Lição 01. A Primeira Carta de João
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3). Como ocorreu no passado, nos dias atuais o esprito maligno do engano continua agindo atravs dos que se auto-intitulam concessionrios de novas verdades doutrinrias, como se a Bblia no contivesse tudo que o homem necessita para obter a sua salvao e viver uma vida plena em Cristo Jesus (Rm 5.20). Nestes seus ltimos dias na terra, a Igreja deve estar atenta a esta investida satnica de falsas doutrinas (1 Tm 4.1,2; 2 Co 11.1 3-1 5; 2 Tm 3.1 -5). Ela deve andar embasada somente na verdade que a Palavra de Deus as Sagradas Escrituras. CONCLUSO A viso panormica da presente lio reala a importncia desta carta do apstolo Joo que, como toda a Bblia, sempre atual. Ela vem ao encontro das necessidades da Igreja de todas as pocas, principalmente a do presente momento, que vem sendo atacada pela oferta de coisas terrenas, cujos valores so ilusrios e passageiros se comparados s riquezas espirituais e eternas que j temos recebido de Deus por meio de seu Filho. Cada cristo deve, alm de estar em contato permanente com a Palavra de Deus condio bsica para manter-se fiel at a volta de Cristo , permanecer na luz e cultivar o seu amor pelos irmos.
Lio 1- A Primeira Carta de Joo TEXTO UREO: Toda Escritura divinamente inspirada proveitosa para ensinar, para redargir, para corrigir, para instrurem justia" (2 Tm 3.1) Texto base: 1 Joo 1. 1-4 INTRODUO Quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador, nos tornamos filhos de Deus e passamos a usufruir a vida eterna pela graa dEle (Jo 5.24). Todos os que tm essa confiana, reconhecem a Jesus como seu Senhor e Salvador, amam a Deus, obedecem aos seus mandamentos e no vivem a pecar de forma consciente e voluntria (Cl 2.20). Estas so algumas das facetas da vida crist, abordadas na primeira carta de Joo (1 Jo 5.1 3). Todo cristo, ao ler esta carta, se sente amado por Deus e seguro pela obra da eterna redeno consumada por Jesus Cristo (2 Co 5.17). I. ENTENDENDO A CARTA DE JOO, O APSTOLO Diferente das epstolas escritas pelo apstolo Paulo, a primeira carta de Joo no comea nem termina com saudaes. Ela tambm se distingue pelo contedo, enriquecido pelas experincias espirituais do autor (1 Jo 1.1-4). No poderia ser diferente, uma vez que foram trs anos de ininterrupta convivncia e aprendizagem ministerial com o Mestre. Isto a torna um dos livros da Bblia mais instrutivos e edificantes para o cristo. II. CONHECENDO O AUTOR DA CARTA Joo, filho de Zebedeu. o mesmo que escreveu o Evangelho que leva o seu nome Jo. 20.20; comparar 1 Jo 1.1; 5.7 com Jo 1.1). Dentre os discpulos de Jesus, foi o mais ntimo (Jo. 20.2; 21.20). Algumas peculiaridades comprovam este fato: a)Joo compartilhou dos momentos mais difceis de Jesus (Mc 14.33,34); b) Foi o nico dos discpulos que permaneceu, at ao fim, ao p da cruz (Jo 19.25,26); c) Trs dias aps o sepultamento do Mestre ele foi ao
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sepulcro em busca do corpo do seu amigo Jesus, que J no estava l (20.2). Por tudo isso, mais tarde, entende-se porque Paulo o considera como uma das colunas da igreja (Cl 2.9). 1. Um autor com uma caracterstica singular. Joo consegue demonstrar em suas cartas que foi transformado pelo amor de Deus, o Pai Jo 3.16), e de seu Filho, Jesus Cristo Jo. 15.13). O apstolo reconhece no amor do Eterno pela humanidade a essncia da vida crist e do autntico cristianismo. isso que se espera ver no comportamento de todos os que foram alcanados pelo evangelho de Cristo Jesus (2 Jo 5,6). 