CEMUCCentrodeEngenhariaMecnicadaUniversidadedeCoimbra

PROBLEMASRESOLVIDOSDEAPOIODISCIPLINA DERESISTNCIADOSMATERIAISI

AnoLectivo2011/2012

AnaPaulaB.MartinsAmaro

Problemas de Apoio a RMI

PROBLEMAS RESOLVIDOS

TRELIAS MTODO DE RITTER

P1 - Um guindaste de um estaleiro naval constitudo pela estrutura articulada representada na figura. Determine pelo mtodo de Ritter os esforos nas barras 1 e 2. Nota: O desenho no est feito escala.

1,5 m 90 4m

4m 20kN

6m

2
2m 4m 4m

Clculo das reaes nos apoios:

Fz = 0 V1 + V2 = 20000 H1 = 0 V1 = 22770 N Fx = 0 H1 = 0 1 20000*(2 + 4 + 4 + 2.83) 6*V2 = 0 V2 = 42770 N M y = 0

Ana Amaro

Problemas de Apoio a RMI

1,5 m

S3 1 S2 S3 S1 2
2m 4m 4m

90 4m

4m 20kN

6m

S1

sin 45 =

d d = 2.83 m 4

S2

S1-S1
F3

F2 42770

Fx = 0 F = 0 z

F2 = 0 F3 = 42770 N

O esforo normal na barra 2 F2 = 0

S2-S2

F4 F5 71.57
0

450

22770N

Ana Amaro

Problemas de Apoio a RMI

Fx = 0 F4 cos 71.57 + F5 cos 45 = 0 22770 F4 sin 71.57 F5 sin 45 = 0 Fz = 0 F4 = 36000 N F5 = 16000 N

S3-S3

F6

450 18.430 F4=36000N

F1

F1 + F6 cos 45 36000 sin18.43 = 0 Fx = 0 F6 sin 45 36000 cos18.43 = 0 Fz = 0 F1 = 22770 N F6 = 48300 N

O esforo normal na barra 1 um esforo de compresso de valor F1 = 22770 N P2 Determine pelo mtodo de Ritter os esforos nas barras 1 e 2 na trelia abaixo representada:
3 kN 1m

1m

2 kN

2 kN

1m

2 1
1m 1m 1m 1m

3 Ana Amaro

Problemas de Apoio a RMI

Clculo das reaes nos apoios:

Fx = 0 H1 + 2000 3000 = 0 H1 = 1000 N V1 = 2250 N Fz = 0 V1 + V2 2000 = 0 1 20000*1 3*3 + 2*3 4*V2 = 0 V2 = 250 N M y = 0
3 kN 1m

1m

2 kN

2 kN

S1
1m

2
1000N

S2

1
S1 S2

1m
2250N

1m

1m

1m

250N

S1-S1
F3 450 1000N 2250N F1

Fx = 0 F1 + F3 cos 45 + 1000 = 0 2250 + F3 sin 45 = 0 Fz = 0 F1 = 1250 N F3 = 3182 N

O esforo normal na barra 1 um esforo de trao de valor F1 = 1250 N

Ana Amaro

Problemas de Apoio a RMI

S2-S2
F4 F2

450 F1=1250N

Fx = 0 F cos 45 + 1250 = 0 2 F4 + F2 sin 45 = 0 Fz = 0 F2 = 1768 N F4 = 1250 N

O esforo normal na barra 2 um esforo de compresso de valor F2 = 1768 N

Esforos Axiais

P3 Considerando que a figura abaixo indicada representa a posio de equilbrio do sistema, determine: a) b) Dados:
BarraAB:d=40mm BarraBC:d=40mm

O dimetro mnimo do cabo CD, admitindo uma tenso normal admissvel de 200 MPa. O alongamento sofrido pelas barras AB e BC, quando se observa um decrscimo de

temperatura de 20C.

E=115GPa

E=210GPa =12x106oC1

=17,2x106oC1

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Diagrama de esforos normais:

+12 A

+20

N AB = 12000 N N BC = N CD = 20000 N AAB = ABC = *0.022 = 1.257 E 3 m 2

a)

max adm max =

N CD 200 E 6 ACD

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20000 200 E 6 ACD 100 E 6 ACD

2 100 E 6 r 5.642 E 3 m ACD = rCD

d 11.3 mm

b)
l AB = = N AB * l AB + AB l AB T = E AB * AAB

12000* 0.3 + (20) *17.2 E 6*0.3 = 7.83E 5 m 1.257 E 3*115 E 9 N AB * l AB + AB l AB T = E AB * AAB

l AB = =

12000* 0.3 + (20) *17.2 E 6*0.3 = 7.83E 5 m 1.257 E 3*115 E 9

P4 A viga rgida suportada pelas trs barras indicadas na figura. Determine a inclinao da viga em relao horizontal.

