Doenças Ocupacionais - Pulmonares
Doenças Ocupacionais - Pulmonares
Doenças Ocupacionais - Pulmonares
PULMONARES
OCUPACIONAIS
O pulmão por sua contínua comunicação com o ar atmosférico é o
órgão mais diretamente sujeito à ação nociva, pela inalação de
substância as mais variadas em espécie e quantidade.
PNEUMOPATIAS OCUPACIONAIS:
4 - ação barométrica.
As substâncias existentes nos locais de trabalho capazes de
provocar doenças pulmonares ocupacionais ou distúrbios no sistema
respiratório, exercem suas influencias principais por mecanismos:
- irritativo,
- inflamatório,
- tóxico,
- fibrogênico,
- imunológico,
- carcinogênico.
DOENÇAS PULMONARES CCUPACIONAIS
- exposição à asbesto;
- exposição ao carvão;
DEPENDENTES DA EXPOSIÇÃO:
- concentração total de poeira respirável;
- dimensão das partículas;
- composição mineralógica da poeira respirável;
- tempo de exposição.
MECANISMOS DE DEFESAS que se opõem à sua entrada no
organismo devem ser vencidos.
Para cada agente há um limite de tolerância (concentração) estabelecido
no ambiente, acima do qual a chance de aparecimento de doença começa
a surgir - indiferente se gases ou material particulado
Os mecanismos de defesa do aparelho respiratório são basicamente de
três tipos:
1- os que impedem que o agente nocivo atinja as estruturas mais
nobres: - interrupção da respiração;
- umidade das superfícies mucosas;
- e a tortuosidade e angulação dos condutos.
2 - os que retiram de volta o material que chega a essas estruturas:
- tapete mucociliar;
- e o sistema de transporte alveolar.
3- os que procuram inativar as substâncias estranhas que ganham a
intimidade dos tecidos:
- fagocitose
Reação fisiopatológica - depende: - da natureza do agente;
da qualidade e da intensidade da
resposta tecidual.
Fundamenta-se:
- espirometria - CVF;
- VEF1
RX: - critério mais importante - principalmente nas pneumoconioses.
(detecta a retenção pulmonar de poeiras minerais - sílica, carvão)
Pneumoconiose “simples”
Pneumoconise “complicada”
O exame anatomopatológico - exame comprobatório (não rotina).
CLÍNICA
As repercussões clínicas variam desde dispnéia leve, que progride
depen-dendo do tipo de silicose, até quadro grave de insuficiência
respiratória.
Na presença de hemoptise ou rápido desenvolvimento das lesões pulmo-
nares, particularmente se delas fizerem parte cavitações - suspeitar de
associação com TUBERCULOSE. (silicotuberculose)
A silicose pode ser dividida em três formas de apresentação clínica:
TIPOS DE CARVÃO:
- lignito,
- sub-betuminoso,
- betuminoso,
- antracito - este encerra maior quantidade de energia, e é tam-
bém responsável pelo maior número de casos de
doença e de casos de doença progressiva, especial-
mente quando minerado no subsolo.
Quanto maior for a intensidade e duração da exposição, tanto maior
serão as chances de desenvolvimento da doença (operários de “frente
de trabalho” como os perfuradores e carregadores com mais de 10 anos
de trabalho).
FORMAS:
SIMPLES - presença de máculas e placas (deposição de partículas
enegrecida no tecido conjuntivo peribrônquico e sub-
pleural).
- Produzem pouca fibrose mas danificam as vias aéreas
adjacentes predispondo a enfisema focal ou centro
lobular.(focos de fibrose ao nível de bronquíolos res-
piratórios, circundados por enfisema focal).
COMPLICADA - presença de grandes massas fibróticas predo-
minando nos lobos superiores de ambos os
pulmões e que podem até escavar.
QUADRO CLÍNICO
BERILOSE
METAIS PESADOS