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CAPTULO 3 - EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCNDIO
3.1 - EXTINTORES DE INCNDIO
3.1.1 - CONSIDERAES GERAIS
3.1.1.1 - Conceito Extintores de Incndio so equipamentos para pronto emprego em incndios incipientes. Tal limitao operacional conseqncia de sua carga til reduzida. Os extintores de incndio prescindem de quatro condies para obter xito em sua utilizao: a) O aparelho extintor deve estar em um local apropriado e em boas condies de funcionamento; b) Sua utilizao deve estar de acordo com a classe de incndio que se objetiva combater; c) O princpio de incndio deve ser descoberto em tempo hbil, para que propicie o uso eficaz do aparelho; d) O operador do extintor deve estar preparado para seu manuseio.
3.1.1.2 - Tipos a) Quanto ao Gnero Dentro de suas particularidades os extintores se dividem em portteis e sobre rodas. Portteis: so aqueles empregados e operados por uma s pessoa. Sobre rodas: tambm chamados de carretas, so aparelhos com maior capacidade de armazenamento de agente extintor, montados sobre um dispositivo de transporte com rodas, exigindo para seu emprego mais de um operador.
Fig. 32 porttil Fig. 33 sobre rodas
b) Quanto Nomenclatura Os extintores de incndio recebem geralmente o nome do agente extintor que utilizam.
c) Quanto Propulso. Para que o agente extintor possa ser expelido do recipiente, h a necessidade de um agente propelente que crie presso suficiente para o uso do aparelho, possibilitando eficincia, dando-lhe alcance, penetrao, distribuio da carga extintora no foco de incndio, alm de proteger o operador contra os efeitos das chamas. Dessa forma, os aparelhos extintores podem ser pressurizados, a pressurizar ou propulso qumica.
Extintores Pressurizados Comprimindo-se o prprio agente extintor como o caso do CO 2 e dos compostos halogenados. Por compresso de um outro gs propelente dentro do prprio cilindro do extintor, como ocorre nos aparelhos de PQS e gua pressurizada, que so pressurizados, normalmente, com nitrognio.
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do a injeo no momento da abertura da vlvula do cilind ra uma eventual operao. Fig. 35 - Extintor a Pressurizar um gs como produto da reao, gs este utilizado como agente propelente.
Extintores a Pressurizar Por presso injetada, ou seja, o gs propelente no fica em contato permanente com o agente extintor, mas em um cilindro auxiliar separado. S ocorren ro auxiliar, pa
Fig. 34 Extintor pressurizado
Extintores Qumicos
Por intermdio de uma reao qumica, em decorrncia das substncias que compem o extintor, fazendo-as entrar em contato provoca-se uma reao qumica, sendo liberando
Fig. 36
3.1.2 - VISTORIA DE APARELHOS EXTINTORES O extintor de incndio tem uma longevidade que est ligada diretamente a sua manuteno e a sua correta utilizao. O item segurana reputa-se como essencial, e a vistoria peridica a melhor maneira de otimizar o uso do aparelho, alm de ser fundamental para a segurana do operador. Como todo cilindro submetido presso, os extintores de incndio esto sujeitos a uma possvel ruptura de sua carcaa, devido a tal problema a sua vistoria e manuteno tornam-se amento ou de funcionamento do de serem credenciadas no CBMERJ, que ir u ateriais adequados. preponderantes. A ABNT-NBR 12962, define ensaio hidrosttico como: aquele executado em alguns componentes do extintor de incndio, sujeitos presso permanente ou momentnea, utilizando-se normalmente a gua como fluido, que tem como principal objetivo avaliar a resistncia dos componentes presses superiores a presso normal de carreg extintor de incndio, em suas respectivas normas de fabricao. A ABNT-NBR 12962 regulamenta, ainda, a inspeo, manuteno e recarga de extintores de incndio. Na inspeo pode ser utilizado um BPC que recebe orientao bsica para faz-la, entretanto, a manuteno e a recarga s devem ser feitas por empresas certificadas por um Organismo Certificador (OC) credenciado pelo INMETRO, alm tilizar ferramentas, peas e m
a) Inspeo de Extintores Exame peridico que se realiza no extintor de incndio, com a finalidade de verificar se este ece em condies originais de operao. perman reqncia abaixo: indro de gs propelente; Doze meses para os demais extintores. A ABNT-NBR 12962 define que a inspeo dever ser realizada na f Seis meses para extintores de CO2 e Cil
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Recomenda-se que este espao de tempo seja menor quando o aparelho est sujeito a intempries e/ou condies especialmente agressivas. A NR 23 (Norma regulamentadora do Ministrio do Trabalho) fixa em mensal as inspees nos extintores, devendo serem evidenciadas na Ficha de Controle de Inspeo.
b) Manuteno de Extintores Servio efetuado no extintor de incndio, com a finalidade de manter suas condies originais de operao aps sua utilizao ou quando requerido por uma inspeo.
3.1.3 - SIMBOLOGIA Para se ter xito na utilizao de um extintor de incndio, o tempo fator importante, para isto a localizao e a identificao do aparelho tem que ser rpida e precisa. Para tanto a utilizao de smbolos como: cores, letras e palavras esclarecedoras, permitem a confirmao imediata de um extintor quanto a sua adequao classe de incndio, permitindo seu uso correto e em tempo bastante breve. A ABNT-NBR 7532 , Norma Tcnica que se reporta a identificadores de extintores de incndio, dimenses e cores e demais padronizaes, estabelece:
a) Extintores para Incndios Classe A: tringulo equiltero verde com a letra A inscrita e de cor branca. Acima do tringulo haver a palavra COMBUSTVEIS e sob o mesmo SLIDOS.
b) Extintores para Incndios Classes B: quadrado vermelho com a letra B inscrita e de cor branca. Acima do quadrado haver a palavra LQUIDOS e sob o mesmo INFLAMVEIS
c) Extintores para Incndios Classe C: crculo azul coma letra C inscrita e de cor branca. Acima do crculo haver a palavra EQUIPAMENTOS e sob o mesmo ELTRICOS Fig. 37
d) Extintores para Incndios Classe D: estrela de cinco pontas amarela com a letra D inscrita e de cor branca. Sobre a estrela haver a palavra METAIS e sob a mesma COMBUSTVEIS;
Observaes: a) Os extintores indicados para mais de uma classe de incndio tero tantos smbolos quanto as classes de incndio que so indicados, em uma seqncia horizontal; b) Os smbolos devero ser colocados na parte superior e frontal do aparelho e devero ser de tamanho adequado que permita a sua identificao, a no mnimo, um metro do extintor.
