguintes matrizes A, encontre uma matriz no-singular P
tal q.1e P'AP seja diagonal
li)
A=
Em cada
G 43)
ca~o,
-2
(i i) A=
(-: -:)
6
(iii) A=
-9
(-3l
-5
-1
-2
-5
6
9
-3)
-1
9
11
13.31.
12.32.
(.'
S( V) um subespao de B( V);
(iiJ se .dim V
n, ento dim S( V)
-}n(n
+ 1).
334
12.33.
= ax 2
f
f
forma quadrtica
[CAP. 12
real
4ac >"' O;
>
O e b2
<
4ac
O.
12.34.
Suponha que A uma matriz simtrica real definida positiva. Mostre que existe
uma matriz no-singular P tal que A = P'P.
12.35.
n
~
. , Xn) =
i,j=l
(i)
x1
1
Y1- - - Ca12Y2
au
+ q(y2,
= Yn
determina a equao q(xt . ... , Xn) = ~ bijYiYi onde bn >"' O, isto , reduz ste
caso ao caso (i).
ste mtodo de diagonalizar q conhecido como "completar o quadrado".
12.36.
Use passos do tipo usado no problema precedente para reduzir cada polinmio
quadrtico no problema 12.29 forma diagonal. Encontre o psto e a assinatura em cada caso.
FORMAS HERMITIANAS
12.37.
(i) A
12.38.
matrizes complexas A, B
Para quaisquer
+ B =A+ B,
(ii) kA =
kA,
e qualquer k
(iii) AB =
AB,
(iv)
C,
mostre que
A'= A 1
Para cada uma das seguintes matrizes hermitianas H, encontre uma matriz
1
HP seja diagonal
(i)
H=
-i
(i i)
2
(i i i)
H=
H=
-t
2-i
2
2- 3i
2
1 +i
+ 3i
-1
2 +i
1 - i
:;!-
Seja A qualquer matriz complexa no-singular. Mostre que H = A* A hermitiana e definida positiva.
12.40.
Q tal que B
12.41.
CAP. 12]
335
bilineares simtricas complexas, como foi visto no problema 12.12 (ii). Entretanto, a demonstrao do teorema 12.5 no problema 12.13 d validade para o
caso hermitiano.)
PROBLEMAS DIVERSOS
12.42.
-->
+ R;.
-->
kC;, k
+ C..
O, [b 3] C; _,.. kCi
Se K o corpo complexo, ento as correspondentes operaes hermtianas com colunas so, respectivamente,
[c1l C; <-> Cj, [c2] C; _,.. kC;, k ~ O, [cal C; _,.. kCi
(i)
+ C;.
Mostre que a matriz elementar correspondente a [b;] a transposta da matriz elementar correspondente a [a,:).
(ii) Mostre que a matriz elementar correspOndente a [c;] a transposta conjugada da matriz elementar correspondente .a [a;].
12.43.
J(avt
Para todo a, b E. K, v;
(i)
V,
Wj E
f( ... , au
+ bv,
+ nf( .. , -;,
... ),
o'nde
denota a i-sima componente e outras componentes so mantidas fixas.
Uma forma m-linear f chamada alternada se
f(vh ... , Vm) = O sempre que v;
Vk. i ~ k.
Demonstre
(i)
336
(i) Sim, (ii) No, (iii) Sim, (iv) No, (v) No, (vi) Sim.
12.22.
(i)
12.23.
12.29.
p.30.
(i i)
(i)
(~ ~)'
A=
(j
o
3
-4
1
(i i)
p =
(iii) p _
12.38.
(g
7 ;
(ii)
( 1~ o-..!.-)~
P 1AP =
;)
")
2
1
(iii) p =
-~).
-2
-1
1
-1
3
13
o
o
9
7
P=
G :).
(i i)
P=
(~
-2
(g
i
1
+ 3i)
'
-3:1
'
P'AP
(~
'
S =O.
'
(g
o)
o ' s
~)
ptHP =
'
o
1
o
o
o -7
o o
-1~) '
(~
= 1.
:-38
=O
ptHp = (
i)
o)
ptHp =
(o+ +
(iii)
(2
'o -2
P AP =
'
'
o o
-2
(i)
(iii) p =
-4) '
O
20 32
= ('o1 -3)
2
(i)
2 -8)
(,-8 7 5.
-4
(i i) B =
o
1
.U
2.
S =O.
~).
-4
S=l.
= 2.
[CAP. 12
Captulo 13
Espaos com Produto Interno
INTRODUO
A definio de espao vetorial envolve um corpo arbitrrio K. Neste
captulo, K ser ou o corpo real R ou o corpo complexo C.
No primeiro
caso, chamaremos V espao vetorial real e, no segundo, espao vetorial
complexo.
Lembre que os conceitos de "comprimento" e "ortogonalidade" no
apareceram no estudo de espaos vetoriais arbitrrios (embora aparecessem no captulo 1 nos espaos Rn e Cn). Neste captulo, colocaremos
uma estrutura adicional no espao vetorial V, para obter espao com produto interno e neste contexto aqules coneitos sero definidos.
Enfatizamos que V denotar um espto vetorial de dimenso finita,
a menos que' se diga ou implique o contrrio. Em verdade, muitos dos
teoremas neste captulo no so verdadeiros para espaos de dimenso
infinita. Isto ilustrado por alguns dos exemplos e problemas.
Definio. Seja V um espao vetorial (real ou complexo) sbre K. Suponha que, para cada par de vetores u, v E V est associado um escalar
(u, v) E K. Esta transformao chamada produto interno erri V se
satisfaz os axiomas
[I1] (au 1
bu 2 , v) = a (uh v)
b (u 2, v)
[12] (u, v) = (v, u)
UaJ (u, u) ~ O; e (u, u) = o se, e somente se, u
= o.
O espao vetorial V com produto interno chamado espao com produto interno.
Observe que (u, u) sempre real por [12]; logo, a relao de desigualdade em [!3 ] faz sentido. Tambm usamos a notao
llull
V(u, u)
lluil chamado
+ bv2)
a(u,
Vt)
+ b (u, V2J
337
338
[CAP. l3
u . v = a1b1
onde u = (a;) c v = (b;). Isso um produto interno no R", e R" com ste produto interno
usualmente designado espao euclidiano n-din:tensional. Embora haja muitas maneiras
de definir produto interno no R" (veja problema 13.2), suporemos sempre sse produto
interno no R", a menos que se diga ou implique o contrrio.
Exemplo 13.2. Considere o produto escalar em C"
U V =
ZI"Wl
onde u = (z;) e v = (u;). Como no caso real, ste um produto interno em C" e suporemos sempre ste produto interno em C", a menos que se diga ou implique o contrrio.
Exemplo 13.3. Denote por V o espao vetorial das matrizes m X n sbre R.
produto interno em V
Um
(A, B) = tr (B 1A),
onde tr indica trao, soma dos elementos diagonais. Anlogamente, se U denota o espao vetorial das matrizes m X n sbre C, ento o seguinte um produto interno em V
(A, B) = tr (B* A)
a::; t::;
(f, g) =
ib
j(t)g(t)dt
Anlogamente, se U denota o espao vetorial das funes complexas contnuas no intervalo (real) a ::; t ::; b, ento o seguinte um produto interno em V
(f, g) =
ib
j(t) g(t) dt
(a 1, a 2 ,
~
l=l
a7 = ai + a~ + . . . <
ro,
tt
+ a 2bz + ...
AJ>. 131
339
DESIGUALDADE DE CAUCHY-SCHWARZ
A seguinte frmula, chamada desigualdade de Cauchy-Schwarz,
usada em muitos rumos da Matemtica.
J'eorema 13.1. (Cauchy-Schwarz) Para
I (u,
v) I ~
qu~isquer
vetores u, v E V,
liullllvll
(a1b1
C\a1\ 2 +.
... ,
\an\ 2)(\bl\ 2 +
(b;).
a,.,
b 1,
... ,
bn
C.
isto ,
onde
u
(a;) e v
Exemplo 13.7. Sejam f e g quaisquer funes reais contnuas definidas no intervalor unitrio O :; t :; 1. Ento, pela desigualdade de Cauchy-Schwarz,
((f, g)) 2
=(!o
j(t) g(t)
d~2
:;
_{2(1) dt f o I g 2 (t) dt
11111 2 1\gl\ 2
ORTOGONALIDADE
Seja V um espao com produto interno. Diz-se que os vetores zt, v E V
so ortogonais se (u, v) = O. A relao claramente simtrica; isto ,
seu ortogonal a v, ento (v, u) = (u, v)= =O; logo; v ortogonal a u.
Notamos que O E V ortogonal a todo v E V, pois
(O, v)= (Ov,v) =O (v, v)= O
O e, por-
340
[CAP. 13
Agora, suponha que W qualquer subconjunto de V. O complemento rtogonal de W, denotado por W .l (leia "W perp"), cohsiste nos vetores em V que so ortogonais a todo w E W
(au
. Assim, au
bv, w)
+ bt E W.l
= a (u, w)
b(v, w)
= a . O+ b .
O= O
e, portanto, W subespao de V.
((O, O, c): c
RI
w..L
{(a,b,O):a,bt;;RI
+ a12x2 + ... +
+ a22X2 + ... +
atnXn
a2nXn
ou em notao matricial AX = O. Lembre que o espao das solues l'V pode ser encarado como o ncleo do operador linear A. Podemos tambm encarar H' como o conjunto de todos os vetores v = (x 1, ... , Xn), que so ortogonais a cada linha de A . .Assim,
W o complemento ortogonal do espao das linhas de A. O teorema 13.2 d-nos, ento,
outra demonstrao do resultado fundamental dm H' = n- psto (A) ..
(J
(u, v)
llui!llv!l
CAP. 13]
341
CONJUNTOS ORTONORMAIS
Diz-se que um conjunto {ui} de vetores em V ortogonal se seus elementos distintos so ortogonais, isto , se (u1 , uJ = O para i ;- j. Em
particular, diz-se que o conjunto {u;} ortonormal se le ortogonal e se
cada U; tem comprimento 1, isto , se
_ J O para i ~ j
[
.
.