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Dados: AB d = 25 mm E = 70 GPa CD - d = 20 mm E = 100 GPa EF - d = 30 mm E = 210 GPa

Como a estrutura s est suportada pelos cabos apresenta o seguinte equilbrio: Posioinicial

lAB

lDC
Posiofinal

lEF

Para ser possvel uma relao entre os alongamentos necessrio identificar um ngulo .

lEF
ab

lEF
dc

lEF

l AB = lEF + ab lDc = lEF + dc

tg =

dc ab = ab = 2* dc 0.4 0.8 ab = l AB l EF dc = lDC l EF

(1)

l AB l EF = 2*(lDC l EF ) l AB = 2* lDC l EF

l AB = lDC = lEF =

N AB * 0.5 = 1.455E 8 * N AB 70 E 9*4.91E 4 N Dc * 0.5 = 1.592 E 8 * N DC 100 E 9*3.14 E 4 N EF * 0.5 = 3.368E 9 * N EF 210 E 9*7.07 E 4
(2)

AAB = * (12.5 E 3) 2 = 4.91E 4 m 2 ACD = * (10 E 3) 2 = 3.14 E 3 m 2 AEF = * (15 E 3) 2 = 7.07 E 3 m 2

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Equaes da esttica:

Fz = 0 N AB + N DC + N EF = 15E 3 A M = 0 0.2*15E 3 0.4 N DC 0.8N EF = 0

(3)

Conjugando as equaes (1), (2) e (3) vem:

N AB = 9.1kN N DC = 4.3kN N = 1.6kN EF

tg = dc lDC l EF 1.592 E 8* 4.3E 3 3.368 E 9*1.6 E 3 = = 0.4 0.4 0.4 = 9.1E 3

P5 Considere que, na estrutura abaixo representada, a carga distribuda aplicada sobre uma

placa rgida. a) Determine a tenso normal mxima instalada em cada coluna. b) Determine a tenso normal mxima a que a coluna de Alumnio est sujeita se o sistema sofrer um arrefecimento de 20C. Dados: Ao: E = 200 GPa = 23x10-6 C-1 Alumnio: E= 80 GPa = 18 x10-6 C-1

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a)
Aao = * (20 E 3) 2 = 1.257 E 3 m 2 Aal = * (30 E 3) 2 = 2.827 E 3 m 2

Condio de equilbrio: l Ao = l Al N Al N ao * 0.25 1.257 E 3*200 E 9 = 0.9 N ao = N al * 0.25 2.827 E 3*80 E 9

(1)

Equao da esttica:

= 0 N ao + N Al + N ao =150 E 3*0.6 = 90 E 3

(2)

Conjugando as equaes (1) e (2) vem: N ao = 31034.5 N N al = 27931 N A tenso normal em cada coluna :

ao = al =
b)

N ao Aao

31034.5 = 24.7 MPa 1.257 E 3

N al 27931 = = 9.9 MPa 2.827 E 3 Aal

Nesta alnea tem que se considerar a variao trmica incluindo na expresso do alongamento a componente referente a T . l Ao = l Al + (20) * 23E 6*0.25 = 1.257 E 3*200 E 9 N al * 0.25 = + (20) *18E 6*0.25 2.827 E 3*80 E 9 N Al = 0.9 N ao 22624.43 Conjugando as equaes (2) e (3): N ao * 0.25

(3)

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N ao = 38836 N N Al = 12328 N

A tenso normal em cada coluna :

al =

N al 12328 = = 4.36 MPa Aal 2.827 E 3

P6 Determine a tenso normal que surge em cada cabo sabendo que todos os cabos so feitos

do mesmo material. Considere que o material apresenta um comportamento elstico e que se est no domnio das deformaes infinitesimais. Dados: A1 = 2 cm2 A2 = 3 cm2 A3 = 2,5 cm2
1 2,2m 2 3 3kN
2.2 = 41.35 ; ' = 48.65 2.5 2.2 tg = = 47.73 ; ' = 42.27 2 tg =

