Sistema de Amortizacao e o Sistema Ou Metodo de Gauss
Sistema de Amortizacao e o Sistema Ou Metodo de Gauss
Sistema de Amortizacao e o Sistema Ou Metodo de Gauss
2
No exemplo dado, fica evidente que os juros devidos em um determinado ms (p.ex., R$ 30,00
quanto ao primeiro ms) esto compondo a base de clculo dos juros devidos nos meses
seguintes. De fato, no exemplo dado, a taxa de 0,03 (3%) incidiu, no 2 ms, sobre o total de R$
1.030,00, no qual j esto inclusos os juros do ms anterior.
Tal prtica vedada pelo Direito, conforme Dec. n 22.626/33, art. 4 e entendimento
pretoriano pacfico, decorrente da Smula 121 do Supremo Tribunal Federal, tambm por todos
conhecida. Registre-se, por oportuno, que mesmo as instituies financeiras devem obedincia
ao referido enunciado, notadamente pelo fato de que a posterior smula 596 do mesmo STF
apenas diz respeito ao limite dos juros e no forma do seu clculo. (fls. 233/234).
At aqui o Julgador considera que:
a) no fcil constatar a cobrana de juros capitalizados em prestaes peridicas; e
b) que a capitalizao vedada.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:PRIMEIRA CONSIDERAO:Se, somente se, for cobrado juro sobre juro que ocorre capitalizao; no caso das
Prestaes peridicas (MAIS DE UM PAGAMENTO) no se constata tal fato, pelo seguinte
fundamento:- O CONCEITO DO QUE SEJA SISTEMA DE AMORTIZAO.
CONCEITO DO QUE SEJA SISTEMA DE AMORTIZAO:TODOS OS SISTEMAS DE AMORTIZAES EXISTENTES NO MUNDO COBRAM JURO
SOBRE O CAPITAL DEVIDO.
PORTANTO, A ALEGAO DE DURIGAN NO FCIL CONSTATAR A COBRANA
DE JUROS CAPITALIZADOS EM PRESTAES PERIDICAS, FRUTO DE NO SE TER
ACESSO AO CONCEITO DO SEJA UM SISTEMA DE AMORTIZAO.
Os Sistemas de Amortizaes mais utilizados no mundo, apenas os mais utilizados, tem
como base de clculo do juro convencionado o CAPITAL DEVIDO, excluso qualquer juro.
SISTEMA DE AMORTIZAO CONSTANTE (SAC)
pagar, periodicamente, uma cota de amortizao constante e os juros sobre o Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO AMERICANO (SAm):pagar, no vencimento, o CAPITAL, e, periodicamente, os juros sobre o Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO ALEMO (SAl):pagar, periodicamente, uma cota de amortizao do capital e os juros ANTECIPADOS sobre o
Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO VARIVEL:pagar, periodicamente, qualquer cota de amortizao e os juros sobre o Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO FRANCS (SF):-
pagar, periodicamente, uma cota de amortizao e os juros sobre o Capital devido, com
Prestao constante.
SISTEMA DE AMORTIZAO PRICE (uma variante do SF):pagar, mensalmente, uma cota de amortizao e os juros sobre o Capital devido.
Portanto, s ocorre cobrana de juros sobre juro no Sistema de Pagamento nico definido
como Sistema do Montante (SM), tendo mais que um perodo de prazo.
SISTEMA DO MONTANTE (SM):pagar, no vencimento, o Capital e seus juros ACUMULADOS sobre o Capital devido.
CONCLUSO:- A PRIMEIRA ALEGAO (LETRA A, acima),
SIMPLESMENTE QUESTIONA O CONCEITO DO QUE SEJA SISTEMA DE
AMORTIZAO, SEM NO ENTANTO TER BASE CIENTFICA PARA
ISSO.
Todos os Sistemas de Amortizaes tm por caractersticas as seguintes frmulas:PRESTAO = AMORTIZAO + JURO DEVIDO SOBRE O CAPITAL
JURO DEVIDO = CAPITAL DEVIDO x TAXA DE JURO PACTUADA
AMORTIZAO = PRESTAO JURO DEVIDO SOBRE O CAPITAL
CONTINUAO DO ARTIGO:Nenhuma novidade, portanto. Dividindo-se a taxa por 1200 e multiplicando o resultado pelo
saldo anterior tem-se os juros cobrados pelo Banco. Aparentemente, ento, cobra-se juros simples e
utiliza-se da taxa nominal - mas s aparentemente.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:SEGUNDA CONSIDERAO:O nico Sistema de Amortizao em que se exige a obrigatoriedade de ser ter a TAXA
DE JURO EM TERMO ANUAL o Sistema de Amortizao Price.
Como o Sistema de Amortizao Price, exige, tambm, a obrigatoriedade de ser ter
pagamentos mensais surge necessidade de se transformar a TAXA ANUAL em TAXA
MENSAL DE JURO.
Essa converso (taxa anual para a taxa mensal de juro) se da atravs de dois
procedimentos:1 - pela proporcionalidade das taxas, ou seja, divide-se a taxa anual por doze:-
36
36
=
= 0,03 = 3%
100 12 1200
2 - pela equivalncia das taxas, ou seja, como o sistema PRICE resultado da soma de
n
uma Progresso Geomtrica finita crescente de razo (1 + i ) , efetua-se a
radiciao da taxa anual de juro:-
4
No entanto, DURIGAN considera-se diante de uma aparncia e no de uma verdade
matemtica, querendo induzir a uma interpretao diferente do que seja taxa nominal ou taxa
efetiva de juros.
