Calorimetria Exercicios - Resolução

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CALORIMETRIA CORREO: o Q = mct t = Q / mc = 660 / 100.0,022 = 300 C.

1) (UFSJ) Uma panela em um fogo de cozinha aquece 250


gramas de gua de 15C a 20C em 25 segundos. Sendo o calor especifico da gua igual a 1,0 cal/gC e considerando-se 1 cal=4J, CORRETO afirmar que a potencia trmica utilizada neste processo : a) Watts. b) 5.000 Watts c) 2.000 Watts d) 200 Watts CORREO: Novamente o conceito de Potncia... De fato, no entendo o critrio: apenas 5 questes de Fsica, um enorme programa, cheio de conceitos importantes, e repete-se a cobrana do mesmo conceito, ainda que agora ligado Termodinmica. De novidade em relao anterior, a frmula clssica envolvendo o calor especfico, e novamente o cuidado com as unidades: Q = m.c.t .

5) (UFMG) Numa aula de Fsica, o Professor Carlos Heitor


apresenta a seus alunos esta experincia: dois blocos um de alumnio e outro de ferro , de mesma massa e, inicialmente, temperatura ambiente, recebem a mesma quantidade de calor, em determinado processo de aquecimento. O calor especfico do alumnio e o do ferro so, o o respectivamente, 0,90 J / (g C) e 0,46 J / (g C). Questionados quanto ao que ocorreria em seguida, dois dos alunos, Alexandre e Lorena, fazem, cada um deles, um comentrio: Alexandre: Ao final desse processo de aquecimento, os blocos estaro mesma temperatura. Lorena: Aps esse processo de aquecimento, ao se colocarem os dois blocos em contato, fluir calor do bloco de ferro para o bloco de alumnio.

Q = m.c.t
( cal

onde m Massa (g), c Calor Especfico


0

) e t = variao de temperatura ( C). J vimos:

g.
P=

E mct . P= t t
250 g .1 cal g
0

Considerando-se essas informaes, CORRETO afirmar que: A) apenas o comentrio de Alexandre est certo. B) apenas o comentrio de Lorena est certo. C) ambos os comentrios esto certos. D) nenhum dos dois comentrios est certo. CORREO: Temos a o conceito de Calor Especfico: uma grandeza que mede a dificuldade de se esquentar (ou esfriar) uma substncia. Quanto maior o calor especfico, mais difcil de esquentar. Para dois blocos de mesma massa, mesma temperatura inicial e recebendo a mesma quantidade de calor, esquenta mais o de menor calor especfico, Ferro, no caso. A frmula tambm Q . Nela vemos que a variao de mostra isso: T = temperatura T inversamente proporcional ao calor especfico c. Se o Ferro esquenta mais, estar mais quente, ento fluir calor do Ferro para o Alumnio, sim, como ocorre naturalmente. Calor passa do mais quente para o mais frio. OPO: B.
m.c

(20 15) 25s

C = 1.250cal 1.250 x 4 J = = 200W 25s 25s

P=

mct = t

OPO: D.

2) (UFVJM) Uma barra de ferro de massa M recebe um


aquecimento de x cal e sua temperatura varia de y C para z C. Considerando essas informaes, CORRETO afirmar que a razo entre a capacidade trmica e o calor especfico do ferro, nesta ordem, igual a: A)

M (Z Y )

B)

1 M

C) M . (Z Y)

D) M

6) 200 g de uma substncia de calor especfico igual a 0,5


CORREO: Vamos dividir uma coisa pela outra, sabendo as frmulas, para variar. Capacidade Trmica: C = Q , onde
t

cal/gC recebe uma quantidade de calor equivalente a 1000 calorias. Calcule a sua variao de temperatura T, em C. a) 5 b) 10 c) 20
Q

t = t t 0 e Calor Especfico: c = Q . Assim... C


mt

Q . = t = m Q c mt

d) 40 OPO: B.

