A Figueira Murcha - Charles H. Spurgeon
A Figueira Murcha - Charles H. Spurgeon
A Figueira Murcha - Charles H. Spurgeon
Charles H. Spurgeon
Digitalizado e doado por: Alcimar Da Silva Rodrigues Lanamento e reviso: www.ebooksgospel.com.br
A FIGUEIRA MURCHA Neste sermo o famoso pregador faz uma anlise incisiva e judiciosa da condio daqueles que professam ser
cristos, mas que realmente no o so. Enganam-se todos quantos pensam que basta produzir apenas a "folhagem" do cristianismo, sem contudo evidenciarem uma vida santa. "A profisso de f sem a graa divina a pompa funer ria de uma alma morta" ! disse "purgeon.
PUBLICA !" !#AN$%LICA" "!L!CI&NA'A" Cai(a Postal )*+, - .)./010,. "o Paulo - "P
A FIGUEIRA MURCHA Serm o pregado na manh do dia do Senhor! em "# de setem$ro de %&&#! no Metropolitan 'a$erna(le em Newington, Londres. "E, deixando-os, saiu da cidade para Betnia, onde
pernoitou. Cedo de manh, ao voltar para a cidade, teve fome; e, vendo uma figueira beira do caminho, aproximou-se dela; e, no tendo achado seno folhas, disse-lhe: nunca mais nasa fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. endo isto os disc!pulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira"# $ateus %&:&'-%(.
!ste 2 um milagre e uma par3ola4 5emos livros so3re os milagres6 temos igual n7mero de volumes so3re as par3olas4 !m 8ual das duas categorias devemos colocar esta 9ist:ria; !u responderia< colo8ue1a nas duas categorias4 % um milagre singular e 2 uma par3ola notvel4 % uma par3ola encenada= em 8ue nosso "en9or nos d uma li>o prtica4 !le coloca a verdade diante dos ol9os dos 9omens nessa ocasio= a fim de 8ue a li>o produza uma impresso mais profunda na mente e no cora>o4 $ostaria de enfatizar a o3serva>o de 8ue esta 2 uma par3ola= pois se voc?s no a consideram assim= podem entend?1la erroneamente4 No somos da8ueles 8ue se c9egam @ Palavra de 'eus com a fria impertin#ncia do cr$tico,
considerando que somos mais s bios do que o %ivro e, portanto, capazes de &ulg -lo. 'remos que o Esp$rito "anto maior do que o esp$rito do homem, e que nosso "enhor e (estre era melhor &uiz daquilo que bom e reto do que qualquer um de n)s o pode ser. *osso lugar aos "eus ps+ no somos capciosos, mas seguidores. ,udo quanto -esus faz e diz, n)s o consideramos com a mais profunda rever#ncia+ nosso dese&o principal aprender dEle tanto quanto podemos. .emos grandes mistrios nas "uas a/es mais singelas, e ensinamentos profundos nas "uas palavras mais claras.
Auando !le fala ou age= ficamos como Bois2s diante da sar>a= sentindo como se estiv2ssemos em terra santa4
Pessoas frCvolas t?m falado de modo muito estulto a respeito da 9ist:ria 8ue estamos considerando4 Depresentam a situa>o como se nosso "en9or= estando com fome= pensasse somente na "ua pr:pria necessidade= e esperando ser reanimado por uns poucos figos verdes= fosse por engano at2 @ rvore4 No ac9ando fruto na rvore= pois no era a esta>o certa para !le pensar 8ue 9ouvesse fruto ali= ficou irritado e pronunciou uma maldi>o contra a figueira= como se ela fosse um agente responsvel4 !ssa maneira de ol9ar o caso resulta da estultCcia do o3servador< no 2 a verdade4 Nosso "en9or 8ueria ensinar aos "eus discCpulos a respeito da condena>o de Eerusal2m4 A recepo que %he foi dada em -erusalm estava cheia de promessas,
mas viria a ser nada. 0s altos brados de "hosana1" brevemente se transformariam em "crucifica-o1"
Auando Eerusal2m estava para ser destruCda por Na3ucodonosor numa ocasio anterior= os profetas no somente tin9am falado= como tam32m empregado sinais instrutivos4 "e a3rirem o livro de !ze8uiel= vero ali o registro de muitos sinais e sCm3olos 8ue declaravam a desgra>a vindoura4 !sses1sinais e(citavam a curiosidade= o3tin9am considera>o= e aplicavam as advert?ncias prof2ticas aos lares e aos cora>Fes do povo comum4 Bais uma vez= os juCzos divinos estavam @s portas da cidade culpada4 As palavras - as palavras de Eesus - tin9am sido pronunciadas em vo6 e at2 mesmo lgrimas lgrimas do "alvador - 9aviam sido derramadas em vo6 j estava na 9ora de ser dado o sinal - o sinal da condena>o4 !ze8uiel tin9a dito< G"a3ero todas as rvores do campo 8ue eu= o "!NH&D= a3ati a rvore alta= elevei a 3ai(a= se8uei a rvore verdeG6 e nisso estava prevista a pr:pria figura empregada por nosso "en9or4 !le viu uma figueira
8ue= por uma anomalia da natureza= estava co3erta de fol9as numa 2poca 8uando no deveria t?1las4 Nosso "en9or viu 8ue essa era uma e(celente li>o prtica para !le dar e= portanto= levou "eus discCpulos para verem se 9avia figos= e no somente fol9as4 Auando no ac9ou nen9um figo= ordenou a figueira a permanecer est2ril= e imediatamente eia come>ou a secar1se4 Nosso "en9or teria feito 3om uso da figueira se tivesse ordenado 8ue fosse transformada em len9a para a8uecer as mos frias= mas fez uso mel9or 8uando a usou para a8uecer os cora>Fes frios4 Nen9uma injusti>a foi feita contra pessoa alguma6 era uma rvore em terreno 3aldio= e totalmente sem valor4 Nen9uma dor foi aplicada6 nen9uma ira foi sentida4 Na li>o prtica= o "en9or simplesmente disse @ figueira< GNunca mais nas>a fruto de tiG4 ! a figueira secou1se4 Nisto= nosso "en9or ensinou uma grande li>o a todas as gera>Fes com uma despesa mCnima4 & secamente de uma rvore serviu para a vivifica>o de muitas almas6 e mesmo se no fosse assim= no era perda para ningu2m 8uando a rvore secou1se depois de se revelar infrutCfera4 Um grande mestre pode fazer muito mais do 8ue destruir uma rvore= se assim conseguir dar demonstra>Fes da verdade e espal9ar as sementes da virtude4 % a m(ima ociosidade da crCtica pIr defeito em nosso "en9or Eesus por um item da mel9or instru>o po2tica 8ue= se tivesse sido dado por 8ual8uer outro mestre= teria rece3ido o louvor mais profuso da parte desses mesmos crCticos4 A figueira crestada foi um sCmile singularmente apropriado do estado judaico4 A na>o prometera a 'eus grandes coisas4 !n8uanto todas as outras na>Fes eram como rvores sem fol9as= sem fazer nen9uma profisso de lealdade
