Projeto de Sistemas Hidráulicos
Projeto de Sistemas Hidráulicos
Projeto de Sistemas Hidráulicos
Projeto 1 e Projeto 2
MP-706
Denival Ferreira Soares Junior Gustavo Pires de Almeida PEE Turma 19
1. INTRODUO
O sistema hidrulico de uma aeronave responsvel por ativar diversas funes como por exemplo: superfcies de controle (flaps, slats, multi-functional spoilers, ground spoilers, ailerons, leme), trem de pouso, freios, etc. A instalao de um sistema hidrulico em uma aeronave tem diversas vantagens em termos de fornecimento de potncia, como a combinao de baixo peso, fcil instalao, simplificao para inspeo, possui eficincia de quase 100% com apenas algumas perdas negligenciveis devido ao atrito do fluido, entre outras. Por ter uma participao em funes crticas da aeronave em praticamente todo o envelope de voo, fundamental que seus componentes sejam devidamente analisados e especificados, preferencialmente com um forte trabalho de modelagem e simulao, para a compreenso dos fenmenos fsicos que regem o comportamento do sistema. importante portanto, no processo de simulao, identificar os parmetros que so cruciais para a especificao de cada componente do sistema hidrulico, como atuadores, bombas, vlvulas, etc.
2. OBJETIVO
O presente trabalho visa, por meio de simulao, identificar os parmetros do sistema hidrulico (presso, temperatura, etc) de uma aeronave, a fim de especificar componentes e otimizar o projeto do sistema (tubulaes, bombas, etc), com auxlio do software AMESim Rev 11.
3. DESENVOLVIMENTO PROJETO 1
Na primeira etapa do desenvolvimento do projeto, foi feita a simulao de apenas uma bomba a fim de se levantar a curva caracterstica de Vazo x Presso e responder alguns itens relacionados variaes dos parmetros de simulao. O modelo utilizado para este levantamento mostrado a seguir.
O primeiro item a ser checado foi da curva caracterstica da bomba. Os seguintes parmetos de simulao foram utilizados:
O primeiro item a ser verificado com relao ao modelo da bomba e levantamento da curva de f(q), ou seja, vazo da bomba em funo do diferencial de presso. O resultado obtido com a simulao mostrado na imagem abaixo.
Pode-se notar que a curva obtida por simulao do modelo da bomba apresenta semelhana com a curva fornecida em catlogo. Isto valida o modelo utilizado para levantamento dos dados. O segundo item a ser atendido na simulao a verificao do comportamento da curva caracterstica variando os parmetros de rotao da bomba. Pede-se para analisar o resultado de uma rotao no motor maior e menor que a rotao nominal da bomba. O resultado da simulao mostrado abaixo.
Em vermelho temos a curva da bomba com rotao do motor igual rotao nominal da bomba. Em verde nota-se que a vazo e o diferencial de presso esto maiores que os dados nominais, e isto foi obtido utilizando rotao de motor maior que a rotao nominal da bomba. Em azul, a rotao adotada para o motor menor que a rotao nominal da bomba, resultando em menores vazo e diferencial de presso. Isso ocorre pois a vazo da bomba funo de seu deslocamento volumtrico (cm /rot) e rotao do eixo do motor (rpm) acoplado bomba. Porm, utilizar um motor de rotao superior rotao nominal da bomba pode prejudicar seus componentes e, consequentemente sua vida util.
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O prximo item verificar os valores obtidos de presso e vazo com as configuraes default do AMESim.
Pelos diagramas apresentados, nota-se que o valor de vazo fica estabalizado em um valor de aproximadamente 50 L/min. J o diagrama de presso mostra uma rampa crescente, o que significa que o valor de presso no se estabaliza em um valor fixo. Isso se deve pelo fato de que o sinal de entrada de presso adotado ser uma rampa.