3.1.4 - EXTINTORES DE GUA Apresentam-se divididos em extintores de gua pressurizada (conhecidos como AP), somente portteis e extintores de gua-gs (conhecidos como AG), portteis e sobre rodas.
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3.1.4.1 - Extintores Portteis de gua Pressurizada (AP) Disponvel em contedo de 10 litros, possui, no seu interior, um tubo sifo que quase alcana o fundo, possibilitando a sada da gua. Sua presso nominal de 11,50 Kgf/cm 2 obtida por CO 2 , N 2 ou ar atmosfrico. Seu uso feito atravs do simples acionamento d vlvula (gatilho), sendo dotado, ainda, de in e sua dicador de presso, 15 metros e seu tempo de descarga fica na faixa de 40 a 60 segundos.
nto evidenciando a situao do gs propelente. Este tipo de extintor possui um alcance entre 9 e
Fig. 38 1. Lacre 12. Tubo sifo 2. Suporte da trava 13. Recipiente 3. Mangueira de descarga 14. Porca 4. Anel de empatao 15. Parafuso do gatilho 5. Bico de sada 16. Espiga 6. Trava de segurana 17. Anel oring 7. Anel de vedao da haste 18. Corpo da vlvula 8. Haste 19. Gatilho da vlvula 9. Arruela da haste 20. Cabo da vlvula 10. Mola da vlvula 21. Indicador de presso 11. Bucha do tubo sifo 22. Pra da haste
3.1.4.2 - Exti res de gua-Gs (AG) Extintores portteis de gua-gs consistem de um cilindro com as mesmas especificaes dos extintores de gua pressurizada e disponvel em contedo de 10 litros. Provido de a) Portteis uma tampa de alumnio fundido na sua parte superior, dotada de vlvula de alvio. A pressurizao efetuada atravs de um cilindro contendo 80g de CO 2 , em tubo de ao, sem costura. Vlvula de pressurizao do tipo abertura lenta, construda em lato forjado e dimensionada para funcionar a 18 kgf/cm 2 e provido de disco de segurana em bronze fosforoso, mangueira plstica com caractersticas idnticas ao de gua pressurizada.
metros e seu tempo de descarga fica na faixa de 40 a 60 segundos. Fig. 39
Fig
O extintor de gua gs do tipo porttil no possui manmetro, seu alcance varia de 9 a 15 . 40
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s e o de 10m a 12m, contendo na extremidade uma vlvula de descarga de nylon ou esguicho regulvel em lato, ambos do tipo
b) Sobre Rodas
Extintores de gua-gs sobre rodas consistem de um cilindro de chapa de ao soldado eletronicamente. A Tampa de alumnio fundido e dotada de vlvula de alvio. Seu volume pode chegar a 150 litro alcance de seu jato varia de 10m a 12m. A pressurizao efetuada atravs de um cilindro externo de ao sem costura contendo CO 2 . A Vlvula de pressurizao do tipo abertura lenta, construda em lato forjado, provido de disco de segurana em bronze. Mangueira plstica com trama, ou de borracha com trama de rayon com comprimento Fig.50 intermitente.
3.1.4.3 Vistoria nos extintores de gua A Associao Brasileira de Normas Tcnicas fixa as condies mnimas exigidas para vistoria de extintores de incndio de alta e de baixa presso. A ABNT entende por extintores de baixa presso aqueles cuja presso de trabalho inferior a 30Kgf/cm 2 , e por extintores de alta presso aqueles cuja presso superior ao valor anteriormente citado. presso inspecionar totalmente o aparelho, verificar se o mangotinho, a pintura e o manm estado. tituio do agente extintor, cuja periodicidade deve ser anual. O aparelho dever ser totalmente verifica testada etidos a um teste hidrosttico seguindo o solicitado me a presso de trabalho. Os apa Fig. 41
a) Inspees Semanalmente: verificar o acesso, o lacre, e a sinalizao do aparelho. Mensalmente: verificar se o extintor est carregado, checando a presso do indicador de (para os extintores com presso direta) ou o nvel do agente, retirando-se a tampa dos extintores de presso indireta. Semestralmente: pesar o extintor, substituindo-o quando o peso cair em mais de 10% do peso inicial. Anualmente: etro esto em bom
b) Manutenes Recarga: a reposio ou a subs do, inclusive a vlvula de alvio, que dever ser . Reteste ou Ensaio Hidrosttico Esta operao compreende uma srie de etapas que vo da medio da presso de trabalho do extintor e da sua capacidade nominal de carga, no caso de extintores de gua, expresso em litros. Estas etapas faro parte de um relatrio de ensaio hidrosttico que tornaro o equipamento apto a ser utilizado. A cada 05 (cinco) anos, os extintores de gua deveram ser subm na NBR 10721 ou NBR 12639, confor relhos devero ser remarcados, recarregados, e receber um novo selo.
3.1.5 - EXTINTORES DE GS CARBNICO -CO 2 Podem ser portteis, que so aqueles com at 6Kg de carga e 25Kg de peso total, ou sobre rodas, que so aqueles acima de 6Kg de carga extintora e mais de 25Kg de peso total do conjunto. So constitudos, essencialmente, de um cilindro ao sem costura, pintado com tinta de proteo anticorrosiva e uma demo de tinta de acabamento, na cor vermelha, a base de poliuretano. Possui tubo sifo, punho, ala de transporte, gatilho, mangueira de descarga e esguicho difusor.