ao 'eus verdadeiro= a na>o judaica estava co3erta da fol9agem da profisso religiosa a3undante4 &s escri3as= os fariseus= os sacerdotes e os ancios do povo eram defensores rigorosos da letra da lei= e se jactavam de ser adoradores do 7nico 'eus e o3servadores escrupulosos de todas as "uas leis4 "eu 3rado constante era< G5emplo do "en9or= templo do "en9or= templo do "en9or 2 esteG4 G5emos A3rao por nosso paiG era e(presso fre8Jente em seus l3ios4 !ram uma figueira c9eia de fol9agens4 Bas neles no 9avia4frutos= pois o povo no era nem santo= nem justo= nem leal= nem fiel a 'eus= nem tin9a arnor ao pr:(imo4 A igreja judaica era uma s: massa de profisso cintilante de f2= sem estar apoiada pela vida espiritual4 Nosso "en9or tin9a ol9ado para dentro do templo= e desco3rira 8ue a casa de ora>o era um covil de ladrFes4 !le condenou a igreja judaica a permanecer coisa
sem vida, sem frutos+ e assim aconteceu. A sinagoga permaneceu aberta+ mas seu ensino tornou-se uma formalidade morta. 2srael no teve nenhuma influ#ncia sobre a vida contempor3nea. A raa &udaica tornou-se, durante sculos, uma rvore seca+ no possu$a nada seno a falsa profisso de f quando 'risto veio, e aquela profisso evidenciou-se incapaz de salvar a cidade santa. 'risto no destruiu a organizao religiosa dos &udeus+ dei4ou-os como estavam+ mas eles se secaram desde a raiz, at 5 vinda dos romanos que com os machados das suas legi/es desfizeram 6 tronco infrut$fero. 7ue grande lio para as na/es1 As na/es podem fazer uma profisso de religio, profisso essa com altos brados, mas podem dei4ar de e4ibir aquela &ustia que e4alta uma nao. As na/es podem estar adornadas com as folhagens da civilizao, das artes do progresso, e da religio, mas se no houver nenhuma vida interior de piedade, e nenhum fruto para a retido, ficaro em p por algum tempo, e depois se secaro.
Que grande lio para as igrejas! Tem havido igrejas nas 8uais se destacaram os n7meros e a influ?ncia= contudo a f2= o amor e a santidade no foram mantidos= e o !spCrito "anto as dei(ou @ e(i3i>o v de uma profisso infrutCfera6 e ali ficam a8uelas igrejas com o tronco da organiza>o e com os gal9os amplamente estendidos= mas esto mortas= e ano ap:s ano tornam1se cada vez mais decadentes4 Irmos= temos nesta 9ora igrejas desse tipo entre os
protestantes evang2licos4 Aue nunca seja assim com esta igrejaK Podemos ter um 3om n7mero de pessoas 8ue vem para ouvir a Palavra= e um grupo considervel de 9omens e mul9eres 8ue professam estar convertidos6 mas a no ser 8ue a piedade vital esteja em seu meio= o 8ue so as congrega>Fes e as igrejas; Podemos ter um minist2rio de valor= mas o 8ue ele seria sem o !spCrito de 'eus; Podemos ter grandes ofertas= e muitos esfor>os e(teriores= mas o 8ue valem sem o espCrito da ora>o= o espCrito da f2= o espCrito da gra>a e da consagra>o; !u ficaria apavorado se um dia n:s c9egssemos a ser como uma rvore precoce= ostentando uma profisso superlativa= mas sem valor aos ol9os do "en9or= por estar ausente a vida secreta da piedade e da unio vital com Cristo4 "eria mel9or o mac9ado derru3ar todo vestCgio da rvore= do 8ue dei(1la em p2 so3 o c2u como uma mentira a3erta= uma zom3aria= uma iluso4 % essa a li>o do te(to4 Bas no 8uero 8ue voc?s a considerem apenas a grosso modo= no seu relacionamento com as na>Fes e com as igrejas6 pelo contrrio= o desejo do meu cora>o 2 8ue aprendamos a li>o detal9adamente= e 8ue cada um a apli8ue ao seu pr:prio cora>o4 Aue o pr:prio "en9or fale pessoalmente a cada um de n:s 9ojeK Ao preparar o sermo= senti meu cora>o profundamente perscrutado= e oro para 8ue ao ouvi1lo ele produza os mesmos resultados4 5remamos de medo de 9aver feito uma profisso de piedade= e de a ter ostentado a3ertamente= sem= por2m= termos a frutifica>o 8ue 2 a 7nica justificativa de tal profisso4 & nome de santo= se no for justificado pela santidade= 2 uma ofensa aos 9omens 9onestos= e muito mais a um 'eus
santo4 Uma profisso nCtida e precoce do cristianismo sem uma vida crist por trs dela 2 uma mentira= uma a3omina>o a 'eus e aos 9omens= um ultraje contra a verdade= uma desonra @ religio= e a precursora de uma maldi>o crestante4 Aue o !spCrito "anto me ajude a pregar com muita solenidade e poder nesta ocasioK Nossa primeira o3serva>o 2 a seguinte< 9 no mundo casos de profisso promissora= por2m infrutCfera6 nossa segunda o3serva>o ser esta< esses casos sero inspeccionados pelo Dei Eesus6 e nossa terceira o3serva>o ser< o resultado da8uela inspec>o ser muito terrCvel4 Ajuda1nos= : !spCrito "antoK I4 Em primeiro lugar, ento, HL N& BUN'& CA"&" '! PD&MI""N& PD&BI""&DA= P&D%B INMDU5OM!DA4 &s casos aos 8uais nos referimos no so to raros assim4 As pessoas envolvidas neles superam, em muito, tantas outras. "ua promessa 2 3em audCvel= e seu e(terior 2 muito impressionante4 Parecem rvores frutCferas6 esperamos delas muitas cestadas dos mel9ores figos4 !las nos impressionam com a sua conversa= nos dei(am asso3er3ados com os seus modos4 Invejamos a elas, e a>oitamos a n:s mesmos4 !ssa 7ltima atitude talvez no nos fa>a mal6 mas invejar 9ip:critas no pode dei(ar de ser danoso a longo prazo6 isto por8ue 8uando for desco3erta a 9ipocrisia delas= tenderemos a desprezar a religio= como tam32m os 8ue fingem ser religiosos4 Acaso voc?s no con9ecem pessoas 8ue na apar?ncia so tudo e na realidade no so nada; P pensamento tene3rosoK N:s mesmos poderCamos ser assim;