Figura 10 Grfico de vazo x presso alterando o scale factor da bomba O grfico acima est relacionado com a anlise da variao do scale factor da bomba na curva f(q). Em primeiro momento foi variado o scale factor para a razo de fluxo na bomba (scale factor for flow rate). Em vermelho temos a curva referncia com parmetros de simulao anteriormente mostrados. Em verde, com a alterao do scale factor for flow rate da bomba, nota-se que ha uma reduo na vazo fornecida com variao do diferencial de presso. Em azul, a alterao no scale factor for pressure difference proporcionou uma variao da presso sem afetar a vazo fornecida.
Dessa forma podemos estabelecer uma metodologia para seleo de uma bomba do catlogo atravs da relao da vazo e presso mximas de simulao com as mximas fornecidas em catlogo, de maneira a utilizar essa relao como sendo o scale factor do modelo da bomba no AMESim.
Projeto 1 Sistema 1
Figura 11 Esquema proposto do sistema 1 Sistema 1 L01 L02 L03 L04 L05 L06 L07 L08 L09 L10 L11 4170 4440 1450 2460 940 1000 3040 9060 3040 13440 2200
Tabela 1 - Comprimento das tubulaes do sistema hidrulico 1 (em mm). Parmetro dash4_wall_Al dash6_wall_Al dash8_wall_Al dash4_wall_Ti dash6_wall_Ti dash8_wall_Ti YoungMod_Aluminio YoungMod_Titanio dash4_roughness_Al dash6_roughness_Al dash8_roughness_Al dash4_roughness_Ti dash6_roughness_Ti dash8_roughness_Ti dash4_diameter dash6_diameter dash8_diameter Valor 0,889 0,889 0,889 0,4 0,48 0,66 1,02E+11 1,80E+10 (1,5/(6,35-2*0,889))/10**9 (1,5/(9,525-2*0,889))/10**9 (1,5/(12,7-2*0,889))/10**9 (1,5/(6,35-2*0,4))/10**9 (1,5/(9,525-2*0,48))/10**9 (1,5/(12,7-2*0,66))/10**9 6,35 9,525 12,7 Unidade mm mm mm mm mm mm psi psi null null null null null null mm mm mm
Tabela 2 - Dados das Tubulaes Com os dados apresentados foi elaborado modelo AMESim conforme mostrado abaixo.
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O primeiro item a ser atendido no projeto o dimensionamento das bombas EDP e ACMP de acordo com a tabela do arquivo Demanda_hidraulica.xls. Nesta tabela do arquivo, nota-se que a bomba EDP de cada sistema opera com rotaes variveis, e por isso, devem obedecer essa rotao e suprir o sistema, uma vez que a vazo fornecida depende da rotao do motor.
0,00 9,70 10,00 11,00 11,30 12,30 12,60 19,70 66% 66% 95% 95% 95% 95% 66% 66% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Abaixo, as tabelas 3 e 4 indicando os perfis de vazo ao longo do tempo e as mximas vazes para cada bomba (EDP e ACMP) para o sistema 1. Para a seleo das bombas, foi feito o balano do sistema a fim de se levantar a mxima vazo exigida pelo sistema, atravs da soma das vazes nos ns das tubulaes.
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Dessa forma, estima-se a mxima vazo requerida para cada momento da simulao, com tempo variando de 0 a 180 s, conforme indicado na tabela 3 abaixo.
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Valores mximos de vazo para seleo das bombas [gpm] Mxima Vazo EDP Mxima Vazo ACMP 10,05 7,24
Tabela 4 - Tabela com valores de vazo mxima de cada bomba do sistema 1 De acordo com a Tabela 4, pode-se verificar uma vazo mxima para a bomba EDP do sistema 1 de 10,05 gpm (~38,05 lpm) e de 7,24 gpm (~27,41 lpm) para a bomba ACMP. Tendo essa vazo mxima requerida, o catlogo Vickers recomenda considerar um rendimento volumtrico para bombas de 3000 psi de 96%, sendo assim:
QTeo 10,05 10,47 gpm 0,96
QTeo
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Com os valores obtidos no clculo das vazes tericas e, analisando a tabela encontrada no catlogo de bombas Vickers, as bombas selecionadas para o sistema 1 so: PV3-032 para EDP e PV3-022 para ACMP, cujos dados esto listados abaixo.