Todo extintor de gs carbnico com capacidade de carga acima de 2Kg ter, obrigatoriamente, mangueira de descarga ligando a vlvula ao esguicho difusor. Os exti - 37 -
ntores com menos lmente construdos com suporte para manter-se na posio de p, e os extintores ma o fundo chato.
rga de 2Kg so norma o fundo redondo, necessitando de um iores so construdos com
Fig.42 porttil Fig.43 sobre rodas
3.1.5.1 Relao carga X alcance do jato X durao da desca 1. Trava 14. Disco de Segurana 2. Mangueira 15. Arruela de Cobre 3. Punho 16. Cinta Plstica 4. Suporte do punho 17. Porca do parafuso 5. Difusor 18. Parafuso de fixa
o do gatilho 6. Suporte da Trava 19. Gatilho da vlvula 7. Lacre 20. Cabo da vlvula 8. Miolo da Vlvula 21. Haste 9. Oring superior do miolo 22. Mola 10. Oring inferior do miolo 23. Corpo da vlvula 11. Oring da haste 24. Tubo Sifo 12. Quebra Jato 25. Cilindro 13. Bujo Fig. 44
tempo de descarga de um extintor nunca ser inferior a 8 segundos, entretanto o tempo mximo, ser, segundo a sua capacidade, dentro dos seguintes lim
O ites: CAR DE GA INCNDIO (Kg) ALCANCE DO JATO DURAO DA (m 2 ) DESCARGA (s) 2,0 4,0 7,0 10,0 25,0 7,0
57 60 1,5 3,0 4,0 5,0 22 25 27 30 50,0 9,0
3.1.5.2 Vistoria nos extintores de CO 2
a) Inspees Semanalmente: verificar a acessibilidade, se o pino de segurana e lacre esto corretos;
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10%; or, cuja periodicidade deve ser o mxim ada 05 (cinco) anos.
Semestralmente: Pesar o aparelho, recarregando-o caso a perda de gs for superior a b) Manutenes Recarga: a reposio ou a substituio do agente extint n o a cada 05 (cinco) anos. Reteste ou Ensaio Hidrosttico: a c 3.1.6 - EXTINTORES DE ESPUMA
3.1.6.1 Extintores de espuma qumica A espuma qumica proveniente de uma reao envolvendo o sulfato de alumnio, Al 2 (SO 3, tendo como elemento estabilizador da reao normal uz. Estes aparelhos esto em desuso. no em plstico resistente, com volume interno de 10 litros, tempo mdio de descarga na base de 65s e alcance do jato de aproximadamente 10m.
recipie 50 litros. Seu tempo mdio de descarga de 120s e seu alcance varia, aproximadamente, de 10m a 15m, com comprim 4 ) 3 e o bicarbonato de sdio NaHCO mente o alca
a) Portteis
Extintores de espuma de qumica porttil consistem de um recipiente externo construdo em chapa de ao, soldado eletronicamente, e pintado com tinta de proteo anticorrosiva e uma demo de tinta de acabamento, na cor vermelha, a base de poliuretano, tampa de alumnio fundido, junta de vedao em borracha sinttica, recipiente inter
b) Sobre rodas Extintores de espuma qum Fig. 45 ica sobre rodas consistem de um nte externo construdo com as mesmas caractersticas dos extintores de espuma qumica portteis. Sistema transporte composto de abraadeira e eixo com rodas de ao estampado e pneus de borracha sinttica macia. Pode ser encontrado com volume interno entre 75 litros a 1 ento de mangueira de 5m.
3.1.6.2 Extintores de espuma mecnica Para formao da espuma mecnica so necessrios a gua, o ar atmosfrico e o extrato de Aqueous Film Forming Foam (AFFF), composto base de carbono e flor, que quando agregados entre si formam uma massa estvel de pequenas bolhas que podem flutuar sobre os lquidos inflamveis na forma de um colcho de espuma ou de filme aquoso, que bloqueia os vapores dos lquidos inflamveis extinguindo ou preven Fig.46 indo os incndios de classe B. Alm disso, aumenta as propriedades umectantes e o poder de penetrao da gua, conseguindo timos resultados na extino de incndios tambm da classe A.
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e chapa de ao, solda filme aquoso, na o direta (Fig. 55), com ara jato de espuma. Seu jato pode alcanar at 10m primento de mangueira de 0,80cm.
lume total pode chegar at 150 litros. Este extintor pode ser encontrado em ssurizao indireta.
A vlvula de descarg
a) Portteis espuma mecnica portteis consistem de um recipie Extintores d nte externo con do eletronicamente, volume de soluo formadora do proporo de 8,190l de gua para 0,810l de AFFF. Este extintor pode ser encontrado em dois modelos: o de pressuriza strudo em indicador de presso e de pressurizao indireta (Fig. 56),
com ampola externa. A vlvula de descarga destes extintores do tipo interruptora de jato para pressurizao direta ou indireta, sendo confeccionada em lato forjado, com cabo e gatilho bicromatizados. So dotados de esguicho especial p e durar por 70s, com com
b) Sobre Rodas Extintores de espuma mecnica sobre rodas consistem de um recipiente com caractersticas idnticas aos portteis. Todavia, seu vo Fig. 48 Fig. 47 dois modelos: de pressurizao direta e de pre a semelhante a dos portteis.
3.1.6.3 Vistoria nos extintores de espuma
a) Inspees Semanalmente: verificar o acesso dos extintores. Mensalmente: no caso dos extintores de espuma qumica verificar se o extintor est carregado e se o bico est obstrudo, em hiptese afirmativa desobstruir com um alfinete. No caso dos extintores de espuma mecnica com presso direta verifique a presso do indicador; e nos de presso indireta verificar o nvel do agente retirando a sua tampa. Verificar tambm ndo a NBR 10721 ou NBR 12639, conforme a presso de trabalho. O cilindro de g ser remarcados e recarre se os orifcios laterais dos esguichos esto desobstrudos.
b) Manutenes Recarga: anualmente, para os de espuma qumica e, para os de espuma mecnica, deve- se atender as especificaes dos fabricantes. Reteste ou Ensaio Hidrosttico: a cada cinco anos os extintores de espuma devero ser submetidos a um teste hidrosttico, segui s dever ser tambm testado. Os aparelhos deveram gados antes de voltar operao.
3.1.7 - EXTINTORES DE HIDROCARBONETOS HALOGENADOS Todos estes tipos de extintores, tambm chamados de halon, so pressurizados permanentemente pela presso do prprio agente extintor, que um gs liqefeito. Os recipientes dos extintores atendem norma que define os vasos para o armazenamento e transporte de gases a alta presso, de forma que o cilindro suporte at duas vezes e m l de carga sem apresentar vazamento ou deformao aparente, j a pre eia a presso nomina sso de ruptura no pode ser inferior a cinco vezes a presso nominal de carga. As demais caractersticas so similares aos extintores de gs carbnico.
