História Infantil - Jaime e o Ateu

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HISTRIA INFANTIL - JAIME E O ATEU

Homem ateu salva menino rfo de um incndio e queima suas mos. Ao ver as
queimaduras, Jaime escolhe ir morar com o ateu.
Ao verem um quadro de Jesus morto na cruz, o ateu conta a histria da
crucificao para Jaime.
Quando, noite, no consegue dormir, Deus impressiona sua mente com a
comparao de que Jesus tambm teve as mos feridas por ns.

(Fig. 1)
Jaime era um orfozinho que morava com uma tia velha e maliciosa. Era to
mesquinha, que no lhe dava bastante alimento. No gostava de cuidar dele.
Podia ver pelo rosto dela que no amava ao nosso Senhor Jesus Cristo.
Jaime dormia num quarto miservel do 2 andar da casa desta tia.

(Fig. 2)
Uma noite, enquanto ele dormia, a casa incendiou-se. A casa era muito velha e
construda de madeira, e por isso queimava-se rapidamente e com facilidade
como se fosse palha. O alarme soou na vila. Pouco depois alguns homens com
estopas molhadas e baldes de gua corriam no local, fazendo todo o possvel
para apagar o fogo.
Enquanto trabalhavam arduamente para vencer as chamas, ouviu-se o grito de
um menino atemorizado e a chamar vindo da janela do quarto do 2 andar:
- "Socorro!"
Erguendo os olhos, viram Jaime ali na janela, mas ningum estava pronto para
arriscar a vida para salv-lo. Aquele que tentasse, poderia ser queimado
severamente, e talvez ser levado morte.

(Fig. 3)
Naquela vila morava um homem que era ateu. Sempre dizia ao povo que no
acreditava em Deus, nem em Jesus Cristo, nem na Bblia como a Palavra de
Deus. Quando viu o rosto de Jaime na janela, rapidamente subiu pelo cano que
passava perto da janela. Quando chegou ao nvel da janela estendeu seu brao
forte, tirou Jaime das chamas e, agentando o calor intenso do fogo, levou
Jaime at o cho.
O ateu sofreu queimaduras nas mos, mas a tia de Jaime por causa das
terrveis queimaduras que sofrera, morreu. Isto deixou Jaime sem lar mais
uma vez.
O povo da vila no podia imaginar o que iria acontecer com ele. Um pastor levou
o menino casa dele e disse ao povo que se algum quisesse adot-lo que viesse
casa dele num determinado dia.

(Fig. 4)
Entre outros que vieram para adotar a criana, havia um casal chamado Souza.
No tinham filhos em casa e queriam adotar Jaime. Mas enquanto a Sra. Souza
falava com Jaime e pedia que viesse morar com ela na sua casa como seu filho,
o ateu apareceu na porta.

(Fig. 5)
Depois de entrar a convite do Pastor, explicou-lhe que queria convidar Jaime
para morar com ele. O pastor, sabendo que o casal Souza falaria ao menino a
respeito de Jesus Cristo e faria todo o possvel para que Jaime o aceitasse
como seu salvador, queria que eles, o casal, e no o ateu, adotassem o menino.
O ateu falava pouco, mas enquanto se aproximava de Jaime e da Sra. Souza,
comeou a descobrir a mo esquerda, e tirar as ataduras e o homem mostrou
as feridas e disse:
- "No queres vir ser meu filho?"

(Fig. 6)
E Jaime, vendo a mo queimada e ferida, correu para o homem, abraou-o e
disse-lhe:
- "Quero ir com o Sr. e ser seu filho, porque a sua mo foi queimada em favor
de mim."
Ningum podia negar que o salvador do menino tinha o 1 direito sobre ele.
Assim, o pastor juntou a roupa de Jaime, e ele foi para a casa do ateu, pois
sabia que ele o amava.

(Fig. 7)
Jaime e seu novo pai tiveram tempos maravilhosos juntos: brincavam, pescavam
no rio perto da casa, passeavam nas florestas, etc. Nada, entretanto, foi dito a
respeito do Senhor Jesus. De fato, nenhuma palavra foi mencionada a respeito
de Deus, o Pai. Nenhuma "Ao de Graas" foi dada mesa quando se
assentavam parar comer.
Um dia, fez-se na vila uma exposio de pinturas. Os quadros foram
pendurados na parede do grande salo da prefeitura. Pessoas vieram de longe
para apreciar as pinturas maravilhosas, e Jaime, com seu pai, foi examinar cada
quadro.
O pai explicou-lhe cada uma at chegar perante um quadro especial. Tentou
passar despercebido por ele e explicar-lhe o outro junto alm; mas Jaime ficou
preocupado e desejou ver toda aquela pintura especial.

