Eucalipto
Eucalipto
Eucalipto
UNIVERSIDADE DE SO PAULO
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ
AUTORES
ANDRA M. SILVEIRA VITTI
Engenheira Florestal
Mestre em Cincias Florestais pela ESALQ/USP
rea de leos essenciais de eucalipto
E-mail: [email protected]
JOS OTVIO BRITO
Engenheiro Florestal
Professor Titular da ESALQ/USP
rea da qumica da madeira e de produtos florestais no-madeireiros
E-mail: [email protected]
INSTITUIES COLABORADORAS
As seguintes instituies colaboraram para tornar possvel a elaborao desta obra:
!
!
!
!
!
!
ii
SUMRIO
Pgina
1. Introduo ............................................................................................................................................ 01
2. Definies bsicas sobre leos essenciais ....................................................................................... 01
3. Classificao dos leos essenciais de eucalipto ................................................................................ 05
4. Fatores de influncia na produo e qualidade do leo essencial de eucalipto ............................... 07
4.1. Variabilidade gentica ............................................................................................................ 07
4.2. Idade da folha ......................................................................................................................... 08
4.3. Ambiente ................................................................................................................................. 10
4.4. Mtodos de amostragem, extrao e anlise do leo .......................................................... 11
4.5. Manejo da cultura ................................................................................................................... 11
5. Principais espcies de eucalipto produtoras de leo essencial no Brasil ......................................... 14
5.1. Eucalyptus citriodora .............................................................................................................. 14
5.2. Eucalyptus globulus ............................................................................................................... 15
5.3. Eucalyptus staigeriana ........................................................................................................... 17
6. Manejo florestal para produo de leo essencial de eucalipto ........................................................ 19
6.1. Sistema tradicional ................................................................................................................. 19
6.2. Sistema mecanizado .............................................................................................................. 23
7. Extrao do leo essencial .................................................................................................................. 24
8. Caracterizao e qualidade do leo essencial de eucalipto .............................................................. 27
9. Mercado mundial do leo essencial de eucalipto ............................................................................... 29
10. leo essencial de eucalipto no Brasil ............................................................................................... 32
11. Referncias bibliogrficas .................................................................................................................. 35
iii
1. Introduo
O conhecimento sobre leos essenciais de plantas data desde alguns sculos antes
da era crist. As referncias histricas de obteno e utilizao desses leos esto ligadas, originalmente, aos pases orientais, com destaque para o Egito, Prsia, Japo, China e ndia.
A evoluo de conhecimentos tcnicos sobre os leos essenciais deu-se em meados
do sculo XVIII, quando se iniciaram os estudos para suas caracterizaes qumicas.
Atualmente bastante grande o nmero de plantas conhecidas para a produo de leos
essenciais em bases econmicas. Tal ocorrncia vai desde plantas rasteiras, como o
caso da hortel, at plantas de porte arbreo, como o caso do eucalipto.
O interesse do homem pelo leos essenciais est baseado na possibilidade da obteno de compostos aromticos, os quais, de uma forma ou de outra, fazem parte do nosso
dia a dia. Muitos desses compostos so atualmente obtidos sinteticamente, por razes
econmicas, por dificuldades na continuidade na obteno das plantas produtoras, bem
como pelo interesse na obteno de novos componentes aromticos. Contudo, a busca
pelo naturalismo tem feito crescer a demanda pelo produtos originais obtidos diretamente
das plantas. Alm do mais, h dificuldades para que os aromas sintticos se aproximem
da perfeio dos aromas naturais.
Os leos essenciais provenientes do eucalipto ocorrem, principalmente, nas folhas, onde so produzidos em pequenas cavidades globulares, chamadas glndulas. Estas
encontram-se distribudas em todo parnquima foliar da maioria das espcies de eucalipto.
Em algumas espcies, estas glndulas podem ser visualizadas como pequenos pontos
translcidos quando a folha observada contra a luz. A origem biossinttica dos leos
essenciais de eucalipto relaciona-se com o seu metabolismo secundrio, que no considerado como fundamental para a manuteno da vida do organismo, porm, confere s
plantas a capacidade de adaptao s condies do meio em que vive. No caso dos
eucaliptos, especificamente, as referncias so as de que a ocorrncia do leo essencial
estaria relacionada com a defesa da planta contra insetos, resistncia ao frio quando no
estgio de plntulas, ao efeito aleloptico e reduo da perda de gua, resultados estes
que dependem ainda da realizao de estudos mais comprobatrios (Doran, 1991).