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EXTINTORES DE P QUMICO SECO Apresentam-se divididos em extintores de p qumico seco pressurizados, somente portteis, e extintores de p qumico seco a pressurizar, portteis e sobre rodas. A escolha do extintor de p qumico m e de seu empreg ais adequado proteo de um determinado risco exige uma cuidadosa anlis o, devido s diferentes destinaes do aparelho e aos vrios tipos de p qumico que podem ser encontrados em sua carga.
3.1.8.1 - Extintores de P Qumico Seco Pressurizado Extintores portteis obedecem s mesmas especificaes anteriores definidas para os extintores de baixa presso. Disponvel nas capacidades de 4Kg, 6Kg, 8Kg, 10Kg e 12Kg. Possuem tempo de descarga que varia de 10s a 30s, conforme a sua capacidade. O alcance de seu jato est compreendido entre 5m e 8m. Utiliza o N 2 como gs propelente, que est contido no prprio bojo do extintor. Sua presso medida atravs de um indicador de presso existente na vlvula. Incluem- se nesta classificao os produzid carga mnima temperatura compreendida entre - 10C e .2 os exclusivamente para utilizao veicular, que possuem de 1 Kg, devendo seu funcionamento atender a faixa de 85C.
3.1.8 - Extintores de P Qumico Seco a Pressurizar teis Extintores portteis de p qumico a pressurizar so providos de uma tampa de alumnio fundido e dotados de vlvula de alvio. Sua pressurizao efetuada atravs de um cilindro contend a) Port o 80g de CO 2 . Vlvula de pressurizao do tipo abertura lenta, construda em lato forjado e dimensionada para funcionar a 2 provida de disco de segurana em bronze fosforoso, e seguindo as demais tor pode a ig b) Sobre Rodas e existe uma vlvula de descarga do tipo intermitente onde, para os modelos de 20Kg, 30Kg e 50Kg construda em nylon, para os de capacidade de 70Kg e 100Kg a vlvula de alumnio fundido, conhecida como tipo metralhadora. 18kgf/cm especificaes do item anterior.
Este tipo de extin Fig. 49 tambm ser encontrado com uma pistola na ponta da mangueira, ual das ligas metlicas no ferrosas.
O cilindro deste extintor segue as mesmas especificaes dos extintores de baixa presso. Possui tampa de alumnio ou lato fundido e dotado de vlvula de alvio, sua capacidade pode variar de 20 com resistncia mecnic Kg a 70Kg e o alcance de seu jato varia de 10m a 12m. A pressurizao efetuada atravs de um cilindro de CO 2 ou de N 2 com massa de at 2.000g e presso de servio de 14Kgf/cm 2 e de ruptura de 70 Kgf/cm 2 .
Neste cilindro, aclopada uma vlvula de abertura lenta de lato laminado forjado, e provida de disco de segurana de bronze fosforoso. Para os modelos pressurizados com N 2 h uma vlvula reguladora de presso dotada de dispositivo de alvio, o que confere maior confiabilidade ao aparelho. As mangueiras utilizadas so de borracha ou de plstico com trama, e em sua extremidad Fig. 50
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3.1.8.3 Vistoria nos extintores de PQS
a) Inspees Semanalmente: verificar o acesso dos extintores, o dispositivo de segurana e o lacre. Verificar se o indicador de presso acusa presso suficiente para seu funcionamento. Anualmente: examinar o p e, se for notado qualquer empedramento, dever ser substitudo por novo (regarregado). Pesar o cilindro de gs, providenciando a recarga se a perda for superio a mangueira e o esguicho quanto r a 10% em relao ao peso do estampado no seu selo. Verificar obstruo e as condies da vlvula de alvio.
b) Manutenes Recarga: Seguir orientao do fabricante. Reteste ou Ensaio Hidrosttico: a cada cinco anos.
3.1.9 FUNCIONAMENTO DOS EXTINTORES
3.1.9.1 Funcionamento dos extintores de gua
a) gua Pressurizada Transportar pela ala, que faz parte do corpo da vlvula, at a proximidade do fogo. ndo a mangueira para a direo do fogo. lizado na vlvula de sada, direcionando o jato dgua para a base do fogo para a direo do fogo. lvula da ampola externa. e, a gua comear a sair, de para realizarem as operaes seguintes, as quais sero anlogas as descritas para os tipo portteis. Soltar a trava de segurana, aponta Apertar o gatilho loca .
b) gua-Gs (porttil) Transportar pela volante superior at a proximidade do fogo. Romper o lacre de segurana da ampola externa. Com uma das mos apontar a mangueira Com a outra mo, abrir a v Observao: Logo aps a abertura da ampola externa de gs propelent vendo ser direcionada para a base do fogo.
c) gua-Gs (sobre-rodas) Transportar o extintor at a proximidade do fogo. Este aparelho exige, pelo menos, 02 (dois) operadores
3.1.9.2 Funcionamento dos extintores de gs carbnico
a) Gs carbnico portteis Transportar o extintor pela ala, at a idade do fogo. Com o extintor sobre o cho, retirar o pino de segur proxim ana do gatilho de acionamento. Com uma das mos empunhar o difusor pelo punho prprio para este fim, direcionando-o para o fogo. Com a outra mo erguer o aparelho na vertical e, ao aproximar-se do foco de incndio, apertar o gatilho, executando um movimento de vai e vem do difusor, ao direcionar o jato para a base do incndio. Fig. 51
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veis ou combustveis, nunca m combusto. O jato deve ser feito m as operaes seguintes, as quais sero anlogas as nto dos extintores de halon Observao: Quando utilizar estes aparelhos em lquidos inflam direcionar o jato perpendicularmente superfcie e segundo um ngulo aproximado de 45, conforme mostra a figura 60.
b) Gs carbnico (sobre-rodas) Transportar o extintor at a proximidade do fogo. Este aparelho exige, pelo menos, 02 (dois) operadores para realizare descritas para os tipo portteis.