#ejam o 9omem< ele est forte na f2= at2 o ponto da presun>o6 est alegre na esperan>a= at2 o ponto da leviandade6 2 amoroso de espCrito= at2 o ponto de total indiferen>a 8uanto @ verdadeK Como 2 lo8uaz na conversaK Como est profundo na especula>o teol:gicaK Como 2 fervoroso em conclamar a movimentos de avan>oK Nunca= por2m= entrou no reino mediante o novo nascimento4 Nunca foi ensinado por 'eus4 & evangel9o c9egou a ele somente em palavras4 A o3ra do !spCrito "anto l9e 2 descon9ecida4 Porventura no e(istem tais pessoas; No 9 pessoas 8ue so defensoras da ortodo(ia= no entanto= 9eterodo(as na sua pr:pria conduta; No con9ecemos 9omens e mul9eres cujas vidas negam o 8ue os seus l3ios professam; 5emos certeza de 8ue assim 24 5odas as vin9as j tiveram nelas figueiras co3ertas de fol9as= 8ue se destacaram pela fol9agem da sua profisso de f2= todavia no produziram frutos para o "en9or4 5ais pessoas parecem desafiar as estaes do ano. No era a esta>o de figo= no entanto= essa figueira ficou co3erta da8uelas fol9as 8ue usualmente eram o sinal da e(ist?ncia de figos maduros4 "upon9o 8ue todos voc?s con9ecem a8uilo 8ue j vi pessoalmente - a figueira produz os frutos antes das fol9as4 No princCpio do ano podemos ver protu3erQncias arredondadas 8ue surgem nas e(tremidades e nas pontas dos gal9os= e= ao se avolumarem= evidenciam ser figos verdes4 As fol9as aparecem depois= e at2 a rvore ficar totalmente co3erta de fol9as= os figos esto prontos para serem comidos4 Auando uma figueira est totalmente enfol9ada= esperamos ac9ar figos nela6 doutra forma= no dar mais figos durante aquela estao.
A rvore nessa hist)ria produziu folhas abundantemente antes da sua estao, e nisso ela e4cedeu todas as demais figueiras. "im, mas era uma anomalia da natureza, e no um
resultado sadio do crescimento certo. ,ais anomalias da natureza ocorrem nas florestas e nas vinhas+ e casos semelhantes so encontradios no mundo moral e espiritual. 'ertos homens e mulheres parecem muito adiantados por comparao com as pessoas ao seu redor, e nos dei4am at8nitos por causa das suas virtudes especiais. "o melhores do que os melhores+ mais e4celentes do que os mais e4celentes ! na apar#ncia, pelo menos. "o to zelosos que o mundo ao seu redor no os esfria9 suas almas grandiosas criam um vero para eles mesmos. A vida retr)grada dos santos, e a iniq:idade dos pecadores, no so empecilhos para eles+ so por demais vigorosos para serem afetados pelo seu meio-ambiente. "o pessoas muito superiores, cobertas de virtudes, assim como essa figueira estava coberta de folhas. 0bserve que ultrapassam a regra comum do crescimento. 'onforme & lhes contei, a regra 9 primeiramente o figo, e depois as folhas da figueira+ mas & vimos pessoas que fazem uma profisso de f antes de terem produzido o m$nimo fruto para &ustific -la. ;osto de ver nossos amigos &ovens, quando cr#em em 'risto, comprovar sua f pela santidade em casa, pela espiritualidade fora de casa, para ento virem publicamente confessar sua f no "enhor -esus 'risto. 2sso parece ser o modo s)brio e normal de agir. 0 homem algo, e depois professa ser aquilo+ ele iluminado, e depois brilha+ arrepende-se e cr#, e depois confessa seu arrependimento e sua f da maneira b$blica, mediante o batismo em 'risto. (as essas pessoas acham desnecess rio atender 5 ninharia da obra no $ntimo do corao ! ousam omitir a parte mais vital da questo. <req:entam uma reunio de avivamento, e se declaram salvos, embora no tenham sido renovados no seu corao, nem possuam arrependimento nem f. .o para a frente para confessar uma mera emoo. *o t#m nada melhor do que uma boa inteno+ mas a ostentam como se fosse a pr)pria realidade. 'om a velocidade de um raio, o convertido se porta como um mestre. "em prova nem teste das suas virtudes recm-adquiridas, ele se apresenta como e4emplo ao seu pr)4imo. 0ra, no tenho nada contra a rapidez da converso+ pelo contr rio, eu a admiro, se for genu$na+ mas no posso &ulgar at ver os frutos e as evid#ncias na vida. "e a mudana do comportamento for n$tida e veraz, no me importa quo rapidamente a obra feita+ mas precisamos ver a mudana. = um calor que leva 5 fermentao, e uma fermentao que gera azedume e corrupo. > caros amigos1 nunca pensem que podem pular por cima do fruto e chegar imediatamente 5s folhas. *o se&am como um construtor que dissesse9 "? bobagem gastar mo de obra e matrias abai4o do n$vel da terra. 0s alicerces nunca so vistos por ningum, posso levantar uma casa em pouqu$ssimo tempo+ quatro paredes e um telhado sero levantados sem demora". "im+ mas quanto tempo durar tal casa@ .ale a pena construir uma casa sem alicerces@ "e podemos omitir os alicerces, por que no omitirmos a casa inteira@ Acaso no h uma tend#ncia, especialmente nestes dias, dos homens serem cticos ou fan ticos no cultivo de uma espiritualidade de tipo cogumelo, o qual brota numa noite e perece numa noite@ *o ser motivo de ru$na se a convico do pecado for menosprezada, o arrependimento omitido, a f imitada, o novo nascimento falsificado, e a espiritualidade fingida@ Amados, assim no vai1 Arecisamos ter figos antes de folhas, atos antes de declara/es, f antes do batismo, unio com 'risto antes de unio com a igre&a. .oc#s no podem pular por cima dos processos da natureza, nem podero omitir os processos da graa, a fim de que no acontea que sua folhagem sem fruto se torne uma maldio sem cura.