CONTINUAO DO ARTIGO:Continua o julgado:
Citao:
Durante largo perodo, na jurisdio desta nica Vara, em todo o Brasil, especializada em SFH,
sempre entendi que a tabela price est autorizada pela Lei, conforme dizeres do art. 6., c, da
Lei n. 4380/64 e art. 25 da Lei n. 8692/93.
Contudo, depois de aprofundado estudo, com consulta a vrias obras de matemtica financeira
(notadamente a obra de Abelardo Lima Puccini), bem como, uma detida reflexo sobre o tema,
acabei revisando, em parte, este posicionamento.
Ao contrrio do que julguei por largo perodo de tempo, conclui que no apenas a tabela price
que permite a obteno de prestaes mensais programadas para serem iguais entre si. O
chamado mtodo ponderado linear tambm o faz, com a vantagem de congregar juros simples
(fls. 235).
Neste momento o Julgador, tomando por verdade que o Sistema Price produz juros capitalizados,
admite ter encontrado substituto jurdico adequado atravs do mtodo linear ponderado.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:TERCEIRA CONSIDERAO:A partir daqui necessrio conceituar o que SISTEMA DE AMORTIZAO FRANCS,
NA VARIANTE SISTEMA PRICE3.
No se pode falar de SISTEMA DE AMORTIZAO, sem defini-lo.
Em qualquer rea de saber, de fundamental importncia que se defina o objeto de
estudo.
No caso em questo, com a definio do que seja SISTEMA DE AMORTIZAO,
delinearemos claramente o objeto de estudo4..
Para que se possa ter um SISTEMA DE AMORTIZAO, obrigatoriamente, necessrio:1 Regra:
O valor de cada prestao formado por duas parcelas, uma delas
a devoluo do principal ou parte dele, denominada Amortizao,
e a outra parcela so os Juros que representam o custo do
emprstimo; isto :
5
2 Regra:
O valor dos juros de cada Prestao sempre calculado sobre o
SALDO DEVEDOR do emprstimo, aplicando uma determinada
taxa de juros:
Financiamento
R$ 445,18
Prazo
meses
05
Vlr. Prestao
R$
100,00
Taxa de Juro
Taxa Mensal
Taxa de Juros
Nominal (a.a.)
Proporcional
Efetiva (a.a.)
48,00%
4,00%
60,10%
i
0,04
P =C
= 445 ,18
=
n
5
1 (1 + i )
1 (1 + 0,04 )
Financiamento =
(R$ 445,18)
Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
100,00
17,81)
82,19
4,00%
Sd. Devedor
x
(R$ 362,99)
Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
100,00
14,52)
85,48
4,00%
Sd. Devedor
x
(R$ 277,51)
Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
100,00
11,10)
88,90
4,00%
Sd. Devedor
x
(R$ 188,61)
Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
100,00
7,54)
92,46
4,00%
Sd. Devedor
x
(R$ 96,15)
Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
100,00
3,85)
96,15
4,00%
Sd. Devedor
x
(R$ 0,00)
exatamente isso:-
O juro devido na Prestao Inicial equivale ao Juro Mensal sobre o SALDO DEVEDOR:-
Amortizao =
Amortizao =
Amortizao =
Afinal, onde se verificou a cobrana de juros sobre juro? No foi verificada e nunca ser,
porque o Sistema de Amortizao Price jamais pratica o anatocismo.
Algum discorda desse conceito de que o JURO PAGO INCIDE SOBRE O SALDO
QUE SE DEVE DO CAPITAL EMPRESTADO?
No existe nenhum Sistema de Amortizao em que os juros no sejam cobrados sobre o
Saldo Devedor, seja com prazo de 30 dias, 5, 10, 15, 20 ou etc. anos.
Os juros so sempre pagos sobre o valor que se deve (SALDO DEVEDOR DO
CAPITAL EMPRESTADO), pelo simples fato de que tal valor no foi pago.
Vejamos os Sistemas de Amortizaes mais utilizados no mundo:-
8
SISTEMA DE AMORTIZAO CONSTANTE (SAC)
pagar, periodicamente, uma cota de amortizao constante e os juros sobre o Capital devido.
Capital =
prazo em meses =
R$
Amortiza
o Constante
445,18
05
Financiame
nto
prazo
R$ 445,18
5
= R$ 89,036
Financ.
Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
106,84
17,81)
89,036
4,00%
S. Dev.
Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
103,28
14,25)
89,036
4,00%
S. Dev.
Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
99,72
10,68)
89,036
4,00%
S. Dev.
Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
96,16
7,12)
89,036
4,00%
S. Dev.
Prestao n 5
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
92,60
3,56)
89,036
4,00%
S. Dev.
Total de Juros =
Total de Amortizao =
R$
R$
53,42
445,18
Total Pago =
R$
498,60
(R$ 445,18)
x
(R$ 356,14)
x
(R$ 267,11)
x
(R$ 178,07)
x
(R$ 89,04)
x
R$ 0,00
Capital =
prazo em meses =
R$
445,18
05
Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
17,81
17,81)
0,00
4,00%
S. Dev.
Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
17,81
17,81)
0,00
R$
(R$
R$
17,81
17,81)
0,00
R$
(R$
R$
17,81
17,81)
0,00
R$
(R$
R$
462,99
17,81)
445,18
x
(R$ 445,18)
x
(R$ 445,18)
4,00%
S. Dev.
Prestao n 5
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
(R$ 445,18)
4,00%
S. Dev.
Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
4,00%
S. Dev.
Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
(R$ 445,18)
x
(R$ 445,18)
4,00%
S. Dev.
Total de Juros =
R$
Total de Amortizao = R$
Total Pago =
R$
x
R$ 0,00
89,04
445,18
534,22
SISTEMA DE AMORTIZAO ALEMO (SAl):pagar, periodicamente, uma cota de amortizao do capital e os juros ANTECIPADOS sobre o
Capital devido.
Capital =
prazo em meses =
P a rc . a P g . =
R$
R$
C
1 -
(1
445,18
05
i
- i
4 4 5 ,1 8
0 ,0 4
5
1 - (1 - 0 , 0 4 )
96,45
1 A m o rtiza o = P (1 - i )n -1 = R $ 96,45 (1 - 0,04 )5 1
A m o rtiza o A nterio r
O utras A m o rtiza es =
(1 - i )
17,81)
4,00%
C =
Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
96,45
14,53)
81,92
4,00%
S. Dev.
Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
96,45
11,12)
85,33
4,00%
S. Dev.
Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
96,45
7,56)
88,89
4,00%
S. Dev.
Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
(R$
R$
96,45
3,86)
92,59
4,00%
S. Dev.
Prestao n 5
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao
R$
R$
R$
96,45
0,00
96,45
4,00%
S. Dev.
Total de Juros =
R$
Total de Amortizao = R$
Total Pago =
R$
x
(R$ 445,18)
x
(R$ 363,26)
x
(R$ 277,93)
x
(R$ 189,04)
x
(R$ 96,45)
x
R$ 0,00
54,87
445,18
500,05
SISTEMA DO MONTANTE (SM):pagar, no vencimento, o Capital e seus juros ACUMULADOS sobre o Capital devido.
10
Capital =
prazo em meses =
R$
445,18
05
(R$ 445,18)
17,81) 4,00%
S. Dev.
S. Dev.
x
(R$ 481,51)
x
(R$ 500,77)
20,03) 4,00%
S. Dev.
(+) Juro Mensal 5 ms (R$
x
(R$ 520,80)
20,83) 4,00%
S. Dev.
R$
(R$ 462,99)
19,26) 4,00%
S. Dev.
(-) Pagamento
18,52) 4,00%
x
(R$ 541,63)
541,63
S. Dev.
R$
Total de Juros =
Total de Amortizao = R$
Total Pago =
R$
R$ 0,00
96,45
445,18
541,63
11
R$ 53,42
R$ 89,05
R$ 54,88
Sistema
do Montante
Juros
R$
R$
R$
R$
R$
17,81
18,52
19,26
20,03
20,83
R$
96,45
12
CONTINUAO DO ARTIGO:A partir daqui passar, ento, a demonstrar a hiptese.
Primeiramente cabe provar que o Sistema Price produz juros capitalizados.
Citao:
Em juros compostos, o capital obtido mediante a frmula abaixo:
Ou seja, em uma srie de pagamentos mensais, base de juros compostos, a frmula abaixo
permite obter qual o valor presente de cada prestao, no termo zero do financiamento.
Assim, suponha-se um financiamento em que o muturio pague o valor de R$ 100,00 a cada ms.
Suponha-se que foram cobrados juros mensais de 4%, de forma composta.
Note-se que ao contrrio do exemplo anterior em que somente houve um pagamento ao final,
agora esto sendo efetuados pagamentos mensais (ou seja, realmente uma srie de pagamentos).
Atente-se para o diagrama abaixo:
Sabe-se, portanto, que cada prestao mensal, no exemplo acima, foi obtida mediante aplicao de
juros compostos. Pergunta-se, qual o capital financiado?
Aplicando a frmula antes indicada
tem-se que:
13
Assim, v-se que R$ 88,89 tornam-se R$ 100,00, em 3 meses, se estiverem submetidos a juros de
4%, de forma composta.
Somando os 05 valores acima (R$ 96,15; R$ 92,46; R$ 88,89; R$ 85,48 e R$ 82,19) obtm-se o
valor de R$ 445,18.
Portanto, sob juros de 4% ao ms, de forma composta, R$ 445,18 d ensejo a uma prestao
mensal constante de R$ 100,00.
Este o mesmo valor que seria obtido se aplicada a frmula da tabela price, como se demonstra
abaixo:
14
Mas o Julgador ainda precisou dar mais um passo: anunciar que o formato Price tem a ver com
uma progresso geomtrica, posto que, depois, dir que os juros simples tem a ver com progresso
aritmtica.
Veja:
Citao:
Fossem aplicados juros simples, as prestaes mensais seriam menores.
Portanto, mesmo tendo em conta que ms a ms a taxa de juro incide sobre o saldo de forma
simples igualmente fato que as prestaes pagas so maiores do que seriam obtidas se
fossem aplicados juros simples.