Espcies
leos medicinais
E. camaldulensis
E. cneorifolia
E. dives (var. cineol)
E. dumosa
E. elaeophara
E. globulus
E. leucoxylon
E. oleosa
E. polybractea
E. radiata subesp. radiata (var. cineol)
E. sideroxylon
E. smithii
E. tereticornis
E. viridis
leos industriais
E. dives (var. felandreno)
E. dives (var. piperitona)
E. elata (var. piperitona)
E. radiata subesp. radiata (var. felandreno)
leos para perfumaria
E. citriodora (var. citronelal)
E. macarthurii
E. staigerana
Componente Principal
Nome
Teor (%)
Rendimento
(%)*
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
Cineol
80-90
40-90
60-75
33-70
60-80
60-85
65-75
45-52
60-93
65-75
60-75
70-80
45
70-80
0,3-2,8
2,0
3,0-6,0
1,0-2,0
1,5-2,5
0,7-2,4
0,8-2,5
1,0-2,1
0,7-5,0
2,5-3,5
0,5-2,5
1,0-2,2
0,9-1,0
1,0-1,5
Felandreno
Piperitona
Piperitona
Felandreno
60-80
40-56
40-55
35-40
1,5-5,0
3,0-6,5
2,5-5,0
3,0-4,5
Citronelal
Ac. de geranil
Citral (a+b)
65-80
60-70
16-40
0,5-2,0
0,2-1,0
1,2-1,5
Doran (1991) em reviso realizada sobre o tema, comenta que existiria uma maior
variao gentica natural no rendimento em leo essencial do que em relao sua
composio qumica. Com isso, segundo o autor, seria mais fcil trabalhar-se geneticamente no sentido do aumento da quantidade de leo presente nas folhas do que na
tentativa de se obter um maior teor do componente qumico desejado no leo. Esta afirmao, no entanto, deve ser analisada com bastante cautela, sobretudo, no sentido de
no haver a interpretao florestal de que a qualidade do leo no deva ser considerada
nos trabalhos de melhoramento. Tal avaliao sempre necessria, para a garantia da
seleo de um leo com propriedades cada vez mais adequadas ao uso final.
Alm da possibilidade da seleo de materiais que apresentem maior rendimento em
leo e maior teor do componente principal, a variabilidade gentica das espcies produtoras de leo de eucalipto pode ainda ser usada em chaves de identificao de espcies,
sub-espcies e/ou variedades, segundo Brooker, et al. (1988) e Doran (1991).
4.3. Ambiente
Segundo Simes e Spitzer (1999) o ambiente no qual o vegetal se desenvolve exerce
grande influncia sobre a produo e a composio qumica dos leos essenciais. A
temperatura, a umidade relativa, a durao da exposio ao sol e o regime de ventos
exercem um influncia direta, sobretudo sobre as espcies que possuem estruturas
histolgicas de estocagem de leo na superfcie da folha. Para reduzir as perdas de leo,
o autor recomenda a coleta das plantas pela manh, bem cedo, ou noite, diminuindo
desta forma o tempo de exposio ao sol. De acordo os mesmos autores, nos vegetais
em que a localizao das estruturas produtoras de leo mais profunda, a qualidade dos
leos essenciais mais constante.
Shiva e Jain (1987), estudando hbridos de eucalipto na ndia, observaram que existe
uma variao na produo de leo durante o ano. Tendo como base as condies
ambientais daquele pas, observou que, no ms de fevereiro, ocorre a maior produo de
leo essencial; de maro a outubro, tem-se um decrscimo no rendimento e no perodo
de novembro a janeiro observado um baixo rendimento em leo.
Wang et al. (1997) concluiram que o rendimento em leo afetado por condies
ecofisiolgicas, e que as melhores estaes para a coleta de folhas e extrao de leo
so inverno e primavera. Durante o inverno e a primavera, na regio em que o trabalho foi
desenvolvido, os eucaliptos praticamente param o seu crescimento pois ocorre baixa
quantidade de chuva e baixa temperatura.