3.1.9.3 Funcioname Estes extintores possuem seu funcionamento anlogo aos de gs carbnico.
3.1.9.4 Funcionamento dos extintores de espuma
a) Espuma Qumica Transportar o extintor pelo volante superior na vertical e sem sacudi-lo, at a proximidade do fogo. Para iniciar o funcionamento do extintor de espuma qumica basta invert-lo e dirigir o jato na direo do fogo, aplicando a espuma, preferencialmente, em um anteparo. Observao: Se aps o extintor ser virado a ma no sair por seu bico, leve-o p istante, pois o cilindro estar sujeito ao rompimento por aum espu ara um lugar d este m plstico, que funciona como vlvula har o aplicador de espuma, sem obstruir os furos ali existentes, direcionando-a para o fogo. imar-se do foco de incndio, apertar o a espuma, prefere mpola externa. a, sem obstruir os furos ali existentes, direcio . operadores para realizarem as operaes seguin ento de sua presso interna. Por otivo se deve usar extintores de espuma qumica com bico de de segurana prevenindo acidentes pela sua m condio de utilizao.
b) Espuma Mecnica pressurizados (somente portteis) Transportar o extintor pela ala, at a proximidade do fogo. Com o extintor sobre o cho, retirar o pino de segurana do gatilho de acionamento. Com uma das mos empun Com a outra mo erguer o aparelho na vertical e, ao aprox o gatilho, executando um movimento de vai e vem com o aplicador, direcionand ncialmente, em um anteparo.
c) Espuma Mecnica a pressurizar (portteis) Transportar o extintor pela ala, at a proximidade do fogo. Com o extintor sobre o cho, retirar o lacre de segurana da a Com uma das mos empunhar o aplicador de espum nando-a para o fogo. Com a outra mo abrir a ampola externa, executando um movimento de vai e vem com o aplicador, direcionando a espuma, preferencialmente, em um anteparo.
d) Espuma Mecnica a pressurizar (sobre-rodas) Transportar o extintor at a proximidade do fogo Este aparelho exige, pelo menos, 02 (dois) tes, as quais sero anlogas as descritas para os tipo portteis.
3.1.9.5 Funcionamento dos extintores de PQS
a) PQS pressurizado (somente portteis) Transportar pela ala, que faz parte do co Soltar a trava de segurana, apo rpo da vlvula, at a proximidade do fogo. ntando a mangueira para a direo do fogo.
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jato de PQS para a base do fogo ueira para a direo do fogo. extremidade da mangueira, direcionando o jato de PQS para a base do fogo, executando movimentos laterais alternados. scritas para os tipo portteis. Apertar o gatilho localizado na vlvula de sada, direcionando o , executando movimentos laterais alternados.
b) PQS a pressurizar (porttil) Transportar o extintor pela ala superior at a proximidade do fogo. Romper o lacre de segurana da ampola externa. Com uma das mos apontar a mang Com a outra mo, abrir a vlvula da ampola externa. Observao: Logo aps a abertura da ampola externa de gs propelente, O PQS no comear a sair, devendo ser acionado o gatilho existente na
c) PQS a pressurizar (sobre-rodas) Transportar o extintor at a proximidade do fogo. Este aparelho exige, pelo menos, 02 (dois) operadores para realizarem as operaes seguintes, as quais sero anlogas as de
3.1.10 CUIDADOS NA COMPRA importante que, ao comprar o extintor de incndio, voc exija a nota fiscal. Alm de proteger seus direitos de consumidor, o prazo de garantia do produto contado a partir da data de aquisio e no da data de fabricao.
- Lembre-se sempre que a garantia o que lhe possibilita a troca do extintor em caso de defeito de fabricao, por exemplo. Por validade entende-se o prazo que deve ser obedecido para se efetuar as manutenes necessrias no extintor. Assim, o agente extintor (espuma, gu eficiente, mesmo depois de expirado o prazo de garantia dado pelo fa Garantia e Validade - a pressurizada, p qumico ou gs carbnico) pode permanecer vlido, ou seja, bricante, j que nem todos os gados todo ano, a menos que tenha sido usado. incndio certificado pela do INMETRO, que reage luz ultra-violeta, dificultando a Para os extintores novos, o selo ve - a logo - o nm - a iden extintores precisam ser recarre
- Marca de Conformidade - Voc fica sabendo que o extintor de presena do Selo de Conformidade falsificao. rmelho e apresenta as inscries: marca do INMETRO ero de srie do selo tificao do fabricante - o nmero de licena do fabricante - a identificao do Organismo de Certificao de Produto
3.1.11 CUIDADOS NA MANUTENO
a)Exija o Anel de Identificao de manuteno de extintores O processo de identificao consiste em um anel, fabricado em polipropileno H503 na cor amarela com gravaes em baixo relevo, confor presas de ma NIE - DINPQ - 70 do I de (cilindro) do extintor equipamento foi subm
me a norma ABNT-NBR 12962 e regra especfica para em nuteno de extintores de incndio, NMETRO, o qual ver ser colocado entre a vlvula e o recipiente com identificao do ms e do ano em que o etido manuteno atravs de perfurao do anel. Fig. 52
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- Se o anel est perfurado/marcado visivelmente com o ms e o ano que foi realizado a manuteno. foi colocado de forma forada, - Se o dimetro est compatvel em relao ao gargalo do extintor, tando folga exagerada. idade substitudo por um selo de cor zul esv - a logo - a data da realizao d - a identifi
TE E ARROMBAMENTO Ao efetuar a manuteno, verifique: - Se houve sinais de que o anel analisando se o mesmo no est trincado, empenado, torto, violado ou reconstitudo com cola. apresen
b) Marca de Manuteno Aps ser submetido manuteno, o selo de conform
Fig. 53 a erdeada, contendo: marca do INMETRO - o nmero de srie do selo - a identificao da empresa que realizou a manuteno a manuteno cao do Organismo de Certificao de Produto 3.2 - ACESSRIOS DE COR Para que o profissional tradas foradas, necessita de ferramentas e equipamentos que tornem o conhecer sua nomenclatura e emprego. execute en isto possvel, bem com
3.2.1 - ALAVANCA Barra de ferro rgida que se emprega para mover ou levantar objetos pesados. Apresenta- se em diversos tam ada e curva que possibilita o levantamento de grandes pesos, e um corte em "V" para a retirada de pregos. idade achatada e fendida, semelhana de um p-de-cabra. muito utilizada no foram ter pouca espessura, o que possibilita entrar em pequen inada de alavanca em "S", possui extremidades curvas, sendo uma afilada e ou ando uma lmina. Na lateral estende-se um puno anhos ou tipos.
a) Alavanca de unha Alavanca utilizadas nas operaes que necessitam muito esforo. Possui uma extremidade achat
b) Alavanca p-de-cabra Possui uma extrem ento de portas e janelas por as fendas.
c) Alavanca de extremidade curva Tambm denom tra achatada.
d) Alavanca multiuso Possui uma extremidade afilada e chata form , e no topo h uma superfcie chata. Na outra extremidade h uma unha afilada com entalhe em "V".
