nt13-39 - Bombeiros Mato Grosso
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SADAS DE EMERGNCIAS
SUMRIO
ANEXOS
1 Objetivo
2 Aplicao
4 Definies
quanto
5 Procedimentos
construtivas
6 Prescries Diversas
Tabela
suas
3
dimensionamento
caractersticas
Dados
das
para
sadas
de
emergncia
D Tabela 4 Distncias mximas a serem
percorrida
E Tabela 5 Nmero mnimo de sadas e
tipos
de
escadas
de
emergncia
por
ocupao
F Termo de compromisso Limitao do
pblico por assento
F1 Termo de compromisso Limitao do
pblico pela quantidade de funcionrios
G Termo de responsabilidade de sadas de
emergncia
H Dimensionamento de lotao e sadas
de
emergncia
acomodao
esportivos
de
e
dos
setores
pblico
de
em
de
centros
exibio
1 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mnimos necessrios para o dimensionamento das sadas de emergncia
para que sua populao possa abandonar a edificao, em caso de incndio ou pnico, e permitir o
acesso de guarnies de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas, atendendo ao
previsto na Lei n 8.399/05, de 22/12/2005 Legislao de Segurana Contra Incndio e Pnico do
Estado de Mato Grosso.
2 APLICAO
2.1 Esta NTCB se aplica a todas as edificaes elencadas pela Lei de Segurana Contra Incndio de
Mato Grosso, sendo que para o dimensionamento de lotao e sada de emergncia dos setores de
acomodao de pblico em centros esportivos e de exibio, diviso F-3, deve ser consultada o
anexo H desta NTCB.
2.2 As particularidades da diviso F-7, devem estar conforme a NTCB n 06 Eventos Temporrios.
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4 DEFINIES
Para os efeitos desta Norma Tcnica aplicam-se as definies constantes da NTCB n 04
Terminologias e Siglas de Segurana Contra Incndio e Pnico.
5 PROCEDIMENTOS
5.1 Classificao das edificaes
a) Para os efeitos desta Norma Tcnica, as edificaes so classificadas, quanto ocupao e
altura, conforme tabela 1 e 2 da Lei n 8.399/05, de 22/12/2005 Legislao de Segurana
Contra Incndio e Pnico do Estado de Mato Grosso.
b) As edificaes so classificadas quanto
5.2
5.3
Clculo da populao
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b) As reas totais cobertas das edificaes F-3 e F-6, inclusive recintos ou pistas preparadas
para jogos e desportos e assemelhados;
c) As reas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificaes dos grupos F-3, F-6 e
F-7, quando, em razo de sua disposio em planta, esses lugares puderem, eventualmente,
ser utilizados como arquibancadas.
5.3.4 Exclusivamente para o clculo da populao, as reas de sanitrios e elevadores nas
ocupaes C, D, E-2, F-1, F-2, F-4, F-5, F-8, F-9 e F-10, so excludas das reas de pavimento,
bem como os itens descritos no art.21 da Lei 8.399/2005.
5.3.5 A populao mxima das ocupaes F-5 e F-8 poder ser considerada conforme o nmero
dos assentos fixos (permanentes) apresentado no leiaute em planta, desde que o responsvel pela
edificao assine o termo de compromisso Limitao do pblico por assento (Anexo F - registrado
em cartrio com firma reconhecida).
5.3.6 A populao dos grupos D, I e J podem ser limitadas conforme o nmero de pessoas que
transite (ex: funcionrio) em seu interior, desde que no haja atendimento ao pblico e o
responsvel pela edificao assine o termo de compromisso - Limitao do pblico pela quantidade
de funcionrio (Anexo F1 registrado em cartrio com firma reconhecida).
5.4
N=P/C
Em que:
N = Nmero de unidades de passagem, sempre arredondado para nmero inteiro posterior, por
questo de segurana.
P = Populao, conforme coeficiente da Tabela 3 do Anexo C, e critrios das sees 5.3 e 5.4.1.1.
C = Capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 3 do Anexo C.
Nota: (uma unidade de passagem corresponde 0,55 m)
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1,10 m
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1,10 m
5.5 Acessos
5.5.1 Generalidades
5.5.1.1 Os acessos devem satisfazer s seguintes condies:
a) Permitir o escoamento fcil de todos os ocupantes da edificao;
b) Permanecer desobstrudos em todos os pavimentos;
c) Ter larguras de acordo com o estabelecido no item 5.4;
d) Ter p-direito mnimo de 2,5 m, com exceo de obstculos representados por vigas, vergas
de portas e outros, cuja altura mnima livre deve ser de 2 m;
e) Ser sinalizados e iluminados (iluminao de emergncia de balizamento) com indicao clara
do sentido da sada, de acordo com o estabelecido na NTCB 16 Iluminao de emergncia e
na NTCB 15 Sinalizao de emergncia.
5.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstculos, tais como mveis, divisrias
mveis, locais para exposio de mercadorias e outros, de forma permanente, mesmo quando o
prdio esteja supostamente fora de uso.
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5.5.2.5 Em edificaes trreas, pode ser considerada como sada, para efeito da distncia mxima
a ser percorrida, qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tanto interna como
externamente, com altura mxima de 1,20 m, vo livre com rea mnima de 1,20 m e nenhuma
dimenso inferior a 1,00 m.
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- registrado em cartrio com firma reconhecida) assinado pelo proprietrio ou responsvel pelo
uso, de que as portas permanecero abertas durante a realizao dos eventos, atentando para
o Item 5.4.1 desta Norma Tcnica.
b) Nas rotas de fuga no se admite portas de enrolar ou de correr, exceto quando esta for
utilizada somente como porta de segurana da edificao, devendo permanecer aberta durante
todo o transcorrer dos eventos, desde que haja compromisso do responsvel pelo uso, atravs
de termo de responsabilidade das sadas de emergncia (Anexo G - registrado em cartrio com
firma reconhecida).
5.5.3.7 vedada a utilizao de peas plsticas em fechaduras, espelhos, maanetas, dobradias e
outros nas portas dos seguintes locais:
a) Rotas de sadas;
b) Entrada em unidades autnomas;
c) Salas com capacidade acima de 50 pessoas.
5.5.3.8 As edificaes consideradas existentes a luz da Lei de Segurana Contra Incndio e Pnico
de Mato Grosso, quando devidamente comprovada pelo responsvel tcnico que a edificao no
comporta a construo de porta com abertura no sentido do fluxo de sada, poder ser apresentado
o termo de responsabilidade das sadas de emergncia assinado pelo proprietrio ou responsvel
pelo uso da edificao.
5.5.3.9 A colocao de fechaduras com chave nas portas de acesso e descargas permitida, desde
que seja possvel a abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a
abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de chave, dispensando-se maanetas, e
outros.
5.5.3.10 As portas de emergncia e as portas das rotas de sadas no podem quando abertas dar
de encontro com degraus ou rampas.
5.6
Rampas
5.6.1 Obrigatoriedade
O uso de rampas obrigatrio nos seguintes casos:
a) Para unir dois pavimentos de diferentes nveis em acesso a reas de refgio em edificaes
com ocupaes dos grupos H-2 e H-3.
b) Na descarga e acesso de elevadores de emergncia;
c) sempre que a altura a vencer for inferior a 0,48 m, j que so vedados lanos de escadas
com menos de trs degraus;
d) Para unir o nvel externo ao nvel do saguo trreo das edificaes em que houver usurios
de cadeiras de rodas (ver NBR-9050).