2m

2,5m

F F

x z

= 0 N1 cos = N 3 cos = 0 N1 sin + N 2 + N 3 sin = 3000

(1)

Condio de equilbrio: l1 = l2 cos ' l3 = l2 cos '

11

(2)

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l1 = l2 = l1 = l2 =

22 + 2.22 = 2.97 m 2.52 + 2.22 = 3.33 m N1 * 2.97 E * 2E 4

N 2 * 2.2 E *3E 4 N 3 * 3.33 l3 = E * 2.5 E 4

Conjugando as equaes (1) e (2) e substituindo os respetivos valores:

0.74 N1 + N 2 + 0.66 N3 = 3000 N1 = 726 N N 2 =1986 N 1.485 N1 0.543 N 2 = 0 1.332 N 0.4845 N = 0 N = 722 N 3 2 3
Tenso normal em cada cabo:

726 = 3.63 MPa 2E 4 1986 = 6.62 MPa 2 = 3E 4 722 = 2.88 MPa 3 = 2.5E 4

1 =

P7 - Determine a tenso normal mxima a que a barra indicada na figura est sujeita.

E= 200 GPa; Dext = 120 mm;Dint = 100 mm

1m 3kN 2m

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R1

1m 3kN 2m

R2

Diagrama de esforos normais:

+R1

R2

Equao da esttica:

= 0 R1 + R2 = 3000

(1)

A = *(0.062 0.052 ) = 3.456 E 3 m 2 0 xI 1 m l1 = =

200E9*3.456E 3 dx =

R1

R1 x+C 200 E 9*3.456 E 3

Para x1 = 0, l1 = 0 C = 0

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0 x2 2 m l2 = =

200E9*3.456E 3 dx =

R2

R2 x+C 200 E 9*3.456 E 3

Para x2 = 0, l2 = l1 x =1m C = l1 x =1m

1 1

l 2

x2 = 2 m

=0

2 R2 R1 + =0 200 E 9 * 3.456 E 3 200 E 9 * 3.456 E 3

R1 = 2* R2

Substituindo na equao (1): 2* R2 + R2 = 3000 R2 = 1000 N R1 = 2* R2 R1 = 2000 N

R1 2000 = = 578.7 kPa A 3.456 E 3

max =

P8 A alavanca usada para operar uma prensa simples que comprime latas. Determine o

alongamento sofrido pela haste BC. dBC = 30 mm; E= 200 GPa.

1kN

R1 R2

1.2 m

0.9 m

0.9m

R3
Clculo das reaes nos apoios:

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Fx = 0 R1 + R3 H = 0 R1 = 1866.6 N R2 = 400 N Fz = 0 R2 + R3V 1000 = 0 0.9* R 1000* 2.1 = 0 R = 2333.3 N A 3V 3 M y = 0

De acordo com os resultados anteriores a barra BC est sujeita a um esforo normal de compresso de valor 2333.3 N.

lBC = 1.22 + 0.92 = 1.5 m ABC = *0.0152 = 7.07 E 4 m 2 lBC = 2900*1.5 = 3.08E 5 m 7.07 E 4* 200 E 9

P9 - A barra indicada na figura foi posicionada a uma temperatura de 35 C. Supondo que se

observa um decrscimo de 20 C na temperatura e que o deslocamento do ponto D de 10 mm, determine o valor da taxa de distribuio q. Dados: Cabo A: E = 115 GPa Cabo B: E = 210 GPa Cabo C: E = 190 GPa

= 17 x 10 6 C-1
l = 3m

= 12 x 10 6 C-1
l=2m

= 18 x 10 6 C-1
l=3m

O dimetro de todos os cabos deve ser considerado de 5 mm.

