Racismo Como Forma de Etnocentrismo
Racismo Como Forma de Etnocentrismo
Racismo Como Forma de Etnocentrismo
Filosofia
Andreia Silva
Andreia Nunes
Clara Simões
Diana Rocha
Isa Catarino
PROFESSORA:
Ana Mateus
p.
Introdução ……………………………………………………………………………... 21
Definição de Racismo e Etnocentrismo ………………………………………………..32
Etnocentrismo …………………………………………………………………...…….. 43
Multiplicidade cultural e etnocentrismo ………………………………………….…… 87
Racismo ………………………………………………………………………………... 10
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Origens ……………………………………………………………………………….. 10
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Antiguidade e Idade Média ………………………………………………………….... 11
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Renascimento …………………………………………………………………...……. 11
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Chegada dos Conquistadores Portugueses a África ………………………………..... 11
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O Racismo no Brasil – Ameríndios e Negros ……………………………………….. 12
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Racismo e Xenofobia ……………………………………………………………...….. 12
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A tentativa de explicação da superioridade racial ……………...…………………….. 13
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Nazismo ……………………………………………………………………………… 13
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Apartheid …………………………………………………………………………...….. 13
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Genética ……………………………………………………………………………… 15
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Pessoas que marcaram a luta contra a discriminação racial …...…………………….. 16
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Racismo como forma de Etnocentrismo …………………………………………… 1819
Conclusão ………………………………………………………………………………..
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Bibliografia ……………………………………………………………………………….23
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sima nas cercanias da aldeia, o índio fez o pastor divisar, não sem dificuldade, um belo
ornamento de penas e conta multicores, e no centro o relógio. O índio queria que o pastor comparti-
lhasse a alegria da beleza transmitida por aquele novo e interessante objecto. Quase indistinguível em
meio às penas e contas e, ainda por cima, pendurado a vários metros de altura, o relógio, agora
mínimo e sem nenhuma função, contemplava o sorriso inevitavelmente amarelo no rosto do pastor.
Fora-se o relógio.
Passados mais alguns meses o pastor também se foi de volta para casa. Sua tarefa seguinte
era entregar aos superiores seus relatórios e,
naquela manhã, dar uma ultima revisada na
comunicação que iria fazer em seguida a seus
colegas em um congresso sobre evangelização.
Seu tema: “A catequese e os selvagens”. Levantou-
se, deu uma olhada no relógio novo, quinze para as
dez. era hora de ir. Como que buscando uma ins-
piração de última hora examinou detalhadamente as paredes do seu escritório. Nelas, arcos, flechas,
tacapes, bordunas, cocares, e até uma flauta formavam uma bela decoração. Rústica e sóbria ao
mesmo tempo, trazia-lhe estranhas lembranças. Com o pé na porta ainda pensou e sorriu para si
mesmo. Engraçado o que aquele índio fizera com o seu relógio.”
Esta história, não necessariamente verdadeira, é bastante plausível, demonstrando
alguns dos importantes sentidos da questão do etnocentrismo.
Em primeiro lugar, neste choque de culturas, as personagens de cada uma fizeram,
obviamente, a mesma coisa. Privilegiaram ambos as funções estéticas, ornamentais, decorati-
vas de objectos que, na cultura do “outro”, desempenhavam funções que seriam principal-
mente técnicas. Para o pastor, o uso inusitado do seu relógio causou tanto espanto quanto
causaria ao jovem índio conhecer o uso que o pastor deu a seu arco e flecha. Cada um “tra-
duziu” nos termos de sua própria cultura o significado dos objectos cujo sentido original foi
forjado na cultura do “outro”.
Em segundo lugar, esta história representa o que se poderia chamar, se isso fosse pos-
sível, de um etnocentrismo “cordial”, já que ambos – o índio e o pastor – tiveram atitudes
concretas sem maiores consequências. Por vezes, o etnocentrismo implica uma apreensão do
“outro” que se reveste de uma forma bastante violenta. Como já vimos, pode colocá-lo como
“primitivo”, como “algo a ser destruído”, como “atraso ao desenvolvimento”, (fórmula, aliás,
muito comum e de uso geral na matança dos índios). Por exemplo, um famoso cientista do
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todas as pessoas que não a absorvem são discriminadas e postas à margem como
sendo culturalmente inferiores.