Para o Brasil, no foi encontrado nenhum trabalho mostrando a influncia do ambiente
na produo de leo, mas, relatos obtidos junto aos produtores, tm indicado a ocorrncia de variaes na produo em funo dos diferentes ambientes, sendo mencionadas
influncia do tipo de solo, da poca do ano e da temperatura.
Este item diz respeito padronizao dos mtodos de amostragem, destilao e anlise do leo, permitindo assim a comparao dos resultados obtidos nos trabalhos de
pesquisa realizados em locais diferentes.
Penfold e Willis (1961) relatam alguns cuidados que devem ser tomados com relao
determinao do rendimento e qualidade do leo. Em primeiro lugar, os autores citam os
mtodos de amostragem, sugerindo ateno para a aleatorizao da coleta, a considerao do tipo e idade da folha, a composio da amostra (ramos, pecolos e folhas ou
somente a lmina foliar). Os problemas de armazenamento so colocados em segundo
lugar, sendo citadas as mudanas de rendimento e composio do leo devido umidade
e ao aquecimento da amostra. Os autores recomendam ainda testar os aparelhos e as
tcnicas de destilao previamente realizao do trabalho, minimizando assim a ocorrncia de erros grosseiros. Finalmente, recomendam que a anlise do leo seja feita por
tcnicos experientes.
Segundo Doran (1990) os solos ideais para o plantio do E. globulus devem possuir boa
drenagem e bom abastecimento de gua, sendo de preferncia aqueles com textura argiloarenosos. A espcie pode desenvolver-se tambm em solos acentuadamente pobres,
entretanto, em tais condies no apresenta bom crescimento. De um modo geral, devem ser evitados solos calcreos, havendo preferncia por solos com valores de pH entre
5 e 7. H relatos de plantios de E. globulus em vales, encostas e em cumes de montanhas
no Peru e Bolvia a 4.000 m de altitude. O E. globulus apresenta um boa capacidade de
brotao, podendo chegar a at 2 ciclos de produo vegetativa aps a primeira explorao integral, quando ento ocorre uma reduo de produo. Durante o corte necessrio zelar para que permaneam cepos de 12 cm de altura, com casca intacta, a fim de que
possa surgir rebrotao em quantidade suficiente. Considerando a produo de madeira,
deve-se conduzir 1 a 2 brotos por cepa.
11
12
4
Foto 1 - Desrama para obteno de folhas em plantio de E. citriodora com 1 ano de idade; Foto 2 Desrama aps corte raso das rvores de E. citriodora aos 5 anos de idade; Foto 3 - Brotao de tocos de
E. citriodora aps corte raso das rvores. Foto 4 - Folhas depositadas no cho aps desrama anual em E.
citriodora com 2 anos de idade;
13
10
Foto 5 e 6 - Carregamento manual de folhas de E. citriodora no campo, SP; Foto 7 - Chegada na destilaria de caminho carregado de folhas de E. citriodora, SP; Foto 8 e 09 - Descarregamento manual de
folhas de E. citriodora, SP; Foto 10 - Descarregamento mecanizado de folhas de E. citriodora, MG.
11
14
12
Foto 11 - Floresta de E. citriodora manejada para a obteno de folhas e toras, SP; Foto 12 - Floresta de
E. citriodora manejada para a obteno de folhas, madeira e criao de gado, SP
15
14
15
16
17
18
16
19
gua
quente
Fecho
hidrulico
Fecho
hidrulico
Piso
elevado
Tubo
de inox
Dorna de
Ao Inox
CONDENSADOR
gua
fria
Fundo falso
Dreno de
vapor
Coletor
de leo
Dreno de
gua
17
20
18
21
22
Foto 20 - rea de carga e descarga de folhas, com
vista da parte superior contendo a tampa da retorta,
SP; Foto 21 - Carregamento manual da dorna de
destilao, SP; Foto 22 - rea de carga e descarga
de folhas, com vista da parte superior contendo a
tampa da dorna, MG; Foto 23 - Carregamento mecanizado da dorna, MG.
