Sistema de Amortizacao e o Sistema Ou Metodo de Gauss

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SISTEMA DE AMORTIZAO E O SISTEMA OU MTODO DE GAUSS.

Antonio Pereira da Silva


Licenciado em Cincias Econmicas
Perito Judicial
O Sr. Paulo Luiz Durigan, Administrador do site A PRIORI 1, disponibilizou o artigo:SFH, Sistema Price, anatocismo e mtodo de Gauss, em que faz uma extensa analise para
concluir que suas teses devem ser aceitas.
As consideraes que fao tm por objetivo aclarar o referido artigo, vez que, a
repercusso gerada no Brasil, sem nenhum fundamento matemtico-cientfico, sobre a existncia
de anatocismo decorrente do Sistema Francs de Amortizao, em sua variante Sistema PRICE,
acabou por refletir anfibologicamente em decises judiciais proferidas de boa-f, induzir
profissionais srios da rea tcnica em erros e, finalmente, fazer surgir reviso contratual no
formato de uma crena em tais "teses".
Vamos, ento, ao objetivo sugerido.
OBS: o texto em vermelho a resposta desse Economista.
O QUE CONSTA NO ARTIGO 2 QUE SER ANALISADO, EST EM AZUL:Alguns entendem que Johann Carl Friedrich Gauss (30/04/1777 23/02/1855) foi o maior gnio
da matemtica, com uma capacidade inigualvel e autor de inmeras e valiosas descobertas. Pois agora
seus teoremas esto sendo utilizados entre ns, nas discusses do Sistema Financeiro da Habitao. A
Vara Federal Especializada do Sistema Financeiro da Habitao de Curitiba, por exemplo, s fls.
227/262 dos autos 2000.70.00.023505-4, condenou instituio financeira a substituir o sistema Price
pelo mtodo de Gauss.
Aqui acompanharemos essa sentena, elaborando breves comentrios.
Diz a sentena:
Citao:
Por conceito rotineiro, de trnsito freqente nos meios jurdicos e econmicos, capitalizar
juros implica em cobrana de juros sobre juros. Melhor dizendo: a capitalizao ocorre quando
os juros de um determinado ms servem de base de clculo para o cmputo dos juros dos meses
subseqentes.
Isto fcil de se evidenciar quando se cuidam de juros vencidos mensalmente, mas somente
pagos ao final (ou seja, quando no se trata, verdadeiramente, de uma srie de pagamentos
mensais, mas sim, apenas de pagamento ao final).
Atente-se para o quadro abaixo, em que est sendo considerado um financiamento de R$
1.000,00, sob juros de 3% ao ms, de forma composta. Note-se que no h pagamentos
mensais, apenas ao final:

1. O site pode ser acessado no endereo eletrnico:- http://www.apriori.com.br/cgi/for/bb3portal.php.


2. DURIGAN, Paulo Luiz. SFH, SISTEMA PRICE, ANATOCISMO E MTODO DE GAUSS. O artigo pode ser
lido pelo acesso ao site http://www.apriori.com.br/cgi/for/viewtopic.php?t=1369.

2
No exemplo dado, fica evidente que os juros devidos em um determinado ms (p.ex., R$ 30,00
quanto ao primeiro ms) esto compondo a base de clculo dos juros devidos nos meses
seguintes. De fato, no exemplo dado, a taxa de 0,03 (3%) incidiu, no 2 ms, sobre o total de R$
1.030,00, no qual j esto inclusos os juros do ms anterior.
Tal prtica vedada pelo Direito, conforme Dec. n 22.626/33, art. 4 e entendimento
pretoriano pacfico, decorrente da Smula 121 do Supremo Tribunal Federal, tambm por todos
conhecida. Registre-se, por oportuno, que mesmo as instituies financeiras devem obedincia
ao referido enunciado, notadamente pelo fato de que a posterior smula 596 do mesmo STF
apenas diz respeito ao limite dos juros e no forma do seu clculo. (fls. 233/234).
At aqui o Julgador considera que:
a) no fcil constatar a cobrana de juros capitalizados em prestaes peridicas; e
b) que a capitalizao vedada.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:PRIMEIRA CONSIDERAO:Se, somente se, for cobrado juro sobre juro que ocorre capitalizao; no caso das
Prestaes peridicas (MAIS DE UM PAGAMENTO) no se constata tal fato, pelo seguinte
fundamento:- O CONCEITO DO QUE SEJA SISTEMA DE AMORTIZAO.
CONCEITO DO QUE SEJA SISTEMA DE AMORTIZAO:TODOS OS SISTEMAS DE AMORTIZAES EXISTENTES NO MUNDO COBRAM JURO
SOBRE O CAPITAL DEVIDO.
PORTANTO, A ALEGAO DE DURIGAN NO FCIL CONSTATAR A COBRANA
DE JUROS CAPITALIZADOS EM PRESTAES PERIDICAS, FRUTO DE NO SE TER
ACESSO AO CONCEITO DO SEJA UM SISTEMA DE AMORTIZAO.
Os Sistemas de Amortizaes mais utilizados no mundo, apenas os mais utilizados, tem
como base de clculo do juro convencionado o CAPITAL DEVIDO, excluso qualquer juro.
SISTEMA DE AMORTIZAO CONSTANTE (SAC)
pagar, periodicamente, uma cota de amortizao constante e os juros sobre o Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO AMERICANO (SAm):pagar, no vencimento, o CAPITAL, e, periodicamente, os juros sobre o Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO ALEMO (SAl):pagar, periodicamente, uma cota de amortizao do capital e os juros ANTECIPADOS sobre o
Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO VARIVEL:pagar, periodicamente, qualquer cota de amortizao e os juros sobre o Capital devido.
SISTEMA DE AMORTIZAO FRANCS (SF):-

pagar, periodicamente, uma cota de amortizao e os juros sobre o Capital devido, com
Prestao constante.

SISTEMA DE AMORTIZAO PRICE (uma variante do SF):pagar, mensalmente, uma cota de amortizao e os juros sobre o Capital devido.
Portanto, s ocorre cobrana de juros sobre juro no Sistema de Pagamento nico definido
como Sistema do Montante (SM), tendo mais que um perodo de prazo.
SISTEMA DO MONTANTE (SM):pagar, no vencimento, o Capital e seus juros ACUMULADOS sobre o Capital devido.
CONCLUSO:- A PRIMEIRA ALEGAO (LETRA A, acima),
SIMPLESMENTE QUESTIONA O CONCEITO DO QUE SEJA SISTEMA DE
AMORTIZAO, SEM NO ENTANTO TER BASE CIENTFICA PARA
ISSO.
Todos os Sistemas de Amortizaes tm por caractersticas as seguintes frmulas:PRESTAO = AMORTIZAO + JURO DEVIDO SOBRE O CAPITAL
JURO DEVIDO = CAPITAL DEVIDO x TAXA DE JURO PACTUADA
AMORTIZAO = PRESTAO JURO DEVIDO SOBRE O CAPITAL
CONTINUAO DO ARTIGO:Nenhuma novidade, portanto. Dividindo-se a taxa por 1200 e multiplicando o resultado pelo
saldo anterior tem-se os juros cobrados pelo Banco. Aparentemente, ento, cobra-se juros simples e
utiliza-se da taxa nominal - mas s aparentemente.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:SEGUNDA CONSIDERAO:O nico Sistema de Amortizao em que se exige a obrigatoriedade de ser ter a TAXA
DE JURO EM TERMO ANUAL o Sistema de Amortizao Price.
Como o Sistema de Amortizao Price, exige, tambm, a obrigatoriedade de ser ter
pagamentos mensais surge necessidade de se transformar a TAXA ANUAL em TAXA
MENSAL DE JURO.
Essa converso (taxa anual para a taxa mensal de juro) se da atravs de dois
procedimentos:1 - pela proporcionalidade das taxas, ou seja, divide-se a taxa anual por doze:-

36
36
=
= 0,03 = 3%
100 12 1200
2 - pela equivalncia das taxas, ou seja, como o sistema PRICE resultado da soma de
n
uma Progresso Geomtrica finita crescente de razo (1 + i ) , efetua-se a
radiciao da taxa anual de juro:-

(1 + i )12 1 = 36% i = 12 1,36 1 = 0,0259548 = 2,595448%


Portanto, na Matemtica Financeira, esses mtodos so normais, nada tendo de novidade.