As nossas próprias atitudes frente a outros grupos sociais com os quais convivemos
nas grandes cidades são, muitas vezes, repletas de atitudes etnocêntricas. Rotulamos e apli-
camos estereótipos através dos quais nos guiamos para o confronto quotidiano com a dife-
rença. As ideias etnocêntricas que temos sobre as “mulheres”, os “negros”, os “empregados”,
os “homens das obras”, os “colunáveis”, os “doidos”, os “surfistas”, as “tias”, os “velhos”, os
“caretas”, os “vagabundos”, os “gays” e todos os demais “outros” com os quais temos familia-
ridade, são uma espécie de “conhecimento” um “saber” baseado em formulações ideológicas,
que no fundo transforma a diferença pura e simples num juízo de valor perigosamente etno-
cêntrico.
Mas, existem ideias que se contrapõem ao etnocentrismo. Uma das mais importantes
é o relativismo cultural. Quando vemos que as verdades da vida são menos uma questão de
essência das coisas e mais uma questão de posição: estamos a relativizar. Quando compreen-
demos o “outro” nos seus próprios valores e não nos nossos: estamos relativizando. Relativi-
zar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal,
mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença.
A nossa sociedade já vem, há alguns séculos, construindo um conhecimento ou, se qui-
sermos, uma ciência sobre a diferença entre os seres humanos - Antropologia Social. Diferen-
temente do saber de “senso comum”, o movimento da Antropologia é no sentido de ver a
diferença como forma pela qual os seres humanos deram soluções diversas a limites existen-
ciais comuns. Assim, a diferença não se equaciona com a ameaça, mas com a alternativa. Ela
não é uma hostilidade do “outro”, mas uma possibilidade que o “outro” pode abrir para o
“eu”.
“É norma socialmente reconhecida entre nós que devemos cuidar dos nossos pais e de fami-
liares quando atingem uma idade avançada; os Esquimós deixam-nos morrer de fome e de frio nes-
sas mesmas condições. Algumas culturas permitem práticas homossexuais enquanto outras as con-
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A multiplicidade de culturas que se encontram num mundo onde as distâncias são cada
vez menores traz assim o desafio da convivência entre os diferentes modos de vida. A relati-
vização destes pode inviabilizar a convivência entre os diferentes grupos culturais principal-
mente quando ocorrem choques entre as tradições. Para evitar a intolerância ou a imposição
de valores de uma cultura sobre outra, Stuart HALL (2003) propõe que as sociedades reco-
nheçam que:
1. O universal (conceitos, regras, leis e modos de vida válidos para todos) é um espaço para
negociação sem conteúdo predeterminado. Caso contrário, pode servir para legitimar a
opressão contra dominados.
2. Já as culturas particulares devem estar abertas para negociação com outras culturas. Nego-
ciar significa saber abrir mão equitativamente de alguns costumes ou símbolos de uma cultura
que impeçam a convivência com outras.
3. O constante encontro de diferentes modos de vida leva à hibridação cultural. Tradições,
significados, estilos são misturados de forma que não se pode mais invocar uma exclusividade
ou pureza cultural.
4. Em todas as culturas encontramos valores positivos e valores negativos.
5. Se certas normas e práticas nos parecem absurdas devemos procurar o seu sentido inte-
grando-as na totalidade cultural sem a qual são incompreensíveis.
6. O conhecimento metódico e descomplexado de culturas diferentes da nossa permite-nos
compreender o que há de arbitrário nalguns dos nossos costumes, torna legítimo optar, por
exemplo, por orientações religiosas que não aquelas em que fomos educados, questionar
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Fora o caminho da negociação, resta, segundo Hall, a etnicidade que gera conflitos
entre os grupos e o subjectivismo liberal baseado nas escolhas individuas que não possibilitam
a sociabilidade. O desafio, no entanto, tornar-se maior quando vivemos em sociedades mar-
cadas pela exclusão social. Como então não ser etnocêntrico onde a própria compreensão
dominante de cultura entende preconceituosamente como sinónimo de intelectualidade ou
como mercadoria colocada à venda?
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Já sofreu discriminação 7 5 6 14 12 5 9
Não sofreu 93 95 94 87 88 95 92
Já sofreu discriminação 8 5 8 18 8 5 11
Não sofreu 91 94 90 82 89 94 88
Já sofreu discriminação 6 4 5 15 7 4 8
Não sofreu 93 96 96 85 93 96 92
Já sofreu discriminação 3 1 3 6 3 1 4
Não sofreu 97 99 97 94 97 99 96
Já sofreu discriminação 3 1 2 8 8 1 4
Não sofreu 97 99 98 92 92 99 96
Origens
As origens do racismo são bastante controversas. O fenômeno ocorre em todas as
etnias e países. Um exemplo típico de racismo ocorreu quando o Japão atingiu um desenvol-
vimento econômico e social equivalente aos países mais adiantados econômica e tecnologica-
mente do mundo. O povo japonês começou então a comportar-se de forma extremamente
racista em relação a outras nacionalidades, sendo que os estrangeiros em terras japonesas
não eram bem-vindos. Nas Américas, em especial nos Estados Unidos da América, o racismo
chega aos extremos contra os negros e contra os latinos, em especial no sul do país. Até a
década de 50, nos EUA, os negros eram enforcados em árvores, sem julgamento, sem que os
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autores destes assassinatos fossem punidos. Havia mesmo uma sociedade secreta,
a Ku Klux Klan, que se propunha a perseguir e "fazer justiçar pelas próprias mãos".
