Deus A Freya
Deus A Freya
Deus A Freya
Com o nome de Valfreya comandava as Valqurias nos campos de batalha, reclamando para si, metade dos heris mortos. Era representada portando escudo e lana, estando somente a metade inferior de seu corpo vestida com o atavio solto habitual das mulheres. Frya transportava os mortos eleitos at Folkvang, onde eram devidamente agasalhados. Ali eram bem-vindas tambm, todas as donzelas puras e as esposas dos chefes, para que pudessem desfrutar da companhia de seus amantes e esposos depois da morte. Os encantos e prazeres de sua morada eram to encantadores e sedutores que as as mulheres nrdicas, as vezes, corriam para o meio da batalha quando seus amados eram mortos, com a esperana de terem a mesma sorte, ou deixavam-se cair sobre suas espadas, ou ainda, ardiam voluntariamente na mesma pira funerria em que queimavam os restos de seus amados. Muito embora, Frya seja regente da morte, Rainha das Valqurias, as condutoras das almas dos mortos em combate, ela no era uma Deusa atemorizadora, pois sua essncia era o poder do amor e da sexualidade, embelezando e enriquecendo a vida. Ela era ainda, a nica que cultivava as mas douradas de que se alimentavam os deuses lhes conferindo a graa da juventude eterna. Como acreditava-se que Frya escutava a orao dos apaixonados, esses sempre a invocavam e era costume compor canes de amor em sua honra, as quais eram cantadas em ocasies festivas. Na Alemanha, seu nome era usado com o significado do verbo "cortejar". Este aspecto da Deusa, tambm conhecida como lder das Valqurias, a conecta Lua Nova.
Houve um tempo no incio um tempo em que no havia nada um tempo em que eu danava minha dana da sexualidade a energia da criao e com essa dana oferecia ao Todo a minha ddiva A sexualiciade trouxe unio comigo com a Deusa com o xtase espiritual A sexualidade curou e integrou regenerou e revigorou A sexualidade entrelaou voc na rede de todos os seres vivos Pois a vida existe para expressar a si mesma Nova vida Vitalidade ritos de prazer possibilidade ilimitada o que quer que voc escolha a sexualidade a dana expressiva da vida e sua maior ddiva
Dia do nascimento de Freya, senhora das Valqurias. Freya a Deusa-Me da dinastia de Vanir na mitologia nrdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irm de Frey, ela a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor da beleza e da atrao, da luxria, da msica e das flores. tambm a deusa da magia e da adivinhao, da riqueza (as suas lgrimas transformavam-se em ouro) e lder das Valqurias (condutoras das almas dos mortos em combate). De carter arrebatador, teve vrios deuses como amantes e representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mgico, emblema da deusa da terra. Diz lenda que ela estava sempre procurando, no cu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lgrimas que se transformavam em ouro na terra e mbar no mar. Na tradio germnica, Freya e dois outros vanirs (Deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (Deuses de guerra) como smbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anes que o fizeram. Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortas em batalha iriam para seu salo Sessrumnir. O seu nome tem vrias representaes (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo tambm, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela tambm foi uma grande fiandeira na antiguidade. Freya tambm tinha uma suposta paixo pelo deus Loki, o Deus do fogo.
Fonte: E NOMINE - DAS OMEN IM KREIS DES BSEN
Os europeus do norte chamaram sua Deusa sensual de Frya, que significa "concubina" e deram seu nome para o sexto dia da semana, a Sexta-feira, ou "Friday". Ela era a regente ancestral dos deuses mais velhos, ou Vanir e irm de Fricka. Frya era a mais bela e querida entre todas as Deusas, que na Alemanha era identificada com Frigga. Ela nasceu em Vaneheim, tambm era conhecida como Vana, a Deusa dos Vanes, ou como Vanebride. Quando Frya chegou a Asgard, os Deuses caram apaixonados por sua beleza e elegncia que lhe concederam o reino de Folkvang e o Grande Palcio de Sessrymnir, onde a Deusa podia acomodar todos os seus admiradores e os espritos dos guerreiros mortos nas batalhas. Frya era filha de Njrd (Deus do Mar) e da giganta Skadi (Senhora dos Invernos e Caadora das Montanhas). Tinha como irmo Freyr, que era o deus da paz e da prosperidade. Pertencia a raa dos Vanes. Frya e Frigga so consideradas dois aspectos da Grande Deusa. Frya o aspecto donzela e Frigga o aspecto materno. AS UNIES DE FRYA Frya por ser to bonita, despertou o amor de Deuses, Gigantes e Gnomos e todos tiveram a sua vez, para tentar obt-la como esposa. Porm, Frya desdenhou os feios Gigantes, e inclusive rechaou a Thrym quando Loki e Thor a obrigaram a aceit-lo como marido. Entretanto, no era to inflexvel quando tratava-se dos Deuses, pois como personificao da Terra, desposou: Odin (o Cu), Freyr (o irmo que representa a
chuva fertilizante), Odur (a luz do Sol), entre outros. Teve muitos maridos e amantes, que aparentemente mereceu as acusaes de Loki de ser muito volvel, pois havia amado e casado com muitos Deuses. O COLAR MGICO E O MANTO Como Deusa da Beleza, Frya, igual a todas as mulheres, era apaixonada por vestidos e joias preciosas. Um dia, enquanto se encontrava em Svartalfrein, o reino debaixo da terra, viu quatro gnomos fabricando um belo colar. Quando a Deusa o viu pela primeira vez, decidiu que deveria ser seu, mas os gnomos no o queriam vender. No entanto, eles a presenteariam com o colar se ela passasse uma noite com cada um deles. Sem hesitar, Freya concordou e tornou-se proprietria de Brinsingamen (colar), um poderoso equilbrio da Serpente Midgard e um smbolo de fertilidade. Tais atributos correspondem Lua Cheia. O colar mgico que Freya usava foi obra dos arteses conhecidos como Brisings: Allfrigg, Dvalin, Berling e Grerr. A inveja e a cobia de Odin por tal jia e pelo meio atravs do qual Frya a obteve o levou a ordenar ao deus gigante Loki que roubasse o colar. Para recuper-lo, Frya deveria concordar com uma obscura ordem de Odin: deveria incitar a guerra entre reis e grandes exrcitos para depois reencarnar os guerreiros mortos para que lutassem novamente. Frya tambm era orgulhosa proprietria de um manto de plumas de falco. Quando Frya aparecia envolta em seu manto de plumas de falco e no usando nada a no ser seu colar mgico de mbar, ningum podia resistir a ela. O manto de penas, lhe permitia voar entre os mundos. J o colar mgico da Deusa, tinha o dom de fazer desaparecer os sentimentos dolorosos. Este colar se rompeu uma vez, segundo uma lenda, por ira da Deusa ao tomar conhecimento de que um gigante havia roubado o martelo de Thor e pedia sua mo para devolver a arma do Deus do Trovo. RAINHA DAS VALQURIAS Com o nome de Valfreya comandava as Valqurias nos campos de batalha, reclamando para si, metade dos heris mortos. Era representada portando escudo e lana, estando somente a metade inferior de seu corpo vestida com o atavio solto habitual das mulheres. Frya transportava os mortos eleitos at Folkvang, onde ram devidamente agasalhados. Ali eram bem-vindas tambm, todas as donzelas puras e as esposas dos chefes, para que pudessem desfrutar da companhia de seus amantes e esposos depois da morte. Os encantos e prazeres de sua morada eram to encantadores e sedutores que as as mulheres nrdicas, as vezes, corriam para o meio da batalha quando seus amados eram mortos, com a esperana de terem a mesma sorte, ou deixavam-se cair sobre suas espadas, ou ainda, ardiam voluntariamente na mesma pira funerria em que queimavam os restos de seus amados. Muito embora, Frya seja regente da morte, Rainha das Valqurias, as condutoras das almas dos mortos em combate, ela no era uma Deusa atemorizadora, pois sua essncia era o poder do amor e da sexualidade, embelezando e enriquecendo a vida. Ela era ainda, a nica que cultivava as mas douradas de que se alimentavam os deuses lhes conferindo a graa da juventude eterna.