1 para 1- = J
(u;, u) -
ii -
= (1, O, 0),
e2
= (0, 1, 0),
ea
= (O, O, 1)1
claro que
(elo e1 ) = (e2, e2) = (e 3, e 3)
= 1 e
(e;, ej)
= O para
i.,.;; j
Isto , !et. e 2 , e 3 1 uma base ortonormal do R 3 Mais geralmente, a base usua1 do P"
ou de cn ortonormal para todo n.
Exemplo 13.11. Seja V o espao vetorial -de funes reais contnuas no intervalo
. g).
=L:
O conjunto ortogonal acima desempenha papel importante na teoria das sries de Fourier.
(v, u 2 ) u 2 -
. ,
- (v, u,) ur
342
{uJ
[CAP.B
A seguir,
Pelo lema 13.3, w2 (e, portanto, u 2) ortogonal a u 1 ; ento, {u 1 , u 2 } ortonormal. A seguir, fazemos
w 3 = v3 - (v 3 , u 1 ) u 1 - (v 3 , u 2 )
U2
e Ua
= wJ)iwall
= v1+1- (v;+ 11 u 1 ) u 1 -
... -
(v;+t u 1 )ui e
= W;+J))w;+ 1ll
v;) = L(u 1, , u 1).)
U;+l
(1, 11 1)
V1
111
v3
vf vf v3
Agora, fazemos
W2
~ V2- (112
11Jl111
Jr Jr)
1
(-
~, ~
Finalmente,
~~=:~~ =
(-
~ ~' J6)
I
temos
=(o, o;
111-
(tta,
11z} 112 =
depois, normalizamos w 3
11a =
wal
llwal
~)
CAP. 13]
343
{ Ut =
1
1
1 )
V'f
' vT
' VJ. '
U2
1 )
Ua
( .
O, -
1 )}
yf ' Vf
ii(av 1
bv 2 ) = (av1
bv 2 , u) = a(vt, u)
b(v 2 , u) = a'ii(vt)
b'ii(v 2 )
Isto , ii um funcional linear em V. A recproca tambm verdadeira
para espaos de dimenso finita e tambm o prximo teorema importante.
Teorema 13.5. Se-ja <P um funcional linear num espao com produto interno de dimenso finita V. Ento, existe 1i!l1 nico vetor u E V tal que
q;(v) = (v, u) para todo v E V.
'
Note-se que sse teorema no vlido para espaos de dimenso
infinita (problema 13.45), embora alguns resultados gerais nessa direo
sejam conhecidos. (Tal resultado famoso o teorema da representao
de Riesz.)
Usamos o teorema anterior para demonstrar o
Teorema 13.6. Seja T um operador linear num espao com produto
interno de dimenso finita V. Ento, existe um nico operador linear T*
em V tal que (T(u), v) = (u, T*(v)) para quaisquer u, v E V. Alm
disso, se A a matriz de T .em relao a uma base ortogonal (e1 ) de V,
ento a transposta conjugada A* de A a matriz de T'" ria base {e1 }.
Enfatizamos que tal relao simples no existe entre as representaes
matriciais de Te T*, se a base no ortonormaL Vemos, assim, uma propriedade til de bases ortonormais.
Definio. Um operador linear T de um espao com produto interno V
tem um operador adjunto T* em V, se (T(u), v) = (u, T*(v)) para todo
u, v E V.
Assim, o teorema 13.6 enuncia que qualquer operador T tem adjunto,
se V tem dimenso finita. :f:sse teorema no verdadeiro se V tem dimenso infinita (problema 13. 78).
Exemplo 13.13. Seja T o operador linear em C 3 definido por
T(x, y, z) = (2x
+ iy.,
y- Siz, x
+ (1
- i)y
+ 3z)
(1
i.
1
1 -i
344
(_;
lCAP. 13
Lembre qu.; a base usual ortonormaL Assim, pelo teorema 13.6, a matriz de T* nessa
base a trapsposta conjugada
~~.\T~
O Si
o~
i)
(iv) (T*)*
= T
Comportamento
Classe de opera-
ros complexos
sob conjugao
dores em A(V)
Crculo unitrio
(lzl
z=
1/z
= 1)
-------.
Eixo real
'
.z
Eixo imaginrio
(O, co)
1 i
"i
--
--
----
= -z
l._z = Ww,
;,
---- ..
w ;o
Operadores autoadjuntos
Tambm chamados
simtricos (caso real)
e hermitianos (caso
complexo)
Operadores antiadjuntos
Tambm chamados
anti-simtricos
(caso real) e
anti-hermitianos
(caso complexo)
Operadores
definidos
positivos
Comportamento
sob a transformao adjunta
T* = T-1
T*
= T
T* = -T
T= S*S
com S nosingular
CAP. 13]
Se T*
= 1
345
I I =
en-to
T, ento
1.
(ii) Se T*
(iii) Se T*
= -
(iv) Se T
real.
T, ento
imaginrio puro.
real e positivo.
~ (v, v)
(v, v)
lXI
= 1.
X (v, v)
portanto, = X;
(v, v)
Mas (v, v) r! O;
Demonstrao de (iii).
logo,
real.
Demonstrao de (iv). Note, primeiro, que S(v) rE O, porque S no-singular; portanto, (S(v), S(v)) positivo. Mostraremos que
(v, v)
positivo.
U* =
u-
= U* U = I,
346
[CAP. 13
para quaisquer
v,
w E V,
11~!.
Exemplo 13.14. Seja T: R 3 __. R 3 o operador que gira cda vetor em relao ao eixo
dos z por um ngulo fixo IJ
T(x, y, z) = (x cos IJ- y sn IJ, x sen IJ
+ y cos IJ, z)
Observe que os comprimentos (distncias origem) so preservados sob T. Assim, T um operador ortogonal.
Exemplo 13.15. Seja V o espao l2 do exemplo 13.5. Seja T: V _.. V o operador
linear definido por T(a 1 , a 2 , . . . ) = (O, a1, a 2 , . ). Claramente, T preserva produtos internos e comprimentos. Entretanto, T no sobrejetora, pois, por exemplo, (1, O, O, ... )
no pertence imagem de T; portanto, T no inverslvel. Assim, vemos que o teorema
13.9 no vlido para espaos de dimenso infinita.
= l!v-wll;
CAP. 13]
347
Dermio. Uma matriz complexa A, para a qual A* = A- 1 , ou, equivalentemente, AA* = A*A = I, chamada matriz unitria.
Definio. Uma matriz real A, para a qual A'= A-: 1, ou, equivalentemente, AA' = A'A = I, chamada matriz ortogonal.
Observe que uma matriz unitria com elementos reais ortogonal.
Exemplo 13.16.
uma
matriz
unitria. Ento.
AA = I; portanto,
AA*
= (
a1
bt
a2
b2
Assim,
la1l 2
la2l 2
1, lb1l 2
lb2_l 2
e a1b1
+ a2b2 ~O
De acrdo com isso, as linhas de A formam um c(nju'nto ortonormal. Semelhantemente, 'AA =I fora as colunas de A a formarem um conjunto ortono.rmal.
A unitria (ortogonal).
.
Como era esperado, as linhas e
A uma matriz ortogonal.
cos 8
sen 8
as~~nas
-sen (J
cos 8
O)
O
+a
21 2
+ ... + a,;e,: i
= 1, ... , n}
348
[CAP. 13
Lembre que matrizes A e B que representam o mesmo operador linear so semelhantes, isto , B = p-tAP, onde P a matriz (no-sirtgular) de transio. Por outro lado, se V um espao com produto in-.
terno, estamos usualmente interessados no caso em que P unitria
(ou ortogonal), como foi sugerido no teorema anterior. (Lembre que P
unitria, se P* = p-t e P ortogonal, se P' = Y 1 .) Isso conduz
seguinte defini"io.
Definio. Matrizes complexas A e B so unitriamente equivalentes se
existe uma matriz unitria P, para a qual B = P*AP. Ariloga:tnente,
matrizes reais A e B so ortogonalmente equivalentes se existe uma matriz
ortogonal P, para a qual B = P 1AP.
Observe que matrizes ortogonalmente equivalentes so necessriamente congruentes.
OPERADORES POSITIVOS
Seja P um operador linear num espao com produto iriterno
Diz-se que P positivo (ou semidefinido) se
V.
e diz-se que P definido positivo se S tambm no-singular. Os teoremas segui11tes do caracterizaes alternativas dllsses operadores.
Teorema 13.13-A. As seguintes condies sbre um operador P
equivalentes
so
(i) P = T 2
para algum operador T auto-adjunto.
(i i) P = S* S para algum operador S.
(iii) P auto-adjunto e (P(u), u) ~ O para todo u E V.
O teorema correspondente para
open~dores
definidos positivos
(i) P = T
para algum operador auto-adjunto no-singular T.
(ii). P = S* S para algum operador no-singular S.
(iii) P auto-adjunto e (P(u), u) > O para todo u r" O em V.
CAP. IJ]
349
Teorema 13.14. Seja T um operador simtrico (auto-adjunto) num espao real, de dimenso finita, com produto interno V. Ento, existe uma
base ortonormal de V consistindo em auto,;etores de. T; isto , T pode ser
representado por uma matriz diagonal em relao a uma base ortonormal.
Damos o enunciado correspondente para matrizes.
Forma Alternativa do Teorema 13.14. Seja A uma matriz simtrica real.
Ento, existe uma matriz ortogonal P tal que B = p- 1AP = P'AP
diagonal.
Podemos escolher as colunas da matriz P anterior como autovetores
ortogonais normalizados de A; ento, os el1_mentos diagonais de B so os
autovalores correspondentes.
Exemplo 13.18. Seja A =
tal que P'AP diagonal.
A(t)
-2
2
- ) . Encontraremos urna matriz ortogonal P
= \ti- A I
t _ 2.
t-
I = (1. 6) (t- 1)
4x
+ 2y
= O, 2x
+y
= O
+ 2y
= O,
2x- 4y = O
Uma soluo no-nula (2, 1). Como esperado pelo !Jroblerna 13.31, v1 e 112 so ortogonais. Normalize ~'1 e v2 para obter a base ortonormal
lu1 =
------/
(1/vs. -2/vs).
u2 =
<21-v's. 1/Vs)l
= ( 1/VS
-2/v'S
2/VS)
11-Ys
p-1Ap
= P'AP
~(
06
01)
350
1/Vs
( _ 2/Vs
2/Y5)
/yS ,
1
( 2 -2) .