A B q

1m

3m

3m

D 1m

AA, B ,C = *2.5E 32 = 1.964 E 5 m2

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V + N A + N B + N C 8 q = 0 Fz = 0 A N + 4 * N B + 7 * N C 32 * q = 0 M y = 0 A

10 E 3 = 0.00125 m 8 10 E 3 lB = 4* = 0.005 m 8 10 E 3 lC = 7 * = 0.00875 m 8 l A =

N A *3 17 E 6*3* 20 = 0.00125 115 E 9*1.964 E 5 N A = 1709 N l A = N B *2 12 E 6* 2* 20 = 0.005 210 E 9*1.964 E 5 N B = 11301 N l B = N C *3 18 E 6*3* 20 = 0.00875 190 E 9*1.964 E 5 N C = 12227 N lC =

Substituindo nas equaes da esttica vem:

1709 + 4 *11301 + 7 *12227 = 32 * q q = 4140.7 N / m

P10 - Duas barras de ao AB e BC so uniformes e esto carregadas conforme indicado na

figura. Sabendo que E= 200 GPa e = 12E-6C-1, determine a grandeza e a direco da variao do ponto B. Dados: = 60 T = -20C DAB = 10 mm DBC = 15 mm

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80kN

C 0.9m

AAB = *5 E 32 = 7.854 E 5 m 2 ABC = *7.5 E 32 = 1.767 E 4 m 2 N BC = 80000*sin 600 = 69300 N N AB = 80000*cos 600 = 40000 N l AB = l BC tg = 40000*0.9 12 E 6* 20*0.9 = 2.07 E 3 m 7.854 E 5* 200 E 9 69300*1.5 = 12 E 6* 20*1.5 = 2.58 E 3 m 1.767 E 4* 200 E 9 lBC 2.58 = = 51.260 l AB 2.07 2.07 2 + 2.582 = 3.31E 3 m

2 2 d = l AB + lBC =

1.5m

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toro

P11 Considere a seguinte viga encastrada. Admitindo que a tenso de corte mxima que ocorre

no tramo I de 100 MPa, determine a tenso de corte mxima que ocorre no outro tramo. Calcule, ainda, o momento mximo que pode ser aplicado estrutura. G = 80 GPa

.M
I

+
100

M 10 100

. M
II

TramoI

TramoII

500

500

O tramo I refere-se a uma seco circular, enquanto o tramo II apresenta um perfil fechado. Mt [N.m]
MII MI

M I + M II = M AI = *0.12 = 7.85E 3 m2 I PI =

*0.14
32

= 9.817 E 6 m4

* S II = *0.0452 = 6.362 E 3 m 2

II

ds

2* * 45 = 28.27 10

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0 xI 0.5 m

1 =
=

80E 9*9.817 E 6 dx =

M I

M I x+C 80 E 9*9.817 E 6

Para x1 = 0, I = 0 C = 0 0 xII 0.5 m

II =
=

4*80E9*(6.362 E 3)

M II

* 28.27 dx =

M II * 28.27 x + C 4*80 E 9*(6.362 E 3) 2

C=

Para xII = 0, II =

I x = 0.5 m I

I x = 0.5 m I

II xII = 0.5 m

=0

0.5 M II 0.5 M I * 28.27 =0 2 4*80 E 9 * (6.362 E 3) 80 E 9 * 9.817 E 6

M II = 0.5833 M I

max I 100 E 6

M I *0.05 100 E 6 9.817 E 6 M I 19634 N .m

M II = 0.5833 M I M II = 0.5833 *19634 =11452.5 N .m

max II =

11452.5 = 90 MPa 2*0.01*6.362 E 3

P12 - O veio ABC constitudo por um veio macio de dimetro d desde A a B e por outro veio

de dimetro externo de 1,25 d e interno de d desde B a C. Ambas os veios tm um comprimento de 0,3 m e esto sujeitos aos esforos de toro representados. G= 80 GPa. Determine o dimetro
d considerando uma adm = 50 MPa.

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Mt [N.m]
150 120

M tAB = 120 N .m M tBC =150 N .m

120* d 2 50 E 6 4

max AB 50 E 6

*d
32

16*120 50 E 6 *d3 d 0.023 m

1.25d 2 max BC 50 E 6 50 E 6 *(1.254 * d 4 d 4 ) 32 150*0.625 50 E 6 0.1415 d 3 d 0.0237 m 150*

O dimetro mnimo que pode ser utilizado d=23.7 mm.