4
No entanto, DURIGAN considera-se diante de uma aparncia e no de uma verdade
matemtica, querendo induzir a uma interpretao diferente do que seja taxa nominal ou taxa
efetiva de juros.
CONTINUAO DO ARTIGO:Continua o julgado:
Citao:
Durante largo perodo, na jurisdio desta nica Vara, em todo o Brasil, especializada em SFH,
sempre entendi que a tabela price est autorizada pela Lei, conforme dizeres do art. 6., c, da
Lei n. 4380/64 e art. 25 da Lei n. 8692/93.
Contudo, depois de aprofundado estudo, com consulta a vrias obras de matemtica financeira
(notadamente a obra de Abelardo Lima Puccini), bem como, uma detida reflexo sobre o tema,
acabei revisando, em parte, este posicionamento.
Ao contrrio do que julguei por largo perodo de tempo, conclui que no apenas a tabela price
que permite a obteno de prestaes mensais programadas para serem iguais entre si. O
chamado mtodo ponderado linear tambm o faz, com a vantagem de congregar juros simples
(fls. 235).
Neste momento o Julgador, tomando por verdade que o Sistema Price produz juros capitalizados,
admite ter encontrado substituto jurdico adequado atravs do mtodo linear ponderado.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:TERCEIRA CONSIDERAO:A partir daqui necessrio conceituar o que SISTEMA DE AMORTIZAO FRANCS,
NA VARIANTE SISTEMA PRICE3.
No se pode falar de SISTEMA DE AMORTIZAO, sem defini-lo.
Em qualquer rea de saber, de fundamental importncia que se defina o objeto de
estudo.
No caso em questo, com a definio do que seja SISTEMA DE AMORTIZAO,
delinearemos claramente o objeto de estudo4..
Para que se possa ter um SISTEMA DE AMORTIZAO, obrigatoriamente, necessrio:1 Regra:
O valor de cada prestao formado por duas parcelas, uma delas
a devoluo do principal ou parte dele, denominada Amortizao,
e a outra parcela so os Juros que representam o custo do
emprstimo; isto :

Prestao = Amortizao + Juros .


3. O Sistema de Amortizao Francs contm o Sistema de Amortizao Price. O inverso no verdadeiro, ou seja, s
definido como Sistema de Amortizao Price, se, e somente se, a taxa de juro for, obrigatoriamente, fixada em
termo anual e os pagamentos, obrigatoriamente, forem mensais; quaisquer outras periodicidades, na taxa ou no
pagamento (valor constante), Sistema de Amortizao Francs.
4. SILVA, Antonio Pereira da. O SISTEMA DE AMORTIZAO PRICE NO PRATICA ANATOCISMO. O
artigo pode ser lido pelo acesso a:- http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=5647 [internet]

5
2 Regra:
O valor dos juros de cada Prestao sempre calculado sobre o
SALDO DEVEDOR do emprstimo, aplicando uma determinada
taxa de juros:

Juros = Saldo Devedor Taxa de Juros

No Sistema de Amortizao Price, tem-se, MENSALMENTE, o juro sobre o SALDO


DEVEDOR e uma cota de amortizao. A taxa de juro, obrigatoriamente, anual e as
Prestaes so em valores iguais. O sistema funciona assim:-

Financiamento
R$ 445,18

Prazo
meses
05

Vlr. Prestao
R$
100,00

Taxa de Juro
Taxa Mensal
Taxa de Juros
Nominal (a.a.)
Proporcional
Efetiva (a.a.)
48,00%
4,00%
60,10%
i
0,04
P =C
= 445 ,18
=
n
5
1 (1 + i )
1 (1 + 0,04 )
Financiamento =

(R$ 445,18)

Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

100,00
17,81)
82,19

4,00%
Sd. Devedor

x
(R$ 362,99)

Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

100,00
14,52)
85,48

4,00%
Sd. Devedor

x
(R$ 277,51)

Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

100,00
11,10)
88,90

4,00%
Sd. Devedor

x
(R$ 188,61)

Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

100,00
7,54)
92,46

4,00%
Sd. Devedor

x
(R$ 96,15)

Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

100,00
3,85)
96,15

4,00%
Sd. Devedor

x
(R$ 0,00)

exatamente isso:-

Prestao devida = Amortiza o + Juro Mensal devido


Prestao devida = R$ 100,00

O juro devido na Prestao Inicial equivale ao Juro Mensal sobre o SALDO DEVEDOR:-

Juro Mensal devido = Financiame nto taxa proporcional mensal de juro


Juro Mensal devido = R$ 445,18 0,04 = R$17,81
.
A diferena positiva entre a Prestao devida e o Juro Mensal devido, amortiza o Saldo
Devedor:-

Amortiza o = Prestao devida - Juro Mensal devido


Amortiza o = R$ 100,00 - R$ 17,81 = R$ 82,19
Saldo Devedor = Financiame nto - Amortizao
1
Saldo Devedor = R$ 445,18 R$ 82,19 = R$ 362,99
1

O Sistema Price acompanhado, simplesmente, pelas operaes matemticas de


MULTIPLICAR e DIMINUIR.
Valor da 2 prestao que devida:- R$ 100,00;
Juro Mensal devido =

Amortizao =

Saldo Devedor taxa proporcion al mensal de juro


1
R$ 362,99 0,04 = R$ 14,52

Prestao devida - Juro Mensal devido


R$100,00 R$14,52 = R$ 85,48
Saldo Devedor = Saldo Devedor - Amortizao
2
1
Saldo Devedor = R$ 362,99 R$ 85,48 = R$ 277,51
2

Na 3 prestao devida, tem-se:- R$ 100,00;


Juro Mensal devido =
Amortizao =

Saldo Devedor taxa proporcion al mensal de juro


2
R$ 277,51 0,04 = R$ 11,10

Prestao devida - Juro Mensal devido


R$ 100,00 R$ 11,10 = R$ 88,90

Saldo Devedor = Saldo Devedor - Amortizao


3
2
Saldo Devedor = R$ 277,51 R$ 88,90 = R$188,61
3
Na 4 prestao devida, tem-se:- R$ 100,00;
Juro Mensal devido =

Saldo Devedor taxa proporcion al mensal de juro


3
R$ 188,61 0,04 = R$ 7,54

Prestao devida - Juro Mensal devido


R$100,00 R$ 7,54 = R$ 92,46

Amortizao =

Saldo Devedor = Saldo Devedor - Amortizao


4
3
Saldo Devedor = R$ 188,61 R$ 92,46 = R$ 96,15
4
No exemplo, por ltimo, a 5 prestao devida:- R$ 100,00;
Juro Mensal devido =

Amortizao =

Saldo Devedor taxa proporcion al mensal de juro


4
R$ 96,15 0,04 = R$ 3,85

Prestao devida - Juro Mensal devido


R$ 100,00 R$ 3,85 = R$ 96,15
Saldo Devedor = Saldo Devedor - Amortizao
5
4
Saldo Devedor5 = R$ 96,15 R$ 96,15 = R$ 0,00

Afinal, onde se verificou a cobrana de juros sobre juro? No foi verificada e nunca ser,
porque o Sistema de Amortizao Price jamais pratica o anatocismo.
Algum discorda desse conceito de que o JURO PAGO INCIDE SOBRE O SALDO
QUE SE DEVE DO CAPITAL EMPRESTADO?
No existe nenhum Sistema de Amortizao em que os juros no sejam cobrados sobre o
Saldo Devedor, seja com prazo de 30 dias, 5, 10, 15, 20 ou etc. anos.
Os juros so sempre pagos sobre o valor que se deve (SALDO DEVEDOR DO
CAPITAL EMPRESTADO), pelo simples fato de que tal valor no foi pago.
Vejamos os Sistemas de Amortizaes mais utilizados no mundo:-

8
SISTEMA DE AMORTIZAO CONSTANTE (SAC)

pagar, periodicamente, uma cota de amortizao constante e os juros sobre o Capital devido.

Capital =
prazo em meses =

R$

Amortiza

o Constante

445,18

Taxa de juros Me nsa l =


4,00%

05

Financiame

nto

prazo

R$ 445,18
5

= R$ 89,036

Financ.
Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

106,84
17,81)
89,036

4,00%
S. Dev.

Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

103,28
14,25)
89,036

4,00%
S. Dev.

Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

99,72
10,68)
89,036

4,00%
S. Dev.

Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

96,16
7,12)
89,036

4,00%
S. Dev.

Prestao n 5
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

92,60
3,56)
89,036

4,00%
S. Dev.

Total de Juros =
Total de Amortizao =

R$
R$

53,42
445,18

Total Pago =

R$

498,60

SISTEMA DE AMORTIZAO AMERICANO (SAm):-

(R$ 445,18)
x
(R$ 356,14)
x
(R$ 267,11)
x
(R$ 178,07)
x
(R$ 89,04)
x
R$ 0,00

pagar, no vencimento, o CAPITAL, e, periodicamente, os juros sobre o Capital devido.

Capital =
prazo em meses =

R$

445,18
05

Taxa de juros Mensal =


4,00%
C =

Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

17,81
17,81)
0,00

4,00%
S. Dev.

Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

17,81
17,81)
0,00

R$
(R$
R$

17,81
17,81)
0,00

R$
(R$
R$

17,81
17,81)
0,00

R$
(R$
R$

462,99
17,81)
445,18

x
(R$ 445,18)
x
(R$ 445,18)

4,00%
S. Dev.

Prestao n 5
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

(R$ 445,18)

4,00%
S. Dev.

Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

4,00%
S. Dev.

Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

(R$ 445,18)

x
(R$ 445,18)

4,00%
S. Dev.

Total de Juros =
R$
Total de Amortizao = R$
Total Pago =

R$

x
R$ 0,00

89,04
445,18
534,22

SISTEMA DE AMORTIZAO ALEMO (SAl):pagar, periodicamente, uma cota de amortizao do capital e os juros ANTECIPADOS sobre o
Capital devido.

