Biologia

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Clula
Durante vrios sculos os filsofos tentaram explicar como surgiu a vida no planeta Terra. Em 2000 a.C., Aristteles props que os seres vivos poderiam surgir no s do cruzamento entre si, mas tambm, da matria bruta ou inanimada. Esta teoria ficou conhecida como gerao espontnea ou abiognese e perdurou at o sculo XIX, quando o cientista Louis Pausteur a derrubou com o seguinte experimento: Em um frasco "pescoo de cisne" colocou um lquido nutritivo (caldo de vegetais). O lquido nutritivo fervido para matar microorganismos existentes. Aps o vidro resfriar, o ar entra pelo tubo e os microorganismos ficam retidos nas curvas do vidro. A soluo nutritiva permanece estril.
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Robert Hooke

Microscpio usado por Robert Hooke Aristteles

Corte de cortia vista ao microscpio Louis Pausteur Derrubada a teoria da gerao espontnea, as pesquisas continuaram, e em 1665, Robert Hooke, um pesquisador ingls, utilizando um microscpio bastante rudimentar, observou a cortia (rolha, "casca" das rvores) e notou que era formada por numerosos compartimentos vazios. Em latim, compartimento ou lugar fechado Cella e o diminutivo feito usando o sufixo Ulla, portanto Hooke denominou o que viu de clula. Outros tambm fizeram descobertas importantes: 1833, Robert Brown evidenciou a presena de um corpsculo na clula que denominou de ncleo. 1839, Mathias Schleiden e Theodor Schwann enunciaram "Todos os seres vivos so constitudos por clulas."

Clula

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1858, Rudolf Virchow apresentou a idia de que toda clula origina-se de outra pr-existente.

Robert Brown

Theodor Schewann

Rudolf Virchow
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CLULA
Com as concluses desses e de outros cientistas, podemos concluir que para formarmos um ser vivo complexo, como o ser humano, necessrio que ele seja formado por clulas que quando se juntam e desempenham uma nica funo surge o tecido, os tecidos se unem formando os rgos, uma unio de rgos forma um sistema que formar o organismo. Sabendo que a clula forma todo e qualquer ser vivo, podemos conceitu-la como: Clula a unidade morfofisiolgica de todo e qualquer ser vivo.

A clula a menor parte de todo ser vivo que d forma e funo a este. possvel classificar as clulas de acordo com a organizao do seu ncleo em: Procariontes: clulas em que o ncleo no protegido por membrana, ou seja, o material gentico fica solto no citoplasma. Ex.: bactrias e algas azuis. Eucariontes: Eucariontes clulas em que o ncleo protegido por membrana, ou seja, o material gentico fica protegido. Ex.: clulas do corpo humano. -

Clula
Clula Procarionte

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Clula Eucarionte

Clula de Vegetal superior (com flor): 1 Membrana celular 2 Parede celulsica 3 Hialoplasma 4 Plasmodesmo 5 Cloroplasto 6 Ribossomas livres 7 Microtbulos 8 Carioteca 9 R. E. liso (agranular) 10 Nuclolo falso 11 Eucromatina 12 Nuclolo verdadeiro 13 Nucleoplasma 14 R.E. rugoso (granular) 15 Dictiossoma 16 Amiloplasto 17 Microcorpos 18 Mitocndria 19 Vacolo de suco celular A clula pode ser dividida em trs partes fundamentais: membrana plasmtica citoplasma ncleo

MEMBRANA PLASMTICA
A membrana plasmtica uma estrutura que est presente em todas as clulas, procariticas e eucariticas. A membrana delimita o contedo da clula, separando o meio intracelular (dentro da clula) do meio extracelular (fora da clula), e a principal responsvel pelo controle da entrada e sada das substncias. A membrana plasmtica s pode ser vista atravs do uso de microscpio eletrnico. Usando tcnicas de laboratrio, os pesquisadores descobriram que ela formada por protenas, lipdios (gorduras) e glicdios (acares), portanto podemos dizer que a membrana, plasmtica glicolipoprotica. Para poder mostrar como os lipdios, glicdios e protenas estavam dispostos na membrana os cientistas propuseram vrios modelos, mas

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somente em 1972 Singer e Nicholson criaram um modelo hoje aceito chamado de modelo mosaico-fluido. Segundo este modelo, as membranas so formadas por duas camadas de lipdios (bicamada de lipdios), com protenas embutidas na mesma, lembrando um mosaico.

Transporte Passivo

Tipo de transporte que no necessita de consumo de energia, a membrana permite a livre passagem de substncias, no apresentando carter seletivo. O transporte passivo pode ser: difuso e osmose. Difuso: Difuso movimento de molculas de um lquido ou de um gs ao acaso pela membrana. Esse movimento mais intenso no sentido da regio onde h maior concentrao de molculas para onde a concentrao menor. Osmose: a passagem espontnea do solvente (geralmente a gua) atravs de uma membrana semipermevel do meio menos concentrado para o meio mais concentrado. O meio menos concentrado chamado de hipotnico e o meio mais concentrado chamado de hipertnico, por isso podemos dizer que a osmose a passagem de solvente do meio hipotnico para o meio hipertnico. A osmose muito comum quando, por exemplo, ao ficarmos algum tempo no mar notamos que as pontas dos dedos ficam enrugadas, isso acontece porque perdemos gua do nosso corpo para o mar, pelo fato de que nosso corpo menos concentrado em sal que o mar.

ESPECIALIZAES DA MEMBRANA
Alm de delimitar o contedo celular, as membranas podem executar outras funes e para isso desenvolveram especializaes como: microvilosidades, desmossomos e interdigitaes. Microvilosidades: com a funo de aumentar a rea de absoro celular a membrana celular cria projees digitiformes em forma de dedos. Esta especializao pode ser encontrada principalmente em clulas cuja funo a de absorver substncias, como por exemplo as do intestino delgado. Desmossomos: entre duas clulas adjacentes formamse placas densas e filamentos de protenas que confere forte aderncia entre elas. Interdigitaes: so salincias e reentrncias das membranas celulares de clulas vizinhas que se encaixam umas nas outras, aumentando a coeso e facilitando as trocas de substncias entre elas.

Transporte Ativo

TRANSPORTE DE DA MEMBRANA

SUBSTNCIAS

A clula no totalmente isolada pela membrana plasmtica, ela precisa de substncias do meio externo, assim como tambm, eliminar substncias txicas que produz. Esse processo de entrada e sada de substncias chamado de permeabilidade seletiva. Esse fluxo de substncias pode ou no desprender energia. De acordo com esse critrio, podemos distinguir dois tipos fundamentais de transporte: passivo e ativo.

No transporte ativo, ao contrrio do passivo, h um gasto de energia. Um exemplo de transporte ativo a bomba de sdio (Na+) e potssio (K+). Bomba de Na+ e K+: esse transporte verifica-se em clulas nervosas (neurnios), assim que os estmulos passam pelas clulas nervosas. Quando temos um estmulo, por exemplo, uma batida no p, a dor passar de neurnio para neurnio at ser analisado e respondido com a contrao da perna e um "ai". Este estmulo passar pelo interior do neurnio trocando os ons potssio pelos ons sdio, como mostra o esquema.

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TRANSPORTE DE SUBSTNCIAS GRANDES


Endocitose

A endocitose corresponde entrada de substncias de alto peso molecular e, em alguns casos, de clulas inteiras. A endocitose envolve basicamente dois processos: fagocitose e pinocitose. Encontramos mais ons potssio dentro do neurnio do que fora, e tambm encontramos mais ons sdio fora da clula do que dentro quando; o estmulo passa h uma inverso, ou seja, ons potssio saem da clula e ons sdio entram, para que logo depois da passagem do estmulo voltem ao estado inicial.
Fagocitose

Processo de englobamento de partculas slidas atravs de pseudpodos.


Pinocitose

Processo de englobamento de substncias lquidas ou de partculas dissolvidas em um meio lquido. um fenmeno observado na maioria das clulas e serve principalmente para a alimentao.

SALGANDO A VIDA
"Delenda Cartago", isto , "Cartago deve ser destruda". Com essa frase o censor romano Cato terminava seus discursos exigindo dos senadores de Roma a destruio da temvel Cartago(Fundada no territrio africano pelos fencios, no sculo VII a.C., Cartago foi a capital da poderosa repblica que sustentou contra Roma as clebres Guerras Pnicas). E sob o comando de Cipio Emiliano, em 146 a .C., Cartago cai. Seus habitantes so trucidados e a cidade arrasada e queimada. Mas os romanos foram alm: salgaram a cidade. No episdio da Inconfidncia Mineira, a corte portuguesa no se contentou apenas em enforcar e esquartejar Tiradentes: sua casa foi queimada e o terreno salgado. Mas, afinal, o que h por trs dessa prtica de salgar a terra? E que a adio excessiva de sais no solo eleva significativamente seu potencial osmtico, tornando-o fortemente hipertnico em relao soluo salina normalmente encontrada nas clulas vivas. Nessa condio extrema, as clulas de uma raiz, alm de no conseguirem absolver gua do solo, acabam cedendo-a, por osmose, para o meio ambiente.Isso torna o ambiente pouco hospitaleiro, inviabilizando o desenvolvimento das plantas.Fica, assim, esclarecida a simbologia dos romanos

e portugueses: nem erva daninha nasce mais no terreno conquistado, pois o solo est praticamente esterilizado para qualquer tipo de vida.Compreende-se tambm o cuidado que os agricultores devem tomar quando a adubao do solo necessria: a adio de sais de nitrognio, fsforo e potssio, entre outras substncias, devem ser feitos aps uma adequada anlise do solo e respeitando-se as reais necessidades da espcie cultivada - uma adubao mal calculada pode levar a cultura inteira morte. Felizmente, no comum a prtica de salgar a terra conquistada para destru-la. Alm de largamente utilizado em temperos alimentares diversos, o sal comum (cloreto de sdio) tem se revelado, desde a Antiguidade, aliado do ser humano na conservao de certos alimentos, como a carne. Salgando o peixe, por exemplo, eleva-se fortemente seu potencial osmtico; assim, quando bactrias e fungos decompositores entram em contato com a carne acabam perdendo para o meio externo, por osmose, grande parte da gua de suas clulas. Destitudas de gua, essas formas de vida tm o seu metabolismo reduzido de tal maneira que o alimento conservado por mais tempo. Livro Biologia - Paulino volume nico (Wilson Roberto Paulino) 8a edio p.66 editora tica

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D duas diferenas entre os processos de pinocitose e fagocitose.

01

Desde a antiguidade o salgamento tem sido usado como recurso para evitar a putrefao de alimentos, como a carne de boi, de porco e de peixe. Explique o mecanismo atravs do qual o salgamento preserva os alimentos. As bananas mantidas temperatura ambiente deterioramse em conseqncia da proliferao de microorganismos. O mesmo no acontece com a bananada, conserva altamente aucarada, produzida com essa fruta.

02

a)

Explique, com base no transporte de substncias atravs da membrana plasmtica, por que bactrias e fungos no conseguem proliferar em conservas com alto teor de acar.

01

(OSEC - SP) As clulas possuem uma membrana plasmtica que as separa do meio exterior. Essa membrana formada por: Fosfolipdios, apenas. Fosfolipdios e protenas. Protenas, apenas. Lipdios. cidos carboxlicos. (UEL - PR) Em algumas clulas, a membrana plasmtica apresenta determinadas especializaes ligadas funo desempenhada pela clula. As evaginaes da membrana que ocorrem em certos epitlios, como o do intestino delgado, com a funo de aumentar a superfcie de contato com os alimentos e, conseqentemente, garantir uma absoro eficiente, so chamadas: microvilosidades; plasmodesmos; desmossomos; vilosidades; interdigitaes.

a) b) c) d) e) 02

a) b) c) d) e)

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Soluo:

Fagocitose - englobamento de substncias slidas, ocorre um englobamento. Pinocitose - englobamento de substncias lquidas, ocorre uma invaginao.

b)

D exemplo de outro mtodo de conservao de alimentos que tenha por base o mesmo princpio fisiolgico. A diversidade dos seres vivos muito grande. Ao mesmo tempo, os seres vivos so extremamente parecidos em muitos aspectos. Discuta essa afirmativa luz da teoria celular. comum quando tomamos banho de mar que as pontas dos dedos fiquem enrugadas. Explique como isso acontece. Explique a afirmao: " bom comer banana porque esta contm potssio e potssio faz bem para a memria".

03

04

05

03

(UFESC) Uma das propriedades fundamentais da membrana plasmtica sua permeabilidade seletiva. Vrios processos de passagem de substncias atravs da membrana so conhecidos. Pode-se afirmar, a respeito deles, que:

01. A osmose a passagem de solvente do meio mais concentrado para o meio menos concentrado. 02. Todo transporte de substncias atravs da membrana envolve gasto de energia. 04. A difuso facilitada quando envolve a presena de molculas transportadoras especficas. 08. O transporte ativo caracterizado pela passagem de soluto contra gradiente de concentrao e em presena de molculas transportadoras. Soma ( )

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04

(PUC - SP) Sabe-se que as clulas epiteliais acham-se fortemente unidas, sendo necessria uma fora considervel para separ-las. Isto se deve ao: do ATP que se prende s membranas plasmticas das , clulas vizinhas; da substncia intercelular; dos desmossomos; dos centrolos; dos cromossomos. (PUC - MG) Macrfagos eliminam clulas debilitadas e restos celulares, realizando importante servio de limpeza de nosso corpo, eliminando grande quantidade de glbulos vermelhos senescentes por dia. Esse processo chamado: exocitose pinocitose clasmocitose fagocitose autlise Atravs do processo de pinocitose, a clula: elimina excretas engloba material secreta substncias emite pseudpodos sofre diviso (OMEC - SP) No fenmeno da osmose: 10 o solvente move-se do meio hipertnico para o hipotnico o solvente move-se do meio hipotnico para o hipertnico o soluto move-se do meio hipotnico para o hipertnico o soluto move-se do meio hipertnico para o hipotnico o solvente move-se do meio mais concentrado para o menos concentrado. (UFMG) O esquema abaixo representa a concentrao de ons dentro e fora dos glbulos vermelhos. a) b) c) d) e) 09

A entrada de K+ e a sada de Na+ dos glbulos vermelhos podem ocorrer por: transporte passivo plasmlise osmose difuso transporte ativo (UFCE) Indique as alternativas corretas, relativas s membranas celulares:

a) b) c) d) e) 05

a) b) c) d) e) 06 a) b) c) d) e) 07 a) b) c) d) e)

01. Tanto as clulas eucariticas como as procariticas apresentam uma membrana plasmtica. 02. O controle da entrada e sada de substncias e a proteo mecnica do contedo celular so alguns dos papis da membrana plasmtica. 04. Tanto os desmossomos como as interdigitaes tm papel importante na coeso entre clulas vizinhas. 08. As microvilosidades so dobras da membrana plasmtica que reduzem a eficincia de absoro do alimento digerido. 16. Duas caractersticas do transporte ativo so: 1. pode ocorrer contra um gradiente de concentrao; 2. depende do fornecimento de energia pela clula. 32. Dois exemplos clssicos de transporte ativo so a difuso e a osmose. 64. Qualquer processo de captura atravs do envolvimento de partculas pela clula chamado endocitose. Soma ( )

(VUNESP - SP) O esquema abaixo apresenta o mosaico fluido, que atualmente o mais aceito para a membrana celular.

08

A seta 1 indica: a) b) c) d) e) lipdio protena carboidrato cido nuclico actinomiosina

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(CESGRANRIO RJ) No desenho abaixo, observamos trs tubos de ensaio contendo solues de diferente concentrao de NaCl e as modificaes sofridas pelas hemcias presentes no seu interior. Em relao a este desenho, assinale a alternativa correta:

a)

b) c)

d)

e)

Em 1 a soluo isotnica em relao hemcia; em 2 a soluo hipertnica em relao hemcia; e em 3 a soluo hipotnica em relao hemcia. As hemcias em 1 sofreram alterao de volume, porm em 2 ocorreu plasmlise e em 3 turgncia. Considerando a concentrao isotnica de NaCl = 0,9%, a soluo 2 certamente possui uma concentrao de NaCl inferior a 0,9% e a soluo 3 uma concentrao de NaCl superior a 0,9%. As hemcias do tubo 2 sofreram perda de gua para a soluo, enquanto que as do tubo 3 aumentaram seu volume, depositando-se no fundo. A plasmoptise sofrida pelas hemcias do tubo 2 ocorreu em razo da perda de NaCl para o meio.

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Organelas Citoplasmticas
Muitas vezes sentimos fome, sono, sede e outras sensaes, mas se pararmos para pensar quem necessita de energia, quem precisa de descanso so as clulas, portanto podemos considerar as clulas como um ser vivo. Por que a clula pode ser considerada um ser vivo?
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Um ser para ser considerado vivo necessrios dois referenciais que so: ciclo biolgico e homeostasia.

Ciclo biolgico consiste em nascer, crescer, reproduzir e morrer. Entre nascer e morrer existe uma manuteno da vida. Imagine desde a hora que voc acordou at agora quantos vrus, bactrias, fungos e outros microorganismos voc j inalou que causam doenas, mas seu corpo te defendeu, voc tambm pode ter desenvolvido algum tipo de cncer que seu corpo tambm te defendeu, no sabemos se vamos dormir e conseguir acordar. Essa manuteno muito importante para os seres, a essa manuteno chamamos de homeostasia. Homeostasia so as funes que deixam o ser vivo. Essas funes so: respirao, digesto, circulao, excreo, secreo, reproduo e controle.

Ectoplasma a regio do citoplasma mais prxima da membrana plasmtica. SOL (soluo mais consistente). Responsvel pela sustentao celular, funciona como uma espcie de esqueleto. Endoplasma a regio do citoplasma mais prxima do ncleo. GEL (soluo mais gelatinosa). nele que encontramos as organelas citoplasmticas responsveis pela homeostasia celular. Para facilitar o estudo, ser apresentada a organela citoplasmtica atravs da homeostasia.

Secreo

CITOPLASMA
Aps passar pela membrana plasmtica atravs das protenas canais as substncias entram numa regio denominada de citoplasma. Citoplasma o espao entre a membrana plasmtica e o ncleo da clula.

O citoplasma preenchido por um colide (substncia gelatinosa) denominado hialoplasma. Pode-se distinguir duas regies distintas no hialoplasma que so: ectoplasma e endoplasma.

Secretar significa produzir substncias teis para o organismo, por exemplo: lgrima, suor, testosterona, insulina, e outras substncias. Exemplificando, vamos estudar como acontece a fabricao e a secreo de insulina - hormnio responsvel pela retirada do acar do sangue e armazen-lo no fgado. A receita da insulina est no DNA que se encontra dentro do ncleo, o RNA mensageiro copia esta receita do DNA e leva a mensagem para o hialoplasma, indo de encontro a uma organela denominada ribossomo. O ribossomo tem a funo de ler o RNA mensageiro e capturar material para sintetizar a substncia em questo. Feito isso, o material levado para outra organela citoplasmtica denominada retculo endoplasmtico (rede de canais e vesculas com ou sem ribossomos na sua superfcie - quando h ribossomos na superfcie denominado retculo endoplasmtico rugoso, cuja funo a sntese de protenas e enzimas, quando no h ribossomos denominamos retculo endoplasmtico liso, onde a funo a de sintetizar lipdios e hormnios derivados do colesterol, por exemplo insulina). Sintetizada, a insulina precisa agora ser exportada para o meio externo e quem faz isso a organela denominada complexo de Golgi ou golgiossomo (formada por uma pilha de vesculas achatadas em forma de concha). O complexo de Golgi armazena em suas vesculas a insulina que vai de encontro a membrana citoplasmtica onde levada para fora.

Organelas Citoplasmticas

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Para produzir a insulina e qualquer outra substncia que a clula precise ela necessitar de matria-prima que se encontra no citoplasma. Esta matria a clula retira dos nutrientes (glicdios - acares, lipdios - gorduras e protenas) que o ser absorve atravs da fagocitose e pinocitose. Cada nutriente possui uma funo especfica: glicdios fonte de energia; lipdios reserva de energia; protena construtora do corpo.

endoplasmtico liso, que formar uma vescula que se funde com o lisossomo, onde sero digeridas. A esse processo denomina-se de autofagia. A autofagia tambm ocorre quando toda a clula tem que ser substituda ou simplesmente eliminada como no caso da degenerao da cauda do girino. Quando o girino se transforma em sapo ele perde sua cauda, isso acontece porque os lisossomos no interior das clulas da cauda do girino arrebentam e as enzimas digerem toda a clula.

Por serem molculas grandes e serem especficas de cada ser as protenas no podem ser utilizadas na ntegra, por isso devem ser quebradas em molculas menores denominadas de aminocidos. Os glicdios e lipdios so quebrados em monossacardeos e cidos graxos, respectivamente, para poder retirar a energia existente nas ligaes qumicas das molculas. A organela citoplasmtica responsvel pela quebra dessas molculas chamada de lisossomo. Lisossomo a organela dupla-membranosa rica em enzimas no seu interior, com a funo de digesto celular.

RESPIRAO CELULAR
Para construir substncias teis ou para a digesto necessrio que a clula utilize energia. Essa energia obtida atravs da respirao celular que pode ser de dois tipos: Respirao anaerbica onde no h presena de oxignio. Respirao aerbica onde h presena de oxignio.

A energia liberada pela respirao no usada diretamente na clula. Ela armazenada inicialmente em um composto denominado trifosfato de adenosina (ATP).
Respirao anaerbica

Algumas vezes as organelas no citoplasma devem ser substitudas por outras mais jovens, por exemplo, as mitocndrias devem ser substitudas por outras mitocndrias mais jovens. A retirada de mitocndrias velhas acontece quando elas so englobadas pelo retculo

Tambm conhecida como fermentao, realizada por bactrias e fungos e consiste na quebra da molcula de glicose (acar) para formar ATP . Ocorre inteiramente no hialoplasma e quem participa da quebra da glicose so os lisossomos.

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Produz 4ATP e gasta 2ATP para quebrar a molcula de glicose, dando um saldo de apenas 2ATP para cada molcula de glicose decomposta. Os produtos da fermentao alm das molculas de ATP so o gs carbnico, lcool ou cido (ltico ou actico). So exemplos de fermentao a fabricao de vinho, po, vinagre, iogurte.
Respirao aerbica

A reao qumica que a mitocndria executa pode ser representada: acar + oxignio por gs carbnico + gua + energia (glicose) Representando quimicamente: 38ATP C 6H 12O 6 + 6O 2 6CO 2 + 6H 2O + 38ATP Esta reao acontece em trs etapas: Gliclise, quebra da glicose no hialoplasma pelos lisossomos com a produo de 2ATP igual fermentao. , Ciclo de Krebs, acontece dentro da mitocndria onde a quebra da glicose forma molculas de gs carbnico que so liberados. Cadeia respiratria, ainda ocorrendo na mitocndria, os hidrognios da quebra da glicose se unem com os oxignios formando gua. O ciclo de Krebs mais a cadeia respiratria do um saldo de 36ATP .

Ocorre nas clulas que possuam uma organela citoplasmtica denominada mitocndria. A mitocndria tem forma de bastonete formada por duas membranas onde a interna sofre invaginaes originando as cristas mitocondriais. Elas tambm possuem DNA, RNA e ribossomos prprios e podemos concluir que as mitocndrias so independentes das clulas que as abrigam. Acredita-se que as mitocndrias foram h muito tempo atrs bactrias que invadiram a clula para parasitar e acabaram por fazer uma simbiose (unio entre dois seres em que os dois recebem vantagens - no caso das mitocndrias ela recebe proteo da clula e a clula recebe energia que estas fabricam).

Portanto, na respirao aerbica o saldo energtico final de 38ATP .

PROBLEMAS NOS LISOSSOMOS


Algumas doenas genticas podem provocar uma deficincia de certas enzimas do lisossomo. O acmulo de substncias no-digeridas nesses lisossomos anormais pode prejudicar o funcionamento da clula, particularmente a clula nervosa. Por isso, muitas dessas doenas so acompanhadas, freqentemente, de retardos mentais, paralisia ou at cegueira. Aparentemente, a doena de Tay-Sachs, que provoca tais sintomas em crianas de seis meses, devese deficincia gentica de certas enzimas lisossomiais. Em outras doenas, h uma ruptura do lisossomo. Entre os trabalhadores de minas, por exemplo, so

freqentes as leses pulmonares provocadas pela destruio dos lisossomos, devido inalao de poeira do carvo e da slica. Um processo semelhante ocorre tambm na gota, provocada pelo acmulo de cristais de cido rico nas articulaes, e na artrite reumtica, de causa ainda discutvel. Finalmente, a destruio dos lisossomos pode ocorrer tambm pela ao de certas substncias, como a estreptolisina, liberada por certas bactrias (estreptococos), pelo excesso de vitamina A, traumatismos e radiao. Biologia Hoje - volume 1 Srgio Linhares e Fernando Gewndsznajder editora tica

Organelas Citoplasmticas

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O esquema abaixo representa aspecto ultra-estrtural de um orgnulo presente no citoplasma de uma clula.

01

A clula, esse fascinante mundo de vida, possui estruturas variadas onde ocorrem reaes bioqumicas das mais complexas. Dentre essas estruturas, qual a funo dos ribossomos? O que acontece com estruturas celulares em processo de degenerao? No pncreas h clulas que produzem e secretam protenas que atuam como enzimas digestrias no intestino. Que estruturas citoplasmticas participam dos processos de sntese e secreo dessas enzimas? Durante um seminrio apresentado em classe, caracterizou-se uma certa classe de organide citoplasmtico. A verso seguinte elucida claramente qual organide foi detalhadamente estudado: "So pequenas vesculas que se apresentam envolvidas por uma membrana lipoprotica que separa seu contedo do citoplasma. No interior dessas vesculas encontramos a) b)

02

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04

01

(UFF - RJ) As organelas celulares responsveis pela sntese de protenas no citoplasma so: lisossomos vacolos mitocndrias centrolos ribossomos (UFSE) As organelas celulares que podem se associar ao retculo endoplasmtico para produzir protenas so: as mitocndrias os dictiossomos os lisossomos os ribossomos os centrolos

a) b) c) d) e) 02

a) b) c) d) e)

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a) b)

Identifique esse orgnulo. Qual a funo existente?

Soluo:

a)

b)

O orgnulo em questo uma mitocndria. Identificada pelo fato de possuir duas membranas e a interna com invaginaes. Respirao celular.

um poderoso suco digestivo, onde aparece uma srie de enzimas digestrias diferentes, capazes de atuar na digesto de protenas, glicdios, lipdios, DNA e RNA. So menores e mais densos orgnulos celulares, e ocorrem em maior quantidade em clulas que exercem fagocitose, como os protozorios, os glbulos brancos, etc." Identifique o organide citoplasmtico mencionado no texto. O que ocorreria com um glbulo branco de nosso sangue, caso todos esses organides fossem retirados de seu interior? O que autofagia? Quando ela necessria? Que tipo de fermentao realizada pelo msculo? Em que condies isso ocorre? Qual a vantagem da respirao aerbica sobre a fermentao?

05 06

07

03

(MACKENZIE - SP) Considere as seguintes funes atribudas a uma organela celular: armazenamento de substncias secreo celular formao de lisossomos Essa organela :

I. II. III.

a) b) c) d) e) 04

plasto mitocndria complexo de Golgi retculo endoplasmtico vacolo (USC - SP) Os lisossomos participam de processos intracelulares que podem ser resumidos da seguinte maneira:

Organelas Citoplasmticas

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I.

II.

III.

Partculas provenientes do meio externo, includas em fagossomos, so desdobradas em substncias utilizveis pelas clulas. Na ausncia de nutrio adequada, algumas estruturas como as mitocndrias e componentes do retculo endoplasmtico so digeridas e seu material aproveitado em outras funes essencialmente vitais. Pelo estmulo de substncias ou aes lesivas, os lisossomos podem ser rompidos, havendo destruio e morte celular. Os trs processos acima so, respectivamente, denominados:

b) c) d) e) 06

o complexo de Golgi o lisossomo o retculo endoplasmtico rugoso o ribossomo (CEFET) "A respirao aerbica um processo de obteno de .................... onde uma molcula de .................... decomposta em molculas inorgnicas e ocorre no organide citoplasmtico conhecido por .................... ." A alternativa que preenche corretamente as lacunas : energia; glicose; mitocndria composto orgnico; gua e gs carbnico; cloroplasto protena; aminocido; ribossomo cido pirvico; ATP; ribossomo sal mineral; lipdio; mitocndria (UFSC) So caractersticas de organelas celulares, denominadas mitocndrias:

a) b) c) d) e) 05

heterofagia, autofagia e autlise fagocitose, digesto intracelular e autofagia autofagia, necrose e autlise autlise, autofagia e hidrlise digesto intracelular, necrose e digesto extracelular. (FEI - SP) A doena Tay-Sachs hereditria e provoca retardamento mental grave e morte do paciente na infncia. Essa doena devido incapacidade das clulas de digerir uma substncia cujo acmulo responsvel pelas leses no Sistema Nervoso Central. Com base nessas informaes, pode-se afirmar que a organela cuja funo est alterada nessa doena :

a) b) c) d) e) 07

01. Quantidade fixa por clulas, independente do metabolismo. 02. Presena de DNA e RNA prprios. 04. Constitudas de duas membranas, uma externa, lisa, e outra interna, pregueada, formando septos ou cristas mitocondriais. 08. Sntese de molculas de trifosfato de adenosina. Soma ( )

a)

a mitocndria

As hemcias humanas foram selecionadas ao longo da evoluo de modo que desempenhassem hoje em dia suas funes de maneira eficiente. Durante este processo evolutivo, as mitocndrias e os ncleos foram perdidos na fase madura. Quais dos processos biolgicos abaixo continuam a ocorrer, nas hemcias maduras, apesar desta adaptao?

a) b) c) d) e)

Cadeia transportadora de eltrons Ciclo de Krebs Gliclise Replicao Transcrio

................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................

Ncleo
Na clula existe uma organela muito importante denominada ncleo, que pode ser protegido ou no por membrana. Dentro do ncleo encontramos estruturas responsveis pelas caractersticas fsicas de todo o ser vivo, o DNA.
54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 5432 54321 1 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

Biologia

NCLEO

CROMATINA
Dentro do ncleo encontraremos a molcula de DNA associada a protenas denominadas histonas, a essa estrutura chamamos de cromatina. Durante a diviso celular a cromatina sofre uma espiralizao parecendo um fio de telefone, cuja funo facilitar na hora de dividir o material gentico para as duas clulas que iro se formar. Quando a cromatina se espiraliza denominamos de cromossomo, que o objeto de estudo pela fcil evidenciao no microscpio.

Estudando o ncleo, podemos dividi-lo em partes: Membrana nuclear (ou carioteca) Suco nuclear (ou cariolinfa ou nucleoplasma) Nuclolo

TIPOS MORFOLGICOS DE CROMOSSOMO


De acordo com o tamanho dos braos, determinado pela posio do centrmero, os cromossomos so classificados em quatro tipos:

Foi Fontana quem, pela primeira vez, em 1781, observou o ncleo, numa clula vegetal. Mas s quase 40 anos depois que Robert Brown o evidenciou tambm nas clulas dos animais. A funo do ncleo a de armazenar o material gentico da clula, ou seja, conter a molcula de DNA em uma estrutura denominada cromatina.

Metacntrico

Possui braos aproximadamente do mesmo tamanho. O centrmero localiza-se na regio central.


Submetacntrico

MEMBRANA NUCLEAR
Tambm denominada cariomembrana ou carioteca, uma membrana dupla, ou seja, formada por duas camadas de membrana. A membrana nuclear separa o hialoplasma do material nuclear, mas no totalmente, de espao a espao, formamse interrupes circulares denominados poros, estes permitem a passagem de macromolculas fazendo, com isso, o intercmbio entre ncleo e o citoplasma.

Possui um dos braos pouco menor que o outro. O centrmero encontra-se deslocado da regio central. A maioria dos cromossomos da espcie humana so desse tipo.
Acrocntrico

Possui um dos braos muito pequeno em relao ao outro. O centrmero localiza-se quase na extremidade do cromossomo.
Telocntrico

SUCO NUCLEAR
Colide claro e homogneo que contm gua, protenas e outros materiais suspensos. Tambm denominado cariolinfa ou nucleoplasma.

Possui apenas um brao, pois o centrmero localizase na extremidade do cromossomo. Este tipo no encontrado na espcie humana. Os 46 cromossomos da espcie humana dividemse em meta, submeta e acro, sendo o cromossomo "X" do tipo submetacntrico e o "Y" do tipo acrocntrico.

NUCLOLO NMERO DE CROMOSSOMOS


formado por uma considervel quantidade de RNA com aspecto de massa globosa. Possui a funo na diviso celular de formar mais ribossomos no citoplasma. O nmero de cromossomos encontrados nas clulas das diferentes espcies muito varivel. Desde apenas 2, como na lombriga de cavalo (Ascaris univaleus), at mais de

Ncleo

Biologia

1.000 em certos protozorios. Na espcie humana so 46, contudo o nmero de cromossomos especfico e constante em indivduos da mesma espcie. Assim, quanto ao nmero de cromossomos, as clulas ou indivduos so classificados em dois tipos principais:diplides (2n) e haplides (n), onde n representa um conjunto completo de cromossomos. Diplides (2n) possuem dois conjuntos completos de cromossomos, ou seja, os cromossomos de cada tipo ocorrem aos pares e so chamados homlogos. Essas clulas descendem do zigoto, que, por sua vez, resulta da fecundao (fuso dos gametas haplides, um masculino e um feminino). Desta forma, de cada par de cromossomos homlogos existentes nas clulas diplides, um de origem paterna e outro materna. Haplides (n) possuem um conjunto completo de cromossomos, ou seja, apenas um cromossomo de cada tipo. Os gametas (espermatozides e vulos) e os esporos so exemplos de clulas haplides.

CARITIPO
So todos os dados referentes forma, ao tamanho e nmero dos cromossomos encontrados nas clulas somticas dos indivduos de uma determinada espcie. A anlise do caritipo humano de grande importncia para o estudo de algumas anomalias genticas.

IDEOGRAMA OU CARIOGRAMA
Ideograma ou cariograma o mapeamento dos cromossomos da espcie. So tiradas fotografias de clulas que se encontram em metfase. nesta fase que os cromossomos so mais ntidos. As fotos so ampliadas, depois os cromossomos so recortados e classificados em grupos de acordo com o tamanho e a forma. De acordo com o que ficou estabelecido em um congresso realizado na cidade de Denver nos Estados Unidos, os cromossomos humanos foram separados em sete grupos (A a G ou de I a VII). So 22 pares de autossomas (numerados de 1 a 22) e um par de cromossomos sexuais (XX nas mulheres e XY nos homens).

G ENOMA
o conjunto completo de cromossomos encontrados em uma clula. Corresponde ao nmero haplide (n) da espcie. Assim sendo, uma clula haplide (n) tem um genoma, uma diplide (2n) tem dois e uma triplide (3n) tem trs. O nmero de cromossomos de um genoma depende da espcie considerada, por exemplo, na espcie humana 23.

ALTERAO DO NMERO DE CROMOSSOMOS NAS CLULAS SOMTICAS (MUTAES NUMRICAS)


Dividem-se em dois tipos: Euploidiais (alterao do genoma inteiro): Seus principais casos so MONOPLOIDIA (n), que caracteriza-se por um indivduo ou clula com um s genoma. Exemplo: Zango; TRIPLOIDIA (3n), indivduo ou clula com trs genomas. Exemplos: banana, melancia, tulipa; TETRAPLOIDIA (4n), indivduo ou clula com quatro genomas. Exemplo: caf, milho, trigo, ma. Aneuploidiais (alterao de parte do genoma): Seus principais casos so: NULISSOMIA (2n-2), caracterizado por um indivduo ou clula com um par a menos no genoma. Exemplo: letal nos animais; MONOSSOMIA (2n-1), indivduo ou clula com um cromossomo a menos no genoma. Exemplo: Sndrome de Turner;

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TRISSOMIA (2n + 1), indivduo ou clula com um cromossomo a mais no genoma. Exemplos: Sndromes de Klinefelter, Down, Patau e Edward; POLISSOMIA (2n + 2, 3, 4), indivduo ou clula com vrios cromossomos a mais de um tipo. Exemplo: Sndrome de Klinefelter.

PRINCIPAIS ANEUPLOIDIAS NA ESPCIE HUMANA

Criana com Sndrome de Down

Homem com sndrome de Klinefelter

Mulher com Sndrome de Turner

Ncleo

Biologia

DECIFRADO O GENOMA HUMANO


O Projeto Genoma Humano foi iniciado oficialmente em outubro de 1990, liderado pelo Departamento de Energia e pelo Instituto Nacional de Sade dos Estados Unidos, com um investimento global da ordem de alguns bilhes de dlares e com a misso de seqenciar e de mapear milhares de genes existentes nas clulas humanas. Na viso de alguns cientistas, estamos entrando efetivamente em uma viagem ao mundo da criao, aproximando-nos da alma bioqumica do ser humano e inaugurando a "Idade da Gentica". Seqenciar os genes descobrir a ordem dos pares de bases nitrogenadas de que so portadores. Mapear o genoma humano significa conhecer a ordem dos genes no DNA cromossmico. " o mais importante mapa j produzido pela espcie humana", disse o ento presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. "Uma revoluo que leva a humanidade para a fronteira de uma nova era", discursou o primeiroministro da Inglaterra,Tony Blair. "Que conhecimento humano poderia ser mais poderoso que esse?", pergunta o coordenador do Projeto Genoma Humano, Francis Collins. Em um ambiente de grande euforia, com muitas frases de efeito, finalmente foi anunciada a decifragem do cdigo gentico humano, no dia 26 de junho de 2000, em Washington. Considerado por muitos um marco histrico de propores fantsticas e um dos raros momentos na Histria em que realmente ocorre um salto na rea do conhecimento, o fim do Projeto Genoma Humano acena, nesse incio de milnio, com perspectivas muito promissoras. O anncio marca o fim de uma corrida; agora inicia-se a maratona de entender a estrutura e o funcionamento de cada gene. Leia o texto abaixo, adaptado da Folha de S. Paulo: O anncio da determinao da seqncia de cerca de 98% do genoma humano representa um ponto notvel do desenvolvimento do saber obtido pela espcie humana.

Percebemos que somos definidos por um cdigo gentico, identificamos a forma qumica do cdigo, aprendemos a decifr-lo e inventamos a tecnologia para estabelecer sua integridade. A conquista anunciada , portanto, um momento de orgulho para todos ns. Temos agora a capacidade de definir, de maneira precisa, e a possibilidade de entender todos os aspectos biolgicos do ser humano, em nvel qumico. Chegamos assim, etapa crtica de transformar a biologia humana em uma cincia exata. Sem dvida, no ano 3000 nossa gerao ser lembrada na histria como aquela que testemunhou essa mudana profunda em nossa habilidade de nos entender. claro que, com a definio do genoma inteiro, ns no saberemos tudo sobre o ser humano. Entretanto, agora sabemos o que tudo, onde esto os limites do universo de complexidade e variabilidade humana. A seqncia do genoma humano ser a base de uma revoluo na medicina. Essa revoluo j est comeando. Nos prximos anos saberemos os genes causadores de essencialmente todas as doenas hereditrias, permitindo seu diagnstico definitivo por amostras de DNA. Alm disso, as doenas que so causadas por alteraes genticas que se acumulam ao longo da vida do indivduo, como o cncer, tambm sero diagnosticadas com maior preciso, otimizando o uso das ferramentas teraputicas. Talvez em dez anos descobriremos novas drogas para tratar doenas humanas baseadas no conhecimento exato de suas bases moleculares e na estrutura das protenas alteradas, curando doenas hoje incurveis. Em cinqenta anos,seremos capazes de entender com preciso a base do envelhecimento humano e como reduzir sua velocidade, assim comeando a aumentar a expectativa de vida humana. Quem mais se aproveitar do seqenciamento inteiro do genoma humano ainda no nasceu, mas nas prximas dcadas todos ns sentiremos os efeitos dessa conquista. (Adaptado de: Simpson, Andrew. Folha de S. Paulo, 27/6/2000)
4321 4321 4321 4321 432 4321 1 4321

Quantos cromossomos existem em cada um dos seguintes tipos de clulas humanas normais: muscular, nervosa, espermatozide e zigoto? Justifique sua resposta.
Soluo:

Muscular - 46 cromossomos, nervosa - 46 cromossomos, espermatozide - 23 cromossomos e zigoto - 46 cromossomos.

As clulas muscular e nervosa so clulas diplides, ou seja, possuem dois jogos de cromossomos, o espermatozide uma clula haplide, portanto possui um jogo de cromossomo e o zigoto surge da unio entre clulas gamticas - vulo e espermatozide - portanto, uma clula tambm diplide. As clulas diplides humanas possuem 46 cromossomos, j as haplides humanas apenas a metade.

Ncleo

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01

Com relao aos cromossomos, correto afirmar:

04 a) b) c) d) 05

A figura abaixo representa um cromossomo : acrocntrico, com duas cromtides-irms; submetacntrico, com quatro cromtidesirms; submetacntrico, com duas cromtides homlogas; metacntrico, com duas cromtides-irms; Na espcie Mus-musculus o nmero haplide de cromossomos 20. A partir deste dado, qual o nmero de cromossomos que sero encontrados nas clulas epiteliais, neurnios e gametas respectivamente deste ser? 10, 10 e 20 20, 20 e 10 40, 10 e 20 40, 40 e 20 20, 20 e 40 Nas clulas da espcie humana, encontramos cromossomos: Acrocntricos. Metacntricos. Telocntricos. Submetacntricos. ).

01. So uma sesso linear de genes que transmitem as caractersticas hereditrias. 02. So estruturas nucleares em forma de longos filamentos durante a intrfase e muito condensados durante a diviso celular. 04. So constitudos principalmente por cidos nuclicos e protenas. 08. Sua forma constante nas clulas de organismos pertencentes a uma mesma espcie. 16. Esto localizados no ncleo, mas no so observados individualmente durante a intrfase. Soma ( 02 a) b) c) d) e) ).

Cromtides so: grnulos de cromatina observados no ncleo interfsico. metades longitudiais dos cromossomos que se ligaram ao centrmero. pontas dos cromossomos que se ligam ao fuso. estrutura dos cromossomos constituda por DNA sem capacidade de dividir-se longitudialmente. estrutura dos cromossomos presentes a partir da prfase e que do origem aos cromossomos-filhos. Os termos metacntrico, submetacntrico e acrocntrico correspondem classificao de: cromossomos, quanto posio do centrmero; cromossomos, quanto posio do satlite; mutaes cromossmicas estruturais; mutaes cromossmicas numricas; inverses cromossmicas.

a) b) c) d) e) 06

01. 02. 04. 08.

03

Soma ( 07

a) b) c) d) e)

Os cromossomos X e Y na espcie humana so, respectivamente: telocntrico e acrocntrico; submetacntrico e metacntrico; submetacntrico e acrocntrico; acrocntrico e metacntrico; metacntrico e submetacntrico.

a) b) c) d) e)

01

(UCS-RS) Associe a segunda coluna de acordo com a primeira. Genoma Gen Cromossomo Haplide Caritipo ) Seqncia de bases do DNA capaz de determinar a sntese de uma protena. ) Conjunto haplide dos cromossomos de uma clula.

( (

(1) (2) (3) (4) (5) ( (

) Conjunto de informaes referentes ao nmero, forma, ao tamanho e s caractersticas dos cromossomos. ) Estruturas responsveis pela transmisso dos caracteres hereditrios. ) Nome dado clula que possui a metade dos cromossomos da espcie. A seqncia correta, de cima para baixo, que mostra a relao correta :

a) d)

1,5,3,4,2 2,1,4,3,5

b) e)

1,2,4,5,3 2,1,3,4,5

c)

2,1,5,3,4

Ncleo

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02

(UNIMEP-SP) (UNIMEP-SP) Um determinado organismo apresenta 2n = 20 cromossomos em suas clulas somticas.Com base nessa informao, assinale a alternativa correta: Uma clula reprodutiva (gameta) desse organismo dever conter 2 genomas com 10 cromossomos cada um. O nmero haplide desse organismo varia entre 10 e 20 cromossomos. O gameta desse organismo dever conter apenas 10 cromossomos, iguais, dois a dois (ou seja, 5 pares de cromossomos homlogos). Ao se reproduzir sexualmente, esse organismo dever produzir um descendente cujas clulas somticas apresentaro 40 cromossomos. Os gametas desse organismo devero apresentar 10 cromossomos, um de cada par. (UEPG - PR) Em todas as clulas somticas normais de um indivduo do sexo masculino, na espcie humana, h: 46 autossomas, alm dos cromossomos sexuais X e Y; 23 cromossomos, alm dos cromossomos sexuais X e Y; 23 pares de cromossomos sexuais, alm de dois autossomas; 22 pares de autossomas, alm dos cromossomos sexuais X e Y; 46 pares de cromossomos. (ESAL-MG) Em Denver (Colorado, USA) alguns mdicos propuseram uma classificao de cromossomos. As caractersticas quanto forma, nmero e dimenses relativas a uma determinada espcie denomina-se caritipo. Todavia, o arranjo artificial deles, em ordem decrescente de tamanho, denomina-se tecnicamente de: gentipo fentipo genoma genograma cariograma ou idiograma (UNIFOR-CE) As frases a seguir referem-se determinao do sexo na espcie humana. O sexo primariamente determinado, no momento da fecundao, pelo tipo de cromossomo sexual do espermatozide. A presena do cromossomo Y que determina as caractersticas masculinas. Um indivduo com apenas um cromossomo X (X0) tem fentipo feminino.

Pode-se afirmar que, dessas frases: a) b) c) d) e) 06 apenas I correta. apenas II correta. apenas I e II so corretas. apenas II e III so corretas. I, II, III so corretas. (UFPR) Se durante o processo da gametognese em uma mulher normal ocorrer a no-disjuno do cromossoma X na segunda diviso meitica, poder formar-se um dos seguintes gametas: (a) normal; (b) anmalo, com dois cromossomas X. Considerando a possibilidade de um desses gametas ser fecundado por um espermatozide normal, assinale o que for correto:

a) b) c)

d)

e)

03

a) b) c) d) e) 04

01. Ser ser gerado um indivduo vivel com 45, 46 ou 47 cromossomas. 02. Se o vulo tiver dois cromossomas X e for fecundado por um espermatozide com o cromossoma Y, ser gerado um indivduo com sndrome de Klinefelter (sexo masculino, infrtil, com deficincia mental e outras caractersticas anmalas). 04. Se o vulo tiver dois cromossomas X e o espermatozide X, ser gerado um indivduo com sndrome de Down (sexo masculino e feminino, com deficincia mental e diversas anomalias). 08. Se o vulo no tiver cromossoma X e o espermatozide tiver o cromossoma Y, ser gerado um indivduo com sndrome de T urner (sexo feminino, infrtil, baixa estatura e diversas anomalias). 16. Se o vulo sem cromossoma X for fecundado por um espermatozide com o X, o zigoto ser invivel. 32. Anomalias cromossmicas como as referidas acima podem ocorrer na descendncia de indivduos normais, mesmo que nunca tenha acontecido caso semelhante na famlia. Soma ( 07 ).

a) b) c) d) e) 05

(UECE) Associe a coluna I (sndrome cromossional), com a coluna II (gentipo respectivo). Coluna I (1) Klinefelter (2) Turner (3) Down Coluna II ( ) 45 A + XY ( ) 44 A + XXY ( ) 44 A + XO

I-

A associao correta na coluna II, de cima para baixo,est na opo: a) c) 1-2-3 3 - 1 -2 b) d) 2-3-1 1-3-2

IIIII-

Ncleo

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(UFD - MG) Eventualmente pode ocorrer a nodisjuno de cromossomos durante a meiose. Considerando que este fenmeno ocorra a nvel dos cromossomos sexuais e que o gameta anormal resultante seja fecundado, o indivduo poder apresentar a sndrome:

a) b) c) d) e)

de Down de Klinefelter de Edwards do cri du chat de Patau

................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................
54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 432 54321 1 54321 5

Reprodutores Sistemas Reprodutores e Embriologia


Para garantir a sobrevivncia da espcie os seres vivos se reproduzem. Atravs da reproduo novos indivduos so gerados para substituir os que morrem.
54321 54321 5432 54321 4432 53211 43211 5432 4432 53211 43211 43211 5432 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

Na grande maioria dos animais pluricelulares a formao de um novo indivduo precedida pela fecundao, que consiste na fuso das clulas reprodutoras ou gametas. Os gametas masculinos so os espermatozides e os femininos so os vulos. Estas clulas so produzidas por um processo chamado gametognese e que ocorre no interior das gnadas ou glndulas sexuais. As gnadas masculinas so os testculos e as femininas, os ovrios. Em nosso organismo existem duas linhagens de clulas: as somticas e as germinativas. As clulas somticas formam os tecidos e rgos do corpo. As clulas germinativas so encontradas unicamente no interior das glndulas sexuais e so elas que originam os gametas. As clulas somticas so diplides (2n) com 46 cromossomos e se dividem somente por mitose, processo de diviso que mantm o nmero de cromossomos nas clulas. Durante a gametognese, clulas germinativas

diplides sofrem meiose, o que reduz metade o nmero de cromossomas, produzindo clulas haplides (n) com 23 cromossomas, as quais se transformam em gametas.

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO


O sistema reprodutor masculino constitudo pelos seguintes rgos: Um par de gnadas, os testculos, no interior dos quais esto os tubos seminferos, onde ocorre a espermatognese; Vias extratesticulares : canais eferentes e canal epidimrio no epiddimo, canal deferente, canal ejaculador (passa no interior da prstata) e uretra (via geniturinria que atravessa o pnis); Glndulas anexas: vesculas seminais, prstata e glndulas de Cowper ou bulbouretral, que produzem secrees que, juntamente com os espematozides, constituem o smen. Pnis: rgo copulador.

Os Testculos

Com aproximadamente 5 centmetros de comprimento, os testculos so formaes ovides que se alojam no interior de uma bolsa ou escroto, situada entre as coxas. So as nicas glndulas localizadas fora do corpo. Os testculos iniciam suas atividades por volta dos dez ou

onze anos, produzindo o hormnio testosterona, responsvel pelo desenvolvimento das caractersticas masculinas corporais. No fim da puberdade, os testculos comeam a desempenhar nova funo: a produo dos espermatozides.

Sistemas Reprodutores e Embriologia

Biologia

Normalmente os testculos descem para a bolsa escrotal aps o stimo ms de vida intra-uterina .Em alguns casos, no entanto, a migrao dos testculos para a bolsa sofre retardamento ou interrupo. Tal fenmeno chamado criptorquidia (G. crypotos = escondido; orchis = testsculos), que pode ser uni ou bilateral. No indivduo em que apenas um dos testculos permanece escondido (criptorquidia unilateral) h a possibilidade de produo normal de espermatozides. Temperatura adequada condio indispensvel para a produo dos espermatozides. Isso se verifica no interior da bolsa escrotal, cujas finas paredes so adaptadas para manter uma temperatura constante, ligeiramente inferior corporal, em torno de 35C.
As Vias Espermticas

Elas tm a funo de produzir um lquido nutritivo para os espermatozides chamado de lquido seminal.
Pnis

As vias espermticas iniciam-se nos prprios testculos, formando uma extensa rede de condutos - de calibre muito varivel - que termina na uretra. Entre os testculos e a uretra, as vias espermticas so constitudas por diferentes estruturas, como os epiddimos, os canais deferentes e o ducto ejaculador. Os epiddimos so estruturas genitais independentes. A parte que recobre o plo superior do testculo formada por um aglomerado de minsculos canais que saem dos testculos, enrolados como novelos compactos - os canais deferentes. Com incio no final do epiddimo (portanto, no interior da bolsa escrotal), o canal deferente direito rene-se ao esquerdo e alcana a face posterior da bexiga, onde recebe o conduto excretor das vesculas seminais e passa a chamarse canal ejaculador. Este atravessa a prstata e abre-se na uretra, canal que liga a bexiga com o meio exterior, depois de percorrer todo o comprimento do pnis.
As Glndulas Excrinas

O pnis, rgo masculino de contato na unio sexual, constitudo de trs estruturas fundamentais, de formato cilndrico e de tecido altamente elstico. Duas delas so os chamados corpos cavernosos; a terceira o corpo esponjoso, que envolve a uretra. o pnis que deposita o esperma (espermatozide + lquido seminal) no interior da vagina. E para desempenhar suas funes apresenta uma caracterstica muito especial: suas dimenses variam muito. Esse aumento do rgo determinado pelo ingresso de sangue, que preenche os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. O corpo esponjoso, cilindro vascularizado que envolve a uretra peniana, forma a glande - poro dilatada que constitui a cabea do pnis. A glande envolvida por uma prega de pele, chamado prepcio. Essa pele retrtil permite a exposio da extremidade do rgo quando estiver ereto.
Hormnios Sexuais Masculinos

Os hormnios sexuais masculinos so produzidos pelas clulas intersticiais de Leydig dos testculos. O principal a testosterona, hormnio que estimula o desenvolvimento e mantm os caracteres sexuais masculinos (crescimento de plos, mudana de voz, aumento da cintura escapular, formao do tnus muscular), alm de estimular a prpria espermatognese (formao de espermatozides). A hipfise produz o hormnio gonadotrfico ICSH (hormnio estimulante das clulas intersticiais), cuja funo a de estimular a atividade das clulas intersticiais de Leydig.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


O sistema reprodutor feminino constitudo dos seguintes rgos: ovrios, ovidutos, tero, vagina e vulva.
Ovrios

As glndulas do aparelho genital masculino que tm secreo externa so: as vesculas seminais, a prstata e as glndulas bulboretrais.

Os ovrios so duas pequenas glndulas em forma de amndoa. Localizam-se no abdome, direita e esquerda do tero. Exercem duas funes: a primeira consiste na produo dos hormnios estrgeno e progesterona, que regem o desenvolvimento e o funcionamento dos demais rgos genitais e so responsveis pelo desenvolvimento dos caracteres feminino secundrio. A segunda funo a produo de vulos.

Sistemas Reprodutores e Embriologia


Ovidutos

Biologia

Tambm chamados de tubas uterinas ou trompas de Falpio, so canais que ligam cada ovrio ao tero e atravs dos quais o vulo caminha. , geralmente, no tero final da trompa que o vulo fecundado por um espermatozide que vo ao seu encontro.
tero

o rgo da gestao e do parto. Tem o formato de uma pra entortada em sua parte mais fina. Essa poro mais delgada o colo do tero; a parte mais volumosa o corpo. Colo e corpo so separados por uma cintura, o istmo. O tero constitudo por uma parede muscular espessa, o miomtrio (de mio = msculo; metra = tero ou matriz), revestida por fora pelo peritnio e por dentro pelo endomtrio (de endon = no interior de).
Vagina

A vagina, rgo copulador da mulher, um canal muscular que se estende at o tero. Possibilita a eliminao do sangue menstrual para o exterior e forma parte do canal do parto. A constituio msculo-eslstica das paredes confere-lhe grande elasticidade e alguma contratilidade. As dimenses vaginais variam conforme a raa, estatura e compleio fsica.
Vulva

A vulva o conjunto de formaes externas que protegem a vagina e o orifcio urinrio e que colaboram na copulao. formada pelos grandes lbios, pequenos lbios, clitris, meato vaginal e meato vaginal. Por dentro dos grandes lbios esto os pequenos lbios, duas pregas cutneas de reduzidas dimenses e colorao rosa. No ponto de encontro superior desses lbios localiza-se um pequeno tubrculo arredondado e ertil, o clitris. s paredes do orifcio vaginal aderem os bordos de uma delgada prega de mucosa altamente vascularizada - o hmen, que, em geral, apresenta perfuraes de dimetro varivel.
Ciclo Ovulatrio

meio da base do crebro.O lobo anterior da hipfise segrega vrios hormnios.Dois deles destinam-se especificamente a regular as atividades do aparelho genital da mulher. Os dois hormnios hipofisrios gonadotrficos so: o FSH (hormnio folculo estimulante) que estimula o crescimento dos folculos no ovrio e o LH (hormnio luteinizante) que estimula a ovulao e transformao do folculo em corpo lteo ou corpo amarelo. O lobo anterior da hipfise produz nas meninas um outro hormnio, a prolactina, que estimula a produo de leite pelas glndulas mamrias aps a parto. Os ovrios, por sua vez, tambm produzem dois hormnios que atuam no ciclo ovulatrio. O folculo produz o estrgeno, que, alm de estimular o desenvolvimento e a manuteno dos caracteres sexuais femininos, atua no ciclo estimulando a regenerao da mucosa do tero aps a menstruao. O corpo lteo produz a progesterona, que prepara a mucosa do tero para a nidao. Simplificadamente o ciclo ovulatrio ocorre da seguinte maneira: o incio da menstruao (descamao da mucosa uterina) marca o incio de um novo ciclo ovulatrio.Nesse momento, a taxa de todos os hormnios baixa. No comeo de um novo ciclo, aumenta a taxa do FSH que estimula o desenvolvimento de alguns folculos primrios, os quais aumentam a secreo do estrgeno. O estrgeno estimula a produo do LH e a inibio do FSH produzidos pela hipfise. Por volta do 14 dia do ciclo, a taxa do LH e do estrgeno alta e a do FSH baixa.

Durante a puberdade, o aparelho genital comea a funcionar. Com a primeira menstruao, tecnicamente denominada menarca, a menina passa a ser moa, o que ocorre por volta dos 11 a 13 anos nas mulheres brasileiras. A partir da, em condies normais, o ciclo menstrual repetirse- em perodos de 25 dias, e outras, em perodos de 35 dias.
O Ciclo Ovariano

Todas as alteraes cclicas do aparelho genital feminino so reguladas pela hipfise, glndula situada no

O folculo que completa o amadurecimento rompese e ocorre a ovulao. O folculo que libera o ovcito transforma-se em corpo lteo. Depois da ovulao, com a formao do corpo lteo, diminui a produo do estrgeno e do LH e aumenta a produo de progesterona pelo corpo lteo. A progesterona prepara a mucosa do tero para a nidao. Por volta do 21 dia do ciclo, a taxa de progesterona alta. Se no ocorreu fecundao, a partir deste momento

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Biologia

o corpo lteo comea a regredir e diminui a produo de progesterona. No 28 dia do ciclo, a taxa de todos os hormnios novamente baixa, condio para que se inicie uma nova menstruao, que marca o final deste ciclo e incio do outro. Se ocorrer fecundao, o embrio vai se fixar na mucosa uterina. A sua placenta passa a produzir a gonadotrofina corinica (HGC), hormnio que estimula a produo de progesterona pelo corpo lteo. Desta forma, a taxa de progesterona mantm-se elevada at o final do ciclo, impedindo a ocorrncia da menstruao e o incio de um novo ciclo. A suspenso da menstruao um dos sintomas da gravidez. Durante a gravidez no ocorrero novas ovulaes e nem menstruaes. Durante a gestao, a taxa de progesterona, estrgeno, bem como a da gonadotrofina corinica (HGC), alta, enquanto a de FSH e LH um pouco menor que a da menstruao.

Em seguida, forma-se uma cavidade no interior da mrula, a qual se transforma em uma outra figura chamada blstula. A blstula possui um revestimento denominado blastoderma, que uma cavidade cheia de lquido chamado blastocele.

GASTRULAO
Gastrulao, como j sabemos, o processo de formao da gstrula a partir da blstula e se caracteriza pelo intenso deslocamento de grupos de clulas. Ocorre pelo processo de invaginao da blastoderma para o interior da blstula na altura do plo vegetativo, de maneira que a blastocele vai diminuindo de tamanho at desaparecer por completo. O resultado a formao de uma estrutura com a forma de uma sacola chamada gstrula, revestida por dois folhetos, um externo, chamado ectoderma, e outro interno, denominado endoderma, que reveste a nova cavidade resultante da invaginao, que o arquntero ou intestino primitivo. Essa cavidade comunicase com o exterior atravs de uma abertura chamada blastporo, considerada como sendo a boca primitiva, cujos bordos so chamados lbios. As clulas do folheto externo continuam a invaginarse pelo lbio dorsal do blastporo formando o cordomesoblasto que vai se colocar no teto e nas paredes dorsolaterais do arquntero. A parte central do cordomesoblasto destaca-se e forma um eixo longitudinal de sustentao denominado notocorda. As partes laterais do cordomesoblasto sofrem evaginao e tambm se destacam formando duas bolsas que se expandem entre o ectoderma e o endoderma, constituindo o terceiro folheto, chamado mesoderma, no interior do qual existe uma cavidade chamada celoma. Simultaneamente, no ectoderma, que fica sobre a notocorda, ocorre um achatamento celular formando a placa neural, que se dobra constituindo o sulco neural, o qual posteriormente fecha-se e se desprende da ectoderma formando o tubo neural. O processo de formao do tubo neural chamado neurulao. O resultado de todas essas transformaes a formao de uma nova figura denominada nurula. Nos vertebrados (peixes, anfbios, rpteis, aves e mamferos), a gastrulao difere um pouco em relao do anfioxo, mas o resultado final a formao da nurula.

MENOPAUSA
Depois de uns 400 ciclos menstruais completos, ou menos (se ocorrerem muitos perodos de gravidez), sobrevm o declnio sexual da mulher, o climatrio. A menopausa, interrupo permanente da menstruao, no climatrio em si, mas apenas uma manifestao dessa crise. A fora esse sinal, o climatrio envolve profundas alteraes orgnicas e psquicas.

EMBRIOLOGIA
Nos animais metazorios (pluricelulares), aps a fecundao e formao do ovo ou zigoto, tem incio a embriognese, isto , a formao de um novo indivduo. A embriologia descritiva nos mostra que o desenvolvimento embrionrio muito semelhante em todos os metazorios, a ponto de ser resumida em apenas trs fases: segmentao, gastrulao e organognese. As duas primeiras fases possuem muitas semelhanas, mas a organognese difere muito de acordo com cada grupo de animal.

SEGMENTAO OU CLIVAGEM
Consiste numa srie de divises celulares (mitoses), mediante as quais o ovo ou zigoto origina numerosas clulas chamadas blastmeros, at se transformar num aglomerado multicelular compacto, semelhante a uma amorinha, e que por isso chamado mrula.

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Biologia

GMEOS
Existem dois tipos de gmeos: monozigticos, univitelinos ou idnticos, que so geneticamente iguais, do mesmo sexo, originam-se de um nico zigoto, resultante da fecundao de um vulo por um espermatozide, e os dizigticos, bivitelinos ou fraternos, que se originam de dois vulos fecundados, cada um, por um espermatozide, podendo ser do mesmo sexo ou de sexos diferentes e geneticamente tambm diferentes. Os gmeos monozigticos possuem uma placenta, dois cordes umbilicais e um saco vitelnico, e algumas vezes os fetos podem nascer grudados, gmeos xifpagos ou siameses, que podem ser ligados apenas por pele ou, em casos mais graves, com rgos comuns aos dois.

O ENCANTO DAS GMEAS SIAMESAS

Durante seis anos, Abigail e Brittany viveram protegidas da mdia em uma ciadadezinha de 300 habitantes do Meio-Oeste americano. Depois de reportagens nas revistas Life e Time, as irms Hensel ganharam notoriedade internacional. As meninas so xipfagas, gmeas bicfalas de um mesmo zigoto, que no se dividiu completamente nas trs primeiras semanas de gestao. Embora possuam dois pescoos, duas cabeas, coraes, estmagos e colunas separados, elas tm um sistema circulatrio nico e todos os rgos abaixo da coluna em comum. Cada uma delas tem apetite e paladar individuais alm de vontade prpria na hora de ir ao banheiro e dormir. Outra curiosidade: quando uma est doente, basta somente um remdio, j que compartilham o mesmo sistema circulatrio. A idia de separ-las foi descartada desde o incio pelos pais. Eles temem que as duas no sobrevivam cirurgia e tenham de optar pela vida de somente uma delas. (livro CND)
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0 1 Considere o sistema genital masculino: a) A impotncia uma disfuno ertil que incapacita o homem da plena satisfao sexual e cujas causas podem ser de origem orgnica ou psicolgica. Diga em que regio do sistema genital masculino ocorre a ereo e explique, sucintamente, o seu mecanismo. Dentre os mtodos anticoncepcionais, existem os mtodos cirrgicos que podem ser realizados tanto nos homens como nas mulheres. Como se denomina o mtodo cirrugico anticoncepcional realizado no homem e em que consiste? O cncer de prstata um dos tumores mais freqentes no homem, especialmente aps completar 60 anos. Qual a funo da prstata e que exame pode indicar, precocemente, a presena do tumor? Alguns homens apresentam uma anomalia denominada criptorquidia. O que vem a ser essa anomalia e qual a sua conseqncia?

b)

c)

b)

c)

d)

d)

A vasectomia consiste, basicamente, na seco dos canais deferentes, impedindo que os espermatozides alcancem a uretra e sejam eliminados com o smen na ejaculao. A prstata uma glndula que produz secreo viscosa e alcalina, que contribui para proteger os espermatozides contra a acidez de secrees vaginais e aumentar a motilidade dos gametas masculinos. O exame de prstata pode ser feito por toque retal, exames de ultra-sonografia e o exame PSA (antgeno prosttico especfico). O PSA permite medir a concentrao no sangue de uma protena normalmente produzida pela prstata. Conforme o aumento dessa protena no sangue, pode-se saber se existe um tumor, benigno ou maligno. Na criptorquidia, os testculos ficam retidos na cavidade abdominal, o que ocasiona esterilidade, j que a espermatognese se processa geralmente em uma temperatura de 3 ou 4 graus celsius abaixo da temperatura corprea. Se apenas um testculo fica retido, o outro normalmente garante uma produo adequada de espermatozides.

Soluo:

a)

A ereo ocorre no pnis, rgo de cpula masculino. No pnis existem tecidos de natureza esponjosa, que se enchem de sangue na excitao sexual, tornando essa estrutura rija e ereta.

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Biologia

01

No esquema abaixo, que mostra parte do aparelho genital feminino, em geral os fenmenos de nidao, fertilizao e segmentao do ovo ocorrem, respectivamente, nas regies indicadas por:

03

So dois condutos que servem de ponte entre o tero e os ovrios, abrem-se num pavilho cheio de franjas dotadas de movimentos ativos na poca da ovulao. Estas estruturas so denominadas: Folculo de Graaf Grandes lbios b) e) Ovidutos Hmen c) tero

a) d) 04 I. II. III.

Considere os seguintes fenmenos: Clivagem Organognese Gastrulao Qual a ordem em que ocorrem os fenmenos acima, aps a fertilizao?

a) b) c) d) e) 02

I - II - III I - III - II III - II - I III - I - II II - I - III Conduto pregueado que se estende da entrada da vulva at o colo uterino, constitudo por uma camada muscular e outra fibrosa, denominado: clitris uretra pequenos lbios vagina grandes lbios

a) c) e) 05

I - II - III II - III - I III - I - II

b) d)

I - III - II III - II - I

a) b) c) d) e)

Durante o desenvolvimento embrionrio de vrios vertebrados, observamos nitidamente algumas fases, caracterizadas pelo aparecimento de determinadas estruturas. A seqncia correta dessas fases est representada na alternativa: mrula - blstula - gstrula - ovo blstula - mrula - gstrula - ovo ovo - gstrula - blstula mrula - blstula - ovo - gstrula ovo - mrula - blstula - gstrula

a) b) c) d) e)

01 a) b) c) d) e) 02 a) b) c) d) e)

(CEFET) Epiddimo: produtor de hormnios onde ocorre a produo dos espermatozides desemboca na uretra onde ocorre a maturao dos espermatozides possui clulas de Leydig (UNB - DF) No caracterstica de gmeos univitelinos:

03

(PUC - MG) A secreo da prstata na ejaculao tem a funo de: anular a acidez vaginal nutrir os espermatozides lubrificar a uretra destruir as bactrias vaginais facilitar a locomoo dos espermatozides (CEFET) Uma mulher cujo ciclo menstrual de 28 dias iniciou sua menstruao no dia 28 de junho. O dia mais provvel de sua ovulao em julho ser o dia: 12 16 24 27 29

a) b) c) d) e) 04

so geneticamente iguais; so do mesmo sexo; originam-se de um nico zigoto; originam-se de dois vulos fecundados por dois espermatozides; tambm so chamados monozigticos.

a) b) c) d) e)

Sistemas Reprodutores e Embriologia

Biologia

05

(FGV - SP) O vulo fecundado por um espermatozide dar origem a uma estrutura denominada: folculo fentipo ovrio ovulao zigoto (UFRO) Sobre a reproduo humana, todos os itens abaixo esto corretos, exceto: a fecundao ocorre no tero a espermatognese ocorre nos testculos a placenta responsvel pela respirao e nutrio do embrio na ovulao, rompe-se a parede do ovrio e o ovcito liberado na tuba uterina. A clivagem da clula-ovo origina clulas denominadas blastmeros.

07 I. II. III. IV.

(F C. Chagas - SP) Considere os seguintes hormnios: . estrognio progesterona Corticosteride Luteinizante Atuam no ciclo menstrual:

a) b) c) d) e) 06

a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e)

I, II, III e IV Apenas II, III e IV Apenas I, III e IV Apenas I, II e IV Apenas I, II e III

(FAC. MED. POUSO ALEGRE - MG) Durante a embriognese, desde a fecundao at a fase de mrula, podemos afirmar que: d) a) b) c) O tamanho da mrula permanece equivalente ao ovo ou zigoto apesar deste ter sofrido vrias divises. Na mrula inicial, surge uma cavidade entre os blastmeros denominada blastocele. Os blastmeros originados, em qualquer tipo de ovo, e)

nas primeiras divises mitticas sero sempre do mesmo tamanho. A invaginao de um dos plos do embrio na mrula inicial, d-se geralmente no plo vegetativo. Na mrula possvel evidenciar o blastporo e o arquntero.

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Histologia
Durante a evoluo dos seres vivos, estes perceberam que se unindo poderiam executar funes mais complexas com mais facilidade. As clulas se uniram para executar tais tarefas e com isso deram origem a uma estrutura denominada tecido.
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Biologia

As clulas se diferenciaram e comearam a se agrupar para executar determinadas tarefas, a isso chamamos de tecido. Tecido o agrupamento de clulas diferenciadas e especializadas na execuo de certas funes. Nos animais existem quatro tipos de tecido: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Nessa aula estudaremos os tecidos animais e particularmente os que organizam o corpo humano. Os tecidos possuem clulas e substncia fundamental amorfa (SFA). As clulas executam as funes do tecido e a substncia fundamental amorfa um tipo de colide que serve para nutrir e dar suporte para as clulas.

esto apoiados numa camada de tecido conjuntivo denominado de lmina basal. O tecido epitelial de revestimento no possui vasos sanguneos e nem nervos, portanto no sangra e no di, sendo nutridos pela lmina basal e periodicamente sendo renovadas. Quando o tecido epitelial reveste por fora o animal chamamos de serosa (pele), quando revestem por dentro do organismo chamamos de mucosa (pleura - reveste os pulmes, pericrdio - reveste o corao, mucosa dos lbios).
Tecido Epitelial Glandular

TECIDO EPITELIAL

Formam as glndulas, estruturas especializadas em produzir substncias teis para o organismo como saliva, testosterona, insulina e outras. As glndulas podem, ou no, ter comunicao com o meio externo. Quando no possuem comunicao com o meio, as substncias produzidas so lanadas na corrente sangunea e so chamados de hormnios. Os hormnios so substncias muito importantes para o organismo, pois exercem um controle mais lento e mais duradouro nas atividades, pela sua importncia, algumas glndulas foram selecionadas e formou-se, ento, o Sistema Endcrino formado pelas seguintes glndulas: hipfise, tireide, paratireide, pncreas, supra-renais ou adrenais, testculos e ovrios.

HIPFISE
Tem dupla formao, uma parte se origina do crebro (denominada neurohipfise) e outra pelo palato duro "cu da boca" (denominada adenohipfise). Est alojada numa depresso do osso do crnio chamado de cela turca ou cela trcica. Possui a funo de controlar e estimular todas as clulas do organismo. Os hormnios da neurohipfise so produzidos, na realidade, pelo crebro e armazenados e liberados nesta parte da glndula. Alm de produzir hormnios que estimulam o funcionamento das demais glndulas do corpo, a hipfise fabrica hormnios com funes especficas, como:

Possui um nmero grande de clulas e pouca substncia fundamental amorfa. Existem dois tipos de tecidos epiteliais: Tecido Epitelial de Revestimento T ecido Epitelial Glandular

Tecido Epitelial de Revestimento

Formado por clulas justapostas e geralmente polidricas, possui a funo de revestir o organismo por dentro e por fora. No corpo humano os tecidos epiteliais

Histologia

Biologia

antidiurtico): ADH (hormnio antidiurtico) : este hormnio atua nos rins, promovendo uma maior reabsoro de gua pelo organismo, assim o corpo no a perde muito na formao da urina. Quando a hipfise produz esse hormnio em quantidades baixas, surge uma doena denominada de diabetes inspidus, na qual o ser apresentar sede excessiva e formao de uma urina volumosa e diluda. Pode-se tambm inibir a produo desse hormnio com lcool, por exemplo, numa tarde de calor, ao tomar um simples copo de cerveja, o lcool que contm inibir o crebro que, conseqentemente, inibe a hipfise, com isso a gua que seria reabsorvida na formao da urina eliminada, aumentando o volume. Ocitocina: este hormnio estimular as contraes do tero no final da gravidez, auxiliando o parto e favorecer a ejeo de leite pelas glndulas mamrias. GH (grow hormony) ou HEC (hormnio estimulante do crescimento): estimula o crescimento do organismo. Esse hormnio comea a funcionar desde a idade fetal e tm um tempo estimado de funcionamento at os 21 anos do ser humano, mas pode haver variaes, s vezes pra de funcionar antes, s vezes at aps os 21 anos. A produo desse hormnio se intensifica na adolescncia causando uma inibio na produo de insulina (hormnio responsvel pela regulao de acar no sangue), isso faz com que se perca acar pela urina. Perdendo acar aumenta o apetite, por isso que na adolescncia h um aumento considervel de apetite. Algumas vezes, na infncia pode haver uma baixa na produo desse hormnio (hipofuno), o que acarreta uma anomalia denominada nanismo - comprometimento geral do crescimento. Na infncia tambm pode haver um aumento na produo do hormnio (hiperfuno), em que onde haver um problema chamado gigantismo. Algumas vezes o aumento da produo do hormnio acontece na fase adulta, ento surge um problema denominado de acromegalia, caracteriza-se pelo crescimento das pontas, ou aonde tem cartilagem, ou seja, alongamento dos ossos das mos e dos ps, projeo da fronte e desenvolvimento excessivo do nariz e do queixo. Prolactina: estimula a produo de leite nas glndulas mamrias.

TIREIDE

Glndula situada na parte anterior do pescoo, nos primeiros anis da traquia, protegida pela cartilagem da tireide que nos homens projetada formando o "gog". A tireide produz dois hormnios, o T3 (triiodotiroxina) e o T4 (tetraiodotiroxina), esses hormnios tm a funo de acelerar o metabolismo celular. Essa glndula tambm pode ter um aumento na sua produo acarretando um problema denominado hipertireoidismo - no qual teremos um aumento de velocidade do metabolismo, acarretando um quadro clnico de taquicardia (aumento nos batimentos cardacos), taquicardia (respirao ofegante), magreza, insnia, sudorese (calor excessivo que provoca suor), agitao e os olhos saltam das rbitas oculares (exoftalmia). Pode haver uma baixa produo desses hormnios acarretando o hipotireoidismo - ocorrendo uma baixa na velocidade metablica dando um quadro clnico: bradicardia (diminuio nos batimentos cardacos), bradipnia (respirao vagarosa), obesidade, sonolncia, sensao de frio constante, sem nimo para atividades. Pode haver uma disfuno na produo desses hormnios pela carncia do elemento qumico iodo na alimentao, o que ocasionar o problema bcio endmico (crescimento exagerado da glndula). Para evitar esse problema, a Organizao Mundial da Sade - OMS - obriga, por lei, a ingesto de iodo atravs do sal de cozinha.

PARATIREIDES
Localizadas na face posterior da glndula tireide. Produz o hormnio denominado paratormnio, cuja funo a regulao do metabolismo de clcio no organismo. Esse hormnio contribui para a absoro do clcio no intestino e fixando-o nos ossos. Na infncia, quando ocorre uma disfuno na produo desse hormnio, aparece uma anomalia denominada de cretinismo, j na fase adulta chama-se Sndrome de Cushing, na qual o clcio, que deveria ser fixado nos ossos, acaba por t-lo depositado nos msculos, onde acarretar uma reteno de gua no organismo e conseqentemente um inchao.

Histologia

Biologia

PNCREAS

formas e funes variadas, tornando o tecido conjuntivo com diversas especializaes: Propriamente Tecido Conjuntivo Propriamente Dito: possui a funo de preenchimento entre os rgos para diminuir o atrito entre eles, por exemplo, entre o corao e os pulmes existe uma quantidade de tecido conjuntivo propriamente dito. Adiposo: Tecido Adiposo: possui clulas que tm a funo de armazenar substncia de reserva (lipdios - gorduras). As gorduras tm tripla funo para o organismo: a primeira de reserva de energia propriamente dita, o organismo acumula energia para os perodos em que a comida ser escassa e assim usar essa energia. Tambm possui a funo de isolante trmico e eltrico e de amortecedor de impactos, nos coxins plantares, ou seja, palma da mo e planta dos ps, o tecido adiposo serve para amortecer impactos durante o andar ou batidas. Tecido cartilaginoso: possui a funo de sustentao do organismo, mas uma sustentao mais flexvel. Com o crescimento do organismo a cartilagem preenchida por sais de clcio transformando em ossos, mas no so todas as cartilagens que se tornam ossos, s cartilagens do nariz, orelhas e das articulaes no so impregnadas por clcio. Tecido sseo: possui a funo de sustentao, mas uma sustentao mais rgida, mais inflexvel, portanto formado por ossos. Alm da sustentao, tambm possui a funo de proteo, por exemplo, na caixa torcica, crnio e coluna vertebral e tambm o de hematopoise, ou seja, o de fabricar o sangue.

A produo de hormnios pelo pncreas exercida por um grupo de clulas denominadas de ilhotas de Lagerhans ou ilhotas pancreticas e so responsveis pela produo de insulina e glucagon. Esses dois hormnios so antagnicos, ou seja, o que um faz o outro desfaz. A insulina responsvel pela reduo de glicemia, ou seja, ela retira o acar do sangue e armazena no fgado. Quanto mais o organismo necessita de acar o glucagon retira o acar do fgado e joga na corrente sangunea. Quando o pncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina surge um problema chamado diabetes melito. Nesse caso, o excesso de acar permanece no sangue, configurando hiperglicemia e ser eliminado pelo organismo o que ocasiona um aumento no volume de urina (poliria) e tendncia desidratao.

SUPRA-RENAIS OU ADRENAIS
Localizadas na face superior de cada rim. Produzem os seguintes hormnios: corticides - que atuam no processo de alergias no combate da inflamao, adrenalina - considerado o hormnio das flutuaes emocionais ( medo, susto, raiva, tenso da luta e fuga). Em situaes desfavorveis a adrenalina lanada no sangue, deixando o organismo em estado de alerta. Outros hormnios que as supra-renais fabricam so os hormnios sexuais - testosterona e estrognio indistintamente. As glndulas testculos e ovrios foram vistos com mais detalhes quando foram estudados os sistemas reprodutores.