Como acreditava-se que Frya escutava a orao dos apaixonados, esses sempre a invocavam e era costume compor canes de amor em sua honra, as quais eram cantadas em ocasies festivas. Na Alemanha, seu nome era usado com o significado do verbo "cortejar". Este aspecto da Deusa, tambm conhecida como lder das Valqurias, a conecta Lua Nova. DEUSA-XAM considerada ainda, a Deusa da magia e da adivinhao. Ela era quem iniciava os deuses na arte da magia. A magia de Freya era xamanstica por natureza, como indica seu vestido ou manto de pele de falco, que permitia que se transformasse em um pssaro, viajasse para qualquer dos mundos e retornasse com profecias. A Deusa, alis, emprestou a Loki a sua plumagem de falco para que ele fosse libertar Idunn, a Deusa Guardi da Ma da Juventude, raptada pelo gigante Thjazi, metamorfoseado em guia. Os xams atuais julgam tal habilidade de efetuar viagens astrais como necessrias para a previso do futuro e para obter sabedoria. Entre os nrdicos, esta habilidade presenteada por Freya, era chamada Seidhr. ENCANTAMENTO SEIDHR Seidhr era uma forma mstica de magia, transe e adivinhao primariamente feminina. Apesar da tradio rezar que as runas teriam se originado de Freya, e que fossem utilizadas por suas sacerdotisas, a maior parte de Seidhr envolvia a prtica de transmutao, viagem do corpo astral atravs dos Nove Mundos, magia sexual, cura, maldio e outras tcnicas. Suas praticantes chamadas Volvas ou s vezes Seidkona, eram sacerdotisas de Freya. Enquanto uma volva entrava em transe, outras sacerdotisas entoavam canes especiais, chamadas "galdr". Era o uso do canto conjugado com a repetio de poesias que era criado o estado alterado de conscincia. As volvas podiam inclusive entrar em contato com elfos e duendes. Eram consultadas pelo povo sobre todos os tipos de problemas. As Volvas moviam-se livremente de um cl ao outro. Elas no costumavam se casar, apesar de possurem muitos amantes. Essas mulheres portavam cajados com uma ponteira de bronze e usavam capas, capuzes e luvas de pele de animais. As mulheres pareciam ser as nicas praticantes do Seidhr de Freya, pois esse era um ritual-ertico reservado as mulheres. Isso implica que esse prtica datasse provavelmente de poca anterior formao dos dogmas paternalistas e, portanto, sem dvida, de antes da androcratizao dos mitos (os anos, divindades da Fertilidade e da Proteo, so sobreviventes dessa poca). Entretanto, existem vestgios em poemas e prosas de que Seidhr fosse tambm praticado por homens vestidos com roupas de mulheres. Odin, por exemplo, a nica deidade masculina listada nos mitos a ter praticado este tipo de magia, como iniciado de Freya. Vestir-se com roupas de sexo oposto uma tradio realmente antiga que tem suas razes na crena de que um homem deve espiritualmente transformar-se em uma mulher para servir a Deusa. FRYA E ODUR Frya, como personificao da Terra, casou-se com Odur, o smbolo do Sol de vero, a
quem ela amava muito e com o qual teve duas filhas: Hnoss e Gersimi. Essas donzelas eram to formosas que todas as coisas belas eram batizadas com seus nomes. Enquanto Odur permaneceu ao seu lado, Frya sempre estava sorridente e era completamente feliz. Porm, cansado da vida sedentria, Odur abandonou seu lar subitamente e se dedicou a vagar pelo mundo. Frya, triste e abandonada, chorou copiosamente e suas lgrimas caiam sobre as pedras abrandando-as. Se dizia inclusive, que chegaram a introduzir-se no centro das pedras, onde se transformavam em ouro. Outras lgrimas caram no mar e foram transformadas em mbar. Cansada da sua condio de viva de marido vivo e desejosa de ter Odur novemente em seus braos, Frya resolveu empreender finalmente sua busca, atravessando terras, ficou conhecida por diferentes nome como Mardel ("Luz sobre o Mar"), Horn ("Mulher linho"), Gefn ("A Generosa"), Syr ("A Porca"), Skialf e Thrung, interrogando a todos que se encontravam a um passo, sobre o paradeiro de seu marido e derramando tantas lgrimas que em toda a parte o ouro era visto sobre a Terra. Muito longe, ao sul, Frya encontrou finalmente Odur, debaixo de uma florescente laranjeira, rvore prometida aos apaixonados. De mos dadas, Odur e Frya empreenderam o caminho de volta para casa e luz de tanta felicidade, as ervas cresceram verdes, as flores brotaram, os pssaros cantaram, pois toda a natureza era simpatizante com a alegria de Frya como se afligia quando se encontrava triste. As mais belas plantas e flores do Norte eram chamadas de cabelos de Frya, as gotas de orvalho de olho de Frya. Tambm dizia-se que a Deusa tinha um afeto especial pelas fadas, gostava de observ-las quando danavam luz da Lua e para elas reservava as mais delicadas flores e o mais doce dos mel. Odur, o marido de Frya, era considerado a personificao do Sol e tambm um smbolo da paixo e dos embriagantes prazeres do amor, por isso, esse povo antigo, declarava que no era de estranhar que sua esposa no conseguira ser feliz sem ele, Esta Deusa era tambm, protetora do matrimnio e dos recm-nascidos. DEUSA DA FERTILIDADE E DOS GATOS
Frya, Deusa da Fertilidade, da Guerra e da Riqueza, viveu em Folkvang (campo de batalha) e possua a habilidade de voar, o que fazia com uma charrete puxada por dois gatos brancos: Bygul (cabea de ouro) e Trjegul (rvore do mbar dourado). Aps servirem a Deusa por 7 anos, eles foram recompensados sendo transformados em bruxas, disfaradas em gatos pretos. Os gatos eram os animais favoritos da Deusa Frya,considerados smbolos de carinho e sensualidade, ou da