-2
[CAP. 13
para a qual P AP =
6
0
~)
X)
(y
coordena~as
(x') . , X= -2x'/VS
x'/Vs + 2y~/VS
+ y'/Vs
1sto e,
y'
y =
= 6x'2
+ y'2)
1
I
1I
-
-- -
-c! - - - - - - - ,
-1
-1
-1
---r--------.
1
cos 81
sen 61
sen 81 I
sen 01 1
+---------'.
'r - - - - - - - - cos o.
- sen 8.
I
, sen 8,
cos o.
O leitor pode reconhecer sses blocos digonais 2 X 2 como representantes de rotaes nos subespaos bidimehsionais correspondentes.
CAP. 13]
351
seu adjunto, isto , se TT* = T*T. Anlogamente, diz-se que uma matriz
complexa A normal se ela comuta com sua transposta conjugada, isto ,
AA* = A*A.
Exemplo 13.20. Seja A
-i
3- 2i
A*A
1
( 1
-i ) ( 1
3- ~i
i
+ 2i
i) .
( 3
+ 3i
( 3
+ 3i
+2
Ento,
3- 3i)
14
3- 3i)
14
Teorema 13.8 (Teorema Espectral). Seja T um operador norma] (simtrico) num espao complexo (real), com produto interno, de dimenso
finita V. Ento, existem projees ortogonais E~> ... , E. em V e escalares ~> . . . , r tais que
(i)
(ii) E 1
+E
(iii) E 1Ei
+ 2E2 + ... + ~r
+ . . . + E. = I
1E1
O para i~ j.
352
[CAP. 13
O exemplo seguinte mostra a relao entre uma representao matricial ortogonal e as correspondentes projees ortogonais.
Exemplo 13.2l. Considere uma matriz diagonal, digamos,
Fa~.
= 2Et
+ 3E2 + SE 3 ,
(i i) Et
+ E2 + Es
I, (iii) E;E;
= O para i
Problemas Resolvidos
PRODUTOS INTERNOS
13.1.
Glh
+ bv 2)
2 ).
+ bv2)
=
13.2.
= (av,
bv 1 , u) = a(u,, u)
b(v,, u)
(v,, u) +li (v., u} = ~ (u, 11})
b(u, v2)
(u, v)
-=
XJYt- XtY 2 -
X2)'1
+ 3x2y~,
onde u
(x1o x 2 ), v
Mtodo 1.
Verificamos os trs axiomas de um produto interno. Fazendo w = (zt, z2),
encontramps
Assim,
(au
+ bw,
+
+
v) = ((axt
bzt, ax2
bz2), (yt, Y2))
= (ax1
bzt)Yt- (axt
bzt)Y2- (ax2
bz2)y1 3(ax2
= a(XlYl- XtY2- X2YI
3X2Y2)
b(ztYl- ZlY2- Z;Yl
= a{u, v) + b~w. v);
+
+
+ bz2)Y2
+ 3z;,.2)
+ 3.Y,.2X2 =;
+ 3X2J2 =
(u, 11)
(u, u)
x~- 2x1x2
+ 3x; =
x~- 2:qx2
+ xi + 2xi =
CAP. 13)
353
Mtodo 2.
Raciocinaremos com matrizes. Isto , pudemos escrever (u, v) em notao
matricial
1
(u, v}= uAv
=(XI, x2)
1 -1) (YI)
-1
Y2
..
+
+
13.3.
(i)
13.4.
+ 16
9-12 ~:,:12
+ 48 =
(2, 1, -1),
(ii) v
(i)
V(u, u) =
13,5.
13.6.
2t- 3.
(i)
(f, g) =
(ii)
(f, f>""
f(t)g(t)dt.
Sejam j(t)
+2
g(t)
(t
+ 2)(t + 2) dt
= 19/3 e 11111
V(J, f>=
-37/4
v'19/3
Se v = O, a desigualdae s~ reduz a O
O e, portanto, vlida. Agora,
suponha que v ;> O. Usando
= lz 12 (para qualquer nmero complexo z) e
(v, u) = (u, v), expandimos llu- (u, v) tvll 2 ~ O, onde t qualquer valor real
zz
llull
21 I (u,
v)l2 +I (u,
v)
1 1 llvll
2
+ (u, v)(u,
v) 12(v, v)
354
Faa t =
1/llvll 2
llull 2
I (u,
v) 1 2
tlvll 2
[CAP. 13
onde
l(u, v)l 2
::;
::; llu11 2 llvll 2, Tomando a raiz quadrada de ambos os lados, obtemos a desigualdade requerida.
3.7.
lk1 2 llvll 2 .
Tomando a
raiz
t)
<)RTOGONALIDADE
13.8.
+ y + 2z
e O = (w, v 2) = y
+ 3z
+ y + 2z
=O, y
+ 3z =O
v = (2, 4, 7, 2, -1).
CAP. 13]
355
= x + 2y + 3z - s +
= 2x + 4y + 7z + 2s -
2t
t = O
s + 2t = O
+ 4s
- St =O
v1.
Assim,
u1
Para formar w 2
(v 2 , u 1 )
= v2 -
(1- 2i)/V2
Ento,
W2
c1. 2, 1,
- 2i f- 1
i
-i>- 1...;
\ ...; ...;
2
2
2
.o
( 1
-
+- 2i .
2
2- i
2
.)
. 1- t
{ u1 =
v,.~, o)
(\~~i, ~, ~).}
2
uz =
:;:
11
11
(v, u,) u,
= O. Semelhantemente, para i
O
(0,
U;) =
2, ... , r,
356
[CAP. 13
linearmente independente.
Ur)
=O
13.12. Seja W um subespao de um espao com produto interno V. Mostre que existe uma base ortonormal de W, que parte de uma base
ortonormal de V.
Escolhemos uma base de lV {vi,
., v,] e a estend~mos a
{vt, ... , nl de V. Ento, aplicamos o processo de ortogonalizao
Schmidt a {vt, ... , vnl para obter uma base ortonormal {ui, ... ,
onde, para i = 1, ... , n, u; = a;1Vt
a;;v;. Assim, UI, ... ,
portanto, {ul. ... , u,} uma base ortonormal de TF.
+ ... +
uma base
de Gramunl de V,
u, E IV e,
v = aiUI
+ ... + anun,
ar+ I Ur+I
+ W .1..
n w.J..,
W+ W.J..
ento (w, w) = O.
e W
n w.t
Isto produz w = O;
v= w EB w.t.
Note que provamos o teorema somente para o caso em que V tem dimenso finita; observamos que o teorema tambm vale para espaos de dimenso
arbitrria.
t' E
W.i; portanto, w
w.t.L.
teorema
13.2,
produz
Mas
portanto,
CAP. 13]
357
... ,
+ (u, e
(i)
para q~alquer u E V, u
(ii)
(u, e1 ) e1
Demonstre
2)
e2
a;b 1
Semelhantemente, para i
= 2, ... , n,
+ ...
+ ... +
<i
a;e;,
t~I
<
i;
be) =
= O
i. i=l
J=l
a;e;,
i= I
= (u, el)
(~)
+ (u, e,.)en
e v = (v, ei)e1
T(el) =
T(e2) =
ADJUNTOS
13.16. Seja To operador linear e, C 3 , definido por
T(x, y, z)
= (2x +
(1- i)y, (3
358
[CAP. 13
A* =
( 1
3- 2i
ci i
-2i )
4 ~ 3i
Assim,
T* (x, y, z) = (2x
+ (3 -
2i)y - 2iz, (1
3z)
u = 4>(e,)el
Como
ue
para todo v E
v.
u ~ .P.
Agora, suponha que u' outro vetor em V, para o qual .P(v) = (v, u') para
todo v E V. Ento, {v, u) = {v, u') ou (v, u- u') =O. Em particular, isso
verdadeiro para v = u- u'; logo, (u- ur, u- u') = O. Isto leva a u- u' = O
e u = u'. Assim, tal vetor nico, como afirmado.
+ bt2)}
= (T(u), avt
= '(i(u, T*(vt))
T*(av1
+ bv2) =
aT*(vi)
+ bT*Cv2).
Assim, T* linear.
CAP. 13]
359
Pelo problema 13.15 (iv), as matrizes A = (a;;) e B = (b;;) que representam Te T*, respectivamente, na base {e;l, so dadas por a;;= (T(e;). e;)
e b;; = (T*(e;), e;}. Portanto,
= A*,
como afirmado.
T),*
= S*
+ T*
(iii) (ST)* = T* S*
(iv) (T*)* = T
Para q~aisquer u, v E V,
((5 + T)(u}, v} = (S(u) + T(u), v) = (S(u), v}+ (T(u), v) =
= (u, S*(v)) (u, T*()) = (u, S*(v} T*(v)) = (u, (S*
,tJ E
S*
+ T*)(v))
+ T*
V,
((kT)(u), v)
=
+ T)*
V,
(ii) O* = O;
(i)
(ii)
Para quaisquer u, v E V,
tanto, o = o.
(iii} I = I*
(TT- 1)*
(O(u), v)
= (1 1)*T*;
(iii) se T inversvel,
T*- 1.
360
(CAP. 13
Faa v = T(u).
Ento,
arbitrrio em
~(T(v), w)
+ (T(w), v)
V.
Desetl\"ol-
= O
(I)
(1). Substituindo w
J?Or iw e
usando
Dividindo tudo por i e somando a (1), obtemos (T(w), v) ,;, O para quaisquer v, w E V. Por (i), T = O.
(iii) Por (ii), o resultado vale para o caso complexo; portanto, precisamos apenas
considerar o caso real. Desenvolvendo (T(v
w), v+ w) =O, obtemos
novamente (1). Como T auto-adjunto e como o espao real, temos
(T(w), v) = (w, T(v)) = (T(v), w). Substituindo em (1), obtemos (T(v), w)=O
para quaisquer v, w E V; Por (i), T = O.
