Tadeu Alencar
Francisco Tadeu Barbosa de Alencar ou simplesmente Tadeu Alencar (Juazeiro do Norte, Ceará, 8 de abril de 1963) é um escritor e político brasileiro, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Trabalhou como bancário no Banco do Brasil e foi Procurador da Fazenda Nacional.[1]
Tadeu Alencar | |
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Deputado Federal por Pernambuco | |
Período | 1º de fevereiro de 2015 até 31 de janeiro de 2023 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 8 de abril de 1963 (61 anos) Juazeiro do Norte, Ceará |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
Partido | PSB (2011-presente) |
Profissão | Bancário, escritor e procurador da Fazenda Nacional |
Biografia
editarÉ formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com especialização em Direito Tributário pela UFPE, em parceria com a Escola Superior de Administração Fazendária (ESAF). Trabalhou no Banco do Brasil entre os anos de 1982 e 1991.[2]
Em 1991, tornou-se auditor do Tribunal de Contas do Estado, permanecendo até 1993, e presidiu a Associação dos Servidores do TCE. Em 1993, aprovado em concurso público de provas e títulos, Tadeu Alencar tornou-se Procurador da Fazenda Nacional, ocupando a chefia do órgão como procurador Regional da Fazenda Nacional da 5ª Região, com atuação no TRF-5, em novembro de 2000. Atuou como procurador-geral adjunto da Fazenda Nacional entre março de 2003 e maio 2006, em Brasília, durante o primeiro governo Lula.[2]
No ano de 2007, recebeu o convite do eleito governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para integrar seu primeiro Governo, como procurador geral do Estado.[3]
Em 17 de abril de 2016, votou a favor da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[4][5]
Já durante o Governo Michel Temer, votou contra a PEC do Teto dos Gastos Públicos.[5] Em abril de 2017 foi contrário à Reforma Trabalhista.[5][6] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer.[5][7]
Foi eleito Deputado Federal de Pernambuco nas Eleições de 2014 e de 2018, exercendo mandato pelo PSB.
Nas eleições de 2022, não conseguiu ser reeleito deputado federal pelo PSB[8]. Mas, ao obter 55.761 votos, ficou como segundo suplente do seu partido, ficando atrás do deputado Gonzaga Patriota.
Em 2023, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nomeou Tadeu Alencar como novo Secretário Nacional de Segurança Pública[9].
Obras publicadas
editar- Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar: um olhar crítico sobre a capacidade contributiva e suas implicações com a igualdade e a vedação do confisco, Brasília-DF, ESAF, 2000;[1]
- Anais do IV Seminário Nacional Aspectos Formais e Materiais em Procedimentos Fiscais da Secretaria da Receita Federal, Brasília-DF, SRF, 2004.[1]
Premiações
editar- Medalha do Mérito Judiciário Desembargador Joaquim Nunes Machado, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (agosto de 2008);[2]
- título de Cidadão do Recife, pela Câmara de Vereadores (junho de 2004);[2]
- título de Cidadão de Pernambuco, pela Assembleia Legislativa (dezembro de 2008);[2]
- Medalha Nilo Coelho, do Tribunal de Contas de Pernambuco (novembro de 2010);[2]
- Medalha do Mérito Eleitoral Frei Caneca, do Tribunal Regional Eleitoral (março de 2011);[2]
- Medalha de Personalidade da Neolatinidade (junho de 2011);[2]
- Medalha Conde da Boa Vista, do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (janeiro de 2012);[2]
- Medalha Mérito Legislativo, da Câmara dos Deputados (novembro de 2012);[2]
- Comenda da Ordem do Mérito Guararapes, esta outorgada pelo governador Eduardo Campos, em 2010.[2]
Referências
- ↑ a b c «TADEU ALENCAR - PSB/PE». Câmara dos Deputados. Consultado em 9 de janeiro de 2017
- ↑ a b c d e f g h i j k «Biografia». Deputado Alencar. Consultado em 9 de janeiro de 2017
- ↑ «Tadeu Alencar». PSB40. Consultado em 9 de janeiro de 2017
- ↑ «Impeachment de Dilma: saiba como votou cada um dos partidos na Câmara». Agência Brasil. EBC. Consultado em 9 de janeiro de 2017
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Apuração das Eleições 2022 para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais». noticias.uol.com.br. Consultado em 7 de outubro de 2022
- ↑ «Dino acomoda políticos derrotados nas urnas no 2º escalão do Ministério da Justiça». Folha de S.Paulo. 4 de janeiro de 2023. Consultado em 8 de janeiro de 2023