Hereditariedade
Hereditariedade
Hereditariedade
caractersticas dos pais sua descendncia. Agentes responsveis pela transmisso gentica
Genes alelos
Nenhum carater resultam de um s gene, sendo necessrio pelo menos um par (1 da me e 1 do pai) para se poder manifestar. Chamam-se ALELOS os genes responsveis por essas caractersticas. H uma mltipla combinao possvel de genes alelos o que torna difcil a previso de determinados caracteres e explicam a diversidade entre os seres humanos, espcie em que, h exceo dos gmeos monozigticos, no existem indivduos de idntica constituio.
ADN-Os genes so uma espcie de agentes qumicos, constitudos por ADN (cido
desoxirribonucleico) que a matria prpria da hereditariedade.
Bases
Adenina A Timina T Guanina G Citosina C Estas bases combinam-se com o acar e o fsforo, existentes no ADN e formam o Nucletido.
Thomas Morgan
Nos comeos do sc. XX, e realizando experincias com moscas, Morgan continuou a pesquisar no sentido de estabelecer leis de hereditariedade. Nota: As moscas proliferam muito rapidamente e as geraes so de curta durao
Hereditariedade
Especifica:
Caractersticas comuns a toda a espcie; Todos os descendentes herdam dos seus progenitores as caractersticas da espcie.
Individual:
Caractersticas prprias de cada individuo (com exceo dos gmeos monozigticos); Conjunto nico de caractersticas herdadas por um individuo e que o distingue de todos os outros da sua espcie.
Castanho. Genes recessivos Aquele que s produz efeito quando est presente nos dois cromossomas do par; Azul.
Nota: A cor dos olhos depende apenas de um par de genes, por isso fcil determinar as probabilidades do seu aparecimento. J, por ex. a espessura dos lbios, a estatura, como dependem da combinao de vrios pares de genes, o esquema combinatrio mais complexo.
Gentipo e Fentipo
Gentipo ou genoma:
Conjunto de genes (constitudos por ADN) que constituem o patrimnio hereditrio de cada individuo; No so visveis, mas de natureza qumica, cuja combinao pode vir a originar determinadas caractersticas.
Fentipo :
Conjunto de caractersticas fisiolgicas, psicolgicas e comportamentais que se manifestam como resultado do gentipo em interao com o meio ambiente; So observveis.
Preformismo e Epignese
Preformismo:
Sustenta a ideia de que no ovo j esto presentes todas as caractersticas futuras do individuo, independentemente do meio; Assume uma posio determinista do desenvolvimento; Admite que o ser humano obedece a um programa geneticamente estabelecido.
Epignese:
Assume uma posio construtivista do desenvolvimento, considerando-o como resultante da combinao integrada de fatores genticos e ambientais; Os genes no so exclusivos na determinao das caractersticas humanas; Os fatores epigenticos correspondem a modificaes da expresso dos genes, mas que, no provocando alteraes nas sequncias do ADN, no se transmitem s geraes seguintes.
Mutao e Variao
Variao:
Alteraes no individuo provocadas pelo meio; So processadas a nvel do fentipo; No afeta o cdigo gentico. Ex: surdez por se viver em locais barulhentos.
Mutao:
Alteraes do patrimnio hereditrio que se transmitem s geraes futuras; Processam-se ao nvel do gentipo. Ex: os raios X podem alterar o programa gentico que ser transmitido aos descendentes.
Influncias dos fatores ambientais: Meio pr-natal: Ingesto de talidomida pela me;
O contacto da me com pessoas com rubola pode levar a que a me desenvolva a doena o que pode provocar cardiopatias, cegueira, entre outras doenas, no feto; Radiaes atmicas; Toxicodependncia; Etc
Meio ps-natal:
O aumento da estatura explica-se pela melhoria das condies de vida; O nvel intelectual (os meios economicamente pobres e intelectualmente pouco estimulantes o nvel de QI mais baixo; IMP. Existe um potencial gentico para as nossas caractersticas. Porm estes fatores s adquirem expresso no indivduo com a interveno dos elementos epigenticos
Est presente:
1- Na multiplicao de bactrias; 2- Reproduo de seres unicelulares; 3- Disseminao de certas espcies de relvas de jardim. No sobre este tipo de clonagem que nos vamos debruar.
Filognese e Ontognese
Filognese-Trata da origem e evoluo das espcies, desde as formas mais
elementares de vida at ao aparecimento dos seres mais complexos como o ser humano. Charles Darwin (1809/1882) - Bilogo e naturalista ingls; - Escreveu o livro A origem das espcies; - Pressups a teoria do evolucionismo. - O conceito de evoluo o fulcro da sua teoria.
Teoria de Darwin Os seres vivos no so todos iguais apresentando-se com caracteres que os
individualizam; Os mais fortes manifestam aptides que os podem levar ao sucesso; Os menos aptos desaparecem antes de se reproduzirem, ou reproduzem-se menos; Quando ocorrem alteraes nas condies naturais, s se mantm vivos os que se conseguem adaptar; A luta pela sobrevivncia leva seleo natural (segundo Darwin, a mola impulsionadora da evoluo).
Lei da recapitulao ontofilogentica Ernest Haeckel Investigador na rea biogentica estabeleceu, no sc XIX,
uma relao entre filognese e ontognese.
JAY GOULD
Alterou a teoria da recapitulao: No a filognese que determina a ontognese, mas a ontognese que determina a filognese; Cada um de ns no um ser limitado pelos condicionalismos da espcie, mas um ser aberto capaz de se superar, resolvendo de forma inovadora as dificuldades.