Capital =
prazo em meses =
P a rc . a P g . =

R$

R$
C
1 -

(1

445,18
05
i
- i

Taxa de juros Mensal =


4,00%
R $

4 4 5 ,1 8

0 ,0 4
5
1 - (1 - 0 , 0 4 )

96,45
1 A m o rtiza o = P (1 - i )n -1 = R $ 96,45 (1 - 0,04 )5 1
A m o rtiza o A nterio r
O utras A m o rtiza es =
(1 - i )

Juro Mensal Antecipado (R$

17,81)

4,00%
C =

Prestao n 1
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

96,45
14,53)
81,92

4,00%
S. Dev.

Prestao n 2
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

96,45
11,12)
85,33

4,00%
S. Dev.

Prestao n 3
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

96,45
7,56)
88,89

4,00%
S. Dev.

Prestao n 4
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
(R$
R$

96,45
3,86)
92,59

4,00%
S. Dev.

Prestao n 5
(-) Juro Mensal
(=) Amortizao

R$
R$
R$

96,45
0,00
96,45

4,00%
S. Dev.

Total de Juros =
R$
Total de Amortizao = R$
Total Pago =

R$

x
(R$ 445,18)
x
(R$ 363,26)
x
(R$ 277,93)
x
(R$ 189,04)
x
(R$ 96,45)
x
R$ 0,00

54,87
445,18
500,05

SISTEMA DO MONTANTE (SM):pagar, no vencimento, o Capital e seus juros ACUMULADOS sobre o Capital devido.

10

Capital =
prazo em meses =

R$

445,18
05

Taxa de juros Mensal =


4,00%
C =

(+) Juro Mensal 1 ms (R$

(R$ 445,18)

17,81) 4,00%
S. Dev.

(+) Juro Mensal 2 ms (R$

S. Dev.

x
(R$ 481,51)
x
(R$ 500,77)

20,03) 4,00%

(+) Juro Mensal 4 ms (R$

S. Dev.
(+) Juro Mensal 5 ms (R$

x
(R$ 520,80)

20,83) 4,00%
S. Dev.

R$

(R$ 462,99)

19,26) 4,00%
S. Dev.

(-) Pagamento

18,52) 4,00%

(+) Juro Mensal 3 ms (R$

x
(R$ 541,63)

541,63
S. Dev.

R$
Total de Juros =
Total de Amortizao = R$
Total Pago =

R$

R$ 0,00

96,45
445,18
541,63

RESUMO DOS SISTEMAS DE AMORTIZAES


Sistema
Sistema
Sistema
Sistema
Price
Constante Americano
Alemo
Juros
Juros
Juros
Juros
Comeo 1 ms
R$ 17,81
Final 1 ms R$ 17,81 R$ 17,81 R$ 17,81 R$ 14,53
Final 2 ms R$ 14,52 R$ 14,25 R$ 17,81 R$ 11,12
Final 3 ms R$ 11,10 R$ 10,68 R$ 17,81 R$ 7,56
Final 4 ms R$ 7,54 R$ 7,12 R$ 17,81 R$ 3,86
Final 5 ms R$ 3,85 R$ 3,56 R$ 17,81 R$ 0,00
R$ 54,82

11

R$ 53,42

R$ 89,05

R$ 54,88

Sistema
do Montante
Juros
R$
R$
R$
R$
R$

17,81
18,52
19,26
20,03
20,83

R$

96,45

Portanto, cobrar os juros devidos sobre o Saldo Devedor do emprstimo no prerrogativa,


exclusiva, do Sistema de Amortizao Price, regra geral.

12
CONTINUAO DO ARTIGO:A partir daqui passar, ento, a demonstrar a hiptese.
Primeiramente cabe provar que o Sistema Price produz juros capitalizados.
Citao:
Em juros compostos, o capital obtido mediante a frmula abaixo:

Em que: S corresponde ao capital e P a prestao mensal. n o prazo do financiamento.


Desta forma, pode-se relacionar o capital e a prestao mensal como segue:

Ou seja, em uma srie de pagamentos mensais, base de juros compostos, a frmula abaixo
permite obter qual o valor presente de cada prestao, no termo zero do financiamento.
Assim, suponha-se um financiamento em que o muturio pague o valor de R$ 100,00 a cada ms.
Suponha-se que foram cobrados juros mensais de 4%, de forma composta.
Note-se que ao contrrio do exemplo anterior em que somente houve um pagamento ao final,
agora esto sendo efetuados pagamentos mensais (ou seja, realmente uma srie de pagamentos).
Atente-se para o diagrama abaixo:

Sabe-se, portanto, que cada prestao mensal, no exemplo acima, foi obtida mediante aplicao de
juros compostos. Pergunta-se, qual o capital financiado?
Aplicando a frmula antes indicada

tem-se que:

Portanto, R$ 96,15 tornam-se R$ 100,00, em um ms, se estiverem submetidos a juros de 4%.

Ou seja, R$ 92,46, tornam-se R$ 100,00, em dois meses, se estiverem submetidos a juros de 4%


ao ms, de forma composta.

13

Assim, v-se que R$ 88,89 tornam-se R$ 100,00, em 3 meses, se estiverem submetidos a juros de
4%, de forma composta.

R$ 85,48 tornam-se R$ 100,00, em 4 meses, se estiverem submetidos a juros de 4% ao ms, de


forma composta.
Por fim:

Somando os 05 valores acima (R$ 96,15; R$ 92,46; R$ 88,89; R$ 85,48 e R$ 82,19) obtm-se o
valor de R$ 445,18.
Portanto, sob juros de 4% ao ms, de forma composta, R$ 445,18 d ensejo a uma prestao
mensal constante de R$ 100,00.
Este o mesmo valor que seria obtido se aplicada a frmula da tabela price, como se demonstra
abaixo:

Encargo inicial = R$ 99,999 R$ 100,00


Indiscutvel, portanto, que as prestaes mensais cobradas pela tabela price escamoteiam juros
compostos.
Demonstrado, ento, que a Tabela Price congrega juros capitalizados.

14

Em suma, apesar da extensa e problemtica argumentao, tudo se reduz a considerar o fator


tempo.

Mas o Julgador ainda precisou dar mais um passo: anunciar que o formato Price tem a ver com
uma progresso geomtrica, posto que, depois, dir que os juros simples tem a ver com progresso
aritmtica.
Veja:
Citao:
Fossem aplicados juros simples, as prestaes mensais seriam menores.
Portanto, mesmo tendo em conta que ms a ms a taxa de juro incide sobre o saldo de forma
simples igualmente fato que as prestaes pagas so maiores do que seriam obtidas se
fossem aplicados juros simples.
Alis, interessante notar que a frmula da tabela price nada mais do que a por todos
conhecida frmula de Soma de termos em uma progresso geomtrica, como se demonstra
abaixo.
Somem-se os valores de cada encargo antes definido. Lembre-se da expresso algbrica de cada
uma dos termos mensais (S1; S2; S3; S4 e S5, acima).
Deste modo, somando-os, teramos:

Em que i = taxa mensal de juros.


Isolando-se os termos, obtm-se a seguinte equao:
Capital igual a:

Segue-se, portanto, que:


A soma igual a:

Sabe-se que todo nmero elevado a zero igual a 01. Isto porque a propriedade bsica da
exponenciao dita que ao dividir um nmero exponenciado por outro, basta a subtrao dos
expoentes (assim, 2 / 2 = 2). De outro tanto, 2 elevado a 5 dividido por 2 elevado a 3
corresponder 2.
Portanto, 2 dividido por 2 igual a 2 elevado a zero (diante da subtrao dos expoentes). Ou
seja, dois elevado a zero igual a 1. Por fim, todo nmero elevado a zero 01.
Cumprida esta interrupo necessria, volto frmula:

15
Aplicando a frmula de soma de progresso geomtrica, tem-se que:
Soma ( ) dos termos que esto no numerador igual a:

Considerando que a1 corresponde a 1 (que o fator elevado a zero), e que a constante q


(fator de progresso geomtrica) corresponde a (1 + taxa mensal de juros), ou melhor, a (1 + i ),
substituindo na frmula obtemos o que segue:

V-se que a equao acima a frmula price, ao inverso (isto , quando se sabe o valor da
prestao e se quer saber o valor do capital).
Invertendo a equao, tem-se que:

16

Fora de qualquer dvida, portanto, que a frmula da tabela price decorre da soma de termos em
uma progresso geomtrica.
A longa explanao acima nada mais seno a deduo matemtica da frmula da tabela price.

Bem sumariamente, como j dissemos em textos anteriores, e em linguagem no tcnica, trata-se


de verificar que a cada prestao paga adianta-se determinados valores (em razo disso a meno ao
valor presente de cada prestao).
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:QUARTA CONSIDERAO:Realmente o Sistema de Amortizao Price, nada mais do que a soma de uma
PROGRESSO GEOMETRICA.
PRESTEM ATENO !!!!
NO DE QUALQUER PROGRESSO GEOMTRICA QUE ESTAMOS FALANDO.
ESTAMOS FALANDO DE UMA PROGRESSO GEOMTRICA FINITA CRESCENTE.
ENTENDERAM:- CRESCENTE.
Analisemos o desenvolvimento do pensamento matemtico descrito.
Comea assim:Prestao x

(1 + i )

(1 + i )

1
3

(1 + i )

(1 + i )

(1 + i )5

PERCEBAM OS LEITORES QUE ESSA PROGRESSO FINITA DECRESCENTE.