Tais pessoas usualmente atraem a ateno dos outros. "egundo Barcos R))<)ST nosso "en9or viu de longe essa rvore4 As demais rvores ainda no tin9am fol9as e= conse8Jentemente= 8uando Eesus come>ou a su3ir a colina em dire>o a Eerusal2m= viu essa 7nica rvore a uma 3oa distQncia antes de c9egar a ela4 Uma figueira
revestida da sua fol9agem de um 3elo tom de verde seria um o3jeto notvel= e poder ser o3servada de longe4 Micava= al2m disso= perto do tril9o de BetQnia para o porto da cidade4 Ali= todo transeunte a notaria= e provavelmente falaria com admira>o a respeito da sua fol9agem singular para a esta>o4 As pessoas cuja religio 2 falsa fre8Jentemente se destacam= pois no possuem a gra>a suficiente para serem modestas e reservadas4 Procuram o lugar de maior desta8ue= aspiram a altos cargos= e for>am o camin9o para a lideran>a4 No andam com 'eus em comun9o Cntima= pouco se preocupam com a espiritualidade particular= e= portanto= anseiam cada vez mais serem vistas pelos 9omens4 !sse fato 2 tanto sua fra8ueza 8uanto seu perigo4 !m3ora elas sejam as menos capacitadas para agJentar os grandes desgastes da pu3licidade= co3i>am1na e aca3am sendo tanto mais vigiadas4 % este o mal do assunto inteiro6 por8ue torna con9ecido seu fracasso espiritual a tantas pessoas= e seu pecado traz tanto maior desonra ao nome do "en9or= a 8uem professam estar servindo4 "eria muito mel9or ser infrutCfero num cantin9o do 3os8ue do 8ue no camin9o p73lico 8ue leva ao templo4 5ais pessoas no somente atraem o ol9ar= como tam32m freqentemente atraem o convvio de homens bons. Auem poderia nos criticar por nos apro(imarmos de uma rvore 8ue tem fol9as muito tempo antes das outras; Porventura no 2 correto cultivar a amizade da8ueles 8ue so eminentemente 3ons; Nosso "alvador e "eus discCpulos foram at2 @ figueira c9eia de fol9as< ela no somente con8uistou os ol9ares deles= como os atraiu para si4 No temos ficado fascinados pela conduta encantadora de 8uem parecia ser um
irmo no "en9or= e mais devoto do 8ue 2 comum= mais temente a 'eus do 8ue a maioria; Como Ee7= ele tem dito< G#em e v? meu zelo pelo "en9orG6 e temos ficado 3astante satisfeitos em su3ir no carro com ele4 Parecia to piedoso= to generoso= to 9umilde= to 7til= 8ue o respeitvamos= e 8uerCamos ser considerados dignos de nos associarmos com ele4 &s novos convertidos e os interessados t?m uma disposi>o natural para fazerem assim6 por isso= 2 uma calamidade lastimvel 8uando se torna= evidente 8ue confiaram na pessoa errada4 "empre 8ue vemos algu2m se destacando notavelmente= e fazendo uma ousada profisso de f2= 8uais devem ser nossos pensamentos a respeito; Despondo< no os julguem6 no caiam na desconfian>a 9a3itual4 Nosso "en9or no ficou @ distQncia= dizendo< GA8uela rvore no vale nadaG4 No4 !le foi at2 ela= juntamente com "eus discCpulos= e a inspecionou cuidadosamente4 !ssas pessoas de desta8ue podem ser maravil9as da gra>a divina6 esperemos e oremos 8ue assim seja4 Aue o "en9or e o "eu amor sejam engrandecidos nelasK 'eus tem "uas figueiras 8ue do figos no inverno6 'eus tem "eus santos 8ue esto c9eios de 3oas o3ras 8uando o amor doutras pessoas tem se esfriado4 & "en9or levanta alguns para serem estandartes da verdade= pontos de reagrupamento na 3atal9a4 & "en9or pode tornar os jovens maduros= e os novos convertidos= 7teis4 5em sido dito= como e(presso prover3ial= 8ue Galguns 9omens nascem com 3ar3aG4 & "en9or pode dar grande gra>a= de tal maneira 8ue fa>a o crescimento espiritual rpido= por2m s:lido4 !le faz assim to fre8Jentemente 8ue no temos o direito de duvidar 8ue o irmo de desta8ue 8ue est
diante de n:s 2 um desses crescimentos da gra>a4 L no ser 8ue sejamos for>ados a ver= com amarga lstima= 8ue no 9 marcas de gra>a= nem evid?ncias da f2= esperemos o mei9or= e alegremo1 nos ao vermos a gra>a de 'eus4 "e nos inclinarmos a suspeitas= 8ue a ponta da8uela espada seja dirigida contra nosso pr:prio peito4 A auto1suspeita ser saudvel6 a suspeita do nosso pr:(imo poder ser cruel4 No somos juCzes6 e mesmo se fIssemos= farCamos mel9or em nos limitar ao nosso pr:prio foro= em sentar1nos em nosso pr:prio tri3unal= em dispensar a lei dentro do pe8ueno reino do nosso pr:prio eu4 Auando as pessoas de desta8ue revelam ser tudo 8uanto professam ser= so uma grande 3?n>o4 5udo teria sido 3em na8uela man9= se 9ouvesse figos na8uela figueira4 5eria sido um grande revigoramento para o "alvador se !le tivesse sido alimentado peios frutos verdes4 Auando o "en9or faz com 8ue a pessoa 8ue tem a primazia de posi>o tam32m a ten9a na santidade= 2 urna 3?n>o para a igreja= para a famClia= e para a vizin9an>a6 realmente= pode at2 tornar1se uma 3?n>o para o mundo inteiro4 'evemos= portanto= orar ao "en9or para 8ue !le regue com "ua pr:pria mo a8uelas rvores 8ue plantou6 ou= noutras palavras= sustente pela "ua gra>a a8ueles 9omens de "ua destra que Ele fortaleceu para si mesmo.