Dados da bomba PV3-032: Mximo deslocamento volumtrico: 0,32 in /rev. Velocidade: Normal 9.000 rpm/Mxima sobre carga 11.250 rpm Vazo terica (velocidade normal): 12,47 gpm (47,19 lpm) Peso: 2,7 kg
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Dados da bomba PV3-022: Mximo deslocamento volumtrico: 0,22 in /rev. Velocidade: Normal 10.000 rpm/Mxima sobre carga 12.500 rpm Vazo terica (velocidade normal): 9,52 gpm (36,05 lpm) Peso: 2,1 kg
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Com os dados da bomba selecionada, foi elaborado o modelo mostrado na figura 11. Os resultados de simulao obtidos com auxlio do AMESim seguem abaixo.
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Para uma primeira simulao foi utilizado dimetro e material padro para toda a tubulao. O dimetro adotado foi Dash 8 e o material foi titnio (vide informaes em Tabela 1). Analisando os resultados de simulao obtidos, verifica-se que a presso do sistema mnima de aproximadamente 189 bar (~2740 psi) e a mxima no ultrapassa o valor de 215 bar (~3120 psi), o que garante afirmar que o sistema est devidamente dimensionado, uma vez que os requisitos de presso mnima e mxima para o sistema so de 2400 psi (~166 bar) e 3600 psi (~248 bar), respectivamente. Dessa maneira, pode-se realizar um trabalho de otimizao visando diminuir o peso do sistema e consequentemente da aeronave. Utilizando dos valores disponveis na tabela 2 foram estimados os pesos das tubulaes variando material e dimetro para otimizao do sistema. Abaixo, tabelas com clculos de pesos para cada valor de dimetro, espessura de parede e material de tubo.
ESTIMATIVA DE PESOS DA TUBULAO - DASH 8 TITANIO - DENSIDADE 4507 kg/m Identificao da rea [DextComprimento Tubulao Dint] (mm) (mm) L01 27,70130738 4170 L02 27,70130738 4440 L03 27,70130738 1450 L04 27,70130738 2460 L05 27,70130738 940 L06 27,70130738 1000 L07 27,70130738 3040 L08 27,70130738 9060 L09 27,70130738 3040 L10 27,70130738 13440 L11 27,70130738 2200 L12 27,70130738 4950 L13 27,70130738 2340 L14 27,70130738 1360 L15 27,70130738 2040 L16 27,70130738 9020 Peso Total Estimado (kg) ALUMNIO - DENSIDADE 2697 kg/m Peso Estimado (kg) 0,43 0,45 0,15 0,25 0,10 0,10 0,31 0,93 0,31 1,38 0,23 0,51 0,24 0,14 0,21 0,92 6,65
Peso Estimado Identificao da rea [DextComprimento (kg) Tubulao Dint] (mm) (mm) 0,52 L01 37,95239018 4170 0,55 L02 37,95239018 4440 0,18 L03 37,95239018 1450 0,31 L04 37,95239018 2460 0,12 L05 37,95239018 940 0,12 L06 37,95239018 1000 0,38 L07 37,95239018 3040 1,13 L08 37,95239018 9060 0,38 L09 37,95239018 3040 1,68 L10 37,95239018 13440 0,27 L11 37,95239018 2200 0,62 L12 37,95239018 4950 0,29 L13 37,95239018 2340 0,17 L14 37,95239018 1360 0,25 L15 37,95239018 2040 1,13 L16 37,95239018 9020 8,11 Peso Total Estimado (kg)