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conforme
norma
brasileira
ou
internacionalmente
reconhecida,
permanecer
5.6.3 Declividade
5.6.3.1 A declividade mxima das rampas externas edificao deve ser de 10% (1:10).
5.6.3.2 As declividades mximas das rampas internas devem ser de:
a) 10 %, isto , 1:10 nas edificaes de ocupaes A, B, E, F e H;
b) 12,5 %, isto , 1:8 quando o sentido de sada na descida, nas edificaes de ocupaes D
e G; sendo a sada em rampa ascendente, a inclinao mxima de 10 %;
c) 12,5 % (1:8) nas ocupaes C, I e J.
5.6.3.3 Quando, em ocupaes que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os
sentidos, e o sentido da sada for ascendente, deve ser dado um acrscimo de 25% na largura
calculada conforme o Item 5.4.
5.7 Escadas
5.7.1 Generalidades
Toda edificao em que os pavimentos sejam sem sada em nvel para o espao livre exterior deve
ser dotada de escadas de emergncia, enclausuradas ou no, atendendo ao seguinte:
a) Ser constitudas com material estrutural e de compartimentao incombustvel;
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atender
todos
os
pavimentos,
acima
abaixo
da
descarga,
mas
terminando
obrigatoriamente no piso desta, no podendo ter comunicao direta com outro lano na
mesma prumada (ver Figura 3);
g) Ter os pisos em condies antiderrapantes, com no mnimo 0,5 de coeficiente de atrito
dinmico, conforme norma brasileira ou internacionalmente reconhecida, e que permaneam
antiderrapantes com o uso;
5.7.2 Largura
As larguras das escadas devem atender aos seguintes requisitos:
a) Ser proporcionais ao nmero de pessoas que por elas devam transitar em caso de
emergncia, conforme item 5.4;
b) Ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimos (mas no
as guardas ou balaustradas), que se podem projetar at 10 cm de cada lado, sem
obrigatoriedade de aumento na largura das escadas;
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c) Ter, quando se desenvolver em lanos paralelos, espao mnimo de 10 cm entre lanos, para
permitir localizao de guarda ou fixao do corrimo.
5.7.3.2 O lano mnimo deve ser de trs degraus, e o lano mximo, entre dois patamares
consecutivos, no deve ultrapassar 3,7 m de altura.
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p = (2h + b) n + b
Em que n um nmero inteiro (1, 2 ou 3) quando se tratar de escada reta, medido na direo
do trnsito;
b) No mnimo igual largura da escada quando h mudana de direo da escada sem degraus
ingrauxidos, no se aplicando, nesse caso, a frmula anterior.
5.7.3.4 Em ambos os lados de vo da porta, deve haver patamares com comprimento mnimo igual
largura da folha da porta.
rede
medidores de
gs
assemelhados.
5.7.4.5 Os pontos de fixao das escadas metlicas na caixa de escada devem possuir Tempo de
Resistncia ao Fogo de 120 minutos.
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d) ser dotadas de janela que permita a ventilao em seu trmino superior, com rea mnima
de 0,80 m, devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no mximo a 20 cm deste,
no trmino da escada;
e) ser dotada de ventilao permanente inferior, com rea de 1,20 m, no mnimo, tendo
largura mnima de 0,80 m, devendo ficar junto ao solo da caixa da escada podendo ser no piso
do pavimento trreo ou no patamar intermedirio entre o pavimento trreo e o pavimento
imediatamente superior, que permita a entrada de ar puro, em condies anlogas tomada de
ar dos dutos de ventilao (ver item 5.7.11.1).
5.7.9.2 As janelas das escadas protegidas devem:
a) estar situadas junto ao teto ou, no mximo, a 20 cm deste, estando o peitoril no mnimo a
1,1 m acima do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura mnima de 0,80 m,
podendo ser aceitas na posio centralizada, acima dos lances de degraus, devendo pelo menos
uma das faces da janela estar a no mximo 20 cm do teto;
b) ter rea de ventilao efetiva mnima de 0,80 m em cada pavimento (ver Figura 8);
c) ser dotadas de venezianas ou outro material que assegure a ventilao permanente,
devendo distar pelo menos 3 m, em projeo horizontal, de qualquer outra abertura, no mesmo
nvel ou em nvel inferior ao seu ou divisa do lote, podendo essa distncia ser reduzida para 2
m para caso de aberturas instaladas em banheiros, vestirios ou reas de servio. Ter distncia
de 1,40 m, de qualquer outra abertura, desde que estejam no mesmo plano de parede e no
mesmo nvel;
d) ser construdas em perfis metlicos reforados, sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa
dobrada, madeira, plstico e outros;
e) os caixilhos podem ser do tipo basculante, junto ao teto, sendo vedados os tipos em eixo
vertical e mxiar. Os caixilhos devem ser fixados na posio aberta.
5.7.9.3 Na impossibilidade de colocao de janela na caixa da escada enclausurada protegida,
conforme a alnea c do item 5.7.9.1, os corredores de acesso devem:
a) ser ventilados por janelas, com distncias de outras aberturas a no mximo 5 m da porta da
escada, abrindo para o espao livre exterior, com rea mnima de 0,80 m, largura mnima de
0,80 m, situadas junto ao teto ou, no mximo, a 20 cm deste, devendo ainda prever no topo
da caixa de escada uma janela de ventilao ou alapo para sada da fumaa; ou
b) ter sua ligao com a caixa da escada por meio de antecmaras ventiladas, executadas nos
moldes do especificado no item 5.7.10.2 ou 5.7.11.
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j) as aberturas dos dutos de entrada de ar e sada de gases e fumaas das antecmaras devem
ser guarnecidas por telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha
com dimenses mnimas de 2,5 cm por 2,5 cm.
s = 0,105 x n
onde:
s = seco mnima em m
n = nmero de antecmaras ventiladas pelo duto;
c) ter, em qualquer caso, rea no inferior a 0,84 m, tendo largura mnima de 0,80 m, e,
quando de seco retangular, obedecer proporo mxima de 1:4 entre suas dimenses;
d) elevar-se, no mnimo, 3 m acima do eixo da abertura da antecmara do ltimo pavimento
servido pelo eixo, devendo seu topo situar-se 1 m acima de qualquer elemento construtivo
existente sobre a cobertura;
e) ter, quando no forem totalmente abertos no topo, aberturas de sada de ar com rea
efetiva superior ou igual a 1,5 vezes a rea da seco do duto, guarnecidas ou no por
venezianas ou equivalente, devendo essas aberturas ser dispostas em, pelo menos, duas faces
opostas com rea nunca inferior a 1 m cada uma, e se situarem em nvel superior a qualquer
elemento construtivo do prdio (reservatrios, casas de mquinas, cumeeiras, muretas e
outros);
f) no serem utilizados para a instalao de quaisquer equipamentos ou canalizaes;
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5.7.11.8 A iluminao natural das caixas de escadas enclausuradas a prova de fumaa, quando
houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metlico reforado, provido de fecho
acionvel por chave ou ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de
manuteno ou emergncia;
b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro transparente ou no, laminado ou aramado
(malha de 12,5 mm), com espessura, mnima de, 6,5 mm;
c) em paredes dando para o exterior, sua rea mxima no pode ultrapassar 0,5 m; em
parede dando para antecmara ou varanda, pode ser de at 1 m;
d) havendo mais de uma abertura de iluminao, a distncia entre elas no pode ser inferior a
0,5 m e a soma de suas reas no deve ultrapassar 10% da rea da parede em que estiverem
situadas.
