Sistema Imune e A Nutrição
Sistema Imune e A Nutrição
Sistema Imune e A Nutrição
Imunologia Nutricional
Acadmicos: Daiany Medeiros Schirm Gilberto A. Tesser Jader Abreu Joo Paulo Carlim Vinicius Oro Popp
Quais as recomendaes que voc daria ao seu paciente, em relao a sua nutrio?
Macronutrientes
Aminocidos
Papel na sntese proteica
Destacam-se na atuao do
Glutamina
Pode
ser sintetizada a partir do glutamato ou atravs da degradao muscular; o AA mais abundante no corpo substrato para a gliconeognese Presente em carnes, leguminosas e laticnios.
No sistema imune:
Glutamina
DEPLEO DE GLUTAMINA
TRANSLOCAO BACTERIANA
SEPSE(TNF-/IL-1)
Glutamina
Suplementao: -Sepse reduo de 75% no sangue Reduo de infeces e tempo de internao em
pacientes cirrgicos Aumenta a sntese de glutadiona (antioxidantes) Aumenta protenas de resposta inflamatria
Arginina
sintetizada por :
DNA ou obtida por ingesto de
protenas.
Arginina
L-argininaNOsintase xido
Ntrico
NOS ativada por estmulo
inflamatrio
xido ntrico vai auxiliar no
Lipdeos
Influenciam a resposta imunolgica por:
Alterao da fluidez da membrana celular Alterao em receptores, canais e transportadores
Principais lipdeos com influncia imune so: mega 3 So substratos para a sntese mega 6 de mediadores inflamatrios LDL
mega 6
leos vegetais
cido linoleico
cido araquidnico Prostaglandinas e leucotrienos Inflamao
mega 3
O cido eicopentaenico(EPA) capaz de ser
metabolizado pelas COX e lipooxigenases competindo com o AA e levando produo de mediadores diferentes e menos potentes.
Diminuio de eicosanides:
mega 6 e LDL
Ambos
iro inflamao
intensificar
Carboidratos
Foram feitos estudos de suplementao em atletas
Carboidratos
Estudos com pacientes cirrgicos:
antes e depois de cirurgias Jejum = HLA Ingesto de Carboidratos = manuteno HLA. Preveno da imunossupresso e dificuldade de infeco
Imunonutrio Mineral
Magnsio
Selnio
Zinco
Diversas enzimas e coenzimas so metaloprotenas ligadas ao Zinco, e estas atuam na diviso celular dos tecidos linfticos e rgos que compem o sistema imunolgico.
Zinco
Superoxido desmutase
Zinco
Timo;
Clulas de defesa;
Linfcito T
Zinco
Zinco
Deficincia de Zinco
Linfocito T
Neutrofilos e clulas NK Alteraes epidrmicas
Ferro
Componente de vrias protenas, incluindo
caf, o ch e suplementos de clcio das refeies, adicionar vitamina C s refeies e aumentar a ingesto de leguminosas.
Ferro
Deficincia de Ferro
Defeitos na resposta adaptativa Defeitos na resposta inata
Hepcidina x Ferro
Hormnio heptico que controla os nveis plasmticos por regular -absoro intestinal - estoques hepticos - liberao de ferro reciclado da hemoglobina pelos macrfagos
Cobre
Maturao dos tecidos linfides
Deficincia de Cobre
Ocasiona queda das clulas protetoras de
Cobre
Encontrado em: nozes, castanhas, passas e leguminosas secas como lentilha e gro de bico.
Mangans
Juntamente com o Zinco e o Cobre, faz parte de
Mangans
Leguminosas, nozes, amndoas e vegetais
folhosos verde-escuros.
Magnsio
Desenvolvimento, distribuio e funo das
Deficincia de Magnsio
Alterao no funcionamento de linfcitos T e B,
Magnsio
Frutas e hortalias
Gros e derivados
Nozes e sementes
Selnio
integrante da enzima glutationa peroxidase-
ao antioxidante Selenoprotenas estimulam Macrfagos e Neutrfilos a encontrar e destruir os invasores microbianos no organismo dos mamferos
Selnio
Encontrado em: Castanha do par, alimentos marinhos, fgado, carne e aves
Imunonutrio Vitamnica
Vitamina A
Essa vitamina possui diversas funes,
no entanto, a principal est relacionada com a viso. Alm disso, participar do desenvolvimento dos ossos, possui ao protetora na pele e mucosa, possui funo essencial na capacidade funcional dos rgos do trato reprodutivo, participa do fortalecimento do sistema imunitrio, est relacionada com o desenvolvimento e manuteno do tecido epitelial, contribui para o desenvolvimento normal dos dentes, para a conservao do
exclusivamente em produtos animais, como leite humano, carnes, fgado, leos de peixe, gema, leite integral entre outros. A provitamina A encontrada em vegetais folhosos verde-escuro (como espinafre, e folhas novas de vrios vegetais), vegetais amarelos (como abbora e cenoura) e frutas no ctricas amarelas e laranjas (como mangas, pssego e mamo), alm de leos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dend, pequi). A melhor fonte de vitamina A para o lactente o leite materno.