personificao da fertilidade. Freya portanto, uma Deusa associada aos gatos, tal qual a egpcia Bast e grega rtemis Alm disso, tinha poderes de se transmutar e era a Sbia que inspirou toda a poesia sagrada. Mulheres sbias, videntes, senhoras das runas e curandeiras estavam intimamente conectadas com Freya, pois s ela era a Deusa da magia, bruxaria e dos assuntos amorosos. Algumas vezes, foi representada conduzindo junto com o irmo Freyr uma carruagem conduzida por uma javali de cerdas de ouro, espalhando, com suas mos prdigas, frutas e flores para alegrar os coraes da humanidade. FRYA, A DEUSA-JAVALI Como Deusa da Batalha, Frya montava um javali chamado de Hildisvn. O sobrenome de Frya era "Syr", que significa "porca". O javali tem associaes especiais dentro da mitologia nrdica. Como Deusa-Javali, ou Deusa-Porca Frya est associada entre os nrdicos como entre os germanos e os celtas, a prticas sexuais proibidas (em particular o incesto entre irmo e irm, representado pelo par Freyr-Frya), muitas vezes ligadas s celebraes da primavera e da renovao: durante essa cerimnia realizava-se o acasalamento ritual de um sacerdote com uma sacerdotisa, considerados como o Senhor Freyr e a Senhora Frya. Esse rito sexual, do qual existia uma equivalncia entre os celtas, sobreviveu, principalmente na Inglaterra, na forma, muito atenuada, de coroar um rei e uma rainha de Mai (a tradio dos mais, dos trimazos ou da rvore de mai, corrente na Frana ainda h no muito tempo, teve origem semelhante). O javali era tambm o animal sagrado de Freyr, o Deus flico da Fertilidade e era sacrificado ele como oferenda no ano novo, de modo a garantir prosperidade nos doze meses seguintes. Da surgiu o costume, que chegou at nossos dias, de comermos carne de porco na virada do ano. O costume da cabea de javali ou porco na mesa de Natal, com uma ma boca, tambm remonta diretamente aos ritos consagrados a Freyr. Sacrificava-se a ele um porco ou javali por ocasio do "Feblot" ("sacrifcio a Freyr"), que se realizava durante o "Jul" (ciclo de doze dias no solstcio de inverno), porque o Deus tinha como atributo um javali de cerdas de ouro, chamado Gullinbursti, o qual tambm lhe servia, ocasionalmente, de montaria. O javali, na mitologia celta, smbolo do poder espiritual inacessvel e foi perseguido por Artur, que representava o poder temporal e guerreiro. A HISTRIA DE FRYA E OTTAR Os nrdicos no s invocavam Frya para obter xito no amor, prosperidade e crescimento, mas sim tambm, em certas ocasies, para obter ajuda e proteo. Ela concedia todos que a serviam fielmente, como aparece na histria de Ottar e Angantyr, dois homens que, aps discutirem durante algum tempo direitos de propriedade, expuseram sua disputa ante os Deuses. A assembleia popular decretou que o homem que pudesse provar a descendncia de estirpe mais nobre e mais extensa, seria declarado vencedor, sendo designado um dia especial para ser investigada a genealogia de cada demandante. Ottar, incapaz de recordar o nome de seus antepassados, ofereceu sacrifcio a Frya, rogando por sua ajuda. A Deusa escutou indulgentemente sua orao e, aparecendo diante dele, o transformou em um javali e sobre o seu lombo cavalgou at a morada da feiticeira Hyndla, uma clebre bruxa. Com ameaas e splicas, Frya exigiu que a anci traasse a genealogia de Ottar at Odin e nomeasse cada indivduo por seu nome, com o
resumo de suas faanhas. Ento, temendo pela memria de seu devoto, Frya tambm exigiu a Hundla que preparasse uma poo de recordao, a qual deu a ele para beber. Assim preparada, Ottar apresentou-se ante a assembleia no dia marcado e com facilidade recitou sua linhagem, nominado os muitos mais antepassados de que Angantyr pode recordar, por isso foi facilmente recompensado com a garantia de posse da propriedade em questo. DEUSA-LDER DAS DISIR Dentro das tradies dos antigos povos nrdicos, a Deusa Frya era uma das lderes dentro do matriarcado das Deusas, o que lhe rendia vrios cultos, principalmente na Sucia e na Noruega, onde era venerada como a "Grande Dis". O Disirblot, era um festival celebrado anualmente no incio de inverno nrdico em honra a Deusa Frya e as Disir. Durante a comemorao era servido cerveja, porco, mas e cevada. Todos os festivais nrdicos eram denominados de "blots" e contava com o comparecimento de toda a comunidade. Seu culto tinha carter ertico e orgistico, associado sempre com a luxria, o amor e a beleza. As ancestrais femininas Disir eram descritas como nove mulheres vestidas de preto ou branco, carregando espadas. Nove um nmero lunar e considerado pelos nrdicos como um dos mais misteriosos e sagrados nmeros. As Disir esto tambm associadas as Valqurias e as Norns. Elas traziam sorte, mas tambm eram famosas por suas adivinhaes, principalmente quando envolvia justia crmica. Conectar-se com as Disir muito eficaz para aumento de auto-estima e poder pessoal. Todos os rituais de invocao dessas sacerdotisas devem ser realizados na lua cheia. Os templos dedicados a Deusa Frya eram muito numerosos e foram mantidos durante muito tempo por seus devotos, o ltimo em Magdeburgo, na Alemanha, foi destrudo por ordem do Imperador Carlos Magno. CULTO FREYA Era costume serem realizadas ocasies solenes ou festivais para beber e honrar a Deusa Frya junto com outros Deuses, mas com o advento do cristianismo se introduziu no Norte, iguais comemoraes foram transladadas para a Virgem ou a Santa Gerturdes. A mesma Frya, como todas as divindades pags, foi declarada como demnio ou uma bruxa e desterrada aos picos das montanhas norueguesas, suecas e alems. Como a andorinha, o cuco e o gato era umm animais sagrados para Frya nos tempos pagos, acreditou-se que essas criaturas tinham qualidades demonacas,e inclusive nos dias atuais se representa as bruxas com gatos pretos ao seu lado. ARQUTIPO DA TERRA FRYA como arqutipo da Terra a "Me Escura" que atravs de seu tero cria todas as coisas vivas. J na qualidade de "Me Terrvel", ela devora tudo que nasce de volta para o seu ventre. Seu tero de morte um estmago devorador de carne humana, o escuro abismo de tudo que vive. o sangue do guerreiro que a alimenta e por isso, que a Deusa exige oferendas de sangue vivo para ser saciada. Os instintos de agresso e sexualidade, o amor e a morte, esto todos inseparavelmente unidos a Deusa Frya. Isso porque, a fecundidade dos seres vivos est baseada no instinto que os impele ao sexo, mas toda a vida tambm depende do alimento e esse, do ato de dominar e devorar a presa.