Alis, interessante notar que a frmula da tabela price nada mais do que a por todos
conhecida frmula de Soma de termos em uma progresso geomtrica, como se demonstra
abaixo.
Somem-se os valores de cada encargo antes definido. Lembre-se da expresso algbrica de cada
uma dos termos mensais (S1; S2; S3; S4 e S5, acima).
Deste modo, somando-os, teramos:
Sabe-se que todo nmero elevado a zero igual a 01. Isto porque a propriedade bsica da
exponenciao dita que ao dividir um nmero exponenciado por outro, basta a subtrao dos
expoentes (assim, 2 / 2 = 2). De outro tanto, 2 elevado a 5 dividido por 2 elevado a 3
corresponder 2.
Portanto, 2 dividido por 2 igual a 2 elevado a zero (diante da subtrao dos expoentes). Ou
seja, dois elevado a zero igual a 1. Por fim, todo nmero elevado a zero 01.
Cumprida esta interrupo necessria, volto frmula:
15
Aplicando a frmula de soma de progresso geomtrica, tem-se que:
Soma ( ) dos termos que esto no numerador igual a:
V-se que a equao acima a frmula price, ao inverso (isto , quando se sabe o valor da
prestao e se quer saber o valor do capital).
Invertendo a equao, tem-se que:
16
Fora de qualquer dvida, portanto, que a frmula da tabela price decorre da soma de termos em
uma progresso geomtrica.
A longa explanao acima nada mais seno a deduo matemtica da frmula da tabela price.
(1 + i )
(1 + i )
1
3
(1 + i )
(1 + i )
(1 + i )5
1 Pr estao
1
1
(1 + i )
100,00
1
100,00 0,961538 = R$ 96,15
1,04
deduzindo que:- se acrescento 4% no valor do capital apurado pela frmula (R$ 96,15) temse novamente a Prestao Mensal de R$ 100,00.
2 Pr estao
(1 + i )
100,00
17
1
100,00 0,924556 = R$ 92,46 ,
1,04 2
3 Pr estao
1
3
(1 + i )
100,00
1
100,00 0,888996 = R$ 88,89 ,
1,04 3
4 Pr estao
(1 + i )
100,00
1
100,00 0,854804 = R$ 85,48 ,
1,04 4
5 Pr estao
1
5
(1 + i )
100,00
1
100,00 0,821927 = R$ 82,19 ,
1,04 5
P r es ta o
n
V a lo r
1
1 0 0 ,0 0
2
1 0 0 ,0 0
3
1 0 0 ,0 0
4
1 0 0 ,0 0
5
1 0 0 ,0 0
5 0 0 ,0 0
18
(1
(1
(1
(1
(1
4
4
4
4
4
+
+
+
+
+
%
%
%
%
%
)
)
)
)
)
1
2
3
4
5
C a p ita l
9 6 ,1 5
9 2 ,4 6
8 8 ,9 0
8 5 ,4 8
8 2 ,1 9
4 4 5 ,1 8
0 ,9 6 1 5
0 ,9 2 4 6
0 ,8 8 9 0
0 ,8 5 4 8
0 ,8 2 1 9
=
=
=
=
=
a 5 = 1 0 0 (1 + 4 % ) 1 l t i m o
t e r m o = R $ 8 2 ,1 9
a n q a1
Sn =
q = (1 + 4 % ) r a z o = 1 , 0 4
q 1
5
t e r m o = R $ 9 6 ,1 5
a 1 = 1 0 0 (1 + 4 % ) p r i m e i r o
R $ 8 2 ,1 9 1 , 0 4 R $ 9 6 ,1 5
C =
1,0 4 1
R $ 1 0 ,6 7
C =
C = R $ 2 6 6 ,8 4
0 ,0 4
100
100
100
100
Capital
Capital
100
1,0400
Capital
96,15
Capital
(1+ 0,04)
(1+ 0,04)
(1+ 0,04)
3 4
(1(1+ 0i,04
))
(1+ 0,04)5
100
100
100
100
+
+
+
1,0816
1,124864
1,169859
1,216653
92,46
88,90
85,48
82,19
19
Como num passe de mgica, alm do conceito do que seja um Sistema de Amortizao,
aquilo que DURIGAN considera como base de sua tese, de que ocorre capitalizao de juros no
Sistema de Amortizao Price, se transforma numa PROGRESSO GEOMTRICA FINITA
CRESCENTE.
A PROGRESSO GEMETRICA DECRESCENTE DO DURIGAN
Prestao x
(1 + i )1
(1 + i )2
(1 + i )3
(1 + i )4
(1 + i )5
(1 + i ) 5
(1 + i ) 4
(1 + i ) 3
(1 + i ) 2
+ ....... +
(1 + i ) 1
a = (1 + i )1 LTIMO TERMO
n
a n q a1
Sn =
, ondeq = (1 + i )
q 1
n
a1 = (1 + i ) PRIMEIRO TERMO
1
1
ou (1 + i )
, quando na apurao
1
da frmula do Sistema de Amortizao Price o primeiro termo (1 + i )
1
Na PG analisada por DURIGAN o ltimo termo (1 + i )
ou (1 + i )
ou (1 + i )
, quando na apurao
1
1
ou (1 + i )
VA
2 termo:-
VA
ni
n
= P (1 + i ) ;
ni
(n 1)
= P (1 + i )
;
Penltimo termo:-
VA
ltimo termo:-
VA
20
ni
= P (1 + i )
ni
1
= P (1 + i ) .