Para a Primeira Prestao fez-se a seguinte demonstrao:-

1 Pr estao

1
1

(1 + i )

100,00

1
100,00 0,961538 = R$ 96,15
1,04

deduzindo que:- se acrescento 4% no valor do capital apurado pela frmula (R$ 96,15) temse novamente a Prestao Mensal de R$ 100,00.

R$ 96,15 4,00% = 3,85 R$ 96,15 + R$ 3,85 = R$100,00

Para a Segunda Prestao fez-se a seguinte demonstrao:-

2 Pr estao

(1 + i )

100,00

17

1
100,00 0,924556 = R$ 92,46 ,
1,04 2

deduzindo que:- se acrescento 4% de forma composta por 2 meses ( 1,04 2 1 = 8,16% ) no


valor do capital apurado pela frmula (R$ 92,46) tem-se novamente a Prestao Mensal de
R$ 100,00.

R$ 92,46 8,16% = 7,54 R$ 92,46 + R$ 7,54 = R$100,00


Para a Terceira Prestao fez-se a seguinte demonstrao:-

3 Pr estao

1
3

(1 + i )

100,00

1
100,00 0,888996 = R$ 88,89 ,
1,04 3

deduzindo que:- se acrescento 4% de forma composta por 3 meses ( 1,04 3 1 = 12,4864% )


no valor do capital apurado pela frmula (R$ 88,89) tem-se novamente a Prestao Mensal
de R$ 100,00.

R$ 88,89 12,4864% = 11,11 R$ 88,89 + R$11,11 = R$100,00


Para a Quarta Prestao fez-se a seguinte demonstrao:-

4 Pr estao

(1 + i )

100,00

1
100,00 0,854804 = R$ 85,48 ,
1,04 4

deduzindo que:- se acrescento 4% de forma composta por 4 meses ( 1,04 4 1 = 16,9859% )


no valor do capital apurado pela frmula (R$ 85,48) tem-se novamente a Prestao Mensal
de R$ 100,00.

R$ 85,48 16,9859% = 14,52 R$ 85,48 + R$14,52 = R$100,00


Para a Quinta Prestao fez-se a seguinte demonstrao:-

5 Pr estao

1
5

(1 + i )

100,00

1
100,00 0,821927 = R$ 82,19 ,
1,04 5

deduzindo que:- se acrescento 4% de forma composta por 5 meses ( 1,04 5 1 = 21,6653% )


no valor do capital apurado pela frmula (R$ 82,19) tem-se novamente a Prestao Mensal
de R$ 100,00.

R$ 82,19 21,6653% = 17,81 R$ 82,19 + R$17,81 = R$100,00


Utilizando a lgica demonstrada apliquemos a soma da Progresso Geomtrica aos dados
que constam no exemplo:-

P r es ta o
n
V a lo r
1
1 0 0 ,0 0
2
1 0 0 ,0 0
3
1 0 0 ,0 0
4
1 0 0 ,0 0
5
1 0 0 ,0 0
5 0 0 ,0 0

18

(1
(1
(1
(1
(1

4
4
4
4
4

+
+
+
+
+

%
%
%
%
%

)
)
)
)
)

1
2
3
4
5

C a p ita l
9 6 ,1 5
9 2 ,4 6
8 8 ,9 0
8 5 ,4 8
8 2 ,1 9
4 4 5 ,1 8

0 ,9 6 1 5
0 ,9 2 4 6
0 ,8 8 9 0
0 ,8 5 4 8
0 ,8 2 1 9

=
=
=
=
=

a 5 = 1 0 0 (1 + 4 % ) 1 l t i m o
t e r m o = R $ 8 2 ,1 9
a n q a1
Sn =
q = (1 + 4 % ) r a z o = 1 , 0 4
q 1

5
t e r m o = R $ 9 6 ,1 5
a 1 = 1 0 0 (1 + 4 % ) p r i m e i r o
R $ 8 2 ,1 9 1 , 0 4 R $ 9 6 ,1 5
C =
1,0 4 1
R $ 1 0 ,6 7
C =
C = R $ 2 6 6 ,8 4
0 ,0 4

No se consegue retornar ao Capital Inicial de R$ 445,18!!!!


Mas, por que ser que DURIGAN usa uma PROGRESSO GEOMTRICA FINITA
DECRESCENTE?
Portanto, sem perceber a inverso realizada na Progresso Geomtrica, DURIGAN,
comete uma falha na aplicao da Matemtica bsica que se aprende no Ensino Mdio.
Porm, se fosse aplicado corretamente a soma da Progresso Geomtrica finita crescente,
DURIGAN poderia chegar ao mesmo raciocnio, desde que ele CRIASSE o seguinte conceito
para os Sistemas de Amortizaes:O JURO DEVIDO NO MEU SISTEMA DE AMORTIZAO INCIDE
SOMENTE
SOBRE
O
VALOR
DA
AMORTIZAO,
EXPONENCIALMENTE, E NO SOBRE O VALOR QUE EU
EFETIVAMENTE EMPRESTEI.
Somente admitindo a hiptese de uma Progresso Geomtrica finita decrescente em
consonncia com o que DURIGAN entende como Sistema de Amortizao que se pode afirmar
a tese defendida, acarretando, no entanto a apurao do valor do capital pela frmula em um
valor negativo.
Que fique claro, que no exemplo analisado por DURIGAN usa-se a seguinte seqncia de
valores:100

100

100

100

100

Capital

Capital

100
1,0400

Capital

96,15

Capital

PROGRESSO GEOMTRICA DECRESCENTE


445,18

(1+ 0,04)

(1+ 0,04)

(1+ 0,04)

3 4

(1(1+ 0i,04
))

(1+ 0,04)5

100
100
100
100
+
+
+
1,0816
1,124864
1,169859
1,216653
92,46

88,90

85,48

82,19

19
Como num passe de mgica, alm do conceito do que seja um Sistema de Amortizao,
aquilo que DURIGAN considera como base de sua tese, de que ocorre capitalizao de juros no
Sistema de Amortizao Price, se transforma numa PROGRESSO GEOMTRICA FINITA
CRESCENTE.
A PROGRESSO GEMETRICA DECRESCENTE DO DURIGAN
Prestao x

(1 + i )1

(1 + i )2

(1 + i )3

(1 + i )4

(1 + i )5

NUM PASSE DE MGICA, TORNA-SE UMA PROGRESSO GEMETRICA CRESCENTE


Prestao x

(1 + i ) 5

(1 + i ) 4

(1 + i ) 3

(1 + i ) 2

+ ....... +

(1 + i ) 1

Mas por que ser que DURIGAN insiste nessa transformao?


Porque na Soma de uma PROGRESSO GEOMTRICA (PG), precisa-se definir qual o
primeiro termo e qual o ltimo termo, para que se possa aplicar a frmula.

a = (1 + i )1 LTIMO TERMO
n
a n q a1
Sn =
, ondeq = (1 + i )
q 1

n
a1 = (1 + i ) PRIMEIRO TERMO

1
1

O primeiro termo na PG analisada por DURIGAN (1 + i )

ou (1 + i )

, quando na apurao

1
da frmula do Sistema de Amortizao Price o primeiro termo (1 + i )

1
Na PG analisada por DURIGAN o ltimo termo (1 + i )

ou (1 + i )

ou (1 + i )

, quando na apurao

1
1

da frmula do Sistema de Amortizao Price o ltimo termo (1 + i )

ou (1 + i )

Portanto, para respeitar a lgica interna do Sistema de Amortizao em anlise, e preciso


ter em mente a seguinte noo sobre os termos que compem a Progresso Geomtrica finita
crescente:1 termo:-

VA

2 termo:-

VA

ni

n
= P (1 + i ) ;

ni

(n 1)
= P (1 + i )
;

Penltimo termo:-

VA

ltimo termo:-

VA

20

ni

= P (1 + i )

ni

1
= P (1 + i ) .

,e

Analisemos o seguinte exemplo:-

Valor do Emprstimo (C ) =
Prestaes Mensais (n ) =
Taxa de Juro Mensal (i ) =

R$ 445,18
n
(
1+ i) i
05
P =C
=
4%
(1 + i)n 1

Prestao (P ) =

(
)
R$ 100,00 P = 445,18 1 + 0,04 0,04 = 100,00
5

(1 + 0,04)

Vejamos quais so os valores dos emprstimos (capital inicial ou valor presente)


correspondentes:1 Termo Valor Presente:- c1 =

2 Termo Valor Presente:- c 2 =

3 Termo Valor Presente: c3 =

4 Termo Valor Presente: c 4 =

5 Termo Valor Presente: c5 =

(1 + i )

c1 =

(1 + i )

n 1

(1 + i )

c3 =

n 3

c4 =

n 4

c5 =

(1 + i )
P

(1 + i )

(1 + 0,04)5

c2 =

n 2

100,00

c1 = 82,19 ;

100,00

(1 + 0,04)4
100,00

(1 + 0,04)3
100,00

(1 + 0,04)2
100,00

(1 + 0,04 )1

c 2 = 85,48 ;

c3 = 88,90 ;

c 4 = 92,46 , e

c5 = 96,15 .