TECIDO CONJUNTIVO

Ao contrrio do tecido epitelial, o tecido conjuntivo apresenta uma grande quantidade de substncia fundamental amorfa e as clulas que constituem esse tecido possui

Histologia

Biologia

Considere os seguintes hormnios: ADH, HEC, tiroxina, insulina e ocitocina. a) b) Quais as glndulas responsveis pela liberao desses hormnios no nosso sangue? Qual a funo desses hormnios em nosso organismo?

01

O tecido epitelial, como regra, no tem vasos sanguneos. Como, ento, suas clulas so alimentadas? Observando um corte de tecido animal ao microscpio ptico, um estudante deve responder se o tecido o epitelial ou o conjuntivo. Qual a caracterstica que lhe permite uma distino imediata? O armazenamento de clcio no organismo dos vertebrados se processa, principalmente, no tecido: epitelial muscular adiposo sseo

02

03

a) b) c) d)

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Em 1889, em Estrasburgo, Alemanha, Joseph von Mering e Oscar Minkowski removeram o pncreas de um co a fim de obter informaes a respeito do papel desse rgo no processo da digesto. No dia seguinte, um assistente do laboratrio notou grande nmero de moscas voando sobre a urina do co recm-operado. Analisando a urina do animal, os pesquisadores encontraram nela excesso de glicose, um dos sintomas da doena ento conhecida como diabete. Diversas tentativas de isolamento da secreo pancretica forma infrutferas. Em 1921, Frederick G. Banting, um jovem mdico canadense, e Charles H. Best, um estudante de medicina, que trabalhavam no laboratrio do professor John J. R. MacLeod em Toronto, conseguiram produzir extratos de pncreas que, injetados em ces diabticos, normalizavam no sangue desses animais o nvel de glicose e aboliam sua eliminao na urina, alm de melhorar as condies gerais dos animais doentes.

O professor MacLeod interessou-se pelos resultados e passou a participar ativamente do projeto, aperfeioando os procedimentos para a extrao da secreo pancretica e padronizao de sua dosagem. Ele sugeriu o nome de insulina para o princpio ativo, quando ficou demonstrado que sua produo ocorria em agrupamentos isolados de clulas pancreticas, conhecidos como ilhotas de Langerhans. Em menos de um ano, extratos purificados de pncreas bovino j eram testados com sucesso em pessoas diabticas. Um dos primeiros indivduos a receber o tratamento com injees de insulina foi um colega de classe de Banting, que serviu de cobaia humana para os testes de padronizao desse hormnio. A partir de 1999, por meio de Engenharia Gentica, o Brasil tambm passou a produzir insulina humana. (Texto extrado e adaptado do livro Biologia 2 - Amabis e Martho. Editora Moderna)

Soluo:

a)

b)

ADH - neuroipfise; HEC - adenoipfise; tiroxina glndula tireidea; insulina - pncreas; ocitocina neuroipfise. ADH - regula a reabsoro de gua nos tbulos do nfron; HEC - estimula o crescimento; tiroxina - acelera o metabolismo basal; insulina - reduz a glicemia; ocitocina estimula a concentrao uterina.

04

Um indivduo que apresenta alteraes na produo de ADH elimina grandes quantidades de urina muito diluda e, por conseguinte, ingere grandes quantidades de gua. Explique o fenmeno e d o nome do quadro patolgico descrito. A anlise laboratorial de duas amostras de urina (A e B), obtida de indivduos diferentes, revelou a seguinte composio qumica: A - NORMAL cido rico gua uria cloreto de sdio creatinina B - ANORMAL cido rico gua uria glicose cloreto de sdio creatinina

05

Histologia

Biologia

a)

b)

Considerando a fisiologia renal, como voc explica a alterao da composio da urina, revelada pela anlise, para uma das amostras? Cite a glndula e o respectivo hormnio, responsveis pela composio anormal da urina.

06

No filme Expresso da meia-noite, o ator principal foi preso portando drogas disfaradas em sua roupa. A polcia desconfiou dele pois transpirava, e os batimentos cardacos acelerados faziam com que ficasse trmulo. Diga qual o hormnio que o "denunciou" e a respectiva glndula produtora. Por que obrigatria a ao de sais de iodo ao sal de cozinha?

07

01

(FUNREI - MG) Os diversos tipos de tecido epitelial podem ser classificados basicamente em glandulares e de revestimento, entretanto todos eles possuem, em comum, clulas: justapostas, com substncia fundamental amorfa escassa e ausncia de vasos sanguneos. alongadas e apropriadas distenso e contrao, dispostas paralelamente em feixes. com prolongamentos e ramificaes intercomunicantes. diversificadas em forma e em funo, com material rico em fibras. (Md. ABC - SP) Identifique o tecido animal a que se referem as caractersticas abaixo: Funo: envolve, suporta e une outros tecidos diminuindo o atrito entre os rgos. Aparncia: massa esbranquiada, viscosa, fibrilar, com numerosos tipos celulares. Ocorrncia: muito difundido pelo organismo.

08. Uma das funes do tecido adiposo a de sustentao de rgos. 16. O tecido sseo pode ser responsvel por secrees denominadas de hormnios. Soma ( 04 )

a) b) c) d)

(Osec - SP) O hormnio que age sobre a musculatura uterina, facilitando a expulso do feto na hora do parto, chama-se: ocitocina vasopressina FSH ACTH HEC (UFRS) Um indivduo apresenta mixedema (pele seca, queda de cabelos e unhas quebradias) e cretinismo (retardamento mental) em conseqncia da hipofuno: das paratireides do timo da hipfise da tireide da pituitria (UFRS) Se analisarmos o sangue de uma pessoa em situao de emergncia ou perigo, ou num momento de raiva ou susto, poderemos identificar o aumento do hormnio: tiroxina corticotrofina gonadotrofina ocitocina adrenalina (F. (F. C. M. Santos - SP) Numa experincia destruiu-se a glndula paratireide de um gato. O gato passou ento a sofrer alteraes no metabolismo do: sdio ferro iodo b) d) potssio clcio

02

a) b) c) d) e) 05

a) b) c) d) e) 03

Epitelial de revestimento. Muscular. Cartilaginoso. Conjuntivo propriamente dito. Nervoso. (UFPR) Com relao a tecidos animais de sustentao, pode-se afirmar que:

a) b) c) d) e) 06

01. Os tecidos animais de sustentao so de natureza conjuntiva e caracterizam-se pela riqueza de material intercelular produzido por suas clulas. 02. O tecido cartilaginoso o mais resistente dos tecidos animais de sustentao, tendo substncia fundamental amorfa calcificada, que lhe d caractersticas necessrias sua funo. 04. O tecido sseo o constituinte principal do esqueleto dos animais, especializado em suportar presses. Serve de suporte para as partes moles, protegendo rgos vitais, como os contidos nas caixas craniana e torcica.

a) b) c) d) e) 07

a) c) e)

Histologia

Biologia

(F. Oswaldo Cruz - SP) Os chamados hormnios trficos da hipfise so aqueles que estimulam:

a) b) c) d)

O desenvolvimento e a funo de outras glndulas. A produo e eliminao de hormnios pancreticos. O crescimento do indivduo. O desenvolvimento das gnadas.

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Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso


Os animais tm de realizar, ininterruptamente, trocas de substncias com o ambiente, pois todas as clulas precisam receber nutrientes e oxignio e eliminar gs carbnico e resduos txicos produzidos, tambm precisam de mobilidade para ir a busca da caa e de um centro que controle todas as funes do organismo.
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Biologia

TECIDO HEMATOPOITICO
Para realizar as trocas de substncias o organismo desenvolveu um sistema denominado SISTEMA CIRCULATRIO. No interior do sistema circulatrio se encontra o TECIDO HEMATOPOITICO ou SANGUE. O sangue produzido no interior dos ossos (medula ssea) e constitudo por um lquido amarelado, o PLASMA e ELEMENTOS FIGURADOS - CLULAS. No plasma encontramos - gua, ons (Na+, K+) protenas, hormnio e outros. Os elementos figurados so formados por trs tipos de clulas: HEMCIAS, LEUCCITOS e PLAQUETAS.

forma a CARBO-HEMOGLOBINA. A afinidade da hemoglobina com compostos de carbono, por isso, a hemoglobina possui uma grande afinidade com o monxido de carbono formando a CARBOXI - HEMOGLOBINA, por isso, quando em ambientes ricos em monxido de carbono, por exemplo, escapamento de gs em banheiros com aquecimento gs, a hemoglobina ter mais afinidade com o CO do que com o O2, causando, com isso, a morte do ser.

LEUCCITOS

HEMCIAS

Tambm conhecido por GLBULOS VERMELHOS ou ERITRCITOS (do grego eritro = vermelho; ritos = clula). As hemcias tm a funo de transporte de gases, ou seja, transporta oxignio para as clulas e gs carbnico para fora do organismo. Para executar a funo de transporte de gases as hemcias sofreram algumas modificaes: perderam o ncleo celular, portanto no se dividem, so produzidas na medula vermelha dos ossos, com uma durao de 120 dias, sendo destitudas no fgado. Possuem, tambm, uma protena vermelha denominada de HEMOGLOBINA. Quando a hemoglobina se liga com o oxignio forma a OXI-HEMOGLOBINA, ao se ligar com o gs carbnico

Tambm conhecido por glbulos brancos, so clulas nucleadas que possuem movimentos amebides. Os leuccitos possuem funo de defesa do organismo, esta defesa feita por FAGOCITOSE (defesa ativa) ou fabricando anticorpos (defesa passiva) e tambm atravs de uma propriedade chamada DIAPEDESE, que a propriedade que o leuccito tem em atravessar os vasos sangneos.

PLAQUETAS

Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso

Biologia

So fragmentos de clulas denominadas trombcitos, que participam ativamente no processo de coagulao do sangue. Quando h problemas no processo de coagulao surge um problema denominado HEMOFILIA.

Tecido Muscular

Formado por msculos, com a funo de realizar movimentos, graas ao tecido muscular que os animais podem nadar, voar, andar, respirar, etc. O tecido muscular dividido em: Tecido muscular estriado: estriado cardaco Tecido muscular liso.

SISTEMA CIRCULATRIO
O sangue se encontra dentro do sistema circulatrio que formado por: Vasos sangneos: tubos por onde o sangue circula, atingindo todas as partes do corpo. Corao: rgo muscular cuja contrao impulsionava o sangue. Dividido em 4 cavidades (2 A e 2 V).

Tecido Estriado

Circulao

O movimento do sangue pelo sistema circulatrio chamado de CIRCULAO. Para facilitar o estudo separamos a circulao em duas: Pequena circulao: Corao - Pulmes - Corao Grande circulao: Corao - Corpo - Corao

assim chamado porque ao se observar ao microscpio ptico notam-se faixas claras escuras, que nada mais so do que um arranjo de microfilamentos de protenas. O tecido muscular estriado forma nossos msculos propriamente ditos, esto ligados aos ossos atravs dos tendes e so responsveis pelas contraes voluntrias. O tecido muscular estriado cardaco forma o corao possuindo contraes involuntrias.
Tecido Muscular Liso

Pequena Circulao

Comea com a entrada de sangue (rico em CO2) no trio direito pelas veias cavas superior e inferior. O trio cheio de sangue dilata, a isto chamamos de DISTOLE. Aps, o trio faz uma contrao chamada SSTOLE, empurrando o sangue para o VENTRCULO DIREITO passando por uma vlvula denominada VLVULA TRICSPIDE. Acontece, ento, no ventrculo direito uma distole e logo aps uma sstole, fazendo com que o sangue saia do corao pela artria pulmonar sendo levado para os pulmes, onde ocorrer a hemtose (troca de gases - sai o CO2 e entra o O2 nas hemcias). O sangue, agora arterial (rico em O2), volta para o corao pelas veias pulmonares entrando no TRIO ESQUERDO, que far uma distole.
Grande Circulao

Est presente em diversos rgos internos (bexiga, tero, estmago, intestino, etc.) e a sua contrao involuntria.

SISTEMA NERVOSO
Responsvel pelo ajustamento do organismo animal ao ambiente. Sua funo captar, interpretar e responder aos estmulos. O sistema nervoso formado por clulas especiais chamadas de: neurnios clulas da glia ou neuroglias.

As clulas da glia so responsveis pelo suporte dos neurnios, ou seja, so as clulas da glia que mantm a vida dos neurnios.
Neurnios

A grande circulao comea com a distole do trio esquerdo seguido por uma sstole, onde o sangue ser empurrado para o ventrculo esquerdo, passando por uma vlvula chamada de VLVULA BICSPIDE ou MITRAL. O ventrculo esquerdo sofre uma distole e logo aps uma sstole, fazendo com que o sangue saia do corao pela ARTRIA AORTA, onde ser levado para todo corpo, onde acontecer trocas gasosas e o sangue, agora, volta ao corao pelas veias cavas superior e inferior. Com a circulao levando oxignio e nutrientes o animal pde desenvolver mobilidade atravs de um tecido chamado TECIDO MUSCULAR.

Os neurnios so responsveis pelo transporte dos estmulos graas bomba de sdio de potssio. O neurnio formado por duas partes - corpo celular e prolongamentos. No corpo celular encontramos todas as organelas citoplasmticas, portanto responsvel pela homeostasia da clula. Os prolongamentos so formados por dendritos (prolongamentos mais numerosos nos neurnios que conduzem os estmulos captados do ambiente ou de outras clulas em direo ao corpo celular) e por axnios (prolongamento mais longo que os dendritos e nico, com a funo de transmitir para outras clulas os impulsos nervoso provenientes do corpo celular).

Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso

Biologia

O dendrito sensorial mais o axnio motor formam o que chamamos de nervo. Os nervos e rgos formam o sistema nervoso que para efeito didtico ser separado em trs: Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Perifrico Sistema Nervoso Autnomo
Sistema Nervoso Central

Formado por crebro, cerebelo, ponte e medula espinal. protegido por ossos (crnio e coluna vertebral) e por membranas denominadas meninges, que so trs, da mais externa mais interna - dura-mter, aracnide e piamater - so preenchidas pelo lquido cfalorraquidiano, que amortece os choques mecnicos do sistema nervoso central. Muitas vezes as meninges so atacadas ou por vrus ou por bactrias, causando uma doena denominada meningite. O sistema nervoso central onde acontece a interpretao e conseqentemente a elaborao da resposta para os estmulos.
Sistema Nervoso Perifrico

Os estmulos passaro sempre no sentido de dendritos para axnios. A captao, interpretao e resposta dos estmulos formam o que chamamos de arco reflexo.
Arco Reflexo

Formado pelos nervos e gnglios nervosos, cuja funo conectar o sistema nervoso central s diversas partes do corpo do animal.
Sistema Nervoso Autnomo

Quando um estmulo surge, por exemplo, uma batida no p, imediatamente esse estmulo captado por dendritos sensoriais que levam este estmulo para a medula que analisa e ao mesmo tempo elabora uma resposta e conscientiza o crebro do ocorrido. A resposta volta por um axnio motor at o local para, por exemplo, flexionar a perna.

Formado por dois ramos: simpticos e parassimpticos, que se distinguem tanto pela estrutura quanto pela funo. Enquanto um dos ramos estimula determinado rgo, o outro inibe, essa ao antagnica mantm o funcionamento equilibrado dos rgos internos. Por exemplo, o sistema simptico responsvel pela acelerao dos batimentos cardacos, j o parassimptico desacelera os batimentos.

DISTRBIOS DO SISTEMA CIRCULATRIO


Mais da metade das mortes em pases industrializados causada por doenas cardiovasculares, como so genericamente chamadas as doenas do corao e dos vasos sangneos. As doenas cardiovasculares mais graves so causadas por obstrues de artrias importantes, como as que irrigam o corao (coronrias) ou o crebro.
Aterosclerose

arterial sistlica, uma vez que as artrias endurecidas perdem a capacidade de se relaxar durante a sstole do corao.
Angina do Peito

um processo de perda gradual da elasticidade da parede das artrias, causado pela deposio das placas de gordura (ateromas) na superfcie arterial interna. Uma das conseqncias o aumento da presso

Angina do peito uma enfermidade em que a pessoa tem fortes dores no peito ao menor esforo cardaco. A angina do peito conseqncia do estreitamento de uma ou mais artrias coronrias, o que causa isquemia, ou seja, reduo da circulao do sangue em certas regies da musculatura do corao (miocrdio), diminuindo sua nutrio e oxigenao.
Infarto de Miocrdio

O infarto de miocrdio, ou ataque de corao,

Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso

Biologia

causado pela brusca isquemia do msculo cardaco, provocada pela obstruo de uma ou mais artrias coronrias. Se uma grande regio do corao for afetada pelo infarto, a conduo do impulso eltrico produzido pelo marcapasso interrompida e o corao deixa de bater, sobrevindo a morte. Se apenas uma pequena regio afetada, o corao continua em atividade e a leso cicatriza, com substituio das clulas musculares mortas por tecido conjuntivo.
Isquemia Cerebral

conhecida popularmente como "presso alta". A hipertenso aumenta os riscos de ataques cardacos e derrames de sangue no tecido cerebral. As causas mais comuns da hipertenso so o estresse emocional, a alimentao inadequada (rica em gorduras e sais) e a vida sedentria.
Preveno de doenas cardiovasculares

A isquemia cerebral o bloqueio da circulao em artrias que fornecem sangue ao encfalo. As causas mais freqentes da isquemia so a formao de cogulos, devido a traumatismos ou a existncia de ateromas. As clulas nervosas localizadas na rea isqumica morrem, com prejuzo da atividade cerebral. Os efeitos da isquemia cerebral, bem como as chances de a pessoa sobreviver, dependem da extenso e da localizao da leso. A isquemia cerebral pode causar paralisia total ou parcial do corpo, perda total ou parcial da fala, perda da coordenao motora e diversas alteraes no comportamento.
Hipertenso

A constituio gentica predispe certas pessoas a desenvolverem doenas cardiovasculares. Os genes, entretanto, atuam em conjunto com fatores ambientais que comprovadamente desencadeiam doenas, e esses fatores podem ser controlados de modo a promover a sade. Fumo, dieta rica em gorduras e colesterol, falta de exerccios fsicos e vida estressante so alguns fatores que predispem a doenas cardiovasculares. A pessoa que quer precaver-se de doenas cardiovasculares deve evitar o fumo, os alimentos gordurosos, sobretudo os de origem animal, manter peso corporal compatvel com sua altura e idade, fazer exerccios fsicos regulares e evitar situaes de estresse. Deve tambm medir periodicamente a presso arterial e fazer exames mdicos. (Livro Biologia dos Organismos - 2 , Amabis e Martho editora Moderna, pgina 370)
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Hipertenso sinnimo de presso sangnea elevada,

Caracterize, sob o ponto de vista da oxigenao, sangue arterial e sangue venoso. Que artrias conduzem sangue venoso? Que veias conduzem sangue arterial?

Soluo:

Sangue arterial, sangue rico em oxignio. conduzido pela artria aorta. Sangue venoso, sangue rico em gs carbnico. Conduzido pelas veias cavas superior e inferior.

01

Que mecanismo produz o som tpico das "batidas" do corao? Encontram-se arroladas abaixo algumas propriedades, caractersticas ou funes dos elementos figurados do sangue humano. Escreva os elementos figurados correspondentes: Transporte de oxignio. Defesa fagocitria e imunitria. Coagulao do sangue. Riqueza em hemoglobina. Capacidade de atravessar a parede dos capilares no lesados para atingir uma regio infectada do organismo.

03

02

O tecido muscular apresenta como propriedade caracterstica e fundamental a contratilidade, isto , suas clulas se contraem quando submetidas a um estmulo. Com relao ao tecido muscular, responda: Quais os trs tipos de tecido muscular? Exemplifique os tipos de tecido muscular encontrado no corpo humano. Considerando os controles nervosos, ou seja, a dependncia ou no em relao vontade do indivduo, como se d a contrao em cada tipo de tecido muscular? Diferencie um neurnio de um nervo.

a) b) c)

a) b) c) d) e)

04

Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso

Biologia

05

Na linguagem, freqente dizer que as artrias carregam sangue arterial (rico em O2) e as veias carregam sangue venoso (rico em CO2). Essa caracterizao vlida para qualquer vaso sangneo de um mamfero? Justifique sua resposta.

06

Qual o caminho percorrido por um glbulo vermelho desde o ventrculo direito at o trio esquerdo de um mamfero? Descreva a sucesso de eventos que ocorre a partir do momento em que um indivduo sofre uma leve pancada no tendo do joelho, quando est sentado e com a perna pendendo livremente, at a reao conseqente.

07

01

(PUC - SP) Assinale a frase que melhor define a funo do aparelho circulatrio nos vertebrados: Transformar compostos nitrogenados e resduos metablicos produzidos pelas clulas. Distribuir substncias nutritivas por todo o corpo e recolher substncias txicas resultantes do metabolismo celular. Transformar as substncias txicas resultantes do metabolismo celular. Oxidar o alimento pelo O2, produzindo H2O, CO2 e energia. Receber estmulos, processar, armazenar seus efeitos e gerar respostas. (F. OBJETIVO (F. OBJETIVO - SP) O sangue pode transportar as seguintes substncias: gases respiratrios hormnios excretas alimentos Nos mamferos, o sangue transporta:

05

(UFSC) No que diz respeito circulao do sangue no corpo humano correto afirmar:

a) b) c) d) e)

02

01. O sangue, passando pelas veias cavas, chega ao corao, rico em CO2. 02. O sangue, passando pela artria pulmonar, sai do corao e vai ao pulmo, onde sofre hematose. 04. O sangue, passando pela veia pulmonar, chega ao corao, saturado de O2. 08. O sangue, saindo do corao pela artria aorta, circula pelo corpo, passando pelos rins, onde sofre filtrao. 16. O sangue, uma vez filtrado nos rins, circula e entra no corao pelo trio direito. 32. O sangue, ao circular pelos diferentes tecidos do corpo, executa a funo de transportar gases nutrientes e produtos de excreo. Soma ( 06 )

I. II. III. IV.

(F. OBJETIVO (F. OBJETIV O - SP) Considere os seguintes elementos do sistema nervoso: encfalo medula nervos cranianos nervos raquidianos O sistema nervoso central (SNC) constitudo por:

a) c) e) 03

apenas I, II e III apenas II e III I, II, III e IV

b) d)

apenas I, II e IV apenas II, III e IV

I. II. III. IV.

(CESGRANRIO - RJ) Num esfregao de sangue humano de um adulto normal possvel se identificar: Somente hemcias. Somente leuccitos. Somente hemcias e plaquetas. Somente hemcias e leuccitos. Hemcias, leuccitos e plaquetas. (UFRN) No corao humano, o sangue que penetra no trio esquerdo : arterial e chega atravs das artrias pulmonares. arterial e chega atravs das veias pulmonares. venoso e chega atravs das artrias pulmonares. venoso e chega atravs das veias pulmonares. arterial e chega atravs da artria aorta.

a) b) c) d) e) 04

a) b) c) d) e)

II e III III e IV I e II I e III II e IV

07

(UNICAP PE) O sistema nervoso perifrico constitudo: da frao simptica, gnglios e nervos. da frao parassimptica, gnglios e nervos. do sistema autnomo, gnglios e nervos. dos nervos e gnglios espinhais e simpticos. dos nervos cranianos e dos nervos raquidianos.

a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e)

Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso

Biologia

(FA (FATEC - SP) Uma doena degenerativa do cerebelo humano provocar alteraes, provavelmente:

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a) b) c) d) e)

nos movimentos respiratrios no equilbrio do corpo na memria e no raciocnio na viso e na audio nos batimentos cardacos

Anatomia e Fisiologia Humana


Todos os seres vivos necessitam de nutrientes quer seja como fonte de energia ou como matria-prima para o crescimento, o homem no foge a essa regra e por isso especializou o seu organismo para captar nutrientes e eliminar substncias txicas.
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Biologia

SISTEMA DIGESTRIO

A funo do sistema digestrio a de separar os nutrientes dos alimentos, depois absorv-los e eliminar o que no til, por isso todos os rgos que fazem parte deste sistema esto especializados para tais atividades. O sistema digestrio formado por: TUBO DIGESTIVO (da boca ao nus) GLNDULAS ANEXAS O tubo digestivo dividido em:

BOCA ESTMAGO FARINGE INTESTINO FINO ESFAGO INTESTINO GROSSO

BOCA
Primeira poro do tubo digestivo, servindo tambm como rgo respiratrio, fonador e gustador.

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FARINGE
Tubo fibromuscular afunilado que se estende da base do crnio at a borda inferior. Funo de deglutio. a regio de cruzamento das vias areas e digestivas.
Intestino Grosso

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Tem cerca de 1,5 m de comprimento, formando uma "moldura" ao redor do intestino delgado e tem esse nome por possuir um dimetro maior. Est envolvido na absoro de gua e eletrlitos, formao e armazenamento das fezes.

ESFAGO
um tubo fibromuscular com cerca de 25 cm de comprimento. Possui funo de deglutio.

RETO
Tem cerca de 12 cm, recoberto parcialmente pelo peritnio, desce colado s vrtebras sacrais. Internamente possui 3 pregas retais transversais: a superior, a mdia (maior) e a inferior.

ESTMAGO
uma dilatao do tubo digestivo que vai do esfago at o intestino. Ele fica localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, podendo atingir tambm o epigstrio. Ele possui uma forma de "J", principalmente nos longelneos. Nos brevelneos, ele tem a forma de um chifre de novilha. No recm-nascido, tem a forma de um limo. No adulto, possui um volume de 2 a 3 litros, no recmnascido, em torno de 30 ml. Ele possui dois orifcios: CRDIA - na juno com o esfago PILORO - na juno com o intestino Funo: Digesto e armazenamento de alimentos.

PNCREAS
Glndula de funo mista. Ele revestido por tecido conjuntivo que emite septos para dentro da glndula dividindo-a em lobos. Possui na sua maior parte clulas que se agrupam formando cinos (pncreas excrino), onde produzem o suco pancretico. No meio dos lobos, entre os cinos, encontramos clulas agrupadas em ilhotas, chamadas de ilhotas de Langerhans (pncreas endcrino).

FGADO
Maior glndula do corpo e tambm a maior vscera abdominal.

INTESTINO
Poro do tubo digestivo que vem depois do estmago e vai at o nus. Foi dividido em duas partes: Intestino Delgado Intestino Grosso

DIGESTO
A digesto se processa da seguinte forma: o alimento entra pela boca e sofre o que chamamos de digesto mecnica, que consiste da mastigao, onde temos a presena de dentes que cortam, perfuram e trituram os alimentos, da lngua que possui o sentido do paladar, cuja funo identificar o sabor dos alimentos e das glndulas salivares que produzem a saliva (soluo aquosa de consistncia viscosa, que contm enzimas que j separam alguns nutrientes como os acares que sero absorvidos no fundo da boca). Com a mastigao e a saliva transformamos o alimento em bolo alimentar que ser empurrado pela lngua para a faringe, processo denominado deglutio. O bolo alimentar passar pela faringe chegando no esfago, onde comear o movimento peristltico, contraes do esfago que servem para empurrar o alimento at o estmago. Os movimentos peristlticos comeam no esfago e terminam no intestino grosso, onde chamamos de onda peristltica. No estmago, o bolo alimentar misturado com a secreo estomacal, o suco gstrico ( soluo rica em cido clordrico). O suco gstrico digere protenas quebrando-as em aminocidos.

Intestino Fino ou Delgado

a poro mais longa do intestino e do tubo digestivo com 7 m; fica todo dobrado na cavidade abdominal, sendo essas dobras denominadas alas intestinais. Dificilmente se rompe por traumatismo, pois est na regio central do abdome. Est dividido em: Duodeno Jejuno-leo
Duodeno

a poro mais curta, mais larga e mais fixa do intestino. Mede 25 cm, ou cerca de 12 dedos transversais, da o nome duodeno. Ele a regio central da digesto onde o quimo vindo do estmago quilificado e completar sua digesto. No duodeno so absorvidos, principalmente, glicose, ferro e cido flico.
Jejuno-leo

Corresponde maior poro do intestino delgado, responsvel pela absoro dos nutrientes resultantes da digesto, alm de gua e eletrlitos.

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no estmago que comea a digesto qumica (onde h presena de substncias qumicas). Com a ao dos cidos e enzimas o bolo alimentar transformado em quimo. O quimo levado para o intestino delgado onde receber a ao do suco pancretico, onde o restante dos

nutrientes sero separados e absorvidos tornando o quimo em quilo, que ser levado ao intestino grosso onde ser absorvida a gua. A gua sendo absorvida, transformar o quilo em bolo fecal e quando mais consistente em fezes, que sero eliminadas pelo nus.

SISTEMA RESPIRATRIO

O sistema respiratrio tem a funo de captao, aquecimento, filtrao e eliminao do ar. Para executar essas funes, o sistema respiratrio possui os seguintes rgos: nariz, fossas nasais, laringe, faringe, traquia, brnquios e pulmes (dentro dos pulmes encontramos os bronquolos e os alvolos pulmonares).

RESPIRAO
O ar penetra pelo nariz onde ser filtrado pelos plos e pelo muco nasal (barrando substncias slidas) e tambm aquecido, pois o nariz possui uma grande quantidade de vasos sanguneos. Passando pelo nariz o ar chega nas fossas nasais, onde

encontramos o sentido do olfato, que serve para detectar cheiros e prevenir substncias txicas. O ar passar pela laringe, faringe, traquia, brnquio, pulmes (bronquolos e alvolos pulmonares), nos alvolos pulmonares acontecer a hematose, ou seja, a troca de gases - o oxignio entra nas hemcias e o gs carbnico entra nos alvolos. A traquia, os brnquios e os bronquolos so revestidos por cartilagem, que evita o fechamento do tubo. O ar s entra no sistema respiratrio graas aos movimentos musculares do diafragma, grande peitoral, rombide e intercostelares, onde haver uma contrao fazendo o movimento de inspirao, e quando h o relaxamento muscular, o movimento de expirao.

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SISTEMA EXCRETOR

O sistema excretor humano formado pelos seguintes rgos: um par de rins, um par de ureteres, bexiga urinria e uretra. A funo do sistema excretor a de filtrar o sangue, retirando as toxinas nitrogenadas produzidas pelas clulas, alm disso possui tambm a funo de osmorregulao, ou seja, regulando a eliminao de gua e sais minerais na urina.

FORMAO DA URINA
O sangue passando pelos rins filtrado pelos nfrons. Cada rim representa mais de um milho de nfrons. O nfron uma longa estrutura tubular que possui, em uma das extremidades, uma expanso em forma de

taa, denominada cpsula de Bowman. Esta se conecta com o tbulo contornado proximal, que continua pela ala de Henle, que desemboca em um duto coletor. A fuso dos dutos coletores forma tubos mais grossos denominados ureteres, que saem do rim at a bexiga urinria. A bexiga urinria um reservatrio de paredes elsticas dotadas de musculatura lisa, cuja funo armazenar a urina produzida pelos rins. Quando cheia pode conter mais de 250 ml de urina que eliminada periodicamente. A urina fabricada pelos rins, sai da bexiga e passa pela uretra, que na mulher termina na regio vulva e no homem na extremidade do pnis. Sua comunicao com a bexiga mantm-se fechada por anis musculares (esfncteres), que quando relaxados escoam a urina para o meio externo.

VAMOS DEIX-LOS COMER O BOLO?

Nos Estados Unidos algumas pessoas tomaram conscincia de que o futuro est em perigo: no h qualquer lei universal afirmando que a humanidade vai viver para sempre. A principal causa dessa inquietao a poluio e no a fome, pois enquanto a poluio est ao redor dos americanos, a fome est em alguma terra distante ou em regies isoladas do pas. intil qual problema maior, se a poluio ou a fome, pois qualquer dos dois poderia destruir a humanidade. Produzir mais alimentos e lev-los at os

povos necessitados pode parecer mais simples do que levar homens Lua, mas quanto mais se estuda o problema, mais se percebe o quanto complicado. Em qualquer parte do mundo, basta ter dinheiro para no passar fome; isso mostra que o problema da fome no , fundamentalmente, uma questo de no haver alimento suficiente no planeta. Solucionar o problema da fome pressupe levar mais calorias e mais protenas alimentao dos povos necessitados do mundo. Calorias no constituem problema to grande quanto as protenas, pois h muitos

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alimentos que enchem o estmago do homem e lhe do grande quantidade de calorias, mas so lamentavelmente pobres em protenas. A revoluo verde falhou nesse aspecto, pois plantas como o trigo e o arroz no proporcionam todos os aminocidos de que o homem necessita. A carne a melhor fonte de protenas, mas um dos alimentos mais caros. Nas navegaes industrializadas as pessoas ingerem, em mdia, 84 gramas dirias de protenas, sendo 39 gramas de origem animal. Em naes subdesenvolvidas a quota diria mdia de 52 gramas de protenas, sendo apenas 7 gramas provenientes da carne. A deficincia de protenas causa a molstia conhecida como kwashiorkor. Os sintomas da desnutrio protica tornam-se geralmente evidentes depois que a criana deixa a amamentao materna, que lhe fornece protenas, e comea a partilhar da dieta dos adultos, constituda principalmente de mandioca ou batata. Se as crianas continuarem a ingerir uma dieta muito deficitria em protenas, seu crescimento fsico ser prejudicado e, pior que isso, elas podem tornar-se mentalmente retardadas. Uma criana qual faltam protenas por um tempo prolongado jamais poder viver a vida em sua plenitude. Diversas naes subdesenvolvidas nas quais a fome

disseminada entre a populao possuem economia baseada em um nico produto (banana, cana-de-acar ou caf, por exemplo), devido tradio de cultivo e tambm ao estmulo dos pases industrializados, essas naes fixaram-se em um produto principal. Nos anos bons, quando os preos no mercado internacional so altos, elas podem viver mais ou menos confortavelmente, mas, quando uma praga ataca as plantaes ou quando h queda nos preos mundiais, o sofrimento da populao aumenta. Muito se tem escrito sobre os problemas de alimentao da espcie humana. H os que afirmam existir produo de alimentos em quantidade suficiente para sustentar toda a humanidade e que o problema est unicamente na distribuio malfeita. Em parte isso verdade, mas o fato que vamos precisar de muito mais alimentos no futuro se quisermos sustentar a humanidade, que no pra de crescer. (Biologia dos Organismos - 2 Amabis e Martho - editora Moderna)

O que so ondas peristlticas e qual a sua funo?

01

Cite, em seqncia, as regies do tubo digestivo humano compreendidas entre a boca e o nus. Qual o papel desempenhado pelos dentes e pela lngua no processo de alimentao? Os celenterados so animais que possuem digesto intracelular e extracelular. O que significa isso? Considerando a respirao humana: Explique o mecanismo de inspirao de ar. O que hematose e onde esse fenmeno ocorre? Como o gs oxignio transportado no sangue? Qual a regio do sistema nervoso central que regula o ritmo da respirao?

02

03

04 a) b) c) d)

54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

Soluo

So movimentos de contrao do esfago, com o intuito de levar o alimento at o estmago e do estmago para os intestinos.

e)

Determine a seqncia das estruturas que formam o sistema respiratrio humano desde o nariz at os pulmes. Determine o tipo de respirao nos seguintes animais: minhoca, gafanhoto, tubaro, sapo e baleia. Em relao excreo humana: Quais os rgos que formam o sistema urinrio? O que nfron e quais as estruturas que o formam? O que filtrao glomerular e onde ocorre? O que reabsoro renal e onde ocorre? Quais as funes, respectivamente, dos ureteres, da bexiga urinria e da uretra?

05

06 a) b) c) d) 07

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01

(FESP - GTBA - PR) Na espcie humana, o suco pancretico e a blis interagem no bolo alimentar no: estmago esfago intestino grosso reto intestino delgado (UNIV. CAT PELOT OTAS (UNIV. CAT. DE PELOTAS - RS) So rgos localizados exclusivamente na cavidade abdominal, EXCETO: bao esfago estmago fgado pncreas (UFSC) Pertencem ao sistema digestrio as seguintes estruturas: dentes, traquia, fgado clon, fgado, esfago glndula salivar, duodeno, bao Ceco, alvolo, vescula biliar lngua, pncreas, diafragma Dente, alvolo, vescula biliar )

05 a)

(UEPG - PR) Hematose : A troca dos gases O2 e CO2 que ocorre nos alvolos pulmonares. O espao que existe entre os pulmes. Um msculo auxiliar da respirao que separa o trax do abdmen. A capacidade do corpo de permanecer em equilbrio qumico e funcional, mesmo com variao dos fatores ambientais. Um pigmento vermelho que fixa os gases na hemcia. (MOGI - SP) Os rins, alm da importante funo excretora, contribuem de maneira eficiente na(o): manuteno dos acares manuteno da composio sangnea manuteno do equilbrio endcrino manuteno das temperaturas regulao da gua e de sais minerais na urina (Vunesp (Vunesp - SP) O Novo dicionrio da lngua portuguesa, de Aurlio Buarque de Holanda Ferreira, 2 edio,1986, define "ressaca", em uma de suas acepes, como "indisposio de quem bebeu, depois de passar a bebedeira". Por que as pessoas sentem tanta sede quando esto de ressaca? O lcool inibe a produo de ADH e conseqentemente no acontece a reabsoro de gua nos nfrons. O lcool seca o sistema digestrio. O lcool inibe a produo de adrenalina no sangue que faz com que eliminemos muita urina. Causado pelo sistema nervoso que ao receber o estmulo alcolico pede mais gua. N.d.a

a) b) c) d) e) 02

b) c) d)

e) 06

a) b) c) d) e) 03

a) b) c) d) e) 07

01. 02. 04. 08. 16. 32.

Soma ( 04

a) b) c) d) e)

(UFNM) Em relao ao processo de expirao, correto afirmar que ocorre:

01. 02. 04. 08.

Relaxamento do diafragma. Diminuio do volume pulmonar. Contrao da musculatura intercostal. Aumento da presso intratorcica em relao presso atmosfrica. 16. Eliminao de gs carbnico.

(CEFET - PR) A bile, produto que age sobre as gorduras, elaborada pelo:

a) b) c) d) e)

Intestino delgado Pncreas Fgado Rim Estmago

Gentica

Nas ltimas dcadas, tem ocorrido um interesse cada vez maior pela gentica humana, principalmente para conhecer, prevenir e tratar as doenas hereditrias. Um dos meios usados para a anlise dos resultados em gentica consiste na montagem de heredogramas. Na espcie humana, a determinao do padro de herana das caractersticas depende do levantamento do histrico familiar; saber se a caracterstica dominante ou recessiva, e se existe a possibilidade de uma determinada anomalia ser transmitida para os descendentes, consiste nos princpios do aconselhamento gentico, que permitem ao geneticista calcular o risco de nascerem crianas portadoras de doenas hereditrias ou no.

O termo gentica foi aplicado pela primeira vez em 1905 pelo biologista ingls William Bateson (1861 - 1926), a partir de uma palavra grega que significa gerar, para definir o ramo das cincias biolgicas que estuda e procura explicar os fenmenos relacionados com a hereditariedade. A hereditariedade trata da transferncia de informao biolgica de clula para clula, de pai para filho e, assim, de gerao para gerao. Uma das principais perguntas que todos faziam nos sculos passados, e at nos dias de hoje, como os caracteres fsicos e funcionais so transmitidos de pais a filhos. Uma das hipteses mais antigas registradas na histria da Biologia foi a da pr-formao ou prognese. Ela admitia que, no interior dos gametas, j existia uma microscpica miniatura de um novo indivduo. Essa minscula criatura, que recebeu o nome de homnculo, deveria crescer, aps a fecundao, at originar um organismo com as dimenses prprias da espcie.

A GENTICA DE MENDEL
Gregor Mendel (1822 - 1884) apropriadamente considerado "o pai da gentica". Seus trabalhos com ervilhas de jardim (Pisum sativum), publicados em 1866, foram realizados no espao limitado de um jardim do Mosteiro de Santo Toms. Mendel no foi o primeiro a realizar experimentos de hibridao, porm foi o primeiro a considerar os resultados em termos de caractersticas individuais. Mendel empreendeu os experimentos necessrios, contou e classificou as ervilhas resultantes de cruzamento, comparou as propores com modelos matemticos e formulou hipteses para explicar essas diferenas. Todavia ele no conceituou o mecanismo biolgico envolvido.

HEREDITARIEDADE
Os caracteres biolgicos so determinados por genes ou fatores existentes nos cromossomos e so transmitidos

54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

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de uma gerao para outra (dos pais para os filhos) por meio dos gametas (espermatozide e vulo) durante a reproduo. Cada caracterstica biolgica, seja ela morfolgica ou fisiolgica, apresenta, no mnimo, duas variedades. Cada carter determinado por um gene. O gene, por sua vez, possui formas alternativas que recebem o nome de alelos. Cada alelo determina uma das variedades do mesmo carter. Os genes esto situados em locais especficos situados nos cromossomos, denominados lcus gnico. Como sabemos, nas clulas diplides (2n), os cromossomos ocorrem aos pares. Os dois cromossomos do mesmo par so iguais e denominam-se homlogos. Os genes que o indivduo possui para uma determinada caracterstica constituem o gentipo e o referido carter, em interao com o meio, constitui o fentipo. Portanto: Gentipo a caracterstica que est no gene. Fentipo a caracterstica que se v.

Os alelos de cada gene so representados simbolicamente pelas letras do nosso alfabeto. Quando o carter determinado por alelos iguais, o indivduo chamado de homozigoto, e quando determinado por alelos diferentes, o indivduo chamado de heterozigoto ou hbrido. Quando o indivduo heterozigoto e apresenta a caracterstica determinada somente por um dos alelos, dizse que esse alelo dominante e o outro, que no manifesta o carter (embora presente no gentipo), chamado de recessivo. O mtodo mais usado para o estudo do tipo de herana de um carter hereditrio em um grupo de famlias atravs de genealogias ou heredogramas, ou "pedigrees". As convenes mais usadas na construo dos heredogramas (rvores genealgicas) so as seguintes:

Gentica

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PRINCIPAIS SMBOLOS
Indivduo do sexo masculino Indivduo do sexo feminino ou ou

Gmeos dizigticos (DZ)

Casal

Indivduo de sexo desconhecido ou no especificado ou Indivduos afetados ou que possuem o trao estudado ou Gmeos monozigticos (MZ)

Casal consangneo
Famlia ............ casal (o homem esquerda) Irmandade

OS INCRVEIS AVANOS DA MEDICINA


No dia 14 de setembro de 1990, em Bethesda, Maryland, uma menina de 4 anos estava sentada na beirinha de sua cama no Centro Clnico do Instituto Nacional de Sade (INS). Apesar da idade, ela percebia que algo importante estava para acontecer. Os pais aguardavam com nervosismo. s 12:52, uma soluo acinzentada comeou a gotejar na veia de seu brao esquerdo. Continha glbulos brancos dela prpria, alterados para inclurem cpias saudveis de um gene defeituoso que ela herdara. O processo demorou apenas 28 minutos, mas marcou o incio de uma das mais importantes experincias da histria da Medicina. Essa criana foi o primeiro paciente do mundo de uma geneterapia. Comandando nossas clulas a criarem protenas especficas, os genes controlam todas as caractersticas

fsicas que herdamos. No caso da menina, um gene defeituoso impedia seu organismo de produzir a enzima dita adenosina deaminase (ADA), criando empecilhos sua resistncia a doenas. Dez dias antes da transfuso, os mdicos W. Frrench Anderson, R. Michael Blaese e Kenneth Culver utilizaram um vrus desativado para transportar genes normais de ADA para os glbulos brancos da criana. A expectativa agora era de que 1 bilho de clulas geneticamente construdas comeasse a produzir a enzima fundamental. Hoje, a criana continua a receber transfuses geneterpicas. Os testes de controle que lhe so efetuadas confirmam que, pela primeira vez, ela est produzindo nveis substanciais de ADA. Desde o incio do tratamento, s teve leves resfriados. Por John Pekkanen. Selees Reader's Digest, ano 49, nov.91.
4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 432 4321 1 4321

Analisando a genealogia, responda:

a) b) c)

Qual a probabilidade de o indivduo 3 ser heterozigoto? Qual a probabilidade de o indivduo 5 ser homozigoto recessivo? Qual a probabilidade de o indivduo 6 ser homozigoto dominante?

Soluo:

Como no sabemos se a caracterstica em questo dominante ou recessiva, para resolver o problema vamos "chutar".

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Vamos opinar que a caracterstica em questo recessiva (aa), ento o indivduo afetado (4) ser "aa", portanto os outros indivduos tero obrigatoriamente um "A", resta agora determinar o outro gene destes indivduos. Observe que, com certeza, os indivduos 1 e 2 so heterozigotos (Aa) porque originaram uma mulher (aa), tal gene s pode ter vindo dos pais. Os indivduos 3, 5 e 6 no so possveis determinar se so homozigotos ou heterozigotos, portanto colocamos um trao para indicar tal determinao. Se invertemos o "chute" verificaremos que no dar certo, pois o casal 1 e 2 no podero originar um indivduo

A que o 4. Aps a anlise da genealogia possvel responder o exerccio: a) Os pais do indivduo 3 so Aa x Aa, portanto podero originar indivduos AA, Aa, Aa, aa. Como estamos procurando um indivduo heterozigoto e sabemos com certeza que este indivduo j possui um gene A, ento ter 2 chances em 3 dando 66%. b) Zero. Pois para ser recessivo ele tem que ser aa e j sabemos que ele possui um gene A. c) Igual a letra a ser de 33%.

01

Relacione a coluna I com a II: Coluna I Alelos Lcus Homlogo Heterozigoto Dominante Autossoma Disjuno Recessivo Coluna II ) cromossomos de um mesmo par. ) variedades do mesmo gene que ocupam o mesmo lcus nos cromossomos homlogos. ) posio do gene no cromossomo. ) caracterstica que se manifesta em heterozigose. ) indivduo que apresenta alelos diferentes. ) qualquer cromossomo no sexual. ) separao dos alelos na meiose. ) caracterstica que se manifesta s em homozigose. A seqncia correta :

03

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8)

Supondo que a colorao dos olhos na espcie humana seja uma caracterstica hereditria determinada por um nico par de alelos e considerada um indivduo com gentipo do tipo Aa para este carter, podemos afirmar que:

( ( ( ( ( ( ( (

01. todos os pares de cromossomos autossmicos possuem esse par de alelos. 02. esses alelos ocorrem em apenas um dos 23 pares de cromossomos existentes. 04. esses alelos ocorrem apenas nas clulas que formam os olhos do indivduo. 08. todos os gametas formados por esse indivduo possuem esse par de alelos. Soma ( 04 )

No heredograma abaixo, os indivduos indicados pelos crculos cheios so portadores de um carter recessivo. Dois indivduos normais, quais so obrigatoriamente heterozigotos?

a) b) c) d) e) 02

1 - 2 - 3 - 5 - 4 - 6 - 7 - 8; 3 - 2 - 1 - 5 - 4 - 6 - 7 - 8; 3 - 1 - 2 - 4 - 5 - 7 - 8 - 6; 3 - 1 - 2 - 4 - 5 - 8 - 6 - 7; 3 - 1 - 2 - 5 - 4 - 6 - 7 - 8; Um indivduo apresenta genes para olhos azuis. Isto significa que esses genes so encontrados: apenas nos gametas; apenas nas clulas das gnadas; apenas nas clulas da ris; apenas nas clulas do globo ocular; em todas as clulas.

a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e)

1, 3, 4, 5, 6, 7, 12 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12 1, 3, 4, 9, 10, 11, 12 3, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 12 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12

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05

Na rvore genealgica abaixo, est representado um carter autossmico recessivo. A probabilidade de o indivduo n 11 ser heterozigoto :

a) c) e) 07

1/4 1/2 1/3

b) d)

3/4 2/3

O esquema abaixo representa a genealogia de uma famlia.

a) c) e) 06

1/2 3/4 2/3

b) d)

1/4 1/8 e = Cabelos ondulados = Cabelos crespos = Cabelos lisos

Na genealogia abaixo, os indivduos representados pelos smbolos cheios so mopes (carter recessivo). Os demais possuem viso normal (carter dominante). Depois de analisar o heredograma, responda: Qual a probabilidade do indivduo 7 ser homozigoto?

e e

Das afirmaes abaixo, qual a nica que est inteiramente de acordo com os dados? a) b) c) d) e) Cabelo ondulado caracterstica determinada por gene dominante. Os indivduos 3 e 4 so heterozigotos. O casal 6 e 7 podero ter filhos de cabelos crespos. Se o indivduo 5 casar-se com uma mulher de cabelos crespos, todos os seus filhos tero cabelos ondulados. O casal 3 e 4 s podero ter filhos de cabelos ondulados.

01

(UFPA) (UFPA) Ordene a 1 coluna de acordo com 2 e assinale a ordem correta: Gene recessivo Fentipo Gene Gene alelo Gentipo ) ) ) ) ) Unidade de transmisso hereditria. Patrimnio gentico de um indivduo. Genes que ocupam o mesmo lcus em cromossomos. Aspectos externos (morfolgicos ou funcionais). S manifesta o carter quando estiver em dose dupla.

02

(UFPR) O padro ou tipo da herana de um carter hereditrio em um grupo de famlias estabelecido com base na anlise: do caritipo de cada indivduo; dos cromossomos dos indivduos portadores do carter sob anlise; das condies ambientais onde nasceram os portadores do carter sob anlise; do sangue de cada indivduo; das genealogias ou "pedigrees" de conformidade com os critrios baseados no conhecimento da gentica.

1) 2) 3) 4) 5) ( ( ( ( (

a) b) c) d) e)

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03

(PUC - PR) Quatro famlias em que aparece um mesmo carter foram analisadas: a) c) e) n 1 05

O cruzamento que nos permite diagnosticar, com certeza, qual do dos caracteres dominante : 1x2 3x4 11 x 12 b) d) 5x6 7x8

(FA (FATEC - SP) O heredograma refere-se a uma caracterstica A, controlada por um nico par de genes.

n 2

Homem n 3 Mulher Normais Portadores da caracterstica A Em relao ao heredograma, pode-se afirmar: n 4 e portadores do carter. a) b) c) d) e) a caracterstica A dominante. os indivduos 1, 2, 3 e 8 so homozigotos. os indivduos 4, 9,10 e 11 so obrigatoriamente heterozigotos. a probabilidade de o casal (7 x 8) vir a ter um filho com a caracterstica A ser de 0,5, no caso de terem filhos. a probabilidade de o casal (7 x 8) vir a ter um filho com caracterstica A ser de 0,75, no caso de terem filhos. (UNICENTRO - PR) Na genealogia abaixo est sendo analisado um carter autossmico recessivo. Qual a probabilidade de que o casal 5 x 6 venha a ter um descendente homozigoto recessivo?

Algum conclui que o carter em questo dominante. A concluso est: a) b) c) d) e) 04 certa errada, devido ao observado na famlia n 1. errada, devido ao observado na famlia n 2. errada, devido ao observado na famlia n 3. errada, devido ao observado na famlia n 4. (PUC - MG) Observe o heredograma abaixo:

06

a) b) c) d) e) e e Afetado Normal

1/4 1/2 1/8 1/16 1/32

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07

(UFPA) (UFPA) O heredograma abaixo se refere a uma caracterstica controlada por um nico par de alelos (A e a) Os indivduos I-1 e III-1 so afetados por uma doena autossmica recessiva e o indivduo II-5 homozigoto AA.

Nesse caso, a probabilidade de o descendente de III-1 e III-2 apresentar a mesma doena de seu pai ser: a) b) c) d) e) 1/2 1/4 1/8 1/16 1/8

(UFRS) Uma cirurgia plstica corretiva pode ser considerada:

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4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

a) b) c) d) e)

uma interferncia no genoma uma mutao dirigida uma mudana genotpica uma alterao no fentipo uma alterao genotpica e fenotpica

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel


Biologia
"...Possa a fora do destino conceder-me O supremo xtase da alegria terrena, A meta mxima do xtase terreno, Que o de ver, quando da tumba me erguer? Minha arte florescendo em paz, Entre os que vieram depois de mim".
54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

(Gregor Mendel)

Este poema foi escrito por Mendel quando ainda estudante. Mais que um poema, este revela uma estranha profecia. Ao apresentar seus experimentos na Sociedade para o Estudo de Cincia Natural na ata foi registrado "no houve perguntas nem discusso", em outras palavras, seus estudos no tiveram repercusso no meio cientfico e permaneceram esquecidos. Trinta e cinco anos aps (em 1900), os estudos de Mendel obtiveram eco e conseqentemente mudaram o mundo.

1 LEI DE MENDEL A PRIMEIRA EXPERINCIA DE MENDEL: O MONOIBRIDISMO


O material escolhido por Mendel para suas pesquisas foi a ervilha (Pisum sativum), que apresenta uma srie de vantagens: um vegetal de fcil cultivo, que produz muitas sementes e, conseqentemente, um nmero bastante grande de descendentes. A planta se reproduz por autofecundao, isto , a parte masculina da flor produz gametas que iro fecundar a parte feminina da mesma flor. No entanto, artificialmente podemos conseguir fecundao cruzada, fazendo com que uma flor cruze com outra flor de outro p de ervilha.
Herana Monognica ou Monofatorial

1 CASO: MONOIBRIDISMO COM DOMINNCIA


Principais aspectos: estuda um carter de cada vez; determinada por um gene com dois alelos; sempre um dos alelos dominante e o outro recessivo; os alelos ocupam um nico lcus do par de cromossomas homlogos; os cromossomas so autossomas. Simplificando, temos:

A sua pesquisa consistiu no estudo de apenas um carter hereditrio de cada vez. Mendel estudou 7 caractersticas distintas na ervilha Pisum sativum, uma a uma, sendo que para cada carter Mendel tinha duas possibilidades de manifestao. Por exemplo: cruzamento de ervilha de sementes amarelas com ervilha de sementes verdes. O carter em questo a cor das sementes. Mas ele oferece duas formas de manifestao: amarela e verde. Um dos exemplos deste tipo de herana que foi estudado por Mendel : Nas ervilhas (Pisum sativum, 2n = 14), o carter (fentipo) cor da semente pode ser amarelo ou verde. O carter semente amarela determinado pelo alelo (A) dominante e o carter semente verde pelo alelo (a) recessivo. Assim temos:

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

As diferentes possibilidades de cruzamento so: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Entre dois homozigotos dominantes (AA x AA). Entre dois homozigotos recessivos (aa x aa). Entre um homozigoto dominante e outro recessivo (AA x aa). Entre um homozigoto dominante e outro heterozigoto (AA x Aa). Entre um homozigoto recessivo e outro heterozigoto(aa x Aa). Entre dois heterozigotos (Aa x Aa).

Vejamos os trs principais: Cruzando-se dois homozigotos (puros), um dominante e outro recessivo (gerao parental P), temos na primeira gerao de descendentes (F1) todos (100 %) hbridos ou heterozigotos (gentipo) com o carter dominante (fentipo).

Uma outra maneira de representar este cruzamento atravs da utilizao do genograma, como segue:

O que acabamos de estudar nada mais do que a 1 Lei de Mendel, chamada Lei de Disjuno ou Segregao dos caracteres, tambm chamada monoibridismo, que foi assim enunciada: Quando se cruzam dois indivduos puros e diferentes em um carter, obtm-se na F1 todos os indivduos hbridos iguais entre si e na F2 h uma disjuno de caracteres, formando 25% de seres do tipo paterno, 25% do tipo materno e 50% de hbridos iguais s F1. Vejamos, no quadro abaixo, algumas caractersticas na espcie humana que obedecem a este primeiro tipo de herana.

Efetuando o retrocruzamento (cruzando o descendente da F1 (Aa) com o tipo parental recessivo (aa)), obteremos o seguinte resultado:

Retrocruzamento: o cruzamento entre um dos descendentes (F1) com um dos seus genitores (P). Efetuando a autofecundao entre dois descendentes da F1 (Aa x Aa), obteremos a gerao de descendentes da F2, cujo resultado o seguinte:

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

2 CASO: MONOIBRIDISMO SEM DOMINNCIA (SEGUE A 1 LEI DE MENDEL)


o tipo de herana determinado por um par de alelos entre os quais no h dominncia, e o heterozigoto apresenta um fentipo diferente em relao aos dois homozigotos. Existem dois casos: herana intermediria e co-dominncia. Esquematizando:

5. 6.

Entre um homozigoto de flor branca e um heterozigoto de cor rosa (BB x VB). Entre dois heterozigotos de flor rosa (VB x VB).

Se cruzarmos dois indivduos puros (homozigotos) de flor vermelha (VV) com flor branca (BB), obteremos, na F1, 100% de hbridos (heterozigotos) de flor rosa (VB). Cruzando dois descendentes da F1, vamos obter na F2 o resultado conforme o quadro a seguir:

Herana Intermediria

A herana intermediria, ou dominncia incompleta, ocorre quando o indivduo heterozigoto apresenta fentipo intermedirio ao dos homozigotos. Exemplo: Na planta boca-de-leo, a cor da corola das flores determinada por um par de alelos (V e B) e pode ser vermelha, branca e rosa. Os indivduos com gentipo VV possuem flor vermelha, os indivduos com gentipo BB possuem flor branca, ao passo que os heterozigotos VB possuem flor rosa. Notamos,portanto, que no h dominncia entre os alelos V e B, uma vez que nos heterozigotos surge uma caracterstica intermediria entre aquelas, determinadas por cada um dos alelos. Assim temos:

Propores: Genotpicas: 1 (VV) : 2 (VB) : 1 (BB) Fenotpicas: 1 (vermelha) : 2 (rosa) : 1 (branca) Outros exemplos: A forma do cabelo na espcie humana pode ser crespa (CC), lisa (LL) e ondulada (CL). A forma do rabanete pode ser longa (LL), redonda (RR) e oval (LR).

1. 2.

Co-Dominncia

A co-dominncia ocorre quando os indivduos heterozigotos para certos genes expressam os dois fentipos simultaneamente.Veja: Em galinceos da raa minorca, a cor da plumagem determinada por um par de alelos: B e P O gentipo BB . determina plumagem branca. O gentipo PP plumagem , preta. O heterozigoto PB determina o carter plumagem carij ou andaluzo, que uma mistura dos dois outros. Vejamos o quadro abaixo:

Cruzamentos possveis: 1. 2. 3. 4. Entre dois homozigotos de flor vermelha (VV x VV). Entre dois homozigotos de flor branca (BB x BB). Entre um homozigoto de flor vermelha e outro homozigoto de flor branca (VV x BB). Entre um homozigoto de flor vermelha e um heterozigoto de flor rosa (VV x VB).

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

Vejamos um exemplo importante de co-dominncia na espcie humana.

O SISTEMA ABO
At o incio deste sculo, era grande a ocorrncia de acidentes graves durante as operaes de transfuso sangnea. Coube ao patologista Karl Landsteiner, austraco de nascimento e norte-americano naturalizado, demonstrar que existiam diferenas no comportamento do sangue de umas pessoas em relao ao de outras. Landsteiner foi o primeiro pesquisador a identificar grupos sangneos diversos entre seres humanos. Ele descobriu inicialmente os quatro grupos sangneos do sistema ABO. Mais tarde, j com o auxlio de seu assistente A. Wiener, tambm descobriu o sistema Rh. O sistema ABO tipicamente um caso de alelos mltiplos; o mesmo no ocorre com o sistema Rh. No sistema ABO, distiguem-se quatro grupos sangneos: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O. A ocorrncia dos quatro grupos est na dependncia do fato de existirem, na natureza, trs tipos distintos de alelos: alelos IA , alelos IB e alelos i, sendo a relao de dominncia entre eles: IA = IB, IA > i e IB > i . Mas o que faz uma pessoa ter sangue A ou sangue B? As pessoas que tm gentipo IA IA ou IAi revelam na membrana plasmtica da suas hemcias uma protena especial, que recebeu o nome de aglutinognio A. As pessoas que tm sangue B, em funo do gentipo IB IB, ou ento, IBi, no possuem o aglutinognio A, na superfcie das hemcias, mas sim uma outra protena diferente-o aglutinognio B. As pessoas que revelam sangue do grupo AB tm o gentipo IA IB e, em funo da presena de ambos os genes (IA e IB), possuem os dois aglutinognios na membrana plasmtica dos seus glbulos vermelhos. Finalmente, os indivduos que tem sangue do grupo O possuem o gentipo ii, que no determina a produo de nenhum aglutinognio nas hemcias. Portanto, o que determina o tipo de sangue do sistema ABO a presena ou ausncia dos aglutinognios (antgenos) nas hemcias e das aglutininas (anticorpos)anti-A e anti-B existentes no plasma sangneo.

POLIALELISMO
Existem caractersticas que podem ser determinadas por um gene com trs ou mais alelos, situados no mesmo lcus gentico de um par de cromossomas homlogos. Como em cada lcus s pode existir um dos alelos, nas clulas somticas que so diplides (2n) s podem existir dois alelos da srie por vez. Os gametas, que so haplides, possuem somente um dos alelos. Esquematizando:

No polialelismo, que segue os princpios da 1 Lei de Mendel, temos em jogo: somente um par de cromossomas homlogos; um s lcus gnico; um gene com trs ou mais alelos, com ou sem dominncia; um nmero varivel de gentipos diferentes; um nmero varivel de fentipos diferentes.

As propores genotpicas e fenotpicas variam de acordo com a relao de dominncia entre os alelos e seguem, para cada par de alelos, os princpios da 1 Lei de Mendel. Os principais exemplos de polialelismo so: o grupo sangneo ABO na espcie humana, a cor da pelagem em coelhos, a cor da pelagem em cobaias e a cor dos olhos em drosfilas. Karl Landsteiner (1868-1943) recebeu o Prmio Nobel de Medicina e Fisiologia de1930 por suas descobertas no campo da Hemotologia.

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

Resumindo temos:

Freqncia do grupo sangneo ABO:

As hemcias do doador que so aglutinadas no plasma do receptor.

FATOR RH (RHESUS) TRANSFUSES


Nas transfuses, ocorrer o problema de aglutinao quando as hemcias do doador possurem aglutinognios que so incompatveis com as aglutininas existentes no plasma do receptor. O grupo O o doador universal, porque suas hemcias no possuem aglutinognios, portanto nunca sero aglutinadas no plasma do receptor. O grupo AB o receptor universal, porque o seu plasma no possui aglutininas, portanto nunca provocaro a aglutinao das hemcias do doador. Entre os indivduos com o mesmo tipo de sangue no dever ocorrer o problema da aglutinao durante as transfuses sangneas. Baseando-se no que acabamos de estudar, podemos fazer o seguinte esquema entre doadores e receptores, no qual a direo das setas indica as transfuses possveis. O fator Rh forma um outro sistema de grupos sangneos independente do sistema ABO. Foi descoberto por Landsteiner e Wiener em 1937, os quais o detectaram primeiramente no sangue de macacos Rhesus, de cujo nome tiraram as duas primeiras letras para batizar o sistema. Posteriormente, Wiener comprovou a existncia do fator Rh no sangue humano.

O macaco Rhesus. Modernamente ele conhecido pelo nome cientfico de Macaca mulatta. 85% das pessoas de cor branca possuem nas hemcias um antgeno chamado fator Rh. Estas pessoas so Rh + (positivo). 15% das pessoas dessa cor no possuem nas hemcias o fator Rh e so Rh (negativo) .
Mecanismo Gentico

No quadro abaixo podemos ver as transfuses compatveis e incompatveis:

O fator Rh determinado por um par de alelos, R e r - R determinando a formao do fator Rh e r determinando a sua no formao - sendo R dominante sobre r.

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

Assim, teramos os seguintes gentipos e fentipos:

Transfuses

O nico caso em que h problemas quando o doador Rh+ e o receptor Rh, que j recebeu anteriormente uma transfuso de sangue Rh+, est sensibilizado.

DOENA HEMOLTICA DO RECM-NASCIDO (DHRN) OU ERITROBLASTOSE FETAL


Um problema muito importante relacionado ao sistema Rh refere-se incompatibilidade feto-materna. Quando a me tem sangue Rh e gera um filho Rh+, o seu organismo sofre notadamente por ocasio do parto (quando do deslocamento da placenta) uma invaso de hemcias fetais, que contm o aglutinognio Rh (estranho a ela). A partir dessa ocasio, passa a haver a produo e o acmulo das aglutininas anti-Rh no sangue materno. Em

gestaes posteriores, com filho Rh+, as aglutininas maternas atravessam a barreira placentria, alcanando a circulao do feto. Do choque entre essas aglutininas e o aglutinognio das hemcias fetais decorrem a aglutinao do sangue da criana e a destruio das hemcias (hemlise). A hemoglobina se espalha pelo sangue e lentamente se acumula, como um pigmento amarelo, na pele, provocando a ictercia (pele amarela). Num mecanismo de defesa, a medula ssea vermelha comea a lanar na circulao clulas jovens da linhagem vermelha - os eritroblastos. Da, o nome da doena: eritroblastose fetal. Quando a criana revela um quadro de eritroblastose fetal no muito acentuada, ainda pode ser salva por meio da transfuso exo-sangnea tcnica que consiste em substituir gradualmente todo o seu sangue por sangue Rh. Isso dar tempo ao organismo da criana de destruir as aglutininas recebidas da me. A DHRN pode ocorrer quando:

Uma dvida muito comum entre os estudantes: por que um indivduo A pode receber sangue O e um indivduo O no pode receber sangue A? A "mistura" no seria a mesma? A explicao est no seguinte fato: a quantidade dos aglutinognios nas hemcias grande, enquanto a quantidade das aglutininas no plasma pequena. Assim, num frasco de 500 cc de sangue O existe realmente uma pequena quantidade de aglutinina anti-A e anti-B. Mas essa quantidade no suficiente para aglutinar o sangue do receptor do tipo A. J no caso contrrio, quando se transfunde sangue A numa pessoa do tipo O, num simples frasco de 500 cc de sangue, a quantidade de aglutinognio grande. Uma vez introduzido esse sangue na circulao do receptor, ele vai reagir com as aglutininas anti-A desse indivduo. Voc indagar: mas a quantidade de aglutininas no pequena? Sim, pequena quando voc considera um volume de sangue num frasco de 500 cc. Mas se voc considerar que numa pessoa adulta h cerca de seis litros de sangue circulante, ento, neste volume, proporcionalmente, a quantidade de aglutininas torna-se suficientemente grande para reagir com os aglutinognios que vm no sangue transfundido. Da reao aglutinognio X aglutinina (reao do tipo antgeno X anticorpo) resulta a aglutinao das hemcias do sangue doado ou transfundido. Repare bem que o sangue que se aglutina o que entra no indivduo e no o dele mesmo. Mas isso suficiente para provocar a

obstruo de pequenos vasos em estruturas nobres como o crtex cerebral, com graves conseqncias. H tambm comprometimento do parnquima renal e isto pode ocasionar a morte do paciente. A identificao do grupo sangneo de uma pessoa feita de forma simples: 1. Coloca-se numa lmina (das usadas em microscopia) duas gotas de sangue da pessoa a ser examinada, bastando para isso dar-lhe uma picada com a agulha esterilizada na polpa de um dedo. 2. Sobre cada gota de sangue pinga-se uma gota de soro com aglutinina (o qual se obtm como produto industrializado). Numa gota coloca-se o soro anti-A e na outra o soro anti-B. 3. Movimenta-se cuidadosamente a lmina e observa-se contra a luz se houve floculao do sangue em alguma das gotas. Se houver aglutinao na gota de sangue em que se pingou o soro anti-A porque o indivduo pertence ao grupo A. Se ocorrer a aglutinao onde se pingou o soro anti-B, o indivduo pertence ao grupo B. Nas pessoas de sangue AB, a aglutinao ocorre nas duas gotas. Nos portadores de sangue O, no h aglutinao em nenhuma das gotas de sangue.

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

01

Em cobaias, a cor preta do plo condicionada por um alelo dominante e a cor branca por um alelo recessivo. Um cruzamento-teste de um indivduo de cor preta produziu descendentes brancos e pretos em igual nmero. Se esses descendentes pretos forem cruzados entre si, a proporo fenotpica esperada na prole ser de: B preta b branca
Soluo:

Para produzir descendentes em igual proporo s possvel um tipo de cruzamento:

01

Um casal de indivduos normais tem um filho albino. Qual a probabilidade deste casal ter um filho do sexo feminino com a pigmentao da pele normal? 1/2 1/4 2/3 1/8 3/8 O gene autossmico que condiciona plos curtos no coelho dominante em relao ao gene que determina plos longos. Do cruzamento entre coelhos heterozigotos nasceram 480 coelhinhos, dos quais 360 tinham plos curtos. Entre esses coelhinhos de plos curtos o nmero esperado de heterozigotos : 180 240 90 120 360 Um casal de viso normal tem quatro filhos de viso normal e uma filha mope. Esta filha casada com homem mope e seus filhos e filhas so todos mopes. possvel afirmar, com bases nesses dados, que o carter miopia : autossmico recessivo; autossmico dominante; ligado ao sexo recessivo; ligado ao sexo dominante; restrito ao sexo.

a) b) c) d) e) 02

a) b) c) d) e) 03

a) b) c) d) e)

54321 54321 54321 54321 54321 54321

P) F1)

Bb Bb 50% preto

bb bb 50% branco

Cruzando os descendentes pretos teremos: P) F1) Bb BB x Bb Bb Bb bb

Resposta: 3 pretos : 1 branco

04

Sabendo-se que, em ratos, o gene A age como dominante, determinando pelagem de colorao amarela, ao mesmo tempo em que letal, quando em homozigose,e que o seu alelo a determina cor preta e completa viabilidade, qual dever ser o resultado proveniente do cruzamento entre dois indivduos heterozigotos Aa x Aa? O cruzamento de duas plantas, uma de flores brancas com outras de flores vermelhas, resultou em F1 todas as plantas de flores cor-de-rosa; em F2 algumas plantas com flores brancas, outras com flores cor-de-rosa e ainda outras com flores vermelhas. Os achados indicam que: se trata de diibridismo; se trata de alelos mltiplos; se trata de herana intermediria; a cor vermelha dominante; a herana multifatorial. Numa determinada espcie vegetal, no h dominncia quanto ao carter cor vermelha e cor branca das flores, tendo o heterozigoto flor de cor rosa. A probabilidade de se obter uma planta de cor vermelha, a partir do cruzamento de uma planta de flor branca com uma de flor rosa, : 25,00 % 18,75 % 12,50 % 6,25 % nula

05

a) b) c) d) e) 06

a) b) c) d) e)

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

07

Com relao ao grupo sangneo ABO, quantos alelos, quantos fentipos e quantos gentipos existem respectivamente?

a) b) c) d) e) 09

01. Uma pessoa do tipo B tem gentipo IBIB ou IBi, aglutingeno B e aglutinina anti-A. 02. Uma pessoa do tipo AB tem gentipo IAIB, aglutingenos A e B e no possui aglutininas. 04. Uma pessoa do tipo O tem gentipo ii, no possui aglutingenos e tem os dois tipos de aglutininas. 08. Uma pessoa do tipo A tem gentipo IAIA ou IAi, aglutingeno A e aglutinina anti-B. Soma ( 08 )

Cssia doadora universal. Danilo pode receber sangue de Flvia. Se Danilo se casar com Flvia e esta for homozigota, 50% dos filhos podem ter sangue tipo O. Cssia possui aglutinognios A e B nas hemcias. Danilo heterozigoto e Cssia homozigota. O av paterno de uma mulher pertence ao grupo sangneo AB e todos os outros avs so do grupo O. Qual a probabilidade de esta mulher ser do grupo AB? nula 25% 50% 75% 100%

Cssia possui sangue tipo AB, Danilo tipo O e Flvia tipo B. correto afirmar que:

a) b) c) d) e)

01

(UFSC) Considerando uma certa caracterstica biolgica, determinada pelo par de genes alelos A e a, sendo A dominante sobre a, podemos afirmar corretamente que:

64. Genes que s se expressam em condio homozigtica so denominados genes dominantes. Soma ( )

01. Dois indivduos, um com gentipo AA e outro com gentipo Aa, tm fentipos iguais com relao a este carter biolgico. 02. Do cruzamento Aa x Aa resultam descendentes de 2 gentipos. 04. Do cruzamento Aa x aa resultam descendentes de dois fentipos, em propores iguais. 08. Os genitores de um indivduo aa podem ter fentipos diferentes entre si. 16. Um indivduo com gentipo Aa produz dois tipos de gametas, em propores iguais. Soma ( 02 )

03

(PUC - PR) O albinismo um mal hereditrio que se caracteriza pela ausncia de melanina na pele. Quanto a esta caracterstica, as pessoas, na sua grande maioria, so normais. Um homem normal casou-se duas vezes. Com a primeira mulher, normal, teve 10 filhos normais; com a segunda mulher, tambm normal, teve 3 filhos, dos quais 2 eram normais e 1 albino. Os possveis gentipos do homem, das duas mulheres e de todas as crianas esto expressos na alternativa: homem aa; mulheres Aa e AA; filhos AA, Aa e aa. homem Aa; mulheres AA e aa; filhosAA e aa. homem Aa; mulheres AA e Aa; filhos AA, Aa e aa. homem Aa; mulheres Aa e Aa; filhos Aa e aa. (UNIFOR - CE) Nas galinhas minorca no h dominncia na colorao da plumagem preta (PP) e branca (BB). Os hbridos so carijs (PB). Cruzando-se um galo carij com uma galinha preta, qual a proporo genotpica dos descendentes? 100% PP 100% BB 50% PB : 50% PP 100% PB 50% PP : 50% BB

(UNIFOR - CE) Das afirmaes abaixo, relacionadas com conceitos genticos, quais esto corretas?

a) b) c) d) 04

01. Gentipo o conjunto de genes que um indivduo possui. 02. O fentipo resultante do gentipo em interao com o meio ambiente. 04. Um indivduo denominado homozigoto para um carter determinado por um par de genes quando, em suas clulas, os genes que compe o par so idnticos entre si. 08. Um indivduo denominado heterozigoto para um carter determinado por um par de genes quando, em suas clulas, os genes que compe o par no so idnticos entre si. 16. Genes alelos so genes que atuam sobre diferentes caracteres de um indivduo. 32. Genes alelos ocupam loci gnicos diferentes em cromossomos homlogos.

a) b) c) d) e)

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel

Biologia

05

(UEL - PR) Uma mulher possui sangue tipo A e seu filho sangue tipo AB. O pai dessa criana pode pertencer ao grupo sangneo: A ou B AB ou O B ou O b) d) A ou AB B ou AB

d)

a) c) e) 06

(PUCCAMP - SP) Assinale a alternativa que esquematiza as transfuses que podem ser feitas entre indivduos com diferentes grupos sangneos do sistema ABO (as setas indicam o sentido das transfuses).

e)

a)

07

(FAI (FAI - PR) Com relao eritroblastose fetal, assinale as afirmativas corretas:

b)

01. A mulher Rh - no apresenta, naturalmente, anticorpos anti-Rh. 02. Anticorpos anti-Rh so produzidos pelas pessoas Rh -, quando seu sangue entra em contato com o antgeno Rh. 04. O pai da criana pode ter gentipo RR ou Rr. 08. O gentipo da criana Rr. 16. Pelo menos um dos avs da criana deve ser Rh -. Soma ( )

c)

(UFPR) Fenilcetonria (PKU) uma condio hereditria devido a um gene autossmico recessivo. Admitindo que a criana com PKU no se reproduz quando atinge a idade reprodutiva, assinale as alternativas corretas: 01. Os pais de crianas com PKU so sempre casais consangneos. 02. Os pais de crianas com PKU so normais. 04. Pelo menos um dos pais de crianas com PKU igualmente afetado.

08. Um dos pais de crianas com PKU necessariamente heterozigoto, podendo o outro ser heterozigoto ou homozigoto. 16. Ambos os pais de crianas com PKU so necessariamente heterozigotos. 32. Em geral, um irmo normal de criana com PKU no ocorre qualquer risco de ter filhos com PKU. Soma ( )

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel


Continuando os seus estudos, Mendel expandiu seus conhecimentos para mais de uma caracterstica ao mesmo tempo.
54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 43211 5432 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

2 LEI DA GENTICA OU 2 LEI DE MENDEL A EXPERINCIA DE MENDEL


Mendel cruzou ervilhas puras para semente amarela e para superfcie lisa (caracteres dominantes) com ervilhas de semente verde e superfcie rugosa (caracteres recessivos). Constatou que a F1 era totalmente constituda por indivduos amarelos lisos, o que j esperava, uma vez que esses caracteres so dominantes e os pais eram puros. Ao provocar a autofecundao de um indivduo de F1, observou que a F2 era composta de quatro tipos de indivduos: amarelo liso (9/16), amarelo rugoso (3/16), verde liso (3/16) e verde rugoso (1/16). Os fentipos amarelo liso e verde rugoso j eram conhecidos, tratando-se dos fentipos dos pais: os tipos amarelo rugoso e verde liso, porm, no estavam presentes na gerao paterna. Nem na F1. O aparecimento desses fentipos de recombinao de caracteres paternos e maternos permitiu que Mendel conclusse que a herana da cor era independente da herana da superfcie da semente. O par de fatores para cor se distribua entre os filhos de maneira independente do par de fatores para superfcie. Mendel reconheceu os resultados como sendo dois cruzamentos monobridos, ocorrendo juntamente e prevendo-se que cada um deles devesse resultar em uma proporo de (3 : 1). O produto das duas propores monobridas (3 : 1) 2 ou (3 + 1) 2 era igual a proporo dibrida (3 + 1) 2 = 9 + 3 + 3 + 1. Conforme a lei da probabilidade, a chance de dois ou mais eventos independentes ocorrem ao mesmo tempo o produto das probabilidades de eles ocorrerem separadamente. Portanto, Mendel chegou a outra concluso importante: os membros de diferentes pares de alelos segregaram-se independentemente nos gametas. Este conceito de segregao independente de diferentes pares de alelos designado como o segundo princpio de Mendel, que a base da meiose. Os dois princpios de Mendel foram enunciados em um trabalho intitulado "Experincias em Hibridizao de Plantas", apresentando perante a Sociedade de Histria natural de Brnn em 1865 e publicado nas atas dessa mesma sociedade em 1866. Quando num cruzamento esto envolvidos dois ou mais caracteres, os fatores que os determinam se distribuem de modo independente uns dos outros. Veja o exemplo abaixo: Nas ervilhas, a cor da semente pode ser amarela ou verde e a forma da semente pode ser lisa ou rugosa. Cada carter determinado por um par de alelos que esto situados em pares de homlogos diferentes. Os alelos responsveis pela cor da semente so: A, que determina a cor amarela, dominante a, que determina a cor verde. Os alelos responsveis pela forma da semente so: B, que determina a forma lisa, dominante sobre b, que determina a forma rugosa.
Resumindo:

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel

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Vamos agora efetuar os seguintes cruzamentos: 1) Entre um casal de homozigotos para as duas caractersticas, um dominante e outro recessivo.

2)

Vamos efetuar o retrocruzamento entre o dibrido da F1 com o parental birrecessivo.

A fecundao ao acaso e qualquer gameta masculino pode fecundar qualquer gameta feminino. Desta forma, para efetuarmos esses cruzamentos, a fim de obtermos os resultados, usamos um artifcio que o chamado "genograma", "tabuleiro de xadrez" ou "quadrado de Punnett".

3)

Cruzamento entre dois dibridos resultantes da F1 do 1 cruzamento.

Gametas

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel


Resultados numricos da F2 do diibridismo.