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5.7.12.2 A distncia horizontal entre o paramento externo das guardas dos balces, varandas e
terraos que sirvam para ingresso s escadas enclausuradas prova de fumaa e qualquer outra
abertura desprotegida do prprio prdio ou das divisas do lote deve ser, no mnimo, igual a um
tero da altura da edificao, ressalvado o estabelecido no item 5.7.10.3, mas nunca a menos de 3
m.
5.7.12.3 A distncia estabelecida no item 5.7.12.2 pode ser reduzida metade, isto , a um sexto
da altura, mas nunca a menos de 3 m, quando:
a) o prdio for dotado de chuveiros automticos;
b) o somatrio das reas das aberturas da parede fronteira edificao considerada no
ultrapassar um dcimo da rea total dessa parede;
c) na edificao considerada no houver ocupaes pertencentes aos grupos C (comercial) ou I
(industrial).
5.7.12.4 Ser aceita uma distncia de 1,20 m, para qualquer altura da edificao, entre a abertura
desprotegida do prprio prdio at o paramento externo do balco, varanda ou terrao para o
ingresso na escada enclausurada prova de fumaa (PF), desde que entre elas seja interposta uma
parede com TRF mnimo de 120 minutos (Figura 11).
5.7.12.5 Ser aceita a ventilao no balco da escada prova de fumaa, atravs de janela com
ventilao permanente, desde que:
a) rea efetiva mnima de ventilao seja de 1,5 m;
b) as distncias entre as aletas das aberturas das janelas tenham espaamentos de, no
mnimo, 0,15 m;
c) as aletas possuam um ngulo de abertura de no mnimo 45 graus em relao ao plano
vertical da janela;
d) as antecmaras devem atender o item 5.7.10.2. a, b e c;
e) ter altura de peitoril de 1,3 m;
f.) ter distncia de, no mnimo, 3 m de outras aberturas em projeo horizontal, no mesmo
nvel ou em nvel inferior ao seu ou divisa do lote, e no mesmo plano de parede;
g) os pisos de balco, varandas e terraos devem ser antiderrapantes, conforme item 5.7.1.g.
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atender
to
somente
aos
pavimentos
acima
do
piso
de
descarga,
terminando
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5.8.1.2 A altura das guardas, medida internamente, deve ser, no mnimo, de 1,05 m ao longo dos
patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros (Figura 14), podendo ser reduzida para at
0,92 m nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que
una as pontas dos bocis ou quinas dos degraus.
5.8.1.3 As alturas das guardas em escadas externas, abertas ou no, de seus patamares, de
balces e assemelhados, devem ser de no mnimo 1,3 m, medidas como especificado no item
5.8.1.2.
5.8.1.4 As guardas constitudas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto , as guardas
vazadas, devem:
a) ter balastres verticais, longarinas intermedirias, grades, telas, vidros de segurana
(laminados ou aramados) e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de dimetro no possa
passar por nenhuma abertura;
b) ser isentas de aberturas, salincias, reentrncias ou quaisquer elementos que possam
enganchar em roupas;
c) ser constitudas por materiais no estilhaveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de
segurana laminados, se for o caso.
5.8.2 Corrimos
5.8.2.1 Os corrimos devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo
estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nvel do piso, sendo em escadas, essa medida tomada
verticalmente da forma especificada no item 5.8.1.2 (Figura 14).
5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimos em diversas alturas, alm do corrimo principal na altura
normal exigida; em escolas, jardins de infncia e assemelhados, se for o caso, deve haver
corrimos nas alturas indicadas para os respectivos usurios, alm do corrimo principal.
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5.8.2.3 Os corrimos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fcil e
confortavelmente, permitindo um contnuo deslocamento da mo ao longo de toda a sua extenso,
sem encontrar quaisquer obstrues, arestas ou solues de continuidade. Atendendo as seguintes
dimenses:
a) Com dimetro entre 38 mm e 65 mm seco circular (ver Figura 15);
b) Com largura entre 50 mm e 65 mm retangular.
Nota: Os corrimos devem ser incombustveis atendendo a TRRF mnimo da escada em que for
instalado. Quando no puder atender ao item anterior, os corrimos devem ser revestimentos com
materiais de acordo com a NTCB 12.
5.8.2.4 Os corrimos devem estar afastados 40 mm, no mnimo, das paredes ou guardas.
5.8.2.5 No so aceitveis, corrimos constitudos por elementos com arestas vivas, tbuas largas
e outros (Figura 15).
5.8.2.6 Para auxlio das pessoas portadoras de necessidades especiais, os corrimos das escadas
devem ser contnuos, sem interrupo nos patamares, prolongando-se, sempre que for possvel
pelo menos 0,3 m do incio e trmino da escada com suas extremidades voltadas para a parede ou
com soluo alternativa.
5.8.2.7 Nas rampas e, opcionalmente nas escadas, os corrimos devem ser instalados a duas
alturas: 0,92 m e 0,70 m do piso acabado.
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a) resistir a cargas transmitidas por corrimos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma
fora horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condio que conduzir
a maiores tenses (ver Figura 16);
b) ter seus painis, longarinas, balastres e assemelhados calculados para resistir a uma carga
horizontal de 1,20 kPa aplicada rea bruta da guarda ou equivalente da qual faam parte; as
reaes devidas a esse carregamento no precisam ser adicionadas s cargas especificadas na
alnea precedente (Figura 16);
Figura 16: Pormenores construtivos da instalao de guardas e as cargas a que elas devem resistir
5.8.3.2 Os corrimos devem ser calculados para resistir a uma carga de 900 N, aplicada em
qualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.
5.8.3.3 Nas escadas internas, tipo NE, pode-se dispensar o corrimo, desde que o guarda-corpo
atenda tambm os preceitos do corrimo, conforme itens 5.8.2.3., 5.8.2.4. e 5.8.2.5. desta NTCB.
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5.8.4.2 As extremidades dos corrimos intermedirios devem ser dotadas de balastres ou outros
dispositivos para evitar acidentes.
5.8.4.3 Escadas externas de carter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas 2
corrimos laterais, independentemente de sua largura, quando forem utilizadas por grandes
multides.
5.9.2 Exigncias
Enquanto no houver norma especfica referente a elevadores de emergncia, estes devem atender
a todas as normas gerais de segurana previstas nas NBR 5410/04 e NBR 14712/2013 (Figura 9):
a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 120 minutos de fogo, independente dos
elevadores de uso comum;
b) ter suas portas metlicas abrindo para antecmara ventilada, nos termos de 5.7.10.2, para
varanda conforme 5.7.12, para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada
pressurizada ou local anlogo do ponto de vista de segurana contra fogo e fumaa;
c) ter circuito de alimentao de energia eltrica com chave prpria independente da chave
geral do edifcio, possuindo este circuito chave reversvel no piso da descarga, que possibilite
que ele seja ligado a um gerador externo na falta de energia eltrica na rede pblica;
d) deve estar ligado a um grupo motogerador (GMG) de emergncia.