Vejamos como se constitui a PRIMEIRA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 1 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A PRIMEIRA PRESTAO:-

Vejamos como se constitui a SEGUNDA PRESTAO:-

82,19
85,48
88,90
92,46
96,15

4%
4%
4%
4%
4%

82,19
3,29
3,42
3,56
3,70
3,85
100,00

Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 2 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A SEGUNDA PRESTAO:-

85,48
88,90
92,46
96,15

4%
4%
4%
4%

85,48
3,42
3,55
3,70
3,85
100,00

21

Vejamos como se constitui a TERCEIRA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 3 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A TERCEIRA PRESTAO:-

88,90 4%
92,46 4%
96,15 4%

88,90
3,55
3,70
3,85
100,00

92,46 4%
96,15 4%

92,46
3,70
3,85
100,00

Vejamos como se constitui a QUARTA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 4 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:Valor do JURO PAGO ref. ao Capital Utilizado e NO AMORTIZADO:TOTAL PAGO REFERENTE A QUARTA PRESTAO:-

Vejamos como se constitui a QUINTA PRESTAO:Valor do Capital Inicial amortizado com o pagamento da 5 Prestao:Valor do JURO PAGO referente ao Capital Inicial Amortizado:TOTAL PAGO REFERENTE A QUINTA PRESTAO:-

96,15 4%

96,15
3,85
100,00

Portanto, onde ocorreu a cobrana de juro dos juros, utilizando o instrumental matemtico
aplicado ao Sistema de Amortizao com Prestaes constantes?
Afinal, os capitais iniciais resultantes da frmula do Sistema Francs/Price ( c1 = R$ 82,19,

c2 = R$ 85,48, c3 = R$ 88,90, c4 = R$ 92,46 e c5 = R$ 96,15), foram ou no utilizados nos lapsos

temporais definidos, e, conseqentemente, como s existem juros em funo de prazo decorrido,


houve ou no valorizao do capital financeiro?

22
data
Capital
82,19

data
3,29

4%
data
Capital
85,48

data
3,42

data
+

4%
data
Capital
88,90

3,42

data
3,56

data
+

4%
data
Capital 4
92,46

3,56

3,70

3,70

data

3,70

3,85
4%

data 4
+

4%
data

data

4%

3,85

3,56
4%

data

4%

4%

data

4%
data

data
Capital 5
96,15

4%

3,70

data
+

3,85
4%

4%
data 4
+

3,85
4%

data 5
+

3,85

4%

Amort. 1 Prest
Juro pg-Cap
Juro pg-Cap
Juro pg-Cap
Juro pg-Cap 4
Juro pg-Cap 5

82,19 Amort. 2 Prest


3,29 Juro pg-Cap
3,42 Juro pg-Cap
3,56 Juro pg-Cap 4
3,70 Juro pg-Cap 5
3,85

85,48 Amort. 3 Prest


3,42 Juro pg-Cap
3,56 Juro pg-Cap 4
3,70 Juro pg-Cap 5
3,85

88,90 Amort. 4 Prest


3,56 Juro pg-Cap 4
3,70 Juro pg-Cap 5
3,85

92,46 Amort. 5 Prest


3,70 Juro pg-Cap 5
3,85

96,15
3,85

VLR 1 PREST

100,00 VLR 2 PREST

100,00 VLR 3 PREST

100,00 VLR 4 PREST

100,00 VLR 5 PREST

100,00

REALMENTE NO H COMO DESDIZER O VELHO JARGO


MATEMTICO:- o todo igual a soma das partes (SEJA COM JURO
SIMPLES, SEJA COM JURO COMPOSTOS).

Utilizando a lgica inerente ao Sistema de Amortizao Price apliquemos a soma da


Progresso Geomtrica aos dados que demonstramos:-

P r es ta o
n
V a lo r
1
1 0 0 , 0 0 (1
2
1 0 0 , 0 0 (1
3
1 0 0 , 0 0 (1
4
1 0 0 , 0 0 (1
5
1 0 0 , 0 0 (1
5 0 0 ,0 0

23
+

)
)
)
)
)

5
4
3
2
1

=
=
=
=
=

0 ,8 2 1 9
0 ,8 5 4 8
0 ,8 8 9 0
0 ,9 2 4 6
0 ,9 6 1 5

C a p ita l
8 2 ,1 9
8 5 ,4 8
8 8 ,9 0
9 2 ,4 6
9 6 ,1 5
4 4 5 ,1 8

a 5 = 1 0 0 (1 + 4 % ) 1 l t i m o
t e r m o = R $ 9 6 ,1 5
a n q a1
Sn =
q = (1 + 4 % ) r a z o = 1 , 0 4
q 1

5
t e r m o = R $ 8 2 ,1 9
a 1 = 1 0 0 (1 + 4 % ) p r i m e i r o
R $ 8 2 ,1 9 1 , 0 4 R $ 9 6 ,1 5
C =
1,0 4 1
R $ 1 7 ,8 1
C =
C = R $ 4 4 5 ,1 8
0 ,0 4

CONCLUSO:- A DEMONSTRAO DO QUE SERIA O SISTEMA DE


AMORTIZAAO PRICE POR DURIGAN CARECE DE FUNDAMENTAO
TERICA E CIENTFICA, ALM DE SE DISTORCER CONCEITOS
ELEMENTARES DA MATEMTICA BSICA, COMO O QUE FOI
EFETUADO NA PROGRESSO GEOMTRICA.

CONTINUAO DO ARTIGO:Muito bem. Agora se deve comprovar que um sistema de juros simples tambm suporta
pagamentos mensais. o que est a seguir:
Citao:
De fato, aplicando os mesmos critrios acima, porm, considerando juros simples (progresso
aritmtica), equaciona-se o que segue:

Em que: S corresponde ao capital e P a prestao mensal. n o prazo do financiamento.


Contudo, a fim de proporcionar uma resposta objetiva (porquanto certamente j est cansativo o
exame), parte-se do valor j determinado do capital anterior (R$ 445,18), para obter ento a
seguinte situao:
Soma de todas as prestaes = R$ 445,18.
Portanto: S1 + S2 + S3 + S4 + S5 = R$ 445,18.
Partindo da frmula de juros simples (acima indicada)

24

A soma de tais termos recai na frmula abaixo:

Aplicando-se a formula acima, para todo o financiamento (conhecida a taxa de juros mensal, o
prazo e o total do mtuo), seria possvel obter o valor da prestao mensal (em valor constante) que
corresponda a uma srie de juros simples.
V-se, porm, que a soluo pouco prtica, dado que a soluo exigiria clculos bastante
demorados (imagine uma srie de pagamentos para 300 meses, p.ex.).
Portanto, a soluo no recai aqui.
Necessrio ter em conta uma outra caracterstica das sries em progresso aritmtica.
Como elucida SOUZA FIGUEIREDO, em obra sobre o tema, possvel aplicar o princpio
elucidado por GAUSS, segundo o qual, em uma srie em progresso aritmtica, a soma dos
extremos corresponde soma dos demais termos, de forma indefectvel e enantiomorfa.
De fato, note-se que, levando em conta uma srie em progresso aritmtica, de 01 a 100, com razo
1, ou seja .... 1; 2; 3; 4; 5; 6; .... etc. at 100, somando-se 1 + 100 obtm-se 101, o que igual
a 2 + 99; a 3 + 98 .... etc., at chegar em 50 + 51.
Da que a soma dos extremos constante.
Ou seja, possvel obter a seguinte frmula de soma dos termos:

Lembre-se que, em uma P.A., o termo de n n igual an = a1 + (n 1) x ( i ).


Portanto: an = a1 + n ( i ) = a1 + 1,20
Substituindo na soma dos termos, obtm-se:

Ou melhor:

25

Volta-se ao exemplo anterior (Capital de R$ 445,18; prazo de 05 meses e taxa mensal de 4%).
Sendo aplicados juros simples, a progresso ser aritmtica.
Desta forma, a soma da prestao de n 01 com aquela de n n deve ser constante, em um fluxo
de P.A. (progresso aritmtica).
Portanto: P1 + P5 = P2 + P3 = P3 + P4.
Aplicando-se a frmula de juros simples { Total = capital x [ 1 + (i) x (n) ] } dever ser obtido o
retorno do capital total que segue:
Total = 445,18 x [1 + (0,04 x 5)]
Total = 445,18 x [1 + (0,2)]
Total = 445,18 x (1,20)Total = R$ 534,14
Portanto, sabe-se como obter o valor total a ser pago; sabe-se tambm, de antemo, que o valor da
soma dos termos, acima equacionados.
Portanto, possvel obter uma prestao mensal fixa, partindo da distribuio do valor total a ser
pago, pela frmula da soma dos termos (frmula de GAUSS), como segue:
Note-se que o termo inicial (a1) corresponde a 1.
Distribuindo o capital total pela soma dos termos, obtm-se a frmula para clculo de prestaes
mensais, em uma srie de pagamentos a juros simples, como segue:

26

Total do encargo, a juros simples (em progresso aritmtica) de R$ 98,90.