,e
Valor do Emprstimo (C ) =
Prestaes Mensais (n ) =
Taxa de Juro Mensal (i ) =
R$ 445,18
n
(
1+ i) i
05
P =C
=
4%
(1 + i)n 1
Prestao (P ) =
(
)
R$ 100,00 P = 445,18 1 + 0,04 0,04 = 100,00
5
(1 + 0,04)
(1 + i )
c1 =
(1 + i )
n 1
(1 + i )
c3 =
n 3
c4 =
n 4
c5 =
(1 + i )
P
(1 + i )
(1 + 0,04)5
c2 =
n 2
100,00
c1 = 82,19 ;
100,00
(1 + 0,04)4
100,00
(1 + 0,04)3
100,00
(1 + 0,04)2
100,00
(1 + 0,04 )1
c 2 = 85,48 ;
c3 = 88,90 ;
c 4 = 92,46 , e
c5 = 96,15 .
Vejamos como se constitui a PRIMEIRA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 1 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A PRIMEIRA PRESTAO:-
82,19
85,48
88,90
92,46
96,15
4%
4%
4%
4%
4%
82,19
3,29
3,42
3,56
3,70
3,85
100,00
Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 2 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A SEGUNDA PRESTAO:-
85,48
88,90
92,46
96,15
4%
4%
4%
4%
85,48
3,42
3,55
3,70
3,85
100,00
21
Vejamos como se constitui a TERCEIRA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 3 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A TERCEIRA PRESTAO:-
88,90 4%
92,46 4%
96,15 4%
88,90
3,55
3,70
3,85
100,00
92,46 4%
96,15 4%
92,46
3,70
3,85
100,00
Vejamos como se constitui a QUARTA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 4 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A QUARTA PRESTAO:-
Vejamos como se constitui a QUINTA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 5 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:TOTAL PAGO REFERENTE A QUINTA PRESTAO:-
96,15 4%
96,15
3,85
100,00
Portanto, onde ocorreu a cobrana de juro dos juros, utilizando o instrumental matemtico
aplicado ao Sistema de Amortizao com Prestaes constantes?
Afinal, os capitais iniciais resultantes da frmula do Sistema Francs/Price ( c1 = R$ 82,19,
22
data
Capital
82,19
data
3,29
4%
data
Capital
85,48
data
3,42
data
+
4%
data
Capital
88,90
3,42
data
3,56
data
+
4%
data
Capital 4
92,46
3,56
3,70
3,70
data
3,70
3,85
4%
data 4
+
4%
data
data
4%
3,85
3,56
4%
data
4%
4%
data
4%
data
data
Capital 5
96,15
4%
3,70
data
+
3,85
4%
4%
data 4
+
3,85
4%
data 5
+
3,85
4%
Amort. 1 Prest
Juro pg-Cap
Juro pg-Cap
Juro pg-Cap
Juro pg-Cap 4
Juro pg-Cap 5
96,15
3,85
VLR 1 PREST
100,00
P r es ta o
n
V a lo r
1
1 0 0 , 0 0 (1
2
1 0 0 , 0 0 (1
3
1 0 0 , 0 0 (1
4
1 0 0 , 0 0 (1
5
1 0 0 , 0 0 (1
5 0 0 ,0 0
23
+
)
)
)
)
)
5
4
3
2
1
=
=
=
=
=
0 ,8 2 1 9
0 ,8 5 4 8
0 ,8 8 9 0
0 ,9 2 4 6
0 ,9 6 1 5
C a p ita l
8 2 ,1 9
8 5 ,4 8
8 8 ,9 0
9 2 ,4 6
9 6 ,1 5
4 4 5 ,1 8
a 5 = 1 0 0 (1 + 4 % ) 1 l t i m o
t e r m o = R $ 9 6 ,1 5
a n q a1
Sn =
q = (1 + 4 % ) r a z o = 1 , 0 4
q 1
5
t e r m o = R $ 8 2 ,1 9
a 1 = 1 0 0 (1 + 4 % ) p r i m e i r o
R $ 8 2 ,1 9 1 , 0 4 R $ 9 6 ,1 5
C =
1,0 4 1
R $ 1 7 ,8 1
C =
C = R $ 4 4 5 ,1 8
0 ,0 4
CONTINUAO DO ARTIGO:Muito bem. Agora se deve comprovar que um sistema de juros simples tambm suporta
pagamentos mensais. o que est a seguir:
Citao:
De fato, aplicando os mesmos critrios acima, porm, considerando juros simples (progresso
aritmtica), equaciona-se o que segue:
24
Aplicando-se a formula acima, para todo o financiamento (conhecida a taxa de juros mensal, o
prazo e o total do mtuo), seria possvel obter o valor da prestao mensal (em valor constante) que
corresponda a uma srie de juros simples.
V-se, porm, que a soluo pouco prtica, dado que a soluo exigiria clculos bastante
demorados (imagine uma srie de pagamentos para 300 meses, p.ex.).