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P13 - Determine a potncia mxima que o veio de ao representado pode transmitir, quando roda

a 300 r.p.m. A tenso de corte admissvel igual a 9,8E3 Ncm-2 e o ngulo unitrio de rotao no deve ultrapassar 0,003 raddm-1. G = 82 GPa
20 10 120

Pot = M t * w w= 2* * n 2* *300 = = 31.416 rads 1 60 60

adm = 9.8 Ncm 2 = 98 MPa 0.003rad / dm = 0.03rad / m

Como existe simetria no perfil verifica-se:

1 = 2 M t1 = M t 2
1 =
M t1 4GS

*2 1 1

ds

S1* = *0.052 = 7.854 E 3 m 2

ds

100 *50 + = 17.85 10 20

1 0.03

M t1 * 17.85 0.03 4*82 E 9*(7.854 E 3) 2 M t1 33970 N .m

Tem que se verificar agora a tenso admissvel. Na parede comum onde se tem a menor espessura, mas sendo um perfil multicelular fechado nessa parede tem-se a diferena de tenses. Assim, determina-se o valor da tenso na parede de espessura 20 mm.

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max adm

M t1 98E 6 2*7.85E 3*0.02 M t1 30772 N .m

O momento toror que verifica ambas as condies : M t1 = M t 2 = 30772 N .m M t = 2*30772 = 61544 N .m

Pot = 61544 *31.416 1.9 MW

P14 - O tubo representado, feito em bronze e com seco transversal ilustrada na figura, est

encastrado na extremidade E. Determine a tenso de corte nos pontos A e B, distantes 0.8 m do encastramento, e o ngulo de rotao na extremidade C. G= 40 GPa

Diagrama de momentos torores:

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Mt [N.m]

60
+

25

35

60 35

Determinao da rea da seco delimitada pela linha mdia do perfil: S * = (60 3) *(40 5) = 1995 mm 2 = 1.995 E 3 m 2 ngulo de toro:

Mt l 4G S*
2

ds

Clculo do

ds

ds

= 2*

35 57 + 2* = 46.13 3 5

Como se verifica a variao do momento ao longo da estrutura necessrio determinar o valor do ngulo de toro para os primeiros 1.5 m e depois para os restantes 0.5m, partindo do encastramento.

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0 x1 1.5 m

1 =
=

4*40 E9*(1.995E 3)

35

* 46.13 dx =

35 * 46.13 x + C 4*40 E 9*(1.995 E 3) 2

Para x1 = 0, 1 = 0 C = 0 0 x2 0.5 m

2 =
=

4*40 E9*(1.995E 3)

60

* 46.13 dx =

60 * 46.13 x + C 4*40 E 9*(1.995E 3) 2

Para x2 = 0, 2 = 1 x =1.5 m C = 1 x =1.5 m

1 1

x2 = 0.5 m

60*0.5 35*1.5 * 46.13 + * 46.13 = 2 4*40 E 9 * (1.995 E 3) 4*40 E 9 * (1.995 E 3) 2

= 5.98 E 3 rad

Tenso de corte nos pontos A e B:

A = B

35 = 1.75MPa 2*1.995 E 3*5 E 3 35 = = 2.92 MPa 2*1.995 E 3*3E 3

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P15 - Um veio de transmisso de potncia em ao constitudo com as dimenses e

caractersticas representadas. Determine a potncia mxima que este pode transmitir sabendo que roda a uma velocidade de 50 rpm e que a tenso de corte admissvel 45 MPa e que o ngulo de toro no deve ultrapassar os 0.03. G=84 GPa.

Ip =

32

(0.064 0.044 ) = 1.0205 E 6 m 4

0 x 1.5 m

GI

Mt
p

dx =

Mt x+C 84 E 9*1.0205 E 6

Para x = 0, = 0 C = 0

x = 1.5 m , 0.03 M t 1714.4 N .m

Mt *1.5 0.03 84 E 9*1.0205E 6 (1)

max adm

M t *0.03 45E 6 1.0205E 6 M t 1530.8 N .m

(2)

O Mtque verifica as condies (1) e (2) M t 1530.8 N .m

Pot = M t * w = 1530.8*
25

2* *50 = 8015.3 watt 60

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P16 - Determine qual a espessura que deve ter o perfil representado para que o ngulo unitrio

de toro no exceda os 0.05 radm-1, quando sujeito a um Mt = 4 kN.m. Calcule ainda a tenso tangencial mxima. G = 28 GPa
50 100

10

Trata-se de um perfil de paredes finas de seco aberta.