Note-se que a aplicao da tabela price recai em encargo mensal de R$ 100,00.
Esta diferena, de R$ 1,10 ao ms decorre da composio dos juros.

Isto feito, agora a concluso:


Citao:
Do longamente exposto, conclui-se que:
a) A tabela price decorre de juros compostos;
b) possvel a obteno de uma srie de pagamentos mensais e uniformes, mediante aplicao
dos princpios inerentes a uma srie de progresso aritmtica, notadamente o princpio da
equivalncia da soma dos extremos;
c) A aplicao da frmula para clculo de juros simples, em srie de pagamento, redunda em
uma prestao mensal menor que a cobrada pela price.
Da que a tabela price deve ser substituda como REGRA GERAL pela frmula acima, para
clculo de prestaes submetidas a juros simples.
At aqui o Julgado mostrou como se calculam os encargos atravs do mtodo linear ponderado.
Mas precisa tambm dizer como se cobram os juros.
O Julgado, bastante completo, tambm se dedica a esse aspecto:
Citao:
Note-se que, em uma srie de pagamentos, submetida a juros simples, tal como demonstrao
exaustiva acima, a razo (a cota de acrscimo mensal) corresponde ao valor do juro mensal.
Volte-se ao exemplo anterior:
O total a ser pago corresponde multiplicao do encargo assim definido pelo prazo do
financiamento.
Deste modo, o total a ser pago corresponde R$ 98,93 x 5 = 494,64
Deste total, quanto corresponde a juros?
Basta subtrair do capital inicial (R$ 445,18).

27
V-se que o total pago a ttulo de juros seria de R$ 494,64 445,18 = R$ 49,46
Tanto quanto o capital pode ser distribudo sobre a soma dos termos, tambm os juros devem
s-lo, como segue:
Total de juros / soma dos termos.

No caso em exame, a distribuio do total de juros pela soma dos termos, daria a frmula
seguinte:

Os dados podem ser conferidos mediante simples substituio na frmula acima, dos seguintes
elementos : Capital = R$ 445,18; Encargo mensal (EM) = R$ 98,93; n = 5; i (taxa mensal de
juros) = 0,04 e a1 = 1
Portanto, a distribuio dos juros pelo prazo daria um ndice ponderado de 3,2972
No comeo so devidos maiores juros, j que o capital maior. Portanto, a srie de pagamento
est ao inverso.
Para saber quanto do primeiro encargo devem ser apropriados como juros, basta aplicar a
frmula que segue:
Juro a1 = ndice ponderado x (n)
Assim, tem-se que, na hiptese elaborada, na primeira prestao o juro seria o seguinte:
Juro a1 = 3,2972x (5)
Juro a1 = R$ 16,48
Ou seja, na primeira prestao mensal, R$ 16,48 devem ser apropriados como juros e o restante
(abatido de R$ 98,93), i.e., R$ 82,44 como pagamento do capital.
Para os meses subseqentes, adota-se a frmula que segue:
Juro ay = ndice ponderado x (n y + 1)
Assim sendo, quanto ao segundo ms, tem-se que:
Juro a2 = ndice ponderado x (n 2 + 1)
Juro a2 = 3,2972 x (5 2 + 1)
Juro a2 = 3,2972 x (4) = 13,189
H, ainda, um problema de ordem prtica a ser enfrentado: como ser desenvolvido o quadro de
amortizao atravs desse mtodo (seja, a conhecida 'planilha de evoluo do financiamento' que
fornecida pelos agentes financeiros).
Est a seguir:
Citao:
Diante dos elementos acima supostos (capital, taxa e prazo), obtm-se uma evoluo de
financiamento na quadra abaixo, submetida a juros simples:

28

Sobra um pequeno montante, por questes de arredondamento.


Infere-se, portanto, que fcil elaborar uma planilha a juros simples, em sries de pagamento.
Fica tambm registrado que o chamado SAC sistema de amortizao crescente no corresponde
realmente a uma srie de juros simples, ao contrrio do que comumente alguns advogam.
Note-se que, no caso acima, (mtodo ponderado), os juros so decrescentes razo mensal de R$
3,2972 (razo negativa), com ntima conexo com o valor financiado, a taxa de juros e o prazo.
Observe-se ainda que no caso acima se aplica plenamente a propriedade da soma dos termos.
Realmente, somando a amortizao de n 1 (R$ 82,46) com a de n 5 (R$ 95,62), obtm-se uma
constante de R$ 178,08.
Este mesmo valor obtido se somarmos a amortizao de n 02 com a de n 04.
De igual modo, caso sejam somados os juros cobrados no ms 01 (R$ 16,44) com aqueles cobrados
no ms 5 (R$ 3,2972), obter-se- o valor de R$ 19,72, que corresponder necessariamente soma
do juro relativo ao ms 02 (R$ 13,15) com aquele cobrado no ms 04 (R$ 6,58).
Portanto, a propriedade descoberta por GAUSS est mantida na planilha acima. Realmente se cuida
de um fluxo submetido a juros simples, em verdadeira progresso aritmtica.
Registro, porm, que todas as argumentaes acima so empreendidas em face de sistemas ideais,
desconsiderada a inflao. A soluo somente se mantm se houver idntica indexao do saldo e
das prestaes mensais.
E este, justamente, o grande dilema do SFH, conforme se ver adiante, quando h aplicao do
chamado PES/CP (o que no o caso em exame).
Novo exemplo, para mais fcil inteleco:
Tenha-se em conta o seguinte financiamento:

Substituindo os termos, obtm-se:

29

Passa-se ento ao clculo do ndice ponderado de juros.

Enfim, o ndice ponderado ser de 5,66.


Levando tais dados para a planilha, obtm-se a seguinte evoluo do financiamento:

Atente-se para o fato de que est sendo observada a propriedade imanente Progresso Aritmtica.

30
Somando-se a amortizao havida no ms 1 com aquela havida no ms 5, obtm-se R$ 400,00.
Somando-se a amortizao do ms 2 (R$ 194,34) com a do ms 4 (R$ 205,66) tambm se
obtm R$ 400,00, que justamente o dobro da amortizao havida no ms 3.
O mesmo ocorre se forem somados os juros mensais de forma enantiomorfa.
Portanto, o sistema acima est submetido a juros simples.
Sempre que o Banco celebra um contrato deve, de antemo, calcular as prestaes e o valor mensal
de juros. A cada pagamento, basta atualizar os referidos valores para a data em questo, de forma a
garantir que a evoluo da dvida, a juros simples, se d em um regime inflacionrio.
Substituindo na frmula, para contra-prova.
Apesar do exame certamente j estar cansativo, volte-se ainda um pouco mais para a frmula de
decomposio de valores em juros simples, indicada alhures:
Fao a prova de que a prestao mensal de R$ 98,90 corresponde ao capital de R$ 445,18
distribudo em juros simples (4% ao ms), no prazo de 05 meses.

Portanto, submetido a juros simples de 4% ao ms, em 5 meses, R$ 445,18 gera um encargo mensal
de R$ 98,9.
A mesma contraprova pode ser aplicada ao outro caso, de capital de R$ 1.000,00, juros de 3% e
prazo de 5 meses.

Porm, o que falta o Julgado dizer, como tais prestaes, tanto quanto o indice ponderado e o
saldo devedor sero corrigidos.
H apenas um aviso:
Citao:

31
Registro, porm, que todas as argumentaes acima so empreendidas em face de sistemas
ideais, desconsiderada a inflao. A soluo somente se mantm se houver idntica indexao
do saldo e das prestaes mensais.
E este, justamente, o grande dilema do SFH, conforme se ver adiante, quando h aplicao
do chamado PES/CP (o que no o caso em exame).

Ocorre que os juros, nesse quadro, so calculados via multiplicao do ndice ponderado pelo
nmero de prestaes residuais. Se houver correo do encargo, dever haver tambm do ndice
ponderado, que calculado em funo daquele. Esse ndice ponderado, como a prestao, no ser, no
desenvolvimento, calculado sobre o saldo devedor, mas mantido em progresso aritmtica.
Portanto, no h dvidas que a capitalizao composta de juros, na Tabela Price, incide sobre
cada parcela de amortizao dos emprstimos (srie de pagamentos). Enquanto que no Mtodo
Ponderado (Juros simples), os juros simples incidem sobre as parcelas de amortizao. A diferena
situa-se justamente aqui.
ECONOMISTA ANTONIO PEREIRA DA SILVA, DIZ:QUINTA CONSIDERAO:No campo econmico temos frmulas para calcular o Montante (Capital + Juro) resultante
para o fenmeno econmico denominado Capital Financeiro.
Na ocorrncia de um nico pagamento, o capital financeiro C remunerado a uma taxa i,
pode ser obtido utilizando a conveno de Juro Simples ou a Juro Composto, aps n perodos.
A Juro Simples, a conveno define que o juro de cada perodo n igual ao produto do
capital financeiro C pela taxa de juro i, resultando no montante final expresso na frmula

C n = C (1 + i n ) .
Denominamos Montante o Capital acrescido de seus Juros.