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Fentipos

Quanto forma:

Amarelas lisas = 9/16 Amarelas rugosas = 3/16 Verdes lisas = 3/16 Verdes rugosas = 1/16
Propores Fenotpicas:

9:3:3:1

Gentipos

AABB = 1/16 Aabb = 1/16 aaBB = 1/16 aabb = 1/16

AABb = 2/16 AaBB = 2/16 Aabb = 2/16 aaBb = 2/16

Se quisermos saber qual a probabilidade de surgirem descendentes Aabb, multiplicamos as duas probabilidades independentes: Aa 2/4 x bb 1/4 = Aabb 2/16

AS LEIS DAS PROBABILIDADES APLICADAS AO DIIBRIDISMO


Em casos de cruzamento que envolvam dois caracteres (diibridismo), pode-se facilmente encontrar as propores de qualquer gentipo e fentipo dos descendentes, mesmo sem fazer um quadro dos encontros gamticos. Por exemplo, no caso em questo, basta considerar as caractersticas cor e forma como eventos independentes. Assim, o cruzamento dos F1 (AaBb x AaBb) pode ser desmembrado em dois cruzamentos independentes: Quanto cor:

Se quisermos saber qual a probabilidade de surgirem descendentes amarelas lisas, multiplicamos as duas probabilidades independentes: Amarelas 3/4 x lisas 3/4 = amarelas lisas 9/16

NMERO DE TIPOS DE GAMETAS


Independente do nmero de pares, o nmero de gametas diferentes igual a 2n, sendo n o nmero de vezes em que o indivduo heterozigoto no gentipo. Veja o quadro abaixo:

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel

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Se o indivduo for homozigoto (dominante ou recessivo), independentemente do nmero de pares, ele produzir somente um tipo de gameta. Por exemplo: 1) R.: 2) R.: Quantos tipos de gametas produz o indivduo com gentipo: AaBbCcDd? 22 = 4 Quais os tipos de gametas produzidos por eles? AbCD, AbCd, abCD e abCd

3) R.:

Quais os tipos de gametas produzidos por um indivduo com gentipo aaBBccDD? aBcD somente.

TRIIBIDISMO E POLIIBRIDISMO
o estudo de trs ou mais caractersticas ao mesmo tempo, determinadas por alelos situados em 3 pares de cromossomas homlogos diferentes. Vejamos o caso do triibridismo:

Vejamos agora como efetuar os trs cruzamentos mais importantes: 1) Entre um casal de homozigotos para as trs caractersticas, um dominante e outro recessivo.

Gametas

2)

Vamos efetuar o retrocruzamento entre o tribrido da F1 com o parental trirrecessivo.

3)

Vamos realizar o cruzamento entre dois tribridos resultantes da F1 do 1 cruzamento.

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel


Como achar os gametas:

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Resultados: 1) 2) 3) 4) Ex: 5) Ex: 6) Ex: 7) Ex: 8)

Anlise dos resultados da F2 do Triibridismo: N de fentipos diferentes: 8. N de gentipos diferentes: 27. Total de possibilidades: 64. Homozigotos para os trs pares: 1/64 de cada tipo. AABBCC, aabbcc, AAbbcc, aaBBCC, AAbbCC, etc. Homozigotos para dois pares e heterozigotos para um par: 2/64 de cada tipo. AABBCc, Aabbcc, aaBbCC, AAbbCc, aaBbcc, etc. Homozigotos para um par e heterozigotos para dois pares: 4/64 de cada tipo. AABbCc, AabbCc, AaBBCc, AaBbcc, AABbCc, etc. Heterozigotos para os trs pares: 8/64: = 1/8. AaBbCc. Propores fenotpicas: 27 : 9 : 9 : 9 : 3 : 3 : 3 : 1.

Veja a seguir a tabela para calcular, de acordo com o nmero de pares de alelos, o nmero de gametas, o nmero total de gentipos, o nmero de fentipos diferentes, o nmero de gentipos diferentes sem dominncia.

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel

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Em casos de triibridismo e poliibridismo, podemos encontrar as propores dos gentipos e fentipos utilizando as leis das probabilidades aplicadas ao diibridismo. Desta forma, se acrescentarmos (ao caso exemplificado no diibridismo) mais uma caracterstica condicionada por um par de alelos C dominante, que determina planta alta e c recessivo, que determina planta baixa, e cruzarmos dois tribridos AaBbCc x AaBbCc, podemos realizar os trs cruzamentos independentes.
Exemplos:

alelo A domina o a e o alelo B domina o b. Dados:


A - dominante a - recessivo B - dominante b - recessivo

Alelos:

Carter: cor da pele

1)

Qual a proporo de descendentes com o fentipo amarela-rugosa-alta? Resposta: Amarelas 3/4 = 9/64

rugosas altas x 1/4

3/4

2)

Qual a proporo de descendentes com o gentipo aaBbCc? Resposta: aa 1/4 = 4/64

Exemplos:

Bb x

2/4

Cc x

Qual a descendncia do casamento entre um casal de mulatos mdios com gentipos AaBb? 2/4

INTERAO GNICA
Ocorre quando dois ou mais pares de genes no alelos interagem para a determinao de uma nica caracterstica.

POLIMERIA (HERANA MULTIFATORIAL OU QUANTITATIVA OU POLIGNICA)


o fato de uma caracterstica ser determinada pela soma dos efeitos de dois ou mais pares de alelos situados em cromossomas homlogos diferentes. Essas caractersticas so quantitativas e no qualitativas, como os casos estudados at aqui. Vejamos alguns exemplos: a cor da pele e a cor dos olhos (determinada pela quantidade do pigmento melanina), a estatura, o peso e o grau de inteligncia (Q. I.), na espcie humana; a produo de leite pelas vacas; a produo de ovos pelas galinhas; a produo de sementes e de frutos pelas plantas, etc.

Resultado:

COR DA PELE
A cor da pele humana determinada por dois pares de alelos situados em cromossomas homlogos diferentes (Teoria dos Poligenes de Davenport). O par formado pelos alelos A e a est num par de cromossomas homlogos e o par B e b est em outro par de cromossomas homlogos.O

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel


COR DOS OLHOS
A cor dos olhos determinada pela quantidade de melanina nas clulas da ris. Exceto para os albinos, ningum tem ausncia de pigmentao nos olhos. Quem tem menos pigmento tem olhos azuis e quem tem mais pigmento tem olhos castanhos. Existe claramente uma graduao na cor dos olhos, indo do azul ao castanho, mostrando uma variao contnua, indicando uma herana polignica. A herana da cor dos olhos bastante complexa e no h ainda um conhecimento total dela. Contudo, h vrias hipteses para explic-la . O nmero de classes fenotpicas reconhecidas arbitrrio e depende em parte das tcnicas de observao. Em ordem crescente, podemos reconhecer os seguintes fentipos: azul-claro, azul-mdio, azul-escuro, cinza, verde, avel, castanho-mdio e castanho-escuro. O nmero de pares de poligenes que determinam tais fentipos ainda no conhecido. A hiptese mais aceita a de que poderiam ser quatro pares de genes. De modo simplificado, podemos enquadrar a herana da cor dos olhos no monoibridismo com dominncia completa (1 Lei de Mendel). O gene dominante A determina olhos escuros (todos os matizes de castanho) e o gene recessivo a determina olhos claros (do azul ao verde). Assim, os gentipos AA e a Aa determinam olhos escuros e o gentipo aa determina olhos claros.

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PLEIOTROPIA
o fato de um par de alelos situados no mesmo par de cromossomos homlogos condicionar o aparecimento de vrias caractersticas no mesmo organismo. Esquematizando:

Exemplos:

1.

Em drosfila foi constatado que o mesmo gene que determina o aparecimento de asas vestigiais tambm condiciona os seguintes caracteres: balancins modificados, cerdas dorsais verticais, msculos das asas alterados, crescimento mais lento, menor longevidade, etc.

2.

Sndrome de Lobstein ou Van der Hoeve uma doena hereditria na espcie humana determinada por gene dominante e que apresenta as seguintes caractersticas: fraqueza ssea, esclertica azulada, desenvolvimento anormal dos dentes e surdez. Diferenas entre polimeria e pleiotropia:

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel

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OS GENES DOMINANTES E OS EPISTTICOS INIBEM A AO DE OUTROS GENES?


A resposta a essa pergunta no. medida que os conhecimentos da bioqumica celular e da atuao dos genes ampliaram-se, tornou-se claro que certas interpretaes tradicionais no so verdadeiras. A interpretao bioqumica do significado de gene dominante e de gene episttico diferente da noo que se abstraa da gentica clssica, segundo a qual esses genes inibam a ao de outros genes. O gene dominante inibiria a ao de seu alelo recessivo e, por isso, o fentipo por ele determinado se manifestaria mesmo estando presente em dose nica. O gene episttico inibiria a ao do gene hiposttico. Hoje se sabe que o fenmeno da dominncia est relacionado ao papel funcional da enzima produzida pelos genes dominante e recessivo de cada par de alelos. Se o gene dominante A codifica uma enzima A, que catalisa uma determinada reao bioqumica, o seu alelo a codifica uma enzima inativa, incapaz de catalisar essa mesma reao. Como uma pequena quantidade de enzimas j suficiente para catalisar a reao, tanto os

indivduos AA como os Aa apresentam o mesmo fentipo, embora nos indivduos AA exista o dobro da quantidade das enzimas A presente nos indivduos Aa. Os homozigotos recessivos aa, por produzirem enzimas inativas, apresentam um fentipo diferente para aquele carter. Nos casos de ausncia de dominncia, os dois alelos do par codificam a sntese de enzimas ativas, manifestando-se o fentipo por eles determinado. As diferenas bioqumicas entre os homozigotos e os heterozigotos manifestam-se claramente. o caso dos grupos sangneos do sistema ABO: O gene IA codifica uma enzima A, que participa da reao de formao do antgeno A; o gene IB codifica uma enzima B, que participa da reao de formao do antgeno B. Os indivduos AB produzem os antgenos A e B; j os indivduos do grupo sangneo O, que no tm nem o gene Ia nem o IB, no produzem essas protenas. A explicao do fenmeno da epistasia semelhante, s que envolve agora a ao conjunta de dois pares de genes para uma caracterstica. Dependendo de as enzimas produzidas pelos genes serem ativas ou inativas, verificam-se as diferentes relaes epistticas.

01

A proporo fenotpica encontrada na descendncia do cruzamento entre indivduos heterozigotos para dois caracteres com dominncia completa : Indivduos heterozigotos so AaBb, cruzando-os teremos: AaBb AB, Ab, aB, ab AABb AAbb AaBb Aabb AaBB AaBb aaBB aaBb x AaBb AB, Ab, aB, ab AaBb Aabb aaBb aabb

P) G)

F1) AABB AABb AaBB AaBb

Se adotarmos caractersticas, por exemplo A - olhos castanhos, a - olhos azuis; B - cabelos castanhos, b cabelos loiros, termos os seguintes fentipos: AABB - olhos castanhos e cabelos castanhos AABb - olhos castanhos e cabelos castanhos AaBB - olhos castanhos e cabelos castanhos

54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 4321 54321 5

AaBb - olhos castanhos e cabelos castanhos AABb - olhos castanhos e cabelos castanhos AAbb - olhos castanhos e cabelos loiros AaBb - olhos castanhos e cabelos castanhos Aabb - olhos castanhos e cabelos loiros AaBB - olhos castanhos e cabelos castanhos AaBb - olhos castanhos e cabelos castanhos aaBB - olhos azuis e cabelos castanhos aaBb - olhos azuis e cabelos castanhos AaBb - olhos castanhos e cabelos castanhos Aabb - olhos castanhos e cabelos loiros aaBb - olhos azuis e cabelos castanhos aabb - olhos azuis e cabelos loiros Portanto a proporo fenotpica ser de: 9 olhos castanhos e cabelos castanhos : 3 olhos castanhos e cabelos loiros : 3 olhos azuis e cabelos castanhos : 1 olhos azuis e cabelos loiros. 9:3:3:1

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel

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01

Cruzando-se um animal AaBb com um aabb, teremos como resultado, de acordo com a segunda lei de Mendel, a relao: 1:1 9:3:3:1 27 : 9 : 9 : 3 : 3 : 1 3:1 1:1:1:1 Um indivduo de gentipo AABb se reproduz atravs de autofecundao. Os nmeros de gametas e de gentipos diferentes produzidos por esse indivduo so, respectivamente: 2 e 3. 2 e 9. 4 e 3. b) d) 4 e 9. 2e6 a) b) c) d) e) 05

Qual a probabilidade de o casal I - II ter uma criana do sexo feminino, mope e Rh negativo? 1/4 1/8 1/16 1/32 1/64 A probabilidade de um casal, ambos destros de olhos castanhos, mas ambos dibridos, tenha um filho canhoto e de olhos azuis : 15% 50% 12,5% 6,25% 3,125% Qual a probabilidade de um mulato escuro com gentipo AaBB casado com uma mulata mdia AaBb ter filhos mulatos claros? 1/16 1/4 1/8 1/2 3/8 Na espcie humana h um gene que causa, simultaneamente, esclertica azulada, surdez congnita e fragilidade ssea. Esse caso um exemplo de: pleiotropia epistasia penetrncia expressividade alelismo mltiplo

a) b) c) d) e) 02

a) c) e) 03

a) b) c) d) e) 06

Do cruzamento entre dibridos para dois pares de genes com segregao independente obtiveram-se 320 descendentes. Desses, espera-se que sejam dibridos: 80 44 20 b) d) 60 32

a) c) e) 04

A anlise de dois caracteres com segregao independente (miopia e grupos sangneos do sistema Rh), em uma famlia, mostrou o seguinte resultado:

a) b) c) d) e) 07

a) b) c) d) e)

01

(PUCCAMP - SP) Considere que em cavalos a colorao do plo resulta da ao de dois pares de genes autossmicos localizados em cromossomos nohomlogos. O gene M condiciona cor preta, e seu alelo m, cor marrom; o gene B determina colorao uniforme, e seu alelo b, manchas brancas em qualquer cor de pelagem. Um macho preto com manchas brancas (I), cujo pai era marrom uniforme (II), cruzado com uma fmea marrom com manchas brancas (III), cuja me era preta uniforme (IV). Assinale, no quadro a seguir, a

alternativa que contm os gentipos dos indivduos mencionados. I mmBb Mmbb MMbb mmbb Mmbb II Mmbb mmBb mmBb MmBb mmBb III MmBb mmBb mmbb Mmbb mmbb IV Mmbb Mmbb MmBb MmBb MmBb

a) b) c) d) e)

2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel

Biologia

02

(UEL - PR) Em coelhos, o comprimento e a cor dos plos so caractersticas determinadas por pares de genes com segregao independente. O plo curto devido a um gene dominante (L) e o plo longo ao alelo recessivo (l); o plo preto condicionado por um gene dominante (M) e o marrom pelo alelo recessivo (m). A partir do cruzamento LlMm x LlMm, qual a proporo esperada de indivduos com pelo menos um carter dominante? 15/16 6/16 1/16 b) d) 9/16 3/16

05 a) b) c) d) e) 06

(PUC - PR) Um gene dito episttico0 quando: exerce dominncia completa sobre o seu alelo recessivo apesar de dominante, no impede a manifestao de outro gene que no seja seu alelo mascara ou impede a manifestao de outro gene que no seja seu alelo responsvel por mais de dois caracteres fenotpico sua manifestao alterada pelo ambiente (PUC - SP) A variao da cor da pele humana pode ser explicada pela interao de dois pares de genes aditivos. Os indivduos homozigotos para os genes A e B so pretos e os homozigotos para os genes a e b so brancos. Do casamento de indivduos com esses dois gentipos resultam mulatos de cor intermediria entre as dos pais. O gentipo dos mulatos mencionados acima : AABB aabb AaBb AAbb Aabb (FCMS - SP) Em galinhas Leghorn brancas existe um gene I que inibe a manifestao de cor, que condicionada por um gene C. As galinhas Wyandotte brancas no tm gene inibidor de cor (I), mas no manifestam cor por no possurem o gene C. Do cruzamento de Leghorn branca (IICC) com Wyandotte, em cujos gentipos ocorre o gene C, mas no o gene I. Esse caso exemplifica o fenmeno conhecido como: pleiotropismo polimeria interferncia epistasia reverso

a) c) e) 03

(UFPR) Imagine uma espcie animal na qual um gene determina a formao do olho e seu alelo recessivo determina a ausncia de olhos. Um outro gene B dominante determina a pigmentao clara dos olhos, enquanto seu alelo recessivo determina a cor escura. Sabe-se que o gene A est em um cromossomo e B em outro. Feito um cruzamento heterozigtico, correto afirmar que:

01. 9/16 dos descendentes desse cruzamento tero olhos normais e com pigmentao escura. 02. 3/16 dos descendentes desse cruzamento tero olhos normais e com pigmentao clara. 04. 4/16 dos descendentes nascero sem olhos. 08. Este problema envolve a Segunda Lei Mendeliana, ou seja, "Lei da Segregao Independente dos Caracteres". Soma ( 04 )

a) b) c) d) e) 07

(UNI - RIO) Quantos tipos de gametas diferentes fornece um indivduo de gentipo AaBbCcDD? 4 6 8 16 32

a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e)

Do cruzamento entre dois indivduos tribidos, com segregao independente, espera-se na descendncia: 01. uma proporo de 1/64 de indivduos com gentipo aabbcc. 02. uma proporo de 1/64 de indivduos com gentipo AABBCC.

04. uma proporo de 2/64 de indivduos com gentipo AabbCC. 08. uma proporo de 4/64 de indivduos com gentipo AABbCc. 16. uma proporo de 8/64 de indivduos com gentipo AaBbCc. Soma ( ).

10

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan


Escondido no ncleo das clulas de todo ser vivo existe um conjunto de informaes com mais de 3 bilhes de anos que os bilogos planejam decifrar. Trata-se do Genoma, o conjunto do material gentico contido nos cromossomos e formado por uma longa molcula chamada DNA, cido desoxirribonuclico
4321 4321 4321 4321 4321 432 4321 1 4321

Biologia

LEI DE MORGAN LIGAO FATORIAL, VINCULAGEM OU LINKAGE, PERMUTA OU CROSSING OVER


No mesmo cromossomo existem muitos genes situados em loci diferentes, cada qual com o seu respectivo alelo no cromossomo homlogo, determinando caractersticas distintas.Tal fenmeno chamado sintenia. Desta forma podemos estudar a transmisso de duas ou mais caractersticas determinadas por genes situados no mesmo par de cromossomos homlogos. Esquematizando temos: LCUS ALELOS CARCTER X HOMLOGOS

Como podemos ver, o indivduo, embora sendo duplo heterozigoto,produziu somente dois tipos de gametas: ab.Isso ocorreu porque os alelos esto em loci AB e ab diferentes do mesmo cromossomo e assim, durante a meiose da gametognese, no houve segreo independente: os genes situados no mesmo cromossomo gameta. passaram juntos para o mesmo gameta Morgan chamou este fenmeno de linkage,ligao fatorial, ou vinculagem. Esta constituiu a primeira parte da 3 Lei da Herana de Morgan. Compare agora o que acontece com um indivduo heterozigoto para dois pares independentes, de acordo com a 2 Lei de Mendel.

P)

a B b

G)

LCUS

ALELOS

CARCTER Y

A B

A b

a B

a b

Considere um par de cromossomos homlogos onde temos dois loci diferentes. No primeiro lcus, temos os alelos A e a e no segundo lcus,temos os alelos B e b .Vejamos agora os tipos de gametas produzidos por um indivduo duplo heterozigoto, conforme esquema abaixo:

25%

25%

25%

25%

Acontece que, durante a meiose, pode ocorrer crossing-over ou permuta, que consiste em troca de segmentos entre as cromtides dos cromossomos homlogos, desfazendo em parte a linkage.

A a

} }
50%

50%

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan

Biologia

No incio da meiose, cada cromossomo formado por duas cromtides idnticas chamadas cromtidesirms.Os cromossomos homlogos formam pares (sinapses) e a permuta ocorre somente entre as cromtides no-irms. Dos quatro gametas resultantes, dois permanecem com genes ligados nos cromossomos (AB e ab mantendo AB ab) a disposio original; so chamados parentais parentais.Os dois outros,como resultado da permuta, apresentam os genes nos cromossomos com duas novas combinaes (AB e ab); so chamados recombinantes. Observe o esquema a seguir:

Esses fatos so importantes porque nos levam a admitir uma disposio linear para os genes situados no mesmo cromossomo, o que possibilita a construo de mapas cromossmicos.

a A a b

B 1

B 2

A B

a b

- No esquema 1, a distncia entre os dois loci maior, logo a taxa de permuta tambm ser maior. - No esquema 2, a distncia entre os dois loci menor, conseqentemente a taxa de permuta ser menor

A B B

a b

a b

1a diviso
A A a a

2a diviso
A A A A

Vejamos o seguinte exemplo: imaginemos que do total de clulas que realizaram meiose, em apenas 40% mesmas,ocorreu o crossing-over (permuta). lgico das mesmas que em 60% das clulas no ocorreu o crossing. Nas clulas em que ocorreu o crossing (40%),a situao :
A B B A a b a b

40% das clulas realizam Crossing-over

Parentais

Recombinantes

Perentais

{
A B A b

a B

a b

Conclumos assim que a freqncia de permuta diretamente proporcional distncia entre os genes situados no mesmo cromossomo.

20% Recombinantes

No a totalidade das clulas que entra em meiose, na qual ocorre o crossing;ao contrrio, ele verifica-se em uma determinada porcentagem das clulas.O crossing depende da distncia entre os genes situados no cromossomo. Os genes situados no mesmo cromossomo podem estar muito prximos ou muito distantes.Quando muito prximos, no sofrem permuta, transmitindo-se ligados (ligao completa).Quanto maior distncia entre eles, maior a probabilidade de permuta (ligao incompleta).

A B

A b

a B

a b

10% Parentais

10%

10%

10% Parentais

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan

Biologia

Nas clulas em que no ocorreu o crossing (60%), a situao :


A B A a B b a b

60% das clulas no

O total de parentais (P) AB = 40% e ab = 40% o total de recombinantes (R) Ab = 10%, aB = 10%. Assim, para uma taxa de 40% de clulas que realizam permuta, h uma correspondente taxa de recombinao gnica de 20%.

Ento, a taxa de permuta igual taxa de gametas recombinantes e a taxa de clulas que realizam o crossing o dobro do total de gametas recombinantes.
A A a a

A B

A taxa mxima de recombinao que se poderia imaginar seria de 50%, que corresponderia ocorrncia de crossing-over entre os genes de dois pares de alelos considerados em 100% das clulas.Teramos, ento:

15%

15%

15%

15% 100% de crossing AB ab

30%

30%

De modo simplificado, temos:

A B = 25% A b = 25% 50% de a B = 25% a B = 25% recombinao a b = 25%

Total de clulas que realizam meiose

A B

a b

{
b = B = b =

Em 40% das clulas ocorreu o crossing-over

Em 60% das clulas no ocorreu o crossing-over

Convm ressaltar, no entanto, que essa possibilidade nunca acontece.Sempre que os genes de dois pares de alelos ocupam loci situados num mesmo cromossomo, a recombinao entre eles observada numa taxa muito inferior a 50%.E exatamente isso que nos d a condio de garantir que dois pares de genes esto num mesmo cromossomo,caracterizando uma linkage.

a A A a

10% AB=40% gametas parentais

30% Ab=40% gametas parentais

30%

{ {

20% B = 10% gametas recombinantes. taxa de b = 10% gametas recombinantes. permuB = 10% ta

possvel estabelecer-se distncia entre dois genes no mesmo cromossomo, convencionando-se que unidade de distncia corresponde o espao no qual ocorre 1% de permuta.Em outras palavras, o valor numrico da freqncia de permuta correspondente ao valor numrico da genes.Essa unidade de distncia distncia entre os genes. foi, em homenagem a Morgan, denominada morgandeo (tambm chamada unidade de R.).Assim, 1% de). crossing recombinao (U. R.). = centimorgan.

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan

Biologia

BILOGOS PARECEM BRUXOS


Uma das lendas mais persistentes que atravessam a histria a da existncia de livros esotricos,escritos numa antiga idade do ouro por sbios que sumiram sem deixar vestgios.A cincia, que sempre rejeitou ocultismos desse tipo, tem agora um autntico Livro de Segredos.Bilogos que se debruam sobre esse livro prometem quase tanto quanto os bruxos da antigidade a explicao da vida e a inquietante possibilidade de mudar o ser humano, transpondo as fronteiras da criao. Essa obra to preciosa no est oculta em uma caverna secreta no Nepal, segundo a tradio ocultista, mas no ncleo de todas as clulas do ser vivo.Trata-se do genoma, o conjunto de material gentico formado pelo DNA, uma molcula que, desenrolada, tem a aparncia de uma longa escala retorcida com aproximadamente 4 bilhes de degraus. Cada um desses degraus pode ser entendido como uma letra qumica.Esse alfabeto molecular tem apenas quatro letras abreviadamente A, C, T e G (Adenina,Citosina, Tinina e Guanina), mas elas s podem formar duas slabas diferentes,AT e GC.Cada grupo de trs dessas slabas consecutivas forma uma palavra.Uma sucesso de palavras forma um gene, uma espcie de frase qumica. Esse livro formado no momento da fecundao de um vulo, com metade do material gentico do pai e outra parte da me.Nele esto escritas as instrues para que a clula original se divida em duas idnticas, comeando a proliferao que levar s quase cem trilhes de clulas.A todo o momento, esse livro est sendo consultado pela clula, para saber como fazer uma substncia necessria ao organismo ou outra txica para combater um invasor. Desde o comeo da dcada de 70,quando os bilogos comearam a seqenciar as letras e palavras desse livro, 1% j foi decifrado.Os nucleotdeos (as letras qumicas) so como mensagens escritas numa lngua,sendo que algumas seqncias marcam o comeo de um gene e outras o ponto final. Nos laboratrios de biologia molecular, onde se ensaiam procedimentos que estaro nas clnicas nas prximas dcadas, as descobertas ocorrem numa sucesso to rpida que os pesquisadores nem conseguem dar nomes decentes a seus achados.Os genes,os novos conceitos bsicos da biologia, tm uma importncia equivalente dos rgos na medicina atual,mas so batizados com nomes enigmticos como RAS ou P53. Mas, por trs dessas siglas, os pesquisadores da biologia molecular esto simplesmente curando vtimas de doenas como cncer.Por enquanto, os clientes beneficiados so apenas punhados de clulas humanas cultivadas em tubos de ensaio,mas em uma dcada essas terapias j sero rotina nos hospitais. Vai virar carne de vaca, profetiza Ricardo Brentani,diretor do Instituto Ludwig de Pesquisas,em So Paulo.Para ele todo mdico vai ter de se reciclar para aprender a falar e entender essa nova linguagem esotrica dos genes.A situao parecida de uma pessoa que tem frente uma Bblia e pensa conhece-la porque sabe descreve-la como um livro grande,de capa de couro com inscries douradas.Outra situao bem diferente saber abrir essa obra e ler o que est escrito, compara ele. Cncer- O P53,no cromossomo 17, uma espcie de anjo da guarda cuja funo bloquear a proliferao de clulas num tumor.Esse gene pertence classe dos antioncogenes, que esto numa perptua queda de brao com os oncogenes como o RAS.Ao contrrio do P53, o RAS, no cromossomo 12, est programado para proliferar clulas. Mas, como tudo na natureza, o RAS tem seu lado de mdico e de monstro.Ele est envolvido na maioria dos cnceres quando comea a funcionar descontroladamente.Mas est tambm envolvido no mecanismo que multiplica o vulo fecundado por um espermatozide nas clulas do adulto. A protena RAS atravessa sem dificuldades a membrana protetora do ncleo das clulas.Ou seja,ela uma mensageira interna, que permite clula conversar consigo mesma.Um dos principais recados transmitidos pela protena ao cromossomo a ordem relacionada com o processo de diviso de clulas. Uma linhagem de clulas cancerosas cultivadas in vitro tende a ocupar todo espao.Mas se o gene P53 injetado nas clulas a proliferao estancada imediatamente, e as clulas voltam forma normal.Assim, em vez de matar a clula cancerosa com a fora bruta da radiao ou quimioterapia,os mdicos pensam em usar uma microinjeo com o P53 para a cura da doena.

NOS HOSPITAIS DO FUTURO, TERAPIA GENTICA SER ROTINA


Bons tempos quando o paciente podia chegar ao seu mdico de confiana e reclamar da dorzinha no fgado ou da gastura crnica no estmago. Por mais leiga que seja a pessoa, rgos como o pulmo ou corao evocam uma coisa real, com humores, funes e uma espcie de personalidade prpria.A medida das prximas dcadas vai varrer do seu palavreado grande parte dessa familiaridade.

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan

Biologia

Para quatro genes localizados no mesmo cromossomo, encontramos nos descendentes as seguintes seqncias de crossing over 1) Entre A e D = 50% 2) Entre A e B = 20% 3) Entre C e D = 20% 4) Entre C e B = 10%

A seqncia correta dos genes no cromossomo : a) C B D A b) B A D C c) A C B D d) A D C B e) A B C D

Desprezand0-se as porcentagens podemos considerar apenas os nmeros como as distncias em uma rgua marcada de 10 em 10, portanto:

A Resposta letra e.

01 Sabendo-se que a distncia entre dois genes A e B, localizados num mesmo cromossoma, de 16 unidades de recombinao,os gametas produzidos por um indivduo Ab sero: aB AB 8 42 16 34 25 Ab 42 8 34 16 25 aB 42 8 34 16 25 ab 8 42 16 34 25

02 Na meiose de um individuo AB, ocorre crossing-over entre esses genes em ab 40% das clulas. A freqncia de gametas AB, Ab, aB e ab produzidos por esse individuo deve ser, respectivamente; a) b) c) d) e) 10%, 40%, 40% e 10% 30%, 20%, 20% e 30% 30%, 30%, 20% e 20% 40%, 10%, 10% e 40% 40%., 40%, 10% e 10%

4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

03 Se a taxa de permuta entre os genes AB situados no mesmo cromossoma for ab de 30%, a porcentagem de clulas na meiose que no realizam o crossing : a) b) c) d) e) 30% 40% 60% 15% 20%

04 Uma clula de linhagem germinativa de um animal apresenta um par de cromossomas homlogos com a seguinte constituio gentica: AB. Os genes ab representados esto bem distantes, sendo alta a taxa de crossing-over. Os tipos de espermatozides resultantes podem ser: a) Ab e aB b) AB e ab c) Ab e aB ab ab d) AB, ab, Ab e AB e) Ab ab

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan

Biologia

05 Sabendo-se que a distncia entre dois genes A e B de 8 unidades, o resultado esperado do cruzamento Ab x a b ser: AB a b AB aB ab ab a) 25% b) 4% c) 46% d) 48% Ab ab 25% 46% 4% 48% ab ab 25% 46% 4% 2%

corpo cinza/asas longas a) b) c) d) e)

corpo cinza/asas vestigiais

corpo preto/asas longas

corpo preto/asas vestigiais

25% 4% 46% 2%

17% 17% 83% 8,5% 41,5% 41,5% 41,5% 8,5% 8,5% 41,5% 8,5% 41,5% 8,5% 8,5% 41,5%

83% 8.5% 41,5% 8,5% 41,5%

06 Em drosfila, os alelos L (dominante) determinam vestigiais. asas longas e l (recessivo) determina asas vestigiais Os alelos C (dominante) determinam corpo cinza e c (recessivo) determina corpo preto. Os dois pares de preto alelos em questo esto situados em loci diferentes no mesmo par de cromossomas homlogos e a distncia entre eles de 17 unidades morgan. Quais as propores fenotpicas dos descendentes do cruzamento entre uma fmea CL e um macho c c c

07 Em determinada espcie de, os lcus dos genes A e B situam-se no mesmo cromossoma. Na meiose de um individuo duplo heterozigoto Abab, ocorre a permutao entre esses dois loci em 80% das clulas. A porcentagem esperada de gametas Ab que o individuo formar : a) b) c) d) e) 10% 20% 30% 40% 80%

01 a)

(PUC) A permutao ou crossing-over :

A troca de gametas que ocorre durante o cruzamento de dois indivduos hermafroditas. b) A troca de um microncleos entre indivduos unicelulares que usam esse processo para renovar o seu material gentico. c) O processo de duplicao dos cromossomos, fundamental para a manuteno da espcie d) O processo que origina novos arranjos gnicos,resultantes de trocas de fragmentos de cromtides homlogas. e) A fase em que os cromossomos homlogos vo sofrendo um processo de pareamento de modo a se tornarem bivalentes. 02 (F. C. CHAGAS SP) Considere o seguinte esquema, que representa dois cromossomos homlogos: R r S s U u A recombinao por permuta ocorrer mais provavelmente entre o gene R e o gene: a) r b) S c) s d) U e) u

03 (U. U. MG) Consideremos a segregao de dois pares de alelos AB/ab durante a meiose.Supondo-se que no houve crossing-over entre os dois cromossomos, os gametas formados so: a) b) c) d) e) 50% Ab,50% Ba 25% A, 25% B, 25% a, 25% b 100% AaBb 50% AB, 50% ab 50% Aa, 50% Bb

04 Em uma espcie de drosfila, os genes A e B esto localizados em um mesmo cromossomo a uma distncia de 6 centi Morgans.Feito de uma fmea AB//ab com um macho ab//ab, pode-se afirmar que: 01) A freqncia esperada, em F1, de indivduos com o gentipo do pai de 3%. 02) A freqncia de recombinao entre os genes A e B de 6% . 04) A freqncia esperada de descendentes com gentipo igual ao da me de 47%. 08) A freqncia esperada de descendentes com gentipo Ab//ab de 3%. 16) A taxa de permuta entre os genes A e B de 50%.

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan

Biologia

05 (UFMT- MT) Cruzando-se indivduos PpRr x pprr pprr, obtiveram-se os seguintes descendentes, nas propores indicadas: PpRr = 40%; pprr = 40%; Pprr = 10% ppRr = 10%.Esses resultados permitem concluir que os genes P e R : a) b) c) d) Situam-se no mesmo cromossomo. Segregam-se independentemente. Interagem. Fazem parte de uma srie de alelos

d) MR = 38% mm = 38% mr = 12% rr = 12%

e) MR = 38% mr = 38% Mr = 12% mR = 12%

06 (EPFESP-PE) Sabendo-se que entre M e R ocorre 24% de permuta,que tipos de gametas e respectivas propores produz um indivduo MRmr ? Assinale a alternativa que responda pergunta :

07 (F. I. CELSO LISBOA RJ) Para quatro genes localizados no mesmo cromossomo, encontramos nos descendentes as seguintes seqncias de crossing over : 1) 2) 3) 4) Entre A e D = 40% Entre A e B = 20% Entre C e D = 30% Entre C e B = 10%

a) MM = 24% rr = 26% Mr = 24% mR = 24%

b) MR = 26% mr =26% Mr = 24% mR = 24%

c) MM = 44 % Mr = 6% mR = 6% mm = 44%

A seqncia correta dos genes no cromossomo : a) b) c) d) e) CBDA BADC ACBD ADCB ABCD

................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................

Gabarito

Biologia

Clula
Exerccios de Aplicao

1)

2)

3) 4)

5)

Colocando sal na carne tornamos o meio externo mais concentrado, fazendo com que saia gua da carne, dificultando a invaso de microorganismos que iro decomp-la. a) aumentando a concentrao com o acar a bananada perde gua, dificultando a proliferao de microorganismos. b) A feitura de carne seca. Segundo Schleiden e Schwann,- todos os seres vivos so formados por clulas. Isso acontece porque a gua do mar um meio mais concentrado do que o nosso corpo e, portanto, pelo fenmeno da osmose, o nosso corpo perde gua para o mar enrugando os dedos. O potssio da banana vai ajudar na transmisso dos estmulos nervosos atravs do transporte ativo da membrana denominado bomba de sdio e potssio.

de fadiga muscular ou cibra. 07) A respirao aerbica produz 38 ATP enquanto que a , fermentao produz apenas 2ATP ATP a fonte . energtica portanto, a respirao aerbica mais energtica.
Exerccios de Vestibular

1) 3) 5) 7)

e c c 14 (02+04+08)

2) 4) 6)

d a a

Desafio

Letra c.

Ncleo
Exerccios de Aplicao

Exerccios de Vestibular

1) 3) 5) 7)

b 12 (04 + 08) d b

2) 4) 6) 8)

a c b e

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

23 (01 + 02 + 04 + 16) b a d d 11 (01 + 02 + 08) c

9) 87 (01+02+04+16+64) 10) b
Desafio

Exerccios de Vestibular

Letra c.

Organelas Citoplasmticas
Exerccios de Aplicao

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

c e d e e 35 (01 + 02 + 32) c

1)

2) 03) 04)

05)

06)

Os ribossomos tm como funo a de realizar a traduo da informao gentica na sntese de substncias na clula. So destrudas pela organela denominada de lisossomo. Ncleo, ribossomo, retculo endoplasmtico e complexo de Golgi. a) Lisosssomo. b) Perderiam a capacidade de fagocitar microorganismos e conseqentemente a capacidade de defender o organismo. o processo pelo qual a clula arrebenta os lisossomos e acaba por se digerir. necessria para substituir clulas velhas ou para degenerar partes do corpo do ser, por exemplo a cauda do girino, as membranas interdigitais no feto. Fermentao ltica que produzir cido ltico. Isso ocorre quando o msculo no consegue uma quantidade suficiente de oxignio para realizar a respirao aerbica, em casos de extremo trabalho. Quando o msculo faz fermentao chamamos isto

Desafio

Letra b.

Sistemas Reprodutores e Embriologia


Exerccios de Aplicao

1) 3) 5)

b b e

2) 4)

d b

Exerccios de Vestibular

1) 3) 5) 7)

d e e d

2) 4) 6)

d a a

Desafio

Letra a.

Gabarito

Biologia

Histologia
Exerccios de Aplicao

4)

1) 2)

3) 4)

5)

6) 7)

Suas clulas so alimentadas por vasos sangneos que se encontram no tecido subjacente a ele. Principalmente a quantidade de clulas e de substncia fundamental amorfa. O tecido epitelial de revestimento possui um nmero de clulas alta e de SFA baixa, j o tecido conjuntivo possui um nmero baixo de clulas e alto de SFA. d O ADH o hormnio responsvel pela absoro de gua na formao da urina, quando h problemas na produo deste hormnio o organismo sofrer de um problema denominado de diabetes inspidus. a) O rim tem a funo de filtrar o sangue de substncias em excesso ou txicas. A amostra B contm glicose o que indica um excesso de acar no sangue. b) Pncreas e o hormnio responsvel pela retirada do excesso de acar do sangue e armazen-lo no fgado a insulina. Adrenalina e a glndula responsvel so as supra-renais. O iodo o elemento qumico responsvel pela fabricao dos hormnios da tireide, quando h falta dele, a tireide numa tentativa de produo, aumenta de tamanho, originando um problema denominado bcio endmico. a 05 (01 + 04) a d 2) 4) 6) d a e

5) 6)

7)

O neurnio a clula que forma o tecido nervoso e o nervo a unio de, pelo menos, um dendrito sensorial e um axnio motor. No. Porque a artria pulmonar carrega sangue venoso e as veias pulmonares carregam sangue artria. Os glbulos vermelhos aps a sstole ventricular saem pela artria pulmonar indo direto para os alvolos pulmonares onde acontece a hematose. Aps, as hemcias voltam ao trio esquerdo atravs das veias pulmonares. O estmulo levado pelo dendrito sensorial at a medula nervosa, que analisa e manda at o crebro o estmulo, e a resposta a esse estmulo volta atravs do axnio motor a uma placa motora que far o movimento de levantar a perna.

Exerccios de Vestibular

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

b a e b 63 (01 + 02 + 04 + 08 + 16 + 32) c e

Desafio

Letra a.

Exerccios de Vestibular

Anatomia e Fisiologia Humana


Exerccios de Aplicao

1) 3) 5) 7)

1) 2)

Desafio

Letra a.

Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso


Exerccios de Aplicao

3)

1) 2)

3)

As sstoles e distoles alternadas produzem as "batidas" no corao. a) Hemcias b) Leuccitos c) Plaquetas d) Hemcias e) Leuccitos a) Msculo Estriado Esqueltico, Msculo Estriado Cardaco e Msculo Liso. b) Estriado esqueltico - bceps Estriado cardaco - corao Liso - paredes do intestino c) Estriado esqueltico - movimento voluntrio Estriado cardaco - movimento involuntrio Liso - movimento involuntrio

4)

f) g) 5)

6)

Boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado, intestino grosso, sigmide, reto e nus. Os dentes possuem a funo de rasgar, perfurar e triturar os alimentos, j a lngua possui a funo de mexer o alimento e tambm possui o sentido da degustao. A digesto intracelular quando processada no interior de uma clula, em vacolos digestrios; a digesto extracelular quando processada fora das clulas, geralmente no interior de uma cavidade digestria. a) O diafragma e os msculos intercostais contraemse, aumentando o volume torcico. Assim, a presso atmosfrica torna-se maior que a presso interna e o ar penetra nos pulmes. b) o processo de oxigenao do sangue e ocorre nos alvolos pulmonares. c) O gs oxignio transportado principalmente pelas hemcias, na forma de oxiemoglobina. Bulbo Nariz, faringe, laringe, traquia, brnquios, pulmes. Minhoca: cutnea; gafanhoto: traqueal; tubaro: branquial; sapo: cutnea e pulmonar (adultos); baleia: pulmonar. a) Rins, ureteres, bexiga urinria e uretra.

Gabarito

Biologia

7)

b) Os nfrons so estruturas especializadas que constituem os rins. So formados por: cpsula de Bowman, glomrulo de Malpighi, tbulo proximal, ala nfrica, tbulo distal e tbulo coletor. c) o extravasamento do plasma sangneo, no nvel da cpsula de Bowman. d) Compreende a passagem, do filtrado para o sangue, das substncias teis ao organismo; ocorre nos tbulos do nfron (proximal, ala nfrica e distal). Ureteres e uretra possuem a funo de transporte, o ureter liga os rins bexiga urinria e a uretra da bexiga urinria ao meio externo. A bexiga urinria possui a funo de armazenamento.

7) 8) 9)

15 (01 + 02 + 04 + 08) d a

Exerccios de Vestibular

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

29 (01 + 04 + 08 + 16) 15 (01 + 02 + 04 + 08 ) c c d a 15 ( 01 + 02 + 04 + 08)

Desafio Exerccios de Vestibular

Resposta:18 (02 + 16)

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

e b 06 (02 + 04) 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16) a e a

2 Lei de Gentica ou 2 Lei de Mendel


Exerccios de Aplicao

Desafio

Letra c.

Gentica
Exerccios de Aplicao

1) 3) 5) 7) 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

e a d a

2) 4) 6)

a b c

Exerccios de Vestibular

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

e e 03 (01 + 02) d e e d a e d d d a b

e a 12 (04 + 08) c c c d

Exerccios de Vestibular

Desafio

Resposta: 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)

3a Lei da Gentica ou 1a Lei de Morgan


Exerccios de Aplicao

Desafio

Letra d.

1 Lei de Gentica ou 1 Lei de Mendel


Exerccios de Aplicao

1) 3) 5) 7)

a b b b

2) 4) 6)

d d c

Exerccios de Vestibular

1) 2) 3) 4) 5) 6)

e b a c c e

1) 3) 5) 7)

d e a c

2) 4) 6)

e 14 (02,04,08) e

Reino Monera e Fungi Reino Monera e Fungi


O termo monera, criado por Haeckel no sculo passado, deriva do grego mono e significa s, nico, referindo-se simplicidade estrutural desses seres. Portanto, so unicelulares e procariontes. Os fungos eram classificados com as bactrias, pelo fato de ambos terem capacidade decompositora. Mais tarde houve a separao, constituindo o Reino Fungi isoladamente.
4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

REINO MONERA

O reino Monera compreende duas divises: Schizophyta (bactrias) e Cyanophyta (cianobactrias). Embora sejam unicelulares, esses organismos podem, s vezes, agrupar-se, formando massas ou filamentos de clulas as colnias.

No citoplasma h incluses, os ribossomos, e a regio central mostra filamentos de DNA, o material gentico denominado nucleide. No h membrana nuclear. As bactrias podem apresentar motilidade com um ou mais flagelos.

TIPOS MORFOLGICOS DE BACTRIAS

DIVISO SCHIZOPHYTA

Com cerca de 3.000 espcies, as bactrias esto entre os menores e mais simples organismos atuais e so os organismos mais abundantes do planeta. Algumas bactrias so responsveis pela deteriorao dos alimentos, outras causam doenas em diversos organismos, inclusive no homem.

Quanto forma, as bactrias classificam-se basicamente em quatro categorias: cocos, bacilos, espirilos e vibrio.
Cocos

MORFOLOGIA BACTERIANA

So bactrias de forma arredondada, cujo tamanho, em geral, situa-se entre 0,2 e 5 micrmetros (1/1000 do mm) de dimetro. Apresentam-se isolados ou formando colnias. As colnias so classificadas em: Diplococos: dois cocos;

Apresenta uma parede de polissacardeos e protenas interligadas em forma de rede, que muitas vezes coberta por uma cpsula gelatinosa. Abaixo da parede, encontramos a membrana plasmtica, que pode formar invaginaes ou dobras chamadas mesossomas. So ricos em enzimas respiratrias e importantes no perodo de diviso celular da bactria, guiando o material gentico para os plos da clula.

A ESTRUTURA DE UMA BACTRIA

Ttrade: quatro cocos;

Biologia

Sarcina: cbica de oito ou mais cocos:

Bacilos

Reino Monera e Fungi

So bactrias em forma de bastonete que medem, em regra, de 1 a 15 micrmetros. Exs.: bacilos da tuberculose, hansenase e ttano.

Estreptococos: cocos em fileira;

So bactrias que tm a forma de um bastonete recurvado. Os espirilos propriamente ditos formam filamentos helicoidais.

Espirilos

Estafilococos: cocos dispostos em cachos de uvas;

So bactrias que tm forma de um bastonete curvo. Exemplo: vibrio da clera.

Vibrio

Reino Monera e Fungi


NUTRIO BACTERIANA
Quanto forma de nutrio, as bactrias podem ser divididas em auttrofas e hetertrofas.
Bactrias Auttrofas

So aquelas que fabricam seu prprio alimento por meio da fotossntese (bactrias fotossintetizantes) ou da quimiossntese (bactrias quimiossintetizantes). So incapazes de obter seu alimento das substncias inorgnicas do meio, e, por isso, vo extra-lo de outros organismos, atravs do saprofitismo (nutrio a partir de matria putrefata), simbiose (nas razes das leguminosas) ou do parasitismo (instalam-se no corpo de animais ou vegetais, causando-lhes doenas).
Bactrias Hetertrofas

No dependem do O2 livre para os seus processos oxidativos. Exemplo: Bacilo do ttano (Clostridium tetani). As anaerbias so ditas estritas ou obrigatrias quando s vivem na ausncia completa de O2 livre. Algumas bactrias quimiossintticas vivem nas razes de leguminosas (feijo), sendo responsveis pela transformao de nitrognio em nitrato, fundamental para adubar o solo. Tal fato permite a utilizao de leguminosas na rotao de culturas.

Anaerbias

Biologia

A REPRODUO DAS BACTRIAS


Reproduo Assexuada

RESPIRAO BACTERIANA

Pode ser aerbia, na presena de O 2 livre, e anaerbia na ausncia de O2 livre. Oxidam matria orgnica utilizando O2 livre, com liberao de energia. No vivem na ausncia de O2. Exemplo: Bacilo do carbnculo (Bacillus anthracis).
Aerbias

O principal tipo de reproduo nas bactrias a reproduo assexuada, que ocorre principalmente por esquizognese ou bipartio ou diviso simples ou cissiparidade: um indivduo se divide originando dois outros iguais. A Biologia moderna desvendou trs formas diferentes de transferncia de material gentico entre bactrias: a conjugao, a transformao e a transduo. Em qualquer desses casos, uma bactria pode passar, de repente, a revelar um carter que no possua.
Reproduo Sexuada

Reino Monera e Fungi

Biologia
UTILIDADE DAS BACTRIAS
a) b) c) Na indstria de laticnios: fermentao do leite, produzindo a coalhada e o queijo. Lactobacillus bulgaricus. Na indstria de bebidas: atravs da fermentao produz o lcool, o vinagre e o vinho. Na agricultura: algumas bactrias vivem em simbiose (mutualismo) com as razes de certas plantas, a se prendem e se alimentam dos carboidratos da planta, fornecendo a ela o nitrognio atmosfrico, que ser usado em novas snteses. Flora intestinal: no intestino grosso dos animais existem milhes de bactrias (Enterobactrias). Elas vivem em simbiose e promovem a degradao de substncias como a celulose, que no digerida pelas enzimas produzidas no organismo do homem. Alm disto, elas promovem a sntese de substncias importantes para o organismo. Vitaminas do Complexo B e Vitamina K. Ciclo dos elementos da natureza (Carbono e Nitrognio): as bactrias realizam a putrefao e a mineralizao dos dejetos orgnicos, produzindo uma verdadeira higienizao da superfcie terrestre.

DIVISO CYANOPHYTA
Cianobactrias ou Cianofceas ou Algas Azuis

Por que cianobactrias? Uma vez que esses seres so nitidamente aparentados com as bactrias, melhor seria adotar apenas a designao cianobactrias (ciano, vocbulo de origem grega significando azul). As cianobactrias apresentam o pigmento clorofila, o que as capacita a realizarem a fotossntese. Sua nutrio , portanto, autotrfica. As cianobactrias podem apresentar-se como clulas isoladas esfricas ou em forma de bastonete, ou ainda formando colnias filamentosas ou colnias com o aspecto de placas laminares.

d)

e)

So unicelulares procariontes. Podem viver isoladamente ou em colnias. Alm de apresentarem a clorofila, apresentam a ficocianina (azul) e s vezes ficoeritrina (vermelha), contidas em plastos distribudos ao longo de membranas espalhadas no citoplasma.

MORFOLOGIA

A parede celular igual das bactrias podendo apresentar uma capa gelatinosa. No possuem clios e flagelos.

Reino Monera e Fungi

REINO FUNGI
Os fungos so organismos eucariontes heterotrficos por absoro, uni ou pluricelulares e que agrupam cerca de 78 mil espcies. A ausncia de clorofila e de celulose justifica a separao desses organismos do reino vegetal, onde, no passado, eram estudados. Por outro lado, o tipo de reproduo e a estrutura do corpo diferem das caractersticas dos animais, dos protistas e dos moneras. Por isso, resolveu-se criar um reino exclusivo para esses seres vivos, o reino Fungi. O ramo da biologia que estuda os fungos chama-se micologia (mico = fungo).

Biologia

CARACTERSTICAS GERAIS REPRODUO


Esquema de uma clula de cianofcea

Entre as cianofceas, as espcies unicelulares reproduzem-se por cissiparidade. Nas espcies filamentosas, a reproduo se faz por hormogonia, que consiste na fragmentao do filamento. Cada fragmento, denominado hormognio, cresce independentemente, constituindo nova cianofcea. Em algumas cianofceas filamentosas, quando as condies do meio se tornam desfavorveis, ao lado de clulas que morrem, h clulas que espessam a parede celular e passam ao estado de vida latente, constituindo esporos, denominados acinetos. Quando o meio volta a ser favorvel (presena de gua), os esporos germinam e produzem novas cianofceas. As cianobactrias so responsveis pela transformao do nitrognio atmosfrico em nitrato, o qual no somente importante para o solo, mas tambm como fornecedor de oxignio.

Os fungos so eucariontes e, embora existam algumas formas unicelulares, como o levedo, a maioria formada por um emaranhado de filamentos, as hifas, cujo conjunto chama-se micIio. Nos grupos mais simples, a hifa formada por uma massa de citoplasma plurinucleada, denominada hifa cenoctica (ceno = comum; cito = clula). Os fungos mais complexos apresentam septos entre as clulas. Esses septos, no entanto, so perfurados, de modo que haja um constante fluxo de citoplasma na hifa. Isto facilita a distribuio de substncias pelo fungo.

NUTRIO E RESPIRAO
A nutrio saprbia, ou seja, heterotrfica por absoro de molculas orgnicas simples, que podem ser originadas de uma digesto extracorprea realizada pelo prprio fungo: o fungo lana no ambiente enzimas digestivas, que desdobram molculas orgnicas complexas (macromolculas) em molculas menores e que so, ento, absorvidas. Na respirao, o glicdio usado como reserva de energia o glicognio, encontrado nas clulas animais, e no o amido, tpico dos vegetais. Os fungos podem ser aerbios ou anaerbios facultativos, como as Ieveduras. O transporte de substncias facilitado por uma corrente citoplasmtica que percorre as hifas.

Reino Monera e Fungi

Biologia

Classificao dos Fungos


Filo Eumicetos (fungos verdadeiros) Inferiores - Ficomicetos Superiores Ascomicetos Basidiomicetos

Deuteromicetos

OS FICOMICETOS
Os ficomicetos (do gr. phykos, alga; mykes, cogumelo) so microscpicos quando isolados, mas em conjunto podem assumir formaes macroscpicas. Algumas espcies so parasitas de plantas, atacando a batata, certos cereais e a videira (uva). Outras provocam doenas em animais, como o gnero Saprolegnia, por exemplo, que parasita os peixes, determinando o aparecimento de formaes como tufos de algodo na boca. Outras espcies de ficomicetos provocam o mofo ou bolor nos alimentos, como o Rhizopus stolonifer, causador do mofo negro do po.

O bolor branco-esverdeado do po resulta da proliferao de fungos ficomicetos (Mucor racemosus). Eles formam esporngios contendo os esporos.

Reino Monera e Fungi


Os Basidiomicetos

Biologia

Os basidiomicetos compreendem a maioria dos cogumelos de jardim e cogumelos comestveis (champignons). Sua caracterstica fundamental, para efeito de classificao, a formao de hifas especiais chamadas basdios, que assumem o aspecto de clava ou tacape. Na parte inferior do pleo (chapu) de um cogumelo de jardim podem ser encontradas dezenas de lamelas, dispostas radiadamente, em cujas bordas se desenvolvem os basdios com seus basidisporos.

A Amanita muscaria (cogumelo mata-moscas) extremamente venenosa e dela se extraem a muscarina e o LSD, substncias ativas sobre o sistema nervoso central.

A reproduo sexuada de um basidiomiceto: aps a fuso de ncleos haplides no corpo de frutificao, so formados esporos (basidisporos) que promovem a disperso do fungo e produzem hifas. Estas crescem e formam o miclio de um novo fungo.

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Biologia

Os Ascomicetos

Os ascomicetos constituem a classe mais numerosa de fungos (mais de 30 000 espcies). A caracterstica fundamental a presena de esporos chamados ascporos, que se desenvolvem no interior de hifas especiais denominadas ascos. Cada asco origina sempre oito ascsporos. Os ascos formam, pelo seu conjunto, pequenas bolsas ou sacos, o que justifica o nome da classe (do gr. ascon, bolsa, saco; mykes, cogumelo). Embora sejam muito comuns os ascomicetos bem desenvolvidos e comestveis, existem tambm algumas espcies microscpicas, como o Penicilium notatum, produtor do antibitico penicilina, e o Saccharomyces cerevisiae, que a levedura de cerveja.

Deuteromicetos: os fungos sem reproduo sexuada

Reino Monera e Fungi

Os deuteromicetos (deutero = secundrio; miceto = fungo) so tambm chamados fungos imperfeitos, pois no tm reproduo sexuada conhecida. Alguns, aparentemente, perderam essa capacidade; outros no tiveram ainda seu ciclo cle vida completamente pesquisado. A maioria dos deuteromicetos possui um ciclo semeIhante fase assexuada dos ascomicetos; em outros, o ciclo parecido com o dos basidiomicetos. Fazem parte dos deuteromicetos muitos parasitas de vegetais e de animais, inclusive do homem, onde produzem infeces chamadas de micoses. Dentre elas, esto os fungos que atacam a pele, produzindo as dermatofitoses ou tinhas, como as do gnero Tricophyton, causadoras de pde-atleta ou frieira (ataca a pele entre os dedos do p), e as que parasitam o couro cabeludo (peladas). Outro exemplo a Candida albicans, que causa a monilase ou candidase na boca (o popular sapinho), na regio genital feminina ou at em rgos internos.

O Saccharomyces (levedura de cerveja) provoca a fermentao alcolica do acar. usado na fabricao da cerveja, do po e de bolos caseiros.

A reproduo sexuada dos ascomicetos ocorre atravs da fuso de hifas (ou de clulas, no caso do levedo). Surge ento o asco, que libera esporos (ascsporos). Neste caso, a reproduo sexuada tambm contribui para a disperso do fungo.

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Reino Monera e Fungi

A IMPORTNCIA DOS FUNGOS


Na indstria, vrias espcies so utilizadas na produo de queijos (camembert, roquefort e gorgonzola) e bebidas alcolicas. O Saccharomyces, da fermentao alcolica, tambm usado no preparo de massas de pes e bolos. Muitos fungos servem como alimento. O champignon (Agaricus campestris) rico em protenas, vitaminas do complexo B e sais minerais de P e K. Nos Estados Unidos, a produo anual desse fungo ultrapassa 100 mil toneladas. Muitos fungos so agentes etiolgicos (causadores) de vrias doenas, tendo, portanto, interesse mdico. Todas as micoses, por exemplo, so causadas por fungos. Muitas formas de alergias que afetam o sistema respiratrio (rinites, bronquites e asma) so provocadas pelos esporos de Penicillium e Aspergillus existentes na poeira. Micoses graves, causadoras de tumores (micetomas) e ulceraes em vrias partes do corpo, so as blastomicoses e actinomicoses, muito comuns em regies tropicais. Em farmacologia, os fungos servem como matriaprima para a extrao de vrias drogas de interesse mdico. A penicilina, extrada do Penicillium, eficaz contra diversas infeces. A psilocibina, extrada do Psilocybe, utilizada entre os nativos de Oaxaca, no Mxico, em rituais religiosos.

A ergotamina, extrada do Claviceps purpurea, causa grave intoxicao entre camponeses que trabalham com centeio. O fungo se desenvolve nas espigas do cereal e pode contaminar a farinha, matando as pessoas que a comem. Hofmann (1943), a partir da ergotamina, conseguiu a sntese de LSD-25 (Lisergic-Saure-Diaethyl-amid). Durante os trabalhos de purificao do LSD ele manifestou os sintomas alucingenos tpicos, hoje bem conhecidos. A psilocibina e o LSD so drogas psicodislpticas, que causam despersonalizao, alterao dos valores da realidade, vises acentuadamente coloridas e alucinaes. O LSD no provoca dependncia fsica mas, como efeito colateral constatado, induz alteraes cromossmicas com anomalias nos fetos de gestantes que tomaram apenas uma dose. portanto um agente qumico mutagnico. As aflatoxinas so potentes toxinas produzidas no metabolismo de determinados fungos, especialmente o Aspergillus flavus e da o nome: A. fla (vus) toxina. Esse bolor, extremamente comum, ataca as sementes de muitas plantas leguminosas (feijo, soja, amendoim) e gramineas (milho, arroz, trigo). As sementes emboloradas usadas na produo de rao animal, torta e farelos tm causado graves intoxicaes, leses hepticas (cirrose e necrose) e at a morte dos mais variados animais como aves, porcos e bezerros. No homem, as aflatoxinas tm efeito cancergeno, especialmente cncer heptico, constatado em populaes de alto consumo de amendoim contaminado pelo bolor.

Biologia

VRUS: TRANSIO ENTRE A MATRIA BRUTA E O SER VIVO

Os vrus s se comportam como seres vivos quando esto no interior de clulas vivas. Somente ento podem se reproduzir, originando novos vrus da mesma espcie. Fora delas, deixam de apresentar qualquer propriedade de vida: so apenas molculas inertes, capazes, inclusive, de cristalizar-se, como os minerais. Como so desprovidos de estrutura celular, os vrus no podem ser enquadrados em nenhum dos cinco reinos: de fato, para alguns autores, eles no podem ser considerados seres vivos. Mesmo sendo acelulares, porm, eles podem provocar doenas nos seres vivos. Medindo entre 0,05 e 0,2 m (1 m ou micrmetro equivale milsima parte do milmetro), o vrus s pode ser observado ao microscpio eletrnico. Notemos, ento, sua estrutura: so formados basicamente por uma cpsula de protena, o capsdeo, que contm, em seu interior, uma molcula de cido nuclico que tanto pode ser o DNA (cido desoxirribonuclico) como o RNA (cido ribonuclico),

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mas nunca ambos. Esta uma das caractersticas exclusivas dos vrus, pois todos os outros seres vivos tm sempre os dois cidos nuclicos. A cpsula formada por grupos de protenas, os capsmeros. Em alguns vrus, a cpsula coberta por uma membrana lipdica, constituda da membrana plasmtica da clula invadida pelo vrus. Protenas virais podem estar mergulhadas nessa membrana. O vrus , na realidade, um grupo de genes empacotados em protenas. Como ele no possui as estruturas necessrias (enzimas, ribossomos, etc.) para a duplicao de seu cido nuclico e para a sntese de protenas da cpsula, ele precisa usar as de uma clula para se multiplicar. Dizemos que o vrus um parasita intracelular obrigatrio. Parasita, porque retira substncias da clula, causando prejuzos; intracelular, porque se reproduz dentro da clula; obrigatrio, porque incapaz de se reproduzir fora dela. Quando fora da clula, o vrus tambm chamado vrion. Quando o vrus utiliza o equipamento metablico da clula para se reproduzir, o processo comandado pelo cido nuclico do vrus e no pelo da clula.

Biologia

Cada tipo de vrus ataca apenas um determinado tipo de clula. Essa especificidade dada pela cpsula, que consegue aderir apenas s clulas que possuem protenas da membrana (receptores) capazes de se encaixar nas protenas da cpsula.

Reino Monera e Fungi

Na espcie humana, os vrus determinam numerosas doenas, tais como hepatite infecciosa, mononucleose infecciosa, poliomielite, herpes, varola, febre amarela, raiva ou hidrofobia, gripe, dengue, certas pneumonias e encefalites, psitacose, rubola e as habituais viroses de infncia, como sarampo, catapora (varicela) e caxumba. Admite-se at a existncia de um tipo de vrus - o vrus oncognico - que desencadeia certas formas de cnceres em animais. Existe perfeita relao bioqumica entre a natureza molecular de cada tipo de vrus e certos receptores especficos da superfcie das clulas, justificando o tropismo dos vrus por tipos determinados de tecidos. Assim, o vrus da gripe ataca as clulas das vias respiratrias; o vrus da raiva ataca as clulas do sistema nervoso; o da caxumba acomete as glndulas salivares partidas; o da AIDS destri os linfcitos T4 do sistema imunitrio. Por isso, os vrus so comumente classificados em grupos, como vrus pneumotrpicos, neurotrpicos, adenotrpicos e dermotrpicos.

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0 1 Embora muitos cogumelos sejam bons alimentos, de timo valor nutritivo, preciso muito cuidado, pois alguns so venenosos, podendo causar intoxicaes severas. A distino entre cogumelo comestvel e cogumelo venenoso nem sempre fcil para o no-especialista. Assim, muito importante adquirir cogumelos em fontes confiveis. Alm de sua importncia na alimentao humana, os fungos so tambm utilizados para obteno de diversas substncias, inclusive medicamentos. Os mais importantes medicamentos obtidos a partir de fungos so os antibiticos, dos quais o primeiro, a penicilina, foi descoberto em 1928 por Alexander Fleming. Os antibiticos so medicamentos indicados para tratamento de doenas causadas por bactrias. Sua prescrio, no entanto, de exclusiva responsabilidade mdica.
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Biologia

Com base nessas informaes, voc j pode resolver a questo seguinte. Os antibiticos atuam contra os agentes causadores das seguintes doenas: a) b) c) d) e) ( ( ( ( ( ) tuberculose, coqueluche e hepatite. ) tuberculose, sfilis e gripe. ) ttano, sfilis e gripe. ) tuberculose, coqueluche e sfilis. ) coqueluche, sfilis e sarampo.

Resposta:d Voc provavelmente acertou, pois sabe que hepatite, gripe e sarampo so doenas causadas por vrus e, assim, no so tratadas com antibiticos. De fato, somente o item d relaciona apenas doenas causadas por bactrias e, por isso, podem ser tratadas com antibiticos: tuberculose, coqueluche e sfilis.

0 1 Em funo da nutrio hetertrofa, os fungos vivem em simbiose, em saprobiose (nutrio custa da matria orgnica dissolvida no meio) ou em parasitismo, causando, neste ltimo caso, doenas em plantas e em animais. Observando na figura o cogumelo obtendo a sua nutrio.

Qual o tipo de digesto que ir realizar o cogumelo ? 0 2 (UFRJ) H um cuidado que deve ser tomado quando se compra um alimento enlatado. Devemos observar no s a data de fabricao e o prazo de vencimento do produto, mas tambm o aspecto da lata, que no deve se apresentar com a tampa estufada. Se a tampa estiver estufada, pode ter-se desenvolvido, dentre outras bactrias, a produtora do botulismo, uma doena freqentemente fatal.

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a) b)

Que tipo de respirao essa bactria mantm no interior da lata fechada? No caso do produto contaminado, o que causou a presso no interior da Iata, estufando a tampa?

0 3 A vida surgiu na Terra h mais de trs bilhes de anos. Uma das primeiras formas de vida foram os procariotos primitivos, que eram organismos unicelulares, formados por uma membrana e protoplasma. Esses procariotos, atravs do tempo, foram incorporando DNA, mitocndrias, alguns incorporaram ncleo e outros incorporaram cloroplastos, como mostra o esquema abaixo. Atualmente os seres vivos so classificados em cinco reinos:

1) 2) 3) 4) 5)

Monera (bactrias e cianofceas). Protistas (algas e protozorios). Fungi (fungos). Animalia (animais). Plantae (plantas).

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Biologia

Com base nos dados da figura, qual seria a melhor caracterstica para separar procariotos e eucariotos? Justifique sua resposta. 0 4 (Fuvest-SP) O molho de soja mofado vem sendo usado na China h mais de 2.500 anos, no combate a infeces de pele. Durante a Segunda Guerra Mundial, prisioneiros russos das prises alems, que aceitavam comer po mofado, sofriam menos infeces de pele que os demais prisioneiros, os quais recusavam esse alimento. a) b) O que mofo? Por que esses alimentos mofados podem combater as infeces de pele?

o acar do malte no processo de fabricao da cerveja. tambm utilizado na produo de vinho, fermentando o acar da uva.

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0 5 Podemos fazer um queijo seguindo a receita: separa-se um copo de leite, sem ferver, deixando-o fora da geladeira de um dia para o outro, at que ele fique azedo; aquece-se aproximadamente 1 litro de leite, at que fique morno; mistura-se o leite coalhado com o leite morno, misturando bem e deixando fora da geladeira; no dia seguinte, quando todo o leite estiver coalhado, deve-se coloc-lo em um pequeno saco de pano, que ser dependurado, para que o soro escorra. Est pronto o queijo. Falta s temperar, o que depende do gosto de cada um, e deve ser feito enquanto o soro escorre. O segredo na fabricao desse queijo est no copo de leite azedo. Explique o porqu: 0 6 A fermentao um processo utilizado por alguns seres vivos para obter energia desdobrando acar na ausncia de oxignio. A fermentao realizada principalmente por algumas bactrias e alguns fungos, microscpicos. A fermentao recebe nomes que dependem da substncia obtida no processo. Veja, por exemplo, esta reao: Nessa reao, a glicose (C6H12O6) desdobrada em lcool comum (C2H5OH) e gs carbnico (CO2). Um desses seres capazes de provocar o desdobramento mostrado o fungo Saccharomyces cerevisiae, conhecido como fungo da cerveja, porque utilizado para fermentar C6H12O6 2C2H5OH + 2CO2 + energia

Na fabricao de alguns queijos especiais so utilizadas enzimas produzidas por fungos. o caso, por exemplo, dos queijos gorgonzola, roquefort e camembert. Conta a Bblia que No, certa vez, ao tomar o suco de uva proveniente de suas videiras, notou que o mesmo estava com o gosto alterado. Bebeu-o assim mesmo e se embriagou. O fenmeno se deveu ao fato de o acar ter se transformado em lcool etlico, graas s reaes provocadas pela presena de leveduras, as quais so: a) c) e) ( ) bactrias. ( ) protozorios. ( ) moneras. b) ( d) ( ) fungos. ) algas.

0 7 (Fuvest-SP) O organismo A um parasita intracelular constitudo por uma cpsula protica que envolve a molcula de cido nuclico. O organismo B tem uma membrana lipoprotica revestida por uma parede rica em polissacardeos que envolvem um citoplasma, onde se encontra seu material gentico, constitudo por uma molcula circular de DNA. Esses organismos so, respectivamente: a) b) c) d) e) ( ( ( ( ( ) uma bactria e um vrus. ) um vrus e um fungo. ) uma bactria e um fungo. ) um vrus e uma bactria. ) um vrus e um protozorio.

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Reino Monera e Fungi

Biologia

0 1 (UCDB-MT) Para evitar a clera, recomenda-se: a) b) c) d) e) cozinhar bem a carne de porco; tomar cuidado com os mosquitos; tomar cuidado com o barbeiro; lavar as mos antes de comer; lavar bem as verduras; no comer bife malpassado; no comer verduras cruas; vacinar-se periodicamente; dormir bem; repousar aps as refeies; comer boa quantidade de vitaminas; usar detergente para lavar a loua; deixar de comer verduras cruas e carnes malpassadas.

0 5 (Cesgranrio-RJ) Os organismos que podem se reproduzir por esporos no apresentam tecidos vasculares e nem realizam fotossntese so classificados: a) b) c) d) e) somente entre os liquens; somente entre os fungos; somente entre as algas pardas; tanto entre as algas quanto entre os fungos; tanto entre os liquens quanto entre os fungos.

0 2 (Cesgranrio-RJ) As cianofceas so procariontes. Do ponto de vista estrutural, logicamente suas clulas demonstram ausncia de: a) b) c) d) e) 03 a) b) c) d) e) membrana plasmfica; polissomas; membrana nuclear; incluses celulares; parede celular. (Fuvest-SP) Est presente na clula bacteriana: aparelho de Golgi; carioteca; mitocndria; retculo endoplasmtico; ribossomo.

0 6 (FEI-SP) Todos os seres vivos (exceto os vrus) so formados por clulas. De acordo com o tipo estrutural de clulas que os compe, os organismos podem ser classificados em eucariontes e procariontes. Assinale a alternativa correta: a) b) c) d) e) Os protozorios e as bactrias possuem clulas eucariticas; Os fungos (bolores e leveduras) possuem clulas eucariticas; Os fungos e as bactrias possuem clulas procariticas; As bactrias e as algas possuem clulas eucariticas; As bactrias e os protozorios possuem clulas procariticas.

0 7 (UM-SP) Algumas espcies do gnero Penicillium desempenham importante papel na obteno de antibiticos e tambm na fabricao de queijos. Na escala de classificao dos seres, o Penicillium considerado: a) b) c) d) e) bactria; fungo; protozorio; vrus; brifita.

0 4 (UnB-DF) Todos os itens indicam alguma importncia ligada atividade de fungos, exceto: a) b) c) d) e) podem causar doenas chamadas micoses; desempenham papel fermentativo; produo autotrfica de substncias orgnicas para consumo de outros seres; alguns produzem antibiticos; participao na formao de liquens.
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Na produo do po, aps o preparo da massa, necessrio esperar at que ela fique pronta para ser assada. Para isso, comum, principalmente no uso domstico, um procedimento muito simples: assim que a massa acaba de ser preparada faz-se com ela uma bolinha, que colocada em um copo com gua. A bolinha afunda, mas algum tempo depois ela sobe: a massa est pronta para ser assada! Explique a relao entre a bolinha flutuar na gua e a massa estar pronta para assar. Se necessrio, recorra a uma pequena pesquisa e tambm a uma troca de idias com colegas.

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Reino Protista e Algas


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Reino Protista e Algas

Biologia

O Reino Protista compreende os filos Protozoa (protozorios), e os filos das algas que so: Euglenophyta (euglenas), Chrysophyta (as clssicas algas diatomceas), Pyrrhophyta (dinoflagelados), Chlorophytas (verdes), Rodophytas (vermelhas) e Phaeophytas (pardas).

So eucariontes unicelulares, pluricelulares, microscpicas e apresentam formas isoladas e, raramente, coloniais. Possuem pigmentos como clorofilas, xantofilas e carotenos no interior de plastos. So encontradas na gua salgada e na doce e a maioria faz parte do fitoplncton.

FILO ALGAS

EUGLENFITAS

O nome do grupo das euglenfitas deve-se ao gnero Euglena viridis, seu principal representante, comum na gua doce, rico em matria orgnica. A Euglena uma clula alongada, sem parede celular, uninucleada, com dois flagelos (sendo um rudimentar) e numerosos cloroplastos; capaz de se orientar com relao luz, graas ao estigma ou mancha ocelar, uma organela fotorreceptora localizada na parte anterior da clula. Como os protozorios de gua doce, a Euglena dispe de vacolo contrtil para regulao da quantidade de gua na clula.

A parede celular das diatomceas no contm celulose, mas reforada por compostos de slica que a torna rgida, transformando-a em carapaa, a frstula, formada por duas valvulas sobrepostas que se articulam para a entrada e sada de gua. Aps sua morte, as crisfitas tm suas carapaas sedimentadas no fundo das guas, formando a terra de diatomceas, industrializada no fabrico de filtros, isolantes trmicos (amianto) e de abrasivos para o polimento de metais. Todas as espcies so auttrofas fotossintetizantes e reproduzem-se por diviso direta binria. H espcies dulccolas e espcies marinhas.

PIRRFITAS OU DINOFLAGELADOS
As pirrofceas (do grego pyr = fogo) so assim chamadas devido capacidade de emitir bioluminescncia, fenmeno que pode ser percebido noite, sobre a superfcie do mar. O nome das pirrfitas vem da cor avermelhada que a maioria das algas pertencentes a esse grupo apresenta. So tambm conhecidas pelo nome de dinoflagelados. Tm, em geral, dois flagelos que lhes conferem mobilidade dentro da gua doce ou do mar. Tambm fazem parte do fitoplncton. s vezes, ocorre a superpopulao de pirrfitas conhecidas como dinoflagelados numa regio do mar. A grande quantidade de catablitos txicos eliminados por

CRISFITAS OU DIATOMCEAS
As crisfitas so algas de cor amarelo-dourada e so representadas principalmente pelas diatomceas, que fazem parte do fitoplncton (chriss = ouro, dourado).

Reino Protista e Algas

esses microrganismos na gua acaba intoxicando peixes e outros animais aquticos ou que deles se alimentam, provocando uma grande mortandade de peixes, tartarugas, gaivotas, etc. O fenmeno conhecido como mar vermelha. Os principais exemplos de pirrfitas so Peridinium sp. e Ceratium sp. So tambm conhecidas por dinoflagelados (2 flagelos).

As rodfitas, de habitat predominantemente marinho, alm das clorofilas, contm pigmentos carotenides e algumas ficobilinas que lhes conferem a cor vermelha caracterstica. As rodfitas geralmente crescem presas a rochas em profundidades do mar que variam de 0 a cerca de 200 metros.

Biologia

CLORFITAS (CHLOROPHYTA)
So algas verdes. Clorfita, do grego khloros = verde+phyton = planta. As clorfitas possuem representantes uni e pluricelulares, livres ou coloniais. Pelo fato de terem vrios representantes terrestres, acredita-se que as clorfitas tenham dado origem a todas as demais plantas terrestres do reino. H evidncias que ajudam a confirmar esta hiptese, pois as clorfitas e as plantas terrestres tm os mesmos pigmentos fotossintetizantes (clorofilas a e b carotenides), armazenam alimento na forma de amido e tm paredes celulares de celulose.

FEFITAS (PHAEOPHYTA)
So as algas pardas. Fefita, do grego phalos = marrom + phyton = planta. As fefitas, algas quase exclusivamente marinhas, alm das clorofilas e carotenides, tm em suas clulas fucoxantina, pigmento pardo que Ihes confere a cor caracterstica. So geralmente muito grandes e muitas delas j apresentam tecidos constituindo rgos denominados rizides, estipe e lminas. Esses rgos assemelham-se respectivamente a razes, caule e folhas das plantas superiores. Mas essa semelhana apenas superficial, pois no existe correspondncia entre elas quanto organizao interna. No h formas unicelulares entre as fefitas. O gnero Sargassum muito comum no litoral brasileiro. So muito conhecidas as algas do gnero Fucus em funo de suas propriedades medicinais. Trata-se de uma alga parda, da mesma ordem do Sargassum, mas que no ocorre no Brasil.

RODFITAS (RODOPHYTA)
So algas vermelhas. Rodfita, do grego rhodon = rosa + phyton = planta.

Biologia

REPRODUO
Assexuada

Reino Protista e Algas


As cores das algas A diversidade de cores das algas est diretamente relacionada s diferentes propores de pigmentos que trabalham com a clorofila na absoro das cores correspondentes do espectro solar (luz branca). medida que a luz branca atravessa a gua, seus comprimentos de onda vo sendo absorvidos. As cores com maior comprimento de onda - como o vermelho e o laranja - so as primeiras a serem absorvidas. Dessa forma, em profundidades maiores, penetra apenas a luz azul. Cada grupo de alga absorve uma faixa diferente do espectro da luz branca, o que, alm de possibilitar o mximo aproveitamento de luz, em diversas profundidades, minimiza a competio.

Bipartio (ou cissiparidade): em algas verdes unicelulares zosporos (com flagelos): algas verdes (maioria) e algumas pardas. Dentre os trs filos de algas (clorofceas, feofceas e rodofceas), a cissiparidade ocorre apenas nas formas unicelulares das clorofceas como no gnero Chlamydomonas. Esporulao - aplansporos (sem fagelos): algas verdes (raro), pardas e vermelhas.

Sexuada

A reproduo sexuada feita pela unio de gametas produzidos em gametngios.


Metagnese (alternncia de gerao)

FILO PROTOZOA

Uma gerao de indivduos diplides (esporfitos) alterna-se com uma gerao de indivduos haplides (gametfitos). Os esporfitos produzem esporos, enquanto que os gametfitos produzem gametas.
Importncia das algas

O QUE SO PROTOZORIOS?
So seres unicelulares, em sua maioria unincleados, microscpicos,aclorofilados,hetertrofos e predominan-temente aquticos, no entanto, podem ser encontrados no meio terrestre na forma cstica e inclusive no meio orgnico como simbiontes, comensais ou parasitas.

As algas aquticas constituem a base nutritiva de muitos animais. So consideradas como uma grande fonte de protenas e, por isso, esto sendo desenvolvidas tcnicas para o cultivo de certas algas que servem como alimento para o homem. Mais de 70 espcies de algas marinhas, principalmente as vermelhas, so atualmente usadas como alimento. As algas planctnicas (flutuantes) tm grande importncia como produtores primrios. Enquanto realizam a fotossntese, aumentam a quantidade de O2 do meio. Certas algas marinhas vermelhas e pardas produzem grande quantidade de hidrocolides (substncias que embebem gua), usados comercialmente. Como exemplo, podemos citar a algina, retirada das algas pardas; o gar e carragenina, retirados das algas vermelhas. Essas substncias so usadas como estabilizadores em doces e sorvetes. Os diatomitos ou terra de diatomceas (sedimentao de carapaas de diatomceas) tm larga aplicao na indstria. So usados como material refratrio ao calor, como filtros de lquidos corrosivos. Podem causar tambm mortalidade de peixes por reduo da quantidade de O2 do meio. O discutido fenmeno da mar vermelha, que tantos danos causa s populaes de animais marinhos, principalmente dos peixes, provocado pela abundncia de pirrfitas.