(v, V*U(w))
V,
= (I(v), v)
Portanto, ((U*U-l)(v), v)= O, para qualquer vE V. Mas U*U-I autoadjunto (demonstre); . ento, pelo problema 13.22, temos U V- I = O; logo,
U*U = I. Assim, U* = u-1, como foi dito.
l3.24. Seja
nJ..
i'
CAP. 13]
361
Mostre que
Se A = (au), ento A*
n
Cij
J:
a;kbkj
k=l
Uikajk
(ajt, __ .,
onde
+ Ui2aJ2 +
Uilajl
k=l
(Cij),
aj 11 ) ) =(R;, Rj),
=
=
n
bikaki
k=l
+ U2jaz; +
ll.kjakt = at 1ali
k=l
(CJ, C;)
13.26. Demonstre o teorema 13.11. As seguintes condies para uma matriz A so equivalentes (i) A , unitria (ortogonal). (ii) As
linhas de A formam um conjuito ortogonal. (iii) As colunas
de A formam um conjunto ortonormal.
Denote por R; e C; as linhas e as colunas de A, respectivamente. Pelo
problema precedente, AA * = (c;j), onde CtJ == (R;, R,). Assim, AA * = I se,
e somente se, (R;, R;) = 6;;. Isto , (i) equivalente .a (ii)_
.
Tambm pelo problema precedente, A A = (d;;). onde d;; = (C;; C;).
Assim, A* A =I se, e smente se, (Cj, C;)= ii Isto , (i) equivalente a (iii).
=
wz =
(ut, w2)
x/3
+ 2yf3 +
2z/3
Ut,
~-
= O ou
+ 2y + 2z
=O
+ 2z/3
= O ou x
z/Vz =
O ou
+ 2y + 2z = O
y- z =
1/3
2/3
2/3 ')
1/VZ
-1/Vz
4/3v'2 -1/3Vz -1/3Vz
O
362
[CAP. 13
alie)
Suponha que
f;
lfd
1, ...
nl
I, ... , n
(1)
a;;
= (/;,f;) =
bb,l
(2)
Seja B = (b;;) a matriz dos coeficientes em (1). (Ento, B' a matriz de transio de {e;} para IJ;\.) Pelo problema 13.25, BB* = (c;;), onde c;; = bnb 1 1
b; 2b 1e
b;nbJn Por (2), c;; = a;i e, portanto, BB* = I. De acrdo
com isso, B e, po~tanto, B 1 so unitrias.
+ ... +
+ a2;a21 +
= ali~
+anianj
= (C;, Cj),
13.30. Mostre que tda matriz ortogonal 2 X 2 A para a qual det (A)
da forma (
~~~
-~~:
Suponha que A =
( ac
:)
+ b2
= I, c2
+ d2 =
1, ac
+ bd
=O, ad- bc = I
A_ (
-
1)
-1
A primeira alternativa tem a forma requerida com IJ = -..-{2, e a segunda alternativa tem a forma requerida com 8 = -rr/2. Se a ~ O, a terceira equao pode
ser resolvida para dar c = -bd/a. Substituindo i&;J na segunda equao,
b 2d 2fa 2
+ d2 =
1 ou b 2d 2
+ a 2d 2
a 2 ou (b 2
+ a 2)d 2 =
a 2 ou a 2 = d 2
A =
-.
(.a_c;
-c)a
Como a 2
c2 =' 1, existe um nmero real 8 tal que a .,;;.ms IJ, c = sen IJ c,
oortanto, A tem a forma requerida tambm nesse caso.
CAP. 13]
363
onde os ; so todos reais. Em outras palaYras, ll(l) produto de polinmios lineare~ sbre R.
(ii) Por (i), T tem, ao menos, um autovalpr (real). Portanto, T tem um autovetor no-nulo.
(iii) Suponha que T(v) = V e
(v, w) = J.<(V, w)
X(v, w)
Mas
(v, w)
T(w) = J.<W,
(T(v), w)
onde
(tt, T(w))
r!'
I'
Mostraremos que
(v, J.<W)
J.<(v, w)
num
base
pode
base
13.33. Seja A
(~ ~)
Iti - A I
= 1
t- 1
i -2
-2
t- 1
I=
12
+ 1)
364
[CAP. 13
2x- 2y = O, -2x
+ 2y
ti- A,
=.O
para
''1>
encontr;,~r
a soluo
A seguir, substitua t = -1 na matriz t [ - A, para obter o sistema homogneo de equaes lineares correspondente
-2x - 2y = O, 2-x- 2y = O
Uma soluo no-nula v 2 = (1, -1). :\!ormalize
unitria u2 = 0/.VZ. -1/Vf).
t2
= (ti....!~
liV2
li~)
-t/vz
P'AP.
(Jo u)
-1
2~
(
1
2
1
P tal que P'AP diagonal.
13.34. Seja A =
ortogon~l
(real)
=!ti-AI=
lt=~
t =~
-1
=!I=
(t-1) 2 (1--l)
t- 2
Assim, os autovalores de A so 1 (<-om multiplicidade dois) c 4 (<om multiplicidade um.) Substitua t = 1 na matriz ti- A, para encontrar o sistema homo
gneo correspondente-
-x - y - z
O, -x - y- z
O, -x - y - z
+ +
Isto , x
y
z = O. O sistema tem duas solueo independentes. Uma
delas v 1 = (1, -1, 0). Procuramos uma segunda soluo tz = (a, b, r) que
$eja tambm ortogonal a v1: isto , tal que
(l
Agora, substitua t
gneo correspondente
2x - y - z
4 na matriz
O, -x
+ 2y'- z = O,
-x - y
+ 2z
Encontre uma soluo no-nula tal como V:i = (1, 1, 1), e normalize L' 3 para
obter a soluo unitria u 3 = (ln/3, 1JV'3, 1/V3). Finalmente, P :l
matriz cujas colunas so os Ui, respeCtivamente,
t/Vf trv6_.
-t!vf 11....!6
(
o
-z;...;t;
CAP. 13]
365
+ 2xy + 2y
2x2
A = (
1
) e A(l) = iti- A I =
t-
-1
t-
I=
1)(1- 3)
(t-
+ 3y'2
Faa t
dente
0, -i'~+ y
Uma soluo no-nula v2 = (1, 1). Como esperado, pelo problema 13.31,
e t 2 so ortogonais. Normalize v1 e v2, para obter a. base ortonormal
v1
l/V2 1/VZ) e (.
-11v'2 1/v'Z
x) p(x').
=
y'
ou x. = (x'
Y =
+ y')/yT
<-x' + y')/VZ
+ y)/VZ
I.
1
-
--
- -1 .
1
-1
-~-
- ,I
-1
L----~-- _I_- - - - - - ,
cos 81 -sen 81 1
sen
81 _cos
8 1
L__:_ _ _
_ _1
r.------
cos 8, -sen 8,
8, cos 8,
1
1sen
CAP. 13r
367
i )
BB = ( 1
1 2 +i
B*B
c:
2~J
( 1
-i
2
( 2- 2i
2i)
Ttv)
Demonstre
(ii) T- H . normal.
(iii) Se T(1f) = ;\v" ento T*(v) = Xv; portanto, qualquer autovetor
de T tambm um autovetor de T*.
i
O.
+ ];.l\I
>5~I
(T*- )(r- H)
= >. 2(11, w)
I(v, w) = (>.1v, w) = (r(u), w) = (11, r(w)) = (v, X2w) = />.2(v, w).
366
+ r- 1)T(v)
,;, T(T
[CAP. 13
Seja S = T
T- 1 = T
T*. Ento, S* = (T
T*)* ""' T*
T = S.
Assim, S um operador simtrico em V. Pelu teorema 13.14, existe uma base
ortonormal de V, consistindo nos autovetores de S. Se >.to ... , >.m denotam os
autovalores distintos de S, ento V pode ser decomposto na soma direta
V= V1 $ V 2 $ ... $ Vm, onde os V; consistem nos autovetores de S pertencentes a >.;. Afirmamos que cada V; invariante sob T. De fato, suponha
que v E V;; ento, S(v) = >.;v e
S(T(v)) = (T
T(X;v)
= >.;T(v)
= 2 e' ; -, 2 separadamente.
Se >.; = 2, ento (T I) 2 (v) =O, o que conduz a (TI)(v) =O ou
Pelo teorema 13.2, V; = W $ WL. Alm disso, pelo problema f3.24, wJ..
tambm invariante sob T. Assim, podemos decompor V, na soma direta de
subespaos bidimensionai' Wi, onde os W; so ottogonais uns aos outros e cada
1-Vj invariante sob T. A ..sim, podemo$ agora restringir nossa investigao ao
modo pelo qual T atua em cada Wj indivdualmt;,nte.
Como 'f"l - >.;T + I = O, o polinmio caracterstico A(t), de T agindo em
W;, A(t) = t 2 - >.;t + 1. Assim, o determinante de T 1, o trmo constante
em ~{!). Pelo problema 13.30, a matriz A que representa T atuando em JVi
em relao a qualquer base ortonormal de U'i deve ser da forma
cose- - sen u
sen (J
cos 8
A unio das bases de Wi d uma base ortonormal de V; e a unio das bases
de V; d uma base ortonormal de V, na qual a matriz que representa T tem
a forma desejada.
A
AA*=
A*A
i ) ("")
1 ,nB=
1
(O
(1
G~) (~ n (~
o) (
1
( _:_il
1
\O
i )
1
12+i"
:)
( 1 i )
=~i2
368
(CAP. 13
a;2u2
(Note que !ui, u 2 , .. , unl uma base ortonormal de V.) Mas E a projeo
ortogonal de V em vV.l; portanto, devemos ter
T(u;)
a;IUI
PROBLEMAS DIVERSOS
13.41. Demonstre o teorema 13.13-A. As seguintes condies num operador P so equivalentes
(i)
(ii) P
Assim, (ii) implica (iii); logo, resta mostrar que (iii) implica (i).
Agora, suponha que (iii) vale. Como P auto-adjunto, existe uma base
ortonormal {u1, ... , Un l de V, consistindo de autovetores de P; digamos,
P(u;) = X;U;. Pelo teorema 13.8, os X; so reis. Usando (iii), mostraremos
que os X( so no-negativos. Temos, para' cda i,
0.~ (P(u;), u;) = (X;u;, ui) "" ;l.;(u;, u;) ..