A notao

(capital com juros acumulados em n periodos )

C = Capital

C n = C + j, como j = C i n temos : - C n = C + C i n .
i = taxa de juros
n = perodo ( prazo )

Colocando o fator comum capital C em evidncia, temos:-

Cn = C ( 1 + i n)

Exemplo:- Qual o montante de um capital R$ 445,18, a 4% ao ms, durante 5 meses, pela


conveno a Juro Simples?

32

C = R$ 445,18
C 5 = 445,18 (1 + 0,04 5)

C n = C (1 + i n ) i = 4% = 0,04
C 5 = 445,18 1,20 C 5 =
n = 5

R$ 534,22

Se o capital financeiro C for financiado em mais de um pagamento, pagos ao final de 1, 2,


3, 4, ..., n perodos, tm-se, tambm, como formas de pagamentos as convenes a Juro
Simples ou a Juro Composto.

Dividindo o capital financeiro C em n parcelas c1 , c2 , 3 , c4 , ... n , de acordo com a


conveno de Juro Simples, cada prestao P calculada pelas seguintes frmulas:-

(1 + i n ) 1
[1 + i (n 1 )] 1

(1 + i 3 ) 1
(1 + i 2 ) 1
(1 +

1
i 1)
0

n-1

Pr estaes iguais

Pr estaes desiguais

P
P
P
c2 =
L cn =
1+ i
1 + 2i
1 + ni
C = c1 + c 2 + c 3 + c 4 + L + c n

P1 = c1 (1 + i 1)

c1 =

P2 = c2 (1 + i 2 )

P
P
P
P
P
+
+
+
+L+
1 + i 1 + 2i 1 + 3i 1 + 4i
1 + ni
1
1
1
1
1
C = P
+
+
+
+L+

1 + ni
1 + i 1 + 2i 1 + 3i 1 + 4i

C=

P3 = c3 (1 + i 3)
P4 = c4 (1 + i 4 )

Pn = cn (1 + i n )

P = C (1 + ni ) + L + (1 + 4i ) + (1 + 3i ) + (1 + 2i ) + (1 + i )

Exemplo:- Qual a Prestao constante para pagar um Capital de R$ 445,18 em 5


Prestaes Mensais, a uma taxa de Juro mensal de 4%, pela conveno de Juro Simples?

P = 445,18 (1 + 0,04 5) + (1 + 0,04 4 ) + (1 + 0,04 3) + (1 + 0,04 2 ) + (1 + 0,04 )

P = 445,18 1,20 + 1,16 + 1,12 + 1,08 + 1,04

P = 445,18 [0,833333 + 0,862069 + 0,892857 + 0,925926 + 0,961538]


P = 445,18 4,475724 P = 99,47

33

O DURIGAN em sua analise e alguns autores5 consideram o segundo membro da


1 Membro

678
C
P

expresso,
1 Membro

678
C
P

2 Membro

64 4 4 4 4 4474 4 4 4 4 4 48
1 +L+ 1 + 1 + 1 + 1
=

1 + 4 i 1 + 3i 1 + 2 i 1 + i
1 + ni

ou

2 Membro

64 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4474 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 48
1
1 (
1 (
1 (
1
= ( 1 + ni )
+ L + ( 1 + 4i )
+ 1 + 3i )
+ 1 + 2i )
+ 1+ i )

progresso aritmtica.

como

uma

Dessa concluso e utilizando a soma dos termos da Progresso Aritmtica (PA), propem
como frmula para clculo de Prestaes Mensais, em uma srie de pagamentos a Juro Simples,
as seguintes expresses, que na realidade se equivalem:-

Pr estao =

Emprstimo [1 + (i n )]
(n 1) i

n a1 +

, o termo a1 corresponde a unidade 1,


ou

1 + i (n 1)
1 n
Pr estao = Emprstimo
+

1 + i n 2
1 + i n
Utilizando as frmulas sugeridas, vamos verificar qual seria o valor da Prestao constante
e, aps, apurar o que Capital e o que Juro em cada Prestao, para testamos sua validade
para o fim a que se prope.

445,18 [1 + (0,04 5)]


445,18 1,20
Pr estao =
(5 1) 0,04
0,16
5 1 +
5 1 +

2
2

534,216
Pr estao =
Pr estao = 98,93
5 1,08
Pr estao =

ou,

1 + 0,04 (5 1)
1
5
Pr estao = 445,18
+

1 + 0,04 5 2
1 + 0,04 5
1,16

1
2,16

Pr estao = 445,18
+
2,5
2,5 Pr estao = 445,18
1,20

1,20 1,20

Pr estao = 445,18 4,50 Pr estao = 98,93


Faamos a prova de que a Prestao Mensal de R$ 98,93 corresponde ao Capital de R$
445,18 distribudo em Juro Simples de 4% ao ms, no prazo de 5 meses:-

5. NOGUEIRA, Jos Jorge Meschiatti. Tabela Price: Da Prova Documental e Precisa Elucidao do seu
Anatocismo. Campinas-SP, Editora Servanda, 2002.

C
C
C
C

34

P
P
P
P
P
=
+
+
+
+
1 + 5i 1 + 4i 1 + 3i 1 + 2i 1 + i
98,93
98,93
98,93
98,93
98,93
=
+
+
+
+
1 + 0,04 5 1 + 0,04 4 1 + 0,04 3 1 + 0,04 2 1 + 0,04 1
98,93 98,93 98,93 98,93 98,93
=
+
+
+
+
1,20
1,16
1,12
1,08
1,04
= 82,44 + 85,28 + 88,33 + 91,60 + 95,13 C = 442,78

Percebe-se que o Capital apurado em funo da Prestao de R$ 98,93, representa a


importncia de R$ 442,78, quando na realidade o Capital emprestado de R$ 445,18.
Tem-se, portanto, um erro de lgica na frmula proposta.
Engana-se quem pensa que a diferena por causa de arredondamento de centavos.
A prestao correta, caso se queira aplicar a conveno a Juro Simples, a demonstrada
acima, no valor de R$ 99,47.

P
P
P
P
P
+
+
+
+
1 + 5i 1 + 4i 1 + 3i 1 + 2i 1 + i
99,47
99,47
99,47
99,47
99,47
C=
+
+
+
+
1 + 0,04 5 1 + 0,04 4 1 + 0,04 3 1 + 0,04 2 1 + 0,04 1
99,47 99,47 99,47 99,47 99,47
C=
+
+
+
+
1,20
1,16
1,12
1,08
1,04
C = 82,89 + 85,74 + 88,81 + 92,10 + 95,64 C = 445,18

C=

Enfim, at a frmula proposta tem erro de lgica, imagine ento a conseqncia desse
raciocnio.
A

expresso

matemtica

pela

conveno

JURO

SIMPLES

1
1
1
1

+
+L+
+
1 + i (n 1) 1 + i n , no representa uma Progresso Aritmtica6,
1+ i 1+ i 2

portanto, no se pode aplicar a soma de uma Progresso Aritmtica (Mtodo de Gauss)

S n = (a1 + a n )

n
2 srie acima.

Observao:- calcular o Juro Simples ponderado acumulado sobre o valor da Amortizao de


cada Prestao no existe no universo da Matemtica Financeira, como prope
o dito mtodo linear ponderado (Juro Simples).
Quem assim raciocina, foge a todo critrio matemtico-cientfico e aos parmetros
possveis e imaginveis da MATEMTICA FINANCEIRA.

6.. SILVA, Antonio Pereira da. SISTEMAS DE AMORTIZAES E O ANATOCISMO PARTE II. O artigo
pode ser lido pelo acesso site http://www.corecon-pr.org.br/artigos/Antonio_Pereira.doc.