7uando, porm, pegamos o te4to e o aplicamos aos nossos pr)prios cora/es, no precisamos aplic -lo to suavemente como o fazemos no caso doutras pessoas. (uitos de n)s temos estado como essa figueira durante muitos anos, quanto ao destaque e 5 profisso. E quanto a isso, no h nada de que se envergonhar, por enquanto. (as obviamente a n)s mesmos que a par bola fala+ porque temos ficado ao lado da via pBblica, em aberta confisso de f e em servio destacado, e temos sido vistos "de longe". Alguns de n)s temos feito uma profisso muito ousada, e no temos vergonha de repetir aquela profisso diante dos homens e dos an&os. Ca$ a pergunta9 somos sinceros nela@ 0 que seria se tivssemos lutado em prol de uma f da qual no temos participao@ 0 que seria se no houvesse nada da vida de amor dentro de n)s, e, conseq:entemente, nossa profisso fosse "como o bronze que soa, ou como o c$mbalo que retine"@ 0 que seria se houvesse fala, e nenhuma obra+ doutrina, e nenhuma pr tica@ 0 que seria se no tivssemos santidade@ Ento, nunca ver$amos o "enhor. "e&a qual
for o aspecto terr$vel que essa par bola-milagre possa ter, aplica-se a muitos de n)s. Eu, o pregador, sinto quanto se aplica a mim. 'om tal esp$rito, tenho meditado sobre ela, confiando ansiosamente que cada di cono e presb$tero desta igre&a, e cada membro e obreiro entre voc#s, sinta o corao sendo profundamente perscrutado. 7ue todo ministro de 'risto que porventura tenha entrado aqui nesta manh, diga a si mesmo9 ""im, tenho estado como aquela figueira quanto ao destaque e 5 profisso de f+ permita Ceus que eu no se&a destitu$do de frutos, como ela1"
II. J hora de nos lembrarmos da verdade solene da nossa segunda diviso: E""A" AE""0A" "EDE0 2*"AE'20*ACA" AE%0 DE2 -E"F". elas= !le "e apro(imar delas= e 8uando c9egar a
procurar fruto. 0 primeiro Ado foi para a figueira procurando folhas, mas o Bltimo Ado procura figos. Ele perscruta totalmente o nosso car ter, para ver se h alguma f genu$na, algum amor verdadeiro, alguma esperana viva, algum gozo que se&a fruto do Esp$rito "anto, alguma paci#ncia, alguma abnegao, algum fervor na orao, algum andar com Ceus, alguma habitao do Esp$rito "anto+ e se Ele no vir tais coisas, no ficar satisfeito com a freq:#ncia 5 igre&a, 5s reuni/es de orao, 5s santas ceias, 5s leituras b$blicas, aos serm/es, porquanto todas essas coisas podem no passar de folhagem. "e nosso "enhor no vir em n)s o fruto do Esp$rito, no ficar satisfeito conosco, e "ua inspeo levar a medidas severas. *otem que o que -esus est procurando no so suas palavras, suas resolu/es, suas alega/es, mas sua sinceridade, sua f interior, suas pessoas sendo realmente trabalhadas pelo Esp$rito de Ceus para produzirem frutos dignos do "eu reino.