3 i

3 M t dx G i3 si

mx =

3 M t mx i3 si

si = 0.06 3 + 0.1*0.013 + 0.06 3 = 0.1E 6 + 0.12 3

3* 4 E 3 0.05 28E 9*(0.1E 6 + 0.12 3 )

0.025

0.041 m

mx =

3 M t mx 3* 4000*0.041 = = 58.8 MPa 3 i si 0.1E 6 + 0.12*0.0413

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P17 O veio macio AE em alumnio e tem seco conforme indicada na figura. Determine a

tenso de corte mxima que surge no veio. T1 = 20 N.m

Mt[N.m]
132 97 68 48

M t max = 132 N .m

max =
S =
*

Mt 2* S * * min

*(27 + 1.25)2
2

*(27 + 1.75)2
2

= 2.552 E 3 m 2

max =

132 = 10.34 MPa 2* 2.552 E 3* 2.5 E 3

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P18 Determine o momento toror mximo que pode ser aplicado num veio com a seco

representada, admitindo que a tenso admissvel no pode exceder os 70 MPa. Calcule ainda o ngulo relativo de toro a que fica sujeito o perfil quando solicitado pelo momento toror mximo que determinou. G= 80GPa

50

10

105

52.5

Perfil multicelular de perfis fechados:

1 = 2
M t = M1 + M 2 S1* = 0.05*0.1 = 5E 3 m 2
* S2 = 0.05*0.05 = 2.5E 3 m 2

100 50 100 50 + + + = 35 10 5 10 10 ds 50 50 50 50 2 = 10 + 5 + 10 + 5 = 30

ds

1 = 2

M1 4* G * S1*
2

ds

M2
* 4* G * S2
2

ds

M1 M2 *35 = *30 2 4* G *(5 E 3) 4* G *(2.5E 3) 2 M 1 = 3.43 M 2

(1)

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1 max =

M1 70 E 6 2*5 E 3*5 E 3

Mas, esta a parede comum, pelo que se tem que fazer a diferena das tenses que a surgem. Assim, esta tenso para o perfil 1 no vai ser a tenso mxima que se vai verificar para 1.

1 (10 mm ) =

M1 70 E 6 M 1 7000 N .m 2*5 E 3*10 E 3

Se M 1 7000 N .m M 2 7000 / 3.43 = 2040.8 N .m

2 Agora necessrio verificar se max 70 E 6 2 max =

2040.8 = 81.6 E 6 Pa 70 E 6 Pa 2*5 E 3* 2.5 E 3

No podem ser estes os valores a utilizara para os momentos. Assim, tem de se refazer os clculos comeando por e calcular M2.

2 max =

M2 70 E 6 M 2 1750 N .m 2*5 E 3* 2.5 E 3

Se M 2 1750 N .m M 1 1750 *3.43 = 6002.5 N .m M t = M 1 + M 2 = 6002.5 + 1750 = 7752.5 N .m

1 = 2
M1 4* G * S1*
2

ds

6002.5 *35 = 0.026 rad 4*80 E 9*(5E 3) 2

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PROBLEMASPROPOSTOS
PP1 O sistema constitudo pelas duas barras indicadas na figura apresentam, temperatura

ambiente (20 C), uma folga de 1 mm. A uma temperatura de 80C determine o alongamento sofrido pela barra CB. Ambas as barras tm seco circular macia com d = 30 mm. Dados: Barra AC: E = 70 GPa; = 23E-6 C -1 Barra CB: E = 190 GPa; = 18E-6 C -1

R: lCB = 6.19 E 4 m

PP2 - Considere o veio macio indicado na figura. Determine o valor que pode ter o dimetro do

mesmo por forma a que o ngulo de toro no exceda os 0.012 rad no ponto A. Considere que o tubo est encastrado em E e que a tenso admissvel do material de 110 MPa. G=28 GPa

R: d 3.7 E 2 m
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PP3 Determine a tenso de corte mxima que surge na estrutura representada.

Mt max = 20 kN.m; G = 80 GPa

10

200

10

20

10 200 100

R: mx = 26.8 MPa

PP4 - Determine a tenso normal mxima que ocorre na estrutura representada.

160

z 100
C R: max = max = 9.44 MPa

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BIBLIOGRAFIA Alguns exemplos e imagens foram retirados da seguinte bibliografia: Beer, F.P.; Johnston Jr., E.R. and DeWolf, J. T. Mechanics of Materials, Third Edition, McGraw Hill Fodosiev, V. Resistncia dos Materiais, Lopes da Silva Editora Hibbeller. R. C. Resistncia dos Materiais, 5 Edio, Pearson, Prentice Hall

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