De igual forma, a psique humana, quando projeta-se para o inconsciente, encontrar nele a unidade de um tero escuro (a terra interior), no qual criaturas se devoram e se geram. A terra est viva dentro do inconsciente do homem e a Grande Me, em oposio ao princpio masculino patriarcal. O simbolismo matriarcal perigosamente pago aos olhos do patriarcado, pois a terra foi amaldioada como sendo a quintessncia do mal, pelo mundo patriarcal, dominado pelo Cu. O patriarcado despedaou a humanidade, tornando-a uma parte superior e outra inferior, no deixando margem para reconciliao entre ambas. A viso patriarcal tentou varrer de volta para o tero (inconsciente), todo o elemento titnico do mundo matriarcal e acredita que teria vencido esse drago colocando o p sobre sua cabea. Entretanto, mesmo assim a humanidade seguiu matando e assassinando, entregue ao prprio inconsciente, encontrando desculpas e justificativas sagradas para tais feitos. Dessa vez, no foram as Deusas, mas sim o Deus nico e Todo-Poderoso que exigiu essas aes. As guerras travadas nesses casos, foram ento consideradas guerras santas. A grande verdade que no necessitamos de iluses enganadoras para percebermos os instintos agressivos de dentro de ns. O correto no culpar Deusas ou Deus e reconhecermos essa fora impulsionadora em ns como algo esmagador, que ainda no foi descoberta a cura, mas que uma doena, que nada tem a ver com "sagrada". A submisso escurido, a aceitao dos aspectos negativos de "anima" (princpios femininos) e "animus" (princpios masculinos), a sensibilidade e o instinto perante natureza e a assimilao do inconsciente no sentido da integrao da personalidade, so algumas das expresses mais significativas para o desenvolvimento psquico do homem atual. A nossa Terra Interior antes de tudo, uma Terra criativa, que no apenas produz e engole a vida, mas que tambm transforma, porque permite que tudo aquilo que morreu seja ressuscitado e trs para o exterior o mais elevado. ENCONTRANDO-SE COM FRYA Frya chega em nossas vidas para ajudar-nos a respeitar nossa sexualidade. Est mais que na hora de voc se ligar a esta energia vital, primordial e revigorante e express-la, tenha ou no parceiro. Trata-se de estar plenamente presente no corpo e sentir a energia vibrante e eltrica de seus rgos sexuais e us-la para animar todo o seu ser. Voc tem medo de sua sexualidade? As advertncias que recebeu na infncia e adolescncia a impedem de explor-la? Voc acha que o sexo exige parceiro e que, se no estiver com algum, no pode desfrutar sua sexualidade? Frya diz que quando se vive a sexualidade, todos ns nos abrimos para a energia dinmica que flui em toda a criao. Quando voc a exclui, limita suas possibilidades de entrar em contato com a energia da Deusa, que lhe trar mais vitalidade. No caminho totalidade devem ser includos todos os aspectos, mas principalmente a sexualidade. RITUAL DE AMOR COM OS ELEMENTOS Comece este ritual em p, ao ar livre e onde no possa ser perturbada. Feche os olhos, inspire e expire profundamente, desapegando-se de tudo o que for necessrio. Faa outra inspirao profunda e demorada. Visualize ento um crculo. V para o leste. O leste o lugar do elemento ar. Com suas prprias palavras convide o ar para brincar com voc. Sinta-o acariciar a sua pele, tocando-a suavemente. Entregue o corpo s sensaes que surgirem. Deixe que o prazer se expanda para todo o corpo. No tenha pressa, fique deste modo o tempo que desejar.
Agora v para o sul, o lugar do fogo. Convide o fogo para brincar com voc. Sinta o calor do sol e a vibrao deste calor em sua pele. Sentir ento, o calor espalhar-se por todo seu corpo. Inspire e sinta a delcia provocada pelo calor do sol e deixe-se irradiar como fogo. No se apresse, vivencie tudo com muita calma. V para o oeste, o lugar da gua. Convide-a para brincar com voc. Sinta a gua escorrer por sua pele, acariciando-a com sua umidade. Sinta o prazer que ela lhe proporciona. Deixe a gua envolv-la. Inspire a sensao da gua. No se apresse. V para o norte, o lugar da terra. Convide-a para brincar com voc. Pegue a lama e espalhe por seu corpo com respeito, com apreo, respeitando a inteno de proporcionar sensaes agradveis. Espalhe uma camada farta do amor que a terra tem por voc em seu corpo. Aproveite este momento. No hesite em vivenciar tudo o que vier tona. Agora inspire toda a energia que criou durante o seu relacionamento amoroso com os elementos. Saiba que voc que est no comando de sua sexualidade e, somente voc responsvel por atender s suas necessidades. Quando estiver pronta, respire fundo e abra os olhos. Volte para o aqui e agora e agradea a Frya pela ddiva desta experincia.
Fonte:http://bruxarevolucionaria.blogspot.com
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Freya a Deusa-Me da dinastia de Vanir na mitologia nrdica. Filha de Njrd (Deus do Mar) e de Skadi (Senhora dos Invernos e Caadora das Montanhas), e irm de Frey, ela a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor da beleza e da atrao, da luxria, da msica e das flores. Freya uma Deusa extremamente poderosa, ela tambm protetora do matrimnio e dos recm-nascidos. tambm a deusa da magia e da adivinhao, da riqueza (as suas lgrimas transformavam-se em ouro) e lder das Valqurias (condutoras das almas dos mortos em combate). De carcter arrebatador, teve vrios deuses como amantes e representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mgico, emblema da deusa da terra. Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no cu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lgrimas que se transformavam em ouro na terra e mbar no mar.
Na tradio germnica, Freya e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como smbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anes que o fizeram. Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salo Sessrumnir. O seu nome tem vrias representaes (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo tambm, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela tambm foi uma grande fiandeira na antiguidade. Freya tambm tinha uma suposta paixo pelo deus Loki, o deus do fogo. Freya considerada a mais bela das Deusas nrdicas. Ela se apresenta portando um encantado colar de mbar e, ora um manto de plumas de cisnes, ora uma capa de pele de falco. Viaja pelos cus em uma carruagem puxada por gatos. Freya, outras vezes, aparece representada usando armas de guerra pois um aspecto seu presidia as batalhas. Geralmente as Deusas do amor so tambm Deusas da guerra, pois os dois estavam intimamente ligados, j que o poder da Terra, sua fertilidade e a energia feminina da Deusa era concedida ao Rei vencedor das batalhas. Deusa da magia e adivinhao, Freya ensinou os segredos das runas ao Deus Odin e foi quem iniciou os Deuses nas Artes Mgicas. Freya uma Deusa da vida e da morte. Ela a lder das Valqurias as Amazonas Celestes que levavam as almas dos mortos nas batalhas para o seu reino. Porm, a essncia de Freya a vida, pois ela a Deusa da fertilidade, da sexualidade, do amor e da beleza. Os norte europeus denominaram a sexta-feira de "Friday" em homenagem a sua Deusa sensual, Freya. Mesmo contra a vontade da Igreja, os casamentos continuaram a acontecer neste dia visando atrair as bnos desta Deusa. H vrios mitos sobre Freya, um deles lembra a procura de sis por Osris. Freya era casada com Odur e com ele tinha duas filhas. Um dia seu marido desaparece, Freya sem entender, pois era muito feliz com ele, sente-se profundamente triste e derrama lgrimas sobre a Terra, estas ao cair sobre o solo se transformam em ouro e em mbar ao cair sobre o mar. A Deusa resolve procurar Odur, Ela anda por todos os lugares procurando o marido sem sucesso. Resolve ento viajar pelos Nove Mundos encontrando-o por fim, Odur est sentado em uma rvore contemplando o silncio. Quando avista Freya seus olhos se iluminam de alegria, e o casal retorna feliz para Asgard, a Casa dos Deuses. Com a habilidade de mudar de forma, a Deusa Freya a senhora de seidr, uma tcnica mgica de natureza xamnica que envolve transe, transmutao, cura, magia sexual, viagem do corpo astral. O seidr era praticado pelas Volvas, sacerdotisas de Freya, que no costumavam se casar, mas tinham muitos amantes. Alguns homens tambm praticavam o seidr vestidos de mulher, pois eles acreditavam na tradio que afirmava que um homem deve se transformar em uma mulher a nvel espiritual para servir Deusa. Considero de extrema importncia para a evoluo dos homens eles se conectarem com a sua prpria energia feminina "a anima"(conectar-se com a energia feminina no tem nada a ver com direcionamento sexual ou opo sexual). Os xams guerreiros, por exemplo, passam primeiramente por esta iniciao no feminino, antes de serem considerados bons guerreiros. Freya uma Deusa que abrange vrios aspectos. Ela uma Deusa Trplice, uma Deusa de grande beleza, fora e poder. A sexualidade e o amor so fortemente regidos por ela.