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ESTIMATIVA DE PESOS DA TUBULAO - DASH 6 TITANIO - DENSIDADE 4507 kg/m Identificao da rea [DextComprimento Tubulao Dint] (mm) (mm) L01 15,08718456 4170 L02 15,08718456 4440 L03 15,08718456 1450 L04 15,08718456 2460 L05 15,08718456 940 L06 15,08718456 1000 L07 15,08718456 3040 L08 15,08718456 9060 L09 15,08718456 3040 L10 15,08718456 13440 L11 15,08718456 2200 L12 15,08718456 4950 L13 15,08718456 2340 L14 15,08718456 1360 L15 15,08718456 2040 L16 15,08718456 9020 Peso Total Estimado (kg) ALUMNIO - DENSIDADE 2697 kg/m Peso Estimado (kg) 0,33 0,35 0,11 0,19 0,07 0,08 0,24 0,71 0,24 1,05 0,17 0,39 0,18 0,11 0,16 0,71 5,09
Peso Estimado Identificao da rea [DextComprimento (kg) Tubulao Dint] (mm) (mm) 0,28 L01 29,0850093 4170 0,30 L02 29,0850093 4440 0,10 L03 29,0850093 1450 0,17 L04 29,0850093 2460 0,06 L05 29,0850093 940 0,07 L06 29,0850093 1000 0,21 L07 29,0850093 3040 0,62 L08 29,0850093 9060 0,21 L09 29,0850093 3040 0,91 L10 29,0850093 13440 0,15 L11 29,0850093 2200 0,34 L12 29,0850093 4950 0,16 L13 29,0850093 2340 0,09 L14 29,0850093 1360 0,14 L15 29,0850093 2040 0,61 L16 29,0850093 9020 4,42 Peso Total Estimado (kg)
Peso Estimado Identificao da rea [DextComprimento (kg) Tubulao Dint] (mm) (mm) 0,16 L01 20,21762842 4170 0,17 L02 20,21762842 4440 0,06 L03 20,21762842 1450 0,09 L04 20,21762842 2460 0,04 L05 20,21762842 940 0,04 L06 20,21762842 1000 0,12 L07 20,21762842 3040 0,35 L08 20,21762842 9060 0,12 L09 20,21762842 3040 0,51 L10 20,21762842 13440 0,08 L11 20,21762842 2200 0,19 L12 20,21762842 4950 0,09 L13 20,21762842 2340 0,05 L14 20,21762842 1360 0,08 L15 20,21762842 2040 0,34 L16 20,21762842 9020 2,48 Peso Total Estimado (kg)
Analisando as tabelas 6, 7 e 8 podemos notar que, para a tubulao dash 8 (dimetro de 12,7 mm e espessura de parede 0,66 mm para tubos de titnio e 0,889 mm para tubos de alumnio) a melhor opo de material o alumnio, tendo uma reduo de peso de aproximadamente 18% em relao aos tubos de titnio. Essa estimativa foi tomada a partir dos valores de densidade de cada material, bem como os valores de volumes calculados a partir dos dados fornecidos. J para as tubulaes dash 6 e dash 4, a melhor opo o titnio, tendo em vista que ao reduzir o diametro da tubulao, houve tambm reduo da espessura de parede (ao contrrio da tubulao de alumnio que manteve a mesma espessura de
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parede para todas as opes de dimetro), reduzindo o volume de material utilizado e, consequentemente seu peso. Dessa forma, reduzindo o dimetro de toda a tubulao para o padro dash 4 e foi mantido o material como sendo titnio. Abaixo o resultado da nova simulao.