Assiiri',
um
CAP. 13]
369
Como T est representado por uma matriz diagonal em relao base ortonormal fui), T auto-adjunto. Alm disso, para cada i,
13.42. Mostre que qualquer operador T a soma de um operador auto-adjunto e de um operador antiadjunto.
Faa S
= <ter+
S + U, onde
U* = C-}(T ~ T*))*
-}CT* ~- r)
--}(r- r) = - U,
IIP(v)ll 2 = (P(v), P(v)) = (P 2 (v), v)= (T*r(v), v)= (r(v), T(v)) = IIT(v)ll 2
Agora, consideraremos separadamente os casos de
svel.
Se
U* = (Pr- 1 )* = r-u P* =
(1)
inversvel e T no inver-
fJ
unitrio
(T*)- 1P
fJ
Ento, U tambm um
(
r=
T*T
r=
W = Im P.
(2)
370
[CAP. l3
Precisamos mostrar que Ut est. bem definido, isto e, P(v) = P(v') implica
T(v) = T(v)'. Isso segue do fato de P(v- v')= O ser equivalente a IIP(v- v'lll =0,
o que fora 11 T(v- v') li = O por (1). Assim, U1 est bem definido. A seguir,
definimos U2: W-> V. Note por (I) que P e T tm o mesmo ncleo. Portanto, s imagens de P e T tm a mesma dimenso, isto , dim (I~ P) =
= dim W = dim (lm T). Conseqentemente, J.rl. e (lm T)l. tambm tm a
mesma dimenso. Seja U 2 um isomorfismo qualquer entre Wl. e (Im T)l..
A seguir, fazemos U = Ut EB U2. (Aqui, U definido como segue se
+ w', onde w E W, w' E Wl.; ento, U(v) = U1(w) + U 2(w').)
Agora, U linear (problema 13.121) e, se v E V e P(v) = w, ento por (2)
v E V e v = w
Assim, T
UP como requerido.
(U(x), U(x))
(T(v)
U2(w'), T(v)
U 2 (w'))
(T(v), T(v))
(U 2(w'), U 2 (w'))
= (P(v), P(v))
(w', w') = (P(v)
= (x, x).
+
+
+ w',
P(v)
+ w')
(Tambm usamos o fato de que (P(v), w') = O.) Assim, U unitrio e o teorema est demonstrado.
converge absolutamente.
Pelo problema 1.16 (desigualdade de Cauchy-Schwarz),
latbtl
+ ... +
lanbn I
_/-n J-n
_,-,.
r;;-;;
b;
D um exemplo de um funcional linear cp em V, para o qual o teorema 13.5 no vale, isto , no existe um polinmio h(t) para o
qual cp(f) = (f, h) para todo f E V.
~j~. q; : V-> R definido por 4>(/) = f(O), isto , 4> calcula f(t) em O e, portanto, transforma f(t) em. seu trmo constante. Suponha que existe um polinmio. h(t), . para o qual
4>(!) = f( O) =
j(t) h(t) dt
(1)
CAP. 13]
371
para todo polinmio f(t). Observe que 4> transforma o polinmiot1 (t)em
portant:J, por (1),
!o
O;
tj(t) h(l) dt
(2)
para todo polinmio /(1). Em particular, (2) deve valer para /(1) = lh(t), isto ,
2
12h (t)dt =O.
Essa integral obriga h(t) a ser o polinmio nulo; portanto, 4>(/) = "(!, h) =
= (f, O) = O pra todo polinmio /(1). Isto contraria o fato de <]Ue q, no o
funcional zero; portanto, o polinmio h(t) no existe.
P'roblemas f>ropostos
PRODUTOS INTERNOS
13.46.
Verifque que
(a1u1
= atbt(Ut, Vt)
+ atb2(u1, v 2 ) +
<
~
13.47.
Sejam u
(i)
(x1, x 2) e v
l;
a;u;,
t=l
j=
b;v;)
1
1; a;b;(u;, Vj ).
i,}
(y1, y 2 ) pertencentes a ~ 2 .
- - --
- -'
- --
Verifique que o seguinte um produto interno no R 2
-~----
Sx2Y2-
+ kx2Y2
(1
+ i)z1:W2 + (1 -
i)z2w1
+ 3Z2W2
f(u,
13.50.
V)
.~
UZfWl
_ ..
372
13.51.
ull,
[CAP. 13
13.52.
= 2
I! ui! + 2Nvll.
13.53.
13.54.
13.55.
=
13.56.
(i i)
u'V
4'
3' 6
'
+ i, 2 - Si) E" C 3,
2t + 3 no espao do
= (1 - 2i, 3
(iii) j(t) = t 2 (i v) A = (
problema 13.55,
2
) no espao do problema 13.54.
-4
.
13.57.
Mostre que (i) a soma de dois produtos internos um produto interno; (ii) um
mltiplo positivo de qm produto interno um produto interno.
13.58.
13.59.
13.60.
(i i) u
= 2t- 1,
= t2
(. .) (2 1)
111
ti=
-1
, v = (
-~
~)
ORTOGONALIDADE
13.61~ 'En~o-ritre i'Ima base do subespao W de R 4 ortogonal a
U2 = (3, -5, 7, 8).
1'3.62.
u1 =
(1, -2, 3, 4) e
gerado' por
CAP. 131
]3.63.
373
il
f (I
t o
'
13.65.
13.66.
llwll
projeo de v em w.
13.67.
Encontre a projeo de v em w se
(i) v= (1,:..1, 2),w = (0, 1, I) em R 3 ;
(ii) v = (I- i, 2
3i), w = (2- i, 3) em C 2 ;
(iii) v = 21- I, w = t 2 no espao do problema 13.55;
1
1
2
) no espao do problema 13.54.
), w
(iv) v= (
.
1 -3
1
2
=(O -
13.68.
Suponha que {ui, ... , ur} uma base de um subespao IV de V, onde dim V= n.
Seja {vt. ... , Vn-,-} um conjunto independente de n- r vetores tais que (u;, vj)
para cada i e cada j. Mostre que lvt. ... , Vn-rl uma base do complemento
ortogonal r:v.L.
13.69.
=O
E(v) = (v,
UI) UI
+ (v, U2) Uz +
+ (v, Ur) Ur
Seja {ui. ... , ur} um subconjunto ortonormal de V. Mostre que, para qualquer
T
v E V,
~ l(v, u;)l 2 ~
I~
13.71.
l/vll 2.
Mostre que
'
~erdadeiras
374
{CAP. 13
OPERADOR ADJUNTO
13.73.
Seja
T; R 3 --> R 3
definido
por
T(x, y, z) = (x
Encontre
P (x, y, z).
13.74.
Pra cada uma das seguintes funes linear<.-s <P em V encontre um vetor u E V
tal que <1>(11) = (v; u) para todo v E V
(i)
+ 2y- 3z.
+ (2 + 3i)y + (1- 2i)z.
13.76.
Suponha que V tem dimenso finita. Demonstre que a imagem de T* o complemento ortogonal do ncleo de T, isto , Im T* = (Nuc T)i.. Portanto,
psto (T) = psto (T*).
13.77.
13.78.
Seja V o espao vetorial dos polinmios sbre R com produto interno definido
por (f, g)
=i
j(t)
g~t) dl.
Mostre que no existe um operador D* em V tal que (D(j), g) = (f, D*(g)) para
quaisquer f, g e V. Isto , D no tem adjunto.
13.80.
Encontre uma matriz ortogonal simtrica cuja primeira linha seja (1/3, 2/3, 2/3)
(compare com o problema 13.27).
13.81.
(1, 1, -1);
.. ll .
(n)
1
-zt,
(i)
(1/VS, 2/VS);
13.79.
(i) um mltiplo de
I .
2--zt).
13.82.
13.83.
l3A~4.
Mostre que, se um,. matriz ortogonal (unitria) triangular, ento. ela diagonal.
13.85.
13.86.
CAP. 13]
375
13.87.
13.88.
Seja V um espao com produto interno e suponha que U: V-+ V (no necessriamente linear) sobrejetora e preserva produtos internos, isto , (U(v), U(w)) =
= (u, w) para quaisquer v, w E V. Demonstre que U linear e, portanto, unitrio.
rvJ..
13.90.
13.91.
13.92.
Demonstre o teorema 13.13-B, em operadores definidos positivos. (O correspondente teorema 13.13-A para operadores positivos foi demonstrado no problema 13.41.)
13.93.
Considere o operador T definido por T(tt;) = v!Xi u;, i = 1, ... , n na demonstrao de teorema 13.13-A (problema 1.3.41). Mostre. que T positivo e que
nico operador positivo para o qual T 2 = P.
13.94.
13.95.
Diz-se que uma matriz n X n (real ou complexa) A = (a;;) positiva, se A encarada como um operador linear em Kn fr positivo. (Uma definio an.loga
define uma matriz definida positiva.) Demonstre que A positiva (definida
positiva) se, e somente se, a;i = aii e
Prove que P
De-
I.
(>O)
i,j=l
(:
(i)
13.97.
c ~) (~
~) (_~ ~) (_~ ~) (~ ~)
(i i)
(iii)
(i v)
(v)
(:
!)
~)
(vi)
positiva se, e
Demonstre que uma matriz diagmial A .; positiva (definida positiva) se, e somente
se, eda elemento diagonal um nmero real no-negativo (positivo)
+ T*
auto-adjunto e T- T* anti-
O.
Use
376
[CAP. 13
13.101. Seja V um espao complexo com produto interno. Suponha que (T(v), v) real
para qualquer v E V. Mostre que T auto-adjunto.
13.102. Suponha que S e T so auto-adjuntos. Mostre que ST auto-adjunto se, e
somente se, S e T comutam, isto , ST = TS.
13.103. Para cada uma das seguintes matrizes simtricas A, encontre uma matriz orto
gonal P, para a qual P 1AP seja diagonal
(i) A
(iii) A
=(
_:)
; ) normal.
Mostre que uma matriz triangular normal se, e somente se, ela diagonal.
Demonstre que
Mostre que S
+T
e ST tambm
s.