3.2.2 - ALICATE Ferramenta destinada ao aperto de pequenas porcas, corte de fios metlicos e pregos finos. a) Alicate de presso Ferramenta destinada a prender-se a superfcies cilndricas, possibilitando a rotao das s e possuindo regulagem para aperto. mesma
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.2.3 - ARCO DE SERRA 3 Ferramenta constituda de uma armao metlica de formato curvo que sustenta uma serra laminar. Destina-se a efetuar cortes de metais.
3.2.4 - CHAVE DE FENDA Ferramenta destinada a encaixar-se na fenda da cabea do parafuso, com finalidade de aperta-lo ou desaperta-lo.
3.2.5 - CHAVE DE GRIFO Ferramenta dentada, destinada a apertar ou segurar peas tubulares.
3.2.6 - CHAVE INGLESA Substitui, em certos casos, as chaves de boca fixa. utilizada para apertar ou desapertar parafusos e porcas com cabeas de tamanhos diferentes, pois sua boca regulvel. 3.2.7 - CORTA-A-FRIO Ferramenta para cortar telas, correntes, cadeados e outras peas metlicas.
3.2.8 - CROQUE constitudo de uma haste, normalmente de madeira ou plstico rgido, tendo na sua extrem a. ULICA idade uma pea metlica com uma ponta e uma fisg
3.2.9 - CUNHA HIDR Equipamento composto por duas sapatas expansveis, formando uma cunha, que abre e fecha hidraulicamente. Presta-se a afastar obstculos.
3.2.10 - ELETROCORTE Aparelho destinado ao corte de chapas metlicas.
3.2.11 - MACHADO Ferramenta composta de uma cunha de ferro cortante fixada em um cabo de madeira, podend .2.12 - MALHO o ter na outra extremidade formato de ferramentas diversas.
3 Ferramenta similar a um martelo de grande tamanho, empregado no trabalho de arromb .2.13 - MARTELETE HIDRULICO E PNEUMTICO amento.
3 Ferramenta que serve para cortar ou perfurar metais e cortar, perfurar ou triturar alvenar .2.14 - MARTELO ia.
3 Ferramenta de ferro, geralmente com um cabo de madeira, que se destina a causar impact BOMBEAMENTO DE LEO HIDRULICO o onde for necessrio.
3.2.15 - MOTOR DE Aparelho destinado compresso de leo hidrulico, para o funcionamento das ferrame ento e extenso. ASIVO ntas de corte, alargam
3.2.16 - MOTO-ABR Aparelho com motor que, mediante frico, produz cortes em materiais metlicos e em alvenarias.
3.2.17 - OXICORTE Aparelho destinado ao corte de barras e chapas metlicas.
3.2.18 - PICARETA Ferramenta de ao com duas pontas, sendo uma pontiaguda e a outra achatada. adaptad por obstculo de alvenaria. a a um cabo de madeira, sendo empregada nos servios de escavaes, demolies e na abertura de passagem
3.2.19 - PUNO Ferramenta de ferro ou ao, pontiaguda, destinada a furar ou empurrar peas metlicas, om uso de martelo. .2.20 - TALHADEIRA c
3 Ferramenta de ferro ou ao, com ponta achatada, destinada a cortar alvenaria, com uso de martelo.
3.3 - HIDRANTES
3.3.1 - HIDRANTES PBLICOS So hidrantes instalados na rede de distribuio pblica, possibilitando a captao de grande quantidade de gua pelos Bombeiros, para o combate a incndios. o instalados nos passeios pblicos, sendo dotados de juntas de unio para conexo em mangu ossuem tampes que exigem uma chave especial para remov-los. Os hidrantes pblicos podem ser de coluna ou subterrneo.
a) Hidrantes de Coluna S eira e/ou mangotes. Tem, sobre os hidrantes subterrneos a vantagem de permitir captao de maior volume de gua, alm de oferecer visibilidade e no ser facilmente obstrudo. As expedies p
b) Hidrantes Subterrneos So aqueles situados abaixo do nvel do solo, com suas partes (expedio e vlvula de paragem) colocadas dentro de uma caixa de alvenaria, fechada por uma tampa metlica.
3.3.2 - HIDRANTES DE RECALQUE So aqueles instalados no logradouro pbl preventivos fixos da edificao (rede de hidrantes ou de sprinkler). itir o recalque de gua para o interior da edificao atrav eiros e, secundariamente, podem servir como fonte de captao de gua. ico, sendo interligados aos sistemas Sua funo principal perm s das viaturas do Corpo de Bomb - 46 -
Fig. 54
3.4 - MANGUEIRAS DE INCNDIO Equipamento de combate a incndio, constitudo de um duto flexvel dotado de unies destina tamente ao tecido externo o duto flexvel uma lona, confeccionada de fibras sintticas, que permite mangu lances entre si ou lig-los a outros equipamentos hidrulicos. mpatao de mangueira o nome dado fixao, sob presso, da unio de engate rpido - CLASSI AS do a conduzir gua sob presso. O revestimento interno do duto um tubo de borracha vulcanizada dire , que impermeabiliza a mangueira evitando que a gua saia do seu interior. A capa d eira suportar alta presso de trabalho e de resistncia abraso. Unies storz so peas metlicas, fixadas nas extremidades das mangueiras, que servem para unir E no duto. Lance de mangueira a frao de mangueira que vai de uma a outra junta de unio. Linha de mangueira conjunto de mangueiras acopladas, formando um sistema para conduzir a gua.