Nosso Senhor tem o direito de esperar fruto quando le vem procur!"lo. 7uando Ele "e apro4imou daquela
figueira, tinha o direito de esperar fruto, porque o fruto, de conformidade com a natureza, aparece antes das folhas. "e, pois, & apareceram as folhas, deveria haver fruto. ? verdade que no era tempo de figo+ mas ento, se no era o tempo de figo, certamente no era a estao das folhas, pois os figos aparecem primeiro. Esta rvore, ao produzir folhas, que so os sinais e indica/es dos figos maduros, virtualmente fez propaganda dos figos que alegadamente linha. Aortanto, por mais ruins que se&am os tempos, alguns de n)s professam que no seguiro os costumes desses tempos, mas que seguiro a Bnica verdade imut vel. 'omo cristos, confessamos que somos redimidos dentre os homens, e que fomos libertos desta gerao perversa. 'risto talvez no espere fruto provindo dos homens que reconhecem o mundo e suas pocas mut veis como sua orientao suprema+ mas certamente pode esperar fruto daquele que cr# na "ua pr)pria Aalavra. Ele espera fruto do pregador, do professor da Escola Cominical, do oficial da igre&a, da irm que dirige uma aula b$blica, daquele irmo que tem ao seu redor um grupo de &ovens que ele orienta no evangelho. Espera fruto de todos aqueles que se submetem 5 "ua regra evanglica. Assim como 'risto tinha o direito de esperar fruto de uma figueira que trazia folhas, assim tambm Ele tem o direito de esperar grandes coisas daqueles que se declaram "eus seguidores que nEle confiam. 0h, como esse fato deve levar o pregador a tremer1 *o deveria afetar um bom nBmero de voc#s da mesma maneira@
#ruto o que o Senhor deseja ardentemente. & "alvador= 8uando c9egou at2 @ figueira= no estava desejando fol9as6 por8ue lemos 8ue !le teve fome= e a fome 9umana no
pode ser removida pelas fol9as de uma figueira4 'esejava comer alguns figos6 e !le anseia por rece3er frutos de n:s= tam32m4 !le sente fome de termos santidade< !le anseia para 8ue o "eu gozo esteja em n:s= para 8ue o nosso gozo seja completo4 !le "e apro(ima de cada um de voc?s 8ue so mem3ros da "ua Igreja= e especialmente deUcada um de voc?s 8ue so lCderes do "eu povo= e procura ver em voc?s as coisas em 8ue a "ua alma se deleita4 !le 8uer ver em n:s o amor a !le mesmo= o amor ao nosso pr:(imo= a f2 forte na revela>o= a luta sincera a favor da f2 8ue uma vez foi entregue aos santos= os rogos importunos na ora>o= e o viver cuidadoso em todas as reas da nossa e(ist?ncia4 !spera de n:s a>Fes que so de acordo com
a lei de Ceus e com a mente do Esp$rito de Ceus+ e se Ele no as receber, estar sendo privado daquilo que %he devido. Aara que Ele morreu, seno para tornar santo o "eu povo@ Aara que Ele "e entregou, seno para santificar para "i um povo zeloso de boas obras@ 7ual foi a recompensa do suor sanguinolento das cinco feridas e da agonia da morte, seno que por tudo isso fomos comprados por um preo@ *)s 0 despo&aremos da "ua recompensa se no 0 glorificarmos, e por isso o Esp$rito de Ceus fica entristecido diante da nossa conduta se no proclamarmos os "eus louvores por meio de nossas vidas piedosas e zelosas. E notem bem quando 'risto "e apro4ima de uma alma Ele a examina com discernimento agudo. CEle no se zomba. *o poss$vel engan -lo. - pensei ser figo aquilo que acabou se revelando mera folha ! mas nosso "enhor no comete nenhum engano assim+ nem dei4ar desapercebidos os figos pequenos, que acabam de brotar. Ele conhece o fruto do Esp$rito, se&a em que est gio este se achar+ Ele nunca confunde a e4presso fluente com a possesso real no corao, nem a graa real com a mera emoo. Amados, voc#s esto em boas mos quanto 5 prova da sua condio quando o "enhor -esus vem lidar com voc#s. "eus companheiros so apressados em seus &ulgamentos, e podem ser censuradores, ou parciais+ mas o Dei pronuncia uma sentena &usta. Ele sabe e4atamente onde estamos, e o que somos+ &ulga, no segundo a apar#ncia, mas segundo a verdade. 7uem dera que nossa orao subisse ao cu nesta manh9 "-esus, (estre, vem lanar ,eu olhar perscrutador sobre mim, e &ulga se estou vivendo para ,i, ou no1 'onceda-me que eu ve&a a mim mesmo conforme ,u me v#s, a fim de que meus erros se&am corrigidos, e minhas graas nutridas. "enhor faa com que eu se&a realmente aquilo que professo ser+ e se ainda no o sou, convena-me da minha falsa condio, e comece uma obra genu$na na minha alma. "e eu sou ,eu, e se estou certo aos ,eus olhos, conceda-me uma palavra bondosa de segurana para cessar os meus temores, e alegremente me regozi&arei em ,i como o Ceus da minha
III. Agora, em terceiro lugar, pela a uda do !sp"rito de #eus, quero considerar a verdade de que
de uma mentira@ "e eu venho 5 mesa da comunho, e participo do po e do vinho, porm nunca discirno o corpo do "enhor, no se trata de uma mentira@ "e eu professo que defendo as doutrinas da graa, mas no tenho a certeza da veracidade delas, no se trata de uma mentira@ "e nunca senti minha pr)pria depravao, se nunca fui chamado de
Ceus vivo, sem ter o temor a Ceus no meu corao, no se trata modo eficaz, se nunca conheci minha eleio por Ceus, se nunca descansei no sangue remidor, e se nunca fui renovado pelo Esp$rito, minha defesa das doutrinas da graa no seria uma mentira@ "e no h nada seno folhas, no h nada seno mentiras, e o "alvador percebe que a situao assim. Aara Ele, toda a verdura das folhas verdes sem fruto no passa de dolo. A profisso de f sem a graa divina a pompa funer ria de uma alma morta. A religio sem a santidade a luz que vem da madeira podre ! o bru4uleio da decad#ncia. <alo palavras graves, mas como poderia falar menos gravemente@ "e voc#s e eu somente temos o nome de que vivemos, mas estamos mortos, em que estado deplor vel estamos1 ,emos algo pior do que a corrupo9 a corrupo da corrupo. Arofessar a religio e viver no pecado aspergir gua de rosa num monturo, o qual continua sendo monturo. Car a um esp$rito um nome de an&o, quando tem o car ter do diabo, quase pecar contra o Esp$rito "anto. "e permanecermos sem converso, o que nos aproveitaria termos nossos nomes escritos entre os que so de Deus?