CAP. 13)
377
13.117. Suponha que let, ... , enl e !e~, ... , e~} so bases ortonormais de V e W, res
pectivamente. Seja T : V---> W a transformao linear definida por T(e;) =
para cada i. Mostre que T um isomorfismo.
e;
13.118. Seja V um .espao com produto interno. Lembre que cada u E V determina
um funcional linear ';J no espao dual V* pela definio ';J(v) = (v, u) para toc'o
v E V. Mostre que a transformao u ,_. ';J linear e no-singular e, portanto,
um isomorfismo de V em V*
13.119. Considere o espao com produto interno V do problema 13.54.
isomrfico a Rmn sob a transformao
Mostre que V
onde R;
PROBLEMAS DIVERSOS
13.120. Mostre que existe uma base ortonormal lut, ... , un} de V consistindo em autovetores de T se, e somente se, existem projees ortogonais Et. ... , E, e escalares
I, ... , , tais que (i) T = 1E1+ . . + rE,; (ii) E 1 + ... +Er =I]; (iii) E;E; =O
para i ~j.
13.121. Suponha que V = U $" W e suponha que Tt : U---> V e T2: W--+ V so lineares. Mostre que T = T 1 $ T 2 tambm linear. (Aqui, T definido como
segue. Se v E V e v = u + w, onde u E U, w E W, ento T(v) = Tt(u) + T2(w).)
13.122. Suponha que U um operador ortogonal em R 3 com determinante positivo.
Mostre que U uma rotao ou uma reflex? atravs de um plano.
RESPOSTAS DOS PROBLEMAS PROPOSTOS
>
>
>
13.47.
(ii) K
13.48.
(i)
y'S,
13.50.
(i)
13.56.
(i)
)3.60.
(i)
13.61.
13.62.
lvt
13.63.
CS
(iii) a
9;
(ii)
9/y420,
9 =
O, d
O, ad- bc
>
Vf3
v2
(ii) cos 9 =
(iii)
VIS/6, (i i i) cos
9 =
2/V210
= (4, 4, O, 1)}
= (1, i,
1)/VJ,
(i)
lh(t)
71 2 -
(ii)
ltttCt>
1, u2c1>
12
5}
~ ~} (~
~)}'
13.64.
(i i) (a) { (
13.67.
(i)
(i v)
nv6)
(~7t~ -14Jv6
+ 7i.
(b) { (
21
+ t>tvsl
~ -~)}
+ 24il/Vt4.
(iii)
v'St 2/6,
. 378
13.73.
13.74.
13.75.
13.79.
+ 3y, 2x + z, -4y)
T*(x, y, z) = (-ix + 3y, (2- 3i)x + (2 + Si)z, (3 + i)y- iz)
Seja u = .P(e,)el + ... + .P(en)en, onde e; uma base ortonormal
(i) u = (1, 2, -3), (ii) u = (-i, 2- 3i, 1 + 2i), (iii) u = (18t 2 - 8t + 13)/15
T"(x, y, z)
= (x
( 1/vs
( i)
2/Vs
2/vs)
_ 1/vs
,
c)
u
t;V3
_1 2_
110
o_
21v6
t 1v
-1iv'6
t;v3)
. ;-
-tiv 2
-t/v'6
1/3
2/3
2/3 )
13.80.
2/3 -2/3
1/3
(
2/3
1/3 -2/3
13.81.
1,V3
(1 - i)/VJ)
( (1 + i)/VJ -1/...;3
(i)
13.96. Somente (i) e (v) so positiYos. Alm disso, (v) definido positivo.
13.103. (i)
p =
(iii) p =
13.104. (i) x
2/Vs
-t/vs
3/ylO
( -t/v't
-t/VS )
2/VS '
..
(ul P =
21vs
-t/vs
-t;vs)
2/VS '
-1/yiO)
J/vto
= (3x'- y')/vto, y = (x' + 3y')/v10,
+ 2y')/VS
x'/v3 + y'!v'2 + z'/v'6,
x'/VJ- 2z'JV6
y = (x'
13.105.
[CAP. 13
13.106. P =
1/v'2
( l/V3
-1/V2)
l/y'2 ,
P*AP
(.2 +i
O
() )
2 _i
Apndice A
Conjuntos e Relaes
CONJUNTOS, ELEMENTOS
Qualquer lista ou coleo bem definida de objetos chamada um
conjunto; os objetos que compreendem um conjunto so chamados seus
elementos ou mem'bros. Escrevemos
p E A se p um elemento no conjunto .A
Se todo elemento de A tambm pertence a um conjunto B, isto , se x E A
implica x E B, ento A chamado subconjunto de B ou diz-se que est
contido em B; isso anotado por
A c B
ou
B. ::> A
<;f;;
B eA
B,
<
15}
significa que B o conjunto dos nmeros primos menores do que 15. Tambm usremos smbolos especiais para denotar conjuntos que ocorrem
muito freqentemente no texto. A menos que se especifique o contrrio,
N
Z
Q
R
C
O
O
O
O
O
conjunto
conjunto
conjunto
conjunto
conjunto
dos
dos
dos
dos
dos
379
CONJUNTOS E RELAES
380
[Apndice A
mas 9
f/'
B, e 11 E B, mas li
<
lO]
f/'
A; enqyanto 3 E A e 3 E B e
seg~e
N c Z c Q c R c C.
= lx: x 2 = 4, x mpar].
Ento, C = </>, isto , C o conjunto
Exemplo A. 3. Seja C
vazio.
Exemplo A. 4 Os membros da clasce 112. 3], 121. 15. 6]] so os conjuntos 12. 3],
12) e 15 . 6].
Surge,. ento, o seguinte teorema.
A;
(iii) se A c B e B c C, ento
C.
Enfatizamos que A c B no exclui a possibilidade de A = B. Entretanto, se A c B, mas A r6 B, ento dizemos que A subconjunto pr .prio de B. (Alguns autores usam o smbolo c para subconjunto e o smbolo. G SOmente para subconjunto p!prio.)
Quando falamos de um conjunto indexado {a1 :i E I}, ou simplesmente {a;}. queremos dizer que existe uma aplicao 4> do conjunto I
num conjunto A e que a imagem ct>(i) de i E I anotada a;. O conjunto I
chamado conjunto dos ndices e os elementos a; (a imagem de 4>) diz-se
que so indexados por I. Um conjunto {a 1 , a 2 , . . . l indexado pelos inteiros positivos N chamado seqncia. Uma classe indexada de conjuntos (A;: i E I}, ou simplesmente {A 1 }. tem significado anlogo, exceto
que, agora, a aplicao 4> associa a cada i E I um conjunto A; em vez de
um elemento a 1
Apndice A]
CONJUNTOS E RELAES
381
Supomos que todos os nossos conjuntos so subconjuntos de um conjunto universal fixo (anotado aqui por U). Ento, o complemento de A,
escrito A, o conjunto dos elementos que no pertencem a A
Ac{xE U:x\tAl
Exemplo A. 5. Os seguintes diagramas, chamados de Venn, ilustram as oeraot:s
com os conjuntos dados. Aqui, os conjuntos so representadcs por reas planas simples
e U, o conjunto universal, pela rea do retngulo inteiro.
.
A U B est sombreado
A () B est sombreado
A c est sombreado
Os conjuntos sob as operaes dados~atisfazem vrias leis ou identidades que esto enumeradas na tabela abaixo. Na realidade, enunctamos
Teorema A. 2. Conjuntos satisfazem s leis na tabela 1.
LEIS DA LGEBRA DOS CONJUNTOS
LEIS DE IDEMPOTNCIA
lb.
la.
A UA =A
2a.
(A U B) U C
3a.
AUB=BUA
4a.
A U (B Cl C)
Sa.
6a.
AU,0=A
7a.
8a.
A U Ac =V
(AC)C =A
9a.
(A
AnA =A
LEIS ASSOCIATIVAS
= A
2b.
U (B U C)
(A n B) n C
= A () (B ()
C)
LEIS COMUTATIVAS
3b.
An B
= B ()A
LEIS DISTRIBUTIVAS
(A U B) n (A U C)
4b.
A () (B U C)
(A n B) U (A n C)
LEIS DE IDENTIDADE
Sb.
6b.
A U U = U
AClU=A
A()0=.0
LEIS DE COMPLEMENTAO
= 0
= ,0. .0c =
7b.
A n Ac
8b.
uc
LEIS DE MORGAN
u B)C
... A c () BC
9b.
Tabela
(A () Bt =A cU BC
---
CONJUNTOS E RELAES
382
Observao. Cada uma
de~sas
[Apndice A
Por exemplo,
A
n B = lx: X
= lx: X
EA e
E B e
X
X
E B} =
E Al = B
n .1
uB
= B
(iv) A
(v) B U Ac = U
n Bc
CONJUNTOS P.RODUTO
Sejam A e B dois conjuntos. O conjunto produto de A e B, anotado
por A X B, consiste em todos os pares ordenados (a, b), onde a E A e
b EB
A X B = ! (a, b) :a E a, b E B}
O cnjunto produto de um conjunto consigo pr6p1 io, digamos, A X A,
anotado por A 2
Exemplo A. 6. O leitor est familiarizado
com o plano cartesiano R 2 = R X R, como
mostrado abaixo. Aqui, cada ponto P representa um par ordenado (a, b) de nmeros reais
e vice-versa.
bi-----P
-3
la,
Exempio A. 7. Sejam A
b}. Ento,
11, 2, 3) e B =
-2
-1
-1
-2
Apndice A]
CONJUNTOS E RELAOES
383
RELAES
Uma relao binria ou simplesmente relao R de um conjunto A
para um conjunto B atribui a cada par ordenado (a, b) A X B exatamente
uma das assertivas
(i)
R=
{(a,b) :aRb}
Em virtude da correspondncia dada entre relaes de A para B e subconjuntos de A X !3. redefinimos relao como segue.
Definio. Uma relao R de A para B um subconjunto de A X B.