35

Analisemos o exemplo utilizado por DURIGAN para demonstrarmos a contradio lgica


existente nesse dito mtodo linear ponderado (Mtodo de Gauss) 7:MTODO A JURO SIMPLES
Parcela
n

Prestao

ndice

Fator do Prazo

Fator do

Juros

Amor-

Saldo

Ponderao

transcorrido

Prazo para

4,00%

tizao

Devedor

do Juro

p/final do

incio do

3,2976

Contrato

Contrato
0,9667

445,18
01

98,93

16,49

82,44

362,74

1,1600

02

98,93

13,19

85,74

277,00

1,1200

0,9333

03

98,93

9,89

89,04

187,96

1,0800

0,9000

04

98,93

6,60

92,33

95,63

1,0400

0,8667

05

98,93

3,30

95,63

0,00

1,0000

0,8333

494,64

49,46

445,18

P VP1

4,5000

Imaginemos que re-emprestamos esse mesmo valor, mesma taxa de juro e quitamos as
prestaes mensais ditas, como devidas:Perodo

Ms 0
Ms 1
Ms 2
Ms 3
Ms 4
Ms 5

Aplicao
Emprstimo

Juro
Mensal
4,00%

Aplicao
(+) Juros

Pagt.
Prestao

445,18
364,06
279,69
191,95
100,70

17,81
14,56
11,19
7,68
4,03

462,99
378,62
290,88
199,63
104,73

98,93
98,93
98,93
98,93
98,93
494,64

Saldo
Aplicao
445,18
364,06
279,69
191,95
100,70
5,80

Pois bem, como que se pode PAGAR AS PRESTAES MENSAIS CALCULADAS


PELO mtodo linear ponderado (Juro simples) AINDA RESTAR UM SALDO A FAVOR DO
DEVEDOR/TOMADOR DE R$ 5,80 AO FINAL DO PRAZO DO EMPRSTIMO?
Pelo simples fato de reaplicar o mtuo inicial nas mesmas condies contratadas, pagar
com os rendimentos mensais as Prestaes ditas como devidas resta ao agente que tomou o
emprstimo, ao final do prazo, ganho monetrio.
Extrapolamos essa concluso para grandes fortunas. Esse dito mtodo linear ponderado
(Juro Simples) no existe no universo da Matemtica Financeira.
Concluso:- o Credor empresta $ 445,18 a Juro mensal de 4%, o
Devedor AMORTIZA $ 82,44, e, SEGUNDO O DURIGAN ele s deve
pagar o Juro mensal ponderado acumulado sobre a AMORTIZAO
contida na Parcela que equivale a ($ 82,44 x 20% = $ 16,49).
Caros leitores, o Devedor utiliza a poupana do Credor equivalente $ 445,18 por um ms,
devolve $ 82,44 e paga o juro de $ 16,49.
No entanto o Devedor usou por um ms o valor de R$ 445,18 que a 4% ao ms renderia o
Juro de R$ 17,81, porm s recebeu R$ 16,49. A diferena de graa?
Ento... Esse o raciocnio do nobre Articulista DURIGAN.

7. Que fique bem claro, que C a rl F ri ed ric h Ga u s s ( 1 7 7 7 1 8 5 5 ) - ma te m t i co , a st r no mo e f s ico


ale m o , co n s id er ad o o " P r nc ip e do s M a t e m t i co s ", n o t e m n ad a a ha ver co m e ss e d ito
s is te ma d e a mo r t iza o , el e, si mp le s me n te, d esco b r i u a P r o gr es s o Ar i t m tic a, ma s,
j a ma i s p r o p s q ua lq uer r ela o d a P . A. co m o s Si st e ma s d e Amo r ti za es d e Cap i ta l.

Portanto, seria mais justo que o DURIGAN emprestasse dinheiro da forma defendida por
suas teses:EMPRESTAR DINHEIRO E RECEBER JURO
SOMENTE SOBRE O VALOR DA AMORTIZAO.

PONDERADO

36

ACUMULADO

ESSA TESE NO EXISTE NO MUNDO DA MATEMTICA FINANCEIRA.


NA MATEMTICA FINANCEIRA QUEM EMPRESTA DINHEIRO ESPERA RECEBER
JURO SOBRE O CAPITAL QUE FOI EMPRESTADO E NO SOBRE A PARCELA DE
AMORTIZAO QUE LHE DEVOLVIDA.
Ao final de seu artigo, DURIGAN no ADENDO 03-08-2007 leva um choque8 ao perceber
que foi corrigido na sua frmula dita mtodo Gauss.
Mas por qu?
Porque, como afirmei acima, a expresso matemtica pela conveno a JURO SIMPLES

1
1
1
1

+
+L+
+
1 + i (n 1) 1 + i n , no representa uma Progresso Aritmtica,
1+ i 1+ i 2

portanto, no se pode aplicar a soma de uma Progresso Aritmtica (Mtodo de Gauss)

S n = (a1 + a n )

n
2 srie acima.

E, para tentar se redimir de erro to crasso, ele aplica a nica lgica possvel para a
conveno a Juro Simples, conforme demonstrado acima:-

P = C (1 + ni ) + L + (1 + 4i ) + (1 + 3i ) + (1 + 2i ) + (1 + i )

]
1

P = 100.000 (1 + 0,01 240 ) + (1 + 0,01 239 ) + L + (1 + 0,01 3) + (1 + 0,01 2 ) + (1 + 0,01)

P = 100.000 3,40 1 + 3,39 1 + L + 1,03 1 + 1,02 1 + 1,011


P = 100.000 [0,2941 + 0,2950 + L + 0,9709 + 0,9804 + 0,9901]
P = 100.000 122,0254 P = 819,50
Sentindo-se seguro com a correo efetuado ele desenvolve a contra prova, pois conforme
DURIGAN afirma lamentavelmente, o formato de clculo estabelecido em sentena est
equivocado, e faz a operao inversa da demonstrada acima para chegar ao capital inicial. Nada
de novo.
No entanto analisemos a sua afirmativa de que emprestando um Capital no valor R$
100.000,00 pelo prazo de 240 meses a taxa de 1% ao ms a PRESTAO A SER PAGA
EQUIVALE A R$ 819,50 por esse dito mtodo Gauss
Prezados leitores, se algum tomar o Capital emprestado de R$ 100.000,00 e aplicar nas
mesmas condies (taxa de 1% ao ms pelo prazo de 240 meses) e pagar as PRESTAES
DITAS DEVIDAS POR DURIGAN, MENSALMENTE, o que aconteceria durante o prazo
pactuado?
Vejamos:-

8. No livro citado na nota de rodap n. 5 a frmula desenvolvida contm o mesmo erro.

Ms

Valor

Juro

Saldo

PRESTAO

Saldo

Aplicado

Aplicao

Aplicao

PAGA

Aplicao

1,00%

37

no Ms

000

100.000,00

001

100.000,00

1.000,00

101.000,00

-819,50

100.180,50

002

100.180,50

1.001,80

101.182,30

-819,50

100.362,80

003

100.362,80

1.003,63

101.366,43

-819,50

100.546,93

238

274.684,88

239

274.684,88

2.746,85

277.431,73

-819,50

276.612,23

240

276.612,23

2.766,12

279.378,35

-819,50

278.558,85

Se o DURIGAN emprestasse-me R$ 100.000,00 para pagar em 240 prestaes de R$


819,50 mensal, e, existindo a possibilidade de aplicar esse recurso financeiro mesma taxa de
1% ao ms, durante o mesmo prazo, ento, todo e qualquer recurso que o Autor tiver, eu tomo
emprestado.
Qualquer ser humano tomaria o emprstimo do Autor do artigo, aplicaria o recurso
financeiro mesma taxa de juro mensal e no final do 240 ms teria pago o valor do Capital
emprestado e ainda sobraria quantia astronmica de R$ 278.558,85.
Imagine, para quem no tinha nenhum recurso financeiro, o simples fato de emprestar e
aplicar o mesmo recurso mesma taxa cobrada pelo mesmo prazo, lhe renderia recurso sem
fazer absolutamente nada, simplesmente reaplicando a mesma importncia mesma taxa de
juros.
Nos sistemas de amortizaes existentes no mundo (Sistema do Montante - SM, Sistema
de Amortizao Constante - SAC, Sistema de Amortizao Alemo - SAl, Sistema de
Amortizao Francs - SF, Sistema de Amortizao Americano - Sam, Sistema de Amortizao
Varivel - SAV), isso jamais aconteceria. Aplicar os mesmos recursos s mesmas condies da
captao no render absolutamente nada, o que lgico no sistema capitalista.
DURIGAN, autor do artigo em questo acha que dinheiro d em rvore, mas isso no
ocorre, pois, dinheiro o meio de existncia e conduo para a realizao do capital, com
movimentos que no tem limites, ficando a sociedade moderna a defrontar com o desafio de
estabelecer o limite social dessa forma de remunerao do capital financeiro (juro).
A situao e simples clara.
Empresto R$ 1.000,00, recebo trinta dias depois a amortizao de R$ 300,00.
Pois bem, ningum quer receber juro somente sobre os R$ 300,00 devolvidos. TESE
DO DURIGAN.
Afinal emprestei R$ 1.000,00 durante um ms, portanto mereo juro sobre os R$ 1.000,00,
mesmo s sendo devolvido R$ 300,00, pois ele usou no s os R$ 300,00 e sim R$ 1.000,00
durante o ms.
A questo bsica no est nos Sistemas de Amortizaes existentes (todos cobram juros
sobre o Capital devido), e, sim, NA TAXA DE JURO PRATICADA NA ECONOMIA DE UM PAS.
Portanto, tais anlises no devem prosperar, pois seus fundamentos contrariam as mais
elementares lgicas existentes no mundo sensvel.

38

o que tenho a comentar, pois sendo Perito Judicial tenho que defender, com base na
lgica e nos fundamentos da Matemtica Financeira, a tese aplicada em minhas percias.
Antonio Pereira da Silva
Economista - CORECON 6.277-4/PR

Perito Judicial
Equivalncia Curricular ao Grau de Licenciado em Economia, pela Universidade Nova de Lisboa
Portugal.
Ex-Professor Colaborador da UEM Maring Pr.
e-mail:- [email protected]
Celular:- (44) 9961-3330 Fone/Fax:- (43) 3258-1299
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