3.4.1 FICAO DAS MANGUEIR Con NT-NBR 11861 Mangueiras de incndio R s as mangueiras s e sua ca ic a sa forme determinado na norma A equisito e mtodos de ensaio, da ABNT, o classificadas conform racterst a de construo e sua presso mxima de trabalho, ber:
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Mangueira Caractersticas de construo Presso de trabalho Tipo 1 Construda com um reforo txtil 980 kPa (10 kgf/cm ) 2 Tipo 2 Construda com um reforo txtil 1370 kPa (14 kgf/cm 2 ) Tipo 3 Construda com dois reforos txteis sobrepostos 1470 kPa (15 kgf/cm 2 ) Tipo 4 Construda com um reforo txtil, acrescida de uma pelcula externa de plstico 1370 kPa (14 kgf/cm 2 ) Tipo Construda com um reforo txtil, acrescida de um rno de borracha 1370 kPa (14 kgf/cm 2 ) 5 revestimento exte
Define-se presso de trabalho como sendo a presso mxima qual a mangueira pode ser submetida em condies normais de uso.
3.4.2 - APLICAO A escolha do tipo da mangueira funo do local onde ser utilizada, a sua presso de trabalh angueira tipo 2: destina-se a edifcios comerciais, industriais e Corpo de Bombe stina-se a rea naval, industrial e Corpo de Bombeiros, onde desejv l uma maior resistncia a abraso; ) Mangueira tipo 4: destina-se rea industrial, onde desejvel uma maior resistncia a abras resistncia a abraso o e sua resistncia abraso.
a) Mangueira tipo 1: destina-se a edifcios de ocupao residencial; b) M iros; c) Mangueira tipo 3: de e d o; e e) Mangueira tipo 5: destina-se a rea industrial, onde desejvel uma alta e a superfcies quentes.
3.4.3 - IDENTIFICAO A mangueira de incndio deve ser identificada nas duas extremidades com: a) Nome ou marca do fabricante;
b) Nmero da norma de fabricao (NBR 11861); c) Tipo da mangueira;e d) Ms e ano de fabricao. - 48 -
sta marcao deve ser indelvel, em caracteres de 25 mm de altura mnima, iniciando distncia de 0,5 m a 1,4 m de cada extremidade da mangueira. nde:
E
NBR 11861 NBR 11861 NBR 11861
O TIPO X M/A TIPO X M/A TIPO X M/A Fabricante X o tipo da mangueira (1,2,3,4 ou 5); M ms de fabricao;e A ano de fabricao.
3.4.3.1 Identificao da marca de conformidade Alm das identificaes descritas em 6.3, as mangueiras de incndio comercializadas no Estado do Rio de Janeiro devero conter a marca de conformidade ABNT, conforme o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico (COSCIP), Artigo 229.
3.4.4 - CONSERVAO, INSPEO E MANUTENO NBR 11861 NBR 11861 TIPO II TIPO II 08/03 08/03 FABRICANTE NBR 11861 NBR 11861 TIPO II TIPO II 08/03 08/03 FABRICANTE Fig. 55 Fig. 56
3.4.4.1 - Conservao Para maior durabilidade da mangueira, a ABNT-NBR 12779 Inspeo, manuteno e cuidados com mangueiras de incndio, recomenda-se evitar as seguintes situaes: cantos vivos ou pontiagudos; ceto indicado pelo fabrica
a) Evitar arrastar por b) Evitar contato direto com fogo, brasas, superfcies quentes (ex nte). c) Arraste da mangueira e unies (cuidado com o arraste sem presso); d) Queda de unies; e) Contato com produtos qumicos (exceto indicado pelo fabricante); f) Permanecer com a mangueira conectada no hidrante; e bomba, que causam golpes de arete na linha (segundo a NFPA ra; g) Evitar manobras violentas de derivantes ou fechamento abrupto de esguichos ou registros, ou entrada repentina d 1962 a presso pode atingir sete vezes ou mais a presso esttica de trabalho). Isto pode romper ou desempatar uma manguei h) Evitar curvar acentuadamente a extremidade conectada ao hidrante. Isto pode causar o desempatamento da mangueira.
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No utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, ptios, etc.), que no s somente para este fim. Inspeo e manuteno i) seja o combate a incndio. j) Para maior segurana, no utilizar as mangueiras das caixas/abrigos em treinamento de brigadas, evitando danos e desgaste. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantida
3.4.4.2 ABNT-NBR 12779 regulamenta que a freqncia de inspeo e manuteno para todas ladas deve ser de 6 (seis) e 12 (doze) meses respect A as mangueiras de incndio insta ivamente. Esta inspeo e manuteno dever ser realizada por empresa capacitada, conforme a referida norma.
3.4.5 - ACONDICIONAMENTO Segundo a ABNT-NBR 12779, existem vrias formas de acondicionar as mangueiras de incndio, entretanto no Estado do Rio de Janeiro as mangueiras devero se enroladas na forma aducha .1 - Procedimento para acondicionar a mangueira de forma "aduchada" da conforme orientao do CBMERJ.
3.4.5 ) A mangueira deve ficar totalmente estendida no solo e as tores, que porventura ocorrer ngueira voltas ajustadas. a em, devem ser eliminadas. b) Uma das extremidades deve ser conduzida e colocada de modo que fique sobre a outra, mantendo uma distncia de 1 (um) metro entre as juntas de unio, ficando a ma sobreposta.
ADUCHAMENTO (Fig. 57)
Enrolar, comeando pela dobra, tendo o cuidado de manter as Retirar as folgas que aparecem na parte interna.
3.4.6 - TRANSPORTE E MANUSEIO Deve ser transportada sobre o ombro ou sob o brao, junto ao corpo. Para transportar sobre o ombro, o profissional deve posicionar o rolo em p, com a junta de unio externa voltada para si e para cima. Abaixado, toma o rolo com as mos e o coloca sobre o ombro, de maneira que a junta de unio externa fique por baixo e ligeiramente cada para a frente ente ao ombro. ) Estendendo mangueira aduchada , firmando o rolo com a mo correspond No transporte sob o brao, o rolo deve ser posicionado de p, com a junta de unio voltada para frente e para baixo, mantendo o rolo junto ao corpo e sob o brao
a ara estender a mangueira aduchada, colocar o rolo no solo e expor as juntas de unio. Pisar s junta externa, e impulsionar o rolo para a frente com o levanta P obre o duto, prximo mento brusco da junta interna. Acopla-se a unio que estava sob o p e, segurando a outra extremidade, caminha-se na direo do estendimento.