5.9.2.1 O painel de comando deve atender, ainda, s seguintes condies:
a) estar localizado no pavimento da descarga;
b) possuir chave de comando de reverso para permitir a volta do elevador a este piso, em
caso de emergncia;
c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento da descarga, anulando as
chamas existentes, de modo que as respectivas portas permaneam abertas, sem prejuzo do
fechamento do vo do poo nos demais pavimentos;
d) possuir duplo comando, automtico e manual reversvel, mediante chamada apropriada.
5.9.2.2 Nas ocupaes institucionais H-2 e H-3, o elevador de emergncia deve ter cabine com
dimenses apropriadas para o transporte de maca.
5.9.2.3 As caixas de corrida (poo) e casas de mquinas dos elevadores de emergncia devem ser
enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de corrida e casas de mquinas dos demais
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elevadores. A caixa de corrida (poo) deve ter abertura de ventilao permanente em sua parte
superior, atendendo s condies estabelecidas na alnea d do item 5.7.9.1.
5.9.2.4 O elevador de emergncia deve atender a todos os pavimentos do edifcio, incluindo os
localizados abaixo do pavimento de descarga com altura ascendente superior a 12 m.
5.10.2 Obrigatoriedade
obrigatria a existncia de reas de refgio em todos os pavimentos nos seguintes casos:
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5.11 Descarga
5.11.1 Tipos
5.11.1.1 A descarga, parte da sada de emergncia de uma edificao, que fica entre a escada e a
via pblica ou rea externa em comunicao com a via pblica, pode ser constituda por:
a) corredor ou trio enclausurado;
b) rea em pilotis;
c) corredor a cu aberto.
5.11.1.2 O corredor ou trio enclausurado que for utilizado como descarga deve:
a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente ao das paredes das escadas que a ele
conduzirem;
b) ter pisos e paredes revestidos com materiais que resistentes ao fogo;
c) ter portas corta-fogo com resistncia de 90 minutos de fogo, quando a escada for prova de
fumaa ou quando a escada for enclausurada protegida, isolando-o de todo compartimento que
com ele se comunique, tais como apartamentos, salas de medidores, restaurante e outros.
5.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita por meio de saguo ou hall trreo no enclausurado,
desde que entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento predial (passeio) mantenha-se um
espao livre para acesso ao exterior, atendendo-se s dimenses exigidas no item 5.11.2, sendo
admitido nesse saguo ou hall elevadores, portaria, recepo, sala de espera, sala de estar e salo
de festas (Figura 18).
5.11.1.4 A rea em pilotis que servir como descarga deve:
a) no ser utilizada como estacionamento de veculos de qualquer natureza, sendo, quando
necessrio, dotada de divisores fsicos que impeam tal utilizao;
b) no ser exigido o item anterior, nas edificaes onde as escadas exigidas forem do tipo NE
(escadas no enclausuradas) e altura at 12 m, desde que entre o acesso escada e a rea
externa (fachada ou alinhamento predial) possua um espao reservado e desimpedido, no
mnimo, com largura de 2,2 m;
c) ser mantida livre e desimpedida, no podendo ser utilizada como depsito de qualquer
natureza.
_____________________________________________________________________________
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5.11.1.5 O elevador de emergncia pode estar ligado ao hall de descarga, desde que seja agregado
largura desta uma unidade de sada (0,55 m).
5.11.2 Dimensionamento
5.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas todas as sadas horizontais e
verticais que para ela convergirem.
5.11.2.2 A largura das descargas no pode ser inferior:
a) a 1,10 m, nos prdios em geral, e a 1,65 m e 2,20 m, nas ocupaes classificadas com H-2
e H-3 por sua ocupao, respectivamente;
b) a largura calculada conforme 5.4, considerando-se esta largura para cada segmento de
descarga entre sadas de escadas (Figura 19), no sendo necessrio que a descarga tenha, em
toda a sua extenso, a soma das larguras das escadas que a ela concorrem.
1,10 m
_____________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________
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P90
P90
_____________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________
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6 CONDIES ESPECFICAS
6.1 Acesso sem obstculos
6.1.1 As rotas de sada destinadas ao uso de doentes e deficientes fsicos, inclusive usurios de
cadeiras de rodas, devem possuir rampas e elevadores de segurana ou outros dispositivos onde
houver diferena de nvel entre pavimentos.
_____________________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________________
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ANEXO A
Tabela 1 Classificao das edificaes quanto s suas dimenses em
planta
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ANEXO B
Tabela 2 Classificao das edificaes quanto s suas caractersticas
construtivas
CDIGO
TIPO
ESPECIFICAO
Edificaes em que o Edifcios em que pelo menos duas das trs condies esto
crescimento
e
a presentes:
a) No possuam TRRF, mesmo que existam condies de
propagao
do
iseno na NTCB- 10.
incndio podem ser
b)
No
possuam compartimentao vertical completa, de acordo
fceis
e
onde
a
com a NTCB 10, mesmo que existam condies de iseno
estabilidade pode ser
na Lei Estadual n 8.399.
ameaada
pelo
c) No possuem controle dos materiais de acabamento, de
incndio.
acordo com a NTCB -12, mesmo que existam condies de
iseno na Lei Estadual n 8.399 ou na prpria NTCB -12.
Edificaes em que um Edificaes em que apenas uma das trs condies est
dos trs eventos presente:
a) No possuam TRRF, mesmo que existam condies de
provvel:
Y
a) Rpido
crescimento
incndio;
b) Propagao
vertical
incndio;
c) Colapso
estrutural.
do
do
Edificaes concebidas Edifcios em que nenhuma das trs condies abaixo est
para limitar:
presente:
a) O
rpido
crescimento
do
incndio;
b) A
propagao
vertical
do
incndio;
c) Colapso estrutural
_____________________________________________________________________________
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ANEXO C
Tabela 3: Dados para o dimensionamento das sadas de emergncia
Capacidade da Unidade de
Passagem (UP)
Acessos/
Escadas/
Portas
Descargas Rampas
Ocupao(O)
Populao(A)
Grupo
A
Diviso
A-1 , A2
A-3
B
C
D
E
E-1 a E4
E-5, E6
F-1, F10
F-2, F-5,
F-8
F-3, F-6,
F-7, F-9
F,4
G-1, G2, G-3
G-4, G-5
H-1, H-6
H-2
H
H-3
H-4, H-5
I
J
L
L-1
L-2, L-3
M-1
M-3, M2, M-5,
M-6, M7, M-8 e
M-9
M-4
60
45
100
100
60
100
30
22
30
100
75
100
100
60
50
60
45
100
30
22
30
60
45
100
100
60
100
100
60
100
100
75
100
100
60
100
60
45
100
_____________________________________________________________________________
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Notas:
(A) os parmetros dados nesta tabela so os mnimos aceitveis para o clculo da populao (ver
5.3);
(B) as capacidades das unidades de passagem (1 UP = 0,55 m) em escadas e rampas estendem-se
para lanos retos e sada descendente. Nos demais casos devem sofrer reduo como abaixo
especificado. Essas porcentagens de reduo so cumulativas, quando for o caso:
a. lanos ascendentes de escadas, com degraus at 17 cm de altura: reduo de 10%;
b. lanos ascendentes de escadas, com degraus at 17,5 cm de altura: reduo de 15%;
c. lanos ascendentes de escadas, com degraus at 18 cm de altura: reduo de 20%;
d. rampas ascendentes, declividade at 10%: reduo de 1% por degrau percentual de inclinao
(1% a 10%);
e. rampas ascendentes de mais de 10% (mximo: 12,5%): reduo de 20%.