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Observando os resultados da nova simulao para a nova tubulao, pode-se observar que a presso do sistema ao se analisar todos os pontos, atinge um valor
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abaixo do valor mnimo exigido nas premissas de projeto (~166 bar). Isso se deve perda de carga do escoamento ao longo de toda a tubulao. Para se encontrar a melhor combinao de parmetros para o sistema, foram selecionadas as tubulaes de recalque das bombas e as tubulaes de acionamento dos atuadores do leme superior e do profundor ext. direito (tubulaes essas, sujeitas s maiores e menores presses do sistema, respectivamente). Foi utilizado o comando de simulao em batch do software AMESim para verificar o comportamento da presso do sistema s diversas combinaes de dimetros de tubulao. De acordo com a simulao, algumas combinaes nos valores de dimetros ainda apresentaram presso inferior mnima estabelecida (~166 bar), o que inviabiliza a utilizao dessas combinaes. Abaixo os resultados de simulao apresentados.
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Acima temos o resultado de simulao utilizando os melhores parmetros. Pode-se verificar que para todas essas simulaes, o resultado de presso do sistema foi satisfatrio, permitindo selecionar a melhor combinao de parmetros com menor variao de presso (em outras palavras, menor perda de carga) e menor peso para a tubulao, parmetros esses obtidos pela simulao nmero 14. Esses parmetros estabelecem uma tubulao de dimetro dash4 para alimentao do leme superior e profundor ext. direito e dash6 para as demais.
ESTIMATIVA DE PESOS DA TUBULAO - Seleo Final TITANIO - DENSIDADE 4507 kg/m Identificao da rea [Dext-Dint] Comprimento Tubulao (mm) (mm) 15,08718456 L01 4170 15,08718456 L02 4440 15,08718456 L03 1450 15,08718456 L04 2460 15,08718456 L05 940 15,08718456 L06 1000 15,08718456 L07 3040 15,08718456 L08 9060 15,08718456 L09 3040 15,08718456 L10 13440 8,482300165 L11 2200 8,482300165 L12 4950 15,08718456 L13 2340 15,08718456 L14 1360 15,08718456 L15 2040 15,08718456 L16 9020 Peso Total Estimado (kg) ALUMNIO - DENSIDADE 2697 kg/m Peso Estimado Identificao da rea [Dext-Dint] Comprimento (kg) Tubulao (mm) (mm) 0,28 29,0850093 L01 4170 0,30 29,0850093 L02 4440 0,10 29,0850093 L03 1450 0,17 29,0850093 L04 2460 0,06 29,0850093 L05 940 0,07 29,0850093 L06 1000 0,21 29,0850093 L07 3040 0,62 29,0850093 L08 9060 0,21 29,0850093 L09 3040 0,91 29,0850093 L10 13440 0,08 20,21762842 L11 2200 0,19 20,21762842 L12 4950 0,16 29,0850093 L13 2340 0,09 29,0850093 L14 1360 0,14 29,0850093 L15 2040 0,61 29,0850093 L16 9020 4,20 Peso Total Estimado (kg) Peso Estimado (kg) 0,33 0,35 0,11 0,19 0,07 0,08 0,24 0,71 0,24 1,05 0,12 0,27 0,18 0,11 0,16 0,71 4,92
Dessa forma, o material utilizado, baseado na tabela 9 titnio e o sistema 1 fica assim definido, e apresenta menor peso e comportamento de presso conforme grfico a seguir.
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Aps a simulao com os parmetros otimizados, foi includo no sistema o acumulador. A fim de se verificar o comportamento da presso do sistema com a incluso do acumulador, foi feita nova simulao e os resultados so apresentados abaixo. Pode-se notar que a presso do sistema ficou pouco mais homognea e com menos variaes em certos trechos, dado que o acumulador tem a funo de manter a presso de operao do sistema.
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Projeto 1 Sistema 2
Sistema 2 L01 L02 L03 L04 L05 L06 L07 L08 L09 L10 L11 L12 L13 L14 L15 L16 4050 4230 1650 1460 870 980 12900 5050 3040 4940 2100 1950 2340 3360 1040 2020
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Da mesma maneira que o sistema 1, com os dados fornecidos foi elaborado um modelo para simulao no AMESim, conforme ilustrado abaixo.
Com base na tabela do arquivo demanda hidrulica, assim como feito para o sistema 1, foram selecionadas as bombas para os sistema 2 de acordo com as mximas vazes, conforme mostrado abaixo.
