Introdução Semicondutores de Potência

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 8

Semicondutores de Potncia

Diodo

O dodo um componente electrnico fundamental que tem como caracterstica mais importante, permitir que a corrente circule apenas num sentido. Quando o dodo est polarizado directamente, conduz e permite circular a corrente. Se est polarizado inversamente no permite circular corrente.

Polarizaco inversa A lmpada no acende

Polarizao direta A lmpada acende

Diodo de Potncia
Na verdade, a estrutura interna de um diodo de potncia um pouco diferente desta apresentada. Existe uma regio N intermediria, com baixa dopagem. O papel desta regio permitir ao componente suportar tenses mais elevadas, pois tornar menor o campo eltrico na regio de transio (que ser mais larga, para manter o equilbrio de carga).

Figura 3: Curvas caractersticas e correspondentes modelos eltricos do diodo. Da esquerda para a direita: diodo ideal; diodo com comportamento ideal mas com uma tenso limiar de conduo; diodo com caracterstica linearizada. (VD - tenso limiar de conduo, RD - resistncia de conduo direta).

Figura 2: Caracterstica I(V) de um dodo de silcio. Note-se as escalas diferentes no 1 e 3 quadrantes.

Tempos de Recuperao: - slow recovery (recuperao lenta) para freqncias entre 60 e 400 Hz - fast recovery (recuperao rpida) Para dezenas de KHz - ultra fast recovery (recuperao muito rpida) centenas de KHz at Mhz Diodo Schotry diodo rpido com baixa queda direta. Tenso de bloqueio (reversa) baixa (35 a 45 V). In (corrente nominal) In@Tc / 100A@750C. Normalmente semicondutores de potncia devem ser instalados em dissipadores. Modos de refrigerao: - Natural; - Circulao de ar forada; - Circulao de gua.

Transistor Bipolar
O transistor de juno bipolar um dos componentes mais importantes na Eletrnica. um dispositivo com trs terminais. Num elemento com trs terminais possvel usar a tenso entre dois dos terminais para controlar o fluxo de corrente no terceiro terminal, obtendo

assim uma fonte controlvel. O transistor permite a amplificao e comutao de sinais, tendo substitudo as vlvulas termo-inicas na maior parte das aplicaes. Um transistor bipolar (com polaridade NPN ou PNP) constitudo por duas junes PN (juno base-emissor e juno base-colector) de material semicondutor (silcio ou germnio) e por trs terminais designados por Emissor (E), Base (B) e Colector (C).

Ic = Ib x * Ic: corrente de coletor * Ib: corrente de base * : beta (ganho)

Transistor Bipolar com Montagem Darlington

O Darlington no mais do que a ligao de vrios transistores com a finalidade de aumentaroganho. O ganho (HFE) total do Darlington a multiplicao dos ganhos individuais de cada um dos transistores.

Vantagens: - Maior ganho de corrente. - Tanto o disparo como bloqueio so sequenciais. - A queda de tenso em saturao constante.

Desvantagens: - Utilizao apenas com mdias frequncias e mdias potncias. - Produz aumento de ganho de corrente (b1*b2 at 1000)

Transistor MOS (Metal xido semicondutor)


A corrente de dreno controlada pela tenso Vgs Desvantagem: capacitncia de entrada muito alta necessrio um driver tipo totem-pole, com baixa impedncia de sada.

Transistor IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor)


Engloba as melhores caractersticas do MOS e do bipolar.

Tiristores
Tiristor todo dispositivo semicondutor com 4 ou mais camadas. O tiristor mais usual o SCR (retificador controlado de silcio). basicamente constitudo por quatro camadas de semicondutor, formando uma estrutura PNPN que possui 3 eltrodos (um nodo, um ctodo e um eltrodo de controle "comando", designado por gate), apresentando um funcionamento biestvel. A figura mostra o esquema das junes, as caractersticas tenso x corrente e o smbolo utilizado em esquemas eltricos que utilizam o tiristor. O seu funcionamento assemelha-se em alguns aspectos ao de um diodo pelo fato da corrente fluir pelo componente apenas em um sentido, entrando pelo terminal do nodo e saindo pelo terminal do ctodo.

Princpio de funcionamento: - Inicialmente o transistor est bloqueado; - Para iniciar aplica-se uma corrente no gate de SCR. Aps a conduo, a corrente de gate pode ser retirada; - O tiristor s bloqueia quando a corrente de anodo anulada; - Corrente alternada (CA) o tiristor ir bloquear quando a corrente passar por 0 (comutao natural). - Corrente contnua (CC) o tiristor bloqueia por meio de circuitos que foram a corrente para 0. O SCR conduz em apenas um sentido (conduo direta). Polarizado reversamente o SCR no conduz (permanece bloqueado). Para se obter controle nos dois semi ciclos da rede, adota-se:

Disparos Normais: - com corrente de gate (gatilho); - disparo por luz, apenas em foto tiristores.

Disparos indesejveis:

- aumento da tenso Vak acima de Vao; - aumento da temperatura acima da especificao. In@Tc / 100A@750C. Ic*b0 dobra de valor a cada 80C aumentado; - disparo por dv/dt. - dv/dt esttico se acionado a energizao do equipamento; - dv/dt reaplicado dv/dt@tq tq tempo que o resistor deve se manter com tenso reversa (antes da tenso se tornar novamente positiva) para garantir seu bloqueio.

TRIAC

O TRIAC utilizado para comutar (chavear) corrente alternada . O TRIAC pode ser disparado tanto por uma tenso positiva quanto negativa aplicada no eletrodo de disparo (gate). Uma vez ativado, continua a conduzir at que a corrente elctrica caia abaixo do valor de corte. O TRIAC pode ser considerado equivalente a dois SCRs ligados em paralelo e orientados em direes opostas.

GTO (gate turn off)

Você também pode gostar