Freya (Frija, Frowe, Frea, Fro, Vanadis, Vanabrudr, Mardll, Hrn, Syr, Gefn) - A Senhora Tantos nomes para poder designar a mais gloriosa e brilhante deusa nrdica, e talvez mesmo assim ainda no se faa jus a tudo o que ela personificava e significava para os pagos nrdicos. Alguns autores consideravam Freya e Frigga aspectos de uma mesma Deusa, porm, as diferenas so bvias. Enquanto Frigga a padroeira da paz e da vida domstica protetora da famlia, Freya a regente do amor e da guerra, da fertilidade, da magia e da morte. Chamada de Afrodite nrdica, Freya era considerada A Senhora e seu irmo Frey, O Senhor, ambos eram invocados para atrair a fertilidade da terra e a prosperidade das pessoas. Alguns mitos afirmam que Freya e seu irmo Frey eram filhos da deusa da terra Nerthus e do deus do mar Njord, Freya fazia parte das divindades mais antigas,os Vanir, e foi cedida junto com o pai e o irmo ao cl dos Aesir, como parte do acordo firmado entre os dois cls de deuses aps uma guerra. Da anlise de seu arqutipo, podem ser feitas algumas comparaes com deusas de outras culturas e identificadas algumas semelhanas: Como Persfone, Freya tambm se ausentava da terra por alguns meses, causando a queda das folhas e a chegada do inverno. Da mesma forma que Hcate, Freya ensinou as artes mgicas s mulheres e era a padroeira das magas e das profetisas (vlvas e seidhkonas). Assim como Afrodite, Freya regia o amor e o sexo e teve numerosos amantes (segundo os comentrios de Loki, todos os aesir, todos os elfos, quatro gnomos e alguns mortais), sendo considerada adltera e promscua pelos historiadores cristos. As duas deusas so aficionadas por ouro e joias. Afrodite tem seu cinto mgico, Freyja usa o famoso colar Brisingamen e o nome de suas duas filhas Hnoss e Gersemi, que significam, respectivamente, tesouro e joia. Cibele, em seu mito, era servida por sacerdotes eunucos; os magos nrdicos que usavam as prticas seidhr e eram considerados efeminados pelos guerreiros que os apelidavam de ergi. Enquanto a carruagem de Cibele era puxada por lees, a de Freya era conduzida por gatos. Tambm so citadas as deusas celtas Maeve, Morrigan e Macha, pois Freya tanto era guerreira, quanto sedutora, e usava a magia ou a astcia para atingir seus objetivos. Como sis Freya sai em busca de seu marido desaparecido, procura-o e lamenta sua ausncia, at traze-lo de volta. Outras deusas correlatas so Anat, Ishtar e Inanna, que tm em comum com Freya os traos guerreiros, a licenciosidade amorosa, as habilidades mgicas e a morte e renascimento (ou retorno) de seus amados.Como Inana e Ishtar, Freya tambm tinha sacerdotizas que no se casavam e possuiam vrios amantes. Sendo uma guerreira, uma valquiria (equivalente a uma amazona grega)a presena do "animus" energia masculina bem forte nesta Deusa. Freya no apenas comparada a essas deusas, mas tambm a Odin, pois ambos se valiam do sexo para atingir seus propsitos. Ambos so adlteros e ardilosos, viajam metamorfoseados entre os mundos e recebem as almas dos guerreiros mortos em seus sales. Freya possua um colar mgico, Brisingamen, obtido de quatro gnomos ferreiros, em troca do qual ela dormiu uma noite com cada um como forma de pagamento.
Odin, com inveja dos poderes mgicos do colar, enviou Loki para que o roubasse. Ele se transformou em uma pulga e mordeu o pescoo de Freya que, ao se coar, soltou o colar, permitindo que Loki o roubasse. Para reav-lo, Freya teve que fazer algumas concesses para Odin com relao disputa sobre os ganhadores nas batalhas (cada um deles queria a vitria para seus protegidos). Freya vivia na plancie de Folvangr (campo de batalha), em um palcio chamado Sessrumnir (muitos sales). Diariamente, ela cavalgava, como condutora das Valqurias, e recolhia metade dos guerreiros mortos em combate. Nesse aspecto, seu nome era Val-Freya, como recompensa por ter iniciado Odin na prtica da magia seidhr, Freya podia escolher quais heris desejava, os demais cabiam a Odin. Ela tambm recebia as almas das mulheres solteiras. Como Vanadis, Freya era a regente das Disir, que personificavam aspectos das foras da natureza (sol, chuva, fertilidade, abundncia e proteo) e eram as matriarcas ancestrais das tribos, reverenciadas com o festival anual Disirblot, na noite de 31 de outubro. Freya e Frigga so consideradas deusas gmeas(deusas brancas, com aspectos luminosos de fertilidade, vida, amor, crescimento, etc...) que juntamente com Hel ( deusa escura, com aspectos sombrios de morte,destruio, depresso, etc...), formam uma trade (Deusa Trplice), embora, tivessem atributos totalmente diferentes. Freya tambm tinha seu aspecto solar: chamada de Sol brilhante, ela chorava lgrimas de ouro e mbar, que eram tambm os nomes de seus gatos, chamados de Tregul (ouro da rvore) e Bygul (ouro de abelha). Sua busca por Odur segue a trajetria do Sol, conforme as mudanas de estaes, o que tambm a ligava a terra. Com o nome de Mardal ou Mardll, Freya era reverenciada como o brilho dourado que aparece na superfcie da gua iluminada pelos raios do Sol poente. Supe-s que Gullveig (a enigmtica giganta que disseminou a cobia entre os deuses Aesir) tenha sido um disfarce usado por Freya, enfatizando sua paixo pelo ouro. E foi como a maga Heidhr, A Brilhante, que ela ensinou a magia seidhr a Odin. Outras de suas manifestaes so Hrn, A fiandeira, regente do linho; Dyr, representada como A porca, a protetora dos animais domsticos, e Defn, A generosa; mas sempre como A Senhora, real significado de seu nome (Frowe, Fru ou Frau). Atributos: representao da feminilidade, do amor, do erotismo da vida, da prosperidade e do bem-estar. Tambm era a regente das batalhas, da guerra e da coragem. Era a senhora da magia, a padroeira das profecias e das prticas xamnicas seidhr ou seidr (compostas por transe, necromancia, magia e adivinhao). Suas sacerdotisas eram as vlvas e serdhkonas. Freya era a deusa nrdica mais cultuada e conhecida; seu nome deu origem palavra fru (que significa mulher que tem o domnio sobre seus bens), que acabou por se tornar, com o passar do tempo, o equivalente a mulher. Renomada pela beleza extraordinria e pelo poder de seduo, ela tinha formas exuberantes e aparecia com os seios desnudos, o manto de penas de falco nos ombros e inmeras jias de ouro e mbar.