Valores mximos de vazo para seleo das bombas [gpm] Mxima Vazo EDP Mxima Vazo ACMP 15,24 10,06
Considerando o rendimento volumtrico das bombas de catlogo de 96%, o clculo da vazo terica foi feito e as bombas selecionadas conforme mostrado abaixo.
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Com esses valores de vazo as bombas selecionadas foram PV3-032 para ACMP e PV3-049 para EDP. Abaixo, as especificaes das bombas: ACMP PV3-032:
Mximo deslocamento volumtrico: 0,32 in /rev. Velocidade: Normal 9.000 rpm/Mxima sobre carga - 11.250 rpm Vazo terica (velocidade normal): 12,47 gpm (47,19 lpm) Peso: 2,7 kg
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EDP PV3-049:
Mximo deslocamento volumtrico: 0,488 in /rev. Velocidade: Normal 8.800 rpm/Mxima sobre carga 11.000 rpm Vazo terica (velocidade normal): 18,60 gpm (70,40 lpm) Peso: 2,9 kg
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Abaixo, na figura 29, pode-se notar o comportamento do sistema para a simulao simples, apenas utilizando os parmetros relativos s caractersticas das bombas e tubulao de alumnio com dimetro uniforme de dash 8 (12,7 mm).
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Como mostrado nos grficos das simulaes em batch da tubulao, pode-se notar que algumas configuraes de dimetros atingem nveis de presso abaixo do valor exigido em projeto (~166 bar). Analisando as combinaes, buscando agora no mais a menor variao de presso no sistema, mas sim a que, com menor dimetro de tubulao, ficasse entre os limites de presso especificados, a fim de otimizar em relao ao peso. Com esse critrio, abaixo o grfico com o comportamento de presso do sistema da simulao em batch com combinaes de menores dimetros nos trechos mais crticos do sistema (sadas das bombas e linha de alimentao do profundor), onde existem maiores presses devido ao bombeamento do fluido e menores presses devido s perdas de carga. Pode-se verificar que em alguns casos, os resultados apresentaram valor de presso inferiores aos requeridos de projeto. Isso significa que, apesar de otimizado em relao ao peso, o sistema no apresenta as caractersticas necessrias para a operao.
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Figura 34 Comportamento da presso do sistema com parmetros otimizados (Simulao em Batch) Retirando da simulao os parmetros referentes a essa presso fora do especificado, obtmse os resultados conforme figura abaixo.
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Pode-se notar que as simulaes que apresentaram melhores resultados foram as de nmero 14 e 18, sendo destas a que melhor apresenta valores para otimizar o sistema em relao ao seu peso a de nmero 14 que estabelece dimetro de tubulao de 6,35 mm para linhas de alimentao dos profundor e 9,525 mm para o restante da tubulao do sistema. Abaixo uma tabela com estimativa de peso do sistema otimizado.