Renascimento
À medida em que a tecnologia foi avançando, a Europa iniciou a sua caminhada em
direção à conquista econômica e tecnológica sobre o planeta.
Começaram a surgir ideologias que tentavam justificavar o domínio europeu sobre as
demais regiões alegando existir na Europa uma raça superior que tinha sido destinada por
Deus e pela história a comandar o mundo e dominar as raças que não eram européias, por-
tanto, consideradas inferiores.
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Racismo e Xenofobia
Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenômenos distintos, podem ser consi-
derados paralelos e de mesma raiz. Isto ocorre quando um determinado grupo social começa
a hostilizar outro por motivos torpes. Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais
poderoso e homogêneo hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita
seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes, com a justificativa
da diferença física, que acaba por tornar-se a base do comportamento racista. “O ódio do
estrangeiro precede um sentimento violento de intolerância; em seguida, instala-se um senti-
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No século XIX houve uma tentativa científica para explicar a superioridade racial atra-
vés da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur l'inégalité des races humaines (Ensaio
sobre a desigualdade das raças humanas). Nesta obra o autor sustentou que da raça ariana
nasceu a aristocracia que dominou a civilização européia e cujos descendentes eram os
senhores naturais das outras raças inferiores.
Nazismo
Em 1899, o inglês Houston Stewart Chamberlain, chamado de O antropólogo do Kaiser,
publicou na Alemanha a obra Die Grundlagen des neunzehnten Jahrhunderts (Os fundamentos
do século XIX). Esta obra trouxe o mito da raça ariana novamente e identificou-a com o
povo alemão.
Alfred Rosenberg também criou obras que reforçaram a teoria da superioridade racial.
Estas foram aproveitadas pelo programa político do nazismo visando à unificação dos alemães
utilizando a identificação dos traços raciais específicos do povo dos senhores. Como a raça
alemã era bastante miscigenada, isto é, não havia uma normalidade de traços fisionômicos,
criaram-se então raças inimigas, fazendo desta forma surgir um sentimento de hostilidade e
aversão dirigido a pessoas e coisas estrangeiras. Desta forma, os nazistas usaram a xenofobia
associada ao racismo para a atribuição a indivíduos e grupos sociais de atos de discriminação
para amalgamar o povo alemão contra o que era diferente. A escravização dos povos da
Europa oriental e a perseguição aos judeus eram as provas pretendidas pelos nazistas da
superioridade da raça ariana sobre os demais grupos diferentes e raciais também.
Apartheid
O apartheid foi um dos regimes de discriminação mais cruéis de que se tem notícia no
mundo. Ele vigorou na África do Sul de 1948 até 1990 e durante todo esse tempo esteve
ligado à política do país. A antiga Constituição sul-africana incluía artigos onde era clara a
discriminação racial entre os cidadãos, mesmo os negros sendo maioria na população.
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Genética
Embora existam classificações raciais propostas pelas mais diversas correntes científi-
cas, pode-se citar que a taxonomia referencia uma oscilação de cinco a duas centenas de
raças humanas espalhadas pelo planeta.
A separação racial torna-se completamente irracional em função das composições
raciais, das miscigenações, recomposições e padronizações a nível da espécie que houve des-
de o início da caminhada da humanidade sobre o planeta.
A genética demonstra que a variabilidade humana quanto às combinações raciais pode
ser imensa. Mas as diferentes adaptações ocorridas a nível racial não alteraram a sua estrutura
enquanto espécie.
Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens, portanto o patrimônio
hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica o racismo, pois as raças não
são nem superiores, nem inferiores, são apenas diferentes.
Os trabalhos de geneticistas, antropólogos, sociólogos e outros cientistas do mundo
inteiro deitaram por terra toda e qualquer possibilidade de superioridade racial, e estes estu-
dos culminaram com a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
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Malcolm X
"Não lutamos por integração ou por separação. Lutamos para sermos reconhecidos como seres
humanos. Lutamos por direitos humanos."
