Propriedade Das Rochas Intactas
Propriedade Das Rochas Intactas
Propriedade Das Rochas Intactas
cambriano
cretceo
cretceo
superficial
superficial
200 m
150 m
1000 m
1800 m
0,11
0,34
0,34
0,25
0,21
0,08
POROSIDADE
Algumas rochas vulcnicas apresentam tambm altas porosidades
devidas as bolhas de gs (vazios que no so conectados)
Exemplo: Tufo - 40%
Em rochas policristalinas (evaporitos e a maioria das gneas e
metamrficas) a grande proporo de vazios so na verdade
fissuras planares.
propriedades so extremamente dependentes do
estado de tenses (profundidade)
Rochas gneas: n = 1 a 2% exceto quando alteradas
granito 0 a 1%
granito recm alterado 1 a 5%
granito decomposto (saprolito) 20%
POROSIDADE
Porosidade pode ser uma anlise preliminar de qualidade de rochas
Para as no alteradas comum usar correlaes como:
densidade
c
E
Capacidade de armazenamento de certas rochas como para
reservatrios de petrleo.
MTODOS DE TESTE:
1. densidade
2. saturao por gua
3. saturao por imerso (entre outros)
POROSIDADE
Peso especfico da rocha ( = kN/m
3
), Densidade real (ou
gravidade especfica) G :
a
: peso especfico da gua
(1 gr-f/cm
3
)
Porosidade Densidade Densidade real
Determinao do G
i
e volume V
i
como percentagem de
cada tipo de mineral por microscpica.
G
i
: tabelas para os minerais
mais comuns
DENSIDADE ( = kg/m
3
)
a
G
= == =
= == =
= == =
n
i
i i
V G G
1
) 1 ( n G
w d
= == =
w
d
+ ++ +
= == =
1
G w
G w
n
+ ++ +
= == =
1
ROCHA prof. G
granito
basalto
26,0
27,0
rocha sal
carvo
20,6
7 a 20
mrmore 27,0
folhelho 300 m
900 m
1500 m
22,1
24,7
25,7
- Apresenta uma grande variedade em relao a solos
- de grande importncia para a determinao de tenses in-situ,
ou o tipo de agregado para barragens e muros de gravidade.
- Para rochas com leo, gs ou carvo a densidade indica o
contedo destes materiais.
MTODOS DE ENSAIO: Volume e Peso
DENSIDADE ( = kg/m
3
)
UMIDADE NATURAL
obtida a partir de amostra de campo, onde, aps o
processo de extrao da amostra. Retira-se
fragmentos de rocha que devem ser guardados em
recipientes hermeticamente fechados (ex.:saco
plstico), com o objetivo de que a mesma no perca
sua umidade.
J em laboratrio, os fragmentos devem passar por
procedimento similar a determinao da umidade do
solo. Primeiro pesa-se a amostra mida, depois esta
levada estufa, que posteriormente pesada
novamente (peso seco), determinando desta forma sua
umidade natural.
PERMEABILIDADE
- Aplicao direta para o bombeamento de gua, leo,
gs; armazenamento de fluidos; perda de reservatrios;
rebaixamento de lenol freatico e entrada de gua em
obras subterrneas.
- Obviamente as descontinuidades so os fatos mais
importantes testes de bombeamento in-situ.
- Com ensaios em laboratrio determinamos o grau de
interconeo de poros e fissuras.
depende da tenso normal
depende se o estado de compressivo ou de trao
- Mede o grau de fissuramento uma vez que fissuras
planas so mais dependentes da tenso do que os
poros esfricos.
A
dx
dh
k Q
= == =
- Lei de Darcy
PERMEABILIDADE
- Alterao de propriedades
exfoliao
hidratao
soluo
oxidao
abraso, etc.
- Alguns folhelhos e rochas vulcnicas deterioram-se
muito rpido assim que expostas
-Felizmente so na maioria apenas superficial
-Difcil de reproduzir os caminhos da natureza em
laboratrio
DURABILIDADE
ASTM D2845-83
Vp: vel. longitudinal
Vs: vel. Transversal
- tempo de percurso
- propriedades elsticas
= == =
pi p
V
C
V *
1 C: percentagem do mineral
V
pi
: velocidade do mineral
(tabela)
VELOCIDADE SNICA
L
Emissor
Receptor
Vs
Vp
Fonte de
Freqncia
Leitura
0 50 100
0
50
100
n (%)
I
Q
(
%
)
n
o
f
i
s
s
u
r
a
d
o
p
o
u
c
o
f
i
s
s
u
r
a
d
o
f
i
s
s
u
r
a
d
o
m
u
i
t
o
f
i
s
s
u
r
a
d
o
e
x
t
r
e
m
.
f
i
s
s
u
.