ESTIMATIVA DE PESOS DA TUBULAO - Seleo Final TITANIO - DENSIDADE 4507 kg/m Identificao da rea [Dext-Dint] Comprimento Tubulao (mm) (mm) 15,08718456 L01 4050 15,08718456 L02 4230 15,08718456 L03 1650 15,08718456 L04 1460 15,08718456 L05 870 15,08718456 L06 980 15,08718456 L07 12900 15,08718456 L08 5050 15,08718456 L09 3040 15,08718456 L10 4940 15,08718456 L11 2100 15,08718456 L12 1950 15,08718456 L13 2340 8,482300165 L14 3360 8,482300165 L15 1040 15,08718456 L16 2020 Peso Total Estimado (kg) ALUMNIO - DENSIDADE 2697 kg/m Peso Estimado Identificao da rea [Dext-Dint] Comprimento (kg) Tubulao (mm) (mm) 0,28 29,0850093 L01 4050 0,29 29,0850093 L02 4230 0,11 29,0850093 L03 1650 0,10 29,0850093 L04 1460 0,06 29,0850093 L05 870 0,07 29,0850093 L06 980 0,88 29,0850093 L07 12900 0,34 29,0850093 L08 5050 0,21 29,0850093 L09 3040 0,34 29,0850093 L10 4940 0,14 29,0850093 L11 2100 0,13 29,0850093 L12 1950 0,16 29,0850093 L13 2340 0,13 20,21762842 L14 3360 0,04 20,21762842 L15 1040 0,14 29,0850093 L16 2020 3,40 Peso Total Estimado (kg) Peso Estimado (kg) 0,32 0,33 0,13 0,11 0,07 0,08 1,01 0,40 0,24 0,39 0,16 0,15 0,18 0,18 0,06 0,16 3,97
Tabela 11 - Tabela de estimativa de peso da tubulao do sistema De acordo com a tabela 11, pode-se especificar o material a ser utilizado na elaborao do sistema 2 que, de acordo com a tabela tem-se a seleo do material de titnio que apresenta menor peso. Abaixo a ltima simulao feita com os parmetros selecionados.
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Figura 36 Comportamento da presso do sistema com parmetros escolhidos Com o grfico acima, pode-se notar que a presso do sistema atendeu aos requisitos de projeto.
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Pode-se verificar, comparando o sistema com e sem acumulador, que os picos de presso so alterados, isso , no sistema sem acumulador nota-se que existem picos de baixa presso devido a perda de carga durante acionamento dos atuadores. J no sistema com o acumulador, como possui uma reserva de presso, os picos de baixa presso somem, dando origem aos picos de alta presso devido a alimentao do sistema pelo acumulador. Mesmo com esses picos de presso, o sistema se comporta como esperado e os valores de presso esto dentro dos exigidos.
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Projeto 1 Sistema 3
Sistema 3 L01 L02 L03 L04 L05 L06 L07 L08 L09 L10 4750 4180 1820 2920 1020 11600 6250 5450 5740 3220
Valores mximos de vazo para seleo das bombas [gpm] Mxima Vazo ACMP 4,13
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Nota-se que h uma queda de presso no sistema que leva uma presso inferior presso mnima exigida, o que pode ser explicado pela alta perda de carga
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causada pela vlvula restritora de vazo que possui orifcio de pequeno dimetro (2,5 mm).
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4. Desenvolvimento Projeto 2
Aps apresentados os componentes dos sistemas, realizamos uma modelagem de bomba com reservatrio para entender o funcionamento dos modelos da biblioteca Termo-Hidrulica do AMESim. Atravs dessa modelagem, compreendemos o mecanismo de troca de calor entre o fluido e o ambiente externo.
Os parmetros modificados, so para conferncia da evoluo da temperatura do fluido nas tubulaes e o tempo de estabilizao do sistema. Os seguintes parmetros de simulao foram utilizados:
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Constatamos ento, que o Sistema parte da temperatura inicial do projeto, 65C e aumenta de forma no linear e tambm no rapidamente conforme tempo de simulao, at estabilizar em uma temperatura prxima de 125C. Conforme a proposta do projeto, a bomba utilizada nessa operao possui um sistema para coletar o fluido que vaza dos pistes e redireciona para o reservatrio atuando como fonte de calor para a bomba denominado Case Drain. Podemos verificar esses efeitos com a seguinte configurao na simulao:
Figura 51 Modelo para simulao do Reservatrio com a bomba Termo-Hidrulica e Case Drain
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Com base no grfico acima, constatamos que com a aplicao do case drain, a temperatura do sistema estabiliza a uma temperatura superior ao sistema sem o case drain, aproximadamente 190C, e em um tempo menor.
Sistema 1
A figura abaixo demonstra o esquema proposto para o sistema 1.