(C) em apartamentos de at 2 dormitrios, a sala deve ser considerada como dormitrio: em
apartamentos maiores (3 e mais dormitrios), as salas, gabinetes e outras dependncias que
possam ser usadas como dormitrios (inclusive para empregadas) so considerados como tais. Em
apartamentos mnimos, sem divises em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m de rea
de pavimento;
(D) alojamento = dormitrio coletivo, com mais de 10 m;
(E) por rea entende-se a rea do pavimento que abriga a populao em foco, conforme
terminologia da NTCB 04; quando discriminado o tipo de rea (por ex.: rea do alojamento), a
rea til interna da dependncia em questo;
(F) auditrios e assemelhados, em escolas, bem como sales de festas e centros de convenes em
hotis devem ser considerados nos grupos de ocupao F-5, F-6 e outros, conforme o caso;
(G) as cozinhas e suas reas de apoio, nas ocupaes B, F-6 e F-8, pode ter sua ocupao admitida
como no grupo D, isto , uma pessoa por 7 m de rea;
(H) em hospitais e clnicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acrescese rea calculada por leito, a rea de pavimento correspondente ao ambulatrio, na base de uma
pessoa por 7 m;
(I) o smbolo + indica necessidade de consultar normas e regulamentos especficos (no cobertos
por esta NTCB);
(J) a parte de atendimento ao pblico de comrcio atacadista deve ser considerada como do grupo
C;
(K) esta tabela se aplica a todas as edificaes, sendo que para as particularidades da ocupao F7, deve ser consultada a NTCB 06 Eventos Temporrios;
(L) para ocupaes do tipo Call-center, o clculo da populao de uma pessoa por 1,5 m de
rea;
(N) para o clculo da populao, ser admitido o leiaute dos assentos fixos (permanente)
apresentado em planta;
(O) para a classificao das ocupaes (grupos e divises), consultar a Tabela 1 da Lei 8.399/2005.
_____________________________________________________________________________
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ANEXO D
Tabela 4 Distncias mximas a serem percorridas
Sem chuveiro
Tipo
de
Edifica
o
Grupo e
Sada nica
Com chuveiro
Mais de uma
sada
diviso da
Sada nica
Mais de uma
sada
Ocupao
Sem
Com
Sem
Com
Sem
Com
Sem
Com
deteco
deteco
deteco
deteco
deteco
deteco
deteco
deteco
Qualquer
10
15
20
25
30
35
40
45
Qualquer
20
25
30
35
40
45
50
55
30
35
40
45
50
55
60
65
40
45
50
55
60
65
70
75
C,D.E.F.
G-3,G4,G5,H,I, L
eM
A,B,G1,G-2,J
_____________________________________________________________________________
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ANEXO E
Tabela 5 Nmero mnimo de sadas e tipos de escadas de emergncia por
ocupao
Dimenso
Altura
(em m)
Ocupao
Gr Div.
A
B
C
D
A1
A2
A3
n
1
1
1
6 <h
Acima
de 30
Trrea
Acima de
30
1
1
1
1 NE 1 NE - - - - - 1 NE 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF
1 NE 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF
B-1
1 1 NE 1 EP 1 EP 1 EP 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2
B-2
1 1 NE 1 EP 1 EP 1 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2
C-1
1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2
C-2
1 1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 3
C-3
1 1 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 3 PF 4
1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP * PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2
E1
1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 3
E2
1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 3
E3
1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 3
E4
1 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 3
E5
1 1 NE 1 EP 1 EP 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 3
E6
2 2 NE 2 EP 2 EP 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 3
F-1
1 1 NE 1 NE 1 EP 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
F-2
1 1 NE 1 EP 1 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
F-3
2 2 NE 2 NE 2 EP 2 NE 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
F-4
2 2 NE 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
F-5
2 2 NE 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 3
F-6
2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
F-7
2 2 NE 2 + + + + + + +
+ + + + + + + + + +
F-8
1 1 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
F-9
2 2 NE 2 EP 2 EP 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
F-10
1 1 NE 1 EP 1 EP 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
G-1
1 1 NE 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 2 2 NE 2 NE 2 NE 2 NE 2
G-2
1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 EP 2
G-3
1 1 NE 1 EP 1 EP 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
G-4
1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
G-5
1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 1 1 NE 2 NE 2 NE 2 EP 2
H-1
1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP - 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 EP H-2
1 1 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
H-3
2 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 3
H-4
1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 1 PF 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 EP 2
H-5
1 1 NE 2 NE 2 EP 2 EP 2 PF 2 2 NE 2 NE 2 EP 2 PF 2
H-6
1 1 NE 1 EP 1 EP 1 PF 1 PF 2 2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
I-1
1 1 NE 1 NE 1 NE 1 EP 1 EP 1 1 NE 2 EP 2 EP 2 EP 2
I-2
1 1 NE 1 NE 2 EP 2 EP 2 PF 1 1 NE 2 EP 2 PF 2 PF 2
_____________________________________________________________________________
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PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
+
PF
PF
PF
EP
PF
PF
PF
EP
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
I-3
1 NE 1 EP 2 EP 2 PF 2 PF
2 NE 2 EP 2 PF 2 PF 3 PF
J-1
J-2
J-3
J-4
L-1
L-2
L-3
M-1
M-2
M-3
M-4
M-5
M-6
M-7
M-8
M-9
1
1
1
2
1
2
2
1
2
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
2
1
2
2
1
2
1
1
1
1
1
1
2
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
1
1
1
2
2
2
2
1
2
2
1
2
1
1
1
2
NE
NE
EP
EP
EP
EP
EP
NE
EP
EP
NE
EP
NE
NE
NE
EP
1
1
2
2
2
2
2
1
2
2
1
2
1
1
1
2
NE
EP
EP
EP
EP
EP
EP
NE
EP
EP
NE
EP
EP
EP
EP
EP
1
1
2
2
2
2
2
+
2
2
1
2
2
2
1
2
EP
EP
PF
PF
PF
PF
PF
+
PF
PF
NE
PF
PF
PF
PF
PF
1
1
2
2
2
3
3
+
3
2
1
2
2
2
2
2
EP
EP
PF
PF
PF
PF
PF
+
PF
PF
NE
PF
PF
PF
PF
PF
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
NE
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
EP
EP
EP
EP
EP
EP
EP
NE
EP
EP
NE
EP
NE
NE
NE
EP
2
2
2
2
3
3
3
+
3
2
2
2
2
2
2
2
EP
PF
PF
PF
PF
PF
PF
+
PF
PF
NE
PF
EP
EP
EP
EP
2
2
2
2
3
3
3
+
3
2
2
2
2
2
2
2
EP
PF
PF
PF
PF
PF
PF
+
PF
PF
NE
PF
PF
PF
PF
PF
2
2
2
3
3
3
3
+
3
2
2
2
2
2
2
2
PF
PF
PF
PF
PF
PF
PF
+
PF
PF
NE
PF
PF
PF
PF
PF
NOTAS:
a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, em que so dados os
significados dos cdigos alfabticos e alfanumricos utilizados e mais as dos indicados a seguir:
b) Abreviatura dos tipos de escada:
NE = Escada no enclausurada (escada comum);
EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida);
PF = Escada prova de fumaa.