IMPORTNCIA

Este grupo apresenta uma importncia mdica enorme devido a uma dzia de doenas que acometem o homem, sendo que algumas delas podem matar como, por exemplo, a malria, a doena de Chagas, a disenteria amebiana e a toxoplasmose. Os fsseis de amebas radiolrias e foraminferas servem de indcio para a pesquisa de petrleo.

ORGANIZAO CELULAR

Na estrutura de um protozorio temos: Membrana plasmtica Citoplasma Ncleo Organelas

MEMBRANA

uma delgada pelcula de natureza lipoprotica, tambm denominada plasmalema, e presente em todos os protozorios, realizando como principais funes: a proteo a conteno do citoplasma a osmose

Reino Protista e Algas


Citoplasma

toda a parte intema da clula, exceto o ncleo, de natureza coloidal e que varia de plasmagel a plasmassol. Este mecanismo, nas amebas, o responsvel pela emisso de prolongamentos citoplasmticos denominados pseudpodos.
Organides

3.

Classe Sporozoa - quando no h organela de locomoo. Exemplo: Plasmodium sp.

Biologia

So estruturas intracelulares que funcionam como se fossem verdadeiros rgos. Exemplos: mitocndrias, ribossomos, complexo de Golgi, etc.
Ncleo

4.

Geralmente os protozorios so uninucleados, entretanto, a Giardia e o Paramecium so binucleados; j a Opalina plurinucleada.

Classe Ciliata - quando possuem clios durante toda a vida. Exemplo: Paramecium.

CLASSIFICAO DOS PROTOZORIOS

A sistemtica deste filo est baseada nas organelas de locomoo e nutrio. 1. Classe Rhizopoda ou Sarcodina - quando apresentam pseudpodos. Exemplo: Amebas.

REPRODUO
a) Assexuada: Cissiparidade (bipartio ou diviso binria na maioria), plasmotomia ( uma cissiparidade em plurinucleados), brotamento (ou gemiparidade), esporulao (diviso nuclear acompanhada de diviso celular). Sexuada:

b) 2. Classe Flagellata ou Mastigophora - quando possuem flagelos. Exemplo: Tripanossomo.

Biologia

Conjugao ou Anfimixia

Transmisso: ingesto de cistos eliminados com as fezes humanas. Cisto: Forma de resistncia e reproduo dos protozorios. gua + cistos Verduras + cistos Frutas + cistos Moscas + cistos Hospedeiro Definitivo HD = Homem Parasita monogentico ou monxeno. Hbitat Intestino grosso, fgado, pulmo e crebro.
Ciclo Evolutivo

Reino Protista e Algas

uma unio de duas clulas aparentemente iguais, com mtua troca de material gentico, no ocorrendo aumento do nmero de indivduos. AIguns autores consideram a conjugao como um simples caso de rejuvenescimento da espcie. Os ciliados possuem dois tipos de ncleo: o macroncleo controla a nutrio celular e o microncleo controla a reproduo.

DOENAS PROVOCADAS POR PROTOZORIOS


Conceito

GIARDASE OU GIARDOSE
uma doena causada por um protozorio chamado Giardia lamblia e que se adquire por ingesto de alimentos contaminados com cistos.
Sintomas Conceito

AMEBASE OU DISENTERIA AMEBIANA


uma doena causada pelo protozorio Entamoeba histolytica, popularmente conhecido por ameba, e que se adquire por ingesto de alimentos contaminados com cistos.
Sintomas

Dores abdominais Disenteria ou Melena Nuseas Vmitos Fadiga

Dores abdominais Duodenite Azias Nuseas Difcil digesto Fezes diarricas, ftidas e, s vezes, esverdeadas

Transmisso: ingesto de cistos contaminados com as fezes humanas.

Reino Protista e Algas


gua + cistos Verduras + cistos Frutas + cistos Moscas + cistos

Ciclo Evolutivo

Tripanossomo na forma endocelular Leishmania

Biologia

Hopedeiro Definitivo - HD = Homem Parasita monxeno ou monogentico. Hbitat Intestino delgado e, s vezes, intestino grosso. Profilaxia ou Preveno Mdica Tratamento do paciente Saneamento bsico Higiene alimentar Combate s moscas Educao sanitria Homem

Fibras do miocrdio com ninhos do parasita Protozorios caem na corrente sangnea

Ao sugar o sangue de um indivduo infectado, o barbeiro adquire o protozorio Fezes do barbeiro

DOENA DE CHAGAS OU TRIPANOSSOMASE AMERICANA


uma doena causada pelo protozorio Trypanosoma cruzi e transmitida pelo inseto hemptero Triatoma infestans, popularmente conhecido por barbeiro. HD = Homem HI = barbeiro
Principais nomes vulgares do barbeiro

Tripanossomo As fezes contm tripanossomos que caem no sangue atravs do orifcio da picada ou na ferida feita quando o indivduo se coa
Profilaxia

Chupo, chupana, fincudo, bicudo, percevejo-domato, rondo, gaudrio, porocot, etc.


Sintomas

Fase Aguda - Cefalia, febre, mialgia, hepatomegalia, espenomegalia, taquicardia, hipotenso e sinal de Roman. Fase Assintomtica Fase Crnica - Miocardite, cardiomegalia, taquicardia violenta, palpitao, falta de ar e morte sbita.
Transmisso

LEISHMANIOSE CUTNEA OU LCERA DE BAURU OU FERIDA BRAVA


Conceito

Tratamento do paciente Combate ao triatomdeo Substituio das casas de pau-a-pique por casas de alvenaria Cuidado com as transfuses Educao sanitria

Pela picada pelo barbeiro: atravs das fezes liquefeitas do tritomdeo e no atravs da inoculao junto com a saliva. Transmisso sangnea.

uma doena causada pelo protozorio Leishmania brasiliensis e transmitida pelo mosquito Phlebotomus intermedius, popularmente conhecido por corcundinha, mosquito-palha ou birigui. Leses na pele (principalmente boca, nariz e garganta). Sono agitado e insnia (devido s obstrues causadas nas fossas nasais e vias areas superiores pelas leses).

Sintomas

Biologia

Hospedeiros

LEISHMANIOSE CUTNEA OU BOTO DO ORIENTE OU BOTO DE BAGD


uma doena causada pelo protozorio Leishmania tropica e transmitida pelo mosquito Phlebotomus papatasii ou pela mosca de estrebaria Stomoxys calcitrans. HD = Homem HI = mosca ou mosquito A doena semelhante lcera de Bauru, s que no ocorre no Brasil e, sim, no Oriente Mdio.

HD = Homem HI = mosquito Phlebotomus

Transmisso

Reino Protista e Algas

Picada de mosquito-prego (fmea) Anopheles darlingi, que contm em sua saliva esporos de Plasmodium sp. A malria pode ser causada por trs espcies de Plasmodium: Plasmodium vivax: ciclo eritroctico dura 48h. Causa a febre ter benigna (3 dias). Forma branda da doena. Plasmodium falciparum: 36 a 48h, de febre ter maligna. Freqentemente causa a morte. Plasmodium malariae: ciclo 72h, febre quart (4 dias). Tambm uma forma branda da doena.

Hospedeiros

MALRIA

HI = Homem, ciclo assexuado ou esquizognico. HD = mosquito, ciclo sexuado ou esporognico.


Profilaxia

Sinnimos da Malria

Maleita, impaludismo, febre palustre, febre intermitente, sezo ou tremedeira.


Conceito

NAS ALGAS EST O INCIO DE TUDO

Como se formam as algas? De que so compostas? Claudir Bert, Joinville, SC O termo alga muito genrico. Ele serve para classificar desde formas microscpicas de vida, muitas delas semelhantes a bactrias, at outras mais complexas, como certas algas marinhas de at 60 metros de comprimento. Todas elas, no entanto, so compostas por clulas e fazem fotossntese como qualquer outro vegetal, apesar de nem sempre serem verdes e nunca possurem razes, caule e folhas. As algas desempenham um papel ecolgico importante como produtores primrios dos ecossistemas onde ocorrem. As algas mais simples surgiram na Terra h aproximadamente 3,5 bilhes de anos e so consideradas responsveis pela produo e acmulo de oxignio na atmosfera primitiva do planeta, o que permitiu o aparecimento de outros seres, como os

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uma protozoose causada pelo esporozorio chamado Plasmodium sp., caracterizada pela febre peridica e pela anemia em razo da destruio dos glbulos vermelhos, leses no fgado, bao e medula ssea, alm de estado de prostrao durante e aps as crises.

Tratar o paciente (quinino). Combate ao Anopheles (melhor que o uso de inseticida o controle biolgico). Drenagem de guas paradas. Educao sanitria. Combate s bromelicias nas reas endmicas.

animais, por exemplo. Elas habitam principalmente os ambientes aquticos e se propagam pela simples diviso de clulas ou fragmentao do talo. Entretanto, podem produzir esporos que germinam, dando origem a novos indivduos, ou ainda gametas, como em certos grupos onde ocorre reproduo sexuada.

Fonte: Estela Maria Plastino, professora do Instituto de Biocincias da USP (Globo Cincia, n 82, ano 7.)

Reino Protista e Algas


A reproduo assexuada nos ciliados ocorre por bipartio transversal. Veja no esquema:
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Biologia

A ilustrao deixa claro que: a) b) c) 123( ) somente o microncleo se divide. ( ) somente o macroncleo se divide. ( ) o microncleo e o macroncleo se dividem.

Resposta: c

Diviso do microncleo e do macroncleo. Formao de protozorios filhos, cada um contendo o seu macroncleo e o seu microncleo. Cada protozorio ir apresentar o seu prprio ncleo responsvel pelo controle da nutrio e da reproduo.

0 1 Doena de Chagas

Esse inseto, o barbeiro, tem hbitos noturnos e, durante o dia, abriga-se em frestas, especialmente de construes de pau-a-pique (taipa). Essas construes so, assim, um dos locais mais importantes a serem tratados com inseticidas. De que forma ocorre a contaminao do Homem pelo barbeiro? ___________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ _____________________________________________ _____________________________________________ ______________________________________

A principal forma de preveno da doena combater o vetor, ou seja, o barbeiro.

Reino Protista e Algas

Mau ar!
As primeiras observaes a respeito da malria mostravam que ela acometia, com freqncia, pessoas que haviam estado em regies de guas estagnadas, como os pntanos, regies que costumam emanar gases com cheiro normalmente desagradvel. Essa observao levou as pessoas a atriburem ao mau ar dos pntanos a causa da malria, donde a palavra designa a doena e se origina do italiano mala (m) e aria (ar).

Malria etimologicamente significa, portanto, mau ar, ou ar insalubre. A descoberta da verdadeira causa da doena no provocou alterao do seu nome, j consagrado pelo uso. A malria, no entanto, conhecida tambm por outros nomes: maleita, impaludismo, febre palustre, febre intermitente, sezo, batedeira, tremedeira e mais alguns.

Quais as principais medidas profilticas no combate malria? _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 0 3 Uma pirrfita interessante a Noctiluca, um dos maiores unicelulares existentes, com mais de 1mm de dimetro. Essas algas, em grande nmero, so as principais responsveis pela luminosidade que se observa na superfcie da gua do mar, o que mais facilmente observvel em noite escura.

Qual o fator responsvel pela luminosidade observada na superfcie da gua do mar? _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 0 4 As medidas profilticas utilizadas no combate s doenas so mais eficientes do que os remdios aplicados. Justifique a afirmativa. _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________

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Biologia

02

Reino Protista e Algas

0 5 A Floresta Amaznica uma das maiores florestas do mundo, caracterizada pela grande diversidade de espcies vegetais e animais, sendo por esse motivo considerada o pulmo do mundo pela intensa capacidade fotossinttica dos seus vegetais. Aponte o erro contido no texto. Justifique.

Esse processo de ingesto de alimento denomina-se fagocitose e pode ser visto no somente em sarcodneos, mas tambm em algumas clulas de animais.

Biologia

a) b)

0 6 A vida nos oceanos s possvel devido presena das algas. Indique dois argumentos favorveis que estejam de acordo com a afirmativa citada. _______________________________________ _______________________________________ 0 7 Os pseudpodes no existem de forma permanente nas amebas. Eles so emitidos continuamente, vrios ao mesmo tempo e em qualquer direo. So feitos e desfeitos a todo momento. Os pseudpodes permitem s amebas deslocarem-se em direo ao alimento, envolvendo-o e incorporando.
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Indique outras formas de locomoo encontradas entre os protozorios. _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________

0 1 (Unirio-RJ) Observe o protozorio abaixo esquematizado:

Para complet-la corretamente, os espaos I e II devem ser preenchidos, respectivamente, por: a) b) c) d) e) vrus; mosquito (Aedes aegypti); protozorio; percevejo (Triatoma infestans); protozorio; mosquito (Anopheles); verme; mosquito (Culex); verme; caramujo (Biomphalaria).

0 3 (Vunesp) Considere os seguintes mtodos preventivos e de tratamento de doenas parasitrias. A organela indicada no esquema com um asterisco est presente apenas nos protozorios de gua doce. Assinale a alternativa que relaciona, corretamente, o nome desta organela com a sua respectiva funo. a) b) c) d) e) Citopgio / defesa; Vacolo contrtil / regulao do contedo de gua; Citstoma / secreo celular; Tricocistos / digesto; Canais radiais / captura de alimentos. IIIIIIIVAbsteno de contato com gua possivelmente contaminada. Uso de medicamentos que combatem o parasito no homem. Aplicao de inseticidas nas casas. Uso de sanitrios e higiene das mos. No caso da malria, os mtodos de preveno e tratamento vlidos so apenas: a) b) c) II e III; I e III; I e II; d) e) I e IV; III e IV.

0 2 (Enem-MEC) Considere a seguinte frase: A malria causada por I e transmitida ao homem pela picada de II.

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0 4 (Unisinos-RS) As mars vermelhas, fenmenos que podem trazer srios problemas para os organismos marinhos e mesmo para o homem, so devidas proliferao excessiva de certas algas planctnicas que liberam toxinas na gua. Apesar da predominncia de algas vermelhas, que conferem o nome s mars, todas as algas so portadoras de um pigmento fotossintetizante denominado: a) b) c) cloroplasto; xantofila; hemoglobina; d) e) clorofila; xantoplasto.

Biologia

0 6 (PUC-RS) Levando-se em considerao a distribuio dos seres vivos em cinco reinos proposta por Robert Whittaker, os seres representados na figura devero ser considerados como:

Reino Protista e Algas

0 5 (PUC-MG) Protozorios ciliados sofrem um processo reprodutivo denominado conjugao, que tido como um processo de reproduo: a) b) c) d) e) assexuada, em que existe o brotamento de um novo protozorio a partir da clula-me; assexuada, havendo uma fisso transversal na regio equatorial da clula aps a duplicao do material nuclear; sexuada, em que h a participao de apenas um protozorio, que sofre fenmenos de diviso meitica; sexuada, em que h a formao de gametas livres que se fundem e do origem a um zigoto; sexuada, havendo troca de material gentico entre dois protozorios, que depois se separam e se reproduzem assexuadamente. a) b) c) a) b) c) d) e) animais; moneras; protistas; cianofceas; diatomceas; dinoflagelados; euglenofceas; protozorios. d) e) fungos; plantas.

0 7 (UFES-ES) No so representantes do Reino Protista:

Voc j deve ter uma boa noo do que osmose. Deve estar lembrado que, dentro de certos limites, a membrana plasmtica semipermevel, deixando passar o dissolvente (gua), mas impedindo a passagem das substncias dissolvidas. Como solues de concentraes diferentes postas em contato tm a tendncia de igualar suas concentraes, ocorre passagem de gua: ( ) da soluo menos concentrada para a mais concentrada. ( ) da soluo mais concentrada para a menos concentrada. Tente, ento, responder a esta pergunta, explicando a sua resposta: Os vacolos contrteis devem ser encontrados em protozorios de gua doce ou de gua salgada?

De gua___________________________________. Explicao:____________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________

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As nossas florestas e matas so contitudas por inmeros representantes do Reino Plantae. Porm, o aparecimento de uma floresta no ocorre da noite para o dia, mas atravs de sucessivas mudanas ambientais chamadas de Sucesso Ecolgica.

SUCESSO ECOLGICA

As comunidades existem num estado de fluxo contnuo. Uns organismos morrem e outros nascem, de forma a tomar os seus lugares; a matria e a energia transitam continuamente atravs das comunidades. Geralmente, a aparncia e a composio da maioria das comunidades no mudam com o passar do tempo. Contudo, se um determinado hbitat for perturbado, a comunidade lentamente se reconstruir. Isto ocorre, por exemplo, quando uma floresta derrubada, um campo atingido pelo fogo ou um recife de corais assolado por um furaco. Espcies denominadas pioneiras, bem adaptadas a hbitats perturbados, so sucessivamente substitudas por outras at que a comunidade atinja um equilbrio dunmico, no havendo mais substituies de espcies. A seqncia de mudanas iniciada pela perturbao denominada sucesso ecolgica ou simplesmente sucesso, e a associao de espcies atingida em ltima instncia chamada de clmax. Durante a sucesso ecolgica ocorre uma sobreposio de etapas que, para fins didticos e de pesquisa, so classificadas em trs tipos: ecese, sries e clmax. Vejamos detalhadamente cada uma: Ecese: formada por espcies colonizadoras ou pioneiras, que iro criar condies para o estabelecimento de novas espcies e para o aparecimento das comunidades. Como exemplos podemos citar: a) as cianobactrias (algas azul-esverdeadas, antigamente denominadas cianofceas). b) os liquens, formados pela associao de algas e fungos, capazes de se espalhar sobre rochas granticas e de provocar rachaduras e desagregao das rochas, graas s substncias cidas que eles secretam. Essas fendas permitiro a penetrao da gua, arrastando as partculas de slica que formam a areia. Assim, surgir uma fina camada de solo, onde posteriormente se instalaro diversas espcies vegetais. Seres ou sries: representam as comunidades temporrias que surgem no decorrer de uma sucesso ecolgica. A ao de cada uma delas sobre o ambiente cria as condies necessrias para o aparecimento da

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Reino Plantae Reino Plantae

Biologia

comunidade seguinte. Como exemplo podemos citar as ervas e arbustos que se instalam durante uma sucesso ecolgica em uma rea que foi destruda pelo fogo. Estes vegetais (ervas e arbustos) sero posteriormente substitudos pela comunidade clmax. Clmax: a comunidade clmax surge no final do processo de sucesso ecolgica. Apresenta grande estabilidade (homeostase) e se encontra em equilbrio com fatores abiticos e biticos, clima e, principalmente, tipo de solo. E isso significa que o ecossistema atingiu sua maturidade. As comunidades clmax so durveis e, devido sua estabilidade, so capazes de reagir s mudanas ambientais, desde que estas no sejam extremamente drsticas. Um exemplo conhecido de comunidade climcica (clmax) a Floresta Amaznica. Nela, a quantidade total de matria orgnica produzida durante a fotossntese utilizada na respirao, os nutrientes que os vegetais retiram do solo acabam retornando a ele atravs da decomposio, e as variaes ambientais so atenuadas pela presena de animais e vegetais.

Resumidamente, uma sucesso pode ser assim representada: Espcies pioneiras Sries Clmax

Biologia

REINO PLANTAE
O reino Plantae engloba plantas eucariontes (ncleo envolvido pela membrana nuclear ou carioteca), predominatemente pluricelulares e todos os seus representantes (rarssimas excees, como o cipchumbo) so clorofilados, portanto, capazes de realizar o fenmeno da fotossntese, e conseqentemente auttrofos. Os representantes do reino podem ser reunidos em dois grupos: plantas criptgamas e plantas fanergamas. As criptgamas no produzem flores, frutos e sementes; compreendem as talfitas as brifitas e as pteridfitas. As fanergamas, por sua vez, apresentam flores e produzem sementes com embries; compreendem duas classes: gimnospermas e angiospermas.

O seu corpo pode ser dividido em trs partes: rizides, caules e folhas. So muito dependentes ainda da gua para a fecundao.

Reino Plantae

CLASSIFICAO
Reino Plantae Diviso Criptgamas Grupos Brifitas (avasculares) Pteridfitas (vasculares) Gimnospermas (sem frutos) Angiospermas (com frutos)

CLASSIFICAO
As brifitas so divididas em trs classes: hepticas, que lembram na sua forma a de um fgado, antceros, que j possuem uma estrutura parecida no seu aspecto de uma flor e, finalmente, os musgos (lodo).
REPRODUO

Fanergamas

DIVISO DAS CRIPTGAMAS


BRIFITAS
So representadas pelos musgos, hepticas e antceros. As brifitas, como o musgo, por exemplo, so plantas destitudas de tecidos condutores de seiva (xilema e floema), razo pela qual so de pequeno porte, no ultrapassando, em geral, 20 cm de comprimento; a seiva (gua e sais minerais) retirada do solo chega s partes areas atravs de fenmenos de osmose (difuso de clula a clula). Vivem em ambientes midos e sombreados, como o lodo ou musgo. Em matas tropicais, quentes e midas, so abundantes, como ocorre com a Serra do Mar. Algumas vivem em guas doces paradas ou de correnteza muito lenta e, raras, sob as guas, como a Riccia fluitans. No possuem representantes marinhos. Uma brifita retira a gua do solo atravs dos seus rizides (so formaes semelhantes no aspecto s razes, mas sem a mesma constituio histolgica) que, por difuso, transferida s demais clulas do corpo do vegetal. um processo lento e s possvel em plantas de pequeno porte. Como no possuem tecidos de sustentao, esta faz-se por turgescncia celular.

Assexuada: nas hepticas por meio de propgulos (estruturas formadas por clulas com capacidade de produzir uma nova planta). Sexuada: como exemplo usaremos um musgo.

RGOS MASCULINOS OU ANTERDIOS

Tm a forma de um pequeno saco ovide ou claviforme. No interior do anterdio, formam-se pequenas clulas haplides-anterozides, providas de um par de clios locomotores. Os anterozides so os gametas masculinos.
RGOS FEMININOS OU ARQUEGNIOS

Cada um se assemelha a uma pequena garrafa. o gameta feminino. No interior, fica uma clula nica, haplide - a oosfera.

FECUNDAO
H necessidade de gua, para a liberao dos anterozides (suficiente uma gota de orvalho, de chuva, etc.). Os anterozides, uma vez libertados do contedo, nadam e se encaminham para os arquegnios (quimiotactismo).

O anterozide nada do anterdio at o arquegnio onde penetra , unindo-se com a oosfera. O resultado o zigoto, que dar origem ao esporfito (diplide) que produzir esporos (haplides) por meiose. Sendo liberados, esses esporos germinam dando origem a gametfitos, reiniciando o ciclo.
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Biologia

PTERIDFITAS

So representadas pelas samambaias, avencas e xaxins. So os primeiros vegetais a serem vascularizados (sistemas condutores de seiva), possibilitando a conquista do ambiente terrestre. Os principais grupos de pteridfitas so: Podem apresentar porte mdio, como as avencas e samambaias, comuns em florestas temperadas e tropicais. H tambm as filicneas arborescentes com caules eretos (diferentes da maioria, que possui caule do tipo rizoma). Podem viver como epfitas. Os xaxins nada mais so que samambaias arborescentes, na base de cujo tronco h uma trama de razes atingindo grande volume.
Filicneas (Samambaia, Avenca, Xaxim)

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Reino Plantae

Biologia

Pteridfitas em Resumo:

tm vasos condutores (por esta razo so denominadas vasculares ou traquefitas); o esporfito, vegetal adulto (2n), a fase mais desenvolvida; foram importantes no perodo carbonfero (carvo, hulha e petrleo); possuem formas ISOSPORADAS e HETEROSPORADAS.
o gametfito o Prtalo (n);

possuem raiz, caule e folha;

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Ciclo Reprodutivo

ISOSPORADAS (esporos iguais)

HETEROSPORADAS: Salvnia, selaginella (esporos diferentes) - micrsporos (masculino) e macrsporos (feminino).

Fetos - samambaia, avenca, xaxim Equissetneas - cavalinha Licopodneas - licopdio

Biologia

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DIVISO FANERGAMAS

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Gimnospermas

Suas sementes so expostas (nuas), isto , no se encontram alojadas dentro de frutos. So vegetais de grande porte, apresentando raiz, caule, folhas, flores e sementes. Esto representadas pelos pinheiros em geral, sequias e ciprestes.

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Grupo extremamente diversificado; plantas herbceas, de caule delicado, outras arbreas com acentuado crescimento em espessura; dominam a flora terrestre atual, ocupando desde regies desrticas at excessivamente midas, havendo representantes aquticas; corpo organizado em raiz (fixao e absoro), caule (sustentao e conduo) e folhas (fotossntese e nutrio); estruturas reprodutivas agrupadas em flores; sementes abrigadas no interior de frutos resultantes do desenvolvimento dos ovrios aps a fecundao; independentes da gua para fecundao. Classificam-se em: monocotiledneas e dicotiledneas.
Ciclo Reprodutivo

Angiospermas

XAXIM ALGAS E CRIPTGAMAS


Em uma caminhada pelo meio da floresta tropical, de tempos em tempos,nos deparamos com espetaculares samambaias de vrios metros de altura, dotadas de caule e de uma coroa de grandes folhas no topo. So as samambaiaus, muito comuns nas matas brasileiras. Algumas delas possuem, quando adultas, o tronco forrado por razes, formando uma estrutura fibrosa e porosa com capacidade de armazenar gua, um local propcio para o desenvolvimento de orqudeas, bromlias e at outras samambaias. Atento a esta peculiaridade, o homem cortou o caule, moldou-o e comeou a cultivar plantas nos chamados vasos de xaxins. Tamanha a popularidade do xaxim no Brasil que a espcie mais adequada para a confeco dos vasos corre o risco de desaparecer. A Dicksonia sellowiana, ou

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simplesmente xaxim ou xaxim verdadeiro, ocorre naturalmente em todo o Sudeste e Sul brasileiros. Porm, j encontrada com dificuldade em alguns Estados, principalmente em So Paulo, apesar de a extrao predatria ser considerada crime ambiental.[...] Nome cientfico: Dicksonia sellowiana. Famlia: Dicksoniceas. Nomes populares: xaxim, samambaiau, xaxim bugio e xaxim imperial. Caractersticas: espcie arborescente de samambaia que pode atingir 10 metros de altura e tem crescimento muito lento. Folhas grandes localizadas na extremidade superior. O tronco marcado por restos dos pecolos (incio das folhas) que j caram. cultivado como planta ornamental em lugares sombreados ou com meia-sombra. Ocorrncia: Amrica Central e do Sul. No Brasil, aparece no Sudeste e no Sul, nos remanescentes de Mata Atlntica e de matas de araucria. Cresce, de

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preferncia, nas florestas midas e encostas de serra, a partir dos 700 metros de altitude. Pode ocorrer no sub-bosque de plantaes de eucalipto e de pinus. (Globo Rural, n 63, ano 14.)

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0 1 O prtalo tem curta durao e, como nele so produzidas as clulas reprodutoras (gametas), dizemos que constitui o gametfito. Ento, nas pteridfitas: ( ( ) a fase duradoura representada pelo gametfito e a temporria, pelo esporfito. ) a fase duradoura representada pelo esporfito e a temporria, pelo gametfito.

0 1 (CESGRANRIO-RJ-80) Abaixo esto numeradas figuras de representantes de cinco grandes grupos de vegetais. Assinale a seqncia que corresponde, respectivamente, s referidas figuras.

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T odas as pteridfitas reproduzem-se de forma semelhante e apresentam essas duas fases: uma duradoura - o esporfito uma temporria - o gametfito

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02

Criatividade sem limite

Algumas pessoas utilizam estruturas, vistas acima, para lindos enfeites, principalmente no Natal. Usando tintas variadas e fitas, est pronto o adorno. Que parte de um importante vegetal utilizada como matria-prima de tal enfeite?

0 3 (FUVEST-SP) Verificou-se que, durante a evoluo das plantes, houve uma tendncia pronunciada (reduo) da fase gametoftica. D exemplos de trs grupos de plantas cujos ciclos da vida demonstram claramente essa tendncia. 0 4 (UNICAMP-SP) As flores, ao serem visitadas por um animal, so, na maioria dos casos, polinizadas. O que polinizao? Qual a maior vantagem dessas visitas para os polinizadores? 0 5 (FUVEST-SP) Qual a principal diferena entre sementes de feijo e de milho?

Biologia

0 6 (EEM-SP) Dos seguintes vegetais: samambaia, musgo, laranjeira, mamoeiro, cite um em que a gerao gametoftica (sexuada) seja mais desenvolvida que a esporoftica (assexuada).

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0 7 (UNICAMP-SP) Para os seguintes grupos vegetais: algas, brifitas, pteridfitas, gimnospermas e angiospermas, diga qual a gerao mais duradoura no ciclo reprodutivo. A que fator abitico voc poderia associar a reduo de uma das geraes?

0 1 (UFPR) No estudo dos vegetais, encontramos as plantas conhecidas por Brifitas, como os musgos, e as Pteridfitas, como as samambaias. Estes vegetais apresentam certas caractersticas prprias e outras comuns a outros grupos vegetais. Assinale a alternativa incorreta: a) b) c) d) e) os musgos tm rizides, filamentos sem estrutura de raiz e agem como meros plos absorventes; a fase esporfita das muscneas - Brifitas - se caracteriza pela formao de esporfito, pequenina cpsula, no interior da qual ocorre a meiose com a formao dos esporos; as Pteridfitas tm ciclo reprodutivo com fase sexuada e fase assexuada; no entanto, no tm flores; as anterozides, gametas masculinos, tanto das Brifitas como das Pteridfitas, so clulas flageladas; os esporos, o gametfito e o zigoto so constitudos por clulas 2n ou diplides, e os anterozides, os arquegnios e os anterdeos so constitudos por clulas haplides.

0 2 (FUVEST - SP) Vegetais com seus respectivos caracteres diferenciais: 1. 2. 3. 4. 5. 6. ( ( ( ( ( algas brifitas fungos pteridfitas liquens bactrias ) de pequeno porte, sem razes verdadeiras, sem vasos condutores; ) componentes do fitoplncton, unicelulares ou pluricelulares; ) possuem talos constitudos de hifas; hetertrofos; ) resultantes da associao de dois outros vegetais; ) sem ncleo distinto, a maioria sem clorofila;

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) de tamanho variado; a fase duradoura a esporoftica. A associao correta, de cima para baixo, : 2, 6, 3, 5, 1, 4 4, 6, 2, 3, 5, 1 5, 4, 6, 2, 3, 1 2, 1, 3, 5, 6, 4 4, 1, 3, 5, 6, 2

a) b) c) d) e)

0 3 (UNIFENAS - MG) Em relao s Brifitas, a maior mudana das Pteridfitas, quanto ao ciclo reprodutor, foi: a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) ocorrncia de meiose esprica; o esporfito mais desenvolvido que o gametfito; presena de flores e gros de plen; ausncia de esporngios; disperso dos gros de plen pelo vento. o esporfito dos musgos; o gametfito das filicneas; o gametfito das hepticas; o esporfito das brifitas; a metagnese dos basidiomicetos.

0 4 (UEPG- PR) As estruturas prtalo e rizides caracterizam:

0 5 (UFRGS) As brifitas e as pteridfitas so vegetais que se reproduzem por metagnese, alternando as fases de esporfito e gametfito. Assinale, entre as alternativas a seguir, a que for correta. a) b) c) nas brifitas, o esporfito a fase mais desenvolvida e duradoura; nas pteridfitas, o gametfito a fase mais desenvolvida e duradoura; nas pteridfitas, o gametfito o prtalo, sendo a fase mais reduzida;

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d) e)

nas brifitas, o esporfito o protonema, sendo diplide; nas brifitas, o gametfito a fase assexuada e haplide.

ordenada, do mais primitivo (antigo) para o mais evoludo (recente). a) b) c) d) e) Brifitas, algas, pteridfitas, gimnospermas e angiospermas; Algas, pteridfitas, gimnospermas, brifitas e angiospermas; Angiospermas, gimnospermas, brifitas, pteridfitas e angiospermas; Pteridfitas, brifitas, angiospermas, algas e gimnospermas. Algas, brifitas, pteridfitas, gimnospermas e angiospermas.

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0 6 (UFPR) Analisando-se os diferentes grupos vegetais, correto afirmar que: 01. as brifitas so plantas avasculares e dependem da gua para completarem seu ciclo biolgico. 02. as pteridfitas so portadoras de um sistema condutor. 04. as gimnospermas possuem semente protegida pelo pericarpo. 08. as fanergamas formam um grupo dos vegetais portadores de flores e sementes. 16. as angiospermas so subdivididas em monocotiledneas e dicotiledneas, de acordo apenas com o tipo de folhas que possuem. 32. todos os vegetais, desde os de organizao mais simples at os de organizao mais complexa, apresentam frutos. Resposta 0 7 (UFSCAR - SP) Entre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta os grupos vegetais em uma srie

0 8 (FUVEST - SP) Plantas traquefitas, isto , possuidoras de sistemas condutores de seiva bruta e de seiva elaborada, so: a) b) c) d) e) as algas, os fungos e as brifitas; as algas, as pteridfitas e as angiospermas; as brifitas, as pteridfitas e as angiospermas; as brifitas, as gimnospermas e as angiospermas; as pteridfitas, as gimnospermas e as angiospermas.

As pteridfitas, representadas pelas samambaias, foram os primeiros vegetais que apresentaram uma postura ereta, e com isso apresentaram uma supremacia em relao s brifitas. Aponte um fator responsvel por essa importante caracterstica.
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Raiz - Caule - Folha


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Raiz - Caule - Folha

Biologia

A populao mundial est aumentando cada vez mais, e conseqentemente a necessidade de obter alimento tambm. O Brasil um dos pases que apresentam um dos maiores mananciais do mundo em termos de alimento, principalmente proveniente da raiz, caule e folhas de alguns vegetais.

RAIZ

A raiz um rgo vegetal que executa as seguintes funes: fixar o vegetal ao substrato (meio); absorver gua e sais minerais; conduzir o material absorvido; acumular diversos tipos de substncias de reserva (exs.: cenoura, rabanete, nabo, batata-doce e mandioca).

a) b) c)

ORIGEM DA RAIZ
A raiz principal tem origem na radcula do embrio. Quando a raiz origina-se do caule ou da folha, denominada advertncia.

d) e)

MORFOLOGIA DA RAIZ
MORFOLOGIA EXTERNA

TIPOS DE RAZES

Na raiz distinguimos as seguintes regies: Colo Regio de transio entre a raiz e o caule. Zona suberosa (ou de ramificao) a regio onde aparecem as razes laterais ou secundrias. Zona pilfera (ou de absoro) Consiste na regio que abriga os plos absorventes (diferenciaes de clulas epidrmicas). Os plos absorventes aumentam a superfcie de contato com a soluo de solo. Zona lisa (ou de crescimento) Situada acima da coifa, a regio onde a raiz cresce por multiplicao e alongamento celular, sendo desprovida de plos e ramificaes laterais. Coifa uma cpsula protetora do ponto vegetativo radicular (tecido meristemtico); protege contra o atrito com as partculas do solo e contra o ataque microbiano.

Conforme o meio em que se desenvolvem, as razes podem ser subterrneas, areas ou aquticas. Quanto forma, ocorrem dois tipos fundamentais: raiz axial ou pivotante e raiz fasciculada ou em cabeleira.

Raiz - Caule - Folha


A raiz pivotante encontrada freqentemente nas dicotiledneas e gimnospermas, enquanto a raz fascilulada freqente nas monocotiledneas. Raiz axial: Com uma raiz (principal) mais desenvolvida que as demais. Raiz fasciculada: Todas as razes apresentando mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento.

formadas a partir das folhas de fortuna e begnia e as razes areas, tipo escoras ou suportes do milho. As razes adventcias recebem denominaes especiais, conforme as suas adaptaes (tabulares, grampiformes, suporte).

Biologia

CLASSIFICAO DAS RAZES


axial ou pivotante h uma raiz principal com ramificaes fasciculada ou em cabeleira sem raiz principal Tuberosa (raiz que acumula substncias nutritivas)
Subterrneas

axial

fasciculada

Podem ficar expostas, pendentes no ar ou fixas sobre outros vegetais. Podem ser: a) suportes ou escoras para aumentar a sustentao (adventcias)**. b) cinturas para fixar plantas epfitas - a orqudea. c) estrangulares engrossam e estrangulam - cip-matapau. d) tabulares achatadas, aumentam a base de sustentao do vegetal. e) respiratrias ou pneumatforos so verdadeiros pulmes no mangue. f) grampiformes ou grampos de plantas trepadoras como na hera-de-jardim. g) sugadoras ou haustrios de plantas parasitas - como o cip-chumbo. ** So razes que se originam diretamente de folhas ou de caules. Como exemplo, podemos citar as razes

Areas

Biologia

1. 2. 3.

AQUTICAS
Com parnquima aerfero e muitas ramificaes e coifa bem desenvolvida.

TIPOS DE CAULES
AREOS
Eretos

N a regio do caule onde se insere uma gema, um ramo, uma folha ou uma flor. Entren o espao compreendido entre dois ns consecutivos. Gema Tambm denominada boto vegetativo, corresponde parte do caule onde se localizam os tecidos embrionrios (meristemas). Estes encontram-se protegidos por folhas modificadas denominadas escamas ou catfilos.

Raiz - Caule - Folha

Tronco - engrossa e ramifica - das rvores. Haste - verde, no engrossa - das ervas e arbustos. Estipe - cilndrico e sem ramos - das palmeiras. Colmo - dividido em gomos (ns e interns) cana-deaucar, milho, bambu.

CAULE
Trata-se de um rgo areo, podendo ou no ser corofilado, cujo papel fundamental sustentar as folhas e flores. Funciona tambm como rgo condutor de seiva e pode armazenar substncias nutritivas, tal como ocorre na batatinha e no car. Apresenta geotropismo negativo e fototropismo positivo. O caule origina-se da gmula e o caulculo, do embrio.

MORFOLOGIA EXTERNA
Em um caule, notam-se as seguintes partes: n, entern ou entren e gemas.

Trepadores

Sarmentosos ou escandescentes - fixam-se por gavinhas (so folhas ou ramos modificados). Volveis - se enrolam no suporte. Ex.: feijoeiro (dextrorso ou sinistrorso).

Partes do caule

Raiz - Caule - Folha


Rastejantes

Biologia

Estolhos (crescem no cho e emitem razes). Ex.: grama, morangueiro.

SUBTERRNEOS
No tm clorofila, apresentam razes adventcias e ramos areos. Exs.: bananeira, car, samambaia. Ramos subterrneos que acumulam reservas. Ex.: batata-inglesa. Massas tuberculiformes, confundem-se com a raiz. Ex.: plantas do cerrado. Caule pequeno (prato) com folhas carnosas que protegem as gemas. Exs.: cebola (tunicado), lrio (escamoso), gengibre (slidos).
Bulbos Xilopdios Tubrculos Rizomas

Modificados Suculentos - acumulam gua. Exemplo: a barriguda Claddios - suculentos, alados, semelhantes s folhas. Exemplo: carqueja. Filocldios - suculentos, com crescimento limitado. Exemplo: aspargos. Pseudobulbos - qualquer bulbo areo. Exemplo: orqudeas. Gavinhas - ramos modificados para a sustentao. Exemplo: videira, maracuj. Espinhos - ramos modificados para no perder gua. Exemplo: laranjeira.

AQUTICOS
Podem ser clorofilados e apresentam condutos aerferos. Ex.: vitria-rgia. Espinho

Biologia

FOLHA
A folha a parte da planta especialmente adaptada transpirao e fotossntese, fato evidenciado por sua superfcie ampla e sua colorao verde.

Raiz - Caule - Folha

MORFOLOGIA DA FOLHA

Uma folha completa possui: Bainha: parte achatada que liga a folha ao caule. Pecolo: haste que une a bainha ao limbo; ramificando-se produz as nervuras no limbo (vasos liberianos e lenhosos). Limbo: lmina que recebe os raios solares e consta de duas faces - face ventral e face dorsal (inferior) onde, em geral, localizam-se os estmatos. responsvel pela fotossntese. O limbo pode ser simples ou dividido em vrias partes, com aspecto de pequenas folhas (fololos). Ento: Estpulas: expanses do caule para proteger as gemas laterais. - folha {1 limbolimbos - simples vrios folha composta

TIPOS DE FOLHAS
FOLHAS INCOMPLETAS
Ssseis

folha completa - simples

Sem bainha e sem pecolo. Exemplo: fumo. Sem bainha e com pecolo desenvolvido. Exemplo: a maioria das plantas.

Pecioladas

No apresentam pecolo. S tm bainha e limbo. Com bainha desenvolvida (monocotiledneas). Exemplo: grama, milho, bambu, capim.

Invaginantes

Raiz - Caule - Folha


FOLHAS MODIFICADAS
Cotildones

Biologia

Folhas embrionrias encontradas na semente e com funo de reserva. Folhas que constituem partes de uma flor (spalas, ptalas, etc.).
Brcteas Antfilos Espata

Folha nica que protege uma inflorescncia. Exemplos: antrio e copo-de-leite.

Folhas que protegem flores ou inflorescncias. Exemplo: flor-do-esprito-santo.

Glumas

So duas folhas que protegem cada flor de uma inflorescncia. Exemplo: trigo.

So folhas que reduziram a sua superfcie como proteo contra a transpirao excessiva e cuja extremidade pontiaguda constitui eficiente proteo contra os animais. Exemplo: cactos.

Espinhos e Gavinhas

Folhas reduzidas, que geralmente protegem gemas dormentes; em alguns casos, podem atuar como rgos de reserva. Exemplo: cebola.

Catfilos

As gavinhas foliares (chuchu) so folhas transformadas em filamentos que se enrolam em volta de um vegetal-suporte; o espinho tambm pode ser transformado por uma folha modificada e reduzida. Exemplos: maracuj, videira.

Biologia

Folhas Coletoras

Com funo de reservatrio de gua, animais. Exemplos: anans, abacaxi.

ESTRUTURA INTERNA DA FOLHA

Raiz - Caule - Folha

Observando cortes transversais do limbo, podemos basicamente reconhecer em sua estrutura que: a epiderme superior aclorofilada e, em geral, incolor. No tem estmatos e pode ser coberta por uma cutcula protetora, de natureza lipdica (cutina). a epiderme inferior rica em estmatos, os quais permitem a troca de gases para a fotossntese e respirao.

Insetvoras ou Carnvoras

Que capturam insetos. Exemplos: Drosera, Dionia, utriculria, etc.

Morar perto do mar nem sempre to agradvel quanto a gente pensa. Para manter seus "ps" molhados na gua salgada e sentir a maresia de frente, as plantas precisam "inventar" muitos truques! As florestas de manguezais habitam litorais de regies quentes, com mar calmo, e incluem poucas espcies de plantas. No Brasil, existem s trs gneros dessas plantas, conhecidas pelas pessoas que moram no local pela cor de sua madeira. Assim, a Rhizophora chamada mangue vermelho, a Avicennia, mangue preto, e a Laguncularia, mangue branco. Manguezal O sal no o nico problema que essas plantas enfrentam. Quem j tentou andar nas praias dos manguezais sabe como fcil afundar na lama. s vezes, a gente afunda at a cintura! Imagine, ento, o que acontece com uma rvore que pesa

A floresta no sal

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10 toneladas, o equivalente a cinco carros... E tem mais: ela tem que resistir ao vento e s ondas! Para conseguir viver nesses ambientes, as rvores de manguezais encontram vrias solues. Uma delas "inventar" razes bem diferentes das outras rvores que conhecemos. Os mangues vermelhos, por exemplo, tm razes que saem do alto do tronco ou das copas das rvores em direo ao cho, parecendo um candelabro de cabea para baixo. J os mangues pretos e brancos tm uma grande rede de razes, que ficam na superfcie do solo. Essa "rede" chega a ser cinco vezes maior que o tamanho da copa. No Norte do Brasil, os manguezais so formados por rvores grandes, de at 30 metros de altura e um tronco com grossura de at um metro de dimetro. J no Sul, so freqentes pequenos arbustos, de no mximo 5 metros de altura. (Cincia Hoje das Crianas, ano 8,n.47.)

Raiz - Caule - Folha


Certas plantas de mangue (ex.: Avicennia shaueriana) apresentam razes especiais para a sua sobrevivncia nesse meio. Essas razes so chamadas _________________e esto relacionadas com __________________. Os espaos devem ser preenchidos, respectivamente, por: a) b) c) pneumatdios - fotossntese. pneumatdios - respirao. pneumatforos - respirao.
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Biologia

Resposta: O mangue possui uma pequena quantidade de oxignio, por esse motivo as razes so areas, alm de apresentarem pequenos orifcios chamados pneumatforos para facilitar a captao do oxignio necessrio respirao. Letra C.

0 1 O cactus uma planta tpica das regies secas. Apresenta vrias caractersticas, tais como razes ramificadas, epiderme cerificada. Indique outras caractersticas relacionadas s folhas. 0 2 As razes no possuem, na sua constituio, clulas clorofiladas, portanto no realizam fotossntese. Dessa forma, como as clulas conseguem sobreviver? 0 3 (UFRS) No esquema abaixo esto apresentadas as quatro zonas distintas que compem a raiz dos vegetais.

Aps algum tempo verificou que apenas a planta do tubo II sobreviveu. Justifique.

0 4 Como podemos classificar os caules que constituem o bambu, o morangueiro, a palmeira e a batata-inglesa? 0 5 A cana-de-acar um dos melhores exemplos de utilizao de caule areo na alimentao e na indstria. Seu caule um colmo cheio, rico em matria orgnica, especificamente a sacarose, que um dissacardeo. Seu caldo doce utilizado como alimento pelo homem e por outros animais. Dele extrada a garapa e fabricada a rapadura. Industrialmente, fornece a matria-prima para a produo do acar comum e para a fabricao do etanol (lcool etlico) e da aguardente. O resduo da industrializao, o bagao, utilizado para alimentar animais, especialmente o gado bovino. A cana-de-acar, cujo nome cientfico Saccharum officinarum, originria da sia, mas as primeiras mudas vieram para o Brasil trazidas da Ilha da Madeira, em 1502. No Brasil, plantada em vrios Estados, especialmente na regies Nordeste, Sudeste e Sul.

Com base neste conhecimento, Ohlert realizou o seguinte experimento: em trs tubos de ensaio contendo substncias nutritivas, mergulhou razes, conforme o procedimento a seguir.

Biologia

De que forma a cana-de-acar pode ser classificada no que diz respeito ao seu caule? 0 6 Durante o outono e o inverno observamos que a maioria das rvores perde as suas folhas. O que aconteceria com as rvores caso tal fato no ocorresse?

0 7 De que forma as folhas liberam a gua do vegetal?

Raiz - Caule - Folha

0 1 (UEL - PR) As razes de certas rvores de manguezais, que saem verticalmente do solo at o nvel de mar alta, apresentam adaptaes para: a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) realizar trocas gasosas; acumular reservas nutritivas; auxiliar a fixao ao solo; promover a reproduo vegetativa; absorver gua e sais minerais. o mesmo que plasmodesmos; razes respiratrias encontradas em plantas de mangue; caules trepadores; razes sugadoras de plantas parasitas; elementos atravs dos quais ocorre a transpirao.

0 2 (OSEC-SP) Haustrios so: 01. Na figura A, somente a raiz principal apresenta regio pilfera. 02. A raiz na figura A apresenta uma nica coifa. 04. A raiz na figura B tuberosa. 08. A raiz do milho (fig. C) adventcia. 16. A mandioca apresenta raiz do tipo axial. 32. As razes dicotiledneas tm origem na radcula do embrio. Resposta 0 5 (UDESC) Gavinhas so modificaes caulinares ou foliares que servem para sustentar caules: a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) subterrneos; rastejantes; trepadores; aquticos; do tipo estipe. pseudocaule; estipe; bulbo; rizoma; tronco.

0 3 (PUC-RS) Responda questo, utilizando a figura abaixo:

A figura acima representa um tipo de raiz que os botnicos denominam: a) b) c) d) e) tuberosa fasciculada; fasciculada simples; axial tuberosa; fasciculada complexa; tuberosa axial.

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0 4 (UnB - DF) Julgue os itens a seguir:

0 6 (UFMT) A bananeira apresenta caule do tipo:

Raiz - Caule - Folha

0 7 (CESGRANRIO) Associe os nmeros com as regies correspondentes na raiz abaixo esquematizada. A seguir, assinale a altemativa correta.

0 8 (UFMT) A parte comestvel da cebola : a) b) c) d) e) a flor entumescida; a raiz entumescida; o caule modificado; o fruto modificado; a folha modificada.

Biologia

0 9 (SANTOS - SP) Certa pessoa ingeriu em sua refeio alimentos representados primeiramente por raiz, depois por caule e finalmente por folhas. Na ordem correspondente, a pessoa teria comido: a) b) c) d) e) batata-inglesa, palmito e alface; batata-inglesa, cenoura e repolho; rabanete, batata-doce e salsa; cenoura, batata-inglesa e car; batata-doce, batata-inglesa e alface.

a) b) c) d) e)

1. regio pilfera; 2. regio de ramificao; 3. regio de distenso; 4. regio meristemtica; 5. coifa; 1. regio pilfera; 2. regio de ramificao; 3. regio meristemtica; 4. regio de distenso; 5. coifa; 1. regio de ramificao; 2. regio pilfera; 3. regio meristemtica; 4. regio de distenso; 5. coifa; 1. regio de ramificao; 2. regio pilfera; 3. regio de distenso; 4. coifa; 5. regio meristemtica; 1. regio de ramificao; 2. regio pilfera; 3. regio de distenso; 4. regio meristemtica; 5. coifa.

1 0 (FUVEST - SP) A folha considerada o rgo-sede da fotossintese porque: a) b) c) d) e) no possui muita clorofila; possui muitos plos; possui muita clorofila e forma laminar; possui parnquima de reserva; est mal-adaptada a essa funo.

A poda uma das tcnicas da jardinagem com a finalidade de acelerar o crescimento lateral. Explique o processo.

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A flor e o fruto representam para os vegetais elementos importantes, principalmente no processo de disperso para os mais variados ambientes da Terra.

FLOR

a estrutura reprodutiva das fanergamas. Podem ser destitudas de atrativos (colorao, nectrio e perfumes nas gimnospermas, cujas flores so unissexuadas e reunidas em inflorescncias denominadas estrbilos ou cones, polinizadas pelo vento) ou muito atraentes como as angiospermas.

FLOR DE GIMNOSPERMA

FLOR DE ANGIOSPERMA
Pednculo Receptculo

Ramo curto, geralmente sem folhas, em cuja extremidade a flor se localiza. Quando falta, denominada sssil. Ex.: cactus. Extremidade do pednculo, geralmente alargada, de onde partem os demais verticilos florais. Clice: conjunto de folhas modificadas, denominadas spalas. As spalas so geralmente verdes. Quando possuem cor diferente de verde, diz-se que o clice petalide.

Consituio Verticilos Florais

Corola: formada por folhas modificadas denominadas ptalas. As ptalas so geralmente coloridas; quando so verdes, a corola chamada sepalide, como na orqudea. Geralmente diferem das spalas pela posio, forma e tamanho. Androceu: aparelho reprodutor masculino, formado por folhas modificadas denominadas estames. Cada um dividido em filete, conectivo e antera. Gineceu ou pistilo: aparelho reprodutor feminino, formado por folhas modificadas denominadas carpelos. Produz vulos e oosferas. Diz-se ovrio (carpelo) apocrpico se os carpelos so livres, e se concrescidos (fundidos), sincrpicos.

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Flor e Fruto
Biologia

Flor e Fruto

Flor e Fruto
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Biologia

CARCTERSTICA

CLASSIFICAO DA FLOR

Perianto: conjunto de clice + corola

Diperiantada ou diclamdea: apresenta clice e corola. Ex.: rosa. Monoperiantada ou monoclamdea: apresenta s clice ou s corola. Ex.: mamona (s o clice). Aperiantada ou aclamdea: no possui perianto. Ex.: gramneas. Heteroclamdea: clice e corola possuem cores diferentes, cada elemento do clice denominado spala e da corola denominado ptala . Ex.: cravo, rosa. Homoclamdea: clice e corola possuem cores iguais. Assim sendo, os elementos que compem esses verticilos so denominados tpalas; o conjunto de tpalas operignio . Gamosspala ou sinspala: spalas fundidas entre si. Exs.: cravo, fumo. Dialisspala: spalas no fundidas (separadas). Ex.: rosa. Gamo = unido, fundido. Diali = livre, separado.

Clice

Os prefixos so usados para todas as estruturas de uma flor: spalas, ptalas, estames e carpelos. Corola Gamoptala ou simptala: ptalas fundidas entre si. Exs.: fumo, girassol, ip. Dialiptala: ptalas no fundidas (separadas). Exs.: cravo, rosa. Flor Trmera

So flores que tm 3 peas (ou mltiplos de 3) em cada ciclo. Ex.: 6 tpalas, 3 estames. Caracterizam as Monocotiledneas. Nmero de peas que compem a flor Flor Tetrmera Flor Pentmera Flores com 5 peas (ou mltiplos de 5) por ciclo. Ex.: 10 spalas, 5 ptalas.

Flores com 4 peas (ou mltiplos de 4) em cada ciclo. Ex.: 4 spalas, 4 ptalas, 8 estames.

Caracterizam as Dicotiledneas

Flor e Fruto
CARACTERSTICA (cont.) Elementos reprodutores (gineceu e androceu)
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Biologia

CLASSIFICAO DA FLOR (cont.)

Monclina ou hermafrodita: possui andoceu e ginecer. o tipo mais comum. Exs.: cravo, pepino. Dclina ou unissexuada: possui apenas androceu (flor estaminada) ou apenas gineceu (flor pistilada). Exs.: abbora, mamo. Estril: aquela que no possui androceu nem gineceu ou aquela em que estes rgos, embora presentes , no so fecundados. Ex.: as flores externas brancas de uma margarida; essas flores so pistiladas; como tambm as da camlia.

Em relao espcie VERTIVILOS FLORAIS

Monica: aquela que produz flores masculinas e femininas no mesmo p. Essas flores so unissexuadas - dclinas. Exs.: abbora, mamona. Diica: aquela que produz flores masculinas num p e femininas em outro. Essas flores tambm so unissexuadas. Exs.: mamoeiro e tamareira. Poligmica: aquela que apresenta flores monclinas e dclinas na mesma espcie. Ex: margarida. Hermafrodita: aquela que apresenta flores monclinas. Ex.: rosa.

1. Planta monica ou hermafrodita 2. Flor monica 3. Planta diica ou de sexos separados

Representao esquemtica do aparelho reprodutor das plantas masculina; , flor feminina; , flor hermafrodita.

, flor

ESTRUTURA DO GINECEU
a) b) c) d) Consiste no conjunto de carpelos ou pistilo. O gineceu dividido em trs partes: Estigma: parte superior do gineceu que aparece dilatada e rica em glndulas que produzem uma substncia viscosa, com funo de reter e fazer germinar os gros de plen (conseqente formao do tubo polnico). Estilete: tubo alongado que suporta e eleva o estigma e serve de substrato para o crescimento do tubo polnico. Ovrio: consiste na poro basal, onde so produzidos os vulos. vulos: num vulo desenvolvido distinguimos as seguintes partes:

Flor e Fruto

ESTRUTURA DO ANDROCEU
a) b) c) O androceu o conjunto de estames de uma flor. Cada estame formado das seguintes partes: Antera: fabrica e contm os gros de plen. Cada antera contm duas tecas. No interior de cada teca h dois sacos polnicos (microsporngios). Conectivo: ponto de fixao da antera ao filete. Filete: haste que sustenta a antera.

Biologia
A semente formada pelo tegumento e pela amndoa (embrio e endosperma). Em algumas angiospermas, o endosperma digerido pelo embrio antes de a semente entrar em dormncia. O endosperma digerido transferido e armazenado geralmente nos cotildones, que se tornam, assim, ricos em reservas nutritivas. Isso ocorre, por exemplo, em feijes, ervilhas e amendoins. Os frutos verdadeiros so os originados do desenvolvimento de um s ovrio. Eles podem ser classificados em: Carnosos: com pericarpo suculento. Dentre os frutos carnosos, existem dois tipos: a) baga: com semente facilmente separvel do fruto. Ex.: uva, tomate, laranja, mamo, melancia;

FRUTOS
Os frutos so estruturas auxiliares no ciclo reprodutivo das angiospermas: protegem as sementes e auxiliam em sua disseminao. Eles correspondem ao ovrio desenvolvido, o que geralmente ocorre aps a fecundao. No fruto, a parede desenvolvida do ovrio passa a ser denominada pericarpo. Este formado por trs camadas: epicarpo, mais externa; mesocarpo, intermediria; e endocarpo, mais interna.

b) drupa: com o tegumento da semente fundido epiderme interna do pericarpo do fruto. Ex.: ameixa, azeitona, pssego.

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b.1) aqunio: com uma s semente ligada parede do fruto por um s ponto. Ex.: fruto do girassol; b.2) cariopse ou gro: com uma s semente ligada parede do fruto por toda a sua extenso. Ex.: trigo, milho e arroz; db.3) smara: com a parede do ovrio formando expanses aladas. Secos: com pericarpo seco. Os frutos secos podem ser: a) deiscentes: abrem-se quando maduros. Ex.: legume - ocorre nas leguminosas como feijo e ervilha; b) indeiscentes: no se abrem quando maduros. Entre os indeiscentes, destacam-se os seguintes tipos:

Biologia

Flor e Fruto

Biologia

PSEUDOFRUTOS

Flor e Fruto

Os pseudofrutos so estruturas carnosas, contendo reservas nutritivas de forma semelhante aos frutos. Desenvolvem-se, no entanto, de outras partes da flor que no o ovrio. Os pseudofrutos podem ser: Simples: provenientes do desenvolvimento do pednculo ou do receptculo de uma s flor. Exs.: caju, ma.

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Compostos: provenientes do desenvolvimento do receptculo de uma nica flor com muitos ovrios. Ex.: morango. Mltiplos ou infrutescncias: provenientes do desenvolvimento de inflorescncia. Exs.: amora, abacaxi, figo.

Flor e Fruto

Biologia

ADAPTAES NA POLINIZAO E NA
DISPERSO

0 1 Voc sabe que as plantas podem ser divididas em dois grandes grupos:

as que apresentam elementos de reproduo facilmente visveis: so as fanergamas; as que no apresentam elementos de reproduo muito evidentes: so as criptgamas.

A reproduo das fanergamas se realiza por meio de dois tipos de estruturas, facilmente observveis nessas plantas: as flores nas angiospermas e os estrbilos nas gimnospermas. Voc pode dizer, comparando o fruto do pessegueiro com o do amendoim, que o pericarpo bem desenvolvido:

0 1 (FATEC-SP) Nas angiospermas, os frutos e as sementes tm origem, respectivamente, nos seguintes elementos florais esboados no diagrama abaixo. Identifique-os.

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As flores noturnas, de modo geral, no so muito coloridas, pois, no escuro, mais fcil atrair seus polinizadores pelo odor. o caso, por exemplo, da paineira, que ao exalar fortes odores atrai os morcegos, seus polinizadores. As flores diurnas, ao contrrio, so mais vistosas, atraindo os polinizadores pelo colorido, podendo tambm exalar secrees doces e perfumadas. Algumas flores diurnas, entretanto, no tm colorido vivo. A explicao para esta aparente irregularidade simples: elas so polinizadas por besouros, que tm o olfato mais desenvolvido que a viso, sendo mais facilmente atrados pelos odores exalados por esse tipo de flor. Em alguns frutos e sementes surgem plos e espinhos que se prendem aos plos dos animais, facilitando a disperso. Existem sementes que se adaptaram disperso pelo vento, transformando-se em gros bem

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pequenos ou leves, ou desenvolvendo estruturas aladas que auxiliam a flutuao. Algumas ainda, como o coco-dabaa (fruto do coqueiro), so levadas pelo mar e lanadas praia. O agradvel sabor dos frutos estimula sua ingesto pelos animais. Contudo, suas sementes no sofrem digesto, sendo eliminadas nas fezes. O animal est involuntariamente ajudando a levar a semente para longe da planta que a produziu, facilitando, assim, sua disperso. Completando essa adaptao recproca, h ainda o fato de que os frutos s se tornam comestveis quando amadurecem, o que acontece apenas quando a semente est pronta para germinar. A mudana de cor da fruta, de verde para amarelo, por exemplo, facilita tal identificao, pois os animais que se alimentam de frutas tm geralmente a capacidade de distinguir cores.

( X ) no pssego. ( ) no amendoim. O pericarpo do pssego bem desenvolvido e comestvel, j o do amendoim pouco desenvolvido e seco. Frutos como o pssego so conhecidos como carnosos e frutos como o amendoim so denominados secos. O pericarpo divide-se em trs partes, que podem ser facilmente reconhecidas nos frutos carnosos: a mais externa - o epicarpo a do meio - o mesocarpo a mais interna - o endocarpo Epicarpo, mesocarpo e endocarpo so concrescidos nos frutos secos e. por essa razo, no podem ser percebidos facilmente.

Flor e Fruto

0 2 (UFRJ) A fotossntese realizada nas folhas produz glicdios que se distribuem pela planta e ficam acumulados em diferentes rgos, como razes, caules subterrneos e frutos. No caso de razes e caules subterrneos, esse acmulo representa uma reserva nutritiva para a planta. No caso dos frutos, esse acmulo importante para a disperso do vegetal. Explique por qu. 0 3 (Fuvest-SP) Relacione estrutural e funcionalmente os seguintes componentes de uma planta: vulo, ovrio, semente e fruto. Que grupos de plantas produzem sementes? Qual foi a importncia das sementes na adaptao das plantas ao ambiente terrestre?

0 5 (Vunesp-SP) Em certas regies da Floresta Amaznica, o desmatamento era permitido desde que se mantivessem intactas as castanheiras-do-par. Pessoas interessadas no terreno para diferentes finalidades desmataram boa parte de uma grande rea, deixando intactas as castanheiras existentes no local. Veriticou-se que, aps os desmatamentos, as castanheiras continuavam florescendo, mas no davam frutos. a) b) Por que no se formavam frutos? Justifique sua resposta.

Biologia

a) b)

0 6 (Unicamp-SP) Um estudante de biologia, desejando obter gametfitos para demonstrao em uma Feira de Cincias, seguiu trs procedimentos distintos: I. II. III. a) b) Coletou soros nas folhas de uma samambaia, esmagouos e deixou-os em xaxim constantemente umedecido por vrios dias; Colocou gros de plen em soluo aucarada e esperou algumas horas at que germinassem; Colocou sementes de feijo em algodo embebido em gua, tendo o cuidado de manter a preparao em local bem iluminado. O que so gametfitos? possvel obt-los nas trs condies descritas? Explique.

0 4 (PUCC-SP) Na figura abaixo, esto esquematizadas uma semente e uma folha.

Sementes e folhas com essas caractersticas so encontradas em:

0 7 (Vunesp-SP) A variedade laranja-bahia, tambm conhecida como laranja-de-umbigo, no possui semente. a) b) Como se d a propagao desta variedade? Qual a vantagem da utilizao deste tipo de propagao em relao florao e frutificao?

0 1 (UFPE -mod.) Aps a fertilizao, o vulo desenvolvese originando semente, e o ovrio tambm cresce e transforma-se em fruto. Em alguns casos, porm, a parte comestvel no provm do ovrio, ou apenas dele. Analise as figuras a seguir, referentes a tipos de fruto (angiospermas) e aponte a(s) alternativa(s) verdadeira(s): a) b) Fruto carnoso, indeiscente, com pericarpo suculento, do tipo baga; Fruto seco, tipo drupa, com semente encerrada em um caroo;

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c)

Fruto carnoso, do tipo cariopse, com uma semente concrescida com o endocarpo, isto , intimamente aderida a ele; Fruto seco, indeiscente, tipo aqunio; Pseudofruto no qual a parte comestvel o pednculo da flor.

d) e)

Biologia

0 2 (UFRN) O coco-da-bahia, cultivado na costa brasileira desde o Rio de Janeiro at a regio Norte: a) b) c) d) e) possui mesocarpo formado por uma espessa camada fibrosa que permite ao fruto boiar, facilitando sua disseminao pela gua; apresenta folhas penadas, com bainhas grandes e nervuras reticuladas; produz fruto do tipo baga, com endocarpo ptreo, que protege a nica semente; uma dicotilednea com estipe alto, ramificado e com folhas no pice; possui endosperma comestvel, de colorao verde e pobre em gordura.

f)

a gua age como dispersante de certas espcies, como o coqueiro, que possui frutos flutuantes.

Flor e Fruto

0 4 (UTP - PR ) Os gros de plen so produzidos na antera, que faz parte do estame. Numa mesma flor podemos encontrar vrios estames, cujo conjunto forma: a) b) c) d) e) o gineceu; o clice; o perianto; o androceu; a corola.

0 3 (UFSC - mod.) A disperso um processo que determina a sobrevivncia e a propagao dos vegetais. Os desenhos a seguir representam diferentes rgos de espcies vegetais variadas.

0 5 (UEL - PR) O esquema abaixo representa uma flor de angiosperma.

a) b) c) d) e) Sobre a disperso de plantas, assinale a(s) proposio(es) CORRETA(S): a) b) c) d) e) o fruto do dente-de-leo envolto em penugem, o que propicia a disperso pelo vento; os frutos do pico e do carrapicho (espinhosos) prendemse aos plos de animais, para serem liberados mais adiante, favorecendo a disperso; alguns frutos, como determinadas vagens, rompem-se com violncia, liberando as sementes para bem longe; frutos carnosos atraem animais que, ao defecarem as sementes engolidas, promovem a disperso; apenas frutos possuem modificaes que permitem a disperso; a) b) c) d) e) a) b) c) d) e)

Pode-se afirmar que esta flor : masculina; feminina; diica; hermafrodita; estriI. clice e corola; ptalas e spalas; estames e anteras; ovrio e estigma; androceu e gineceu.

0 6 (UFRO) Uma flor hermafrodita possui, necessariamente:

0 7 (FESP - PE) Pistilo ou carpelo significa:

conjunto de estames; androceu; um tipo de corola; conjunto de ovrio, estiletes e estigma; implantao dos vulos.

(UFAL) Os botnicos classificam o cip-chumbo como planta parasita enquanto a orqudea considerada planta epifita. No que os botnicos se baseiam para fazer essa classificao ?

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Reino Animalia Reino Animalia


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O reino animal, cientificamente identificado como Reino Animalia ou Reino Metazoa, formado por organismos pluricelulares, eucariontes e hetertrofos. O Reino Metazoa composto por dois sub-reinos: o Parazoa, que no forma tecidos, e o Eumetazoa, que apresenta tecidos. Os principais filos que formam o Reino Metazoa, isto , os animais pluricelulares, so: Porferos (ou espongirios) Cnidrios (ou celenterados) Platelmintos Nematelmintos (ou asquelmintos) Aneldeos Moluscos Artrpodos Equinodermos Cordados

FILO PORFERA
PORFEROS OU ESPONGIRIOS

As esponjas so os primeiros animais pluricelulares da escala zoolgica, portanto, os metazorios mais atrasados; seu nome nos revela que as paredes do corpo so perfuradas por inmeros poros, por onde penetra a gua conduzindo nutrientes, gases e gametas. Embriologicamente falando, os porferos so diblsticos, acelomados, conseqentemente no apresentando rgos, e aneuromirios, isto , sem sistemas nervoso e muscular; so assimtricos, embora alguns j tenham simetria radial. Vivem isolados ou em colnias, sendo fixos na fase adulta; so desprovidos de gnadas, no entanto, apresentam gametas.

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Biologia

Resumindo

Sub-reino Parazoa

(Gr.) para = ao lado; zoo = animal Exemplo: Porferos Reino Metazoa

ou Animalia

Sub-reino Eumetazoa (Gr.) eu = verdadeiro; zoo = animal Exemplos: Cnidrios, Platelmintos, Nematelmintos, Aneldeos, Moluscos, Artrpodos, Equinodermos e Cordados

Os porferos so exclusivamente aquticos, principalmente marinhos, vivendo desde a zona das mars at cerca de seis mil metros de profundidade, fixos ao substrato. Apenas uma famlia, a Spongilidae, vive em gua doce no estagnada. As esponjas somam cinco mil espcies conhecidas, das quais somente 150 so dulccolas.

ESTRUTURA DE UMA ESPONJA


As esponjas apresentam inmeros poros, stios ou ostolos, por onde a gua penetra; a espongiocela um canal simples ou mltiplo que se presta circulao da gua e o sculo a abertura superior atravs da qual saem a gua e os produtos nitrogenados, como a amnia. Junto ao sculo, encontramos as espculas para a sustentao e, na extremidade oposta, encontramos o disco pedial para a fixao.

Reino Animalia

Biologia
TIPOS ANATMICOS DE ESPONJAS

circula pelo trio e sai pelo sculo. Tipo scon: o tipo intermedirio, no qual a gua penetra atravs dos poros, passa pelo canal inalante saindo pela prospila para o canal exalante e atravs da abertura appila cai no trio saindo pelo sculo. Tipo lucon: tambm chamado de rgon. o tipo mais complexo. Entre os canais inalante e exalante encontramos a cmara vibrtil que se comunica com outras cmaras e desemboca no trio.

FISIOLOGIA DOS PORFEROS


S h dois sistemas nas esponjas: o tegumentrio e o esqueltico. Tipo scon: de acordo com o grau de complexidade o mais simples. A gua penetra pelos poros inalantes,

REVESTIMENTO
A pele das esponjas apresenta dois tipos de clulas: o pinaccito, que so clulas achatadas, e o coancito, com colarinho e flagelo. A posio de ambas depende do tipo de esponja.

Reino Animalia
SUSTENTAO
A sustentao realizada pelas espculas, que representam o endoesqueleto mineral (calcrio ou silicoso), originado a partir de clulas especiais da mesoglia, os escleroblastos ou esclercitos. H tambm o endoesqueleto orgnico formado por clulas denominadas espongioblastos ou espongicitos, que fabricam uma protena chamada espongina. Quimicamente uma escleroprotena como a do cabelo, da unha ou do chifre. No h nos porferos: sistemas digestivo, circulatrio, respiratrio, excretor e reprodutivo, alm do nervoso e muscular.

CIRCULAO
Esta ocorre no interior do trio, onde a gua circula graas aos batimentos flagelares dos coancitos e as partculas alimentares se movimentam de clula para clula, principalmente devido aos amebcitos.

Biologia

RESPIRAO
O oxignio e o gs carbnico entram e saem por difuso das clulas (respirao cutnea) e so levados pela corrente de gua.

NUTRIO
A esponja nutre-se de partculas de matria orgnica e de plncton, ou seja, diminutos organismos existentes na gua. Os coancitos capturam o alimento por fagocitose, formando vacolos digestivos, portanto a digesto exclusivamente intracelular como nos protozorios. Dos coancitos, o alimento passa para os amebcitos, que o distribuem a outras clulas. A esponja no possui boca nem cavidade digestiva, logo um animal filtrador.

REPRODUO
As esponjas apresentam reproduo sexuada e assexuada.
Reproduo agmica

A grande capacidade deste tipo de reproduo decorre do pequeno grau de complexidade deste animal. A regenerao comum. Se fragmentarmos uma esponja, as clulas podem se reunir e formar novamente uma esponja inteira. O brotamento tambm freqente. Os brotos so formados por amebcitos (estatcitos) que originam novos indivduos. Estes podem se destacar ou permanecer presos, formando colnias. A gemulao ocorre na famlia Espongilidae. Nas esponjas de gua doce, encontramos brotos especiais, as gmulas, formadas por massa de arquecitos e envolvidas por uma capa impermevel de espculas. As gmulas resistem poca de seca dos rios, perdurando aps a morte da esponja-me. Na poca das chuvas, desenvolvem-se e originam novos indivduos.
Reproduo gmica

EXCREO
A egesto feita pelo sculo em forma de amnia. Tambm pode ocorrer pela pele (excreo cutnea).

As esponjas so monicas (hermafroditas), embora existam espcies diicas (sexos separados). A fecundao sempre cruzada e interna, sendo ovparas e com desenvolvimento indireto. As larvas mveis e ciliadas se intitulam anfiblstula (calcria) e parenqumula (silicosa).

Reino Animalia

Biologia

FILO CNIDRIA
CNIDRIOS OU CELENTERADOS
So os mais atrasados dos eumetazorios, isto , so os primeiros animais pluricelulares a formarem tecidos; seu nome (do grego Knide, urtiga) sugere a existncia de clulas urticantes chamadas cnidoblastos, para defesa e captura de alimentos e tambm o surgimento de uma cavidade gstrica ou entrica; embriologicamente falando so: diblsticos, acelomados, protostmios e neuromirios (com sistemas nervoso e muscular); possuem simetria radial, s vezes, birradial; vivem isolados ou em colnias, sendo fixos na fase jovem (forma de plipo) e mveis na fase adulta (forma de medusa); j possuem gnadas, embora sem ductos genitais. Os cnidrios so exclusivamente aquticos, principalmente marinhos. A hydra dulccola.

PRINCIPAL CLULA DOS CNIDRIOS

A principal caracterstica do filo a presena da clula cnidoblasto ou nematoblasto, na qual est inclusa uma cpsula arredondada cheia de um lquido urticante denominado hipnotoxina ou actinocongestina. A cpsula o nematocisto ou cnidocisto, portadora de um fio helicoidal, o nematoclio, que pode ser eliminado explosivamente com a abertura do oprculo, quando se toca no cnidoclio, que um prolongamento apical da clula. Os nematoblastos se acumulam principalmente nos tentculos, onde podem formar verdadeiras baterias de defesa e captura de alimentos. No so encontrados no disco pedial. A importncia mdica dos celenterados est relacionada com a hipnotoxina, protena de natureza custica que pode matar um indivduo por choque anafiltico.

Os celenterados apresentam dois tipos morfolgicos fundamentais:

MORFOLOGIA DOS CNIDRIOS

Reino Animalia

Plipo - forma em geral fixa (bentnicos); Medusa - forma em geral livre (planctnicos).

solidrias.

Biologia

DESCRIO DE UMA MEDUSA


Na fase adulta o animal ostenta forma de guarda-chuva ou cogumelo.

DESCRIO DE UM PLIPO
Na forma jovem, o animal ostenta um aspecto tubular ou de cilindro. Na poro inferior h um disco basal para fixao, enquanto que na extremidade oposta localiza-se a boca, sustentada pelo hipstoma e rodeada por um conjunto de tentculos, que podem ser ocos ou macios. A cavidade interna tem funo digestiva e recebe vrias designaes: cavidade gstrica, entrica ou gastrovascular, no tendo ramificaes. Os plipos so geralmente fixos, desprovidos de esqueleto e com pouca mesoglia. No possuem roplios. Os plipos se reproduzem sexuadamente e principalmente assexuadamente, sendo diicos ou monicos.

UMBRELA
a parte mais volumosa da medusa, que corresponde ao pano do guarda-chuva.

MANBRIO OU CABO
a parte tubulosa da medusa, que corresponde ao cabo do guarda-chuva. Na extremidade livre fica a boca, que serve como porta de entrada dos alimentos e tambm de sada de catablitos, funcionando, portanto, como se fosse o nus.

SISTEMA DIGESTIVO
Surge pela primeira vez na escala evolutiva, porm o tubo digestivo incompleto, isto , falta o nus. A digesto primeiro extracelular e depois intracelular.

VU, VELUM OU CRASPEDON


um rgo que favorece a locomoo. As medusas que o possuem so ditas craspdotas, como as da classe Hydrozoa, e as que no o possuem so chamadas acraspdotas, como as da classe Scyphozoa. So formaes alongadas que se prendem na umbrela e que se localizam geralmente ao redor da boca.
Modos de vida

SISTEMA NERVOSO
Surge pela primeira vez na escala zoolgica. Embora no haja sistema nervoso central (SNC), h uma rede de protoneurnios na mesoglia, formando o sistema nervoso do tipo difuso. H ainda arco reflexo simples.

TENTCULOS OU BRAOS ORAIS

SISTEMTICA DOS CELENTERADOS


Na classificao dos cnidrios encontramos trs classes com cerca de dez mil espcies catalogadas.

As medusas so mveis, planctnicas e sempre

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Reino Animalia

Biologia

CLASSE HYDROZOA
Compreende animais isoIados ou coloniais, que apresentam as duas formas: hidroplipos e hidromedusas, exceto a hydra. Exemplos: Hydra, Obelia, Physalia, caravela.

CLASSE SCYPHOZOA
Compreende animais isolados, que apresentam as duas formas: cifoplipos e cifomedusas. Ao contrrio dos hidrozorios, a forma predominante nos cifozorios a de medusa. Exemplos: Aurlia sp. (gua-viva) e me-dgua.

CLASSE ANTHOZOA
Compreende animais solitrios ou coloniais, que apresentam apenas antoplipos, no existindo formas medusais e, portanto, nem metagnese. Exemplos: corais (recifes) e anmonas-do-mar, tambm conhecidas por actnias ou flores-das-pedras.

Reproduo Agmica Medusa Plipo

REPRODUO DOS CNIDRIOS


REPRODUO SEXUADA

REPRODUO ASSEXUADA ESTROBILAO OU ESTROBILIZAO


A figura nos mostra um caso de estrobilizao.

Reproduo Gmica

Os celenterados so diicos em geral; as gnadas no apresentam ductos genitais e, em certas espcies, so mesmo temporrias. A fecundao cruzada, podendo ser externa ou interna, e o desenvolvimento do ovo (ovparos) normalmente indireto, sendo a larva livre-natante, designada plnula.
Observao

Algumas espcies de Hydra so hermafroditas.

ALTERNNCIA DE GERAES OU METAGNESE


o processo sexuado tpico dos cnidrios. Consiste na alternncia de geraes sexuada e assexuada. Esta alternncia diferente da estudada nos vegetais, pois aqui tanto a forma assexuada (plipo) como a sexuada (medusa) so diplides.

Esse processo agmico consiste na diviso do corpo do indivduo em vrias partes, sendo que cada uma formar um novo indivduo.

Reino Animalia

BROTAMENTO OU GEMIPARIDADE
Corresponde formao de uma pequena salincia lateral no corpo do indivduo, designada broto ou gema, que se destaca ou no, formando um novo animal. Se o broto no se destacar, sero formados indivduos com dependncia anatmica, constituindo as colnias. Para que se forme uma colnia, necessrio que a gua seja quente, rasa, lmpida e calma, condies essas favorveis ao brotamento.

Este filo rene cerca de sete mil espcies distribudas em trs classes, a saber:

SISTEMTICA DOS PLATELMINTOS

gstrula; apresentam simetria bilateral, sendo hermafroditas em geral, com vida livre ou parasitas. Como a maioria dos invertebrados, so animais aquticos, terrestres ou orgnicos.

Biologia

CNIDRIOS COLONIAIS
Alm da Hydra, outros celenterados formam colnias, como a Physalia, a Obelia e os corais; na caravela (fislia) distinguem-se os seguintes componentes: pneumatforo (flutuao), gastrozide (digesto), filozide (defesa), nectozide (natao), dactilozide (preenso), gonozide (reproduo), brcteas (proteo das gnadas) e esporossacos que formam as clulas sexuais dos hidrozorios.