Seguindo os parmetros fornecidos para o projeto, construmos o modelo AMESim para o esquema anterior, conforme demonstrado na figura abaixo:
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Realizada a simulao, temos as curvas de temperatura do fluido nas tubulaes do sistema. Como no exemplo, podemos constatar a evoluo da
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temperatura no tempo, onde as curvas possuem uma caracterstica crescente no linear at o ponto de estabilidade trmica. O grfico abaixo demonstra a evoluo trmica das tubulaes.
Como concluso do grfico acima apresentado, em algumas tubulaes a temperatura de operao chega a aproximadamente 130C, excedendo o limite de operao do fluido hidrulico Skydrol. Para otimizar a operao, elaboramos 3 alternativas no sistema.
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Figura 62 Modelo do Sistema 1 com trocador de calor aps filtro na linha de presso
Como segunda alternativa, adicionamos um trocador de calor entre o reservatrio e bomba hidrulica, conforme ilustrado na figura abaixo:
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Figura 63 Modelo do Sistema 1 com trocador de calor entre o reservatrio e a bomba hidrulica
Na ltima alternativa, adicionamos um trocador de calor no retorno do reservatrio de fluido hidrulico, conforme ilustrado na figura abaixo:
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Conforme anlise dos grficos acima, podemos constatar uma reduo da temperatura mxima de operao em todos os casos, porm ainda possuindo uma parte do sistema trabalhando acima da temperatura mxima de trabalho do Skydrol (115C). Com isso, aplicamos uma alternativa que no implica em aumentar a quantidade de trocadores de calor, que o caso da imerso da tubulao hidrulica no tanque de combustvel da aeronave.
Imerso
A imerso da tubulao hidrulica no tanque de combustvel tem como objetivo aumentar a troca de calor do sistema atravs das paredes dos tubos em contato com o combustvel que se encontra em temperaturas muito baixas em operao. A figura abaixo ilustra o sistema na condio submersa no tanque de combustvel.
A imerso feita apenas na tubulao das superfcies de controle da asa principal da aeronave, onde se localiza o tanque de combustvel. No grfico abaixo podemos verificar o efeito que isso causa nos outros sistemas.
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Conforme o grfico nos mostra, a imerso da tubulao hidrulica das superfcies de controle das asas principais resultou em uma diminuio da temperatura de operao das mesmas e se propagou para os outros sistemas conectados, tornando vivel a operao sem exceder o limite do fluido Skydrol.
Sistema 2
Analogamente ao Sistema 1, modelamos o Sistema 2 no software AMESim conforme a figura abaixo.
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Sistema 3
Tambm como o Sistema 2, modelamos o Sistema 3 no software AMESim conforme figura abaixo.
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Concluso
A utilizao de ferramentas de simulao cada vez mais importante no desenvolvimento de sistemas e principalmente no desenvolvimento de sistemas complexos como os sistemas das aeronaves. Nesse trabalho realizamos diversas simulaes e verificamos diferentes resultados conforme altervamos os parmetros de operao e configurao do sistema. muito interessante a forma como pequenas mudanas nos parmetros causam grandes alteraes nos resultados. Verificamos os efeitos da capacidade das bombas hidrulicas, do uso de acumuladores, e trocadores de calor. Quanto ao software utilizado, AMESim, sem dvida seus resultados so bem detalhados e representa com perfeio, nos milsimos de segundo, os resultados do sistemas real. Porm no caso desse trabalho, tambm pelo tempo de contato com o software, afirmo que no um software amigvel, nada fcil de se operar, uma vez que no informa onde ocorreram os erros da simulao, as vezes gerando ou permitindo gerar erros na modelagem. Perde-se muito tempo apenas desenhando o sistema. Como engenheiro, no indicaria como ferramenta a ser adquirida pela empresa. Necessita de muitas modificaes para se tornar uma ferramenta mais gil. uma ferramenta que causa muito estresse. Para finalizar, o trabalho foi vlido para o entendimento do comportamento dos sistemas e possveis construes para a soluo de problemas especficos do sistema.
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