Portanto, a soluo no recai aqui.
Necessrio ter em conta uma outra caracterstica das sries em progresso aritmtica.
Como elucida SOUZA FIGUEIREDO, em obra sobre o tema, possvel aplicar o princpio
elucidado por GAUSS, segundo o qual, em uma srie em progresso aritmtica, a soma dos
extremos corresponde soma dos demais termos, de forma indefectvel e enantiomorfa.
De fato, note-se que, levando em conta uma srie em progresso aritmtica, de 01 a 100, com razo
1, ou seja .... 1; 2; 3; 4; 5; 6; .... etc. at 100, somando-se 1 + 100 obtm-se 101, o que igual
a 2 + 99; a 3 + 98 .... etc., at chegar em 50 + 51.
Da que a soma dos extremos constante.
Ou seja, possvel obter a seguinte frmula de soma dos termos:
Ou melhor:
25
Volta-se ao exemplo anterior (Capital de R$ 445,18; prazo de 05 meses e taxa mensal de 4%).
Sendo aplicados juros simples, a progresso ser aritmtica.
Desta forma, a soma da prestao de n 01 com aquela de n n deve ser constante, em um fluxo
de P.A. (progresso aritmtica).
Portanto: P1 + P5 = P2 + P3 = P3 + P4.
Aplicando-se a frmula de juros simples { Total = capital x [ 1 + (i) x (n) ] } dever ser obtido o
retorno do capital total que segue:
Total = 445,18 x [1 + (0,04 x 5)]
Total = 445,18 x [1 + (0,2)]
Total = 445,18 x (1,20)Total = R$ 534,14
Portanto, sabe-se como obter o valor total a ser pago; sabe-se tambm, de antemo, que o valor da
soma dos termos, acima equacionados.
Portanto, possvel obter uma prestao mensal fixa, partindo da distribuio do valor total a ser
pago, pela frmula da soma dos termos (frmula de GAUSS), como segue:
Note-se que o termo inicial (a1) corresponde a 1.
Distribuindo o capital total pela soma dos termos, obtm-se a frmula para clculo de prestaes
mensais, em uma srie de pagamentos a juros simples, como segue:
26
27
V-se que o total pago a ttulo de juros seria de R$ 494,64 445,18 = R$ 49,46
Tanto quanto o capital pode ser distribudo sobre a soma dos termos, tambm os juros devem
s-lo, como segue:
Total de juros / soma dos termos.
No caso em exame, a distribuio do total de juros pela soma dos termos, daria a frmula
seguinte:
Os dados podem ser conferidos mediante simples substituio na frmula acima, dos seguintes
elementos : Capital = R$ 445,18; Encargo mensal (EM) = R$ 98,93; n = 5; i (taxa mensal de
juros) = 0,04 e a1 = 1
Portanto, a distribuio dos juros pelo prazo daria um ndice ponderado de 3,2972
No comeo so devidos maiores juros, j que o capital maior. Portanto, a srie de pagamento
est ao inverso.
Para saber quanto do primeiro encargo devem ser apropriados como juros, basta aplicar a
frmula que segue:
Juro a1 = ndice ponderado x (n)
Assim, tem-se que, na hiptese elaborada, na primeira prestao o juro seria o seguinte:
Juro a1 = 3,2972x (5)
Juro a1 = R$ 16,48
Ou seja, na primeira prestao mensal, R$ 16,48 devem ser apropriados como juros e o restante
(abatido de R$ 98,93), i.e., R$ 82,44 como pagamento do capital.
Para os meses subseqentes, adota-se a frmula que segue:
Juro ay = ndice ponderado x (n y + 1)
Assim sendo, quanto ao segundo ms, tem-se que:
Juro a2 = ndice ponderado x (n 2 + 1)
Juro a2 = 3,2972 x (5 2 + 1)
Juro a2 = 3,2972 x (4) = 13,189
H, ainda, um problema de ordem prtica a ser enfrentado: como ser desenvolvido o quadro de
amortizao atravs desse mtodo (seja, a conhecida 'planilha de evoluo do financiamento' que
fornecida pelos agentes financeiros).
Est a seguir:
Citao:
Diante dos elementos acima supostos (capital, taxa e prazo), obtm-se uma evoluo de
financiamento na quadra abaixo, submetida a juros simples:
28
29
Atente-se para o fato de que est sendo observada a propriedade imanente Progresso Aritmtica.
30
Somando-se a amortizao havida no ms 1 com aquela havida no ms 5, obtm-se R$ 400,00.
Somando-se a amortizao do ms 2 (R$ 194,34) com a do ms 4 (R$ 205,66) tambm se
obtm R$ 400,00, que justamente o dobro da amortizao havida no ms 3.
O mesmo ocorre se forem somados os juros mensais de forma enantiomorfa.
Portanto, o sistema acima est submetido a juros simples.
Sempre que o Banco celebra um contrato deve, de antemo, calcular as prestaes e o valor mensal
de juros. A cada pagamento, basta atualizar os referidos valores para a data em questo, de forma a
garantir que a evoluo da dvida, a juros simples, se d em um regime inflacionrio.
Substituindo na frmula, para contra-prova.