(Fig. 8)
Assim voltou e perguntou ao pai:
- "Por que esto os cravos nas mos e ps deste homem? E por que as pessoas
esto chorando tanto?"
O ateu, reconhecendo que no podia evitar as perguntas do rapaz replicou:
- "Pois bem, eu no creio na histria, mas isto que me contaram acerca do
homem neste quadro.
"Muitos anos atrs, quase 2000 anos, uma multido estava de p em frente a
um grande edifcio do governo de Jerusalm, uma cidade na terra da Palestina.
Pilatos, o governador, julgava um homem e achava que no era culpado, mas
inocente. Levou o homem para fora do palcio e disse:
- No acho culpa nele. Vou castig-lo ou libert-lo?!
Era costume para o governador daquela poca, uma vez por ano, perdoar ou
libertar um criminoso: o preso que o povo pedisse.
Assim Pilatos indagou ao povo:
- Quem quereis que vos volte? Barrabs ou Jesus, o que se chama Cristo?.
E enfurecida a multido clamava:
- Crucifica Jesus! Crucifica-o! Crucifica-o! Crucifica-o!
Pilatos, por causa disso mandou aoitar a Jesus.
Os soldados, zombando, colocaram uma coroa de espinhos na cabea de Jesus,

que fez com que o sangue corresse. Cuspiram-no na cara, e deram-lhe pancadas
e varadas. Mas durante tudo, o homem no fez nenhum esforo para defenderse. Por ltimo, colocaram sobre os ombros de Jesus uma cruz pesada e o
levaram para ser crucificado no lugar chamado calvrio. Ali cravaram suas mos
e seus ps. Levantaram a cruz e deixaram-no cair num buraco. Por cima da
cabea, escreveram estas palavras: "ESTE O REI DOS JUDEUS".
- Essa Jaime, a histria, mas eu no acredito nela.
Assim, o pai e o filho continuavam a andar, olhando a cada quadro at que
chegaram ao ponto por onde tinha comeado.
Jaime, intrigado com toda aquela histria, rogou ao pai, no caminho para casa,
que contasse a histria de novo, e outra vez quando estava para se deitar.
Antes do ateu deixar o quarto da criana, Jaime lhe disse:
- "Papai, as mos feridas do homem me fazem pensar em suas mos queimadas
e de como o senhor sofreu por mim para me salvar!"

(Fig. 9)
O que o menino dissera ficou na mente do pai por muito tempo e no pde
conseguir dormir bem naquela noite. Lembrou-se daquele dia em que fora a
casa do pastor para pedir Jaime para si. Imaginava quo terrvel teria sido se
Jaime no desse valor a mo ferida e tivesse recusado se tornar seu filho. No

agentava tal pensamento. Ele se feriu por Jaime, arriscou a sua vida para
salv-lo e mesmo assim Jaime no era forado a acompanh-lo; podia ter
escolhido ir com o casal Souza.
Quo contente estava ele, porque resolvera tornar-se o seu filho.
De repente tornou-se triste, porque DEUS lhe fizera entender que apesar do
fato de Jesus ser ferido por ele, mesmo crucificado pelos seus pecados, ainda
recusava se fazer um filho de Deus.
Deus trouxe-lhe a memria alguns versculos da Bblia que aprendera quando
era menino:
"Todos pecaram e destitudos esto da glria de Deus (Rm 3:23);
"Cristo sofreu por ns (1 Pedro 2:21-24);
"Aquele que no foi achado escrito no livro da vida foi lanado no lago de fogo"
(Apocalipse 20:15);
"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu filho unignito para
que todo aquele que nele crer no perea, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).

(Fig. 10)
Deus o convenceu de tal maneira de sua incredulidade, que ele ajoelhou-se ao
lado da cama e aceitou a Jesus Cristo como o Salvador.
Agora ele estava alegre.

Pouco depois, Jaime, tambm, aceitou a Jesus como seu salvador. E os dois
foram feitos filhos de Deus. Porque creram no Seu Nome.
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