= mc T T = CORREO: Q mc 10 00 = 10 C T = 1 2 00 2

3) (PUC / MG) Um bloco de cobre de 3,0 kg precisa de mais


calor para ser aquecido que um bloco idntico de 1,0 kg, no mesmo intervalo de temperatura. Afirma-se que: a) A rea do primeiro bloco maior, dissipando calor mais rapidamente. b) O primeiro bloco tem maior capacidade trmica. c) O primeiro bloco tem maior calor especfico. d) A condutividade trmica do segundo bloco menor. CORREO: A CAPACIDADE TRMICA mede a facilidade ou dificuldade de se aquecer ou se esfriar um corpo. Como primeiro bloco foi mais difcil de se esquentar, tanto que precisou de mais calor, tem maior capacidade trmica. Quanto ao calor especfico, para os dois, igual, pois so feitos da mesma substncia: cobre. OPO: B

7) Os desertos so regies que apresentam grandes


variaes de temperatura. O sol escaldante durante o dia, mas faz frio, noite! A melhor explicao para este fato que: a) a capacidade trmica da areia alta. b) a condutividade trmica do ar do deserto baixa. c) a umidade do deserto quase nula. d) a areia uma substncia de baixo calor especfico. CORREO: A areia, presente nos desertos, esquenta fcil de dia. Ns mesmos costumamos notar isto na praia: de manh cedo j est quente! Mas, noite, ela tambm esfria muito fcil! Devido ao seu baixo calor especfico c. OPO: D.

4) Se o calor especfico do alumnio igual a 0,022 cal


/g.oC. CALCULE a variao de temperatura de um bloco de 100 g de alumnio que recebe 660 cal de calor.

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8) Calcule o calor especfico de uma substncia sabendo
que 200 g da mesma eleva sua temperatura de 21 C para 81 C ao receber 4,8 kcal de energia trmica. CORREO: T = 81 21 = 60 C. Calculando:
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a) O calor liberado pela massa de zinco no resfriamento de C


para A 2330 cal .

b) O calor especfico do zinco no estado slido vale c Zn


= 0,093 cal/gC .

Q Q = mc T c = = mT

48 00 cal . = 0, 4 g . C 2 00 . 6 0
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c) O calor latente de fuso do zinco de L Zn = 1400 cal / g . d) A temperatura de fuso do zinco de F = 419 C .
CORREO: A questo inteira envolve a CALORIMETRIA. Pelo grfico, vemos que o Zinco, slido, entra em fuso, caracterizada pelo patamar em que a temperatura permanece constante. a) b) CERTO. Analisando o grfico ao contrrio, de C para A, o Zinco deveria perder 2330 cal. CERTO. Vemos que, no comeo do grfico, slido, o Zinco recebe 930 cal e varia sua temperatura de 592 para 692 Kelvin. So 100 g. Calculando:

9) (UFMG) Certa quantidade de gelo, inicialmente a -20 oC,


aquecida at ser totalmente convertida em vapor, a 120C. A variao da temperatura em funo do calor absorvido durante esse processo est representada neste grfico:

= c
c)

cal . Q 930 93 0 = 0, 093 = = g C m.T 100.(692 592) 1000 0

ERRADO! Por definio, calor latente de fuso a quantidade necessria de calor para derreter completamente um grama da substncia em questo. Fazendo as contas, notando que o calor fornecido s 100 g foi (2330-930) cal:

Por convenincia, nesse grfico, o eixo correspondente ao calor absorvido no est em escala. Sejam Lf e Lv os calores latentes de, respectivamente, fuso e vaporizao da gua e cg e cv os calores especficos, respectivamente, do gelo e do vapor. Com base nas informaes contidas nesse grfico, CORRETO afirmar que: A) Lf B) Lf C) Lf D) Lf > > < < Lv Lv Lv Lv e e e e cg cg cg cg > < > < cv . cv . cv . cv .

L= F

Q 14 00 cal . = = 14 g m 100

1400 foi o valor total de calor fornecido! d) CERTO. Converso simples de unidades. A temperatura em Kelvin igual a em Celsius + 273.

K= C + 273 C = K 273 = 692 273 = 419 C

OPO: C.

11) (UFMG) Num Laboratrio de Fsica, faz-se uma


CORREO: Primeiramente, a massa, em todo o experimento, permaneceu constante. Quanto aos calores latentes, observemos o grfico: para derreter o gelo foi necessrio 1,6.10 3 cal e para ferver toda a gua 1,1.10 4 cal . Como gastou-se mais na vaporizao, temos Lf < Lv . Por outro lado, tanto o gelo quanto o vapor, pelo que o grfico mostra, se aqueceram a mesma quantidade: 20 C. Como o gelo gastou mais energia (196>80) para aquecer a mesma quantidade, notamos que mais difcil aquec-lo. Logo, cg > cv . OPO: C. experincia com dois objetos de materiais diferentes R e S , mas de mesma massa, ambos, inicialmente, no estado slido e temperatura ambiente. Em seguida, os dois objetos so aquecidos e, ento, mede-se a temperatura de cada um deles em funo da quantidade de calor que lhes fornecida. Os resultados obtidos nessa medio esto representados neste grfico:

10) (UFOP) No grfico a seguir, vemos a temperatura (K)

de uma massa m = 100 g de zinco, inicialmente em estado slido, em funo da quantidade de calor fornecida a ela. Considerando as informaes dadas, assinale a alternativa incorreta.