Apesar do exame certamente j estar cansativo, volte-se ainda um pouco mais para a frmula de
decomposio de valores em juros simples, indicada alhures:
Fao a prova de que a prestao mensal de R$ 98,90 corresponde ao capital de R$ 445,18
distribudo em juros simples (4% ao ms), no prazo de 05 meses.
Portanto, submetido a juros simples de 4% ao ms, em 5 meses, R$ 445,18 gera um encargo mensal
de R$ 98,9.
A mesma contraprova pode ser aplicada ao outro caso, de capital de R$ 1.000,00, juros de 3% e
prazo de 5 meses.
Porm, o que falta o Julgado dizer, como tais prestaes, tanto quanto o indice ponderado e o
saldo devedor sero corrigidos.
H apenas um aviso:
Citao:
31
Registro, porm, que todas as argumentaes acima so empreendidas em face de sistemas
ideais, desconsiderada a inflao. A soluo somente se mantm se houver idntica indexao
do saldo e das prestaes mensais.
E este, justamente, o grande dilema do SFH, conforme se ver adiante, quando h aplicao
do chamado PES/CP (o que no o caso em exame).
Ocorre que os juros, nesse quadro, so calculados via multiplicao do ndice ponderado pelo
nmero de prestaes residuais. Se houver correo do encargo, dever haver tambm do ndice
ponderado, que calculado em funo daquele. Esse ndice ponderado, como a prestao, no ser, no
desenvolvimento, calculado sobre o saldo devedor, mas mantido em progresso aritmtica.
Portanto, no h dvidas que a capitalizao composta de juros, na Tabela Price, incide sobre
cada parcela de amortizao dos emprstimos (srie de pagamentos). Enquanto que no Mtodo
Ponderado (Juros simples), os juros simples incidem sobre as parcelas de amortizao. A diferena
situa-se justamente aqui.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:QUINTA CONSIDERAO:No campo econmico temos frmulas para calcular o Montante (Capital + Juro) resultante
para o fenmeno econmico denominado Capital Financeiro.
Na ocorrncia de um nico pagamento, o capital financeiro C remunerado a uma taxa i,
pode ser obtido utilizando a conveno de Juro Simples ou a Juro Composto, aps n perodos.
A Juro Simples, a conveno define que o juro de cada perodo n igual ao produto do
capital financeiro C pela taxa de juro i, resultando no montante final expresso na frmula
C n = C (1 + i n ) .
Denominamos Montante o Capital acrescido de seus Juros.
A notao
C = Capital
C n = C + j, como j = C i n temos : - C n = C + C i n .
i = taxa de juros
n = perodo ( prazo )
Cn = C ( 1 + i n)
32
C = R$ 445,18
C 5 = 445,18 (1 + 0,04 5)
C n = C (1 + i n ) i = 4% = 0,04
C 5 = 445,18 1,20 C 5 =
n = 5
R$ 534,22
(1 + i n ) 1
[1 + i (n 1 )] 1
(1 + i 3 ) 1
(1 + i 2 ) 1
(1 +
1
i 1)
0
n-1
Pr estaes iguais
Pr estaes desiguais
P
P
P
c2 =
L cn =
1+ i
1 + 2i
1 + ni
C = c1 + c 2 + c 3 + c 4 + L + c n
P1 = c1 (1 + i 1)
c1 =
P2 = c2 (1 + i 2 )
P
P
P
P
P
+
+
+
+L+
1 + i 1 + 2i 1 + 3i 1 + 4i
1 + ni
1
1
1
1
1
C = P
+
+
+
+L+
1 + ni
1 + i 1 + 2i 1 + 3i 1 + 4i
C=
P3 = c3 (1 + i 3)
P4 = c4 (1 + i 4 )
Pn = cn (1 + i n )
P = C (1 + ni ) + L + (1 + 4i ) + (1 + 3i ) + (1 + 2i ) + (1 + i )
33
678
C
P
expresso,
1 Membro
678
C
P
2 Membro
64 4 4 4 4 4474 4 4 4 4 4 48
1 +L+ 1 + 1 + 1 + 1
=
1 + 4 i 1 + 3i 1 + 2 i 1 + i
1 + ni
ou
2 Membro
64 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4474 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 48
1
1 (
1 (
1 (
1
= ( 1 + ni )
+ L + ( 1 + 4i )
+ 1 + 3i )
+ 1 + 2i )
+ 1+ i )
progresso aritmtica.
como
uma
Dessa concluso e utilizando a soma dos termos da Progresso Aritmtica (PA), propem
como frmula para clculo de Prestaes Mensais, em uma srie de pagamentos a Juro Simples,
as seguintes expresses, que na realidade se equivalem:-
Pr estao =
Emprstimo [1 + (i n )]
(n 1) i
n a1 +
1 + i (n 1)
1 n
Pr estao = Emprstimo
+
1 + i n 2
1 + i n
Utilizando as frmulas sugeridas, vamos verificar qual seria o valor da Prestao constante
e, aps, apurar o que Capital e o que Juro em cada Prestao, para testamos sua validade
para o fim a que se prope.