2. A verdade de Deus deve ser dita sem rodeios, entretanto, preciso faz-lo com amor (Ef 4.1 5). Esta outra caracterstica singular de Joo, ele apresenta verdades incontestveis e doutrinrias, mas sempre dosadas com amor. Motivado por este atributo de Deus, Joo mostra o resultado dos que desobedecem s Santas Escrituras (1 Jo 1.10; 2.1 1,28; 3.14b; 4.8). Elas so como uma lmpada atravs da qual o cristo enxerga e entende para onde est caminhando (SI 119.105). Contudo, no basta ler e entender a Bblia Sagrada, necessrio ser membro do Corpo de Cristo, a sua Igreja (Mt 16.18), e submeter-se ao seu pastor local para cuidar do seu crescimento e aperfeioamento espirituais (Ef 4.11-13). III. O PROPSITO DA CARTA DE JOO Os escritos de Joo tm como propsito apresentar o Senhor Jesus Cristo como a manifestao do amor de Deus. Outro objetivo fazer os irmos saberem, com certeza, que os que crem no nome do Filho de Deus, tm a vida eterna (1 Jo 5.1 3; Jo 1.12). Naqueles dias surgiram na grande cidade de feso e regio, rea sobre a qual o apstolo exercia seu ministrio pastoral, muitos enganadores que, atravs de falsas doutrinas, intentavam induzir os crentes ao erro, razo pela qual Joo escreveu as trs cartas (1 Jo 2.1 9,26; 3.2; 2Jo v. 7). Surgiram "anticristos" (1 Jo 2.18), mentirosos (2.22), e falsos profetas (4.1), contudo, Joo exps a hipocrisia de todos esses e confirmou a f dos autnticos crentes. 1. Erro concernente a Cristo. Joo acusa os hereges de afirmarem "ter" o Pai, mas negar o Filho (2.22-24). Eles ensinavam que Jesus era apenas um homem, filho natural de Jos e Maria. Em outras palavras, eles no criam em Cristo como o Deus encarnado. No reconhecer a encarnao de Cristo negar as profecias do
Antigo Testamento e a mensagem do seu cumprimento em O Novo (Is 7.14; 9.6; Jo 1.1,14). Ao dizer que Jesus o Cristo prometido, Joo est afirmando que Ele o Deus encarnado cujo sacrifcio resgatou-nos da maldio do pecado. No considerar esse fato negar a expiao por Cristo, o Filho de Deus, (Is 53.4-10; Jo 4.25,26; 6.69; Mc 1 5.39). Inclusive, o apstolo afirmou que a negao deste fato era uma das formas de identificar os "falsos espritos" (1 Jo 4.3). 2. Auto-engano moral. Os princpios de comportamento e doutrina desses hereges eram totalmente enganosos, pois ensinavam que o corpo apenas o invlucro do esprito, de maneira que seu comportamento no compromete o aspecto espiritual, ou seja, nada do que a pessoa faz atravs do corpo pode prejudicar o esprito. O apstolo previne os cristos contra este erro e ensina que quem comete pecado do Diabo, porque o Adversrio peca desde o princpio. Entretanto, ele tambm ensina que o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do Diabo (3.8,9). Ainda hoje h pessoas que se enganam com a falsa premissa de que Deus quer apenas o corao. No s o apstolo Joo, mas Paulo tambm lutou contra uma falsa doutrina semelhante. Ele nos adverte: o corpo o templo do Esprito (1 Co 6.19; cf 1 Co 3.16), e seremos julgados por tudo o que fizermos por meio do corpo, bem ou mal (2 Co 5.10). A Bblia adverte ainda que, para a vinda do Senhor, devemos manter irrepreensveis esprito, alma e corpo (1 Ts 5.23). Jesus com nfase alertou uma mulher pecadora trazida sua presena e um paraltico curado sobre "no pecar mais" (Jo 8.11; 5.14), demonstrando-nos que espera um santo viver de quem o aceita como Salvador. O apstolo Joo destaca muito bem no captulo 1, versculos 7 a 10 de sua primeira epstola, a correta atitude do crente em relao ao pecado. O crente no impecvel, mas ele pode triunfar e vencer o pecado, por Nosso Senhor Jesus Cristo (1 Jo 1.7,9; Rm 8.2; 6.12-14). "Meus fiIhinhos estas coisas vos escrevo, para que no pequeis: e se algum pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo" (1 Jo 2.1). 3. A auto-exaltao espiritual. Esses herticos a que se refere Joo se apresentavam como os homens mais entendidos nos mistrios de Deus e tentavam desviar os irmos efsios das verdades divinas, com falsas revelaes extraordinrias e anti-bblicas (4.1-