CLASSE TURBELLARIA
Os turbelrios apresentam a forma de uma folha, so aquticos (dulccolas), de vida livre, Iocomovendo-se graas aos clios epidrmicos, contraes musculares e mucosidade produzida por clulas especiais. As planrias possuem uma cabea triangular devido s expanses laterais, ditas aurculas, para tato e quimiorrecepo. No apresentam o corpo metamerizado, nem ventosas, e a boca sempre ventral, precedida por uma faringe protrtil, isto , mvel. H pigmentao dorsal e clios ventralmente, alm de clulas especiais no tegumento, denominado rabdites, com funo defensiva, intervindo na captura de presas (pequenos vermes e moscas aquticas). O tubo digestivo era considerado do tipo incompleto (falta do nus).

REGENERAO

FILO PLATELMINTOS
PLATELMINTOS

A grande barreira de recifes na costa nordeste da Austrlia constitui uma das maiores formaes desenvolvidas por seres vivos. Essa barreira resulta do acmulo de restos de esqueletos calcrios e outros animais minsculos. Esse recife tem cerca de 150 Km de largura e 2400 km de comprimento.

A regenerao da planria

O seu nome (do grego platys, chato; helminthes, verme) sugere que so metazorios de corpo achatado, dorso-ventralmente segmentado ou no; embriologicamente falando so: triblsticos, acelomados, so neuromirios do tipo hiponeuros, ou seja, o sistema nervoso localiza-se abaixo do tubo digestivo e so protostmios, isto , a boca derivada do blastporo da

As planrias apresentam grande capacidade regenerativa, tanto que, se cortadas no sentido transversal ou longitudinal, cada uma das partes gera novas planrias. s vezes, o prprio animal faz uma constrio do corpo: lacerao ou esquizognese. Depois, observase a polaridade regenerativa, ou seja, o sentido constante em que se verifica a regenerao.

REPRODUO SEXUADA
As planrias so vermes hermafroditas, porm realizam fecundao recproca; so ovparas e o desenvolvimento direto, portanto, no h larvas.

Biologia

Echinococcus granulosus (tnia do co) e Dibotriocephalus latus (tnia do peixe).

Reino Animalia

CLASSE TREMATODA
Os trematdeos so endoparasitas, alguns com aspectos de folha vegetal, desprovidos de clios, mas com ventosas para fixao: uma oral, dentro da qual se localiza a boca e em seguida a faringe no protrtil, e outra ventral ou acetbulo. So todos pequenos, embora visveis a olho nu. Como os turbelrios, o corpo liso e o tubo digestivo incompleto, pois falta o nus. O corpo revestido por uma cutcula quitinosa. Os cestides so endoparasitas, com aspecto de talharim, corpo metamerizado, desprovidos de clios e sem tubo digestivo. O corpo se divide em trs regies distintas: cabea ou esclex, pescoo ou colo, e corpo ou estrbilo.
Esclex

a poro anterior do animal, geralmente arredondada ou ovide, na qual podemos encontrar quatro tipos de rgos, todos eles destinados fixao.
Pescoo

REPRODUO
Os trematdeos so hermafroditas em geral, com ou sem autofecundao (dicogamia); so ovparos com desenvolvimento indireto. O Schistosoma mansoni a grande exceo, pois diico, realizando fecundao cruzada e interna.

a poro mais estreita, lisa, no segmentada, que liga o esclex ao estrbilo. a partir dele que nascem os anis do estrbilo.
Estrbilo

a poro mais longa, constituda por segmentos denominados anis ou proglotes. Esses anis so hermafroditas.

REPRODUO NAS SOLITRIAS


As tnias so hermafroditas, porm no apresentam dicogamia, realizando, portanto, autofecundao, processo sexuado rarssimo no mundo animal; so ovparas com desenvolvimento indireto.

PEDOGNESE
uma partenognese que ocorre no estgio larval tanto da Fasciola como do Schistosoma. Na verdade so larvas gerando larvas sem fecundao. Ocorre tambm com os insetos (mosquito Miastor).

Os cestides esto representados pela Taenia solium (tnia do porco), pela Taenia saginata (tnia do boi), pelo

CLASSE CESTODA

NUTRIO
O tubo digestivo do tipo incompleto (falta o nus) e a digesto primeiro extracelular e depois intracelular, como a dos cnidrios.

A exceo fica por conta dos cestides, que no tm tubo digestivo, pois so holoparasitas.

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Biologia

EXCREO

Pela primeira vez na escala evolutiva surge o sistema excretor do tipo protonefridiano com clulas-flamas ou solencitos. Pela primeira vez, surgem os gnglios cerebrides, que representam, nos invertebrados, um sistema nervoso centralizado.

Apenas os cestides e os trematdeos so de interesse mdico. H cerca de 4.500 espcies dessas classes parasitas dos vertebrados. Veja a seguir os principais parasitas do homem:

PLATELMINTOS DE INTERESSE MDICO

CESTIDES PARASITAS
Tenase (Taenia solium Lineu, 1758)

COORDENAO

uma verminose causada pela Taenia solium e transmitida pela ingesto de carne de porco, crua ou malpassada, contendo, portanto, as larvas vivas.

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Reino Animalia

Biologia

Ciclo Evolutivo

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No porco: ocorre quando este animal, que coprfago, ingere as proglotes grvidas, eliminadas nas fezes humanas, contendo no seu interior os ovos do parasita (tnia). No tubo digestivo do suno, por ao do suco gstrico, h rompimento da casca, liberando do ovo o embrio hexacanto ou oncosfera. Este, por intermdio de seus acleos, atravessa a mucosa intestinal, caindo na circulao, e acaba por se localizar na musculatura, onde se transforma na larva Cisticercus celulosae. O porco , portanto, o hospedeiro intermedirio e a doena tida, popularmente, por canjiquinha ou pipoca. No homem: quando o homem ingere a carne de porco contaminada, as larvas cisticercos descem atravs do tubo digestivo. No intestino deIgado desinvaginam e, a seguir, fixam-se com auxlio dos ganchos e das ventosas. Logo depois, o pescoo do verme comea a se desenvolver e metamerizar, dando origem aos anis e, no final de dois ou trs meses, comea a expulsar as proglotes grvidas.

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Nota

A tnia do porco, como a do boi, conhecida por solitria. encontrada, em geral, no intestino delgado do biosado, sozinha. Isso acontece devido imunidade criada contra o verme, por ele mesmo, que acaba por se opor evoluo de um novo parasita de mesma espcie (solium = s, solitrio). A Taenia solium um parasita digentico: HD = Homem (verme adulto) HI = porco ou homem (larva)

Seqncia evolutiva do verme

Ovo Embrio hexacanto Larva Adulto ou oncosfera cisticerco


Patologia

Alteraes do apetite Bulimia (fome exagerada) Anorexia (falta de apetite) Nuseas Vmitos Disenterias Dores abdominais Toxemia, pela digesto das proglotes Fiscalizao da carne e seus derivados. No comer carne crua ou malpassada.

Profilaxia

Reino Animalia

Cuidado, pois a Taenia solium tambm pode parasitar o homem na fase larval, o que o torna hospedeiro intermedirio. Geralmente a larva pode instalar-se em trs regies: musculatura, globo ocular e crebro.
Transmisso

Cisticercose ou ladraria

Saneamento bsico. Educao sanitria.

TREMATDEOS PATOGNICOS

Biologia

O homem pode adquirir a cisticercose de duas maneiras: Heteroinfestao = o tipo mais comum. Basta que o homem faa a ingesto dos ovos atravs de verduras ou folhas mal-lavadas ou ainda atravs de gua poluda. Auto-infestao interna = Pode ocorrer atravs do rompimento das proglotes no interior do intestino humano.
Patologia

Cefalia intensa Convulses Cegueira Morte

O Schistosoma mansoni uma exceo dentro dos platelmintos, j que ele diico, apresentando dimorfismo sexual, isto , a fmea maior (2 cm), tendo o corpo filiforme, enquanto que o macho (1cm) tem a forma folicea, apresentando um canal longitudinal, o canal ginecforo, onde a fmea se aloja no momento de cpula.

Antigamente era feita a raspagem da rea afetada, portanto o tratamento era cirrgico. Hoje, temos medicamentos para combater definitivamente o mal.

Tratamento

ESQUISTOSSOMOSE (BILHARSIOSE OU BARRIGA-DGUA OU ASCITE)


uma helmintose causada pelo Schistossoma mansoni e transmitida por um molusco dulccola, o Biomphalaria gIabrata (um planorbdeo). Hospedeiros: HD = Homem HI = planorbdeo (caramujo) (parasita di-heterxeno) Hbitat: Sistema porta-heptico humano, formado pelas veias intestinais (mesentricas), do bao (esplnica) e do plexo hemorroidrio.
Ciclo evolutivo do Schistosoma mansoni

TENASE (TAENIA SAGINATA GOEZE, 1782)


uma verminose de origem bovina muito parecida com aquela que acabamos de estudar. As poucas mudanas seriam: HD = Homem HI = s o boi Observao: Muito rarameute surge uma cisticercose humana por parte da larva Cisticercus bovis.
Transmisso

Se o porco adquire canjiquinha ao ingerir fezes com proglotes grvidas da Taenia solium, o mesmo no se verifica aqui, pois o boi, ao comer capim contaminado com os ovos da Taenia saginata, que contrai a doena.

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Um homem doente elimina, junto com as fezes, os ovos com esporo lateral. Arrastados gua, liberam a larva miracdio (ciliada), que vai em busca do caramujo Biomphalaria e, ao penetrar em sua pele, perde os clios, passando a ser designada esporocisto. A seguir, sofre transformaes morfolgicas, passando a esporocistofilho e depois, quando retornam os clios e a cauda, tornase bfida, a cercria ou furcocercria. Esta abandona o caramujo e nada procura do hospedeiro definitivo, o homem, no qual penetra pela pele, causando coceiras (lagoa de coceira), e migra para o sistema porta-heptico, fechando o ciclo. Um miracdio produz por pedeognese cerca de 300.000 cercrias.
Profilaxia Observao

Biologia

apresentam musculatura s longitudinal, sendo diicos com dimorfismo sexual.

Reino Animalia

As 12.000 espcies de nematelmintos esto distribudas por todos os meios, sendo mais da metade dulccolas; so parasitas (45 a 50 espcies) de plantas e de animais, usando para isso dentes ou placas cortantes.

Saneamento bsico Combate aos moluscos Drenagem de guas estagnadas No entrar em gua doce desconhecida Educao sanitria

FISIOLOGIA DOS NEMATELMINTOS


No h nos nematelmintos

No Brasil, a verminose atinge cerca de 15 a 20 milhes de pessoas, principalmente nos Estados da Bahia, Pernambuco e Minas Gerais.
Sintomas da esquistossomose

Curiosidade

Sistema respiratrio Sistema circulatrio Sistema esqueltico

Fase aguda Alteraes do apetite Febre Mialgia (dores musculares) Hepatomegalia Esplenomegalia Flebite (inflamao da veia) Leses difusas (fgado, bao, intestino, etc.) Dermatite (urticria) Fase crnica Barriga-dgua ou ascite (acmulo de lquidos na cavidade abdominal)

O corpo acha-se revestido por uma cutcula resistente e acelular. Como ela dura, o animal cresce atravs de mudas. Abaixo da cutcula encontramos a hipoderme ou epiderme, de natureza sincicial. Pela primeira vez, na escala evolutiva, surge o nus. Portanto, o tubo digestivo completo, isto , os nematelmintos tm de boca at nus. Tambm a digesto apenas extracelular, ou seja, ocorre fora da clula, mas dentro do estmago. A boca pode estar guarnecida por trs lbios e o estmago constitudo por uma nica camada de clulas.
Sistema Excretor Aparelho Digestivo

Sistema Tegumentrio

FILO NEMATELMINTOS
NEMATELMINTOS

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Os nematelmintos (ou asquelmintos) so vermes mais evoludos do que os platelmintos, porm mais atrasados do que os aneldeos. Pelos radicais do nome nematelmintos conclumos que so metazorios de corpo cilndrico, filiforme, mas no metamerizado; embriologicamente falando, so triblsticos, pseudocelomados, neuromirios do tipo hiponeuros e protostmios; sua simetria bilateral,

Nos nematelmintos parasitas, a excreo realizada pelo sistema tubular ou canalicular duplo ou tipo letra H, enquanto nos de vida livre o sistema tubular simples.

Reino Animalia
Semelhante ao dos platelmintos; ganglionar ventral, porm do tipo anel periesofagiano, de onde surgem seis cordes nervosos anteriores, que so curtos, e seis ou oito cordes nervosos posteriores, que so longos.
Sistema Nervoso Ciclo evolutivo
1. Homem doente (Ciclo cardiopulmonar)

Biologia

2. Fezes com ovos (solo)

4. Ingesto ocasional

3. Contaminao dos alimentos

Profilaxia

Os nematelmintos so, na sua maioria, diicos com fecundao cruzada e interna, ovparos, e seu desenvolvimento indireto. As trs principais larvas so rabditides, migrans e filariides. O dimorfismo sexual evidenciado pelo gigantismo da fmea ( maior do que o macho) e pela sua cauda retilnea, sem acessrios. Os machos possuem vida mais curta, o suficiente para fertilizarem as fmeas; so em menor quantidade, menores e com cauda espiralizada, onde podemos encontrar: bolsa copuladora, que uma dilatao da cauda para facilitar a cpula. espculas quitinosas, que permitem a fixao e penetrao na vagina, dilatando-a. glndulas de cimento, tambm para fixao. Uma lombriga fmea chega a botar at 200.000 ovos por dia quando parasita o homem.
Observao

Reproduo nos Nematelmintos

Tratamento do doente Saneamento bsico Higiene alimentar Combate s moscas Educao sanitria
Patologia

Pneumonite Desnutrio - anemia Peritonite Ao espoliadora e irritativa Ocluso intestinal Alteraes do apetite Abdmen abaulado Emagrecimento Sensao de picada no nariz Asfixia Morte

ENTEROBIOSE
uma verminose causada pelo Enterobius vermicularis, tambm conhecido por oxiro, que habitualmente ataca as crianas de reas tropicais, principalmente onde as condies higinicas so precrias.

PRINCIPAIS NEMATELMINTOS DE INTERESSE MDICO


ASCARIDASE

uma helmintose causada pelo Ascaris lumbricoides, popularmente conhecido por lombriga ou bicha e que se adquire por ingesto de alimentos contaminados com ovos. Hospedeiro: HD=Homem (parasita monxeno) Transmisso: verduras + ovos frutas + ovos gua + ovos Hbitat: intestino delgado com ciclo de Looss Tamanho (adultos): macho = 20 a 40 cm de comprimento e a fmea = 15 a 25 cm de comprimento.

O oxiro um dos menores vermes que acomete o homem. O macho mede cerca de 5 mm, enquanto a fmea chega a 13 mm de comprimento.

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Biologia

Hospedeiro: HD =Homem (parasita monogentico) Transmisso: A contaminao ocorre de vrias maneiras: Auto-infestao: quando o indivduo doente coa a regio anal, ficando os ovos embrionados retidos sob as unhas; ao levar a mo boca ou ao alimento acontece a infestao. Heteroinfestao: quando o indivduo doente portador de ovos sob as unhas transfere-os a algum alimento que ingerido por outra pessoa. O contgio tambm pode ocorrer atravs de um aperto de mo ou da poeira. Retroinfestao: quando a fmea realiza a postura dos ovos, em geral noite, na regio perianal, onde eles aderem-se firmemente e depois de algum tempo liberam as Iarvas, que retornam ao intestino grosso, transformando-se em oxiros adultos.
Forma Tamanho Cpsula bucal

Reino Animalia
Diferena entre os vermes Ancylostoma duodenale Fmea recurvada em "C", macho retilneo Necator americanus Fmea e macho recurvados em "S"

maior 10mm
com 4 dentes quitinosos

menor 8mm
com 2 placas cortantes

Sinnimos:

Ciclo evolutivo
O doente com ovos na regio anal tem um prurido caracterstico.

Amarelo Doena do Jeca Tatu Opilao Cansao Mal-da-terra Preguia Anemia-dos-mineiros Hospedeiro: HD = Homem (parasita monxeno) Hbitat: lntestino delgado com ciclo de Looss Transmisso: Pela penetrao ativa das larvas filariides.
Ciclo evolutivo
O doente elimina os ovos, junto com as fezes, no solo.

Ao se coar, retm os as unhas.

ovos nos dedos e sob

No intestino, os ovos liberam as larvas, que se transformam em vermes adultos.

Levando a mo boca ou ao alimento provoca a auto-infestao ou a heteroinfestao.

Hbitat: intestino grosso sem ciclo de Looss


Profilaxia

larvas rabditides em condies favorveis (umidade).

Os ovos liberam as

O "Jeca Tatu", ao andar descalo, cutnea. As larvas caem nos pulmes e voltando ao intestino. vasos sangneos, indo aos sofre a penetrao ativa, via

Tratamento do doente Higiene individual Respirar pelas narinas Educao sanitria


Patologia

atradas pelo calor, ficando na superfcie do solo.

em larvas filariides, que so

Essas larvas transformam-se

Prurido anal lrritabilidade nervosa Insnia Vmitos Espasmos abdominais

Profilaxia

ANCILOSTOMASE OU NECATUROSE
uma verminose causada por dois nematelmintos: o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus. Como esses so hematfagos, acabam produzindo anemia.

Tratar o doente Saneamento bsico Andar calado Educao sanitria


Patologia

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Dores abdominais Anemia Ulceraes intestinais Duodenite Afeces pulmonares (larvas) At retardo mental e fsico (hiperinfestao)

Reino Animalia

ELEFANTASE OU FILARIOSE
uma verminose causada pela Wuchereria bancrofti, muito freqente em zonas tropicais e subtropicais, cujas formas adultas atacam os vasos linfticos, obstruindo-os e causando o seu rompimento. Isto provoca a inchao da perna, que fica com o aspecto de uma pata de elefante, advindo da o nome da doena.

O mosquito (fmea) Culex contaminado, ao picar, introduz no homem as microfilrias que foram retiradas de um outro parasitado. Nos vasos linfticos transformamse em vermes adultos, esbranquiados, medindo 4 cm o macho e 10 cm a fmea, de onde as larvas passaro a outros mosquitos, quando estes vierem sugar sangue.
Profilaxia

Biologia

Combate aos mosquitos Controle biolgico Telas nas janelas e portas Drenagem de guas paradas Uso de inseticidas Tratamento do doente Educao sanitria
Patologia

Hospedeiros: HD = Homem HI

(parasita di-heterxeno) Hbitat: vasos linfticos da perna, mama ou escroto. Transmisso: Pela penetrao ativa das larvas microfilrias aps a picada do Culex quinque-fasciatus (pernilongo contaminado).
Ciclo evolutivo

Cules Aedes Anopheles

Inchao das pernas lnchao das mamas Inchao do escroto = orquite Inflamao dos vasos linfticos = linfagite Inflamao dos gnglios linfticos = linfadenite

BICHO-GEOGRFICO
Popular doena causada pela larva do nematide Ancylostoma braziliense, que um parasita comum do intestino delgado de ces e gatos. A larva do tipo migrans ocasionalmente infesta o homem quando est presente na areia (praia), devido eliminao de fezes do co doente naquele ambiente. A penetrao da larva ocorre de forma ativa atravs da pele humana e causa a chamada dermatite serpiginosa ou serpenteante (bicho-geogrfico).

Homem doente mosquito vetor homem sadio

A Grande Barreira de corais da Austrlia, com mais de 1200 anos de idade, um exemplo do sucesso biolgico dos recifes. E tambm ela est ameaada: quase 90% de seus corais esto esbranquiados. Hoje ela forma uma barreira embaixo dgua com mais de 2 mil quilmetros de extenso, por 145 km de largura e 120 metros de altura. um dos locais mais procurados pelos mergulhadores, com uma abundante vida marinha ao redor. As colnias de coral so formadas por milhares de pequenos plipos interligados. por meio dessa interligao que o alimento distribudo para toda a colnia.

A barreira de corais da Austrlia tem mais de 1200 anos e mede 145 km

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celenterados

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Reino Animalia

Biologia

ARTE SUBMARINA
O formato da colnia depende, sobretudo, da espcie, mas grande a influncia das correntes ocenicas e da exposio mar baixa. Assim surgem folhas, crebros, hastes, cogumelos, uma verdadeira exposio de arte subaqutica. Para o ser humano, essas colnias so, ainda, endereo certo de pesca farta, uma barreira natural de proteo contra as ondas e at a possibilidade futura de novos medicamentos, rea frtil de pesquisas. Acabar com a ameaa que paira sobre esses curiosos animais deve ser, portanto, compromisso dos seres vivos que, em um dia muito distante no passado, tambm surgiram no mar. (Galileu, dez. 1990.)
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0 1 (FEMPAR-PR) A cisticercose cerebral ocasionada por um estgio larval da Taenia solium. Quando em forma de cisticerco aloja-se no tecido cerebral e ocasiona males graves, podendo levar loucura e at morte. Como pode o homem adquirir cisticercose : a) b) c) d) e)

O homem, ao ingerir alimentos contaminados com ovos da Taenia , ir atuar como hospedeiro intermedirio. Os ovos iro se transformar em larvas, migrando para vrias regies do corpo, inclusive o crebro. Resposta: B.

ingerindo carne de porco, crua ou malcozida; pela ingesto de alimentos contaminados por fezes que contenham ovos ou proglotes da Taenia solium; comendo carne de gado, crua ou malcozida; ingerindo alimentos contaminados por fezes que contenham cisticercos de Taenia solium; ingerindo carne de porco que contenha cisticerco de Taenia solium.

0 1 (Unicamp-Sp) No incio do sculo, Jeca Tatu, personagem criado por Monteiro Lobato, representava o brasileiro de zona rural, descalo, malvestido e espoliado por vermes intestinais. Jeca se mostrava magro, plido e preguioso, caractersticas estas decorrentes da parasitose. Sobre o personagem, Monteiro Lobato dizia: Ele no assim, ele est assim, e, ainda, Examinando-Ihe o sangue, assombra a pobreza em hemoglobina. a) b)

0 3 (FEI-SP) Em 1978, exames mdicos realizados em 4.790 escolares de 28 estabelecimentos de ensino de primeiro grau, localizados em So Paulo, revelaram que 22,31 % so anmicos e 90% tm pelo menos um tipo de verme. Destes 90%, 67,8% so portadores de, no mnimo, trs espcies diferentes de vermes. Cite duas medidas profilticas gerais no combate s verminoses. 0 4 Os nematelmintos formam a principal classe do filo Aschelminthes. So os nematdeos. Corpo cilndrico, recoberto por uma cutcula resistente, com simetria bilateral e dotado de pseudoceloma. Numerosas espcies de vida livre, porm muitas outras, parasitas de animais e plantas. Os nematdeos no possuem sangue nem sistema circulatrio. No h sistema respiratrio. Respirao anaerbia. Todos so diicos (sexos separados). Indique trs doenas provocadas por nematdeos e as respectivas formas de contaminao.

Que vermes intestinais eram responsveis pelo estado do Jeca? Tendo em vista que esta parasitose ainda hoje acomete milhes de brasileiros, o que as pessoas devem fazer para no adquiri-la? Por qu?

0 2 (Unicamp-SP) Uma das maneiras de diagnosticar parasitoses em uma pessoa atravs do exame de fezes. As parasitoses abaixo podem ser diagnosticadas por este exame? Justifique sua resposta em cada caso: a) b) c) esquistossomose; ascaridase; doena de Chagas.

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Reino Animalia
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Quais as clulas responsveis respectivamente pela sustentao e revestimento das esponjas?

Biologia

0 6 Muitos esquistossomos migram para o fgado, provocando um processo de irritao crnico que Ieva cirrose heptica. Os vermes causam obstruo circulao sangnea no intestino, o que determina ruptura de vasos, com hemorragias e passagem de plasma para a cavidade abdominal, Ievando barriga-d'gua (ascite). A doena Ienta, mas geralmente provoca a morte. Que medidas profilticas devem ser adotadas para evitar a doena?
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0 7 Identifique os tipos de esponjas de acordo com o grau de desenvolvimento.

Ciclo evolutivo do Schistosoma mansoni. A sua larva tem a cauda bifurcada, razo pela qual tambm chamada furco-cercria.

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Reino Animalia

Biologia

0 1 (VASSOURAS - RJ) A presena de vermes adultos nos vasos linfticos provoca formao de edema, que evolui no sentido do desenvolvimento exagerado dos tecidos conjuntivos das reas afetadas, principalmente nas pernas. Estes so os aspectos que melhor caracterizam a elefantase. A medida profiltica mais eficiente para o controle desta doena : a) b) c) d) e) o tratamento de esgotos sanitrios; a erradicao dos caramujos nas reas endmicas; o uso de gua tratada para beber e cozinhar; a erradicao dos mosquitos transmissores; a erradicao dos percevejos triatomdeos.

0 2 (CESCEA -SP) Em perodos de baixa temperatura e de seca, condies desfavorveis, portanto, a propagao das esponjas se faz por: a) b) c) d) e) brotamento a partir de amebcitos; autofecundao; gemulao; espermatozides e vulos; esporulao.

0 3 (PUC - SP) Nas esponjas so encontrados trs tipos de organizao da parede do corpo e de complexidade diferente. A ordem crescente de complexidade destas estruturas : a) b) c) d) c) I. II. III. a) b) c) d) e) scon, scon, lucon; scon, scon, lucon; scon, lucon, scon; lucon, scon, scon; scon, lucon, scon. O amarelo causado pelo Ancylostoma duodenale. A infestao por suas larvas usualmente se d por penetrao atravs da pele do hospedeiro. No h necessidade de hospedeiro intermedirio para completar o ciclo vital do Ascaris. O Plasmodium vivax parasita mosquitos do gnero Anopheles, causando malria ao homem. S as afirmaes I e II esto corretas; S as afirmaes II e III esto corretas; S as afirmaes I e III esto corretas; Todas as afirmaes acima esto corretas; Apenas a afirmao III est correta. (UFSM-RS) A localizao de coancitos em cmaras

0 4 (UNIMEP-SP)

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0 5 vibrteis ou flageladas restritas caracteriza um dos diversos tipos de organizao estrutural dos porferos. Esta caracterstica encontrada no: tipo scon; tipo lucon; tipo scon; os itens a e b esto corretos: todas as alternativas esto erradas.

a) b) c) d) e)

0 6 (CESGRANRIO) Uma das verminoses comuns nas crianas a enterobiose. A infestao se processa: a) b) c) d) e) pela ingesto de carne de porco malcozida; quando o Anopheles pica para sugar sangue; atravs de fmeas do Culex, quando sugam nosso sangue; quando a prpria larva rabditide, dos locais midos, perfura a pele e atinge a corrente sangnea; pela ingesto de ovos.

0 7 (PUC - PR) O desenho expressa o ciclo reprodutivo de um trematdeo. Assinale a alternativa que no est correta.

a) b) c) d) e)

1, 2, 3, 4 e 5 se referem ao ciclo evolutivo do Schistosoma mansoni; 3 uma larva que penetra no caramujo; 2 eliminado com as fezes do homem; 1 hospedeiro definitivo e 4 intermedirio; 3 uma larva que penetra tanto no caramujo como no homem.

Reino Animalia
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Biologia

Os cnidrios possuem um vestgio de estrutura nervosa chamada Estatocisto. Essa estrutura responsvel pelo equilbrio do animal, principalmente os de vida livre. Que estrutura no homem pode, de certa forma, ser comparada ao Estatocisto ?

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Filo Annelida - Filo Annelida-- Mollusca - Artropoda - Equinodermata Mollusca Artropoda - Equinodermata
Esses filos possuem representantes com caractersticas bastante desenvolvidas, constituindo o grupo com maior nmero de indivduos no planeta.
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Biologia

FILO ANNELIDA
As minhocas, como genericamente so conhecidas, so animais bem evoludos, surgindo inclusive com elas, alm do verdadeiro celoma, os sistemas circulatrio e respiratrio. Os aneldeos apresentam o corpo cilndrico e metamerizado. Embriologicamente falando, so: triploblsticos, celomados do tipo esquizoclicos, neuromirios do tipo hiponeuros e protostmios. Possuem tambm simetria bilateral, sendo monicos em geral e a musculatura dupla; uma longitudinal e outra circular. O celoma funciona como se fosse um esqueleto hidrosttico. Os aneldeos so de vida livre, comensais, ectoparasitas ou endoparasitas. Ocorrem na gua doce ou salgada e em solos midos. O tamanho varia de milmetros (Tubifex sp.) at metros de comprimento (minhocuu).

ANELDEOS

Clitelo um conjunto de anis esbranquiados, de natureza glandular, que favorece a cpula e forma a ooteca (casulo) dos ovos. Os animais jovens no tm clitelo.

CLASSE HIRUDINEA

CLASSIFICAO
Os aneldeos somam cerca de 6.500 espcies, agrupadas em trs classes, a saber:

No possuem cerdas (aquetas) So de hbitat dulccola, terrestre mido e raramente marinho Possuern clitelo Apresentam respirao cutnea So hermafroditas Com fecundao recproca So ovulparos Com desenvolvimento direto So ectoparasitas com duas ventosas: uma oral (alimentao) e outra ventral (fixao e locomoo)

CLASSE OLIGOQUETA

CLASSE POLIQUETA

Possuem poucas cerdas Habitam solos midos Possuem clitelo Respirao cutnea So hermafroditas Com fecundao recproca So ovulparos (botam vulos) Com desenvolvimento direto Importantes para o solo (drenagem, aerao e fertilizao)

So genericamente conhecidos por minhocas marinhas A Eunice viridis, mais popularmente denominada palolo, usada como alimento nas ilhas do Pacfico Apresentam muitas cerdas implantadas nos parapdios Parapdios so apndices de locomoo, natao e respirao Habitam o meio marinho

Filo Annelida - Mollusca - Artropoda - Equinodermata


No possuem clitelo A respirao branquial So de sexos separados (diicos) Com fecundao cruzada e externa So ovulparos (botam vulos) Com desenvolvimento indireto Cabea diferenciada do corpo, devido presena de cirros e palpos (tato, olfato e percepo qumica)

APARELHO DIGESTIVO

Biologia

Observao

Metameria Nos oligoquetas e poliquetas, a cada segmentao externa corresponde uma segmentao interna; entretanto, essa segmentao verdadeira no ocorre nos hirudneos, pois a cada trs ou cinco anis externos corresponde, na realidade, um anel interno, o que constitui a falsa segmentao.

Os aneldeos apresentam de boca at nus, portanto o tubo digestivo completo e a digesto apenas extracelular. O alimento entra pela boca, passa pela faringe, que tem glndulas para lubrificar o alimento ingerido. Tambm possui fibras musculares, cuja contrao movimenta o alimento em direo ao esfago. Este dilata-se formando o papo, onde o alimento armazenado temporariamente, depois passa a um rgo muscular, dito moela, portador de gros de areia que ajudam na triturao dos alimentos. Finalmente, o alimento sofre no intestino a digesto e, posteriormente, a absoro. Os resduos so eliminados atravs do nus.
Tiflossole

FISIOLOGIA DOS ANELDEOS


SISTEMA TEGUMENTRIO

Apenas nos oligoquetas h uma invaginao dorsal da parede intestinal, cuja funo aumentar a superfcie de absoro para o alimento. Esta estrutura anloga vlvula espiral encontrada nos peixes cartilaginosos.

A epiderme das minhocas revestida por uma cutcula delgada, mida e permevel. Abaixo da cutcula aparece o epitlio simples e cilndrico contendo clulas fotorreceptoras, sensitivas e glandulares. A epiderme apia-se na membrana basal.

Veja, na figura acima, um conjunto de clulas ditas cloraggenas, que servem para o armazenamento de protenas, lipdios e glicognio. A hemolinfa, "sangue dos invertebrados", circula somente no interior dos vasos, sendo independente do celoma; conseqentemente, o sistema circulatrio fechado.

SISTAMA CIRCULATRIO

SISTEMA MUSCULAR
Logo abaixo da membrana basal, h uma camada fina de msculos circulares e uma camada mais espessa de msculos longitudinais. A contrao dos msculos circulares alonga o corpo e a contrao dos msculos longitudinais encurta-o.

As minhocas apresentam cinco pares de "coraes" (cinco pares de vasos laterais com grande capacidade de contrao) e o "sangue" circula no sentido anti-horrio. O plasma colorido de vermelho devido hemoglobina nele dissolvida.

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A REPRODUO NAS MINHOCAS
A fecundao recproca, pois, apesar de as minhocas serem hermafroditas, os vulos e os espermatozides do mesmo indivduo so produzidos em glndulas que no se comunicam, dificultando a autofecundao. Como mostra a figura, os dois indivduos se unem "invertidamente" e cada um transfere espermatozides para o receptculo seminal do outro. Os aneldeos depois se separam, e quando as gnadas femininas amadurecem, os vulos so lanados numa cpsula, o casulo, que produzido no clitelo. Posteriormente, a cpsula desliza em direo abertura do receptculo seminal, contendo os espermatozides recebidos durante a cpula. Agora os vulos so fertilizados e desenvolvem-se no casulo, depositado em terra mida. Na sanguessuga, a reproduo muito semelhante dos oligoquetas. Em resumo: fecundao cruzada e externa, ovulparos com desenvolvimento direto.

Biologia

SISTEMA EXCRETOR
Em cada metmero, exceto nos trs primeiros e no ltimo, existe um par de metanefrdios constitudos de: nefrstoma (ciliado), nefroduto, bexiga ou vescula e nefridiporo.

A REPRODUO NOS POLIQUETAS SISTEMA RESPIRATRIO


Pela primeira vez na escala zoolgica, surge respirao especializada (brnquias) nos parapdios dos aneldeos poliquetas. As outras classes no tm sistema respiratrio, portanto a respirao cutnea. Ao contrrio dos outros aneldeos, as minhocas marinhas so de sexos separados e as gnadas esto presentes somente na poca da reproduo. Os gametas saem pelos nefrdeos ou o animal elimina parte do corpo que contm as gnadas. Em resumo: fecundao cruzada e externa, ovulparas, com desenvolvimento indireto (larva trocfora ou de Loven).

SISTEMA NERVOSO
Muito parecido com o dos platelmintes. do tipo ganglionar ventral escalariforme.

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FILO MOLLUSCA
MOLUSCOS

Biologia

Como o nome sugere, so animais que apresentam o corpo mole, viscoso e no-segmentado. Depois dos artrpodos, o filo mais numeroso, com cerca de 80.000 a 100.000 espcies. O corpo est dividido em cabea, ps e massa visceral e, geralmente, protegido por uma ou mais conchas ou valvas. Embriologicamente falando, so invertebrados triblsticos, celomados do tipo esquizoclicos, neuromirios do tipo hiponeuros e protostmios; possuem simetria bilateral, vida livre e, raramente, parasitria (larva gloqudia); so em geral mveis (ostras e mariscos so fixos) e apresentam rdula, que uma lngua provida de dentculos para a mastigao, exclusiva dos moluscos, exceto os pelecpodos. Os moluscos vivem no meio aqutico, terrestre e orgnico. Em sua maioria, vivem no mar, fixos sobre as rochas, como as ostras e os mariscos, ou nadando ativamente, como os polvos e as lulas, ou ainda, enterrados na areia, como os dentlios.

Apresentam rdula e so encontrados no meio aqutico marinho e dulccola, por isso tm respirao branquial, exceto a Biomphalaria e o Lymnea, que tm respirao pulmonar (Ordem Pulmonata). Alguns gastrpodos so de hbitat terrestre e a sua respirao pulmonar.

CLASSE PELECYPODA OU BIVALVE


Exemplo: ostras e mexilhes. Tambm so chamados lamelibrnquios, em razo de as brnquias estarem constitudas em lminas, sendo exclusivamente aquticos e predominantemente marinhos. As brnquias tm dupla funo: respirao e alimentao. Os pelecpodos so moluscos filtradores: filtram partculas de alimento (algas microscpicas), que so, em seguida, levadas para a boca. s vezes, as bordas do manto se fundem formando um sifo inalante, por onde entra gua contendo alimento e oxignio, e um sifo exalante, por onde sai a gua com excretas e gs carbnico.

IMPORTNCIA ECONMICA
So largamente utilizados na culinria, conhecidos como frutos-do-mar (ostras, mexilhes, polvo e lulas) ao lado dos crustceos (camares e siris). Alguns caramujos terrestres tambm so comestveis, como o caso do escargot (helicicultura = criao de Helix aspersa). Alm disso, os moluscos fornecem prolas, para a fabricao de jias, e conchas, que so transformadas em botes, colares e outros adornos, e, at mesmo, em cabos de guardachuva ou de revlver

IMPORTNCIA MDICA
Os moluscos dulccolas dos gneros Lymnea e Biomphalaria, j estudados nos platelmintos, so vetores biolgicos da fasciolose e esquistossomose, respectivamente.

A classificao dos moluscos est baseada na posio ou forma dos ps, que so rgos de locomoo, fixao ou escavao. Assim, temos cinco classes, a saber:

SISTEMTICA

A cabea muito reduzida, como se no existisse; o p tem forma de machado para escavao e a massa visceral o conjunto dos rgos internos. Nos mariscos, uma parte secreta filamentos, ditos bissos, que prendem o molusco nas pedras. Os pelecpodos no tm rdula para a mastigao.

CLASSE GASTROPODA
Os gastrpodos possuem uma concha calcria em espiral (univalvos) formando um exoesqueleto, como os caracis e caramujos; alguns no tm conchas (avalvos), como as lesmas.

CLASSE CEPHALOPODA
Os polvos e as lulas so os mais evoludos dos moluscos, inclusive mostrando vestgio de crebro e olhos semelhantes aos dos vertebrados. A massa visceral globosa no polvo e alongada na lula; o p transforma-se em oito

Biologia

tentculos no polvo e dez na lula, que so usados na locomoo e captura de presas. O nome cefalpodos origina-se do fato de os tentculos com ventosas sarem diretamente da cabea. Os cefalpodos so exclusivamente marinhos e as lulas so os maiores dos invertebrados conhecidos (h lulas gigantes, com mais de 15 m de comprimento).
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CURIOSIDADE

CLASSE SCAPHOPODA

Os cefalpodos locomovem-se por jato-propulso, isto , a sada de gua d-se atravs de um sifo. Eles defendem-se por camuflagem e, ainda, por eliminao de tinta, facilitando a sua fuga, pois essa secreo confunde o inimigo.

CLASSE AMPHINEURA (=POLYPLACOPHORA)


Os qutons so muito primitivos, possuindo uma cabea reduzida, sem olhos ou tentcolos. A concha dorsal est formada por oito conchas imbricadas produzidas pelo manto. O animal rasteja no fundo e, com auxlio da rdula, raspa algas nas pedras.

Os dentlios so os mais atrasados dos moluscos, tanto que, apesar de serem exclusivamente marinhos, no tm brnquias, a respirao cutnea (pelo manto). Vivem enterrados na areia, alimentando-se de plncton capturado pelos tentculos ciliados perto da boca. O manto secreta uma concha cnica.

FISIOLOGIA DOS MOLUSCOS


REVESTIMENTO
A epiderme simples, ou seja, possui uma nica camada de clulas rica em glndulas de muco e ciliada em

Dentlio

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geral. A massa visceral revestida por uma dobra da pele, o manto ou plio. Este contm glndulas que secretam a concha. Na regio posterior do animal, o manto faz uma dobra que delimita uma cavidade entre ele e a massa visceral, chamada cavidade palial ou cavidade do manto, onde encontramos o nus, as brnquias e, s vezes, o pneumstoma, os poros de excreo e a abertura genital.

Cada nefrdio uma espcie de funil, longo e dobrado, que retira as excrees da cavidade pericrdica e dos vasos sangneos que circulam em sua proximidade. Pelo conduto do nefrdio as excrees so eliminadas do corpo do animal.

Biologia

RESPIRAO

Na maioria dos moluscos, a respirao feita por meio de brnquias ditas ctendeos, localizadas na cavidade palial. Em alguns moluscos terrestres (lesma) e nos transmissores da esquistossomose e fasciolose (Biomphalaria e Lymnea) a respirao pulmonar, isto , realizada pela prpria cavidade palial. Esta funciona como um pulmo primitivo, tendo um orifcio para a entrada de oxignio e sada de gs carbnico, o pneumstoma. Os moluscos primitivos no tm sistema respiratrio; portanto, a respirao cutnea ou tegumentar .
Resumindo
Gastrpodos terrestres e aquticos (vetores) Moluscos Pelecpodos Respirao "pulmonar" Respirao branquial

A concha corresponde a um exoesqueleto e os moluscos podem ser univalvos, quando h apenas uma concha. Se ela for externa, como na maioria, chama-se exoconcha; se for interna, como na lula, formando uma pena transparente (gldio, pena ou siba), chama-se endoconcha. s vezes, podem apresentar duas conchas. Neste caso, so ditos bivalvos.

Gastrpodos aquticos Cefalpodos e Anfineuros Escafpodos

DIGESTO

O tubo digestivo completo e a maioria apresenta na boca uma estrutura caracterstica do grupo, que a rdula. Com essa lngua munida de dentculos quitinosos, o animal raspa algas e outros alimentos. A rdula no aparece nos bivalvos filtradores como a ostra e o mexilho. A digesto , via de regra, extracelular.

CIRCULAO

Respirao tegumentar

Na maioria dos moluscos, a circulao aberta (tambm chamada lacunar) ou hemoclica, como nos artrpodos. O corao tricavitrio (duas aurculas e um ventrculo) um rgo musculoso dorsal que recebe o sangue oxigenado proveniente das brnquias e o impulsiona por um sistema ramificado de vasos e de lacunas (hemoceles ), nas quais esto mergulhados os rgos.

EXCREO

realizada por um par de rins esbranquiados chamados nefrdios ou rgos de Bojanus, situados na cmara pericrdica.

O pigmento respiratrio, como nos crustceos, a hemocianina de cor azulada ou a hemoglobina. Nos moluscos mais complexos, os cefalpodos, a circulao fechada, pois o sangue circula apenas no interior dos vasos e as trocas de alimentos e gases ocorrem entre os capilares e os tecidos.

Biologia

COORDENAO

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O sistema nervoso do tipo ganglionar ventral descentralizado, mostrando vrios pares de gnglios unidos por cordes nervosos: Gnglios cerebrides: localizam-se na cabea e so centros sensoriais. Gnglios pedais ou pediosos: localizam-se nos ps e comandam a locomoo. Gnglios viscerais: inervam os rgos internos e tm funo vegetativa. Gnglios pleurais: inervam o manto.

FILO ARTROPODA
ARTRPODOS

O ramo dos artrpodos soma cerca de 1.000.000 de espcies entre mais de 1.500.000 espcies de animais catalogadas. A principal caracterstica do grupo reside no aparecimento da articulao no corpo e nas patas. Embriologicamente falando so triblsticos, celomados esquizoclicos, neuromirios hiponeuros e protostmios; a simetria bilateral e so encontrados em todos os meios, principalmente no meio terrestre. So diicos e portadores de um exoesqueleto quitinoso sujeito a mudas ou ecdises.

ANATOMIA DOA ARTRPODOS


O corpo dos artrpodos extemamente revestido por um exoesqueleto de quitina, que no cresce junto com o corpo, por isso, periodicamente, os artrpodos realizam o fenmeno da muda ou ecdise, que consiste em se abandonar o exoesqueleto antigo (apertado) e substitui-Io por um maior que quando novo ainda permite que o animal cresa, mas medida que envelhece, endurece e cessa o crescimento. O aparelho digestivo do tipo completo, isto , apresenta de boca at nus. Tambm, como nos aneldeos e aves, apresentam uma dilatao do esfago, o papo, ao qual se segue um pequeno proventrculo ou moela, para triturao. H glndulas anexas como as salivares e o hepatopncreas e diversos tipos de aparelhos bucais, principalmente nos insetos. O sistema excretor constitudo por tbulos de Malpighi, que se comunicam com o intestino, onde descarregam os produtos nitrogenados (cido rico) absorvidos nas cavidades do corpo, que sero eliminados atravs do nus. Isso ocorre principalmente nos insetos, quilpodos, diplpodos e aracndeos. Nos crustceos, os produtos nitrogenados (amnia) so eliminados pelas glndulas verdes, cujos orifcios excretores abrem-se na base das antenas, e por isso tambm so chamadas de glndulas antenais. Insetos Existe nos: Quilpodos e Diplpodos Aracndeos Os artrpodos diminutos e primitivos apresentam respirao cutnea; os crustceos, respirao branquial, que so expanses laminares torxicas bastante vascularizadas. Os aracndeos possuem filotraquias ou pseudopulmes, que so estruturas laminares intensamente vascularizadas lembrando a disposio das pginas de um livro.

Os moluscos possuem olhos complexos nos cefalpodos e olhos pedunculados nos gastrpodos (ocelos); estatocistos para o equibrio; osfrdios, que so clulas quimiorreceptadoras, e clulas de Fleming no tegumento para o tato.

REPRODUO
Os moluscos em geral so diicos (sexos separados), embora os caracis terrestres sejam monicos. A fecundao recproca, cruzam interna ou externamente, sendo, portanto, ovparos ou ovulparos. O desenvolvimento direto nos cefalpodos e caracis terrestres; entretanto, indireto nos: Gastrpodos aquticos Pelecpodos Larvas vliger e trocfora. Larvas gloqudia e vliger . Larva trocfora.

Anfineuros e escafpodos -

Nos polvos e lulas, o macho usa um dos tentculos para transferir uma bolsa de espermatozide para a fmea - o espermatforo. Nos hermafroditas rara a autofecundao, sendo mais comum a fecundao recproca. Em algumas espcies, o indivduo produz, inicialmente, s gametas masculinos, funcionando como macho; a seguir, produz gametas femininos, funcionando como fmea. Essa gnada denomina-se ovotestis e tambm existe nas aves.

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SISTEMA TRAQUEAL

A fecundao cruzada e comumente interna, portanto os artrpodos so ovparos. O desenvolvimento direto nos quilpodos, diplpodos e tambm nos aracndeos em geral. J os crustceos, os insetos e os acarinos, via de regra, so portadores de larvas, conseqentemente, o desenvolvimento indireto. No esquea Os artrpodos realizam alguns casos especiais de reproduo gmica.
n

Biologia

vulo

fecundao

sem

novo ser

SISTEMA FILOTRAQUEAL

partenognese arrentica -s gera machos (zango). partenognese telitica - s gera fmeas (pulges. carrapatos e crustceos). partenognese deutertica - gera ambos os sexos (borboletas). Pedognese a partenognese no estado larvrio. Exemplo: mosquito miastor. Poliembrionia A partir de um nico vulo e espermatozide surgem dois ou mais indivduos iguais. Exemplo: inseto Litomastix.

Os insetos quilpodos, diplpodos e muitos aracndeos possuem respirao traqueal, representada por um canal (traquia) que se ramifica (traqueolas) entrando em contato com os tecidos. O sistema circulatrio do tipo lacunar ou aberto, ou hemoclico, constitudo por corao dorsal, vasos e hemocele; o lquido circulante a hemolinfa, formada pelo plasma, amebcitos e os pigmentos hemoglobina (aracndeos, quilpodos, diplpodos) e hemocianina (crustceos). Os insetos no tm pigmento respiratrio, logo a hemolinfa no transporta gases. O sistema nervoso do tipo ganglionar ventral, como o dos vermes. Portanto, so hiponeuros. H um par de gnglios para cada metmero, como nos aneldeos; entretanto, devido segmentao heter-noma dos artrpodos, os gnglios em cada anel alteram-se e, muitas vezes, at se fusionam. Finalmente, falando sobre a reproduo dos artrpodos, eles so: diicos, ou seja, de sexos separados, com raras excees. A craca um crustceo hermafrodita.

REPRODUO AGMICA
Regenerao: a capacidade dos seres vivos de recuperar partes perdidas. Os artrpodos, conforme a diviso do corpo, nmero de patas, antenas e aparelho bucal, podem ser divididos em cinco classes: Insecta Crustacea Arachnida Chilopoda Diplopoda

CLASSIFICAO

CLASSE INSECTA
Os insetos so os mais numerosos animais da escala zoolgica; somam mais de 850.000 spp. j catalogadas. Apresentam o corpo dividido em cabea, trax e abdmen; so de hbitat principalmente terrestre, respiram por traquias e excretam por tbulos de Malpighi. So dceros, hexpodos, podendo ser pteros, dpteros ou, a maioria, tetrpteros. So diicos, com fecundao cruzada e interna (ovparos) e desenvolvimento indireto.

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Biologia

Observao

CLASSE CRUSTCEA
Carcinologia: a cincia que estuda os crustceos. Exemplos: camaro, siri, caranguejo, lagosa krill (camaro da Antrtida), pitu (camaro de gua doce), etc.

Os tatuzinhos-bola so os nicos crustceos que vivem na terra, em locais midos. Apresentam respirao branquial-traqueal.

CLASSE ARACHNIDA

tatuzinho-bola

Os aracndeos so artrpodos quelicerados, de vida livre ou parasitas, com respirao filotraqueal e excreo por tbulos de Malpighi ou glndulas coxais; o corpo dividese em cefalotrax e abdmen; no apresentam antenas, portanto so ceros e sem mandbulas; no cefalotrax possuem quatro pares de patas locomotoras, por isso so ditos octpodes; quanto ao sexo, so geralmente diicos e com desenvolvimento direto.

Os crustceos so animais principalmente aquticos, raramente terrestres, de respirao branquial, que excretam atravs das glndulas verdes. Em geral, o corpo divide-se em cefalotrax e abdmen, sendo tetrceros, isto , portadores de quatro antenas birramosas, olhos compostos, ocelos, estatocisto, ostocisto e um nmero varivel de patas; embora os mais conhecidos branquiados sejam decpodos, ou seja, possuam dez patas. Quanto ao sexo, so diicos, com fecundao cruzada e externa, muito raramente interna (craca) e o desenvolvimento direto ou, na maioria dos casos, indireto.

No abdmen das aranhas encontramos dois ou trs pares de tubrculos, ditos fiandeiras, que possuem, na base, as glndulas sericignicas secretoras de um lquido que, em contato com o ar, solidifica, formando um fio e, com este, a aranha fabrica a teia. O fio ainda apresenta outras funes como formar a ooteca, um envoltrio protetor dos ovos ou, tambm, para capturar a presa.

Os escorpies so considerados os mais primitivos aracndeos vivos: possuem hbitos noturnos, preferindo viver em regies quentes, exclusivamente em meio terrestre

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CARACTERSTICAS GERAIS
No possuem glndulas de veneno Tm movimentos lentos Apresentam antenas curtas Em cada anel h dois pares de patas So herbvoros Possuem glndulas de cheiro ruim

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Biologia

Os caros so aracndeos de importncia mdica, pois alguns so causadores de doenas como a sarna e o cravo e outros, como os carapatos, so transmissores. So animais diicos com fecundao cruzada e interna, como todos os aracndeos, porm com desenvolvimento indireto, portanto sujeitos a metamorfoses. A larva hexpode. O corpo indivisvel.

FILO EQUINODERMATA
EQUINODERMOS
Os equinodermas so os invertebrados mais evoludos da escala zoolgica. Muitas vezes so providos de espinhos salientes, que justificam o nome do grupo. Embriologicamente falando so triploblsticos, eucelomados do tipo enteroclicos, neuromirios do tipo epineuros e deuterostmios. Apresentam a simetria bilateral, embora mascarada pela simetria pentarradial na fase adulta e ntida na fase larvria; so animais de vida livre e mveis em geral, jamais parasitas ou coloniais. Diicos sem dimorfismo sexual e portadores de lanterna-de-aristteles para a mastigao nos equinideos e sistema ambulacrrio com exclusividade, sendo desprovidos de cabea e metamerizao (corpo liso). So exclusivamente marinhos.

CLASSE CHILOPODA
Exemplo: centopia ou lacraia.

SISTEMA AMBULACRRIO
O sistema aqfero formado a partir do celoma e uma exclusividade dos equinodermos. As suas principais funes so: excreo, respirao, locomoo, fixao, nutrio e circulao. Este sistema constitudo por uma placa, localizada prxima ao nus, na regio dorsal, chamada madroporito (placa madreprica), que se presta de entrada da gua atravs de inmeros orifcios. A seguir, a gua circula pelo canal ptreo ou hidrforo, que vai da parte superior at prximo boca, na poro ventral. Neste ponto, existe um canal circular ou anelar, que envia para o interior de cada brao um canal radial provido de numerosos canalculos transversais que sustentam de ambos os lados os pdios ou ps ambulacrrios, tubos que apresentam uma dilatao na parte superior, a ampola.

CARACTERSTICAS GERAIS
Possuem glndulas de veneno Tm movimentos rpidos Apresentam antenas longas Em cada segmento h um par de patas So carnvoros

CLASSE DIPLOPODA
Exemplos: piolho-de-cobra, gongol, embo.

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O sexos so comumente separados (diicos) e a maioria apresenta fecundao cruzada e externa. So, portanto, ovulparos, com desenvolvimento indireto. As larvas assumem diferentes aspectos nas diversas classes, da os nomes: Bipinria e Braquiolria (asteridea) Ofiupluteus (ofiuridea) Equinopluteus (equinidea) Auricalria (holotoridea) Doliolria (crinidea)

Biologia

A superfcie do corpo dos equinodermos recoberta por uma epiderme ciliada, sob a qual encontramos o endoesqueleto, formado por placas calcrias soldadas ou articuladas, geralmente repletas de espinhos. Nos ourios e estrelas, podemos encontrar pequenas pinas, as pedicelrias, que se prestam defesa contra os inimigos, captura de alimentos ou para limpeza. Ainda encontramos as brnquias e os pdios para respirao e locomoo.

ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS EQUINODERMOS

Exitem aproximadamente, cinco mil espcies de equinodermos, que se distribuem em cinco classes, a saber: Asteroidea. Exemplo: estrela-do-mar. A estrela possui um disco central do qual partem de cinco a cinqenta braos, com ocelos nas extremidades. O corpo coberto por espinhos fixos, que se prestam defesa, locomoo e escavao. Entre os espinhos, encontramos as ppulas, que so as brnquias moles para respirao, e as pedicelas, que so estruturas de defesa e captura de alimentos. A boca inferior e o nus, superior. Abaixo dos braos fixos encontramos o sulco ambulacrrio de onde saem os ps ambulacrrios. As estrelas so carnvoras, ingerem ostras, corais, lesmas, e, s vezes, peixes. Elas so capazes de usar a presso de suco por longo tempo, obrigando a ostra a relaxar o msculo, abrindo as duas valvas. A elas injetam o estmago no interior das conchas, realizando uma digesto exgena. Ophiuroidea. Exemplos: serpente-do-mar ou estrela-serpente. Os ofiros tambm apresentam o corpo em forma de estrela, todavia, no h mais a continuao do celoma do disco central para os braos, que aqui so mveis, isto , articulados. Ainda possuem nos braos espinhos curtos ou longos. A boca inferior e no h nus, portanto o tubo digestivo incompleto. Sem pedicelrias. Echinoidea. Exemplos: ourio-do-mar e corrpio-do-mar. Os equinideos possuem o corpo meio esfrico, sem braos, com espinhos longos e mveis, no ourio, ou achatado e discoidal, com espinhos curtos e fixos, na bolacha-do-mar. A boca ventral, fechada por cinco dentes, que constituem a lanterna-de-aristteles, para a mastigao e o nus dorsal. Com pedicelrias. a nica classe que apresenta as placas calcrias fusionadas e fixas.

CLASSIFICAO

O tubo digestivo completo, exceto nos ofiros, onde falta o nus. Cumpre ressaltar que, nos equinides, a boca provida de um forte aparelho mastigador, a lanternade-aristteles, formada por cinco longos dentes acoplados numa estrutura calcria. Nos crinides, o tubo digestivo curva-se em U, em suma: boca e nus esto lado a lado. No existem rgos excretores especializados. Os catablitos so eliminados pelos pdios, hidropulmes ou nus. Nos equinodermos, a respirao feita, com freqncia, no sistema ambulacrrio, ainda que nos asterides e equinidos existam ppulas, enquanto nos holoturides, a respirao realizada na rvore respiratria ou hidropulmo, onde a gua constantemente renovada. Os equinodermos apresentam um sistema nervoso pouco desenvolvido, que acompanha anatomicamente o sistema ambulacrrio, podendo ser dorsal e ventral. O sistema circulatrio ausente ou reduzido ao fluido celmico.

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Filo Annelida - Mollusca - Artropoda - Equinodermata

Holoturodea. Exemplo: pepino-do-mar. As holotrias apresentam o corpo vermiforme, cilndrico, desprovido de espinhos, braos e pedecelas; com madreporito interno ou ausente. A boca est rodeada por tentculos, que so os ps ambulacrrios modificados e, na extremidade posterior, est o nus. O pepino-do-mar tem hidropulmes para respirao e excreo. Crinoidea. Exemplo: lrio-do-mar. Os crinideos so os nicos equinodermos fixos, com aspecto arborescente, tendo braos bifurcados.

Biologia

Metendo as mos pelos ps

A astcia faz com que os polvos no percam tempo diante de um inimigo. Apesar de serem surdos, como todos os membros da classe cefalpode, eles enxergam com impressionante nitidez. Seus olhos possuem 50.000 receptores de luz por milmetro quadrado, o que Ihes d uma viso melhor do que a humana, porque eles vem at no escuro. Os adversrios tambm so reconhecidos pelo olfato. As pontas dos oito tentculos funcionam como narizes, com clulas especializadas em captar odores. Provavelmente, o bicho percebe pelo cheiro que o outro animal est liberando hormnios relacionados ao comportamento agressivo. Ou seja, pretende atac-lo. Ento, lana uma tinta escura e viscosa para despistar o

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agressor. E escapa numa velocidade impressionante para um animal aqutico. Raramente o agressor consegue ser mais rpido. Se isso acontece, e o polvo atacado, prefere deixar um de seus tentculos entre os dentes do adversrio e fugir. Um novo tentculo tende a nascer no lugar ferido. A principal ttica de defesa, no entanto, o mimetismo. Em menos de trinta segundos, ele capaz de mudar completamente de cor, ficando da mesma tonalidade da areia ou de uma pedra. O que mais fascina os cientistas que o bicho tambm usa as cores para se comunicar. Tons berrantes funcionam como um aviso para outros polvos de que h um predador nas redondezas. J manchas rosadas so sinal de amor. (Adaptado de: Oliveira, Lcia Helena de. Superinteressante, fev. 1996, pp. 59-63.)

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Filo Annelida - Mollusca - Artropoda - Equinodermata

Biologia

0 1 (UFGO) Todas as caractersticas abaixo pertencem ao Phylum Mollusca, exceto: a) b) c) d) e) presena de brnquias. presena de concha externa. presena de rdula. presena de manto. ausncia de celoma.

0 1 (FGV-SP) No aniversrio de uma cidade beira-mar, um restaurante promoveu um "Festival de crustceos": lagosta, lula, camaro, ostra e mexilho. Quais desses animais no deveriam estar includos no cardpio? Por qu? 0 2 (Fuvest-SP) O Departamento de Agricultura da Irlanda do Norte prev uma queda de um tero em sua produo agrcola devido a uma praga que est atacando e reduzindo a populao de minhocas na regio (New Scientist, 15/9/ 1989). a) b) Qual a importncia das minhocas para a agricultura? A que filo pertencem as minhocas?

0 3 (FUVEST -SP) Caracterize os crustceos, os insetos e as aranhas quanto ao nmero de antenas e s divises do corpo. Quais as estruturas responsveis pela respirao nos insetos, nos aracndeos e nos crustceos? 0 4 (UNICAMP-SP) Um estudante encontrou um animal adulto com 6 patas articuladas, sem antenas e corpo dividido em cefalotrax e abdmen. Cite a classe a que esse animal pertence e o aspecto morfolgico discordante em relao s caractersticas gerais dessa classe. Sugira uma possvel causa para essa discordncia.

0 1 (UN.CAXIAS -RS) Os animais representados a seguir pelos numerais romanos pertencem, respectivamente, s classes:

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Os moluscos possuem cavidades corpreas, portanto so celomados, as demais caractersticas so tpicas do Filo. Letra E.

0 5 (FUVEST-SP) D os nomes e as respectivas funes das partes do tubo digestivo de uma minhoca assinalados no desenho abaixo:

0 6 Quais as funes da rdula e da lanterna-de-aristteles e em que animais so encontradas? 0 7 Compare a origem embrionria do nus em moluscos e equinodermas.

FILO ARTHROPODA I II III IV V centopia borboleta carrapato carangejo gongol

Filo Annelida - Mollusca - Artropoda - Equinodermata


a) b) c) d) e) Chilopoda, Insecta, Crustcea, Aracnida, Diplopoda; Diplopoda, Insecta, Aracnida, Crustcea, Chilopoda; Diplopoda, Insecta, Crustcea, Aracnida, Diplopoda; Chilopoda, Insecta, Aracnida, Crustcea, Diplopoda; Chilopoda, Insecta, Diplopoda, Aracnida, Crustacea. 3)

Biologia

Grupo I aranha escorpio carrapato

Grupo II tatuzinho-dejardim camaro siri

Grupo III formiga cupim barata-d'gua

0 2 (UFSM -RS) Observe os seguintes desenhos: 1)

2)

4) a) b) c) d)

Entre as opes abaixo, a que representa uma caracterstica que permitiu ao estudante separar os animais : presena de apndices articulados no corpo; presena de segmentao no corpo; nmero de antenas; nenhuma dessas.

Os animais acima caracterizam, respectivamente, as seguintes classes dos atrpodes: a) b) c) d) e) Chilopoda, Crustcea, Arachnida e Diplopoda; Chilopoda, Diplopoda, Crustcea e Arachnida; Crustcea, Arachnida, Chilopoda e Diplopoda; Diplopoda, Crustcea, Arachnida e Chilopoda; Diplopoda, Chilopoda, Arachnida e Crustcea.

0 5 (UFPA) A descruo seguinte se aplica aos artrpodes: apresenta mais de 10 pernas, cabea distinta do resto do corpo, que formado por uma srie de segmentos; possui um par de antenas; cada segmento do corpo tem um par de pernas. Estamos falando dos: a) b) c) crustceos; quilpodos; diplpodos; d) aracndeos; e) insetos.

0 3 (UNIMEP -SP) Lanterna-de-aristteles, presena de ps ambulacrais, e exclusivamente marinhos so caractersticas dos: a) b) c) d) e) artrpodos; celenterados; moluscos; equinodermos; porferos.

0 6 (FUVEST-SP) O que que a minhoca tem e a mosca tambm? a) b) c) d) e) a) b) c) d) sistema circulatrio fechado; metameria; respirao cutnea; hermafroditismo; desenvolvimento direto. dois pares de antenas, cabea, trax e abdome; um par de antenas, cefalotrax e abdome; dois pares de antenas, cefalotrax e abdome; um par de antenas, cabea, trax e abdome.

0 4 (UnB) Numa coleta, um estudante capturou alguns animais e, baseando-se apenas numa caracterstica, separou-os em trs grupos conforme discriminado a seguir:

0 7 (UFMA) So caractersticas dos crustceos:

Caso haja uma exploso nuclear no mundo atingindo vrios continentes, possivelmente as baratas sero as nicas sobreviventes. Qual seria a razo?

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Filo Cordata
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Filo Cordata

Biologia

No Reino Animal os representantes do filo so os mais evoludos, porm com uma pequena quantidade quando comparados com outros filos menos evoludos.

CORDADOS

Os cordados so os mais evoludos de todos os animais da escala zoolgica. O nome proveniente de um delgado bastonete de clulas, fibroso e flexvel, situado na regio dorsal, a notocorda, presena obrigatria no perodo embrionrio ao lado da faringotremia e do tubo nervoso dorsal. Embriologicamente falando, repetem os equinodermos, pois so triblsticos, celomados enteroclicos, neuromirios epineuros e deuterostmios. Tm simetria bilateral, so diicos, vivem nos mais diferentes hbitats e so providos de corpo segmentado.

CLASSIFICAO MODERNA
FILO CHORDATA Subfilo Tunicata ou Urochordata Subfilo Cephalochordata

Subfilo Vertebrata ou Euchordata

Grupo Agnata

Classe Cyclostomata

Superclasse Pisces Grupo Gnatostomata Superclasse Tetrapoda

Classe Chondrichthyes Classe Osteichthyes

Classe Amphibia Classe Reptilia Classe Aves Classe Mammalia

Os peixes cartilaginosos apresentam o corpo revestido por escamas do tipo placides (epidrmicas), que conferem uma aspereza tpica e, evolutivamente, parece que deram origem aos dentes dos vertebrados, pois, quimicamente, so constitudas de esmalte, dentina e polpa. O esqueleto cartilaginoso apresenta um crnio e as vrtebras so todas iguais (com arcos que envolvem a coluna vertebral). Possuem de cinco a sete pares de fendas branquiais e um orifcio chamado espirculo, que permite a entrada da gua que banha as brnquias. O sistema digestivo completo: a boca ventral e o intestino termina na cloaca, isto , uma bolsa para onde convergem os sistemas digestivo, excretor e reprodutor. Nesses peixes h uma dobra do intestino dita tiflossole ou vlvula espiral, tambm presente nos aneldeos oligoquetas e nos moluscos para aumentar a superfcie de absoro dos alimentos. A circulao fechada e simples, com um corao formado por duas cmaras: um trio e um ventrculo. O sistema nervoso apresenta olhos e ouvidos bem desenvolvidos, um epitlio olfativo e a linha lateral (com funo sensorial, permitindo a percepo de vibraes e presso do meio). Na cabea ainda se podem encontrar as ampolas de Lorenzini, que so rgos eletrorreceptores. A locomoo fica por conta das nadadeiras, principalmente a caudal, que do tipo heterocerca. Os condrcties so diicos com fecundao cruzada e interna e as nadadeiras plvicas do macho esto modificadas num rgo copulador, o clsper. A maioria das espcies ovpara ou ovovivpara e o desenvolvimento direto, portanto, sem larvas, sendo o saco vitelnico o nico anexo embrionrio presente.

SUPERCLASSE PISCES
Rene os vertebrados aquticos, com nadadeiras e respirao branquial.

CLASSE OSTEICHTHYES
Os ostecties, que so peixes com esqueleto predominantemente sseo, tambm so conhecidos como telesteos. Exemplificando:

CLASSE CHONDRICHTHYES
O esqueleto cartilaginoso, vindo da o nome da classe, e as brnquias para respirao esto dispostas em lminas (condro = cartilagem; ictie = peixe).

Filo Cordata

Quanto reproduo, possuem os sexos separados, com fecundao cruzada interna ou externa. Existem espcies ovparas e ovovivparas. O desenvolvimento pode ser direto (ou indireto se alevinos - formas jovens - forem consideradas larvas).

Biologia

SUPERCLASSE TETRAPODA
Rene vertebrados terrestres, com quatro patas e respirao pulmonar na fase adulta. O corpo dos peixes sseos est revestido por escamas drmicas do tipo ciclide, ctenide e ganide.

CLASSE AMPHIBIA
Os anfbios so vertebrados que constituem o grupo mais primitivo da superclasse tetrpoda. So primeiros vertebrados que tentam conquistar o meio terrestre; entretanto, devido reproduo, retornam obrigatoriamente ao meio aqutico: da o nome de anfbios. A pele lisa e mida, com vrias glndulas (que ajudam a manter a umidade e a lubrificao). Alguns possuem uma glndula (que secreta uma substncia branco leitosa veneno) paratide, que funciona como mecanismo de defesa contra os predadores. O esqueleto (com 2 cndilos) j permite que mexam a cabea para cima e para baixo. No possuem costelas. As larvas respiram por brnquias. Os adultos possuem pulmes simples e, devido pequena superfcie de hematose, a respirao cutnea torna-se mais importante que a pulmonar. Os anfbios so tricavirios, isto , o corao possui trs cmaras: dois trios e um ventrculo. Ao contrrio dos peixes, aqui a circulao dupla e, como apresentam um nico ventrculo, o sangue venoso mistura-se com o arterial tornando a circulao incompleta, o que uma desvantagem e explica por que so animais pecilotrmicos (a temperatura corprea varia de acordo com a temperatura ambiente).

Apresentam respirao branquial. H de um a quatro pares de brnquias protegidas por uma estrutura ssea, o oprculo, e no h espirculo.

Os peixes sseos tambm apresentam o sistema digestivo completo, porm de boca anterior at nus, no existindo aqui a cloaca. O sistema nervoso semelhante ao dos peixes cartilaginosos, porm no possuem as ampolas de Lorenzini. Por serem mais pesados, os ostecties possuem um saco armazenador de gases, a bexiga natatria, cuja principal funo hidrosttica. Quando a bexiga murcha, o peixe afunda; quando enche de ar, o peixe bia. Se a bexiga se comunicar com a boca, os peixes so fisstomos, se no, so ditos fisclistos e, nesse caso, os gases so tirados do sangue. A bexiga natatria ainda tem funo acstica, sons que alertam o cardume e, na pirambia, tem funo "pulmonar".

O aparelho digestivo do tipo completo, com uma boca sem dentes (mas com uma lngua com capacidade de se distender e retrair), um estmago, fgado, pncreas, intestino e cloaca. O sistema nervoso composto por rgos dos sentidos bem desenvolvidos: olhos (adaptados viso de objetos em movimento), ouvidos e fossas nasais.

A excreo feita atravs de rins mesonefros eliminando uria. Esses animais so diicos, com fecundao geralmente na gua (ovulparos); os vulos no tm casca protetora e acham-se envoltos por cpsulas gelatinosas. Nos sapos e rs, as larvas so ditas girinos e nas salamandras, axolote, larvas permanentes que realizam a neotenia. Algumas espcies de salamandra fazem fecundao cruzada e interna, sem cpula, contrariando a maioria, que tem fecundao externa e com cpula. Sistemtica: Anura (sem cauda) Exs.: sapo, r e perereca. Urodela (com cauda) Exs.: salamandra, proteus e trito. Apoda (sem patas) Ex.: cobracega (Caecilia).

Filo Cordata
Sistemtica: ORDENS Chelonia Crocodiliana Squamata

Biologia

ORDEM CHELONIA
Exemplos: tartaruga, cgado e jabuti. Possuem bico como as aves e larvas girinos dos anfbios. Os quelnios no tm dentes. Possuem uma carapaa dorsal e um plastro ventral, formando uma espcie de caixa com duas aberturas: a anterior, por onde saem as duas patas anteriores e a cabea; e a posterior, por onde saem as duas patas posteriores e a cauda curta. Apresentam quatro patas, terminadas em dedos, garras ou nadadeiras, pois ou so terrestres, como o jabuti, ou aquticos na maior parte da tempo, como as tartarugas e os cgados. As tartarugas marinhas podem ter respirao cloacal alm da pulmonar. So ovparos.

ORDENS

CLASSE REPTILIA
Os rpteis so vertebrados que apresentam a pele seca e recoberta por escamas, uma vez que os pulmes so mais eficientes, dispensando, portanto, a respirao cutnea. Os rins metanefros eliminam cido rico (uricotlicos), substncia praticamente insolvel em gua, que confere s fezes uma tonalidade esbranquiada. A circulao fechada, dupla e incompleta, fazendo transio de trs para quatro cmaras. A maioria possui dois trios e um ventrculo (com o septo de Sebatier quase separando-o em dois); os crocodilianos j possuem quatro cavidades, mas, mesmo assim, o sangue venoso e arterial se misturam atravs de um orifcio - Formen de Panizza. Quanto ao sexo, so diicos, com fecundao cruzada e interna, desenvolvimento direto e principalmente ovparos (os ovos apresentam casca calcria), mas podendo ser ovovivparos (cobras venenosas) e at vivparos (sucuri).

ORDEM CROCODILIANA
Exemplos: jacar, crocodilo, aligator, gavial, etc.

EVOLUO DOS RPTEIS


Foram os primeiros vertebrados a conquistar definitivamente o ambiente terrestre, porque: a respirao pulmonar. as garras permitem melhor locomoo. com rgo copulador, que permite a fecundao interna, no mais dependendo da gua. os ovos com a casca pergamincea ou calcria, que protege o embrio contra a dessecao (aqui surgem crion, mnion e alantide como adaptao vida terrestre) e permite as trocas gasosas. o desenvolvimento direto (sem larvas).

Vivem na gua doce, procurando a areia da beira do rio para a postura dos ovos, portanto so ovparos. Apresentam o corpo revestido por escamas e placas sseas dorsais.

ORDEM SQUAMATA (COM CORPO REVESTIDO POR ESCAMAS)


Subordem Sauria ou Lacertilia Exemplos: lagartos como a cobra-de-vidro, a cobrade-duas-cabeas, o camaleo, a lagartixa, a iguana, etc. Apresentam o corpo revestido por escamas que so trocadas de tempos em tempos. Perdem a cauda com facilidade, porm regeneram-se com maior facilidade ainda. Vivem no meio terrestre e alimentam-se de insetos, portanto so insetvoros. 2. Subordem Ophidia Exemplos: cobras ou serpentes As escamas podem ser trocadas de tempos em tempos tambm. A lingua bifurcada. Com presas. Grande capacidade para abrir a boca. Costelas flutuantes - sem o osso esterno (podem engolir grandes presas). Com rgo de Jacobson - olfato, e fossetas loreais - sensveis s radiaes infravermelhas, ou seja, ao calor irradiado pelo corpo da vtima. 1.

Filo Cordata

O aparelho digestivo das aves constitudo de bico, faringe, esfago, papo*, proventrculo, moela*, intestino delgado e cloaca. Em sntese: Tubo digestivo completo e digesto s extracelular. * O papo uma dilatao do esfago, que tem a finalidade de armazenar e amolecer o alimento. * A moela um rgo musculoso que armazena pedrinhas ingeridas pelas aves e quando h contrao muscular, os gros so triturados. Conseqentemente, a moela compensa a ausncia de dentes e, devido funo exercida, pode ser dita - estmago mecnico. Nas aves no h glndulas salivares. A excreo realizada por rins do tipo metanefros. No possuem bexiga urinria. Excretam cido rico juntamente com as fezes. O sistema nervoso (com 12 pares de nervos cranianos) apresenta rgos dos sentidos bem desenvolvidos como: viso (olhos com membrana nictitante - manter os olhos abertos durante o vo, evitando o ressecamento ) e audio (o canto auxilia no acasalamento). Com circulao fechada, dupla e completa. Hemcias ovaladas e nucleadas. So homeotermas (a temperatura do corpo constante) - sangue quente. As aves so diicas, com fecundao cruzada e interna, portanto ovparas (ovos com casca calcria) e o desenvolvimento direto.

Biologia

CLASSE AVES
So os primeiros vertebrados com a capacidade de vo. O corpo revestido por penas. As patas so revestidas por escamas crneas; em algumas espcies aparecem membranas entre os dedos (auxiliam a natao). Com bicos (j que a boca sem dentes). H apenas uma glndula no tegumento das aves: o uropgeo, situado na base da cauda, que secreta uma substncia oleaginosa com a qual a ave lubrifica suas penas, tornando-as impermeveis gua. A glndula uropigiana mais desenvolvida nas aves aquticas. Alm de impermeabilizar as penas, colocando-as na posio adequada, a secreo da glndula uropgia evita que o bico se torne quebradio. O esqueleto apresenta ossos ocos = pneumticos. A respirao pulmonar - os pulmes das aves so reduzidos; porm, para compensar, existem cinco pares de sacos areos, que chegam a armazenar cerca de 75% de O2 inspirado. Com rgo do canto: Siringe - a complexidade da siringe mxima nos pssaros canoros. Quando falta siringe a ave muda, como o urubu, o condor e a cegonha. A siringe nada mais que uma dilatao traqueal, bronquial ou brnquio-traqueal.

CLASSE MAMMALIA
Os mamferos so vertebrados que apresentam glndulas mamrias desenvolvidas nas fmeas; pele provida de plos, glndulas sudorparas, sebceas e odorferas. As glndulas sudorparas produzem o suor, que tem a finalidade de emitir o excesso de calor, sais e catablitos (uria). Os mamferos que no transpiram usam outros artifcios: o co se vale da lngua pendente, o gato e o coelho se lambem, o elefante molha o corpo. As glndulas sebceas secretam um leo para a conservao da pele e que tambm evita o ressecamento dela. Em certas espcies so transformadas em glndulas de cheiro, que funcionam como defesa, atrao sexual e reconhecimento entre as espcies. Possuem o msculo diafragma separando o trax do abdmen. O corao tetracavitrio com circulao fechada, dupla e completa; os rins so metanefros e eliminam uria; na cabea existem dois cndilos occipitais e 12 pares de nervos cranianos. So vivparos, corianos, amniotas, alantoidianos, placentrios e com cordo umbilical, e, como as aves, so homeotermos.

Biologia

Caractersticas exclusivas glndulas mamrias placenta cordo umbilical msculo diafragma hemcias anucleadas pulmo alveolar

glndulas sudorparas glndulas sebceas plos e uma nica artria com um arco artico esquerdo Evoluo provvel dos mamferos Aves Mamferos

Filo Cordata

Peixes
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Anfbios

Rpteis

A temperatura e a determinao do sexo nos rpteis

Nos crocodilianos e em algumas tartarugas e lagartos, o sexo do filhote determinado pela temperatura ambiente durante o desenvolvimento do embrio. Uma variao de 3 ou 4 graus centgrados pode determinar se o embrio ir se tornar macho ou fmea. Em algumas tartarugas, por exemplo, ovos incubados entre 26 e 28 graus centgrados originam machos; ovos com temperatura acima de 30 graus produzem fmeas. A temperatura age nas etapas iniciais do desenvolvimento; como h uma variao diria ou sazonal de temperatura, ambos os sexos so produzidos. Alm disso, a temperatura varia tambm de ninho para ninho, dependendo da luz e da sombra ou conforme os ovos estejam na superfcie ou no fundo do ninho.

0 1 Os peixes no possuem pulmes. Eles respiram por brnquias. Em alguns, especialmente nos ostectes, as brnquias so protegidas por oprculos, estruturas que funcionam como tampas que se abrem e fecham; em outros (nos condrictes) , no existem oprculos, mas so evidentes as fendas branquiais. A gua entra pela boca do peixe, banha as brnquias e sai pelas fendas branquiais ou pela abertura junto ao oprculo. Assim, os peixes retiram o oxignio necessrio respirao: 0 1 (Vunesp-SP) Quais so as caractersticas das aves que as tornam mais aptas para o vo?

( ) diretamente do ar atmosfrico. ( X ) da gua. O oxignio utilizado pelos peixes o que se encontra dissolvido na gua. Por essa razo, no precisam vir superfcie da gua, em busca de oxignio.

0 2 (Fuvest-SP) Cite trs caractersticas dos mamferos no localizadas no esqueleto. 0 3 (Unicamp-SP) Em relao ao peixe-boi, o padre Ferno Cardim escreveu por volta de 1625: "(...) este peixe

nestas partes real, o estimado sobre todos os demais peixes (...) tem carne toda de fibras, como a de vaca (. ..) e tambm tem toucinho (...) sua cabea toda de boi com couro e cabelos, (...) olhos e lngua (...)" Neste trecho, identifique a nica palavra que permite reconhecer, sem dvida, o peixe-boi como sendo um mamfero.