23
24
25
19
26
27
Foto 24 - Vista dos condensadores de leo de uma usina, MG; Foto 25 - Carregamento do bagao na
seqncia de sua remoo da dorna de destilao, SP; MG; Foto 26 - Coleta de leo obtido no decantador;
Foto 27 - Bagao depositado no campo, SP.
Antes de ser armazenado o leo pode ser conduzido para um processo de filtragem e
de retirada da umidade, para o que pode ser recomendado o uso de Na2SO4 anidro.
Aps este processo o leo armazenado e transportado em tambores de 200 litros,
preferencialmente de polietileno ou de lato revestido com epxi, ou em tanques de ao
inoxidvel, com capacidade para transporte de 20 toneladas ou 24.000 litros de leo.
20
As principais anlises recomendadas para os leos essenciais de eucalipto so: densidade, rotao ptica, ndice de refrao, solubilidade em cool etlico e teor do componente qumico principal. As Tabelas 3 e 4, respectivamente, apresentam as especificaes
recomendadas pela International Standard Organization (ISO) para o leos ricos em
citronelal e os leos ricos em cineol.
Anlises
Densidade relativa (20 C)
ndice de refrao (20 C)
Rotao ptica (20 C)
Solubilidade em etanol 80 % v/v (20 C)
Total de aldedo (citronelal)
Fonte: Warren (1991)
ISO 3044-1974
0,858 - 0,877
1,4500 - 1,4590
-2 a +4
1 vol em 2 vols
mnimo de 70 %
Anlises
Densidade relativa (20 C)
ndice de refrao (20 C)
Rotao ptica (20 C)
Solubilidade em etanol 70% v/v (20 C)
Teor de cineol
Tipo de leos
Medicinal
Perfumaria
Espcies
E. globulus
E.
E.
E.
E.
E.
E.
E.
E.
E.
smithii
polybractea
exerta
radiata ex E. australiana,
radiata var. australiana
dives (variedade cineol)
camaldulensis (E. rostrata)
citriodora
staigeriana
Pases fornecedores
China, Portugal, Espanha, ndia, Brasil,
Chile, Bolvia*, Uruguai* e Paraguai*
frica do Sul, Swazilndia, Zimbabwe*
Austrlia
China
frica do Sul* e Austrlia*
Austrlia*
Nepal*
China, Brasil, ndia
Brasil
21
Pases
China
Portugal
ndia
frica do Sul
Austrlia
Swazalndia
Chile
Espanha
Outros
Total
Produo (t)
1600 a 2000
150 a 200
150 a 200
150 a 180
120 a 150
80 a 100
80 a 100
50 a 100
100
2480 a 3130
Exportao (t)
1300 a 1500
150
Ne
120
100
80
70
50
Ne
1870 a 2070
22
Os principais consumidores de leo essencial so pases da Comunidade Europia, sendo a Frana, Alemanha e a Inglaterra os maiores mercados. Em 1990, estes
pases importaram a quantia de 1.840 toneladas de leo de eucalipto. Os Estados Unidos, so tambm considerado grandes consumidores, tendo importado no ano de 1990
cerca 378 toneladas de leo.
A China por deter a maior parte da produo mundial de leos de eucalipto, exerce
grande influncia sobre os preos praticados no mercado mundial, sobretudo induzindo a
fortes quedas nos preos internacionais. No incio de 1994 o preo do leo rico em cineol
oferecido pelos chineses no ultrapassava US$3.00/kg, enquanto que o preo mdio
praticado no mercado internacional cinco anos antes era de US$6.00/kg. Tambm no
incio do ano de 1994, o leo de E. citriodora era oferecido pelos revendedores em Londres a US$3.35/kg.
Atualmente parece haver uma recuperao internacional nos preos de leo, especialmente o do E. citriodora, que tem atingido US$ 6.00/kg.