Sejam LR e LS o calor latente de fuso dos materiais R e S, respectivamente, e cR e cS o calor especfico dos materiais, no estado slido, tambm respectivamente. Considerandose essas informaes, CORRETO afirmar que: A) cR < cS e LR < LS . B) cR < cS e LR > LS . C) cR > cS e LR < LS . D) cR > cS e LR > LS .

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CORREO: A CALORIMETRIA, explorando, como alis a UFMG tanto gosta, os conceitos de Calor Especfico e Calor Latente. O Calor Especfico mede a facilidade ou dificuldade de se esquentar ou se esfriar uma substncia qualquer. Quanto maior o Calor Especfico, mais calor ter que ser gasto ou retirado para se esquentar ou esfriar a substncia. Num grfico, ele fica visvel na inclinao da reta temperatura versus calor. bom levar em conta que a questo diz que os corpos tm a mesma massa.

Qsubstncia + Qgs = 50.000cal . Ou seja:


msubstncia csubstncia (50 ti ) + mgsc gs (50 = ti ) 50.000
1000 1 9 50.000 . 50 0 .1,5.(50 ti ) = . 50 0 .5.(50 ti ) + 10 10 = 1000 45.(50 ti ) + 1,5.(50 ti )

2250 45ti + 75 1,5ti= 1000 ti 1325 = ti 46,5=


OPO: A.

1325 = 28,5 C 46,5

13) (FATEC) Um frasco contm 20 g de gua a 0 C. Em


seu interior colocado um objeto de 50 g de alumnio a 80 C. Os calores especficos da gua e do alumnio so respectivamente 1,0 cal/gC e 0,10 cal/gC. Supondo no haver trocas de calor com o frasco e com o meio ambiente, a temperatura de equilbrio desta mistura ser: a) 60C b) 16C c) 40C d) 32C

Veja que, para atingir a mesma temperatura, necessrio fornecer mais calor a R do que a S. Logo, cR > cS. R foi mais difcil de se esquentar! Por outro lado, o chamado Calor Latente, no caso de fuso, o calor necessrio para derreter, fundir, a substncia. A princpio, no tem vnculo com o Calor Especfico. Tambm podemos olhar diretamente no grfico.

CORREO: s ocorrem trocas internas de calor. Assim, todo o calor que um perde igual ao que o outro ganha. Como calor que ganha positivo e que perde negativo, a soma dos dois vale zero. Escrevendo:

Qganha + Q perde = 0, Q = mct m1c1t1 + m2 c2 t2 = 0 m1c1 (t f t1i ) + m2 c2 (t f t2i ) = 0 20.1.(t f 0) + 50 .


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1 (t f 80) = 0 10
16

400 20.t f + 5t f 400 =0 t f = = 16 C 25


Vemos que se gastou mais calor para fundir a substncia S do que para a R. Logo, LR < LS. R foi mais fcil de fundir! OPO: C. OPO: B.

14) No interior de um calormetro ideal, coloca-se 200 g de


uma substncia de calor especfico igual a 0,40 cal/gC a uma temperatura inicial de 20 C. Mistura-se ento 100 g de gua ( cH2O = 1,0 cal/gC) a 80 C. a) b) CALCULE a temperatura de equilbrio alcanada. Se fosse acrescentada uma massa maior da substncia de calor especfico igual a 0,40 cal/gC, a temperatura de equilbrio iria aumentar, diminuir ou permanecer a mesma? JUSTIFIQUE. Evite ser prolixo: escreva de forma clara, correta e breve.

12) (UFVJM) Um corpo poroso feito de certa substncia


que contm poros, nos quais so aprisionadas bolhas de um certo gs. A massa do gs contido nas bolhas igual a 10% da massa total do corpo, o qual recebeu uma quantidade de energia na forma de calor igual a 50 kcal, atingindo uma temperatura final igual a 50 C. Dados: calor especfico da substncia = 5 cal/gC; calor especfico do gs = 1,5 cal/gC; massa total do corpo = 500 gramas. Sabendo-se que, nas temperaturas inicial e final, todo o corpo, gs e substncia, estava em equilbrio trmico, ASSINALE a alternativa que contm o valor correto da temperatura inicial desse corpo. a) 28,5 C. b) 35,0 C. c) 20,0 C. d) 25,0 C. CORREO: Bem, agora temos CALORIMETRIA, questo em que dois corpos so aquecidos juntos. No tradicional nem comum, o que a torna interessante. Observe que, como o calor especfico do gs menor, ele esquenta mais facilmente que a substncia, e deve ento receber menos calor para atingir o equilbrio a 50 C, at porque sua massa tambm menor. As 50 kcal recebidas so distribudos, no igualmente, entre corpo e substncia e aquecem os dois at o equilbrio. Equao bsica: Q = mct . Temos:

CORREO: a) Este um problema muito tradicional. Como esto isoladas no calormetro, as substncias s trocam calor entre si. Tambm, como o calor que uma ganha positivo e o que a outra perde negativo, podemos escrever:

Qganha + Q perde = 0, Q=mcT m1c1T1 + m2 c2 T = 02 2 00 . 4 .(TF 20) + 100 .1.(TF 80) = 0 ( x10) 10
160

480

960 8TF 160 + 10TF 800 = 0 18TF = 960 TF = = 53,3 C 18


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b) Acrescentando mais da substncia mais fria, o equilbrio se daria a uma temperatura menor. CORREO: A CALORIMETRIA, explorando, como alis a UFMG tanto gosta, os conceitos de Calor Especfico e Calor Latente. O Calor Especfico mede a facilidade ou dificuldade de se esquentar ou se esfriar uma substncia qualquer. Quanto maior o Calor Especfico, mais calor ter que ser gasto ou retirado para se esquentar ou esfriar a substncia. Num grfico, ele fica visvel na inclinao da reta temperatura versus calor. bom levar em conta que a questo diz que os corpos tm a mesma massa. Vamos verificar diretamente no grfico da questo.

1) (PUC-Camp) O diagrama de estado fsico para certa


substncia est representado a seguir. A mudana de estado fsico denominada sublimao pode ocorrer

a) somente no ponto H. b) somente no ponto T. c) em pontos da curva HT. d) em pontos da curva TR. CORREO: Sublimao a passagem direta do estado slido para o gasoso ou vice-versa. Veja no diagrama:

Veja que, para atingir a mesma temperatura, necessrio fornecer mais calor a R do que a S. Logo, cR > cS. R foi mais difcil de se esquentar! Por outro lado, o chamado Calor Latente, no caso de fuso, o calor necessrio para derreter, fundir, a substncia. A princpio, no tem vnculo com o Calor Especfico. Tambm podemos olhar diretamente no grfico.

A sublimao se d ao longo da curva HT. OPO: C.

2) (UFMG) Num Laboratrio de Fsica, faz-se uma


experincia com dois objetos de materiais diferentes R e S , mas de mesma massa, ambos, inicialmente, no estado slido e temperatura ambiente. Em seguida, os dois objetos so aquecidos e, ento, mede-se a temperatura de cada um deles em funo da quantidade de calor que lhes fornecida. Os resultados obtidos nessa medio esto representados neste grfico. Sejam LR e LS o calor latente de fuso dos materiais R e S, respectivamente, e cR e cS o calor especfico dos materiais, no estado slido, tambm respectivamente. Considerando-se essas informaes, CORRETO afirmar que:

Vemos que se gastou mais calor para fundir a substncia S do que para a R. Logo, LR < LS. R foi mais fcil de fundir! OPO: C.

3) (UFMG) Considere estas informaes:


As temperaturas muito baixas, a gua est sempre na fase slida; Aumentando-se a presso, a temperatura de fuso da gua diminui. Assinale a alternativa em que o diagrama de fases presso versus temperatura para a gua est de acordo com essas informaes.

A) cR < cS e LR < LS . B) cR < cS e LR > LS . C) cR > cS e LR < LS . D) cR > cS e LR > LS .

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CORREO: O diagrama j trouxe os estados fsicos que cada parte do grfico representa, o que, alis, tambm seria simples. Ento, para quem nunca o tivesse visto, o jeito seria interpretar a questo.

O primeiro comentrio diz que a gua sempre slida a baixas temperaturas. Descartam-se as duas primeiras opes, que mostram gua gasosa a zero Kelvin (absoluto). O segundo comentrio pode ser visto no grfico: se a presso aumenta, para a gua, como disse, uma exceo, sua temperatura de fuso diminui, quando o comum seria aumentar. Veja no grfico. Quando a presso aumenta de P1 para P2 a temperatura de fuso, passagem de slido para lquido, cai de T1 para T2 . OPO: D.

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