Filo Cordata

0 4 (EEM-SP) Alm do modo de reproduo e alimentao dos filhotes, cite duas outras razes pelas quais os golfinhos devem ser considerados mamferos e no peixes. 0 5 (Fuvest-SP) Cite trs caractersticas importantes dos vertebrados que permitiram a sua adaptao ao meio terrestre. 0 6 (Vunesp-SP) O esquema a seguir representa a cabea de uma serpente com a posio de algumas estruturas. Analisando o esquema, responda e justifique se o mesmo representa uma serpente venenosa ou no. Identifique tambm as estruturas assinaladas. 0 1 (PVC -PR) Assinale a alternativa que associa corretamente os nmeros com as estruturas por eles indicadas no esquema abaixo:

Biologia
0 7 (Vunesp-SP) D duas caractersticas de anfbios que justifiquem por que a maioria desses animais tem vida restrita a ambientes midos. Explique sua resposta.

a) b) c) d) e)

1. oprculo; 4. nadadeira caudal; 4. nadadeira plvica; 1. linha lateral; 3. nadadeira plvica; 2. nadadeira dorsal; 5. linha lateral; 2. nadadeira plvica; 4. nadadeira anal; 2. nadadeira peitoral.

0 2 (VUNESP) Nos vertebrados, a maior diversificao de recursos para a respirao observada em: a) b) c) d) e) peixes; anfbios; rpteis; aves; mamferos.

0 3 (UFRO) As seguintes caractersticas: ovparos, respirao por pulmes, homeotermos, corao com quatro cavidades e ossos pneumticos se referem a animais pertencentes classe: a) b) c) d) e) mammalia; aves; amphibia; reptilia; osteichthyes.

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0 4 (UEM - PR) As figuras abaixo representam, esquematicamente, os coraes de:

a) b) c) d) e)

A-Rptil; B-Anfbio; C-Peixe; D-Mamfero A-Rptil; B-Mamfero; C-Peixe; D-Anfbio A-Peixe; B-Anfbio; C-Rptil; D-Mamfero A-Mamfero; B-Peixe; C-Anfbio; A-Peixe A-Rptil; B-Mamfero; C-Anfbio; D-Peixe

0 5 (ACAFE -SC) Dentre as estruturas abaixo relacionadas, algumas so exclusivas dos mamferos: I. II. III. IV. V. a) b) c) d) e) glndulas mamrias corao com quatro cavidades unhas plos diafragma Identifique-as: II, III e IV; I, IV e V; III, IV e V; I, III e IV; I, lI e V.

0 6 (JUNDIA-SP) Tegumento com glndulas sudorparas e sebceas pode ser encontrado: a) b) c) em todos os vertebrados; em todos os vertebrados terrestres; somente nos mamferos e nas aves;

Biologia

d) e) a) b) c) d) e)

somente nas aves; somente nos mamferos. mamferos; anfbios; chondrichtyes; osteichtyes; monotrematas.

Filo Cordata

0 7 (EFOA -MG) Os tubares podem ser classificados como:

(FUVEST - SP)

Temperatura corporal (oC)

40

Animal A

30 20 10 0 10 Animal B

Temperatura do ambiente ( C)
o

20

30

40

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Cada uma das curvas do grfico mostra a correlao entre a temperatura corporal de um vertebrado (A ou B) e a temperatura do ambiente. Identifique o animal A e o animal B:

Gabarito
REINO MONERA E FUNGI
Exerccios de Aplicao

01- Digesto extra corprea, pois ocorre fora do organismo. 02- a) Fermentao b) Liberao de CO2 03- Presena de membrana nuclear nos eucariotos e ausente nos procariotos. 04- a) Mofo um tipo de fungo. b) O mofo pode produzir substncias que iro impedir o crescimento de bactrias. 05- Os lactobacilos fazem fermentao produzindo cido lctico e azedando o leite. 06- B. Fungo so chamados de Leveduras. 07- D. O organismo A sendo parasita acelular, s poder ser vrus. O organismo B sendo clula, mas sem membrana nuclear, s poder ser uma bactria.
Questes de Vestibulares

06- a) devido a capacidade fotossinttica, permitindo a liberao de O2. b) as algas consistem a base da cadeia alimentar. 07- Os protozorios podem apresentar locomoo pelos clios e flagelos.
Questes de Vestibulares

Biologia

01- B. o vacolo contrtil permite ao protozorio a manuteno da concentrao osmtica no seu citoplasma. 02- C. comentrio no texto. 03- A. so medidas que iro eliminar o parasita e o transmissor. 04- D. pigmento responsvel pela fotossntese. 05- E. pois ir permitir o aumento da variabilidade gentica. 06- C. so representadas por protozorios 07- A. so representantes do Reino Monera.
Desafio

De gua DOCE Explicao: O vacolo ir eliminar a grande quantidade de gua ganha pelo protozorio atravs da osmose pelo fato do meio ser menos concentrado.

01- B. a contaminao ocorre pela gua. 02- C. a condio para ser procarioto a ausncia de membrana nucleada. 03- E. justifica a sua capacidade para sntese de protenas. 04- C. os fungos so heterotrficos decompositores 05- B. so caractersticas exclusivas. 06- B. possuem membrana nuclear. 07- B. responsvel pela produo da Penicilina.
Desafio

REINO PLANTAE
Exerccios de Aplicao

Durante a fermentao ocorrer liberao de CO2 que ir possibilitar a flutuabilidade da bolinha. Ocorrendo suficiente produo de CO2 a ponto de fazer a bolinha flutuar, j ocorreu fermentao suficiente e as transformaes esperadas j se realizaram.

REINO PROTISTA E ALGAS


Exerccios de Aplicao

01- O barbeiro, ao picar o homem, ir liberar as suas fezes contendo o protozorio prximo ao local, possibilitando a entrada do protozorio na circulao. 02- Combate ao mosquito Anopheles, beber gua filtrada e fervida. 03- A luminosidade justificada pela capacidade das algas emitirem bioluminescncia. 04- As medidas profilticas so responsveis pelo desaparecimento das doenas na regio, j os remdios iro curar apenas os indivduos. 05- a) ser considerado pulmo do mundo. b) uma grande parte do oxignio produzido pela floresta consumia pelos seus componentes atravs da respirao.

01- 1- Brifita 2 - Alga 3 - Gimnosperma 4 - Pteridfita 5 - Angiosperma 02- Flores de Gimnospermas modificadas chamadas estrbilos. 03- Brifitas, pteridfitas, e gimnospermas. 04- Polinizao o transporte dos gros de plen da antera do androceu at o estigma do gineceu. As abelhas, por exemplo, usam o nctar das flores para produzir mel. 05- A semente de feijo tem dois cotildones para reserva. A semente do milho tem um cotildone pouco desenvolvido; a reserva feita pelo endosperma. 06- Musgo. 07- Gametfito (algas e brifitas); esperfito (pteridfitas, gimnospermas e angiospermas). Fator: taxa de gua.
Questes de Vestibulares

01- E. os esporos e o gametfito so haplides. 02- D. comentrio contido no texto. 03- B. o esporfito corresponde ao vegetal adulto portanto com maior tempo e vida.

Gabarito
04- B. o protalo corresponde ao vegetal intermedirio na reproduo das pteridfitas. 05- C. nas pteridfitas o vegetal intermedirio corresponde ao produtor de gametas, portanto o gametfito. 06- 11 (01 + 02 + 08) 01 - a ausncia de vasos condutores torna a brifita dependente da gua. 02 - as pteridfitas correspondem aos primeiros vegetais. 08 - as fanerogamas representam as gimnospermas e angiospermas. 07- E. a srie engloba os unicelulares at os vegetais com frutos. 08- Representam os vegetais independentes da gua.
Desafio

Biologia

Desafio

O corte da regio apical do caule estimula o crescimento das gemas, laterais, possibilitando a formao de novos galhos laterais.

FLOR E FRUTO
Exerccios de Aplicao

O aparecimento dos vasos condutores que permitiram o transporte de gua para longas distncias.

RAIZ - CAULE - FOLHA


Exerccios de Aplicao

01- Folhas so atrofiadas e cerificadas com a finalidade de evitar a perda de gua. 02- Principalmente atravs do armazenamento de substncias tais como o amido. 03- A regio contendo os plos absorventes ficaram no interior do meio com substncias nutritivas. 04- Bambu - colmo Morangueiro - rastejante Palmeira - estipe Batata- inglesa - tubrculo 05- A cana classificada como um colmo. 06- Perderia uma grande quantidade de gua. 07- A gua liberada sob a forma gasosa atravs de clulas especiais chamadas estmatos.
Questes de Vestibulares

01- Frutos so originados do ovrio (III) e as sementes do vulo (II) fecundado. 02- Tornando-o mais adocicado, constitui mais uma atrao para o pssaro com-lo e, com isso, facilitam a disperso. 03- a) O ovrio origina o fruto e o vulo origina a semente. b) Gimnospermas e Angiospermas. As sementes iro proteger e aumentar o embrio alm de facilitar a disperso. 04- Angiospermas e Dicotiledneas. 05- a) Porque no houve fecundao. b) O desmatamento eliminou os agentes polinizadores. 06- a) So produtores de gametas. b) Apenas na I e II, pois no caso III j houve formao da semente. 07- a) Atravs da reproduo assexuada. b) So preservadas as caractersticas positivas do vegetal.
Questes de Vestibulares

01- A, D e E. comentrio contido no texto. 02- A. as fibras so impermeabilizadas. 03- A, B, C e D. todas as proposies esto relacionadas com a disperso. 04- D. forma o aparelho reprodutor masculino. 05- D. apresenta o Androceu e o Gineceu. 06- E. os dois aparelhos reprodutores. 07- D. corresponde ao aparelho reprodutor feminino.
Desafio

01- A. So razes areas respiratrias ou pneumotforos. 02- D. Os Haustrios penetram no caule da planta parasitada retirando a seiva orgnica. 03- A. No possuem uma raiz principal, possuem o mesmo desenvolvimento. 04- 44 (04+08+32) 04- raiz que acumula substncias nutritivas. 08- pois ir atuar como um suporte. 32- ser formada na forma embrionria. 05- C. Iro permitir a fixao do vegetal. 06- D. No possui clorofila e possui razes adventcias. 07- E. Comentrio no texto. 08- E. Comentrio no texto. 09- E. Comentrio no texto. 10- C. A presena do pigmento clorofila justifica a capacidade fotossinttica.

A orqudea apenas usa o vegetal como um apoio para maior obteno de luz, no causando dano.

REINO ANIMALIA
Exerccios de Aplicao

01- a) Ancilostoma Duodenale. b) Construo de rede de esgoto, uso de calados, pois a contaminao ocorre por contato direto entre o solo e os ps. 02- A esquistossomose e a ascaridase, pois os vermes iro liberar os ovos no intestino do homem. 03- Manter hbitos higinicos, construo de rede de esgoto. 04- Filariose - Amarelo - Ascaridase. 05- Espongioblastos e pinaccitos.

Gabarito
06- Combater o caramujo, evitar rios contaminados e construo de rede de sanitria. 07- Ascon - scon - lucon.
Questes de Vestibulares

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D. eliminao do mosquito clex. C. a falta de gua favorece o brotamento. B. comentrio no texto. D.comentrio no texto. B. por ser a esponja mais evoluda. E. atravs de alimentos contaminados. E. o miracdio penetra somente no caramujo.

articuladas. 06- B. os aneldeos Ab apresentam metameria, da existir uma srie de caractersticas comuns aos dois grupos, como o fato de serem celomados e de possuirem sistema nervoso constitudo por uma cadeia de gnglios ventrais. 07- C. os crustceos podem ser diagnosticados como artrpodes que possuem dois pares de antenas.
Desafio

Biologia

So insetos com grande capacidade de mutao, portanto, com poder para gerar descendentes resistentes radiao nuclear.

Desafio

FILO CORDATA
Exerccios de Aplicao

Cerebelo.

FILO ANNELIDA - MOLLUSCA ARTROPODA - EQUINODERMATA


Exerccios de Aplicao

01- Ostra e mexilho, pois so moluscos. 02- a) Responsvel pela formao do hmus. b) Aneldeos 03- Crustceos - 2 pares de antenas; cefalotrax e abdomen; branquial. Insetos - 1 par de antenas; cabea; trax; abdomen; traqueal. Aranha - sem antenas; cefalotrax; abdomen; filotraqueia. 04- Classe Aracndeo; a discordncia est no nmero de patas. 05- A. Faringe- sugar os alimentos. B. Papo- Armazenar os alimentos. C. Moela- Triturar os alimentos. D. Intestino- digesto e absoro dos alimentos. 06- Rdula - raspar o alimento, aparece no caracol, lanternade-aristteles, triturar o alimento, surge no ourio. 07- Os moluscos so protostmios e os equinodermas deuterostmios.
Qustes de Vestibulares

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Ossos pneumticos e sacos areos. Glndulas mamrias, sudorparas e sebceas. Plos. So homeotrmicos e respirao pulmonar. Ovos com casca calcria, respirao pulmonar e fecundao interna. 06- A - narina B - fosseta loreal ou lacrimal. 07- Fecundao externa, portanto depende da gua. alm da respirao cutnea.
Questes de Vestibulares

01- D. pois o corpo da centopia divide-se em cabea e tronco, a borboleta tem asas membranosas; o carrapato tem o corpo dividido em cefalotrax e abdmen; o caranguejo dois pares de antenas e no gongol, o corpo divide-se em cabea, torx e abdmen. 02- D. comentrio acima. 03- D. pois aos vasos esto ligados numerosos ps ambulacrrios, movidos pela gua e reponsveis pela locomoo do animal. 04- C. cada grupo apresenta nmero diferenciado de antenas. 05- B. pois no seu tronco existem, em cada segmento do corpo, exceto o primeiro e ltimo, um par de patas

01- E. ao contrrio dos condrictes, que possuem nadadeiras rgidas, as nadadeiras dos ostectes so mais flexveis, o que ajuda na mudana de direo, permitindo manobras mais rpidas. 02- B. devido pequena superfcie dos pulmes, a respirao cutnea pode se tornar mais importante que a pulmonar. Muitos usam tambm a mucosa bucal para a respirao. 03- B. Pois todas as caractersticas citadas no texto so das aves. 04- B. pois os peixes apresentam circulao simples e venosa, a dos anfbios dupla e incompleta, a dos rpteis dupla e incompleta e a dos mamferos dupla e completa. 05- B. pois, somente as caractersticas dos nmeros I, IV e V so exclusivas dos mamferos. 06- E. pois, a presena de glndulas sudorparas e sebceas somente encontrado nos mamferos. 07- C. os tubares, a raia e a quimera formam o grupo dos Condrictes.
Desafio

A - Homeotrmico. B - Pecilotrmico.

A diversidade dos seres vivos sempre aguou a curiosidade do homem. Como explicar a existncia de milhares de espcies animais e vegetais? Como justificar as semelhanas entre espcies diferentes ou as diferenas individuais dentro de uma espcie? Vamos estudar as mudanas ou transformaes que ocorrem nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espcies novas. Vrias teorias foram criadas para poder responder essas e outras perguntas sobre a diversidade dos seres vivos, algumas com cunho religioso, outras mais ligadas ao cientificismo, todas aceitas.

TEORIA DO FIXISMO OU CRIACIONISMO

"No princpio criou Deus os cus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Esprito de Deus se movia sobre a face das guas." (Trecho da Bblia - Gnesis captulo 1 - versculos 1 e 2) At a metade do sculo XIX admitia-se que a grande diversidade de espcies era fruto da criao especial, ou seja, todas as espcies vivas tinham sido criadas na sua forma atual por um criador ou uma fora superior. Essa hiptese, embasada em conhecimentos bblicos, era denominada criacionismo ou fixismo e tinha diversos adeptos, entre eles o naturalista Lineu, criador do primeiro sistema de classificao biolgica, que dizia: "As espcies so tantas quantas saram das mos do Criador".

TEORIA DE EVOLUO

A partir do incio do sculo XIX, a idia de uma transformao das espcies passou a ganhar terreno e diversos cientistas comearam a questionar a imutabilidade das espcies, pois havia inmeras evidncias, entre elas os fsseis, que demonstravam alteraes ao longo dos tempos. Segundo o conde de Buffon (no final do sculo XVIII), os seres vivos no so imutveis, ou seja, eles seguramente sofreram profundas mudanas. Buffon era um evolucionista e enfrentava a obstinada opinio dos fixistas, para os quais todas as espcies que hoje conhecemos so idnticas s que existiram desde o incio do mundo. H uma relao de diversos naturalistas que tiveram participao efetiva na elucidao do processo evolutivo; todavia, os dois mais expressivos so Lamarck e Darwin.

TEORIA DE LAMARCK

Jean-Baptiste de Monet ou conde de Lamarck (1744 - 1829) foi o primeiro naturalista a enfrentar o problema da origem das espcies. Segundo Lamarck, fatores ambientais

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Evoluo Evoluo

Biologia

novos podem provocar o surgimento - nos organismos vivos - de modificaes que aumentam sua capacidade de adaptao e estas poderiam ser transmitidas s geraes futuras.

Jean-Baptiste de Monet O pensamento lamarckista resume-se em: Lei do uso e desuso Lei da herana dos caracteres adquiridos

LEI DO USO E DESUSO

Quanto mais usadas as partes do corpo, mais elas se desenvolvem; em contrapartida, as partes no usadas vo enfraquecendo, atrofiando-se, chegando a desaparecer.

LEI DOS CARACTERES ADQUIRIDOS

As alteraes provocadas num rgo pelo uso e desuso so transmitidas aos descendentes. Para explicar e justificar sua teoria, Lamarck lanou mo de vrios exemplos, obtidos a partir de sua observao da natureza; dentre eles, temos como exemplo mais clssico a girafa. No passado, os ancestrais das atuais girafas exibiam pescoos mais curtos. Vivendo em regies com solo seco e quase sem capim, as girafas foram obrigadas a esticar o

pescoo na tentativa de obter alimento (folha das rvores). Esse esforo provocou o alongamento do pescoo, caracterstica que foi transmitida aos descendentes. A cada nova gerao, nasceram girafas com o pescoo mais comprido, at chegar ao tamanho observado no momento atual.

Biologia

O DARWINISMO

conforme foi citado anteriormente, de modo que essas e outras caractersticas possam ser transmitidas aos descendentes.

Evoluo

Os ancestrais das cobras eram dotados de patas. Num determinado momento de sua evoluo, essas patas atrapalham o rastejamento do animal e a sua passagem em lugares estreitos. Embora aparentemente lgica e de fcil compreenso, a teoria comete um grave equvoco ao afirmar que as caractersticas adquiridas so hereditrias. Alm disso, nem todos os rgos respondem lei do uso e desuso; por exemplo, a acuidade visual no aumenta ou diminui com a utilizao ou no da viso. As idias de Lamarck comearam a ser abandonadas no final do sculo XVIII, com experimentos, como o realizado por August Weismann. Nesse experimento, Weismann cortou o rabo de ratos e verificou que todos os descendentes, ao longo de 20 geraes, nasciam com rabo, provando que a ausncia do rabo no era transmitida pelas geraes. Atualmente, torna-se impossvel aceitar a idia da herana dos caracteres adquiridos, por dois motivos: Primeiro: todos os indivduos possuem clulas germinativas que se diferenciam j nas primeiras divises do zigoto, e nenhuma alterao em suas clulas somticas provocar a modificao na composio gentica dos gametas. Segundo: no possvel explicar de que maneira o esforo fsico (no caso, por exemplo, das girafas) poderia alterar exatamente a seqncia de bases do DNA que contm as informaes para o comprimento do pescoo, ou mesmo para o desaparecimento das patas das cobras,

Charles Darwin (18091882), filho de um abastado mdico, estudou em Cambridge, tencionando inicialmente seguir a carreira eclesistica. Entretanto, pouco entusiasmo com a teologia, voltou-se para o estudo da natureza. Entre 1831 e 1836, a bordo do navio ingls Beagle, realizou um longo cruzeiro ao redor do mundo.Nesse cruzeiro ele decreveu,com riqueza de detalhes, inmeros aspectos da fauna,flora,clima e relevo observados. Ao longo dessa viagem, Darwin percorreu toda a costa atlntica da Amrica do Sul e atravessou o estreito de Magalhes. Seguiu ao longo da costa do Pacfico at o arquiplago de Galpagos, a oeste do Equador.Da prosseguiu em direo a Nova Zelndia, Austrlia e sul da frica, de onde voltou para o litoral do nordeste brasileiro, retornando Inglaterra cinco anos aps a partida.

Uma breve Histria de Charles Darwin

Seguindo os demais naturalistas da poca, Darwin freqentemente combatia a idia da transmutao, pois at ento admitia que as espcies foram criadas independentemente umas das outras. Contudo, ao longo

O que mudou o Pensamento de Darwin?

de sua viagem, colheu uma infindvel riqueza de materiais e adquiriu inmeras experincias que passaram a atormentlo durante muitos anos. Darwin ficou impressionado com os riqussimos depsitos de fsseis na Patagnia, que demonstravam uma forte evidncia de que animais das eras passadas eram diferentes dos das eras atuais, embora pudessem ser aparentados a esses. Alm disso observou, no arquiplago de Galpagos, que cada ilha possua fauna caracterstica, principalmente os pssaros, tartarugas e lagartos. Os pssaros (fringildeos) mostravam grande semelhana entre si, porm diferiam bastante na forma do bico e isso estava na dependncia direta do tipo de alimento. Segundo os historiadores, Darwin, em seu dirio de bordo, declarava-se atnito diante da ao de uma "fora criadora capaz de originar tamanha diversidade entre espcies aparentadas, distribudas em pontos to prximos entre si. Duas perguntas afloravam em seu pensamento: Qual seria essa fora? Qual o seu mecanismo de ao? Retornando Inglaterra, passou a meditar sobre as experincias adquiridas durante sua viagem. Quanto mais meditava, mais parecia plausvel que os fatos observados poderiam ser solucionados, ao seu ver, pela hertica (contrria religio) teoria da transmutao.

Evoluo

Impressionado com a grande variabilidade existente numa mesma espcie (tamanho, forma, fora, etc.) e imaginando que a maior parte dos organismos produz um grande nmero de descendentes que morrem antes de atingir a maturidade, Darwin ponderou que os sobreviventes deveriam ser dotados de uma combinao de caracteres. Dessa maneira, somente os mais adaptados atingiram a fase adulta para se reproduzir e para transmitir os bons caracteres s geraes seguintes. Depois de muitas geraes, de muitas melhorias e adaptaes sucessivas, originar-se-ia uma nova espcie. Darwin deu o nome de seleo natural das raas a esse processo, distinguindo-o da seleo artificial das raas de animais ou plantas atravs de cruzamentos orientados visando sua melhoria. Resumidamente, temos: os organismos mais bem adaptados ao meio tm maiores chances de sobrevivncia que os menos adaptados, deixando um nmero maior de descendentes.
As idias e pessoas que influenciaram Darwin

Biologia

O pensamento darwinista foi influenciado por diversos naturalistas e tambm pelas idias de Thomas R. Malthus (1766 - 1834), que afirmava que a populao humana no crescia indefinidamente graas ao controle de doenas, guerras, fome ou pelo controle consciente da reproduo. Seu trabalho conhecido pela clebre afirmao de que o alimento disponvel aumenta em progresso aritmtica enquanto a populao humana cresce em progresso geomtrica. Todavia, as idias de Malthus no se referem apenas populao humana, mas tambm a outras espcies de seres vivos. Darwin no estava sozinho em seu pensamento. Um outro naturalista que merece muitos mritos, Alfred Russel Wallace (1823 - 1913), em seu ensaio intitulado "A tendncia das variedades de se afastarem indefinidamente do tipo original", chegava s mesmas concluses que Darwin.

A radiao adaptativa dos tentilhes de Darwin nas Galpagos (Segundo P Grant,1991, "La slection naturelle et . les pinsons de Darwin", Pour la science, n 170, p. 115, doc.91). A disperso da populao colonizadora, h 1 a 5 milhes de anos, entre as ilhas que oferecem hbitats e recursos diferentes, favoreceu uma especiao intensa que deu origem a 13 espcies morfolgica e ecologicamente diferentes. Aps anos de meditao e leitura, Darwin props que o surgimento de novas espcies estava vinculado seleo natural. Mas o que se entende por seleo natural?
Os Fundamentos da Teoria de Darwin

Alfred Russel Wallace

As concluses de Wallace foram enviadas a Darwin, que at aquele momento relutava em publicar o que havia descoberto. Numa rara ocasio de cordialidade (em muito influenciada por amigos), ambos concordaram em publicar suas hipteses ao mesmo tempo (1858). Entretanto, esses dois trabalhos tiveram pouca repercusso, at que em 1859, estimulado com a descoberta de Wallace, Darwin terminou e publicou seu trabalho iniciado em 1837. Trata-se do famoso livro intitulado A origem das espcies, uma das obras mais revolucionrias j escritas. O livro citado acima contm 500 pginas escritas de maneira informal e s vezes at vulgar, reunindo um grande nmero de evidncias para ambos os processos, o da seleo natural e o da evoluo. O ponto crucial da argumentao acha-se desenvolvido nos primeiros quatro captulos: "Variao e domesticao", "Variao sob condies naturais, "Luta pela vida" e "Seleo natural ou Sobrevivncia do mais apto". Os onze captulos seguintes tratam dos prs e dos contras da teoria da seleo para a explicao das mudanas processadas no decorrer da evoluo.

Biologia

A EXPLICAO DO DARWINISMO PARA O PESOCO DAS GIRAFAS

Evoluo

No passado, os ancestrais das atuais girafas exibiam pescoos e patas dianteiras com tamanhos variveis. Mas a competio pelo alimento disponvel favoreceu os indivduos portadores de pescoo longo e patas dianteiras desenvolvidas, que, dotados de tais variaes "favorveis" teriam mais acesso s folhagens situadas no alto das rvores. Assim, a seleo natural fixou os indivduos portadores dessas variaes em detrimento das girafas de pescoos e patas dianteiras curtas, que lentamente foram se extinguindo. Ao longo de vrias geraes sobreviveram apenas as girafas de pescoo longo e patas dianteiras desenvolvidas, que hoje conhecemos.

O QUE FALTOU PARA QUE A TEORIA DE DARWIN FOSSE COMPLETA

A TEORIA PROPOSTA POR DARWIN E WALLACE

Segundo os historiadores, apesar de Wallace ter seu trabalho pronto para a publicao antes do de Darwin, as anotaes de 1844 demonstram que Darwin havia desenvolvido suas idias sobre seleo natural pelo menos quinze anos antes de ter lido o manuscrito de Wallace. O prprio Wallace admitiu que cabia a Darwin a maior parte dos crditos pela idia. Assim surgiu o darwinismo, que poderia ser chamado" wallacismo", cujos fundamentos bsicos so: T odos os organismos tm potencialidade para aumentar em progresso geomtrica; entretanto, em cada gerao, o nmero de indivduo de uma espcie permanece constante. Se em cada gerao produzido um nmero maior de decendentes em relao aos ascendentes e se o nmero permanece constante, deve-se concluir que h competio pelo alimento, gua, luz, temperatura e outros fatores do ambiente. H variao em todas as espcies, isto , dentro de uma mesma espcie, os indivduos so diferentes entre si. Os organismos que apresentam variaes favorveis conseguem sobreviver e reproduzir-se, mas uma grande parte dos organismos com variaes desfavorveis podem morrer. Variaes favorveis so transmitidas para os descendentes e, acumulando-se com o tempo, do origem a diferenas notveis que passam a constituir novas espcies.

O livro publicado por Darwin em 1859 provocou reao imediata. Muitos "bilogos" acharam nessa teoria da seleo natural as respostas para suas prprias questes. Outros no abriram mo de sua convico sobre a imutabilidade das espcies, pois Darwin abalou um dos mais slidos conceitos, que era o fixismo das espcies, ou seja, todas as espcies de seres vivos teriam sido criadas por uma fora superior exatamente na sua forma atual. Contudo, apesar de Darwin ter entrado para a histria, como Coprnico, Galileu, entre outros, e de a moderna biologia no existir sem a teoria da evoluo darwiniana, o darwinismo apresenta uma falha: na poca, sem os conhecimentos de gentica, Darwin no foi capaz de explicar um ponto obscuro da sua teoria: a origem das variaes existentes nas populaes naturais sobre os quais atua a seleo natural. Isso foi razoavelmente explicado no incio do sculo XX, quando vrios cientistas retomaram os trabalhos de gentica propostos pelo monge Gregor Mendel.

AS EVIDNCIAS DA EVOLUO

Os fixistas no aceitam a evoluo orgnica, argumentando que no existem provas concretas de sua ocorrncia. No entanto, os evolucionistas reuniram fortes evidncias a favor de sua teoria: os seres vivos atuais se originaram a partir de formas ancestrais, que foram modificadas pela ao dos mecanismos evolutivos ao longo de milhes de anos. Tais evidncias foram reunidas graas s pesquisas em paleontologia, anatomia comparada, embriologia comparada e estudos bioqumicos.

Evoluo

OS FSSEIS
A paleontologia (do grego palaios = antigo; onto = ser; logos = estudo) a cincia que se dedica ao estudo dos fsseis (do latim fossilis = tirado da terra). Os fsseis podem ser de diversos tipos: partes duras do esqueleto de vertebrados, dentes e escamas, pegadas e moldes em argilas ou areia, impresses de folhas em rochas sedimentares, etc. H casos de fsseis em que a conservao foi to perfeita que possvel efetuar estudos detalhados das estruturas externa e interna de vrios animais. Entre eles, podemos destacar os insetos preservados no mbar e os mamutes da Sibria, que foram conservados em blocos de gelo. Fsseis como o ilustrado (Archaeopteryx) representam um excelente argumento contrrio aos fixistas.

Diferentes espcies de seres vivos apresentam grande semelhana anatmica. A existncia de indivduos de espcies diferentes organizados segundo um mesmo plano estrutural e tambm uma evidncia da evoluo. Os estudos de anatomia comparada demonstram, por exemplo, que os aparelhos circulatrios das cinco classes de vertebrados exibem um aumento de complexidade, dos peixes para os mamferos, o que coerente com o processo evolutivo dos vertebrados.

ANATOMIA COMPARADA

O estudo da anatomia dos rpteis e aves atuais j apontava para um parentesco entre esses dois grupos e a descoberta desse fssil, juntamente com estudos mais detalhados, permitiu concluir que esse animal poderia ter sido um elo intermedirio entre o grupo dos rpteis e o das aves.

Biologia
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Alm disso, analisando os membros de diversos tetrpodes (anfbios, rpteis, aves e mamferos) verificamos que h uma semelhana impressionante na estrutura bsica.

Assim, tamanha semelhana estrutural entre organismos to diversificados indica fortemente a existncia de um ancestral comum, com um plano de organizao semelhante ao de todos os tetrpodes atuais.

O estudo comparado da embriologia de diferentes vertebrados mostra a grande semelhana de padro de

EMBRIOLOGIA COMPARADA

desenvolvimento inicial. Essa semelhana pode ser explicada se levarmos em considerao que durante o processo embrionrio esboado o plano estrutural bsico do corpo, que todos eles herdaram de um ancestral comum. Contudo, medida que o desenvolvimento ocorre, os embries se diferenciam cada vez mais e as semelhanas diminuem. Trs etapas diferentes do desenvolvimento embrionrio de diversas classes de vertebrados. Observe a grande semelhana entre os embries em estgio inicial. Do que pode sugerir essa semelhana? Simplesmente Parentesco. que todos esses animais surgiram a partir de um tronco nico remoto,na pr-histria (segundo Storer, baseado em Haeckel, 1891).

Evoluo

Observao:

ANALOGIA

Ontogenia = desenvolvimento do indivduo. Filogenia = desenvolvimento do filo ou grupo.

HOMOLOGIA

Os estudos de embriologia e anatomia comparada mostram que as asas dos insetos e das aves tm estrutura e origem embrionrias diferentes, embora estejam associadas com a mesma funo. Os rgos anlogos no so evidncias evolutivas, mas demonstram que os animais em questo desenvolveram estruturas distintas relacionadas com um hbito em comum, o de voar.

Os rgos homlogos so aqueles em que a origem embrionria a mesma, podendo ou no exercer semelhantes funes. Estudos anatmicos e embrionrios revelam que os braos de um ser humano, as asas de uma ave e as patas dianteiras de outros vertebrados apresentam idntica origem embrionria, apesar de terem funes diferentes. importante ressaltar que as diferenas observadas entre os rgos homlogos devem-se adaptao a ambientes diversos. A homologia uma evidncia favorvel ao processo evolutivo, pois indica que diferentes organismos tiveram uma mesma origem evolutiva. Assim, a presena de rgos homlogos confirma o grau de parentesco entre diversos grupos aparentemente diferentes, servindo como uma prova evolutiva.

Evoluo

espcies diferentes. Por exemplo, nos quadros a seguir, h uma comparao entre seqncias de nucleotdeos do DNA do homem e de outros primatas, bem como a comparao entre a seqncia de aminocidos da hemoglobina presente no sangue humano e de outros vertebrados. Diferenas na seqncia de nucleotdeos entre DNA humano e de outros primatas: Pares de espcies Homem - chimpanz Homem - gibo Homem - macaco do Velho Mundo Homem - macaco do Novo Mundo Homem - lmure Porcentagem de diferena 2,5 % 5,1 % 9,0 % 15,8 % 42,0 %

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RGOS VESTIGIAIS

A presena de rgos vestigiais ou rudimentares, tambm revelada pelo estudo de anatomia comparada, justifica-se a partir da idia de evoluo. Tais rgos, embora sem funo atual, permanecem vestigialmente, indicando sua existncia anterior em sua funo completa e sua forma. Um exemplo de rgo vestigial o apndice vermiforme, uma pequena estrutura localizada junto ao ceco (regio do intestino grosso), que no desempenha funo importante no homem e nos animais carnvoros. Mas nos herbvoros abriga inmeros microorganismos relacionados com a digesto de celulose.

(Segundo STEBBINS, G. L. em Darwin to DNA, Molecules to Humanity. So Francisco: W. H. Freeman,1982 Espcie Aminocidos diferentes em relao ao homem

EVIDNCIAS MOLECULARES

Estudos recentes de biologia molecular permitiram aos cientistas efetuar uma anlise na seqncia dos nucleotdeos do DNA, bem como na composio de aminocidos de diversas protenas. Tais estudos, aliados anlise de fsseis e anatomia comparada, permitem evidenciar o grau de parentesco entre

Chimpanz .................................................................... 0 Gorila ........................................................................... 1 Gibo ........................................................................... 2 Co ............................................................................ 15 Cavalo ........................................................................ 25 Rato ........................................................................... 27 Canguru ...................................................................... 38 Galinha ........................................................................ 45 Sapo ........................................................................... 67 Os resultados demonstram claramente que h um maior parentesco entre o homem e o chimpanz do que entre o homem e outros vertebrados.

A RESISTNCIA BACTERIANA AOS ANTIBITICOS


Os antibiticos, drogas que eram tidas como milagrosas no tratamento de doenas bacterianas, parecem estar perdendo sua potncia. Por isso, novos antibiticos so produzidos pela indstria farmacutica. Contudo, no tardar muito para que esses novos antibiticos tambm venham a perder sua eficincia. Mas por que isso ocorre? bastante conhecido o fato de que algumas bactrias se tornaram resistentes aos antibiticos utilizados para combat-las. As primeiras interpretaes levaram a crer que os antibiticos induziram o aparecimento de

resistncia. Mas vejamos o que realmente acontece: Vrios experimentos feitos no sentido de descobrir a origem dessa resistncia mostraram que o processo bsico o seguinte:

Evoluo

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T colnia de bactrias possui uma certa variabilidade, oda provocada por mutaes espontneas, quanto resistncia a um antibitico. Se em uma colnia qualquer for colocada uma pequena dose de antibitico, morrer a maioria das bactrias, mas algumas sobrevivero. A pequena dose de antibitico provoca a morte dos indivduos noresistentes e os resistentes sobrevivem e se reproduzem, originando descendentes imunes dose inicial de antibitico. Se a dose for aumentada um pouco, de novo alguns sobrevivem, e assim por diante; alterando-se em doses

mnimas obtm-se, no final, uma populao de bactrias resistentes a altas doses de antibiticos. Logo, possvel afirmar que o antibitico selecionou, na populao de bactrias, indivduos que j apresentavam resistncia gentica droga. Essas bactrias, ao se reproduzirem, transmitiram suas caractersticas descendncia, que constituir as novas populaes, agora adaptadas. (Livro CND)

Considere as seguintes afirmaes: a) b) "O gafanhoto verde porque vive na grama." "O gafanhoto vive na grama porque verde."

Na sua opinio, qual afirmativa seria atribuda a Darwin e qual seria atribuda a Lamarck? Justifique sua resposta.

01 I. II. III. IV.

Considere as seguintes afirmaes: O meio cria a necessidade de uma determinada estrutura em um organismo. O organismo se esfora para responder a essa necessidade. Como resposta a esse esforo, h uma modificao na estrutura do organismo. Essa modificao transmitida aos descendentes. Essas quatro afirmaes resumem, em poucas palavras, a teoria de:

a) b) c) d) e) 02

Darwin. Mendel. Lamarck. Lavoisier. Malthus. Em determinada regio da Birmnia, so colocados cinco anis de metal no pescoo das meninas quando elas atingem a idade de cinco anos. Com o passar dos anos, novos anis so a elas acrescentados. Ao chegarem idade adulta, essas mulheres apresentam um pescoo que possui o dobro do comprimento normal.

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Soluo:

A primeira afirmao lamarckista, porque supe que o gafanhoto adaptou-se ao meio alternando uma determinada caracterstica, isto , tornando-se verde. J a segunda afirmao darwinista, uma vez que considera que o gafanhoto vive na grama porque portador de uma caracterstica "favorvel" (cor verde); o ambiente seleciona os indivduos que j possuem caractersticas que lhes permitem viver em determinadas condies.

Essa tradio acabar levando ao nascimento de indivduos de pescoo mais longo nas prximas geraes? Justifique sua resposta. 03 a) b) c) d) e) 04 a) b) Segundo Thomas Malthus: As populaes crescem numa progresso aritmtica, enquanto as reservas alimentares crescem em progresso geomtrica. As populaes crescem numa progresso geomtrica, enquanto as reservas alimentares crescem em progresso aritmtica. As populaes crescem em progresso e as reservas alimentares tambm. As populaes crescem em progresso aritmtica e as reservas alimentares tambm. No h relao entre o crescimento de uma populao e suas reservas alimentares. Darwin poderia ter sido autor de uma das frases abaixo. Indique a alternativa correta: Graas presso ambiental, o morcego desenvolveu as asas. O vo dos morcegos foi possibilitando pelo gradual esenvolvimento das asas.01

Evoluo
c) d) e)

Por possuir asas, o morcego adaptou-se ao vo. O uso contnuo de asas provocou o seu desenvolvimento. O habitat ocupado pelos morcegos induziu o desenvolvimento das asas. Os peixes caverncolas so geralmente cegos. Como teria Lamarck explicado esse fenmeno? Examine as frases: De tanto comer vegetais, o intestino dos herbvoros aos poucos foi ficando longo. Por terem o intestino longo, os herbvoros podem comer vegetais.

Podemos considerar corretamente: a) b) c) d) e) 07 01 as duas frases lamarckianas as duas frases darwinianas as duas frases nem lamarckianas e nem darwinianas a primeira frase darwiniana e a segunda lamarckiana a primeira frase lamarckiana e a segunda darwiniana O que so fsseis? Qual o significado do seu estudo em Biologia?

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05 06 1) 2)

01 I. II. III. IV.

(UFRGS) As afirmativas abaixo esto baseadas em teorias evolutivas. As caractersticas adquiridas ao longo da vida de um organismo so transmitidas aos seus descendentes. Uma girafa que desenvolveu msculos fortes, atravs de intensos exerccios, ter filhos com musculatura bem desenvolvida. O ambiente seleciona a variabilidade existente em uma populao. Em uma ninhada de ces, o animal mais bem adaptado s condies de vida existentes sobreviver por mais tempo e, portanto, ter oportunidade de gerar um nmero maior de cezinhos semelhantes a ele. A alternativa que contm, respectivamente, idias de Lamarck e de Darwin :

03 a) b) c) d) e) 04

(UFBA) Um problema no explicado da teoria da seleo natural de Darwin foi o(a): Sobrevivncia dos mais aptos. Desaparecimento de muitas espcies. Ao do ambiente sobre os indivduos. Adaptao dos indivduos ao ambiente. Mecanismo de transmisso das variaes. (UFSC) Em espcies diferentes, rgos homlogos so aqueles que, sendo diferentes na forma, possuem a mesma origem embrionria, podendo ter ou no a mesma funo, enquanto os rgos anlogos so aqueles que, possuindo origem embrionria diferentes, pela evoluo convergente, possuem forma e funo semelhantes. Assinale as proposies que apresentam associaes corretas entre as colunas abaixo: rgos anlogos rgos homlogos Asa do morcego e nadadeira de baleia. Espinho de laranjeira e acleo da roseira. Folha da goiabeira e espinhos de cactos. Asa de abelha e asa de morcego. Brao humano e nadadeira da baleia. Acleo da roseira e espinho de cactos. I-A I-B II - C II - E I-D II - F )

a) b) c) d) e) 02

I e II I e IV III e II III e IV IV e II

I. II. A. B. C. D. E. F . 01. 02. 04. 08. 16. 32.

a) b) c) d) e)

As espcies so fixas e imutveis. Quanto mais se utiliza determinado rgo, mais ele se desenvolve. A evoluo se processa nos seres vivos mais simples para o mais complexos. A seleo natural e as mutaes so fatores que condicionam a evoluo dos seres vivos. Os caracteres adquiridos do meio ambiente no so transmitidos aos descendentes.

(UFRN) August Weismann cortou a cauda de camundongos durante mais de 20 geraes e verificou que as novas ninhadas continuavam a apresentar aquele rgo perfeitamente normal. Dessa experincia, pode-se concluir que:

Soma (

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05 a) b) c) d) e) 06 a) b) c) d) e)

(UNIMEP - SP) Pela teoria de Darwin, a seleo natural leva em conta, principalmente: A lei do uso e desuso. O aumento da populao em progresso geomtrica. As mutaes. A sobrevivncia dos indivduos mais bem dotados com relao adaptao do ambiente em que vivem. A herana dos caracteres adquiridos. (PUC - RS) Comparando-se o brao do homem com a nadadeira da baleia, pode-se dizer que essas estruturas so: Homlogas, por terem a mesma origem embrionria, e anlogas, por exercerem a mesma funo. Anlogas, por terem a mesma origem embrionria, e homlogas, por exercerem a mesma funo. Homlogas, por terem a mesma origem embrionria, mas no anlogas, porque no exercem a mesma funo. Anlogos, pois tm a mesma origem embrionria, e homlogas, porque exercem a mesma funo e tm a mesma origem embrionria. Homlogas, por exercerem funes diferentes e terem a mesma origem embrionria.

07

(FESP - PE) Fragmentos de "On the origin of species": " Contudo subsiste ainda uma dificuldade. Depois que um rgo deixou de desempenhar alguma funo e que por esse motivo reduziu-se em propores, como pode ainda sofrer uma diminuio posterior at no deixar mais vestgios imperceptveis e, por fim, desaparecer. No possvel que a falta de uso possa continuar a produzir novos efeitos sobre um rgo que cessou de desempenhar todas as funes..." (Charles Darwin - 1859) As alternativas que seguem referem-se ao texto citado acima. Assinale a correta.

Evoluo

a) b) c) d) e)

Nesse texto, Darwin refere-se ao mutacionismo, comprovando sua impossibilidade. O texto acima uma crtica teoria sinttica da evoluo. O texto faz uma sria crtica a uma das leis de Lamarck. O texto citado critica a evoluo molecular da origem da vida. Nesse texto, Darwin faz uma sria crtica teoria abiogntica da evoluo.

(FURG - RS) Um naturalista soltou 200 casais de pssaros da mesma espcie numa ilha afastada do continente, onde predominavam rvores com frutos de casca muito dura. Destes, 50% eram da variedade X, que possua bico longo e forte, e 50% eram da variedade Y, com bicos curtos e fracos. Aps alguns anos, pesquisadores capturaram 400 pssaros, ao acaso, e observaram 286 indivduos da variedade X e 114 da variedade Y, o que levou formulao de duas hipteses: Hiptese I: Indivduos da variedade Y desenvolveram gradualmente bicos maiores e mais fortes, at se tornarem semelhantes e igualmente adaptados queles da variedade X.

Hiptese II: O tipo de alimento funcionou como fator determinante na escolha dos pssaros mais adaptados quele ambiente, fazendo com que a variedade X obtivesse maior sucesso em relao sobrevivncia. Com base no exposto, indique as teorias e leis utilizadas para a formulao das hipteses I e II, respectivamente:

a) b) c) d) e)

A teoria do transformismo e a lei do uso e desuso de Lamarck. A lei do uso e desuso de Lamarck e a teoria da seleo natural de Darwin. A teoria da seleo natural de Darwin e a teoria do transformismo. Ambas utilizaram a lei do uso e desuso de Lamarck. Ambas utilizaram a teoria da seleo natural de Darwin.

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10

No estamos sozinhos no mundo, precisamos nos relacionar com outros seres quer sejam humanos, animais ou vegetais. Essas relaes podem ser harmnicas ou desarmnicas, o que pode tornar nossa existncia permanente na Terra ou apenas uma passagem.

O termo ecologia, do grego oikos (casa) e logos (estudo), foi criado no sculo passado pelo zoologista alemo Ernest Haeckel, que assim escreveu: " Por ecologia, ns queremos dizer o corpo do conhecimento relativo investigao de todas as relaes do animal, tanto com o seu ambiente orgnico quanto com seu ambiente inorgnico; incluindo acima de tudo suas relaes amigveis com aqueles animais e plantas com os quais ele entra em contato direto ou indireto - em ouras palavras, ecologia o estudo de todas as complexas relaes referidas por Darwin com as condies da luta pela existncia." (RICKLEFS, Robert E. A Economia da Natureza. Guanabara Koogan) Assim, podemos dizer que

Ecologia a parte da Biologia que se encarrega de estudar as interaes dos seres vivos uns com os outros e com o meio ambiente.

CONCEITOS ECOLGICOS
Estudar Ecologia requer, em primeiro lugar, um conhecimento profundo e detalhado dos diversos conceitos aplicados a esta cincia.

OS NVEIS DE ORGANIZAO
Toda matria existente no universo, tanto viva como inanimada, composta por tomos, que so as menores partes de um elemento qumico. Os tomos, por sua vez, geralmente se combinam, formando molculas. A gua, por exemplo, constituda por dois tomos de hidrognio e um de oxignio, alm de inmeras molculas mais complexas,tais como protenas, cidos nuclicos, etc., que so formados por um grande nmero de diferentes tomos.

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Ecologia Ecologia

Biologia

Relao desarmnica
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As molculas presentes em um determinado organismo originam pequenas estruturas celulares, conhecidas por organides ou orgnulos, que iro desempenhar uma funo especfica. Como exemplos, podemos citar os ribossomos, responsveis pela sntese de protenas, e os cloroplastos, relacionados com a fotossntese e as mitocndrias, verdadeiras usinas de fora, que atuam na respirao celular. Os organides fazem parte de um clula, que representa a unidade fundamental dos seres vivos, com exceo dos vrus, que so entidades biolgicas destitudas de clulas.

Vrus

Clula

Os diferentes seres vivos existentes no nosso planeta podem apresentar uma ou mais clulas na sua constituio. Assim, existem organismos,como protozorios, bactrias, algas azuis (atualmente, denominadas cianobactrias), alguns fungos e diversas algas que so constitudos por uma nica clula, sendo, portanto, denominados seres unicelulares. Outros, como animais, plantas e fungos, apresentam uma infinidade de clulas e so chamados de pluricelulares.

a uma espcie, que habitam ao mesmo tempo um mesmo espao fsico, ir constituir uma populao. o caso, por exemplo, da populao de lobos-guar, que vive no cerrado brasileiro, ou mesmo a populao de lees presente na savana africana. As populaes de diferentes espcies juntas, vivendo numa determinada rea, iro constituir a comunidade biolgica, tambm chamada de biota ou biocenose. O termo "biocenose" ( do grego bios = vida e koinos = comum, pblico) foi criado pelo zologo alemo K. A. Mobius, em 1877, para ressaltar a relao de vida em comum dos diferentes seres vivos que habitam a regio.

Ecologia

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Organismo pluricelular A grande maioria dos seres pluricelulares so complexos e suas clulas apresentam-se diferenciadas e associadas de maneira a desempenhar uma determinada funo e constituir um certo tecido. Analisando a constituio do corpo humano, verificamos a existncia de tecidos especializado, tais como o epitelial, o conjuntivo, o muscular e o nervoso. Vrios tecidos, por sua vez, podem agrupar-se formando um rgo. Por exemplo, em nosso corpo observamos a existncia de diversos rgos, tais como o estmago, o fgado, os pulmes, os rins, etc. Os diversos rgos podem interagir de maneira a desempenhar eficientemente uma determinada funo. E, assim, teremos um sistema, como o caso do sistema digestivo, que formado pela boca, faringe, esfago, estmago, intestino delgado e grosso, nus, alm das glndulas anexas (salivares, do fgado e do pncreas). Esses rgos esto intimamente relacionados com a obteno, digesto e absoro de nutrientes que so essenciais para a vida. O conjunto de todos os sistemas (respiratrio, digestivo, circulatrio, etc.) de um indivduo pluricelular constitui um organismo. Entretanto, vale lembrar que inmeros seres vivos, como bactrias e ameba, so formados por uma s clula e recebem a denominao de organismos, apesar de no apresentarem tecidos, rgo e sistemas. No meio ambiente (natureza), o organismo no subsiste de forma isolada. Na realidade, os seres vivos estabelecem relaes mais ou menos ntimas entre si e como o ambiente em que se acham isolados. Portanto, a Ecologia vai estudar as formas de organizao superiores do organismo, pois nenhuma unidade menor em biologia, tais como sistemas, rgos e tecidos, tem uma vida separada no meio ambiente. O conjunto de organismos pertencentes

Os diversos seres vivos que formam uma comunidade sofrem influncias de diversos fatores fsicos e qumicos, tais como luz, temperatura, umidade, composio do solo, gases presentes no ar e quantidade disponvel de gua e sais minerais. Esse ambiente fsico-qumico, que influencia os seres vivos de uma comunidade, constitui os fatores abiticos ou bitipo (do grego bios = vida e topus = lugar). A reunio e a interao da comunidade com o bitipo forma o ecossistema. Assim, os ecossistemas so unidades constitudas pelo meio fsico e os diversos seres que nele habitam. Portanto, podemos representar o ecossistema pelo conjunto: ecossistema = bitipo + biocenose. Um ecossistema tem caractersticas prprias e relativa a estabilidade. Pode ser tanto uma floresta, como um lago, uma ilha, um terreno baldio ou um aqurio com peixes e plantas.

O conjunto de todos os ecossistemas de nosso planeta constitui uma unidade mais ampla, a biosfera. Deste modo, a biosfera representa o conjunto de regies da terra onde existe vida. Contudo, importante ressaltar que a vida no nosso planeta no se faz presente em toda sua extenso.Se fizermos uma viajem ao centro da Terra e caminharmos para cima, em direo superfcie, verificaremos que uma grande poro formada de rochas incandescentes e magma destituda de vida. Faltando aproximadamente 500 metros para alcanar a superfcie, encontramos os primeiros organismos, representados por bactrias que se alimentam de nutrientes infiltrados nos estados profundos onde se detecta a presena de gua. J nos oceanos, a maioria dos seres so encontrados numa estreita faixa que vai da superfcie at 150 metros de profundidade, embora em reas mais profundas, com cerca de 9 mil metros, possamos observar algumas espcies de animais e de bactrias. Seguindo nossa viajem, chegamos superfcie, e a vida irrompe de maneira deslumbrante aos nossos olhos: dezenas de milhares de espcies de microorganismos, plantas e vegetais podem ser vislumbrados na linha horizontal da viso. A maioria dos seres vivos so encontrados em regies situadas at 5 mil metros acima do nvel do mar, apesar de j se ter aranhas vivendo a quase 7 mil metros de altitude e aves migratrias voando a 8 mil metros. Assim, se nosso planeta fosse comparado a uma laranja, a biosfera representaria uma fina pelcula presente na superfcie.

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podemos citar a rea de transio entre a floresta e um campo. As plantas florestais e campestres, em sua tentativa de disperso, invadem mutuamente seus territrios, formando uma rea onde so encontrados exemplares das comunidades limtrofes, alm das espcies da prpria regio. Assim, o ectono deve abrigar representantes das duas comunidades biticas consideradas; constitui uma regio onde h uma diversidade de espcies relativamente alta.

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BIOMA
As diferentes espcies da flora e da fauna se desenvolvem nas regies climticas onde melhor se adaptam. Ao conjunto de seres vivos e ao clima de uma determinada regio denominamos bioma. Como exemplos, podemos citar: as pradarias, as florestas tropicais, os desertos e a floresta boreal.

BICORA
O conceito de bicora mais amplo do que o de bioma, por no fornecer as caractersticas peculiares da regio. Por exemplo, quando no especificamos o tipo de floresta, que definido pelas condies climticas onde este ecossistema se desenvolve, empregamos o termo bicora. Assim, o termo floresta representa bicora, enquanto floresta de conferas refere-se ao bioma.

HBITAT
Hbitats so lugares ou posicionamentos fsicos, nos quais os organismos vivem. Os eclogos identificam os hbitats por suas caractersticas fsicas mais visveis freqentemente incluindo flora predominante ou mesmo fauna. Assim, o hbitat de um verme terrestre o solo, enquanto o de uma girafa andando pelo solo a savana. Resumidamente, podemos dizer que o hbitat representa "o local onde vive uma determinada espcie".

Resumidamente, os nveis de organizao so: tomos - molculas - organelas - clulas - tecido rgo - sistema - organismo - populao - comunidade ecossistema - biosfera.

ECTONO
O Ectono ( do grego oikos = casa; do latim, tnus = tenso) representa a zona de transio entre dois ecossistemas diferentes e vizinhos. Como exemplo

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NICHO ECOLGICO
A palavra "nicho" ( do italiano antigo nicchio) significa, originalmente, uma cavidade ou vo na parede onde se coloca uma esttua ou imagem. O termo nicho ecolgico utilizado para expressar a relao do individuo ou da populao com todos os aspectos de seu ambiente e, dessa forma, o papel ecolgico das espcies dentro da comunidade. Assim, o conceito de nicho ecolgico engloba desde a maneira pela qual uma espcie se alimenta at suas condies de reproduo, tipo de moradia, hbitos, inimigos naturais, estratgias de sobrevivncia. Enfim, todas as aes tpicas de uma espcie no ambiente em que vive.

A BIODIVERSIDADE

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A biodiversidade ou diversidade biolgica a variedade e variabilidade de todas as formas de vida na Terra, tanto selvagens como domesticadas pelo homem. Engloba, portanto, as espcies de plantas, animais e microorganismos, bem como os ecossistemas e processos biolgicos dos quais so componentes. A diversidade biolgica representa uma riqueza incalculvel, pois ela prov matria-prima para alimentos, remdios, energia e processos industriais. A tabela a seguir ilustra a biodiversidade do nosso planeta:

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A EXTINO DAS ESPCIES


Apesar de estarmos vivendo, talvez, no perodo geolgico mais rico em termos de biodiversidade, essa riqueza est ameaada. O nmero de extines de espcies registradas aumentou consideravelmente, bem como tem havido uma diminuio muito grande da populao de algumas espcies por causa da destruio dos seus habitats. Mas essa extino no constitui uma preocupao s pelo fato de se perder determinadas espcies. Os ecossistemas funcionam e tm vitalidade atravs de uma cadeia de interaes. Cada vez mais se tem conhecimento de que uma nica espcie, seja um animal carnvoro, um inseto ou pssaro polinizador, um herbvoro, ou uma planta, pode alterar de modo profundo e imprevisvel o equilbrio de um ecossistema e, com isso, ameaar a sobrevivncia de inmeras outras espcies. Segundo alguns estudos recentes, a previso de que, nos prximos 25 anos, se continuar a atual marcha de modificaes de ecossistemas, o mundo perder entre 2% e 7% das espcies. Isso d uma perda de 20 a 75 espcies por dia se o nmero de espcies existentes for de 10 milhes e de

at 300 espcies por dia se o nmero de espcies existentes for de 33 milhes. Portanto, real o perigo de empobrecimento biolgico da biosfera. As conseqncias desses processos so imprevisveis. Alguns cientistas alertam para o fato de que, com as rpidas mudanas climticas em curso no planeta, a menor diversidade de espcies far com que haja menor viabilidade gentica. Isto estar limitando o processo evolutivo, comprometendo inclusive a viabilidade de sobrevivncia de grandes contingentes populacionais da espcie humana. Assim, um sistema global adequado de parques e reservas, direcionado por estratgias de conservao e agindo em conjunto com programas bem formulados em relao ao desenvolvimento econmico sustentvel, limitando o crescimento populacional, controlando a explorao das espcies e recuperando os ecossistemas degradados, poderia preservar uma parte substancial da diversidade biolgica de nosso planeta. (Texto adaptado dos livros: Nosso Planeta est morrendo, Makron Books e Manual Global de Ecologia, Augustus)

Qual a diferena entre "habitat" e "nicho ecolgico"?

01

O uso indiscriminado da palavra Ecologia tem levado a acentuado desgaste de seu significado original, s vezes, por grupos interessados apenas em tirar proveito da situao, sem interesse cientfico e sem a seriedade que o assunto requer. D o conceito biolgico da palavra Ecologia e apresente um argumento favorvel e outro contrrio s atividades dos grupos acima referidos. Associe os dados da 1a coluna com os da 2a. Coluna I Um grupo de indivduos da mesma espcie. O sistema de relaes entre seres vivos e fatores ambientais. Local da T que rene condies para manuteno da vida. erra Conjunto de populaes de diferentes espcies. Coluna II Biosfera Comunidade

02 (1) (2) (3) (4) (A) (B)

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Soluo:

Habitat o local fsico onde vive um determinado organismo. Nicho ecolgico o modo de vida particular de cada espcie.

(C) Populao (D) Ecossistema a) b) c) d) e) 03 I. II. III. IV . V . 1 - A, 2 - D, 3 - C, 4 - D 1 - D, 2 - C, 3 - A, 4 - B 1 - C, 2 - D, 3 - A, 4 - B 1 - B, 2 - C, 3 - C, 4 - A 1 - A, 2 - D, 3 - C, 4 - B Considere os itens abaixo referentes a um aqurio. Peixes Plantas Composio do meio lquido Composio do ar Luminosidade e temperatura.

Biologia

O ecossistema desse aqurio composto por: a) b) c) d) e) 04 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) a) b) c) d) e) 05 apenas I apenas I e II apenas I, II e III apenas I, II, III e IV I, II, III, IV e V . Os diversos nveis de organizao biolgica so: clula tecido rgo indivduo populao comunidade ecossistema Indique a alternativa que contm os nveis estudados em Ecologia: 1, 2 e 3 4, 5 e 6 2, 3 e 7 5, 6 e 7 3, 5 e 7 Que nome se d ao conjunto de todas as regies do globo terrestre onde existe vida, isto , soma de todos os ecossistemas da T erra? (UFPR) Atualmente a Biologia tem a preocupao de estudar os seres vivos, no isoladamente, mas em conjunto com o meio ambiente. De acordo com esta proposta, correto afirmar que: Ecologia a parte da Biologia que estuda as interaes dos seres vivos uns com os outros e com o meio ambiente. Populao um conjunto de indivduos de diferentes espcies, os quais ocupam uma determinada rea. Ecossistema um conjunto de relaes entre os seres vivos e o mundo fsico. Habitat o conjunto dos hbitos ou atividades de uma determinada espcie. Biosfera constitui a poro do planeta habitada pelos seres vivos. Soma ( 02 I. II. III. ). (UPF - RS) Dados os seguintes conceitos: Ecossistema: conjunto formado pela parte fsica e bitica da comunidade. Biocenose: Associao entre seres vivos de uma determinada rea. Bitopo: parte abitica que serve de substrato para a comunidade.

06

O girino do sapo vive na gua e, aps a metamorfose, passa a viver em terra firme; quando adulto, oculta-se, durante o dia, em lugares sombrios e midos para proteger-se de predadores e evitar a ressecao. Ao entardecer, abandona seu refgio procura de alimentos. Como o acasalamento se realiza na gua, vive prximo a rios e lagoas. Esta descrio do modo de vida do sapo representa o seu: habitat nicho ecolgico ecossistema bioma bitopo

Ecologia

a) b) c) d) e) 07

As algas so organismos que realizam a fotossntese, necessitando de luz, de nutrientes minerais e de temperatura adequada para seu crescimento e reproduo e servem de alimento para uma srie de animais. Estas informaes resumidas sobre as algas, em um riacho, representam seu: potencial bitico bitopo habitat espao virtual nicho ecolgico

a) b) c) d) e)

01

IV . a) b) c) d) e) 03

Ectono: zonas de transio entre biocenoses. Pode-se afirmar que so corretas: I, II, III e IV apenas I, II e III apenas I e III apenas II, III e IV apenas III e IV (PUC - MG) "O sol despeja sua luz por entre as copas das rvores da floresta, revelando uma trilha de formigas carregadeiras, transportando pedaos de folhas, e borboletas, que voam de flor em flor, para sugar o nctar. As cigarras comeam a cantar, festejando o incio de um novo dia." No texto acima, a alternativa que representa o maior nvel de organizao ecolgica :

01. 02. 04. 08. 16.

a) b) c) d) e)

organismo espcie comunidade populao ecossistema

Ecologia
04 I. II. III.

(UCSAL - BA) As frases numeradas so definies de populao ou de comunidade.

O nmero de habitantes de um pas. O nmero de organismos de diferentes espcies que vivem em determinada rea. O nmero de indivduos de determinada espcie, que vivem em determinada rea. Que letra indica corretamente as definies que se referem populao e comunidade?

a) b) c) d) e) 06 a) b) c) d) e) 07 a) b) c) d) e)

nicho ecolgico comunidade biocenose habitat ecossistema (FUVEST - SP) Quando relacionamos o meio abitico ao bitico, estamos estudando: um habitat uma populao uma comunidade um nicho ecolgico um ecossistema (MED. SANTOS) Dentro do estudo da ecologia, o conceito de biocenose abrange: apenas o clima e a natureza do solo os seres vivos, o clima e a natureza do solo apenas os seres vivos apenas o reino vegetal e a natureza do solo apenas o clima e os seres vivos

Biologia

a) b) c) d) e) 05

populao: I e II; comunidade: III populao: I e III; comunidade: II populao: II e III; comunidade: I populao: I; comunidade II e III populao: II; comunidade: I e III (UFPEL - RS) Uma unidade natural formada por vrias populaes de diferentes espcies que interagem entre si e com o meio ambiente chamada de:

(UERJ) Assinale a alternativa correta: a) b) Em ecologia, a comunidade inclui grupos de indivduos de uma mesma espcie de organismos. Em ecologia, a populao inclui todos os indivduos de uma mesma rea, pertencentes ou no a vrias espcies.

c) d) e)

Em ecologia, ecossistema a poro da terra biologicamente habitada. Em ecologia, biosfera o conjunto formado pela comunidade de indivduos vivos e o meio ambiente inerte. N.d.a

................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................

Os Componentes deOsum Ecossistema Componentes de um Ecossistema


54321 54321 54321 54321 54321 5432 43211 53221 44311 5432 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

O planeta composto por ecossistemas, portanto para compreender o planeta necessrio compreender um ecossistema. necessrio que tenhamos um conhecimento detalhado de todos os seus componentes.

COMPONENTES BITICOS

Os seres vivos presentes em um ecossistema podem ser divididos em auttrofos e hetertrofos. Os auttrofos so organismos capazes de sintetizar matria orgnica a partir de substncias inorgnicas. E a maioria dos seres auttrofos (algas, plantas e algumas bactrias) realizam fotossntese, que consiste na utilizao de energia luminosa do Sol para fabricar seu prprio alimento. Contudo, algumas bactrias auttrofas realizam um processo especial, denominado quimiossntese, no qual a energia utilizada no a do Sol, mas sim a energia proveniente de certas reaes qumicas inorgnicas.
Os Seres Autotrfos

Cianobactrias Os seres auttrofos so denominados produtores e, nos ecossistemas aquticos, os principais produtores so representados pelo fitoplncton, que so organismos predominantemente microscpicos, "de natureza vegetal", que flutuam pelas guas e so arrastados pela correnteza. J nos ecossistemas terrestres os produtores so representados pelas plantas clorofiladas. Os hetertrofos, representados pelos animais, protozorios, fungos e maioria das bactrias, so os organismos incapazes de produzir seu prprio alimento e se alimentam de compostos orgnicos existentes no meio, tais como outros seres vivos ou seus produtos. De acordo com o tipo de alimento, os organismos hetertrofos so divididos em consumidores e decompositores.
Os Seres Hetertrofos

Vegetais

Os Componentes de um Ecossistema

Biologia

Decompositor Consumidor Tercirio

O QUE SO CONSUMIDORES?
Denominam-se consumidores todos os seres vivos que se alimentam diretamente dos produtores ou de outros consumidores. Assim, eles so subdivididos em primrios, secundrios, tercirios, etc. Os consumidores primrios ou de primeira ordem so aqueles que se alimentam diretamente dos produtores. o caso dos organismos herbvoros, como um gafanhoto que se nutre de vegetais. J os consumidores secundrios, ou de segunda ordem, so aqueles que se nutrem dos consumidores primrios. o caso dos organismos carnvoros, como a coruja, a cobra e o lagarto, entre outros. Por sua vez, os consumidores tercirios, ou de terceira ordem, nutrem-se dos consumidores secundrios. Como exemplos, podemos citar o falco e a ona. obvio que podemos, nessa seqncia de raciocnio, ter consumidores de ordens superiores terceira. Para voc compreender melhor, observe o esquema e a figura a seguir: PLANTAS RATO COBRA GAVIO *plantas = produtor *rato = consumidor primrio *cobra = consumidor secundrio *gavio = consumidor tercirio

Consumidor

Consumidor Secundrio

Consumidor Primrio

Produtor

Biologia

O QUE SO DECOMPOSITORES
Os decompositores ou microconsumidores, representados por fungos e bactrias, so seres hetertrofos que se alimentam de matria orgnica morta e de dejetos biolgicos, promovendo a reciclagem da matria no ambiente fsico (decomposio), fornecendo elementos minerais que vo servir aos produtores.

Os Componentes de um Ecossistema
A TEMPERATURA
A influncia de temperatura sobre os seres vivos facilmente compreendida quando lembramos da ntima relao estabelecida entre ela e a atividade das enzimas (molculas proticas ativadoras do metabolismo celular). Assim, os extremos de temperatura so desfavorveis aos organismos, e os limites compatveis com o desenvolvimento dos seres vivos situam-se, de maneira geral, entre -5C e 45C. Temperaturas elevadas, ou seja, acima de 45C, provocam desnaturao (deformao) das protenas e enzimas, paralisando todas as reaes qumicas que mantm a vida. Quando a temperatura muito baixa, inibe a ao das enzimas e, chegando ao ponto de congelamento, destri as clulas, pois a gua que existe nelas aumenta seu volume e rompe a membrana plasmtica. Na maioria dos seres vivos a temperatura corprea oscila de acordo com as variaes de temperatura ambiental, j que so destitudos de um sistema termorregulador eficiente. Esses seres so chamados pecilotrmicos (do grego poikilos = inconstante) ou heterotermos (do grego heteros = diferente), e como exemplos podemos citar os invertebrados, os peixes, os anfbios e os rpteis. J as aves e os mamferos so animais que apresentam a capacidade de manter a temperatura do corpo praticamente constante, por isso so denominados homeotermos (do grego homoios = o mesmo), popularmente denominados animais de "sangue quente".
Animais Pecilotrmicos O que so seres homeotrmicos ou pecilotrmicos?

COMPONENTES ABITICOS
Os componentes abiticos de um ecossistema so representados por fatores fsicos, como luminosidade, temperatura, presso, umidade, etc., e por fatores qumicos, tais como a quantidade relativa dos diversos elementos qumicos presentes na gua e no solo. Na natureza, os diferentes organismos exibem grande diversificao quanto capacidade de tolerarem as variaes das condies do meio em que vivem. Assim, os seres vivos so classificados em euribiontes e estenobiontes. Os euribiontes (do grego eurys = amplo; bios = vida; onthos = ser) so seres vivos que demonstram ampla capacidade de adaptao a ambientes diversos, ou seja, toleram amplos limites de variaes de um determinado componente abitico. Desta forma, os euribiontes se adaptam bem a climas quentes e frios, ridos e midos, sombrios e iluminados, bem como suportam diferenas de salinidade e presso. o caso, por exemplo, da aranhacaranguejeira, que pode ser encontrada tanto no ambiente mido e sombrio da floresta quanto no meio rido e quente dos desertos. J os estenobiontes (do grego stens = estreito; bios = vida; onthos = ser) so os organismos que revelam estreita capacidade de sobrevivncia perante as variaes que possam ocorrer no meio ambiente, pois apenas suportam pequenos desvios das condies ambientais. o caso dos seres vivos que vivem restritos a uma determinada regio, como ocorre com os pingins, encontrados apenas nas regies frias (plo sul).

Os Componentes de um Ecossistema
Animais Homeotrmicos

Nos Vegetais:

razes dotadas de plos absorventes, que garantem uma eficiente absoro de gua e nutrientes minerais; tecidos especializados na conduo de gua, repondo rapidamente nas folhas a gua perdida durante a transpirao; estmatos situados na epiderme, capazes de regular trocas gasosas, alm de garantir um controle da transpirao; tecidos de revestimento relativamente impermeveis, como epiderme dotada de cutcula e sber; embries protegidos por sementes.

Biologia

GUA
A gua a substncia predominante nos seres vivos. considerada um solvente universal, atuando como dispersante de inmeros compostos inorgnicos e orgnicos. Essa caracterstica de fundamental importncia, uma vez que as reaes qumicas de natureza biolgica se desenvolvem em solues. Ela age como veiculo de assimilao e eliminao de muitas substancias pelos organismos, alem do equilbrio da temperatura corporal. Ao lado da temperatura, a gua o fator que mais afeta a ecologia de todos os seres vivos, principalmente dos organismos terrestres, para os quais nem sempre ela se encontra plenamente disponvel. Para se entender a importncia desse fator ecolgico, basta lembrar que a vida comeou no ambiente aqutico (mares primitivos). E a partir dos seres aquticos, surgiram novas formas de vida que invadiram o ambiente terrestre. Contudo, durante esse invaso, tiveram xito apenas as formas de vida que desenvolveram mecanismos especiais, que pudessem resolver dois problemas fundamentais da vida no meio terrestre: como obter gua e como evitar a sua perda.

Nas xerfitas, plantas tpicas de regies secas, alm das adaptaes citadas anteriormente, houve necessidade de modificaes morfolgicas e fisiolgicas, com o objetivo de conservar gua. E essas modificaes so: folhas transformadas em espinhos, com o objetivo de reduzir a superfcie foliar e contribuir pra a diminuio de perda de gua (nos cactos); cutcula espessa e poucos estmatos; razes muito desenvolvidas; tecidos armazenadores de gua.

Nos Animais:

AS ADAPTAES DE ANIMAIS E VEGETAIS VIDA NO MEIO TERRESTRE

A vida originou-se no mar, e a maior parte dos filos, particularmente os das algas e invertebrados ainda so predominante ou exclusivamente aquticos. Foi, no entanto, aps a proliferao da vida no ambiente aqutico, que as primeiras plantas e animais comearam a colonizar a superfcie ainda nua da Terra. E, para isso, tiveram que desenvolver estratgias especiais para sua sobrevivncia. Vejamos as principais:

Revestimentos que protegem o corpo contra a excessiva perda de gua. A presena de queratina nos rpteis, aves e mamferos e a existncia de quitina nos insetos torna os revestimentos relativamente impermeveis e limitam a perda de gua. desenvolvimento de respirao pulmonar (nos anfbios, aves, mamferos e moluscos gastrpodes) e traqueal (nos insetos). Assim, os animais terrestres possuem rgos respiratrios internos, vantajosos por estarem mais protegidos da desidratao. reduo na excreo de gua. Em vrios animais aquticos, que vivem em ambientes onde h uma maior disponibilidade de gua, a principal excreta nitrogenada a amnia. Essa substncia altamente txica e para ser eliminada rapidamente do organismo requer grandes quantidades de gua. J nos anfbios e nos mamferos a principal excreta nitrogenada a uria e, por ser menos txica, pode ser excretada com quantidades menores de gua. E nos insetos, rpteis e aves, a excreta

nitrogenada predominante o cido rico que, por ser uma substncia pouco txica, insolvel em gua, restringe a eliminao de lquidos por estes seres. presena de ovos terrestres dotados de membranas e casca.

Os Componentes de um Ecossistema

Biologia

Fitoplncton A categoria dos nctons ou dos seres nectnicos formada pelos seres que possuem rgos eficientes de locomoo na gua, por isso deslocam-se ativamente sem dependncia das correntezas. Peixes, cetceos (baleia, golfinho), moluscos (polvo, lula, calamar), tartarugas marinhas e outros animais so bons representantes desse grupo. Os seres bentnicos so os que vivem apenas no fundo das guas. Podem ser fixos (ssseis - sem haste) ou mveis (rastejantes ou nadadores que permanecem a maior parte do dia em contato ntimo com o fundo das guas). De qualquer forma, no saem do fundo. As estrelas-do-mar, os lrios-do-mar e os pepinos-do-mar (todos equinodermos), os espongirios, os plipos de cnidrios (corais e anmonas), as cracas (crustceos) e os aneldeos tubcolas pertencem a este grupo.

A VIDA NO AMBIENTE AQUTICO


O plncton constitudo principalmente de organismos microscpicos livres na superfcie das guas, adaptados flutuao e que so arrastados passivamente por ventos, mars e correntezas. Os seres planctnicos esto representados pelo fitoplncton como as algas marinhas (diatomceas e dinoflagelado), produtoras, e o zooplncton, como protozorios, microcrustceos, larvas - todos consumidores. Em resumo: o fitoplncton o plncton vegetal e o zooplncton, o animal; este ltimo se alimenta s custas do primeiro, portanto, quanto mais exuberante for o plncton, mais variadas ou maiores sero as cadeias alimentares.
Plncton, Ncton e Bentos

Ncton (golfinhos)

A LUZ

Benton (ourio-do-mar)

Zooplncton

A luz representa um fator abitico importante para todos os organismos por suas razes: constituem a fonte de energia para os seres produtores, que a convertem em energia qumica armazenada em seus compostos orgnicos (processo da fotossntese). Influencia as variaes de atividade diria e sazonal de animais e plantas.

Os Componentes de um Ecossistema
A intensidade da luz incidente nas plantas controla o ecossistema todo, j que influencia a produo de alimento atravs da fotossntese. Nos organismos fotossintetizantes eucariontes, a fotossntese se realiza nos cloroplastos, utilizando a clorofila a produzida. Durante este processo a energia proveniente do sol transferida para a molcula de glicose recm-formada, que ser utilizada como alimento pela prpria planta e pelos animais.
A Luz e a Atividade das Plantas

diferentes seres vivos. Pois, por exemplo, nos mares, a luz consegue penetrar at a profundidade mxima de 200m. Por isso, nos mares, podemos distinguir trs regies quanto intensidade de luz (luminosidade), que so: Zona euftica: a poro do ambiente marinho com profundidade mdia de 80m, onde a luz penetra intensamente, sendo a rea de desenvolvimento dos organismos auttrofos. Zona disftica: representa a faixa pouco iluminada dos mares onde a luz do Sol entra com dificuldade de vida situada entre as profundidades de 80m e 200m. Esta regio abriga organismos auttrofos, embora em proporo menor quando comparada com a zona euftica. Zona aftica: consiste na zona inteiramente escura das profundezas marinhas que se situa abaixo de 200m de profundidade, onde a luz do Sol no consegue chegar. Sendo, portanto, uma regio totalmente destituda de luz, onde no so encontrados organismos fotossintetizantes. importante destacar que as zonas afticas muito profundas (abaixo de 2000m), que representam os abismos ocenicos, constituem o chamado distrito abissal. Nesta regio no h penetrao de luz, o frio intenso e as presses so esmagadoras. Os seres a existentes, exclusivamente animais, revelam formas curiosas e se mostram adaptados vida em tais condies.

Biologia

Pela grande dependncia apresentada com relao intensidade luminosa, que regula a taxa de fotossntese, as plantas esto adaptadas a um determinado regime de luminosidade, em funo do que podem ser calssificadas: Helifilas (do gr. Hlios = sol; phylein = amigo): so os vegetais que suportam exposio direta ao Sol e necessitam de alta intensidade luminosa. Como exemplos podemos citar as rvores formadoras do dossel das matas, as plantas de mata de restinga, de brejo e as aquticas flutuantes. Umbrfilas (do lat. Umbra= sombra; do gr. Phylein = amigo): so as plantas que vivem em baixas intensidades luminosas nas sombras, entradas de cavernas ou debaixo dos dossis das matas. Tolerantes: representam os vegetais que suportam tanto a plena exposio ao Sol como a sua ausncia. Como por exemplo podemos citar o segundo estrato arbreo das matas.

A PRESSO
Para a maioria dos organismos terrestres a presso no um fator limitante. Entretanto, no ambiente aqutico, ela se revela crucial, sendo determinante na distribuio e adaptao morfolgica das espcies. E as espcies so classificadas em: Eurbaros (do gr. Eurys = largo, amplo; baros = presso): representam os organismos que revelam ampla capacidade para suportar notveis variaes da presso ambiental. Alguns seres marinhos, como o calamargigante, o cachalote e outras espcies transitam com relativa facilidade atravs das diferentes profundidades ocenicas. Estenbaros (do gr. Stens = estreito; baros = presso): so organismos que revelam pequena capacidade de suportar variaes de presso. E nos mares, os organismos estenobricos vivem geralmente na superfcie e no conseguem circular pelos nveis de maior profundidade.

Nas plantas terrestres, apesar de existirem vegetais adaptados a determinados regimes de luminosidade, a luz no um fator limitante para a fotossntese pois, normalmente a luminosidade suficiente para permitir uma intensa atividade fotossinttica, e garantir o desenvolvimento dos mais variados vegetais. Contudo, nos ecossistemas aquticos, a luz influencia diretamente a distribuio dos

Os Componentes de um Ecossistema

Biologia

NO

A ADAPTAO DOS SERES VIVOS AMBIENTE


A Salinidade e os Problemas Osmticos

A salinidade um fator intimamente relacionado com os organismos que vivem em ambientes aquticos , pois eles necessitam de mecanismos fisiolgicos especiais que regulam as diferenas de concentrao existentes entre o meio interno e o meio externo. Para voc compreender melhor, acompanhe atentamente a explicao abaixo: Os peixes sseos de gua salgada (marinhos) so hipotnicos em relao ao meio em que vivem, ou seja, a concentrao osmtica dos fluidos corpreos menor que a concentrao osmtica do ambiente que os circunda. E, por osmose, a gua tende a se deslocar do organismo para o meio externo. Para compensar esta perda, produzem urina pouco diluda e bebem muita gua. Alm disso, suas brnquias eliminam ativamente o excesso de sais que so ingeridos com a gua. Os peixes sseos de gua doce (dulccolas), por sua vez, so hipertnicos, em relao ao meio externo, ocorrendo, com isto, uma forte tendncia de penetrao de gua no organismo por osmose. Para compensar esse fato, esses peixes bebem pouca gua e eliminam muita urina. Contudo, juntamente com a urina, eles perdem uma certa quantidade de sais. E para compensar essa perda, as brnquias se encarregam de absorver, por transporte ativo, os sais que foram perdidos atravs da urina. Nos peixes cartilaginosos, como por exemplo o tubaro, o balanceamento hdrico feito atravs de grandes acmulos de uria no sangue. Assim, a concentrao osmtica do sangue fica muito prxima da concentrao osmtica da gua do mar e o animal permanece praticamente isotnico em relao ao meio externo. As espcies aquticas, em relao capacidade de suportar grandes variaes de salinidade, podem ser consideradas eurialinas (do grego eurys = largo; halos = sal+suf.-ino = prprio de). Isso quer dizer que estes animais tm capacidade de suportar amplas variaes de salinidade, e podem passar do meio dulccola para o marinho ou vice-versa, adaptando-se por longo tempo a 1 grau de salinidade adverso sua natureza original. Como exemplos podemos citar o salmo, a truta e a enguia.