TEXTO PESQUISADO E DESENVOLVIDO POR ALINE SANTOS (http://adeusainterior.blogspot.com/)
-*Como uma Deusa do panteo nrdico, Freya talvez uma das mais complexas personalidades para se compreender. Toda vez ela parece ter uma funo diferente em cada lenda. Ela, como todas as
divindades pags, representa as muitas fases do nosso crescimento. O tempo e as coisas que acontecem com a gente, nos mudam - e desta maneira seus vrios aspectos nos lembram as experincias e fases que ns passamos durante a vida. Dentro dela est o ritmo da dana da vida. Ela aquela que da fora para os impetuosos na batalha, abenoa os namorados, e inspira os shamans em transe esttico. Freya a Deusa da guerra e do poder puro e direcionado. Para mim, ela mostra a lio, como algum que respira uma nova esperana dentro de uma situao velha e desgastada. Como qualquer pessoa, voc pode perceber uma ou duas facetas a primeira vista. Arrume um tempo para olhar alm da superfcie aparente, e nunca ache que as coisas so to simples, pois sempre h algo alm de suas primeiras impresses, e suas expectativas. A Lenda Freya no pertence originalmente a raa mais nova de Deuses, os Aesir, e sim a uma raa mais antiga que acredita-se ser primariamente de Deuses elementais e da fertilidade. Essa raa de Deuses era chamada de Vanir, e foi pelo seus domnios que os Aesir tentaram dominar primeiro sem total conhecimento. Foi por causa disso que os Aesir e os Vanir entraram em guerra, e lutaram por muitos anos sem nem um nem outro conseguir claramente alguma vantagem. Ento resolveram assinar um tratado de paz entre as duas raas, e para assegurar a cooperao eles trocaram gentilezas como provas, para mostrar boa inteno. O Deus Vanir Niord deixou seus filhos Frey e Freya em Asgard para morar com os Aesir. Seus nomes significam Senhor e Senhora (Frey e Freya) e eles eram o orgulho da sua raa. Para os Vanir foi dado o irmo de Odin, Hoenir (significa pensamento), cujo conselho era considerado to formidvel que ele tinha o valor de dez "gentilezas". Para o desespero dos Vanir, Hoenir era intil sem seu irmo Mimir (Memria) e no podia dar nenhum conselho sbio, pois ele no sabia nada para se basear. Os Vanir ficaram com tanto dio que arrancaram a cabea de Hoenir e mandaram de volta para os Aesir dentro de um saco. Odin, quando recebeu a sacola com a cabea, colocou pomadas e ervas na cabea de seu irmo, e entoou runas magicas sobre ele. A cabea foi preservada, e colocada em um lugar seguro onde Odin pudesse pedir conselhos para encantamentos novos que ele criava. Freya, como Odin, tambm uma excitante de conflitos. Ela veio entre os Aesir e por um curto perodo de tempo ela foi conhecida como Gullveig (Gold-Drunkenness - embriaguez dourada). Por suas dificuldades, ela foi torturada e queimada trs vezes. Atravs desse tormento, ela surgiu novamente das chamas transformada em Heith (a gloriosa), soberana da magia, em uma tpica iniciao shamanica. Depois dessas condenaes e sofrimento finalmente ela foi totalmente aceita entre os Aesir. Aspecto de FadaA raa dos Vanir, como elementais, pertencem ao mundo de Vanaheim. O lugar onde eles vivem longe, em um dos mais altos planaltos dos nove mundos, e ao lado desse mundo situa-se outro - Lissjalfheim, ou a morada dos Elfos Brancos. Foi l que Freya sempre morou, e respeitada entre eles. Seu irmo tambm morava l, e era considerado pelos elfos o mais ureo dos Deuses; contudo os Aesir nunca iriam aceitar que Balder "o iluminado" fique em segundo plano de jeito nenhum. Freya, como era uma Vanir, primariamente associada como sendo parte elemental. Ela foi altamente respeitada entre os Aesir por um simples motivo -- sua beleza era inigualvel e ela tinha dentro dela toda a paixo selvagem, que era to comum entre as fadas e elfos. Pouco conhecido de Freya nesse aspecto, contudo ela era considerada alta sacerdotisa entre tais criaturas. Ela geralmente descrita como incrivelmente bela, possuindo um cabelo loiro cor de mel e olhos azuis ou verdes. Ela viajava pelos campos ensolarados, tocando uma flauta dourada, ou observava as fadas danarem a noite sob a luz do luar. Para as fadas ela tambm deixava presentes e oferendas. Quando ela
viajava, ela guiava uma carroa puxada por dois gatos. Ela pode ser tranquilamente associada a primavera virgem, ou a Terra durante a primavera, mas suas funes so progressivamente complexas. Alm disso, era a esposa de Balder, Nanna, cujo nome literalmente significa flor, que associada a figura da estao da primavera, como o prprio Balder, cuja passagem trs a mudana do Inverno. Contudo, era comum mais de uma figura na mitologia nrdica para representar um nico conceito. Muitas estrias foram compartilhadas e duplicadas, e representaes dependem de quando e onde tal entidade era mais favorecida. Aspecto de Amor e Fertilidade Freya tambm considerada uma mestra de Amor e Paixo. Nela h uma certa amabilidade acolhedora e uma ferocidade inegvel. Ela a chama do desejo, a ternura do toque, e o combustvel de suas prprias fascas. Ela a Deusa que a fora selvagem da paixo e do xtase. Ela se aceita e tambm entende seu poder. No desconhecida ao usar sua sensualidade para conseguir o que quer, controlando algum, ou obtendo algo em troca, o que podemos chamar de "jogo de interesses". Ganhar o colar Brisingamen dos 4 anes que o fizeram um exemplo, e bem conhecido nas lendas. Ela esbanja desejo por quatro noites , cada uma com um ano, almejando o Brisingamen - um smbolo antigo de fertilidade. Este colar s vezes visto hoje em dia como a personificao de sua fora sobre o mundo material, embora tm sido o emblema da "Deusa -Terra " desde os tempos mais remotos. No entanto, Ela no "fcil". Ela escolhe com quem quer ficar, e no considerada posse de ningum. As poucas tentativas onde acordos foram feitos em troca da mo de Freya foram no apenas em vo, mas tambm prejudiciais em grande escala queles que reclamavam sua presena, apenas para garantir a presena Dela entre o Aesir. Seu caminho um tanto errante e seu jeito sensual muitas vezes trouxeram ela acusaes de que estava dormindo com todos os Deuses em "rodzio', obviamente farpas do "causador de problemas" Loki. Em algum ponto Freya chega a escolher um marido a quem ama, conhecido por Odur. Eles pareciam felizes e encantados um com o outro, mas seu desejo errante certa hora aparentemente toma o controle, e ele se afasta e desaparece por um perodo desconhecido. A histria fala de sua misria e de suas lgrimas derramadas que, ao tomar contato com a Terra, transformam se em ouro, e ao tomar contato com as guas, transformam - se em mbar. Freya voa por muitas terras e mundos procurando por ele, e aps muitos anos o encontra ao Sul, deitado sob rvores de murta florescentes. Restitudo seu amor, voltaram para casa de mos dadas e Freya sorria novamente como se fosse uma noiva cheia de felicidade. por causa deste dia que uma parte da cultura nrdica usa murta em grinaldas de virgens. minha a impresso de que o seu marido seria ningum mais que Odin, certamente numas de suas outras encarnaes. Odin, o qual era conhecido por longas jornadas junto a Hoenir ou Thor, e Loki, era tambm conhecido como um mestre em causar sua prpria luta e usando quaisquer que fossem as astcias e meios sua disposio em conseguir o que desejava. Freya foi uma figura popular e frequentemente adorada. As mulheres muitas vezes recorriam Ela para atrair um amante, para ter filhos e se reuniam em Walpurgia (30 de Abril) nos rituais de amor e orao. Ela tambm a patrona da virgem tornando - se amante e preservando a paixo entre os amantes. Traos de Freya so encontrados ainda hoje em dia, dela vem a palavra Friday sexta - feira), que leva seu nome e seu dia sagrado. Gatos e andorinhas, previamente mencionados, esto entre aqueles que podem ser considerados sagrados Ela.