RELAES DE EQUIVALENCIA
Utna relao num conjunto A chamada relao de equivalncia se
satisfaz os axiomas
[E1J
[E 2]
[E 3 ]
384
CONJUNTOS E RELAES
[Apndice A
Se R uma relao de equivalncia em A, ento a clsse de eqUivalncia de um el~mento qualquer a E A, denotada por [a], o conjunto
dos elementos aos quais a est relacionado
[a]={x:aRxl
A coleo de classes de equivalncia, denotada por A/R, chamada quociente
de A por R
A/R = {[a] :a E
que se l "x congruente a y mdulo 5" e que significa "x- y divisvel por. 5". Ento,
R 5 uma relao de equivalncia em Z. Existem, exatamente; cinco classes de equivalncia em Z/ R 5
Ao = 1... , -10, -5, o, s, 10]
A1 = 1-.
-9, -4, 1, 6, 11]
A2 = I
, -8, -3, 2, 7, 12}
A3 =I.
-7, -2, 3, 8, 13}
A4 =I. .. , -6, -1, 4, 9, 14]
Apndice 8
Estruturas Algbricas
INTRODUO
Definiremos aqui estruturas algbricas que ocorrem em quase todos
os ramos da Matemtica. Em particular, definiremos corpo, o que aparece na definio de e.>pao vetorial. Comearemos com a definio de
grupo, que ,uma estrutura algbrica relativamente simples, com apenas
uma operao e usado como bloco constituinte de muitos outros sistemas algbricos.
GRUPOS
Seja G um conjunto no-vazio com uma operao binria, isto ,
a cada par de elementos a, b E G est <l{>sociado um elemento ab E G.
Ento, G ch.amadogrupo se os seguintes 'Xiomas valem
[G 1 ] Para quaisquer a, b, c E G, temos (ab)c = a(bc) (lei associativa).
[G 2] Existe um elemento e E G, chamado elemento identidade,- tal que
ae = ea = para todo a E G.
[G3 l Para cada a E G, existe um elemento a 1 E G, chamado imerso de a,
tal que aa 1 = aa = e.
Diz-se que um grupo G abeliano (ou comutatito) Ee a lei da comutatividade vale, isto , se ab = ba para quaisquer a, b E G.
Quando a operao binria denotada por justaposio, como acima,
diz-se que o grupo G est escrito multiplicativamente. Algumas v'lzes,
quando G abeliano, a operao denotada por + e diz-se que G est
escrito aditivamente. Em tal caso, o elemento identida<;l denotado por O
e chamado elemento zero; e o inverso denotado por -a e chamado
negativo de a.
.
Se A e B so subconjuntos de um grupo G, ento escrevemos
A B = {ab : a E A, b E ..B J, ou A
B = Ia + b : a E A, b E B l
Tambm escrevemos a em vez de (a}.
385
ESTRUTURAS ALGI!BR1CAS
386
[Apndice B
1=
2
3
4
2
3
4
1
1
2
3
4
3
3
4
2
2
3
4
4
4
2
3
2 3
"1 =
"2 =
"3 =
~.
~2 =
-i
<'1
..
"I
"1
"1
"2
"3
4>1
4>2
"2
era
4>2
4>1
4>1
4>2
era
4>1
"2
Ir!
cra
cra
4>2
4>1
4>1
4>2
4>1
4>2
"2
cra
4>2
"
cr a
"2
"I
"2
"a
"1
4>2
"1
"2
4>1
A tabela
Apndice B]
ESTRUTURAS ALGf:BRICAS
387
H
H.pl
H.P2
"I'
r.
= f<~>I. "2'
= f.P2, "al
"I
I um subgrupo
Classes laterais
esquerda
H=I"II
I.PI, "31
.P2H = f<~>2. "2!
.P1H =
e'}
--+
G'.)
f(a
+ b)
= za+b = 2a zb
= f(a)f(b)
O ncleo K de f consiste nos nmeros complexos z no crculo unitrio, isto , para os quais
Iz I = I. Assim, G/K isomorfo imagem de f, isto , ao grupo dos nmeros positivos
sob multiplicao.
+ +
ESTRUTURAS ALGBRICAS
388
[Apndice B
(i) a(b
c) = ab
+ ac,
e (ii) (b
+ c)a =
ba
+ ca.
= a+
(-b).
= O para
Ento, as classes
laterais I a
I : a E R} formam um anel sob adio de classes laterais
e multiplicao de classes laterais. O anel denotado por R/ I e chamado
anel quociente.
Agora, seja
qualquer a E R,
principal gerado
chamado anel de
ab
O e a
O, ento b = 1 . b = a- 1ab
+ a-
O = O.
1\~ndice
ESTRUTURAS
B]
ALG~BRICAS
389
+ d)
d + bc).
(a, b)
(c, d) = (a+ c,b
(a, b) . (c, d) = (ac- bd,
v13
ESTRUTURAS
390
ALG~BRICAS
[Apndice B
MDULOS
Seja M um conjunto no-vazio e seja R um anel com elemento unidade. Ento, diz-se que M um R-mdulo ( esquerda), se M grupo
abeliano aditivo e se exi~te uma aplicao R X M ------t M, que satisfaz
os axwmas
[M1] r(m 1
m 2) = rm 1
rm2
[M2] (r+ s)"!f = rm
sm
[M3] (rs)m = r(sm)
[M4] 1. m = m
aditi~o.
Fazemos de G mdulo
n vzes
ng
= g + g + ... + g,
Og
O, (-n)g = -ng,
+ T(v)
Problemas
GRUPOS
B.l.
(ii)
G=
------t
M'
ESTRUTURAS ALGtBRICAS
Apndice B]
(iii) G
391
B.3.
a0
=e, a"
aan- 1,
= c.
G so definidas por
a-"
= (a")- 1 , onde n
N.
= ar+
Mostre que as seguintes frmulas valem para quatsquer inteiros r, s, tEZ (i) ara
(ii) (ar) = a 78 , (iii) (a'+')' = ar'+'.
8.4.
B.5.
8.6.
8.7.
8.8.
8.9.
Mostre
.z
dos
8.15. Seja H subgrupo de G, com smente duas classes laterais direita ( esquerda).
Mostre que H subgrupo normal de G.
ESTRUTURAS
392
8.18. Seja
(i)
f :G
f(e)
---+ G'
= e',
ALG~8RICAS
um homomorfistro de grupos.
[Apndice 8
Mostre que
G.
8.19. Demonstre o teorema B.2. Seja f: G---+ G' um homomorfismo de grupos com ncleo K. Ento, K subgrupo normal de G, e o grupo quociente G/K isomorfo
imagem de f.
8.20. Seja G o grupo multiplicativo dos nmeros complexos z tais que lzl = 1, e seja R
o grupo aditivo dos nmeros reais. Demonstre que G isomorfo a RjZ.
8.21. Para g E fixo, seja g: G ---+ G definida por g(a) = g- 1ag.
morfismo de G sbre G.
ANIS
8.25. Mostre que, num anel R,
(i) a . O = O . a = O,
= -a,
(ii) (-1)(-1) = 1.
2
R definindo
(ii) Deter-
8.30. Demonstre o teorema 8.3. Seja I um ideal (bilateral) num anel R. Entao, as
classes laterais. la + I: a E R} formam wn anel sob adio de classes laterais
e multiplicao de classes laterais.
8.31. Sejam I~ e I2 ideais em R.
em R.
Demonstre que
+ b)
ft
f :R
= f(a) + j(b) e
+ I'J. e h()
---+
(ii) j(ab)
= j(a)f(b),
Apndice BJ
ESTRUTURAS ALGBRICAS
393
8.34.
Demonstre que F= {a
8.35.
+ b v2: a, b racional}
= c.
um corpo.
um domnio de integridade,
4'
MDULOS
8.41. Seja M um R-mdulo e sejam A e B submdulos de M.
A n B so tambm submdulos de M.
Mostre que A
+B
Apndice C
Polinmios Sbre um Corpo
INTRODUO
Investigaremos polinmios sbre um corpo e mostraremos que les
tm muitas propriedades que so anlogas s propriedades dos inteiros.
sses resultados desempenham um papel importante na obteno de formas cannicas de um operador linear T num espao vetorial V sbre K.
ANEL DE POLIN:MIOS
Seja K um corp~. Formalmente, um polinmio f sbre K uma
seqncia infinita de elemen~os de K, na qual todos, exceto um nmero
finito dles, so zero
( ... ,
f= n
ento a soma
respondentes.
f+
f+
g=
( ..
+ bm,
... , a 1
+ab
+b
1,
a0
+b
0)
fg
=. ( ... ,
0 1,
a 0b0 ),
ck
= L a;blri = a 0bk
.
;~o
a 1 b~r- 1
+ ... + akbo
Apndice C]
395
mento unidade e sem divisores de zero, isto , um ,domnio de integridade. Se f e g so polinmios no..-nulos em P, ento
grau(fg) = (grau.f)(grau g).
NOTAO
Identificaremos o escalar a 0 E K com o polinmio
a0
= ( ... ,O, a 0)
t = ( ... , O, 1, O)
Chamamos o smbolo t. de indeterminada.
obtemos
Quando o smbolo t selecionado como indeterminada, o anel dos polinmios sbre K denotado por
K [t]
e um pollnmio f , freqentemente, denotado por f(t).
Tambm encaramos o corpo K como um subconjunto K(t) sob a
me:ma identificao. Isto possvel, pois as operaes de adio e multiplicao dos. elementos de K so preservadas sob essa identificao
( ... , O, a 0 )
+ (... , O, b
0)
( ... ,O,a 0 ) .
( ...
,O,bo)
= ( ... , O, a 0
+b
0)
= ( ... ,0, a 0 b0 )
so os unitrios do
DIVISIBILIDADE
O teorema seguinte formaliza o processo conhecido como "conta de
rabo".
f=
onde ou
O ou grau
< grau
g.
qg
+r,
396
Demonstrao. Se f
tao requerida
O ou se grau
f=
Agora, suponha que grau
= a,.t"
f 2:. grau
+ ... + a t + a
1
Og
+f
g = bmtm
bm
<
grau f.
onde ou r = O ou grau r
para f,
+ ... + b t + b
1
0,
Formamos o polinmio
a
f1 = f - -"
Ento, grauf1
g, digamos,
f < grau
[Apndice C
t"-m g
(1)
< grau
g.
Apndice CJ
397
mf + ng
1.