23
24
A retrospectiva sobre a produo de leo essencial de eucalipto no Brasil tem demonstrado que o mercado no estvel. Por se tratar de uma cultura florestal, no entanto, a
extrao de folhas pode ser associada a prticas de manejo que realizem o uso mltiplo
da rea. No caso do E. citriodora, por exemplo, alm do leo, pode-se produzir madeira
para ser usada como lenha, moures, postes e at toras para serraria. As folhas depois
de destiladas podem ser utilizadas como adubo orgnico ou ento como fonte de energia
para a caldeira. Outra possibilidade, j comentada anteriormente, de se manter um
sistema silvopastoril nas reas onde o E. citriodora cultivado. Utilizando-se este tipo de
sistema que visa o uso mltiplo da rea florestal, tem-se a possibilidade de receitas adicionais s da comercializao do leo, o que pode minimizar os riscos decorrentes das
eventuais flutuaes desse mercado.
Merece ainda ser lembrado que, a exemplo da possibilidade do uso mltiplo, deve-se
atentar para todos os demais aspectos tecnolgicos que envolvem o estabelecimento e o
manejo das florestas destinadas produo de leo. Nesse contexto, encontra-se a escolha da semente. Como j foi discutido, a variabilidade gentica das espcies produtoras considerada a principal fonte de variao na produo e qualidade do leo essencial. Assim, deve-se escolher procedncias de sementes que sejam as mais recomendadas para o uso que se pretenda dar floresta, bem como em relao adaptao da
espcie ao local onde ser estabelecido o plantio. Para vrias espcies de eucalipto j
existem muitas informaes referentes sua adaptao a diferentes regies brasileiras,
entretanto, no caso especifico de espcies voltadas produo de leo, a amplitude de
informaes no to grande. Exceo deve ser feita ao E. citriodora, para o qual j
existem boas referncias e materiais disponveis. Independentemente deste fato, sem-
p.227-
BARTON, A.F.M.; COTTERILL, P.P.; BROOKER, M.I.H. Heritability of cineole yield in Eucalyptus
kochii. Silvae genetica, v.40, n.1, p.37-38, 1991.
BOARETTO, M.A.C.; FORTI, L.C. Perspectivas no controle de formigas cortadeiras. Srie tcnica IPEF, v.11, n.30, p.31-46, 1997.
BOLAND, D.J.; BROOKER, M.H.; CHIPPENDALE, G.M. et al. Forest trees of Australia. 4.ed.
Melbourne: CSIRO, 1994. 687p.
BOLAND, D.J.; BROPHY, J.J.; FLYNN, T.M.; LASSAK, E.V. Volatile leaf oils of E. delegatensis
seedlings. Phytochemistry, n.21, p.2467-2469, 1982.
BOLAND, D.J.; BROPHY, J.J.; HOUSE, A.P.N. Eucalyptus leaf oils: use, chemistry, distillation
and marketing. Melbourne: ACIAR / CSIRO, 1991. 247p.
BRAGA, N.C. Os leos essenciais no Brasil: estudo econmico. Rio de Janeiro: Instituto de
leos, 1971. 158p.
BROOKER, M.I.H.; BARTON, A.F.M.; ROCKEL, B.A. et al. The cineole content and taxonomy of
Eucalyptus kochii Maiden & Blakely and E. plenissima (Gardner) Brooker, with an appendix
establishing theses two taxa as subspecies. Australian journal of botany, n.36, p.119-129,
1988.
CINIGLIO, G. Eucalipto para a produo de leos essenciais. Piracicaba: ESALQ / USP /
Departamento de Cincias Florestais, 1993. 15 p.
COPPEN, J.J.W. Flavours and fragrances of plant origin: non-wood forest products 1. Rome:
FAO, 1995.
DONALSIO, M.G.R. Pesquisas sobre plantas aromticas no Instituto Agronmico de Campinas.
In: SIMPSIO DE LEOS ESSENCIAIS, So Paulo, 1986. Anais. So Paulo: Fundao
Cargill, 1986. p.11-14 .
DORAN, J.C. Commercial sources, uses, formation, and biology. In: BOLAND, D.J.; BROPHY,
J.J.; HOUSE, A.P.N. Eucalyptus leaf oils: use, chemistry, distillation and marketing. Melbourne: Inkata, 1991. p.11-28.
DORAN, J.C.; BROPHY, J.J. Tropical red gums: a source of 1,8-cineole-rich Eucalyptus oil.
forest, n.4, p.157-178, 1990.
New
25
26