Este poema descreve os tempos de dissidência e revolução como tempos de luta contra a injustiça, desigualdade e exploração. Afirma que é hora de se rebelar contra aqueles que se apropriam do suor e sangue do povo e que não representam mais os sonhos e anseios do povo. Conclui dizendo que é tempo de dissidência e revolução.
Este poema descreve os tempos de dissidência e revolução como tempos de luta contra a injustiça, desigualdade e exploração. Afirma que é hora de se rebelar contra aqueles que se apropriam do suor e sangue do povo e que não representam mais os sonhos e anseios do povo. Conclui dizendo que é tempo de dissidência e revolução.
Este poema descreve os tempos de dissidência e revolução como tempos de luta contra a injustiça, desigualdade e exploração. Afirma que é hora de se rebelar contra aqueles que se apropriam do suor e sangue do povo e que não representam mais os sonhos e anseios do povo. Conclui dizendo que é tempo de dissidência e revolução.
Este poema descreve os tempos de dissidência e revolução como tempos de luta contra a injustiça, desigualdade e exploração. Afirma que é hora de se rebelar contra aqueles que se apropriam do suor e sangue do povo e que não representam mais os sonhos e anseios do povo. Conclui dizendo que é tempo de dissidência e revolução.
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Dissidncia ou a arte de dissidiar
Por Mauro Iasi
H hora de somar
E hora de dividir.
H tempo de esperar
E tempo de decidir.
Tempos de resistir.
Tempos de explodir.
Tempo de criar asas, romper as cascas
Porque tempo de partir.
Partir partido,
Parir futuros,
Partilhar amanheceres
H tanto tempo esquecidos.
L no passado tnhamos um futuro
L no futuro tem um presente
Pronto pra nascer
S esperando voc se decidir.
Porque so tempos de decidir,
Dissidiar, dissuadir,
Tempos de dizer
Que no so tempos de esperar
Tempos de dizer:
No mais em nosso nome!
Se no pode se vestir com nossos sonhos
No fale em nosso nome.
No mais construir casas
Para que os ricos morem.
No mais fazer o po
Que o explorador come.
No mais em nosso nome!
No mais nosso suor, o teu descanso.
No mais nosso sangue, tua vida.
No mais nossa misria, tua riqueza.
Tempos de dizer
Que no so tempos de calar
Diante da injustia e da mentira.
tempo de lutar
tempo de festa, tempo de cantar
As velhas canes e as que ainda vamos inventar.
Tempos de criar, tempos de escolher.
Tempos de plantar os tempos que iremos colher.
tempo de dar nome aos bois,
De levantar a cabea
Acima da boiada,
Porque tempo de tudo ou nada.
tempo de rebeldia.
So tempos de rebelio.
tempo de dissidncia.
J tempo dos coraes pularem fora do peito
Em passeata, em multido
Porque tempo de dissidncia
tempo de revoluo
Mauro Iasi professor adjunto da Escola de Servio Social da UFRJ, presidente da ADUFRJ, pesquisador do NEPEM (Ncleo de Estudos e Pesquisas Marxistas), do NEP 13 de Maio e membro do Comit Central do PCB. autor dos livros O dilema de Hamlet: o ser e o no ser da conscincia (Boitempo, 2002) e da coletnea de poemas Meta amor fases (Editora Expresso Popular, 2008).
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