c) Outros smbolos e abreviaturas usados nesta tabela:
Tipo esc. = Tipo de escada;
Gr. = Grupo de ocupao (uso) conforme Tabela 1 da Lei de Segurana Contra Incndio e
Pnico (8.399/2005)
Div. = Subdiviso do grupo de ocupao conforme Tabela 1 da Lei de Segurana Contra
Incndio e Pnico (8.399/2005)
d) Quando forem exigidas duas ou mais escadas, pode ser admitida a instalao de uma
escada externa em substituio a uma daquelas;
Nota (1) = Em edificaes de ocupao do grupo A diviso A-2, rea de pavimento N (menor
ou igual a 750 m), altura acima de 30 m, contudo no superior a 50 m, a escada poder ser do
tipo EP (Escada Enclausurada Protegida), sendo que acima desta altura (50 m) permanece a escada
do tipo PF (Escada Enclausurada Prova de fumaa);
+ = Smbolo que indica necessidade de consultar Norma Tcnica, outras ou regulamentos
especficos (ocupao no abordada nessa Norma Tcnica);
= No se aplica.
* = Para edificaes com rea inferior a 375 m por pavimento, tipo e altura menor ou igual a 106
metros, ser permitida a utilizao de apenas uma escada do tipo PF. Para edificaes acima de 60
m, alm da escada PF, deve haver elevador de emergncia.
_____________________________________________________________________________
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ANEXO F
na
_______________________________________________________,
__________________________________________
Nome
Endereo
CPF:
Proprietrio / Responsvel legal pelo imvel
Observao: Vlido para o Item 5.3.5 da NTCB 13/2013. Necessita ser registrado e reconhecida firma
em cartrio.
_____________________________________________________________________________
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ANEXO F1
__________________________________________
Nome
Endereo
CPF:
Proprietrio / Responsvel legal pelo imvel
Observao: Vlido para o Item 5.3.6 da NTCB 13/2013. Necessita ser registrado e reconhecida firma
em cartrio.
_____________________________________________________________________________
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ANEXO G
ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA DE SEGURANA CONTRA INCNDIO E PNICO
TERMO DE RESPONSABILIDADE DAS SADAS DE EMERGNCIA
de
__________________________________________
Nome
Endereo
CPF:
Proprietrio / Responsvel legal pelo imvel
Observao: Vlido para os Itens 5.5.3.6 alnea a, b e item 5.5.3.8 da NTCB 13/2013. Necessita
ser registrado e reconhecida firma em cartrio.
_____________________________________________________________________________
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ANEXO H
DIMENSIONAMENTO DE LOTAO E SADAS DE EMERGNCIA
DOS SETORES DE ACOMODAO DE PBLICO EM CENTROS
ESPORTIVOS E DE EXIBIO
H.1) DEFINIES
Alm das definies constantes da NTCB n 04 Terminologias e Siglas de Segurana Contra
Incndio e Pnico, aplicam-se as definies especficas abaixo:
H.1.1) Acesso: caminho a ser percorrido pelos usurios do pavimento ou do setor, constituindo a
rota de sada para se alcanar uma escada, ou uma rampa, ou uma rea de refgio, ou descarga
para sada do recinto. Os acessos podem ser constitudos por corredores, passagens, vestbulos,
balces, varandas, terraos e similares.
H.1.2) Acesso Lateral: um corredor de circulao paralelo s filas (fileiras) de assentos ou
arquibancadas, geralmente possui piso plano ou levemente inclinado (rampa) (ver Figura H.1).
H.1.3) Acesso Radial: um corredor de circulao que d acesso direto na rea de acomodao
dos espectadores (patamares das arquibancadas), podendo ser inclinado (rampa) ou com degraus.
Deve ter largura mnima de 1,20 m (ver Figura H.1).
H.1.4) Arquibancada: srie de assentos em filas sucessivas, cada uma em plano mais elevado
que a outra, em forma de degraus, que se destina a dar melhor visibilidade aos espectadores, em
estdios, anfiteatros, circos, auditrios etc. Podem ser providas de assentos (cadeiras ou poltronas)
ou no. H tambm a modalidade de arquibancadas para pblico em p.
H.1.5) Assento Rebatvel: mobilirio que apresenta duas peas principais, encosto e assento. A
pea do assento possui caractersticas retrteis que permanece na posio recolhida quando
desocupada.
H.1.6) Barreiras: estruturas fsicas destinadas a impedir ou dificultar a livre circulao de
pessoas.
H.1.7) Barreiras
Antiesmagamento:
barreiras
destinadas
evitar
esmagamentos
dos
_____________________________________________________________________________
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H.1.11) Local De Relativa Segurana: local dentro de uma edificao ou estrutura onde, por um
perodo limitado de tempo, as pessoas tm alguma proteo contra os efeitos do fogo e da fumaa.
Este local deve possuir resistncia ao fogo e elementos construtivos (de acabamento e de
revestimento) incombustveis, proporcionando s pessoas continuarem sua sada para um local de
segurana. Exemplos: escadas de segurana, escadas abertas externas, corredores de circulao
(sada) ventilados (mnimo de 1/3 da lateral com ventilao permanente). (ver Figura H.13).
H.1.12) Plano De Abandono: conjunto de normas e aes visando remoo rpida, segura, de
forma ordenada e eficiente de toda a populao fixa e flutuante da edificao em caso de uma
situao de sinistro.
H.1.13) Plano De Emergncia: documento estabelecido em funo dos riscos da edificao, que
encerra um conjunto de aes e procedimentos a serem adotados, visando proteo da vida, do
meio ambiente e do patrimnio, bem como a reduo das consequncias de sinistros.
H.1.14) Posto De Comando: local fixo ou mvel, com representantes de todos os rgos
envolvidos no atendimento de uma emergncia.
H.1.15) Sala De Comando E Controle: local instalado em ponto estratgico que proporcione
viso geral de todo recinto (setores de pblico, campo, quadra, arena etc.), devidamente equipado
com todos os recursos de informao e de comunicao disponveis no local, destinado
coordenao integrada das operaes desenvolvidas pelos rgos de Defesa Civil e Segurana
Pblica em situao de normalidade.
H.1.16) Setor: espao delimitado para acomodao dos espectadores, permitindo a ocupao
ordenada do recinto. Definido por um conjunto de blocos.
H.1.17) Taxa De Fluxo (F): nmero de pessoas que passam, por minuto, por determinada largura
de sada (pessoas/minuto).