J as espcies aquticas, que revelam estreita capacidade de resistncia s variaes do grau de salinidade do meio em que vivem, so consideradas estenoalinas (do grego stens = estreito; halos = sal+suf.-ino = natureza de). Como exemplos podemos citar a maioria das plantas e dos animais aquticos, de gua doce ou salgada, que no suportam sensveis variaes de sais na gua do seu ambiente natural. E isto nos explica por que um animal de gua doce pode morrer se for colocado em gua salgada ou vice-versa.

VEJA QUE INTERESSANTE!

Algumas espcies de peixes conseguem tolerar uma ampla variao da salinidade e movem-se bem entre a gua do mar, salobra (esturios) e doce (rios e lagos). Tais movimentos esto freqentemente associados ao ciclo de vida. O salmo, considerado um peixe eurialino e andromo (do grego Ana = para cima; dromein = correr), reproduz-se em gua doce, migra para o mar e, aps atingir a maturidade, retorna para a gua doce para desovar. As enguias, consideradas eurialinas e catdromas ( do grego kata = para baixo, dromein = correr), saem dos rios, comumente na Sardenha e na Crsega, atingem o Mediterrneo, alcanam o Atlntico, atravessam-no de lado a lado e vo desovar nas Antilhas, na Amrica Central. Assim, estes peixes migram da gua doce para a salgada, permanecendo no mar por mais de dois anos, at retornarem aos seus locais de origem.

BOM SABER

importante ressaltar que no ambiente aqutico h um aumento progressivo da presso medida que aumenta a profundidade. No ambiente terrestre ocorre o contrrio, e quanto mais alta for a montanha, menor ser a presso atmosfrica e mais escassa ser a taxa de oxignio. Assim, um indivduo que permanea em altas altitudes por vrios dias, semanas ou anos tende a se aclimatar, superando a deficincia de oxignio. E diversas alteraes fisiolgicas ocorreram, tais como: aumento adicional da ventilao pulmonar; acentuado aumento no nmero de glbulos vermelhos (poliglobulia de altitude); e aumento da vascularizao (estudos cientficos realizados em animais que vivem normalmente em altitudes elevadas mostram vascularizao sangnea aumentada). (Adaptao do livro CND)

Os Componentes de um Ecossistema
Quanto obteno de alimento, em que os fungos e bactrias diferem dos outros seres hetertrofos? E qual a importncia desses organismos (fungos e bactrias) para esse ecossistema?
4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

Soluo:

So seres decompositores. Realizam a reciclagem da matria.

01 02

Os organismos so classificados em produtores e consumidores. Em que se baseia essa classificao? Cite um produtor, um consumidor primrio, um consumidor secundrio e um decompositor entre os seguintes organismos: vaca, eucalipto, ona, aranha, fungo, gafanhoto e cana-de-acar. Sabendo que o gafanhoto um animal herbvoro, um animal que se alimenta desse inseto ser: produtor consumidor primrio consumidor secundrio consumidor tercirio decompositor D-se o nome de organismo auttrofo quele que: capaz de sintetizar seus prprios alimentos a partir de glicose e aminocidos, que foram obtidos de outros organismos. No realiza fotossntese. Depende de outro organismo vivo para a obteno de alimento. capaz de utilizar substncias em decomposio para sua alimentao. capaz de sintetizar seus prprios alimentos a partir de substncias qumicas inorgnicas.

05

03 a) b) c) d) e) 04 a) b) c) d) e)

Um professor recomendou a um aluno que fizesse uma observao cuidadosa em seu aqurio considerando a gua nele contida, o ar que estava sendo injetado, a luminosidade, a temperatura, o limo verde, as plantas aquticas, os peixes, eventuais larvas e no se esquecesse dos organismos invisveis a olho nu. Nessa recomendao, o professor faz menes a componentes abiticos e biticos do ecossistema aqurio, em nmero de, respectivamente: 4e5 6e3 8e1 b) d) 5e4 7e2

a) c) e) 06 a) b) c) d) e) 07 a) b) c) d) e)

As baleias so mamferos marinhos que se deslocam ativamente no meio aqutico, fazendo parte da fauna: planctnica nectnica bentnica litornea abissal Qual alternativa apresenta apenas animais homeotrmicos? tucano, jacar e jararaca peru, capivara e tamandu lagartixa, morcego e tatu perereca, sabi e tartaruga peixe-boi, coelho e camaleo

01

(PUC - SP) Para que os elementos qumicos possam circular por um ecossistema necessrio que os compostos complexos dos seres vivos sejam convertidos, aps sua morte, em compostos mais simples, que retornaro ao ambiente. Tal converso realizada por: algas e fungos algas e bactrias bactrias e fungos plantas e animais fungos e animais

02 a) b) c) d) e)

(UNIFOR - CE) Lagartas, gafanhotos e lesmas tm em comum o fato de serem: produtores detritvoros consumidores primrios consumidores secundrios consumidores tercirios

a) b) c) d) e)

Biologia

03 a) b) c) d) e) 04 a) c) e) 05 a) b) c) d) e)

(FAC. MED. CAMPOS - RJ) Pecilotrmicos so: Animais que matm uma temperatura constante. Animais que mantm uma temperatura constante elevada. Animais que possuem o tipo de regulao de temperatura encontrada nos anfbios e mamferos. Animais cuja temperatura varia com a temperatura ambiente. Animais que se defendem produzindo calor. (UnB - DF) Todos os elementos abaixo indicados so fatores abiticos do ecossistema, exceto: luz gua vento b) d) temperatura algas

Os Componentes de um Ecossistema
06 a) b) c) d) e) 07 (FUVEST - SP) Um animal que se alimente de larvas e borboletas :

consumidor primrio consumidor secundrio consumidor tercirio decompositor produtor (PUC - RS) O aproveitamento das algas pelo ser humano torna-se cada vez mais acentuado. Em certos pases, como o Japo, as algas so muito utilizadas na alimentao do homem, que nesse caso comporta-se como: produtor consumidor tercirio consumidor primrio decompositor consumidor quaternrio

(UFSC) Entre os seres auttrofos esto includos: Somente plantas fotossintetizantes. Somente plantas quimiossintetizantes. Animais e plantas foto e quimiossintetizantes. Somente animais e plantas quimiossintetizantes. Organismos foto e quimiossintetizantes.

a) b) c) d) e)

(UFMG) O conjunto de algas microscpicas que sobrenadam mares, rios e lagos e so carregados pelas correntes, recebe o nome de (I) e responsvel pela produo de aproximadamente 90% (II) na biosfera devido a um processo (III). I, II e III podem ser substitudos corretamente por:

a) b) c) d) e)

(I) fitoplncton, (II) nitrognio, (III) quimiossntese (I) zooplncton, (II) gs carbnico, (III) respirao (I) zooplncton, (II) oxignio, (III) fotossntese (I) fitoplncton, (II) oxignio, (III) fotossntese (I) fitoplncton, (II) gs carbnico, (III) fotossntese

................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................

Fluxo Energia e Matria nos Ecossistemas Ecossistemas Fluxo de de Energia e Matria nos
Segundo Lavoisier - "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma" - ento, como a energia circula pelos ecossistemas? estudando esse equilbrio que poderemos entender, compreender e poder, assim, preservar.
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Biologia

O FLUXO DE ENERGIA

Uma caracterstica de todo ecossistema a relao que se estabelece entre os seres da biocenose de maneira a suprir suas necessidades energticas. Esta relao constitui a cadeia alimentar, que possui diferentes nveis trficos, de acordo com a maneira pela qual os seres vivos obtm energia dentro do ecossistema. O Sol a fonte primria de energia que possibilita a existncia dos ecossistemas. Atravs do processo da fotossntese, sua energia radiante transformada em energia qumica potencial, na forma de carboidratos. A partir destes, os seres auttrofos fotossintetizantes sintetizam os demais compostos, necessrios sua sobrevivncia, tais como amido, celulose lipdeos e as demais protenas. Assim, os organismos auttrofos constituem o primeiro nvel trfico, sendo a energia por eles armazenada na forma de compostos orgnicos transferida para os nveis trficos seguintes. Logo, as cadeias alimentares, atravs de seus nveis trficos, representam, de maneira simplificada, a seqncia com que a matria e a energia so transferidas em um ecossistema. Analisando os diversos ecossistemas, verificamos que estas unidades ecolgicas so verdadeiras mquinas mantidas luz solar. Assim, o Sol o responsvel pela manuteno da vida na Terra, pois, em primeiro lugar, as radiaes solares aquecem o solo, as massas de gua e o ar, criando condies favorveis vida. Em segundo lugar, a energia luminosa utilizada pelas algas e plantas, durante o processo fotossinttico, abastecendo de energia todos os ecossistemas lineares. O Sol representa a fonte de energia para os seres vivos, e sem a luz solar os ecossistemas no conseguem manter-se, pois a energia solar penetra nos ecossistemas atravs dos seres auttrofos. Estes organismos, ao realizarem a fotossntese, utilizam a energia solar para produzir compostos orgnicos, conforme podemos observar no esquema a seguir.
Fotossntese A importncia da radiao solar para os seres vivos

A partir dos compostos orgnicos acares produzidos durante a fotossntese, os seres auttrofos sintetizam outra substncias orgnicas que fazem parte da sua estrutura, como protenas e lipdios. Assim, a energia utilizada na fotossntese fica armazenada na forma de energia qumica, e os seres auttrofos so capazes de produzir compostos orgnicos, armazenar e condensar energia.

Fotossntese: com a gua absorvida pelas razes e o gs carbnico do ar atmosfrico, as plantas produzem glicose e oxignio. Para isso precisam de energia luminosa, que absorvida pela clorofila. Os seres hetertrofos no so capazes de utilizar diretamente a energia oriunda do Sol, e so obrigados a utilizar os compostos orgnicos produzidos pelos seres auttrofos. Assim, por exemplo, quando um animal se alimenta de um vegetal ou de outros animais, ele est utilizando a energia qumica que ficou condensada nas ligaes dos compostos orgnicos e, em suas clulas, esta energia liberada e ser utilizada para realizar trabalho. O principal processo de liberao de energia a partir de compostos orgnicos denominado respirao. Durante a respirao clula, ocorre degradao de compostos orgnicos, da presena de oxignio, com conseqente liberao de energia. Como foi visto anteriormente, a energia luminosa entra no mundo vivo atravs da fotossntese. E os seres auttrofos (por exemplo, algas e vegetais) captam a energia solar e a convertem em energia qumica, que fica armazenada na forma de compostos orgnicos. E quando os consumidores primrios se alimentam dos seres auttrofos
O fluxo de energia unidirecional

CO2 + 2H2O

(CH2O) + O2 + H2O

(produtores), aproveitam a energia qumica presente nas molculas orgnicas ingeridas utilizando-a para realizao dos seus processos vitais e para produzir suas prprias molculas. Se estes consumidores primrios servirem de alimento para os consumidores secundrios, a energia qumica armazenada nos compostos orgnicos ingeridos ser utilizada na manuteno do metabolismo biolgico destes organismos. Esta seqncia linear de transferncia de energia segue ao longo das cadeias alimentares, terminando com a ao dos seres decompositores. Assim, o fluxo de energia em uma cadeia alimentar caracteriza-se por ser unidirecional, pois tem seu incio a partir da fixao de energia pelos seres auttrofos (produtores) e finaliza com a atuao dos decompositores. A quantidade de energia recebida pelos organismos de um determinado nvel trfico de uma cadeia alimentar sempre maior que a disponvel para os organismos do nvel seguinte. Este fato decorrente da utilizao de parte desta energia na manuteno do metabolismo biolgico, atravs do qual os seres vivos a irradiam para o meio ambiente na forma de calor, alm disso, parte do alimento ingerido pelos consumidores eliminado na forma de dejetos. Segundo alguns ecologistas cada nvel trfico recebe cerca de dez por cento da energia recebida pelo nvel anterior. Sendo assim quanto mais prximo tiver um organismo do incio da cadeia alimentar, maior ser a quantidade de energia disponvel.
A perda de energia nas cadeias alimentares

Fluxo de Energia e Matria nos Ecossistemas


quando estudamos outras cadeias alimentares como a ilustrada na figura a seguir. Alm dos organismos citados anteriormente nas diferentes cadeias alimentares, fundamental a presena de organismos denominados decompositores ou microconsumidores. Estes seres vivos representados por certas bactrias e fungos so capazes de degradar substncias orgnicas, liberando substncias inorgnicas que podem ser novamente utilizadas pelos produtores. Entretanto, por se achar implcita atuao dos decompositores, comum no representar esses organismos numa cadeia alimentar. Observe atentamente a ilustrao abaixo. Nela, os diferentes organismos servem de alimento para os decompositores.

Biologia

A CADEIA ALIMENTAR
A cadeia alimentar uma seqncia linear de seres vivos, em que possvel indicar as relaes trficas existentes num ecossistema. Assim, atravs de uma cadeia alimentar podemos analisar os caminhos percorridos pela energia e matria dentro de um ecossistema, seja ele aqutico ou terrestre. nesta forma de representao, cada espcie ocupa um determinado nvel trfico. A figura anterior ilustra claramente as relaes trficas existentes em uma cadeia alimentar. Nela podemos observar a existncia dos produtores, que so representados pelos vegetais, e diversos consumidores, que so classificados em consumidores primrios (herbvoros), consumidores secundrios (carnvoros) e consumidores tercirios (carnvoros). Analisando a figura anterior verificamos que os vegetais, atravs da fotossntese, absorvem energia luminosa e produzem alimentos que so transferidos para os consumidores primrios, ou de primeira ordem. Os consumidores primrios por sua vez, serviro de alimento para os consumidores secundrios ou de segunda ordem, que finalmente sero utilizados na dieta alimentar dos consumidores tercirios ou de terceira ordem. Contudo, importante destacar que nessa seqncia de raciocnio teremos consumidores de ordens superiores terciria,

OS NVEIS TRFICOS DE UMA CADEIA ALIMENTAR


Analisando as diferentes cadeias alimentares verificamos a existncia de diversos nveis trficos ou alimentares. Assim, o nvel trfico representa a posio que uma determinada espcie ocupa na seqncia de alimentao. Observe atentamente o esquema abaixo e analise a explicao.
O que nvel trfico?

Produtor

Fluxo de Energia e Matria nos Ecossistemas

Consumidor primrio

Consumidor secundrio

Segundo nvel trfico: corresponde a todos os animais que se alimentam dos produtores. Como por exemplo podemos citar o zooplncton que se alimenta do fitoplncton e os insetos que utilizam vegetais como fonte de alimentos. Terceiro nvel trfico: ser ocupado por animais que se alimentam s custas dos herbvoros, esses organismos sero considerados os consumidores secundrios. Como exemplos temos as aves insetvoras que se nutrem de insetos que consomem vegetais e cobras que se alimentam de ratos. Quarto nvel trfico: so representados pelos consumidores tercirios que utilizam os consumidores secundrios como fonte de alimento. Como exemplo podemos citar as cobras que se alimentam de pssaros insetvoros. importante destacar que, seguindo o raciocnio acima, teremos nveis trficos superiores, que sero ocupados por outros seres vivos. Alm disso, um determinado consumidor pode ocupar diferentes nveis trficos, como ocorre com o homem, que se alimenta tanto de vegetais como de animais, sendo por isso denominado onvoro. Desta maneira, quando o homem se alimenta de alface est ocupando o segundo nvel trfico e quando se nutre de carne bovina ocupa o terceiro nvel trfico, pois os bovinos so organismos herbvoros e ocupam o segundo nvel trfico. Os decompositores alimentam-se de todos os membros de uma biocenose, incluindo os excrementos e as partes mortas dos produtores atuando portanto na decomposio. Assim, pela definio de nvel trfico e segundo diversos autores eles ocupam diversos nveis trficos (2, 3, 4, 5 etc.). Resumidamente temos: Produtores ....................................... 1 nvel trfico Consumidor primrio ........................ 2 nvel trfico Consumidor secudrio ...................... 3 nvel trfico Consumidor tercirio ........................ 4 nvel trfico Consumidor quaternrio ................... 5 nvel trfico Decompositor ................................. 2, 3,4 nvel trfico (Fonte: MOLEN, Yara Fleury van der. ecologia. EPU)

Biologia

Consumidor tercirio

Consumidor quaternrio Os produtores ocupam o primeiro nvel trfico. Estes organismos so representados pelos organismos que realizam a fotossntese ou a quimiossintese. Na cadeia alimentar situam-se na sua base e servem de alimento para os consumidores primrios ou herbvoros. Os consumidores so os seres que vivem s custas dos produtores ou de outros consumidores e ocupam os seguintes nveis trficos:

A TEIA ALIMENTAR
O inter-relacionamento dos seres vivos de uma comunidade , no entanto, geralmente muito mais complexo do que uma simples cadeia alimentar pode nos mostrar. Na realidade, o fluxo de matria e energia que passa pelos diferentes seres vivos pode seguir diversos ou numerosos caminhos alternativos, atravs de diferentes cadeias alimentares opcionais. Assim, a teia alimentar o

conjunto de cadeias alimentares de uma comunidade. A cadeia alimentar diz respeito a um dos possveis caminhos seguidos pela energia e matria em um determinado ecossistema, enquanto a teia alimentar representa o mximo de relaes entre os componentes de uma comunidade, ou seja, o conjunto de caminhos de transferncia de energia e matria no ecossistema. Analisando o esquema verificamos que a matria e a energia da planta podem fluir para o coelho que a come, e deste para o gavio.Mas pode seguir outros rumos totalmente diferentes, como por exemplo: passar para um inseto herbvoro que se alimenta das folhas das planta; deste para a aranha, que utiliza o inseto como fonte de alimento; para o pssaro, que se nutre da aranha, e da chegar, finalmente, ao gavio, que predador desse pssaro. Portanto, so mltiplos os caminhos de uma teia alimentar.

Fluxo de Energia e Matria nos Ecossistemas


no reaproveitada, ou seja, a energia no retorna aos produtores para ser novamente utilizada. E medida que se afasta do produtor a quantidade de energia disponvel diminui. Segundo Odum, numa zona temperada, por exemplo, se um metro quadrado de vegetal produz 1,5 Kcal (quilocalorias) disponveis para os consumidores de segunda ordem tero 1,5 Kcal disponvel e os de terceira ordem apenas 0,15 Kcal de energia disponvel. J o fluxo de matria no unidirecional, pois apresenta um comportamento cclico, retornando aos produtores para ser novamente reaproveitada. Assim, a matria em um ecossistema circula de forma cclica.

Biologia

AS DIFERENAS ENTRE OS FLUXOS DE ENERGIA E MATRIA


Nas diferentes cadeias alimentares h uma contnua transferncia de matria e energia entre seus componentes, pois um se alimenta do outro.Contudo, quanto ao fluxo de energia, fundamental destacar que uma vez utilizada por um determinado organismo em seus processos vitais, ela

So conhecidas cerca de 10 mil espcies de formigas; s no Brasil j foram registradas aproximadamente 2 mil espcies. Formigas e cupins so muito importantes para o equilbrio biolgico dos ecossistemas em que vivem. Esses insetos revolvem a terra, aumentam a aerao do solo e, construindo tneis, favorecem a drenagem de gua no solo; alm disso, aumentam-lhe a fertilidade, ao levar para seus ninhos detritos orgnicos diversos. Mas esses insetos podem tambm causar prejuzos aos interesses humanos. Os cupins, por exemplo, so capazes de se instalar nas fundaes de construes civis

e, a partir da, dispersar-se, num processo em que podem destruir a fiao eltrica de um prdio e perfurar concretos e tijolos, alm de outros danos materiais. Mas a intensa proliferao de cupins, em certas localidades, deve-se principalmente aos desequilbrios ambientais deflagrados pela ao humana. A devastao de matas naturais e o uso indiscriminado de pesticidas so alguns dos fatores que contribuem para a reduo populacional de tamandus, lacraias, cobras, lagartos e pssaros diversos. Sabe-se que esses animais compem a lista representativa dos predadores de cupins. (Biologia - Paulino - editora tica)

Em uma comunidade so encontrados os seguintes organismos: capim, lagartas, rvores, abelhas, sapos e ratos. Quantos nveis trficos so ocupados por esses organismos? Explique.

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Soluo:

Trs nveis trficos, pois capim e rvores pertencem ao primeiro nvel trfico; abelhas e lagartas e ratos pertencem ao segundo nvel trfico (consumidor primrio); e sapos pertencem ao terceiro nvel trfico (consumidores secundrios).

Fluxo de Energia e Matria nos Ecossistemas

Biologia

01 a) b) c) d) e) 02

Considerando o fluxo de energia num ecossistema, podemos afirmar que: medida que nos afastamos do produtor, o nvel energtico aumenta. O produtor o nvel trfico que apresenta o maior contedo de energia. A energia que sai de um organismo volta num outro organismo. A energia apresenta um fluxo multidirecional. A energia tem fluxo cclico. Tendo em vista o conceito de cadeia alimentar, em qual dos casos haver menor perda de energia armazenada na soja: quando uma populao humana come soja, ou quando come carne porco alimentado com soja? Explique. Qual a diferena bsica entre fluxo de energia e de matria atravs do mundo vivo? Define-se uma cadeia alimentar como uma sucesso de elos, representando cada um deles um tipo de ser vivo; os seres de um elo comem o anterior e so comidos pelos do seguinte. Assim, indique qual a cadeia correta: carnvoro pequeno carnvoro grande herbvoro saprfitas produtor primrio saprfitas carnvoro pequeno carnvoro grande herbvoro produtor primrio herbvoro produtor primrio carnvoro grande carnvoro pequeno saprfita produtor primrio carnvoro pequeno carnvoro grande saprfita herbvoro produtor primrio herbvoro carnvoro pequeno carnvoro grande saprfita. O esquema abaixo representa as inter-relaes de componentes de uma comunidade. De acordo com a posio que ocupam no esquema, se I representar os vegetais clorofilados, III ser:

a) b) c) d) e) 06

herbvoro ou carnvoro herbvoro ou decompositor carnvoro ou parasita decompositor ou parasita carnvoro ou decompositor Analise a teia alimentar abaixo:

03 04

a) b) c) d) e) 05

Suponha nessa comunidade a introduo de uma espcie que se alimenta de pssaros. a) b) A que nvel trfico pertencer essa nova espcie? Com a introduo dessa nova espcie na comunidade, o que poder ocorrer com as populaes de insetos e aranhas? Monte uma cadeia alimentar numa populao de esquims, levando em conta que na regio em que vivem no se desenvolvem plantas terrestres. Determine quem : produtor; consumidor primrio; consumidor secundrio; consumidor tercirio

07

a) b) c) d)

01 a) b)

(PUC - RJ) Na Natureza, uma cadeia alimentar no pode ter mais de quatro ou cinco elos. Essa afirmao possvel porque: Quanto maior o nmero de elos, maior a energia da fotossntese. Quanto maior o nmero de elos, maior o nmero de indivduos.

c) d) e)

Quanto menor o nmero de elos, maior a atividade respiratria. Um grande nmero de elos armazena um excesso de energia. A cada elo a quantidade de energia diminui.

Biologia

02

a) b) c) d) e) 03

algas e protozorios fungos e brifitas bactrias e algas fungos e bactrias brifitas e algas

(CEFET - PR) Sabe-se que o solo da Amaznia pouco profundo e pobre mas, mesmo assim, consegue nutrir rvores de grande porte. Entende-se hoje que isto devido rpida decomposio de matria orgnica tal como folhas, galhos, troncos, etc. Os organismos, responsveis pela decomposio da matria orgnica so:

Fluxo de Energia e Matria nos Ecossistemas


04 a) b) c) d) e) 05 I. II. III. (UFSCAR - SP) Nos sistemas de gua doce em geral, os principais organismos produtores so representados por:

animais bentnicos zooplncton fitoplncton ncton vegetao marginal

(UEM - PR) Leia o texto abaixo com ateno.

Um ecossistema estvel de gua doce apresenta uma srie de organismos inter-relacionados. Nesse ambiente pode-se encontrar desde seres microscpicos como bactrias e componentes do fitoplncton e do zooplncton, at microorganismos como insetos, peixes e plantas superiores enraizadas ou no. Nesse ecossistema o fitoplncton serve de alimento para todos os animais e o zooplncton consumido por insetos e peixes. Os insetos, por sua vez, so predados pelos peixes. Assinale a(s) alternativa(s) correrta(s) relacionada(s) ao ecossistema acima descrito.

pacas e pres cabras e gavies gramneas e arbustos

(UNIUBE - MG) Numa regio ocorrem:

a) b) c) d) e) 06

I, II e III I, III e II II, III e I III, I e II III, II e I

Os produtores, consumidores primrios e consumidores secundrios esto representados respectivamente, na ordem:

01. Dentre os organismos citados apenas as plantas superiores so produtores. 02. O ecossistema est em desequilbrio, pois h muitos consumidores para poucos produtores. 04. Os peixes podem ser consumidores de primeira, segunda e terceira ordens. 08. No ecossistema descrito h insetos carnvoros e insetos consumidores de primeira ordem. 16. O sistema est em desequilbrio, pois no h decompositores. 32. A competio entre os insetos e os peixes pelo zooplncton certamente levar extino de um dos grupos. Soma ( )

a) b) c) d) e) 07 a) b) c) d) e)

consumidor primrio decompositor consumidor secundrio produtor consumidor tercirio

(ARARAS - SP) A harpia ou gavio-de-penacho (Thrasaetus harpya) a maior e mais vistosa ave de rapina das matas brasileiras, alimentando-se de macacos, mutuns e outras aves da mata. Um parasita que se alimente do sangue da harpia deve ser classificado como:

os representantes do zooplncton os representantes do fitoplncton todos os representantes planctnicos os fungos e as bactrias os produtores e os decompositores

(UFJF - MG) Numa teia alimentar, os organismos capazes de fotossintetizar so:

(PUC - RS) O esquema ao lado, de uma teia ou rede alimentar, permite identificar o nmero 5 como: a) b) c) d) e) produtor consumidor primrio consumidor secundrio decompositor consumidor tercirio

Os nveis trficos de uma cadeia alimentar podem ser representados quantitativamente atravs das pirmides alimentares. Em sua base so representados os produtores e, a seguir, em direo ao vrtice superior, os consumidores, pela ordem de transferncia energtica.

REPRESENTAES QUANTITATIVAS DE UMA CADEIA ALIMENTAR

Os nveis trficos de uma cadeia alimentar podem ser representados quantitativamente atravs das pirmides ecolgicas. A idia de construir pirmides partiu do eclogo ingls C. Elton que, em 1927, criou representaes grficas, cujos objetivos principais eram de facilitar a comunicao entre os pesquisadores e permitir uma melhor representao de seus dados. Nas pirmides cada retngulo indica um nvel trfico, ficando na base o produtor e o seu comprimento proporcional quantidade de uma das seguintes variveis: nmero de indivduos, biomassa ou energia. Determinando, com isso, a existncia de trs tipos de pirmides, conforme estudaremos a seguir:

PIRMIDE DE NMEROS
Na pirmide de nmeros representada apenas a quantidade de organismos em cada nvel trfico, sem levar em conta a massa e a quantidade de energia transferida atravs da cadeia alimentar. Cada nvel trfico representado por retngulos da mesma altura, cujo comprimento proporcional ao nmero de indivduos.A pirmide de nmero mostra quantos indivduos so necessrios para manter a vida da populao do nvel trfico seguinte.

Para determinar o formato da pirmide de nmeros necessrio um conhecimento prvio do tipo de cadeia alimentar, ou seja, se a cadeia de predadores ou de parasitas, pois nas cadeias alimentares constitudas por predadores o nmero de indivduos diminui de um nvel trfico para outro. Assim, a pirmide assume a forma de "tringulo" com um dos vrtices voltados para cima. Vejamos o exemplo: capim vedo campeiro ona

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As Pirmides As Pirmides

Biologia

o numero de organismos : capim - 45 mil touceiras veado-campeiro - 60 indivduos ona - 1 indivduo Assim, a forma da pirmide ser:

J nas cadeias alimentares de parasitas, h um grande nmero de parasitas para cada hospedeiro, e o nmero de indivduos aumenta medida que se passa de um nvel para outro. Assim, a pirmide de nmeros tem a forma de "tringulo" com um dos vrtices voltados para baixo. Vejamos o exemplo: rvore pulges protozorios nmero de indivduos: rvore - 1 pulges - 400 protozorios - 20.000 Assim a foram da pirmide ser:

H tambm certas pirmides que assumem um formato diferente dos anteriormente, como ocorre em certas alimentares cujos consumidores primrios herbvoros pequenos e numerosos, por exemplo, insetos que se alimentam de uma grande rvore e so consumidos por predadores, tais como aves que, numericamente, devem ser menores que suas presas. rvore insetos aves E a pirmide ser representada:

A pirmide de biomassa representa a quantidade de matria orgnica "viva" ou biomassa (peso seco por unidade de rea) presente em cada nvel trfico. Este tipo de pirmide pode ser expressada pela unidade usada para biomassa: massa/rea. Em geral, a biomassa dos produtores deve ser maior que a dos herbvoros e a biomassa dos herbvoros deve ser maior do que a dos carnvoros. Isso resulta em uma pirmide com vrtice para cima, como podemos analisar nos exemplos a seguir: Em um recife de coral observamos os seguintes valores para as biomassas dos diferentes nveis troficos da comunidade: Produtores = 726 g/m2 Consumidores primrios = 132 g/m2 Consumidores secundrios = 11g/m2 Assim, a pirmide de biomassa ser:

multiplicao rpida, pequeno acmulo de matria orgnica, e so rapidamente consumidas pelos herbvoros (zooplncton), que acumulam a biomassa. Isso faz com que as pirmides que representam os ambientes aquticos apresentem em sua base menor biomassa do que a do nvel trfico superior, ou seja, a pirmide de biomassa para esses ecossistemas aquticos invertida. Assim, a base muito menor que a estrutura que ela suporta.

As Pirmides

Biologia

PIRMIDE DE ENERGIA
A pirmide de energia representa de maneira mais adequada a quantidade de energia (em kcal) em cada nvel trfico, num dado instante. Nela observamos o gasto energtico nos processos fisiolgicos e metablicos dos organismos que ocupam os diferentes nveis trficos, e a quantidade de energia disponvel em cada nvel trfico de uma cadeia alimentar. Como a energia inevitavelmente "perdida" (na forma de calor) ao passar de um nvel trfico, essa pirmide nunca pode ser invertida e a largura de cada nvel representa a quantidade de energia disponvel para o nvel trfico seguinte.

Entretanto, em alguns ecossistemas, como lagos e oceanos, os produtores esto representados principalmente por algas microscpicas (fitoplncton), caracterizadas por ciclo de vida curto, apresentando alta produtividade,

ALENCAR ASSINA MP E LIBERA SOJA TRANSGNICA


Medida autoriza plantio para esta safra, mas veda comrcio de sementes; produtor ter de assinar compromisso. Gabriela Athias, de Braslia, e Andr Soliani, de Recife, escrevem para a "Folha de SP": Depois de trs dias de indeciso, o presidente interino, Jos Alencar, assinou ontem noite a medida provisria que libera o plantio de soja transgnica na atual safra, que comea em outubro. A MP vale para todo o pas. A liberao apenas para a safra deste ano, e a colheita s poder ser vendida at 31 dezembro de 2004. Apesar de liberar o plantio, o texto da medida probe o comrcio de sementes transgnicas. S podero plantlas os produtores que j as tm. A medida prev ainda que os agricultores que plantarem o produto sero responsveis por indenizaes e reparaes em caso de danos ao ambiente ou a terceiros. A medida provisria prev ainda que os compradores de soja transgnica tero a mesma

responsabilidade. Essa responsabilidade independe 'da existncia de culpa'. O texto fala em 'adquirentes' do produto e no especifica se se trata apenas de revendedores do produto ou tambm de consumidores. Depois de dezembro do ano que vem, o estoque de sementes e gros geneticamente modificados ainda em mos dos agricultores tero de ser obrigatoriamente incinerados. A MP tenta impor vrias barreiras comercializao de sementes. A primeira restrio geogrfica. Embora tenha validade nacional, a medida d poderes ao Ministrio da Agricultura para excluir alguns Estados (nos quais nunca se verificou a presena de soja transgnica) do alcance da MP Essa excluso seria feita por meio de portaria. Os . produtores tambm sero responsveis por danos causados plantao de soja orgnica que vier a ser contaminada pelos gros transgnicos. As sementes remanescentes depois de 2004 tero que ser incineradas. Os locais onde o produto foi armazenado tero de passar por uma 'completa limpeza' para recebimento da safra de 2005. A inovao da MP em relao lei 10.688 de junho de 2003, que tambm trata da soja transgnica, a criao de um Termo de Responsabilidade e Ajustamento de Conduta.

As Pirmides
Por meio desse documento (que estar disponvel nas agncias dos Correios, do Banco do Brasil e da Caixa Econmica Federal), o produtor ter de identificar-se e informar ao governo que pretende plantar soja transgnica. Isso poder facilitar a cobrana de royalties pela empresa Monsanto, que vende as sementes de soja transgnica. Sobre esse assunto, a MP diz que o produtor de soja transgnica dever arcar com 'eventuais direitos de terceiros'. Produtores que no assinarem esse termo no podero obter financiamento de bancos oficiais. O texto da medida no explica como as autoridades iro fiscalizar as plantaes para assegurar o cumprimento da lei. Produtores que forem flagrados plantando transgnicos sem que tenham assinado o Termo de Responsabilidade sero multados em R$ 16.110,00. Esse documento -que ficar guardado com o produtortem de ser assinado, no mximo, at 30 dias aps a edio da MP- prevista para hoje. A MP informa que o governo enviar um Projeto de Lei ao Congresso regulamentando o plantio e comercializao de transgnicos. No h informao sobre quando isso ocorrer. O governo proibiu expressamente o plantio de sementes geneticamente modificadas em territrio indgena, reas de conservao (caso do pantanal, por exemplo) e em reas de manancial de gua potencialmente utilizvel para abastecimento pblico. O Ministrio do Meio Ambiente tambm definir, por meio de portaria, outras reas em que o plantio de transgnicos poder ser proibido. O governo decidiu criar uma comisso de acompanhamento interministerial para supervisionar o cumprimento da medida. O texto da MP foi acompanhado por uma exposio de motivos, assinado pelo ministro interino da Casa Civil, Swedenberger Barbosa. Nela, informa que a falta de regulamentao dos transgnicos no Brasil uma herana do governo passado. Alm disso, admite que no h como barrar por completo o plantio da soja transgnica aps dezembro de 2004, apenas desestimul-lo. Segundo ele, a MP s estabelece 'medidas de desestmulo continuidade da situao'. (Folha de SP 26/9) ,

Biologia

01

Considere a seguinte afirmao: Uma roseira parasitada por um grupo de pulges que so caados por joaninhas; estas, por sua vez, servem de alimento a passarinhos. Esquematize essa cadeia alimentar numa pirmide de energia.

01

Uma nica rvore pode servir de alimento para um grande nmero de parasitas, por exemplo, insetos. Cada um desses insetos pode estar sendo igualmente parasitado por muitos protozorios. Represente a seqncia desses organismos de acordo com o nvel trfico que ocupam na cadeia alimentar. Como seria a forma dessa pirmide? Ela teria pice para cima ou seria invertida? Uma rvore parasitada por pulges. Estes insetos so caados por pequenos besouros, as joaninhas que, por sua vez, servem de alimento a passarinhos. Represente a seqncia desses organismos, de acordo com o nvel que ocupam na cadeia alimentar. Represente essa cadeia alimentar por uma pirmide de nmeros.

a) b) 02 a) b)

4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Soluo:

03

O diagrama abaixo uma pirmide de energia.

a) b)

O que representa a largura de cada nvel do diagrama? Por que a largura de um nvel no pode ser maior que a do nvel abaixo dele?

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04

Num levantamento dos organismos vivos de um ecossistema lacustre, obtiveram-se dados que permitiriam construir uma pirmide de biomassa como a representada abaixo:

As Pirmides
b) c) d) e) 06 energia alimentar consumida por cada organismo. ao nvel trfico dos grupos de organismos na comunidade energia consumida por cada organismo da comunidade ao tamanho de cada uma das comunidades representadas Quando sabemos qual o nmero de indivduos de cada nvel trfico de uma cadeia alimentar, podemos representar cada um desses nveis por um retngulo, cujo comprimento seja proporcional ao nmero de indivduos. Com base na pirmide abaixo responda:

Como se explica o padro dessa pirmide? 05 Considere a seguinte pirmide de nmeros, que representa uma cadeia alimentar:

O retngulo que representa cada nvel da cadeia diretamente proporcional: a) ao tamanho das populaes de cada organismo na comunidade.

Esse esquema representa uma cadeia de predadores ou de parasitas? Por qu? 07 Qual o significado dos decompositores num ecossistema?

01

(UFSC) A pirmide de nmeros abaixo representada diz respeito estrutura trfica de um determinado ecossistema:

Qual das seguintes cadeias alimentares corresponde considerada? a) b) c) d) e) 03 bananeira larva de mosca protozorio capim capivara ona alga microcrustceo peixe milho rato gavio capim coelho vrus Em campos prximos a banhados vivem bandos de pres que, noitinha, saem para se alimentar de capim tenro; a pre parasitada por centenas de pulgas que vivem entre plos, e as pulgas, por sua vez, so parasitadas por milhares de bactrias. A pirmide de nmeros que representa esta cadeia alimentar :

Assinale a seqncia correta de organismos que corresponde seqncia crescente de algarismos romano da pirmide: a) b) c) d) e) 02 gramneas, sapos, gafanhotos, gavies, cobras. gavies, cobras, sapos, gafanhotos, gramneas. gavies, gafanhotos, gramneas, sapos, cobras. gramneas, gafanhotos, sapos, cobras, gavies. gramneas, gafanhotos, gavies, cobras, sapos. (UNIP - SP) Considere a seguinte pirmide de nmeros: a)

As Pirmides
b) 05

(FGV - SP) Considere a seguinte pirmide de nmeros:

Biologia

c)

Essa pirmide foi representada a partir de uma cadeia de: a) b) c) d) e) 06 predadores parasitas decompositores competidores epfitas (UCSAL - BA) A figura abaixo esquematizada a pirmide de energia de uma teia alimentar constituda por plantas, herbvoros, carnvoros de pequeno porte, carnvoros de grande porte e decompositores.

d)

e)

Nesse esquema, IV representa: (UEL - PR) Considere a pirmide de nmeros abaixo: a) b) c) d) 07 Assinale a alternativa da tabela abaixo que corresponde pirmide representada. Produtor a) b) c) d) e) capinzal milharal rvore capinzal fitoplncton Consumidor primrio cabras ratos girafas carneiros zooplncton Consumidor secundrio homens gavies piolhos carrapatos peixes a) b) c) d) e) as plantas plantas e carnvoros de pequeno porte carnvoros de grande porte e decompositores os decompositores (CESGRANRIO) Numa cadeia trfico, a energia qumica armazenada nos compostos orgnicos de seus produtores transferida para os demais componentes da cadeia. A experincia comprova que essa energia ao passar de um nvel trfico para outro: aumenta rapidamente diminui gradativamente toda consumida permanece inalterada aumenta lentamente

04

As Pirmides

Biologia

(UFRN) Considere a seguinte cadeia alimentar: rvore herbvoros parasitas dos herbvoros Qual das seguintes pirmides de nmeros corresponde cadeia considerada? a)

c)

d)

b)

e)

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Os Ciclos Biogeoqumicos Os Ciclos Biogeoqumicos


O fluxo de energia unidirecional, exigindo uma fonte de energia externa ao ecossitema. J o fluxo de matria cclico, ou seja, aps a ao dos decompositores, a matria retornar para os produtores.
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Biologia

O CICLO DA GUA

A gua representa a substncia inorgnica encontrada em maior quantidade nos organismos vivos e representa o composto inorgnico mais abundante presente na biosfera. Da a inexistncia de vida, como a conhecemos, na ausncia absoluta de gua. Esta substncia inorgnica encontra-se nos estados lquido, slido e gasoso. E, segundo os especialistas, o volume total de gua em seus trs estados fsicos estimado em aproximadamente 1,5 bilho de quilmetros cbicos. Para compreendermos os caminhos percorridos pela gua tanto no meio geolgico quanto no meio biolgico devemos analisar detalhadamente o seu ciclo, que ser descrito a seguir: A gua presente nos corpos hdricos, tais como mares, rios e lagos e na superfcie dos solos, sofrem um processo de evaporao pela ao da radiao solar, passando para a atmosfera sob a forma de vapor. O vapor de gua, sofrendo resfriamento, condensa-se na forma de nuvens, que ento devolvem a gua para a superfcie terrestre na forma de chuvas, neblina, neve ou granizo. Ao voltar para a superfcie do solo a gua infiltra-se pelos poros do terreno ou de, alm de renovar (abastecer) os lenis freticos ou subterrneos, fica disponvel para as plantas, que a retiram do solo atravs de suas razes. Outro aspecto importante reside no fato de que parte da gua presente na superfcie do solo escoa e abastece os corpos hdricos. As plantas aps retirarem a gua do solo, utilizam parte dessa gua nos seus processos biolgicos como, por exemplo, na fotossntese. E a outra poro ser devolvida para a atmosfera atravs da transpirao, gutao e respirao. A participao dos vegetais no ciclo da gua muito importante, pois eles aceleram a renovao da gua atravs da evapotranspirao que ocorre na superfcie foliar. J os animais, por sua vez, bebem gua e a ingerem quando se alimentam de plantas ou de outros animais. Parte da gua absorvida pelos animais devolvida para atmosfera atravs da transpirao, mico, respirao e fezes. Parte da gua absorvida pelos animais e vegetais incorporada aos seus tecidos e s retorna ao meio ambiente pela ao dos seres decompositores.

O carbono componente fundamental da matria orgnica, sendo o constituinte bsico de todos os organismos, representando assim um elemento qumico essencial para a vida. Na natureza, o carbono utilizado pelos seres vivos encontra-se na forma de gs carbnico (CO2), presente na atmosfera ou dissolvido nas guas. No ciclo do carbono os organismos auttrofos, principalmente atravs da fotossntese, captam o gs carbnico (dixido de carbono) utilizando-o na produo de matria orgnica. Parte de carbono incorporado pelos seres auttrofos passa a constituir a biomassa desses organismos, que poder ser consumida e incorporada biomassa dos seres hetertrofos ao longo da cadeia alimentar. Durante o processo respiratrio dos organismos auttrofos e hetertrofos ocorre oxidao da matria orgnica e liberao do carbono assimilado na forma de gs carbnico. A matria orgnica das plantas e dos animais mortos utilizada na nutrio dos seres decompositores, possibilitando o retorno do carbono, tambm na forma de gs carbnico para o meio. Em certas condies a matria orgnica pode no ser totalmente degradada pelos organismos decompositores, sofrendo transformaes qumicas e permanecendo no subsolo na forma de depsitos fosseis, como carvo e petrleo. Quando queimados, esses combustveis fosseis liberam CO2, devolvendo atmosfera tomos de carbono que h milhes de anos compunham tecidos vivos. O homem, pela queima crescente destes combustveis fosseis, vem aumentando a quantidade do gs carbnico atmosfrico. Segundo os especialistas, a concentrao de gs carbnico do ar aumentou nesses ltimos 100 anos de 0,029% para cerca de 0,04% da composio atmosfrica. E este aumento sistemtico na concentrao de gs carbnico na atmosfera poder trazer conseqncias muito srias para o nosso planeta. A anlise do ciclo do oxignio complexa, uma vez que este elemento qumico utilizado e liberado pelos seres vivos em diferentes formas de combinao. Este elemento encontrado na forma gasosa O 2, na atmosfera ou

O CICLO DO CARBONO

O CICLO DO OXIGNIO

dissolvido nas guas, associado ao carbono, constituindo o gs carbnico (CO2), ou ainda associado ao hidrognio na forma de gua (H2O). Seres auttrofos e hetertrofos o O2 utilizado na respirao aerbia. Durante esse processo, os tomos de oxignio se combinam com tomos de hidrognio, formando molculas de gua, segundo a seguinte equao: A gua formada durante a respirao denominada gua metablica. Parte das molculas de gua produzidas durante a respirao celular so eliminadas para o meio externo, por meio da transpirao, excreo das fezes ou atravs da respirao dos seres vivos. Uma outra parcela das molculas de gua so utilizadas no metabolismo, ou seja, fornecem oxignio e hidrognio para a sntese de matria orgnica. Os tomos de oxignio incorporados matria orgnica so liberados para o meio como gua e gs carbnico nos processos de queima de matria orgnica como a respirao e a decomposio. Durante o processo fotossinttico, as molculas de gua so quebradas liberando oxignio para o meio, enquanto o CO2 fixado na forma de compostos orgnicos, que aps a respirao e decomposio devolvero tomos de oxignio para a atmosfera na forma de gua e gs carbnico. Assim, o metabolismo dos seres vivos promove uma troca constante dos tomos de oxignio entre a molculas de oxignio, gs carbnico e gua, levando a um ntimo relacionamento entre os ciclos do oxignio e do carbono.

Biologia

processos bioqumicos celulares, tais como a produo de aminocidos que serviro de matria prima para a sntese de protenas.

Os Ciclos Biogeoqumicos

BOM SABER

O CICLO DO NITROGNIO

O elemento qumico nitrognio participa da constituio das molculas de clorofila, das molculas de protenas e das bases nitrogenadas dos cidos nuclicos, sendo, portanto, indispensvel continuidade da vida. O nitrognio na forma molecular N2 constitui cerca de 78% da composio do ar atmosfrico, entretanto, apesar de estar presente em grande quantidade, a grande maioria dos seres vivos no consegue utilizar o nitrognio na forma N2. Assim, o nitrognio passa por um conjunto de transformaes que podem ser resumidas em uma srie seqencial de reaes denominadas ciclo do nitrognio, que ser descrito a seguir: O nitrognio atmosfrico ou dissolvido em gua pode ser fixado por algas cianofceas (atualmente denominadas cianobactrias) do gnero Anabaena e Nostoc, por bactrias de vida livre no solo, como as bactrias do gnero Azotobacter e Clostridium, pela bactria prpura fotossintetizante do gnero Rhodospirilium e por bactrias do gnero Rhizobium que, associadas s razes de leguminosas (feijo, soja, ervilha etc.), fixam o nitrognio molecular N2 transformando-o em amnia (NH3), que pode ser aproveitada por alguns vegetais. Mas a forma mais largamente empregada o nitrato, um nion trivalente (NO3-). Estes compostos nitrogenados so utilizados nos
A fixao do nitrognio

Algumas espcies de bactrias pertencentes ao gnero Rhizobium vivem em ntima associao com as razes de certas plantas, principalmente as leguminosas, como o feijo, ervilha, soja, etc. As bactrias que vivem nos ndulos radiculares realizam a fixao do nitrognio e, graas a associao, as leguminosas tm importante papel na nutrio animal e na agricultura. Na nutrio animal estes vegetais representam uma razovel fonte de protenas. E na agricultura, elas suprem o solo com nitrognio que foi fixado pelas bactrias que vivem nos ndulos de suas razes. Assim, o cultivo alternado de leguminosas com outros vegetais, por exemplo, milho, fundamental para evitar o empobrecimento do solo, pois se de um lado as no leguminosas esgotam o nitrognio do solo, as leguminosas garantem a sua reposio. A prtica de alternar os vegetais anteriormente citados, denominada rotao de cultura. Alm disso, as leguminosas podem ser usadas na adubao verde, que consiste em enterr-las no local de plantio, aps a colheita. Essa prtica fornece pela decomposio um solo rico em compostos nitrogenados. Como o processo de decomposio lento, o adubo verde fornece uma verdadeira camada protetora do solo.
A Ao dos Decompositores

A matria orgnica dos organismos vivos, por ocasio de sua morte, bem como seus resduos nitrogenados, sofrem ao dos organismos decompositores, que promovem a transformao dos compostos nitrogenados em amnia ou on amnio (NH+4). Esse fenmeno denominado amonificao. Ex.: desaminao da alamina.
A Nitrificao

A amnia ento transformada em nitratos (NO 3) por ao das bactrias nitrificantes. Este processo denominado nitrificao e ocorre em duas etapas: Inicialmente, bactrias quimiossintetizantes do gnero Nitrosomonas transformam a amnia em nitrito. Esse processo opera em condies aerbias e denominado nitrosao. Os nitritos so txicos para as plantas e no podem acumular-se no solo e, para isso, importante que seja eficiente a segunda etapa. Esta segunda etapa consiste na converso do nitrito em nitratos, e ocorre por ao de bactrias do gnero Nitrobacter. Essa segunda etapa opera

Os Ciclos Biogeoqumicos

em condies aerbias, sendo denominada nitratao. Os nitratos so absorvidos pelos vegetais e utilizados em seus processos bioqumicos.

A DESINITRIFICAO OU DENITRIFICAO
O ciclo do nitrognio completa-se pela ao das bactrias desnitrificantes ou denitrificantes. Essas bactrias (do gnero Pseudomonas, por exemplo) em condies anaerbicas transformam a amnia (NH3) ou os nitratos (NO3) em nitrognio molecular (N2).

Biologia

A CAMADA DE OZNIO: UM FILTRO NATURAL AGREDIDO


A camada de oznio uma faixa gasosa situada na estratosfera, entre cerca de 15 e 45 quilmetros acima da superfcie terrestre. Apesar de muito rarefeito na estratosfera, o gs oznio (O3) capaz de filtrar o excesso da radiao ultravioleta que incide sobre a Terra, atuando como um verdadeiro escudo protetor. Nos ltimos anos, inmeras equipes cientficas vm denunciando a sistemtica corroso da camada de oznio, como conseqncia da liberao de poluentes para a atmosfera. Entre eles est o CFC ou clorofuorcarbono, tambm conhecido como gs freon. Esse gs tem sido usado na indstria de refrigerao (geladeiras e arescondicionados). Alm do CFC, outros gases, como os xidos de

nitrognio, liberados principalmente por avies a jato e automveis, exercem efeito destrutivo sobre a camada de oznio. Pesquisas recentes indicam que a destruio do oznio dever resultar numa considervel alterao do clima da Terra. A maior incidncia da radiao ultravioleta sobre a superfcie terrestre dever provocar um aumento na taxa de manutenes nos seres vivos, elevando, por exemplo, o nmero de casos de cncer de pele no ser humano. A radiao ultravioleta tambm dever afetar a produtividade de inmeras culturas agrcolas e comprometer seriamente a atividade do fitoplncton, com reflexos evidentes sobre as cadeias alimentares dos ecossistemas terrestres e aquticos. (BIOLOGIA - Paulino - editora tica)
Conseqncias da destruio da camada de oznio

A rotao de culturas aumenta a produtividade dos campos, especialmente quando, entre plantios sucessivos de vrias espcies, intercalam-se cultivos de leguminosas. Qual o fundamento cientfico dessa tcnica agrcola?

01

"Joana Dobereiner uma agrnoma cujas pesquisas no Brasil com bactrias associadas com plantas resultam em uma economia de milhes de reais devido reduo na quantidade de adubo utilizada na ltima safra de soja." (Revista Veja, 1996) Com base nos seus conhecimentos responda: Qual o nutriente que est sendo suprido por essas bactrias?

a)

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Soluo:

Presena de bactrias fixadoras de nitrognio nas razes das plantas leguminosas, que aumentam o teor desse elemento no solo.

b) c) d) e)

Considerando o ciclo desse nutriente, explique como ele retorna atmosfera. Qual a importncia das bactrias nitrificantes no ciclo desse nutriente? Em que rgo da planta ocorre associao com bactrias? Quais so os microorganismos capazes de realizar a fixao desse nutriente, presente em grande quantidade na atmosfera, mas que no pode ser utilizado diretamente pela maioria dos seres vivos?

Biologia

02

Um agricultor resolveu utilizar uma pequena parte de seu terreno para o plantio do feijo e a maior parte para o cultivo de milho. Colheu um pouco de feijo mas o milho no produziu praticamente nada. Consultou um tcnico que lhe sugeriu, aps a anlise do solo, que plantasse no terreno uma leguminosa no comestvel, conhecida como "feijo-de-porco". Essas plantas, depois que dessem frutos, deveriam ser cortadas e misturadas com a terra, pensando no plantio do milho no ano seguinte. Por que o tcnico sugeriu que ele plantasse uma leguminosa e por que a planta, depois de cortada, deveria ser incorporada ao solo? Num aqurio, onde haja plantas clorofiladas, animais e decompositores, o dixido de carbono eliminado como produto de excreo: por todos esses organismos apenas pelos animais e pelos decompositores apenas pelos animais e pelas plantas apenas pelas plantas e pelos decompositores apenas pelos animais Significa: NH3 + O2 (NO2) + H2O + energia

06

O esquema abaixo representa o ciclo simplificado do carbono.

Os Ciclos Biogeoqumicos

03 a) b) c) d) e) 04 a) b) c) d) e) 05 I. II. III. IV.

Assinale a alternativa que situa corretamente o fitoplncton e o zooplncton nesse ciclo. a) b) c) d) e) 07 Fitoplncton I II II I, II I, II zooplncton II I I, II I II

O esquema abaixo representa, de forma simplificada, os ciclos do carbono e do oxignio.

Etapa do ciclo do nitrognio onde atuam as Nitrosomonas. Etapa da produo de nitratos em que atuam as Nitrobacter. O resumo do processo total de nitrificao. Etapa do ciclo do nitrognio chamada desnitrificao. Amonizao. Considere os seguintes processos: Fotossntese Respirao aerbica dos animais Respirao dos decompositores Oxidao completa dos combustveis Contribuem para aumentar o teor de CO2 da atmosfera apenas: Pode-se afirmar corretamente que: a) b) c) d) e) Plantas clorofiladas e fungos realizam exclusivamente o processo indicado por II. Plantas clorofiladas e animais realizam, respectivamente, os processos I e II. Animais realizam apenas o processo I e plantas clorofiladas realizam os processos I e II. Fungos e bactrias realizam os processos I e II. Fungos realizam apenas o processo II e bactrias realizam os processos I e II.

a) b) c) d) e)

I e III II e IV I, II e III I, II e IV II, III e IV

Os Ciclos Biogeoqumicos

Biologia

01 1) 2) 3)

(VUNESP) Leia as afirmaes abaixo: As bactrias do gnero Nitrosomonas oxidam a amnia, transformando em nitrato (NO3-). Na transformao de nitrato em N2 (nitrognio atmosfrico) esto envolvidas bactrias desnitrificantes. Nos ndulos das razes das leguminosas encontramos bactrias do Gnero Rhizobium que retiram o N2 do ar e o transformam em amnia. Indique a alternativa correta: As proposies 1 e 2 esto corretas. As proposies 2 e 3 esto corretas. As proposies 1 e 3 esto corretas. As proposies 1, 2 e 3 esto corretas. A proposio 2 est correta. (MACKENZIE - SP) Uma caracterstica presente nas cianofceas (atualmente denominadas cianobactrias) e em algumas bactrias que as diferem dos demais seres vivos a capacidade: De transformar nitratos em nitrognio atmosfrico. De fixar nitrognio atmosfrico. De transformar nitritos em nitratos. De se fixar nas razes das leguminosas. De decompor compostos nitrogenados. (UNI - RIO) As chamadas bactrias fixadoras das razes de certas leguminosas so teis agricultura porque atuam sobre o solo, contribuindo para: aumentar a acidez facilitar o arejamento revolver a terra enriquece-lo com sais nitrogenados eliminar o humo. (ARARAS - SP) A rotao de culturas uma prtica utilizada freqentemente na agricultura. Um exemplo a alternncia no plantio de cana-de-acar e leguminosas, um processo que: Diminui o empobrecimento do solo, pois as leguminosas possuem bactrias fixadoras de nitrognio nas razes, que fornecem compostos nitrogenados para os vegetais. Aumenta os teores de fosfatos nos vegetais, porque as leguminosas apresentam grande capacidade de fixao de sais de fsforo no solo.

c) d) e)

Provoca maior reteno de gua no solo, devido extenso das razes das leguminosas, o que diminui a eroso do solo. Causa maior reteno de micro e macroelementos, em razo das micorrizas existentes nas razes das leguminosas. Reduz a perda das partculas de argila, pelo processo de lixiviao, pelo efeito de atrao osmtica exercido pelas razes das leguminosas, compensando os efeitos prejudiciais da cana-de-acar. (CESGRANRIO) Apesar de quase 4/5 da atmosfera serem constitudos de nitrognio, apenas alguns seres tm a capacidade de aproveitar o nitrognio em forma elementar para o seu metabolismo. Os seres vivos com essa capacidade so classificados entre: plantas verdes e fungos fungos e protozorios cianobactrias e protozorios bactrias e plantas verdes cianofceas (cainobactrias) e bactrias (UFMG) Em relao ao ciclo do nitrognio, que alternativa est errada? Algumas espcies de bactrias e de cianfitas so capazes de fixar o nitrognio da atmosfera e transforma-lo em compostos nitrogenados utilizveis pelo mundo biolgico. Para sintetizar seus aminocidos e outros compostos orgnicos nitrogenados, as plantas verdes retiram do ambiente o nitrognio principalmente na forma de nitrato. Quando produtores e consumidores morrem, seus compostos orgnicos nitrogenados so transformados por certas bactrias desnitrificantes em nitratos em nitritos e esses em amnia. Certos tipos de bactrias podem transformar o nitrognio do solo, na forma de nitratos, nitritos e amnia, em nitrognio gasoso (N2) que retorna atmosfera. O nitrognio gasoso da atmosfera pode ser incorporado a compostos nitrogenados por combinao simbitica de bactrias com plantas superiores.

a) b) c) d) e) 02

05

a) b) c) d) e) 03 a) b) c) d) e) 04

a) b) c) d) e) 06 a) b) c) d) e)

a) b)

Biologia

07

(FUVEST - SP) A figura um esquema simplificado do ciclo do carbono na natureza.

nitrognio nos sistemas eucariontes, na forma de compostos nitrogenados. Isso possvel porque as bactrias fixam o nitrognio e os vegetais apresentam enzimas que usam este nitrognio para gerar um aminocido chamado glutamato. Este, por transaminao dos grupamentos nitrogenados para cadeias carbonadas, gera outros aminocidos, muitos deles essenciais aos animais, que no os sintetizam. Se quisssemos gerar uma planta que fosse ela mesma capaz de fixar o nitrognio inorgnico e sintetizar compostos nitrogenados permanentemente sem a presena de bactrias, deveramos agir de que maneira? a)

Os Ciclos Biogeoqumicos

Nesse esquema: a) b) c) d) e) 08 I representa os seres vivos em geral e II somente os produtores. I representa os consumidores e II, os decompositores. I representa os seres vivos em geral e II apenas os consumidores. I representa os produtores e II os decompositores I representa os consumidores e II os seres vivos em geral. (UFRGS) A associao entre bactrias e plantas um fenmeno que permite, em ltima anlise, a entrada de

b) c) d) e)

inserir nas clulas das razes das plantas os RNAs transportadores presentes nas bactrias e responsveis pelo processo de fixao de nitrognio. Inserir nas clulas das razes das plantas os genes responsveis pelo processo de fixao de nitrognio, presentes nas bactrias. Inserir nas clulas das razes das plantas os RNAs mensageiros, responsveis por codificar as enzimas nas bactrias. Inserir nas clulas das razes das plantas as enzimas responsveis pelo processo de fixao do nitrognio nas bactrias. Inserir nas clulas das razes das plantas os RNAs ribossmicos, responsveis pelo processo de fixao do nitrognio nas bactrias.

(UFMG) Considerando os ciclos biogeoqumicos que ocorrem na natureza, correto afirmar que: 01. A atividade dos decompositores fundamental, porque eles degradam restos orgnicos de animais e vegetais, devolvendo ao solo, gua e ao ar elementos que sero reciclados. 02. Culturas de plantas leguminosas enriquecem o solo com produtos nitrogenados porque possuem, em suas razes, ndulos que contm bactrias fixadoras do N2 atmosfrico.

04. A concentrao de O2 atmosfrico tende a diminuir, porque os seres vivos, atravs da respirao, devolvem continuadamente o CO2 atmosfera. 08. O nitrognio um elemento importante para os seres vivos porque faz parte da molcula de aminocidos, protenas e cidos nuclicos. 16. No ciclo do nitrognio participam bactrias fixadoras, nitrificadoras e desnitrificadoras.

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A Sucesso Ecolgica A Sucesso Ecolgica


As comunidades existem num estado de fluxo contnuo. Uns organismos morrem e outros nascem, de forma a tomar os seus lugares; a matria e a energia transitam continuamente atravs das comunidades. Se um determinado habitat for perturbado, a comunidade lentamente se reconstituir.
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Biologia

SUCESSO ECOLGICA

Durante a sucesso ecolgica ocorre uma sobreposio de etapas que, para fins didticos e de pesquisa, so classificadas em trs tipos: ecese, sries e clmax. Vejamos detalhadamente cada um: Ecese: formada por espcies colonizadoras ou pioneiras, que iro criar condies para o estabelecimento de novas espcies e para o aparecimento das comunidades. Como exemplos podemos citar: as cianobactrias (algas azul-esverdeadas, antigamente denominadas cianofceas) os liquens, formados pela associao de algas e fungos, capazes de se espalhar sobre rochas granticas e de provocar rachaduras e desagregao das rochas, graas s substncias cidas que eles secretam. Essas fendas permitiro a penetrao da gua,arrastando as partculas de slica que formam a areia. Assim, surgir uma fina camada de solo, onde posteriormente se instalaro diversas espcies vegetais.

as condies necessrias para o aparecimento da comunidade seguinte. Como exemplo podemos citar as ervas e arbustos que se instalam durante uma sucesso ecolgica em uma rea que foi destruda pelo fogo. Estes vegetais (ervas e arbustos) sero posteriormente substitudos pela comunidade clmax. Clmax: a comunidade clmax surge no final do processo de sucesso ecolgica. Apresenta grande estabilidade (homeostase) e se encontra em equilbrio com fatores abiticos e biticos, cllima e, principalmente, tipo de solo. E isso significa que o ecossistema atingiu sua maturidade. As comunidades clmax so durveis e, devido sua estabilidade, so capazes de reagir s mudanas ambientais, desde que estas no sejam extremamente drsticas. Um exemplo conhecido de comunidade climcia (clmax) a Floresta Amaznica. Nela, a quantidade total de matria orgnica produzida durante a fotossntese utilizada na respirao, os nutrientes que os vegetais retiram do solo acabam retornando a ele atravs da decomposio, e as variaes ambientais so atenuadas pela presena de animais e vegetais.

a) b)

Resumidamente, uma sucesso pode ser assim representada: Espcies pioneiras Sries Clmax

Bom Saber

AS TENDNCIAS DA COMUNIDADE NO PROCESSO DA SUCESSO ECOLGICA


Liquens Seres ou sries: representam as comunidades temporrias que surgem no decorrer de uma sucesso ecolgica. A ao de cada uma delas sobre o ambiente cria Durante o processo de sucesso ecolgica, partindo do estgio inicial para o clmax, ocorre o amadurecimento da comunidade, e algumas tendncias, orientadas para uma mxima organizao e estabilidade, so fortemente marcantes, tais como:

Relao entre a produo e a respirao: as comunidades pioneiras caracterizam-se por apresentar uma produo bruta de matria orgnica superior ao prprio consumo, significando que a atividade fotossintetizante supera a atividade respiratria. Deste modo, o saldo orgnico observado (produo lquida) incorporado comunidade, garantindo seu desenvolvimento em termos de aumento da biomassa. Resumidamente podemos dizer que a produo bruta (P) maior que a respirao (R), e a relao entre ambas tende a ser maior que 1. medida que a sucesso se desenvolve, o aumento da biomassa vegetal propicia um acrscimo na produo bruta da comunidade; porm o consumo tambm cresce, e de forma rpida,em relao produo bruta. Com isso, a produo lquida (produo bruta- consumo) tende a tornar-se cada vez menor, at se anular na comunidade clmax. Em sntese,podemos concluir que, nas comunidades climcias, a atividade autotrfica, praticamente se iguala heterotrfica, ou seja, a produo bruta iguala- se respirao,e a relao entre ambas tende unidade: R/P = 1.Isto significa que quase tudo que est sendo produzido est sendo consumido, e a produo lquida reduzida. Estgios iniciais Estgios climticos

homeostase cada vez maior, sendo que o mximo atingido na comunidade clmax, que tende a manter constante sua diversidade biolgica, sua biomassa e suas condies microclimticas, bem como a apresentar maior capacidade de se ajustar s mudanas fsicas, qumicas e biolgicas do meio.

A Sucesso Ecolgica

Biologia

Floresta Tropical

OS TIPOS DE SUCESSES ECOLGICAS


Existem quatro tipos principais de sucesses ecolgicas: primrias, secundrias, autotrficas e heterotrficas. So as que se instalam em regies que nunca foram habitadas. Em outras palavras, a sucesso primria ocorre depois que uma rea deserta submetida colonizao como acontece quando a pedra ou o barro ficam expostos com o recuo de uma geleira devido a um desmoronamento, ou um novo banco de areia depositado por uma modificao nas correntes martimas, ou uma nova ilha criada por emergncia vulcnica, ou uma lagoa recmformada transformada gradualmente em uma floresta. Vejamos detalhadamente alguns exemplos: a) Sucesso em uma rocha nua: um bom exemplo de sucesso primria observado em rochas nuas, cuja superfcie pode ser inicialmente ocupada pelos liques, organismos que apresentam grande resistncia a certas condies desfavorveis. Os liquens so formados pela associao mutualstica entre certas algas (cianofceas, atualmente cianobactrias, e algas verdes) e fungos. As hifas dos fungos liberam cidos que corroem, ou seja degradam lentamente a rocha- me, determinando o surgimento de um solo simples, que propiciar a instalao dos musgos. O aparecimento dos musgos continua o processo de melhoria do ambiente fsico, representado pela formao do solo, reteno da umidade, etc., que dar condies para a germinao de sementes. A
1) Sucesses Primrias:

As cadeias alimentares: ao longo do processo de sucesso, as cadeias alimentares ficam mais complexas, passando de cadeias lineares a teias complexas. H tambm um acrscimo no nmero de nichos ecolgicos. Aumento da competio e estreitamento dos nichos ecolgicos: durante o processo de sucesso h um aumento da diversidade, muitas vezes maior que a disponibilidade de recursos. Como conseqncia, h uma tendncia natural de crescer a competio entre as espcies. Contudo, para reduz-la, h um estreitamento dos nichos ecolgicos, e as diferentes espcies tendem a ter uma maior especializao no tipo de alimento e nos recursos utilizados. Homeostase: como foi descrito anteriormente, durante o processo de sucesso ecolgica vrias comunidades so formadas. Cada estgio modifica o meio fsico, possibilitando que se instale uma nova combinao de espcies, mais apta a explora-lo, at se atingir a comunidade clmax. Esta, representa o ltimo degrau da sucesso ecolgica e abriga inmeras espcies dotadas de nichos variados e altamente especializados. Essa grande diversidade estabelece entre os diferentes organismos mltiplas e complexas relaes alimentares e territoriais, que favorecem a manuteno de um estado de equilbrio dinmico, tambm denominado homeostase (do grego homoios = de mesma natureza, igual e stasis = estabilidade). Ao longo de uma sucesso ecolgica, a

A Sucesso Ecolgica

populao de musgos ser gradualmente substituda por outros vegetais, tais como ervas e posteriormente arbustos. Gradativamente surgem rvores de maior porte, at que no local se desenvolva uma floresta, o que ir caracterizar a comunidade clmax.

b)

Uma lagoa recm-formada vira florestas: inicialmente habitada por organismos fotossintetizantes que constituem o fitoplncton. A seguir surgem microcrustceos e rotferos, organismos que compe o zooplncton e se alimentam do fitoplncton. O aumento da diversidade e da biomassa dessas comunidades cria condies favorveis para a existncia de peixes. Com a morte de vrios componentes dessas comunidades, a matria orgnica em decomposio acumula-se, criando uma camada de detritos rica em nutrientes que, por sua vez, permite o estabelecimento de plantas com raiz no fundo da lagoa. Simultaneamente, as bordas dessa lagoa so ocupadas por plantas aquticas que vivem na superfcie da gua. Com o passar do tempo, juntam-se detritos orgnicos e partculas, que so arrastadas pelas guas das chuvas, provocando uma diminuio gradual da profundidade da lagoa, que se torna cada vez mais rasa. Com isso, a lagoa transforma-se em um pntano, que apresenta fauna e flora tpicas. O pntano por sua vez, vai secando e com o material slido reunido no seu fundo, forma-se um solo limoso. Essas condies promovem a invaso de plantas terrestres e pioneiras, tais como as gramneas - que se instalam quando a rea estbem drenada sendo posteriormente substitudas por arbustos e finalmente por rvores, que formaro uma floresta, caracterizando a comunidade clmax.
Sucesses Secundrias:

Uma floresta destruda para a retirada de madeira e o solo fica limpo de vegetao. Em seus traos iniciais, a sucesso comea com a ocupao do terreno limpo por gramneas oportunistas, cujas sementes estavam em estado de dormncia no solo, espera de condies propcias para germinar. Com o passar do tempo, ocorre a instalao de arbustos. Estes, ao se desenvolverem, ocasionam a diminuio da intensidade de luz que atinge o solo, e as gramneas acabam sendo eliminadas, porque os arbustos competem mais eficientemente pela luz do que elas. Em seguida, as sementes das rvores germinam, inicialmente nas bordas da floresta que restou, e posteriormente espalham-se por toda a rea, determinando o estabelecimento da comunidade clmax. importante destacar que h uma tendncia de ressurgir o tipo de floresta que originalmente existia, porm com menor diversidade e composio de espcies alterada. So aquelas em que h preponderncia inicial e precoce de organismos autotrficos em locais predominantemente inorgnicos e representa o tipo mais comum de sucesso observado na natureza. Como por exemplo, pode-se citar a sucesso iniciada pelos liquens em uma rocha nua. So as iniciadas por organismos hetertrofos em locais predominantemente orgnicos. Nessas sucesses, observadas sobre restos de animais e vegetais ou em um rio poludo por esgoto, a biomassa inicial, e portanto a energia qumica disponvel, mxima no incio. proporo que a sucesso vai se desenvolvendo, h uma reduo natural na energia qumica disponvel, e se no ocorrer adio de matria orgnica ou instalao de regime autrotrfico, esse tipo de sucesso no tende a evoluir para uma comunidade clmax, pois o meio vai sendo gradualmente destrudo.
4) Sucesses Heterotrficas: 3) Sucesses Autotrficas:

Biologia

Correspondem s sucesses que se desenvolvem em locais anteriormente habitados, cujas comunidades foram eliminadas por modificaes climticas, erupes vulcnicas, incndios, inundaes e pela ao do homem (atravs de queimadas, desmatamentos, etc.). Vejamos detalhadamente um exemplo:

2)

O PROBLEMA DA MONOCULTURA
Analisando os ecossistemas artificiais, rios como culturas agrcolas e campos de pastos, verificamos que toda a diversidade e complexidade de cadeias alimentares observadas em florestas e matas naturais drasticamente reduzida nesses sistemas. Essas monoculturas so

extremamente pobres em cadeias alimentares e em outros tipos de relao. Quando esses sistemas se instalam em uma determinada regio, as espcies nativas passam a no ter muitas opes de alimentao. Assim, por exemplo, muitos pssaros acabam migrando para outras reas por causa da ausncia de frutos e sementes que lhes serviam de alimento. Devido a esse e a outros

A Sucesso Ecolgica
fatores no enfocados neste texto, esses ecossistemas artificiais tornam-se muito sensveis ao ataque de pragas, tais como insetos nocivos que so beneficiados pela ausncia de predadores naturais. Alm disso, a presena de vegetais muito prximos e a existncia de organismos geneticamente semelhantes facilitam o rpido desenvolvimento de doenas causadas, por exemplo, por diversos fungos. Para manter uma elevada produo, o homem obrigado a utilizar mtodos de controle de pragas, como o controle biolgico (inimigos naturais) e o qumico (pesticidas diversos). Tambm necessita selecionar para o cultivo espcies vegetais geneticamente resistentes que, muitas vezes, so destitudas de certas secrees prprias desagradveis que representavam as defesas naturais contra seus predadores e seus parasitas. Outro problema relacionado s monoculturas a existncia de um fluxo contnuo de matria (elementos minerais) em um nico sentido: solo planta homem. Como o homem leva o alimento produzido para ser consumido em outros locais, a reciclagem da matria fica em parte prejudicada. Para repor os nutrientes minerais e evitar o empobrecimento do solo, so necessrias tcnicas especiais, tais como a rotao de culturas, a adubao verde e a utilizao de fertilizantes. Apesar das grandes desvantagens anteriormente citadas, as monoculturas so verdadeiras comunidades pioneiras, e os campos de culturas apresentam alta produtividade, com a atividade fotossintetizante superando em muito a atividade respiratria. Existe, portanto, uma elevada produo de alimentos que so extrados e consumidos pela humanidade, embora haja uma concorrncia com insetos, fungos e outros parasitas e a necessidade de reposio dos nutrientes minerais. Desta forma, podemos concluir que, se quisermos ter um ambiente produtivo e ao mesmo tempo estvel, necessrio utilizar uma tcnica ecologicamente recomendvel, que consiste na formao de campos de culturas intercalados com reas de vegetao natural, denominadas pelos especialistas estaes de refgio. Essas estaes, alm de constiturem verdadeiras barreiras que dificultam a propagao de pragas e de doenas de cultura para outro, exercem sobre esses campos um efeito protetor, no sentido de regular as populaes de animais nocivos s plantas cultivadas. A transformao de todas as terras em plantaes ou monoculturas , do ponto de vista ambiental, extremamente perigosa. Portanto, as florestas e as comunidades clmax de uma regio devem ser preservadas, no apenas para manter a flora e a fauna naturais, mas tambm para garantir estabilidade e proteo s reas que so cultivadas pelo homem, necessrias produo de alimentos para a humanidade. (Texto adaptado de Ecologia Atual, Wilson Roberto Paulino, tica, e Biologia Hoje, v. 3, Srgio Linhares e Fernando Gewandsznajder, tica)

Biologia

Uma ilha situada a 20 km de distncia do continente, aps a exploso de um vulco, foi coberta por uma camada espessa de cinza quente e nenhuma planta ou animal sobreviveu. Alguns anos aps observou-se a presena de liquens seguidos de outras plantas. Posteriormente foi possvel verificar a presena de pequenos animais e, tempos mais tarde, a presena de animais de maior porte. Aps vrias dcadas a ilha estava coberta por uma floresta jovem, mas densa. Pergunta-se:

01 I. II. III.

Considere as afirmaes abaixo relativas sucesso ecolgica: um processo ordenado de mudana da comunidade; Independe das modificaes do ambiente fsico; A sucesso primria inicia-se pelo estabelecimento de espcies pioneiras no local;

54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 5432 54321 1 54321

a) b)

Soluo:

Como se chama o fenmeno ecolgico ocorrido na ilha, a partir da erupo vulcnica? Por que no processo de reorganizao das comunidades na ilha os organismos hetertrofos no poderiam ter sido pioneiros? O fenmeno se chama sucesso ecolgica. Porque esses organismos necessitam de matria orgnica que deve ser primeiramente produzida pelos organismos auttrofos.

a) b)

IV.

O processo de sucesso termina com o estabelecimento, na rea, de uma comunidade clmax. So verdadeiras, apenas: I e II II e III II, III e IV b) d) I e III I, III e IV

a) c) e)

A Sucesso Ecolgica
02 a) b) c) d)

Em relao a um ecossistema agrcola (agricultura intensiva), todas as opes abaixo so corretas, exceto:

05 I. II. III. IV. a) b) c) d) e) 06 a) c) e) 07 a) b)

Dadas s afirmaes relativas sucesso ecolgica. H mudana nos tipos de plantas e animais. H aumento da biomassa da comunidade. H aumento do nmero de espcies diferentes na regio. H maior homeostase. Assinale: Se todas as afirmaes estiverem incorretas. Se apenas uma das afirmaes estiver correta. Se apenas duas das afirmaes estiverem corretas. Se apenas trs das afirmaes estiverem corretas Se todas as afirmaes estiverem corretas. Uma comunidade em que as espcies se reproduzem e se mantm, sem serem substitudas por outras espcies, uma comunidade: jovem transitria sem dominncia b) d) clmax instvel

Biologia

O ecossistema citado menos susceptvel ao das pragas do que um ambiente natural. Sua produo pode ser favorecida com o uso de fertilizantes. Alimentando-se dos produtores (vegetais) desse ecossistema, o homem um consumidor de primeira ordem. A biomassa dos produtores desse ecossistema maior que a dos consumidores de primeira ordem que ele pode sustentar. O estgio final de uma sucesso : a agregao a migrao as sries b) d) a ecese o clmax

03 a) c) e) 04 a) b) c) d) e)

Uma sucesso ecolgica s ocorre quando: A comunidade est em homeostase. Os fatores fsicos do ambiente no se alteram. As condies ambientais no mudam. No h disponibilidade de nichos ecolgicos. No h fluxo de energia suficiente para manter os nveis trficos de uma cadeia alimentar.

Considerando as relaes entre os seres vivos, responda: O que so liquens? Qual a importncia dos liquens na formao de uma comunidade?

01

(UFCE) No que se refere sucesso ecolgica, indique as alternativas corretas.

02 1. 2. 3. 4. a) a) b) c) d)

(UNESP) Considere as afirmativas: Sucesso ecolgica o nome que se d ao processo de transformaes graduais na constituio das comunidades de organismos. Quando se atinge um estgio de estabilidade em uma sucesso, a comunidade correspondente a comunidade clmax. Numa sucesso ecolgica, a diversidade de espcies aumenta inicialmente, atingindo o ponto mais alto no clmax, estabilizando-se ento. Numa sucesso ecolgica ocorre aumento da biomassa. Assinale: se todas as afirmativas estiverem incorretas. se todas as afirmativas estiverem corretas. se somente as afirmativas 2 e 3 estiverem corretas. se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas. Se somente a afirmativa 4 estiver correta

01. Os organismos que conseguem suportar as duras condies para iniciar uma colonizao caracterizam -se como espcies pioneiras. 02. A sucesso ecolgica envolve a evoluo das comunidades ao longo do tempo, resultando em uma comunidade estvel. 04. Durante a sucesso, embora ocorram modificaes nas espcies, no h modificao do ambiente pelas comunidades que se sucedem no tempo. 08. O processo de sucesso termina quando se estabelece, na rea, uma comunidade o mais estvel possvel. 16. A "comunidade clmax" se caracteriza quando a espcie que atingiu o pice do seu desenvolvimento d lugar, a seguir, a outra espcie. 32. Durante o processo de sucesso, observa-se: mudana nos tipos de plantas e animais, aumento da biomassa e aumento da estabilidade das comunidades. 64. medida que ocorre a sucesso, d-se uma diminuio na complexidade da comunidade, permitindo que se estabelea um menor nmero de relaes ecolgicas.