suplementao com a vitamina A reduzia a taxa de letalidade do sarampo em crianas; At 1940, vrios estudos sobre infeces e a relao com a vitamina A foram realizadas; Na dcada de 60, a melhora do sistema imunolgico pela suplementao foi bem documentada; Em 1980, estudos na indonsia demonstraram que a suplementao com a vitamina A reduziu a mortalidade infantil entre 23 e 30%;
diferenciao celular e influencia a secreo de citocinas como o fator de necrose tumoral, IL-1, IL-6, IL-12. Aumenta tambm a capacidade fagocitria de macrfagos.
Clulas NK e Neutrfilos: O nmero de clulas
NK circulantes cai em deficincia de vitamina A em animais, e o desenvolvimento de neutrfilos na medula controlado por um receptor de cido-retinico.
Vitamina D
A vitamina D (ou calciferol) uma vitamina que promove a absoro de clcio (aps a exposio luz solar), essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes, atua tambm, como recentemente descoberto, no sistema imunolgico, no corao, no crebro e na secreo de insulina pelo pncreas
oleosos, gema de ovo,...Para a sntese da vitamina D3, necessidade de radiao UV (do sol)
imunomoduladores. So observados em modelos experimentais onde verifica-se a reduo de volume de tumores slidos, em transplantes, com aumento da sobrevida dos enxertos;
A produo ectpica de vitamina D por
macrfagos e moncitos ativados em doenas granulomatosas e a presena de receptores para a vitamina D em clulas e tecidos no relacionados ao metabolismo e homeostase ssea chamou a ateno para o papel da vitamina D sobre o sistema imunolgico.
vitamina D tm um risco aumentado para infeces, provavelmente devido funo macrofgica deficiente, enquanto a diferenciao, ou u aumento delas, influenciado pela exposio vitamina D ativa;
Ele estimula uma resposta imune inespecfica e inibe
a resposta antgeno-especfica.
A vitamina D inibe a proliferao de LB assim como
de imunoglobulinas.
Ocorrea estimulao de clulas NK;
clulas dendrticas;
IL-10 pelas clulas dendrticas maduras. A IL-12 promove o desenvolvimento de clulas Th1, ao passo que a IL-10 estimula a resposta Th2. Dessa forma, a vitamina D regula indiretamente a atividade autoimune das clulas CD4 atravs de sua ao sobre as clulas dendrticas;
Diminuio da produo de citocinas a partir de
levando a um aumento na produo de IL-4. Essa ao ainda no est bem definida, uma vez que outro estudo mostrou inibio da IL-4;
Aumento do nmero e funo das clulas T
regulatrias (Treg), cujo principal papel parece ser a manuteno da autotolerncia. Na ausncia de vitamina D, ocorre diminuio de clulas Treg, as quais previnem a ativao de clulas T perifricas autorreativas. Aumento dos nveis de fosfatase cida, substncia produzida a partir de macrfagos e que tem funo
mediada por peptdeos endgenos (catelicidina e defensina), em moncitos, neutrfilos e outras linhagens celulares. Por exemplo, a vitamina D permite a erradicao do Mycobacterium tuberculosis por macrfagos humanos atravs da induo do sistema imune inato, levando produo de catelicidina;
produo de imunoglobulinas. Alm disso, a diferenciao dessas clulas parece ser interrompida quando h exposio in vitro vitamina D. As aes sobre os linfcitos B parecem ser menos importantes, uma vez que essas clulas no apresentam quantidades apreciveis de RVD;
capacidade bactericida dos macrfagos inibe a capacidade apresentadora de antgenos dessas clulas e clulas dendrticas, atravs da diminuio da expresso de molculas MHC II na superfcie celular.