Malcolm X, ou El-Hajj Malik El-Shabazz, foi outra personalidade que se sobressaiu na
luta contra a discriminação racial. Ele não era
tão pacífico como Luther King, que era adep-
to da não-violência, entretanto foram con-
temporâneos e seus ideais eram bem pareci-
dos buscando a dignidade humana.
Desde cedo enfrentou a discriminação
e marginalização dos negros americanos, que
viviam em bairros periféricos, excluídos e
sem condições dignas de habitação, saúde e educação.
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Sobre os americanos:
"Não é o fato de sentar à sua mesa e assistir você jantar que fará de mim uma pessoa
que também esteja jantando. Nascer aqui na América não faz de você um americano".
Sobre a liberdade:
"Você só vai conseguir a sua liberdade se deixar o seu inimigo saber que você não está
fazendo nada para conquistá-la. Esta é a única maneira de conseguir a liberdade".
Nelson Mandela
"A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na África do Sul,
resume sua existência. Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as injus-
tiças contra a população negra.
Foi o fundador da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944, e traçou uma
estratégia que foi adotada anos mais tarde pelo
Congresso na luta contra o apartheid. A partir daí
foi o líder do movimento de resistência a opressão
da minoria branca sobre a maioria negra na África
do Sul.
Ainda hoje, Nelson Mandela é símbolo de
resistência pelo vigor com que enfrentou os
governos racistas em seu país e o apartheid, sem
perder a força e a crença nos seus ideais, inclusive
nos 28 anos em que esteve preso (1962-1990),
acusado de sabotagem e luta armada contra o
governo. Nem mesmo as propostas de redução da pena e de liberdade que recebeu de presi-
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dentes sul-africanos ele aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movi-
mento negro teria que ceder. Ele preferiu resistir e em 1990 foi solto. A sua liberdade foi um
dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminando com
a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. Um facto histórico onde os
negros puderam votar pela primeira vez em seu país.
Ninguém tem direito de afirmar que a sua raça é superior a outra, pois isso não é cor-
recto, muito menos verdadeiro, trata-se de uma atitude preconceituosa e discriminatória que
dá pelo nome de Racismo. O racismo é uma forma de etnocentrismo, pois quando várias cul-
turas convivem/coabitam no mesmo espaço geográfico existe tendência para umas se valori-
zaram em relação às outras, provocando fenómenos de segregação social, discriminação das
minorias étnicas e raciais.
O racismo tem uma remonta origem e uma progressiva evolução, tendo-se originado
com os Descobrimentos. Nesta altura, os exploradores achavam que a sua raça era superior
às outras, que estes estavam acima dos povos estrangeiros, considerando-se, desta forma,
mais evoluídos, mais instruídos e mais civilizados, entre outras coisas, como se comprova
através de uma citação do livro “O Racismo contado às Crianças”: “(…) já no séc. XVI, quan-
do no rasto de Cristóvão Colombo descobriram os habitantes das Antilhas, os Espanhóis
interrogaram-se se esses “selvagens” seriam homens, na plena acepção da palavra. Devo, no
entanto, acrescentar que, pelo seu lado, os ditos “selvagens” também interrogaram se os
guerreiros que viam desembarcar, tão estranhamente vestidos eram criaturas humanas como
eles.” Um exemplo claro desta situação foi o que ocorreu no descobrimento do Brasil, pois
como é do conhecimento público o Brasil já era um país habitado, contudo os designados
“exploradores” consideraram-se no direito de escravizar os já habitantes daquele país, pois
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De acordo com a informação desenvolvida ao longo deste trabalho foi possível ficar a
conhecer de perto o racismo e o etnocentrismo, tendo sido possível verificar que o racismo
é uma forma de etnocentrismo, pois quando se tem uma atitude racista perante um indivíduo
estamos a sobrepor os nossos valores, a nossa cultura à da outra pessoa, considerando-a
inferior.
Esperamos que este trabalho alerte as pessoas para as possíveis consequências do
racismo e do etnocentrismo. Esperamos ainda que este trabalho tenha convencido as pessoas
que é necessário mudar a nossa atitude discriminatória em relação às outras pessoas e socie-
dades, para que seja possível um convívio pacifico entre todos.
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Racismo como Forma de Etnocentrismo
http://www.esec-alberto-sampaio.rcts.pt/filosofia/sociologia/etnocentrismo.htm
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ALVES, Fátima & ARADES, Jóse & CARVALHO, José (2004). 705 azul. Lisboa: Texto
Editores.
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