H.1.18) Tempo De Sada: o tempo no qual todos os espectadores, em condies normais,
conseguem deixar a respectiva rea de acomodao (setor) e adentrarem em um local seguro ou
de relativa segurana.
Nota: No inclui o tempo total necessrio para percorrer a circulao inteira de sada (do assento ao
exterior).
H.1.19) Tnel De Sada Ou Vomitrio: passagem coberta que interliga as reas de
acomodao do pblico (arquibancadas) s circulaes de sada ou de entrada do recinto.
Os recintos para eventos desportivos devem ser setorizados em funo de suas dimenses a fim de
evitar-se que, em uma situao de emergncia, o movimento dos ocupantes venha a saturar
determinadas rotas de fuga, bem como possibilitar s equipes de segurana, socorro e salvamento,
condies para executarem suas respectivas aes nos diversos eventos.
_____________________________________________________________________________
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H.2.1.1) Em todos os setores devem ter sadas suficientes, em funo da populao existente,
sendo exigidas, no mnimo, duas alternativas de sada, em lados distintos. Recomenda-se que cada
setor tenha lotao mxima de 10.000 pessoas.
H.2.1.2) Somente so considerados lugares destinados a espectadores aqueles inseridos dentro
dos setores previamente estabelecidos e com rotas de fuga definidas.
H.2.1.3) As rotas de fuga dos espectadores devem ser independentes das rotas de fuga dos atletas
ou artistas que se apresentam no recinto.
H.2.1.4) Recomenda-se que os setores sejam identificados por meio de cores diferenciadas e
predominantes.
H.2.1.5) Os setores, as fileiras e os assentos dos espectadores (inclusive quando o assento for no
prprio patamar da arquibancada) devem ser devidamente numerados e identificados, com
marcao fixa e visvel, devendo tambm as fileiras serem identificadas nas laterais dos acessos
radiais, em cor contrastante com a superfcie.
H.2.1.6) As numeraes dos ingressos devem conter a identificao do setor (com sua cor
destacada), do bloco, da fila e do assento. Tal medida objetiva: controlar e facilitar o acesso do
pblico; evitar tumultos durante a acomodao dos espectadores; coibir possveis vendas de
ingressos acima da capacidade do recinto.
H.2.1.7) Os setores das arquibancadas para pblico em p devem ser dotados de barreiras
antiesmagamento ver Captulo Guarda-corpos (barreiras) e corrimos.
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H.2.4) Assentos
Os assentos individuais (cadeiras ou poltronas) das arquibancadas, destinados aos espectadores,
devem obedecer s caractersticas abaixo (ver Figuras H.3 e H.5):
H.2.4.1) Serem projetados, conforme normas tcnicas, com resistncia mecnica suficiente para os
esforos solicitados;
H.2.4.2) Serem constitudos com material incombustvel ou retardante ao fogo, conforme normas
tcnicas;
H.2.4.3) Cada assento dever possuir, no mnimo, 0,42 m de largura til e deve ser instalado, no
mnimo, a cada 50 cm entre eixos, medidos centralizadamente;
H.2.4.4) Terem encosto mnimo: 0,30 m de altura (ver Figura H.3);
H.2.4.5) Terem espaamento mnimo de 0,40 m para circulao nas filas, entre a projeo
dianteira de um assento de uma fila e as costas do assento em frente (ou guarda-corpo). Para
edificaes existentes admite-se este espaamento com 0,35 m (ver Figuras H.3 e H.5).
H.2.4.6) Serem afixados de forma a no permitir sua remoo ou desprendimento de partes,
manualmente;
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H.2.4.7) Os estdios com pblico superior a 35.000 pessoas devem adotar assentos rebatveis,
exceto se o degrau (patamar) da arquibancada possuir largura igual ou superior a 1,10 m.
H.2.4.8) frente da primeira fileira de assentos fixos, nas cotas inferiores dos setores das
arquibancadas, deve ser mantida a distncia mnima de 0,55 m para circulao (ver Figura H.5).
acessos;
II.
III.
escadas ou rampas;
IV.
descarga;
V.
H.3.1.1) importante que se fornea, nos recintos de grande aglomerao de pessoas, circulaes
de sada capazes de comportar, de forma segura, a passagem das pessoas dentro de um perodo de
tempo aceitvel, evitar o congestionamento das sadas e o estresse psicolgico.
H.3.1.2) Os responsveis pela edificao e pela segurana do evento devem assegurar que as vias
de sada esto planejadas para prover aos espectadores uma circulao livre e desimpedida at que
eles consigam atingir a rea externa da edificao, devendo apresentar este planejamento no plano
de emergncia. Assim, deve-se assegurar que:
a) haja nmeros suficientes de sadas em posies adequadas (distribudas de forma
uniforme);
b) todas as reas de circulaes de sada tenham larguras adequadas respectiva
populao;
c) as pessoas no tenham que percorrer distncias excessivas para sair do local de
assistncia (acomodao), devendo ser adotadas as rotas mais diretas possveis;
d) haja dispositivos que direcionem o fluxo de pessoas que iro adentrar em uma rota de
fuga, conforme dimensionamento das sadas;
e) as sadas tenham sinalizao e identificao adequadas, tanto em condies normais
como em emergncia;
f) haja controle de acesso do pblico, visando garantia da lotao mxima
estabelecida.
H.3.2) Nas sadas, os elementos construtivos e os materiais de acabamentos e de revestimento
devem ser de Classe I (incombustveis). Ver prescries da NTCB 12 - Controle de materiais de
acabamento.
H.3.3) O piso das reas destinadas sada do pblico (incluindo os patamares das arquibancadas),
alm de ser incombustvel, deve tambm ser executado em material antiderrapante e conter
sinalizao complementar de balizamento conforme normas pertinentes.
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H.3.18) As portas e portes de sada devem ser providos de barras antipnico, no sendo
permitido qualquer tipo de travamento no sentido de sada do recinto.
H.3.19) Nenhum sistema de sada deve ser fechado de modo que no possa ser facilmente e
imediatamente aberto em caso de emergncia, devendo ser monitorado pelo servio de segurana.
H.3.20) As sadas finais devem ser monitoradas pessoalmente pela segurana, enquanto o recinto
for utilizado pelo pblico.
H.3.21) Todas as portas e portes de sada dos respectivos setores devem ser mantidos na posio
totalmente aberta antes do fim do evento. Quando abrir, no deve obstruir qualquer tipo de
circulao (corredores, escadas, descarga etc.). O responsvel pela segurana deve verificar ou ser
informado quando todas as portas e portes das sadas finais estiverem seguramente na posio
aberta, com prazo suficiente para garantir o egresso seguro do pblico.
H.3.22) Devero ser observadas medidas que permitam a sada do pblico de torcidas distintas,
separadamente, devendo estas sadas atenderem proporcionalmente ao pblico a que se destinam.
H.3.23) No devem existir peas plsticas em fechaduras, espelhos, maanetas, dobradias e
outros.
H.3.24) As catracas de acesso devem ser reversveis, para permitir a sada do recinto, em caso de
necessidade, a qualquer momento, sendo que esses espaos no so aceitos e no devem ser
computados como parte do sistema de sada normal ou de emergncia.