Nosso "en9or desco3riu 8ue no 9avia fruto= e isso foi uma coisa terrCvel6 mas= em seguida= le condenou a !rvore. Acaso no era certo que Ele a condenasse@ Ele a
amaldioou@ Ela & era uma maldio. A rvore servia apenas para espicaar os famintos, e atra$-los para fora do seu caminho, a fim de logr -los. Ceus no quer que os pobres e necessitados se&am transformados em assunto de troa. Fma profisso vazia de f , na pr tica, uma maldio+ e no deveria ser censurado pelo "enhor da verdade@ A rvore para nada servia onde estava+ no prestava para o revigoramento de ningum. Ca mesma forma, o professor infrut$fero ocupa uma posio em que deve ser uma b#no, mas, na realidade, uma influ#ncia maligna flui dele. "e ele no tiver em si a graa de Ceus, totalmente inBtil, e com toda a probabilidade uma maldio. ? um Ac no arraial, entristecendo o "enhor, e levando0 a recusar sucesso ao "eu povo. (esmo assim, nosso "enhor acabou usando a figueira com bom proveito quando a fez secar, pois ela se tornou, a partir de ento, um farol de advert#ncia para todos os demais que oferecem vs pretens/es. 7uando, pois, o $mpio, que e4ibiu uma profisso florescente, dei4ado para murchar nos seus caminhos, algum efeito moral produzido noutras pessoas9 so foradas a ver o perigo de uma profisso mals+ e se forem s bias, & no ficaro culpadas de tal coisa. 7ueira Ceus que assim se&a toda vez que um "religioso" not vel murchar-se1
'epois 8ue o "alvador a condenou= Ele pronunciou a sentena contra ela; e qual foi a sentena@ <oi simplesmente9 "Fica como estava". Era nada mais do que uma confirmao do seu estado. Essa rvore no deu fruto, e nunca mais dar fruto. "e um homem optar por ficar sem a graa de Ceus, no entanto, fizer uma profisso de
possu$-la, perfeitamente &usto que o grande -uiz diga9 "'ontinue sem a graa". 7uando o grande -uiz finalmente falar 5queles que se apartam de Ceus, Ele simplesmente lhes dir 9 "Apartai-vos1" Curante toda a vida deles, sempre se apartavam, e, depois da morte, seu car ter ser estampado perpetuamente com a mesma sentena. "e voc#s optarem por ficar sem a graa, o estado sem a graa ser sua condenao final. "'ontinue o imundo ainda sendo imundo". 7ue o "enhor -esus nunca precise pronunciar sentena assim contra algum de voc#s+ mas que Ele nos converta, para que se&amos convertidos, e opere em n)s a vida eterna para "eu louvor e gl)ria1
Sobreveio, ento, uma mudana na !rvore. Come>ou a secar imediatamente4 No sei se os discCpulos viram um estremecer passar por ela imediatamente6 mas na man9 seguinte= 8uando passaram por a8uele camin9o= Barcos diz 8ue a rvore estava seca desde as raCzes4 No somente as fol9as pendiam diretamente para 3ai(o como flQmulas 8uando no 9 vento6 no somente a casca parecia ter perdido todo sinal de vitalidade6 mas a rvore inteira estava fatalmente crestada4 #oc?s j viram uma figueira com seus gal9os estran9os e curiosos; % uma vista muito e(traordinria 8uando est despojada das fol9as4 Neste caso= posso ver seus 3ra>os es8uel2ticosK !st duplamente morta= morta desde as pr:prias raCzes4 Assim j vi 8uem professava lindamente a f2 passar pelo crestamento4 'eu a apar?ncia de algo 8ue sentiu o sopro de uma fornal9a= e cuja umidade foi totalmente secada4 & 9omem j no 2 ele mesmo< sua gl:ria e sua 3eleza j se foram= sem esperan>a4 Nen9um mac9ado foi levantado6 nen9um fogo foi aceso6 3astou uma palavra= e a rvore secou desde a raiz4 Assim= sem relQmpagos e sem pestil?ncia= a8uele 8ue dantes fazia uma valorosa profisso de f2 2 ferido como pelo julgamento de Caim4 % um destino terrCvelK % muito mel9or 8uando o vin9ateiro c9ega at2 voc? com o mac9ado na mo= 3ate em voc? com a parte em3otada= e diz< GArvore= voc? deve dar fruto6 seno= ser a3atidaG4 5al advert?ncia seria terrCvel= mas seria infinitamente mel9or do 8ue ser dei(ado
no lugar sem ser tocada= e silenciosamente secar1 se at2 ser destruCda4 Pois 3em= entreguei min9a mensagem pesada= aplicando1a mais a mim mesmo do 8ue a 8ual8uer um de voc?s= pois estou em posi>o de maior desta8ue do 8ue 8ual8uer um de voc?s4 5en9o feito uma profisso de f2 mais sonora do 8ue a maioria de voc?s6 e= se eu no tiver em mim a "ua gra>a= ficarei diante da multido 8ue j me viu no meu verdor= e secarei at2 @s pr:prias raCzes= um e(emplo terrCvel da8uilo 8ue 'eus faz da8ueles 8ue no do frutos para a "ua gl:ria4 Bas agora desejo terminar com palavras mais suaves4 Aue ningu2m diga< Gisto 2 muito duroG4 Irmo= por certo no 2 duro se= ao professarmos ser algo= for e(igido de n:s 8ue sejamos leais a esse algo4 Al2m disso= pe>o1l9es 8ue no pensem 8ue 8ual8uer coisa 8ue meu "en9or possa fazer 2 dura4 !le 2 a pr:pria mansido e ternura4 A 7nica coisa 8ue !le j destruiu foi essa figueira4 !le no destruiu nen9um 9omem= diferentemente de !lias 8uando invocou fogo do c2u contra uns 9omens= e de !liseu 8uando as ursas saCram do 3os8ue4 Moi somente uma rvore infrutCfera 8ue !le fez secar4 !le 2 o pr:prio amor e ternura= e no 8uer secar voc?6 nem o far= se voc? for simplesmente leal4 & mCnimo 8ue !le pode esperar 2 8ue voc? seja leal @8uilo 8ue professa4 #oc? se re3ela por8ue !le pede 8ue no seja 9ip:crita; "e voc? come>ar a re3elar1se contra a "ua admoesta>o= parecer 8ue voc? mesmo tem cora>o desleal4 Pelo contrrio= ven9a curvar1se 9umildemente aos "eus p2s= dizendo< G"en9or= se algo desta verdade solene se aplica a mim= rogo15e 8ue o apli8ues @ min9a consci?ncia de modo 8ue possa sentir seu impacto= e fugir para 5i= 3uscando a salva>oG4