Aspecto de Sacerdotisa Freya tambm era uma sacerdotisa no Vanir, e guardava grande conhecimento no lore e vrias magias. Primariamente, seu trabalho era uma prtica shamnica seguida principalmente por mulheres. Em suas habilidades encontravam se a esttica, alterao de conscincia e tambm incluam-se cura, ervas, mudana de forma, sonhos, adivinhao e magia sexual. A prtica de Sua arte era por vezes curandeira, clara, e ate maliciosa. Era arte foi conhecida como Sedhr, e foimantida sagrada por aqueles que a praticavam. Seu presente por ser aceita no Aesir foi ensinar a Odin as Suas artes. E claro, isso levou Odin a ser importunado por Loki, dizendo constantemente que isso era "coisa de mulher". De qualquer forma, ele aprendeu com Freya, e se tornaram amantes. Muitas menes do Seidhr nas sagas mostram ambos lados ajudados, assim como os aspectos manipulativos e potencialmente vingativos do seu trabalho. Entretanto, ficava claro que sempre haveria um preo a pagar pelo manejamento de suas habilidades. Freya como shaman sempre vista como aquela que, com uma capa de falco, pode tomar a forma de um falco para voar pelos mundos a descobrir o que est acontecendo. Este vo tambm simboliza sua viagem, ou profecia, a qual sempre associada com os mortos e o mundo subterrneo. Ainda, as Volvas tambm so emissrias, ou mensageiras se comunicando entre os mundos. A prtica do Seidhr envolve a habilidade de viajar ate o metafrico mundo subterrneo da alma para adivinhar os segredos do tempo e do caminho. Uma das tarefas originais das Volvas era a defesa da vida. Elas no eram eremitas que viviam isoladas do mundo, mas sim intervinham quando necessrio no curso dos acontecimentos para assegurar o bem estar da sociedade. Tinham sabedoria e habilidade para direcionar raiva a aqueles que desrespeitavam ou destruam sua vivacidade na sociedade, e multas exatas para agravantes que roubavam oportunidades nas oportunidades de se desenvolverem, seus corpos, foram roubados deles. Neste caminho tambm refletem a natureza da Valquria. Aspecto de Guerreira, a Valquria a Valquria aquela que foi conhecida pela pera Ring of Niblung, de Richard Vagner, como uma mulher loura berrando, portando lanas e capacetes com chifres. Essa imagem s precisa no sentido de a Valquria ser a anfitri de todas as mulheres, e elas cavalgaram e lutaram por Odin sob o comando de Freya. Na pera, manteve - se Brunhild com um anel de fogo pela sua desobedincia a Odin. Sigfried a v em sonhos, e se apaixonam. A Valquria, como a prpria Freya, representa a ferocidade e a paixo por trs do seu amor, sua defesa, e sua arte de guerra. Era trabalho da valquria recolher os corpos dos cados em batalha, e traz-los a Asgard. L metade dos heris seriam levados ao Hall de Odin, e a outra metade aos domnios de Freya, um lugar chamado Folkvang e que significa "campo de batalha". L, seriam levados ao seu Hall, Sessrumnir ou "os escolhidos", e teriam suas feridas curadas. Aps tudo isso festejariam com finas carnes e bebidas, e cada dia em batalha agora seria apenas um esporte, para retornarem e festejaremnovamente. Tambm, Odin e sua Valquria so parte do Wild Hunt. Aqui pode se ouvir os troves e sentir o vapor dos morros ventando em sua nuca. Ver o Wild Hunt significa ou morrer, ou ficar louco. Aqui os personagens no so heroicos, mas aterrorizantes, furiosos numa batalha de loucura (como apresentado pelos Bersekers) e sem fim. Embora a Valquria e os heris cados servirem a um propsito maior, e isso no se realizar antes dos ltimos dias, o crepsculo dos deuses, quando chegar Ragnarok e todos lutarem para preservar os indcios de tudo que foi criado. As interessantes variaes na percepo da Valquria so que elas foram conhecidas como "donzelas-escudos", ou outras vezes como "donzelas-cisnes". Donzelas-cisnes so um grupo de
donzelas que se banham num pequeno lago e transformam-se em cisnes aps vestirem-se com uma tnica de penas que ficam a seu lado. Contos de homens fazendo truques com elas levando suas tnicas de penas so comuns nas sagas, mesmo as donzelas sempre encontrando uma maneira de recuperar suas tnicas e escapar mais uma vez. Noiva de Sombra Num nvel mais esotrico, Freya como Valquria representa o "outro lado da guerreira" ou talvez como algum chamasse sua Noiva de Sombra. C.C Jung reconheceu esse aspecto quando examinava a personalidade com o Animus e a Anima, o sexo oposto contraparte mente ou esprito no qual nos comunicamos inconscientemente. Isso pode explicar as lendas em que Odin tinha grande considerao por sua mulher Frigga, e Freya estava sempre a seu lado como amante/professora/ amiga, sua prpria noiva de sombra que seria um equilbrio para sua faceta mais forte. Ela o complementou, era feroz e algumas vezes imprevisvel como ele, ambos tinham habilidade com o lore e magias, sem dvida o assunto tem seus mritos. Talvez possamos entender sua representao no caminho espiritual e mental pela sua imagem de Deusa do ego, associada com compreenso, amor sexual, e mistrios femininos. Mais ainda, no entanto, a maneira que ela representa consistentemente todas as coisas que tendemos a associar com o elemento do Fogo. Movimento rpido, ao dirigida, intencional, maliciosa, um lugar que no fala do parado nem da necessidade de segurana, mas sim do traz o movimento. Odin, como um Deus do cu e representante do elemento do Ar pode ser visto como um personagem que a trouxe vida, como seria um sopro chama. Odin, similarmente, parecia mais motivado quando aquecido pelas chamas de Freya. Opinies que diferem Em minhas vrias viagens, ouvi diferentes opinies sobre a natureza de Freya. Obviamente, a vejo em maneiras que me abordam, mas meu conhecimento tambm foi moldado pelo que li nas sagas. Apresento algumas ideias s quais tenho comentado: Freya como Deusa da Morte: , ok, vejo no que isso vai dar. Acredito que isso leva muito seriamente o aspecto de guerreira e valquria de Freya, como um aspecto majoritrio. Suficientemente verdadeiro que Freya tem sua funo de clamar pelos mortos, mas existem mais histrias sobre ela como um personagem de amor do que de morte, ainda que estejam intimamente