2
2
534,216
Pr estao =
Pr estao = 98,93
5 1,08
Pr estao =
ou,
1 + 0,04 (5 1)
1
5
Pr estao = 445,18
+
1 + 0,04 5 2
1 + 0,04 5
1,16
1
2,16
Pr estao = 445,18
+
2,5
2,5 Pr estao = 445,18
1,20
1,20 1,20
5. NOGUEIRA, Jos Jorge Meschiatti. Tabela Price: Da Prova Documental e Precisa Elucidao do seu
Anatocismo. Campinas-SP, Editora Servanda, 2002.
C
C
C
C
34
P
P
P
P
P
=
+
+
+
+
1 + 5i 1 + 4i 1 + 3i 1 + 2i 1 + i
98,93
98,93
98,93
98,93
98,93
=
+
+
+
+
1 + 0,04 5 1 + 0,04 4 1 + 0,04 3 1 + 0,04 2 1 + 0,04 1
98,93 98,93 98,93 98,93 98,93
=
+
+
+
+
1,20
1,16
1,12
1,08
1,04
= 82,44 + 85,28 + 88,33 + 91,60 + 95,13 C = 442,78
P
P
P
P
P
+
+
+
+
1 + 5i 1 + 4i 1 + 3i 1 + 2i 1 + i
99,47
99,47
99,47
99,47
99,47
C=
+
+
+
+
1 + 0,04 5 1 + 0,04 4 1 + 0,04 3 1 + 0,04 2 1 + 0,04 1
99,47 99,47 99,47 99,47 99,47
C=
+
+
+
+
1,20
1,16
1,12
1,08
1,04
C = 82,89 + 85,74 + 88,81 + 92,10 + 95,64 C = 445,18
C=
Enfim, at a frmula proposta tem erro de lgica, imagine ento a conseqncia desse
raciocnio.
A
expresso
matemtica
pela
conveno
JURO
SIMPLES
1
1
1
1
+
+L+
+
1 + i (n 1) 1 + i n , no representa uma Progresso Aritmtica6,
1+ i 1+ i 2
S n = (a1 + a n )
n
2 srie acima.
6.. SILVA, Antonio Pereira da. SISTEMAS DE AMORTIZAES E O ANATOCISMO PARTE II. O artigo
pode ser lido pelo acesso site http://www.corecon-pr.org.br/artigos/Antonio_Pereira.doc.
35
Prestao
ndice
Fator do Prazo
Fator do
Juros
Amor-
Saldo
Ponderao
transcorrido
Prazo para
4,00%
tizao
Devedor
do Juro
p/final do
incio do
3,2976
Contrato
Contrato
0,9667
445,18
01
98,93
16,49
82,44
362,74
1,1600
02
98,93
13,19
85,74
277,00
1,1200
0,9333
03
98,93
9,89
89,04
187,96
1,0800
0,9000
04
98,93
6,60
92,33
95,63
1,0400
0,8667
05
98,93
3,30
95,63
0,00
1,0000
0,8333
494,64
49,46
445,18
P VP1
4,5000
Imaginemos que re-emprestamos esse mesmo valor, mesma taxa de juro e quitamos as
prestaes mensais ditas, como devidas:Perodo
Ms 0
Ms 1
Ms 2
Ms 3
Ms 4
Ms 5
Aplicao
Emprstimo
Juro
Mensal
4,00%
Aplicao
(+) Juros
Pagt.
Prestao
445,18
364,06
279,69
191,95
100,70
17,81
14,56
11,19
7,68
4,03
462,99
378,62
290,88
199,63
104,73
98,93
98,93
98,93
98,93
98,93
494,64
Saldo
Aplicao
445,18
364,06
279,69
191,95
100,70
5,80
Portanto, seria mais justo que o DURIGAN emprestasse dinheiro da forma defendida por
suas teses:EMPRESTAR DINHEIRO E RECEBER JURO
SOMENTE SOBRE O VALOR DA AMORTIZAO.
PONDERADO
36
ACUMULADO
1
1
1
1
+
+L+
+
1 + i (n 1) 1 + i n , no representa uma Progresso Aritmtica,
1+ i 1+ i 2
S n = (a1 + a n )
n
2 srie acima.
E, para tentar se redimir de erro to crasso, ele aplica a nica lgica possvel para a
conveno a Juro Simples, conforme demonstrado acima:-
P = C (1 + ni ) + L + (1 + 4i ) + (1 + 3i ) + (1 + 2i ) + (1 + i )
]
1
Ms
Valor
Juro
Saldo
PRESTAO
Saldo
Aplicado
Aplicao
Aplicao
PAGA
Aplicao
1,00%
37
no Ms
000
100.000,00
001
100.000,00
1.000,00
101.000,00
-819,50
100.180,50
002
100.180,50
1.001,80
101.182,30
-819,50
100.362,80
003
100.362,80
1.003,63
101.366,43
-819,50
100.546,93
238
274.684,88
239
274.684,88
2.746,85
277.431,73
-819,50
276.612,23
240
276.612,23
2.766,12
279.378,35
-819,50
278.558,85
38
o que tenho a comentar, pois sendo Perito Judicial tenho que defender, com base na
lgica e nos fundamentos da Matemtica Financeira, a tese aplicada em minhas percias.
Antonio Pereira da Silva
Economista - CORECON 6.277-4/PR
Perito Judicial
Equivalncia Curricular ao Grau de Licenciado em Economia, pela Universidade Nova de Lisboa
Portugal.
Ex-Professor Colaborador da UEM Maring Pr.
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