MINERAL Veloc.
quartzo
magnetita
gipsum
pirita
6050
7400
5200
8000
ROCHA Veloc.
basalto
calcario
arenito
granito
sal
6500-7000
6000-6500
6000
5500-6000
4500
% 100
*
%
= == =
Vp
Vp
IQ
VELOCIDADE SNICA
RESISTNCIA COMPRESSO
onde:
c
resistncia compresso uniaxial mxima ou ltima;
P carga de ruptura;
A rea inicial da amostra.
c
= == =
A
P
RESISTNCIA COMPRESSO
onde:
I
s
ndice de carga puntiforme;
P carga de ruptura;
D distncia entre os cones de carregamento.
s
= == =
D
P
- ndice de carga puntiforme
O ndice de resistncia carga puntiforme I
s
c
a resistncia compresso simples;
I
s
o ndice de resistncia ao carregamento puntiforme;
C uma constante que depende do dimetro da amostra
Dimetro da amostra (mm) Constante C
20 17,5
30 19,0
40 21,0
50 23,0
60 24,5
c = C s
O ensaio mais utilizado para determinao da resistncia trao
de uma amostra de rocha o ensaio de trao indireta ou
compresso diametral, que tambm conhecido como ensaio
brasileiro.
RESISTNCIA TRAO
RESIST!"I# DE R$"%#S I!T#"T#S&
DES"$!TI!'ID#DES E (#"I)$S R$"%$S$S
Para qualquer problema que envolva a anlise de uma ruptura potencial
de obras em rocha passa pela determinao de parmetros de resistncia
da rocha intacta, de descontinuidades ou do macio rochoso, dependendo
da escala da obra em relao intensidade de fraturamento do macio
rochoso.
Quando uma rocha perde a capacidade de
desempenhar seu papel diante de determinada
solicitao, por exemplo, aquela resultante da
implantao de uma obra de engenharia, diz-se que ela
rompeu, ou seja, perdeu totalmente a sua integridade.
RESISTNCIA DAS ROCHAS
Rocha intacta
geralmente isotrpica
ensaio triaxial barato
adequadamente entendvel
Rocha intacta com uma
descontinuidade inclinada
simples
razoavelmente isotrpica
ensaio triaxial extremamente difcil
dificilmente entendvel
Macio rochoso com poucas
famlias de descontinuidades
altamente anisotrpica
ensaio triaxial difcil
adequadamente entendvel
Macio rochoso com muitas
famlias de descontinuidades
razoavelmente isotrpica
ensaio triaxial simples mas caro
razoavelmente bem entendvel
Rocha compactada ou
conglomerado pobremente
cimentado
anisotrpica
testes muito difceis
dificilmente entendvel
Rocha muito fraturada ou
pedregulho
pobre compactao
ensaio triaxial simples mas caro
adequadamente entendvel
Caractersticas dos macios rochosos
ENSAIO DE RESISTNCIA DE ROCHAS EM
LABORATRIO
Os ensaios de laboratrio para determinao de resistncia em amostras de
rochas so os de:
- Compresso: simples ou triaxial;
- Cisalhamento direto (resistncia ao longo de superfcies de
anisotropia ou para rochas brandas);
- Trao: direto ou indireto.
O ensaio mais comum o triaxial, que consiste na compresso axial do cilindro
de rocha com a aplicao simultnea de presso confinante
Critrio de Mohr-Coulomb
onde:
p
resistncia ao cisalhamento;
c intercepto coesivo;
- tenso normal ao plano de ruptura;
- ngulo de atrito interno do material.
Este critrio foi originalmente escrito em termos da tenso de
cisalhamento e da tenso normal, atuantes no plano
representado pelo ponto de tangncia de um crculo de Mohr
com a envoltria, ou seja:
Critrio de Mohr-Coulomb (ROCHA INTACTA)
O critrio de Mohr-Coulomb usado
tambm para representar a resistncia
residual, isto , a resistncia mnima
alcanada pelo material submetido
deformao aps o pico. Neste caso, um
ndice r pode ser utilizado para identificar
cada termo como um parmetro de
resistncia residual:
O critrio de Mohr-Coulomb pode ser expresso tambm em
virtude das tenses principais:
IMPORTANTE
O ndice RQD (Rock Quality Designation), foi
definido por Deere et al. (1967) para dar uma
estimativa quantitativa da qualidade do
macio rochoso, atravs de testemunhos
obtidos de sondagens rotativas.
O RQD definido como a percentagem de
partes intactas do testemunho maiores que
100 mm em relao ao comprimento total do
testemunho (inferior a 2 m).
L = 38 cm
L = 17 cm
L = 0
nenhuma parte > 10 cm.
L = 20 cm
L = 35 cm
L = 0
no recuperado
Comprimento total corpo de prova cilindrico = 200 cm.
comprimento de partes do corpo de prova > 10 cm
Comprimento total do corpo de prova
RQD =
x 100%
RQD =
38 +17 + 20 +35
200
x 100% = 55%
Quebra pela amostragem
Figura Z - Processo para medir e calcular o RQD (modificado - Bieniawski, 1989)