ligados. Para a morte, no entanto, existe a Deusa Hel, filha de Loki e uma gigante. Ela metade escurido, metade luz, e senta em seu trono governando tudo que passa pelo mundo subterrneo dos mortos. Este no um lugar onde o bom e o mal so balanceados, mas apenas um lugar, e seu frio o seu domnio. Em Hel, Balder espera com sua mulher pelo Ragnarok, quando ser libertado e tomar seu lugar junto raa dos novos deuses. Freya como Me ou anci: Novamente, discordo que Frigga (ou Holda) desenvolve um papel maior na Wicca tradicional. Frigga bem conhecida por ser a protetora das mes e vivas. Mulheres com sonhos sempre oravam ela, era tambm uma vidente, uma arte que por si s estava acima pelo seu nico aspecto oracular. Essa arte foi chamada Spaecraft. Freya como donzela: Talvez. Pelo menos mais preciso pelas suas maneiras. Para ser honesto ainda, aquela que desempenharia um papel mais adequado na Wicca seria Idunn, a donzela que guarda as mas Douradas dos Deuses, que do as eles a imortalidade. Idunn seria um aspecto jovem de Freya, que a Deusa daalegria e do prazer assim como muitos reinos que ela cerca. Concluindo Tudo em tudo, pessoalmente a acho muito complexa e digna de se passar o tempo pensando sobre o assunto. H um pensamento que ela se oferece na feminilidade e na escolha de aceitar seus papis, mesmo que to variados. Como todos os contos na mitologia, refletem partes do nosso comportamento, nosso desenvolvimento espiritual e ns mesmos como um todo. Freya um grande papel na mitologia nrdica, e enquanto
alguns tentam achar nela equivalncias a Vnus, ou a Brigid, e at mesmo a Macha, sua identidade pertence a ela, assim como as outras se pertencem. Eu tendo a pedir as pessoas a no fazer esses personagens caberem em ideias pr-moldadas ou conceitos achados em outras religies e caminhos, mas sim aprender a sentir em sua totalidade e honra e deixa-las ser quem realmente so... Fonte: http://www.empire.2x.com.br/mitologia/freya.htm -*-
DEUSA DA SEXUALIDADE (condutora das almas e lder das Valqurias) Houve um tempo no incio. um tempo que no havia nada um tempo em que eu danava minha dana da sexualidade a energia da criao e com essa dana oferecia ao Todo a minha ddiva A sexualidade trouxe unio comigo com a Deusa
com o xtase espiritual A sexualidade curou e integrou regenerou e revigorou A sexualidade entrelaou voc na rede de todos os seres vivos Pois a vida existe para expressar a si mesma Nossa vida Vitalidade Ritos de prazer possibilidade ilimitada o que quer que voc escolha a sexualidade dana que expressa a vida a sua maior ddiva! Os europeus do norte chamaram sua Deusa sensual de Fria, que significa "concubina" e deram seu nome para o sexto dia da semana, a Sexta-feira, ou "Friday". Ela era a regente ancestral dos deuses mais velhos, ou Vanir e irm de Fricka. Ela e Frigga so dois aspectos da Grande Deusa. Fria o aspecto donzela e Frigga o aspecto materno. Fria no discrimina ao escolher amates: todos os Deuses eram jogo limpo. Quando Fria aparecia envolta em seu manto de plumas de cisnes e no usando nada a no ser seu colar mgico de mbar, ningum podia resistir a ela. O manto de penas, lhe permitia voar entre os mundos. J o colar mgico da deusa, tinha o dom de fazer desaparecer os sentimentos dolorosos. Este colar se rompeu uma vez, segundo uma lenda, por ira da deusa ao tomar conhecimento de que um gigante havia roubado o martelo de Thor e pedia sua mo para devolver a arma do Deus do Trovo. considerada tambm a deusa da mgica e da adivinhao. Ela que iniciava os deuses na arte da magia. Muito embora, Fria seja regente da morte, chefe das Valqurias, as condutoras das almas dos mortos em combate, ela no era uma deusa atemorizadora, pois sua essncia era o poder do amor e da sexualidade, embelezando e enriquecendo a vida. Ela era ainda, a nica que cultivava as mas douradas de que se alimentavam os deuses lhes conferindo a graa da juventude eterna.
Fria era filha de Njrd (Deus do Mar) e da giganta Skadi (Senhora dos Invernos e Caadora das Montanhas). Tinha como irmo Freyr, que era o deus da paz e da prosperidade. Pertencia a raa dos Vanes. Esteve casada com Odr, com o qual teve dois filhos: Hnoss e uma filha chamada Gersimi. Com a morte de seu esposo, derramou lgrimas de ouro. Esta deusa era protetora do matrimnio e dos recm-nascidos. Fria, deusa da fertilidade, da guerra e da riqueza, viveu em Folkvangr (campo de batalha) e possua a habilidade de voar, o que fazia com uma charrete puxada por dois gatos pretos: Bygul (cebea de ouro) e Trjegul (rvore do mbar dourado). Aps servirem a deusa por 7 anos, eles foram recompensados sendo transformados em bruxas, disfaradas em gatos pretos. A deusa voava sobre a terra, sacundindo as flores primaveris com sua cabeleira dourada e derramando algumas lgrimas que se convertiam em ouro, ou em mbar, no mar. Era to linda que todas as criaturas viventes a cortejavam e a seguiam. Dentro das tradies dos antigos povos nrdicos, a deusa Fria era uma das lderes dentro do matriarcado das deusas, o que lhe rendia vrios cultos, principalmente na Sucia e na Noruega. Seu culto tinha carter ertico e orgistico, associado sempre com a luxaria, o amor e a beleza. Fria chega em nossas vidas para ajudar-nos a respeitar nossa sexualidade. Est mais que na hora de voc se ligar a esta energia vital, primordial e revigorante e express-la, tenha ou no parceiro. Trata-se de estar plenamente presente no corpo e sentir a energia vibrante e eltrica de seus rgos sexuais e us-la para animar todo o seu ser. Voc tem medo de sua sexualidade? As advertncias que recebeu na infncia e adolescncia a impedem de explor-la? Voc acha que o sexo exige parceiro e que, se no estiver com algum, no pode desfrutar sua sexualidade? Fria diz que quando se vive a sexualidade, todos ns nos abrimos para a energia dinmica que flui em toda a criao. Quando voc a exclui, limita suas possibilidades de entrar em contato com a energia da Deusa, que lhe trar mais vitalidade. No caminho totalidade devem ser includos todos os aspectos, mas principalmente a sexualidade.
Texto pesquisado e desenvolvido por Rosane Volpatto