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- MANGOTINHOS 3.5 icionados nos autobombas, em carretis de alimentao axial, o que permite desenrolar os mangotinhos e us-los sem necessidade de acoplamento ou outra manob s, pequenas lojas, pores e outros locais de pequenas dimenses. Os mangotinhos so tubos flexveis de borracha, reforados com tecido para resistir a presses elevadas e dotados de esguichos prprios. Apresentam-se, normalmente, em dimetros de 16, 19 e 25mm, e so acond ra. Pela facilidade de operao, os mangotinhos so usados em incndios que necessitam pequena quantidade de gua, tais como: cmodos residenciai
3.6 - ESGUICHOS So peas que se destinam a dar forma, direo e alcance ao jato necessi ais utilizados so: rotetor de linha); ) esguicho Universal; ) esguicho Agulheta (Fig. 61); esguicho Proporcionador de espuma (Fig. 59); ) esguicho Lanador de espuma. NGUEIRA d'gua, conforme as dades da operao. Os esguichos m Fig. 58
a) esguicho Canho (Fig. 60); b) esguichos "Pescoo de ganso" (p c d) esguichos Regulveis (Fig. 58); e f) g
Fig. 59 Fig. 60 Fig. 61
3.7 - LINHAS DE MA Linhas de mangueira so os conjuntos de mangueiras acopladas, formando um sistema para o transporte de gua. Dependendo da utilizao, podem ser: linha adutora, linha de ataque, linha direta e linha siamesa.
3.7.1 - Linha Adutora aquela destinada a conduzir gua de uma fonte de abastecimento para um reservatrio. Por exemplo: de um hidrante para o tanque de viatura, e de uma expedio at o derivante, com dimetro mnimo de 63mm.
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ue 3.7.2 - Linha de Ataq o conjunto de mangueiras utilizado no combate direto ao fogo, isto , a linha que tem um esguicho numa das extremidades. Pela facilidade de manobra, utiliza-se, geralmente, mangueira de 38mm (1 ).
3.7.3 - Linha Direta a linha de ataque, composta por um ou mais lances de mangueira, que conduz diretamente a gua desde um hidrante ou expedio de bomba at o esguicho.
3.7.4 - Linha Siamesa A linha siamesa composta de duas ou mais mangueiras adutoras, destinadas a conduzir gua da fonte de abastecimento para um coletor, e deste, uma nica linha, at o esguicho. Destina-se a aumentar o volume de gua a ser utilizada.
3.8 - EVOLUES Evoluo a manobra com a linha de mangueira efetuada por, pelo menos, 02 (dois) BPCs. .8.1 LINHA DIRET 3 A NA HORIZONTAL Um profissional auxiliar estende a linha de mangueira, podendo ser ajudado pelo chefe da linha, que depois ir acoplar o esguicho mangueira, guarnecendo-a com o auxiliar. ERNA
Fig. 62
3.8.2 LINHA POR ESCADA INT O procedimento semelhante ao descrito para armar a linha direta no plano horizontal. O uso das escadas do prprio edifcio, entretanto, obriga o uso de considervel quantidade de mangueiras para se atingir planos superiores.
3.8.3 MANGUEIRA ROMPIDA Na impossibilidade de se interromper o fluxo d'gua por meios normais, a fim de substitu estrangular a mangueira. Para isto, utiliza-se o estra antendo-os nesta posio com o peso do corpo. Com essa manobra, interrompe-se o fluxo d' ir a mangueira rompida ou furada, deve-se ngulador de mangueiras, ou fazem duas dobras na mangueira, formando dois ngulos agudos, e m gua e troca-se a mangueira rompida.
3.8.4 DESCARGA DE MANGUEIRAS Consiste na retirada da gua que permaneceu no interior da mangueira, aps sua utiliza . Estender a mangueira no solo, retirando as dobras que porventura apaream. o
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Levantar uma das extremidades sobre o ombro, sustentando-a com ambas as mos. a extremidade do lance, deixando-o para trs, medida que se avana sempre sombra.
Deslocar-se para outr
vagarosamente. Isto faz com que gua escoe pela extremidade da mangueira. A secagem da mangueira deve ser feita no plano vertical ou inclinado,
3.9 - FERRAMENTAS So utenslios para facilitar o acoplamento e desacoplamento de unies, acessrios ou abertura e fechamento de registro, assim como, corrigir rompimentos em mangueiras.
3.9.1 CHAVE DE MANGUEIRA Destina-se a facilitar o acoplamento e desacoplamento das mangueiras. Apresenta, na parte curva, dentes que se encaixam nos ressaltos existentes no corpo da junta de unio.
3.9.2 ESTRANGULADOR DE MANGUEIRA Utilizado para permitir conteno no fluxo de gua que passa por uma linha de mangueira, sem que haja a necessidade de parar o funcionamento da bomba ou de fechar registros, a fim de que se possa alterar o esquema armado, ou substituir equipamento avariado.
3.9.3 - ABRAADEIRA usada quando pequenos cortes ou rompimentos ocorrem na mangueira durante o funcionamento, ou quando as juntas esto com pequenos vazamentos.
3.9.4 - DERIVANTE Pea metlica destinada a dividir uma linha de mangueira em outras de igual dimetro ou de dimetro inferior.
3.9.5 PASSAGEM DE NVEL Equipamento confeccionado de metal ou madeira que possui um canal central para a colocao da mangueira, protegendo-a e permitindo o trfego de veculos sobre as linhas de mangueiras dispostas no solo.
3.9.6 - REDUO Pea usada para transformar uma linha (ou expedio) em outra de menor dimetro.
3.9.7 - TAMPO Os tampes destinam-se a vedar as expedies desprovidas de registro que estejam em uso, e a proteger a extremidade das unies contra eventuais golpes que possam danific-las. 3.9.8 VLVULA DE RETENO Utilizada para permitir uma nica direo do fluxo da gua, possibilitando que se forme coluna d'gua em operaes de suco e recalque. Pode ser vertical ou horizontal.