I = {mf
+ ng : m, n
FATORIZAO
se p
E K [t]l
-~
Lema C. 6. Suponha que p E K[tJ irredutvel. Se p divide o produto fg dos polinmios f, g E K[t], ento p divide f ou p divide g. Mais
geralmente, se p divide o produto de n polinmios ftf2, , fn, ~nto p
divide um dles.
Demonstrao. Suponha que p divide fg mas no divide f. Como p
irredutvel, os polinmios f e g devem ser primos entre si. Devem
existir polinmios m, n E K[t] tais que mf + np = 1. Multiplicando essa
equao por g, obtemos mfg + npg = g. Mas p divide fg; logo, divide
mfg e p divide npg; portanto, p divide a soma g = mfg
npg.
Agora, suponha que p divide fd2 . . fn Se P divide f 1 , ento estamos prontos. Se no, ento, pelo resultado aprerentado, p divide o
produto f 2 , ,Jn. Por induo, em n, p divide um dos polinmiosf2 , ,fn
Assim, o lema est provado.
= k 1g 1g2,
... , g.
= k 2h 1h 2,
... , h,,
398
[Apndice C
f=
De
(klk2)glg2 ., grhl~ : h,
kp2,
rPn
..
Se corpo K o corpo complexo C, ento temos o seguinte resultado, que conhecido como teorema fundamental da lgebra; sua demonstrao est fora do alcance dste texto.
Teorema C. 8. (Teorema Fundamental da lgebra). Seja f(t) um poli~
mio no-nulo sbre o corpo complexo C. Ento f(t) pode ser escrito de
maneira nica (exceto pela ordem) como um produto
. ,
(t- r n),
ndice Remissivo
Adio
de matrizes, 41
de transformaes lineares,
153
no R", Z
Adjunta Clssica, 214
lgebra
de matrizes quadradas, 51
de operadQres lineares, 155
isomorfismo de ... , 206
Algoritmo de Diviso, 395
Alternadas
formas bilineares ... , 318
formas multilineares ... , 216, 335
Anel, 387
ngulo entre dois vetot:es, 340
Anulador, 276, 304
Assinatura, 320, 322
Auto-espao, 240, 249
Autovalor, 240 ,249
Autovetor, 240,249
Coluna
espao das ... , 79
de uma matriz, 40
ps to das ... , 108
vetor ... , 41
Combinao Linear
de eqt.taes, 35
de vetores, 41
Componentes, 2
Composio de Transformaes, 145
Conjtmto, 379
linearmente independente
maximal, 106
vazio, 379
universal, 381
Contradomnio, 145
Convexo, 315
Coordenada, 2
Corpo, 388
Cramer
regra de ... , 21 5
Base, 105
mudana ele ... , 185
usuais, 105, 106
Decomposio
em primos, 272
em soma dir!"ta, 271
Definida positiva
forma bilinear ... , 316
matriz ... , 329, 374
operador ... , 276
Dependncia linear, 102
no Rn, 32
Desigualdade
de Bessel, 373
de Cauchy-Schwarz, 5, 11
de Minkowski, 12
triangular, 354
Determinante, 208
pisto de um ... , 237
c'
5
6
Caracterstica
equao ... , 243
matriz ... , 243
Caracterstico
polinmio ... , 243, 244. 254
valor ... , 240
vetor ... , 240
Cayley-Hamilton
teorema de ... , 244, 254
ClaSse lateral, 278
Co-fator, 212
cn,
399
ndice Remissivo
Adio
de matrizes, 41
de transformaes lineares,
153
no R", Z
Adjunta Clssica, 214
lgebra
de matrizes quadradas, 51
de operadQres lineares, 155
isomorfismo de ... , 206
Algoritmo de Diviso, 395
Alternadas
formas bilineares ... , 318
formas multilineares ... , 216, 335
Anel, 387
ngulo entre dois vetot:es, 340
Anulador, 276, 304
Assinatura, 320, 322
Auto-espao, 240, 249
Autovalor, 240 ,249
Autovetor, 240,249
Coluna
espao das ... , 79
de uma matriz, 40
ps to das ... , 108
vetor ... , 41
Combinao Linear
de eqt.taes, 35
de vetores, 41
Componentes, 2
Composio de Transformaes, 145
Conjtmto, 379
linearmente independente
maximal, 106
vazio, 379
universal, 381
Contradomnio, 145
Convexo, 315
Coordenada, 2
Corpo, 388
Cramer
regra de ... , 21 5
Base, 105
mudana ele ... , 185
usuais, 105, 106
Decomposio
em primos, 272
em soma dir!"ta, 271
Definida positiva
forma bilinear ... , 316
matriz ... , 329, 374
operador ... , 276
Dependncia linear, 102
no Rn, 32
Desigualdade
de Bessel, 373
de Cauchy-Schwarz, 5, 11
de Minkowski, 12
triangular, 354
Determinante, 208
pisto de um ... , 237
c'
5
6
Caracterstica
equao ... , 243
matriz ... , 243
Caracterstico
polinmio ... , 243, 244. 254
valor ... , 240
vetor ... , 240
Cayley-Hamilton
teorema de ... , 244, 254
ClaSse lateral, 278
Co-fator, 212
cn,
399
alternada, 318
anti~simtrica, 318
degenerada, 317
Formas cannicas em
espaos euclidianos, 34S
espaos unitrios, 350
espaos vetoriais, 269
Forma cannica
de Jordan, 274
racional . 276
Forma escalonada
de equa~es lineares, 25
de matrizes, 48
Forma multilinear, 217, 335
. alternada, 217, 335
Forma polar, 320, 372
Forma quadrtica, 320
Funo, 145
limitada, 77
par, 97
Funcional linear, 302
Diagonal
de uma matriz, 50
matriz ... , 50
Diagonalizao
em espaos euclidiano!;, 348
em espaos unitrios, 350
em espaos vetoriais, 188, 2t2
Diagrama de Venn, 381
Dimenso, 102 ,107
Disjuntos, 380
Distncia, 4, 339
Domnio
de uma transformao, 145
de integridade, 388
Dual
base ... , 303
espao ... , 302
Elementares
divisores ... , 277
matrizes ... ' 66
operaes ... com colunas,. 71
opera~:es. . . com linhas, 48
Elemento, 389
Elementos distinguidos, 48
Eliminao, 23
Equaes Lineares, 21; 153, 215,
304, 340
consistentes, 36
homogneas, 22
Escalar, 2, 74
matriz, 51.
transformao, 265
Espao
com produto interno, 337
das solues, 77
euclidiano, 4, 337, 338
12, 339
de Hilbert, 339segundo dual, 304
vetorial, 74
Gerado, 78
Grupo, 385
abeliano, 386
cclic~. 391
Hermitiana
forma ... , 321
matriz ... , 321
Hiperplano, 16
Hom (V, U), 154
Homomorfismo, 148
Ideal, 387
primo, 393
principal, 387
Identidade
elemento ... , 385
matriz ... , 51
permutao ... , 208
transformao ... , 148
Igualdade
de matrizes, 41
'
I.
'
f
\!
'
j
I
l'
I
I
de vetores, 2
Imagem, 145, 150
Independncia linear, 102
no Rn, 32
Independentes
subespaos ... , '296
vetores ... , 102
ndice
conjunto de ... , 380
de nu! potncia, 27 3
mpar
funo ... , 86
permutao ... , 208
Inteiros
gaussianos, 393
mdulo n, 389
Interseo de Conjuntos, 380
Inversa
matriz. . , 148
transformao, 52, 214
Inversvel
matriz ... , 156
operador linear ... , 52
Irredutvel, 389, 397
Isomorfismo de
lgebras, 206
espaos com produto interno,
'<'l.Umentada, 47
coluna, 41
companheira, 277
congruentes, 317
de blocos, 53
determinantes de uma ... , 208
de mudana-de base, 185
de uma transformao linear,
182
dos coeficientes, 4 7
diagonal, 50
escalar, 51
escalonada, 48
equivalente, 71
equivalentes por linhas, 48
espao das linhas de uma ... , 70
-forma cannica por ... , 50, 79
' hermitiana, 321
identidade, 51
linha de uma ... , 40
multiplicao de. . , 45
mltiplo escalar de uma ... , 41
normal, 350
nula, 42
psto de uma ... , 108
quadrada, 50
semelhantes, 188
simtrica, 77, 349
tamanho. de uma.
40
de transio, 186
transposta, 46
triangular, 50
triangular superior, 50
Mximo Divisor Comum, 396
Menor, 212
Menor Principal, 2.65
Mdulo, 389
Mudana de Bases, 186
Multilinear, 178, 217
Multiplicao de Matrizes, 43, 45
Mltiplo escalar
de matrizes, 41
de transformaes lineares,
154
346, 376
Multiplicidade
algbrica, 24 7
geomtrica, 24 7
Permutao, 208
Polinmios, 394
Polinmio
mnimo, 245, 256
mcho, 244
Positiva
matriz ... , 374
Positivo
operador ... , 348
Psto
de uma forma bilinear, 317
de uma matriz, 108, 237
de uma transformaolinear,
1:2
Produto Cartesiano, 382
Produto Interno, 33 7
em cn, 6
em Rn, 3
Prprio
subconjunto ... , 331
valor.
240
vetor ... , 240
Q(nmeros racionais), 3 79
Quociente
aneL .. , 387
conjunto ... , 384
espao ... , 277
grupo ... , 385
mdulo ... , 390
R (corpo real), 3i9
Rn, 2
Raiz de um Polinmio, 51
Relao, 385
binria, 383
de equivalncia, 383
Regra de Cramer, 215
Representao Matricial
de formas bilineares, 317
de transformaes lineares,, .
Par
funo ... , 97
permutao ... , 208
ordenado, 382
Paridade, 208
Partio, 384 .
. 182
402
cn,
Teorema
de Cayley-Hamilton, 243, 254
espectral, 351
da decomposio em primos,
272
de Sylvester, 321
Trao, 189
Transformao, 145
bijetora, 147
biunfvoca, 147
de incluso, 177
injetora, 147
linear, 147
nula, 149
Z (inteiros), 379
(anel dos inteiros mdulo n),
389
Zero
de um polinmio, 51
matriz ... , 42
transformao ... , 149
vetor ... , 3, 74
zn
403