Buitas pessoas so convertidas dessa maneira essas coisas duras= por2m 9onestas= for>am1nas a a3andonar os ref7gios falsos= e levam1nas a serem leais a Cristo e @s suas pr:prias almas4 GBasG= diz algu2m= Gsei o 8ue farei6 nunca farei nen9uma profisso de f26 no terei nen9uma fol9aG4 Beu amigo= isto tam32m prov2m de um espCrito carrancudo e re3elde4 Ao inv2s de falar assim= voc? deve dizer< G"en9or= no pe>o 8ue me tires as fol9as= mas dei(a1me dar frutosG4 &s frutos no tero pro3a3ilidade de amadurecer 3em sem as fol9as6 as fol9as so essenciais para a sa7de da rvore= e a sa7de da rvore 2 essencial para o amadurecimento dos frutos4 A confisso a3erta da f2 2 3oa= e no deve ser recusada4 "en9or= eu no gostaria de perder nen9uma fol9a4 GNo ten9o vergon9a de confessar meu "en9or= Nem de defender a "ua causa6 'e manter a 9onra da "ua palavra= A gl:ria da "ua cruzG4 "en9or= no 8uero ser afastado num cantin9o6 estou satisfeito em ficar onde os 9omens possam ver as min9as 3oas o3ras= e glorificar o meu Pai 8ue est no c2u4 No pe>o para ser o3servado6 mas no ten9o vergon9a de ser o3servado6 mas "en9or= fa>a1me digno de ser o3servado4 "e um comandante dissesse a um soldado< GMi8ue firme= mas tome o cuidado de ter os cartuc9os prontos= para no erguer um fuzil vazioG= imagine se o soldado respondesse< GNo posso ser to e(igente4 Prefiro fugir para trsG4 "eria uma resposta condigna; CovardeK Por8ue seu capito l9e adverte 8ue no deve ser um soldado falso= voc? prefere fugir totalmenteK Nesse caso= certamente voc? seria de um tipo maligno4 #oc? no pertence realmente ao "en9or se no pode suportar a "ua repreenso4 Aue essas verdades
solenes no nos afugentem= mas nos atraiam para dizermos< G"en9or= oro a 5i para me ajudar a confirmar a min9a voca>o e elei>o4 Dogo15e 8ue me ajudes a produzir os frutos esperados= A 5ua gra>a pode fazer issoG4 "ugiro 8ue todas as pessoas a8ui presentes clamem ao "en9or para nos tornar conscientes da nossa esterilidade natural4 Amados irmos= 8ue o "en9or nos leve a lamentar nossa esterilidade= mesmo 8uando trazemos alguns frutos4 "entirem1 se 3em satisfeitos consigo mesmos 2 perigoso< julgarem1se santos= e at2 mesmo perfeitos= 2 ficar @ 3eira da fossa do orgul9o4 "e voc?s erguerem a ca3e>a to alta= temo 8ue vo 3at?1la contra a verga da porta4 "e andarem so3re pernas de pau= temo 8ue cairo4 % muito mais seguro sentir< G"en9or= realmente sirvo a 5i= e no sou enganador4 Amo1te realmente6 5u tens operado em mim as o3ras do !spCrito4 Bas ai de mimK No sou o 8ue 8uero ser= no sou o 8ue devo ser4 Aspiro @ santidade6 ajuda1me a alcan -la. "enhor, devo ficar deitado no pr)prio p)
diante de ,i quando penso que, depois de ter recebido o trabalho da escavao e da adubao, produzo to poucos frutos. "into que sou menos do que nada. (eu clamor 9 "Ceus tem miseric)rdia de mim". "e eu tivesse feito tudo, ainda seria um servo de pouco proveito+ mas tendo feito to pouco, "enhor, onde esconderei a minha cabea culpada@". <inalmente, depois de terem feito essa confisso, e o bom "enhor ter ouvido, h um s$mbolo nas Escrituras que eu gostaria que voc#s copiassem. 2maginemos que nesta manh voc#s se sintam to secos, mortos e infrut$feros, que no podem servir a Ceus como gostariam de fazer, nem sequer orar pedindo mais graa, conforme dese&am. Ento, esto como doze varas. Esto muito mortas e secas, porque ficaram sempre nas mos de doze chefes, que as usaram como cetros do seu cargo oficial. Essa doze varas devem ser colocadas diante do "enhor. Esta aqui a de Aro+ mas est to morta e seca como qualquer das demais. ,odas as doze so colocadas onde o "enhor habita. .emo-las no dia seguinte. 0nze delas continuam a ser varas secas+ mas ve&am essa var-a de Aro1 0 que aconteceu@ Era seca como a morte. (as ve&am, brotou1 2sto maravilhoso1 (as olhem, floresceu1 = nela flores de amendoeira. "o cor-de-rosa e brancas. ? uma maravilha1 (as olhem de novo9 produziu am#ndoas1 Aqui esto1 .e&am estes frutos verdes, que parecem p#ssegos. ,irem a parte carnuda, e aqui est uma am#ndoa cu&a casca voc#s podem quebrar para achar a noz. 0 poder celestial veio sobre a vara seca, e brotou, e floresceu, e at mesmo produziu am#ndoas. <rutificar a prova da vida e do favor. "enhor, tome essas pobres varas ho&e, e faa-as brotar. "enhor, aqui estamos, num fei4e, realize aquele milagre antigo em mil de n)s. <aa-nos brotar, florescer, e frutificar1 .em com poder divino, e transforma esta congregao de gavela em pomar. 7uem dera que nosso bendito "enhor obtivesse um figo dalguma vara seca nesta manh1 ! pelo
menos um figo tal como este9 "Ceus tem miseric)rdia de mim, pecador1" = doura nessa orao. *osso "enhor -esus gosta do sabor de um figo tal como este9 ""enhor, creio1 A&uda a minha falta de f1" Aqui est outro9 "Ainda que ele me mate, nele esperarei" ! uma cestada de figos temporos, e o "enhor "e regozi&a na sua doura. .em, Esp$rito "anto, produza frutos em n)s ho&e, mediante a f em -esus 'risto, nosso "enhor1 Amm e Amm1