Vitamina C
Poucas coisas tm incitado tanto a imaginao e
as esperanas do pblico no que se refere a nutrio ou irritado os cientistas da nutrio quanto o livro de 1970 de Linus Pauling, Vitamina C e o Resfriado Comum (Vitamin C and the Common Cold)
A principal alegao do livro era que tomando 1
grama (1.0000 mg) de vitamina C diariamente reduziria a incidncia de resfriados em 45% para a maioria das pessoas
envolviam a inoculao direta na garganta de vrus que produziam resfriados em pessoas suplementadas com VitC ou placebo.
Dois estudos foram realizados com essa
metodologia: - Todos os indivduos tiveram resfriados. - A dose utilizada foi 3gr. - A intensidade do resfriado foi a mesma em todos.
acontece em grupos com e sem vitamina C por um perodo de tempo, e comparar quantos resfriados tiveram e a intensidade dos mesmos:
Em um estudo com 641 crianas ndias Navajo
realizado por Dr. Coulehan, revelou que no houve associao entre a ingesto e a quantia de resfriados, mas a intensidade era menor em quem suplementava. Porm seus mtodos foram muito contestados!
com 868 crianas porm com um sistema melhor para avaliar a severidade. As crianas que receberam a suplementao tiveram uma mdia de 0,38 resfriados, e as sem suplementao, 0,37 resfriados.
A durao dos resfriados em crianas
Toronto, publicaram um estudo duplo-cego de trs meses com 818 voluntrios. Metade recebeu 1gr de vitamina C antes dos resfriados e 4gr por dia durante os primeiros 3 dias dos resfriados. A outra metade recebeu placebos.
No grupo da vitamina C, 74% teve um ou mais
resfriados durante o perodo de estudo, no grupo placebo, 82%. O Dr. Julgou o resultado sem importncia prtica.
A severidade foi diferente entre ambos os grupos: Ela
foi medida pelo nmero de dias confinados em casa pelos resfriados. 1,36 dias para suplementados e 1,87 dias para no suplementados.
estudo, s que agora com 3500 voluntrios divididos em oito grupos. Nenhuma diferena de incidncia de resfriados foi encontrada entre os grupos com as mais variadas doses de vitamina C.
A associao entre a severidade e o uso de VitC
foi observada. S que no houve diferenas entre o uso de 250mg ou 8gr de vitamina C e a severidade.
gmeos idnticos por 5 meses. Um gmeo de cada par recebeu uma cpsula de vitC e o outro gmeo recebeu placebo. Os investidores no encontraram benefcios significativos no uso de vitamina C.
Vrios outros estudos foram sendo realizados
com o passar dos tempos, e todos eles com os mesmos resultados. A ineficcia da vitamina C na preveno de resfriados.
Probiticos e Prebiticos
Probiticos e Prebiticos
Alimentos Funcionais
So aqueles que participam da nutrio bsica e promovem um efeito benfico sade e ao bem estar de um indivduo, fornecendo nutrientes que contribuem com o valor nutricional
Probiticos
Atualmente, o termo probitico faz referncia a
uma preparao ou a um produto que contenha cepas de microrganismos viveis em quantidades suficientes para alterar a microbiota em algum compartimento do hospedeiro e que produzem benefcios para o mesmo
Probiticos
As cepas mais comuns de probiticos so vrias
bifidum, B. breve, B. infatis, B. longum (a mais comum e com maior xito), Lactobacillus acidophilus, L. casei, subespcie rhamnosus. Mais facilmente colonizam o intestino humano.
Probiticos
Lactobacillus casei
Bifidobacterium infantis
Bifidobacterium breve
Probiticos
Encontrado em Iogurtes, Leites fermentados Chucrute,
Probiticos
Probiticos Indstria
Iogurtes com lactobacilos e leites fermentados
acar e adoantes artificiais que podem matar as bactrias antes que elas possam repovoar o intestino.
Alm disso, para trazer benefcios preciso que o
totalmente desenvolvido e tende a ser direcionado a um fentipo TH2 no tero para evitar a rejeio.
Linhagem TH2 estimula a produo de IgE pelos
intestinal, crescente aps o nascimento, tende a reverter a produo de TH2 para linfcitos do tipo TH1 e Treg.
linfcitos TH1 como os Treg funcionam como fatores de estmulo para a produo de IgA pelas clulas B.
IgA - proteo do ambiente gastrointestinal contra
microrganismos patognicos.
Citocinas produzidas pelas clulas TH1 reduzem a
resposta imunolgica induzindo a produo de citocinas antiinflamatrias ou direcionando o aumento da produo de IgA secretora.