H.3.25) As catracas devem ser dimensionadas para atender a todo o pblico e a seu acesso em um
tempo mximo de 1 hora com a devida agilidade e atendimento aos procedimentos de segurana.
Para este clculo, deve ser considerada uma capacidade mxima de 660 espectadores por catraca
por hora.
H.3.26) Ao lado das entradas devem ser previstas portas ou portes de sada dos espectadores,
dimensionados de acordo com o estabelecido nesta Norma Tcnica, com as respectivas sinalizaes,
no podendo ser obstrudos pela movimentao de entrada do pblico ao recinto (em caso de
emergncia, devem estar livres e prontas para o uso). Para tanto, junto aos portes, durante o
acesso do pblico ao recinto, deve ter, permanentemente, monitoramento pelo pessoal do servio
de segurana, de forma a garantir o abandono rpido das pessoas que j se encontram em seu
interior.
H.3.27) Portas e portes de correr ou de enrolar no devem ser usados nas sadas (proibido), pois
so incapazes de serem abertos quando h presso exercida na direo do fluxo da multido, e
tambm,
por
possurem
mecanismos
ou
trilhos
que
so
suscetveis
travamentos
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H.3.29) Todas as sadas (portas, portes) devem ser claramente marcadas, nos 2 lados (interno e
externo), com seus respectivos nmeros de identificao, para facilitar o deslocamento rpido em
caso de emergncia.
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para
se
evitar
congestionamento
nas
circulaes
internas
da
edificao,
que
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H.6.3) No permetro de proteo dos tneis de acesso (vomitrios), para compor a altura mnima
de 1,10 m, recomenda-se que at a altura 0,90 m (90 cm) a guarda seja confeccionada com
concreto (ver Figura H.11).
H.6.4) As arquibancadas cujas alturas em relao ao piso de descarga sejam superiores a 2,10 m
devem possuir fechamento dos encostos (guarda-costas) do ltimo nvel superior de assentos, de
forma idntica aos guarda-corpos, porm, com altura mnima de 1,80 m em relao a este nvel
(ver Figura H.5).
H.6.5) Os guarda-corpos no devem possuir vos (aberturas) superiores a 15 cm, de acordo com o
item 5.8.1.4 desta NTCB.
H.6.6) Os corrimos devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo
atender os requisitos estabelecidos no item 5.8.2 desta NTCB.
H.6.7) Nos acessos radiais das arquibancadas com inclinao superior a 32 graus, quando houver
acomodaes ou assentos em ambos os lados, os corrimos devem ser laterais (individuais por fila)
ou centrais, com altura entre 80 e 92 cm e resistncia mnima de 2,00 KN/m. Quando forem
centrais, devem possuir intervalos (aberturas), pelo menos, a cada cinco fileiras de bancos, visando
facilitar o acesso ao assento e permitir a passagem de um lado para o outro (ver Figuras H.5 e
H.10). Esses intervalos (aberturas) tero uma largura livre, horizontalmente, entre 70 cm a 90 cm
(correspondente largura do patamar).
H.6.8) Os corrimos devem possuir as terminaes (pontas) arredondadas ou curvas.
H.6.9) As escadas com mais de 2,40 m de largura, devem ser subdividas com corrimos centrais,
formando canais de circulao, espaados a intervalos entre 1,20 m a 1,80 m, sendo que, neste
caso, as extremidades devem ser dotadas de balastres ou outros dispositivos para evitar
acidentes.
H.6.10) Os corrimos devem ser construdos para resistir a uma carga de 900 N (Newton), em
qualquer ponto, aplicada verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os
sentidos.
H.6.11) Para escadas de escoamento e circulao de pblico com largura til total maior que 3,60
m, recomendada a colocao de barreiras retardantes antes da chegada s mesmas para um
melhor controle e promoo de um ritmo contnuo de pblico.
H.6.12) As barreiras antiesmagamentos devem ser previstas nas arquibancadas para pblico em
p, espaadas em funo da inclinao (ver Figura H.9), possuindo os seguintes requisitos:
a) serem contnuas;
b) terem alturas de 1,10 m;
c) no possurem pontas ou bordas agudas. As bordas devem ser arredondadas;
d) terem resistncia mecnica e distncias entre barreiras, conforme Figura H.9;
e) terem sua resistncia e funcionalidade testadas, por engenheiro habilitado, antes de
serem colocadas em uso, sendo exigido laudo tcnico especfico com recolhimento de
ART;
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esperando a multido dispersar-se. Assim, levar um tempo maior que 8 minutos para deixarem o
local. Esta prtica no deve ser considerada na determinao do tempo de egresso.
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H.8.2) Sonorizao
H.8.2.1) Os recintos devem ser equipados com sistema de sonorizao, setorizados, que permita
difundir, em caso de emergncia, aviso de abandono ao pblico e acionar os meios necessrios de
socorro.
H.8.2.2) Os equipamentos de sonorizao devem ser conectados a sistemas autnomos de
alimentao eltrica para que, no caso de interrupo do fornecimento de energia, sejam mantidos
em funcionamento por perodo mnimo de 120 minutos.
H.8.2.3) Antes do incio de cada evento, o pblico presente deve ser orientado quanto localizao
das sadas de emergncia para cada setor e sobre os sistemas de segurana existentes.
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H.8.3.2) vedada a realizao de eventos com entrada franca, em recintos com reas delimitadas,
sem o devido controle de acesso e da lotao mxima.
H.8.4) Edificaes Existentes
H.8.4.1) As ocupaes consideradas existentes nos termos da Lei de Segurana Contra Incndio e
Pnico de Mato Grosso, e que no permitam, pelas suas caractersticas, as adequaes previstas
nesta NTCB, devem ser analisadas em Comisso Tcnica no tocante exigncia tecnicamente
invivel.
H.8.4.2) O responsvel tcnico pelo pedido de anlise em Comisso Tcnica deve apresentar as
justificativas quanto impossibilidade do atendimento dos requisitos desta NTCB, devidamente
embasadas tecnicamente, e propor medidas alternativas, de forma a garantir o abandono seguro
das pessoas e a interveno do socorro pblico de maneira rpida e segura em caso de emergncia.
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FIGURA H.1
Detalhes do comprimento e nmero mximo de assento
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FIGURA H.2
Barreiras, guarda-corpos e corrimos centrais: cargas de projeto, alturas e
disposies
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FIGURA H.3
Detalhe das dimenses dos assentos e dos patamares
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FIGURA H.4
Dimenses dos corrimos e guarda-corpos das escadas
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FIGURA H.5
Dimenses dos corrimos e guarda-corpos das escadas
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FIGURA H.6
Corrimos centrais e laterais
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FIGURA H.7
Detalhe de patamares para pblico em p
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FIGURA H.8
Distncias a percorrer e acessos
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FIGURA H.9
Barreiras antiesmagamento posio e resistncia mecnica
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FIGURA H.10
Barreiras antiesmagamento contnuas e no-contnuas
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FIGURA H.11
Perspectiva de vomitrio padro
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FIGURA H.12
Perspectiva de corrimes centrais e laterais
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FIGURA H.13
Sadas e escoamento do pblico
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FIGURA H.14
Obstculos na entrada de acesso
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FIGURA H.15
Sinalizao de lotao
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