Programa aberto/fechado
Aberto:
Homem tem de aprender; Possui criatividade e originalidade para a resoluo de problemas; Possui liberdade; O seu saber resulta da interao do cdigo gentico com o meio ambiente.
Fechado:
Animais conseguem saber instintivamente o que fazer Este saber fazer est inscrito na sua natureza, resultado do cdigo gentico prprio de cada espcie; No tem originalidade; Os seus comportamentos so estveis e uniformes; Tem um comportamento preestabelecido .
Os seres humanos esto programados como seres mas no como humanos (Savater)
Seres:
Possuem um programa gentico; H processos inerentes maturao e ao desenvolvimento do organismo que so previsveis; Sob o ponto de vista biolgico o homem obedece s leis da vida.
Humanos:
Dispomos de capacidade inata de levar a cabo comportamentos inatos; Como ser humano no determinado pela espcie; capaz de ter comportamentos nicos; Aprende e corrige coisas novas .
Prematuridade e neotenia
O Homem um ser inacabado: Enquanto os animais so precoces na manifestao de adultez, o ser humano demora muitos anos; O Homem prematuro quando nasce, destitudo de capacidades desenvolvidas e, mesmo em adulto continua a manifestar traos juvenis.
Consequncias de neotenia: Durao interminvel da infncia. Aprendendo, o ser humano compensa em abertura
e liberdade o que no animal existe de rgido e padronizado; O carter inacabado confere plasticidade ao ser humano abrindo-o a mltiplas possibilidades; Cada ser humano possui a capacidade cerebral de descobrir estratgias adequadas vida em qualquer ambiente. a plasticidade neuronal, aliada diversidade comportamental que nos facilita a resoluo bem sucedida de um grande nmero de problemas; A sociabilidade humana, isto , a capacidade de desenvolver relaes estveis com os outros, pode ser vista como um espelho da prolongada dependncia juvenil.
Sistema nervoso
Funes: 1- Conduo das informaes provenientes dos rgos sensoriais at aos centros nervosos; 2- Processamento dessas informaes, descodificando-as; 3- Deciso dos comportamentos que melhor se ajustam s informaes; 4- Envio de ordens de execuo; 5- Circulao dessas ordens pelas vias que selecionou como sendo as mais adequadas.
Sistema nervoso Central (SNC) : Tem funes de processamento e coordenao; Espinal medula Crebro
Sistema nervoso Perifrico (SNP) Tem funes de conduo e circulao das informaes; Nervos: - sensoriais - motores - mistos
Composio de um neurnio
Conceitos:
Sinapse: Ligao funcional entre neurnios para passagem do influxo nervoso. Neurotransmissores: Substncias qumicas segregadas pelas vesculas sinpticas que, preenchendo a fenda entre os neurnios, possibilitam a comunicao entre eles, de modo a transitar a informao Nervos sensoriais: Transportam as informaes dos rgos sensoriais ate espinal medula e ao crebro Nervos motores: transportam as impresses dos rgos centrais para os rgos perifricos, msculos e glndulas Nervos mistos - Transportam a informao da periferia para os rgos centrais e destes para os rgos perifricos.
Espinal medula: 1- principal centro das atividades reflexas 2- As respostas so diretas e automticas 3- Principal rgo para a defesa contra agresses do meio. 4- Centro condutor das informaes para o crebro. Crebro: 1- Assegura a superioridade humana 2- Processa informaes 3- Atribui significado s situaes
Hemisfrios cerebrais
O crebro dividido em duas metades, hemisfrios. O processamento da informao distinto em cada um deles.
Esquerdo
especializado em: 1- Simbologia e lgica 2- Ocupa-se do pensamento mais analtico 3- Verbal 4- Faculta ao homem a cincia e a tecnologia
Direito
Responsvel por: 1- Organizao das percees espaciais 2- Trabalha o pensamento mais sinttico 3- Holstico (encontra as relaes num s passo, intuitivo) 4- Rege-se por imagens 5- dele que brota a imaginao e a arte
Funes
Lobos cerebrais
reas
Os lobos so semelhantes entre si, existindo em cada um deles dois tipos de reas:
Primrias:
Tambm chamadas de reas de projeo funcionam como estaes recetoras de informao sensorial ou como centro de transmisso de ordens motoras. Recebem as mensagens vindas dos rgos dos sentidos e de onde partem as ordens para os msculos efetuarem os movimentos
Secundrias:
Tambm chamadas de reas de associao, coordenam e integram a informao recebida nas reas primrias. No provocam respostas, mas interpretam e integram a informao recebida nas reas primrias.
O crebro trabalha como um todo, em especial quando as funes so de maior complexidade, como o caso da linguagem, da aprendizagem e da memria, Em caso de emergncia cada rea capaz de suprir as atividades da responsabilidade de setores especficos incapacitados.
Especializao e integrao
A unidade funcional do crebro permite explicar o que se passou em relao aos casos de retoma de atividades. Operou-se como uma transferncia de funes para outras reas que as assumiram como tarefas suas. A isto chama-se Funo de Suplncia ou Vicariante
2-
Lentificao e Individuao:
Lentificao- Evoluo prolongada do nosso sistema nervoso, devido s aprendizagens variadas que vai sofrendo ao longo do tempo; Individuao- Processo de singularidade e autonomia que permite a cada ser humano escapar padronizao especfica, comportando-se de modo original.
Plasticidade e aprendizagem:
Plasticidade- Alteraes fisiolgicas dos neurnios, resultantes da aprendizagem e da memria. O exerccio provoca alteraes nas clulas nervosas. O crebro humano suscetvel de maior ou menor desenvolvimento dependendo dos estmulos.