Biologia

03 a) b) c) d) e) 04 a) b) c) d) e) 05

(UFSCAR- SP) Nos estgios iniciais e no estgio climcio de um ecossistema, a relao produo bruta/ respirao da comunidade : no primeiro caso, maior que 1 (um), e, no segundo, aproximadamente igual a 1(um). No primeiro caso, aproximadamente igual a 1(um) , e, no segundo, maior ou menor que 1 (um). No primeiro caso, maior que 1 (um), e, no segundo, sempre menor que 1(um). No primeiro caso, menor que 1 (um), e, no segundo, maior que 1 (um). No primeiro caso, sempre menor que 1 (um), e, no segundo caso, igual a 1 (um). (MED. MOGI - SP) Sobre uma sucesso ecolgica no ser vlido afirmar que: os tipos de plantas e animais mudam continuamente com a sucesso. a diversidade de espcies tende a diminuir com a sucesso em uma sucesso heterotrfica, a energia est no mximo no incio e declina conforme a sucesso ocorre. o homem necessita de estgios iniciais de sucesso como fontes de alimentos, pois esses so mais produtivos. a sucesso um resultado da modificao do ambiente fsico pela comunidade. (UERJ) Quando a vegetao de uma certa regio destruda por um agente qualquer, constata-se que, ao longo dos anos, ocorre uma sucesso de associaes

vegetais, at se instalar a formao final, que o clmax da sucesso. O clmax: a) b) c) d) e) 06 a) b) c) d) e) 07 a) b) c) d) e)

A Sucesso Ecolgica

o estgio final, compatvel com as condies climticas locais. sempre uma floresta, em qualquer regio . depende exclusivamente da natureza do solo. permanece inalterado, ao longo dos anos, ainda que o clima da regio experimente modificaes duradouras. depende das primeiras plantas que acidentalmente iniciaram a recolonizao. (PUC - MG) A sucesso, num ecossistema, pode ser descrita como uma evoluo em direo (ao): aumento da produtividade lquida. diminuio da competio. grande nmero de nichos ecolgicos. reduo do nmero de espcies. simplificao da teia alimentar. (FUVEST- SP) Um grande rochedo nu comea a ser colonizado por seres vivos. Os primeiros organismos a se instalarem so: gramneas liquens fungos brifitas pteridfitas

(PUC - RS) Os frascos representados no diagrama abaixo mostram culturas de plnctons em vrios estgios de sucesso ecolgica. A anlise desse diagrama permite concluir que: I. II. No estgio inicial a diversidade de espcies de plnctons baixa, a biomassa alta e ocorre predomnio de organismos hetertrofos. No estgio intermedirio h um desenvolvimento gradual das comunidades de plnctons, com aumento na diversidade de espcies e reduo na biomassa da comunidade.

III.

No estgio final a diversidade de espcies de plnctons alta e estvel e a biomassa da comunidade tambm alta. Pode-se afirmar que: somente I est correta. Somente III est correta. Somente I e II esto corretas. I, II e III esto corretas. II e III esto corretas.

a) b) c) d) e)

As Relaes Ecolgicas As Relaes Ecolgicas


Na natureza, os diversos seres vivos esto adaptados no apenas ao ambiente fsico, mas tambm uns aos outros. As interaes entre os seres vivos podem ser de diversos tipos e se estabelecem tanto entre indivduos de mesma espcie como entre indivduos de espcies diferentes.
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Biologia

COMO SO CLASSIFICADAS AS INTERAES ENTRE OS SERES VIVOS?

As interaes entre os seres vivos podem ser classificadas inicialmente em dois grupos distintos: as intraespecficas e as interespecficas. Denominamos intraespecficas as associaes biolgicas observadas entre os seres de uma mesma espcie, enquanto as interespecficas representam as interaes que ocorrem entre organismos pertencentes a espcies diferentes. comum tambm diferenciar-se as relaes harmnicas e desarmnicas. As harmnicas (ou interaes positivas) so as interaes biolgicas que resultam em benefcio de ambos os seres associados, ou de apenas um deles, sem que outro seja prejudicado. J as desarmnicas (ou interaes negativas) representam as interaes em que um ser beneficia prejudicando outro. Resumidamente, temos: Relaes estabelecidas entre indivduos pertencentes mesma espcie. Relaes estabelecidas entre indivduos pertencentes a espcies diferentes. Relaes nas quais no se verifica nenhum tipo de prejuzo entre os organismos associados. Relaes nas quais pelo menos uma espcie prejudicado.
Desarmnicas ou Negativas Harmnicas ou Positivas Interespecficas Intra-especficas

Bom Saber

Segundo os especialistas, qualquer relao de convivncia entre os organismos que compe a biocenose modernamente denominada simbiose (do grego syn = unio bos = vida; + suf. ose = estado de). Esse termo foi criado em 1879 pelo cientista alemo Heinrich Anton de Bary e atualmente utilizado pelos especialistas para conceituar qualquer tipo de relacionamento, harmnico ou desarmnico, que ocorra entre os seres vivos.Assim, a simbiose tanto uma relao de parasitismo, em que um organismo vive custa de outro, causando-lhe prejuzo, como uma relao de mutualismo, em que os organismos se beneficiam mutuamente pelo fato de viverem juntos. H, todavia, livros que persistem na definio antiga, em que a simbiose representa uma forma de relao harmnica entre indivduos de espcies diferentes na qual os organismos associados se beneficiam e a interao fundamental para a sobrevivncia de ambos. Como exemplo, temos as algas e os fungos formando os liquens. Entretanto, o termo correto para descrever essa associao mutualismo, que ser discutido posteriormente.

Biologia

PRINCIPAIS TIPOS DE RELAES ECOLGICAS

As Relaes Ecolgicas

Os principais tipos de relaes ecolgicas so as colnias, as sociedades, a competio, o comensalismo, o inquiismo, o mutualismo, o amensalismo, o predatismo e o parasitismo. A tabela a seguir apresenta um resumo das relaes ecolgicas que sero estudadas neste captulo.

AS RELAES INTRA-ESPECFICAS
Organismos pertencentes mesma espcie quase sempre convivem, mantendo relaes, que podem ser harmnicas, havendo benefcios recprocos, ou desarmnicas, com prejuzos para ambos os indivduos associados.

RELAES DESARMNICAS INTRA-ESPECFICAS


So associaes nas quais os seres de uma mesma espcie vivem juntos, ligados fisicamente. Os organismos
Colnias

que as compem se caracterizam por apresentar, na sua maioria, uma dependncia biolgica, no tendo condies de sobreviver quando isolados. As mais simples renem indivduos iguais entre si, que apresentam caractersticas morfolgicas e fisiolgicas semelhantes. Por isso, so denominados colnias homomorfas ou homotpicas (do grego homo = igual). Este tipo de colnia encontrado entre algas verdes (Volvox, Spirogyra), bactrias (estafilococos), esponjas, cnidrios (corais), etc. H tambm colnias em que os indivduos associados so morfolgica e fisiologicamente diferentes, ocorrendo, portanto, uma diviso de funes. Essas colnias so denominadas heteromorfas ou heterotpicas (do grego hetero = diferente), pois cada tipo de organismo exerce atividades especficas de proteo, flutuao, locomoo e reproduo. Como exemplo, podemos citar as caravelas (Physalia, physalis, Physalia caravelas e Physalia palagica) So associaes de indivduos de uma mesma espcie, nas quais h independncia fsica, ou seja, os seus componentes no esto ligados anatomicamente. Como exemplos, temos as sociedades formadas pelas abelhas, pelas formigas e pelos cupins.
Sociedades

As Relaes Ecolgicas

Biologia

Abelhas

RELAES DESARMNICAS INTRA-ESPECIFCAS


Representa uma forma de relao desarmnica, na qual um indivduo mata e devora outro de sua espcie. Este fato pode ser observado, por exemplo, entre determinadas espcies de aranhas, escorpies, peixes, planrias e insetos, tais como acontece com o louva-a-deus, cuja fmea devora aps a cpula. A competio intra-especfica representa uma das principais foras limitadoras do tamanho das populaes. Entre os indivduos pertencentes a uma mesma espcie sempre existe alguma forma de competio excessiva dos recursos do meio, por isso poderia acarretar a destruio da populao ou da comunidade em virtude da superpopulao.
Competio Intra-Especfica ( ) Canibalismo (+ )

Formiga

As populaes de duas espcies que vivem numa mesma regio podem ter, uma sobre a outra, influncia nula (0), positiva (+) ou negativa (-). O efeito ser nulo (0) quando a taxa de reproduo ou sobrevivncia de uma populao no for afetada na sua relao com a outra. Se a interao trouxer melhoria na sobrevivncia dos indivduos ou aumento na taxa de reproduo, o efeito ser positivo. E quando houver prejuzos, afetando a taxa de reproduo, bem como a sobrevivncia dos indivduos de uma populao, o efeito ser considerado negativo (-) .

As Relaes Interespecficas

Cupim

Biologia

Assim temos:

Bacteriorriza Como vimos no ciclo do nitrognio, no interior das razes de leguminosas (soja, feijo, ervilha,etc.) vivem bactrias do gnero Rhizobium, que promovem a fixao de N 2 atmosfrico. Essas bactrias transformam o nitrognio do ar em sais nitrogenados que sero utilizados pelo vegetal para a biossntese de aminocidos e protenas. Em troca, a bactria recebe um local protegido para viver (os ndulos do nariz) e substncias orgnicas produzidas pelo vegetal.

As Relaes Ecolgicas

Micorrizas As micorrizas ( do grego mycos = fungo; rhizos = raiz) representam um terceiro exemplo de mutualismo. Esta associao estabelecida entre fungos e razes de certos vegetais, tais como orqudeas pinheiros, tomateiros, etc. Admite-se que os fungos facilitem a absoro de nutrientes minerais do solo, o que beneficia os vegetais. Por outro lado, o que beneficia os vegetais. Por outro lado, o fungo recebe substncias orgnicas produzidas pelo vegetal. Herbvoros (ruminantes) e microorganismos Os ruminantes (boi, ovelha, etc.) abrigam no seu tubo digestivo, em especial no rmen ou pana, um grande nmero de microorganismos. Estes lhes so dispensveis para a digesto da celulose, por fornecerem os produtos da digesto desse polissacardeo. Os ruminantes, por sua vez, fornecem abrigo e nutrio a esses microorganismos.

RELAES HARMNICAS INTERESPECFICAS


Representa a associao na qual h benefcios mtuos. As espcies envolvidas apresentam profunda dependncia, e a sobrevivncia dos seres participantes torna-se muito difcil ou mesmo impossvel em caso de separao, ou seja, essa interao to ntima que uma espcie no consegue viver sem a outra. Os principais exemplos so: os liquens, a bacteriorriza, as micorrizas e as associaes entre ruminantes e microorganismos e entre cupins e protozorios Liquens Os liquens representam uma associao de fungos e algas (verdes ou azuis) to ntima em termos de interdependncia funcional e to integrada morfologicamente que formado um terceiro tipo de organismo, que no se assemelha a nenhum de seus componentes.Nesta interao, as algas, atravs da fotossntese, produzem nutrientes orgnicos para si e para o fungo.E este, por sua vez, protege a alga com seu corpo, retendo gua e sais minerais para serem fornecidos a ela.Assim, essa associao possibilita o desenvolvimento destes organismos (algas e fungos)em regies onde dificilmente sobreviveriam isoladamente.
Mutualismo (+ +)

Cupins e protozorios O mutualismo entre artrpodes e microorganismos capazes de digerir celulose bastante comum e freqentemente um fator importante nas cadeias alimentares de detritos. A relao entre cupins (trmitas) e flagelados intestinais (Trichonympha) um caso bem conhecido e fundamental para a sobrevivncia desses insetos. Inicialmente o protozorio digere a celulose, transformando-a em glicose livre; em seguida, extrai dessas molculas, por meio da fermento, a energia necessria

As Relaes Ecolgicas

para o seu metabolismo. Durante a fermentao, ocorre produo de cido actico, que ento oxidado aerobiamente pelo cupim. Assim, a celulose, uma vez digerida, serve de alimento para ambos. Essa relao fundamental para os cupins, pois esses insetos, assim como os ruminantes, no sintetizam a enzima celulase e, sem os flagelados, muitas espcies de cupins no conseguem digerir a madeira que ingerem, o que demonstrado pelo fato de morrerem de inanio quando os flagelos so removidos experimentalmente. Alguns autores consideram o termo "simbiose" como sinmino de mutualismo. Entretanto, atualmente, essa palavra empregada para qualquer relao ntima entre indivduos de espcies diferentes. Esse tipo de associao caracteriza-se pela cooperao entre seres de espcies diferentes, e com a qual ambas se beneficiam sem que seja, no entanto, essencial para sua sobrevivncia. Vejamos alguns exemplos desse tipo de associao: Paguro e anmona O paguro, ou bernardo-eremita, um crustceo marinho que se aloja numa concha vazia de caramujo e sobre esta fixam-se uma ou mais anmonas (actnias). Estas, ao serem transportadas pelo paguro, tm sua rea alimentar aumentada, alm de se utilizarem dos restos alimentares deixados por esse crustceo.O paguro, por sua vez, recebe em troca proteo contra a ao de seus predadores, graas ao de substncias urticantes elaboradas pelos tentculos das anmonas. Pssaro- palito e crocodilo O pssaro palito uma ave que se introduz na boca dos crocodilos africanos, quando estes adormecem e permanecem com a boca aberta. Essa ave aproveita essa oportunidade para se alimentar dos parasitas (sanguessugas) e restos de alimentos presentes entre os dentes desse rptil. Nessa associao o pssaro palito livra o crocodilo dos parasitas indesejveis e, ao mesmo tempo, alimentase. Esse , portanto, mais um exemplo de protocooperao, pois, apesar dos benefcios, a coexistncia entre ambos no obrigatria. Anu e gado Outro exemplo clssico de protocooperao observado nas pastagens brasileiras, onde pssaros (por exemplo o anu) pousam sobre bois e vacas para se alimentar de carrapatos. Dessa maneira, os bois livram-se dos desconfortveis carrapatos e o anu encontra uma opo de alimento. Essa associao tambm vista em outras regies do planeta, tais como na savana africana, onde existem pssaros que se alimentam de parasitas presentes na pele de bfalos,
Protocooperao (+ +) No esquea

rinocerontes e outros mamferos. importante destacar que, alm de livrar esses animais de seus parasitas indesejveis, essas aves servem para indicar que h algum perigo por perto, pois atravs dos seus gritos e movimentos, informam a chegada de algum predador.

Biologia

Formiga e pulgo Certas comidas utilizam - se dos pulges para obter alimentos.Estes so parasitas e retiram seiva elaborada (rica em matria orgnica) dos vasos liberianos das plantas hospedeiras. Aps digerirem os carboidratos presentes na seiva que foi sugada, eliminam grande quantidade de material aucarado atravs de suas fezes. As formigas aproveitamse dessa particularidade e capturam os pulges, que so mantidos cativos em seu formigueiro. Os pulges so alimentados com partes vivas de vegetais e so estimulados pelas formigas a eliminarem o excesso de acar que foi ingerido, que elas utilizam como alimento. Por essa razo os pulges so chamados "gado das formigas". a associao em que um ser vivo, denominado comensal (do latim cum = com; mensa = mensa), se utiliza dos retos alimentares deixados por outro, sem lhe prejudicar. Modernamente, o conceito de comensalismo foi estendido a toda forma de relao harmnica interespecfica unilateral, em que um dos participantes tira proveito da existncia e do comportamento do outro, sem prejudiclo. Assim, um dos associantes se beneficia, nada ocorrendo de positivo ou desfavorvel ao outro, mesmo que o objetivo a alcanado no seja de ordem alimentar. Vejamos alguns exemplos: Os tuins fazem seus ninhos em buracos deixados nos troncos das rvores pelos pica-paus, sendo essa forma de relao entre duas espcies de pssaros considerada como uma manifestao de comensalismo. A rmora (ou peixe-piolho) fixa-se atravs de suas ventosas dorsais no corpo do tubaro, obtendo transporte gratuito e aproveitado os restos das presas caadas pelos tubares. Os tubares toleram as rmoras e no as atacam. Assim, o peixe-piolho tira proveito dessa associao sem causar danos ao outro associante.
Comensalismo (+ 0)

So tambm considerados exemplos de comensalismo os protozorios da espcie Entamoeba coli, que vive no intestino humano, nutrindo-se de restos digestivos, sem causar nenhum prejuzo ao nosso organismo, em condies normais, bem como as baratas, que so comensais da espcie humana, pois buscam seu alimento no lixo que produzimos, alm das hienas, que acompanham os bandos de lees, servindo-se dos restos de caa abandonadas por eles. importante destacar que alguns autores consideram organismos comensais algumas aves insetvoras, aves insetvoras, como o anu, o bem-te-vi e o boiadeiro, pois, ao seguirem procisso o trator que revolve o solo, alimentam-se de minhocas e muitos insetos expostos pelo arado deste veculo. Este um tipo de associao muito parecido com o comensalismo, no qual uma espcie se beneficia sem prejudicar a outra. No inquilinismo um ser encontra suporte ou proteo no corpo de outro. Como exemplo citamos a associao em que o peixe-agulha (Fierasfer), buscando proteo, penetra no corpo de pepino-do-mar (Holoturia) e se aloja no seu intestino, da saindo, atravs de uma espcie de cloaca, para procurar temporariamente seus alimentos no meio externo. Outro exemplo o bernardo-eremita, que inquilino do molusco j morto, quando se aloja em sua concha vazia. O inquilinismo, quando ocorre entre os vegetais, conhecido como epifitismo (do grego epi = sobre; phyton = planta; + sufi. Ismo = uso, hbito, costume) e as espcies beneficiadas, como epfitas. Plantas como orqudeas, bromlias e samambaias so epfitas e se desenvolvem sobre outras plantas (troncos das rvores) para obter maior suprimento de luz para a fotossntese. Uma observao muito importante no confundir esses vegetais com plantas parasitas, pois as epfitas so plantas que apenas procuram abrigo, proteo e uma quantidade maior de energia solar, sem ocasionar danos planta-suporte.
Inquilinismo (+ 0)

populacional, tanto para as presas como para os predadores. Pra que num hbitat coexistam por um longo perodo as populaes de presa e predador, necessrio que se estabelea um delicado equilbrio no tamanho das populaes envolvidas.
Parasitismo (+ )

As Relaes Ecolgicas

Biologia

Representa a relao desarmnica interespecfica na qual um organismo, considerado parasita, instala-se no corpo de outro, denominado hospedeiro. Em geral, os parasitas so muito menores do que seus hospedeiros e vivem ou na superfcie destes (ectoparasitas) ou dentro de seus corpos (endoparasitas). Os exemplos mais comuns de ectoparasitas so os piolhos, os carrapatos, as pulgas, bem como os pulges que vivem sobre as plantas, de onde retiram os alimentos de que necessitam. Como exemplos de endoprasitas podemos citar: Trypanosoma cruzi, protozorio responsvel pela doena de Chagas; Plasmodium falciparum, protozorio causador da malria; Taenia solium, que ocasiona a tenase ou solitria; vrus HIV, responsvel pela AIDS; vrus da poliomielite e bactrias causadoras de diversas doenas (sfilis, gonorria, tuberculose, etc.) Entre os vegetais tambm existem plantas parasitas, que so classificadas em: a) holoparasitas (do grego holos = todo): plantas aclorofiladas, como cip-chumbo, cujas a razes sugadoras penetram no caule da planta hospedeira at atingirem os vasos liberianos ou vasos do floema, de onde retiram seiva elaborada. hemiparasitas (do grego hemi = mio ou metade): plantas parasitas, como o caso da erva-de-passarinho, cujas razes sugadoras penetram no caule da planta hospedeira e retiram apenas a seiva bruta ou mineral.

b)

RELAES DESARMNICAS INTERESPECFICAS


Os principais tipos de relaes desarmnicas interespecficas so: predatismo, parasitismo, amensalismo, esclavagismo e competio interespecfica. a relao biolgica desarmnica interespecfica na qual um organismo, denominado predador, ataca, mata e devora os indivduos de outra espcie - as presas. Os predadores geralmente so maiores que suas presas e sua populao tem um nmero menor de indivduos do que a populao das presas. E o predatismo constitui um mecanismo regulador da densidade
Predatismo (+ )

Assim, o parasitismo encontrado em todos os reinos dos seres vivos. Em geral o parasita no mata o hospedeiro, pois isso poderia ocasionar sua prpria morte, alm de limitar o desenvolvimento de seus descendentes. Contudo, essa regra nem sempre seguida risca, pois, como vimos anteriormente, existem vrias parasitoses humanas que podem ocasionar a morte e ainda hoje so incurveis. um tipo de associao desarmnica na qual uma espcie inibe o crescimento ou o desenvolvimento de outra espcie, dita amensal, atravs da liberao de substancias txicas. Como exemplos podemos citar o fungo cientificamente conhecido como Penicillium notatum, que libera penicilina, um antibitico que impede o desenvolvimento de certas bactrias sensveis a essa substncia.
Amensalismo (+ )

Outro exemplo clssico so algumas espcies de algas do fitoplncton marinho (pertencentes ao gnero Gonyaulax), responsveis pelo fenmeno das mars vermelhas. Essas algas eliminam substncias txicas que podem provocar a morte de varias espcies de seres aquticos. Neste tipo de interao biolgica uma espcie captura a outra se utilizar de seu alimento ou de seu trabalho. Como exemplo, citamos as formigas-sanguinrias, que atacam formigueiros de outra espcies, matando ou expulsando as operrias. Depois, raptam as larvas e pupas das vtimas e as levam para o seu prprio formigueiro, onde estas trabalharo como operrias, sem poderem de l sair. Representa a relao desarmnica que ocorre entre animais herbvoros e as plantas que eles utilizam como alimento. Apesar dessa relao ser prejudicial para os vegetais, ela fundamental para todo o ecossistema, pois atravs da alimentao que a energia acumulada durante a fotossntese transferida primariamente para os herbvoros e posteriormente para os carnvoros.
Herbivorismo (+ ) Esclavagismo (+ )

As Relaes Ecolgicas

Ocorre entre indivduos de espcies diferentes. Nela h prejuzos para os participantes que utilizam um mesmo recurso limitado, que pode ser o alimento, o espao ou outros fatores. Quanto mais parecidas forem as necessidades alimentares ou ecolgicas, ou seja, quanto maior for a sobreposio dos nichos ecolgicos, mais intensa ser a competio. Contudo, duas espcies no permanecem sobrepondo seus nichos ecolgicos por muito tempo, pois a competio ser to grande que uma das espcies, a menos adaptada, tender extino ou ter que se adaptar a outro nicho ou hbitat. Essa afirmao conhecida como principio de excluso competitiva ou princpio de Gause, que pode ser demonstrado experimentalmente: quando se cultiva, no mesmo frasco, duas espcies de protozorios (Paramecium caudatum e Paramecium aurlia) que utilizam os mesmos recursos. Assim, pelo princpio de Gause, duas espcies que exploram nichos ecolgicos similares no mesmo hbitat tendem a competir acirradamente e, provavelmente, uma acabar eliminado a outra ou forando sua emigrao.

Competio Interespecifica ( )

Biologia

UM "CARTO DE IDENTIDADE" MUITO


ESPECIAL

Nos insetos sociais, fundamental que os indivduos se mantenham unidos, de maneira a caracterizar a sociedade. Essa unio efetuada por produtos qumicos -denominados feromnios - segredados pelos animais.Tais substncias favorecem a comunicao entre os animais, existindo formas especficas para o acasalamento, demarcao de trilhas e territrios, transmisso de alarme, localizao do alimento, etc. Os integrantes da sociedades emitem feromnios que funcionam como verdadeiros "cartes de identidade"; um outro animal, no produtor de tais substncias,

Certas algas e fungos vivem associados, formando os liquens. As algas fazem fotossntese e fornecem substncias orgnicas aos fungos. Estes absorvem do ambiente gua e sais minerais, que tambm so usados pelas algas. Se forem separadas as espcies que formam o lquen, geralmente nenhuma delas sobrevive. a) Que tipo de relao existe entre as algas e os fungos? Justifique sua resposta.

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colocado no interior da sociedade, facilmente reconhecido como elemento "estranho" e geralmente atacado e morto. No estudo pormenorizado dos feromnios reside uma das mais fortes esperanas da humanidade no combate aos insetos que so nocivos aos nossos interesses.O conhecimento dos feromnios sexuais j permite seu uso como isca em armadilhas e o desenvolvimento de inibidores qumicos do atrativo sexual, que dificultam o acasalamento entre machos e fmeas. (Adaptado - Livro CND

b) a)

Que smbolos so utilizados para representar essa associao? Mutualismo. Pois h benefcios mtuos e essa relao imprescindvel para a sobrevivncia de ambos. +/+

Soluo

b)

As Relaes Ecolgicas

Biologia

01

Pasteur suspeitou que alguns que fungos produziam substncias qumicas que limitavam o crescimento de outras espcies. Em 1928, Alexander Fleming encontrou prova definitiva de que os fungos podem fazer retroceder o crescimento bacteriano. Desde ento tm sido descobertos muitos tipos de fungos e bactrias que liberam antibiticos nos seus arredores. Utilizando o texto, responda: Que tipo de relao essa? Que smbolos representam essa associao? As vespas solitrias do gnero Blastophaga colhem o plen das flores das figueiras (Fcus), transportando-o em bolsas especiais nas pernas ou no corpo. Depois de polinizar as flores, as vespas depositam seus ovos nos ovrios estreis das flores, no interferindo no desenvolvimento dos ovrios frteis. As larvas originadas desses ovos se desenvolvem nos ovrios estreis e depois, na forma adulta, colhem o plen que est sendo produzido nessas flores e levam-no para outra flor. O fenmeno descrito acima um exemplo de: parasitismo competio mutualismo predatismo antibiose "O anu uma ave dos campos, que gosta de pousar sobre o gado para lhe catar os carrapatos, e no pequeno o servio que presta, pois houve quem contasse nada menos de 74 carrapatos que formavam o estmago de uma s ave. Mas geralmente, seu alimento consiste em toda sorte de insetos e gafanhotos principalmente". (Frota Pessoa) Entre o anu e o gado, entre o carrapato e o gado e entre os anus e os gafanhotos existem relaes interespecficas denominadas, respectivamente:

Submetendo-se os cupins a uma temperatura elevada, os flagelados desaparecem sem afetar os hospedeiros; estes, livres dos protozorios, continuam a ingerir a madeira, porm, no conseguem digeri-la e morrem de inanio. Do ponto de vista ecolgico essa associao do tipo: a) b) c) d) e) 05 mutualismo comensalismo inquilinismo parasitismo sociedade "As focas cinzentas atuam como elementos extremamente prejudiciais em certas reas de salmo do Atlntico Norte, visto matarem mais salmes do que o necessrio para o seu alimento. Estas mesmas focas servem de hospedeiro a um verme que, sob a forma de larva, vive no tecido muscular dos bacalhaus, depreciando estes peixes no mercado internacional." No texto esto referidos dois tipos de associao entre seres vivos que, por ordem de referncia, so: parasitismo - predatismo mutualismo - esclavagismo predatismo - parasitismo inquilinismo - predatismo mutualismo - parasitismo Leia com ateno o texto abaixo: "Uma guerra bacteriolgica foi desencadeada no lago do Parque do Ibirapuera, um dos mais conhecidos smbolos da cidade de So Paulo. De um lado esto 16 toneladas de pseudomonas e bacilos que foram despejados no lago na semana passada. Do outro lado, esto os milhes de begiatoas e salmonelas, responsveis pelo mau cheiro e pela dor de barriga de dez entre dez paulistanos que se arriscarem a ingerir gua do lago. A misso das pseudomonas e bacilos devorar a matria orgnica responsvel pela sujeira do Ibirapuera e matar as salmonelas e begiatoas de inanio." (Revista Veja, 15/jul/92) Analise o texto e indique o tipo de relao que ocorre entre pseudomonas e bacilos com as salmonelas e begiatoas, no Lago Ibirapuera. Os microorganismos citados no texto exploram o mesmo nicho ecolgico? Justifique a sua resposta.

a) b) 02

a) b) c) d) e) 03

a) b) c) d) e) 06

a) b) c) d) e) 04

comensalismo, amensalismo e predatismo predatismo, amensalismo e inquilinismo protocooperao, parasitismo e predatismo comensalismo, inquilinismo e predatismo protocooperao, parasitismo e comensalismo No tubo digestivo de cupins (trmitas) vivem protozorios flagelados que segregam uma enzima capaz de digerir a celulose ou outras substncias da madeira. Os cupins ingerem a madeira, os flagelados intestinais a digerem e ambos compartilham dos glicdios resultantes.

a) b)

As Relaes Ecolgicas
07

Espcies de peixes do gnero Fierasfer vivem geralmente no intestino de holotrias, onde se refugiam dos seus inimigos. Esses peixes normalmente se alimentam de pequenos crustceos, podendo algumas vezes, entretanto, comer as entranhas do seu hospedeiro. Essas associaes envolvendo o peixe e a holotria (pepinodo-mar) podem ser, respectivamente, do tipo:

a) b) c) d) e)

parasitismo e parasitismo inquilinismo e predatismo mutualismo e parasitismo parasitismo e comensalismo inquilinismo e parasitismo.

Biologia

01

(UEL - PR) "Na realidade, o lquen no um vegetal, mas resulta de uma associao entre dois tipos diferentes de organismos. Um deles produtor, uma alga que capta energia solar e sintetiza alimento atravs da fotossntese; o outro um fungo, isto , um consumidor que obtm alimento da alga. Provavelmente, sem ele, o produtor no poderia sobreviver por muito tempo nos lugares onde crescem os liquens; o consumidor protege os minsculos produtores contra a dessecao". (BSCS, Verso Verde. v. 1. p. 91.) O lquen um exemplo de: comensalismo parasitismo mutualismo predatismo competio (FUVEST - SP) "Vrias espcies de eucaliptos produzem substncias que, dissolvidas pelas guas da chuva e transportadas dessa maneira ao solo, dificultam o crescimento de outros vegetais. Por essa razo, muitas florestas de eucaliptos no Brasil no possuem plantas herbceas ou gramneas sua sombra". O fato descrito ilustra um exemplo de: competio intra-especfica mutualismo comensalismo predatismo amensalismo (FCMSC - SP) Considere que, nas relaes entre as espcies, o sinal (+) indica vantagens para uma delas, o sinal (-), desvantagens e o sinal (0), neutralidade. A relao existente entre duas espcies que ocupam o mesmo nicho ecolgico deve ser representada por: ++ +0 -b) d) +-0

04

(FUVEST - SP) "A Biotecnologia Vegetal ainda est engatinhando, se considerarmos as promessas para o ano 2000. Veja bem o que j foi feito: atravs de processos biotecnolgicos, insere-se em determinadas plantas um microorganismo benfico, o rizbio, que ajuda a nitrogenao das prprias plantas, ou seja, diminui a necessidade de adubos nitrogenados." (Jornal da Tarde, 27/8/87) O texto aponta uma das muitas possibilidades de emprego da Biotecnologia. Em condies naturais, bactrias do gnero Rhizobium j vivem h milnios em estreita relao ecolgica com plantas leguminosas. Essa relao do tipo:

a) b) c) d) e) 02

a) b) c) d) e) 05 a) b) c) d) e) 06

competio inquilinismo mutualismo parasitismo comensalismo (VUNESP) A rmora ou peixe-piolho fixa-se no corpo do tubaro, deslocando-se com ele e aproveitando os restos de suas presas. Este um exemplo de: predatismo comensalismo mutualismo parasitismo competio (FEEQ - CE) A concha de um mexilho vivo serve apenas de suporte para uma colnia de Obelia (cnidrios). Esses organismos mantm uma relao comparvel existente entre: orqudeas e rvores carrapatos e boi pulgas e cachorros cip-chumbo e arbusto erva-de-passarinho e cafeeiro

a) b) c) d) e) 03

a) c) e)

a) b) c) d) e)

Biologia

07

(CESGRANRIO) Os exemplares de relaes entre os seres vivos na natureza so inmeros, podendo haver entre eles tolerncia (0), ganho (+) ou perda (-). comum aparecer sobre as rvores (I) de nossas praas um vegetal filamentoso de cor amarela denominado cip-chumbo (II) (gnero Cuscuta). Essa planta forma haustrios, que penetram at o floema da rvore hospedeira a fim de aproveitar sua seiva elaborada, provocando, quase sempre, sua morte. A relao citada representada por:

As Relaes Ecolgicas
a) b) c) d) e) I 0 + + II + + 0

(UNIMEP - SP) O Pagurus bernhardus um crustceo de abdome longo e mole e, por essa razo, muito perseguido pelos peixes. Para se defender, ele penetra em conchas de moluscos mortos, sobre as quais deposita as actneas (cnidrios), que produzem substncias urticantes e, por isso, mantm os peixes a distncia, sem causar nenhum dano ao crustceo. Por outro lado, o caranguejo se locomove e a actnea se beneficia com isso, pois sendo um animal fixo, teria

que viver sempre espera do alimento, sem condio de procur-lo. a) b) c) d) e) comensalismo inquilinismo epifitismo amensalismo protocooperao Essa relao denomina-se:

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A Ao do no Meio Ambiente Meio Ambiente A Ao do Homem Homem no


Se compararmos com a idade da Terra o homem surgiu a apenas ontem neste planeta e em to pouco tempo j mudou o cenrio. Qualquer alterao ocorrida no ambiente que cause desequilbrio e prejudique a vida pode nos fazer desaparecer amanh.
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Biologia

POLUIO DO AR
Monxido de carbono (CO)

O monxido de carbono origina-se da queima incompleta de combustveis fsseis, tendo como principal fonte de emisso os veculos automotores, sendo, por isso, um poluente atmosfrico dos centros urbanos. Caracteriza-se por ser um gs inodoro, incolor e altamente txico. Esta toxidade deve-se a grande a grande afinidade que o gs tem com a hemoglobina. Uma vez inalado, o monxido de carbono passa dos alvolos pulmonares para o sangue, penetrando nas hemcias, onde asssocia-se hemoglobina (protena sangunea responsvel pelo transporte de oxignio), originando um composto relativamente estvel, a carboxiemoglobina. Essa ligao deixa a hemoglobina completamente inutilizada para o transporte de oxignio, o que pode ocasionar morte por asfixia. O dixido de carbono (ou simplesmente gs carbnico) um componente natural do ar atmosfrico. fundamental para a realizao da fotossntese, pois os organismos fotossintetizantes utilizam esse gs juntamente com a gua, mediante a presena da luz, para produzir oxignio e matria orgnica, segundo a equao abaixo: Entretanto aes humanas, como as grandes queimadas e o uso de combustveis fsseis (petrleo, carvo em pedra e seus derivados), tm provocado aumentos expressivos na concentrao desse gs na atmosfera. Segundo vrios estudos, de 1800 at a poca atual a quantidade de dixido de carbono na atmosfera aumentou 38% ou seja, passou de 0,029% para quase 0,04% da composio atmosfrica. Se essa tendncia continuar, a concentrao provavelmente duplicar entre os anos de 2020 e 2070. 6CO2 + 12H2O C6H12O6 + 6O2 + 6H2O
Dixido de carbono

Para entendermos melhor as conseqncias desse aumento na concentrao de dixido de carbono, vamos analisar detalhadamente cada um dos fatores relacionados:

EM PRIMEIRO LUGAR O QUE O EFEITO ESTUFA?

O efeito estufa o fenmeno natural responsvel, em grande parte, pela manuteno do equilbrio trmico da Terra. Uma parte da luz solar que atravessa a superfcie da Terra refletida para cima; a outra parte escapa para o espao. Contudo, uma poro expressiva da energia absorvida por certos gases presentes na atmosfera que interceptam radiaes de comprimento de onda maiores, como o calor; isso ocasiona o aquecimento da atmosfera.

A Ao do Homem no Meio Ambiente


das chuvas,formando cido carbnico, segundo a seguinte reao: O pH 5,6 considerado o valor limite, abaixo do qual se qualifica uma chuva como sendo cida. H2O + CO2 H2CO3

Biologia

QUAIS SO OS GASES-ESTUFA?

Diversos gases atuam nesse fenmeno, entre eles o vapor d'gua, o dixido de carbono, o metano, os xidos de nitrognio e os derivados clorofluorados de hidrocarbonetos, conhecidos "clorofluorcarbonetos" (CFC)

QUAIS SERIAM AS CONSEQNCIAS?

Hoje se corre perigo de que o aumento dos teores dos gases-estufa produza uma elevao anmala da temperatura na atmosfera e, conseqentemente, do prprio planeta. Isso acarretaria mudanas climticas capazes de: alterar a distribuio da flora e da fauna na superfcie terrestre. Alterar o perfil dos continentes pela elevao do nvel dos oceanos, no s pela expanso trmica das suas guas, mas tambm pelo derretimento do gelo presente nas regies polares e nas geleiras. Alterar a produtividade agrcola. Destruir, por alagamento, centros urbanos localizados beira-mar. Provocar aridez em diversas regies do globo.

COMO SURGE A CHUVA CIDA?


Os xidos de enxofre (Sox) e de nitrognio (Nox) reagem com o vapor de gua atmosfrico produzindo os cidos sulfrico (H2SO4) e ntrico (H2NO3), que acidificam a gua. Na realidade esses gases so produzidos naturalmente, como, por exemplo, pela atividade vulcnica. Contudo, a partir da Revoluo Industrial ocorreu um aumento expressivo na quantidade desses gases na atmosfera e nos ltimos 25 anos a situao se agravou. Segundo fontes histricas, em 1872, um funcionrio publico britnico, Robert Angus Smith, aps verificar que as peas metlicas expostas ao tempo, na cidade de Londres, se oxidavam, descobriu que isso se devia presena de cido sulfrico no ar, resultante de reaes com os compostos de enxofre provenientes da queima de carvo mineral nas fornalhas industriais e nos sistemas de aquecimento domsticos. Suas concluses foram publicadas em um livro intitulado "Ar e chuva: fundamentos de uma climatologia qumica". Entretanto, ningum lhe deu importncia durante todo sculo.

CHUVA CIDA
A gua da chuva, em condies normais, tem um pH de 5, 6, sendo, portanto levemente cida. Isso ocorre devido combinao do gs carbnico do ar com a gua

Atualmente, as emisses de fumaa das usinas termoeltricas base de carvo, das indstrias de celulose, das refinarias, dos veculos automotores, assim como qualquer poluente gasoso lanado na atmosfera, contribuem para a formao da chuva cida. importante destacar que os efeitos das chuvas cidas podem ser verificados em locais distantes da sua origem, pois, devido s correntes areas e regimes pluviais, essas nuvens cidas podem ser deslocadas muitos quilmetros de seu ponto de origem, levando seus efeitos deletrios a regies onde esses gases no so observados normalmente. Um exemplo disso a minerao de carvo em Cricima, Santa Catarina, que responsvel pela chuva acidificada pelo enxofre emanado do carvo depositado. Essa chuva, quando transportada pelo vento, vai cair, por exemplo, no Parque Nacional de So Joaquim, tambm em Santa Catarina, situados a muitos quilmetros de distncia.

A Ao do Homem no Meio Ambiente

paira ao redor da Terra uma tnue camada de gs muito importante para o equilbrio ecolgico do planeta: a camada de oznio. O oznio presente nessa regio responsvel pela proteo dos seres vivos contra a ao nociva dos raios ultravioleta oriundos da radiao solar.

Biologia

QUAIS OS PRINCIPAIS EFEITOS?

Buraco na camada de oznio O afinamento da camada de oznio terrestre foi originalmente detectado em 1985 por uma equipe de meteorologistas britnicos que monitoravam a atmosfera sobre a Antrtida. A maioria dos cientistas recebeu essa notcia com certo ceticismo. Mas essa descoberta foi logo confirmada. Segundo observaes, durante vrios meses ao ano um buraco se abre na camada de oznio no Hemisfrio Sul. Aps alguns anos de estudos, dois qumicos estudiosos da atmosfera, Sherwood Rowland e Mario Molina, descobriram que o oznio estava sendo destrudo pelo vazamento de compostos qumicos artificiais na atmosfera. Os principais culpados eram um grupo de produtos qumicos denominados clorofluorcarbonetos (CFCs), popularmente chamados de freon ou frigen. Esses compostos apresentam um leque de apresentaes bastante amplo, sendo utilizados nos frigorficos, geladeiras, frigobares, ares-condicionados, aerossis e sprays; outra fonte de CFC so as espumas sintticas utilizadas nos estofamentos de carros, colches, tapetes e as espumas sintticas rgidas (geralmente brancas, como o isopor) largamente empregadas em embalagens de equipamentos eletrnicos, bandejas, pratos, copos descartveis, caixas de ovos e embalagens de comida pronta. Em 1991, indcios mostraram, pela primeira vez, que buracos na camada de oznio estavam sendo produzidos em outras regies alm da Antrtida: pesquisadores descobriram um grande buraco na camada de oznio que cobre a Europa. No mesmo ano, cientistas verificaram que a radiao excessiva, atingindo a Terra sob o buraco existente na Antrtida, estava reduzindo a produtividade do plncton marinho.

A chuva cida pode acarretar danos materiais, tais como a corroso de mrmore e metais e a destruio de monumentos. Contudo, os efeitos no se resumem apenas a danos fsicos, mas tambm interferem no equilbrio dos ecossistemas, pois a chuva cida determina uma diminuio do pH da soluo do solo e isso interfere na solubilidade dos sais minerais. Por exemplo, o alumnio, que txico para os vegetais, tem sua solubilidade favorecida pelo pH cido, ao passo que outros sais minerais mais importantes para os vegetais tornam-se danos s folhas de diversas espcies de vegetais, comprometendo, assim, a produtividade. Alm disso, o aumento da acidez, em certos lagos, tem causado a grande mortalidade de peixes, prejudicando tambm os ciclos reprodutivos, pois os espermatozides e os vulos so sensveis s mudanas de pH. O nitrognio lanado pela chuva cida em determinados lagos pode causar o crescimento excessivo de algas e, conseqentemente, a perda de oxignio, provocando um significativo empobrecimento da vida aqutica. Assim, a chuva cida, dependendo do seu pH, afeta tanto a fauna quanto a flora, ocasionando muitos danos aos diferentes ecossistemas.

O QUE DEVE SER FEITO?

Esse fenmeno pode ser reduzido pela instalao de equipamentos que evitem as emisses gasosas, principalmente de compostos de enxofre e nitrognio.

CAMADA DE OZNIO

Na rarefeita estratosfera, na faixa dos 25 mil metros, logo acima da altitude de cruzeiro dos avies supersnicos,

COMO AGE O CFC?

O CFC liberado na atmosfera atravessa a troposfera,

atingindo a estratosfera, onde destri centenas de milhares de molculas de oznio, at se neutralizar, entre 75 e 110 anos mais tarde. Segundo clculos, uma nica molcula de cloro pode destruir cerca de 100 mil molculas de oznio. Vejamos como ocorre a ao do CFC: O encontro do CFC com o oznio determina a reduo da quantidade de oznio pelo seguinte processo: A radiao ultravioleta do Sol quebra as molculas de CFC, deixando livres os tomos de cloro: Radiao CFC CF + Cl ultravioleta Os tomos de cloro reagem com o oznio originando oxignio e monxido de cloro: A radiao ultravioleta quebra molculas de oznio, originando oxignio e tomos de oxignio: Luz O2 + O O3 ultavioleta Os tomos de oxignio reagem com o monxido de cloro, formando oxignio e deixando livres os tomos de cloro: Com a liberao de tomos de cloro, reinicia-se o ciclo. O + ClO O2 + Cl Cl + O3 O2 + ClO

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substancias (como o CFC), at 1999, por outras inertes. Em 1990, esse protocolo foi modificado pela emenda denominada Reviso de Londres, que acelerou a substituio. Em 1992, atravs de nova emenda, conhecida como Reviso de Copenhague, o prazo foi reduzido para 1996. Contudo, no caso de pases em desenvolvimento como o Brasil - esse prazo foi ampliado para 2010.

Biologia

INVERSO TRMICA

Em condies normais, existe um gradiente de diminuio da temperatura do ar de acordo com o aumento da altitude (o ar mais frio em lugares mais altos). Ao longo do dia, o ar frio tende a descer (porque mais denso) e o ar quente tende a subir (pois menos denso), criando correntes de conveco que renovam o ar junto ao solo. Assim, os gases normais e os poluidores so levados para as camadas mais altas da atmosfera e l se dissipam. A inverso trmica caracteriza-se pela sobreposio de uma camada de ar quente a uma camada de ar frio, que, sendo mais pesada, fica "aprisionada" sob o ar quente. Esse um fenmeno natural que ocorre durante todo o ano. Todavia, na estao fria ela se manifesta prximo superfcie do solo, evitando que as correntes de conveco se formem. Dessa forma, o ar junto ao solo fica estagnado e no sofre renovao. Nas cidades industriais, com grande densidade populacional, a inverso trmica determina o acmulo de poluentes no ar, em concentraes que podem levar a efeitos danosos. Um exemplo de cidade brasileira que sofre de inverso trmica So Paulo.

POLUIO DO SOLO

QUAIS SERIAM OS DANOS?

A reduo na camada de oznio determinaria uma maior exposio radiao ultravioleta. Nos seres humanos, haveria uma maior taxa de cncer de pele, incidncia de catarata e problemas no sistema imunolgico. Alm disso, pode ocorrer uma elevada taxa de mutao, tanto nos vegetais quanto nos animais. Segundo vrios estudos, diversas culturas agrcolas, como ervilha, feijo, abbora e melo, so suscetveis ao aumento da radiao ultravioleta, gerando em conseqncia folhas reduzidas, crescimento truncado, m qualidade das sementes, maior vulnerabilidade s doenas e, obviamente, produtividade reduzida. O excesso de radiao ultravioleta afetaria o plncton marinho e conseqentemente diversas cadeias alimentares, das quais muitas representam fonte de alimento para a humanidade.

Os principais poluentes do solo so as fezes humanas, os praguicidas e os resduos slidos (lixo) industriais e domiciliares. Vamos analis-los separadamente: As fezes humanas representam um importante fator de transmisso de doenas, pois em regies onde no h condies adequadas de saneamento bsico, tanto os cistos quanto os ovos de diversos parasitas contaminam o solo e posteriormente atingem a gua que ser consumida pela populao. Por isso, diversas doenas provocadas por bactrias, protozorios e vermes atingem um grande nmero de pessoas em reas onde as condies de saneamento so precrias. As cidades so produtoras de incrveis quantidades de resduos slidos (ou lixo urbano). De acordo com sua origem, so classificados em industriais e domiciliares. A atividade industrial gera resduos slidos que devem ser armazenados, manuseados, transportados e tratados para que possam ser dispostos de maneira adequada em aterros sanitrios e industriais, com o objetivo de evitar danos ambientais quanto sade pblica. Em relao ao lixo domiciliar, um cidado gera 0,6 kg/ dia, constitundo em grande parte por compostos orgnicos, como restos

O QUE FOI FEITO PARA CONTORNAR TODO ESSE PROBLEMA?

Em setembro de 1987 foi assinado, no Canad, o Protocolo de Montreal, que prev a substituio dessas

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de alimentos. Existem tambm os resduos minerais, tais como latas, vidros e plsticos. A exposio do lixo urbano sem um devido tratamento representa um srio problema para a sade publica, pois se torna um verdadeiro criadouro de moscas, baratas e ratos, que podem transmitir doenas ao homem. Os praguicidas, tais como os fungicidas, empregados no combate aos fungos; os inseticidas utilizados para controlar insetos, tanto nos lares quanto nas reas agrcolas; e os herbicidas, aplicados no controle de ervas daninhas, representam um srio problema, pois contaminam o solo e posteriormente atingem os rios, lagos e lenis freticos, podendo causar srios danos ao homem e ao meio ambiente, alm de provocar o envenenamento dos alimentos que consumimos, trazendo riscos nossa sade. Mais adiante, discutiremos os aspectos relacionados com os praguicidas e as possveis alternativas que buscam a reduo do uso desses compostos.

corpos hdricos, diminuindo sua profundidade. Nos perodos de chuva, isso dificulta o escoamento da gua e facilita a ocorrncia de enchentes.

Biologia

A DEGRADAO DO SOLO

No ambiente natural, os ecossistemas esto equilibrados de tal forma que as cadeias alimentares e os ciclos ecolgicos apresentam certa harmonia. A utilizao do solo pelo homem gerou um desequilbrio no ambiente natural, levando destruio de ecossistemas estveis. A retirada de matria orgnica e elementos minerais faz com que o solo perca seu manto frtil, comprometendo assim os biomas e a prpria utilizao da terra. Esse assunto extremamente amplo e complexo; entretanto, descreveremos de forma simples e objetiva alguns problemas relacionados com a m utilizao do solo e a retirada da cobertura vegetal, tais como a eroso, a desertificao e a laterizao. A eroso representa a carreao das partculas superficiais do solo pela ao dos ventos e das chuvas. A m utilizao da terra para a agricultura e pecuria, bem como a retirada da cobertura vegetal nativa (extrativismo), so srios fatores que contribuem para a eroso do solo. Portanto, o cultivo agrcola e a pecuria devem ser feitos de forma correta e seguindo tcnicas que minimizem os efeitos da eroso, pois o arrastamento de partculas do solo destri sua camada frtil superficial, com a conseqente diminuio de sua produtividade pela perda de nutrientes e material biolgico. Em diversas reas o solo, quando intensamente erodido, apresenta fendas largas e profundas, conhecidas por voorocas, decorrentes de grandes deslocamentos de terra. A eroso tambm um fator de degradao dos corpos hdricos, pois a remoo da cobertura vegetal e das matas ciliares (aquelas situadas nas margens dos rios) propicia a retirada de partculas do solo, que so arrastadas pela gua e levadas aos rios, lagos e represas, onde ficam depositadas e ocasionam o assoreamento. Este, uma deposio de areia e partculas de terra no fundo desses

A CONTAMINAO DA GUAS DOCE E SALGADA

A desertificao, como o prprio nome indica, consiste na transformao de uma determinada regio em deserto. Segundo dados da Comisso Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, da ONU, cerca de 6 milhes de hectares so transformados anualmente em zonas irrecuperveis, acarretando prejuzos na ordem de 26 bilhes de dlares. Um outro problema relaciona-se com a destruio das florestas tropicais, como, por exemplo, a Amaznia. Nessa regio o desmatamento traz a seca, com a diminuio das chuvas e o aquecimento do solo de 1 a 3C. Sem a vegetao, a terra sofre a ao direta dos raios solares e se resseca. medida que a gua das camadas superficiais do solo evapora, os sais de ferro e outros minerais se depositam, tornando-o impermevel, com crostas duras como ladrilhos. Esse processo de destruio do solo de florestas tropicais denominam-se laterizao.

Diversos problemas afetam os biomas aquticos. Entre eles, destacamos a eutrofizao (ou eutroficao), o derramamento de petrleo, a eliminao de mercrio, a bioacumulao de pesticidas, entre outros. Vejamos detalhadamente: Uma forma comum de poluio das guas o lanamento de esgoto domstico, rico em matria orgnica. Quando este lanado diretamente nos rios, provoca uma fertilizao excessiva da gua, podendo causar a morte de peixes e de outros organismos aerbios. Esse processo denomina-se eutrofizao ou eutroficao (do

grego eu = bem, verdadeiro; troph = desenvolvimento) e ocorre quando h um grande despejo de nutrientes, superior capacidade de assimilao do corpo hdrico, podendo causar uma exploso populacional de microorganismos, que determina um aumento no consumo de oxignio. Com isso h reduo na quantidade de oxignio disponvel, levando morte muitas espcies aerbias. Aps a morte desses organismos, sobram apenas os microorganismos anaerbios, que realizam processos fermentativos, implicando muitas vezes a produo de substncias, tais como sulfetos, gs metano e mercaptanas, que provocam o aparecimento de odores malcheirosos, tpicos de rios e lagos intensamente poludos por dejetos orgnicos. A eutrofizao acelerada tambm pode levar ao desenvolvimento excessivo das algas, prejudicando sistemas de captao de guas. Alm disso, certas algas so favorecidas por esse processo e podem produzir substsncias txicas que causam a mortandade de outras espcies aquticas, efeito conhecido como mar vermelha.

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impregnada com este produto; com isso, no conseguem termorregular e morrem. H tambm envenenamento do fitoplncton que, atravs da cadeia alimentar, transfere os produtos txicos aos demais nveis trficos. O mercrio, juntamente com outros metais pesados, como o cdmio, chumbo, cobre e zinco, provocam grandes envenenamentos, alm de se acumular progressivamente na cadeia alimentar. Esses metais chegam aos mares pela precipitao e, principalmente, pelas descargas dos rios contaminados. Nos continentes, as principais fontes so as indstrias, os garimpeiros e as lavouras, que utilizam cobre e zinco no combate aos fungos. Uma das maiores tragdias envolvendo essas substncias foi registrada na dcada de 50, na baa de Minamata (Japo). Em 1930, uma indstria qumica lanava dejetos contendo mercrio nessa baa, contaminado peixes e moluscos e, conseqentemente, tambm a populao que deles se alimentava. As pessoas afetadas foram chamadas de "legumes humanos" e apresentavam o mal de Minamata que se caracterizava por uma gravssima afeco do sistema nervoso central, causando horrveis distrbios neuromusculares, cegueira, debilidade mental e morte aps intenso sofrimento. No Brasil, o mercrio vem sendo utilizado nas zonas de garimpo. O mercrio metlico forma um amlgama (mistura) com o ouro, com a finalidade de separ-lo das impurezas. A seguir, para obter ouro puro, o garimpeiro utiliza maaricos e faz evaporar mercrio. Este, em sua grande parte, inalado pelo trabalhador, intoxicando -o. Esse metal afeta severamente o crebro, provocando sintomas semelhantes aos da encefalite e da epilepsia. Alm de contaminar o garimpeiro, o mercrio chega s guas dos rios e concentra-se ao longo das cadeias alimentares, principalmente nos peixes carnvoros. evidente que se o homem consumi-los, tambm se contagiar. Nas anlises realizadas em fils de peixes recolhidos do Rio Crixs (afluente do Araguaia) foram encontrados teores de 0,8 miligrama de mercrio por quilo de peixe, sendo que o mximo permitido de 0,5 miligrama por quilo. Os pesticidas, tambm denominados agrotxicos, que incluem os inseticidas, fungicidas e herbicidas, representam um grande problema para o meio ambiente, pois seu uso abusivo polui tanto o solo quanto a gua dos rios e lagos, onde intoxicariam diversos organismos, causando sua morte. Os pesticidas, devido sua ao no-especfica, destroem no somente as pragas, mas tambm numerosas espcies teis ao homem, como ocorre quando aplicamos inseticidas nas lavouras, pois alm de matar os insetos nocivos, matam tambm insetos polinizadores, ocasionando srios danos aos ecossistemas. Estudos mostram que aves que se alimentam em reas de extenso uso de DDT colocam ovos com casca muito fina, que quebram facilmente e impedem o desenvolvimento

Biologia

Os derrames de petrleo e ou seus derivados no mar so decorrentes de acidentes durante a extrao do leo em plataformas submarinas, quando de seu transporte em navios petroleiros e no processo de armazenagem. A prtica de lavagem dos tanques de navios petroleiros e o esgotamento de gua usada para fazer lastro tambm contribuem muito para a poluio das costas martimas, comprometendo suas regies mais produtivas. O petrleo derramado forma extensas manchas na camada superficial das guas e, com isso, bloqueia a passagem da luz, afetando a fotossntese, alm de impedir as trocas de gases entre a gua e o ar. O petrleo adere as brnquias dos peixes e de outros animais aquticos, impedindo a difuso do oxignio e ocasionado a intoxicao. Seus efeitos tambm so observados nas aves, que ficam com as penas recobertas por petrleo, no conseguindo voar nem termorregular, morrendo a seguir. Os mamferos marinhos no escapam ilesos, pois a sua pele fica

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completo do embrio. Muitas pesticidas (como por exemplo os inseticidas) no so biodegradveis e tendem a se acumular nos organismos, ao longo da cadeia alimentar (magnificao trfica), trazendo graves problemas a inmeros organismos e tambm para o homem. Vejamos um exemplo: em determinados ecossistemas, o DDT (diclorodifeniltricloetano, inseticida organoclorado) absorvido pelos produtores e consumidores primrios, passando para os consumidores secundrios, e assim por diante.

Como cada organismo de um nvel trfico superior geralmente come diversos organismos de nvel inferior, o DDT tende a se concentrar nos nveis superiores. Assim, da mesma forma que uma bola de neve cresce medida que rola montanha abaixo, tambm a concentrao desses agrotxicos aumenta ao longo de cadeia alimentar, e bom lembrar que no final dessa cadeia muitas vezes se acha o homem.

Biologia

DO CACIQUE AO PRESIDENTE (1855)


Esta carta foi escrita, em 1855, por um ndio norteamericano, de nome Seattle, cacique da tribo Duwamish, para o ento Presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce. "O Grande Chefe de Washington mandou dizer que deseja comprar a nossa terra. O Grande Chefe assegurou-nos tambm de sua amizade e benevolncia. Isto gentil de sua parte, pois sabemos que ele no precisa da nossa amizade. Vamos, porm, pensar em sua oferta, pois sabemos que se no o fizermos, o homem branco vir com armas e tomar nossa terra. O Grande Chefe de Washington pode confiar no que o Chefe Seattle diz, com a mesma certeza com que nossos irmos brancos podem confiar na alterao das estaes do ano. Minha palavra como as estrelas - elas nuca empalidecem. Como podes comprar ou vender o cu, o calor da terra? Tal idia nos estranha. Se no somos da pureza do ar ou do resplendor da gua, como ento podes comprlos? Cada torro desta terra sagrado para meu povo. Cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada clareira e inseto a zumbir so sagrados nas tradies e na conscincia do meu povo. A seiva que circula nas rvores carrega consigo as recordaes do homem vermelho. O homem branco esquece a sua terra natal, quando, depois de morto vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela a me do homem vermelho. Somos parte da terra e ela parte de ns. As flores perfumadas so nossas irms; o cervo, o cavalo, a grande guia - so nossos irmos. As cristas rochosas, os sumos das campinas, o calor que emana do corpo de um mustang, o homem - todos pertencem mesma famlia. Portanto quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, ele exige muito de ns. O Grande Chefe manda dizer que ir reservar para ns um lugar em que possamos viver confortavelmente. Ele ser nosso pai e ns seremos seus filhos. Portanto vamos considerar a tua oferta de comprar nossa terra. Mas no vai ser fcil, no. Porque esta terra para ns sagrada.

Esta gua brilhante que corre nos rios e regatos no apenas gua, mas sim o sangue de nossos ancestrais. Se te vendemos a terra, ters de te lembrar que ela sagrada e ters de ensinar a teus filhos que sagrada e que cada reflexo espectral na gua lmpida dos lagos conta os eventos e as recordaes da vida de meu povo. O rumorejar da gua a voz do pai de meu pai. Os rios so irmos, eles apagam nossa sede. Os rios transportam nossas cargas e alimentam nossos filhos. Se te vendermos nossa terra, ters de te lembrar e ensinar a teus filhos que os rios so irmos nossos e teus, e ters de dispensar aos rios a afabilidade que darias a um irmo. Sabemos que o homem branco no compreende o nosso modo de viver. Para ele um lote de terra igual a outro, porque ele um forasteiro que chega na calada da noite e tira da terra tudo o que necessita. A terra no sua irm, mais sim sua inimiga, e depois de a conquistar, ele vai embora. Deixa para trs os tmulos de seus antepassados e nem se importa. Arrebata a terra das mos de seus filhos e no se importa. Ficam esquecidos a sepultura de seu pai e o direito de seus filhos herana. Ele trata sua mo - a terra, e seu irmo - o cu, como coisas que podem ser compradas, saqueadas, vendidas como ovelha ou mianga cintilante. Sua voracidade arruinar a terra, deixando para trs apenas um deserto: No sei. Nossos modos diferem dos teus. A vista de tuas cidades causa tormento aos do homem vermelho. Mas talvez isto seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que de nada entende. No h sequer um lugar calmo nas cidades do homem branco. No h lugar onde se possa ouvir o desabrochar da folhagem na primavera ou o tinir das asas de um inseto. Mas talvez assim seja por ser eu um selvagem que nada compreende. O barulho parece insultar os ouvidos. E que vida aquela se um homem no pode ouvir a voz solitria do curiango ou de noite, a conversa dos sapos em volta de um brejo? Sou um homem vermelho e nada compreendo. O ndio prefere o suave sussurro do vento, purificado por uma chuva do meio-dia, ou recendendo o pinheiro. O ar precioso para o homem vermelho, porque todas as criaturas respiram em comum - os

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animais, as rvores, o homem. O homem branco parece no perceber o ar que respira. Como um moribundo em prolongada agonia, ele insensvel ao ar ftido. Mas se te vendermos nossa terra, ters de te lembrar que o ar precioso para ns, que o ar reparte seu esprito com toda a vida que ele sustenta. O vento que deu ao nosso bisav o seu primeiro sopro de vida, tambm recebe seu ltimo suspiro. E se te vendermos a nossa terra, devers mant-la reservada, feita santurio, como um lugar em que o prprio homem branco possa ir saborear o vento, adoado coma fragrncia das flores campestres. Assim pois, vamos considerar tua oferta para comprar a nossa terra. Se decidirmos aceitar, farei uma condio: O homem branco deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmos. Sou um selvagem e desconheo que possa ser de outro jeito. Tenho visto milhares de bises apodrecendo na pradaria, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem em movimento. Sou um selvagem e no compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o biso que ns, os ndios, matamos apenas para o sustento de nossa vida. O que o homem sem os animais? Se todos os animais acabassem, o homem morreria de uma grande solido de esprito. Porque tudo quanto acontece aos animais logo acontece ao homem. Tudo est relacionado entre si. Deves ensinar a teus filhos que o cho debaixo de teus ps so as cinzas de nossos antepassados. Para que tenham respeito ao pas, conta a teus filhos que a riqueza da terra so as vidas da parentela nossa. Ensina a teus filhos o que temos ensinado aos nossos: que a terra nossa me. Tudo quanto fere a terra fere os filhos da terra. Se os homens cospem no cho, cospem sobre eles prprios. De uma coisa sabemos: a terra no pertence ao homem, o homem que pertence a terra. Disto temos certeza. Todas as coisas esto interligadas, como o sangue que une uma famlia. Tudo est relacionado entre si. Tudo quanto agride a terra, agride os filhos da terra. No foi o homem quem teceu a trama de vida: ele meramente um fio da mesma. Tudo que ele fizer trama, a si prprio far."

Biologia

A atividade humana sobre os ecossistemas tem levado a uma diminuio da complexidade de inter-relaes caractersticas das comunidades naturais. Identifique duas conseqncias dessa interferncia humana sobre comunidades naturais, sendo uma delas com aspectos positivos e outra com aspectos negativos para a prpria humanidade.

01

As margens de um lago, antes desabitadas, foram transformadas pela prtica da agricultura. Grandes quantidades de nitratos e fosfatos dos adubos foram lanados nas guas. Aps certo tempo, ocorreu sria mortandade de peixes. Como voc relaciona essa mortandade com a adio de nutrientes s guas? Assinale a alternativa errada: A gua, alm de ser poluda pelos dejetos industriais e esgotos, pode tambm ser poluda pela agricultura. A poluio da gua com substncias no biodegradveis pode perturbar todo o equilbrio ecolgico de uma regio. A poluio atmosfrica se d no s pela indstria, mas tambm pela circulao de carros e nibus. A inverso trmica, que tem ocasionado problemas de sade em reas industriais, ocasionada pela poluio atmosfrica.

02 a) b) c) d)

54321 54321 54321 54321 54321 54321 5432 54321 1 54321 54321

Soluo:

Interferncia com aspecto positivo: cultivo de plantas alimentares; interferncia com aspectos negativos: uso indiscriminado de pesticidas.

e) 03 I. II. III. IV. V. a) b)

A inverso trmica, que tem ocasionado problemas de sade em reas industriais, agrava a poluio atmosfrica. Considere os acontecimentos abaixo: Proliferao intensa de microorganismos anaerbios. Proliferao intensa de microorganismos aerbios. Aumento de matria orgnica disponvel. Diminuio da quantidade de oxignio disponvel. Morte dos seres aerbios. Indique a seqncia em que ocorrem os acontecimentos acima, causados pelo lanamento, numa represa, de grande quantidade de esgoto com resduos orgnicos. Qual desses acontecimentos conhecido como eutrofizao?

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04 A tabela abaixo relaciona alguns animais do Mar Bltico com o teor de DDT encontrado em seus corpos: Animais Foca Arenque Pingim (ovo) Falcondeo Salmo DDT (miligramas por quilo de tecido adiposo) 130 17 570 25000 31 06

Em uma determinada regio tropical, rios e lagoas poludos por agentes qumicos que provocam morte quase totalidade de peixes. Por outro lado, foi notrio o aumento de certas populaes de larvas de mosquitos. Meses depois, constatou-se elevao na incidncia de malria entre os ndios que habitam a regio. Em relao ao fato acima descrito, foram aventadas trs hipteses: Com a morte de seus predadores naturais, os mosquitos proliferaram naquele ambiente. Os agentes qumicos induziram o desenvolvimento de resistncia em algumas linhagens de mosquitos. O aumento das populaes de mosquitos proporcionou um crescimento na taxa de reproduo do plasmdio (agente etiolgico da malria). Pode-se considerar: I, II e III viveis. Apenas I e III viveis. Apenas II e III viveis Apenas I vivel. Apenas II vivel. Leia, pesquise e responda. O inseticida organoclorado DDT foi aplicado em um lago para combater larvas de mosquitos. Sua concentrao na gua, por ocasio da aplicao, era da ordem de 0,015 partes por milho (ppm). Depois de algum tempo, os vrios seres vivos do lago possuam o DDT acumulado em seus corpos nas seguintes concentraes mdias: Algas do plncton: 5ppm Peixes herbvoros: 520ppm Peixes carnvoros: 1400ppm

Biologia

I. II. III.

Sabendo-se o que ocorre com o DDT nas cadeias alimentares, pode-se concluir, com base nesses dados, que: a) b) c) d) e) 05 Os falcondeos se situam no topo das cadeias alimentares. Os salmes se alimentam de arenque. Os ovos dos pingins absorvem DDT do ambiente. Os arenques ocupam nvel trfico elevado nas cadeias alimentares. As focas ocupam nvel superior nas cadeias alimentares quando comparadas aos salmes e arenques. O estado de Santa Catarina tem sofrido, nos ltimos anos, inmeros problemas com as chuvas durante os meses de vero. Deslizamento de encostas, bloqueando trechos de rodovias federais e estaduais, so exemplos disso. Outro grande problema, ocorrido nos meses do vero 95/96, foi a interrupo da BR - 101, na altura do municpio de Ararangu, devido ao transbordamento do rio de mesmo nome. Relacione os fenmenos citados acima com uma atividade humana que causa impacto ao meio ambiente, comentando sua resposta.

a) b) c) d) e) 07

a) b)

Como interpretar esses dados? Cite uma maneira de combater os mosquitos sem o uso de inseticidas ou de outras substncias poluentes.

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Biologia

01

(UPF - RS) A conveno quatro sobre mudanas climticas", assinada por 154 pases, na ECO - 92, tem como objetivo a estabilizao de "gases estufa" em um nvel que possa prevenir as perigosas interferncias antropognicas com os sistemas climticos. A alternativa que apresenta os principais "gases estufa" : Clorofluorcarbonos dixido de carbono, metano, clorofluorcarbonos e xido de nitrognio gases nobres monxido de carbono e dixido de carbono oznio, nitrognio e metano (CEFET - PR) O efeito estufa uma das principais preocupaes do homem moderno, devido s conseqncias catastrficas que podem ser provocadas pelo aumento da temperatura. Substncias como o metano e o gs carbnico so alguns dos gases responsveis por esse impacto ambiental. Quanto ao gs carbnico, incorreto afirmar que : Originado durante o processo de fotossntese pelas algas azuis. Originado durante o processo de respirao pelos seres vivos (plantas e animais). Resultante da combusto de produtos de origem orgnica. Originado durante o processo de fermentao pelos microorganismos. Eliminado durante o processo de respirao. (UNIVALI - SC) Em certos dias, nos grandes conglomerados urbanos, observa-se que a cidade fica coberta por uma grande concentrao de poluentes, registrando-se numerosos casos de problemas respiratrios. A causa desse problema, denominado "inverso trmica", est na alternativa: Diminuio do lanamento de gs carbnico, causando com isso um desequilbrio na disperso de outros poluentes na atmosfera. Modificao das condies atmosfricas, provocando uma diminuio gradativa da temperatura medida que aumenta a altitude. Ao de raios infravermelhos sobre os poluentes em dias de grande incidncia de luz solar. Alterao da concentrao de oznio em grandes altitudes atmosfricas. Formao de uma camada de ar quente entre camadas frias localizadas a uma certa altura, impedindo com isso a subida dos poluentes.

04

a) b) c) d) e) 02

(PUC - RS) A bactria cientificamente denominada Bacillus thuringiensis produz substncias que apresentam toxicidade para certos insetos. Uma dessas substncias, por ter ecentuada atividade necrgena sobre larvas de borboletas que atacam culturas vegetais de importncia econmica para o homem, torna esse microorganismo potencialmente valioso no combate de certas pragas na lavoura. O texto acima faz referncia a uma prtica no campo da biologia que recebe o nome de: manuseio biotipolgico controle da prognie controle biolgico manuseio monoespecfico controle heteromorfo. (UFSC) Nos ltimos dois anos, o inverno na regio Sul do Brasil foi excepcionalmente chuvoso, provocando grandes inundaes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paran. Precipitaes pluviomtricas muitos intensas, concentradas em poucas semanas, provocaram o transbordamento de vrios rios e causaram grandes prejuzos econmicos e sociais. Um dos fatores que est associado e essas inundaes o desmatamento. Pode-se afirmar corretamente que:

a) b) c) d) e) 05

a) b) c) d) e) 03

a) b) c) d) e)

01. A gua das chuvas, quando cai numa regio florestada, em parte absorvida pelo tapete de detritos vegetais e em parte se infiltra no solo e subsolo. 02. ao infiltrar-se no solo, a gua da chuva , em grande parte, absorvida pelas plantas, que posteriormente a devolvem atmosfera, sob a forma de evapotranspirao, pelas folhas. 04. Numa rea desmatada, as chuvas provocam a eroso e o empobrecimento do solo, alm da infiltrao acelerada das guas no subsolo. 08. A presena de bosques nas cabeceiras dos rios e de matas ribeirinhas ao longo dos vales atenua os efeitos do transbordamento dos cursos fluviais. Soma ( 06 ). (CESESP - PE) O homem moderno tem provocado freqentes desequilbrios na natureza. A presena de poluentes na atmosfera, na gua e no solo tem gerado diferentes tipos de poluio, com riscos para os seres vivos e em especial para o homem. A respeito desses poluentes, podemos afirmar que:

10

A Ao do Homem no Meio Ambiente


a) O esgoto domstico prejudicial aos rios, fundamentalmente devido presena exagerada de detergentes no-biodegradveis. A radiao nuclear pode trazer complicaes sade, mas s letal em caso de exploso de bomba atmica. Os metais pesados, como mercrio e o cobre, so resduos industriais que podem ser concentrados na cadeia alimentar, prejudicando sobretudo os ltimos nveis trficos. Os pesticidas usados na agricultura, embora sejam considerados poluentes devido sua alta toxicidade, no apresentam efeito residual. O monxido de carbono, produzido na queima de cigarros e pelos motores gasolina, tem como principal efeito a formao de oxiemoglobina no sangue. 07

b) c) d) e)

(FUVEST - SP) A eutrofizao marinha por nitratos e fosfatos tem provocado a proliferao excessiva das populaes de algas, fenmeno conhecido como "florao das guas". A alta mortandade de peixes que acompanha esse fenmeno deve-se a: Acmulo de nitratos e fosfatos ao longo da cadeia alimentar. Competio entre algas e peixes por espao fsico. Competio entre algas e peixes por alimento. Liberao excessiva de uria pelas algas. Diminuio do oxignio na gua, causada pela decomposio das algas.

Biologia

a) b) c) d) e)

(UFMG) "O que acontece terra, acontece aos filhos da terra. O homem no teceu a malha da vida; ele apenas um fio dentro dela. O que ele fizer teia ele o faz a si mesmo." Esse um trecho da resposta do chefe pelevermelha Seattle proposta dos brancos de comprarem as terras ndias em 1855. Em quais das situaes seguintes o homem, ao atuar na teia , est promovendo desequilbrio? I. Produo de compostos qumicos no-degradveis pelos seres vivos, porque tais compostos no participam do ciclo inorgnico-orgnico.

II. III. IV. a) b) c) d) e)

Produo de poluentes atmosfricos, porque esses podem provocar doenas e mudanas das condies climticas atuais. Caa e pesca indiscriminadas, porque podem levar extino de espcies. Queimadas, porque removem a vegetao e, conseqentemente, podem retirar as reservas orgnicas do solo. Em todas. Em II, III e IV apenas. Em I, II e IV apenas. Em II e IV apenas. Em I e III apenas.

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11

Biologia

Evoluo
Exerccios de Aplicao

Exerccios Propostos

Gabarito

1) 2)

3) 4) 5)

6) 7)

b No. Pois, segundo os conhecimentos atuais, as caractersticas adquiridas em vida no so transmitidas aos descendentes, ou seja, as modificaes que ocorrem no fentipo no so transferidas prole. Pois, somente as alteraes genticas que ocorrem nos cromossomos das clulas gamticas que podem ser passadas de pais para filhos. b c Devido ausncia de luz, os peixes caverncolas, por no necessitarem dos olhos para enxergar, tornaramse gradativamente cegos, e esta caracterstica foi sendo transmitida aos descendentes at populao ser constituda somente por animais cegos. Assim, pela presso ambiental, estes animais tornaram-se cegos. e Os fsseis representam partes de seres vivos ou organismos inteiros, que apresentam geralmente idade geolgica acima de 5 mil anos. Apesar de existirem fsseis mais recentes. Essas maravilhas da natureza, que mantiveram intactas, conservam as caractersticas desses seres vivos at os dias atuais. E atravs do estudo dos fsseis possvel observar as modificaes que os seres sofreram ao longo dos tempos, tendo uma importncia significativa para explicar a evoluo dos seres vivos.

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

21 (01 + 04 + 16) a e b e e c

Desafio

Letra e.

Os Componentes do Ecossistema
Exerccios de Aplicao

1)

2) 3) 4) 5) 6) 7) 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

Na capacidade biolgica de produzir ou no seu prprio alimento. Os produtores sintetizam molculas orgnicas (fotossntese ou quimiossntese) e os consumidores retiram o alimento do meio ambiente. Produtor: cana-de-acar e eucalipto; consumidor primrio: gafanhoto e vaca; consumidor secundrio: aranha e ona; decompositor: fungo. c e a b b c c a d e b c

Exerccios de Vestibular

Exerccios de Vestibular

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

b e e 30 (02 + 04 + 08 + 16) d e c

Desafio

Letra d.

Desafio

Letra b.

Fluxo de Energia e Matria nos Ecossistemas


Exerccios de Aplicao

Ecologia
Exerccios de Aplicao

1) 2)

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

Ecologia o ramo das Cincias Biolgicas que se dedica ao estudo das interaes dos seres vivos entre si e com o meio ambiente. c e d Biosfera b c

3) 4) 5) 6)

c Quando a populao humana consome soja, pois a quantidade de energia maior. A energia flui unidirecionalmente, enquanto a matria circula de forma cclica. e d a) Quarto e quinto nvel trfico. b) Poder ocorrer aumento na populao desses artrpodes, pois pela introduo de um predador dos pssaros, haver uma reduo na populao desses organismos.

Gabarito
7)

a) Algas microscpicas b) Peixes c) Focas d) Esquims

Os Ciclos Biogeoqumicos
Exerccios de Aplicao

Biologia

1)

Exerccios de Vestibular

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

e d 12 (04 + 08) c d e d

2)

a) Nitrognio b) Por meio das bactrias denitrificantes c) Transformao de amnia em nitratos d) Razes e) Bactris do solo, bactrias em associao com razes de leguminosas e cianobactrias. Serviria como adubo verde, devido a sua riqueza em nitrognio garaas as bactrias fixadoras existentes em suas razes. a a e e c b d d a e c a b

Desafio

Letra c.

As Pirmides
Exerccios de Aplicao

3) 4) 5) 6) 7) 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8)

Exerccios de Vestibular

1)

a) rvore = insetos = protozorios b)

2)

a) rvore = pulges = joaninhas = passarinho b)

Desafio

Resposta:27 (01 + 02 + 08 + 16)

GABARITOS
3) 4) a) a quantidade de energia disponvel. b) porque a energia diminui ao longo de uma cadeia alimentar. Apesar de apresentar menor nmero, os representantes do primeiro nvel trfico apresentam elevada velocidade de renovao. Garantindo assim a manuteno dessa cadeia alimentar. a a Esses seres decompem a matria orgnica morta, transformando-a em matria orgnica que pode ser reaproveitada pelo mundo vivo; assim, contribuem para a reciclagem na natureza. d d d a a e d
Exerccios de Aplicao

5) 6) 7)

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

d a d c e b a) So associaes entre algas azuis (cianobactrias) e fungos. b) Atuam como organismos pioneiros. 43 ( 01 + 02 + 08 + 32) b a b a c b

Exerccios de Vestibular

Exerccios de Vestibular

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

Desafios

Letra b.

Desafio

Letra b.

Biologia

As Relaes Ecolgicas
Exerccios de Aplicao

1)

2) 3) 4) 5) 6)

7) 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

a) Amensalismo b) +/c c a a a) Competio c) Esto presentes no mesmo habitat e devido disputa pelo alimento disponvel acabam apresentando sobreposio parcial dos seus nichos ecolgicos, o que determinar essa competio. b c e e c b a c

3) 4) 5) 6) 7)

e c 15 (01 + 02 + 04 + 08) c e

Gabarito

Desafio

Letra a.

Exerccios de Vestibular

Desafio

Letra e.

A Ao do Homem no Meio Ambiente


Exerccios de Aplicao

1)

2) 3) c) 4) 5)

6) 7) 1) 2)

Os nitratos e fosfatos utilizados pelas algas, que aumentaram muito em nmero. Com esse aumento houve a proliferao de microorganismos aerbios, que consumiram grande quantidade de oxignio, levando morte dos peixes. d a) III II IV V I O aumento da matria orgnica disponvel (III). a A retirada da cobertura vegetal deixa a superfcie do solo desprotegida e, com isso, a ao erosiva das chuvas muito intensa. Alm disso a eroso acarreta contnuo transporte de partculas de solo para rios e lagos, ocasionando assoreamento. Assim, h uma reduo dos leitos de rios e no perodo chuvoso ocorre transbordamento, pois o escoamento da gua tornase mais lento. b e b a

Exerccios de Vestibular

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