Alm
disso, a degradao de patgenos por enzimas de probiticos ir reduzir a taxa de exposio a antgenos.
Probiticos e Teraputica
Tm sido estudados e utilizados em muitas desordens
do SGI, com evidncias crescentes no tratamento da inflamao crnica da bolsa ileal, colite e diarrias provocadas por Clostridium difficile associada antibioticoterapia, doena inflamatria do intestino e na sndrome do intestino irritvel.
Probiticos e Teraputica
Reduo da gravidade dos sintomas devido interao
Prebiticos
Prebiticos - foram primariamente definidos como
ingredientes no digerveis de alimentos que beneficamente afetam o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e/ou atividade de uma ou um nmero limitado de bactrias no clon, que pode melhorar a sade do hospedeiro.
Prebiticos - Critrios
1.
Resistir digesto, absoro, adsoro e processamentos do hospedeiro Ser fermentado pela microbiota colnica do sistema gastrintestinal Estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de um ou vrios tipos de bactrias no sistema gastrintestinal
2.
3.
Prebiticos
Qualquer alimento que atinja o clon, como
carboidratos no digerveis, alguns peptdeos e protenas, bem como certos lipdios, um candidato a prebitico.
Principais: Inulina e Oligofrutose.
Estimulam principalmente o crescimento das
Bifidobactrias.
Prebiticos
Percebemos assim que pequenas alteraes na
dieta podem alterar o equilbrio das bactrias do clon no sentido de uma microbiota saudvel potencial.
Recomendam-se
Prebiticos
Alimentos como alcachofra, alho, aspargo, banana,
a concentrao de oligossacardeos no leite de outros mamferos relevantes menor por um fator de 10 para 100.
Prebiticos - Benefcios
1.
Modulao do metabolismo lipdico reduzindo os riscos de aterosclerose e os nveis de triglicrides e de colesterol plasmtico Reduo dos riscos de osteoporose Modulao da microbiota intestinal
2. 3.
4.
Prebiticos - Benefcios
1.
preveno obesidade e ao Diabetes Mellitus tipo II estmulo ao sistema imunolgico alvio constipao controle da presso arterial
2. 3. 4.
Acar
Modulao Sistema Imunolgico
Gorduras Trans
Caractersticas e processo de fabricao
prostaglandina E2
prostaglandinas E1 e E3
OMS estabelece que a ingesto diria mxima de gordura trans no deve ser superior a 1% das calorias dirias ingeridas. Numa dieta de 2.000 calorias, por exemplo, isso equivale a 2,2g de gordura trans.
Leites e derivados
Consumo moderado
Proteina estranha
Acometimento respiratrio
lcool
Quimiotaxia de Neutrfilos
Macrfagos e Citocinas
Bibliografia
CHANDRA, R.K. Nutrition and Immunology. Alan R. Liss, Inc. New York, 1988. http://unifia.edu.br/Acontece/Noticias/fevereiro2012/imunidade.pdf http://www.fag.edu.br/tcc/2008/Nutri%E7%E3o/alimentos_funcionais_uma_alternativa_nutricional_parte_2.p df http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18781/000687458.pdf?sequence=1 http://www.nutricao.uerj.br/pdf/revista/v1n1/artigo1.pdf http://www.canildw.com.br/tecnica/nutricao/IMUNONUTRICAO.pdf http://www.revista-fi.com/materias/117.pdf http://www.sbai.org.br/revistas/Vol331/ART%201-10%20 %20Micronutrientes%20e%20sistema%20imunol%C3%B3gico.pdf http://esaber.wordpress.com/downloads/artigos-imunonutricao/ http://www.nutritotal.com.br/imunonutricoes/ http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/viewFile/9184/6321 http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=224 http://www.nutricaoclinica.com.br/2005080366/nutricao-clinica/imunonutricao-aspectos-praticos http://www.unirio.br/dmp/Extensao/Arquivos/Probi%C3%B3ticos/Alimentos%20funcionais%20%20aspectos%20relevantes%20para%20o%20consumidor..pdf http://www.news-medical.net/news/20100422/131/Portuguese.aspx http://www.nutraceutica.com.br/crescerbem/Artigos_Trans.htm http://www.nutricaoemfoco.com/2011/05/11/perigo-dos-alimentos-industrializados/ http://www.doping-prevention.de/pt/substances-and-methods/stimulants/mode-of-action/immunesystem.html http://www.apanutri.com.br/2008/asp/artigos.asp?id=15